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BOLSONARO E A
REDE E
MÍDIA
DESINFORMAÇÃO
AFILIAÇÕES
QUEM SÃO?
POLÍTICAS
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A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm
maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir
indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a
concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o
risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas -
quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a
produção das notícias.
No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência
e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas,
políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online),
que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados
com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.
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A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm
maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir
indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a
concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o
risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas -
quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a
produção das notícias.
No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência
e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas,
políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online),
que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados
com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.
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A partir dessa premissa, o MOM-Brasil tem o objetivo de mapear os veículos de maior audiência – que têm
maior potencial de influenciar a opinião pública – e os grupos que os controlam. Busca também produzir
indicadores do risco ao pluralismo e à independência da mídia. Entre eles estão a concentração da audiência, a
concentração da propriedade e a existência ou não de controles externos. Outro indicador é a transparência: o
risco ao pluralismo se torna ainda maior quando não fica claro para a audiência – e mesmo para os jornalistas -
quem tem controle sobre cada veículo, que outros negócios possuem e que interesses podem guiar a
produção das notícias.
No Brasil, o resultado indica alerta vermelho. Nosso sistema de mídia mostra alta concentração de audiência
e de propriedade, alta concentração geográfica, falta de transparência, além de interferências econômicas,
políticas e religiosas. Foram analisados 50 veículos em quatro segmentos (TV, rádio, mídia impressa e online),
que pertencem a 26 grupos de comunicação. Os resultados estão neste site, na forma de um banco de dados
com informações sobre os veículos, as empresas, seus proprietários e dos indicadores e temas em destaque.
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Mídia
O MOM-Brasil mapeou 50 veículos ou redes de comunicação no Brasil, em quatro segmentos: 11 redes de TV
(aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais pagos de circulação
diária e revistas pagas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias de interesse geral).
Esses veículos foram selecionados com base na audiência. Também foi considerada sua capacidade de
agendamento, ou seja, seu potencial de influenciar a opinião pública. A diferença entre o número de veículos
de cada tipo se deve à maior ou menor concentração de audiência e ao alcance geográfico em cada segmento.
Base de Dados
Os 50 veículos de comunicação analisados pertencem a grupos que possuem interesses econômicos, políticos
e/ou religiosos. Entre os interesses econômicos, há grupos com negócios nos setores de educação, saúde,
imobiliário, financeiro, de energia e agrário.
A existência de veículos com interesses religiosos é significativa: dos 50 veículos pesquisados, 9 são de
propriedade de lideranças religiosas – todas cristãs - e, desses, 5 direcionam todo o seu conteúdo para a
defesa dos valores de sua religiosidade específica. Além disso, pelo menos outros 6 veículos não são definidos
como religiosos, mas apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas páginas ou grades de
programação.
Interesses políticos também estão em jogo. Além de existirem políticos e familiares donos de mídia
principalmente entre as emissoras afiliadas às grandes redes nacionais de rádio e TV, grande parte dos
proprietários tem relações próximas (parentesco, compadrio, troca de favores, entre outras) com políticos e
com partidos. Os interesses políticos, assim, são muitas vezes mascarados.
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Grupo Bandeirantes, 5 à família Macedo (considerando o Grupo Record e a Igreja Universal do Reino de Deus -
IURD, ambos do mesmo proprietário), 4 ao grupo de escala regional RBS e 3 ao Grupo Folha. Outros grupos
aparecem na lista com dois veículos cada: Grupo Estado, Grupo Abril e Grupo Editorial Sempre Editora/Grupo
SADA. Os demais grupos possuem apenas um veículo da lista. São eles: Grupo Sílvio Santos, Grupo Jovem Pan,
Grupo Jaime Câmara, Diários Associados, Grupo de Comunicação Três, Grupo Almicare Dallevo & Marcelo de
Carvalho, Ongoing/Ejesa, BBC – British Broadcasting Corporation, EBC – Empresa Brasil de Comunicação,
Publisher Brasil, Consultoria Empiricus, Grupo Alfa, Grupo Mix de Comunicação/Grupo Objetivo, Igreja
Renascer em Cristo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Católica/Rede Católica de Rádio e INBRAC – Instituto
Brasileiro de Comunicação Cristã.
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Rádio
O conjunto de rádios da pesquisa é formado por redes de alcance nacional, uma vez que seria impossível
incluir as inúmeras emissoras regionais e locais que aparecem na preferência de um público mais restrito. As
12 redes listadas são de três tipos: aquelas com foco principal em música e programas de entretenimento e
humor, mas que transmitem também notícias; aquelas com foco principal em notícias e programas de
variedades, mas que contam também com programação musical; e as religiosas (três no total), que transmitem
programas mais facilmente definidos como religiosos, além de notícias, entretenimento e programação
musical produzidos a partir de um ponto de vista religioso. Para a seleção dessas redes, cruzamos os dados da
ANATEL (Spectrum-E: Canais, 2017) sobre o tamanho e abrangência territorial das redes de rádio com o Índice
de Prestígio de Marca (IPM) da revista Meio & Mensagem e os dados sobre hábito de consumo de rádio,
agrupados por rede, da Pesquisa Brasileira de Mídia (2016), encomendada ao Kantar IBOPE pelo governo
federal. Como as redes de TV, as redes de rádio nacionais chegam a diversos estados do Brasil através do
sistema de afiliadas.
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Rede BandNews Rede Católica de Rádio Rede CBN Rede Gaúcha Sat
(RCR)
Rede Jovem Pan Rede Mix FM Rede Novo Tempo Rede Transamérica
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Televisão
Para a seleção do universo de TVs incluídas na pesquisa, consideramos as principais redes nacionais, que
chegam a uma grande parcela do território pelo sistema de afiliadas. As redes nacionais são formadas por
veículos integrados verticalmente, ou seja, existe a reprodução, por diferentes veículos, do conjunto de
conteúdos estruturados em uma grade de horários por um centro decisor, as chamadas cabeças de rede, com
uma programação local mínima. Para a seleção das onze redes ou emissoras de TV que compõem a pesquisa,
utilizamos os dados de audiência medidos pelo Kantar IBOPE (2016), os dados sobre hábitos de consumo de
mídia levantados pelo IPSOS Connect (2016) e pela Pesquisa Brasileira de Mídia (2016), encomendada ao
Kantar IBOPE pelo governo federal, e ainda o Índice de Prestígio de Marca (IPM), publicado pelo Meio &
Mensagem. O resultado foi uma lista de nove TVs abertas e duas TVs pagas.
Banco de Dados - TV
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Destaca-se a manutenção da concentração de audiência e alcance da Rede Globo, seguida pela RecordTV e o
SBT, que brigam pelo segundo lugar em audiência. Outro destaque é a presença de três canais focados em
notícias (RecordNews, GloboNews e BandNews). Por fim, ressalta-se a presença de duas emissoras religiosas, a
Rede Gospel e a Rede Vida.
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Mídia Impressa
Para a seleção dos 17 veículos de mídia impressa que compõem a pesquisa, utilizamos os dados de tiragem
auditados pelo IVC – Instituto Verificador de Comunicação, ao longo do ano de 2016. Há um número maior de
veículos impressos do que de outras mídias no MOM-Brasil porque a concentração da audiência por veículo é
menor neste segmento, sobressaindo jornais regionais de grande importância. Entre os veículos listados pelo
IVC, consideramos jornais diários de circulação paga de abrangência nacional, jornais que pautam o debate
nacionalmente e jornais regionais de grande circulação. Além disso, consideramos as revistas impressas
semanais de atualidades. Vários dos jornais são dos mesmos conglomerados de mídia. Um dos destaques do
conjunto é o crescimento dos jornais chamados populares entre aqueles de maior tiragem, superando jornais
nacionais que são definidos como “jornais de referência”.
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Zero Hora
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Online
Os veículos online listados na pesquisa são, em sua maior parte, portais que reúnem notícias e entretenimento
e estão associados a grandes grupos de mídia nacionais e regionais que possuem também veículos impressos,
como Globo.com, UOL, Portal Abril e ClicRBS. Há também a presença de um portal estrangeiro – BBC – que
recentemente inaugurou uma filial brasileira. Além disso, vale destacar a presença de dois sites situados em
lados opostos do espectro político: Fórum e O Antagonista.
Para a definição da lista dos dez principais veículos na categoria “mídia digital (online)”, consideramos três
fontes de dados: o comScore (base de dados de 2016, publicada no Mídia Dados 2017), o Alexa/Amazon (base
de dados de julho de 2017, sistematizada em 01/08/2017) e o Monitor do Debate Político no Meio Digital (no
período de 13 a 17 de julho de 2017). Consideramos apenas aqueles que produzem notícias para o meio
digital, de interesse não segmentado (excluímos, por exemplo, portais e sites exclusivamente de esportes), ou
agreguem notícias de veículos de mídia parceiros, com acesso gratuito, diferenciando-se, assim, das versões
digitais dos jornais e revistas porque esses já estão incluídos na categoria “impressos”. Também excluímos os
portais que, embora produzam notícias, são acessados majoritariamente para o serviço de e-mail.
É importante destacar a diferença de posição no ranking e do número de acessos entre os dois primeiros da
lista (Globo.com e UOL) e os demais, o que demonstra a enorme concentração no meio digital.
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TV Brasil
A TV Brasil é uma rede pública de televisão, criada para atender à
previsão constitucional de complementariedade entre os sistemas
privado, público e estatal de comunicação, contemplando a
aspiração da sociedade brasileira por uma televisão nacional de
caráter público, com ação independente dos governos e gestão
democrática. A finalidade de sua criação era ampliar a oferta de
conteúdos, oferecendo uma programação de natureza informativa,
cultural, artística, científica e formadora da cidadania.
O canal tem 0,8% da audiência nacional (Kantar Ibope 2015). Uma pesquisa de hábitos de consumo de mídia
da Ipsos Connect revela que, em 2015, 6% das pessoas afirmavam assistir a TV Brasil todos os dias.
A programação tem abrangência nacional, com emissoras próprias em quatro cidades: Rio de Janeiro (RJ),
Brasília (DF), São Paulo (SP) e São Luís (MA), alcançando mais 21 estados por meio das emissoras que
compõem a Rede Pública de Televisão.
A TV Brasil entrou no ar no dia 2 de dezembro de 2007, ao meio-dia, na mesma data em que se iniciaram as
transmissões de TV digital no território brasileiro. A emissora se tornou referência para a exibição da produção
audiovisual independente no país, destinando 20% da grade para este tipo de programação. Além disso, em
apenas cinco anos, a TV Brasil participou como coprodutora em cerca de 140 produções, entre documentários,
séries, longas e curta-metragens.
O caráter público da EBC e da TV Brasil foi comprometido com a Medida Provisória nº 744/2016, publicada por
Michel Temer e posteriormente transformada na lei 13.417/2017, que subordina a emissora ao governo ao
determinar o término do seu Conselho Curador, com participação social, fortalecendo o Conselho de
Administração, com presença dominante de pessoas do governo.
Com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do Brasil, não apenas o caráter público da EBC e da TV
Brasil encontra-se ameaçado, mas a própria existência dos veículos de comunicação pública. Em novembro de
2018, um mês após sua vitória nas urnas, Bolsonaro reafirmou sua intenção de extinguir a EBC, utilizando em
seu argumento dados errados sobre o orçamento da empresa. O presidente da República declarou que o
orçamento anual da EBC seria de 1 bilhão de reais, quando na verdade nunca ultrapassou 600 milhões de reais
anuais, destinados a todos os veículos da empresa.
Como forma de resistir aos ataques recebidos, funcionários da empresa criaram a campanha Fica EBC, com o
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objetivo de divulgar informações sobre a empresa. Em relação à TV Brasil, por exemplo, destaca-se a
programação: além da já citada exibição de programação independente, a emissora tem uma das maiores
faixas de programação infantil na TV aberta, com mais de 7 horas diárias. A TV Brasil também mantém o único
programa LGBT fora da TV por assinatura, o Estação Plural, e um programa voltado às pessoas com deficiência,
o Programa Especial, com a primeira repórter com Síndrome de Down do país, Fernanda Honorato.
Informações Básicas
Participação na Audiência 0.8% (Kantar Ibope 2015)
Propriedade
Quadro Societário
TV Brasil é uma rede pública de televisão. Ela é controlada pela empresa
pública EBC – Empresa Brasil de Comunicação.
Empresa
100 %
Empresa Brasil de Comunicação – EBC
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411 – tvbrasil.ebc.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias CartaCapital. EBC: a nova obsessão de Temer. Accessed October 2017
Fontes do Perfil do Veículo Meio & Mensagem. TV Brasil Canal 2. Acessed October 16 2017.
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Rede Mix FM
A rádio Mix FM (106,3) foi fundada em 1997, em São Paulo, por João
Carlos di Genio, fundador e presidente do Grupo Objetivo, um dos
maiores grupos de educação privada do país. A rede Mix FM,
inaugurada em 2005, possui hoje 22 emissoras afiliadas em 14
estados do Brasil.
Voltada para o público jovem, o mesmo público, portanto, das atividades de educação do grupo, a
programação é composta basicamente por música, principalmente pop nacional e internacional.
Suas principais concorrentes nacionais são as rádios Jovem Pan FM, Transamérica e Band FM. Todas essas
redes possuem um tempo considerável de programação musical (em estilos que variam). Elas diferem na
quantidade e no formato dos programas de entretenimento, variedades e jornalismo que apresentam. A Mix,
comparada com as outras, transmite um tempo maior de música e tem um quadro de jornalismo reduzido.
Informações Básicas
Participação na Audiência 2.6% (PBM 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
Rede Mix FM pertence ao Grupo Objetivo. O grupo é de propriedade de João
Carlos Di Gênio.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Objetivo - Grupo Mix de
Individual
Comunicação
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1997
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Fundador João Carlos Di Genio – proprietário do Grupo Objetivo, também tem negócios
imobiliários e fazendas.
Editor Chefe Marcos Vicca - diretor artístico e de relações artísticas da rádio desde 2011,
tendo outras passagens pela Mix e por outras rádios concorrentes.
Contato Sede São Paulo: Rua Vergueiro, 1211 Paraíso - São Paulo - São Paulo - CEP:
01504-001 - (11) 2166.1500 - www.mixfm.com.br
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://radiomixfm.com.br
Radio Mix FM. Official Homepage. Acesso Sep 2017.
Meio & Mensagem (29/08/2017). Mix será rádio oficial do Rock in Rio.
Acesso Sep 2017.
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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MONITOR
BRASIL
Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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MEDIA
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MONITOR
BRASIL
Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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MEDIA
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O Globo
O jornal O Globo existe desde 1925 e foi o pioneiro do Grupo Globo.
Sua tiragem média em 2016, somando impresso e digital, é de cerca
de 302 mil exemplares, com circulação bastante significativa na
cidade do Rio de Janeiro.
Foi criado em 1925 por Irineu Marinho, que faleceu 21 dias após o
lançamento, deixando a viúva, Francisca Marinho, como principal
proprietária. O filho do casal, Roberto Marinho, assumiu a função
de secretário, tornando-se presidente do jornal a partir de 1931. O jornal funcionou como vespertino de 1925
até 1962, quanto se tornou um diário matutino. O Globo foi o primeiro jornal brasileiro a circular aos
domingos, em 1972. Dois anos depois, as Organizações Globo (atual Grupo Globo) criaram a Agência O Globo
(AOG), que distribui informações produzidas nos veículos da empresa. A agência conta com mais de 10 milhões
de imagens, dois milhões de páginas, 10 mil infográficos, além de aproximadamente 11 milhões de artigos e
reportagens dos jornais O Globo e Extra. A AOG distribui diariamente mais de 300 notícias das diferentes
editorias dos jornais.
Desde 2009, O Globo busca se afirmar como um veículo multiplataforma, dando sequência ao movimento
lançado em setembro de 2008 com a campanha “O Globo. Muito além do papel de um jornal”, que tenta
posicionar a marca como sinônimo de “informação confiável, independentemente do meio onde é veiculada”.
O jornal O Globo, assim como muitos matutinos, tem nos colunistas verdadeiras “âncoras” para manter leitores
e também garantir influência junto a políticos e empresários. Ao longo da carreira, Merval Pereira, uma dessas
referências, tem cumprido diferentes funções no Grupo Globo: colunista do jornal O Globo, comentarista
político da Rede CBN e da GloboNews. Com recorte liberal na economia, participa de eventos e mantém
avaliações próximas às das entidades empresariais dos setores industriais e financeiros.
A exemplo de Pereira, Míriam Leitão também participa de diversos veículos do grupo, como comentarista de
economia da TV Globo e da GloboNews; é colunista de O Globo desde 1991. Tem estilo mais moderado em
relação à política geral; mantém, por exemplo, forte defesa pela punição de torturadores e executores de
violações de direitos humanos na ditadura civil-militar e tenta se diferenciar da direita mais radical. No entanto,
segue linha fortemente liberal em termos econômicos, tendo sido oposicionista contumaz dos governos
progressistas e desenvolvimentistas de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e de Dilma Rousseff (2011-2016).
O jornalista Lauro Jardim teve passagens relevantes pelos principais veículos impressos brasileiros, como
Jornal do Brasil, revista Exame e Veja, na qual chefiou a sucursal do Rio de Janeiro entre 1998 e 2008 e editou a
coluna Radar entre 2000 e 2015. Em 2015, Jardim deixou a Veja e voltou ao jornal O Globo, onde iniciara a
carreira.
Outro colunista de destaque é Ancelmo Gois, que, nos anos 1970, trabalhou como freelancer nas revistas
especializadas da Editora Abril (como Veja). Depois de passagem pelo Jornal do Brasil, no começo dos anos
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2000, substituiu Ricardo Boechat como colunista do jornal O Globo, função que mantém até hoje.
Jorge Bastos Moreno, embora tenha falecido em junho de 2017, merece menção porque tinha, então, mais de
40 anos de carreira, sendo 35 anos destes n’O Globo. Mantinha o Blog do Moreno, em que também tratava de
política num estilo informal, com informações dos bastidores do poder em Brasília. Em março de 2017, havia
passado a apresentar o talk show Moreno no Rádio, na CBN.
Irineu Marinho fundou O Globo declarando que o objetivo era “defender causas populares” e ser
“independente” de forças políticas e econômicas. Todavia, as relações do jornal com forças políticas e
econômicas foi sempre significativa. Para ilustrar essas relações, é possível elencar alguns momentos
conhecidos do jornal: em abril de 1962, como porta-voz dos interesses de mercado, trouxe em destaque a
matéria “Considerado desastroso para o país um 13º mês de salário”; em 1964, deu amplo apoio editorial ao
golpe militar; em 2015 e 2016, apoiou o golpe parlamentar que retirou Dilma do poder; e em 2017 deu grande
apoio às reformas de Michel Temer: uma análise das matérias sobre a reforma trabalhista no jornal revela que
88% eram favoráveis à reforma, assim como 75% das pessoas entrevistadas sobre o tema; entre as
reportagens sobre a reforma da previdência, 90% se mostravam favoráveis e 72% dos entrevistados eram pró-
reforma, apontou estudo da ONG Repórter Brasil.
Informações Básicas
Participação na Audiência 9.02% (IVC 2016)
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Quadro Societário
O Globo pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
Individual
Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1925
Fundador Irineu Marinho – fundou o jornal O Globo com Herbert Moses e Justo de
Morais. Seu filho, Roberto Marinho, trabalhou como aprendiz do pai desde
adolescente. Irineu Marinho faleceu 21 dias depois do lançamento do jornal.
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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.
Editor Chefe Alan Gripp - diretor de redação de O Globo desde dezembro de 2017; foi
repórter dos jornais O Fluminense, O Globo e Folha de S. Paulo e editor de
política de O Globo; substituiu Ascânio Seleme, que passou a ser colunista do
jornal.
Outras Pessoas Importantes Colunistas de destaque: Lauro Jardim, Ancelmo Gois, Merval Pereira e Jorge
Bastos Moreno (falecido em 2017).
Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Marquês de Pombal, 25 - Centro - Rio de Janeiro
- RJ - CEP: 20230-240 - (21) 2534.5535, (21) 25345000 -
www.oglobo.globo.com - www.infoglobo.com.br
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados*
Outras Informações
Notícias http://www.gda.com/Quienes_Somos/index.php
GDA. Jornal O Globo faz parte do Grupo Diários América (GDA), aliança de
jornais quality paper conservadores na América Latina. Accessed 03 October
2017
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G1. Morre no Rio, aos 63 anos, o jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista
de 'O Globo'. Accessed 02 October 2017
Portal Imprensa. Lauro Jardim troca "Veja" por "O Globo"; coluna no jornal
carioca estreia em outubro. Accessed 02 October 2017
http://www.infoglobo.com.br/Anuncie/integra.aspx
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1557607693
Comunicado (Termo de Compromisso de Cessação de Prática/Cade). O
Globo. Accessed 15 Octobre 2017
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Extra
O Extra é um jornal diário publicado na cidade do Rio de Janeiro
que, junto dos jornais impressos O Globo e Expresso e do portal de
serviços e comercialização imobiliária Zap Imóveis, integra a
InfoGlobo Comunicação e Participações S.A., subsidiária do Grupo
Globo. Criado em 1998, mesmo ano do surgimento da revista
Época, o Extra tem tiragem impressa de cerca de 82 mil exemplares nos dias úteis e 168 mil exemplares aos
domingos, além da visitação na versão online (IVC 2016). As pesquisas de consumo realizadas pela própria
Infoglobo indicam que o Extra é consumido majoritariamente pelas classes média e média baixa (B e C), na
seguinte proporção: A (3%), B (24%), C (57%), D/E (16%).
Diferentemente do jornal O Globo, o Extra lança mão de um estilo linguístico, de uma configuração gráfica e de
uma agenda noticiosa de matriz "popular", com abordagem mais rápida, direta e próxima do cotidiano dos
leitores. Essas características marcaram uma tendência surgida no final dos anos 1990 no mercado editorial de
jornalismo impresso no Brasil: a criação de "jornais populares" por grupos que já ofereciam um periódico mais
tradicional.
Nos meses prévios ao surgimento do Extra, o Grupo Globo realizou uma ação promocional que mobilizou a
população do Rio de Janeiro na escolha do nome do jornal. Essa primeira iniciativa já revelava a importância da
participação popular no perfil da publicação.
Desde 2009, o jornal mantém o personagem do “boneco cidadão”, que já passou por três fases masculinas
(João Buracão, Zé Lixão e Zé Lador) e, mais recentemente, a primeira personagem feminina, a Maria Guandu.
As ações noticiadas pelo jornal em torno dos bonecos demonstram que, para atender às denúncias divulgadas,
foram modificadas agendas e prioridades, principalmente as da prefeitura carioca. Nos últimos anos, o Extra
anunciou que “o Zé Lador está ainda mais perto do povo […] o herói recebe relatos de problemas pelo
aplicativo para telefones celulares WhatsApp”, aproximando leitores e o personagem fictício.
O Extra conta hoje com nomes célebres de diferentes áreas como colunistas, como o médico e escritor Dráuzio
Varella, também apresentador na TV Globo, o escritor Paulo Coelho, o padre Marcelo Rossi, a apresentadora
da TV Globo Ana Maria Braga, o ex-jogador de futebol Gérson e a pastora e cantora evangélica Aline Barros.
Como resultado da queda na venda e assinatura dos jornais impressos no Brasil, os executivos da Infoglobo
decidiram que os jornais O Globo e Extra passariam a trabalhar de forma unificada a partir de fevereiro de
2017 para reduzir custos.
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MONITOR
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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.91% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Extra pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família Marinho.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
Individual
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Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1998
CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.
Editor Chefe Humberto Tziolas - diretor de redação do Extra desde janeiro de 2018; foi
editor do jornal Meia Hora; substituiu Octavio Guedes, que participou da
fundação do Extra em 1998 e exerceu outras funções no Grupo Globo.
Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Marquês de Pombal, 25 - Centro - Rio de Janeiro
- RJ - CEP: 20230-240 - (21) 2534.5535, (21) 25345000 -
www.oglobo.globo.com - www.infoglobo.com.br
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados*
Outras Informações
Notícias https://extra.globo.com/noticias/extra-apresenta-maria-guandu-nova-
aliada-da-populacao-contra-desperdicio-de-agua-15595494.html
EXTRA apresenta Maria Guandu, nova aliada da população contra o
desperdício de água. Accessed 17 Octobre 2017
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Valor Econômico
O Valor Econômico é um jornal diário dedicado a jornalismo
econômico, criado como uma joint-venture formada pelos grupos
Folha e Globo em 2000, parceria que foi desfeita em 2016 com a
compra, pela família Marinho (do Grupo Globo), da participação da
família Frias (do Grupo Folha).
Então colunista da Folha de S. Paulo, Celso Pinto foi quem definiu a equipe inicial de 160 jornalistas e as
diretrizes daquele que se denomina “o melhor e mais qualificado conteúdo de jornalismo econômico do país”.
Ele deixou a diretoria de redação em 2003 devido a complicações de saúde, sendo substituído por Vera
Brandimarte, que já estava no jornal desde a fundação como diretora-adjunta. O jornal tem seções como
Brasil, Política, Finanças, Empresas, Agronegócio, Internacional, Legislação, Carreira e Cultura & Estilo.
O Valor assumiu em pouco tempo a liderança no segmento de impressos sobre economia, finanças e negócios.
O diário, no entanto, segue com penetração modesta no mercado. Tem tiragem média de 60.389 exemplares
(IVC 2016). O grande modelo de faturamento do jornal é a publicação de balanços de companhias de capital
aberto, que, no Brasil, são obrigadas por lei a torná-los públicos em jornais impressos. O Valor também tem
como produtos o licenciamento de matérias e a edição de livros e realiza seminários.
Informações Básicas
Participação na Audiência 1.80% (IVC 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
Valor Econômico pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família
Marinho.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
Individual
Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2000
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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.
Editor Chefe Vera Brandimarte - diretora de redação do Valor Econômico desde 2003,
participou da fundação do jornal; trabalhou também na Gazeta Mercantil, no
Jornal do Brasil e no Estadão.
Outras Pessoas Importantes Quando foi fundado, tinha na equipe: Flávio Pestana (presidente), Celso Pinto
(diretor de redação), Carlos Eduardo Lins da Silva e Vera Brandimarte
(diretores adjuntos). No Conselho Editorial figuravam os nomes de Antonio
Manuel Teixeira Mendes, Celso Pinto, Flávio Pestana, João Roberto Marinho,
Luís Frias, Luiz Eduardo Vasconcellos, Merval Pereira e Otavio Frias Filho.
Contato Sede São Paulo - Avenida Francisco Matarazzo, 1500 - : Ed. New York, 1º, 2º,
3º, 8º - Água Branca - São Paulo - SP - CEP: 05001-100 - Telefone: (11)
3767.1012 - www.valor.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias http://www.valor.com.br/valor15anos
Valor, 15 anos de bom jornalismo e reinvenções. Camila Dias e Raquel Balarin
(2015). Accessed 12 Octobre 2017
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.
Grupo Globo compra participação do Grupo Folha no 'Valor Econômico'
(2017). Accessed 02 Octubre 2017
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Época
A Época é uma revista semanal do Grupo Globo que aborda temas
como política, economia, comportamento, ciências e artes. Foi
lançada em maio de 1998 para concorrer com publicações
semanais de outros grupos de comunicação, como a Veja (Grupo
Abril) e a IstoÉ (Editora Três).
Até 2017, sua redação estava situada em São Paulo, com sucursais no Rio de Janeiro e em Brasília. Em janeiro
de 2018, as redações da revista foram unificadas às redações do jornal O Globo e a sede passou para o Rio de
Janeiro. Na mesma ocasião, Daniela Pinheiro, conhecida por suas reportagens na revista Piauí, foi contratada
como diretora de redação e nomeou o jornalista Plínio Fraga, também colaborador da Piauí, como editor-
chefe.
A primeira edição da revista Época vendeu 350 mil exemplares (um pouco menos do que sua tiragem atual) e
trazia um editorial de Roberto Marinho no qual afirmava que “nestas páginas estará uma massa de informação
correta, equilibrada, democrática e pluralista”. A revista tem, atualmente, tiragem de cerca de 360 mil
exemplares; destes, pouco menos de 190 mil são assinantes e o restante é vendido de forma avulsa. Entre
dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, a Época saiu de 50 mil para 94 mil assinantes on-line, seguindo a
tendência dos demais veículos impressos.
Informações Básicas
Participação na Audiência 4.86% (IVC 2016)
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Ano de Fundação 1998
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CEO Frederic Zoghaib Kachar - diretor geral da Infoglobo, Editora Globo e do jornal
Valor Econômico; trabalha no Grupo Globo desde 1997.
Editor Chefe Daniela Pinheiro - diretora de redação da Época desde janeiro de 2018; foi
repórter da revista Piauí por 10 anos, editora na Veja e repórter na Folha de S.
Paulo; substituiu João Gabriel de Lima, que também passou pela Veja.
Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Nove de Julho, 5229 Jd. Paulista - São Paulo -
São Paulo - CEP: 01406-200 - (11) 3767.7000 - www.epoca.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias http://www.cartacapital.com.br/politica/cachoeira-plantou-noticias-na-
revista-epoca/
Cachoeira plantou notícias na revista Época. CartaCapital Accessed Octobre
2017
https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/imprensa/diretor-de-
redacao-da-revista-epoca-joao-gabriel-de-lima-pede-demissao-105988/
http://Diretor de redação da revista Época, João Gabriel de Lima pede
demissão. Euler de França Belém. Accessed 17 October 2017
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Rede CBN
A CBN é uma rede formada por 4 emissoras próprias (em São Paulo,
no Rio de Janeiro, em Brasília e em Belo Horizonte) e 36 emissoras
afiliadas em 19 estados do Brasil, com foco em jornalismo (modelo
“all news”). Foi a primeira rádio nesse modelo no país.
A rádio tem como público-alvo pessoas das classes A e B, o que é nítido na programação cotidiana. O conteúdo
da CBN dá grande espaço a temas de finanças e gestão de empresas e privilegia o olhar dos empresários e
investidores em temas ligados à economia e à política.
A Rede CBN tem parcerias de conteúdo com a BBC Brasil, a Radio France (RFI Português, seção brasileira da
rádio) e a Rádio ONU.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.2% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Rede CBN pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família
Marinho .
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
Individual
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Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1991
CEO Marcelo Soares - diretor geral do Sistema Globo de Rádio desde 2015, depois
de passar por outras empresas do Grupo Globo, como Globo.com e Som
Livre, além de empresas como Ambev (bebidas), Telemig Celular, Oi e TIM.
Editor Chefe Ricardo Gandour - retornou ao Grupo Globo para assumir a diretoria
executiva da CBN em setembro de 2016, depois de um período no grupo
Estado. Substituiu Mariza Tavares, diretora da rádio por 14 anos.
Contato CBN São Paulo - 780 AM / 90,5 FM / Rádio Excelsior Ltda. / 150 kw - ZYD 800 /
Rua das Palmeiras , 315 - Santa Cecilia - São Paulo – SP.CBN Rio de Janeiro -
860 AM / 92,5 FM / Rádio Mundial S.A. / 35 kw - ZYD 464 / Rua do Russel, 434 –
Glória - Rio de Janeiro – RJ.
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
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Rede Globo
Com a estrutura de 5 emissoras próprias (2 geradoras e 3 filiais) e
118 afiliadas, a Rede Globo produz por ano 3.000 horas de
jornalismo e 2.500 horas de entretenimento, com mais de 12 mil
funcionários diretos e milhares de indiretos. Isso faz da Globo uma
das principais redes de televisão e do Grupo Globo um dos maiores
grupos de comunicação do mundo. Seja pelo sinal de TV aberta ou
via satélite, o conjunto de 123 emissoras que compõe a Rede Globo
de televisão cobre 98,37% dos municípios brasileiros, chegando a
atingir potencialmente 99,36% da população.
Com participação na audiência de quase 40% (no horário das 7h às 24h), a Globo é líder no mercado brasileiro,
e também na internet, com seus portais de notícias, esportes e entretenimento, vinculados ao Globo.com. A
Globo tem seus programas assistidos em cerca de 190 países, com suas produções distribuídas
internacionalmente (por meio do canal de TV paga TV Globo Internacional). A rede também investe em
soluções de distribuição de conteúdo de vídeo on demand com o Globo Play, disponibilizando parte de sua
programação para múltiplas plataformas. A emissora ganhou vários prêmios internacionais. Ao todo, a Globo
já recebeu 12 prêmios Emmy, entre eles, os de Melhor Telenovela (Caminho das Índias, Laços de Sangue, O
Astro, Lado a Lado e Joia Rara), Melhor Série de Humor (A Mulher Invisível), Melhor Atriz (Fernanda
Montenegro, por Dona Picucha, no especial Doce de Mãe) e Melhor Reportagem (Jornal Nacional).
A inauguração da primeira emissora da Rede Globo, em 26 de abril de 1965, com um prédio próprio e
equipamentos modernos, só foi possível graças ao financiamento de 6 milhões de dólares obtido por Roberto
Marinho junto à multinacional Time-Life, operação considerada ilegal por contrariar a legislação brasileira, que
proibia a participação de estrangeiros em negócios de mídia no Brasil. O montante, que veio aliado a uma
relevante assistência técnica, era muito maior do que dispunham suas concorrentes; a TV Tupi, por exemplo,
havia sido montada pouco antes com apenas 300 mil dólares. O negócio foi questionado por parlamentares,
como Eurico de Oliveira e Carlos Lacerda e, em 1966, foi fundada uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI), que concluiu que a Time-Life tinha direito a 30% dos lucros líquidos da TV Globo e que a operação havia
sido ilegal. Porém, em 1967, o governo militar de Castelo Branco arquivou o inquérito sem consequências para
a emissora e Roberto Marinho adquiriu as ações da Time-Life em 1969, graças a um financiamento público do
Banco do Estado da Guanabara.
Depois de oito meses operando em prejuízo, a emissora contratou o americano Joseph Wallach, que
gerenciava emissoras nos Estados Unidos, e o publicitário Walter Clark, vindo da TV Rio, que reestruturaram a
programação e o modelo de patrocínio de suas produções. Numa época em que os anunciantes atuavam
como patrocinadores de programas específicos, tendo voz decisiva na aprovação de seus conteúdos, a Globo
instaurou um modelo em que os anunciantes passavam a comprar intervalos de programação para
publicidade.
Já em 1966, Roberto Marinho comprou da Organização Vítor Costa a segunda emissora do grupo, a TV Paulista,
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que começou a produzir programas também em São Paulo. Com a aquisição de uma emissora em Belo
Horizonte em 1968, e a inauguração de emissoras em Brasília, em 1971, e em Recife, em 1972, a Globo
alcançou em pouco tempo uma estrutura de cadeia, dando origem à Rede Globo, principal braço operacional
do Grupo Globo.
Durante a Ditadura Militar, a emissora divulgava eventos oficiais, projetos e campanhas de governo,
desenvolvendo um noticiário em sintonia com o tom ufanista e de acordo com o determinado pela censura,
possuindo uma equipe especializada na autocensura de seus próprios programas, como a que censurou as
notícias sobre o movimento sindicalista liderado por Luiz Inácio Lula da Silva. Roberto Marinho apoiava o
regime militar, chegou a defendê-lo editorialmente e foi beneficiado durante toda a ditadura, embora, por
outro lado, fosse conhecido por empregar vários jornalistas e artistas de esquerda. Em 2013, o jornal O Globo
publicou editorial no site Memória reconhecendo ter sido um erro o que chamou de ”apoio editorial” à
ditadura.
Embora na década de 1980 a TV Manchete e o SBT ganhassem força comercial, nunca chegaram a abalar a
liderança da Globo, que superava os 70% de participação na audiência televisiva no país. Após a
redemocratização, o Ministro das Comunicações, Antonio Carlos Magalhães (“ACM”) foi diretamente indicado
por Roberto Marinho. A distribuição de concessões de rádio e TV para aliados políticos também se relacionou à
Rede Globo, já que muitos desses foram afiliados à rede.
Algumas mudanças editoriais ganharam força depois de 2015, mais perceptíveis na ficção, no entretenimento
e no jornalismo. Nesse processo, a Globo tem se escudado majoritariamente nas questões “morais”, vinculadas
sobretudo às opressões específicas (de raça, gênero e diversidade sexual) – pautas associadas ao espectro
político de esquerda, que, em geral, tem contundentes críticas às mídias da família Marinho. Tais temas têm
sido usualmente pautados em programas como “Zorra” (reformulado em 2015), “Tá no Ar: a TV na TV”, “Amor &
Sexo” e “Conversa com Bial”. Também têm sido recorrentes temas mais amplos e genéricos (meio ambiente,
corrupção) que não mobilizam questões econômicas ou estruturantes (distribuição de renda, reformas do
Estado e programa macroeconômico, por exemplo).
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Informações Básicas
Participação na Audiência 36.9% (Kantar Ibope 2016)
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Quadro Societário
A Rede Globo pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da família
Marinho.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
Individual
Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1965
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Editor Chefe Ali Kamel – Diretor Geral de Jornalismo e Esportes, é autor de livros
controversos como "Não Somos Racistas", "Sobre o Islã" e "Dicionário Lula".
Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Jd. Botânico, 266 - Jardim Botânico - Rio de
Janeiro (RJ) - CEP: 22461-000 - www.redeglobo.com.br ; Sede São Paulo -
SP - Avenida Roberta Marinho
Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 15,332.0
Outras Informações
Notícias http://grupoglobo.globo.com/noticias/entrevista_50_anos_tv_globo.php
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, acionistas do Grupo Globo falam
dos 50 anos da Globo e analisam as projeções para o setor de mídia no Brasil.
Accessed Oct. 2017.
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/rede-globo
http://memoriaglobo.globo.com/mobile/historia-grupo-globo/. Grupo
Globo - história. Accessed 05 october 2017
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http://memoriaglobo.globo.com/perfis/talentos/carlos-henrique-
schroder/trajetoria.htm Accessed 05 october 2017
http://grupoglobo.globo.com/tv_globo.php
http://grupoglobo.globo.com/noticias/
grupo_globo_entre_os_maiores_da_midia_mundial.php Accessed 05
october 2017
http://grupoglobo.globo.com/tv_globo.php
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2/2
Grupo Globo. TV Globo. Accessed Oct. 2017
http://www.gjccorp.com.br/
/social/fundacao
Grupo Jaime Câmara - Fundação. Accessed 15 Octobre 2017
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GloboNews
A GloboNews foi o primeiro canal 24 horas de notícias no Brasil. Ela
surgiu em 15 de outubro de 1996, inspirada no modelo bem
sucedido da TV a cabo internacional (a exemplo da CNN), sob a
coordenação de Alice-Maria Reiniger e Evandro Carlos de Andrade.
Com diferentes edições, o Jornal GloboNews traz “as principais notícias do Brasil e do mundo”. As duas últimas
edições do dia, pelo volume de audiência, têm a apresentação de jornalistas mais tarimbados: às 16h,
Christiane Pelajo, ex-parceira de William Waack no Jornal da Globo (TV Globo), conduz o telejornal, enquanto às
18h quem conduz é Leilane Neubarth.
Diariamente, o canal veicula ainda o Jornal das Dez, que conta com apresentadores ao vivo nas praças do Rio
de Janeiro, São Paulo, Brasília, Nova York e Washington. Comentaristas e correspondentes na América do Sul,
Europa e Oriente Médio analisam as notícias, com a participação do comentarista Merval Pereira. O jornal é
ancorado desde janeiro de 2018 por Heraldo Pereira. Pereira substituiu Renata Lo Prete, que passou a
apresentar o Jornal da Globo (TV Globo) e o GloboNews Painel (GloboNews) depois da demissão de William
Waack, acusado de racismo.
Outros programas de destaque da emissora são o programa Roberto D’Avila, em que o âncora entrevista
personagens da política, da economia e da cultura nacionais, trazendo também convidados internacionais de
diversas áreas; o programa Fatos e Versões, apresentado por Cristiana Lôbo e dedicado a debater os
bastidores da semana política em Brasília, com a participação de jornalistas que cobrem o Congresso, o
Planalto e o STF; Diálogos com Mario Sergio Conti, programa de entrevistas sobre temas políticos, culturais,
artísticos, científicos e sociais; o GloboNews em Pauta, um telejornal diário com comentaristas que
aprofundam as notícias do dia, com um convidado no estúdio e com destaque para política, o cenário
internacional e a cultura; e o Entre Aspas, programa que coloca temas atuais em debate entre convidados com
opiniões divergentes mediados pela jornalista Mônica Waldvogel.
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Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados
Propriedade
Quadro Societário
O canal de TV paga GloboNews pertence ao Grupo Globo. O grupo é de
propriedade da família Marinho.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
Individual
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Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996
Editor Chefe Eugenia Moreyra – diretora do canal até o fim de 2017, quando anunciou sua
aposentadoria. Foi substituída por Miguel Athayde, ex-diretor da editoria Rio
do canal, casado com Renata Vasconcellos, âncora do Jornal Nacional.
Contato Sede Rio de Janeiro (RJ) - Rua Von Martius, 22 - Jardim Botânico - Rio de
Janeiro - RJ - CEP: 22460-040 - www.g1.com.br/globonews .
Informações Financeiras
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Outras Informações
Notícias https://oglobo.globo.com/economia/oi-fecha-parceria-com-rede-globo-
globosat-para-aumentar-grade-de-canais-11988369
O Globo. Oi fecha parceria com Rede Globo e Globosat para aumentar grade
de canais. Accessed October 2017
" http://gq.globo.com/Men-of-the-Year/noticia/2016/12/carlos-henrique-
schroder-alberto-pecegueiro-sao-os-homens-do-ano-em-televisao.html
http://Carlos Henrique Schroder e Alberto Pecegueiro são os homens do
ano em Televisão. Ricardo Franca Cruz (2016). Accessed 13 Octobre 2017
Globonews é o 3º canal pago mais visto do país; veja ranking top 30.
Ricardo Feltrin. Accessed 15 Octobre 2017
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Globo.com
O Globo.com é o portal de internet do Grupo Globo, o maior
conglomerado de mídia da América Latina, com escritórios no Rio
de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Ele agrega os maiores portais
de notícias de interesse geral ou segmentadas do país, como o G1, o
Globoesporte.com, o Globo Play (vídeos) e, até 2017, o Ego (sobre
celebridades).
Integram o portal Globo.com pelo menos 187 sites que têm relevância em termos de produção editorial e
audiência próprias. Lançado em 2006, o G1, braço de jornalismo do portal, tem 52 seções temáticas
diretamente vinculadas (chamadas de ”verticais de conteúdo”), incluindo páginas de notícias locais e regionais.
Somente no portal Globoesporte.com, outro ramo do principal, são 33 divisões temáticas que vão do futebol
ao Stockcar (campeonato automobilístico nacional), com destaque para o site da revista dominical Esporte
Espetacular e para o fantasy game Cartola FC.
Com 40 sites do portal GShow e mais 15 do Famosos & Etc., o Globo.com também atua no marketing da
própria TV Globo, tanto das produções (novelas, séries, programas humorísticos) quanto dos artistas que
atuam na emissora. O portal abriga, também, as páginas de 19 títulos da Editora Globo e, ainda, 19 sites dos
canais mantidos pelo Grupo Globo no serviço de TV por assinatura, aleḿ dos sites da gravadora Som Livre, da
coprodutora de cinema Globofilmes, das emissoras do Sistema Globo de Rádio e da versão on-line dos três
jornais impressos (O Globo, Extra e Expresso) do grupo.
O portal G1 tem ligações de afiliação a importantes grupos regionais para a produção de conteúdo local em
todas as 27 unidades da federação, inclusive com produção especialmente voltada para regiões específicas.
Essas páginas são mantidas pelos grupos de comunicação aos quais estão vinculadas as emissoras afiliadas da
Rede Globo de Televisão. A partir de 2010, a Globo orientou os grupos locais de comunicação a montar
estruturas próprias do G1 "local”.
Alguns dos conglomerados regionais de comunicação que mantêm relações comerciais com o Grupo Globo
são: Rede Mirante (Família Sarney – MA), Sistema Verdes Mares (Grupo Edson Queiroz – CE), TV Gazeta
(Organização Arnon de Mello, Família Collor – AL), Rede Bahia (Família Magalhães – BA), Rede Amazônica
(Família Daou - AC, AP, AM, RO, RR), Rede Liberal (Grupo Maiorana – PA), Rede Anhanguera (Grupo Jaime
Câmara – GO e TO) e Rede Matogrossense (Grupo Zahran – MT e MS). Vários deles são comandados por
políticos de grande relevância regional e nacional.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 5 (Alexa Ranking, julho 2017)
Propriedade
Quadro Societário
Globo.com pertence ao Grupo Globo, que é de propriedade da família
Marinho.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
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Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996 (O Globo Online), 2000 (Globo.com)
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Outras Pessoas Importantes G1, o site de notícias da Globo.com, foi criado em 2006. Ele tem relações de
afiliação com importantes grupos regionais para a produção de conteúdo
local, em todos os estados. Desde 2010, o Grupo Globo orientou afiliadas a
estabelecer estruturas locais do G1. Alguns desses grupos regionais são
controlados por famílias com relações políticas importantes nessas
localidades. Entre esses grupos:
- TV Gazeta (Família Collor – AL)
- Rede Bahia (Família Magalhães – BA)
- Rede Mirante (Família Sarney – MA)
- Rede Amazônica (Família Daou – AC, AP, AM, RO, RR)
- Rede Liberal (Grupo Maiorana – PA)
- Rede Anhanguera (Grupo Jaime Câmara – GO e TO)
- Rede Matogrossense (Grupo Zahran – MT e MS)
- Sistema Verdes Mares (Grupo Edson Queiroz – CE)
Contato Rua Evandro Carlos de Andrade, 160 Vl. Cordeiro - São Paulo - São Paulo -
CEP: 04583-115, anuncie@corp.globo.com, www.globo.com .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2016/noticia/2016/10/
g1-transmite-debates-de-candidatos-prefeito-em-cidades-
com-2-turno.html
G1. G1 transmite debates de candidatos a prefeito em cidades com 2º turno.
(2016). Accessed Oct. 2017.
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Super Notícia
O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual,
com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo
Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma
época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de
lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra
(1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o
Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários
Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.
Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso
de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016,
somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de
maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo
(IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal
mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os
Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil
exemplares no estado.
Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja
redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e
apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento,
esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às
estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas
em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e
concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia
tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.
Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o
aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo
dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por
cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do
portal de internet, entre outras.
O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de
aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e
recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também
uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2002
Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).
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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.
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O Tempo
O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial
Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico
próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer
com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.
Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o
estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”,
atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).
Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi
impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o
formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura
em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha
envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e
vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.
Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O
tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o
Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação
do público.
O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são
abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio
de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras
escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e
instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o
protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes
afiliações político-ideológicas e religiosas.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996
Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).
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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.
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Record TV
A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte
do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade
de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida
pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo
Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio
Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente
ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve
a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação
religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite.
Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários
de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band,
praticado desde os anos 1980.
Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de
programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair
Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro
(Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que
revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes
do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela
emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de
Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse
de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um
jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção
da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em
1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.
Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa
série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo
audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de
Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos
depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de
participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de
1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil
(atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi
resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.
Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e
variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O
jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da
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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há
também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das
emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta.
Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos
na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na
Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como
Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos
preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de
violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal,
por iniciativa do Intervozes, em 2016.
Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos
artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase
cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as
novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015,
que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns
episódios.
Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também
se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela
Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos
Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu
Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo).
No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato
com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.
A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma
estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros
programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas
habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16
participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres
em outros programas.
A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola
do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados,
das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a
programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a
sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em
Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora
pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas
emissoras Rede TV! e Band.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
Individual
Grupo Record
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1953
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CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.
Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede
(2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo
da emissora em janeiro de 2019.
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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede
RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das
cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a
rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como
donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram
cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo
(diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa
(Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora
entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV
desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005);
Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela
formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas
(presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros
estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um
não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice-
presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro
de 2018.
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Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP -
01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website: www.rederecord.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862
Outras Informações
Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/
record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora
Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct.
2017.
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UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017
Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV
digital. Accessed Oct. 2017
"
Record TV. História. Acessed Oct 2017.
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Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.
R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed
Oct 2017.
Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record
no eixo. Acessed Oct 2017.
Folha de S. Paulo.
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Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.
http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez-
mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm
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Portal R7
O portal R7 foi fundado na gestão de Alexandre Raposo como
presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi
marcada por um maior investimento do Grupo Record em
dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de
inaugurar o portal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e o canal de TV
aberta informativo RecordNews.
No início de sua implementação, Raposo utilizou uma série de estratégias para ganhar público: a integração
dos conteúdos (e da venda de publicidade) das diferentes plataformas do grupo; o estímulo à participação do
público, incluindo promoções associadas aos programas de TV e reallity shows online (como o Aprendiz Online,
então comandado por João Dória, ex-prefeito de São Paulo e atual governador do estado pelo PSDB); o
oferecimento de serviço de e-mail gratuito; e a cobertura de grandes eventos, como o Carnaval, os Jogos Pan
Americanos (2007, 2011, 2015 e 2019) e as Olimpíadas (2012 e 2016). Em 2010, realizou a transmissão de um
jogo de futebol ao vivo pela plataforma: Palmeiras x Boca Juniors.
O portal reúne também um time de colunistas e blogueiros, com destaque para: Heródoto Barbeiro, âncora do
Jornal da RecordNews, é jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV
educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura); Silvio Lancellottti, que faz uma coluna sobre esportes,
gastronomia e outros temas, é jornalista e arquiteto, trabalhou na Veja e na IstoÉ sob direção de Mino Carta,
na Folha de S. Paulo, no Estadão, nas TVs Band, Record e ESPN; os jornalistas investigativos Percival de Souza e
Renato Lombardi, que escrevem o blog Arquivo Vivo e são comentaristas de segurança da RecordTV; o
jornalista esportivo Cosme Rimoli; e o editor e jornalista de cultura André Forastieri.
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Participação na Audiência 136 (Alexa Ranking julho 2017)
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O Portal R7 pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família
Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
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Grupo Record
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Ano de Fundação 2009
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.
Editor Chefe Antonio Guerreiro - diretor geral de Novas Mídias do Grupo Record, desde
2013, e diretor geral do Portal R7 e de conteúdo de internet da Record, desde
2010. Em janeiro de 2019, assumiu a vice-presidência de jornalismo da
RecordTV.
Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 Cerqueira César -
São Paulo - São Paulo - CEP: 01410-001 - (11) 3300.7676 - www.r7.com .
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Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://comercial.recordtv.com.br/institucional
Record TV. História. Acessed Oct 2017.
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Rede Aleluia
A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e
teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou-
se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em
2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se
situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo
informações das páginas institucionais da IURD, a rede era
composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País,
localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”,
“com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios,
situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet
e em aplicativos de celular.
Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia
tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por
música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de
saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir
Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de
2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.
O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da
emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de
segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo
genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o
Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares
dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no
qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela
Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.
Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande
quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os
templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas
impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o
sucesso, entre outros).
A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos
subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que
mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de
Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central
Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors
(as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,
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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento.
Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No
entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado
religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.
A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS
Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento
pastoral.
Informações Básicas
Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Empresa
100 %
Igreja Universal do Reino de Deus
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1995
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio,
dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e
Rádio São Paulo Ltda.)
Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º
andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 - www.redealeluia.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
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Outras Informações
Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns
portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As
informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos
respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos
de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para
descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio &
Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.
Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir.
Acessed Oct 2017.
Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.
Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed
Oct 2017.
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Sua programação é dividida nos seguintes segmentos: espiritualidade, música, economia, atualidades, saúde,
jornalismo, testemunhos e família. Os principais programas são: A Voz da Profecia, mais antigo programa
religioso do Brasil, fundado em 1943, e apresentado hoje pelo pastor Ivan Saraiva, com a participação do
quarteto Arautos do Rei; Clube da Música, sobre os bastidores da música gospel; Redescobrindo, com hinos
musicais dos anos 1960 a 1980; Anjos da Esperança, em que o pastor Laerte Lanza apresenta histórias de vida
e testemunhos; os programas de estudos Bíblia Fácil, Lições da Bíblia, Na Mira da Verdade, Encontro com
Profecias e Reavivados pela Palavra; programas sobre a família como o Consultório de Família e Pais e Filhos;
programas temáticos como NT Saúde, NT Ecologia, Sempre Mulher e Seu Cardápio; e o Contracultura, definido
como um programa “pra você que gosta de pensar diferente e sempre guiado pela palavra de Deus”. A
programação musical se beneficia de outra atividade da Igreja Adventista, a gravadora Novo Tempo, que hoje
tem um cast de 23 grupos e artistas, sendo o mais importante deles o ministério quarteto Arautos do Rei que,
desde 1943, com diferentes formações, já gravou 45 álbuns e 6 DVDs. No entanto, os artistas mais famosos da
Adventista fazem parte hoje do cast de outras gravadoras, como Leonardo Gonçalves (Sony Music), Os Arrais
(Sony Music) e Daniela Araújo (Som Livre).
Suhad Nasser, especialista em comércio exterior, relações internacionais e cultura árabe, trabalhou na
Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, na Agência Internacional de Energia Atômica AIEA–ONU e faz
parte do Grupo REDEAGENTES – Agentes de Comércio Exterior do MDIC – Ministério de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior;
Rudá Ricci, sociólogo e cientista político, diretor geral do Instituto Cultiva, membro do Fórum Brasil do
Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa, autor dos livros ”Lulismo – da era
dos movimentos sociais à ascensão da nova classe média brasileira” e ”Nas ruas – a outra política que
emergiu em junho de 2013”, entre outros;
Rodrigo Udo Zeviani, professor de história, filosofia e sociologia, graduado e mestre em História Política
pela Universidade Estadual de Maringá e membro do Laboratório de Estudos do Tempo Presente;
Ricardo Vargas, nutricionista e coordenador de curso técnico em Nutrição e Dietética da Associação
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Paulistana da IASD;
Paulo Barradas, especialista em direito constitucional e do consumidor e professor da Universidade da
Amazônia;
Michelson Borges, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em
Teologia pelo Unasp, membro da Sociedade Criacionista Brasileira, fala sobre Os bastidores da Mídia;
Denise Dias, musicoterapeuta, pedagoga, psicopedagoga, especialista em psicossomática e em Análise do
Comportamento Aplicada ao Autismo pela UFSCar;
Alfredo Meneguetti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e
economista da Fundação de Economia e Estatística;
Wélida Dancini, consultora e autora do livro “Sucesso em Dose Dupla: Empreendedores e colaboradores
podem chegar juntos ao topo”.
O portal da Novo Tempo conta com promoções e disponibiliza os relatórios do ECAD sobre arrecadação de
direitos autorais das músicas executadas na rádio. Conta também com um link para o portal Anjos da
Esperança, uma campanha de arrecadação de recursos para os projetos da Rede Novo Tempo, que afirma não
veicular propaganda comercial.
Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (PBM 2016)
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Quadro Societário
A Rede Novo Tempo é controlada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.
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100 %
Igreja Adventista do Sétimo Dia
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1989
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Editor Chefe Jorge Miguel Rampogna - pastor, é diretor da Rede de Rádios Novo Tempo,
desde 2014, e diretor associado para assuntos hispânicos da Rede Novo
Tempo de Comunicação, desde 2012.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://novotempo.com/download/Ra%CC%81dio_Novo_Tempo_-
_2017.pdf
Radio Novo Tempo. Accessed Oct. 2017
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Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional
e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.
Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional,
cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em
Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no
Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.
A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas
“reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em
2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os
lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito
de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016.
Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes
sociais.
Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo
para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação
própria.
A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira
concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros
– 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir
uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por
aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja
Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.
Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP),
pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas
Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis,
dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de
Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de
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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou
parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas,
médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e
TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.
A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6
emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de
propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício,
fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são
financiadas por doações dos chamados Mílites.
A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12
emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É
derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje
uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um
portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo,
entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias,
em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio
Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.
Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de
Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da
Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores
vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O
Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site
da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa,
transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a
sábado.
As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence
ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada
pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500
cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede
conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)
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Quadro Societário
A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas
à Igreja Católica.
Empresa
100 %
Igreja Católica - Rede Católica de Rádio
(RCR)
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1994
Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente
da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a
RCR.
CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das
sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.
Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a
maior parte dos programas compartilhados pela RCR.
Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP -
(11) 2578-4866 - rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de-
radio-catolica-do-brasil/
Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio
Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct.
2017
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BRASIL
Rede Gospel
A Rede Gospel é a rede de TV da Igreja Apostólica Renascer em
Cristo, que conta hoje com 25 emissoras em seis estados brasileiros
e no Distrito Federal, atingindo 170 cidades e cerca de 46 milhões
de telespectadores. A transmissão é feita a partir da torre batizada
de “Deus É Fiel”, situada na Avenida Paulista.
O carro chefe da programação é o De Bem com a Vida, programa no ar há mais de 20 anos. Apresentado pelas
bispas Sônia e Fernanda Hernandes, é uma revista eletrônica voltada para o público feminino que trata de
temas como saúde, culinária, beleza, família, artesanato e educação dos filhos. O público participa através das
redes sociais. A exibição é nacional, de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, e aos sábados, às 7 horas.
Derivado deste, há o programa Mamãe de Bem com a Vida, exibido aos sábados, às 10h, e aos domingos, às
7h.
Outros programas produzidos pela emissora são: o Renascer, apresentado pelo apóstolo Estevam Hernandes,
tem o formato semelhante ao de um culto por apresentar músicas, a palavra do pastor, orações e pequenos
quadros com conselhos, palavra do dia, entre outros; o CEA de Profetas, apresentado pelo bispo Daniel Tenuta,
com comentários do bispo Gê (presidente da Renascer e ex-deputado federal), é definido como uma ”teleaula”
“que aborda estudos detalhados das Escrituras Sagradas, personagens bíblicos, história das civilizações,
geografia e a cultura dos povos antigos”; o telejornal Diário de Notícias, apresentado por Karen Chrisostomo, é
definido como “um jornal dinâmico, isento, antenado e aberto para a pluralidade de opiniões e análise crítica
do que verdadeiramente está por trás dos fatos”; o Vem Renascer, um programa de testemunhos de fiéis da
igreja; o Bom Dia com Alegria, programa de variedades apresentado por Ana Paula Barros que traz música,
prestação de serviços e notícias; o Renascer Kids, comandado por Professor Xuxu, a cantora Milana e sua
turma, apresenta entrevistas, desenhos animados, brincadeiras e conteúdo bíblico; o O2 TV, programa de
variedades voltado para os jovens, apresentado pelos pastores Dogão e Camila Campos; e o Direito e Justiça
em Foco, apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli. A TV transmite também os cultos dominicais da
igreja através do programa Celebrando a Família.
Na grade, há espaço também para programas de emissoras de outros países. Fazem ou fizeram parte da
programação atrações como: Not a Fan (Um Fã ou Um Seguidor), Acts of God (Atos de Deus) e TBN 340 da rede
TBN; Switch of Your Brain (Ligue seu Cérebro), apresentado por Caroline Leaf; Music Village, sobre a música
gospel internacional; Gospel Cine, com a exibição de filmes critãos; AHA (Avivamento Honestidade e Ação),
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BRASIL
sobre limites da fé; Behind The Scenes, sobre o crescimento dos evangélicos ao redor do mundo; Travel The
Road (Pela Estrada), sobre missões internacionais; o talk show Praise The Lord; e o programa do escritor best-
seller Max Lucado.
A Rede Gospel apresentava ainda, em outubro de 2017, programas de produção independente: o Fonte de
Vida, da Igreja Apostólica Fonte de Vida, e o Visão da Vida, no qual o então senador Magno Malta (PR-ES) e sua
esposa, a cantora gospel e então ex-deputada federal Lauriete Rodrigues (PSC, 2011–2014), recebiam
celebridades, artistas e personalidades. Os dois são integrantes da igreja Assembleia de Deus. O programa
Visão da Vida não consta mais na grade de programação da emissora. Lauriete foi eleita novamente deputada
federal em 2018, pelo PR-ES, e Magno Malta perdeu a reeleição para o cargo de senador.
Outro político que já apresentou programas na Rede Gospel é Marcelo Aguiar, ex-deputado federal que já
passou por diferentes partidos (PSC/PSD/DEM/PSB–SP). Marcelo se converteu ao protestantismo em 2000 e
passou a integrar o ministério de louvor Renascer Praise antes de iniciar carreira solo. Na Câmara, defende
valores morais do cristianismo e os direitos autorais dos músicos e compositores. É autor do PL 6449, que
”obriga as operadoras de internet criarem sistema que filtra e interrompe automaticamente todos os
conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos”, com exceção dos sites de acesso pago pelos
assinantes.
Os políticos e cantores Magno Malta e Marcelo Aguiar são presenças constantes na Marcha para Jesus, evento
anual realizado pela Igreja Renascer que reúne milhares de pessoas nas ruas de São Paulo.
Em julho de 2018, estreou no canal o programa Marcados pelo Sucesso. Apresentado pelo jornalista Bruno
Mendonça, o programa sobre empreendedorismo e negócios esteve antes na grade da Record News.
Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados
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Propriedade
Quadro Societário
A Rede Gospel é controlada pela Igreja Renascer em Cristo.
Empresa
100 %
Igreja Renascer em Cristo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996
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Editor Chefe Douglas Rasmussen - diretor de programação da Rede Gospel, é casado com
Fernanda Hernandes, diretora executiva da emissora e uma das lideranças da
Igreja Renascer em Cristo.
Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Lins de Vasconcelos, 1410 Cambuci - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01538-001 - (11) 2114.1104 - www.redegospel.tv.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
REDE+GOSPEL+-+CANAL+53/23341/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel. Acessed Oct 2017.
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Rede Vida
Com cobertura em canal aberto VHF e UHF, TV por assinatura e
antenas parabólicas, a Rede Vida está presente, segundo o portal da
emissora, em todas as capitais brasileiras e nas 500 maiores cidades
do Brasil, alcançando mais de 1.500 municípios. É a primeira e hoje
a maior rede de TV católica do Brasil. Em cerca de 300 das
localidades em que está instalada, já fez a migração do analógico
para o digital. A geradora está localizada em São José do Rio Preto
(SP), e há estúdios auxiliares nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A rede transmite também produções
independentes. Ela se define como “o canal da família por sua
inspiração cristã, por seus compromissos morais e éticos, por sua
vocação para o serviço, a valorização humana e social”.
A programação é composta por programas estritamente religiosos, além de jornalismo, esportes, variedades,
entretenimento, receitas e entrevistas, abordando temas como direito, saúde, economia, agricultura e
sustentabilidade.
Na grade de programação definida como religiosa há programas como: Terço Bizantino, Encontro com Cristo,
Filhos do Pai Eterno, O Terço, Rosário da Vida, A Cura pela Palavra, Mãe Maria, Nossa Senhora dos Aflitos, entre
outros. Outros programas da rede são: os telejornais JC TV e Jornal da Vida; Vida Melhor, que recebe
convidados para falar de temas como saúde, esporte, alimentação e cultura; Tribuna Independente, que
apresenta quadros e entrevistas temáticas com especialistas de diversas áreas (como educação, política,
família, saúde, assuntos eclesiásticos e temas da atualidade); Viva Vida, no qual o cantor e padre Alessandro
Campos apresenta “mensagens de amor, fé e paz” e artistas da música sertaneja; Anatomia do Poder, no qual
o jurista Ives Gandra Martins entrevista personalidades vinculadas a instituições públicas e privadas; Motivação
e Sucesso, apresentado pelo professor e consultor de empresas Luiz Marins; e Caminhos, apresentado pelo
educador e político Gabriel Chalita, atualmente no PDT, que foi vereador de São Paulo (PSDB, 2009–2011),
deputado federal por São Paulo (PMDB, 2011–2015), secretário municipal de Educação na gestão de Fernando
Haddad (PT) e secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), além de candidato a vice-
prefeito na chapa de Haddad (PT) em 2016. A rede transmite também o Telecurso (Fundação Roberto
Marinho), shows e partidas de futebol, além de praticar venda de horários de programação para outras
organizações religiosas e empresas.
A Rede Vida está associada a outras emissoras católicas, como a Canção Nova, a TV Aparecida e a TV Século
XXI, para a troca de conteúdos. É associada também à Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma
associação que reúne diversas mídias católicas (rádio, TV, impressos, cinema, internet e formação), criada em
2010, de acordo com os propósitos da Signis Mundial, fundada em Bruxelas, em 2001. Em 2014, as TVs
católicas organizaram e transmitiram o primeiro Debate Presidencial da CNBB. O debate com os candidatos à
presidência da República foi organizado pela Rede Vida, TV Aparecida e Signis Brasil e realizado, ao vivo, no
Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP), com transmissão pelas emissoras católicas e pela
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BRASIL
internet.
A rede tem também um portal, o Pela Vida, que faz uma campanha de doação entre os fiéis católicos para a
manutenção das atividades. O portal conta também com seções de interação com o público: Pedidos de
Oração; Acendimento de Velas Virtuais; Envio de Pedido de Celebração de Missa (enviados ao Santuário da
Vida em São José do Rio Preto – SP); Envio de Testemunhos; e Participe na TV, com formas específicas para
participação em cada um dos programas da emissora.
Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados
Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)
Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Rede Vida é controlada pelo INBRAC, instituição ligada à Igreja
Católica.
Empresa
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Igreja Católica - Instituto Brasileiro de
Comunicação Cristã (Inbrac)
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1995 (concessão dada em 1990)
Fundador Dom Antonio Maria Mucciolo, João Monteiro de Barros Filho. Este é jornalista
e empresário, dono do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação.
Editor Chefe João Monteiro de Barros Neto - diretor da Rede Vida, é filho do fundador da
emissora, João Monteiro de Barros Filho.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP,
01235-000Telefone: (11) 3666-4509 - (11) 3825-5335 -
www.redevida.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
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Super Notícia
O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual,
com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo
Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma
época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de
lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra
(1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o
Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários
Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.
Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso
de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016,
somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de
maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo
(IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal
mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os
Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil
exemplares no estado.
Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja
redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e
apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento,
esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às
estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas
em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e
concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia
tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.
Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o
aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo
dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por
cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do
portal de internet, entre outras.
O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de
aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e
recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também
uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2002
Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).
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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.
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O Tempo
O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial
Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico
próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer
com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.
Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o
estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”,
atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).
Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi
impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o
formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura
em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha
envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e
vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.
Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O
tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o
Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação
do público.
O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são
abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio
de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras
escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e
instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o
protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes
afiliações político-ideológicas e religiosas.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996
Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).
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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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Rede Band FM
A Band FM é uma rede de rádio de escala nacional que tem hoje
cinco emissoras próprias (em São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto,
São José dos Campos e Vitória da Conquista) e 42 afiliadas em 12
estados do Brasil. Como outras emissoras de origem no FM, sua
programação é predominantemente musical. Também como outras
emissoras do gênero, não possui um portal de internet, interagindo
com seus ouvintes pelas redes sociais (o endereço www.bandfm.com.br encaminha o usuário para a página da
rádio no Facebook), SMS e telefone. Também realiza promoções e marca presença em eventos.
O Grupo Bandeirantes conseguiu sua primeira concessão de rádio FM, a 96.1, em São Paulo, em 1975. No
início, com o nome de Bandeirantes FM, retransmitia a programação da Bandeirantes AM, mas no ano seguinte
inaugurou programação própria, com foco em gêneros musicais como o rock, soul e jazz. Na década de 1980,
houve a primeira mudança na programação, que passou a focar na black music, com gêneros como soul, funk
e pop, na esteira do sucesso dos bailes black que proliferaram em São Paulo na década anterior. Na década de
1990, mais uma vez acompanhando as tendências da indústria fonográfica, mudou seu nome para Band FM e
passou a tocar pop, axé, pagode e música sertaneja. A emissora perdeu audiência para concorrentes como a
Transamérica Hits e a Mix FM, focadas no público jovem, nos anos 2000. Foi nessa época (2004), que o Grupo
Bandeirantes fechou contrato com o Grupo Camargo de Comunicação para o controle da Nativa FM, rede de
escala regional.
A Band FM permaneceu atrás de outras rádios nos rankings de audiência durante alguns anos, até reencontrar
seu mercado consumidor na música popular nacional, misturando funk, pagode, sertanejo, pop, com
programação voltada para o público predominante da classe C, entre 25 e 45 anos e com 60% de audiência
feminina, segundo dados da própria emissora. Passou, assim, a concorrer com uma rádio do próprio grupo, a
Nativa FM, que tem uma ênfase um pouco maior em música sertaneja. Outras concorrentes são a
Transcontinental, que dá mais espaço ao samba, e a Gazeta FM. Em 2014, a rádio voltou ao primeiro lugar em
audiência na cidade de São Paulo (Kantar Ibope).
Parte da programação é transmitida para todas as afiliadas. Os principais programas da rede nacional são:
Band Coruja, Band Bom Dia, o humorístico A Hora do Ronco (programa de interação com os ouvintes, no ar há
três décadas), Manhã Show e Tarde na Band (música, prêmios, informação, entretenimento, com participação
dos ouvintes), Quem Ama Não Esquece (no qual os locutores contam uma história enviada por um ouvinte, em
formato de radionovela, com participação do público no final), Super6 e Toca Todas (música e distribuição de
prêmios), Band Brasil, Consultório Sentimental e Band Love.
As afiliadas, no entanto, também produzem conteúdo local e enfatizam determinados segmentos da música
popular de acordo com a preferência do público. Como afirmou o diretor artístico da emissora, Murillo Huada,
em entrevista ao portal Tudo Rádio, em maio de 2016, ”algumas ideias praticadas nas afiliadas são
aproveitadas aqui em São Paulo. Estamos sempre de ouvidos ligados nas tendências musicais de cada região.
Muitas músicas são testadas nas afiliadas da Band FM”. Em outros casos, as afiliadas também reproduzem
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programas de conteúdo jornalístico das emissoras parceiras Band News e Bandeirantes AM, como o Band
News e o Jornal da Band, que compõem a programação, respectivamente, da Band FM Sorocaba e da Band FM
Dracena.
Informações Básicas
Participação na Audiência 3.7% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Rede Band FM pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado pela
família Saad.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Bandeirantes
Individual
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Grupo Bandeirantes
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1976
Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.
Editor Chefe Murillo Huada - diretor artístico da Band FM desde 2009, já havia trabalhado
na emissora como locutor. Coordenou também a Nativa FM.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-130 - (11) 3131.7418 - www.banfm.com.br
Informações Financeiras
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Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
BAND+FM+-+96%252C1/22969/sobre
meio&mensagem. Band FM -96,1. Acessed October 16 2017.
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LinkedIn.
Gouveia, Hialley. Confira o ranking das rádios mais ouvidas de São Paulo
entre maio e julho de 2017. Acessed October 16 2017.
Tudorádio.
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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Rede TV!
Fundada em novembro de 1999, a RedeTV! é formada pelas cinco
emissoras próprias que compunham a extinta TV Manchete,
localizadas nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo
Horizonte (MG), Recife (PE) e Fortaleza (CE), e uma rede de afiliadas
presente em todas as regiões do país. A sede está situada junto ao
Centro de Televisão Digital (CTD), na cidade de Osasco, região
metropolitana de São Paulo.
Na RedeTV!, considerada a quinta maior rede de televisão do país, o conteúdo religioso, com espaço alugado
na grade de programação por igrejas e pastores, é o principal segmento de programas, ocupando 43,4% do
tempo total de transmissão (Ancine, 2016). Entre as maiores compradoras de horário nas grades estão as
igrejas neopentecostais e pentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Internacional da
Graça e segmentos das Assembleias de Deus, como a Vitória em Cristo e a Ministério Belém. Há também
programação católica. Entre as maiores redes de televisão nacionais, o SBT é a única que não mantém
programação religiosa.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.2% (Kantar Ibope 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Rede TV! pertence ao Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de
Carvalho, de propriedade de Amilcare Dallevo (71%) e Marcelo de Carvalho
(29%).
Empresa
100 %
Grupo Amilcare Dallevo / Marcelo de
Carvalho
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1999
Contato Sede São Paulo - Avenida Presidente Kennedy, 2869 Remédios, Vl. São José -
Osasco - São Paulo - CEP: 06298-109 - (11) 3306.1000 - www.redetv.com.br
.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
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Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/02/23/record-
sbt-e-redetv-se-unem-para-falar-de-tv-digital.html
RecordTV, SBT e RedeTV! se unem para realizar propaganda sobre o
desligamento do sinal de TV analógica. Accessed Oct. 2017
R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar.
Accessed Oct. 2017
Feltrin, Ricardo. Igrejas pressionam TVs abertas para que reduzam aluguel
de horários. Accessed October 2017
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Folha de S. Paulo
O jornal Folha de S. Paulo é o diário de maior tiragem paga do país
(IVC: 2016; 2017). De propriedade da família Frias, é apontado pelo
próprio Grupo Folha como “o jornal mais influente do Brasil” e como
“o jornal mais vendido do país entre os diários nacionais de
interesse geral”.
A Folha de S. Paulo apoiou o conjunto de acontecimentos que levaram ao golpe de 1964 no Brasil, embora
depois do mesmo consumado tenha buscado uma posição de independência em relação ao governo militar.
Em 1974, diante do referido “milagre brasileiro” na área da economia, o jornal chegou a afirmar que
estávamos: “queimando etapas, descobrindo atalhos e ingressando, sem alarde, na categoria dos países
tocados por objetivos nacionais claramente definidos. [...] Diríamos que somos hoje uma nação desigualmente
desenvolvida e não mais uma nação equilibradamente empobrecida... O desequilíbrio no crescimento é
preferível ao equilíbrio no definhamento. A divisão desigual da riqueza em expansão é bem melhor que a
divisão por igual da pobreza crônica” (edição de 31/3/1974 da Folha de S. Paulo).
Mais tarde, em 1977, a empresa decidiu suspender todos os editoriais e artigos da Folha de S. Paulo, em
protesto à prisão do jornalista Lourenço Diaféria. Ele havia escrito uma crônica considerada pelos militares
ofensiva à figura de Duque de Caxias, patrono do Exército. O então secretário de Segurança do estado de São
Paulo, coronel Antônio Erasmo Dias, bradou à época que o jornal tinha “muitos elementos subversivos” em
seus quadros, e ameaçou enquadrar a empresa na Lei de Segurança Nacional. A resposta do proprietário
Octávio Frias de Oliveira à crise foi afastar Cláudio Abramo do cargo de editor-chefe, substituindo-o por Bóris
Casoy, e extinguir a coluna “Jornal dos Jornais”, escrita aos domingos pelo jornalista Alberto Dines.
A linha editorial hoje em vigor está prevista no Projeto Folha, implementado por Otávio Frias Filho no início da
década de 1980, período que coincide com o início da abertura política no Brasil e o momento a partir do qual
a publicação se torna referência no mercado nacional de mídia impressa. Frias Filho começou a trabalhar no
jornal em 1975, assessorando o jornalista Cláudio Abramo, tornou-se diretor editorial do jornal em 1984,
substituindo Bóris Casoy. Manteve-se na função até falecer, em agosto de 2018, e foi substituído por sua irmã,
Maria Cristina Frias.
Apesar da linha editorial afirmar ter como objetivo a pluralidade, há um enorme desequilíbrio entre o número
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de colunistas progressistas e o de colunistas conservadores nos artigos e espaços de opinião do jornal, sendo
os últimos uma grande maioria.
Em 2010, o jornal protagonizou outro conflito ligado à liberdade de expressão, com o processo judicial que
moveu contra o blog Falha de S. Paulo, que realizava paródias sobre os erros praticados pelo jornal em suas
páginas diárias. Com a disputa judicial e a censura imposta, o blog está fora do ar desde então, numa clara
demonstração de desrespeito à liberdade de expressão por parte da Folha.
Em abril de 2018, as redações dos jornais Folha de S. Paulo e Agora São Paulo foram unificadas.
Informações Básicas
Participação na Audiência 9.24% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Folha de S. Paulo pertence ao Grupo Folha. O Grupo é de propriedade da
família Frias.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Folha
Individual
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Grupo Folha
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1921
Fundador Olívio Olavo de Olival Costa, Julio Mesquita Filho, Pedro Cunha, Leo Vaz,
Mariano Costa e Artêmio Figueiredo
CEO Luiz Frias - diretor presidente do Grupo Folha / Maria Cristina Frias - diretora
editoral do Grupo Folha, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte
editoral do grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.
Editor Chefe Maria Cristina Frias - diretora editoral do Grupo Folha e de redação da Folha
de S. Paulo, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte editoral do
grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.
Outras Pessoas Importantes Fernanda Diamant, editora da revista Quatro Cinco Um e esposa de Otávio
Frias Filho
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BRASIL
Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Br. de Limeira, 425 Campos Elíseos - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01202-900 - (11) 3224.3129 - www.folha.uol.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2015: R$ 526
Outras Informações
Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/brasil/79284/
stj+libera+site+de+parodia+falha+de+s+paulo
Portal Imprensa. STJ libera site de paródia Falha de S. Paulo. Accessed Oct.
2017
Portal Imprensa. Folha demite jornalista após crítica sobre filme de Danilo
Gentili. Accessed Oct. 2017
Revista Fórum. Folha solta código de normas para jornalistas nas redes
sociais e redação apelida de AI-5. Accessed Oct. 2017
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Patury, Felipe. Jornal cresce e se torna grupo de mídia. Accessed Oct. 2017
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Além da versão impressa, o Agora São Paulo é disponibilizado também na internet. Nesse formato, os textos
são reduzidos, como forma de incentivo à aquisição da edição na banca ou por meio de assinatura para acesso
aos textos completos.
Em abril de 2018, as redações do Agora São Paulo e da Folha de S. Paulo passaram a trabalhar de forma
unificada.
Informações Básicas
Participação na Audiência 2.42% (IVC 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
Agora São Paulo pertence ao Grupo Folha. O grupo é de propriedade da
família Frias.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Folha
Individual
Grupo Folha
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1999
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CEO Luiz Frias - diretor presidente do Grupo Folha / Maria Cristina Frias - diretora
editoral do Grupo Folha, substituiu Otávio Frias Filho, que comandava a parte
editoral do grupo desde 1984 e faleceu em agosto de 2018.
Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Br. de Limeira, 425 Campos Elíseos - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01202-900 - (11) 3224.7909 - www.agora.uol.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
AGORA+S%25C3%2583O+PAULO/14777/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Agora S. Paulo. Accessed Oct. 2017.
Mundo das Tribos. Jornal Agora São Paulo. Accessed Oct. 2017.
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UOL
O UOL (uol.com.br) é o portal de notícias mais acessado do Brasil
em termos de visitantes únicos. Ele é controlado pelo Grupo Folha,
e veicula conteúdo próprio, conteúdos do jornal Folha de S. Paulo e
de diversos jornais locais e regionais e outros sub-portais temáticos.
Vários negócios do Grupo Folha para a internet são vinculados ao UOL, como o UOL Host (serviço de
hospedagem de sites) e o UOLDIVEO (soluções de infraestrutura e terceirização para tecnologia da
informação). O UOL conta com serviços como Shopping UOL, Emprego Certo (portal de vagas de emprego),
Go4Gold (jogos digitais) e UOL PlayKids (conteúdo infantil). Como estratégia de negócios, criou diversos sites
similares a outros serviços existentes na internet, como o MetadeIdeal (site de relacionamentos), UOLK/
UOLKut (rede social similar ao Orkut) e Bate Papo UOL (salas de bate-papo).
Em 2007, foi lançado o PagSeguro, direcionado ao mercado de e-commerce. Vinculado ao UOL, o PagSeguro é
líder brasileiro de meios de pagamentos online. Alguns anos antes, em 2002, o UOL havia transmitido o
primeiro jogo da seleção brasileira de futebol na internet, com exclusividade para os assinantes. Mais tarde,
em 2010, realizou o primeiro debate presidencial exclusivo para internet na história do país. Mais de 1,4 milhão
de pessoas acompanharam o programa, em 127 países.
O UOL disputa com o Globo.com a liderança entre os portais brasileiros. Enquanto vence nos visitantes únicos
– foram 654.797 visitantes, ante 526.935 do Globo.com em julho de 2017 –, ambos mudam de posição quando
se leva em conta o número total de visitas no mês: são 8.744.710 acessos ao Globo.com, e 6.349.834 visitas ao
UOL. Os dois portais ocupam, respectivamente, a 5a e a 6a posições entre todos os sites, independentemente
de categoria.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 6 (Alexa Ranking julho 2017)
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Quadro Societário
UOL pertence ao Grupo Folha. O grupo é de propriedade da família Frias.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Folha
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Grupo Folha
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996
Editor Chefe Ricardo Dutra - Diretor Geral do UOL, responsável pelas operações de
Conteúdo, Publicidade, Serviços ao consumidor final, além da operação de
Meios de Pagamento (PagSeguro).
Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Brig. Faria Lima, 1384 - JardimPaulistano - São
Paulo - SP - CEP: 01452-002 - Telefone: (11) 3038.8200 - www.uol.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 1,941.4
Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/ultimas-noticias/2017/10/
03/revistas-jornais-e-livros-ganham-plataforma-digital-do-uol.html
Meio & Mensagem. Revistas, jornais e livros ganham plataforma digital do
UOL. Accessed Oct. 2017.
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Sua programação é dividida nos seguintes segmentos: espiritualidade, música, economia, atualidades, saúde,
jornalismo, testemunhos e família. Os principais programas são: A Voz da Profecia, mais antigo programa
religioso do Brasil, fundado em 1943, e apresentado hoje pelo pastor Ivan Saraiva, com a participação do
quarteto Arautos do Rei; Clube da Música, sobre os bastidores da música gospel; Redescobrindo, com hinos
musicais dos anos 1960 a 1980; Anjos da Esperança, em que o pastor Laerte Lanza apresenta histórias de vida
e testemunhos; os programas de estudos Bíblia Fácil, Lições da Bíblia, Na Mira da Verdade, Encontro com
Profecias e Reavivados pela Palavra; programas sobre a família como o Consultório de Família e Pais e Filhos;
programas temáticos como NT Saúde, NT Ecologia, Sempre Mulher e Seu Cardápio; e o Contracultura, definido
como um programa “pra você que gosta de pensar diferente e sempre guiado pela palavra de Deus”. A
programação musical se beneficia de outra atividade da Igreja Adventista, a gravadora Novo Tempo, que hoje
tem um cast de 23 grupos e artistas, sendo o mais importante deles o ministério quarteto Arautos do Rei que,
desde 1943, com diferentes formações, já gravou 45 álbuns e 6 DVDs. No entanto, os artistas mais famosos da
Adventista fazem parte hoje do cast de outras gravadoras, como Leonardo Gonçalves (Sony Music), Os Arrais
(Sony Music) e Daniela Araújo (Som Livre).
Suhad Nasser, especialista em comércio exterior, relações internacionais e cultura árabe, trabalhou na
Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica, na Agência Internacional de Energia Atômica AIEA–ONU e faz
parte do Grupo REDEAGENTES – Agentes de Comércio Exterior do MDIC – Ministério de Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior;
Rudá Ricci, sociólogo e cientista político, diretor geral do Instituto Cultiva, membro do Fórum Brasil do
Orçamento e do Observatório Internacional da Democracia Participativa, autor dos livros ”Lulismo – da era
dos movimentos sociais à ascensão da nova classe média brasileira” e ”Nas ruas – a outra política que
emergiu em junho de 2013”, entre outros;
Rodrigo Udo Zeviani, professor de história, filosofia e sociologia, graduado e mestre em História Política
pela Universidade Estadual de Maringá e membro do Laboratório de Estudos do Tempo Presente;
Ricardo Vargas, nutricionista e coordenador de curso técnico em Nutrição e Dietética da Associação
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Paulistana da IASD;
Paulo Barradas, especialista em direito constitucional e do consumidor e professor da Universidade da
Amazônia;
Michelson Borges, jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em
Teologia pelo Unasp, membro da Sociedade Criacionista Brasileira, fala sobre Os bastidores da Mídia;
Denise Dias, musicoterapeuta, pedagoga, psicopedagoga, especialista em psicossomática e em Análise do
Comportamento Aplicada ao Autismo pela UFSCar;
Alfredo Meneguetti, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e
economista da Fundação de Economia e Estatística;
Wélida Dancini, consultora e autora do livro “Sucesso em Dose Dupla: Empreendedores e colaboradores
podem chegar juntos ao topo”.
O portal da Novo Tempo conta com promoções e disponibiliza os relatórios do ECAD sobre arrecadação de
direitos autorais das músicas executadas na rádio. Conta também com um link para o portal Anjos da
Esperança, uma campanha de arrecadação de recursos para os projetos da Rede Novo Tempo, que afirma não
veicular propaganda comercial.
Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (PBM 2016)
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A Rede Novo Tempo é controlada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.
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Igreja Adventista do Sétimo Dia
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1989
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Editor Chefe Jorge Miguel Rampogna - pastor, é diretor da Rede de Rádios Novo Tempo,
desde 2014, e diretor associado para assuntos hispânicos da Rede Novo
Tempo de Comunicação, desde 2012.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://novotempo.com/download/Ra%CC%81dio_Novo_Tempo_-
_2017.pdf
Radio Novo Tempo. Accessed Oct. 2017
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Correio do Povo
O Correio do Povo é um jornal diário com circulação no Rio Grande
do Sul. O jornal é um tabloide, formato predominante na região Sul
do Brasil. Como a maior parte dos veículos do subsistema de
comunicação da região, enfatiza assuntos regionais e aborda
assuntos nacionais e internacionais a partir do ponto de vista local.
O slogan do portal na internet é: “portal de notícias dos gaúchos”. O
site traz seções de notícias sobre economia, ensino, mundo, polícia,
política e meio rural. Tem ainda as seções dedicadas aos times
gaúchos Grêmio e Internacional, futebol e outros esportes. As
seções de cultura são divididas por linguagens artísticas: cinema, exposição, literatura, moda, música, teatro e
TV, além da seção “Gente”, com foco nos agentes relacionadas a cada um dos setores da cultura.
Os blogs hospedados no site, diferentemente dos portais nacionais, dão mais ênfase ao assunto abordado do
que às pessoas que escrevem. Há blogs sobre animais de estimação, carros e motos, carreiras, Fórmula 1,
cultura pop, fotografia, cinema, livros, entrevistas com artistas da arte contemporânea, um de temática
semelhante à das ”revistas femininas”, outro voltado para a juventude, além dos blogs regionais sobre cidades
do RS e tradições gaúchas. Os únicos assinados são os blogs do jornalista esportivo Hiltor Monbach, do
escritor, cronista, teatrólogo e brigadista militar Oscar Bessi Filho e do jornalista, historiador e sociólogo
Juremir Machado da Silva, coordenador do programa de pós-graduação em comunicação da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC–RS). O portal tem ainda um serviço de webmail e um arquivo
de memória com o conteúdo publicado pelo jornal desde junho de 1997.
As mudanças de comando no centenário jornal Correio do Povo ao longo de sua história mostram as relações
estabelecidas entre mídia, política, mercado e religião no Brasil. O Correio do Povo foi fundado em 1895 pelo
jornalista sergipano Francisco Antônio Caldas Júnior, que pretendia se manter distante das posições políticas
dominantes no Rio Grande do Sul no final do século XIX. Esse ideal era expresso inclusive na cor do papel do
jornal, rosa, para se diferenciar dos grupos políticos dos federalistas (os maragatos, que usavam lenço
vermelho) e dos republicanos comandados pelo então governador Júlio de Castilhos (os pica-paus, que usavam
lenços brancos). Se o jornal não tinha posição política declarada, por outro lado tinha articulações com os
estancieiros gaúchos, a elite agrária do estado.
O jornal inaugurou uma fase de profissionalismo na imprensa gaúcha e teve importantes colaboradores, como
o escritor Mario Quintana. No entanto, com a morte de seu fundador, em 1913, o periódico passou a manter
relações ambíguas com os grupos políticos. Em 1928, apoiou Getúlio Vargas como governador do estado e em
sua candidatura à presidência da República, o que provocou atritos entre o filho de Francisco Antônio,
Francisco Caldas, que queria manter a linha independente lançada pelo pai, e a viúva do fundador do Correio
do Povo, Dolores Caldas. Assim, o Correio do Povo apoiou a Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas na
Presidência da República. Anos depois, no entanto, se voltou para a oposição ao governo provisório, o que teve
como resposta o boicote publicitário por parte do governo e a proibição da venda do jornal em lugares como
estradas de ferro.
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Em 1935, Breno Caldas, filho de Francisco Antônio e Dolores, assumiu a direção do jornal e procurou se manter
distante dos partidos União Democrática Nacional (UDN) e Partido Social Democrático (PSD), embora tendesse
mais para o candidato pessedista, Eurico Gaspar Dutra, eleito em 1945. Também apoiou a cassação do Partido
Comunista Brasileiro (PCB), em 1947.
A família Caldas Júnior formou um grupo de comunicação ao incorporar os jornais Folha da Tarde (1936–1984)
e Folha da Manhã (1969–1982), a Rádio Guaíba (1957) e a TV Guaíba (1979). Em 1961, a Rádio Guaíba foi
tomada pelo governador do estado, Leonel Brizola, para disseminar a “Cadeia da Legalidade”, campanha para
defender a posse do vice-presidente João Goulart, depois da renúncia do presidente Jânio Quadros. No
entanto, o jornal Correio do Povo manteve linha contrária e, três anos depois, apoiou o Golpe Militar que
derrubou João Goulart, deu origem à Ditadura Militar (1964–1985) e inaugurou uma fase de censura aos
veículos de mídia que atingiu o próprio jornal.
Com o endividamento do grupo causado pelos altos investimentos na TV Guaíba e pela falta de apoio
governamental, o periódico, concorrente do Zero Hora (Grupo RBS), deixou de circular entre 1984 e 1986. As
dívidas do grupo fizeram com que Caldas Júnior vendesse seus veículos de comunicação para o empresário
dos setores agropecuário e imobiliário Renato Bastos Ribeiro, controlador da produtora de soja Incobrasa
Industries, Ltd. Ribeiro investiu no Correio do Povo e na TV Guaíba, mas acabou com as atividades dos jornais
Folha da Manhã e Folha da Tarde.
Em 2007, houve nova mudança de propriedade. Os veículos de comunicação do grupo foram comprados pela
Rede Record, controlada pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), por cerca
de 100 milhões de reais, segundo informação publicada pela Folha de S. Paulo (15/09/2007). Macedo manteve
a linha editorial do jornal, como fez com outros veículos comerciais comprados pelo Grupo Record.
A venda foi questionada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. A legislação
brasileira determina que as empresas de radiodifusão só podem operar a partir de concessão pública, ou seja,
a venda de emissoras de rádio e TV é proibida e, caso seu proprietário não tenha mais interesse ou condições
de operar, o concessionário deve devolver a concessão para o Ministério das Comunicações, que precisa abrir
novo processo de outorga. No entanto, essa prática é corriqueira no Brasil, como podemos ver não apenas no
caso das empresas do grupo Caldas Júnior, mas nos perfis de diversos outros veículos e grupos listados nesta
pesquisa.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.76% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio do Povo pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da
família Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
Individual
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Grupo Record
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1895
CEO Reinaldo Gilli - desde 2014, é presidente do Grupo Record Sul; é sócio de 7
empresas do Grupo Record. / Sidney Costa - diretor-presidente do Correio do
Povo desde 2017, exerceu funções executivas no Grupo Record em outros
estados.
Editor Chefe Telmo Flor - diretor de redação do Correio do Povo, trabalha no jornal há
mais de 30 anos. / Eugenio Bortolon - editor-chefe e de economia do Correio
do Povo desde 2015, onde trabalha há mais de 20 anos.
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Contato Sede Porto Alegre (RS): Endereço: Rua Caldas Junior, 219 – Centro / Porto
Alegre - RS – 90019-900 / Fone: (51) 3215-6111 / E-mail:
atendimento@correiodopovo.com.br / Site:
www.correiodopovo.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.correiodopovo.com.br/
Correio do Povo website. Accessed Oct. 2017.
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http://coletiva.net/comunicacao/eugenio-bortolon-vence-premio-
jornalista-de-economia-do-ano-,129503.jhtml
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Record TV
A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte
do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade
de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida
pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo
Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio
Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente
ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve
a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação
religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite.
Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários
de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band,
praticado desde os anos 1980.
Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de
programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair
Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro
(Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que
revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes
do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela
emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de
Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse
de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um
jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção
da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em
1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.
Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa
série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo
audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de
Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos
depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de
participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de
1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil
(atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi
resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.
Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e
variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O
jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da
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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há
também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das
emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta.
Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos
na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na
Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como
Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos
preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de
violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal,
por iniciativa do Intervozes, em 2016.
Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos
artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase
cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as
novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015,
que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns
episódios.
Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também
se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela
Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos
Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu
Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo).
No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato
com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.
A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma
estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros
programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas
habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16
participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres
em outros programas.
A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola
do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados,
das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a
programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a
sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em
Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora
pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas
emissoras Rede TV! e Band.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
Individual
Grupo Record
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1953
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CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.
Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede
(2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo
da emissora em janeiro de 2019.
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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede
RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das
cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a
rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como
donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram
cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo
(diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa
(Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora
entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV
desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005);
Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela
formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas
(presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros
estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um
não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice-
presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro
de 2018.
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Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP -
01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website: www.rederecord.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862
Outras Informações
Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/
record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora
Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct.
2017.
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UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017
Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV
digital. Accessed Oct. 2017
"
Record TV. História. Acessed Oct 2017.
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Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.
R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed
Oct 2017.
Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record
no eixo. Acessed Oct 2017.
Folha de S. Paulo.
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Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.
http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez-
mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm
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Record News
A Record News é a primeira emissora de TV aberta totalmente
dedicada ao jornalismo (modelo all news), atingindo uma audiência
maior do que suas concorrentes GloboNews e BandNews, que são
transmitidas por sinal fechado (TV por assinatura). A emissora,
inaugurada em 27 de setembro de 2007, com a presença do então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do então governador de
São Paulo José Serra (PSDB), ocupou o sinal da extinta Rede Mulher,
que havia sido fundada pelo empresário de mídia Roberto Montoro,
em 1994, e comprada pelo Grupo Record em 1999. A operação foi
questionada, inclusive pelo Intervozes, como ilegal, pois seria uma
deturpação do tipo de outorga em que a retransmissora (São
Paulo), estaria sendo usada como geradora (Araraquara) e vice-
versa. Na ocasião, a Rede Globo também questionou a operação e
formalizou uma consulta ao Ministério das Comunicações sobre a
legalidade de um mesmo grupo operar dois canais abertos numa
mesma cidade (RecordNews e RecordTV).
O projeto foi inaugurado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão
(2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver
RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o canal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e lançou o portal de notícias R7. Raposo adquiriu também os
direitos de transmissão dos Jogos Pan Americanos de 2007, 2011, 2015 e 2019, e das Olimpíadas de 2012 e
2016.
A Record News estreou com uma rede que já contava com 101 emissoras afiliadas e retransmissoras em
diferentes estados do Brasil e hoje atinge, segundo o portal institucional, 391 cidades no Brasil e ainda está
presente na Alemanha, França, Portugal, Angola e Moçambique. Em outubro de 2017, o portal do canal
realizava uma pesquisa com sua audiência para saber por meio de que canais (abertos e de TV por assinatura)
os sinais da emissora estariam chegando na casa dos telespectatores e sobre a qualidade do sinal de áudio e
de vídeo comparado com o de outras emissoras.
A grade da emissora era formada por 10 telejornais em outubro de 2010, chegando a 12 em janeiro de 2019. O
carro chefe é o Jornal da Record News, apresentado por Heródoto Barbeiro, jornalista e historiador, ex-âncora
de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura). O jornal foi
lançado com uma equipe diversificada de comentaristas que apresentava nomes como David Uip, Beth
Goulart, Daniel Castro, Rubens Ewald Filho, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho, alguns deles conhecidos por
serem críticos da mídia brasileira, em especial da Rede Globo, como também Paulo Henrique Amorim,
apresentador da RecordTV. No entanto, esses comentaristas foram demitidos aos poucos; Nirlando e Kotscho
foram os últimos, em outubro de 2017, como informa a Folha de S. Paulo. Outros programas jornalísticos são o
Hora News, o Link Record News (com interação com telespectadores via redes sociais), o Record News Rural
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O restante da grade é composto pela seguinte programação: Cartão de Visita (programa de entrevistas sobre
carreiras); Companhia de Viagem (apresenta destinos turístico no Brasil e em outros países); Eco Record News
Amazônia (mostra belezas naturais e dá dicas sobre estilo de vida sustentável); Momento Moto (sobre
motociclismo); Grandes Nomes da Propaganda (relato de casos, marcas, premiações, eventos e curiosidades
do setor de publicidade); Nascar (temporário, a partir do contrato de direito de transmissão assinado com a
competição do automobilismo norte-americano); Ressoar (com o mesmo nome do projeto de responsabilidade
social do Grupo Record, o programa apresenta projetos do terceiro setor); e Zapping (programa de variedades
sobre televisão, cinema, internet, moda, música, entretenimento, comportamento e saúde).
A emissora exibe também o programa religioso Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir
Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, diariamente.
Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (Kantar Ibope)
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Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
Individual
Grupo Record
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
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CEO Luiz Claudio Costa - presidente da TV Record desde 2013, teve diversos
cargos no Grupo Record, desde 1994.
Contato Sede São Paulo (SP) - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 - Cerqueira César
- São Paulo - SP - 01410-001 - Telefone: (11) 3300.6180 - Website:
www.recordnewstv.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/canal-de-reprises-e-de-
aluguel-record-news-sera-relancada--13295
UOL. Canal de reprises e de aluguel, RecordNews será relançada. Accessed
October 2017
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Folha de S.Paulo Blog Outro Canal. Rede Record tem novo presidente.
Acessed Oct 2017.
Terra TV. Record News anuncia reformulação de grade após 5 anos no ar.
Acessed Oct 2017.
Folha de S.Paulo Blog Tele Padi. Record News dispensa seus últimos
comentaristas, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho. Acessed Oct 2017.
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Folha de S.Paulo Daniel Castro. Contra Record News, Globo pode abrir
Globo News. Acessed Oct 2017.
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Portal R7
O portal R7 foi fundado na gestão de Alexandre Raposo como
presidente da Rede Record de Televisão (2005-2013). A gestão foi
marcada por um maior investimento do Grupo Record em
dramaturgia (ver RecordTV), esportes e jornalismo. Além de
inaugurar o portal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e o canal de TV
aberta informativo RecordNews.
No início de sua implementação, Raposo utilizou uma série de estratégias para ganhar público: a integração
dos conteúdos (e da venda de publicidade) das diferentes plataformas do grupo; o estímulo à participação do
público, incluindo promoções associadas aos programas de TV e reallity shows online (como o Aprendiz Online,
então comandado por João Dória, ex-prefeito de São Paulo e atual governador do estado pelo PSDB); o
oferecimento de serviço de e-mail gratuito; e a cobertura de grandes eventos, como o Carnaval, os Jogos Pan
Americanos (2007, 2011, 2015 e 2019) e as Olimpíadas (2012 e 2016). Em 2010, realizou a transmissão de um
jogo de futebol ao vivo pela plataforma: Palmeiras x Boca Juniors.
O portal reúne também um time de colunistas e blogueiros, com destaque para: Heródoto Barbeiro, âncora do
Jornal da RecordNews, é jornalista e historiador, ex-âncora de um dos programas de maior sucesso na TV
educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura); Silvio Lancellottti, que faz uma coluna sobre esportes,
gastronomia e outros temas, é jornalista e arquiteto, trabalhou na Veja e na IstoÉ sob direção de Mino Carta,
na Folha de S. Paulo, no Estadão, nas TVs Band, Record e ESPN; os jornalistas investigativos Percival de Souza e
Renato Lombardi, que escrevem o blog Arquivo Vivo e são comentaristas de segurança da RecordTV; o
jornalista esportivo Cosme Rimoli; e o editor e jornalista de cultura André Forastieri.
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Participação na Audiência 136 (Alexa Ranking julho 2017)
Propriedade
Quadro Societário
O Portal R7 pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade da família
Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
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Grupo Record
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2009
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.
Editor Chefe Antonio Guerreiro - diretor geral de Novas Mídias do Grupo Record, desde
2013, e diretor geral do Portal R7 e de conteúdo de internet da Record, desde
2010. Em janeiro de 2019, assumiu a vice-presidência de jornalismo da
RecordTV.
Contato Sede São Paulo - SP - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 Cerqueira César -
São Paulo - São Paulo - CEP: 01410-001 - (11) 3300.7676 - www.r7.com .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://comercial.recordtv.com.br/institucional
Record TV. História. Acessed Oct 2017.
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SBT
O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) nasceu em agosto de 1981 já
com uma rede de emissoras próprias, com estúdios em São Paulo
(canal 4), Rio de Janeiro (canal 11) e Porto Alegre (canal 5), e outras
14 emissoras afiliadas independentes. Já na primeira década de
operação, a rede se consolidou como vice-líder de audiência na
televisão aberta no país, atrás apenas da Rede Globo de Televisão.
Viria a perder o posto a partir de 2007, quando o Grupo Silvio
Santos passou a enfrentar uma grave crise financeira, inclusive com
o fechamento e venda de empresas controladas, ao mesmo tempo
em que presenciava o fortalecimento da TV Record. Recuperaria sua
posição de vice-líder em 2016.
Assim que iniciou suas operações, o Sistema Brasileiro de Televisão passou a exibir o quadro “A Semana do
Presidente”, inserido aos domingos na grade de programação da emissora, durante a transmissão do
Programa Sílvio Santos. O quadro fazia um relato da agenda semanal do presidente da República – naquele
momento, cargo exercido pelo general João Batista Figueiredo, durante o regime de ditadura militar que
governou o Brasil por duas décadas. O oferecimento do espaço era uma forma de retribuir ao governo militar
a escolha do SBT para a concessão pública de televisão.
Estima-se que o SBT tenha tido um investimento inicial de aproximadamente 10 milhões de dólares. A primeira
transmissão oficial da rede foi a cerimônia de assinatura do contrato de concessão, ao vivo. No primeiro ano
de funcionamento, a emissora alcançou 24% da audiência, ampliada para 30% no segundo ano. Em 1988, a
rede SBT já era formada por 44 emissoras afiliadas, formando atualmente uma rede com 114 emissoras, entre
próprias e afiliadas, e empregando aproximadamente 6 mil pessoas.
Além da sede da emissora, localizada no Centro de Televisão (CDT) – Complexo Anhanguera, no município de
Osasco (SP), canal 4, compõem a Rede SBT como emissoras próprias o canal 12 de Jaú (SP), o canal 5 de
Ribeirão Preto (SP), o canal 11 do Rio de Janeiro (RJ), o canal 3 de Nova Friburgo (RJ), o canal 5 de Porto Alegre
(RS), o canal 5 de Belém (PA) e o canal 12 de Brasília (DF).
Entre as emissoras afiliadas ao SBT estão veículos de grupos como o Sistema Opinião de Comunicação,
pertencente ao grupo de saúde privada Hapvida (TV Ponta Verde – AL; TV Ponta Negra – RN; e TV Borborema –
PB), o Sistema Jangadeiro de Comunicação, de propriedade da família do senador Tasso Jereissati (PSDB–CE), o
Grupo Massa, pertencente ao apresentador e empresário Carlos Roberto Massa, o “Ratinho” (TV Iguaçu, TV
Cidade, TV Naipi, TV Tibagi e TV Guará, todas no Paraná) e o Grupo Diários Associados (TV Alterosa – MG), que
também tem participação acionária nas emissoras do Sistema Opinião de Comunicação.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 14.9% (Kantar Ibope 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV SBT pertence ao Grupo Silvio Santos. O grupo é de propriedade
da família Abravanel.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Silvio Santos
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1981
CEO Daniel Slaviero - diretor executivo da rede do SBT até dezembro de 2018,
quando deixou o cargo para assumir a presidência da estatal Copel -
Companhia Paranaense de Energia. Foi presidente da ABERT por 4 mandatos.
Editor Chefe Murilo Fraga - diretor de planejamento de programação desde 2009 / José
Occhiuso - diretor nacional de jornalismo desde fevereiro de 2017.
Contato Sede São Paulo - Avenida das Comunicações, 4 Vl. Jaraguá - Osasco - SP - CEP:
06276-905 - (11) 3687.3000 - www.sbt.com.br .
Informações Financeiras
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Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/
23628/sobre
Meio & Mensagem. Portfolio: SBT. Accessed Oct. 2017
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Band
A Rede Bandeirantes (Band) é uma rede de televisão aberta que
conta com 101 emissoras, entre geradoras e retransmissoras (Mídia
Dados 2018). A TV foi ao ar em 1967. Em 1951, João Jorge Saad
assumiu o controle acionário da rádio Bandeirantes e começou sua
busca por uma concessão de TV: conseguiu uma concessão em São
Paulo no governo de Getúlio Vargas (1950–1954), mas ela foi
cancelada no governo de Juscelino Kubitschek (1956–1951) e
retomada no governo de João Goulart (1961– 1964). A formação da
rede se deu nos anos 1970, com a aquisição de outras concessões na Bahia, em Minas Gerais e no Rio de
Janeiro. Como aconteceu com outras emissoras de TV no Brasil, a transformação da Bandeirantes numa rede
com potencial de atingir todo o território nacional se deu durante a Ditadura Militar (1964–1985), quando o
governo militar deu condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV a partir do sistema de
afiliadas.
Inicialmente, a Band enfrentou problemas para a formação de sua rede nacional, pois a Embratel só possuía
dois canais disponíveis e já ocupados pela Globo (Grupo Globo) e pela Tupi (Diários Associados). A rede da
Band foi possível alguns anos depois, através da parceria com Embratel e Intelsat para a transmissão por
satélite. Em 1978, a rede possuía 11 afiliadas e atingia 10 estados brasileiros e, em 1980, já eram 24 emissoras.
Foi a primeira TV brasileira a adquirir equipamentos para a transmissão em cores, no início dos anos 1970,
após um incêndio que destruiu os antigos equipamentos, em 1969. Para o ajuste de cores, contou com a ajuda
do canal norte-americano NBC.
O grupo possuía relações de proximidade com a ditadura militar. Em 1972, Saad afirmou que a censura oficial
"deve e precisa existir para a defesa da família, das instituições e do menor". Em 1975, o nome de Fernando
Pacheco Jordão foi vetado pelo governo militar para o cargo de diretor de telejornalismo. Já em 1977, o então
editor do Jornal Bandeirantes Gabriel Romeiro "pediu demissão porque, segundo ele, o presidente da Rede
Bandeirantes de Televisão, Jorge Saad, proibiu os telejornais da emissora de transmitir matérias contendo
reclamações populares ou que abordassem temas tais como constituinte, sindicatos e anistia política".
A emissora só abriria espaço para outras opiniões políticas após a anistia de 1979, quando, ainda segundo
Jorge, "levou ao ar entrevistas com alguns personagens da esquerda brasileira e latino-americana e da
resistência ao regime militar", como Luís Carlos Prestes, então secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro
(PCB), o presidente cubano Fidel Castro e o arcebispo de Olinda, dom Hélder Câmara.
Com o processo de redemocratização do país, a emissora foi uma das pioneiras a produzir debates entre
candidatos à presidência da República. Sob a gestão de João Jorge Saad, a TV investia também nas
transmissões esportivas (futebol, basquete e as Olimpíadas), em jornalismo e filmes.
Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas. A presidência
da TV foi assumida por seu filho, Johnny Saad, que, como vice-presidente da emissora, havia introduzido na
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programação conteúdo voltado para os públicos infantil e feminino, como forma de concorrer com o SBT por
audiência. Mais tarde, Johnny também investiu em reality shows, como o Master Chef, da produtora holandesa
Endemol, que se tornou um dos programas de maior audiência da TV brasileira e o programa mais citado na
rede social Twitter, de acordo com o Kantar IBOPE 2016.
Como outros empresários de mídia brasileiros, Johnny já foi acusado de interferir no trabalho editorial dos
jornalistas por interesses pessoais, políticos ou econômicos. Em 2016, a colunista Barbara Gancia narrou ter
sofrido "patrulhamento" e foi demitida da emissora por fazer críticas ao deputado Eduardo Cunha, primo de
Johnny Saad, um dos articuladores do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), preso na
Operação Lava Jato em outubro de 2016.
Informações Básicas
Participação na Audiência 4.1% (Kantar Ibope 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Band pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é de
propriedade da família Saad.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Bandeirantes
Individual
Grupo Bandeirantes
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1967
Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.
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CEO Juca Silveira - Diretor Geral de Televisão desde novembro de 2018, responde
diretamente ao vice-presidente da emissora, André Aguerra, que substituiu
Marcelo Meira em dezembro de 2017. A emissora passou por diversas
mudanças em sua cúpula nos últimos anos
Editor Chefe Fernando Mitre - diretor nacional de jornalismo. / José Emilio Ambrósio -
diretor de Esportes e Operações de TV. / Diego Guebel, criador do CQC, foi
diretor geral de conteúdo da Rede Bandeirantes de 2011 a 2017.
Outras Pessoas Importantes A Band tem emissoras afiliadas a outros importantes grupos: 1) TV Manaíra
(Bandeirantes Paraíba): Sistema Opinião de Comunicação, pertencente ao
Grupo de saúde privada Harpvida; 2) TV Capixaba (ES): Grupo Sá Cavalcante,
que atua nos setores de Incorporação Imobiliária, Shopping Centers e
Franquias e Comunicação (desenvolvimento, construção e administração dos
empreendimentos) e é dono também da Band News FM Espírito Santo; 3) TV
Goiânia (GO): Grupo Salgado de Oliveira, dos irmãos Wellington e Jefferson
Salgado de Oliveira e de Marlene Salgado de Oliveira, donos da Associação
Salgado de Oliveira de Educação e Cultura (mantenedora das Universidades
Universo e Unitri), que atuam também no agronegócio (produção de gado
Nelore); Wellington Salgado foi também senador, 2005-2010 (PMDB-MG); 4)
TV RBA (PA), do Grupo RBA, da família do senador Jáder Barbalho (PMDB-PA),
que foi também governador do estado (1983-1987 e 1991-1995) e Ministro da
Reforma e Desenvolvimento Agrário e Ministro da Previdência e Assistência
Social, no governo de José Sarney (1985-1990); 5) Nordestv (Band Fortaleza -
CE): pertence ao Sistema Jangadeiro de Comunicação, de propriedade da
família do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que possui também outros
veículos de comunicação (TV Jangadeiro, afiliada do SBT, Tribuna Band News
FM 101.7, rádio Jangadeiro FM 88.9, Rede Jangadeiro FM e jornal Tribuna do
Ceará). O artigo 54 da Constituição Federal brasileira diz que políticos
titulares de mandato eletivo não podem ser sócios ou associados de
empresas concessionárias do serviço público de radiodifusão (ver texto
Marco Legal). No entanto, em 2015, o Ministério Público Federal instaurou
inquéritos e ações civis públicas para questionar as concessões em nome de
parlamentares, depois de receber uma representação enviada ao Ministério
Público de São Paulo, assinada por diversas entidades da sociedade civil,
entre elas o Intervozes. A representação denunciava 32 deputados federais e
8 senadores, entre eles, Tasso Jereissati e Jáder Barbalho, e pedia o
cancelamento das concessões, permissões e autorizações de radiodifusão
outorgadas a pessoas jurídicas que possuam políticos titulares de mandato
eletivo como sócios ou associados. Para não perder as concessões e driblar a
medida do MPF, alguns dos politicos denunciados transferiram suas ações
para parentes, como noticiou a Folha de S. Paulo em 27/07/2017. Jereissati
repassou suas ações de emissoras de rádio e TV para os filhos. Barbalho
repassou concessões para a filha e para o irmão.
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Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo -
CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 - www.band.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias Mídia, política e religião: mistura que ameaça a democracia. Accessed Oct.
2017
Fontes do Perfil do Veículo Meio & Mensagem. Band TV Canal 13. Acessed October 16 2017
José Cássio. "Está no DNA deles": o ato dos jornalistas contra o golpe.
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Bibiana Dionísio, Thais Kaniak, José Vianna, Malu Mazza e Marcelo Cosme.
Eduardo Cunha é preso em Brasília por decisão de Sérgio Moro. Acessed
Octobr 16 2017.
Ingrid Morais. Entrevista: Walter Vieira Ceneviva fala sobre o Futuro das
Telecomunicações. Acessed October 16 2017.
ConsultaSocio.
Abert.
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Mariane Zendron. "Falavam que o CQC não era humor brasileiro", diz
Diego Guebel, o argentino prodígio da Band. Acessed October 16 2017.
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Rede Vida
Com cobertura em canal aberto VHF e UHF, TV por assinatura e
antenas parabólicas, a Rede Vida está presente, segundo o portal da
emissora, em todas as capitais brasileiras e nas 500 maiores cidades
do Brasil, alcançando mais de 1.500 municípios. É a primeira e hoje
a maior rede de TV católica do Brasil. Em cerca de 300 das
localidades em que está instalada, já fez a migração do analógico
para o digital. A geradora está localizada em São José do Rio Preto
(SP), e há estúdios auxiliares nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A rede transmite também produções
independentes. Ela se define como “o canal da família por sua
inspiração cristã, por seus compromissos morais e éticos, por sua
vocação para o serviço, a valorização humana e social”.
A programação é composta por programas estritamente religiosos, além de jornalismo, esportes, variedades,
entretenimento, receitas e entrevistas, abordando temas como direito, saúde, economia, agricultura e
sustentabilidade.
Na grade de programação definida como religiosa há programas como: Terço Bizantino, Encontro com Cristo,
Filhos do Pai Eterno, O Terço, Rosário da Vida, A Cura pela Palavra, Mãe Maria, Nossa Senhora dos Aflitos, entre
outros. Outros programas da rede são: os telejornais JC TV e Jornal da Vida; Vida Melhor, que recebe
convidados para falar de temas como saúde, esporte, alimentação e cultura; Tribuna Independente, que
apresenta quadros e entrevistas temáticas com especialistas de diversas áreas (como educação, política,
família, saúde, assuntos eclesiásticos e temas da atualidade); Viva Vida, no qual o cantor e padre Alessandro
Campos apresenta “mensagens de amor, fé e paz” e artistas da música sertaneja; Anatomia do Poder, no qual
o jurista Ives Gandra Martins entrevista personalidades vinculadas a instituições públicas e privadas; Motivação
e Sucesso, apresentado pelo professor e consultor de empresas Luiz Marins; e Caminhos, apresentado pelo
educador e político Gabriel Chalita, atualmente no PDT, que foi vereador de São Paulo (PSDB, 2009–2011),
deputado federal por São Paulo (PMDB, 2011–2015), secretário municipal de Educação na gestão de Fernando
Haddad (PT) e secretário estadual de Educação na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), além de candidato a vice-
prefeito na chapa de Haddad (PT) em 2016. A rede transmite também o Telecurso (Fundação Roberto
Marinho), shows e partidas de futebol, além de praticar venda de horários de programação para outras
organizações religiosas e empresas.
A Rede Vida está associada a outras emissoras católicas, como a Canção Nova, a TV Aparecida e a TV Século
XXI, para a troca de conteúdos. É associada também à Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma
associação que reúne diversas mídias católicas (rádio, TV, impressos, cinema, internet e formação), criada em
2010, de acordo com os propósitos da Signis Mundial, fundada em Bruxelas, em 2001. Em 2014, as TVs
católicas organizaram e transmitiram o primeiro Debate Presidencial da CNBB. O debate com os candidatos à
presidência da República foi organizado pela Rede Vida, TV Aparecida e Signis Brasil e realizado, ao vivo, no
Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, em Aparecida (SP), com transmissão pelas emissoras católicas e pela
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internet.
A rede tem também um portal, o Pela Vida, que faz uma campanha de doação entre os fiéis católicos para a
manutenção das atividades. O portal conta também com seções de interação com o público: Pedidos de
Oração; Acendimento de Velas Virtuais; Envio de Pedido de Celebração de Missa (enviados ao Santuário da
Vida em São José do Rio Preto – SP); Envio de Testemunhos; e Participe na TV, com formas específicas para
participação em cada um dos programas da emissora.
Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados
Empresas de Mídia / Grupos Igreja Católica - Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac)
Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Rede Vida é controlada pelo INBRAC, instituição ligada à Igreja
Católica.
Empresa
100 %
Igreja Católica - Instituto Brasileiro de
Comunicação Cristã (Inbrac)
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Fatos
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Ano de Fundação 1995 (concessão dada em 1990)
Fundador Dom Antonio Maria Mucciolo, João Monteiro de Barros Filho. Este é jornalista
e empresário, dono do Grupo Monteiro de Barros de Comunicação.
Editor Chefe João Monteiro de Barros Neto - diretor da Rede Vida, é filho do fundador da
emissora, João Monteiro de Barros Filho.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP,
01235-000Telefone: (11) 3666-4509 - (11) 3825-5335 -
www.redevida.com.br .
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BandNews
A BandNews é um canal de notícias (modelo all news) de TV por
assinatura do Grupo Bandeirantes, inaugurado em 2001. O canal
perde em audiência para outros dois canais do segmento: a
GloboNews, na TV fechada, e a RecordNews, primeiro canal de TV
aberta com foco em notícias da TV brasileira. A BandNews transmite
24 horas de programação jornalística, com resumos das notícias a
cada 30 minutos.
Fernando Mitre, diretor nacional de jornalismo, é responsável pela maior parte dos programas da emissora,
focados em política e noticiário de variedades: BandNews no Meio do Dia, apresentado pelo jornalista Eduardo
Barão, com a participação de entrevistados e comentaristas; Canal Livre, que apresenta entrevistas com chefes
de estado, lideranças da política e personalidades nacionais e internacionais das áreas econômica,
empresarial, cultural, esportiva e científica; Ponto a Ponto, programa de debates de temas políticos com
apresentação da jornalista Mônica Bergamo e do cientista político Antônio Lavareda, diretor-presidente da MCI
Marketing, Estratégia e Comunicação Institucional, especializada no desenvolvimento de campanhas políticas;
Conexão com The New York Times, programa com matérias jornalisticas em parceria com o The New York
Times, apresentado por Ana Paula Padrão; e ainda os telejornais Jornal da Band (apresentado por Ricardo
Boechat e Paloma Tocci), Jornal da Noite (comandado por Boris Casoy), Jornal BandNews: 1ª edição
(comandado por Rafael Colombo), Jornal BandNews: 2ª Edição, Expresso BandNews, Jornal BandNews: Edição
da Noite, Fim de Semana BandNews, Madrugada BandNews, Manhã BandNews e Tarde BandNews.
Além disso, há programas voltados para setores da economia: o Jornal Terraviva reapresenta notícias sobre o
agronegócio produzidas pelo canal Terraviva, também do Grupo Bandeirantes; o Capital Natural discute
desenvolvimento sustentável e tem apresentação de Marina Machado e direção de Jorge Saad; no Feiras &
Negócios, Carlos D'Goes e Carolina Goes entrevistam “empreendedores de sucesso” e mostram “os principais
lançamentos e tendências do mercado”; e no Giro Business, Sérgio Waib entrevista executivos dos diferentes
setores econômicos. Há ainda o programa de crônicas de atualidades Coluna e Meia com Salomão,
apresentado e dirigido pelo jornalista e cientista político Salomão Schvartzman (que também tem programas
na rádio BandNews FM, no canal Arte 1 e na rádio educativa Cultura FM).
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BRASIL
A TV BandNews possui correspondentes em diferentes cidades do Brasil, nos Estados Unidos e em alguns
países da Europa. O portal da emissora tem uma seção chamada Você Repórter em que os leitores são
convidados a enviar “denúncias” e “flagrantes gravados no smartphone”.
Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados
Propriedade
Quadro Societário
O canal de TV paga BandNews pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é de
propriedade da família Saad.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Bandeirantes
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Grupo Bandeirantes
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2001
Fundador João Carlos Saad (Johnny Saad) – Herdou os negócios do pai, João Jorge Saad.
CEO Paulo Saad Jafet, sobrinho de João Jorge Saad, é, desde 2016, responsável
pelos 6 canais por assinatura do grupo Bandeirantes. Responsável também
pelo setor de Novos Negócios. É sócio, administrador ou dono de várias
empresas na área de mídia.
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Outras Pessoas Importantes Silvia Saad Jafet, sobrinha de João Jorge Saad, é outro membro da família com
cargo importante no grupo: é diretora de desenvolvimento do Grupo
Bandeirantes. É sócia, administradora ou dona das seguintes empresas:
Radio e TV Bandeirantes de Campinas S.A. (radiodifusão); Radio e Televisao
Bandeirantes S.A. (radiodifusão); Pj Consultoria e Marketing Ltda.
(publicidade); Produtora Nova Forca Piaui S/A (programadora de TV por
assinatura); Alhambra Producoes Ltda (publicidade); Bushido Participacoes
S.A. (holdings de instituições não-financeiras). Em 2015, os nomes de Silvia
Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad
(1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram
divulgados pelo jornalista Fernando Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo
jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de
veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em
2006 e 2007, tinham contas numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O
Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi divulgada pelo
Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A
existência de contas na Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria
investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação de
impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no
período. Procurados pelo jornalista Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não
quiseram se pronunciar.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Jr., 92 Morumbi – São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-001 - (11) 3131.1313 - www.bandnews.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
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Notícias http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/1824405-band-assina-
acordo-com-new-york-times-para-exibir-conteudo-do-jornal.shtml
Grupo Bandeirantes assina contrato com o jornal norte-americano The New
York Times para a publicação de videoreportagens a serem exibidas em
programas nos canais de TV por assinatura BandNews e Arte 1. Accessed
October 2017
Conar.
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Rede Gospel
A Rede Gospel é a rede de TV da Igreja Apostólica Renascer em
Cristo, que conta hoje com 25 emissoras em seis estados brasileiros
e no Distrito Federal, atingindo 170 cidades e cerca de 46 milhões
de telespectadores. A transmissão é feita a partir da torre batizada
de “Deus É Fiel”, situada na Avenida Paulista.
O carro chefe da programação é o De Bem com a Vida, programa no ar há mais de 20 anos. Apresentado pelas
bispas Sônia e Fernanda Hernandes, é uma revista eletrônica voltada para o público feminino que trata de
temas como saúde, culinária, beleza, família, artesanato e educação dos filhos. O público participa através das
redes sociais. A exibição é nacional, de segunda a sexta-feira, a partir das 13 horas, e aos sábados, às 7 horas.
Derivado deste, há o programa Mamãe de Bem com a Vida, exibido aos sábados, às 10h, e aos domingos, às
7h.
Outros programas produzidos pela emissora são: o Renascer, apresentado pelo apóstolo Estevam Hernandes,
tem o formato semelhante ao de um culto por apresentar músicas, a palavra do pastor, orações e pequenos
quadros com conselhos, palavra do dia, entre outros; o CEA de Profetas, apresentado pelo bispo Daniel Tenuta,
com comentários do bispo Gê (presidente da Renascer e ex-deputado federal), é definido como uma ”teleaula”
“que aborda estudos detalhados das Escrituras Sagradas, personagens bíblicos, história das civilizações,
geografia e a cultura dos povos antigos”; o telejornal Diário de Notícias, apresentado por Karen Chrisostomo, é
definido como “um jornal dinâmico, isento, antenado e aberto para a pluralidade de opiniões e análise crítica
do que verdadeiramente está por trás dos fatos”; o Vem Renascer, um programa de testemunhos de fiéis da
igreja; o Bom Dia com Alegria, programa de variedades apresentado por Ana Paula Barros que traz música,
prestação de serviços e notícias; o Renascer Kids, comandado por Professor Xuxu, a cantora Milana e sua
turma, apresenta entrevistas, desenhos animados, brincadeiras e conteúdo bíblico; o O2 TV, programa de
variedades voltado para os jovens, apresentado pelos pastores Dogão e Camila Campos; e o Direito e Justiça
em Foco, apresentado pelo desembargador Laércio Laurelli. A TV transmite também os cultos dominicais da
igreja através do programa Celebrando a Família.
Na grade, há espaço também para programas de emissoras de outros países. Fazem ou fizeram parte da
programação atrações como: Not a Fan (Um Fã ou Um Seguidor), Acts of God (Atos de Deus) e TBN 340 da rede
TBN; Switch of Your Brain (Ligue seu Cérebro), apresentado por Caroline Leaf; Music Village, sobre a música
gospel internacional; Gospel Cine, com a exibição de filmes critãos; AHA (Avivamento Honestidade e Ação),
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sobre limites da fé; Behind The Scenes, sobre o crescimento dos evangélicos ao redor do mundo; Travel The
Road (Pela Estrada), sobre missões internacionais; o talk show Praise The Lord; e o programa do escritor best-
seller Max Lucado.
A Rede Gospel apresentava ainda, em outubro de 2017, programas de produção independente: o Fonte de
Vida, da Igreja Apostólica Fonte de Vida, e o Visão da Vida, no qual o então senador Magno Malta (PR-ES) e sua
esposa, a cantora gospel e então ex-deputada federal Lauriete Rodrigues (PSC, 2011–2014), recebiam
celebridades, artistas e personalidades. Os dois são integrantes da igreja Assembleia de Deus. O programa
Visão da Vida não consta mais na grade de programação da emissora. Lauriete foi eleita novamente deputada
federal em 2018, pelo PR-ES, e Magno Malta perdeu a reeleição para o cargo de senador.
Outro político que já apresentou programas na Rede Gospel é Marcelo Aguiar, ex-deputado federal que já
passou por diferentes partidos (PSC/PSD/DEM/PSB–SP). Marcelo se converteu ao protestantismo em 2000 e
passou a integrar o ministério de louvor Renascer Praise antes de iniciar carreira solo. Na Câmara, defende
valores morais do cristianismo e os direitos autorais dos músicos e compositores. É autor do PL 6449, que
”obriga as operadoras de internet criarem sistema que filtra e interrompe automaticamente todos os
conteúdos de sexo virtual, prostituição e sites pornográficos”, com exceção dos sites de acesso pago pelos
assinantes.
Os políticos e cantores Magno Malta e Marcelo Aguiar são presenças constantes na Marcha para Jesus, evento
anual realizado pela Igreja Renascer que reúne milhares de pessoas nas ruas de São Paulo.
Em julho de 2018, estreou no canal o programa Marcados pelo Sucesso. Apresentado pelo jornalista Bruno
Mendonça, o programa sobre empreendedorismo e negócios esteve antes na grade da Record News.
Informações Básicas
Participação na Audiência Sem Dados
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Propriedade
Quadro Societário
A Rede Gospel é controlada pela Igreja Renascer em Cristo.
Empresa
100 %
Igreja Renascer em Cristo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996
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Editor Chefe Douglas Rasmussen - diretor de programação da Rede Gospel, é casado com
Fernanda Hernandes, diretora executiva da emissora e uma das lideranças da
Igreja Renascer em Cristo.
Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida Lins de Vasconcelos, 1410 Cambuci - São Paulo
- São Paulo - CEP: 01538-001 - (11) 2114.1104 - www.redegospel.tv.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
REDE+GOSPEL+-+CANAL+53/23341/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Gospel. Acessed Oct 2017.
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Rede Bandeirantes
A Bandeirantes AM é a primeira rede de rádios do Grupo
Bandeirantes, que possui também outras duas redes nacionais (a
BandNews FM e a Band FM) e uma rede regional (Nativa FM), todas
em boas posições na audiência medida pelo Kantar IBOPE. Com
foco em jornalismo, atualidades e esportes e uma programação
musical pequena, a rede hoje possui 9 emissoras próprias e 55
afiliadas em 15 estados, atingindo mais de 1.000 municípios
brasileiros. A rede tem também um portal na internet onde é
possível ouvir a programação da geradora, em São Paulo, e enviar mensagens para o estúdio. Também
interage com os ouvintes pelas redes sociais.
A rádio Bandeirantes AM foi fundada pelo empresário e dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho e
vendida, em 1945, para o político Adhemar de Barros, que foi interventor federal no estado de São Paulo
(1938–1941), governador do estado (1947–1951; 1963–1966) e prefeito da capital (1957–1961). Barros colocou
na direção da rádio Rebello Junior, ícone do jornalismo esportivo da época, mas transferiu a direção para João
Jorge Saad, em 1948, quando este se casou com sua filha.
Saad manteve o foco nos esportes, mas ampliou a programação da rádio ao inserir jornalismo, sob o comando
de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), que viria a ser o diretor geral da Globo entre 1967 e 1997. Em
1950, a rádio apoiou as campanhas vitoriosas de Getúlio Vargas para a Presidência da República e de Lucas
Nogueira Garcez para o governo do Estado. Em 1958, durante a Copa do Mundo da Suécia, Saad criou a Cadeia
Verde Amarela, uma associação de emissoras de todo o Brasil que transmitiam comentários e os jogos de
futebol. A iniciativa foi repetida na Copa seguinte, em 1962, no Chile. Em 2013, o Grupo retomou a iniciativa
para a transmissão de eventos esportivos como a Copa das Confederações, a Copa América e a Copa do
Mundo, porém articulando as rádios do próprio grupo (Bandeirantes AM, BandNews FM, Bradesco Esportes
FM, entre outras).
Em outubro de 2017, os principais programas da rede nacional da emissora eram: 90 minutos, Bastidores do
Poder, Jornal Bandeirantes, Jornal Gente, Jornal Primeira Hora (jornalismo); Domingo Esportivo Bandeirantes,
Esporte em Debate, Esporte Notícias Internacional, Pole Position, Resenha, Futebol e Humor e Terceiro Tempo
(esportes); Arquivo musical, Chansons D’Amour e Sábado de Classe (música). Os programas variam de acordo
com os dias da semana e nem todos são transmitidos para todas as afiliadas.
Alguns dos colunistas da Bandeirantes AM são também colunistas da BandNews FM. Entre eles, se destacavam
em outubro de 2017:
Fernando Schüller, filósofo e cientista político que se dedica aos temas da ”liberdade de expressão e de
imprensa”, é ex-Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão
de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011) e atualmente professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa,
organização de educação superior privada sem fins lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad,
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Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto da Veiga, e também colaborador do Instituto
Millenium;
Leandro Karnal, professor de história da Unicamp, colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S.
Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros) e também oferece
palestras para empresas, escolas e instituições;
Eduardo Oinegue, jornalista e dono de empresas de publicação de análises e de consultoria nas áreas de
gestão, política e comunicação, foi publisher do Portal IG (2009–2011) e repórter e editor dos veículos do
Grupo Abril (1986–2005). Em 2016, recusou o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para ser seu
porta-voz, mas elaborou um plano de comunicação para o governo, tendo ajudado Temer em treinamentos
em comunicação antes mesmo do golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff (PT);
Luís Paulo Rosenberg, economista formado pela USP com mestrado e doutorado pela Vanderbilt University,
é consultor econômico, dono da empresa Rosemberg Associados, e faz comentários econômicos também
para a Folha de S. Paulo, as rádios Jovem Pan e Eldorado e a revista Carta Capital. Foi assessor do ministro
do planejamento Delfim Netto durante o governo militar de João Figeiredo (1979–1985) e membro da
equipe de negociação com o FMI; depois, foi assessor econômico do presidente José Sarney (PMDB,
1985–1989). Foi membro do conselho das empresas Cia. Suzano, Nestlé e Banco BBVA e vice-presidente de
marketing do Sport Club Corinthians;
Luiz Barretto, sociólogo, é presidente da Caixa Crescer, empresa de oferta de microcrédito da Caixa
Econômica Federal. Foi diretor presidente do Sebrae Nacional (2011–2015) e ministro do Turismo
(2008–2010) no goveno Lula (PT);
Reinaldo Azevedo, jornalista e comentarista político que se autodefine como “católico, conservador, liberal e
caipira” (Portal Imprensa, 6/12/13), ex-colunista da revista Veja e ex-comentarista da rádio Jovem Pan,
atualmente tem colunas também na RedeTV!, no Portal RedeTV! e na Folha de S. Paulo.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 0.6% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Bandeirantes pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado
pela família Saad.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Bandeirantes
Individual
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Grupo Bandeirantes
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1937
Editor Chefe Thays Freitas - diretora executiva da Rádio Bandeirantes desde 2006.
Também apresenta o programa Bastidores do Poder.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-000 - (11) 3131.7418 - www.radiobandeirantes.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/05/23/
acusacao-contra-claudio-humberto-provoca-mal-estar-no-grupo-
band.htm
UOL. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal estar no Grupo Band.
Accessed Oct. 2017
http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2017/04/boni-ex-diretor-da-globo-diz-
que-emissora-foi-sensacionalista-ao-noticiar-caso-de-assedio-de-jose-
mayer.shtml Folha de S.Paulo Lígia Mesquita. Boni, ex-diretor da Globo,
diz que emissora foi sensacionalista ao
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Líder nacional de audiência no segmento voltado para o público jovem, suas principais concorrentes em
âmbito nacional são a Band FM, a Globo AM/FM, a Transamérica e a Mix FM. Regionalmente, possui também
outras concorrentes, como é o caso da Rede Atlântida, pertencente ao grupo RBS, líder em audiência em várias
cidades do Sul do país, e as rádios Tupi FM e Nativa FM, em São Paulo.
A rádio pertence ao grupo Jovem Pan, que possui também a rede Jovem Pan News, uma rede de rádio all news
(programação composta por jornalismo, esportes e entretenimento) fundada em 2013, a partir das emissoras
AM pertencentes ao grupo que, desde a primeira concessão, em 1944 (rádio Panamericana), foi consolidando
uma programação voltada para esportes e jornalismo. A Jovem Pan News possui hoje 3 emissoras próprias e
14 afiliadas em 7 estados do Brasil e concorre com redes como CBN, Bandeirantes e Globo News. Sua
audiência ainda não se aproxima das concorrentes nacionalmente, embora seja alta em São Paulo.
As duas redes compartilham alguns programas, sobretudo na área de jornalismo, como o diário Jornal da
Manhã. As rádios possuem também um portal (Jovem Pan Online), com programação exclusiva e notícias em
áudio, vídeo e texto, e um aplicativo (Opina Pan), que recebe comentários dos ouvintes sobre economia,
política, comportamento e futebol.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 5.5% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Jovem Pan pertence ao Grupo Jovem Pan. O grupo é de propriedade
da família Machado de Carvalho.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Jovem Pan
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1976
CEO Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Tutinha) – Como seu pai,
trabalhou na TV Record antes da Jovem Pan.
Contato Sede São Paulo - Av. Paulista, 807 - 24º andar - Cerqueira César - São Paulo -
SP - +55 11 2870-9700 - jovempanonline@jovempan.com.br –
jovempan.uol.com.br
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2015: R$ 59.8
Outras Informações
Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/10/12/ancora-
da-jovem-pan-comemora-21-anos-de-casa-e-e-demitido-no-dia-
seguinte.htm
UOL. Âncora da Jovem Pan comemora 21 anos de casa e é demitido no dia
seguinte. Accessed Oct. 2017
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http://www.aesp.org.br/paginas_view.php?idPagina=22
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Em 1994, a Rádio Gaúcha inaugurou suas transmissões via satélite, formando a Rede Gaúcha Sat, maior rede
brasileira em número de emissoras afiliadas, com abrangência multiterritorial: são 147 emissoras em 8 estados
do Brasil, sobretudo na região Sul (96 emissoras no RS, 26 em SC, 15 no PR, 6 no MT, 1 no MS, 1 no AM, 1 em
RO e 1 em AL). A cabeça de rede é a Rádio Gaúcha, sediada em Porto Alegre, mas as afiliadas (AM ou FM)
possuem nomes diversos. Várias das emissoras são líderes na preferência do público em suas cidades.
A programação das afiliadas da rádio segue a cabeça de rede, sobretudo em relação ao conteúdo esportivo,
mas há também produção de conteúdo informativo local em cada estado. A rádio possui também um portal
com notícias em texto, áudio e vídeo e, em 2017, o conteúdo web da rádio foi unido ao conteúdo web do jornal
Zero Hora no portal GaúchaZH.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 5.0% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Gaúcha Sat pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da
família Sirotsky.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo RBS
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Grupo RBS
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1927
Fundador Fundada por 300 sócios. Em 1937 foi adquirida pelo jornalista e empresário
Breno Caldas e por Francisco Garcia e Garcia (Casa Victor). Em 1957, foi
comprada pelos radialistas da rádio Farroupilha Maurício Sirotsky Sobrinho,
Arnaldo e Francisco Ballvé.
CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.
Contato Porto Alegre – RS: Av. Ipiranga, 1075 - 3° andar | Azenha | CEP: 90160-093 |
(51) 3218 6600 - www.gauchazh.clickrbs.com.br
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$54.6
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo https://www.portofeliz.am.br/noticia/59/rede-gaucha-sat-alerta-sobre-
veiculacao-de-jornadas-esportivas
Sobre o contrato entre cabeça de rede e emissoras afiliadas. Accessed Sep
2017.
Meio e Mensagem Portfólio de Mídia. Rede Gaúcha Sat. Acessed Oct 2017.
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Rede Transamérica
A Rádio Transamérica foi fundada em 1973, em Recife (PE), pelo
banqueiro e empresário Aloysio de Andrade Faria, então dono e
presidente do Banco Real e hoje dono do Conglomerado Alfa. A
rede conta com 73 emissoras próprias e afiliadas (que o
Conglomerado Alfa chama de franqueadas), em 15 estados do
Brasil, atingindo 2.525 municípios brasileiros.
Desde 2000, a rede Transamérica é formada por três sub-redes: Pop, Hits e Light. As três sub-redes têm
programação musical e esportes, mas são voltadas a públicos distintos. Parte da programação é compartilhada
entre as três sub-redes e parte é própria de cada uma. O mesmo acontece na relação entre cabeças de rede e
afiliadas: parte do conteúdo é transmitido nacionalmente e parte é produzido localmente.
A Transamérica Pop possui 12 emissoras em 8 estados e tem programação voltada ao público jovem e focada
nos gêneros musicais pop/rock, black e dance, utilizando linguagem de humor. A Transamérica Hits, com sede
em Belo Horizonte (MG) e geração de conteúdo através de São Paulo (SP), possui 59 emissoras e programação
voltada ao “segmento popular” e jovem e possui “programação musical eclética”, com foco em sucessos
nacionais e internacionais. Por fim, a Transamérica Light possui apenas 2 emissoras, em Curitiba (PR) e Feira de
Santana (BA), e programação voltada ao público “adulto e qualificado”, mesclando jornalismo e programação
musical focada em flashbacks internacionais, MPB e World Music.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.8% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Rede Transamérica pertence ao Conglomerado Alfa. O grupo é controlado
pela família Faria.
Grupo / Proprietário
100 %
Conglomerado Alfa
Individual
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Conglomerado Alfa
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1973
Contato Sede São Paulo: Rua Pio XI 1587, Alto de Pinheiros - São Paulo - SP - 05468902
- (11) 30245800 / www.radiotransamerica.com.br
Informações Financeiras
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Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2016/01/26/
transamerica-e-napster-criam-aplicativo.html
Meio & Mensagem. Transamérica e Napster criam aplicativo. Accessed Sep.
2017
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ara%C3%BAjo-67515840
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Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional
e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.
Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional,
cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em
Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no
Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.
A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas
“reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em
2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os
lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito
de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016.
Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes
sociais.
Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo
para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação
própria.
A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira
concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros
– 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir
uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por
aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja
Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.
Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP),
pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas
Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis,
dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de
Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de
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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou
parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas,
médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e
TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.
A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6
emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de
propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício,
fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são
financiadas por doações dos chamados Mílites.
A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12
emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É
derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje
uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um
portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo,
entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias,
em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio
Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.
Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de
Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da
Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores
vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O
Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site
da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa,
transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a
sábado.
As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence
ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada
pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500
cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede
conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas
à Igreja Católica.
Empresa
100 %
Igreja Católica - Rede Católica de Rádio
(RCR)
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1994
Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente
da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a
RCR.
CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das
sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.
Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a
maior parte dos programas compartilhados pela RCR.
Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP -
(11) 2578-4866 - rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de-
radio-catolica-do-brasil/
Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio
Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct.
2017
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Rede Aleluia
A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e
teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou-
se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em
2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se
situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo
informações das páginas institucionais da IURD, a rede era
composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País,
localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”,
“com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios,
situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet
e em aplicativos de celular.
Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia
tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por
música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de
saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir
Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de
2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.
O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da
emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de
segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo
genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o
Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares
dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no
qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela
Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.
Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande
quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os
templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas
impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o
sucesso, entre outros).
A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos
subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que
mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de
Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central
Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors
(as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,
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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento.
Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No
entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado
religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.
A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS
Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento
pastoral.
Informações Básicas
Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Empresa
100 %
Igreja Universal do Reino de Deus
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1995
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio,
dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e
Rádio São Paulo Ltda.)
Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º
andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 - www.redealeluia.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
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Outras Informações
Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns
portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As
informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos
respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos
de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para
descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio &
Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.
Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir.
Acessed Oct 2017.
Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.
Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed
Oct 2017.
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O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo é o terceiro jornal de maior circulação entre os
veículos de tiragem paga e distribuição nacional. Em 2016, alcançou
uma tiragem média diária de 216.271 exemplares, o que
corresponde a 6,46% do mercado (IVC 2016). Com isso, em termos
de circulação, está atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo,
ambos de abrangência nacional, e do jornal Super Notícia, de circulação regional – é distribuído em Minas
Gerais.
Em 2012, o jornal passou a incorporar a seção reformulada Jornal do Carro, que circulava até então no Jornal
da Tarde, e este teve sua distribuição encerrada. A interrupção do Jornal da Tarde, que circulava desde 1966,
compôs parte da estratégia de reorganização do grupo, que optou por centralizar investimentos na área
impressa na sua mídia de maior circulação, O Estado de S.Paulo, em uma conjuntura de contínua queda nas
tiragens dos grandes jornais brasileiros.
O Estado de S. Paulo apoiou o golpe militar de 31 de março de 1964, que derrubou o presidente eleito João
Goulart, mas passou a rever esse apoio quando percebeu que os militares tinham se apegado ao poder e não
estavam mais dispostos a deixá-lo como fora articulado. Assim, o próprio jornal passou a ser alvo de censura.
Em 13 de dezembro de 1968, por exemplo, antes da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), houve
apreensão de exemplares do jornal.
Em junho de 1981, já no último período da ditadura militar, o jornal denunciou a corrupção envolvida na
construção do Quatro Rodas Hotéis do Nordeste. Conforme as matérias publicadas, o Banco Nacional da
Habitação (BNH) teria liberado recursos da ordem de duzentos milhões de cruzeiros para a construção de
vários hotéis. Entretanto, alguns desses empreendimentos não chegaram a iniciar sua operação e outros
sequer foram construídos. De acordo com O Estado de S. Paulo, o Grupo Abril teria ficado com 36,5% do
montante total de recursos.
O Estado de S. Paulo é comandado pela família Mesquita desde 1902, quando Júlio Mesquita se tornou seu
único proprietário. Ele era redator do jornal desde 1885 e genro de um dos 16 fundadores. Os proprietários
atuais são a quarta geração da família no comando dos negócios.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 6.46% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
O Estado de S. Paulo pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de
propriedade da família Mesquita.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo OESP (Estado)
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1875 (como A Província de São Paulo)
Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da
revista Veja.
Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 - Limão - São Paulo -
SP - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 - www.estadao.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 413.1
Outras Informações
Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/77238/
estadao+extingue+cargo+de+editor+chefe+cida+damasco+segue+como+colunista
Estadão extingue cargo de editor-chefe. Cida Damasco segue como colunista.
Accessed Oct. 2017
Brasil 247. Em editorial, Estadão rompe com Moro para tentar salvar
Temer. Accessed Oct. 2017
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Zero Hora
O jornal Zero Hora surgiu como uma versão gaúcha do jornal Última
Hora, comprado do jornalista Ary de Carvalho pela Família Sirotsky,
dona do Grupo RBS. Ele foi fundado em 4 de maio de 1964, um mês
após o Golpe Militar que derrubou o governo do presidente
democraticamente eleito João Goulart (um político gaúcho),
instaurando uma ditadura militar no país que duraria vinte anos
(1964–1985).
Editado em Porto Alegre (RS) e com conteúdo dirigido ao público da região Sul, o jornal também apresenta
conteúdo nacional e internacional em 17 seções. Emprega 200 jornalistas e mais de 100 colunistas e mantém
um escritório em Brasília.
De maneira semelhante a outras mídias mantidas pelo Grupo RBS e outros grupos na região Sul do Brasil, o
Zero Hora é considerado por muitos pesquisadores um jornal que valoriza a proximidade com os leitores, com
uma cobertura que se foca nas tradições gaúchas e na cultura local, o que explicaria sua grande circulação.
Desde 2017, seu conteúdo digital passou a ser articulado ao conteúdo radiofônico da Rede Gaúcha Sat através
do portal digital GaúchaZH. As redações de dois dos jornais do grupo RBS (Zero Hora e Diário Gaúcho) e da
rádio Gaúcha são integradas desde abril de 2018.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 5.99% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Zero Hora pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família
Sirotsky.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo RBS
Individual
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Grupo RBS
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1964
CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.
Editor Chefe Nilson Vargas - diretor de redação dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho
desde abril de 2018. / Carlos Etchichury - editor-chefe do ZH desde abril de
2018, foi editor do DG. Lidera o Grupo de Investigação do RBS, especializado
em jornalismo investigativo.
Contato Sede Porto Alegre (RS) - Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel:
(51) 3218 1600 - www.gauchazh.clickrbs.com.br
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 426
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.gruporbs.com.br/atuacao/zero-hora/
Grupo RBS. Nossas Marcas – Zero Hora. Acesso: Sep. 2017
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MONITOR
BRASIL
Diário Gaúcho
Fundado em 2000, o Diário Gaúcho é considerado um “jornal
popular”, caracterizado por uma linguagem dramática, rico em
imagens e com textos curtos, pautado por assuntos cotidianos e
serviço.
As seções do jornal são: Dia a Dia, DG Ajuda Você, Espaço do Trabalhador, Entretenimento, Holofote, Últimas e
Promoções. Apresenta também as seções de interação com o público como Fala Leitor e Clube dos Corações
Solitários, entre outras. Assim o jornal define o seu conteúdo: “No Diário Gaúcho você encontra notícias do RS,
informações de utilidade pública, muito entretenimento, além de conteúdos esportivos e jornalismo policial”,
linha editorial similar à de outros jornais populares no Brasil, como o Super Notícia (MG) e o Agora São Paulo
(SP).
Apesar de ser um veículo regional estadual, o Diário Gaúcho, até 2016, era o 7º jornal de maior tiragem do
Brasil e o 3º jornal popular de maior tiragem (IVC 2016), atrás apenas do Super Notícia (MG) e do Extra (RJ). Em
2017, foi superado também pelo Daqui (GO), que teve um crescimento grande no período.
As redações de dois dos jornais do grupo RBS (Zero Hora e Diário Gaúcho) são integradas, como acontece com
as redações de outros grupos de comunicação que possuem jornais “de referência” e “jornais populares” –
como o Grupo Globo e o Grupo Sada. Em abril de 2018, as redações passaram a ser integradas também à
equipe da rádio Gaúcha.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.88% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Diario Gaucho pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família
Sirotsky.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo RBS
Individual
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Grupo RBS
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2000
CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.
Editor Chefe Diego Araujo - editor-chefe do DG desde abril de 2018; substituiu Carlos
Etchichury, que se tornou responsável pelo Zero Hora.
Contato Sede Porto Alegre (RS) - Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel:
(51) 3218 1600 - www.diariogaucho.com.br
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.gruporbs.com.br/atuacao/diario-gaucho/
Grupo RBS. Diario Gaucho. Acesso: Sep. 2017
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MONITOR
BRASIL
Daqui
O Daqui é um jornal popular de Goiânia (GO), impresso em formato
tabloide e vendido a menos de R$ 0,75 em supermercados, bancas
de revista, terminais de ônibus e pontos estratégicos da cidade, com
penetração em especial entre os públicos das classes C e D. Seu
foco são os assuntos locais, com destaque para os noticiários
esportivo, policial e de bairros, além de informações do mundo das
celebridades. Foi criado em 2007 e em 2013 foi lançado também em
Palmas, capital do Tocantins.
O periódico investe na interatividade com o leitor e em promoções com distribuição de brindes. Suas
estratégias digitais incluem a Rádio Daqui, o Daqwitter e o passaporte Daqui, além das redes sociais.
Em 2016, sua circulação era de 91,1 mil exemplares diários (IVC 2016). Com a 10a maior tiragem do país,
dominava 44,19% do mercado do Centro Oeste. Em um ano, em sentido contrário ao dos principais jornais do
país, que viram sua tiragem diminuir, o Daqui cresceu ainda mais, chegando a uma tiragem de 113,5 mil
exemplares diários e ocupando a 7a posição no ranking (IVC 2017). Faz parte, junto ao Jornal Popular (que
publica mais notícias nacionais), do conjunto de jornais impressos do Grupo Jaime Câmara, que detém 10,43%
do mercado. Juntos, eles somam 54,62% do mercado do Centro Oeste.
Informações Básicas
Participação na Audiência 2.72% (IVC 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
Daqui pertence ao Grupo Jaime Câmara. O grupo é de propriedade da família
Câmara.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Jaime Câmara
Individual
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
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CEO Jaime Câmara Junior - presidente do Grupo Jaime Câmara. / Breno Machado -
CEO do Grupo.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo https://daqui.opopular.com.br/expediente
Daqui. Expediente. Acessado em October 2017.
https://www.gjccorp.com.br/
/servicos/jornal
Grupo Jaime Câmara. Jornal. Acessado em October 2017.
https://dados.media/
!/view/CATEGORY/JOURNAL/
MDB_JOR_CIRCULACAO_TITULOS_FILIADOS_AO_IVC
Mídia Dados. Circulação dos Títulos Filiados ao IVC. Acessado em October
2017.
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O Estado de Minas
O Estado de Minas foi criado em 1928 por Pedro Aleixo, Mendes
Pimentel e Juscelino Barbosa a partir da compra do acervo do Diário
da Manhã, considerado como a primeira grande empresa
jornalística de Minas Gerais. Aleixo e Pimentel eram membros do
Conselho Deliberativo (atual Câmara Municipal) de Belo Horizonte, e
Barbosa era diretor do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas
Gerais. Os três se juntaram a Milton Campos e a Abílio Machado
para criar a sociedade.
Aleixo se tornou diretor do jornal O Estado de Minas e montou uma equipe que teria papel importante na
cultura e na política nacionais, reunindo Carlos Drummond de Andrade, Milton Campos, Francisco Negrão de
Lima, Manuel Teixeira de Sales, entre outros. Em 1929, Barbosa saiu da sociedade e o jornal, sob a direção de
Pimentel e Aleixo, passou a adotar um tom mais político.
Neste mesmo ano, O Estado de Minas foi adquirido por Assis Chateaubriand para ser incorporado ao Grupo
Diários Associados, já num momento de franca expansão dos negócios que culminaria nas décadas seguintes
com a formação do maior conglomerado de comunicação da América Latina. Em 1930, passou a chamar-se
Estado de Minas. Em 1979, a inauguração do Parque Gráfico Geraldo Teixeira da Costa impulsionou a tiragem
do jornal.
O Estado de Minas foi o primeiro veículo da mídia impressa a lançar um provedor de acesso à internet, o Uai,
em 1996. A partir de então, a estratégia foi reproduzida pelo grupo para os demais veículos impressos.
Segundo a Associação Nacional de Jornais (ANJ), o Estado de Minas tem se mantido entre os 15 jornais de
maior circulação do país nos últimos anos. Em Minas, o grupo edita também o jornal Aqui MG, com conteúdo
focado em esportes, polícia e televisão e igualmente presente na lista dos 15 jornais com maior tiragem do
Brasil.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 2.28% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
O Estado de Minas pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1928
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Carlos Marcelo Carvalho - diretor de redação do Estado de Minas desde 2015;
foi editor-chefe do mesmo jornal e repórter, editor de cultura e editor-
executivo do Correio Braziliense.
Contato Sede Belo Horizonte (MG) - Av. Getúlio Vargas, 291 - Funcionários- Belo
Horizonte – MGCep: 30112-020 - (31) 3263.5231 – www.em.com.br/ .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/estado-
de-minas-o
CPDOC/FGV. Verbete: O Estado de Minas. Accessed Oct. 2017.
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Veja
A revista Veja foi fundada em 1968, no período mais duro da
Ditadura Militar (1964-1985), por iniciativa de Roberto Civita, filho do
empresário de mídia ítalo-americano Victor Civita, fundador do
Grupo Abril. Apesar da crise financeira e de credibilidade que
enfrenta atualmente, permanece como a revista de maior tiragem
no Brasil, com a publicação média de 1.111.968 exemplares, muito à
frente da segunda colocada, a revista Época, da Editora Globo, com
média de 340.195 exemplares (IVC 2016).
A biografia oficial de Roberto Civita destaca seu papel na “defesa da liberdade de imprensa e da democracia”.
As revistas Veja e Realidade, de fato, foram fundadas a partir de um viés mais progressista: o primeiro editor
da revista foi o jornalista Mino Carta e seu contrato assinado com a Abril garantia a independência editorial da
revista em relação ao grupo. Sob a direção editorial de Carta, a revista publicou uma série de matérias que
contrariavam os governos militares, como as denúcias da repressão ao congresso da União Nacional dos
Estudantes (UNE), em Ibiúna (SP), em outubro de 1968; a edição do Ato Institucional nº 5 (AI-5), inaugurando a
fase de maior endurecimento do regime militar; a morte pela Polícia do Exército de Chael Charles Schreier,
contrariando as declarações do governo militar de que não havia tortura no Brasil. A revista Realidade, no
início, seguia a mesma linha editorial, com reportagens mais longas: falou sobre a ditadura de François
Duvalier no Haiti; entrevistou personalidades políticas exiladas como João Goulart, Leonel Brizola e Celso
Furtado; publicou trechos do Diário de Che Guevara; e fez uma edição especial sobre a mulher com temas
polêmicos como aborto e virgindade. As duas revistas, porém, foram se tornando cada vez mais conservadoras
e se afastando da defesa da democracia.
A revista Realidade, já em 1969, voltou-se mais para temas comportamentais e publicou reportagens sobre as
ações do governo militar, entrevistas com lideranças do regime e um perfil elogioso do general Emílio
Garrastazu Médici. A Veja mudou o seu perfil em 1976, com a saída de Mino Carta por pressão dos militares, e
o controle cada vez mais direto de Roberto Civita sobre sua linha editorial. Sob a direção de Roberto Civita e a
direção editorial de José Roberto Guzzo, seguido de Mário Sérgio Conti, a revista passou a defender mais
claramente a menor interferência do Estado na economia, a abertura para o capital estrangeiro, as
privatizações, a condenação das movimentos sindicais e o processo de abertura do regime de forma “gradual,
lenta e segura”, como queriam os militares. Com a redemocratização, defendeu sempre os candidatos de
centro-direita e direita nas eleições para presidente.
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BRASIL
A revista atingiu a liderança de audiência que se mantém até hoje nos anos 1980. Interferências políticas e
econômicas no trabalho dos jornalistas do grupo continuaram. Em 1995, por exemplo, Roberto Civita pediu ao
jornalista esportivo Juca Kfouri que não mais criticasse o presidente da Confederação Brasileira do Futebol
(CBF), Ricardo Teixeira, nas páginas da revista Placar, levando o jornalista a pedir demissão da empresa depois
de 25 anos de serviços prestados. A defesa de posições políticas e econômicas ligadas aos interesses do grupo
também continuam. Essa defesa é estampada em capas sensacionalistas que constroem discursos
maniqueístas. No início dos anos 2000, por exemplo, ficaram famosas as capas da Veja que demonizavam as
lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 2016, antes do impeachment da
presidenta Dilma Rousseff, a revista antecipou a comemoração numa capa que trazia a foto de Dilma e a
manchete: ”Fora do baralho” (20/04/2016).
Depois da morte de Roberto, em 2013, o Grupo Abril passou a ser administrado por seus filhos: Giancarlo
Civita e Victor Civita Neto. Buscando atrair investidores depois da queda em suas receitas publicitárias, a
revista mudou sua equipe editorial, colocando o repórter André Petry na direção. A mudança não agradou aos
leitores mais conservadores da revista. A capa de 11/10/2017 chamou o deputado federal da extrema-direita,
Jair Bolsonaro (PSC–RJ), de “ameaça” ao Brasil, e recebeu críticas de leitores e correligionários e do próprio
Bolsonaro, que classificaram a capa de “fake news”. Na semana seguinte, a capa trazia a reportagem sobre o
cotidiano de famílias que têm filhos transgêneros. A reação foi ainda mais forte: a hashtag “Veja lixo” ficou em
primeiro lugar no Twitter, acompanhada de mensagens que acusavam a revista de ter se tornado de “ultra-
esquerda” e de defender “ideologia de gênero”.
Informações Básicas
Participação na Audiência 15.88% (IVC 2016)
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BRASIL
Propriedade
Quadro Societário
Veja pertence ao Grupo Abril. O grupo era de propriedade da família Civita
(70%) e do conglomerado de mídia da África do Sul Naspers (30%) até janeiro
de 2019, quando o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica,
aprovou a venda para a Cavalry Investimentos, do empresário Fábio
Carvalho, dono das redes de lojas Casa & Vídeo e Leader.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Abril
Individual
Grupo Abril
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1968
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BRASIL
Fundador Roberto Civita – filho do fundador do Grupo Abril, Victor Civita; herdou do pai
o controle do Grupo Abril e do negócio de revistas do grupo.
CEO Marcos Haaland - sócio da empresa de recuperação judicial Alvarez & Marsal,
com experiências nos setores do agronegócio, de alimentos e de óleo e gás, é
presidente do Grupo Abril desde julho de 2018.
Editor Chefe André Petry é diretor de redação da Veja desde 2016. Segundo o jornalista
Luiz Nassif, a troca no comando editorial da revista está relacionada a uma
tentativa de mudança da imagem do periódico, depois de anos de aposta em
um público de "ultradireita".
Outras Pessoas Importantes O Conselho Editorial da revista é formado por Victor Civita Neto (Presidente),
Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente) e Giancarlo Civita.
Contato Sede São Paulo - SP - Caixa Postal: 11079 - CEP: 05422-970, São Paulo, SP -
Fax: (11) 3037-5638 - E-mail: veja@abril.com.br - www.veja.abril.com.br
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.revistaforum.com.br/mariafro/2011/09/02/venicio-lima-
ate-quando-no-brasil-a-midia-sera-um-poder-acima-de-todos-os-outros
Revista Fórum. Reportagem publicada na revista Veja é acusada de violar a
ética do jornalismo. Accessed 1 october 2017.
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http://www.unicap.br/gtpsmid/pdf/CD-KleberMendona.pdf
Pacheco, Carlos Augusto Dantes -Revista Anagrama. Veja FHC, Veja Lua:
análise dos discursos de capa da revista Veja sobre dois candidatos à
presidência. Acessed Oct 2017.
Portal Imprensa. “Veja” antecipa edição e diz que Dilma Rousseff é carta
“fora do baralho”. Acessed Oct 2017.
http://veja.abril.com.br/tveja/ultima-edicao/a-ameaca-bolsonaro
http://Veja. A ameaça Bolsonaro. Acessed Oct 2017.
Veja. Filho de Bolsonaro chama capa da Veja de “fake news”. Acessed Oct
2017.
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https://jornalggn.com.br/blog/governo-de-sao-paulo-renova-52-mil-
assinaturas-da-veja Blog de Luis Nassif Juliana C.Silva. Governo de São
Paulo renova 5,2 mil assinaturas de Veja. Acessed Oct 2017.
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Portal Abril
O Abril.com foi fundado em 1999 como portal de notícias e
entretenimento contendo dezenas de páginas com diferentes
serviços e conteúdos, como o Portal da Viagem, em parceria com a
empresa de venda de passagens aéreas Decolar.com. Em 2013, no
entanto, devido à crise financeira pela qual passou e ainda passa o
Grupo Abril, o portal parou de produzir conteúdo próprio e o
endereço Abril.com tornou-se o site institucional do grupo. Mesmo
assim, Abril.com (ou Abril.com.br) é ainda um dos portais mais
visitados no Brasil por hospedar outros portais, entre eles o da
revista Veja, a maior revista semanal em circulação no Brasil, com
tiragem de 1,1 milhão de exemplares (IVC, 2016).
Além dos sites de revistas impressas, o portal abrigava, até 2018, revistas online como bebe.abril.com.br,
educarparacrescer.abril.com.br e planetasustentavel.abril.com.br. Algumas revistas deixaram de ser
produzidas em 2018, como parte do processo de reestruturação do grupo. O portal envia também newsletters
segmentadas com o conteúdo de suas revistas aos usuários que subscrevem o serviço.
Mesmo em crise, o portal permanece no ranking dos mais acessados no Brasil. Em julho de 2017, de acordo
com o ranking Alexa, o portal Abril era o 29° site mais visitado no Brasil e o 3° portal de notícias mais visitado,
atrás do Globo.com (Grupo Globo) e do UOL (Grupo Folha), ambos portais que disponibilizam conteúdo
próprio e serviço de e-mail. O portal passou para a posição 39 no ranking geral do Alexa (fevereiro 2019), mas
permanece em boa posição entre os portais de notícias, perdendo apenas para o Globo.com, o UOL, o portal
do jornal Folha de S. Paulo e o site Metropolis. O ranking Alexa (fevereiro 2019) também mostra que, dentro do
portal, os conteúdos mais acessados permanecem sendo os das revistas Exame (exame.abril.com.br), com
27,81% dos acessos, e Veja (veja.abril.com.br), com 25,31% dos acessos.
O portal da Veja também aparece entre os três sites de notícias políticas mais compartilhados no Facebook, de
acordo com o Monitor do Debate Político no Meio Digital (GPOPAI/USP, julho 2017). Além disso, as revistas
Exame e Veja aparecem, respectivamente, na 4a e 7a posições no Índice Torabit (segmento de notícias, agosto
2017), que mede engajamento no Facebook, Twitter e Instagram.
Antes de fundar o Abril.com, o Grupo Abril criou, em 1996, o portal Brasil Online (Bol.com), um portal de
notícias e entretenimento, serviço de e-mail e provedor de internet que é atualmente de propriedade do UOL
(Grupo Folha). O portal se tornou popular no Brasil por ser o primeiro a oferecer a seus usuários serviço
gratuito de e-mail. Ainda hoje, de acordo com o ranking Alexa, o portal é visitado principalmente para acesso a
e-mails.
As duas revistas que geram a maior parte dos acessos ao portal - Exame e Veja – têm um time de colunistas
famosos hospedando seus blogs no portal. O portal da Veja hospeda, entre outros, os blogs do economista
Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Economia; Sérgio Praça, professor e pesquisador na Fundação Getúlio
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Vargas (FGV); João Batista Araújo e Oliveira, ex-secretário executivo do Ministério da Educação durante o
governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e colaborador do Instituto Millenium. A revista perdeu seu
blogueiro mais acessado, Reinaldo Azevedo, em maio de 2017, depois do vasamento na mídia de uma
conversa do jornalista com Andrea Neves, irmã do político Aécio Neves (PSDB-MG), na qual ele criticava um
artigo publicado na Veja.
Informações Básicas
Participação na Audiência 29 (Alexa Ranking julho 2017)
Propriedade
Quadro Societário
O portal Abril.com pertence ao Grupo Abril. O grupo era de propriedade da
família Civita (70%) e do conglomerado de mídia da África do Sul Naspers
(30%) até janeiro de 2019, quando o CADE - Conselho Administrativo de
Defesa Econômica, aprovou a venda para a Cavalry Investimentos, do
empresário Fábio Carvalho, dono das redes de lojas Casa & Vídeo e Leader.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Abril
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Grupo Abril
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1999
Fundador Roberto Civita – filho do fundador do Grupo Abril, Victor Civita. Herdou de seu
pai o controle do Grupo Abril e do negócio de revistas do grupo.
CEO Marcos Haaland - sócio da empresa de recuperação judicial Alvarez & Marsal,
com experiências nos setores do agronegócio, de alimentos e de óleo e gás, é
presidente do Grupo Abril desde julho de 2018.
Editor Chefe O Conselho Editorial do Grupo Abril é formado por: Victor Civita Neto
(Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente) e Giancarlo Civita
Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros - São Paulo
- SP - CEP: 05425-902 - (11) 3037.2000 - www.grupoabril.com.br -
www.abril.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
ABRIL+M%25C3%258DDIA/18755/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Abril Mídia. Accessed 10 october 2017.
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IG Portal
O portal iG – cuja sigla, para fins de marketing, significou
inicialmente "Internet Grátis”, depois “Internet Group” e, mais tarde,
“Internet Generation” – é o quinto portal de notícias mais acessado
no Brasil. Segundo o Top 500 Ranking, da Amazon Alexa, o iG teve
74.703 visitas únicas no mês de julho de 2017 e 233.359 visitas
totais. No ranking geral, o portal aparece na 68ª posição.
Em 2004, o provedor de acesso à internet foi adquirido pela BrasilTelecom e fundido aos portais iBest e
BrTurbo, que já eram de propriedade da empresa de telefonia. Em 2008, a Oi Telecomunicações adquiriu a
Brasil Telecom e, consequentemente, o iG. Em abril de 2012, o portal foi comprado pelo grupo português
Ongoing que, em dezembro de 2015, em crise financeira, repassou sua gestão ao empresário Mario Cuesta,
proprietário do jornal Diário de S. Paulo e da Cereja Digital. Cuesta devolveu a gestão do portal à Ongoing em
junho de 2016.
O iG notabilizou-se no Brasil por oferecer gratuitamente acesso discado à internet, serviço que foi mantido até
fevereiro de 2016. A partir do mês seguinte, durante a gestão de Mario Cuesta à frente da empresa, o iG
passou a cobrar pela manutenção de contas de e-mail já criadas e por novas adesões. Os interessados
deveriam aderir a um plano anual de pagamento.
Entre os vários sites abrigados no portal estão o Último Segundo (notícias), a TV iG, o iG Gente, o iG Esportes, o
iG Economia, o Canal do Pet, o Delas, o Deles e o iGay. O portal é parceiro do Google, utilizando o seu sistema
de busca e a publicidade por palavras-chave de forma regionalizada.
O site Último Segundo causou repercussão na época do lançamento do portal devido à proposta de redação
exclusiva para internet, quando a maioria dos portais de notícias eram vinculados a veículos tradicionais,
principalmente jornais e agências de notícias.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 68 (Alexa Ranking, julho 2017)
Propriedade
Quadro Societário
IG pertence ao Ejesa (empresa do Grupo Ongoing). O Grupo Ongoing é
controlado por Maria Alexandra e Nuno Almeida e Vasconcelos, da família
Rocha dos Santos.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Ongoing – Ejesa
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2000
Fundador Nizan Guanaes, Jorge Paulo Lemann, Aleksandar Mandic, Matinas Suzuki Jr.,
Demi Getschko e Carla Sá.
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Outras Pessoas Importantes Fundadores: Nizan Guanaes - empresário e publicitário brasileiro. É sócio e
co-fundador do Grupo ABC de Comunicação, holding que reúne 18 empresas
nas áreas de publicidade, marketing, conteúdo e entretenimento, Jorge Paulo
Lemann - empresário carioca, de ascendência suíça, nascido em 26 de agosto
de 1939. É formado em Economia pela Universidade Harvard, Aleksandar
Mandic - empreendedor brasileiro, pioneiro na área de telecomunicações, foi
um dos primeiros executivos a explorar comercialmente o serviço de
provedor de acesso à Internet no Brasil, Matinas Suzuki Jr. - jornalista e editor
brasileiro.; Demi Getschko - cientista da computação brasileiro nascido na
Itália que é considerado um dos pioneiros da Internet no Brasil. Atualmente
ocupa o cargo de diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação
do Ponto BR (NIC.br) e Carla Sá - atualmente é Diretora de Estratégia de
Comunicação da empresa Rede Globo.
Contato São Paulo/SP: Avenida das Nações Unidas, 11633 Bairro: Brooklin Novo,
8ºCEP: 04578-901 * Telefone: (11) 3127.5239Website: www.ig.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/IG/
16750/sobre
Meio & Mensagem. Portfolio: IG. Accessed Oct. 2017.
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ClicRBS
O portal de notícias ClicRBS é um portal integrado por veículos de
mídia do Grupo RBS. Criado em 2000, seu conteúdo traz notícias
internacionais e sobre o Brasil, com foco principal no estado do Rio
Grande do Sul (RS), onde o grupo está sediado. Até o final de 2017,
o portal também mantinha o estado de Santa Catarina (SC) como
foco, mas este conteúdo passou a fazer parte do portal NSC Total,
do Grupo NSC de Comunicação. Os veículos de mídia que o Grupo
RBS possuía em SC, incluindo jornais impressos, emissoras de rádio e de TV, foram vendidos ao Grupo NSC -
Nossa Santa Catarina em 2016. Porém, as notícias produzidas pelos dois grupos continuaram sendo difundidas
no mesmo portal - o ClicRBS - até o final de 2017.
O ClicRBS dá acesso a outros sites do grupo, como o portal GaúchaZH (união dos conteúdos da Rádio Gaúcha e
do jornal Zero Hora, feita em 2017), os sites das rádios Gaúcha, Atlântida, Farroupilha, 92 e 102,3, e os sites dos
jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro.
Ele é o 108º site mais acessado no Brasil segundo o Alexa (julho de 2017) e o 36º portal cujas notícias políticas
são mais compartilhadas no Facebook (Monitor do Debate Político no Meio Digital, julho de 2017).
As seções e notícias publicadas no portal privilegiam os esportes, sobretudo o futebol. O foco no futebol
aparece em outras mídias do grupo, como a Rede Gaúcha Sat e a RBS TV, afiliada da Rede Globo que, pelo
menos até 2016, mantinha contrato de transmissão dos Campeonatos de Futebol dos estados do Rio Grande
do Sul e de Santa Catarina. A Rede Globo, cabeça de rede, também tem contrato de transmissão de jogos dos
principais campeonatos de futebol de que participam os times brasileiros. Esses contratos de transmissão são
feitos a partir de negociações com as confederações e com os clubes de futebol, envolvem o repasse de altos
recursos financeiros e são fontes de disputas entre os clubes e as emissoras de TV.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 108 (Alexa Ranking, julho 2017)
Propriedade
Quadro Societário
ClicRBS pertence ao Grupo RBS. O grupo é de propriedade da família Sirotsky.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo RBS
Individual
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Grupo RBS
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2000
CEO Marta Gleich - Diretora de Jornalismo de Rádio e Jornal, está no Grupo RBS
desde 1983. Foi estagiária, repórter, editora de seção, editora-chefe do jornal
Zero Hora e diretora de Internet, quando estabeleceu a estratégia multimídia
do grupo.
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Outras Pessoas Importantes O portal ClicRBS reunia, até o final de 2017, os veículos de comunicação que
hoje pertencem ao Grupo NSC de Comunicação, parte do Grupo NC, formado
em 2014 para reunir as atividades farmacêuticas da família Sanchez a outros
ramos de atividades. No ramo farmacêutico, o grupo é dono das empresas:
EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma, Novamed e CPM; a NC Par é
dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia farmacêutica que contra
com o apoio do BNDES e da FINEP. No ramo de investimento financeiro, o
grupo é dono da Privety Equity. O grupo investe ainda no ramo imobiliário
por meio da empresa 3D Reality. O ramo mais recente de atuação do grupo é
o de energia: no final de 2016, anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias
Alternativas, subsidiária da Odebrecht Energia, que detém os ativos de
energia eólica do Complexo Eólico Corredor do Senandes, localizado no
município de Rio Grande (RS). Seu slogan é: “Um grupo que nasceu de uma
farmácia para conquistar o Brasil”.
Contato Porto Alegre - RS: Av. Ipiranga, 1075 | Azenha | CEP: 90160-093 | Tel: (51)
3218 1600 - www.clickrbs.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
CLICRBS/26213/home
Meio & Mensagem. Sobre a Mídia ClicRBS. Accessed 1 october 2017.
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Estadao.com.br
O portal Estadao.com.br, criado em maio de 2000, unificou em um
mesmo endereço o conteúdo disponibilizado pelos portais de O
Estado de S. Paulo, do Jornal da Tarde (que deixou de ser publicado
em 2012) e da Agência Estado, veículos do Grupo Estado. Embora o
serviço Broadcast de informações financeiras da Agência Estado
mantenha um site independente, ele é acessível por meio do Estadao.com.br – o que também ocorre com a
Rádio Território Eldorado.
O portal Estadao.com.br é o quarto em número de visitantes no Brasil entre os portais de conteúdo jornalístico
de interesse geral, sendo o 126º na classificação do Top 500 Ranking Brasil 2017 da Amazon Alexa para o mês
de julho de 2017. Por este ranking, o portal teve 76.609 visitas únicas e 548.484 visitas totais durante o mês. O
número é bem inferior aos dos líderes entre os portais de notícias: o portal Globo teve 8,7 milhões de acessos
totais no mesmo período, enquanto o portal UOL registrou 6,3 milhões de visitas totais.
Informações Básicas
Participação na Audiência 126 (Alexa Ranking julho 2017)
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Propriedade
Quadro Societário
Estadao.com.br pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de propriedade
da família Mesquita.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo OESP (Estado)
Individual
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2000
Fundador Grupo Estado – Ruy Mesquita - então presidente do Grupo Estado - irmão de
Júlio de Mesquita Neto.
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Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da
revista Veja.
Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 Limão - São Paulo -
São Paulo - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 – www.estadao.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
ESTADAO.COM/26004/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Estadão.com. Acesso: Sep. 2017
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Revista Fórum
A revista Fórum foi lançada com a cobertura do primeiro Fórum
Social Mundial, realizado em janeiro de 2001 na cidade brasileira de
Porto Alegre. O número zero foi lançado em abril de 2001 e a versão
impressa circulou com periodicidade mensal entre setembro de
2001 e dezembro de 2013.
Em seu Conselho Editorial há líderes de movimentos da sociedade civil organizada como União Nacional dos
Estudantes, Central Única dos Trabalhadores, Intervozes, Ibase e Instituto Paulo Freire, além dos economistas
Paul Singer, Marcio Pochmann e Luiz Gonzaga Belluzzo, do filósofo Renato Janine Ribeiro e do escritor Wladimir
Pomar.
Informações Básicas
Participação na Audiência 240 (Alexa Ranking julho 2017)
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Propriedade
Quadro Societário
Revista Fórum pertence à Publisher Brasil, empresa de Renato Rovai Jr.
Empresa
100 %
Publisher Brasil
Publisher Brasil
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2001
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/19/comunicacao-o-desafio-
da-esquerda
Kucinski, Bernardo. Comunicação, o desafio da esquerda. Rede Brasil Atual,
2017. Accessed 1 october 2017
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BRASIL
O Antagonista
O Antagonista é um site opinativo alinhado à direita do espectro
político, criado em 2015 por Diogo Mainardi e Mário Sabino. Seu
foco são comentários sobre política em notas curtas, de poucos
parágrafos, sob a perspectiva de forças políticas de direita e com
viés antipetista. O site descreve sua missão como “escarnecer, [...]
ridicularizar, [...] esclarecer, [...] cultivar inimigos e influenciar
pessoas”.
Seus criadores vieram da revista Veja, onde Mainardi foi colunista (1999-2010) e Sabino redator-chefe
(2004-2012). Mainardi também participa do programa Manhattan Connection, da GloboNews, com outros
comentaristas da direita política. No site, também participa o jornalista Cláudio Dantas. Além das notas, eles
gravam vídeos de comentários de pauta.
Felipe Moura Brasil, ex-blogueiro antipetista da Veja, também ingressou à equipe d’O Antagonista. Moura Brasil
organizou um livro do escritor conservador Olavo de Carvalho (“O mínimo que você precisa saber para não ser
um idiota”) e ganhou visibilidade com vídeos como “Como o socialismo arruinou meu país”. Tem um programa
de comentários políticos na rádio Jovem Pan, com a também antipetista Joice Hasselmann, autora de biografia
do juiz Sérgio Moro, e de Augusto Nunes, colunista da Revista Veja e apresentador do programa Roda Viva (TV
Cultura de São Paulo). Entre janeiro e setembro de 2017, o site teve ainda a participação da jornalista
Madeleine Lacsko editando a TV Antagonista. Madeleine trabalhou na Jovem Pan, na Rádio Justiça e integrou a
equipe de comunicação do STF na gestão de Gilmar Mendes. Foi assessora do deputado estadual Carlos
Bezerra Jr. (PSDB–SP).
O Antagonista tornou-se fonte privilegiada da Lava Jato, chegando a transmitir ao vivo a delação premiada
sigilosa de Marcelo Odebrecht. O site foi processado por Lula (PT), acusado de calúnia, infâmia e difamação.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 279 (Alexa Ranking julho 2017)
Propriedade
Quadro Societário
A propriedade do site é dividida: 50% pertence à Empiricus, 30% a Diogo
Mainardi e 20% a Mario Sabino. A Empiricus, por sua vez, tem como sócios o
grupo The Agora, Inc. (Baltimore, USA) e a empresa brasileira Sextus, de
propriedade de Caio Cesar de Arruda Mesquita, Felipe Abi-Acl de Miranda e
Rodolfo Cirne Amstalden.
Empresa
50 %
Empiricus
Proprietário Individual
30 %
Diogo Mainardi
20 %
Mario Sabino
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Empiricus
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2015
Contato R Joaquim Floriano, 913, Andar 2 Cj. 22Itaim Bibi, Sao Paulo,SP, CEP
04534-013, Brasil(11) 2229-9000
Informações Financeiras
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Outras Informações
Notícias https://jornalggn.com.br/noticia/advogados-de-lula-entram-com-acao-
contra-o-antagonista
Jornal GGN. Advogados de Lula entram com ação contra O Antagonista.
(2017). Accessed Sep. 2017.
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BBC Brasil
BBC World Service é o serviço mundial da empresa pública de
comunicação britânica British Broadcasting Corporation (BBC). É
mantido pelo imposto para financiamento da televisão do Reino
Unido e pelo escritório de assuntos internacionais (Foreign and
Commonwealth Office) do governo do Reino Unido. É sustentado,
ainda, pelos lucros da BBC Worldwide Ltd., subsidiária da BBC, que
opera a comercialização da marca, das informações e produtos da
empresa.
A BBC surgiu em 1922. Ela possui, no Reino Unido, 9 emissoras de TV, 10 estações de rádio nacionais e 40
locais e um portal de notícias de relevância global. O Serviço Mundial transmite informações por diferentes
meios em 27 idiomas.
A atuação da BBC no Brasil tem três grandes fases, segundo Laurindo Leal no livro “Vozes de Londres:
memórias brasileiras da BBC”: a primeira trouxe para o Brasil informações atuais e precisas sobre a Segunda
Guerra Mundial; a segunda furou o bloqueio informativo imposto pela ditadura militar; e a terceira e atual
seria marcada por acompanhar as transformações tecnológicas para manter, no Brasil, o padrão BBC de
informação e cultura.
A BBC tem uma imagem reconhecida no meio jornalístico, também em função das recomendações e normas
que atribuem parâmetros positivos à atuação independente de seus profissionais. Ela foi usada como
referência para a constituição de um sistema público de comunicação no Brasil, quando da criação da Empresa
Brasil de Comunicação (EBC), em 2007. Todavia, mesmo essa imagem não escapa a críticas. O pesquisador
Tom Mills, autor de “The BBC: Myth of a Public Service” (“A BBC: mito de um serviço público”), argumenta que a
BBC não é independente nem “imparcial”, que sua estrutura e cultura foram profundamente marcadas pelos
interesses de grupos poderosos da sociedade britânica e que isso, por sua vez, molda o que vemos, ouvimos e
lemos nos veículos da empresa.
A BBC é responsável pelo portal de notícias BBC Brasil, que possui equipe própria em Londres e em São Paulo
para a produção de notícias nacionais e internacionais em português.
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BBC Brasil pertence ao BBC World Service, uma empresa pública do Escritório
de Assuntos Estrangeiros (Foreign and Commonwealth Office) do Governo do
Reino Unido.
Empresa
100 %
BBC World Service
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2000
CEO Silvia Salek - diretora de redação da BBC Brasil desde 2013. Na BBC, foi
produtora e apresentadora e passou por programas do Serviço Mundial
como The World e World Update.
Editor Chefe Ricardo Acampora (Londres) - jonalista e economista, trabalha na BBC News
Brasil desde 1996, depois de ser correspondente de outros veículos. / Caio
Quero (São Paulo) - foi editor de internacional do portal Estadão antes de
trabalhar na BBC.
Contato Londres: BBC Brasil - New Broadcasting House, 5th Floor, zone DBBC New
Broadcasting House, Portland Place, London W1 1AASão Paulo: BBC do Brasil
Ltda. - Rua Ferreira de Araújo, 741 1º Andar Pinheiros CEP.: 05428-002 São
Paulo - SPe-mail geral: brasil@bbc.co.uk
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Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/03/20/bbc-
promove-reestruturacao-decisiva-na-america-latina.html
Meio & Mensagem. BBC promove reestruturação decisiva na América Latina
(2017). Accessed 8 october 2017.
BBC Brasil nasceu em 1938 com notícia sobre Hitler. Accessed 8 October
2017
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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Rede Aleluia
A Rede Aleluia pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e
teve início em 1995 com a aquisição da rádio FM 105,1 (RJ). Tornou-
se rede, com 17 afiliadas e geradora no Rio de Janeiro, em 1998. Em
2002, a geradora passou a ser a FM 99,3, em São Paulo, onde já se
situava a sede da igreja desde 1989. Em outubro de 2017, segundo
informações das páginas institucionais da IURD, a rede era
composta por 68 emissoras “presentes em todas as regiões do País,
localizadas estrategicamente em 22 estados, capitais e interior”,
“com uma área de abrangência que cobre 75% do território nacional”. Em janeiro de 2019, já eram 92 rádios,
situadas em 71 cidades, cobrindo mais de 80% do território. A emissora pode ser acessada também na Internet
e em aplicativos de celular.
Diferentemente dos veículos do Grupo Record, também de propriedade do bispo Edir Macedo, a rádio Aleluia
tem programação exclusivamente religiosa. Seu slogan é ”A rádio da família”. A programação é composta por
música, informações jornalísticas, orientações espirituais e testemunhos de fiéis. Há também orientações de
saúde, beleza e cultura. O principal programa da rede nacional é o Palavra Amiga, apresentado por Edir
Macedo, de segunda a sábado, inicialmente às 23h, com reprise às 6h da manhã e ao meio-dia. Em novebro de
2018, o horário do programa foi alterado para às 13h.
O site da rádio não disponibiliza toda a programação, mas lista outros programas da grade nacional da
emissora. Dois deles são versões radiofônicas de programas exibidos na RecordTV: o Fala que Eu Te Escuto, de
segunda a sábado, às 8h da manhã, e o The Love School – A Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo
genro de Edir Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, de segunda a sábado, às 11h30. Outro programa é o
Momento do Presidiário, transmitido diariamente às 21h, no qual o bispo Eduardo Guilherme e os familiares
dos encarcerados enviam mensagens radiofônicas aos que estão presos. O programa tem também um site no
qual são fornecidas informações sobre legislação penal e mostrados testemunhos e ações realizadas pela
Universal nos presídios. Aos domingos, é transmitido o Santo Culto em Seu Lar, às 9h30.
Como indicam vários estudos sobre a IURD, as emissoras que compõem a Rede Aleluia têm também grande
quantidade de programação local, nas quais os bispos constantemente convidam o ouvinte para visitar os
templos da igreja e os diferentes tipos de culto que a IURD realiza (culto de libertação, jejum das causas
impossíveis, reunião de mulheres, sessão de descarrego, noite de salvação, terapia do amor, congresso para o
sucesso, entre outros).
A programação local também varia de acordo com o repertório musical selecionado dentro dos diversos
subgêneros musicais da chamada música gospel brasileira. A música gospel é o segundo gênero musical que
mais vende discos no Brasil e também o segundo na preferência do consumidor (Pesquisa "Públicos de
Cultura", SESC/Fundação Perseu Abramo, 2013). As músicas são produzidas por gravadoras religiosas (Central
Gospel Music, Graça Music, MK Music, entre outras), mas, desde o final dos anos 2000, também pelas majors
(as multinacionais Universal Music e Sony Music e a Som Livre, do Grupo Globo). A IURD possui uma gravadora,
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a Line Records, desde 1991. Em 1995, ela instituiu o Troféu FM 105, em 1997 renomeado de Troféu Talento.
Durante anos, foi a maior premiação da música gospel no Brasil, mas teve sua última edição em 2009. No
entanto, a gravadora, como outras ligadas a igrejas, sobretudo depois da entrada das majors no mercado
religioso, passou por dificuldades financeiras e hoje tem um cast reduzido.
A Rede Aleluia possui também um portal com mensagens religiosas, testemunhos de fiéis e links para o SOS
Espiritual - Fale Agora com um Pastor, plataforma de chat em que os internautas recebem aconselhamento
pastoral.
Informações Básicas
Participação na Audiência 1.4% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Aleluia é controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus.
Empresa
100 %
Igreja Universal do Reino de Deus
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1995
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
CEO Bispo Gilmar Rosas - pastor desde 1984 e bispo da IURD desde 1998. É sócio,
dono ou administrador de duas rádios (Radio Paraiso FM Ltda, Natal, RN, e
Rádio São Paulo Ltda.)
Contato Sede São Paulo (SP) - Rádio Aleluia 99,3 FM - Rua dos Missionários, 139 - 2º
andar - Santo Amaro(11) 5644.5000 - www.redealeluia.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
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Outras Informações
Metadado Como quase todas as rádios pesquisadas e também no caso de alguns
portais, é difícil obter informações sobre CEO, editor chefe e equipes. As
informações não estão disponíveis nas páginas oficiais e não obtivemos
respostas às nossas solicitações de informação nos contatos com os grupos
de comunicação. Por isso, a pesquisa teve de recorrer a fontes diversas para
descobrir essas informações, como o Portal dos Jornalistas, o portal Meio &
Mensagem, a rede social profissional Linkedin e notícias publicadas na mídia.
Igreja Universal. Rede Aleluia de Rádio: você não pode deixar de ouvir.
Acessed Oct 2017.
Igreja Universal. Fale agora com um Pastor Online. Acessed Oct 2017.
Rede Aleluia. Bispo Gilmar Rosas visita rádios no Centro Oeste. Acessed
Oct 2017.
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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Super Notícia
O Super Notícia é um “jornal popular”, de escala regional estadual,
com circulação no estado de Minas Gerais. Foi lançado pelo Grupo
Editorial Sempre Editora, do Grupo SADA, em 2002, na mesma
época (entre final dos anos 1990 e início dos anos 2000) de
lançamento de outros jornais populares brasileiros, como o Extra
(1998), do Grupo Globo, o Agora São Paulo (1999), do Grupo Folha, o
Diário Gaúcho (2000), do Grupo RBS, o Aqui (2005), dos Diários
Associados, e o Daqui (2007), das Organizações Jaime Câmara.
Em poucos anos, o jornal que foi lançado com tiragem de apenas 6 mil exemplares se tornou o jornal impresso
de maior tiragem no Brasil, superando o jornal nacional “de referência” Folha de S. Paulo (IVC, 2010). Em 2016,
somando as versões vendidas na forma impressa e as versões digitais para assinantes, era o terceiro jornal de
maior tiragem no Brasil, com média de 261.083 exemplares, atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo
(IVC, 2016) e superando O Tempo, jornal de referência do mesmo grupo, em 8º lugar, e o tradicional jornal
mineiro O Estado de Minas, do grupo Diários Associados, em 14º lugar. O sucesso do jornal fez com que os
Diários Associados lançassem um projeto concorrente, o Aqui MG, cuja tiragem, no entanto, não chega a 10 mil
exemplares no estado.
Em formato tabloide, o Super Notícia é declaradamente inspirado no Diário Gaúcho, do Grupo RBS, cuja
redação foi visitada pela equipe da editora antes do lançamento do jornal mineiro. Em relação ao conteúdo e
apresentação, o jornal privilegia textos curtos, associados a muitas imagens, matérias de entretenimento,
esportes, cobertura policial, prestação de serviço e temas que afetam o dia a dia da população. Em relação às
estratégias de venda e marketing, possui preço baixo (R$ 0,50, em 2017), é vendido não apenas em bancas mas
em pontos estratégicos como sinais de trânsito e ruas movimentadas e realiza uma série de promoções e
concursos. Ao contrário do jornal O Tempo, vendido principalmente através de assinaturas, o Super Notícia
tem cerca de 80% de suas vendas em bancas ou espaços públicos de ampla circulação.
Em 2009, o grupo promoveu mudanças gráficas e editoriais no jornal que teve como principais características o
aumento no tamanho das matérias e na quantidade de fotos, a introdução de resumos das notícias embaixo
dos títulos, a separação dos tipos de notícias (atualidades, variedades – arte e entretenimento – e esportes) por
cores, o aumento no número de colunistas, a criação de relações entre o conteúdo do jornal impresso e do
portal de internet, entre outras.
O portal, além das notícias de atualidades, esportes, entretenimento e prestação de serviços, tem espaços de
aproximação com os leitores, como a seção Você no Super, em que os leitores enviam cartas com denúncias e
recebem as respostas dos órgãos competentes através da mediação da equipe do jornal. O portal tem também
uma webrádio (rádio Super, 97,1 FM), com perfil editorial semelhante ao dos outros veículos.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 7.79% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2002
Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).
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Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
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100 %
Grupo Diários Associados
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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O Tempo
O jornal O Tempo foi fundado em 1996, quando o Grupo Editorial
Sempre Editora, do Grupo SADA, implementou um parque gráfico
próprio e lançou um “jornal de referência” diário para concorrer
com o tradicional Estado de Minas, do Grupo Diários Associados.
Em poucos anos, o jornal superou a tiragem de seu concorrente e, apesar de seu foco de distribuição ser o
estado de Minas Gerais, é hoje o 8º jornal impresso de maior tiragem no Brasil e o 4º “jornal de referência”,
atrás apenas dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Zero Hora (IVC 2016).
Da mesma forma que aconteceu com o jornal popular do grupo, o Super Notícia, a venda de O Tempo foi
impulsionada por uma estratégia que envolveu, de um lado, ações de marketing e de venda e, de outro, o
formato e o conteúdo da notícia. O grupo investiu na fidelização do leitor através de campanhas de assinatura
em que representantes viajaram para as cidades do interior do estado para apresentar o jornal. A campanha
envolvia a distribuição de brindes para os novos assinantes e um Clube do Assinante, com promoções e
vantagens. Atualmente, 95% de suas vendas são por assinatura.
Em relação ao formato, o jornal, lançado em tamanho standard, foi transformado em tabloide em 2008. O
tabloide no Brasil é usado frequentemente em jornais populares, mas, assim como o Zero Hora, do RS, o
Grupo Editorial Sempre Editora investiu no formato também em seu veículo de referência, com boa aceitação
do público.
O Tempo prioriza o noticiário político e econômico, em todas as escalas. No entanto, os assuntos são
abordados a partir de “uma observação ‘mineira’ dos acontecimentos”, ou seja, são orientados pelo princípio
de proximidade e pelo regionalismo. Isso significa que, mesmo quando são abordados assuntos de outras
escalas, as matérias enfatizam as formas como esses assuntos se relacionam ao estado e aos agentes e
instituições mineiras que seriam muitas vezes esquecidos pelos veículos nacionais, que priorizariam o
protagonismo de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O jornal possui um grande conjunto de colunistas, especializados em assuntos diversos e com diferentes
afiliações político-ideológicas e religiosas.
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MONITOR
BRASIL
Informações Básicas
Participação na Audiência 3.03% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Super Notícia pertence ao Grupo Editorial Editora Sempre, empresa do Grupo
SADA. O Grupo SADA é de propriedade da família Medioli.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Sada - Grupo Editorial Editora
Individual
Sempre
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1996
Editor Chefe Murilo Rocha e Renata Nunes - editores executivos do jornal O Tempo;
substituíram Lúcia Castro, que foi editora executiva da Sempre Editora por 22
anos (1996-2018).
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MONITOR
BRASIL
Outras Pessoas Importantes Lúcia Machado Medioli - escritora e presidente do Grupo Editorial Sempre
Editora, Lúcia é casada com Vittorio Medioli; sua família tem importantes
escritores brasileiros, como Aníbal Machado, Maria Clara Machado e Lúcia
Machado de Almeida; assina coluna no jornal O Tempo e reuniu algumas
delas em livros; foi filiada ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e hoje
é filiada ao Podemos. / Mariana Medioli - vice-presidente da Sempre Editora
desde março de 2016, é filha de Vittorio e Lúcia Medioli.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://poderemfoco.com.br/adalclever-lopes-e-vittorio-medioli-se-
reunem-para-discutir-as-eleicoes-de-2018/
Vittorio Medioli (PHS) articula candidatura ao governo de Minas Gerais com
PMDB e PT para as eleições de 2018 (2017). Accessed 10 october 2017.
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Record News
A Record News é a primeira emissora de TV aberta totalmente
dedicada ao jornalismo (modelo all news), atingindo uma audiência
maior do que suas concorrentes GloboNews e BandNews, que são
transmitidas por sinal fechado (TV por assinatura). A emissora,
inaugurada em 27 de setembro de 2007, com a presença do então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do então governador de
São Paulo José Serra (PSDB), ocupou o sinal da extinta Rede Mulher,
que havia sido fundada pelo empresário de mídia Roberto Montoro,
em 1994, e comprada pelo Grupo Record em 1999. A operação foi
questionada, inclusive pelo Intervozes, como ilegal, pois seria uma
deturpação do tipo de outorga em que a retransmissora (São
Paulo), estaria sendo usada como geradora (Araraquara) e vice-
versa. Na ocasião, a Rede Globo também questionou a operação e
formalizou uma consulta ao Ministério das Comunicações sobre a
legalidade de um mesmo grupo operar dois canais abertos numa
mesma cidade (RecordNews e RecordTV).
O projeto foi inaugurado na gestão de Alexandre Raposo como presidente da Rede Record de Televisão
(2005-2013). A gestão foi marcada por um maior investimento do Grupo Record em dramaturgia (ver
RecordTV), esportes e jornalismo. Além de inaugurar o canal de notícias, Raposo criou o RecNov, complexo de
dramaturgia da Record sediado no Rio de Janeiro, e lançou o portal de notícias R7. Raposo adquiriu também os
direitos de transmissão dos Jogos Pan Americanos de 2007, 2011, 2015 e 2019, e das Olimpíadas de 2012 e
2016.
A Record News estreou com uma rede que já contava com 101 emissoras afiliadas e retransmissoras em
diferentes estados do Brasil e hoje atinge, segundo o portal institucional, 391 cidades no Brasil e ainda está
presente na Alemanha, França, Portugal, Angola e Moçambique. Em outubro de 2017, o portal do canal
realizava uma pesquisa com sua audiência para saber por meio de que canais (abertos e de TV por assinatura)
os sinais da emissora estariam chegando na casa dos telespectatores e sobre a qualidade do sinal de áudio e
de vídeo comparado com o de outras emissoras.
A grade da emissora era formada por 10 telejornais em outubro de 2010, chegando a 12 em janeiro de 2019. O
carro chefe é o Jornal da Record News, apresentado por Heródoto Barbeiro, jornalista e historiador, ex-âncora
de um dos programas de maior sucesso na TV educativa brasileira, o Roda Viva (TV Cultura). O jornal foi
lançado com uma equipe diversificada de comentaristas que apresentava nomes como David Uip, Beth
Goulart, Daniel Castro, Rubens Ewald Filho, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho, alguns deles conhecidos por
serem críticos da mídia brasileira, em especial da Rede Globo, como também Paulo Henrique Amorim,
apresentador da RecordTV. No entanto, esses comentaristas foram demitidos aos poucos; Nirlando e Kotscho
foram os últimos, em outubro de 2017, como informa a Folha de S. Paulo. Outros programas jornalísticos são o
Hora News, o Link Record News (com interação com telespectadores via redes sociais), o Record News Rural
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O restante da grade é composto pela seguinte programação: Cartão de Visita (programa de entrevistas sobre
carreiras); Companhia de Viagem (apresenta destinos turístico no Brasil e em outros países); Eco Record News
Amazônia (mostra belezas naturais e dá dicas sobre estilo de vida sustentável); Momento Moto (sobre
motociclismo); Grandes Nomes da Propaganda (relato de casos, marcas, premiações, eventos e curiosidades
do setor de publicidade); Nascar (temporário, a partir do contrato de direito de transmissão assinado com a
competição do automobilismo norte-americano); Ressoar (com o mesmo nome do projeto de responsabilidade
social do Grupo Record, o programa apresenta projetos do terceiro setor); e Zapping (programa de variedades
sobre televisão, cinema, internet, moda, música, entretenimento, comportamento e saúde).
A emissora exibe também o programa religioso Escola do Amor, apresentado pela filha e pelo genro de Edir
Macedo, Cristiane e Renato Cardoso, diariamente.
Informações Básicas
Participação na Audiência 0.5% (Kantar Ibope)
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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
Individual
Grupo Record
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
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CEO Luiz Claudio Costa - presidente da TV Record desde 2013, teve diversos
cargos no Grupo Record, desde 1994.
Contato Sede São Paulo (SP) - Alameda Ministro Rocha Azevedo, 395 - Cerqueira César
- São Paulo - SP - 01410-001 - Telefone: (11) 3300.6180 - Website:
www.recordnewstv.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/canal-de-reprises-e-de-
aluguel-record-news-sera-relancada--13295
UOL. Canal de reprises e de aluguel, RecordNews será relançada. Accessed
October 2017
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Folha de S.Paulo Blog Outro Canal. Rede Record tem novo presidente.
Acessed Oct 2017.
Terra TV. Record News anuncia reformulação de grade após 5 anos no ar.
Acessed Oct 2017.
Folha de S.Paulo Blog Tele Padi. Record News dispensa seus últimos
comentaristas, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho. Acessed Oct 2017.
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Folha de S.Paulo Daniel Castro. Contra Record News, Globo pode abrir
Globo News. Acessed Oct 2017.
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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Nos últimos anos, a RCR tem trabalhado na realização de projetos conjuntos de cobertura jornalística nacional
e internacional, produzindo e distribuindo o que chamam de “conteúdo jornalístico cristão”.
Sua programação é composta por atualidades, debates, notícias de repercussão nacional e internacional,
cristianismo. O conteúdo é transmitido através de programas como Jornal Brasil Hoje, Plantão RCR, RCR em
Debate, Igreja no Rádio, Consagração a Nossa Senhora, Palavra da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), entre outros. Também se articulam em coberturas especiais, como a eleição do Papa Francisco, no
Vaticano, e a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil, ambos em 2013.
A RCR também participa de coberturas em conjunto com TVs e veículos católicos impressos, nas chamadas
“reportagens multimídias”. Alguns dos temas abordados foram: a presença da Igreja na Amazônia Legal, em
2013; a atuação da igreja na enchente do rio Madeira, em Porto Velho (RO), em 2014; as populações e os
lugares impactados pela exploração de minério na Serra dos Carajás, no Pará, em 2016; e a situação do distrito
de Bento Rodrigues um ano após o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), também em 2016.
Produz também conteúdo multimídia disseminado através de seu portal, do portal Signis Brasil e de redes
sociais.
Diferentemente do sistema tradicional de afiliadas, a RCR não tem uma única geradora que reproduz conteúdo
para afiliadas, mas compartilha alguns programas entre sete sub-redes que têm também programação
própria.
A mais antiga é a Rede Aparecida (SP), idealizada pelos Missionários Redentoristas em 1935 e cuja primeira
concessão data de 1951. A rede transmite sua programação em ondas médias (AM 820 khz), curtas (49 metros
– 6135 khz – 31 metros – 9630 khz – 25 metros – 11855 khz) e tropicais (60 metros – 5035 khz), além de possuir
uma emissora FM (Rádio Pop 909 FM) voltada para o público jovem. Pode ser ouvida também na internet e por
aplicativos para tablets e celulares. Pertence à Fundação Nossa Senhora Aparecida, ligada oficialmente à Igreja
Católica do Brasil, e conta com o apoio financeiro do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida.
Outra sub-rede ligada a um grupo de comunicação católica já tradicional no Brasil é a Canção Nova (SP),
pertencente à Comunidade Canção Nova, uma comunidade carismática católica, fundada pelo padre Jonas
Abib e reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como associação internacional privada de fiéis,
dotada de personalidade jurídica própria, com sede na cidade de Cachoeira Paulista (SP) e ligada à Diocese de
Lorena (SP). A comunidade é uma associação de fiéis cristãos, sacerdotes e diáconos. A primeira emissora de
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rádio da Canção Nova foi adquirida em 1980, e hoje são 27 emissoras em 8 estados transmitindo total ou
parcialmente a sua programação, atingindo grande parte do território brasileiro, por meio das ondas curtas,
médias e tropicais, além da parabólica e internet. A rede tem também uma emissora em Portugal. As rádios e
TVs Canção Nova têm como razão social principal a Fundação João Paulo II.
A terceira sub-rede é a Rede Milícia Sat/Rádio Imaculada Conceição (SP), fundada em 1995 e formada por 6
emissoras em três estados do Brasil (SP, MS e AL). A geradora é a Rádio Imaculada Conceição – 1490 AM. É de
propriedade da Milícia da Imaculada, uma associação de fiéis, pública e internacional de direito pontifício,
fundada em Roma em 1917 por São Maximiliano Kolbe. No Brasil, suas atividades começaram em 1987 e são
financiadas por doações dos chamados Mílites.
A quarta é a Rede Sul de Rádio (Tua Rádio/Scalabriniana), que foi inaugurada em 1999 e engloba atualmente 12
emissoras localizadas nas regiões norte e nordeste do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. É
derivada da antiga Rede Scalabriniana (RS), que era formada por 5 emissoras AM nos dois estados. Atinge hoje
uma população estimada em três milhões de pessoas em mais de 120 municípios, possuindo também um
portal na internet. A programação da rádio, como em outras redes católicas, mistura jornalismo,
entretenimento e programas religiosos mais formais. O portal da rede tem uma produção grande de notícias,
em temas como Política, Economia, Agricultura, Segurança, Educação, Saúde, Cultura, Cidadania, Meio
Ambiente, Ciência & Tecnologia e Religião.
Também localizada no Sul do Brasil, a Rede Evangelizar é Preciso (PR) faz parte da Rede Evangelizar de
Comunicação, da Associação Evangelizar é Preciso, instituição sem fins lucrativos que conta com apoio da
Arquidiocese de Curitiba (PR). Foi idealizada pelo padre Reginaldo Manzotti, em 2005. Um dos maiores
vendedores de discos do Brasil, padre Manzotti é também reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe. O
Programa Experiência de Deus, apresentado por Manzotti, está no ar desde setembro de 2004. Segundo o site
da rede, atualmente mais de 1.500 emissoras de rádio no Brasil e em outros países exibem esse programa,
transmitido ao vivo das 10h às 11h, com reapresentações das 17h às 18h e das 22h às 23h, de segunda a
sábado.
As mais novas associadas da RCR são a Rede Pai Eterno e a RCR Espírito Santo. A Rede Pai Eterno (GO) pertence
ao Santuário Basílica (GO) e foi lançada oficialmente em 2012, durante a romaria que acontece no local. Gerada
pela Rádio Vox Patris, é composta por 10 emissoras em 4 estados do Brasil e está presente em mais de 500
cidades. A RCR Espírito Santo é a versão regional da RCR localizada no estado do Espírito Santo, onde a rede
conta com 3 emissoras (Rádios América 91.1 FM, América 690 AM e Líder 101.5 FM).
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.9% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Católica de Rádio (RCR) é controlada por diferentes entidades ligadas
à Igreja Católica.
Empresa
100 %
Igreja Católica - Rede Católica de Rádio
(RCR)
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1994
Fundador Padre César Moreira - era diretor da Rádio Aparecida e também presidente
da UNDA-BR - União de Radiodifusão Católica do Brasil, quando foi criada a
RCR.
CEO Angela Morais - presidenta da RCR (2017-2019). Ela é integrante de uma das
sub-redes da RCR, Rede Milícia Sat.
Editor Chefe André Costa - é chefe de jornalismo da Rádio Aparecida, onde é produzida a
maior parte dos programas compartilhados pela RCR.
Contato Sede São Paulo (SP): Avenida Jabaquara, 2400 03 Jabaquara / São Paulo - SP -
(11) 2578-4866 - rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://diocesesa.org.br/2017/03/29/declarado-aberto-o-i-congresso-de-
radio-catolica-do-brasil/
Padres, profissionais de rádio e politicos se reúnem no I Congresso de Rádio
Católica do Brasil, reaizado em 28/03/2017, em Aparecida (SP). Accessed Oct.
2017
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Rede Bandeirantes
A Bandeirantes AM é a primeira rede de rádios do Grupo
Bandeirantes, que possui também outras duas redes nacionais (a
BandNews FM e a Band FM) e uma rede regional (Nativa FM), todas
em boas posições na audiência medida pelo Kantar IBOPE. Com
foco em jornalismo, atualidades e esportes e uma programação
musical pequena, a rede hoje possui 9 emissoras próprias e 55
afiliadas em 15 estados, atingindo mais de 1.000 municípios
brasileiros. A rede tem também um portal na internet onde é
possível ouvir a programação da geradora, em São Paulo, e enviar mensagens para o estúdio. Também
interage com os ouvintes pelas redes sociais.
A rádio Bandeirantes AM foi fundada pelo empresário e dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho e
vendida, em 1945, para o político Adhemar de Barros, que foi interventor federal no estado de São Paulo
(1938–1941), governador do estado (1947–1951; 1963–1966) e prefeito da capital (1957–1961). Barros colocou
na direção da rádio Rebello Junior, ícone do jornalismo esportivo da época, mas transferiu a direção para João
Jorge Saad, em 1948, quando este se casou com sua filha.
Saad manteve o foco nos esportes, mas ampliou a programação da rádio ao inserir jornalismo, sob o comando
de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (Boni), que viria a ser o diretor geral da Globo entre 1967 e 1997. Em
1950, a rádio apoiou as campanhas vitoriosas de Getúlio Vargas para a Presidência da República e de Lucas
Nogueira Garcez para o governo do Estado. Em 1958, durante a Copa do Mundo da Suécia, Saad criou a Cadeia
Verde Amarela, uma associação de emissoras de todo o Brasil que transmitiam comentários e os jogos de
futebol. A iniciativa foi repetida na Copa seguinte, em 1962, no Chile. Em 2013, o Grupo retomou a iniciativa
para a transmissão de eventos esportivos como a Copa das Confederações, a Copa América e a Copa do
Mundo, porém articulando as rádios do próprio grupo (Bandeirantes AM, BandNews FM, Bradesco Esportes
FM, entre outras).
Em outubro de 2017, os principais programas da rede nacional da emissora eram: 90 minutos, Bastidores do
Poder, Jornal Bandeirantes, Jornal Gente, Jornal Primeira Hora (jornalismo); Domingo Esportivo Bandeirantes,
Esporte em Debate, Esporte Notícias Internacional, Pole Position, Resenha, Futebol e Humor e Terceiro Tempo
(esportes); Arquivo musical, Chansons D’Amour e Sábado de Classe (música). Os programas variam de acordo
com os dias da semana e nem todos são transmitidos para todas as afiliadas.
Alguns dos colunistas da Bandeirantes AM são também colunistas da BandNews FM. Entre eles, se destacavam
em outubro de 2017:
Fernando Schüller, filósofo e cientista político que se dedica aos temas da ”liberdade de expressão e de
imprensa”, é ex-Secretário de Estado da Justiça e do Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul na gestão
de Yeda Crusius (PSDB, 2007–2011) e atualmente professor do Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa,
organização de educação superior privada sem fins lucrativos fundada pelos empresários Claudio Haddad,
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Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto da Veiga, e também colaborador do Instituto
Millenium;
Leandro Karnal, professor de história da Unicamp, colabora com diferentes veículos de mídia (Folha de S.
Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora, revista História Viva, TV Cultura, entre outros) e também oferece
palestras para empresas, escolas e instituições;
Eduardo Oinegue, jornalista e dono de empresas de publicação de análises e de consultoria nas áreas de
gestão, política e comunicação, foi publisher do Portal IG (2009–2011) e repórter e editor dos veículos do
Grupo Abril (1986–2005). Em 2016, recusou o convite do presidente Michel Temer (PMDB) para ser seu
porta-voz, mas elaborou um plano de comunicação para o governo, tendo ajudado Temer em treinamentos
em comunicação antes mesmo do golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff (PT);
Luís Paulo Rosenberg, economista formado pela USP com mestrado e doutorado pela Vanderbilt University,
é consultor econômico, dono da empresa Rosemberg Associados, e faz comentários econômicos também
para a Folha de S. Paulo, as rádios Jovem Pan e Eldorado e a revista Carta Capital. Foi assessor do ministro
do planejamento Delfim Netto durante o governo militar de João Figeiredo (1979–1985) e membro da
equipe de negociação com o FMI; depois, foi assessor econômico do presidente José Sarney (PMDB,
1985–1989). Foi membro do conselho das empresas Cia. Suzano, Nestlé e Banco BBVA e vice-presidente de
marketing do Sport Club Corinthians;
Luiz Barretto, sociólogo, é presidente da Caixa Crescer, empresa de oferta de microcrédito da Caixa
Econômica Federal. Foi diretor presidente do Sebrae Nacional (2011–2015) e ministro do Turismo
(2008–2010) no goveno Lula (PT);
Reinaldo Azevedo, jornalista e comentarista político que se autodefine como “católico, conservador, liberal e
caipira” (Portal Imprensa, 6/12/13), ex-colunista da revista Veja e ex-comentarista da rádio Jovem Pan,
atualmente tem colunas também na RedeTV!, no Portal RedeTV! e na Folha de S. Paulo.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 0.6% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
A Rede Bandeirantes pertence ao Grupo Bandeirantes. O grupo é controlado
pela família Saad.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Bandeirantes
Individual
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Grupo Bandeirantes
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1937
Editor Chefe Thays Freitas - diretora executiva da Rádio Bandeirantes desde 2006.
Também apresenta o programa Bastidores do Poder.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Carlos Cyrillo Junior, 92 Morumbi - São Paulo - São
Paulo - CEP: 05614-000 - (11) 3131.7418 - www.radiobandeirantes.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/05/23/
acusacao-contra-claudio-humberto-provoca-mal-estar-no-grupo-
band.htm
UOL. Acusação contra Claudio Humberto provoca mal estar no Grupo Band.
Accessed Oct. 2017
http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2017/04/boni-ex-diretor-da-globo-diz-
que-emissora-foi-sensacionalista-ao-noticiar-caso-de-assedio-de-jose-
mayer.shtml Folha de S.Paulo Lígia Mesquita. Boni, ex-diretor da Globo,
diz que emissora foi sensacionalista ao
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Record TV
A TV Record (ou, em sua nova identidade visual, Record TV) é parte
do conglomerado de comunicação Grupo Record, de propriedade
de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Ela concorre com o SBT pelo segundo lugar na audiência medida
pelo Kantar Ibope. Fundada em 1953 pelo dirigente esportivo Paulo
Machado de Carvalho, metade do seu capital foi vendido a Sílvio
Santos (hoje dono do SBT) em 1973 e, em 1989, vendida novamente
ao atual proprietário. Sob a direção de Macedo, a emissora manteve
a maior parte da programação comercial, mas inseriu programação
religiosa principalmente no começo da manhã e no final da noite.
Além disso, a IURD mantém o arrendamento ou aluguel de horários
de programação em outras emissoras, como a Rede TV! e a Band,
praticado desde os anos 1980.
Quando inaugurada, a TV possuía um estúdio e equipamentos modernos e contratou para o seu cast de
programas diversos artistas brasileiros reconhecidos, como Dorival Caymmi e Inesita Barroso, Elis Regina e Jair
Rodrigues (O fino da Bossa, 1964), Roberto Carlos (Jovem Guarda, 1964), Elisete Cardoso e Ciro Monteiro
(Bossaudade, 1964), além de realizar programas musicais como o Festival da Música Popular Brasileira, que
revelou nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Geraldo Vandré. Também levou para a TV importantes nomes
do teatro brasileiro, reunidos no programa Teatro Cacilda Becker (1955). Os artistas que passavam pela
emissora de TV também se apresentavam nas emissoras de rádio que pertenciam à família Machado de
Carvalho, ajudando a consolidar a audiência de veículos como a Jovem Pan. Unindo as duas áreas de interesse
de seu fundador, a mídia musical e o futebol, a Record realizou a primeira transmissão externa ao vivo de um
jogo de futebol, Palmeiras x Santos, em 1955, com o patrocínio das gravadoras RCA Victor e Atlantic e produção
da agência de publicidade J.W. Thompson. A TV começava a se tornar um empreendimento lucrativo e, em
1956, as receitas publicitárias do segmento ultrapassariam as do rádio pela primeira vez.
Quando seu estúdio, seus teatros e sua antena de TV localizada na Avenida Paulista foram destruídos numa
série de incêndios nos anos 1960, a TV Record era a TV de maior audiência no Brasil. Com dívidas e perdendo
audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e foi aí que a família Machado de
Carvalho vendeu 50% das ações para Sílvio Santos. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos
depois, pois Sílvio Santos, apresentador da Rede Globo, tinha um contrato com a emissora que o proibia de
participar do controle acionário de outros veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de
1980, a audiência da emissora voltou a aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil
(atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente na Rede Globo), mas a situação financeira da emissora não foi
resolvida, o que levou à sua venda para Edir Macedo, por cerca de 45 milhões de reais.
Hoje, a grade de programação da RecordTV conta com telejornais, novelas, programas de auditório e
variedades, reality shows e programas religiosos, similar à estrutura das outras emissoras de TV aberta. O
jornalismo é composto por quase 10 horas de programação nos dias de semana. Os principais telejornais da
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rede nacional são: Balanço Geral Manhã, Cidade Alerta, Fala Brasil e Jornal da Record. Nos fins de semana, há
também o Domingo Espetacular, o Esporte Fantástico e o Câmera Record. A programação regional das
emissoras afiliadas conta com noticiários locais além de versões regionais do Balanço Geral e do Cidade Alerta.
Alguns dos seus âncoras trabalharam por muitos anos em outras emissoras, como Marcos Hummel (21 anos
na Globo), Celso Freitas (mais de 30 anos na Rede Globo), a jornalista esportiva Mylena Ciribelli (18 anos na
Globo) e Paulo Henrique Amorim, que trabalhou na Globo, na Band TV e também em veículos impressos como
Realidade, Veja e Jornal do Brasil e mantém também um blog, o Conversa Afiada, que tem entre seus assuntos
preferidos a análise crítica da mídia. O programa policialesco Cidade Alerta foi por diversas vezes acusado de
violação dos direitos humanos, como na denúncia de incitação à violência feita pelo Ministério Público Federal,
por iniciativa do Intervozes, em 2016.
Nos últimos anos, a emissora começou a investir em minisséries e novelas e contratou também diversos
artistas que trabalhavam na Rede Globo. Em outubro de 2017, eram exibidas seis teledramaturgias em quase
cinco horas diárias de programação. Os assuntos abordados em sua dramaturgia são diversos, no entanto, as
novelas de maior sucesso têm inspiração em passagens da Bíblia, como a Dez Mandamentos, exibida em 2015,
que aumentou a audiência da emissora em 83% e chegou a vencer a programação da Globo em alguns
episódios.
Os programas de auditório e variedade eram sete em outubro de 2017 e contavam com nomes que também
se consagraram em outras emissoras ou em outras atividades artísticas antes de serem contratados pela
Record, como Fábio Porchat (que se projetou no programa de humor independente Porta dos Fundos), Marcos
Mion (que passou pela Globo, MTV e Band), Rodrigo Faro (ex-apresentador da Band e ex-ator da Globo), Gugu
Liberato (que trabalhou mais de 20 anos no SBT) e Xuxa Meneguel (que trabalhou de 1986 a 2010 na Globo).
No final de 2018, depois de dois anos de trabalho na emissora, Fábio Porchat anunciou o fim de seu contrato
com a Record, gerando especulações sobre o caráter político da decisão.
A emissora apresentava também três reality shows: A Fazenda, A Casa e Dancing Brasil. A Fazenda tem uma
estrutura semelhante ao reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. Dezesseis ex-participantes de outros
programas do segmento são reunidos numa fazenda por três meses e participam de provas que testam suas
habilidades no trato com animais e com afazeres rurais, visando ao prêmio final de R$ 1,5 milhão. Dos 16
participantes da nona edição, em 2017, dois já haviam protagonizado episódios de violência contra mulheres
em outros programas.
A grade de programação religiosa própria da emissora é composta pelo programa The Love School - A escola
do amor, apresentado por Cristiane e Renato Cardoso, filha e genro de Edir Macedo, e exibido aos sábados,
das 12h às 13h e domingo (Escola do Amor Responde), das 8h às 9h da manhã. Os outros horários dedicados a
programas religiosos são os programas da IURD Fala Que Eu Te Escuto e Programação Universal, de segunda a
sábado de 1h15 às 6h da manhã. Aos fins de semana, a programação religiosa conta ainda com Santo Culto em
Seu Lar, Milagres de Jesus e Programa do Templo (domingo, das 6h às 8h da manhã). A IURD paga à emissora
pela transmissão de seus programas, prática conhecida como arrendamento e presente também nas
emissoras Rede TV! e Band.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 14.7% (Kantar Ibope 2016)
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Propriedade
Quadro Societário
A rede de TV Record TV pertence ao Grupo Record. O grupo é de propriedade
da família Macedo.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Record
Individual
Grupo Record
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1953
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CEO Luiz Claudio Costa: presidente da TV Record desde 2013, teve diversos cargos
no Grupo Record, desde 1994.
Editor Chefe Marcelo Silva - vice-presidente artístico da RecordTV desde 2013, é bispo da
Igreja Universal do Reino de Deus. Foi também Diretor Executivo da rede
(2009-2013). Já Antonio Guerreiro assumiu a vice-presidência de jornalismo
da emissora em janeiro de 2019.
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Outras Pessoas Importantes IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS (IURD) - A principal emissora da rede
RecordTV é de propriedade de Edir Macedo, líder da IURD (com 90% das
cotas) e sua esposa, Ester Bezerra (com 10% das cotas). Além da geradora, a
rede Record tem mais 19 emissoras próprias e essas emissoras têm como
donos 17 bispos e ex-bispos da IURD que também possuem ou possuíram
cargos na emissora. Os principais nomes são: Delmar Andrade Macedo
(diretor internacional de vendas da Record); Honorilton Gonçalves da Costa
(Diretor Artístico da Record entre 1998-2006 e vice-presidente da emissora
entre 2006 e 2013), Mafran Silva Dutra (Diretor de Produção da Record TV
desde 2005 e ex-diretor da gravadora Line Records, de 2002 a 2005);
Demerval Gonçalves (falecido em março de 2017, foi responsável pela
formação da rede de afiliadas da Record) e Fabiano Rogério de Freitas
(presidente regional da RecordTV RJ, presidiu também emissoras em outros
estados do Brasil). Entre os principais sócios das empresas do grupo, só um
não é bispo, Douglas Tavolaro de Oliveira, biógrafo de Edir Macedo e vice-
presidente nacional de Jornalismo e Esportes do Grupo Record até dezembro
de 2018.
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Contato Sede São Paulo - SP - Rua da Várzea, 240 - Barra Funda - São Paulo - SP -
01140-080 - Telefone: (11) 3300.4000 - Website: www.rederecord.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) (2016) R$ 1,862
Outras Informações
Notícias https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2015/02/
record-prepara-bispo-marcelo-cardoso-para-presidir-emissora
Record prepara bispo Marcelo Cardoso para presidir emissora . Accessed Oct.
2017.
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UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história. (2016) Accessed Oct. 2017
Meio & Mensagem. Record, SBT e Rede TV! Se unem para falar de TV
digital. Accessed Oct. 2017
"
Record TV. História. Acessed Oct 2017.
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Keila Jimenez. Rede Record tem novo presidente. Acessed Oct 2017.
R7. Presidente da Ancine é recebida por alta cúpula da Record TV. Acessed
Oct 2017.
Notícias da Tv. Edir Macedo escala bispo dedo-duro para colocar a Record
no eixo. Acessed Oct 2017.
Folha de S. Paulo.
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Câmara dos Deputados. Odenir Laprovita Vieira PPB/RJ. Acessed Oct 2017.
http://celebridades.uol.com.br/ooops/ultimas-noticias/2015/04/30/os-dez-
mandamentos-eleva-ibope-da-record-em-83-no-pais.htm
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Correio Braziliense
O jornal Correio Braziliense foi fundado no dia 21 de abril de 1960,
na mesma data da fundação de Brasília. A coincidência de datas
cumpria uma promessa feita pelo fundador do Grupo Diários
Associados, Assis Chateaubriand, ao presidente da República,
Juscelino Kubitschek, idealizador da construção da nova capital
federal.
No mesmo dia também entrava em funcionamento na capital outro veículo do grupo, a TV Brasília. Sob o
comando de Assis Chateaubriand, o grupo Diários Associados chegou a reunir 36 jornais, 18 revistas, 36 rádios
e 18 emissoras de televisão.
A edição de inauguração do Correio Braziliense moderno contava com 108 páginas, numa pequena
demonstração do poder econômico do Grupo Diários Associados à época. Esse jornal se propunha a ser uma
releitura do Correio Braziliense original, considerado o primeiro jornal brasileiro, que fora criado em 1808 por
Hipólito José da Costa em Londres e editado até 1822, ano da independência do Brasil.
Em 2000, os Diários Associados inauguraram o portal de notícias CorreioWeb, que dá acesso ao site do Correio
Braziliense, além de outros veículos do grupo.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 1.49% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Correio Braziliense pertence ao Grupo Diários Associados. O grupo é
controlado pelo Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Diários Associados
Individual
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Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1960
CEO Álvaro Teixeira da Costa - diretor presidente dos Diários Associados desde
2002. Começou a trabalhar no grupo em 1965, aos 22 anos, como
engenheiro, e ocupou também os cargos de diretor industrial e diretor-
executivo do grupo em Minas.
Editor Chefe Ana Maria Dubeux - diretora de redação do Correio Braziliense desde 2003;
exerceu outros cargos no jornal, como subeditora e editora-executiva;
trabalhou também no Jornal do Commércio, Câmara dos Deputados e na
Agência Brasileira de Comunicação.
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Outras Pessoas Importantes Ricardo Noblat, jornalista, diretor de redação do jornal entre 1993 e 2002.
Deixou o cargo por pressão do governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
Contato Sede Brasília (DF) - SIG Qd. 2, Lt. 340 - Setor de Indústrias Gráficas - Brasília -
DF - CEP: 70610-901 - Telefone: (61) 3214.1559 -
www.correiobraziliense.com.br .
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Notícias https://www.conjur.com.br/2002-out-23/
cai_direcao_correio_braziliense_roriz_festeja
Cai a direção do Correio Braziliense. Joaquim Roriz festeja. Accessed Oct.
2017
Correio Braziliense: "Sabe com quem está falindo?". Accessed Oct. 2017
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O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo é o terceiro jornal de maior circulação entre os
veículos de tiragem paga e distribuição nacional. Em 2016, alcançou
uma tiragem média diária de 216.271 exemplares, o que
corresponde a 6,46% do mercado (IVC 2016). Com isso, em termos
de circulação, está atrás apenas da Folha de S. Paulo e de O Globo,
ambos de abrangência nacional, e do jornal Super Notícia, de circulação regional – é distribuído em Minas
Gerais.
Em 2012, o jornal passou a incorporar a seção reformulada Jornal do Carro, que circulava até então no Jornal
da Tarde, e este teve sua distribuição encerrada. A interrupção do Jornal da Tarde, que circulava desde 1966,
compôs parte da estratégia de reorganização do grupo, que optou por centralizar investimentos na área
impressa na sua mídia de maior circulação, O Estado de S.Paulo, em uma conjuntura de contínua queda nas
tiragens dos grandes jornais brasileiros.
O Estado de S. Paulo apoiou o golpe militar de 31 de março de 1964, que derrubou o presidente eleito João
Goulart, mas passou a rever esse apoio quando percebeu que os militares tinham se apegado ao poder e não
estavam mais dispostos a deixá-lo como fora articulado. Assim, o próprio jornal passou a ser alvo de censura.
Em 13 de dezembro de 1968, por exemplo, antes da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), houve
apreensão de exemplares do jornal.
Em junho de 1981, já no último período da ditadura militar, o jornal denunciou a corrupção envolvida na
construção do Quatro Rodas Hotéis do Nordeste. Conforme as matérias publicadas, o Banco Nacional da
Habitação (BNH) teria liberado recursos da ordem de duzentos milhões de cruzeiros para a construção de
vários hotéis. Entretanto, alguns desses empreendimentos não chegaram a iniciar sua operação e outros
sequer foram construídos. De acordo com O Estado de S. Paulo, o Grupo Abril teria ficado com 36,5% do
montante total de recursos.
O Estado de S. Paulo é comandado pela família Mesquita desde 1902, quando Júlio Mesquita se tornou seu
único proprietário. Ele era redator do jornal desde 1885 e genro de um dos 16 fundadores. Os proprietários
atuais são a quarta geração da família no comando dos negócios.
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Participação na Audiência 6.46% (IVC 2016)
Propriedade
Quadro Societário
O Estado de S. Paulo pertence ao Grupo OESP (Estado). O grupo é de
propriedade da família Mesquita.
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo OESP (Estado)
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Ano de Fundação 1875 (como A Província de São Paulo)
Editor Chefe João Fábio Caminoto - Diretor de Jornalismo do Grupo Estado, ex-editor da
revista Veja.
Contato Sede São Paulo - SP - Avenida Eng. Caetano Álvares, 55 - Limão - São Paulo -
SP - CEP: 02598-900 - (11) 3856.2750 - www.estadao.com.br .
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Informações Financeiras
Receita (US$ M) 2016: R$ 413.1
Outras Informações
Notícias http://portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/77238/
estadao+extingue+cargo+de+editor+chefe+cida+damasco+segue+como+colunista
Estadão extingue cargo de editor-chefe. Cida Damasco segue como colunista.
Accessed Oct. 2017
Brasil 247. Em editorial, Estadão rompe com Moro para tentar salvar
Temer. Accessed Oct. 2017
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Rádio Globo
A rede de emissoras da Rádio Globo integra o Sistema Globo de
Rádio (SRG) que é composto, ainda, pela Rede CBN e a BH FM.
Atualmente, além de duas emissoras (AM e FM) no Rio de Janeiro
(RJ) e em São Paulo (SP), a Rádio Globo conta com 16 afiliadas em 9
estados (SP, MG, BA, PE, RN, PI, PR, SC, MS) e no Distrito Federal, 10
delas operando em FM. A cabeça de rede é a emissora do Rio de Janeiro, mas parte da programação
transmitida é produzida pela emissora de São Paulo.
Depois de uma ampla reforma na programação, a Rádio Globo se apresenta agora como uma emissora com
foco em entretenimento, música, informação e esporte, além de programas religiosos.
A apresentação comercial da rádio destaca a “total sinergia com o Grupo Globo”. A partir de 2017, figuras
conhecidas da TV Globo e de canais pagos do Grupo passaram a integrar o horário nobre da Rádio Globo,
entre eles: Otaviano Costa, que ocupa quase toda a manhã, todos os dias, além de Léo Jaime (segunda),
Vanessa Riche (terça), substituindo Fernanda Gentil, Adriane Galisteu (quarta), Maju Coutinho (quinta),
substituindo Tiago Abravanel, e Marcos Veras (sexta), substituindo Cláudio Manoel. O Padre Marcelo Rossi, um
dos maiores fenômenos midiáticos da Renovação Carismática Católica no Brasil, manteve-se na grade de
programação da rede da Rádio Globo mesmo com todo o remodelamento de sua programação. Seu programa,
Momento de Fé, que está no ar desde 2002 na emissora, apenas mudou de horário. Outro programa religioso
da emissora é Vai na Fé, com Padre Omar.
Criada em 1944 a partir de uma concessão do presidente Getúlio Vargas, a Rádio Globo foi pautada desde o
início por assuntos políticos. Fundada ao final da Segunda Guerra Mundial, tinha como seus principais
programas o Correspondente de Guerra e o jornal O Globo no Ar, que tinha um quadro chamado "Homens e
opiniões" em que eram entrevistados deputados e senadores. Em momentos específicos da história brasileira,
a rádio deu voz a políticos de determinadas posições, como Carlos Lacerda, opositor do governo de Getúlio
Vargas (1950-1954), e outros parlamentares udenistas. Havia também outras formas de relações políticas: a
popularidade da rádio ajudou a eleger apresentadores da emissora, como o compositor e locutor Ari Barroso
(vereador pela União Democrática Nacional).
A rádio tornou-se líder de audiência na década de 1960, a partir do tripé música, esportes e notícias, que
mantém até hoje. Na época, superou duas concorrentes: a Rádio Nacional, que sofreu com a concorrência da
TV, e a Rádio Mayrink Veiga que, por ter apoiado o presidente João Goulart e dado voz ao então deputado
federal Leonel Brizola, foi fechada pelo General Castelo Branco depois do Golpe Militar de 1964.
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Informações Básicas
Participação na Audiência 3.1% (PBM 2016)
Propriedade
Quadro Societário
Rede Globo AM/FM pertence ao Grupo Globo. O grupo é de propriedade da
família Marinho .
Grupo / Proprietário
100 %
Grupo Globo
Individual
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Grupo Globo
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1944
CEO Marcelo Soares - diretor geral do Sistema Globo de Rádio desde 2015, depois
de passar por outras empresas do Grupo Globo, como Globo.com e Som
Livre, além de empresas como Ambev (bebidas), Telemig Celular, Oi e TIM.
Editor Chefe Julio Pedro - diretor executivo da Rádio Globo desde 2007, depois de passar
por empresas como Ambev (bebidas), Gafisa (imobiliário) e Senac.
Informações Financeiras
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Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/radio-globo.
Rádio Globo (verbete). Accessed 15 Octobre 2017
http://memoriaglobo.globo.com/mobile/historia-grupo-globo/. Grupo
Globo - história. Accessed 15 Octobre 2017
http://radioglobo.globo.com/texto/2015/11/13/AFILIADAS-DA-RADIO-
GLOBO.htm. Rádio Globo - afiliadas. Accessed 15 Octobre 2017
https://oglobo.globo.com/cultura/radio-globo-se-renova-ganha-uma-
nova-programacao-21435324. Rádio Globo se renova e ganha uma nova
programação. Accessed 15 Octobre 2017
http://radioglobo.globo.com/programacao/PROGRAMACAO.htm. Rádio
Globo - programação. Accessed 15 Octobre 2017
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IstoÉ
A revista IstoÉ foi fundada em maio de 1976, pela Encontro Editorial,
uma empresa filha da Editora Três, a partir de uma parceria entre
Domingo Alzugaray e Mino Carta. Inicialmente de periodicidade
mensal, a revista de variedades passou a ser semanal no ano
seguinte, trazendo sobretudo assuntos de política, além de
economia, cultura, ciência, comportamento, esportes, entre outros.
Surgiu em um momento da Ditadura Militar (1964–1985) no qual a
censura exercida aos veículos de comunicação era menos intensa
do que na década anterior.
Nessa etapa, a cobertura política fazia críticas ao regime militar, embora de forma cautelosa. Em maio de 1977,
a capa trazia matéria sobre as manifestações estudantis contra o regime; em dezembro do mesmo ano, pedia
o fim do Ato Institucional n° 5, que instaurou a censura no Brasil; em fevereiro de 1978, trazia Luiz Inácio Lula
da Silva, antes das greves do ABC paulista que o projetariam como a principal liderança sindical da época; em
setembro do mesmo ano, mostrou os mortos e desaparecidos da Ditadura; em 1979, defendeu a anistia
política; e, em maio de 1981, mostrou a ligação entre policiais do DOI-CODI e o atentado que aconteceu na
comemoração do dia do Trabalho do Rio Centro.
Carta e Alzugaray levaram para a revista importantes jornalistas e intelectuais brasileiros, como Raimundo
Faoro, Villas-Bôas Corrêa, Francisco Weffort, Cláudio Abramo, Bolívar Lamounier, Henfil, Millôr Fernandes, Luis
Fernando Veríssimo, Elio Gaspari, Marcos Sá Corrêa, Plínio Marcos, Paulo Sérgio Pinheiro, Edmar Bacha, Carlos
Guilherme Mota, Antônio Calado, Maurício Kubrusly, Clóvis Rossi, Maria Victoria Benevides, Paulo Caruso,
Pietro Maria Bardi, Ferreira Gullar, Luiz Gonzaga Belluzzo, Fernando Pedreira, Carlos Castelo Branco e Zuenir
Ventura.
Em 1980, depois que a revista foi entregue ao Unibanco por causa de dívidas e passou a ser presidida por
Fernando Moreira Salles, filho do dono do banco, Walther Moreira Salles, Mino Carta deixou a direção editorial
da revista (1981), sendo substituído por Tão Gomes Pinto, e passou a ocupar a direção da Senhor, que
permanecera na Editora Três.
Em janeiro de 1984, a revista foi mais uma vez vendida, dessa vez a Luís Fernando Levy, dono do jornal Gazeta
Mercantil, e a direção editorial passou para as mãos de Milton Coelho da Graça, que continuou defendendo a
campanha pelas eleições diretas e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Porém, em 1985 a
revista passou a apoiar as eleições indiretas como transição entre a ditadura e o governo democrático e
chegou a apoiar o início do governo de José Sarney, passando a criticá-lo após o primeiro ano de gestão. Nas
eleições de 1989, de volta ao comando de Mino Carta, a revista não apoiou explicitamente nenhum dos
candidatos, mas criticou a campanha promovida por Fernando Collor de Mello (PRN, atual PROS) contra Lula,
candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).
Em 1988, Domingo Alzugaray conseguiu comprar a revista novamente, promovendo a fusão entre a revista
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IstoÉ e a Senhor sob o título IstoÉ Senhor, que se tornaria apenas IstoÉ novamente em 1992, voltando ao
comando de Mino Carta. Enquanto durou a Ditadura e no início do processo de redemocratização, Mino Carta
e Domingo Alzugaray compartilhavam certas visões editoriais, mas esse quadro começou a mudar a partir de
1993, quando ficaram nítidas suas divergências de posições políticas e econômicas. Mino, junto com Raimundo
Faoro, deixou a IstoÉ em 1993 e fundou a Carta Capital em 1994, com perfil editorial à esquerda. A IstoÉ voltou
a ser dirigida por Tão Gomes Pinto, defendendo as políticas neoliberais do governo Fernando Henrique
Cardoso, enquanto Carta Capital defendia as políticas do Partido dos Trabalhadores.
Em abril de 1996, Tão Gomes Pinto deixou a direção da revista, sendo substituído pelo jornalista e fotógrafo
Hélio Campos Mello, que permaneceu no cargo de diretor de redação até fevereiro de 2006, quando deixou a
editora e fundou a revista Brasileiros. A IstoÉ hoje é dirigida por Carlos José Marques. Uma das três maiores
revistas semanais do Brasil, ao lado da Veja (Grupo Abril) e da Época (Grupo Globo), a IstoÉ, assim como as
outras revistas da Editora Três, enfrenta dificuldades financeiras e, segundo informações que circulam na
imprensa, procura um comprador.
Informações Básicas
Participação na Audiência 4.20% (IVC 2015)
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Propriedade
Quadro Societário
Isto É pertence ao Grupo de Comunicação Editora Três. O grupo é de
propriedade da família Alzugaray.
Empresa
100 %
Grupo de Comunicação Editora Três
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1976
Fundador Domingo Alzugaray (Editora Três) e Mino Carta (hoje diretor da revista Carta
Capital).
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CEO Caco Alzugaray - presidente executivo da Editora Três desde 2017; assumiu
os negócios da família com o falecimento do pai, Domingo Alzugaray.
Editor Chefe Carlos José Marques - diretor editorial da Editora Três desde 2006; foi o
criador dos títulos IstoÉ Dinheiro (1996) e Dinheiro Rural (2004); também
trabalhou como editor e repórter nas revistas Senhor (Editora Três) e Exame
(Editora Abril), entre outros.
Contato Rua William Speers, 1.088, São Paulo – SP, CEP: 05065–011. Tel.: (11)
3618–4200 – Fax da Redação: (11) 3618–4324. São Paulo – SP.
Informações Financeiras
Receita (US$ M) Sem Dados
Outras Informações
Fontes do Perfil do Veículo https://istoe.com.br/162517_ISTOE+35+ANOS
Istoé 35 Anos. Accessed 8 October 2017
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Proprietários da mídia
Os 50 veículos analisados pertencem a 26 grupos ou empresas de comunicação. Desses, todos possuem mais
de um tipo de veículo de mídia e 16 possuem também outros negócios no setor, como produção
cinematográfica, edição de livros, agência de publicidade, programação de TV a cabo, entre outros. Além disso,
21 dos grupos ou seus acionistas possuem atividades em outros setores econômicos, como educação,
financeiro, imobiliário, agropecuário, energia, transportes, infraestrutura e saúde. Há ainda proprietários que
são políticos ou lideranças religiosas.
Banco de dados
Cinco grupos ou seus proprietários individuais concentram mais da metade dos veículos: 9 pertencem ao
Grupo Globo, 5 ao Grupo Bandeirantes, 5 à família Macedo (considerando o Grupo Record e os veículos da
IURD, ambos do mesmo proprietário), 4 ao grupo de escala regional RBS e 3 ao Grupo Folha. Outros grupos
aparecem na lista com dois veículos cada: Grupo Estado, Grupo Abril e Grupo Editorial Sempre Editora/Grupo
SADA. Os demais grupos possuem apenas um veículo da lista. São eles: Grupo Sílvio Santos, Grupo Jovem Pan,
Grupo Jaime Câmara, Diários Associados, Grupo de Comunicação Três, Grupo Almicare Dallevo & Marcelo de
Carvalho, Ongoing/Ejesa, BBC – British Broadcasting Corporation, EBC – Empresa Brasil de Comunicação,
Publisher Brasil, Consultoria Empiricus, Grupo Alfa, Grupo Mix de Comunicação/Grupo Objetivo, Igreja
Renascer em Cristo, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Católica/Rede Católica de Rádio e INBRAC – Instituto
Brasileiro de Comunicação Cristã.
Os grupos nacionais de comunicação listados no MOM-Brasil possuem também relações de afiliação com
grupos regionais de mídia. Em outras palavras, a grande audiência alcançada por grande parte dos veículos,
principalmente os de TV, rádio e, em menor quantidade, dos portais de notícias online, dependem dos
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contratos e parcerias estabelecidos com grupos regionais, que também são listados nos bancos de dados.
Outro ponto a ser destacado é que grande parte dos grupos pertencem a famílias que transmitem seus
negócios – e suas concessões públicas, no caso de rádio e TV – para as gerações seguintes. Entre eles, há
alguns bilionários listados pela revista Forbes (2017), como Roberto Irineu Marinho, José Roberto Marinho e
João Roberto Marinho (Grupo Globo), Aloysio de Andrade Faria (Grupo Alfa) e ainda Carlos Sanchez e Lírio
Parisotto (Grupo NC, que tem parceria com o Grupo RBS). Outros donos de mídia já estiveram na lista, como os
irmãos Victor Civita Neto, Giancarlo Franceso Civita e Roberta Anamaria Civita (Grupo Abril), Edir Macedo
(Grupo Record e IURD) e Sílvio Santos (SBT). Macedo foi o único a contestar as informações, dizendo que a
revista confundiu suas propriedades pessoais com as da igreja.
Há ainda que se destacar que há políticos donos de mídia, inclusive de emissoras de rádio e TV, mesmo que a
legislação brasileira proíba. Esses políticos são donos de emissoras afiliadas das redes nacionais. Nos grupos
principais, o único político proprietário é Vittorio Medioli, prefeito de Betim, MG, pelo PHS. Dono dos jornais O
Tempo e Super Notícia, Medioli tem como negócio principal o Grupo SADA, com empresas nos setores de
transporte, armazenagem, logística, energia, entre outros.
Os interesses dos grupos impedem a existência de uma pluralidade de vozes, o embate de opiniões e a
coexistência de valores e visões de mundo diferentes. A mídia brasileira de maior audiência é controlada,
dirigida e editada, em sua maior parte, por uma elite econômica formada por homens brancos.
Entre os fundadores dos grupos, há apenas uma mulher, Sônia Hernandes, que fundou a Igreja Renascer em
Cristo ao lado do marido, Estevam Hernandes. Entre os fundadores de veículos, há três mulheres: novamente
Sônia Hernandes (Rede Gospel), Márcia Poole (BBC Brasil) e a diretora de estratégias Carla Sá, que fundou o
portal IG ao lado do empresário e publicitário Nizan Guanaes, o empresário Jorge Paulo Lemann, o jornalista
Matinas Suzuki Jr. e o cientista da computação Demi Getschko. Entre os CEOs, há apenas seis mulheres,
controlando oito dos 50 veículos. Já como editoras-chefe, há oito mulheres, responsáveis por oito veículos.
Entre os sócios-controladores dos veículos, a diferença permanece: são proprietárias com número
considerável de ações e cargos importantes nos grupos a bispa Sônia Hernandes; as filhas de patriarcas que
não tiveram filhos homens ( duas das cinco filhas de Sílvio Santos, dono do SBT, e as duas filhas de Vittorio
Midioli, do Grupo SADA); Isabel Rocha dos Santos, a mãe de Nuno Vasconcellos, que transferiu suas ações na
tentativa de enfrentas os problemas financeiros de sua empresa Ongoing; e Roberta Anamaria Civita (vice-
presidente da Fundação Victor Civita), que tem um terço das ações da holding da Abril ao lado de seus irmãos,
que ocupam cargos mais altos no grupo, Giancarlo Civita (presidente do Conselho de Administração e da Abril
Mídia) e Victor Civita Neto (membro do Conselho de Administração, presidente do Conselho Editorial da Editora
Abril e presidente da Fundação Victor Civita).
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Pessoas
Abaixo traçamos o perfil de pessoas ligadas aos 50 veículos ou redes de comunicação de maior audiência.
Destacam-se perfis de famílias proprietárias de grandes grupos de comunicação, como as famílias Marinho,
Macedo, Saad, Abravanel, Frias e Mesquita, entre outras. Outros são de pessoas ligadas a grupos religiosos
detentores de alguns dos veículos de grande audiência, como Sônia e Estevam Hernandes. Há, ainda, o caso de
pessoas com empreendimentos menores da mídia online, mas que conseguiram figurar entre os veículos de
grande audiência e relevante papel na formação de opiniões, como o jornalista da mídia alternativa Renato
Rovai, da Revista Fórum, e os jornalistas Diogo Mainardi, Mário Sabino e os sócios da consultoria Empiricus, do
site O Antagonista.
Banco de dados
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Além de montar uma estrutura que concentra todas as etapas do processo educativo, o crescimento do
conglomerado de Di Gênio pode ser atribuído também ao seu investimento em propagandas, focadas
sobretudo na ideia de que seu curso pré-vestibular daria melhores condições aos alunos de serem aprovados
para a universidade, sobretudo as públicas e gratuitas, que são consideradas as melhores e mais concorridas
no Brasil. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o empresário também sempre manteve relações com
políticos importantes. Matéria do jornal do início dos anos 2000 dizia que ele era amigo do deputado federal
Ulysses Guimarães (PMDB), falecido em 1992, e padrinho de casamento de duas filhas do deputado Luís
Eduardo Magalhães (PFL), falecido em 1998, filho do ex-senador, governador do estado da Bahia e Ministro das
Comunicações Antonio Carlos Magalhães (DEM), falecido em 2007. Também dizia que Di Gênio teria interferido
em decisões do CNE (Conselho Nacional de Educação) a favor de sua universidade, a UNIP - Universidade
Paulista, através de Yugo Okida, sócio de Di Genio, vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Unip e ainda
membro da Câmara de Ensino Superior do CNE - Conselho Nacional de Educação. O órgão de assessoramento
do Ministério da Educação é deliberativo e tem, entre suas funções, a permissão para funcionamento de
cursos superiores, a emissão de parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação da
educação superior e propostas de legislação para o setor. O próprio Di Gênio também participa de conselhos
públicos. Atualmente, é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que assessora o
presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo Federal.
Di Gênio comanda de perto as empresas do grupo. É, inclusive, reitor da UNIP. Diferentemente da maior parte
dos grupos listados nesta pesquisa, no entanto, o empresário enfrenta um problema de sucessão. Com três
filhos, foi pai pela primeira vez aos 66 anos de idade, e seus filhos ainda são adolescentes. Segundo matéria
publicada na revista Exame, empresa do Grupo Abril especialista na área de economia, o fundador do Grupo
Objetivo estaria planejando abrir o capital de suas empresas para investidores externos, uma vez que seus
filhos não teriam idade para assumir os negócios da família, a sucessão sendo direcionada, então, para seu
sobrinho, Fernando Di Genio Barbosa, diretor do grupo, o que não seria a preferência de Di Gênio. Para isso,
no entanto, o grupo teria de transformar suas universidades, mantidas por uma associação sem fins de lucros,
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em empresas privadas com finalidade de lucro. A mudança no regime das universidades permitiria também o
registro de patentes de pesquisas realizadas, como a que a UNIP faz com plantas da Amazônia.
Se confirmada a operação, o Grupo Objetivo estaria seguindo os passos de outros grupos familiares de mídia
no Brasil, como o Grupo RBS e o Grupo Globo, que mantiveram suas famílias no comando de seus
conglomerados, mas abriram capital para investimentos externos.
99.8%
Veículos de Mídia
Rádio
Rede Mix FM
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Fatos
Negócios
Educação UNIP - Universidade Paulista
Curso Objetivo
Colégio Objetivo
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://www.objetivo.br/institucional/index.asp
Objetivo. Acessed October 17 2016.
http://www.objetivojr.com.br/historico/
ocolegio
Colégio Objetivo Júnior. Acessed October 16 2017.
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Família Marinho
A família Marinho é fundadora e dona dos veículos que compõem o
Grupo Globo, além de diversos outros investimentos. Os três
irmãos da família Marinho - Roberto Irineu, João Roberto e José
Roberto, filhos de Roberto Marinho - aparecem na lista da Forbes
dos 10 maiores bilionários brasileiros, com um patrimônio de cerca
de US$ 4,3 bilhões cada.
Roberto Irineu Marinho é presidente do Conselho de Administração e presidente executivo do Grupo Globo,
empresa fundada em 1925 com o lançamento do jornal O Globo. Roberto Irineu iniciou sua carreira aos 16
anos no jornal O Globo, onde trabalhou como impressor, linotipista e depois repórter. Em 1978, foi indicado a
vice-presidente executivo da TV Globo. Em 1990, tornou-se vice-presidente do Grupo Globo e, a partir de
agosto de 2002, seu presidente executivo. Em 2003, após o falecimento de seu pai, Roberto Marinho passou a
ser também o presidente do Conselho de Administração. Roberto Irineu Marinho nasceu em 1947, é casado e
pai de quatro filhos.
João Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. Começou a trabalhar no jornal O
Globo em 1973, em reportagem geral. Depois, fez carreira como jornalista em várias editorias do jornal. Em
1982, tornou-se vice-presidente do O Globo, cargo que, a partir de 1985, passou a acumular com o de vice-
presidente da Rede Globo de Televisão (nessa função ficou até o final de 1997). Em 1998, Roberto Marinho e os
filhos – João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto Marinho – deixaram suas funções executivas no Grupo e
formaram o Conselho de Gestão, voltado para questões estratégicas do Grupo Globo. Atualmente, João
Roberto é vice-presidente do Conselho de Administração e presidente do Conselho Editorial e do Comitê
Institucional do Grupo Globo. Exerce ainda o cargo de vice-presidente da Associação Nacional de Jornais. João
Roberto estudou no Instituto Souza Leão e Colégio Andrews e na Faculdade de Economia da Universidade
Cândido Mendes. É casado e pai de três filhos.
José Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo e Presidente da Fundação Roberto Marinho. José
Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 26 de dezembro de 1955. Estudou História na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC−Rio) e Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Começou sua vida profissional em 1972, como repórter do jornal O Globo. Em 1981, passou à função de editor-
assistente. Em maio de 1983, foi designado para o cargo de subchefe da Redação, no qual permaneceu até
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maio de 1984. Nesse ano, deixou o jornal para ocupar o cargo de diretor de programação de FM do Sistema
Globo de Rádio, onde mais tarde ocupou os cargos de diretor-geral e de vice-presidente. Em 1992, fundou o
Instituto Acqua pelapreservação dos recursos hídricos. José Roberto preside o Comitê de Responsabilidade
Social do Grupo Globo. É também membro do Comitê de Governança do Juntos pelo Desenvolvimento
Sustentável - Comunitas, do Conselho Consultivo do WWF-Brasil, do Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social, do Conselho Curador da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, do CEBDS, dentre
outros. Em 2006, participou da fundação do movimento Todos pela Educação, do qual faz parte como
integrante do Conselho de Governança.
O poder midiático da família Marinho teve importante crescimento durante o comando de Roberto Marinho.
Este, com os negócios de jornais (1925), revistas (anos 1930) e rádio (1944) e TV, apesar de oscilações, manteve
relações próximas com quase todos os governos federais e estaduais. Ele tomou posição nas mudanças
políticas que levaram à queda de Getúlio Vargas, em 1945, ao seu suicídio, em 1954, e ao Golpe Civil-Militar, em
1964. Em 1965, Marinho passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo – um ano após o
Golpe Civil-Militar e envolta por denúncias do “Caso Time-Life”, que não resultou em nenhuma punição.
Fortaleceu-se em 1966, quando comprou duas emissoras em São Paulo (SP) e em Recife (PE), ambas já em
funcionamento. Depois, deu-se a instalação de emissoras em Belo Horizonte (MG, 1968), em Brasília (DF, 1971),
e em Recife (PE, 1972). As únicas concessões de TV diretamente outorgadas ao grupo foram as do Rio (1957),
pelo Governo Juscelino Kubitschek, e de Brasília (1962), pelo Governo de João Goulart, que foi deposto em 1964
com o suporte de Marinho, que manteve o apoio à ditadura até depois da transição democrática.
No primeiro Governo Federal civil, em 1985, indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político
Antônio Carlos Magalhães, que depois também seria parceiro comercial da família Marinho na Bahia. Mais
tarde, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de Marinho como afiliado no Maranhão. Até a
morte, em 2003, Roberto Marinho seguiu influente na política nacional, ainda que já estivesse afastado da
administração do grupo desde 1998. Antes, consolidou a marca Editora Globo (1986) e testemunhou a entrada
do grupo no mercado de TV paga (Globosat, 1991) e no de cinema (Globo Filmes, 1998). Desde o final dos anos
1990, seus filhos - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto - administram a o grupo de forma mais
autônoma, buscando aliar a atuação econômica do Grupo a ações sociais, culturais e educacionais, com forte
incidência na agenda política nacional, com a intenção de atualizar a imagem da empresa e superar as
limitações financeiras impostas que têm surgido para o meio/setor.
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Grupo Globo
Veículos de Mídia
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TV TV Online
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Negócios
Educação, Esportes e Ação Geração do Amanhã
Social
Menos é Mais
Criança Esperança
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de José Roberto também é membro do Comitê de Governança de "Juntos pelo
Membros da Família Desenvolvimento Sustentável-Comunitas", membro do Conselho Consultivo
da WWF-Brasil; membro do Instituto Ethos; do Conselho de Curadores da
Fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros. João Roberto
Marinho também faz parte do think tank conservador Instituto Millennium.
Outras Informações
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Notícias http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
IG. Confira os 10 empresários com as maiores fortunas do Brasil. Accessed
Oct. 2017
Fontes http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
As dez maiores fortunas do Brasil. Accessed 03 October 2017
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Família Abravanel
Chamado de Silvinho desde criança, Senor Abravanel adotou o
nome de Sílvio Santos quando instalou um sistema de alto-falantes
nas barcas que faziam o transporte entre as cidades do Rio de
Janeiro e de Niterói. Ele já havia trabalhado em algumas rádios
como locutor, e utilizou o dinheiro da rescisão do contrato com uma
delas, a Continental, para abrir o novo negócio. Ainda no início da
década de 1950, contudo, foi para São Paulo, aliando às funções de
corretor e de vendas a de editor da revista de entretenimentos
“Brincadeiras para você”, com palavras cruzadas, charadas, piadas, à
d. Nessa época, também montou a sua “Caravana de Artistas”, que
realizava shows na capital e no interior de São Paulo. Para incrementar o negócio, procurou Antônio Sílvio
Cunha Bueno, candidato a deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD), para fazer um acordo:
Sílvio realizaria 40 shows em praça pública com sua trupe de artistas, animando os comícios do candidato, em
troca de um jipe para realizar o transporte de sua caravana.
Senor é filho de um imigrante grego, Alberto Abravanel, e de uma imigrante turca, Rebeca Abravanel. Aos 14
anos, buscou a independência financeira vendendo embalagens plásticas para títulos de eleitor no Rio de
Janeiro. O pai tinha uma banca de jornais e revistas em seu país de origem e, conhecedor de várias línguas,
negociava com turistas no Centro do Rio. Ainda jovem, Senor concorreu a uma vaga de locutor para a Rádio
Guanabara (atual Bandeirantes) com 300 candidatos, entre eles Chico Anísio, José Vasconcelos e Celso Teixeira,
e acabou obtendo o primeiro lugar. Considerou, entretanto, que a atividade de comerciante era mais lucrativa,
e logo retornou às ruas, desta vez para vender canetas.
Em São Paulo, o trabalho como animador da “Caravana de Artistas” despertou a atenção de Manuel de
Nóbrega, pai do apresentador e humorista Carlos Alberto de Nóbrega, que convidou “Sílvio Santos” para
participar de seu programa na Rádio Nacional. Foi neste período que Senor assumiu também a administração
do “Baú da Felicidade”, reformulando um empreendimento já em funcionamento, de venda a prazo (em 12
prestações) de pequenas arcas com presentes para serem entregues no Natal seguinte. Depois, criou um
programa próprio na Rádio Nacional, o “Vamos brincar de forca”, em que anunciava o “Baú da Felicidade”.
Os lucros obtidos com o empreendimento permitiram a Silvio Santos, que já se tornava agora um nome
popular, comprar um horário na grade de programação da TV Paulista (Organizações Victor Costa),
transformando o radiofônico “Vamos brincar de forca” em um programa televisivo. O apresentador acabou
emplacando o horário entre meio-dia e duas da tarde aos domingos, horário até então pouco valorizado nas
emissoras. Em seguida, comprou novo espaço na grade, nas noites de quinta, para exibir o “Prá ganhar é só
rodar”, durante o qual distribuía prêmios aos clientes do “Baú da Felicidade”.
Em 1966, as Organizações Globo adquiriram a TV Paulista, e Sílvio Santos ampliou seu espaço na grade de
programação, agora para quatro horas, para exibição do programa “Música e Alegria”. Dois anos depois,
rebatizada de “Programa Sílvio Santos”, a atração já tinha seis horas de duração. Ao mesmo tempo, Sílvio
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apresentava pela TV Tupi o programa “Cidade Contra Cidade”. Naquele momento, o empresário possuía três
empresas: Baú da Felicidade Utilidades Domésticas e Brinquedos Ltda, Publicidade Sílvio Santos Ltda e
Construtora e Comércio Baú da Felicidade Ltda.
Na década seguinte, a Globo iniciou uma reformulação em seu conteúdo, buscando uma alegada
modernização do seu padrão de produção. A partir deste momento, houve certa rejeição aos programas de
auditório e à linguagem popular de Silvio Santos. Porém, ele detinha índices elevados de audiência. Além disso,
trabalhava com equipes próprias e mantinha controle sobre toda a produção de seus programas, utilizando a
emissora basicamente como ponto de transmissão. Esses fatores colaboraram para que o presidente das
Organizações Globo, Roberto Marinho, oferecesse a Silvio uma renovação de contrato com duração de cinco
anos, mas com a inclusão de uma cláusula impedindo o empresário de comprar ações ou participar de
concessões de televisão. Neste ponto, o “Programa Sílvio Santos” ocupava oito horas da programação aos
domingos.
Para driblar a cláusula contratual, Sílvio Santos adquiriu 50% das ações da TV Record de São Paulo em nome de
Lucita Gordinho. Ao mesmo tempo, transformou a empresa Publicidade Sílvio Santos Ltda nos Estúdios Sílvio
Santos Cinema e Televisão Ltda, instalados na Vila Guilherme, em São Paulo. Em 1975, o empresário fez nova
aquisição: disputou, e venceu, a concorrência aberta pelo governo do general Ernesto Geisel para um canal de
televisão no Rio de Janeiro, o canal 11, constituindo a TVS e encerrando sua relação com a TV Globo (o que
ocorreu a partir de janeiro de 1976). Ainda assim, ele manteve de forma simultânea a transmissão da
programação de sua emissora própria de televisão, a TVS-Rio, com a do “Programa Sílvio Santos”, transmitido
pelas TVs Record e Tupi, em São Paulo, e pela Tupi do Rio de Janeiro (por meio de aluguel da grade de
programação).
Sílvio Santos filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) em 1988, tentando concorrer às eleições para a
Prefeitura de São Paulo. Não obteve êxito. No ano seguinte, teve seu nome lançado de última hora para as
eleições presidenciais, a partir de uma articulação feita por setores do PFL descontentes com o desempenho
do candidato do partido, Aureliano Chaves, que não conseguia ultrapassar o limite de 1% das intenções de
votos. A manobra foi encabeçada pelo senador Marcondes Gadelha, do PFL/PB, líder do governo do presidente
José Sarney no Senado Federal, e por Armando Correia, pastor evangélico e presidente do Partido
Municipalista Brasileiro (PMB). Sílvio Santos concorreria pelo PMB, mas o procurador geral eleitoral, Aristides
Junqueira, pediu sua impugnação com base no fato de que o apresentador não havia se desincompatibilizado
dos cargos de direção ou controle de empresas concessionárias de serviço público (no caso, suas emissoras de
televisão) em um período de até três meses antes do pleito, conforme determinava a legislação. O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela impugnação por sete votos a zero, mas com base em outro argumento: o
PMB fora considerado um partido em situação ilegal, já que realizara convenções em apenas cinco estados da
federação, enquanto a legislação determinava o número mínimo de nove.
O empresário e apresentador é casado com Íris Pássaro Abravanel e tem seis filhas: Cintia Aparecida Vieira
Abravanel, Silvia Aparecida Abravanel de Abreu (as duas, filhas do primeiro casamento, com Maria Aparecida
Vieira Abravanel, falecida em 1977), Daniela Aparecida Abravanel Beyruti, Patrícia Abravanel, Rebeca Cristina
Abravanel e Renata Abravanel.
Toda a família trabalha nas empresas do Grupo Silvio Santos. Íris é diretora da Jequiti Cosméticos e autora de
telenovelas. Cíntia administrava o Teatro Imprensa até o fechamento deste, em 2011, mas continua atuando
na parte artística do grupo. Ela é mãe do ator e cantor Tiago Abravanel. Silvia é apresentadora e diretora do
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núcleo infantil da rede de televisão. Patrícia é apresentadora, assim como Rebeca, que também colabora na
Jequiti. Já Daniela e Renata estão sendo preparadas por Silvio para serem suas substitutas na administração do
grupo. A primeira é diretora artística da televisão, enquanto a segunda é vice-presidente do conglomerado.
Recentemente, por conta disso, ambas foram incluídas no quadro societário das concessões mantidas pelo
empresário em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.
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Veículos de Mídia
TV
SBT
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Fatos
Negócios
Finanças Liderança Capitalização
Cosméticos Jequiti
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
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Família Saad
Membros da família Saad são os principais donos do Grupo
Bandeirantes, formado por uma série de empresas de
comunicação, entre as quais se destaca a Rádio e Televisão
Bandeirantes Ltda., proprietária da rede nacional de televisão Band,
a quarta de maior audiência no Brasil. A família Saad possui outro
canal de TV aberta (Canal 21) e seis canais de TV por assinatura, dos
quais se destaca a BandNews, canal de notícias que concorre com a
GloboNews, da família Marinho, e com a primeira TV aberta allnews
do país, a RecordNews, de Edir e Ester Macedo. O canal Band
Internacional está presente nos Estados Unidos, em Angola e no
Paraguai. O segundo setor de mídia mais importante da família Saad é o rádio: são quatro três redes nacionais
(Band FM, Bandeirantes e BandNews) e uma rede regional (Nativa FM), além de outras nove emissoras, uma
delas em Orlando (EUA). O grupo possui também dois jornais impressos - um deles o Metro, jornal de
distribuição gratuita de alta tiragem - , um portal de internet, empresas de mídia out of home, comercialização
de imagens, distribuição de conteúdo e uma operadora de TV por assinatura, telefonia e internet.
O principal nome da família é João Carlos Saad, conhecido como “Johnny Saad”, filho do fundador do grupo,
João Jorge Saad, comerciante filho de libaneses que obteve a primeira concessão de rádio das mãos do sogro,
o então governador de São Paulo, Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948, e faleceu em 1999, deixando para
os cinco filhos um dos maiores conglomerados de radiodifusão do Brasil. Johnny sempre trabalhou nos
negócios do pai. Começou na Rádio Bandeirantes, se formou em administração na Universidade de São Paulo
(USP) e hoje é presidente do Grupo Bandeirantes. Na gestão das empresas do grupo, diversificou os negócios,
investindo sobretudo em canais de TV a cabo, empresas de mídias digitais e out-of-home. Johnny é fundador
da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), cuja sede está localizada em um prédio que tem o seu
nome, em Brasília (DF). A ABRA foi fundada em 2004 para defender interesses da Band, do SBT e da TV Record,
em oposição a interesses da Rede Globo, a líder de audiência no Brasil. No entanto, em 2015 voltou a operar
em parceria com a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), liderada pela Globo, para
defender os interesses dos radiodifusores associados ao desligamento do sinal analógico de TV e à migração
das rádios do AM para o FM. Johnny é casado e tem dois filhos. Como o pai, tem investimentos em fazendas e
imóveis.
Ainda em vida, João Jorge Saad e Maria Helena Mendes de Barros Saad transferiram parte das empresas do
grupo a seus cinco filhos: além de Johnny Saad, Maria Leonor de Barros Saad, Márica de Barros Saad, Marisa
de Barros Saad e Ricardo de Barros Saad. Mas a propriedade da principal empresa ainda está no espólio. O
inventário tem ao menos dois problemas. O primeiro é a ação judicial da segunda mulher de João Jorge,
Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa e reinvidica 50% do patrimônio. O segundo é a briga
entre os irmãos, que acusam Johnny de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar
parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família. Dos cinco filhos, apenas Maria, que é
veterinária, não trabalha no grupo.
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Outros nomes da família que detêm propriedade e cargos nas empresas são os primos Paulo Saad Jafet e Silvia
Saad Jafet. Paulo e Silvia são descendentes de duas famílias de imigrantes libaneses, a família Saad, do
fundador do Grupo Bandeirantes, e a família Jafet, que teve importantes indústrias em São Paulo na primeira
metada do século XX e foi uma das fundadoras do Hospital Sírio Libanês. Paulo é vice-presidente de Canais por
Assinatura e responsável pelo setor de Novos Negócios do Grupo Bandeirantes desde 2016, além de sócio de
empresas do grupo. Silvia é diretora de desenvolvimento do Grupo Bandeirantes e também sócia de empresas
com a marca Band.
Em 2015, os nomes de Silvia Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad
(1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram divulgados pelo jornalista Fernando
Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de
veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas
numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi
divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A existência de contas na
Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação
de impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no período. Procurados pelo jornalista
Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não quiseram se pronunciar.
100%
Grupo Bandeirantes
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Veículos de Mídia
TV TV
Band BandNews
Fatos
Negócios
Mercado Imobiliário Diversos investimentos
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de Além das empresas do Grupo Bandeirantes, a família Saad é dona de imóveis
Membros da Família na cidade de São Paulo. Em 2013, foi revelado que Johnny Saad ameaçou o
prefeito Fernando Haddad (PT) de continuar utilizando seus meios de
comunicação para atacá-lo por causa do aumento do IPTU dos bairros mais
ricos promovidos pela gestão (2013-2016). Nesse mesmo período, foi
revelado que Johnny conseguiu com o prefeito anterior (2009-2012), Gilberto
Kassab (DEM/PSD), um contrato de exclusividade de 25 anos para a
exploração da publicidade de todos os pontos de ônibus de São Paulo,
fortalecendo, assim, as empresas de mídia out-of-home do grupo.
Outras Informações
Notícias http://gente.ig.com.br/2012-12-18/ela-e-a-verdadeira-dona-da-band-diz-
advogado-da-ex-amante-de-joao-saad.html
IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João
Saad. Accessed Oct. 2017.
Fontes http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/johnny-saad-5483
Terceiro Tempo. Que fim levou: Johnny Saad. Accessed Oct. 2017.
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Família Marinho
A família Marinho é fundadora e dona dos veículos que compõem o
Grupo Globo, além de diversos outros investimentos. Os três
irmãos da família Marinho - Roberto Irineu, João Roberto e José
Roberto, filhos de Roberto Marinho - aparecem na lista da Forbes
dos 10 maiores bilionários brasileiros, com um patrimônio de cerca
de US$ 4,3 bilhões cada.
Roberto Irineu Marinho é presidente do Conselho de Administração e presidente executivo do Grupo Globo,
empresa fundada em 1925 com o lançamento do jornal O Globo. Roberto Irineu iniciou sua carreira aos 16
anos no jornal O Globo, onde trabalhou como impressor, linotipista e depois repórter. Em 1978, foi indicado a
vice-presidente executivo da TV Globo. Em 1990, tornou-se vice-presidente do Grupo Globo e, a partir de
agosto de 2002, seu presidente executivo. Em 2003, após o falecimento de seu pai, Roberto Marinho passou a
ser também o presidente do Conselho de Administração. Roberto Irineu Marinho nasceu em 1947, é casado e
pai de quatro filhos.
João Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 16 de setembro de 1953. Começou a trabalhar no jornal O
Globo em 1973, em reportagem geral. Depois, fez carreira como jornalista em várias editorias do jornal. Em
1982, tornou-se vice-presidente do O Globo, cargo que, a partir de 1985, passou a acumular com o de vice-
presidente da Rede Globo de Televisão (nessa função ficou até o final de 1997). Em 1998, Roberto Marinho e os
filhos – João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto Marinho – deixaram suas funções executivas no Grupo e
formaram o Conselho de Gestão, voltado para questões estratégicas do Grupo Globo. Atualmente, João
Roberto é vice-presidente do Conselho de Administração e presidente do Conselho Editorial e do Comitê
Institucional do Grupo Globo. Exerce ainda o cargo de vice-presidente da Associação Nacional de Jornais. João
Roberto estudou no Instituto Souza Leão e Colégio Andrews e na Faculdade de Economia da Universidade
Cândido Mendes. É casado e pai de três filhos.
José Roberto Marinho é vice-presidente do Grupo Globo e Presidente da Fundação Roberto Marinho. José
Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro em 26 de dezembro de 1955. Estudou História na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC−Rio) e Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Começou sua vida profissional em 1972, como repórter do jornal O Globo. Em 1981, passou à função de editor-
assistente. Em maio de 1983, foi designado para o cargo de subchefe da Redação, no qual permaneceu até
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maio de 1984. Nesse ano, deixou o jornal para ocupar o cargo de diretor de programação de FM do Sistema
Globo de Rádio, onde mais tarde ocupou os cargos de diretor-geral e de vice-presidente. Em 1992, fundou o
Instituto Acqua pelapreservação dos recursos hídricos. José Roberto preside o Comitê de Responsabilidade
Social do Grupo Globo. É também membro do Comitê de Governança do Juntos pelo Desenvolvimento
Sustentável - Comunitas, do Conselho Consultivo do WWF-Brasil, do Instituto Ethos de Empresas e
Responsabilidade Social, do Conselho Curador da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira, do CEBDS, dentre
outros. Em 2006, participou da fundação do movimento Todos pela Educação, do qual faz parte como
integrante do Conselho de Governança.
O poder midiático da família Marinho teve importante crescimento durante o comando de Roberto Marinho.
Este, com os negócios de jornais (1925), revistas (anos 1930) e rádio (1944) e TV, apesar de oscilações, manteve
relações próximas com quase todos os governos federais e estaduais. Ele tomou posição nas mudanças
políticas que levaram à queda de Getúlio Vargas, em 1945, ao seu suicídio, em 1954, e ao Golpe Civil-Militar, em
1964. Em 1965, Marinho passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo – um ano após o
Golpe Civil-Militar e envolta por denúncias do “Caso Time-Life”, que não resultou em nenhuma punição.
Fortaleceu-se em 1966, quando comprou duas emissoras em São Paulo (SP) e em Recife (PE), ambas já em
funcionamento. Depois, deu-se a instalação de emissoras em Belo Horizonte (MG, 1968), em Brasília (DF, 1971),
e em Recife (PE, 1972). As únicas concessões de TV diretamente outorgadas ao grupo foram as do Rio (1957),
pelo Governo Juscelino Kubitschek, e de Brasília (1962), pelo Governo de João Goulart, que foi deposto em 1964
com o suporte de Marinho, que manteve o apoio à ditadura até depois da transição democrática.
No primeiro Governo Federal civil, em 1985, indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político
Antônio Carlos Magalhães, que depois também seria parceiro comercial da família Marinho na Bahia. Mais
tarde, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de Marinho como afiliado no Maranhão. Até a
morte, em 2003, Roberto Marinho seguiu influente na política nacional, ainda que já estivesse afastado da
administração do grupo desde 1998. Antes, consolidou a marca Editora Globo (1986) e testemunhou a entrada
do grupo no mercado de TV paga (Globosat, 1991) e no de cinema (Globo Filmes, 1998). Desde o final dos anos
1990, seus filhos - Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto - administram a o grupo de forma mais
autônoma, buscando aliar a atuação econômica do Grupo a ações sociais, culturais e educacionais, com forte
incidência na agenda política nacional, com a intenção de atualizar a imagem da empresa e superar as
limitações financeiras impostas que têm surgido para o meio/setor.
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de José Roberto também é membro do Comitê de Governança de "Juntos pelo
Membros da Família Desenvolvimento Sustentável-Comunitas", membro do Conselho Consultivo
da WWF-Brasil; membro do Instituto Ethos; do Conselho de Curadores da
Fundação da Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outros. João Roberto
Marinho também faz parte do think tank conservador Instituto Millennium.
Outras Informações
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Notícias http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
IG. Confira os 10 empresários com as maiores fortunas do Brasil. Accessed
Oct. 2017
Fontes http://economia.ig.com.br/2016-12-31/10-maiores-fortunas-do-
brasil.html
As dez maiores fortunas do Brasil. Accessed 03 October 2017
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Além de montar uma estrutura que concentra todas as etapas do processo educativo, o crescimento do
conglomerado de Di Gênio pode ser atribuído também ao seu investimento em propagandas, focadas
sobretudo na ideia de que seu curso pré-vestibular daria melhores condições aos alunos de serem aprovados
para a universidade, sobretudo as públicas e gratuitas, que são consideradas as melhores e mais concorridas
no Brasil. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o empresário também sempre manteve relações com
políticos importantes. Matéria do jornal do início dos anos 2000 dizia que ele era amigo do deputado federal
Ulysses Guimarães (PMDB), falecido em 1992, e padrinho de casamento de duas filhas do deputado Luís
Eduardo Magalhães (PFL), falecido em 1998, filho do ex-senador, governador do estado da Bahia e Ministro das
Comunicações Antonio Carlos Magalhães (DEM), falecido em 2007. Também dizia que Di Gênio teria interferido
em decisões do CNE (Conselho Nacional de Educação) a favor de sua universidade, a UNIP - Universidade
Paulista, através de Yugo Okida, sócio de Di Genio, vice-reitor de pós-graduação e pesquisa da Unip e ainda
membro da Câmara de Ensino Superior do CNE - Conselho Nacional de Educação. O órgão de assessoramento
do Ministério da Educação é deliberativo e tem, entre suas funções, a permissão para funcionamento de
cursos superiores, a emissão de parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação da
educação superior e propostas de legislação para o setor. O próprio Di Gênio também participa de conselhos
públicos. Atualmente, é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que assessora o
presidente da República em todas as áreas de atuação do Poder Executivo Federal.
Di Gênio comanda de perto as empresas do grupo. É, inclusive, reitor da UNIP. Diferentemente da maior parte
dos grupos listados nesta pesquisa, no entanto, o empresário enfrenta um problema de sucessão. Com três
filhos, foi pai pela primeira vez aos 66 anos de idade, e seus filhos ainda são adolescentes. Segundo matéria
publicada na revista Exame, empresa do Grupo Abril especialista na área de economia, o fundador do Grupo
Objetivo estaria planejando abrir o capital de suas empresas para investidores externos, uma vez que seus
filhos não teriam idade para assumir os negócios da família, a sucessão sendo direcionada, então, para seu
sobrinho, Fernando Di Genio Barbosa, diretor do grupo, o que não seria a preferência de Di Gênio. Para isso,
no entanto, o grupo teria de transformar suas universidades, mantidas por uma associação sem fins de lucros,
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em empresas privadas com finalidade de lucro. A mudança no regime das universidades permitiria também o
registro de patentes de pesquisas realizadas, como a que a UNIP faz com plantas da Amazônia.
Se confirmada a operação, o Grupo Objetivo estaria seguindo os passos de outros grupos familiares de mídia
no Brasil, como o Grupo RBS e o Grupo Globo, que mantiveram suas famílias no comando de seus
conglomerados, mas abriram capital para investimentos externos.
99.8%
Veículos de Mídia
Rádio
Rede Mix FM
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Fatos
Negócios
Educação UNIP - Universidade Paulista
Curso Objetivo
Colégio Objetivo
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://www.objetivo.br/institucional/index.asp
Objetivo. Acessed October 17 2016.
http://www.objetivojr.com.br/historico/
ocolegio
Colégio Objetivo Júnior. Acessed October 16 2017.
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A Ongoing Strategy Investments fora criada justamente para profissionalizar a gestão dos investimentos da
família, acumulados em cinco gerações de industriais. Nuno Vasconcellos era o único neto homem de João
Rocha dos Santos, o maior acionista da SNS nos tempos dourados do conglomerado – havia também duas
netas mulheres. Por isso, o avô lhe deixou uma parte considerável do patrimônio.
Após a morte de João Rocha dos Santos, em 1989, contudo, Nuno Vasconcellos acabaria por repassar à mãe,
Isabel Rocha dos Santos, filha única, a sua parte na herança. Ele justificou o ato afirmando que o patrimônio
pertencia de fato à mãe, e que não teria como explicar às duas irmãs porque era mais rico do que elas.
Com a atitude do filho, Isabel se tornou a principal acionista dos negócios familiares, com participação
majoritária na RS Holding e, em consequência, na própria Ongoing Strategy Investments. Entretanto, com a
crise econômica enfrentada a partir da derrocada da Portugal Telecom, o Grupo Ongoing teve sua falência
decretada em 2016, e a família Rocha dos Santos transferiu seus negócios para o Brasil.
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Veículos de Mídia
Online
IG Portal
Fatos
Negócios
Mídia O Dia
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Meia Hora
TI RealTime
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Fontes https://www.publico.pt/2016/08/29/economia/noticia/ongoing-strategy-
investments-declarada-insolvente-1742643
Agência LUSA. Ongoing declarada insolvente. Accessed Oct. 2017
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Família Frias
A família Frias controla a Folha da Manhã S. A. há duas gerações,
desde que Octávio Frias de Oliveira e o sócio, Carlos Caldeira Filho,
adquiriram a empresa, em agosto de 1962. Dois anos antes, o jornal
havia mudado de título, para Folha de S. Paulo, mas o nome da
sociedade permaneceria o mesmo da sua época de registro, em
1931.
Otávio Frias Filho assumiu o posto de secretário-geral do recém criado Conselho Editorial da empresa em 1978,
dando início à segunda geração da família à frente dos negócios. A Folha de S. Paulo iniciaria naquele
momento uma série de mudanças na estrutura da sua redação, cabendo ao Conselho Editorial a
implementação do “Projeto Folha” - que consistia na adoção de uma nova linha editorial para o jornal,
incluindo a incorporação de estratégias de marketing na ação jornalística.
Otávio Frias Filho era um recém chegado na Folha, onde havia começado a trabalhar em 1975. No período,
escrevia editoriais e assessorava o editor-chefe, Cláudio Abramo. Graduou-se em Direito em 1980, na
Universidade de São Paulo (USP), e fez posteriormente pós-graduação em Antropologia na mesma
universidade, mas não chegou a apresentar uma dissertação de mestrado. Também escreveu seis peças de
teatro, três delas publicadas no livro Tutankaton (1991), junto com ensaios sobre cultura.
Em 1981, após um movimento de greve dos jornalistas da cidade de São Paulo, a Folha de S. Paulo modificou
os critérios de preenchimento dos cargos de confiança da empresa. Tendo à frente Otávio Frias Filho, o
Conselho Editorial passou a exigir dos ocupantes daqueles cargos a solidariedade para com o projeto político
do jornal. Em documento divulgado no ano seguinte, “A Folha em busca do apartidarismo, reflexo do
profissionalismo”, o conselho comandado por Otávio Frias Filho apontava que a luta a ser travada pelo
jornalismo era “contra o preconceito, contra o senso comum, contra a falta de clareza e concisão, contra as
informações incompletas e ambíguas”. Em 1984, Frias Filho assumiu o cargo de diretor de redação do jornal,
mantendo a responsabilidade sobre a reforma editorial. Entre suas principais medidas neste período
asssociadas ao Projeto Folha, está o lançamento do manual de redação da Folha de S. Paulo, que sistematizava
os procedimentos e normatizava a operação do setor de redação, além da criação do cargo de ombudsman,
isso já em 1989.
Desde que assumiu o comando da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho priorizou os aspectos técnico e
operacional da gestão do jornalismo, numa suposta virada em relação a uma eventual abordagem de cunho
mais político adotada anteriormente pela redação. O período coincide também com um momento de transição
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para a sucessão do comando do Grupo Folha: do antigo proprietário, Octávio Frias de Oliveira, aos filhos
Otávio e Luís. Este último, assumiria a presidência da empresa em 1993, cargo que ocupa até hoje.
Octávio Frias e Caldeira desfizeram a sociedade em 1991, após 30 anos de colaboração mútua. Frias ficou com
o controle da empresa de comunicações, enquanto o segundo assumiu os demais negócios e os imóveis em
comum dos empreendimentos. Frias faleceu em 2007.
O pai de Octávio Frias, Luís Torres de Oliveira, foi juiz de direito da cidade de Queluz, no interior de São Paulo.
Mas a família paterna possuía relações com a política no Rio de Janeiro. O avô, Luís Plínio de Oliveira, teve
participação na obra dos Arcos da Lapa, que levava água do bairro de Santa Teresa para a região central da
cidade. Já Octávio havia ocupado o cargo de diretor do Departamento Estadual do Serviço Público de São Paulo
durante a década de 1940, respondendo pela contabilidade e planejamento, e fora acionista-fundador do
Banco Nacional Imobiliário (BNI), onde ocupou o cargo de diretor da carteira imobiliária. Neste período, lançou
um programa de condomínios a preço de custo, por meio do qual foram construídos os prédios da Copan e da
Galeria Califórnia, ambos projetos de Oscar Niemeyer, como também o Teatro Maria Della Costa.
Na década seguinte, fundou a empresa Transaco - Transações Comerciais, especializada na venda de ações
diretamente ao público. A empresa acabaria por prestar serviços ao jornal Tribuna da Imprensa, de Carlos
Lacerda, no Rio de Janeiro, e à Folha da Manhã, de José Nabantino Ramos, em São Paulo. No início da década
de 1960, Octávio Frias se associou ao empresário Carlos Caldeira Filho para a construção da Estação Rodoviária
de São Paulo e, em 1962, para a aquisição da Folha de São Paulo.
100%
Grupo Folha
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Veículos de Mídia
Fatos
Negócios
Pesquisas de Opinião I Datafolha
E-commerce I go4gold
TI UOL host
UOL DIVEO
Famílias e Amigos
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Interesses Associados de Carlos Caldeira Filho, prefeito de Santos entre 1979 e 1980, pela Arena,
Membros da Família indicado por Paulo Maluf; presidente da Fundação Cásper Líbero, de 1976 a
1979; exerceu funções no conselho e na diretoria do Santos Futebol Clube,
sendo eleito presidente em 1976 - não assumiu por problemas de saúde ;
Carlos Jacomine, diretor-geral na Plural Indústria Gráfica, vice-presidente e
diretor administrativo-financeiro da Associação Brasileira de Empresas com
Rotativas Offset (ABRO), diretor financeiro da Associação Brasileira de
Tecnologia Gráfica (ABTG), diretor de Relações com o Mercado e Grandes
Empresas da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional).
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/folha-de-
sao-paulo
FGV CPDOC. Folha de São Paulo, verbete. Accessed Oct. 2017
http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/grupo_folha.shtml
Patury, Felipe. Jornal cresce e se torna grupo de mídia. Accessed Oct. 2017
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Família Saad
Membros da família Saad são os principais donos do Grupo
Bandeirantes, formado por uma série de empresas de
comunicação, entre as quais se destaca a Rádio e Televisão
Bandeirantes Ltda., proprietária da rede nacional de televisão Band,
a quarta de maior audiência no Brasil. A família Saad possui outro
canal de TV aberta (Canal 21) e seis canais de TV por assinatura, dos
quais se destaca a BandNews, canal de notícias que concorre com a
GloboNews, da família Marinho, e com a primeira TV aberta allnews
do país, a RecordNews, de Edir e Ester Macedo. O canal Band
Internacional está presente nos Estados Unidos, em Angola e no
Paraguai. O segundo setor de mídia mais importante da família Saad é o rádio: são quatro três redes nacionais
(Band FM, Bandeirantes e BandNews) e uma rede regional (Nativa FM), além de outras nove emissoras, uma
delas em Orlando (EUA). O grupo possui também dois jornais impressos - um deles o Metro, jornal de
distribuição gratuita de alta tiragem - , um portal de internet, empresas de mídia out of home, comercialização
de imagens, distribuição de conteúdo e uma operadora de TV por assinatura, telefonia e internet.
O principal nome da família é João Carlos Saad, conhecido como “Johnny Saad”, filho do fundador do grupo,
João Jorge Saad, comerciante filho de libaneses que obteve a primeira concessão de rádio das mãos do sogro,
o então governador de São Paulo, Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948, e faleceu em 1999, deixando para
os cinco filhos um dos maiores conglomerados de radiodifusão do Brasil. Johnny sempre trabalhou nos
negócios do pai. Começou na Rádio Bandeirantes, se formou em administração na Universidade de São Paulo
(USP) e hoje é presidente do Grupo Bandeirantes. Na gestão das empresas do grupo, diversificou os negócios,
investindo sobretudo em canais de TV a cabo, empresas de mídias digitais e out-of-home. Johnny é fundador
da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), cuja sede está localizada em um prédio que tem o seu
nome, em Brasília (DF). A ABRA foi fundada em 2004 para defender interesses da Band, do SBT e da TV Record,
em oposição a interesses da Rede Globo, a líder de audiência no Brasil. No entanto, em 2015 voltou a operar
em parceria com a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV), liderada pela Globo, para
defender os interesses dos radiodifusores associados ao desligamento do sinal analógico de TV e à migração
das rádios do AM para o FM. Johnny é casado e tem dois filhos. Como o pai, tem investimentos em fazendas e
imóveis.
Ainda em vida, João Jorge Saad e Maria Helena Mendes de Barros Saad transferiram parte das empresas do
grupo a seus cinco filhos: além de Johnny Saad, Maria Leonor de Barros Saad, Márica de Barros Saad, Marisa
de Barros Saad e Ricardo de Barros Saad. Mas a propriedade da principal empresa ainda está no espólio. O
inventário tem ao menos dois problemas. O primeiro é a ação judicial da segunda mulher de João Jorge,
Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa e reinvidica 50% do patrimônio. O segundo é a briga
entre os irmãos, que acusam Johnny de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de tentar passar
parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família. Dos cinco filhos, apenas Maria, que é
veterinária, não trabalha no grupo.
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Outros nomes da família que detêm propriedade e cargos nas empresas são os primos Paulo Saad Jafet e Silvia
Saad Jafet. Paulo e Silvia são descendentes de duas famílias de imigrantes libaneses, a família Saad, do
fundador do Grupo Bandeirantes, e a família Jafet, que teve importantes indústrias em São Paulo na primeira
metada do século XX e foi uma das fundadoras do Hospital Sírio Libanês. Paulo é vice-presidente de Canais por
Assinatura e responsável pelo setor de Novos Negócios do Grupo Bandeirantes desde 2016, além de sócio de
empresas do grupo. Silvia é diretora de desenvolvimento do Grupo Bandeirantes e também sócia de empresas
com a marca Band.
Em 2015, os nomes de Silvia Saad Jafet e de outros empresários do Grupo Bandeirantes - João Jorge Saad
(1919-1999), Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e Ricardo Saad - foram divulgados pelo jornalista Fernando
Rodrigues (UOL/Folha de S. Paulo) e pelo jornal O Globo na lista dos jornalistas, donos, diretores e herdeiros de
veículos de comunicação integrantes da lista dos 8.667 brasileiros que, em 2006 e 2007, tinham contas
numeradas no HSBC da Suíça (ver perfis Grupo O Globo e Grupo Folha). A lista, conhecida como Swissleaks, foi
divulgada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (www.icij.org). A existência de contas na
Suiça não é crime, mas a Receita Federal iria investigar se essas contas eram declaradas ou se havia sonegação
de impostos. As contas dos integrantes da família Saad estavam zeradas no período. Procurados pelo jornalista
Fernando Rodrigues, Silvia e Ricardo não quiseram se pronunciar.
100%
Grupo Bandeirantes
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Veículos de Mídia
TV TV
Band BandNews
Fatos
Negócios
Mercado Imobiliário Diversos investimentos
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de Além das empresas do Grupo Bandeirantes, a família Saad é dona de imóveis
Membros da Família na cidade de São Paulo. Em 2013, foi revelado que Johnny Saad ameaçou o
prefeito Fernando Haddad (PT) de continuar utilizando seus meios de
comunicação para atacá-lo por causa do aumento do IPTU dos bairros mais
ricos promovidos pela gestão (2013-2016). Nesse mesmo período, foi
revelado que Johnny conseguiu com o prefeito anterior (2009-2012), Gilberto
Kassab (DEM/PSD), um contrato de exclusividade de 25 anos para a
exploração da publicidade de todos os pontos de ônibus de São Paulo,
fortalecendo, assim, as empresas de mídia out-of-home do grupo.
Outras Informações
Notícias http://gente.ig.com.br/2012-12-18/ela-e-a-verdadeira-dona-da-band-diz-
advogado-da-ex-amante-de-joao-saad.html
IG. Ela é a verdadeira dona da Band, diz advogado da ex-amante de João
Saad. Accessed Oct. 2017.
Fontes http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/johnny-saad-5483
Terceiro Tempo. Que fim levou: Johnny Saad. Accessed Oct. 2017.
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Família Sirotsky
A Família Sirotsky é proprietária do Grupo RBS, maior conglomerado
regional de mídia do Brasil, com sede no Rio Grande do Sul,
presença em Santa Catarina e negócios que atingem todo o país. O
grupo possui três jornais impressos (Zero Hora e Diário Gaúcho
entre os dez jornais de maior tiragem no Brasil), uma revista, uma
rede regional de TV (RBS TV, afiliada à Rede Globo), duas redes
regionais de rádio (Gaúcha e Atlântida), três outras rádios (entre
elas, a Rádio CBN Porto Alegre, afiliada da Rede CBN, do Grupo
Globo), três portais de notícias, uma editora, uma gráfica, além da
empresa e.bricks digital, que investe em outras empresas que
fazem e-commerce e marketing digital.
Fundado por Maurício Sirotsky Sobrinho, os negócios do grupo sempre foram geridos em família: primeiro,
pelos filhos Nelson Pacheco Sirotsky, Pedro Pachedo Sirotsky e pelo genro Carlos Melzer, casado com Suzana
Sirotsky. Hoje, a maior parte das empresas do grupo tem como sócios principais um filho e dois netos de
Maurício Sirotsky: Nelson Pacheco Sirotsky (filho), Marcelo Sirotsky (neto) e Pedro Sirotsky Melzer (neto). Os
três são os membros da família que, individualmente, têm, de acordo com a base de dados do Siacco,
participação direta no maior número de empresas de rádio e televisão do grupo, além das holdings da família.
Outros integrantes das famíias Sirotsky e Mezer aparecem como sócios nas dezenas de empresas do grupo e
ocupam cargos importantes. A presidência atual do grupo está a cargo de Eduardo Sirotsky Melzer, que
sucedeu o tio Nelson Sirotsky. O Conselho de Administração é formado por Carlos Melzer, Cláudio Thomaz
Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer (presidente), Geraldo Corrêa, Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson
Pacheco Sirotsky, Pedro Sirotsky. Os Sirotisky-Melzer são sócios de uma série de outras empresas dos ramos
imobiliário, agropecuário e de entretenimento.
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Grupo RBS
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Online
ClicRBS
Fatos
Negócios
Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com
Hands
Hi-media
Predicta
Entretenimento For Fun Digital Ltda (For Fun Entretenimento Ltda - Epp
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Famílias e Amigos
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Interesses Associados de Grupo NC: em 2014, a Família Sirotsky vendeu a maior parte de seus veículos
Membros da Família de comunicação situados no estado de Santa Catarina para o grupo NC. Os
veículos, no entanto, permanecem reunidos no portal Click RBS, indicando
uma parceria entre os dois grupos. No ramo farmacêutico o grupo NC é dono
das empresas: EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma, Novamed e
CPM; a NC Par é dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia
farmacêutica que contra com o apoio do BNDES e da FINEP. No rama de
investimento financeiro, o grupo é dono da Privety Equity, que tem o objetivo
de” construir um portfólio de participações em companhias variadas. Em
geral, o NC Invest prioriza participações minoritárias no capital das empresas,
no entanto, busca ter presença ativa em conselhos e comitês”. O grupo
investe ainda no ramo imobiliário através da empresa 3D Reality. O ramo
mais recente de atuação do grupo é o de energia: no final de 2016,
anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias Alternativas, subsidiária da
Odebrecht Energia, que detém os ativos de energia eólica do Complexo Eólico
Corredor do Senandes, localizado no município de Rio Grande (RS).
Outras Informações
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Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes https://www.consultasocio.com/q/sa/nelson-pacheco-sirotsky
ConsultaSocio. Nelson Pacheco Sirotsky. Acessed October 16 2017.
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Família Macedo
Edir Macedo e Ester Bezerra e são os proprietários da Rádio e
Televisão Record S.A., principal empresa do Grupo Record de
Comunicação, que possui três redes de TV aberta (Record e
RecordNews entre as de maior audiência), uma de TV fechada
(Record Internacional, que atinge 150 países nos cinco continentes),
seis emissoras de rádio, sendo uma em Portugal, um jornal
impresso (Correio do Povo, nona maior tiragem no Brasil) e quatro
portais (o mais importante deles é o portal de notícias R7), além de
três portais regionais em parceria com grupos de comunicação
regionais. O grupo possui também empresas de produção e
distribuição de conteúdo, operações e infraestrutura de internet e players de conteúdo sob demanda, uma
marca religiosa multiplataforma (Love School), uma fundação social (Instituto Ressoal) e a sociedade no Banco
Renner (49% do capital).
Edir Macedo é também líder da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus, uma das maiores denominações
evangélicas do Brasil, com mais de 1,8 milhão de fiéis (IBGE, 2010), mais de 5 mil templos, 10 mil pastores e
presença em mais de 200 países. A IURD possui outros veículos de comunicação e empresas de mídia: o jornal
semanal Folha Universal, o jornal para crianças Folhinha Universal, a revista Plenitude, a webTV Universal, o
Portal Universal, a Rede de rádios Aleluia, a gravadora Line Records e um portal de vendas.
Ester Bezerra não tem papel de liderança na Universal que, diferentemente de outras igrejas evangélicas, têm
uma estrutura de poder hierarquizada, centralizada e masculina. Ela se apresenta como escritora e possui um
blog de mensagens religiosas hospedado no portal Universal.org, o Fonte a Jorrar.
Edir Macedo é graduado em Teologia pela Faculdade Evangélica de Teologia Seminário Unido e pela Faculdade
de Educação Teológica no Estado de São Paulo (Fatebom), com mestrado em Ciências Teológicas na Federación
Evangélica Española de Entidades Religiosas e doutorado em Teologia, Filosofia Cristã e Honoris Causa em
Divindade pelo Grupo Educacional Inepe (GEI). O casal tem três filhos: Cristiane Cardoso, Viviane Freitas e
Moysés Macedo.
O bispo Renato Cardoso e sua esposa, Cristiane Cardoso, passaram 20 anos fora do Brasil na função de
evangelização e aconselhamento de casais e hoje são os responsáveis pela marca Love School, que realiza
eventos associados à igreja e tem um programa exibido na Record TV aos sábados. Eles também são autores
do best seller "Casamento Blindado".
A segunda filha do casal, Viviane Freitas, é também casada com um bispo da Universal, Júlio Freitas. Depois de
terem morado em diferentes países de atuação da IURD, o casal reside hoje em Portugal. Viviane tem um blog
de aconselhamento cristão e Júlio é pastor, radialista e apresentador de TV.
O filho caçula, Moyses Macedo, é cantor e assumiu um cargo de assessor na vice-presidência da RecordTV, em
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2015. No ano de 1992, Edir Macedo passou 11 dias preso, denunciado pelo Ministério Público por
"charlatanismo, estelionato e lesão à crendice popular (curanderismo)", mas as acusações não foram
comprovadas e a fotografia do bispo na prisão é até hoje utilizada por ele como símbolo de que seria
perseguido por religiões "inimigas" e por concorrentes. O bispo foi acusado dos mesmos crimes e ainda por
evasão de divisas em mais duas ocasiões (2009 e 2011), mas nunca foi condenado.
Em 2013, o bispo Macedo foi listado pela Forbes como o pastor mais rico do Brasil, com um patrimônio de
cerca de 1,9 bilhão de reais. Vários bispos foram apontados como sendo possíveis sucessores de Macedo na
IURD e no Grupo Record, a maioria deles bispos da igreja, que possuem também relação de propriedade com
as empresas de Macedo. Recentemente, porém, o bispo sinalizou que pretende manter os negócios em
família. Seu genro, Renato Cardoso, assumiu a segunda posição na hierarquia da igreja em outubro de 2017,
no lugar que era ocupado por Clodomir Santos.
A saga da família será registrada pela estrutura de comunicação do grupo. Além das já lançadas biografias de
Edir Macedo e Ester Bezerra, está prevista ainda para 2017 o lançamento de uma cinebiografia sobre Edir
Macedo, Nada a perder, baseada na biografia homônima, escrita por Macedo e o vice-presidente de Jornalismo
e Esportes do Grupo Record, Douglas Tavolaro. O filme, produzido pela Record Filmes, é dirigiro por Alexandre
Avancini, diretor de novelas da RecordTV e do campeão de bilheteria Os De Mandamentos - O Filme. Nada a
Perder foi rodado no estúdio da TV Cultura, em São Paulo, e em outros países em que há a presença da IURD.
100%
Grupo Record
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Veículos de Mídia
Impresso Rádio TV
TV Online
Fatos
Negócios
Finanças Banco Renner
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de MARCELO CRIVELA: bispo licenciado da IURD, atual prefeito do Rio de Janeiro
Membros da Família (PRB), ex-Senador e ex-Ministro da Pesca e Aquicultura de Dilma Rousseff
(PT).
Outras Informações
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Fontes http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/
0,,MUL1268384-5598,00-PATRIMONIO+DE+EDIR+MACEDO+INCLUI+IMOVEIS+DE+LUXO+NO
G1. Patrimônio de Edir Macedo inclui imóveis de luxo nos EUA, diz revista.
Accessed Oct. 2017
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Família Abravanel
Chamado de Silvinho desde criança, Senor Abravanel adotou o
nome de Sílvio Santos quando instalou um sistema de alto-falantes
nas barcas que faziam o transporte entre as cidades do Rio de
Janeiro e de Niterói. Ele já havia trabalhado em algumas rádios
como locutor, e utilizou o dinheiro da rescisão do contrato com uma
delas, a Continental, para abrir o novo negócio. Ainda no início da
década de 1950, contudo, foi para São Paulo, aliando às funções de
corretor e de vendas a de editor da revista de entretenimentos
“Brincadeiras para você”, com palavras cruzadas, charadas, piadas, à
d. Nessa época, também montou a sua “Caravana de Artistas”, que
realizava shows na capital e no interior de São Paulo. Para incrementar o negócio, procurou Antônio Sílvio
Cunha Bueno, candidato a deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD), para fazer um acordo:
Sílvio realizaria 40 shows em praça pública com sua trupe de artistas, animando os comícios do candidato, em
troca de um jipe para realizar o transporte de sua caravana.
Senor é filho de um imigrante grego, Alberto Abravanel, e de uma imigrante turca, Rebeca Abravanel. Aos 14
anos, buscou a independência financeira vendendo embalagens plásticas para títulos de eleitor no Rio de
Janeiro. O pai tinha uma banca de jornais e revistas em seu país de origem e, conhecedor de várias línguas,
negociava com turistas no Centro do Rio. Ainda jovem, Senor concorreu a uma vaga de locutor para a Rádio
Guanabara (atual Bandeirantes) com 300 candidatos, entre eles Chico Anísio, José Vasconcelos e Celso Teixeira,
e acabou obtendo o primeiro lugar. Considerou, entretanto, que a atividade de comerciante era mais lucrativa,
e logo retornou às ruas, desta vez para vender canetas.
Em São Paulo, o trabalho como animador da “Caravana de Artistas” despertou a atenção de Manuel de
Nóbrega, pai do apresentador e humorista Carlos Alberto de Nóbrega, que convidou “Sílvio Santos” para
participar de seu programa na Rádio Nacional. Foi neste período que Senor assumiu também a administração
do “Baú da Felicidade”, reformulando um empreendimento já em funcionamento, de venda a prazo (em 12
prestações) de pequenas arcas com presentes para serem entregues no Natal seguinte. Depois, criou um
programa próprio na Rádio Nacional, o “Vamos brincar de forca”, em que anunciava o “Baú da Felicidade”.
Os lucros obtidos com o empreendimento permitiram a Silvio Santos, que já se tornava agora um nome
popular, comprar um horário na grade de programação da TV Paulista (Organizações Victor Costa),
transformando o radiofônico “Vamos brincar de forca” em um programa televisivo. O apresentador acabou
emplacando o horário entre meio-dia e duas da tarde aos domingos, horário até então pouco valorizado nas
emissoras. Em seguida, comprou novo espaço na grade, nas noites de quinta, para exibir o “Prá ganhar é só
rodar”, durante o qual distribuía prêmios aos clientes do “Baú da Felicidade”.
Em 1966, as Organizações Globo adquiriram a TV Paulista, e Sílvio Santos ampliou seu espaço na grade de
programação, agora para quatro horas, para exibição do programa “Música e Alegria”. Dois anos depois,
rebatizada de “Programa Sílvio Santos”, a atração já tinha seis horas de duração. Ao mesmo tempo, Sílvio
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apresentava pela TV Tupi o programa “Cidade Contra Cidade”. Naquele momento, o empresário possuía três
empresas: Baú da Felicidade Utilidades Domésticas e Brinquedos Ltda, Publicidade Sílvio Santos Ltda e
Construtora e Comércio Baú da Felicidade Ltda.
Na década seguinte, a Globo iniciou uma reformulação em seu conteúdo, buscando uma alegada
modernização do seu padrão de produção. A partir deste momento, houve certa rejeição aos programas de
auditório e à linguagem popular de Silvio Santos. Porém, ele detinha índices elevados de audiência. Além disso,
trabalhava com equipes próprias e mantinha controle sobre toda a produção de seus programas, utilizando a
emissora basicamente como ponto de transmissão. Esses fatores colaboraram para que o presidente das
Organizações Globo, Roberto Marinho, oferecesse a Silvio uma renovação de contrato com duração de cinco
anos, mas com a inclusão de uma cláusula impedindo o empresário de comprar ações ou participar de
concessões de televisão. Neste ponto, o “Programa Sílvio Santos” ocupava oito horas da programação aos
domingos.
Para driblar a cláusula contratual, Sílvio Santos adquiriu 50% das ações da TV Record de São Paulo em nome de
Lucita Gordinho. Ao mesmo tempo, transformou a empresa Publicidade Sílvio Santos Ltda nos Estúdios Sílvio
Santos Cinema e Televisão Ltda, instalados na Vila Guilherme, em São Paulo. Em 1975, o empresário fez nova
aquisição: disputou, e venceu, a concorrência aberta pelo governo do general Ernesto Geisel para um canal de
televisão no Rio de Janeiro, o canal 11, constituindo a TVS e encerrando sua relação com a TV Globo (o que
ocorreu a partir de janeiro de 1976). Ainda assim, ele manteve de forma simultânea a transmissão da
programação de sua emissora própria de televisão, a TVS-Rio, com a do “Programa Sílvio Santos”, transmitido
pelas TVs Record e Tupi, em São Paulo, e pela Tupi do Rio de Janeiro (por meio de aluguel da grade de
programação).
Sílvio Santos filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) em 1988, tentando concorrer às eleições para a
Prefeitura de São Paulo. Não obteve êxito. No ano seguinte, teve seu nome lançado de última hora para as
eleições presidenciais, a partir de uma articulação feita por setores do PFL descontentes com o desempenho
do candidato do partido, Aureliano Chaves, que não conseguia ultrapassar o limite de 1% das intenções de
votos. A manobra foi encabeçada pelo senador Marcondes Gadelha, do PFL/PB, líder do governo do presidente
José Sarney no Senado Federal, e por Armando Correia, pastor evangélico e presidente do Partido
Municipalista Brasileiro (PMB). Sílvio Santos concorreria pelo PMB, mas o procurador geral eleitoral, Aristides
Junqueira, pediu sua impugnação com base no fato de que o apresentador não havia se desincompatibilizado
dos cargos de direção ou controle de empresas concessionárias de serviço público (no caso, suas emissoras de
televisão) em um período de até três meses antes do pleito, conforme determinava a legislação. O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela impugnação por sete votos a zero, mas com base em outro argumento: o
PMB fora considerado um partido em situação ilegal, já que realizara convenções em apenas cinco estados da
federação, enquanto a legislação determinava o número mínimo de nove.
O empresário e apresentador é casado com Íris Pássaro Abravanel e tem seis filhas: Cintia Aparecida Vieira
Abravanel, Silvia Aparecida Abravanel de Abreu (as duas, filhas do primeiro casamento, com Maria Aparecida
Vieira Abravanel, falecida em 1977), Daniela Aparecida Abravanel Beyruti, Patrícia Abravanel, Rebeca Cristina
Abravanel e Renata Abravanel.
Toda a família trabalha nas empresas do Grupo Silvio Santos. Íris é diretora da Jequiti Cosméticos e autora de
telenovelas. Cíntia administrava o Teatro Imprensa até o fechamento deste, em 2011, mas continua atuando
na parte artística do grupo. Ela é mãe do ator e cantor Tiago Abravanel. Silvia é apresentadora e diretora do
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núcleo infantil da rede de televisão. Patrícia é apresentadora, assim como Rebeca, que também colabora na
Jequiti. Já Daniela e Renata estão sendo preparadas por Silvio para serem suas substitutas na administração do
grupo. A primeira é diretora artística da televisão, enquanto a segunda é vice-presidente do conglomerado.
Recentemente, por conta disso, ambas foram incluídas no quadro societário das concessões mantidas pelo
empresário em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.
100%
Veículos de Mídia
TV
SBT
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Cosméticos Jequiti
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Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Família Civita
O Grupo Abril possui uma holding, a Abril Par, que controla os
negócios do grupo, que englobam hoje toda a cadeia de produção,
distribuição e comercialização de revistas: edição, impressão,
distribuição, logística, venda/assinatura, licenciamento de produtos,
agência de comunicação. Sua principal publicação é a Veja, revista
semanal de maior circulação no Brasil. As empresas do grupo são
de propriedade da família Civita - os irmãos Giancarlo Francesco
Civita, Victor Civita Neto e Roberta Anamaria Civita, que detém 70%
do capital. Os outros 30% são, desde 2006, de propriedade do
grupo sul-africano Naspers.
Fundado por Victor Civita, ítalo-americano naturalizado brasileiro, o Grupo Abril já editou um número maior de
revistas e, sob direção de Roberto Civita, filho de Victor Civita, desenvolveu negócios em outros setores,
principalmente nos de TV por assinatura e no de Educação. Todos esses negócios, no entanto, tiveram de ser
vendidos a outros grupos, na tentativa de sanar os problemas financeiros do grupo. O Grupo mantém ainda a
Fundação Victor Civita, com foco em educação.
Desde a morte de Roberto Civita, em 2013, o Conselho de Administração da holding é formado por membros
da família Civita e do Naspers, a quem se submete o presidente da Abril Mídia. Já a Fundação Victor Civita tem
um Conselho Curador formado por membros da família Civita e outros membros independentes, além de uma
diretoria executiva que coordena as suas atividades.
Giancarlo Civita é presidente tanto do Conselho de Administração quanto da Abril Mídia, além de membro do
Conselho da Fundação Victor Civita; formado em Comunicação Social pela ESPM, com pós-graduação em
Administração pela Harvard Business School (EUA), teve diversos cargos no Grupo: trainee na Gráfica Abril,
diretor de programação da TVA, diretor geral da MTV, vice-presidente da Unidade Temática, vice-presidente da
Divisão Entretenimento e vice-presidente da Unidade Jovem, vice-residente executivo e presidente executiva
do Grupo Abril.
Victor Civita Neto é membro do Conselho de Administração, presidente do Conselho Editorial da Editora Abril e
presidente da Fundação Victor Civita; cientista político formando na Columbia University (EUA), foi diretor de
programação e produção da MTV e da TVA, vice-presidente da Unidade Jovem na Editora Abril e vice-
presidente de Iniciativas Digitais do Grupo Abril.
Roberta Anamaria Civita é vice-presidente da Fundação Victor Civita, formada em Psicologia pela Brown
University (EUA).
Em 2014, os três irmãos entraram para a lista de bilionários brasileiros da Forbes, com patrimônio calculado
em 1,5 bilhão de reais cada um. Em dezembro de 2015, os irmão fizeram um aporte de capital de 450 mil
milhões de reais para ajudar a reduzir o endividamento do Grupo Abril.
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70%
Grupo Abril
Veículos de Mídia
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A segunda geração de comunicadores da família Machado de Carvalho foi responsável por tocar os negócios
no dia a dia. O filho mais velho, Paulo Machado de Carvalho Filho (1924-2010), passou a dirigir a Rádio
Panamericana ainda em 1944. Machado de Carvalho Filho consolidou um grupo de rádios dedicado a
jornalismo, esportes e entretenimento. Foi também presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras
de Rádio e Televisão (1980-1982). Alguns anos depois, o segundo filho do patriarca, Antonio Augusto Amaral de
Carvalho (“Tuta”), também começou a trabalhar no grupo. Foi diretor da Rádio Panamericana (1949-1953),
diretor de reportagens externas e de programação da TV Record (1953-1973) e diretor da Jovem Pan AM
(1964-2014) e criador da Jovem Pan FM, em 1976, quando tornou-se sócio majoritário das rádios do grupo. Em
2006, transformou a Jovem Pan AM na rede all news Jovem Pan News.
Em 20/10/2017, Tuta foi homenageado pela Assembleia Legislativa de São Paulo com o Colar do Mérito
Legislativo, a mais importante honraria da Casa, por iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa, Cauê
Macris, do PSDB, e do deputado Campos Machado, do PTB. Na ocasião, integrantes da Alerj destacaram frases
e campanhas criadas por Tuta, como o slogan “A Família é o Berço de Tudo” e as campanhas “Brasil, o País dos
Impostos”, “Já Fui Assaltado” e “Jovem Pan Pela Vida contra as Drogas”. As atividades de comunicação da família
hoje se limitam à Jovem Pan Sat, formada por duas redes de rádio, a Jovem Pan FM e a Jovem Pan News,
reunidas em um portal de notícias (http://jovempan.uol.com.br/).
Os netos do fundador seguiram os passos da família: Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho (Tutinha)
assumiu a presidência da empresa no lugar do pai em 2014. Ele foi o criador do programa de maior sucesso da
Jovem Pan FM, o Pânico, licenciado também para emissoras de TV. Seu irmão, Marcelo Leopoldo e Silva de
Carvalho, é o vice-presidente. O primo, Paulo Machado de Carvalho Neto (Paulito), também trabalha no grupo,
como diretor, embora não seja proprietário das rádios. Paulito, formado em economia, começou no grupo
como auxiliar de escritório, foi diretor artístico e de programação, diretor financeiro e diretor geral da Rádio
Record AM, diretor executivo da Rádio Record FM, da TV Record de São José do Rio Preto S/A e TV Record de
Franca S/A e da Record S/A. No papel institucional, foi presidente da Abert (2000-2004), vinte anos depois que o
pai, Paulo Machado de Carvalho Filho, ocupara o mesmo cargo. Hoje, está em seu segundo mandato como
presidente da Aesp - Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo e é também
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membro titular das Empresas de Rádio no Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. Foi
presidente da Quarta Câmara de Ética do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária- CONAR.
83.1%
Veículos de Mídia
Rádio
Fatos
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Família Mesquita
A família Mesquita controla o Grupo Estado desde os seus
primórdios. Inaugurado em 1875 por um grupo de 16 pessoas,
entre elas o cafeicultor José Alves de Cerqueira César, o jornal
passou a ter um único proprietário a partir de 1902: Julio Mesquita,
redator do diário desde 1885, genro de Cerqueira César. Advogado,
Mesquita foi deputado estadual por São Paulo na República Velha.
Na Revolução Constitucionalista de 1932, Julio de Mesquita Filho colocou O Estado de S. Paulo em apoio aos
revoltosos, articulados pelo Partido Republicano Paulista (PRP). Acabaria preso e expatriado para Portugal.
Dois anos antes, havia feito o movimento contrário: apoiou a “Aliança Liberal” e a candidatura de Getúlio
Vargas em oposição a de Júlio Prestes, que era o candidato apoiado pelo PRP. Naquele período, o jornal
chegou a atingir uma tiragem de 100 mil exemplares, em um momento em que a cidade de São Paulo possuía
cerca de 890 mil habitantes.
Já em 1933, contudo, Getúlio Vargas convidou Armando de Salles Oliveira para ser o interventor federal em São
Paulo. Salles, que era casado com Raquel Mesquita, irmã de Júlio de Mesquita Filho, negociou a anistia aos
revoltosos de 1932, e o proprietário de O Estado de S. Paulo pode então retornar ao país. A partir daí, o
jornalista oscilou entre momentos de apoio ao governo de Getulio Vargas e momentos de forte oposição ao
regime, o que resultou em uma sequência de novas detenções temporárias quando da decretação do Estado
Novo, em 1937, culminando com seu exílio no ano seguinte - primeiro, na França, depois, nos Estados Unidos,
e, por fim, na Argentina, período em que colaborou com o jornal La Nación, escrevendo sobre a Guerra do
Paraguai. Durante o exílio, O Estado de S. Paulo foi dirigido por Francisco Mesquita, irmão de Mesquita Filho e
seu companheiro durante o período de expatriação vivido em Portugal.
Os irmãos Júlio de Mesquita Filho e Francisco Filho faleceram em um curto período de tempo, entre os dias 12
de julho e 8 de novembro de 1968, no momento de maior endurecimento da ditadura militar que ambos
tinham apoiado em 1964, quando um golpe de estado derrubou o presidente eleito, João Goulart. Assim, em
janeiro de 1969, o comando do jornal passou para Júlio de Mesquita Neto, filho de Júlio de Mesquita Filho e de
Marina Vieira de Carvalho Mesquita. Mais velho de três irmãos, depois de formado como advogado, ele
trabalhara como repórter e redator na seção de política do jornal e exercera outras funções em diferentes
setores da empresa. Acabaria, portanto, optando pela carreira jornalística.
No período de Mesquita Neto à frente de O Estado de S. Paulo, a empresa adquiriu novos maquinários e
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construiu uma nova sede, expandindo os negócios para outros setores de mídia. Julio de Mesquita Neto aliou a
direção do jornal com a atuação em defesa da liberdade de imprensa junto a entidades como a Associação
Internacional de Imprensa, da qual foi presidente, e Associação Interamericana de Imprensa. Ele faleceu em
junho de 1996, aos 73 anos, vítima de câncer, passando o controle do jornal para o irmão Ruy Mesquita. Este
ficou à frente do Grupo Estado até 2009, quando teve que se afastar para combater um câncer na língua.
Faleceria em 2013, aos 88 anos.
Entre 2009 e 2012, a Presidência do Grupo Estado foi ocupada em transição por Silvio Genesini, que deixou o
posto em agosto de 2012, dando vaga a Francisco de Mesquita Neto e à quarta geração de membros da família
no comando do grupo. Francisco é acionista e membro do Conselho de Administração, além de ter sido
durante 15 anos CEO do Grupo Estado. Ele ocupou também a posição de CEO nos grupos TotalCom S.A, por
três anos, e Unialco S.A., por dois anos.
100%
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Notícias http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2015/01/27/francisco-
mesquita-e-os-140-anos-do-estadao.html
Francisco Mesquita e os 140 anos do Estadão. Accessed Oct. 2017
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Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/
mesquita-neto-julio-de
FGV/CPDOC. Verbete: Julio Mesquita Neto. Accessed Oct. 2017
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Amilcare Dallevo
O empresário Amilcare Dallevo Júnior nasceu em São Paulo, em
1957. Formado em engenharia elétrica pela Escola Politécnica de
São Paulo, trabalhou no setor de automação bancária do banco Itaú
e foi gerente de telecomunicações do Citibank. Aos 27 anos, criou a
empresa TecNet (tecnologia em software), que desenvolveu um
sistema para o público interagir em tempo real com programas de
televisão. A estreia do sistema ocorreu na TV Globo, na transmissão
dos desfiles do Carnaval de 1993, no Sambódromo do Rio de
Janeiro, quando o telespectador poderia votar em sua escola de
samba preferida. O empresário então criou a TecPlan para vender o
serviço às emissoras e chegou a trabalhar, simultaneamente, com todas as empresas que estavam em
atividade na época. Quando comprou as concessões da extinta TV Manchete, a Globo ainda era sua cliente.
Em 1997, criou a Ômega Produções (produtora independente), em parceria com Marcelo de Carvalho Fragali,
dono da TVI. Adquiriram à época o horário de domingo da TV Manchete para produzir um programa de
auditório, o Domingo Total. Dois anos depois, acabariam por comprar as concessões da Manchete.
Dallevo se comprometeu, de acordo com o divulgado na imprensa naquele momento, a pagar R$ 7,5 milhões,
em sete anos, aos acionistas da Bloch, e a assumir os R$ 170 milhões de dívidas da empresa com o governo
federal e com salários atrasados dos funcionários. As dívidas da Manchete somavam então R$ 330 milhões –
por isso, Dallevo decidiu comprar apenas as concessões, e não a empresa. Recorreu à Justiça para não pagar as
dívidas trabalhistas e, em 2009, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que a RedeTV! não poderia ser
considerada sucessora da Manchete, não sendo de sua responsabilidade pagar as dívidas trabalhistas do canal
dos Bloch.
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71%
Veículos de Mídia
TV
Rede TV!
Fatos
Negócios
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de Daniela Albuquerque Dallevo – esposa de Amilcare, é apresentadora da
Membros da Família RedeTV!
Outras Informações
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Notícias https://vejasp.abril.com.br/cidades/rede-tv-sem-motivo-para-panico/
Veja SP. RedeTV!: sem motivo para pânico. Sócio majoritário, Amilcare Dallevo
Jr. diz que, apesar da saída do seu principal programa, a emissora paulistana
nunca faturou tanto. Accessed Oct. 2017.
Fontes https://www.consultasocio.com/
Cadastro de sócios de empresas brasileiras. Accessed Oct. 2017.
Veja SP. RedeTV!: sem motivo para pânico. Sócio majoritário, Amilcare
Dallevo Jr. diz que, apesar da saída do seu principal programa, a emissora
paulistana nunca faturou tanto. Accessed Oct. 2017.
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Marcelo de Carvalho
Marcelo de Carvalho Fragali é vice-presidente da RedeTV! e
apresentador em programas de jogos televisivos realizados pela
emissora, como o Mega Senha e o Céu é o Limite. Ele se define
como um negociante. "Meu negócio é fazer negócio (...) Eu só não
vendo mulher e filho. Eu vendo até cachorro e gato, eu vendo tudo",
disse em uma entrevista em 2005, ao ser perguntado se venderia
sua participação na RedeTV!. É casado desde 2006 com a modelo e
apresentadora de televisão Luciana Gimenez. Em 1999, comprou,
com Amilcare Dallevo Júnior, as concessões da extinta TV Manchete,
dando origem à RedeTV!. A sua participação é de 29% na
controladora da empresa, a TV Ômega Ltda.
Fragali costuma se pronunciar publicamente e dar longas entrevistas, recheadas de informações sobre sua
vida pessoal e de algumas declarações sobre interesses empresariais, quando está em meio a negociações que
impactam a receita de suas empresas. Em março de 2017, gravou um video dramático em nome da Simba —
associação entre a Record TV, SBT e RedeTV! —, protestando conta a recusa das operadoras de TV por
assinatura da Claro Brasil (Net e Embratel) e da Vivo TV de pagar para ter a programação dessas emissoras
abertas, em sinal digital, em suas grades. Depois disso, a Simba conseguiu fechar um acordo com as
operadoras de TV paga, embora por uma fração do que desejava (R$ 15 por assinante, segundo fontes do
mercado).
Em 2013, a RedeTV! venceu a licitação dos direitos de exibição do Campeonato Brasileiro, da qual a Globo havia
se retirado. Isso rachou a direção do Clube dos 13, que representava 13 dos maiores clubes de futebol do país.
Parte dos clubes começou a negociar individualmente os direitos de transmissão com a Globo, e o clube
acabou implodindo.
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29%
Veículos de Mídia
TV
Rede TV!
Fatos
Negócios
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de Luciana Gimenez Morad – esposa de Marcelo, é apresentadora da RedeTV!
Membros da Família
Outras Informações
Notícias https://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2017/03/10/se-eu-nao-
vender-horario-para-igreja-quebro-diz-socio-da-redetv/
Mauricio Stycer. “Se eu não vender horário para igreja, eu quebro”, diz sócio
da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.
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Fontes http://www.terra.com.br/istoegente/291/reportagens/
marcelo_carvalho_fragali.htm
Jonas Furtado. O namorado da Gimenez. Accessed Oct. 2017.
Fabio Augusto. SBT, Record e Rede TV! se unem para criar a empresa
‘Simba’; saiba mais. Accessed Oct. 2017.
Mauricio Stycer. “Se eu não vender horário para igreja, eu quebro”, diz
sócio da Rede TV!. Accessed Oct. 2017.
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Família Faria
Aloysio de Andrade Faria é dono de um dos maiores conglomerados
financeiros do país, formado pelo Banco Alfa, Banco Alfa de
Investimento, Alfa Financeira, Alfa Leasing, Alfa Corretora, Alfa
Seguradora e Alfa Previdência. O Conglomerado possui também
negócios em hotelaria, cultura, comunicação, no setor alimentício,
de águas minerais, de materiais de construção e no agronegócio.
Aos 96 anos de idade, Aloysio foi listado pela revista Forbes como
um dos 43 bilionários brasileiros, com um patrimônio de 2,4 bilhões
de dólares. Médico gastroenterologista, Aloysio herdou sua primeira
instituição bancária, o Banco da Lavoura de Minas Gerais,
especializado em crédito agrícola, do pai, Clemente Faria, que foi também deputado estadual e federal por
Minas Gerais. Na divisão da herança, por brigas familiares, seu irmão, Gilberto Faria, ficou com o Banco
Bandeirantes. Gilberto foi casado, desde 1984, com Inês Maria de Faria, mãe do senador Aécio Neves (PSDB-
MG), e faleceu em 2008.
Casado com Cléa Dalva de Campos Faria, Aloysio tem cinco filhas, e é dfícil levantar informações sobre suas
atividades, a não ser a de que são acionistas das holdings da família. Segundo o jornal o Tempo, Lúcia de
Campos Faria e Junia de Campos Faria Ziegelmeyer moram em São Paulo, Flávia Faria de Vasconcellos, no Rio
de Janeiro, Cláudia Faria, em Nova York, e Eliana Faria, em Londres.
A caçula, Lúcia de Campos Faria era dona do restarate Alucci Alucci, que fechou as portas em julho de 2017,
depois de 14 anos de funcionamento. Também é autora dos livros de culinária "Banquete dos Sentidos",
volumes I e II e fazia o blog de viagens Alucci Travel (http://www.aluccitravel.com.br/), cuja última postagem é
de dezembro de 2016. Ela foi casada com o economista Carlos Nascimento, que trabalhou no conglomerado
por 20 anos. Segundo a revista Isto É Dinheiro, Nascimento era responsável pela rede de hotéis Transamérica,
pela Agropalma, fábrica de óleo de palma, pela rede de lojas Casa & Construção, pela agência de viagens Fly
One, pela sorveteria La Basque e pela engarrafadora Águas da Prata e foi demitido do conglomerado ao se
separar de Lúcia, em 2001.
Flávia Faria de Vasconcellos mora no Rio de Janeiro, onde fundou a loja Babuska, que era a versão carioca da
marca de sorvetes do grupo, o La Basque. É autora do livro Babuska: um Sonho de Sorvete. É casada com Luiz
Henrique Souza Lima de Vasconcellos, diretor da Alpha Seguradora e outras empresas do grupo; também é
membro do conselho da Fundação Dom Cabral (FDC), escola de negócios focada no "desenvolvimento e
capacitação de executivos, empresários e gestores públicos", cujo conselho é presidido pelo bispo católico
Dom Serafim Fernandes de Araújo. Um dos financiadores é o Banco Alfa. A FDC possui dois programas
voltados para empresas familiares. O Programa para Futuros Acionistas é "voltado para jovens de 16 a 21 anos
que desejam fazer uma imersão no mundo das empresas e negócios"; já o programa Parceria para o
Desenvolvimento do Acionista e da Família Empresária tem o objetivo de "contribuir para o desenvolvimento
de empresas familiares, auxiliando seus membros na criação de um ambiente favorável à discussão e à
construção de um futuro maduro e profissionalizado, garantindo assim a perenidade do negócio, a
preservação do patrimônio e a harmonia das relações familiares".
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99.9%
Conglomerado Alfa
Veículos de Mídia
Rádio
Rede Transamérica
Fatos
Negócios
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Agronegócio Agropalma
Couro Soubach
Sorvetes La Basque
Alfa Financeira
Alfa Leasing
Alfa Corretora
Alfa Seguradora
Alfa Previdência
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
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Família Alzugaray
O Grupo de Comunicação Três, criado pelo argentino naturalizado
brasileiro Domingo Alzugaray, em 1972, enfrentou uma série de
dificuldades financeiras ao longo dos anos. Em 1980, as dívidas da
empresa fizeram com que o controle da revista Isto É, o título mais
importante do grupo, fosse entregue ao banco credor, o Unibanco,
e a revista ficou nas mãos de outras empresas até 1988, quando
Alzugaray consegui recomprá-la. Quase trinta anos depois, com o
número de títulos reduzido, a família Alzugaray enfrenta novamente
problemas financeiros.
A principal empresa do grupo, a Editora Três, registrada nos nomes de Domingo Alzugaray (falecido em 2017) e
sua esposa Cátia Alzugaray, aparece na Junta Comercial de São Paulo como "empresa em recuperação judicial",
com dívidas acumuladas com credores, em impostos e trabalhistas. Notícias publicadas na mídia apontam que
os herdeiros de Domingo Alzygaray, os filhos Carlos Domingo Alzugaray e Paula Alzugaray, estariam tentando
vender a editora e seu principal produto, a revista Isto É que, mesmo em crise, permanece entre as três
revistas semanais de atualidades de maior tiragem no Brasil. Entre os possíveis compradores, foram citados
nomes como João Carlos Camargo (Grupo Camargo de Comunicação, que era dono da Nativa FM, hoje
controlada pelo Grupo Bandeirantes), a família Saad (Grupo Bandeirantes), André Esteves (banco BTG Pactual),
Daniel Dantas (banco Opportunity) e Nelson Tanure (Companhia Docas e Companhia Brasileira de Multimídia,
controladora dos jornais Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil e da revista Forbes Brasil ). Tanure já havia feito
propostas pela editora pelos menos desde 2006 e também tem feito propostas para a aquisição de outra
empresa em recuperação judicial, a empresa de telecomunicações Oi.
Nos primeiros anos da editora, Domingo Alzugaray dava liberdade aos editores da revista, como conta Mino
Carta, co-fundador da IstoÉ e editor a revista por muitos anos. Nos anos 1990, no entanto, passou a
acompanhar a linha editorial de suas revistas de perto, e, aproximando-se de políticos e empresários, "deu
para aparecer na manhã de sexta-feira para retocar textos fechados de madrugada, para favorecer
personagens influentes, a serem avisados imediatamente da graça recebida", como conta Mino Carta. Sobre
isso, o próprio Alzugaray declarou ao portal Jornlistas & Cia, em 2006: "a gente define a linha editorial de uma
revista em conjunto com o diretor de redação. Se ele não está afinado com a linha editorial que você quer para
o produto, é evidente que você vai acabar trocando o diretor de redação. Em contrapartida, se ele não
concorda com a linha editorial da revista, vai trabalhar em outra revista com a qual concorde".
O grupo segue na direção do filho de Domingos e Cátia, Carlos Domingo Alzugaray (Caco Alzugaray). Caco
começou a trabalhar nos negócios da família em 1988, na área comercial e institucional. Hoje é presidente
executivo da Editora Três, além de ser dono (junto com Ana Carolina Homa Alzugaray) e publisher da Editora
Rocky Mountain, que publica revistas em afiliação com a Editora Três e realiza os eventos Rocky Spirit, Rocky
Man e Circuito Brasileiro de Surf.
A filha do casal, Paula Alzugaray, não participa da gestão dos negócios da família, embora trabalhe como
jornalista e crítica de arte nas revistas do grupo. É formada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares
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Penteado (FAAP), com especialização em História da Arte e da Arquitetura na Escola Técnica Superior
d’Arquitectura de Barcelona, Espanha, mestrado em Comunicação e Estética do Audiovisual, na Escola de
Comunicações e Artes da USP e doutorado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. Começou a trabalhar na
Editora Três em 1992, como jornalista e crítica de arte para as revistas IstoÉ e Vogue Brasil. De 1998 a 2001, foi
editora de cultura da revista IstoÉ Gente. A partir de 2001, passou a escrever sobre artes visuais também para
revistas de outras editoras, como a Bravo!. Além disso, é escritora, documentarista e curadora de arte. Na
Editora Três, criou e ainda dirige a revista trimestral Select, com foco em artes visuais e cultura
contemporânea.
100%
Veículos de Mídia
Impresso
IstoÉ
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Fatos
Negócios
Mercado Editorial Acrobatica Editora Ltda – ME
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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
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Família Câmara
Em abril de 2013, Cristiano Roriz Câmara assumiu a presidência do
Grupo Jaime Câmara em substituição a seu pai, Jaime Câmara
Junior, que se tornou presidente do Conselho de Administração do
grupo. Assim, a terceira geração da família Câmara assumia a
gestão executiva do grupo, fundado em 1935, em Goiás, por Jaime
Câmara.
Jaime Câmara foi eleito prefeito de Goiânia em 1958. Em 1966, elegeu-se suplente de deputado federal por
Goiás na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Em 1968, foi eleito deputado federal pela Arena,
mas teve seu mandato cassado pelo Ato Institucional nº 5, de dezembro de 1968. Em 1982, foi eleito pelo PDS.
Tanto a Arena como o PDS foram partidos de sustentação do regime militar no Brasil.
Em maio de 2013, uma sessão solene pelos 75 anos do jornal O Popular e pelos 50 anos da TV Anhanguera foi
presidida pelo então deputado Ronaldo Caiado, um dos representantes dos interesses ruralistas no Congresso
Nacional. Participaram da homenagem deputados do Democratas (partido que sucedeu o PDS e o PFL, ambos
originários da Arena), ex-deputados, parlamentares do estado de Goiás, como o senador do Democratas
Wilder Morais, e o próprio Jaime Câmara Junior, que agradeceu especialmente ao deputado Caiado. Jaime
Câmara Junior é o único filho de Jaime Câmara com Maria Célia Câmara. O fundador do grupo faleceu em
Goiânia no dia 29 de outubro de 1989.
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100%
Veículos de Mídia
Impresso
Daqui
Fatos
Negócios
TI Goiasnet - Netcam Ltda
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Famílias e Amigos
Interesses Associados de Jaime Câmara, que iniciou o grupo familiar, foi político do partido de
Membros da Família sustentação do regime militar no Brasil: Aliança Renovadora Nacional (Arena)
e do Partido Democrático Social (PDS) que dele derivou. Em maio de 2013,
uma sessão solene pelos 75 anos do jornal O Popular e 50 anos da TV
Anhanguera foi presidida pelo então deputado Ronaldo Caiado, um dos
representantes dos interesses ruralistas no Congresso Nacional. Participaram
da homenagem deputados do Democratas (partido que sucedeu o PDS e o
PFL, ambos originários da Arena), ex-deputados, parlamentares do estado de
Goiás, como o senador do Democratas Wilder Morais e Jaime Câmara Junior,
que agradeceu especialmente ao deputado Caiado.
Outras Informações
Notícias http://deputados.democratas.org.br/noticias/ronaldo-caiado-
homenageia-grupo-jaime-camara/
Democratas. Ronaldo Caiado homenageia Grupo Jaime Câmara. Accessed
Oct. 2017.
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Fontes http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/camara-
jaime
FGV. CPDOC: Jaime Câmara. Accessed Oct. 2017.
https://www.gjccorp.com.br/
/servicos
GJC Corp website. Accessed Oct. 2017.
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Em 2007, Estevam e Sônia foram presos em Miami (EUA), acusados de carregar cerca de 56 mil dólares em
dinheiro não declarado. Ficando presos em regime fechado e semi-aberto por um ano antes de voltar ao Brasil,
volta antecipada para que o casal pudesse cuidar do filho mais velho, internado na UTI após uma cirurgia.
Neste mesmo ano, foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo de falsidade ideológica (abertura de
igreja de fachada), estelionato e lavagem de dinheiro. Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, o Ministério
Púbico também pedia o fechamento de mais de 1500 templos da igreja, uma vez que a Renascer e empresas
relacionadas respondiam por mais de 100 processos - a maioria trabalhista - nas Justiças de São Paulo e
Brasília e tinham diversas dívidas pela falta de pagamento de aluguel.
Outro episódio provocou um baque na igreja: em janeiro de 2009, o telhado da sede da Renascer, na área
central de São Paulo, desabou, matando nove pessoas e deixando 117 feridas. Em 2012, o TCU condenou a
Fundação Renascer a devolver R$785 mil aos cofres públicos por mau uso de dinheiro repassado pelo
Ministério da Educação. Mesmo com os problemas financeiros da institução, que hoje tem pouco mais de 300
templos, matéria públicada na revista Forbes em 2013 revelou que o casal tinha uma fortuna pessoal de 65
milhões de dólares.
Estevam e Sônia tiveram três filhos: Fellipe Daniel Hernandes (Bispo Tid), Fernanda Hernandes Rasmussen
(Bispa Fê) e Gabriel Asaph Hernandes. O bispo Tid faleceu em 2016, depois de anos internado na UTI. A Bispa
Fê começou a ministrar na igreja quando os pais estavam presos nos Estados Unidos e tornou-se pastora em
2008, após cursar o Centro de Estudos Apostólicos (CEA), da própria Renascer; dois anos depois, tornou-se
bispa. É considerada a "sucessora" do casal Hernandes, como ela mesma declara ao portal Guia-me (13/10/
2008). Formada em Rádio e TV e pós-graduada em Administração de Empresas pela Fundação Armando
Alvares Penteado - FAAP-SP, é diretora executiva da Rede Gospel, apresentadora do programa De Bem com a
Vida, ao lado da mãe, e responsável pela Igreja Renascer na Flórida (Reborn in Christ Church). É casada com o
ex-modelo da agência Elite Douglas Hasmusse, que hoje também trabalha na Rede Gospel de Comunicação.
Em 2007, Fernanda e Douglas foram acusados de possuir cargos fantasmas no gabinete do estão deputado
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estadual Geraldo Tenuta (Bispo Gê), então no PFL-SP. Asaph Hernandes é rapper gospel e apresentador de
programa na Rádio Gospel FM.
Veículos de Mídia
TV
Rede Gospel
Fatos
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Religião Igreja Renascer em Cristo
Outras Informações
Notícias https://istoe.com.br/158676_O+DECLINIO+DA+IGREJA+DA+BISPA+SONIA/
IstoÉ. O declínio da igreja da bispa Sônia. Accessed Oct. 2017.
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Diogo Mainardi
Diogo Briso Mainardi é ex-colunista da revista Veja (Grupo Abril),
comentarista do programa televisivo conservador Manhattan
Connection, da GloboNews (Grupo Globo) e sócio do portal O
Antagonista.
Foi mencionado em telegrama do WikiLeaks como fonte do cônsul estadunidense no Brasil, comentando
conversas com o então candidato a presidente José Serra (PSDB).
Já foi acusado de fazer lobby empresarial ao banqueiro Daniel Dantas e processado por calúnia e difamação
diversas vezes, chegando a ser condenado nos casos de ofensas aos jornalistas Franklin Martins (ex-ministro
da Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Paulo Henrique Amorim (Record TV e blog Conversa
Afiada).
Ele nasceu em 1962 em São Paulo. Viveu também no Rio de Janeiro e em Londres (onde cursou um ano da
London School of Economics) e viveu a maior parte da vida em Veneza (Itália). onde reside atualmente.
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Veículos de Mídia
30% Online
O Antagonista
Fatos
Famílias e Amigos
Interesses Associados de - Enio Mainardi: pai, é jornalista e escritor;
Membros da Família
Outras Informações
Notícias http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/38459/
wikileaks+revela+diogo+mainardi+como+fonte+para+o+consulado+dos+eua
Portal Imprensa. Wikileaks revela Diogo Mainardi como fonte para o
consulado dos EUA. (2010). Accessed 10 october 2017.
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Fontes http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-08022011-124024/
pt-br.php
APT, Michel Kahan. Discurso e poder: o modelo mental como instrumento
ideológico de manipulação (2010). Accessed 14 october 2017.
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Mario Sabino
Mario Sabino Filho é jornalista e escritor. Foi redator-chefe da
revista Veja entre 2004 e 2012. Atualmente é sócio do portal O
Antagonista.
Desde 2015, se dedica a O Antagonista, site de notícias políticas e econômicas criado por ele e Diogo Mainardi.
Em O Antagonista, junto com Diogo Mainardi, promete "escarnecer, ridicularizar, esclarecer, cultivar inimigos e
influenciar pessoas".
Foi jornalista cultural da Folha de S. Paulo e da IstoÉ. Após deixar a chefia de redação da Veja, trabalhou por 17
dias para a conhecida assessoria de imprensa CDN. Após sua saída, tornou-se correspondente de Veja em
Paris. No início dos anos 1990, chegou a trabalhar como editor da revista Teoria & Debate, da Fundação Perseu
Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (como contratado, sem vínculo algum ao partido).
Veículos de Mídia
20% Online
O Antagonista
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Fatos
Famílias e Amigos
Interesses Associados de Roberto Civita (Família Civita), era dono da Editora Abril e amigo de Sabino.
Membros da Família Ele faleceu em 2013. Eurípides Alcântara, ex-director da Veja (2004-2016)
trabalhou com Sabino e com ele mantinha boas relações. Atualmente é
diretor da agência Inner (Grupo Head).
Outras Informações
Notícias http://www.portaldosjornalistas.com.br/antagonista-novo-espaco-
discordia-diogo-mainardi-mario-sabino/
Portal dos Jornalistas. Antagonista: novo espaço de discórdia a Mainardi e
Mario Sabino. (2015) Accessed 1 october 2017
Fontes https://www.oantagonista.com/sobre/
Diogo Mainardi + Mario Sabino, os antagonistas. Accessed 8 October 2017
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BRASIL
Ganharam bastante projeção após o vídeo “O Fim do Brasil” (de 2014), patrocinado para exibição das redes
sociais e anúncios do Google, onde traçavam um cenário desastroso para a economia nacional e atacavam as
políticas do então governo de Dilma Rousseff.
36.4%
Empiricus
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Veículos de Mídia
Online
O Antagonista
Fatos
Negócios
Newsletters Jolivi - Saúde Natural, health newsletter
Outras Informações
Notícias https://www.istoedinheiro.com.br/o-barraco-da-empiricus-sacudiu-o-
evento-do-credit-suisse/
IstoÉ Dinheiro. O barraco da Empiricus sacudiu o evento do Credit Suisse.
(2017) Accessed 1 october 2017
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Fontes https://www.empiricus.com.br/quem-somos/
Empiricus. Quem somos. Accessed Sep. 2017
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Renato Rovai
Renato Rovai Jr., criador da Revista “Fórum - Outro Mundo em
Debate” é jornalista graduado em Jornalismo pela Universidade
Metodista, mestre em Comunicação pela Universidade de São Paulo
(USP) e doutorando em Ciências Humanas e Sociais pela
Universidade Federal do ABC. É professor convidado do Centro de
Estudos Latino-Americanos de Cultura e Comunicação da ECA-USP e
diretor editorial da Fórum.
100%
Publisher Brasil
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Veículos de Mídia
Online
Revista Fórum
Fatos
Famílias e Amigos
Interesses Associados de Renato Rovai é ligado a movimentos sociais e partidos políticos identificados
Membros da Família com a esquerda, principalmente o PT. É um dos articuladores do grupo
Blogueiros Progressistas, que defende a democratização da comunicação e
uma nova legislação para regular o setor.
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://lattes.cnpq.br/8148914975389020
Currículo lattes de Renato Rovai Júnior. Accessed Oct. 2017.
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Grupos de mídia
Listamos abaixo grupos de mídia vinculados aos 50 veículos de comunicação de maior audiência, analisados
no MOM Brasil. A lista não está ordenada.
Banco de dados
BBC World Service Igreja Católica - Igreja Católica - Rede Conglomerado Alfa
Instituto Brasileiro de Católica de Rádio (RCR)
Comunicação Cristã
(Inbrac)
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Grupo Globo Grupo Jaime Câmara Grupo Jovem Pan Grupo Objetivo - Grupo
Mix de Comunicação
Grupo OESP (Estado) Grupo Ongoing – Ejesa Grupo RBS Grupo Record
Grupo Sada - Grupo Grupo Silvio Santos Publisher Brasil Igreja Renascer em
Editorial Editora Sempre Cristo
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Neste momento, a sociedade já era controlada por Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças
Câmara, possuindo como nova razão social “J. Câmara & Irmãos”.
Em abril de 1938, a empresa publicava a primeira edição do jornal O Popular. Em 1961, a extinta Rádio
Anhanguera, atual Rádio Daqui 1230 AM, era incorporada ao grupo. Dois anos após, era fundada a TV
Anhanguera, que passou a compor a Rede Globo de Televisão em 1969.
De acordo com a própria organização, o Grupo Jaime Câmara lançou outras dez emissoras de televisão nos
anos subsequentes, todas igualmente afiliadas à Rede Globo, e outras sete emissoras de rádio AM e FM,
inauguradas a partir de 1979. Por seu turno, o segundo diário do grupo, o Jornal do Tocantins, foi criado
também em 1979, se tornando uma espécie de palanque em prol da campanha de criação do novo estado do
Tocantins, o que ocorreu em 1988.
Lançado em abril de 2007, o terceiro diário impresso do grupo, o Jornal Daqui, ultrapassou os demais veículos
impressos do GJC, chegando a alcançar no período o terceiro posto em termos de circulação paga em todo o
país, com a marca de 200 mil exemplares Em 2013, o grupo lançaria o Jornal Daqui Tocantins.
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Informações Básicas
Empresa Mãe OJC Administração e Participações SA
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Câmara
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BRASIL
Veículos de Mídia
Impresso
Daqui
Outros Rádios Rádio CBN Anhanguera AM (Grupo Globo CBN’s affiliate), Rádio Executiva 92,7
FM, Goiânia, Rádio Executiva 101,7 FM Brasília, Rádio CBN 97,1 FM Goiânia,
Rádio Araguaia 96,7 FM Gurupi, Rádio Araguaia 99,7 FM Araguaína, Rádio
Daqui 1230 AM Goiânia
Fatos
Negócios
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Informações Gerais
Ano de Fundação 1935
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 172
Opcional)
Gestão
Diretoria Cristiano Roriz Câmara (presidente), Ronaldo Borges Ferrante (vice-
presidente de TV), Mauricio Duarte (vice-presidente de jornal, rádio, internet e
eventos), Breno Machado (vice-presidente de estratégia e marketing), Guliver
Augusto Leão (diretor jurídico e de relações institucionais), Marcos Tadeu
Câmara (diretor geral), Tasso José Câmara (diretor superintendente).
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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes https://ludovica.opopular.com.br/expediente
O Popular. Expediente. Access: Sep. 2017.
https://www.gjccorp.com.br/
/servicos
Grupo Jaime Câmara. Domínio de Mercado. Acesso Outubro 2017
https://www.gjccorp.com.br/
/grupo/historia
Grupo Jaime Câmara. História. Acesso Outubro 2017
Santos, Renata dos. A partir de hoje, OJC é Grupo Jaime Câmara. Acesso
Outubro 2017
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Grupo RBS
O Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação) foi formado a partir
de da aquisição da Rádio Sociedade Gaúcha, em 1957, e da TV
Gaúcha (que se tornou afiliada da Rede Globo em 1967), em 1962,
pela família Sirotsky. Com a concessão de outras emissoras de TV
na região Sul nos anos seguintes (duas no Rio Grande do Sul e uma
em Santa Catarina). A expansão das redes nacionais de TV foi
impulsionada pelo governo Militar (1964-1985), que deu condições legais e infraestrutura para o crescimento
da indústria cultural brasileira.
A lista de empresas do grupo é extensa. No setor de comunicações, são de sua propriedade, além da RBS TV,
afiliada da Rede Globo que possui 12 emissoras no RS, também as redes de rádio Gaúcha Sat, formada por 147
emissoras em 8 estados do Brasil, e Atlântida, fundada em 1976, voltada para o público jovem e composta
atualmente por 12 emissoras presentes em dois estados (RS e SC); as rádios CBN Porto Alegre (afiliada da CBN
do Grupo Globo, com 30% de programação local), Farroupilha e 102,3; os jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e
Pioneiro, sendo que os dois primeiros estão entre os dez jornais impressos e digitais de maior tiragem no país;
a revista feminina Donna; os portais GaúchaZH e ClickRBS; e o portal multiplataforma de conteúdo
gastronômico Destemperados.
No setor de tecnologia, o grupo RBS é proprietário da e.bricks digital, empresa de investimento que aplica
recursos em três setores: e-commerce segmentado, mobile e mídia digital e tecnologia; atualmente, a e.bricks
investe na Wine.com (e-commerce de vinhos), na Hands (empresa de anúncios para plataformas mobile), na
Hi-mídia (marketing digital) e na Predicta (marketing digital). No setor editorial, o grupo RBS é proprietário da
RBS Publicações, editora que publica livros e DVDs com foco na cultura e na história regionais e obras de
referência em áreas como arquitetura e decoração, turismo, lazer, culinária, saúde e bem-estar; e a Gráfica
Uma, que desde 2007 realiza serviços de impressão final e de logística e distribuição para outras empresas de
mídia. Possui também um fundo de investimento privado, a RBS Prev-Sociedade Previdenciária, aprovado pelo
Ministério da Previdência Social em outubro de 1996 e implementado a partir de de janeiro de 1997.
A lista de veículos midiáticos do grupo já foi maior. Em 2016, a RBS vendeu suas emissoras de TV e várias
emissoras de rádio sediadas no estado de Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC,
de propriedade de dois bilionários brasileiros listados pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo
farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo
petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiros em empresas de energia e siderurgia, com 25% de
participação.
Apesar da venda de seus veículos de mídia para o grupo NC, os grupos permanecem em parceria, uma vez que
os conteúdos dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (do grupo RBS) e dos jornais Diário Catarinense, Hora de
Santa Catarina, A Notícia, Santa e O Sol Diário (do Grupo NC), continuam sendo transmitidos pelo portal
ClickRBS, um dos portais de notícias mais acessados no Brasil.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Grupo RBS
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Sirotsky
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Veículos de Mídia
Impresso
Zero Hora
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Outros Rádios Rede Gaúcha Sat (share 5%), Rede Atlântida, Rádio CBN Porto Alegre (afiliada
Globo CBN), Rádio Farroupilha, Rádio FM 102,3
Fatos
Negócios na Mídia
Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com, Hands, Hi-media, Predicta
Negócios
Finance RBSPrev - Sociedade Previdenciária
Informações Gerais
Ano de Fundação 1957
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Empregados 5000
Contato Sede Porto Alegre – Av. Erico Verissimo, 400 | Azenha | CEP: 90160-180 |
Porto Alegre – RS Tel: (51) 3218 4300 - www.gruporbs.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 869,2
Opcional)
Gestão
Diretoria Claudio Toigo, Andiara Petterle, Marcelo Pacheco, Marcelo Leite, Ibanor
Polesso.
Diretoria Não Executiva Carlos Melzer, Cláudio Thomaz Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer
(President), Geraldo Corrêa Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson Pacheco
Sirotsky, Pedro Sirotsky.
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Fontes http://propmark.com.br/midia/vinte-anos-sem-mauricio-sirotsky-
sobrinho
PropMark. Vinte anos sem Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro
2017.
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Informações Básicas
Empresa Mãe 1
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Informações Básicas
Empresa Mãe 1
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State
Propriedade
100 %
Estado brasileiro
Veículos de Mídia
TV
TV Brasil
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
Fatos
Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
Radioagência Nacional
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
Outras Informações
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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Di Gênio também é o maior proprietário de imóveis de São Paulo e proprietário e de fazendas, herdadas do
pai. O empresário associa essas duas vertentes de negócios ao seu setor principal, a educação: os imóveis dos
seus campi universitários são de sua propriedade e nas fazendas ele desenvolve projetos em parceria com sua
universidade, como a reprodução de embriões da raça Nelore.
Na área de Comunicação, o grupo é proprietário da rádio Mix FM e das emissoras de TV aberta Mega TV e RBI
TV, da emissora de TV fechada Multishop e do site de variedades Vírgula.
A TV Mega possui toda a programação baseada em vendas e publicidade. A prática é controversa, uma vez que
o que seria programação de interesse de uma concessão pública e o que seria publicidade não possuem
fronteiras claras; em 2014, a TV foi condenada por veicular mais de 25% de propaganda no tempo de
programação, o que é proibido pela legislação brasileira; no entanto, a TV continua mantendo o perfil de
televendas.
Já a RBI TV - Rede Brasileira de Informação, que tem este nome desde 2014, ao longo do tempo exibiu
programação de diferentes igrejas e também da TV UNIP, projeto da universidade do grupo. A exibição de
programação elaborada por outras entidades, frequentemente feita através de aluguel de horário – prática
conhecida popularmente como "arrendamento" – também é uma atividade controversa. O “arrendamento” é
considerado irregular pelo Ministério Público Federal, que tem aberto várias ações de investigação deste tipo
de atividade. A RBI já arrendou faixas de programação para as igrejas evangélicas Plenitude do Trono de Deus
e Igreja Mundial do Poder de Deus, e hoje tem uma programação variada.
A rede da Mix FM, com 22 afiliadas em diferentes estados do Brasil, liga-se a outros grupos regionais de mídia,
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sistema de afiliação que caracteriza as redes de TV e de rádios brasileiras e que fortalece, por um lado, as
redes nacionais, e, por outro, conglomerados regionais.
No Rio de Janeiro, a Mix FM Rio (hospedada no portal UOL, do Grupo Folha) pertence ao Grupo Dial Brasil,
dono também das rádios Sulamérica Paradiso e a FM Hall; em Aracajú (SE), a Mix é parte do Sistema Atalaia de
Comunicação, conglomerado de mídia brasileiro fundado pelo político e empresário Augusto Franco, e
atualmente presidido pelo seu filho, Walter Franco. Fazem parte do grupo a TV Atalaia (afiliada a Rede Record),
a Rádio Atalaia, a Mix FM Aracaju, o website A8 e o Jornal da Cidade; em Maringá, é parte do Grupo Maringá de
Comunicação, que é dono também da CBN Maringá, da Maringá FM e do Portal A Grande Região de Maringá.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Privado
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Propriedade
Proprietário Individual
99.8 %
João Carlos Di Genio
Veículos de Mídia
Rádio
Rede Mix FM
Fatos
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Negócios
Educação Colégio Objetivo, Colégio Objetivo Júnior e Curso Objetivo
Informações Gerais
Ano de Fundação 1965
Fundador João Carlos Di Genio, Drauzio Varella, Roger Patti e Tadasi Ito
Contato Sede São Paulo - Avenida Paulista 900 - Bela Vista - São Paulo - SP -
www.objetivo.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
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Gestão
Diretoria President: João Carlos Di Genio
Outras Informações
Notícias https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-ultimo-rei-do-ensino/
Revista Exame. Desafios de sucessão: Di Genio planeja abrir o capital de suas
empresas pois seus herdeiros ainda são adolescentes. Acesso 1 Setembro
2017
Fontes https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-ultimo-rei-do-ensino/
O último rei do ensino. Access: sep. 2017
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Chateaubriand também foi o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a TV Tupi,
logo após o surgimento da mídia nos Estados Unidos, num momento em que o Brasil ainda vivia uma fase pré-
industrial. O próprio Chateaubriand importou 200 aparelhos de TV e os mandou instalar na cidade de São
Paulo, para que houvesse espectadores para a primeira transmissão da TV brasileira.
Em vista do uso que fazia de suas empresas de comunicação para barganhar apoios políticos e fortalecer sua
posição de poder, o empresário Assis Chateaubriand sempre foi uma figura polêmica, chegando a ser
chamado de “Chatô, o Rei do Brasil” e de “Cidadão Kane brasileiro”. Ele também foi acusado de chantagear
empresas que não anunciavam em seus veículos, com ameaças de publicação de conteúdo desfavorável a
estas nas mídias do grupo.
Atualmente, o Diários Associados mantém negócios nos segmentos de TV, rádio, portais de internet, jornais e
revistas, além de empresas de apoio às atividades do grupo. As empresas são controladas pelo Condomínio
Acionário das Emissoras e Diários Associados, criado por Chateaubriand em 1959. O magnata escolheu um
grupo de 22 pessoas, em geral funcionários que ele identificava como de fidelidade ideológica e com
merecimento pessoal, com o qual passou a dividir a gestão de suas empresas.
Em 2015, o Grupo Hapvida, ligado à área da saúde, adquiriu o controle de sete empresas do Grupo Diários
Associados, todas localizadas no Nordeste. Para controlá-las, criou o Sistema Opinião de Comunicação.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Condomínio Acionário das Emissoras e Diários Associados
Propriedade
100 %
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Veículos de Mídia
Impresso Impresso
Outras TVs TV Alterosa (afiliada ao SBT), TV Brasília (em sociedade com Paulo Octavio
Investimentos Imobiliários Ltda. - afiliada à RedeTV!), TV Clube canal 9 de
Recife/PE (em sociedade com Sistema Opinião de Comunicação - afiliada à
Record), TV Manaíra canal 10 de João Pessoa/PB (Rádio e TV O Norte - em
sociedade com Sistema Opinião de Comunicação - afiliada à Band), TV
Borborema canal 9 de Campina Grande/PB (em sociedade com Sistema
Opinião de Comunicação - afiliada ao SBT).
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Fatos
Negócios na Mídia
Agência de notícias DaPress Multimídia
Marketing 3 Mídia
Negócios
Cultura Teatro Alterosa
Informações Gerais
Ano de Fundação 1924
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Empregados 4647
Informações Financeiras
Lucro Operacional (em US$ M) 2016: perdas de R$31.7
Gestão
Diretoria Ana Maria Dubeux Costa (diretora de redação), Evaristo de Oliveira (diretor
vice-presidente executivo), José de Arimathéa Gomes Cunha (diretor vice-
presidente institucional), Paulo César de Oliveira Marques (diretor de
comercialização e marketing), Leonardo Guilherme L. Moisés (diretor de
finanças e planejamento), Vitório Augusto de Fernandes Melo (diretor
jurídico).
Outras Informações
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Fontes http://www.diariosassociados.com.br
Diários Associados. Página m Construção. Acesso Outubro 15 217.
Clube FM 105.5
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Grupo Record
Consideramos 1953 como o ano de fundação do Grupo Record,
quando a família Machado de Carvalho - que era dona de um grupo
de emissoras de rádio sob o nome de Emissoras Unidas - adquiriu a
concessão da TV Record, com sede em São Paulo.
Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e, em 1972,
a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações da TV para Sílvio Santos, futuro dono da emissora SBT, e
também da Rádio Record. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio
Santos tinha um contrato com a Rede Globo que o proibia de participar do controle acionário de outros
veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a
aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente
na Rede Globo).
Em 1989, a família Machado de Carvalho e Sílvio Santos venderam as emissoras de TV e de rádio para Edir
Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e sua esposa Ester Bezerra. Edir Macedo havia
fundado a IURD em 1977 e desde o inícios dos anos 1980 alugava espaços em emissoras de rádio e TV para a
apresentação de seus programas de evangelismo. Em 1984, ele adquiriu a Rádio Copacabana, no Rio de
Janeiro, também com o objetivo de transmitir programas da igreja. Porém, quando comprou a Record, em
1989, resolveu manter o perfil comercial da emissora, exibindo inclusive programas que contrariam a moral
religiosa do grupo – hoje, por exemplo, a RecordTV tem reallity shows como A Fazenda, e o portal R7 faz
cobertura especial de eventos como o Carnaval e tem um blog especializado em cervejas.
A programação religiosa da IURD ficou restrita ao início da manhã e no final da noite na RecordTV e Macedo
estruturou outros veículos de comunicação diretamente ligados à IURD, além de continuar alugando horários
em outras emissoras. Desde então, Edir Macedo transformou o Grupo Record em um dos maiores grupos de
mídia do Brasil, a partir de uma relação ambígua entre as mídias do grupo e a igreja que ele lidera.
A estratégia do grupo incluiu a compra de veículos já existentes, mais do que a criação de novos veículos. Foi o
caso da RecordTV, da Rádio Record e também da Rede Mulher que, quando comprada por Macedo, em 1999,
já possuía 101 emissoras afiliadas. Macedo transformou a Rede Mulher em Rede Família e, em 2007, na
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primeira emissora all news da TV aberta, a RecordNews. Recentemente, o grupo adquiriu o jornal gaúcho
Correio do Povo, um dos mais antigos jornais diários do país, fundado em 1895, e veículos coligados: as
emissoras de rádio Guaíba e a TV Record RS. Adquiriu também 49% do capital do Banco Renner, com sede no
estado.
Como nota Sônia Aguiar (2015), a ação do Grupo Record no Rio Grande do Sul enfrenta o Grupo RBS, dono da
principal afiliada da Rede Globo do Brasil. Essa estratégia de expansão do grupo a partir de veículos já
existentes tem paralelos com a estratégia utilizada pelo bispo na expansão da IURD: em vez de construir novos
templos, a IURD preferiu alugar grandes teatros e cinemas desativados para seus cultos; além disso, sua
teologia se baseia em grande parte em uma oposição a religiões já existentes: a Umbanda e o Candomblé.
Tendo o Grupo Globo como seu principal antagonista, o Grupo Record lançou também o portal de notícias R7
que, como o G1 do Grupo Globo, faz parcerias com grupos de comunicação locais para a produção de
conteúdo regional que tem sido valorizado no Brasil.
Além disso, o grupo liderou a formação da Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão, em 1999,
depois de um rompimento com a Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, liderada pela
Globo. No entanto, as desavenças, assim como as alianças, entre os grupos de comunicação no Brasil são
sempre provisórias, pois dependem dos interesses que os levam a somar forças ou a atacarem uns aos outros.
Tal característica pode ser observada não apenas nos negócios de mídia, mas nas relações do bispo com
outros grupos religiosos e políticos, como mostramos em outros textos deste site.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Record S.A.
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Macedo
Veículos de Mídia
Impresso Online TV
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TV
Record TV
Outras TVs TV aberta: Rede Record de Televisão (share 13,2%), Record News (share 0,5%);
TV por assinatura: Record Internacional
Outros Rádios Rádio Record AM 1000 SP, Rádio Contemporânea AM 990 RJ, Rádio Record
AM 1110 Campos; Rádio Guaíba 101,3 FM e 720 AM (RS); Rádio Sociedade
102,5 FM e 740 AM (BA), Rádio Record FM Portugal
Fatos
Negócios na Mídia
Audiovisual Record TV Network; Audiovisual
Record Fimes
Record Entretenimento
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REC 7
R7 VC
R7 On Demand
R7 Móvel
Distribuição Simba Content (joint venture - Grupos Record, Silvio Santos e Amilcare
Dallevo/Marcelo de Carvalho)
Negócios
Finanças Banco Renner
Informações Gerais
Ano de Fundação 1953
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1.862
Opcional)
Gestão
Diretoria Marcus Vinícius da Silva Vieira (CEO), Luiz Cláudio da Silva Costa, Wellington
Marcelo Cardoso, Marcelo da Silva, Douglas Tavolaro de Oliveira, Dermeval
Gonçalves, Delmar Andrade Macedo, Mafran Silva Dutra, diretor
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://www.erecord.com.br
Record Entretenimento. Quem Somos. Acesso Oct 2017.
http://www.erecord.com.br/
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tm-bottom-a
Record Entretenimento. Marcas Parceiras. Acesso Oct 2017.
Record TV. Por Dentro das Emissoras da Rede. Acesses Oct 2017.
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Portal R&. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.
Meio e Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV.
Acesso Oct 2017.
UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história (2016). Acesso Oct 2017.
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Disputas pela liderança da denominação causaram o rompimento entre Macedo e R.R. Soares, que, em 1980,
fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus e se tornou um dos principais tele-evangelistas brasileiros. Já
Roberto Augusto Lopes permaneceu na IURD até 1987, quando retornou à Igreja Nova Vida e deixou Macedo
sozinho na liderança da nova denominação. Desde o início, Macedo investiu na expansão da IURD não só em
território nacional, mas em outros países da América Latina, América do Norte e África. Hoja, a IURD é a quarta
denominação evangélica brasileira em número de fiéis (1,87 milhão), atrás da Assembleia de Deus (12,3
milhões), da Batista (3,7 milhões) e da Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), em dados do IBGE de 2010.
Desde o início da história da igreja, Macedo investiu nos meios de comunicação. Ainda em 1980, a igreja com
apenas três anos, lançou o livro “Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?”. No livro, o bispo atacava as
religiões de matriz africana, base da teologia da IURD, que prega que o demônio se manifestaria em outras
religiões, como a Umbanda e o Candomblé, e seria o responsável pelos males do mundo. Assim, os rituais de
exorcismo ou de libertação da IURD são discursados como forma de “libertar” as pessoas do demônio,
estigmatizando, assim, outras religiões.
Macedo, como outras lideranças evangélicas, alugava horário de programação em emissoras de rádio e
televisão (rádio Metropolitana RJ, extinta TV Tupi e Band). Mas, já em 1984, comprou sua primeira emissora, a
Rádio Copacabana AM, no Rio de Janeiro e, em 1989, a TV Record, em São Paulo, então pertencente a Sílvio
Santos e à família Machado de Carvalho. Neste mesmo ano, Macedo mudou a sede da igreja para São Paulo.
Em 1992, a igreja fundou o jornal semanal Folha Universal, de distribuição gratuita, hoje com tiragem de 1,8
milhão de exemplares.
A criação da IURD data de um momento na história da igreja evangélica brasileira, caracterizada por Paul
Freston como "terceira onda", em que as igrejas evangélicas, que até então tinham uma postura de
afastamento de atividades e assuntos não religiosos, começaram a se envolver na mídia e na política. Em 1986,
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O primeiro iurdiano a se eleger foi Roberto Lopes, deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro),
em 1986. Segundo informações sistematizadas por Ronaldo Almeida e Fabricio Pereira da Silva (CPDOC:
Arquivo Edir Macedo) e por Aires e Santos (2017), a participação da igreja no congresso foi crescente e os
números de deputados federais eleitos foram: 3 em 1990; 4 em 1994; 13 em 1998; 16 em 2002. Neste ano,
elegeram também um senador, Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, pelo Partido Liberal (PL - RJ). O principal
articulador político da IURD nos anos 1990 foi o ex-bispo Carlos Alberto Rodrigues Pinto, deputado federal pelo
PL.
No entanto, Bispo Rodrigues foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão e
afastado da igreja pelo Conselho de Pastores em 2004, embora tenha voltado às atividades da igreja em 2009,
comandando a rádio Antena Nova (Aleluia). Nessa ocasião, a maior parte dos políticos ligados à IURD se
desfiliaram do PL e foram para o Partido Municipalista Renovador (PMR), em 2006 renomeado como Partido
Republicano Brasileiro (PRB). O PRB foi articulado pela Universal, mas elegeu como seu primeiro presidente o
então vice-presidente José Alencar, que havia sido eleito na coligação com o presidente Lula (PT). O escândalo
do Bispo Rodrigues foi seguido de outras denúncias, em que políticos ligados à IURD foram acusados de desvio
de verbas da saúde pública. Como resultado, em 2006, a igreja elegeu apenas 4 deputados federais. Mas o seu
poderio político voltou a crescer: em 2010, elegeram 9 deputados; em 2011, o bispo Marcos Pereira foi eleito
presidente do PRB; em 2016, o partido elegeu Marcelo Crivella como prefeito da cidade do Rio de Janeiro; a
bancada atual do partido conta com 23 deputados federais, dos quais 17 têm vínculos com empresas de
comunicação e 14 com a Rede Record.
Nas eleições presidenciais, a IURD variou seus apoios de acordo com seus interesses pragmáticos, sem muita
coerência partidária: em 1989, apoio Fernando Collor de Melo; em 1994, começou apoiando o peemedebista
Orestes Quércia mas mudou o apoio para o candidato vitorioso, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2002,
2006, 2010 e 2014, no entanto, os partidos ligados à IURD, PL e depois PRB, fizeram parte da base dos
governos de Lula (PT) e Dilma (PT). Em 2016, apoiaram o impeachment da presidenta e agora fazem parte do
governo de Michel Temer (PMDB), responsável pelo golpe parlamentar.
Nos anos 2000, a IURD começou a investir em grandes templos, no Brasil e no exterior, e, em 2014, inaugurou
o Templo de Salomão, em São Paulo, com a presença de políticos como a então presidenta da república Dilma
Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) e o
prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O templo tem espaço para 10 mil pessoas sentadas e foi erguido
em um espaço de 100 mil m2, onde há também escolas bíblicas com capacidade para comportar cerca 1.300
crianças, estúdios de tevê e rádio, auditório, estacionamento e hospedagem para os pastores, a um custo de
680 milhões de reais.
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Rádio
Rede Aleluia
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Outros Veículos Online Portal Universal; WebTV Universal; Portal EBI Universal, para crianças,
distribuindo conteúdo em vários idiomas para Brasil, Argentina, Uruguai,
Paraguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México, Panamá, República
Dominicana, EUA, Portugal, Espanha, Inglaterra, Jamaica, Japão, Letônia.
Fatos
Negócios na Mídia
Mercado editorial Editora Gráfica Universal
Unipro Editora
Negócios
Religioso Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)
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Ano de Fundação 1977
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
Contato Sede nacional São Paulo - SP - Templo de Salomão - Av. Celso Garcia, 605 -
Brás - CEP 03015-000 - São Paulo - São Paulo - Brasil - (11) 3573-3535 -
www.universal.org.br
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Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
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Diretoria Sem Dados
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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes https://www.universal.org
Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.
IBGE.
UOL. STF autoriza bispo Rodrigues a retomar trabalho externo. Acesso Oct
2017.
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Em agosto de 1996, dentro das comemorações pelos 15 anos do SBT, foi inaugurado o Centro de Televisão
(CDT) – Complexo Anhanguera no município de Osasco (SP), instalado numa área de 231 mil m², sendo 85 mil
m² de área construída. O CDT permitiu a unificação em um mesmo local de todas as operações realizadas pelo
SBT, até então espalhadas por cinco pontos diferentes: Vila Guilherme, Rua Camarés, Teatro Ataliba Leonel,
Sumaré e a própria Rodovia Anhanguera. Foram investidos cerca de 120 milhões de dólares na obra. O Centro
de Televisão dispõe de uma área específica para a construção de uma cidade cenográfica e oito estúdios (com
área total de 6,2 mil m²). O espaço foi planejado com base na concepção de “produção horizontal”, permitindo
a realização dos processos de criação, produção e veiculação sob um mesmo teto, de forma integrada e com
melhor aproveitamento dos recursos.
Quando obteve a concessão do canal 11 de televisão no Rio de Janeiro, em 1975, Sílvio Santos já possuía
metade das ações da TV Record de São Paulo – a outra parte era controlada pelo empresário Paulo Machado
de Carvalho. Entretanto, com a concessão carioca, Silvio alcançava um desejo antigo, de manter controle total
sobre uma emissora: a TVS Rio. Em 1980, com o desmantelamento da rede Tupi, em grave crise financeira, e
sua extinção pelo governo militar, o empresário obteria as concessões da Tupi de São Paulo, canal 4, antiga
cabeça da rede; TV Continental, canal 9, no Rio de Janeiro; TV Piratini, canal 5, em Porto Alegre, Rio Grande do
Sul; TV Marajoara, canal 2, em Belém, no Pará. A TV Tupi de São Paulo havia sido a primeira emissora de
televisão a entrar em operação no Brasil.
Houve contestação ao governo militar quanto à concessão de novas emissoras a Silvio Santos, uma vez que ele
não poderia, conforme a legislação, deter uma segunda concessão em São Paulo ou no Rio de Janeiro, por já
ser sócio na TV Record e único controlador na TVS Rio. O empresário se defendeu afirmando que o vencedor
da nova licitação não era ele, e sim o recém criado Sistema Brasileiro de Televisão, sociedade que não o tinha
no quadro de acionistas. De fato, em termos formais, Silvio Santos não aparecia entre os proprietários da
sociedade, e sim sua cunhada, Carmen Torres Abravanel, além de outras pessoas vinculadas às demais
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empresas de Silvio e do filho do empresário Paulo Machado de Carvalho, Carlos Marcelino Machado de
Carvalho. O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo divulgou nota à época, publicada no Jornal do
Brasil, em que criticava fortemente o resultado da concorrência: “foram ganhadoras as duas piores propostas.
A rigor, um dos dois ganhadores [SBT] nem deveria estar participando da licitação, porque era impedido por
lei. Mas o Sr. Silvio Santos burlou a lei e entrou na concorrência com testas de ferro”. A vencedora do outro lote
de concessões de televisão foi a TV Manchete, de Adolfo Bloch. Nesta época, o Grupo Silvio Santos era formado
por 40 empresas, entre lojas de varejo, financiadoras, empresas de previdência privada, empresas de
publicidade, revendedoras de carro e agropecuárias.
Na verdade, Carlos Marcelino de Carvalho se retirou do negócio assim que o processo da concessão foi
finalizado. Isso porque havia um acordo prévio entre Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos. Este, já tinha
uma emissora no Rio. Machado de Carvalho, sócio de Silvio Santos na TV Record de São Paulo, não. O mesmo
ocorria com a emissora localizada em São Paulo: ao obter a concessão da antiga cabeça de rede da TV Tupi,
por meio do SBT, Silvio poderia abrir mão da sociedade com Machado de Carvalho na TV Record - o que viria a
ocorrer formalmente no final dos anos 1980. Assim, cada um dos empresários tomou posse de uma emissora
na capital fluminense e outra na capital paulista. Além disso, Silvio Santos permaneceria com a concessão de
Porto Alegre, repassando a de Belém para Machado de Carvalho - e dividindo igualmente o número de
emissoras entre os dois grupos, 3 para cada lado. Na prática, portanto, uma rede de televisão surgiu em agosto
de 1981, o SBT, e outra se consolidou, a Record.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Silvio Santos Participações S.A.
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Abravanel
Veículos de Mídia
TV
SBT
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Fatos
Negócios
Imobiliário Sisan
Hotelaria Jequitimar
Cosmetics Jequiti
Informações Gerais
Ano de Fundação 1981
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1012
Opcional)
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Diretoria Silvio Santos Participações: Luiz Sebastião Sandoval (diretor-presidente),
Sandra Regina Medeiros Braga (diretora de controle)
SBC: Leon Abravanel Junior (diretor adjunto), Jose Roberto Dos Santos Maciel
(diretor superintendente), Marcello Sassatani (diretor administrativo
financeiro)
TVSBT Canal 4: Marcelo Parada (diretor comercial), Jose Roberto Dos Santos
Maciel (diretor superintendente), José Raimundo Lima Da Cunha (diretor
técnico), Roberto Dias Lima Franco (diretor adjunto), Fabio Murilo Costa D
Avila Carvalho (diretor administrativo financeiro).
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/
23628/sobre
meio&mensagem. SBT. Acesso Outubro 15 2017.
Portal R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.
meio&mensagem. Cade Aprova joint venture entre SBT, Record e Rede TV.
Acesso Oct 2017.
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Grupo Bandeirantes
O Grupo Bandeirantes é um dos principais grupos de comunicação
do Brasil, porém vem sofrendo problemas econômicos e problemas
relacionados a herança e sucessão de controle do grupo. O grupo é
proprietário de emissoras de TV (a TV aberta Band e a TV por
assinatura BandNews, entre outras), redes e emissoras de rádio
(Band FM, BandNews FM, Bandeirantes AM, Nativa FM, entre
outras), novas mídias e de jornais impressos, sendo o mais
importante deles o Metro (joint venture com a sueca Metro
Internacional), jornal de distribuição gratuita que tem edições em
São Paulo, Campinas, ABC, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito
Santo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Maringá).
A história do grupo começou quando João Jorge Saad – filho de imigrantes libaneses e vendedor de tecidos –
ganhou do sogro, o ex-governador de SP Ademar de Barros, a Rádio Bandeirantes, comprada em 1948 das
mãos de Paulo Machado de Carvalho, fundador também da TV Record e do Grupo Jovem Pan. Em 1951, Saad
assumiu o controle acionário da rádio e começou sua busca por uma concessão de TV: conseguiu uma
concessão em SP no governo de Getúlio Vargas (1950-1954), mas a concessão foi cancelada no governo de
Juscelino Kubitschek (1956-1951), e retomada no governo de João Goulart (1961-1964). No entanto, a emissora
só foi ao ar em 1967. Como aconteceu com outras emissoras de TV nacionais no Brasil, a transformação da
Bandeirantes em uma rede com potencial de atingir todo o território nacional se deu a partir da Ditadura
Militar (1964-1985), quando Saad, que já tinha outras duas concessões (BA e MG) obteve a concessão da TV
Guanabara (RJ) e o governo militar deu as condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV
a partir do sistema de afiliadas.
Saad diversificou o negócio ao longo dos anos: rádio Band FM (1977), Rádio Educadora FM (1978), jornal
Primeiramão (1980), rádio Ipanema FM (1983), rádio Band Vale FM (1997), Canal 21 (1998). Foi o segundo
presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, de 1970 a 1972. A entidade
havia sido fundada dez anos antes para garantir a aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações, de
1962, de acordo com os interesses dos radiodifusores, e formar um canal institucionalizado de negociação
política alternativo à atuação pessoal de Assis Chateaubriand, então dono do maior conglomerado de mídia do
Brasil. (Ver perfil Grupo Diários Associados).
João Jorge Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas e
disputava o segundo lugar na audiência com o SBT. A presidência do grupo foi assumida por seu filho, João
Carlos Saad (Johnny Saad), que continuou diversificando os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a
cabo, como a BandNews TV (2001) e o canal Terraviva (2005), voltado para os interesses do agronegócio, e
empresas de mídias digitais e out-of-home.
Se na década de 1960 os principais grupos de radiodifusão se associaram para defender interesses comuns, ao
longo dos anos surgiram divergências e disputas. Em 2004, Johnny Saad liderou o rompimento com a Abert e o
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processo de fundação da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), junto com os grupos proprietários
das emissoras de TV SBT, Record e RedeTV!. Record e Bandeirantes já haviam se afastado da Abert,
respectivamente, em 1999 e 2001. As divergências giravam em torno de dois temas principais, de acordo com
o Observatório da Imprensa: a negociação da Abert com os partidos de oposição para a instalação do Conselho
de Comunicação Social (que interessava aos movimentos de democratização da comunicação) em troca da
aprovação da PEC que permitia a entrada de capital estrangeiro na radiodifusão em regime de urgência (que
interessava aos radiodifusores), e a posição da entidade de não entrar na Justiça contra o Regulamento dos
Serviços de Multimídia aprovado pela Anatel, em 2001, o que, segundo SBT, Band e Record, favoreceria os
interesses econômicos das Organizações Globo no negócio das telecomunicações. Em 2004, em nova
discordância, a Abert foi cusada de defender empréstimos do BNDES para saldar dívidas das empresas, e não
para financiar novos investimentos, o que novamente beneficiaria a Globo. Em 2015, a Band voltou a se
associar à Abert com o objetivo de defender os interesses dos radiodifusores no processo de desligamento do
sinal analógico de TV e de migração das emissoras de rádio do AM para o FM.
Nos últimos anos, o grupo vem passando por problemas econômicos, apesar do aumento da audiência de
suas emissoras de rádio e do sucesso do jornal Metro. A Band TV atinge apenas o quarto lugar em audiência,
atrás da Rede Globo, do SBT e da RecordTV e tem apenas um programa de muito sucesso, o realitty show
Master Chef (parceria com a holandesa Endemol). O grupo enfrenta também problemas familiares: a segunda
mulher de João Jorge Saad, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa, reinvidica 50% do patrimônio
do ex-marido. Já os irmãos de Johnny o acusam de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de
tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda.
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Saad
Veículos de Mídia
TV TV Rádio
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Rádio Rádio
Outros Rádios Rede Band FM, Rede Bandeirantes AM, Rede BandNews FM, Nativa FM,
Sulamérica Trânsito, MIT FM, Band Vale FM, Stereovale FM, Educadora FM,
Ipanema FM, Bradesco Esportes FM, MPB Brasil, Brasil Rádio (Orlando,
Flórida, EUA)
Outros Veículos Online Portal Band (www.band.uol.com.br), em parceria com o Portal UOL, do Grupo
Folha; Conteúdo e marketing para plataformas de telefonia móvel e fixa: One
Brasil.
Fatos
Negócios na Mídia
Mídia "Out-of-home" TV Minuto
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Nexmídia
Mão Dupla
Orla TV
Canal Você
MOV TV
ONE Brasil
Negócios
Eventos Enter
Informações Gerais
Ano de Fundação 1948
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Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo -
CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 - www.band.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 500
Opcional)
Gestão
Diretoria João Carlos Saad (presidente), Marcelo Meira (vice-presidente executivo),
Diego Guebel (vice-presidente de televisão), Mario Baccei (vice-presente de
Rádio), Paulo Saad (vice-presidente de Canais por Assinatura), André Guerra
(vice-presidente de rede), Fernando Mitre (diretor nacional de jornalismo),
Flavia Bernardo (diretora geral de Administração e Controle), José Carlos
Anguita (diretor geral financeiro), Juana Melo Pimentel (diretora jurídica),
Nilson Moyses (dirtor comercial).
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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
BAND+TV+-+CANAL+13/23354/home
meio&mensagem. Band TV - Canal 13. Acesso Outubro 15 2017.
Band Content Distribution. Are You Ready For Brazil?. Acesso Outubro 15
2017.
Agert. Abra vs. Abert - Interesse público e o racha das entidades. Acesso
Outubro 15 2017.
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Meio & Mensagem. Marcelo Meira vira VP executivo da Band. Acesso Oct
2017.
Meio & Mensagem. Diego Guebel assume comercial da band. Acesso Oct
2017.
Site do Jornal Metro. The World's Largest Newspaper. Acesso Oct 2017
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Grupo Record
Consideramos 1953 como o ano de fundação do Grupo Record,
quando a família Machado de Carvalho - que era dona de um grupo
de emissoras de rádio sob o nome de Emissoras Unidas - adquiriu a
concessão da TV Record, com sede em São Paulo.
Com dívidas e perdendo audiência, vários de seus artistas migraram para a concorrente, TV Globo, e, em 1972,
a família Machado de Carvalho vendeu 50% das ações da TV para Sílvio Santos, futuro dono da emissora SBT, e
também da Rádio Record. A transação comercial só foi confirmada publicamente anos depois, pois Sílvio
Santos tinha um contrato com a Rede Globo que o proibia de participar do controle acionário de outros
veículos de comunicação. No final da década de 1970 e início da de 1980, a audiência da emissora voltou a
aumentar graças a programas de auditório como o de Raul Gil (atualmente no SBT) e Fausto Silva (atualmente
na Rede Globo).
Em 1989, a família Machado de Carvalho e Sílvio Santos venderam as emissoras de TV e de rádio para Edir
Macedo, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e sua esposa Ester Bezerra. Edir Macedo havia
fundado a IURD em 1977 e desde o inícios dos anos 1980 alugava espaços em emissoras de rádio e TV para a
apresentação de seus programas de evangelismo. Em 1984, ele adquiriu a Rádio Copacabana, no Rio de
Janeiro, também com o objetivo de transmitir programas da igreja. Porém, quando comprou a Record, em
1989, resolveu manter o perfil comercial da emissora, exibindo inclusive programas que contrariam a moral
religiosa do grupo – hoje, por exemplo, a RecordTV tem reallity shows como A Fazenda, e o portal R7 faz
cobertura especial de eventos como o Carnaval e tem um blog especializado em cervejas.
A programação religiosa da IURD ficou restrita ao início da manhã e no final da noite na RecordTV e Macedo
estruturou outros veículos de comunicação diretamente ligados à IURD, além de continuar alugando horários
em outras emissoras. Desde então, Edir Macedo transformou o Grupo Record em um dos maiores grupos de
mídia do Brasil, a partir de uma relação ambígua entre as mídias do grupo e a igreja que ele lidera.
A estratégia do grupo incluiu a compra de veículos já existentes, mais do que a criação de novos veículos. Foi o
caso da RecordTV, da Rádio Record e também da Rede Mulher que, quando comprada por Macedo, em 1999,
já possuía 101 emissoras afiliadas. Macedo transformou a Rede Mulher em Rede Família e, em 2007, na
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primeira emissora all news da TV aberta, a RecordNews. Recentemente, o grupo adquiriu o jornal gaúcho
Correio do Povo, um dos mais antigos jornais diários do país, fundado em 1895, e veículos coligados: as
emissoras de rádio Guaíba e a TV Record RS. Adquiriu também 49% do capital do Banco Renner, com sede no
estado.
Como nota Sônia Aguiar (2015), a ação do Grupo Record no Rio Grande do Sul enfrenta o Grupo RBS, dono da
principal afiliada da Rede Globo do Brasil. Essa estratégia de expansão do grupo a partir de veículos já
existentes tem paralelos com a estratégia utilizada pelo bispo na expansão da IURD: em vez de construir novos
templos, a IURD preferiu alugar grandes teatros e cinemas desativados para seus cultos; além disso, sua
teologia se baseia em grande parte em uma oposição a religiões já existentes: a Umbanda e o Candomblé.
Tendo o Grupo Globo como seu principal antagonista, o Grupo Record lançou também o portal de notícias R7
que, como o G1 do Grupo Globo, faz parcerias com grupos de comunicação locais para a produção de
conteúdo regional que tem sido valorizado no Brasil.
Além disso, o grupo liderou a formação da Abratel - Associação Brasileira de Rádio e Televisão, em 1999,
depois de um rompimento com a Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, liderada pela
Globo. No entanto, as desavenças, assim como as alianças, entre os grupos de comunicação no Brasil são
sempre provisórias, pois dependem dos interesses que os levam a somar forças ou a atacarem uns aos outros.
Tal característica pode ser observada não apenas nos negócios de mídia, mas nas relações do bispo com
outros grupos religiosos e políticos, como mostramos em outros textos deste site.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Record S.A.
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100 %
Família Macedo
Veículos de Mídia
Impresso Online TV
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TV
Record TV
Outras TVs TV aberta: Rede Record de Televisão (share 13,2%), Record News (share 0,5%);
TV por assinatura: Record Internacional
Outros Rádios Rádio Record AM 1000 SP, Rádio Contemporânea AM 990 RJ, Rádio Record
AM 1110 Campos; Rádio Guaíba 101,3 FM e 720 AM (RS); Rádio Sociedade
102,5 FM e 740 AM (BA), Rádio Record FM Portugal
Fatos
Negócios na Mídia
Audiovisual Record TV Network; Audiovisual
Record Fimes
Record Entretenimento
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REC 7
R7 VC
R7 On Demand
R7 Móvel
Distribuição Simba Content (joint venture - Grupos Record, Silvio Santos e Amilcare
Dallevo/Marcelo de Carvalho)
Negócios
Finanças Banco Renner
Informações Gerais
Ano de Fundação 1953
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1.862
Opcional)
Gestão
Diretoria Marcus Vinícius da Silva Vieira (CEO), Luiz Cláudio da Silva Costa, Wellington
Marcelo Cardoso, Marcelo da Silva, Douglas Tavolaro de Oliveira, Dermeval
Gonçalves, Delmar Andrade Macedo, Mafran Silva Dutra, diretor
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Fontes http://www.erecord.com.br
Record Entretenimento. Quem Somos. Acesso Oct 2017.
http://www.erecord.com.br/
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Record Entretenimento. Marcas Parceiras. Acesso Oct 2017.
Record TV. Por Dentro das Emissoras da Rede. Acesses Oct 2017.
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Portal R&. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.
Meio e Mensagem. Cade aprova joint venture entre SBT, Record e RedeTV.
Acesso Oct 2017.
UOL. Após demitir 2000 e terceirizar novela, Record tem maior lucro da
história (2016). Acesso Oct 2017.
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O grupo SADA possui outras 30 empresas, entre as quais se destacam: SADA Transportes e Armazenagens,
Deva Iveco, SADA Cruzeiro, Erta Automotive, OMR Componentes Automotivos Brasil, SADA Logística, SADA
Siderúrgica, SADA Bio-energia (responsável pela Usina São Judas Tadeu, em Jaíba–MG). Desde 2006, o Grupo
ainda patrocina e gerencia o SADA Cruzeiro, time de vôlei que venceu vários campeonatos desde 2011.
A história do grupo começou quando Vittorio Medioli, italiano natural de Parma, mudou-se para o Brasil, aos
25 anos, para fundar a empresa SADA (Spedizione Autotrasporti Depositi Associati) Transportes e
Armazenagens. A empresa foi fundada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), em
1976, para dar suporte logístico para a primeira fábrica da Fiat no Brasil, instalada em Betim (MG) no mesmo
ano. Em 1983, a sede da empresa foi transferida para Betim. Sua matriz está localizada em São Bernardo do
Campo (SP) e as filiais localizam-se em 17 cidades em todas as regiões do Brasil, além de três unidades na
Argentina. É uma das maiores empresas de transporte rodoviário da América Latina e presta serviços como
transporte de veículos e de cargas, armazenamento e administração de pátios e operações portuárias.
Em 1989, Medioli ingressou na vida política, filiando-se ao PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira),
partido pelo qual foi deputado federal por Minas Gerais durante quatro mandatos (1990–2006). No Congresso,
foi titular de várias comissões que versam sobre áreas em que suas empresas atuam. Em 2009, ele e sua
esposa filiaram-se ao recém-criado PHS (Partido Humanista da Solidariedade). Em 2016, Medioli foi eleito
prefeito de Betim pelo PHS. Notícias publicadas na imprensa especulam que Medioli possa ser candidato a
governador do estado em 2018.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Grupo Sada
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Medioli
Veículos de Mídia
Impresso Impresso
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Fatos
Negócios
Transporte de Veículos TNorte Transportadora de Veículos
Erta Automotive
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Informações Gerais
Ano de Fundação 1976
Fundador Vittorio Medioli - além de dono do grupo SADA, também possui carreira
política: é atualmente prefeito de Betim (MG), pelo PHS (Partido Humanista
da Solidariedade), e foi deputado federal pelo PSDB de MG durante quatro
mandatos (1990-2006).
Empregados 7000
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 3,08 bi
Opcional)
Gestão
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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://www.valor.com.br/valor1000/2017/ranking1000maiores/
Valor Econômico. Ranking 1000 Maiores. Access: Sep. 2017
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Grupo Bandeirantes
O Grupo Bandeirantes é um dos principais grupos de comunicação
do Brasil, porém vem sofrendo problemas econômicos e problemas
relacionados a herança e sucessão de controle do grupo. O grupo é
proprietário de emissoras de TV (a TV aberta Band e a TV por
assinatura BandNews, entre outras), redes e emissoras de rádio
(Band FM, BandNews FM, Bandeirantes AM, Nativa FM, entre
outras), novas mídias e de jornais impressos, sendo o mais
importante deles o Metro (joint venture com a sueca Metro
Internacional), jornal de distribuição gratuita que tem edições em
São Paulo, Campinas, ABC, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Espírito
Santo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Maringá).
A história do grupo começou quando João Jorge Saad – filho de imigrantes libaneses e vendedor de tecidos –
ganhou do sogro, o ex-governador de SP Ademar de Barros, a Rádio Bandeirantes, comprada em 1948 das
mãos de Paulo Machado de Carvalho, fundador também da TV Record e do Grupo Jovem Pan. Em 1951, Saad
assumiu o controle acionário da rádio e começou sua busca por uma concessão de TV: conseguiu uma
concessão em SP no governo de Getúlio Vargas (1950-1954), mas a concessão foi cancelada no governo de
Juscelino Kubitschek (1956-1951), e retomada no governo de João Goulart (1961-1964). No entanto, a emissora
só foi ao ar em 1967. Como aconteceu com outras emissoras de TV nacionais no Brasil, a transformação da
Bandeirantes em uma rede com potencial de atingir todo o território nacional se deu a partir da Ditadura
Militar (1964-1985), quando Saad, que já tinha outras duas concessões (BA e MG) obteve a concessão da TV
Guanabara (RJ) e o governo militar deu as condições infraestruturais e legais para a formação das redes de TV
a partir do sistema de afiliadas.
Saad diversificou o negócio ao longo dos anos: rádio Band FM (1977), Rádio Educadora FM (1978), jornal
Primeiramão (1980), rádio Ipanema FM (1983), rádio Band Vale FM (1997), Canal 21 (1998). Foi o segundo
presidente da Abert - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, de 1970 a 1972. A entidade
havia sido fundada dez anos antes para garantir a aprovação do Código Brasileiro de Telecomunicações, de
1962, de acordo com os interesses dos radiodifusores, e formar um canal institucionalizado de negociação
política alternativo à atuação pessoal de Assis Chateaubriand, então dono do maior conglomerado de mídia do
Brasil. (Ver perfil Grupo Diários Associados).
João Jorge Saad faleceu em 1999, quando a rede da Band TV possuía 11 emissoras próprias e 68 afiliadas e
disputava o segundo lugar na audiência com o SBT. A presidência do grupo foi assumida por seu filho, João
Carlos Saad (Johnny Saad), que continuou diversificando os negócios, investindo sobretudo em canais de TV a
cabo, como a BandNews TV (2001) e o canal Terraviva (2005), voltado para os interesses do agronegócio, e
empresas de mídias digitais e out-of-home.
Se na década de 1960 os principais grupos de radiodifusão se associaram para defender interesses comuns, ao
longo dos anos surgiram divergências e disputas. Em 2004, Johnny Saad liderou o rompimento com a Abert e o
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processo de fundação da ABRA (Associação Brasileira de Radiodifusores), junto com os grupos proprietários
das emissoras de TV SBT, Record e RedeTV!. Record e Bandeirantes já haviam se afastado da Abert,
respectivamente, em 1999 e 2001. As divergências giravam em torno de dois temas principais, de acordo com
o Observatório da Imprensa: a negociação da Abert com os partidos de oposição para a instalação do Conselho
de Comunicação Social (que interessava aos movimentos de democratização da comunicação) em troca da
aprovação da PEC que permitia a entrada de capital estrangeiro na radiodifusão em regime de urgência (que
interessava aos radiodifusores), e a posição da entidade de não entrar na Justiça contra o Regulamento dos
Serviços de Multimídia aprovado pela Anatel, em 2001, o que, segundo SBT, Band e Record, favoreceria os
interesses econômicos das Organizações Globo no negócio das telecomunicações. Em 2004, em nova
discordância, a Abert foi cusada de defender empréstimos do BNDES para saldar dívidas das empresas, e não
para financiar novos investimentos, o que novamente beneficiaria a Globo. Em 2015, a Band voltou a se
associar à Abert com o objetivo de defender os interesses dos radiodifusores no processo de desligamento do
sinal analógico de TV e de migração das emissoras de rádio do AM para o FM.
Nos últimos anos, o grupo vem passando por problemas econômicos, apesar do aumento da audiência de
suas emissoras de rádio e do sucesso do jornal Metro. A Band TV atinge apenas o quarto lugar em audiência,
atrás da Rede Globo, do SBT e da RecordTV e tem apenas um programa de muito sucesso, o realitty show
Master Chef (parceria com a holandesa Endemol). O grupo enfrenta também problemas familiares: a segunda
mulher de João Jorge Saad, Andrée Gabrielle de Ridder, que trabalha na empresa, reinvidica 50% do patrimônio
do ex-marido. Já os irmãos de Johnny o acusam de pegar a maior fatia do bolo e a presidência do grupo e de
tentar passar parte das empresas para outros sócios, que não pertencem à família.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Rádio e Televisão Bandeirantes Ltda.
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Saad
Veículos de Mídia
TV TV Rádio
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Rádio Rádio
Outros Rádios Rede Band FM, Rede Bandeirantes AM, Rede BandNews FM, Nativa FM,
Sulamérica Trânsito, MIT FM, Band Vale FM, Stereovale FM, Educadora FM,
Ipanema FM, Bradesco Esportes FM, MPB Brasil, Brasil Rádio (Orlando,
Flórida, EUA)
Outros Veículos Online Portal Band (www.band.uol.com.br), em parceria com o Portal UOL, do Grupo
Folha; Conteúdo e marketing para plataformas de telefonia móvel e fixa: One
Brasil.
Fatos
Negócios na Mídia
Mídia "Out-of-home" TV Minuto
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Nexmídia
Mão Dupla
Orla TV
Canal Você
MOV TV
ONE Brasil
Negócios
Eventos Enter
Informações Gerais
Ano de Fundação 1948
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Fundador João Jorge Saad - obteve a primeira concessão de rádio do sogro, o então
governador paulista Adhemar de Barros (PRP/PSP), em 1948. Investiu
também em fazendas e na pecuária leiteira e no mercado imobiliário.
Contato Sede São Paulo (SP) - Rua Radiantes, 13 Morumbi - São Paulo - São Paulo -
CEP: 05614-130 - (11) 3131.1313 - www.band.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 500
Opcional)
Gestão
Diretoria João Carlos Saad (presidente), Marcelo Meira (vice-presidente executivo),
Diego Guebel (vice-presidente de televisão), Mario Baccei (vice-presente de
Rádio), Paulo Saad (vice-presidente de Canais por Assinatura), André Guerra
(vice-presidente de rede), Fernando Mitre (diretor nacional de jornalismo),
Flavia Bernardo (diretora geral de Administração e Controle), José Carlos
Anguita (diretor geral financeiro), Juana Melo Pimentel (diretora jurídica),
Nilson Moyses (dirtor comercial).
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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
BAND+TV+-+CANAL+13/23354/home
meio&mensagem. Band TV - Canal 13. Acesso Outubro 15 2017.
Band Content Distribution. Are You Ready For Brazil?. Acesso Outubro 15
2017.
Agert. Abra vs. Abert - Interesse público e o racha das entidades. Acesso
Outubro 15 2017.
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Meio & Mensagem. Marcelo Meira vira VP executivo da Band. Acesso Oct
2017.
Meio & Mensagem. Diego Guebel assume comercial da band. Acesso Oct
2017.
Site do Jornal Metro. The World's Largest Newspaper. Acesso Oct 2017
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Grupo Globo
O Grupo Globo tem como seus maiores símbolos as suas cinco
emissoras de televisão aberta, com as quais construiu a segunda
maior rede de TV do mundo, atrás apenas da estadunidense ABC
(controlada pelo grupo Walt Disney). Roberto Marinho, desde 1965,
assim como agora os seus filhos, sempre considerou como os pilares da holding as estações de sinal aberto no
Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), sedes principais, além das de Recife (PE), de Brasília (DF) e de Belo
Horizonte (MG).
Os negócios impressos do grupo são controlados pela empresa guarda-chuva Infoglobo, totalmente sobre
controle do Grupo, e têm origem na fundação do jornal A Noite em 1911 e posteriormente O Globo, em
circulação desde 1925 sem interrupções. O grupo mantém, ainda, o Extra (jornal popular) e o Expresso (jornal
local). O Globo e o Extra, além da versão impressa, também circulam em formato digital. O grupo também
controla a Editora Globo, fundada em 1952 sob o nome de Rio Gráfica (RGE), que publica 14 revistas, 16 portais
e que realiza mais de 40 eventos anuais.
No Sistema Globo de Rádio (SGR), a holding mantém as redes da Rádio Globo (desde a fundaçãoem 1944),
CBN, Sound! e BHFM, somando a esta estrutura mais de 50 afiliadas em todas as regiões do país. Na indústria
fonográfica, a Globo atua pela editora, produtora e gravadora Som Livre (criada em 1969), que produz hoje
mais de 100 artistas.
No ramo de produção e programação de TV paga surgido em 1991, o grupo possui, através da Globosat, 33
canais, sendo 22 com transmissão também em HD (high definition), 9 em PPV (pay per view), um internacional
(de futebol, para o público fora do Brasil), além de 8 serviços de conteúdo sob demanda. Os canais da Globosat
atingem, em todo o território nacional, cerca de 54 milhões de pessoas, distribuídas por mais de 17 milhões de
domicílios.
Além das empresas de produção de conteúdo, o Grupo Globo também enveredou em outros negócios
relacionados. Em 1986, Roberto Marinho adquiriu a NEC do Brasil, fabricante de equipamentos de
telecomunicações, mas, em 1999, diante de forte crise cambial, vendeu o controle para a NEC Corporation do
Japão. Em 1992, adquiriu 15% da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, primeiro canal privado de
Portugal, que continua exibindo novelas e séries da Globo, mas vendeu suas ações para o Banco Português de
Investimento em 2003. Em 1985, comprou também o canal italiano TV Internazionale, detentor dos direitos de
transmissão em italiano da Tele Monte Carlo, sediada no Principado de Mônaco, em sociedade com a rede
estatal italiana RAI, mas, constatando o fracasso do projeto, decidiu vender a participação em 1994 ao grupo
italiano Ferruzzi.
O grupo chegou a deter controle acionário relevante de duas operadoras de TV por assinatura, a NET (cabo) e a
Sky (satélite) mas, em 2012, vendeu as cotas da primeira para a Telmex (América Movil Brasil) e da segunda
para a DirecTV América Latina (AT&T), permanencendo com um percentual mínimo nas empresas. Em 2001,
comprou também o centenário jornal paulistano Diário Popular e mudou seu nome para Diário de S. Paulo,
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mas o vendeu em 2009 para o grupo Traffic, de José Hawilla (também proprietário da Rede TEM, conjunto de
afiliadas da Rede Globo no interior de São Paulo). Também em 2001, assinou contrato de cinco anos com a
Telemundo (braço hispânico da rede americana NBC) para a produção de telenovelas em espanhol.
A partir de 1999, a holding enfrentou sua mais grave crise econômica, declarando moratória do pagamento de
dívidas em outubro de 2002. A recomposição do grupo se prolongou até 2006 e contou com a participação
direta do braço operacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que
aumentou a cota de participação para reabilitar a NET, uma das empresas que foram âncora da crise, uma
operação que só foi finalizada em 2010. Apesar de não ter sido diretamente afetada, a TV Globo, principal
veículo do grupo, foi empenhada como seguro no processo de negociação junto a credores internacionais.
Em 2005, faz acordo de distribuição de programação com a Buena Vista Television International, divisão de
distribuição da Walt Disney Television International, para direitos de exibição exclusivo no Brasil de atrações da
Disney. Em 2010, em parceria com a RBS, afiliada da Rede Globo e da CBN no Rio Grande do Sul, fundou a
empresa Geo Eventos, que realizou festivais de música (como o Lollapaluza e o festival de música gospel
Promessas) e eventos como a FIC – feira Internacional Cristã, e que fechou as portas em 2013. Em 2012, o
grupo resolve se desfazer de parcela do capital social que detinha nas operadoras de telecomunicações NET
(Amércia Movil) e Sky (DirecTV América Latina, controlada pela AT&T).
O Grupo Globo figura no ranking dos principais trinta proprietários de mídia do mundo, o Zenith Top Thirty
Global Media Owners, publicado desde 2007. Na edição de 2017 desse ranking, que leva em consideração
apenas uma parte da receita dos conglomerados, sua receita de publicidade, o grupo ocupou a 19ª posição do
ranking, abaixo da 14ª posição que ocupou em 2016, e da 17ª em 2015.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Organizações Globo Participações S.A.
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Família Marinho
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TV Impresso Rádio
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Rádio TV Impresso
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Outras TVs TV Aberta: cinco emissoras geradoras próprias no Rio de Janeiro (RJ), em São
Paulo (SP), em Recife (PE), em Belo Horizonte e em Brasília (DF), além da
vinculação direta de outras 118 emissoras afiliadas em todas as 27 unidades
da Federação (Rede Globo); TVs por assinatura: GloboNews, BIS, Canal Brasil,
Canal Futura, Combate, Gloob, GNT, Mais Globosat, Megapix, Multishow, Off,
Premiere, SporTV, Studio Universal, Syfy, Telecine, Universal Channel, Viva; No
exterior: IPC World Inc.(no Japão, com programação em português e versão
em japonês de alguns programas, e a primeira afiliada da Rede Globo no
exterior; Globo Internacional (seis canais de televisão paga disponível via
cabo, satélite ou IPTV, atingindo cerca de 118 países em todos os
continentes).
Outros Veículos Online Portal Globo.com (including G1, GloboEsporte, Gshow, Globosat etc.)
Portal Meus 5 Minutos (meus5minutos.com.br)
Portal Techtudo (techtudo.com.br/)
Portal Zap Imóveis - classificados (zapimoveis.com.br)
Portal Zap Pro - corretores de imóveis (www.zappro.com.br/)
Portal Globo Rádio (globoradio.globo.com/)
Portal Memória Roberto Marinho (www.robertomarinho.com.br/)
Portal Memória Globo (memoriaglobo.globo.com/)
App Globo Mags (globomags.com.br)
VOD GloboPlay (globoplay.globo.com/)
VOD GlobosatPlay (globosatplay.globo.com/)
Fatos
Negócios na Mídia
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Edições Globo Condé Nast (joint venture - Editora Globo e Condé Nast
Publications/USA)
Programadora Globosat
Endemol Globo S/A (joint venture - Rede Globo e Endemol Shine Group)
Negócios
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Direitos Humanos
http://"Criança Esperança"; "Respeito")
Sustentabilidade
http://"Geração do Amanhã"; "Menos é Mais")
Globo Juventude
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Edições Globo Condé Nast - joint-venture com a Condé Nast Publications para
a publicação das revistas Glamour, GQ, e Vogue;
NET (América Movil Brasil, que controla ainda Claro e Embratel) - participação
minoritária, mas com direito a vetos especiais, relacionados, por exemplo, a
parcerias comerciais no Brasil e compra/venda de conteúdos. A Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que fosse reestruturado
o controle da NET. Assim, a Embratel passou a deter 95,89% da NET, e uma
nova empresa deteria 4,11%. Essa nova empresa, mais tarde denominada EG
Participações (""EGPar""), seria detida 74,50% pela Globo e o restante pela
Embratel e Embrapar. Além disso, os acordos trazem dispositivos expressos
de que a Globo não poderia deliberar a respeito de matérias relativas a
serviços de telecomunicações. Complementarmente, os diretores da empresa
e membros do Conselho de Administração seriam nomeados apenas pela
Embratel.
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Endemol Shine Globo (2001-2017) - no período indicadoo, existiu uma joint-venture da TV Globo (50%) com a
Endemol (50%) para produzir e licenciar programas e reality shows, acordo que foi finalizado em 2017, quando
a Endemol passou a controlar todas as operações realizadas no Brasil."
Informações Gerais
Ano de Fundação 1925
Fundador Irineu Marinho – fundou o jornal “O Globo” com Herbert Moses e Justo de
Morais. Seu filho, Roberto Marinho, trabalhou como aprendiz do pai desde
adolescente. Irineu Marinho faleceu 21 dias depois do lançamento do jornal.
Empregados 12000
Contato Organizações Globo Participações - Rua Lopes Quintas, 303, Andar 10Jardim
Botânico, Rio De Janeiro, RJ, CEP 22460-010, BrasilTelephone number: (55 11)
3643 2806 | Email: nelson.rocco@cdn.com.br grupoglobo.globo.com
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 17 bilhões
Opcional)
Gestão
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BRASIL
Diretoria Roberto Irineu Marinho, Jorge Luiz de Barros Nóbrega, Paulo Tonet Camargo,
Antonio Cláudio Ferreira Netto, Cláudia Falcão da Motta, Cristiane Delecrode
Ribeiro, Renata Frota Pessoa, Sérgio Lourenço Marques.
Diretoria Não Executiva Roberto Irineu Marinho, João Roberto Marinho, José Roberto Marinho, Jorge
Luiz de Barros Nóbrega, Pedro Ramos de Carvalho.
Outras Informações
Notícias Jornal O Globo faz pate do Grupo Diários América (GDA), aliança de
jornais "quality paper" conservadores na América Latina. Access: Out.
2017.
Grupo Globo: Apoio editorial ao Golpe de 1964 foi um erro. (2013). Access:
Sep. 2017.
Pedro Ekman. Globo admite erro sobre ditaura. E o resto? (2013). Access:
Sep. 2017.
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Anatel dá sinal verde para compra da Sky pela AT&T. Acesso 27 Setembro
2017
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Em 1896, foi criada a primeira igreja Adventista do Brasil, em Gaspar Alto (SC), pelo pastor Frank. H. Westphal.
A igreja está presente hoje em 206 países divididos em 13 regionais, todas elas ligadas à sede mundial
localizada em Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos. A Divisão Sul-Americana, fundada em 1916, hoje
tem sede em Brasília, DF, Brasil. Em todos os lugares onde atuam, contam com uma estrutura que envolve não
apenas igrejas, mas hospitais, escolas, universidades, indústrias de alimentos, editoras, gravadoras e veículos
de comunicação, entre outros negócios. Uma vez por mês, a página da igreja é atualizada com o Falando de
Esperança, programa de webTV apresentado pelo pastor Erton Köhler, líder sul-americano da Igreja Adventista,
sobre o posicionamento da igreka "à respeito de assuntos da atualidade".
Anualmente, a Assembleia Geral da instituição elabora declarações oficiais. O site da igreja conta hoje com as
seguintes declarações: O uso de filmes para o cumprimento da missão; Estilo de Vida e Conduta Cristã;
Filosofia Adventista do Sétimo Dia com relação à música; Observância do Sábado; Posição da Adventista do
Sétimo Dia sobre a Homossexualidade; Ducumento Rumo ao Lar; Os adventistas e a política; Declaração de
confiança nos escritos de Ellen G. White; Resolução sobre a Santa Bíblia; Os Cristãos e a Guerra; e Justificativas
de participação em reuniões da ONU e no Conselho Mundial de Igrejas. No capítulo sobre política, a igreja
declara que não apoio nem possui partidos políticos e candidatos oficiais e que não permite a realização de
reuniões políicas em seus templos; que orienta seus membros a participar de eleições e escolher candidatos
"que defendam os princípios de temperança – o que inclui combate ao fumo e bebidas alcoólicas – questões
de liberdade de expressão religiosa, separação entre Igreja e Estado e que efetivamente tenham propostas
concretas para melhorar a qualidade de vida da população em geral especialmente nas áreas de saúde,
educação e família"; e que políticos que sejam adventistas selicenciem de suas atividades da igreja e não use
seu nome nas ações políticas. Em relação à sexualidade, reafirmam a condenação da homossexualidade,
"diferenciando Seu amor pelos pecadores do Seu claro ensinamento sobre as práticas pecaminosas", do sexo
antes do casamento, da prostituição, do adultério, da pornografia, entre outros. Em relação às artes e aos
veículos de comunicação, a igreja não exige um exclusivismo no consumo do que é considerado sacro (em
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oposiçãao ao secular), mas recomenda que "o cristão deve evitar livros e revistas, programas de rádio,
televisão, internet ou qualquer outro tipo de mídia, jogos ou equipamentos modernos cujo conteúdo possa
poluir sua mente e coração. Deve-se evitar tudo que induza ao mal e promova violência, desonestidade,
desrespeito, adultério, pornografia, vícios de toda sorte, descrença, uso de palavrões e linguagem obscena,
entre outras coisas".
A Igreja Adventista foi pioneira no uso dos meios de comunicação de massa no Brasil. Já possuía veículos
impressos, quando, em 1943, estreou o primeiro programa religiosos de rádio no Brasil, a Voz da Profecia,
definido como um "documentário radiofônico", que era transmitido, ainda em 1943, por 14 emissoras (Rádio
Difusora de São Paulo e de Sergipe, Rádio Guarani de Belo Horizonte, Rádio Clube do Espírito Santo, de
Curitiba, de Ribeirão Preto, do Brasil - Rio de Janeiro, de Santos, de Pernambuco, de Fortaleza e de Belém,
Rádio Sociedade de Juiz de Fora e Rádio Farroupilha de Porto Alegre).
Esse programa, que ainda é transmitido e ganhou uma versão para a televisão em 1983, é a versão brasileira
do programa homônimo (The Voice of Prophecy), inaugurado nos Estados Unidos em 1937 e presente hoje em
mais de 30 países. Seu fundador, pastor Roberto Mendes Rabello, traduzia sermões de pastores norte-
americanos e também canções do grupo King's Heralds, até a formação do quarteto brasileiro Arautos do Rei,
em 1962, que gravaria seu primeiro LP no ano seguinte. Nessa época, o programa já era transmitido através de
mais de 250 emissoras. Ainda em 1962, o programa inaugurou sua sede, no Rio de Janeiro, com a presença dos
quartetos Arautos do Rei e The King’s Heralds e de personalidades como o presidente da República, Juscelino
Kubitscheck.
Nos anos seguintes, a igreja criou outros programas de rádio e TV, como o radiofônico Fé para Hoje (1962), e os
televisivos Encontro com a Vida e Está Escrito (década de 1980), transmitidos por emissoras como a TV
Manchete e a TV Bandeirantes, até que a igreja conseguiu as concessões dos seus próprios veículos de
comunicação, em 1989, ainda no governo de José Sarney (PMDB, 1985-1990). A primeira outorga foi a Rádio
Difusora Guanduense Ltda, localizada no Espírito Santo.
Um dos incentivadores dos programas foi o empresário Milton Soldani Afonso, que havia trabalhado no
hospital da igreja e era proprietário da empresa de saúde Golden Cross. Considerado "patrono da
comunicação adventista", ele também doaria, em 1996, o terreno para a construção da segunda sede da Rede
de Comunicação Novo Tempo, em Nova Friburgo (RJ). Outros empresários adventistas apoiaram o projeto de
comunicação da igreja, através da FE - Federação de Empresários, Executivos e Profissionais Adventistas do
Brasil, criada na comemoração dos 50 anos do programa a Voz da Profecia. Em 2006, a sede da rede, que hoje
possui também uma gravadora, foi transferida para Jacareí (SP).
A Rede Novo Tempo de Comunicação produz conteúdo em português e espanhol, para todos os países que
compõem a Divisão Sul-Americana da igreja. A divisão também tem um Departamento de Comunicação, que
estabelece as diretrizes para o trabalho de mídia da entidade e promove cursos e intercâmbios entre os
profissionais de comunicação. Fazem parte da Global Adventist Internet Network (GAiN), "conferência
destinada a promover o uso da tecnologia, mídia e internet para ajudar a missão da Igreja Adventista". Os
profissionais também podem participar do Programa Adventista de Capacitação em Comunicação (PAC.com).
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Informações Básicas
Empresa Mãe Igreja Adventista do Sétimo Dia – Brasil
Propriedade
100 %
Veículos de Mídia
Rádio
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Outros Veículos Online Portal Novo Tempo ; Portal Adventistas do Sétimo Dia
(http://www.adventistas.org/pt/); Portal Bíblia (http://biblia.com.br/); Portal
Bíblia Online (http://www.bibliaonline.net/index.cgi?); Portal O Fim do Mundo
(http://ofimdomundo.com.br/); Portal Bíblia Fácil (http://novotempo.com/
bibliafacil/); Portal Vida e Saúde (http://novotempo.com/vidaesaude/); Portal
Esperança (http://esperanca.com.br/); Portal Sábado (http://sabado.org/);
Portal Estudos Bíblicos (http://novotempo.com/estudosbiblicos/);
Fatos
Negócios na Mídia
Indústria fonográfica Gravadora Novo Tempo
À procura de Jesus
Jogo da Aninha
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Tia Cecéu
Negócios
Religioso Igreja Adventista do Sétimo Dia
FADMINAS; Educação
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Informações Gerais
Ano de Fundação 1896
Contato Av L3 Sul, SGAS, Quadra 611 Conjunto D, Parte CBrasília, 70200-710(551 61)
3701-1818 www.adventistas.org
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
Gestão
Diretoria Fundação Setorial de Radiodifusão Educativa de Sons e Imagens: Antônio
Oliveira Tostes (diretor geral), Valcírio Alves Filho (diretor patrimonial), Josias
Souza da Silva (diretor financeiro), Joel Distler (diretor administrativo)
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Outras Informações
Dado Não Disponível dados de propriedade não publicamente disponíveis,
empresas/veículos não respondem ou se recusam a ceder
informação, não há bases públicas de dados
Fontes https://sistemas.anatel.gov.br/siacco/_Novo_Siacco/Relatorios/
PerfilDasEmpresas/
tela.asp?acao=w&nomeentidade=FUND%20SETORIAL%20DE%20RADIODIFUSAO%20EDU
SIACCO. Access: Sep. 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State
Propriedade
100 %
Estado brasileiro
Veículos de Mídia
TV
TV Brasil
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
Fatos
Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
Radioagência Nacional
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
Outras Informações
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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Além da TV Ômega, integram simultaneamente ambos os grupos as seguintes empresas : RedeTV! Interactive,
TV Mídia Publicidade Comercial, Promo TV Comercial, Débito Fácil Serviços, Mídia TV Comercial e TeleTV
Serviços Interativos.
O Grupo Amilcare Dallevo é constituído adicionalmente pela Tecplan Teleinformática, pela Tecnet
Teleinformática, pela Tecnet Comércio e Serviços e pela Sandetur Viagens e Turismo. O Grupo Marcelo de
Carvalho controla ainda a IT Interatividade Telefônica, a New Mídia Serviços e a TVI Comunicação Interativa.
Junto com a rede de televisão, os dois proprietários controlam ainda em conjunto o RedeTVi, um portal
multimídia que disponibiliza conteúdo próprio produzido pela empresa e todos os produtos relacionados à
RedeTV!. O portal também transmite a programação ao vivo da emissora e oferece espaços para a interação
entre as emissoras afiliadas e a cabeça-de-rede, com informações relacionadas à administração da rede,
publicidade, programação e parte técnica. Por fim, por meio da plataforma RedeTV! Live, a emissora
disponibiliza sua programação ao vivo para smartphones e tablets.
Em 2005, como resultado de uma ação civil pública contra violações de direitos por parte do programa
apresentado por João Kléber exibido na RedeTV!, esta foi obrigada a transmitir 30 programas sobre direitos
humanos em sua grade de programação. A ação foi uma iniciativa do Ministério Público Federal, do Intervozes
– Coletivo Brasil de Comunicação Social e de outras cinco organizações, e resultou no primeiro direito de
resposta coletivo do país.
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Informações Básicas
Empresa Mãe TV Ômega Ltda
Propriedade
Proprietário Individual
71 %
Amilcare Dallevo
29 %
Marcelo de Carvalho
Veículos de Mídia
TV
Rede TV!
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Fatos
Negócios na Mídia
Distribuição de TV por Simba Content (joint venture pertencente aos Grupos Record, Silvio Santos -
assinatura SBT e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho – RedeTV!)
Negócios
Finanças Débito Fácil Serviços
Mídia TV Comercial
RedeTV! Interactive
Informações Gerais
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Contato Av. Presidente Kennedy, 2869 - Vila São José, Osasco - SP, 06298-190(11)
3306-1000
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$400
Opcional)
Gestão
Diretoria Amilcare Dallevo Jr (diretor presidente) e Marcelo de Carvalho Fragali (diretor
vice-presidente)
Outras Informações
Notícias http://www.direitosderesposta.com.br/
Intervozes. Direitos de Resposta. Acesso Outubro 2017
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R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar.
Acesso Outubro 2017
Fontes https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/02/03/
faturamento-da-record-da-quase-a-soma-de-sbt-band-e-rede-tv.htm
Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access:
Sep. 2017.
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O empresário colocou como diretor da emissora seu filho mais velho, Paulo Machado de Carvalho Filho, que
voltou a programação da rádio para esportes, em consonância com as outras atividades de Paulo Machado de
Carvalho, que foi vice-presidente e presidente do São Paulo Futebol Clube nas décadas de 1930, 1940 e 1950 e
chefe das delegações de futebol campeãs mundiais de 1958, na Suécia, e de 1962, no Chile. O fundador do
grupo nomeia hoje um dos estádios de futebol mais importantes de São Paulo, o Pacaembu.
Paulo Machado de Carvalho foi também o fundador da TV Record, terceira emissora de TV de São Paulo,
inaugurada em 1953 e que teve parte de suas ações vendidas a Sílvio Santos em 1972. A família (Paulo e seus
três filhos, Paulo Machado de Carvalho Filho, Alfredo Amaral de Carvalho e Antonio Augusto Amaral de
Carvalho), comandou a TV Record e a Rádio Record até 1989, quando suas emissoras foram vendidas para o
empresário e bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Já a Rádio Excelsior (atual
CBN) foi vendida em 1953 para as Organizações Vitor Costa e, em 1966, para as Organizações Globo, e a rádio
São Paulo foi vendida para o Grupo Bandeirantes e hoje pertence também a Edir Macedo.
Em 1966, a rádio Panamericana, que se chamava Jovem Pan desde o ano anterior, passou a ser dirigida pelo
filho caçula de Paulo, Antonio Augusto Amaral de Carvalho, conhecido como Tuta, que levou para a emissora
vários ídolos da música popular que faziam sucesso na TV Record, também sob sua direção (Prata 2011). Em
1973, Tuta deixou a TV Record e passou a ter o controle acionário da Rádio Jovem Pan, consolidando a
programação jornalística da emissora. Em 1976, o grupo ganhou sua primeira concessão FM e fundou a Jovem
Pan FM, emissora voltada para o público jovem. A Jovem Pan FM desde o início foi comandada por Antonio
Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha. Manteve-se, portanto, a gestão familiar e a transmissão
hereditária de concessões que caracteriza diversos grupos de comunicação no Brasil.
Em 1993, a emissora iniciou o Projeto Jovem Pan-SAT, que teve sua implantação em 1994, com sinal de áudio
digital, transmitindo via satélite para várias regiões do país. Foi assim que o grupo consolidou sua rede de
afiliadas, que conta com 84 emissoras (67 da Jovem Pan FM e 17 da Jovem Pan News). Em outubro de 1996, o
grupo implantou ainda o portal Jovem Pan Online, ligados às suas duas redes de rádio.
Depois da venda da TV Record, o grupo tentou desenvolver outros negócios em televisão. Em 1991, em
parceria com a família Amaral de Carvalho e o empresário João Carlos Di Gênio (dono do Grupo Objetivo de
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ensino e do Grupo Mix de Comunicação), o grupo inaugurou a TV Jovem Pan, canal 16 UHF de São Paulo, que
tinha um foco similar ao da rádio AM, com a programação voltada para jornalismo e esportes. No entanto, o
projeto não deu certo e, em 1995, a TV Jovem Pan transformou-se num canal de vendas, o CBI - Canal Brasileiro
de Informação. Hoje, a emissora, ainda com perfil de vendas, se chama Mega TV e pertence ao Grupo Mix de
Comunicação.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Privado
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Propriedade
Proprietário Individual
83.1 %
Família Machado de Carvalho
Veículos de Mídia
Rádio
Fatos
Informações Gerais
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Contato Sede São Paulo - Av. Paulista, 807 - 24º andar - Cerqueira César - São Paulo -
SP - +55 11 2870-9700 - jovempanonline@jovempan.com.br –
jovempan.uol.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2015: R$ 59,8
Opcional)
Gestão
Diretoria Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho
Outras Informações
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Fontes https://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_Pan
Wikipedia Jovem Pan. Acesso: Sep. 2017
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A recente aquisição de participação em empresas com atuação dedicada aos meios digitais, como Moving e
Genial Seguros, é um demonstrativo desta estratégia de expansão das atividades. Os veículos do Grupo Estado
têm atuação concentrada no estado de São Paulo, em que pese a abrangência nacional do jornal e o alcance
global dos veículos em plataforma digital.
O grupo se originou da fundação, em 1875, do jornal A Província de São Paulo. O nome atual surgiu em 1890,
após a Proclamação da República. O jornal foi fundado com o objetivo de se tornar um veículo porta-voz dos
ideais republicanos, conforme proposto pela Convenção Republicana de Itu. Entre os 16 fundadores, estavam
os jornalistas e políticos Américo de Campos e Francisco Rangel Pestana, Manoel Ferraz de Campos Salles,
Américo Brasiliense e José Alves de Cerqueira César, este último sogro de Julio Mesquita, redator do diário
desde 1885. Julio Mesquita se tornaria o único proprietário do jornal o Estado de S. Paulo a partir de 1902.
Em 1966, já com 90 anos completos, O Estado de S. Paulo iniciava uma nova fase nos negócios, guiada pela
diversificação (e pela ampliação) dos mercados de mídia. Naquele ano, era lançado um novo informativo
impresso, o Jornal da Tarde. Em janeiro de 1970, era criada a Agência Estado. Dois anos depois, surgia a
gravadora Estúdio Eldorado. Já em junho de 1976, era concluída a mudança da estrutura de O Estado de S.
Paulo, do Jornal da Tarde e da Agência Estado para o bairro do Limão, na capital paulista, que continua
abrigando hoje a sede do Grupo Estado. Finalmente, em maio de 2000, ocorria a fusão dos sites da Agência
Estado, de O Estado de S. Paulo e do Jornal da Tarde no portal Estadao.com.br, dedicado à informação em
tempo real. Em janeiro de 2003, o novo portal superou a marca de um milhão de visitantes mensais.
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Informações Básicas
Empresa Mãe S.A. O Estado de S. Paulo
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Mesquita
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Veículos de Mídia
Online Impresso
Outros Rádios Rádio Território Eldorado 107.3 FM; Rádio Estadão 92,9 FM (rented to Igreja
Comunidade Cristã Paz e Vida); Rádio Estadão 700 AM (rented to Rede Nossa
Rádio, Igreja Internacional da Graça de Deus)
Fatos
Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Estado
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Oesp-Gráfica
Negócios
Educação Curso Estado de Jornalismo
Negócios Internacionais Mídia | Parceria com o canal de TV ESPN, controlado pela Disney, para a
transmissão de programas esportivos por meio da Rádio Estadão ESPN 92,9
FM vigorou entre 2011 e 2012
Informações Gerais
Ano de Fundação 1875
Empregados 3000
Contato Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55São Paulo, CEP 01060 970(55 11)
3856-2750 www.estadao.com.br
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 413.1
Opcional)
Gestão
Diretoria Francisco Mesquita Neto (presidente), João Caminoto (diretor de jornalismo),
Flavio Pestana (diretor executivo-comercial), Roberto Severo (diretor de
publicidade), Ernesto Bernardes (diretor de projetos especiais).
Diretoria Não Executiva Conselho de Administração: Walter Fontana Filho, presidente; Fernando
Crissiuma Mesquita, Fernão Lara Mesquita, Francisco Mesquita Neto, Getulio
Luiz de Alencar, Júlio César Ferreira de Mesquita.
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://acervo.estadao.com.br/historia-do-grupo/decada_1900.shtm
Acervo Estadão – década 1900. Access: Sep. 2017
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Meio & Mensagem. Ricardo Gandour deixa Grupo Estado. Access: Sep.
2017
Propmark. Após 35 anos, Ruy Mendonça deixa Grupo Estado. Access: Sep.
2017
Acervo Estadão. História do Grupo Estado nos Anos 1900. Acesso Out.
2017
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Grupo Abril
O Gupo Abril é dono da revista semanal de atualidades com a maior
tiragem do Brasil, a revista Veja, com média de 1.111.968
exemplares no ano de 2016. Sua tiragem é muito maior do que a da
segunda colocada, a revista Época do Grupo Globo, com tiragem
média de 340.195 exemplares no mesmo período. Na lista das 10
revistas de maior tiragem no Brasil, seis delas pertencem ao grupo.
Apesar de ainda dominar o mercado de revistas no Brasil, o Grupo Abril é hoje muito menor do que era no
final do século XX. Durante toda a história do grupo, a revista Veja exerceu enorme papel na formação da
opinião pública brasileira por ser uma revista de alta tiragem e por ter a política como assunto central,. Seu
perfil mudou ao longo de sua existência, acompanhando as mudanças de gestão do grupo Abril e as posições
de seus executivos.
O Grupo foi fundado por Victor Civita, um ítalo-americano naturalizado brasileiro. Seu irmão, César Civita,
trabalhava na editora italiana Mondadori, que detinha os direitos de publicação das revistas da Disney em
italiano. Ao emigrar para a Argentina durante a Segunda Guerra Mundial, César fundou a Editorial Abril com o
licenciamento para a publicação da revista Pato Donald na América Latina, e propôs a Victor a abertura de uma
editora no Brasil com o suporte da Disney e da Time-Life. Essas empresas, seguindo a política de disseminação
dos valores culturais norte-americanos durante a Guerra Fria, queriam aumentar sua presença nos países da
América Latina, mas esbarravam na legislação de restrição ao capital estrangeiro nas empresas de
comunicação. Foi assim que nasceu a Editora Abril, com sede em São Paulo, com investimento próprio de 500
mil dólares, além de empréstimos e de uma sociedade com o grupo Smith de Vasconcelos e com o empresário
mineiro descendente de italianos Gordiano Rossi. Victor Civita tinha o controle acionário da editora.
As primeiras publicações da editora foram a revista Pato Donald, da Disney, e, alguns anos depois, uma versão
da Bíblia chamada “A Bíblia mais bela do mundo”, e a enciclopédia Conhecer. Em 1961, lançou outros produtos
Disney, como a revista Zé Carioca, e, em 1969, a revista de quadrinhos brasileiros Recreio. Na década de 1960,
criou revistas segmentadas: para o público feminino, lançou a revista Cláudia em 1961 (hoje a quarta revista
mais vendida no Brasil, com tiragem média de 327.435 exemplares); para o público masculino, a revista Quatro
Rodas em 1960 (hoje a oitava revista mais vendida no Brasil), em consonância com a expansão da indústria
automobilística promovida pelo governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. Também em 1961 foi
criada a Abril Distribuidora que passou posteriormente a distribuir, além das revistas, também fascículos e
livros produzidos pela Abril Cultural (1968-1982).
Como outras empresas de comunicação no Brasil, a Abril contou com ajuda governamental para sua expansão.
A partir da década de 1950, o governo passou a oferecer subsídios para a indústria do papel nacional e isenção
de impostos para a publicação de livros. Em 1963, a empresa adquiriu uma nova rotativa com o financiamento
do então BNDE - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, após convencer seu diretor, Garrido Torres,
a incluir a indústria gráfica na lista de “indústrias de base” que o banco apoiava. O grupo também desenvolveu,
ainda no final dos anos 1960, materiais educacionais para o Movimento Brasileiro de Alfabetização(MOBRAL),
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órgão criado pela Ditadura Militar para alfabetização de adultos que substituiu o método de Paulo Freire usado
até então. O grupo fundou também uma rede de hotéis, a Quatro Rodas, mesmo nome da revista de
automóveis e do guia de viagens da editora, e frigoríficos.
A editora só lançou produtos de conteúdo jornalístico político já no período da Ditadura Militar (1964-1985),
por iniciativa de um dos filhos de Victor, Roberto Civita. Nesse período, a editora lançou duas revistas
jornalísticas: a Realidade (1966-1976) e a Veja (desde 1968). As duas revistas abordavam temas políticos e
comportamentais que desagradavam o regime militar brasileiro e tiveram algumas de suas edições
apreendidas. Durante a Ditadura Militar, a Abril brasileira cresceu, mas a editora argentina de César Civita, a
Editorial Abril, enfrentou problemas políticos tanto com os peronistas quanto com os militares até fechar suas
portas em 1975, com o exílio da família na Itália.
Nos anos 1980, foi criada a Fundação Victor Civita, que empreendeu uma série de publicações voltadas para a
educação e prêmios voltados a profissionais de educação com atuação de destaque. Roberto Civita assumiu a
direção do grupo em 1990, com a morte do pai, e manteve o crescimento do grupo investindo em TV a cabo
(TVA, DirecTV, MTV, TV Abril, ESPN Brasil, entre outras) e Internet (o Portal BOL). Ele também fundou a Abril
Educação, um dos maiores grupos de educação privada do Brasil, reunindo as editoras de livros didáticos Ática
e Scipione (tendo como principal cliente o Ministério da Educação), os sistemas de ensino Anglo, Ser, Maxi e
GEO, o Curso e Colégio pH, o Grupo ETB (Escolas Técnicas do Brasil), de São Paulo, a SIGA, curso preparatório
para concursos, a Escola Satélite, as escolas de idiomas Red Balloon e Wise Up e a Livemocha, comunidade
online de ensino de inglês. Em 2007, o Grupo Abril, que era acionista majoritário da distribuidora Dinap,
anunciou sua fusão com a distribuidora Fernando Chinaglia, adquirindo monopólio na distribuição de revistas
no Brasil (hoje com o nome de Total Express).
À exceção da publicação de revistas, os demais negócios do grupo não foram mantidos financeiramente
viáveis. Hoje, o portal BOL, incorporado pelo UOL, pertence ao Grupo Folha. As TVs por assinatura também
foram repassadas para outras empresas, assim como algumas importantes revistas do grupo. A Abril Educação
passou a se chamar Somos Educação e seu controle acionário é do fundo de investimentos Tarpon Gestora de
Recursos S.A (74,5%) e do Governo de Singapura (18,5%). O grupo detém as revistas da Editora Abril e as suas
empresas de distribuição e logística. Mesmo o carro chefe do grupo, a revista Veja, passa por problemas
financeiros que são atribuídos principalmente ao seu descrédito editorial.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Abrilpar
Propriedade
Proprietário Individual
70 %
Família Civita
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30 %
Veículos de Mídia
Online Impresso
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Fatos
Negócios na Mídia
Editora Abril Mídia
Total Publicações
Negócios
Educação, Esporte e Ação Fundação Victor Civita
social
E-commerce GoToShopping
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Na Editora Abril: Elle – Hachette Filipacchi Presse; Estilo – Time Inc.; National
Geographic Brasil – National Geographic Society; Nova – The Hearst
Corporation;Playboy – Playboy Enterprises International; Revistas infanto-
juvenis – Disney; Runner's World, Men's Health e Women's Health – Rodale
Inc.; e Superinteressante – GyJ España Ediciones, uma empresa do Grupo
alemão Gruner+Jahr. (ver com Luciano e Daniel)
Informações Gerais
Ano de Fundação 1950
Fundador Victor Civita – iniciou a Abril no Brasil a partir dos contatos que seu irmão
tinha, na Argentina, com os grupos estadunidenses Disney e Time-Life. Civita
também fundou também uma cadeia de hotéis e frigoríficos, que não mais
pertencem ao Grupo Abril.
Empregados 9000
Contato Sede São Paulo (SP) - Avenida das Nações Unidas, 7221 - Pinheiros - São Paulo
- SP - CEP: 05425-902 - (11) 3037.2000 - www.grupoabril.com.br -
www.abril.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1,024.2
Opcional)
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Gestão
Diretoria Giancarlo Fracesco Civita, Arnaldo Figueiredo Tibyriçá, Fábio Petrossi Gallo,
Marcelo Vaz Bonini, Victor Civita Neto.
Diretoria Não Executiva Giancarlo Fracesco Civita, Victor Civita, Thomaz Souto Corrêa Netto.
Outras Pessoas Influentes Walter Longo é presidente do Grupo Abril desde 2016. É membro do
Conselho Mantenedor do Instituto Millennium, formado por intelectuais e
empresários conservadores.
Outras Informações
Notícias http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/12/abril-
anuncia-venda-de-operacao-de-radiodifusao-para-grupo-spring.html
G1. Abril anuncia venda de operação de radiodifusão para Grupo Spring.
(2012). Acesso 1 Outubro 2017.
G1. Abril transfere dez revistas para Editora Caras. (2014). Acesso 1
Outubro 2017.
Portal Imprensa. Editora Abril transfere Nova Escola e gestão escolar para
a Fundação Lemann. Acesso 1 Outubro 2017.
PPS negocio lançar nomes de startup e fala com Huck. Acesso Out. 2017
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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
ABRIL+M%25C3%258DDIA/18755/home
Meio & Mensagem. Portfolio: Abril. Acesso 1 Outubro 2017.
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Glamurama (UOL). De mudança para Miami, Richard Civita vai levar com
ele 90 animais. Acesso 3 Outubro 2017.
G1. Abril transfere dez revistas para a Editora Caras. Acesso Oct 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State
Propriedade
100 %
Estado brasileiro
Veículos de Mídia
TV
TV Brasil
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
Fatos
Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
Radioagência Nacional
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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BRASIL
Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
Outras Informações
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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O primeiro título publicado pela editora foi a coleção de fascículos de culinária Menu, seguida por coleções de
livros, como a Presidentes do Brasil, do jornalista Helio Silva, que fizeram muito sucesso nas bancas. Em
seguida, vieram a revista de esoterismo Planeta e a revista masculina Status, que fez capas de atrizes como
Sônia Braga e Xuxa e que tinha entre seus colaboradores os escritores Carlos Drummond de Andrade e Jorge
Amado.
No final dos anos 1970, a editora lançou os dois títulos mais importantes dos negócios da família, que anos
depois se tornariam uma única revista: a revista Senhor, comprada pela Editora Três da Carta Editorial, e a
IstoÉ (inspirada na argentina EstoÉ), em parceria com Mino Carta, pela editora Encontro Editorial.
Alzugaray nunca investiu em outros negócios além da editora de revistas e fascículos, e o grupo passou por
diversos problemas financeiros. Em 1979, os prejuízos causados pelo lançamento do Jornal da República
obrigou a família a entregar a marca IstoÉ para o Unibanco, o banco credor. Assim, em 1980, o principal título
do grupo passou a ser editado pela Caminho Editoral Ltda., sob a direção de Fernando Moreira Salles, filho de
Whalter Moreira Salles, dono do Unibanco.
Alzugaray conseguiu recomprar a revista em 1988 e, apesar das dificuldades financeiras, a revista IstoÉ
continua disputando tiragem com duas outras revistas semanais de atualidades, a Veja (Grupo Abril) e a Época
(Grupo Globo). A disputa por leitores esteve sempre ancorada nas imagens da capa, em denúncias e
informações exclusivas.
Hoje, a Editora Três possui apenas nove títulos, além de cinco títulos em parceria com a editora Rocky
Mountain, fundada por Caco Alzugaray, que assumiu também a presidência da Editora Três depois da morte
de Domingo em 2017. A crise do grupo se reflete também em suas relações institucionais. Em 2016, algumas
revistas da editora, incluindo a IstoÉ, deixaram de ser auditadas pelo IVC – Instituto Verificador de
Comunicação, associação sem fins lucrativos que audita as tiragens dos veículos impressos no país. Segundo
informações do instituto, a publicação “foi excluída do IVC por processo administrativo”.
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Empresa Mãe Editora Três
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Alzugaray
Embora falecido (em julho de2017),
Domingo Alzugaray ainda é o proprietário
legal principal da Editora Três (60%). Sua
esposta, Catia, possui 40%. Caco
Alzugaray, um de seus herdeiros,
administra a empresa.
Veículos de Mídia
Impresso
IstoÉ
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Negócios
Negócios
Informações Gerais
Ano de Fundação 1972
Fundador Domingo Alzugaray - fundou a Editora Três com Fabrizio Fasano e Luiz Carta,
utilizando o dinheiro do FGTS que recebeu após sair da Editora Abril, onde
trabalhou por 15 anos.
Empregados 1800
Contato Rua William Speers, 1000Lapa, CEP 05067-900, São Paulo(55 11) 3618-4566
www.editora3.com.br
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
Gestão
Diretoria Carlos Alzugaray (CEO), Carlos José Marques (Diretor Editorial) e Luiz
Fernando Sá, (Diretor Editorial Adjunto).
Outras Informações
Notícias https://istoe.com.br/um-senhor-editor
IstoÉ. Um senhor editor. (2017). Acesso Set. 2017
Fontes https://www.terra.com.br/istoegente/gente/fixos/expediente.htm
Expediente – IstoÉ Gente/Editora Três. Acesso: Sep. 2017
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Empiricus
A Empiricus Research é uma consultoria especializada na venda de
informações por meio de newsletters. Ela é uma sociedade da
empresa estadunidense The Agora com os brasileiros Caio
Mesquita, Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden. Atualmente, possui
180.000 assinantes em suas newsletters. É dona de 50% do site O
Antagonista, em sociedade com Diogo Mainardi e Mário Sabino.
Entre as estratégias de promoção da Empiricus estão anúncios pagos no Google e Facebook. Os temas para
atrair clientes tratam, muitas vezes, de questões políticas. Entre os exemplos, “Se proteja se a Dilma ganhar” e
“E se o Aécio Neves ganhar? Que ações devem subir se o Aécio ganhar a eleição?”. Essas propagandas,
realizadas durante o período eleitoral, chegaram a ter liminar para suspender sua veiculação, devido ao seu
impacto eleitoral, mas foram liberadas em julgamento do TSE, acatando recomendação do ministro Gilmar
Mendes. Em outra ocasião, a Empiricus usou um banner da ex-presidente da Petrobras Graça Foster com a
pergunta “Trunfo ou Mico? É hora de comprar?” e, na proximidade do impeachment, “Onde investir se a Dilma
sair”.
A Empiricus oferece boletins gratuitos (“Mercado em Cinco Minutos”) e assinaturas mensais de boletins pagos,
com vários planos. Como o negócio é de newsletters, o público dos assinantes das newsletters d’O Antagonista
era estratégico para o negócio, segundo Felipe Miranda.
Em 2012, a Empiricus foi condenada pela Apimec (A Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado de Capitais) por ter chamado o diretor de Relações com Investidores da Marfrig de
“executivo metido a besta e enólogo de araque”. Outros anúncios na internet, como “LUCRE 41 POR CENTO EM
APENAS 40 DIAS” e “COMO TRANSFORMAR R$ 1.000 EM MAIS DE R$ 150.000 EM 32 DIAS” renderam um
processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e na Apimec, além da abertura de investigação pelo
Ministério Público Federal (MPF).
A The Agora, holding que é a principal acionária da Empiricus, foi fundada em 1978 e tem sede em Baltimore
(EUA). Ela opera uma rede de publicações de finanças, saúde, viagem e outros temas, focados especialmente
em newsletters.
Há um simbolismo evocado pela associação dos nomes das empresas. Sextus Empiricus foi um filósofo grego
que viveu provavelmente em torno do século II e que se tornou conhecido como principal sistematizador do
ceticismo pirrônico, que “envolve não manter quaisquer crenças sobre assuntos filosóficos, científicos ou
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Informações Básicas
Empresa Mãe The Agora (Baltimore, USA)
Propriedade
50 %
The Agora
Proprietário Individual
36.4 %
Caio Mesquita, Felipe Miranda, Rodolfo
Amstalden
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Veículos de Mídia
Online
O Antagonista
Fatos
Negócios na Mídia
Newsletters Jolivi - Saúde Natural
Negócios
Finanças Empiricus (newsletters of financial analysis e consulting)
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Empiricus Portugal
Informações Gerais
Ano de Fundação 2009
Contato Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.477 Torre B - 10º Andar CEP 04538-133 - Itaim Bibi
- São Paulo / Telefone: 4810-3655 / E-mail: imprensa@empiricus.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
Gestão
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Outras Informações
Notícias http://www.valor.com.br/financas/4889748/empiricus-enfrenta-
processo-na-cvm-e-investigacao-do-mpf
Valor Econômico. Empiricus enfrenta processo na CVM e investigação do
MPF. Acesso on 3 Outubro 2017.
Jornal GGN. Processado pela SEC (USA), sócio dos EUA inspirou marketing
anti-Dilma de consultoria. Acesso 1 Outubro 2017.
Fontes https://store.empiricus.com.br/nossa-historia/
Nossa História - Empiricus Research. Acesso 10 Outubro 2017
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Folha. Análise em propaganda paga na internet não fere lei eleitoral, diz
TSE. Acesso Out. 2017.
Jornal GGN. Processado pela SEC, sócio dos EUA inspirou marketing anti-
Dilma de consultoria. Acesso Out. 2017.
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Conglomerado Alfa
O Conglomerado Financeiro Alfa, com sede em São Paulo e filiais
em outras sete cidades do Brasil (Campinas, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Brasília), tem o setor
financeiro como sua principal área de atuação, mas exerce
atividades em diversas áreas.
A história do grupo teve início em 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais por Clemente
Faria, político e filho do pecuarista mineiro Pacífico Faria. Faria foi deputado estadual de MG (1915–1918) e,
depois da fundação do banco, foi eleito deputado federal por Minas Gerais em 1930, mas seu mandato durou
apenas seis meses, tendo sido interrompido pela revolução que levou Getúlio Vargas ao poder e extinguiu os
órgãos legislativos do país.
Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real e posteriormente criou outras
empresas financeiras que constituiriam o Conglomerado Financeiro Real. Com a morte de Clemente Faria, o
médico Aloysio de Andrade Faria, seu filho, assumiu o controle de uma parte dos negócios da família. Outra
parte, correspondente ao hoje extinto Banco Bandeirantes, ficou com seu irmão, Gilberto Faria. Em 1998, o
Banco Real teve seu controle acionário vendido ao banco holandês ABN Amro Bank por 2,1 bilhão de dólares e
as empresas financeiras que permaneceram sob controle do grupo formaram o Conglomerado Alfa.
No ramo da comunicação, o grupo possui a Rede de Rádio Transamérica e a TV Transamérica. A rede de rádios
é uma das maiores FMs do país e se constituiu como rede a partir do sistema de afiliadas. Em algumas das
afiliadas, há vínculo com políticos. É o caso de Roraima, onde pertence ao Grupo Caracaraí de Comunicação, de
propriedade de Geilda Cavalcanti, esposa do ex-senador Mozarildo Cavalcanti (ex-PTB), e do filho do ex-
deputado federal Luciano Castro (PR). Também há vínculos com o Senador Romero Jucá (PMDB). No Rio
Grande do Sul, os veículos de comunicação do grupo são dirigidos por Élio Spanhol (REDE), candidato a vice-
prefeito na eleição de 2016.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Alfa Holding S.A.
Propriedade
Proprietário Individual
99.9 %
Família Faria
Veículos de Mídia
Rádio
Rede Transamérica
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Fatos
Negócios
Hotelaria Rede Transamérica de Hotéis Ltda
Agroindústria Agropalma
Couro Soubach
Sorvetes La Basque
Alfa Financeira
Alfa Leasing
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Alfa Corretora
Alfa Seguradora
Alfa Previdência
Informações Gerais
Ano de Fundação 1925
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2017: R$ 806
Opcional)
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Gestão
Diretoria Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (CEO) – ex-presidente do Banco
Real e ex-vice presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Rubens Garcia Nunes (vice-presidente), Marco Aurélio Neto Arnes (Diretor de
Relações com Investidores)
Diretoria Não Executiva Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro (Presidente), Luiz Alves Paes de
Barros, José Aloysio Borges.
Conselho Fiscal Eurico Ferreira Rangel, Rubens Barletta, Paulo Caio Ferraz de Sampaio
Outras Pessoas Influentes Aloysio de Andrade Faria – ex-proprietário e presidente do Banco Real. Após
vender o Real para o grupo ABN Amro, fundou o Conglomerado Alfa e é seu
principal controlador. Tem uma fortuna estimada em cerca de 2,4 bilhões de
dólares.
Outras Informações
Notícias https://www.forbes.com/profile/aloysio-de-andrade-faria
Forbes lista Aloysio de Andrade Faria como um dos bilionários brasileiros.
Acesso 19 August 2017.
Fontes http://www.alfanet.com.br/
sobreoalfa/_Hlt494989795h_Hlt494989795ome/enderecos.ashx
Afanet. Banko Alfa – Nossos Endereços. Acesso: Sep. 2017
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A Ongoing Strategy Investments tem como acionista majoritária a RS Holding. Esta sociedade, por sua vez, tem
como acionista majoritária Isabel Rocha dos Santos, matriarca da família, mãe de Nuno Vasconcellos. A
estratégia de diversificação de investimentos do grupo resultou na venda da Sociedade Nacional de Sabões
(SNS), conglomerado industrial que, após a Revolução dos Cravos, em 1974, viria a se tornar o maior grupo
privado português, responsável por fazer a fortuna da família. A Ongoing Strategy Investments nasceu
justamente com o propósito de “profissionalizar a gestão dos investimentos da família, com um foco
estratégico em Portugal e no mercado da lusofonia”. Nesta perspectiva, a empresa buscava prioritariamente
investimentos em setores como telecomunicações, mídia e tecnologia, mas também atuava nos serviços
financeiros, em energia e infraestrutura e no mercado imobiliário.
A diversificação dos negócios da família começou pela Portugal Telecom, empresa líder do mercado português
de telecomunicações e que teve iniciado um processo de fusão com a empresa brasileira Oi Telecomunicações.
Com um investimento de 250 bilhões de dólares, o Grupo Ongoing assumiu em 2011 uma participação de
10,05% nas ações da Portugal Telecom, se tornando seu maior acionista. Entretanto, nos anos seguintes, em
crise econômica, perdeu a posse sobre a operadora, controlada desde junho de 2015 pela holandesa Altice.
Com a venda, a Portugal Telecom teve seu nome alterado para Pharol. Com uma dívída avaliada em 1,2 bilhão
de euros, 800 milhões deles aos credores Novo Banco e BCP, a holding Ongoing Strategy Investments teve sua
falência decretada em agosto de 2016. A 26 de outubro do mesmo ano, a Assembleia de Credores decidiu pela
liquidação da empresa e o respectivo encerramento imediato de suas atividades. Este cenário de crise fez com
que Nuno Vasconcellos decidisse pela transferência dos negócios de Portugal para o Brasil, processo que já
fora iniciado nos anos anteriores.
A crise financeira enfrentada pela holding teve repercussões severas no Brasil. Funcionários de O Dia e de Meia
Hora chegaram a enfrentar quatro meses de salários atrasados. Além disso, em maio de 2016, a crise motivou
a demissão dos jornalistas com cargos (e remuneração) mais altos em ambos os jornais. Também o Brasil
Econômico deixou de circular em sua versão impressa, passando a ser disponibilizado apenas no formato
online. Os funcionários ficaram sabendo da decisão apenas três dias antes de a mesma ser colocada em
prática, e 30 deles perderam seus empregos.
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A Ongoing Strategy Investments não é a primeira empresa da família Rocha dos Santos a ter decretada sua
falência. No mesmo ano de 2016, a Assembleia de Credores da ST&SF, que publicava o jornal impresso Diário
Económico em Portugal, igualmente aprovou a liquidação da empresa. Além disso, outras empresas do grupo
se lançaram em Planos Especiais de Revitalização (PERs) no mesmo período, entre elas a Insight Strategic
Investments, dedicada à gestão de participações sociais em outras sociedades empresariais. Até mesmo a sede
do Grupo Ongoing, localizada em Lisboa, Portugal, foi colocada à venda.
O grupo reduziu em 70% o número de funcionários entre 2014 e 2015. Somente o portal brasileiro iG teve o
número de colaboradores encolhido de 450 para 150 pessoas no mesmo período.
Informações Básicas
Empresa Mãe RS Holding
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Rocha dos Santos
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Veículos de Mídia
Online
IG Portal
Fatos
Negócios na Mídia
Internet portal IG
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Negócios
Negócios Internet | portal IG#
Telecomunicações | Portugal Telecom#
Cabo | NOS (ex-Zon Multimídia)#
Finanças | Banco Espírito Santo#
Informações Gerais
Ano de Fundação 2004
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
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Gestão
Diretoria Sem Dados
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/telecomunicacoes/detalhe/
a_ascensao_e_a_queda_da_ongoing_na_pt
Ribeiro, Sara. Ascensão e queda da Ongoing na PT. Acesso 10 Outubro 2017.
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Grupo RBS
O Grupo RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação) foi formado a partir
de da aquisição da Rádio Sociedade Gaúcha, em 1957, e da TV
Gaúcha (que se tornou afiliada da Rede Globo em 1967), em 1962,
pela família Sirotsky. Com a concessão de outras emissoras de TV
na região Sul nos anos seguintes (duas no Rio Grande do Sul e uma
em Santa Catarina). A expansão das redes nacionais de TV foi
impulsionada pelo governo Militar (1964-1985), que deu condições legais e infraestrutura para o crescimento
da indústria cultural brasileira.
A lista de empresas do grupo é extensa. No setor de comunicações, são de sua propriedade, além da RBS TV,
afiliada da Rede Globo que possui 12 emissoras no RS, também as redes de rádio Gaúcha Sat, formada por 147
emissoras em 8 estados do Brasil, e Atlântida, fundada em 1976, voltada para o público jovem e composta
atualmente por 12 emissoras presentes em dois estados (RS e SC); as rádios CBN Porto Alegre (afiliada da CBN
do Grupo Globo, com 30% de programação local), Farroupilha e 102,3; os jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e
Pioneiro, sendo que os dois primeiros estão entre os dez jornais impressos e digitais de maior tiragem no país;
a revista feminina Donna; os portais GaúchaZH e ClickRBS; e o portal multiplataforma de conteúdo
gastronômico Destemperados.
No setor de tecnologia, o grupo RBS é proprietário da e.bricks digital, empresa de investimento que aplica
recursos em três setores: e-commerce segmentado, mobile e mídia digital e tecnologia; atualmente, a e.bricks
investe na Wine.com (e-commerce de vinhos), na Hands (empresa de anúncios para plataformas mobile), na
Hi-mídia (marketing digital) e na Predicta (marketing digital). No setor editorial, o grupo RBS é proprietário da
RBS Publicações, editora que publica livros e DVDs com foco na cultura e na história regionais e obras de
referência em áreas como arquitetura e decoração, turismo, lazer, culinária, saúde e bem-estar; e a Gráfica
Uma, que desde 2007 realiza serviços de impressão final e de logística e distribuição para outras empresas de
mídia. Possui também um fundo de investimento privado, a RBS Prev-Sociedade Previdenciária, aprovado pelo
Ministério da Previdência Social em outubro de 1996 e implementado a partir de de janeiro de 1997.
A lista de veículos midiáticos do grupo já foi maior. Em 2016, a RBS vendeu suas emissoras de TV e várias
emissoras de rádio sediadas no estado de Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC,
de propriedade de dois bilionários brasileiros listados pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo
farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo
petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiros em empresas de energia e siderurgia, com 25% de
participação.
Apesar da venda de seus veículos de mídia para o grupo NC, os grupos permanecem em parceria, uma vez que
os conteúdos dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho (do grupo RBS) e dos jornais Diário Catarinense, Hora de
Santa Catarina, A Notícia, Santa e O Sol Diário (do Grupo NC), continuam sendo transmitidos pelo portal
ClickRBS, um dos portais de notícias mais acessados no Brasil.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Grupo RBS
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Sirotsky
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Veículos de Mídia
Impresso
Zero Hora
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Outros Rádios Rede Gaúcha Sat (share 5%), Rede Atlântida, Rádio CBN Porto Alegre (afiliada
Globo CBN), Rádio Farroupilha, Rádio FM 102,3
Fatos
Negócios na Mídia
Investimentos em tecnologia e.bricks digital, investing on Wine.com, Hands, Hi-media, Predicta
Negócios
Finance RBSPrev - Sociedade Previdenciária
Informações Gerais
Ano de Fundação 1957
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Empregados 5000
Contato Sede Porto Alegre – Av. Erico Verissimo, 400 | Azenha | CEP: 90160-180 |
Porto Alegre – RS Tel: (51) 3218 4300 - www.gruporbs.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 869,2
Opcional)
Gestão
Diretoria Claudio Toigo, Andiara Petterle, Marcelo Pacheco, Marcelo Leite, Ibanor
Polesso.
Diretoria Não Executiva Carlos Melzer, Cláudio Thomaz Lobo Sonder, Eduardo Sirotsky Melzer
(President), Geraldo Corrêa Jayme Sirotsky, Marcelo Sirotsky, Nelson Pacheco
Sirotsky, Pedro Sirotsky.
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
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BRASIL
Fontes http://propmark.com.br/midia/vinte-anos-sem-mauricio-sirotsky-
sobrinho
PropMark. Vinte anos sem Mauricio Sirotsky Sobrinho. Acesso 5 Setembro
2017.
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A BBC surgiu em 1922. Ela possui, no Reino Unido, 9 emissoras de TV, 10 estações de rádio nacionais e 40
locais e um portal de notícias de relevância global. O Serviço Mundial transmite informações por diferentes
meios em 27 idiomas.
A atuação da BBC no Brasil tem três grandes fases, segundo Laurindo Leal no livro “Vozes de Londres:
memórias brasileiras da BBC”: a primeira trouxe para o Brasil as informações atuais e precisas sobre a
Segunda Guerra Mundial; a segunda furou o bloqueio informativo imposto pela ditadura militar; a terceira e
atual seria marcada por acompanhar as transformações tecnológicas para manter, no Brasil, o padrão BBC de
informação e cultura.
A BBC tem uma imagem reconhecida no meio jornalístico, também em função das recomendações e normas
que atribuem parâmetros positivos à atuação independente de seus profissionais. Ela foi usada como
referência para a constituição de um sistema público de comunicação no Brasil, quando da criação da Empresa
Brasil de Comunicação (EBC), em 2007. Todavia, mesmo essa imagem não escapa a críticas. O pesquisador
Tom Mills, autor de “The BBC: Myth of a Public Service” (“A BBC: mito de um serviço público”), argumenta que a
BBC não é independente nem “imparcial”; que sua estrutura e cultura foram profundamente marcadas pelos
interesses de grupos poderosos da sociedade britânica; e que isso, por sua vez, molda o que vemos, ouvimos e
lemos na BBC.
A BBC é responsável pelo portal de notícias BBC Brasil, que possui equipe própria em Londres e em São Paulo
para a produção de notícias nacionais e internacionais em português.
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Empresa Mãe BBC - British Broadcasting Corporation
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Veículos de Mídia
Online
BBC Brasil
Fatos
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Negócios
Mídia BBC One TV
BBC Two TV
BBC Four TV
BBC News TV
BBC Parliament TV
CBBC TV
Cbeebies TV
BBC.co.uk
BBC.com
BBC Iplayer
Informações Gerais
Ano de Fundação 1922
Contato London: BBC World ServicesBBC New Broadcasting House, Portland Place,
London W1 1AALondon: BBC BrasilNew Broadcasting House, 5th Floor, zone
DBBC New Broadcasting House, Portland Place, London W1 1AASão Paulo:
BBC do Brasil Ltda. Rua Ferreira de Araújo, 741 1º Andar Pinheiros CEP.:
05428-002 São Paulo - SPe-mail geral: brasil@bbc.co.uk
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
Gestão
Diretoria Sem Dados
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Metadados A BBC Brasil coloca a fundação da BBC em 1926, quando ela passou a ter
esse nome, mas o site britânico usa 1922, data que a empresa surge com
outro nome.
Fontes http://www.bbc.com/portuguese/institutional-36202452
Expediente - BBC Brasil. Acesso 8 Outubro 2017
BBC Brasil nasceu em 1938 com notícia sobre Hitler. Acesso 8 Outubro
2017
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A Igreja Católica foi hegemônica no país até o final do século XX (representava 92% da população em 1970),
mas vem perdendo fiéis nas últimas décadas, principalmente para igrejas evangélicas de influência pentecostal
ou nepentecostal, que são aquelas que creem nos dons do Espírito Santo e em sua manifestação na terra.
Cresce também o número daqueles que se declaram ateus ou sem religião. Em 2010, o número de católicos
era de cerca de 123 milhões de habitantes ou 64,6% da população, enquanto os evangélicos haviam subido
para mais de 42 milhões de pessoas ou 22,1% da população. Os sem religião e os ateus eram 15,3 milhões de
pessoas ou 8% da população.
Nesse contexto, a união das emissoras de rádio católicas começou em 1976, com a criação da UNDA-BR -
União de Radiodifusão Católica do Brasil, por sua vez ligada à UNDA-AL e à UNDA mundial, fundada na
Alemanha em 1928 como associação laica dotada de reconhecimento oficial da Igreja Católica. Em 1994,
algumas redes de rádio ligadas a UNDA fundaram a Rede Católica de Rádio (RCR), uma associação que
passasse também a compartilhar programação. Desde então, sete reds de rádio compartilham principalmente
programas jornalístivos (ver perfil veículo RCR). Com o processo de convegência tecnológica, em 2010, a UNDA-
BR foi absorvida pela criação da Signis Brasil - Associação Católica de Comunicação, uma associação mais
ampla que englobava não apenas as emissoras de rádio, mas todas as associações de mídia católicas (rádio,
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TV, impressos, cinema e internet) e que havia sido criada em Bruxelas, em 2001. Signis é a união das palavras
signo (sinal) e ignis (fogo), em referência ao mover do Espírito Santo (ideia similar ao pentecostalismo
evangéico), através dos meios de comunicação. No Brasil, a articulação foi feita por Dom Orani Tempesta,
então referencial de Comunicação na CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
A Signis Brasil compartilha a mesma estrutura da Rede Católica de Rádio (RCR), em sede na capital paulista.
Enquanto a RCR compartilha programação, a Signis cuida de aspectos tecnológicos, políticos e de formação.
Em 1996, a UNDA criou o prêmio Microfone de Prata, conferido a programas de rádios em três categorias:
jornalístico, religioso e de entretenimento. Em 2012, o prêmio foi incorporado à CNBB e se tornou o Troféu
Signis Brasil, ofertado aos diversos segmentos de mídia. A Signis e a RCR realizam também cursos de formação
em mídia, seminários acadêmicos para o debate sobre o setor e participam de eventos como a ExpoCatólica,
feira de negócios relacionados a produtos religiosos.
O objetivo dessas associações - a RCR, a UNDA, a Signis, entre outras - é partilhar conteúdo e também
encontrar soluções de auto-sustentação, gestão, e questões técnicas como, atualmente, a migração do AM
para o FM. Isso não significa que não haja competição entre as emissoras de rádio e de TV católicas, que
continuam competindo por concessões públicas e afiliações para a expansão de suas redes, recursos e
audiência. Também não significa que haja uma unificação de tendências católicas a partir dos meios de
comunicação de massa nem uma visão única sobre quais seriam seus objetivos.
Embora, diferentemente do protestantismo, a Igreja Católica seja centralizada, dentro dela existem diferentes
movimentos e concepções teológicas, sociais e políticas - como Opus Dei, Focolares, Teologia da Libertação,
Renovação Carismática, Arautos do Evangelho, Toca de Assis, entre outros - que utilizam os meios de
comunicação em suas estratégias de evangelização e de atuação na sociedade.
Informações Básicas
Empresa Mãe Rede Católica de Rádio (RCR)
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Catholic Church
Veículos de Mídia
Rádio
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Outros Rádios Rede Aparecida (SP); Rede Canção Nova (SP); Rede Milícia Sat - Rádio
Imaculada Conceição (SP); Rede Pai Eterno (GO); Rede Sul de Rádio/
Scalabriana (RS); Rede Evangelizar é Preciso (PR); Rede Católica de Rádio
Espírito Santo (ES)
Outros Veículos Online RCR: portal RCR (rcr.org.br); portal Signis Brasil (signis.org.br);
REDE APARECIDA: portal A12 (www.a12.com);
CANÇÃO NOVA: Portal Canção Nova (www.cancaonova.com); Portal Canção
Nova Kids (https://kids.cancaonova.com/); Blog Amigos do Céu
(https://blog.cancaonova.com/amigosdoceu/); Blog Pais e Catequistas
(https://blog.cancaonova.com/paisecatequistas/); Wiki Canção Nova
(http://wiki.cancaonova.com/index.php/P%C3%A1gina_principal);
MILÍCIA DA IMACULADA: Portal Milícia da Imaculada
(www.miliciadaimaculada.org.br).
PAI ETERNO: Portal Pai Eterno (www.paieterno.com.br); Blog Padre Robson
(padrerobson.paieterno.com.br);
REDE SUL DE RÁDIO: Portal Tua Rádio (www.tuaradio.com.br);
EVANGELIZAR É PRECISO: Portal Padre Reginaldo Manzotti
(https://www.padrereginaldomanzotti.org.br/);
RCR ES: Portal RCR Espírito Santo (http://es.rcr.org.br/).
Fatos
Negócios na Mídia
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REDE APARECIDA Editorial: Editora Santuário; Gráfica: Gráfica Santuário; e-commerce: portal
Editora Santuário (http://www.editorasantuario.com.br/); e-commerce: Loja
Oficial Santuário Nacional (http://www.lojasantuarionacional.com.br/);
Vendas: Livraria Ideias & Letras
CANÇÃO NOVA Editorial: Editora Canção Nova; Gráfica: Gráfica Canção Nova; Audiovisual:
DAVI - Departamento Audiovisuais; e-commerce: Loja Canção Nova
(https://loja.cancaonova.com/); Venda: Porta a Porta Canção Nova;
Audiovisual: Canção Nova Play
Negócios
REDE APARECIDA Religioso: Ordem dos Missionários Redentoristas; Religioso: Santuário de
Nossa Senhora Aparecida (SP); Educação, Esportes & Ação Social: Centros de
Assistência Social da Congregação do Santíssimo Redentor; Turismo religioso:
Santuário de Nossa Senhora Aparecida; Hotelaria: Hotel Rainha do Brasil;
Hotelaria: Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida
CANÇÃO NOVA Religioso: Comunidade Canção Nova (SP); Religioso: Missão Canção Nova;
Religioso: Santuário do Pai das Misericórdias; Turismo Religioso: Santuário do
Pai das Misericórdias; Educação, Esportes & Ação Social: Rede de
Desenvolvimento Social Canção Nova; Educação: Instituto Canção Nova
(Infantil, Fundamental, Ensino Médio e Curso Técnico de Rádio e TV);
Educação: Faculdade Canção Nova (Graduação em Administração, Jornalismo,
Comunicação Social, Filosofia e Teologia e Pós-Graduação em Gestão nos
Veículos de Comunicação); Água Mineral: Mineradora Canção Nova
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PAI ETERNO Religioso: Santuário Basílica do Divino Pai Eterno (GO); Turismo Religioso:
Santuário Basílica do Divino Pai Eterno (GO); Educação, Esportes & Ação
Social: Obras Sociais da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe)
EVENGELIZAR É PRECISO Educação, Esportes & Ação Social: Responsabilidade Social Evangelizar É
Preciso; Religioso: Santuário da Nossa Senhora de Guadalupe (PR).
Informações Gerais
Ano de Fundação 1994
Fundador Padre César Moreira – era diretor da Radio Aparecida e presidente da UNDA-
BR.
Contato Av Jabaquara, 2400, Sala 03, Jabaquara / São Paulo - SP(11) 2578 4866 -
signisbrasil@singisbrasil.org.br / rcr@rcr.org.br - rcr.org.br .
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
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Gestão
Diretoria Angela Morais (presidente), Alessandro Gomes (vice-presidente), João Carlos
Romanini (segundo vice-presidente)
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes http://rcr.org.br/conteudo/quem-somos-1/diretoria-1
Rede Católica de Ràdio – Diretoria. Access: Sep. 2017.
https://missao.cancaonova.com/
http://Canção Nova website. Acesso Out. 2017.
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Disputas pela liderança da denominação causaram o rompimento entre Macedo e R.R. Soares, que, em 1980,
fundou a Igreja Internacional da Graça de Deus e se tornou um dos principais tele-evangelistas brasileiros. Já
Roberto Augusto Lopes permaneceu na IURD até 1987, quando retornou à Igreja Nova Vida e deixou Macedo
sozinho na liderança da nova denominação. Desde o início, Macedo investiu na expansão da IURD não só em
território nacional, mas em outros países da América Latina, América do Norte e África. Hoja, a IURD é a quarta
denominação evangélica brasileira em número de fiéis (1,87 milhão), atrás da Assembleia de Deus (12,3
milhões), da Batista (3,7 milhões) e da Congregação Cristã do Brasil (2,2 milhões), em dados do IBGE de 2010.
Desde o início da história da igreja, Macedo investiu nos meios de comunicação. Ainda em 1980, a igreja com
apenas três anos, lançou o livro “Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?”. No livro, o bispo atacava as
religiões de matriz africana, base da teologia da IURD, que prega que o demônio se manifestaria em outras
religiões, como a Umbanda e o Candomblé, e seria o responsável pelos males do mundo. Assim, os rituais de
exorcismo ou de libertação da IURD são discursados como forma de “libertar” as pessoas do demônio,
estigmatizando, assim, outras religiões.
Macedo, como outras lideranças evangélicas, alugava horário de programação em emissoras de rádio e
televisão (rádio Metropolitana RJ, extinta TV Tupi e Band). Mas, já em 1984, comprou sua primeira emissora, a
Rádio Copacabana AM, no Rio de Janeiro e, em 1989, a TV Record, em São Paulo, então pertencente a Sílvio
Santos e à família Machado de Carvalho. Neste mesmo ano, Macedo mudou a sede da igreja para São Paulo.
Em 1992, a igreja fundou o jornal semanal Folha Universal, de distribuição gratuita, hoje com tiragem de 1,8
milhão de exemplares.
A criação da IURD data de um momento na história da igreja evangélica brasileira, caracterizada por Paul
Freston como "terceira onda", em que as igrejas evangélicas, que até então tinham uma postura de
afastamento de atividades e assuntos não religiosos, começaram a se envolver na mídia e na política. Em 1986,
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O primeiro iurdiano a se eleger foi Roberto Lopes, deputado federal pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro),
em 1986. Segundo informações sistematizadas por Ronaldo Almeida e Fabricio Pereira da Silva (CPDOC:
Arquivo Edir Macedo) e por Aires e Santos (2017), a participação da igreja no congresso foi crescente e os
números de deputados federais eleitos foram: 3 em 1990; 4 em 1994; 13 em 1998; 16 em 2002. Neste ano,
elegeram também um senador, Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo, pelo Partido Liberal (PL - RJ). O principal
articulador político da IURD nos anos 1990 foi o ex-bispo Carlos Alberto Rodrigues Pinto, deputado federal pelo
PL.
No entanto, Bispo Rodrigues foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão e
afastado da igreja pelo Conselho de Pastores em 2004, embora tenha voltado às atividades da igreja em 2009,
comandando a rádio Antena Nova (Aleluia). Nessa ocasião, a maior parte dos políticos ligados à IURD se
desfiliaram do PL e foram para o Partido Municipalista Renovador (PMR), em 2006 renomeado como Partido
Republicano Brasileiro (PRB). O PRB foi articulado pela Universal, mas elegeu como seu primeiro presidente o
então vice-presidente José Alencar, que havia sido eleito na coligação com o presidente Lula (PT). O escândalo
do Bispo Rodrigues foi seguido de outras denúncias, em que políticos ligados à IURD foram acusados de desvio
de verbas da saúde pública. Como resultado, em 2006, a igreja elegeu apenas 4 deputados federais. Mas o seu
poderio político voltou a crescer: em 2010, elegeram 9 deputados; em 2011, o bispo Marcos Pereira foi eleito
presidente do PRB; em 2016, o partido elegeu Marcelo Crivella como prefeito da cidade do Rio de Janeiro; a
bancada atual do partido conta com 23 deputados federais, dos quais 17 têm vínculos com empresas de
comunicação e 14 com a Rede Record.
Nas eleições presidenciais, a IURD variou seus apoios de acordo com seus interesses pragmáticos, sem muita
coerência partidária: em 1989, apoio Fernando Collor de Melo; em 1994, começou apoiando o peemedebista
Orestes Quércia mas mudou o apoio para o candidato vitorioso, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2002,
2006, 2010 e 2014, no entanto, os partidos ligados à IURD, PL e depois PRB, fizeram parte da base dos
governos de Lula (PT) e Dilma (PT). Em 2016, apoiaram o impeachment da presidenta e agora fazem parte do
governo de Michel Temer (PMDB), responsável pelo golpe parlamentar.
Nos anos 2000, a IURD começou a investir em grandes templos, no Brasil e no exterior, e, em 2014, inaugurou
o Templo de Salomão, em São Paulo, com a presença de políticos como a então presidenta da república Dilma
Rousseff (PT) e o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSDB) e o
prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O templo tem espaço para 10 mil pessoas sentadas e foi erguido
em um espaço de 100 mil m2, onde há também escolas bíblicas com capacidade para comportar cerca 1.300
crianças, estúdios de tevê e rádio, auditório, estacionamento e hospedagem para os pastores, a um custo de
680 milhões de reais.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Igreja Universal do Reino de Deus
Propriedade
Proprietário Individual
100 %
Família Macedo
Veículos de Mídia
Rádio
Rede Aleluia
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Outros Veículos Online Portal Universal; WebTV Universal; Portal EBI Universal, para crianças,
distribuindo conteúdo em vários idiomas para Brasil, Argentina, Uruguai,
Paraguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México, Panamá, República
Dominicana, EUA, Portugal, Espanha, Inglaterra, Jamaica, Japão, Letônia.
Fatos
Negócios na Mídia
Mercado editorial Editora Gráfica Universal
Unipro Editora
Negócios
Religioso Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)
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Informações Gerais
Ano de Fundação 1977
Fundador Edir Macedo – principal dono do Grupo Record e bispo líder da Igreja
Universal do Reino de Deus.
Contato Sede nacional São Paulo - SP - Templo de Salomão - Av. Celso Garcia, 605 -
Brás - CEP 03015-000 - São Paulo - São Paulo - Brasil - (11) 3573-3535 -
www.universal.org.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
Gestão
Diretoria Sem Dados
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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes https://www.universal.org
Igreja Universal do Reino de Deus. Acesso Oct 2017.
IBGE.
UOL. STF autoriza bispo Rodrigues a retomar trabalho externo. Acesso Oct
2017.
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Diferentemente de outras associações gestoras de veículos de comunicação católicos no Brasil, o INBRAC não
tem reconhecimento oficial do Vaticano, embora mantenha relações com o mesmo para a transmissão de
eventos. No Brasil, possui parcerias com diversas dioceses para a produção de notícias.
Em seus anos iniciais, o INBRAC arrecadou recursos de entidades ligados à Igreja Católica, como os Salesianos,
o Verbo Divino, os Dominicanos, os Orionistas, os Espiritanos, as Missionárias, as Servas do Espírito Santo, as
Franciscanas Missionárias de Maria, as Filhas de Maria Auxiliadora e os Padres Carlistas. Também colabora
com a promoção de instituições e projetos católicos, como a Ajuda à igreja que sofre e a Fazenda da
Esperança.
Desde a concessão da TV Independente de Barretos, em 1990, até a formação da rede nacional Rede Vida, o
grupo contou com articulações entre empresários leigos, religiosos e políticos. O projeto foi iniciativa de um
leigo católico, o jornalista João Monteiro de Barros Filho, dono, com seus dois filhos, do Grupo Monteiro de
Barros de Comunicação, com sede em Barretos (SP). O empresário recebeu o apoio do então bispo de
Botucatu (SP), Dom Antônio Maria Mucciolo, e de Dom Luciano Mendes de Almeida, então arcebispo de
Mariana (MG) para adquirir a concessão da TV.
A concessão foi obtida em março 1990, no final do governo de José Sarney (PMDB, 1985-1990), com a ajuda de
Augusto Marzagão, amigo pessoal de Monteiro de Barros Filho que ocupou o cargo de secretário particular do
presidente da República; em 1992, com a fundação do INBRAC, os proprietários cederam a concessão à
associação para a criação da Rede Vida. Como explica Placeres (2015): "a Rede Vida pertence ao INBRAC, e o
instituto contrata os serviços da TV Independente, de propriedade do GMB que gera o sinal da Rede Vida". A
operação teve a assessoria do jurista Ives Gandra da Silva Martins, professor universitário e membro da Opus
Dei, organização conservadora católica dotada de grande autonomia na estrutura da Igreja, e Celso Neves,
advogado e professor.
Para iniciar o empreendimento, Monteiro de Barros Filho e o frade franciscano Hans Stapel (coordenador do
projeto Fazenda da Esperança), viajaram para conhecer projetos de comunicação católica em outros países e
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Na comemoração dos seus 15 anos, em 2010, a Rede Vida foi homenageada no Senado Federal, presidido por
José Sarney (PMDB), a pedido do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM); no ano seguinte, foi homenageada de
novo, a pedido do senador Randolfe Rodrigues (então no PSOL-AP). Elpídio Amanajas, assessor de relações
corporativas e institucionais da Rede Vida, trabalhava com Sarney no Conselho de Comunicação do Senado
Federal.
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Veículos de Mídia
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Rede Vida
Outros Veículos Online Portal Pela Vida (http://pelavida.redevida.com.br/); Portal Rede Vida
(http://www.redevida.com.br/)
Fatos
Negócios
Religioso Santuário da Vida (São José do Rio Preto-SP)
Informações Gerais
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Fundador João Monteiro de Barros Filho, João Monteiro de Barros Neto, Luiz António
Monteiro de Barros, Roberto Montoro Filho, Jomar Wladimir Dal Moro, Luiz
Hermínio M. Mucciolo e Antónia A. Mucciolo; dom António Maria Mucciolo,
dom Luciano Mendes de Almeida e dom
Contato Rua Traipú, 273 - Pacaembu, São Paulo - SP, 01235-000Telefone: (11)
3666-4509
Informações Financeiras
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Notícias http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/conselho-da-rede-vida-se-
encontra-com-o-presidente-temer/
Conselho do INBRAC se reúne com o presidente Michel Temer, em outubro
de 2016. Acesso Out. 2017
Fontes https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/93373/
lima_ec_me_assis.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Lima, Eduardo Campos. Formação da Rede Vida de Televisão: entre a política
brasileira de concessões televisivas e as diretrizes católicas de comunicação
social, 1989-1995. Dissertação (Mestrado). UNESP, 2010. Acesso Set. 2017
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Inicialmente, a igreja atraiu principalmente os jovens, por causa do grande espaço litúrgico conferido à música,
de diferentes gêneros musicais (rock, reggae, rap, samba etc.) e, posteriormente, passou a atrair também
empresários e profissionais liberais. A Renascer, da mesma forma que a IURD e apesar das diferenças entre as
denominações, é definida pela maior parte dos pesquisadores como neopentecostal, nome dado às igrejas
que surgiram no último quarto do seculo XX e que pregam a Teologia da Prosperidade.
A Renascer já teve mais de mil templos em todo o Brasil, no entanto, segundo a lista de endereços do site da
instituição, ela foi reduzida hoje para 315 templos, a maior parte deles (214 dos 315) no estado de São Paulo.
Está presente também nos Estados Unidos, com quatro templos, um em Nova York e três na Flórida.
Apesar de não estar na lista das maiores igrejas brasileiras em número de templos e de fiéis, reúne um público
evangélico de diversas denominações em grandes eventos, como a Marcha para Jesus, realizada anualmente
em São Paulo desde 1993 e também em diversas outras cidades do país. Desde o início, as marchas - que têm
como principal atração os artistas da música gospel - contam também com a presença de lideranças
evangélicas e políticas. Segundo Siepierski (2001), a Renascer apoiou oficialmente canditados em diversas
eleições: em 1994, apoio o candidato derrotado Francisco Rossi de Almeida (então PDT) para o governo de São
Paulo; em 1996, apoiou Celso Pitta (PPB), eleito para prefeitura de São Paulo, dando espaço na Marcha
também para a fala de seu padrinho político, Paulo Maluf, que na ocasião entregou a Estevam Hernandes o
título de utilidade pública municipal para a Fundação Renascer; em 1988, apoiou o candidato derrotado Paulo
Maluf para governador, quando os candidatos do PPB novamente ganharam palanque na Marcha e receberam
apoio da Frente Cristã de Bem com São Paulo, coordenada por Hernandes.
Nos últimos anos, uma presença frequente nas marchas é a do senador Magno Malta (PR-ES), líder da Frente
Parlamentar Mista em Defesa da Família, oponente da Projeto de Lei que criminaliza a homofobia e defensor
da Redução da Maioridade Penal. Na edição de 2017, a marcha contou com o apoio do prefeito da cidade, João
Dória (PSDB), que gravou um vídeo postado nas redes sociais convidando a população a participar e, em
viagem no dia do evento, enviou como seu representante o prefeito em exercício, Bruno Covas (PSDB). Neste
ano, segundo estimativas publicadas na imprensa, a marcha reuniu cerca de 2 milhões de pessoas; seus líderes
fizeram discurso de combate a corrupção, poupando, no entanto, o presidente denunciado Michel Temer
(PMDB), e defenderam as reformas Trabalhista e da Previdência.
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Foi a Renascer que popularizou o termo gospel no Brasil, no início dos anos 1990, quando Estevam Hernandes
e o empresário Antônio Carlos Abbud fundaram a gravadora Gospel Records, registrando o termo gospel no
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Na mesma época, foram criadas outras gravadoras evangélicas
ligadas a igrejas, como a Line Records (IURD), em 1991, e a Graça Music (Igreja Internacional da Graça de Deus),
em 1999. A Gospel Records, no entanto, fechou as portas em 2010, e hoje o ministério de louvor Renascer
Praise, liderado pela Bispa Sônia, faz parte do cast da Universal Music. Da mesma forma que Edir Macedo e a
IURD, a Renascer começou sua atuação no setor de comunicações, também em parceria com a Abbud
Associados, alugando espaços em outras emissoras.
Em 1990, mesmo ano de fundação da gravadora, alugavam espaços na Rádio Imprensa 102,5; dois anos
depois, em 1992, passaram a aluguar também horários em emissoras de TV, como a CNT e a TV Manchete; em
1994, passou a controlar toda a programação das rádios Nacional Gospel 920 AM e Dimensão Gospel FM 88,5.
A primeira concessão veio em 1996, no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), quando
inauguraram a Rede Gospel de Televisão; em 2000, a rede cresceu com a adquisição das emissoras da Rede
Manchete Gospel FM, hoje Rede Gospel FM. A igreja tentou ainda, em 1999, comprar a falida TV Manchete, mas
a operação não foi aprovada pelo ministro Pimenta da Veiga porque a igreja já tinha outra TV em SP. A igreja já
teve outros negócios, como a marca de roupas Gospel Wear, a Editora Renascer, o Gospel Café, o jornal Gospel
News, entre outros.
Em 2005, Estevam e Sônia criaram o CIEAB – Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil, que
reune hoje, segundo o site da associação, 1500 líderes que representam 260 ministérios apostólicos. O CIEAB
oferece aos associados assessoria em 12 áreas: jurídica, contábil e fiscal, ministerial, espiritual, política,
musical, em informática, em comunicação, em projetos sociais, em eventos, em idiomas e em missões. A igreja
mantém também a AREPE - Associação Renascer de Empresários e Profissionais, que tem objetivo de
"estabelecer aliança entre profissionais liberais, empresários e profissionais cristãos para crescimento, por
meio de Direcionamento, Relacionamento e Aperfeiçoamento" e se reune todas as segundas-feiras.
Informações Básicas
Empresa Mãe Fundação Renascer
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100 %
Veículos de Mídia
TV
Rede Gospel
Fatos
Informações Gerais
Ano de Fundação 1985
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
Gestão
Diretoria Sem Dados
Outras Informações
Dado Não Disponível dados de propriedade não publicamente disponíveis,
empresas/veículos não respondem ou se recusam a ceder
informação, não há bases públicas de dados
Fontes http://renasceremcristo.com.br/renascer/
Renascer em Cristo website. Acesso Out. 2017
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Neste momento, a sociedade já era controlada por Jaime Câmara, Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças
Câmara, possuindo como nova razão social “J. Câmara & Irmãos”.
Em abril de 1938, a empresa publicava a primeira edição do jornal O Popular. Em 1961, a extinta Rádio
Anhanguera, atual Rádio Daqui 1230 AM, era incorporada ao grupo. Dois anos após, era fundada a TV
Anhanguera, que passou a compor a Rede Globo de Televisão em 1969.
De acordo com a própria organização, o Grupo Jaime Câmara lançou outras dez emissoras de televisão nos
anos subsequentes, todas igualmente afiliadas à Rede Globo, e outras sete emissoras de rádio AM e FM,
inauguradas a partir de 1979. Por seu turno, o segundo diário do grupo, o Jornal do Tocantins, foi criado
também em 1979, se tornando uma espécie de palanque em prol da campanha de criação do novo estado do
Tocantins, o que ocorreu em 1988.
Lançado em abril de 2007, o terceiro diário impresso do grupo, o Jornal Daqui, ultrapassou os demais veículos
impressos do GJC, chegando a alcançar no período o terceiro posto em termos de circulação paga em todo o
país, com a marca de 200 mil exemplares Em 2013, o grupo lançaria o Jornal Daqui Tocantins.
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Informações Básicas
Empresa Mãe OJC Administração e Participações SA
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Proprietário Individual
100 %
Família Câmara
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Veículos de Mídia
Impresso
Daqui
Outros Rádios Rádio CBN Anhanguera AM (Grupo Globo CBN’s affiliate), Rádio Executiva 92,7
FM, Goiânia, Rádio Executiva 101,7 FM Brasília, Rádio CBN 97,1 FM Goiânia,
Rádio Araguaia 96,7 FM Gurupi, Rádio Araguaia 99,7 FM Araguaína, Rádio
Daqui 1230 AM Goiânia
Fatos
Negócios
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Informações Gerais
Ano de Fundação 1935
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 172
Opcional)
Gestão
Diretoria Cristiano Roriz Câmara (presidente), Ronaldo Borges Ferrante (vice-
presidente de TV), Mauricio Duarte (vice-presidente de jornal, rádio, internet e
eventos), Breno Machado (vice-presidente de estratégia e marketing), Guliver
Augusto Leão (diretor jurídico e de relações institucionais), Marcos Tadeu
Câmara (diretor geral), Tasso José Câmara (diretor superintendente).
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Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
Fontes https://ludovica.opopular.com.br/expediente
O Popular. Expediente. Access: Sep. 2017.
https://www.gjccorp.com.br/
/servicos
Grupo Jaime Câmara. Domínio de Mercado. Acesso Outubro 2017
https://www.gjccorp.com.br/
/grupo/historia
Grupo Jaime Câmara. História. Acesso Outubro 2017
Santos, Renata dos. A partir de hoje, OJC é Grupo Jaime Câmara. Acesso
Outubro 2017
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Publisher Brasil
Criada em 1994, a agência e editora Publisher Brasil fornece
soluções em comunicação impressa e digital nas áreas sindical,
política e do terceiro setor. Também oferece serviços de assessoria
de imprensa, análise e monitoramento de redes sociais e
campanhas digitais.
Além da versão digital da Revista Fórum, a Publisher Brasil produz uma série de outras publicações,
contratadas por seus clientes. O portfólio inclui: Revista do Trabalho, Revista Previ, Revista Rio Metrópole,
Cidade Olímpica, Jornal Afubesp, Revista IPPC, Bancários, Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais, Trabalho
Social e Intervenções Habitacionais, entre outros títulos.
A Publisher Brasil também publica livros. Em setembro de 2016, lançou a obra “Golpe 16”, na qual diversos
blogueiros relatam o processo de impeachment sofrido pela presidenta Dilma Rousseff. O livro traz uma
entrevista com ela e tem prefácio assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A organização é do
jornalista Renato Rovai Júnior, proprietário da Publisher.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Privado
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Proprietário Individual
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Renato Rovai
Veículos de Mídia
Online
Revista Fórum
Fatos
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Informações Gerais
Ano de Fundação 1994
Contato Rua Conselheiro Ramalho, 945 – Sala 06 – Bela Vista – Cep: 01325-001 – São
Paulo/SPTelefone/PABX: 11 3813.1836Agência:
agencia@publisherbrasil.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ Sem Dados
Opcional)
Gestão
Diretoria Renato Rovai
Outras Informações
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Fontes https://web.archive.org/web/20130809231446/
http://www.agenciapublisherbrasil.com.br:80/quemsomos.html
Quem Somos - Agência Publisher Brasil (arquivado). Acesso on 8 Outubro
2017
https://registro.br/2/whois?qr=00.233.706%2f0001-01
lresp
Whois. Documento: 00.233.706/0001-01. Acesso 8 Outubro 2017
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Em agosto de 1996, dentro das comemorações pelos 15 anos do SBT, foi inaugurado o Centro de Televisão
(CDT) – Complexo Anhanguera no município de Osasco (SP), instalado numa área de 231 mil m², sendo 85 mil
m² de área construída. O CDT permitiu a unificação em um mesmo local de todas as operações realizadas pelo
SBT, até então espalhadas por cinco pontos diferentes: Vila Guilherme, Rua Camarés, Teatro Ataliba Leonel,
Sumaré e a própria Rodovia Anhanguera. Foram investidos cerca de 120 milhões de dólares na obra. O Centro
de Televisão dispõe de uma área específica para a construção de uma cidade cenográfica e oito estúdios (com
área total de 6,2 mil m²). O espaço foi planejado com base na concepção de “produção horizontal”, permitindo
a realização dos processos de criação, produção e veiculação sob um mesmo teto, de forma integrada e com
melhor aproveitamento dos recursos.
Quando obteve a concessão do canal 11 de televisão no Rio de Janeiro, em 1975, Sílvio Santos já possuía
metade das ações da TV Record de São Paulo – a outra parte era controlada pelo empresário Paulo Machado
de Carvalho. Entretanto, com a concessão carioca, Silvio alcançava um desejo antigo, de manter controle total
sobre uma emissora: a TVS Rio. Em 1980, com o desmantelamento da rede Tupi, em grave crise financeira, e
sua extinção pelo governo militar, o empresário obteria as concessões da Tupi de São Paulo, canal 4, antiga
cabeça da rede; TV Continental, canal 9, no Rio de Janeiro; TV Piratini, canal 5, em Porto Alegre, Rio Grande do
Sul; TV Marajoara, canal 2, em Belém, no Pará. A TV Tupi de São Paulo havia sido a primeira emissora de
televisão a entrar em operação no Brasil.
Houve contestação ao governo militar quanto à concessão de novas emissoras a Silvio Santos, uma vez que ele
não poderia, conforme a legislação, deter uma segunda concessão em São Paulo ou no Rio de Janeiro, por já
ser sócio na TV Record e único controlador na TVS Rio. O empresário se defendeu afirmando que o vencedor
da nova licitação não era ele, e sim o recém criado Sistema Brasileiro de Televisão, sociedade que não o tinha
no quadro de acionistas. De fato, em termos formais, Silvio Santos não aparecia entre os proprietários da
sociedade, e sim sua cunhada, Carmen Torres Abravanel, além de outras pessoas vinculadas às demais
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empresas de Silvio e do filho do empresário Paulo Machado de Carvalho, Carlos Marcelino Machado de
Carvalho. O Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo divulgou nota à época, publicada no Jornal do
Brasil, em que criticava fortemente o resultado da concorrência: “foram ganhadoras as duas piores propostas.
A rigor, um dos dois ganhadores [SBT] nem deveria estar participando da licitação, porque era impedido por
lei. Mas o Sr. Silvio Santos burlou a lei e entrou na concorrência com testas de ferro”. A vencedora do outro lote
de concessões de televisão foi a TV Manchete, de Adolfo Bloch. Nesta época, o Grupo Silvio Santos era formado
por 40 empresas, entre lojas de varejo, financiadoras, empresas de previdência privada, empresas de
publicidade, revendedoras de carro e agropecuárias.
Na verdade, Carlos Marcelino de Carvalho se retirou do negócio assim que o processo da concessão foi
finalizado. Isso porque havia um acordo prévio entre Paulo Machado de Carvalho e Silvio Santos. Este, já tinha
uma emissora no Rio. Machado de Carvalho, sócio de Silvio Santos na TV Record de São Paulo, não. O mesmo
ocorria com a emissora localizada em São Paulo: ao obter a concessão da antiga cabeça de rede da TV Tupi,
por meio do SBT, Silvio poderia abrir mão da sociedade com Machado de Carvalho na TV Record - o que viria a
ocorrer formalmente no final dos anos 1980. Assim, cada um dos empresários tomou posse de uma emissora
na capital fluminense e outra na capital paulista. Além disso, Silvio Santos permaneceria com a concessão de
Porto Alegre, repassando a de Belém para Machado de Carvalho - e dividindo igualmente o número de
emissoras entre os dois grupos, 3 para cada lado. Na prática, portanto, uma rede de televisão surgiu em agosto
de 1981, o SBT, e outra se consolidou, a Record.
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Informações Básicas
Empresa Mãe Silvio Santos Participações S.A.
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Proprietário Individual
100 %
Família Abravanel
Veículos de Mídia
TV
SBT
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Fatos
Negócios
Imobiliário Sisan
Hotelaria Jequitimar
Cosmetics Jequiti
Informações Gerais
Ano de Fundação 1981
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Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 1012
Opcional)
Gestão
Diretoria Silvio Santos Participações: Luiz Sebastião Sandoval (diretor-presidente),
Sandra Regina Medeiros Braga (diretora de controle)
SBC: Leon Abravanel Junior (diretor adjunto), Jose Roberto Dos Santos Maciel
(diretor superintendente), Marcello Sassatani (diretor administrativo
financeiro)
TVSBT Canal 4: Marcelo Parada (diretor comercial), Jose Roberto Dos Santos
Maciel (diretor superintendente), José Raimundo Lima Da Cunha (diretor
técnico), Roberto Dias Lima Franco (diretor adjunto), Fabio Murilo Costa D
Avila Carvalho (diretor administrativo financeiro).
Outras Informações
Dados Publicamente dados de propriedade são facilmente acessíveis em outras
Disponíveis fontes, como Juntas Comerciais etc
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Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/SBT/
23628/sobre
meio&mensagem. SBT. Acesso Outubro 15 2017.
Portal R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam
ao ar. Acesso Oct 2017.
meio&mensagem. Cade Aprova joint venture entre SBT, Record e Rede TV.
Acesso Oct 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
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Tipo de Negócio Public, State
Propriedade
100 %
Estado brasileiro
Veículos de Mídia
TV
TV Brasil
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
Fatos
Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
Radioagência Nacional
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
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Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
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a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
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Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
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Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
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Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
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segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
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próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
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temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
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de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
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Tipo de Negócio Public, State
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100 %
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
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70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
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(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
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Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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MEDIA
OWNERSHIP
MONITOR
BRASIL
A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State
Propriedade
100 %
Estado brasileiro
Veículos de Mídia
TV
TV Brasil
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
Fatos
Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
Radioagência Nacional
Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
Outras Informações
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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Além da TV Ômega, integram simultaneamente ambos os grupos as seguintes empresas : RedeTV! Interactive,
TV Mídia Publicidade Comercial, Promo TV Comercial, Débito Fácil Serviços, Mídia TV Comercial e TeleTV
Serviços Interativos.
O Grupo Amilcare Dallevo é constituído adicionalmente pela Tecplan Teleinformática, pela Tecnet
Teleinformática, pela Tecnet Comércio e Serviços e pela Sandetur Viagens e Turismo. O Grupo Marcelo de
Carvalho controla ainda a IT Interatividade Telefônica, a New Mídia Serviços e a TVI Comunicação Interativa.
Junto com a rede de televisão, os dois proprietários controlam ainda em conjunto o RedeTVi, um portal
multimídia que disponibiliza conteúdo próprio produzido pela empresa e todos os produtos relacionados à
RedeTV!. O portal também transmite a programação ao vivo da emissora e oferece espaços para a interação
entre as emissoras afiliadas e a cabeça-de-rede, com informações relacionadas à administração da rede,
publicidade, programação e parte técnica. Por fim, por meio da plataforma RedeTV! Live, a emissora
disponibiliza sua programação ao vivo para smartphones e tablets.
Em 2005, como resultado de uma ação civil pública contra violações de direitos por parte do programa
apresentado por João Kléber exibido na RedeTV!, esta foi obrigada a transmitir 30 programas sobre direitos
humanos em sua grade de programação. A ação foi uma iniciativa do Ministério Público Federal, do Intervozes
– Coletivo Brasil de Comunicação Social e de outras cinco organizações, e resultou no primeiro direito de
resposta coletivo do país.
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Informações Básicas
Empresa Mãe TV Ômega Ltda
Propriedade
Proprietário Individual
71 %
Amilcare Dallevo
29 %
Marcelo de Carvalho
Veículos de Mídia
TV
Rede TV!
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Fatos
Negócios na Mídia
Distribuição de TV por Simba Content (joint venture pertencente aos Grupos Record, Silvio Santos -
assinatura SBT e Amilcare Dallevo/Marcelo de Carvalho – RedeTV!)
Negócios
Finanças Débito Fácil Serviços
Mídia TV Comercial
RedeTV! Interactive
Informações Gerais
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Contato Av. Presidente Kennedy, 2869 - Vila São José, Osasco - SP, 06298-190(11)
3306-1000
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$400
Opcional)
Gestão
Diretoria Amilcare Dallevo Jr (diretor presidente) e Marcelo de Carvalho Fragali (diretor
vice-presidente)
Outras Informações
Notícias http://www.direitosderesposta.com.br/
Intervozes. Direitos de Resposta. Acesso Outubro 2017
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R7. Simba e Sky fecham acordo e Record TV, SBT e RedeTV! voltam ao ar.
Acesso Outubro 2017
Fontes https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2017/02/03/
faturamento-da-record-da-quase-a-soma-de-sbt-band-e-rede-tv.htm
Faturamento da Record dá quase a soma de SBT, Band e RedeTV!. Access:
Sep. 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
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Tipo de Negócio Public, State
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100 %
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
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Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
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412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
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Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
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Tipo de Negócio Public, State
Propriedade
100 %
Estado brasileiro
Veículos de Mídia
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
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Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
Radioagência Nacional
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Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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Contato Sede Brasília (DF) - SQS Q.8, B-50 Asa Sul - Brasília - Distrito Federal - CEP:
70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
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Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
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a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
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segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Conselho de Administração da EBC de quatro para seis cadeiras, aumentando a subordinação da empresa aos
interesses do governo. A lei 13.417 resultante dessa MP foi aprovada e sancionada em março de 2017.
Informações Básicas
Tipo de Negócio Public, State
Propriedade
100 %
Estado brasileiro
Veículos de Mídia
TV
TV Brasil
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
Brasil
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Negócios na Mídia
Agência de notícias Agência Brasil
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Informações Gerais
Ano de Fundação 2007
Empregados 2467
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70333-900 - (61) 3799.5890, 3799.5411, 3799-5221 - www.ebc.com.br
Informações Financeiras
Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
Opcional)
Gestão
Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
Riedel Lima
Outras Informações
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Notícias http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/COMUNICACAO/
412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
PUBLICA,-DIZ-DIRETOR.html
Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
Fontes http://portfoliodemidia.meioemensagem.com.br/portfolio/midia/
TV+BRASIL+-+CANAL+2/23416/home
Meio&Mensagem. TV Brasil - Canal 2. Acesso Outubro 15 2017.
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Receitas (Dado Financeiro/ 2016: R$ 70.6
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Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
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Lei da EBC pode servir à criação da lei da comunicação pública, diz diretor.
Acesso Outubro 16 2017.
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a coordenação do sistema estatal federal de comunicação. Presta também serviços de comunicação para os
três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
ser livremente nomeado e exonerado pelo presidente da República; e ampliar a participação do governo no
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Diretoria Diretor-Presidente: Laerte Rímoli; Diretora-Geral: Christiane Samarco; Diretor
de Jornalismo: Lourival Antônio de Macedo; Diretora de Produção e
Conteúdo: Cida Fontes; Diretor de Administração, Finanças e Pessoas: Luiz
Antônio Ferreira; Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia: José
Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
Neves Barros e Marcus Vinícius Sinval
Conselho Fiscal Éder Souza Vogado, Duílio Malfati Júnior, Mila Rocha, Aldemir Nunes da
Cunha, Francisco Leopoldo Carvalho de Mendonça Filho, Anderson Parreira
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412237-LEI-DA-EBC-PODE-SERVIR-A-CRIACAO-DA-LEI-DA-COMUNICACAO-
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A Empresa também presta serviços de comunicação governamental por meio do canal de TV NBR, que executa
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três poderes estatais federais (Executivo, Legislativo e Judiciário) na produção do programa de rádio A Voz do
Brasil, com duração de uma hora e transmitido às 19 horas por todas as estações de rádio brasileiras, de
segunda a sexta-feira, exceto feriados. A EBC ainda é responsável por administrar a Rede Nacional de
Comunicação Pública (RNCP), que hoje é composta por 48 emissoras de TV parceiras e quatro geradoras
próprias, localizadas em Brasília (DF), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Na TV Brasil, a
produção própria compõe 35,1% da grade de programação. Recentemente, a emissora transmitiu os desfiles
das escolas de samba no Carnaval e os Jogos Paralímpicos, aumentando sua audiência.
A EBC foi instituída pela Medida Provisória 398, de 10/10/2007, convertida na Lei 11.652, de 07/04/2008, que foi
alterada pela Lei 13.417/2017. Está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado,
representado por ações ordinárias nominativas, das quais pelo menos 51% devem estar sob o controle da
União. Conforme o marco legal de criação, a empresa deve contribuir para ampliar o debate público sobre
temas nacionais e internacionais relevantes, fomentando a construção da cidadania com uma programação
educativa, inclusiva, artística, cultural, informativa, científica e de interesse público. Além disso, o modelo de
governança da EBC deve seguir os princípios da transparência, equidade e responsabilidade corporativa.
Uma medida provisória publicada em setembro de 2016 alterou a Lei nº 11.652 de 2008 e esvaziou o caráter
público da Empresa Brasileira de Comunicação. Essas mudanças ocorreram logo após a conclusão do processo
político de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, quando o vice Michel Temer chegou ao Palácio do
Planalto por meio de articulações realizadas junto a setores conservadores do Congresso Nacional e com apoio
de parte da mídia privada nacional. A MP 744/2016 de Temer conseguiu, de uma só vez: extinguir o Conselho
Curador da EBC, que, de 22 cadeiras, tinha 15 ocupadas por representantes da sociedade civil; dissipar a
garantia de um mandato com duração de quatro anos para o diretor-presidente que, nas regras atuais, passa a
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Outros Rádios Rádio Nacional AM RJ (1.130 Khz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 Khz),
Rádio Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio Nacional da Amazônia OC
(11.780 KHz e 6.180 Khz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 Khz),
Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de
Janeiro (800 Khz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 Mhz), Programa A Voz do
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Arimatéia Araújo; Secretário-Executivo: Flávio Coutinho.
Diretoria Não Executiva Marcio de Freitas Gomes, presidente; conselheiros: André Reis Dinis, Laerte
de Lima Rimoli, João Batista Andrade, Edvaldo Aparecido Cuaio, Raphael
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Contexto
A mídia brasileira não existe isoladamente, mas em relação ao contexto social, político e econômico do país.
Seu desenvolvimento também depende das leis que regulam as comunicações.
Desse modo, precisamos entender o contexto histórico da formação de jornais impressos – alguns ainda em
circulação - na primeira metade do século XX e da formação das redes nacionais de TV e rádio, durante a
Ditadura Militar (1964-1985). Também precisamos observar o papel, muitas vezes contraditório, que os jornais,
as revistas e as emissoras de rádio e TV exerceram durante os anos de censura, e como se comportaram no
período da redemocratização. Os meios também tiveram papel essencial nas políticas econômicas neoliberais
dos anos 1990, na crítica às políticas de direitos sociais implementadas pelos governos petistas e na articulação
da crise institucional que desencadeou um novo golpe – dessa vez parlamentar – que tirou Dilma Rousseff da
presidência da República.
Por fim, é importante entender as características de nossa sociedade. A desigualdade na distribuição de renda
e no acesso aos meios de comunicação, aos bens culturais e às novas tecnologias, os modelos educacionais
que separam ricos em pobres em sistemas diferentes, nossas diferenças regionais, entre outras características,
influenciam os tipos de mídia que predominam e os veículos que atingem maiores audiências, com potencial
de provocar maiores impactos na formação da opinião pública.
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BRASIL
História
No Brasil, historicamente, sempre houve uma legislação muito tímida para barrar a concentração de
propriedade dos meios de comunicação. E, nas comunicações, poucos proprietários equivale a menor
diversidade de conteúdo, ou a maior possibilidade de restrições à livre manifestação do pensamento. A
concentração da propriedade coloca em risco, portanto, os próprios fundamentos da democracia
representativa liberal. E o Brasil tem se mostrado um ambiente propício para essa situação, ainda mais
prejudicial à sociedade quanto mais consolidada estiver a convergência tecnológica dos meios de
comunicação. O modelo brasileiro de mercado de comunicação é caracterizado por dois fatores principais: a
hegemonia do sistema privado, embora a Constituição Federal de 1988 estabeleça a complementariedade
entre os sistemas público, estatal e privado de comunicação, e a alta concentração de propriedade. Modelo
este que foi reforçado durante o período de ditadura militar, entre 1964 e 1985.
O golpe de 1964 no Brasil ocorreu em um contexto de Guerra Fria pós-Revolução Cubana, tendo sido
articulado entre setores conservadores do Congresso Nacional e das Forças Armadas, apoiados com
informação e recursos por uma estrutura geopolítica pró-Estados Unidos e de “caça aos comunistas”. A quase
totalidade dos jornais e revistas brasileiros, principalmente os veículos de grande circulação – como O Globo, O
Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Dia, O Cruzeiro – apoiou a declaração da mesa diretora do Legislativo
nacional de que a Presidência da República estava vaga, quando, na verdade, o presidente legitimamente
eleito, João Goulart, se encontrava em pleno território brasileiro avaliando junto a seus apoiadores se deveria
resistir aos golpistas ou não – já que, na sua avaliação, resistência significava provavelmente jogar o país em
um confronto armado. Acabaria decidindo por não fazê-lo.
Honrosas exceções de veículos que não apoiaram o golpe de 1964 foram os jornais “Última Hora”, “A Noite” e
“Diário Carioca”, que se posicionaram em defesa da Constituição e, portanto, da manutenção de João Goulart
como presidente brasileiro. Como consequência desta posição, o Última Hora, o único entre os três jornais que
tinha de fato uma circulação expressiva, teve suas sedes no Rio de Janeiro e em Recife (Pernambuco)
destruídas na madrugada do golpe, para que deixasse de circular nos dias seguintes. Nos anos 1970, o jornal
acabaria vendido à empresa Folha da Manhã S.A., que publica ainda hoje a Folha de S. Paulo. Antes, em 1964, a
edição regional de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) do Última Hora já havia dado lugar ao jornal Zero Hora,
apoiador do regime militar desde sua primeira edição.
A relação entre a ditadura militar e o mercado de comunicação no Brasil vai além do aspecto da falta de
independência da mídia brasileira em relação ao regime. Os sucessivos governos militares foram os
responsáveis em última instância pela correlação de forças no mercado midiático, pois buscavam articulações
com empresários para ações de apoio ao governo e fomentavam com recursos públicos a formação de
grandes redes de comunicação simpáticas ao regime. As licitações para concessão de canais de televisão eram
agrupadas em lotes visando a formação destas redes nacionais, priorizando um modelo concentrador privado
de comunicação. Além disso, para implementar seus projetos, os empresários contavam com recursos
públicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para o regime militar, a televisão mais do que qualquer outra mídia, favoreceria o projeto de integração
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nacional colocado em marcha. Mas, diferentemente do rádio, a televisão ainda não era um veículo de massa
no Brasil dos anos 1960. Por isso, a mídia recebeu atenção especial da ditadura, que também facilitou os
investimentos de grupos estrangeiros no país. Neste período, foi instalada com recursos públicos a
infraestrutura de comunicação no território nacional, a partir da criação da Empresa Brasileira de
Telecomunicações (Embratel) e, mais tarde, da Telecomunicações Brasileiras (Telebrás), e do início do Sistema
Brasileiro de Telecomunicações por Satélite (SBTS), com a colocação em óbitra dos satélites BrasilSat 1 e 2, já a
partir dos anos 1980, ampliando o alcance das redes nacionais de televisão. Esta conjuntura política gerou as
bases estruturais para que, por exemplo, o Grupo Globo se tornasse o maior conglomerado de comunicação
da América Latina e um dos maiores do mundo.
Era por meio da televisão que os militares divulgavam as grandes obras executadas no país, principalmente no
período do chamado “milagre econômico brasileiro”, entre o final dos anos 1960 e início dos anos 1970,
justamente aquele que corresponde ao de maior repressão por parte do regime – e que acabaria por gerar
uma elevada dívida externa contraída pelo governo federal. Não havia críticas diretas ao regime, em parte pela
ação dos censores, mas também devido à autocensura imposta pelas próprias emissoras. Faziam sucesso
programas de auditório comandados por apresentadores de grande apelo popular, como Chacrinha e Silvio
Santos, e as telenovelas começavam a se tornar um gênero de grande sucesso, o que seria consolidado nos
anos 1970.
O modelo de concentração de propriedade privada de comunicação não seria alterado após o final do regime
militar, em 1985. Pelo contrário, seria ampliado a partir da geopolítica regional, de hegemonia do
neoliberalismo econômico. Iniciativas de privatização das empresas estatais de diversas áreas, inclusive nas
telecomunicações, foram colocadas em prática durante os governos Fernando Collor de Mello e Fernando
Henrique Cardoso, e os grandes conglomerados de comunicação passaram a concentrar ainda mais poder
político e econômico por meio da propriedade cruzada dos meios, dada a ausência de um controle regulatório
efetivo por parte do Estado. No Brasil, as comunicações aparecem ao lado das indústrias de chocolate, bebidas
e pasta de dente como os setores onde ocorre maior concentração econômica.
Queiroz, Luiz de. O apoio da mídia ao golpe militar. Accessed 1 october 2017
Lima, Venício A. de. Existe concentração na mídia brasileira? Sim. Accessed 1 october 2017
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Sociedade
A população brasileira é de 207,7 milhões de pessoas, conforme estimativa para 2017 da Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada no Diário Oficial da União em 30/08/2017. A cidade mais
populosa do país é São Paulo (no estado de São Paulo), com 12,1 milhões de habitantes, o que equivale a dizer
que 5,8% da população brasileira vive em um único município. Depois, ainda entre as cidades mais populosas,
seguem Rio de Janeiro (no estado do Rio de Janeiro), com 6,5 milhões; Salvador (no estado da Bahia) e Brasília
(no Distrito Federal), com cerca de 3 milhões de habitantes cada – a capital nacional acaba se constituindo um
caso à parte porque todo o Distrito Federal, que possui uma área de 5.800 km², forma um único município,
Brasília, subdividido em 31 áreas administrativas.
A maior parte da população vive em áreas urbanas, cerca de 84% dos habitantes, enquanto os demais 16%
vivem em zonas rurais. Mas esse é um fenômeno recente, constatado a partir dos anos 1960, depois que o país
ingressou em um período de rápida industrialização a partir dos anos 1950. Como as fábricas instaladas nas
áreas urbanas precisavam de mão-de-obra, e como havia expectativa de uma melhor qualidade de vida nas
cidades, a população foi incentivada a migrar. Até então, a maior parte da população brasileira vivia no campo.
Este êxodo rural ocorrido em um intervalo de poucas décadas e o consequente crescimento acelerado da
população urbana tiveram um grande impacto sobre a estrutura social do país, produzindo cinturões de
pobreza em torno dos grandes centros, nos quais era escasso o acesso ao saneamento, saúde, moradia e
emprego.
Atualmente, mais da metade da população brasileira (precisamente 56,5% da população, o que corresponde a
117,2 milhões de pessoas) vive em apenas 310 municípios, que é o quantitativo de municípios do país cuja
população é de mais de 100 mil habitantes. Este quantitativo corresponde a 5,6% do total de 5.570 municípios
existentes no Brasil, distribuídos pelas 27 unidades da federação (26 estados mais o Distrito Federal). Portanto,
56,5% da população brasileira vive em apenas 5,6% dos municípios, enquanto a população restante, que
corresponde a 43,5% do total, reside nos demais 94,4% dos municípios. Já as cidades com mais de 500 mil
habitantes, que são em número de 42, concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de pessoas). A
maior parte dos municípios brasileiros (68,3% do total) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da
população (o que corresponde a 32,2 milhões de pessoas).
Com uma área total de 8,5 milhões de km², o Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial e o
sexto em população. Entre os estados que compõem a República Federativa do Brasil, os três com maior
população encontram-se na região Sudeste do país, que é aquela onde primeiro se iniciaram os processos de
urbanização e industrialização, enquanto os cinco estados com menor população se encontram na região
Norte, caracterizada pelas presenças imponentes da Floresta Amazônica e do Rio Amazonas e afluentes.
São Paulo é, assim, o estado mais populoso, com 45,1 milhões de habitantes, o que equivale a 21,7% da
população do país, seguido de Minas Gerais, com 21,1 milhões, e Rio de Janeiro, com 16,7 milhões de pessoas.
Na sequência, o estado mais populoso fora da região Sudeste é a Bahia, com 15,3 milhões de habitantes,
seguida do Rio Grande do Sul e do Paraná, ambos na região Sul, com 11,3 milhões de pessoas cada um. Já o
estado com menor população é Roraima, com 522,6 mil habitantes, seguido do Amapá, com 797 mil; Acre, 829
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mil; Tocantins, 1,5 milhão; e Rondônia, 1,8 milhão. A quantidade de habitantes por km² nos estados da região
Norte é inferior a 6 pessoas, enquanto nos estados mais industrializados e urbanizados encontram-se
densidades demográficas superiores a 360 habitantes por km².
A melhoria nas condições de saúde, saneamento e educação nas décadas recentes tem provocado um
aumento expressivo na expectativa de vida da população brasileira. Em 1940, o brasileiro esperava viver, em
média, apenas 46 anos. Em 2016, a expectativa média de vida da população brasileira supera os 75 anos. Por
outro lado, essa elevação da expectativa de vida dos brasileiros em poucas décadas, aliada à diminuição
expressiva nas taxas de fecundidade, faz com que as políticas públicas em áreas como educação, saúde,
assistência e previdência social tenham que ser reavaliadas, na medida em que o número de jovens está
decrescendo e, o de idosos, está sendo ampliado. Entre os mais de 200 milhões de habitantes no Brasil, 51,4%
são mulheres e 48,6% são homens. Já o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 para 1,9 em um
período de apenas 50 anos, entre 1960 e 2010 – ano do último censo realizado pela Fundação IBGE,
Em termos de crença religiosa, o censo de 2010 aponta os evangélicos como o segmento que mais cresceu no
Brasil, passando de 6,6% da população, em 1980, para 22,2% - o termo “evangélicos” é empregado tanto para
as igrejas pentecostais e neopentecostais quanto para as protestantes. Por sua vez, o percentual de católicos,
embora venha registrando reduções a cada censo realizado, continua representando a maioria da população,
desta vez com um índice de 64,6%. O censo de 2010 ainda registrou 2,0% de espíritas e 0,3% de adeptos de
religiões de matriz africana, embora estes dados possam estar subestimados, já que é permitida a escolha de
um único credo religioso pelo entrevistado – o que contraria a cultura existente no país de ecletismo religioso e
de frequência simultânea a mais de uma doutrina religiosa. Por fim, aqueles que se declaram sem religião
representaram 8,0% da população.
No que diz respeito à origem étnica, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada pela Fundação
IBGE com base em dados de 2015 apontava para uma distribuição praticamente igualitária entre
autodeclarados brancos, 45,2% da população, e autodeclarados pardos, 45,1%. A pesquisa dava apenas três
opções para a pergunta “qual sua cor?”: branca, preta ou parda. A população autodeclarada preta
correspondeu a 8,9% dos entrevistados. Já o censo de 2010 apontava uma população de quase 2 milhões de
“amarelos” (1,1%) e de apenas 817 mil indígenas (0,4% da população do país) – estima-se entre 1 milhão e 5
milhões o número de indígenas que viviam no país quando da chegada dos primeiros estrangeiros (no caso, os
portugueses), no ano de 1500. A população indígena estava concentrada nas áreas rurais (60,8%), enquanto
apenas 15,6% do total da população brasileira vivia nestas regiões.
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Sistema Político
O Brasil vive na atualidade uma grave crise política institucional. Em maio de 2016, foi aprovado pelo Senado
Federal o afastamento da primeira mulher eleita presidente da República, Dilma Rousseff. O processo se
baseava na acusação de que Rousseff havia praticado as chamadas “pedaladas fiscais” – “truques” contábeis
para financiar ações sociais do governo com recursos oriundos de bancos estatais atrasando o pagamento
para garantir o cumprimento das metas fiscais. Entretanto, o corpo técnico do próprio Senado Federal realizou
uma perícia na documentação do processo de impeachment um mês após sua finalização e, em um relatório
de 224 páginas, embora tenha identificado a presidenta como a autora de quatro decretos de abertura de
crédito orçamentário, a isentou de responsabilidade sobre as pedaladas fiscais. A Constituição Federal de 1988
determina que, para haver impeachment, o presidente da República deve ter cometido crime de
responsabilidade.
A atual legislatura do Congresso Nacional, que aprovou o processo de afastamento da presidente entre os
meses de abril e maio de 2016, tem cerca de dois terços de seus membros respondendo a algum tipo de
processo ou investigação. O presidente da Câmara dos Deputados à época da abertura do processo de
impeachment, Eduardo Cunha, do PMDB – mesmo partido do vice-presidente, Michel Temer, que assumiu a
Presidência da República após o afastamento de Rousseff –, aceitou o o pedido um dia após o partido de
Rousseff, o PT, decidir votar a favor da abertura de processo de cassação contra o próprio Cunha no Conselho
de Ética do Legislativo. Cunha foi considerado culpado dos crimes de corrupção, lavagem e evasão ilegal de
divisas, e permanece preso.
A sociedade brasileira saiu dividida das eleições presidenciais de 2014, quando Rousseff se elegeu no segundo
turno com 51,64% dos votos (54,5 milhões de votos), contra 48,36% do adversário, o senador Aécio Neves, do
PSDB (51 milhões de votos). A disputa eleitoral não finalizou com o encerramento do pleito: o candidato
derrotado, inconformado com o resultado, inicialmente acusou suspeita de fraude. O clima de acusações e
conflito foi levado para as ruas, quando grupos conservadores foram patrocinados pelos partidos de oposição
para realizarem protestos contra o governo eleito. Cargos e outros benefícios em um possível futuro governo
passaram a ser oferecidos a parlamentares em troca de apoio para a abertura de um possível processo de
impeachment no Congresso Nacional.
O Supremo Tribunal Federal (STF), mais alta corte do país, afirmou que não iria interferir no processo, se
abstendo inclusive de julgar possíveis ilegalidades durante a votação do afastamento. Consolidado o
afastamento da presidente, o novo governo foi montado com a expressiva participação de setores da oposição
derrotada nas eleições de 2014. A intenção de muitos dos parlamentares que aprovaram o impeachment era
justamente barrar as investigações em curso na Polícia Federal, principalmente por meio da Operação Lava
Jato. O próprio Michel Temer e vários de seus ministros são acusados de corrupção, mas o atual ocupante da
Presidência da República tem conseguido barrar as investigações utilizando sua base de apoio no Congresso
Nacional (do qual depende a autorização para investigações sobre o presidente). Romero Jucá, senador do
PMDB próximo a Temer, teve áudios revelados em maio de 2016 onde, preocupado com delações premiadas
de empresários corruptos que poderiam atingir muitos políticos, concordava que “tem que mudar o governo
pra poder estancar essa sangria” e que “a solução mais fácil era botar o Michel [Temer]”, em um “[…] grande
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Já Michel Temer afirmou, em setembro de 2016, que Dilma sofreu o impeachment por não aceitar o programa
econômico proposto pelo PMDB, chamado “Uma ponte para o futuro”. Esse programa é marcado propõe o fim
da cota mínima de gastos com saúde pública e da educação pública, reformas liberais da previdência e
trabalhistas, retirando direitos de trabalhadores e aposentados, privatizações de diversas áreas. Esse
programa é próximo do que o proposta pela oposição derrotada na eleição e não passou pelo crivo das urnas.
Por esses motivos, um conjunto de organização da sociedade civil, entre as quais o Intervozes, identifica o
processo político de tomada de poder por Temer e a oposição derrotada nas urnas como um golpe, realizado
com forças parlamentares e apoio midiático. Assim, diversas organizações não reconhecem e nem mantêm
diálogo institucional com o governo. O Economist Intelligence Unit's Democracy Index, índice criado pelo jornal
The Economist para medir o nível de democracia nos diversos países, colocou o Brasil pela primeira vez em um
índice abaixo de 7 entre 2015 e 2016, indicando que este é o momento em que o país vive seu período menos
democrático desde 2006.
A aprovação da população ao governo de Michel Temer é de apenas 3%. Temer tem pautado seu governo pela
agenda neoliberal da “Ponte para o futuro”. Contando com apoio do congresso, o governo avança em medidas
sem apoio popular, como as reformas trabalhista e previdenciária que possibilitem a flexibilização das relações
de emprego e criem barreiras à aposentadoria dos trabalhadores, agradando às elites política e econômica e
ao sistema financeiro.
O impeachment de Dilma Rousseff foi o segundo na história do país. O primeiro foi o de Fernando Collor de
Mello, o primeiro presidente eleito pela população após o regime de ditadura militar que governou o Brasil
entre 1964 e 1985. Eleito em 1989, Collor acabou renunciando ao cargo em 1992 para tentar escapar do
processo de afastamento e da perda de direitos políticos. Não conseguiu. Mas acabou voltando a disputar
eleições após o período de oito anos de impedimento, sendo atualmente senador da República. O presidente
anterior a Collor, José Sarney, assumiu com a morte de Tancredo Neves, que fora eleito indiretamente pelo
Congresso Nacional, mas não chegou a tomar posse.
O sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por sua vez, governou entre 1995 e 2002, tendo como
principal feito de sua gestão o combate à inflação e a garantia da estabilidade monetária do país. Durante sua
gestão, marcada pelo receituário neoliberal, foram realizadas privatizações de setores específicos e
estratégicos da economia, como telecomunicações, mineração e siderurgia. Foi substituído em 2003 pelo
metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o primeiro presidente de origem operária da história da República.
Aproveitando uma conjuntura econômica internacional favorável, Lula buscou intensificar a distribuição de
renda e a inclusão econômica dos mais pobres. A sua gestão também ampliou o acesso ao ensino superior,
intensificou o atendimento a regiões extremamente pobres do território nacional e recolocou o Brasil em uma
posição de destaque na geopolítica internacional. Lula conseguiu a eleição de sua sucessora, Dilma Rousseff
(PT), em 2010.
O Brasil iniciou sua redemocratização após o período da ditadura militar (1964-1985). A Constituição em vigor,
datada de 1988, define o Brasil como uma República Federativa presidencialista.
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Economia
O Brasil possui uma economia bastante diversificada, com setores de serviços, agropecuário, industrial, de
exploração de mineral e produção de energia bastante desenvolvidos. O setor de serviços é responsável por
mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que em 2016 alcançou o montante de R$ 6,267 trilhões
(cerca de US$ 2,015 trilhões). Este montante coloca o país na sétima posição no ranking dos países com maior
PIB no mundo.
O país está entre os cinco maiores exportadores agrícola, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os principais produtos deste setor são café, soja, trigo, arroz, milho, cana-de-açúcar, cacau, citrinos e carne.
Assim, a agropecuária responde, em média, por 5,5% do PIB do país, sendo o setor que mais cresceu em
percentual no PIB nos últimos dois anos.
O setor industrial por sua vez é responsável por 28,5% do PIB e os principais produtos são automóveis, aço
industrial e produção de petroquímicos. A mineração, principalmente com a exploração do minério de ferro,
coloca o país entre os três que mais exportam este recurso. O PIB gerado pela mineração no Brasil fica na casa
de 2,5% e já chegou a representar 8,5% do Produto Interno Bruto no início da década de 2000.
Da natureza também são extraídos petróleo e gás natural. As descobertas de novas jazidas de óleo e gás na
camada do pré-sal fizeram a contribuição deste setor no PIB brasileiro saltar de 3%, no ano 2000, para 13%, em
2014. Além disso, a Petrobras, empresa brasileira de capital majoritariamente estatal, se tornou, neste mesmo
período, a principal empresa no ramo da exploração de óleo em águas profundas do mundo, alavancando
internacionalização da estatal.
Outro setor que cresceu no período citado é o da construção civil, com empresas brasileiras sendo acionados
para empreendimentos em inúmeros países da África e América Latina.
Historicamente o país sempre registrou índice alto de concentração da renda (no Brasil, os 10% mais ricos
concentram entre metade e 2/3 de toda a renda do país desde 1974). Entre os anos de 2003 e 2014, no
entanto, o país apresentou progresso econômico e social significativo, o que propiciou melhor distribuição de
renda entre a população. Vale destacar, inclusive, que o país registrou neste período a retirada de 29 milhões
de pessoas da linha da pobreza. No mesmo período, segundo informações do Banco Mundial, o país também
diminui seu coeficiente de Gini, que caiu 6,6 pontos percentuais, de 0,581 para 0,515. Em 2014, o país saiu do
Mapa Mundial da Fome.
Crise econômica
Atualmente o país vive uma de suas piores crises econômicas. O crescimento anual médio que foi de 4,5%
entre 2006 e 2010, caiu para 2,1% entre 2011 e 2014 e, em 2016, obteve índice negativo de -3,6%. Trata-se da
maior recessão dos últimos 30 anos.
Em dezembro de 2015, o país alcançou um pico de inflação na casa de 10,7% e, em junho de 2017, registrou 14
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milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) – a maior taxa
desde o início da medição. Além disso, as políticas de distribuição de renda, embora importantes, não
consolidaram uma mudança estrutural para todos e, com a crise da economia, o país esta ameaçado a voltar
ao Mapa Mundial da Fome.
Parte deste processo é resultado das políticas econômicas adotadas pelo Governo federal, e parte tem relação
direta com a crise político-institucional que se instalou no país a partir de 2015 e que resultou no processo
ilegítimo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.
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Consumo de Mídia
A televisão ainda é o meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros quando estes querem se informar,
aparecendo com 63% do percentual dos hábitos dos usuários. É seguido pela Internet, com 26%, o rádio, com
7%, e o jornal com 3%. Outros meios de comunicação aparecem sendo 1% das formas usadas para se obter
informação. Os dados são da Pesquisa Brasileira de Mídia 2016, realizada anualmente pela Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
A forma de consumo de informação é distribuída de maneira semelhante entre os sexos masculino e feminino,
mas varia em relação à faixa etária dos usuários, sendo a Internet e não a TV o meio mais utilizado pelos jovens
com idade entre 16 e 17 anos (51%) e 18 e 24 anos (50%). À medida que a idade do usuário avança, cresce a
importância da TV e do rádio como meio principal de obter informações e diminui a relevância da Internet. O
mesmo é evidenciado quanto ao nível de escolaridade: os que possuem mais anos de estudo – superior
incompleto 54% e superior completo 49% – utilizam mais a Internet do que a TV.
Embora o alcance da TV ainda seja considerável, os dados mostram uma tendência importante, que é a
diminuição do papel da televisão como meio prioritário de buscar informações e o crescimento do hábito de
buscar informações na Internet. Para se ter uma ideia, em 2014, quando a Pesquisa Brasileira de Mídia
começou a ser produzida, o percentual de usuários que utilizavam a TV como meio principal era de 76%,
enquanto a Internet era de 13%.
A tendência de aumento no percentual de usuários que se utilizam prioritariamente da Internet como fonte de
informação deve ser avaliada à luz de alguns indicadores de acesso para que não conclua precipitadamente
sobre as transformações dos hábitos midiáticos dos brasileiros:
1) Embora a Internet tenha crescido como meio de acesso à informação, apenas 54% dos domicílios brasileiros
estão conectados (Pesquisa TIC Domicílios 2016 – Cetic.Br). Deste percentual, apenas 64% estão conectados
com serviços de banda larga. Este dado revela que um percentual alto de usuários está desconectado e outra
parte segue utilizando a Internet por meio de pacotes de conexão móvel nos celulares e smartphones, o que
pode ter impacto sobre a qualidade do acesso e, por conseguinte, dos ambientes, plataformas e conteúdos
acessados.
2) O Sudeste do país, onde se concentra maior poder econômico, ainda é a região que mais concentra
domicílios conectados por meio da banda larga e, há uma discrepância grande de alcance da banda larga entre
áreas urbanas (59%) e rurais (26%). Desigualdades semelhantes podem ser observadas no acesso de
diferentes classes sociais, sendo 98% na Classe A com conexão banda larga em casa e apenas 23% na Classe
DE.
Estes e outros indicadores auxiliam a não pormenorizar o papel ainda substancial da televisão na reprodução
da cultura e na construção da opinião pública no Brasil, visto que é ela a adentrar cotidianamente, 97,1% dos
lares no Brasil, conforme Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílio 2015 (IBGE). O rádio, embora
apareça com apenas 7% das menções dos entrevistados como meio prioritário para buscar informações, chega
a 69,2% das residências.
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Marco Legal
O marco regulatório brasileiro no segmento de comunicações sociais é fragmentado, com regras distintas para
cada serviço e para os vários aspectos de determinado serviço. Esta legislação é resultado de disputas entre o
Estado, o setor privado e organizações da sociedade civil ao longo do tempo e cada lei representa a vitória de
um desses setores em determinado contexto histórico. O resultado é um quadro pouco coeso, com brechas
importantes tanto no tocante as próprias regras quanto a sua implantação.
Princípios Constitucionais
Grandes grupos de serviços (radiodifusão e telecomunicações)
Radiodifusão:
Sistemas (privado, público e estatal)
Serviços (sons e sons e imagens)
Modalidades de outorga (radiodifusão, educativa, comunitária)
TV (radiodifusão de sons e imagens):
Diferenciação quanto à geração (geradoras, retransmissoras)
Rádio (radiodifusão de sons)
Diferenciação quanto à frequência (OM, OC, OT, FM)
Telecomunicações:
Telefonia
Diferença quanto à conexão física (fixo e móvel)
TV por assinatura (Serviço de Acesso Condicionado)
Internet (Serviço de Comunicação Multimídia e Serviço de Valor Adicionado)
Demais serviços
Com relação à liberdade de expressão, a Constituição determina que: “é livre a manifestação do pensamento,
sendo vedado o anonimato” (Art. 5o, inciso IV); “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem” (Art. 5o, inciso V); “é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” (Art. 5o, inciso IX);
“é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional” (Art. 5o, inciso XIV); “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob
qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta
Constituição” (Art. 220); e “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística” (Art.
220, § 2º).
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Na classificação da propriedade dos meios, a Constituição divide a radiodifusão em três sistemas: público,
privado e estatal (Art. 223), proíbe que os meios de comunicação sejam objeto de monopólio ou oligopólio (Art.
220, § 5º) e determina que a propriedade de empresa jornalística ou emissora de radiodifusão deve ser
brasileiros (nascidos ou naturalizados), limitando a presença de capital estrangeiro em até 30% do capital das
empresas.
Sobre conteúdos em geral, a Constituição aponta como princípios da produção e programação de emissoras
de rádio e TV (Art. 221): "I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II -
promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III -
regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; IV -
respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família".
O documento também prevê restrições legais para a publicidade de tabaco, bebidas alcoólicas, medicamentos
e terapias. Por fim, a Constituição cria o Conselho de Comunicação Social (Art. 224), órgão assessor do
Congresso Nacional para as temáticas da área.
Esses princípios são detalhados em legislações específicas, apresentadas e analisadas ao longo do documento
legal produzido para o MOM Brasil. O Código Brasileiro de Telecomunicações (CBT, Lei 4.117/1962) foi um
marco geral do setor, mas após a privatização das telecomunicações (1997) passou a disciplinar apenas as
condições de execução dos serviços de radiodifusão de sons (rádio) e sons e imagens (TV). O Decreto-Lei 236/
1967 criou o serviço de televisão educativa. Já a Lei 11.652/2008 regulamentou a radiodifusão pública no
âmbito do governo federal, autorizando a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O decreto 5.820/
2006 estipulou regras para a transição da radiodifusão de sons e imagens para a forma de transmissão digital
naquilo que veio a ser chamado Sistema Brasileiro de TV Digital.
As telecomunicações foram reguladas pela Lei 9.472/1997 (Lei Geral de Telecomunicações). A TV por assinatura
passou, em 2011, a ser disciplinada pela Lei 12.485/2011 (Lei do Serviço de Acesso Condicionado - SeAC). A
Internet possui alguns regramentos, mas nenhum deles estabelece a oferta de conteúdo como serviço ou fixa
condições para o funcionamento de sites e portais.
A implantação e execução dessas normas, bem como a supervisão geral dos serviços, é responsabilidade de
um conjunto de instituições e autoridades:
(a) Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) - Define a maior parte das
políticas de comunicação. Nessa área, o órgão tem como atribuições: 1) formular e implementar as políticas
públicas de radiodifusão e telecomunicações; 2) regulamentar, outorgar e fiscalizar serviços de radiodifusão; 3)
controlar e administrar o uso do espectro de radiofrequência, em parceria com a Anatel; 4) supervisionar a
Anatel; e 5) realizar os serviços postais por meio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
(b) Ministério da Cultura (MinC) - O Ministério da Cultura tem papel importante na política audiovisual do
país. A Secretaria de Audiovisual do órgão faz a elaboração e a implementa por meio de diversos programas, a
maioria focada em pequenos e médios produtores. A pasta tem, entre suas atribuições: 1) formular e
implementar parcialmente a política para o audiovisual (CSC); 2) implementar parte da política com incentivos
para agentes, gêneros e formatos; 3) supervisionar a Agência Nacional de Cinema (Ancine); e 4) formular e
implementar a política sobre direitos autorais.
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(c) Secretaria Especial de Comunicação (atualmente vinculada à Casa Civil da Presidência da República) -
A Secretaria normatiza e executa as políticas de comunicação institucional, inclusive as ações relativas à
publicidade e propaganda, e também comanda os meios de comunicação pública. Ela é responsável também
pela supervisão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
(e) a Agência Nacional do Cinema (Ancine) - Autoridade que tem como atribuições o fomento, a regulação e
a fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil. Cabe à Ancine aprovar e controlar a execução
de projetos de coprodução, produção, distribuição, exibição e infraestrutura realizados com recursos públicos
e incentivos fiscais. O papel fundamental da Agência do ponto de vista da propriedade dos meios de
comunicação é a regulação e fiscalização do cumprimento da Lei de Serviços de Acesso Condicionado
(televisão por assinatura).
(f) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) - Autarquia vinculada ao Ministério da Justiça que
tem como responsabilidade zelar pela livre concorrência por meio de ações como: 1) analisar e decidir sobre
fusões e aquisições, bem como sobre outras medidas com impacto na estrutura de mercado; 2) investigar e
julgar iniciativas prejudicais à livre concorrência (como carteis); e 3) promover a cultura da livre concorrência
por meio de ações de sensibilização, educação, estudos e pesquisas. O Cade não é um órgão específico da área
de comunicações, mas tem impacto uma vez que atua em qualquer esfera desde que haja interesse para a
dinâmica concorrencial.
(g) Congresso Nacional - O Parlamento brasileiro é formado por duas casas, Câmara dos Deputados e Senado
Federal. Em relação ao setor, além de elaborar e alterar leis, as duas instituições também têm a prerrogativa de
validar as concessões ou renovações processadas pelo governo federal. Sem a aprovação delas, a licença não
possui validade legal.
(h) Judiciário - O Judiciário brasileiro possui a prerrogativa de análise de casos formulados por entes públicos
e privados e aplicação de sanções caso considere que houve infração da lei ou de alguma norma. No caso
específico do setor, a Constituição indica que somente este poder pode cancelar uma concessão antes do
prazo.
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Pluralidade na Mídia
Os dez Indicadores de Riscos à Pluralidade na Mídia pretendem traçar um diagnóstico sobre o setor de mídia
em três dimensões: econômica, legal e política. Eles pretendem verificar a concentração na mídia, tanto em
cada setor como na propriedade cruzada, apontar os riscos da falta de transparência e aferir a independência
ou, ao contrário, o controle político sobre veículos de mídia, redes, agências de notícias e financiamento.
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Principais apontamentos
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São Paulo, centro do poder da Participação religiosa na mídia Gastos são seletivos politicamente
mídia
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Concentração de Audiência
Este indicador verifica a concentração de audiência e leitores nas diferentes plataformas de mídia, baseado no
percentual de espectadores (rádio e TV), tiragem (mídia impressa) e acesso (mídia online). A metodologia do
MOM analisa, neste caso, a concentração de audiência dos quatro maiores proprietários de cada tipo de mídia.
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Fonte dos dados: Kantar Ibope 2016, dados apenas para a televisão aberta
Grupo Globo: 36,9% (Rede Globo)
Grupo Silvio Santos: 14,9% (SBT)
Grupo Record: 14,7% (Record TV) / 0,5% (Record News)
Grupo Bandeirantes 4,1% (Band)
Resultado: 71,1%
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Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.
Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.
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Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.
Fonte dos dados: comScore mediaMetrix 2016 - share (% alcance da população digital, multiplataforma, categoria
portal)
Grupo Globo (Globo.com): 73,0%
Grupo Folha (UOL): 65,0%
Grupo Record (R7): 63,0%
Grupo Ongoing Ejesa (IG): 34,0%
Visto que esses dados se referem a uma audiência que se sobrepõe, utilizamos, ao invés da soma da concentração
de audiência, a média dos quatro maiores, que chega a 58,75%.
Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os Caso dentro de um país os 4 principais
principais 4 proprietários (Top4) principais 4 proprietários (Top4) proprietários (Top4) tenham uma
tenham uma participação de tenham uma participação de participação de audiência superior a
audiência abaixo de 25%. audiência entre 25% e 49%. 50%.
Concentração de Mercado
Este indicador visa avaliar a concentração da propriedade horizontal com base na participação no mercado, o
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que demonstra o poder econômico das empresas e grupos. A concentração é medida para cada setor de
mídia, adicionando as quotas de mercado dos principais proprietários do setor.
RESULTADO: DADOS INDISPONÍVEIS
A concentração do mercado de mídia baseada nas quotas de mercado não pode ser computada. Ainda que
alguns balanços financeiros sejam publicados e algumas informações financeiras estejam disponíveis, os dados
não estão disponibilizados por empresa, quota de mercado e por tipo de mídia.
Concentração de mercado na televisão (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado
no setor de TV.
Concentração de mercado no rádio (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado no
setor de rádio.
Concentração de mercado em jornais (horizontal): este indicador visa avaliar a concentração de mercado
no setor de jornais impressos.
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Fontes: Kantar Ibope 2016, IVC 2016, Pesquisa Brasileira de Mídia 2016.
Texto publicado em outubro de 2017.
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No caso das atividades jornalísticas com distribuição online, não há previsão legal ou normativa de limites à
concentração ou da necessidade de autorização prévia de quaisquer autoridades competentes para aquisição,
fusão ou outros atos similares. Essa norma é válida apenas para a relação de controle e propriedade entre os
setores de radiodifusão e produção/programação audiovisual e de telecomunicações de interesse coletivo, de
acordo com a Lei nº 12.485/2011.
Pontuação das salvaguardas regulatórias:
Aspectos analisados: 13; Salvaguardas: 8; Percentual: 61%
Texto publicado em outubro de 2017.
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respostas aos pedidos de informações e as dificuldades com os sistemas de informação indicam um risco de
médio para alto na transparência da propriedade, conforme definições da metodologia presentes abaixo.
Como você avaliaria a transparência e a acessibilidade dos dados sobre a propriedade da mídia?
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prestadores de cada serviço de radiodifusão permitindo consultas por modalidade de serviço ou por localidade
(estado ou cidade).
A Lei nº 10.610/2002 determina que, até o último dia de cada ano, as empresas devem comunicar, aos órgãos
de registro comercial (juntas) ou de registro civil de pessoas jurídicas (cartórios) a composição acionária. No
entanto, nem as juntas comerciais nem os cartórios civis têm políticas de transparência e de acesso à
informação que sejam eficientes para que sirvam de instrumento de controle público. Além disso, como têm
caráter local ou regional (estadual), as possibilidades de acesso a essas informações oscilam de acordo com o
município e estado em que estão.
Pontuação das salvaguardas regulatórias:
Aspectos analisados – 6; Salvaguarda: 1; Percentual: 16,6%
Texto publicado em outubro de 2017.
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Dado esse cenário, ainda que não seja possível afirmar a propriedade direta de políticos em muitos casos,
entende-se que há um risco médio para alto de controle político dos veículos e redes de distribuição.
8.4 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para mídia impressa?
8.5 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para rádio?
8.6 Como você avaliaria a conduta das principais redes de distribuição para televisão?
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Qual é a participação da publicidade estatal como parte do mercado geral de publicidade em TV / rádio /
mídia impressa / publicidade online?
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A legislação nacional contém normas que proíbem o bloqueio de sites ou conteúdos Sim
online?
A legislação nacional contém normas que proíbem zero-rating e/ou priorização paga? Sim
Onde a neutralidade da rede é protegida por lei, a estrutura legal reconhece quaisquer Sim
exceções, por ex. para práticas razoáveis de gestão de rede?
As normas que proíbem ou limitam o zero-rating são implementadas com sucesso: a Não
priorização paga não ocorre.
As normas que proíbem ou limitam o zero-rating são implementadas com sucesso: Não
nenhuma outra forma de zero-rating ocorre.
Normas são implementadas com sucesso: Bloqueio e/ou degradação de tráfego não Faltam dados
ocorrem.
Foram impostas sanções por violações das proteções de neutralidade da rede, onde Não
elas existem?
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Why?
Percentage: 71,1% (Source: Kantar Ibope (2016), data for terrestrial television)
Grupo Globo: 36,9% (Rede Globo)
Grupo Silvio Santos: 14,9% (SBT)
Grupo Record: 14,7% (Record TV) / 0,5 (Record News)
Grupo Bandeirantes: 4.1% (Band)
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 Owners have a readership owners (Top4) have a readership 4 owners (Top4) have a
share below 25%. share between 25% and 49%. readership share above 50%.
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In this case, for the percentage of digital population reached (with superpositions), we used an average of
the top four.
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.
Result:
The media market concentration based on market shares could not be computed. While the Registrar General
provides access to some ownership data, financial data (revenue, advertising etc.) was not available a) per
media company b) as market share and c) for the media sector.
Media market concentration in television (horizontal): This indicator aims to assess the concentration of ownership
within the TV media sector.
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market
share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.
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Media market concentration in radio (horizontal): This indicator aims to assess the concentration of ownership
within the Radio media sector.
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have an owners (Top4) have an audience 4 owners (Top4) have an
audience share below 25%. share between 25% and 49%. audience share above 50%.
Media market concentration in newspapers (horizontal) : This indicator aims to assess the concentration of
ownership within the print sector.
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market
share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.
If within one country the major If within one country the major 4 If within one country the major
4 owners (Top4) have a market owners (Top4) have a market share 4 owners (Top4) have a market
share below 25%. between 25% and 49%. share above 50%.
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constituted to establish a single directin or orientation, through chains or associations of any kind", but this
guideline is not regulated and largely disrespected. Brazilian Media System was formed on the basis of national
networks that guarantee control of the head stations (Globo, Record, Bandeirantes, SBT etc..) even if they do
not own their affiliates. Decree 52.795/1963, that regulated the Brazilian Telecommunications Code (CBT), sets
as a prohibition that a partner of a broadcast services company (in any modality) is also part of the
shareholders composition of another grant to provide the same service in the same location. In other words, a
single person or company cannot own two stations of the same nature in the acting location of the vehicle (city
or region). But this limit is frequently bypassed by means of using different people in the shareholders
composition of the stations. One example is the presence of stations Record e RecordNews, both belonging to
the same group, in some cities. Regarding fusions, acquisitions and changes on sharehold control, the Ministry
of Communications and the National Telecommunications Agency are the responsible organizations for
monitoring acts of control and concentration, but without the power to authorize or veto this kind of operation
beyond legal prevision.
Decree 9.138/2017, published by Michel Temer’s government, changed Decree 52.795/1963 ending the device
that conditioned the direct or indirect permission of concession or the permission to previous consent of the
federal government (Art. 90) In the general plan, Brazil has Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(‘Economic Defense Administrative Council - Cade), responsible for analyzing fusions and acquisitions and
investigate monopoly practices. But the action of the Council is very timid in the Media Market. Also, there is no
clarity in the legislation about the hierarchy of prerogatives between Cade (in the general scope) and MCTIC
and Anatel (in the specific scope). Cade also does not use any criteria based on specific aspects of the sector,
such as the concern for plurarity. In the printed press and on the internet, there is no limit to any horizontal
concentration, leaving only the acting possibilities of Cade. Regarding control, broadcasting stations may have
foreign agents in their shareholders composition, but up to a maximum of 30%.
Regulatory Safeguard Score:
Analyzed Aspects: 54, Safeguards: 5, Score: 9,25%
Does the media legislation contain specific thresholds This question aims to assess the 2 (TV, x
or limits, based on objective criteria (e.g. number of existence of regulatory Radio) (Internet,
licenses, audience share, circulation, distribution of safeguards (sector-specific) Print)
share capital or voting rights, turnover/revenue) to against a high horizontal
prevent a high level of horizontal concentration of concentration of ownership and/
ownership and/or control in this sector? or control in the TELEVISION/
RADIO sector.
Is there an administrative authority or judicial body This variable aims to assess if 1 (TV) X
actively monitoring compliance with the thresholds in the law/regulation provides a
the print sector and/or hearing complaints? (e.g. media due monitoring and sanctioning
and/or competition authority)? system for the regulation on
audiovisual media
concentration.
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Does the law grant this body sanctioning/enforcement The variable aims at assessing if X
powers in order to impose proportionate remedies the law is providing a due
(behavioural and/or structural) in case of non-respect of system of sanctions to sector-
the thresholds? specific regulation, such as:
- Refusal of additional licences;
- Blocking of a merger or
acquisition;
- Obligation to allocate windows
for third party programming;
- Obligation to give up licences/
activities in other media sectors;
- divestiture.
Are these sanctioning/enforcement powers effectively This indicator aims to assess the High Risk (0)
used? effective implementation of
sector-specific remedies against
a high horizontal concentration
of ownership and/or control in
the television media.
Total 2 of 16
Can a high level of horizontal This question aims to access the existence of X
concentration of ownership and/or regulatory safeguards (sector specific and/or
control in the media sector be competition law) against a high horizontal
prevented via merger control/ concentration of ownership and/or control in the
competition rules that take into media sector through merging operations:
account the specificities of the - By containing media-specific provision that
media sector? impose stricter thresholds than in other sectors;
- The mandatory intervention of a media
authority in merger and acquisition cases (for
instance, the obligation for the competition
authority to ask the advice of the media
authority);
- The possibility to overrule the approval of a
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Does the law grant this body The variable aims of assessing if the law is X
sanctioning/enforcement powers providing a due system of sanctions to sector-
in order to impose proportionate specific regulation, such as;
remedies (behavioural and/or - Blocking of a merger or acquisition;
structural) in case of non-respect - obligation to allocate windows for third party
of the thresholds? programming;
- Obligation to give up licences/activities in other
media sectors;
- divestiture
Are these sanctioning/ This indicator aims to assess the effective High Risk
enforcement powers effectively implementation of sector-specific remedies (0)
used? against a high horizontal concentration of
ownership and/or control in the television
media.
Total 0 of 4
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MEDIA
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available. The results are not an indicator for economic strength in different media sectors but rather for the
potential influence on public opinion when considering all media types.
Result: HIGH
Why?
Cross property is a central dimension in Brazilian media concentration. Grupo Globo, for example, has vehicles
or networks with a central role in open TV markets (Rede Globo, audience leader), cable TV (with the content
generated by the subsidiary GloboSat, including GloboNews and dozens of other channels), Internet (with the
largest Brazilian news portal, Globo.com), Rádio (two of their networks, Globo AM/FM and CBN, are among the
ten largest audiences). Grupo Globo also operates in the recording and publishing markets. The same is true
for other groups like Record (RecordTV and RecordNews, on open TV; newspaper Correio do Povo and the R7
portal among the largest in the country) and RBS (with a Rio Grande do Sul affiliate of Globo on open TV, two
newspapers among those of larger circulation – Zero Hora and Diário Gaúcho – besides other print
publications, two radio networks, national Gaúcha Sat and regional Atlântida, ClicRBS online portal, and many
other investments in digital media).
In the absence of relative market participation, MOM’s methodology proposes the use of audience data to
measure cross property concentration levels, adding up the four largest groups in audience. We have thus
organized the data, not considering internet audiences (for which we have the digital population percentages
reached by the portals, and many of the groups have largely accessed portals) and cable TV. The data have
been weighted according to the participation in each type of media in Brazilian’s consuming habits, measured
by Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. The weighted sum of the groups’ radio and TV audiences and print
vehicles readership gives 74.7%.
Grupo Globo alone concentrates 43.86% of the audience, not considering their internet participation with the
most accessed portal in Brazil. In that direction, Grupo Globo launched a campaign in October, 2017 stating
that they reach 100 million Brazilians daily, around half of the Brazilian population, with the cross property of
different vehicles.
Score:
Percentage: 74.7%
If within one country the major If within one country the major 8 If within one country the major
8 owners (Top8) have a market owners (Top8) have an audience 8 owners (Top8) have a market
share below 50% across the share between 50% and 69% across share above 70% across the
different media sectors. the different media sectors. different media sectors.
SOURCES:
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Why?
In the case of vertical concentration (when an entity or group controls different stages of the productive chain,
such as production, programming and distribution) and of cross property ( when a group controls media in
different markets), the only law to address the issue is Lei nº12.485/2011, which regulates paid TV under the
Serviço de Acesso Condicionado (Conditioned Access Service). It prevents the control and property relation
between radio broadcast and video production/distribution, and of telecommunications of collective interest,
as phone, internet and cable TV services, for example.
Thus, these two kinds of agents of the audiovisual sector and entities which own concession and permission for
radio broadcast can’t control more than 50% of the collective interest telecommunication participation
operator’s social capital. Conversely, these telecommunication operators are not allowed to have larger than
30% participation of the total and voting capital of radio broadcast companies. In this example, concentration is
defined by the shareholding participation only, and not by the number of licenses.
The Agência Nacional de Telecomunicações (National Telecommunications Agency) can block a fusion or
acquisition or stop the grant of new licenses if the entities in question disrespect the limits established by Law
12.485/2011. The law also predicts the obligation to dedicate programming time to audiovisual content, but
only in some channels that offer access conditioned audiovisual communication (SeAC). The same law predicts
punishments by regulatory authorities for programmers who don’t fulfill these quotas. Besides Anatel (National
Agency for Telecommunications), the Economic Defense Administrative Council (Cade) can evaluate merges
and acquisitions or investigate anti competition practices. However, it should be noted that there aren’t any
mechanisms preventing the control of broadcasting companies (either radio or TV) and print media. Based on
that lack of legal basis, the Brazilian media system was organized on cross property of vehicles, reinforcing
concentration in the hands of a few groups both in national and regional scales. There are no legal or
normative basis regarding journalistic activities for online distribution in terms of limitations to concentration
or the need for previous authorization from any competent authorities for acquisition, merges or other similar
events. This is valid only for property and control relations between radio broadcast and audiovisual
production/programming and collective interest communications, according to Law nº 12.485/2011.
Ownership Transparency
[Translate to Brazilian Portuguese:] This indicator verifies the data transparency for media owner’s political
affiliations, considering transparency of property to be an essential requirement for reinforcing pluralism in the
media.
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How would you assess the transparency and accessibility of data about the media ownership?
Data on media owners as Data of media owners and Data on political affiliation of media
well as their political their political affiliations are owners are not easily accessible by the
affiliations is publicly disclosed based on public and investigative journalists or
available and transparent. investigations of journalists activists are not successful in disclosing
(Active Transparency) and media activists or upon these data.
request. (Data Unavailable, Active Disguise)
(Passive Transparency, Data
Publicity Available)
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Does national (media, company, tax...) law The aim of the question is to X
contain transparencyand check regulatory safeguard for
transparency towards the
disclosure provisions obliging media
citizens, the users and the
companies to publish their ownership
public in general.
structures on their website or in records/
documents that are accessible to the
public?
Does national (media, company, tax...) law The aim of the question is to X
contain transparencyand check regulatory safeguard for
accountability and
disclosure provisions obliging media
transparency towards public
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Do the obligations ensure that the public This question aim at assessing Risk
knows which legal or natural person the effectiveness of the laws
effectively owns or controls the media that deal with media
company? ownership transparency and if
they succeed in disclosing the
real owners of the media
outlets.
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national media groups have a public officer among their current owners – as is the case of the Medioli family,
with Vittorio Medioli. Other families, such as Câmara, Faria and Mesquita, are families that have already had
elected politicians and important political positions in the country. The Macedo family, which controls Record
and Igreja Universal (IURD), also has a political party under its control, the PRB (Brazilian Republican Party).
Besides that, there is a considerable number of politicians who own or are shareholders of communication
media. On a federal scale, 32 federal deputies and 8 senators are currently direct partners of broadcasters. The
affiliate network phenomenon is central to these political associations. The big networks exert their power
locally through affiliation relations, where local broadcast transmit most of their programming originated at the
network heads, and also feed the national networks with local information. In most cases, these affiliates are
owned by local and regional groups led by politicians or families of political tradition that generally own more
than one vehicle. This media ownership political control phenomenon has been called, in academia and in the
public debate, “coronelismo eletrônico”. Many examples of these cases are present in our text about political
affiliations.
This phenomenon is also present in many of the local media. There are researches that identify a political
connection in at least half (1,106) of the 2,205 investigated community radio stations.
Besides, considering the vehicles and networks controlled by Empresa Brasileira de Comunicação (EBC-
Brazilian Communication Company), it is also possible to state that there is a relevant political affiliation. The
difference is that it doesn’t refer to a control through ownership, but through the rigging of the public
environment through political indication of the company’s directors.
Given this scenario, even though one can’t claim the direct ownership of politicians in many cases, we
understand there is a medium to high risk of political control of vehicles and distribution networks.
The media having <30% The media having <50% - >30% The media having >50%
audience share is owned audience share is owned audience share is owned
(controlled) by a specific political (controlled) by a specific political (controlled) by a specific political
party, politician or political party, politician or political party, politician or political
grouping, or by an owner with grouping, or by an owner with grouping, or by an owner with
specific political affiliation. specific political affiliation. specific political affiliation.
How would you assess the conduct of the leading distribution networks for print media?
Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution
are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated
not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated
discriminatory actions discriminatory actions
How would you assess the conduct of the leading radio distribution networks?
Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution
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are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated
not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated
discriminatory actions discriminatory actions
How would you assess the conduct of the leading television distribution networks?
Leading distribution networks At least one of the leading All of the leading distribution
are not politically affiliated or do distribution networks is politically networks are politically affiliated
not take discriminatory actions. affiliated or takes occasional and has a record of repeated
discriminatory actions discriminatory actions
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489%, TV Record, 510% and Revista IstoÉ, 1384%. In 2017, a single campaign, the government’s campaign for
the approval of the social security reform, used up R$ 100 million, 55% of the total predicted for publicity
campaigns in the year, R$ 180 million.
Also in the state and municipal scales there are accusations of other forms of arbitrary state financing, such as
the subscription of magazines without a public bid for the distribution in schools.
What is the share of state advertising as part of the overall advertising market?
Share of state advertising is Share of state advertising is Share of state advertising is > 10%
<5% of the overall market 5%-10% of the overall market of the overall market
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The regulation of such Law details some aspects related to network neutrality. The regulation became effective
in May 2016, as of Decree number? 8771/2016, of the Executive Power. It brought, among other aspects, a
detailed list of the admissible hypotheses of discrimination in Internet data packages or traffic degradation. The
Decree stated that the discrimination or traffic degradation are exceptional actions, as they can only take place
as a result of technical requirements indispensable to the adequate provision of service and application or
prioritization of emergency services. There is also the provision that foresees that technical requirements
indispensable to the adequate provision of service and application must be observed by the company
responsible for the transmission, commutation or routing activities inside their own network, in order to
maintain their stability, safety, integrity and functionality. Finally, it states that indispensable technical
requirements are those deriving from addressing network security issues, such as sending messages in bulk
(spam control) and exceptional cases of network congestion, such as alternative routes in case of interruption
in the main route and in emergencies.
Regarding the enforcement of these principles and inspections, there is a set of institutions in charge of
different aspects each. The National Telecommunications Agency (Anatel) is responsible for inspecting and
assessing infractions regarding technical requirements, in agreement with the Internet Steering Committee's
(CGI.br) guidelines. This means following the CGI.br principles of Internet Governance and Use in Brazil, for
example. The Brazilian Competition Defense System is responsible for assessing economical infractions. The
Brazilian Civil Rights Framework for the Internet also states that the company responsible for the transmission,
commutation or routing must refrain from causing harm to the user, as defined in the Brazilian Civil Code.
There are also sanctions that may be applied by Anatel, such as warning, fine, temporary suspension or
obsolescence. In the Decree that regulates the Brazilian Civil Rights Framework for the Internet, there is also a
provision that foresees the creation of an inspection and transparency system in order to verify if the network
neutrality principle is being guaranteed or violated. After inspecting and assessing the infraction, each part of
the system would define the applicable sanctions.
However, it is noticeable that the implementation of the inspection and effectiveness of the network
neutrality is weak - none of the points described in the implementation indicators are met, except for the
notion of responsible institutions. There is zero rating and prioritization, there is no history of sanctions applied
because of the breaches regarding network neutrality, and today the user does not have tools to confirm the
transparency of the network management. That makes it difficult to identify when there is a blockage or traffic
degradation, for instance. The scenario then is ranked medium, near high risk.
Existence of legal safeguards: 5/5 (100.0%)
Effective implementation of the safeguards: 1/6 (16.6%)
Total: 54.5% (MEDIUM RISK)
Does national law contain norms that prohibit blocking of websites or content YES
online?
Does national law contain norms that prohibit throttling of services or content YES
provided online?
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Does national law contain norms that prohibit zero-rating and/or paid prioritization? YES
Where net neutrality is protected by law, does the legal framework recognize any YES
exceptions, e.g. for reasonable network management?
Norms are successfully implemented: Blocking and/or throttling do not take place. Missing Data
Are there regulatory or other entities charged with monitoring and enforcing net YES
neutrality protections?
Have sanctions been imposed for violations of net neutrality protections where NO
these exist?
Are the enforcement mechanisms in place to identify and respond to net neutrality NO
violations viewed as effective?
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Apesar de toda a diversidade regional existente no Brasil e das dimensões continentais de seu território, os
quatro principais grupos de mídia concentram uma audiência nacional exorbitante em cada segmento
analisado (TV, rádio, mídia impressa e online), ultrapassando 70% no caso da televisão aberta, meio de
comunicação mais consumido no país.
A propriedade cruzada de meios de comunicação de diferentes tipos como televisão, impresso, rádio e online é
uma dimensão central da concentração na mídia brasileira.
Esse cruzamento ocorre, por exemplo, com o Grupo Record, que possui canais importantes na TV aberta
(RecordTV e RecordNews), veículos na mídia impressa (jornal Correio do Povo) e na internet (portal R7), além
de ser do mesmo controlador da Igreja Universal do Reino de Deus, que possui a Rede Aleluia de rádio e
produz o jornal gratuito de maior tiragem no Brasil, a Folha Universal. Outro exemplo é o grupo regional RBS,
que conta com uma afiliada da Globo na TV aberta, o portal de notícias ClicRBS, dois jornais entre os de maior
circulação - Zero Hora e Diário Gaúcho - além de outros títulos impressos e duas importantes redes de rádio, a
nacional Gaúcha Sat e a regional Atlântida.
Mas quem ganha maior destaque na propriedade cruzada é o grupo de mídia dominante no país: o Grupo
Globo.
O domínio da Globo
O Grupo Globo possui veículos ou redes centrais a todos os mercados de mídia. Na TV aberta, comanda a Rede
Globo, líder disparada de audiência; na TV paga, é proprietário da programadora Globosat, que produz
conteúdos que incluem o canal de notícias 24 horas GloboNews e mais de trinta outros – além de parcerias
internacionais com importantes estúdios; na Internet, possui o maior portal de notícias brasileiro, Globo.com;
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no rádio, tem duas de suas redes figurando entre as dez principais do país: Globo AM/FM e CBN; na mídia
impressa, possui jornais de grande relevância como O Globo, Extra, Valor Econômico e Expresso da Informação
e revistas como a Época, Crescer, Galileu, Marie Claire e tantas outras. Possui, ainda, uma das principais
agências de notícias do país, a Agência O Globo (AOG). O grupo atua, ainda, em mercados como o fonográfico,
cinematográfico e editorial.
Com o domínio de tantos mercados, o Grupo Globo alcança sozinho uma audiência maior do que as
audiências somadas do 2º, 3º, 4º e 5º maiores grupos brasileiros. Esse fato é tão significativo que o grupo
anunciou em campanha recente que atinge 100 milhões de brasileiros todos os dias, cerca de metade da
população nacional. O que para o conglomerado é propaganda de seu alcance, para a pluralidade na mídia
pode ser visto como um cenário muito preocupante.
Ao comparar nossos indicadores de riscos à pluralidade na mídia com os de outros dez países analisados pelo
Media Ownership Monitor, o Brasil apresenta o cenário mais grave de riscos ao pluralismo. A ausência de
um marco legal eficiente que combata a monopolização e a oligopolização e promova a pluralidade de vozes
na comunicação brasileira é uma lacuna que traz graves consequências à circulação de ideias, à diversidade e à
democracia.
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Que negócios possuem os principais grupos de mídia no Brasil para além do mercado de comunicação?
Responder a esta questão é importante porque os interesses empresariais desses grupos podem representar
conflitos de interesses na cobertura que seus veículos de mídia realizam sobre diversos temas, como educação
pública, saúde, alimentação, política econômica e as políticas das cidades.
A maior parte dos 26 grupos de mídia estudados nesta pesquisa possui uma série de negócios na área de
mídia, como podemos ver nos indicadores sobre concentração horizontal e sobre propriedade cruzada dos
meios de comunicação. Todos os grupos estudados possuem pelo menos dois tipos de veículo de mídia e um
número grande deles possui diversos veículos de mídia impressa, online, TV e rádio, além de outros negócios
de mídia como agências de notícias, operadoras de TV a cabo, produtoras de cinema, gravadoras, entre outras.
No entanto, grande parte desses grupos possui também negócios em outros setores da economia, entre os
quais se destacam os setores de educação, saúde, mercado financeiro, mercado imobiliário e agronegócio.
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Na área de educação à distância, o Grupo Folha é proprietário do UOL edtech, um dos maiores grupos do
setor, formado por seis empresas que desenvolvem tecnologias educacionais para outras empresas,
profissionais e instituições de ensino. A Cresça Brasil é provedora de cursos online nas áreas profissionalizante
(negócios, artesanato, culinária, informática, saúde, beleza, entre outros), de idiomas e de concursos. O Portal
Educação oferece cursos livres, profissionalizantes e pós-graduação à distância nas áreas de Ciências
Biológicas e da Saúde, Ciências Exatas e Tecnologia e Ciências Humanas e Sociais. Os cursos de pós-graduação
são oferecidas em parceria com a Universidade Católica Dom Bosco, o Centro Universitário do Sul de Minas e a
Pontifícia Universidade Católica – PUC-RS. A Ciatech produz tecnologias educativas voltadas para corporações,
como plataformas digitais de aprendizagem, programas para lideranças e projetos de realidade virtual
aumentada. O Concurso Virtual e A Casa do Concurseiro oferecem cursos preparatórios para editais de seleção
de cargos públicos. Por fim, o EA Certificações prepara os alunos para obter certificações financeiras.
Na área de educação executiva, o Grupo Alfa é apoiador da Fundação Dom Bosco (FDB), uma instituição
autônoma e sem fins lucrativos que oferece certificações internacionais pelo Europen Quality Improvement
System (EQUIS) e pela The Association of MBAs (AMBA®). O dono do Grupo Alfa, Aloysio Faria, dá nome a um
dos campi da fundação, localizado em Nova Lima – MG, e seu genro, Luiz Felipe de Souza Lima Vasconcellos,
faz parte do Conselho Curador, órgão deliberativo máximo da FDB.
Alguns grupos de mídia possuem também fundações e projetos educacionais com atuação nas redes públicas
de ensino. O principal nessa área é a Fundação Roberto Marinho (FRM), criada em 1977. Seu principal projeto é
o Telecurso, criado no início da fundação para acelerar a aprendizagem nos ensinos Fundamental e Médio e na
Educação de Jovens e Adultos (EJA), através da televisão, seguindo diretrizes da Lei 5.692/1971, que reconhecia
o supletivo como opção de ensino. O projeto se tornou política pública nos anos 1990 e, segundo sua página
institucional, “de 1995 a 2016, 1,6 milhão de estudantes de escolas públicas, que estavam fora da escola ou em
defasagem idade-série, foram formados pelo Telecurso em 12 estados do Brasil. Também continuou a ser
implementado em ONGs, empresas, associações comunitárias, sindicatos e igrejas de todo o país”. O projeto é
financiado pelos governos estaduais em parceria com empresas e instituições; hoje, está presente, através de
contrato entre a fundação e os governos estaduais, nos estados de Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco e
Rondônia. Outros estados, como Acre e Amazonas, já contrataram a fundação e hoje desenvolvem o projeto
por conta própria. A FRM também faz a concepção de projetos de museus públicos, como o Museu da Língua
Portuguesa e o Museu do Futebol, em São Paulo, o MAR – Museu de Arte do Rio e o Museu do Amanhã, no Rio
de Janeiro, administrados posteriormente por organizações sociais, com acompanhamento da FRM.
O Grupo RBS possui a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, que realiza o Prêmio RBS de Educação – Para
Entender o Mundo, que premia professores, escolas e alunos que realizam projetos de leitura. Para isso,
estabelece parcerias com outras entidades públicas e privadas. Na área de educação, a RBS também
desenvolve parcerias com a Pontifícia Universidade Católica do RS (PUC-RS): além da parceria na produção de
conteúdos, como o projeto Caminhos para a Vitória, durante as Olimpíadas de 2016, o Grupo RBS e a PUC-RS
assinaram um convênio em que profissionais da empresa e acadêmicos da instituição trabalham em conjunto
para o desenvolvimento de projetos em comunicação digital para os veículos da empresa, no Tecnopuc
(Parque Científico e Tecnológico da universidade). O projeto recebeu financiamento da Finep, empresa pública
brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação do Governo Federal.
O Grupo Bandeirantes é outro que desenvolve ações nesta área. A rádio BandNews realiza, desde 2001, em
parceria com a Fundação Itaú Social, o Prêmio Escola Voluntária, que tem o objetivo de "formar, incentivar e
reconhecer escolas de Ensino Fundamental e Médio, públicas ou privadas, que desenvolvem projetos de
voluntariado junto à comunidade”. A cada edição são selecionadas dez escolas, que recebem, de acordo com o
site, "uma equipe da Rádio Bandeirantes que transmite aos alunos conceitos de radiojornalismo e orientações
práticas sobre como elaborar conteúdo para uma rádio. As reportagens produzidas pelos estudantes são
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veiculadas na programação da emissora. Por fim, uma comissão julgadora seleciona os melhores trabalhos,
que recebem prêmios em dinheiro para serem aplicados nas próprias escolas".
Outros grupos desenvolvem projetos menores e menos relacionados à educação formal, como o Grupo SADA,
cuja Fundação Medioli mantém, entre outras coisas, uma creche; o Grupo Record, que mantem o Instituto
Ressoar; a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que mantém a Associação Beneficente Projeto Nordeste
(ABPN), também conhecido como projeto Nova Canaã, plataforma política do bispo Marcelo Crivella, atual
prefeito do Rio de Janeiro; a Igreja Renascer em Cristo, que tem a ONG Gideão da Conquista; a Igreja
Adventista, que desenvolve projetos sociais através da ADRA Brasil; e o Grupo Sílvio Santos, que criou o SBT do
Bem.
É importante citar também as estreitas relações que o Grupo Abril manteve com a área de educação, tanto
pública quanto privada, ao longo de toda a sua história. Ainda nos anos 1960, o grupo fundado por Victor Civita
desenvolveu materiais educacionais para o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização, órgão criado pela
Ditadura Militar (1964-1985) para alfabetização que substituiu o método do educador Paulo Freire usado até
então. Nos anos 1980, o grupo criou a Fundação Victor Civita, que produziu uma série de publicações voltadas
para a educação e prêmios voltados a profissionais de educação com atuação de destaque. O grupo também
comprou as editoras de livros didáticos Ática e Scipione (tendo mais uma vez como principal cliente o
Ministério da Educação) e fundou a Abril Educação, outro dos maiores grupos de educação privada do Brasil,
que reuniu os sistemas de ensino Anglo, Ser, Maxi e GEO, o Curso e Colégio pH, o Grupo ETB - Escolas Técnicas
do Brasil, o curso preparatório para concursos SIGA, a Escola Satélite, as escolas de idiomas Red Balloon e Wise
Up e a comunidade online de ensino de inglês Livemocha.
Com a crise financeira do Grupo Abril, as principais revista da Fundação Victor Civita, Nova Escola e Gestão
Escolar, foram cedidas à Fundação Paulo Lemann, pertencente ao homem mais rico do Brasil, dono do
conglomerado de cervejas InBev e um dos fundadores do portal IG; Lemann tem desenvolvido projetos de
gestão privada da educação pública através de sua fundação. Já a Abril Educação se tornou Somos Educação
em 2014, depois que o Grupo Abril vendeu a maior parte de suas ações para a Tarpon Investimentos e o
Governo de Singapura.
Além disso, o antigo presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, fez parte do Conselho Deliberativo da Escola
Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) onde, em 2010, idealizou o IAEJ - Instituto de Altos Estudos em
Jornalismo, responsável pelo curso de Pós-Graduação em Jornalismo com Ênfase em Direção Editorial,
transformado posteriormente em Pós-Graduação em Jornalismo Digital. Civita era também conselheiro da
ONG Instituto Verdescola, fundada por sua esposa, Maria Antônia Civita, em 2005. O instituto atua nas áreas
de socieducação, geração de renda e qualificação profissional. Tem os títulos de OSCIP - Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público, emito pelo Ministério da Justiça, e o CEBAS – Certificado de Entidade
Beneficente de Assistência Social, emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que
facilitam a parceria da entidade com o poder público e a isenta de alguns impostos. Além disso, a ONG tem
patrocinadores e apoiadores como o Banco Itaú, a Petrobras/Governo Federal, o Instituto Península, presidido
pela empresária Ana Maria Diniz, idealizadora da parceria público-privada Todos pela Educação, a Somos
Educação (ex-Abril Educação), o Itaú Social, o governo do Estado de São Paulo, a Fundação Lemann e o Sesi SP.
Na área de saúde, a Igreja Adventista do Sétimo Dia possui o Cevisa - SPA Médico Educativo, a Clínica e Espaço
Vida Natural, o Hospital Adventista, com unidades em Belém, Manaus, São Paulo, Campo Grande e Rio de
Janeiro, além do Plano de Saúde Proasa. Já o Grupo Hapvida, sistema de saúde privado que conta com uma
administradora de planos de saúde, hospitais e laboratórios, é dono também do Sistema Opinião de
Comunicação, que possui emissoras afiliadas às redes SBT (TV Ponta Verde/SBT Alagoas, TV Ponta Negra/SBT
Natal e TV Borborema/SBT Paraíba) e Bandeirantes (TV Manaíra/Bandeirantes Paraíba). Podemos citar também
a TV Centro Oeste, afiliada da Rede Vida em Cascavel, de propriedade do médico Marcos Solano Vale, dono
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também da Rádio Mundial FM de Toledo, da Gazeta Mundial, da Sol Linhas Aéreas, do Hospital de Olhos de
Cascavel, do Hospital Doutor Prime - Assistencia À Saude Familiar, do Banco de Olhos de Cascavel, entre outras
empresas do ramo da saúde; em 2014, foi candidato a deputado federal pelo PPS-PR, mas não foi eleito.
No mercado da saúde podemos citar ainda o Grupo NC, de propriedade de dois bilionários brasileiros listados
pela revista Forbes: o empresário paulista do ramo farmacêutico Carlos Sanchez, com 75% de participação, e o
gaúcho Lírio Parisotto, dono do grupo petroquímico Videolar-Innova e investidor financeiro em empresas de
energia e siderurgia, com 25% de participação (Aguiar, 2015). Em 2016, o Grupo RBS, um dos maiores grupos
de mídia regional do Brasil, vendeu suas emissoras de TV e várias emissoras de rádio sediadas no estado de
Santa Catarina, além de jornais no mesmo estado, para o Grupo NC.
O Grupo NC foi formado em 2014, reunindo as atividades farmacêuticas da família Sanchez a outros ramos de
atividades. No ramo farmacêutico o grupo é dono das empresas EMS, Brace Farma, Legrand, Germed Pharma,
Novamed e CPM; a NC Par é dona ainda da Bionovis, empresa de biotecnologia farmacêutica que conta com o
apoio do BNDES e da FINEP. No ramo de investimento financeiro, o grupo é dono da Privety Equity, que tem o
objetivo de "construir um portfólio de participações em companhias variadas. Em geral, o NC Invest prioriza
participações minoritárias no capital das empresas, no entanto, busca ter presença ativa em conselhos e
comitês”. O grupo investe ainda no ramo imobiliário através da empresa 3D Reality. O ramo mais recente de
atuação do grupo é o de energia: no final de 2016, anunciaram a aquisição da Odebrecht Energias Alternativas,
subsidiária da Odebrecht Energia, que detém os ativos de energia eólica do Complexo Eólico Corredor do
Senandes, localizado no município de Rio Grande (RS). Seu slogan é: “Um grupo que nasceu de uma farmácia
para conquistar o Brasil”.
Texto publicado em outubro de 2017.
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Agronegócio
As relações entre os grandes grupos de mídia brasileiros e o agronegócio, um dos principais setores
econômicos do país, são antigas. A Folha da Manhã S.A. foi formalmente constituída em 1931, tendo então no
seu quadro de diretores Otaviano Alves de Lima (proprietário), Rubens do Amaral, Diógenes de Lemos
Azevedo, Guilherme de Almeida, Pedro Cunha e Olival Costa. Otaviano de Lima provinha de família tradicional
e reforçou a adoção de nova linha editorial na empresa, voltando sua atenção para os “lavradores de São
Paulo”, como designava os proprietários de terras, principalmente os cafeicultores. A aproximação entre os
diários e as oligarquias, na verdade, já era um processo em andamento. O traço marcadamente paulista das
folhas tinha motivado sua oposição à Revolução de 1930, que retirou as oligarquias de São Paulo e Minas
Gerais do controle sobre o poder político nacional. Tal movimento seria mantido a partir de 1945, quando José
Nabantino Ramos assumiu a direção das três folhas. Nabantino tinha ligações com o general Eurico Gaspar
Dutra, recém empossado como chefe do governo federal. Já um dos financiadores do negócio e novo diretor-
presidente da Folha da Manhã S.A., Alcides Ribeiro Meireles, tinha interesses agrários.
Essa mesma ligação pode ser observada hoje em outros grupos: João Carlos Di Genio, dono do Grupo Mix de
Comunicação/Grupo Objetivo, tem 5 fazendas de produção de gado Nelore e reprodução de animais, em
parceria com sua universidade, a UNIP. Outros produtores de gado Nelore são os donos da TV Vitoriosa (SBT
Uberlândia, MG) e da TV Goiânia (Band Goiânia, GO) e também donos da Associação Salgado de Oliveira de
Educação e Cultura, mantenedora das universidades Universo e Unitri. Já o Grupo Alfa é dono da Agropalma,
empresa de extração de óleo de palma, além de uma empresa de produção de couro. A família Marinho
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Outros setores
No setor de logística, transporte e operações portuárias, aparecem ao menos dois grupos. O grupo SADA,
cuja principal empresa é a SADA Transportes e Armazenagens S.A., possui também as empresas correlatas:
SADA Logística; Auto Service Logística; Sada Logística e Armazenagens Gerais; TNorte Transportadora de
Veículos; Transzero Transportadora de Veículos; Brazul Transportadora de Veículos; Dacunha SA; Deva Iveco;
Erta Automotive; OMR Componentes Automotivos Brasil; Power Locadora de Veículos. Também o Grupo Buaiz,
um dos maiores grupos econômicos do Espírito Santo, dono da TV Vitória (RecordTV ES), já citado por ter
negócios no setor imobiliário, possui empresas de logística e operações portuárias.
O setor de energia também vem crescendo na lista de investimentos dos grupos de comunicação. O Grupo
SADA possui a Deva Distribuidora de Combustíveis, a SADA Bio-Energia (usina de álcool de São Judas Tadeu), a
Eber Bio-Energia e Agricultura Ltda (usina de álcool de Montes Claros), a Berc Etanol e Agricultura Ltda. (usina
de álcool de Aragarças) e a Jaíba Energética (usina de álcool de Jaíba).
Texto publicado em outubro de 2017.
Conflitos de interesses
Alguns conflitos de interesses que surgem dessas relações são evidentes. Outros demandariam uma pesquisa
mais aprofundada sobre o conteúdo do que é veiculado em cada mídia.
Entre as relações evidentes, podemos citar a existente entre a Rede Globo e a Rede TEM, conjunto de
emissoras afiliadas que levam a programação da Globo para 318 dos 645 municípios do estado de São Paulo. A
Rede TEM foi fundada por José Hawilla, ex-funcionário da Globo, falecido em maio de 2018. J. Hawilla era dono
também da Traffic, empresa especializada em marketing esportivo, responsável pelo marketing da
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Seleção Brasileira de Futebol, detentora dos direitos comerciais
da Copa América, Copa Mercosul, torneios pré-olímpicos e campeonatos sul-americanos sub-17 e sub-20. Os
jogos de futebol são responsáveis por grande parte da audiência das emissoras de TV e de rádio no Brasil e os
direitos de transmissão são motivo de disputa entre emissoras e, mais recentemente, entre emissoras e
plataformas de internet. A Rede Globo manteve durante muitos anos direitos exclusivos de transmissão de
muitos campeonatos de futebol como Campeonato Brasileiro (CBF), Copa do Brasil (CBF), campeonatos
estaduais como Rio de Janeiro e São Paulo, Libertadores da América e Copa Sul-Americana.
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Conforme a metodologia global do MOM, a equipe de pesquisa enviou às empresas que controlam os 50
veículos de comunicação de maior audiência no Brasil uma solicitação de informações sobre a composição de
seu quadro acionário (seus proprietários), além de informações sobre faturamento, lucro operacional e receita
de publicidade. No caso das redes de rádio e televisão, solicitamos também a relação das empresas afiliadas às
suas redes e a composição de seus quadros acionários, assim como o tipo de relação formada entre as
emissoras geradoras e as empresas dispostas em rede – em especial os níveis de obrigações financeiras e
administrativas gerados a partir dessa composição.
Informações privadas?
Não é verdade que as informações solicitadas - ou ao menos parte delas - sejam exclusivamente privadas. As
emissoras de rádio e TV recebem do governo federal o direto de usar as frequências necessárias para emitir
seus sinais. São, portanto, prestadoras de serviços públicos outorgadas e precisam manter informações
sobre quem as controla em uma base de dados pública, administrada pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), chamada Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco). Já em
relação a receitas, resultados financeiros e relações comerciais entre as empresas, não existe um dispositivo
legal ou constitucional específico no Brasil que obrigue sociedades limitadas ou sociedades anônimas de
capital fechado a publicar sua composição societária e seus demonstrativos financeiros. Muitas não o fazem.
Para consultar as informações disponíveis no Siacco é necessário saber o CNPJ de cada empresa que recebeu a
outorga. Muitas vezes, são inúmeros CNPJs, das várias sociedades dos donos dos veículos de comunicação.
Que cidadão comum vai dispor seu tempo para fazer uma pesquisa assim? Além disso, nem sempre os
resultados são conclusivos. Há empresas que simplesmente não declaram a participação de cada um dos
acionistas. Há empresas que registram 30% de seu capital na categoria genérica “outros”, ou ainda aquelas que
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Legalmente, sociedades empresariais precisam manter nas Juntas Comerciais e cartórios sua composição
acionária, mas não há políticas de transparência e de acesso à informação eficientes para o acompanhamento
dessas informações. As Juntas são estaduais e a possibilidade de acesso a essas informações varia de acordo
com o estado em questão – em muitos deles, a cada consulta é cobrada uma quantia próxima a R$ 200,00 por
CNPJ. Igrejas, fundações e instituições sem fins lucrativos não se registram nas Juntas Comerciais.
Mesmo no caso de grandes grupos, a informação que as Juntas oferecem pode não ser conclusiva. Um
exemplo: a Certidão Simplificada solicitada à Junta Comercial do Rio de Janeiro (ao preço de R$ 116,00) das
Organizações Globo Participações, uma holding da família Marinho com capital social de R$ 7,91 bilhões, não
enumera quem são os sócios da empresa nem sua participação no capital social. Traz apenas uma lista de
diretores, procuradores e alguns conselheiros. Quanto dinheiro seria necessário para pesquisar até encontrar
o documento onde está a informação de todos os grupos e veículos?
Alguns grupos, como o Bandeirantes, registram anualmente na Junta Comercial seu capital social, para atender
o disposto no artigo 38 da Lei n° 4.117/1962, modificado pela Lei n° 10.610, de 20 de dezembro de 2002, que
diz que “as concessionárias e permissionárias de serviços de radiodifusão deverão apresentar, até o último dia
útil de cada ano, ao órgão do Poder Executivo expressamente definido pelo Presidente da República e aos
órgãos de registro comercial ou de registro civil de pessoas jurídicas, declaração com a composição de seu
capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos titulares, direta
ou indiretamente, de pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante". Mas o Grupo
Bandeirantes é uma exceção.
Um agravante deste quadro é a liberdade total para que os grupos mudem, transfiram, comprem e vendam
participações acionárias parciais ou totais mesmo para concessões públicas de rádio e televisão. A Lei n°
13.424/2017, aprovada após uma Medida Provisória do governo de Michel Temer, eliminou a restrição de que
as emissoras concessionários realizassem alterações societárias sem a aprovação do governo; a obrigação
agora está restrita a informar as mudanças, depois de feitas, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Informação e
Comunicação (MCTIC). O ministério, então, as publica, da maneira como são enviadas pelas empresas, no
Siacco.
Esses caminhos complexos e indiretos trilhados pelos investigadores do MOM para chegar aos dados de
propriedade são bastante dificultados ao público em geral. Esse fato, aliado à ausência de respostas aos
pedidos de informações e às dificuldades com os sistemas de informação compõem um cenário preocupante.
Daí os indicadores de riscos à pluralidade na mídia ligados à transparência no país serem alarmantes: o risco
ligado à transparência é médio para alto e o de salvaguardas legais à transparência na mídia alto – apenas 1 de
6 dispositivos legais analisados está presente no Brasil.
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É essencial ter uma política de Estado que promova a obrigatoriedade de transparência da propriedade dos
meios de comunicação. Além disso, colocar essas informações à disposição dos cidadãos, para que a sociedade
entenda quem controla as notícias que recebe, deveria ser política de empresas que têm um papel social tão
importante como esse. Mas não é.
Entre as iniciativas da sociedade civil para dar transparência à propriedade da mídia destaca-se o projeto
Donos da Mídia, lançado em 2002 a partir de levantamento elaborado pelo jornalista Daniel Herz (1954-2006),
com informações divulgadas pela internet. Em 2008, o projeto lançou um portal renovado onde reuniu dados
de todas as licenciadas de radiodifusão (rádio e TV). Infelizmente, o site deixou de ser atualizado e saiu do ar.
Diversas outras pesquisas acadêmicas trataram do tema dos grupos e famílias proprietárias da mídia, algumas
delas realizadas por conselheiros do MOM Brasil ou pelo próprio Intervozes.
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Afiliações políticas
Confira também o Especial na Le Monde Diplomatique
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O Intervozes publicou uma série especial de artigos em parceria com a Le Monde Diplomatique Brasil, chamada
Proprietários da Mídia no Brasil, discutindo resultados desta pesquisa. Além do texto abaixo, você pode conferir no
especial da revista um artigo relacionado ao tema aqui discutido: “O que as afinidades políticas revelam sobre o
negócio da comunicação no Brasil”.
Entre as maiores redes de TV e de rádio e veículos impressos e online de maior audiência, universo pesquisado
no MOM, poucas mídias têm entre seus proprietários um ocupante de cargo público. Mas isso não significa a
inexistência dessas relações. Ao contrário, as relações entre mídia e políticos são bastante estreitas e
representam uma das características centrais das comunicações brasileiras.
Na propriedade direta de meios de comunicação de grande audiência por ocupantes de cargos públicos
destaca-se Vittorio Medioli, empresário e prefeito de Betim (MG), eleito pelo PHS e hoje no Podemos. Antes
disso, foi deputado federal pelo PSDB. Medioli é o controlador do Grupo Sada, proprietário dos jornais de
grande relevância regional Super Notícia e O Tempo. Amigo do atual prefeito de Belo Horizonte e ex-
presidente do clube Atlético-MG Alexandre Kalil, na época da realização desta pesquisa o empresário era
cotado para ser candidato ao governo do estado de Minas Gerais.
Outro proprietário de mídia diretamente associado com a política é o Grupo Record, um dos maiores do país,
que é dirigido pelos mesmos controladores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A igreja está por trás
não somente de um político, mas de um partido: o Partido Republicano Brasileiro (PRB). Em 2017, a sigla
possuía um ministro de Estado, um senador, 24 deputados federais, 37 deputados estaduais, 106 prefeitos e
1.619 vereadores.
O Grupo Silvio Santos, detentor da rede de televisão aberta SBT, não tem políticos entre seus donos, mas
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possui afiliações de outra ordem. Patrícia Abravanel, filha do dono do grupo, Sílvio Santos, e apresentadora de
TV, é casada com o deputado federal Fábio Salustino de Mesquita Faria (Partido Social Democrático – PSD/RN).
A política está na história do Grupo Bandeirantes, controlador de redes de TV e rádio de mesmo nome: o grupo
nasceu a partir da relação de seu principal líder, João Jorge Saad, com o ex-governador de São Paulo, Adhemar
de Barros (PRP e PSP). Barros era sogro de Saad e deu a primeira concessão a ele em 1948.
O Grupo Jaime Câmara também tem em suas origens fortes vínculos políticos: Jaime Câmara, no jornal A
Razão, defendeu a Revolução de 1930, que colocou fim à República Velha no Brasil e levou Getúlio Vargas ao
poder. Foi eleito prefeito de Goiânia em 1958. Em 1966, elegeu-se suplente de deputado federal por Goiás na
legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena). Em 1968, foi eleito deputado federal pela Arena, mas teve
seu mandato cassado. Em 1982, foi eleito pelo PDS. Tanto a Arena como o PDS foram partidos de sustentação
do regime militar no Brasil.
O Grupo Globo, embora não tenha políticos entre seus donos ou com algum vínculo familiar sempre possuiu
fortes afiliações políticas. Roberto Marinho manteve relações próximas com quase todos os governos
presidenciais e estaduais. Teve posição direta nas mudanças políticas que levaram à queda do ex-presidente
Getúlio Vargas, em 1945, ao suicídio deste, em 1954, e ao golpe civil-militar, em 1964. Em 1965, Marinho
passou a ter mais poder de influência com a criação da TV Globo. No primeiro governo federal civil, em 1985,
indicou o ministro das Comunicações de José Sarney, o político Antônio Carlos Magalhães, que depois também
seria parceiro comercial do grupo na Bahia. Depois, o ex-presidente Sarney se tornou, ele mesmo, sócio de
Marinho como afiliado no Maranhão. O grupo segue influente na política, tendo participação em eventos
recentes como a derrubada da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).
No tocante à Rede Pública de TV, comandada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), também é possível
afirmar que há afiliação política relevante. A diferença é que não se trata de um controle por meio de
propriedade, mas pelo aparelhamento de meios públicos por meio da indicação política do diretor-presidente
e dos dirigentes da empresa. Conforme constatado pela pesquisa, o alinhamento da EBC com o governo não
se dá apenas pela escolha do seu dirigente principal, mas aparece na linha editorial de todos os seus veículos.
É o exemplo da Rede Bahia (que possui a TV Bahia, afiliada da Rede Globo, e o jornal Correio da Bahia),
controlada pela família Magalhães, integrada pelo atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, e
que teve como principal figura o ex-senador Antônio Carlos Magalhães; das Organizações Arnon de Mello (que
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possuem a TV Gazeta Alagoas, afiliada da Rede Globo, o jornal Gazeta de Alagoas e a rádio Gazeta 94 FM),
chefiadas pelo ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello; e da Rede Massa (afiliada do SBT no Paraná),
do apresentador Carlos Massa, cujo filho, Ratinho Filho, foi deputado estadual e federal.
Outro exemplo é a Rede Transamérica de Rádio, que tem entre suas afiliadas estações administradas pelo
grupo Caracaraí de Comunicação, controlado por Geilda Cavalcanti, esposa do ex-senador Mozarildo Cavalcanti
(PTB/RR). Já as afiliadas em Erechim (RS) são controladas pelo ex-vereador Élio Spanhol (PT).
Uma vez que muitos desses grupos controlam diversos veículos, a afiliação política não se restringe somente
às emissoras afiliadas às redes nacionais de TV ou de rádio. Para além dos maiores veículos do país analisados
no MOM, diversas outras rádios, jornais e portais são de propriedade de políticos e famílias de políticos,
cenário complexo que não foi possível aprofundar ao longo desta pesquisa.
Em algumas regiões, como os exemplos citados da Rede Bahia e das Organizações Arnon de Mello, as famílias
controlam meios de comunicação há décadas. Contudo, outros políticos não possuíam participação no
mercado de comunicação e passaram a controlar veículos depois de receberem outorgas como premiação por
algum favor político ao longo dos anos.
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concessões de rádio e TV
Esse fenômeno ocorreu, por exemplo, na aprovação da Constituição Federal de 1988. O pesquisador Paulino
Motter mostrou, em sua dissertação de mestrado intitulada “A batalha invisível da Constituinte”, que o então
ministro das comunicações, Antônio Carlos Magalhães (ele próprio proprietário da Rede Bahia), distribuiu
1.028 licenças na sua gestão (1985-1989), 25% dessas somente no mês que antecedeu a aprovação da
Constituição. O objetivo era garantir que o mandato do então presidente, José Sarney (este também
controlador de meios de comunicação no seu estado, Maranhão) fosse estendido de quatro para cinco anos,
proposta que acabou acatada.
Otávio Pieranti, no artigo Políticas para a Mídia: dos militares ao governo Lula, relata que, em 1998, às vésperas
da aprovação da emenda que permitiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso para a gestão 1999-2002, o
Ministério das Comunicações distribuiu 1.848 estações retransmissoras de TV, sendo 268 para fundações ou
empresas controladas por 87 políticos.
Os pesquisadores Venício Lima e Cristiano Aguiar Lopes, no artigo Coronelismo Eletrônico de Novo Tipo
(1999-2004), de 2007, analisaram 2.205 rádios comunitárias (modalidade de baixo alcance), 80% das estações
autorizadas até aquele ano, e concluíram que havia vínculo político em metade delas (1.106).
A propriedade de meios de comunicação por políticos é questionada pela sociedade civil. O Intervozes, por
exemplo, lançou a campanha Fora Coronéis da Mídia para a denúncia dessa prática. Como parte da
mobilização, a entidade elaborou a ADPF 246 (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental),
protocolada pelo PSOL, que tramita em conjunto com a ADPF 379. A ação pede que o STF declare como
inconstitucional que deputados federais e senadores sejam proprietários de canais de rádio e TV. O Artigo 54
da Constituição determina que, desde a posse, esses parlamentares não podem “ser proprietários,
controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de
direito público, ou nela exercer função remunerada”.
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A mídia, o crescimento da
extrema direita e a chegada
de Bolsonaro ao poder
As relações tensas entre o novo governo e a mídia não
apagam o fato de que ela contribuiu para criar as
condições para sua eleição. Novo cenário traz grandes
desafios à liberdade de expressão e ao direito à
informação.
As eleições de 2018 e a vitória do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do Brasil
desafiam os meios de comunicação do país. Como mostram inúmeras pesquisas realizadas durante o processo
eleitoral, Bolsonaro construiu uma campanha que utilizou principalmente as redes sociais, como Facebook,
Twitter e WhatsApp, evitando exposição na mídia tradicional, sobretudo naquelas que não se alinhassem à sua
campanha. Seus apoiadores também se utilizaram largamente das plataformas digitais, com o auxílio de robôs,
disseminando notícias que não eram verdadeiras como forma de promover a desinformação que beneficiasse
seu candidato e prejudicasse os opositores.
A mídia tradicional não passou incólume neste processo: entre tentativas de se colocar como espaço de
produção da “verdade” e o posicionamento ambíguo em relação ao crescimento da extrema direita no país,
perdeu muito de sua capacidade de pautar assuntos que realmente tivessem relevância para o processo
eleitoral. Nos primeiros meses de governo Bolsonaro, fica evidente que a utilização das redes sociais, a
disseminação de desinformação e de informações desencontradas e a tentativa de desqualificar a mídia
tradicional continuam sendo as táticas de comunicação do governo.
Durante o processo eleitoral de 2018, o candidato Bolsonaro não participou de nenhum dos debates
promovidos pelas emissoras de TV, como Globo, Band, RecordTV e Rede TV!, alegando problemas de saúde
decorrentes da facada que recebera em agosto. Foi a primeira vez desde a redemocratização que os eleitores
brasileiros não tiveram a chance de assistir aos candidatos debatendo e confrontando propostas para o país.
Também se recursou a participar da sabatina promovida pelos jornais O Globo, Extra e Valor Econômico e pela
revista Época no dia 23 de outubro. A mídia não contestou a atitude do candidato – ao contrário, aceitou as
regras impostas por ele. Na véspera do segundo turno, por exemplo, a Rede Globo chegou a cancelar o debate
que haveria entre Bolsonaro e o candidato Fernando Haddad (PT) por conta da recusa do primeiro a
comparecer, quando, de acordo com a legislação eleitoral, poderia ter mantido a participação do candidato
que confirmou presença em forma de entrevista.
Por outro lado, o candidato recebeu apoio de outras emissoras de TV, passando a ter espaço privilegiado na TV
aberta brasileira, o que contrariou mais uma vez a lei eleitoral. Ainda no primeiro turno, Bolsonaro deu
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Nos últimos anos, cresceu na mídia brasileira a disseminação de discursos que acusam o Estado de ineficaz e
corrupto, ajudando a criar na população um sentimento de descrença na política. Mais do que isso, o foco na
corrupção foi seletivo e direcionado a um só partido, o PT, culminando no apoio da mídia ao golpe parlamentar
que destituiu a presidenta Dilma Rousseff em 2016. A crise econômica também foi creditada a um partido,
enquanto a mídia abria espaço em sua programação e em suas páginas ao pensamento de extrema direita.
Não podemos nos esquecer que o sustentáculo ideológico do governo Bolsonaro, o autoproclamado filósofo
Olavo de Carvalho, foi colunista de diversos veículos, entre eles O Globo, e que Kim Kataguiri, líder do
Movimento Brasil Livre (MBL) – grupo de extrema-direita que teve grande visibilidade e apoio da mídia durante
o impeachment – ganhou uma coluna na Folha de S. Paulo quando o movimento não tinha ainda adentrado a
política partidária.
Os principais meios de comunicação também exerceram um papel central na difusão da agenda punitivista e
de rejeição aos direitos humanos, da qual Bolsonaro é representante. Em especial nos chamados “programas
policialescos”, a mídia ajudou a colocar o tema da segurança pública – um dos principais focos de Bolsonaro na
campanha – no centro da pauta, gerando medo na população a partir de uma abordagem sensacionalista e
defendendo soluções punitivistas para o problema.
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Durante as eleições de 2018, a mídia também banalizou os ataques proferidos pelo candidato Jair Bolsonaro
contra mulheres, negros e a população LGBTI, que culminaram no crescimento das violências históricas
perpetradas contra esses grupos. Ao invés de cobrar do candidato a responsabilidade sobre suas falas,
incluindo aquelas em que elogia torturadores da Ditadura Militar, a mídia preferiu tratar a violência durante as
eleições como resultado de polarização política que colocaria o PSL, de um lado, e o PT, de outro, como
extremos que ameaçassem igualmente a democracia.
A mídia também atuou através de silenciamentos. Durante as eleições, foi notório, por exemplo, a pífia
cobertura dada pela Globo ao movimento #EleNão, que levou milhares de mulheres às ruas de 300 cidades do
Brasil e de outros países contra a candidatura de Bolsonaro
Esse discurso único é propiciado por um cenário de alta concentração da propriedade e da audiência dos
meios de comunicação e no qual a grande mídia representa fortes interesses de mercado, além de interesses
políticos, como mostram os indicadores do MOM-Brasil.
Ao privilegiar Bolsonaro, muitos veículos de comunicação se utilizaram de expedientes de censura contra seus
funcionários. Em reportagem de 13 de outubro, o portal The Intercept Brasil revelou o quadro de assédio
moral contra os trabalhadores do Grupo Record na tentativa de favorecer o candidato do PSL. No dia 23 de
outubro, no programa Bom Dia com Rogério Mendelski, na Rádio Guaíba de Porto Alegre (RS), também do
Grupo Record, o jornalista Juremir Machado da Silva, que trabalhou na rádio por 10 anos, pediu demissão ao
vivo, denunciando censura ao trabalho jornalístico.
Além das censuras e demissões, jornalistas e veículos de comunicação passaram a sofrer diversas ameaças.
Ainda no período eleitoral, a jornalista Patrícia Campos Mello – autora de matéria na Folha de S. Paulo que
denunciava o uso por apoiadores de Bolsonaro de dinheiro não declarado de empresas para disseminar
conteúdos anti-PT pelo WhatsApp – recebeu uma série de ataques e ameaças de apoiadores do candidato nas
redes sociais e em seu e-mail. Ela também teve seu WhatsApp hackeado.
As ameaças também partem ou são incentivadas pelo próprio Bolsonaro e seu grupo. São diversos os casos de
agressão a jornalistas denunciados por órgãos como a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o FNDC nos últimos anos, praticados por ele, seus assessores e
apoiadores. Bolsonaro também faz ameaças à imprensa de forma mais ampla, um ataque direto à liberdade
de expressão. No dia 21 de outubro, por exemplo, o então candidato, em discurso exibido na Avenida Paulista,
em São Paulo, chamou a Folha de S. Paulo de “fake news” e ameaçou cortar a verba publicitária governamental
para o veículo caso fosse eleito, estimulando a violência de seus correligionários contra o jornal e seus
jornalistas.
Depois de eleito, a situação se repetiu diversas vezes. No início de março de 2019, em sua conta do Twitter,
Bolsonaro acusou a jornalista Constança Rezende, do Estado de S. Paulo, e seu pai, Chico Otávio, do jornal O
Globo, de quererem derrubá-lo do poder. O presidente replicava notícia falsa publicada pelo site bolsonarista
Terça Livre. Depois da matéria no Terça Livre e do tuite do presidente, a jornalista passou a ser xingada e
ameaçada por seguidores do presidente. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a
Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) emitiram nota
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conjunta criticando a atitude do presidente que teria, para essas associações, o “objetivo de desqualificar o
trabalho jornalístico, fundamental para os cidadãos e a própria democracia”.
O governo também ataca a liberdade de expressão e o pluralismo ao atacar a comunicação pública. Depois de
eleito, Bolsonaro reafirmou sua intenção de extinguir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A ameaça de
fechamento ainda não se cumpriu, mas, em 19 de março de 2019, funcionários da empresa receberam o
comunicado de que o governo pretende fundir a TV Brasil – de caráter público – à TV NBR – de caráter estatal –
comprometendo assim a previsão constitucional de complementaridade entre os sistemas público, privado e
estatal de radiodifusão e abrindo margem para um controle ainda maior do governo sobre a comunicação de
interesse público. Esse controle já vem sendo exercido, como mostram as crescentes denúncias de
funcionários da EBC de censura a seu trabalho, cenário que começou no governo de Michel Temer e se
intensificou no governo Bolsonaro.
Enquanto se recusa a prestar contas ao público através da mídia, o governo ameaça, ainda, os mecanismos de
transparência que foram adotados nas gestões anteriores, como a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº
12.527/2011), publicada na gestão de Dilma Rousseff (PT). Decreto publicado em 23 de janeiro de 2019, que
ficou conhecido como “decreto-mordaça”, permitia que ocupantes de cargos comissionados do governo
federal, em sua maioria sem vínculo permanente com a gestão pública, possam determinar e classificar dados
públicos como informações secretas ou ultrassecretas, garantindo a elas o sigilo por 15 ou 25 anos,
respectivamente. Até então, só quem tinha essa prerrogativa eram o presidente e vice-presidente da
República, ministros de Estado e autoridades equivalentes, além dos comandantes das Forças Armadas e
chefes de missões diplomáticas no exterior. O Decreto foi suspenso pela Câmara e posteriormente revogado,
mas a decisão é mais um capítulo da tensa relação da gestão Bolsonaro com o direito à comunicação e à
informação já nos primeiros meses de governo.
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A presença religiosa no sistema brasileiro de mídia é crescente desde os anos 1980, principalmente na
radiodifusão. Dos 50 veículos pesquisados pelo MOM, nove são de propriedade de lideranças religiosas – todas
cristãs, dominantes no Brasil. O Grupo Record, formado hoje pela RecordTV, a RecordNews, o Portal R7 e o
jornal Correio do Povo, entre outros veículos não listados na pesquisa, pertence desde 1989 ao bispo Edir
Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Os bispos da IURD possuem também, desde 1995,
emissoras de rádio, como as que formam a Rede Aleluia, também incluída na pesquisa pelo seu alcance e
audiência.
Outros veículos evangélicos listados na pesquisa são a Rede Gospel de televisão, nas mãos dos bispos Estevam
e Sônia Hernandes, líderes da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, desde 1996, e a Rede Novo Tempo de
rádio, lançada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1989.
Já a Igreja Católica aparece na pesquisa associada a duas redes: a Rede Católica de Rádio (RCR), fundada em
1997 a partir da união de sete outras redes de rádio já existentes pertencentes a instituições e leigos católicos,
e a Rede Vida, concessão dada em 1990 mas que começou a transmitir em 1995, sob gestão do INBRAC –
Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã.
No que se refere à propriedade de mídia por lideranças religiosas, a situação se repete entre veículos de
menor audiência, não incluídos de forma direta na pesquisa. Envolve também jornais de circulação gratuita
que também não entraram na pesquisa, como o semanário Folha Universal, da IURD, que tem tiragem de 1,8
milhão de exemplares, muito acima dos jornais diários de grande circulação, como a Folha de S. Paulo, com
cerca de 300 mil exemplares/dia, e das revistas semanais, como a Veja, com cerca de 1,1 milhão de
exemplares/semana (IVC 2016).
Além disso, como mostrou Mônica Mourão em reportagem para o Intervozes, publicada em outubro de 2016,
diversos líderes religiosos donos de veículos de radiodifusão eram também políticos com mandato legislativo,
situação que contraria a legislação brasileira. Na ocasião, o Ministério Público de São Paulo, a partir de uma
representação assinada por entidades da sociedade civil, incluindo o Intervozes, havia pedido o cancelamento
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das outorgas de radiodifusão dadas a pessoas jurídicas que tivessem políticos em exercício do mandato entre
seus sócios. Dos 32 deputados federais listados pelo Ministério Público, nove faziam parte da bancada
evangélica, o que correspondia a quase 30% do total. Desses, quatro faziam parte também da bancada
ruralista. Um deles, Beto Mansur (PRB-SP), foi condenado por exploração de trabalho escravo.
Dos nove veículos de propriedade de lideranças religiosas listados na pesquisa, cinco direcionam todo o
seu conteúdo para a defesa dos valores de sua religiosidade específica: as redes de rádio Aleluia, Novo
Tempo e RCR e as emissoras de TV da Rede Gospel e da Rede Vida. Isso não significa que a grade de
horários seja formada exclusivamente por programas definidos formalmente como religiosos, como
transmissão de missas, cultos e outras cerimônias, mas que há uma variedade de programas, como
jornalismo, entretenimento e entrevistas, produzidos a partir de uma visão de mundo e de valores que esses
grupos definem como cristãos.
Os outros veículos de propriedade de Edir Macedo - a RecordTV, a RecordNews, o Portal R7 e o jornal Correio
do Povo - são veículos comerciais que têm uma programação que concorre com outros veículos comerciais de
mídia, como as redes de TV aberta Globo, SBT e Band, as redes de TV all news GloboNews e BandNews, os
portais Globo.com e Uol.com.br e o jornal Zero Hora.
Classificar um veículo como comercial não significa dizer que a religiosidade não esteja presente. Diversos
veículos que não são definidos como religiosos apresentam conteúdo de denominações religiosas em suas
páginas ou grades de programação. Das seis redes comerciais de TV aberta listadas, a única exceção é o SBT.
Estudo realizado pela Ancine – Agência Nacional de Cinema, em 2016, mostra que a programação religiosa é o
principal gênero transmitido pelas redes de TV aberta do país, ocupando 21% do total de programação. A
campeã é a Rede TV!, que teve 43,41% do seu tempo destinado a programas religiosos naquele ano. Em
seguida, vieram a RecordTV, com 21,75%, a Band, com 16,4%, a TV Brasil, com 1,66%, e a Globo, com 0,58%.
Os programas veiculados pela Rede TV!, pela RecordTV e pela Band estão sendo investigados pelo Ministério
Público como prática ilegal de arrendamento, que seria a venda de horários de programação pelas emissoras
de TV e de rádio para terceiros, quando o concessionário deveria ser responsável pela programação (de
produção própria ou de produção independente). O aluguel de horário é uma das principais fontes de receitas
de algumas emissoras, algumas delas que passam por crise financeira, como informa o jornalista especializado
em TV Flávio Ricco em relação à Band.
Hoje, na Rede TV!, há quatro programas religiosos de segunda a sexta-feira, sete aos sábados e quatro aos
domingos. Treze são de igrejas evangélicas (IURD, Igreja Internacional da Graça de Deus, diferentes
segmentações das Assembleias de Deus, Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul, Igreja Bíblica da
Paz e Igreja Bola de Neve) e dois da Igreja Católica (missas). Na Band, há dois programas durante a semana,
oito aos sábado e dois aos domingos. Onze são de igrejas evangélicas (IURD, Igreja Internacional da Graça de
Deus, Igreja Presbiteriana do Brasil, Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Assembleia de Deus do Brás e
Ministério Mudança de Vida, único programa religioso da TV aberta apresentado por uma mulher) e um da
religião ou “filosofia de vida”, como também se definem, Seicho-No-Ie. A RecordTV exibe apenas programação
da IURD, durante as madrugas, além de três programas religiosos produzidos pela própria emissora e
apresentados por bispos da Universal.
Outros conglomerados que alugam horário de programação são o Grupo Estado e o Grupo Objetivo. O
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primeiro possui as rádios Estadão 700 AM e 92,9 FM arrendadas, respectivamente, para a Rede Nossa Rádio,
da Igreja Internacional da Graça de Deus, e a Igreja Comunidade Cristã Paz e Vida. O segundo tem a concessão
da TV RBI, que já arrendou faixas de programação para as igrejas evangélicas Plenitude do Trono de Deus e
Igreja Mundial do Poder de Deus, e hoje tem uma programação variada.
É importante acrescentar que dois dos grupos de radiodifusão presentes na pesquisa possuem também
gravadoras que têm em seu cast artistas católicos e evangélicos. O Grupo Globo é dono da Som Livre, que
produz os álbuns dos padres cantores – campeões em vendas de discos no Brasil – e de artistas evangélicos,
através do selo Você Adora. A emissora também exibe festivais de música gospel, o Promessas, e apresenta
padres cantores e artistas evangélicos em sua programação. A IURD possui a gravadora Line Records, que
grava exclusivamente artistas evangélicos.
A mídia impressa e os portais de internet também apresentam conteúdo religioso fixo. Para citar dois
exemplos, o jornal Extra, do Grupo Globo, tem entre seus colunistas o padre cantor Marcelo Rossi – que
também tem um programa na Rádio Globo AM/FM - e a pastora e artista evangélica Aline Barros, ligada à
Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul. Outro jornal impresso que tem um número significativo de
colunistas religiosos é O Tempo, do Grupo Editorial Editora Sempre/Grupo SADA. Seu dono, budista e
estudioso de filosofias e religiões, como se define, fala constantemente sobre o tema em suas colunas. Além
disso, há o padre e cantor da Renovação Carismática Católica Marcelo Rossi, o ex-padre Leonardo Boff, da
Teologia da Libertação, e os pastores evangélicos Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, e Jorge
Linhares, líder da Igreja Batista Getsêmani, ambas igrejas pentecostais com sede em Belo Horizonte (MG). Há
ainda o líder espiritualista José Trigueirinho Netto, fundador da Comunidade-Luz Figueira e membro da
Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, e o líder espírita José Reis Chaves, tradutor de “O
Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Alan Kardec.
Como podemos observar, a mídia brasileira não só possui muitas relações religiosas, como essas relações se
resumem basicamente ao cristianismo em suas vertentes católica e evangélica. As minorias religiosas do país,
como as religiões de matriz africana (Umbanda e Candomblé), não têm voz no sistema brasileiro de mídia de
maior audiência.
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concessões públicas:
Em 1991, o Globo Repórter questionou o modo como a IURD recolhia dízimos e fez denúncias envolvendo a
compra da TV Record, em 1989. No ano seguinte, Edir Macedo ficou 11 dias preso acusado de estelionato,
charlatanismo e curandeirismo, mas as denúncias não foram comprovadas.
Em 1995, o Jornal Nacional deu voz a um ex-pastor da Universal, Carlos Magno, que fazia denúncias graves,
como suposto recebimento de dinheiro de tráfico de drogas, e mostrava um vídeo em que o bispo ensinava a
outros pastores como arrecadar dinheiro dos fiéis.
No mesmo ano, a emissora colocou no ar a minissérie Decadência, inspirada no romance de Dias Gomes, que
tinha como personagem principal um líder religioso que ascendeu utilizando dízimos dos fiéis para a compra
de estações de rádio e um canal de televisão, personagem que foi associado à imagem que a mídia fazia do
bispo Macedo, inclusive por ter utilizado frases iguais às que o bispo havia proferido em uma entrevista à
revista Veja.
Ainda em 1995, a emissora exibiu diversas vezes em seus telejornais a imagem em que um bispo da Universal,
Sérgio Von Heider, chutava uma imagem de Nossa Senhora Aparecida durante o programa O Despertar da Fé,
exibido na TV Record, estratégia para causar a reação dos católicos brasileiros, que ainda compõem a maior
parte da população.
A RecordTV reagiu. Em 1995, o programa 25a Hora apresentou uma edição especial sobre a Fundação Roberto
Marinho, denunciando o uso de dinheiro público, através da fundação, para empresas privadas do grupo,
como o jornal O Globo e a Rede Globo (ver em www.youtube.com/watch e www.youtube.com/watch.
Em 2009, a guerra continuou: o Jornal Nacional apresentou a investigação da promotoria de São Paulo para
apurar se a Universal teria usado dinheiro dos fiéis, arrecadados com isenção de impostos, para a compra de
diversos veículos de comunicação.
A Record respondeu com uma reportagem acusando a família Marinho de usar a Rede Globo para apoiar a
Ditadura Militar e influenciar as eleições presidenciais e estaduais na redemocratização.
Em 2017, o Domingo Espetacular, da RecordTV, fez uma reportagem sugerindo que a Rede Globo temeria a
delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci (PT) na Operação Lava Jato, pois ela poderia mostrar
"negócios da TV Globo envolvendo sonegação fiscal, empresas de fachada no exterior e negócios em contratos
do futebol".
Tendo em vista os interesses econômicos, políticos e religiosos em jogo, fiquemos de olho nos próximos
capítulos.
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Publicidade estatal
Gastos atuais contribuem com a
concentração e são seletivos
politicamente
A ausência de um marco legal que regulamente o uso de verbas de publicidade estatal na mídia, aliada aos
usos seletivos dessa verba para comprar apoio editorial às ações do governo, demonstram que há um alto
risco de controle político e de silenciamento das críticas por meio da alocação dessas verbas.
Em 2016, após a chegada ao poder do presidente Michel Temer, muitas denúncias em diferentes meios de
comunicação trataram da discriminação da publicidade oficial. A Folha de S. Paulo noticiou que o governo
federal pediu listas de mídias regionais afins aos deputados para fazer anúncios da reforma da previdência; o
portal The Intercept, de Glenn Greenwald, demonstrou que, após reunião de Temer com Silvio Santos, o SBT e
seus apresentadores iniciaram campanhas publicitárias em defesa das reformas do governo; o Estadão, que
faz defesa editorial das reformas de Temer, denunciou: “A ofensiva do governo para atrair apoio à reforma da
Previdência passa agora pela distribuição das verbas federais de publicidade, principalmente em rádios e TVs.
A estratégia […] é fazer com que locutores e apresentadores populares, principalmente no Nordeste,
expliquem as mudanças sob um ponto de vista positivo. Os veículos de comunicação que aderirem à
campanha terão direito à publicidade federal”.
A instituição que permitia o acompanhamento das informações de publicidade estatal, o IAP (Instituto para
Acompanhamento da Publicidade), conveniada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, foi fechada em maio de 2017. Isso representou um revés à transparência dos dados sobre a
publicidade do governo e das empresas públicas.
Apesar de a publicidade governamental ser direcionada segundo afiliações e afinidades políticas, no governo
federal há mais de uma década é adotado o chamado “critério técnico”, segundo o qual as estratégias de
publicidade devem em geral considerar a audiência e maximizar o alcance segundo o investimento. Como
relatado no documento de análise legal, a Instrução Normativa da Secretaria de Comunicação da Casa Civil da
Presidência da República 7, de 19 de dezembro de 2014, estabelece as diretrizes para o planejamento das
ações de mídia (Art. 7o): “I - usar critérios técnicos na seleção de meios e veículos de comunicação e
divulgação; II - desconcentrar o investimento por meios e veículos; III - valorizar a programação de meios e
veículos de comunicação e de divulgação regionalizados”.
A IN define como critérios técnicos (Art. 8o): “I - utilizar pesquisas e dados técnicos de mercado para identificar
e selecionar a programação mais adequada, conforme as características de cada ação publicitária; II -
investimentos destinados a cada veículo devem considerar as respectivas audiências, embasados, sempre que
possível, em dados técnicos de mercado, pesquisas e/ou estudos de mídia; III - orientar-se por uma
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programação abrangente sempre que existirem outros veículos com situação regular no Midiacad [sistema do
governo]”. Sem abandonar esses critérios, as duas gestões de Lula realizaram um movimento de
regionalização da alocação das verbas de publicidade. Durante o período, o número de veículos atendidos
cresceu 961%, saindo de 21 TVs e 270 rádios em 2003 para 297 TVs e 2.597 rádios em 2009.
Com a derrubada de Dilma Rousseff e a chegada de Temer, o discurso de seguir “critérios técnicos”
fundamentou a decisão do governo de suspender o financiamento aos meios alternativos críticos a Temer,
logo na primeira semana do governo. O orçamento dos meios alternativos representava cerca de 0,6% do
orçamento da Secretaria.
O cruzamento dos dados de audiência e de alocação de publicidade revela amplas contradições com os
pretensos critérios “técnicos”. Conforme a metodologia do MOM, uma amostragem do nosso universo de
veículos foi analisada em relação às discriminações de verba publicitária, com base em dados solicitados pela
Lei de Acesso à Informação e organizados por jornalistas do site Poder360. Os dados revelam significativas
distorções em 2016: como ilustração, a revista Veja (Grupo Abril) recebeu proporcionalmente 50% mais verba
publicitária do que a proporção de sua audiência; o jornal O Globo (Grupo Globo), 66% a mais; a revista Época
(Grupo Globo), 83% acima da audiência proporcional; e a rede de TV Band (Grupo Bandeirantes) recebeu
verbas publicitárias que representam 95% mais do que a proporção de sua audiência. Na mesma direção, um
levantamento do Blog O Cafezinho revelou aumento da destinação de verbas para veículos que apoiaram o
impeachment de Dilma Rousseff e a gestão Temer: o jornal Folha de S. Paulo teve aumento de 121%, o jornal
Estado de São Paulo, de 229%, a Revista Época, de 252%, a Revista Veja, de 489%, a TV Record, de 510% e a
Revista IstoÉ, de 1.384%. Em 2017, apenas uma campanha, a de aprovação da reforma da previdência,
consumiu do governo R$ 100 milhões, 55% do total previsto para campanhas publicitárias no ano, que era de
R$ 180 milhões.
Também nas escalas estadual e municipal, há denúncias sobre outras formas de financiamento estatal
arbitrário, como a assinatura de revistas sem licitação para a distribuição em escolas.
Hoje, a concentração midiática é agravada devido à predileção da publicidade estatal por investir nos grandes
grupos de mídia, ao invés de uma desejável desconcentração das verbas publicitárias. A ausência de uma
regulação que crie regras claras para o uso das verbas de publicidade estatal, em todos os níveis, traz riscos à
pluralidade de vozes. Sem essa regulação, o que se observa é a alocação da publicidade de maneira a
discriminar politicamente as vozes contrárias ao governo e o financiamento desproporcional a meios que
apoiam editorialmente as políticas do governo.
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A legislação que deveria regular a concentração da mídia no Brasil é antiga, fragmentada e estabelece
diferentes determinações para cada segmento do mercado. Nem mesmo as poucas previsões legais existentes
são aplicadas de fato: a propriedade da mídia não é monitorada constantemente pelas autoridades
competentes, que se limitam a receber e registrar as informações enviadas pelas próprias empresas.
Não há legislação para evitar a propriedade cruzada, com exceção de um segmento, o de TV por assinatura.
Isso significa que vários dos 26 grupos econômicos pesquisados no Brasil possuem emissoras de rádio,
televisão aberta, jornais e portais na internet. Na verdade, o sistema de meios de comunicação de massa do
país se fundamenta na propriedade cruzada, o que aumenta ainda mais a concentração da propriedade dos
meios nas mãos de um pequeno grupo de empresas ou indivíduos. Isso acontece tanto a nível nacional quanto
nas esferas estaduais e locais.
A única lei que coloca limites à propriedade cruzada é a que regula o mercado de televisão por assinatura (Lei
12.485/2011). De acordo com esta lei, empresas do setor audiovisual e de radiodifusão não podem controlar
uma parcela de mais de 50% em empresas de telecomunicações. No sentido inverso, operadoras de
telecomunicações não podem deter mais de 30% do capital vontante de empresas de produção de conteúdo e
de radiodifusão.
Devido à falta de limites à propriedade cruzada de empresas de rádio, televisão, mídia impressa e portais
online, o Grupo Globo, por exemplo, desempenha um papel central nos mercados de TV aberta, TV a cabo,
internet e rádio. A Rede Globo é a líder do mercado de TV aberta; o conteúdo gerado por sua subsidiária
GloboSat (incluindo GloboNews e dezenas de outros canais) é destaque no segmento de TV a cabo; o
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Globo.com é o maior portal brasileiro de notícias online; e duas de suas redes de rádio, Globo AM / FM e CBN,
estão entre as dez maiores em termos de público.
O mesmo acontece com outros grupos, como Record e RBS. O grupo Record opera a RecordTV e a RecordNews
na TV aberta e seu jornal Correio do Povo e o portal R7 estão entre os maiores do país. A RBS, por sua vez,
possui uma emissora de TV aberta no Rio Grande do Sul; seus jornais Zero Hora e Diário Gaúcho estão entre os
de maior circulação no país; administra duas redes de rádio (Gaúcha Sat /nacional e Atlântida/regional), o
portal ClicRBS e outros investimentos em mídia digital e publicações impressas.
Nem mesmo a Constituição Federal, cujo artigo 220, parágrafo 5, determina que "a mídia não pode, direta ou
indiretamente, estar sujeita a monopólio ou oligopólios" é aplicada, como demonstra a concentração da
propriedade dos principais meios de comunicação do país nas mãos de alguns grupos.
Outra das poucas disposições legais que limitam a concentração da propriedade é o Decreto-Lei 236/1967 -
uma lei de 50 anos, ainda em vigor. O parágrafo 2 do Artigo 12 limita em dez o número de outorgas que uma
mesma empresa de televisão aberta pode ter em todo o território nacional e em dois o número de outorgas
por estado. Também para concessões de rádio, este decreto-lei estabelece limites. O mesmo proprietário só
pode ter, por exemplo, quatro rádios locais em ondas médias e seis em frequência modulada. O número de
emissoras e afiliadas listadas nos sites de redes nacionais de rádio e televisão mostra que o mecanismo de
formação de redes torna essa limitação sem sentido.
A mesma lei proíbe que os principais radiodifusores geradores de conteúdo se subordinem a "outras
entidades que são constituídas com o objetivo de estabelecer direção ou direção única, através de cadeias ou
associações de qualquer tipo". Novamente, as redes nacionais vão além desses limites.
A estrutura da rede não só garante o poder político e econômico direto a alguns grupos, mas também permite
a concentração e o controle do mercado. O órgão público encarregado de investigar práticas prejudiciais à livre
concorrência, arbitrar fusões e aquisições e determinar potenciais posições dominantes e poder de mercado é
o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No entanto, o Cade não realiza intervenções
relevantes no setor de comunicação de massa.
Ainda mais grave é a liberdade total dos proprietários de mudar, transferir, comprar ou vender participações
parciais ou totais nas empresas de radiodifusão, reforçada por uma recente decisão do governo federal, a lei
13.424/2017, aprovada após uma Medida Provisória do governo de Michel Temer. Este decreto suprimiu a
obrigação dos organismos de radiodifusão de solicitar aprovação prévia a possíveis mudanças corporativas,
permanecendo apenas a obrigação de comunicar essas mudanças ao Ministério da Ciência, Tecnologia,
Informação e Comunicação (MCTIC) depois que elas ocorreram.
Esta é uma das raras determinações para que esse tipo de informação seja tornada pública - e mesmo assim
apenas para a agência reguladora e não para os cidadãos em geral. A Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) publica alguns dados sobre a composição corporativa das empresas de rádio e televisão no Sistema de
Acompanhamento de Controle Societário (SIACCO), mas o faz sem qualquer determinação legal.
Apesar da lei impor limites de outorga para a radiodifusão e mesmo de participação de capital estrangeiro
neste setor e em empresas de jornalismo, os instrumentos estatais para aferir o cumprimento da norma são
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demasiadamente débeis. O Executivo Federal, que tem a competência constitucional de regular o setor da
radiodifusão, não consegue executar as suas atribuições de forma eficaz.
A inexistência de informações públicas e confiáveis sobre esse tipo de fiscalização do MCTIC e sobre sanções e
punições aplicadas a emissoras também torna difícil saber quanto essas exigências legais são ou não
consideradas durante os processos de concessão de licenças. A indisponibilidade dos dados sobre os
proprietários das emissoras, sobre prestadores de serviço e sobre as mudanças na composição acionária são
mais uma evidência da falta de disposição política de fazer um monitoramento efetivo dos limites previstos em
lei.
Veja também:
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Concentração geográfica
A geografia dos maiores grupos de
mídia
De onde parte o comando das redes de informação e mídia brasileiras?
Nosso levantamento permitiu verificar uma concentração geográfica significativa da localização das matrizes
dos grupos de comunicação: 19 dos 26 grupos analisados (73%) têm suas sedes na Região Metropolitana de
São Paulo, a grande maioria desses na cidade de São Paulo. Em seguida, nessa hierarquia de comando da
mídia brasileira, viria a cidade do Rio de Janeiro que, embora só abrigue um dos grupos, é o maior de todos: o
Grupo Globo. Brasília, capital política do país, aparece logo após São Paulo no número de matrizes de
empresas, com três.
Esses 26 grupos são os proprietários dos 50 veículos ou redes que compõem o universo investigado pelo MOM
Brasil. Ao analisar a localização das matrizes desses 50 veículos ou redes, o dado é similar: são 62% na cidade
de São Paulo e 12% no Rio de Janeiro. Em seguida, há 10% em Porto Alegre, 6% em Belo Horizonte e 4% em
Brasília.
A chamada “Região Concentrada” do país (correspondente ao Sul e Sudeste, na divisão regional do IBGE)
concentra 80% dos escritórios de comando dos grupos que controlam os 50 maiores veículos de mídia
nacionais.
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Ainda que esses grandes grupos se articulem com os grupos de mídia regionais – de grande importância e com
vínculos políticos destacados nos lugares –, a maior parte do conteúdo, da agenda e das decisões de maior
impacto ao trabalho midiático parte dos grupos baseados na “Região Concentrada” .
Assim, essa concentração das matrizes dos grupos produz uma hierarquia no território brasileiro entre lugares
que comandam a mídia, a produção e circulação das informações e o restante do território.
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São Paulo hoje abriga os principais centros decisórios das grandes empresas, os principais agentes do
mercado financeiro, as atividades de consultoria estratégica e o comando da mídia. É um dos três principais
“centros de gestão do território brasileiro”, termo criado por Roberto Lobato Corrêa e adotado hoje pelo IBGE.
Os três maiores centros de comando das redes de informações do território brasileiro, que distribuem ordens
que reorganizam todo o território, são: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Além dessa concentração em poucos centros urbanos, também nota-se a importância da chamada “Região
Concentrada”. A divisão do país em quatro “Brasis” – Região Concentrada, Nordeste, Centro-Oeste e Amazônia
– foi proposta pelos geógrafos Milton Santos e Maria Laura Silveira no início da década de 2000, justamente
para evidenciar as características e desigualdades do território nacional nesse contexto de maior importância
das redes, da informação e do mercado financeiro.
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Violações à neutralidade de
rede ampliam o drama da
desinformação no país do
Marco Civil da Internet
No Brasil, a neutralidade de rede é garantida legalmente desde o Marco
Civil da Internet, de 2014. Na prática, no entanto, não existe fiscalização
e empresas a violam cotidianamente. Essas violações apresentam novos
desafios à circulação de informação, ao acesso pleno à informação e à
liberdade de expressão em um contexto político marcado pela
desinformação massiva.
A maioria dos acessos à internet no Brasil é realizada por meio de aparelhos celulares que, em geral, possuem
franquias de dados limitadas, mas que oferecem acesso diferenciado – sem custo à franquia – para alguns
aplicativos, como o WhatsApp. Essa prática é uma violação do princípio da neutralidade de rede. Embora esse
princípio esteja garantido legalmente, em uma lei que foi saudada internacionalmente, as violações à
neutralidade marcam o cotidiano dos usuários de internet do país e impõem riscos à internet livre, à liberdade
de expressão e à própria democracia.
Não podemos desconsiderar, por exemplo, os efeitos da violação da neutralidade de rede, aliada a outros
fatores, como a existência de franquia de dados, para o que aconteceu nas eleições brasileiras de 2018,
marcadas pela desinformação em massa. Informações falsas sobre um suposto material para ensinar crianças
a serem gays, sobre a distribuição de brinquedos sexuais em escolas, sobre o Estado escolhendo o gênero dos
alunos e muitas outras de grande alcance tiveram significativa influência no processo eleitoral. Segundo a
chefe da missão de observadores da Organização do Estados Americanos (OEA) que acompanhou o país no
período, o uso do WhatsApp para a disseminação de informações falsas nas eleições brasileiras foi um
“fenômeno sem precedentes” no mundo e é justamente este aplicativo que costuma ter acesso nos planos de
telefonia celular sem consumo de franquia.
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Ainda em 2009, uma resolução do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) propôs dez princípios para a
internet no Brasil, sendo a neutralidade de rede um deles. A resolução afirmava que a “filtragem ou privilégios
de tráfego devem respeitar apenas critérios técnicos e éticos, não sendo admissíveis motivos políticos,
comerciais, religiosos, culturais, ou qualquer outra forma de discriminac?ão ou favorecimento”.
Em 2014, com a aprovação do Marco Civil da Internet, o Brasil entrou para o leque de países que concebem a
neutralidade de rede como um princípio inerente da rede mundial de computadores com garantias legais. O
processo de elaboração e aprovação do Marco Civil contou com a participação intensa de muitas organizações
da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas da liberdade na rede. O fundamento da aprovação de um
Marco Civil era garantir a cidadania digital, ou seja, direitos dos usuários na rede – liberdade de expressão,
privacidade e neutralidade de rede. Por esse motivo, o Marco Civil da Internet foi em direção oposta aos
projetos até então em discussão no país, que buscavam apenas criminalizar alguns usos da internet e
estabelecer formas de controle e vigilância.
O processo de elaboração e aprovação do Marco Civil contou com a participação intensa de muitas
organizações da sociedade civil, movimentos sociais e ativistas da liberdade na rede. Essa participação popular
na escrita do projeto possibilitou que a lei fosse encaminhada com grande legitimidade. Sua aprovação foi
posterior à revelação, por Edward Snowden, do sistema de espionagem global estadunidense – que mostrou
que a própria Presidenta da República do Brasil e seus ministros e ministras estavam sendo espionados.
Tornou-se referência global de norma para direitos na rede e foi elogiado por um dos fundadores da web, Tim
Berners-Lee.
O Marco Civil da Internet foi e regulamentado em 2016, por meio do Decreto Presidencial n. 8771/2016. Este
Decreto foi publicado pela presidente Dilma Rousseff pouco mais de dois anos após a entrada em vigor da lei e
um dia antes do afastamento da presidenta no processo de impeachment. Ele trata da neutralidade de rede
em diversos artigos.
Em primeiro lugar, define o caráter excepcional da discriminação e degradação de dados prevista no MCI:
“somente poderão decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de servic?os e
aplicac?ões ou da priorizac?ão de servic?os de emerge?ncia”. Também é permitido o gerenciamento da rede
“com o objetivo de preservar sua estabilidade, seguranc?a e funcionalidade”, desde que resguardados os
padrões técnicos internacionais. Além disso, a regulamentação trouxe um arranjo institucional que estabeleceu
um sistema de protec?ão da neutralidade da rede que coloca o Comite? Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)
como o órgão que estabelece as diretrizes; a Anatel como responsável pela fiscalizac?ão técnica referente à
infraestrutura; além do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorre?ncia – composto pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econo?mica (CADE) e pela Secretaria de Acompanhamento Econo?mico do Ministério
da Fazenda (SAE) – e da Secretaria Nacional do Consumidor, que também assumem func?ões de apurac?ão de
denúncias e infrac?ões. O Decreto de regulamentação avança, ainda, na busca de garantia do princípio de
transpare?ncia previsto no MCI. Tanto os contratos de prestac?ão de servic?os com usuários finais quanto os
sites passam a precisar informar eventuais práticas de degradac?ão ou discriminac?ão, seus efeitos e o que
motivou tal prática.
A neutralidade de rede no Brasil possui um resguardo legal relativamente forte, como visto. Acontece que, na
prática, se observa um total descumprimento das citadas previsões legais.
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Existem pelo menos três formas de se discriminar conteúdos ou aplicações na internet – que violam o princípio
da neutralidade de rede: bloqueando, reduzindo sua velocidade ou cobrando um preço diferente ou menos
não cobrando pelo acesso àquele conteúdo.
O bloqueio de conteúdos pode acontecer de diferentes formas. Uma delas é a que costuma ocorrer em países
com rigoroso controle da internet, por iniciativa dos próprios governos ou dos provedores de acesso – que, em
geral, são direta ou indiretamente controlados pelo Estado. A China é um exemplo dessa prática.
A redução de velocidade ocorre quando determinado aplicativo específico não é carregado na mesma
velocidade dos demais. Exemplo disso ocorre quando se diminui a qualidade de um serviço que concorre
diretamente com a telefonia tradicional, os serviços de chamada como Skype, Viber, WhatsApp e outros; ou
quando se dificulta o acesso dos usuários a determinado serviço concorrente, como serviços de VOD – Video
On Demand; ou ainda quando se tenta impedir o acesso a serviços que podem violar direitos de propriedade
intelectual de empresas parceiras de provedores de acesso, como o Torrent. Nesse último caso, existe uma
grande dificuldade do usuário de perceber que a redução de velocidade está acontecendo, já que hoje as
operadoras e fornecedoras do serviço de banda larga não disponibilizam uma ferramenta que permita tal
acompanhamento.
A terceira forma de discriminação está na cobrança de preços por serviços ou aplicações. Esse modelo pode
vir, por exemplo, com uma cobrança maior para garantir o acesso a determinado serviço. Essa prática se
materializa quando há uma cobrança de taxa para acesso a determinado conteúdo ou quando provedores de
acesso ofertam gratuitamente acesso a alguns aplicativos escolhidos pelos provedores – prática conhecida
como zero rating. Essas discriminações influenciam diretamente a competição com outras aplicações. É esta a
principal forma de discriminação de dados detectada no Brasil.
Essa observação resulta de uma pesquisa realizada em 2017 pelo Intervozes em parceria com a organização
chilena Derechos Digitales, que analisou aspectos de regulação e implementação da neutralidade de rede na
América Latina – precisamente no Brasil, Chile, Colômbia e México. Práticas de zero rating, franquias
patrocinadas (promoções onde alguns serviços têm bônus na franquia de dados) para aplicativos próprios ou
de terceiros, privilégios para aplicações como Facebook, Google e WhatsApp foram algumas das práticas ilegais
detectadas na pesquisa.
Além dos casos listados acima, a própria prática de bloqueio da conexão do usuário após o término da
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franquia de dados é uma violação à neutralidade de rede. Embora o Marco Civil da Internet estabeleça que não
pode haver “suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização”, as
empresas alegam que a suspensão do serviço após o término da franquia estaria de acordo com uma
resolução da Anatel (614/2013). No entanto, a resolução não trata de bloqueio à internet – se, por um lado, ela
autoriza os provedores a estabelecerem franquias de dados para planos de conexões móveis, por outro lado
ela os obriga a continuarem oferecendo o serviço mediante nova cobrança ou redução da velocidade.
Já a degradação de tráfego – ou redução de velocidade - para alguns aplicativos é muito difícil de ser apurada –
há poucos relatos ou denúncias públicas recentes que apontem para práticas de quebra da neutralidade de
rede através da discriminação de pacotes de dados para fins comerciais pelas operadoras.
Há dificuldades, ainda, para que os usuários possam ter previamente informações transparentes, claras e com
descrições suficientes sobre as práticas de gerenciamento e mitigação de tráfego adotadas – inclusive as
relacionadas à segurança da rede, conforme previsão existente no Marco Civil da Internet e no Decreto
Presidencial que o regulamenta.
Esse cenário aponta para uma série de desafios. Se o Brasil, por um lado, tem uma legislação de proteção de
direitos na internet que é referência internacional e protege a neutralidade de rede em todas as dimensões
aferidas nos indicadores do MOM, por outro a implementação dessas proteções legais está completamente
frágil e as violações à neutralidade de rede moldam o uso à internet predominante no país.
Se grande parte dos cidadãos brasileiros tem seu acesso “à internet” reduzido a algumas aplicações, é
impossível que possa qualificar as informações e usufruir do amplo horizonte de possibilidades que
acompanharia o acesso à rede. Muitos querem responsabilizar os próprios usuários pela máquina de
desinformação massiva em curso. Mas como cobrar de um cidadão a verificação de informações com planos
de internet que não permitem acesso a sites, com franquias que restringem a internet e práticas de zero
rating? Ainda que o grande desafio da desinformação não se reduza à questão da neutralidade de rede, não há
solução que não passe por garantir acesso integral à internet.
A garantia da neutralidade de rede e o acesso universal e integral à internet são elementos fundamentais da
cidadania nos tempos xatuais. Elas são condições para a ampliação da pluralidade e da diversidade de ideias
em circulação, tão necessária para a democracia.
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Perguntas Frequentes
1. O que é o MOM?
O Media Ownership Monitor (MOM) foi criado para servir de ferramenta a mapeamentos que gerem uma base
de dados acessível publicamente e atualizada constantemente sobre os proprietários dos meios de
comunicação relevantes de um país (mídia impressa, rádio, televisão e online).
O MOM pretende lançar luz sobre os riscos que a concentração da propriedade representa para o pluralismo
da mídia (para mais informações: Metodologia). Para entender as características de cada país e detectar
fatores que aumentam ou reduzem o risco de concentração da mídia, também avalia qualitativamente as
condições do mercado e o ambiente legal.
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MOM provê uma ferramenta de transparência para contribuir com o avanço de uma discussão democrática
sobre essa questão, bem como para boa governança: as decisões sobre questões públicas serão de melhor
qualidade e vão melhor refletir as necessidades e desejos das pessoas se elas tiverem acesso a informações
adequadas e possibilidade de acesso a muitas fontes e a diferentes opiniões e compartilhadas de forma livre.
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2016 e o Índice de Prestígio (IPM) publicado pela Meio & Mensagem e pela Pesquisa Brasileira de Mídia 2016. O
Instituto Verificador de Comunicação (IVC) forneceu ampla base de dados sobre o mercado de veículos
impressos. A mídia online foi selecionada com base no ComScore (dados de 2016), Alexa / Amazon (julho de
2017) e no Monitor do Debate Político no Ambiente Digital.
• O conteúdo informativo e de opinião. O foco da pesquisa são veículos de informações gerais com foco
nacional. Assim, os meios de comunicação com foco temático específico (música, esporte), as redes sociais, os
motores de busca e propaganda foram excluídos.
A seleção baseada nesses critérios inicialmente consistiu em 50 veículos de comunicação por tipo de mídia (TV,
rádio, impressos, online). A atenção sobre esses meios de comunicação mais relevantes nos permite observar
tendências reveladoras na concentração da mídia. (leia mais - "Como os meios de comunicação são
selecionados?").
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aplicando uma metodologia consolidada internacionalmente e por uma entidade de referência como a RSF.
Por fim, contar como parceira com uma organização local forte, como o Intervozes, é um dos critérios de
seleção mais relevantes da RSF, porque é a base para uma implementação bem sucedida do projeto e sua
sustentabilidade.
12. E agora?
Os dados reunidos pela pesquisa são um retrato da situação atual no Brasil, contextualizada historicamente.
Eles serão atualizados pelo Intevozes. E a RSF vai criar uma classificação internacional sobre a concentração da
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Metodologia
Teoria: a pluralidade da mídia é um aspecto fundamental para
sociedades democráticas
O pluralismo da mídia é uma questão chave em sociedades democráticas. Uma mídia livre, independente e
que expresse a diversidade de cada país oferece à esfera pública pontos de vista divergentes sobre fatos e
permite a crítica das pessoas que estão no poder.
Existe uma pluralidade interna e uma pluralidade externa. A pluralidade interna se refere à maneira como a
diversidade social e política se refletem no conteúdo da mídia (por exemplo, a representação de diferentes
grupos culturais e opiniões políticas e ideológicas divergentes). Já a pluralidade externa diz respeito ao número
e a estrutura de propriedade dos meios de comunicação, e é conhecida como a pluralidade na mídia, levando
em conta os meios e fontes de informação para o público.
A concentração no mercado da mídia gera riscos à diversidade de ideias e é o oposto da pluralidade...
quando poucos atores têm influência predominante sobre a opinião pública e criam barreiras de entrada a
outros atores e perspectivas (concentração da propriedade da mídia);
quando o conteúdo da mídia é uniforme e focado somente em tópicos, pessoas, ideias e opiniões
específicas (concentração do conteúdo da mídia);
quando o público lê, assiste e escuta poucos veículos (concentração da audiência da mídia).
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Equipe
Equipe MOM Brasil
ANDRÉ PASTI coordenador da pesquisa Media Ownership Monitor no Brasil. Ele é geógrafo, doutor em
Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Geografia pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) com pesquisas sobre mídia e políticas de comunicação na América Latina e a
democratização da mídia na Argentina. É professor no Cotuca/Unicamp e integrante do Conselho Diretor do
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social. Integra, também, a direção da seção Campinas da
Associação de Geógrafos Brasileiros (AGB).
OLÍVIA BANDEIRA, pesquisadora. Possui PhD em Antropologia Cultural pelo programa de pós-graduação da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ). É mestre em Comunicação pelo programa de pós-
graduação em Comunicações da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM / UFF) e graduada em
Comunicação Social pela mesma Universidade. Foi coordenadora do projeto Bem TV - Educação e
Comunicação (2003-2009), coordenadora da área de pesquisa em Economia da Cultura no Instituto Cultural
Overmundo (2009-2011) e coordenadora de diversidade cultural na Secretaria da Cultura do Estado do Rio de
Janeiro (2011-2012). Também trabalhou em pesquisas de instituições como UNESCO e Intervozes, do qual faz
parte.
LUCIANO GALLAS, pesquisador. Jornalista, mestre em Ciências da Comunicação (UNISINOS), com pesquisa
sobre o marco regulatório da televisão aberta na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). É
graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integrante do
Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social. Como jornalista, trabalhou em jornais diários, revistas na
assessoria de comunicação de organizações governamentais e não-governamentais. Também foi editor de
conteúdo no Ministério da Educação entre 2005 e 2008, em consultorias para a Unesco e no jornal IHU On-
Line, do Instituto Humanitas Unisinos. É consultor na Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLACSO)
na área de comunicação para a Segunda Conferência Nacional Sobre Escolas Indígenas (II CONEEI).
DANIEL FONSECA, consultor legal do MOM Brasil. Jornalista, é graduado em Comunicação Social pela
Universidade Federal do Ceará (UFC, 2004) e possui especialização em Comunicação e Teorias da Imagem pela
mesma instituição (2008). PhD em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-
Post / UFRJ). Trabalhou como repórter na Agência de Notícias Frei Tito para a América Latina (Adital), foi
coordenador executivo da Amarc Brasil (2014-2015) e diretor da União de Jornalistas Profissionais do Município
do Rio de Janeiro (SJPMRJ, 2013-2016). Participa do Grupo de Pesquisa de Política e Economia Peic-UFRJ, do
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e do Instituto de Pesquisa de Direitos e Movimentos Sociais
(IPDMS). Desde 2004, trabalha na Universidade Federal do Ceará (UFC), na Rádio FM da Universidade. Realiza
programas de rádio sobre relações urbanas, meio ambiente e o direito à comunicação.
JONAS VALENTE, pesquisador. É jornalista concursado da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Fez
graduação em Comunicação Social - Jornalismo no Centro Universitário de Brasília e mestrado na Faculdade de
Comunicação da Universidade de Brasília na linha de Políticas de Comunicação. Foi pesquisador do
Laboratório de Políticas de Comunicação (Lapcom-UnB). É autor do livro Regulação Democrática dos Meios de
Comunicação (Perseu Abramo, 2014) e coautor dos livros Sistemas Públicos de Comunicação: Experiência de
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Doze Países e o Caso Brasileiro (Intervozes, Ed. Paulus, 2009); Caminhos para a Universalização da Banda
Larga: Experiências Internacionais e Desafios Brasileiros (Antonio Biondi e Sivaldo Pereira Org., Intervozes,
2012); Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2012/2013 (IPEA, 2013) e Políticas de
Comunicações: Um Estudo Comparado Brasil, Espanha, Estados Unidos, México e Venezuela (Ramos, Leal e
Geraldes Org., Ed. Comunicación Social, 2013). É estudante de doutorado no Departamento de Sociologia da
UNB.
PATRÍCIA CORNILS, coordenadora do MOM Brazil pela Repórteres Sem Fronteiras. É repórter e ativista por
direitos humanos nas redes, trabalhou no jornal Valor Econômico como repórter especializada em
telecomunicações, foi uma das criadoras da revista ARede, sobre o uso de tecnologias digitais em iniciativas de
inclusão social. Contribuiu para criar meios independentes de imprensa como Jornalistas Livres, De Olho nos
Ruralistas e contribui com o portal Outras Palavras. Participou da comunidade Transparência Hacker e do
Ônibus Hacker, trabalhou no projeto de Wi-Fi Livre na prefeitura de São Paulo (2013-2014) e também na
Interagentes, empresa especializada em monitoramento e articulação em rede. Faz parte da Actantes, grupo
de ativistas que defende a liberdade e a privacidade na internet. A Actantes é uma das organizadoras da
CryptoRave (um esforço coletivo para defender a privacidade e a liberdade na internet e o uso de ferramentas
de criptografia para comunicação segura) e também integra a Coalizão Direitos na Rede, um grupo de
organizações brasileiras que realiza incidência política por uma internet livre.
OLAF STEENFADT, coordenador global do Media Ownership Monitor na Repórteres Sem Fronteiras. Durante
anos, foi consultor para o pluralismo da mídia, especialmente na cooperação para o desenvolvimento.
Trabalhou em organizações internacionais e ONGs, principalmente no Sudeste da Europa e no mundo árabe.
Trabalhou para ARD e ZDF em vários papéis, inclusive como apresentador de rádio e TV, jornalista
investigativo, correspondente doméstico e estrangeiro. Ensina a história da mídia, política de mídia e
regulamentação em universidades na Alemanha e na Europa.
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Jornalista, fundadora e integrante da rede Jornalistas Livres desde 2015. Trabalha com jornalismo desde 1985.
Foi repórter especial do jornal “Folha de S.Paulo” entre 2004 e 2013. Dirigiu o jornal Notícias Populares (SP), foi
diretora de novos projetos na Editora Abril e trabalhou na revista “Veja”. Conquistou o Prêmio Esso de
Reportagem em 1994. Cursou Física e Ciências Sociais na USP, com mestrado em Sociologia na mesma
instituição. Site: http://jornalistaslivres.org
Laurindo Leal
Professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da USP, diretor e apresentador do programa VerTV
exibido pela TV Brasil e pela TV Câmara e colunista da Revista do Brasil e do site Carta Maior. Foi Ouvidor Geral
da Empresa Brasil de Comunicação (2009-2011). Graduado em Ciências Sociais pela USP, com mestrado em
Ciências Sociais pela PUC-SP, doutorado em Ciências da Comunicação pela USP e pós-doutorado no
Goldsmiths College da Universidade de Londres. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/8079225907252994
Marcelo Kischinhevsky
Professor do Departamento de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da
Faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCS/UERJ). Atualmente
coordena o Laboratório de Áudio (AudioLab). É coordenador-adjunto do Grupo de Pesquisa (GP) Rádio e Mídia
Sonora, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Bacharel em
Comunicação - Jornalismo, com Mestrado e Doutorado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/9941594543555963
Murilo Cesar Ramos
Pesquisador Sênior do Centro de Políticas, Direito, Economia e Tecnologias de Comunicações (CCOM) e do
Laboratório de Políticas de Comunicação (LaPCom), na UnB. É Professor aposentado da Faculdade de
Comunicação da UnB. Desde 1995, é sócio e diretor-presidente da ECCO - Estudos e Consultoria de
Comunicações. Graduado em Comunicação pela UFPR, mestre e doutor em Comunicação pela Universidade de
Missouri-Columbia (EUA). Sua área principal de atuação profissional e acadêmica é a de políticas e regulação
de comunicações. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/6499809070992343
Octavio Penna Pieranti
Pesquisador de Pós-Doutorado em Comunicação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília
(FAC/UnB). Doutor em Administração e mestre em Administração Pública pela EBAPE/FGV e graduado em
Comunicação Social/Jornalismo pela UFRJ. Pesquisador Emérito do Núcleo de Estudos de Administração
Brasileira (ABRAS/UFF) e pesquisador do Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação
Cidadã (Lecotec) da FAAC/UNESP. Servidor público federal concursado desde 2007, já tendo trabalhado no
Ministério das Comunicações, Ministério da Cultura, Anatel e EBC. Ocupou, dentre outros, os cargos de Diretor
do Departamento de Acompanhamento e Avaliação e Assessor da Secretaria-Executiva do Ministério das
Comunicações e chefe-de-gabinete da EBC. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/2286089648804371
Pablo Ortellado
Professor do curso de Gestão de Políticas Públicas e orientador no programa de pós-graduação em Estudos
Culturais da USP. É coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação
(Gpopai). Atualmente, desenvolve pesquisa sobre privacidade, políticas culturais e movimentos sociais. Possui
graduação e doutorado em Filosofia pela USP. É colunista da Folha de São Paulo. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/5174979257533298
Renata Mielli
Coordenadora Geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e Secretária Geral do
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Jornalista, formada em Comunicação Social na
Faculdade Cásper Líbero. No movimento estudantil, foi diretora da União Municipal dos Estudantes
Secundaristas de São Paulo e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Sites: http://www.baraodeitarare.org.br
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Richard Santos
Professor do Decanato de Extensão da UnB. Integra o Grupo de Trabalho da CLACSO "Política y producción
audiovisual en la era digital". Membro/pesquisador do Grupo de Estudos Comparados México, Caribe, América
Central e Brasil, uma parceria do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as
Américas (CEPPAC), da UnB, com The Migrations and Society Research Unit (URMIS) - Université Paris-Sorbonne
e pesquisador associado do Observatório Latino-americano da Indústria de Conteúdos Digitais, OLAICD, na
Universidade Católica de Brasília. Doutorando em Ciências Sociais no Departamento de Estudos Latino-
americanos da UnB. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/5855497908445199
Rogério Christofoletti
Professor do Departamento de Jornalismo da UFSC. Coordenou a Rede Nacional de Observatórios de Imprensa
(Renoi, 2005-2009). Foi ainda membro do Conselho Científico da SBPJor (2009-2011), editor da revista Estudos
em Jornalismo e Mídia (2009-2015) e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC
(2012-2014). Jornalista, é mestre em Linguística e doutor em Ciências da Comunicação. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/2764537115351567
Rosane Borges
Professora colaboradora do Curso de Especialização do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e
Comunicação (CELACC). Integra o grupo de pesquisa Midiato (ECA-USP). É articulista da Revista Carta Capital e
do blog da Editora Boitempo, escreve regularmente nos portais de notícias ”Obsevatório da Imprensa” e
“Geledés”. Integra a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-SP). Foi coordenadora nacional do
Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC) da Fundação Palmares (2013). Jornalista,
pós-doutoranda em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, é doutora e mestre em Ciências da Comunicação
pela USP. Currículo acadêmico: http://lattes.cnpq.br/6499809070992343
Sônia Virginia Moreira
Professora associada do Departamento de Jornalismo e do Programa de Pós-graduação em Comunicação da
Faculdade de Comunicação Social da UERJ. Integrante do conselho curador da Sociedade Brasileira de Estudos
Interdisciplinares da Comunicação - Intercom, vice-presidente da SBPJor - Associação Brasileira de
Pesquisadores em Jornalismo. Pesquisadora sênior de duas redes internacionais de pesquisa: o Worlds of
Journalism Study (Universidade de Munique - LMU) e o International Media Concentration Research Project
(Universidade de Columbia, NY).Possui graduação em Comunicação Social/Jornalismo (UGF), mestrado em
Jornalismo (Universidade do Colorado - Boulder) e doutorado em Ciências da Comunicação (USP). Currículo
acadêmico: http://lattes.cnpq.br/9376359238443176
Sonia Aguiar
Professora do Programa de Pós-Graduação da UFS. É jornalista graduada pela UFF, com mestrado em
Comunicação pela ECO-UFRJ e doutorado em Comunicação/Ciência da Informação (ECO-UFRJ/Ibict), com
estágio pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Geografia da UFF. Foi professora de Jornalismo da
UFF durante 20 anos (1984-2004). Criou o Grupo de Pesquisa Geografias da Comunicação Regional (CGR), no
PPGCOM-UFS. Atua nos temas de geografias da comunicação e da mídia; regionalização midiática; jornalismo
regional; comunicação ambiental; e apropriações sociopolíticas da Internet. Currículo acadêmico:
http://lattes.cnpq.br/9240895275507045
Suzy Santos
Professora da Escola e do Programa de Pós-Graduação de Comunicação da UFRJ. Líder do Grupo de Pesquisa
Políticas e Economia da Informação e da Comunicação - PEIC, em atividade desde 1995. Graduada em
Comunicação Social e mestre em Comunicação e Informação pela UFRS, doutora em Comunicação e Cultura
Contemporânea pela UFBA. Suas pesquisas e sua produção tratam da economia política da comunicação e
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O Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social é uma organização que trabalha pela efetivação do direito
humano à comunicação no Brasil. Para o Intervozes, o direito à comunicação é indissociável do pleno exercício
da cidadania e da democracia: uma sociedade só pode ser chamada de democrática quando as diversas vozes,
opiniões, culturas e raças que a compõem têm espaço para se manifestar.
Para a Intervozes o direito de comunicação é indissociável da execução completa do cidadania e democracia: a
sociedade só pode ser chamada democrática quando diversas vozes, opiniões, culturas e raças que compõem
ela têm espaço para se manifestar, para ser vistas e ouvidas.
Créditos e agradecimentos
Ilustração da capa - "Quem são?": Bruno Büll.
Ilustração - tipos de mídia: Franciele Oliveira.
Infográficos: Isadora Garcia e Gabriela Leite.
Tratamento de dados: Tiago Pimentel.
Revisão: Henrique B. Pasti.
Checagem: Marina Pita.
Tradução para inglês: Rodrigo Cardoso e Eduardo Graça.
Agradecimentos especiais:
- ao Conselho de Especialistas, pelo apoio durante a pesquisa;
- a todos os integrantes do Intervozes que contribuíram durante a realização do projeto;
- ao Prof. Pedro Aguiar, pelas valorosas contribuições ao longo da pesquisa;
- ao Instituto Verificador de Comunicação (IVC) pela colaboração e gentileza na cessão de dados;
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Rua Rego Freitas, 454 - Cj. 92 - 9º andar
São Paulo - CEP 012200-010
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+55 11 3877-0824
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Para organizar um debate sobre a Propriedade da Mídia no Brasil escreva para: mom@intervozes.org.br
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