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DANILO DE OLIVEIRA
Joinville
2019
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DANILO DE OLIVEIRA
Joinville
2019
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DANILO DE OLIVEIRA
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Prof. Frederico Arno Janning
Orientador de Conteúdo
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Prof.
Equipe Multidisciplinar
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RESUMO
O presente estudo foi realizado em uma indústria do ramo metal mecânico no município
de Joinville-SC, para mostrar a importância do uso correto de lingas de correntes e olhais e os
riscos presentes no ambiente de trabalho. Quais os cuidados necessários, a forma correta de
utilização, como isso protege os funcionários e ajuda a evitar acidentes e doenças do trabalho.
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ABSTRACT
The present study was carried out in a metal mechanic industry in the city of Joinville-SC to
show the importance of the correct use of chain and eye slings and the risks present in the work
environment. What care is needed, the right way to use it, how it protects employees, and helps
prevent accidents and illnesses at work.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7
2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 8
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 22
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1 INTRODUÇÃO
O capital mais importante das empresas, é o seu colaborador, pois e ele que faz a
empresa funcionar, desta forma devemos zelar por sua segurança e sua vida.
Para realização deste estudo será feito uma inspeção na fábrica, e gerado um relatório
de inspeção de segurança, apontando os riscos e as multas que podem ser aplicadas devido as
possíveis infrações.
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2 JUSTIFICATIVA
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3 PROBLEMÁTICA E OBJETIVOS
3.2 OBJETIVOS
3.2.1 Geral
Pretende-se com este trabalho, consolidar o que foi visto no decorrer do curso pondo
em pratica os conhecimentos adquiridos.
3.2.2 Específicos
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4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Foi feito uma vistoria em uma empresa do ramo metal mecânico de Joinville, onde foi
feito a avaliação dos olhais e lingas e correntes utilizados pela empresa, e também como é
feita a sua utilização.
Identificação da empresa
CNPJ: 15.463.200/0001-58
CNAE 2539001
Grau de risco: 4
Joinville – SC
CEP: 89219-550
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4.3 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
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5 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICA
Tão logo o homem começou a construir, lhe surgiu necessidade de transportar cargas
maiores que poderia carregar, tendo a necessidade de um dispositivo que lhe ajuda-se nessa
tarefa.
Com a revolução industrial, ele foi modernizado, deixando a sua fabricação e madeira
e composto principalmente de aço.
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Figura 3 – Ponte rolante
Geralmente as cargas transportadas pela empresa são acima de 1 tonelada, e por estar
em movimento apresentam alguns riscos, entre eles, esmagamento e pancadas.
Os principais riscos caso haja uma falha catastrófica na linga de correntes ou nos olhais, são
esmagamento, amputação, impacto de peças arremessadas e pode concorrer desde um
incidente apenas até o óbito, pois se trata de cargas com elevado peso.
Como o sistema é composto por correntes, caso um elo se rompa o risco de colapso da
carga é altíssimo e o olhal é na verdade um desses elos, além de que ao perder uma perna da
sustentação o peso será distribuído para as outras pernas que podem não suportar a carga
excessiva.
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5.1.3 Utilização correta e prevenção
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.
Através da metodologia aplicada neste trabalho e a coleta de dados in loco, foi possível
obter os resultados das análises realizadas no que tange a movimentação de cargas e elevação.
Foi observado que a empresa, que não tem o cuidado necessário com a esses
equipamentos, visto que as pessoas responsáveis pela manutenção não possuem a capacidade
técnica e formação para gerir estas questões.
Há itens que apresentam risco extremo de acidente de trabalho, visto que operadores
trabalham próximos carga suspenção, e pelo fato de haver relatos de incidentes anteriores com
evidências.
Deve ser levado em conta que os equipamentos que vão desde a ponte rolante até a carga
em elevação, é de extrema importância estarem dimensionadas, vistoriados e os operadores
treinados.
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Figura 5 – Elo soldado
Linga de Correntes reparada com solda, não apresenta laudo de reparação, sendo que
provavelmente reparo feito por pessoa não qualificada, sendo desta forma a linga de correntes
não apresenta condições mínimas de assegurar a segurança dos colaboradores.
Abaixo a figura 7, mostra o olhal fraturado, observando a imagem pode-se concluir que
a falha foi devido ao mal uso, o que resultou em uma falha por fadiga, devido ao olha ter sofrido
deformação além do que foi projetado.
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Figura 7 – Olhal fraturado
Fazendo uma análise no olhal quebrado, pode se identificar algumas evidencias e concluir que
houve fratura por mau uso, o que gerou uma fratura por fadiga, segundo
Marca de apoio, devido ao parafuso ter torcido e encostado na quina da placa que estava
sendo içada, demostrando que o olhal não estava corretamente aparafusado.
Marca de Fratura, isso devido ao parafuso ter cisalha depois de torcer e perder suas
propriedades mecânicas.
O conceito de fadiga em metais é descrito por Chiaverini (1986, p. 178) como “[...] um
fenômeno que ocorre quando um membro sob tensão de uma máquina ou estrutura começa a
falhar sob a ação de uma tensão muito menor que a equivalente à sua resistência [...]’’. A fratura
por fadiga apresenta características bem peculiares, observando-se duas regiões bastante
distintas. Uma região correspondente à propagação de trincas onde pode-se notar as marcas de
praia e a outra região tem um aspecto áspero, onde ocorre a fratura final. A Figura exemplifica
uma fratura ocasionada por fadiga.
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Figura 8 – Olhal fraturado
Outra questão, é segundo os catálogos do Fabricante de olhais Rud, só pode ser aplicado
olhais sob a norma DIN 580 em caso de esforço normal a Rosca, não podendo ser aplicado a
90° como foi usado pela empresa.
Para isso o fabricante recomente o uso de olhais com grau 8 de segurança, ou olhal
giratório, próprio para esta aplicação, respeitando suas capacidades de esforço, conforme
especificações.
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Figura 10 – Olhal LBG, para uso a 90°
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Montar um quadro para guardar os olhais quando não estiver em uso, para facilitar sua
identificação e sua inspeção.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se também constatar que devido a empresa não gozar de uma situação financeira
estável, ela não prioriza os investimentos em segurança do trabalho, deixando esta parte para
segundo plano, o que é perigoso pois esta situação pode além do risco de vitimar
colaboradores, a empresa está passível de multa e até interdição em alguns casos.
Foi constatado também que a falta de material especifico para consulta na questão de
dimensionamento, manutenção e treinamento quanto as lingas de correntes e olhais, devido a
Norma NR11 que trata de transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais,
ser de certa forma vaga, e para um levantamento mais aprofundado necessita das normas
ABNT ou SAE que não são disponibilizadas de forma gratuita, o que deixa as empresas
privadas deste conhecimento, levando a confiar apenas no que os fabricantes destes
equipamentos passam, o que pode levar a uma desinformação o que pode gerar um ambiente
inseguro.
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REFERÊNCIAS
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ANEXO A – Relatório de inspeção NR11 Scopum ferramentaria.
Todo o relatório foi registrado com imagens para que fique mais fácil identificar os pontos
críticos da empresa e assim corrigi-los com medidas preventivas de segurança.
Foi identificado na fábrica, olhais com defeito, ou reparados sem laudo técnico do reparo,
também foi ser visto uma linga de correntes com o elo principal reparado, o que oferece
risco de quebra, o que pode vir a gerar um acidente grave.
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Segundo a NR11:
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.
Solução proposta:
Linga com elo soldado: Quanto ao elo soldado na linga de correntes, existe no mercado o
elo de ligação central que pode ser substituído, conforme imagem abaixo, evitando
reparos com solda. Este deve ser superdimensionado quanto as correntes.
Olhais: Na questão dos olhais, deve-se substituir os olhais defeituosos ou reparados, por
novos, evitando assim o risco de quebra e acidentes.
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Também é observado a falta de treinamento sobre a utilização correta quanto ao uso de olhais
e lingas de transporte, sendo que o uso inadequado do equipamento pode oferecer riscos ao
funcionário e o material transportado.
Solução proposta:
Uma sugestão para melhoria, seria o treinamento dos operadores quanto a utilização dos
equipamentos e um quadro conforme abaixo indicando os limites para cada faixa de peso.
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1.2 Indicação de capacidade máxima do equipamento
Nas imagens abaixo pode-se ver equipamentos sem a devida identificação de carga
máxima admissível, o que pode gerar uso inadequado e uma sobrecarga no equipamento.
Segundo a NR11:
Solução proposta:
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1.3 Transporte de cargas por veículos de fora motriz própria ou automotor.
Segundo a NR11:
Foi observado da mesma forma operadores não treinados utilizando equipamentos movido
por força motriz própria como a ponte rolante.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
Solução proposta:
Operadores não habilitados Empilhadeiras: Fornecer o treinamento de habilitação de
operador de empilhadeira, bem como após habilitado fornecer um crachá com foto e a
identificação do operador, com a menção visível indicando a habilitação para operar o
veículo. Exemplo de crachá:
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Operadores de ponte rolante e transporte de cargas: Fornecer treinamento de capacitação
de operadores de ponte rolante e transporte de cargas, afim de capacitar todos os envolvidos
no transporte e manuseio de cargas.
Caso a empresa seja auditada e multada pelo Fiscal do Ministério do Trabalho nos em razão
do descumprimento das Normas Regulamentadoras chegaremos ao seguinte valor para
mínimo e máximo conforme a NR28:
1 UFIR = R$ 1,06
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Agravante:
CLT - Decreto Lei nº 5.452 de 01 de Maio de 1943
Art. 201 - As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do trabalho serão
punidas com multa de 3 (três) a 30 (trinta) vezes o valor de referência previsto no artigo 2º,
parágrafo único, da Lei nº 6.205, de 29 de abril de 1975, e as concernentes à segurança do
trabalho com multa de 5 (cinco) a 50 (cinqüenta) vezes o mesmo valor. (Redação dada pela
Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego
de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor
máximo. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
CONCLUSÃO
Utilizando medidas simples e preventivas de segurança podemos a cada dia construir um
ambiente de trabalho mais seguro para todos nós e evitar problemas com as fiscalizações do
Ministério do Trabalho.
Att.
Danilo de Oliveira
Data 18/04/2018
Joinville, Santa Catarina.
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