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Esperança de Vida e Mortalidade Infantil

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,


considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observada naquela
população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não


apenas os riscos de morte na primeira idade – mortalidade infantil -, mas para
todo o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e
idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos


indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as
dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma
vida longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os
indivíduos estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo
distintas causas principais de mortalidade.

Em termos evolutivos os ganhos desse indicador, em anos de vida, vêm


estabelecendo comportamento contínuo e positivo. Em 1980, os brasileiros
tinham uma esperança de vida ao nascer de 62,6 anos, passando para 70,5
anos, em 2000 – aumento de oito anos em duas décadas. Dados recentemente
divulgados pelo IBGE dão conta que o nível estimado, para 2005, é de 71,9
anos.
Escolarização
Para a consolidação de um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é
avaliado, entre outros fatores, o nível de escolarização ou de analfabetismo de
um país. No seguimento educacional, ou seja, no nível de escolarização de
grande parte da população, os índices brasileiros não são os melhores, ficam
atrás de todos os países desenvolvidos e de muitos subdesenvolvidos.

Hoje no Brasil, aproximadamente 12% da população brasileira não é


alfabetizada, isso quer dizer que cerca de 22 milhões de pessoas não sabem
ler, escrever e nem dominar cálculos, esses são considerados analfabetos.

Diversos países do sul (nome dado aos países subdesenvolvidos, que, em sua
maioria, se encontram localizados no hemisfério sul) por meio de muito esforço
alcançaram uma redução significativa, próxima a zero, das taxas de
analfabetismo, do quais podemos destacar: Coréia do Sul e Uruguai (2%),
Argentina e Cuba (3%), Chile (4%) e México (10%).

Quanto ao ensino médio, o percentual no Brasil de adultos que terminaram


essa etapa é restrito a 14%, em outros países como a Malásia o percentual é
de 21%, no Chile 26% e na Coréia do Sul 62%.

O IDH do Brasil e do Mundo


O Brasil está na 85ª posição no ranking que mede o Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH). A lista foi divulgada pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud) e coloca o país na classificação de "desenvolvimento
humano alto". O IDH é calculado com base em diversos indicadores, que
englobam não apenas a questão econômica, mas também social de cada
nação.

Entre os principais parâmetros, estão a expectativa de vida, a escolaridade da


população e o rendimento nacional per capita. Apesar de figurar entre os
países da categoria "desenvolvimento humano alto", o Brasil ficou atrás de
vizinhos, como Venezuela, Uruguai e Peru. Argentina e Chile estão na
classificação de "desenvolvimento humano muito alto", que têm IDH superior a
0.800. Noruega, Estados Unidos e Austrália encabeçam o ranking mundial.

Em pouco mais de três décadas, o Brasil saiu de um IDH de 0.522 (o mesmo


que têm hoje países como Congo e São Tomé e Príncipe) passando para
0.730.
O estudo do organismo da ONU ressaltou que Brasil, China e Índia se
destacaram por retirar parte considerável de sua população da pobreza.

Sobre o Brasil, o levantamento aponta que em 1990 cerca de 17% da


população vivia com menos de US$ 1,25 por dia e, em 2010, essa taxa era de
6,1%.

Crescimento Vegetativo
Crescimento vegetativo ou natural é a diferença entre a taxa de natalidade e a
taxa de mortalidade de um determinado local ou país geralmente expressa em
porcentagem.

Segundo a teoria da transição demográfica que defende que a transição da


sociedade pré-industrial para a pós industrial percorre três ou quatro fases
distintas (de acordo com a classificação), o crescimento da população oscilaria
de acordo com estas fases, variando com ele a taxa de crescimento vegetativo.

Na primeira fase ou fase “pré-industrial”, haveria um índice de crescimento


vegetativo baixo devido aos altos índices de mortalidade e natalidade que iriam
se equilibrar principalmente pelas baixas condições higiênico-sanitárias, por
causa das guerras, epidemias, e etc.

Na segunda fase ou fase transicional, podemos identificar dois períodos


distintos que até podem ser considerados como fases distintas. No primeiro
período nota-se um crescimento populacional elevado devido a queda na taxa
de mortalidade ocasionada pela melhora nas condições sanitárias e de
segurança (fim das guerras, avanços tecnológicos). No segundo período (ou
terceira fase, de acordo com a classificação), notar-se-ia a diminuição da taxa
de natalidade ocasionada por medidas de controle como planejamento familiar
e métodos anticoncepcionais, fazendo com que o crescimento vegetativo volta
aos níveis mais baixos.
Dinâmica e desenvolvimento
Humano

Anápolis

2016
Colégio: SESI Jundiaí

Aluna: Gabriela de Paula Rezende

Matéria: Geografia

Data de Entrega: 31/08/2016

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