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Apostila Farmacologia Enfermagem 2015
Apostila Farmacologia Enfermagem 2015
C U R S O S P R O F IS S IO N A L IZ A N TE S
COMPONENTE CURRICULAR:
DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA
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PALAVRAS DO PROFESSOR
AUTOR:
Prezados alunos:
Obs: Tudo aquilo que for falado, comentado e debatido em sala, se for relevante, também será
considerado matéria dada, portanto, não se prendam apenas ao conteúdo da apostila.
Participem das aulas e sempre anotem o que for importante.
Atenciosamente,
Profa. Farm. Fernanda Oliveira Bahia
Agosto/2015
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA
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SUMÁRIO
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“ A diferença entre o medicamento e o veneno, pode ser tão somente a dose.” (Paracelso)
administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou, exercendo
uma acção farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar
funções fisiológicas"
Ético: Um medicamento ético é aquele prescrito por um médico, que pela força da
lei, não pode ter seu marketing voltado para à população em geral. Os éticos são controlados
por tarjas vermelha e preta no Brasil e exigem apresentação de
receita médica. A propaganda é voltada para publicações
especializadas, focando apenas o médico, através de profissionais do
marketing dos laboratórios farmacêuticos
Seu registro só é liberado e publicado pela Anvisa mediante á apresentação dos testes
de equivalência farmacêutica e de biodisponibilidade relativa exigidos pelo Ministério da
Saúde no cumprimento da Resolução RDC nº 72, de 7 de abril de 2004. No entanto, não é
realizado o teste de bioequivalência. Este teste de bioequivalência garante a intercambialidade
dos genéricos e devido a isto os medicamentos similares não são intercambiáveis.
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Tarja preta: são os medicamentos que exercem ação sedativa ou que ativam o sistema
nervoso central, portanto também fazem parte dos chamados psicotrópicos.
Só podem ser vendidos com receituário especial de cor azul. Na tarja vem impresso "venda
sob prescrição médica – o abuso deste medicamento pode causar dependência".
sua venda é livre. São medicamentos com poucos efeitos colaterais ou contra-indicações,
desde que usados corretamente e sem abusos.
É importante ressaltar que esses produtos estão isentos de prescrição médica, porque a
instância sanitária reguladora federal considerou que suas características de toxicidade
apontam para inocuidade ou são significativamente pequenas. Porém, sua utilização deve ser
feita dentro de um conceito de automedicação responsável.
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e deve conter a
inscrição
"Medicamento
Genérico", na cor
azul.
SAIBA COMO
IDENTIFICAR UM
MEDICAMENTO GENÉRICO:
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administração e obter o maior efeito terapêutico desejado. A sujeição das substâncias activas
às operações farmacêuticas
deve-se ao facto da maioria das
substâncias activas não
poderem ser directamente
administradas ao doente.
Forma no qual o
medicamento se apresenta para dispensação podendo ser apresentado como:
comprimidos
cápsulas
drágeas
pílulas
soluções
suspensão
emulsão
óvulos
pomadas
Depende principalmente:
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As formas farmacêuticas
Pós são preparações farmacêuticas que se caracteriza pela mistura de fármacos e/ou
substâncias química finamente divididas e na forma seca. Alguns pós são destinados ao uso
interno e outros ao uso externo. Os pós podem ser administrados sob a forma simples ou
serem ponto de partida para outras formas farmacêuticas como papéis e cápsulas.
Drágea são formas farmacêuticas obtidas pelo revestimento de comprimidos. Para este
fim, se utiliza diversas substâncias, como: queratina, ácido esteárico e gelatina endurecida
com formaldeído.
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Óvulos são formas farmacêuticas obtidas por compressão ou moldagem para aplicação
vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ação local. O excipienteem geral é a
glicerina.
Cremes são emulsões líquidas viscosas do tipo óleo e água ou água e óleo.
Loções são soluções que impregnam na pele; veículo é aquoso e usado sem fricção.
Sua fluidez permite aplicaçãorápida e uniforme sobre uma ampla superfície.
Emulsão é uma forma farmacêutica líquida de aspecto cremoso feito com a mistura de
um líquido em óleo. Como agentes emulsionantes utiliza-se a goma arábica e a gelatina.
Suspensão são formas farmacêuticas que contêm partículas finas de substâncias ativa
em dispersão relativamente uniforme. Deve ser agitado antes do uso.
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Podemos destacar vários tipos de classificações das formas farmacêuticas, tais como:
Uma forma farmacêutica, como mistura que é, contém diversas substâncias que consoante a
sua função têm nomenclatura diferente:
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Corretivo - O corretivo é uma substância que se junta à forma farmacêutica para lhe
modificar as suas características organolépticas e visuais
Corantes – dá cor.
LEIA MAIS:
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http://www.farmaceuticodigital.com/2012/09/formas-farmaceuticas.html
Vias de administração é o caminho pelo qual uma droga é colocada em contato com o
organismo. A via de administração é um constituinte muito importante para a taxa de
eficiência da absorção do medicamento. O método de
administração dos medicamentos depende da rapidez com que se
deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser
administrada e das condições do paciente. As condições do paciente determinam, muitas
vezes, a via de administração de certas drogas.
Classificação
Via enteral:
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Via oral
Esta via é caracterizada pela ingestão pela boca e é considerada a mais conveniente
para administrar-se um medicamento, devido ao fato de que a deglutição é um ato natural,
realizado todos os dias nas refeições. Além disto, não necessita de ajuda de profissionais de
saúde para sua concretização.
Formas farmaceuticas
VANTAGENS DESVANTAGENS
Vômitos e diarréias
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Irritação gástrica;
Via bucal
Via bucal é uma via de administração aplicada no interior das bochechas. Não é quase
utilizada, salvo para administração de efeitos locais.
Formas farmaceuticas
Pomadas.
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Irritação da mucosa
Latência curta
Dificuldade em pediatria
Via sublingual
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Mas, devido a essa rápida absorção, torna-se também uma via com riscos
consideráveis. Sua utilização também depende da ionização e lipossolubilidade do fármaco.
Formas farmaceuticas
Comprimidos sublinguais
VANTAGENS
DESVANTAGENS
É incompleta
Dificuldade em pediatria
Via retal
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A via retal é utilizada quando a ingestão não é possível por causa de vômitos, quando
o paciente se encontra inconsciente ou não sabem deglutir. Sua indicação é impopular e
desconfortável, onde o fármaco é aplicado acima do esfíncter anal interno e do anel anorretal.
Formas farmaceuticas
Supositório e Enema
VANTAGENS
Efeito rápido
DESVANTAGENS
Reflexo de defecação
Desconforto do paciente
Via gástrica
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Formas farmacêuticas
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Pessoal competente
Equipamentos específicos
Via duodenal
Formas farmaceuticas
VANTAGENS
DESVANTAGENS
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Pessoal competente
Via parenteral
Via endovenosa
Algumas características são essenciais para que uma substância possa ser injetada pela
via intravenosa: - não ser hemolítica; - não ser cáustica; - não coagular as albuminas; - não
produzir embolia ou trombose; - não conter pirogênio; Em relação às condições do paciente,
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NUNCA ESQUEÇA:
FICA A DICA!
Formas farmaceuticas
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Pessoal competente
Facilidade de intoxicação
Acidente tromboembólico
Reação anafilática
Choque pirogênico
Via intradérmica
A via intradérmica é muito restrita, usada para pequenos volumes (de 0,1 a 0,5
mililitros). Usada para reações de hipersensibilidade, como provas de ppd (tuberculose),
Schick (difteria) e sensibilidade de algumas alergias. A via intradérmica é utilizada também
para fazer dessensibilização e auto vacinas.
É utilizada para aplicação de BCG (vacina contra tuberculose), sendo de uso mundial a
aplicação ao nível da inserção inferior do músculo deltóide. O local mais apropriado é a face
anterior do antebraço, devido ser pobre em pelos, com pouca pigmentação, pouca
vascularização e de fácil acesso para leitura.
Formas farmaceuticas
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VANTAGENS
DESVANTAGENS
Via intramuscular
Formas farmaceuticas
VANTAGENS
Aceitação de medicamentos de sol. aquosa - absorção rápida sol. oleosa - absorção lenta
Absorção relacionada com tipo de substância
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Útil para pacientes desacordados, que não conseguem deglutir, com obstruções
gastrointestinais ou com vômitos. Injeção acidental em veia ou artéria
DESVANTAGENS
Dolorosa
Pessoal treinado
Abcessos
Via subcutânea
Esta via só pode ser usada para administrar substâncias que não são irritantes para os
tecidos. A absorção costuma ser constante e suficientemente lenta para produzir um efeito
persistente. A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sob forma sólida de pellet)
ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses. Alguns hormônios são administrados de
forma eficaz dessa maneira.
Formas farmaceuticas
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Deve ser realizado rodízio dos locais de aplicação com rigor Pouca necessidade de um
treinamento maior Não utilizar grandes volumes
Lesão tissular
Via ocular
Formas farmaceuticas
Colírios
Pomadas oftálmicas
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VANTAGENS
DESVANTAGENS
Via vaginal
Formas farmaceuticas
Via auricular
Via tópica
Formas farmaceuticas
Pomadas, Cremes, emulsões, loções, Bombas de fusão Emplastos Pós Aerossóis Loções
Discos transdérmicos Soluções
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Eritema
Irritação local
Via cutânea
Formas farmaceuticas
Soluções,Ungüento,Pastas,Cremes,Pomadas,Spray,emplastros.
VANTAGENS
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DESVANTAGENS
Via pulmonar
Formas farmaceuticas
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Requer equipamento
Hipertensão
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Taquicardia
http://www.farmaco.ufrj.br/graduacao/Far_F1/4ViasDDSmacromoleculas.pdf
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médicos
cirurgiões dentistas (somente para uso odontológico – Lei 5081/66)
VOCÊ SABIA?
FICA A DICA!
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Tarja preta
A coloração preta indica nos medicamentos, a indicação de risco médico e deve ser vendido
somente com receita e retenção desta.
Tarja vermelha
A tarja vermelha indica ausência de perigo à saúde do paciente em relação a risco de morte,
porém estes contém efeitos colaterais e a receita deve ser apresentada no ato da compra.
Podem requerer a retenção da receita ou não, de acordo com os dizeres da tarja.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1- Conceitue farmacologia.
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10- Porque formas farmacêuticas endovenosas fazem efeito mais rápido que as outras?
14- Qual tipo de receituário deve ser prrenchido para se comprar um tarja preta?
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1- Farmacocinética
Em geral, um princípio ativo só pode exercer seu efeito farmacológico a nível tissular,
depois de ter sido transportado para o sangue. A circulação sistêmica é, portanto, a grande
responsável pela trajetória do fármaco no organismo. A absorção, primeira fase
farmacocinética, assegura sua penetração no sangue, o qual o conduzirá aos diferentes tecidos
e órgãos, lugares estes de ação farmacológica, armazenamento, biotransformação e
eliminação.
Devemos estar atentos para o fato de que o fármaco, seja em sua penetração ou em sua
saída da circulação geral, nos respectivos processos de absorção, distribuição e/ou eliminação,
está repetindo sempre o mesmo fenômeno sob aparências diversas: o de atravessar
membranas biológicas sob influência das características físico-químicas de ambos. Assim
sendo, em um primeiro momento, devemos relembrar as características destas "barreiras"
biológicas, bem como os mecanismos que regem a passagem dos fármacos através delas.
Os fármacos em geral passam através das células e não dos espaços intercelulares que
são diminutos, permitindo apenas o trânsito de água , sais e compostos de baixo peso
molecular. A membrana celular é uma estrutura dinâmica, mutável e adaptável à passagem de
diferentes substâncias. Seu comportamento funcional é bastante variável no organismo, o que
explica as diferenças observadas na velocidade, quantidade e tipo de substâncias transportadas
pelas diversas membranas celulares.
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LEIA MAIS:
A FARMACOCINÉTICA NOS
ENSINA O CAMINHO QUE O FÁRMACO
PERCORRE NO ORGANISMO.
http://www.farmacia.ufmg.br/cespmed/text7.htm
VÍDEO FARMACOCINÉTICA:
https://www.youtube.com/watch?v=a63R8Ztnn9M
Como foi dito para alcançar o local de ação o fármaco é obrigado, na maioria dos
casos, a atravessar membranas biológicas como o epitélio gástrico e intestinal, ou o endotélio
vascular, ou ainda as membranas plasmáticas celulares. Quando esta travessia se dá do local
de administração do fármaco ao sangue, temos o processo de absorção, primeiro movimento
de aproximação do sítio de ação, uma vez que permite a passagem desta substância ao meio
circulante.
Assim, o processo de absorção tem por finalidade transferir o fármaco do local onde é
administrado para os fluidos circulantes, representados especialmente pelo sangue. Por
exemplo, um fármaco injetado no músculo terá que se difundir a partir do local de injeção e
atravessar o endotélio dos vasos sangüíneos mais próximos, para alcançar a circulação
sistêmica e, portanto, ser absorvido.
Vários são os fatores que podem influenciar este processo de absorção e devem,
por isto, serem aqui apresentados e analisados.
PENSE UM POUQUINHO....
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VOCÊ SABIA?
pH no local de absorção
Concentração do fármaco
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Estes dados tem sido obtidos em animais, mas são difíceis de se obter em humanos.
Desta forma, a maioria dos dados sobre velocidade e extensão da distribuição de fármacos em
humanos, tem sido derivada de observações das variações da concentração destes no soro ou
plasma.
Também pode haver ligação com proteínas das membranas dos eritrócitos,
lipoproteínas circulantes, leucócitos, plaquetas e as transportadoras específicas, como a
globulina transportadora de tiroxina e a transferrina. Os sítios receptores de fármacos em
todas estas proteínas, são chamados "receptores silenciosos", pois sua interação com aqueles
não gera efeitos biológicos.
Uma vez que as proteínas não passam através das paredes capilares, a ligação do
fármaco à proteínas pode retê-lo no espaço vascular por um determinado tempo. A fração do
fármaco não ligado é que atravessará as membranas tornando-se disponível para interações
com receptores, ou seja, é ela que exercerá o efeito farmacológico sendo, assim, chamada de
fração farmacologicamente ativa. Já a fração ligada é considerada farmacologicamente inerte.
fármaco ligado dissocia-se da proteína até que seja alcançado um equilíbrio, onde há
concentrações relativamente constantes de forma ligada e não ligada. É uma interação
dinâmica, em que complexos continuamente se formam e se desfazem. Valores de ambas as
formas podem variar de 0,0 a 1,0 (0 a 100%), dependendo da extensão da ligação.
https://www.youtube.com/watch?v=90y530vh-QA
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A relação entre fração livre/fração ligada pode ser influenciada por situações onde
ocorre variações nas concentrações das proteínas plasmáticas, podemos citar as situações de
hipoalbuminemia por cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição grave e uremia; na gestação, em
que há hemodiluição e em idosos, onde, muitas vezes por menor capacidade de produção de
proteínas, o teor de ligação a fármacos torna-se menor.
Fármacos podem competir entre si pelos sítios de ligação protéica, sendo deslocado o
que tem menor afinidade pelos mesmos, ficando, consequentemente, com a fração livre
aumentada no plasma. Também pode ocorrer que ao ligar-se à proteína altere a estrutura
terciária desta, alterando, assim, a afinidade da proteína por outras substâncias.
A competição por locais de ligação não ocorre apenas entre fármacos, mas também
entre fármacos e ligantes endógenos. Hormônios, por exemplo, podem ser deslocados de suas
proteínas carreadoras por fármacos, porém, normalmente, sem importância clínica. Já o
deslocamento de bilirrubina da ligação protéica no neonato, conseqüente à administração de
sulfonamidas, é de importância clínica porque altos níveis de bilirrubina daí resultantes são
capazes de atravessar a barreira hematoencefálica imatura, provocando icterícia (Kernicterus)
e lesão cerebral.
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Indução enzimática
Inibição enzimática
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VIDEO BIOTRANSFORMAÇÃO
www.youtube.com/watch?v=AyXtRSXlCrI
Como foi mencionado acima, a eliminação dos fármacos pode ser realizada por
biotransformação ou excreção, sendo que a maioria deles passam por ambos os processos. Por
excreção se entende a passagem dos fármacos da circulação
sangüínea para o meio externo; é através deste processo que os
compostos são efetivamente removidos do organismo. As leis
gerais de passagem através de membranas, também aqui se
aplicam, só que em sentido contrário ao dos processos de
absorção e distribuição.
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mama(leite materno) e tubo digestivo (fezes e secreção biliar); destes o rim se destaca nesta
função e, os demais, afora os pulmões para as substâncias voláteis, são quantitativamente
menos importantes.
As substâncias ativas excretadas nas fezes, são ingeridos por via oral e em grande
parte não absorvidos pelo trato gastrintestinal ou são metabólitos excretados ativamente pelo
fígado através da bile e não reabsorvidos pelo circuito êntero-hepático; a reintrodução da
substância ativa na circulação sistêmica por este circuito pode prolongar seus efeitos. Pela via
biliar normalmente são excretados fármacos de alto peso molecular, os muito polares e
aqueles que são ativamente englobados em micelas de sais biliares, colesterol e fosfolipídeos.
Excreção Renal
A quantidade de fármaco que entra na luz tubular por filtração, bem como a
velocidade com que ocorre este processo, depende de sua fração ligada à proteína plasmática,
da taxa de filtração glomerular e fluxo plasmático renal. Já a secreção tubular ativa não é
afetada pelo teor de ligação a proteínas plasmáticas, é um transporte mediado por carreadores
que apresenta alta velocidade, podendo ser saturável.
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Muitas substâncias de caráter ácido são transportadas por um sistema que secreta
substâncias de ocorrência natural, como o ácido úrico; Já as bases orgânicas, são transportadas
por um outro sistema que secreta bases endógenas como a histamina; assim pode ocorrer
competição entre ácidos ou entre bases orgânicas pelo sítio de ligação de seu carreador; por
exemplo a probenicida retarda a excreção urinária da benzilpenicilina, o que aumenta sua vida
média no organismo e consequentemente a duração de seu efeito farmacológico. Ambos os
sistemas de transporte podem ser bidirecionais, entretanto, o transporte de substâncias
exógenas é predominantemente secretor.
A reabsorção tubular renal de ácidos e bases fracas em suas formas não ionizadas
(lipossolúveis), se processa por difusão passiva a nível dos túbulos proximal e distal, sendo
potencialmente bidirecional; porém como a água é progressivamente abstraída do lúmen
tubular ao longo do néfron, o aumento da concentração intralumial do fármaco cria um
gradiente de concentração para retrodifusão. Este mecanismo é influenciado pelas
propriedades físico-químicas do fármaco e pH urinário. Ácidos orgânicos fracos, por não se
dissociarem em pH ácido, são reabsorvidos; podemos acelerar sua excreção alcalinizando a
urina, o que converte-os em formas ionizadas não livremente difusíveis. A alcalinização da
urina teria efeito oposto na excreção de bases fracas. Estes artifícios podem ser utilizados,
como já comentado, em casos de intoxicação.
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2- Farmacodinâmica
A interação com outras células, tecidos ou órgãos que não sejam aquelas a que o
fármaco promete tratar pode resultar em efeitos colaterais, que são reações adversas ou
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VIDEO FARMACODINAMICA
https://i.ytimg.com/vi/eTFpIIuJ8Xg/mqdefault.jpg
Um Encaixe Perfeito
Um receptor de superfície celular tem uma configuração que permite a uma substância
química específica, por exemplo um medicamento, hormônio ou neurotransmissor, se ligar ao
receptor, porque a substância tem uma configuração que se encaixa perfeitamente ao receptor.
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Receptores
Muitas drogas aderem (se ligam) às células por meio de receptores existentes na
superfície celular. A maioria das células possui muitos receptores de superfície, o que permite
que a atividade celular seja influenciada por substâncias químicas como os medicamentos ou
hormônios localizados fora da célula.
O receptor tem uma configuração específica, permitindo que somente uma droga que
se encaixe perfeitamente possa ligarse a ele – como uma chave que se encaixa em uma
fechadura. Freqüentemente a seletividade da droga pode ser explicada por quão seletivamente
ela se fixa aos receptores. Algumas drogas se fixam a apenas um tipo de receptor; outras são
como chaves-mestras e podem ligar-se a diversos tipos de receptores por todo o corpo.
Provavelmente a natureza não criou os receptores para que, algum dia, os medicamentos
pudessem ser capazes de ligar-se a eles.
Duas propriedades importantes para a ação de uma droga são a afinidade e a atividade
intrínseca. A afinidade é a atração mútua ou a força da ligação entre uma droga e seu alvo,
seja um receptor ou enzima. A atividade intrínseca é uma medida da capacidade da droga em
produzir um efeito farmacológico quando ligada ao seu receptor.
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Potência e Eficácia
a- Clotrimazol
b- Propranolol
c- Metronidazol
d- Paracetamol
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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3- Porque formas farmacêuticas líquidas fazem efeito mais rápido que sólidas?
6- O que acontece quando dois fármacos competem pela ligação em uma mesma proteína
plasmática?
7- Se um fármaco chega até o fluido intracelular, qual seria seu volume de distribuição?
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10- Porque doenças que levam à deficiência de proteínas podem levar à alteração na
distribuição dos fármacos?
No entanto, ele não se restringe a isso. É também o principal responsável pelo controle
automático do corpo frente às modificações do ambiente. Por exemplo, quando o indivíduo
entra em uma sala com um ar-condicionado que lhe dá frio, o sistema nervoso autônomo
começa a agir, tentando impedir uma queda de temperatura corporal.
Figura 1: o neurônio
O neurônio motor somático está dentro do Sistema nervoso central e se estende até o músculo
esquelético (motoneurônio).
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Figura 2: Motoneurônio
Neurônio se localiza em toda a extensão da coluna vertebral, de acordo com a figura abaixo
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Características:
NÃO ESQUEÇA.....
Caraterísticas:
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NÃO ESQUEÇA….
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Taquicardia:
Midríase:
Broncoconstricção:
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Bradicardia:
Broncodilatação:
Ereção:
Constrição esfíncteres:
Miose:
Aumento glicogenólise:
Pressão aumentada:
No sono:
Luta ou fuga:
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Pupilas:
Pulmão:
PARA PESQUISAR:
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1- ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS
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1.1-Benzodiazepínicos (Bdz)
Os BDZs faz com que ocorra aumento da freqüência de abertura dos canais de cloro;
(aumento da hiperpolarização e diminuição do potencial de ação) provocando efeito
tranqüilizante e efeitos sedativos. São os mais frequentemente usados em tratamento de
ansiedade. Causa sonolência durante o dia. O uso por logo período de tempo leva a
dependência e à tolerância.
Existem medicamentos que capazes de atuar sobre a ansiedade e tensão. Estas drogas
foram chamadas de tranqüilizantes, por tranqüilizar a pessoa estressada, tensa e ansiosa.
Atualmente, estes tipos de medicamentos são denominados de ansiolíticos, ou seja, que
"destroem" (lise) a ansiedade.
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Assim, quando, devido às tensões do dia-a-dia ou por causas mais sérias, determinadas
áreas do cérebro funcionam exageradamente, resultando num estado de ansiedade, os
benzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto é, inibem os mecanismos que estavam
funcionando demais e a pessoa fica mais tranqüila e menos responsiva aos estímulos externos.
Como conseqüência desta ação, os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do
nosso cérebro que se caracteriza por:
1) diminuição de ansiedade;
2) indução de sono;
3) relaxamento muscular;
4) redução do estado de alerta.
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MIDAZOLAM
LORAZEPAM
BROMAZEPAM
Efeitos Colaterais
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Notas
[1]- Dependência é a necessidade imperiosa, compulsiva às vezes, do uso continuado.
[2]- Tolerância é a necessidade de se aumentar a quantidade da droga para se obter o mesmo
efeito
[3]- Abstinência é a ocorrência de sintomas físicos importantes decorrentes da interrupção do
uso da droga.
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1.2-Barbitúricos
Barbitúricos são sedativos e calmantes. São usados em remédios para alguns tipos de
cefaléia, para hipnose, para epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta,
distúrbios do sono.
Nos primeiros anos de uso dos barbitúricos não se sabia que poderia causar
dependência, mas já havia inúmeras pessoas dependentes. Os barbitúricos provocam
dependência física e psicológica, diminuição em várias áreas do cérebro, depressão na
respiração e no sistema nervoso central, depressão na medula, depressão do centro do
hipotálamo, vertigem, redução da urina, espasmo da laringe, crise de soluço, sedação,
alteração motora.
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Podemos citar alguns tipos de medicamentos com barbitúricos. São eles: amytal,
veronal, butisol, gardenal, luminal, evipal, mebaral, nembutal, seconal, surital e delvinal. Tais
medicamentos têm ação dos barbitúricos variadas que variam de ação curta, intermediária e
prolongada.
Fenobarbital
Tiopental
Tiamilal
Metohexital
Secobarbital
Pentobarbital
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http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?
fase=r003&id_materia=3291
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
5- Quais outras
indicações
apresenta o
diazepam e o
clonazepam, além
do tratamento da ansiedade?
7- Os antidepressivos, tais como a amitriptilina, pode ser também utilizado para outras
finalidades. De acordo com o que discutimos em sala, quais são estas finalidades
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11- A insônia é um distúrbio do sono. Pode estar dividida em três grupos. Qual o tipo de
insônia decorrente de depressão?
13- A fluoxetina é indicada para que tipo de depressivo?? Cite outras três drogas
antidepressivas.
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2- FÁRMACOS ANTIPSICÓTICOS
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drauziovarella.com.br/letras/e/esquizofrenia/
Haloperidol
clorpromazina
3-FÁRMACOS ANTIDEPRESSIVOS
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Bioquímica da depressão
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4. transtornos Bipolares
Os sintomas mais comuns nas pessoas que sofrem de depressão, podem ser agrupados
da seguinte forma: sintomas emocionais (falta ânimo, ansiedade, perda de interesse ou prazer,
sentimentos de culpa, ideias suicidas e transtornos cognitivos) e sintomas físicos (agitação,
mudanças de peso, dores musculares, perda de energia, alterações do sono).
Farmacologia
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Deste modo aumenta a excitação nas vias cerebrais cujos neurónios utilizam estes
neurotransmissores, que são aquelas relacionadas com o bem-estar e mocional.
SERTRALINA
VENLAFAXINA
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IMIPRAMINA
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Nortriptilina
Fluoxetina
Os opiáceos são substâncias derivadas do ópio e, portanto, estão incluídos na classe dos opióides-
grupo de fármacos que atuam nos receptores opióides neuronais. Eles produzem ações de
insensibilidade à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor
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aguda de alta intensidade. Produzem em doses elevadas euforia, estados hipnóticos e dependência e
Euforia e disforia: são necessárias doses maiores do que as utilizadas para causar
analgesia. Em pacientes com dores crônicas não ocorre este efeito. Consiste num
sentimento de flutuar agradável e de bem-estar. A euforia pode degenerar ou ser
substituída pela disforia, um estado de ansiedade desagradável e desânimo.
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Usos Clínicos
Dor crónica: os opióides são a primeira escolha no tratamento da dor crónica pós-
operativa, no cancro e outras situações. É frequente ser dado ao paciente o controlo de
uma bomba, activada por um botão, que injecta opióide de acordo com o seu desejo.
Existe geralmente um mecanismo que previne a injecção de doses elevadas (que
podem provocar danos graves), mas na grande maioria dos casos o controlo pelo
doente reduz a ansiedade e as doses acabam até por ser mais baixas. Nos doentes com
dores não existe efeito eufórico, mas há efeito sedativo, portanto o paciente limita-se a
carregar no botão quando sente dores, mas de forma a evitar o efeito de sonolência. O
mais usado no passado era a morfina, mas tem vindo a ser substituida pelo fentanil,
que é mais potente e de acção mais rápida, permitindo melhor controlo e mais rápido
alívio da dor.
Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaleia), ou no parto. Não se devem usar
nas cólicas biliares (lítiase biliar ou pedra na vesicula) porque provocam espasmos que
podem aumentar ainda mais a dor. Se a dor é de origem inflamatória são preferiveis os
anti-inflamatórios não esteroides, ou opióides fracos como o tramadol, que também
são analgésicos eficazes nessas situações.
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Anestesia: como são sedativos são por vezes usados na preparação antes da inalação
de anestésicos gasosos mais potentes.
Supressão da tosse: alguns opióides fracos como a codeína, são por vezes incluidos em
preparações anti-tússicas. Há risco de acumulação das secreções com infecção.
Exemplos de Opióides
Endorfinas
Dinorfinas
Encefalinas
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A morfina constitui 10% do ópio. Os outros são derivados dela por reacções químicas
relativamente simples.
A maioria é sintética:
Loperamida -usado na diarreia. Não entra no cérebro (não passa a barreira hemato-
encefálica).
Antagonistas Opióides
Nalorfina
Naloxona -Usada em casos de overdose para evitar depressão respiratória fatal. Usada
também para verificar dependência de opióides. Em
dependentes causa sindrome físico de deprivação
imediatamente.
http://www.mundosemdor.com.br/opioide-farmaco-topo-da-escada-de-controle-da-dor/
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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Anti – Hipertensivos
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Hipertensão
Hipertensão Secundária
Hipertensão Idiopática
Genética e Ambiente
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Existem várias formas de reduzir e controlar a tensão arterial, sendo que estas podem
incluir ajustes no estilo de vida e/ou a toma de medicamentos anti-hipertensores.
O tratamento hipertensor tem de ser começado o mais cedo possível de forma a evitar
que a condição cause quaisquer danos a longo-prazo.
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A maioria das pessoas com tensão arterial elevada não percebe que talvez precise de
medicação anti-hipertensora, por esta condição ser pouco provável de causar sintomas. Estas
apenas descobrem que precisam de tratamento anti-hipertensivo se a sua saúde se começar a
deteriorar como resultado. É por isso importante fazer consultas de rotina com o seu médico,
de forma a tornar possível a detecção precoce.
Em geral, uma pessoa com tensão arterial elevada que está em risco de desenvolver
complicações no futuro, pode estar recomendada para um tratamento anti-hipertensor bem
como para alterações no estilo de vida. Se a sua tensão arterial é ligeiramente mais alta do que
o normal, os medicamentos anti-hipertensores não são recomendados imediatamente, mas
apenas depois de as alterações ao estilo de vida se terem demonstrado ineficazes.
cada paciente. Cerca de 70% ou mais dos pacientes hipertensos necessitarão de duas ou mais
medicações para o controle adequado de sua pressão arterial.
Betabloqueadores:
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Não são recomendados agentes de curta duração. Reações adversas: cefaléia, tontura,
rubor facial e edema de extremidades. Esses efeitos adversos são, em geral, dependentes da
dose administrada. Mais raramente, podem induzir a hipertrofia das gengivas. Verapamil e
diltiazem podem provocar depressão da função miocárdica e bloqueio atrioventricular. A
obstipação intestinal é observada, sobretudo, com verapamil.
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Seu uso é contra-indicado na gravidez pelo risco de complicações fetais. Desta forma,
seu emprego deve ser cauteloso e frequentemente monitorado em adolescentes e mulheres em
idade fértil.
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Vasodilatadores diretos:
VIDEO ANTIHIPERTENSIVOS:
www.youtube.com/watch?v=6aYkX1lGOOQ
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
9- Uma pessoa com pressão 11x8, sempre tem pressão baixa? Justifique.
10- Porque as dislipdemias são fatores de risco para aumento da pressão arterial?
11- Explique porque o sal favorece a hipertensão arterial.
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Tipos de antieméticos
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Antagonistas selectivos do 5HT-3, composto pelo grupo dos 'setrons', dos quais o
ondansetrom é o principal
VOCÊ SABIA??
Antieméticos e antinauseantes
Azasetrona · Dolasetrona · Ondansetrona ·
Antagonistas da serotonina (5-HT3) Granisetrona · Palonossetrona · Ramosetrona ·
Tropisetrona
Alizaprida · Domperidona · Metoclopramida ·
Antagonistas da dopamina
Metopimazina · Proclorperazina
Anti-histamínicos (H1) Ciclizina · Meclizina · Prometazina
Antagonistas do receptor NK1 Aprepitanto · Casopitanto · Fosaprepitanto
6.2- Purgativos
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Os laxantes são preparações usadas para encorajar a eliminação das fezes. Eles
geralmente são usados para tratar a constipação. Certos laxantes salinos, estimulantes
e lubrificantes são usados para evacuar o cólon para exame retal e dos intestinos.
6.3- Antidiarréicos
A diarréia causada por toxinas ou drogas. É melhor tratada pela suspensão do agente
causador quando possível.
Há casos de diarréias que são causadas pelo uso crônico de laxantes, intolerância a
lactose, má absorção, doença intestinal inflamatória (colite ulcerativa).
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A secreção gástrica é formada por ácido clorídrico, pepsina, fosfato, sódio e potássio.
Os fármacos atuam estimulando ou inibindo a liberação da secreção gástrica pelas glândulas
gástricas.
Os antiácidos são largamente usados para neutralizar a produção de suco gástrico. Ex:
bicarbonato, hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio.
Esta é rica em prostaglandinas que são fatores de proteção por diversos mecanismos;
a inibição da sua síntese pelos anti-inflamatórios não esteróides é uma causa importante de
lesão da mucosa gástrica, não necessariamente sob a forma de úlcera péptica.
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A ranitidina, outro antagonista dos receptores H2, difere da cimetidina por ter um
efeito mais prolongado, por não produzir ginecomastia e não originar tantas interacções com
diversos medicamentos.
Outros antagonistas dos receptores H2, como a famotidina e a nizatidina têm valor
semelhante.
Pode provocar efeitos secundários como dor intestinal tipo cólica e diarreia profusa
que levam à suspensão do tratamento. Por ser estimulante do músculo uterino pode
condicionar cólica ou aborto. A sua eficácia não está totalmente demonstrada.
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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APROVEITEM!!
Diuréticos são substâncias que aumentam o fluxo urinário. São indicados para
aumentar a excreção renal de sódio diminuindo o volume de líquido extracelular. Podem
também aumentar ou diminuir a excreção de cálcio, de potássio e de água
Os diuréticos são fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau do fluxo
urinário.[1] Também promovem a eliminação de eletrólitos como o sódio e o cloro,[1] sendo
usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou
cirrose hepática.[2]A perda de sódio provoca redução de líquido extracelular.[1]
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Essas drogas ainda são as mais estudadas clinicamente em grande escala e têm
mostrado redução das complicações cardiovasculares decorrentes da hipertensão arterial.
Classificação
Há dois tipos de diuréticos: os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando
a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado
glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
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www.youtube.com/watch?v=dVn1xUn7-4U
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇAO
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De Alça
Poupador
de K
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Fazem parte deste grupo medicamentos muito conhecidos, em parte por alguns já
estarem disponíveis há muito tempo, por serem de venda livre, e pelo vasto número de
situações em que são usados. Alguns nomes sonantes incluem o ácido acetilsalicílico,
ibuprofeno e naproxeno.
Classificação química
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indol-acéticos arilo-acéticos
Pirazolonas:
Ácido
acetilsalicílico Acemetacina Aceclofenaco Fenilbutazona
Mofebutazona
Clonixinato de Glucametacina Diclofenaco Oxicans:
Oxifenbutazona
lisina Indometacina Etodolaco
Droxicam Clofezona
Benorilato Proglumetacin Fentiazaco
Meloxicam Kebuzona
Diflunisal a Ketorolaco
Piroxicam Metamizol
Salicilamida Oxametacina Bufexamaco
Tenoxicam (Dipirona)
Etersalato Sulindac Lonazolaco
Oxaprocina Feprazona
Salsalato o Tolmetin Alclofenaco
Nifenazona
ácido Difenpiramida Zomepiraco
Suxibuzona
salicílico
Aminofenazona
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Azapropazona
Benzidamina Etoricoxib
Tiaprofeno (tópico)
Dexibuprofen Ácido
Orgoteína Para-
o tolfenámico
Ibuprofeno Fenoprofeno Ácido Feprazona aminofenol:
Ácido
(S)-Ibuprofeno Naproxeno Nimesulida Valdecoxib
mefenámico
Efeitos
baixam a febre.
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Efeitos adversos
Dispepsia
Hemorragia gástrica
Náuseas
Vómitos
Alergias como urticária na pele, eritemas e até raros casos de choque anafilático
Nefropatia associada aos analgésicos: irreversível, por vezes com medicação contínua
com paracetamol.
Aspirina:
Usos clínicos
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5. * Pós-cirurgica
6. Acção Anti-inflamatória:
7. * Artrite reumatóide
8. * Gota
10. Febre alta: as temperaturas acima de 40 °C são perigosas. São usados para diminui-la
(qualquer indivíduo com febre acima de 40 °C deve consultar o médico
imediatamente). As prostaglandinas são conhecidas por mediarem o desenvolvimento
da febre.
Fármacos do grupo
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Os inibidores não selectivos são mais antigos e testados, mas o inibidores selectivos da
COX-2 tem menos efeitos adversos (observados após comercialização com auxílio da
farmacovigilância) e colaterais (já conhecidos).
Naproxeno
Diclofenac
* Observação: Pacientes que fazem uso de antidepressivos possuem maior propensão a terem
um aumento no tempo de sangramento e deve-se tomar cuidado com o uso concomitante de
AINES não-seletivos, assim como também anticoagulantes pelo mesmo motivo. As plaquetas
armazenam cerca de 90% da serotonina circulante e com o uso dos inibidores seletivos da
recaptação de serotonina e outros é de se esperar que esta concentração plaquetária de
serotonina se torne menor (menos disponível às plaquetas). Como a serotonina possui
atividade na agregação plaquetária, se esta estiver em menor concentração agora disponível às
plaquetas e mais disponível às sinápses nervosas, o vaso lesado terá maior tempo para conter
o estravasamento de sangue em caso de ruptura.
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AINE e antiulcerosos
VALE A PENA!
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www.scielo.br/pdf/abc/v94n4/v94n4a19.pdF
www.youtube.com/watch?v=ZNP0ZLLM-
Fo
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1- Os AINES são drogas com inúmeras ações farmacológicas. Marque a alternativa que NÃO
corresponde a uma ação farmacológica dos AINES:
a-Anti-inflamatória
b-Analgésica
c-Antialérgica
d-Antitérmica
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9-ANTIBIÓTICOS
Antibiótico é nome genérico dado a uma substância que tem capacidade de interagir
com micro-organismos unicelulares ou com seres pluricelulares que causam infeções no
organismo. Os antibióticos interferem com os micro-organismos, matando-os ou inibindo seu
metabolismo e/ou sua reprodução, permitindo ao sistema imunológico combatê-los com maior
eficácia.
O termo antibiótico tem sido utilizado de modo mais restrito para indicar substâncias
que atingem bactérias, embora possa ser utilizado em sentido mais amplo (contra fungos, por
exemplo). Ele pode ser bactericida, quando tem efeito letal sobre a bactéria ou bacteriostático,
se interrompe a sua reprodução ou inibe seu metabolismo.[1]
História
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No mês de agosto de 1928 Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas
placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou
inutilizá-las, como seria natural. Ao retornar ao trabalho, em setembro do mesmo ano,
observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato este relativamente
frequente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. Neste
exato momento entrou no laboratório um seu colega, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam
suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes ao seu
colega sobre as culturas de estafilococos que estava realizando, quando notou que havia, em
uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar
que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O assunto foi discutido entre ambos e
Fleming decidiu fazer algumas culturas do fungo para estudo posterior.
Foi o primeiro teste de reação penicilínica realizado em laboratório. Por outro lado, a
descoberta de Fleming não despertou inicialmente maior interesse e não houve a preocupação
em utilizá-la para fins terapêuticos em casos de infeção humana até a eclosão da Segunda
Guerra Mundial, em 1939. Nesse ano e em decorrência do próprio conflito, a fim de evitarem-
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Alguns anos mais tarde, Ronald Hare, colega de trabalho de Fleming, tentou, em vão,
"redescobrir" a penicilina em condições semelhantes às que envolveram a descoberta de
Fleming. Após um grande número de experiências verificou-se que a descoberta da penicilina
só tornou-se possível graças a uma série inacreditável de coincidências, que foram:
No mês de agosto daquele ano, em pleno verão, sobreveio uma inesperada onda de
frio em Londres, que proporcionou a temperatura ideal ao crescimento lento da
cultura;
Classes de antibióticos
Os antibióticos podem ser classificados em bactericidas e bacteriostáticos, dependendo se o fármaco causa diretamente a morte das bactérias ou se
apenas inibe sua replicação, respectivamente. Na prática, esta classificação se baseia no comportamento do antibiótico in vitro e ambas as classes podem ser
Formas
Principais
Ação sobre a galênicas
moléculas - Efeitos
Classe de Indicações bactéria do
princípios secundários
antibióticos (ex. em geral) (forma de medicament
ativos da principais*
ação) o (em
família
geral)
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Penicilina V
Piperacilina
Alergia,
1a geração
toxicidade
- Cefaclor
renal (alta
- Cefazolina
dose)
2a geração Inibidores da
Diversas
- Cefamandol síntese da
(bronquite,
Cefalosporinas - Cefuroxima parede - per os,
pneumonia,
(béta-lactamase) bacteriana injetável
ORL, Reações
3a geração (ação
meningites,...) alérgicas,
- Cefixima bactericida)
- Cefpodoxima hemorragias
- Cefotaxima
- Ceftazidima
- Ceftriaxona
Formas
Principais
Ação sobre a galênicas
moléculas - Efeitos
Família de Indicações bactéria do
princípios secundários
antibiótico (ex. em geral) (forma de medicament
ativos da principais*
ação) o (em
família
geral)
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Gentamicina
olhos, doenças (nefrotoxicidad (função
intestinais, e, em geral bactericida)
feridas reversível)
Formas
Principais
Ação sobre a galênicas
moléculas - Efeitos
Família de Indicações bactéria do
princípios secundários
antibiótico (ex. em geral) (forma de medicament
ativos da principais*
ação) o (em
família
geral)
Alergia, Inibidores da
Acne,
doxiclina toxicidade síntese - per os,
infecções
Tetraciclinas minociclina digestiva, protéica injetável,
genitais,
tetraciclina renal, na região (função local
pulmonares,...
neuronal,.... bactericida)
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Formas
Principais
Ação sobre a galênicas
moléculas - Efeitos
Família de Indicações bactérias do
princípios secundários
antibiótico (ex. em geral) (forma de medicament
ativos da principais*
ação) o (em
família
geral)
Em caso de
fracasso com
outros
antibióticos
sulfametoxazol Inibidores de
quando houver Alergia,
e síntese do - per os,
infecções toxicidade
Sulfamidas trimetoprima=c ácido injetável,
urinárias sangüínea,
o-trimoxazol tetrahidrofóli local
genitais, renal,...
sulfazalazina co
doença de
Crohn
(sulfazalazina)
...
http://noticias.r7.com/saude/posso-beber-doutor-medico-desvenda-mitos-e-verdades-sobre-o-
uso-de-antibioticos-26072015
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1-Desenho abaixo representa a estrutura de uma bactéria. Indique neste , qual importante
estrutura é exclusiva das bactérias e comente a diferença entre as bactérias Gram + e – com
relação a esta estrutura.
3- Antibióticos que são bacteriostáticos e podem ser ototóxicos e nefrotóxicos, quando de seu
uso:
a-Macrolídeos
b-Penicilinas
c-Aminoglicosídeos
d-Cefalosporinas
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10- ANTICONSCEPCIONAIS
CICLO MENSTRUAL
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Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela
progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-
estimulante, iniciando um novo ciclo.
Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva da mulher.
VOCÊ SABIA?
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sangüíneo normal e a mulher está prestes a menstruar. Dura cerca de dois dias,
podendo ser acompanhada por dor de cabeça, dor nas mamas, alterações psíquicas,
como irritabilidade e insônia (TPM ou Tensão Pré-Menstrual).
A ESTROGÊNIOS
testículos no sexo masculino e pelo córtex da suprarenal em ambos os sexos. Alguns
outros tecidos, como o fígado, o músculo, o tecido adiposo e os folículos pilosos, também
podem converter precursores esteróides em estrogênios.
AÇÕES
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Os efeitos dos estrogênios administrados como drogas dependem da idade em que são
administrados. Quando administrados entre 11 e 13 anos( com progestogênios ) para o
hipogonadismo primário, os estrogênios estimulam o desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários e a fase de crescimento acelerado.No adulto com amenorréia primária, os
estrogênios, quando administrados ciclicamente com o progestogênio, induzem um ciclo
artificial.Todavia, seus principais usos em mulheres adultas consistem em contracepção oral e
terapia de reposição hormonal ( TRH ) na pós-menopausa.
Os estrogênios exercem várias ações metabólicas que podem manifestar-se quando
utilizados como fármacos. Provocam certo grau de retenção de sal e água ( como a que ocorre
com os estrogênios endógenos na segunda metade do ciclo menstrual ) e possuem ações
anabólicas discretas.
A concentração sérica de triglicerídios e de lipoproteínas de alta densidade aumenta,
enquanto a concentração de lipoproteínas de baixa densidade apresenta-se diminuída ( esses
efeitos podem contribuir para o risco relativamente baixo de doença ateromatosa em mulheres
pré-menopáusicas ).Afetam o osso, visto que diminuem a reabsorção, podendo manter a
massa óssea em mulheres pré-menopáusicas ; esse efeito pode ser indireto.
PREPARAÇÕES
Existem muitas preparações disponíveis de estrogênios, algumas são descritas abaixo:
DROGA COMENTÁRIOS
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USO CLÍNICO
Terapia de reposição; por exemplo, em condições hipoovarianas.
Tratamento dos sintomas da menopausa ou como terapia de reposição na pós-
menopausa.
Contracepção
Vaginite (são utilizadas preparações tópicas de estrogênio).
Terapia do câncer de próstata e para alguns casos de câncer de mama ( essas
indicações foram suplantadas, em grande parte, por outras manipulações hormonais.)
B-PROGESTOGÊNIOS
O hormônio progestacional natural ou progestogênio é a progesterona, que é secretada
principalmente pelo corpo lúteo na segunda metade do ciclo menstrual. Ocorre também a
secreção de pequenas quantidades pelos testículos no sexo masculino e pelo córtex da supra-
renal em ambos os sexos. A placenta secreta grandes quantidades de progesterona.
PREPARAÇÕES
Existem dois grupos principais de progestogênios:
1. O hormônio de ocorrência natural e seus derivados. A própria progesterona é inativa
por via oral, visto que, após sua absorção, é metabolizada no fígado. Dispõe-se de
preparações para injeção intramuscular e para uso tópico na vagina e no reto. A
hidroxiprogesterona é um intermediário na via de síntese da hidrocortisona e da
testosterona e possui atividade semelhante à da progesterona. É administrada por
injeção intramuscular na forma de hexanoato de hidroxiprogesterona. A
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USO CLÍNICO
Contracepção
Utilizadas também no tratamento de carcinoma endometrial e, em associação cm
estrogênio, na terapia de reposição hormonal.
EFEITOS INDESEJÁVEIS
Ações androgênicas fracas.
http://mdemulher.abril.com.br/saude/ana-maria/compare-sete-tipos-de-
anticoncepcionais
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LEIA EM:
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/quando-pilula-anticoncepcional-
e-pior-escolha.html
DROGAS UTILIZADAS PARA CONTRACEPÇÃO
A- PÍLULA COMBINADA
O estrogênio na maioria das preparações combinadas (pílulas de segunda geração) é o
etinilestradiol, embora algumas preparações contenham, em seu lugar, mestranol.O
progestogênio pode ser noretisterona, levonorgestrel, etinodiol ou nas pílulas de terceira
geração – os compostos mais novos, desogestrel ou gestodeno, que são mais potentes, têm
menos ação androgênica e provocam menos alterações no metabolismo da lipoproteínas.
Observação: As pílulas de primeira geração datam de 1970 e continham 150
microgramas de estrogênio, portanto, estavam associadas a um aumento da coagulabilidade
do sangue, do risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Gradualmente foi-se
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Além disso, podem interferir nas contrações coordenadas colo, útero e trompas que são
consideradas necessárias para a fertilização e a implantação bem sucedidas. Quando a
administração é interrompida depois de 21 dias, é a suspensão do progestogênio que precipita
a menstruação.
Modo de uso
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Benefícios e Riscos
Benefícios
· Podem aumentar o prazer sexual porque diminuem a preocupação com a possibilidade de
engravidar;
· Regularizam os ciclos menstruais,com diminuição da duração e fluxo sanguíneos;
· Diminuem a freqüência e a intensidade das cólicas menstruais;
· A fertilidade retorna em seguida à interrupção da cartela;
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· Diminuem a incidência de: gravidez ectópica, câncer de endométrio, câncer de ovário, cistos
de ovário, doença inflamatória pélvica, doenças mamárias benignas e miomas uterinos.
Riscos
· Não são recomendados para lactantes pois podem afetar a qualidade e quantidade do leite;
· Raramente podem causar acidentes vasculares, tromboses venosas profundas ou infarto,
sendo que o risco é maior entre fumantes com 35 anos ou mais;
· Podem aumentar o risco para tumores de fígado, sendo extremamente raros os tumores
malignos;
Efeitos colaterais
Náuseas (mais comum nos 3 primeiros meses), cefaléia leve, sensibilidade mamária,
leve ganho de peso, nervosismo, acne.
A incidência desses efeitos é inferior a 10%.
Alterações do ciclo menstrual: manchas ou sangramento nos
intervalos entre as menstruações, especialmente em casos de
esquecimento ou ingestão tardia e amenorréia.
Outros efeitos colaterais pouco comuns são alterações do humor,
como depressão e diminuição da libido.
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PESQUISEM.....
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Mecanismo de ação
Promovem o espessamento do muco cervical, dificultando a penetração dos
espermatozóides.
Inibem a ovulação, em aproximadamente, metade dos ciclos menstruais.
Modo de uso
Especialmente indicada para mulheres em período de amamentação, seu uso é
contínuo após o término da cartela. É de particular importância não ser tomada após o horário
habitual sob risco de diminuição da eficácia.
AMAMENTAÇÃO: seis semanas após o parto. Se a menstruação já retornou, a mulher pode
começar a tomar a minipílula a qualquer momento, desde que se tenha certeza de que a
mulher não está grávida.
PÓS PARTO, se não estiver amamentando: imediatamente, ou a qualquer momento durante
as quatro primeiras semanas; não é necessário esperar o retorno das menstruações.
PÓS ABORTO espontâneo ou provocado: imediatamente ou nos primeiros sete dias após o
aborto.
DURANTE A MENSTRUAÇÃO NORMAL: deve ser iniciado no primeiro dia do ciclo
menstrual.
Efeitos colaterais
Para as mulheres que não estão amamentando, os efeitos colaterais mais comuns são
as alterações no fluxo menstrual; spotting (manchas), amenorréia que pode ocorrer durante
vários meses.
Para as lactantes, as alterações menstruais podem não ser percebidas ou não
representam incômodo, porque essas mulheres habitualmente não têm ciclos regulares; os
anticoncepcionais orais somente de progesterona podem prolongar a amenorréia durante a
amamentação. Outros efeitos colaterais comuns são cefaléia e sensibilidade mamária.
Benefícios e Riscos
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Benefícios
Podem ser usados por lactantes a partir de seis semanas após o parto.
Podem ajudar a prevenir: doenças benignas de mama, câncer de endométrio ou de ovário,
doença inflamatória pélvica.
Riscos
Por conter somente progesterona em dose muito baixa, a minipílula praticamente não
apresenta riscos importantes à saúde. Pode ser considerado um dos anticoncepcionais mais
seguros.
O risco mais importante é a falha anticoncepcional. As usuárias desse método apresentam
maior risco de gravidez ectópica do que as usuárias de anticoncepcional oral combinado e de
DIU, porém o risco é menor do que entre as mulheres que não estão usando nenhum método
anticoncepcional.
Tipos e Composição
Os anticoncepcionais combinados injetáveis mensais, disponíveis
no Brasil em frasco-ampola com suspensão, contêm um estrógeno e uma
progesterona, nas seguintes composições:
25 mg de acetato de medroxiprogesterona e 5mg de cipionato de estradiol;
50 mg de enantato de noretisterona e 5 mg de valerato de estradiol;
150 mg de progesterona e 10 mg de enantato de estradiol;
150 mg de acetofenido de algesterona e 10 mg de enantato de estradiol.
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Mecanismo de Ação
A ação anticonceptiva reside, fundamentalmente, no efeito do progesterona sobre o
eixo neuroendócrino inibindo a ovulação, pelo bloqueio do pico do LH, que permanece em
seus níveis basais. Secundariamente, são observadas também, atividades sobre o muco
cervical, o endométrio e a peristalse tubária, ampliando seu potencial anticonceptivo. Inibem a
ovulação e tornam o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos espermatozóides.
Eficácia
As taxas de gravidez são baixas, entre 0,1 a 0,3 a cada 100 mulheres, durante o
primeiro ano de uso, com injeções mensais.
Vantagens
Facilidade de uso
Alta eficácia
Preservação de sangramento, semelhante ao do fluxo menstrual
Comodidade de aplicação
Desvantagens
A não aceitação por parte de algumas mulheres da via intramuscular (injeções
repetidas)
Alterações na periodicidade do sangramento, observadas por algumas usuárias
Modo de uso
Os injetáveis mensais são administrados por via intramuscular, iniciado entre o 1º e 5º
dia do ciclo menstrual, com aplicações a cada 30 dias. Não se deve massagear ou colocar
bolsa de água quente no local da aplicação.
Efeitos colaterais
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Benefícios e Riscos
Benefícios
Não interferem negativamente com o prazer sexual. Diminuem a freqüência e a intensidade
das cólicas menstruais. A fertilidade retorna em tempo mais curto do que com os injetáveis
trimestrais. Podem prevenir anemia ferropriva. Ajudam a prevenir problemas como: gravidez
ectópica, câncer de endométrio, câncer de ovário, cistos de ovário, doença inflamatória
pélvica, doenças mamárias benignas e miomas uterinos.
Riscos
Seu uso entre as lactantes deve ser evitado até o sexto mês pós-parto ou até que a criança
esteja ingerindo outros alimentos. Podem causar acidentes vasculares, tromboses venosas
profundas ou infarto, sendo que o risco é maior entre fumantes com 35 anos ou mais.
Tipos e Composição
O anticoncepcional injetável trimestral contém apenas uma progesterona, acetato de
medroxiprogesterona.
É disponível no Brasil em suspensão microcristalina de depósito contendo 150 mg acetato de
medroxiprogesterona, em frasco-ampola.
Mecanismo de ação
O acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) é uma progesterona sintética
com estrutura química muito similar à da progesterona natural, para uso intramuscular. Os
microcristais apresentam pouca solubilidade nos líquidos corporais e liberam lentamente o
esteróide ativo de sua superfície, o que resulta em uma ação prolongada. O principal
mecanismo de ação é uma inibição efetiva da ovulação.
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Eficácia
Muito eficaz. A taxa de gravidez é de 0,3 a cada 100 mulheres durante o primeiro ano de uso,
com injeções regulares a cada três meses.
Vantagens
Muito eficaz, seguro, fácil de usar
Não requer rotina diária
Tem ação prolongada, é reversível e independente do coito
Pode ser utilizado durante a lactação
Não possui interação medicamentosa
Desvantagens
Amenorréia
Não proporciona proteção contra DST
Demora no retorno da fertilidade
Em caso de efeitos colaterais não pode ser retirado
Modo de uso
O injetável trimestral é administrado por via intramuscular, não devendo massagear ou
colocar bolsa de água quente no local da aplicação. A primeira dose deve ser administrada até
o quinto dia do ciclo menstrual.
No pós-parto, o uso pode ser imediato para mulheres que não estejam amamentando.
No caso de mulheres amamentando, o uso deve ser postergado até seis semanas após o parto.
Deve ser administrado a cada 3 meses.
Efeitos colaterais
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Benefícios e Riscos
Benefícios
Muito eficaz
Pode ser usado por qualquer grupo etário, mas não se recomenda seu uso antes de 16 anos de
idade
Não parece afetar a quantidade e a qualidade do leite materno
Pode ser usado por lactantes após seis semanas do parto
Riscos
Alteração do metabolismo lipídico: algumas pesquisas demonstraram elevação do colesterol
lipoproteína de baixa densidade e redução do colesterol lipoproteína de alta densidade em
longo prazo, porém essas modificações são de baixa magnitude e nenhum estudo demonstrou
a ocorrência de repercussões clínicas.
E-ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Composição
Os anticoncepcionais hormonais orais, usados em doses mais elevadas, constituem
uma opção na ausência de contra-indicação ao seu uso em situação de emergência.
Existem fórmulas distintas para fazer contracepção de emergência. A primeira consiste na
ingesta de 200 µg de etinilestradiol + 1000µg de levonorgestrel divididas em duas doses com
intervalo de 12 horas, conhecida como Método de Yuspe. A outra consiste no uso de 150 µg
de levonorgestrel via oral dividida em duas doses com intervalo de 12 horas.
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NÃO É ABORTIVA!
Mecanismo de ação
Vários mecanismos podem intervir, dependendo do período do ciclo em que ocorre a
relação sexual desprotegida e a tomada das pílulas, sendo que todos interferem na fecundação,
que é a união do óvulo com o espermatozóide. Os mecanismos mais estudados são a inibição
e o retardo da ovulação, a alteração na função do corpo lúteo, a interferência no transporte
ovular e na capacitação de espermatozóides, e fatores que interferem na fertilização. A
anticoncepção oral de emergência não afeta a implantação de um óvulo já fecundado nem
interrompe uma gravidez já estabelecida.
Eficácia
Previne a gravidez em aproximadamente três quartos dos casos que, de outra maneira,
ocorreriam, dependendo do momento de uso.
Vantagens
É um método de alta eficácia
É de fácil utilização
Desvantagens
Após 72 horas do coito desprotegido perde sua eficácia
Modo de uso
A primeira dose deve ser administrada até 72 horas após o coito
desprotegido. A segunda dose deverá ser ingerida após 12 horas da
primeira.
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Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômitos, tontura, fadiga, cefaléia,
mastalgia, diarréia, dor abdominal e irregularidade menstrual.
Benefícios e Riscos
Como as pílulas do esquema de anticoncepção oral de
emergência, tanto as de progesterona como as combinadas, são
usadas por tempo muito curto, elas não apresentam os mesmos
problemas potenciais do que quando usadas na anticoncepção
regular.
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
1- O Ciclo menstrual
é
controlado por hormônios, onde eventos diferentes acontecem de acordo com o dia do
ciclo. Baseado na imagem abaixo e nas discussões feitas em sala, responda:
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3- A pílula anticonscepcional tem eficácia que varia de 97 à 99%, desde que seja
utilizada da maneira correta. Esquecimentos são comuns, mas comprometem a
eficácia da pílula. Qual é a conduta de orientação que deve ser passada á usuária nos
casos abaixo:
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Introdução
A doença Diabetes mellitus (ou melito) tem grande importância mundial. Sua evolução
cursa com variedades, e, heterogêneas manifestações clínicas, sendo caracterizado por
alterações no metabolismo glicídico, lipídico e protéico.
célula) ou resistência à insulina, tendo em vista que a insulina estimula a utilização da glicose
periférica, levando a hiperglicemia. Considerada a mais comum das doenças endócrinas
caracteriza-se por anormalidades metabólicas e por complicações em longo prazo que afetam
os olhos, os rins, os nervos e os vasos sangüíneos.
Dados estatísticos têm revelado que possivelmente 80% das pessoas com a patologia
poderão ter óbito devido a uma doença cardiovascular.
www.diabetes.org.br/
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http://www.endocrino.org.br/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-diabetes/
Nas células adiposas diminui (ou inibe) a lipólise, aumenta a síntese de glicerol, e,
conseqüentemente aumenta a síntese de triglicérides e de ácidos graxos.
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A definição de Diabetes tipo 1 deve ser reservada (segundo alguns autores) aos indivíduos
que apresentam falência na secreção de insulina por destruição autoimune das células beta, e,
apresentam positividade para os antígenos de histocompatibilidade DR3 e ou DR4, e, sendo
encontrados anticorpos anti-ilhotas, antiinsulina, anti-proteínas, e, outros anticorpos.
PREPARAÇÕES DE INSULINA
objetivo de evitar este problema, foram pesquisadas e surgiram várias formulações de insulina
que variam no seu efeito máximo e na duração da ação.
http://walterminicucci.com.br/insulina/239-insulinas-disponiveis-no-mercado
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ASSISTA EM:
www.youtube.com/watch?v=LJBik5x28BQ
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acetato, com inicio de ação rápido, assim como do pico do efeito, porém, superiores à insulina
regular.
A palavra isófana ou isófane tem origem no grego iso que significa “igual”, e, phane
significando “aparência” referindo-se a semelhança da aparência com a forma cristalina
(límpida).
A insulina NPH ou outra preparação de ação intermediaria pode ser misturada com a
insulina solúvel, entretanto, nunca deve ser administrada por via venosa. A insulina NPH
é muito utilizada para todas as formas de diabetes, com exceção do tratamento inicial da
cetoacidose diabética e outras emergências, sendo que o seu efeito hipoglicemiante inicia uma
a duas horas após a injeção, atinge o máximo em oito a doze horas, e, esgota-se após 22 a 28
horas.
Insulina lenta – consiste em uma mistura da insulina semilenta (30%), com 70% da insulina
de ação prolongada, entretanto, na prática, com a cinética semelhante à da insulina NPH. Não
tanto utilizada como a NPH, pode-se encontrar preparações semelhantes da insulina de ação
intermediaria, variando o percentual da regular e da isófane.
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Esta preparação não deve ser administrada com na mesma seringa com a insulina de
ação rápida, tem uso limitado, inclusive o inicio de ação retardado pode predispor à
hiperglicemia pela manhã.
DOSAGEM DA INSULINA
Entretanto, nos pacientes com idade superior a 65 anos, tem se utilizado o esquema
com dose única diária, devido às dificuldades econômicas para adquirir seringas e material
para antisepsia, além da dificuldade do entendimento da terapêutica com a insulina.
As insulinas sofrem alterações físicas antes e depois de sua injeção, podendo aumentar
o potencial de desencadear uma resposta imune com formação de anticorpos antiinsulina, o
que ocorre mais freqüentemente com a insulina bovina do que com a suína.
Antes de administrar uma injeção de insulina, deve-se agitar o frasco entre as palmas
das mãos em movimentos rotativos alternados, pois, uma agitação vigorosa produz bolhas que
podem interferir na dose a ser administrada. A seringa a ser utilizada pode ser uma seringa de
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insulina calibrada ou uma seringa de tuberculina. Os locais da aplicação da injeção devem ser
alternados.
Para o Tipo 2, além de dieta e exercícios, podem ser usados os antidiabéticos orais,
principalmente, em pacientes que apresenta a doença após os 40 anos, e, com historia de
diabetes inferior a cinco anos. Podem ser necessárias as associações de agente
hipoglicemiante oral com a insulina para os pacientes com a patologia por longo período de
tempo.
peptidase).
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Sulfoniluréias
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Biguanidas
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Tiazolidinedionas
Consiste em uma nova classe de hipoglicemiantes orais que tem a ação atribuída ao
estímulode uma nova classe de receptores nucleares das células musculares e adiposas
levando aoaumento a sensibilidade à insulina (aumentando o metabolismo oxidativo da
glicose), e, também tem a ação de suprimir a gliconeogênese no fígado. Não tem ação sobre a
secreção de insulina no pâncreas.
Podendo ser utilizadas por obesos e não-obesos inclusive podem ser usadas em
associação com insulina ou outros antidiabéticos orais.
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Aqui estão os significados de alguns termos técnicos que podem gerar dúvidas no
decorrer de sua leitura.
Caso você tenha dúvida a cerca de algum termo que não esteja neste glossário, leve
para a sala de aula.
Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o
sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou
mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro).
Terapia de dose múltipla - neste caso, ao contrário daquilo que ocorre em doses
únicas, o intervalo entre doses é menor do que aquele necessário para a eliminação da
dose anterior. Por isso, ocorre acúmulo da droga no sangue, até que se atinja o
equilíbrio.
REFERÊNCIAS
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http://www.infarmed.pt/formulario/navegacao.php?paiid=121
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anti-inflamat%C3%B3rios_n%C3%A3o_esteroides
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico
http://www.criasaude.com.br/N3524/classes-antibioticos.html
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0zkAB/farmacologia-dos-contraceptivos
http://www.cosmeticos-cia.com.br/artigo6.html
http://www.easo.com.br/Downloads/Insulina%20e%20Hipoglicemiantes%20orais.pdf
http://www.fazfacil.com.br/saude/alergias2.html
Fonte: : http://www.geocities.com/basile_farmacologia/introducao.html
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http://www.abet.com.br/portal/f_associado.jsp?
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w=605&sz=57&tbnid=uY5wuNB5o227IM:&tbnh=110&tbnw=135&prev=/search
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BR&usg=__frL3_c4wVrbvFsUghel_T1gfVpU=&sa=X&ei=28K5Td77GuHl0QH0qt
DhDw&ved=0CCwQ9QEwAw
Rang, H.P; Dale, M.M; Ritter, J. M.; Farmacologia 4a edição, Editora Guanabara
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