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A5 Teoria e Utilizacao Do Osciloscopio PDF
A5 Teoria e Utilizacao Do Osciloscopio PDF
Roteiro-Relatório da Experiência No 05
1. COMPONENTES DA EQUIPE:
ALUNOS NOTA
1 ___________________________________________
2 ___________________________________________
2. OBJETIVOS:
2.1. Familiarização com os osciloscópios e seus controles;
2.2. Verificar, utilizando o osciloscópio, as formas de onda senoidal, triangular e quadrada;
2.3. Medir tensões alternadas, contínuas e freqüência com o osciloscópio;
2.4. Observar, experimentalmente, as Figuras de Lissajous;
2.5. Medir defasagem entre dois sinais, utilizando o osciloscópio.
3. PARTE TEÓRICA:
3.1. Teoria e Descrição dos Elementos de um Osciloscópio.
Osciloscópio é um instrumento cuja finalidade básica é visualizar fenômenos elétricos,
possibilitando medir tensões contínuas, alternadas, períodos, freqüências e defasagem com
elevado grau de precisão. Os fenômenos elétricos são visualizados através de um Tubo de
Raios Catódicos (TRC) que constitui o principal elemento do osciloscópio. Este tubo,
também denominado de válvula de imagem, faz surgir um feixe de elétrons no seu interior,
através de um conjunto de elementos denominado canhão eletrônico, que incidindo em um
anteparo ou tela, origina um ponto luminoso, que deflexionado produz uma figura.
Basicamente, podemos representar um Tubo de Raios Catódicos como o visto na Figura 1,
onde vamos descrever a finalidade de cada componente interno.
base de tempo. Para tanto, é necessário que a varredura esteja comutada com o amplificador
horizontal através da chave INT./EXT. na posição INT. Conjuntamente ao estágio de
varredura, encontramos o circuito de apagamento que tem a finalidade apagar o feixe no
retorno, para o início de um novo ciclo de deflexão. Os sinais de varredura e apagamento
são mostrados na Figura 4.
Vimos que a tensão contínua (VDC) é aquela que não muda sua polaridade com o
tempo. Essa tensão pode ser contínua constante ou contínua variável. A tensão contínua
constante mantém o seu valor em função do tempo, enquanto que, a tensão contínua variável
varia seu valor, mas, sem mudar de polaridade. Na Figura 6 temos, como exemplos, as
características de uma tensão contínua constante e tensão contínuas variáveis.
Figura 6 - (a) Tensão contínua constante, (b), (c) e (d) Tensões contínuas variáveis
A tensão contínua variável pode ser repetitiva ou periódica, ou seja, repetir um ciclo
de mesmas características a cada intervalo de tempo. Para cada função periódica, definimos
período (T) como sendo o tempo de duração de um ciclo completo, e freqüência (f) como
sendo o número de ciclos em um intervalo de tempo igual a 1 segundo. A unidade do
período é dada em segundos (s) e a freqüência em Hertz (Hz). Como temos um ciclo
completo de uma função em um tempo igual a 1 período e f ciclos em 1 segundo, podemos
estabelecer a relação:
1
f =
T
Para uma tensão com características periódicas existe a necessidade de se estabelecer
um valor que indique a componente DC (offset) da forma de onda. Esse valor é denominado
valor DC, offset ou valor médio e representa a relação entre a área resultante da figura, em
um intervalo de tempo igual a um período e o próprio período. O valor DC é medido por um
voltímetro nas escalas VDC e pelo osciloscópio. Para exemplificar, vamos calcular a
freqüência e o valor DC do sinal visto na Figura 7.
Figura 14
Figura 15 - Figura de Lissajous resultante da composição de 2 sinais.
Da figura de Lissajous obtida, podemos estabelecer uma relação entre as freqüências
de dois sinais, conforme o número de vezes que a figura toca na linha de tangência
horizontal e na vertical. Para exemplo, temos que, a figura tangência na horizontal uma vez
e na vertical duas vezes, portanto a relação entre as freqüências será:
FV 1
= ∴ FV = 2 FV
FH 2
Para um caso genérico, podemos escrever a relação:
FV NH
=
FH NV
onde:
onde: FV = freqüência do sinal vertical
FH = freqüência do sinal horizontal
NH = no de tangências na horizontal
NV = no de tangências na vertical
Podemos utilizar as figuras de Lissajous para medidas de freqüência e de defasagem
com o osciloscópio.
Para medirmos freqüências, basta aplicar o sinal a ser medido em uma das entradas
do osciloscópio, e um outro com freqüência conhecida na outra entrada. Da Lissajous obtida
na tela, determina-se NV, NH e aplicando-se a relação, calcula-se a freqüência desconhecida.
A Figura 16 mostra o esquema de ligação para se determinar a freqüência de um sinal
desconhecido
Figura 19 - Elipse
Temos que 2a = 3 e 2b = 6, logo Δθ = π/6 rad. ou 30°.
4. MATERIAL UTILIZADO
4.1. Osciloscópio.
4.2. Fonte Variável
4.3. Gerador de Sinais
4.4. Multímetro
4.5. Transformador: 220V/12V
4.6. Capacitor: 330nF
4.7. Resistores: 4,7 Ωk; 47 kΩ, 150 kΩ
5. PRÉ-RELATÓRIO
5.1. Para este relatório não é necessário nenhum cálculo prévio.
6. PARTE EXPERIMENTAL:
6.1. Ligue o osciloscópio com a entrada vertical conectada à saída de calibração, através de
uma ponta de prova.
6.2. Verifique a atuação de cada controle.
6.3. Ajuste a fonte de tensão com o voltímetro para os valores especificados na Tabela 1.
Meça cada valor com o osciloscópio, anotando a posição do atenuador vertical e o
número de divisões do deslocamento.
Atenuador No de V medido no
V (V)
(posição) divisões osciloscópio
3
10
18
Tabela 1 - Tensão DC
6.4. Ajuste o gerador de sinais para as freqüências especificadas nas Tabelas 2, 3 e 4 com
amplitude máxima para as forma de ondas senoidais, quadrada e triangular. Meça cada
freqüência com o osciloscópio, anotando respectivamente a posição da varredura e o
número de divisões ocupadas pelo período.
Onda Senoidal
f (Hz) Posição de No de
T f
Gerador Varredura divisões
150
35 k
Tabela 2 - Onda Senoidal.
Onda Quadrada
f (Hz) Posição de No de
T f
Gerador Varredura divisões
500
12 k
Tabela 3 - Onda Quadrada
Onda Triangular
f (Hz) Posição de No de
T f
Gerador Varredura divisões
75
150 k
Tabela 4 - Onda Triangular
6.5. Ajuste o gerador de sinais para freqüência de 60Hz, onda senoidal. Utilizando o
multímetro, na escala VAC, ajuste a saída do gerador para os valores especificados na
Tabela 5. Para cada caso, meça com o osciloscópio e anote respectivamente, a tensão VP
e a tensão VPP.
Vef Vef
VP VPP
Voltímetro Calculado
3
5
7
Tabela 5 - Tensão Senoidal.
6.6. Ligue à entrada vertical do osciloscópio, o gerador de sinais ajustado para onda senoidal
e amplitude máxima, e à entrada horizontal o transformador, conforme mostra a Figura
20.
47 kΩ
150 kΩ
Tabela 7 - Tabela para Figura de Lissajous
7. QUESTIONÁRIO
7.1. Através do gráfico da Figura 22,determine:
a) T = ________ e f = _________;
b) VP _________, VPP = _______ e Vef = ___________;
c) A equação v(t) = _____________________________
d) v(t) = __________________ para t =8 ms e t = 33ms
e) VDC = __________________
7.4. Calcule o valor da freqüência desconhecida através das figuras de Lissajous, vistas na
tela do osciloscópio, conforme mostra a Figura 25.
7.5. Calcule a defasagem através das figura de Lissajous, vistas na tela do osciloscópio,
conforme a Figura 26.