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CARAZINHO - RS
2019 – FASE B
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1 INTRODUCAO
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2 OBJETIVOS
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 A EMPRESA
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avaliando e controlando os riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho.
NR23 – Proteção Contra Incêndios - Trata da proteção contra incêndios, das
características das saídas de emergência, dos procedimentos de emergência, dos
tipos de incêndio e extintores e procedimentos empregados.
NR 26 – Sinalização de Segurança – A norma trata do padrão de sinalização que
deve ser utilizado, padrão de cores, rotulagem, bem como a classificação das
substâncias perigosas.
NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na
Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura – De acordo
com esta norma o empregador do setor florestal deve garantir condições adequadas
de trabalho, higiene, medidas de prevenção e proteção no uso de máquinas e
equipamentos além do fornecimento e uso correto de EPIs a todos os funcionários.
Deve também promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho,
implementar a CIPA e em conjunto com ela avaliar acidentes e medidas de
segurança pertinentes.
O Acidente avaliado ocorreu em um equipamento utilizado para o
aproveitamento de casca para extração do tanino. Neste equipamento trabalham um
operador (do trator com o descascador florestal) e um servente (que ajuda na troca
dos big bags – BBs - utilizados para armazenamento da casca).
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O equipamento é abastecido com madeira por um braço hidráulico instalado
no trator. Esse braço hidráulico pega as toras de 4,40 m, dispostas na área, e vai
passando uma a uma até o completo enchimento de um BB. Após o enchimento
esse BB é trocado por um vazio pelo servente florestal que o acompanha na
atividade (figura 1 – Grupo descascador descascando madeira).
3.2.2 Acidente
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No acidente relatado o servente florestal não estava utilizando a sua luva,
fator que poderia ao menos ter minimizado os danos, ou seja, a falta de EPI agravou
o impacto do acidente.
Quanto a sinalização da máquina, principalmente da área de risco, essa é
respeitada e está presente no equipamento (10 metros), porém no caso em questão
havia a necessidade da proximidade do servente na máquina pois era uma parada
de troca de BB, ou seja, uma atividade que faz parte do processo produtivo.
No que se refere a treinamento, o funcionário acidentado era devidamente
treinado para a atividade, possuía (no ato do acidente) experiência superior a cinco
anos, tanto ele quanto o operador do trator, ambos funcionários com mais de dez
anos de empresa. Além disso, ações de revisão e acompanhamento do Técnico de
Segurança do Trabalho são constantes.
No que se refere ao procedimento de segurança da empresa para atividades
de manutenção há a obrigatoriedade de a máquina estar desligada no ato da
atividade, situação que evita justamente algum movimento que possa atingir o
servente. No caso avaliado, porém a máquina estava funcionando, situação também
permitida em decorrência da característica da parada.
Esse tipo de situação poderia ter sido evitada caso o operador estivesse fora
da máquina e com a mesma desligada no momento da troca do BB, isso garantiria
que nenhum movimento do equipamento ocorresse enquanto houvesse qualquer
pessoa exposta.
Além disso, poderia ser instalado também um sensor de movimento ao redor
do equipamento, evitando a presença de qualquer pessoa com a máquina ligada,
bem como um sensor de presença (no banco do trator) fazendo com que o mesmo
seja desligado caso o operador não esteja no seu posto.
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4 CONCLUSÕES
7
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS