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NEUTRALIDADE DE
BOLSONARO E A
REDE E
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DESINFORMAÇÃO

AFILIAÇÕES
QUEM SÃO?
POLÍTICAS

OUTROS NEGÓCIOS MÍDIAS

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PARTICIPAÇÃO
TRANSPARÊNCIA?
RELIGIOSA

SÃO PAULO,
CENTRO DO PODER
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Quem controla a mídia no Brasil?


A mídia independente e plural é condição indispensável para um sistema político democrático. Afinal, se os
conteúdos que circulam pelos meios de comunicação influenciam a formação da opinião pública, o que
esperar se não há diversidade de informações e de pontos de vista?

A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm
maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir
indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a
concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o
risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas -
quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a
produção das notícias.

No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência
e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas,
políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online),
que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados
com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.

Bancos de dados

MÍDIA PROPRIETÁRIOS

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Destaques

Concentração Mídia e Religião Mídia e Política

A hegemonia da concentração sem


Participação religiosa na mídia Bolsonaro e a mídia
limites
A mídia brasileira não só possui Relações entre governo e mídia
Os indicadores de riscos à
muitas relações religiosas, como são tensas, mas grandes meios
pluralidade na mídia no Brasil
essas relações se resumem criaram as condições para sua
apontam para um cenário
basicamente ao cristianismo em eleição. Novo cenário traz desafios
preocupante: a elevadíssima
suas vertentes católica e ao direito à comunicação. mais
concentração. mais
evangélica mais

Indicadores de Riscos à Pluralidade da Mídia

Proteção legal: concen-


Concentração de Audi- Concentração (financei- Concentração de propri-
tração de propriedade
ência ra) de Mercado edade cruzada
(horizontal)
RISCO ALTO SEM DADOS RISCO ALTO
RISCO ALTO

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Controle Político Sobre


Transparência na pro- Proteção legal: transpa-
Proteção legal: proprie- Veículos e Redes de Dis-
priedade da mídia rência no controle da
dade cruzada tribuição
mídia
RISCO MÉDIO
RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO
PARA ALTO RISCO ALTO
PARA ALTO

Controle Político do Fi- Proteção legal: Neutrali-


nanciamento da mídia dade de Rede

RISCO ALTO RISCO MÉDIO

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CHURCHES AS THE HARD ROAD TO


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Quem controla a mídia no Brasil?


A mídia independente e plural é condição indispensável para um sistema político democrático. Afinal, se os
conteúdos que circulam pelos meios de comunicação influenciam a formação da opinião pública, o que
esperar se não há diversidade de informações e de pontos de vista?

A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm
maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir
indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a
concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o
risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas -
quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a
produção das notícias.

No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência
e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas,
políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online),
que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados
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pluralidade na mídia no Brasil essas relações se resumem criaram as condições para sua
apontam para um cenário basicamente ao cristianismo em eleição. Novo cenário traz desafios
preocupante: a elevadíssima suas vertentes católica e ao direito à comunicação. mais
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Mídia
O MOM-Brasil mapeou 50 veículos ou redes de comunicação no Brasil, em quatro segmentos: 11 redes de TV
(aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais pagos de circulação
diária e revistas pagas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias de interesse geral).
Esses veículos foram selecionados com base na audiência. Também foi considerada sua capacidade de
agendamento, ou seja, seu potencial de influenciar a opinião pública. A diferença entre o número de veículos
de cada tipo se deve à maior ou menor concentração de audiência e ao alcance geográfico em cada segmento.

Base de Dados

TV RÁDIO IMPRESSO INTERNET

Os 50 veículos de comunicação analisados pertencem a grupos que possuem interesses econômicos, políticos
e/ou religiosos. Entre os interesses econômicos, há grupos com negócios nos setores de educação, saúde,
imobiliário, financeiro, de energia e agrário.

A existência de veículos com interesses religiosos é significativa: dos 50 veículos pesquisados, 9 são de
propriedade de lideranças religiosas – todas cristãs - e, desses, 5 direcionam todo o seu conteúdo para a
defesa dos valores de sua religiosidade específica. Além disso, pelo menos outros 6 veículos não são definidos
como religiosos, mas apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas páginas ou grades de
programação.

Interesses políticos também estão em jogo. Além de existirem políticos e familiares donos de mídia
principalmente entre as emissoras afiliadas às grandes redes nacionais de rádio e TV, grande parte dos
proprietários tem relações próximas (parentesco, compadrio, troca de favores, entre outras) com políticos e
com partidos. Os interesses políticos, assim, são muitas vezes mascarados.

Os 50 meios de comunicação analisados são de propriedade de 26 grupos: 9 pertencem ao Grupo Globo, 5 ao

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Grupo Bandeirantes, 5 à família Macedo (considerando o Grupo Record e a Igreja Universal do Reino de Deus -
IURD, ambos do mesmo proprietário), 4 ao grupo de escala regional RBS e 3 ao Grupo Folha. Outros grupos
aparecem na lista com dois veículos cada: Grupo Estado, Grupo Abril e Grupo Editorial Sempre Editora/Grupo
SADA. Os demais grupos possuem apenas um veículo da lista. São eles: Grupo Sílvio Santos, Grupo Jovem Pan,
Grupo Jaime Câmara, Diários Associados, Grupo de Comunicação Três, Grupo Almicare Dallevo & Marcelo de
Carvalho, Ongoing/Ejesa, BBC – British Broadcasting Corporation, EBC – Empresa Brasil de Comunicação,
Publisher Brasil, Consultoria Empiricus, Grupo Alfa, Grupo Mix de Comunicação/Grupo Objetivo, Igreja
Renascer em Cristo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Católica/Rede Católica de Rádio e INBRAC – Instituto
Brasileiro de Comunicação Cristã.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Rádio
O conjunto de rádios da pesquisa é formado por redes de alcance nacional, uma vez que seria impossível
incluir as inúmeras emissoras regionais e locais que aparecem na preferência de um público mais restrito. As
12 redes listadas são de três tipos: aquelas com foco principal em música e programas de entretenimento e
humor, mas que transmitem também notícias; aquelas com foco principal em notícias e programas de
variedades, mas que contam também com programação musical; e as religiosas (três no total), que transmitem
programas mais facilmente definidos como religiosos, além de notícias, entretenimento e programação
musical produzidos a partir de um ponto de vista religioso. Para a seleção dessas redes, cruzamos os dados da
ANATEL (Spectrum-E: Canais, 2017) sobre o tamanho e abrangência territorial das redes de rádio com o Índice
de Prestígio de Marca (IPM) da revista Meio & Mensagem e os dados sobre hábito de consumo de rádio,
agrupados por rede, da Pesquisa Brasileira de Mídia (2016), encomendada ao Kantar IBOPE pelo governo
federal. Como as redes de TV, as redes de rádio nacionais chegam a diversos estados do Brasil através do
sistema de afiliadas.

Texto publicado em outubro de 2017.

Banco de Dados - Rádio

Rádio Globo Rede Aleluia Rede Band FM Rede Bandeirantes

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Rede BandNews Rede Católica de Rádio Rede CBN Rede Gaúcha Sat
(RCR)

Rede Jovem Pan Rede Mix FM Rede Novo Tempo Rede Transamérica

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Televisão
Para a seleção do universo de TVs incluídas na pesquisa, consideramos as principais redes nacionais, que
chegam a uma grande parcela do território pelo sistema de afiliadas. As redes nacionais são formadas por
veículos integrados verticalmente, ou seja, existe a reprodução, por diferentes veículos, do conjunto de
conteúdos estruturados em uma grade de horários por um centro decisor, as chamadas cabeças de rede, com
uma programação local mínima. Para a seleção das onze redes ou emissoras de TV que compõem a pesquisa,
utilizamos os dados de audiência medidos pelo Kantar IBOPE (2016), os dados sobre hábitos de consumo de
mídia levantados pelo IPSOS Connect (2016) e pela Pesquisa Brasileira de Mídia (2016), encomendada ao
Kantar IBOPE pelo governo federal, e ainda o Índice de Prestígio de Marca (IPM), publicado pelo Meio &
Mensagem. O resultado foi uma lista de nove TVs abertas e duas TVs pagas.

Banco de Dados - TV

Band BandNews GloboNews Record News

Record TV Rede Globo Rede Gospel Rede TV!

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Rede Vida SBT TV Brasil

Destaca-se a manutenção da concentração de audiência e alcance da Rede Globo, seguida pela RecordTV e o
SBT, que brigam pelo segundo lugar em audiência. Outro destaque é a presença de três canais focados em
notícias (RecordNews, GloboNews e BandNews). Por fim, ressalta-se a presença de duas emissoras religiosas, a
Rede Gospel e a Rede Vida.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Mídia Impressa
Para a seleção dos 17 veículos de mídia impressa que compõem a pesquisa, utilizamos os dados de tiragem
auditados pelo IVC – Instituto Verificador de Comunicação, ao longo do ano de 2016. Há um número maior de
veículos impressos do que de outras mídias no MOM-Brasil porque a concentração da audiência por veículo é
menor neste segmento, sobressaindo jornais regionais de grande importância. Entre os veículos listados pelo
IVC, consideramos jornais diários de circulação paga de abrangência nacional, jornais que pautam o debate
nacionalmente e jornais regionais de grande circulação. Além disso, consideramos as revistas impressas
semanais de atualidades. Vários dos jornais são dos mesmos conglomerados de mídia. Um dos destaques do
conjunto é o crescimento dos jornais chamados populares entre aqueles de maior tiragem, superando jornais
nacionais que são definidos como “jornais de referência”.

Texto publicado em outubro de 2017.

Banco de Dados - Mídia Impressa

Agora São Paulo Correio Braziliense Correio do Povo Daqui

Diário Gaúcho Época Extra Folha de S. Paulo

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IstoÉ O Estado de Minas O Estado de S. Paulo O Globo

O Tempo Super Notícia Valor Econômico Veja

Zero Hora

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Online
Os veículos online listados na pesquisa são, em sua maior parte, portais que reúnem notícias e entretenimento
e estão associados a grandes grupos de mídia nacionais e regionais que possuem também veículos impressos,
como Globo.com, UOL, Portal Abril e ClicRBS. Há também a presença de um portal estrangeiro – BBC – que
recentemente inaugurou uma filial brasileira. Além disso, vale destacar a presença de dois sites situados em
lados opostos do espectro político: Fórum e O Antagonista.

Para a definição da lista dos dez principais veículos na categoria “mídia digital (online)”, consideramos três
fontes de dados: o comScore (base de dados de 2016, publicada no Mídia Dados 2017), o Alexa/Amazon (base
de dados de julho de 2017, sistematizada em 01/08/2017) e o Monitor do Debate Político no Meio Digital (no
período de 13 a 17 de julho de 2017). Consideramos apenas aqueles que produzem notícias para o meio
digital, de interesse não segmentado (excluímos, por exemplo, portais e sites exclusivamente de esportes), ou
agreguem notícias de veículos de mídia parceiros, com acesso gratuito, diferenciando-se, assim, das versões
digitais dos jornais e revistas porque esses já estão incluídos na categoria “impressos”. Também excluímos os
portais que, embora produzam notícias, são acessados majoritariamente para o serviço de e-mail.

É importante destacar a diferença de posição no ranking e do número de acessos entre os dois primeiros da
lista (Globo.com e UOL) e os demais, o que demonstra a enorme concentração no meio digital.

Texto publicado em outubro de 2017.

Banco de Dados - Online

BBC Brasil ClicRBS Estadao.com.br Globo.com

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IG Portal O Antagonista Portal Abril Portal R7

Revista Fórum UOL

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TV Brasil
A TV Brasil é uma rede pública de televisão, criada para atender à
previsão constitucional de complementariedade entre os sistemas
privado, público e estatal de comunicação, contemplando a
aspiração da sociedade brasileira por uma televisão nacional de
caráter público, com ação independente dos governos e gestão
democrática. A finalidade de sua criação era ampliar a oferta de
conteúdos, oferecendo uma programação de natureza informativa,
cultural, artística, científica e formadora da cidadania.

Criada em dezembro de 2007, a TV Brasil é gerida pela Empresa


Brasil de Comunicação (EBC), também responsável pela Agência Brasil, Radioagência Nacional, TV Brasil
Internacional, Rádios MEC AM e FM e Rádios Nacional do Rio de Janeiro, Nacional AM e FM de Brasília, Nacional
da Amazônia e Nacional do Alto Solimões.

O canal tem 0,8% da audiência nacional (Kantar Ibope 2015). Uma pesquisa de hábitos de consumo de mídia
da Ipsos Connect revela que, em 2015, 6% das pessoas afirmavam assistir a TV Brasil todos os dias.

A programação tem abrangência nacional, com emissoras próprias em quatro cidades: Rio de Janeiro (RJ),
Brasília (DF), São Paulo (SP) e São Luís (MA), alcançando mais 21 estados por meio das emissoras que
compõem a Rede Pública de Televisão.

A TV Brasil entrou no ar no dia 2 de dezembro de 2007, ao meio-dia, na mesma data em que se iniciaram as
transmissões de TV digital no território brasileiro. A emissora se tornou referência para a exibição da produção
audiovisual independente no país, destinando 20% da grade para este tipo de programação. Além disso, em
apenas cinco anos, a TV Brasil participou como coprodutora em cerca de 140 produções, entre documentários,
séries, longas e curta-metragens.

O caráter público da EBC e da TV Brasil foi comprometido com a Medida Provisória nº 744/2016, publicada por
Michel Temer e posteriormente transformada na lei 13.417/2017, que subordina a emissora ao governo ao
determinar o término do seu Conselho Curador, com participação social, fortalecendo o Conselho de
Administração, com presença dominante de pessoas do governo.

Com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do Brasil, não apenas o caráter público da EBC e da TV
Brasil encontra-se ameaçado, mas a própria existência dos veículos de comunicação pública. Em novembro de
2018, um mês após sua vitória nas urnas, Bolsonaro reafirmou sua intenção de extinguir a EBC, utilizando em
seu argumento dados errados sobre o orçamento da empresa. O presidente da República declarou que o
orçamento anual da EBC seria de 1 bilhão de reais, quando na verdade nunca ultrapassou 600 milhões de reais
anuais, destinados a todos os veículos da empresa.

Como forma de resistir aos ataques recebidos, funcionários da empresa criaram a campanha Fica EBC, com o

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objetivo de divulgar informações sobre a empresa. Em relação à TV Brasil, por exemplo, destaca-se a
programação: além da já citada exibição de programação independente, a emissora tem uma das maiores
faixas de programação infantil na TV aberta, com mais de 7 horas diárias. A TV Brasil também mantém o único
programa LGBT fora da TV por assinatura, o Estação Plural, e um programa voltado às pessoas com deficiência,
o Programa Especial, com a primeira repórter com Síndrome de Down do país, Fernanda Honorato.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 0.8% (Kantar Ibope 2015)

Tipo de Propriedade Público

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Empresa Brasil de Comunicação – EBC

Propriedade
Quadro Societário
TV Brasil é uma rede pública de televisão. Ela é controlada pela empresa
pública EBC – Empresa Brasil de Comunicação.

Empresa
100 %
 Empresa Brasil de Comunicação – EBC

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Empresas de Mídia / Grupos

Empresa Brasil de Comunicação –


EBC

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Governo do Brasil (segundo mandato do presidente Lula)

CEO Alexandre Henrique Graziani Júnior - diretor-presidente da EBC desde


fevereiro de 2019; com perfil administrativo, ocupou o cargo de diretor de
Operações, Engenharia e Tecnologia da empresa durante o governo Temer.

Editor Chefe Lourival Antônio de Macedo

Outras Pessoas Importantes Diretora-Geral - Christiane Samarco, ex-assessora do PMDB

Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411 – tvbrasil.ebc.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias  CartaCapital. EBC: a nova obsessão de Temer. Accessed October 2017

 Diário do Nordeste. Temer nomeia ex-assessor de Aécio como presidente


da EBC. Accessed October 2017

 Folha. Temer nomeia jornalista ligado a Cunha e ao PSDB para a EBC.


Accessed October 2017

Fontes do Perfil do Veículo  Meio & Mensagem. TV Brasil Canal 2. Acessed October 16 2017.

 EBC. Quem é Quem. Acessed October 16 2017

 Isto É. Publicada nomeação de Alexandre Henrique Graziani para presidir


a EBC. Accessed February 2019.

 Observatório do Direito à Comunicação. Do sequestro ao extermínio: os


difíceis momentos da comunicação pública no Brasil. Accessed February
2019.

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Rede Mix FM
A rádio Mix FM (106,3) foi fundada em 1997, em São Paulo, por João
Carlos di Genio, fundador e presidente do Grupo Objetivo, um dos
maiores grupos de educação privada do país. A rede Mix FM,
inaugurada em 2005, possui hoje 22 emissoras afiliadas em 14
estados do Brasil.

Os programas da grade da emissora existem em todas as afiliadas,


mas a programação é elaborada localmente (seleções musicais,
ordens dos programas, boletins de notícias e informações). Cada
emissora tem um site próprio e algumas têm parcerias locais com
outras rádios e empresas.

Voltada para o público jovem, o mesmo público, portanto, das atividades de educação do grupo, a
programação é composta basicamente por música, principalmente pop nacional e internacional.

Suas principais concorrentes nacionais são as rádios Jovem Pan FM, Transamérica e Band FM. Todas essas
redes possuem um tempo considerável de programação musical (em estilos que variam). Elas diferem na
quantidade e no formato dos programas de entretenimento, variedades e jornalismo que apresentam. A Mix,
comparada com as outras, transmite um tempo maior de música e tem um quadro de jornalismo reduzido.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 2.6% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Objetivo - Grupo Mix de Comunicação

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Propriedade
Quadro Societário
Rede Mix FM pertence ao Grupo Objetivo. O grupo é de propriedade de João
Carlos Di Gênio.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Objetivo - Grupo Mix de
Individual
Comunicação

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Objetivo - Grupo Mix de


Comunicação

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1997

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Fundador João Carlos Di Genio – proprietário do Grupo Objetivo, também tem negócios
imobiliários e fazendas.

CEO Marcelo Braga - Diretor superintentente do Grupo Mix de Comunicação (1999


a 2011 e 2013 até o momento), foi ou é também diretor de outros projetos do
setor de música, como X-Factor Brasil e Coca Cola FM Brazil. Ocupou cargos
de direção em outras rádios.

Editor Chefe Marcos Vicca - diretor artístico e de relações artísticas da rádio desde 2011,
tendo outras passagens pela Mix e por outras rádios concorrentes.

Contato Sede São Paulo: Rua Vergueiro, 1211 Paraíso - São Paulo - São Paulo - CEP:
01504-001 - (11) 2166.1500 -  www.mixfm.com.br

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://radiomixfm.com.br
Radio Mix FM. Official Homepage. Acesso Sep 2017.

 Meio & Mensagem (29/08/2017). Mix será rádio oficial do Rock in Rio.
Acesso Sep 2017.

 Radio Mix FM. Programas. Acesso Sep 2017.

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 Radio Mix FM (24/08/2017). João, O Perfeito fala sobre o “SampaTube”.


Acesso Sep 2017.

 Radio Mix FM. Papo de Esporte. Acesso Sep 2017.

 Meio & Mensagem (29/06/2017). Rádio Mix completa 20 anos com


novidades. Acesso Sep 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Média. Mix FM – 106,3. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcos Vicca. Acessed Oct 2017.

 Tudorádio. Marcos Vicca. Acessed Oct 2017.

 Terra Vivianne Paixão. Se: família Franco influencia política desde a


década de 40. Acessed Oct 2017.

 Mix 93.5 Aracaju. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
 www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio-


braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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O Globo
O jornal O Globo existe desde 1925 e foi o pioneiro do Grupo Globo.
Sua tiragem média em 2016, somando impresso e digital, é de cerca
de 302 mil exemplares, com circulação bastante significativa na
cidade do Rio de Janeiro.

Foi criado em 1925 por Irineu Marinho, que faleceu 21 dias após o
lançamento, deixando a viúva, Francisca Marinho, como principal
proprietária. O filho do casal, Roberto Marinho, assumiu a função
de secretário, tornando-se presidente do jornal a partir de 1931. O jornal funcionou como vespertino de 1925
até 1962, quanto se tornou um diário matutino. O Globo foi o primeiro jornal brasileiro a circular aos
domingos, em 1972. Dois anos depois, as Organizações Globo (atual Grupo Globo) criaram a Agência O Globo
(AOG), que distribui informações produzidas nos veículos da empresa. A agência conta com mais de 10 milhões
de imagens, dois milhões de páginas, 10 mil infográficos, além de aproximadamente 11 milhões de artigos e
reportagens dos jornais O Globo e Extra. A AOG distribui diariamente mais de 300 notícias das diferentes
editorias dos jornais.

Desde 2009, O Globo busca se afirmar como um veículo multiplataforma, dando sequência ao movimento
lançado em setembro de 2008 com a campanha “O Globo. Muito além do papel de um jornal”, que tenta
posicionar a marca como sinônimo de “informação confiável, independentemente do meio onde é veiculada”.

O jornal O Globo, assim como muitos matutinos, tem nos colunistas verdadeiras “âncoras” para manter leitores
e também garantir influência junto a políticos e empresários. Ao longo da carreira, Merval Pereira, uma dessas
referências, tem cumprido diferentes funções no Grupo Globo: colunista do jornal O Globo, comentarista
político da Rede CBN e da GloboNews. Com recorte liberal na economia, participa de eventos e mantém
avaliações próximas às das entidades empresariais dos setores industriais e financeiros.

A exemplo de Pereira, Míriam Leitão também participa de diversos veículos do grupo, como comentarista de
economia da TV Globo e da GloboNews; é colunista de O Globo desde 1991. Tem estilo mais moderado em
relação à política geral; mantém, por exemplo, forte defesa pela punição de torturadores e executores de
violações de direitos humanos na ditadura civil-militar e tenta se diferenciar da direita mais radical. No entanto,
segue linha fortemente liberal em termos econômicos, tendo sido oposicionista contumaz dos governos
progressistas e desenvolvimentistas de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e de Dilma Rousseff (2011-2016).

O jornalista Lauro Jardim teve passagens relevantes pelos principais veículos impressos brasileiros, como
Jornal do Brasil, revista Exame e Veja, na qual chefiou a sucursal do Rio de Janeiro entre 1998 e 2008 e editou a
coluna Radar entre 2000 e 2015. Em 2015, Jardim deixou a Veja e voltou ao jornal O Globo, onde iniciara a
carreira.

Outro colunista de destaque é Ancelmo Gois, que, nos anos 1970, trabalhou como freelancer nas revistas
especializadas da Editora Abril (como Veja). Depois de passagem pelo Jornal do Brasil, no começo dos anos

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2000, substituiu Ricardo Boechat como colunista do jornal O Globo, função que mantém até hoje.

Jorge Bastos Moreno, embora tenha falecido em junho de 2017, merece menção porque tinha, então, mais de
40 anos de carreira, sendo 35 anos destes n’O Globo. Mantinha o Blog do Moreno, em que também tratava de
política num estilo informal, com informações dos bastidores do poder em Brasília. Em março de 2017, havia
passado a apresentar o talk show Moreno no Rádio, na CBN.

Irineu Marinho fundou O Globo declarando que o objetivo era “defender causas populares” e ser
“independente” de forças políticas e econômicas. Todavia, as relações do jornal com forças políticas e
econômicas foi sempre significativa. Para ilustrar essas relações, é possível elencar alguns momentos
conhecidos do jornal: em abril de 1962, como porta-voz dos interesses de mercado, trouxe em destaque a
matéria “Considerado desastroso para o país um 13º mês de salário”; em 1964, deu amplo apoio editorial ao
golpe militar; em 2015 e 2016, apoiou o golpe parlamentar que retirou Dilma do poder; e em 2017 deu grande
apoio às reformas de Michel Temer: uma análise das matérias sobre a reforma trabalhista no jornal revela que
88% eram favoráveis à reforma, assim como 75% das pessoas entrevistadas sobre o tema; entre as
reportagens sobre a reforma da previdência, 90% se mostravam favoráveis e 72% dos entrevistados eram pró-
reforma, apontou estudo da ONG Repórter Brasil.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 9.02% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade
Quadro Societário
O Globo pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1925

Fundador Irineu Marinho – fundou o jornal O Globo com Herbert Moses e Justo de
Morais. Seu filho, Roberto Marinho, trabalhou como aprendiz do pai desde
adolescente. Irineu Marinho faleceu 21 dias depois do lançamento do jornal.

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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Alan Gripp - diretor de redação de O Globo desde dezembro de 2017; foi
repórter dos jornais O Fluminense, O Globo e Folha de S. Paulo e editor de
política de O Globo; substituiu Ascânio Seleme, que passou a ser colunista do
jornal.

Outras Pessoas Importantes Colunistas de destaque: Lauro Jardim, Ancelmo Gois, Merval Pereira e Jorge
Bastos Moreno (falecido em 2017).

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Marquês de Pombal, 25 - Centro - Rio de Janeiro
- RJ - CEP: 20230-240 - (21) 2534.5535, (21) 25345000 -
 www.oglobo.globo.com -  www.infoglobo.com.br

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados*

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados*

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.gda.com/Quienes_Somos/index.php
GDA. Jornal O Globo faz parte do Grupo Diários América (GDA), aliança de
jornais quality paper conservadores na América Latina. Accessed 03 October
2017

 Portal Imprensa. Em editorial, "O Globo" se posiciona contra


obrigatoriedade do diploma para jornalistas (2015). Accessed 01 October
2017

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 Portal Imprensa. O Globo passa a integrar consórcio que investiga contas


do caso SwissLeaks. Accessed 02 October 2017

 G1. Morre no Rio, aos 63 anos, o jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista
de 'O Globo'. Accessed 02 October 2017

 Portal Imprensa. Lauro Jardim troca "Veja" por "O Globo"; coluna no jornal
carioca estreia em outubro. Accessed 02 October 2017

 Portal dos jornalistas. Ancelmo Gois. Accessed 10 October 2017

Metadado * Os jornais O Globo, Extra e Expresso pertencem a InfoGlobo Comunicação e


Participações S.A. (CNPJ 60.452.752/0001-15), subsidiária do Grupo Globo. O
faturamento da InfoGlobo (2016) é de R$ 590.5 milhões. As perdas são de R$
83.4 milhões.

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


O+GLOBO/15041/sobre
Meio & Mensagem. Portfolio: O Globo. Accessed 02 October 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: O Globo. Accessed 02 October 2017

 Memória Globo. História - Grupo Globo. Accessed 02 October 2017

 Consulta Sócio - Roberto Marinho. Accessed 02 October 2017

 Jornais e revistas continuam avançando em 2017 com suas edições


digitais. Poder360. Accessed 10 Octobre 2017

 Agência O Globo comemora 40 anos renovando parcerias estratégicas.


ANJ. Accessed 15 Octobre 2017

 O Globo (verbete). Carlos Eduardo Leal/Sérgio Montalvão. Accessed 15


Octobre 2017

 http://www.infoglobo.com.br/Anuncie/integra.aspx

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1557607693
Comunicado (Termo de Compromisso de Cessação de Prática/Cade). O
Globo. Accessed 15 Octobre 2017

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Extra
O Extra é um jornal diário publicado na cidade do Rio de Janeiro
que, junto dos jornais impressos O Globo e Expresso e do portal de
serviços e comercialização imobiliária Zap Imóveis, integra a
InfoGlobo Comunicação e Participações S.A., subsidiária do Grupo
Globo. Criado em 1998, mesmo ano do surgimento da revista
Época, o Extra tem tiragem impressa de cerca de 82 mil exemplares nos dias úteis e 168 mil exemplares aos
domingos, além da visitação na versão online (IVC 2016). As pesquisas de consumo realizadas pela própria
Infoglobo indicam que o Extra é consumido majoritariamente pelas classes média e média baixa (B e C), na
seguinte proporção: A (3%), B (24%), C (57%), D/E (16%).

Diferentemente do jornal O Globo, o Extra lança mão de um estilo linguístico, de uma configuração gráfica e de
uma agenda noticiosa de matriz "popular", com abordagem mais rápida, direta e próxima do cotidiano dos
leitores. Essas características marcaram uma tendência surgida no final dos anos 1990 no mercado editorial de
jornalismo impresso no Brasil: a criação de "jornais populares" por grupos que já ofereciam um periódico mais
tradicional.

Nos meses prévios ao surgimento do Extra, o Grupo Globo realizou uma ação promocional que mobilizou a
população do Rio de Janeiro na escolha do nome do jornal. Essa primeira iniciativa já revelava a importância da
participação popular no perfil da publicação.

Desde 2009, o jornal mantém o personagem do “boneco cidadão”, que já passou por três fases masculinas
(João Buracão, Zé Lixão e Zé Lador) e, mais recentemente, a primeira personagem feminina, a Maria Guandu.
As ações noticiadas pelo jornal em torno dos bonecos demonstram que, para atender às denúncias divulgadas,
foram modificadas agendas e prioridades, principalmente as da prefeitura carioca. Nos últimos anos, o Extra
anunciou que “o Zé Lador está ainda mais perto do povo […] o herói recebe relatos de problemas pelo
aplicativo para telefones celulares WhatsApp”, aproximando leitores e o personagem fictício.

O Extra conta hoje com nomes célebres de diferentes áreas como colunistas, como o médico e escritor Dráuzio
Varella, também apresentador na TV Globo, o escritor Paulo Coelho, o padre Marcelo Rossi, a apresentadora
da TV Globo Ana Maria Braga, o ex-jogador de futebol Gérson e a pastora e cantora evangélica Aline Barros.

Como resultado da queda na venda e assinatura dos jornais impressos no Brasil, os executivos da Infoglobo
decidiram que os jornais O Globo e Extra passariam a trabalhar de forma unificada a partir de fevereiro de
2017 para reduzir custos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.91% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade
Quadro Societário
Extra pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1998

Fundador Grupo Globo

CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Humberto Tziolas - diretor de redação do Extra desde janeiro de 2018; foi
editor do jornal Meia Hora; substituiu Octavio Guedes, que participou da
fundação do Extra em 1998 e exerceu outras funções no Grupo Globo.

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Marquês de Pombal, 25 - Centro - Rio de Janeiro
- RJ - CEP: 20230-240 - (21) 2534.5535, (21) 25345000 -
 www.oglobo.globo.com -  www.infoglobo.com.br

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados*

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados*

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://extra.globo.com/noticias/extra-apresenta-maria-guandu-nova-
aliada-da-populacao-contra-desperdicio-de-agua-15595494.html
EXTRA apresenta Maria Guandu, nova aliada da população contra o
desperdício de água. Accessed 17 Octobre 2017

 Conheça os vencedores do Prêmio Extra de TV 2016! Accessed 17 Octobre


2017

 Os jornais O Globo e Extra vão trabalhar de forma unificada. Accessed 17


Octobre 2017

Metadado * Os jornais O Globo, Extra e Expresso pertencem a InfoGlobo Comunicação e


Participações S.A. (CNPJ 60.452.752/0001-15), subsidiária do Grupo Globo. O
faturamento da InfoGlobo (2016) é de R$ 590.5 milhões. As perdas são de R$
83.4 milhões.

Fontes do Perfil do Veículo https://extra.globo.com/


Extra website. Acessed oct. 2017

 Octavio Guedes. Accessed 17 Octobre 2017

 Prêmio Extra TV. Accessed 17 Octobre 2017

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 Os jornais O Globo e Extra vão trabalhar de forma unificada. Accessed 17


Octobre 2017

 Mais de 30 profissionais são demitidos em unificação das redações do


Extra e O Globo. Accessed 17 Octobre 2017

 Guerra de ideias: o que significa a criação da editoria de guerra do Extra.


Accessed 17 Octobre 2017

 Octavio Guedes fala sobre os novos desafios com a fusão da redações do


Globo e do Extra. Accessed 17 Octobre 2017

 Boneco cidadão: a arma do jornal popular carioca Extra. Angeline Silva


Nunes (2015). Accessed 17 Octobre 2017

 Infoglobo - Institucional. Accessed 17 Octobre 2017

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Valor Econômico
O Valor Econômico é um jornal diário dedicado a jornalismo
econômico, criado como uma joint-venture formada pelos grupos
Folha e Globo em 2000, parceria que foi desfeita em 2016 com a
compra, pela família Marinho (do Grupo Globo), da participação da
família Frias (do Grupo Folha).

Então colunista da Folha de S. Paulo, Celso Pinto foi quem definiu a equipe inicial de 160 jornalistas e as
diretrizes daquele que se denomina “o melhor e mais qualificado conteúdo de jornalismo econômico do país”.
Ele deixou a diretoria de redação em 2003 devido a complicações de saúde, sendo substituído por Vera
Brandimarte, que já estava no jornal desde a fundação como diretora-adjunta. O jornal tem seções como
Brasil, Política, Finanças, Empresas, Agronegócio, Internacional, Legislação, Carreira e Cultura & Estilo.

O Valor assumiu em pouco tempo a liderança no segmento de impressos sobre economia, finanças e negócios.
O diário, no entanto, segue com penetração modesta no mercado. Tem tiragem média de 60.389 exemplares
(IVC 2016). O grande modelo de faturamento do jornal é a publicação de balanços de companhias de capital
aberto, que, no Brasil, são obrigadas por lei a torná-los públicos em jornais impressos. O Valor também tem
como produtos o licenciamento de matérias e a edição de livros e realiza seminários.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 1.80% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade
Quadro Societário
Valor Econômico pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família
Marinho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2000

Fundador Grupo Folha e Grupo Globo

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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Vera Brandimarte - diretora de redação do Valor Econômico desde 2003,
participou da fundação do jornal; trabalhou também na Gazeta Mercantil, no
Jornal do Brasil e no Estadão.

Outras Pessoas Importantes Quando foi fundado, tinha na equipe: Flávio Pestana (presidente), Celso Pinto
(diretor de redação), Carlos Eduardo Lins da Silva e Vera Brandimarte
(diretores adjuntos). No Conselho Editorial figuravam os nomes de Antonio
Manuel Teixeira Mendes, Celso Pinto, Flávio Pestana, João Roberto Marinho,
Luís Frias, Luiz Eduardo Vasconcellos, Merval Pereira e Otavio Frias Filho.

Contato Sede São Paulo - Avenida Francisco Matarazzo, 1500 - : Ed. New York, 1º, 2º,
3º, 8º - Água Branca - São Paulo - SP - CEP: 05001-100 - Telefone: (11)
3767.1012 -  www.valor.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.valor.com.br/valor15anos
Valor, 15 anos de bom jornalismo e reinvenções. Camila Dias e Raquel Balarin
(2015). Accessed 12 Octobre 2017

 Vera Brandimarte é indicada Personalidade da Comunicação 2015. Portal


dos Jornalistas (2015). Accessed 10 Octobre 2017

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.
 Grupo Globo compra participação do Grupo Folha no 'Valor Econômico'
(2017). Accessed 02 Octubre 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


VALOR+ECON%25C3%2594MICO/29027/home
Valor Econômico. Meio & Mensagem. Accessed 05 Octobre 2017

 Valor Econômico. CPDOC/FGV. Accessed 01 Octobre 2017

 Jornais e revistas continuam avançando em 2017 com suas edições


digitais. Poder360. Accessed 10 Octobre 2017

 Valor - 15 anos. Accessed 10 Octobre 2017

 Celso Pinto é "pilar" do sucesso do jornal. Marcio Aith. Accessed 10


Octobre 2017

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Época
A Época é uma revista semanal do Grupo Globo que aborda temas
como política, economia, comportamento, ciências e artes. Foi
lançada em maio de 1998 para concorrer com publicações
semanais de outros grupos de comunicação, como a Veja (Grupo
Abril) e a IstoÉ (Editora Três).

Até 2017, sua redação estava situada em São Paulo, com sucursais no Rio de Janeiro e em Brasília. Em janeiro
de 2018, as redações da revista foram unificadas às redações do jornal O Globo e a sede passou para o Rio de
Janeiro. Na mesma ocasião, Daniela Pinheiro, conhecida por suas reportagens na revista Piauí, foi contratada
como diretora de redação e nomeou o jornalista Plínio Fraga, também colaborador da Piauí, como editor-
chefe.

A primeira edição da revista Época vendeu 350 mil exemplares (um pouco menos do que sua tiragem atual) e
trazia um editorial de Roberto Marinho no qual afirmava que “nestas páginas estará uma massa de informação
correta, equilibrada, democrática e pluralista”. A revista tem, atualmente, tiragem de cerca de 360 mil
exemplares; destes, pouco menos de 190 mil são assinantes e o restante é vendido de forma avulsa. Entre
dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, a Época saiu de 50 mil para 94 mil assinantes on-line, seguindo a
tendência dos demais veículos impressos.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 4.86% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (magazine)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade
Quadro Societário
Época pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1998

Fundador Roberto Marinho

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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.

Editor Chefe Daniela Pinheiro - diretora de redação da Época desde janeiro de 2018; foi
repórter da revista Piauí por 10 anos, editora na Veja e repórter na Folha de S.
Paulo; substituiu João Gabriel de Lima, que também passou pela Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Nove de Julho, 5229 Jd. Paulista - São Paulo -
São Paulo - CEP: 01406-200 - (11) 3767.7000 -  www.epoca.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.cartacapital.com.br/politica/cachoeira-plantou-noticias-na-
revista-epoca/
Cachoeira plantou notícias na revista Época. CartaCapital Accessed Octobre
2017

https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/diretor-de-
redacao-da-revista-epoca-joao-gabriel-de-lima-pede-demissao-105988/
 http://Diretor de redação da revista Época, João Gabriel de Lima pede
demissão. Euler de França Belém. Accessed 17 October 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/


midia/%25C3%2589POCA/26007/home
Época. Meio & Mensagem. Accessed 10 Octobre 2017

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 História - Grupo Globo. Accessed 09 Octobre 2017

 Época (comercial). Accessed 10 Octobre 2017

 Eugenio Bucci. Accessed 10 Octobre 2017

 Editora Globo - Unificação. Accessed 10 Octobre 2017

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Rede CBN
A CBN é uma rede formada por 4 emissoras próprias (em São Paulo,
no Rio de Janeiro, em Brasília e em Belo Horizonte) e 36 emissoras
afiliadas em 19 estados do Brasil, com foco em jornalismo (modelo
“all news”). Foi a primeira rádio nesse modelo no país.

A rádio possui também um portal vinculado ao Globo.com e blogs


de colunistas. Conta com cerca de 100 comentaristas, muitos deles presentes também em outros veículos do
grupo, como a GloboNews e a Rede Globo. As editorias do portal, reformuladas recentemente, tratam dos
seguintes temas: Bem Estar & Saúde, Ciência & Tecnologia, Cultura, Ecologia & Meio Ambiente, Economia,
Esportes, Internacional, País, Polícia e Política. Desde julho de 2018, seguindo tendência de diversos veículos de
comunicação no Brasil, o portal passou a publicar também a editoria Fato ou Fake, projeto realizado em
conjunto por jornalistas das redações dos veículos G1, O Globo, Extra, Época, Valor, CBN, GloboNews e TV
Globo (todos do Grupo Globo) para a seleção e verificação de mensagens que circulam pelas redes sociais.

A rádio tem como público-alvo pessoas das classes A e B, o que é nítido na programação cotidiana. O conteúdo
da CBN dá grande espaço a temas de finanças e gestão de empresas e privilegia o olhar dos empresários e
investidores em temas ligados à economia e à política.

A Rede CBN tem parcerias de conteúdo com a BBC Brasil, a Radio France (RFI Português, seção brasileira da
rádio) e a Rádio ONU.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.2% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade
Quadro Societário
Rede CBN pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família
Marinho .

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1991

Fundador Roberto Marinho

CEO Marcelo Soares - diretor geral do Sistema Globo de Rádio desde 2015, depois
de passar por outras empresas do Grupo Globo, como Globo.com e Som
Livre, além de empresas como Ambev (bebidas), Telemig Celular, Oi e TIM.

Editor Chefe Ricardo Gandour - retornou ao Grupo Globo para assumir a diretoria
executiva da CBN em setembro de 2016, depois de um período no grupo
Estado. Substituiu Mariza Tavares, diretora da rádio por 14 anos.

Contato CBN São Paulo - 780 AM / 90,5 FM / Rádio Excelsior Ltda. / 150 kw - ZYD 800 /
Rua das Palmeiras , 315 - Santa Cecilia - São Paulo – SP.CBN Rio de Janeiro -
860 AM / 92,5 FM / Rádio Mundial S.A. / 35 kw - ZYD 464 / Rua do Russel, 434 –
Glória - Rio de Janeiro – RJ.

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

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Rede Globo
Com a estrutura de 5 emissoras próprias (2 geradoras e 3 filiais) e
118 afiliadas, a Rede Globo produz por ano 3.000 horas de
jornalismo e 2.500 horas de entretenimento, com mais de 12 mil
funcionários diretos e milhares de indiretos. Isso faz da Globo uma
das principais redes de televisão e do Grupo Globo um dos maiores
grupos de comunicação do mundo. Seja pelo sinal de TV aberta ou
via satélite, o conjunto de 123 emissoras que compõe a Rede Globo
de televisão cobre 98,37% dos municípios brasileiros, chegando a
atingir potencialmente 99,36% da população.

Com participação na audiência de quase 40% (no horário das 7h às 24h), a Globo é líder no mercado brasileiro,
e também na internet, com seus portais de notícias, esportes e entretenimento, vinculados ao Globo.com. A
Globo tem seus programas assistidos em cerca de 190 países, com suas produções distribuídas
internacionalmente (por meio do canal de TV paga TV Globo Internacional). A rede também investe em
soluções de distribuição de conteúdo de vídeo on demand com o Globo Play, disponibilizando parte de sua
programação para múltiplas plataformas. A emissora ganhou vários prêmios internacionais. Ao todo, a Globo
já recebeu 12 prêmios Emmy, entre eles, os de Melhor Telenovela (Caminho das Índias, Laços de Sangue, O
Astro, Lado a Lado e Joia Rara), Melhor Série de Humor (A Mulher Invisível), Melhor Atriz (Fernanda
Montenegro, por Dona Picucha, no especial Doce de Mãe) e Melhor Reportagem (Jornal Nacional).

A inauguração da primeira emissora da Rede Globo, em 26 de abril de 1965, com um prédio próprio e
equipamentos modernos, só foi possível graças ao financiamento de 6 milhões de dólares obtido por Roberto
Marinho junto à multinacional Time-Life, operação considerada ilegal por contrariar a legislação brasileira, que
proibia a participação de estrangeiros em negócios de mídia no Brasil. O montante, que veio aliado a uma
relevante assistência técnica, era muito maior do que dispunham suas concorrentes; a TV Tupi, por exemplo,
havia sido montada pouco antes com apenas 300 mil dólares. O negócio foi questionado por parlamentares,
como Eurico de Oliveira e Carlos Lacerda e, em 1966, foi fundada uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI), que concluiu que a Time-Life tinha direito a 30% dos lucros líquidos da TV Globo e que a operação havia
sido ilegal. Porém, em 1967, o governo militar de Castelo Branco arquivou o inquérito sem consequências para
a emissora e Roberto Marinho adquiriu as ações da Time-Life em 1969, graças a um financiamento público do
Banco do Estado da Guanabara.

Depois de oito meses operando em prejuízo, a emissora contratou o americano Joseph Wallach, que
gerenciava emissoras nos Estados Unidos, e o publicitário Walter Clark, vindo da TV Rio, que reestruturaram a
programação e o modelo de patrocínio de suas produções. Numa época em que os anunciantes atuavam
como patrocinadores de programas específicos, tendo voz decisiva na aprovação de seus conteúdos, a Globo
instaurou um modelo em que os anunciantes passavam a comprar intervalos de programação para
publicidade.

Já em 1966, Roberto Marinho comprou da Organização Vítor Costa a segunda emissora do grupo, a TV Paulista,

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que começou a produzir programas também em São Paulo. Com a aquisição de uma emissora em Belo
Horizonte em 1968, e a inauguração de emissoras em Brasília, em 1971, e em Recife, em 1972, a Globo
alcançou em pouco tempo uma estrutura de cadeia, dando origem à Rede Globo, principal braço operacional
do Grupo Globo.

Durante a Ditadura Militar, a emissora divulgava eventos oficiais, projetos e campanhas de governo,
desenvolvendo um noticiário em sintonia com o tom ufanista e de acordo com o determinado pela censura,
possuindo uma equipe especializada na autocensura de seus próprios programas, como a que censurou as
notícias sobre o movimento sindicalista liderado por Luiz Inácio Lula da Silva. Roberto Marinho apoiava o
regime militar, chegou a defendê-lo editorialmente e foi beneficiado durante toda a ditadura, embora, por
outro lado, fosse conhecido por empregar vários jornalistas e artistas de esquerda. Em 2013, o jornal O Globo
publicou editorial no site Memória reconhecendo ter sido um erro o que chamou de ”apoio editorial” à
ditadura.

Embora na década de 1980 a TV Manchete e o SBT ganhassem força comercial, nunca chegaram a abalar a
liderança da Globo, que superava os 70% de participação na audiência televisiva no país. Após a
redemocratização, o Ministro das Comunicações, Antonio Carlos Magalhães (“ACM”) foi diretamente indicado
por Roberto Marinho. A distribuição de concessões de rádio e TV para aliados políticos também se relacionou à
Rede Globo, já que muitos desses foram afiliados à rede.

Algumas mudanças editoriais ganharam força depois de 2015, mais perceptíveis na ficção, no entretenimento
e no jornalismo. Nesse processo, a Globo tem se escudado majoritariamente nas questões “morais”, vinculadas
sobretudo às opressões específicas (de raça, gênero e diversidade sexual) – pautas associadas ao espectro
político de esquerda, que, em geral, tem contundentes críticas às mídias da família Marinho. Tais temas têm
sido usualmente pautados em programas como “Zorra” (reformulado em 2015), “Tá no Ar: a TV na TV”, “Amor &
Sexo” e “Conversa com Bial”. Também têm sido recorrentes temas mais amplos e genéricos (meio ambiente,
corrupção) que não mobilizam questões econômicas ou estruturantes (distribuição de renda, reformas do
Estado e programa macroeconômico, por exemplo).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Participação na Audiência 36.9% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

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Propriedade
Quadro Societário
A Rede Globo pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família
Marinho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1965

Fundador Roberto Marinho – Grupo Globo.

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CEO Carlos Henrique Schroder – jornalista, assumiu a direção-geral da Globo em


janeiro de 2013.

Editor Chefe Ali Kamel – Diretor Geral de Jornalismo e Esportes, é autor de livros
controversos como "Não Somos Racistas", "Sobre o Islã" e "Dicionário Lula".

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Jd. Botânico, 266 - Jardim Botânico - Rio de
Janeiro (RJ) - CEP: 22461-000 -  www.redeglobo.com.br ; Sede São Paulo -
SP - Avenida Roberta Marinho

Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 15,332.0

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 1,954

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://grupoglobo.globo.com/noticias/entrevista_50_anos_tv_globo.php
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, acionistas do Grupo Globo falam
dos 50 anos da Globo e analisam as projeções para o setor de mídia no Brasil.
Accessed Oct. 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


GLOBO+RIO+DE+JANEIRO+-+CANAL+4/23332/home
Globo RJ. Accessed 05 october 2017

http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/rede-globo
 http://memoriaglobo.globo.com/mobile/historia-grupo-globo/. Grupo
Globo - história. Accessed 05 october 2017

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 http://memoriaglobo.globo.com/perfis/talentos/carlos-henrique-
schroder/trajetoria.htm Accessed 05 october 2017

 Roberto Marinho. Accessed 05 october 2017

 http://grupoglobo.globo.com/tv_globo.php

2/2 Accessed 05 october 2017

 http://grupoglobo.globo.com/noticias/
grupo_globo_entre_os_maiores_da_midia_mundial.php Accessed 05
october 2017

 Marieta de Morais Ferreira e Ribeiro Cabral. Roberto Marinho [verbete].


Accessed 04 October 2017

 Alessandra Aldé. Rede Globo [verbete]. Accessed 05 october 2017

 Memória Roberto Marinho. Accessed 05 october 2017

 Memória Globo. Accessed 05 october 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Globo. Access: Sep. 2017

 FGV/CPDOC. Rede Globo. Accessed Oct. 2017

 Memória Globo. História do Grupo Globo. Accessed Oct. 2017

 Veja Rio. Boni. Accessed Oct. 2017

 Memória Globo. Carlos Henrique Schroder. Accessed Oct. 2017

 FGV/CPDOC. Verbete: Roberto Marinho. Accessed Oct. 2017

 Grupo Globo. Grupo Globo entre os maiores da mídia mundial. Accessed


Oct. 2017

 http://grupoglobo.globo.com/tv_globo.php

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2/2
Grupo Globo. TV Globo. Accessed Oct. 2017

 Sucesso no rádio e na televisão, o programa de auditório não morre: uma


análise do Programa Carlos Santos na TV. Renata Claudia Martins (2011).
Accessed 05 Oct. 2017

 Família Sanchez transforma farmacêutica EMS em um case de sucesso.


Accessed 15 Octobre 2017

 Marca RBS começa a sair de cena em SC. Accessed 15 Octobre 2017

 O Liberal sob o comando de nove editores-chefes. Accessed 15 Octobre


2017

 TV Vanguarda. Accessed 15 Octobre 2017

 TV Vanguarda - história. Accessed 15 Octobre 2017

 Sobre a TV TEM. Accessed 15 Octobre 2017

 Projetos e eventos da TV TEM. Accessed 15 Octobre 2017

 J. Hawilla. Terceiro Tempo. Accessed 15 Octobre 2017

 http://www.gjccorp.com.br/

/social/fundacao
Grupo Jaime Câmara - Fundação. Accessed 15 Octobre 2017

 Morre Phelippe Daou, presidente da Rede Amazônica. Accessed 15


Octobre 2017

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GloboNews
A GloboNews foi o primeiro canal 24 horas de notícias no Brasil. Ela
surgiu em 15 de outubro de 1996, inspirada no modelo bem
sucedido da TV a cabo internacional (a exemplo da CNN), sob a
coordenação de Alice-Maria Reiniger e Evandro Carlos de Andrade.

O projeto da GloboNews teve início quando Evandro Carlos de


Andrade, que estava havia 24 anos na direção do jornal O Globo, assumiu a diretoria de Jornalismo e Esportes
da TV Globo, convidando de volta à empresa Alice-Maria Reiniger, que havia deixado o Grupo Globo em 1990
juntamente com Armando Nogueira (até então diretor de Jornalismo da TV). A programação traz destacados
comentaristas que, em geral, têm viés ideológico mais liberal nos temas econômicos e conservador no aspecto
moral.

Com diferentes edições, o Jornal GloboNews traz “as principais notícias do Brasil e do mundo”. As duas últimas
edições do dia, pelo volume de audiência, têm a apresentação de jornalistas mais tarimbados: às 16h,
Christiane Pelajo, ex-parceira de William Waack no Jornal da Globo (TV Globo), conduz o telejornal, enquanto às
18h quem conduz é Leilane Neubarth.

Diariamente, o canal veicula ainda o Jornal das Dez, que conta com apresentadores ao vivo nas praças do Rio
de Janeiro, São Paulo, Brasília, Nova York e Washington. Comentaristas e correspondentes na América do Sul,
Europa e Oriente Médio analisam as notícias, com a participação do comentarista Merval Pereira. O jornal é
ancorado desde janeiro de 2018 por Heraldo Pereira. Pereira substituiu Renata Lo Prete, que passou a
apresentar o Jornal da Globo (TV Globo) e o GloboNews Painel (GloboNews) depois da demissão de William
Waack, acusado de racismo.

O programa Manhattan Connection é uma ”combinação de informação diferenciada” sobre os principais


assuntos da semana com perfis e comportamentos. É apresentado pelo jornalista Lucas Mendes, que o criou
ainda à época em que dividia bancada com Paulo Francis, figura controversa e polêmica de perfil conservador.
Os outros apresentadores são Caio Blinder (EUA), Diogo Mainardi (Itália), Pedro Andrade (EUA e Brasil) e
Ricardo Amorim (Brasil). Ricardo Amorim mantém uma consultoria especializada no mercado financeiro e
Diogo Mainardi é um dos donos e editores do portal O Antagonista.

Outros programas de destaque da emissora são o programa Roberto D’Avila, em que o âncora entrevista
personagens da política, da economia e da cultura nacionais, trazendo também convidados internacionais de
diversas áreas; o programa Fatos e Versões, apresentado por Cristiana Lôbo e dedicado a debater os
bastidores da semana política em Brasília, com a participação de jornalistas que cobrem o Congresso, o
Planalto e o STF; Diálogos com Mario Sergio Conti, programa de entrevistas sobre temas políticos, culturais,
artísticos, científicos e sociais; o GloboNews em Pauta, um telejornal diário com comentaristas que
aprofundam as notícias do dia, com um convidado no estúdio e com destaque para política, o cenário
internacional e a cultura; e o Entre Aspas, programa que coloca temas atuais em debate entre convidados com
opiniões divergentes mediados pela jornalista Mônica Waldvogel.

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Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV paga

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade
Quadro Societário
O canal de TV paga GloboNews pertence ao Grupo Globo. O grupo é de
propriedade da família Marinho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996

Fundador Roberto Marinho – Grupo Globo.

CEO Carlos Henrique Schroder – jornalista, assumiu a direção-geral da Globo em


janeiro de 2013.

Editor Chefe Eugenia Moreyra – diretora do canal até o fim de 2017, quando anunciou sua
aposentadoria. Foi substituída por Miguel Athayde, ex-diretor da editoria Rio
do canal, casado com Renata Vasconcellos, âncora do Jornal Nacional.

Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Von Martius, 22 - Jardim Botânico - Rio de
Janeiro - RJ - CEP: 22460-040 -  www.g1.com.br/globonews .

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://oglobo.globo.com/economia/oi-fecha-parceria-com-rede-globo-
globosat-para-aumentar-grade-de-canais-11988369
O Globo. Oi fecha parceria com Rede Globo e Globosat para aumentar grade
de canais. Accessed October 2017

 Especial "GloboNews 20 anos". Accessed 02 Octobre 2017

 GloboNews supera Record e SBT e fica atrás somente da própria Globo.


Philippe Azevedo. Accessed 15 Octobre 2017

 Carlos Henrique Schroder e Alberto Pecegueiro são os homens do ano em


Televisão. Ricardo Franca Cruz (2016). Accessed 13 Octobre 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://natelinha.uol.com.br/noticias/2017/08/16/diretora-da-globo-news-


decide-se-aposentar-e-globo-anuncia-substituto-veja-
comunicado-109777.php
Na Telinha. Diretora da Globo News decide se aposentar e Globo anuncia
substituto. Access: Oct. 2017

" http://gq.globo.com/Men-of-the-Year/noticia/2016/12/carlos-henrique-
schroder-alberto-pecegueiro-sao-os-homens-do-ano-em-televisao.html
 http://Carlos Henrique Schroder e Alberto Pecegueiro são os homens do
ano em Televisão. Ricardo Franca Cruz (2016). Accessed 13 Octobre 2017

 Globonews é o 3º canal pago mais visto do país; veja ranking top 30.
Ricardo Feltrin. Accessed 15 Octobre 2017

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 GloboNews. Accessed 15 Octobre 2017

 Globosat Comercial. Accessed 15 Octobre 2017

 GloboNews. Meio & Mensagem. Accessed 15 Octobre 2017

 Grupo Globo - história. Memória Globo. Accessed 15 Octobre 2017

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Globo.com
O Globo.com é o portal de internet do Grupo Globo, o maior
conglomerado de mídia da América Latina, com escritórios no Rio
de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Ele agrega os maiores portais
de notícias de interesse geral ou segmentadas do país, como o G1, o
Globoesporte.com, o Globo Play (vídeos) e, até 2017, o Ego (sobre
celebridades).

A empresa Globo.com também atua como fornecedora de serviços


e de suporte estratégico e tecnológico na internet para todos os outros negócios de mídia do grupo. Possui
destaque na distribuição na web de alto volume e é responsável pelo maior público simultâneo de streaming
de vídeo no país.

Integram o portal Globo.com pelo menos 187 sites que têm relevância em termos de produção editorial e
audiência próprias. Lançado em 2006, o G1, braço de jornalismo do portal, tem 52 seções temáticas
diretamente vinculadas (chamadas de ”verticais de conteúdo”), incluindo páginas de notícias locais e regionais.
Somente no portal Globoesporte.com, outro ramo do principal, são 33 divisões temáticas que vão do futebol
ao Stockcar (campeonato automobilístico nacional), com destaque para o site da revista dominical Esporte
Espetacular e para o fantasy game Cartola FC.

Com 40 sites do portal GShow e mais 15 do Famosos & Etc., o Globo.com também atua no marketing da
própria TV Globo, tanto das produções (novelas, séries, programas humorísticos) quanto dos artistas que
atuam na emissora. O portal abriga, também, as páginas de 19 títulos da Editora Globo e, ainda, 19 sites dos
canais mantidos pelo Grupo Globo no serviço de TV por assinatura, aleḿ dos sites da gravadora Som Livre, da
coprodutora de cinema Globofilmes, das emissoras do Sistema Globo de Rádio e da versão on-line dos três
jornais impressos (O Globo, Extra e Expresso) do grupo.

O portal G1 tem ligações de afiliação a importantes grupos regionais para a produção de conteúdo local em
todas as 27 unidades da federação, inclusive com produção especialmente voltada para regiões específicas.
Essas páginas são mantidas pelos grupos de comunicação aos quais estão vinculadas as emissoras afiliadas da
Rede Globo de Televisão. A partir de 2010, a Globo orientou os grupos locais de comunicação a montar
estruturas próprias do G1 "local”.

Alguns dos conglomerados regionais de comunicação que mantêm relações comerciais com o Grupo Globo
são: Rede Mirante (Família Sarney – MA), Sistema Verdes Mares (Grupo Edson Queiroz – CE), TV Gazeta
(Organização Arnon de Mello, Família Collor – AL), Rede Bahia (Família Magalhães – BA), Rede Amazônica
(Família Daou - AC, AP, AM, RO, RR), Rede Liberal (Grupo Maiorana – PA), Rede Anhanguera (Grupo Jaime
Câmara – GO e TO) e Rede Matogrossense (Grupo Zahran – MT e MS). Vários deles são comandados por
políticos de grande relevância regional e nacional.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 5 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade
Quadro Societário
Globo.com pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família
Marinho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996 (O Globo Online), 2000 (Globo.com)

Fundador Grupo Globo - Roberto Marinho

CEO Juarez Queiroz - diretor-geral do Globo.com. Trabalhou como diretor de


Marketing na Telemar (atualmente, Oi). Anteriormente, foi diretor de
Marketing e Vendas da Souza Cruz S.A. Foi diretor da ABA, ABIA, IVC e da AMI
(IAB).

Editor Chefe Fabrício Vitorino - editor-coordenador de conteúdo do Globo.com. Foi editor-


chefe do TechTudo, portal de tecnologia do Grupo Globo, entre 2012 e 2016.

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Outras Pessoas Importantes G1, o site de notícias da Globo.com, foi criado em 2006. Ele tem relações de
afiliação com importantes grupos regionais para a produção de conteúdo
local, em todos os estados. Desde 2010, o Grupo Globo orientou afiliadas a
estabelecer estruturas locais do G1. Alguns desses grupos regionais são
controlados por famílias com relações políticas importantes nessas
localidades. Entre esses grupos:
- TV Gazeta (Família Collor – AL)
- Rede Bahia (Família Magalhães – BA)
- Rede Mirante (Família Sarney – MA)
- Rede Amazônica (Família Daou – AC, AP, AM, RO, RR)
- Rede Liberal (Grupo Maiorana – PA)
- Rede Anhanguera (Grupo Jaime Câmara – GO e TO)
- Rede Matogrossense (Grupo Zahran – MT e MS)
- Sistema Verdes Mares (Grupo Edson Queiroz – CE)

Contato Rua Evandro Carlos de Andrade, 160 Vl. Cordeiro - São Paulo - São Paulo -
CEP: 04583-115,  anuncie@corp.globo.com,  www.globo.com .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/noticia/2016/10/
g1-transmite-debates-de-candidatos-prefeito-em-cidades-
com-2-turno.html
G1. G1 transmite debates de candidatos a prefeito em cidades com 2º turno.
(2016). Accessed Oct. 2017.

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Fontes do Perfil do Veículo http://grupoglobo.globo.com/globocom.php


Grupo Globo. Globo.com. Accessed Oct 2017.

 LinkedIn Globo.com. Accessed Oct 2017.

 Meio & Mensagem. Globo.com. Accessed Oct 2017.

 Memória Globo. História do Grupo Globo. Accessed Oct 2017.

 Grupo Globo. Editora Globo. Accessed Oct 2017.

 TechTudo - Fabricio Vitorino. Accessed Oct 2017.

 FGV/CPDOC. Verbete: Roberto Marinho. Accessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Super Notícia
O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual,
com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo
Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma
época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de
lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra
(1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o
Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários
Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.

Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso
de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016,
somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de
maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo
(IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal
mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os
Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil
exemplares no estado.

Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja
redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e
apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento,
esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às
estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas
em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e
concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia
tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.

Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o
aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo
dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por
cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do
portal de internet, entre outras.

O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de
aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e
recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também
uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre

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MEDIA
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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial


Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2002

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e


político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi
deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora;


especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi
assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).

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OWNERSHIP
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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo


Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -
 www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.c_Hlt494993071l_Hlt494993071ubeotempo.c_Hlt494992716_Hlt494992717o_H


O Tempo. Clube do Assinante. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 SADA. Quem somos.Acesso : Sep. 2017

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 SADA. Unidades. Acesso: Sep. 2017

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O Tempo
O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial
Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico
próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer
com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.

Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o
estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”,
atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).

Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi
impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o
formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura
em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha
envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e
vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.

Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O
tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o
Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação
do público.

O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são
abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio
de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras
escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e
instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o
protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes
afiliações político-ideológicas e religiosas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (berliner)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial


Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e


político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi
deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora;


especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi
assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo


Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -
 www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.otempo.com.br/super-noticia/voc%C3%AA-no-super


OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Opiniao - Colunistas do dia. Acesso: Sep. 2017

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Record TV
A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte
do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade
de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida
pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo
Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio
Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente
ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve
a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação
religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite.
Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários
de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band,
praticado desde os anos 1980.

Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de
programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair
Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro
(Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que
revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes
do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela
emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de
Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse
de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um
jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção
da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em
1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.

Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa
série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo
audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de
Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos
depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de
participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de
1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil
(atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi
resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.

Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e
variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O
jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da

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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há
também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das
emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta.
Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos
na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na
Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como
Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos
preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de
violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal,
por iniciativa do Intervozes, em 2016.

Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos
artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase
cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as
novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015,
que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns
episódios.

Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também
se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela
Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos
Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu
Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo).
No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato
com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.

A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma
estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros
programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas
habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16
participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres
em outros programas.

A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola
do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados,
das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a
programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a
sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em
Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora
pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas
emissoras Rede TV! e Band.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede
(2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo
da emissora em janeiro de 2019.

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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede
RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das
cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a
rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como
donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram
cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo
(diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa
(Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora
entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV
desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005);
Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela
formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas
(presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros
estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um
não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice-
presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro
de 2018.

PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO (PRB): Diversos bispos da IURD são


filiados ao PRB e exercem cargos no Congresso Nacional (instância que
aprova as concessões de radiodifusão no Brasil), entre eles: Marcos Pereira,
ex-presidente do partido, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
no governo de Michel Temer (2016-2018) e sócio na empresa TV O Estado de
Florianópolis Ltda.

OUTROS GRUPOS DE COMUNICAÇÃO: A Record TV tem emissoras afiliadas a


outros importantes grupos, muitos deles ligados a políticos:
1) TV Imperial (Record Roraima): pertencente ao Sistema Imperial de
Comunicação, ligado ao senador Romero Jucá (PMDB);
2) TV Equinócio (Record Amapá), é de propriedade de familiares do deputado
federal Marcos Reategui Souza (PSD);
3) SIC TV (Record Rondônia), é de familiares do ex-vereador e ex-deputado
estadual Everton Leoni (PSDB, 2002-2006);
4) TV Vitória (Record ES): é de um dos maiores grupos econômicos do Espírito
Santo, o Grupo Buaiz, que tem negócios nos setores de alimentos, logística,
operações portuárias, comunicação, shopping center e empreendimentos
imobiliários; um dos integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado
federal (PSDB, 1994-1998);
5) TV Cidade (Record Maranhão): ligada ao senador Roberto Coelho Rocha
(PSB);
6) Antena 10 (Record Piauí): é de José Tajra, irmão de Jesus Tajra, ex-deputado
federal (1987-1995);
7) TV Cidade (Record Ceará): pertence a Miguel Dias (PRB), suplente do
senador Eunício Oliveira (PMDB), que é presidente do Senado e ex-Ministro

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das Comunicações no governo Lula;


8) TV Tropical (Record RN); pertence ao senador José Aguipino Maia (DEM);
9) TV Correio (Record Paraíba): de parentes do ex-sanador Roberto Cavalcanti (PRB);
10) TV Pajuçara (Record Alagoas): pertence ao Pajuçara Sistema de Comunicação, que tem também emissoras
de rádio e o portal de notícias TNH1, que tem parceria com o portal R7; pertence ao usineiro e ex-senador João
Tenório (PSDB) e à sua família e também a Godofredo José Gracinco Palmeria, da família dos políticos
Guilherme Palmeira (ARENA/PDS/PFL, ex-governador de Algoas - 1979-1982 - ex-prefeito de Maceió - 1989-1990
e ex-sanador - 1983-1988, 1991-1999) e Rui Palmeira (PSDB, perfeito de Maceió desde 2013 e ex-deputado
federal - 2011-2012);
11) TV Atalaia (Sergipe): pertence ao Sistema Atalaia de Comunicação, que tem também emissoras de rádio
(Mix) e o portal A8 Sergipe, parceiro do portal R7; pertence ao ex-deputado estadual Walter Franco Sobrinho,
que tem vários parentes que ocuparam cargos políticos; a sua grade de programação conta com a participação
de diversos políticos locais, entre eles o deputado estadual Gilmar Carvalho (Partido Solidariedade),
apresentador do Cidade Alerta;
12) TV Itapoan, dirigida pelos bispos da Universal João Luiz Dutra Leite, Aparecido dos Reis Junior e José Célio
Lopes, tinha como comentarista Tia Eron, que foi eleita deputada pelo PRB.

Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP -
01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website:  www.rederecord.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862

Lucro Operacional (US$ M) (2016) R$ 227.3

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/
record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora
Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct.
2017.

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 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017

 Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV
digital. Accessed Oct. 2017

 Edir Macedo 'chuta' Valdemiro Santiago da TV aberta. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/apos-demitir-2000-e-


terceirizar-novela-record-tem-maior-lucro-da-historia--14512
UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017

"
 Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Rede Record de Televisão. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. TV Record. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro da Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação –


Presente na Vida da Gente. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Mafran Dutra. Acessed Oct 2017.

 Record TV. A Record Tv comunica o falecimento de Demerval Gonçalves.


Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Silva. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiano Freitas. Acessed Oct 2017.

 Portal dos Jornalistas. Douglas Tavolaro. Acessed Oct 2017.

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 EmpresasCNPJ. Autore Produções Eireli. Acessed Oct 2017.

 Empresas CNPJ. Douglas Tavolaro de Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Na Telinha. Alexandre Raposo deixa presidência da Record; conheça o


substituto. Acessed Oct 2017.

 TV Foco. Marcelo Cardoso gera discórdia nos bastidores da Record.


Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Cardoso. Acessed Oct 2017.

 R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed
Oct 2017.

 Observatório da Televisão. Record prepara bispo Marcelo Cardoso para


presidir emissora. Acessed Oct 2017.

 Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record
no eixo. Acessed Oct 2017.

 O Fuxico. Em entrevista exclusiva, vice-presidente da Record fala sobre


ascensão no mercado. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acessed Oct 2017.

 Pajuçara Sistema de Comunicação. A Empresa. Acessed Oct 2017.

 Vivianne Paixão. SE: família Franco influencia política desde a década de


40. Acessed Oct 2017.

 Sistema de Controle Societário – Anatel. TV Pajuçara. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Guilherme Palmeira. Acessed Oct 2017.

 Folha de S. Paulo.

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 Blogs Universal Edir Macedo. Compra da Record. Acessed Oct 2017.

 Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Laprovita Vieira. Acessd Oct 2017.

 Blog do Mauricio Stycer. Livro de Edir Macedo apresenta uma terceira


versão da venda da Record por Silvio Santos. Acessed Oct 2017.

 Record Tv. Programação de São Paulo. Acessed Oct 2017.

 Carta Capital. MPF quer retratação da Record por incitação à violência.


Acessed Oct 2017.

 Sofia Cerqueira e Ernesto Neves Veja Rio. Aposta da Record, Os Dez


Mandamentos dispara no Ibope e ameaça Globo. Acessed Oct 2017.

 http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez-
mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm

 O Dia. “Os Dez Mandamentos” : Abertura do Mar Vermelho tem ibope


recorde. Acessed Oct 2017.

 Blog Intervozes na Carta Capital. BBB e Fazenda: a mídia enaltece


agressores de mulheres. Acessed Oct 2017.

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Portal R7
O portal R7 foi fundado na gestão de Alexandre Raposo como
presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi
marcada por um maior investimento do Grupo Record em
dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de
inaugurar o portal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e o canal de TV
aberta informativo RecordNews.

O portal reúne conteúdo produzido com apoio dos diferentes


veículos do Grupo Record, como a RecordTV e a RecordNews, além
de conteúdo elaborado pelas empresas afiliadas em diferentes
estados do Brasil, seguindo a mesma estratégia de um de seus maiores concorrentes, o portal G1/Globo.com,
do Grupo Globo. As páginas regionais são: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Além disso, o R7 traz links para os portais regionais do próprio Grupo Record – o jornal Correio do Povo e a
RecordTV RS – e para portais pertencentes a grupos de comunicação afiliados: o A8 Sergipe, do Grupo Atalaia
de Comunicação, o TNH1, do Pajuçara Sistema de Comunicação e a Folha Vitória, do Grupo Buaiz.

No início de sua implementação, Raposo utilizou uma série de estratégias para ganhar público: a integração
dos conteúdos (e da venda de publicidade) das diferentes plataformas do grupo; o estímulo à participação do
público, incluindo promoções associadas aos programas de TV e reallity shows online (como o Aprendiz Online,
então comandado por João Dória, ex-prefeito de São Paulo e atual governador do estado pelo PSDB); o
oferecimento de serviço de e-mail gratuito; e a cobertura de grandes eventos, como o Carnaval, os Jogos Pan
Americanos (2007, 2011, 2015 e 2019) e as Olimpíadas (2012 e 2016). Em 2010, realizou a transmissão de um
jogo de futebol ao vivo pela plataforma: Palmeiras x Boca Juniors.

O portal reúne também um time de colunistas e blogueiros, com destaque para: Heródoto Barbeiro, âncora do
Jornal da RecordNews, é jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV
educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura); Silvio Lancellottti, que faz uma coluna sobre esportes,
gastronomia e outros temas, é jornalista e arquiteto, trabalhou na Veja e na IstoÉ sob direção de Mino Carta,
na Folha de S. Paulo, no Estadão, nas TVs Band, Record e ESPN; os jornalistas investigativos Percival de Souza e
Renato Lombardi, que escrevem o blog Arquivo Vivo e são comentaristas de segurança da RecordTV; o
jornalista esportivo Cosme Rimoli; e o editor e jornalista de cultura André Forastieri.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 136 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

Propriedade
Quadro Societário
O Portal R7 pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família
Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2009

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Antonio Guerreiro - diretor geral de Novas Mídias do Grupo Record, desde
2013, e diretor geral do Portal R7 e de conteúdo de internet da Record, desde
2010. Em janeiro de 2019, assumiu a vice-presidência de jornalismo da
RecordTV.

Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 Cerqueira César -
São Paulo - São Paulo - CEP: 01410-001 - (11) 3300.7676 -  www.r7.com .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://comercial.recordtv.com.br/institucional
Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Portal R7 Acessed Oct 2017.

 R7 Esportes. Esportes Olímpicos - Jornal americano The New York Times


elogia cobertura do R7. Acessed Oct 2017.

 R7 Ondemand. Acessed Oct 2017.

 O Aprendiz. Aprendiz Online. Acessed Oct 2017.

 R7. Carnaval 2014. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Antonio Guerreiro. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Guerreiro assume Novas Mídias na Record. Acessed


Oct 2017.

 R7. Blog As Melhores Cervejas do (Meu) Mundo. Acessed Oct 2017.

 Museu da TV. Biografia de Heródoto Barbeiro. Acessed Oct 2017.

 R7 Blog Copa e Cozinha. Perfil de Silcio Lancellotti. Acessed Oct2017.

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 Blog Arquivo Vivo.

 R7 Esportes. Blog Cosme Rímoli. Acessed Oct 2017.

 R7. Blog André Forastieri. Acessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Rede Aleluia
A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e
teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou-
se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em
2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se
situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo
informações das páginas institucionais da IURD, a rede era
composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País,
localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”,
“com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios,
situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet
e em aplicativos de celular.

Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia
tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por
música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de
saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir
Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de
2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.

O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da
emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de
segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo
genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o
Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares
dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no
qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela
Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.

Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande
quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os
templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas
impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o
sucesso, entre outros).

A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos
subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que
mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de
Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central
Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors
(as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,

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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento.
Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No
entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado
religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.

A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS
Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento
pastoral.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Universal do Reino de Deus

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Empresa
100 %
 Igreja Universal do Reino de Deus

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Universal do Reino de Deus

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1995

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio,
dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e
Rádio São Paulo Ltda.)

Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º
andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 -  www.redealeluia.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns
portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As
informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos
respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos
de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para
descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio &
Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.redealeluia.com.br/sobre-a-rede-3


Rede Aleluia. Sobre a rede. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Emissoras. Acessed Oct 2017.

 Blog do Bispo Edir Macedo. Biografia. Acessed Oct 2017.

 Blogs Universal. Biografia de Cristiane Cardoso. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir.
Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. A força e o alcance da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed
Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal são homenageados no Rio de Janeiro.


Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Título de Benemérito do Estado


do Rio de Janeiro ao Bispo Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Solenidade homenageia


obreiros da Igreja Universal. Acessed Oct 2017.

 Políticos do Brasil. Jorge Braz. Acessed Oct 2017.

 Partido Republicano Brasileiro. Carlos Macedo. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Agenda. Acessed Oct 2017.

 Line Records. Acessed Oct 2017.

 Blog Programa Momento do Presidiário. Universal nos Presídios. Acessed


Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Rede Novo Tempo


A rede Novo Tempo é formada por 18 emissoras em 10 estados do
Brasil, atingindo 893 cidades. Atinge também outros países:
Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru e
Uruguai. No Brasil, segundo dados da emissora, sua audiência é
composta majoritariamente pela classe C (65%), seguida das classes
A e B (25%); 70% do público é do sexo feminino; 50% dos ouvintes
têm acima de 50 anos e 26% entre 35 e 49 anos. A primeira
emissora da rede foi inaugurada em 1989, na cidade de Afonso
Cláudio, interior do Espírito Santo. A transmissão em rede começou
em 1995, a partir de Vitória, capital do estado. De 1996 a 2005, a
sede da rede esteve em Nova Friburgo (RJ) e, desde então, a transmissão é feita a partir de Jacareí (SP).

Sua programação é dividida nos seguintes segmentos: espiritualidade, música, economia, atualidades, saúde,
jornalismo, testemunhos e família. Os principais programas são: A Voz da Profecia, mais antigo programa
religioso do Brasil, fundado em 1943, e apresentado hoje pelo pastor Ivan Saraiva, com a participação do
quarteto Arautos do Rei; Clube da Música, sobre os bastidores da música gospel; Redescobrindo, com hinos
musicais dos anos 1960 a 1980; Anjos da Esperança, em que o pastor Laerte Lanza apresenta histórias de vida
e testemunhos; os programas de estudos Bíblia Fácil, Lições da Bíblia, Na Mira da Verdade, Encontro com
Profecias e Reavivados pela Palavra; programas sobre a família como o Consultório de Família e Pais e Filhos;
programas temáticos como NT Saúde, NT Ecologia, Sempre Mulher e Seu Cardápio; e o Contracultura, definido
como um programa “pra você que gosta de pensar diferente e sempre guiado pela palavra de Deus”. A
programação musical se beneficia de outra atividade da Igreja Adventista, a gravadora Novo Tempo, que hoje
tem um cast de 23 grupos e artistas, sendo o mais importante deles o ministério quarteto Arautos do Rei que,
desde 1943, com diferentes formações, já gravou 45 álbuns e 6 DVDs. No entanto, os artistas mais famosos da
Adventista fazem parte hoje do cast de outras gravadoras, como Leonardo Gonçalves (Sony Music), Os Arrais
(Sony Music) e Daniela Araújo (Som Livre).

O radiojornal da emissora, Conexão NT, apresenta uma série de comentaristas:

Suhad Nasser, especialista em comércio exterior, relações internacionais e cultura árabe, trabalhou na
Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, na Agência Internacional de Energia Atômica AIEA–ONU e faz
parte do Grupo REDEAGENTES – Agentes de Comércio Exterior do MDIC – Ministério de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior;
Rudá Ricci, sociólogo e cientista político, diretor geral do Instituto Cultiva, membro do Fórum Brasil do
Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa, autor dos livros ”Lulismo – da era
dos movimentos sociais à ascensão da nova classe média brasileira” e ”Nas ruas – a outra política que
emergiu em junho de 2013”, entre outros;
Rodrigo Udo Zeviani, professor de história, filosofia e sociologia, graduado e mestre em História Política
pela Universidade Estadual de Maringá e membro do Laboratório de Estudos do Tempo Presente;
Ricardo Vargas, nutricionista e coordenador de curso técnico em Nutrição e Dietética da Associação

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Paulistana da IASD;
Paulo Barradas, especialista em direito constitucional e do consumidor e professor da Universidade da
Amazônia;
Michelson Borges, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em
Teologia pelo Unasp, membro da Sociedade Criacionista Brasileira, fala sobre Os bastidores da Mídia;
Denise Dias, musicoterapeuta, pedagoga, psicopedagoga, especialista em psicossomática e em Análise do
Comportamento Aplicada ao Autismo pela UFSCar;
Alfredo Meneguetti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e
economista da Fundação de Economia e Estatística;
Wélida Dancini, consultora e autora do livro “Sucesso em Dose Dupla: Empreendedores e colaboradores
podem chegar juntos ao topo”.

O portal da Novo Tempo conta com promoções e disponibiliza os relatórios do ECAD sobre arrecadação de
direitos autorais das músicas executadas na rádio. Conta também com um link para o portal Anjos da
Esperança, uma campanha de arrecadação de recursos para os projetos da Rede Novo Tempo, que afirma não
veicular propaganda comercial.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

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Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Adventista do Sétimo Dia

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Quadro Societário
A Rede Novo Tempo é controlada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Empresa
100 %
 Igreja Adventista do Sétimo Dia

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Adventista do Sétimo Dia

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1989

Fundador Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

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CEO Antonio Tostes – pastor e diretor geral da Rede Novo Tempo de


Comunicação, apresentador do programa Saldo Extra (TV Novo Tempo).

Editor Chefe Jorge Miguel Rampogna - pastor, é diretor da Rede de Rádios Novo Tempo,
desde 2014, e diretor associado para assuntos hispânicos da Rede Novo
Tempo de Comunicação, desde 2012.

Contato Rede Novo Tempo de ComunicaçãoRod. SP 66 Km 86 Nº 5876 – Jacareí – SP –


CEP 12340-010Fone: 12-21273000 / Fax: 12-21273001

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://novotempo.com/download/Ra%CC%81dio_Novo_Tempo_-
_2017.pdf
Radio Novo Tempo. Accessed Oct. 2017

 Ruda Ricci website. Accessed Oct. 2017

 Anjos da Esperança website. Accessed Oct. 2017

 Gospel SonyMusic website. Accessed Oct. 2017

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Rede Católica de Rádio (RCR)


A Rede Católica de Rádio (RCR) é uma associação de sete redes de
rádio vinculadas a organismos da Igreja Católica e emissoras leigas
de inspiração cristã, fundada em 1994, em São Paulo. É formada por
sete bases geradoras que produzem e distribuem conteúdos e
programas para cerca de mil emissoras e geram transmissão em
cadeia para cerca de 430 rádios em todo o território nacional.

Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional
e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.

Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional,
cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em
Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no
Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.

A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas
“reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em
2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os
lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito
de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016.
Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes
sociais.

Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo
para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação
própria.

A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira
concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros
– 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir
uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por
aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja
Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.

Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP),
pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas
Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis,
dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de
Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de

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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou
parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas,
médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e
TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.

A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6
emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de
propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício,
fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são
financiadas por doações dos chamados Mílites.

A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12
emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É
derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje
uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um
portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo,
entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias,
em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio
Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.

Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de
Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da
Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores
vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O
Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site
da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa,
transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a
sábado.

As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence
ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada
pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500
cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede
conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas
à Igreja Católica.

Empresa
100 %
 Igreja Católica - Rede Católica de Rádio
(RCR)

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Rede Católica de


Rádio (RCR)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente
da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a
RCR.

CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das
sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.

Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a
maior parte dos programas compartilhados pela RCR.

Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP -
(11) 2578-4866 -  rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de-
radio-catolica-do-brasil/
Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio
Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct.
2017

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Rede Gospel
A Rede Gospel é a rede de TV da Igreja Apostólica Renascer em
Cristo, que conta hoje com 25 emissoras em seis estados brasileiros
e no Distrito Federal, atingindo 170 cidades e cerca de 46 milhões
de telespectadores. A transmissão é feita a partir da torre batizada
de “Deus É Fiel”, situada na Avenida Paulista.

A emissora está também em pacotes de TV por assinatura e parte


de sua programação é veiculada na rede de emissoras cristãs
internacionais TV Enlace, que atinge os países da América Latina e
de língua espanhola. Desde 2012, tem parceria com a TBN (Trinity
Broadcasting Network), que reúne diversas emissoras cristãs de
diferentes países para ampliar o alcance de seus conteúdos. A
programação é transmitida também pela internet e por aplicativos para smartphones e tablets.

O carro chefe da programação é o De Bem com a Vida, programa no ar há mais de 20 anos. Apresentado pelas
bispas Sônia e Fernanda Hernandes, é uma revista eletrônica voltada para o público feminino que trata de
temas como saúde, culinária, beleza, família, artesanato e educação dos filhos. O público participa através das
redes sociais. A exibição é nacional, de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, e aos sábados, às 7 horas.
Derivado deste, há o programa Mamãe de Bem com a Vida, exibido aos sábados, às 10h, e aos domingos, às
7h.

Outros programas produzidos pela emissora são: o Renascer, apresentado pelo apóstolo Estevam Hernandes,
tem o formato semelhante ao de um culto por apresentar músicas, a palavra do pastor, orações e pequenos
quadros com conselhos, palavra do dia, entre outros; o CEA de Profetas, apresentado pelo bispo Daniel Tenuta,
com comentários do bispo Gê (presidente da Renascer e ex-deputado federal), é definido como uma ”teleaula”
“que aborda estudos detalhados das Escrituras Sagradas, personagens bíblicos, história das civilizações,
geografia e a cultura dos povos antigos”; o telejornal Diário de Notícias, apresentado por Karen Chrisostomo, é
definido como “um jornal dinâmico, isento, antenado e aberto para a pluralidade de opiniões e análise crítica
do que verdadeiramente está por trás dos fatos”; o Vem Renascer, um programa de testemunhos de fiéis da
igreja; o Bom Dia com Alegria, programa de variedades apresentado por Ana Paula Barros que traz música,
prestação de serviços e notícias; o Renascer Kids, comandado por Professor Xuxu, a cantora Milana e sua
turma, apresenta entrevistas, desenhos animados, brincadeiras e conteúdo bíblico; o O2 TV, programa de
variedades voltado para os jovens, apresentado pelos pastores Dogão e Camila Campos; e o Direito e Justiça
em Foco, apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli. A TV transmite também os cultos dominicais da
igreja através do programa Celebrando a Família.

Na grade, há espaço também para programas de emissoras de outros países. Fazem ou fizeram parte da
programação atrações como: Not a Fan (Um Fã ou Um Seguidor), Acts of God (Atos de Deus) e TBN 340 da rede
TBN; Switch of Your Brain (Ligue seu Cérebro), apresentado por Caroline Leaf; Music Village, sobre a música
gospel internacional; Gospel Cine, com a exibição de filmes critãos; AHA (Avivamento Honestidade e Ação),

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sobre limites da fé; Behind The Scenes, sobre o crescimento dos evangélicos ao redor do mundo; Travel The
Road (Pela Estrada), sobre missões internacionais; o talk show Praise The Lord; e o programa do escritor best-
seller Max Lucado.

A Rede Gospel apresentava ainda, em outubro de 2017, programas de produção independente: o Fonte de
Vida, da Igreja Apostólica Fonte de Vida, e o Visão da Vida, no qual o então senador Magno Malta (PR-ES) e sua
esposa, a cantora gospel e então ex-deputada federal Lauriete Rodrigues (PSC, 2011–2014), recebiam
celebridades, artistas e personalidades. Os dois são integrantes da igreja Assembleia de Deus. O programa
Visão da Vida não consta mais na grade de programação da emissora. Lauriete foi eleita novamente deputada
federal em 2018, pelo PR-ES, e Magno Malta perdeu a reeleição para o cargo de senador.

Outro político que já apresentou programas na Rede Gospel é Marcelo Aguiar, ex-deputado federal que já
passou por diferentes partidos (PSC/PSD/DEM/PSB–SP). Marcelo se converteu ao protestantismo em 2000 e
passou a integrar o ministério de louvor Renascer Praise antes de iniciar carreira solo. Na Câmara, defende
valores morais do cristianismo e os direitos autorais dos músicos e compositores. É autor do PL 6449, que
”obriga as operadoras de internet criarem sistema que filtra e interrompe automaticamente todos os
conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos”, com exceção dos sites de acesso pago pelos
assinantes.

Os políticos e cantores Magno Malta e Marcelo Aguiar são presenças constantes na Marcha para Jesus, evento
anual realizado pela Igreja Renascer que reúne milhares de pessoas nas ruas de São Paulo.

Em julho de 2018, estreou no canal o programa Marcados pelo Sucesso. Apresentado pelo jornalista Bruno
Mendonça, o programa sobre empreendedorismo e negócios esteve antes na grade da Record News.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Renascer em Cristo

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Propriedade
Quadro Societário
A Rede Gospel é controlada pela Igreja Renascer em Cristo.

Empresa
100 %
 Igreja Renascer em Cristo

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Renascer em Cristo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996

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Fundador Estevam e Sônia Hernandes - bispos fundadores da Igreja Renascer em


Cristo. São também apresentadores de TV, e Sônia Hernandes é líder do
ministério de louvor Renascer Praise, hoje parte do cast da major Universal
Music.

CEO Fernanda Hernandes Rasmussen - diretora executiva da Rede Gospel e líder


da Igreja Renascer na Flórida (EUA). Também apresenta o programa De Bem
com a Vida, ao lado da bispa Sônia. Filha dos fundadores da igreja, Estevam e
Sonia Hernandes.

Editor Chefe Douglas Rasmussen - diretor de programação da Rede Gospel, é casado com
Fernanda Hernandes, diretora executiva da emissora e uma das lideranças da
Igreja Renascer em Cristo.

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Lins de Vasconcelos, 1410 Cambuci - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01538-001 - (11) 2114.1104 -  www.redegospel.tv.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
REDE+GOSPEL+-+CANAL+53/23341/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel. Acessed Oct 2017.

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Rede Vida
Com cobertura em canal aberto VHF e UHF, TV por assinatura e
antenas parabólicas, a Rede Vida está presente, segundo o portal da
emissora, em todas as capitais brasileiras e nas 500 maiores cidades
do Brasil, alcançando mais de 1.500 municípios. É a primeira e hoje
a maior rede de TV católica do Brasil. Em cerca de 300 das
localidades em que está instalada, já fez a migração do analógico
para o digital. A geradora está localizada em São José do Rio Preto
(SP), e há estúdios auxiliares nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A rede transmite também produções
independentes. Ela se define como “o canal da família por sua
inspiração cristã, por seus compromissos morais e éticos, por sua
vocação para o serviço, a valorização humana e social”.

A programação é composta por programas estritamente religiosos, além de jornalismo, esportes, variedades,
entretenimento, receitas e entrevistas, abordando temas como direito, saúde, economia, agricultura e
sustentabilidade.

Na grade de programação definida como religiosa há programas como: Terço Bizantino, Encontro com Cristo,
Filhos do Pai Eterno, O Terço, Rosário da Vida, A Cura pela Palavra, Mãe Maria, Nossa Senhora dos Aflitos, entre
outros. Outros programas da rede são: os telejornais JC TV e Jornal da Vida; Vida Melhor, que recebe
convidados para falar de temas como saúde, esporte, alimentação e cultura; Tribuna Independente, que
apresenta quadros e entrevistas temáticas com especialistas de diversas áreas (como educação, política,
família, saúde, assuntos eclesiásticos e temas da atualidade); Viva Vida, no qual o cantor e padre Alessandro
Campos apresenta “mensagens de amor, fé e paz” e artistas da música sertaneja; Anatomia do Poder, no qual
o jurista Ives Gandra Martins entrevista personalidades vinculadas a instituições públicas e privadas; Motivação
e Sucesso, apresentado pelo professor e consultor de empresas Luiz Marins; e Caminhos, apresentado pelo
educador e político Gabriel Chalita, atualmente no PDT, que foi vereador de São Paulo (PSDB, 2009–2011),
deputado federal por São Paulo (PMDB, 2011–2015), secretário municipal de Educação na gestão de Fernando
Haddad (PT) e secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), além de candidato a vice-
prefeito na chapa de Haddad (PT) em 2016. A rede transmite também o Telecurso (Fundação Roberto
Marinho), shows e partidas de futebol, além de praticar venda de horários de programação para outras
organizações religiosas e empresas.

A Rede Vida está associada a outras emissoras católicas, como a Canção Nova, a TV Aparecida e a TV Século
XXI, para a troca de conteúdos. É associada também à Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma
associação que reúne diversas mídias católicas (rádio, TV, impressos, cinema, internet e formação), criada em
2010, de acordo com os propósitos da Signis Mundial, fundada em Bruxelas, em 2001. Em 2014, as TVs
católicas organizaram e transmitiram o primeiro Debate Presidencial da CNBB. O debate com os candidatos à
presidência da República foi organizado pela Rede Vida, TV Aparecida e Signis Brasil e realizado, ao vivo, no
Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP), com transmissão pelas emissoras católicas e pela

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internet.

A rede tem também um portal, o Pela Vida, que faz uma campanha de doação entre os fiéis católicos para a
manutenção das atividades. O portal conta também com seções de interação com o público: Pedidos de
Oração; Acendimento de Velas Virtuais; Envio de Pedido de Celebração de Missa (enviados ao Santuário da
Vida em São José do Rio Preto – SP); Envio de Testemunhos; e Participe na TV, com formas específicas para
participação em cada um dos programas da emissora.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


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Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)

Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Rede Vida é controlada pelo INBRAC, instituição ligada à Igreja
Católica.

Empresa
100 %
 Igreja Católica - Instituto Brasileiro de
Comunicação Cristã (Inbrac)

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Instituto Brasileiro


de Comunicação Cristã (Inbrac)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1995 (concessão dada em 1990)

Fundador Dom Antonio Maria Mucciolo, João Monteiro de Barros Filho. Este é jornalista
e empresário, dono do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação.

CEO Irmã Maria Celeste Ghislandi, presidenta da INBRAC

Editor Chefe João Monteiro de Barros Neto - diretor da Rede Vida, é filho do fundador da
emissora, João Monteiro de Barros Filho.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP,
01235-000Telefone: (11) 3666-4509 - (11) 3825-5335 -
 www.redevida.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

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Super Notícia
O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual,
com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo
Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma
época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de
lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra
(1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o
Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários
Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.

Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso
de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016,
somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de
maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo
(IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal
mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os
Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil
exemplares no estado.

Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja
redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e
apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento,
esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às
estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas
em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e
concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia
tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.

Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o
aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo
dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por
cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do
portal de internet, entre outras.

O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de
aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e
recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também
uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial


Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2002

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e


político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi
deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora;


especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi
assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo


Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -
 www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.c_Hlt494993071l_Hlt494993071ubeotempo.c_Hlt494992716_Hlt494992717o_H


O Tempo. Clube do Assinante. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 SADA. Quem somos.Acesso : Sep. 2017

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 SADA. Unidades. Acesso: Sep. 2017

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O Tempo
O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial
Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico
próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer
com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.

Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o
estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”,
atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).

Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi
impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o
formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura
em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha
envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e
vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.

Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O
tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o
Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação
do público.

O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são
abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio
de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras
escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e
instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o
protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes
afiliações político-ideológicas e religiosas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (berliner)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial


Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e


político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi
deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora;


especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi
assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo


Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -
 www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.otempo.com.br/super-noticia/voc%C3%AA-no-super


OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Opiniao - Colunistas do dia. Acesso: Sep. 2017

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
 www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio-


braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede Band FM
A Band FM é uma rede de rádio de escala nacional que tem hoje
cinco emissoras próprias (em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto,
São José dos Campos e Vitória da Conquista) e 42 afiliadas em 12
estados do Brasil. Como outras emissoras de origem no FM, sua
programação é predominantemente musical. Também como outras
emissoras do gênero, não possui um portal de internet, interagindo
com seus ouvintes pelas redes sociais (o endereço www.bandfm.com.br encaminha o usuário para a página da
rádio no Facebook), SMS e telefone. Também realiza promoções e marca presença em eventos.

O Grupo Bandeirantes conseguiu sua primeira concessão de rádio FM, a 96.1, em São Paulo, em 1975. No
início, com o nome de Bandeirantes FM, retransmitia a programação da Bandeirantes AM, mas no ano seguinte
inaugurou programação própria, com foco em gêneros musicais como o rock, soul e jazz. Na década de 1980,
houve a primeira mudança na programação, que passou a focar na black music, com gêneros como soul, funk
e pop, na esteira do sucesso dos bailes black que proliferaram em São Paulo na década anterior. Na década de
1990, mais uma vez acompanhando as tendências da indústria fonográfica, mudou seu nome para Band FM e
passou a tocar pop, axé, pagode e música sertaneja. A emissora perdeu audiência para concorrentes como a
Transamérica Hits e a Mix FM, focadas no público jovem, nos anos 2000. Foi nessa época (2004), que o Grupo
Bandeirantes fechou contrato com o Grupo Camargo de Comunicação para o controle da Nativa FM, rede de
escala regional.

A Band FM permaneceu atrás de outras rádios nos rankings de audiência durante alguns anos, até reencontrar
seu mercado consumidor na música popular nacional, misturando funk, pagode, sertanejo, pop, com
programação voltada para o público predominante da classe C, entre 25 e 45 anos e com 60% de audiência
feminina, segundo dados da própria emissora. Passou, assim, a concorrer com uma rádio do próprio grupo, a
Nativa FM, que tem uma ênfase um pouco maior em música sertaneja. Outras concorrentes são a
Transcontinental, que dá mais espaço ao samba, e a Gazeta FM. Em 2014, a rádio voltou ao primeiro lugar em
audiência na cidade de São Paulo (Kantar Ibope).

Parte da programação é transmitida para todas as afiliadas. Os principais programas da rede nacional são:
Band Coruja, Band Bom Dia, o humorístico A Hora do Ronco (programa de interação com os ouvintes, no ar há
três décadas), Manhã Show e Tarde na Band (música, prêmios, informação, entretenimento, com participação
dos ouvintes), Quem Ama Não Esquece (no qual os locutores contam uma história enviada por um ouvinte, em
formato de radionovela, com participação do público no final), Super6 e Toca Todas (música e distribuição de
prêmios), Band Brasil, Consultório Sentimental e Band Love.

As afiliadas, no entanto, também produzem conteúdo local e enfatizam determinados segmentos da música
popular de acordo com a preferência do público. Como afirmou o diretor artístico da emissora, Murillo Huada,
em entrevista ao portal Tudo Rádio, em maio de 2016, ”algumas ideias praticadas nas afiliadas são
aproveitadas aqui em São Paulo. Estamos sempre de ouvidos ligados nas tendências musicais de cada região.
Muitas músicas são testadas nas afiliadas da Band FM”. Em outros casos, as afiliadas também reproduzem

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programas de conteúdo jornalístico das emissoras parceiras Band News e Bandeirantes AM, como o Band
News e o Jornal da Band, que compõem a programação, respectivamente, da Band FM Sorocaba e da Band FM
Dracena.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 3.7% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade
Quadro Societário
Rede Band FM pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado pela
família Saad.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Bandeirantes
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1976

Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

CEO Mário Baccei - vice-presidente de Rádio do Grupo Bandeirantes, também


responsável pela expansão dos negócios de rádio para outros países.

Editor Chefe Murillo Huada - diretor artístico da Band FM desde 2009, já havia trabalhado
na emissora como locutor. Coordenou também a Nativa FM.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-130 - (11) 3131.7418 -  www.banfm.com.br

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
BAND+FM+-+96%252C1/22969/sobre
meio&mensagem. Band FM -96,1. Acessed October 16 2017.

 Banco de Dados. Dono do "palácio encantado" começou como mascate.


Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Mario Aparecido Baccei. Acessed October 16 2017.

 Band FM 106,7. Programação. Acessed October 16 2017.

 Band FM Catanduva. Acessed October 16 2017.

 Band FM Itajaí. Acessed October 16 2017.

 Band FM Tupã. Acessed 16 October 2017.

 Band FM Livramento. Acessed October 16 2017.

 Band FM Sorocaba. Acessed October 16 2017.

 Band FM Guarapari. Acessec October 16 2017.

 Band FM 91,5. Programação. Acessed October 16 2017.

 Band FM Vale do Ribeira. Acessed October 16 2017.

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 Band FM Tri. Domínio Suspenso. Acessed October 16 2017.

 Band FM Eunápolis. Acessed October 16 2017.

 Band FM Olímpia. Acessed October 16 2017.

 Band FM Cuiabá. Programação. Acesso October 16 2017.

 Band FM Livramento. Acesso October 16 2017.

 107,4 Band FM. Acesso October 16 2017.

 Rádio Band Vale. Acessed October 16 2017.

 Band FM Juína. Acessed October 16 2017.

 Band FM Sorocaba. Acessed October 16 2017.

 Band FM Sorocaba. Colunistas. Acessed October 16 2017.

 88,7 Band FM. Acessed October 16 2017.

 LinkedIn.

 Tudorádio. Murillo Huada. Acessed October 16 201.

 Soares, Valéria. Conheça o trabalho de Murillo Huada à frente da Band


FM. Acessed October 16 2017.

 Band FM São Paulo. Acessed October 16 2017.

 Gouveia, Hialley. Confira o ranking das rádios mais ouvidas de São Paulo
entre maio e julho de 2017. Acessed October 16 2017.

 Tudorádio.

 A Crítica de Campo Grande. Acessed October 16 2017.

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 Usuário: Enrico Feitosa. A Saga da Família Feitosa - Luiz Carlos Feitosa.


Acessed October 16 2017.

 Abert. Morre Maria Odete Brandalise, fundadora da TV Barriga Verde, de


Florianópolis. Acessed October 16 2017.

 Blog de Luis Nassif. O indiciamento dos Brandalise. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
 www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio-


braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede TV!
Fundada em novembro de 1999, a RedeTV! é formada pelas cinco
emissoras próprias que compunham a extinta TV Manchete,
localizadas nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo
Horizonte (MG), Recife (PE) e Fortaleza (CE), e uma rede de afiliadas
presente em todas as regiões do país. A sede está situada junto ao
Centro de Televisão Digital (CTD), na cidade de Osasco, região
metropolitana de São Paulo.

Descrito pela emissora como “o mais avançado centro de produção


e transmissão de TV digital do mundo”, a estrutura construída do CTD ocupa 50 mil metros quadrados de área,
abrigando oito estúdios com tecnologia de alta definição de imagem (HD), um estúdio com 1500 metros
quadrados e equipamentos de cenografia virtual. Ainda de acordo com a própria empresa, a RedeTV! seria a
primeira emissora “do mundo a transmitir em 3D em TV aberta” e a “primeira e única emissora a produzir, no
mundo, 100% de sua programação em HD digital, em alta definição”.

A programação da RedeTV! é focada em entretenimento, incluindo programas de auditório, humorísticos,


talkshows e revistas televisivas de variedades voltadas ao público feminino. Também compõem sua grade
programas jornalísticos, de entrevistas e esportivos.

Na RedeTV!, considerada a quinta maior rede de televisão do país, o conteúdo religioso, com espaço alugado
na grade de programação por igrejas e pastores, é o principal segmento de programas, ocupando 43,4% do
tempo total de transmissão (Ancine, 2016). Entre as maiores compradoras de horário nas grades estão as
igrejas neopentecostais e pentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da
Graça e segmentos das Assembleias de Deus, como a Vitória em Cristo e a Ministério Belém. Há também
programação católica. Entre as maiores redes de televisão nacionais, o SBT é a única que não mantém
programação religiosa.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.2% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de Carvalho

Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Rede TV! pertence ao Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de
Carvalho, de propriedade de Amilcare Dallevo (71%) e Marcelo de Carvalho
(29%).

Empresa
100 %
 Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de
Carvalho

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo


de Carvalho

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1999

Fundador Amilcare Dallevo Jr., Marcelo de Carvalho Fragali.

CEO Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho Fragali

Contato Sede São Paulo - Avenida Presidente Kennedy, 2869 Remédios, Vl. São José -
Osasco - São Paulo - CEP: 06298-109 - (11) 3306.1000 -  www.redetv.com.br
.

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/02/23/record-
sbt-e-redetv-se-unem-para-falar-de-tv-digital.html
RecordTV, SBT e RedeTV! se unem para realizar propaganda sobre o
desligamento do sinal de TV analógica. Accessed Oct. 2017

 R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar.
Accessed Oct. 2017

 Feltrin, Ricardo. Igrejas pressionam TVs abertas para que reduzam aluguel
de horários. Accessed October 2017

 Castro, Daniel. Ministério Público investiga como igrejas ocupam as


grades de emissoras de TV. Accessed October 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


REDE+TV%2521+CANAL+9/23609/home
meio&mensagem. Rede TV! Canal 9. Acessed October 16 2017.

 meio&mensagem. Rede TV!. Acessed October 16 2017.

 Pacheco, Paulo. RedeTV! aluga parabólica para padre cantor e dono de


farmácia. Accessed October 2017

 Rodrigues, Antonio Paiva. A questão do aluguel de horário no rádio e na


TV. Accessed October 2017

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Folha de S. Paulo
O jornal Folha de S. Paulo é o diário de maior tiragem paga do país
(IVC: 2016; 2017). De propriedade da família Frias, é apontado pelo
próprio Grupo Folha como “o jornal mais influente do Brasil” e como
“o jornal mais vendido do país entre os diários nacionais de
interesse geral”.

A família Frias só assumiu o controle sobre a Folha da Manhã S.A.


em agosto de 1962, quando as três folhas (Folha da Manhã, Folha
da Tarde e Folha da Noite) já circulavam em um único caderno, sob o título Folha de S. Paulo. Octávio Frias de
Oliveira e o sócio Carlos Caldeira Filho convidaram o cientista José Reis, um dos criadores da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), para assumir a direção de redação. Mas a reestruturação do
jornal ficaria mesmo a cargo do jornalista Cláudio Abramo, oriundo de O Estado de São Paulo. Abramo havia
trabalhado antes com Frias na empresa Transaco, que realizava corretagem de ações e análises para a Folha
da Manhã.

A Folha de S. Paulo apoiou o conjunto de acontecimentos que levaram ao golpe de 1964 no Brasil, embora
depois do mesmo consumado tenha buscado uma posição de independência em relação ao governo militar.
Em 1974, diante do referido “milagre brasileiro” na área da economia, o jornal chegou a afirmar que
estávamos: “queimando etapas, descobrindo atalhos e ingressando, sem alarde, na categoria dos países
tocados por objetivos nacionais claramente definidos. [...] Diríamos que somos hoje uma nação desigualmente
desenvolvida e não mais uma nação equilibradamente empobrecida... O desequilíbrio no crescimento é
preferível ao equilíbrio no definhamento. A divisão desigual da riqueza em expansão é bem melhor que a
divisão por igual da pobreza crônica” (edição de 31/3/1974 da Folha de S. Paulo).

Mais tarde, em 1977, a empresa decidiu suspender todos os editoriais e artigos da Folha de S. Paulo, em
protesto à prisão do jornalista Lourenço Diaféria. Ele havia escrito uma crônica considerada pelos militares
ofensiva à figura de Duque de Caxias, patrono do Exército. O então secretário de Segurança do estado de São
Paulo, coronel Antônio Erasmo Dias, bradou à época que o jornal tinha “muitos elementos subversivos” em
seus quadros, e ameaçou enquadrar a empresa na Lei de Segurança Nacional. A resposta do proprietário
Octávio Frias de Oliveira à crise foi afastar Cláudio Abramo do cargo de editor-chefe, substituindo-o por Bóris
Casoy, e extinguir a coluna “Jornal dos Jornais”, escrita aos domingos pelo jornalista Alberto Dines.

A linha editorial hoje em vigor está prevista no Projeto Folha, implementado por Otávio Frias Filho no início da
década de 1980, período que coincide com o início da abertura política no Brasil e o momento a partir do qual
a publicação se torna referência no mercado nacional de mídia impressa. Frias Filho começou a trabalhar no
jornal em 1975, assessorando o jornalista Cláudio Abramo, tornou-se diretor editorial do jornal em 1984,
substituindo Bóris Casoy. Manteve-se na função até falecer, em agosto de 2018, e foi substituído por sua irmã,
Maria Cristina Frias.

Apesar da linha editorial afirmar ter como objetivo a pluralidade, há um enorme desequilíbrio entre o número

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de colunistas progressistas e o de colunistas conservadores nos artigos e espaços de opinião do jornal, sendo
os últimos uma grande maioria.

Em 2010, o jornal protagonizou outro conflito ligado à liberdade de expressão, com o processo judicial que
moveu contra o blog Falha de S. Paulo, que realizava paródias sobre os erros praticados pelo jornal em suas
páginas diárias. Com a disputa judicial e a censura imposta, o blog está fora do ar desde então, numa clara
demonstração de desrespeito à liberdade de expressão por parte da Folha.

Em abril de 2018, as redações dos jornais Folha de S. Paulo e Agora São Paulo foram unificadas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 9.24% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Folha

Propriedade
Quadro Societário
A Folha de S. Paulo pertence ao Grupo Folha. O Grupo é de propriedade da
família Frias.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Folha
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Folha

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1921

Fundador Olívio Olavo de Olival Costa, Julio Mesquita Filho, Pedro Cunha, Leo Vaz,
Mariano Costa e Artêmio Figueiredo

CEO Luiz Frias - diretor presidente do Grupo Folha / Maria Cristina Frias - diretora
editoral do Grupo Folha, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte
editoral do grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.

Editor Chefe Maria Cristina Frias - diretora editoral do Grupo Folha e de redação da Folha
de S. Paulo, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte editoral do
grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.

Outras Pessoas Importantes Fernanda Diamant, editora da revista Quatro Cinco Um e esposa de Otávio
Frias Filho

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Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Br. de Limeira, 425 Campos Elíseos - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01202-900 - (11) 3224.3129 -  www.folha.uol.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2015: R$ 526

Lucro Operacional (US$ M) 2015: R$ 2.6

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/brasil/79284/
stj+libera+site+de+parodia+falha+de+s+paulo
Portal Imprensa. STJ libera site de paródia Falha de S. Paulo. Accessed Oct.
2017

 Portal Imprensa. Folha demite jornalista após crítica sobre filme de Danilo
Gentili. Accessed Oct. 2017

 Revista Fórum. Folha solta código de normas para jornalistas nas redes
sociais e redação apelida de AI-5. Accessed Oct. 2017

 Portal Comunique-se. Folha de S. Paulo é condenada por omitir nome de


jornalista em reportagem premiada. Accessed Oct. 2017

 Jornal GGN. Do péssimo jornalismo ao suicídio, panorama traçado pela


ombudsman da Folha. Accessed Oct. 2017

 Souza, Paulo Roberto Elias de. Sobre os ‘novos colunistas’ da Folha:


pluralismo à direita. Accessed Oct. 2017

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 Nogueira, Paulo. Kataguiri X Boulos na análise da ombudsman da Folha.


Accessed Oct. 2017

 Canário, Pedro. Falha de S. Paulo volta ao ar após 7 anos de censura.


Accessed Oct. 2017

 Dolce, Julia. Liberação do 'Falha de S. Paulo' é simbólica para conjuntura,


afirma Intervozes. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


FOLHA+DE+S.PAULO/14417/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Folha. Accessed Oct. 2017

 CPDOC. Verbete: Folha de S. Paulo. Accessed Oct. 2017

 Folha. Expediente. Accessed Oct. 2017

 Grupo Folha. Conheça a Folha de S. Paulo. Accessed Oct. 2017

 ANJ. Maiores jornais do Brasil. Accessed Oct. 2017

 Natali, João Batista. Nabantino Ramos, um modernizador da imprensa.


Accessed Oct. 2017

 Patury, Felipe. Jornal cresce e se torna grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Agora São Paulo


O Agora São Paulo é um jornal popular do Grupo Folha, lançado em
1999. Ele é o mais vendido em São Paulo nesse segmento,
alcançando uma tiragem média de 81.170 exemplares em 2016, o
que o coloca na décima primeira posição entre os jornais de maior
tiragem paga do país.

Como outros jornais populares, tem conteúdo mais ligado ao


cotidiano, à prestação de serviços ao leitor, cobertura policial, temas esportivos e variedades. Os textos são
curtos, escritos em linguagem direta. Os classificados são publicados diariamente, mas aos domingos recebem
seções específicas de imóveis, veículos, empregos e negócios.

Além da versão impressa, o Agora São Paulo é disponibilizado também na internet. Nesse formato, os textos
são reduzidos, como forma de incentivo à aquisição da edição na banca ou por meio de assinatura para acesso
aos textos completos.

Em abril de 2018, as redações do Agora São Paulo e da Folha de S. Paulo passaram a trabalhar de forma
unificada.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 2.42% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Folha

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Propriedade
Quadro Societário
Agora São Paulo pertence ao Grupo Folha. O grupo é de propriedade da
família Frias.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Folha
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Folha

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1999

Fundador Grupo Folha - Luiz Frias e Otávio Frias Filho

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CEO Luiz Frias - diretor presidente do Grupo Folha / Maria Cristina Frias - diretora
editoral do Grupo Folha, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte
editoral do grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.

Editor Chefe César Camasão

Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Br. de Limeira, 425 Campos Elíseos - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01202-900 - (11) 3224.7909 -  www.agora.uol.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
AGORA+S%25C3%2583O+PAULO/14777/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Agora S. Paulo. Accessed Oct. 2017.

 Folha. Publicidade: Agora. Accessed Oct. 2017.

 Mundo das Tribos. Jornal Agora São Paulo. Accessed Oct. 2017.

 Grupo Folha. Conheça o Agora. Accessed Oct. 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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UOL
O UOL (uol.com.br) é o portal de notícias mais acessado do Brasil
em termos de visitantes únicos. Ele é controlado pelo Grupo Folha,
e veicula conteúdo próprio, conteúdos do jornal Folha de S. Paulo e
de diversos jornais locais e regionais e outros sub-portais temáticos.

O UOL entrou no ar em 1996, oferecendo serviço de bate-papo, a


edição diária da Folha de S. Paulo, da Folha da Tarde e do Notícias
Populares, arquivos da Folha com cerca de 250 mil textos,
reportagens do The New York Times traduzidas para o português,
Classificados, Roteiros, Saúde, a revista IstoÉ e a TV UOL, a primeira
do país feita especialmente para a internet.

Vários negócios do Grupo Folha para a internet são vinculados ao UOL, como o UOL Host (serviço de
hospedagem de sites) e o UOLDIVEO (soluções de infraestrutura e terceirização para tecnologia da
informação). O UOL conta com serviços como Shopping UOL, Emprego Certo (portal de vagas de emprego),
Go4Gold (jogos digitais) e UOL PlayKids (conteúdo infantil). Como estratégia de negócios, criou diversos sites
similares a outros serviços existentes na internet, como o MetadeIdeal (site de relacionamentos), UOLK/
UOLKut (rede social similar ao Orkut) e Bate Papo UOL (salas de bate-papo).

Em 2007, foi lançado o PagSeguro, direcionado ao mercado de e-commerce. Vinculado ao UOL, o PagSeguro é
líder brasileiro de meios de pagamentos online. Alguns anos antes, em 2002, o UOL havia transmitido o
primeiro jogo da seleção brasileira de futebol na internet, com exclusividade para os assinantes. Mais tarde,
em 2010, realizou o primeiro debate presidencial exclusivo para internet na história do país. Mais de 1,4 milhão
de pessoas acompanharam o programa, em 127 países.

O UOL disputa com o Globo.com a liderança entre os portais brasileiros. Enquanto vence nos visitantes únicos
– foram 654.797 visitantes, ante 526.935 do Globo.com em julho de 2017 –, ambos mudam de posição quando
se leva em conta o número total de visitas no mês: são 8.744.710 acessos ao Globo.com, e 6.349.834 visitas ao
UOL. Os dois portais ocupam, respectivamente, a 5a e a 6a posições entre todos os sites, independentemente
de categoria.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Participação na Audiência 6 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


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Empresas de Mídia / Grupos Grupo Folha

Propriedade
Quadro Societário
UOL pertence ao Grupo Folha. O grupo é de propriedade da família Frias.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Folha
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Folha

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996

Fundador Grupo Folha - Luiz Frias e Otávio Frias Filho

CEO Luiz Frias: presidente/CEO UOL S.A - presidente do Conselho de


Administração das empresas Folha da Manhã S.A. e Universo Online S.A.
(UOL). / Ricardo Dutra: CEO UOL Conteúdo, Serviços e Meios de Pagamentos.

Editor Chefe Ricardo Dutra - Diretor Geral do UOL, responsável pelas operações de
Conteúdo, Publicidade, Serviços ao consumidor final, além da operação de
Meios de Pagamento (PagSeguro).

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Brig. Faria Lima, 1384 - JardimPaulistano - São
Paulo - SP - CEP: 01452-002 - Telefone: (11) 3038.8200 -  www.uol.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 1,941.4

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 162.7

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/ultimas-noticias/2017/10/
03/revistas-jornais-e-livros-ganham-plataforma-digital-do-uol.html
Meio & Mensagem. Revistas, jornais e livros ganham plataforma digital do
UOL. Accessed Oct. 2017.

 Portal Comunique-se. UOL escreve carta aberta e afirma que é hora de


repensar publicidade online. Accessed Oct. 2017.

 Propaganda do UOL é vetada pelo Conar. Accessed Oct. 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/02/1744086-a-partir-do-jornal-


grupo-folha-se-diversificou-e-hoje-tem-5-empresas.shtml
Folha. A partr do jornal, Grupo Folha se diversificou e hoje tem 5 empresas.
2015. Accessed Oct 2017.

 Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: UOL. Accessed Oct. 2017.

 UOL. SobreUOL - Expediente. Accessed Oct. 2017.

 História. O UOL é a maior empresa brasileira de conteúdo online, serviços


digitais e tecnologia. Accessed Oct. 2017.

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Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Rede Novo Tempo


A rede Novo Tempo é formada por 18 emissoras em 10 estados do
Brasil, atingindo 893 cidades. Atinge também outros países:
Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru e
Uruguai. No Brasil, segundo dados da emissora, sua audiência é
composta majoritariamente pela classe C (65%), seguida das classes
A e B (25%); 70% do público é do sexo feminino; 50% dos ouvintes
têm acima de 50 anos e 26% entre 35 e 49 anos. A primeira
emissora da rede foi inaugurada em 1989, na cidade de Afonso
Cláudio, interior do Espírito Santo. A transmissão em rede começou
em 1995, a partir de Vitória, capital do estado. De 1996 a 2005, a
sede da rede esteve em Nova Friburgo (RJ) e, desde então, a transmissão é feita a partir de Jacareí (SP).

Sua programação é dividida nos seguintes segmentos: espiritualidade, música, economia, atualidades, saúde,
jornalismo, testemunhos e família. Os principais programas são: A Voz da Profecia, mais antigo programa
religioso do Brasil, fundado em 1943, e apresentado hoje pelo pastor Ivan Saraiva, com a participação do
quarteto Arautos do Rei; Clube da Música, sobre os bastidores da música gospel; Redescobrindo, com hinos
musicais dos anos 1960 a 1980; Anjos da Esperança, em que o pastor Laerte Lanza apresenta histórias de vida
e testemunhos; os programas de estudos Bíblia Fácil, Lições da Bíblia, Na Mira da Verdade, Encontro com
Profecias e Reavivados pela Palavra; programas sobre a família como o Consultório de Família e Pais e Filhos;
programas temáticos como NT Saúde, NT Ecologia, Sempre Mulher e Seu Cardápio; e o Contracultura, definido
como um programa “pra você que gosta de pensar diferente e sempre guiado pela palavra de Deus”. A
programação musical se beneficia de outra atividade da Igreja Adventista, a gravadora Novo Tempo, que hoje
tem um cast de 23 grupos e artistas, sendo o mais importante deles o ministério quarteto Arautos do Rei que,
desde 1943, com diferentes formações, já gravou 45 álbuns e 6 DVDs. No entanto, os artistas mais famosos da
Adventista fazem parte hoje do cast de outras gravadoras, como Leonardo Gonçalves (Sony Music), Os Arrais
(Sony Music) e Daniela Araújo (Som Livre).

O radiojornal da emissora, Conexão NT, apresenta uma série de comentaristas:

Suhad Nasser, especialista em comércio exterior, relações internacionais e cultura árabe, trabalhou na
Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, na Agência Internacional de Energia Atômica AIEA–ONU e faz
parte do Grupo REDEAGENTES – Agentes de Comércio Exterior do MDIC – Ministério de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior;
Rudá Ricci, sociólogo e cientista político, diretor geral do Instituto Cultiva, membro do Fórum Brasil do
Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa, autor dos livros ”Lulismo – da era
dos movimentos sociais à ascensão da nova classe média brasileira” e ”Nas ruas – a outra política que
emergiu em junho de 2013”, entre outros;
Rodrigo Udo Zeviani, professor de história, filosofia e sociologia, graduado e mestre em História Política
pela Universidade Estadual de Maringá e membro do Laboratório de Estudos do Tempo Presente;
Ricardo Vargas, nutricionista e coordenador de curso técnico em Nutrição e Dietética da Associação

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Paulistana da IASD;
Paulo Barradas, especialista em direito constitucional e do consumidor e professor da Universidade da
Amazônia;
Michelson Borges, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em
Teologia pelo Unasp, membro da Sociedade Criacionista Brasileira, fala sobre Os bastidores da Mídia;
Denise Dias, musicoterapeuta, pedagoga, psicopedagoga, especialista em psicossomática e em Análise do
Comportamento Aplicada ao Autismo pela UFSCar;
Alfredo Meneguetti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e
economista da Fundação de Economia e Estatística;
Wélida Dancini, consultora e autora do livro “Sucesso em Dose Dupla: Empreendedores e colaboradores
podem chegar juntos ao topo”.

O portal da Novo Tempo conta com promoções e disponibiliza os relatórios do ECAD sobre arrecadação de
direitos autorais das músicas executadas na rádio. Conta também com um link para o portal Anjos da
Esperança, uma campanha de arrecadação de recursos para os projetos da Rede Novo Tempo, que afirma não
veicular propaganda comercial.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Adventista do Sétimo Dia

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Propriedade
Quadro Societário
A Rede Novo Tempo é controlada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Empresa
100 %
 Igreja Adventista do Sétimo Dia

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Adventista do Sétimo Dia

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1989

Fundador Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia

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CEO Antonio Tostes – pastor e diretor geral da Rede Novo Tempo de


Comunicação, apresentador do programa Saldo Extra (TV Novo Tempo).

Editor Chefe Jorge Miguel Rampogna - pastor, é diretor da Rede de Rádios Novo Tempo,
desde 2014, e diretor associado para assuntos hispânicos da Rede Novo
Tempo de Comunicação, desde 2012.

Contato Rede Novo Tempo de ComunicaçãoRod. SP 66 Km 86 Nº 5876 – Jacareí – SP –


CEP 12340-010Fone: 12-21273000 / Fax: 12-21273001

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://novotempo.com/download/Ra%CC%81dio_Novo_Tempo_-
_2017.pdf
Radio Novo Tempo. Accessed Oct. 2017

 Ruda Ricci website. Accessed Oct. 2017

 Anjos da Esperança website. Accessed Oct. 2017

 Gospel SonyMusic website. Accessed Oct. 2017

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Correio do Povo
O Correio do Povo é um jornal diário com circulação no Rio Grande
do Sul. O jornal é um tabloide, formato predominante na região Sul
do Brasil. Como a maior parte dos veículos do subsistema de
comunicação da região, enfatiza assuntos regionais e aborda
assuntos nacionais e internacionais a partir do ponto de vista local.
O slogan do portal na internet é: “portal de notícias dos gaúchos”. O
site traz seções de notícias sobre economia, ensino, mundo, polícia,
política e meio rural. Tem ainda as seções dedicadas aos times
gaúchos Grêmio e Internacional, futebol e outros esportes. As
seções de cultura são divididas por linguagens artísticas: cinema, exposição, literatura, moda, música, teatro e
TV, além da seção “Gente”, com foco nos agentes relacionadas a cada um dos setores da cultura.

Os blogs hospedados no site, diferentemente dos portais nacionais, dão mais ênfase ao assunto abordado do
que às pessoas que escrevem. Há blogs sobre animais de estimação, carros e motos, carreiras, Fórmula 1,
cultura pop, fotografia, cinema, livros, entrevistas com artistas da arte contemporânea, um de temática
semelhante à das ”revistas femininas”, outro voltado para a juventude, além dos blogs regionais sobre cidades
do RS e tradições gaúchas. Os únicos assinados são os blogs do jornalista esportivo Hiltor Monbach, do
escritor, cronista, teatrólogo e brigadista militar Oscar Bessi Filho e do jornalista, historiador e sociólogo
Juremir Machado da Silva, coordenador do programa de pós-graduação em comunicação da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC–RS). O portal tem ainda um serviço de webmail e um arquivo
de memória com o conteúdo publicado pelo jornal desde junho de 1997.

As mudanças de comando no centenário jornal Correio do Povo ao longo de sua história mostram as relações
estabelecidas entre mídia, política, mercado e religião no Brasil. O Correio do Povo foi fundado em 1895 pelo
jornalista sergipano Francisco Antônio Caldas Júnior, que pretendia se manter distante das posições políticas
dominantes no Rio Grande do Sul no final do século XIX. Esse ideal era expresso inclusive na cor do papel do
jornal, rosa, para se diferenciar dos grupos políticos dos federalistas (os maragatos, que usavam lenço
vermelho) e dos republicanos comandados pelo então governador Júlio de Castilhos (os pica-paus, que usavam
lenços brancos). Se o jornal não tinha posição política declarada, por outro lado tinha articulações com os
estancieiros gaúchos, a elite agrária do estado.

O jornal inaugurou uma fase de profissionalismo na imprensa gaúcha e teve importantes colaboradores, como
o escritor Mario Quintana. No entanto, com a morte de seu fundador, em 1913, o periódico passou a manter
relações ambíguas com os grupos políticos. Em 1928, apoiou Getúlio Vargas como governador do estado e em
sua candidatura à presidência da República, o que provocou atritos entre o filho de Francisco Antônio,
Francisco Caldas, que queria manter a linha independente lançada pelo pai, e a viúva do fundador do Correio
do Povo, Dolores Caldas. Assim, o Correio do Povo apoiou a Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas na
Presidência da República. Anos depois, no entanto, se voltou para a oposição ao governo provisório, o que teve
como resposta o boicote publicitário por parte do governo e a proibição da venda do jornal em lugares como
estradas de ferro.

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Em 1935, Breno Caldas, filho de Francisco Antônio e Dolores, assumiu a direção do jornal e procurou se manter
distante dos partidos União Democrática Nacional (UDN) e Partido Social Democrático (PSD), embora tendesse
mais para o candidato pessedista, Eurico Gaspar Dutra, eleito em 1945. Também apoiou a cassação do Partido
Comunista Brasileiro (PCB), em 1947.

A família Caldas Júnior formou um grupo de comunicação ao incorporar os jornais Folha da Tarde (1936–1984)
e Folha da Manhã (1969–1982), a Rádio Guaíba (1957) e a TV Guaíba (1979). Em 1961, a Rádio Guaíba foi
tomada pelo governador do estado, Leonel Brizola, para disseminar a “Cadeia da Legalidade”, campanha para
defender a posse do vice-presidente João Goulart, depois da renúncia do presidente Jânio Quadros. No
entanto, o jornal Correio do Povo manteve linha contrária e, três anos depois, apoiou o Golpe Militar que
derrubou João Goulart, deu origem à Ditadura Militar (1964–1985) e inaugurou uma fase de censura aos
veículos de mídia que atingiu o próprio jornal.

Com o endividamento do grupo causado pelos altos investimentos na TV Guaíba e pela falta de apoio
governamental, o periódico, concorrente do Zero Hora (Grupo RBS), deixou de circular entre 1984 e 1986. As
dívidas do grupo fizeram com que Caldas Júnior vendesse seus veículos de comunicação para o empresário
dos setores agropecuário e imobiliário Renato Bastos Ribeiro, controlador da produtora de soja Incobrasa
Industries, Ltd. Ribeiro investiu no Correio do Povo e na TV Guaíba, mas acabou com as atividades dos jornais
Folha da Manhã e Folha da Tarde.

Em 2007, houve nova mudança de propriedade. Os veículos de comunicação do grupo foram comprados pela
Rede Record, controlada pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), por cerca
de 100 milhões de reais, segundo informação publicada pela Folha de S. Paulo (15/09/2007). Macedo manteve
a linha editorial do jornal, como fez com outros veículos comerciais comprados pelo Grupo Record.

A venda foi questionada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. A legislação
brasileira determina que as empresas de radiodifusão só podem operar a partir de concessão pública, ou seja,
a venda de emissoras de rádio e TV é proibida e, caso seu proprietário não tenha mais interesse ou condições
de operar, o concessionário deve devolver a concessão para o Ministério das Comunicações, que precisa abrir
novo processo de outorga. No entanto, essa prática é corriqueira no Brasil, como podemos ver não apenas no
caso das empresas do grupo Caldas Júnior, mas nos perfis de diversos outros veículos e grupos listados nesta
pesquisa.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.76% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

Propriedade
Quadro Societário
Correio do Povo pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da
família Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1895

Fundador Francisco Antônio Vieira Caldas Júnior – jornalista e empresário, tinha


relações com a elite agrária do Rio Grande do Sul.

CEO Reinaldo Gilli - desde 2014, é presidente do Grupo Record Sul; é sócio de 7
empresas do Grupo Record. / Sidney Costa - diretor-presidente do Correio do
Povo desde 2017, exerceu funções executivas no Grupo Record em outros
estados.

Editor Chefe Telmo Flor - diretor de redação do Correio do Povo, trabalha no jornal há
mais de 30 anos. / Eugenio Bortolon - editor-chefe e de economia do Correio
do Povo desde 2015, onde trabalha há mais de 20 anos.

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Contato Sede Porto Alegre (RS): Endereço: Rua Caldas Junior, 219 – Centro / Porto
Alegre - RS – 90019-900 / Fone: (51) 3215-6111 / E-mail:
 atendimento@correiodopovo.com.br / Site: 

www.correiodopovo.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.correiodopovo.com.br/
Correio do Povo website. Accessed Oct. 2017.

 CPDOC/FGV. Verbete: Correio do Povo. Accessed Oct. 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio do Povo. Accessed Oct. 2017.

 Folha. Universal chega aos 30 anos com império empresarial. Accessed


Oct. 2017.

 LinkedIn Profile: Reinaldo Gilli. Accessed Oct. 2017.

 Portal dos Jornalistas. Reinaldo Gilli assume presidência da Record/RS.


Accessed Oct. 2017.

 Consulta Sócio: Reinaldo Gilli Costa da Silva. Accessed Oct. 2017.

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 Grupo Record tem mudança na diretoria do Correio do Povo. Accessed


Oct. 2017.

 http://coletiva.net/comunicacao/eugenio-bortolon-vence-premio-
jornalista-de-economia-do-ano-,129503.jhtml

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 Mídia regional brasileira: características dos subsistemas midiáticos das


regiões Norte e Sul. Tese de Doutorado em Comunicação. Niterói/RJ: UFF.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Record TV
A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte
do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade
de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida
pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo
Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio
Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente
ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve
a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação
religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite.
Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários
de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band,
praticado desde os anos 1980.

Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de
programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair
Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro
(Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que
revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes
do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela
emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de
Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse
de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um
jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção
da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em
1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.

Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa
série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo
audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de
Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos
depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de
participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de
1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil
(atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi
resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.

Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e
variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O
jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da

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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há
também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das
emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta.
Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos
na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na
Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como
Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos
preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de
violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal,
por iniciativa do Intervozes, em 2016.

Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos
artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase
cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as
novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015,
que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns
episódios.

Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também
se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela
Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos
Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu
Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo).
No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato
com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.

A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma
estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros
programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas
habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16
participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres
em outros programas.

A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola
do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados,
das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a
programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a
sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em
Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora
pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas
emissoras Rede TV! e Band.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede
(2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo
da emissora em janeiro de 2019.

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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede
RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das
cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a
rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como
donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram
cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo
(diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa
(Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora
entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV
desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005);
Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela
formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas
(presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros
estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um
não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice-
presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro
de 2018.

PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO (PRB): Diversos bispos da IURD são


filiados ao PRB e exercem cargos no Congresso Nacional (instância que
aprova as concessões de radiodifusão no Brasil), entre eles: Marcos Pereira,
ex-presidente do partido, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
no governo de Michel Temer (2016-2018) e sócio na empresa TV O Estado de
Florianópolis Ltda.

OUTROS GRUPOS DE COMUNICAÇÃO: A Record TV tem emissoras afiliadas a


outros importantes grupos, muitos deles ligados a políticos:
1) TV Imperial (Record Roraima): pertencente ao Sistema Imperial de
Comunicação, ligado ao senador Romero Jucá (PMDB);
2) TV Equinócio (Record Amapá), é de propriedade de familiares do deputado
federal Marcos Reategui Souza (PSD);
3) SIC TV (Record Rondônia), é de familiares do ex-vereador e ex-deputado
estadual Everton Leoni (PSDB, 2002-2006);
4) TV Vitória (Record ES): é de um dos maiores grupos econômicos do Espírito
Santo, o Grupo Buaiz, que tem negócios nos setores de alimentos, logística,
operações portuárias, comunicação, shopping center e empreendimentos
imobiliários; um dos integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado
federal (PSDB, 1994-1998);
5) TV Cidade (Record Maranhão): ligada ao senador Roberto Coelho Rocha
(PSB);
6) Antena 10 (Record Piauí): é de José Tajra, irmão de Jesus Tajra, ex-deputado
federal (1987-1995);
7) TV Cidade (Record Ceará): pertence a Miguel Dias (PRB), suplente do
senador Eunício Oliveira (PMDB), que é presidente do Senado e ex-Ministro

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das Comunicações no governo Lula;


8) TV Tropical (Record RN); pertence ao senador José Aguipino Maia (DEM);
9) TV Correio (Record Paraíba): de parentes do ex-sanador Roberto Cavalcanti (PRB);
10) TV Pajuçara (Record Alagoas): pertence ao Pajuçara Sistema de Comunicação, que tem também emissoras
de rádio e o portal de notícias TNH1, que tem parceria com o portal R7; pertence ao usineiro e ex-senador João
Tenório (PSDB) e à sua família e também a Godofredo José Gracinco Palmeria, da família dos políticos
Guilherme Palmeira (ARENA/PDS/PFL, ex-governador de Algoas - 1979-1982 - ex-prefeito de Maceió - 1989-1990
e ex-sanador - 1983-1988, 1991-1999) e Rui Palmeira (PSDB, perfeito de Maceió desde 2013 e ex-deputado
federal - 2011-2012);
11) TV Atalaia (Sergipe): pertence ao Sistema Atalaia de Comunicação, que tem também emissoras de rádio
(Mix) e o portal A8 Sergipe, parceiro do portal R7; pertence ao ex-deputado estadual Walter Franco Sobrinho,
que tem vários parentes que ocuparam cargos políticos; a sua grade de programação conta com a participação
de diversos políticos locais, entre eles o deputado estadual Gilmar Carvalho (Partido Solidariedade),
apresentador do Cidade Alerta;
12) TV Itapoan, dirigida pelos bispos da Universal João Luiz Dutra Leite, Aparecido dos Reis Junior e José Célio
Lopes, tinha como comentarista Tia Eron, que foi eleita deputada pelo PRB.

Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP -
01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website:  www.rederecord.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862

Lucro Operacional (US$ M) (2016) R$ 227.3

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/
record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora
Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct.
2017.

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 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017

 Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV
digital. Accessed Oct. 2017

 Edir Macedo 'chuta' Valdemiro Santiago da TV aberta. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/apos-demitir-2000-e-


terceirizar-novela-record-tem-maior-lucro-da-historia--14512
UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017

"
 Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Rede Record de Televisão. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. TV Record. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro da Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação –


Presente na Vida da Gente. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Mafran Dutra. Acessed Oct 2017.

 Record TV. A Record Tv comunica o falecimento de Demerval Gonçalves.


Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Silva. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiano Freitas. Acessed Oct 2017.

 Portal dos Jornalistas. Douglas Tavolaro. Acessed Oct 2017.

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 EmpresasCNPJ. Autore Produções Eireli. Acessed Oct 2017.

 Empresas CNPJ. Douglas Tavolaro de Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Na Telinha. Alexandre Raposo deixa presidência da Record; conheça o


substituto. Acessed Oct 2017.

 TV Foco. Marcelo Cardoso gera discórdia nos bastidores da Record.


Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Cardoso. Acessed Oct 2017.

 R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed
Oct 2017.

 Observatório da Televisão. Record prepara bispo Marcelo Cardoso para


presidir emissora. Acessed Oct 2017.

 Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record
no eixo. Acessed Oct 2017.

 O Fuxico. Em entrevista exclusiva, vice-presidente da Record fala sobre


ascensão no mercado. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acessed Oct 2017.

 Pajuçara Sistema de Comunicação. A Empresa. Acessed Oct 2017.

 Vivianne Paixão. SE: família Franco influencia política desde a década de


40. Acessed Oct 2017.

 Sistema de Controle Societário – Anatel. TV Pajuçara. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Guilherme Palmeira. Acessed Oct 2017.

 Folha de S. Paulo.

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 Blogs Universal Edir Macedo. Compra da Record. Acessed Oct 2017.

 Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Laprovita Vieira. Acessd Oct 2017.

 Blog do Mauricio Stycer. Livro de Edir Macedo apresenta uma terceira


versão da venda da Record por Silvio Santos. Acessed Oct 2017.

 Record Tv. Programação de São Paulo. Acessed Oct 2017.

 Carta Capital. MPF quer retratação da Record por incitação à violência.


Acessed Oct 2017.

 Sofia Cerqueira e Ernesto Neves Veja Rio. Aposta da Record, Os Dez


Mandamentos dispara no Ibope e ameaça Globo. Acessed Oct 2017.

 http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez-
mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm

 O Dia. “Os Dez Mandamentos” : Abertura do Mar Vermelho tem ibope


recorde. Acessed Oct 2017.

 Blog Intervozes na Carta Capital. BBB e Fazenda: a mídia enaltece


agressores de mulheres. Acessed Oct 2017.

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Record News
A Record News é a primeira emissora de TV aberta totalmente
dedicada ao jornalismo (modelo all news), atingindo uma audiência
maior do que suas concorrentes GloboNews e BandNews, que são
transmitidas por sinal fechado (TV por assinatura). A emissora,
inaugurada em 27 de setembro de 2007, com a presença do então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do então governador de
São Paulo José Serra (PSDB), ocupou o sinal da extinta Rede Mulher,
que havia sido fundada pelo empresário de mídia Roberto Montoro,
em 1994, e comprada pelo Grupo Record em 1999. A operação foi
questionada, inclusive pelo Intervozes, como ilegal, pois seria uma
deturpação do tipo de outorga em que a retransmissora (São
Paulo), estaria sendo usada como geradora (Araraquara) e vice-
versa. Na ocasião, a Rede Globo também questionou a operação e
formalizou uma consulta ao Ministério das Comunicações sobre a
legalidade de um mesmo grupo operar dois canais abertos numa
mesma cidade (RecordNews e RecordTV).

O projeto foi inaugurado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão
(2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver
RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o canal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e lançou o portal de notícias R7. Raposo adquiriu também os
direitos de transmissão dos Jogos Pan Americanos de 2007, 2011, 2015 e 2019, e das Olimpíadas de 2012 e
2016.

A Record News estreou com uma rede que já contava com 101 emissoras afiliadas e retransmissoras em
diferentes estados do Brasil e hoje atinge, segundo o portal institucional, 391 cidades no Brasil e ainda está
presente na Alemanha, França, Portugal, Angola e Moçambique. Em outubro de 2017, o portal do canal
realizava uma pesquisa com sua audiência para saber por meio de que canais (abertos e de TV por assinatura)
os sinais da emissora estariam chegando na casa dos telespectatores e sobre a qualidade do sinal de áudio e
de vídeo comparado com o de outras emissoras.

A grade da emissora era formada por 10 telejornais em outubro de 2010, chegando a 12 em janeiro de 2019. O
carro chefe é o Jornal da Record News, apresentado por Heródoto Barbeiro, jornalista e historiador, ex-âncora
de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura). O jornal foi
lançado com uma equipe diversificada de comentaristas que apresentava nomes como David Uip, Beth
Goulart, Daniel Castro, Rubens Ewald Filho, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho, alguns deles conhecidos por
serem críticos da mídia brasileira, em especial da Rede Globo, como também Paulo Henrique Amorim,
apresentador da RecordTV. No entanto, esses comentaristas foram demitidos aos poucos; Nirlando e Kotscho
foram os últimos, em outubro de 2017, como informa a Folha de S. Paulo. Outros programas jornalísticos são o
Hora News, o Link Record News (com interação com telespectadores via redes sociais), o Record News Rural

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(“novidades do agronegócio, empreendedorismo agrícola, cotações e comportamento rural”) e Repórter em


ação (compilação das principais notícias da RecordTV). Também transmite telejornais que estão na grade da
RecordTV: o Jornal da Record, apresentado por Celso Freitas (ex-Rede Globo) e Adriana Araújo, o Fala Brasil, o
Esporte Fantástico, o Domingo Espetacular e o Câmera Record.

O restante da grade é composto pela seguinte programação: Cartão de Visita (programa de entrevistas sobre
carreiras); Companhia de Viagem (apresenta destinos turístico no Brasil e em outros países); Eco Record News
Amazônia (mostra belezas naturais e dá dicas sobre estilo de vida sustentável); Momento Moto (sobre
motociclismo); Grandes Nomes da Propaganda (relato de casos, marcas, premiações, eventos e curiosidades
do setor de publicidade); Nascar (temporário, a partir do contrato de direito de transmissão assinado com a
competição do automobilismo norte-americano); Ressoar (com o mesmo nome do projeto de responsabilidade
social do Grupo Record, o programa apresenta projetos do terceiro setor); e Zapping (programa de variedades
sobre televisão, cinema, internet, moda, música, entretenimento, comportamento e saúde).

A emissora exibe também o programa religioso Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir
Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, diariamente.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (Kantar Ibope)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

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CEO Luiz Claudio Costa - presidente da TV Record desde 2013, teve diversos
cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Douglas Tavolaro de Oliveira - Foi vice-presidente nacional de Jornalismo e


Esportes do Grupo Record por 10 anos. Em janeiro de 2019, deixou o grupo
para dirigir a futura CNN Brasil. Foi substituído por Antonio Guerreiro, um
dos fundadores do portal R7.

Contato Sede São Paulo (SP) - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 - Cerqueira César
- São Paulo - SP - 01410-001 - Telefone: (11) 3300.6180 - Website:
 www.recordnewstv.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/canal-de-reprises-e-de-
aluguel-record-news-sera-relancada--13295
UOL. Canal de reprises e de aluguel, RecordNews será relançada. Accessed
October 2017

 Record News está de cara nova e investe forte em informação de


qualidade. Accessed October 2017

 Estadão Blogs. Vem aí mais um canal de notícias. Accessed October 2017

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 Observatório da Imprensa. Record News faz uso ilegal de concessão


(2007). Accessed October 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://noticias.r7.com/record-news


R7. Record News. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Record News. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Patricia Decia. TV de Edir Macedo compra Rede Mulher.


Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo. Em seu début, Record News leva furo da Globonews,


mas ibope sobe. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. TV francesa transmite o Carnaval do Rio.


Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Outro Canal. Rede Record tem novo presidente.
Acessed Oct 2017.

 Terra TV. Record News anuncia reformulação de grade após 5 anos no ar.
Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Tele Padi. Record News dispensa seus últimos
comentaristas, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho. Acessed Oct 2017.

 Record News. Pesquisa de Sinal. Acessed Oct 2017.

 Record News. Saiba como sintonizar a Record News na sua televisão.


Acessed Oct 2017.

 Diário do Amazonas. História. Acessed Oct 2017.

 Dez Minutos. Acessed Oct 2017.

 Senado Federal. Requerimento de Congratulações e Aplausos ao jornal


Diário do Amazonas. Acessed Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Cassiano Cirilo Anunciação. Acessed Oct 2017.

 Agência Pública Elvira Lobato. A aventura da TV Guará. Acessed Oct 2017.

 Portal Guará. Acessed Oct 2017.

 Rsim. Presidente da Rede Sim é homenageado em livro que conta a


história de São Mateus. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Rui Carlos Baromeu Lopes. Acessed Oct 2017.

 Motorsport. De contrato renovado, Record News segue com Nascar em


2017. Acessed Oct 2017.

 Record News. Acessed Oct 2017.

 Record News. Programação. Acessed Oct 2017.

 Observatório da Imprensa Diogo Moyses. Record News faz uso ilegal da


concessão. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. Contra Record News, Globo pode abrir
Globo News. Acessed Oct 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. A opinião do Observatório sobre


a disputa entre Record e Globo. Acessed Oct 2017.

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Portal R7
O portal R7 foi fundado na gestão de Alexandre Raposo como
presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi
marcada por um maior investimento do Grupo Record em
dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de
inaugurar o portal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e o canal de TV
aberta informativo RecordNews.

O portal reúne conteúdo produzido com apoio dos diferentes


veículos do Grupo Record, como a RecordTV e a RecordNews, além
de conteúdo elaborado pelas empresas afiliadas em diferentes
estados do Brasil, seguindo a mesma estratégia de um de seus maiores concorrentes, o portal G1/Globo.com,
do Grupo Globo. As páginas regionais são: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Além disso, o R7 traz links para os portais regionais do próprio Grupo Record – o jornal Correio do Povo e a
RecordTV RS – e para portais pertencentes a grupos de comunicação afiliados: o A8 Sergipe, do Grupo Atalaia
de Comunicação, o TNH1, do Pajuçara Sistema de Comunicação e a Folha Vitória, do Grupo Buaiz.

No início de sua implementação, Raposo utilizou uma série de estratégias para ganhar público: a integração
dos conteúdos (e da venda de publicidade) das diferentes plataformas do grupo; o estímulo à participação do
público, incluindo promoções associadas aos programas de TV e reallity shows online (como o Aprendiz Online,
então comandado por João Dória, ex-prefeito de São Paulo e atual governador do estado pelo PSDB); o
oferecimento de serviço de e-mail gratuito; e a cobertura de grandes eventos, como o Carnaval, os Jogos Pan
Americanos (2007, 2011, 2015 e 2019) e as Olimpíadas (2012 e 2016). Em 2010, realizou a transmissão de um
jogo de futebol ao vivo pela plataforma: Palmeiras x Boca Juniors.

O portal reúne também um time de colunistas e blogueiros, com destaque para: Heródoto Barbeiro, âncora do
Jornal da RecordNews, é jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV
educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura); Silvio Lancellottti, que faz uma coluna sobre esportes,
gastronomia e outros temas, é jornalista e arquiteto, trabalhou na Veja e na IstoÉ sob direção de Mino Carta,
na Folha de S. Paulo, no Estadão, nas TVs Band, Record e ESPN; os jornalistas investigativos Percival de Souza e
Renato Lombardi, que escrevem o blog Arquivo Vivo e são comentaristas de segurança da RecordTV; o
jornalista esportivo Cosme Rimoli; e o editor e jornalista de cultura André Forastieri.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 136 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

Propriedade
Quadro Societário
O Portal R7 pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família
Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2009

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Antonio Guerreiro - diretor geral de Novas Mídias do Grupo Record, desde
2013, e diretor geral do Portal R7 e de conteúdo de internet da Record, desde
2010. Em janeiro de 2019, assumiu a vice-presidência de jornalismo da
RecordTV.

Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 Cerqueira César -
São Paulo - São Paulo - CEP: 01410-001 - (11) 3300.7676 -  www.r7.com .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://comercial.recordtv.com.br/institucional
Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Portal R7 Acessed Oct 2017.

 R7 Esportes. Esportes Olímpicos - Jornal americano The New York Times


elogia cobertura do R7. Acessed Oct 2017.

 R7 Ondemand. Acessed Oct 2017.

 O Aprendiz. Aprendiz Online. Acessed Oct 2017.

 R7. Carnaval 2014. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Antonio Guerreiro. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Guerreiro assume Novas Mídias na Record. Acessed


Oct 2017.

 R7. Blog As Melhores Cervejas do (Meu) Mundo. Acessed Oct 2017.

 Museu da TV. Biografia de Heródoto Barbeiro. Acessed Oct 2017.

 R7 Blog Copa e Cozinha. Perfil de Silcio Lancellotti. Acessed Oct2017.

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 Blog Arquivo Vivo.

 R7 Esportes. Blog Cosme Rímoli. Acessed Oct 2017.

 R7. Blog André Forastieri. Acessed Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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SBT
O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) nasceu em agosto de 1981 já
com uma rede de emissoras próprias, com estúdios em São Paulo
(canal 4), Rio de Janeiro (canal 11) e Porto Alegre (canal 5), e outras
14 emissoras afiliadas independentes. Já na primeira década de
operação, a rede se consolidou como vice-líder de audiência na
televisão aberta no país, atrás apenas da Rede Globo de Televisão.
Viria a perder o posto a partir de 2007, quando o Grupo Silvio
Santos passou a enfrentar uma grave crise financeira, inclusive com
o fechamento e venda de empresas controladas, ao mesmo tempo
em que presenciava o fortalecimento da TV Record. Recuperaria sua
posição de vice-líder em 2016.

Assim que iniciou suas operações, o Sistema Brasileiro de Televisão passou a exibir o quadro “A Semana do
Presidente”, inserido aos domingos na grade de programação da emissora, durante a transmissão do
Programa Sílvio Santos. O quadro fazia um relato da agenda semanal do presidente da República – naquele
momento, cargo exercido pelo general João Batista Figueiredo, durante o regime de ditadura militar que
governou o Brasil por duas décadas. O oferecimento do espaço era uma forma de retribuir ao governo militar
a escolha do SBT para a concessão pública de televisão.

Estima-se que o SBT tenha tido um investimento inicial de aproximadamente 10 milhões de dólares. A primeira
transmissão oficial da rede foi a cerimônia de assinatura do contrato de concessão, ao vivo. No primeiro ano
de funcionamento, a emissora alcançou 24% da audiência, ampliada para 30% no segundo ano. Em 1988, a
rede SBT já era formada por 44 emissoras afiliadas, formando atualmente uma rede com 114 emissoras, entre
próprias e afiliadas, e empregando aproximadamente 6 mil pessoas.

Além da sede da emissora, localizada no Centro de Televisão (CDT) – Complexo Anhanguera, no município de
Osasco (SP), canal 4, compõem a Rede SBT como emissoras próprias o canal 12 de Jaú (SP), o canal 5 de
Ribeirão Preto (SP), o canal 11 do Rio de Janeiro (RJ), o canal 3 de Nova Friburgo (RJ), o canal 5 de Porto Alegre
(RS), o canal 5 de Belém (PA) e o canal 12 de Brasília (DF).

Entre as emissoras afiliadas ao SBT estão veículos de grupos como o Sistema Opinião de Comunicação,
pertencente ao grupo de saúde privada Hapvida (TV Ponta Verde – AL; TV Ponta Negra – RN; e TV Borborema –
PB), o Sistema Jangadeiro de Comunicação, de propriedade da família do senador Tasso Jereissati (PSDB–CE), o
Grupo Massa, pertencente ao apresentador e empresário Carlos Roberto Massa, o “Ratinho” (TV Iguaçu, TV
Cidade, TV Naipi, TV Tibagi e TV Guará, todas no Paraná) e o Grupo Diários Associados (TV Alterosa – MG), que
também tem participação acionária nas emissoras do Sistema Opinião de Comunicação.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 14.9% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Silvio Santos

Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV SBT pertence ao Grupo Silvio Santos. O grupo é de propriedade
da família Abravanel.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Silvio Santos
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Silvio Santos

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1981

Fundador Senor Abravanel (Silvio Santos)

CEO Daniel Slaviero - diretor executivo da rede do SBT até dezembro de 2018,
quando deixou o cargo para assumir a presidência da estatal Copel -
Companhia Paranaense de Energia. Foi presidente da ABERT por 4 mandatos.

Editor Chefe Murilo Fraga - diretor de planejamento de programação desde 2009 / José
Occhiuso - diretor nacional de jornalismo desde fevereiro de 2017.

Contato Sede São Paulo - Avenida das Comunicações, 4 Vl. Jaraguá - Osasco - SP - CEP:
06276-905 - (11) 3687.3000 -  www.sbt.com.br .

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/
23628/sobre
Meio & Mensagem. Portfolio: SBT. Accessed Oct. 2017

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Band
A Rede Bandeirantes (Band) é uma rede de televisão aberta que
conta com 101 emissoras, entre geradoras e retransmissoras (Mídia
Dados 2018). A TV foi ao ar em 1967. Em 1951, João Jorge Saad
assumiu o controle acionário da rádio Bandeirantes e começou sua
busca por uma concessão de TV: conseguiu uma concessão em São
Paulo no governo de Getúlio Vargas (1950–1954), mas ela foi
cancelada no governo de Juscelino Kubitschek (1956–1951) e
retomada no governo de João Goulart (1961– 1964). A formação da
rede se deu nos anos 1970, com a aquisição de outras concessões na Bahia, em Minas Gerais e no Rio de
Janeiro. Como aconteceu com outras emissoras de TV no Brasil, a transformação da Bandeirantes numa rede
com potencial de atingir todo o território nacional se deu durante a Ditadura Militar (1964–1985), quando o
governo militar deu condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV a partir do sistema de
afiliadas.

Inicialmente, a Band enfrentou problemas para a formação de sua rede nacional, pois a Embratel só possuía
dois canais disponíveis e já ocupados pela Globo (Grupo Globo) e pela Tupi (Diários Associados). A rede da
Band foi possível alguns anos depois, através da parceria com Embratel e Intelsat para a transmissão por
satélite. Em 1978, a rede possuía 11 afiliadas e atingia 10 estados brasileiros e, em 1980, já eram 24 emissoras.
Foi a primeira TV brasileira a adquirir equipamentos para a transmissão em cores, no início dos anos 1970,
após um incêndio que destruiu os antigos equipamentos, em 1969. Para o ajuste de cores, contou com a ajuda
do canal norte-americano NBC.

O grupo possuía relações de proximidade com a ditadura militar. Em 1972, Saad afirmou que a censura oficial
"deve e precisa existir para a defesa da família, das instituições e do menor". Em 1975, o nome de Fernando
Pacheco Jordão foi vetado pelo governo militar para o cargo de diretor de telejornalismo. Já em 1977, o então
editor do Jornal Bandeirantes Gabriel Romeiro "pediu demissão porque, segundo ele, o presidente da Rede
Bandeirantes de Televisão, Jorge Saad, proibiu os telejornais da emissora de transmitir matérias contendo
reclamações populares ou que abordassem temas tais como constituinte, sindicatos e anistia política".

A emissora só abriria espaço para outras opiniões políticas após a anistia de 1979, quando, ainda segundo
Jorge, "levou ao ar entrevistas com alguns personagens da esquerda brasileira e latino-americana e da
resistência ao regime militar", como Luís Carlos Prestes, então secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro
(PCB), o presidente cubano Fidel Castro e o arcebispo de Olinda, dom Hélder Câmara.

Com o processo de redemocratização do país, a emissora foi uma das pioneiras a produzir debates entre
candidatos à presidência da República. Sob a gestão de João Jorge Saad, a TV investia também nas
transmissões esportivas (futebol, basquete e as Olimpíadas), em jornalismo e filmes.

Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas. A presidência
da TV foi assumida por seu filho, Johnny Saad, que, como vice-presidente da emissora, havia introduzido na

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programação conteúdo voltado para os públicos infantil e feminino, como forma de concorrer com o SBT por
audiência. Mais tarde, Johnny também investiu em reality shows, como o Master Chef, da produtora holandesa
Endemol, que se tornou um dos programas de maior audiência da TV brasileira e o programa mais citado na
rede social Twitter, de acordo com o Kantar IBOPE 2016.

Como outros empresários de mídia brasileiros, Johnny já foi acusado de interferir no trabalho editorial dos
jornalistas por interesses pessoais, políticos ou econômicos. Em 2016, a colunista Barbara Gancia narrou ter
sofrido "patrulhamento" e foi demitida da emissora por fazer críticas ao deputado Eduardo Cunha, primo de
Johnny Saad, um dos articuladores do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), preso na
Operação Lava Jato em outubro de 2016.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 4.1% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Band pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é de
propriedade da família Saad.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Bandeirantes
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1967

Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

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CEO Juca Silveira - Diretor Geral de Televisão desde novembro de 2018, responde
diretamente ao vice-presidente da emissora, André Aguerra, que substituiu
Marcelo Meira em dezembro de 2017. A emissora passou por diversas
mudanças em sua cúpula nos últimos anos

Editor Chefe Fernando Mitre - diretor nacional de jornalismo. / José Emilio Ambrósio -
diretor de Esportes e Operações de TV. / Diego Guebel, criador do CQC, foi
diretor geral de conteúdo da Rede Bandeirantes de 2011 a 2017.

Outras Pessoas Importantes A Band tem emissoras afiliadas a outros importantes grupos: 1) TV Manaíra
(Bandeirantes Paraíba): Sistema Opinião de Comunicação, pertencente ao
Grupo de saúde privada Harpvida; 2) TV Capixaba (ES): Grupo Sá Cavalcante,
que atua nos setores de Incorporação Imobiliária, Shopping Centers e
Franquias e Comunicação (desenvolvimento, construção e administração dos
empreendimentos) e é dono também da Band News FM Espírito Santo; 3) TV
Goiânia (GO): Grupo Salgado de Oliveira, dos irmãos Wellington e Jefferson
Salgado de Oliveira e de Marlene Salgado de Oliveira, donos da Associação
Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (mantenedora das Universidades
Universo e Unitri), que atuam também no agronegócio (produção de gado
Nelore); Wellington Salgado foi também senador, 2005-2010 (PMDB-MG); 4)
TV RBA (PA), do Grupo RBA, da família do senador Jáder Barbalho (PMDB-PA),
que foi também governador do estado (1983-1987 e 1991-1995) e Ministro da
Reforma e Desenvolvimento Agrário e Ministro da Previdência e Assistência
Social, no governo de José Sarney (1985-1990); 5) Nordestv (Band Fortaleza -
CE): pertence ao Sistema Jangadeiro de Comunicação, de propriedade da
família do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que possui também outros
veículos de comunicação (TV Jangadeiro, afiliada do SBT, Tribuna Band News
FM 101.7, rádio Jangadeiro FM 88.9, Rede Jangadeiro FM e jornal Tribuna do
Ceará). O artigo 54 da Constituição Federal brasileira diz que políticos
titulares de mandato eletivo não podem ser sócios ou associados de
empresas concessionárias do serviço público de radiodifusão (ver texto
Marco Legal). No entanto, em 2015, o Ministério Público Federal instaurou
inquéritos e ações civis públicas para questionar as concessões em nome de
parlamentares, depois de receber uma representação enviada ao Ministério
Público de São Paulo, assinada por diversas entidades da sociedade civil,
entre elas o Intervozes. A representação denunciava 32 deputados federais e
8 senadores, entre eles, Tasso Jereissati e Jáder Barbalho, e pedia o
cancelamento das concessões, permissões e autorizações de radiodifusão
outorgadas a pessoas jurídicas que possuam políticos titulares de mandato
eletivo como sócios ou associados. Para não perder as concessões e driblar a
medida do MPF, alguns dos politicos denunciados transferiram suas ações
para parentes, como noticiou a Folha de S. Paulo em 27/07/2017. Jereissati
repassou suas ações de emissoras de rádio e TV para os filhos. Barbalho
repassou concessões para a filha e para o irmão.

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Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo -
CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 -  www.band.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias  Mídia, política e religião: mistura que ameaça a democracia. Accessed Oct.
2017

 Flávio Ricco. Em momento muito ruim, futuro da Band também é dos


mais incertos. Accessed Oct. 2017

 Patricia Kogut. Masterchef e o sucesso dos programas de culinária.


Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo  Meio & Mensagem. Band TV Canal 13. Acessed October 16 2017

 FGV CPDOC. Rede Bandeirantes. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Paulo Fonseca Marinho. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Marcia Regina Serejo Marinho. Acessed October 16 2017

 José Cássio. "Está no DNA deles": o ato dos jornalistas contra o golpe.

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 Bibiana Dionísio, Thais Kaniak, José Vianna, Malu Mazza e Marcelo Cosme.
Eduardo Cunha é preso em Brasília por decisão de Sérgio Moro. Acessed
Octobr 16 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação -


Presente na Vida da Gente. Acessed October 16 2017.

 Sá Cavalcante. Grupo Sá Cavalcante. Acessed October 16 2017.

 TV Capixaba. Empresa. Acessed October 16 2017.

 TV Goiânia Band. Sobre. Acessed October 16 2017.

 Reinaldo Azevedo. Wellington Salgado, o senador cabeludo: em nome da


mãe. Acessed October 16 2017.

 TV Goiânia Band. História. Acessed October 16 2017.

 RBATV. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Wellington Salgado de Oliveira. Acessed October 16 2017.

 FGV CPDOC. Jader Fontenelle Barbalho. Acessed October 16 2017

 Ingrid Morais. Entrevista: Walter Vieira Ceneviva fala sobre o Futuro das
Telecomunicações. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio.

 Abert.

 Flávio Ricco. Marcelo Meira é o novo vice-presidente executivo da Band.


Acessed October 16 2017.

 Vieira Ceneviva Sociedade de Advogados. Acessed October 16 2017.

 Flávio Ricco. Novo vive-executivo, Marcelo Meira anuncia primeiras


mudanças no Grupo Band. Acessed October 16 2017.

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 Da Redação. Fernando Mitre Ele deu formato aos debates eleitorais


brasileiros. Acessed October 16 2017.

 Banco de Dados. Dono do "palácio encantado" começou como mascate.


Acessed October 16 2016.

 LinkedIn. Diego Guebel. Acessed October 16 2017.

 Bárbara Sacchitiello. Diego Guebel assume comercial da Band. Acessed


October 16 2017.

 Mariane Zendron. "Falavam que o CQC não era humor brasileiro", diz
Diego Guebel, o argentino prodígio da Band. Acessed October 16 2017.

 Elmo Francfort Ankerkrone. O canal dos Bandeirantes. Acessed October


16 2017.

 NordesTV Band. Institucional. Acessed October 16 2017

 Meio & Mensagem. Band anuncia novo diretor geral de Televisão.


Accessed February 2019.

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Rede Vida
Com cobertura em canal aberto VHF e UHF, TV por assinatura e
antenas parabólicas, a Rede Vida está presente, segundo o portal da
emissora, em todas as capitais brasileiras e nas 500 maiores cidades
do Brasil, alcançando mais de 1.500 municípios. É a primeira e hoje
a maior rede de TV católica do Brasil. Em cerca de 300 das
localidades em que está instalada, já fez a migração do analógico
para o digital. A geradora está localizada em São José do Rio Preto
(SP), e há estúdios auxiliares nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A rede transmite também produções
independentes. Ela se define como “o canal da família por sua
inspiração cristã, por seus compromissos morais e éticos, por sua
vocação para o serviço, a valorização humana e social”.

A programação é composta por programas estritamente religiosos, além de jornalismo, esportes, variedades,
entretenimento, receitas e entrevistas, abordando temas como direito, saúde, economia, agricultura e
sustentabilidade.

Na grade de programação definida como religiosa há programas como: Terço Bizantino, Encontro com Cristo,
Filhos do Pai Eterno, O Terço, Rosário da Vida, A Cura pela Palavra, Mãe Maria, Nossa Senhora dos Aflitos, entre
outros. Outros programas da rede são: os telejornais JC TV e Jornal da Vida; Vida Melhor, que recebe
convidados para falar de temas como saúde, esporte, alimentação e cultura; Tribuna Independente, que
apresenta quadros e entrevistas temáticas com especialistas de diversas áreas (como educação, política,
família, saúde, assuntos eclesiásticos e temas da atualidade); Viva Vida, no qual o cantor e padre Alessandro
Campos apresenta “mensagens de amor, fé e paz” e artistas da música sertaneja; Anatomia do Poder, no qual
o jurista Ives Gandra Martins entrevista personalidades vinculadas a instituições públicas e privadas; Motivação
e Sucesso, apresentado pelo professor e consultor de empresas Luiz Marins; e Caminhos, apresentado pelo
educador e político Gabriel Chalita, atualmente no PDT, que foi vereador de São Paulo (PSDB, 2009–2011),
deputado federal por São Paulo (PMDB, 2011–2015), secretário municipal de Educação na gestão de Fernando
Haddad (PT) e secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), além de candidato a vice-
prefeito na chapa de Haddad (PT) em 2016. A rede transmite também o Telecurso (Fundação Roberto
Marinho), shows e partidas de futebol, além de praticar venda de horários de programação para outras
organizações religiosas e empresas.

A Rede Vida está associada a outras emissoras católicas, como a Canção Nova, a TV Aparecida e a TV Século
XXI, para a troca de conteúdos. É associada também à Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma
associação que reúne diversas mídias católicas (rádio, TV, impressos, cinema, internet e formação), criada em
2010, de acordo com os propósitos da Signis Mundial, fundada em Bruxelas, em 2001. Em 2014, as TVs
católicas organizaram e transmitiram o primeiro Debate Presidencial da CNBB. O debate com os candidatos à
presidência da República foi organizado pela Rede Vida, TV Aparecida e Signis Brasil e realizado, ao vivo, no
Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP), com transmissão pelas emissoras católicas e pela

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internet.

A rede tem também um portal, o Pela Vida, que faz uma campanha de doação entre os fiéis católicos para a
manutenção das atividades. O portal conta também com seções de interação com o público: Pedidos de
Oração; Acendimento de Velas Virtuais; Envio de Pedido de Celebração de Missa (enviados ao Santuário da
Vida em São José do Rio Preto – SP); Envio de Testemunhos; e Participe na TV, com formas específicas para
participação em cada um dos programas da emissora.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

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Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)

Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Rede Vida é controlada pelo INBRAC, instituição ligada à Igreja
Católica.

Empresa
100 %
 Igreja Católica - Instituto Brasileiro de
Comunicação Cristã (Inbrac)

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Instituto Brasileiro


de Comunicação Cristã (Inbrac)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1995 (concessão dada em 1990)

Fundador Dom Antonio Maria Mucciolo, João Monteiro de Barros Filho. Este é jornalista
e empresário, dono do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação.

CEO Irmã Maria Celeste Ghislandi, presidenta da INBRAC

Editor Chefe João Monteiro de Barros Neto - diretor da Rede Vida, é filho do fundador da
emissora, João Monteiro de Barros Filho.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP,
01235-000Telefone: (11) 3666-4509 - (11) 3825-5335 -
 www.redevida.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

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BandNews
A BandNews é um canal de notícias (modelo all news) de TV por
assinatura do Grupo Bandeirantes, inaugurado em 2001. O canal
perde em audiência para outros dois canais do segmento: a
GloboNews, na TV fechada, e a RecordNews, primeiro canal de TV
aberta com foco em notícias da TV brasileira. A BandNews transmite
24 horas de programação jornalística, com resumos das notícias a
cada 30 minutos.

Fernando Mitre, diretor nacional de jornalismo, é responsável pela maior parte dos programas da emissora,
focados em política e noticiário de variedades: BandNews no Meio do Dia, apresentado pelo jornalista Eduardo
Barão, com a participação de entrevistados e comentaristas; Canal Livre, que apresenta entrevistas com chefes
de estado, lideranças da política e personalidades nacionais e internacionais das áreas econômica,
empresarial, cultural, esportiva e científica; Ponto a Ponto, programa de debates de temas políticos com
apresentação da jornalista Mônica Bergamo e do cientista político Antônio Lavareda, diretor-presidente da MCI
Marketing, Estratégia e Comunicação Institucional, especializada no desenvolvimento de campanhas políticas;
Conexão com The New York Times, programa com matérias jornalisticas em parceria com o The New York
Times, apresentado por Ana Paula Padrão; e ainda os telejornais Jornal da Band (apresentado por Ricardo
Boechat e Paloma Tocci), Jornal da Noite (comandado por Boris Casoy), Jornal BandNews: 1ª edição
(comandado por Rafael Colombo), Jornal BandNews: 2ª Edição, Expresso BandNews, Jornal BandNews: Edição
da Noite, Fim de Semana BandNews, Madrugada BandNews, Manhã BandNews e Tarde BandNews.

Além disso, há programas voltados para setores da economia: o Jornal Terraviva reapresenta notícias sobre o
agronegócio produzidas pelo canal Terraviva, também do Grupo Bandeirantes; o Capital Natural discute
desenvolvimento sustentável e tem apresentação de Marina Machado e direção de Jorge Saad; no Feiras &
Negócios, Carlos D'Goes e Carolina Goes entrevistam “empreendedores de sucesso” e mostram “os principais
lançamentos e tendências do mercado”; e no Giro Business, Sérgio Waib entrevista executivos dos diferentes
setores econômicos. Há ainda o programa de crônicas de atualidades Coluna e Meia com Salomão,
apresentado e dirigido pelo jornalista e cientista político Salomão Schvartzman (que também tem programas
na rádio BandNews FM, no canal Arte 1 e na rádio educativa Cultura FM).

Durante a programação regular, há também a participação de comentaristas, entre jornalistas e


apresentadores dos veículos do Grupo Band, além de convidados, como Fernando Schüler e Leandro Karnal.
Schüller é filósofo e cientista político que se dedica aos temas da “liberdade de expressão e de imprensa” e
professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), organização de educação superior privada sem fins
lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad, Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos
Alberto da Veiga; é também colaborador do Instituto Millenium e ex-Secretário de Estado da Justiça e do
Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011). Leandro Karnal é
professor de História da UNICAMP e colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S. Paulo, O Estado de
S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros); além disso, oferece palestras para
empresas, escolas e instituições.

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A TV BandNews possui correspondentes em diferentes cidades do Brasil, nos Estados Unidos e em alguns
países da Europa. O portal da emissora tem uma seção chamada Você Repórter em que os leitores são
convidados a enviar “denúncias” e “flagrantes gravados no smartphone”.

Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV paga

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade
Quadro Societário
O canal de TV paga BandNews pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é de
propriedade da família Saad.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Bandeirantes
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2001

Fundador João Carlos Saad (Johnny Saad) – Herdou os negócios do pai, João Jorge Saad.

CEO Paulo Saad Jafet, sobrinho de João Jorge Saad, é, desde 2016, responsável
pelos 6 canais por assinatura do grupo Bandeirantes. Responsável também
pelo setor de Novos Negócios. É sócio, administrador ou dono de várias
empresas na área de mídia.

Editor Chefe Fernando Mitre – Diretor Nacional de Jornalismo. Começou a trabalhar no


Grupo Bandeirantes em 1989, quando organizou o primeiro debate entre
presidenciáveis na TV aberta após a redemocratização, em 1989.

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Outras Pessoas Importantes Silvia Saad Jafet, sobrinha de João Jorge Saad, é outro membro da família com
cargo importante no grupo: é diretora de desenvolvimento do Grupo
Bandeirantes. É sócia, administradora ou dona das seguintes empresas:
Radio e TV Bandeirantes de Campinas S.A. (radiodifusão); Radio e Televisao
Bandeirantes S.A. (radiodifusão); Pj Consultoria e Marketing Ltda.
(publicidade); Produtora Nova Forca Piaui S/A (programadora de TV por
assinatura); Alhambra Producoes Ltda (publicidade); Bushido Participacoes
S.A. (holdings de instituições não-financeiras). Em 2015, os nomes de Silvia
Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad
(1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram
divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo
jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de
veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em
2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O
Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi divulgada pelo
Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A
existência de contas na Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria
investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação de
impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no
período. Procurados pelo jornalista Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não
quiseram se pronunciar.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Jr., 92 Morumbi – São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-001 - (11) 3131.1313 -  www.bandnews.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações

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Notícias http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/1824405-band-assina-
acordo-com-new-york-times-para-exibir-conteudo-do-jornal.shtml
Grupo Bandeirantes assina contrato com o jornal norte-americano The New
York Times para a publicação de videoreportagens a serem exibidas em
programas nos canais de TV por assinatura BandNews e Arte 1. Accessed
October 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


BANDNEWS/26971/home
meio&mensagem. BandNews. Acessed October 16 2017.

 Paulo Nogueira. O telefonema de Johnny Saad para Fernando Haddad.


Acessed October 16 2017.

 Da Redação. Paulo Saad deve voltar a direção geral do BanSports.


Acessed October 16 201.

 Paulo Saad pode voltar ao comando dos canais a cabo do Grupo


Bandeirantes. Acessed October 16 2017

 BGC Totally Gaming. Paulo Saad. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Paulo Saad Jafet. Acessed October 16 2017.

 Museud de Arte de São Paulo. Sobre o Masp. Acessed October 16 2017.

 Conar.

 Conselho Executivo das Normas-Padrão. Acessed October 16 2017.

 São Paulo in Foco. A Família Jafet e a Influência Libanesa em São Paulo.


Acessed October 16 2017.

 BandNews. Equipe. Acessed October 16 2017.

 Portal dos Jornalistas. Fernando Mitre. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Silvia Saad Jafet. Acessed October 16 2017.

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 Fernando Rodrigues. Empresários de mídia e jornalistas negam


irregularidades ou não comentam. October 16 2017.

 Chico Otávio e Cristina Tardaglia. Lista do HSBC tem empresários de


mídia. Acessed October 16 2017.

 Wanderley Preite Sobrinho. HSBC: Receita Federal investiga brasileiros


suspeitos. Acessed October 16 2017.

 BandNews. Programas. Acessed October 16 2017.

 BandNews. Programação. October 16 2017.

 BandNews. Você Repórter. Acessed October 16 2017.

 Antonio Lavareda. Cientista Político. Acessed Oct 2017.

 Inper. Govenança. Acessed Oct 2017.

 Instituto Millenium. Fernando Luis Schuler. Acessed Oct 2017.

 Fernando Schuler. Bio. Acessed Oct 2017.

 Fernando Schuler. Atuação Social. Acessed Oct 2017.

 Kratos Klio. Acessed Oct 2017.

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Rede Gospel
A Rede Gospel é a rede de TV da Igreja Apostólica Renascer em
Cristo, que conta hoje com 25 emissoras em seis estados brasileiros
e no Distrito Federal, atingindo 170 cidades e cerca de 46 milhões
de telespectadores. A transmissão é feita a partir da torre batizada
de “Deus É Fiel”, situada na Avenida Paulista.

A emissora está também em pacotes de TV por assinatura e parte


de sua programação é veiculada na rede de emissoras cristãs
internacionais TV Enlace, que atinge os países da América Latina e
de língua espanhola. Desde 2012, tem parceria com a TBN (Trinity
Broadcasting Network), que reúne diversas emissoras cristãs de
diferentes países para ampliar o alcance de seus conteúdos. A
programação é transmitida também pela internet e por aplicativos para smartphones e tablets.

O carro chefe da programação é o De Bem com a Vida, programa no ar há mais de 20 anos. Apresentado pelas
bispas Sônia e Fernanda Hernandes, é uma revista eletrônica voltada para o público feminino que trata de
temas como saúde, culinária, beleza, família, artesanato e educação dos filhos. O público participa através das
redes sociais. A exibição é nacional, de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, e aos sábados, às 7 horas.
Derivado deste, há o programa Mamãe de Bem com a Vida, exibido aos sábados, às 10h, e aos domingos, às
7h.

Outros programas produzidos pela emissora são: o Renascer, apresentado pelo apóstolo Estevam Hernandes,
tem o formato semelhante ao de um culto por apresentar músicas, a palavra do pastor, orações e pequenos
quadros com conselhos, palavra do dia, entre outros; o CEA de Profetas, apresentado pelo bispo Daniel Tenuta,
com comentários do bispo Gê (presidente da Renascer e ex-deputado federal), é definido como uma ”teleaula”
“que aborda estudos detalhados das Escrituras Sagradas, personagens bíblicos, história das civilizações,
geografia e a cultura dos povos antigos”; o telejornal Diário de Notícias, apresentado por Karen Chrisostomo, é
definido como “um jornal dinâmico, isento, antenado e aberto para a pluralidade de opiniões e análise crítica
do que verdadeiramente está por trás dos fatos”; o Vem Renascer, um programa de testemunhos de fiéis da
igreja; o Bom Dia com Alegria, programa de variedades apresentado por Ana Paula Barros que traz música,
prestação de serviços e notícias; o Renascer Kids, comandado por Professor Xuxu, a cantora Milana e sua
turma, apresenta entrevistas, desenhos animados, brincadeiras e conteúdo bíblico; o O2 TV, programa de
variedades voltado para os jovens, apresentado pelos pastores Dogão e Camila Campos; e o Direito e Justiça
em Foco, apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli. A TV transmite também os cultos dominicais da
igreja através do programa Celebrando a Família.

Na grade, há espaço também para programas de emissoras de outros países. Fazem ou fizeram parte da
programação atrações como: Not a Fan (Um Fã ou Um Seguidor), Acts of God (Atos de Deus) e TBN 340 da rede
TBN; Switch of Your Brain (Ligue seu Cérebro), apresentado por Caroline Leaf; Music Village, sobre a música
gospel internacional; Gospel Cine, com a exibição de filmes critãos; AHA (Avivamento Honestidade e Ação),

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sobre limites da fé; Behind The Scenes, sobre o crescimento dos evangélicos ao redor do mundo; Travel The
Road (Pela Estrada), sobre missões internacionais; o talk show Praise The Lord; e o programa do escritor best-
seller Max Lucado.

A Rede Gospel apresentava ainda, em outubro de 2017, programas de produção independente: o Fonte de
Vida, da Igreja Apostólica Fonte de Vida, e o Visão da Vida, no qual o então senador Magno Malta (PR-ES) e sua
esposa, a cantora gospel e então ex-deputada federal Lauriete Rodrigues (PSC, 2011–2014), recebiam
celebridades, artistas e personalidades. Os dois são integrantes da igreja Assembleia de Deus. O programa
Visão da Vida não consta mais na grade de programação da emissora. Lauriete foi eleita novamente deputada
federal em 2018, pelo PR-ES, e Magno Malta perdeu a reeleição para o cargo de senador.

Outro político que já apresentou programas na Rede Gospel é Marcelo Aguiar, ex-deputado federal que já
passou por diferentes partidos (PSC/PSD/DEM/PSB–SP). Marcelo se converteu ao protestantismo em 2000 e
passou a integrar o ministério de louvor Renascer Praise antes de iniciar carreira solo. Na Câmara, defende
valores morais do cristianismo e os direitos autorais dos músicos e compositores. É autor do PL 6449, que
”obriga as operadoras de internet criarem sistema que filtra e interrompe automaticamente todos os
conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos”, com exceção dos sites de acesso pago pelos
assinantes.

Os políticos e cantores Magno Malta e Marcelo Aguiar são presenças constantes na Marcha para Jesus, evento
anual realizado pela Igreja Renascer que reúne milhares de pessoas nas ruas de São Paulo.

Em julho de 2018, estreou no canal o programa Marcados pelo Sucesso. Apresentado pelo jornalista Bruno
Mendonça, o programa sobre empreendedorismo e negócios esteve antes na grade da Record News.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Renascer em Cristo

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Propriedade
Quadro Societário
A Rede Gospel é controlada pela Igreja Renascer em Cristo.

Empresa
100 %
 Igreja Renascer em Cristo

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Renascer em Cristo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996

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Fundador Estevam e Sônia Hernandes - bispos fundadores da Igreja Renascer em


Cristo. São também apresentadores de TV, e Sônia Hernandes é líder do
ministério de louvor Renascer Praise, hoje parte do cast da major Universal
Music.

CEO Fernanda Hernandes Rasmussen - diretora executiva da Rede Gospel e líder


da Igreja Renascer na Flórida (EUA). Também apresenta o programa De Bem
com a Vida, ao lado da bispa Sônia. Filha dos fundadores da igreja, Estevam e
Sonia Hernandes.

Editor Chefe Douglas Rasmussen - diretor de programação da Rede Gospel, é casado com
Fernanda Hernandes, diretora executiva da emissora e uma das lideranças da
Igreja Renascer em Cristo.

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Lins de Vasconcelos, 1410 Cambuci - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01538-001 - (11) 2114.1104 -  www.redegospel.tv.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
REDE+GOSPEL+-+CANAL+53/23341/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel. Acessed Oct 2017.

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Rede Bandeirantes
A Bandeirantes AM é a primeira rede de rádios do Grupo
Bandeirantes, que possui também outras duas redes nacionais (a
BandNews FM e a Band FM) e uma rede regional (Nativa FM), todas
em boas posições na audiência medida pelo Kantar IBOPE. Com
foco em jornalismo, atualidades e esportes e uma programação
musical pequena, a rede hoje possui 9 emissoras próprias e 55
afiliadas em 15 estados, atingindo mais de 1.000 municípios
brasileiros. A rede tem também um portal na internet onde é
possível ouvir a programação da geradora, em São Paulo, e enviar mensagens para o estúdio. Também
interage com os ouvintes pelas redes sociais.

A rádio Bandeirantes AM foi fundada pelo empresário e dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho e
vendida, em 1945, para o político Adhemar de Barros, que foi interventor federal no estado de São Paulo
(1938–1941), governador do estado (1947–1951; 1963–1966) e prefeito da capital (1957–1961). Barros colocou
na direção da rádio Rebello Junior, ícone do jornalismo esportivo da época, mas transferiu a direção para João
Jorge Saad, em 1948, quando este se casou com sua filha.

Saad manteve o foco nos esportes, mas ampliou a programação da rádio ao inserir jornalismo, sob o comando
de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), que viria a ser o diretor geral da Globo entre 1967 e 1997. Em
1950, a rádio apoiou as campanhas vitoriosas de Getúlio Vargas para a Presidência da República e de Lucas
Nogueira Garcez para o governo do Estado. Em 1958, durante a Copa do Mundo da Suécia, Saad criou a Cadeia
Verde Amarela, uma associação de emissoras de todo o Brasil que transmitiam comentários e os jogos de
futebol. A iniciativa foi repetida na Copa seguinte, em 1962, no Chile. Em 2013, o Grupo retomou a iniciativa
para a transmissão de eventos esportivos como a Copa das Confederações, a Copa América e a Copa do
Mundo, porém articulando as rádios do próprio grupo (Bandeirantes AM, BandNews FM, Bradesco Esportes
FM, entre outras).

Em outubro de 2017, os principais programas da rede nacional da emissora eram: 90 minutos, Bastidores do
Poder, Jornal Bandeirantes, Jornal Gente, Jornal Primeira Hora (jornalismo); Domingo Esportivo Bandeirantes,
Esporte em Debate, Esporte Notícias Internacional, Pole Position, Resenha, Futebol e Humor e Terceiro Tempo
(esportes); Arquivo musical, Chansons D’Amour e Sábado de Classe (música). Os programas variam de acordo
com os dias da semana e nem todos são transmitidos para todas as afiliadas.

Alguns dos colunistas da Bandeirantes AM são também colunistas da BandNews FM. Entre eles, se destacavam
em outubro de 2017:

Fernando Schüller, filósofo e cientista político que se dedica aos temas da ”liberdade de expressão e de
imprensa”, é ex-Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão
de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011) e atualmente professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa,
organização de educação superior privada sem fins lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad,

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Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto da Veiga, e também colaborador do Instituto
Millenium;
Leandro Karnal, professor de história da Unicamp, colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S.
Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros) e também oferece
palestras para empresas, escolas e instituições;
Eduardo Oinegue, jornalista e dono de empresas de publicação de análises e de consultoria nas áreas de
gestão, política e comunicação, foi publisher do Portal IG (2009–2011) e repórter e editor dos veículos do
Grupo Abril (1986–2005). Em 2016, recusou o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para ser seu
porta-voz, mas elaborou um plano de comunicação para o governo, tendo ajudado Temer em treinamentos
em comunicação antes mesmo do golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff (PT);
Luís Paulo Rosenberg, economista formado pela USP com mestrado e doutorado pela Vanderbilt University,
é consultor econômico, dono da empresa Rosemberg Associados, e faz comentários econômicos também
para a Folha de S. Paulo, as rádios Jovem Pan e Eldorado e a revista Carta Capital. Foi assessor do ministro
do planejamento Delfim Netto durante o governo militar de João Figeiredo (1979–1985) e membro da
equipe de negociação com o FMI; depois, foi assessor econômico do presidente José Sarney (PMDB,
1985–1989). Foi membro do conselho das empresas Cia. Suzano, Nestlé e Banco BBVA e vice-presidente de
marketing do Sport Club Corinthians;
Luiz Barretto, sociólogo, é presidente da Caixa Crescer, empresa de oferta de microcrédito da Caixa
Econômica Federal. Foi diretor presidente do Sebrae Nacional (2011–2015) e ministro do Turismo
(2008–2010) no goveno Lula (PT);
Reinaldo Azevedo, jornalista e comentarista político que se autodefine como “católico, conservador, liberal e
caipira” (Portal Imprensa, 6/12/13), ex-colunista da revista Veja e ex-comentarista da rádio Jovem Pan,
atualmente tem colunas também na RedeTV!, no Portal RedeTV! e na Folha de S. Paulo.

A rádio possui também outros colunistas:

Gesner Oliveira, economista, sócio da consultoria Go Associados e professor do Departamento de


Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV–SP). Foi
presidente da Sabesp durante o governo de José Serra (PSDB, 2007–2010) e presidente do CADE - Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (1996–2000) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB,
1994–2002). Durante sua gestão no conselho, foi aprovada a fusão das cervejarias Antarctica com a Ambev,
hoje AB InBev, de Jorge Lemann;
Delfim Netto, economista, foi ministro da Fazenda nos governos dos generais Costa e Silva e Emilio
Garrastazu Médice (1967–1974), embaixador do Brasil na França (1975–1978), ministro da Agricultura (1979)
e ministro-chefe de Planejamento no governo do general João Figueiredo (1979–1985). Foi deputado federal
pelos partidos que se originaram da ARENA (PP/PPR/PDS, de 1987 a 2007). Escreve coluna também na
revista Carta Capital;
Luiz Felipe Pondé, filósofo e professor, define suas ideias como baseadas num ”certo pessimismo, na
valorização das tradições religiosas ocidentais e no combate ao pensamento politicamente correto nos
meios universitários. É uma das grandes revelações do pensamento conservador nos últimos 10 anos no
Brasil”. Tem também coluna na Folha de S. Paulo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Participação na Audiência 0.6% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Bandeirantes pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado
pela família Saad.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Bandeirantes
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1937

Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Mário Baccei - vice-presidente de Rádio do Grupo Bandeirantes, também


responsável pela expansão dos negócios de rádio para outros países.

Editor Chefe Thays Freitas - diretora executiva da Rádio Bandeirantes desde 2006.
Também apresenta o programa Bastidores do Poder.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-000 - (11) 3131.7418 -  www.radiobandeirantes.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/05/23/
acusacao-contra-claudio-humberto-provoca-mal-estar-no-grupo-
band.htm
UOL. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal estar no Grupo Band.
Accessed Oct. 2017

 Jornal GGN. A censura da Band à Luiza Erundina. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


R%25C3%2581DIO+BANDEIRANTES/22292/sobre
Meio e Mensagem PortFólio de Mídia. Rádio Bandeirantes. Acessed Oct 2017.

 http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2017/04/boni-ex-diretor-da-globo-diz-
que-emissora-foi-sensacionalista-ao-noticiar-caso-de-assedio-de-jose-
mayer.shtml Folha de S.Paulo Lígia Mesquita. Boni, ex-diretor da Globo,
diz que emissora foi sensacionalista ao

 Comunique-se. Diretor nacional de jornalismo de rádio deixa o Grupo


Bandeirantes. Acessd Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Equipe Comercial. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Thays Freitas. Acessed Oct 2017.

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 Rádio Bandeirantes. Direção de Jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Sobre a Rádio Bandeirantes AM. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acessed


oct 2017.

 Radioamantes. Bastidores do Poder está no caminho certo para ser o


programa das discussões acaloradas. Acessed Oct 2017.

 Escola Voluntária. Prêmio Escola Voluntária. Acessed Oct 2017.

 Blog do Pannunzio. Acessed Oct 2017.

 Blog UOL TV e Famosos. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal-


estar no Grupo Band. Acessed Oct 2017.

 Diário do Poder. Acessed Oct 2017.

 Blog Chebi no Campo. Rádios do Grupo Bandeirantes formam cadeia


verde e amarela na Copa das Confederações. Acessed Oct 2017.

 Coletiva.net Band e RBS transmitem convocação da seleção brasilera.


Acessed Oct 2017.

 Portal Mídia Esporte. Grupo Bandeirantes integra equipe esportiva na TV


Rádio. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Eduardo Oinegue Fulfaro. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Eduardo Oinegue. Acessed Oct 2017.

 Estadão. Oinegue recusa cargo de porta-voz e apresenta a Temer plano


de comunicação. Acessed Oct 2017.

 Rosenberg Associados. Quem Somos. Acessed Oct 2017.

 Glamurada Joyce Pascowicht. Luis Paulo Rosenberg, o economista que


salvou o Corinthiaans. Acessed Oct 2017.

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 Blog de Luis Nassif. O escândalo que Gesner de Oliveira protagonizou no


CADE. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Gesner Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Comunique-se. Fora da Veja, Reinaldo Azevedo estreia blog e web TV no


site da Rede TV. Acessed Oct 2017.

 Revista Imprensa. Reinaldo Azevedo fala sobre as críticas que recebe e a


vaidade no jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página Luiz Felipe Pondé. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Delfim Netto. Acessed Oct 2017.

 Caixa Econômica Federal. Luiz Barreto assume a Presidência do Caixa


Crescer. Acessed Oct 2017.

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Rede Jovem Pan


A rádio Jovem Pan FM foi inaugurada em julho de 1976, em São
Paulo, e é controlada por Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho
(Tutinha). Desde 1994, com a inauguração da Jovem Pan Sat, a
emissora passou a se constituir como uma rede que hoje possui 66
afiliadas em 20 estados brasileiros, constituindo-se, portanto, como
um veículo de abrangência nacional.

Desde o início, a emissora optou por uma linguagem informal e


irreverente, voltada sobretudo para o público jovem. A grade de
programação é composta por programas musicais, com ênfase na
música pop, jornalismo e programas de entretenimento. Um dos
seus principais programas é o Pânico, exibido na rádio desde 1993. O programa ganhou uma versão televisiva
na Rede TV! (o Pânico na TV), em 2003, ajudando a aumentar a audiência da emissora de rádio. Atualmente, faz
parte da programação da Band (Pânico na Band).

Líder nacional de audiência no segmento voltado para o público jovem, suas principais concorrentes em
âmbito nacional são a Band FM, a Globo AM/FM, a Transamérica e a Mix FM. Regionalmente, possui também
outras concorrentes, como é o caso da Rede Atlântida, pertencente ao grupo RBS, líder em audiência em várias
cidades do Sul do país, e as rádios Tupi FM e Nativa FM, em São Paulo.

A rádio pertence ao grupo Jovem Pan, que possui também a rede Jovem Pan News, uma rede de rádio all news
(programação composta por jornalismo, esportes e entretenimento) fundada em 2013, a partir das emissoras
AM pertencentes ao grupo que, desde a primeira concessão, em 1944 (rádio Panamericana), foi consolidando
uma programação voltada para esportes e jornalismo. A Jovem Pan News possui hoje 3 emissoras próprias e
14 afiliadas em 7 estados do Brasil e concorre com redes como CBN, Bandeirantes e Globo News. Sua
audiência ainda não se aproxima das concorrentes nacionalmente, embora seja alta em São Paulo.

As duas redes compartilham alguns programas, sobretudo na área de jornalismo, como o diário Jornal da
Manhã. As rádios possuem também um portal (Jovem Pan Online), com programação exclusiva e notícias em
áudio, vídeo e texto, e um aplicativo (Opina Pan), que recebe comentários dos ouvintes sobre economia,
política, comportamento e futebol.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 5.5% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Jovem Pan

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Jovem Pan pertence ao Grupo Jovem Pan. O grupo é de propriedade
da família Machado de Carvalho.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Jovem Pan
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Jovem Pan

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1976

Fundador Antonio Augusto Amaral de Carvalho (Tuta) - Foi diretor da TV Record,


fundada por seu pai, Paulo Machado de Carvalho, antes de dirigir a Jovem
Pan.

CEO Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Tutinha) – Como seu pai,
trabalhou na TV Record antes da Jovem Pan.

Editor Chefe Vlamir Marques - gerente de programação da Jovem Pan FM e de rede. /


Carlos Aros - diretor de conteúdo da Jovem Pan News.

Contato Sede São Paulo - Av. Paulista, 807 - 24º andar - Cerqueira César - São Paulo -
SP - +55 11 2870-9700 -  jovempanonline@jovempan.com.br –
jovempan.uol.com.br

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2015: R$ 59.8

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 4.5

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/10/12/ancora-
da-jovem-pan-comemora-21-anos-de-casa-e-e-demitido-no-dia-
seguinte.htm
UOL. Âncora da Jovem Pan comemora 21 anos de casa e é demitido no dia
seguinte. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://www.portaldosjornalistas.com.br/jornalista/tuta-antonio-


augusto-amaral-carvalho
Portal dos Jornalistas. Perfil: Tuta. Accessed 13 october 2017.

 Jovem Pan FM. Sobre Jovem Pan. Acessed Sep 2017.

 KISCHINHEVSKY, Marcelo. Por uma economia política do rádio musical –


articulações entre as indústrias da música e da radiodifusão Sonora. In:
Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y
Portugal. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Afiliadas. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Programaçao. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Sobre o panico. Acessed Sep 2017.

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 PESQUISA BRASILEIRA DE MÍDIA (2016). HÁBITOS DE CONSUMO DE MÍDIA


PELA POPULAÇÃO BRASILEIRA. Acessed Sep 2017.

 Jovem Pan FM. Official Homepage. Acessed Sep 2017.

 ORTRIWANO, Gisela. Radiojornalismo no Brasil:fragmentos de história. In:


Revista USP, São Paulo, n.56, p. 66-85. Acessed Sep 2017.

 LinkedIn. Paulo Machado de Carvalho Neto. Acessed Oct 2017.

 http://www.aesp.org.br/paginas_view.php?idPagina=22

Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP).


Diretoria. Acessed Oct 2017.

 Tudorádio. Exclusivo: Paulo Machado de Carvalho Neto, o Paulito, é eleito


presidente da AESP. Acessed Oct 2017.

 Museu do Futebol. Paulo Machado de Carvalho – O Marechal da Vitória.


Acessed Oct 2017.

 Informa. Paulo Machado de Carvalho Neto fala sobre o futuro à frente da


AESP. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória de Comunicação. Acessed Oct 2017.

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Rede Gaúcha Sat


A Rádio Sociedade Gaúcha foi constituída e começou a transmitir
programação em 1927, em Porto Alegre (RS). Inicialmente, era uma
emissora que contava com mais de 300 sócios e sua programação
era de caráter educativo e cultural, com foco em música erudita e
informação científica. Em 1937, a emissora foi adquirida pelo
jornalista e empresário Breno Caldas e por Francisco Garcia e
Garcia, dono da Casa Victor, e progressivamente mudou o perfil de
sua programação para o foco em esportes e entretenimento. Em
1957, a emissora foi comprada pelos radialistas Maurício Sirotsky Sobrinho e Arnaldo Ballvé, ex-locutores da
rádio Farroupilha, dando início ao que viria a constituir o Grupo RBS, um dos maiores grupos de comunicação
do Brasil.

Em 1994, a Rádio Gaúcha inaugurou suas transmissões via satélite, formando a Rede Gaúcha Sat, maior rede
brasileira em número de emissoras afiliadas, com abrangência multiterritorial: são 147 emissoras em 8 estados
do Brasil, sobretudo na região Sul (96 emissoras no RS, 26 em SC, 15 no PR, 6 no MT, 1 no MS, 1 no AM, 1 em
RO e 1 em AL). A cabeça de rede é a Rádio Gaúcha, sediada em Porto Alegre, mas as afiliadas (AM ou FM)
possuem nomes diversos. Várias das emissoras são líderes na preferência do público em suas cidades.

A programação das afiliadas da rádio segue a cabeça de rede, sobretudo em relação ao conteúdo esportivo,
mas há também produção de conteúdo informativo local em cada estado. A rádio possui também um portal
com notícias em texto, áudio e vídeo e, em 2017, o conteúdo web da rádio foi unido ao conteúdo web do jornal
Zero Hora no portal GaúchaZH.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 5.0% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Gaúcha Sat pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da
família Sirotsky.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo RBS
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1927

Fundador Fundada por 300 sócios. Em 1937 foi adquirida pelo jornalista e empresário
Breno Caldas e por Francisco Garcia e Garcia (Casa Victor). Em 1957, foi
comprada pelos radialistas da rádio Farroupilha Maurício Sirotsky Sobrinho,
Arnaldo e Francisco Ballvé.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.

Editor Chefe Daniel Scola - diretor-executivo da rádio Gaúcha, foi correspondente


internacional da rádio. Substituiu Cyro Silveira Martins Filho, que se
aposentou depois de mais de 30 anos no Grupo RBS.

Contato Porto Alegre – RS: Av. Ipiranga, 1075 - 3° andar | Azenha | CEP: 90160-093 |
(51) 3218 6600 -  www.gauchazh.clickrbs.com.br

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$54.6

Lucro Operacional (US$ M) 2016: R$ 11.11

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo https://www.portofeliz.am.br/noticia/59/rede-gaucha-sat-alerta-sobre-
veiculacao-de-jornadas-esportivas
Sobre o contrato entre cabeça de rede e emissoras afiliadas. Accessed Sep
2017.

 ABERT. Homenagem aos 90 anos da Rádio Gaúcha na Câmara dos


Deputados por iniciativa dos deputados Pompeu de Matos (PDT-RS) e
João Derly (Rede-RS). Accessed Sep 2017.

 Polêmicas em torno do direito de antena. Accessed Sep 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Rede Gaúcha Sat. Acessed Oct 2017.

 GauchaZH Esportes. Rádio Gaúcha inaugura o mais moderno estúdio da


América Latina. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Cyro Silveira Martins Filho. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Cyro Silveira Martins Filho. Acessed Oct 2017.

 Grupo RBS. Comunicado: Mudança na Diretoria Executiva do Grupo RBS.


Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiana Fichbein Marcon. Acessed Oct 2017.

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Rede Transamérica
A Rádio Transamérica foi fundada em 1973, em Recife (PE), pelo
banqueiro e empresário Aloysio de Andrade Faria, então dono e
presidente do Banco Real e hoje dono do Conglomerado Alfa. A
rede conta com 73 emissoras próprias e afiliadas (que o
Conglomerado Alfa chama de franqueadas), em 15 estados do
Brasil, atingindo 2.525 municípios brasileiros.

Foi a primeira emissora FM estéreo do Nordeste. Em 1990, passou a


transmitir seu sinal via satélite, o que permitiu a criação da Rede Transamérica, a partir do sistema de afiliadas.

Desde 2000, a rede Transamérica é formada por três sub-redes: Pop, Hits e Light. As três sub-redes têm
programação musical e esportes, mas são voltadas a públicos distintos. Parte da programação é compartilhada
entre as três sub-redes e parte é própria de cada uma. O mesmo acontece na relação entre cabeças de rede e
afiliadas: parte do conteúdo é transmitido nacionalmente e parte é produzido localmente.

A Transamérica Pop possui 12 emissoras em 8 estados e tem programação voltada ao público jovem e focada
nos gêneros musicais pop/rock, black e dance, utilizando linguagem de humor. A Transamérica Hits, com sede
em Belo Horizonte (MG) e geração de conteúdo através de São Paulo (SP), possui 59 emissoras e programação
voltada ao “segmento popular” e jovem e possui “programação musical eclética”, com foco em sucessos
nacionais e internacionais. Por fim, a Transamérica Light possui apenas 2 emissoras, em Curitiba (PR) e Feira de
Santana (BA), e programação voltada ao público “adulto e qualificado”, mesclando jornalismo e programação
musical focada em flashbacks internacionais, MPB e World Music.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.8% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Conglomerado Alfa

Propriedade
Quadro Societário
Rede Transamérica pertence ao Conglomerado Alfa. O grupo é controlado
pela família Faria.

Grupo / Proprietário
100 %
 Conglomerado Alfa
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Empresas de Mídia / Grupos

Conglomerado Alfa

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1973

Fundador Aloysio de Andrade Faria – ex-proprietário e presidente do Banco Real. Após


vender o Real para o grupo ABN Amro, fundou o Conglomerado Alfa e é seu
principal controlador.

CEO Luiz Guilherme Albuquerque - diretor geral da Rede Transamérica de


Comunicação. Integra o Conselho Superior/Câmara de Rádio da Abert -
Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão e é membro do
Conselho Administrativo da AESP.

Contato Sede São Paulo: Rua Pio XI 1587, Alto de Pinheiros - São Paulo - SP - 05468902
- (11) 30245800 /  www.radiotransamerica.com.br

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2016/01/26/
transamerica-e-napster-criam-aplicativo.html
Meio & Mensagem. Transamérica e Napster criam aplicativo. Accessed Sep.
2017

Fontes do Perfil do Veículo http://www.radiotransamerica.com.br/pop/


rede_Hlt494988880_Hlt494988881/_Hlt494988880_Hlt494988881conteudo/
midia-kit-midia-kit
Radio Transamérica. Midía Kit. Acesso Sep 2017.

 Radio Transamérica. Institucional. Acesso Sep 2017.

 Radio Transamérica. Official Website. Acesso Sep 2017.

 Transhopping. Official Website. Acesso Sep 2017.

 Propmark (27 de janeiro, 2016). Transamérica lança aplicativo com o


Napster. Acesso Sep 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Transamérica – 100,1. Acessed Oct


2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Rádio Transamérica. Acessed Oct


2017.

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 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Transamérica FM – 92,7. Acessed


Oct 2017.

 Adnews. Diretor da Transamérica integra Conselho Fiscal da Abert.


Acessed Oct 2017.

 Abert. Conselho Superior 2015-2018/Fiscal. Acessed Oct 2017.

 https://www.linkedin.com/in/arnaldo-cruz-machado-de-
ara%C3%BAjo-67515840

 Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo


(AESP). Diretoria. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Jaqueline Pontes. Acessed Oct 2017.

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Rede Católica de Rádio (RCR)


A Rede Católica de Rádio (RCR) é uma associação de sete redes de
rádio vinculadas a organismos da Igreja Católica e emissoras leigas
de inspiração cristã, fundada em 1994, em São Paulo. É formada por
sete bases geradoras que produzem e distribuem conteúdos e
programas para cerca de mil emissoras e geram transmissão em
cadeia para cerca de 430 rádios em todo o território nacional.

Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional
e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.

Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional,
cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em
Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no
Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.

A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas
“reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em
2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os
lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito
de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016.
Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes
sociais.

Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo
para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação
própria.

A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira
concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros
– 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir
uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por
aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja
Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.

Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP),
pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas
Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis,
dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de
Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de

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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou
parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas,
médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e
TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.

A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6
emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de
propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício,
fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são
financiadas por doações dos chamados Mílites.

A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12
emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É
derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje
uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um
portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo,
entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias,
em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio
Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.

Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de
Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da
Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores
vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O
Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site
da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa,
transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a
sábado.

As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence
ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada
pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500
cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede
conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas
à Igreja Católica.

Empresa
100 %
 Igreja Católica - Rede Católica de Rádio
(RCR)

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Rede Católica de


Rádio (RCR)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente
da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a
RCR.

CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das
sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.

Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a
maior parte dos programas compartilhados pela RCR.

Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP -
(11) 2578-4866 -  rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de-
radio-catolica-do-brasil/
Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio
Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct.
2017

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Rede Aleluia
A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e
teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou-
se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em
2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se
situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo
informações das páginas institucionais da IURD, a rede era
composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País,
localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”,
“com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios,
situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet
e em aplicativos de celular.

Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia
tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por
música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de
saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir
Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de
2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.

O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da
emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de
segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo
genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o
Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares
dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no
qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela
Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.

Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande
quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os
templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas
impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o
sucesso, entre outros).

A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos
subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que
mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de
Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central
Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors
(as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,

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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento.
Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No
entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado
religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.

A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS
Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento
pastoral.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Universal do Reino de Deus

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Empresa
100 %
 Igreja Universal do Reino de Deus

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Universal do Reino de Deus

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1995

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio,
dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e
Rádio São Paulo Ltda.)

Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º
andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 -  www.redealeluia.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns
portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As
informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos
respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos
de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para
descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio &
Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.redealeluia.com.br/sobre-a-rede-3


Rede Aleluia. Sobre a rede. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Emissoras. Acessed Oct 2017.

 Blog do Bispo Edir Macedo. Biografia. Acessed Oct 2017.

 Blogs Universal. Biografia de Cristiane Cardoso. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir.
Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. A força e o alcance da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed
Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal são homenageados no Rio de Janeiro.


Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Título de Benemérito do Estado


do Rio de Janeiro ao Bispo Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Solenidade homenageia


obreiros da Igreja Universal. Acessed Oct 2017.

 Políticos do Brasil. Jorge Braz. Acessed Oct 2017.

 Partido Republicano Brasileiro. Carlos Macedo. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Agenda. Acessed Oct 2017.

 Line Records. Acessed Oct 2017.

 Blog Programa Momento do Presidiário. Universal nos Presídios. Acessed


Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo é o terceiro jornal de maior circulação entre os
veículos de tiragem paga e distribuição nacional. Em 2016, alcançou
uma tiragem média diária de 216.271 exemplares, o que
corresponde a 6,46% do mercado (IVC 2016). Com isso, em termos
de circulação, está atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo,
ambos de abrangência nacional, e do jornal Super Notícia, de circulação regional – é distribuído em Minas
Gerais.

Em 2012, o jornal passou a incorporar a seção reformulada Jornal do Carro, que circulava até então no Jornal
da Tarde, e este teve sua distribuição encerrada. A interrupção do Jornal da Tarde, que circulava desde 1966,
compôs parte da estratégia de reorganização do grupo, que optou por centralizar investimentos na área
impressa na sua mídia de maior circulação, O Estado de S.Paulo, em uma conjuntura de contínua queda nas
tiragens dos grandes jornais brasileiros.

O Estado de S. Paulo apoiou o golpe militar de 31 de março de 1964, que derrubou o presidente eleito João
Goulart, mas passou a rever esse apoio quando percebeu que os militares tinham se apegado ao poder e não
estavam mais dispostos a deixá-lo como fora articulado. Assim, o próprio jornal passou a ser alvo de censura.
Em 13 de dezembro de 1968, por exemplo, antes da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), houve
apreensão de exemplares do jornal.

Em junho de 1981, já no último período da ditadura militar, o jornal denunciou a corrupção envolvida na
construção do Quatro Rodas Hotéis do Nordeste. Conforme as matérias publicadas, o Banco Nacional da
Habitação (BNH) teria liberado recursos da ordem de duzentos milhões de cruzeiros para a construção de
vários hotéis. Entretanto, alguns desses empreendimentos não chegaram a iniciar sua operação e outros
sequer foram construídos. De acordo com O Estado de S. Paulo, o Grupo Abril teria ficado com 36,5% do
montante total de recursos.

O Estado de S. Paulo é comandado pela família Mesquita desde 1902, quando Júlio Mesquita se tornou seu
único proprietário. Ele era redator do jornal desde 1885 e genro de um dos 16 fundadores. Os proprietários
atuais são a quarta geração da família no comando dos negócios.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 6.46% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


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Empresas de Mídia / Grupos Grupo OESP (Estado)

Propriedade
Quadro Societário
O Estado de S. Paulo pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de
propriedade da família Mesquita.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo OESP (Estado)
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo OESP (Estado)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1875 (como A Província de São Paulo)

Fundador Grupo de 16 pessoas, entre as quais Américo de Campos, Francisco Rangel


Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, Américo Brasiliense e José Alves de
Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, que se tornaria único
proprietário a partir de 1902.

CEO Francisco Mesquita Neto - diretor-presidente de O Estado de S. Paulo S/A e


um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da
revista Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 - Limão - São Paulo -
SP - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 -  www.estadao.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 413.1

Lucro Operacional (US$ M) 2016: losses of R$17.9

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/77238/
estadao+extingue+cargo+de+editor+chefe+cida+damasco+segue+como+colunista
Estadão extingue cargo de editor-chefe. Cida Damasco segue como colunista.
Accessed Oct. 2017

 Brasil 247. Em editorial, Estadão rompe com Moro para tentar salvar
Temer. Accessed Oct. 2017

 DCM. Estadão sugere a expulsão de Glenn Greenwald por denunciar o


golpe. Accessed Oct. 2017

 Francisco Mesquita e os 140 anos do Estadão. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://www.valor.com.br/valor1000/2017/ranking1000maiores/


TI_Telecom
Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017

 FGV/CPDOC. Verbete: Julio Mesquita. Accessed Oct. 2017

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 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017.

 Pontes, José Alfredo Vidigal. O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

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Zero Hora
O jornal Zero Hora surgiu como uma versão gaúcha do jornal Última
Hora, comprado do jornalista Ary de Carvalho pela Família Sirotsky,
dona do Grupo RBS. Ele foi fundado em 4 de maio de 1964, um mês
após o Golpe Militar que derrubou o governo do presidente
democraticamente eleito João Goulart (um político gaúcho),
instaurando uma ditadura militar no país que duraria vinte anos
(1964–1985).

Considerado um jornal “de prestígio” ou “de referência”, é o jornal


de maior circulação no Rio Grande do Sul e, embora considerado um jornal regional e vendido em todo a
região Sul do país, tem a 5ª maior circulação em tiragem impressa e digital no Brasil (IVC 2016; 2017).

Editado em Porto Alegre (RS) e com conteúdo dirigido ao público da região Sul, o jornal também apresenta
conteúdo nacional e internacional em 17 seções. Emprega 200 jornalistas e mais de 100 colunistas e mantém
um escritório em Brasília.

De maneira semelhante a outras mídias mantidas pelo Grupo RBS e outros grupos na região Sul do Brasil, o
Zero Hora é considerado por muitos pesquisadores um jornal que valoriza a proximidade com os leitores, com
uma cobertura que se foca nas tradições gaúchas e na cultura local, o que explicaria sua grande circulação.

Desde 2017, seu conteúdo digital passou a ser articulado ao conteúdo radiofônico da Rede Gaúcha Sat através
do portal digital GaúchaZH. As redações de dois dos jornais do grupo RBS (Zero Hora e Diário Gaúcho) e da
rádio Gaúcha são integradas desde abril de 2018.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 5.99% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional supra-estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade
Quadro Societário
Zero Hora pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família
Sirotsky.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo RBS
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1964

Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.

Editor Chefe Nilson Vargas - diretor de redação dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho
desde abril de 2018. / Carlos Etchichury - editor-chefe do ZH desde abril de
2018, foi editor do DG. Lidera o Grupo de Investigação do RBS, especializado
em jornalismo investigativo.

Contato Sede Porto Alegre (RS) - Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel:
(51) 3218 1600 -  www.gauchazh.clickrbs.com.br

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 426

Lucro Operacional (US$ M) 2016: losses of R$ 9.4

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.gruporbs.com.br/atuacao/zero-hora/
Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep.


2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep.


2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

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 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 ClicRBS. Não foi uma boa. Acesso: Sep. 2017

 ClicRBS. Editorial Somos Daqui. Acesso: Sep. 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

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Diário Gaúcho
Fundado em 2000, o Diário Gaúcho é considerado um “jornal
popular”, caracterizado por uma linguagem dramática, rico em
imagens e com textos curtos, pautado por assuntos cotidianos e
serviço.

Segundo informações do próprio jornal, 61% dos leitores pertencem


à classe C e, como outros jornais similares, possui estratégias de fidelização com foco em serviços e
promoções. Além disso, possui uma estratégia de relacionamento com o público que conta com interação via
redes sociais como Facebook e Whatsapp.

As seções do jornal são: Dia a Dia, DG Ajuda Você, Espaço do Trabalhador, Entretenimento, Holofote, Últimas e
Promoções. Apresenta também as seções de interação com o público como Fala Leitor e Clube dos Corações
Solitários, entre outras. Assim o jornal define o seu conteúdo: “No Diário Gaúcho você encontra notícias do RS,
informações de utilidade pública, muito entretenimento, além de conteúdos esportivos e jornalismo policial”,
linha editorial similar à de outros jornais populares no Brasil, como o Super Notícia (MG) e o Agora São Paulo
(SP).

Apesar de ser um veículo regional estadual, o Diário Gaúcho, até 2016, era o 7º jornal de maior tiragem do
Brasil e o 3º jornal popular de maior tiragem (IVC 2016), atrás apenas do Super Notícia (MG) e do Extra (RJ). Em
2017, foi superado também pelo Daqui (GO), que teve um crescimento grande no período.

As redações de dois dos jornais do grupo RBS (Zero Hora e Diário Gaúcho) são integradas, como acontece com
as redações de outros grupos de comunicação que possuem jornais “de referência” e “jornais populares” –
como o Grupo Globo e o Grupo Sada. Em abril de 2018, as redações passaram a ser integradas também à
equipe da rádio Gaúcha.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.88% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional supra-estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade
Quadro Societário
Diario Gaucho pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família
Sirotsky.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo RBS
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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2000

Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.

Editor Chefe Diego Araujo - editor-chefe do DG desde abril de 2018; substituiu Carlos
Etchichury, que se tornou responsável pelo Zero Hora.

Contato Sede Porto Alegre (RS) - Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel:
(51) 3218 1600 -  www.diariogaucho.com.br

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.gruporbs.com.br/atuacao/diario-gaucho/
Grupo RBS. Diario Gaucho. Acesso: Sep. 2017

 Coletiva.net. Dez profissionais integram Grupo de Investigação do Grupo


RBS. Acesso: Sep. 2017

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Daqui
O Daqui é um jornal popular de Goiânia (GO), impresso em formato
tabloide e vendido a menos de R$ 0,75 em supermercados, bancas
de revista, terminais de ônibus e pontos estratégicos da cidade, com
penetração em especial entre os públicos das classes C e D. Seu
foco são os assuntos locais, com destaque para os noticiários
esportivo, policial e de bairros, além de informações do mundo das
celebridades. Foi criado em 2007 e em 2013 foi lançado também em
Palmas, capital do Tocantins.

O periódico investe na interatividade com o leitor e em promoções com distribuição de brindes. Suas
estratégias digitais incluem a Rádio Daqui, o Daqwitter e o passaporte Daqui, além das redes sociais.

Em 2016, sua circulação era de 91,1 mil exemplares diários (IVC 2016). Com a 10a maior tiragem do país,
dominava 44,19% do mercado do Centro Oeste. Em um ano, em sentido contrário ao dos principais jornais do
país, que viram sua tiragem diminuir, o Daqui cresceu ainda mais, chegando a uma tiragem de 113,5 mil
exemplares diários e ocupando a 7a posição no ranking (IVC 2017). Faz parte, junto ao Jornal Popular (que
publica mais notícias nacionais), do conjunto de jornais impressos do Grupo Jaime Câmara, que detém 10,43%
do mercado. Juntos, eles somam 54,62% do mercado do Centro Oeste.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 2.72% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional supra-estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Jaime Câmara

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Propriedade
Quadro Societário
Daqui pertence ao Grupo Jaime Câmara. O grupo é de propriedade da família
Câmara.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Jaime Câmara
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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Jaime Câmara

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Grupo Jaime Câmara

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CEO Jaime Câmara Junior - presidente do Grupo Jaime Câmara. / Breno Machado -
CEO do Grupo.

Editor Chefe Luciano Martins

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo https://daqui.opopular.com.br/expediente
Daqui. Expediente. Acessado em October 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos/jornal
Grupo Jaime Câmara. Jornal. Acessado em October 2017.

 https://dados.media/

!/view/CATEGORY/JOURNAL/
MDB_JOR_CIRCULACAO_TITULOS_FILIADOS_AO_IVC
Mídia Dados. Circulação dos Títulos Filiados ao IVC. Acessado em October
2017.

 Esdra Basilio. Jornal Daqui 2007-2013. UFG. Acessado em October 2017.

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O Estado de Minas
O Estado de Minas foi criado em 1928 por Pedro Aleixo, Mendes
Pimentel e Juscelino Barbosa a partir da compra do acervo do Diário
da Manhã, considerado como a primeira grande empresa
jornalística de Minas Gerais. Aleixo e Pimentel eram membros do
Conselho Deliberativo (atual Câmara Municipal) de Belo Horizonte, e
Barbosa era diretor do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas
Gerais. Os três se juntaram a Milton Campos e a Abílio Machado
para criar a sociedade.

Aleixo se tornou diretor do jornal O Estado de Minas e montou uma equipe que teria papel importante na
cultura e na política nacionais, reunindo Carlos Drummond de Andrade, Milton Campos, Francisco Negrão de
Lima, Manuel Teixeira de Sales, entre outros. Em 1929, Barbosa saiu da sociedade e o jornal, sob a direção de
Pimentel e Aleixo, passou a adotar um tom mais político.

Neste mesmo ano, O Estado de Minas foi adquirido por Assis Chateaubriand para ser incorporado ao Grupo
Diários Associados, já num momento de franca expansão dos negócios que culminaria nas décadas seguintes
com a formação do maior conglomerado de comunicação da América Latina. Em 1930, passou a chamar-se
Estado de Minas. Em 1979, a inauguração do Parque Gráfico Geraldo Teixeira da Costa impulsionou a tiragem
do jornal.

O Estado de Minas foi o primeiro veículo da mídia impressa a lançar um provedor de acesso à internet, o Uai,
em 1996. A partir de então, a estratégia foi reproduzida pelo grupo para os demais veículos impressos.
Segundo a Associação Nacional de Jornais (ANJ), o Estado de Minas tem se mantido entre os 15 jornais de
maior circulação do país nos últimos anos. Em Minas, o grupo edita também o jornal Aqui MG, com conteúdo
focado em esportes, polícia e televisão e igualmente presente na lista dos 15 jornais com maior tiragem do
Brasil.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.28% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
O Estado de Minas pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1928

Fundador Juscelino Barbosa, Álvaro Mendes Pimentel e Pedro Aleixo

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Carlos Marcelo Carvalho - diretor de redação do Estado de Minas desde 2015;
foi editor-chefe do mesmo jornal e repórter, editor de cultura e editor-
executivo do Correio Braziliense.

Contato Sede Belo Horizonte (MG) - Av. Getúlio Vargas, 291 - Funcionários- Belo
Horizonte – MGCep: 30112-020 - (31) 3263.5231 –  www.em.com.br/ .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/estado-
de-minas-o
CPDOC/FGV. Verbete: O Estado de Minas. Accessed Oct. 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: O Estado de Minas. Accessed Oct. 2017.

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1920. Accessed Oct. 2017.

 ANJ. Maiores jornais do Brasil. Accessed Oct. 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Veja
A revista Veja foi fundada em 1968, no período mais duro da
Ditadura Militar (1964-1985), por iniciativa de Roberto Civita, filho do
empresário de mídia ítalo-americano Victor Civita, fundador do
Grupo Abril. Apesar da crise financeira e de credibilidade que
enfrenta atualmente, permanece como a revista de maior tiragem
no Brasil, com a publicação média de 1.111.968 exemplares, muito à
frente da segunda colocada, a revista Época, da Editora Globo, com
média de 340.195 exemplares (IVC 2016).

Roberto Civita nasceu em Milão, em 1936, e se mudou com a famíia


para o Brasil em 1950, depois do período em que a família de
judeus italianos morou em Nova York. Aos 22 anos, estagiando na
revista Time (EUA), foi chamado pelo pai para assumir as publicações das revistas do Grupo Abril. Foi então
que surgiu o projeto que mudou a cara da editora: as publicações de atualidades Realidade (1966–1976),
focada em grandes reportagens, e Veja (desde 1968), especializada em cobertura política, e a versão brasileira
da revista Playboy (1975–2015).

A biografia oficial de Roberto Civita destaca seu papel na “defesa da liberdade de imprensa e da democracia”.
As revistas Veja e Realidade, de fato, foram fundadas a partir de um viés mais progressista: o primeiro editor
da revista foi o jornalista Mino Carta e seu contrato assinado com a Abril garantia a independência editorial da
revista em relação ao grupo. Sob a direção editorial de Carta, a revista publicou uma série de matérias que
contrariavam os governos militares, como as denúcias da repressão ao congresso da União Nacional dos
Estudantes (UNE), em Ibiúna (SP), em outubro de 1968; a edição do Ato Institucional nº 5 (AI-5), inaugurando a
fase de maior endurecimento do regime militar; a morte pela Polícia do Exército de Chael Charles Schreier,
contrariando as declarações do governo militar de que não havia tortura no Brasil. A revista Realidade, no
início, seguia a mesma linha editorial, com reportagens mais longas: falou sobre a ditadura de François
Duvalier no Haiti; entrevistou personalidades políticas exiladas como João Goulart, Leonel Brizola e Celso
Furtado; publicou trechos do Diário de Che Guevara; e fez uma edição especial sobre a mulher com temas
polêmicos como aborto e virgindade. As duas revistas, porém, foram se tornando cada vez mais conservadoras
e se afastando da defesa da democracia.

A revista Realidade, já em 1969, voltou-se mais para temas comportamentais e publicou reportagens sobre as
ações do governo militar, entrevistas com lideranças do regime e um perfil elogioso do general Emílio
Garrastazu Médici. A Veja mudou o seu perfil em 1976, com a saída de Mino Carta por pressão dos militares, e
o controle cada vez mais direto de Roberto Civita sobre sua linha editorial. Sob a direção de Roberto Civita e a
direção editorial de José Roberto Guzzo, seguido de Mário Sérgio Conti, a revista passou a defender mais
claramente a menor interferência do Estado na economia, a abertura para o capital estrangeiro, as
privatizações, a condenação das movimentos sindicais e o processo de abertura do regime de forma “gradual,
lenta e segura”, como queriam os militares. Com a redemocratização, defendeu sempre os candidatos de
centro-direita e direita nas eleições para presidente.

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BRASIL

A revista atingiu a liderança de audiência que se mantém até hoje nos anos 1980. Interferências políticas e
econômicas no trabalho dos jornalistas do grupo continuaram. Em 1995, por exemplo, Roberto Civita pediu ao
jornalista esportivo Juca Kfouri que não mais criticasse o presidente da Confederação Brasileira do Futebol
(CBF), Ricardo Teixeira, nas páginas da revista Placar, levando o jornalista a pedir demissão da empresa depois
de 25 anos de serviços prestados. A defesa de posições políticas e econômicas ligadas aos interesses do grupo
também continuam. Essa defesa é estampada em capas sensacionalistas que constroem discursos
maniqueístas. No início dos anos 2000, por exemplo, ficaram famosas as capas da Veja que demonizavam as
lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 2016, antes do impeachment da
presidenta Dilma Rousseff, a revista antecipou a comemoração numa capa que trazia a foto de Dilma e a
manchete: ”Fora do baralho” (20/04/2016).

Depois da morte de Roberto, em 2013, o Grupo Abril passou a ser administrado por seus filhos: Giancarlo
Civita e Victor Civita Neto. Buscando atrair investidores depois da queda em suas receitas publicitárias, a
revista mudou sua equipe editorial, colocando o repórter André Petry na direção. A mudança não agradou aos
leitores mais conservadores da revista. A capa de 11/10/2017 chamou o deputado federal da extrema-direita,
Jair Bolsonaro (PSC–RJ), de “ameaça” ao Brasil, e recebeu críticas de leitores e correligionários e do próprio
Bolsonaro, que classificaram a capa de “fake news”. Na semana seguinte, a capa trazia a reportagem sobre o
cotidiano de famílias que têm filhos transgêneros. A reação foi ainda mais forte: a hashtag “Veja lixo” ficou em
primeiro lugar no Twitter, acompanhada de mensagens que acusavam a revista de ter se tornado de “ultra-
esquerda” e de defender “ideologia de gênero”.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 15.88% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (magazine)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


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Empresas de Mídia / Grupos Grupo Abril

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Propriedade
Quadro Societário
Veja pertence ao Grupo Abril. O grupo era de propriedade da família Civita
(70%) e do conglomerado de mídia da África do Sul Naspers (30%) até janeiro
de 2019, quando o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica,
aprovou a venda para a Cavalry Investimentos, do empresário Fábio
Carvalho, dono das redes de lojas Casa & Vídeo e Leader.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Abril
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Abril

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1968

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BRASIL

Fundador Roberto Civita – filho do fundador do Grupo Abril, Victor Civita; herdou do pai
o controle do Grupo Abril e do negócio de revistas do grupo.

CEO Marcos Haaland - sócio da empresa de recuperação judicial Alvarez & Marsal,
com experiências nos setores do agronegócio, de alimentos e de óleo e gás, é
presidente do Grupo Abril desde julho de 2018.

Editor Chefe André Petry é diretor de redação da Veja desde 2016. Segundo o jornalista
Luiz Nassif, a troca no comando editorial da revista está relacionada a uma
tentativa de mudança da imagem do periódico, depois de anos de aposta em
um público de "ultradireita".

Outras Pessoas Importantes O Conselho Editorial da revista é formado por Victor Civita Neto (Presidente),
Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente) e Giancarlo Civita.

Contato Sede São Paulo - SP - Caixa Postal: 11079 - CEP: 05422-970, São Paulo, SP -
Fax: (11) 3037-5638 - E-mail:  veja@abril.com.br -  www.veja.abril.com.br

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.revistaforum.com.br/mariafro/2011/09/02/venicio-lima-
ate-quando-no-brasil-a-midia-sera-um-poder-acima-de-todos-os-outros
Revista Fórum. Reportagem publicada na revista Veja é acusada de violar a
ética do jornalismo. Accessed 1 october 2017.

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 ABRIL. Portal do Grupo Abril destaca mensagens de grandes políticos e


empresários na ocasião da morte de Roberto Civita. Accessed 1 october
2017.

 Mino Carta: "cabeça foi vendida" à Ditadura Militar (1964-1985) em troca


de empréstimo ao Grupo Abril. Accessed 1 october 2017.

 DCM. Civita: saída de Mino Carta da direção da Veja estaria relacionada à


sucessão no Grupo Abril. Accessed 1 october 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


VEJA+NACIONAL/19037/home Meio & Mensagem. Portfolio: Veja. Accessed 1
october 2017.

 Grupo Abril. Quem Somos. Accessed 1 october 2017.

 Publiabril website. Accessed 1 october 2017.

 G1. Fundos da Tarpon fecham aquisição de Abril Educação (2015).


Accessed 1 october 2017.

 FGV-CPDOC. Verbete: Veja. Accessed 1 october 2017.

 Revista Veja. Expediente. Accessed 1 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Ex-Aprendiz, André Petry vira diretor de redação da


Revista Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 Jornal GGN. As mudanças na Abril e na Veja. Accessed 1 october 2017.

 Portal Imprensa. Abril anuncia novo presidente executivo. André Petry


assume diretoria da Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 DCM. O que está por trás da demissão do diretor da Veja. Accessed 1


october 2017.

 Instituto Millenium website. Accessed 1 october 2017.

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 Walter Longo website. Accessed 1 october 2017.

 Walter Longo LinkedIn Profile. Accessed 1 october 2017.

 Veja. Código de Conduta. Accessed 1 october 2017.

 Escola Superior de Propaganda e Marketing. Pós-graduação em


Jornalismo Digital. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo. André Petry vira diretor de Redação da revista “Veja”.


Acessed Oct 2017.

 Capital Group Private Markets. About Us. Acessed Oct 2017.

 Luis Nassif Online João Paulo Caldeira. As relações de investidores


estrangeiros na Abril. Acessed Oct 2017.

 Cabral, Eula Dantas Calavera, Intercom. Internacionalização da mídia


brasileira: análise das estratégias do Grupo Abril. Acessed Oct 2017.

http://www.unicap.br/gtpsmid/pdf/CD-KleberMendona.pdf

 Pacheco, Carlos Augusto Dantes -Revista Anagrama. Veja FHC, Veja Lua:
análise dos discursos de capa da revista Veja sobre dois candidatos à
presidência. Acessed Oct 2017.

 Portal Imprensa. “Veja” antecipa edição e diz que Dilma Rousseff é carta
“fora do baralho”. Acessed Oct 2017.

http://veja.abril.com.br/tveja/ultima-edicao/a-ameaca-bolsonaro
 http://Veja. A ameaça Bolsonaro. Acessed Oct 2017.

 Veja. Filho de Bolsonaro chama capa da Veja de “fake news”. Acessed Oct
2017.

 Veja Giuliia Vidale. Meu filho é trans. Acesses Oct 2017.

 Diário do Centro do Mundo. Leitores da Veja se revoltam com capa sobre


“filho trans” e chamam sua revista de lixo nas redes. Acessed Oct 2017.

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 Ministério da Justiça. OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse


Público – Requerimento. Acessed Oct 2017.

 https://jornalggn.com.br/blog/governo-de-sao-paulo-renova-52-mil-
assinaturas-da-veja Blog de Luis Nassif Juliana C.Silva. Governo de São
Paulo renova 5,2 mil assinaturas de Veja. Acessed Oct 2017.

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Portal Abril
O Abril.com foi fundado em 1999 como portal de notícias e
entretenimento contendo dezenas de páginas com diferentes
serviços e conteúdos, como o Portal da Viagem, em parceria com a
empresa de venda de passagens aéreas Decolar.com. Em 2013, no
entanto, devido à crise financeira pela qual passou e ainda passa o
Grupo Abril, o portal parou de produzir conteúdo próprio e o
endereço Abril.com tornou-se o site institucional do grupo. Mesmo
assim, Abril.com (ou Abril.com.br) é ainda um dos portais mais
visitados no Brasil por hospedar outros portais, entre eles o da
revista Veja, a maior revista semanal em circulação no Brasil, com
tiragem de 1,1 milhão de exemplares (IVC, 2016).

Além dos sites de revistas impressas, o portal abrigava, até 2018, revistas online como bebe.abril.com.br,
educarparacrescer.abril.com.br e planetasustentavel.abril.com.br. Algumas revistas deixaram de ser
produzidas em 2018, como parte do processo de reestruturação do grupo. O portal envia também newsletters
segmentadas com o conteúdo de suas revistas aos usuários que subscrevem o serviço.

Mesmo em crise, o portal permanece no ranking dos mais acessados no Brasil. Em julho de 2017, de acordo
com o ranking Alexa, o portal Abril era o 29° site mais visitado no Brasil e o 3° portal de notícias mais visitado,
atrás do Globo.com (Grupo Globo) e do UOL (Grupo Folha), ambos portais que disponibilizam conteúdo
próprio e serviço de e-mail. O portal passou para a posição 39 no ranking geral do Alexa (fevereiro 2019), mas
permanece em boa posição entre os portais de notícias, perdendo apenas para o Globo.com, o UOL, o portal
do jornal Folha de S. Paulo e o site Metropolis. O ranking Alexa (fevereiro 2019) também mostra que, dentro do
portal, os conteúdos mais acessados permanecem sendo os das revistas Exame (exame.abril.com.br), com
27,81% dos acessos, e Veja (veja.abril.com.br), com 25,31% dos acessos.

O portal da Veja também aparece entre os três sites de notícias políticas mais compartilhados no Facebook, de
acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital (GPOPAI/USP, julho 2017). Além disso, as revistas
Exame e Veja aparecem, respectivamente, na 4a e 7a posições no Índice Torabit (segmento de notícias, agosto
2017), que mede engajamento no Facebook, Twitter e Instagram.

Antes de fundar o Abril.com, o Grupo Abril criou, em 1996, o portal Brasil Online (Bol.com), um portal de
notícias e entretenimento, serviço de e-mail e provedor de internet que é atualmente de propriedade do UOL
(Grupo Folha). O portal se tornou popular no Brasil por ser o primeiro a oferecer a seus usuários serviço
gratuito de e-mail. Ainda hoje, de acordo com o ranking Alexa, o portal é visitado principalmente para acesso a
e-mails.

As duas revistas que geram a maior parte dos acessos ao portal - Exame e Veja – têm um time de colunistas
famosos hospedando seus blogs no portal. O portal da Veja hospeda, entre outros, os blogs do economista
Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Economia; Sérgio Praça, professor e pesquisador na Fundação Getúlio

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Vargas (FGV); João Batista Araújo e Oliveira, ex-secretário executivo do Ministério da Educação durante o
governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e colaborador do Instituto Millenium. A revista perdeu seu
blogueiro mais acessado, Reinaldo Azevedo, em maio de 2017, depois do vasamento na mídia de uma
conversa do jornalista com Andrea Neves, irmã do político Aécio Neves (PSDB-MG), na qual ele criticava um
artigo publicado na Veja.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 29 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Abril

Propriedade
Quadro Societário
O portal Abril.com pertence ao Grupo Abril. O grupo era de propriedade da
família Civita (70%) e do conglomerado de mídia da África do Sul Naspers
(30%) até janeiro de 2019, quando o CADE - Conselho Administrativo de
Defesa Econômica, aprovou a venda para a Cavalry Investimentos, do
empresário Fábio Carvalho, dono das redes de lojas Casa & Vídeo e Leader.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Abril
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Abril

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1999

Fundador Roberto Civita – filho do fundador do Grupo Abril, Victor Civita. Herdou de seu
pai o controle do Grupo Abril e do negócio de revistas do grupo.

CEO Marcos Haaland - sócio da empresa de recuperação judicial Alvarez & Marsal,
com experiências nos setores do agronegócio, de alimentos e de óleo e gás, é
presidente do Grupo Abril desde julho de 2018.

Editor Chefe O Conselho Editorial do Grupo Abril é formado por: Victor Civita Neto
(Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente) e Giancarlo Civita

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros - São Paulo
- SP - CEP: 05425-902 - (11) 3037.2000 -  www.grupoabril.com.br -

 www.abril.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
ABRIL+M%25C3%258DDIA/18755/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Abril Mídia. Accessed 10 october 2017.

 Portal dos Jornalistas. Alecsandra Zaparolli. Accessed 10 october 2017.

 AZEVEDO, Reinaldo. Meu último post na veja (2017). Accessed 10 october


2017.

 Veja blogs. Accessed 10 october 2017.

 Exame blogs. Accessed 10 october 2017.

 Exame. Blog do Instituto Millenium. Accessed 10 october 2017.

 Exame. Filho de Roberto Civita promete seguir com o legado do pai.


Accessed 1 october 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja. Accessed 1 october 2017.

 Grupo Abril. Quem Somos. Accessed 1 october 2017.

 Publiabril website. Accessed 1 october 2017.

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 ESPM. Pós-graduação em jornalismo digital. Accessed 1 october 2017.

 G1. Fundos da Tarpon fecham aquisição de Abril Educação (2015).


Accessed 1 october 2017.

 FGV-CPDOC. Verbete: Veja. Accessed 1 october 2017.

 Revista Veja. Expediente. Accessed 1 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Ex-Aprendiz, André Petry vira diretor de redação da


Revista Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 Jornal GGN. As mudanças na Abril e na Veja. Accessed 1 october 2017.

 Portal Imprensa. Abril anuncia novo presidente executivo. André Petry


assume diretoria da Veja (2016). Accessed 1 october 2017.

 DCM. O que está por trás da demissão do diretor da Veja. Accessed 1


october 2017.

 Instituto Millenium website. Accessed 1 october 2017.

 Walter Longo website. Accessed 1 october 2017.

 Walter Longo LinkedIn Profile. Accessed 1 october 2017.

 . Accessed 1 october 2017.

 Wayback Machine: Abril Digital. Accessed Oct. 2017.

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IG Portal
O portal iG – cuja sigla, para fins de marketing, significou
inicialmente "Internet Grátis”, depois “Internet Group” e, mais tarde,
“Internet Generation” – é o quinto portal de notícias mais acessado
no Brasil. Segundo o Top 500 Ranking, da Amazon Alexa, o iG teve
74.703 visitas únicas no mês de julho de 2017 e 233.359 visitas
totais. No ranking geral, o portal aparece na 68ª posição.

O iG foi fundado como um provedor de acesso à internet pelos


grupos GP Investimentos e Opportunity, tendo como sócios
fundadores Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann, Aleksandar
Mandic e Matinas Suzuki Jr., mais as participações de Demi
Getschko e Carla Sá. Entrou em operação em janeiro de 2000, no
contexto de uma intensa campanha publicitária.

Em 2004, o provedor de acesso à internet foi adquirido pela BrasilTelecom e fundido aos portais iBest e
BrTurbo, que já eram de propriedade da empresa de telefonia. Em 2008, a Oi Telecomunicações adquiriu a
Brasil Telecom e, consequentemente, o iG. Em abril de 2012, o portal foi comprado pelo grupo português
Ongoing que, em dezembro de 2015, em crise financeira, repassou sua gestão ao empresário Mario Cuesta,
proprietário do jornal Diário de S. Paulo e da Cereja Digital. Cuesta devolveu a gestão do portal à Ongoing em
junho de 2016.

O iG notabilizou-se no Brasil por oferecer gratuitamente acesso discado à internet, serviço que foi mantido até
fevereiro de 2016. A partir do mês seguinte, durante a gestão de Mario Cuesta à frente da empresa, o iG
passou a cobrar pela manutenção de contas de e-mail já criadas e por novas adesões. Os interessados
deveriam aderir a um plano anual de pagamento.

Entre os vários sites abrigados no portal estão o Último Segundo (notícias), a TV iG, o iG Gente, o iG Esportes, o
iG Economia, o Canal do Pet, o Delas, o Deles e o iGay. O portal é parceiro do Google, utilizando o seu sistema
de busca e a publicidade por palavras-chave de forma regionalizada.

O site Último Segundo causou repercussão na época do lançamento do portal devido à proposta de redação
exclusiva para internet, quando a maioria dos portais de notícias eram vinculados a veículos tradicionais,
principalmente jornais e agências de notícias.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 68 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Ongoing – Ejesa

Propriedade
Quadro Societário
IG pertence ao Ejesa (empresa do Grupo Ongoing). O Grupo Ongoing é
controlado por Maria Alexandra e Nuno Almeida e Vasconcelos, da família
Rocha dos Santos.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Ongoing – Ejesa
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Ongoing – Ejesa

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2000

Fundador Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann, Aleksandar Mandic, Matinas Suzuki Jr.,
Demi Getschko e Carla Sá.

CEO Nuno Vasconcelos

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Outras Pessoas Importantes Fundadores: Nizan Guanaes - empresário e publicitário brasileiro. É sócio e
co-fundador do Grupo ABC de Comunicação, holding que reúne 18 empresas
nas áreas de publicidade, marketing, conteúdo e entretenimento, Jorge Paulo
Lemann - empresário carioca, de ascendência suíça, nascido em 26 de agosto
de 1939. É formado em Economia pela Universidade Harvard, Aleksandar
Mandic - empreendedor brasileiro, pioneiro na área de telecomunicações, foi
um dos primeiros executivos a explorar comercialmente o serviço de
provedor de acesso à Internet no Brasil, Matinas Suzuki Jr. - jornalista e editor
brasileiro.; Demi Getschko - cientista da computação brasileiro nascido na
Itália que é considerado um dos pioneiros da Internet no Brasil. Atualmente
ocupa o cargo de diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação
do Ponto BR (NIC.br) e Carla Sá - atualmente é Diretora de Estratégia de
Comunicação da empresa Rede Globo.

Contato São Paulo/SP: Avenida das Nações Unidas, 11633 Bairro: Brooklin Novo,
8ºCEP: 04578-901 * Telefone: (11) 3127.5239Website:  www.ig.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/IG/
16750/sobre
Meio & Mensagem. Portfolio: IG. Accessed Oct. 2017.

 AdNews. Ongoing oficializa compra do Portal IG. Accessed Oct. 2017.

 A queda da Ongoing. Accessed Oct. 2017.

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 IG. Pioneiro na internet, IG completa 15 anos. Accessed Oct. 2017.

 Leonardo Reis Blog. A história do Portal IG: estratégia ousada, pioneirismo


e fenômeno de audiência. Accessed Oct. 2017.

 UOL Mais. Brasil Telecom, Oi e IG envolvidas no caso Telexfree. Accessed


Oct. 2017.

 Stocco, Mariana. Mario Cuesta deixa presidência do IG. Accessed Oct.


2017.

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ClicRBS
O portal de notícias ClicRBS é um portal integrado por veículos de
mídia do Grupo RBS. Criado em 2000, seu conteúdo traz notícias
internacionais e sobre o Brasil, com foco principal no estado do Rio
Grande do Sul (RS), onde o grupo está sediado. Até o final de 2017,
o portal também mantinha o estado de Santa Catarina (SC) como
foco, mas este conteúdo passou a fazer parte do portal NSC Total,
do Grupo NSC de Comunicação. Os veículos de mídia que o Grupo
RBS possuía em SC, incluindo jornais impressos, emissoras de rádio e de TV, foram vendidos ao Grupo NSC -
Nossa Santa Catarina em 2016. Porém, as notícias produzidas pelos dois grupos continuaram sendo difundidas
no mesmo portal - o ClicRBS - até o final de 2017.

O ClicRBS dá acesso a outros sites do grupo, como o portal GaúchaZH (união dos conteúdos da Rádio Gaúcha e
do jornal Zero Hora, feita em 2017), os sites das rádios Gaúcha, Atlântida, Farroupilha, 92 e 102,3, e os sites dos
jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro.

Ele é o 108º site mais acessado no Brasil segundo o Alexa (julho de 2017) e o 36º portal cujas notícias políticas
são mais compartilhadas no Facebook (Monitor do Debate Político no Meio Digital, julho de 2017).

As seções e notícias publicadas no portal privilegiam os esportes, sobretudo o futebol. O foco no futebol
aparece em outras mídias do grupo, como a Rede Gaúcha Sat e a RBS TV, afiliada da Rede Globo que, pelo
menos até 2016, mantinha contrato de transmissão dos Campeonatos de Futebol dos estados do Rio Grande
do Sul e de Santa Catarina. A Rede Globo, cabeça de rede, também tem contrato de transmissão de jogos dos
principais campeonatos de futebol de que participam os times brasileiros. Esses contratos de transmissão são
feitos a partir de negociações com as confederações e com os clubes de futebol, envolvem o repasse de altos
recursos financeiros e são fontes de disputas entre os clubes e as emissoras de TV.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 108 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo RBS

Propriedade
Quadro Societário
ClicRBS pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família Sirotsky.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo RBS
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo RBS

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2000

Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.

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Outras Pessoas Importantes O portal ClicRBS reunia, até o final de 2017, os veículos de comunicação que
hoje pertencem ao Grupo NSC de Comunicação, parte do Grupo NC, formado
em 2014 para reunir as atividades farmacêuticas da família Sanchez a outros
ramos de atividades. No ramo farmacêutico, o grupo é dono das empresas:
EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma, Novamed e CPM; a NC Par é
dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia farmacêutica que contra
com o apoio do BNDES e da FINEP. No ramo de investimento financeiro, o
grupo é dono da Privety Equity. O grupo investe ainda no ramo imobiliário
por meio da empresa 3D Reality. O ramo mais recente de atuação do grupo é
o de energia: no final de 2016, anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias
Alternativas, subsidiária da Odebrecht Energia, que detém os ativos de
energia eólica do Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado no
município de Rio Grande (RS). Seu slogan é: “Um grupo que nasceu de uma
farmácia para conquistar o Brasil”.

Contato Porto Alegre - RS: Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel: (51)
3218 1600 -  www.clickrbs.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
CLICRBS/26213/home
Meio & Mensagem. Sobre a Mídia ClicRBS. Accessed 1 october 2017.

 Editorial clicRBS. Accessed 1 october 2017.

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 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep.


2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Estadao.com.br
O portal Estadao.com.br, criado em maio de 2000, unificou em um
mesmo endereço o conteúdo disponibilizado pelos portais de O
Estado de S. Paulo, do Jornal da Tarde (que deixou de ser publicado
em 2012) e da Agência Estado, veículos do Grupo Estado. Embora o
serviço Broadcast de informações financeiras da Agência Estado
mantenha um site independente, ele é acessível por meio do Estadao.com.br – o que também ocorre com a
Rádio Território Eldorado.

O portal Estadao.com.br é o quarto em número de visitantes no Brasil entre os portais de conteúdo jornalístico
de interesse geral, sendo o 126º na classificação do Top 500 Ranking Brasil 2017 da Amazon Alexa para o mês
de julho de 2017. Por este ranking, o portal teve 76.609 visitas únicas e 548.484 visitas totais durante o mês. O
número é bem inferior aos dos líderes entre os portais de notícias: o portal Globo teve 8,7 milhões de acessos
totais no mesmo período, enquanto o portal UOL registrou 6,3 milhões de visitas totais.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 126 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos e pagos (paywall)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo OESP (Estado)

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MEDIA
OWNERSHIP
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Propriedade
Quadro Societário
Estadao.com.br pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de propriedade
da família Mesquita.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo OESP (Estado)
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo OESP (Estado)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2000

Fundador Grupo Estado – Ruy Mesquita - então presidente do Grupo Estado - irmão de
Júlio de Mesquita Neto.

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MEDIA
OWNERSHIP
MONITOR
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CEO Francisco Mesquita Neto - diretor-presidente de O Estado de S. Paulo S/A e


um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da
revista Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 Limão - São Paulo -
São Paulo - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 –  www.estadao.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
ESTADAO.COM/26004/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Estadão.com. Acesso: Sep. 2017

 Acervo Estadão. História do Grupo – década de 2000. Acesso: Sep. 2017

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

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Revista Fórum
A revista Fórum foi lançada com a cobertura do primeiro Fórum
Social Mundial, realizado em janeiro de 2001 na cidade brasileira de
Porto Alegre. O número zero foi lançado em abril de 2001 e a versão
impressa circulou com periodicidade mensal entre setembro de
2001 e dezembro de 2013.

Desde janeiro de 2014 a revista impressa não é mais produzida,


mas o site continua no ar, com notícias diárias e uma edição
semanal às sextas-feiras. Seu foco é a cobertura política, sob a
perspectiva de forças políticas de esquerda e centro-esquerda no
Brasil.

Em seu Conselho Editorial há líderes de movimentos da sociedade civil organizada como União Nacional dos
Estudantes, Central Única dos Trabalhadores, Intervozes, Ibase e Instituto Paulo Freire, além dos economistas
Paul Singer, Marcio Pochmann e Luiz Gonzaga Belluzzo, do filósofo Renato Janine Ribeiro e do escritor Wladimir
Pomar.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 240 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Publisher Brasil

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Propriedade
Quadro Societário
Revista Fórum pertence à Publisher Brasil, empresa de Renato Rovai Jr.

Empresa
100 %
 Publisher Brasil

Empresas de Mídia / Grupos

Publisher Brasil

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2001

Fundador Renato Rovai Júnior – jornalista e professor. É militante da democratização da


mídia, blogueiro e um dos articuladores do Fórum de Mídia Livre e do
Encontro Nacional dos Blogueiros.

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Editor Chefe Renato Rovai

Contato Rua Primeiro de Maio, 57 – Aparecida – CEP: 11035-181 – Santos (SP)


 contato@revistaforum.com.brTelefone: (13) 3877-0636

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/19/comunicacao-o-desafio-
da-esquerda
Kucinski, Bernardo. Comunicação, o desafio da esquerda. Rede Brasil Atual,
2017. Accessed 1 october 2017

 Revista Fórum. Equipe. Accessed 8 October 2017

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O Antagonista
O Antagonista é um site opinativo alinhado à direita do espectro
político, criado em 2015 por Diogo Mainardi e Mário Sabino. Seu
foco são comentários sobre política em notas curtas, de poucos
parágrafos, sob a perspectiva de forças políticas de direita e com
viés antipetista. O site descreve sua missão como “escarnecer, [...]
ridicularizar, [...] esclarecer, [...] cultivar inimigos e influenciar
pessoas”.

O site é caracterizado pelo Google como “blog”. Ocupa a posição


279 do Ranking Alexa no Brasil (julho de 2017), sendo o 9º site de conteúdo relacionado a jornalismo. Sua
página no Facebook tem mais de 780 mil curtidas e seu canal no Youtube mais de 150 mil inscritos. O
Antagonista é uma referência citada por sites predominantemente de fake news como JornaLivre (ligado ao
Movimento Brasil Livre/Students for Liberty), O Implicante e Reaçonaria.

Seus criadores vieram da revista Veja, onde Mainardi foi colunista (1999-2010) e Sabino redator-chefe
(2004-2012). Mainardi também participa do programa Manhattan Connection, da GloboNews, com outros
comentaristas da direita política. No site, também participa o jornalista Cláudio Dantas. Além das notas, eles
gravam vídeos de comentários de pauta.

Felipe Moura Brasil, ex-blogueiro antipetista da Veja, também ingressou à equipe d’O Antagonista. Moura Brasil
organizou um livro do escritor conservador Olavo de Carvalho (“O mínimo que você precisa saber para não ser
um idiota”) e ganhou visibilidade com vídeos como “Como o socialismo arruinou meu país”. Tem um programa
de comentários políticos na rádio Jovem Pan, com a também antipetista Joice Hasselmann, autora de biografia
do juiz Sérgio Moro, e de Augusto Nunes, colunista da Revista Veja e apresentador do programa Roda Viva (TV
Cultura de São Paulo). Entre janeiro e setembro de 2017, o site teve ainda a participação da jornalista
Madeleine Lacsko editando a TV Antagonista. Madeleine trabalhou na Jovem Pan, na Rádio Justiça e integrou a
equipe de comunicação do STF na gestão de Gilmar Mendes. Foi assessora do deputado estadual Carlos
Bezerra Jr. (PSDB–SP).

O Antagonista tornou-se fonte privilegiada da Lava Jato, chegando a transmitir ao vivo a delação premiada
sigilosa de Marcelo Odebrecht. O site foi processado por Lula (PT), acusado de calúnia, infâmia e difamação.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 279 (Alexa Ranking julho 2017)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Empiricus

Propriedade
Quadro Societário
A propriedade do site é dividida: 50% pertence à Empiricus, 30% a Diogo
Mainardi e 20% a Mario Sabino. A Empiricus, por sua vez, tem como sócios o
grupo The Agora, Inc. (Baltimore, USA) e a empresa brasileira Sextus, de
propriedade de Caio Cesar de Arruda Mesquita, Felipe Abi-Acl de Miranda e
Rodolfo Cirne Amstalden.

Empresa
50 %
 Empiricus

Proprietário Individual
30 %
 Diogo Mainardi

20 %
 Mario Sabino

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Empresas de Mídia / Grupos

Empiricus

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2015

Fundador Diogo Mainardi – ex-colunista da revista Veja (Grupo Abril), comentarista do


programa “Manhattan Connection”, da GloboNews (Grupo Globo). Mario
Sabino – foi redator-chefe da revista Veja (Grupo Abril) de 2004 a 2011.

CEO Diogo Mainardi e Mario Sabino

Editor Chefe Diogo Mainardi e Mario Sabino

Contato R Joaquim Floriano, 913, Andar 2 Cj. 22Itaim Bibi, Sao Paulo,SP, CEP
04534-013, Brasil(11) 2229-9000

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://jornalggn.com.br/noticia/advogados-de-lula-entram-com-acao-
contra-o-antagonista
Jornal GGN. Advogados de Lula entram com ação contra O Antagonista.
(2017). Accessed Sep. 2017.

 Portal dos Jornalistas. Antagonista: novo espaço de discórdia a Mainardi e


Mario Sabino. (2015) Accessed 1 october 2017

Fontes do Perfil do Veículo https://sites.google.com/site/luisnassif02/


NASSIF, Luis. O caso de Veja. Accessed 1 october 2017

 Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Accessed 8 October 2017

 Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas.


Accessed 8 October 2017

 É de se lamentar, diz moro sobre vazamento do interrogatório do delator


Odebrecht. Accessed 1 october 2017.

 Portal Comunique-se. Felipe Moura Brasil: mais um ex-veja entra para o


time do site O Antagonista. (2015) Accessed Oct. 2017.

 Folha. Lula pede investigação contra jornalistas e mentor do Pixuleco


(2015). Accessed Oct. 2017.

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 Jornal GGN. Advogados de Lula entram com ação contra O Antagonista.


Accessed Oct. 2017.

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BBC Brasil
BBC World Service é o serviço mundial da empresa pública de
comunicação britânica British Broadcasting Corporation (BBC). É
mantido pelo imposto para financiamento da televisão do Reino
Unido e pelo escritório de assuntos internacionais (Foreign and
Commonwealth Office) do governo do Reino Unido. É sustentado,
ainda, pelos lucros da BBC Worldwide Ltd., subsidiária da BBC, que
opera a comercialização da marca, das informações e produtos da
empresa.

A BBC surgiu em 1922. Ela possui, no Reino Unido, 9 emissoras de TV, 10 estações de rádio nacionais e 40
locais e um portal de notícias de relevância global. O Serviço Mundial transmite informações por diferentes
meios em 27 idiomas.

A atuação da BBC no Brasil tem três grandes fases, segundo Laurindo Leal no livro “Vozes de Londres:
memórias brasileiras da BBC”: a primeira trouxe para o Brasil informações atuais e precisas sobre a Segunda
Guerra Mundial; a segunda furou o bloqueio informativo imposto pela ditadura militar; e a terceira e atual
seria marcada por acompanhar as transformações tecnológicas para manter, no Brasil, o padrão BBC de
informação e cultura.

A BBC tem uma imagem reconhecida no meio jornalístico, também em função das recomendações e normas
que atribuem parâmetros positivos à atuação independente de seus profissionais. Ela foi usada como
referência para a constituição de um sistema público de comunicação no Brasil, quando da criação da Empresa
Brasil de Comunicação (EBC), em 2007. Todavia, mesmo essa imagem não escapa a críticas. O pesquisador
Tom Mills, autor de “The BBC: Myth of a Public Service” (“A BBC: mito de um serviço público”), argumenta que a
BBC não é independente nem “imparcial”, que sua estrutura e cultura foram profundamente marcadas pelos
interesses de grupos poderosos da sociedade britânica e que isso, por sua vez, molda o que vemos, ouvimos e
lemos nos veículos da empresa.

A BBC é responsável pelo portal de notícias BBC Brasil, que possui equipe própria em Londres e em São Paulo
para a produção de notícias nacionais e internacionais em português.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 319 (Alexa Ranking, julho 2017)

Tipo de Propriedade Público

Cobertura Geográfica Internacional

Tipo de Conteúdo Conteúdos gratuitos

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos BBC World Service

Propriedade
Quadro Societário
BBC Brasil pertence ao BBC World Service, uma empresa pública do Escritório
de Assuntos Estrangeiros (Foreign and Commonwealth Office) do Governo do
Reino Unido.

Empresa
100 %
 BBC World Service

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Empresas de Mídia / Grupos

BBC World Service

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2000

Fundador Márcia Poole

CEO Silvia Salek - diretora de redação da BBC Brasil desde 2013. Na BBC, foi
produtora e apresentadora e passou por programas do Serviço Mundial
como The World e World Update.

Editor Chefe Ricardo Acampora (Londres) - jonalista e economista, trabalha na BBC News
Brasil desde 1996, depois de ser correspondente de outros veículos. / Caio
Quero (São Paulo) - foi editor de internacional do portal Estadão antes de
trabalhar na BBC.

Contato Londres: BBC Brasil - New Broadcasting House, 5th Floor, zone DBBC New
Broadcasting House, Portland Place, London W1 1AASão Paulo: BBC do Brasil
Ltda. - Rua Ferreira de Araújo, 741 1º Andar Pinheiros CEP.: 05428-002 São
Paulo - SPe-mail geral:  brasil@bbc.co.uk

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/03/20/bbc-
promove-reestruturacao-decisiva-na-america-latina.html
Meio & Mensagem. BBC promove reestruturação decisiva na América Latina
(2017). Accessed 8 october 2017.

Metadado A BBC DO BRASIL COMUNICACAO LTDA. (tax ID. 02.568.993/0001-28)


pertence legalmente a BRITISH BROADCASTING CORPORATION (doc.
56944740001): $ 24.999.999,00; e a NICOLA ASHLEY CLARKE (doc.
00099139539), $1,00. Nicola (“Nikki”) é chefe regional das Américas e Europa
para o BBC World Service.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.bbc.com/portuguese/institutional-36202452


Expediente - BBC Brasil. Accessed 8 October 2017

 BBC Brasil nasceu em 1938 com notícia sobre Hitler. Accessed 8 October
2017

 Executive Committee - Inside the BBC. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. BBC promove reestruturação decisiva na América


Latina (2017). Accessed 8 october 2017.

 Meio & Mensagem. BBC Worldwide apresenta diretora de vendas de


conteúdo (2017). Accessed 8 october 2017.

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 BBC Brasil. Sobre. Accessed 8 october 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. Um modelo para o Brasil.


Accessed Oct. 2017.

Documentos  Vozes de Londres: memórias brasileiras da BBC

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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BRASIL

Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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BRASIL

Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
 www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio-


braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede Aleluia
A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e
teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou-
se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em
2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se
situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo
informações das páginas institucionais da IURD, a rede era
composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País,
localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”,
“com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios,
situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet
e em aplicativos de celular.

Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia
tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por
música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de
saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir
Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de
2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.

O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da
emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de
segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo
genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o
Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares
dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no
qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela
Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.

Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande
quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os
templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas
impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o
sucesso, entre outros).

A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos
subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que
mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de
Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central
Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors
(as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,

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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento.
Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No
entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado
religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.

A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS
Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento
pastoral.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Universal do Reino de Deus

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.

Empresa
100 %
 Igreja Universal do Reino de Deus

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Universal do Reino de Deus

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1995

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio,
dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e
Rádio São Paulo Ltda.)

Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º
andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 -  www.redealeluia.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

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Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns
portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As
informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos
respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos
de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para
descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio &
Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.redealeluia.com.br/sobre-a-rede-3


Rede Aleluia. Sobre a rede. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Emissoras. Acessed Oct 2017.

 Blog do Bispo Edir Macedo. Biografia. Acessed Oct 2017.

 Blogs Universal. Biografia de Cristiane Cardoso. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir.
Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. A força e o alcance da Rede Aleluia. Acessed Oct 2017.

 Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed
Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal são homenageados no Rio de Janeiro.


Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Obreiros Universal. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Título de Benemérito do Estado


do Rio de Janeiro ao Bispo Gilmar Teixeira Rosas. Acessed Oct 2017.

 Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Solenidade homenageia


obreiros da Igreja Universal. Acessed Oct 2017.

 Políticos do Brasil. Jorge Braz. Acessed Oct 2017.

 Partido Republicano Brasileiro. Carlos Macedo. Acessed Oct 2017.

 Igreja Universal. Agenda. Acessed Oct 2017.

 Line Records. Acessed Oct 2017.

 Blog Programa Momento do Presidiário. Universal nos Presídios. Acessed


Oct 2017.

Documentos  Territórios do jornalismo: geografias da mídia local e regional no Brasil.


Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio.

 A Igreja Universal e seus demônios: um estudo etnográfico

 Sempre foi pela família: mídias e política no Brasil.

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
 www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio-


braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Super Notícia
O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual,
com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo
Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma
época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de
lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra
(1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o
Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários
Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.

Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso
de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016,
somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de
maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo
(IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal
mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os
Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil
exemplares no estado.

Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja
redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e
apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento,
esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às
estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas
em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e
concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia
tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.

Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o
aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo
dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por
cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do
portal de internet, entre outras.

O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de
aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e
recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também
uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia regional estadual

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (tabloid)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial


Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2002

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e


político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi
deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora;


especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi
assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo


Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -
 www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.c_Hlt494993071l_Hlt494993071ubeotempo.c_Hlt494992716_Hlt494992717o_H


O Tempo. Clube do Assinante. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 SADA. Quem somos.Acesso : Sep. 2017

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 SADA. Unidades. Acesso: Sep. 2017

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
 www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio-


braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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O Tempo
O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial
Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico
próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer
com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.

Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o
estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”,
atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).

Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi
impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o
formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura
em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha
envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e
vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.

Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O
tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o
Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação
do público.

O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são
abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio
de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras
escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e
instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o
protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes
afiliações político-ideológicas e religiosas.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (berliner)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Sada - Grupo Editorial Editora Sempre

Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Sada - Grupo Editorial


Editora Sempre

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1996

Fundador Vittorio Medioli - empresário dono do grupo de transporte e logística SADA e


político; é prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos; foi
deputado federal pelo PSDB-MG durante 4 mandatos (1990-2006).

CEO Heron Guimarães - diretor executivo do Grupo Editorial Sempre Editora;


especialista em marketing político, em dois intervalos fora do grupo, foi
assessor e secretário de Comunicação da Prefeitura de Betim.

Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).

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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo


Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 -
 www.otempo.com.br/supernoticia

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.

Fontes do Perfil do Veículo http://www.otempo.com.br/super-noticia/voc%C3%AA-no-super


OTempo. Super Noticia. Acesso: Sep. 2017

 OTempo. Opiniao - Colunistas do dia. Acesso: Sep. 2017

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Record News
A Record News é a primeira emissora de TV aberta totalmente
dedicada ao jornalismo (modelo all news), atingindo uma audiência
maior do que suas concorrentes GloboNews e BandNews, que são
transmitidas por sinal fechado (TV por assinatura). A emissora,
inaugurada em 27 de setembro de 2007, com a presença do então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do então governador de
São Paulo José Serra (PSDB), ocupou o sinal da extinta Rede Mulher,
que havia sido fundada pelo empresário de mídia Roberto Montoro,
em 1994, e comprada pelo Grupo Record em 1999. A operação foi
questionada, inclusive pelo Intervozes, como ilegal, pois seria uma
deturpação do tipo de outorga em que a retransmissora (São
Paulo), estaria sendo usada como geradora (Araraquara) e vice-
versa. Na ocasião, a Rede Globo também questionou a operação e
formalizou uma consulta ao Ministério das Comunicações sobre a
legalidade de um mesmo grupo operar dois canais abertos numa
mesma cidade (RecordNews e RecordTV).

O projeto foi inaugurado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão
(2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver
RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o canal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e lançou o portal de notícias R7. Raposo adquiriu também os
direitos de transmissão dos Jogos Pan Americanos de 2007, 2011, 2015 e 2019, e das Olimpíadas de 2012 e
2016.

A Record News estreou com uma rede que já contava com 101 emissoras afiliadas e retransmissoras em
diferentes estados do Brasil e hoje atinge, segundo o portal institucional, 391 cidades no Brasil e ainda está
presente na Alemanha, França, Portugal, Angola e Moçambique. Em outubro de 2017, o portal do canal
realizava uma pesquisa com sua audiência para saber por meio de que canais (abertos e de TV por assinatura)
os sinais da emissora estariam chegando na casa dos telespectatores e sobre a qualidade do sinal de áudio e
de vídeo comparado com o de outras emissoras.

A grade da emissora era formada por 10 telejornais em outubro de 2010, chegando a 12 em janeiro de 2019. O
carro chefe é o Jornal da Record News, apresentado por Heródoto Barbeiro, jornalista e historiador, ex-âncora
de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura). O jornal foi
lançado com uma equipe diversificada de comentaristas que apresentava nomes como David Uip, Beth
Goulart, Daniel Castro, Rubens Ewald Filho, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho, alguns deles conhecidos por
serem críticos da mídia brasileira, em especial da Rede Globo, como também Paulo Henrique Amorim,
apresentador da RecordTV. No entanto, esses comentaristas foram demitidos aos poucos; Nirlando e Kotscho
foram os últimos, em outubro de 2017, como informa a Folha de S. Paulo. Outros programas jornalísticos são o
Hora News, o Link Record News (com interação com telespectadores via redes sociais), o Record News Rural

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(“novidades do agronegócio, empreendedorismo agrícola, cotações e comportamento rural”) e Repórter em


ação (compilação das principais notícias da RecordTV). Também transmite telejornais que estão na grade da
RecordTV: o Jornal da Record, apresentado por Celso Freitas (ex-Rede Globo) e Adriana Araújo, o Fala Brasil, o
Esporte Fantástico, o Domingo Espetacular e o Câmera Record.

O restante da grade é composto pela seguinte programação: Cartão de Visita (programa de entrevistas sobre
carreiras); Companhia de Viagem (apresenta destinos turístico no Brasil e em outros países); Eco Record News
Amazônia (mostra belezas naturais e dá dicas sobre estilo de vida sustentável); Momento Moto (sobre
motociclismo); Grandes Nomes da Propaganda (relato de casos, marcas, premiações, eventos e curiosidades
do setor de publicidade); Nascar (temporário, a partir do contrato de direito de transmissão assinado com a
competição do automobilismo norte-americano); Ressoar (com o mesmo nome do projeto de responsabilidade
social do Grupo Record, o programa apresenta projetos do terceiro setor); e Zapping (programa de variedades
sobre televisão, cinema, internet, moda, música, entretenimento, comportamento e saúde).

A emissora exibe também o programa religioso Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir
Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, diariamente.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (Kantar Ibope)

Tipo de Propriedade privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

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CEO Luiz Claudio Costa - presidente da TV Record desde 2013, teve diversos
cargos no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Douglas Tavolaro de Oliveira - Foi vice-presidente nacional de Jornalismo e


Esportes do Grupo Record por 10 anos. Em janeiro de 2019, deixou o grupo
para dirigir a futura CNN Brasil. Foi substituído por Antonio Guerreiro, um
dos fundadores do portal R7.

Contato Sede São Paulo (SP) - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 - Cerqueira César
- São Paulo - SP - 01410-001 - Telefone: (11) 3300.6180 - Website:
 www.recordnewstv.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/canal-de-reprises-e-de-
aluguel-record-news-sera-relancada--13295
UOL. Canal de reprises e de aluguel, RecordNews será relançada. Accessed
October 2017

 Record News está de cara nova e investe forte em informação de


qualidade. Accessed October 2017

 Estadão Blogs. Vem aí mais um canal de notícias. Accessed October 2017

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 Observatório da Imprensa. Record News faz uso ilegal de concessão


(2007). Accessed October 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://noticias.r7.com/record-news


R7. Record News. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Record News. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Patricia Decia. TV de Edir Macedo compra Rede Mulher.


Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo. Em seu début, Record News leva furo da Globonews,


mas ibope sobe. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. TV francesa transmite o Carnaval do Rio.


Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Outro Canal. Rede Record tem novo presidente.
Acessed Oct 2017.

 Terra TV. Record News anuncia reformulação de grade após 5 anos no ar.
Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Blog Tele Padi. Record News dispensa seus últimos
comentaristas, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho. Acessed Oct 2017.

 Record News. Pesquisa de Sinal. Acessed Oct 2017.

 Record News. Saiba como sintonizar a Record News na sua televisão.


Acessed Oct 2017.

 Diário do Amazonas. História. Acessed Oct 2017.

 Dez Minutos. Acessed Oct 2017.

 Senado Federal. Requerimento de Congratulações e Aplausos ao jornal


Diário do Amazonas. Acessed Oct 2017.

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 ConsultaSocio. Cassiano Cirilo Anunciação. Acessed Oct 2017.

 Agência Pública Elvira Lobato. A aventura da TV Guará. Acessed Oct 2017.

 Portal Guará. Acessed Oct 2017.

 Rsim. Presidente da Rede Sim é homenageado em livro que conta a


história de São Mateus. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Rui Carlos Baromeu Lopes. Acessed Oct 2017.

 Motorsport. De contrato renovado, Record News segue com Nascar em


2017. Acessed Oct 2017.

 Record News. Acessed Oct 2017.

 Record News. Programação. Acessed Oct 2017.

 Observatório da Imprensa Diogo Moyses. Record News faz uso ilegal da


concessão. Acessed Oct 2017.

 Folha de S.Paulo Daniel Castro. Contra Record News, Globo pode abrir
Globo News. Acessed Oct 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. A opinião do Observatório sobre


a disputa entre Record e Globo. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
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Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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Rede Católica de Rádio (RCR)


A Rede Católica de Rádio (RCR) é uma associação de sete redes de
rádio vinculadas a organismos da Igreja Católica e emissoras leigas
de inspiração cristã, fundada em 1994, em São Paulo. É formada por
sete bases geradoras que produzem e distribuem conteúdos e
programas para cerca de mil emissoras e geram transmissão em
cadeia para cerca de 430 rádios em todo o território nacional.

Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional
e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.

Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional,
cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em
Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no
Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.

A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas
“reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em
2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os
lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito
de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016.
Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes
sociais.

Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo
para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação
própria.

A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira
concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros
– 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir
uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por
aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja
Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.

Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP),
pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas
Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis,
dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de
Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de

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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou
parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas,
médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e
TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.

A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6
emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de
propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício,
fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são
financiadas por doações dos chamados Mílites.

A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12
emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É
derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje
uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um
portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo,
entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias,
em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio
Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.

Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de
Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da
Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores
vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O
Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site
da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa,
transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a
sábado.

As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence
ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada
pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500
cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede
conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Rede Católica de Rádio (RCR)

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas
à Igreja Católica.

Empresa
100 %
 Igreja Católica - Rede Católica de Rádio
(RCR)

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Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Católica - Rede Católica de


Rádio (RCR)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente
da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a
RCR.

CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das
sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.

Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a
maior parte dos programas compartilhados pela RCR.

Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP -
(11) 2578-4866 -  rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de-
radio-catolica-do-brasil/
Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio
Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct.
2017

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Rede Bandeirantes
A Bandeirantes AM é a primeira rede de rádios do Grupo
Bandeirantes, que possui também outras duas redes nacionais (a
BandNews FM e a Band FM) e uma rede regional (Nativa FM), todas
em boas posições na audiência medida pelo Kantar IBOPE. Com
foco em jornalismo, atualidades e esportes e uma programação
musical pequena, a rede hoje possui 9 emissoras próprias e 55
afiliadas em 15 estados, atingindo mais de 1.000 municípios
brasileiros. A rede tem também um portal na internet onde é
possível ouvir a programação da geradora, em São Paulo, e enviar mensagens para o estúdio. Também
interage com os ouvintes pelas redes sociais.

A rádio Bandeirantes AM foi fundada pelo empresário e dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho e
vendida, em 1945, para o político Adhemar de Barros, que foi interventor federal no estado de São Paulo
(1938–1941), governador do estado (1947–1951; 1963–1966) e prefeito da capital (1957–1961). Barros colocou
na direção da rádio Rebello Junior, ícone do jornalismo esportivo da época, mas transferiu a direção para João
Jorge Saad, em 1948, quando este se casou com sua filha.

Saad manteve o foco nos esportes, mas ampliou a programação da rádio ao inserir jornalismo, sob o comando
de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), que viria a ser o diretor geral da Globo entre 1967 e 1997. Em
1950, a rádio apoiou as campanhas vitoriosas de Getúlio Vargas para a Presidência da República e de Lucas
Nogueira Garcez para o governo do Estado. Em 1958, durante a Copa do Mundo da Suécia, Saad criou a Cadeia
Verde Amarela, uma associação de emissoras de todo o Brasil que transmitiam comentários e os jogos de
futebol. A iniciativa foi repetida na Copa seguinte, em 1962, no Chile. Em 2013, o Grupo retomou a iniciativa
para a transmissão de eventos esportivos como a Copa das Confederações, a Copa América e a Copa do
Mundo, porém articulando as rádios do próprio grupo (Bandeirantes AM, BandNews FM, Bradesco Esportes
FM, entre outras).

Em outubro de 2017, os principais programas da rede nacional da emissora eram: 90 minutos, Bastidores do
Poder, Jornal Bandeirantes, Jornal Gente, Jornal Primeira Hora (jornalismo); Domingo Esportivo Bandeirantes,
Esporte em Debate, Esporte Notícias Internacional, Pole Position, Resenha, Futebol e Humor e Terceiro Tempo
(esportes); Arquivo musical, Chansons D’Amour e Sábado de Classe (música). Os programas variam de acordo
com os dias da semana e nem todos são transmitidos para todas as afiliadas.

Alguns dos colunistas da Bandeirantes AM são também colunistas da BandNews FM. Entre eles, se destacavam
em outubro de 2017:

Fernando Schüller, filósofo e cientista político que se dedica aos temas da ”liberdade de expressão e de
imprensa”, é ex-Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão
de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011) e atualmente professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa,
organização de educação superior privada sem fins lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad,

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Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto da Veiga, e também colaborador do Instituto
Millenium;
Leandro Karnal, professor de história da Unicamp, colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S.
Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros) e também oferece
palestras para empresas, escolas e instituições;
Eduardo Oinegue, jornalista e dono de empresas de publicação de análises e de consultoria nas áreas de
gestão, política e comunicação, foi publisher do Portal IG (2009–2011) e repórter e editor dos veículos do
Grupo Abril (1986–2005). Em 2016, recusou o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para ser seu
porta-voz, mas elaborou um plano de comunicação para o governo, tendo ajudado Temer em treinamentos
em comunicação antes mesmo do golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff (PT);
Luís Paulo Rosenberg, economista formado pela USP com mestrado e doutorado pela Vanderbilt University,
é consultor econômico, dono da empresa Rosemberg Associados, e faz comentários econômicos também
para a Folha de S. Paulo, as rádios Jovem Pan e Eldorado e a revista Carta Capital. Foi assessor do ministro
do planejamento Delfim Netto durante o governo militar de João Figeiredo (1979–1985) e membro da
equipe de negociação com o FMI; depois, foi assessor econômico do presidente José Sarney (PMDB,
1985–1989). Foi membro do conselho das empresas Cia. Suzano, Nestlé e Banco BBVA e vice-presidente de
marketing do Sport Club Corinthians;
Luiz Barretto, sociólogo, é presidente da Caixa Crescer, empresa de oferta de microcrédito da Caixa
Econômica Federal. Foi diretor presidente do Sebrae Nacional (2011–2015) e ministro do Turismo
(2008–2010) no goveno Lula (PT);
Reinaldo Azevedo, jornalista e comentarista político que se autodefine como “católico, conservador, liberal e
caipira” (Portal Imprensa, 6/12/13), ex-colunista da revista Veja e ex-comentarista da rádio Jovem Pan,
atualmente tem colunas também na RedeTV!, no Portal RedeTV! e na Folha de S. Paulo.

A rádio possui também outros colunistas:

Gesner Oliveira, economista, sócio da consultoria Go Associados e professor do Departamento de


Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV–SP). Foi
presidente da Sabesp durante o governo de José Serra (PSDB, 2007–2010) e presidente do CADE - Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (1996–2000) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB,
1994–2002). Durante sua gestão no conselho, foi aprovada a fusão das cervejarias Antarctica com a Ambev,
hoje AB InBev, de Jorge Lemann;
Delfim Netto, economista, foi ministro da Fazenda nos governos dos generais Costa e Silva e Emilio
Garrastazu Médice (1967–1974), embaixador do Brasil na França (1975–1978), ministro da Agricultura (1979)
e ministro-chefe de Planejamento no governo do general João Figueiredo (1979–1985). Foi deputado federal
pelos partidos que se originaram da ARENA (PP/PPR/PDS, de 1987 a 2007). Escreve coluna também na
revista Carta Capital;
Luiz Felipe Pondé, filósofo e professor, define suas ideias como baseadas num ”certo pessimismo, na
valorização das tradições religiosas ocidentais e no combate ao pensamento politicamente correto nos
meios universitários. É uma das grandes revelações do pensamento conservador nos últimos 10 anos no
Brasil”. Tem também coluna na Folha de S. Paulo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 0.6% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Bandeirantes

Propriedade
Quadro Societário
A Rede Bandeirantes pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado
pela família Saad.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Bandeirantes
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Bandeirantes

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1937

Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Mário Baccei - vice-presidente de Rádio do Grupo Bandeirantes, também


responsável pela expansão dos negócios de rádio para outros países.

Editor Chefe Thays Freitas - diretora executiva da Rádio Bandeirantes desde 2006.
Também apresenta o programa Bastidores do Poder.

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-000 - (11) 3131.7418 -  www.radiobandeirantes.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/05/23/
acusacao-contra-claudio-humberto-provoca-mal-estar-no-grupo-
band.htm
UOL. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal estar no Grupo Band.
Accessed Oct. 2017

 Jornal GGN. A censura da Band à Luiza Erundina. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/


R%25C3%2581DIO+BANDEIRANTES/22292/sobre
Meio e Mensagem PortFólio de Mídia. Rádio Bandeirantes. Acessed Oct 2017.

 http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2017/04/boni-ex-diretor-da-globo-diz-
que-emissora-foi-sensacionalista-ao-noticiar-caso-de-assedio-de-jose-
mayer.shtml Folha de S.Paulo Lígia Mesquita. Boni, ex-diretor da Globo,
diz que emissora foi sensacionalista ao

 Comunique-se. Diretor nacional de jornalismo de rádio deixa o Grupo


Bandeirantes. Acessd Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Equipe Comercial. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Thays Freitas. Acessed Oct 2017.

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 Rádio Bandeirantes. Direção de Jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Rádio Bandeirantes. Sobre a Rádio Bandeirantes AM. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acessed


oct 2017.

 Radioamantes. Bastidores do Poder está no caminho certo para ser o


programa das discussões acaloradas. Acessed Oct 2017.

 Escola Voluntária. Prêmio Escola Voluntária. Acessed Oct 2017.

 Blog do Pannunzio. Acessed Oct 2017.

 Blog UOL TV e Famosos. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal-


estar no Grupo Band. Acessed Oct 2017.

 Diário do Poder. Acessed Oct 2017.

 Blog Chebi no Campo. Rádios do Grupo Bandeirantes formam cadeia


verde e amarela na Copa das Confederações. Acessed Oct 2017.

 Coletiva.net Band e RBS transmitem convocação da seleção brasilera.


Acessed Oct 2017.

 Portal Mídia Esporte. Grupo Bandeirantes integra equipe esportiva na TV


Rádio. Acessed Oct 2017.

 ConsultaSocio. Eduardo Oinegue Fulfaro. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Eduardo Oinegue. Acessed Oct 2017.

 Estadão. Oinegue recusa cargo de porta-voz e apresenta a Temer plano


de comunicação. Acessed Oct 2017.

 Rosenberg Associados. Quem Somos. Acessed Oct 2017.

 Glamurada Joyce Pascowicht. Luis Paulo Rosenberg, o economista que


salvou o Corinthiaans. Acessed Oct 2017.

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 Blog de Luis Nassif. O escândalo que Gesner de Oliveira protagonizou no


CADE. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Gesner Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Comunique-se. Fora da Veja, Reinaldo Azevedo estreia blog e web TV no


site da Rede TV. Acessed Oct 2017.

 Revista Imprensa. Reinaldo Azevedo fala sobre as críticas que recebe e a


vaidade no jornalismo. Acessed Oct 2017.

 Facebook. Página Luiz Felipe Pondé. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Delfim Netto. Acessed Oct 2017.

 Caixa Econômica Federal. Luiz Barreto assume a Presidência do Caixa


Crescer. Acessed Oct 2017.

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Record TV
A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte
do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade
de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida
pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo
Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio
Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente
ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve
a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação
religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite.
Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários
de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band,
praticado desde os anos 1980.

Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de
programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair
Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro
(Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que
revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes
do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela
emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de
Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse
de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um
jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção
da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em
1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.

Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa
série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo
audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de
Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos
depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de
participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de
1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil
(atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi
resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.

Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e
variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O
jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da

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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há
também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das
emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta.
Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos
na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na
Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como
Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos
preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de
violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal,
por iniciativa do Intervozes, em 2016.

Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos
artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase
cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as
novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015,
que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns
episódios.

Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também
se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela
Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos
Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu
Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo).
No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato
com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.

A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma
estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros
programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas
habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16
participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres
em outros programas.

A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola
do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados,
das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a
programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a
sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em
Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora
pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas
emissoras Rede TV! e Band.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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MONITOR
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Informações Básicas
Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Nacional

Tipo de Conteúdo TV aberta

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Record

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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Record
Individual

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Record

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.

Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede
(2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo
da emissora em janeiro de 2019.

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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede
RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das
cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a
rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como
donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram
cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo
(diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa
(Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora
entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV
desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005);
Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela
formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas
(presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros
estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um
não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice-
presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro
de 2018.

PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO (PRB): Diversos bispos da IURD são


filiados ao PRB e exercem cargos no Congresso Nacional (instância que
aprova as concessões de radiodifusão no Brasil), entre eles: Marcos Pereira,
ex-presidente do partido, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
no governo de Michel Temer (2016-2018) e sócio na empresa TV O Estado de
Florianópolis Ltda.

OUTROS GRUPOS DE COMUNICAÇÃO: A Record TV tem emissoras afiliadas a


outros importantes grupos, muitos deles ligados a políticos:
1) TV Imperial (Record Roraima): pertencente ao Sistema Imperial de
Comunicação, ligado ao senador Romero Jucá (PMDB);
2) TV Equinócio (Record Amapá), é de propriedade de familiares do deputado
federal Marcos Reategui Souza (PSD);
3) SIC TV (Record Rondônia), é de familiares do ex-vereador e ex-deputado
estadual Everton Leoni (PSDB, 2002-2006);
4) TV Vitória (Record ES): é de um dos maiores grupos econômicos do Espírito
Santo, o Grupo Buaiz, que tem negócios nos setores de alimentos, logística,
operações portuárias, comunicação, shopping center e empreendimentos
imobiliários; um dos integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado
federal (PSDB, 1994-1998);
5) TV Cidade (Record Maranhão): ligada ao senador Roberto Coelho Rocha
(PSB);
6) Antena 10 (Record Piauí): é de José Tajra, irmão de Jesus Tajra, ex-deputado
federal (1987-1995);
7) TV Cidade (Record Ceará): pertence a Miguel Dias (PRB), suplente do
senador Eunício Oliveira (PMDB), que é presidente do Senado e ex-Ministro

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das Comunicações no governo Lula;


8) TV Tropical (Record RN); pertence ao senador José Aguipino Maia (DEM);
9) TV Correio (Record Paraíba): de parentes do ex-sanador Roberto Cavalcanti (PRB);
10) TV Pajuçara (Record Alagoas): pertence ao Pajuçara Sistema de Comunicação, que tem também emissoras
de rádio e o portal de notícias TNH1, que tem parceria com o portal R7; pertence ao usineiro e ex-senador João
Tenório (PSDB) e à sua família e também a Godofredo José Gracinco Palmeria, da família dos políticos
Guilherme Palmeira (ARENA/PDS/PFL, ex-governador de Algoas - 1979-1982 - ex-prefeito de Maceió - 1989-1990
e ex-sanador - 1983-1988, 1991-1999) e Rui Palmeira (PSDB, perfeito de Maceió desde 2013 e ex-deputado
federal - 2011-2012);
11) TV Atalaia (Sergipe): pertence ao Sistema Atalaia de Comunicação, que tem também emissoras de rádio
(Mix) e o portal A8 Sergipe, parceiro do portal R7; pertence ao ex-deputado estadual Walter Franco Sobrinho,
que tem vários parentes que ocuparam cargos políticos; a sua grade de programação conta com a participação
de diversos políticos locais, entre eles o deputado estadual Gilmar Carvalho (Partido Solidariedade),
apresentador do Cidade Alerta;
12) TV Itapoan, dirigida pelos bispos da Universal João Luiz Dutra Leite, Aparecido dos Reis Junior e José Célio
Lopes, tinha como comentarista Tia Eron, que foi eleita deputada pelo PRB.

Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP -
01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website:  www.rederecord.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862

Lucro Operacional (US$ M) (2016) R$ 227.3

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/
record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora
Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct.
2017.

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 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017

 Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV
digital. Accessed Oct. 2017

 Edir Macedo 'chuta' Valdemiro Santiago da TV aberta. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/mercado/apos-demitir-2000-e-


terceirizar-novela-record-tem-maior-lucro-da-historia--14512
UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017

"
 Record TV. História. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Rede Record de Televisão. Acessed Oct 2017.

 Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. TV Record. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro da Emissoras da Rede. Acessed Oct 2017.

 Opinião Sistema de Comunicação. Sistema Opinião de Comunicação –


Presente na Vida da Gente. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Mafran Dutra. Acessed Oct 2017.

 Record TV. A Record Tv comunica o falecimento de Demerval Gonçalves.


Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Silva. Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Fabiano Freitas. Acessed Oct 2017.

 Portal dos Jornalistas. Douglas Tavolaro. Acessed Oct 2017.

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 EmpresasCNPJ. Autore Produções Eireli. Acessed Oct 2017.

 Empresas CNPJ. Douglas Tavolaro de Oliveira. Acessed Oct 2017.

 Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.

 Na Telinha. Alexandre Raposo deixa presidência da Record; conheça o


substituto. Acessed Oct 2017.

 TV Foco. Marcelo Cardoso gera discórdia nos bastidores da Record.


Acessed Oct 2017.

 LinkedIn. Marcelo Cardoso. Acessed Oct 2017.

 R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed
Oct 2017.

 Observatório da Televisão. Record prepara bispo Marcelo Cardoso para


presidir emissora. Acessed Oct 2017.

 Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record
no eixo. Acessed Oct 2017.

 O Fuxico. Em entrevista exclusiva, vice-presidente da Record fala sobre


ascensão no mercado. Acessed Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acessed Oct 2017.

 Pajuçara Sistema de Comunicação. A Empresa. Acessed Oct 2017.

 Vivianne Paixão. SE: família Franco influencia política desde a década de


40. Acessed Oct 2017.

 Sistema de Controle Societário – Anatel. TV Pajuçara. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Guilherme Palmeira. Acessed Oct 2017.

 Folha de S. Paulo.

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 Blogs Universal Edir Macedo. Compra da Record. Acessed Oct 2017.

 Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.

 FGV CPDOC. Laprovita Vieira. Acessd Oct 2017.

 Blog do Mauricio Stycer. Livro de Edir Macedo apresenta uma terceira


versão da venda da Record por Silvio Santos. Acessed Oct 2017.

 Record Tv. Programação de São Paulo. Acessed Oct 2017.

 Carta Capital. MPF quer retratação da Record por incitação à violência.


Acessed Oct 2017.

 Sofia Cerqueira e Ernesto Neves Veja Rio. Aposta da Record, Os Dez


Mandamentos dispara no Ibope e ameaça Globo. Acessed Oct 2017.

 http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez-
mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm

 O Dia. “Os Dez Mandamentos” : Abertura do Mar Vermelho tem ibope


recorde. Acessed Oct 2017.

 Blog Intervozes na Carta Capital. BBB e Fazenda: a mídia enaltece


agressores de mulheres. Acessed Oct 2017.

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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.

No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.

A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.

O Correio Braziliense registrou um crescimento rápido de tiragem, acompanhando o crescimento populacional


de Brasília: de 1,5 mil exemplares, em 1963, atingiu 24,5 mil, em 1969, e 53 mil exemplares, em 2008. Em 2016,
o jornal manteve a média de 50 mil exemplares, permanecendo entre os 20 jornais de maior tiragem do Brasil.

Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia multi-territorial

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Diários Associados

Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Diários Associados
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Diários Associados

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1960

Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP).

CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.

Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.

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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.

Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
 www.correiobraziliense.com.br .

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017

 Ricardo Noblat: Carta de intenções (30/10/2004). Accessed Oct. 2017

 Justiça censura edição do "Correio Braziliense" a pedido de Roriz.


Accessed Oct. 2017

 Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017

 Família controla maior grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

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Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/correio-


braziliense
CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Correio Braziliense. Accessed October 2017

 Diários Associados. Linha do tempo: década de 1960. Accessed October


2017

 Correio Braziliense. Expediente. Accessed October 2017

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O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo é o terceiro jornal de maior circulação entre os
veículos de tiragem paga e distribuição nacional. Em 2016, alcançou
uma tiragem média diária de 216.271 exemplares, o que
corresponde a 6,46% do mercado (IVC 2016). Com isso, em termos
de circulação, está atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo,
ambos de abrangência nacional, e do jornal Super Notícia, de circulação regional – é distribuído em Minas
Gerais.

Em 2012, o jornal passou a incorporar a seção reformulada Jornal do Carro, que circulava até então no Jornal
da Tarde, e este teve sua distribuição encerrada. A interrupção do Jornal da Tarde, que circulava desde 1966,
compôs parte da estratégia de reorganização do grupo, que optou por centralizar investimentos na área
impressa na sua mídia de maior circulação, O Estado de S.Paulo, em uma conjuntura de contínua queda nas
tiragens dos grandes jornais brasileiros.

O Estado de S. Paulo apoiou o golpe militar de 31 de março de 1964, que derrubou o presidente eleito João
Goulart, mas passou a rever esse apoio quando percebeu que os militares tinham se apegado ao poder e não
estavam mais dispostos a deixá-lo como fora articulado. Assim, o próprio jornal passou a ser alvo de censura.
Em 13 de dezembro de 1968, por exemplo, antes da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), houve
apreensão de exemplares do jornal.

Em junho de 1981, já no último período da ditadura militar, o jornal denunciou a corrupção envolvida na
construção do Quatro Rodas Hotéis do Nordeste. Conforme as matérias publicadas, o Banco Nacional da
Habitação (BNH) teria liberado recursos da ordem de duzentos milhões de cruzeiros para a construção de
vários hotéis. Entretanto, alguns desses empreendimentos não chegaram a iniciar sua operação e outros
sequer foram construídos. De acordo com O Estado de S. Paulo, o Grupo Abril teria ficado com 36,5% do
montante total de recursos.

O Estado de S. Paulo é comandado pela família Mesquita desde 1902, quando Júlio Mesquita se tornou seu
único proprietário. Ele era redator do jornal desde 1885 e genro de um dos 16 fundadores. Os proprietários
atuais são a quarta geração da família no comando dos negócios.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 6.46% (IVC 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (standard)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo OESP (Estado)

Propriedade
Quadro Societário
O Estado de S. Paulo pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de
propriedade da família Mesquita.

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo OESP (Estado)
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo OESP (Estado)

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1875 (como A Província de São Paulo)

Fundador Grupo de 16 pessoas, entre as quais Américo de Campos, Francisco Rangel


Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, Américo Brasiliense e José Alves de
Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, que se tornaria único
proprietário a partir de 1902.

CEO Francisco Mesquita Neto - diretor-presidente de O Estado de S. Paulo S/A e


um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da
revista Veja.

Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 - Limão - São Paulo -
SP - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 -  www.estadao.com.br .

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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 413.1

Lucro Operacional (US$ M) 2016: losses of R$17.9

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/77238/
estadao+extingue+cargo+de+editor+chefe+cida+damasco+segue+como+colunista
Estadão extingue cargo de editor-chefe. Cida Damasco segue como colunista.
Accessed Oct. 2017

 Brasil 247. Em editorial, Estadão rompe com Moro para tentar salvar
Temer. Accessed Oct. 2017

 DCM. Estadão sugere a expulsão de Glenn Greenwald por denunciar o


golpe. Accessed Oct. 2017

 Francisco Mesquita e os 140 anos do Estadão. Accessed Oct. 2017

Fontes do Perfil do Veículo http://www.valor.com.br/valor1000/2017/ranking1000maiores/


TI_Telecom
Valor. Ranking 1000 Maiores 2016. Accessed Oct 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017

 FGV/CPDOC. Verbete: Julio Mesquita. Accessed Oct. 2017

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 Estadão. Histórico. Acessed Oct. 2017.

 Pontes, José Alfredo Vidigal. O Estado de S. Paulo. Acessed Oct. 2017

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Rádio Globo
A rede de emissoras da Rádio Globo integra o Sistema Globo de
Rádio (SRG) que é composto, ainda, pela Rede CBN e a BH FM.
Atualmente, além de duas emissoras (AM e FM) no Rio de Janeiro
(RJ) e em São Paulo (SP), a Rádio Globo conta com 16 afiliadas em 9
estados (SP, MG, BA, PE, RN, PI, PR, SC, MS) e no Distrito Federal, 10
delas operando em FM. A cabeça de rede é a emissora do Rio de Janeiro, mas parte da programação
transmitida é produzida pela emissora de São Paulo.

Depois de uma ampla reforma na programação, a Rádio Globo se apresenta agora como uma emissora com
foco em entretenimento, música, informação e esporte, além de programas religiosos.

A apresentação comercial da rádio destaca a “total sinergia com o Grupo Globo”. A partir de 2017, figuras
conhecidas da TV Globo e de canais pagos do Grupo passaram a integrar o horário nobre da Rádio Globo,
entre eles: Otaviano Costa, que ocupa quase toda a manhã, todos os dias, além de Léo Jaime (segunda),
Vanessa Riche (terça), substituindo Fernanda Gentil, Adriane Galisteu (quarta), Maju Coutinho (quinta),
substituindo Tiago Abravanel, e Marcos Veras (sexta), substituindo Cláudio Manoel. O Padre Marcelo Rossi, um
dos maiores fenômenos midiáticos da Renovação Carismática Católica no Brasil, manteve-se na grade de
programação da rede da Rádio Globo mesmo com todo o remodelamento de sua programação. Seu programa,
Momento de Fé, que está no ar desde 2002 na emissora, apenas mudou de horário. Outro programa religioso
da emissora é Vai na Fé, com Padre Omar.

Criada em 1944 a partir de uma concessão do presidente Getúlio Vargas, a Rádio Globo foi pautada desde o
início por assuntos políticos. Fundada ao final da Segunda Guerra Mundial, tinha como seus principais
programas o Correspondente de Guerra e o jornal O Globo no Ar, que tinha um quadro chamado "Homens e
opiniões" em que eram entrevistados deputados e senadores. Em momentos específicos da história brasileira,
a rádio deu voz a políticos de determinadas posições, como Carlos Lacerda, opositor do governo de Getúlio
Vargas (1950-1954), e outros parlamentares udenistas. Havia também outras formas de relações políticas: a
popularidade da rádio ajudou a eleger apresentadores da emissora, como o compositor e locutor Ari Barroso
(vereador pela União Democrática Nacional).

A rádio tornou-se líder de audiência na década de 1960, a partir do tripé música, esportes e notícias, que
mantém até hoje. Na época, superou duas concorrentes: a Rádio Nacional, que sofreu com a concorrência da
TV, e a Rádio Mayrink Veiga que, por ter apoiado o presidente João Goulart e dado voz ao então deputado
federal Leonel Brizola, foi fechada pelo General Castelo Branco depois do Golpe Militar de 1964.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em janeiro de 2019.

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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.1% (PBM 2016)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Rádio - acesso gratuito

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo Globo

Propriedade
Quadro Societário
Rede Globo AM/FM pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da
família Marinho .

Grupo / Proprietário
100 %
 Grupo Globo
Individual

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Empresas de Mídia / Grupos

Grupo Globo

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1944

Fundador Roberto Marinho

CEO Marcelo Soares - diretor geral do Sistema Globo de Rádio desde 2015, depois
de passar por outras empresas do Grupo Globo, como Globo.com e Som
Livre, além de empresas como Ambev (bebidas), Telemig Celular, Oi e TIM.

Editor Chefe Julio Pedro - diretor executivo da Rádio Globo desde 2007, depois de passar
por empresas como Ambev (bebidas), Gafisa (imobiliário) e Senac.

Contato Rua do Russel, 434 – Glória - Rio de Janeiro – RJ.

Informações Financeiras

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Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/radio-globo.
Rádio Globo (verbete). Accessed 15 Octobre 2017

 http://memoriaglobo.globo.com/mobile/historia-grupo-globo/. Grupo
Globo - história. Accessed 15 Octobre 2017

 http://radioglobo.globo.com/texto/2015/11/13/AFILIADAS-DA-RADIO-
GLOBO.htm. Rádio Globo - afiliadas. Accessed 15 Octobre 2017

 https://oglobo.globo.com/cultura/radio-globo-se-renova-ganha-uma-
nova-programacao-21435324. Rádio Globo se renova e ganha uma nova
programação. Accessed 15 Octobre 2017

 http://radioglobo.globo.com/programacao/PROGRAMACAO.htm. Rádio
Globo - programação. Accessed 15 Octobre 2017

 Rádio Globo. Fernando Lattman-Weltman. Accessed 16 Octobre 2017

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IstoÉ
A revista IstoÉ foi fundada em maio de 1976, pela Encontro Editorial,
uma empresa filha da Editora Três, a partir de uma parceria entre
Domingo Alzugaray e Mino Carta. Inicialmente de periodicidade
mensal, a revista de variedades passou a ser semanal no ano
seguinte, trazendo sobretudo assuntos de política, além de
economia, cultura, ciência, comportamento, esportes, entre outros.
Surgiu em um momento da Ditadura Militar (1964–1985) no qual a
censura exercida aos veículos de comunicação era menos intensa
do que na década anterior.

Nessa etapa, a cobertura política fazia críticas ao regime militar, embora de forma cautelosa. Em maio de 1977,
a capa trazia matéria sobre as manifestações estudantis contra o regime; em dezembro do mesmo ano, pedia
o fim do Ato Institucional n° 5, que instaurou a censura no Brasil; em fevereiro de 1978, trazia Luiz Inácio Lula
da Silva, antes das greves do ABC paulista que o projetariam como a principal liderança sindical da época; em
setembro do mesmo ano, mostrou os mortos e desaparecidos da Ditadura; em 1979, defendeu a anistia
política; e, em maio de 1981, mostrou a ligação entre policiais do DOI-CODI e o atentado que aconteceu na
comemoração do dia do Trabalho do Rio Centro.

Carta e Alzugaray levaram para a revista importantes jornalistas e intelectuais brasileiros, como Raimundo
Faoro, Villas-Bôas Corrêa, Francisco Weffort, Cláudio Abramo, Bolívar Lamounier, Henfil, Millôr Fernandes, Luis
Fernando Veríssimo, Elio Gaspari, Marcos Sá Corrêa, Plínio Marcos, Paulo Sérgio Pinheiro, Edmar Bacha, Carlos
Guilherme Mota, Antônio Calado, Maurício Kubrusly, Clóvis Rossi, Maria Victoria Benevides, Paulo Caruso,
Pietro Maria Bardi, Ferreira Gullar, Luiz Gonzaga Belluzzo, Fernando Pedreira, Carlos Castelo Branco e Zuenir
Ventura.

Em 1980, depois que a revista foi entregue ao Unibanco por causa de dívidas e passou a ser presidida por
Fernando Moreira Salles, filho do dono do banco, Walther Moreira Salles, Mino Carta deixou a direção editorial
da revista (1981), sendo substituído por Tão Gomes Pinto, e passou a ocupar a direção da Senhor, que
permanecera na Editora Três.

Em janeiro de 1984, a revista foi mais uma vez vendida, dessa vez a Luís Fernando Levy, dono do jornal Gazeta
Mercantil, e a direção editorial passou para as mãos de Milton Coelho da Graça, que continuou defendendo a
campanha pelas eleições diretas e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Porém, em 1985 a
revista passou a apoiar as eleições indiretas como transição entre a ditadura e o governo democrático e
chegou a apoiar o início do governo de José Sarney, passando a criticá-lo após o primeiro ano de gestão. Nas
eleições de 1989, de volta ao comando de Mino Carta, a revista não apoiou explicitamente nenhum dos
candidatos, mas criticou a campanha promovida por Fernando Collor de Mello (PRN, atual PROS) contra Lula,
candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).

Em 1988, Domingo Alzugaray conseguiu comprar a revista novamente, promovendo a fusão entre a revista

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IstoÉ e a Senhor sob o título IstoÉ Senhor, que se tornaria apenas IstoÉ novamente em 1992, voltando ao
comando de Mino Carta. Enquanto durou a Ditadura e no início do processo de redemocratização, Mino Carta
e Domingo Alzugaray compartilhavam certas visões editoriais, mas esse quadro começou a mudar a partir de
1993, quando ficaram nítidas suas divergências de posições políticas e econômicas. Mino, junto com Raimundo
Faoro, deixou a IstoÉ em 1993 e fundou a Carta Capital em 1994, com perfil editorial à esquerda. A IstoÉ voltou
a ser dirigida por Tão Gomes Pinto, defendendo as políticas neoliberais do governo Fernando Henrique
Cardoso, enquanto Carta Capital defendia as políticas do Partido dos Trabalhadores.

Em abril de 1996, Tão Gomes Pinto deixou a direção da revista, sendo substituído pelo jornalista e fotógrafo
Hélio Campos Mello, que permaneceu no cargo de diretor de redação até fevereiro de 2006, quando deixou a
editora e fundou a revista Brasileiros. A IstoÉ hoje é dirigida por Carlos José Marques. Uma das três maiores
revistas semanais do Brasil, ao lado da Veja (Grupo Abril) e da Época (Grupo Globo), a IstoÉ, assim como as
outras revistas da Editora Três, enfrenta dificuldades financeiras e, segundo informações que circulam na
imprensa, procura um comprador.

Texto publicado em outubro de 2017.

Informações Básicas
Participação na Audiência 4.20% (IVC 2015)

Tipo de Propriedade Privado

Cobertura Geográfica Mídia nacional

Tipo de Conteúdo Conteúdo pago (magazine)

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Empresas de Mídia / Grupos Grupo de Comunicação Editora Três

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Propriedade
Quadro Societário
Isto É pertence ao Grupo de Comunicação Editora Três. O grupo é de
propriedade da família Alzugaray.

Empresa
100 %
 Grupo de Comunicação Editora Três

Empresas de Mídia / Grupos

Grupo de Comunicação Editora Três

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1976

Fundador Domingo Alzugaray (Editora Três) e Mino Carta (hoje diretor da revista Carta
Capital).

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CEO Caco Alzugaray - presidente executivo da Editora Três desde 2017; assumiu
os negócios da família com o falecimento do pai, Domingo Alzugaray.

Editor Chefe Carlos José Marques - diretor editorial da Editora Três desde 2006; foi o
criador dos títulos IstoÉ Dinheiro (1996) e Dinheiro Rural (2004); também
trabalhou como editor e repórter nas revistas Senhor (Editora Três) e Exame
(Editora Abril), entre outros.

Contato Rua William Speers, 1.088, São Paulo – SP, CEP: 05065–011. Tel.: (11)
3618–4200 – Fax da Redação: (11) 3618–4324. São Paulo – SP.

Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados

Lucro Operacional (US$ M) Sem Dados

Publicidade (% da receita Sem Dados


total)

Participação no Mercado Sem Dados

Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo https://istoe.com.br/162517_ISTOE+35+ANOS
Istoé 35 Anos. Accessed 8 October 2017

 Editora Três 40 Anos. Accessed 8 october 2017

 Expediente - ISTOÉ Independente. Accessed 8 October 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: IstoÉ. Accessed 8 October 2017

 CPDOC/FGV. Verbete: Demitrio Carta. Accessed 8 October 2017

 LinkedIn Profile: Carlos José Marques. Accessed 8 October 2017

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 IstoÉ. Coluna de Carlos José Marques. Accessed 8 October 2017

 LinkedIn Profile: Hélio Campos Mello. Accessed 8 October 2017

 Entretantos. Entrevista com Helio Campos Mello, da revista Brasileiros. .


Accessed 8 October 2017

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Proprietários da mídia
Os 50 veículos analisados pertencem a 26 grupos ou empresas de comunicação. Desses, todos possuem mais
de um tipo de veículo de mídia e 16 possuem também outros negócios no setor, como produção
cinematográfica, edição de livros, agência de publicidade, programação de TV a cabo, entre outros. Além disso,
21 dos grupos ou seus acionistas possuem atividades em outros setores econômicos, como educação,
financeiro, imobiliário, agropecuário, energia, transportes, infraestrutura e saúde. Há ainda proprietários que
são políticos ou lideranças religiosas.

Banco de dados

PESSOAS GRUPOS DE MÍDIA

Cinco grupos ou seus proprietários individuais concentram mais da metade dos veículos: 9 pertencem ao
Grupo Globo, 5 ao Grupo Bandeirantes, 5 à família Macedo (considerando o Grupo Record e os veículos da
IURD, ambos do mesmo proprietário), 4 ao grupo de escala regional RBS e 3 ao Grupo Folha. Outros grupos
aparecem na lista com dois veículos cada: Grupo Estado, Grupo Abril e Grupo Editorial Sempre Editora/Grupo
SADA. Os demais grupos possuem apenas um veículo da lista. São eles: Grupo Sílvio Santos, Grupo Jovem Pan,
Grupo Jaime Câmara, Diários Associados, Grupo de Comunicação Três, Grupo Almicare Dallevo & Marcelo de
Carvalho, Ongoing/Ejesa, BBC – British Broadcasting Corporation, EBC – Empresa Brasil de Comunicação,
Publisher Brasil, Consultoria Empiricus, Grupo Alfa, Grupo Mix de Comunicação/Grupo Objetivo, Igreja
Renascer em Cristo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Católica/Rede Católica de Rádio e INBRAC – Instituto
Brasileiro de Comunicação Cristã.

Os grupos nacionais de comunicação listados no MOM-Brasil possuem também relações de afiliação com
grupos regionais de mídia. Em outras palavras, a grande audiência alcançada por grande parte dos veículos,
principalmente os de TV, rádio e, em menor quantidade, dos portais de notícias online, dependem dos

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contratos e parcerias estabelecidos com grupos regionais, que também são listados nos bancos de dados.

Outro ponto a ser destacado é que grande parte dos grupos pertencem a famílias que transmitem seus
negócios – e suas concessões públicas, no caso de rádio e TV – para as gerações seguintes. Entre eles, há
alguns bilionários listados pela revista Forbes (2017), como Roberto Irineu Marinho, José Roberto Marinho e
João Roberto Marinho (Grupo Globo), Aloysio de Andrade Faria (Grupo Alfa) e ainda Carlos Sanchez e Lírio
Parisotto (Grupo NC, que tem parceria com o Grupo RBS). Outros donos de mídia já estiveram na lista, como os
irmãos Victor Civita Neto, Giancarlo Franceso Civita e Roberta Anamaria Civita (Grupo Abril), Edir Macedo
(Grupo Record e IURD) e Sílvio Santos (SBT). Macedo foi o único a contestar as informações, dizendo que a
revista confundiu suas propriedades pessoais com as da igreja.

Há ainda que se destacar que há políticos donos de mídia, inclusive de emissoras de rádio e TV, mesmo que a
legislação brasileira proíba. Esses políticos são donos de emissoras afiliadas das redes nacionais. Nos grupos
principais, o único político proprietário é Vittorio Medioli, prefeito de Betim, MG, pelo PHS. Dono dos jornais O
Tempo e Super Notícia, Medioli tem como negócio principal o Grupo SADA, com empresas nos setores de
transporte, armazenagem, logística, energia, entre outros.

Os interesses dos grupos impedem a existência de uma pluralidade de vozes, o embate de opiniões e a
coexistência de valores e visões de mundo diferentes. A mídia brasileira de maior audiência é controlada,
dirigida e editada, em sua maior parte, por uma elite econômica formada por homens brancos.

Entre os fundadores dos grupos, há apenas uma mulher, Sônia Hernandes, que fundou a Igreja Renascer em
Cristo ao lado do marido, Estevam Hernandes. Entre os fundadores de veículos, há três mulheres: novamente
Sônia Hernandes (Rede Gospel), Márcia Poole (BBC Brasil) e a diretora de estratégias Carla Sá, que fundou o
portal IG ao lado do empresário e publicitário Nizan Guanaes, o empresário Jorge Paulo Lemann, o jornalista
Matinas Suzuki Jr. e o cientista da computação Demi Getschko. Entre os CEOs, há apenas seis mulheres,
controlando oito dos 50 veículos. Já como editoras-chefe, há oito mulheres, responsáveis por oito veículos.

Entre os sócios-controladores dos veículos, a diferença permanece: são proprietárias com número
considerável de ações e cargos importantes nos grupos a bispa Sônia Hernandes; as filhas de patriarcas que
não tiveram filhos homens ( duas das cinco filhas de Sílvio Santos, dono do SBT, e as duas filhas de Vittorio
Midioli, do Grupo SADA); Isabel Rocha dos Santos, a mãe de Nuno Vasconcellos, que transferiu suas ações na
tentativa de enfrentas os problemas financeiros de sua empresa Ongoing; e Roberta Anamaria Civita (vice-
presidente da Fundação Victor Civita), que tem um terço das ações da holding da Abril ao lado de seus irmãos,
que ocupam cargos mais altos no grupo, Giancarlo Civita (presidente do Conselho de Administração e da Abril
Mídia) e Victor Civita Neto (membro do Conselho de Administração, presidente do Conselho Editorial da Editora
Abril e presidente da Fundação Victor Civita).

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Pessoas
Abaixo traçamos o perfil de pessoas ligadas aos 50 veículos ou redes de comunicação de maior audiência.
Destacam-se perfis de famílias proprietárias de grandes grupos de comunicação, como as famílias Marinho,
Macedo, Saad, Abravanel, Frias e Mesquita, entre outras. Outros são de pessoas ligadas a grupos religiosos
detentores de alguns dos veículos de grande audiência, como Sônia e Estevam Hernandes. Há, ainda, o caso de
pessoas com empreendimentos menores da mídia online, mas que conseguiram figurar entre os veículos de
grande audiência e relevante papel na formação de opiniões, como o jornalista da mídia alternativa Renato
Rovai, da Revista Fórum, e os jornalistas Diogo Mainardi, Mário Sabino e os sócios da consultoria Empiricus, do
site O Antagonista.

Banco de dados

Família Abravanel Família Alzugaray Amilcare Dallevo Caio Mesquita, Felipe


Miranda, Rodolfo
Amstalden

Família Câmara Família Civita Diogo Mainardi Família Faria

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Família Frias João Carlos Di Genio Família Macedo Família Machado de


Carvalho

Marcelo de Carvalho Família Marinho Mario Sabino Família Medioli

Família Mesquita Renato Rovai Família Rocha dos Família Saad


Santos

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Família Sirotsky Sônia e Estevam


Hernandes

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João Carlos Di Genio


João Carlos Di Gênio é dono de um dos maiores grupos de
educação privada do Brasil, o Grupo Objetivo, com valor calculado
em 9 bilhões de reais. Os negócios do grupo cobrem todos os níveis
de educação, da educação infantil à pós-graduação, e envolvem
também a produção de material didático e softwares, utilizados não
apenas na própria rede, mas em outros centros educacionais. Tem
também editora, gráfica e agência de publicidade, dominando todas
as etapas do negócio em educação. Além disso, Di Gênio é um dos
maiores proprietários de imóveis de São Paulo, e os seus centros de
ensino alugam os prédios de sua propriedade. Na área de
comunicação, Di Gênio é dono do Grupo Mix, formado pela rádio Mix FM, as emissoras de TV aberta Mega TV e
RBI TV, a emissora de TV fechada Multishop e o site de variedades Vírgula. É também produtor de gado em
cinco fazendas.

Além de montar uma estrutura que concentra todas as etapas do processo educativo, o crescimento do
conglomerado de Di Gênio pode ser atribuído também ao seu investimento em propagandas, focadas
sobretudo na ideia de que seu curso pré-vestibular daria melhores condições aos alunos de serem aprovados
para a universidade, sobretudo as públicas e gratuitas, que são consideradas as melhores e mais concorridas
no Brasil. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o empresário também sempre manteve relações com
políticos importantes. Matéria do jornal do início dos anos 2000 dizia que ele era amigo do deputado federal
Ulysses Guimarães (PMDB), falecido em 1992, e padrinho de casamento de duas filhas do deputado Luís
Eduardo Magalhães (PFL), falecido em 1998, filho do ex-senador, governador do estado da Bahia e Ministro das
Comunicações Antonio Carlos Magalhães (DEM), falecido em 2007. Também dizia que Di Gênio teria interferido
em decisões do CNE (Conselho Nacional de Educação) a favor de sua universidade, a UNIP - Universidade
Paulista, através de Yugo Okida, sócio de Di Genio, vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Unip e ainda
membro da Câmara de Ensino Superior do CNE - Conselho Nacional de Educação. O órgão de assessoramento
do Ministério da Educação é deliberativo e tem, entre suas funções, a permissão para funcionamento de
cursos superiores, a emissão de parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação da
educação superior e propostas de legislação para o setor. O próprio Di Gênio também participa de conselhos
públicos. Atualmente, é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que assessora o
presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo Federal.

Di Gênio comanda de perto as empresas do grupo. É, inclusive, reitor da UNIP. Diferentemente da maior parte
dos grupos listados nesta pesquisa, no entanto, o empresário enfrenta um problema de sucessão. Com três
filhos, foi pai pela primeira vez aos 66 anos de idade, e seus filhos ainda são adolescentes. Segundo matéria
publicada na revista Exame, empresa do Grupo Abril especialista na área de economia, o fundador do Grupo
Objetivo estaria planejando abrir o capital de suas empresas para investidores externos, uma vez que seus
filhos não teriam idade para assumir os negócios da família, a sucessão sendo direcionada, então, para seu
sobrinho, Fernando Di Genio Barbosa, diretor do grupo, o que não seria a preferência de Di Gênio. Para isso,
no entanto, o grupo teria de transformar suas universidades, mantidas por uma associação sem fins de lucros,

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em empresas privadas com finalidade de lucro. A mudança no regime das universidades permitiria também o
registro de patentes de pesquisas realizadas, como a que a UNIP faz com plantas da Amazônia.

Se confirmada a operação, o Grupo Objetivo estaria seguindo os passos de outros grupos familiares de mídia
no Brasil, como o Grupo RBS e o Grupo Globo, que mantiveram suas famílias no comando de seus
conglomerados, mas abriram capital para investimentos externos.

Empresas de Mídia / Grupos

99.8%

Grupo Objetivo - Grupo Mix de


Comunicação

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Mix FM

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Fatos

Negócios
Educação UNIP - Universidade Paulista

Curso Objetivo

Colégio Objetivo

Colégio Objtivo Júnior

Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT-UNIP-Objetivo)

Mercado Imobiliário Propriedades na cidade de São Paulo

Agronegócio fazendas e criação de animais

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.objetivo.br/institucional/index.asp
Objetivo. Acessed October 17 2016.

 Unip. Acessed October 16 2017.

 Curso Objetivo. Acessed October 16 2017.

 http://www.objetivojr.com.br/historico/

ocolegio
Colégio Objetivo Júnior. Acessed October 16 2017.

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 Centro de pesquisa e tecnologia. Acessed October 16 2017.

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Família Marinho
A família Marinho é fundadora e dona dos veículos que compõem o
Grupo Globo, além de diversos outros investimentos. Os três
irmãos da família Marinho - Roberto Irineu, João Roberto e José
Roberto, filhos de Roberto Marinho - aparecem na lista da Forbes
dos 10 maiores bilionários brasileiros, com um patrimônio de cerca
de US$ 4,3 bilhões cada.

A Organizações Globo Participações S.A. e suas subsidiárias ("Grupo


Globo") é uma empresa holding pertencente à Família Marinho. A
Companhia possui, através de suas controladas e controladas em
conjunto, como principais negócios: um grupo de emissoras de televisão aberta, empresas de jornalismo,
negócios de internet, negócios de programação de TV por assinatura, negócios de publicação de revistas e
negócios musicais, formando o maior grupo de mídia do Brasil. Além das participações no Grupo Globo,
possuem diversos projetos nas áreas educativas e culturais, em grande parte realizados em parceria com os
poderes públicos por meio da Fundação Roberto Marinho.

Roberto Irineu Marinho é presidente do Conselho de Administração e presidente executivo do Grupo Globo,
empresa fundada em 1925 com o lançamento do jornal O Globo. Roberto Irineu iniciou sua carreira aos 16
anos no jornal O Globo, onde trabalhou como impressor, linotipista e depois repórter. Em 1978, foi indicado a
vice-presidente executivo da TV Globo. Em 1990, tornou-se vice-presidente do Grupo Globo e, a partir de
agosto de 2002, seu presidente executivo. Em 2003, após o falecimento de seu pai, Roberto Marinho passou a
ser também o presidente do Conselho de Administração. Roberto Irineu Marinho nasceu em 1947, é casado e
pai de quatro filhos.

João Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. Começou a trabalhar no jornal O
Globo em 1973, em reportagem geral. Depois, fez carreira como jornalista em várias editorias do jornal. Em
1982, tornou-se vice-presidente do O Globo, cargo que, a partir de 1985, passou a acumular com o de vice-
presidente da Rede Globo de Televisão (nessa função ficou até o final de 1997). Em 1998, Roberto Marinho e os
filhos – João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto Marinho – deixaram suas funções executivas no Grupo e
formaram o Conselho de Gestão, voltado para questões estratégicas do Grupo Globo. Atualmente, João
Roberto é vice-presidente do Conselho de Administração e presidente do Conselho Editorial e do Comitê
Institucional do Grupo Globo. Exerce ainda o cargo de vice-presidente da Associação Nacional de Jornais. João
Roberto estudou no Instituto Souza Leão e Colégio Andrews e na Faculdade de Economia da Universidade
Cândido Mendes. É casado e pai de três filhos.

José Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo e Presidente da Fundação Roberto Marinho. José
Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 26 de dezembro de 1955. Estudou História na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC−Rio) e Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Começou sua vida profissional em 1972, como repórter do jornal O Globo. Em 1981, passou à função de editor-
assistente. Em maio de 1983, foi designado para o cargo de subchefe da Redação, no qual permaneceu até

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maio de 1984. Nesse ano, deixou o jornal para ocupar o cargo de diretor de programação de FM do Sistema
Globo de Rádio, onde mais tarde ocupou os cargos de diretor-geral e de vice-presidente. Em 1992, fundou o
Instituto Acqua pelapreservação dos recursos hídricos. José Roberto preside o Comitê de Responsabilidade
Social do Grupo Globo. É também membro do Comitê de Governança do Juntos pelo Desenvolvimento
Sustentável - Comunitas, do Conselho Consultivo do WWF-Brasil, do Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social, do Conselho Curador da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, do CEBDS, dentre
outros. Em 2006, participou da fundação do movimento Todos pela Educação, do qual faz parte como
integrante do Conselho de Governança.

O poder midiático da família Marinho teve importante crescimento durante o comando de Roberto Marinho.
Este, com os negócios de jornais (1925), revistas (anos 1930) e rádio (1944) e TV, apesar de oscilações, manteve
relações próximas com quase todos os governos federais e estaduais. Ele tomou posição nas mudanças
políticas que levaram à queda de Getúlio Vargas, em 1945, ao seu suicídio, em 1954, e ao Golpe Civil-Militar, em
1964. Em 1965, Marinho passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo – um ano após o
Golpe Civil-Militar e envolta por denúncias do “Caso Time-Life”, que não resultou em nenhuma punição.

Fortaleceu-se em 1966, quando comprou duas emissoras em São Paulo (SP) e em Recife (PE), ambas já em
funcionamento. Depois, deu-se a instalação de emissoras em Belo Horizonte (MG, 1968), em Brasília (DF, 1971),
e em Recife (PE, 1972). As únicas concessões de TV diretamente outorgadas ao grupo foram as do Rio (1957),
pelo Governo Juscelino Kubitschek, e de Brasília (1962), pelo Governo de João Goulart, que foi deposto em 1964
com o suporte de Marinho, que manteve o apoio à ditadura até depois da transição democrática.

No primeiro Governo Federal civil, em 1985, indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político
Antônio Carlos Magalhães, que depois também seria parceiro comercial da família Marinho na Bahia. Mais
tarde, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de Marinho como afiliado no Maranhão. Até a
morte, em 2003, Roberto Marinho seguiu influente na política nacional, ainda que já estivesse afastado da
administração do grupo desde 1998. Antes, consolidou a marca Editora Globo (1986) e testemunhou a entrada
do grupo no mercado de TV paga (Globosat, 1991) e no de cinema (Globo Filmes, 1998). Desde o final dos anos
1990, seus filhos - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto - administram a o grupo de forma mais
autônoma, buscando aliar a atuação econômica do Grupo a ações sociais, culturais e educacionais, com forte
incidência na agenda política nacional, com a intenção de atualizar a imagem da empresa e superar as
limitações financeiras impostas que têm surgido para o meio/setor.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Globo

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Impresso

O Globo Extra Valor Econômico

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Impresso Rádio Rádio

Época Rádio Globo Rede CBN

TV TV Online

Rede Globo GloboNews Globo.com

Fatos

Negócios
Educação, Esportes e Ação Geração do Amanhã
Social

Menos é Mais

Fundação Roberto Marinho

Criança Esperança

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Data Intelligence in the Real Data Zap


Estate Market

Events Faz Diferença

Vendas Qrj Representacao Eireli

Finanças Abare Participacoes S.A.

Mercado Imobiliário Z House Administracao e Participacoes

Jorand Construtora e Incorporadora Ltda

Cardeiros Imobiliaria Participacoes e Servicos

TI Systemware Informatica, Marau Administracao de Bens e Participacoes

Agronegócio Fazenda Bananal Agropecuaria

Mangaba Cultivo de Coco

Fazendas Guara Agropecuaria

Famílias e Amigos
Interesses Associados de José Roberto também é membro do Comitê de Governança de "Juntos pelo
Membros da Família Desenvolvimento Sustentável-Comunitas", membro do Conselho Consultivo
da WWF-Brasil; membro do Instituto Ethos; do Conselho de Curadores da
Fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros. João Roberto
Marinho também faz parte do think tank conservador Instituto Millennium.

Outras Informações

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Notícias http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
IG. Confira os 10 empresários com as maiores fortunas do Brasil. Accessed
Oct. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
As dez maiores fortunas do Brasil. Accessed 03 October 2017

 Thais Bilenky. Kassab nomeia advogada de Temer para supervisão de


outorgas de emissoras. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. Os presentes de Temer para os radiodifusores e operadoras


de telecom. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. O escárnio de Temer com as concessões de rádio e TV.


Accessed 03 October 2017

 Observatório do Direito À Comunicação. Para Boni, acordo “Globo Time-


Life” foi operação “totalmente ilegal”. Accessed Oct. 2017

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Família Abravanel
Chamado de Silvinho desde criança, Senor Abravanel adotou o
nome de Sílvio Santos quando instalou um sistema de alto-falantes
nas barcas que faziam o transporte entre as cidades do Rio de
Janeiro e de Niterói. Ele já havia trabalhado em algumas rádios
como locutor, e utilizou o dinheiro da rescisão do contrato com uma
delas, a Continental, para abrir o novo negócio. Ainda no início da
década de 1950, contudo, foi para São Paulo, aliando às funções de
corretor e de vendas a de editor da revista de entretenimentos
“Brincadeiras para você”, com palavras cruzadas, charadas, piadas, à
d. Nessa época, também montou a sua “Caravana de Artistas”, que
realizava shows na capital e no interior de São Paulo. Para incrementar o negócio, procurou Antônio Sílvio
Cunha Bueno, candidato a deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD), para fazer um acordo:
Sílvio realizaria 40 shows em praça pública com sua trupe de artistas, animando os comícios do candidato, em
troca de um jipe para realizar o transporte de sua caravana.

Senor é filho de um imigrante grego, Alberto Abravanel, e de uma imigrante turca, Rebeca Abravanel. Aos 14
anos, buscou a independência financeira vendendo embalagens plásticas para títulos de eleitor no Rio de
Janeiro. O pai tinha uma banca de jornais e revistas em seu país de origem e, conhecedor de várias línguas,
negociava com turistas no Centro do Rio. Ainda jovem, Senor concorreu a uma vaga de locutor para a Rádio
Guanabara (atual Bandeirantes) com 300 candidatos, entre eles Chico Anísio, José Vasconcelos e Celso Teixeira,
e acabou obtendo o primeiro lugar. Considerou, entretanto, que a atividade de comerciante era mais lucrativa,
e logo retornou às ruas, desta vez para vender canetas.

Em São Paulo, o trabalho como animador da “Caravana de Artistas” despertou a atenção de Manuel de
Nóbrega, pai do apresentador e humorista Carlos Alberto de Nóbrega, que convidou “Sílvio Santos” para
participar de seu programa na Rádio Nacional. Foi neste período que Senor assumiu também a administração
do “Baú da Felicidade”, reformulando um empreendimento já em funcionamento, de venda a prazo (em 12
prestações) de pequenas arcas com presentes para serem entregues no Natal seguinte. Depois, criou um
programa próprio na Rádio Nacional, o “Vamos brincar de forca”, em que anunciava o “Baú da Felicidade”.

Os lucros obtidos com o empreendimento permitiram a Silvio Santos, que já se tornava agora um nome
popular, comprar um horário na grade de programação da TV Paulista (Organizações Victor Costa),
transformando o radiofônico “Vamos brincar de forca” em um programa televisivo. O apresentador acabou
emplacando o horário entre meio-dia e duas da tarde aos domingos, horário até então pouco valorizado nas
emissoras. Em seguida, comprou novo espaço na grade, nas noites de quinta, para exibir o “Prá ganhar é só
rodar”, durante o qual distribuía prêmios aos clientes do “Baú da Felicidade”.

Em 1966, as Organizações Globo adquiriram a TV Paulista, e Sílvio Santos ampliou seu espaço na grade de
programação, agora para quatro horas, para exibição do programa “Música e Alegria”. Dois anos depois,
rebatizada de “Programa Sílvio Santos”, a atração já tinha seis horas de duração. Ao mesmo tempo, Sílvio

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apresentava pela TV Tupi o programa “Cidade Contra Cidade”. Naquele momento, o empresário possuía três
empresas: Baú da Felicidade Utilidades Domésticas e Brinquedos Ltda, Publicidade Sílvio Santos Ltda e
Construtora e Comércio Baú da Felicidade Ltda.

Na década seguinte, a Globo iniciou uma reformulação em seu conteúdo, buscando uma alegada
modernização do seu padrão de produção. A partir deste momento, houve certa rejeição aos programas de
auditório e à linguagem popular de Silvio Santos. Porém, ele detinha índices elevados de audiência. Além disso,
trabalhava com equipes próprias e mantinha controle sobre toda a produção de seus programas, utilizando a
emissora basicamente como ponto de transmissão. Esses fatores colaboraram para que o presidente das
Organizações Globo, Roberto Marinho, oferecesse a Silvio uma renovação de contrato com duração de cinco
anos, mas com a inclusão de uma cláusula impedindo o empresário de comprar ações ou participar de
concessões de televisão. Neste ponto, o “Programa Sílvio Santos” ocupava oito horas da programação aos
domingos.

Para driblar a cláusula contratual, Sílvio Santos adquiriu 50% das ações da TV Record de São Paulo em nome de
Lucita Gordinho. Ao mesmo tempo, transformou a empresa Publicidade Sílvio Santos Ltda nos Estúdios Sílvio
Santos Cinema e Televisão Ltda, instalados na Vila Guilherme, em São Paulo. Em 1975, o empresário fez nova
aquisição: disputou, e venceu, a concorrência aberta pelo governo do general Ernesto Geisel para um canal de
televisão no Rio de Janeiro, o canal 11, constituindo a TVS e encerrando sua relação com a TV Globo (o que
ocorreu a partir de janeiro de 1976). Ainda assim, ele manteve de forma simultânea a transmissão da
programação de sua emissora própria de televisão, a TVS-Rio, com a do “Programa Sílvio Santos”, transmitido
pelas TVs Record e Tupi, em São Paulo, e pela Tupi do Rio de Janeiro (por meio de aluguel da grade de
programação).

Sílvio Santos filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) em 1988, tentando concorrer às eleições para a
Prefeitura de São Paulo. Não obteve êxito. No ano seguinte, teve seu nome lançado de última hora para as
eleições presidenciais, a partir de uma articulação feita por setores do PFL descontentes com o desempenho
do candidato do partido, Aureliano Chaves, que não conseguia ultrapassar o limite de 1% das intenções de
votos. A manobra foi encabeçada pelo senador Marcondes Gadelha, do PFL/PB, líder do governo do presidente
José Sarney no Senado Federal, e por Armando Correia, pastor evangélico e presidente do Partido
Municipalista Brasileiro (PMB). Sílvio Santos concorreria pelo PMB, mas o procurador geral eleitoral, Aristides
Junqueira, pediu sua impugnação com base no fato de que o apresentador não havia se desincompatibilizado
dos cargos de direção ou controle de empresas concessionárias de serviço público (no caso, suas emissoras de
televisão) em um período de até três meses antes do pleito, conforme determinava a legislação. O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela impugnação por sete votos a zero, mas com base em outro argumento: o
PMB fora considerado um partido em situação ilegal, já que realizara convenções em apenas cinco estados da
federação, enquanto a legislação determinava o número mínimo de nove.

O empresário e apresentador é casado com Íris Pássaro Abravanel e tem seis filhas: Cintia Aparecida Vieira
Abravanel, Silvia Aparecida Abravanel de Abreu (as duas, filhas do primeiro casamento, com Maria Aparecida
Vieira Abravanel, falecida em 1977), Daniela Aparecida Abravanel Beyruti, Patrícia Abravanel, Rebeca Cristina
Abravanel e Renata Abravanel.

Toda a família trabalha nas empresas do Grupo Silvio Santos. Íris é diretora da Jequiti Cosméticos e autora de
telenovelas. Cíntia administrava o Teatro Imprensa até o fechamento deste, em 2011, mas continua atuando
na parte artística do grupo. Ela é mãe do ator e cantor Tiago Abravanel. Silvia é apresentadora e diretora do

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núcleo infantil da rede de televisão. Patrícia é apresentadora, assim como Rebeca, que também colabora na
Jequiti. Já Daniela e Renata estão sendo preparadas por Silvio para serem suas substitutas na administração do
grupo. A primeira é diretora artística da televisão, enquanto a segunda é vice-presidente do conglomerado.
Recentemente, por conta disso, ambas foram incluídas no quadro societário das concessões mantidas pelo
empresário em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Silvio Santos

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Fatos

Negócios
Finanças Liderança Capitalização

Cosméticos Jequiti

Hotelaria Hotel Jequitimar

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Família Saad
Membros da família Saad são os principais donos do Grupo
Bandeirantes, formado por uma série de empresas de
comunicação, entre as quais se destaca a Rádio e Televisão
Bandeirantes Ltda., proprietária da rede nacional de televisão Band,
a quarta de maior audiência no Brasil. A família Saad possui outro
canal de TV aberta (Canal 21) e seis canais de TV por assinatura, dos
quais se destaca a BandNews, canal de notícias que concorre com a
GloboNews, da família Marinho, e com a primeira TV aberta allnews
do país, a RecordNews, de Edir e Ester Macedo. O canal Band
Internacional está presente nos Estados Unidos, em Angola e no
Paraguai. O segundo setor de mídia mais importante da família Saad é o rádio: são quatro três redes nacionais
(Band FM, Bandeirantes e BandNews) e uma rede regional (Nativa FM), além de outras nove emissoras, uma
delas em Orlando (EUA). O grupo possui também dois jornais impressos - um deles o Metro, jornal de
distribuição gratuita de alta tiragem - , um portal de internet, empresas de mídia out of home, comercialização
de imagens, distribuição de conteúdo e uma operadora de TV por assinatura, telefonia e internet.

O principal nome da família é João Carlos Saad, conhecido como “Johnny Saad”, filho do fundador do grupo,
João Jorge Saad, comerciante filho de libaneses que obteve a primeira concessão de rádio das mãos do sogro,
o então governador de São Paulo, Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948, e faleceu em 1999, deixando para
os cinco filhos um dos maiores conglomerados de radiodifusão do Brasil. Johnny sempre trabalhou nos
negócios do pai. Começou na Rádio Bandeirantes, se formou em administração na Universidade de São Paulo
(USP) e hoje é presidente do Grupo Bandeirantes. Na gestão das empresas do grupo, diversificou os negócios,
investindo sobretudo em canais de TV a cabo, empresas de mídias digitais e out-of-home. Johnny é fundador
da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), cuja sede está localizada em um prédio que tem o seu
nome, em Brasília (DF). A ABRA foi fundada em 2004 para defender interesses da Band, do SBT e da TV Record,
em oposição a interesses da Rede Globo, a líder de audiência no Brasil. No entanto, em 2015 voltou a operar
em parceria com a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), liderada pela Globo, para
defender os interesses dos radiodifusores associados ao desligamento do sinal analógico de TV e à migração
das rádios do AM para o FM. Johnny é casado e tem dois filhos. Como o pai, tem investimentos em fazendas e
imóveis.

Ainda em vida, João Jorge Saad e Maria Helena Mendes de Barros Saad transferiram parte das empresas do
grupo a seus cinco filhos: além de Johnny Saad, Maria Leonor de Barros Saad, Márica de Barros Saad, Marisa
de Barros Saad e Ricardo de Barros Saad. Mas a propriedade da principal empresa ainda está no espólio. O
inventário tem ao menos dois problemas. O primeiro é a ação judicial da segunda mulher de João Jorge,
Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa e reinvidica 50% do patrimônio. O segundo é a briga
entre os irmãos, que acusam Johnny de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar
parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família. Dos cinco filhos, apenas Maria, que é
veterinária, não trabalha no grupo.

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Outros nomes da família que detêm propriedade e cargos nas empresas são os primos Paulo Saad Jafet e Silvia
Saad Jafet. Paulo e Silvia são descendentes de duas famílias de imigrantes libaneses, a família Saad, do
fundador do Grupo Bandeirantes, e a família Jafet, que teve importantes indústrias em São Paulo na primeira
metada do século XX e foi uma das fundadoras do Hospital Sírio Libanês. Paulo é vice-presidente de Canais por
Assinatura e responsável pelo setor de Novos Negócios do Grupo Bandeirantes desde 2016, além de sócio de
empresas do grupo. Silvia é diretora de desenvolvimento do Grupo Bandeirantes e também sócia de empresas
com a marca Band.

Em 2015, os nomes de Silvia Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad
(1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram divulgados pelo jornalista Fernando
Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de
veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas
numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi
divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A existência de contas na
Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação
de impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no período. Procurados pelo jornalista
Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não quiseram se pronunciar.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Bandeirantes

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Veículos de Mídia

Rádio Rádio Rádio

Rede Band FM Rede Bandeirantes Rede BandNews

TV TV

Band BandNews

Fatos

Negócios
Mercado Imobiliário Diversos investimentos

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Famílias e Amigos
Interesses Associados de Além das empresas do Grupo Bandeirantes, a família Saad é dona de imóveis
Membros da Família na cidade de São Paulo. Em 2013, foi revelado que Johnny Saad ameaçou o
prefeito Fernando Haddad (PT) de continuar utilizando seus meios de
comunicação para atacá-lo por causa do aumento do IPTU dos bairros mais
ricos promovidos pela gestão (2013-2016). Nesse mesmo período, foi
revelado que Johnny conseguiu com o prefeito anterior (2009-2012), Gilberto
Kassab (DEM/PSD), um contrato de exclusividade de 25 anos para a
exploração da publicidade de todos os pontos de ônibus de São Paulo,
fortalecendo, assim, as empresas de mídia out-of-home do grupo.

Outras Informações
Notícias http://gente.ig.com.br/2012-12-18/ela-e-a-verdadeira-dona-da-band-diz-
advogado-da-ex-amante-de-joao-saad.html
IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João
Saad. Accessed Oct. 2017.

 JB. Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed


Oct. 2017.

 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct.


2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/johnny-saad-5483
Terceiro Tempo. Que fim levou: Johnny Saad. Accessed Oct. 2017.

 João Carlos Saad, Presidente do Grupo Bandeirantes, profere palestra nas


FRB. Accessed Oct. 2017.

 FGV/CPDOC. Verbete: Rede Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 DCM. Accessed Oct. 2017.

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 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct.


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 IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João


Saad. Accessed Oct. 2017.

 Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed Oct.


2017.

 Folha de S. Paulo. Dono do "palácio encantado" começou como mascate .


Accessed Oct. 2017.

 Wikileaks. Contrato social TV Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 Diário Grande ABC. Corpo de João Saad é cremado em São Paulo.


Accessed Oct. 2017.

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Família Marinho
A família Marinho é fundadora e dona dos veículos que compõem o
Grupo Globo, além de diversos outros investimentos. Os três
irmãos da família Marinho - Roberto Irineu, João Roberto e José
Roberto, filhos de Roberto Marinho - aparecem na lista da Forbes
dos 10 maiores bilionários brasileiros, com um patrimônio de cerca
de US$ 4,3 bilhões cada.

A Organizações Globo Participações S.A. e suas subsidiárias ("Grupo


Globo") é uma empresa holding pertencente à Família Marinho. A
Companhia possui, através de suas controladas e controladas em
conjunto, como principais negócios: um grupo de emissoras de televisão aberta, empresas de jornalismo,
negócios de internet, negócios de programação de TV por assinatura, negócios de publicação de revistas e
negócios musicais, formando o maior grupo de mídia do Brasil. Além das participações no Grupo Globo,
possuem diversos projetos nas áreas educativas e culturais, em grande parte realizados em parceria com os
poderes públicos por meio da Fundação Roberto Marinho.

Roberto Irineu Marinho é presidente do Conselho de Administração e presidente executivo do Grupo Globo,
empresa fundada em 1925 com o lançamento do jornal O Globo. Roberto Irineu iniciou sua carreira aos 16
anos no jornal O Globo, onde trabalhou como impressor, linotipista e depois repórter. Em 1978, foi indicado a
vice-presidente executivo da TV Globo. Em 1990, tornou-se vice-presidente do Grupo Globo e, a partir de
agosto de 2002, seu presidente executivo. Em 2003, após o falecimento de seu pai, Roberto Marinho passou a
ser também o presidente do Conselho de Administração. Roberto Irineu Marinho nasceu em 1947, é casado e
pai de quatro filhos.

João Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. Começou a trabalhar no jornal O
Globo em 1973, em reportagem geral. Depois, fez carreira como jornalista em várias editorias do jornal. Em
1982, tornou-se vice-presidente do O Globo, cargo que, a partir de 1985, passou a acumular com o de vice-
presidente da Rede Globo de Televisão (nessa função ficou até o final de 1997). Em 1998, Roberto Marinho e os
filhos – João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto Marinho – deixaram suas funções executivas no Grupo e
formaram o Conselho de Gestão, voltado para questões estratégicas do Grupo Globo. Atualmente, João
Roberto é vice-presidente do Conselho de Administração e presidente do Conselho Editorial e do Comitê
Institucional do Grupo Globo. Exerce ainda o cargo de vice-presidente da Associação Nacional de Jornais. João
Roberto estudou no Instituto Souza Leão e Colégio Andrews e na Faculdade de Economia da Universidade
Cândido Mendes. É casado e pai de três filhos.

José Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo e Presidente da Fundação Roberto Marinho. José
Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 26 de dezembro de 1955. Estudou História na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC−Rio) e Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Começou sua vida profissional em 1972, como repórter do jornal O Globo. Em 1981, passou à função de editor-
assistente. Em maio de 1983, foi designado para o cargo de subchefe da Redação, no qual permaneceu até

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maio de 1984. Nesse ano, deixou o jornal para ocupar o cargo de diretor de programação de FM do Sistema
Globo de Rádio, onde mais tarde ocupou os cargos de diretor-geral e de vice-presidente. Em 1992, fundou o
Instituto Acqua pelapreservação dos recursos hídricos. José Roberto preside o Comitê de Responsabilidade
Social do Grupo Globo. É também membro do Comitê de Governança do Juntos pelo Desenvolvimento
Sustentável - Comunitas, do Conselho Consultivo do WWF-Brasil, do Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social, do Conselho Curador da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, do CEBDS, dentre
outros. Em 2006, participou da fundação do movimento Todos pela Educação, do qual faz parte como
integrante do Conselho de Governança.

O poder midiático da família Marinho teve importante crescimento durante o comando de Roberto Marinho.
Este, com os negócios de jornais (1925), revistas (anos 1930) e rádio (1944) e TV, apesar de oscilações, manteve
relações próximas com quase todos os governos federais e estaduais. Ele tomou posição nas mudanças
políticas que levaram à queda de Getúlio Vargas, em 1945, ao seu suicídio, em 1954, e ao Golpe Civil-Militar, em
1964. Em 1965, Marinho passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo – um ano após o
Golpe Civil-Militar e envolta por denúncias do “Caso Time-Life”, que não resultou em nenhuma punição.

Fortaleceu-se em 1966, quando comprou duas emissoras em São Paulo (SP) e em Recife (PE), ambas já em
funcionamento. Depois, deu-se a instalação de emissoras em Belo Horizonte (MG, 1968), em Brasília (DF, 1971),
e em Recife (PE, 1972). As únicas concessões de TV diretamente outorgadas ao grupo foram as do Rio (1957),
pelo Governo Juscelino Kubitschek, e de Brasília (1962), pelo Governo de João Goulart, que foi deposto em 1964
com o suporte de Marinho, que manteve o apoio à ditadura até depois da transição democrática.

No primeiro Governo Federal civil, em 1985, indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político
Antônio Carlos Magalhães, que depois também seria parceiro comercial da família Marinho na Bahia. Mais
tarde, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de Marinho como afiliado no Maranhão. Até a
morte, em 2003, Roberto Marinho seguiu influente na política nacional, ainda que já estivesse afastado da
administração do grupo desde 1998. Antes, consolidou a marca Editora Globo (1986) e testemunhou a entrada
do grupo no mercado de TV paga (Globosat, 1991) e no de cinema (Globo Filmes, 1998). Desde o final dos anos
1990, seus filhos - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto - administram a o grupo de forma mais
autônoma, buscando aliar a atuação econômica do Grupo a ações sociais, culturais e educacionais, com forte
incidência na agenda política nacional, com a intenção de atualizar a imagem da empresa e superar as
limitações financeiras impostas que têm surgido para o meio/setor.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Globo

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Impresso

O Globo Extra Valor Econômico

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Impresso Rádio Rádio

Época Rádio Globo Rede CBN

TV TV Online

Rede Globo GloboNews Globo.com

Fatos

Negócios
Educação, Esportes e Ação Geração do Amanhã
Social

Menos é Mais

Fundação Roberto Marinho

Criança Esperança

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Data Intelligence in the Real Data Zap


Estate Market

Events Faz Diferença

Vendas Qrj Representacao Eireli

Finanças Abare Participacoes S.A.

Mercado Imobiliário Z House Administracao e Participacoes

Jorand Construtora e Incorporadora Ltda

Cardeiros Imobiliaria Participacoes e Servicos

TI Systemware Informatica, Marau Administracao de Bens e Participacoes

Agronegócio Fazenda Bananal Agropecuaria

Mangaba Cultivo de Coco

Fazendas Guara Agropecuaria

Famílias e Amigos
Interesses Associados de José Roberto também é membro do Comitê de Governança de "Juntos pelo
Membros da Família Desenvolvimento Sustentável-Comunitas", membro do Conselho Consultivo
da WWF-Brasil; membro do Instituto Ethos; do Conselho de Curadores da
Fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros. João Roberto
Marinho também faz parte do think tank conservador Instituto Millennium.

Outras Informações

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Notícias http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
IG. Confira os 10 empresários com as maiores fortunas do Brasil. Accessed
Oct. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
As dez maiores fortunas do Brasil. Accessed 03 October 2017

 Thais Bilenky. Kassab nomeia advogada de Temer para supervisão de


outorgas de emissoras. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. Os presentes de Temer para os radiodifusores e operadoras


de telecom. Accessed 03 October 2017

 Bia Barbosa. O escárnio de Temer com as concessões de rádio e TV.


Accessed 03 October 2017

 Observatório do Direito À Comunicação. Para Boni, acordo “Globo Time-


Life” foi operação “totalmente ilegal”. Accessed Oct. 2017

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João Carlos Di Genio


João Carlos Di Gênio é dono de um dos maiores grupos de
educação privada do Brasil, o Grupo Objetivo, com valor calculado
em 9 bilhões de reais. Os negócios do grupo cobrem todos os níveis
de educação, da educação infantil à pós-graduação, e envolvem
também a produção de material didático e softwares, utilizados não
apenas na própria rede, mas em outros centros educacionais. Tem
também editora, gráfica e agência de publicidade, dominando todas
as etapas do negócio em educação. Além disso, Di Gênio é um dos
maiores proprietários de imóveis de São Paulo, e os seus centros de
ensino alugam os prédios de sua propriedade. Na área de
comunicação, Di Gênio é dono do Grupo Mix, formado pela rádio Mix FM, as emissoras de TV aberta Mega TV e
RBI TV, a emissora de TV fechada Multishop e o site de variedades Vírgula. É também produtor de gado em
cinco fazendas.

Além de montar uma estrutura que concentra todas as etapas do processo educativo, o crescimento do
conglomerado de Di Gênio pode ser atribuído também ao seu investimento em propagandas, focadas
sobretudo na ideia de que seu curso pré-vestibular daria melhores condições aos alunos de serem aprovados
para a universidade, sobretudo as públicas e gratuitas, que são consideradas as melhores e mais concorridas
no Brasil. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o empresário também sempre manteve relações com
políticos importantes. Matéria do jornal do início dos anos 2000 dizia que ele era amigo do deputado federal
Ulysses Guimarães (PMDB), falecido em 1992, e padrinho de casamento de duas filhas do deputado Luís
Eduardo Magalhães (PFL), falecido em 1998, filho do ex-senador, governador do estado da Bahia e Ministro das
Comunicações Antonio Carlos Magalhães (DEM), falecido em 2007. Também dizia que Di Gênio teria interferido
em decisões do CNE (Conselho Nacional de Educação) a favor de sua universidade, a UNIP - Universidade
Paulista, através de Yugo Okida, sócio de Di Genio, vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Unip e ainda
membro da Câmara de Ensino Superior do CNE - Conselho Nacional de Educação. O órgão de assessoramento
do Ministério da Educação é deliberativo e tem, entre suas funções, a permissão para funcionamento de
cursos superiores, a emissão de parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação da
educação superior e propostas de legislação para o setor. O próprio Di Gênio também participa de conselhos
públicos. Atualmente, é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que assessora o
presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo Federal.

Di Gênio comanda de perto as empresas do grupo. É, inclusive, reitor da UNIP. Diferentemente da maior parte
dos grupos listados nesta pesquisa, no entanto, o empresário enfrenta um problema de sucessão. Com três
filhos, foi pai pela primeira vez aos 66 anos de idade, e seus filhos ainda são adolescentes. Segundo matéria
publicada na revista Exame, empresa do Grupo Abril especialista na área de economia, o fundador do Grupo
Objetivo estaria planejando abrir o capital de suas empresas para investidores externos, uma vez que seus
filhos não teriam idade para assumir os negócios da família, a sucessão sendo direcionada, então, para seu
sobrinho, Fernando Di Genio Barbosa, diretor do grupo, o que não seria a preferência de Di Gênio. Para isso,
no entanto, o grupo teria de transformar suas universidades, mantidas por uma associação sem fins de lucros,

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em empresas privadas com finalidade de lucro. A mudança no regime das universidades permitiria também o
registro de patentes de pesquisas realizadas, como a que a UNIP faz com plantas da Amazônia.

Se confirmada a operação, o Grupo Objetivo estaria seguindo os passos de outros grupos familiares de mídia
no Brasil, como o Grupo RBS e o Grupo Globo, que mantiveram suas famílias no comando de seus
conglomerados, mas abriram capital para investimentos externos.

Empresas de Mídia / Grupos

99.8%

Grupo Objetivo - Grupo Mix de


Comunicação

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Mix FM

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Fatos

Negócios
Educação UNIP - Universidade Paulista

Curso Objetivo

Colégio Objetivo

Colégio Objtivo Júnior

Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT-UNIP-Objetivo)

Mercado Imobiliário Propriedades na cidade de São Paulo

Agronegócio fazendas e criação de animais

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.objetivo.br/institucional/index.asp
Objetivo. Acessed October 17 2016.

 Unip. Acessed October 16 2017.

 Curso Objetivo. Acessed October 16 2017.

 http://www.objetivojr.com.br/historico/

ocolegio
Colégio Objetivo Júnior. Acessed October 16 2017.

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 Centro de pesquisa e tecnologia. Acessed October 16 2017.

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Família Rocha dos Santos


A Ongoing Strategy Investments foi criada em 2004 para administrar
a diversificação de investimentos da família Rocha dos Santos. A
família era a principal acionista da Sociedade Nacional de Sabões
(SNS), conglomerado industrial que, no final da década de 1980, era
formado por 25 empresas, empregava cerca de 1,5 mil
trabalhadores e possuía um faturamento de aproximadamente 100
milhões de euros. Chegou a ser o maior grupo privado de Portugal
no período pós-Revolução dos Cravos (1974).

A família Rocha dos Santos desejava retirar os investimentos da SNS


– que tinha entre seus fundadores João Rocha, trisavô de Nuno Rocha dos Santos de Almeida Vasconcellos. As
ações na sociedade seriam vendidas em 1991, e os recursos obtidos redirecionados para o mercado de
capitais. Já a SNS acabaria por ingressar em um caminho sem volta, entrando em processo de falência ainda na
década de 1990. A insolvência do grupo foi decretada em 1995.

A Ongoing Strategy Investments fora criada justamente para profissionalizar a gestão dos investimentos da
família, acumulados em cinco gerações de industriais. Nuno Vasconcellos era o único neto homem de João
Rocha dos Santos, o maior acionista da SNS nos tempos dourados do conglomerado – havia também duas
netas mulheres. Por isso, o avô lhe deixou uma parte considerável do patrimônio.

Após a morte de João Rocha dos Santos, em 1989, contudo, Nuno Vasconcellos acabaria por repassar à mãe,
Isabel Rocha dos Santos, filha única, a sua parte na herança. Ele justificou o ato afirmando que o patrimônio
pertencia de fato à mãe, e que não teria como explicar às duas irmãs porque era mais rico do que elas.

Com a atitude do filho, Isabel se tornou a principal acionista dos negócios familiares, com participação
majoritária na RS Holding e, em consequência, na própria Ongoing Strategy Investments. Entretanto, com a
crise econômica enfrentada a partir da derrocada da Portugal Telecom, o Grupo Ongoing teve sua falência
decretada em 2016, e a família Rocha dos Santos transferiu seus negócios para o Brasil.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Ongoing – Ejesa

Veículos de Mídia

Online

IG Portal

Fatos

Negócios
Mídia O Dia

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Meia Hora

TI RealTime

Outras Informações
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Fontes https://www.publico.pt/2016/08/29/economia/noticia/ongoing-strategy-
investments-declarada-insolvente-1742643
Agência LUSA. Ongoing declarada insolvente. Accessed Oct. 2017

 Ribeiro, sara. Ascensão e queda da Ongoing na PT. Accessed Oct. 2017

 Assembleia de Credores decide pela liquidação da empresa e o


encerramento imediato de toda a sua actividade. Accessed Oct. 2017

 Estado reclama 1,25 milhões ao líder da Ongoing. Accessed Oct. 2017

 Taborda, Ana; Fernandes, Joana Carvalho. A queda da Ongoing e da


família Rocha dos Santos. Acessed October 16 2017.

 Observador. Acessed October 16 2017.

 Pereira, João Vieira. Ongoing em colapso iminente. Acessed October 16


2017.

 Galembeck, Flavia. A nova artimanha de Tanure. Acessed October 16


2017.

 Lima, Mauricio. O Ongoing na construção civil. Acessed October 16 2017.

 Ferreira, Cristina. O caça-talentos que entrou como um meteorito na PT.


Acessed October 16 2017.

 Grupo Ongoing. História. Accessed 1 october 2017

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Família Frias
A família Frias controla a Folha da Manhã S. A. há duas gerações,
desde que Octávio Frias de Oliveira e o sócio, Carlos Caldeira Filho,
adquiriram a empresa, em agosto de 1962. Dois anos antes, o jornal
havia mudado de título, para Folha de S. Paulo, mas o nome da
sociedade permaneceria o mesmo da sua época de registro, em
1931.

Octávio Frias e Caldeira chegaram a adquirir três emissoras de


televisão em 1967, no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do
Sul, organizando aquele que seria o embrião de uma rede associada
à TV Excelsior, de São Paulo. O projeto acabou abandonado dois anos depois. Na mesma época, investiram na
modernização industrial da Folha de São Paulo, com a compra de novos equipamentos.

Otávio Frias Filho assumiu o posto de secretário-geral do recém criado Conselho Editorial da empresa em 1978,
dando início à segunda geração da família à frente dos negócios. A Folha de S. Paulo iniciaria naquele
momento uma série de mudanças na estrutura da sua redação, cabendo ao Conselho Editorial a
implementação do “Projeto Folha” - que consistia na adoção de uma nova linha editorial para o jornal,
incluindo a incorporação de estratégias de marketing na ação jornalística.

Otávio Frias Filho era um recém chegado na Folha, onde havia começado a trabalhar em 1975. No período,
escrevia editoriais e assessorava o editor-chefe, Cláudio Abramo. Graduou-se em Direito em 1980, na
Universidade de São Paulo (USP), e fez posteriormente pós-graduação em Antropologia na mesma
universidade, mas não chegou a apresentar uma dissertação de mestrado. Também escreveu seis peças de
teatro, três delas publicadas no livro Tutankaton (1991), junto com ensaios sobre cultura.

Em 1981, após um movimento de greve dos jornalistas da cidade de São Paulo, a Folha de S. Paulo modificou
os critérios de preenchimento dos cargos de confiança da empresa. Tendo à frente Otávio Frias Filho, o
Conselho Editorial passou a exigir dos ocupantes daqueles cargos a solidariedade para com o projeto político
do jornal. Em documento divulgado no ano seguinte, “A Folha em busca do apartidarismo, reflexo do
profissionalismo”, o conselho comandado por Otávio Frias Filho apontava que a luta a ser travada pelo
jornalismo era “contra o preconceito, contra o senso comum, contra a falta de clareza e concisão, contra as
informações incompletas e ambíguas”. Em 1984, Frias Filho assumiu o cargo de diretor de redação do jornal,
mantendo a responsabilidade sobre a reforma editorial. Entre suas principais medidas neste período
asssociadas ao Projeto Folha, está o lançamento do manual de redação da Folha de S. Paulo, que sistematizava
os procedimentos e normatizava a operação do setor de redação, além da criação do cargo de ombudsman,
isso já em 1989.

Desde que assumiu o comando da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho priorizou os aspectos técnico e
operacional da gestão do jornalismo, numa suposta virada em relação a uma eventual abordagem de cunho
mais político adotada anteriormente pela redação. O período coincide também com um momento de transição

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para a sucessão do comando do Grupo Folha: do antigo proprietário, Octávio Frias de Oliveira, aos filhos
Otávio e Luís. Este último, assumiria a presidência da empresa em 1993, cargo que ocupa até hoje.

Octávio Frias e Caldeira desfizeram a sociedade em 1991, após 30 anos de colaboração mútua. Frias ficou com
o controle da empresa de comunicações, enquanto o segundo assumiu os demais negócios e os imóveis em
comum dos empreendimentos. Frias faleceu em 2007.

O pai de Octávio Frias, Luís Torres de Oliveira, foi juiz de direito da cidade de Queluz, no interior de São Paulo.
Mas a família paterna possuía relações com a política no Rio de Janeiro. O avô, Luís Plínio de Oliveira, teve
participação na obra dos Arcos da Lapa, que levava água do bairro de Santa Teresa para a região central da
cidade. Já Octávio havia ocupado o cargo de diretor do Departamento Estadual do Serviço Público de São Paulo
durante a década de 1940, respondendo pela contabilidade e planejamento, e fora acionista-fundador do
Banco Nacional Imobiliário (BNI), onde ocupou o cargo de diretor da carteira imobiliária. Neste período, lançou
um programa de condomínios a preço de custo, por meio do qual foram construídos os prédios da Copan e da
Galeria Califórnia, ambos projetos de Oscar Niemeyer, como também o Teatro Maria Della Costa.

Na década seguinte, fundou a empresa Transaco - Transações Comerciais, especializada na venda de ações
diretamente ao público. A empresa acabaria por prestar serviços ao jornal Tribuna da Imprensa, de Carlos
Lacerda, no Rio de Janeiro, e à Folha da Manhã, de José Nabantino Ramos, em São Paulo. No início da década
de 1960, Octávio Frias se associou ao empresário Carlos Caldeira Filho para a construção da Estação Rodoviária
de São Paulo e, em 1962, para a aquisição da Folha de São Paulo.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Folha

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Veículos de Mídia

Impresso Impresso Online

Folha de S. Paulo Agora São Paulo UOL

Fatos

Negócios
Pesquisas de Opinião I Datafolha

Educação I UOL edtech

E-commerce I shopping UOL

E-commerce I go4gold

E-commerce I pagseguro UOL

TI UOL host

UOL DIVEO

Famílias e Amigos

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Interesses Associados de Carlos Caldeira Filho, prefeito de Santos entre 1979 e 1980, pela Arena,
Membros da Família indicado por Paulo Maluf; presidente da Fundação Cásper Líbero, de 1976 a
1979; exerceu funções no conselho e na diretoria do Santos Futebol Clube,
sendo eleito presidente em 1976 - não assumiu por problemas de saúde ;
Carlos Jacomine, diretor-geral na Plural Indústria Gráfica, vice-presidente e
diretor administrativo-financeiro da Associação Brasileira de Empresas com
Rotativas Offset (ABRO), diretor financeiro da Associação Brasileira de
Tecnologia Gráfica (ABTG), diretor de Relações com o Mercado e Grandes
Empresas da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional).

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/folha-de-
sao-paulo
FGV CPDOC. Folha de São Paulo, verbete. Accessed Oct. 2017

 FGV CPDOC. FRIAS, Otávio, verbete. Accessed Oct. 2017

 FGV CPDOC. FRIAS FILHO, Otávio, verbete. Accessed Oct. 2017

 Linkedin. Carlos Jacomine, currículo. Accessed Oct. 2017

 http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/grupo_folha.shtml

Patury, Felipe. Jornal cresce e se torna grupo de mídia. Accessed Oct. 2017

 Grupo Folha. Accessed Oct. 2017

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Família Saad
Membros da família Saad são os principais donos do Grupo
Bandeirantes, formado por uma série de empresas de
comunicação, entre as quais se destaca a Rádio e Televisão
Bandeirantes Ltda., proprietária da rede nacional de televisão Band,
a quarta de maior audiência no Brasil. A família Saad possui outro
canal de TV aberta (Canal 21) e seis canais de TV por assinatura, dos
quais se destaca a BandNews, canal de notícias que concorre com a
GloboNews, da família Marinho, e com a primeira TV aberta allnews
do país, a RecordNews, de Edir e Ester Macedo. O canal Band
Internacional está presente nos Estados Unidos, em Angola e no
Paraguai. O segundo setor de mídia mais importante da família Saad é o rádio: são quatro três redes nacionais
(Band FM, Bandeirantes e BandNews) e uma rede regional (Nativa FM), além de outras nove emissoras, uma
delas em Orlando (EUA). O grupo possui também dois jornais impressos - um deles o Metro, jornal de
distribuição gratuita de alta tiragem - , um portal de internet, empresas de mídia out of home, comercialização
de imagens, distribuição de conteúdo e uma operadora de TV por assinatura, telefonia e internet.

O principal nome da família é João Carlos Saad, conhecido como “Johnny Saad”, filho do fundador do grupo,
João Jorge Saad, comerciante filho de libaneses que obteve a primeira concessão de rádio das mãos do sogro,
o então governador de São Paulo, Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948, e faleceu em 1999, deixando para
os cinco filhos um dos maiores conglomerados de radiodifusão do Brasil. Johnny sempre trabalhou nos
negócios do pai. Começou na Rádio Bandeirantes, se formou em administração na Universidade de São Paulo
(USP) e hoje é presidente do Grupo Bandeirantes. Na gestão das empresas do grupo, diversificou os negócios,
investindo sobretudo em canais de TV a cabo, empresas de mídias digitais e out-of-home. Johnny é fundador
da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), cuja sede está localizada em um prédio que tem o seu
nome, em Brasília (DF). A ABRA foi fundada em 2004 para defender interesses da Band, do SBT e da TV Record,
em oposição a interesses da Rede Globo, a líder de audiência no Brasil. No entanto, em 2015 voltou a operar
em parceria com a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), liderada pela Globo, para
defender os interesses dos radiodifusores associados ao desligamento do sinal analógico de TV e à migração
das rádios do AM para o FM. Johnny é casado e tem dois filhos. Como o pai, tem investimentos em fazendas e
imóveis.

Ainda em vida, João Jorge Saad e Maria Helena Mendes de Barros Saad transferiram parte das empresas do
grupo a seus cinco filhos: além de Johnny Saad, Maria Leonor de Barros Saad, Márica de Barros Saad, Marisa
de Barros Saad e Ricardo de Barros Saad. Mas a propriedade da principal empresa ainda está no espólio. O
inventário tem ao menos dois problemas. O primeiro é a ação judicial da segunda mulher de João Jorge,
Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa e reinvidica 50% do patrimônio. O segundo é a briga
entre os irmãos, que acusam Johnny de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar
parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família. Dos cinco filhos, apenas Maria, que é
veterinária, não trabalha no grupo.

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Outros nomes da família que detêm propriedade e cargos nas empresas são os primos Paulo Saad Jafet e Silvia
Saad Jafet. Paulo e Silvia são descendentes de duas famílias de imigrantes libaneses, a família Saad, do
fundador do Grupo Bandeirantes, e a família Jafet, que teve importantes indústrias em São Paulo na primeira
metada do século XX e foi uma das fundadoras do Hospital Sírio Libanês. Paulo é vice-presidente de Canais por
Assinatura e responsável pelo setor de Novos Negócios do Grupo Bandeirantes desde 2016, além de sócio de
empresas do grupo. Silvia é diretora de desenvolvimento do Grupo Bandeirantes e também sócia de empresas
com a marca Band.

Em 2015, os nomes de Silvia Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad
(1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram divulgados pelo jornalista Fernando
Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de
veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas
numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi
divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A existência de contas na
Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação
de impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no período. Procurados pelo jornalista
Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não quiseram se pronunciar.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Bandeirantes

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Veículos de Mídia

Rádio Rádio Rádio

Rede Band FM Rede Bandeirantes Rede BandNews

TV TV

Band BandNews

Fatos

Negócios
Mercado Imobiliário Diversos investimentos

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Famílias e Amigos
Interesses Associados de Além das empresas do Grupo Bandeirantes, a família Saad é dona de imóveis
Membros da Família na cidade de São Paulo. Em 2013, foi revelado que Johnny Saad ameaçou o
prefeito Fernando Haddad (PT) de continuar utilizando seus meios de
comunicação para atacá-lo por causa do aumento do IPTU dos bairros mais
ricos promovidos pela gestão (2013-2016). Nesse mesmo período, foi
revelado que Johnny conseguiu com o prefeito anterior (2009-2012), Gilberto
Kassab (DEM/PSD), um contrato de exclusividade de 25 anos para a
exploração da publicidade de todos os pontos de ônibus de São Paulo,
fortalecendo, assim, as empresas de mídia out-of-home do grupo.

Outras Informações
Notícias http://gente.ig.com.br/2012-12-18/ela-e-a-verdadeira-dona-da-band-diz-
advogado-da-ex-amante-de-joao-saad.html
IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João
Saad. Accessed Oct. 2017.

 JB. Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed


Oct. 2017.

 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct.


2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/johnny-saad-5483
Terceiro Tempo. Que fim levou: Johnny Saad. Accessed Oct. 2017.

 João Carlos Saad, Presidente do Grupo Bandeirantes, profere palestra nas


FRB. Accessed Oct. 2017.

 FGV/CPDOC. Verbete: Rede Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 DCM. Accessed Oct. 2017.

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 Conversa Afiada. Saad da Bandeirantes ameaçou Haddad. Accessed Oct.


2017.

 IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João


Saad. Accessed Oct. 2017.

 Rede Bandeirantes: a história de um calote multimilionário Accessed Oct.


2017.

 Folha de S. Paulo. Dono do "palácio encantado" começou como mascate .


Accessed Oct. 2017.

 Wikileaks. Contrato social TV Bandeirantes. Accessed Oct. 2017.

 Diário Grande ABC. Corpo de João Saad é cremado em São Paulo.


Accessed Oct. 2017.

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Família Sirotsky
A Família Sirotsky é proprietária do Grupo RBS, maior conglomerado
regional de mídia do Brasil, com sede no Rio Grande do Sul,
presença em Santa Catarina e negócios que atingem todo o país. O
grupo possui três jornais impressos (Zero Hora e Diário Gaúcho
entre os dez jornais de maior tiragem no Brasil), uma revista, uma
rede regional de TV (RBS TV, afiliada à Rede Globo), duas redes
regionais de rádio (Gaúcha e Atlântida), três outras rádios (entre
elas, a Rádio CBN Porto Alegre, afiliada da Rede CBN, do Grupo
Globo), três portais de notícias, uma editora, uma gráfica, além da
empresa e.bricks digital, que investe em outras empresas que
fazem e-commerce e marketing digital.

Fundado por Maurício Sirotsky Sobrinho, os negócios do grupo sempre foram geridos em família: primeiro,
pelos filhos Nelson Pacheco Sirotsky, Pedro Pachedo Sirotsky e pelo genro Carlos Melzer, casado com Suzana
Sirotsky. Hoje, a maior parte das empresas do grupo tem como sócios principais um filho e dois netos de
Maurício Sirotsky: Nelson Pacheco Sirotsky (filho), Marcelo Sirotsky (neto) e Pedro Sirotsky Melzer (neto). Os
três são os membros da família que, individualmente, têm, de acordo com a base de dados do Siacco,
participação direta no maior número de empresas de rádio e televisão do grupo, além das holdings da família.

Outros integrantes das famíias Sirotsky e Mezer aparecem como sócios nas dezenas de empresas do grupo e
ocupam cargos importantes. A presidência atual do grupo está a cargo de Eduardo Sirotsky Melzer, que
sucedeu o tio Nelson Sirotsky. O Conselho de Administração é formado por Carlos Melzer, Cláudio Thomaz
Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer (presidente), Geraldo Corrêa, Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson
Pacheco Sirotsky, Pedro Sirotsky. Os Sirotisky-Melzer são sócios de uma série de outras empresas dos ramos
imobiliário, agropecuário e de entretenimento.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo RBS

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Rádio

Zero Hora Diário Gaúcho Rede Gaúcha Sat

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Online

ClicRBS

Fatos

Negócios
Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com

Hands

Hi-media

Predicta

Mercado Editorial RBS Publicações, Mercado Editorial


 http://Gráfica Uma

Finanças RBSPrev - Sociedade Previdenciária

Family Office Imajama Family Office Servicos Ltda

Entretenimento For Fun Digital Ltda (For Fun Entretenimento Ltda - Epp

Alimentação Mzb Comercio de Alimentos Ltda

Mercado Imobiliário Terra-Ville Participacoes Ltda

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Jps Empreendimentos Imobiliarios Ltda – Epp.Maromar Investimentos

Participacoes e Servicos Ltda – ME.

Maiojama Empreendimentos Imobiliarios Ltda.

Siro- Empreendimentos Imobiliarios e Participacoes Ltda – ME.

Jaymar Investimentos Ltda

Educação Vereda Educacao S.A.

Agronegócio Maripiera Agropastoril Ltda

Consultoria Sm - Consultoria e Administracao S/S Ltda, Pedro Sirotsky Melzer Eireli

Comércio (Jewelery) Juvalia Comercio de Acessorios S/A.

Internet Provider Sambaads Solucoes Tecnologicas S/A.

Educação, Esportes e Ação Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Instituto Jama


social

Famílias e Amigos

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Interesses Associados de Grupo NC: em 2014, a Família Sirotsky vendeu a maior parte de seus veículos
Membros da Família de comunicação situados no estado de Santa Catarina para o grupo NC. Os
veículos, no entanto, permanecem reunidos no portal Click RBS, indicando
uma parceria entre os dois grupos. No ramo farmacêutico o grupo NC é dono
das empresas: EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma, Novamed e
CPM; a NC Par é dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia
farmacêutica que contra com o apoio do BNDES e da FINEP. No rama de
investimento financeiro, o grupo é dono da Privety Equity, que tem o objetivo
de” construir um portfólio de participações em companhias variadas. Em
geral, o NC Invest prioriza participações minoritárias no capital das empresas,
no entanto, busca ter presença ativa em conselhos e comitês”. O grupo
investe ainda no ramo imobiliário através da empresa 3D Reality. O ramo
mais recente de atuação do grupo é o de energia: no final de 2016,
anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias Alternativas, subsidiária da
Odebrecht Energia, que detém os ativos de energia eólica do Complexo Eólico
Corredor do Senandes, localizado no município de Rio Grande (RS).

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.consultasocio.com/q/sa/nelson-pacheco-sirotsky
ConsultaSocio. Nelson Pacheco Sirotsky. Acessed October 16 2017.

 Infomoney. Saiba o que é um family office e onde as famílias milionárias


estão aplicando. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Marcelo Sirotsky. Acessed October 16 2017.

 Intituto Jama. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Pedro Sirotsky Melzer. Acessed October 16 2019.

 ConsultaSocio. José Pedro Pacheco Sirotsky. Acessed October 16 2017.

 ConsultaSocio. Eduardo Sirotsky Melzer. Acessed October 16 2017.

 ClicRBS. Acessed October 16 2017.

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 Grupo NC. Nossos Negócios. October 16 2017.

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Família Macedo
Edir Macedo e Ester Bezerra e são os proprietários da Rádio e
Televisão Record S.A., principal empresa do Grupo Record de
Comunicação, que possui três redes de TV aberta (Record e
RecordNews entre as de maior audiência), uma de TV fechada
(Record Internacional, que atinge 150 países nos cinco continentes),
seis emissoras de rádio, sendo uma em Portugal, um jornal
impresso (Correio do Povo, nona maior tiragem no Brasil) e quatro
portais (o mais importante deles é o portal de notícias R7), além de
três portais regionais em parceria com grupos de comunicação
regionais. O grupo possui também empresas de produção e
distribuição de conteúdo, operações e infraestrutura de internet e players de conteúdo sob demanda, uma
marca religiosa multiplataforma (Love School), uma fundação social (Instituto Ressoal) e a sociedade no Banco
Renner (49% do capital).

Edir Macedo é também líder da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus, uma das maiores denominações
evangélicas do Brasil, com mais de 1,8 milhão de fiéis (IBGE, 2010), mais de 5 mil templos, 10 mil pastores e
presença em mais de 200 países. A IURD possui outros veículos de comunicação e empresas de mídia: o jornal
semanal Folha Universal, o jornal para crianças Folhinha Universal, a revista Plenitude, a webTV Universal, o
Portal Universal, a Rede de rádios Aleluia, a gravadora Line Records e um portal de vendas.

Ester Bezerra não tem papel de liderança na Universal que, diferentemente de outras igrejas evangélicas, têm
uma estrutura de poder hierarquizada, centralizada e masculina. Ela se apresenta como escritora e possui um
blog de mensagens religiosas hospedado no portal Universal.org, o Fonte a Jorrar.

Edir Macedo é graduado em Teologia pela Faculdade Evangélica de Teologia Seminário Unido e pela Faculdade
de Educação Teológica no Estado de São Paulo (Fatebom), com mestrado em Ciências Teológicas na Federación
Evangélica Española de Entidades Religiosas e doutorado em Teologia, Filosofia Cristã e Honoris Causa em
Divindade pelo Grupo Educacional Inepe (GEI). O casal tem três filhos: Cristiane Cardoso, Viviane Freitas e
Moysés Macedo.

O bispo Renato Cardoso e sua esposa, Cristiane Cardoso, passaram 20 anos fora do Brasil na função de
evangelização e aconselhamento de casais e hoje são os responsáveis pela marca Love School, que realiza
eventos associados à igreja e tem um programa exibido na Record TV aos sábados. Eles também são autores
do best seller "Casamento Blindado".

A segunda filha do casal, Viviane Freitas, é também casada com um bispo da Universal, Júlio Freitas. Depois de
terem morado em diferentes países de atuação da IURD, o casal reside hoje em Portugal. Viviane tem um blog
de aconselhamento cristão e Júlio é pastor, radialista e apresentador de TV.

O filho caçula, Moyses Macedo, é cantor e assumiu um cargo de assessor na vice-presidência da RecordTV, em

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2015. No ano de 1992, Edir Macedo passou 11 dias preso, denunciado pelo Ministério Público por
"charlatanismo, estelionato e lesão à crendice popular (curanderismo)", mas as acusações não foram
comprovadas e a fotografia do bispo na prisão é até hoje utilizada por ele como símbolo de que seria
perseguido por religiões "inimigas" e por concorrentes. O bispo foi acusado dos mesmos crimes e ainda por
evasão de divisas em mais duas ocasiões (2009 e 2011), mas nunca foi condenado.

Em 2013, o bispo Macedo foi listado pela Forbes como o pastor mais rico do Brasil, com um patrimônio de
cerca de 1,9 bilhão de reais. Vários bispos foram apontados como sendo possíveis sucessores de Macedo na
IURD e no Grupo Record, a maioria deles bispos da igreja, que possuem também relação de propriedade com
as empresas de Macedo. Recentemente, porém, o bispo sinalizou que pretende manter os negócios em
família. Seu genro, Renato Cardoso, assumiu a segunda posição na hierarquia da igreja em outubro de 2017,
no lugar que era ocupado por Clodomir Santos.

A saga da família será registrada pela estrutura de comunicação do grupo. Além das já lançadas biografias de
Edir Macedo e Ester Bezerra, está prevista ainda para 2017 o lançamento de uma cinebiografia sobre Edir
Macedo, Nada a perder, baseada na biografia homônima, escrita por Macedo e o vice-presidente de Jornalismo
e Esportes do Grupo Record, Douglas Tavolaro. O filme, produzido pela Record Filmes, é dirigiro por Alexandre
Avancini, diretor de novelas da RecordTV e do campeão de bilheteria Os De Mandamentos - O Filme. Nada a
Perder foi rodado no estúdio da TV Cultura, em São Paulo, e em outros países em que há a presença da IURD.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Record

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Veículos de Mídia

Impresso Rádio TV

Correio do Povo Rede Aleluia Record TV

TV Online

Record News Portal R7

Fatos

Negócios
Finanças Banco Renner

Educação, Esportes & Ação Instituto Ressoar


Social

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Religião Igreja Universal do Reino de Deus

Mercado Imobiliário Investimentos estrangeiros

Famílias e Amigos
Interesses Associados de MARCELO CRIVELA: bispo licenciado da IURD, atual prefeito do Rio de Janeiro
Membros da Família (PRB), ex-Senador e ex-Ministro da Pesca e Aquicultura de Dilma Rousseff
(PT).

BISPOS DA IURD: O genro de Edir Macedo e Ester Bezerra, Renato Cardoso,


aparece no portal consultasocio.com como relacionado às empresas Radio
Record de Campos Ltda (radiodifusão), Line Records Editora Ltda - ME
(gravadora) e Cardoso & Monteiro Rede de Ensino Ltda - ME (curso
preparatório para concursos). O bispo Clodomir dos Santos é sócio de rádios
e emissoras de TV ligadas ao Grupo Record e também da Clinica Monte Sinai
Ltda, no Rio de Janeiro. Diversos outros bispos da Universal são também
sócios de empresas do Grupo Record e ocupam cargos de confiança nas
empresas do grupo. Diversos bispos e parentes de Edir Macedo possuem
também cargos políticos, entre eles dois irmãos do bispo Macedo - Edna
Macedo (Partido Progressista Reformador - PPR SP) e Eraldo Macedo (Partido
do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB-RJ) -, seu sobrinho Marcelo
Crivella (prefeito do Rio de Janeiro pelo PRB), o bispo da Universal Marcos
Pereira, presidente do PRB e ministro da Indústria, Comércio Exterior e
Serviços.

LAPROVIDA VIEIRA: A venda da TV Record para Edir Macedo teve como um


dos principais articuladores Laprovida Vieira, bispo da IURD que se elegeu
deputado federal no ano seguinte, em 1990. Vieria teve dois mandatos como
deputado federal, por partidos diferentes: de 1991-1995, pelo PMDB-RJ e de
1995-1999, pelo PP-RJ. Hoje, é filiado ao PPB-RJ, resultado da fusão do PP com
o Partido Progressista Reformador (PPR). Na Câmara, foi titular da comissão
de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (1991-1993, 1994 e
1996-1999), suplente da mesma comissão (1995-1996) e titular da comissão
de Economia, Indústria e Comércio (1995-1996).

Outras Informações

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Fontes http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/
0,,MUL1268384-5598,00-PATRIMONIO+DE+EDIR+MACEDO+INCLUI+IMOVEIS+DE+LUXO+NO
G1. Patrimônio de Edir Macedo inclui imóveis de luxo nos EUA, diz revista.
Accessed Oct. 2017

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Família Abravanel
Chamado de Silvinho desde criança, Senor Abravanel adotou o
nome de Sílvio Santos quando instalou um sistema de alto-falantes
nas barcas que faziam o transporte entre as cidades do Rio de
Janeiro e de Niterói. Ele já havia trabalhado em algumas rádios
como locutor, e utilizou o dinheiro da rescisão do contrato com uma
delas, a Continental, para abrir o novo negócio. Ainda no início da
década de 1950, contudo, foi para São Paulo, aliando às funções de
corretor e de vendas a de editor da revista de entretenimentos
“Brincadeiras para você”, com palavras cruzadas, charadas, piadas, à
d. Nessa época, também montou a sua “Caravana de Artistas”, que
realizava shows na capital e no interior de São Paulo. Para incrementar o negócio, procurou Antônio Sílvio
Cunha Bueno, candidato a deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD), para fazer um acordo:
Sílvio realizaria 40 shows em praça pública com sua trupe de artistas, animando os comícios do candidato, em
troca de um jipe para realizar o transporte de sua caravana.

Senor é filho de um imigrante grego, Alberto Abravanel, e de uma imigrante turca, Rebeca Abravanel. Aos 14
anos, buscou a independência financeira vendendo embalagens plásticas para títulos de eleitor no Rio de
Janeiro. O pai tinha uma banca de jornais e revistas em seu país de origem e, conhecedor de várias línguas,
negociava com turistas no Centro do Rio. Ainda jovem, Senor concorreu a uma vaga de locutor para a Rádio
Guanabara (atual Bandeirantes) com 300 candidatos, entre eles Chico Anísio, José Vasconcelos e Celso Teixeira,
e acabou obtendo o primeiro lugar. Considerou, entretanto, que a atividade de comerciante era mais lucrativa,
e logo retornou às ruas, desta vez para vender canetas.

Em São Paulo, o trabalho como animador da “Caravana de Artistas” despertou a atenção de Manuel de
Nóbrega, pai do apresentador e humorista Carlos Alberto de Nóbrega, que convidou “Sílvio Santos” para
participar de seu programa na Rádio Nacional. Foi neste período que Senor assumiu também a administração
do “Baú da Felicidade”, reformulando um empreendimento já em funcionamento, de venda a prazo (em 12
prestações) de pequenas arcas com presentes para serem entregues no Natal seguinte. Depois, criou um
programa próprio na Rádio Nacional, o “Vamos brincar de forca”, em que anunciava o “Baú da Felicidade”.

Os lucros obtidos com o empreendimento permitiram a Silvio Santos, que já se tornava agora um nome
popular, comprar um horário na grade de programação da TV Paulista (Organizações Victor Costa),
transformando o radiofônico “Vamos brincar de forca” em um programa televisivo. O apresentador acabou
emplacando o horário entre meio-dia e duas da tarde aos domingos, horário até então pouco valorizado nas
emissoras. Em seguida, comprou novo espaço na grade, nas noites de quinta, para exibir o “Prá ganhar é só
rodar”, durante o qual distribuía prêmios aos clientes do “Baú da Felicidade”.

Em 1966, as Organizações Globo adquiriram a TV Paulista, e Sílvio Santos ampliou seu espaço na grade de
programação, agora para quatro horas, para exibição do programa “Música e Alegria”. Dois anos depois,
rebatizada de “Programa Sílvio Santos”, a atração já tinha seis horas de duração. Ao mesmo tempo, Sílvio

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apresentava pela TV Tupi o programa “Cidade Contra Cidade”. Naquele momento, o empresário possuía três
empresas: Baú da Felicidade Utilidades Domésticas e Brinquedos Ltda, Publicidade Sílvio Santos Ltda e
Construtora e Comércio Baú da Felicidade Ltda.

Na década seguinte, a Globo iniciou uma reformulação em seu conteúdo, buscando uma alegada
modernização do seu padrão de produção. A partir deste momento, houve certa rejeição aos programas de
auditório e à linguagem popular de Silvio Santos. Porém, ele detinha índices elevados de audiência. Além disso,
trabalhava com equipes próprias e mantinha controle sobre toda a produção de seus programas, utilizando a
emissora basicamente como ponto de transmissão. Esses fatores colaboraram para que o presidente das
Organizações Globo, Roberto Marinho, oferecesse a Silvio uma renovação de contrato com duração de cinco
anos, mas com a inclusão de uma cláusula impedindo o empresário de comprar ações ou participar de
concessões de televisão. Neste ponto, o “Programa Sílvio Santos” ocupava oito horas da programação aos
domingos.

Para driblar a cláusula contratual, Sílvio Santos adquiriu 50% das ações da TV Record de São Paulo em nome de
Lucita Gordinho. Ao mesmo tempo, transformou a empresa Publicidade Sílvio Santos Ltda nos Estúdios Sílvio
Santos Cinema e Televisão Ltda, instalados na Vila Guilherme, em São Paulo. Em 1975, o empresário fez nova
aquisição: disputou, e venceu, a concorrência aberta pelo governo do general Ernesto Geisel para um canal de
televisão no Rio de Janeiro, o canal 11, constituindo a TVS e encerrando sua relação com a TV Globo (o que
ocorreu a partir de janeiro de 1976). Ainda assim, ele manteve de forma simultânea a transmissão da
programação de sua emissora própria de televisão, a TVS-Rio, com a do “Programa Sílvio Santos”, transmitido
pelas TVs Record e Tupi, em São Paulo, e pela Tupi do Rio de Janeiro (por meio de aluguel da grade de
programação).

Sílvio Santos filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) em 1988, tentando concorrer às eleições para a
Prefeitura de São Paulo. Não obteve êxito. No ano seguinte, teve seu nome lançado de última hora para as
eleições presidenciais, a partir de uma articulação feita por setores do PFL descontentes com o desempenho
do candidato do partido, Aureliano Chaves, que não conseguia ultrapassar o limite de 1% das intenções de
votos. A manobra foi encabeçada pelo senador Marcondes Gadelha, do PFL/PB, líder do governo do presidente
José Sarney no Senado Federal, e por Armando Correia, pastor evangélico e presidente do Partido
Municipalista Brasileiro (PMB). Sílvio Santos concorreria pelo PMB, mas o procurador geral eleitoral, Aristides
Junqueira, pediu sua impugnação com base no fato de que o apresentador não havia se desincompatibilizado
dos cargos de direção ou controle de empresas concessionárias de serviço público (no caso, suas emissoras de
televisão) em um período de até três meses antes do pleito, conforme determinava a legislação. O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela impugnação por sete votos a zero, mas com base em outro argumento: o
PMB fora considerado um partido em situação ilegal, já que realizara convenções em apenas cinco estados da
federação, enquanto a legislação determinava o número mínimo de nove.

O empresário e apresentador é casado com Íris Pássaro Abravanel e tem seis filhas: Cintia Aparecida Vieira
Abravanel, Silvia Aparecida Abravanel de Abreu (as duas, filhas do primeiro casamento, com Maria Aparecida
Vieira Abravanel, falecida em 1977), Daniela Aparecida Abravanel Beyruti, Patrícia Abravanel, Rebeca Cristina
Abravanel e Renata Abravanel.

Toda a família trabalha nas empresas do Grupo Silvio Santos. Íris é diretora da Jequiti Cosméticos e autora de
telenovelas. Cíntia administrava o Teatro Imprensa até o fechamento deste, em 2011, mas continua atuando
na parte artística do grupo. Ela é mãe do ator e cantor Tiago Abravanel. Silvia é apresentadora e diretora do

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núcleo infantil da rede de televisão. Patrícia é apresentadora, assim como Rebeca, que também colabora na
Jequiti. Já Daniela e Renata estão sendo preparadas por Silvio para serem suas substitutas na administração do
grupo. A primeira é diretora artística da televisão, enquanto a segunda é vice-presidente do conglomerado.
Recentemente, por conta disso, ambas foram incluídas no quadro societário das concessões mantidas pelo
empresário em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Silvio Santos

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Fatos

Negócios
Finanças Liderança Capitalização

Cosméticos Jequiti

Hotelaria Hotel Jequitimar

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Família Civita
O Grupo Abril possui uma holding, a Abril Par, que controla os
negócios do grupo, que englobam hoje toda a cadeia de produção,
distribuição e comercialização de revistas: edição, impressão,
distribuição, logística, venda/assinatura, licenciamento de produtos,
agência de comunicação. Sua principal publicação é a Veja, revista
semanal de maior circulação no Brasil. As empresas do grupo são
de propriedade da família Civita - os irmãos Giancarlo Francesco
Civita, Victor Civita Neto e Roberta Anamaria Civita, que detém 70%
do capital. Os outros 30% são, desde 2006, de propriedade do
grupo sul-africano Naspers.

Fundado por Victor Civita, ítalo-americano naturalizado brasileiro, o Grupo Abril já editou um número maior de
revistas e, sob direção de Roberto Civita, filho de Victor Civita, desenvolveu negócios em outros setores,
principalmente nos de TV por assinatura e no de Educação. Todos esses negócios, no entanto, tiveram de ser
vendidos a outros grupos, na tentativa de sanar os problemas financeiros do grupo. O Grupo mantém ainda a
Fundação Victor Civita, com foco em educação.

Desde a morte de Roberto Civita, em 2013, o Conselho de Administração da holding é formado por membros
da família Civita e do Naspers, a quem se submete o presidente da Abril Mídia. Já a Fundação Victor Civita tem
um Conselho Curador formado por membros da família Civita e outros membros independentes, além de uma
diretoria executiva que coordena as suas atividades.

Giancarlo Civita é presidente tanto do Conselho de Administração quanto da Abril Mídia, além de membro do
Conselho da Fundação Victor Civita; formado em Comunicação Social pela ESPM, com pós-graduação em
Administração pela Harvard Business School (EUA), teve diversos cargos no Grupo: trainee na Gráfica Abril,
diretor de programação da TVA, diretor geral da MTV, vice-presidente da Unidade Temática, vice-presidente da
Divisão Entretenimento e vice-presidente da Unidade Jovem, vice-residente executivo e presidente executiva
do Grupo Abril.

Victor Civita Neto é membro do Conselho de Administração, presidente do Conselho Editorial da Editora Abril e
presidente da Fundação Victor Civita; cientista político formando na Columbia University (EUA), foi diretor de
programação e produção da MTV e da TVA, vice-presidente da Unidade Jovem na Editora Abril e vice-
presidente de Iniciativas Digitais do Grupo Abril.

Roberta Anamaria Civita é vice-presidente da Fundação Victor Civita, formada em Psicologia pela Brown
University (EUA).

Em 2014, os três irmãos entraram para a lista de bilionários brasileiros da Forbes, com patrimônio calculado
em 1,5 bilhão de reais cada um. Em dezembro de 2015, os irmão fizeram um aporte de capital de 450 mil
milhões de reais para ajudar a reduzir o endividamento do Grupo Abril.

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Empresas de Mídia / Grupos

70%

Grupo Abril

Veículos de Mídia

Impresso Online

Veja Portal Abril

Fatos

Outras Informações

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Família Machado de Carvalho


As atividades de comunicação da família começaram com Paulo
Machado de Carvalho (1901-1992), o "Marechal da Vitória", que foi
vice-presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas
décadas de 1930, 1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol
campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile. O
primeiro grupo de comunicação do empresário e dirigente
esportivo foram as Emissoras Unidas, formada pelas rádios Record
(1928), São Paulo (1934) e Excelsior (1934). Em 1944, o empresário
adquiriu também a rádio Panamericana, o embrião do Grupo Jovem
Pan. Os Machado de Carvalho fundaram também a TV Record
(1953) e a TV Jovem Pan (1991). A primeira foi vendida, junto com as rádios Record e São Paulo, ao bispor Edir
Macedo, em 1989. A segunda ficou sob controle acionário do Grupo MIx de Comunicação, em 1995.

A segunda geração de comunicadores da família Machado de Carvalho foi responsável por tocar os negócios
no dia a dia. O filho mais velho, Paulo Machado de Carvalho Filho (1924-2010), passou a dirigir a Rádio
Panamericana ainda em 1944. Machado de Carvalho Filho consolidou um grupo de rádios dedicado a
jornalismo, esportes e entretenimento. Foi também presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras
de Rádio e Televisão (1980-1982). Alguns anos depois, o segundo filho do patriarca, Antonio Augusto Amaral de
Carvalho (“Tuta”), também começou a trabalhar no grupo. Foi diretor da Rádio Panamericana (1949-1953),
diretor de reportagens externas e de programação da TV Record (1953-1973) e diretor da Jovem Pan AM
(1964-2014) e criador da Jovem Pan FM, em 1976, quando tornou-se sócio majoritário das rádios do grupo. Em
2006, transformou a Jovem Pan AM na rede all news Jovem Pan News.

Em 20/10/2017, Tuta foi homenageado pela Assembleia Legislativa de São Paulo com o Colar do Mérito
Legislativo, a mais importante honraria da Casa, por iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa, Cauê
Macris, do PSDB, e do deputado Campos Machado, do PTB. Na ocasião, integrantes da Alerj destacaram frases
e campanhas criadas por Tuta, como o slogan “A Família é o Berço de Tudo” e as campanhas “Brasil, o País dos
Impostos”, “Já Fui Assaltado” e “Jovem Pan Pela Vida contra as Drogas”. As atividades de comunicação da família
hoje se limitam à Jovem Pan Sat, formada por duas redes de rádio, a Jovem Pan FM e a Jovem Pan News,
reunidas em um portal de notícias (http://jovempan.uol.com.br/).

Os netos do fundador seguiram os passos da família: Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Tutinha)
assumiu a presidência da empresa no lugar do pai em 2014. Ele foi o criador do programa de maior sucesso da
Jovem Pan FM, o Pânico, licenciado também para emissoras de TV. Seu irmão, Marcelo Leopoldo e Silva de
Carvalho, é o vice-presidente. O primo, Paulo Machado de Carvalho Neto (Paulito), também trabalha no grupo,
como diretor, embora não seja proprietário das rádios. Paulito, formado em economia, começou no grupo
como auxiliar de escritório, foi diretor artístico e de programação, diretor financeiro e diretor geral da Rádio
Record AM, diretor executivo da Rádio Record FM, da TV Record de São José do Rio Preto S/A e TV Record de
Franca S/A e da Record S/A. No papel institucional, foi presidente da Abert (2000-2004), vinte anos depois que o
pai, Paulo Machado de Carvalho Filho, ocupara o mesmo cargo. Hoje, está em seu segundo mandato como
presidente da Aesp - Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo e é também

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membro titular das Empresas de Rádio no Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. Foi
presidente da Quarta Câmara de Ética do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária- CONAR.

Empresas de Mídia / Grupos

83.1%

Grupo Jovem Pan

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Jovem Pan

Fatos

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Família Mesquita
A família Mesquita controla o Grupo Estado desde os seus
primórdios. Inaugurado em 1875 por um grupo de 16 pessoas,
entre elas o cafeicultor José Alves de Cerqueira César, o jornal
passou a ter um único proprietário a partir de 1902: Julio Mesquita,
redator do diário desde 1885, genro de Cerqueira César. Advogado,
Mesquita foi deputado estadual por São Paulo na República Velha.

Com a morte do pai, Julio Mesquita, Julio de Mesquita Filho assumiu


a direção geral da empresa em 1927. Também advogado, já havia
exercido várias funções no jornal até 1919, quando passou a ocupar
o cargo de secretária de redação. Neste período, interessado pela situação da cafeicultura no país e motivado
pelos interesses familiares, redigiu uma série de artigos em que defendia a necessidade de criação de um
órgão dedicado à proteção dos produtores de café.

Na Revolução Constitucionalista de 1932, Julio de Mesquita Filho colocou O Estado de S. Paulo em apoio aos
revoltosos, articulados pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Acabaria preso e expatriado para Portugal.
Dois anos antes, havia feito o movimento contrário: apoiou a “Aliança Liberal” e a candidatura de Getúlio
Vargas em oposição a de Júlio Prestes, que era o candidato apoiado pelo PRP. Naquele período, o jornal
chegou a atingir uma tiragem de 100 mil exemplares, em um momento em que a cidade de São Paulo possuía
cerca de 890 mil habitantes.

Já em 1933, contudo, Getúlio Vargas convidou Armando de Salles Oliveira para ser o interventor federal em São
Paulo. Salles, que era casado com Raquel Mesquita, irmã de Júlio de Mesquita Filho, negociou a anistia aos
revoltosos de 1932, e o proprietário de O Estado de S. Paulo pode então retornar ao país. A partir daí, o
jornalista oscilou entre momentos de apoio ao governo de Getulio Vargas e momentos de forte oposição ao
regime, o que resultou em uma sequência de novas detenções temporárias quando da decretação do Estado
Novo, em 1937, culminando com seu exílio no ano seguinte - primeiro, na França, depois, nos Estados Unidos,
e, por fim, na Argentina, período em que colaborou com o jornal La Nación, escrevendo sobre a Guerra do
Paraguai. Durante o exílio, O Estado de S. Paulo foi dirigido por Francisco Mesquita, irmão de Mesquita Filho e
seu companheiro durante o período de expatriação vivido em Portugal.

Os irmãos Júlio de Mesquita Filho e Francisco Filho faleceram em um curto período de tempo, entre os dias 12
de julho e 8 de novembro de 1968, no momento de maior endurecimento da ditadura militar que ambos
tinham apoiado em 1964, quando um golpe de estado derrubou o presidente eleito, João Goulart. Assim, em
janeiro de 1969, o comando do jornal passou para Júlio de Mesquita Neto, filho de Júlio de Mesquita Filho e de
Marina Vieira de Carvalho Mesquita. Mais velho de três irmãos, depois de formado como advogado, ele
trabalhara como repórter e redator na seção de política do jornal e exercera outras funções em diferentes
setores da empresa. Acabaria, portanto, optando pela carreira jornalística.

No período de Mesquita Neto à frente de O Estado de S. Paulo, a empresa adquiriu novos maquinários e

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construiu uma nova sede, expandindo os negócios para outros setores de mídia. Julio de Mesquita Neto aliou a
direção do jornal com a atuação em defesa da liberdade de imprensa junto a entidades como a Associação
Internacional de Imprensa, da qual foi presidente, e Associação Interamericana de Imprensa. Ele faleceu em
junho de 1996, aos 73 anos, vítima de câncer, passando o controle do jornal para o irmão Ruy Mesquita. Este
ficou à frente do Grupo Estado até 2009, quando teve que se afastar para combater um câncer na língua.
Faleceria em 2013, aos 88 anos.

Entre 2009 e 2012, a Presidência do Grupo Estado foi ocupada em transição por Silvio Genesini, que deixou o
posto em agosto de 2012, dando vaga a Francisco de Mesquita Neto e à quarta geração de membros da família
no comando do grupo. Francisco é acionista e membro do Conselho de Administração, além de ter sido
durante 15 anos CEO do Grupo Estado. Ele ocupou também a posição de CEO nos grupos TotalCom S.A, por
três anos, e Unialco S.A., por dois anos.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo OESP (Estado)

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Veículos de Mídia

Impresso Online

O Estado de S. Paulo Estadao.com.br

Fatos

Negócios
Negócios Educação I Curso Estado de Jornalismo#
Análise de Dados | Data I E&N Broadcast#
Eventos I Cannes Lion Festival Internacional da Criatividade#
Eventos | Fóruns Estadão#
Empresas digitais I Moving#
Seguros | Genial Seguros#

Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2015/01/27/francisco-
mesquita-e-os-140-anos-do-estadao.html
Francisco Mesquita e os 140 anos do Estadão. Accessed Oct. 2017

 Grupo Estado terá novo Presidente Executivo e reforça gestão. Accessed


Oct. 2017

 Duas décadas sem Julio de Mesquita Neto. Accessed Oct. 2017

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Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/
mesquita-neto-julio-de
FGV/CPDOC. Verbete: Julio Mesquita Neto. Accessed Oct. 2017

 Francisco Mesquita Neto retorna ao comando do Grupo Estado. Accessed


Oct. 2017

 Algar Telecom. Conselho de Administração. Accessed Oct. 2017

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Amilcare Dallevo
O empresário Amilcare Dallevo Júnior nasceu em São Paulo, em
1957. Formado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica de
São Paulo, trabalhou no setor de automação bancária do banco Itaú
e foi gerente de telecomunicações do Citibank. Aos 27 anos, criou a
empresa TecNet (tecnologia em software), que desenvolveu um
sistema para o público interagir em tempo real com programas de
televisão. A estreia do sistema ocorreu na TV Globo, na transmissão
dos desfiles do Carnaval de 1993, no Sambódromo do Rio de
Janeiro, quando o telespectador poderia votar em sua escola de
samba preferida. O empresário então criou a TecPlan para vender o
serviço às emissoras e chegou a trabalhar, simultaneamente, com todas as empresas que estavam em
atividade na época. Quando comprou as concessões da extinta TV Manchete, a Globo ainda era sua cliente.

Em 1997, criou a Ômega Produções (produtora independente), em parceria com Marcelo de Carvalho Fragali,
dono da TVI. Adquiriram à época o horário de domingo da TV Manchete para produzir um programa de
auditório, o Domingo Total. Dois anos depois, acabariam por comprar as concessões da Manchete.

Dallevo se comprometeu, de acordo com o divulgado na imprensa naquele momento, a pagar R$ 7,5 milhões,
em sete anos, aos acionistas da Bloch, e a assumir os R$ 170 milhões de dívidas da empresa com o governo
federal e com salários atrasados dos funcionários. As dívidas da Manchete somavam então R$ 330 milhões –
por isso, Dallevo decidiu comprar apenas as concessões, e não a empresa. Recorreu à Justiça para não pagar as
dívidas trabalhistas e, em 2009, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que a RedeTV! não poderia ser
considerada sucessora da Manchete, não sendo de sua responsabilidade pagar as dívidas trabalhistas do canal
dos Bloch.

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Empresas de Mídia / Grupos

71%

Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo


de Carvalho

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

Fatos

Negócios

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Mercado Imobiliário Alphapar Empreendimentos e Participacoes Ltda

TI Tecnet Comercio e Servicos Ltda

Dock Servicos, Manutenção e Locação de Bens Ltda

Tecplan Teleinformatica Ltda

Turismo Sandetur Viagens e Turismo Ltda

Mídia Redetv Interactive Ltda.

Finanças Debito Facil Servicos Ltda

Publicidade Promo Tv Comercial Ltda

Midia Tv (Midia Tv Comercial Ltda

360 Media (Tv Midia Publicidade Comercial Ltda)

Indústria Fonográfica Digital Records Editora Ltda

Call center Teletv Servicos Interativos Ltda

Famílias e Amigos
Interesses Associados de Daniela Albuquerque Dallevo – esposa de Amilcare, é apresentadora da
Membros da Família RedeTV!

Outras Informações

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Notícias https://vejasp.abril.com.br/cidades/rede-tv-sem-motivo-para-panico/
Veja SP. RedeTV!: sem motivo para pânico. Sócio majoritário, Amilcare Dallevo
Jr. diz que, apesar da saída do seu principal programa, a emissora paulistana
nunca faturou tanto. Accessed Oct. 2017.

 Portal Imprensa. Em meio à crise na emissora, sócio da RedeTV! constrói


maior mansão do Brasil. Accessed Oct. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.consultasocio.com/
Cadastro de sócios de empresas brasileiras. Accessed Oct. 2017.

 Erica Benutte. O dono da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Fim da Manchete teve executivo desesperado e RedeTV! assumindo


dívidas. Accessed Oct. 2017.

 Veja SP. RedeTV!: sem motivo para pânico. Sócio majoritário, Amilcare
Dallevo Jr. diz que, apesar da saída do seu principal programa, a emissora
paulistana nunca faturou tanto. Accessed Oct. 2017.

 Portal Imprensa. Em meio à crise na emissora, sócio da RedeTV! constrói


maior mansão do Brasil. Accessed Oct. 2017.

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Marcelo de Carvalho
Marcelo de Carvalho Fragali é vice-presidente da RedeTV! e
apresentador em programas de jogos televisivos realizados pela
emissora, como o Mega Senha e o Céu é o Limite. Ele se define
como um negociante. "Meu negócio é fazer negócio (...) Eu só não
vendo mulher e filho. Eu vendo até cachorro e gato, eu vendo tudo",
disse em uma entrevista em 2005, ao ser perguntado se venderia
sua participação na RedeTV!. É casado desde 2006 com a modelo e
apresentadora de televisão Luciana Gimenez. Em 1999, comprou,
com Amilcare Dallevo Júnior, as concessões da extinta TV Manchete,
dando origem à RedeTV!. A sua participação é de 29% na
controladora da empresa, a TV Ômega Ltda.

Fragali costuma se pronunciar publicamente e dar longas entrevistas, recheadas de informações sobre sua
vida pessoal e de algumas declarações sobre interesses empresariais, quando está em meio a negociações que
impactam a receita de suas empresas. Em março de 2017, gravou um video dramático em nome da Simba —
associação entre a Record TV, SBT e RedeTV! —, protestando conta a recusa das operadoras de TV por
assinatura da Claro Brasil (Net e Embratel) e da Vivo TV de pagar para ter a programação dessas emissoras
abertas, em sinal digital, em suas grades. Depois disso, a Simba conseguiu fechar um acordo com as
operadoras de TV paga, embora por uma fração do que desejava (R$ 15 por assinante, segundo fontes do
mercado).

Em 2013, a RedeTV! venceu a licitação dos direitos de exibição do Campeonato Brasileiro, da qual a Globo havia
se retirado. Isso rachou a direção do Clube dos 13, que representava 13 dos maiores clubes de futebol do país.
Parte dos clubes começou a negociar individualmente os direitos de transmissão com a Globo, e o clube
acabou implodindo.

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Empresas de Mídia / Grupos

29%

Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo


de Carvalho

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

Fatos

Negócios

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Mídia T V I Comunicacao Interativa Ltda

It Interatividade Telefonica Ltda

Redetv Interactive Ltda.

Finanças Debito Facil Servicos Ltda

Publicidade Promo Tv Comercial Ltda

Midia Tv (Midia Tv Comercial Ltda

360 Media (Tv Midia Publicidade Comercial Ltda)

Indústria Fonográfica Digital Records Editora Ltda

Call center Teletv Servicos Interativos Ltda

Famílias e Amigos
Interesses Associados de Luciana Gimenez Morad – esposa de Marcelo, é apresentadora da RedeTV!
Membros da Família

Outras Informações
Notícias https://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2017/03/10/se-eu-nao-
vender-horario-para-igreja-quebro-diz-socio-da-redetv/
Mauricio Stycer. “Se eu não vender horário para igreja, eu quebro”, diz sócio
da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Em artigo, sócio da RedeTV! critica e pede o fim da Operação Lava


Jato. Accessed Oct. 2017.

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 UOL. Eu só não vendo mulher e filho, diz Marcelo de Carvalho,


apresentador e sócio da RedeTV!. Accessed Oct. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.terra.com.br/istoegente/291/reportagens/
marcelo_carvalho_fragali.htm
Jonas Furtado. O namorado da Gimenez. Accessed Oct. 2017.

 Miriam Aquino. Net e Simba fecharam acordo porque os dois lados


cederam, diz Félix. Accessed Oct. 2017.

 iG São Paulo. Sinal digital: RedeTV, Record e SBT ameaçadas. Empresários


e empregos em risco. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Eu só não vendo mulher e filho, diz Marcelo de Carvalho,


apresentador e sócio da RedeTV!. Accessed Oct. 2017.

 Fabio Augusto. SBT, Record e Rede TV! se unem para criar a empresa
‘Simba’; saiba mais. Accessed Oct. 2017.

 Cadastro de sócios de empresas brasileiras. Accessed Oct. 2017.

 André Cabette Fábio. O 'apagão' da TV analógica e a disputa que ele


suscita. Accessed Oct. 2017.

 Mauricio Stycer. “Se eu não vender horário para igreja, eu quebro”, diz
sócio da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.

 UOL. Em artigo, sócio da RedeTV! critica e pede o fim da Operação Lava


Jato. Accessed Oct. 2017.

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Família Faria
Aloysio de Andrade Faria é dono de um dos maiores conglomerados
financeiros do país, formado pelo Banco Alfa, Banco Alfa de
Investimento, Alfa Financeira, Alfa Leasing, Alfa Corretora, Alfa
Seguradora e Alfa Previdência. O Conglomerado possui também
negócios em hotelaria, cultura, comunicação, no setor alimentício,
de águas minerais, de materiais de construção e no agronegócio.
Aos 96 anos de idade, Aloysio foi listado pela revista Forbes como
um dos 43 bilionários brasileiros, com um patrimônio de 2,4 bilhões
de dólares. Médico gastroenterologista, Aloysio herdou sua primeira
instituição bancária, o Banco da Lavoura de Minas Gerais,
especializado em crédito agrícola, do pai, Clemente Faria, que foi também deputado estadual e federal por
Minas Gerais. Na divisão da herança, por brigas familiares, seu irmão, Gilberto Faria, ficou com o Banco
Bandeirantes. Gilberto foi casado, desde 1984, com Inês Maria de Faria, mãe do senador Aécio Neves (PSDB-
MG), e faleceu em 2008.

Casado com Cléa Dalva de Campos Faria, Aloysio tem cinco filhas, e é dfícil levantar informações sobre suas
atividades, a não ser a de que são acionistas das holdings da família. Segundo o jornal o Tempo, Lúcia de
Campos Faria e Junia de Campos Faria Ziegelmeyer moram em São Paulo, Flávia Faria de Vasconcellos, no Rio
de Janeiro, Cláudia Faria, em Nova York, e Eliana Faria, em Londres.

A caçula, Lúcia de Campos Faria era dona do restarate Alucci Alucci, que fechou as portas em julho de 2017,
depois de 14 anos de funcionamento. Também é autora dos livros de culinária "Banquete dos Sentidos",
volumes I e II e fazia o blog de viagens Alucci Travel (http://www.aluccitravel.com.br/), cuja última postagem é
de dezembro de 2016. Ela foi casada com o economista Carlos Nascimento, que trabalhou no conglomerado
por 20 anos. Segundo a revista Isto É Dinheiro, Nascimento era responsável pela rede de hotéis Transamérica,
pela Agropalma, fábrica de óleo de palma, pela rede de lojas Casa & Construção, pela agência de viagens Fly
One, pela sorveteria La Basque e pela engarrafadora Águas da Prata e foi demitido do conglomerado ao se
separar de Lúcia, em 2001.

Flávia Faria de Vasconcellos mora no Rio de Janeiro, onde fundou a loja Babuska, que era a versão carioca da
marca de sorvetes do grupo, o La Basque. É autora do livro Babuska: um Sonho de Sorvete. É casada com Luiz
Henrique Souza Lima de Vasconcellos, diretor da Alpha Seguradora e outras empresas do grupo; também é
membro do conselho da Fundação Dom Cabral (FDC), escola de negócios focada no "desenvolvimento e
capacitação de executivos, empresários e gestores públicos", cujo conselho é presidido pelo bispo católico
Dom Serafim Fernandes de Araújo. Um dos financiadores é o Banco Alfa. A FDC possui dois programas
voltados para empresas familiares. O Programa para Futuros Acionistas é "voltado para jovens de 16 a 21 anos
que desejam fazer uma imersão no mundo das empresas e negócios"; já o programa Parceria para o
Desenvolvimento do Acionista e da Família Empresária tem o objetivo de "contribuir para o desenvolvimento
de empresas familiares, auxiliando seus membros na criação de um ambiente favorável à discussão e à
construção de um futuro maduro e profissionalizado, garantindo assim a perenidade do negócio, a
preservação do patrimônio e a harmonia das relações familiares".

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Empresas de Mídia / Grupos

99.9%

Conglomerado Alfa

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Transamérica

Fatos

Negócios

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Hotelaria Rede Transamérica de Hotéis Ltda

Materiais de Construção C&C Casa e Construção

Agronegócio Agropalma

Couro Soubach

Alimentação Águas Prata

Sorvetes La Basque

Cultura Teatro Alfa

Finanças Banco Alfa

Banco Alfa de Investimento

Alfa Financeira

Alfa Leasing

Alfa Corretora

Alfa Seguradora

Alfa Previdência

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Família Alzugaray
O Grupo de Comunicação Três, criado pelo argentino naturalizado
brasileiro Domingo Alzugaray, em 1972, enfrentou uma série de
dificuldades financeiras ao longo dos anos. Em 1980, as dívidas da
empresa fizeram com que o controle da revista Isto É, o título mais
importante do grupo, fosse entregue ao banco credor, o Unibanco,
e a revista ficou nas mãos de outras empresas até 1988, quando
Alzugaray consegui recomprá-la. Quase trinta anos depois, com o
número de títulos reduzido, a família Alzugaray enfrenta novamente
problemas financeiros.

A principal empresa do grupo, a Editora Três, registrada nos nomes de Domingo Alzugaray (falecido em 2017) e
sua esposa Cátia Alzugaray, aparece na Junta Comercial de São Paulo como "empresa em recuperação judicial",
com dívidas acumuladas com credores, em impostos e trabalhistas. Notícias publicadas na mídia apontam que
os herdeiros de Domingo Alzygaray, os filhos Carlos Domingo Alzugaray e Paula Alzugaray, estariam tentando
vender a editora e seu principal produto, a revista Isto É que, mesmo em crise, permanece entre as três
revistas semanais de atualidades de maior tiragem no Brasil. Entre os possíveis compradores, foram citados
nomes como João Carlos Camargo (Grupo Camargo de Comunicação, que era dono da Nativa FM, hoje
controlada pelo Grupo Bandeirantes), a família Saad (Grupo Bandeirantes), André Esteves (banco BTG Pactual),
Daniel Dantas (banco Opportunity) e Nelson Tanure (Companhia Docas e Companhia Brasileira de Multimídia,
controladora dos jornais Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil e da revista Forbes Brasil ). Tanure já havia feito
propostas pela editora pelos menos desde 2006 e também tem feito propostas para a aquisição de outra
empresa em recuperação judicial, a empresa de telecomunicações Oi.

Nos primeiros anos da editora, Domingo Alzugaray dava liberdade aos editores da revista, como conta Mino
Carta, co-fundador da IstoÉ e editor a revista por muitos anos. Nos anos 1990, no entanto, passou a
acompanhar a linha editorial de suas revistas de perto, e, aproximando-se de políticos e empresários, "deu
para aparecer na manhã de sexta-feira para retocar textos fechados de madrugada, para favorecer
personagens influentes, a serem avisados imediatamente da graça recebida", como conta Mino Carta. Sobre
isso, o próprio Alzugaray declarou ao portal Jornlistas & Cia, em 2006: "a gente define a linha editorial de uma
revista em conjunto com o diretor de redação. Se ele não está afinado com a linha editorial que você quer para
o produto, é evidente que você vai acabar trocando o diretor de redação. Em contrapartida, se ele não
concorda com a linha editorial da revista, vai trabalhar em outra revista com a qual concorde".

O grupo segue na direção do filho de Domingos e Cátia, Carlos Domingo Alzugaray (Caco Alzugaray). Caco
começou a trabalhar nos negócios da família em 1988, na área comercial e institucional. Hoje é presidente
executivo da Editora Três, além de ser dono (junto com Ana Carolina Homa Alzugaray) e publisher da Editora
Rocky Mountain, que publica revistas em afiliação com a Editora Três e realiza os eventos Rocky Spirit, Rocky
Man e Circuito Brasileiro de Surf.

A filha do casal, Paula Alzugaray, não participa da gestão dos negócios da família, embora trabalhe como
jornalista e crítica de arte nas revistas do grupo. É formada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares

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Penteado (FAAP), com especialização em História da Arte e da Arquitetura na Escola Técnica Superior
d’Arquitectura de Barcelona, Espanha, mestrado em Comunicação e Estética do Audiovisual, na Escola de
Comunicações e Artes da USP e doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. Começou a trabalhar na
Editora Três em 1992, como jornalista e crítica de arte para as revistas IstoÉ e Vogue Brasil. De 1998 a 2001, foi
editora de cultura da revista IstoÉ Gente. A partir de 2001, passou a escrever sobre artes visuais também para
revistas de outras editoras, como a Bravo!. Além disso, é escritora, documentarista e curadora de arte. Na
Editora Três, criou e ainda dirige a revista trimestral Select, com foco em artes visuais e cultura
contemporânea.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo de Comunicação Editora Três

Veículos de Mídia

Impresso

IstoÉ

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Fatos

Negócios
Mercado Editorial Acrobatica Editora Ltda – ME

Editare Editora Ltda.

Rocky Mountain Editorial Ltda

Big Mountain Editorial Ltda. - Epp

Editora Tres da Amazonia Sa

Tres Comercio de Publicacoes Ltda.

Star Sat Comunicacoes S/A

Istoe Online Ltda – ME

Editora Brasil 21Ltda

Tres Participacoes S.A.

Tres Editorial Ltda.

Grupo de Comunicacao Tres S/A

Big Star Publicacoes e Video Ltda – ME

Editora Tres Ltda.

Edargraf Editora e Artes Graficas Ltda – Epp

Editora Nova Geracao Ltda

Tres Edicoes Culturais Ltda

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Mercado Imobiliário Green Mountain Administracao de Imoveis Eireli – Epp

Condor Administracao e Participacoes Sa

Outras Informações
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Família Câmara
Em abril de 2013, Cristiano Roriz Câmara assumiu a presidência do
Grupo Jaime Câmara em substituição a seu pai, Jaime Câmara
Junior, que se tornou presidente do Conselho de Administração do
grupo. Assim, a terceira geração da família Câmara assumia a
gestão executiva do grupo, fundado em 1935, em Goiás, por Jaime
Câmara.

Cristiano Roriz Câmara preside um grupo de 24 veículos de


comunicação, sediados nos estados de Goiás e Tocantins, além do
Distrito Federal. Seu avô, Jaime Câmara, nasceu em 1909 no Distrito
de Baixa Verde (atual João Câmara, nome de um senador potiguar), no Rio Grande do Norte. No jornal A Razão,
defendeu a Revolução de 1930, que colocou fim à República Velha no Brasil e levou Getúlio Vargas ao poder.
No início da década de 1930, antes mesmo do presidente Getúlio Vargas anunciar a Marcha para o Oeste,
iniciativa do Estado Novo para incentivar a ocupação do Centro-Oeste do país, migrou para a antiga capital de
Goiás, Vila Boa. Em 1935, criou, com Henrique Pinto Vieira, a papelaria e tipografia J.Câmara e Companhia. O
controle da empresa foi assumido pelos irmãos Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças
Câmara em 1937, quando foi transferida para a nova capital, Goiânia, e se tornou a empresa J. Câmara e
Irmãos.

Jaime Câmara foi eleito prefeito de Goiânia em 1958. Em 1966, elegeu-se suplente de deputado federal por
Goiás na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Em 1968, foi eleito deputado federal pela Arena,
mas teve seu mandato cassado pelo Ato Institucional nº 5, de dezembro de 1968. Em 1982, foi eleito pelo PDS.
Tanto a Arena como o PDS foram partidos de sustentação do regime militar no Brasil.

Em maio de 2013, uma sessão solene pelos 75 anos do jornal O Popular e pelos 50 anos da TV Anhanguera foi
presidida pelo então deputado Ronaldo Caiado, um dos representantes dos interesses ruralistas no Congresso
Nacional. Participaram da homenagem deputados do Democratas (partido que sucedeu o PDS e o PFL, ambos
originários da Arena), ex-deputados, parlamentares do estado de Goiás, como o senador do Democratas
Wilder Morais, e o próprio Jaime Câmara Junior, que agradeceu especialmente ao deputado Caiado. Jaime
Câmara Junior é o único filho de Jaime Câmara com Maria Célia Câmara. O fundador do grupo faleceu em
Goiânia no dia 29 de outubro de 1989.

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Empresas de Mídia / Grupos

100%

Grupo Jaime Câmara

Veículos de Mídia

Impresso

Daqui

Fatos

Negócios
TI Goiasnet - Netcam Ltda

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Consultoria, Finanças e Araguaia-Participacao e Administracao


Mercado Imobiliário

Lago Rico Participacoes

Jlc Participacoes e Investimentos

Agua Limpa Participacoes e Empreendimentos

Ojc Administracao e Participacoes

Lojas de ferramentas Anhanguera Comercio e Servicos

Educação, Esportes e Ação Fundação Jaime Camara


Social

Famílias e Amigos
Interesses Associados de Jaime Câmara, que iniciou o grupo familiar, foi político do partido de
Membros da Família sustentação do regime militar no Brasil: Aliança Renovadora Nacional (Arena)
e do Partido Democrático Social (PDS) que dele derivou. Em maio de 2013,
uma sessão solene pelos 75 anos do jornal O Popular e 50 anos da TV
Anhanguera foi presidida pelo então deputado Ronaldo Caiado, um dos
representantes dos interesses ruralistas no Congresso Nacional. Participaram
da homenagem deputados do Democratas (partido que sucedeu o PDS e o
PFL, ambos originários da Arena), ex-deputados, parlamentares do estado de
Goiás, como o senador do Democratas Wilder Morais e Jaime Câmara Junior,
que agradeceu especialmente ao deputado Caiado.

Outras Informações
Notícias http://deputados.democratas.org.br/noticias/ronaldo-caiado-
homenageia-grupo-jaime-camara/
Democratas. Ronaldo Caiado homenageia Grupo Jaime Câmara. Accessed
Oct. 2017.

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/camara-
jaime
FGV. CPDOC: Jaime Câmara. Accessed Oct. 2017.

 O Popular. Cristiano Roriz Câmara Assume presidência do GJC. Accessed


Oct. 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos
GJC Corp website. Accessed Oct. 2017.

 Democratas. Ronaldo Caiado homenageia Grupo Jaime Câmara. Accessed


Oct. 2017.

 O Popular. Três irmão vindos do Rio Grande do Norte apostaram em


Goiás e fundaram aqui o jornal O Popular. Accessed Oct. 2017

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Sônia e Estevam Hernandes


Os bispos Estevam e Sônia Hernandes fundaram a Igreja Apostólica
Renascer em Cristo em 1986. Estevam nasceu em uma família
católica de classe média baixa e se converteu ao protestantismo aos
20 anos, na Igreja Pentecostal da Bíblia no Brasil, tornando-se, em
pouco tempo, líder de jovens. Trabalhou, por 12 anos, na gerência
de marketing e vendas das empresas Xerox e ItaúTec. Sônia,
nascida em família evangélica, frequentava desde criança a Igreja
Evangélica Independente de Cambuci, onde o pai tinha um cargo de
liderança. Era nutricionista e tinha uma loja de roupas. Os dois se
conheceram na Igreja Pentecostal da Bíblia do Brasil, que
frequentaram antes de fundar a Renascer, que em pouco tempo atraiu um público formado por jovens,
profissionais liberais e empresários. Os dois são também escritores e compositores, autores de diversos livros
e de versões da Bíblia, a "Apostólica", lançada por Estavam em 2012, e a "Bíblia da Mulher De Bem com a Vida"
(mesma marca de seu programa de TV), lançada por Sônia em 2011.

Em 2007, Estevam e Sônia foram presos em Miami (EUA), acusados de carregar cerca de 56 mil dólares em
dinheiro não declarado. Ficando presos em regime fechado e semi-aberto por um ano antes de voltar ao Brasil,
volta antecipada para que o casal pudesse cuidar do filho mais velho, internado na UTI após uma cirurgia.
Neste mesmo ano, foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo de falsidade ideológica (abertura de
igreja de fachada), estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, o Ministério
Púbico também pedia o fechamento de mais de 1500 templos da igreja, uma vez que a Renascer e empresas
relacionadas respondiam por mais de 100 processos - a maioria trabalhista - nas Justiças de São Paulo e
Brasília e tinham diversas dívidas pela falta de pagamento de aluguel.

Outro episódio provocou um baque na igreja: em janeiro de 2009, o telhado da sede da Renascer, na área
central de São Paulo, desabou, matando nove pessoas e deixando 117 feridas. Em 2012, o TCU condenou a
Fundação Renascer a devolver R$785 mil aos cofres públicos por mau uso de dinheiro repassado pelo
Ministério da Educação. Mesmo com os problemas financeiros da institução, que hoje tem pouco mais de 300
templos, matéria públicada na revista Forbes em 2013 revelou que o casal tinha uma fortuna pessoal de 65
milhões de dólares.

Estevam e Sônia tiveram três filhos: Fellipe Daniel Hernandes (Bispo Tid), Fernanda Hernandes Rasmussen
(Bispa Fê) e Gabriel Asaph Hernandes. O bispo Tid faleceu em 2016, depois de anos internado na UTI. A Bispa
Fê começou a ministrar na igreja quando os pais estavam presos nos Estados Unidos e tornou-se pastora em
2008, após cursar o Centro de Estudos Apostólicos (CEA), da própria Renascer; dois anos depois, tornou-se
bispa. É considerada a "sucessora" do casal Hernandes, como ela mesma declara ao portal Guia-me (13/10/
2008). Formada em Rádio e TV e pós-graduada em Administração de Empresas pela Fundação Armando
Alvares Penteado - FAAP-SP, é diretora executiva da Rede Gospel, apresentadora do programa De Bem com a
Vida, ao lado da mãe, e responsável pela Igreja Renascer na Flórida (Reborn in Christ Church). É casada com o
ex-modelo da agência Elite Douglas Hasmusse, que hoje também trabalha na Rede Gospel de Comunicação.
Em 2007, Fernanda e Douglas foram acusados de possuir cargos fantasmas no gabinete do estão deputado

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estadual Geraldo Tenuta (Bispo Gê), então no PFL-SP. Asaph Hernandes é rapper gospel e apresentador de
programa na Rádio Gospel FM.

Empresas de Mídia / Grupos

Igreja Renascer em Cristo

Veículos de Mídia

TV

Rede Gospel

Fatos

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Negócios
Religião Igreja Renascer em Cristo

Música Gospel Records

Outras Informações
Notícias https://istoe.com.br/158676_O+DECLINIO+DA+IGREJA+DA+BISPA+SONIA/
IstoÉ. O declínio da igreja da bispa Sônia. Accessed Oct. 2017.

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Diogo Mainardi
Diogo Briso Mainardi é ex-colunista da revista Veja (Grupo Abril),
comentarista do programa televisivo conservador Manhattan
Connection, da GloboNews (Grupo Globo) e sócio do portal O
Antagonista.

Começou a escrever a coluna da Veja em 1999, tratando sobre


cultura até 2002, quando mudou para temas políticos e econômicos
até o final da coluna, em 2010. Nesse período, escreveu sobretudo
críticas ao então Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva,
sobre quem é autor do livro "Lula é minha anta" (2007); ao governo,
à esquerda política e ao Partido dos Trabalhadores. Segue a mesma linha editorial em suas participações no
Manhattan Connection e textos no portal O Antagonista.

Foi mencionado em telegrama do WikiLeaks como fonte do cônsul estadunidense no Brasil, comentando
conversas com o então candidato a presidente José Serra (PSDB).

Já foi acusado de fazer lobby empresarial ao banqueiro Daniel Dantas e processado por calúnia e difamação
diversas vezes, chegando a ser condenado nos casos de ofensas aos jornalistas Franklin Martins (ex-ministro
da Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Paulo Henrique Amorim (Record TV e blog Conversa
Afiada).

Ele nasceu em 1962 em São Paulo. Viveu também no Rio de Janeiro e em Londres (onde cursou um ano da
London School of Economics) e viveu a maior parte da vida em Veneza (Itália). onde reside atualmente.

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Veículos de Mídia

30% Online

O Antagonista

Fatos

Famílias e Amigos
Interesses Associados de - Enio Mainardi: pai, é jornalista e escritor;
Membros da Família

Outras Informações
Notícias http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/38459/
wikileaks+revela+diogo+mainardi+como+fonte+para+o+consulado+dos+eua
Portal Imprensa. Wikileaks revela Diogo Mainardi como fonte para o
consulado dos EUA. (2010). Accessed 10 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Desafetos acusam Mainardi de escapar de processos no


Brasil (2010. Accessed 1 october 2017.

 Portal dos Jornalistas. Antagonista: novo espaço de discórdia a Mainardi e


Mario Sabino. (2015) Accessed 1 october 2017

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-08022011-124024/
pt-br.php
APT, Michel Kahan. Discurso e poder: o modelo mental como instrumento
ideológico de manipulação (2010). Accessed 14 october 2017.

 Folha de S. Paulo. Desafetos acusam Mainardi de escapar de processos no


Brasil (2010. Accessed 1 october 2017.

 Portal Imprensa. Wikileaks revela Diogo Mainardi como fonte para o


consulado dos EUA. (2010). Accessed 10 october 2017.

 Wikileaks. Telegram 10RIODEJANEIRO32_a. (2010). Accessed 10 october


2017.

 Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Accessed 8 October 2017

 Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas.


Accessed 8 October 2017

 NASSIF, Luiz. O caso de VEJA. (2010). Accessed Oct. 2017

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Mario Sabino
Mario Sabino Filho é jornalista e escritor. Foi redator-chefe da
revista Veja entre 2004 e 2012. Atualmente é sócio do portal O
Antagonista.

Durante seu período de chefia da redação da revista Veja, a linha


editorial foi marcada por uma posição política mais conservadora e
por ataques constantes aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e
de Dilma Roussef, ao Partido dos Trabalhadores e à esquerda
política em geral.

Desde 2015, se dedica a O Antagonista, site de notícias políticas e econômicas criado por ele e Diogo Mainardi.
Em O Antagonista, junto com Diogo Mainardi, promete "escarnecer, ridicularizar, esclarecer, cultivar inimigos e
influenciar pessoas".

Foi jornalista cultural da Folha de S. Paulo e da IstoÉ. Após deixar a chefia de redação da Veja, trabalhou por 17
dias para a conhecida assessoria de imprensa CDN. Após sua saída, tornou-se correspondente de Veja em
Paris. No início dos anos 1990, chegou a trabalhar como editor da revista Teoria & Debate, da Fundação Perseu
Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (como contratado, sem vínculo algum ao partido).

Veículos de Mídia

20% Online

O Antagonista

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Fatos

Famílias e Amigos
Interesses Associados de Roberto Civita (Família Civita), era dono da Editora Abril e amigo de Sabino.
Membros da Família Ele faleceu em 2013. Eurípides Alcântara, ex-director da Veja (2004-2016)
trabalhou com Sabino e com ele mantinha boas relações. Atualmente é
diretor da agência Inner (Grupo Head).

Outras Informações
Notícias http://www.portaldosjornalistas.com.br/antagonista-novo-espaco-
discordia-diogo-mainardi-mario-sabino/
Portal dos Jornalistas. Antagonista: novo espaço de discórdia a Mainardi e
Mario Sabino. (2015) Accessed 1 october 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.oantagonista.com/sobre/
Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Accessed 8 October 2017

 Piauí. O sujeito oculto. (2015). Accessed 1 October 2017.

 NASSIF, Luiz. O caso de VEJA. (2010). Accessed 10 october 2017

 Dono da Heads chama ex-Veja para montar nova empresa. Accessed 1


October 2017.

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Caio Mesquita, Felipe Miranda,


Rodolfo Amstalden
Caio César de Arruda Mesquita, Felipe Abi Acl de Miranda e Rodolfo
Amstalden são sócios-fundadores da Consultoria financeira
Empiricus Research, dona de 50% do portal O Antagonista.

Caio Mesquita já trabalhava no mercado financeiro antes de criar a


Empiricus, Felipe Miranda foi professor da FGV em 2010 e Rodolfo
Amstalden foi consultor na International Paper e professor da
Faculdade Cásper Líbero. Os três são sócios da empresa Sextus, que
é associada à estadunidense The Agora na Empiricus. Também são
sócios em outros negócios baseados na venda de newsletters e de
empresas de gestão de carteiras de investimentos no mercado financeiro.

Ganharam bastante projeção após o vídeo “O Fim do Brasil” (de 2014), patrocinado para exibição das redes
sociais e anúncios do Google, onde traçavam um cenário desastroso para a economia nacional e atacavam as
políticas do então governo de Dilma Rousseff.

Empresas de Mídia / Grupos

36.4%

Empiricus

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Veículos de Mídia

Online

O Antagonista

Fatos

Negócios
Newsletters Jolivi - Saúde Natural, health newsletter

Finanças Iguatemi Gestao de Carteiras de Valores Mobiliarios

Empiricus Gestao de Carteiras de Valores Mobiliarios - portfolio management

Outras Informações
Notícias https://www.istoedinheiro.com.br/o-barraco-da-empiricus-sacudiu-o-
evento-do-credit-suisse/
IstoÉ Dinheiro. O barraco da Empiricus sacudiu o evento do Credit Suisse.
(2017) Accessed 1 october 2017

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 Valor Econômico. Empiricus enfrenta processo da CVM e investigação do


MPF. Accessed 1 october 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.empiricus.com.br/quem-somos/
Empiricus. Quem somos. Accessed Sep. 2017

 RelSci. Caio Cesar de Arruda Mesquita. Accessed 1 October 2017

 Informações de sociedade: Felipe Miranda. Accessed 1 October 2017

 Informações de sociedade: Rodolfo Amstalden. Accessed 1 October 2017

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Renato Rovai
Renato Rovai Jr., criador da Revista “Fórum - Outro Mundo em
Debate” é jornalista graduado em Jornalismo pela Universidade
Metodista, mestre em Comunicação pela Universidade de São Paulo
(USP) e doutorando em Ciências Humanas e Sociais pela
Universidade Federal do ABC. É professor convidado do Centro de
Estudos Latino-Americanos de Cultura e Comunicação da ECA-USP e
diretor editorial da Fórum.

Em 2016, organizou o livro “Golpe 16”, no qual diversos blogueiros


relatam o processo de impeachment da presidente Dilma. É autor,
entre outros livros, de “Midiático Poder: o Caso Venezuela e a Guerrilha Informativa”. É militante da
democratização da mídia, blogueiro e um dos articuladores do Fórum de Mídia Livre e do Encontro Nacional
dos Blogueiros.

Empresas de Mídia / Grupos

100%

Publisher Brasil

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Veículos de Mídia

Online

Revista Fórum

Fatos

Famílias e Amigos
Interesses Associados de Renato Rovai é ligado a movimentos sociais e partidos políticos identificados
Membros da Família com a esquerda, principalmente o PT. É um dos articuladores do grupo
Blogueiros Progressistas, que defende a democratização da comunicação e
uma nova legislação para regular o setor.

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://lattes.cnpq.br/8148914975389020
Currículo lattes de Renato Rovai Júnior. Accessed Oct. 2017.

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Grupos de mídia
Listamos abaixo grupos de mídia vinculados aos 50 veículos de comunicação de maior audiência, analisados
no MOM Brasil. A lista não está ordenada.

Banco de dados

BBC World Service Igreja Católica - Igreja Católica - Rede Conglomerado Alfa
Instituto Brasileiro de Católica de Rádio (RCR)
Comunicação Cristã
(Inbrac)

Empiricus Empresa Brasil de Grupo Abril Grupo Amilcare Dallevo


Comunicação – EBC / Marcelo de Carvalho

Grupo Bandeirantes Grupo de Comunicação Grupo Diários Grupo Folha


Editora Três Associados

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Grupo Globo Grupo Jaime Câmara Grupo Jovem Pan Grupo Objetivo - Grupo
Mix de Comunicação

Grupo OESP (Estado) Grupo Ongoing – Ejesa Grupo RBS Grupo Record

Grupo Sada - Grupo Grupo Silvio Santos Publisher Brasil Igreja Renascer em
Editorial Editora Sempre Cristo

Igreja Adventista do Igreja Universal do


Sétimo Dia Reino de Deus

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Grupo Jaime Câmara


O Grupo Jaime Câmara (GJC) é composto por 24 veículos de
comunicação nas mídias jornal, televisão, rádio e online dos estados
de Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal. O site do grupo o
identifica como “uma das maiores plataformas crossmídia do Brasil”
e “como o principal complexo de comunicação do Centro-Norte
brasileiro”.

A origem do grupo está na fundação da Papelaria e Tipografia J.


Câmara e Companhia, criada por Jaime Câmara e Henrique Pinto
Vieira na cidade de Goiás, antiga capital do estado, no ano de 1935.
Apenas dois anos depois, contudo, o empreendimento se transferia para Goiânia, a nova capital, que havia
sido inaugurada em 1933.

Neste momento, a sociedade já era controlada por Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças
Câmara, possuindo como nova razão social “J. Câmara & Irmãos”.

Em abril de 1938, a empresa publicava a primeira edição do jornal O Popular. Em 1961, a extinta Rádio
Anhanguera, atual Rádio Daqui 1230 AM, era incorporada ao grupo. Dois anos após, era fundada a TV
Anhanguera, que passou a compor a Rede Globo de Televisão em 1969.

De acordo com a própria organização, o Grupo Jaime Câmara lançou outras dez emissoras de televisão nos
anos subsequentes, todas igualmente afiliadas à Rede Globo, e outras sete emissoras de rádio AM e FM,
inauguradas a partir de 1979. Por seu turno, o segundo diário do grupo, o Jornal do Tocantins, foi criado
também em 1979, se tornando uma espécie de palanque em prol da campanha de criação do novo estado do
Tocantins, o que ocorreu em 1988.

Lançado em abril de 2007, o terceiro diário impresso do grupo, o Jornal Daqui, ultrapassou os demais veículos
impressos do GJC, chegando a alcançar no período o terceiro posto em termos de circulação paga em todo o
país, com a marca de 200 mil exemplares Em 2013, o grupo lançaria o Jornal Daqui Tocantins.

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Informações Básicas
Empresa Mãe OJC Administração e Participações SA

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Câmara

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Veículos de Mídia

Impresso

Daqui

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais: jornal O Popular, jornal Daqui, jornal Daqui Tocantins

Outras TVs TV Anhanguera (afiliada Rede Globo – Centro-Oeste)

Outros Rádios Rádio CBN Anhanguera AM (Grupo Globo CBN’s affiliate), Rádio Executiva 92,7
FM, Goiânia, Rádio Executiva 101,7 FM Brasília, Rádio CBN 97,1 FM Goiânia,
Rádio Araguaia 96,7 FM Gurupi, Rádio Araguaia 99,7 FM Araguaína, Rádio
Daqui 1230 AM Goiânia

Outros Veículos Online G1 Goiás (g1.globo.com/goias), Ludovica (ludovica.opopular.com.br),


Globoesporte Goiás (globoesporte.globo.com/go), Lugar Certo
(opopular.lugarcerto.com.br), Vrum (opopular.vrum.com.br), Classi
(Classificados O Popular, classificados.opopular.com.br)

Fatos

Negócios

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Cybersrcurity WISeKey Liber

Informações Gerais
Ano de Fundação 1935

Fundador Jaime Câmara e Henrique Pinto Vieira

Empregados Sem Dados

Contato Rua Thomas Edson, 400Goinia, CEP 74835-130(55 62) 3250-1000


 www.gjccorp.com.br

CNPJ CNPJ 37.877.644/0001-72

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 172
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 15,9

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Cristiano Roriz Câmara (presidente), Ronaldo Borges Ferrante (vice-
presidente de TV), Mauricio Duarte (vice-presidente de jornal, rádio, internet e
eventos), Breno Machado (vice-presidente de estratégia e marketing), Guliver
Augusto Leão (diretor jurídico e de relações institucionais), Marcos Tadeu
Câmara (diretor geral), Tasso José Câmara (diretor superintendente).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

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Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://ludovica.opopular.com.br/expediente
O Popular. Expediente. Access: Sep. 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos
Grupo Jaime Câmara. Domínio de Mercado. Acesso Outubro 2017

 https://www.gjccorp.com.br/

/grupo/historia
Grupo Jaime Câmara. História. Acesso Outubro 2017

 Santos, Renata dos. A partir de hoje, OJC é Grupo Jaime Câmara. Acesso
Outubro 2017

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Grupo RBS
O Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação) foi formado a partir
de da aquisição da Rádio Sociedade Gaúcha, em 1957, e da TV
Gaúcha (que se tornou afiliada da Rede Globo em 1967), em 1962,
pela família Sirotsky. Com a concessão de outras emissoras de TV
na região Sul nos anos seguintes (duas no Rio Grande do Sul e uma
em Santa Catarina). A expansão das redes nacionais de TV foi
impulsionada pelo governo Militar (1964-1985), que deu condições legais e infraestrutura para o crescimento
da indústria cultural brasileira.

A lista de empresas do grupo é extensa. No setor de comunicações, são de sua propriedade, além da RBS TV,
afiliada da Rede Globo que possui 12 emissoras no RS, também as redes de rádio Gaúcha Sat, formada por 147
emissoras em 8 estados do Brasil, e Atlântida, fundada em 1976, voltada para o público jovem e composta
atualmente por 12 emissoras presentes em dois estados (RS e SC); as rádios CBN Porto Alegre (afiliada da CBN
do Grupo Globo, com 30% de programação local), Farroupilha e 102,3; os jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e
Pioneiro, sendo que os dois primeiros estão entre os dez jornais impressos e digitais de maior tiragem no país;
a revista feminina Donna; os portais GaúchaZH e ClickRBS; e o portal multiplataforma de conteúdo
gastronômico Destemperados.

No setor de tecnologia, o grupo RBS é proprietário da e.bricks digital, empresa de investimento que aplica
recursos em três setores: e-commerce segmentado, mobile e mídia digital e tecnologia; atualmente, a e.bricks
investe na Wine.com (e-commerce de vinhos), na Hands (empresa de anúncios para plataformas mobile), na
Hi-mídia (marketing digital) e na Predicta (marketing digital). No setor editorial, o grupo RBS é proprietário da
RBS Publicações, editora que publica livros e DVDs com foco na cultura e na história regionais e obras de
referência em áreas como arquitetura e decoração, turismo, lazer, culinária, saúde e bem-estar; e a Gráfica
Uma, que desde 2007 realiza serviços de impressão final e de logística e distribuição para outras empresas de
mídia. Possui também um fundo de investimento privado, a RBS Prev-Sociedade Previdenciária, aprovado pelo
Ministério da Previdência Social em outubro de 1996 e implementado a partir de de janeiro de 1997.

A lista de veículos midiáticos do grupo já foi maior. Em 2016, a RBS vendeu suas emissoras de TV e várias
emissoras de rádio sediadas no estado de Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC,
de propriedade de dois bilionários brasileiros listados pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo
farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo
petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiros em empresas de energia e siderurgia, com 25% de
participação.

Apesar da venda de seus veículos de mídia para o grupo NC, os grupos permanecem em parceria, uma vez que
os conteúdos dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (do grupo RBS) e dos jornais Diário Catarinense, Hora de
Santa Catarina, A Notícia, Santa e O Sol Diário (do Grupo NC), continuam sendo transmitidos pelo portal
ClickRBS, um dos portais de notícias mais acessados no Brasil.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Grupo RBS

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Investimento em tecnologia, Finanças (Previdência).

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Sirotsky

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Veículos de Mídia

Online Impresso Rádio

ClicRBS Diário Gaúcho Rede Gaúcha Sat

Impresso

Zero Hora

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais: Zero Hora (share 5,99%), Diário Gaúcho (share 3,88%), Pioneiro
Magazines: Donna

Outras TVs TV RBS – afiliada da Globo

Outros Rádios Rede Gaúcha Sat (share 5%), Rede Atlântida, Rádio CBN Porto Alegre (afiliada
Globo CBN), Rádio Farroupilha, Rádio FM 102,3

Outros Veículos Online Portal ClickRBS (gauchazh.clicrbs.com.br), Portal GaúchaZH (clicrbs.com.br),


Portal Destemperados (destemperados.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia
Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com, Hands, Hi-media, Predicta

Setor editorial RBS Publicações, Mercado editorial


 http://Gráfica Uma

Negócios
Finance RBSPrev - Sociedade Previdenciária

Informações Gerais
Ano de Fundação 1957

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Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

Empregados 5000

Contato Sede Porto Alegre – Av. Erico Verissimo, 400 | Azenha | CEP: 90160-180 |
Porto Alegre – RS Tel: (51) 3218 4300 -  www.gruporbs.com.br

CNPJ CNPJ 07.504.077/0001-48, 92.821.701/0001-00, 15.431.094/0001-20,


07.655.078/0001-93, 07.456.778/0001-59, 91.082.487/0001-54, 01.173.530/
0001-02, 94.995.693/0001-43, 07.504.077/0001-48.

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 869,2
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 125

Gestão
Diretoria Claudio Toigo, Andiara Petterle, Marcelo Pacheco, Marcelo Leite, Ibanor
Polesso.

Diretoria Não Executiva Carlos Melzer, Cláudio Thomaz Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer
(President), Geraldo Corrêa Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson Pacheco
Sirotsky, Pedro Sirotsky.

Conselho Fiscal Sem Dados

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Fontes http://propmark.com.br/midia/vinte-anos-sem-mauricio-sirotsky-
sobrinho
PropMark. Vinte anos sem Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro
2017.

 Escola Estadual Ensino Fundamental Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5


Setembro 2017.

 Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Fundação Mauricio Sirotsky Sobrinho. Quem foi Mauricio Sirotsky


Sobrinho? Acesso 5 Setembro 2017.

 GaúchaZH. Morre, aos 88 anos, Ione Pacheco Sirotsky, viúva do fundador


do Grupo RBS. Acesso 5 Outubro 2017.

 Lopes, Rodrigo. Monumento ao Imigrante pelo Studio Tomazoni Caxias.


ClicRBS. Acesso 5 Setembro 2017.

 FGV. CPDOC - Verbete Rádio Gaúcha. Acesso 5 Setembro 2017.

 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep.


2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 Grupo RBS. Quem Somos. Acesso: Sep. 2017

 Coletiva.net. RBS divulga primeiro balanço após a venda da operação em


SC. Acesso: Sep. 2017

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Empresa Mãe 1

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo Objetivo - Grupo Mix de


Comunicação
O Grupo Mix de Comunicação faz parte do Grupo Objetivo, um dos
maiores grupos de educação privada do Brasil, com valor calculado
em 9 bilhões de reais. O grupo é dono das redes do Colégio
Objetivo, Objetivo Jr., da Universidade Paulista - UNIP e do parque
gráfico que produz e imprime material didático utilizado na rede.

Atualmente, o grupo possui uma rede de escolas afiliadas em mais


de 450 municípios no Brasil e no exterior (Japão), com cerca de 430
mil alunos. Já a UNIP possui 65 unidades em 27 campi localizados
em diferentes cidades do estado de São Paulo, Brasília (DF), Goiânia
(GO) e Manaus (AM), com cerca de 500 mil alunos matriculados. A universidade oferece 38 cursos superiores
tecnológicos, 55 cursos superiores, 35 cursos de educação à distância, 5 programas de Mestrado e Doutorado,
além de cursos de pós-graduação lato sensu. O reitor é o próprio João Carlos di Genio.

Di Gênio também é o maior proprietário de imóveis de São Paulo e proprietário e de fazendas, herdadas do
pai. O empresário associa essas duas vertentes de negócios ao seu setor principal, a educação: os imóveis dos
seus campi universitários são de sua propriedade e nas fazendas ele desenvolve projetos em parceria com sua
universidade, como a reprodução de embriões da raça Nelore.

Na área de Comunicação, o grupo é proprietário da rádio Mix FM e das emissoras de TV aberta Mega TV e RBI
TV, da emissora de TV fechada Multishop e do site de variedades Vírgula.

A TV Mega possui toda a programação baseada em vendas e publicidade. A prática é controversa, uma vez que
o que seria programação de interesse de uma concessão pública e o que seria publicidade não possuem
fronteiras claras; em 2014, a TV foi condenada por veicular mais de 25% de propaganda no tempo de
programação, o que é proibido pela legislação brasileira; no entanto, a TV continua mantendo o perfil de
televendas.

Já a RBI TV - Rede Brasileira de Informação, que tem este nome desde 2014, ao longo do tempo exibiu
programação de diferentes igrejas e também da TV UNIP, projeto da universidade do grupo. A exibição de
programação elaborada por outras entidades, frequentemente feita através de aluguel de horário – prática
conhecida popularmente como "arrendamento" – também é uma atividade controversa. O “arrendamento” é
considerado irregular pelo Ministério Público Federal, que tem aberto várias ações de investigação deste tipo
de atividade. A RBI já arrendou faixas de programação para as igrejas evangélicas Plenitude do Trono de Deus
e Igreja Mundial do Poder de Deus, e hoje tem uma programação variada.

A rede da Mix FM, com 22 afiliadas em diferentes estados do Brasil, liga-se a outros grupos regionais de mídia,

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sistema de afiliação que caracteriza as redes de TV e de rádios brasileiras e que fortalece, por um lado, as
redes nacionais, e, por outro, conglomerados regionais.

No Rio de Janeiro, a Mix FM Rio (hospedada no portal UOL, do Grupo Folha) pertence ao Grupo Dial Brasil,
dono também das rádios Sulamérica Paradiso e a FM Hall; em Aracajú (SE), a Mix é parte do Sistema Atalaia de
Comunicação, conglomerado de mídia brasileiro fundado pelo político e empresário Augusto Franco, e
atualmente presidido pelo seu filho, Walter Franco. Fazem parte do grupo a TV Atalaia (afiliada a Rede Record),
a Rádio Atalaia, a Mix FM Aracaju, o website A8 e o Jornal da Cidade; em Maringá, é parte do Grupo Maringá de
Comunicação, que é dono também da CBN Maringá, da Maringá FM e do Portal A Grande Região de Maringá.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Educação, Mídia, Agrupecuária, Imobiliário

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Propriedade
Proprietário Individual
99.8 %
 João Carlos Di Genio

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Mix FM

Outros Veículos de Mídia


Outras TVs Mega TV, RBI TV

Outros Rádios Mix FM (22 estações, aud. 2.6%)

Outros Veículos Online Portal Rádio Mix FM (mixfm.com.br/home), Virgula (virgula.com.br).

Fatos

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Negócios
Educação Colégio Objetivo, Colégio Objetivo Júnior e Curso Objetivo

Sistema de materiais didáticos Objetivo

Universidade Paulista – UNIP

Centro de Pesquisa e Tecnologia Objetivo (CPT-UNIP-Objetivo)

Imobiliário diversos imóveis na cidade de São Paulo

Agronegócio fazendas e reprodução de animais

Informações Gerais
Ano de Fundação 1965

Fundador João Carlos Di Genio, Drauzio Varella, Roger Patti e Tadasi Ito

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo - Avenida Paulista 900 - Bela Vista - São Paulo - SP -
 www.objetivo.br

CNPJ CNPJ 43.144.880/0001-82, 680.444/0001-47, 193.914.068-40

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

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Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria President: João Carlos Di Genio

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-ultimo-rei-do-ensino/
Revista Exame. Desafios de sucessão: Di Genio planeja abrir o capital de suas
empresas pois seus herdeiros ainda são adolescentes. Acesso 1 Setembro
2017

 Di Gênio é o maior proprietário de imóveis de São Paulo, calculados em 1


bilhão de reais. Acesso 1 Setembro 2017

 No Top 5 do ranking dos imóveis em SP estão espólios e empresários

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-ultimo-rei-do-ensino/
O último rei do ensino. Access: sep. 2017

 Unip. Histórico. Access: sep. 2017.

 [3] Objetivo. Site institucional. Access: sep. 2017

 Objetivo. Convênios. Access: sep. 2017.

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 Objetivo. Convênios: Nossa História. Access: sep. 2017.

 Unip. Dados Institucionais. Access: sep. 2017.

 Unip website. Access: sep. 2017.

 MEC. Cadastro Unip. Access: sep. 2017.

 MegaTV Website. Access: sep. 2017.

 RBI. Access: sep. 2017.

 Virgula website. Access: sep. 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Mix TV. Access: sep. 2017

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Grupo Diários Associados


Dono dos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense e de meios
em diversas mídias (TV, rádio, portais de internet, revistas) além de
empresas de apoio às suas atividades, o Grupo Diários Associados
começou com a aquisição, em 1924, do diário carioca O Jornal por
Assis Chateaubriand, então com 32 anos de idade. Já no ano
seguinte, o empresário expandiria o grupo com a aquisição de outro
jornal, o Diário da Noite, em São Paulo. Daí em diante, a história da
empresa se confunde com a de seu fundador, vindo ela a constituir-
se no maior conglomerado de mídia da América Latina.

Em seu apogeu, o Diários Associados chegou a contar com mais de


100 veículos de comunicação, entre jornais, revistas, emissoras de
rádio e de TV e agência de notícias. Chateaubriand foi o responsável pela criação da revista O Cruzeiro, em
1928, que revolucionou a imprensa com a inserção de fotos e ilustrações e com a adoção de uma diagramação
mais leve, superando os chamados “tijolões” em que se constituíam os jornais da época, com blocos maciços
de textos.

Chateaubriand também foi o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a TV Tupi,
logo após o surgimento da mídia nos Estados Unidos, num momento em que o Brasil ainda vivia uma fase pré-
industrial. O próprio Chateaubriand importou 200 aparelhos de TV e os mandou instalar na cidade de São
Paulo, para que houvesse espectadores para a primeira transmissão da TV brasileira.

Em vista do uso que fazia de suas empresas de comunicação para barganhar apoios políticos e fortalecer sua
posição de poder, o empresário Assis Chateaubriand sempre foi uma figura polêmica, chegando a ser
chamado de “Chatô, o Rei do Brasil” e de “Cidadão Kane brasileiro”. Ele também foi acusado de chantagear
empresas que não anunciavam em seus veículos, com ameaças de publicação de conteúdo desfavorável a
estas nas mídias do grupo.

Atualmente, o Diários Associados mantém negócios nos segmentos de TV, rádio, portais de internet, jornais e
revistas, além de empresas de apoio às atividades do grupo. As empresas são controladas pelo Condomínio
Acionário das Emissoras e Diários Associados, criado por Chateaubriand em 1959. O magnata escolheu um
grupo de 22 pessoas, em geral funcionários que ele identificava como de fidelidade ideológica e com
merecimento pessoal, com o qual passou a dividir a gestão de suas empresas.

Em 2015, o Grupo Hapvida, ligado à área da saúde, adquiriu o controle de sete empresas do Grupo Diários
Associados, todas localizadas no Nordeste. Para controlá-las, criou o Sistema Opinião de Comunicação.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Tecnologia, Cultura e Artes.

Propriedade

Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados

100 %

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Veículos de Mídia

Impresso Impresso

Correio Braziliense O Estado de Minas

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornal Aqui (MG e DF), jornal Correio Braziliense (DF), jornal Estado de Minas
(MG), revista Encontro (MG e DF), Diário de Pernambuco e Aqui PE (em
sociedade com o Sistema Opinião de Comunicação).

Outras TVs TV Alterosa (afiliada ao SBT), TV Brasília (em sociedade com Paulo Octavio
Investimentos Imobiliários Ltda. - afiliada à RedeTV!), TV Clube canal 9 de
Recife/PE (em sociedade com Sistema Opinião de Comunicação - afiliada à
Record), TV Manaíra canal 10 de João Pessoa/PB (Rádio e TV O Norte - em
sociedade com Sistema Opinião de Comunicação - afiliada à Band), TV
Borborema canal 9 de Campina Grande/PB (em sociedade com Sistema
Opinião de Comunicação - afiliada ao SBT).

Outros Veículos Online Portal Uai/MG (uai.com.br), Correio Web/DF (correioweb.com.br),


SuperEsportes (superesportes.com.br), Saúde Plena (uai.com.br/saude),
portal Entretenimento (uai.com.br/entretenimento); portal Divirta-se Mais
(divirtasemais.com.br), portal Eu, estudante (correiobraziliense.com.br/
euestudante), portal Pernambuco.com (pernambuco.com), portal Vrum
(vrum.com.br); portal Lugar Certo (lugarcerto.com.br), portal Pinno
(pinno.com.br)

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Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias DaPress Multimídia

Distribuição D.A. Log

Audiovisual Alterosa Cinevideo

Marketing Digital A4D

Marketing 3 Mídia

Provedor de Internet e UAI Serviços


Serviços TI

Negócios
Cultura Teatro Alterosa

Educação, Esporte e Ação Fundação Assis Chateaubriand


social

Informações Gerais
Ano de Fundação 1924

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Fundador Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Chatô) - jornalista,


empresário e político paraibano, magnata das comunicações no Brasil entre
as décadas de 1930 e 1960. Foi senador (1952-1957). Cofundador do Museu
de Arte de São Paulo (MASP),

Empregados 4647

Contato SIG Sul Qd 02 nº 340Brasilia, CEP 70.610-901(55 61) 3214 1575


 www.diariosassociados.com.br

CNPJ CNPJ 00.605.329/0001-86, 00.001.172/0001-80

Informações Financeiras
Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$31.7

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Ana Maria Dubeux Costa (diretora de redação), Evaristo de Oliveira (diretor
vice-presidente executivo), José de Arimathéa Gomes Cunha (diretor vice-
presidente institucional), Paulo César de Oliveira Marques (diretor de
comercialização e marketing), Leonardo Guilherme L. Moisés (diretor de
finanças e planejamento), Vitório Augusto de Fernandes Melo (diretor
jurídico).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.diariosassociados.com.br
Diários Associados. Página m Construção. Acesso Outubro 15 217.

 Revista Encontro. Encontro. Acesso Outubro 15 2017.

 TV Alterosa. Acesso Outubro 15 2017.

 Clube FM 105.5

 Uai. Acesso Outubro 15 2017.

 Correio Web. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Super Esportes. Acesso Outubro 15 2017.

 Correio Web. DM Divirta-se Mais. Acesso Outubro 15 2017.

 Correio Web. Eu Estudante. Acesso Outubro 15 2017.

 Estado de Minas. Classificados Estado de Minas. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Concursos. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Saúde. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Lugar Certo. Acesso Outubro 15 2017.

 Alterosa Cinevídeo. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai Serviços. Eu Sou Mineiro, Eu Falo Uai!. Acesso Outubro 15 2017.

 Uai. Vrum. Acesso Outubro 15 2017.

 Prefeitura de Belo Horizonte. Teatro Alterosa. Acesso Outubro 15 2017.

 Diários Associados. DA Log. Acesso Outubro 15 2017.

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 Pinno Beta. Quem Somos. Acesso Outubro 15 2017.

 3 Mídia. Site em Manutenção. Acesso Outubro 15 2017.

 Memória Diários Associados. Semana de Arte Moderna. Acesso Outubro


15 2017.

 Correio Web. Fundação Assis Chateaubriand. Acesso Outubro 15 2017.

 Diários Associados website. Acesso 1 Outubro 2017.

 Diários Associados. Balanço 2016 – Demonstrações contábeis. Acesso Set.


2017

 SIACCO. Correio Braziliense. Acesso Sep 2017.

 CorreioWeb. Encontro – Expediente. Acesso Sep 2017.

 Diários Associados. Linha do Tempo. Acesso Oct 2017.

 Meios no Brasil. Perfil Grupo Diários Associados. Acesso Oct 2017.

 Site da Alterosa Cinevídeo. Acesso Oct 2017.

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Grupo Record
Consideramos 1953 como o ano de fundação do Grupo Record,
quando a família Machado de Carvalho - que era dona de um grupo
de emissoras de rádio sob o nome de Emissoras Unidas - adquiriu a
concessão da TV Record, com sede em São Paulo.

A TV tinha como carro chefe os programas musicais comandados


por artistas brasileiros consagrados, além de ter lançado outros
artistas através do Festival da Música Popular Brasileira. As rádios
do grupo, como a Rádio Record e, posteriormente, a Rádio Jovem
Pan, por um lado, serviam de propaganda aos programas da TV e,
por outro, tinham sua audiência incrementada pela participação de
artistas provenientes da TV. A TV Record era a TV de maior
audiência no Brasil quando uma série de incêndios destruíram seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV
localizada na Avenida Paulista.

Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e, em 1972,
a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações da TV para Sílvio Santos, futuro dono da emissora SBT, e
também da Rádio Record. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio
Santos tinha um contrato com a Rede Globo que o proibia de participar do controle acionário de outros
veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a
aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente
na Rede Globo).

Em 1989, a família Machado de Carvalho e Sílvio Santos venderam as emissoras de TV e de rádio para Edir
Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e sua esposa Ester Bezerra. Edir Macedo havia
fundado a IURD em 1977 e desde o inícios dos anos 1980 alugava espaços em emissoras de rádio e TV para a
apresentação de seus programas de evangelismo. Em 1984, ele adquiriu a Rádio Copacabana, no Rio de
Janeiro, também com o objetivo de transmitir programas da igreja. Porém, quando comprou a Record, em
1989, resolveu manter o perfil comercial da emissora, exibindo inclusive programas que contrariam a moral
religiosa do grupo – hoje, por exemplo, a RecordTV tem reallity shows como A Fazenda, e o portal R7 faz
cobertura especial de eventos como o Carnaval e tem um blog especializado em cervejas.

A programação religiosa da IURD ficou restrita ao início da manhã e no final da noite na RecordTV e Macedo
estruturou outros veículos de comunicação diretamente ligados à IURD, além de continuar alugando horários
em outras emissoras. Desde então, Edir Macedo transformou o Grupo Record em um dos maiores grupos de
mídia do Brasil, a partir de uma relação ambígua entre as mídias do grupo e a igreja que ele lidera.

A estratégia do grupo incluiu a compra de veículos já existentes, mais do que a criação de novos veículos. Foi o
caso da RecordTV, da Rádio Record e também da Rede Mulher que, quando comprada por Macedo, em 1999,
já possuía 101 emissoras afiliadas. Macedo transformou a Rede Mulher em Rede Família e, em 2007, na

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primeira emissora all news da TV aberta, a RecordNews. Recentemente, o grupo adquiriu o jornal gaúcho
Correio do Povo, um dos mais antigos jornais diários do país, fundado em 1895, e veículos coligados: as
emissoras de rádio Guaíba e a TV Record RS. Adquiriu também 49% do capital do Banco Renner, com sede no
estado.

Como nota Sônia Aguiar (2015), a ação do Grupo Record no Rio Grande do Sul enfrenta o Grupo RBS, dono da
principal afiliada da Rede Globo do Brasil. Essa estratégia de expansão do grupo a partir de veículos já
existentes tem paralelos com a estratégia utilizada pelo bispo na expansão da IURD: em vez de construir novos
templos, a IURD preferiu alugar grandes teatros e cinemas desativados para seus cultos; além disso, sua
teologia se baseia em grande parte em uma oposição a religiões já existentes: a Umbanda e o Candomblé.

Tendo o Grupo Globo como seu principal antagonista, o Grupo Record lançou também o portal de notícias R7
que, como o G1 do Grupo Globo, faz parcerias com grupos de comunicação locais para a produção de
conteúdo regional que tem sido valorizado no Brasil.

Além disso, o grupo liderou a formação da Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão, em 1999,
depois de um rompimento com a Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, liderada pela
Globo. No entanto, as desavenças, assim como as alianças, entre os grupos de comunicação no Brasil são
sempre provisórias, pois dependem dos interesses que os levam a somar forças ou a atacarem uns aos outros.
Tal característica pode ser observada não apenas nos negócios de mídia, mas nas relações do bispo com
outros grupos religiosos e políticos, como mostramos em outros textos deste site.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Record S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Financeiro, Educação

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Macedo

Veículos de Mídia

Impresso Online TV

Correio do Povo Portal R7 Record News

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TV

Record TV

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Correio do Povo - RS (share 2,76%)

Outras TVs TV aberta: Rede Record de Televisão (share 13,2%), Record News (share 0,5%);
TV por assinatura: Record Internacional

Outros Rádios Rádio Record AM 1000 SP, Rádio Contemporânea AM 990 RJ, Rádio Record
AM 1110 Campos; Rádio Guaíba 101,3 FM e 720 AM (RS); Rádio Sociedade
102,5 FM e 740 AM (BA), Rádio Record FM Portugal

Outros Veículos Online R7 (r7.com)

Fatos

Negócios na Mídia
Audiovisual Record TV Network; Audiovisual

Record Fimes

Record Entretenimento

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Tecnologia Record Imprensa - Operações e Infraestrutura de Internet

Online Record Play

Record News Play

REC 7

R7 VC

R7 On Demand

R7 Móvel

Indústria fonográfica R7 Trilhas Sonoras

Distribuição Simba Content (joint venture - Grupos Record, Silvio Santos e Amilcare
Dallevo/Marcelo de Carvalho)

Negócios
Finanças Banco Renner

Educação, Esporte e Ação Instituto Ressoar


social

Informações Gerais
Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

Contato Rua da Várzea, 240São Paulo, CEP(55 11) 2184-4000  www.recordtv.r7.com

CNPJ CNPJ 60.628.369/0001-75

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1.862
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 227,3

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Marcus Vinícius da Silva Vieira (CEO), Luiz Cláudio da Silva Costa, Wellington
Marcelo Cardoso, Marcelo da Silva, Douglas Tavolaro de Oliveira, Dermeval
Gonçalves, Delmar Andrade Macedo, Mafran Silva Dutra, diretor

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.erecord.com.br
Record Entretenimento. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 http://www.erecord.com.br/

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tm-bottom-a
Record Entretenimento. Marcas Parceiras. Acesso Oct 2017.

 Record Comunicação 360. Acesso Oct 2017.

 TNH1. Acesso Oct 2017.

 TV A8. Acesso Oct 2017.

 Rádio Guaíba FM.

 Rádio Sociedade. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Sobre. Acesso Oct 2017.

 Folha Vitória. Acesso Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acesso Oct 2017.

 Line Records. Acesso Oct 2017.

 CPDOC FGV. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Instituto Ressoar. Palavra do Presidente. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Caminhada do Amor. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Terapia do Amor. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro das Emissoras da Rede. Acesses Oct 2017.

 Portal R7. R7 Móvel. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Trilhas Sonoras. Acesso Oct 2017.

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 Portal R7. Cursos. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Concursos. Acesso Oct 2017.

 Rede Família. Como Assistir. Acesso Oct 2017.

 Record Internacional. Conheça a Empresa. Acesso Oct 2017.

 Tudorádio. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Rádio Contemporânea AM 990.

 Rádio Record AM 1110. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Record FM Portugal. Acesso Oct 2017.

 Portal R&. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV.
Acesso Oct 2017.

 Associação Brasileira de Rádio e Televisão. Acesso Oct 2017.

 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história (2016). Acesso Oct 2017.

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Igreja Universal do Reino de Deus


Edir Bezerra Macedo é o líder de duas instituições com grande
poder no Brasil: a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o
Grupo Record de Comunicação. Macedo nasceu em Rio das Flores
(RJ), em 1945. Dos 16 aos 32 anos de idade, trabalhou como
funcionário público na Loteria do Rio de Janeiro (Loterj), empresa
ligada à Secretaria de Fazenda do Estado. Macedo frequentou a
Igreja Católica e a Umbanda antes de se converter ao evangelho,
aos 18 anos, na Igreja Nova Vida. Foi ali também que conheceu e se
casou com Ester Eunice Rangel, em 1971. Foi consagrado pastor em
outra igreja, a Casa da Bênção, em 1974. Em 1975, fundou a igreja
Cruzada do Caminho Eterno (Salão da Fé), também no Rio de Janeiro, junto com seu cunhado Romildo Ribeiro
Soares (conhecido como “R.R. Soares”), Roberto Augusto Lopes e os irmãos Samuel e Fidélis Coutinho. Dois
anos depois, os três primeiros romperam com a Caminho Eterno e fundaram a Igreja Universal do Reino de
Deus (IURD), no bairro da Abolição, Rio de Janeiro (RJ).

Disputas pela liderança da denominação causaram o rompimento entre Macedo e R.R. Soares, que, em 1980,
fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus e se tornou um dos principais tele-evangelistas brasileiros. Já
Roberto Augusto Lopes permaneceu na IURD até 1987, quando retornou à Igreja Nova Vida e deixou Macedo
sozinho na liderança da nova denominação. Desde o início, Macedo investiu na expansão da IURD não só em
território nacional, mas em outros países da América Latina, América do Norte e África. Hoja, a IURD é a quarta
denominação evangélica brasileira em número de fiéis (1,87 milhão), atrás da Assembleia de Deus (12,3
milhões), da Batista (3,7 milhões) e da Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), em dados do IBGE de 2010.

Desde o início da história da igreja, Macedo investiu nos meios de comunicação. Ainda em 1980, a igreja com
apenas três anos, lançou o livro “Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?”. No livro, o bispo atacava as
religiões de matriz africana, base da teologia da IURD, que prega que o demônio se manifestaria em outras
religiões, como a Umbanda e o Candomblé, e seria o responsável pelos males do mundo. Assim, os rituais de
exorcismo ou de libertação da IURD são discursados como forma de “libertar” as pessoas do demônio,
estigmatizando, assim, outras religiões.

Macedo, como outras lideranças evangélicas, alugava horário de programação em emissoras de rádio e
televisão (rádio Metropolitana RJ, extinta TV Tupi e Band). Mas, já em 1984, comprou sua primeira emissora, a
Rádio Copacabana AM, no Rio de Janeiro e, em 1989, a TV Record, em São Paulo, então pertencente a Sílvio
Santos e à família Machado de Carvalho. Neste mesmo ano, Macedo mudou a sede da igreja para São Paulo.
Em 1992, a igreja fundou o jornal semanal Folha Universal, de distribuição gratuita, hoje com tiragem de 1,8
milhão de exemplares.

A criação da IURD data de um momento na história da igreja evangélica brasileira, caracterizada por Paul
Freston como "terceira onda", em que as igrejas evangélicas, que até então tinham uma postura de
afastamento de atividades e assuntos não religiosos, começaram a se envolver na mídia e na política. Em 1986,

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os evangélicos elegeram 18 candidatos e, já na Constituinte de 1988, a chamada "bancada evangélica" teve


papel importante, assim como na concessão de emissoras de rádio e de televisão para igrejas e suas
lideranças, um papel que é exercido pelo Congresso Nacional.

O primeiro iurdiano a se eleger foi Roberto Lopes, deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro),
em 1986. Segundo informações sistematizadas por Ronaldo Almeida e Fabricio Pereira da Silva (CPDOC:
Arquivo Edir Macedo) e por Aires e Santos (2017), a participação da igreja no congresso foi crescente e os
números de deputados federais eleitos foram: 3 em 1990; 4 em 1994; 13 em 1998; 16 em 2002. Neste ano,
elegeram também um senador, Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, pelo Partido Liberal (PL - RJ). O principal
articulador político da IURD nos anos 1990 foi o ex-bispo Carlos Alberto Rodrigues Pinto, deputado federal pelo
PL.

No entanto, Bispo Rodrigues foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão e
afastado da igreja pelo Conselho de Pastores em 2004, embora tenha voltado às atividades da igreja em 2009,
comandando a rádio Antena Nova (Aleluia). Nessa ocasião, a maior parte dos políticos ligados à IURD se
desfiliaram do PL e foram para o Partido Municipalista Renovador (PMR), em 2006 renomeado como Partido
Republicano Brasileiro (PRB). O PRB foi articulado pela Universal, mas elegeu como seu primeiro presidente o
então vice-presidente José Alencar, que havia sido eleito na coligação com o presidente Lula (PT). O escândalo
do Bispo Rodrigues foi seguido de outras denúncias, em que políticos ligados à IURD foram acusados de desvio
de verbas da saúde pública. Como resultado, em 2006, a igreja elegeu apenas 4 deputados federais. Mas o seu
poderio político voltou a crescer: em 2010, elegeram 9 deputados; em 2011, o bispo Marcos Pereira foi eleito
presidente do PRB; em 2016, o partido elegeu Marcelo Crivella como prefeito da cidade do Rio de Janeiro; a
bancada atual do partido conta com 23 deputados federais, dos quais 17 têm vínculos com empresas de
comunicação e 14 com a Rede Record.

Nas eleições presidenciais, a IURD variou seus apoios de acordo com seus interesses pragmáticos, sem muita
coerência partidária: em 1989, apoio Fernando Collor de Melo; em 1994, começou apoiando o peemedebista
Orestes Quércia mas mudou o apoio para o candidato vitorioso, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2002,
2006, 2010 e 2014, no entanto, os partidos ligados à IURD, PL e depois PRB, fizeram parte da base dos
governos de Lula (PT) e Dilma (PT). Em 2016, apoiaram o impeachment da presidenta e agora fazem parte do
governo de Michel Temer (PMDB), responsável pelo golpe parlamentar.

Nos anos 2000, a IURD começou a investir em grandes templos, no Brasil e no exterior, e, em 2014, inaugurou
o Templo de Salomão, em São Paulo, com a presença de políticos como a então presidenta da república Dilma
Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) e o
prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O templo tem espaço para 10 mil pessoas sentadas e foi erguido
em um espaço de 100 mil m2, onde há também escolas bíblicas com capacidade para comportar cerca 1.300
crianças, estúdios de tevê e rádio, auditório, estacionamento e hospedagem para os pastores, a um custo de
680 milhões de reais.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Igreja Universal do Reino de Deus

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativoss

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Macedo

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Aleluia

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais gratuitos Folha Universal e Folhinha Universal (para crianças)
Revista Plenitude

Outros Rádios Rede Aleluia (1,4%)

Outros Veículos Online Portal Universal; WebTV Universal; Portal EBI Universal, para crianças,
distribuindo conteúdo em vários idiomas para Brasil, Argentina, Uruguai,
Paraguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México, Panamá, República
Dominicana, EUA, Portugal, Espanha, Inglaterra, Jamaica, Japão, Letônia.

Fatos

Negócios na Mídia
Mercado editorial Editora Gráfica Universal

Unipro Editora

E-commerce Arca Center

Indústria fonográfica Line Records

Negócios
Religioso Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)

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Informações Gerais
Ano de Fundação 1977

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

Empregados Sem Dados

Contato Sede nacional São Paulo - SP - Templo de Salomão - Av. Celso Garcia, 605 -
Brás - CEP 03015-000 - São Paulo - São Paulo - Brasil - (11) 3573-3535 -
 www.universal.org.br

CNPJ CNPJ 29.744.778/0001-97

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.universal.org
Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Em que cremos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Ações sociais. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Folha Universal. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. TV Universal. Acesso Oct 2017.

 Arcacenter. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Templo de Salomão. Acesso Oct 2017.

 Ebi Universal. Acesso Oct 2017.

 IBGE.

 Blog de Ester Bezerra. Biografia. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. A missão da Folha Universal. Acesso


Oct 2017.

 de Oliveira Júnior, Adilson. Análise da Folha Universal como instrumento


de propagação da ideologia da Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso
Oct 2017.

 Murilo Fiuza de Melo. Bispo Rodrigues é afastado da Igreja Universal.


Acesso Oct 2017.

 UOL. STF autoriza bispo Rodrigues a retomar trabalho externo. Acesso Oct
2017.

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 G1. Templo de Salomão é inaugurado em São Paulo. Acesso Oct 2017.

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Grupo Silvio Santos


O Grupo Silvio Santos é formado na atualidade pelo Sistema
Brasileiro de Televisão (SBT), TV Alphaville (sinal fechado), Jequiti
Cosméticos, Liderança Capitalização (que administra a Tele Sena),
Baú da Felicidade, Hotel Sofitel Guarujá Jequitimar e Sisan
Empreendimentos Imobiliários, entre outras empresas. Fundado
em 1958, a partir da criação do empreendimento Baú da Felicidade,
o grupo é administrado na atualidade pela holding Silvio Santos
Participações S.A.

O SBT é a divisão de radiodifusão do conglomerado. Ele é


fundamental para promover alguns dos negócios do Grupo, com
parcerias em programas e publicidade constante. É o caso do
programa Roda a Roda Jequiti, promovendo ações da empresa de cosméticos, e as ações de premiação na
televisão dos clientes do carnê do “Baú da Felicidade”.

Em agosto de 1996, dentro das comemorações pelos 15 anos do SBT, foi inaugurado o Centro de Televisão
(CDT) – Complexo Anhanguera no município de Osasco (SP), instalado numa área de 231 mil m², sendo 85 mil
m² de área construída. O CDT permitiu a unificação em um mesmo local de todas as operações realizadas pelo
SBT, até então espalhadas por cinco pontos diferentes: Vila Guilherme, Rua Camarés, Teatro Ataliba Leonel,
Sumaré e a própria Rodovia Anhanguera. Foram investidos cerca de 120 milhões de dólares na obra. O Centro
de Televisão dispõe de uma área específica para a construção de uma cidade cenográfica e oito estúdios (com
área total de 6,2 mil m²). O espaço foi planejado com base na concepção de “produção horizontal”, permitindo
a realização dos processos de criação, produção e veiculação sob um mesmo teto, de forma integrada e com
melhor aproveitamento dos recursos.

Quando obteve a concessão do canal 11 de televisão no Rio de Janeiro, em 1975, Sílvio Santos já possuía
metade das ações da TV Record de São Paulo – a outra parte era controlada pelo empresário Paulo Machado
de Carvalho. Entretanto, com a concessão carioca, Silvio alcançava um desejo antigo, de manter controle total
sobre uma emissora: a TVS Rio. Em 1980, com o desmantelamento da rede Tupi, em grave crise financeira, e
sua extinção pelo governo militar, o empresário obteria as concessões da Tupi de São Paulo, canal 4, antiga
cabeça da rede; TV Continental, canal 9, no Rio de Janeiro; TV Piratini, canal 5, em Porto Alegre, Rio Grande do
Sul; TV Marajoara, canal 2, em Belém, no Pará. A TV Tupi de São Paulo havia sido a primeira emissora de
televisão a entrar em operação no Brasil.

Houve contestação ao governo militar quanto à concessão de novas emissoras a Silvio Santos, uma vez que ele
não poderia, conforme a legislação, deter uma segunda concessão em São Paulo ou no Rio de Janeiro, por já
ser sócio na TV Record e único controlador na TVS Rio. O empresário se defendeu afirmando que o vencedor
da nova licitação não era ele, e sim o recém criado Sistema Brasileiro de Televisão, sociedade que não o tinha
no quadro de acionistas. De fato, em termos formais, Silvio Santos não aparecia entre os proprietários da
sociedade, e sim sua cunhada, Carmen Torres Abravanel, além de outras pessoas vinculadas às demais

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empresas de Silvio e do filho do empresário Paulo Machado de Carvalho, Carlos Marcelino Machado de
Carvalho. O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo divulgou nota à época, publicada no Jornal do
Brasil, em que criticava fortemente o resultado da concorrência: “foram ganhadoras as duas piores propostas.
A rigor, um dos dois ganhadores [SBT] nem deveria estar participando da licitação, porque era impedido por
lei. Mas o Sr. Silvio Santos burlou a lei e entrou na concorrência com testas de ferro”. A vencedora do outro lote
de concessões de televisão foi a TV Manchete, de Adolfo Bloch. Nesta época, o Grupo Silvio Santos era formado
por 40 empresas, entre lojas de varejo, financiadoras, empresas de previdência privada, empresas de
publicidade, revendedoras de carro e agropecuárias.

Na verdade, Carlos Marcelino de Carvalho se retirou do negócio assim que o processo da concessão foi
finalizado. Isso porque havia um acordo prévio entre Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos. Este, já tinha
uma emissora no Rio. Machado de Carvalho, sócio de Silvio Santos na TV Record de São Paulo, não. O mesmo
ocorria com a emissora localizada em São Paulo: ao obter a concessão da antiga cabeça de rede da TV Tupi,
por meio do SBT, Silvio poderia abrir mão da sociedade com Machado de Carvalho na TV Record - o que viria a
ocorrer formalmente no final dos anos 1980. Assim, cada um dos empresários tomou posse de uma emissora
na capital fluminense e outra na capital paulista. Além disso, Silvio Santos permaneceria com a concessão de
Porto Alegre, repassando a de Belém para Machado de Carvalho - e dividindo igualmente o número de
emissoras entre os dois grupos, 3 para cada lado. Na prática, portanto, uma rede de televisão surgiu em agosto
de 1981, o SBT, e outra se consolidou, a Record.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Silvio Santos Participações S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Imobiliário, Hoteleiro, Cosmética, Financeiro.

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Abravanel

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV aberta: TVSBT (Canal 4 de São Paulo, TV Studios canal 12 de Jaú, Canal 11
do Rio de Janeiro, Canal 3 de Nova Friburgo, Canal 5 de Porto Alegre, Canal 5
de Belém); TV fechada: TV Alphavile

Fatos

Negócios
Imobiliário Sisan

Hotelaria Jequitimar

Cosmetics Jequiti

Finanças Baú da Felicidade Crediário

Liderança Capitaização (Tele Sena)

Educação, Esporte e Ação SBT do Bem


social

Informações Gerais
Ano de Fundação 1981

Fundador Silvio Santos

Empregados Sem Dados

Contato Av. das Comunicações, 4 - Vila Jaragua, Osasco/SP(11) 3236-0111

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CNPJ CNPJ 43.350.131/0001-01, 47.331.574/0001-06, 45.039.237/0001-14,


60.853.264/0001-10.

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1012
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 6.6

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Silvio Santos Participações: Luiz Sebastião Sandoval (diretor-presidente),
Sandra Regina Medeiros Braga (diretora de controle)
SBC: Leon Abravanel Junior (diretor adjunto), Jose Roberto Dos Santos Maciel
(diretor superintendente), Marcello Sassatani (diretor administrativo
financeiro)
TVSBT Canal 4: Marcelo Parada (diretor comercial), Jose Roberto Dos Santos
Maciel (diretor superintendente), José Raimundo Lima Da Cunha (diretor
técnico), Roberto Dias Lima Franco (diretor adjunto), Fabio Murilo Costa D
Avila Carvalho (diretor administrativo financeiro).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/
23628/sobre
meio&mensagem. SBT. Acesso Outubro 15 2017.

 Márcio Juliboni. Conheça as principais empresas do Grupo Silvio Santos.


Acesso Outubro 15 2017.

 SBT. SBT do Bem. Acesso Outubro 15 2017.

 Tele Sena. Resultado da Tele Sena de Primavera 2017. Acesso Outubro 15


2017.

 Jequiti. Ivete Sangalo Descubra!. Acesso Outubro 15 2017.

 Sofitel Hotels and Resorts. Sofitel Guaruja Jequitimar. Acesso Outubro 15


2017.

 Jequiti. Vale Saúde. Acesso Outubro 15 2017.

 Vale Desconto. Acesso Outubro 15 2017.

 TV Alphaville. As Melhores Séries e Filmes. Acesso Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. SBT. Acesso Sep 2017.

 Liderança Capitalização - balanço. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço. Acesso Sep 2017.

 Receita Federal website. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço 2015. Acesso Sep 2017.

 Portal R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.

 meio&mensagem. Cade Aprova joint venture entre SBT, Record e Rede TV.
Acesso Oct 2017.

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 Receita Federal website. Access: Sep. 2017

 TV SBT - Balanço 2015. Access: Sep. 2017

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Grupo Bandeirantes
O Grupo Bandeirantes é um dos principais grupos de comunicação
do Brasil, porém vem sofrendo problemas econômicos e problemas
relacionados a herança e sucessão de controle do grupo. O grupo é
proprietário de emissoras de TV (a TV aberta Band e a TV por
assinatura BandNews, entre outras), redes e emissoras de rádio
(Band FM, BandNews FM, Bandeirantes AM, Nativa FM, entre
outras), novas mídias e de jornais impressos, sendo o mais
importante deles o Metro (joint venture com a sueca Metro
Internacional), jornal de distribuição gratuita que tem edições em
São Paulo, Campinas, ABC, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito
Santo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Maringá).

A história do grupo começou quando João Jorge Saad – filho de imigrantes libaneses e vendedor de tecidos –
ganhou do sogro, o ex-governador de SP Ademar de Barros, a Rádio Bandeirantes, comprada em 1948 das
mãos de Paulo Machado de Carvalho, fundador também da TV Record e do Grupo Jovem Pan. Em 1951, Saad
assumiu o controle acionário da rádio e começou sua busca por uma concessão de TV: conseguiu uma
concessão em SP no governo de Getúlio Vargas (1950-1954), mas a concessão foi cancelada no governo de
Juscelino Kubitschek (1956-1951), e retomada no governo de João Goulart (1961-1964). No entanto, a emissora
só foi ao ar em 1967. Como aconteceu com outras emissoras de TV nacionais no Brasil, a transformação da
Bandeirantes em uma rede com potencial de atingir todo o território nacional se deu a partir da Ditadura
Militar (1964-1985), quando Saad, que já tinha outras duas concessões (BA e MG) obteve a concessão da TV
Guanabara (RJ) e o governo militar deu as condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV
a partir do sistema de afiliadas.

Saad diversificou o negócio ao longo dos anos: rádio Band FM (1977), Rádio Educadora FM (1978), jornal
Primeiramão (1980), rádio Ipanema FM (1983), rádio Band Vale FM (1997), Canal 21 (1998). Foi o segundo
presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, de 1970 a 1972. A entidade
havia sido fundada dez anos antes para garantir a aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações, de
1962, de acordo com os interesses dos radiodifusores, e formar um canal institucionalizado de negociação
política alternativo à atuação pessoal de Assis Chateaubriand, então dono do maior conglomerado de mídia do
Brasil. (Ver perfil Grupo Diários Associados).

João Jorge Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas e
disputava o segundo lugar na audiência com o SBT. A presidência do grupo foi assumida por seu filho, João
Carlos Saad (Johnny Saad), que continuou diversificando os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a
cabo, como a BandNews TV (2001) e o canal Terraviva (2005), voltado para os interesses do agronegócio, e
empresas de mídias digitais e out-of-home.

Se na década de 1960 os principais grupos de radiodifusão se associaram para defender interesses comuns, ao
longo dos anos surgiram divergências e disputas. Em 2004, Johnny Saad liderou o rompimento com a Abert e o

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processo de fundação da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), junto com os grupos proprietários
das emissoras de TV SBT, Record e RedeTV!. Record e Bandeirantes já haviam se afastado da Abert,
respectivamente, em 1999 e 2001. As divergências giravam em torno de dois temas principais, de acordo com
o Observatório da Imprensa: a negociação da Abert com os partidos de oposição para a instalação do Conselho
de Comunicação Social (que interessava aos movimentos de democratização da comunicação) em troca da
aprovação da PEC que permitia a entrada de capital estrangeiro na radiodifusão em regime de urgência (que
interessava aos radiodifusores), e a posição da entidade de não entrar na Justiça contra o Regulamento dos
Serviços de Multimídia aprovado pela Anatel, em 2001, o que, segundo SBT, Band e Record, favoreceria os
interesses econômicos das Organizações Globo no negócio das telecomunicações. Em 2004, em nova
discordância, a Abert foi cusada de defender empréstimos do BNDES para saldar dívidas das empresas, e não
para financiar novos investimentos, o que novamente beneficiaria a Globo. Em 2015, a Band voltou a se
associar à Abert com o objetivo de defender os interesses dos radiodifusores no processo de desligamento do
sinal analógico de TV e de migração das emissoras de rádio do AM para o FM.

Nos últimos anos, o grupo vem passando por problemas econômicos, apesar do aumento da audiência de
suas emissoras de rádio e do sucesso do jornal Metro. A Band TV atinge apenas o quarto lugar em audiência,
atrás da Rede Globo, do SBT e da RecordTV e tem apenas um programa de muito sucesso, o realitty show
Master Chef (parceria com a holandesa Endemol). O grupo enfrenta também problemas familiares: a segunda
mulher de João Jorge Saad, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa, reinvidica 50% do patrimônio
do ex-marido. Já os irmãos de Johnny o acusam de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de
tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Saad

Veículos de Mídia

TV TV Rádio

Band BandNews Rede Band FM

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Rádio Rádio

Rede Bandeirantes Rede BandNews

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornal Metro, Jornal Primeiramão.

Outras TVs TV aberta


Rede Bandeirantes (Band)
TV aberta
 BandNews TV paga

Outros Rádios Rede Band FM, Rede Bandeirantes AM, Rede BandNews FM, Nativa FM,
Sulamérica Trânsito, MIT FM, Band Vale FM, Stereovale FM, Educadora FM,
Ipanema FM, Bradesco Esportes FM, MPB Brasil, Brasil Rádio (Orlando,
Flórida, EUA)

Outros Veículos Online Portal Band (www.band.uol.com.br), em parceria com o Portal UOL, do Grupo
Folha; Conteúdo e marketing para plataformas de telefonia móvel e fixa: One
Brasil.

Fatos

Negócios na Mídia
Mídia "Out-of-home" TV Minuto

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Nexmídia

Mão Dupla

Orla TV

Canal Você

MOV TV

ONE Brasil

Conteúdo Band Imagem

Distribuição Band Content Distribution

Indústria fonográfica Band Music

Internet e Telecomunicação SIM

Negócios
Eventos Enter

Pagamentos digitais One Play

Informações Gerais
Ano de Fundação 1948

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Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo -
CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 -  www.band.com.br

CNPJ CNPJ 60.509.239/0001-13

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 500
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria João Carlos Saad (presidente), Marcelo Meira (vice-presidente executivo),
Diego Guebel (vice-presidente de televisão), Mario Baccei (vice-presente de
Rádio), Paulo Saad (vice-presidente de Canais por Assinatura), André Guerra
(vice-presidente de rede), Fernando Mitre (diretor nacional de jornalismo),
Flavia Bernardo (diretora geral de Administração e Controle), José Carlos
Anguita (diretor geral financeiro), Juana Melo Pimentel (diretora jurídica),
Nilson Moyses (dirtor comercial).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
BAND+TV+-+CANAL+13/23354/home
meio&mensagem. Band TV - Canal 13. Acesso Outubro 15 2017.

 Grupo Bandeirantes. Pioneirismo: Um das marcas do grupo. Acesso


Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Rede Bandeirantes. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Internacional. Sobre o Canal. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Content Distribution. Are You Ready For Brazil?. Acesso Outubro 15
2017.

 Band. Emissoras da Rede. Acesso Outubro 15 2017.

 Rede Bandeirantes. Institucional. Acesso Outubro 15 2017.

 Marcos Júnior. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Portal dos Jornalistas. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Istoé Dinheiro. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Abert. História da Abert. Acesso Outubro 15 2017.

 Agert. Abra vs. Abert - Interesse público e o racha das entidades. Acesso
Outubro 15 2017.

 André Cabette Fábio. O 'apagão' da TV analógica e a disputa que ele


suscita. Acesso Outubro 15 2017.

 Elmo Francfort Ankerkrone. O canal dos Bandeirantes. Acesso Outubro 15


2017.

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 De São Paulo. UOL e Band fazem parceria em conteúdo e infraestrutura.


Acesso Outubro 15 2017.

 Luiz Gustavo Pacete. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acesso


Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. Marcelo Meira vira VP executivo da Band. Acesso Oct
2017.

 Meio & Mensagem. Diego Guebel assume comercial da band. Acesso Oct
2017.

 Meio & Mensagem. Nilson Moysés é novo diretor comercial da Band.


Acesso Oct 2017.

 Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access


Sep.2017.

 Site do Jornal Metro. The World's Largest Newspaper. Acesso Oct 2017

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Grupo Record
Consideramos 1953 como o ano de fundação do Grupo Record,
quando a família Machado de Carvalho - que era dona de um grupo
de emissoras de rádio sob o nome de Emissoras Unidas - adquiriu a
concessão da TV Record, com sede em São Paulo.

A TV tinha como carro chefe os programas musicais comandados


por artistas brasileiros consagrados, além de ter lançado outros
artistas através do Festival da Música Popular Brasileira. As rádios
do grupo, como a Rádio Record e, posteriormente, a Rádio Jovem
Pan, por um lado, serviam de propaganda aos programas da TV e,
por outro, tinham sua audiência incrementada pela participação de
artistas provenientes da TV. A TV Record era a TV de maior
audiência no Brasil quando uma série de incêndios destruíram seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV
localizada na Avenida Paulista.

Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e, em 1972,
a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações da TV para Sílvio Santos, futuro dono da emissora SBT, e
também da Rádio Record. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio
Santos tinha um contrato com a Rede Globo que o proibia de participar do controle acionário de outros
veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a
aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente
na Rede Globo).

Em 1989, a família Machado de Carvalho e Sílvio Santos venderam as emissoras de TV e de rádio para Edir
Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e sua esposa Ester Bezerra. Edir Macedo havia
fundado a IURD em 1977 e desde o inícios dos anos 1980 alugava espaços em emissoras de rádio e TV para a
apresentação de seus programas de evangelismo. Em 1984, ele adquiriu a Rádio Copacabana, no Rio de
Janeiro, também com o objetivo de transmitir programas da igreja. Porém, quando comprou a Record, em
1989, resolveu manter o perfil comercial da emissora, exibindo inclusive programas que contrariam a moral
religiosa do grupo – hoje, por exemplo, a RecordTV tem reallity shows como A Fazenda, e o portal R7 faz
cobertura especial de eventos como o Carnaval e tem um blog especializado em cervejas.

A programação religiosa da IURD ficou restrita ao início da manhã e no final da noite na RecordTV e Macedo
estruturou outros veículos de comunicação diretamente ligados à IURD, além de continuar alugando horários
em outras emissoras. Desde então, Edir Macedo transformou o Grupo Record em um dos maiores grupos de
mídia do Brasil, a partir de uma relação ambígua entre as mídias do grupo e a igreja que ele lidera.

A estratégia do grupo incluiu a compra de veículos já existentes, mais do que a criação de novos veículos. Foi o
caso da RecordTV, da Rádio Record e também da Rede Mulher que, quando comprada por Macedo, em 1999,
já possuía 101 emissoras afiliadas. Macedo transformou a Rede Mulher em Rede Família e, em 2007, na

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primeira emissora all news da TV aberta, a RecordNews. Recentemente, o grupo adquiriu o jornal gaúcho
Correio do Povo, um dos mais antigos jornais diários do país, fundado em 1895, e veículos coligados: as
emissoras de rádio Guaíba e a TV Record RS. Adquiriu também 49% do capital do Banco Renner, com sede no
estado.

Como nota Sônia Aguiar (2015), a ação do Grupo Record no Rio Grande do Sul enfrenta o Grupo RBS, dono da
principal afiliada da Rede Globo do Brasil. Essa estratégia de expansão do grupo a partir de veículos já
existentes tem paralelos com a estratégia utilizada pelo bispo na expansão da IURD: em vez de construir novos
templos, a IURD preferiu alugar grandes teatros e cinemas desativados para seus cultos; além disso, sua
teologia se baseia em grande parte em uma oposição a religiões já existentes: a Umbanda e o Candomblé.

Tendo o Grupo Globo como seu principal antagonista, o Grupo Record lançou também o portal de notícias R7
que, como o G1 do Grupo Globo, faz parcerias com grupos de comunicação locais para a produção de
conteúdo regional que tem sido valorizado no Brasil.

Além disso, o grupo liderou a formação da Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão, em 1999,
depois de um rompimento com a Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, liderada pela
Globo. No entanto, as desavenças, assim como as alianças, entre os grupos de comunicação no Brasil são
sempre provisórias, pois dependem dos interesses que os levam a somar forças ou a atacarem uns aos outros.
Tal característica pode ser observada não apenas nos negócios de mídia, mas nas relações do bispo com
outros grupos religiosos e políticos, como mostramos em outros textos deste site.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Record S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Financeiro, Educação

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Macedo

Veículos de Mídia

Impresso Online TV

Correio do Povo Portal R7 Record News

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TV

Record TV

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Correio do Povo - RS (share 2,76%)

Outras TVs TV aberta: Rede Record de Televisão (share 13,2%), Record News (share 0,5%);
TV por assinatura: Record Internacional

Outros Rádios Rádio Record AM 1000 SP, Rádio Contemporânea AM 990 RJ, Rádio Record
AM 1110 Campos; Rádio Guaíba 101,3 FM e 720 AM (RS); Rádio Sociedade
102,5 FM e 740 AM (BA), Rádio Record FM Portugal

Outros Veículos Online R7 (r7.com)

Fatos

Negócios na Mídia
Audiovisual Record TV Network; Audiovisual

Record Fimes

Record Entretenimento

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Tecnologia Record Imprensa - Operações e Infraestrutura de Internet

Online Record Play

Record News Play

REC 7

R7 VC

R7 On Demand

R7 Móvel

Indústria fonográfica R7 Trilhas Sonoras

Distribuição Simba Content (joint venture - Grupos Record, Silvio Santos e Amilcare
Dallevo/Marcelo de Carvalho)

Negócios
Finanças Banco Renner

Educação, Esporte e Ação Instituto Ressoar


social

Informações Gerais
Ano de Fundação 1953

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Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

Contato Rua da Várzea, 240São Paulo, CEP(55 11) 2184-4000  www.recordtv.r7.com

CNPJ CNPJ 60.628.369/0001-75

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1.862
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 227,3

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Marcus Vinícius da Silva Vieira (CEO), Luiz Cláudio da Silva Costa, Wellington
Marcelo Cardoso, Marcelo da Silva, Douglas Tavolaro de Oliveira, Dermeval
Gonçalves, Delmar Andrade Macedo, Mafran Silva Dutra, diretor

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.erecord.com.br
Record Entretenimento. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 http://www.erecord.com.br/

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tm-bottom-a
Record Entretenimento. Marcas Parceiras. Acesso Oct 2017.

 Record Comunicação 360. Acesso Oct 2017.

 TNH1. Acesso Oct 2017.

 TV A8. Acesso Oct 2017.

 Rádio Guaíba FM.

 Rádio Sociedade. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Acesso Oct 2017.

 Record TV Network. Sobre. Acesso Oct 2017.

 Folha Vitória. Acesso Oct 2017.

 Grupo Buaiz. Rede Vitória. Acesso Oct 2017.

 Line Records. Acesso Oct 2017.

 CPDOC FGV. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Instituto Ressoar. Palavra do Presidente. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Caminhada do Amor. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal. Terapia do Amor. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Emissoras da Rede. Acesso Oct 2017.

 Record TV. Por Dentro das Emissoras da Rede. Acesses Oct 2017.

 Portal R7. R7 Móvel. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Trilhas Sonoras. Acesso Oct 2017.

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 Portal R7. Cursos. Acesso Oct 2017.

 Portal R7. Concursos. Acesso Oct 2017.

 Rede Família. Como Assistir. Acesso Oct 2017.

 Record Internacional. Conheça a Empresa. Acesso Oct 2017.

 Tudorádio. Rádio Record. Acesso Oct 2017.

 Rádio Contemporânea AM 990.

 Rádio Record AM 1110. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Record FM Portugal. Acesso Oct 2017.

 Portal R&. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.

 Meio e Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV.
Acesso Oct 2017.

 Associação Brasileira de Rádio e Televisão. Acesso Oct 2017.

 UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história (2016). Acesso Oct 2017.

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Grupo Sada - Grupo Editorial


Editora Sempre
O Grupo Editorial Sempre Editora é o braço de comunicação do
Grupo SADA, conglomerado de infraestrutura e logística
pertencente ao empresário e político ítalo-brasileiro Vittorio Medioli.
A trajetória do grupo é um claro exemplo das relações estabelecidas
entre elites culturais e econômicas, entre indústria, mídia e política.
Medioli é casado com a escritora e empresária Laura Machado. A
família Machado é uma família tradicional em Minas Gerais, de
onde nasceram escritores brasileiros importantes como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida. A editora foi uma iniciativa de Lúcia, hoje presidente do Grupo Editorial Sempre Editora
e, assim como Vittorio Medioli, colunista do jornal O Tempo, pertencente ao grupo.

O grupo SADA possui outras 30 empresas, entre as quais se destacam: SADA Transportes e Armazenagens,
Deva Iveco, SADA Cruzeiro, Erta Automotive, OMR Componentes Automotivos Brasil, SADA Logística, SADA
Siderúrgica, SADA Bio-energia (responsável pela Usina São Judas Tadeu, em Jaíba–MG). Desde 2006, o Grupo
ainda patrocina e gerencia o SADA Cruzeiro, time de vôlei que venceu vários campeonatos desde 2011.

A história do grupo começou quando Vittorio Medioli, italiano natural de Parma, mudou-se para o Brasil, aos
25 anos, para fundar a empresa SADA (Spedizione Autotrasporti Depositi Associati) Transportes e
Armazenagens. A empresa foi fundada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), em
1976, para dar suporte logístico para a primeira fábrica da Fiat no Brasil, instalada em Betim (MG) no mesmo
ano. Em 1983, a sede da empresa foi transferida para Betim. Sua matriz está localizada em São Bernardo do
Campo (SP) e as filiais localizam-se em 17 cidades em todas as regiões do Brasil, além de três unidades na
Argentina. É uma das maiores empresas de transporte rodoviário da América Latina e presta serviços como
transporte de veículos e de cargas, armazenamento e administração de pátios e operações portuárias.

Em 1989, Medioli ingressou na vida política, filiando-se ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira),
partido pelo qual foi deputado federal por Minas Gerais durante quatro mandatos (1990–2006). No Congresso,
foi titular de várias comissões que versam sobre áreas em que suas empresas atuam. Em 2009, ele e sua
esposa filiaram-se ao recém-criado PHS (Partido Humanista da Solidariedade). Em 2016, Medioli foi eleito
prefeito de Betim pelo PHS. Notícias publicadas na imprensa especulam que Medioli possa ser candidato a
governador do estado em 2018.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Grupo Sada

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Transporte de veículos e cargas, Logística, Siderurgia, Energia, Esportes,


Mídia.

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Medioli

Veículos de Mídia

Impresso Impresso

O Tempo Super Notícia

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais: Super Notícia (share 7,79%), O Tempo (share 3,03%), O Tempo Betim,
O Tempo Contagem, Jornal Pampulha

Outros Rádios Rádio Super Notícia 91,7 FM

Outros Veículos Online Portal O Tempo (otempo.com.br)


WebTV O Tempo (otempo.com.br/tv)

Fatos

Negócios
Transporte de Veículos TNorte Transportadora de Veículos

Transporte de Veículos Transzero Transportadora de Veículos

Brazul Transportadora de Veículos

Transporte Rodoviário Dacunha SA

Automóveis Deva Iveco

Erta Automotive

OMR Componentes Automotivos Brasil

Power Locadora de Veículos

Transporte e Logística SADA Transportes e Armazenagens S.A. Transporte de Veículos

Logística SADA Logística

Auto Service Logística

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Logística American Prologic (US)

Informações Gerais
Ano de Fundação 1976

Fundador Vittorio Medioli - além de dono do grupo SADA, também possui carreira
política: é atualmente prefeito de Betim (MG), pelo PHS (Partido Humanista
da Solidariedade), e foi deputado federal pelo PSDB de MG durante quatro
mandatos (1990-2006).

Empregados 7000

Contato Sede Belo Horizonte - MG - Rua Pernambuco, 712 - Funcionários - Belo


Horizonte - MG - 30130-151 - (31) 2138.3900 –  www.otempo.com.br
Avenida Babita Camargo, 1.645 - Contagem, CEP 32210-180(55 31) 3071-9583

CNPJ CNPJ: 26198515/0001-31, 19.199.348/0001-88, 97.482.897/0001-79,


59.172.676/0001-05

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 3,08 bi
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão

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Diretoria Diretoria da Sada Transportes e Armazenagens SA: Vittorio Medioli (diretor


presidente), Alberto Medioli (diretor vice-presidente)
Diretoria da Sempre Editora: Laura Medioli (presidente), Marina Medioli (vice-
presidente), Heron Guimarães (diretor executivo), Lúcia Castro (editora
executiva), Marcos de Oliveira e Souza (diretor financeiro)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.valor.com.br/valor1000/2017/ranking1000maiores/
Valor Econômico. Ranking 1000 Maiores. Access: Sep. 2017

 JusBrasil. Página 79 da Empresarial do Diário Oficial do Estado de São


Paulo (DOSP) de 16 de Abril de 2014. Acesso Out. 2017

 O Tempo. Expediente. Acesso Out. 2017

 O Tempo. Grupo Sada chega aos 40 anos pautado pela diversificação.


Acesso Out. 2017

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Grupo Bandeirantes
O Grupo Bandeirantes é um dos principais grupos de comunicação
do Brasil, porém vem sofrendo problemas econômicos e problemas
relacionados a herança e sucessão de controle do grupo. O grupo é
proprietário de emissoras de TV (a TV aberta Band e a TV por
assinatura BandNews, entre outras), redes e emissoras de rádio
(Band FM, BandNews FM, Bandeirantes AM, Nativa FM, entre
outras), novas mídias e de jornais impressos, sendo o mais
importante deles o Metro (joint venture com a sueca Metro
Internacional), jornal de distribuição gratuita que tem edições em
São Paulo, Campinas, ABC, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito
Santo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Maringá).

A história do grupo começou quando João Jorge Saad – filho de imigrantes libaneses e vendedor de tecidos –
ganhou do sogro, o ex-governador de SP Ademar de Barros, a Rádio Bandeirantes, comprada em 1948 das
mãos de Paulo Machado de Carvalho, fundador também da TV Record e do Grupo Jovem Pan. Em 1951, Saad
assumiu o controle acionário da rádio e começou sua busca por uma concessão de TV: conseguiu uma
concessão em SP no governo de Getúlio Vargas (1950-1954), mas a concessão foi cancelada no governo de
Juscelino Kubitschek (1956-1951), e retomada no governo de João Goulart (1961-1964). No entanto, a emissora
só foi ao ar em 1967. Como aconteceu com outras emissoras de TV nacionais no Brasil, a transformação da
Bandeirantes em uma rede com potencial de atingir todo o território nacional se deu a partir da Ditadura
Militar (1964-1985), quando Saad, que já tinha outras duas concessões (BA e MG) obteve a concessão da TV
Guanabara (RJ) e o governo militar deu as condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV
a partir do sistema de afiliadas.

Saad diversificou o negócio ao longo dos anos: rádio Band FM (1977), Rádio Educadora FM (1978), jornal
Primeiramão (1980), rádio Ipanema FM (1983), rádio Band Vale FM (1997), Canal 21 (1998). Foi o segundo
presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, de 1970 a 1972. A entidade
havia sido fundada dez anos antes para garantir a aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações, de
1962, de acordo com os interesses dos radiodifusores, e formar um canal institucionalizado de negociação
política alternativo à atuação pessoal de Assis Chateaubriand, então dono do maior conglomerado de mídia do
Brasil. (Ver perfil Grupo Diários Associados).

João Jorge Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas e
disputava o segundo lugar na audiência com o SBT. A presidência do grupo foi assumida por seu filho, João
Carlos Saad (Johnny Saad), que continuou diversificando os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a
cabo, como a BandNews TV (2001) e o canal Terraviva (2005), voltado para os interesses do agronegócio, e
empresas de mídias digitais e out-of-home.

Se na década de 1960 os principais grupos de radiodifusão se associaram para defender interesses comuns, ao
longo dos anos surgiram divergências e disputas. Em 2004, Johnny Saad liderou o rompimento com a Abert e o

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processo de fundação da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), junto com os grupos proprietários
das emissoras de TV SBT, Record e RedeTV!. Record e Bandeirantes já haviam se afastado da Abert,
respectivamente, em 1999 e 2001. As divergências giravam em torno de dois temas principais, de acordo com
o Observatório da Imprensa: a negociação da Abert com os partidos de oposição para a instalação do Conselho
de Comunicação Social (que interessava aos movimentos de democratização da comunicação) em troca da
aprovação da PEC que permitia a entrada de capital estrangeiro na radiodifusão em regime de urgência (que
interessava aos radiodifusores), e a posição da entidade de não entrar na Justiça contra o Regulamento dos
Serviços de Multimídia aprovado pela Anatel, em 2001, o que, segundo SBT, Band e Record, favoreceria os
interesses econômicos das Organizações Globo no negócio das telecomunicações. Em 2004, em nova
discordância, a Abert foi cusada de defender empréstimos do BNDES para saldar dívidas das empresas, e não
para financiar novos investimentos, o que novamente beneficiaria a Globo. Em 2015, a Band voltou a se
associar à Abert com o objetivo de defender os interesses dos radiodifusores no processo de desligamento do
sinal analógico de TV e de migração das emissoras de rádio do AM para o FM.

Nos últimos anos, o grupo vem passando por problemas econômicos, apesar do aumento da audiência de
suas emissoras de rádio e do sucesso do jornal Metro. A Band TV atinge apenas o quarto lugar em audiência,
atrás da Rede Globo, do SBT e da RecordTV e tem apenas um programa de muito sucesso, o realitty show
Master Chef (parceria com a holandesa Endemol). O grupo enfrenta também problemas familiares: a segunda
mulher de João Jorge Saad, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa, reinvidica 50% do patrimônio
do ex-marido. Já os irmãos de Johnny o acusam de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de
tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Saad

Veículos de Mídia

TV TV Rádio

Band BandNews Rede Band FM

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Rádio Rádio

Rede Bandeirantes Rede BandNews

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornal Metro, Jornal Primeiramão.

Outras TVs TV aberta


Rede Bandeirantes (Band)
TV aberta
 BandNews TV paga

Outros Rádios Rede Band FM, Rede Bandeirantes AM, Rede BandNews FM, Nativa FM,
Sulamérica Trânsito, MIT FM, Band Vale FM, Stereovale FM, Educadora FM,
Ipanema FM, Bradesco Esportes FM, MPB Brasil, Brasil Rádio (Orlando,
Flórida, EUA)

Outros Veículos Online Portal Band (www.band.uol.com.br), em parceria com o Portal UOL, do Grupo
Folha; Conteúdo e marketing para plataformas de telefonia móvel e fixa: One
Brasil.

Fatos

Negócios na Mídia
Mídia "Out-of-home" TV Minuto

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Nexmídia

Mão Dupla

Orla TV

Canal Você

MOV TV

ONE Brasil

Conteúdo Band Imagem

Distribuição Band Content Distribution

Indústria fonográfica Band Music

Internet e Telecomunicação SIM

Negócios
Eventos Enter

Pagamentos digitais One Play

Informações Gerais
Ano de Fundação 1948

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Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo -
CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 -  www.band.com.br

CNPJ CNPJ 60.509.239/0001-13

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 500
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria João Carlos Saad (presidente), Marcelo Meira (vice-presidente executivo),
Diego Guebel (vice-presidente de televisão), Mario Baccei (vice-presente de
Rádio), Paulo Saad (vice-presidente de Canais por Assinatura), André Guerra
(vice-presidente de rede), Fernando Mitre (diretor nacional de jornalismo),
Flavia Bernardo (diretora geral de Administração e Controle), José Carlos
Anguita (diretor geral financeiro), Juana Melo Pimentel (diretora jurídica),
Nilson Moyses (dirtor comercial).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
BAND+TV+-+CANAL+13/23354/home
meio&mensagem. Band TV - Canal 13. Acesso Outubro 15 2017.

 Grupo Bandeirantes. Pioneirismo: Um das marcas do grupo. Acesso


Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Rede Bandeirantes. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Internacional. Sobre o Canal. Acesso Outubro 15 2017.

 Band Content Distribution. Are You Ready For Brazil?. Acesso Outubro 15
2017.

 Band. Emissoras da Rede. Acesso Outubro 15 2017.

 Rede Bandeirantes. Institucional. Acesso Outubro 15 2017.

 Marcos Júnior. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Portal dos Jornalistas. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Istoé Dinheiro. Johnny Saad. Acesso Outubro 15 2017.

 Abert. História da Abert. Acesso Outubro 15 2017.

 Agert. Abra vs. Abert - Interesse público e o racha das entidades. Acesso
Outubro 15 2017.

 André Cabette Fábio. O 'apagão' da TV analógica e a disputa que ele


suscita. Acesso Outubro 15 2017.

 Elmo Francfort Ankerkrone. O canal dos Bandeirantes. Acesso Outubro 15


2017.

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MONITOR
BRASIL

 De São Paulo. UOL e Band fazem parceria em conteúdo e infraestrutura.


Acesso Outubro 15 2017.

 Luiz Gustavo Pacete. A estratégia do Grupo Bandeirantes nos EUA. Acesso


Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. Marcelo Meira vira VP executivo da Band. Acesso Oct
2017.

 Meio & Mensagem. Diego Guebel assume comercial da band. Acesso Oct
2017.

 Meio & Mensagem. Nilson Moysés é novo diretor comercial da Band.


Acesso Oct 2017.

 Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access


Sep.2017.

 Site do Jornal Metro. The World's Largest Newspaper. Acesso Oct 2017

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Grupo Globo
O Grupo Globo tem como seus maiores símbolos as suas cinco
emissoras de televisão aberta, com as quais construiu a segunda
maior rede de TV do mundo, atrás apenas da estadunidense ABC
(controlada pelo grupo Walt Disney). Roberto Marinho, desde 1965,
assim como agora os seus filhos, sempre considerou como os pilares da holding as estações de sinal aberto no
Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), sedes principais, além das de Recife (PE), de Brasília (DF) e de Belo
Horizonte (MG).

Os negócios impressos do grupo são controlados pela empresa guarda-chuva Infoglobo, totalmente sobre
controle do Grupo, e têm origem na fundação do jornal A Noite em 1911 e posteriormente O Globo, em
circulação desde 1925 sem interrupções. O grupo mantém, ainda, o Extra (jornal popular) e o Expresso (jornal
local). O Globo e o Extra, além da versão impressa, também circulam em formato digital. O grupo também
controla a Editora Globo, fundada em 1952 sob o nome de Rio Gráfica (RGE), que publica 14 revistas, 16 portais
e que realiza mais de 40 eventos anuais.

No Sistema Globo de Rádio (SGR), a holding mantém as redes da Rádio Globo (desde a fundaçãoem 1944),
CBN, Sound! e BHFM, somando a esta estrutura mais de 50 afiliadas em todas as regiões do país. Na indústria
fonográfica, a Globo atua pela editora, produtora e gravadora Som Livre (criada em 1969), que produz hoje
mais de 100 artistas.

No ramo de produção e programação de TV paga surgido em 1991, o grupo possui, através da Globosat, 33
canais, sendo 22 com transmissão também em HD (high definition), 9 em PPV (pay per view), um internacional
(de futebol, para o público fora do Brasil), além de 8 serviços de conteúdo sob demanda. Os canais da Globosat
atingem, em todo o território nacional, cerca de 54 milhões de pessoas, distribuídas por mais de 17 milhões de
domicílios.

Além das empresas de produção de conteúdo, o Grupo Globo também enveredou em outros negócios
relacionados. Em 1986, Roberto Marinho adquiriu a NEC do Brasil, fabricante de equipamentos de
telecomunicações, mas, em 1999, diante de forte crise cambial, vendeu o controle para a NEC Corporation do
Japão. Em 1992, adquiriu 15% da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, primeiro canal privado de
Portugal, que continua exibindo novelas e séries da Globo, mas vendeu suas ações para o Banco Português de
Investimento em 2003. Em 1985, comprou também o canal italiano TV Internazionale, detentor dos direitos de
transmissão em italiano da Tele Monte Carlo, sediada no Principado de Mônaco, em sociedade com a rede
estatal italiana RAI, mas, constatando o fracasso do projeto, decidiu vender a participação em 1994 ao grupo
italiano Ferruzzi.

O grupo chegou a deter controle acionário relevante de duas operadoras de TV por assinatura, a NET (cabo) e a
Sky (satélite) mas, em 2012, vendeu as cotas da primeira para a Telmex (América Movil Brasil) e da segunda
para a DirecTV América Latina (AT&T), permanencendo com um percentual mínimo nas empresas. Em 2001,
comprou também o centenário jornal paulistano Diário Popular e mudou seu nome para Diário de S. Paulo,

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mas o vendeu em 2009 para o grupo Traffic, de José Hawilla (também proprietário da Rede TEM, conjunto de
afiliadas da Rede Globo no interior de São Paulo). Também em 2001, assinou contrato de cinco anos com a
Telemundo (braço hispânico da rede americana NBC) para a produção de telenovelas em espanhol.

A partir de 1999, a holding enfrentou sua mais grave crise econômica, declarando moratória do pagamento de
dívidas em outubro de 2002. A recomposição do grupo se prolongou até 2006 e contou com a participação
direta do braço operacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que
aumentou a cota de participação para reabilitar a NET, uma das empresas que foram âncora da crise, uma
operação que só foi finalizada em 2010. Apesar de não ter sido diretamente afetada, a TV Globo, principal
veículo do grupo, foi empenhada como seguro no processo de negociação junto a credores internacionais.

Em 2005, faz acordo de distribuição de programação com a Buena Vista Television International, divisão de
distribuição da Walt Disney Television International, para direitos de exibição exclusivo no Brasil de atrações da
Disney. Em 2010, em parceria com a RBS, afiliada da Rede Globo e da CBN no Rio Grande do Sul, fundou a
empresa Geo Eventos, que realizou festivais de música (como o Lollapaluza e o festival de música gospel
Promessas) e eventos como a FIC – feira Internacional Cristã, e que fechou as portas em 2013. Em 2012, o
grupo resolve se desfazer de parcela do capital social que detinha nas operadoras de telecomunicações NET
(Amércia Movil) e Sky (DirecTV América Latina, controlada pela AT&T).

O Grupo Globo figura no ranking dos principais trinta proprietários de mídia do mundo, o Zenith Top Thirty
Global Media Owners, publicado desde 2007. Na edição de 2017 desse ranking, que leva em consideração
apenas uma parte da receita dos conglomerados, sua receita de publicidade, o grupo ocupou a 19ª posição do
ranking, abaixo da 14ª posição que ocupou em 2016, e da 17ª em 2015.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Organizações Globo Participações S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Educação

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Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Marinho

Veículos de Mídia

Impresso Impresso Online

Época Extra Globo.com

TV Impresso Rádio

GloboNews O Globo Rádio Globo

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Rádio TV Impresso

Rede CBN Rede Globo Valor Econômico

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais: O Globo (share 9,02%), Extra (3,91%), Valor Econômico (1,80%),
Expresso da Informação
Revistas: Época (4,86%), Época Negócios, Marie Claire, Quem, Glamour, Casa
& Jardim, Auto Esporte, GQ, Galileu, Globo Rural, Monet, Casa e Comida,
Vogue, Casa Vogue, Crescer, Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Outras TVs TV Aberta: cinco emissoras geradoras próprias no Rio de Janeiro (RJ), em São
Paulo (SP), em Recife (PE), em Belo Horizonte e em Brasília (DF), além da
vinculação direta de outras 118 emissoras afiliadas em todas as 27 unidades
da Federação (Rede Globo); TVs por assinatura: GloboNews, BIS, Canal Brasil,
Canal Futura, Combate, Gloob, GNT, Mais Globosat, Megapix, Multishow, Off,
Premiere, SporTV, Studio Universal, Syfy, Telecine, Universal Channel, Viva; No
exterior: IPC World Inc.(no Japão, com programação em português e versão
em japonês de alguns programas, e a primeira afiliada da Rede Globo no
exterior; Globo Internacional (seis canais de televisão paga disponível via
cabo, satélite ou IPTV, atingindo cerca de 118 países em todos os
continentes).

Outros Rádios Rede CBN (2,2%)


Rádio Globo AM/FM (3,1%)
Rádio BH FM

Outros Veículos Online Portal Globo.com (including G1, GloboEsporte, Gshow, Globosat etc.)
Portal Meus 5 Minutos (meus5minutos.com.br)
Portal Techtudo (techtudo.com.br/)
Portal Zap Imóveis - classificados (zapimoveis.com.br)
Portal Zap Pro - corretores de imóveis (www.zappro.com.br/)
Portal Globo Rádio (globoradio.globo.com/)
Portal Memória Roberto Marinho (www.robertomarinho.com.br/)
Portal Memória Globo (memoriaglobo.globo.com/)
App Globo Mags (globomags.com.br)
VOD GloboPlay (globoplay.globo.com/)
VOD GlobosatPlay (globosatplay.globo.com/)

Fatos

Negócios na Mídia

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Agência de notícias Agência O Globo

Mercado editorial Editora Globo

Edições Globo Condé Nast (joint venture - Editora Globo e Condé Nast
Publications/USA)

Audiovisual Globo Filmes

Indústria fonográfica Gravadora Som Livre

Programadora Globosat

VOD Platform Globo Play

Globo Sat Play

E-commerce Loja Globo

Licenciamento de Marcas Globo Marcas

Endemol Globo S/A (joint venture - Rede Globo e Endemol Shine Group)

Provedor de Internet Globo.com

Distribuição internacional de Globo TV Sports


conteúdo esportivo

Desenvolvimento de VIU Hub


Conteúdo para plataformas
digitais

Negócios

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Educação, Esporte e Ação Fundação Roberto Marinho


social

Educação, Esportes & Ação Globo Educação


Social

Direitos Humanos
 http://"Criança Esperança"; "Respeito")

Sustentabilidade
 http://"Geração do Amanhã"; "Menos é Mais")

Qualidade de Vida ("Bem-Estar Global"; "Ação Global"

Globo Juventude

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"Playboy Brasil Entretenimento: Joint-venture da Globosat (60%) com a


Playboy do Brasil (40%) nos canais pagos Playboy TV, Sexy Hot, Sextreme e
Venus

Telecine: joint-venture da Globosat (50%) com os estúdios de cinema 20th


Century Fox (12,5%), Paramount Pictures (12,5%), Universal Studios (12,5%) e
Metro-Goldwyn-Mayer (12,5%) nos canais pagos da ""Rede Telecine"":
Megapix, Telecine Action, Telecine Cult, Telecine Fun, Telecine Pipoca, Telecine
Premium e Telecine Touch. Possui também os direitos de exibição premium
da Disney no Brasil;

NBC Universal Brasil - joint-venture da Globosat (47,5%) com a Comcast NBC


Universal (52,5%) nos canais Studio Universal, Syfy Brasil e Universal Channel;

Edições Globo Condé Nast - joint-venture com a Condé Nast Publications para
a publicação das revistas Glamour, GQ, e Vogue;

Sky Brasil - participação minoritária na Sky Brasil, empresa administrada pela


DirecTV Latin America. Mas a Globo ainda participa de decisões importantes
da Sky e tem acesso a informações comerciais sensíveis, o que não se destina
meramente à proteção do investimento.São acessadas informações
comerciais sensíveis, como lançamento de novos produtos e dados sobre
atendimento a clientes. Conforme admitido pela Anatel, a Globo possui
direito, conforme acordo de cotistas, ao acesso a contratos firmados pela Sky,
tendo, portanto, acesso às condições comerciais praticadas pela operadora
de telecomunicações com seus fornecedores de conteúdo.

NET (América Movil Brasil, que controla ainda Claro e Embratel) - participação
minoritária, mas com direito a vetos especiais, relacionados, por exemplo, a
parcerias comerciais no Brasil e compra/venda de conteúdos. A Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que fosse reestruturado
o controle da NET. Assim, a Embratel passou a deter 95,89% da NET, e uma
nova empresa deteria 4,11%. Essa nova empresa, mais tarde denominada EG
Participações (""EGPar""), seria detida 74,50% pela Globo e o restante pela
Embratel e Embrapar. Além disso, os acordos trazem dispositivos expressos
de que a Globo não poderia deliberar a respeito de matérias relativas a
serviços de telecomunicações. Complementarmente, os diretores da empresa
e membros do Conselho de Administração seriam nomeados apenas pela
Embratel.

As informações sobre a Sky e a NET constam no Anexo ao Parecer nº 05/


2017/CGAA4/SGA1/SG/CADE, Processo nº 08700.001390/2017-14, do
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Endemol Shine Globo (2001-2017) - no período indicadoo, existiu uma joint-venture da TV Globo (50%) com a
Endemol (50%) para produzir e licenciar programas e reality shows, acordo que foi finalizado em 2017, quando
a Endemol passou a controlar todas as operações realizadas no Brasil."

Informações Gerais
Ano de Fundação 1925

Fundador Irineu Marinho – fundou o jornal “O Globo” com Herbert Moses e Justo de
Morais. Seu filho, Roberto Marinho, trabalhou como aprendiz do pai desde
adolescente. Irineu Marinho faleceu 21 dias depois do lançamento do jornal.

Empregados 12000

Contato Organizações Globo Participações - Rua Lopes Quintas, 303, Andar 10Jardim
Botânico, Rio De Janeiro, RJ, CEP 22460-010, BrasilTelephone number: (55 11)
3643 2806 | Email:  nelson.rocco@cdn.com.br  grupoglobo.globo.com

CNPJ CNPJ 03.953.638/0001-35 (Organizações Globo Participações S.A.)Outros:


10.739.386/0001-01 (Edições Globo Condé Nast); 04.067.191/0001-60 (Editora
Globo SA); 01.007.021/0001-000 (G2C Globosat); 27.865.757/0001-02 (Globo
Comunicação e Participações SA); 33.

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 17 bilhões
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 2,3 bilhões

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão

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Diretoria Roberto Irineu Marinho, Jorge Luiz de Barros Nóbrega, Paulo Tonet Camargo,
Antonio Cláudio Ferreira Netto, Cláudia Falcão da Motta, Cristiane Delecrode
Ribeiro, Renata Frota Pessoa, Sérgio Lourenço Marques.

Diretoria Não Executiva Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho, Jorge
Luiz de Barros Nóbrega, Pedro Ramos de Carvalho.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Notícias  Jornal O Globo faz pate do Grupo Diários América (GDA), aliança de
jornais "quality paper" conservadores na América Latina. Access: Out.
2017.

 Senac RJ é investigado por repasse de recursos publicitários e educativos


para Grupo Globo, sem licitação. Access: Out. 2017.

 Grupo Globo: Apoio editorial ao Golpe de 1964 foi um erro. (2013). Access:
Sep. 2017.

 Pedro Ekman. Globo admite erro sobre ditaura. E o resto? (2013). Access:
Sep. 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes  Época Negócios (2017). Acesso 1 Outubro 2017

 Alessandra Aldé. Rede Globo (verbete). Acesso 1 Outubro 2017

 Carlos Eduardo Leal/Sérgio Montalvão. O Globo (verbete). Acesso 1


Outubro 2017

 MidiaKit Institucional Editora Globo. Acesso 1 Outubro 2017

 Globo.com. Acesso 1 Outubro 2017

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 Zap Imóveis. Acesso 1 Outubro 2017

 Grupo Globo. Acesso 27 Setembro 2017

 Expresso (Facebook). Acesso 27 Setembro 2017

 Anatel aprova controle da NET pela Embratel. Acesso 27 Setembro 2017

 Globo ssai do controle da operação de TV paga para Globosat ter o


certificado de programadora independente. Acesso 27 Setembro 2017

 Anatel dá sinal verde para compra da Sky pela AT&T. Acesso 27 Setembro
2017

 O fim da Geo Event. Acesso 27 Setembro 2017

 Grupo Globo. Acesso 27 Setembro 2017

 Claro, Embratel e NET manterão marcas independentes. Acesso 29


Setembro 2017

 História do Grupo Globo. Acesso 29 Setembro 2017

 Emissoras da Globo Internacional. Acesso 29 Setembro 2017

 IPCTV. Acesso 29 Setembro 2017

 Loja Globo - Novelas. Acesso 29 Setembro 2017

 http://globoradio.globo.com/ Sistema Globo de Rádio

 Globo TV Sports. Acesso 29 Setembro 2017

 José Roberto Marinho (Consulta Sócio). Acesso 29 Setembro 2017

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Igreja Adventista do Sétimo Dia


A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a sexta maior denominação
evangélica do Brasil em número de fiéis (1,53 milhão de fiéis), atrás
da Assembleia de Deus (12,3 milhões), da Batista (3,7 milhões), da
Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), da IURD (1,87 milhão) e
da Igreja do Evangelho Quadrangular (1,80 milhões).

Fundada nos Estados Unidos em 1863, por Guilherme Miller e Ellen


G. White, enfatiza a pregação sobre "a volta de Jesus Cristo a esse
mundo", que estaria chegando, e defendem um estilo de vida
baseado em "água, alimentação saudável, ar puro, luz solar,
exercício físico, temperança, repouso e confiança em Deus", tendo o
sábado - e não o domingo, como na maior parte das igrejas cristãs -
como dia de descanso. Os primeiros missionários adventistas chegaram ao Brasil no final do século XIX,
trazendo literatura que era produzida na recém-criada Igreja Adventista da Argentina.

Em 1896, foi criada a primeira igreja Adventista do Brasil, em Gaspar Alto (SC), pelo pastor Frank. H. Westphal.
A igreja está presente hoje em 206 países divididos em 13 regionais, todas elas ligadas à sede mundial
localizada em Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos. A Divisão Sul-Americana, fundada em 1916, hoje
tem sede em Brasília, DF, Brasil. Em todos os lugares onde atuam, contam com uma estrutura que envolve não
apenas igrejas, mas hospitais, escolas, universidades, indústrias de alimentos, editoras, gravadoras e veículos
de comunicação, entre outros negócios. Uma vez por mês, a página da igreja é atualizada com o Falando de
Esperança, programa de webTV apresentado pelo pastor Erton Köhler, líder sul-americano da Igreja Adventista,
sobre o posicionamento da igreka "à respeito de assuntos da atualidade".

Anualmente, a Assembleia Geral da instituição elabora declarações oficiais. O site da igreja conta hoje com as
seguintes declarações: O uso de filmes para o cumprimento da missão; Estilo de Vida e Conduta Cristã;
Filosofia Adventista do Sétimo Dia com relação à música; Observância do Sábado; Posição da Adventista do
Sétimo Dia sobre a Homossexualidade; Ducumento Rumo ao Lar; Os adventistas e a política; Declaração de
confiança nos escritos de Ellen G. White; Resolução sobre a Santa Bíblia; Os Cristãos e a Guerra; e Justificativas
de participação em reuniões da ONU e no Conselho Mundial de Igrejas. No capítulo sobre política, a igreja
declara que não apoio nem possui partidos políticos e candidatos oficiais e que não permite a realização de
reuniões políicas em seus templos; que orienta seus membros a participar de eleições e escolher candidatos
"que defendam os princípios de temperança – o que inclui combate ao fumo e bebidas alcoólicas – questões
de liberdade de expressão religiosa, separação entre Igreja e Estado e que efetivamente tenham propostas
concretas para melhorar a qualidade de vida da população em geral especialmente nas áreas de saúde,
educação e família"; e que políticos que sejam adventistas selicenciem de suas atividades da igreja e não use
seu nome nas ações políticas. Em relação à sexualidade, reafirmam a condenação da homossexualidade,
"diferenciando Seu amor pelos pecadores do Seu claro ensinamento sobre as práticas pecaminosas", do sexo
antes do casamento, da prostituição, do adultério, da pornografia, entre outros. Em relação às artes e aos
veículos de comunicação, a igreja não exige um exclusivismo no consumo do que é considerado sacro (em

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oposiçãao ao secular), mas recomenda que "o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio,
televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa
poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade,
desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena,
entre outras coisas".

A Igreja Adventista foi pioneira no uso dos meios de comunicação de massa no Brasil. Já possuía veículos
impressos, quando, em 1943, estreou o primeiro programa religiosos de rádio no Brasil, a Voz da Profecia,
definido como um "documentário radiofônico", que era transmitido, ainda em 1943, por 14 emissoras (Rádio
Difusora de São Paulo e de Sergipe, Rádio Guarani de Belo Horizonte, Rádio Clube do Espírito Santo, de
Curitiba, de Ribeirão Preto, do Brasil - Rio de Janeiro, de Santos, de Pernambuco, de Fortaleza e de Belém,
Rádio Sociedade de Juiz de Fora e Rádio Farroupilha de Porto Alegre).

Esse programa, que ainda é transmitido e ganhou uma versão para a televisão em 1983, é a versão brasileira
do programa homônimo (The Voice of Prophecy), inaugurado nos Estados Unidos em 1937 e presente hoje em
mais de 30 países. Seu fundador, pastor Roberto Mendes Rabello, traduzia sermões de pastores norte-
americanos e também canções do grupo King's Heralds, até a formação do quarteto brasileiro Arautos do Rei,
em 1962, que gravaria seu primeiro LP no ano seguinte. Nessa época, o programa já era transmitido através de
mais de 250 emissoras. Ainda em 1962, o programa inaugurou sua sede, no Rio de Janeiro, com a presença dos
quartetos Arautos do Rei e The King’s Heralds e de personalidades como o presidente da República, Juscelino
Kubitscheck.

Nos anos seguintes, a igreja criou outros programas de rádio e TV, como o radiofônico Fé para Hoje (1962), e os
televisivos Encontro com a Vida e Está Escrito (década de 1980), transmitidos por emissoras como a TV
Manchete e a TV Bandeirantes, até que a igreja conseguiu as concessões dos seus próprios veículos de
comunicação, em 1989, ainda no governo de José Sarney (PMDB, 1985-1990). A primeira outorga foi a Rádio
Difusora Guanduense Ltda, localizada no Espírito Santo.

Um dos incentivadores dos programas foi o empresário Milton Soldani Afonso, que havia trabalhado no
hospital da igreja e era proprietário da empresa de saúde Golden Cross. Considerado "patrono da
comunicação adventista", ele também doaria, em 1996, o terreno para a construção da segunda sede da Rede
de Comunicação Novo Tempo, em Nova Friburgo (RJ). Outros empresários adventistas apoiaram o projeto de
comunicação da igreja, através da FE - Federação de Empresários, Executivos e Profissionais Adventistas do
Brasil, criada na comemoração dos 50 anos do programa a Voz da Profecia. Em 2006, a sede da rede, que hoje
possui também uma gravadora, foi transferida para Jacareí (SP).

A Rede Novo Tempo de Comunicação produz conteúdo em português e espanhol, para todos os países que
compõem a Divisão Sul-Americana da igreja. A divisão também tem um Departamento de Comunicação, que
estabelece as diretrizes para o trabalho de mídia da entidade e promove cursos e intercâmbios entre os
profissionais de comunicação. Fazem parte da Global Adventist Internet Network (GAiN), "conferência
destinada a promover o uso da tecnologia, mídia e internet para ajudar a missão da Igreja Adventista". Os
profissionais também podem participar do Programa Adventista de Capacitação em Comunicação (PAC.com).

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Empresa Mãe Igreja Adventista do Sétimo Dia – Brasil

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade

100 %

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Novo Tempo

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Revistas: revista Conexão 2.0; revista Nosso Amiguinho; revista Adventista;
revista do Ancião; revista Ministério; revista Vida e Saúde.

Outras TVs TV Novo Tempo

Outros Rádios Rede Novo Tempo

Outros Veículos Online Portal Novo Tempo ; Portal Adventistas do Sétimo Dia
(http://www.adventistas.org/pt/); Portal Bíblia (http://biblia.com.br/); Portal
Bíblia Online (http://www.bibliaonline.net/index.cgi?); Portal O Fim do Mundo
(http://ofimdomundo.com.br/); Portal Bíblia Fácil (http://novotempo.com/
bibliafacil/); Portal Vida e Saúde (http://novotempo.com/vidaesaude/); Portal
Esperança (http://esperanca.com.br/); Portal Sábado (http://sabado.org/);
Portal Estudos Bíblicos (http://novotempo.com/estudosbiblicos/);

Fatos

Negócios na Mídia
Indústria fonográfica Gravadora Novo Tempo

Mercado editorial Casa Publicadora Brasileira

E-commerce Loja Virtual (https://gravadora.novotempo.com/)

Loja Vitual (https://cpb.com.br/)

Games Bible Run (http://novotempo.com/ntkids/bible-run-novo-game-biblico-para-


criancas/)

À procura de Jesus

Seleção dos Sonhos (https://apps.facebook.com/selecaodossonhos)

Jogo da Aninha

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Profecias para Crianças

Tia Cecéu

Tecnologia Instituto Adventista de Tecnologia

Vendas CBP Livrarias

Negócios
Religioso Igreja Adventista do Sétimo Dia

Health Cevisa - SPA Médico Educativo

Clínica e Espaço Vida Natural

Hospital Adventista (Belém, Manaus, São Paulo, Campo Grande, Rio de


Janeiro)

Plano de Saúde Proasa

Food Produtos Superbom

Educação UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo

IAP - Instituto Adventista Paranaense

FADMINAS; Educação

Faculdade Adventista da Bahia

Faculdade Adventista da Amazônia

Educação, Esporte e Ação ADRA Brasil


social

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Finanças Seguradora: ARM Sul-Americana

Financeiro - Previdência: IAJA

Informações Gerais
Ano de Fundação 1896

Empregados Sem Dados

Contato Av L3 Sul, SGAS, Quadra 611 Conjunto D, Parte CBrasília, 70200-710(551 61)
3701-1818  www.adventistas.org

CNPJ CNPJ: 60.133.972/0001-86, 01.048.139/0001-78

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Fundação Setorial de Radiodifusão Educativa de Sons e Imagens: Antônio
Oliveira Tostes (diretor geral), Valcírio Alves Filho (diretor patrimonial), Josias
Souza da Silva (diretor financeiro), Joel Distler (diretor administrativo)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Outras Informações
Dado Não Disponível dados de propriedade não publicamente disponíveis,
empresas/veículos não respondem ou se recusam a ceder
informação, não há bases públicas de dados

Fontes https://sistemas.anatel.gov.br/siacco/_Novo_Siacco/Relatorios/
PerfilDasEmpresas/
tela.asp?acao=w&nomeentidade=FUND%20SETORIAL%20DE%20RADIODIFUSAO%20EDU
SIACCO. Access: Sep. 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo


de Carvalho
A parceria entre Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho
Fragali, proprietários da TV Ômega Ltda., vem desde 1997, quando
criaram uma produtora independente, a Ômega Produções, e
alugaram um horário aos domingos na grade de programação da
extinta TV Manchete para transmitir o Domingo Total, um programa
de auditório. A iniciativa rendeu frutos e, em 1999, os dois
empresários acabaram por adquirir, junto aos antigos proprietários,
a concessão pública da TV Manchete, dando origem à RedeTV!.

A TV Ômega pertence simultaneamente ao Grupo Amilcare Dallevo e ao Grupo Marcelo de Carvalho,


possuindo sede registrada no município de São Paulo. A participação dos acionistas está assim constituída:
Amilcare Dallevo Júnior (presidente da empresa), com 71% das ações, e Marcelo de Carvalho Fragali (vice-
presidente), com 29%.

Além da TV Ômega, integram simultaneamente ambos os grupos as seguintes empresas : RedeTV! Interactive,
TV Mídia Publicidade Comercial, Promo TV Comercial, Débito Fácil Serviços, Mídia TV Comercial e TeleTV
Serviços Interativos.

O Grupo Amilcare Dallevo é constituído adicionalmente pela Tecplan Teleinformática, pela Tecnet
Teleinformática, pela Tecnet Comércio e Serviços e pela Sandetur Viagens e Turismo. O Grupo Marcelo de
Carvalho controla ainda a IT Interatividade Telefônica, a New Mídia Serviços e a TVI Comunicação Interativa.

Junto com a rede de televisão, os dois proprietários controlam ainda em conjunto o RedeTVi, um portal
multimídia que disponibiliza conteúdo próprio produzido pela empresa e todos os produtos relacionados à
RedeTV!. O portal também transmite a programação ao vivo da emissora e oferece espaços para a interação
entre as emissoras afiliadas e a cabeça-de-rede, com informações relacionadas à administração da rede,
publicidade, programação e parte técnica. Por fim, por meio da plataforma RedeTV! Live, a emissora
disponibiliza sua programação ao vivo para smartphones e tablets.

Em 2005, como resultado de uma ação civil pública contra violações de direitos por parte do programa
apresentado por João Kléber exibido na RedeTV!, esta foi obrigada a transmitir 30 programas sobre direitos
humanos em sua grade de programação. A ação foi uma iniciativa do Ministério Público Federal, do Intervozes
– Coletivo Brasil de Comunicação Social e de outras cinco organizações, e resultou no primeiro direito de
resposta coletivo do país.

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Informações Básicas
Empresa Mãe TV Ômega Ltda

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Limited Partnership

Setores de Negócio Mídia

Propriedade
Proprietário Individual
71 %
 Amilcare Dallevo

29 %
 Marcelo de Carvalho

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs Rede TV!

Outros Veículos Online Rede TV! (redetv.uol.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia
Distribuição de TV por Simba Content (joint venture pertencente aos Grupos Record, Silvio Santos -
assinatura SBT e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho – RedeTV!)

Negócios
Finanças Débito Fácil Serviços

Publicidade Promo TV Comercial

Mídia TV Comercial

TV Mídia Publicidade Comercial

TI TeleTV Serviços Interativos

RedeTV! Interactive

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1997

Fundador Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho Fragalli.

Empregados Sem Dados

Contato Av. Presidente Kennedy, 2869 - Vila São José, Osasco - SP, 06298-190(11)
3306-1000

CNPJ CNPJ 02.131.538/0001-60

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$400
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Amilcare Dallevo Jr (diretor presidente) e Marcelo de Carvalho Fragali (diretor
vice-presidente)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.direitosderesposta.com.br/
Intervozes. Direitos de Resposta. Acesso Outubro 2017

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 R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar.
Acesso Outubro 2017

 Meio&Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV.


Acesso Outubro 2017

 Intervozes. A Sociedade Ocupa a TV - o caso Direitos de Resposta e o


controle público da mídia. Acesso Outubro 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/02/03/
faturamento-da-record-da-quase-a-soma-de-sbt-band-e-rede-tv.htm
Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access:
Sep. 2017.

 SIACCO. Rede TV! - TV Ômega. Access: Sep. 2017.

 RedeTV!. Institucional. Acesso Outubro 2017

 Ministério da Justiça (MJ), Conselho Administrativo de Defesa Econômica


(CADE). Ato de Concentração nº 08700.006723/2015-2, voto, versão
pública. Acesso Outubro 2017

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Grupo Jovem Pan


A história do Grupo Jovem Pan começa em 1944, com a inauguração
da rádio Panamericana, em São Paulo, pelos escritores de
radionovela Julio Cosi e Oduvaldo Vianna, que tinham o intuito de
construir uma emissora voltada para o gênero dramatúrgico. No
mesmo ano de sua inauguração, no entanto, a rádio foi vendida ao
empresário, advogado e dirigente esportivo Paulo Machado de
Carvalho, dono da rede de rádio Emissoras Unidas, à qual
pertenciam também as rádios Record, São Paulo e Excelsior. O novo
dono iria mudar o perfil da emissora que havia sido licenciada para
a transmissão de radionovelas.

O empresário colocou como diretor da emissora seu filho mais velho, Paulo Machado de Carvalho Filho, que
voltou a programação da rádio para esportes, em consonância com as outras atividades de Paulo Machado de
Carvalho, que foi vice-presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e
chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile. O fundador do
grupo nomeia hoje um dos estádios de futebol mais importantes de São Paulo, o Pacaembu.

Paulo Machado de Carvalho foi também o fundador da TV Record, terceira emissora de TV de São Paulo,
inaugurada em 1953 e que teve parte de suas ações vendidas a Sílvio Santos em 1972. A família (Paulo e seus
três filhos, Paulo Machado de Carvalho Filho, Alfredo Amaral de Carvalho e Antonio Augusto Amaral de
Carvalho), comandou a TV Record e a Rádio Record até 1989, quando suas emissoras foram vendidas para o
empresário e bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Já a Rádio Excelsior (atual
CBN) foi vendida em 1953 para as Organizações Vitor Costa e, em 1966, para as Organizações Globo, e a rádio
São Paulo foi vendida para o Grupo Bandeirantes e hoje pertence também a Edir Macedo.

Em 1966, a rádio Panamericana, que se chamava Jovem Pan desde o ano anterior, passou a ser dirigida pelo
filho caçula de Paulo, Antonio Augusto Amaral de Carvalho, conhecido como Tuta, que levou para a emissora
vários ídolos da música popular que faziam sucesso na TV Record, também sob sua direção (Prata 2011). Em
1973, Tuta deixou a TV Record e passou a ter o controle acionário da Rádio Jovem Pan, consolidando a
programação jornalística da emissora. Em 1976, o grupo ganhou sua primeira concessão FM e fundou a Jovem
Pan FM, emissora voltada para o público jovem. A Jovem Pan FM desde o início foi comandada por Antonio
Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha. Manteve-se, portanto, a gestão familiar e a transmissão
hereditária de concessões que caracteriza diversos grupos de comunicação no Brasil.

Em 1993, a emissora iniciou o Projeto Jovem Pan-SAT, que teve sua implantação em 1994, com sinal de áudio
digital, transmitindo via satélite para várias regiões do país. Foi assim que o grupo consolidou sua rede de
afiliadas, que conta com 84 emissoras (67 da Jovem Pan FM e 17 da Jovem Pan News). Em outubro de 1996, o
grupo implantou ainda o portal Jovem Pan Online, ligados às suas duas redes de rádio.

Depois da venda da TV Record, o grupo tentou desenvolver outros negócios em televisão. Em 1991, em
parceria com a família Amaral de Carvalho e o empresário João Carlos Di Gênio (dono do Grupo Objetivo de

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ensino e do Grupo Mix de Comunicação), o grupo inaugurou a TV Jovem Pan, canal 16 UHF de São Paulo, que
tinha um foco similar ao da rádio AM, com a programação voltada para jornalismo e esportes. No entanto, o
projeto não deu certo e, em 1995, a TV Jovem Pan transformou-se num canal de vendas, o CBI - Canal Brasileiro
de Informação. Hoje, a emissora, ainda com perfil de vendas, se chama Mega TV e pertence ao Grupo Mix de
Comunicação.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

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Propriedade
Proprietário Individual
83.1 %
 Família Machado de Carvalho

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Jovem Pan

Outros Veículos de Mídia


Outros Rádios Jovem Pan FM (aud. 5.5%), Jovem Pan News

Outros Veículos Online Portal Jovem Pan (jovempan.uol.com.br)

Fatos

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1944

Fundador Paulo Machado de Carvalho - empresário e dirigente esportivo, foi vice-


presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930,
1940 e 1950 e chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958,
na Suécia, e de 1962, no Chile.

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo - Av. Paulista, 807 - 24º andar - Cerqueira César - São Paulo -
SP - +55 11 2870-9700 -  jovempanonline@jovempan.com.br –
jovempan.uol.com.br

CNPJ CNPJ 60.628.922/0001-70

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2015: R$ 59,8
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2015: R$ 4,5

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_Pan
Wikipedia Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017

 Cartao de Visita (26/05/2017). ETERNA MEMÓRIA - PAULO MACHADO DE


CARVALHO. Acesso: Sep. 2017

 Linkedin Perfil: Grupo Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017

 Fernando Morgado. A história da TV Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017

 Tutinha Carvalho assume oficialmente a presidência da Rede Jovem Pan.


Acesso: Sep. 2017

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Grupo OESP (Estado)


O Grupo Estado é composto na atualidade pelo jornal O Estado de
S. Paulo, pela Agência Estado, pelo portal Estadao.com.br e pela
emissora de rádio Território Eldorado 107,3 FM, entre outras
empresas de mídia, entre as quais a divisão de telelistas OESP Mídia
e a plataforma digital Media Lab Estadão.

O Grupo Estado também possui a concessão da TV Eldorado e da


Rádio Estadão 700 AM e 92,9 FM, arrendadas, respectivamente,
para a Top Sports (Canal Esporte Interativo), para a Rede Nossa
Rádio, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e para a Igreja
Comunidade Cristã Paz e Vida. O grupo anunciou o encerramento
das atividades das rádios que foram arrendadas à centralização dos
investimentos em plataformas multimídia digitais.

A recente aquisição de participação em empresas com atuação dedicada aos meios digitais, como Moving e
Genial Seguros, é um demonstrativo desta estratégia de expansão das atividades. Os veículos do Grupo Estado
têm atuação concentrada no estado de São Paulo, em que pese a abrangência nacional do jornal e o alcance
global dos veículos em plataforma digital.

O grupo se originou da fundação, em 1875, do jornal A Província de São Paulo. O nome atual surgiu em 1890,
após a Proclamação da República. O jornal foi fundado com o objetivo de se tornar um veículo porta-voz dos
ideais republicanos, conforme proposto pela Convenção Republicana de Itu. Entre os 16 fundadores, estavam
os jornalistas e políticos Américo de Campos e Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles,
Américo Brasiliense e José Alves de Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, redator do diário
desde 1885. Julio Mesquita se tornaria o único proprietário do jornal o Estado de S. Paulo a partir de 1902.

Em 1966, já com 90 anos completos, O Estado de S. Paulo iniciava uma nova fase nos negócios, guiada pela
diversificação (e pela ampliação) dos mercados de mídia. Naquele ano, era lançado um novo informativo
impresso, o Jornal da Tarde. Em janeiro de 1970, era criada a Agência Estado. Dois anos depois, surgia a
gravadora Estúdio Eldorado. Já em junho de 1976, era concluída a mudança da estrutura de O Estado de S.
Paulo, do Jornal da Tarde e da Agência Estado para o bairro do Limão, na capital paulista, que continua
abrigando hoje a sede do Grupo Estado. Finalmente, em maio de 2000, ocorria a fusão dos sites da Agência
Estado, de O Estado de S. Paulo e do Jornal da Tarde no portal Estadao.com.br, dedicado à informação em
tempo real. Em janeiro de 2003, o novo portal superou a marca de um milhão de visitantes mensais.

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Informações Básicas
Empresa Mãe S.A. O Estado de S. Paulo

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Editorial, Agências de notícias, Informação financeira, Educação.

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Mesquita

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MONITOR
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Veículos de Mídia

Online Impresso

Estadao.com.br O Estado de S. Paulo

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais: O Estado de S. Paulo (6,46%)

Outras TVs TV Eldorado (rented to Top Sports - Canal Esporte Interativo)

Outros Rádios Rádio Território Eldorado 107.3 FM; Rádio Estadão 92,9 FM (rented to Igreja
Comunidade Cristã Paz e Vida); Rádio Estadão 700 AM (rented to Rede Nossa
Rádio, Igreja Internacional da Graça de Deus)

Outros Veículos Online Portal Estadão Online (www.estadao.com.br)


portal iLocal

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Estado

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Mercado editorial Oesp-Mídia

Oesp-Gráfica

Plataforma digital Media Lab Estadão

Negócios
Educação Curso Estado de Jornalismo

Análise de Dados E&N Broadcast

Eventos Cannes Lion Festival Internacional da Criatividade


Eventos
 http://Fóruns Estadão

Empresas digitais I Moving

Negócios Internacionais Mídia | Parceria com o canal de TV ESPN, controlado pela Disney, para a
transmissão de programas esportivos por meio da Rádio Estadão ESPN 92,9
FM vigorou entre 2011 e 2012

Informações Gerais
Ano de Fundação 1875

Fundador Grupo de 16 pessoas, entre as quais Américo de Campos, Francisco Rangel


Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles, Américo Brasiliense e José Alves de
Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, que se tornaria único
proprietário a partir de 1902.

Empregados 3000

Contato Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55São Paulo, CEP 01060 970(55 11)
3856-2750  www.estadao.com.br

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CNPJ CNPJ 61.533.949/0001-41

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 413.1
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 17.9

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Francisco Mesquita Neto (presidente), João Caminoto (diretor de jornalismo),
Flavio Pestana (diretor executivo-comercial), Roberto Severo (diretor de
publicidade), Ernesto Bernardes (diretor de projetos especiais).

Diretoria Não Executiva Conselho de Administração: Walter Fontana Filho, presidente; Fernando
Crissiuma Mesquita, Fernão Lara Mesquita, Francisco Mesquita Neto, Getulio
Luiz de Alencar, Júlio César Ferreira de Mesquita.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://acervo.estadao.com.br/historia-do-grupo/decada_1900.shtm
Acervo Estadão – década 1900. Access: Sep. 2017

 Valor Econômico. Ranking 1000 Maiores. Access: Sep. 2017

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 Meio & Mensagem. Ricardo Gandour deixa Grupo Estado. Access: Sep.
2017

 Propmark. Após 35 anos, Ruy Mendonça deixa Grupo Estado. Access: Sep.
2017

 Meio & Mensagem. Estadão contrata diretores de publicidade. Access:


Sep. 2017

 Meio & Mensagem. O Estado de S. Paulo. Acesso Out. 2017

 Estadão. Tudo Sobre Focas. Acesso Outubro 2017

 Estadão. E&N Broadcast. Acesso Outubro 2017

 Cannes Lions Estadão. Acesso Outubro 2017.

 Acervo Estadão. História do Grupo Estado nos Anos 1900. Acesso Out.
2017

 Estadão. Histórico. Acesso Out. 2017

 Meios no Brasil. Perfil Grupo Estado (OESP). Acesso Outubro 2017

 Pontes, José Alfredo Vidigal. O Estado de S. Paulo. Acesso Out. 2017

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Grupo Abril
O Gupo Abril é dono da revista semanal de atualidades com a maior
tiragem do Brasil, a revista Veja, com média de 1.111.968
exemplares no ano de 2016. Sua tiragem é muito maior do que a da
segunda colocada, a revista Época do Grupo Globo, com tiragem
média de 340.195 exemplares no mesmo período. Na lista das 10
revistas de maior tiragem no Brasil, seis delas pertencem ao grupo.

Apesar de ainda dominar o mercado de revistas no Brasil, o Grupo Abril é hoje muito menor do que era no
final do século XX. Durante toda a história do grupo, a revista Veja exerceu enorme papel na formação da
opinião pública brasileira por ser uma revista de alta tiragem e por ter a política como assunto central,. Seu
perfil mudou ao longo de sua existência, acompanhando as mudanças de gestão do grupo Abril e as posições
de seus executivos.

O Grupo foi fundado por Victor Civita, um ítalo-americano naturalizado brasileiro. Seu irmão, César Civita,
trabalhava na editora italiana Mondadori, que detinha os direitos de publicação das revistas da Disney em
italiano. Ao emigrar para a Argentina durante a Segunda Guerra Mundial, César fundou a Editorial Abril com o
licenciamento para a publicação da revista Pato Donald na América Latina, e propôs a Victor a abertura de uma
editora no Brasil com o suporte da Disney e da Time-Life. Essas empresas, seguindo a política de disseminação
dos valores culturais norte-americanos durante a Guerra Fria, queriam aumentar sua presença nos países da
América Latina, mas esbarravam na legislação de restrição ao capital estrangeiro nas empresas de
comunicação. Foi assim que nasceu a Editora Abril, com sede em São Paulo, com investimento próprio de 500
mil dólares, além de empréstimos e de uma sociedade com o grupo Smith de Vasconcelos e com o empresário
mineiro descendente de italianos Gordiano Rossi. Victor Civita tinha o controle acionário da editora.

As primeiras publicações da editora foram a revista Pato Donald, da Disney, e, alguns anos depois, uma versão
da Bíblia chamada “A Bíblia mais bela do mundo”, e a enciclopédia Conhecer. Em 1961, lançou outros produtos
Disney, como a revista Zé Carioca, e, em 1969, a revista de quadrinhos brasileiros Recreio. Na década de 1960,
criou revistas segmentadas: para o público feminino, lançou a revista Cláudia em 1961 (hoje a quarta revista
mais vendida no Brasil, com tiragem média de 327.435 exemplares); para o público masculino, a revista Quatro
Rodas em 1960 (hoje a oitava revista mais vendida no Brasil), em consonância com a expansão da indústria
automobilística promovida pelo governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. Também em 1961 foi
criada a Abril Distribuidora que passou posteriormente a distribuir, além das revistas, também fascículos e
livros produzidos pela Abril Cultural (1968-1982).

Como outras empresas de comunicação no Brasil, a Abril contou com ajuda governamental para sua expansão.
A partir da década de 1950, o governo passou a oferecer subsídios para a indústria do papel nacional e isenção
de impostos para a publicação de livros. Em 1963, a empresa adquiriu uma nova rotativa com o financiamento
do então BNDE - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, após convencer seu diretor, Garrido Torres,
a incluir a indústria gráfica na lista de “indústrias de base” que o banco apoiava. O grupo também desenvolveu,
ainda no final dos anos 1960, materiais educacionais para o Movimento Brasileiro de Alfabetização(MOBRAL),

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órgão criado pela Ditadura Militar para alfabetização de adultos que substituiu o método de Paulo Freire usado
até então. O grupo fundou também uma rede de hotéis, a Quatro Rodas, mesmo nome da revista de
automóveis e do guia de viagens da editora, e frigoríficos.

A editora só lançou produtos de conteúdo jornalístico político já no período da Ditadura Militar (1964-1985),
por iniciativa de um dos filhos de Victor, Roberto Civita. Nesse período, a editora lançou duas revistas
jornalísticas: a Realidade (1966-1976) e a Veja (desde 1968). As duas revistas abordavam temas políticos e
comportamentais que desagradavam o regime militar brasileiro e tiveram algumas de suas edições
apreendidas. Durante a Ditadura Militar, a Abril brasileira cresceu, mas a editora argentina de César Civita, a
Editorial Abril, enfrentou problemas políticos tanto com os peronistas quanto com os militares até fechar suas
portas em 1975, com o exílio da família na Itália.

Nos anos 1980, foi criada a Fundação Victor Civita, que empreendeu uma série de publicações voltadas para a
educação e prêmios voltados a profissionais de educação com atuação de destaque. Roberto Civita assumiu a
direção do grupo em 1990, com a morte do pai, e manteve o crescimento do grupo investindo em TV a cabo
(TVA, DirecTV, MTV, TV Abril, ESPN Brasil, entre outras) e Internet (o Portal BOL). Ele também fundou a Abril
Educação, um dos maiores grupos de educação privada do Brasil, reunindo as editoras de livros didáticos Ática
e Scipione (tendo como principal cliente o Ministério da Educação), os sistemas de ensino Anglo, Ser, Maxi e
GEO, o Curso e Colégio pH, o Grupo ETB (Escolas Técnicas do Brasil), de São Paulo, a SIGA, curso preparatório
para concursos, a Escola Satélite, as escolas de idiomas Red Balloon e Wise Up e a Livemocha, comunidade
online de ensino de inglês. Em 2007, o Grupo Abril, que era acionista majoritário da distribuidora Dinap,
anunciou sua fusão com a distribuidora Fernando Chinaglia, adquirindo monopólio na distribuição de revistas
no Brasil (hoje com o nome de Total Express).

À exceção da publicação de revistas, os demais negócios do grupo não foram mantidos financeiramente
viáveis. Hoje, o portal BOL, incorporado pelo UOL, pertence ao Grupo Folha. As TVs por assinatura também
foram repassadas para outras empresas, assim como algumas importantes revistas do grupo. A Abril Educação
passou a se chamar Somos Educação e seu controle acionário é do fundo de investimentos Tarpon Gestora de
Recursos S.A (74,5%) e do Governo de Singapura (18,5%). O grupo detém as revistas da Editora Abril e as suas
empresas de distribuição e logística. Mesmo o carro chefe do grupo, a revista Veja, passa por problemas
financeiros que são atribuídos principalmente ao seu descrédito editorial.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Abrilpar

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Educação

Propriedade
Proprietário Individual
70 %
 Família Civita

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Naspers (Myriad International Holdings B.V.)


Naspers é um conglomerado de mídia da África do Sul. Ele era ligado ao
Nasionale Party (NS) e apoiou o regime do Apartheid.

30 %

Veículos de Mídia

Online Impresso

Portal Abril Veja

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Revista Veja, revista Veja São Paulo, revista Veja Rio, revista Veja Comer &
Beber, revista Exame, revista Exame Maiores e Melhores, revista Boa Forma,
revista Claudia, revista Casa Claudia, revista Casa Cor, revista Elle, revista
Estilo, Guia dos Estudante, revista Mundo Estranho, revista Cosmopolitan,
revista Quatro Rodas, revista Saúde, revista Superinteressante, revista Viagem
e Turismo, revista VIP, revista Arquitetura & Construção, revista Minha Casa,
revista Placar, revista Você S/A, revista Você RH.

Outros Veículos Online Veja Rio (http://vejario.abril.com.br), Veja BH (http://vejabh.abril.com.br), Veja


SP (http://vejasp.abril.com.br) e Capricho (http://capricho.abril.com.br)

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Fatos

Negócios na Mídia
Editora Abril Mídia

Gráfica Abril Print

Distribuição e Logística Total Express

Total Publicações

DGB Logística Distribuição Geográfica do Brasil S.A.

Agência de comunicação ABC - Abril Branded Content

Análise de Dados ABD - Abril Big Data

Clube de assinaturas GoBox

Licenciamento de marcas Abril Licensing

Plataforma de revistas GoRead


digitais

Negócios
Educação, Esporte e Ação Fundação Victor Civita
social

Eventos Casa Cor América Latina - mostra de arquitetura, design de interior e


paisagismo

E-commerce GoToShopping

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O conglomerado da África do Sul Naspers é dono de 30% da Abril. Ele


também é dono de outros negócios de mídia, como a ferramenta de busca de
compras Buscapé (91%).

Na Editora Abril: Elle – Hachette Filipacchi Presse; Estilo – Time Inc.; National
Geographic Brasil – National Geographic Society; Nova – The Hearst
Corporation;Playboy – Playboy Enterprises International; Revistas infanto-
juvenis – Disney; Runner's World, Men's Health e Women's Health – Rodale
Inc.; e Superinteressante – GyJ España Ediciones, uma empresa do Grupo
alemão Gruner+Jahr. (ver com Luciano e Daniel)

Informações Gerais
Ano de Fundação 1950

Fundador Victor Civita – iniciou a Abril no Brasil a partir dos contatos que seu irmão
tinha, na Argentina, com os grupos estadunidenses Disney e Time-Life. Civita
também fundou também uma cadeia de hotéis e frigoríficos, que não mais
pertencem ao Grupo Abril.

Empregados 9000

Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros - São Paulo
- SP - CEP: 05425-902 - (11) 3037.2000 -  www.grupoabril.com.br -

 www.abril.com.br

CNPJ CNPJ 44.597.052/0001-62

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1,024.2
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 233.9

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Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Giancarlo Fracesco Civita, Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, Fábio Petrossi Gallo,
Marcelo Vaz Bonini, Victor Civita Neto.

Diretoria Não Executiva Giancarlo Fracesco Civita, Victor Civita, Thomaz Souto Corrêa Netto.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Pessoas Influentes Walter Longo é presidente do Grupo Abril desde 2016. É membro do
Conselho Mantenedor do Instituto Millennium, formado por intelectuais e
empresários conservadores.

Outras Informações
Notícias http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/12/abril-
anuncia-venda-de-operacao-de-radiodifusao-para-grupo-spring.html
G1. Abril anuncia venda de operação de radiodifusão para Grupo Spring.
(2012). Acesso 1 Outubro 2017.

 G1. Abril transfere dez revistas para Editora Caras. (2014). Acesso 1
Outubro 2017.

 Portal Imprensa. Editora Abril transfere Nova Escola e gestão escolar para
a Fundação Lemann. Acesso 1 Outubro 2017.

 Clarín. Esplendor y ocaso de la editorial Abril. (2016). Acesso 3 Outubro


2017.

 G1. Grupo Abril anuncia reestruturação um mês após trocar presidente.


(2016). Acesso 3 Outubro 2017.

 PPS negocio lançar nomes de startup e fala com Huck. Acesso Out. 2017

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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
ABRIL+M%25C3%258DDIA/18755/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Abril. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja SP. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja Rio. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja BH. Acesso 1 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. Portfolio: Veja Comer e Beber. Acesso 1 Outubro


2017.

 Grupo Abril website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Grupo Abril. Quem Somos. Acesso 3 Outubro 2017.

 Grupo Abril. Gráfica Abril. Acesso 3 Outubro 2017.

 Total Express website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Total Publicações website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Publiabril website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Estudio Abril website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Abril Big Data website. Acesso 3 Outubro 2017.

 GoBox website. Acesso 3 Outubro 2017.

 CasaCor website. Acesso 3 Outubro 2017.

 GotoShop website. Acesso 3 Outubro 2017.

 GoRead website. Acesso 3 Outubro 2017.

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 Somos Educação website. Acesso 3 Outubro 2017.

 Somos Educação. Composição Acionária. Acesso 3 Outubro 2017.

 Clarín. Esplendor y ocaso de la editorial Abril. (2016). Acesso 3 Outubro


2017.

 Glamurama (UOL). De mudança para Miami, Richard Civita vai levar com
ele 90 animais. Acesso 3 Outubro 2017.

 Meios no Brasil: Grupo Abril. Acesso 1 Outubro 2017.

 Econoinfo. Posição acionária: Abril. Acesso 10 Outubro 2017.

 FGV CPODOC. Realidade. Acesso Oct 2017.

 Blog do Gindre. Conheça a Abril Mídia. Acesso Oct 2017.

 Luis Nassif. Editora Abril: a um passo de se tornar história.Acesso Oct


2017.

 G1. Abril anuncia venda de operação de radiodifusão para Grupo Spring.


Acesso Oct 2017.

 G1. Abril transfere dez revistas para a Editora Caras. Acesso Oct 2017.

 Ronaldo D'Ercole. Histórias de família e negócios do empresário Roberto


Civita da Abril. Acesso Oct 2017.

 Museu da Pessoa. Quando havia poucas bancas de jornal em São Paulo.


Acesso Oct 2017.

 Pereira, Mateus H F. A trajetória da Abril Cultural. Acesso Oct 2017.

 Daniela Alarcon. Monopólio à vista: a editora Abril e a ditadura das


bancas. Acesso Oct 2017.

 News24 (Naspers). Naspers apologises for its role in apartheid. (2015).


Acesso 1 Outubro 2017.

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 Meios no Brasil: Grupo Abril. Acesso 1 Outubro 2017.

 Econoinfo. Posição acionária: Abril. Acesso 10 Outubro 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo de Comunicação Editora Três


A Editora Três surgiu em 1972, quando Domingo Alzugaray
resolveu deixar o Grupo Abril, depois de 15 anos de trabalho, para
fundar sua própria editora, ao lado de Fabrizio Fasano e Luís Carta.
Fasano deixou a sociedade em 1973 e Carta em 1976, para fundar a
Carta Editorial.

Domingo nasceu na cidade de Victoria, província de Entre Rios


(Argentina) e chegou ao Brasil em 1958, para implementar o
departamento de fotonovelas da editora Abril. Dois anos depois,
casou-se com Cátia Alzugaray, que trabalharia com ele na editora, e
naturalizou-se brasileiro em 1966.

O primeiro título publicado pela editora foi a coleção de fascículos de culinária Menu, seguida por coleções de
livros, como a Presidentes do Brasil, do jornalista Helio Silva, que fizeram muito sucesso nas bancas. Em
seguida, vieram a revista de esoterismo Planeta e a revista masculina Status, que fez capas de atrizes como
Sônia Braga e Xuxa e que tinha entre seus colaboradores os escritores Carlos Drummond de Andrade e Jorge
Amado.

No final dos anos 1970, a editora lançou os dois títulos mais importantes dos negócios da família, que anos
depois se tornariam uma única revista: a revista Senhor, comprada pela Editora Três da Carta Editorial, e a
IstoÉ (inspirada na argentina EstoÉ), em parceria com Mino Carta, pela editora Encontro Editorial.

Alzugaray nunca investiu em outros negócios além da editora de revistas e fascículos, e o grupo passou por
diversos problemas financeiros. Em 1979, os prejuízos causados pelo lançamento do Jornal da República
obrigou a família a entregar a marca IstoÉ para o Unibanco, o banco credor. Assim, em 1980, o principal título
do grupo passou a ser editado pela Caminho Editoral Ltda., sob a direção de Fernando Moreira Salles, filho de
Whalter Moreira Salles, dono do Unibanco.

Alzugaray conseguiu recomprar a revista em 1988 e, apesar das dificuldades financeiras, a revista IstoÉ
continua disputando tiragem com duas outras revistas semanais de atualidades, a Veja (Grupo Abril) e a Época
(Grupo Globo). A disputa por leitores esteve sempre ancorada nas imagens da capa, em denúncias e
informações exclusivas.

Hoje, a Editora Três possui apenas nove títulos, além de cinco títulos em parceria com a editora Rocky
Mountain, fundada por Caco Alzugaray, que assumiu também a presidência da Editora Três depois da morte
de Domingo em 2017. A crise do grupo se reflete também em suas relações institucionais. Em 2016, algumas
revistas da editora, incluindo a IstoÉ, deixaram de ser auditadas pelo IVC – Instituto Verificador de
Comunicação, associação sem fins lucrativos que audita as tiragens dos veículos impressos no país. Segundo
informações do instituto, a publicação “foi excluída do IVC por processo administrativo”.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Editora Três

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Limited Partnership

Setores de Negócio Mídia

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Alzugaray
Embora falecido (em julho de2017),
Domingo Alzugaray ainda é o proprietário
legal principal da Editora Três (60%). Sua
esposta, Catia, possui 40%. Caco
Alzugaray, um de seus herdeiros,
administra a empresa.

Veículos de Mídia

Impresso

IstoÉ

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Revistas semanais: Istoé, Istoé Dinheiro, Istoé Gente; Revistas mensais:
Planeta, Motor Show, Dinheiro Rural, Menu; Revistas com outras
periodicidades: Select, Istoé Ptatinum; Revistas em associação com outras
editoras: Go Outside, Hardcore, Runner's World, Bicycling e Women's Health
(com Editora Rocky Mountain)

Outros Veículos Online Istoé Online (istoe.com.br). Planeta (revistaplaneta.com.br/)

Fatos

Negócios
Negócios

Informações Gerais
Ano de Fundação 1972

Fundador Domingo Alzugaray - fundou a Editora Três com Fabrizio Fasano e Luiz Carta,
utilizando o dinheiro do FGTS que recebeu após sair da Editora Abril, onde
trabalhou por 15 anos.

Empregados 1800

Contato Rua William Speers, 1000Lapa, CEP 05067-900, São Paulo(55 11) 3618-4566
 www.editora3.com.br

CNPJ CNPJ 43.525.419/0001-70

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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Carlos Alzugaray (CEO), Carlos José Marques (Diretor Editorial) e Luiz
Fernando Sá, (Diretor Editorial Adjunto).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Notícias https://istoe.com.br/um-senhor-editor
IstoÉ. Um senhor editor. (2017). Acesso Set. 2017

 Editora 3. Sobre Nós. Acesso 10 Outubro 2017

 Editora Três 40 Anos (2012). Acesso 10 Outubro 2017

 Endividada, Editora Três busca comprador Acesso Out. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://www.terra.com.br/istoegente/gente/fixos/expediente.htm
Expediente – IstoÉ Gente/Editora Três. Acesso: Sep. 2017

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 Faturamento informado pela empresa. Acesso: Sep. 2017

 Sobre Nós - Editora 3

 Acesso 10 Outubro 2017.

 Equipe. Acesso 15 Outubro 2017.

 Select. Quem Somos. Acesso 15 Outubro 2017.

 Menu. Revista Menu. Acesso 15 Outubro 2017.

 Editora Três. Nós Somos a Editora Três. Acesso Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Senhor 2. Acesso Outubro 15 2017.

 FGV CPDOC. Istoé. Acesso Outubro 15 2017.

 Da Redação. Conheça as empresas vencedoras do prêmio As Melhores da


Dinheiro 2017. Acesso Outubro 15 2017.

 Da Redação. Istoé homenageira os Brasileiros do Ano de 2016. Acesso


Outubro 15 2017.

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Empiricus
A Empiricus Research é uma consultoria especializada na venda de
informações por meio de newsletters. Ela é uma sociedade da
empresa estadunidense The Agora com os brasileiros Caio
Mesquita, Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden. Atualmente, possui
180.000 assinantes em suas newsletters. É dona de 50% do site O
Antagonista, em sociedade com Diogo Mainardi e Mário Sabino.

Seus criadores defendem o “politicamente incorreto” e usam


estratégias polêmicas de promoção. A Empiricus ganhou projeção
após o vídeo “O Fim do Brasil” (de 2014), patrocinado para exibição das redes sociais e anúncios do Google,
onde traçavam um cenário desastroso para a economia nacional e atacavam as políticas do então governo de
Dilma Rousseff. O vídeo foi uma versão brasileira da peça “End of America” da americana Stansberry Research
(também do grupo The Agora).

Entre as estratégias de promoção da Empiricus estão anúncios pagos no Google e Facebook. Os temas para
atrair clientes tratam, muitas vezes, de questões políticas. Entre os exemplos, “Se proteja se a Dilma ganhar” e
“E se o Aécio Neves ganhar? Que ações devem subir se o Aécio ganhar a eleição?”. Essas propagandas,
realizadas durante o período eleitoral, chegaram a ter liminar para suspender sua veiculação, devido ao seu
impacto eleitoral, mas foram liberadas em julgamento do TSE, acatando recomendação do ministro Gilmar
Mendes. Em outra ocasião, a Empiricus usou um banner da ex-presidente da Petrobras Graça Foster com a
pergunta “Trunfo ou Mico? É hora de comprar?” e, na proximidade do impeachment, “Onde investir se a Dilma
sair”.

A Empiricus oferece boletins gratuitos (“Mercado em Cinco Minutos”) e assinaturas mensais de boletins pagos,
com vários planos. Como o negócio é de newsletters, o público dos assinantes das newsletters d’O Antagonista
era estratégico para o negócio, segundo Felipe Miranda.

Em 2012, a Empiricus foi condenada pela Apimec (A Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado de Capitais) por ter chamado o diretor de Relações com Investidores da Marfrig de
“executivo metido a besta e enólogo de araque”. Outros anúncios na internet, como “LUCRE 41 POR CENTO EM
APENAS 40 DIAS” e “COMO TRANSFORMAR R$ 1.000 EM MAIS DE R$ 150.000 EM 32 DIAS” renderam um
processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Apimec, além da abertura de investigação pelo
Ministério Público Federal (MPF).

A The Agora, holding que é a principal acionária da Empiricus, foi fundada em 1978 e tem sede em Baltimore
(EUA). Ela opera uma rede de publicações de finanças, saúde, viagem e outros temas, focados especialmente
em newsletters.

Há um simbolismo evocado pela associação dos nomes das empresas. Sextus Empiricus foi um filósofo grego
que viveu provavelmente em torno do século II e que se tornou conhecido como principal sistematizador do
ceticismo pirrônico, que “envolve não manter quaisquer crenças sobre assuntos filosóficos, científicos ou

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teóricos – e, de acordo com alguns intérpretes, absolutamente nenhuma crença, ponto”.

Informações Básicas
Empresa Mãe The Agora (Baltimore, USA)

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Análise e consultoria de investimentos, mídia.

Propriedade

50 %
The Agora

Proprietário Individual
36.4 %
 Caio Mesquita, Felipe Miranda, Rodolfo
Amstalden

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Veículos de Mídia

Online

O Antagonista

Outros Veículos de Mídia


Outros Veículos Online O Antagonista (oantagonista.com)
Jolivi (https://www.jolivi.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Newsletters Jolivi - Saúde Natural

Negócios
Finanças Empiricus (newsletters of financial analysis e consulting)

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Empiricus Portugal

Iguatemi e Empiricus portolio management

The Agora (Baltimore, USA) é dona de 50% da Empiricus. A corporação possui


uma rede de empresas nos setores de publicações, serviços de informação e
mercado imobiliário.

Informações Gerais
Ano de Fundação 2009

Fundador Caio Mesquita, Rodolfo Amstalden e Felipe Miranda.

Empregados Sem Dados

Contato Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.477 Torre B - 10º Andar CEP 04538-133 - Itaim Bibi
- São Paulo / Telefone: 4810-3655 / E-mail:  imprensa@empiricus.com.br

CNPJ O Antagonista: Mare Clausum Publicações Ltda.: 25.163.879/0001-13


Empiricus: Empiricus Research Publicacoes Ltda.: 11.431.155/0001-07
Sextus: Sextus Empreendimentos e Participacoes Ltda. 19.614.641/0001-64

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão

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Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.valor.com.br/financas/4889748/empiricus-enfrenta-
processo-na-cvm-e-investigacao-do-mpf
Valor Econômico. Empiricus enfrenta processo na CVM e investigação do
MPF. Acesso on 3 Outubro 2017.

 Jornal GGN. Processado pela SEC (USA), sócio dos EUA inspirou marketing
anti-Dilma de consultoria. Acesso 1 Outubro 2017.

 Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas, Folha


de São Paulo, 4 de abr. de 2016. Acesso 11 Outubro 2017

 IstoÉ Dinheiro. Por que só a Empiricus está rindo no mercado atualmente?


(2014). Acesso 1 Outubro 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://store.empiricus.com.br/nossa-historia/
Nossa História - Empiricus Research. Acesso 10 Outubro 2017

 Estadão. 'Entre Nós' recebe Felipe Miranda. Acesso Out. 2017.

 Folha. Sócio da Empiricus prevê 'fim do mundo' em novo livro. Acesso


Out. 2017.

 Folha. Propagandas abordam crise para se aproximar da realidade dos


clientes. Acesso Out. 2017.

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 Folha. Consultoria usa banner de Graça Foster para conquistar


investidores em dúvida. Acesso Out. 2017.

 Folha. Análise em propaganda paga na internet não fere lei eleitoral, diz
TSE. Acesso Out. 2017.

 Folha. Polêmica e direta, consultoria cresce apesar de seus antagonistas.


Acesso Out. 2017.

 Valor. Empiricus enfrenta processo na CVM e investigação do MPF. Acesso


Out. 2017.

 Jornal GGN. Apesar de brechas na legislação, Empiricus é investigada pela


CVM e MPF. Acesso Out. 2017.

 Jornal GGN. Processado pela SEC, sócio dos EUA inspirou marketing anti-
Dilma de consultoria. Acesso Out. 2017.

 Apimec. Processo n. 001/2012. Acesso Out. 2017.

 Bloomberg. Company Overview of The Agora. Acesso Out. 2017.

 Morison, Benjamin, “Sextus Empiricus”, The Stanford Encyclopedia of


Philosophy (Spring 2014 Edition), Edward N. Zalta (ed.).

 Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Acesso Out. 2017.

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Conglomerado Alfa
O Conglomerado Financeiro Alfa, com sede em São Paulo e filiais
em outras sete cidades do Brasil (Campinas, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Brasília), tem o setor
financeiro como sua principal área de atuação, mas exerce
atividades em diversas áreas.

No setor financeiro, o Conglomerado possui as seguintes empresas:


Banco Alfa, Banco Alfa de Investimento, Alfa Financeira, Alfa Leasing,
Alfa Corretora, Alfa Seguradora e Alfa Previdência. Os outros
negócios englobam: Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis),
Materiais de Construção (C&C Casa e Construção), Agropecuária e
Agroindústria (Agropalma), Couro (Soubach), Alimentação (Água Prata e Sorvetes La Basque), Cultura (Teatro
Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica).

A história do grupo teve início em 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais por Clemente
Faria, político e filho do pecuarista mineiro Pacífico Faria. Faria foi deputado estadual de MG (1915–1918) e,
depois da fundação do banco, foi eleito deputado federal por Minas Gerais em 1930, mas seu mandato durou
apenas seis meses, tendo sido interrompido pela revolução que levou Getúlio Vargas ao poder e extinguiu os
órgãos legislativos do país.

Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real e posteriormente criou outras
empresas financeiras que constituiriam o Conglomerado Financeiro Real. Com a morte de Clemente Faria, o
médico Aloysio de Andrade Faria, seu filho, assumiu o controle de uma parte dos negócios da família. Outra
parte, correspondente ao hoje extinto Banco Bandeirantes, ficou com seu irmão, Gilberto Faria. Em 1998, o
Banco Real teve seu controle acionário vendido ao banco holandês ABN Amro Bank por 2,1 bilhão de dólares e
as empresas financeiras que permaneceram sob controle do grupo formaram o Conglomerado Alfa.

No ramo da comunicação, o grupo possui a Rede de Rádio Transamérica e a TV Transamérica. A rede de rádios
é uma das maiores FMs do país e se constituiu como rede a partir do sistema de afiliadas. Em algumas das
afiliadas, há vínculo com políticos. É o caso de Roraima, onde pertence ao Grupo Caracaraí de Comunicação, de
propriedade de Geilda Cavalcanti, esposa do ex-senador Mozarildo Cavalcanti (ex-PTB), e do filho do ex-
deputado federal Luciano Castro (PR). Também há vínculos com o Senador Romero Jucá (PMDB). No Rio
Grande do Sul, os veículos de comunicação do grupo são dirigidos por Élio Spanhol (REDE), candidato a vice-
prefeito na eleição de 2016.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Alfa Holding S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Setor financeiro, hotelaria, materiais de construção, agropecuária e


agroindústria, alimentos e bebidas, minerais, couro, cultura e mídia.

Propriedade
Proprietário Individual
99.9 %
 Família Faria

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Transamérica

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Transamérica

Outros Rádios Rede Transamérica – sub-redes Transamérica Hits, Transamérica Pop e


Transamérica Light (18 estações)

Outros Veículos Online Portal Rádio Transamérica (radiotransamerica.com.br/)


Transhopping search tool (transhopping.com.br/)

Fatos

Negócios
Hotelaria Rede Transamérica de Hotéis Ltda

Material de construção C&C Casa e Construção

Agroindústria Agropalma

Couro Soubach

Alimentação Águas Prata

Sorvetes La Basque

Cultura Teatro Alfa

Finanças Banco Alfa

Banco Alfa de Investimento

Alfa Financeira

Alfa Leasing

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Alfa Corretora

Alfa Seguradora

Alfa Previdência

Informações Gerais
Ano de Fundação 1925

Fundador Clemente Faria - de família de pecuaristas, do “coronel” Pacífico Faria, criou o


Banco Lavoura de Minas Gerais. Clemente foi também deputado estadual de
MG (1915-1918) e foi eleito deputado federal em 1930 (seu mandato foi
cassado com a Revolução de 1930)

Empregados Sem Dados

Contato Sede São Paulo Al. Santos, 466 – Térreo - Cerqueira


César, CEP 01418-000 - (11) 3175 5000
 alfanet@alfanet.com.br -  www.alfanet.com.br

CNPJ CNPJ 17.167.396/0001-69

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2017: R$ 806
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2017: R$ 66

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

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Gestão
Diretoria Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (CEO) – ex-presidente do Banco
Real e ex-vice presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Rubens Garcia Nunes (vice-presidente), Marco Aurélio Neto Arnes (Diretor de
Relações com Investidores)

Diretoria Não Executiva Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (Presidente), Luiz Alves Paes de
Barros, José Aloysio Borges.

Conselho Fiscal Eurico Ferreira Rangel, Rubens Barletta, Paulo Caio Ferraz de Sampaio

Outras Pessoas Influentes Aloysio de Andrade Faria – ex-proprietário e presidente do Banco Real. Após
vender o Real para o grupo ABN Amro, fundou o Conglomerado Alfa e é seu
principal controlador. Tem uma fortuna estimada em cerca de 2,4 bilhões de
dólares.

Outras Informações
Notícias https://www.forbes.com/profile/aloysio-de-andrade-faria
Forbes lista Aloysio de Andrade Faria como um dos bilionários brasileiros.
Acesso 19 August 2017.

 Época Negócios. Aloysio de Andrade Faria recebe diploma de honra ao


mérido da Câmera de Vereadores de BH pelo repasse de recursos para
instituições de saúde ligadas à UFMG. Acesso 19 August 2017

 Câmara Municipal de Belo Horizonte. Câmara homenageia Aloysio de


Andrade Faria. Acesso 19 August 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.alfanet.com.br/
sobreoalfa/_Hlt494989795h_Hlt494989795ome/enderecos.ashx
Afanet. Banko Alfa – Nossos Endereços. Acesso: Sep. 2017

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 Wikipedia Clemente Faria. Acesso: Sep. 2017

 Forbes. Profile Aloysio de Andrade Faria. Acesso: Sep. 2017

 Afanet. Banko Alfa - Historia. Acesso: Sep. 2017

 Alfa. Informações aos acionistas. Acesso: Sep. 2017

 FDC. Informações sobre Paulo Guilherme Lobato . Acesso: Sep. 2017

 Exame. Conheça o bilionário anônimo da bolsa brasileira. Acesso: Sep.


2017

 Infomoney. Bilionário anônimo, que ganhou 1.000% em rali, fala sobre as


4 ações que está de olho para 2017. Acesso: Sep. 2017

 . Acesso: Sep. 2017

 Bloomberg info on investors. Acesso: Sep. 2017

 Forbes. Perfil: Aloysio de Andrade Faria. Acesso: Sep. 2017

 IstoÉ Dinheiro. "Banco para mim é hobby". Acesso: Sep. 2017

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Grupo Ongoing – Ejesa


A Ongoing Strategy Investments foi criada em 2004 pela família
Rocha dos Santos para administrar seus recursos no mercado de
capitais, de modo a diversificar os investimentos. No Brasil, o Grupo
Ongoing detém 29,9% das ações da Empresa Jornalística Econômico
S.A. (Ejesa), que publica os jornais Brasil Econômico, Meia Hora e O
Dia – as ações restantes, correspondentes a 70,1% do total, estão
em posse da empresária Maria Alexandra Mascarenhas, ex-esposa
de Nuno Rocha dos Santos de Almeida Vasconcellos, presidente do
Grupo Ongoing. Em 2012, o grupo também havia adquirido o portal iG, cuja gestão foi repassada ao
empresário Mario Cuesta, proprietário do jornal Diário de S. Paulo, em dezembro de 2015.

A Ongoing Strategy Investments tem como acionista majoritária a RS Holding. Esta sociedade, por sua vez, tem
como acionista majoritária Isabel Rocha dos Santos, matriarca da família, mãe de Nuno Vasconcellos. A
estratégia de diversificação de investimentos do grupo resultou na venda da Sociedade Nacional de Sabões
(SNS), conglomerado industrial que, após a Revolução dos Cravos, em 1974, viria a se tornar o maior grupo
privado português, responsável por fazer a fortuna da família. A Ongoing Strategy Investments nasceu
justamente com o propósito de “profissionalizar a gestão dos investimentos da família, com um foco
estratégico em Portugal e no mercado da lusofonia”. Nesta perspectiva, a empresa buscava prioritariamente
investimentos em setores como telecomunicações, mídia e tecnologia, mas também atuava nos serviços
financeiros, em energia e infraestrutura e no mercado imobiliário.

A diversificação dos negócios da família começou pela Portugal Telecom, empresa líder do mercado português
de telecomunicações e que teve iniciado um processo de fusão com a empresa brasileira Oi Telecomunicações.
Com um investimento de 250 bilhões de dólares, o Grupo Ongoing assumiu em 2011 uma participação de
10,05% nas ações da Portugal Telecom, se tornando seu maior acionista. Entretanto, nos anos seguintes, em
crise econômica, perdeu a posse sobre a operadora, controlada desde junho de 2015 pela holandesa Altice.
Com a venda, a Portugal Telecom teve seu nome alterado para Pharol. Com uma dívída avaliada em 1,2 bilhão
de euros, 800 milhões deles aos credores Novo Banco e BCP, a holding Ongoing Strategy Investments teve sua
falência decretada em agosto de 2016. A 26 de outubro do mesmo ano, a Assembleia de Credores decidiu pela
liquidação da empresa e o respectivo encerramento imediato de suas atividades. Este cenário de crise fez com
que Nuno Vasconcellos decidisse pela transferência dos negócios de Portugal para o Brasil, processo que já
fora iniciado nos anos anteriores.

A crise financeira enfrentada pela holding teve repercussões severas no Brasil. Funcionários de O Dia e de Meia
Hora chegaram a enfrentar quatro meses de salários atrasados. Além disso, em maio de 2016, a crise motivou
a demissão dos jornalistas com cargos (e remuneração) mais altos em ambos os jornais. Também o Brasil
Econômico deixou de circular em sua versão impressa, passando a ser disponibilizado apenas no formato
online. Os funcionários ficaram sabendo da decisão apenas três dias antes de a mesma ser colocada em
prática, e 30 deles perderam seus empregos.

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A Ongoing Strategy Investments não é a primeira empresa da família Rocha dos Santos a ter decretada sua
falência. No mesmo ano de 2016, a Assembleia de Credores da ST&SF, que publicava o jornal impresso Diário
Económico em Portugal, igualmente aprovou a liquidação da empresa. Além disso, outras empresas do grupo
se lançaram em Planos Especiais de Revitalização (PERs) no mesmo período, entre elas a Insight Strategic
Investments, dedicada à gestão de participações sociais em outras sociedades empresariais. Até mesmo a sede
do Grupo Ongoing, localizada em Lisboa, Portugal, foi colocada à venda.

O grupo reduziu em 70% o número de funcionários entre 2014 e 2015. Somente o portal brasileiro iG teve o
número de colaboradores encolhido de 450 para 150 pessoas no mesmo período.

Informações Básicas
Empresa Mãe RS Holding

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Telecomunicações, Tecnologia, Consultoria Empresarial, Imobiliário,


Infraestrutura, Energia.

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Rocha dos Santos

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Veículos de Mídia

Online

IG Portal

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais O Dia, Meia Hora, Diário Económico (Portugal), Semanário Económico
(Portugal), Expansão (Angola)

Outros Veículos Online Portal IG (ig.com.br), Jornal online Brasil Econômico


(http://economia.ig.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia
Internet portal IG

Telecomunicações Portugal Telecom

Cabo NOS (ex-Zon Multimídia)

Finanças Banco Espírito Santo

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Negócios
Negócios Internet | portal IG#
Telecomunicações | Portugal Telecom#
Cabo | NOS (ex-Zon Multimídia)#
Finanças | Banco Espírito Santo#

Informações Gerais
Ano de Fundação 2004

Fundador Nuno Vasconcelos - com o processo de decretação da falência do Grupo


Ongoing em Portugal, redirecionou os investimentos para o Brasil e se
naturalizou brasileiro.

Empregados Sem Dados

Contato End: Rua Victor Cordon, 191200-482 Lisboa / Portugal  www.ongoing.com/


index.html | E-mail:  info@ongoing.com Ongoing Comunicacoes
Participacoes S.A.Avenida das Nações Unidas, 11.541 São Paulo - SP11 2501
7118 / 11 5504 3379

CNPJ CNPJ 11.065.062/0001-06

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

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Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/telecomunicacoes/detalhe/
a_ascensao_e_a_queda_da_ongoing_na_pt
Ribeiro, Sara. Ascensão e queda da Ongoing na PT. Acesso 10 Outubro 2017.

 Agência LUSA. Ongoing Strategy Investments declarada insolvente. Acesso


10 Outubro 2017.

 Sábado. A queda da Ongoing e da família Rocha dos Santos. Acesso 10


Outubro 2017.

 Portal dos Jornalistas. Mudança de comando na Ejesa: Aziz Filho deixa O


Dia. Acesso 10 Outubro 2017.

 Pharol. Participação Qualificada – RS Holding, SGPS, S.A. Acesso 10


Outubro 2017.

 Grupo Ongoing. Acesso 10 Outubro 2017.

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 Viegas, Nonato. Dono do Diário de S.Paulo negocia aquisição dos jornais


cariocas O Dia e Meia-Hora. Acesso 10 Outubro 2017.

 Portal Imprensa. Demitidos do grupo Ejesa realizam ato no RJ para


denunciar calote. Acesso Outubro 16 2017.

 Grupo Ongoing. História. Acesso 1 Outubro 2017

 Ribeiro, Marili. MP apura origem do capital da Ejesa. Acesso Outubro 16


2017.

 Lobato, Elvira; Wiziack, Julio. Ministério Público investiga atuação do


Ongoing no país. Acesso Outubro 16 2017.

 Nobre, Adriano. “Diário Económico” fecha edição em papel esta sexta-


feira. Acesso Outubro 16 2017.

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Grupo RBS
O Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação) foi formado a partir
de da aquisição da Rádio Sociedade Gaúcha, em 1957, e da TV
Gaúcha (que se tornou afiliada da Rede Globo em 1967), em 1962,
pela família Sirotsky. Com a concessão de outras emissoras de TV
na região Sul nos anos seguintes (duas no Rio Grande do Sul e uma
em Santa Catarina). A expansão das redes nacionais de TV foi
impulsionada pelo governo Militar (1964-1985), que deu condições legais e infraestrutura para o crescimento
da indústria cultural brasileira.

A lista de empresas do grupo é extensa. No setor de comunicações, são de sua propriedade, além da RBS TV,
afiliada da Rede Globo que possui 12 emissoras no RS, também as redes de rádio Gaúcha Sat, formada por 147
emissoras em 8 estados do Brasil, e Atlântida, fundada em 1976, voltada para o público jovem e composta
atualmente por 12 emissoras presentes em dois estados (RS e SC); as rádios CBN Porto Alegre (afiliada da CBN
do Grupo Globo, com 30% de programação local), Farroupilha e 102,3; os jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e
Pioneiro, sendo que os dois primeiros estão entre os dez jornais impressos e digitais de maior tiragem no país;
a revista feminina Donna; os portais GaúchaZH e ClickRBS; e o portal multiplataforma de conteúdo
gastronômico Destemperados.

No setor de tecnologia, o grupo RBS é proprietário da e.bricks digital, empresa de investimento que aplica
recursos em três setores: e-commerce segmentado, mobile e mídia digital e tecnologia; atualmente, a e.bricks
investe na Wine.com (e-commerce de vinhos), na Hands (empresa de anúncios para plataformas mobile), na
Hi-mídia (marketing digital) e na Predicta (marketing digital). No setor editorial, o grupo RBS é proprietário da
RBS Publicações, editora que publica livros e DVDs com foco na cultura e na história regionais e obras de
referência em áreas como arquitetura e decoração, turismo, lazer, culinária, saúde e bem-estar; e a Gráfica
Uma, que desde 2007 realiza serviços de impressão final e de logística e distribuição para outras empresas de
mídia. Possui também um fundo de investimento privado, a RBS Prev-Sociedade Previdenciária, aprovado pelo
Ministério da Previdência Social em outubro de 1996 e implementado a partir de de janeiro de 1997.

A lista de veículos midiáticos do grupo já foi maior. Em 2016, a RBS vendeu suas emissoras de TV e várias
emissoras de rádio sediadas no estado de Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC,
de propriedade de dois bilionários brasileiros listados pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo
farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo
petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiros em empresas de energia e siderurgia, com 25% de
participação.

Apesar da venda de seus veículos de mídia para o grupo NC, os grupos permanecem em parceria, uma vez que
os conteúdos dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (do grupo RBS) e dos jornais Diário Catarinense, Hora de
Santa Catarina, A Notícia, Santa e O Sol Diário (do Grupo NC), continuam sendo transmitidos pelo portal
ClickRBS, um dos portais de notícias mais acessados no Brasil.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Grupo RBS

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Investimento em tecnologia, Finanças (Previdência).

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Sirotsky

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Veículos de Mídia

Online Impresso Rádio

ClicRBS Diário Gaúcho Rede Gaúcha Sat

Impresso

Zero Hora

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais: Zero Hora (share 5,99%), Diário Gaúcho (share 3,88%), Pioneiro
Magazines: Donna

Outras TVs TV RBS – afiliada da Globo

Outros Rádios Rede Gaúcha Sat (share 5%), Rede Atlântida, Rádio CBN Porto Alegre (afiliada
Globo CBN), Rádio Farroupilha, Rádio FM 102,3

Outros Veículos Online Portal ClickRBS (gauchazh.clicrbs.com.br), Portal GaúchaZH (clicrbs.com.br),


Portal Destemperados (destemperados.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia
Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com, Hands, Hi-media, Predicta

Setor editorial RBS Publicações, Mercado editorial


 http://Gráfica Uma

Negócios
Finance RBSPrev - Sociedade Previdenciária

Informações Gerais
Ano de Fundação 1957

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Fundador Maurício Sirotsky Sobrinho – fundador do Grupo RBS.

Empregados 5000

Contato Sede Porto Alegre – Av. Erico Verissimo, 400 | Azenha | CEP: 90160-180 |
Porto Alegre – RS Tel: (51) 3218 4300 -  www.gruporbs.com.br

CNPJ CNPJ 07.504.077/0001-48, 92.821.701/0001-00, 15.431.094/0001-20,


07.655.078/0001-93, 07.456.778/0001-59, 91.082.487/0001-54, 01.173.530/
0001-02, 94.995.693/0001-43, 07.504.077/0001-48.

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 869,2
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 125

Gestão
Diretoria Claudio Toigo, Andiara Petterle, Marcelo Pacheco, Marcelo Leite, Ibanor
Polesso.

Diretoria Não Executiva Carlos Melzer, Cláudio Thomaz Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer
(President), Geraldo Corrêa Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson Pacheco
Sirotsky, Pedro Sirotsky.

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Fontes http://propmark.com.br/midia/vinte-anos-sem-mauricio-sirotsky-
sobrinho
PropMark. Vinte anos sem Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro
2017.

 Escola Estadual Ensino Fundamental Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5


Setembro 2017.

 Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro 2017.

 Fundação Mauricio Sirotsky Sobrinho. Quem foi Mauricio Sirotsky


Sobrinho? Acesso 5 Setembro 2017.

 GaúchaZH. Morre, aos 88 anos, Ione Pacheco Sirotsky, viúva do fundador


do Grupo RBS. Acesso 5 Outubro 2017.

 Lopes, Rodrigo. Monumento ao Imigrante pelo Studio Tomazoni Caxias.


ClicRBS. Acesso 5 Setembro 2017.

 FGV. CPDOC - Verbete Rádio Gaúcha. Acesso 5 Setembro 2017.

 Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH: plataforma digital une forças de ZH e Gaúcha. Acesso: Sep.


2017

 Portal dos Journalistas. Perfil Maria Gleich. Acesso: Sep. 2017

 Iscom (09/2011). Perfil Nilson Vargas. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. RBS lança Grupo de Investigação. Acesso: Sep. 2017

 GaúchaZH. Grupo de Investigação – Ultimas Noticias. Acesso: Sep. 2017

 Grupo RBS. Quem Somos. Acesso: Sep. 2017

 Coletiva.net. RBS divulga primeiro balanço após a venda da operação em


SC. Acesso: Sep. 2017

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BBC World Service


BBC World Service é o serviço mundial da empresa pública de
comunicação britânica BBC (British Broadcasting Corporation). É
mantido pelo imposto para financiamento da televisão do Reino
Unido e pelo escritório de assuntos internacionais (Foreign and
Commonwealth Office) do governo do Reino Unido. É sustentado,
ainda, pelos lucros da BBC Worldwide Ltd., subsidiária da BBC, que
opera a comercialização da marca, das informações e produtos da empresa.

A BBC surgiu em 1922. Ela possui, no Reino Unido, 9 emissoras de TV, 10 estações de rádio nacionais e 40
locais e um portal de notícias de relevância global. O Serviço Mundial transmite informações por diferentes
meios em 27 idiomas.

A atuação da BBC no Brasil tem três grandes fases, segundo Laurindo Leal no livro “Vozes de Londres:
memórias brasileiras da BBC”: a primeira trouxe para o Brasil as informações atuais e precisas sobre a
Segunda Guerra Mundial; a segunda furou o bloqueio informativo imposto pela ditadura militar; a terceira e
atual seria marcada por acompanhar as transformações tecnológicas para manter, no Brasil, o padrão BBC de
informação e cultura.

A BBC tem uma imagem reconhecida no meio jornalístico, também em função das recomendações e normas
que atribuem parâmetros positivos à atuação independente de seus profissionais. Ela foi usada como
referência para a constituição de um sistema público de comunicação no Brasil, quando da criação da Empresa
Brasil de Comunicação (EBC), em 2007. Todavia, mesmo essa imagem não escapa a críticas. O pesquisador
Tom Mills, autor de “The BBC: Myth of a Public Service” (“A BBC: mito de um serviço público”), argumenta que a
BBC não é independente nem “imparcial”; que sua estrutura e cultura foram profundamente marcadas pelos
interesses de grupos poderosos da sociedade britânica; e que isso, por sua vez, molda o que vemos, ouvimos e
lemos na BBC.

A BBC é responsável pelo portal de notícias BBC Brasil, que possui equipe própria em Londres e em São Paulo
para a produção de notícias nacionais e internacionais em português.

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Informações Básicas
Empresa Mãe BBC - British Broadcasting Corporation

Tipo de Negócio Público, estatal

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %

Veículos de Mídia

Online

BBC Brasil

Fatos

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Negócios
Mídia BBC One TV

BBC Two TV

BBC Four TV

BBC News TV

BBC Parliament TV

CBBC TV

Cbeebies TV

10 estações de rádio nacionais no Reino Unido, 40 locais

BBC.co.uk

BBC.com

BBC Iplayer

Informações Gerais
Ano de Fundação 1922

Empregados Sem Dados

Contato London: BBC World ServicesBBC New Broadcasting House, Portland Place,
London W1 1AALondon: BBC BrasilNew Broadcasting House, 5th Floor, zone
DBBC New Broadcasting House, Portland Place, London W1 1AASão Paulo:
BBC do Brasil Ltda. Rua Ferreira de Araújo, 741 1º Andar Pinheiros CEP.:
05428-002 São Paulo - SPe-mail geral:  brasil@bbc.co.uk

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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Metadados A BBC Brasil coloca a fundação da BBC em 1926, quando ela passou a ter
esse nome, mas o site britânico usa 1922, data que a empresa surge com
outro nome.

Fontes http://www.bbc.com/portuguese/institutional-36202452
Expediente - BBC Brasil. Acesso 8 Outubro 2017

 BBC Brasil nasceu em 1938 com notícia sobre Hitler. Acesso 8 Outubro
2017

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 Executive Committee - Inside the BBC. Acesso 8 Outubro 2017

 Meio & Mensagem. BBC promove reestruturação decisiva na América


Latina (2017). Acesso 8 Outubro 2017.

 Meio & Mensagem. BBC Worldwide apresenta diretora de vendas de


conteúdo (2017). Acesso 8 Outubro 2017.

 BBC Brasil. Sobre. Acesso 8 Outubro 2017.

 Observatório do Direito à Comunicação. Um modelo para o Brasil. Acesso


Out. 2017.

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Igreja Católica - Rede Católica de


Rádio (RCR)
A história da Radiodifusão Católica no Brasil tem origem nos anos
1940, com a concessão da Rádio Excelsior de Salvador, durante o
governo de Getúlio Vargas. Outras rádios católicas pioneiras são a
Legendária, fundada na Lapa (PR), em 1950, e a rádio Aparecida,
fundada em 1951. A expansão da utilização do meio pela igreja
aconteceu após o Concílio Vaticano II (1962-1965), que, entre outras
questões, promoveu mudanças litúrgicas que visavam aproximar os
fiéis da igreja (como a autorização para a celebração de missas nas
línguas locais e a aceitação de ritmos musicais populares) e
incentivou a apropriação dos meios de comunicação de massa.

O Concílio respondia a um processo de redução do papel da igreja


como organizadora da vida coletiva e também ao pluralismo
religiosos, com a concorrência de outras denominações, como as
pentecostais. Assim, as rádios católicas, como muitas emissoras de
rádio comerciais, se desenvolveram durante a Ditadura Militar
(1964-1985), período de desenvolvimento da indústria cultural no Brasil e das redes nacionais de comunicação,
a partir do projeto de modernização capitalista implementado pelos militares. Depois dos anos 1990, as
estratégias de comunicação da igreja se ampliaram e passaram a envolver também emissoras de TV, grandes
eventos comandados por padres cantores, portais de internet e utilização das redes sociais. Muitos analistas
atribuem o investimento da igreja na comunicação católica ao crescimento do pentecostalismo no Brasil.

A Igreja Católica foi hegemônica no país até o final do século XX (representava 92% da população em 1970),
mas vem perdendo fiéis nas últimas décadas, principalmente para igrejas evangélicas de influência pentecostal
ou nepentecostal, que são aquelas que creem nos dons do Espírito Santo e em sua manifestação na terra.
Cresce também o número daqueles que se declaram ateus ou sem religião. Em 2010, o número de católicos
era de cerca de 123 milhões de habitantes ou 64,6% da população, enquanto os evangélicos haviam subido
para mais de 42 milhões de pessoas ou 22,1% da população. Os sem religião e os ateus eram 15,3 milhões de
pessoas ou 8% da população.

Nesse contexto, a união das emissoras de rádio católicas começou em 1976, com a criação da UNDA-BR -
União de Radiodifusão Católica do Brasil, por sua vez ligada à UNDA-AL e à UNDA mundial, fundada na
Alemanha em 1928 como associação laica dotada de reconhecimento oficial da Igreja Católica. Em 1994,
algumas redes de rádio ligadas a UNDA fundaram a Rede Católica de Rádio (RCR), uma associação que
passasse também a compartilhar programação. Desde então, sete reds de rádio compartilham principalmente
programas jornalístivos (ver perfil veículo RCR). Com o processo de convegência tecnológica, em 2010, a UNDA-
BR foi absorvida pela criação da Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma associação mais
ampla que englobava não apenas as emissoras de rádio, mas todas as associações de mídia católicas (rádio,

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TV, impressos, cinema e internet) e que havia sido criada em Bruxelas, em 2001. Signis é a união das palavras
signo (sinal) e ignis (fogo), em referência ao mover do Espírito Santo (ideia similar ao pentecostalismo
evangéico), através dos meios de comunicação. No Brasil, a articulação foi feita por Dom Orani Tempesta,
então referencial de Comunicação na CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

A Signis Brasil compartilha a mesma estrutura da Rede Católica de Rádio (RCR), em sede na capital paulista.
Enquanto a RCR compartilha programação, a Signis cuida de aspectos tecnológicos, políticos e de formação.
Em 1996, a UNDA criou o prêmio Microfone de Prata, conferido a programas de rádios em três categorias:
jornalístico, religioso e de entretenimento. Em 2012, o prêmio foi incorporado à CNBB e se tornou o Troféu
Signis Brasil, ofertado aos diversos segmentos de mídia. A Signis e a RCR realizam também cursos de formação
em mídia, seminários acadêmicos para o debate sobre o setor e participam de eventos como a ExpoCatólica,
feira de negócios relacionados a produtos religiosos.

O objetivo dessas associações - a RCR, a UNDA, a Signis, entre outras - é partilhar conteúdo e também
encontrar soluções de auto-sustentação, gestão, e questões técnicas como, atualmente, a migração do AM
para o FM. Isso não significa que não haja competição entre as emissoras de rádio e de TV católicas, que
continuam competindo por concessões públicas e afiliações para a expansão de suas redes, recursos e
audiência. Também não significa que haja uma unificação de tendências católicas a partir dos meios de
comunicação de massa nem uma visão única sobre quais seriam seus objetivos.

Embora, diferentemente do protestantismo, a Igreja Católica seja centralizada, dentro dela existem diferentes
movimentos e concepções teológicas, sociais e políticas - como Opus Dei, Focolares, Teologia da Libertação,
Renovação Carismática, Arautos do Evangelho, Toca de Assis, entre outros - que utilizam os meios de
comunicação em suas estratégias de evangelização e de atuação na sociedade.

Informações Básicas
Empresa Mãe Rede Católica de Rádio (RCR)

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativoss

Setores de Negócio Mídia, Religião, Educação, Turismo Religioso, Hoteleria, Alimentação.

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Propriedade

100 %
Catholic Church

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Católica de Rádio (RCR)

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos RCR: Revistas Signis Brasil; Signis Media (inglês, francês e espanhol);
REDE APARECIDA: Jornal Santuário;
CANÇÃO NOVA: Revista Canção Nova;
MILÍCIA DA IMACULADA: Revistas O Mílite, Pequeno Mítite;
PAI ETERNO: Jornal Santuário e jornal Romeirinhos do Pai Eterno; Revista Pai
Eterno e Revista Ação Social;
EVANGELIZAR É PRECISO: Jornal do Evangelizador.

Outras TVs REDE APARECIDA: TV Aparecida (SP);


CANÇÃO NOVA: TV Canção Nova;
MILÍCIA DA IMACULADA: TV Imaculada Conceição (MS);
EVANGELIZAR É PRECISO: TV Evangelizar (PR).

Outros Rádios Rede Aparecida (SP); Rede Canção Nova (SP); Rede Milícia Sat - Rádio
Imaculada Conceição (SP); Rede Pai Eterno (GO); Rede Sul de Rádio/
Scalabriana (RS); Rede Evangelizar é Preciso (PR); Rede Católica de Rádio
Espírito Santo (ES)

Outros Veículos Online RCR: portal RCR (rcr.org.br); portal Signis Brasil (signis.org.br);
REDE APARECIDA: portal A12 (www.a12.com);
CANÇÃO NOVA: Portal Canção Nova (www.cancaonova.com); Portal Canção
Nova Kids (https://kids.cancaonova.com/); Blog Amigos do Céu
(https://blog.cancaonova.com/amigosdoceu/); Blog Pais e Catequistas
(https://blog.cancaonova.com/paisecatequistas/); Wiki Canção Nova
(http://wiki.cancaonova.com/index.php/P%C3%A1gina_principal);
MILÍCIA DA IMACULADA: Portal Milícia da Imaculada
(www.miliciadaimaculada.org.br).
PAI ETERNO: Portal Pai Eterno (www.paieterno.com.br); Blog Padre Robson
(padrerobson.paieterno.com.br);
REDE SUL DE RÁDIO: Portal Tua Rádio (www.tuaradio.com.br);
EVANGELIZAR É PRECISO: Portal Padre Reginaldo Manzotti
(https://www.padrereginaldomanzotti.org.br/);
RCR ES: Portal RCR Espírito Santo (http://es.rcr.org.br/).

Fatos

Negócios na Mídia

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REDE APARECIDA Editorial: Editora Santuário; Gráfica: Gráfica Santuário; e-commerce: portal
Editora Santuário (http://www.editorasantuario.com.br/); e-commerce: Loja
Oficial Santuário Nacional (http://www.lojasantuarionacional.com.br/);
Vendas: Livraria Ideias & Letras

CANÇÃO NOVA Editorial: Editora Canção Nova; Gráfica: Gráfica Canção Nova; Audiovisual:
DAVI - Departamento Audiovisuais; e-commerce: Loja Canção Nova
(https://loja.cancaonova.com/); Venda: Porta a Porta Canção Nova;
Audiovisual: Canção Nova Play

MILÍCIA DA IMACULADA e-commerce: Loja Virtual (http://www.miliciadaimaculada.org.br/ver3/loja-


virtual.asp)
PAI ETERNO

EVANGELIZAR É PRECISO e-commerce: Loja Virtual Padre Reginaldo Manzotti


(http://www2.padrereginaldomanzotti.org.br/loja); Vendas: Loja Evangelizar
(Curitiba e Fortaleza).

Negócios
REDE APARECIDA Religioso: Ordem dos Missionários Redentoristas; Religioso: Santuário de
Nossa Senhora Aparecida (SP); Educação, Esportes & Ação Social: Centros de
Assistência Social da Congregação do Santíssimo Redentor; Turismo religioso:
Santuário de Nossa Senhora Aparecida; Hotelaria: Hotel Rainha do Brasil;
Hotelaria: Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida

CANÇÃO NOVA Religioso: Comunidade Canção Nova (SP); Religioso: Missão Canção Nova;
Religioso: Santuário do Pai das Misericórdias; Turismo Religioso: Santuário do
Pai das Misericórdias; Educação, Esportes & Ação Social: Rede de
Desenvolvimento Social Canção Nova; Educação: Instituto Canção Nova
(Infantil, Fundamental, Ensino Médio e Curso Técnico de Rádio e TV);
Educação: Faculdade Canção Nova (Graduação em Administração, Jornalismo,
Comunicação Social, Filosofia e Teologia e Pós-Graduação em Gestão nos
Veículos de Comunicação); Água Mineral: Mineradora Canção Nova

MILÍCIA DA IMACULADA Santuário Milícia da Imaculada (SP).

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PAI ETERNO Religioso: Santuário Basílica do Divino Pai Eterno (GO); Turismo Religioso:
Santuário Basílica do Divino Pai Eterno (GO); Educação, Esportes & Ação
Social: Obras Sociais da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe)

EVENGELIZAR É PRECISO Educação, Esportes & Ação Social: Responsabilidade Social Evangelizar É
Preciso; Religioso: Santuário da Nossa Senhora de Guadalupe (PR).

Informações Gerais
Ano de Fundação 1994

Fundador Padre César Moreira – era diretor da Radio Aparecida e presidente da UNDA-
BR.

Empregados Sem Dados

Contato Av Jabaquara, 2400, Sala 03, Jabaquara / São Paulo - SP(11) 2578 4866 -
 signisbrasil@singisbrasil.org.br /  rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .

CNPJ Sem Dados

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

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Gestão
Diretoria Angela Morais (presidente), Alessandro Gomes (vice-presidente), João Carlos
Romanini (segundo vice-presidente)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://rcr.org.br/conteudo/quem-somos-1/diretoria-1
Rede Católica de Ràdio – Diretoria. Access: Sep. 2017.

 IBGE. Censo 2010 - Religião. Acesso Out. 2017.

 Signis Brasil. Relatório. Acesso Out. 2017.

 Luís Nassif. A Igreja, os saques e o ministro. Acesso Out. 2017.

 A12. Fortes na Fé. Acesso Out. 2017.

 O Lince. Os inescrupulosos redentoristas. Acesso Out. 2017.

 Gráfica Santuário website. Acesso Out. 2017.

 A12 website. Acesso Out. 2017.

https://missao.cancaonova.com/
 http://Canção Nova website. Acesso Out. 2017.

 Faculdade Canção Nova. Acesso Out. 2017.

 Milicia da Imaculada webiste. Acesso Out. 2017.

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 . Acesso Out. 2017.

 Rede Pai Eterno. Acesso Out. 2017.

 Lojas Padre Reginaldo Manzotti. Acesso Out. 2017.

 Santuário Guadalupe website. Acesso Out. 2017.

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Igreja Universal do Reino de Deus


Edir Bezerra Macedo é o líder de duas instituições com grande
poder no Brasil: a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e o
Grupo Record de Comunicação. Macedo nasceu em Rio das Flores
(RJ), em 1945. Dos 16 aos 32 anos de idade, trabalhou como
funcionário público na Loteria do Rio de Janeiro (Loterj), empresa
ligada à Secretaria de Fazenda do Estado. Macedo frequentou a
Igreja Católica e a Umbanda antes de se converter ao evangelho,
aos 18 anos, na Igreja Nova Vida. Foi ali também que conheceu e se
casou com Ester Eunice Rangel, em 1971. Foi consagrado pastor em
outra igreja, a Casa da Bênção, em 1974. Em 1975, fundou a igreja
Cruzada do Caminho Eterno (Salão da Fé), também no Rio de Janeiro, junto com seu cunhado Romildo Ribeiro
Soares (conhecido como “R.R. Soares”), Roberto Augusto Lopes e os irmãos Samuel e Fidélis Coutinho. Dois
anos depois, os três primeiros romperam com a Caminho Eterno e fundaram a Igreja Universal do Reino de
Deus (IURD), no bairro da Abolição, Rio de Janeiro (RJ).

Disputas pela liderança da denominação causaram o rompimento entre Macedo e R.R. Soares, que, em 1980,
fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus e se tornou um dos principais tele-evangelistas brasileiros. Já
Roberto Augusto Lopes permaneceu na IURD até 1987, quando retornou à Igreja Nova Vida e deixou Macedo
sozinho na liderança da nova denominação. Desde o início, Macedo investiu na expansão da IURD não só em
território nacional, mas em outros países da América Latina, América do Norte e África. Hoja, a IURD é a quarta
denominação evangélica brasileira em número de fiéis (1,87 milhão), atrás da Assembleia de Deus (12,3
milhões), da Batista (3,7 milhões) e da Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), em dados do IBGE de 2010.

Desde o início da história da igreja, Macedo investiu nos meios de comunicação. Ainda em 1980, a igreja com
apenas três anos, lançou o livro “Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?”. No livro, o bispo atacava as
religiões de matriz africana, base da teologia da IURD, que prega que o demônio se manifestaria em outras
religiões, como a Umbanda e o Candomblé, e seria o responsável pelos males do mundo. Assim, os rituais de
exorcismo ou de libertação da IURD são discursados como forma de “libertar” as pessoas do demônio,
estigmatizando, assim, outras religiões.

Macedo, como outras lideranças evangélicas, alugava horário de programação em emissoras de rádio e
televisão (rádio Metropolitana RJ, extinta TV Tupi e Band). Mas, já em 1984, comprou sua primeira emissora, a
Rádio Copacabana AM, no Rio de Janeiro e, em 1989, a TV Record, em São Paulo, então pertencente a Sílvio
Santos e à família Machado de Carvalho. Neste mesmo ano, Macedo mudou a sede da igreja para São Paulo.
Em 1992, a igreja fundou o jornal semanal Folha Universal, de distribuição gratuita, hoje com tiragem de 1,8
milhão de exemplares.

A criação da IURD data de um momento na história da igreja evangélica brasileira, caracterizada por Paul
Freston como "terceira onda", em que as igrejas evangélicas, que até então tinham uma postura de
afastamento de atividades e assuntos não religiosos, começaram a se envolver na mídia e na política. Em 1986,

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os evangélicos elegeram 18 candidatos e, já na Constituinte de 1988, a chamada "bancada evangélica" teve


papel importante, assim como na concessão de emissoras de rádio e de televisão para igrejas e suas
lideranças, um papel que é exercido pelo Congresso Nacional.

O primeiro iurdiano a se eleger foi Roberto Lopes, deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro),
em 1986. Segundo informações sistematizadas por Ronaldo Almeida e Fabricio Pereira da Silva (CPDOC:
Arquivo Edir Macedo) e por Aires e Santos (2017), a participação da igreja no congresso foi crescente e os
números de deputados federais eleitos foram: 3 em 1990; 4 em 1994; 13 em 1998; 16 em 2002. Neste ano,
elegeram também um senador, Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, pelo Partido Liberal (PL - RJ). O principal
articulador político da IURD nos anos 1990 foi o ex-bispo Carlos Alberto Rodrigues Pinto, deputado federal pelo
PL.

No entanto, Bispo Rodrigues foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão e
afastado da igreja pelo Conselho de Pastores em 2004, embora tenha voltado às atividades da igreja em 2009,
comandando a rádio Antena Nova (Aleluia). Nessa ocasião, a maior parte dos políticos ligados à IURD se
desfiliaram do PL e foram para o Partido Municipalista Renovador (PMR), em 2006 renomeado como Partido
Republicano Brasileiro (PRB). O PRB foi articulado pela Universal, mas elegeu como seu primeiro presidente o
então vice-presidente José Alencar, que havia sido eleito na coligação com o presidente Lula (PT). O escândalo
do Bispo Rodrigues foi seguido de outras denúncias, em que políticos ligados à IURD foram acusados de desvio
de verbas da saúde pública. Como resultado, em 2006, a igreja elegeu apenas 4 deputados federais. Mas o seu
poderio político voltou a crescer: em 2010, elegeram 9 deputados; em 2011, o bispo Marcos Pereira foi eleito
presidente do PRB; em 2016, o partido elegeu Marcelo Crivella como prefeito da cidade do Rio de Janeiro; a
bancada atual do partido conta com 23 deputados federais, dos quais 17 têm vínculos com empresas de
comunicação e 14 com a Rede Record.

Nas eleições presidenciais, a IURD variou seus apoios de acordo com seus interesses pragmáticos, sem muita
coerência partidária: em 1989, apoio Fernando Collor de Melo; em 1994, começou apoiando o peemedebista
Orestes Quércia mas mudou o apoio para o candidato vitorioso, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2002,
2006, 2010 e 2014, no entanto, os partidos ligados à IURD, PL e depois PRB, fizeram parte da base dos
governos de Lula (PT) e Dilma (PT). Em 2016, apoiaram o impeachment da presidenta e agora fazem parte do
governo de Michel Temer (PMDB), responsável pelo golpe parlamentar.

Nos anos 2000, a IURD começou a investir em grandes templos, no Brasil e no exterior, e, em 2014, inaugurou
o Templo de Salomão, em São Paulo, com a presença de políticos como a então presidenta da república Dilma
Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) e o
prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O templo tem espaço para 10 mil pessoas sentadas e foi erguido
em um espaço de 100 mil m2, onde há também escolas bíblicas com capacidade para comportar cerca 1.300
crianças, estúdios de tevê e rádio, auditório, estacionamento e hospedagem para os pastores, a um custo de
680 milhões de reais.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Igreja Universal do Reino de Deus

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativoss

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Macedo

Veículos de Mídia

Rádio

Rede Aleluia

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Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais gratuitos Folha Universal e Folhinha Universal (para crianças)
Revista Plenitude

Outros Rádios Rede Aleluia (1,4%)

Outros Veículos Online Portal Universal; WebTV Universal; Portal EBI Universal, para crianças,
distribuindo conteúdo em vários idiomas para Brasil, Argentina, Uruguai,
Paraguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México, Panamá, República
Dominicana, EUA, Portugal, Espanha, Inglaterra, Jamaica, Japão, Letônia.

Fatos

Negócios na Mídia
Mercado editorial Editora Gráfica Universal

Unipro Editora

E-commerce Arca Center

Indústria fonográfica Line Records

Negócios
Religioso Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)

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Informações Gerais
Ano de Fundação 1977

Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.

Empregados Sem Dados

Contato Sede nacional São Paulo - SP - Templo de Salomão - Av. Celso Garcia, 605 -
Brás - CEP 03015-000 - São Paulo - São Paulo - Brasil - (11) 3573-3535 -
 www.universal.org.br

CNPJ CNPJ 29.744.778/0001-97

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

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Fontes https://www.universal.org
Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Em que cremos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Ações sociais. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Folha Universal. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. TV Universal. Acesso Oct 2017.

 Arcacenter. Quem Somos. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. Templo de Salomão. Acesso Oct 2017.

 Ebi Universal. Acesso Oct 2017.

 IBGE.

 Blog de Ester Bezerra. Biografia. Acesso Oct 2017.

 Igreja Universal do Reino de Deus. A missão da Folha Universal. Acesso


Oct 2017.

 de Oliveira Júnior, Adilson. Análise da Folha Universal como instrumento


de propagação da ideologia da Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso
Oct 2017.

 Murilo Fiuza de Melo. Bispo Rodrigues é afastado da Igreja Universal.


Acesso Oct 2017.

 UOL. STF autoriza bispo Rodrigues a retomar trabalho externo. Acesso Oct
2017.

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 G1. Templo de Salomão é inaugurado em São Paulo. Acesso Oct 2017.

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Igreja Católica - Instituto Brasileiro


de Comunicação Cristã (Inbrac)
O INBRAC – Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã foi fundado
em 1992 por leigos católicos e religiosos, especificamente para
manter a futura Rede Vida, que teve início com a concessão da TV
Independente de Barretos. Sua gestão é formada por conselhos
compostos por religiosos e leigos, como o Conselho Superior de
Orientação e Administração, o Conselho Consultivo, formado por
sócios beneméritos, o Conselho Fiscal, constituído por sócios
contribuintes, e uma Diretoria Executiva com dirigentes
contratados.

Diferentemente de outras associações gestoras de veículos de comunicação católicos no Brasil, o INBRAC não
tem reconhecimento oficial do Vaticano, embora mantenha relações com o mesmo para a transmissão de
eventos. No Brasil, possui parcerias com diversas dioceses para a produção de notícias.

Em seus anos iniciais, o INBRAC arrecadou recursos de entidades ligados à Igreja Católica, como os Salesianos,
o Verbo Divino, os Dominicanos, os Orionistas, os Espiritanos, as Missionárias, as Servas do Espírito Santo, as
Franciscanas Missionárias de Maria, as Filhas de Maria Auxiliadora e os Padres Carlistas. Também colabora
com a promoção de instituições e projetos católicos, como a Ajuda à igreja que sofre e a Fazenda da
Esperança.

Desde a concessão da TV Independente de Barretos, em 1990, até a formação da rede nacional Rede Vida, o
grupo contou com articulações entre empresários leigos, religiosos e políticos. O projeto foi iniciativa de um
leigo católico, o jornalista João Monteiro de Barros Filho, dono, com seus dois filhos, do Grupo Monteiro de
Barros de Comunicação, com sede em Barretos (SP). O empresário recebeu o apoio do então bispo de
Botucatu (SP), Dom Antônio Maria Mucciolo, e de Dom Luciano Mendes de Almeida, então arcebispo de
Mariana (MG) para adquirir a concessão da TV.

A concessão foi obtida em março 1990, no final do governo de José Sarney (PMDB, 1985-1990), com a ajuda de
Augusto Marzagão, amigo pessoal de Monteiro de Barros Filho que ocupou o cargo de secretário particular do
presidente da República; em 1992, com a fundação do INBRAC, os proprietários cederam a concessão à
associação para a criação da Rede Vida. Como explica Placeres (2015): "a Rede Vida pertence ao INBRAC, e o
instituto contrata os serviços da TV Independente, de propriedade do GMB que gera o sinal da Rede Vida". A
operação teve a assessoria do jurista Ives Gandra da Silva Martins, professor universitário e membro da Opus
Dei, organização conservadora católica dotada de grande autonomia na estrutura da Igreja, e Celso Neves,
advogado e professor.

Para iniciar o empreendimento, Monteiro de Barros Filho e o frade franciscano Hans Stapel (coordenador do
projeto Fazenda da Esperança), viajaram para conhecer projetos de comunicação católica em outros países e

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conseguiram um empréstimo na Alemanha no valor de 3 milhões de dólares; conseguiram também a verba


antecipada daquele que seria o primeiro anunciante da emissora: o hoje extinto Banco Bamerindus. No Brasil,
solicitaram apoio técnico de professores do curso de Gestão de Processos Comunicacionais do Departamento
de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP). A expansão da rede contou com a articulação
entre religiosos e políticos, como na reunião entre Dom Luciano Mendes de Almeida, então presidente da
CNBB - Conferência Nacional dos Bispo do Brasil, e o presidente da República Itamar Franco (PMDB), em 1994.

Na comemoração dos seus 15 anos, em 2010, a Rede Vida foi homenageada no Senado Federal, presidido por
José Sarney (PMDB), a pedido do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM); no ano seguinte, foi homenageada de
novo, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (então no PSOL-AP). Elpídio Amanajas, assessor de relações
corporativas e institucionais da Rede Vida, trabalhava com Sarney no Conselho de Comunicação do Senado
Federal.

Informações Básicas
Empresa Mãe Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã – INBRAC

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

Propriedade

100 %

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Veículos de Mídia

TV

Rede Vida

Outros Veículos de Mídia


Outras TVs Rede Vida

Outros Veículos Online Portal Pela Vida (http://pelavida.redevida.com.br/); Portal Rede Vida
(http://www.redevida.com.br/)

Fatos

Negócios
Religioso Santuário da Vida (São José do Rio Preto-SP)

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1992

Fundador João Monteiro de Barros Filho, João Monteiro de Barros Neto, Luiz António
Monteiro de Barros, Roberto Montoro Filho, Jomar Wladimir Dal Moro, Luiz
Hermínio M. Mucciolo e Antónia A. Mucciolo; dom António Maria Mucciolo,
dom Luciano Mendes de Almeida e dom

Empregados Sem Dados

Contato Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP, 01235-000Telefone: (11)
3666-4509

CNPJ CNPJ 69.271.849/0001-04

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Notícias http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/conselho-da-rede-vida-se-
encontra-com-o-presidente-temer/
Conselho do INBRAC se reúne com o presidente Michel Temer, em outubro
de 2016. Acesso Out. 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/93373/
lima_ec_me_assis.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Lima, Eduardo Campos. Formação da Rede Vida de Televisão: entre a política
brasileira de concessões televisivas e as diretrizes católicas de comunicação
social, 1989-1995. Dissertação (Mestrado). UNESP, 2010. Acesso Set. 2017

 IBGE. Censo 2010 - Religião. Acesso Out. 2017

 Signis Brasil. Relatório. Acesso Out. 2017

 Museu da TV. João Monteiro. Acesso Out. 2017

 Camara Barretos. Homenagem a Rede Vida. Acesso Out. 2017

 Placeres, Giuliano. O empreendedorismo econômico-televisivo da Rede


Vida. Dissertação (Mestrado). UFSCAR, 2015. Acesso Out. 2017

 Superinteressante. Opus Dei, o exército do Papa. Acesso Out. 2017

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Igreja Renascer em Cristo


A Igreja Renascer em Cristo foi fundada em 1986, em São Paulo, por
Estevam e Sônia Hernandes. O casal começara as atividades
religiosas como frequentadores e depois auxiliares do empresário
Cássio Colombo (Tio Cássio), que havia fundado a Igreja Evangélica
Independente de Indianápolis (ou Cristo Salva), em 1975, tendo
como principal garoto-propaganda o piloto de Fórmula 1 Alex Dias
Ribeiro. Rompendo com Tio Cássio, Estevam e Sônia iniciaram suas
próprias reuniões e logo fundaram a Renascer.

Inicialmente, a igreja atraiu principalmente os jovens, por causa do grande espaço litúrgico conferido à música,
de diferentes gêneros musicais (rock, reggae, rap, samba etc.) e, posteriormente, passou a atrair também
empresários e profissionais liberais. A Renascer, da mesma forma que a IURD e apesar das diferenças entre as
denominações, é definida pela maior parte dos pesquisadores como neopentecostal, nome dado às igrejas
que surgiram no último quarto do seculo XX e que pregam a Teologia da Prosperidade.

A Renascer já teve mais de mil templos em todo o Brasil, no entanto, segundo a lista de endereços do site da
instituição, ela foi reduzida hoje para 315 templos, a maior parte deles (214 dos 315) no estado de São Paulo.
Está presente também nos Estados Unidos, com quatro templos, um em Nova York e três na Flórida.

Apesar de não estar na lista das maiores igrejas brasileiras em número de templos e de fiéis, reúne um público
evangélico de diversas denominações em grandes eventos, como a Marcha para Jesus, realizada anualmente
em São Paulo desde 1993 e também em diversas outras cidades do país. Desde o início, as marchas - que têm
como principal atração os artistas da música gospel - contam também com a presença de lideranças
evangélicas e políticas. Segundo Siepierski (2001), a Renascer apoiou oficialmente canditados em diversas
eleições: em 1994, apoio o candidato derrotado Francisco Rossi de Almeida (então PDT) para o governo de São
Paulo; em 1996, apoiou Celso Pitta (PPB), eleito para prefeitura de São Paulo, dando espaço na Marcha
também para a fala de seu padrinho político, Paulo Maluf, que na ocasião entregou a Estevam Hernandes o
título de utilidade pública municipal para a Fundação Renascer; em 1988, apoiou o candidato derrotado Paulo
Maluf para governador, quando os candidatos do PPB novamente ganharam palanque na Marcha e receberam
apoio da Frente Cristã de Bem com São Paulo, coordenada por Hernandes.

Nos últimos anos, uma presença frequente nas marchas é a do senador Magno Malta (PR-ES), líder da Frente
Parlamentar Mista em Defesa da Família, oponente da Projeto de Lei que criminaliza a homofobia e defensor
da Redução da Maioridade Penal. Na edição de 2017, a marcha contou com o apoio do prefeito da cidade, João
Dória (PSDB), que gravou um vídeo postado nas redes sociais convidando a população a participar e, em
viagem no dia do evento, enviou como seu representante o prefeito em exercício, Bruno Covas (PSDB). Neste
ano, segundo estimativas publicadas na imprensa, a marcha reuniu cerca de 2 milhões de pessoas; seus líderes
fizeram discurso de combate a corrupção, poupando, no entanto, o presidente denunciado Michel Temer
(PMDB), e defenderam as reformas Trabalhista e da Previdência.

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Foi a Renascer que popularizou o termo gospel no Brasil, no início dos anos 1990, quando Estevam Hernandes
e o empresário Antônio Carlos Abbud fundaram a gravadora Gospel Records, registrando o termo gospel no
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Na mesma época, foram criadas outras gravadoras evangélicas
ligadas a igrejas, como a Line Records (IURD), em 1991, e a Graça Music (Igreja Internacional da Graça de Deus),
em 1999. A Gospel Records, no entanto, fechou as portas em 2010, e hoje o ministério de louvor Renascer
Praise, liderado pela Bispa Sônia, faz parte do cast da Universal Music. Da mesma forma que Edir Macedo e a
IURD, a Renascer começou sua atuação no setor de comunicações, também em parceria com a Abbud
Associados, alugando espaços em outras emissoras.

Em 1990, mesmo ano de fundação da gravadora, alugavam espaços na Rádio Imprensa 102,5; dois anos
depois, em 1992, passaram a aluguar também horários em emissoras de TV, como a CNT e a TV Manchete; em
1994, passou a controlar toda a programação das rádios Nacional Gospel 920 AM e Dimensão Gospel FM 88,5.
A primeira concessão veio em 1996, no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), quando
inauguraram a Rede Gospel de Televisão; em 2000, a rede cresceu com a adquisição das emissoras da Rede
Manchete Gospel FM, hoje Rede Gospel FM. A igreja tentou ainda, em 1999, comprar a falida TV Manchete, mas
a operação não foi aprovada pelo ministro Pimenta da Veiga porque a igreja já tinha outra TV em SP. A igreja já
teve outros negócios, como a marca de roupas Gospel Wear, a Editora Renascer, o Gospel Café, o jornal Gospel
News, entre outros.

Em 2005, Estevam e Sônia criaram o CIEAB – Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil, que
reune hoje, segundo o site da associação, 1500 líderes que representam 260 ministérios apostólicos. O CIEAB
oferece aos associados assessoria em 12 áreas: jurídica, contábil e fiscal, ministerial, espiritual, política,
musical, em informática, em comunicação, em projetos sociais, em eventos, em idiomas e em missões. A igreja
mantém também a AREPE - Associação Renascer de Empresários e Profissionais, que tem objetivo de
"estabelecer aliança entre profissionais liberais, empresários e profissionais cristãos para crescimento, por
meio de Direcionamento, Relacionamento e Aperfeiçoamento" e se reune todas as segundas-feiras.

Informações Básicas
Empresa Mãe Fundação Renascer

Tipo de Negócio Comunitário

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Religioso, Mídia.

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Propriedade

100 %

Veículos de Mídia

TV

Rede Gospel

Fatos

Informações Gerais
Ano de Fundação 1985

Fundador Estevam Fernandes

Empregados Sem Dados

Contato Avenida Lins de Vasconcelos, 1108São Paulo, CEP 01538-000(55 11)


3115-6758  www.renasceremcristo.com.br

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CNPJ CNPJ 64.920.648.0001-69

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Sem Dados

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dado Não Disponível dados de propriedade não publicamente disponíveis,
empresas/veículos não respondem ou se recusam a ceder
informação, não há bases públicas de dados

Fontes http://renasceremcristo.com.br/renascer/
Renascer em Cristo website. Acesso Out. 2017

 Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel FM. Acesso Out. 2017

 IBGE. Censo 2010 – Religião. Acesso Out. 2017

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Grupo Jaime Câmara


O Grupo Jaime Câmara (GJC) é composto por 24 veículos de
comunicação nas mídias jornal, televisão, rádio e online dos estados
de Goiás e Tocantins, além do Distrito Federal. O site do grupo o
identifica como “uma das maiores plataformas crossmídia do Brasil”
e “como o principal complexo de comunicação do Centro-Norte
brasileiro”.

A origem do grupo está na fundação da Papelaria e Tipografia J.


Câmara e Companhia, criada por Jaime Câmara e Henrique Pinto
Vieira na cidade de Goiás, antiga capital do estado, no ano de 1935.
Apenas dois anos depois, contudo, o empreendimento se transferia para Goiânia, a nova capital, que havia
sido inaugurada em 1933.

Neste momento, a sociedade já era controlada por Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças
Câmara, possuindo como nova razão social “J. Câmara & Irmãos”.

Em abril de 1938, a empresa publicava a primeira edição do jornal O Popular. Em 1961, a extinta Rádio
Anhanguera, atual Rádio Daqui 1230 AM, era incorporada ao grupo. Dois anos após, era fundada a TV
Anhanguera, que passou a compor a Rede Globo de Televisão em 1969.

De acordo com a própria organização, o Grupo Jaime Câmara lançou outras dez emissoras de televisão nos
anos subsequentes, todas igualmente afiliadas à Rede Globo, e outras sete emissoras de rádio AM e FM,
inauguradas a partir de 1979. Por seu turno, o segundo diário do grupo, o Jornal do Tocantins, foi criado
também em 1979, se tornando uma espécie de palanque em prol da campanha de criação do novo estado do
Tocantins, o que ocorreu em 1988.

Lançado em abril de 2007, o terceiro diário impresso do grupo, o Jornal Daqui, ultrapassou os demais veículos
impressos do GJC, chegando a alcançar no período o terceiro posto em termos de circulação paga em todo o
país, com a marca de 200 mil exemplares Em 2013, o grupo lançaria o Jornal Daqui Tocantins.

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Informações Básicas
Empresa Mãe OJC Administração e Participações SA

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Câmara

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Veículos de Mídia

Impresso

Daqui

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Jornais: jornal O Popular, jornal Daqui, jornal Daqui Tocantins

Outras TVs TV Anhanguera (afiliada Rede Globo – Centro-Oeste)

Outros Rádios Rádio CBN Anhanguera AM (Grupo Globo CBN’s affiliate), Rádio Executiva 92,7
FM, Goiânia, Rádio Executiva 101,7 FM Brasília, Rádio CBN 97,1 FM Goiânia,
Rádio Araguaia 96,7 FM Gurupi, Rádio Araguaia 99,7 FM Araguaína, Rádio
Daqui 1230 AM Goiânia

Outros Veículos Online G1 Goiás (g1.globo.com/goias), Ludovica (ludovica.opopular.com.br),


Globoesporte Goiás (globoesporte.globo.com/go), Lugar Certo
(opopular.lugarcerto.com.br), Vrum (opopular.vrum.com.br), Classi
(Classificados O Popular, classificados.opopular.com.br)

Fatos

Negócios

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Cybersrcurity WISeKey Liber

Informações Gerais
Ano de Fundação 1935

Fundador Jaime Câmara e Henrique Pinto Vieira

Empregados Sem Dados

Contato Rua Thomas Edson, 400Goinia, CEP 74835-130(55 62) 3250-1000


 www.gjccorp.com.br

CNPJ CNPJ 37.877.644/0001-72

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 172
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 15,9

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Cristiano Roriz Câmara (presidente), Ronaldo Borges Ferrante (vice-
presidente de TV), Mauricio Duarte (vice-presidente de jornal, rádio, internet e
eventos), Breno Machado (vice-presidente de estratégia e marketing), Guliver
Augusto Leão (diretor jurídico e de relações institucionais), Marcos Tadeu
Câmara (diretor geral), Tasso José Câmara (diretor superintendente).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

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Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://ludovica.opopular.com.br/expediente
O Popular. Expediente. Access: Sep. 2017.

 https://www.gjccorp.com.br/

/servicos
Grupo Jaime Câmara. Domínio de Mercado. Acesso Outubro 2017

 https://www.gjccorp.com.br/

/grupo/historia
Grupo Jaime Câmara. História. Acesso Outubro 2017

 Santos, Renata dos. A partir de hoje, OJC é Grupo Jaime Câmara. Acesso
Outubro 2017

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MONITOR
BRASIL

Publisher Brasil
Criada em 1994, a agência e editora Publisher Brasil fornece
soluções em comunicação impressa e digital nas áreas sindical,
política e do terceiro setor. Também oferece serviços de assessoria
de imprensa, análise e monitoramento de redes sociais e
campanhas digitais.

Em 2001, passou a editar a Revista Fórum, publicação mensal que


era comercializada em bancas de jornais e revistas.

No início de 2014, a revista deixou de ser impressa, passando a ser


disponibilizada somente no formato digital. Ao mesmo tempo, teve
sua periodicidade alterada de mensal para semanal.

Além da versão digital da Revista Fórum, a Publisher Brasil produz uma série de outras publicações,
contratadas por seus clientes. O portfólio inclui: Revista do Trabalho, Revista Previ, Revista Rio Metrópole,
Cidade Olímpica, Jornal Afubesp, Revista IPPC, Bancários, Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais, Trabalho
Social e Intervenções Habitacionais, entre outros títulos.

A Publisher Brasil também publica livros. Em setembro de 2016, lançou a obra “Golpe 16”, na qual diversos
blogueiros relatam o processo de impeachment sofrido pela presidenta Dilma Rousseff. O livro traz uma
entrevista com ela e tem prefácio assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A organização é do
jornalista Renato Rovai Júnior, proprietário da Publisher.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Empresa Ltda.

Setores de Negócio Mídia

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Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Renato Rovai

Veículos de Mídia

Online

Revista Fórum

Outros Veículos de Mídia


Outros veículos impressos Revistas: Fórum, Revista do Trabalho, Revista Previ, Revista Rio Metrópole,
Cidade Olímpica, Jornal Afubesp, Revista IPPC, Bancários, Aprender e Ensinar
Tecnologias Sociais, Trabalho Social e Intervenções Habitacionais.

Outros Veículos Online Portal Fórum (revistaforum.com.br), Publisher Brasil


(http://publisherbrasil.com.br)

Fatos

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Informações Gerais
Ano de Fundação 1994

Fundador Renato Rovai Jr.

Empregados Sem Dados

Contato Rua Conselheiro Ramalho, 945 – Sala 06 – Bela Vista – Cep: 01325-001 – São
Paulo/SPTelefone/PABX: 11 3813.1836Agência:
 agencia@publisherbrasil.com.br

CNPJ CNPJ 00.233.706/0001-01

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

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Diretoria Renato Rovai

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações

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Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://web.archive.org/web/20130809231446/
http://www.agenciapublisherbrasil.com.br:80/quemsomos.html
Quem Somos - Agência Publisher Brasil (arquivado). Acesso on 8 Outubro
2017

 Portfólio - Agência Publisher Brasil. Acesso 8 Outubro 2017

 https://registro.br/2/whois?qr=00.233.706%2f0001-01

lresp
Whois. Documento: 00.233.706/0001-01. Acesso 8 Outubro 2017

 Revista Forum Semanal. Sobre a revista. Acesso Outubro 2017

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Grupo Silvio Santos


O Grupo Silvio Santos é formado na atualidade pelo Sistema
Brasileiro de Televisão (SBT), TV Alphaville (sinal fechado), Jequiti
Cosméticos, Liderança Capitalização (que administra a Tele Sena),
Baú da Felicidade, Hotel Sofitel Guarujá Jequitimar e Sisan
Empreendimentos Imobiliários, entre outras empresas. Fundado
em 1958, a partir da criação do empreendimento Baú da Felicidade,
o grupo é administrado na atualidade pela holding Silvio Santos
Participações S.A.

O SBT é a divisão de radiodifusão do conglomerado. Ele é


fundamental para promover alguns dos negócios do Grupo, com
parcerias em programas e publicidade constante. É o caso do
programa Roda a Roda Jequiti, promovendo ações da empresa de cosméticos, e as ações de premiação na
televisão dos clientes do carnê do “Baú da Felicidade”.

Em agosto de 1996, dentro das comemorações pelos 15 anos do SBT, foi inaugurado o Centro de Televisão
(CDT) – Complexo Anhanguera no município de Osasco (SP), instalado numa área de 231 mil m², sendo 85 mil
m² de área construída. O CDT permitiu a unificação em um mesmo local de todas as operações realizadas pelo
SBT, até então espalhadas por cinco pontos diferentes: Vila Guilherme, Rua Camarés, Teatro Ataliba Leonel,
Sumaré e a própria Rodovia Anhanguera. Foram investidos cerca de 120 milhões de dólares na obra. O Centro
de Televisão dispõe de uma área específica para a construção de uma cidade cenográfica e oito estúdios (com
área total de 6,2 mil m²). O espaço foi planejado com base na concepção de “produção horizontal”, permitindo
a realização dos processos de criação, produção e veiculação sob um mesmo teto, de forma integrada e com
melhor aproveitamento dos recursos.

Quando obteve a concessão do canal 11 de televisão no Rio de Janeiro, em 1975, Sílvio Santos já possuía
metade das ações da TV Record de São Paulo – a outra parte era controlada pelo empresário Paulo Machado
de Carvalho. Entretanto, com a concessão carioca, Silvio alcançava um desejo antigo, de manter controle total
sobre uma emissora: a TVS Rio. Em 1980, com o desmantelamento da rede Tupi, em grave crise financeira, e
sua extinção pelo governo militar, o empresário obteria as concessões da Tupi de São Paulo, canal 4, antiga
cabeça da rede; TV Continental, canal 9, no Rio de Janeiro; TV Piratini, canal 5, em Porto Alegre, Rio Grande do
Sul; TV Marajoara, canal 2, em Belém, no Pará. A TV Tupi de São Paulo havia sido a primeira emissora de
televisão a entrar em operação no Brasil.

Houve contestação ao governo militar quanto à concessão de novas emissoras a Silvio Santos, uma vez que ele
não poderia, conforme a legislação, deter uma segunda concessão em São Paulo ou no Rio de Janeiro, por já
ser sócio na TV Record e único controlador na TVS Rio. O empresário se defendeu afirmando que o vencedor
da nova licitação não era ele, e sim o recém criado Sistema Brasileiro de Televisão, sociedade que não o tinha
no quadro de acionistas. De fato, em termos formais, Silvio Santos não aparecia entre os proprietários da
sociedade, e sim sua cunhada, Carmen Torres Abravanel, além de outras pessoas vinculadas às demais

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empresas de Silvio e do filho do empresário Paulo Machado de Carvalho, Carlos Marcelino Machado de
Carvalho. O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo divulgou nota à época, publicada no Jornal do
Brasil, em que criticava fortemente o resultado da concorrência: “foram ganhadoras as duas piores propostas.
A rigor, um dos dois ganhadores [SBT] nem deveria estar participando da licitação, porque era impedido por
lei. Mas o Sr. Silvio Santos burlou a lei e entrou na concorrência com testas de ferro”. A vencedora do outro lote
de concessões de televisão foi a TV Manchete, de Adolfo Bloch. Nesta época, o Grupo Silvio Santos era formado
por 40 empresas, entre lojas de varejo, financiadoras, empresas de previdência privada, empresas de
publicidade, revendedoras de carro e agropecuárias.

Na verdade, Carlos Marcelino de Carvalho se retirou do negócio assim que o processo da concessão foi
finalizado. Isso porque havia um acordo prévio entre Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos. Este, já tinha
uma emissora no Rio. Machado de Carvalho, sócio de Silvio Santos na TV Record de São Paulo, não. O mesmo
ocorria com a emissora localizada em São Paulo: ao obter a concessão da antiga cabeça de rede da TV Tupi,
por meio do SBT, Silvio poderia abrir mão da sociedade com Machado de Carvalho na TV Record - o que viria a
ocorrer formalmente no final dos anos 1980. Assim, cada um dos empresários tomou posse de uma emissora
na capital fluminense e outra na capital paulista. Além disso, Silvio Santos permaneceria com a concessão de
Porto Alegre, repassando a de Belém para Machado de Carvalho - e dividindo igualmente o número de
emissoras entre os dois grupos, 3 para cada lado. Na prática, portanto, uma rede de televisão surgiu em agosto
de 1981, o SBT, e outra se consolidou, a Record.

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Informações Básicas
Empresa Mãe Silvio Santos Participações S.A.

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Corporação

Setores de Negócio Mídia, Imobiliário, Hoteleiro, Cosmética, Financeiro.

Propriedade
Proprietário Individual
100 %
 Família Abravanel

Veículos de Mídia

TV

SBT

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV aberta: TVSBT (Canal 4 de São Paulo, TV Studios canal 12 de Jaú, Canal 11
do Rio de Janeiro, Canal 3 de Nova Friburgo, Canal 5 de Porto Alegre, Canal 5
de Belém); TV fechada: TV Alphavile

Fatos

Negócios
Imobiliário Sisan

Hotelaria Jequitimar

Cosmetics Jequiti

Finanças Baú da Felicidade Crediário

Liderança Capitaização (Tele Sena)

Educação, Esporte e Ação SBT do Bem


social

Informações Gerais
Ano de Fundação 1981

Fundador Silvio Santos

Empregados Sem Dados

Contato Av. das Comunicações, 4 - Vila Jaragua, Osasco/SP(11) 3236-0111

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CNPJ CNPJ 43.350.131/0001-01, 47.331.574/0001-06, 45.039.237/0001-14,


60.853.264/0001-10.

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1012
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: R$ 6.6

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Silvio Santos Participações: Luiz Sebastião Sandoval (diretor-presidente),
Sandra Regina Medeiros Braga (diretora de controle)
SBC: Leon Abravanel Junior (diretor adjunto), Jose Roberto Dos Santos Maciel
(diretor superintendente), Marcello Sassatani (diretor administrativo
financeiro)
TVSBT Canal 4: Marcelo Parada (diretor comercial), Jose Roberto Dos Santos
Maciel (diretor superintendente), José Raimundo Lima Da Cunha (diretor
técnico), Roberto Dias Lima Franco (diretor adjunto), Fabio Murilo Costa D
Avila Carvalho (diretor administrativo financeiro).

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/
23628/sobre
meio&mensagem. SBT. Acesso Outubro 15 2017.

 Márcio Juliboni. Conheça as principais empresas do Grupo Silvio Santos.


Acesso Outubro 15 2017.

 SBT. SBT do Bem. Acesso Outubro 15 2017.

 Tele Sena. Resultado da Tele Sena de Primavera 2017. Acesso Outubro 15


2017.

 Jequiti. Ivete Sangalo Descubra!. Acesso Outubro 15 2017.

 Sofitel Hotels and Resorts. Sofitel Guaruja Jequitimar. Acesso Outubro 15


2017.

 Jequiti. Vale Saúde. Acesso Outubro 15 2017.

 Vale Desconto. Acesso Outubro 15 2017.

 TV Alphaville. As Melhores Séries e Filmes. Acesso Outubro 15 2017.

 Meio & Mensagem. SBT. Acesso Sep 2017.

 Liderança Capitalização - balanço. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço. Acesso Sep 2017.

 Receita Federal website. Acesso Sep 2017.

 TV SBT - Balanço 2015. Acesso Sep 2017.

 Portal R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.

 meio&mensagem. Cade Aprova joint venture entre SBT, Record e Rede TV.
Acesso Oct 2017.

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 Receita Federal website. Access: Sep. 2017

 TV SBT - Balanço 2015. Access: Sep. 2017

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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License.
MEDIA
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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BRASIL

Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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BRASIL

Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

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Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
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Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

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100 %
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
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Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

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Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
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PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

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Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Radioagência Nacional

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Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
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Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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BRASIL

Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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BRASIL

Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

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100 %
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Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


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Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

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TV

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Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

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Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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MEDIA
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BRASIL

Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

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412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


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Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
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PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo


de Carvalho
A parceria entre Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho
Fragali, proprietários da TV Ômega Ltda., vem desde 1997, quando
criaram uma produtora independente, a Ômega Produções, e
alugaram um horário aos domingos na grade de programação da
extinta TV Manchete para transmitir o Domingo Total, um programa
de auditório. A iniciativa rendeu frutos e, em 1999, os dois
empresários acabaram por adquirir, junto aos antigos proprietários,
a concessão pública da TV Manchete, dando origem à RedeTV!.

A TV Ômega pertence simultaneamente ao Grupo Amilcare Dallevo e ao Grupo Marcelo de Carvalho,


possuindo sede registrada no município de São Paulo. A participação dos acionistas está assim constituída:
Amilcare Dallevo Júnior (presidente da empresa), com 71% das ações, e Marcelo de Carvalho Fragali (vice-
presidente), com 29%.

Além da TV Ômega, integram simultaneamente ambos os grupos as seguintes empresas : RedeTV! Interactive,
TV Mídia Publicidade Comercial, Promo TV Comercial, Débito Fácil Serviços, Mídia TV Comercial e TeleTV
Serviços Interativos.

O Grupo Amilcare Dallevo é constituído adicionalmente pela Tecplan Teleinformática, pela Tecnet
Teleinformática, pela Tecnet Comércio e Serviços e pela Sandetur Viagens e Turismo. O Grupo Marcelo de
Carvalho controla ainda a IT Interatividade Telefônica, a New Mídia Serviços e a TVI Comunicação Interativa.

Junto com a rede de televisão, os dois proprietários controlam ainda em conjunto o RedeTVi, um portal
multimídia que disponibiliza conteúdo próprio produzido pela empresa e todos os produtos relacionados à
RedeTV!. O portal também transmite a programação ao vivo da emissora e oferece espaços para a interação
entre as emissoras afiliadas e a cabeça-de-rede, com informações relacionadas à administração da rede,
publicidade, programação e parte técnica. Por fim, por meio da plataforma RedeTV! Live, a emissora
disponibiliza sua programação ao vivo para smartphones e tablets.

Em 2005, como resultado de uma ação civil pública contra violações de direitos por parte do programa
apresentado por João Kléber exibido na RedeTV!, esta foi obrigada a transmitir 30 programas sobre direitos
humanos em sua grade de programação. A ação foi uma iniciativa do Ministério Público Federal, do Intervozes
– Coletivo Brasil de Comunicação Social e de outras cinco organizações, e resultou no primeiro direito de
resposta coletivo do país.

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Informações Básicas
Empresa Mãe TV Ômega Ltda

Tipo de Negócio Privado

Forma Legal Limited Partnership

Setores de Negócio Mídia

Propriedade
Proprietário Individual
71 %
 Amilcare Dallevo

29 %
 Marcelo de Carvalho

Veículos de Mídia

TV

Rede TV!

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs Rede TV!

Outros Veículos Online Rede TV! (redetv.uol.com.br)

Fatos

Negócios na Mídia
Distribuição de TV por Simba Content (joint venture pertencente aos Grupos Record, Silvio Santos -
assinatura SBT e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho – RedeTV!)

Negócios
Finanças Débito Fácil Serviços

Publicidade Promo TV Comercial

Mídia TV Comercial

TV Mídia Publicidade Comercial

TI TeleTV Serviços Interativos

RedeTV! Interactive

Informações Gerais

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Ano de Fundação 1997

Fundador Amilcare Dallevo Júnior e Marcelo de Carvalho Fragalli.

Empregados Sem Dados

Contato Av. Presidente Kennedy, 2869 - Vila São José, Osasco - SP, 06298-190(11)
3306-1000

CNPJ CNPJ 02.131.538/0001-60

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$400
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) Sem Dados

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Amilcare Dallevo Jr (diretor presidente) e Marcelo de Carvalho Fragali (diretor
vice-presidente)

Diretoria Não Executiva Sem Dados

Conselho Fiscal Sem Dados

Outras Informações
Notícias http://www.direitosderesposta.com.br/
Intervozes. Direitos de Resposta. Acesso Outubro 2017

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 R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar.
Acesso Outubro 2017

 Meio&Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV.


Acesso Outubro 2017

 Intervozes. A Sociedade Ocupa a TV - o caso Direitos de Resposta e o


controle público da mídia. Acesso Outubro 2017

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/02/03/
faturamento-da-record-da-quase-a-soma-de-sbt-band-e-rede-tv.htm
Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access:
Sep. 2017.

 SIACCO. Rede TV! - TV Ômega. Access: Sep. 2017.

 RedeTV!. Institucional. Acesso Outubro 2017

 Ministério da Justiça (MJ), Conselho Administrativo de Defesa Econômica


(CADE). Ato de Concentração nº 08700.006723/2015-2, voto, versão
pública. Acesso Outubro 2017

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
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Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

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Propriedade

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Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Fatos

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Agência de notícias Agência Brasil

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Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

Setores de Negócio Mídia

Propriedade

100 %
Estado brasileiro

Veículos de Mídia

TV

TV Brasil

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Outros Veículos de Mídia


Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

Outros Veículos Online Portal EBC (ebc.com.br/)

Fatos

Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil

Radioagência Nacional

Pesquisa Centro de Pesquisa Aplicada em Comunicação Pública (partnership with


UNESCO)

Informações Gerais
Ano de Fundação 2007

Fundador Presidência da República - Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Empregados 2467

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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 -  www.ebc.com.br

CNPJ CNPJ 09.168.704/0001-42

Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)

Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima

Outras Informações

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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras


Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc

Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Empresa Brasil de Comunicação –


EBC
A EBC – Empresa Brasil de Comunicação S.A. foi criada para
preencher a lacuna até então existente nas normas constitucionais,
que asseguram a complementariedade entre os sistemas público,
privado e estatal de comunicação. É, portanto, uma empresa
pública federal de comunicação, cuja gestão seria exercida com a
participação da sociedade, de acordo com a legislação de sua
criação.

A EBC é integrada pela TV Brasil (com um canal internacional, a TV


Brasil Internacional), pelas rádios Nacional (AM e FM no Rio de
Janeiro, em Brasília e no Alto Solimões e em ondas curtas pela Nacional da Amazônia) e MEC (AM e FM no Rio
de Janeiro), pelo portal EBC, pela Agência Brasil e pela Radioagência Nacional.

A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.

A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.

Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no

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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.

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Tipo de Negócio Public, State

Forma Legal Organização sem fins lucrativos

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Outras TVs TV Brasil, TV Brasil Internacional, TV NBR

Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil

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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
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Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$ 11.4

Publicidade (em % de Sem Dados


receitas)

Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.

Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval

Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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Acesso Outubro 16 2017.

 EBC: comunicação pública ou governamental?. Acesso Outubro 16 2017.

 Senado aprova MP de Temer que desmonta a EBC. Acesso Outubro 16


2017.

 A inconstitucionalidade da MP 744 e o desmantelamento da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

 Aprovada em Comissão a MP que altera estrutura da EBC. Acesso


Outubro 16 2017.

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Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Editorias. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Sobre a EBC. Acesso Outubro 15 2017.

 Empresa Brasil de Comunicação. Demonstrações Financeiras. Acesso


Outubro 15 2017.

 Ebc. Demonstrações Contábeis. Acesso Outubro 15 2017.

 EBC. Relatório da Administração 2016. Acesso Outubro 15 2017.

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Contexto
A mídia brasileira não existe isoladamente, mas em relação ao contexto social, político e econômico do país.
Seu desenvolvimento também depende das leis que regulam as comunicações.

Desse modo, precisamos entender o contexto histórico da formação de jornais impressos – alguns ainda em
circulação - na primeira metade do século XX e da formação das redes nacionais de TV e rádio, durante a
Ditadura Militar (1964-1985). Também precisamos observar o papel, muitas vezes contraditório, que os jornais,
as revistas e as emissoras de rádio e TV exerceram durante os anos de censura, e como se comportaram no
período da redemocratização. Os meios também tiveram papel essencial nas políticas econômicas neoliberais
dos anos 1990, na crítica às políticas de direitos sociais implementadas pelos governos petistas e na articulação
da crise institucional que desencadeou um novo golpe – dessa vez parlamentar – que tirou Dilma Rousseff da
presidência da República.

Por fim, é importante entender as características de nossa sociedade. A desigualdade na distribuição de renda
e no acesso aos meios de comunicação, aos bens culturais e às novas tecnologias, os modelos educacionais
que separam ricos em pobres em sistemas diferentes, nossas diferenças regionais, entre outras características,
influenciam os tipos de mídia que predominam e os veículos que atingem maiores audiências, com potencial
de provocar maiores impactos na formação da opinião pública.

História Política Sociedade

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Economia Marco Regulatório Consumo de Mídia

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História
No Brasil, historicamente, sempre houve uma legislação muito tímida para barrar a concentração de
propriedade dos meios de comunicação. E, nas comunicações, poucos proprietários equivale a menor
diversidade de conteúdo, ou a maior possibilidade de restrições à livre manifestação do pensamento. A
concentração da propriedade coloca em risco, portanto, os próprios fundamentos da democracia
representativa liberal. E o Brasil tem se mostrado um ambiente propício para essa situação, ainda mais
prejudicial à sociedade quanto mais consolidada estiver a convergência tecnológica dos meios de
comunicação. O modelo brasileiro de mercado de comunicação é caracterizado por dois fatores principais: a
hegemonia do sistema privado, embora a Constituição Federal de 1988 estabeleça a complementariedade
entre os sistemas público, estatal e privado de comunicação, e a alta concentração de propriedade. Modelo
este que foi reforçado durante o período de ditadura militar, entre 1964 e 1985.

O golpe de 1964 no Brasil ocorreu em um contexto de Guerra Fria pós-Revolução Cubana, tendo sido
articulado entre setores conservadores do Congresso Nacional e das Forças Armadas, apoiados com
informação e recursos por uma estrutura geopolítica pró-Estados Unidos e de “caça aos comunistas”. A quase
totalidade dos jornais e revistas brasileiros, principalmente os veículos de grande circulação – como O Globo, O
Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Dia, O Cruzeiro – apoiou a declaração da mesa diretora do Legislativo
nacional de que a Presidência da República estava vaga, quando, na verdade, o presidente legitimamente
eleito, João Goulart, se encontrava em pleno território brasileiro avaliando junto a seus apoiadores se deveria
resistir aos golpistas ou não – já que, na sua avaliação, resistência significava provavelmente jogar o país em
um confronto armado. Acabaria decidindo por não fazê-lo.

Honrosas exceções de veículos que não apoiaram o golpe de 1964 foram os jornais “Última Hora”, “A Noite” e
“Diário Carioca”, que se posicionaram em defesa da Constituição e, portanto, da manutenção de João Goulart
como presidente brasileiro. Como consequência desta posição, o Última Hora, o único entre os três jornais que
tinha de fato uma circulação expressiva, teve suas sedes no Rio de Janeiro e em Recife (Pernambuco)
destruídas na madrugada do golpe, para que deixasse de circular nos dias seguintes. Nos anos 1970, o jornal
acabaria vendido à empresa Folha da Manhã S.A., que publica ainda hoje a Folha de S. Paulo. Antes, em 1964, a
edição regional de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) do Última Hora já havia dado lugar ao jornal Zero Hora,
apoiador do regime militar desde sua primeira edição.

A relação entre a ditadura militar e o mercado de comunicação no Brasil vai além do aspecto da falta de
independência da mídia brasileira em relação ao regime. Os sucessivos governos militares foram os
responsáveis em última instância pela correlação de forças no mercado midiático, pois buscavam articulações
com empresários para ações de apoio ao governo e fomentavam com recursos públicos a formação de
grandes redes de comunicação simpáticas ao regime. As licitações para concessão de canais de televisão eram
agrupadas em lotes visando a formação destas redes nacionais, priorizando um modelo concentrador privado
de comunicação. Além disso, para implementar seus projetos, os empresários contavam com recursos
públicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para o regime militar, a televisão mais do que qualquer outra mídia, favoreceria o projeto de integração

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nacional colocado em marcha. Mas, diferentemente do rádio, a televisão ainda não era um veículo de massa
no Brasil dos anos 1960. Por isso, a mídia recebeu atenção especial da ditadura, que também facilitou os
investimentos de grupos estrangeiros no país. Neste período, foi instalada com recursos públicos a
infraestrutura de comunicação no território nacional, a partir da criação da Empresa Brasileira de
Telecomunicações (Embratel) e, mais tarde, da Telecomunicações Brasileiras (Telebrás), e do início do Sistema
Brasileiro de Telecomunicações por Satélite (SBTS), com a colocação em óbitra dos satélites BrasilSat 1 e 2, já a
partir dos anos 1980, ampliando o alcance das redes nacionais de televisão. Esta conjuntura política gerou as
bases estruturais para que, por exemplo, o Grupo Globo se tornasse o maior conglomerado de comunicação
da América Latina e um dos maiores do mundo.

Era por meio da televisão que os militares divulgavam as grandes obras executadas no país, principalmente no
período do chamado “milagre econômico brasileiro”, entre o final dos anos 1960 e início dos anos 1970,
justamente aquele que corresponde ao de maior repressão por parte do regime – e que acabaria por gerar
uma elevada dívida externa contraída pelo governo federal. Não havia críticas diretas ao regime, em parte pela
ação dos censores, mas também devido à autocensura imposta pelas próprias emissoras. Faziam sucesso
programas de auditório comandados por apresentadores de grande apelo popular, como Chacrinha e Silvio
Santos, e as telenovelas começavam a se tornar um gênero de grande sucesso, o que seria consolidado nos
anos 1970.

O modelo de concentração de propriedade privada de comunicação não seria alterado após o final do regime
militar, em 1985. Pelo contrário, seria ampliado a partir da geopolítica regional, de hegemonia do
neoliberalismo econômico. Iniciativas de privatização das empresas estatais de diversas áreas, inclusive nas
telecomunicações, foram colocadas em prática durante os governos Fernando Collor de Mello e Fernando
Henrique Cardoso, e os grandes conglomerados de comunicação passaram a concentrar ainda mais poder
político e econômico por meio da propriedade cruzada dos meios, dada a ausência de um controle regulatório
efetivo por parte do Estado. No Brasil, as comunicações aparecem ao lado das indústrias de chocolate, bebidas
e pasta de dente como os setores onde ocorre maior concentração econômica.

 Memórias da Ditadura. Correio do Brasil. Televisão. Accessed 1 october 2017

 Queiroz, Luiz de. O apoio da mídia ao golpe militar. Accessed 1 october 2017

 Lima, Venício A. de. Existe concentração na mídia brasileira? Sim. Accessed 1 october 2017

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Sociedade
A população brasileira é de 207,7 milhões de pessoas, conforme estimativa para 2017 da Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada no Diário Oficial da União em 30/08/2017. A cidade mais
populosa do país é São Paulo (no estado de São Paulo), com 12,1 milhões de habitantes, o que equivale a dizer
que 5,8% da população brasileira vive em um único município. Depois, ainda entre as cidades mais populosas,
seguem Rio de Janeiro (no estado do Rio de Janeiro), com 6,5 milhões; Salvador (no estado da Bahia) e Brasília
(no Distrito Federal), com cerca de 3 milhões de habitantes cada – a capital nacional acaba se constituindo um
caso à parte porque todo o Distrito Federal, que possui uma área de 5.800 km², forma um único município,
Brasília, subdividido em 31 áreas administrativas.

A maior parte da população vive em áreas urbanas, cerca de 84% dos habitantes, enquanto os demais 16%
vivem em zonas rurais. Mas esse é um fenômeno recente, constatado a partir dos anos 1960, depois que o país
ingressou em um período de rápida industrialização a partir dos anos 1950. Como as fábricas instaladas nas
áreas urbanas precisavam de mão-de-obra, e como havia expectativa de uma melhor qualidade de vida nas
cidades, a população foi incentivada a migrar. Até então, a maior parte da população brasileira vivia no campo.
Este êxodo rural ocorrido em um intervalo de poucas décadas e o consequente crescimento acelerado da
população urbana tiveram um grande impacto sobre a estrutura social do país, produzindo cinturões de
pobreza em torno dos grandes centros, nos quais era escasso o acesso ao saneamento, saúde, moradia e
emprego.

Atualmente, mais da metade da população brasileira (precisamente 56,5% da população, o que corresponde a
117,2 milhões de pessoas) vive em apenas 310 municípios, que é o quantitativo de municípios do país cuja
população é de mais de 100 mil habitantes. Este quantitativo corresponde a 5,6% do total de 5.570 municípios
existentes no Brasil, distribuídos pelas 27 unidades da federação (26 estados mais o Distrito Federal). Portanto,
56,5% da população brasileira vive em apenas 5,6% dos municípios, enquanto a população restante, que
corresponde a 43,5% do total, reside nos demais 94,4% dos municípios. Já as cidades com mais de 500 mil
habitantes, que são em número de 42, concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de pessoas). A
maior parte dos municípios brasileiros (68,3% do total) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da
população (o que corresponde a 32,2 milhões de pessoas).

Com uma área total de 8,5 milhões de km², o Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial e o
sexto em população. Entre os estados que compõem a República Federativa do Brasil, os três com maior
população encontram-se na região Sudeste do país, que é aquela onde primeiro se iniciaram os processos de
urbanização e industrialização, enquanto os cinco estados com menor população se encontram na região
Norte, caracterizada pelas presenças imponentes da Floresta Amazônica e do Rio Amazonas e afluentes.

São Paulo é, assim, o estado mais populoso, com 45,1 milhões de habitantes, o que equivale a 21,7% da
população do país, seguido de Minas Gerais, com 21,1 milhões, e Rio de Janeiro, com 16,7 milhões de pessoas.
Na sequência, o estado mais populoso fora da região Sudeste é a Bahia, com 15,3 milhões de habitantes,
seguida do Rio Grande do Sul e do Paraná, ambos na região Sul, com 11,3 milhões de pessoas cada um. Já o
estado com menor população é Roraima, com 522,6 mil habitantes, seguido do Amapá, com 797 mil; Acre, 829

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mil; Tocantins, 1,5 milhão; e Rondônia, 1,8 milhão. A quantidade de habitantes por km² nos estados da região
Norte é inferior a 6 pessoas, enquanto nos estados mais industrializados e urbanizados encontram-se
densidades demográficas superiores a 360 habitantes por km².

A melhoria nas condições de saúde, saneamento e educação nas décadas recentes tem provocado um
aumento expressivo na expectativa de vida da população brasileira. Em 1940, o brasileiro esperava viver, em
média, apenas 46 anos. Em 2016, a expectativa média de vida da população brasileira supera os 75 anos. Por
outro lado, essa elevação da expectativa de vida dos brasileiros em poucas décadas, aliada à diminuição
expressiva nas taxas de fecundidade, faz com que as políticas públicas em áreas como educação, saúde,
assistência e previdência social tenham que ser reavaliadas, na medida em que o número de jovens está
decrescendo e, o de idosos, está sendo ampliado. Entre os mais de 200 milhões de habitantes no Brasil, 51,4%
são mulheres e 48,6% são homens. Já o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 para 1,9 em um
período de apenas 50 anos, entre 1960 e 2010 – ano do último censo realizado pela Fundação IBGE,

Em termos de crença religiosa, o censo de 2010 aponta os evangélicos como o segmento que mais cresceu no
Brasil, passando de 6,6% da população, em 1980, para 22,2% - o termo “evangélicos” é empregado tanto para
as igrejas pentecostais e neopentecostais quanto para as protestantes. Por sua vez, o percentual de católicos,
embora venha registrando reduções a cada censo realizado, continua representando a maioria da população,
desta vez com um índice de 64,6%. O censo de 2010 ainda registrou 2,0% de espíritas e 0,3% de adeptos de
religiões de matriz africana, embora estes dados possam estar subestimados, já que é permitida a escolha de
um único credo religioso pelo entrevistado – o que contraria a cultura existente no país de ecletismo religioso e
de frequência simultânea a mais de uma doutrina religiosa. Por fim, aqueles que se declaram sem religião
representaram 8,0% da população.

No que diz respeito à origem étnica, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada pela Fundação
IBGE com base em dados de 2015 apontava para uma distribuição praticamente igualitária entre
autodeclarados brancos, 45,2% da população, e autodeclarados pardos, 45,1%. A pesquisa dava apenas três
opções para a pergunta “qual sua cor?”: branca, preta ou parda. A população autodeclarada preta
correspondeu a 8,9% dos entrevistados. Já o censo de 2010 apontava uma população de quase 2 milhões de
“amarelos” (1,1%) e de apenas 817 mil indígenas (0,4% da população do país) – estima-se entre 1 milhão e 5
milhões o número de indígenas que viviam no país quando da chegada dos primeiros estrangeiros (no caso, os
portugueses), no ano de 1500. A população indígena estava concentrada nas áreas rurais (60,8%), enquanto
apenas 15,6% do total da população brasileira vivia nestas regiões.

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Sistema Político
O Brasil vive na atualidade uma grave crise política institucional. Em maio de 2016, foi aprovado pelo Senado
Federal o afastamento da primeira mulher eleita presidente da República, Dilma Rousseff. O processo se
baseava na acusação de que Rousseff havia praticado as chamadas “pedaladas fiscais” – “truques” contábeis
para financiar ações sociais do governo com recursos oriundos de bancos estatais atrasando o pagamento
para garantir o cumprimento das metas fiscais. Entretanto, o corpo técnico do próprio Senado Federal realizou
uma perícia na documentação do processo de impeachment um mês após sua finalização e, em um relatório
de 224 páginas, embora tenha identificado a presidenta como a autora de quatro decretos de abertura de
crédito orçamentário, a isentou de responsabilidade sobre as pedaladas fiscais. A Constituição Federal de 1988
determina que, para haver impeachment, o presidente da República deve ter cometido crime de
responsabilidade.

A atual legislatura do Congresso Nacional, que aprovou o processo de afastamento da presidente entre os
meses de abril e maio de 2016, tem cerca de dois terços de seus membros respondendo a algum tipo de
processo ou investigação. O presidente da Câmara dos Deputados à época da abertura do processo de
impeachment, Eduardo Cunha, do PMDB – mesmo partido do vice-presidente, Michel Temer, que assumiu a
Presidência da República após o afastamento de Rousseff –, aceitou o o pedido um dia após o partido de
Rousseff, o PT, decidir votar a favor da abertura de processo de cassação contra o próprio Cunha no Conselho
de Ética do Legislativo. Cunha foi considerado culpado dos crimes de corrupção, lavagem e evasão ilegal de
divisas, e permanece preso.

A sociedade brasileira saiu dividida das eleições presidenciais de 2014, quando Rousseff se elegeu no segundo
turno com 51,64% dos votos (54,5 milhões de votos), contra 48,36% do adversário, o senador Aécio Neves, do
PSDB (51 milhões de votos). A disputa eleitoral não finalizou com o encerramento do pleito: o candidato
derrotado, inconformado com o resultado, inicialmente acusou suspeita de fraude. O clima de acusações e
conflito foi levado para as ruas, quando grupos conservadores foram patrocinados pelos partidos de oposição
para realizarem protestos contra o governo eleito. Cargos e outros benefícios em um possível futuro governo
passaram a ser oferecidos a parlamentares em troca de apoio para a abertura de um possível processo de
impeachment no Congresso Nacional.

O Supremo Tribunal Federal (STF), mais alta corte do país, afirmou que não iria interferir no processo, se
abstendo inclusive de julgar possíveis ilegalidades durante a votação do afastamento. Consolidado o
afastamento da presidente, o novo governo foi montado com a expressiva participação de setores da oposição
derrotada nas eleições de 2014. A intenção de muitos dos parlamentares que aprovaram o impeachment era
justamente barrar as investigações em curso na Polícia Federal, principalmente por meio da Operação Lava
Jato. O próprio Michel Temer e vários de seus ministros são acusados de corrupção, mas o atual ocupante da
Presidência da República tem conseguido barrar as investigações utilizando sua base de apoio no Congresso
Nacional (do qual depende a autorização para investigações sobre o presidente). Romero Jucá, senador do
PMDB próximo a Temer, teve áudios revelados em maio de 2016 onde, preocupado com delações premiadas
de empresários corruptos que poderiam atingir muitos políticos, concordava que “tem que mudar o governo
pra poder estancar essa sangria” e que “a solução mais fácil era botar o Michel [Temer]”, em um “[…] grande

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acordo nacional. Com o Supremo, com tudo”.

Já Michel Temer afirmou, em setembro de 2016, que Dilma sofreu o impeachment por não aceitar o programa
econômico proposto pelo PMDB, chamado “Uma ponte para o futuro”. Esse programa é marcado propõe o fim
da cota mínima de gastos com saúde pública e da educação pública, reformas liberais da previdência e
trabalhistas, retirando direitos de trabalhadores e aposentados, privatizações de diversas áreas. Esse
programa é próximo do que o proposta pela oposição derrotada na eleição e não passou pelo crivo das urnas.

Por esses motivos, um conjunto de organização da sociedade civil, entre as quais o Intervozes, identifica o
processo político de tomada de poder por Temer e a oposição derrotada nas urnas como um golpe, realizado
com forças parlamentares e apoio midiático. Assim, diversas organizações não reconhecem e nem mantêm
diálogo institucional com o governo. O Economist Intelligence Unit's Democracy Index, índice criado pelo jornal
The Economist para medir o nível de democracia nos diversos países, colocou o Brasil pela primeira vez em um
índice abaixo de 7 entre 2015 e 2016, indicando que este é o momento em que o país vive seu período menos
democrático desde 2006.

A aprovação da população ao governo de Michel Temer é de apenas 3%. Temer tem pautado seu governo pela
agenda neoliberal da “Ponte para o futuro”. Contando com apoio do congresso, o governo avança em medidas
sem apoio popular, como as reformas trabalhista e previdenciária que possibilitem a flexibilização das relações
de emprego e criem barreiras à aposentadoria dos trabalhadores, agradando às elites política e econômica e
ao sistema financeiro.

O impeachment de Dilma Rousseff foi o segundo na história do país. O primeiro foi o de Fernando Collor de
Mello, o primeiro presidente eleito pela população após o regime de ditadura militar que governou o Brasil
entre 1964 e 1985. Eleito em 1989, Collor acabou renunciando ao cargo em 1992 para tentar escapar do
processo de afastamento e da perda de direitos políticos. Não conseguiu. Mas acabou voltando a disputar
eleições após o período de oito anos de impedimento, sendo atualmente senador da República. O presidente
anterior a Collor, José Sarney, assumiu com a morte de Tancredo Neves, que fora eleito indiretamente pelo
Congresso Nacional, mas não chegou a tomar posse.

O sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por sua vez, governou entre 1995 e 2002, tendo como
principal feito de sua gestão o combate à inflação e a garantia da estabilidade monetária do país. Durante sua
gestão, marcada pelo receituário neoliberal, foram realizadas privatizações de setores específicos e
estratégicos da economia, como telecomunicações, mineração e siderurgia. Foi substituído em 2003 pelo
metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o primeiro presidente de origem operária da história da República.
Aproveitando uma conjuntura econômica internacional favorável, Lula buscou intensificar a distribuição de
renda e a inclusão econômica dos mais pobres. A sua gestão também ampliou o acesso ao ensino superior,
intensificou o atendimento a regiões extremamente pobres do território nacional e recolocou o Brasil em uma
posição de destaque na geopolítica internacional. Lula conseguiu a eleição de sua sucessora, Dilma Rousseff
(PT), em 2010.

O Brasil iniciou sua redemocratização após o período da ditadura militar (1964-1985). A Constituição em vigor,
datada de 1988, define o Brasil como uma República Federativa presidencialista.

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Economia
O Brasil possui uma economia bastante diversificada, com setores de serviços, agropecuário, industrial, de
exploração de mineral e produção de energia bastante desenvolvidos. O setor de serviços é responsável por
mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que em 2016 alcançou o montante de R$ 6,267 trilhões
(cerca de US$ 2,015 trilhões). Este montante coloca o país na sétima posição no ranking dos países com maior
PIB no mundo.

O país está entre os cinco maiores exportadores agrícola, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os principais produtos deste setor são café, soja, trigo, arroz, milho, cana-de-açúcar, cacau, citrinos e carne.
Assim, a agropecuária responde, em média, por 5,5% do PIB do país, sendo o setor que mais cresceu em
percentual no PIB nos últimos dois anos.

O setor industrial por sua vez é responsável por 28,5% do PIB e os principais produtos são automóveis, aço
industrial e produção de petroquímicos. A mineração, principalmente com a exploração do minério de ferro,
coloca o país entre os três que mais exportam este recurso. O PIB gerado pela mineração no Brasil fica na casa
de 2,5% e já chegou a representar 8,5% do Produto Interno Bruto no início da década de 2000.

Da natureza também são extraídos petróleo e gás natural. As descobertas de novas jazidas de óleo e gás na
camada do pré-sal fizeram a contribuição deste setor no PIB brasileiro saltar de 3%, no ano 2000, para 13%, em
2014. Além disso, a Petrobras, empresa brasileira de capital majoritariamente estatal, se tornou, neste mesmo
período, a principal empresa no ramo da exploração de óleo em águas profundas do mundo, alavancando
internacionalização da estatal.

Outro setor que cresceu no período citado é o da construção civil, com empresas brasileiras sendo acionados
para empreendimentos em inúmeros países da África e América Latina.

Historicamente o país sempre registrou índice alto de concentração da renda (no Brasil, os 10% mais ricos
concentram entre metade e 2/3 de toda a renda do país desde 1974). Entre os anos de 2003 e 2014, no
entanto, o país apresentou progresso econômico e social significativo, o que propiciou melhor distribuição de
renda entre a população. Vale destacar, inclusive, que o país registrou neste período a retirada de 29 milhões
de pessoas da linha da pobreza. No mesmo período, segundo informações do Banco Mundial, o país também
diminui seu coeficiente de Gini, que caiu 6,6 pontos percentuais, de 0,581 para 0,515. Em 2014, o país saiu do
Mapa Mundial da Fome.

Crise econômica
Atualmente o país vive uma de suas piores crises econômicas. O crescimento anual médio que foi de 4,5%
entre 2006 e 2010, caiu para 2,1% entre 2011 e 2014 e, em 2016, obteve índice negativo de -3,6%. Trata-se da
maior recessão dos últimos 30 anos.

Em dezembro de 2015, o país alcançou um pico de inflação na casa de 10,7% e, em junho de 2017, registrou 14

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milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) – a maior taxa
desde o início da medição. Além disso, as políticas de distribuição de renda, embora importantes, não
consolidaram uma mudança estrutural para todos e, com a crise da economia, o país esta ameaçado a voltar
ao Mapa Mundial da Fome.

Parte deste processo é resultado das políticas econômicas adotadas pelo Governo federal, e parte tem relação
direta com a crise político-institucional que se instalou no país a partir de 2015 e que resultou no processo
ilegítimo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

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Consumo de Mídia
A televisão ainda é o meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros quando estes querem se informar,
aparecendo com 63% do percentual dos hábitos dos usuários. É seguido pela Internet, com 26%, o rádio, com
7%, e o jornal com 3%. Outros meios de comunicação aparecem sendo 1% das formas usadas para se obter
informação. Os dados são da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, realizada anualmente pela Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

A forma de consumo de informação é distribuída de maneira semelhante entre os sexos masculino e feminino,
mas varia em relação à faixa etária dos usuários, sendo a Internet e não a TV o meio mais utilizado pelos jovens
com idade entre 16 e 17 anos (51%) e 18 e 24 anos (50%). À medida que a idade do usuário avança, cresce a
importância da TV e do rádio como meio principal de obter informações e diminui a relevância da Internet. O
mesmo é evidenciado quanto ao nível de escolaridade: os que possuem mais anos de estudo – superior
incompleto 54% e superior completo 49% – utilizam mais a Internet do que a TV.

Embora o alcance da TV ainda seja considerável, os dados mostram uma tendência importante, que é a
diminuição do papel da televisão como meio prioritário de buscar informações e o crescimento do hábito de
buscar informações na Internet. Para se ter uma ideia, em 2014, quando a Pesquisa Brasileira de Mídia
começou a ser produzida, o percentual de usuários que utilizavam a TV como meio principal era de 76%,
enquanto a Internet era de 13%.

A tendência de aumento no percentual de usuários que se utilizam prioritariamente da Internet como fonte de
informação deve ser avaliada à luz de alguns indicadores de acesso para que não conclua precipitadamente
sobre as transformações dos hábitos midiáticos dos brasileiros:

1) Embora a Internet tenha crescido como meio de acesso à informação, apenas 54% dos domicílios brasileiros
estão conectados (Pesquisa TIC Domicílios 2016 – Cetic.Br). Deste percentual, apenas 64% estão conectados
com serviços de banda larga. Este dado revela que um percentual alto de usuários está desconectado e outra
parte segue utilizando a Internet por meio de pacotes de conexão móvel nos celulares e smartphones, o que
pode ter impacto sobre a qualidade do acesso e, por conseguinte, dos ambientes, plataformas e conteúdos
acessados.

2) O Sudeste do país, onde se concentra maior poder econômico, ainda é a região que mais concentra
domicílios conectados por meio da banda larga e, há uma discrepância grande de alcance da banda larga entre
áreas urbanas (59%) e rurais (26%). Desigualdades semelhantes podem ser observadas no acesso de
diferentes classes sociais, sendo 98% na Classe A com conexão banda larga em casa e apenas 23% na Classe
DE.

Estes e outros indicadores auxiliam a não pormenorizar o papel ainda substancial da televisão na reprodução
da cultura e na construção da opinião pública no Brasil, visto que é ela a adentrar cotidianamente, 97,1% dos
lares no Brasil, conforme Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílio 2015 (IBGE). O rádio, embora
apareça com apenas 7% das menções dos entrevistados como meio prioritário para buscar informações, chega
a 69,2% das residências.

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Marco Legal
O marco regulatório brasileiro no segmento de comunicações sociais é fragmentado, com regras distintas para
cada serviço e para os vários aspectos de determinado serviço. Esta legislação é resultado de disputas entre o
Estado, o setor privado e organizações da sociedade civil ao longo do tempo e cada lei representa a vitória de
um desses setores em determinado contexto histórico. O resultado é um quadro pouco coeso, com brechas
importantes tanto no tocante as próprias regras quanto a sua implantação.

Em uma representação esquemática, o "esqueleto" legal das comunicações é o seguinte:

Princípios Constitucionais
Grandes grupos de serviços (radiodifusão e telecomunicações)
Radiodifusão:
Sistemas (privado, público e estatal)
Serviços (sons e sons e imagens)
Modalidades de outorga (radiodifusão, educativa, comunitária)
TV (radiodifusão de sons e imagens):
Diferenciação quanto à geração (geradoras, retransmissoras)
Rádio (radiodifusão de sons)
Diferenciação quanto à frequência (OM, OC, OT, FM)
Telecomunicações:
Telefonia
Diferença quanto à conexão física (fixo e móvel)
TV por assinatura (Serviço de Acesso Condicionado)
Internet (Serviço de Comunicação Multimídia e Serviço de Valor Adicionado)
Demais serviços

A Constituição Federal define dois grupos principais de serviços de comunicação (radiodifusão e


telecomunicações), que podem ser explorados diretamente ou por terceiros. Desde a privatização das
telecomunicações, em 1998, o Art. 21 prevê a submissão deste segmento a um órgão regulador específico, a
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com relação à liberdade de expressão, a Constituição determina que: “é livre a manifestação do pensamento,
sendo vedado o anonimato” (Art. 5o, inciso IV); “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem” (Art. 5o, inciso V); “é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” (Art. 5o, inciso IX);
“é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional” (Art. 5o, inciso XIV); “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob
qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta
Constituição” (Art. 220); e “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística” (Art.
220, § 2º).

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Na classificação da propriedade dos meios, a Constituição divide a radiodifusão em três sistemas: público,
privado e estatal (Art. 223), proíbe que os meios de comunicação sejam objeto de monopólio ou oligopólio (Art.
220, § 5º) e determina que a propriedade de empresa jornalística ou emissora de radiodifusão deve ser
brasileiros (nascidos ou naturalizados), limitando a presença de capital estrangeiro em até 30% do capital das
empresas.

Sobre conteúdos em geral, a Constituição aponta como princípios da produção e programação de emissoras
de rádio e TV (Art. 221): "I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II -
promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III -
regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV -
respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família".

O documento também prevê restrições legais para a publicidade de tabaco, bebidas alcoólicas, medicamentos
e terapias. Por fim, a Constituição cria o Conselho de Comunicação Social (Art. 224), órgão assessor do
Congresso Nacional para as temáticas da área.

Esses princípios são detalhados em legislações específicas, apresentadas e analisadas ao longo do documento
legal produzido para o MOM Brasil. O Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT, Lei 4.117/1962) foi um
marco geral do setor, mas após a privatização das telecomunicações (1997) passou a disciplinar apenas as
condições de execução dos serviços de radiodifusão de sons (rádio) e sons e imagens (TV). O Decreto-Lei 236/
1967 criou o serviço de televisão educativa. Já a Lei 11.652/2008 regulamentou a radiodifusão pública no
âmbito do governo federal, autorizando a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O decreto 5.820/
2006 estipulou regras para a transição da radiodifusão de sons e imagens para a forma de transmissão digital
naquilo que veio a ser chamado Sistema Brasileiro de TV Digital.

As telecomunicações foram reguladas pela Lei 9.472/1997 (Lei Geral de Telecomunicações). A TV por assinatura
passou, em 2011, a ser disciplinada pela Lei 12.485/2011 (Lei do Serviço de Acesso Condicionado - SeAC). A
Internet possui alguns regramentos, mas nenhum deles estabelece a oferta de conteúdo como serviço ou fixa
condições para o funcionamento de sites e portais.

A implantação e execução dessas normas, bem como a supervisão geral dos serviços, é responsabilidade de
um conjunto de instituições e autoridades:

(a) Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) - Define a maior parte das
políticas de comunicação. Nessa área, o órgão tem como atribuições: 1) formular e implementar as políticas
públicas de radiodifusão e telecomunicações; 2) regulamentar, outorgar e fiscalizar serviços de radiodifusão; 3)
controlar e administrar o uso do espectro de radiofrequência, em parceria com a Anatel; 4) supervisionar a
Anatel; e 5) realizar os serviços postais por meio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

(b) Ministério da Cultura (MinC) - O Ministério da Cultura tem papel importante na política audiovisual do
país. A Secretaria de Audiovisual do órgão faz a elaboração e a implementa por meio de diversos programas, a
maioria focada em pequenos e médios produtores. A pasta tem, entre suas atribuições: 1) formular e
implementar parcialmente a política para o audiovisual (CSC); 2) implementar parte da política com incentivos
para agentes, gêneros e formatos; 3) supervisionar a Agência Nacional de Cinema (Ancine); e 4) formular e
implementar a política sobre direitos autorais.

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(c) Secretaria Especial de Comunicação (atualmente vinculada à Casa Civil da Presidência da República) -
A Secretaria normatiza e executa as políticas de comunicação institucional, inclusive as ações relativas à
publicidade e propaganda, e também comanda os meios de comunicação pública. Ela é responsável também
pela supervisão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

(d) Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - É a autoridade regulatória para os serviços de


telecomunicações. Tem como atribuições: 1) implementar a Política Nacional de Telecomunicações e as
decisões de governo relativas à área; 2) regulamentar as atividades de telecomunicações na esfera infralegal; 3)
outorgar serviços de telecomunicações; e 4) administrar o espectro de radiofrequências.

(e) a Agência Nacional do Cinema (Ancine) - Autoridade que tem como atribuições o fomento, a regulação e
a fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil. Cabe à Ancine aprovar e controlar a execução
de projetos de coprodução, produção, distribuição, exibição e infraestrutura realizados com recursos públicos
e incentivos fiscais. O papel fundamental da Agência do ponto de vista da propriedade dos meios de
comunicação é a regulação e fiscalização do cumprimento da Lei de Serviços de Acesso Condicionado
(televisão por assinatura).

(f) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - Autarquia vinculada ao Ministério da Justiça que
tem como responsabilidade zelar pela livre concorrência por meio de ações como: 1) analisar e decidir sobre
fusões e aquisições, bem como sobre outras medidas com impacto na estrutura de mercado; 2) investigar e
julgar iniciativas prejudicais à livre concorrência (como carteis); e 3) promover a cultura da livre concorrência
por meio de ações de sensibilização, educação, estudos e pesquisas. O Cade não é um órgão específico da área
de comunicações, mas tem impacto uma vez que atua em qualquer esfera desde que haja interesse para a
dinâmica concorrencial.

(g) Congresso Nacional - O Parlamento brasileiro é formado por duas casas, Câmara dos Deputados e Senado
Federal. Em relação ao setor, além de elaborar e alterar leis, as duas instituições também têm a prerrogativa de
validar as concessões ou renovações processadas pelo governo federal. Sem a aprovação delas, a licença não
possui validade legal.

(h) Judiciário - O Judiciário brasileiro possui a prerrogativa de análise de casos formulados por entes públicos
e privados e aplicação de sanções caso considere que houve infração da lei ou de alguma norma. No caso
específico do setor, a Constituição indica que somente este poder pode cancelar uma concessão antes do
prazo.

 Veja também: Marco regulatório do sistema de mídia brasileiro:


Estudo realizado para o Monitoramento da Propriedade da Mídia,
MOM - Brasil 2017

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Pluralidade na Mídia
Os dez Indicadores de Riscos à Pluralidade na Mídia pretendem traçar um diagnóstico sobre o setor de mídia
em três dimensões: econômica, legal e política. Eles pretendem verificar a concentração na mídia, tanto em
cada setor como na propriedade cruzada, apontar os riscos da falta de transparência e aferir a independência
ou, ao contrário, o controle político sobre veículos de mídia, redes, agências de notícias e financiamento.

Indicadores de Riscos à Pluralidade na Mídia

Proteção legal: concen-


Concentração de Audi- Concentração (financei- Concentração de propri-
tração de propriedade
ência ra) de Mercado edade cruzada
(horizontal)
RISCO ALTO SEM DADOS RISCO ALTO
RISCO ALTO

Controle Político Sobre


Transparência na pro- Proteção legal: transpa-
Proteção legal: proprie- Veículos e Redes de Dis-
priedade da mídia rência no controle da
dade cruzada tribuição
mídia
RISCO MÉDIO
RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO
PARA ALTO RISCO ALTO
PARA ALTO

Controle Político sobre o Proteção legal: Neutrali-


Financiamento da mídia dade de Rede

RISCO ALTO RISCO MÉDIO

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Principais apontamentos

Transparência Marco legal Concentração

Quem são os donos? Lacunas legais Hegemonia da concentração sem


limites
mais mais
mais

Afiliações políticas Interesses empresariais

Jogos de poder: políticos e mídia Os outros negócios da mídia brasileira

mais mais

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Concentração geográfica Mídia e Religião Publicidade estatal

São Paulo, centro do poder da Participação religiosa na mídia Gastos são seletivos politicamente
mídia
mais mais
mais

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Indicadores de Riscos à Pluralidade


na Mídia
Proteção legal: concen-
Concentração de Audi- Concentração (financei- Concentração de propri-
tração de propriedade
ência ra) de Mercado edade cruzada
(horizontal)
RISCO ALTO SEM DADOS RISCO ALTO
RISCO ALTO

Controle Político Sobre


Transparência na pro- Proteção legal: transpa-
Proteção legal: proprie- Veículos e Redes de Dis-
priedade da mídia rência no controle da
dade cruzada tribuição
mídia
RISCO MÉDIO
RISCO MÉDIO RISCO MÉDIO
PARA ALTO RISCO ALTO
PARA ALTO

Controle Político sobre o Proteção legal: Neutrali-


Financiamento da mídia dade de Rede

RISCO ALTO RISCO MÉDIO

Concentração de Audiência
Este indicador verifica a concentração de audiência e leitores nas diferentes plataformas de mídia, baseado no
percentual de espectadores (rádio e TV), tiragem (mídia impressa) e acesso (mídia online). A metodologia do
MOM analisa, neste caso, a concentração de audiência dos quatro maiores proprietários de cada tipo de mídia.

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RESULTADO: ALTO RISCO


POR QUÊ?
A concentração de audiência no Brasil é gravíssima, sobretudo no tipo de mídia mais consumido no país: a
televisão. Nesse caso, ultrapassa 70% da audiência nacional concentrada nos 4 principais proprietários.
Levando em conta a dimensão continental do território brasileiro e sua diversidade regional, esse dado é ainda
mais significativo.
Essa concentração é elevadíssima também nos mercados de impresso e online (superando 50% em ambos os
casos), tendo um índice menos significativo apenas no caso das rádios, em que a audiência é mais distribuída.
Isso se explica sobretudo em função da dinâmica mais local das rádios, que operam sobretudo como
emissoras vinculadas aos lugares. Todavia, a concentração das rádios a partir da organização de redes
nacionais - com grande parte do conteúdo centralizado – e suas afiliadas é outro dado em crescimento a ser
observado. Entre as doze maiores redes de rádio estão duas redes do Grupo Globo e três do Grupo
Bandeirantes.
Os dados percentuais da audiência concentrada nos quatro maiores proprietários de cada tipo de mídia são: 1)
TV: 71,10%; 2) Rádio: 20,70%; 3) Mídia impressa: 50,42% e 4) Online: 58,75%*. Com isso, uma média simples
desses dados chega a 50,11% de concentração. Ponderando a média pelo hábito de consumo de cada tipo de
mídia (segundo dados da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016), o resultado é similar: 52,3%.
Os dados de audiência utilizados para as análises de concentração foram os do Instituto Verificador de
Comunicação - IVC 2016 (Mídia impressa), Kantar Ibope 2016 (TV), Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 do
Governo Federal/Ibope (Rádio) e ComScore MediaMetrix 2016 (Internet), após um amplo levantamento dos
dados de audiência disponíveis.
Texto publicado em outubro de 2017.

RISCO BAIXO RISCO MÉDIO RISCO ALTO

Concentração de audiência na televisão (horizontal)

Fonte dos dados: Kantar Ibope 2016, dados apenas para a televisão aberta
Grupo Globo: 36,9% (Rede Globo)
Grupo Silvio Santos: 14,9% (SBT)
Grupo Record: 14,7% (Record TV) / 0,5% (Record News)
Grupo Bandeirantes 4,1% (Band)
Resultado: 71,1%

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Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de audiência na rádio (horizontal)

Fonte dos dados: Pesquisa Brasileira de Mídia 2016


Grupo Jovem Pan: 5,50%
Grupo Globo: 5,30%
Grupo RBS: 5,00%
Grupo Bandeirantes: 4,90%
Resultado: 20,7%

Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de audiência em jornais (horizontal)

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Fonte dos dados: Instituto Verificador da Comunicação (IVC) 2016 – jornais


Grupo Globo: 15,96%
Grupo Folha: 12,49%
Grupo RBS: 11,15%
Grupo SADA: 10,82%
Resultado: 50,42%

Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de audiência na internet (horizontal)

Fonte dos dados: comScore mediaMetrix 2016 - share (% alcance da população digital, multiplataforma, categoria
portal)
Grupo Globo (Globo.com): 73,0%
Grupo Folha (UOL): 65,0%
Grupo Record (R7): 63,0%
Grupo Ongoing Ejesa (IG): 34,0%
Visto que esses dados se referem a uma audiência que se sobrepõe, utilizamos, ao invés da soma da concentração
de audiência, a média dos quatro maiores, que chega a 58,75%.

Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.

Concentração de Mercado
Este indicador visa avaliar a concentração da propriedade horizontal com base na participação no mercado, o

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que demonstra o poder econômico das empresas e grupos. A concentração é medida para cada setor de
mídia, adicionando as quotas de mercado dos principais proprietários do setor.
RESULTADO: DADOS INDISPONÍVEIS
A concentração do mercado de mídia baseada nas quotas de mercado não pode ser computada. Ainda que
alguns balanços financeiros sejam publicados e algumas informações financeiras estejam disponíveis, os dados
não estão disponibilizados por empresa, quota de mercado e por tipo de mídia.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

Concentração de mercado na televisão (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado
no setor de TV.

Porcentagem: não avaliado

Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais


4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham
uma participação de mercado participação de mercado entre uma participação de mercado
inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Concentração de mercado no rádio (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado no
setor de rádio.

Porcentagem: não avaliado

Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais


4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham
uma participação de mercado participação de mercado entre uma participação de mercado
inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Concentração de mercado em jornais (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado
no setor de jornais impressos.

Porcentagem: não avaliado

Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais


4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham
uma participação de mercado participação de mercado entre uma participação de mercado
inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Concentração de mercado em provedores de conteúdo na Internet

Porcentagem: não avaliado

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Caso em um país os principais Caso em um país os principais 4 Caso em um país os 4 principais


4 proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham
uma participação de mercado participação de mercado entre uma participação de mercado
inferior a 25%. 25% e 49%. superior a 50%.

Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: concentração de propriedade (horizontal)


Este indicador busca analisar a existência de dispositivos na legislação (tanto específica da área de
comunicações quanto na legislação em geral) que coíbam um alto nível de concentração nos diferentes
mercados do sistema de mídia brasileiro pesquisados pelo MOM (TV, Rádio, Impresso e Internet), assim como
a efetiva implementação desses dispositivos.
RESULTADO: ALTO RISCO
POR QUÊ?
Há poucos mecanismos para limitar a chamada concentração horizontal (o controle de diversos veículos de um
mesmo tipo de mídia por um mesmo proprietário). O Decreto-Lei nº 236/1967 determina o número máximo de
outorgas para televisão por proprietário - 10 em todo território nacional, sendo no máximo 5 na faixa VHF e 2
por estado. O mesmo decreto estabelece que as empresas concessionárias ou permissionárias de serviço de
radiodifusão “não poderão estar subordinadas a outras entidades que se constituem com a finalidade de
estabelecer direção ou orientação única, através de cadeias ou associações de qualquer espécie", mas essa
diretriz não é regulamentada e é largamente desrespeitada. O sistema de mídia brasileiro foi formado calcado
em redes nacionais que garantem o controle na prática das cabeças de rede (Globo, Record, Bandeirantes, SBT
etc.) mesmo que sejam outros os donos ou acionistas das emissoras afiliadas.
O Decreto nº 52.795/1963, que regulamentou o Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT), fixa como
impedimento que um sócio de uma empresa controladora de serviços de radiodifusão (em qualquer
modalidade) seja também integrante de quadro societário de outra outorga para prestar o mesmo serviço na
localidade. Em outras palavras, uma mesma pessoa ou empresa não pode ser dona de duas emissoras do
mesmo serviço no espaço de atuação do veículo (podendo ser município ou região). Mas esse limite é burlado
frequentemente por meio do uso de diferentes pessoas nos quadros de acionistas das emissoras. Um exemplo
é a presença de emissoras Record e RecordNews, ambas pertencentes ao mesmo grupo, em algumas cidades.
No tocante a fusões, aquisições e mudanças no controle acionário, o Ministério das Comunicações (desde
2016, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC) e a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) são os órgãos responsáveis por monitorar atos de controle e concentração, mas
sem poder de autorizar ou vetar operações deste tipo para além das previsões legais. O Decreto nº 9.138/2017,
publicado pela gestão de Michel Temer, alterou o Decreto nº 52.795/1963 acabando com o dispositivo que
condicionava a permissão direta ou indireta de concessão ou permissão à anuência prévia do governo federal
(Art. 90).
No plano geral, o Brasil possui o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por
analisar fusões e aquisições e investigar práticas anticoncorrenciais. Mas a atuação do Conselho é muito tímida
no mercado de mídia. Também não há clareza na legislação sobre a hierarquia de prerrogativas entre o Cade
(no âmbito geral) e o MCTIC e a Anatel (no âmbito específico). O Cade também não usa qualquer critério

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baseado em aspectos específicos do setor, como a preocupação com o pluralismo.


Na mídia impressa e na Internet não há qualquer limite específico à concentração horizontal, restando apenas
as possibilidades de atuação do Cade. Quanto ao controle, emissoras de radiodifusão e empresas jornalísticas
podem ter agentes estrangeiros em seu quadro acionário, mas apenas até o limite de 30%.
Pontuação das salvaguardas regulatórias:
Aspectos analisados: 54; Salvaguardas: 5; Pontuação: 9,25%
Texto publicado em outubro de 2017.

Concentração de propriedade cruzada


Este indicador pretende avaliar a concentração de propriedade cruzada em diferentes setores da indústria
midiática – TV, mídia impressa, rádio, internet ou outra mídia relevante. A propriedade cruzada é medida
somando a participação de cada uma das principais empresas ou grupos de mídia nesses diferentes setores.
Nesse caso, como o dado de participação no mercado (por faturamento) não estava disponível, foi usado o
dado de audiência para aferir a propriedade cruzada. Os resultados representam a possibilidade de influenciar
a audiência e a opinião pública considerando todos os tipos de mídia.
RESULTADO: ALTO RISCO
POR QUÊ?
A propriedade cruzada é uma dimensão central da concentração na mídia brasileira. O Grupo Globo, por
exemplo, tem veículos ou redes centrais aos mercados de TV aberta (Rede Globo, líder de audiência), TV
fechada (com os conteúdos gerenciados pela subsidiária Globosat, incluindo o canal GloboNews e dezenas de
outros), internet (com o maior portal de notícias brasileiro, Globo.com), rádio (tendo duas de suas redes, Globo
AM/FM e CBN, figurando entre as dez principais). O Grupo Globo atua, ainda, em mercados como o fonográfico
e o editorial. O mesmo ocorre com outros grupos como Record (RecordTV e RecordNews, na TV aberta; o
impresso Correio do Povo e o portal R7 entre os principais do país) e RBS (que conta com afiliada da Globo na
TV aberta, dois jornais entre os de maior circulação - Zero Hora e Diário Gaúcho - além de outros títulos
impressos, duas redes de rádio, a nacional Gaúcha Sat e a regional Atlântida, o portal ClicRBS, entre diversos
outros investimentos em mídias digitais).
Não havendo dados de participação relativa de mercado, a metodologia do MOM propõe o uso dos dados de
audiência para aferir o nível de concentração de propriedade cruzada, considerando os quatro maiores grupos
em audiência somada. Nesse sentido, organizamos os dados desconsiderando as audiências de internet (visto
que esses dados se referem a uma audiência que se sobrepõe, vários dos grupos possuem portais de grande
acesso) e televisão paga. Os dados foram balanceados de acordo com a participação de cada tipo de mídia nos
hábitos de consumo dos brasileiros, dimensionados pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. A soma ponderada
das audiências de rádio, TV aberta e impresso dos veículos dos grupos atingiu 74,7%.
Sozinho, o Grupo Globo chega a 43,86% de audiência, desconsiderando sua participação na internet, com o
portal de notícias mais acessado do Brasil. Nessa direção, o Grupo Globo lançou uma campanha em outubro
de 2017 dizendo que atinge, diariamente, 100 milhões de brasileiros, cerca de metade da população brasileira,
a partir da propriedade cruzada de diferentes veículos.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

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Percentual (excluindo a internet e a TV paga): 74,7%

Caso em um país os 4 principais Caso em um país os 4 principais Caso em um país os principais 4


proprietários (Top4) tenham uma proprietários (Top4) tenham proprietários (Top4) tenham uma
participação de mercado inferior uma participação de audiência participação de mercado superior
a 50% nos diferentes setores de entre 50% e 69% nos diferentes a 70% nos diferentes setores de
mídia. setores de mídia. mídia.

Fontes: Kantar Ibope 2016, IVC 2016, Pesquisa Brasileira de Mídia 2016.
Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: propriedade cruzada


Este indicador busca analisar a existência de dispositivos na legislação (tanto específica da área de
comunicações quanto na legislação em geral) que coíbam um alto nível de concentração pelo controle de
veículos em diferentes mercados pesquisados pelo MOM (TV, Rádio, Impresso e Internet), assim como a efetiva
implementação desses dispositivos.
RESULTADO: RISCO MÉDIO
POR QUÊ?
No caso da concentração vertical (quando um ente ou grupo controla diversas etapas da cadeia produtiva,
como produção, programação e distribuição) e da propriedade cruzada (quando um grupo controla mídias em
diferentes mercados), apenas a Lei nº 12.485/2011, que regula a TV paga sob a denominação de Serviço de
Acesso Condicionado, trata do tema. Ela impede a relação de controle e propriedade entre os setores de
radiodifusão e produção/programação audiovisual e de telecomunicações de interesse coletivo, a exemplo dos
serviços de telefonia, Internet e TV por assinatura.
Assim, esses dois tipos de agentes do setor audiovisual e as entidades concessionárias e permissionárias de
radiodifusão não podem controlar mais de 50% do capital social de participação de operadoras de
telecomunicação de interesse coletivo. De modo inverso, essas operadoras de telecomunicação não podem ter
participação superior a 30% do capital total e votante de empresas radiodifusoras. Nesse exemplo, a
concentração é definida pela participação acionária somente e não pelo número de licenças.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pode bloquear uma fusão ou aquisição ou impedir a outorga
de novas licenças se os entes envolvidos desrespeitarem os limites estabelecidos pela Lei nº 12.485/2011. A Lei
prevê também a obrigatoriedade de dedicar espaços na programação a conteúdos audiovisuais, mas somente
em determinados canais que ofereçam comunicação audiovisual de acesso condicionado (SeAC). A mesma lei
prevê a aplicação de punições pelas autoridades regulatórias para os programadores que não cumprirem
essas cotas. Para além da Anatel, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode atuar avaliando
casos de fusões e aquisições ou investigando práticas anticoncorrenciais.
Contudo, vale mencionar que não há qualquer mecanismo coibindo o controle de emissoras de radiodifusão
(TV e rádio) e meios impressos. Com base nessa falta de previsão legal, o sistema brasileiro de mídia se
organizou em cima da propriedade cruzada de veículos, reforçando a concentração em poucos grupos tanto
em âmbito nacional quanto regional.

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No caso das atividades jornalísticas com distribuição online, não há previsão legal ou normativa de limites à
concentração ou da necessidade de autorização prévia de quaisquer autoridades competentes para aquisição,
fusão ou outros atos similares. Essa norma é válida apenas para a relação de controle e propriedade entre os
setores de radiodifusão e produção/programação audiovisual e de telecomunicações de interesse coletivo, de
acordo com a Lei nº 12.485/2011.
Pontuação das salvaguardas regulatórias:
Aspectos analisados: 13; Salvaguardas: 8; Percentual: 61%
Texto publicado em outubro de 2017.

Transparência na propriedade da mídia


Este indicador avalia a transparência dos dados sobre os proprietários dos veículos de mídia brasileiros e suas
afiliações políticas, considerando que a transparência da propriedade é um requisito essencial para reforçar o
pluralismo dos meios de comunicação.
RESULTADO: RISCO MÉDIO PARA ALTO
POR QUÊ?
A transparência é avaliada, na metodologia do MOM, considerando cenários de “transparência ativa” (no qual
os dados estão disponíveis por parte dos meios de comunicação e empresas, de maneira acurada e
transparente), “passiva” (quando as empresas não divulgam as informações, mas respondem aos pedidos de
informação) e o cenário no qual os dados não estão disponíveis ou há uma tentativa explícita de ocultar a
propriedade dos meios. Há ainda um cenário intermediário, no qual, apesar de não haver iniciativas de
transparência por parte das empresas, há dados públicos disponíveis.
Assim, a metodologia do MOM prevê, entre outros caminhos para a obtenção e checagem dos dados de
propriedade, um procedimento de consulta às informações disponibilizadas pelas empresas e solicitações de
informações às empresas, com tempo de resposta definido e um segundo pedido em caso de não haver
resposta na primeira tentativa. A equipe do MOM Brasil cumpriu todo esse procedimento para os proprietários
dos 50 veículos analisados, mas não obteve nenhuma resposta positiva. Detalhamos essa situação na
discussão sobre desafios da transparência. Entre as poucas respostas recebidas, uma dizia: “por motivos
estratégicos, as informações solicitadas não são públicas”.
Os percursos possíveis para obtenção desses dados são tortuosos, limitados e pouco transparentes. Como
apontado no indicador 7 (“Proteção Legal: transparência no controle da mídia”), não há previsão de um
dispositivo legal ou constitucional específico que determine a obrigatoriedade de dar publicidade às
informações sobre as empresas prestadoras dos serviços públicos outorgados, em cuja categoria se encaixa a
radiodifusão (rádio e TV). Ainda que as empresas devam legalmente atualizar nas Juntas Comerciais e cartórios
a composição acionária, não há políticas de transparência e de acesso à informação eficientes para o
acompanhamento dessas informações. Além disso, como as Juntas têm caráter local ou regional (estadual), as
possibilidades de acesso a essas informações oscilam de acordo com o município ou estado em questão – em
muitos deles, a cada consulta é cobrada uma quantia próxima a 60 dólares.
Os sistemas de informações existentes com dados sobre propriedade das concessões de rádio e TV não
garantem a atualização dos dados, nem a possibilidade de chegar efetivamente aos proprietários individuais.
Como as empresas, em geral, não possuem iniciativas de transparência, as barreiras incluem a existência de
múltiplas pessoas jurídicas vinculadas a essas empresas.
Por fim, apesar de, em grande parte dos casos, ter sido possível aos investigadores do MOM chegar aos dados
de propriedade, por caminhos complexos e indiretos bastante dificultados ao público em geral, a ausência de

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respostas aos pedidos de informações e as dificuldades com os sistemas de informação indicam um risco de
médio para alto na transparência da propriedade, conforme definições da metodologia presentes abaixo.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

Como você avaliaria a transparência e a acessibilidade dos dados sobre a propriedade da mídia?

Os dados sobre os Os dados dos proprietários de Os dados sobre a afiliação política


proprietários de mídia, bem mídia e suas afiliações políticas dos proprietários de mídia não
como suas afiliações políticas, são divulgados com base em são facilmente acessíveis pelo
estão disponíveis investigações de jornalistas e público e os jornalistas
publicamente e são ativistas de mídia ou mediante investigativos ou ativistas não
transparentes. (Transparência solicitação. (Transparência conseguem divulgar esses dados.
ativa) passiva, Publicidade de dados (Dados não disponíveis, disfarce
disponível) ativo)

Marque se isso se aplica a > 50% Marque se os dados estiverem


Marque se isso se aplica a> da amostra. disponíveis para <50% da
75% da amostra. amostra.

Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: transparência no controle da mídia


Este indicador busca analisar a existência de dispositivos na legislação (tanto específica da área de
comunicações quanto na legislação em geral) que obriguem práticas de transparência e a disponibilização de
informações no tocante à propriedade e ao controle da mídia, assim como a efetiva implementação desses
dispositivos.
RESULTADO: ALTO RISCO
POR QUÊ?
No Brasil, o ordenamento normativo da administração pública não prevê um dispositivo legal ou constitucional
específico que determine, de forma geral, a obrigatoriedade de dar publicidade às informações – a exemplo de
quadro societário, composição acionária e quadro diretivo – sobre as empresas prestadoras dos serviços
públicos outorgados, em cuja categoria se encaixa a radiodifusão de sons e imagens.
No caso específico da radiodifusão, as empresas devem informar ao Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC) as alterações acionárias, fusões e aquisições. Contudo, não há uma
obrigação de divulgação. As alterações de controle envolvendo capital estrangeiro têm tratamento específico
na legislação. Informações repassadas pelos operadores são disponibilizadas em bancos de dados da Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) denominados “sistemas interativos”. Entre eles estão o Sistema de
Acompanhamento de Controle Acionário (Siacco), que traz a composição acionária das emissoras, e o Sistema
de Informação dos Serviços de Comunicação de Massa (Siscom), que disponibiliza informações sobre os

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prestadores de cada serviço de radiodifusão permitindo consultas por modalidade de serviço ou por localidade
(estado ou cidade).
A Lei nº 10.610/2002 determina que, até o último dia de cada ano, as empresas devem comunicar, aos órgãos
de registro comercial (juntas) ou de registro civil de pessoas jurídicas (cartórios) a composição acionária. No
entanto, nem as juntas comerciais nem os cartórios civis têm políticas de transparência e de acesso à
informação que sejam eficientes para que sirvam de instrumento de controle público. Além disso, como têm
caráter local ou regional (estadual), as possibilidades de acesso a essas informações oscilam de acordo com o
município e estado em que estão.
Pontuação das salvaguardas regulatórias:
Aspectos analisados – 6; Salvaguarda: 1; Percentual: 16,6%
Texto publicado em outubro de 2017.

Controle Político Sobre Veículos e Redes de Distribuição


Este indicador avalia o risco de afiliações políticas e controle sobre redes de mídia e distribuição. Afiliações
políticas existem quando a mídia ou a empresa proprietária pertence a um partido, um grupo partidário, um
líder de partido ou uma pessoa claramente partidária. Também avalia o nível de discriminação por redes de
distribuição de mídia afiliadas politicamente. As ações discriminatórias podem incluir, por exemplo, preços
desfavoráveis e a construção de barreiras para uma determinada mídia ter acesso aos canais de distribuição.
RESULTADO: RISCO MÉDIO PARA ALTO
POR QUÊ?
Como é possível conferir no texto sobre as relações entre políticos e mídia no Brasil, as relações de afiliação
política estão presentes de diversas formas, nem sempre da maneira mais direta na propriedade formal dos
grandes grupos. Poucos dos grandes grupos de mídia nacionais têm entre seus proprietários atuais um
ocupante de cargo público, como no caso de Vittorio Medioli, dono do Grupo Editorial Editora Sempre. Outras
famílias, como Câmara, Faria e Mesquita, são famílias que já tiveram políticos eleitos a cargos importantes no
país. A família Macedo, que controla a Record e a Igreja Universal, também tem um partido político importante
sob seu controle: o Partido Republicano Brasileiro (PRB).
No Brasil, há um número considerável de políticos donos ou com participação em meios de comunicação,
muitos deles com relações indiretas com os grandes grupos. Em nível federal, 32 deputados federais e 8
senadores da 55a legislatura (2015-2019) são sócios diretos de emissoras. O fenômeno das redes afiliadas é
central para essas associações políticas. As grandes redes exercem seu poder nos lugares a partir de relações
de afiliação, onde emissoras locais transmitem a imensa maioria de sua programação oriunda das “cabeças-de-
rede” e também alimentam as redes nacionais com informações locais. Na maioria dos casos, essas afiliadas
são de propriedade de grupos locais e regionais liderados por políticos ou famílias com tradição política e em
geral têm propriedade de mais de um veículo. Esse fenômeno de controle político da propriedade da mídia
passou a ser chamado, na academia e no debate público, de “coronelismo eletrônico”. Vários exemplos desses
casos estão presentes em nosso texto sobre as afiliações políticas.
Esse fenômeno também é muito presente em mídias mais locais, como mostra a pesquisa que, ao analisar
2.205 rádios “comunitárias”, identificou vínculo político em metade delas (1.106).
Além disso, considerando os veículos e redes comandados pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC),
também é possível afirmar que há afiliação política relevante. A diferença é que não se trata de um controle
por meio de propriedade, mas por meio do aparelhamento de meios públicos através da indicação política dos
dirigentes da empresa.

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Dado esse cenário, ainda que não seja possível afirmar a propriedade direta de políticos em muitos casos,
entende-se que há um risco médio para alto de controle político dos veículos e redes de distribuição.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

POLITIZAÇÃO DOS VEÍCULOS DE MÍDIA

Qual é a parcela de TV/rádio/mídia online/impressa de propriedade de entidades politicamente afiliadas?

Meios com participação de Meios com participação de Meios com participação de


audiência < 30% são de audiência < 50% > 30% são de audiência > 50% são de
propriedade ou controle de um propriedade ou controle de um propriedade ou controle de um
partido político específico, de um partido político específico, de partido político específico, de um
político ou agrupamento político um político ou agrupamento político ou agrupamento político
ou de um proprietário com político ou de um proprietário ou de um proprietário com
afiliação política específica. com afiliação política específica. afiliação política específica.

POLITIZAÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE MÍDIA

8.4 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para mídia impressa?

As principais redes de Ao menos uma das principais Todas as principais redes de


distribuição não são afiliadas redes de distribuição é afiliada distribuição estão
politicamente ou não tomam políticamente ou toma ações politicamente afiliadas e têm
medidas discriminatórias. discriminatórias ocasionais. um histórico de repetidas
ações discriminatórias.

8.5 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para rádio?

As principais redes de Ao menos uma das principais Todas as principais redes de


distribuição não são afiliadas redes de distribuição é afiliada distribuição estão
politicamente ou não tomam políticamente ou toma ações politicamente afiliadas e têm
medidas discriminatórias. discriminatórias ocasionais. um histórico de repetidas
ações discriminatórias.

8.6 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para televisão?

As principais redes de Ao menos uma das principais Todas as principais redes de


distribuição não são afiliadas redes de distribuição é afiliada distribuição estão

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politicamente ou não tomam políticamente ou toma ações politicamente afiliadas e têm


medidas discriminatórias. discriminatórias ocasionais. um histórico de repetidas
ações discriminatórias.

Texto publicado em outubro de 2017.

Controle Político sobre o Financiamento da mídia


Este indicador verifica a influência política na discriminação da distribuição da publicidade estatal ou de outras
fontes de financiamento estatal da mídia. Essa discriminação pode ser refletida em “favoritismos” para
determinadas afiliações políticas ou interesses empresariais afins ou pela penalização da mídia crítica ao
governo. A publicidade estatal é entendida como toda publicidade paga por governos e outras instituições e
empresas controladas pelo Estado.
RESULTADO: ALTO RISCO
POR QUÊ?
A ausência de um marco legal que regulamente o uso de verbas de publicidade estatal na mídia aliada aos
usos seletivos dessa verba para comprar apoio editorial às ações do governo demonstram que há um alto risco
de controle político e de silenciamento das críticas por meio da alocação dessas verbas.
A Instrução Normativa da Secretaria de Comunicação da Casa Civil da Presidência da República 7, de 19 de
dezembro de 2014, estabelece as diretrizes para o planejamento das ações de mídia (Art. 7°): “I - usar critérios
técnicos na seleção de meios e veículos de comunicação e divulgação; II - desconcentrar o investimento por
meios e veículos; III - valorizar a programação de meios e veículos de comunicação e de divulgação
regionalizados”.
A IN define como critérios técnicos (Art. 8°): “I - utilizar pesquisas e dados técnicos de mercado para identificar
e selecionar a programação mais adequada, conforme as características de cada ação publicitária; II -
investimentos destinados a cada veículo devem considerar as respectivas audiências, embasados, sempre que
possível, em dados técnicos de mercado, pesquisas e/ou estudos de mídia; III - orientar-se por uma
programação abrangente sempre que existirem outros veículos com situação regular no Midiacad [sistema da
Secom]”.
No entanto, o cruzamento dos dados de audiência e de alocação de publicidade revela amplas contradições
com os pretensos critérios “técnicos”. Uma amostragem do nosso universo de veículos foi analisada em relação
às discriminações de verba publicitária, com base em dados solicitados pela Lei de Acesso à Informação e
organizados por jornalistas do site Poder360. Os dados revelam significativas distorções em 2016: como
ilustração, a revista Veja (Grupo Abril) recebeu proporcionalmente 50% mais verba publicitária do que a
proporção de sua audiência; o jornal O Globo (Grupo Globo), 66% a mais; a revista Época (Grupo Globo), 83%
acima da audiência proporcional; e a rede de TV Band (Grupo Bandeirantes), 95% a mais. Na mesma direção,
um levantamento do Blog O Cafezinho revelou aumento, em 2016, da destinação de verbas para veículos que
apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff e a gestão Temer: o jornal Folha de S. Paulo teve aumento de
121%, o jornal Estado de São Paulo, de 229%, a Revista Época, de 252%, a Revista Veja, de 489%, a TV Record,
de 510%, e a Revista IstoÉ, de 1.384%. Em 2017, apenas uma campanha, a de aprovação da reforma da
previdência, consumiu do governo R$ 100 milhões, 55% do total previsto para campanhas publicitárias no ano,

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que era de R$ 180 milhões.


Também nas escalas estadual e municipal há denúncias sobre outras formas de financiamento estatal
arbitrário, como a assinatura de revistas sem licitação para a distribuição em escolas.

RISCO BAIXO (1) RISCO MÉDIO (2) RISCO ALTO (3)

A publicidade/financiamento estatal é distribuída para a mídia proporcionalmente ao compartilhamento de


audiência?

A publicidade estatal é A publicidade estatal é distribuída A publicidade estatal é distribuída


distribuída aos meios de desproporcionalmente (em exclusivamente a poucos meios de
comunicação de forma termos de participação de comunicação, não abrangendo
relativamente proporcional ao audiência) para a mídia. todos os principais meios de
público da mídia. comunicação do país.

Como você avaliaria as regras de distribuição da publicidade estatal?

A publicidade estatal é A publicidade estatal é distribuída Não há regras relativas à


distribuída para os meios de para os meios de comunicação distribuição de publicidade estatal
comunicação com base em com base em um conjunto de para meios de comunicação.
regras transparentes. regras, mas não está claro se elas
são transparentes.

IMPORTÂNCIA DA PUBLICIDADE ESTATAL

Qual é a participação da publicidade estatal como parte do mercado geral de publicidade em TV / rádio /
mídia impressa / publicidade online?

Segundo o Kantar Ibope (https://www.kantaribopemedia.com/setores-economicos-janeiro-a-junho-2017/),


no primeiro semestre de 2017, a administração pública e social representou 7,0% do mercado de
publicidade.

A participação da publicidade A participação da publicidade A participação da publicidade


estatal é < 5% do mercado estatal é de 5% a 10% do estatal é > 10% do mercado global.
global. mercado global.

Texto publicado em outubro de 2017.

Proteção legal: Neutralidade de Rede


Este indicador pretende capturar a paisagem da regulação da neutralidade de rede, bem como os mecanismos

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regulatórios específicos que abordam a neutralidade de rede no país.


RESULTADO: RISCO MÉDIO
POR QUÊ?
Do ponto de vista da existência de mecanismos legais de proteção da neutralidade de rede, a situação
brasileira é positiva. Existe uma legislação específica que regula a neutralidade de rede – a Lei 12.965, de abril
de 2014, chamada de Marco Civil da Internet. No Marco Civil, a neutralidade de rede é definida como um
princípio do uso da internet no Brasil. A lei prevê que o responsável pela transmissão, comutação ou
roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por
conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. É a definição clara de que a neutralidade de rede
deve ser preservada pelas operadoras de telecomunicações. Ao mesmo tempo, é o preceito legal que garante
a efetividade da aplicação desse princípio no Brasil.
Houve uma regulamentação dessa lei que detalhou alguns aspectos sobre a Neutralidade de Rede. Essa
regulamentação foi estabelecida em maio de 2016, a partir do Decreto n. 8771/2016, do Poder Executivo. Ele
trouxe, dentre outros aspectos, o detalhamento das hipóteses admitidas de discriminação de pacotes de
dados na internet e de degradação de tráfego. O Decreto determina que a discriminação ou a degradação de
tráfego são ações excepcionais, na medida em que somente poderão decorrer de requisitos técnicos
indispensáveis à prestação adequada de serviços e aplicações ou da priorização de serviços de emergência.
Existe, ainda, a previsão de que os requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços e
aplicações devem ser observados pelo responsável de atividades de transmissão, de comutação ou de
roteamento, no âmbito de sua respectiva rede, e têm como objetivo manter sua estabilidade, segurança,
integridade e funcionalidade. Por fim, está definido que os requisitos técnicos indispensáveis são aqueles
decorrentes de tratamento de questões de segurança de redes, como o envio de mensagens em massa
(controle de spam) e tratamento de situações excepcionais de congestionamento de redes, tais como rotas
alternativas em casos de interrupções da rota principal e em situações de emergência.
Do ponto de vista da aplicação desses princípios e fiscalização das práticas, há um conjunto de instituições
responsáveis por diferentes aspectos. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem a
responsabilidade de fiscalizar e apurar as infrações quanto aos requisitos técnicos, observando as diretrizes do
Comitê Gestor da Internet – CGI.br. Isso significa, por exemplo, observar os princípios para a Governança e Uso
da Internet no Brasil do CGI.br. A apuração de infrações à ordem econômica ficou sob responsabilidade do
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
O Marco Civil da Internet diz ainda que o responsável pela transmissão, comutação ou roteamento deve se
abster de causar danos aos usuários, conforme apontado no Código Civil brasileiro. Existem também sanções
aplicadas pela Anatel, como advertência, multa, suspensão temporária ou caducidade. No Decreto de
regulamentação do Marco Civil há ainda a previsão da criação de um sistema de fiscalização e transparência
da garantia ou violação da neutralidade de rede. Cada ente desse sistema, após fiscalização e apuração de
infrações, aplicaria as sanções cabíveis aos infratores.
No entanto, se observa que a implementação dessa fiscalização e a efetividade da neutralidade de rede é
débil – nenhuma das questões tratadas nos indicadores de implementação são atendidas, à exceção da
questão da previsão de instituições responsáveis. Há prática recorrente de zero rating e priorização, não há
histórico de sanções aplicadas pelas violações recorrentes à neutralidade de rede e o usuário não possui hoje
ferramentas que lhe atestem transparência na gestão da rede. Isso dificulta, por exemplo, a identificação de
quando há bloqueio ou degradação do tráfego. Isso coloca um cenário de risco médio, próximo de alto.
Existência de salvaguardas legais: 5/5 (100,0%)
Implementação efetiva das salvaguardas: 1/6 (16,6%)
Total: 54,5% (RISCO MÉDIO)

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Proteções legais Resultado

A legislação nacional aborda a neutralidade da rede direta ou indiretamente? Sim

A legislação nacional contém normas que proíbem o bloqueio de sites ou conteúdos Sim
online?

A legislação nacional contém normas que proíbem a degradação de serviços ou Sim


conteúdos fornecidos on-line?

A legislação nacional contém normas que proíbem zero-rating e/ou priorização paga? Sim

Onde a neutralidade da rede é protegida por lei, a estrutura legal reconhece quaisquer Sim
exceções, por ex. para práticas razoáveis de gestão de rede?

As normas que proíbem ou limitam o zero-rating são implementadas com sucesso: a Não
priorização paga não ocorre.

As normas que proíbem ou limitam o zero-rating são implementadas com sucesso: Não
nenhuma outra forma de zero-rating ocorre.

Normas são implementadas com sucesso: Bloqueio e/ou degradação de tráfego não Faltam dados
ocorrem.

Existem entidades reguladoras ou outras encarregadas de monitorar e aplicar as Sim


proteções de neutralidade da rede?

Foram impostas sanções por violações das proteções de neutralidade da rede, onde Não
elas existem?

Os mecanismos de aplicação para identificar e responder às violações de neutralidade Não


da rede são considerados eficazes?

Media Audience Concentration


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator assesses the concentration of audience and readership
across media platforms based on audience share. Concentration is measured by using the nationwide biggest 4
owners in the market. Presented are the sums of the audience shares based on the GeoPoll surveys for Jan-
March 2017.
Result: HIGH RISK (50,24%)

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Why?

LOW MEDIUM HIGH

Audience concentration in television (horizontal)

Percentage: 71,1% (Source: Kantar Ibope (2016), data for terrestrial television)
Grupo Globo: 36,9% (Rede Globo)
Grupo Silvio Santos: 14,9% (SBT)
Grupo Record: 14,7% (Record TV) / 0,5 (Record News)
Grupo Bandeirantes: 4.1% (Band)

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Audience concentration in Radio (horizontal)

Percentage: 20,7% (Data from Pesquisa Brasileira de Mídia 2016)


Grupo Jovem Pan: 5,50%
Grupo Globo: 5,30%
Grupo RBS: 5,00%
Grupo Bandeirantes: 4,90%

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Readership concentration in newspapers (horizontal)

Percentage: 50,42% (Source: Instituto Verificador da Comunicação (IVC) 2016 – newspapers)


Grupo Globo: 15,96%
Grupo Folha: 12,49%
Grupo RBS: 11,15%
Grupo Sada: 10,82%

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 Owners have a readership owners (Top4) have a readership 4 owners (Top4) have a
share below 25%. share between 25% and 49%. readership share above 50%.

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LOW MEDIUM HIGH

Audience concentration in Internet (horizontal)

Percentage: 58,75% Source:


comScore mediaMetrix 2016 - share (% reach of the digital
population). Multiplatform; Category: portal.)
Grupo Globo: 73,0%
Grupo Folha (UOL): 65,0%
Grupo Record (R7): 63,0%
Grupo Ongoing Ejesa (IG): 34,0%

In this case, for the percentage of digital population reached (with superpositions), we used an average of
the top four.

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Media Market Concentration


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to assess the horizontal ownership concentration based
on market share which illustrates the economic power of companies/ groups. Concentration is measured for
each media sector by adding the market shares of the major owners in the sector.

Result:
The media market concentration based on market shares could not be computed. While the Registrar General
provides access to some ownership data, financial data (revenue, advertising etc.) was not available a) per
media company b) as market share and c) for the media sector.

LOW MEDIUM HIGH

Media market concentration in television (horizontal): This indicator aims to assess the concentration of ownership
within the TV media sector.

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market
share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.

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LOW MEDIUM HIGH

Media market concentration in radio (horizontal): This indicator aims to assess the concentration of ownership
within the Radio media sector.

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.

Media market concentration in newspapers (horizontal) : This indicator aims to assess the concentration of
ownership within the print sector.

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market
share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.

Media market concentration in Internet Content Providers

Percentage: not assessed

If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market
share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.

Regulatory Safeguards: Media Ownership Concentration


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator assesses the existence and effective implementation of
regulatory safeguards (sector-specific and/or competition law) against a high horizontal concentration
ownership and/or control in the different media.

Result: HIGH RISK


Why?
There are few mechanisms to limit the so-called horizontal concentration (the control over several vehicles of a
same media type). Decree-Law nº 236/1967 determines the maximum number of television grants – 10 in the
whole national territory, being a maximum of 5 in the VHF band and 2 by state. Decree-Law 236/1967
establishes that concessionary or permissionary broadcast companies “cannot be submitted to other entities

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constituted to establish a single directin or orientation, through chains or associations of any kind", but this
guideline is not regulated and largely disrespected. Brazilian Media System was formed on the basis of national
networks that guarantee control of the head stations (Globo, Record, Bandeirantes, SBT etc..) even if they do
not own their affiliates. Decree 52.795/1963, that regulated the Brazilian Telecommunications Code (CBT), sets
as a prohibition that a partner of a broadcast services company (in any modality) is also part of the
shareholders composition of another grant to provide the same service in the same location. In other words, a
single person or company cannot own two stations of the same nature in the acting location of the vehicle (city
or region). But this limit is frequently bypassed by means of using different people in the shareholders
composition of the stations. One example is the presence of stations Record e RecordNews, both belonging to
the same group, in some cities. Regarding fusions, acquisitions and changes on sharehold control, the Ministry
of Communications and the National Telecommunications Agency are the responsible organizations for
monitoring acts of control and concentration, but without the power to authorize or veto this kind of operation
beyond legal prevision.
Decree 9.138/2017, published by Michel Temer’s government, changed Decree 52.795/1963 ending the device
that conditioned the direct or indirect permission of concession or the permission to previous consent of the
federal government (Art. 90) In the general plan, Brazil has Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(‘Economic Defense Administrative Council - Cade), responsible for analyzing fusions and acquisitions and
investigate monopoly practices. But the action of the Council is very timid in the Media Market. Also, there is no
clarity in the legislation about the hierarchy of prerogatives between Cade (in the general scope) and MCTIC
and Anatel (in the specific scope). Cade also does not use any criteria based on specific aspects of the sector,
such as the concern for plurarity. In the printed press and on the internet, there is no limit to any horizontal
concentration, leaving only the acting possibilities of Cade. Regarding control, broadcasting stations may have
foreign agents in their shareholders composition, but up to a maximum of 30%.
Regulatory Safeguard Score:
Analyzed Aspects: 54, Safeguards: 5, Score: 9,25%

Table summarizes TV/Radio/Online/Print - Max. Description Yes No


score: 4 per sector.

Does the media legislation contain specific thresholds This question aims to assess the 2 (TV, x
or limits, based on objective criteria (e.g. number of existence of regulatory Radio) (Internet,
licenses, audience share, circulation, distribution of safeguards (sector-specific) Print)
share capital or voting rights, turnover/revenue) to against a high horizontal
prevent a high level of horizontal concentration of concentration of ownership and/
ownership and/or control in this sector? or control in the TELEVISION/
RADIO sector.

Is there an administrative authority or judicial body This variable aims to assess if 1 (TV) X
actively monitoring compliance with the thresholds in the law/regulation provides a
the print sector and/or hearing complaints? (e.g. media due monitoring and sanctioning
and/or competition authority)? system for the regulation on
audiovisual media
concentration.

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Table summarizes TV/Radio/Online/Print - Max. Description Yes No


score: 4 per sector.

Does the law grant this body sanctioning/enforcement The variable aims at assessing if X
powers in order to impose proportionate remedies the law is providing a due
(behavioural and/or structural) in case of non-respect of system of sanctions to sector-
the thresholds? specific regulation, such as:
- Refusal of additional licences;
- Blocking of a merger or
acquisition;
- Obligation to allocate windows
for third party programming;
- Obligation to give up licences/
activities in other media sectors;
- divestiture.

Are these sanctioning/enforcement powers effectively This indicator aims to assess the High Risk (0)
used? effective implementation of
sector-specific remedies against
a high horizontal concentration
of ownership and/or control in
the television media.

Total 2 of 16

Media Mergers Description Yes No NA

Can a high level of horizontal This question aims to access the existence of X
concentration of ownership and/or regulatory safeguards (sector specific and/or
control in the media sector be competition law) against a high horizontal
prevented via merger control/ concentration of ownership and/or control in the
competition rules that take into media sector through merging operations:
account the specificities of the - By containing media-specific provision that
media sector? impose stricter thresholds than in other sectors;
- The mandatory intervention of a media
authority in merger and acquisition cases (for
instance, the obligation for the competition
authority to ask the advice of the media
authority);
- The possibility to overrule the approval of a

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Media Mergers Description Yes No NA

concentration by the communication authority


for reasons of media pluralism (or public interest
in general), that - even tough they do not contain
media-specific provisions - do not exclude the
media sector from their scope of application.

Is there an administrative This variable aims to assess if the law/regulation X


authority or judicial body actively provides a due monitoring and sanctioning
monitoring compliance with rules system.
on mergers and/or hearing
complaints? (e.g. media and/or
competition authority)?

Does the law grant this body The variable aims of assessing if the law is X
sanctioning/enforcement powers providing a due system of sanctions to sector-
in order to impose proportionate specific regulation, such as;
remedies (behavioural and/or - Blocking of a merger or acquisition;
structural) in case of non-respect - obligation to allocate windows for third party
of the thresholds? programming;
- Obligation to give up licences/activities in other
media sectors;
- divestiture

Are these sanctioning/ This indicator aims to assess the effective High Risk
enforcement powers effectively implementation of sector-specific remedies (0)
used? against a high horizontal concentration of
ownership and/or control in the television
media.

Total 0 of 4

Cross-media Ownership Concentration


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to assess the concentration of ownership across the
different sectors – TV, print, audio, and any other relevant media – of the media industry. Cross-media
concentration is measured by adding up the market shares of the Top media companies. In this case, market
shares were as unavailable as financial data in general. Cross-media ownership was instead calculated on the
basis of weighted audience shares for the print, radio, TV market. Audience shares for online outlets were not

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available. The results are not an indicator for economic strength in different media sectors but rather for the
potential influence on public opinion when considering all media types.

Result: HIGH

Why?
Cross property is a central dimension in Brazilian media concentration. Grupo Globo, for example, has vehicles
or networks with a central role in open TV markets (Rede Globo, audience leader), cable TV (with the content
generated by the subsidiary GloboSat, including GloboNews and dozens of other channels), Internet (with the
largest Brazilian news portal, Globo.com), Rádio (two of their networks, Globo AM/FM and CBN, are among the
ten largest audiences). Grupo Globo also operates in the recording and publishing markets. The same is true
for other groups like Record (RecordTV and RecordNews, on open TV; newspaper Correio do Povo and the R7
portal among the largest in the country) and RBS (with a Rio Grande do Sul affiliate of Globo on open TV, two
newspapers among those of larger circulation – Zero Hora and Diário Gaúcho – besides other print
publications, two radio networks, national Gaúcha Sat and regional Atlântida, ClicRBS online portal, and many
other investments in digital media).
In the absence of relative market participation, MOM’s methodology proposes the use of audience data to
measure cross property concentration levels, adding up the four largest groups in audience. We have thus
organized the data, not considering internet audiences (for which we have the digital population percentages
reached by the portals, and many of the groups have largely accessed portals) and cable TV. The data have
been weighted according to the participation in each type of media in Brazilian’s consuming habits, measured
by Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. The weighted sum of the groups’ radio and TV audiences and print
vehicles readership gives 74.7%.
Grupo Globo alone concentrates 43.86% of the audience, not considering their internet participation with the
most accessed portal in Brazil. In that direction, Grupo Globo launched a campaign in October, 2017 stating
that they reach 100 million Brazilians daily, around half of the Brazilian population, with the cross property of
different vehicles.
Score:

LOW MEDIUM HIGH

Percentage: 74.7%

If within one country the major If within one country the major 8 If within one country the major
8 owners (Top8) have a market owners (Top8) have an audience 8 owners (Top8) have a market
share below 50% across the share between 50% and 69% across share above 70% across the
different media sectors. the different media sectors. different media sectors.

SOURCES:

 [Translate to Brazilian Portuguese:] Leaders (2016), Lancement de Nessma Mobile

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Regulatory Safeguards: Cross-media Ownership Concentration


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to assess the existence and effective implementation of
regulatory safeguards (sector-specific and/or competition law) against a high degree of cross-ownership
between media types (press, TV, radio, internet).

Result: MEDIUM RISK

Why?
In the case of vertical concentration (when an entity or group controls different stages of the productive chain,
such as production, programming and distribution) and of cross property ( when a group controls media in
different markets), the only law to address the issue is Lei nº12.485/2011, which regulates paid TV under the
Serviço de Acesso Condicionado (Conditioned Access Service). It prevents the control and property relation
between radio broadcast and video production/distribution, and of telecommunications of collective interest,
as phone, internet and cable TV services, for example.
Thus, these two kinds of agents of the audiovisual sector and entities which own concession and permission for
radio broadcast can’t control more than 50% of the collective interest telecommunication participation
operator’s social capital. Conversely, these telecommunication operators are not allowed to have larger than
30% participation of the total and voting capital of radio broadcast companies. In this example, concentration is
defined by the shareholding participation only, and not by the number of licenses.
The Agência Nacional de Telecomunicações (National Telecommunications Agency) can block a fusion or
acquisition or stop the grant of new licenses if the entities in question disrespect the limits established by Law
12.485/2011. The law also predicts the obligation to dedicate programming time to audiovisual content, but
only in some channels that offer access conditioned audiovisual communication (SeAC). The same law predicts
punishments by regulatory authorities for programmers who don’t fulfill these quotas. Besides Anatel (National
Agency for Telecommunications), the Economic Defense Administrative Council (Cade) can evaluate merges
and acquisitions or investigate anti competition practices. However, it should be noted that there aren’t any
mechanisms preventing the control of broadcasting companies (either radio or TV) and print media. Based on
that lack of legal basis, the Brazilian media system was organized on cross property of vehicles, reinforcing
concentration in the hands of a few groups both in national and regional scales. There are no legal or
normative basis regarding journalistic activities for online distribution in terms of limitations to concentration
or the need for previous authorization from any competent authorities for acquisition, merges or other similar
events. This is valid only for property and control relations between radio broadcast and audiovisual
production/programming and collective interest communications, according to Law nº 12.485/2011.

Regulatory Safeguard Score:


8 of 13 (Percentage – 61%)

Ownership Transparency
[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator verifies the data transparency for media owner’s political
affiliations, considering transparency of property to be an essential requirement for reinforcing pluralism in the
media.

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RESULT: MEDIUM TO HIGH RISK


WHY?
Transparency is evaluated, according to MOM’s methodology, considering “active transparency” scenarios
(where data would be available on both media and companies sides, accurately and transparently); and
“passive” (when the companies don’t publicize their information, but respond to information requests); an
intermediary scenario, where, despite the absence of transparency initiatives stemming from the companies,
there are public data available; and scenarios with no available data and an explicit attempt to conceal media
property.
Thus, MOM’s methodology predicts, among other paths to obtain and verify property data, a consultation
process to information made available by the companies, as well as the soliciting of information, with a
determined waiting time and a second request when the first isn’t answered. MOM Brazil’s team followed that
procedure for the owners of the 50 vehicles evaluated, but didn’t receive any positive answer. We go in details
about this situation in the discussion about transparency challenges. Among the few received answers, one of
them said: “for strategical reasons, the solicited information is not public.”
The pathways available for the acquisition of these data are tortuous, limited and not very transparent. As the
indicator D7 (“Regulatory Safeguards: Ownership Transparency”) points out, the are no legal or constitutional
mechanisms available which require public service provider companies which benefit from public concessions,
such as broadcast (radio and TV) companies, to publicize their information. Even if those companies should
legally update their shareholding constitution in Commercial Registries and Notary Offices, there are no
efficient transparency and information access policies for following this information. Besides, as the Registries
are of local or regional (state) character, the access possibilities to this information oscillates according to the
state or municipality in question – in many of them, every consultation costs an amount close to 60 dollars.
The existing information system with data about radio and TV concession ownership do not guarantee up to
date data, nor the possibility to effectively arrive at individual owners. As the companies, in general, have no
transparency initiatives of their own, the barriers include the existence of numerous legal entities connected to
these companies.
Finally, despite the fact that, in most cases, it has been possible for MOM investigators to arrive at the
ownership data, through complex and indirect pathways, made even more obscure for the general public, the
absence of responses to information requests and the difficulties with the available information systems point
to a medium to high risk for ownership transparency, according to the methodology definitions below.

LOW MEDIUM HIGH

How would you assess the transparency and accessibility of data about the media ownership?

Data on media owners as Data of media owners and Data on political affiliation of media
well as their political their political affiliations are owners are not easily accessible by the
affiliations is publicly disclosed based on public and investigative journalists or
available and transparent. investigations of journalists activists are not successful in disclosing
(Active Transparency) and media activists or upon these data.
request. (Data Unavailable, Active Disguise)
(Passive Transparency, Data
Publicity Available)

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Regulatory Safeguards: Ownership Transparency


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims to analyze the existence and the implantation of
legislation devices (both in the communication field and in general) that guarantee transparency practices and
the availability of information regarding media ownership and control.
Result: HIGH RISK
Why?
In Brazil the normative planning of public administration does not establish a specific legal or constitutional
device that determines the obligatoriness of information publishing – regarding corporate structure,
shareholders composition and board of directors – by providers of granted public services whose category
includes the broadcast of sounds and images. Regarding the specific case of radio broadcast, companies must
report to the Ministry of Science, Technology, Innovations and Communications (MCTIC) the changes in
shareholders composition, fusions and acquisitions. However, the publishing is not mandatory. The changes in
control involving foreign capital have a specific treatment on legislation. Information provided by the operators
are made available in National Telecommunication Agency’s databases called “interactive systems”. Among
them are Sistema de Acompanhamento de Controle Acionário (‘Shareholders Control Surveillance System’ -
Siacco), that brings the Stations’ shareholders composition, and Sistema de Informação dos Serviços de
Comunicação de Massa (‘Mass Communication Services Information System’ - Siscom), that makes available
information on the providers of each broadcasting service allowing consultation by service modality or location
(states or cities). The law nº 10.610/2002 determines that, until the last day of each year, companies must
communicate, to commercial registration organizations (boards) or civil registration of juridical persons
(registry offices) the shareholders composition. However, neither commercial boards or registry offices have
transparency or information access policies effective enough to serve as tools for public control. Besides that,
as they have local or regional character (state), the access possibilities to these information vary according to
the city or state where they are.
Regulatory Safeguard Score:
1 out of 6 – High Risk (Regulation: 16,6 %).

Indicator Description Yes No MD NA

Does national (media, company, tax...) law The aim of the question is to X
contain transparencyand check regulatory safeguard for
transparency towards the
disclosure provisions obliging media
citizens, the users and the
companies to publish their ownership
public in general.
structures on their website or in records/
documents that are accessible to the
public?

Does national (media, company, tax...) law The aim of the question is to X
contain transparencyand check regulatory safeguard for
accountability and
disclosure provisions obliging media
transparency towards public

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Indicator Description Yes No MD NA

companies to report (changes in) authorities.

ownership structures to public


authorities (such as the media
authority)?

Is there an obligation by national law to This question aims at X


disclose relevant information after assessing if the law provides
rules on the public availability
every change in ownership structure?
of accurate and up-to-date
data on media ownership. This
is a condition for an effective
transparency.

Are there any sanctions in case of non- This question aims at X


respect of disclosure obligations? assessing if the law on media
ownership transparency can
be enforced through the
application of sanctions.

Do the obligations ensure that the public This question aim at assessing Risk
knows which legal or natural person the effectiveness of the laws
effectively owns or controls the media that deal with media
company? ownership transparency and if
they succeed in disclosing the
real owners of the media
outlets.

(Political) Control Over Media Outlets and Distribution Networks


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator evaluates the risk of political affiliation and control over
media network and distribution. It also evaluates the discriminatory level by network of political distribution of
affiliate media. Discriminatory actions might include, for example, unfavorable prices and barriers for media
access to distribution channels. Political affiliations are considered when the media or company belongs to a
party, a group connected to a party, a party leader or someone clearly connected to a party.
RESULT: MEDIUM TO HIGH RISK
WHY?
As it is possible to infer in the text about media and politicians relations in Brazil, the relations of political
affiliation are present in many ways, not always directly in the formal ownership of big groups. Few of the big

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national media groups have a public officer among their current owners – as is the case of the Medioli family,
with Vittorio Medioli. Other families, such as Câmara, Faria and Mesquita, are families that have already had
elected politicians and important political positions in the country. The Macedo family, which controls Record
and Igreja Universal (IURD), also has a political party under its control, the PRB (Brazilian Republican Party).
Besides that, there is a considerable number of politicians who own or are shareholders of communication
media. On a federal scale, 32 federal deputies and 8 senators are currently direct partners of broadcasters. The
affiliate network phenomenon is central to these political associations. The big networks exert their power
locally through affiliation relations, where local broadcast transmit most of their programming originated at the
network heads, and also feed the national networks with local information. In most cases, these affiliates are
owned by local and regional groups led by politicians or families of political tradition that generally own more
than one vehicle. This media ownership political control phenomenon has been called, in academia and in the
public debate, “coronelismo eletrônico”. Many examples of these cases are present in our text about political
affiliations.
This phenomenon is also present in many of the local media. There are researches that identify a political
connection in at least half (1,106) of the 2,205 investigated community radio stations.
Besides, considering the vehicles and networks controlled by Empresa Brasileira de Comunicação (EBC-
Brazilian Communication Company), it is also possible to state that there is a relevant political affiliation. The
difference is that it doesn’t refer to a control through ownership, but through the rigging of the public
environment through political indication of the company’s directors.
Given this scenario, even though one can’t claim the direct ownership of politicians in many cases, we
understand there is a medium to high risk of political control of vehicles and distribution networks.

LOW MEDIUM HIGH

What is the share of TV/radio/internet/print media owned by politically affiliated entities?

The media having <30% The media having <50% - >30% The media having >50%
audience share is owned audience share is owned audience share is owned
(controlled) by a specific political (controlled) by a specific political (controlled) by a specific political
party, politician or political party, politician or political party, politician or political
grouping, or by an owner with grouping, or by an owner with grouping, or by an owner with
specific political affiliation. specific political affiliation. specific political affiliation.

How would you assess the conduct of the leading distribution networks for print media?

Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution
are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated
not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated
discriminatory actions discriminatory actions

How would you assess the conduct of the leading radio distribution networks?

Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution

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LOW MEDIUM HIGH

are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated
not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated
discriminatory actions discriminatory actions

How would you assess the conduct of the leading television distribution networks?

Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution
are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated
not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated
discriminatory actions discriminatory actions

(Political) Control Over Media Funding


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator verifies the political influence in the discrimination of state
advertisement publicity and other sources of state financing for the media. This discrimination can reflect
“favoritism” for some political affiliations and correlated business interests, or by penalizing government
criticism by the media. What is understood under state advertisement are all advertisements paid by
governments and other companies and institutions controlled by the state.
RESULT: HIGH RISK
Why?
The absence of a legal framework that regulates fund use for state advertisement in media, combined to
selective uses of these funds to buy editorial support for government actions, reveal a high risk of political
control and silencing of criticism through the allocation of these funds.
The Normative Instruction defines the so-called technical criteria (Article 8) according to which a) technical
market research and data should be used to identify and select the most adequate programming, according to
each publicity action’s characteristics, b) investments destined to each vehicle should consider the respective
audiences, based, whenever possible, in market technical data, researches or media studies and c) be oriented
by a wide programming always when other vehicles with regular situation exist in the Midiacad.
However, cross reference of audience data and advertisement allocation reveal wide contradictions in the so
called “technical” criteria. A sample of our universe of vehicles has been analyzed in relation to discrimination
of advertisement grants, based on data solicited through the Lei de Acesso à Informação (Public Information
Access Law) and organized by journalists of website Poder360.
The analysis shows significant distortions in 2016: as an example, Veja magazine (Grupo Abril) received 50%
more in relation to their readership; O Globo newspaper (Grupo Globo), 66% more; and Época magazine
(Grupo Globo) 83% above their proportional readership. The TV Band network (Grupo Bandeirantes) received
advertisement funds which correspond to 95% more than what would be proportional to their audience. In the
same direction, a survey by Blog O Cafezinho, revealed the raise in funds destination for vehicles that
supported the impeachment of Dilma Rousseff and Temer’s government: the newspaper Folha de S. Paulo
received a 121% raise, the newspaper Estado de S. Paulo, a 229% raise, Revista Época, 252%, Revista Veja,

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489%, TV Record, 510% and Revista IstoÉ, 1384%. In 2017, a single campaign, the government’s campaign for
the approval of the social security reform, used up R$ 100 million, 55% of the total predicted for publicity
campaigns in the year, R$ 180 million.
Also in the state and municipal scales there are accusations of other forms of arbitrary state financing, such as
the subscription of magazines without a public bid for the distribution in schools.

LOW MEDIUM HIGH

Is the state advertising distributed to media proportionately to their audience share?

State advertising is State advertising is distributed State advertising is distributed


distributed to the media disproportionately (in terms of exclusively to few media outlets,
relatively proportionately to audience share) to the media which do not cover all major media
the audience shares of media outlets in the country

How would you assess the rules of distribution of state advertising?

State advertising is State advertising is distributed to There are no rules regarding


distributed to media outlets media outlets based on a set of distribution of state advertising to
based on transparent rules. rules but it is unclear whether media outlets or these
they are transparent.

What is the share of state advertising as part of the overall advertising market?

Share of state advertising is Share of state advertising is Share of state advertising is > 10%
<5% of the overall market 5%-10% of the overall market of the overall market

Regulatory Safeguards: Net Neutrality


[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator aims capture the landscape of legal regulation of net
neutrality as well as the specific regulatory mechanisms that address net neutrality.
RESULT: MEDIUM RISK
WHY?
When we consider that there are legal mechanisms to protect the network neutrality, the situation in Brazil is
positive. There is a specific legislation that regulates the network neutrality – Law 12.965, of April 2014, called
Brazilian Civil Rights Framework for the Internet. In the Brazilian Civil Rights Framework for the Internet,
network neutrality is defined as a principle regarding the Internet use in Brazil. The law defines that the one
responsible for the transmission, commutation or routing is obliged to address any data package as isonomic,
that is, with no content, origin and destination, service, terminal or application distinction. There is a clear
definition that network neutrality must be preserved by telecom carriers. At the same time, this is the legal
precept that ensures the effectiveness of such principle in Brazil.

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The regulation of such Law details some aspects related to network neutrality. The regulation became effective
in May 2016, as of Decree number? 8771/2016, of the Executive Power. It brought, among other aspects, a
detailed list of the admissible hypotheses of discrimination in Internet data packages or traffic degradation. The
Decree stated that the discrimination or traffic degradation are exceptional actions, as they can only take place
as a result of technical requirements indispensable to the adequate provision of service and application or
prioritization of emergency services. There is also the provision that foresees that technical requirements
indispensable to the adequate provision of service and application must be observed by the company
responsible for the transmission, commutation or routing activities inside their own network, in order to
maintain their stability, safety, integrity and functionality. Finally, it states that indispensable technical
requirements are those deriving from addressing network security issues, such as sending messages in bulk
(spam control) and exceptional cases of network congestion, such as alternative routes in case of interruption
in the main route and in emergencies.
Regarding the enforcement of these principles and inspections, there is a set of institutions in charge of
different aspects each. The National Telecommunications Agency (Anatel) is responsible for inspecting and
assessing infractions regarding technical requirements, in agreement with the Internet Steering Committee's
(CGI.br) guidelines. This means following the CGI.br principles of Internet Governance and Use in Brazil, for
example. The Brazilian Competition Defense System is responsible for assessing economical infractions. The
Brazilian Civil Rights Framework for the Internet also states that the company responsible for the transmission,
commutation or routing must refrain from causing harm to the user, as defined in the Brazilian Civil Code.
There are also sanctions that may be applied by Anatel, such as warning, fine, temporary suspension or
obsolescence. In the Decree that regulates the Brazilian Civil Rights Framework for the Internet, there is also a
provision that foresees the creation of an inspection and transparency system in order to verify if the network
neutrality principle is being guaranteed or violated. After inspecting and assessing the infraction, each part of
the system would define the applicable sanctions.
However, it is noticeable that the implementation of the inspection and effectiveness of the network
neutrality is weak - none of the points described in the implementation indicators are met, except for the
notion of responsible institutions. There is zero rating and prioritization, there is no history of sanctions applied
because of the breaches regarding network neutrality, and today the user does not have tools to confirm the
transparency of the network management. That makes it difficult to identify when there is a blockage or traffic
degradation, for instance. The scenario then is ranked medium, near high risk.
Existence of legal safeguards: 5/5 (100.0%)
Effective implementation of the safeguards: 1/6 (16.6%)
Total: 54.5% (MEDIUM RISK)

Net Neutrality safeguard

Does national law address net neutrality directly or indirectly? YES

Does national law contain norms that prohibit blocking of websites or content YES
online?

Does national law contain norms that prohibit throttling of services or content YES
provided online?

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Net Neutrality safeguard

Does national law contain norms that prohibit zero-rating and/or paid prioritization? YES

Where net neutrality is protected by law, does the legal framework recognize any YES
exceptions, e.g. for reasonable network management?

Norms that prohibit or limit zero-rating are successfully implemented: Paid NO


prioritization does not take place.

Norms that prohibit or limit zero-rating are successfully implemented: No other NO


forms of zero-rating take place.

Norms are successfully implemented: Blocking and/or throttling do not take place. Missing Data

Are there regulatory or other entities charged with monitoring and enforcing net YES
neutrality protections?

Have sanctions been imposed for violations of net neutrality protections where NO
these exist?

Are the enforcement mechanisms in place to identify and respond to net neutrality NO
violations viewed as effective?

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A hegemonia da concentração sem


limites
É impossível ter uma democracia efetiva sem pluralidade e diversidade de vozes em circulação. Infelizmente,
os indicadores de riscos à pluralidade na mídia no Brasil apontam para um cenário preocupante: a
elevadíssima concentração de audiência e a propriedade cruzada de meios de comunicação são os
temas mais destacados dos riscos ao pluralismo midiático no país.

Apesar de toda a diversidade regional existente no Brasil e das dimensões continentais de seu território, os
quatro principais grupos de mídia concentram uma audiência nacional exorbitante em cada segmento
analisado (TV, rádio, mídia impressa e online), ultrapassando 70% no caso da televisão aberta, meio de
comunicação mais consumido no país.

As estratégias de adaptação de alguns dos grupos brasileiros ao cenário de múltiplos dispositivos de


comunicação, com a chamada convergência tecnológica, permitiram que ampliassem sua fatia de mercado.
Muitos desses grupos estão reorganizando suas estruturas de produção de informações, reduzindo a
quantidade de profissionais contratados e ampliando as responsabilidades de seus jornalistas para atuarem
em múltiplos meios.

A propriedade cruzada de meios de comunicação de diferentes tipos como televisão, impresso, rádio e online é
uma dimensão central da concentração na mídia brasileira.

Esse cruzamento ocorre, por exemplo, com o Grupo Record, que possui canais importantes na TV aberta
(RecordTV e RecordNews), veículos na mídia impressa (jornal Correio do Povo) e na internet (portal R7), além
de ser do mesmo controlador da Igreja Universal do Reino de Deus, que possui a Rede Aleluia de rádio e
produz o jornal gratuito de maior tiragem no Brasil, a Folha Universal. Outro exemplo é o grupo regional RBS,
que conta com uma afiliada da Globo na TV aberta, o portal de notícias ClicRBS, dois jornais entre os de maior
circulação - Zero Hora e Diário Gaúcho - além de outros títulos impressos e duas importantes redes de rádio, a
nacional Gaúcha Sat e a regional Atlântida.

Mas quem ganha maior destaque na propriedade cruzada é o grupo de mídia dominante no país: o Grupo
Globo.

O domínio da Globo
O Grupo Globo possui veículos ou redes centrais a todos os mercados de mídia. Na TV aberta, comanda a Rede
Globo, líder disparada de audiência; na TV paga, é proprietário da programadora Globosat, que produz
conteúdos que incluem o canal de notícias 24 horas GloboNews e mais de trinta outros – além de parcerias
internacionais com importantes estúdios; na Internet, possui o maior portal de notícias brasileiro, Globo.com;

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no rádio, tem duas de suas redes figurando entre as dez principais do país: Globo AM/FM e CBN; na mídia
impressa, possui jornais de grande relevância como O Globo, Extra, Valor Econômico e Expresso da Informação
e revistas como a Época, Crescer, Galileu, Marie Claire e tantas outras. Possui, ainda, uma das principais
agências de notícias do país, a Agência O Globo (AOG). O grupo atua, ainda, em mercados como o fonográfico,
cinematográfico e editorial.

Com o domínio de tantos mercados, o Grupo Globo alcança sozinho uma audiência maior do que as
audiências somadas do 2º, 3º, 4º e 5º maiores grupos brasileiros. Esse fato é tão significativo que o grupo
anunciou em campanha recente que atinge 100 milhões de brasileiros todos os dias, cerca de metade da
população nacional. O que para o conglomerado é propaganda de seu alcance, para a pluralidade na mídia
pode ser visto como um cenário muito preocupante.

Ao comparar nossos indicadores de riscos à pluralidade na mídia com os de outros dez países analisados pelo
Media Ownership Monitor, o Brasil apresenta o cenário mais grave de riscos ao pluralismo. A ausência de
um marco legal eficiente que combata a monopolização e a oligopolização e promova a pluralidade de vozes
na comunicação brasileira é uma lacuna que traz graves consequências à circulação de ideias, à diversidade e à
democracia.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Os outros negócios da mídia


brasileira
Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique
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O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada
Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no
especial da revista dois artigos relacionados ao tema aqui discutido: “Quem controla a notícia no Brasil” e
“Agronegócio e mídia brasileira: onde duas monoculturas se conectam”.

Que negócios possuem os principais grupos de mídia no Brasil para além do mercado de comunicação?
Responder a esta questão é importante porque os interesses empresariais desses grupos podem representar
conflitos de interesses na cobertura que seus veículos de mídia realizam sobre diversos temas, como educação
pública, saúde, alimentação, política econômica e as políticas das cidades.

A maior parte dos 26 grupos de mídia estudados nesta pesquisa possui uma série de negócios na área de
mídia, como podemos ver nos indicadores sobre concentração horizontal e sobre propriedade cruzada dos
meios de comunicação. Todos os grupos estudados possuem pelo menos dois tipos de veículo de mídia e um
número grande deles possui diversos veículos de mídia impressa, online, TV e rádio, além de outros negócios
de mídia como agências de notícias, operadoras de TV a cabo, produtoras de cinema, gravadoras, entre outras.

No entanto, grande parte desses grupos possui também negócios em outros setores da economia, entre os
quais se destacam os setores de educação, saúde, mercado financeiro, mercado imobiliário e agronegócio.

Educação e saúde: serviços públicos na mão de agentes privados


Nas áreas de educação básica e universitária, um dos grupos de maior destaque é o Grupo Objetivo, um dos
principais conglomerados de educação privada do país, formado por escolas, cursos pré-vestibulares,
universidades (UNIP – Universidade Paulista), editora de produção de material didático e agências de
propaganda. É dono do Grupo Mix de Comunicação, composto pela rede de rádio Mix FM e por emissoras de
TV. Outro destaque é Igreja Adventista do Sétimo Dia, denominação evangélica de origem norte-americana
dona da Rede Novo Tempo de Comunicação, que possui também escolas e universidades privadas no país
(UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo, IAP - Instituto Adventista Paranaense, FADMINAS –
Faculdade Adventista de Minas Gerais, Faculdade Adventista da Bahia e Faculdade Adventista da Amazônia).
Ainda na educação superior, os proprietários da TV Vitoriosa (SBT Uberlândia, MG) e da TV Goiânia (Band
Goiânia, GO), entre eles o ex-senador Wellington Salgado (PMDB-MG, 2005-2010) são também donos da
Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora das universidades Universo e Unitri.

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Na área de educação à distância, o Grupo Folha é proprietário do UOL edtech, um dos maiores grupos do
setor, formado por seis empresas que desenvolvem tecnologias educacionais para outras empresas,
profissionais e instituições de ensino. A Cresça Brasil é provedora de cursos online nas áreas profissionalizante
(negócios, artesanato, culinária, informática, saúde, beleza, entre outros), de idiomas e de concursos. O Portal
Educação oferece cursos livres, profissionalizantes e pós-graduação à distância nas áreas de Ciências
Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnologia e Ciências Humanas e Sociais. Os cursos de pós-graduação
são oferecidas em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco, o Centro Universitário do Sul de Minas e a
Pontifícia Universidade Católica – PUC-RS. A Ciatech produz tecnologias educativas voltadas para corporações,
como plataformas digitais de aprendizagem, programas para lideranças e projetos de realidade virtual
aumentada. O Concurso Virtual e A Casa do Concurseiro oferecem cursos preparatórios para editais de seleção
de cargos públicos. Por fim, o EA Certificações prepara os alunos para obter certificações financeiras.
Na área de educação executiva, o Grupo Alfa é apoiador da Fundação Dom Bosco (FDB), uma instituição
autônoma e sem fins lucrativos que oferece certificações internacionais pelo Europen Quality Improvement
System (EQUIS) e pela The Association of MBAs (AMBA®). O dono do Grupo Alfa, Aloysio Faria, dá nome a um
dos campi da fundação, localizado em Nova Lima – MG, e seu genro, Luiz Felipe de Souza Lima Vasconcellos,
faz parte do Conselho Curador, órgão deliberativo máximo da FDB.
Alguns grupos de mídia possuem também fundações e projetos educacionais com atuação nas redes públicas
de ensino. O principal nessa área é a Fundação Roberto Marinho (FRM), criada em 1977. Seu principal projeto é
o Telecurso, criado no início da fundação para acelerar a aprendizagem nos ensinos Fundamental e Médio e na
Educação de Jovens e Adultos (EJA), através da televisão, seguindo diretrizes da Lei 5.692/1971, que reconhecia
o supletivo como opção de ensino. O projeto se tornou política pública nos anos 1990 e, segundo sua página
institucional, “de 1995 a 2016, 1,6 milhão de estudantes de escolas públicas, que estavam fora da escola ou em
defasagem idade-série, foram formados pelo Telecurso em 12 estados do Brasil. Também continuou a ser
implementado em ONGs, empresas, associações comunitárias, sindicatos e igrejas de todo o país”. O projeto é
financiado pelos governos estaduais em parceria com empresas e instituições; hoje, está presente, através de
contrato entre a fundação e os governos estaduais, nos estados de Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco e
Rondônia. Outros estados, como Acre e Amazonas, já contrataram a fundação e hoje desenvolvem o projeto
por conta própria. A FRM também faz a concepção de projetos de museus públicos, como o Museu da Língua
Portuguesa e o Museu do Futebol, em São Paulo, o MAR – Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, no Rio
de Janeiro, administrados posteriormente por organizações sociais, com acompanhamento da FRM.
O Grupo RBS possui a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, que realiza o Prêmio RBS de Educação – Para
Entender o Mundo, que premia professores, escolas e alunos que realizam projetos de leitura. Para isso,
estabelece parcerias com outras entidades públicas e privadas. Na área de educação, a RBS também
desenvolve parcerias com a Pontifícia Universidade Católica do RS (PUC-RS): além da parceria na produção de
conteúdos, como o projeto Caminhos para a Vitória, durante as Olimpíadas de 2016, o Grupo RBS e a PUC-RS
assinaram um convênio em que profissionais da empresa e acadêmicos da instituição trabalham em conjunto
para o desenvolvimento de projetos em comunicação digital para os veículos da empresa, no Tecnopuc
(Parque Científico e Tecnológico da universidade). O projeto recebeu financiamento da Finep, empresa pública
brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação do Governo Federal.
O Grupo Bandeirantes é outro que desenvolve ações nesta área. A rádio BandNews realiza, desde 2001, em
parceria com a Fundação Itaú Social, o Prêmio Escola Voluntária, que tem o objetivo de "formar, incentivar e
reconhecer escolas de Ensino Fundamental e Médio, públicas ou privadas, que desenvolvem projetos de
voluntariado junto à comunidade”. A cada edição são selecionadas dez escolas, que recebem, de acordo com o
site, "uma equipe da Rádio Bandeirantes que transmite aos alunos conceitos de radiojornalismo e orientações
práticas sobre como elaborar conteúdo para uma rádio. As reportagens produzidas pelos estudantes são

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veiculadas na programação da emissora. Por fim, uma comissão julgadora seleciona os melhores trabalhos,
que recebem prêmios em dinheiro para serem aplicados nas próprias escolas".
Outros grupos desenvolvem projetos menores e menos relacionados à educação formal, como o Grupo SADA,
cuja Fundação Medioli mantém, entre outras coisas, uma creche; o Grupo Record, que mantem o Instituto
Ressoar; a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que mantém a Associação Beneficente Projeto Nordeste
(ABPN), também conhecido como projeto Nova Canaã, plataforma política do bispo Marcelo Crivella, atual
prefeito do Rio de Janeiro; a Igreja Renascer em Cristo, que tem a ONG Gideão da Conquista; a Igreja
Adventista, que desenvolve projetos sociais através da ADRA Brasil; e o Grupo Sílvio Santos, que criou o SBT do
Bem.
É importante citar também as estreitas relações que o Grupo Abril manteve com a área de educação, tanto
pública quanto privada, ao longo de toda a sua história. Ainda nos anos 1960, o grupo fundado por Victor Civita
desenvolveu materiais educacionais para o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização, órgão criado pela
Ditadura Militar (1964-1985) para alfabetização que substituiu o método do educador Paulo Freire usado até
então. Nos anos 1980, o grupo criou a Fundação Victor Civita, que produziu uma série de publicações voltadas
para a educação e prêmios voltados a profissionais de educação com atuação de destaque. O grupo também
comprou as editoras de livros didáticos Ática e Scipione (tendo mais uma vez como principal cliente o
Ministério da Educação) e fundou a Abril Educação, outro dos maiores grupos de educação privada do Brasil,
que reuniu os sistemas de ensino Anglo, Ser, Maxi e GEO, o Curso e Colégio pH, o Grupo ETB - Escolas Técnicas
do Brasil, o curso preparatório para concursos SIGA, a Escola Satélite, as escolas de idiomas Red Balloon e Wise
Up e a comunidade online de ensino de inglês Livemocha.
Com a crise financeira do Grupo Abril, as principais revista da Fundação Victor Civita, Nova Escola e Gestão
Escolar, foram cedidas à Fundação Paulo Lemann, pertencente ao homem mais rico do Brasil, dono do
conglomerado de cervejas InBev e um dos fundadores do portal IG; Lemann tem desenvolvido projetos de
gestão privada da educação pública através de sua fundação. Já a Abril Educação se tornou Somos Educação
em 2014, depois que o Grupo Abril vendeu a maior parte de suas ações para a Tarpon Investimentos e o
Governo de Singapura.
Além disso, o antigo presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, fez parte do Conselho Deliberativo da Escola
Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) onde, em 2010, idealizou o IAEJ - Instituto de Altos Estudos em
Jornalismo, responsável pelo curso de Pós-Graduação em Jornalismo com Ênfase em Direção Editorial,
transformado posteriormente em Pós-Graduação em Jornalismo Digital. Civita era também conselheiro da
ONG Instituto Verdescola, fundada por sua esposa, Maria Antônia Civita, em 2005. O instituto atua nas áreas
de socieducação, geração de renda e qualificação profissional. Tem os títulos de OSCIP - Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público, emito pelo Ministério da Justiça, e o CEBAS – Certificado de Entidade
Beneficente de Assistência Social, emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que
facilitam a parceria da entidade com o poder público e a isenta de alguns impostos. Além disso, a ONG tem
patrocinadores e apoiadores como o Banco Itaú, a Petrobras/Governo Federal, o Instituto Península, presidido
pela empresária Ana Maria Diniz, idealizadora da parceria público-privada Todos pela Educação, a Somos
Educação (ex-Abril Educação), o Itaú Social, o governo do Estado de São Paulo, a Fundação Lemann e o Sesi SP.
Na área de saúde, a Igreja Adventista do Sétimo Dia possui o Cevisa - SPA Médico Educativo, a Clínica e Espaço
Vida Natural, o Hospital Adventista, com unidades em Belém, Manaus, São Paulo, Campo Grande e Rio de
Janeiro, além do Plano de Saúde Proasa. Já o Grupo Hapvida, sistema de saúde privado que conta com uma
administradora de planos de saúde, hospitais e laboratórios, é dono também do Sistema Opinião de
Comunicação, que possui emissoras afiliadas às redes SBT (TV Ponta Verde/SBT Alagoas, TV Ponta Negra/SBT
Natal e TV Borborema/SBT Paraíba) e Bandeirantes (TV Manaíra/Bandeirantes Paraíba). Podemos citar também
a TV Centro Oeste, afiliada da Rede Vida em Cascavel, de propriedade do médico Marcos Solano Vale, dono

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também da Rádio Mundial FM de Toledo, da Gazeta Mundial, da Sol Linhas Aéreas, do Hospital de Olhos de
Cascavel, do Hospital Doutor Prime - Assistencia À Saude Familiar, do Banco de Olhos de Cascavel, entre outras
empresas do ramo da saúde; em 2014, foi candidato a deputado federal pelo PPS-PR, mas não foi eleito.
No mercado da saúde podemos citar ainda o Grupo NC, de propriedade de dois bilionários brasileiros listados
pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o
gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiro em empresas de
energia e siderurgia, com 25% de participação (Aguiar, 2015). Em 2016, o Grupo RBS, um dos maiores grupos
de mídia regional do Brasil, vendeu suas emissoras de TV e várias emissoras de rádio sediadas no estado de
Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC.
O Grupo NC foi formado em 2014, reunindo as atividades farmacêuticas da família Sanchez a outros ramos de
atividades. No ramo farmacêutico o grupo é dono das empresas EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma,
Novamed e CPM; a NC Par é dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia farmacêutica que conta com o
apoio do BNDES e da FINEP. No ramo de investimento financeiro, o grupo é dono da Privety Equity, que tem o
objetivo de "construir um portfólio de participações em companhias variadas. Em geral, o NC Invest prioriza
participações minoritárias no capital das empresas, no entanto, busca ter presença ativa em conselhos e
comitês”. O grupo investe ainda no ramo imobiliário através da empresa 3D Reality. O ramo mais recente de
atuação do grupo é o de energia: no final de 2016, anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias Alternativas,
subsidiária da Odebrecht Energia, que detém os ativos de energia eólica do Complexo Eólico Corredor do
Senandes, localizado no município de Rio Grande (RS). Seu slogan é: “Um grupo que nasceu de uma farmácia
para conquistar o Brasil”.
Texto publicado em outubro de 2017.

Empreendimentos imobiliários e mercado financeiro


Dos 26 grupos de mídia listados na pesquisa, oito possuem negócios no setor financeiro. O mais importante
neste setor é o Grupo Alfa, conglomerado formado pelo Banco Alfa, Banco Alfa de Investimento, Alfa
Financeiro, Alfa Leasing, Alfa Corretora, Alfa Seguradora, Alfa Previdência, além de negócios em diversos outros
setores, incluindo a mídia (Rede Transamérica de rádio). Seu proprietário, Aloysio de Andrade Faria, está na
lista da Forbes como um dos bilionários brasileiros, e foi citado acima como um dos apoiadores da Fundação
Dom Bosco. O Grupo Ongoing, dono do portal IG, foi acionista do Banco Espírito Santo, português. O portal foi
fundado por outros grupos financeiros, o GP Investimentos e o Opportunity, tendo como sócios fundadores
Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann, Aleksandar Mandic e Matinas Suzuki Jr. Já o Grupo Record tem 49% do
Banco Renner, localizado na região Sul do país, onde o conglomerado mantém diversos negócios de mídia,
como rádios, o jornal impresso Correio do Povo e as afiliadas regionais da RecordTV.
Outros grupos que possuem negócios financeiros são o Grupo RBS, dono da RBSPrev - Sociedade
Previdenciária; a Igreja Adventista, dona da seguradora ARM Sul-Americana e da sociedade previdenciária IAJA;
o Grupo Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho, proprietário de uma empresa de finanças, cobrança e cadastro,
a Débito Fácil Serviços; o Grupo Folha, dono da empresa de pagamento online PagSeguro, uma das maiores do
Brasil; e o Grupo Sílvio Santos, dono do Baú da Felicidade Crediário e da Liderança Capitalização (Tele Sena),
ambos negócios impulsionados pela sua rede de TV, o SBT.
No setor imobiliário, encontramos grupos de comunicação que possuem também administradoras de
imóveis, incorporadoras e negócios relacionados, como hotéis e shopping centers. O Grupo Objetivo é de
propriedade de João Carlos Di Genio, maior proprietário de imóveis de SP, que aluga prédios para os próprios
negócios de educação do grupo, atividade de onde tira a maior parte de seus lucros. Suas empresas

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imobiliárias têm capital de quase 1 bilhão de reais.


O Grupo SADA é dono da empresa I.B.I Imobiliária Brasil Itália; o Grupo Sílvio Santos tem a incorporadora
Sisan; a Igreja Renascer em Cristo tem o hotel-fazenda Renascer, que recebe, entre outras coisas, retiros
espirituais da própria igreja; o Grupo Ongoing possui as empresas de engenharia civil Ongoing Infraestrutura e
Oncasas Construção e Incorporação; e o Grupo Alfa possui a Rede Transamérica de Hotéis.
Nas afiliadas a situação se repete. O Grupo Sá Cavalcante, dono da TV Capixaba (afiliada da Band no Espírito
Santo) e da Band News FM ES, atua nos setores de incorporação imobiliária, shopping centers e franquias:
possui seis shoppings nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Piauí e Pará e outros dois em
construção. Outro grupo do Espírito Santo, o Grupo Buaiz, que possui afiliadas da Jovem Pan, da Jovem Pan
News e da RecordTV em Vitória (ES), tem também empreendimentos imobiliários, um shopping center
(Shopping Vitória), além de negócios nos setores de alimentos, logística e operações portuárias; um dos
integrantes da família, o médico Luiz Buaiz, foi deputado federal (PSDB, 1994-1998). Já o Grupo SIM,
proprietário da afiliada da RecordNews no Espírito Santo, além de outros veículos de TV, rádio e impressos,
possui também empresas nos setores imobiliário, de hotelaria, agropecuária e concessionárias de automóveis;
o dono do grupo, Rui Baromeu, foi prefeito da cidade de São Mateus (PMDB, 1997-2000).
No Norte, o Grupo Diário de Comunicação, que possui a afiliada da RecordNews em Manaus (AM), além de
jornais impressos e um portal, é dono também de uma administradora de imóveis, um posto de gasolina e
uma concessionária de automóveis.
Além disso, muitos dos sócios – os milionários e bilionários donos da mídia – investem seus lucros neste
mesmo tipo de patrimônio que gera ainda mais lucro a partir da especulação imobiliária. Entre eles, José
Roberto Marinho, Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho, do Grupo Globo; Aloysio de Andrade Faria,
do Grupo Alfa; Carlos Sanchez, do Grupo NC, ligado ao Grupo RBS; e os bispos da Igreja Renascer em Cristo.
Texto publicado em outubro de 2017.

Agronegócio
As relações entre os grandes grupos de mídia brasileiros e o agronegócio, um dos principais setores
econômicos do país, são antigas. A Folha da Manhã S.A. foi formalmente constituída em 1931, tendo então no
seu quadro de diretores Otaviano Alves de Lima (proprietário), Rubens do Amaral, Diógenes de Lemos
Azevedo, Guilherme de Almeida, Pedro Cunha e Olival Costa. Otaviano de Lima provinha de família tradicional
e reforçou a adoção de nova linha editorial na empresa, voltando sua atenção para os “lavradores de São
Paulo”, como designava os proprietários de terras, principalmente os cafeicultores. A aproximação entre os
diários e as oligarquias, na verdade, já era um processo em andamento. O traço marcadamente paulista das
folhas tinha motivado sua oposição à Revolução de 1930, que retirou as oligarquias de São Paulo e Minas
Gerais do controle sobre o poder político nacional. Tal movimento seria mantido a partir de 1945, quando José
Nabantino Ramos assumiu a direção das três folhas. Nabantino tinha ligações com o general Eurico Gaspar
Dutra, recém empossado como chefe do governo federal. Já um dos financiadores do negócio e novo diretor-
presidente da Folha da Manhã S.A., Alcides Ribeiro Meireles, tinha interesses agrários.
Essa mesma ligação pode ser observada hoje em outros grupos: João Carlos Di Genio, dono do Grupo Mix de
Comunicação/Grupo Objetivo, tem 5 fazendas de produção de gado Nelore e reprodução de animais, em
parceria com sua universidade, a UNIP. Outros produtores de gado Nelore são os donos da TV Vitoriosa (SBT
Uberlândia, MG) e da TV Goiânia (Band Goiânia, GO) e também donos da Associação Salgado de Oliveira de
Educação e Cultura, mantenedora das universidades Universo e Unitri. Já o Grupo Alfa é dono da Agropalma,
empresa de extração de óleo de palma, além de uma empresa de produção de couro. A família Marinho

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também tem fazendas e empresas de produção agrícola.


Essa relação com o agronegócio pode ser observada tanto nos investimentos financeiros quanto na produção
de conteúdo das mídias. O Grupo RBS, cujos acionistas são proprietários de terra, criaram o Canal Rural de TV,
em 1996, posteriormente vendido para a J&F Investimentos, controladora do Frigorífico JBS, em 2013. A família
Saad, do Grupo Bandeirantes, também proprietária de terras, possui o canal de TV a cabo Terraviva e, na Band
News, o Jornal Terraviva reapresenta notícias sobre o agronegócio produzidas pelo canal especializado. Em
1989, a família teve parte de suas terras desapropriada para a Reforma Agrária.
Texto publicado em outubro de 2017.

Outros setores
No setor de logística, transporte e operações portuárias, aparecem ao menos dois grupos. O grupo SADA,
cuja principal empresa é a SADA Transportes e Armazenagens S.A., possui também as empresas correlatas:
SADA Logística; Auto Service Logística; Sada Logística e Armazenagens Gerais; TNorte Transportadora de
Veículos; Transzero Transportadora de Veículos; Brazul Transportadora de Veículos; Dacunha SA; Deva Iveco;
Erta Automotive; OMR Componentes Automotivos Brasil; Power Locadora de Veículos. Também o Grupo Buaiz,
um dos maiores grupos econômicos do Espírito Santo, dono da TV Vitória (RecordTV ES), já citado por ter
negócios no setor imobiliário, possui empresas de logística e operações portuárias.
O setor de energia também vem crescendo na lista de investimentos dos grupos de comunicação. O Grupo
SADA possui a Deva Distribuidora de Combustíveis, a SADA Bio-Energia (usina de álcool de São Judas Tadeu), a
Eber Bio-Energia e Agricultura Ltda (usina de álcool de Montes Claros), a Berc Etanol e Agricultura Ltda. (usina
de álcool de Aragarças) e a Jaíba Energética (usina de álcool de Jaíba).
Texto publicado em outubro de 2017.

Conflitos de interesses
Alguns conflitos de interesses que surgem dessas relações são evidentes. Outros demandariam uma pesquisa
mais aprofundada sobre o conteúdo do que é veiculado em cada mídia.

Entre as relações evidentes, podemos citar a existente entre a Rede Globo e a Rede TEM, conjunto de
emissoras afiliadas que levam a programação da Globo para 318 dos 645 municípios do estado de São Paulo. A
Rede TEM foi fundada por José Hawilla, ex-funcionário da Globo, falecido em maio de 2018. J. Hawilla era dono
também da Traffic, empresa especializada em marketing esportivo, responsável pelo marketing da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Seleção Brasileira de Futebol, detentora dos direitos comerciais
da Copa América, Copa Mercosul, torneios pré-olímpicos e campeonatos sul-americanos sub-17 e sub-20. Os
jogos de futebol são responsáveis por grande parte da audiência das emissoras de TV e de rádio no Brasil e os
direitos de transmissão são motivo de disputa entre emissoras e, mais recentemente, entre emissoras e
plataformas de internet. A Rede Globo manteve durante muitos anos direitos exclusivos de transmissão de
muitos campeonatos de futebol como Campeonato Brasileiro (CBF), Copa do Brasil (CBF), campeonatos
estaduais como Rio de Janeiro e São Paulo, Libertadores da América e Copa Sul-Americana.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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Quem são os donos?


A falta de transparência sobre a
propriedade da mídia no Brasil
Descobrir quem são os donos das rádios, redes de televisão, jornais e portais brasileiros não é uma tarefa
simples para cidadãos comuns, interessados no tema. E nem para jornalistas e pesquisadores. Essas
informações não são publicadas de forma ativa pelas empresas.

Conforme a metodologia global do MOM, a equipe de pesquisa enviou às empresas que controlam os 50
veículos de comunicação de maior audiência no Brasil uma solicitação de informações sobre a composição de
seu quadro acionário (seus proprietários), além de informações sobre faturamento, lucro operacional e receita
de publicidade. No caso das redes de rádio e televisão, solicitamos também a relação das empresas afiliadas às
suas redes e a composição de seus quadros acionários, assim como o tipo de relação formada entre as
emissoras geradoras e as empresas dispostas em rede – em especial os níveis de obrigações financeiras e
administrativas gerados a partir dessa composição.

Nenhuma empresa ou instituição proprietária da mídia respondeu. A controladora de um dos 26 grandes


grupos, que possui TVs, rádios, jornais e portais na internet, nos avisou que, “por motivos estratégicos, as
informações solicitadas não são públicas”. O presidente de outro grupo nos perguntou quantas empresas
haviam respondido o pedido - sua decisão de informar a sociedade dependia da postura de seus pares no
mercado de comunicação de massa. Outros grupos disseram que pretendiam colaborar, mas nenhuma
informação foi efetivamente enviada.

Informações privadas?
Não é verdade que as informações solicitadas - ou ao menos parte delas - sejam exclusivamente privadas. As
emissoras de rádio e TV recebem do governo federal o direto de usar as frequências necessárias para emitir
seus sinais. São, portanto, prestadoras de serviços públicos outorgadas e precisam manter informações
sobre quem as controla em uma base de dados pública, administrada pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), chamada Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco). Já em
relação a receitas, resultados financeiros e relações comerciais entre as empresas, não existe um dispositivo
legal ou constitucional específico no Brasil que obrigue sociedades limitadas ou sociedades anônimas de
capital fechado a publicar sua composição societária e seus demonstrativos financeiros. Muitas não o fazem.

Para consultar as informações disponíveis no Siacco é necessário saber o CNPJ de cada empresa que recebeu a
outorga. Muitas vezes, são inúmeros CNPJs, das várias sociedades dos donos dos veículos de comunicação.
Que cidadão comum vai dispor seu tempo para fazer uma pesquisa assim? Além disso, nem sempre os
resultados são conclusivos. Há empresas que simplesmente não declaram a participação de cada um dos
acionistas. Há empresas que registram 30% de seu capital na categoria genérica “outros”, ou ainda aquelas que

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tem outras pessoas jurídicas como donas.

Legalmente, sociedades empresariais precisam manter nas Juntas Comerciais e cartórios sua composição
acionária, mas não há políticas de transparência e de acesso à informação eficientes para o acompanhamento
dessas informações. As Juntas são estaduais e a possibilidade de acesso a essas informações varia de acordo
com o estado em questão – em muitos deles, a cada consulta é cobrada uma quantia próxima a R$ 200,00 por
CNPJ. Igrejas, fundações e instituições sem fins lucrativos não se registram nas Juntas Comerciais.

Mesmo no caso de grandes grupos, a informação que as Juntas oferecem pode não ser conclusiva. Um
exemplo: a Certidão Simplificada solicitada à Junta Comercial do Rio de Janeiro (ao preço de R$ 116,00) das
Organizações Globo Participações, uma holding da família Marinho com capital social de R$ 7,91 bilhões, não
enumera quem são os sócios da empresa nem sua participação no capital social. Traz apenas uma lista de
diretores, procuradores e alguns conselheiros. Quanto dinheiro seria necessário para pesquisar até encontrar
o documento onde está a informação de todos os grupos e veículos?

Alguns grupos, como o Bandeirantes, registram anualmente na Junta Comercial seu capital social, para atender
o disposto no artigo 38 da Lei n° 4.117/1962, modificado pela Lei n° 10.610, de 20 de dezembro de 2002, que
diz que “as concessionárias e permissionárias de serviços de radiodifusão deverão apresentar, até o último dia
útil de cada ano, ao órgão do Poder Executivo expressamente definido pelo Presidente da República e aos
órgãos de registro comercial ou de registro civil de pessoas jurídicas, declaração com a composição de seu
capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos titulares, direta
ou indiretamente, de pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante". Mas o Grupo
Bandeirantes é uma exceção.

Um agravante deste quadro é a liberdade total para que os grupos mudem, transfiram, comprem e vendam
participações acionárias parciais ou totais mesmo para concessões públicas de rádio e televisão. A Lei n°
13.424/2017, aprovada após uma Medida Provisória do governo de Michel Temer, eliminou a restrição de que
as emissoras concessionários realizassem alterações societárias sem a aprovação do governo; a obrigação
agora está restrita a informar as mudanças, depois de feitas, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Informação e
Comunicação (MCTIC). O ministério, então, as publica, da maneira como são enviadas pelas empresas, no
Siacco.

Inacessível ao grande público


Como, então, foi possível realizar o MOM? Foram realizados cruzamentos entre dados da Receita Federal, da
Anatel, do MCTIC, das Juntas Comerciais, balanços publicados por algumas das empresas e trabalhos já
realizados por pesquisadores que estudam a comunicação de massa no Brasil.

Esses caminhos complexos e indiretos trilhados pelos investigadores do MOM para chegar aos dados de
propriedade são bastante dificultados ao público em geral. Esse fato, aliado à ausência de respostas aos
pedidos de informações e às dificuldades com os sistemas de informação compõem um cenário preocupante.

Daí os indicadores de riscos à pluralidade na mídia ligados à transparência no país serem alarmantes: o risco
ligado à transparência é médio para alto e o de salvaguardas legais à transparência na mídia alto – apenas 1 de
6 dispositivos legais analisados está presente no Brasil.

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É essencial ter uma política de Estado que promova a obrigatoriedade de transparência da propriedade dos
meios de comunicação. Além disso, colocar essas informações à disposição dos cidadãos, para que a sociedade
entenda quem controla as notícias que recebe, deveria ser política de empresas que têm um papel social tão
importante como esse. Mas não é.

Outros embates no desafio histórico da transparência


Esse problema da transparência na propriedade da mídia é histórico no país. Na década de 1990, o sigilo
desses dados era relatado na mídia - que conseguia esses dados apenas por vínculos ocasionais com agentes
do Estado. Apenas em 2003, no início do governo Lula (PT), foi divulgada pela primeira vez uma lista oficial de
concessionários de radiodifusão no Brasil – uma lista que revelou a quantidade de políticos detentores de
concessões públicas de radiodifusão. A pressão dos políticos foi alta e a listagem foi retirada das redes do
então Ministério das Comunicações.

Entre as iniciativas da sociedade civil para dar transparência à propriedade da mídia destaca-se o projeto
Donos da Mídia, lançado em 2002 a partir de levantamento elaborado pelo jornalista Daniel Herz (1954-2006),
com informações divulgadas pela internet. Em 2008, o projeto lançou um portal renovado onde reuniu dados
de todas as licenciadas de radiodifusão (rádio e TV). Infelizmente, o site deixou de ser atualizado e saiu do ar.
Diversas outras pesquisas acadêmicas trataram do tema dos grupos e famílias proprietárias da mídia, algumas
delas realizadas por conselheiros do MOM Brasil ou pelo próprio Intervozes.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Afiliações políticas
Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique
Brasil
O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada
Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no
especial da revista um artigo relacionado ao tema aqui discutido: “O que as afinidades políticas revelam sobre o
negócio da comunicação no Brasil”.

Relação entre políticos e


mídia no Brasil
O Brasil possui um número representativo de políticos donos ou acionistas de meios de comunicação. No
Congresso Nacional, por exemplo, 32 deputados federais e 8 senadores da 55a legislatura (2015-2019) são
proprietários de emissoras de rádio e TV.

Entre as maiores redes de TV e de rádio e veículos impressos e online de maior audiência, universo pesquisado
no MOM, poucas mídias têm entre seus proprietários um ocupante de cargo público. Mas isso não significa a
inexistência dessas relações. Ao contrário, as relações entre mídia e políticos são bastante estreitas e
representam uma das características centrais das comunicações brasileiras.

Na propriedade direta de meios de comunicação de grande audiência por ocupantes de cargos públicos
destaca-se Vittorio Medioli, empresário e prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos. Antes
disso, foi deputado federal pelo PSDB. Medioli é o controlador do Grupo Sada, proprietário dos jornais de
grande relevância regional Super Notícia e O Tempo. Amigo do atual prefeito de Belo Horizonte e ex-
presidente do clube Atlético-MG Alexandre Kalil, na época da realização desta pesquisa o empresário era
cotado para ser candidato ao governo do estado de Minas Gerais.

Outro proprietário de mídia diretamente associado com a política é o Grupo Record, um dos maiores do país,
que é dirigido pelos mesmos controladores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A igreja está por trás
não somente de um político, mas de um partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB). Em 2017, a sigla
possuía um ministro de Estado, um senador, 24 deputados federais, 37 deputados estaduais, 106 prefeitos e
1.619 vereadores.

O Grupo Silvio Santos, detentor da rede de televisão aberta SBT, não tem políticos entre seus donos, mas

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possui afiliações de outra ordem. Patrícia Abravanel, filha do dono do grupo, Sílvio Santos, e apresentadora de
TV, é casada com o deputado federal Fábio Salustino de Mesquita Faria (Partido Social Democrático – PSD/RN).

A política está na história do Grupo Bandeirantes, controlador de redes de TV e rádio de mesmo nome: o grupo
nasceu a partir da relação de seu principal líder, João Jorge Saad, com o ex-governador de São Paulo, Adhemar
de Barros (PRP e PSP). Barros era sogro de Saad e deu a primeira concessão a ele em 1948.

O Grupo Jaime Câmara também tem em suas origens fortes vínculos políticos: Jaime Câmara, no jornal A
Razão, defendeu a Revolução de 1930, que colocou fim à República Velha no Brasil e levou Getúlio Vargas ao
poder. Foi eleito prefeito de Goiânia em 1958. Em 1966, elegeu-se suplente de deputado federal por Goiás na
legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Em 1968, foi eleito deputado federal pela Arena, mas teve
seu mandato cassado. Em 1982, foi eleito pelo PDS. Tanto a Arena como o PDS foram partidos de sustentação
do regime militar no Brasil.

O Grupo Globo, embora não tenha políticos entre seus donos ou com algum vínculo familiar sempre possuiu
fortes afiliações políticas. Roberto Marinho manteve relações próximas com quase todos os governos
presidenciais e estaduais. Teve posição direta nas mudanças políticas que levaram à queda do ex-presidente
Getúlio Vargas, em 1945, ao suicídio deste, em 1954, e ao golpe civil-militar, em 1964. Em 1965, Marinho
passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo. No primeiro governo federal civil, em 1985,
indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político Antônio Carlos Magalhães, que depois também
seria parceiro comercial do grupo na Bahia. Depois, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de
Marinho como afiliado no Maranhão. O grupo segue influente na política, tendo participação em eventos
recentes como a derrubada da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).

No tocante à Rede Pública de TV, comandada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), também é possível
afirmar que há afiliação política relevante. A diferença é que não se trata de um controle por meio de
propriedade, mas pelo aparelhamento de meios públicos por meio da indicação política do diretor-presidente
e dos dirigentes da empresa. Conforme constatado pela pesquisa, o alinhamento da EBC com o governo não
se dá apenas pela escolha do seu dirigente principal, mas aparece na linha editorial de todos os seus veículos.

As relações políticas nas redes de


afiliadas
As ligações políticas são destacadas nas relações dos grandes grupos de comunicação com as afiliadas em
rede. As afiliadas são controladas em vários estados por grupos regionais liderados por políticos ou famílias
com tradição política e em geral têm propriedade de mais de um veículo (TV ou rádio, TV ou jornal ou os três).
Esse fenômeno passou a ser chamado por parte da academia e no debate público de “coronelismo eletrônico”,
termo muito utilizado pela pesquisadora Suzy dos Santos em diversas obras, entre elas o livro “Sempre foi pela
família” (2017), parceria com Janaína Aires.

É o exemplo da Rede Bahia (que possui a TV Bahia, afiliada da Rede Globo, e o jornal Correio da Bahia),
controlada pela família Magalhães, integrada pelo atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, e
que teve como principal figura o ex-senador Antônio Carlos Magalhães; das Organizações Arnon de Mello (que

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possuem a TV Gazeta Alagoas, afiliada da Rede Globo, o jornal Gazeta de Alagoas e a rádio Gazeta 94 FM),
chefiadas pelo ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello; e da Rede Massa (afiliada do SBT no Paraná),
do apresentador Carlos Massa, cujo filho, Ratinho Filho, foi deputado estadual e federal.

Outro exemplo é a Rede Transamérica de Rádio, que tem entre suas afiliadas estações administradas pelo
grupo Caracaraí de Comunicação, controlado por Geilda Cavalcanti, esposa do ex-senador Mozarildo Cavalcanti
(PTB/RR). Já as afiliadas em Erechim (RS) são controladas pelo ex-vereador Élio Spanhol (PT).

Uma vez que muitos desses grupos controlam diversos veículos, a afiliação política não se restringe somente
às emissoras afiliadas às redes nacionais de TV ou de rádio. Para além dos maiores veículos do país analisados
no MOM, diversas outras rádios, jornais e portais são de propriedade de políticos e famílias de políticos,
cenário complexo que não foi possível aprofundar ao longo desta pesquisa.

Em algumas regiões, como os exemplos citados da Rede Bahia e das Organizações Arnon de Mello, as famílias
controlam meios de comunicação há décadas. Contudo, outros políticos não possuíam participação no
mercado de comunicação e passaram a controlar veículos depois de receberem outorgas como premiação por
algum favor político ao longo dos anos.

Políticos donos da mídia e as

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concessões de rádio e TV
Esse fenômeno ocorreu, por exemplo, na aprovação da Constituição Federal de 1988. O pesquisador Paulino
Motter mostrou, em sua dissertação de mestrado intitulada “A batalha invisível da Constituinte”, que o então
ministro das comunicações, Antônio Carlos Magalhães (ele próprio proprietário da Rede Bahia), distribuiu
1.028 licenças na sua gestão (1985-1989), 25% dessas somente no mês que antecedeu a aprovação da
Constituição. O objetivo era garantir que o mandato do então presidente, José Sarney (este também
controlador de meios de comunicação no seu estado, Maranhão) fosse estendido de quatro para cinco anos,
proposta que acabou acatada.

Otávio Pieranti, no artigo Políticas para a Mídia: dos militares ao governo Lula, relata que, em 1998, às vésperas
da aprovação da emenda que permitiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso para a gestão 1999-2002, o
Ministério das Comunicações distribuiu 1.848 estações retransmissoras de TV, sendo 268 para fundações ou
empresas controladas por 87 políticos.

Os pesquisadores Venício Lima e Cristiano Aguiar Lopes, no artigo Coronelismo Eletrônico de Novo Tipo
(1999-2004), de 2007, analisaram 2.205 rádios comunitárias (modalidade de baixo alcance), 80% das estações
autorizadas até aquele ano, e concluíram que havia vínculo político em metade delas (1.106).

O caminho inverso também ocorre. Proprietários de meios de comunicação se candidatam, aproveitando a


influência que possuem em razão de seus veículos. Uma pesquisa mostrou que nas eleições de 2016, 216
controladores de emissoras locais de rádio se candidataram a prefeito e 94 saíram vencedores das urnas.

A propriedade de meios de comunicação por políticos é questionada pela sociedade civil. O Intervozes, por
exemplo, lançou a campanha Fora Coronéis da Mídia para a denúncia dessa prática. Como parte da
mobilização, a entidade elaborou a ADPF 246 (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental),
protocolada pelo PSOL, que tramita em conjunto com a ADPF 379. A ação pede que o STF declare como
inconstitucional que deputados federais e senadores sejam proprietários de canais de rádio e TV. O Artigo 54
da Constituição determina que, desde a posse, esses parlamentares não podem “ser proprietários,
controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de
direito público, ou nela exercer função remunerada”.

Texto publicado em outubro de 2017 e atualizado em fevereiro de 2019.

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A mídia, o crescimento da
extrema direita e a chegada
de Bolsonaro ao poder
As relações tensas entre o novo governo e a mídia não
apagam o fato de que ela contribuiu para criar as
condições para sua eleição. Novo cenário traz grandes
desafios à liberdade de expressão e ao direito à
informação.
As eleições de 2018 e a vitória do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do Brasil
desafiam os meios de comunicação do país. Como mostram inúmeras pesquisas realizadas durante o processo
eleitoral, Bolsonaro construiu uma campanha que utilizou principalmente as redes sociais, como Facebook,
Twitter e WhatsApp, evitando exposição na mídia tradicional, sobretudo naquelas que não se alinhassem à sua
campanha. Seus apoiadores também se utilizaram largamente das plataformas digitais, com o auxílio de robôs,
disseminando notícias que não eram verdadeiras como forma de promover a desinformação que beneficiasse
seu candidato e prejudicasse os opositores.

A mídia tradicional não passou incólume neste processo: entre tentativas de se colocar como espaço de
produção da “verdade” e o posicionamento ambíguo em relação ao crescimento da extrema direita no país,
perdeu muito de sua capacidade de pautar assuntos que realmente tivessem relevância para o processo
eleitoral. Nos primeiros meses de governo Bolsonaro, fica evidente que a utilização das redes sociais, a
disseminação de desinformação e de informações desencontradas e a tentativa de desqualificar a mídia
tradicional continuam sendo as táticas de comunicação do governo.

Durante o processo eleitoral de 2018, o candidato Bolsonaro não participou de nenhum dos debates
promovidos pelas emissoras de TV, como Globo, Band, RecordTV e Rede TV!, alegando problemas de saúde
decorrentes da facada que recebera em agosto. Foi a primeira vez desde a redemocratização que os eleitores
brasileiros não tiveram a chance de assistir aos candidatos debatendo e confrontando propostas para o país.
Também se recursou a participar da sabatina promovida pelos jornais O Globo, Extra e Valor Econômico e pela
revista Época no dia 23 de outubro. A mídia não contestou a atitude do candidato – ao contrário, aceitou as
regras impostas por ele. Na véspera do segundo turno, por exemplo, a Rede Globo chegou a cancelar o debate
que haveria entre Bolsonaro e o candidato Fernando Haddad (PT) por conta da recusa do primeiro a
comparecer, quando, de acordo com a legislação eleitoral, poderia ter mantido a participação do candidato
que confirmou presença em forma de entrevista.

Por outro lado, o candidato recebeu apoio de outras emissoras de TV, passando a ter espaço privilegiado na TV
aberta brasileira, o que contrariou mais uma vez a lei eleitoral. Ainda no primeiro turno, Bolsonaro deu

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entrevista exclusiva de 26 minutos à Rede TV e de 45 minutos à Bandeirantes (28/09/2018). Na semana


seguinte, em 4 de outubro, enquanto os outros candidatos debatiam suas propostas na Rede Globo, concedeu
entrevista de 26 minutos à RecordTV. A entrevista aconteceu dias depois do dono da Record, Edir Macedo, líder
da Igreja Universal do Reino de Deus, declarar seu apoio ao candidato. À Universal somam-se outras igrejas
pentecostais e neopentecostais que são proprietárias de meios de comunicação no Brasil. Um número
considerável dessas lideranças religiosas com visibilidade na esfera pública apoiou o candidato da extrema-
direita.

Em representação enviada ao Ministério Público Eleitoral, o Intervozes e o Fórum Nacional pela


Democratização da Comunicação (FNDC) denunciaram o favorecimento do candidato Jair Bolsonaro por
concessionárias do serviço de radiodifusão e outros veículos, como o Portal R7, também do Grupo Record. De
acordo com a lei eleitoral, os veículos de radiodifusão não podem dar tratamento privilegiado a candidato,
partido ou coligação. Cinco meses após as eleições, a representação ainda não foi julgada.

Mídia brasileira criou as condições


para ascensão de Bolsonaro
Mesmo que não tenha embarcado de forma direta na candidatura de Bolsonaro, a mídia brasileira, de forma
geral, ajudou no crescimento do conservadorismo, da agenda que Bolsonaro representa e, assim, da
candidatura da extrema direita por aquilo que disse e por aquilo que silenciou.

Nos últimos anos, cresceu na mídia brasileira a disseminação de discursos que acusam o Estado de ineficaz e
corrupto, ajudando a criar na população um sentimento de descrença na política. Mais do que isso, o foco na
corrupção foi seletivo e direcionado a um só partido, o PT, culminando no apoio da mídia ao golpe parlamentar
que destituiu a presidenta Dilma Rousseff em 2016. A crise econômica também foi creditada a um partido,
enquanto a mídia abria espaço em sua programação e em suas páginas ao pensamento de extrema direita.
Não podemos nos esquecer que o sustentáculo ideológico do governo Bolsonaro, o autoproclamado filósofo
Olavo de Carvalho, foi colunista de diversos veículos, entre eles O Globo, e que Kim Kataguiri, líder do
Movimento Brasil Livre (MBL) – grupo de extrema-direita que teve grande visibilidade e apoio da mídia durante
o impeachment – ganhou uma coluna na Folha de S. Paulo quando o movimento não tinha ainda adentrado a
política partidária.

Os principais meios de comunicação também exerceram um papel central na difusão da agenda punitivista e
de rejeição aos direitos humanos, da qual Bolsonaro é representante. Em especial nos chamados “programas
policialescos”, a mídia ajudou a colocar o tema da segurança pública – um dos principais focos de Bolsonaro na
campanha – no centro da pauta, gerando medo na população a partir de uma abordagem sensacionalista e
defendendo soluções punitivistas para o problema.

A ausência de pluralidade e diversidade de visões na cobertura midiática da agenda econômica do país


também contribuiu com a ascensão da agenda conservadora. Os meios de maior destaque responsabilizaram,
mais uma vez, o PT pela crise econômica e defenderam sistematicamente políticas como a reforma da
previdência, a reforma trabalhista e a privatização do Estado como soluções únicas para a crise, sem
apresentar visões divergentes sobre este tema que afeta não apenas o Brasil, mas diversos países do mundo.

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Durante as eleições de 2018, a mídia também banalizou os ataques proferidos pelo candidato Jair Bolsonaro
contra mulheres, negros e a população LGBTI, que culminaram no crescimento das violências históricas
perpetradas contra esses grupos. Ao invés de cobrar do candidato a responsabilidade sobre suas falas,
incluindo aquelas em que elogia torturadores da Ditadura Militar, a mídia preferiu tratar a violência durante as
eleições como resultado de polarização política que colocaria o PSL, de um lado, e o PT, de outro, como
extremos que ameaçassem igualmente a democracia.

A mídia também atuou através de silenciamentos. Durante as eleições, foi notório, por exemplo, a pífia
cobertura dada pela Globo ao movimento #EleNão, que levou milhares de mulheres às ruas de 300 cidades do
Brasil e de outros países contra a candidatura de Bolsonaro

Esse discurso único é propiciado por um cenário de alta concentração da propriedade e da audiência dos
meios de comunicação e no qual a grande mídia representa fortes interesses de mercado, além de interesses
políticos, como mostram os indicadores do MOM-Brasil.

Demissões, censura e ameaças

Ao privilegiar Bolsonaro, muitos veículos de comunicação se utilizaram de expedientes de censura contra seus
funcionários. Em reportagem de 13 de outubro, o portal The Intercept Brasil revelou o quadro de assédio
moral contra os trabalhadores do Grupo Record na tentativa de favorecer o candidato do PSL. No dia 23 de
outubro, no programa Bom Dia com Rogério Mendelski, na Rádio Guaíba de Porto Alegre (RS), também do
Grupo Record, o jornalista Juremir Machado da Silva, que trabalhou na rádio por 10 anos, pediu demissão ao
vivo, denunciando censura ao trabalho jornalístico.

Além das censuras e demissões, jornalistas e veículos de comunicação passaram a sofrer diversas ameaças.
Ainda no período eleitoral, a jornalista Patrícia Campos Mello – autora de matéria na Folha de S. Paulo que
denunciava o uso por apoiadores de Bolsonaro de dinheiro não declarado de empresas para disseminar
conteúdos anti-PT pelo WhatsApp – recebeu uma série de ataques e ameaças de apoiadores do candidato nas
redes sociais e em seu e-mail. Ela também teve seu WhatsApp hackeado.

As ameaças também partem ou são incentivadas pelo próprio Bolsonaro e seu grupo. São diversos os casos de
agressão a jornalistas denunciados por órgãos como a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o FNDC nos últimos anos, praticados por ele, seus assessores e
apoiadores. Bolsonaro também faz ameaças à imprensa de forma mais ampla, um ataque direto à liberdade
de expressão. No dia 21 de outubro, por exemplo, o então candidato, em discurso exibido na Avenida Paulista,
em São Paulo, chamou a Folha de S. Paulo de “fake news” e ameaçou cortar a verba publicitária governamental
para o veículo caso fosse eleito, estimulando a violência de seus correligionários contra o jornal e seus
jornalistas.

Depois de eleito, a situação se repetiu diversas vezes. No início de março de 2019, em sua conta do Twitter,
Bolsonaro acusou a jornalista Constança Rezende, do Estado de S. Paulo, e seu pai, Chico Otávio, do jornal O
Globo, de quererem derrubá-lo do poder. O presidente replicava notícia falsa publicada pelo site bolsonarista
Terça Livre. Depois da matéria no Terça Livre e do tuite do presidente, a jornalista passou a ser xingada e
ameaçada por seguidores do presidente. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a
Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) emitiram nota

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conjunta criticando a atitude do presidente que teria, para essas associações, o “objetivo de desqualificar o
trabalho jornalístico, fundamental para os cidadãos e a própria democracia”.

O governo também ataca a liberdade de expressão e o pluralismo ao atacar a comunicação pública. Depois de
eleito, Bolsonaro reafirmou sua intenção de extinguir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A ameaça de
fechamento ainda não se cumpriu, mas, em 19 de março de 2019, funcionários da empresa receberam o
comunicado de que o governo pretende fundir a TV Brasil – de caráter público – à TV NBR – de caráter estatal –
comprometendo assim a previsão constitucional de complementaridade entre os sistemas público, privado e
estatal de radiodifusão e abrindo margem para um controle ainda maior do governo sobre a comunicação de
interesse público. Esse controle já vem sendo exercido, como mostram as crescentes denúncias de
funcionários da EBC de censura a seu trabalho, cenário que começou no governo de Michel Temer e se
intensificou no governo Bolsonaro.

Enquanto se recusa a prestar contas ao público através da mídia, o governo ameaça, ainda, os mecanismos de
transparência que foram adotados nas gestões anteriores, como a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº
12.527/2011), publicada na gestão de Dilma Rousseff (PT). Decreto publicado em 23 de janeiro de 2019, que
ficou conhecido como “decreto-mordaça”, permitia que ocupantes de cargos comissionados do governo
federal, em sua maioria sem vínculo permanente com a gestão pública, possam determinar e classificar dados
públicos como informações secretas ou ultrassecretas, garantindo a elas o sigilo por 15 ou 25 anos,
respectivamente. Até então, só quem tinha essa prerrogativa eram o presidente e vice-presidente da
República, ministros de Estado e autoridades equivalentes, além dos comandantes das Forças Armadas e
chefes de missões diplomáticas no exterior. O Decreto foi suspenso pela Câmara e posteriormente revogado,
mas a decisão é mais um capítulo da tensa relação da gestão Bolsonaro com o direito à comunicação e à
informação já nos primeiros meses de governo.

Texto publicado em abril de 2019.

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Participação religiosa na mídia


brasileira
Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique
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O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada
Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no
especial da revista dois artigos relacionados ao tema aqui discutido: “Mídia, religião e política: igrejas cristãs
intensificam presença na esfera pública” e “Igrejas cristãs no topo da audiência”

A presença religiosa no sistema brasileiro de mídia é crescente desde os anos 1980, principalmente na
radiodifusão. Dos 50 veículos pesquisados pelo MOM, nove são de propriedade de lideranças religiosas – todas
cristãs, dominantes no Brasil. O Grupo Record, formado hoje pela RecordTV, a RecordNews, o Portal R7 e o
jornal Correio do Povo, entre outros veículos não listados na pesquisa, pertence desde 1989 ao bispo Edir
Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Os bispos da IURD possuem também, desde 1995,
emissoras de rádio, como as que formam a Rede Aleluia, também incluída na pesquisa pelo seu alcance e
audiência.

Outros veículos evangélicos listados na pesquisa são a Rede Gospel de televisão, nas mãos dos bispos Estevam
e Sônia Hernandes, líderes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, desde 1996, e a Rede Novo Tempo de
rádio, lançada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1989.

Já a Igreja Católica aparece na pesquisa associada a duas redes: a Rede Católica de Rádio (RCR), fundada em
1997 a partir da união de sete outras redes de rádio já existentes pertencentes a instituições e leigos católicos,
e a Rede Vida, concessão dada em 1990 mas que começou a transmitir em 1995, sob gestão do INBRAC –
Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã.

No que se refere à propriedade de mídia por lideranças religiosas, a situação se repete entre veículos de
menor audiência, não incluídos de forma direta na pesquisa. Envolve também jornais de circulação gratuita
que também não entraram na pesquisa, como o semanário Folha Universal, da IURD, que tem tiragem de 1,8
milhão de exemplares, muito acima dos jornais diários de grande circulação, como a Folha de S. Paulo, com
cerca de 300 mil exemplares/dia, e das revistas semanais, como a Veja, com cerca de 1,1 milhão de
exemplares/semana (IVC 2016).

Além disso, como mostrou Mônica Mourão em reportagem para o Intervozes, publicada em outubro de 2016,
diversos líderes religiosos donos de veículos de radiodifusão eram também políticos com mandato legislativo,
situação que contraria a legislação brasileira. Na ocasião, o Ministério Público de São Paulo, a partir de uma
representação assinada por entidades da sociedade civil, incluindo o Intervozes, havia pedido o cancelamento

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das outorgas de radiodifusão dadas a pessoas jurídicas que tivessem políticos em exercício do mandato entre
seus sócios. Dos 32 deputados federais listados pelo Ministério Público, nove faziam parte da bancada
evangélica, o que correspondia a quase 30% do total. Desses, quatro faziam parte também da bancada
ruralista. Um deles, Beto Mansur (PRB-SP), foi condenado por exploração de trabalho escravo.

Dos nove veículos de propriedade de lideranças religiosas listados na pesquisa, cinco direcionam todo o
seu conteúdo para a defesa dos valores de sua religiosidade específica: as redes de rádio Aleluia, Novo
Tempo e RCR e as emissoras de TV da Rede Gospel e da Rede Vida. Isso não significa que a grade de
horários seja formada exclusivamente por programas definidos formalmente como religiosos, como
transmissão de missas, cultos e outras cerimônias, mas que há uma variedade de programas, como
jornalismo, entretenimento e entrevistas, produzidos a partir de uma visão de mundo e de valores que esses
grupos definem como cristãos.

Os outros veículos de propriedade de Edir Macedo - a RecordTV, a RecordNews, o Portal R7 e o jornal Correio
do Povo - são veículos comerciais que têm uma programação que concorre com outros veículos comerciais de
mídia, como as redes de TV aberta Globo, SBT e Band, as redes de TV all news GloboNews e BandNews, os
portais Globo.com e Uol.com.br e o jornal Zero Hora.

Classificar um veículo como comercial não significa dizer que a religiosidade não esteja presente. Diversos
veículos que não são definidos como religiosos apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas
páginas ou grades de programação. Das seis redes comerciais de TV aberta listadas, a única exceção é o SBT.
Estudo realizado pela Ancine – Agência Nacional de Cinema, em 2016, mostra que a programação religiosa é o
principal gênero transmitido pelas redes de TV aberta do país, ocupando 21% do total de programação. A
campeã é a Rede TV!, que teve 43,41% do seu tempo destinado a programas religiosos naquele ano. Em
seguida, vieram a RecordTV, com 21,75%, a Band, com 16,4%, a TV Brasil, com 1,66%, e a Globo, com 0,58%.

Os programas veiculados pela Rede TV!, pela RecordTV e pela Band estão sendo investigados pelo Ministério
Público como prática ilegal de arrendamento, que seria a venda de horários de programação pelas emissoras
de TV e de rádio para terceiros, quando o concessionário deveria ser responsável pela programação (de
produção própria ou de produção independente). O aluguel de horário é uma das principais fontes de receitas
de algumas emissoras, algumas delas que passam por crise financeira, como informa o jornalista especializado
em TV Flávio Ricco em relação à Band.

Hoje, na Rede TV!, há quatro programas religiosos de segunda a sexta-feira, sete aos sábados e quatro aos
domingos. Treze são de igrejas evangélicas (IURD, Igreja Internacional da Graça de Deus, diferentes
segmentações das Assembleias de Deus, Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, Igreja Bíblica da
Paz e Igreja Bola de Neve) e dois da Igreja Católica (missas). Na Band, há dois programas durante a semana,
oito aos sábado e dois aos domingos. Onze são de igrejas evangélicas (IURD, Igreja Internacional da Graça de
Deus, Igreja Presbiteriana do Brasil, Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Assembleia de Deus do Brás e
Ministério Mudança de Vida, único programa religioso da TV aberta apresentado por uma mulher) e um da
religião ou “filosofia de vida”, como também se definem, Seicho-No-Ie. A RecordTV exibe apenas programação
da IURD, durante as madrugas, além de três programas religiosos produzidos pela própria emissora e
apresentados por bispos da Universal.

Outros conglomerados que alugam horário de programação são o Grupo Estado e o Grupo Objetivo. O

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primeiro possui as rádios Estadão 700 AM e 92,9 FM arrendadas, respectivamente, para a Rede Nossa Rádio,
da Igreja Internacional da Graça de Deus, e a Igreja Comunidade Cristã Paz e Vida. O segundo tem a concessão
da TV RBI, que já arrendou faixas de programação para as igrejas evangélicas Plenitude do Trono de Deus e
Igreja Mundial do Poder de Deus, e hoje tem uma programação variada.

Já a TV Brasil e a Rede Globo transmitem programas religiosos de produção própria ou de produção


independente, mas que não se constituem como arrendamento. A TV Brasil, apesar de ser uma TV pública,
exibe missa católica aos domingos. Não conseguimos atualizar os dados sobre a programação da emissora,
pois eles não estão disponíveis em seu site. Mas, como mostra Mônica Mourão em reportagem já citada, em
2016 eram exibidos também os programas Palavras de Vida e Reencontro. O evangélico Reencontro não só
fazia proselitismo religioso como também servia de palanque político, segundo denúncias protocoladas pelos
telespectadores na Ouvidoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A Rede Globo exibe também a Santa
Missa católica, aos domingos.

É importante acrescentar que dois dos grupos de radiodifusão presentes na pesquisa possuem também
gravadoras que têm em seu cast artistas católicos e evangélicos. O Grupo Globo é dono da Som Livre, que
produz os álbuns dos padres cantores – campeões em vendas de discos no Brasil – e de artistas evangélicos,
através do selo Você Adora. A emissora também exibe festivais de música gospel, o Promessas, e apresenta
padres cantores e artistas evangélicos em sua programação. A IURD possui a gravadora Line Records, que
grava exclusivamente artistas evangélicos.

A mídia impressa e os portais de internet também apresentam conteúdo religioso fixo. Para citar dois
exemplos, o jornal Extra, do Grupo Globo, tem entre seus colunistas o padre cantor Marcelo Rossi – que
também tem um programa na Rádio Globo AM/FM - e a pastora e artista evangélica Aline Barros, ligada à
Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul. Outro jornal impresso que tem um número significativo de
colunistas religiosos é O Tempo, do Grupo Editorial Editora Sempre/Grupo SADA. Seu dono, budista e
estudioso de filosofias e religiões, como se define, fala constantemente sobre o tema em suas colunas. Além
disso, há o padre e cantor da Renovação Carismática Católica Marcelo Rossi, o ex-padre Leonardo Boff, da
Teologia da Libertação, e os pastores evangélicos Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, e Jorge
Linhares, líder da Igreja Batista Getsêmani, ambas igrejas pentecostais com sede em Belo Horizonte (MG). Há
ainda o líder espiritualista José Trigueirinho Netto, fundador da Comunidade-Luz Figueira e membro da
Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, e o líder espírita José Reis Chaves, tradutor de “O
Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Alan Kardec.

Como podemos observar, a mídia brasileira não só possui muitas relações religiosas, como essas relações se
resumem basicamente ao cristianismo em suas vertentes católica e evangélica. As minorias religiosas do país,
como as religiões de matriz africana (Umbanda e Candomblé), não têm voz no sistema brasileiro de mídia de
maior audiência.

Disputas religiosas e econômicas


As três emissoras de TV aberta de maior audiência no Brasil – Globo, RecordTV e SBT – protagonizam disputas
que possuem componentes não apenas econômicos, mas também religiosos. A mais conhecida dessas
disputas acontece entre a Rede Globo e a RecordTV. Vejamos alguns episódios dessa disputa privada feita com

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concessões públicas:

Em 1991, o Globo Repórter questionou o modo como a IURD recolhia dízimos e fez denúncias envolvendo a
compra da TV Record, em 1989. No ano seguinte, Edir Macedo ficou 11 dias preso acusado de estelionato,
charlatanismo e curandeirismo, mas as denúncias não foram comprovadas.

Em 1995, o Jornal Nacional deu voz a um ex-pastor da Universal, Carlos Magno, que fazia denúncias graves,
como suposto recebimento de dinheiro de tráfico de drogas, e mostrava um vídeo em que o bispo ensinava a
outros pastores como arrecadar dinheiro dos fiéis.

No mesmo ano, a emissora colocou no ar a minissérie Decadência, inspirada no romance de Dias Gomes, que
tinha como personagem principal um líder religioso que ascendeu utilizando dízimos dos fiéis para a compra
de estações de rádio e um canal de televisão, personagem que foi associado à imagem que a mídia fazia do
bispo Macedo, inclusive por ter utilizado frases iguais às que o bispo havia proferido em uma entrevista à
revista Veja.

Ainda em 1995, a emissora exibiu diversas vezes em seus telejornais a imagem em que um bispo da Universal,
Sérgio Von Heider, chutava uma imagem de Nossa Senhora Aparecida durante o programa O Despertar da Fé,
exibido na TV Record, estratégia para causar a reação dos católicos brasileiros, que ainda compõem a maior
parte da população.

A RecordTV reagiu. Em 1995, o programa 25a Hora apresentou uma edição especial sobre a Fundação Roberto
Marinho, denunciando o uso de dinheiro público, através da fundação, para empresas privadas do grupo,
como o jornal O Globo e a Rede Globo (ver em www.youtube.com/watch e www.youtube.com/watch.

Em 2009, a guerra continuou: o Jornal Nacional apresentou a investigação da promotoria de São Paulo para
apurar se a Universal teria usado dinheiro dos fiéis, arrecadados com isenção de impostos, para a compra de
diversos veículos de comunicação.

A Record respondeu com uma reportagem acusando a família Marinho de usar a Rede Globo para apoiar a
Ditadura Militar e influenciar as eleições presidenciais e estaduais na redemocratização.

Em 2017, o Domingo Espetacular, da RecordTV, fez uma reportagem sugerindo que a Rede Globo temeria a
delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci (PT) na Operação Lava Jato, pois ela poderia mostrar
"negócios da TV Globo envolvendo sonegação fiscal, empresas de fachada no exterior e negócios em contratos
do futebol".

Tendo em vista os interesses econômicos, políticos e religiosos em jogo, fiquemos de olho nos próximos
capítulos.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Publicidade estatal
Gastos atuais contribuem com a
concentração e são seletivos
politicamente
A ausência de um marco legal que regulamente o uso de verbas de publicidade estatal na mídia, aliada aos
usos seletivos dessa verba para comprar apoio editorial às ações do governo, demonstram que há um alto
risco de controle político e de silenciamento das críticas por meio da alocação dessas verbas.

Em 2016, após a chegada ao poder do presidente Michel Temer, muitas denúncias em diferentes meios de
comunicação trataram da discriminação da publicidade oficial. A Folha de S. Paulo noticiou que o governo
federal pediu listas de mídias regionais afins aos deputados para fazer anúncios da reforma da previdência; o
portal The Intercept, de Glenn Greenwald, demonstrou que, após reunião de Temer com Silvio Santos, o SBT e
seus apresentadores iniciaram campanhas publicitárias em defesa das reformas do governo; o Estadão, que
faz defesa editorial das reformas de Temer, denunciou: “A ofensiva do governo para atrair apoio à reforma da
Previdência passa agora pela distribuição das verbas federais de publicidade, principalmente em rádios e TVs.
A estratégia […] é fazer com que locutores e apresentadores populares, principalmente no Nordeste,
expliquem as mudanças sob um ponto de vista positivo. Os veículos de comunicação que aderirem à
campanha terão direito à publicidade federal”.

A instituição que permitia o acompanhamento das informações de publicidade estatal, o IAP (Instituto para
Acompanhamento da Publicidade), conveniada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, foi fechada em maio de 2017. Isso representou um revés à transparência dos dados sobre a
publicidade do governo e das empresas públicas.

Apesar de a publicidade governamental ser direcionada segundo afiliações e afinidades políticas, no governo
federal há mais de uma década é adotado o chamado “critério técnico”, segundo o qual as estratégias de
publicidade devem em geral considerar a audiência e maximizar o alcance segundo o investimento. Como
relatado no documento de análise legal, a Instrução Normativa da Secretaria de Comunicação da Casa Civil da
Presidência da República 7, de 19 de dezembro de 2014, estabelece as diretrizes para o planejamento das
ações de mídia (Art. 7o): “I - usar critérios técnicos na seleção de meios e veículos de comunicação e
divulgação; II - desconcentrar o investimento por meios e veículos; III - valorizar a programação de meios e
veículos de comunicação e de divulgação regionalizados”.

A IN define como critérios técnicos (Art. 8o): “I - utilizar pesquisas e dados técnicos de mercado para identificar
e selecionar a programação mais adequada, conforme as características de cada ação publicitária; II -
investimentos destinados a cada veículo devem considerar as respectivas audiências, embasados, sempre que
possível, em dados técnicos de mercado, pesquisas e/ou estudos de mídia; III - orientar-se por uma

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programação abrangente sempre que existirem outros veículos com situação regular no Midiacad [sistema do
governo]”. Sem abandonar esses critérios, as duas gestões de Lula realizaram um movimento de
regionalização da alocação das verbas de publicidade. Durante o período, o número de veículos atendidos
cresceu 961%, saindo de 21 TVs e 270 rádios em 2003 para 297 TVs e 2.597 rádios em 2009.

Com a derrubada de Dilma Rousseff e a chegada de Temer, o discurso de seguir “critérios técnicos”
fundamentou a decisão do governo de suspender o financiamento aos meios alternativos críticos a Temer,
logo na primeira semana do governo. O orçamento dos meios alternativos representava cerca de 0,6% do
orçamento da Secretaria.

O cruzamento dos dados de audiência e de alocação de publicidade revela amplas contradições com os
pretensos critérios “técnicos”. Conforme a metodologia do MOM, uma amostragem do nosso universo de
veículos foi analisada em relação às discriminações de verba publicitária, com base em dados solicitados pela
Lei de Acesso à Informação e organizados por jornalistas do site Poder360. Os dados revelam significativas
distorções em 2016: como ilustração, a revista Veja (Grupo Abril) recebeu proporcionalmente 50% mais verba
publicitária do que a proporção de sua audiência; o jornal O Globo (Grupo Globo), 66% a mais; a revista Época
(Grupo Globo), 83% acima da audiência proporcional; e a rede de TV Band (Grupo Bandeirantes) recebeu
verbas publicitárias que representam 95% mais do que a proporção de sua audiência. Na mesma direção, um
levantamento do Blog O Cafezinho revelou aumento da destinação de verbas para veículos que apoiaram o
impeachment de Dilma Rousseff e a gestão Temer: o jornal Folha de S. Paulo teve aumento de 121%, o jornal
Estado de São Paulo, de 229%, a Revista Época, de 252%, a Revista Veja, de 489%, a TV Record, de 510% e a
Revista IstoÉ, de 1.384%. Em 2017, apenas uma campanha, a de aprovação da reforma da previdência,
consumiu do governo R$ 100 milhões, 55% do total previsto para campanhas publicitárias no ano, que era de
R$ 180 milhões.

Também nas escalas estadual e municipal, há denúncias sobre outras formas de financiamento estatal
arbitrário, como a assinatura de revistas sem licitação para a distribuição em escolas.

Hoje, a concentração midiática é agravada devido à predileção da publicidade estatal por investir nos grandes
grupos de mídia, ao invés de uma desejável desconcentração das verbas publicitárias. A ausência de uma
regulação que crie regras claras para o uso das verbas de publicidade estatal, em todos os níveis, traz riscos à
pluralidade de vozes. Sem essa regulação, o que se observa é a alocação da publicidade de maneira a
discriminar politicamente as vozes contrárias ao governo e o financiamento desproporcional a meios que
apoiam editorialmente as políticas do governo.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Brasil: marco legal antigo,


permissivo e ineficaz
Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique
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O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada
Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no
especial da revista um artigo relacionado ao tema aqui discutido: “Regulação da mídia: a invisibilidade de uma
agenda essencial à democracia”

A legislação que deveria regular a concentração da mídia no Brasil é antiga, fragmentada e estabelece
diferentes determinações para cada segmento do mercado. Nem mesmo as poucas previsões legais existentes
são aplicadas de fato: a propriedade da mídia não é monitorada constantemente pelas autoridades
competentes, que se limitam a receber e registrar as informações enviadas pelas próprias empresas.

 Veja também: Marco regulatório do sistema de mídia brasileiro:


Estudo realizado para o Monitoramento da Propriedade da Mídia,
MOM - Brasil 2017

Não há legislação para evitar a propriedade cruzada, com exceção de um segmento, o de TV por assinatura.
Isso significa que vários dos 26 grupos econômicos pesquisados no Brasil possuem emissoras de rádio,
televisão aberta, jornais e portais na internet. Na verdade, o sistema de meios de comunicação de massa do
país se fundamenta na propriedade cruzada, o que aumenta ainda mais a concentração da propriedade dos
meios nas mãos de um pequeno grupo de empresas ou indivíduos. Isso acontece tanto a nível nacional quanto
nas esferas estaduais e locais.

A única lei que coloca limites à propriedade cruzada é a que regula o mercado de televisão por assinatura (Lei
12.485/2011). De acordo com esta lei, empresas do setor audiovisual e de radiodifusão não podem controlar
uma parcela de mais de 50% em empresas de telecomunicações. No sentido inverso, operadoras de
telecomunicações não podem deter mais de 30% do capital vontante de empresas de produção de conteúdo e
de radiodifusão.

Devido à falta de limites à propriedade cruzada de empresas de rádio, televisão, mídia impressa e portais
online, o Grupo Globo, por exemplo, desempenha um papel central nos mercados de TV aberta, TV a cabo,
internet e rádio. A Rede Globo é a líder do mercado de TV aberta; o conteúdo gerado por sua subsidiária
GloboSat (incluindo GloboNews e dezenas de outros canais) é destaque no segmento de TV a cabo; o

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Globo.com é o maior portal brasileiro de notícias online; e duas de suas redes de rádio, Globo AM / FM e CBN,
estão entre as dez maiores em termos de público.

O mesmo acontece com outros grupos, como Record e RBS. O grupo Record opera a RecordTV e a RecordNews
na TV aberta e seu jornal Correio do Povo e o portal R7 estão entre os maiores do país. A RBS, por sua vez,
possui uma emissora de TV aberta no Rio Grande do Sul; seus jornais Zero Hora e Diário Gaúcho estão entre os
de maior circulação no país; administra duas redes de rádio (Gaúcha Sat /nacional e Atlântida/regional), o
portal ClicRBS e outros investimentos em mídia digital e publicações impressas.

Nem mesmo a Constituição Federal, cujo artigo 220, parágrafo 5, determina que "a mídia não pode, direta ou
indiretamente, estar sujeita a monopólio ou oligopólios" é aplicada, como demonstra a concentração da
propriedade dos principais meios de comunicação do país nas mãos de alguns grupos.

Outra das poucas disposições legais que limitam a concentração da propriedade é o Decreto-Lei 236/1967 -
uma lei de 50 anos, ainda em vigor. O parágrafo 2 do Artigo 12 limita em dez o número de outorgas que uma
mesma empresa de televisão aberta pode ter em todo o território nacional e em dois o número de outorgas
por estado. Também para concessões de rádio, este decreto-lei estabelece limites. O mesmo proprietário só
pode ter, por exemplo, quatro rádios locais em ondas médias e seis em frequência modulada. O número de
emissoras e afiliadas listadas nos sites de redes nacionais de rádio e televisão mostra que o mecanismo de
formação de redes torna essa limitação sem sentido.

A mesma lei proíbe que os principais radiodifusores geradores de conteúdo se subordinem a "outras
entidades que são constituídas com o objetivo de estabelecer direção ou direção única, através de cadeias ou
associações de qualquer tipo". Novamente, as redes nacionais vão além desses limites.

A estrutura da rede não só garante o poder político e econômico direto a alguns grupos, mas também permite
a concentração e o controle do mercado. O órgão público encarregado de investigar práticas prejudiciais à livre
concorrência, arbitrar fusões e aquisições e determinar potenciais posições dominantes e poder de mercado é
o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No entanto, o Cade não realiza intervenções
relevantes no setor de comunicação de massa.

Ainda mais grave é a liberdade total dos proprietários de mudar, transferir, comprar ou vender participações
parciais ou totais nas empresas de radiodifusão, reforçada por uma recente decisão do governo federal, a lei
13.424/2017, aprovada após uma Medida Provisória do governo de Michel Temer. Este decreto suprimiu a
obrigação dos organismos de radiodifusão de solicitar aprovação prévia a possíveis mudanças corporativas,
permanecendo apenas a obrigação de comunicar essas mudanças ao Ministério da Ciência, Tecnologia,
Informação e Comunicação (MCTIC) depois que elas ocorreram.

Esta é uma das raras determinações para que esse tipo de informação seja tornada pública - e mesmo assim
apenas para a agência reguladora e não para os cidadãos em geral. A Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) publica alguns dados sobre a composição corporativa das empresas de rádio e televisão no Sistema de
Acompanhamento de Controle Societário (SIACCO), mas o faz sem qualquer determinação legal.

Apesar da lei impor limites de outorga para a radiodifusão e mesmo de participação de capital estrangeiro
neste setor e em empresas de jornalismo, os instrumentos estatais para aferir o cumprimento da norma são

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demasiadamente débeis. O Executivo Federal, que tem a competência constitucional de regular o setor da
radiodifusão, não consegue executar as suas atribuições de forma eficaz.

O mesmo ocorre em relação às agências reguladoras. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e


Comunicações (MCTIC), herdeiro da pasta específica das Comunicações (extinta em maio de 2016), tem uma
equipe extremamente reduzida para o acompanhamento da quantidade de emissoras de rádio e TV
outorgadas, além dos milhares de títulos de jornais e revistas, que não precisam da autorização prévia do
Poder Executivo.

A inexistência de informações públicas e confiáveis sobre esse tipo de fiscalização do MCTIC e sobre sanções e
punições aplicadas a emissoras também torna difícil saber quanto essas exigências legais são ou não
consideradas durante os processos de concessão de licenças. A indisponibilidade dos dados sobre os
proprietários das emissoras, sobre prestadores de serviço e sobre as mudanças na composição acionária são
mais uma evidência da falta de disposição política de fazer um monitoramento efetivo dos limites previstos em
lei.

Texto publicado em outubro de 2017.

Veja também:

Informações sobre o contexto legal brasileiro

 Marco regulatório do sistema de mídia brasileiro: Estudo


realizado para o Monitoramento da Propriedade da Mídia, MOM -
Brasil 2017

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Concentração geográfica
A geografia dos maiores grupos de
mídia
De onde parte o comando das redes de informação e mídia brasileiras?

Nosso levantamento permitiu verificar uma concentração geográfica significativa da localização das matrizes
dos grupos de comunicação: 19 dos 26 grupos analisados (73%) têm suas sedes na Região Metropolitana de
São Paulo, a grande maioria desses na cidade de São Paulo. Em seguida, nessa hierarquia de comando da
mídia brasileira, viria a cidade do Rio de Janeiro que, embora só abrigue um dos grupos, é o maior de todos: o
Grupo Globo. Brasília, capital política do país, aparece logo após São Paulo no número de matrizes de
empresas, com três.

Esses 26 grupos são os proprietários dos 50 veículos ou redes que compõem o universo investigado pelo MOM
Brasil. Ao analisar a localização das matrizes desses 50 veículos ou redes, o dado é similar: são 62% na cidade
de São Paulo e 12% no Rio de Janeiro. Em seguida, há 10% em Porto Alegre, 6% em Belo Horizonte e 4% em
Brasília.

A chamada “Região Concentrada” do país (correspondente ao Sul e Sudeste, na divisão regional do IBGE)
concentra 80% dos escritórios de comando dos grupos que controlam os 50 maiores veículos de mídia
nacionais.

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Consequências à diversidade e ao pluralismo


A centralização do comando da mídia de grande alcance em uma cidade traz consequências à diversidade e
pluralidade de visões, imagens e ideias em circulação. As decisões editoriais, as prioridades de pauta e as
representações de imagem e de cotidiano presentes na mídia são majoritariamente marcadas pela
concentração em São Paulo e também no Rio de Janeiro, graças ao papel central do Grupo Globo na mídia
nacional.

Ainda que esses grandes grupos se articulem com os grupos de mídia regionais – de grande importância e com
vínculos políticos destacados nos lugares –, a maior parte do conteúdo, da agenda e das decisões de maior
impacto ao trabalho midiático parte dos grupos baseados na “Região Concentrada” .

Assim, essa concentração das matrizes dos grupos produz uma hierarquia no território brasileiro entre lugares
que comandam a mídia, a produção e circulação das informações e o restante do território.

São Paulo e o comando da informação


Os dados reforçam um entendimento histórico sobre as desigualdades e hierarquias no território brasileiro.
Um dos elementos novos é o papel central do comando das redes da informação para hierarquizar o espaço.
Com a ascensão da importância das diversas atividades baseadas em informação – mídia, finanças,
consultorias e tantas empresas de informação estratégica – a cidade de São Paulo se reorganizou para atuar
como um centro de comando do restante do território brasileiro.

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São Paulo hoje abriga os principais centros decisórios das grandes empresas, os principais agentes do
mercado financeiro, as atividades de consultoria estratégica e o comando da mídia. É um dos três principais
“centros de gestão do território brasileiro”, termo criado por Roberto Lobato Corrêa e adotado hoje pelo IBGE.
Os três maiores centros de comando das redes de informações do território brasileiro, que distribuem ordens
que reorganizam todo o território, são: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Além dessa concentração em poucos centros urbanos, também nota-se a importância da chamada “Região
Concentrada”. A divisão do país em quatro “Brasis” – Região Concentrada, Nordeste, Centro-Oeste e Amazônia
– foi proposta pelos geógrafos Milton Santos e Maria Laura Silveira no início da década de 2000, justamente
para evidenciar as características e desigualdades do território nacional nesse contexto de maior importância
das redes, da informação e do mercado financeiro.

Texto publicado em outubro de 2017.

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Violações à neutralidade de
rede ampliam o drama da
desinformação no país do
Marco Civil da Internet
No Brasil, a neutralidade de rede é garantida legalmente desde o Marco
Civil da Internet, de 2014. Na prática, no entanto, não existe fiscalização
e empresas a violam cotidianamente. Essas violações apresentam novos
desafios à circulação de informação, ao acesso pleno à informação e à
liberdade de expressão em um contexto político marcado pela
desinformação massiva.

A maioria dos acessos à internet no Brasil é realizada por meio de aparelhos celulares que, em geral, possuem
franquias de dados limitadas, mas que oferecem acesso diferenciado – sem custo à franquia – para alguns
aplicativos, como o WhatsApp. Essa prática é uma violação do princípio da neutralidade de rede. Embora esse
princípio esteja garantido legalmente, em uma lei que foi saudada internacionalmente, as violações à
neutralidade marcam o cotidiano dos usuários de internet do país e impõem riscos à internet livre, à liberdade
de expressão e à própria democracia.

Não podemos desconsiderar, por exemplo, os efeitos da violação da neutralidade de rede, aliada a outros
fatores, como a existência de franquia de dados, para o que aconteceu nas eleições brasileiras de 2018,
marcadas pela desinformação em massa. Informações falsas sobre um suposto material para ensinar crianças
a serem gays, sobre a distribuição de brinquedos sexuais em escolas, sobre o Estado escolhendo o gênero dos
alunos e muitas outras de grande alcance tiveram significativa influência no processo eleitoral. Segundo a
chefe da missão de observadores da Organização do Estados Americanos (OEA) que acompanhou o país no
período, o uso do WhatsApp para a disseminação de informações falsas nas eleições brasileiras foi um
“fenômeno sem precedentes” no mundo e é justamente este aplicativo que costuma ter acesso nos planos de
telefonia celular sem consumo de franquia.

As garantias legais da neutralidade de rede no Brasil


A neutralidade de rede pressupõe o tratamento isonômico e não discriminatório no tráfego de informação na
internet. Esse princípio ajuda a garantir a preservação do caráter aberto da rede e a promover um ambiente de
rede mais propício à democracia e à liberdade de expressão e à inovação.

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Ainda em 2009, uma resolução do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) propôs dez princípios para a
internet no Brasil, sendo a neutralidade de rede um deles. A resolução afirmava que a “filtragem ou privilégios
de tráfego devem respeitar apenas critérios técnicos e éticos, não sendo admissíveis motivos políticos,
comerciais, religiosos, culturais, ou qualquer outra forma de discriminac?ão ou favorecimento”.

Em 2014, com a aprovação do Marco Civil da Internet, o Brasil entrou para o leque de países que concebem a
neutralidade de rede como um princípio inerente da rede mundial de computadores com garantias legais. O
processo de elaboração e aprovação do Marco Civil contou com a participação intensa de muitas organizações
da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas da liberdade na rede. O fundamento da aprovação de um
Marco Civil era garantir a cidadania digital, ou seja, direitos dos usuários na rede – liberdade de expressão,
privacidade e neutralidade de rede. Por esse motivo, o Marco Civil da Internet foi em direção oposta aos
projetos até então em discussão no país, que buscavam apenas criminalizar alguns usos da internet e
estabelecer formas de controle e vigilância.

O processo de elaboração e aprovação do Marco Civil contou com a participação intensa de muitas
organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas da liberdade na rede. Essa participação popular
na escrita do projeto possibilitou que a lei fosse encaminhada com grande legitimidade. Sua aprovação foi
posterior à revelação, por Edward Snowden, do sistema de espionagem global estadunidense – que mostrou
que a própria Presidenta da República do Brasil e seus ministros e ministras estavam sendo espionados.
Tornou-se referência global de norma para direitos na rede e foi elogiado por um dos fundadores da web, Tim
Berners-Lee.

O Marco Civil da Internet foi e regulamentado em 2016, por meio do Decreto Presidencial n. 8771/2016. Este
Decreto foi publicado pela presidente Dilma Rousseff pouco mais de dois anos após a entrada em vigor da lei e
um dia antes do afastamento da presidenta no processo de impeachment. Ele trata da neutralidade de rede
em diversos artigos.

Em primeiro lugar, define o caráter excepcional da discriminação e degradação de dados prevista no MCI:
“somente poderão decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de servic?os e
aplicac?ões ou da priorizac?ão de servic?os de emerge?ncia”. Também é permitido o gerenciamento da rede
“com o objetivo de preservar sua estabilidade, seguranc?a e funcionalidade”, desde que resguardados os
padrões técnicos internacionais. Além disso, a regulamentação trouxe um arranjo institucional que estabeleceu
um sistema de protec?ão da neutralidade da rede que coloca o Comite? Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)
como o órgão que estabelece as diretrizes; a Anatel como responsável pela fiscalizac?ão técnica referente à
infraestrutura; além do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorre?ncia – composto pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econo?mica (CADE) e pela Secretaria de Acompanhamento Econo?mico do Ministério
da Fazenda (SAE) – e da Secretaria Nacional do Consumidor, que também assumem func?ões de apurac?ão de
denúncias e infrac?ões. O Decreto de regulamentação avança, ainda, na busca de garantia do princípio de
transpare?ncia previsto no MCI. Tanto os contratos de prestac?ão de servic?os com usuários finais quanto os
sites passam a precisar informar eventuais práticas de degradac?ão ou discriminac?ão, seus efeitos e o que
motivou tal prática.

A neutralidade de rede no Brasil possui um resguardo legal relativamente forte, como visto. Acontece que, na
prática, se observa um total descumprimento das citadas previsões legais.

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Violações da neutralidade marcam o cotidiano dos


usuários da rede
No Brasil, 49% dos usuários de internet acessam a rede apenas por telefones celulares, índice que sobre para
80% nas classes DE, como mostra a TIC Domicílios 2017 (CGI.br). A grande maioria dos usuários de internet no
Brasil lidam cotidianamente com violações à neutralidade de rede. Com a profusão dos celulares em planos
pré-pagos e com franquias de dados, muitos desses usuários ficam com franquias esgotadas em grande parte
do mês – mas conseguem continuar trocando mensagens por WhatsApp ou usando outros aplicativos como
Facebook, a depender do plano contratado, embora sem acesso à internet como um todo. Assim, a grande
maioria dos usuários de internet no Brasil lidam cotidianamente com violações à neutralidade de rede.

Existem pelo menos três formas de se discriminar conteúdos ou aplicações na internet – que violam o princípio
da neutralidade de rede: bloqueando, reduzindo sua velocidade ou cobrando um preço diferente ou menos
não cobrando pelo acesso àquele conteúdo.

O bloqueio de conteúdos pode acontecer de diferentes formas. Uma delas é a que costuma ocorrer em países
com rigoroso controle da internet, por iniciativa dos próprios governos ou dos provedores de acesso – que, em
geral, são direta ou indiretamente controlados pelo Estado. A China é um exemplo dessa prática.

A redução de velocidade ocorre quando determinado aplicativo específico não é carregado na mesma
velocidade dos demais. Exemplo disso ocorre quando se diminui a qualidade de um serviço que concorre
diretamente com a telefonia tradicional, os serviços de chamada como Skype, Viber, WhatsApp e outros; ou
quando se dificulta o acesso dos usuários a determinado serviço concorrente, como serviços de VOD – Video
On Demand; ou ainda quando se tenta impedir o acesso a serviços que podem violar direitos de propriedade
intelectual de empresas parceiras de provedores de acesso, como o Torrent. Nesse último caso, existe uma
grande dificuldade do usuário de perceber que a redução de velocidade está acontecendo, já que hoje as
operadoras e fornecedoras do serviço de banda larga não disponibilizam uma ferramenta que permita tal
acompanhamento.

A terceira forma de discriminação está na cobrança de preços por serviços ou aplicações. Esse modelo pode
vir, por exemplo, com uma cobrança maior para garantir o acesso a determinado serviço. Essa prática se
materializa quando há uma cobrança de taxa para acesso a determinado conteúdo ou quando provedores de
acesso ofertam gratuitamente acesso a alguns aplicativos escolhidos pelos provedores – prática conhecida
como zero rating. Essas discriminações influenciam diretamente a competição com outras aplicações. É esta a
principal forma de discriminação de dados detectada no Brasil.

Essa observação resulta de uma pesquisa realizada em 2017 pelo Intervozes em parceria com a organização
chilena Derechos Digitales, que analisou aspectos de regulação e implementação da neutralidade de rede na
América Latina – precisamente no Brasil, Chile, Colômbia e México. Práticas de zero rating, franquias
patrocinadas (promoções onde alguns serviços têm bônus na franquia de dados) para aplicativos próprios ou
de terceiros, privilégios para aplicações como Facebook, Google e WhatsApp foram algumas das práticas ilegais
detectadas na pesquisa.

Além dos casos listados acima, a própria prática de bloqueio da conexão do usuário após o término da

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franquia de dados é uma violação à neutralidade de rede. Embora o Marco Civil da Internet estabeleça que não
pode haver “suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização”, as
empresas alegam que a suspensão do serviço após o término da franquia estaria de acordo com uma
resolução da Anatel (614/2013). No entanto, a resolução não trata de bloqueio à internet – se, por um lado, ela
autoriza os provedores a estabelecerem franquias de dados para planos de conexões móveis, por outro lado
ela os obriga a continuarem oferecendo o serviço mediante nova cobrança ou redução da velocidade.

Já a degradação de tráfego – ou redução de velocidade - para alguns aplicativos é muito difícil de ser apurada –
há poucos relatos ou denúncias públicas recentes que apontem para práticas de quebra da neutralidade de
rede através da discriminação de pacotes de dados para fins comerciais pelas operadoras.

Há dificuldades, ainda, para que os usuários possam ter previamente informações transparentes, claras e com
descrições suficientes sobre as práticas de gerenciamento e mitigação de tráfego adotadas – inclusive as
relacionadas à segurança da rede, conforme previsão existente no Marco Civil da Internet e no Decreto
Presidencial que o regulamenta.

Esse cenário aponta para uma série de desafios. Se o Brasil, por um lado, tem uma legislação de proteção de
direitos na internet que é referência internacional e protege a neutralidade de rede em todas as dimensões
aferidas nos indicadores do MOM, por outro a implementação dessas proteções legais está completamente
frágil e as violações à neutralidade de rede moldam o uso à internet predominante no país.

Se grande parte dos cidadãos brasileiros tem seu acesso “à internet” reduzido a algumas aplicações, é
impossível que possa qualificar as informações e usufruir do amplo horizonte de possibilidades que
acompanharia o acesso à rede. Muitos querem responsabilizar os próprios usuários pela máquina de
desinformação massiva em curso. Mas como cobrar de um cidadão a verificação de informações com planos
de internet que não permitem acesso a sites, com franquias que restringem a internet e práticas de zero
rating? Ainda que o grande desafio da desinformação não se reduza à questão da neutralidade de rede, não há
solução que não passe por garantir acesso integral à internet.

A garantia da neutralidade de rede e o acesso universal e integral à internet são elementos fundamentais da
cidadania nos tempos xatuais. Elas são condições para a ampliação da pluralidade e da diversidade de ideias
em circulação, tão necessária para a democracia.

Texto publicado em abril de 2019.

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Perguntas frequentes Metodologia Equipe

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Perguntas Frequentes
1. O que é o MOM?
O Media Ownership Monitor (MOM) foi criado para servir de ferramenta a mapeamentos que gerem uma base
de dados acessível publicamente e atualizada constantemente sobre os proprietários dos meios de
comunicação relevantes de um país (mídia impressa, rádio, televisão e online).
O MOM pretende lançar luz sobre os riscos que a concentração da propriedade representa para o pluralismo
da mídia (para mais informações: Metodologia). Para entender as características de cada país e detectar
fatores que aumentam ou reduzem o risco de concentração da mídia, também avalia qualitativamente as
condições do mercado e o ambiente legal.

2. Quem faz o MOM?


O projeto foi criado e lançado pela seção alemã da organização internacional de direitos humanos Repórteres
Sem Fronteiras (RSF), que visa defender a liberdade de imprensa e o direito de informar e ser informado em
qualquer lugar do mundo. Em cada país, a RSF coopera com uma organização local na realização do MOM. No
Brasil, a pesquisa foi realizada pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

3. Por que a transparência a respeito dos proprietários da mídia é


importante?
O pluralismo da mídia é um aspecto
fundamental das sociedades
democráticas. Meios de comunicação
livres, independentes e diversos
refletem pontos de vista divergentes e
permitem a crítica das pessoas no
poder. A concentração no mercado de
mídia gera riscos para a diversidade de
idéias porque permite que poucos
atores exerçam influência dominante na opinião pública e criem barreiras de
entrada para outros jogadores e outras perspectivas. O maior obstáculo a
superar é a falta de transparência da propriedade da mídia: como as pessoas
podem avaliar a confiabilidade das informações que recebem se não sabem
quem a fornece? Como os jornalistas podem trabalhar adequadamente, se

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não sabem quem controla a empresa para a qual trabalham? E como as


autoridades públicas podem lidar com uma concentração excessiva, se não
sabem quem dirige a mídia no país.
O MOM quer criar transparência e dar respostas à pergunta “quem, afinal, controla o conteúdo da mídia?”, a
fim de ampliar o conhecimento do público e criar uma base de dados que apoie a incidência política e a
cobrança dos agentes públicos, parlamentares e atores e econômicos responsáveis por mudanças nas
condições existentes de concentração.
Como consideramos a transparência sobre quem são os proprietários dos meios de comunicação uma
condição prévia crucial para que exista pluralismo na mídia, documentamos a abertura das empresas de mídia
e seus veículos para fornecer informações sobre sua estrutura de propriedade. Considerando suas respostas,
atribuímos às empresas diferentes níveis de transparência – apontados no perfil de cada um dos veículos e
grupos.
As razões pelas quais proprietários de empresas de mídia desejam permanecer desconhecidos ou mesmo
disfarçar ativamente seus investimentos podem variar de legítimas a ilegais e terem bases pessoais, legais ou
relacionadas a negócios -- ou uma mescla desses fatores, incluindo, em casos extremos, delitos como evasão
de impostos ou violações de leis antitruste.
Algumas dessas razões são:
• Em vários países, a propriedade da mídia é restrita por lei, a fim de evitar a concentração. Então, se um
indivíduo quiser estender seu império para além desses limites, cria proprietários laranja e/ou empresas
registradas no exterior, ou off-shores, são freqüentemente usadas.
• Às vezes, o proprietários de mídia recebem ameaças pessoais ou enfrentam outros perigos gerados por tanto
por governos como por empresas concorrentes e, portanto, decidem permanecer anônimos para se proteger.
• Em muitos casos, a propriedade da mídia está entrelaçada a interesses políticos ou econômicos indevidos,
ainda mais se indivíduos envolvidos ocuparem um cargo público e que não desejem divulgar tal conflito de
interesses.
• Em casos raros, a dissimulação da propriedade da mídia ocorre involuntariamente, porque ao longo do tempo e
por meio de fusões e aquisições, as estruturas corporativas tornam-se tão complexas que o proprietário de
fato original é difícil de identificar.
• Enfim, há motivos "normais" mas não relacionadas à mídia para que essas pessoas queiram se esconder. Por
exemplo, evasão de impostos.

4. Que tipo de medidas contra a concentração o MOM sugere?


O MOM não faz declarações normativas – não sugere como regular a propriedade da mídia. A forma de
regulação da concentração de mídia que pode funcionar depende do contexto do país, das condições legais e
de mercado existentes, do cenário de propriedade.

MOM provê uma ferramenta de transparência para contribuir com o avanço de uma discussão democrática
sobre essa questão, bem como para boa governança: as decisões sobre questões públicas serão de melhor
qualidade e vão melhor refletir as necessidades e desejos das pessoas se elas tiverem acesso a informações
adequadas e possibilidade de acesso a muitas fontes e a diferentes opiniões e compartilhadas de forma livre.

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5. Como os dados são coletados e validados?


Preferencialmente são usados de bancos de dados oficiais e/ou fontes com alto grau de confiabilidade.
Quando os dados não estão facilmente disponíveis, as informações são solicitadas diretamente das empresas
de mídia (no Brasil, nenhuma respondeu), de órgãos públicos e de centros de pesquisa. Todas as fontes estão
documentadas e arquivadas na Biblioteca do site. Mais informações estão disponíveis mediante solicitação ao
Intervozes.
Para obter informações sobre a propriedade dos veículos, primeiro localizamos o CNPJ (número no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica) de cada empresa, para poder realizar uma pesquisa na base de dados on-line da
Receita Federal. Também solicitamos, com base na Lei de Acesso à Informação, informações sobre
propriedade e outorgas de radiofrequência ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações -
responsável pelas políticas nacionais de radiodifusão e telecomunicações - e à Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel). Ambos os órgãos nos orientaram a pesquisar em bancos de dados on-line
acessíveis ao público: Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (SIACCO) para obter informações
sobre os quadros societários das empresas; e Sistema Integrado de Gestão e Controle do Espectro (MOSAICO)
com informações sobe as radiofrequencias. Em outubro de 2017, a base de dados do SIACCO foi enviada pela
Anatel ao Intervozes, mas ainda sem os percentuais de cada acionista nas empresas. Informações sobre a
propriedade dos veículos também foram buscadas nas Juntas Comerciais – principalmente as que dizem
respeito às empresas de mídia impressa e online, que não constam nas bases de dados do ministério e da
Anatel. Alguns detalhes corporativos sobre acionistas, proprietários etc. estão disponíveis on-line e
gratuitamente na Junta Comercial de São Paulo. Para empresas fora de São Paulo, as pesquisas custam entre
R$ 30 (Paraná) e R$ 196 (Rio de Janeiro) por CNPJ – o que inviabilizaria a pesquisa, por exemplo, das mais de 6
mil empresas constantes na base de dados sobre outorgas de frequências. Consultamos alguns dos grupos
mediante pagamento às Juntas.
Dados de audiência para o mercado de TV e rádio com base em uma avaliação e comparação entre as
pesquisas Kantar Ibope Media 2016 Worstation, Mídia Dados Brasil 2017, IPSOS Connect 2016 e o Índice de
Prestígio (IPM) publicado pela Meio & Mensagem e pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. O Instituto
Verificador de Comunicação (IVC) forneceu ampla base de dados sobre o mercado de veículos impressos. A
mídia online foi selecionada com base no ComScore (dados de 2016), Alexa / Amazon (julho de 2017) e no
Monitor do Debate Político no Ambiente Digital.
Para validar e verificar sua avaliação objetiva, a MOM trabalhou com um Conselho de Especialistas, consultado
ao longo do processo de pesquisa. O conselho foi composyo por pesquisadores e pesquisadoras do Brasil com
conhecimentos substanciais sobre os meios de comunicação e comunicação no país.

6. Como definimos os “veículos mais relevantes”?


A pergunta principal é: que veículos influenciam o processo de formação da opinião pública? Para ter uma
visão sobre todos os veículos relevantes, consideramos todos os tipos de mídia tradicional (impressa, rádio, TV,
online).
Os critérios de seleção dos veículos são:
• O foco do MOM é principalmente na mídia com maior alcance, medido por sua participação na audiência. A
base da seleção foram os dados de audiência para o mercado de TV e rádio com base em uma avaliação e
comparação entre as pesquisas Kantar Ibope Media 2016 Worstation, Mídia Dados Brasil 2017, IPSOS Connect

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2016 e o Índice de Prestígio (IPM) publicado pela Meio & Mensagem e pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. O
Instituto Verificador de Comunicação (IVC) forneceu ampla base de dados sobre o mercado de veículos
impressos. A mídia online foi selecionada com base no ComScore (dados de 2016), Alexa / Amazon (julho de
2017) e no Monitor do Debate Político no Ambiente Digital.
• O conteúdo informativo e de opinião. O foco da pesquisa são veículos de informações gerais com foco
nacional. Assim, os meios de comunicação com foco temático específico (música, esporte), as redes sociais, os
motores de busca e propaganda foram excluídos.
A seleção baseada nesses critérios inicialmente consistiu em 50 veículos de comunicação por tipo de mídia (TV,
rádio, impressos, online). A atenção sobre esses meios de comunicação mais relevantes nos permite observar
tendências reveladoras na concentração da mídia. (leia mais - "Como os meios de comunicação são
selecionados?").

7. Como foram escolhidos os veículos?


Os veículos analisados pela pesquisa foram selecionados com base em sua participação nos índices de
audiência -- porque alcançar uma grande audiência concede a determinada mídia e, portanto, a seu
proprietário, uma influência potencialmente alta na opinião pública. A análise da audiência e, portanto, a
seleção dos 50 veículos analisados se baseou em várias fontes: Kantar Ibope Media 2016 Workstation (% de
participação na audiência); Mídia Dados Brasil 2017; IPSOS Connect 2016; Índice de Prestígio (IPM), publicado
pela Meio & Mensagem e Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (hábitos de consumo). O Instituto Verificador de
Circulação (IVC) forneceu gentilmente dados extensivos sobre o mercado de impressão.
TVs
A pesquisa Kantar Ibope Media Workstation 2016, publicado pelo Meio & Mensagem, identifica as principais
redes de televisão no Brasil: Globo, SBT, Record, RedeTV, RecordNews e a EBC (rede pública de televisão. A
partir daí, para selecionar os dez principais veículos de Tv aberta, cruzamos os dados de audiência com os
dados de consumo de mídia (uso diário) publicados pela IPSOS Connect 2016. Além de Globo, SBT, Record,
Rede TV! E EBC, com o mesmo destaque, e Record News, com menor relevância, aparecem a Rede Vida, a Rede
Canção Nova e a Rede Gospel. Dois veículos de notícias da TV por assinatura, relevantes para pautar as notícias
no Brasil, foram incluídos com base no IPSOS Connect e na Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 (Globo News e
Band News). Também de acordo com o Índice de Prestígio (IPM) publicado pelo Meio & Mensagem, a Globo
News e a Band News aparecem entre as mais prestigiadas, relacionadas com atributos positivos pelo critério
da pesquisa. O IPM também ranqueia Globo, Record, SBT, Band, Record News e Rede TV! em posições
importantes, confirmando assim nossa seleção. A presença da Rede Gospel – entre as dez maiores – destaca o
papel de igrejas na propriedade da mídia.
Rádios
Dados públicos sobre o mercado de rádios são indisponíveis, extremamente caros ou têm sua credibilidade
contestada. Além disso, redes locais e regionais podem não ser líderes de audiência mas ainda assim ter
considerável influência no nível local e regional. No geral, os hábitos de consumo de rádio variam muito
conforme a região analisada. Nos baseamos nos dados da Agência Brasileira de Telecomunicações (ANATEL)
sobre a distribuição de frequência no espectro radioelétrico (Spectrum-E: Canais, 2017) e tamanho das redes
de rádio e complementamos nossa seleção com informações sobre as emissoras afiliadas obtidas nos sites das
principais redes. Assim, doze principais redes foram identificadas. A Antena 1 foi excluída porque sua
programação é exclusivamente musical. O Índice de Prestígio mostra a proeminência das seguintes redes
nacionais: CBN, Gaúcha, BandNews, Jovem Pan e Bandeirantes entre as dez mais prestigiadas e Globo, Mix,

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Antena 1 e Transamérica entre as 20 mais citadas.


Redes religiosas foram incluídas por sua importância e relevância para uma grande parte da sociedade
brasileira: a Rede Aleluia (ligada à Igreja Universal do Reino de Deus), Novo Tempo (Igreja Adventista do Sétimo
Dia) e Rede Católica de Rádio (Igreja Católica).
Impresso
A seleção dos veículos impressos foi um desafio porque era necessário avaliar sua escala territorial X seu
potencial de formação da opinião pública sem deixar de fora as particularidades regionais. Para fazer justiça a
essas características do segmento de jornalismos impresso incluímos um número maior deles no universo da
pesquisa, tomando como base os dados de 2016 do Instituto Verificador de Circulação (IVC). O IVC apresenta
dados de circulação de todos os jornais diários e semanais e das revistas semanais, quinzenais e mensais, para
assinaturas tanto no formato impresso quanto no digital.
Para a elaboração dos primeiros 12 veículos, consideramos a) jornais nacionais que têm suas notícias
reproduzidas ou citadas por veículos de outros estados como fontes com credibilidade, b) sua importância na
disseminação de notícias sobre temas políticos, mostrada no Monitor do Debate Político no ambiente Digital.
(O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico).
Depois incluímos jornais supra-estaduais e multi-regionais com grande circulação e conteúdo nacional (Zero
Hora, Correio do Povo, Estado de Minas e Correio Braziliense). Finalmente, foram selecionados jornais
estaduais com conteúdo nacional e grande circulação ou domínio de mercado em determinada região. (O
Tempo, de Belo Horizonte; Daqui, com 44.19% do mercado na Região Centro Oeste). Também foram incluídos
jornais populares como Super Notícia, de Belo Horizonte; Extra, do Rio de Janeiro e Diário Gaúcho, de Porto
Alegre.
Três revistas semanais foram incluídas (Veja, Época e IstoÉ). A Isto É não aparece no IVC de 2016 e 2017 por
conta de problemas entre a Editora três e o instituto. Mas sua importância pode ser medida por outros meios.
Nos dados do IVC de 2014, publicados pela Associação Nacional de Editores de Revistas (2015), a Isto É
aparece em quinto lugar no ranking, depois de Veja, Cláudia, Época e Superinteressante. Também no Monitor
do Debate Político no Ambiente Digital Media, aparece como o 27o veículos mais compartilhado, acima da
Carta Capital e do jornal Zero Hora.
Online
Os veículos online foram selecionados com base em dados do ComScore ( 2016), do Alexa / Amazon (julho de
2017) e no Monitor do Debate Político no Ambiente Digital. Os sites que aparecem nos rankings dessas três
fontes de dados ou mesmo portais que aparecem de forma proeminente em pelo menos duas delas ,
limitados a apenas sites de notícias, foram incluídos. O resultado foi um ranking de 15 sites. Os 10 principais
sites estão incluídos no banco de dados on-line do MOM.

8. Por que Brasil?


O Brasil é o número 103 (de 180 países) no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2017, publicado pela
Repórteres Sem Fronteiras, que posiciona as nações de acordo com indicadores como independência da mídia,
autocensura, Estado de Direito, transparência e abusos. O Brasil é um país conhecido pelo poder de seus
grandes grupos de comunicação.
Houve estudos sobre o assunto no passado, como o Projeto Donos da Mídia, mas neste novo contexto de
convergência de mídia e mudanças no setor, uma nova análise a respeito se torna mais do que necessária.
Especialmente por causa do papel político assumido por esses grupos. Nesse sentido, a realização do projeto
MOM no Brasil vem em um bom momento. Cumpre o objetivo de trazer transparência à propriedade da mídia,

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aplicando uma metodologia consolidada internacionalmente e por uma entidade de referência como a RSF.
Por fim, contar como parceira com uma organização local forte, como o Intervozes, é um dos critérios de
seleção mais relevantes da RSF, porque é a base para uma implementação bem sucedida do projeto e sua
sustentabilidade.

9. O MOM só existe no Brasil?


O MOM foi desenvolvido como uma metodologia que pode ser aplicada em muitos países – e, independente
do fato de que a concentração da mídia é uma tendência observada globalmente, será implementada em
primeiro lugar em países em desenvolvimento. O MOM foi realizado, até novembro de 2017, na Colômbia,
Cambodja, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Peru, Filipinas, Mongólia, Sérvia e Ghana. Em 2017, além do Brasil, o MOM
investiga os mercados de mídia da Albânia e do Marrocos. Para mais informações, visite o website do MOM:
http://www.mom-rsf.org

10. Quais são as limitações da pesquisa?


• Não há dados econômicos: a concentração do mercado com base na participação de mercado não pode ser
calculada porque não há números com credibilidade e completos a respeito.
• Dados completos de medição da audiência não são disponíveis publicamente: são vendidos por empresas
de pesquisa. E caros.
• Os dados sobre controle das empresas são informados, no caso de rádios e televisões, ao Ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações pelas próprias empresas. São incompletos, não há transparência
quanto à sua atualização e as bases de dados completas não estão disponíveis para o público – é necessário
pesquisar empresa por empresa.
• Há informações sobre a propriedade das empresas nas Juntas Comerciais mas, com exceção de São Paulo,
elas não são acessíveis online nem gratuitamente. Acessá-las custa dinheiro – uma certidão simplificada, na
Junta Comercial do Rio de Janeiro, apenas para um CNPJ, custa R$ 100,00.

11. Quem é nosso público?


Os dados do site permitem que cidadãos comuns se informem sobre o sistema de mídia em geral. O MOM
provê um conjunto de dados para serem usados pela sociedade civil em seus esforços de ampliar a
consciência pública a respeito de propriedade da mídia e concentração.

12. E agora?
Os dados reunidos pela pesquisa são um retrato da situação atual no Brasil, contextualizada historicamente.
Eles serão atualizados pelo Intevozes. E a RSF vai criar uma classificação internacional sobre a concentração da

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propriedade da mídia, semelhante ao seu ranking de liberdade da imprensa.

13. Existem projetos parecidos?


O Centro por Pluralismo e Liberdade na Mídia (CMPF na sigla em ingê, parte do European University Institute
(EUI), conduz o "Media Pluralism Monitor" (Monitoramento do Pluralismo da Mídia). O MPM Avalia os riscos
para o pluralismo dos meios de comunicação nos Estados-Membros da UE. É uma iniciativa financiada pela
União Europeia e identifica ameaças ao pluralismo com base em um conjunto mais amplo de indicadores,
abrangendo considerações legais, econômicas e sócio-culturais, em que a concentração da propriedade de
mídia é uma entre seis dimensões. A Media Pedia é uma base de dados de propriedade desenvolvida por
jornalistas investigativos na Macedônia e serviu de inspiração para o Media Ownership Monitor.

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Metodologia
Teoria: a pluralidade da mídia é um aspecto fundamental para
sociedades democráticas
O pluralismo da mídia é uma questão chave em sociedades democráticas. Uma mídia livre, independente e
que expresse a diversidade de cada país oferece à esfera pública pontos de vista divergentes sobre fatos e
permite a crítica das pessoas que estão no poder.
Existe uma pluralidade interna e uma pluralidade externa. A pluralidade interna se refere à maneira como a
diversidade social e política se refletem no conteúdo da mídia (por exemplo, a representação de diferentes
grupos culturais e opiniões políticas e ideológicas divergentes). Já a pluralidade externa diz respeito ao número
e a estrutura de propriedade dos meios de comunicação, e é conhecida como a pluralidade na mídia, levando
em conta os meios e fontes de informação para o público.
A concentração no mercado da mídia gera riscos à diversidade de ideias e é o oposto da pluralidade...
quando poucos atores têm influência predominante sobre a opinião pública e criam barreiras de entrada a
outros atores e perspectivas (concentração da propriedade da mídia);
quando o conteúdo da mídia é uniforme e focado somente em tópicos, pessoas, ideias e opiniões
específicas (concentração do conteúdo da mídia);
quando o público lê, assiste e escuta poucos veículos (concentração da audiência da mídia).

Meta: dar transparência à propriedade da mídia


A pluralidade da mídia tem muitas dimensões e enfrenta imensos desafios. O foco do MOM é a pluralidade
externa, mais precisamente a concentração da propriedade, entendida como uma potencial ameaça à
pluralidade.
O maior obstáculo para combater essa concentração é a falta de transparência a respeito da propriedade da
mídia: como as pessoas podem julgar a confiabilidade de uma informação se não sabem quem a fornece?
Como jornalistas podem trabalhar de forma apropriada sem saber quem controla a empresa em que exercem
sua profissão? Como o poder público pode tomar medidas para evitar a concentração excessiva da
propriedade se não souber quem controla as empresas do setor?
O MOM deseja criar transparência e dar resposta à pergunta: "quem, em última instância, controla o
conteúdo divulgado pelos veículos de mídia?",
publicando informações sobre os proprietários dos veículos de mídia mais importantes nos diferentes
segmentos do setor (televisão, rádio, internet, imprensa) e seus interesses;
analisando a influência potencial da concentração da audiência sobre o processo de formação da opinião
pública;
jogando luz sobre a regulação da propriedade da mídia e da sua concentração, assim como sobre a

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existência e implementação de barreiras regulatórias.

Meios: coleta de dados e trabalho de campo


Com base em uma metodologia geral, o Media Ownership Monitor (MOM) foi criado como um trabalho de
mapeamento para criar uma base de dados acessível publicamente e com atualização constante que enumera
todos os proprietários dos veículos mais relevantes. O projeto traz transparência sobre a propriedade da
mídia, quais são os interesses de seus proprietários e qual sua influência na formação da opinião pública. O
foco do trabalho de campo não é apenas apurar as participações acionárias de indivíduos nas empresas de
mídia, mas chegar à informação sobre quem efetivamente as controla. Além disso, o MOM oferece um
contexto e uma análise qualitativa, avaliando as especificidades de cada mercado e o ambiente legal.
Para mais informações, confira as perguntas frequentes.

Instrumento: Guia do Usuário do MOM


A coleta de dados é orientada por um Guia do Usuário do MOM, que descreve em detalhes a metodologia e o
processo de trabalho. Algumas de suas seções:
Seção A, "Contexto": um panorama do mercado de mídia e a realidade de entorno, como o marco regulatório
referente à propriedade dos meios, informações sobre o país e dados específicos sobre grupos de mídia. Esta
seção contribui para a compreensão das seções seguintes e a contextualização dos riscos para a pluralidade da
mídia.
Seção B, “Mercado de Mídia”: os tipos de mídia relevantes para a formação da opinião pública são definidos
com base em sua audiência. São definidos dez veículos ou redes em cada país, por tipo de mídia - TV, radio,
impresso e internet. No Brasil, o número foi maior: 11 redes de TV (aberta e por assinatura), 12 redes de rádio,
17 veículos de mídia impressa (jornais de circulação diária e revistas de circulação semanal) e 10 veículos
online (portais de notícias). Esses veículos foram selecionados com base na audiência. Também foi considerada
sua capacidade de agendamento, ou seja, seu potencial de influenciar a opinião pública. A diferença entre o
número de veículos de cada tipo se deve a maior ou menor concentração de audiência e ao alcance geográfico
em cada segmento.
Na Seção C, "Propriedade": os proprietários e acionistas que controlam os veículos ou redes mais relevantes
em termos de audiência são analisados. São identificadas empresas-chave no mercado em termos econômicos
(se houver dados sobre suas receitas e resultados) e sua propriedade também é investigada.
A Seção D, “Indicadores”: explica os indicadores que permitem calcular um índice de risco que a concentração
da propriedade causa para a pluralidade da mídia.
O Guia do Usuário do MOM foi desenvolvido com base em pesquisas já existentes sobre propriedade da mídia
e sua relação com a pluralidade. Principalmente os indicadores, que foram inspirados por e harmonizados com
o Monitoramento do Pluralismo da Mídia, pesquisa do Centro para o Pluralismo e Liberdade da Mídia (CMPF)
na Instituto da Universidade Europeia (EUI, Florence).

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Equipe
Equipe MOM Brasil
ANDRÉ PASTI coordenador da pesquisa Media Ownership Monitor no Brasil. Ele é geógrafo, doutor em
Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Geografia pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) com pesquisas sobre mídia e políticas de comunicação na América Latina e a
democratização da mídia na Argentina. É professor no Cotuca/Unicamp e integrante do Conselho Diretor do
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social. Integra, também, a direção da seção Campinas da
Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB).
OLÍVIA BANDEIRA, pesquisadora. Possui PhD em Antropologia Cultural pelo programa de pós-graduação da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ). É mestre em Comunicação pelo programa de pós-
graduação em Comunicações da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM / UFF) e graduada em
Comunicação Social pela mesma Universidade. Foi coordenadora do projeto Bem TV - Educação e
Comunicação (2003-2009), coordenadora da área de pesquisa em Economia da Cultura no Instituto Cultural
Overmundo (2009-2011) e coordenadora de diversidade cultural na Secretaria da Cultura do Estado do Rio de
Janeiro (2011-2012). Também trabalhou em pesquisas de instituições como UNESCO e Intervozes, do qual faz
parte.
LUCIANO GALLAS, pesquisador. Jornalista, mestre em Ciências da Comunicação (UNISINOS), com pesquisa
sobre o marco regulatório da televisão aberta na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). É
graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integrante do
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social. Como jornalista, trabalhou em jornais diários, revistas na
assessoria de comunicação de organizações governamentais e não-governamentais. Também foi editor de
conteúdo no Ministério da Educação entre 2005 e 2008, em consultorias para a Unesco e no jornal IHU On-
Line, do Instituto Humanitas Unisinos. É consultor na Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLACSO)
na área de comunicação para a Segunda Conferência Nacional Sobre Escolas Indígenas (II CONEEI).
DANIEL FONSECA, consultor legal do MOM Brasil. Jornalista, é graduado em Comunicação Social pela
Universidade Federal do Ceará (UFC, 2004) e possui especialização em Comunicação e Teorias da Imagem pela
mesma instituição (2008). PhD em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-
Post / UFRJ). Trabalhou como repórter na Agência de Notícias Frei Tito para a América Latina (Adital), foi
coordenador executivo da Amarc Brasil (2014-2015) e diretor da União de Jornalistas Profissionais do Município
do Rio de Janeiro (SJPMRJ, 2013-2016). Participa do Grupo de Pesquisa de Política e Economia Peic-UFRJ, do
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e do Instituto de Pesquisa de Direitos e Movimentos Sociais
(IPDMS). Desde 2004, trabalha na Universidade Federal do Ceará (UFC), na Rádio FM da Universidade. Realiza
programas de rádio sobre relações urbanas, meio ambiente e o direito à comunicação.
JONAS VALENTE, pesquisador. É jornalista concursado da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Fez
graduação em Comunicação Social - Jornalismo no Centro Universitário de Brasília e mestrado na Faculdade de
Comunicação da Universidade de Brasília na linha de Políticas de Comunicação. Foi pesquisador do
Laboratório de Políticas de Comunicação (Lapcom-UnB). É autor do livro Regulação Democrática dos Meios de
Comunicação (Perseu Abramo, 2014) e coautor dos livros Sistemas Públicos de Comunicação: Experiência de

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Doze Países e o Caso Brasileiro (Intervozes, Ed. Paulus, 2009); Caminhos para a Universalização da Banda
Larga: Experiências Internacionais e Desafios Brasileiros (Antonio Biondi e Sivaldo Pereira Org., Intervozes,
2012); Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2012/2013 (IPEA, 2013) e Políticas de
Comunicações: Um Estudo Comparado Brasil, Espanha, Estados Unidos, México e Venezuela (Ramos, Leal e
Geraldes Org., Ed. Comunicación Social, 2013). É estudante de doutorado no Departamento de Sociologia da
UNB.
PATRÍCIA CORNILS, coordenadora do MOM Brazil pela Repórteres Sem Fronteiras. É repórter e ativista por
direitos humanos nas redes, trabalhou no jornal Valor Econômico como repórter especializada em
telecomunicações, foi uma das criadoras da revista ARede, sobre o uso de tecnologias digitais em iniciativas de
inclusão social. Contribuiu para criar meios independentes de imprensa como Jornalistas Livres, De Olho nos
Ruralistas e contribui com o portal Outras Palavras. Participou da comunidade Transparência Hacker e do
Ônibus Hacker, trabalhou no projeto de Wi-Fi Livre na prefeitura de São Paulo (2013-2014) e também na
Interagentes, empresa especializada em monitoramento e articulação em rede. Faz parte da Actantes, grupo
de ativistas que defende a liberdade e a privacidade na internet. A Actantes é uma das organizadoras da
CryptoRave (um esforço coletivo para defender a privacidade e a liberdade na internet e o uso de ferramentas
de criptografia para comunicação segura) e também integra a Coalizão Direitos na Rede, um grupo de
organizações brasileiras que realiza incidência política por uma internet livre.
OLAF STEENFADT, coordenador global do Media Ownership Monitor na Repórteres Sem Fronteiras. Durante
anos, foi consultor para o pluralismo da mídia, especialmente na cooperação para o desenvolvimento.
Trabalhou em organizações internacionais e ONGs, principalmente no Sudeste da Europa e no mundo árabe.
Trabalhou para ARD e ZDF em vários papéis, inclusive como apresentador de rádio e TV, jornalista
investigativo, correspondente doméstico e estrangeiro. Ensina a história da mídia, política de mídia e
regulamentação em universidades na Alemanha e na Europa.

Conselho de Especialistas do MOM Brasil


O Conselho de Especialistas do MOM Brasil acompanhou todas as etapas da pesquisa e atuou como um órgão
consultivo. Ele é composto por:
Adriana Bernardes
Professora do Instituto de Geociências da Unicamp e pesquisadora do CNPq (II). Possui graduação e doutorado
em Geografia pela USP. Coordena o Grupo de Pesquisa “Círculos de Informações, Urbanização e Território”.
Atua nos temas de redes de informações, circulação de informações, usos do território, urbanização e
planejamento territorial. Desenvolve pesquisas sobre diversos agentes produtores de informação, como
agências de notícias, agências de informação financeira, empresas de consultoria, empresas de mídia, de
opinião pública, de logística entre outras. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/0053369497738738
Aline Lucena Gomes
Professora do Departamento de Comunicação Social da UFRN. Possui doutorado e mestrado em Comunicação
pelo PPGCOM da UFPE; especialização em História e Estética da Cinematografia pela Universidad de Valladolid,
Espanha; e graduação em Comunicação Social (Jornalismo), pela Universidade Católica de Pernambuco.
Principais áreas de interesse: políticas e sistemas de comunicação, ética e legislação da comunicação, direito
humano à comunicação, democratização das mídias tradicionais e das novas tecnologias, conteúdos midiáticos
como espaços de promoção e violação dos direitos humanos. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/
6106153702635737
Ana Maria da Conceição Veloso

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Professora do Departamento de Comunicação da UFPE, integrante do Conselho Curador da Empresa Brasil de


Comunicação (EBC) e colaboradora da ONG Centro das Mulheres do Cabo. Possui graduação em Jornalismo
pela Universidade Católica de Pernambuco, mestrado e doutorado em Comunicação pelo PPGCOM da UFPE.
Principais temas de pesquisa: estudos do jornalismo, comunicação social, rádio, políticas de comunicação,
indústrias culturais, cidadania, gênero, feminismo, mídias radicais e direitos humanos. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/2030379753669075
Cesar Bolaño
Professor da UFS e presidente da União Latino-Americana de Economia Política da Informação, Comunicação e
da Cultura (ULEPICC-Brasil). Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela USP, com mestrado e
doutorado em Ciência Econômica pela Unicamp. Publicou mais de 30 livros e quase 100 artigos em revistas
especialistas na área de economia política da comunicação e políticas de comunicação. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/8320476763564207
Cristiane Barbieri
Jornalista, com mais de 25 anos de experiência. Trabalhou em diversos veículos de comunicação, como os
jornais "Folha de S.Paulo" e "Valor Econômico", as revistas "Época Negócios" e "IstoÉ Dinheiro" e o portal iG.
Vencedora de vários prêmios jornalísticos, entre eles o Vladimir Herzog de Direitos Humanos e o Citi
Journalistic Excellence Award. Formada em jornalismo (PUC-SP), completou o MBA em Informações Econômico
Financeiras e Mercado de Capitais (FIA) e completou o programa do CJEA, na Universidade de Columbia.
Elizabeth Saad
Professora Titular do Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP, com ênfase nas áreas de
comunicação digital e jornalismo digital. Nestas, enfatiza pesquisas e orientações nos segmentos de estratégia
e negócios de informação digital; e na correlação entre a estratégia e o desenvolvimento de novas linguagens
para conteúdos digitais. É coordenadora do grupo de pesquisa COM+, registrado no CNPq. É palestrante
internacional e estrategista digital. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/7682721166168676
Fabio Malini
Professor do Departamento de Comunicação da UFES, onde coordena o Laboratório de estudos sobre Imagem
e Cultura (LABIC/UFES). Graduado em Comunicação Social pela UFES, mestre em Ciência da Informação pelo
IBICT/CNPQ-ECO-UFRJ e doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Desenvolve pesquisas sobre ciência de
dados, redes sociais e movimentos sociais (com especialidade em coleta, processamento e visualização de big
data). É também jornalista midialivrista, atuando em coletivos independentes de mídia e especializado em
cobertura colaborativa, videolivestreaming e em plataformas focadas em comunicação política. Currículo
acadêmico: http://lattes.cnpq.br/8284809605215682
Fernando Oliveira Paulino
Diretor da Faculdade de Comunicação da UnB, pesquisador do Laboratório de Políticas de Comunicação
(LaPCom-UnB) e do Projeto Comunicação Comunitária e Cidadania (CNPq) e diretor de Relações Internacionais
da Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação, ALAIC (2014-2016). Doutor e mestre em
Comunicação pela UnB, com estágio doutoral na Universidad de Sevilla. Tem experiência na área de Políticas
de Comunicação e Comunicação Comunitária. Membro da Comissão Organizadora da 1ª Conferência Nacional
de Comunicação (2009). Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/2907708501435465
Joel Zito Araújo
Cineasta e pesquisador mineiro, da cidade de Nanuque, é doutor em Ciências da Comunicação pela ECA/USP,
com pós-doutorado no departamento de rádio, TV e cinema e no Departamento de Antropologia da University
of Texas, em Austin, nos Estados Unidos. Dirigiu documentários tematizando o negro na sociedade brasileira,
vários deles premiados. Mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joel_Zito_Araujo
Laura Capriglione

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Jornalista, fundadora e integrante da rede Jornalistas Livres desde 2015. Trabalha com jornalismo desde 1985.
Foi repórter especial do jornal “Folha de S.Paulo” entre 2004 e 2013. Dirigiu o jornal Notícias Populares (SP), foi
diretora de novos projetos na Editora Abril e trabalhou na revista “Veja”. Conquistou o Prêmio Esso de
Reportagem em 1994. Cursou Física e Ciências Sociais na USP, com mestrado em Sociologia na mesma
instituição. Site: http://jornalistaslivres.org
Laurindo Leal
Professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da USP, diretor e apresentador do programa VerTV
exibido pela TV Brasil e pela TV Câmara e colunista da Revista do Brasil e do site Carta Maior. Foi Ouvidor Geral
da Empresa Brasil de Comunicação (2009-2011). Graduado em Ciências Sociais pela USP, com mestrado em
Ciências Sociais pela PUC-SP, doutorado em Ciências da Comunicação pela USP e pós-doutorado no
Goldsmiths College da Universidade de Londres. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/8079225907252994
Marcelo Kischinhevsky
Professor do Departamento de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da
Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCS/UERJ). Atualmente
coordena o Laboratório de Áudio (AudioLab). É coordenador-adjunto do Grupo de Pesquisa (GP) Rádio e Mídia
Sonora, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Bacharel em
Comunicação - Jornalismo, com Mestrado e Doutorado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/9941594543555963
Murilo Cesar Ramos
Pesquisador Sênior do Centro de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias de Comunicações (CCOM) e do
Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom), na UnB. É Professor aposentado da Faculdade de
Comunicação da UnB. Desde 1995, é sócio e diretor-presidente da ECCO - Estudos e Consultoria de
Comunicações. Graduado em Comunicação pela UFPR, mestre e doutor em Comunicação pela Universidade de
Missouri-Columbia (EUA). Sua área principal de atuação profissional e acadêmica é a de políticas e regulação
de comunicações. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/6499809070992343
Octavio Penna Pieranti
Pesquisador de Pós-Doutorado em Comunicação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília
(FAC/UnB). Doutor em Administração e mestre em Administração Pública pela EBAPE/FGV e graduado em
Comunicação Social/Jornalismo pela UFRJ. Pesquisador Emérito do Núcleo de Estudos de Administração
Brasileira (ABRAS/UFF) e pesquisador do Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação
Cidadã (Lecotec) da FAAC/UNESP. Servidor público federal concursado desde 2007, já tendo trabalhado no
Ministério das Comunicações, Ministério da Cultura, Anatel e EBC. Ocupou, dentre outros, os cargos de Diretor
do Departamento de Acompanhamento e Avaliação e Assessor da Secretaria-Executiva do Ministério das
Comunicações e chefe-de-gabinete da EBC. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/2286089648804371
Pablo Ortellado
Professor do curso de Gestão de Políticas Públicas e orientador no programa de pós-graduação em Estudos
Culturais da USP. É coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação
(Gpopai). Atualmente, desenvolve pesquisa sobre privacidade, políticas culturais e movimentos sociais. Possui
graduação e doutorado em Filosofia pela USP. É colunista da Folha de São Paulo. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/5174979257533298
Renata Mielli
Coordenadora Geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e Secretária Geral do
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Jornalista, formada em Comunicação Social na
Faculdade Cásper Líbero. No movimento estudantil, foi diretora da União Municipal dos Estudantes
Secundaristas de São Paulo e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Sites: http://www.baraodeitarare.org.br

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e http://fndc.org.br
Richard Santos
Professor do Decanato de Extensão da UnB. Integra o Grupo de Trabalho da CLACSO "Política y producción
audiovisual en la era digital". Membro/pesquisador do Grupo de Estudos Comparados México, Caribe, América
Central e Brasil, uma parceria do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as
Américas (CEPPAC), da UnB, com The Migrations and Society Research Unit (URMIS) - Université Paris-Sorbonne
e pesquisador associado do Observatório Latino-americano da Indústria de Conteúdos Digitais, OLAICD, na
Universidade Católica de Brasília. Doutorando em Ciências Sociais no Departamento de Estudos Latino-
americanos da UnB. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/5855497908445199
Rogério Christofoletti
Professor do Departamento de Jornalismo da UFSC. Coordenou a Rede Nacional de Observatórios de Imprensa
(Renoi, 2005-2009). Foi ainda membro do Conselho Científico da SBPJor (2009-2011), editor da revista Estudos
em Jornalismo e Mídia (2009-2015) e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC
(2012-2014). Jornalista, é mestre em Linguística e doutor em Ciências da Comunicação. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/2764537115351567
Rosane Borges
Professora colaboradora do Curso de Especialização do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e
Comunicação (CELACC). Integra o grupo de pesquisa Midiato (ECA-USP). É articulista da Revista Carta Capital e
do blog da Editora Boitempo, escreve regularmente nos portais de notícias ”Obsevatório da Imprensa” e
“Geledés”. Integra a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-SP). Foi coordenadora nacional do
Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC) da Fundação Palmares (2013). Jornalista,
pós-doutoranda em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, é doutora e mestre em Ciências da Comunicação
pela USP. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/6499809070992343
Sônia Virginia Moreira
Professora associada do Departamento de Jornalismo e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da
Faculdade de Comunicação Social da UERJ. Integrante do conselho curador da Sociedade Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da Comunicação - Intercom, vice-presidente da SBPJor - Associação Brasileira de
Pesquisadores em Jornalismo. Pesquisadora sênior de duas redes internacionais de pesquisa: o Worlds of
Journalism Study (Universidade de Munique - LMU) e o International Media Concentration Research Project
(Universidade de Columbia, NY).Possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo (UGF), mestrado em
Jornalismo (Universidade do Colorado - Boulder) e doutorado em Ciências da Comunicação (USP). Currículo
acadêmico: http://lattes.cnpq.br/9376359238443176
Sonia Aguiar
Professora do Programa de Pós-Graduação da UFS. É jornalista graduada pela UFF, com mestrado em
Comunicação pela ECO-UFRJ e doutorado em Comunicação/Ciência da Informação (ECO-UFRJ/Ibict), com
estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Geografia da UFF. Foi professora de Jornalismo da
UFF durante 20 anos (1984-2004). Criou o Grupo de Pesquisa Geografias da Comunicação Regional (CGR), no
PPGCOM-UFS. Atua nos temas de geografias da comunicação e da mídia; regionalização midiática; jornalismo
regional; comunicação ambiental; e apropriações sociopolíticas da Internet. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/9240895275507045
Suzy Santos
Professora da Escola e do Programa de Pós-Graduação de Comunicação da UFRJ. Líder do Grupo de Pesquisa
Políticas e Economia da Informação e da Comunicação - PEIC, em atividade desde 1995. Graduada em
Comunicação Social e mestre em Comunicação e Informação pela UFRS, doutora em Comunicação e Cultura
Contemporânea pela UFBA. Suas pesquisas e sua produção tratam da economia política da comunicação e

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políticas de comunicação. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/3210035960599086

Intervozes
O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social é uma organização que trabalha pela efetivação do direito
humano à comunicação no Brasil. Para o Intervozes, o direito à comunicação é indissociável do pleno exercício
da cidadania e da democracia: uma sociedade só pode ser chamada de democrática quando as diversas vozes,
opiniões, culturas e raças que a compõem têm espaço para se manifestar.
Para a Intervozes o direito de comunicação é indissociável da execução completa do cidadania e democracia: a
sociedade só pode ser chamada democrática quando diversas vozes, opiniões, culturas e raças que compõem
ela têm espaço para se manifestar, para ser vistas e ouvidas.

Repórteres Sem Fronteiras


Repórteres sem Fronteiras é uma organização internacional que tem como objetivo defender e promover a
liberdade de informação.
Presente em mais de 150 países graça a uma rede de correspondentes locais, Repórteres sem Fronteiras luta
diariamente e em todo o mundo por uma informação livre e independente.
Reconhecida como associação de utilidade pública em França, RSF dispõe de um estatuto consultivo nas
Nações Unidas e na Unesco e conta atualmente com dez sucursais espalhadas pelo mundo.
Fundada em 1985 em Montpellier (França) por quatro jornalistas, a associação organiza sua equipe de
investigadores em zonas geográficas (Europa, Ásia, Américas, Oriente Médio / Norte de África, África), levando a
cabo uma vigilância permanente em todo o globo.
Desde 1994, the secção alemã está ativa em Berlim.

Créditos e agradecimentos
Ilustração da capa - "Quem são?": Bruno Büll.
Ilustração - tipos de mídia: Franciele Oliveira.
Infográficos: Isadora Garcia e Gabriela Leite.
Tratamento de dados: Tiago Pimentel.
Revisão: Henrique B. Pasti.
Checagem: Marina Pita.
Tradução para inglês: Rodrigo Cardoso e Eduardo Graça.
Agradecimentos especiais:
- ao Conselho de Especialistas, pelo apoio durante a pesquisa;
- a todos os integrantes do Intervozes que contribuíram durante a realização do projeto;
- ao Prof. Pedro Aguiar, pelas valorosas contribuições ao longo da pesquisa;
- ao Instituto Verificador de Comunicação (IVC) pela colaboração e gentileza na cessão de dados;

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Rua Rego Freitas, 454 - Cj. 92 - 9º andar
São Paulo - CEP 012200-010
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