Saúde pública
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
→ As diversas transformações demográficas do
Brasil ocorridas nas últimas décadas impactam
diretamente as esferas econômica e social, além
de apresentarem um novo quadro quanto ao
perfil de morbimortalidade da população;
→ O envelhecimento populacional, impulsionado
pela melhora das condições sociais e
econômicas e pelos avanços médico-científicos,
tem estreita ligação com a transição
demográfica e epidemiológica;
→ A transição demográfica, em um momento
inicial, apresenta baixo crescimento
populacional devido a elevados níveis de
natalidade e de mortalidade; na fase seguinte,
tem baixo crescimento populacional devido à
estabilização ou ao crescimento negativo das
duas variáveis (natalidade e mortalidade);
→A transição demográfica apresenta,
historicamente, quatro fases principais:
• Fase I – pré-industrial – taxa de natalidade
e de mortalidade elevadas. Crescimento
populacional lento. Estende-se até meados do
século XX;
• Fase II – intermediária de divergência de
coeficientes – redução do coeficiente de
mortalidade. Taxa de natalidade ainda
elevada. Aumento populacional;
• Fase III – intermediária de convergência de
coeficientes – redução dos coeficientes de
natalidade e de mortalidade. Crescimento
populacional e aumento do envelhecimento
populacional;
• Fase IV – moderna ou de pós-transição –
redução significativa dos coeficientes de
natalidade e de mortalidade. Estado de
equilíbrio populacional. Aumento da
expectativa de vida.
COEFICIENTE DE NATALIDADE E DE FEDUNDIDADE
→ NATALIDADE – o coeficiente tem relação com o
número de nascidos vivos, por mil habitantes,
em determinada região e em um intervalo de
tempo considerado. Permite analisar as
variações regionais e temporais relacionadas à
natalidade; estimar o componente migratório
da variação demográfica; além de subsidiar a
elaboração de políticas públicas específicas
para a atenção materno-infantil.
→ FECUNDIDADE – esse coeficiente se relaciona
com o número de mulheres em idade fértil e é
expresso também em uma média de filhos por
mulher.
COEFICIENTE E INDICADORES DE MORTALIDADE E
DE LETALIDADE
→ MORTALIDADE – representa o risco ou a
probabilidade de óbito em determinada região
ou comunidade, num período específico. Esse
coeficiente pode ser medido de maneira geral
(Coeficiente de Mortalidade Geral) ou de modo
particular, em grupos (mortalidade infantil,
morte perinatal e morte materna) e por tipo de
doença coeficiente por doenças transmissíveis).
Não leva em consideração a faixa etária da
população envolvida ou o tipo de agravo
específico.
→ MORTALIDADE INFANTIL – estima o risco que
nascidos vivos têm de morrer antes de
completar o primeiro ano de vida. É um
importante indicador social em uma
comunidade. Os nascidos vivos (expulsão ou
extração do corpo da mãe), óbito fetal (antes
 da extração do corpo da mãe), óbito infantil → Os dados sobre os casos são obtidos por meio
(morreu antes de completar um ano, depois de de diferentes tipos de vigilância, são eles:
nascer). • Vigilância passiva;
• Vigilância ativa;
→ LETALIDADE – representa a proporção de óbitos • Vigilância sentinela.
entre os casos de uma doença específica, sendo
um ótimo indicativo para a avaliação da
gravidade de doença ou agravo em
determinada população.

INDICADORES DE MORBIDADE
→ Diz respeito a doenças ou a situações existentes
cujas medidas são capazes de avaliar o
comportamento e as mudanças ao longo tempo
e de prever tendências futuras;
→ Os indicadores incluem: prevalência, incidência
e taxa de ataque

VIGILÂNCIA EM SAÚDE
→ O Ministério da Saúde instituiu a Vigilância em
Saúde como responsável pela coordenação
nacional das ações das vigilâncias
epidemiológica, ambiental e sanitária;
→ É importante considerar que, mesmo com
incentivo à descentralização das ações e dos
compromissos assumidos pelo Pacto pela Saúde,
ainda existem limitações importantes na
autonomia dos entes federativos do Brasil, o
que pode gerar um desequilíbrio, já que as
decisões da União dificilmente conseguem
atender às demandas das esferas estadual e
municipal;
→ Todas as ações para controle de doenças e
agravos estão estruturadas sobre Sistemas de
Vigilância em Saúde;
→ As etapas e as atividade básicas que envolvem
os Sistemas de Vigilância em Saúde são:
• Coleta de dados;
• Análise de dados;
• Interpretação da informação;
• Difusão da informação.