André Lemos sistematiza as questões da Cibercultura em 3 Leis: 1) Liberação do polo de emissão, 2) Conectividade Generalizada, 3) Reconfiguração, onde cada avanço tecnológico reestrutura a interação social. O conceito de pós-humano de Lúcia Santaella explica como a cultura digital permite potencializar as capacidades humanas através de intervenções corporais como chips. Na cultura digital, os formatos midiáticos não são substituídos, mas sim migram e se entrela
André Lemos sistematiza as questões da Cibercultura em 3 Leis: 1) Liberação do polo de emissão, 2) Conectividade Generalizada, 3) Reconfiguração, onde cada avanço tecnológico reestrutura a interação social. O conceito de pós-humano de Lúcia Santaella explica como a cultura digital permite potencializar as capacidades humanas através de intervenções corporais como chips. Na cultura digital, os formatos midiáticos não são substituídos, mas sim migram e se entrela
André Lemos sistematiza as questões da Cibercultura em 3 Leis: 1) Liberação do polo de emissão, 2) Conectividade Generalizada, 3) Reconfiguração, onde cada avanço tecnológico reestrutura a interação social. O conceito de pós-humano de Lúcia Santaella explica como a cultura digital permite potencializar as capacidades humanas através de intervenções corporais como chips. Na cultura digital, os formatos midiáticos não são substituídos, mas sim migram e se entrela
1) André Lemos sistematiza as questões da Cibercultura em 3 Leis.
Explique as 3 leis e cite exemplos.
Liberação do polo de emissão: quando um nomeio meio informacional é
produzido a sociedade ele começa centralizado, com o computador que era usada apenas par fins militares. Após o desenvolvimento social e o aumento do poder de compra, essa tecnologia foi pulverizada e individualizada, então a população passou de ser receptor passivo e tornou-se um emissor. Conectividade Generalizada: É uma consequência da liberação do polo de emissão, quando todos podem produzir e receber informações o ecossistema digital fica muito mais interdependente, o descontrole empodera os usuários que tem criação de grupos ou problemas resolvidos, com o acesso a blogs, chats, fóruns ou o uso de e-mails. Permitindo assim a oportunidade e a vontade de participação. Reconfiguração: todo avanço na cultura digital reconfigura a interação social de maneira temporal ou espacial. Um exemplo disso é a facilidade com que podemos mandar mensagens ou dados para qualquer lugar do mundo em menos de um segundo, o que não seria possível sem o advento do smartphone.
2) A cibercultura, tanto quanto quaisquer outros tipos de cultura, são culturas
humanas. Não há uma separação entre uma forma de cultura e o ser humano. Nós somos essas culturas. Elas moldam nossa sensibilidade e nossa mente. O corpo humano sob constante interrogação tornou-se um problema na entrada do sec. XXI e tem ocupado o centro dos questionamentos sobre o que é ser humano diante de tantas invenções tecnológicas. Explique o conceito de Pós- Humano de Lúcia Santaella e explique as transformações do corpo diante das formas de comunicação que continuam a ser inventadas. O ser humano sempre quis potencializar suas capacidades fisiológicas, Santaella parte dessa premissa e explica o conceito de pós-humano como o homem utilizando da cultura digital para produzir esse fim. Exemplos podem ser uso de máquinas sensoriais (câmeras e microfone) ou máquinas cerebrais (processamento), os quais, são geralmente intervenções corporais, ressignificando o que entendemos como ser humano. Tais transformações corporais incluem uso de nano processadores ou chips rastreadores, produzindo ou processando informação mais rapidamente e gerando um fluxo comunicacional.
3) Na cultura digital não acontece a migração dos formatos, mas a substituição e
aniquilamento das práticas e modalidades midiáticas? Justifique sua resposta. Não, acontece uma migração dos formatos. Nenhuma mídia invalida a outra, uma língua se entrelaça na outra, o que muda é a estratégia de leitura, o mercado se transforma a fim de apreciar as informações produzidas e o meio novo de propagar interações de consumo. Um exemplo disso é a mídia tradicional (tv) usar de redes socias para gerar engajamento, através de perguntas no twitter que podem ser lidas ao vivo.
4) Podemos pensar a internet versus o mundo físico não em linhas de
contiguidade, mas de separação bem definidas? Podemos afirmar que houve 1 uma ruptura do analógico com o digital? Devemos separar o mundo virtual do mundo real? Não necessariamente. Existia uma ruptura do análogo e do virtual, porém com a normalização da cibercultura em nossa vida, os campos estão tendendo a uma singularidade. Antigamente, entrar no mundo virtual era um processo, quase que entrar em um portal para outra dimensão. Atualmente, o virtual interfere diretamente no analógico, pedimos comida, mandamos email, marcamos reuniões que são realizadas no físico, através do virtual.
5) Explique o conceito de virtual de Pierre Lévy.
Pierre Levy acredita que o virtual é uma dimensão intersubjetiva, ou seja, objetivamente ela não existe (não posso tocar ou ver o virtual) mas a sua subjetividade interage na subjetividade alheia. Assim como a linguagem que é algo imaginativo e serve para comunicação através de símbolos, o virtual é um espaço onde várias linguagens e outros símbolos convergem
6) A internet é um ambiente de comunicação e não uma mídia de massa, no
sentido corrente do termo? Explique Não, por não ter um fluxo centralizado e horizontal (um todos) então não há como produzir ou inferir uma massa.
7) Explique as questões artísticas na cibercultura.
Agora, com esse novo meio de interação, a arte teve uma reconfiguração. Artistas buscam uma arte mais pública (quebrando algumas vertentes elitistas) e mais interativa, utilizando hipertexto ou “sampling” produzindo um projeto artístico que pode ser iniciado ou finalizado de maneira coletiva, o objetivo é sair da normalidade de exposição e produzir simulação.