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Contabilidade Financeira II

TRABALHO DO FIM DE EXERCÍCIO

Um aspecto importante a ter em conta no final do ano é a imputação, ao exercício económico que termina,
de todos os seus custos e proveitos que só a ele dizem respeito – Principio especialização do exercício.

Este princípio doutrinário está explicito no Plano Geral de Contas.

Para as empresas darem cumprimento ao disposto no código do IRPC e PGC – NIF é necessário
desenvolverem as seguintes tarefas:

 Balancete de verificação de Dezembro;


 Regularização das contas com base nos elementos fornecidos pelo inventário anual;
 Balancete Rectificado;
 Apuramento de Resultados;
 Balancete Final;
 Balanço;
 Demonstração de Resultados.

Ao conjunto das tarefas acima, dá se o nome de trabalho do fim do exercício, que pode ser assim
esquematicamente representado:

Regularização das contas


 Inventário anual
 Créditos incobráveis
Balancete de
 Amortizações e reintegrações Balancete Apuramento
verificação do mes de
Rectificado de Resultados
Dezembro  Provisões
 Cobrança e pagamentos
diferidos
 Despesas e receitas antecipadas

Balanço Anual
Balancete
Final

Demonstração de
resultados
Esquema do trabalho do fim de exercício

Inventário anual
A inventariação patrimonial tem em vista apurar se o valor contabilístico exibido pelas contas
coincide com o valor dos bens, dos direitos e das obrigações da empresa.

Em regra o inventário geral é obtido pela reunião de diversos inventários parciais (inventario de
disponibilidades, dos débitos, dos créditos, das existências, dos activos fixos, etc.)

Regularizações das contas

Os registos de regularizações tem o objectivo de restituir, as contas os saldos contabilísticos


correctos, em obediência aos princípios contabilísticos.

O ponto de partida é o balancete de verificação do mês de Dezembro

Os lançamentos de regularização mais comuns são os resultantes:

 Da ocorrência de falhas de caixa, diferenças nas contas bancárias, quebras e sobras, etc.
 De registo de despesas ou receitas ocorridas no exercício, mas que são custos ou proveitos
imputáveis ao exercício seguinte (por exemplo, juros antecipados, prémios de seguros
pagos antecipadamente, etc.).
 De serviços e fornecimentos (agua, electricidade, telefones, etc.), imputáveis ao exercício,
mas que ainda não foram pagos.
 De amortizações e reintegrações do exercício.

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