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Lisandro Hubris Desmascarando A Biblia Vol I PDF
Lisandro Hubris Desmascarando A Biblia Vol I PDF
2012 Brasil
A Bíblia desmascarada Volume I 2
Índice
Advertência
Resumo de como ler o livro “A Bíblia Desmascarada volume I”.
04- Houve alguma ordem para que José não "conhecesse" a sua mulher?
ATENÇÂO religiosos
As versões bíblicas são montagens feitas com lendas e relatos que encontraram abrigo
na imaginação dos que acreditam no sobrenatural.
Pois tanto o nascimento virginal de Jesus, como a sua vida, a sua “morte”, a sua família,
os seus discípulos, e tudo que lhe diz respeito, não passam de incorporações das crenças,
dos ritos e das lendas inventadas sobre os deuses solares, que foram adorados sob
diversos nomes, de diferentes modalidades, e por variados povos.
Apesar das lendas fabricadas pelos seguidores de Jesus serem argumentos simplórios,
que têm o objetivo de engrandecer e louvar o nome de algum suposto amigo imaginário.
E as religiões não terem a função de mostrar a realidade, mas sim, a pressa de acomodar
os seus entusiasmados crentes, e a necessidade de tranqüilizar os assustados sofredores.
A maioria dos fracos se agarra em algo que não compreende, e que nem mesmo existe, e
troca o impiedoso mundo real, por ilusões que lhes dão segurança.
A Bíblia desmascarada Volume I 5
Pois as antigas lendas pagãs foram transformadas nas versões bíblicas, e que se fingiu
que Jesus Cristo seria o esperado “Messias”; até porque, já não é mais possível torturar
ou assassinar os que se recusam acreditar em Jesus Cristo.
Para prova que a tão falada “bondade” divina não passa de uma propaganda enganosa,
lembramos os “SOLDADOS DE JESUS”, as “CRUZADAS”, a "INQUISIÇÃO", a “NOITE DE
SÃO BARTOLOMEU”, a intolerância aos HOMOSSEXUAIS, o DILÚVIO, o Castigo eterno no
INFERNO, e o DEUTERONÔMIO 13;6, onde é ordenado que:
Se alguém de convidar para servir a outros deuses, nem tu, nem teus pais,
concordarás com ele, nem o ouvirás; não olharás com piedade, não pouparás,
nem o esconderás, mas, certamente, o matarás.
A tua mão será a primeira contra ele, para o matar, e depois a mão de todo o
povo. Apedrejá-lo-ás até que morra, pois te procurou afastar do Senhor, teu
Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão...
A Bíblia desmascarada Volume I 6
As fotos em tela são de um livro com cerca de 400 anos, com quase um metro de comprimento, e
pesando cerca de 80 quilos, conhecido como Codex Gigas, ou livro grande em latim.
Que ficou conhecida como “Bíblia do Diabo”, e que teria sido escritor por um Monge Beneditino.
Assinado
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Lisandro Hubris
A Bíblia desmascarada Volume I 7
A citação “DEUS DÁ, DEUS TIRA, GLORIFICADO SEJA O NOME DO SENHOR” veio de
Tiamat, a Deusa do Mar, que há mais de 5000 anos era venerada na Babilônia e na Suméria, e seria
quem daria a vida e depois a tomava de volta (na morte).
Tiamat, o Oceano das origens, era adorada, mas também temida.
Em algumas traduções da “Enuma Elish”, que é um épico da antiga Babilônia sobre a Criação divina,
escrito em 7 Tábuas de argila, a Deusa Tiamat é o Oceano das origens, a “Mãe primordial da
Humanidade”, a criadora de tudo, inclusive dos deuses, e à cognata de diversas Deusas, como a
Deusa Ísis dos egípcios, a Deusa Astarte dos Gregos, a Deusa Easter dos nórdicos, etc.
Tanto o “DEUS SOL” como a “DEUSA DO MAR” foram venerados por mais de 20 mil anos...
Todavia assim que completar DOIS MIL ANOS da morte do suposto Deus humano Jesus Cristo (ou seja,
antes do ano 2033), o “PRAZO DE VALIDADE“ do cristianismo terminará.
Sendo que a CIÊNCIA e o ATEÍSMO provavelmente reinarão até o fim da raça humana.
Caso fosse verdade que “No principio era o Caos”, tanto a MATÉRIA como a ENERGIA já
existiriam; pois os deuses primordiais não teriam CREADO todo o Universo do NADA, mas sim,
DIVIDIDO o caos em CÉUS, ÁGUA e “TERRA SECA”...
A explicação para que o Deus bíblico tenha MELHORADO o que já EXISTIRIA, e NÃO CREADO as ÁGUAS, e NÃO
CREADO o planeta TERRA, que já existiria...
Estaria no FATO do texto bíblico onde no Princípio YHWH “MOLDOU” o planeta Terra; ter sido
copiado durante a escravidão babilônica, de lendas ainda mais antigas, como a lenda da Deusa suméria
TIAMAT, que milhares de anos antes do Génesis já teria SEPARADO O CÉU DA TERRA...
Pois no Génesis tanto o ABISMO CÓSMICO, como as águas de CIMA, as águas de BAIXO, e a TERRA já
existiriam, ainda que a Terra fosse VAZIA e SEM FORMA...
Segundo Ellen Van Wolde, da Universidade de Radboud, na Holanda, o verbo “bârâ” que aparece nas versões
primordiais sobre a criação do mundo a partir do NADA, não significa CREAR o Universo a partir
do NADA, mas sim, “CORTA”.
A Bíblia desmascarada Volume I 8
Como no idioma hebraico “bârâ” e “bera” se escrevem da mesma maneira, já que não há vogais; embora bera
signifique CORTA, a Bíblia mentiu que "No princípio Deus CREOU os céus e a terra", a partir do nada.
A versão hebraica da criação divina do Universo pelo Deus Elohim foi copiada de lendas
anteriores como a da antiqüíssima “Mãe da Vida” Tiamat, que gerou todos os
Universos, e seria o “OCEANO PRIMORDIAL”...
Pois os escritores da Bíblia escrita não tinham a intenção de afirmar que YHWH creou o
Universo do NADA, mas sim, que YHWH DIVIDIU os Céus da terra seca...
Não sabemos a época em que o “Livro de Jó” foi escrito, ele pode ser posterior ao
cativeiro babilônico, mas ele seria menos antigo do que os Vedas, e o Bhagavad Gita.
E a Bíblia adaptou a Mantra da Deusa Tiamat (Tiamat DÁ, Tiamat TIRA, glorificado seja
o nome de Tiamat!), para fabricar a versão onde um homem bom e justo chamado Jó,
foi submetido às piores crueldades; apenas para que Deus ganhasse o desafio feito por
satã...
A lenda de Jó lembra o "Poema do Justo Sofredor" sumério, que relata a vida de um homem sofrido,
que mesmo aparentemente abandonado pelos deuses, não perde a sua fé, e no fim é recompensado...
No “causo” (Jó 2:7), Deus permitiu que Satanás ferisse Jó com úlceras malignas que iam des da
planta do pé até o alto da cabeça. E deixou que os 7 filhos e as 3 filhas de Jó fossem mortos...
Mas mesmo na ruína Jó não blasfemou contra Deus, não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
Já que dinheiro algum vale a vida dos 10 filhos queridos que Jó perdeu, e os sofrimentos
por que Jó teria passado, (pois os 10 filhos de Jó morreram e não ressuscitaram).
A versão de que Jó recebeu os bens materiais em dobro, e outros 10 filhos; é só uma
tentativa de minimiza as safadezas divinas, até porque Não há como defender um Deus
capaz de praticar tanta covardia e maldade contra um frágil, leal e idoso devoto; apenas
para ganhar o desafio feito por satã.
Todavia quanto mais esmagado sob montanhas de fatos e provas apresentadas pelo
Ateu, mais o eterno iludido se sentirá imune e vitorioso, saindo do debate persuadido de
que foi vítima de alguma armadilha do Demônio.
A Bíblia desmascarada Volume I 9
Além de criar Anjos e humanos para se sentir louvado não ser onipotência, mas
sim, CARÊNCIA e Narcisismo de quem não consegue ser feliz SOZINHO; o
Arquiteto do Universo já saberia TUDO o que iria acontecer...
Já que um ser PERFEITO é desprovido de NECESSIDADES e de SENTIMENTOS, não precisaria ser adorado
por simples mortais, que nada pode oferecer para um Deus que não teria limitações, e seria eterno.
O Salmo 19:1 onde “O UNIVERSO FOI CRIADO PARA MOSTRAR A GLÓRIA DE DEUS” a
simples humanos; não passa de um absurdo, ou alguma megalomania.
Pois um ser perfeito, completo, imutável e inatingível, seria indiferente a tudo; não
precisaria que religiosos do tipo que tem fé sem racionalizar, propaguem a sua “Boa
Nova” pelo mundo, aos gritos; não teria desejos; não teria necessidades; não precisaria
de mimos, de sacrifícios, de servos, ou de filhos tipo escravos.
Será que o Deus do Antigo Testamento sofre de bipolaridade?
O Gênesis é formado por 2 livros de autores diferentes, que foram fundidos em um só,
sem que se tenha dado importância ao fato de haver uma linha de pensamento
conflitante entre ambos.
Apesar do homem atual ter tido inúmeros antepassados quaternários, e ter evoluído de
hominídeos bem menos sofisticados do que os humanos atuais, a Bíblia insiste na
lengalenga de que os humanos seriam à imagem e semelhança de algum Deus; e
continua afirmando que o Deus dos judeus retirou uma costela do Adão, e com a mesma
teria produzido Eva, a primeira mulher, a única mulher sem umbigo, e a única mulher
que já teria nascido adulta...
A Bíblia desmascarada Volume I 10
É alarmante que versões absurdas continuem sendo divulgadas como sendo uma
realidade inquestionável, e que na vida dos dependentes da religião não haja espaço
para a dúvida, a curiosidade, a vontade de investigar ou para a crítica.
O Dilúvio é um arquétipo onde o mundo renasce depois de ter sido “lavado” do pecado.
A tradição hindu tem textos religiosos que incluem relatos com cerca de 8000 anos, e no
“Vedismo indiano”, que significa “CONHECIMENTO”; e é chamado de bramanismo ou
hinduísmo; se ensina que “Devas”, (em sânscrito o “SOL LUMINOSO”), criou da lama o
primeiro homem, que recebeu o nome de Adam, e a primeira mulher, Heva, que significa
“O complemento da vida”.
Mas como algumas gerações depois os filhos de Adam e Heva se tornaram numerosos,
depravados e maus, Devas mandou a Naubandhana para matá-los.
Embora as versões existentes na Bíblia não sejam as únicas fontes historiográficas que os
escribas possuem; e não tenham sido escritas por intermédio de cientistas; mas sim, de
“Profetas” insanos; os iludidos desprezam tudo o que seria contrário as suas
“revelações” religio$as.
E ainda que o devoto seja incapaz de esclarecer as dúvidas científicas, ele jamais
admitirá que os “seus” dogmas ou “Livros Sagrados” possam estar errados.
A Bíblia desmascarada Volume I 11
Embora a Bíblia seja um Zodíaco, e um aglomerado de alegorias e ficções; nas raízes das
lendas que povoam o folclore popular, sempre há alguma algum fato real, ainda que o
mesmo tenha sido remodelado, para justificar os interesses de determinados grupos.
Séculos antes dos Hebreus, que viviam na Cidade de Ur, que ficava na Mesopotâmia,
terem emigrado para a Palestina sob a chefia de Abraão, ou terem criado o “MENORÁ”
(o candelabro de sete braços, o símbolo religioso da religião mosaica e o brasão do
Estado de Israel), uma antiga lenda conta que Júpiter zangado com a maldade, as
guerras, as desobediências e os tumultos dos humanos, resolveu que os humanos não
teriam mais o direito de viver, que se deveria criar uma nova raça, que fosse digna e
cultuasse os deuses; e que o melhor seria inundar a Terra e afogar os humanos.
Assim que o castigo foi aprovado por todos, “As portas do Céu foram abertas e caiu
sobre a Terra uma copiosa chuva de 07 dias e 07 noites”, mas escaparam em uma barca,
Deucalião (o mais justo dos homens) e Pirra (a mais virtuosa das mulheres).
Vários fragmentos e versões, como o “Épico de Atrahassis”, que é datado de 1635 a.C.
relatam que teria havido um Dilúvio, sendo que para os sumérios, o primeiro herói se
chamaria Ziusudra, que quer dizer “Vida de Longos Dias”; já Utnapshtin seria “Aquele
que tem vida eterna”, e Atrahassis seria aquele que é “Extremamente sábio”.
A Bíblia desmascarada Volume I 12
A lenda de UTNAPISHTIM
Além de o Dilúvio hebraico misturar fatos com lendas, ser uma tentativa de engrandecer
os poderes do Deus YHWH, ser um sincretismo religioso, obedece às regras do raciocínio
mítico e da perícope, e não às normas da Razão ou da Realidade, ele seria uma
reciclagem da “Epopéia de Um-na¬pisti” e da lenda antiguíssima onde o Rei Gilgamesh
teria sobrevivido a um Dilúvio.
A “Lenda de Gilgamesh” foi registrada pela escrita cuneiforme criada pelos sumérios, em
caracteres em forma de cunha, gravados em tábuas de argila.
Graças à Bíblia, a “Epopéia de Gilgamesh” passou da tradição oral para a escrita dos
hebreus, virou o Dilúvio, e foi perpetuada.
A Bíblia desmascarada Volume I 13
A história de Utnapishtim é um dos épicos mais antigos da literatura mundial, pois teve
origem numa raiz vital da civilização ocidental, e o seu charme, imaginação e conteúdo
arquétipo, rivalizam com as histórias da vida moderna.
A lenda de Utnapishtim relata que os humanos foram criados para servir aos Deuses,
mas eles cometiam todo tipo de pecado e faziam tanta algazarra que os deuses
resolveram afogá-los.
Na antiga lenda, Utnapishtim é um mortal que venerava o Deus sábio Ea e que vivia
tranqüilo com sua mulher na Cidade de Shurrupak, localizada na margem do Rio
Eufrates, na parte central do Sul da Mesopotâmia (atual Tell Fará).
Mas a Cidade desse “Noé babilônico”, assim como os humanos, foram crescendo, e um
dia, chateado com o desrespeito e o tumulto dos humanos, o Deus guerreiro Enlil,
sugeriu: “Vamos afogar esta plebe que perturba o nosso descanso!”.
Como o Deus Anu, e seus filhos Intel, Ea, Ninurta, Ennugi e Ishtar, também estavam
aborrecidos com as algazarras dos humanos, que atrapalhavam seus descansos, a fim de
afogar os humanos eles concordaram em “Abrir as portas do Céu, soltar as águas do
mundo” e fazer cair sobre a Terra uma copiosa chuva de 07 dias e 07 noites.
E assim o castigo proposto por Enlil foi aprovado por todos os deuses, que combinaram
não avisar nenhum humano sobre o plano maquiavélico de afogá-los.
Mas como o Deus sábio Ea ficou resmungando por muito tempo alguns detalhes do
castigo que ele considerava excessivo, o vento terminou levando o murmuro de Ea até
UTNAPISHTIM, que mesmo estando sonolento acreditou no que ouviu, pois ele sabia
que os deuses eram vingativos.
Sem perda de tempo Utnapishtim desmanchou sua casa de madeira, e com o material
que apurou construiu um imenso barco de 03 andares, comprido, largo e alto.
Abandonou as riquezas materiais, e levou para o barco a sua mulher, muitas provisões e
um casal de todas as criaturas existentes no local (tanto domésticas quanto selvagens).
Vendo que o perigo havia passado Utnapishtim atracou o barco no topo do Monte Nisir,
onde soltou uma pomba e um corvo.
A pomba retornou exausta, mas com um ramo de Oliveira no bico.
Já o corvo não retornou, pois encontrara muita carniça para devorar.
Apesar de Utnapishtim não sentir amor, ternura, gratidão ou mesmo admiração pelos
deuses, mas sim, desprezo, inveja, medo e muita revolta, para minimizar suas
blasfêmias, Utnapishtim resolveu sacrificando em holocausto um lindo filhote de
carneiro que nascera durante o “Dilúvio”.
Para acalmar os ânimos, o Deus sábio Ea argumentou que a vingança fora pesada demais
e que pelo menos o casal em questão não mereceria morrer, pois ninguém os havia
avisado e fora o próprio Utnapishtim que pressagiara a enchente.
Como Gên. 7:11 afirma que “Noé entrou na arca no dia 17 do segundo mês do ANO 600
da sua vida”... E em GEN 8:14, “Aos 27 dias, do segundo mês, do ANO 601, Deus falou a
Noé, dizendo Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres
de teus filhos”.
Noé e os animais permaneceram na ARCA 1 ANO e 10 DIAS, ou seja, 375 DIAS!
O que Noé e os animais comeram nos 375 dias que ficaram na arca e DEPOIS, já que os
vegetais teriam morrido, a “Relação áurea de equilíbrio biológico” entre Presas e
Predadores é piramidal, e para cada “predador” precisaria haver inúmeras “presas”?
Não podemos esquecer que após o Dilúvio ter terminado mesmo os que se nutrem de
vegetais autotróficos (que produzem o seu próprio alimento), teriam que esperar que os
seus alimentos se reproduzissem, para só então, poder se alimentar; e que caso algum
ser devorasse a sua presa antes que a mesma tenha conseguido se reproduzir, ou a caça
perdesse o seu par, a espécie não mais se propagando, desapareceria.
Além de ser impossível que os mais de 50 milhões de espécies, num total de 100 milhões
de indivíduos, (macho/fêmeas), que habitavam os diversos Continentes e as várias Ilhas,
tenham sidos reunidos por tão pouca gente...
Como o Noé teria impedido que os seres das incontáveis cadeias alimentares se
devorassem uns aos outros?
Vale lembrar que quem sustenta a vida no planeta Terra é a biomassa subterrânea, ou
seja, a soma da matéria viva existente sob a superfície da terra.
E que supera em volume e diversidade tudo o que existe na superfície do planeta Terra.
A Bíblia desmascarada Volume I 16
O número de espécies que Noé precisaria salvar seria MAIOR do que hoje
Se comparado com as
diversas EXTINÇÕES EM
MASSA o Dilúvio vira uma
simples enchente.
Como na época de Noé as Florestas ainda eram VIRGENS e GIGANTESCAS; os Rios ainda não
estavam POLUÍDOS; o Mar ainda não havia virado “DEPÓSITO” de resíduos, os Pântanos ainda
não haviam SUMIDO, e os Manguezais não haviam se degradado ou desaparecidos.
A estimativa conhecida como “RELAÇÃO ENTRE ESPÉCIE E ÁREA”, mostrou que o número
de espécies que Noé precisaria salvar seria infinitamente MAIOR do que tudo que existe hoje.
Caso o “Dilúvio” seja comparado com as diversas EXTINÇÕES EM MASSA, que fizeram desaparecer
cerca de 99% dos gêneros existentes tanto no AR, como na SUPERFÍCIE do planeta Terra,
e na ÁGUA; o mitológico Dilúvio de Noé vira uma simples enchente, e um degelo (que só
aconteceu no lado do planeta Terra voltado para o Sol).
O relato de um “Dilúvio mundial” e a história da Nau sem rumo, sem leme, sem vela,
sem remo, sem motor, sem âncora e sem destino, ter sido a única que conseguiu
sobreviver, não passa de um “Conto de fadas” religioso, que a Bíblia usa para apavorar
os devotos e reforçar os supostos poderes do Deus YHWH.
Os atingidos pelos degelos glaciais não sabiam que a variação no ângulo do eixo de
rotação da Terra, em relação ao Equador, aumenta muito a potencia da energia solar
que é absolvida pelo lado mais iluminado do planeta Terra.
E que o anterior grande recuo do mar era prenúncio de que parte do gelo armazenado
pelas geleiras um dia se derreteria, causando uma imensa enchente...
Se o Dilúvio afogou toda a vida existente no planeta Terra, por que jamais foram
encontrados vestígios dos homens, das plantas ou dos animais que teriam perecido?
Se a Arca de Noé foi construída conforme as instruções existentes na Bíblia, ela não teria
capacidade de reproduzir os vários ambientes ecológicos existentes na Terra.
E os que servem de “alimento” para outras criações teriam ficado mais de 375 dias lado
a lado com os seus predadores.
A Bíblia desmascarada Volume I 17
Para provar que o mitológico Deus YHWH além de cruel também seria um projetista
inexperiente, incompetente, e desprovido de Onisciência, basta lembrar que:
Mesmo o Céu sendo um lugar perfeito, no Céu houve vaidade, orgulho, revolta, guerra, e
tanto Lúcifer como um terço dos Anjos (por já terem nascido PSICOPATAS), terminaram
virando Demônios...
Lilith (a primeira mulher) foi tão rebelde que não aceitou ser submissa ao Adão...
A “Árvore da vida” introduziu a Morte e o “Pecado hereditário” no mundo...
Eva foi tão fútil que teria desgraçado o Adão e toda a humanidade...
Como Noé e sua família foram os únicos experimentos que deram certo, a “solução”
divina foi fazer um “recall” onde os outros humanos foram assassinados por Deus...
Teria sido necessário destruir tanto Sodoma como Gomorra...
Nos períodos Cretáceo Terciário (KT), Permiano e Triássico, 99% das espécies foram
extintas por problemas de adaptação.
Deus teria precisado sacrificar o seu primogênito para “salvar” os cristãos...
Mesmo a Bíblia judaica sendo a palavra original de Deus revelada, Deus trocou o judaísmo
pelo cristianismo, e modificou algumas normas do Antigo Testamento...
E Deus teria vindo como Jesus, e seria o atual Intercessor entre Deus e os humanos...
Sendo verdade que Deus mudou a sua palavra, não cumpre com suas promessas, se
arrependeu, e fez Recalls... Quem garante que Deus não voltará a se arrepender, não mudará
de idéia, ou não enviará algum novo Intercessor?
O Recall do DILÚVIO é um “CAUSO” mal explicado onde logo tudo voltou à bagunça
de antes. E como a perfeição não criar a imperfeição, Deus sendo TODO PODEROSO e
ONISCIENTE, suas criações não poderiam ter sido tão erradas ao extremo de ter sido
necessário EXTERMINA-LAS, e fazer Recalls.
NÂO PODE EXISTIR NENHUMA CONTRADIÇÃO EM DEUS, pois toda contradição é uma
imperfeição ou uma falha.
Se existe algum Deus criador de tudo, e antes de criar algo Deus já saberia
TUDO o que irá acontecer; como um Deus ominisciente poderia não se agradar
da sua própria criação, ou mesmo se ARREPENDER de ter criado os humanos?
Por milhares de anos Gen 6:6 afirmou que “Então arrependeu-se o Senhor de
haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração"; mas hoje fingi
que o primitivo idioma hebraico é tão sofisticado que o termo “se arrependeu” não tem
um análogo de idêntico sentido, no atual idioma português.
Além de Antropopatia ser a atribuição de sentimentos humanos a Deus que, sendo uma
“Entidade”, não possuiria sentimentos iguais aos dos humanos, como Deus poderia ter
se “entristecido”, se frustrado, mudado de planos, errado ou se “arrependido” de haver
creado o ser mais importante de toda a sua obra?
Desde que os humanos aprenderam a divulgar sua história, nunca houve alguma
“catástrofe mundial”, mas apenas alguns acontecimentos naturais e localizados, como,
por exemplo, as antiguíssimas INUNDAÇÕES com mais seis mil anos, e que nada tiveram
a ver com algum suposto “Castigo Divino”.
Seria impossível que no mundo inteiro ninguém também tivesse algum tipo
de barco. E para que os 8 “amadores” náuticos conseguissem construir a
Arca, eles precisariam de gigantescas vigas com até 150 metros, sendo que na
região não existiam árvores de grande porte.
Como Noé aos 600 anos de idade teve saúde para construir e cuidar da arca?
Depois do Dilúvio Noé teria vivido mais 350 anos...
E todos os dias da vida de Noé teriam sido cerca de 950 anos.
A Bíblia desmascarada Volume I 19
O “Dilúvio” bíblico foi só o ultimo “ciclo de derretimento rápido” onde o lado Norte do
planeta Terra passou a captar mais calor do Sol, e derreteu o gelo que se formou durante
o período frio; fazendo com que houvesse inundações gigantescas, que viraram lendas, e
foram passadas de geração em geração.
O Mar Negro foi formado pela imensa quantidade de água, proveniente do degelo, que
havia se acumulado no Hemisfério Norte, e que rompeu a barreira de sedimentos do
Estreito de Bósforo, fazendo com que ficassem submersos mais de 100 mil quilômetros
das terras habitadas pelos povos antigos.
O derretimento do gelo glacial que existia no Norte dos atuais Estados Unidos da
América, tendo elevado o nível do Estreito de Bering em vários metros, impediu que as
levas de migrantes continuassem atravessando o estreito que liga a Ásia com o
Continente Americano.
Parte da água do mar, que virara gelo durante a era glacial se derreteu, e voltou a
inundou o Estreito de Bering, impedindo que se continuasse a fazer a travessia pelos
locais onde o nível do mar era tão baixo que dava para andar.
A Bíblia desmascarada Volume I 20
Embora o vapor d'água ocupe um espaço maior, como o vapor d água tem o mesmo
peso da água que virou vapor, e considerando que a pressão atmosférica aumenta com o
peso e a quantidade de gases que se encontram na atmosfera, chega-se à conclusão de
que, na hora do Dilúvio, a descomunal nuvem exerceria uma “PRESSÃO ATMOSFÉRICA”
tão elevada sobre o que se encontrasse em baixo da mesma, que esmagaria tudo,
inclusive a Arca de Noé e os seus “passageiros”!!
Para desconstruir a versão da chuva do Dilúvio ter inundado todo o planeta Terra, a
ponto de encobrir as montanhas mais altas.
Bastar lembrar que seria necessário uma descomunal nuvem, com o diâmetro equatorial
de 12 milhões de metros e mais de 8.850 metros de espessura, sendo que a atmosfera
terrestre não absorve tal quantidade de nuvens.
Houve vários Deuses da chuva como Tlaloc, Chac, Apu Illapu, Indra, Zeus, etc.
Caso o Dilúvio bíblico tivesse acontecido, a liquefação de uma descomunal nuvem capaz
de produzir uma chuva tão torrencial, que fosse capaz de encobrir até as montanhas
mais altas, (o “Monte Everest” tem 8848m), liberaria uma energia calorífica na
atmosfera tão forte que cozinharia os “passageiros” da Arca de Noé, e faria com que os
líquidos existentes no planeta Terra fervessem.
A água terrestre atual existe des dos tempos imemoriais, quando o universo surgiu, ela
chegou vindo do espaço extra-atmosférico, e é um presente do Cosmo.
E a “Lei de Conservação da Energia” (primeira Lei da Termodinâmica) prova que num
ambiente fechado como a Terra não é possível criar ou destruir a matéria/energia, mas
apenas transformá-la.
A água que você acabou de bebe já teria sido algum Rio, alguma nuvem, alguma parte
do Mar ou alguma parte dos seres que já existiram.
Já teria sido arrastada pelas enxurradas dos tempos antigos, ou já teria passado pela
bexiga de algum dos nossos ancestrais.
Sendo que a atmosfera terrestre não comporta uma nuvem com essas características.
E seria impossível chover copiosamente por 40 dias, (e ao mesmo tempo), em TODOS os
lugares do planeta Terra.
A água terrestre não foi fabricada pelos vulcões, já que os vulcões só entram em erupção
caso consigam água suficiente para liquefazer o que é expelido.
E seria impossível que o hidrogênio terrestre tenha se juntado com o oxigênio que
existia no ar, para formar toda a água terrestre; já que a gravidade puxa o oxigênio para
baixo, mas empurra o hidrogênio para o espaço.
Embora a Bíblia afirme que NOÉ e os ANIMAIS teria permanecido na ARCA 1 ANO E 10 DIAS.
Se há uma força invencível no mundo essa força é a fé do devoto religioso, pois numa
discussão a superioridade intelectual do Ateu nem sempre é vantajosa e até pode
impedir que o fanático reconheça os seus erros; pois, quando excessivos, tanto os vastos
conhecimentos do Ateu como a sua super inteligência se tornam inconvenientes, pela
simples razão de que nada pode fazer um debatedor render-se a um argumento que
esteja acima da sua compreensão.
A Bíblia desmascarada Volume I 23
01-De onde veio à água necessária para submergir mesmo os lugares que se encontram a
mais de 8.850 metros de altitude, acima do nível do mar, como o Monte Everest,
localizado entre a China e o Nepal?
02-Já que na época de Noé os pregos e as ferramentas de ferro ainda não existiam, e o
latão só foi descoberto entre 1600 a 600 a.C., como o Noé cortou as árvores, preparou as
tábuas e construiu uma Arca “de forma artesanal”, com o comprimento de trezentos
côvados, a largura de cinqüenta côvados e a altura de trinta côvados- o que equivale a
150 metros de comprimento, 23 metros de largura e 40 metros de altura- e que tinha
diversos compartimentos?
03- Ao inundar o planeta, a água do Dilúvio teria provocado uma catástrofe que dizimou
quase toda a vida terrestre e marinha, reduziu a salinidade dos mares, e modificou o
delicado equilíbrio que, por milhões de anos, vinha mantendo a quantidade de sal
existente nos mares em cerca de 35 gramas por litro de água.
05-Por que não foram encontrados os incontáveis esqueletos dos afogados, sendo que
os vestígios arqueológicos não deveriam ter marcas de doenças, e teriam que ser de
jovens. E por que não se achou nenhuma prova arqueológica ou conclusiva do Dilúvio?
07- Por que culturas bem documentadas como a chinesa, mesmo tendo registros que
remontam há mais de 6.000 anos, não relatam nada a respeito do “Dilúvio bíblico”?
09-Já que o “Arco íris” é só um fenômeno luminoso resultante da dispersão da luz nas
gotículas de água que estão suspensas na atmosfera...
E um fenômeno que sempre aconteceu, inclusive antes dos humanos existirem...
Por que a Bíblia mentiu dizendo que Todas as vezes que o arco-íris brilhar entre as
nuvens serviria para lembrar o acordo feito entre Noé e Deus?
10- Em 2000 foi descoberta na Mesopotâmia (hoje Iraque) uma camada de lama com
cerca de 03 metros que separaria os artefatos paleolíticos das antigas construções
humanas, mas a chamada “Camada diluviana” não possui fósseis dos seres que o Dilúvio
supostamente teria matado, e se originou das enchentes dos Rios Tigre e Eufrates.
Fotos de satélites provam que há cerca de 6.000 anos, a península arábica foi cortada
por um Rio criado pelo derretimento do gelo que se formou durante o último Período
Glacial; mas a enchente em questão só aconteceu nas áreas invadidas pelo degelo das
Calotas Polares. O derretimento de parte da calota polar Norte Americana teria
alcançado o Golfo do México, e o derretimento de parte da calota polar que cobre a
parte Oeste da Antártica, não sendo muito estável, teria inundado o Mediterrâneo.
12- Como Noé reproduziu os diversos ambientes ecológicos, a fim de evitar que os
vegetais, os animais e os microrganismos retirados de seu ambiente natural morressem,
se existem os que só sobrevivem em locais quentes, os que precisam de locais frios, os
que habitam lugares encharcados, os que habitam locais secos, os que vivem em locais
ensolarados, e os que precisam de cavernas escuras?
Embora o planeta Terra esteja repleto de seres exóticos, estranhos ou tão pequenos que
não podemos enxergá-los sem a ajuda dos microscópios, todos são importantíssimos
para o perfeito funcionamento dos ambientes em que vivem.
13- Já que só se salvaram os seis parentes de Noé e um casal de cada animal, por que a
procriação com indivíduos consangüíneos não deu errado?
14- Quais as provas de que só a Arca de Noé teria se salvado, e que cada ser que hoje
vive seja algum descendente dos homens, animais ou vegetais que Noé teria
supostamente transportado?
15- Se Noé só salvou sua esposa, seu filho Sem (de qual derivariam os semitas), seu filho
Cam (que seria o pai de Canaã), seu filho Japhet e suas três noras, como surgiram às
raças humanas com características genéticas diferentes?
A Bíblia desmascarada Volume I 25
16- Como 2 idosos com 600 anos de idade, e mais 6 pessoas sem recursos, vivendo numa
época onde o trabalho era braçal, os continentes já estavam separados, e a navegação
não era dominante, conseguiram construir uma imensa arca, e reunir, capturar,
transportar, alimentar, higienizar e cuidar de todos os seres espalhados pelo mundo,
mas que precisariam serem salvos?
Como no passado muitas espécies ainda não haviam se extinguido, as florestas eram virgens, e tanto os
Rios como o Mar não estavam poluídos, o número de espécies era bem MAIOR do que hoje.
Além disso, para garantir a saúde e a higiene dos que, transportavam, Noé e os seus
ajudantes precisariam cuidar dia e noite sem parar, de milhões de “passageiros” por
segundo.
18- Como Noé salvou os animais, as plantas, os fungos, as algas ou as protistas que ele
desconhecia; os que não estariam no local de embarque; os que vivem nos Trópicos, os
que vivem nas Américas, e nas Regiões Glaciais; e os que só enxergamos com o auxílio
de um microscópio, mas que são importantíssimos para o meio ambiente em que vivem?
Afinal, o dever de Noé era salvar 7 casais de cada animal bom para a alimentação e um
casal de cada animal imundo (que não serviria para comer), sendo que Noé tinha que
salvar a todos ou não salvaria ninguém.
21- Por que o Dilúvio desconsiderou que os VEGETAIS também são seres vivos, e ignorou
as implicações de não se salvar os organismos aquáticos, que não possuem glândulas de
sal, ou não sobrevivem num Mar poluído?
A Bíblia desmascarada Volume I 26
22- Vale lembrar que, além da temperatura no pico do Everest chegar a 72 graus Celsius
negativos, e a pressão atmosférica ser muito reduzida, no ar que envolve o Everest
quase não existe oxigênio.
23- Se foi na Turquia que os passageiros da “Arca de Noé” desembarcaram, por que no
Oriente não existe papagaio, capivaras, cangurus, pingüins, e milhões de outros animais,
de vegetais, ou de micróbios endêmicos?
24- Se a Terra tem só 6.000 anos, como houve TEMPO para que na época dos faraós os
humanos já tivessem se transformado nas diversas etnias, inclusive nas etnias
Caucasianas, Negróide, Mongolóide, Americano, Malaio, etc.?
25- Se a Terra tem só 6000 anos, como se explica os Museus estarem abarrotados de
fósseis dos que viveram há bilhões de anos atrás?
26- O Diabo teria colocado fósseis nas rochas para pôr a nossa fé a prova, nos desviar de
Deus, e “Quem acreditar em Dinossauros já estaria condenado ao Inferno”?
Ou os seres jurássicos existiram de fato?
27- Sendo verdade que Deus criou os animais, e que Deus teria poder para depois do
“Dilúvio” criar tudo novamente; por que Deus mandaria salvar os animais?
28- Como a Bíblia explica que no “Período Pleistoceno” houve 4 grandes Glaciações?
Que houve a “Extinção K-T” do Período Cambriano...
Que as glaciações provocaram a extinção de 99% dos seres existentes, mas após essas
catástrofes a vida voltou a existir?
Quem escreveu a Bíblia não sabia nada sobre o Ciclo de evaporação/precipitação da água terrestre, não
entendia de calorimetria, e não sabia calcular o volume das esferas.
Além do Monte Everest ter surgido durante o Mioceno (período terciário), época que
durou de 65 à 54,8 milhões de anos, e não há cerca de 6 mil anos, na época do Dilúvio...
Quando se trata de algum assunto que entra em confronto com o que já reina dentro do cérebro
religioso, a mente do devoto trava, e o individuo não consegue realizar simultaneamente as tarefas de
lembrar e de raciocinar.
A Bíblia desmascarada Volume I 27
O Instituto de Pesquisa Geológica dos EUA mostrou que 70% da biomassa terrestre,
assim como, do próprio planeta Terra, é água...
Abaixo de Estados, e de Rios como o Rio Amazonas (Hamza); e abaixo dos “Oceanos
superficiais”, existem gigantescos Aqüíferos, ou gigantescos depósitos subterrâneos de
água misturada ao magma, maior do que todos os “Oceanos superficiais”juntos.
Os 3% da água doce existente no planeta Terra são suficientes para cobrir toda a
superfície terrestre com uma camada em torno de dois metros de altura.
E através de tecnologias como a “Osmose reversa”, e a nanotecnologia, será possível
dessalinizar a água do Mar, ou no futuro “espremer nuvens”...
O Brasil possui os Aqüíferos Guarani e Alter do Chão, e 13% da água doce existente.
A água terrestre é uma substância composta e não o "Elemento Fundamental" que os
antigos “ensinavam”. E existe tanto a "água-pesada" ou ²H2O, como a água comum H2O,
que é a quarta substância mais abundante da “Matéria bariônica” de que o nosso
Universo é composto, (as outras são o Hidrogênio, o Hélio e o Oxigênio).
A maravilha da água doce terrestre (que tem 66 anomalias ou propriedades únicas, não
vistas em nenhum outro líquido), não seria o fato de ela existir em abundância, mas sim,
que possua a capacidade de manter a vida; pois, entre os bilhões de astros que
vasculhamos, a nossa atual “espaçonave Terra” é o único local que mantém a água no
estado líquido, numa pressão atmosférica favorável à vida, e na temperatura adequada.
Sendo que bastariam alguns poucos graus para mais ou para menos, e a vida não
poderia ser como a conhecemos.
A Bíblia desmascarada Volume I 28
Além da água comum H2O; também existe a "água-pesada" D2O, ou óxido de diidrogênio.
Na Lua foi encontrado o ânion hidroxila (OH), um precursor da água comum...
E em 2010 o telescópio Herschel identificou uma fase desconhecida da "água espacial”, que ao
contrário das fases: Sólida, Líquida e Gasosa, tem um elétron a menos, potencial positivo, e que não
ocorre naturalmente no planeta Terra.
A água terrestre tem a mesma idade do Universo, veio do Cosmo, percorreu uma
distancia descomunal, foi trazida pelos cometas, e também chegou sob a forma de nano
gotículas. Sendo que a gravidade do planeta Terra, e a Força de Coesão, capturaram a
água que chegou, e que terminou se transformando na nossa água atual.
O deutério existente da água funciona como uma impressão digital molecular, e a partir da quantidade
de deutério existente na água, da para saber que após a formação do nosso planeta, algo como os
cometas trouxeram a água que hoje cobre a maior parte do atual planeta Terra.
Devido à força de gravidade entre os planetas, e à força de atração molecular, uma parte
da água sideral que se encontraria espalhada pelo Cosmo, sob a forma de descomunais
nuvens de gelo, de plasma ou de nano matéria, acabou sendo coletada pelos planetas.
Martin Harwit, da Universidade Cornell, e sua equipe, por meio do telescópio espacial
ISO, da NASA, detectaram uma imensa “Nuvem cósmica” que se encontra na nebulosa
de Órion, e que funciona como uma gigantesca fábrica de água doce, com capacidade de
produzir água suficiente para encher 60 Oceanos terrestres.
A 12 bilhões de anos luz da Terra foi descoberta uma gigantesca nuvem de vapor de água, que abriga
140 trilhões de vezes mais água do que todos os Oceanos da Terra juntos.
A Bíblia desmascarada Volume I 29
As ocorrências poderão ajudar explicar a origem da água do nosso sistema solar, e seria
a peça que faltava no quebra-cabeça sobre a origem da água terrestre, pois os cientistas
anteciparam durante anos, que os chamados exoplanetas mostrariam indícios de água
na sua atmosfera.
O Dilúvio bíblico seria uma versão milagrosa e absurda, oriunda da época em que se
pensava que a Terra era um disco plano de dimensões reduzidas, e não se sabia que, no
subsolo do planeta Terra, tem mais vida do que na superfície (a chamada Biomassa
subterrânea).
O geólogo inglês Sir Charles Lyell (1797-1875), ao explicar que as mudanças geológicas
são lentas e graduais, levam milhões de anos para acontecer e que não se sucedem
catástrofes inexplicáveis como a do “Dilúvio bíblico”, eliminou a fantasia catastrófica de
que o Dilúvio teria acontecido próximo ao ano 2.370 a.C, ou seja, há cerca de
aproximadamente 4.400 anos; e ajudou a provar que o “Dilúvio bíblico” não passou de
uma inundação descomunal que só ocorreu num pequeno pedaço do planeta Terra.
Já que tudo no planeta está interligado, e para que o meio ambiente não acabe por se
envenenar, a Evolução faz com que o ar, os dejetos e as substâncias rejeitadas por
alguns sejam indispensáveis para outras formas de vida, pois o valor de cada ser
independe da sua utilidade para o homem.
Os que precisam pousar para descansar, e os que respiram pela pele morreriam, assim
como os insetos que se alimentam de folhas, frutos e néctar; e morreriam também os
pássaros que se alimentam de insetos, larvas, sementes, frutos ou folhas, deflagrando
uma reação em cadeia letal que precisaria de milhões de anos para ser refeita.
Para exterminar com a tática dos religiosos usarem um fenômeno natural como “prova”
de que o Deus YAWH seria poderoso e vingativo, lembramos que:
Fica comprovado que a bazófia bíblica sobre o Dilúvio ter submerso até o topo das mais
altas montanhas... Não passa de mais uma mitologia que foi detonada.
Para em 40 dias fosse inundado todo o planeta Terra, se encobri-se montanhas como o
Monte Everest, que tem 8.846 metros, e se enche-se os despenhadeiros e Oceanos, seria
preciso FABRICAR mais de 222 metros cúbicos de água por dia, sendo que a água das
nuvens não é suficiente nem para encobrir 0,5 cm3!
Além de 10% do Universo ser algum tipo de água, e a água, ou óxido de diidrogênio, no
formato H2O, ser o “solvente” e a “cola” universal, que une todas as moléculas, inclusive
as moléculas dos gases, dos líquidos e dos sólidos; a água terrestre não é uma
“fabricação caseira”, mas sim, uma das cinco substâncias mais comuns do Cosmo.
A Bíblia desmascarada Volume I 31
É evidente que das tolices e fantasias inventadas pelos que fabricaram as “Escrituras
Sagradas”, jamais surgirá à verdade sobre a origem do Universo ou o surgimento da vida,
pois os “ensinamentos” religiosos não passam de versões absurdas, de um passado
primitivo, onde tudo eram “milagres”, “castigos” ou a suposta vontade de Deus.
Se o iludido nasceu para servir, não há o que mude a sua programação; e Não importa
quanto o individuo seja culto, ou bem dotado em outras habilidades, pois o inconsciente
do mesmo sempre justificará os absurdos religiosos.
Além dos religiosos serem emotivos e não desejar se aprofundar no assunto, eles não
têm argumentos para refutar o que contrariam as suas mitologias religiosas.
Isso é fato, porque o único embasamento que os religiosos têm é a Bíblia, um livro que
se aproveita da fragilidade humana, e mercantiliza a absurda vida depois da morte.
Para o eterno iludido o mais importante não é conhecer a realidade, mas sim, achar uma
saída fácil e barata para seus medos, anseios e expectativas.
Ou seja, resolver os seus problemas existenciais.
As religiões são “influências não racionais” que entram no cérebro humano sem que
percebamos, um engodo, e um meio para um fim, que é o de controlar o povão.
Para que uma fé irracional, cega e isenta de questionamentos garantisse que as versões
bíblicas não fossem contestadas, se proibiu terminantemente que os devotos usem o
RACIOCÍNIO (que mitologicamente seria o "fruto” da Árvore do Bem e do Mal).
Como o cérebro dos religiosos processa as crendices mais rápido, de forma tendenciosa,
e é menos racional do que o cérebro ateu, o limite para o progresso não está na ciência,
mas na sociedade...
Embora os ateus carreguem transformações que mudarão o mundo, para que um dia
possamos fugir da prisão religiosa, e aceitar a realidade; primeiro precisamos nos
desfazer do medo e dos absurdos que as mitologias religiosas vêm papagaiando...
Sendo que a melhor forma de usar o poder da nossa mente para questionar, investigar,
deixar de ser assombrado por superstições, ou deixar de crer na sanidade dos devotos,
seria formando uma força tarefa ateísta contrário as crendices religiosas...
Já que a mente humana é o maior recurso de que dispomos; o que possibilitou aos
humanos se elevar acima dos outros seres, adquirir a capacidade de raciocinar, e se
tornar o Rei da Terra...
Por que devemos ter medo de pensar, medo de questionar ou medo de investigar?
Por que não podemos ser livres?
A Bíblia desmascarada Volume I 33
Por que não podemos levantar de nossos joelhos, abrir nossos olhos e usar nossa mente
para buscar a realidade?
Como até os que têm facilidade de entender o mundo externo, pode ser incapaz de lidar
ou de compreender o seu próprio mundo interior.
Existem 02 maneiras de encarar a vida, uma seria admitir que as coisas tivessem alguma
causa, sentido ou finalidade.
Como nas questões religiosas o cérebro do eterno iludido não racionaliza, temos que
respeitar a sua infantilidade emocional, assim como respeitamos as crianças em seu
processo de descobrimento da realidade da vida, e não devemos violentar o eterno
iludido antecipando as descobertas que só serão possíveis com o amadurecimento
intelectual, onde o individuo vai lentamente assumindo a capacidade de não mais
depender de algum amigo imaginário.
Deus é uma imaturidade onde o devoto atribui a existência da viva há algum ser
sobrenatural; e que supostamente o castigaria quando faz algo errado.
Como no passado o povo era pobre, doente, sofrido analfabeto, rude e supersticioso,
quando alguma lenda era mais interessante do que a dura realidade da vida, os iludidos
acabavam trocando a realidade por "explicações" mágicas.
A chamada “fuga dissociativa” do eterno iludido faz com que o indivíduo perca a
capacidade de conviver com a dura realidade da vida, e se volte para alguma crença
religiosa...
A Bíblia desmascarada Volume I 34
Ainda que a versão religiosa seja a mais deslavada mentira, o eterno iludido não estaria
interessado em pesquisar, em descobrir a verdade, ou em debater a sua crença.
Pois assim como o macaco sabe o que é uma banana, sabe que ela irá saciar a sua fome;
mais é impossível para o macaco refletir sobre quem plantou a bananeira...
Os que nos contaram a história de Jesus por um único lado, acreditem que não estariam
fazendo nada errado.
Que não estariam sendo desonestos.
E que a personagem Jesus Cristo realmente existiu.
Onde estaria a santidade do Levítico que no capitulo “Penas para diversos crimes”
considerava a mulher que pariu IMUNDA, e não a geradora da vida?
Por si mesmo prova que a LEI MOSAICA alem de humilhar a mulher para que os homens
entendam algo tão simples, não foi formulada por algum suposto Deus...
E sim, surgiu da necessidade de ensinar relações sociais ao povo de Israel...
A Bíblia desmascarada Volume I 35
Além das religiões serem “palavras ocas”, e no comportamento religioso existir todo um
lado primitivo ou irracional, Isidore Auguste Marie François Xavier Comte, 1798, na "LEI
DOS TRÊS ESTADOS", explica que a evolução intelectual passa por três fases ou ESTADOS
TEÓRICOS diferentes:
Edward Wilson, em sua “Natureza humana” (1978), afirma que a predisposição para
acreditar em algum Deus, é uma poderosa força da natureza humana, e um traço
universal das sociedades primitivas...
Já que a liberdade e a verdade andam ou morrem juntas, hoje em dia já não dá para as
religiões competirem com a ciência moderna.
Como a modéstia para aprender com os mais competentes, assim como, reconhecer os
seus próprios erros, não fazer mal a ninguém.
E no mundo atual os maiores tesouros que um lúcido poderia ter são a liberdade e o
conhecimento, não se justifica que mesmo a Igreja já não tendo competência para dar o
veredicto final, continue contestando os pontos de vista científicos; pose de dona da
verdade, ou se ache a Salvadora da civilização humana.
A Bíblia desmascarada Volume I 36
PAREIDOLIA
A PAREIDOLIA, assim como a APOFENIA são tipos específicos de
ilusões ou de percepção espontânea, onde o individuo crédulo ou
sonhador, mesmo estando diante de algum vulto vago, obscuro ou
indefinido, tem certeza de que estaria vendo algo especial...
Sabe por que nos dias de hoje já não acontece mais “milagres Divinos” como a
Multiplicação dos Pães; o Mar abrir para que as pessoas possam passar; um cajado se
transformar em serpente, etc. É que hoje temos a Ciência, a TV, a Fotografia, o Gravador,
e a Medicina consegue identificar os esquizofrênicos.
Da próxima vez que você “dialogar” pessoalmente com o arquiteto do o Universo, ou mesmo
com algum falecido famoso... Pede um AUTÓGRAFO, GRAVA a conversa, ou então FILMA...
O mundo está infestado de malucos, que juram conversar com que ainda não nasceu; conversar com
quem já morreu, ou conversar com que nem existe, e os malucos do tipo “Dr. Dolittle” chegam a
“conversar” com animais, ou até mesmo “conversar” com os vegetais...
As religiões vivem à custa do atraso, das expectativas infantis, e da crença num futuro
paradisíaco depois da morte.
As religiões são contra o progresso, detestam as mudanças e a liberdade, não gosta da
ciência, e odeiam as idéias novas, diferentes, ou que explicam os mistérios da natureza.
Ao contrário das Mitologias que dão “respostas” até que alguém conteste ou desmonte
o que foi dito; a Ciência vai EXPLICANDO conforme descobre...
Traduzindo, A CIÊNCIA PESQUISA E ESTUDA O QUE DESCONHECE, ENQUANTO AS
RELIGIÕES FINGEM CONHECER O QUE NÃO TEM CAPACIDADE DE ENTENDER...
Até porque, as crendices são baboseiras que usam o pretexto de ensinar para induzir o
crente desprezar a vida real, ou trocar a sua única vida biológica, por alguma Fé
fantasiosa, capenga, imprecisa e perecível.
Até Papagaio consegue dizer que, “Para Jesus nada é impossível”, e sem que se precise
fazer alguma “LAVAGEM CEREBRAL” no bicho! E tanto o “criador milagroso” como toda a
fauna sobrenatural, são apenas desculpas esfarrapadas para as perguntas: “Quem
Somos”? “De onde viemos”? E “Para onde vamos”?
Não existem provas de que Deus, o Diabo ou algum dos seus “enviados” já tenha
revogado alguma Lei natural. E o descompasso existente entre a ciência e a superstição,
não seria uma implicância, mas apenas um modo mais perfeito, mais claro, mais honesto
e mais inteligente de raciocinar.
Não devemos acreditar em crenças irracionais, sem lógica ou comandada pela fé e pela
adoração, mas sem o suporte da razão. E os argumentos utilizados pelos defensores da
bíblia também são usado por outros livros, algumas vezes até com mais autoridade.
Será que você foi sortudo por crer logo no “Deus verdadeiro”, em meio a
uma vastidão de Divindades existentes?
A Bíblia desmascarada Volume I 38
Quanto mais recente a versão religiosa mais mentiro$a, e quanto mais antiga mais absurda...
Com o objetivo de substituir o gênero Épico, que estava ligado ao paganismo e tinha um
lugar especial nos cultos politeístas, pois as lendas e histórias dos antigos heróis são
sempre “EXTRAORDINÁRIAS”; os “escritores” usaram a pseudo-epigrafia, (o uso de uma
identidade mais famosa e antiga para embasar a autoria de algum texto novo);
Imprimiram um caráter histórico aos eventos que relataram; e desenvolveram a
narrativa no gênero literário “Prosa”, (que é a maneira natural de falar, sem formar
retóricos, adornos empolados ou métricos).
Já o estilo literário utilizado pelos atuais “camelôs da fé”, que gritam para vender a sua
mercadoria é o estilo BARULHENTO, e retumbante, com dramatizações, oratórias e
cadencias repetitivas. Onde a pronúncia de certas palavras bíblicas e o estilo de se
expressar são super valorizados.
A Bíblia desmascarada Volume I 39
Pois até o fim do Século 19, o fato em questão foi confirmado diversas vezes.
Inclusive pelo renomado bacteriologista inglês Ernest.
Foi o Bispo de Hierápolis Abércio Marcelo (120- 192), quem propôs que um dos
Evangelhos sinópticos fosse considerado como tendo sido escrito por Mateus; e quem
primeiro remodelou o “Evangelho de Mateus” ao gosto da ordoxia cristã.
Quem virou “Marcos”, tendo escrito para os romanos, apresentou Jesus como SERVO de
Deus. Já quem virou “João” tendo escrito para todos, apresentou Jesus Cristo como
sendo o “FILHO DE DEUS”.
O Novo Testamento é a versão que Jerônimo e seus ajudantes selecionaram, divulgaram,
e ao terminar “selaram”, com a "ameaça" de que “Ninguém ouse acrescentar ou
diminuir o que foi revelado a respeito de Jesus o Cristo’.
Em 1864, o crítico de Tübingen, F. C. Baur provou que as Epístolas são anteriores aos
Evangelhos, e que o Evangelho atribuído a Mateus foi escrito cerca de três gerações
depois da suposta crucificação, por alguém que viveu em Antioquia na Síria, teria escrito
no grego Kôine, e não no grego clássico, e teria escrito em aproximadamente 90 a.C..
Como a chegada do Mashiach resultaria no fim da maldade e das injustiças, e não existe
profecia sobre a Prisão, a Tortura, o Assassinato ou a Ascensão do Mashiach, as versões
sobre a “Matança dos Inocentes”, e sobre Jesus ter sido traído, preso, executado e
revivido, seria uma farsa.
A Bíblia desmascarada Volume I 41
Sendo que após séculos, e observando que faltava algo, para que os iludidos
acreditassem em Jesus, alguém incluiu o Capítulo da Ressurreição no Evangelho de
Marcos.
Se a Bíblia é a palavra de Deus, por que precisou ser revisada várias vezes, e por que a
Bíblia passou da TERCEIRA PESSOA do SINGULAR para a Primeira?
Após 457 a.C., Esdras (se passando por Moisés), teria escrito o Velho Testamento.
Em torno de 323 d.C. foi produzido o “Novo Testamento”.
Em 1524 a.C. Lutero criou a Bíblia dos protestantes.
Em 1250 d.C. o Cardeal Hugo de Sancto Caro dividiu a Bíblia em Capítulos.
Em 1189, d.C. Robert Stephen Langton dividiu a Bíblia em 31.173 Versículos.
Sendo que hoje em dia, cada grupo cristão tem a sua própria Bíblia!
Sendo que vários livros escritos antes do “Concílio de Jâmnia”, são posteriores ao Sínodo
de Jâmnia (ou Jabnes), que foi liderado pelo rabino Yochanan Bem Zakai.
Quando alguém mente é comum que se tente convencer os crédulos com o auxilio de
diversos detalhes. E o argumento mais poderoso contra a autenticidade dos Evangelhos
seria a reengenharia bíblica, e os Versículos apresentados como “INSPIRADOS”, antes de
chegar à sua forma atual ter passado por longas e complexas elaborações!
A Bíblia Desmascarada volume I 42
Fazer cópias das “Escrituras Sagradas” foi uma excelente profissão, e se usava métodos
de coações bem mais eficientes do que o tradicional método pavloviano de castigos e
recompensas.
Para engrandecer os poderes de YHWH a Bíblia incorporou lendas, como a indiana onde
a jovem Devaki colocou o seu filho Krishna, ainda recém-nascido num cesto de vime e o
enviado Rio abaixo, a fim de que Krishna escapasse de ser assassinado por Kansa, que já
havia matado outras 06 crianças que Devaki havia gerado.
A versão de que o profeta israelita Moisés, filho de Anrão e Joquebede, teria recebido os
seus ensinamentos ou os “10 Mandamentos” por intermédio da Cabala; ou diretamente
do Deus dos hebreus; seria um dos muitos dramalhões de enredo confuso e mal
elaborado que foram criados pela Bíblia; numa época atrasada, assombrada por
Demônios, e onde era comum se misturar à realidade com lendas, fantasias e ficções
religio$as; pois se desconheciam os mecanismos da Natureza, se temia a morte e se
acreditava nas superstições religiosas.
Os devotos caírem na lábia de que Moisés “dialogava” com o Deus YHWH, fez com que a
lenda dos “10 Mandamentos” e a fantasia da “Terra prometida”, com “Rios de leite e
mel” se espalhasse pelos que acreditou na lenda do Deus YHWH.
Os defensores da Bíblia tendo falhado em provar que Moisés viveu durante o reinado do
faraó Ramsés II, tentam fazer crer que, o Êxodo ocorreu entre 1446 a 1448 a.C., durante
o reinado do faraó Tuthmosis III, da XVIII Dinastia egípcia.
Ninrode, que deriva de "Marad" e significa "rebelde", foi o bisneto de Noé, ele construiu
BABEL, fundou Acade, se afastou de YHWH, e construiu a “Torre de Babel”, para o caso
de YHWH inundar novamente a Terra; pois como a Torre ficaria mais alta do que o nível
das águas, ela não seria atingida por algum outro Dilúvio.
Já que sem perigos, sem dificuldades, sem sofrimentos e sem luta não há glória...
Os inventores da Bíblia percebendo que para incrementar os causos, todo “super-herói”
necessita de algum grande inimigo, inventaram o Demônio, o Inferno, o Purgatório e o
suposto “Pecado Hereditário”; pois, sem o “Pecado Original” e a Ressurreição da
personagem Jesus Cristo, não haveria motivo para a vinda de algum suposto “Salvador
da Humanidade”.
No livro “O Herói das Mil Faces”, Joseph Campbell, que estudou diversas mitologias e
sociedades tribais, sintetizou que INDEPENDENDO DA ÉPOCA E DA LOCALIZAÇÃO,
TODOS OS MITOS OU HERÓIS SEGUIRIAM UMA DETERMINADA JORNADA, QUE
PODERÍAMOS CHAMAR DE “A JORNADA DO HERÓI”.
Se você pesquisar a vida de Tamuz, Moisés, Jesus, ou do seu herói preferido, e comparar
com o roteiro de Campbell, concordará com a revelação fornecida por Jung no seu
“Inconsciente coletivo”, onde é mostrado que os “deuses” dos humanos são o mesmo
herói psicológico com mascaras diferente...
Jesus Cristo é uma aculturação de “deuses” bem mais antigos como Krishna, Tamuz,
Hórus, Mitra e Quetzocoalt, que “nasceram” em 25 de dezembro, “morreu” na Cruz,
mais “Ressuscitou” 03 dias depois.
Mesmo não tendo sido Deus Krishna é uma grande personalidade, e os ensinamentos do
Bhagavatha Purana não têm iguais sobre a Terra.
Pela mitologia, tanto Krishna como Yeshua foram crucificados, reviveu e subiu ao
paraíso, sendo que Krishna é 1200 anos mais antigo do que “Jesus Cristo”.
Assim como Isaias profetizou a vinda do “Salvador”, nos livros Aterva e Vedangas, o
Deus Vishnu teria aparecido à Lacmy, que era a mãe da virgem Devanaguy, ordenado
que ela não deixasse a filha se casar, e informando que a sua virgem filha, Devanaguy
iria ter um “filho Deus”, que deveria receber o nome de Krishna.
Quando Krishna nasceu Ele foi visitado por sábios, que foram guiados até Ele por
intermédio de uma estrela, e um anjo anunciou o nascimento de Krishna aos sábios e
aos pastores, que se encontravam nos campos próximos.
Sendo que o macabro Rei Kansas, para se livrar da “criança perigosa”, enviou soldados
com a ordem de matar os primogênitos do sexo masculino, nascidos nas redondezas,
que tivessem menos de 02 anos; mas uma “Voz celestial” alertou Nanda, o pai adotivo
de Krishna do perigo iminente, e ordenou que ele fugisse com o Deus criança através do
Rio Jumna.
A Bíblia Desmascarada volume I 45
O nome de “Jesus Cristo” era “Yeshua Bah Yoseph”, isso estar gravado no Usuário que
em 1991 foi encontrado no Túmulo da Cidade de Talpiot.
Sendo que os restos mortais de “Yeshua Bah Yoseph”, bem como, dos membros da sua
família, estão no Museu Rockfeller de Jerusalém.
Além das Escrituras hebraicas não afirmarem que algum Anjo impregnaria uma virgem e
geraria um Deus humano, mas sim, que o Mashiach seria um descendente de Davi,
analisando as versões sobre Jesus, fica evidente que Jesus Cristo não foi algum suposto
“Deus humano”, mas sim, um mito ou alguém que os seguidores classificaram como
sendo um Deus, porém um “Deus” suicida e sem vontade própria, que só existe nas
mitologias cristãs.
Em Isaías 11:1-10, é relatado que, “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da
raiz, surgirá o rebento de”...
Em Jeremias 23:5, “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo
justo; e, sendo Rei, reinará e procederá sabiamente, executando o Juízo”...
A Bíblia Desmascarada volume I 46
Nos “Vedas”, o livro sagrado indiano “revelado” pelo próprio Brahma, e compilado por
Vyasa, cerca de 3.500 anos atrás, Agni nasceu em 25 de dezembro, durante o Solstício de
inverno Norte, tendo sua vinda sido anunciada ao mundo por uma estrela...
Para os hindus Agni é um mensageiro dos deuses, já para os tibetanos, Agni é a Deusa
Tara encarnada.
Não existem provas ou conhecimento arqueológico sobre Jesus, e as versões bíblicas são
produtos feitos por seitas armadas de técnicas de lavagem cerebral e de obediência
automática, que criam “ensinamentos” através da repetição de slogans e de
mistificações, onde se fornecem “respostas” que são apenas o eco do que os crédulos
pregam.
A palavra “Solstício”, que significa “Sol Estático”, vem das divindades solares, cujos dias
de adoração eram os domingos.
O Cristianismo incorporou lendas que tiveram origem na astrologia; pois assim como o
Sol da Primavera “nasce”, quando a constelação de Virgem começa a aparecer no Céu, a
personagem Jesus teria nascido de uma “virgem” e com a missão de salvar o mundo.
O antigo “Solstício de Inverno” no Hemisfério Norte, continua sendo festejado com o
nome de Natal.
Como Tamuz nasceu em 25 de dezembro, a noite mais escura, mais longa, mais fria,
onde se queimavam toras de madeiras e se pedia que o Sol voltasse a aquecer a Terra;
Terra e
da noite para o dia, de um cajado feito de uma árvore morta surgiu um pinheiro...
Em seu teocentrismo, Semíramis alegou que Tamuz renasceu para uma “Nova Era”, Era” e
todo ano, em 25 de dezembro, no aniversário de Tamuz, a feiticeira “CHI” ou
“SEMÌRAMIS”, enfeitava
feitava algum pinheiro com velas e bolas, (que simbolizavam os bagos
de Tamuz), a fertilidade, e são os símbolos do Universo, da Lua, do Sol e das estrelas,
pois isso ajudaria convencer o Sol voltar a aquecer a Terra, e incentivaria Tamuz deixar
presentes na “Árvore enfeitada”.
A lenda de Tamuz foi uma das “fontes” religio$as da humanidade, e continua fazendo
parte da nossa cultura, mas agora com o nome de “NATAL”.
O nome “Tamuz” foi dado ao quarto mês do ano semítico, que dá início à estação
(tekufá) do Verão, e de nada adiantou que no Capítulo 8, Versículos 14 e 15, o Profeta
EZEQUIEL tenha advertindo que, “A adoração a TAMUZ, realizada no Templo de
Jerusalém pelos sacerdotes e os israelitas, seria uma ABOMINAÇÃO”.
Em torno de 800 d.C. o “Carvalho Sagrado de Odin” foi substituindo pela "Árvore de
Natal”
No século XVIII o Monge beneditino São Bonifácio cortou o pinheiro sagrado que ficava
na Turíngia; mas não teve sucesso na tarefa de erradicar o milenar costume pagão.
A Bíblia Desmascarada volume I 48
Não é verdade que no ano 33, os judeus tenham dito: “Solta Barrabás”, crucifica Jesus,
Crucifica-o! Crucifica-o!...
Pois o povão judeu não falava o idioma romano, os soldados romanos nada entendiam
de aramaico, e crucificar agitadores era uma prática romana e não judeu.
Também é improvável que alguém presente ao “Julgamento” de Jesus tenha feito o
“Sinal da Cruz no ar”, e o povão tenha repetido o gesto feito pelo criativo comunicador.
O “Sinal da Cruz” feito no ar só se tornou conhecido a partir de 400, quando Paulino de Nola ordenou que se
rezasse pelos defuntos, e teria ensinado fazer o “Sinal da Cruz no ar”.
Até 313 d.C. o símbolo do cristianismo primitivo eram três círculos concêntricos, (que
simbolizavam a Alma, o Corpo, e o Espírito), e o PEIXE; e não a Cruz. E tanto Jesus como
os “Apóstolos” não faziam o “Sinal da Cruz”; pois o costume cristão de fazer o “Sinal da
Cruz” só foi instituído depois que o acróstico Sinal ICHTHUS (Peixe), foi desativado.
Milhares de anos antes de Jesus, a letra “T” (Tau), já era usada na Caldéia e na Mesopotâmia para simbolizar
Tamuz, o Deus Sol que nasceu em 25 de dezembro, morreu na Cruz, mais Ressuscitou 03 dias depois...
Ao fazer com fé o “Sinal do T” sobre si mesmo, os antigos rechaçavam os Demônios que os espreitasse,
e conseguiam que Tamuz os protegesse.
Só depois que o ÉDITO DE MILÃO trocou o acróstico Sinal ICHTHUS (Peixe), pela Cruz; e se passou
representar Jesus através do Crucifixo, foi que o “Sinal da Cruz” virou a logomarca de Jesus.
O costume de fazer o “Sinal da Cruz” foi instituído depois que o Cristianismo se tornou a doutrina oficial
do Império Romano.
A “CRUZ” que Constantino falsificou ter visto no Céu, foi o signo grego [Artwork] que está relacionado
com o Sol; e não a atual cruz de Jesus.
Após Constantino, o último imperador pagão, ter dito que, viu no Céu o signo grego
[Artwork] que está relacionado com o Sol. E tendo o Cristianismo se tornado a doutrina
oficial do Império Romano, o símbolo do Peixe foi desativado e se adotou o costume de
representar Jesus Cristo através do Crucifixo.
A Bíblia Desmascarada volume I 49
O “ZODÍACO DE DENDERAH” estava no teto do Templo de Isis, pois o Sol seria a “matriz”
das religiões.
Primeiro o Sol foi personificado como sendo o mais Poderoso de todos os Deuses; depois
o Sol virou “O Hélio”, “O Elias”, a “LUZ do mundo”, o “Salvador da humanidade”, etc.
O termo “Zodíaco” (que significa “círculo de animais”) deve-se ao fato das constelações
serem antropomorfismos, ou seja, personificações de pessoas ou de animais.
E é uma mistura da astrologia babilônica com os conhecimentos egípcios e gregos, da
época onde se prestava Culto à Natureza e se acreditava que astros como o Sol, a Lua e
as Estrelas podiam influencias a vida humana.
Aquário, o 11º signo do zodíaco, relativo aos que nascem entre 20 de janeiro e 19 de
fevereiro, seria o portador das águas e o que traria as chuvas da Primavera.
A Bíblia Desmascarada volume I 50
Mesmo na mitologia cristã Jesus (ou melhor Yeshua Bah Yoseph), não morreu na cruz por
ASFIXIA, e sim, foi assassinado pelo soldado Longinus, que lhe furou o lado esquerdo do
tórax, com uma LANÇA romana...
A Cruz com a figura do “flagelado pendurado” alimenta o culto da morte, não se refere a
um Cristo vitorioso, e seria a logomarca de um Cristo derrotado.
Além disso, é sinistro e revelador que se adote como recordação, pompa e símbolo
sagrado, a miniatura do instrumento de tortura que teria sido usado para flagelar um
“Deus” submisso, e sem vontade própria, que desejou não ser sacrificado, mas mesmo
assim foi espancado, ridicularizado, e assassinado por simples humanos.
Uma coisa é a Cruz "SÍMBOLO", que foi muito comum em povos que nunca crucificaram
pessoas, outra coisa é a Cruz "FÍSICA" ou Cruz real, um instrumento de tortura e morte,
feito com duas estacas grandes e cruzadas de madeira.
Que teve o seu uso difundido no Oriente médio e no Império Romano, pois no passado à
Cruz física foi usada para torturar condenados e provocar uma morte lenta e agonizante.
No caso da Cruz símbolo, o que se tem em comum entre os diversos povos que adotam
este símbolo é apenas o uso da mesma forma geométrica ou a repetição do mesmo
símbolo.
Sendo que o significado ou a essência do objeto, nem sempre é o mesmo.
Procure na Internet o PDF “O Caminho da Cruz”, onde Eneida Duarte descreve a origem e
o significado religioso de 133 Diferentes Cruzes...
O ateísmo está se alastrando, e nada deterá a “NOVA ORDEM MUNDIAL”, até porque o
cristianismo é um sistema a beira do colapso; e o mundo ta precisando de uma reforma
mental.
Como não dar para deter as mudanças ocasionadas pelo progresso, o melhor seria
divulgar as informações que conscientizarão os religiosos, e os ajudarão mudar a
maneira jurássica e alienada de crer sem racionalizar...
Os que camuflam o óbvio terão que encarar a realidade, pois nos dois últimos séculos a
ciência progrediu de tal forma, que as mitologias medievais não têm mais como se
sustentar.
A Bíblia Desmascarada volume I 51
Muitos séculos antes da Bíblia ter sido forjada, a Cruz já era usada por outros povos, que
colocavam Cruzes nas tumbas, para exorcizar o “Edimmu” que em aramaico seria o
“Né-fesh” (a Alma), do defunto, e para marcar o local onde o cadáver foi sepultado.
Os antigos acreditavam que se algum defunto não fosse enterrado ou viesse a ser
privado de uma sepultura com Cruz, ele não obteria a “Salvação” da sua Alma; e a Alma
do defunto sem sepultura se transformaria em alguma “Alma penada”.
Embora no passado a “Cruz negra” fosse o símbolo da Morte, tenha sido usada para
inspirar medo e obediência, e servisse para lembrar uma abominável forma de torturar;
Graças ao cristianismo, ao trabalho de artistas como o polímata Da Vinci e Constantino,
a Cruz terminou virando o símbolo de Jesus Cristo.
Atualmente, a imagem que a Cruz passa aos cristãos é a do MARTÍRIO de Jesus Cristo,
mas nem sempre foi assim. Por exemplo, a Cruz Ansata, que era uma Cruz com uma alça
com uma forma que faz lembrar uma 'gota virada para baixo', também conhecida como
Ankh, era o símbolo SOLAR egípcio, significava a 'chave da vida' nas mãos dos faraós.
E era pintada nos Templos egípcios para lembrar a vida depois da morte.
A Cruz possui muitas variações, mas o modelo básico é a interseção de dois segmentos
formando uma figura geométrica que se cruza em um ângulo de 90°, ou que dividi uma
das linhas ao meio. A palavra Cruz vem do latim "Crucio", que significa tormento.
O Peixe (ou símbolo Ictus) foi um antiguíssimo símbolo astrológico da Babilônia, onde se
achava que “Os Astros influenciavam a existência humana”.
A palavra PEIXE era um acrônimo (um agrupamento das letras iniciais), onde se formula
alguma abreviação pronunciável, como por exemplo, “SENAI”, “ISS” ou “CIC”...
O signo de peixes tem tudo haver com “MESTRE”, e quando a personagem Jesus Cristo
diz "Estarei com vocês até o final dos tempos", Ela estaria se referindo a, Estarei com
vocês até o final da Era de Peixes.
Ou seja, mais ou menos até o inicio da "Era de Aquário"...
A Bíblia condena os astrólogos, os que fazem prognósticos e afirma que, Os planetas e as
estrelas não podem influir na vida do homem, nem bem e nem mal, pelo que é
completamente vão e inútil ir consultar aqueles que os observam e estudam...
Mas como temos a tendência de absolver comportamentos, Leis, hábitos, modo de
vestir, idéias e símbolos de outros povos.
E na época de Jesus a Terra atravessava o ciclo Astrológico de peixe, em 325 d.C., o
Concílio de Nicéia usou o zodíaco PEIXE, e ICHTHUS para produzir o nome JESUS CRISTO,
e associou o peixe com Pedro e Jesus.
Na arte de adivinhar por meio dos astros (Astromancia), a ERA do Zodíaco Peixe vem
após Carneiro. E Peixe rege do ano 01 d.C ao ano 2000 da Era atual.
A Bíblia Desmascarada volume I 53
Quando os hebreus ainda eram Hicsos eles adoravam o Deus Baal, que na Era do
Carneiro foi trocado por Javé.
E se houve um tempo em que Deus ainda NÃO havia criado o Universo, então Deus seria
um DEUS MUTÁVEL, pois houve dois Tempos:
Um tempo em que Deus ainda não era o CREADO...
E outro em que Ele passou a sê-lo.
Entretanto, se Deus é um Deus MUTÁVEL, Ele deixaria de ser Deus.
Outra coisa, caso o Universo exista por toda eternidade ou tenha creado a si mesmo, o
Universo não seria uma obra de Deus, e Deus nem precisaria existir.
Sentimentos são características humanas e não divinas, todavia o Deus Javé foi uma
personagem vingativa e um “peso nas costas” dos crentes, pois Javé foi o reflexo de uma
época selvagem, machista, autoritária, hipócrita, cruel e vingativa.
Já a personagem Jesus Cristo seria a humanização do Deus Javé, que era um Deus
inflexível, à cata de transgressões e que preferiu ser temido a ser amado.
Embora a Realidade não possa ser achada nas crenças, nas paixões, nos preconceitos ou
nos primitivos medos humanos, mas sim, por intermédio da dúvida, da investigação e do
conhecimento, a maioria dos iludidos ainda acredita na fantasia de que “O temor a Deus
seria o início do conhecimento”, pois as religiões destilam todo tipo de fantasias,
inclusive a crença de que caberia aos discípulos a obrigação de alastrar os valores
religiosos a todas as outras culturas existentes no Universo.
Além da Bíblia não ser um “Livro Sagrado” inspirado pelo “Espírito Santo”, mas sim, uma
coletânea escrita por gente de todas as classes e raças; e uma obra que incorporou
muitas culturas anteriores.
Jesus Cristo não passar de um Zumbi, ou de algum “FrankCristo” que sobrevive nas
lacunas deixadas pela ciência; e seria a reunião de diversas lendas anteriores.
Como exemplo de que a Bíblia NÃO foi Inspirada por Deus, e seria uma “Exegese” onde o
eterno iludido interpreta e extrair dos textos o que mais lhe interessa; e um produto da
atividade humana repleto de erros, de fantasias, de absurdos, de falsificações e de
plágios; lembramos que em 321 Constantino trocou o descanso de sábado para
domingo, e fez um recall, onde o sanguinário Deus YHWH foi substituído pelo “Deus
humano” e sem vontade própria, chamado “Jesus Cristo”.
A Seita “O caminho” não pregava que Jesus fosse um ser divino, ou mesmo algum
Zumbi, que reviveu, mas sim, o esperado “Messias”.
Calcula-se que, na época de Cristo, só em Jerusalém teriam vividos mais de 1000 “Jesus”.
A Bíblia Desmascarada volume I 55
Sendo que para impor dogmas sobre a personagem Jesus Cristo, que tanto a razão como
o conhecimento cientifico jamais aceitariam passivamente, tanto Constantino como a
Igreja usaram o medo e a espada.
A Bíblia Desmascarada volume I 56
A vida de Jesus não serve como exemplo, pois para ensinar amar ao próximo primeiro ele precisaria
amar o seu inimigo, mas Jesus não amou o Anjo do mal, mesmo o Demônio sendo seu irmão.
563 anos antes de Jesus o BUDA Siddartha Gautama já havia ensinado que, “QUALQUER
UM QUE TE BATER NA FACE DIREITA, OFERECE-LHE TAMBÉM A OUTRA”.
Cerca de 1364 anos antes de Jesus, o faraó Akhenaton ao perdoar o médico real Sinouhé
por não ter socorrido o seu filho, que faleceu por falta de cuidados médicos, já tinha dito
que, “DEVEMOS PERDOAR E DAR A OUTRA FACE PARA SER ESBOFETEADA”.
Mas em 5:39 MATEUS tentou fazer parecer que a frase "Se alguém te bater
na face direita, vira-te e oferece-lhe a esquerda"; seria da autoria de Jesus...
Jesus teria sido um “Deus” chinfrim e sem vontade própria. E o cristianismo é a “vitória”
dos covardes, decadentes ou infelizes, pois mesmo estando na miséria ou na desgraça;
na concepção do devoto ele seria um vitorioso, pois estando com Jesus Cristo ele irá
ser recompensado; ainda que só depois de morto, e apenas no “Reino celestial”...
Como o cristianismo não é uma religião guerreira, mas sim, uma apologia à humildade e
a obediência; um “Prêmio de consolação” para os que se contentam com as migalhas da
vida, e uma crença feita sob medida para escravos.
Até porque, mesmo que Jesus Cristo fosse algum Deus e não uma mitologia, Ele não
passaria de um Deusinho sem vontade própria.
A Bíblia Desmascarada volume I 57
Não foi o cristianismo que superou a religião dos romanos, mas sim, Roma que impôs o
cristianismo, pois em 451, o Imperador Teodósio transformou o cristianismo numa religião
obrigatória; e o povão para não abandonar as suas crenças adotou o sincretismo de
colocar nomes de Santos católicos nos seus Deuses, "Senhoras e Padroeiras".
A veneração a “Virgem Maria” foi à saída que a Igreja encontrou para alavanca o
cristianismo, ou seja, um proselitismo, onde o povo é convencido acreditar no
cristianismo, seja como for, e ao preço que for necessário...
Sendo que no século XX foi declarada a Assunção da Virgem Maria, e Ela passou a ser a
Co-Intercessora dos humanos.
E foi dessa forma que a adoração a suposta “Virgem Maria” começou.
Embora desde criança nos seja enfiado goela a baixo, a catequese e de que a Maria
virgem teria sido levada de corpo e Alma para o Céu, sem passar pela morte...
Essa mitologia Não passa de um ardil psicológico dos que se utiliza de versões
fabricadas com o objetivo específico de levar os devotos a Mariolatria.
Algumas Deusas como a Vênus de Tan-Tan, já eram cultuadas a mais de 200 mil anos, e a
“ASSUNÇÃO” da “Virgem Maria” lembra a lenda da Deusa Astréia, filha de Temis, (a
deusa da justiça), que para não ver os sofrimentos porque passariam as futuras gerações
humanas, deixou a Terra e foi para constelação de Virgem.
Ela também deveria aparecer onde NÃO se acredita nela; para provar que existe!
E possibilitar que os sem os benefícios da fé possam vim a ser crente.
As “Auréolas” ou glórias em torno das cabeças dos Deuses solares, (geralmente na cor
amarelo), teriam sido criadas por algum pintor com sinestesia (cujo cérebro misturava
dois ou mais sentidos), pois achando que o Sol seria um “Deus” e a fonte da vida
terrestre, o artista transformou as Auréolas em uma espécie de “Mandala”; e numa
representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.
A Bíblia Desmascarada volume I 58
A escrita cuneiforme registrou que, há mais de 5.000 anos, que ao se fazer o sinal
do “T” sobre os olhos, se rechaçava o Demônio e se conseguia a proteção de
Tamuz. Quando o incesto não era proibido e se misturava religião com magia,
astrologia e comércio.
Durante uma hierogamia, (união sexual entre o Rei Deus Ninrode e a Sacerdotisa
Semíramis), também conhecida como “CHI a feiticeira”, Semíramis foi engravidada pelo
seu filho Ninrode, e dessa gravidez “celestial” nasceu “TAMUZ”, com a missão de criar
uma “Nova Era”, bem como, levar as suplicas dos humanos ao Deus supremo.
Tamuz virou “Jesus o Cristo”; a “ressucitação” de Tamuz depois de três dias, virou à
ressurreição de Jesus Cristo; a feiticeira “CHI” foi transformada na pura, doce e “Virgem
Maria”, na Índia Semíramis virou Divaki (e Krishna), e no Egito a feiticeira “CHI” virou Isis
e Hórus.
Por que apenas a “Virgem Maria” não teria herdado a “herança pecaminosa”?
Qual a explicação para que apenas a “Virgem Maria” não tenha herdado o “Pecado
Hereditário”? Se a “Virgem Maria” não era uma “pecadora”, por que ela necessitaria ter
um Salvador?
No inicio a Bíblia afirmava que a mãe de Jesus era uma mulher VIRTUOSA e não alguma
"SANTA". E através de Lucas 1;46, é a própria “Virgem Maria” ao ser chamada pelo anjo
de “A mais bem-aventurada entre todas as mulheres”, se reconheceu como pecadora.
E teria dito, "A minha Alma engrandece ao senhor; e o meu Espírito se alegra em Deus
meu Salvador".
Todos herdariam a mancha do “Pecado Hereditário”, e para que a Maria fosse pura, os
seus pais Joaquim e Ana, assim como, os seus avôs e todos os seus antepassados; (numa
cadeia ininterrupta de mulheres e homens, desde Eva e Adão), também teriam que
terem sido gerados sem o “Pecado Hereditário”...
O apóstolo Paulo disse claramente que, por meio de um só homem o pecado entrou no
mundo. E que junto com o pecado veio à morte. E que foi assim, que a morte passou a
todos os homens, porque todos pecaram. (Romanos 5:12).
Sendo que nas Mitologias religio$as as “Grandes Mães” nasceriam da Água, dos Rios, ou
do Oceano, que seria o “Útero primordial da vida”, e de onde teriam emergido as
primeiras criaturas.
Já que tanto o Demônio, do grego Daemon, como o Anjo do latim ângelus, quer dizer Espírito; por que o Anjo
da Anunciação não teria sido algum “Anjo caído”, ou um Demônio?
A Bíblia Desmascarada volume I 60
Na mitologia de Jesus nunca houve uma ordem divina no sentido do José não ter
relações íntimas com a sua bela, saudável, jovem e atraente esposa.
O sexo dentro do casamento e ser mãe nunca foram “Pecados”, mas sim, uma forma de
combater a prostituição, de transmitir a vida, e de garantir um lar feliz.
O que foi combinado por meio de um Anjo foi que, passado o período do descanso pós-
parto, o José e a Maria, sendo marido e mulher, eles poderiam continuar tendo uma vida
normal a dois, como todos os casais do mundo, e inclusive poderiam ter outros filhos...
Para combater a prostituição as Escrituras determinavam que, cada homem deveria ter a
sua própria mulher; e que cada mulher deveria ter o seu próprio marido; sendo que a
mulher não tinha poder sobre o seu próprio corpo, mas tinha sobre o corpo do marido.
E que não se deveria negar ter relações íntimas com o cônjuge, senão quando “impuros”,
por consentimento mútuo, ou para que o tempo disponível fosse aplicado às orações e
as tarefas religio$as; mas que depois eles deveriam se juntar outra vez para que Satanás
não os tentasse por causa da ausência de relações sexuais.
Embora na época de Jesus fosse “Pecado” a mulher sentir prazer sexual; o sexo sempre
foi uma das formas mais eficiente de diversificar as espécies; a relação biológica mais
completa que podemos praticar com alguém; e foi o próprio Deus dos hebreus quem
disse: “CRESCEI-VOS E MULTIPLICAI-VOS”.
A sexualidade está ordenada para o amor conjugal entre o homem e a mulher, pois no
casamento, a intimidade corporal dos esposos seria um reforço da comunhão espiritual.
É pela união dos esposos que se realiza o duplo fim do matrimônio, que seria o bem dos
cônjuges e a transmissão da vida.
O amor dos esposos contribui para o bem dos cônjuges, favorece a procriação e à
educação dos filhos, é a coroação da glória divina, e é uma das gratificações do
Matrimônio.
A Bíblia Desmascarada volume I 61
Se no casamento cristão abre-se às portas da fecundidade, (veja a pg. 449 e pg. 643 do
Catecismo da Igreja católica).
Se a sexualidade não pode ser separada do casamento, pois alteraria tanto a vida física
como a vida espiritual do casal, (veja a pg. 612 e pg. 2363 do Catecismo da Igreja
Católica).
Se a própria doutrina cristã reconhece que a sexualidade é uma fonte de alegria e de
prazer marital, (veja a pg. 612 e a pg. 2362 do Catecismo atual, que seria uma reciclagem
do “Didaqué”, que é o primeiro Catecismo Cristão reconhecido.
E se as famílias numerosas seriam um sinal da bênção divina; e uma generosidade dos
pais, (pg. 615 e pg. 2373 do Catecismo da Igreja católica).
Por que só com o casal José e Maria seria diferente? Por que só no casamento de José e
Maria, a fecundidade deveria ficar de fora?
Explique por que só o casal José e Maria não poderia ter muitos filhos e se multiplicar; e
o José ficaria quase 30 anos sem ter relações sexuais com a sua bela, meiga, saudável e
atraente esposa?
Nos 73 livros que formam a Bíblia católica não existe uma única descrição física da
“Virgem Maria”.
E tanto a versão da Maria ser uma mãe virgem, como a história do viúvo José, ao casar
com a jovem Maria, já ter tido 04 filhos com a sua falecida esposa Débora, e que seriam:
Matias, Cleofas, Eleazar e Judas, não passam de mitologias que foram incorporadas ao
“Livro Sagrado” dos cristãos.
A Bíblia Desmascarada volume I 62
Além da união conjugal entre um idoso tio e uma sobrinha adolescente ser tipificada
como “casamento avuncular”. Uma expressão de pouco uso, ligada à ciência
antropológica “avuncular”, que diz respeito ao tio materno, mas que veio a se estender a
outras hipóteses de casamentos entre tios e sobrinhas.
Em face da mãe de Jesus ter sido o fruto de uma relação carnal de seus pais Ana e
Joaquim. Ter gerado os filhos Jesus, Tiago, José, Simão, Judas, Salome e Maria.
E a Maria ter vivido com o marido por mais de 20 anos.
É evidente que a mãe de Jesus não poderia ter continuado “imaculada”.
Embora pelo menos uma vez a Mãe se comporte como “puta”, pois senão não seria
“mamãe”! E a Maria só tenha ficado “virgem” séculos depois de já ter morrido;
estudando o mito da “Virgem Maria” Freud descobriu que na cabeça dos filhos a mãe
seria “Santa”.
Embora a “Virgem Maria” tenha morrido em torno de 47, e o seu corpo tenha sido
depositado no Jardim Getsêmani, situado no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, onde
hoje existe a Igreja da Dormição de Jerusalém, o Imperador Maurício (582-602),
sugeriu que a Virgem Maria não tinha “Pecados”, e que Ela não morreu, mas apenas
“DORMIU”, e determinou que a festa da Dormição da “Virgem Maria” fosse transferida
para o mês de Virgo, ou setembro.
A casa onde a Maria recebeu a suposta noticia de que iria gerar Jesus, “foi transportada
por anjos”, de Nazaré para Loreto, e em 1507, o Papa Júlio II a transformou no
“SANTUÁRIO DA CASA SANTA”.
Após Jesus “subir os céus” nenhuma Epístola Atos dos Apóstolos, ou escritor que
viveu na época de Jesus Cristo, menciona o nome da “Virgem Maria”.
Em João 3.13, a Bíblia afirma que: “NINGUEM SUBIU AO CÉU SENÃO AQUELE QUE
DESCEU”. E o silêncio bíblico seria prova de que nada digno de menção aconteceu
quando a Mãe de Yehohanan morreu, pois caso algo especial tivesse ocorrido à notícia
chegaria de alguma maneira até nós.
A Bíblia Desmascarada volume I 64
Se a Maria e a MÃE do Triúno Deus Jesus, como o Espírito Santo a engravidou, sem
cometer o INCESTO de fecundar a própria mãe?
Como o “Espírito Santo” fecundou a Maria, se o Espírito Santo não possui um falo, não
produz cromossomos Y; e não possui gametas, espermatozóide ou espermatites?
Jesus também seria o resulta da união de um óvulo (da Maria), com os gametas de Deus,
e teria tanto os 23 cromossomos de Deus como os 23 cromossomos da “Virgem Maria”?
Além das “Mães virgens” só existir no lado místico da fronteira que separa as fantasias
da realidade. E estar ficando cada vez mais difícil para a Igreja combater com os mesmos
argumentos as situações novas que surgem a todo instante.
A mensagem que as lendas sobre “mães virgens” tentam passar seria a de que
determinadas “celebridades” seriam tão especiais, que não teriam sido concebidas da
maneira tradicional, e sim, por intermédio de alguma suposta divindade.
Antes de 446 d.C. para forjar a prece mariana por antonomásia, (Antonomásia é a substituição de um
nome por uma expressão que lembre uma qualidade), Theodoto Ancyrani em sua Homilia (Homilia é a fala do
sacerdote no decorrer de uma missa, após a leitura da Bíblia), acrescentou o nome “Maria” às palavras de
saudação do Arcanjo Gabriel, enviado por Deus a fim de anunciar a divina maternidade de Maria:
“Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1, 28).
Por volta do século VI à saudação do anjo (melhorada por Theodoto Ancyrani), foi unida com à
saudação de Isabel, (a prima da Maria), que, proclamou:
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre” (Lc 1, 42).
Pois a saudação de Isabel já era parte das liturgias orientais de São Tiago (em uso na Igreja de
Jerusalém), de São Marcos (na Igreja Copta) e de São João Crisóstomo (na Igreja de Constantinopla,
foi acrescentado às palavras do anjo, através do Sacramentário Gregoriano, de São Gregório Magno,
que a primeira parte das saudações e da ORAÇAO AVE MARIA.
Sendo que tanto a segunda parte da prece (Santa Maria, etc.), como a súplica, já eram empregada na
antiga “Ladainha dos Santos”.
No século XIII, em determinado código da Biblioteca Nacional Florentina, que já pertencera aos
Servos de Maria do Convento da Beata Maria Virgem Saudada pelo Anjo, em Florença, lê-se esta
oração:
“Ave dulcíssima e imaculada Virgem Maria, cheia de Graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre
as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, mãe da graça e da
misericórdia, rogai por nós agora e na hora da morte. Amém”.
A Ave Maria como é rezada hoje, encontra-se pela primeira vez no século XV, no poema acróstico do
Venerável Gasparini Borro, de 1498.
Em torno de 1560 o Papa São Pio V promulgou o novo Breviário Romano, no qual figura a fórmula
do referido Venerável Gasparini Borro, sendo estabelecida solenemente sua recitação no início do
Ofício Divino, após a recitação do Pai Nosso e prescrita para todos os sacerdotes.
Há 4000 anos a.C., na Mesopotâmia, Gilgamesh teria nascido da Deusa Ninsun com o Rei
Lugalbanda. Há 3500 anos a.C., na lenda indiana de Vexo, já existia a versão de que, no
Palácio de Madura, o Deus Vishnu apareceu a Lacmy, informando que sua filha
Devanaguy geraria um filho-Deus chamado Krishna, e que para cumprir os desígnios
divinos, Devanaguy deveria continuar virgem...
3000 a.C no egípcio, já existia a lenda de que o Deus Hórus nasceu no dia 25 de
dezembro, a noite mais longa do ano, o dia em que o Sol renasce no horizonte, e onde se
comemorava o "Sol invicto".
O Nascimento de Hórus foi anunciado por uma Estrela e acompanhado por 03 Reis.
Hórus foi um “Messias solar” que lutava contra o Deus das trevas Set.
Assim como Jesus, Hórus começou a pregar aos 12 anos e foi Batizado com água aos 30
anos, por Anup.
Hórus tinha 12 discípulos, fazia milagres e andou por sobre as águas.
Hórus era o “Filho de Deus”, a “Luz do Mundo”, “A Verdade”, “O Caminho”, etc..
Hórus lutou durante 40 dias no Deserto contra as tentações de Satã, fazia parte da
Tríade Aton, (o pai), Hórus (o filho) e Rá (o Espírito).
Foi Traído por Tifão, foi Estacado, foi Enterrado, mas “ressuscitou” 03 dias depois.
Segundo os Persas e o Zend-Avesta, (o livro sagrado do Zoroastrismo), por volta do ano
1650 a.C., mãe de Zaratustra ainda virgem, foi fecundada por um raio de luz
enviado dos céus, pelo Deus Ahuramazda.
Quando o bebê Zaratustra nasceu, os seus inimigos tentaram martirizá-lo, a fim
de que Zaratustra não chegasse à maturidade e não cumprisse a sua missão divina.
Há 1200 a.C. na antiga Persa (atual Irã), já existia a lenda de que o Deus Mitra nasceu no
dia 25 de dezembro da virgem Aúra-Masda; teve 12 Discípulos; praticou Milagres; foi
Batizado; foi assassinado, mas no 3º dia Ressuscitou; era “A Verdade”, “A Luz”, nasceu
para lavar os pecados da humanidade; durante o Culto ao Deus Mitra era servido tanto o
Pão com uma bebida alcoólica, e o Deus Mitra era reverenciado num domingo.
Na lenda hindu, o Deus Krishna, nasceu no dia 25 de dezembro 900 a.C.; Nasceu da
virgem Davaki; Uma estrela avisou da sua chegada; fez Milagres; foi Crucificado e após
morrer, Ressuscitou. Na mitologia indiana, a virgem Maya sonhou que manteve relações
com um elefante sagrado, e pariu Buda.
A Bíblia Desmascarada volume I 67
No livro “A SENHORA APARECIDA”, Edições Caminho de Damasco Ltda., SP, 1988; o ex-
Padre Aníbal Pereira dos Reis, ordenado em 1949, formado em Teologia e Ciências
Jurídicas pela Pontifica Universidade Católica de São Paulo, denunciou que A estátua da
“SENHORA APARECIDA” da Cidade de Aparecida, que se separou da Cidade de
Guaratinguetá, é virou a "Capital Mariana da Fé", é uma FRAUDE, feita em 1743,
pelo antigo Padre João de Morais e Aguiar.
Onde o Inverno é rigoroso e os campos “morrem sob a neve”; mas quando a constelação
de Virgem aparece no Céu, surge o Sol, que resplandece e traz a esperança de uma boa
colheita... Os antigos acreditavam que o “Solstício de inverno” estaria associado ao
RENASCIMENTO de algum suposto Deus solar...
Sendo que os nossos ancestrais realizavam um “culto de desagravo” onde pediam que o
Sol “renasce-se” e aumenta-se a sua força.
Pois mesmo faltando muito para o retorno dos dias quentes, o “renascimento” do Sol
era uma indicação astrológica de que o Sol voltaria a esquentar a Terra.
Como a civilização celta festejava o Dia de "Yule" com pinheiros enfeitados, que são os
símbolos da Primavera e seria a origem da “Árvore de Natal”, para convencer os pagãos
aceitar o cristianismo a Igreja se apropriou da data de Yule e passou afirmar que, “Jesus
nasceu em 25 de dezembro”.
Para provar que o cristianismo construiu as lendas cristãs usando as lendas anteriores de
outras culturas, observe que KRISHNA seria a encarnação do antiqüíssimo Deus VISHNU,
o Deus supremo e o Salvador do Universo...
No dia em que Hórus nasceu (segundo Plutarco, em- Ísis XIII), Uma voz celestial gritou do
alto do Céu que tinha nascido o Senhor de todo o mundo.
MITHRAS nasceu da virgem Aúra-N, era comparado ao Sol e ao touro que se usava para
fazer sacrifícios, com o tempo transmutou para o cordeiro, e finalmente para o peixe.
BACO, o Deus grego do vinho, teria nascido da virgem SÉMELE, que foi fecundada pelo
Deus ZEUS. HÉRCULES teria nascido da virgem ALCMENA, que foi fecundada pelo Deus
ZEUS. ADONIS (Grécia) teria nascido de uma relação incestuosa do Rei CÍNIRAS (de
Chipre), com a sua filha MIRRA; ÁTIS, (Frigia) seria o filho da deusa CÍBELE com um
amante humano; E haveria centenas de Deuses como BALENHO (Celtas), JOEL
(Germanos); FO (China); QUETZOCOALT (maias).
A Bíblia Desmascarada volume I 69
Jesus seria o “Filho da Luz com a Natureza”, que foi fecundada pelo Astro-Rei Helius, na
primavera do hemisfério Norte (em março), e que teria nascido 09 meses depois, em 25
de dezembro, após a era de Áries; quando a nova era Astrológica de Peixe teve inicio.
Fica evidente que Jesus Cristo seria apenas um aprimoramento das manifestações
religiosas, de quando o homem venerava a “MÃE TERRA”, a FERTILIDADE, os CICLOS
NATURAIS, o “Deus SOL” ou a “Deusa” da LUA.
Como o cristianismo brotou das lendas e crenças judaicas, é natural que ele tenha
adotado as mesmas versões a respeito de uma suposta criação divina.
Acreditar que o Creado dos Universos se encarnou como filho humano de uma virgem, e
se suicidou, apenas para livrar os humanos do suposto “Pecado Capital”...
Seria voltar as mitologias antropomórficas, e subestimar o poder de Deus.
Afinal que Deus é este que não consegue ensinar seus filhos do céu?
É inquietante a quantidade de religiosos que mesmo vivendo numa era cheia de avanços
científicos procure aos quem deveriam obedecer; não use a inteligência para questionar;
se agarre nas ilusões onde se refugiam das agruras e injustiças da vida; acredite nos
“causos” sem provas; ou fique satisfeito com fantasiosas e ultrapassadas teologias que
são incapaz de provar as suas versões religiosas.
Como a maioria nasceu para seguir regras; não racionaliza; apenas decorra e repete o
que lhe foi doutrinado; e tem dificuldade de perceber que estaria sendo usado.
Cabe a maioria apenas acreditar, servir e trabalhar. Pois “Manda quem pode, e
obedece quem tem juízo!” e só uma minoria tem capacidade de se auto governar.
A Bíblia Desmascarada volume I 70
Lucas em 3:23 confirma que Jesus nasceu em OUTUBRO (pois Jesus teria 33 anos e 6
meses quando morreu na Páscoa em Abril). Como JOÃO Batista nasceu aos 25 de março, e teria
sido 6 meses mais velho do que Jesus; Jesus teria nascido em OUTUBRO.
Como o SUCOT, Festa das Colheitas, Festa dos Tabernáculos, ou Festa das Cabanas, se realiza aos 15 dias
do mês sétimo, e significa Deus habitando com o Seu povo, Jesus teria nascido em SETEMBRO.
Jesus já teria nascido em MARÇO, depois se afirmou que Jesus nasceu em 06 de ABRIL do ano 6 A.E.C.
Jesus morreu após 69 semanas (7+62), que corresponde a 11592 dias (69x24x7) ou 31,8 anos. Se esses
dias foram cumpridos na Terra, então Jesus nasceu em 7 de JULHO do ano 7 A.E.C. e finalmente ficou
determinado que Jesus nasceu em DEZEMBRO.
Janus era um Deus pagão com duas cabeças e o “Porteiro celestial”, Ele representava o
passado e o futuro. E seria o responsável por abrir as portas para o ano que se iniciava.
A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.C.
A Bíblia Desmascarada volume I 71
Além das crenças pagãs não serem aceitas pelos que acreditavam na existência de um
Deus único, o livro The Lore of Birthdays (A Tradição dos Aniversários Natalícios) explica
que em 245 d.C., Orígenes, um dos chamados pai da Igreja, repudiou a idéia de se
festejar o nascimento de Jesus Cristo, pois o costume não era celebrar o NASCIMENTO
das pessoas, (a chegada de alguém ao “Vale de lagrimas”), mas sim, a sua MORTE, ou
seja, a passagem para a vida eterna...
O Natal católico foi criado com o objetivo de se apropriar das festas pagãs que ocorriam
entre 17 e 25 de dezembro, onde se comemorava o Festival do Solis Invictus (Sol
Invencível). E não teve a intenção de precisar cronologicamente a data do suposto
nascimento de Jesus Cristo. Mas sim, de abafar a importância das outras milenares
festas pagãs, que aconteciam em 25 de dezembro.
Pois o Natal cristão é uma forma ardilosa e eficiente de fazer com que o povo esqueça a
milenar e mais antiga festa da humanidade, ou seja, a conhecida “Festa do Solstício do
Inverno”, onde desde primórdios os pagãos celebravam a festa do Mitra menino, na
última semana do calendário ocidental.
Até o século XVI, tanto para os escravos como para os sofridos religiosos, a MORTE era
considerada bem mais importante do que o NASCIMENTO, já que a morte significava o
fim transitório das provações, e a passagem para a vida eterna...
Mas como isso vai contra o propósito do cristianismo, que seria o de usar a morte para
ameaçar as pessoas, lhes causar temor, e as manter submissas ao clero...
Em 525 d.C. (ano 3.761 do calendário judaico), a fim de apagar da memória do povo, as
lembranças de Deuses como, Tamuz, Janus, Hórus e Mitra, a Igreja inventou a convenção
“ANTES e DEPOIS” de Cristo...
Para os judeus o mundo foi criado no dia 7 de outubro do ano 3760 a.C.
A Bíblia Desmascarada volume I 72
O nome das “Mães Virgens” começarem com a letra "M" (Maria, Maya, Meri, Mirra), se
deve ao fato de Virgo ser é um "M" alterado, e da Constelação de Virgem em Latim se
chama “Virgo”.
Virgo segurando um ramo de trigo simbolizava a fertilidade da “Mãe Terra”, que todo
ano, através das colheitas gera a vida e possibilita encher a casa de pão.
Belém ou Beth-le-hem, que em hebraico significa “Casa do Pão”, não seria uma bucólica
Cidade que supostamente existiu no Estado da Palestina, situada a nove quilômetros ao
Sul de Jerusalém, ou mesmo a menor entre todas as Cidades de Judá, mas sim, um
símbolo astrológico dos meses de colheita e fartura.
Sendo que em Português as estrelas “Os 3 Reis” continuam sendo chamadas de "As 3
Marias".
Como a órbita de Vênus está dentro da órbita terrestre, temos a ilusão de que Vênus
estaria vindo em nossa direção. E próximo a 8 de dezembro, ou no chamado nodo
ascendente, temos uma conjunção.
Além da astrologia ser condenada pela Lei Mosaica; a chamada "Estrela de Belém" não
seria um símbolo do cristianismo, mas uma cópia da lenda de Zarathrusta ou de Hórus.
Jamais houve alguma “ESTRELA CADENTE” que ficasse dias e dias apontando para
Jerusalém, que seria a capital do antigo reino de Israel (convertido em província romana
sob o nome de Judéia), onde reinava Herodes o grande.
E não passa de lenda o relato sobre uma estrela que nasceu no Leste, apareceu sobre
Jerusalém, e se virou para o Sul, na direção de Belém, fazendo com que o Rei Herodes
ficasse tão alucinado que teria decretado que fossem mortos TODOS os primogênitos do
sexo masculinos, com menos de 02 anos...
É impossível que uma “Estrela guia” tenha parado sobre Jerusalém, e depois se
deslocado para Belém... Ainda mais, que por causa da “Estrela guia”, os soldados de
Herodes supostamente praticaram uma carnificina onde foram massacradas todas as
crianças da localidade que eram do sexo masculino, e tinham até 02 anos de idade...
Não há provas de que o mesmo Deus que enviou Jesus Cristo tenha enviado algum sinal
astrológico indicando o local do seu nascimento; e seria absurdo que Deus colocasse
uma estrela para guiar quem desejaria assassinar o recém-nascido Jesus.
A mitologia sobre os “03 Reis Magos” terem seguido a “Estrela de Belém”, deve-se a
característica de que no Oriente Sírius se comporta como uma “Estrela farol”; alinha-se
com as outras 03 estrelas mais brilhantes do cinturão de Órion; (as Três Marias, que
podem ser vistas o ano todo); e em 25 de dezembro os “03 Reis” e Sírus (a estrela mais
brilhante), apontam para o nascer do Sol.
Podemos descartar que os magos chegados do Oriente tenham confundido Vênus com
algum sinal divino, pois os conhecimentos astronômicos dos magos seriam suficientes
para que eles não confundissem Vênus com algum suposto sinal divino.
A Bíblia Desmascarada volume I 74
A “Estrela de Belém” também não teria sido uma CONJUNÇÃO do tipo Júpiter e Saturno,
pelo fato de que a aproximação máxima entre os planetas é cerca de um grau (o dobro
do diâmetro aparente da Lua cheia), e seria impossível que os magos tenham confundido
uma conjunção astronômica, com uma “Estrela Cadente”.
Além disso, as conjunções duram poucas horas e não os dias e dias que a Bíblia descreve
para a fantasiosa “Estrela de Belém”.
A “Estrela de Belém” não poderia ter sido a explosão do caroço de alguma Supernova, e
não poderia ser o Cometa Halley, que tem cerca de 12 quilômetros de diâmetro, pois a
passagem do Halley mais próxima do nascimento de Jesus ocorreu em 25 de agosto do
ano 12 d.C., mas na constelação de Gêmeos, e exigiria que tivesse havido um enorme
erro na data atribuída ao nascimento de Jesus.
Tanto o caroço de alguma Supernova como os Cometas não ficam dias e dias parados,
apontando para determinada Cidade.
Além disso, o Cometa Halley jamais se voltaria para Belém, onde supostamente teria
nascido o menino Jesus. E os Cometas (que são corpos celestes formado por uma cabeça
arredondada e uma cauda, cujo brilho é o reflexo da luz do Sol), costumam ter uma
cauda tão comprida que pode chegar a milhões de km.
Para piorar a credibilidade da lenda sobre a “Estrela guia”, ela é semelhante a várias
outras histórias de nascimentos de deuses e semideuses, inclusive a lenda sobre o
nascimento de Moisés.
Embora a Bíblia não explique de onde os 3 Reis magos VIERAM, para onde eles FORAM,
e não afirme que os Reis Magos eram três; pois a lenda dos 3 Reis Magos é só uma
mitologia fabricada por Mateus, a Imperatriz Helena de Constantinopla forjou as
relíquias dos esqueletos dos 3 Reis Magos, tendo o cuidado de escolher um crânio
jovem, outro idoso e o terceiro de meia idade.
A Bíblia Desmascarada volume I 75
A lenda onde “Herodes mandou matar todos os primogênitos do sexo masculino, com
menos de 02 anos de idade”, não passar de um dramalhão; e é idêntica a versão Hindu
onde Krishna nasceu da virgem Devaki, que foi visitada por homens sábios que haviam
sido guiados até Krishna por intermédio de uma estrela.
1.800 anos antes de Jesus na Mahābhārata um Anjo anunciou o nascimento de Krishna aos
pastores dos campos próximos. E quando o Rei Kansa soube do nascimento da “criança
miraculosa”, ele enviou homens para matar TODOS os meninos com até dois anos de
idade que viviam nas vizinhanças, mas uma "voz celestial" avisou a Nanda, o pai adotivo
de Krishna, para que ele fugisse através do Rio Jumna, levando o recém nascido Krishna.
A Matança dos recém nascidos também foi plagiada de lendas como a que o Rei de Ur
Nimrod mandou assassinar 70.000 recém-nascidos, assim que Abraão nasceu numa
gruta, para que não se realizasse a profecia feita por astrólogos, sobre o Abraão de Ur vir
a crer num Deus único, e destruir as estatuas das outras divindades...
Tanto a lenda existente no Evangelho de Mateus, (2;16), onde se afirma que Herodes
mandou matar todos os primogênitos de Belém e dos arredores, que fossem do sexo
masculino e tivessem menos de 02 anos, como a versão onde em 2:13, Mateus relata
que um anjo mandou José levar o menino Jesus e a Virgem Maria para o Egito e lá ficar
até que Herodes morresse.
São ficções que foram infiltradas nos Evangelhos com a finalidade de convencer os
iludidos de que Jesus Cristo teria existido.
A Bíblia Desmascarada volume I 76
À “Matança das criancinhas” não consta na biografia do Rei Herodes, não consta nos
Documentos hebreus, não consta nos Documentos romanos, e não consta nos relatos
feitos por Filóstrato, (o biógrafo de Herodes).
Não existem provas de que alguém tenha tentado assassinar o “recém-nascido” Jesus.
Herodes não ordenou a matança dos meninos que tinham menos de 2 anos.
E Herodes morreu cerca de 4 anos ANTES da data em que supostamente a personagem
“Jesus Cristo” teria nascido.
Como no Inverno de 07 a.C. Herodes mandou assassinar seus próprios filhos Alexandre e
Aristóbulo; Mateus aproveitou esse crime hediondo para fabricar a mitologia do
“Massacre dos inocentes”.
Mateus não é uma fonte digna de confiança; produziu diversos relatos absurdos sobre
Jesus; não foi uma testemunha ocular do que relatou, e Mateus escreveu
desordenadamente sobre Jesus Cristo quando ainda se encontrava na Síria.
Tanto a estória da crucificação como a da ressurreição de Jesus não têm lastro histórico,
e trata-se de uma lenda solar onde o retorno do Sol, em 25 de dezembro, foi associado à
mitologia de diversos deuses que teriam revivido.
Até porque a Constelação de Virgem se sobressai quando o Sol, depois de “ter morrido”
por 3 dias revive de forma triunfal, espalhando pelo mundo luz, calor, vida e acabando
com o frio e as trevas.
Com a “morte” do Deus Sol (de 22 a 25 de Dezembro), o “Reino das trevas” ficava mais
forte, porem depois de ter “morrido” e ter permanecido sob a terra por 3 dias, em 25 de
dezembro, quando a Constelação de Virgem se sobressai no horizonte, o Sol “Salvador
da Humanidade” renasce de forma triunfal.
Seria impossível que Herodes tenha mandado matar milhares de primogênitos, do sexo
masculino, com menos de 02 anos.
Já que cerca de 03 anos antes de morrer Herodes estava doente em Jericó, na Judéia.
“Herodes o Grande” morreu com 69 anos, no ano IV antes de Cristo.
E Belém sendo a menor entre todas as Cidades de Judá, não haveriam milhares de
primogênitos do sexo masculino, com menos de 02 anos de idade.
Os historiadores romanos e Judeus; inclusive Flávius Josephus 33 d.C. a 100 d.C. (que
relatou todas as façanhas de Herodes, o grande); assim como Filão, o Judeu 20 d.C. a 50
d.C.; Plínio, o Jovem, (que viveu entre os anos 62 e 113, e foi sub-pretor da Bitínia), e o
geógrafo e naturalista romano Plínio, o Velho 23 d.C. a 79 d.C., NUNCA mencionaram a
fantasiosa “Matança dos inocentes”.
Como, em 1301 d.C., o Cometa Halley fez uma aparição espetacular no céu italiano, o
místico Giotto di Bondone (1266- 1337) teria criado a pintura “Estrela de Belém” e o
afresco “Adoração dos Magos” para que fingir que o nascimento da criança retratada
seria um esperado acontecimento divino.
Se em 25 de Dezembro traçarmos uma linha imaginária ligando as estrelas dos TRÊS REIS
com a super luminosa estrela SIRIUS, da constelação do Cão Maior, a reta em questão
apontará para o Leste e para o local do nascimento do SOL, o Astro rei do nosso sistema
solar!
Foi essa característica cosmológica que fez surgir à lenda onde os três REIS MAGOS
teriam seguido uma Estrela que indicou o local onde nasceu o Messias, sendo que, para
disfarçar, a Igreja mudou o nome das estrelas “Os TRÊS REIS” para "As Três Marias".
A “Estrela de Belém” não passa de uma lenda criada por Mateus, que foi disseminada e
humanizada por artistas como Giotto di Bondone, na tentativa de simbolizar a suposta
chegada de um mitológico “Messias” cristão.
Até 1304 d.C. os cristãos evitavam fazer imagens que retratassem o que há em cima, nos
céus, o que há nas águas, o que há abaixo da terra; ou mesmo produzir figuras de Santos
como seres humanos de aparência comum, pois havia o pacto de não se adorar Ídolos, e
os antigos acreditavam que as imagens roubavam a Alma do retratado ou permitia que o
retratado fosse vítima de feitiços e “Olho Gordo”.
Através da pintura “Adoração dos Magos”, o iludido, porém ousado pintor florentino
Giotto di Bondone, detonou o monopólio de só os religiosos poderem retratar crendices,
incrementou o Renascimento italiano e incentivou que outros artistas, como Leonardo
da Vinci e Michelangelo, introduzissem o homem comum nos seus trabalhos artísticos.
A Bíblia Desmascarada volume I 79
Sua história se inicia em 1164 d.C., quando o Imperador alemão Frederico Barba Roxa
saqueou Milão, transferindo os supostos restos mortais dos Três Magos para a Cidade de
Colônia, que logo se transformou em um local de peregrinação, pois a afluência de fiéis
para venerar os “Reis Magos” era tão grande que a Catedral da época não os
comportava.
Além da Bíblia não explicar de que cidade os “magos guiados por uma estrela” teriam
vindos; não afirmar que os “magos” eram Reis; não relatar que seriam 3 os que teriam
vindo do Oriente à procura de um Deus humano recém-nascido; na época ser proibido
praticar feitiçarias; e a prática babilônica de procurar obter informações através de
estrelas ser condenada (Deuteronômio 18:10-12 e Isaías 47:13); não seria verdade que
os 3 “Reis Magos” tenham existido.
A partir de 370 d.C., adotou-se o dia 6 de Janeiro como sendo o “DIA DE REIS”.
Aproveitando a lenda de que o menino Jesus teria ganhado 3 presentes (ouro, incenso e
mirra), cerca de 300 anos depois que os Evangelhos foram escritos, os 3 nômades “Reis
Árabes” foram rotulados de “Reis Magos”, e receberam os fantasiosos nomes de
“Melchior” (que em hebraico quer dizer Rei da Luz), “Baltazar” (que em aramaico quer
dizer, Deus proteja a vida do Rei), e “Gaspar” (que significa o vencedor de tudo, e é
apresentado como sendo negro, pois representa a África e a Índia).
Se a Estrela de Belém não é uma lenda inventada por Mateus, por que os Evangelhos
"Após-crifos", o Evangelho de Marcos, o Evangelho de João e o Evangelho de Lucas,
quando descreveram minuciosamente o nascimento de Jesus, jamais mencionaram à
“Estrela de Belém”?
E por que os outros povos, escritores e astrônomos, jamais reportaram a fantasiosa
estrela cristã?
Ainda mais ele sabendo que o “Filho de Deus” viria ao mundo através da sua
esposa Maria.
No “Evangelho segundo Jesus Cristo”, José Saramago afirma que, o José seria um
vagabundo ou um péssimo carpinteiro, pois ele nem mesmo conseguiu construir um
berço para o menino Jesus...
E a versão de que o menino Jesus teria nascido numa manjedoura, quando o mais certo
seria ele ter nascido em algum porão, visa denegrir os judeus, e se trataria de um anti-
semitismo.
A palavra grega “katályma” significa uma divisão reservada da casa, e não um Estábulo;
pois quando dava à luz, a mãe ficava impura 40 ou 80 dias, conforme o sexo
da criança, e tudo que ela tocasse incorria automaticamente na impureza (Lv
15,19-24).
O Mestre mandou perguntar onde é a sala (katályma), em que hei de comer a Ceia
pascal com os meus discípulos?
Observe que Jesus não celebrou a Última Ceia numa Pousada, mas sim, numa CASA, cujo
dono preparou uma divisão reservada (katályma), para Jesus Cristo e os seus apóstolos.
A Bíblia Desmascarada volume I 82
Mesmo a Cidade de Belém sendo tão pequena que não constava no Censo romano; para
que se cumprisse a lenda sobre a “Casa do pão”, (E tu, Belém, de maneira alguma és a
menor das Cidades da Judéia, pois de ti há de vir o Messias), Mateus inventou que Jesus
nasceu em Betlehem de Judá, no tempo do Rei Herodes.
Misturou lendas com fatos do mundo real, e modificou tanto a data, como o nome do
lugar onde a personagem Jesus supostamente teria nascido.
No “Templo de Jerusalém” existia o “Cadastro” dos judeus que nasceram, casaram, etc.
A Maria estando no final de uma gravidez de “Alto risco”, e “Duplo anabolismo” (por sua
pouca idade), e carregando no ventre um “Deus”, ela não deveria percorrer os cerca de
160 quilômetros, pela rota mais segura, através do vale do Jordão, para ir de Nazaré até
Belém, em pleno Inverno palestino.
Em Belém tem Sol por no mínimo 8 meses, os Recenseamentos duravam anos para
serem concluídos, e como só faltavam alguns dias para que Jesus nascesse, a Maria
poderia ter esperado Jesus nascer para só depois acompanhar o José, ou ter ficado na
casa de algum parente. Mateus usou a fraude do Recenseamento para fingir que Jesus
existiu, e que seria o “Messias esperado”, para tanto aproveitou a lenda de que, entre a
descendência do Rei Davi, surgiria um Messias.
Seria mais fácil contar os judeus por tribos, ou nas cidades onde os clãs se formavam;
não há registro da convocação no sentido dos judeus terem que retornar à sua longínqua
Cidade natal, apenas para serem recenseados; e não tem lógica cobrar Imposto onde os
judeus nasceram, mas sim, onde acumulavam bens; pois o fantasioso deslocamento de
judeus relatado pela Bíblia não foi realizado.
Até porque o objetivo do Censo não seria o de facilitar que os judeus se dispersassem,
mas sim, o de cobrar Imposto.
Se não bastasse dezembro ser o mês mais frio do rigoroso Inverno palestino (quando os
dias ficam menores, as noites ficam maiores, mais frias, mais escuras e repletas de
tempestade de neve), os romanos sendo um povo desconfiado e prático, o Imperador
César Augusto não iria ordenar que milhares de judeus insatisfeitos, e encrenqueiros
viajassem livremente (em pleno Inverno), uma distância imensa de ida e volta até as
Cidades onde nasceram, apenas para responder um Formulário que poderia ser
preenchido em qualquer local.
A versão de que no ano do nascimento de Jesus foi realizado um Censo que incluía os
judeus, não tem sustentação.
A justificativa dada por Lucas para a viagem da Maria até Belém é FALSA, e os registros
romanos provam que Quirino só assumiu no ano 12 depois do suposto nascimento de
Jesus Cristo.
A Bíblia Desmascarada volume I 84
O Natal cristão é uma maquiagem do antigo festival pagão onde se comemora o Solstício
de Inverno.
Por volta de 330 d.C., a Igreja se apropriou de um antigo festival pagão e o transformou
na festa de “Natal”, sendo que inicialmente a Igreja fixou a data do nascimento de Jesus
em abril, depois resolveu que seria em janeiro, e terminou optando por 25 de dezembro,
para impedir que a milenar “Festa do Sol”, que inicia a sua recuperação continuasse
sendo celebrada como um ritual pagão.
As contestações em tela servem para provar que os iludidos são escravizados através da
fé, dos supostos castigos divinos, e das promessas impossíveis que entulham a Mente
humana.
Como Jesus teria nascido paupérie, se a Maria era a única herdeira do seu pai Joaquim,
um rico criador de rebanhos, e o José sendo um excelente carpinteiro (na época uma
ótima profissão), eles teriam recursos suficientes para sustentar uma família pequena e
simples?
Assim, como tiveram recursos para viajar e comprar um burrico; sendo que na época de
Jesus ter um burrico seria como hoje se ter algum carro popular.
Como a belíssima e desprotegida Maria foi entregue ao Templo de Jerusalém, assim que
o seu pai morreu, ela também poderia ter sido engravidada por intermédio de algum
Sacerdote pedófilo...
Des dos 12 anos, a órfã ninfeta Maria gostava de “bater perna”, tanto que ela nasceu em
Séforis, mas foi a AIM KARIM saber da gravidez da prima Isabel; após o nascimento do
João Batista voltou à aldeia de Aim Karim, para ajudar Isabel; foi a Belém para o
“Recenseamento”, foi para o Egito, fugindo de Herodes; retornou para a Galiléia; foi
para Jerusalém; e com a morte de Jesus foi para a Síria...
Já que nos Rios da floresta amazônica os filhos sem pai são chamados de “Filho do
Boto”, caso o nascimento de Jesus tivesse acontecido em Belém do Pará, a Maria teria
afirmado que Jesus seria filho do "Boto"...
A Bíblia Desmascarada volume I 85
Embora o “Novo Testamento” use a palavra “NAZARENO” para fazer crer que na época
de Jesus teria existido algum Lugarejo como nome de “Nazaré”, localizada ao Norte de
Israel, na baixa Galiléia, perto de Haifa (antiga Porfiria).
E a atual Cidade de Nazaré seja um centro de peregrinação repleto de Santuários, e a
maior Cidade do Distrito Norte de Israel.
Nos antigos documentos históricos, no Talmud, no Tanach Hebraico, nas Crônicas, nos
“Manuscritos do Mar morto”, nas versões antigas do Velho Testamento, na literatura
rabínica, na Arqueologia e na Geografia da Antiguidade, sequer existia alguma Aldeia de
nome “Nazaré”. A bucólica Cidade de Nazaré surgiu após 136 d.C., e após Adriano ter
expulsado os judeus de Jerusalém.
Antes do século I, não havia sequer alguma aldeia com o nome de “Nazaré”.
A Cidade de Nazaré não foi incluída na lista de lugares colonizados pelas tribos de
Zebulom (Josué 19:10-16), que menciona 12 Cidades e 06 Aldeias.
Não faz parte das 45 Cidades da Galiléia mencionadas por Josefo (37-96 d.C.)., e não se
encontra entre as 63 Cidades da Galiléia mencionadas no Talmud.
A explicação para que um lugar tão importante para o cristianismo, como a Cidade de
Nazaré, não ter sido mencionada pelos antigos historiadores, deve-se ao fato de que, só
depois que a Seita “O Caminho” se transformou na “Cristandade”, foi necessário
falsificar que a Cidade de Nazaré existiu.
A questão em tela é plausível, pois caso a Cidade de Nazaré fosse anterior a época em
que o Novo Testamento foi fabricado, algum escritor antigo ou estudioso da história, da
geografia ou da teologia, teria citado a Cidade de Nazaré entre os relatos das guerras
judaicas ocorridas entre os anos 70 a. C. e 132 d.C.
O arqueólogo americano James Strange afirmou que, “Nas fontes antigas judaicas, a
Cidade de Nazaré não é mencionada Antes do século III”.
A Bíblia Desmascarada volume I 86
E Frank Zindler, editor da American Atheist Press, lembrou que, até o século II, nenhum
historiador, geógrafo ou cartógrafo da Antiguidade, menciona a Cidade de Nazaré.
Nada na Bíblia é como parece! Por exemplo, Jesus Cristo era chamado de “NAZARENO”
em virtude da sua avó materna (Ana), descender das “nazarenas” que praticavam a
POLIANDRIA (o casamento de uma mulher com mais do que um homem), por sua mãe
ter sido uma noiva adúltera tipo “MARIA NAZARÉ” e pelo casamento “avuncular” da sua
mãe, já que a Maria se casou com o próprio tio materno José.
Além do nome “Nazareno” ser anterior a Cidade de Nazaré, a palavra “NAZARENO” não
se originou de alguma antiga Cidade judaica, mas sim, de uma seita messiânica que não
professava o judaísmo tradicional e esperava “O FIM DOS TEMPOS” para breve.
Não há provas de que Jesus Cristo existiu, e muito menos de que teria nascido na
Palestina; a versão de que Jesus nasceu em Belém de Judá, é só uma lenda, que foi
divulgada tanto por Mateus em 2:1, como por Lucas em 2:4-11.
A Bíblia Desmascarada volume I 87
Focalizar o nascimento de Jesus Cristo em Belém, e dizer que Jesus Cristo passou sua
infância em Nazaré, foi uma forma ardilosa de convencer os devotos; até por que,
segundo Arthur (1865-1935), filósofo alemão seguidor de Nicolaus Hartmann, Jesus seria
uma personagem mítica e não histórica.
Mateus (seguido por Lucas) usou a história do Recenseamento, para legitimar que Jesus
seria o “Messias esperado” e aproveitar a lenda de que, entre a descendência do Rei
Davi, surgiria um Messias.
Pois a lenda do Recenseamento, fabricada por Mateus e remendada por Lucas, seria
mais uma forma ardilosa de justificar o nascimento de Jesus no local onde a profecia
hebraica descrita em Miquéias 5:2, determinou que o “Messias” deveria nascer.
Mateus diz que Jesus retorno do Egito para cumprir a Profecia que se encontra no livro
de Oséias, onde o Senhor afirmou que “DO EGITO CHAMEI O MEU FILHO”, só que no
versículo 3, Deus diz que, "Mas quanto mais os chamavam, mais se
afastavam deles, sacrificavam aos Baalins e queimavam incenso
dedicado a ídolos. (Os. 11:3)
Entre inúmeras falcatruas, a Bíblia retocou a natividade de Jesus a fim de fazer parecer
que Jesus nasceu em Belém. Tudo fez para identificar Jesus com a profecia sobre a vinda
de um Messias, descendente da casa de Davi.
Apesar das Escrituras hebraicas afirmarem que o “Ha- Mashiach” seria gerado pelos
laços de pai e mãe, e não por algum “Espírito Santo”, o “Novo Testamento” afirma que,
Uma menina moça pura, órfã, virgem, belíssima e noiva, foi cobiçada, estuprada e
engravidada pelo “Espírito Santo”, cometeu um ADULTÉRIO contra o futuro marido e
gerou um AVATAR que foi chamado de Jesus Cristo.
A Bíblia Desmascarada volume I 88
Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala: Criei filhos e os
engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim.
O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não
tem conhecimento, o meu povo não entende.
Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniqüidade, raça de malignos, filhos
corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para
trás.
Sendo que o Boi e o Jumento foram introduzidos no cenário do Presépio com o intuito
de vilipendiar os judeus, e no Século XVIII, o costume de montar o presépio se
disseminou pela Europa e depois pelo mundo.
A Bíblia Desmascarada volume I 89
Segundo Hitler, o Esoterismo, o escritor Celsus, o Talmud, e o “Atos de Pilatos 11.3”, que
recriminou o soldado Pantera, “Jesus Cristo” seria a “reciclagem” do estupro onde um
soldado romano engravidou uma adolescente judia, órfã, virgem e comprometida, de
nome “Miriã”, que teve um filho bastardo (MaMzer), de nome “Yeshua Ben Pandira”, e
que foi desprezado pelo pai.
Como a palavra “RUÁH”, que a Bíblia verteu como o “Mensageiro de Deus”, também
significa “O SACERDOTE de Deus”... Outra hipótese seria a de que Jesus foi gerado por
algum Sacerdote pedófilo, pois com a morte do pai, a bela Maria foi entregue ainda
criança aos “guardiões” do Templo de Jerusalém, para ser tutelada...
O dogma da “Virgem imaculada” que gerou Jesus foi criado depois do Novo Testamento,
como a Igreja precisava de uma divindade feminina, se determinou que a mãe de Jesus
foi uma mãe virgem, e não apenas uma mãe JOVEM.
O “Tratado Sanhedrin 43a,” Séc. II, que designa de que clã familiar o indivíduo descende,
faz referência à condenação de Yeshua Ben Pandira, que depois de 3 dias teve o seu
cadáver roubado.
A Bíblia Desmascarada volume I 90
Em 1941 baseado nos textos apócrifos dos séculos II e III, Hitler, afirmou que a lenda de
“Jesus Cristo” aproveitou o episódio onde um soldado romano de nome Tiberius
Iulius Abdes Pantera engravidou uma adolescente judia, que não tinha irmãos, era
órfã, jovem, inexperiente e estaria num “dia fértil”, ou seja, quando as raparigas têm
dificuldade de dominar o seu instinto sexual.
A jovem traiu o noivo, (que era carpinteiro, se chamava José, era idoso, era seu tio
materno), e teve um filho bastardo...
Desonrada, e para se livrar dos mexericos, a Maria fugiu com o filho recém nascido
para o Egito, onde aprendeu a arte de cura enfermidades usando ervas medicinais.
12 Anos depois ela voltou para Nazaré onde foi muito útil ao povo pobre, e pode viver
em paz até o dia em que o filho bastardo foi assassinado.
O Holandês Paul Verhoeven, (que foi Diretor do "Instituto Selvagem"), após mais de 20
anos de pesquisas, confirmou que a lendária “Fuga de Jesus para o Egito” não foi para
fugir do Rei Herodes, que já havia morrido, e sim, se livrar dos que rotulavam a Maria de
adultera, (de “Maria Nazaré”), chamavam o José de “chifrudo”, e afirmavam que Jesus
seria um filho bastardo.
Embora os “Espíritos” não gerem CROMOSSOMOS, não fertilize os óvulos das mulheres,
não forneçam o elemento responsável pelo embrião se tornar masculino, não pertença
ao reino biológico e sequer exista, a Bíblia insiste que a Maria foi fertilizada pelo
“Espírito Santo”.
Já ficou comprovado que a lenda de “Jesus o Cristo” é uma falsificação onde se tenta
criar uma personagem mais importante do que as Leis judaicas.
E as versões referentes à suposta existência de Jesus não passam de mitologias
contestadas pela ciência e negadas pela grande Nação Judaica.
Aproveitando que no Capítulo 07, Versículo 14, do Tanach, estar escrito que, O Senhor
vos dará um sinal: eis que uma MOÇA conceberá, e dará à luz a um filho cujo nome
deverá se chamar Emanuel. O “Novo Testamento” mudou a palavra “MOÇA” para
“VIRGEM”, e fabricou a lenda de Jesus Cristo.
A Bíblia Desmascarada volume I 91
A versão de que Jesus não teve irmãos uterinos, e de que os “irmãos” de Jesus seriam
primos ou discípulos, têm a finalidade de sustentar a perpétua virgindade da “Virgem
Maria”, e despreza ser impossível que nem mesmo os próprios discípulos de Jesus
acreditassem em seus ensinamentos.
Embora ao casar com a Maria o José já tivesse filhos, quando os irmãos de Jesus são
relacionados, se trata de uma família composta por mãe e filhos.
Já que a palavra grega para irmão é "adelphos", quando a palavra "adelphos" aparece
junto aos termos “pai” ou “mãe”, está se referindo a alguma filiação de sangue, até
porque em grego primo se escreve “αδερφός”, ou seja, "anepsios".
E quando se quer designar parente, empregar-se a palavra grega syggenón ou "sugginis",
como aconteceu em Lucas 21:16.
João, ao afirmar em 7;5 que, “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele”, estaria
tratando dos irmãos carnais de Jesus e não dos discípulos ou primos de Jesus Cristo...
Para que não haja dúvidas, recordemos Marcos 6; 3- “o filho da Maria, irmão do Tiago,
do Jose, Judas e Simão, e não vivem aqui entre-nos suas irmãs”?
O texto em questão é claro e muito preciso, pois o Marcos nos diz até os nomes de
alguns dos irmãos de Jesus.
Em 3; 31, Marcos relatou que, “Chegaram então sua mãe e seus irmãos, e lá de fora,
mandaram chamá-lo”.
Em 12; 47- Mateus relata que, quando Jesus falava às multidões, “Alguém lhe disse: Tua
mãe e teus irmãos estão lá fora e querem te falar”.
Em 13; 55 e 56, Mateus relata que “Porventura não é este o filho do oficial, não se
chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? ”E suas irmãs não
vivem elas todas entre nós?
Em 2;12 é relatado por João que, “Depois disto, desceu Ele a Cafarnaum com sua mãe,
seus irmãos e seus discípulos; e ali ficaram alguns dias.”
Em João 7;10- é relatado que, “Mas, depois que seus irmãos subiram para a festa, ele
também subiu, não publicamente, mas em secreto”.
E em Atos 1;14, é relatado que, “Todos estes, unânimes, perseveravam na oração com as
mulheres; com Maria, a mãe de Jesus e com os irmãos dele.”
A Bíblia Desmascarada volume I 92
Esqueceram de mim
Caso Jesus fosse o filho ÚNICO da Virgem Maria, seria impossível que os instintos
maternais da Maria fossem tão inoperantes a ponto de ela iniciar a jornada e continuar
por quase um dia inteiro, sem sentir a falta do seu único filho.
Como um fato dessa relevância só poderia acontecer caso a Virgem Maria tivesse outros
filhos menores e estivesse tão ocupada com eles, que não teria sentido falta do filho
mais velho por quase um dia inteiro...
Fica provado que a Virgem Maria teria sim, tido outros filhos além de Jesus.
Os “causos” sobre Jesus o Cristo são falsos, e enquanto bilhões de iludidos acreditam em
profetas que tudo promete, mas nada cumpre, veneram imagens de gesso, encontram-
se numa prisão religio$a, ou estariam estagnados no passado, colhendo os frutos podres
de Entidades mitológicas.
Uma minoria de ateus inteligentes e perseverantes, com seus avanços tecnológicos e
científicos, estaria fazendo a diferença e criando o futuro.
Para provar que os “milagres” de Jesus só aconteciam pela auto-sugestão, e não por
algum suposto poder divino, bastar lembrar as palavras de Buda, QUEM TE CURROU FOI
A TUA FÉ, E NÃO EU. Mateus, em 13:58, afirmou que, Jesus não fez milagres em sua terra
natal por causa da incredulidade dos seus conterrâneos...
Marcos em 6:4, afirma que Jesus teria dito que: Um PROFETA não fica sem honra senão
na sua terra, entre os seus parentes, e na sua própria casa.
Aproveitando que na antiguíssima lenda filisteu o desobediente Junas foi engolido vivo
por um enorme peixe, como castigo divino por Junas desobedecer às ordens do Deus-
Peixe Dagon; mas depois de passar 3 dias e 3 noites dentro do grande peixe Junas foi
vomitado na margem do Rio Ufrat...
E para minimizar a milenar festa da volta triunfal do Sol que “renasce” em 25 de
dezembro, depois de “morrer” por 3 noites e 3 dias...
Num antropofagismo religioso a Bíblia usou a lenda de Junas e o grande peixe para criar
a fábula ninivita onde Jonas, filho de Amitaim, em torno de 750 a.C., após passar 3 dias e
3 noites no ventre de um peixe, foi vomitado na Praia...
E inspirou a mitologia onde Jesus Cristo ressuscitou depois de passar 3 dias enterrado...
Já que Canaã dependia da chuva para suas plantações, e para os cananeus a chuva seria
o sêmen de Deus caindo sobre a terra, tornando-a fértil...
Os antigos habitantes do reino de Canaã passaram a cultuar o Deus Dagom da chuva e
da agricultura, (que foi trazido pelos povos que migraram para Canaã), e também
absolveram à mitologia de que Hórus e o Deus Dagom “Andavam sobre as águas”.
Como o Sol “Anda sobre as águas”; os ninivitas adoravam o Deus Peixe “Dagom”, que
todo ano multiplicava os peixes, e se movia sobre as águas do Rio Tigre e Eufrates.
Na lenda brâmane a ordenhadora Anguttara Nikaya “caminhava sobre as águas do Rio
sem afundar, graças ao “Milagre do poder psíquico”, como se a água fosse “terra seca”.
E tanto Hórus como Buda e Posídon caminhavam sobre as águas...
O Evangelho de Mateus está infestado de fraudes criadas por trapaceiros como Eusébio,
Bispo de Cesaréia, que para fingir que Jesus existiu adulterou inúmeros textos bíblicos e
fez diversos acréscimos fraudulentos.
Se Jesus “ANDAVA SOBRE AS ÁGUAS”, então na chuva Ele flutuaria...
A Bíblia Desmascarada volume I 94
João Batista era adepto do livro Ginga Rba, praticava o Mandeísmo, e não BATIZOU Jesus.
O “Batismo” de Jesus aos 30 anos, no Rio Jordão, (por João Baptista), é só uma
pseudoepigrafia onde se tenta fingir que a personagem “Jesus Cristo” existiu.
Pseudoepigrafia é unir causos a algum acontecimento ou personagem famosa, para
parecer que o causo seria verdadeiro, isso é bastante comum na Bíblia.
Por motivos políticos Herodias casou com Filipe, que era 11 anos mais novo; depois virou
amante do seu cunhado e meio tio Herodes Antipas.
João Batista foi degolado aos 26 anos por divulgar o Incesto de Herodes ter
transformado a sobrinha/cunhada em amante.
Mateus fabricou tanto o batismo de Jesus por João batista, como o dramalhão onde a ninfeta Salomé
pede a Herodes a cabeça do João Batista; e em 94 d.C. (quase 70 anos depois), em “ANTIGUIDADES
JUDAICAS” Flavio Josefo reporta a morte do João por Herodes, mas sem mencionar “Salomé” e Jesus,
que seria 6 meses mais novo do que João Batista.
João Batista não foi um discípulo de Jesus, e caso tivesse existido Jesus seria um rival do João Batista.
Quando perguntaram ao João Batista, És tu profeta? Mesmo o João Batista tendo
nascido em Aim Karim, uma Aldeia a 6 quilômetros de Jerusalém, e mitologicamente
sendo primo de Jesus, João afirmou não conhecer Jesus...
Qual das duas versões seria a certa, a de Marcos ou a do João? Marcos diz que após Jesus ser batizado
no Rio Jordão, por João Batista, Jesus foi IMEDIATAMENTE para o Deserto, e lá ficou 40 dias...
Já João afirma que após Jesus ser batizado as irmãs de Lázaro levou Jesus para a Betânia, mais Jesus
demorou 2 dias para partir, e mais 2 dias para chegar onde o Lázaro já estava sepultado...
Os antigos achavam que (na idade do discernimento) a “Água Sagrada” do Rio, de algum
Lago ou alguma Nascente lavaria os Pecados do individuo, e que o renascido homem
emergiria limpo dos seus antigos “Pecados”...
O cérebro humano associa a limpeza do corpo com a limpeza de consciência, e o Batismo
por imersão nas águas de algum suposto “Rio Sagrado” era uma alternativa barata,
viável e popular, para os que não conseguiam arcar com os custos de oferecer algum
Batismo de Sangue ou Sacrifício Animal, no sentido de poder se purificar.
Tanto o “Espírito BA” em forma de pássaro dos egípcios, como o “Espírito Santo” dos
cristãos em forma de pomba (mas sem nome), seriam ICONOGRFIAS, pois é impossível
algo INCORPÓREO descer de maneira CORPÓREA.
Embora fosse um costume judaico ungir com óleo os que eram consagrados ao serviço
de Deus. E a teologia cristã afirme que Jesus é um Ungido, pois o título hebraico de
‘Messias’ e o seu equivalente grego ‘Cristo’ derive dessa prática.
Quando, Como, e Quem teria ungido Jesus com o “azeite da santa unção”?
Por que foi o humano pecador (e não batizado João Batista), quem teria batizado o
imortal Deus Jesus, e não o Jesus Deus que teria batizado o humano João?
Ainda que tivesse acontecido o “Batismo de Jesus por Imersão nas águas do Rio Jordão”,
ele teria sido apenas uma UNÇÃO, “um ritual de purificação do corpo” ou um Mikvê.
A Bíblia Desmascarada volume I 96
O “banho” de Jesus no Rio Jordão não teria sido um ritual de Ungir, mas sim, um Mikvê,
que é a cerimônia onde os judeus convertem alguém ao judaísmo ou purificam as
mulheres depois da menstruação e depois do nascimento de algum filho.
Sendo hebreu Jesus foi batizado no oitavo dia de nascido, numa “BritMilá”, como
símbolo da “Aliança entre Deus e o povo de Israel”, e Batizado aos 13 anos, na
B'naiMitzvá. E na hora do “banho” por imersão nas águas do Rio Jordão, o Espírito Santo
não precisaria ter descido sobre Jesus, ou seja, decido sobre si mesmo.
O “Batismo por imersão” foi copiado das antigas religiões pagãs, pois o Batismo nas
“águas Sagradas” foi uma alternativa barata e popular para os que não conseguiam arcar
com os custos de ter que oferecer algum sacrifício animal, para poder se “purificar”.
E uma forma de redimir os “Pecados” sem derramar sangue inocente.
Como nos primórdios se acreditava que o FOGO era o Deus “AGNI”, e um elemento
purificador, que servia para redimir os “Pecados” dos humanos; nos atos de propiciação
se queimavam animais primogênitos ou sem defeitos em holocausto aos deuses...
Sendo que durante o “Sacrifício” o ofertante dizia as palavras “sagradas”, "FOGO DIVINO
QUE TIRA OS PECADOS DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS”...
Mas o cristianismo mudou a palavra FOGO “AGNI” que também era o nome de um Deus
hindu para "CORDEIRO”, fabricou a Mantra, “CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO
DO MUNDO TENDE PIEDADE DE NÓS”... E falsificou que o João Batista teria dito de Jesus,
"Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira os pecados do mundo".
Já que o Elias não morreu, e “Subiu ao Céu Num Carro de Fogo”, o João Batista não
poderia ser a “reencarnação” do profeta Elias. João Batista não foi Batizado, não fez
Profecias, não teve Clarividências, e o João seria apenas um esquizofrênico que julgava
ter vindo ao mundo para confirmar as profecias de Isaias a respeito da vinda do Messias.
E em 7:28, Lucas ao afirma que Jesus disse "E eu vos digo que, entre os nascidos de
mulheres, não há maior profeta do que João Batista", estaria contrariando a versão
onde Moisés afirmou que "E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como
Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face." 34:10.
No quadro “A Virgem das rochas”, Da Vinci mostrar João Batista abençoando Jesus, e não Jesus abençoando o
menino João Batista, como uma denúncia de fraude, pois a personagem Jesus sendo 6 meses mais NOVO do que
o João Batista, que morreu as 26 anos, Jesus não poderia ter sido batizado aos 30 anos pelo João.
Se a Bíblia afirma que SÓ QUEM CRER EM JESUS, E FOR BATIZADO SERÁ SALVO...
Qual a validade do chamado "BATISMO SOB CONDIÇÃO", ministrado aos Natimortos, pela Igreja
Católica, se um recém nascido não crê em nada; e imagine um recém nascido morto.
A Bíblia Desmascarada volume I 97
Como as “festas cristãs” são adaptações de alguma outra festa pagã anterior, tinham o objetivo de
converter os pagãos ao cristianismo, bem como, atrair as oferendas que antes eram levadas aos
diversos outros deuses.
No Século IV a Igreja se apropriou da “data cheia” de 24 de junho onde os pagãos do hemisfério Norte
celebravam o Midsummer, a noite mais curta do ano, Litha ou o Solstício de Verão, que é
quando o Sol está em seu ápice e mantém o seu maior brilho e elevação.
Adaptou a milenar festa ao calendário religioso cristão; apostou no esquecimento; e o povo trocou o
antiguíssimo ritual pagão de Midsummer, do Verão Norte, e as “Junônias”, pelo folclórico acender
fogueiras para os Santos católicos.
Mesmo as festas “juninas” sendo milhares de anos ANTERIORES ao nascimento de João Baptista; a
Igreja ainda usa a Artimanha de afirmar que acender fogueiras em 24 de junho foi uma estratégia da
Isabel, para avisar sobre o nascimento do filho João Batista, e poder ter o auxílio da sua prima Maria...
As Festas JOANINAS (São João), são um paganismo disfarçado, pois a origem de acender fogueiras em
24 de junho não tem nada a ver com o nascimento de São João, e sim, com a antiguíssima “NOITES DE
MIDSUMMER”, onde os pagãos pediam aos deuses que houvesse uma boa colheita...
Nos primórdios, em 24 de junho se celebrava o “Solstício de verão” ou Dia mais LONGO do ano; pois o
Sol estando na sua MÁXIMA energia, o dia tendo 16 horas, e sendo a noite mais CURTA, (só 8 horas), na
“Noite de Midsummer” se estaria protegido dos maus espíritos.
A Noite de 24 de junho é o único “Sabbath” em que os antigos se atreviam fazer feitiços para espantar
os Demônios que poderiam prejudicar a colheita.
Os pagãos foram forçados se converter ao catolicismo, o extermínio das antigas crenças pagãs foi feito
com violência. E no lugar de celebra o fervor da noite de Midsummer, onde os pagãos se reuniam no
mês de junho para espantar os Demônios da colheita; os cristãos passaram a acender fogueiras para os
“Santos” católicos, e não mais, para os milenares deuses pagãos.
Em junho os romanos realizavam festejos em homenagem á Deusa “JUNO”, que os pagãos conheciam
como “HĒRA”, a Protetora dos Nascimentos.
Os camponeses ainda fabricam os “BEBÊS DA COLHEITA” ou bonequinhas feitas de milho, como eram
chamadas pelos pagãos, que confeccionavam pequenas bonecas feitas com palha de milho trançadas,
para simbolizar a Deusa Juno; pois para dar boa sorte e receber as bênçãos da Deusa da Colheita, era
costume milenar em cada Lammas fazer uma nova boneca de milho e queimar a do ano passado.
A Bíblia Desmascarada volume I 98
Pois em pleno Século XXI, os fúteis, místicos, ignorantes, medrosos, ou alienados ainda
têm a tendência de dar mais peso as versões religiosas do que as descobertas da ciência.
Entenda uma coisa, embora a jovem e incansável ciência atual ainda não consiga explicar
alguns mistérios que só serão revelados pela tecnologia do futuro, as respostas sobre a
origem da vida virão dos pesquisadores que tentam desvendar as leis do Universo, e não
dos religiosos que se agarra em mitologias jurássicas.
As religiões não fornecem uma resposta racional para o porquê de estarmos neste
planeta hostil.
E quanto mais as religiões negam a Evolução, à capacidade do homem poder vim a ser o
construtor do seu destino ou de poder vir a fabricar algum tipo de vida, mais a ciência
cria a possibilidade de um dia compreendermos os mistérios da vida, sem precisar de
alguma explicação falsa ou milagrosa.
Os antigos evitavam atravessar poças d’água com reflexos, pois eles achavam que poderiam aparecer
coisas assustadoras. Acreditavam que os Lagos seriam passagens ou portais para outros mundos.
E acreditavam que ao ser submerso na “Água Sagrada” o indivíduo renasceria espiritualmente, teria um
encontro com Deus, limpar-se-ia da antiga existência e emergiria renascido...