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CT – CENTRO DE TECNOLOGIA
DEC – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Os condutores da instalação predial de esgotos sanitários não podem ser aproveitados para a condução de águas
pluviais;
As superfícies horizontais de lajes devem ter uma declividade mínima de 0,5% que garanta o escoamento das
águas pluviais até os pontos de drenagem previstos; o diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção
circular é 75mm;
Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade uniforme com valor
mínimo de 0,5%.
INSTALAÇÕES PREDIAIS
DE ÁGUAS PLUVIAIS
As instalações de drenagem de águas pluviais, devem ser
projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências:
a. Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos
legais;
b. Ser estanques;
I. Intensidade Pluviométrica
A determinação da intensidade pluviométrica “I”, para fins de projeto, deve ser feita a partir da
fixação de valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno. Tomam-se como
base dados pluviométricos locais.
I = ∆h/∆t
O tempo de duração das chuvas é variável e observa-se que as precipitações são maiores para
os intervalos de tempo menores e vice-versa.
Obs.: A TABELA 01a, a seguir, apresenta os valores de intensidades pluviométricas para 03 períodos
de retorno em diversos municípios brasileiros.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
Notas:
AÇÃO DOS VENTOS - deve ser levada em conta através da adoção de um ângulo de inclinação
da chuva em relação à horizontal igual a “θ” , para o cálculo da quantidade de chuva a ser
interceptada por superfícies inclinadas ou verticais.
O vento deve ser considerado na direção que ocasionar maior quantidade de chuva
interceptada pelas superfícies consideradas.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
Onde: θ = arc tg 2
θ - é o ângulo de queda da chuva com influência
do vento propõe esse ângulo de 63,44º.
INFLUÊNCIA DO VENTO NA a = b + c /2
INCLINAÇÃO DA CHUVA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
DIMENSIONAMENTO
1. Definir as áreas de contribuição
2. Cálculo da vazão
3. Cálculo do sistema a ser utilizado (calhas, lajes impermeabilizadas com ralos, ralos e etc.)
A = Ac + A1 + A2
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
ÁGUAS PLUVIAIS
INDICAÇÕES PARA CÁLCULO DA ÁREA DE
CONTRIBUIÇÃO
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
1. ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO (A) – continuação:
A drenagem deve ser feita por mais de uma saída, exceto nos casos em que não houver risco de obstrução;
Quando necessário, a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com caimentos de orientações
diferentes, para evitar grandes percursos de água;
Os ralos hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar obstruções.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
2. VAZÃO DE PROJETO:
No dimensionamento de sistema prediais,
Q = C.A.I
considera-se o valor do coeficiente C=1 para os
0≤C≤1).
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
Após definir a área de contribuição e a vazão, define-se o sistema que será utilizado.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
3. CÁLCULO DO SISTEMA A SER UTILIZADO
(calhas, lajes impermeabilizadas com ralos,
ralos e etc.)
3.1 Calhas (NORMALIZAÇÃO)
Fórmula de Manning-Strickler :
Em calhas de beiral ou
platibanda, quando a saída estiver a
menos de 4m de uma mudança de
direção, a vazão de projeto deve ser
multiplicada pelos coeficiente da
TABELA 01b.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
DIMENSIONAMENTO DAS CALHAS (continuação):
Calhas e canaletas de seção retangular:
Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver
necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90° de raio longo ou curvas de 45° e devem ser
previstas peças de inspeção.
Dados:
Incógnita:
Procedimento para determinação do diâmetro interno, D(mm), de um condutor vertical, através dos
ábacos:
a partir do valor de Q, levantar uma vertical até interceptar as curvas de H e L dados;
no caso de inexistir as curvas de H e L dados, interpolar entre as curvas existentes;
Traçar horizontais ligando as intersecções QxH e QxL sobre o eixo do diâmetro. O maior valor encontrado será o
diâmetro procurado;
O diâmetro nominal a ser adotado é aquele cujo diâmetro interno seja maior ou igual ao valor encontrado.
Ábacos para a determinação de diâmetros de condutores verticais
Legenda:
H - altura da lâmina d´água
L - comprimento do condutor
ÁGUAS PLUVIAIS
vertical
1. Método da NBR- 10844/88:
L(m)
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
ÁGUAS PLUVIAIS
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES VERTICAIS
1. Método da NBR- 10844/88:
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES VERTICAIS
Dimensionamento de condutores
verticais, para áreas em projeção horizontal, em
m2. UNIFORM PLUMBING CODE (1973).
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
3.3 CONDUTORES HORIZONTAIS (NORMALIZAÇÃO)
Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver conexões com outra
tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20m nos percursos
retilíneos.
Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que houver conexões com
outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20m nos
percursos retilíneos.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de raio longo, com
inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente ou enterrado.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES HORIZONTAIS
Capacidade de Condutores
Horizontais de Seção Circular
(vazão em l/min) – Fórmula de
Manning- considerando H = 2/3D.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
HORIZONTAIS
O dimensionamento do condutor
horizontal de águas pluviais se dá em função da
intensidade máxima de precipitação e da área a
ser drenada.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
CAIXAS DE INSPEÇÃO E CAIXAS DE AREIA
Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções ou caixas de areia sempre que houver conexões
com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20m nos
percursos retilíneos.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais é feita por curva de raio longo, com inspeção ou caixa de
areia, estando o condutor horizontal aparente ou enterrado.
As caixas de inspeção e areia podem ter dimensões 50X50X50cm e as caixas de areia precisam ter no mínimo
10cm de rebaixo.
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
ÁGUAS PLUVIAIS
CAIXA DE AREIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
ÁGUAS PLUVIAIS
CAIXA DE AREIA/INSPEÇÃO/PASSAGEM
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE
ÁGUAS PLUVIAIS
Áreas permeáveis:
O cálculo da vazão é feito através da equação:
Q = C.I.A
Onde:
C é o coeficiente de escoamento superficial; e
I é a precipitação e A é a área a ser considerada.
• ABNT. Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kpa, com junta soldável –
Requisitos. NBR 5648/1999.
• NETO, J.M.A; Manual de Hidráulica, 7ª ed. São Paulo, Edgard Biucher, 1986, 2v.