Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OSASCO
2017
GABRIEL FERNANDO SANTOS GUERRA
RHUAN LUIZ FANTIN SOUZA
VITOR DE OLIVEIRA SIQUEIRA
VITOR BARBOSA SILVA VERAS
OSASCO
2017
GABRIEL FERNANDO SANTOS GUERRA
RHUAN LUIZ FANTIN SOUZA
VITOR DE OLIVEIRA SIQUEIRA
VITOR BARBOSA SILVA VERAS
Orientador: ____________________________________________________
Manoel Duarte Cavalcante Jr
Examinador(a): ___________________________________________________
[Titulação e Nome do Professor Avaliador]
Examinador(a): ___________________________________________________
[Titulação e Nome do Professor Avaliador]
Examinador(a): ___________________________________________________
[Titulação e Nome do Professor Avaliador]
In this project mentioned below, has as main objective, do the nickel bathing
process for corrosion resistance and mechanical wear, keeping within defined
working parameters, then submit to the process of heat treatment and observe the
properties. The steps of this process will be in operational sequence guidance, as:
use 10 steel plates 1020, 100 mm per 100 mm with thickness of 2 mm, make the
degreaser chemical alcaline á 70°C and make a pickling with solution of hydrochloric
acid and nickel.
The factors considered in this study were: type and surface condition of the
substrate, concentration of the baths, phosphorus content in the coating, the
hardness and content of contaminants in the coating, thickness of the coating and
type of treatment.
In addition, analysis of the plates will be used per visual appearance,
hardness test and apparatus meter layer and also in the process MEV. Expected
results of this project are the parts fully nickel-plated, with a hardness that can be
increased to about by means of appropriate heat treatment. With the results
obtained, it will be possible to produce a specification to obtain nickel coating
chemical with good performance.
% Porcentagem
Kgf/mm2 Quilograma força por milímetro quadrado
St Superfície Total
Mpa Mega pascal
g/l Gramas por litro
mol/l Concentração Molar
ºC Graus Celsius
K Kelvin
Cm²/s Coeficiente de Difusão
γ Austenita
α Ferrita
δ Sigma
º Grau
β Beta
µm Micrómetro
ml Mililitro
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 16
2 AÇO ................................................................................................ 18
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS .................................................................... 19
3 NÍQUEL QUÍMICO.......................................................................... 21
3.1 NÍQUEL........................................................................................................ 22
3.1.1 Aplicações ............................................................................................ 23
3.1.2 PRINCÍPIOS DA DEPOSIÇÃO DO NÍQUEL QUÍMICO ........................ 24
3.1.3 COMPONENTES DO BANHO E SUAS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS ......................................................................................... 25
3.1.4 PROPRIEDADES MECÂNICAS DO NIP .............................................. 27
3.1.5 RESISTÊNCIA AO DESGASTE............................................................ 29
3.1.6 ESPESSURA DO REVESTIMENTO DE NIP ........................................ 30
3.1.7 INTERDIFUSÃO NÍQUEL – FERRO ..................................................... 33
3.1.8 SUBSTITUIÇÃO DO CROMO DURO POR BANHO DE NÍQUEL
QUÍMICO ............................................................................................................ 34
5 DIFUSÃO........................................................................................ 44
5.1 COEFIENTE DE DIFUSÃO .......................................................................... 44
5.1.1 MECANISMO DE DIFUSÃO ................................................................. 45
5.1.2 PAR DE DIFUSÕES .............................................................................. 46
5.1.3 DIFUSÃO POR LACUNAS ................................................................... 47
5.1.4 DIFUSÃO INTERSTICIAL ..................................................................... 48
8 CONCLUSÃO ................................................................................. 68
8.1 SUGESTÕES PARA PROJETOS FUTUROS ............................................. 69
REFERÊNCIAS .................................................................................... 70
16
INTRODUÇÃO
1 OBJETIVOS DO TRABALHO
Revestir 10 corpos de prova com níquel químico, sendo que 5 deles foram
submetidos a diferentes parâmetros de tratamento térmico;
2 AÇO
Os aços para construção mecânica não são ligas binárias Fe-C (ferro-
carbono). Estes aços apresentam quantidades residuais de P (fósforo), S (enxofre),
Mn (manganês) e Si (silício), decorrentes do processo de elaboração. Entretendo o
diagrama Fe-Fe3C (cementita) é extensivamente empregado em estudos
envolvendo aços ao carbono e aço baixa liga.
O teor de 2,11% de C é considerado como sendo a separação teórica entre
aços e ferros fundidos, ou seja, para teores até 2,11% temos os aços, acima deste,
os ferros fundidos.
Quando o aço está fundido, o Fe3C encontra-se inteiramente dissolvido no
metal constituindo com o ferro uma solução homogênea. Á medida que o metal vai
se esfriando, verifica-se que para cada aço, existe uma determinada temperatura de
solidificação e consequentemente fases diferentes na estrutura do metal.
Quando o carbono e outros elementos de liga são adicionados ao ferro para
se obtiver os diferentes tipos de aço as temperaturas em que ocorrem as
transformações alotrópicas.
As transformações das estruturas cúbicas de corpo centrado e o resfriamento
são de especial importância já que possibilita as operações de tratamentos térmicos,
juntamente com a escolha de elementos de liga convenientes, os tornam ligas
versáteis e de grande aplicação tecnológica.
Como as transformações alotrópicas ocorrem com absorção de energia na
forma de calor. Durante o resfriamento, é possível detectar transformações e
determinar as temperaturas de início e o fim das transformações alotrópicas. Os
primeiros trabalhos nesse sentido foram realizados na segunda metade do século
passado por dois metalurgistas franceses, LeChatelier e Osmond. Eles notaram que
as curvas de aquecimento e resfriamento e resfriamento apresentam uma mudança
de comportamento quando há a liberação ou a absorção de calor.
19
Fonte: INFOMET,2013
21
3 NÍQUEL QUÍMICO
3.1 NÍQUEL
3.1.1 Aplicações
Fonte: http://surface.net.br/wp/niquel-quimico/
24
𝑯𝟐 𝑷𝑶− −
𝟐 + 𝒆 → 𝑯𝟐 ↑ +𝟐𝑶𝑯
−
(Equação 3)
Ductilidade e dureza
Segundo Duncan (1996), o revestimento de NiP apresenta maior
ductilidade para teores de fósforo menores que 4,5% - isto é, quando o revestimento
apresenta apenas fase β – e teores acima de 11% - quando o revestimento
apresenta apenas fase Υ. Porém, para menor ductilidade, o teor de fósforo deve
estar aproximadamente entre 6% e 10%, quando o revestimento é constituído pela
mistura das fases β e Υ (Figura 02).
Segundo Duncan (1983), o depósito de NiP pode ser obtido com espessuras
da ordem de 1 µm a 250 µm, porém existem limitações para a deposição de
camadas muito espessas devido à presença de certos contaminantes e sólidos em
excesso no banho, que levam à obtenção de revestimentos rugosos e com pitting
(pites).
Segundo Mallory (1981), é muito comum a afirmação de que quantos
maior a espessura, melhor a proteção por barreira de depósito de NiP, pois há uma
tendência de diminuição da quantidade de poros passantes com o aumento da
espessura. Laitinen (1981) diz que cabe ressaltar que se deve tomar cuidado com
essa afirmação, pois além da dificuldade em se obter espessuras elevadas, estas
podem determinar altos níveis de tensões residuais que provocam o surgimento de
micro trincas.
Na especificação técnicas internacionais de aplicação de níquel
químico, ASTM B733, ISSO 4527 E DIN 50966, as espessuras são recomendadas
de acordo com as condições ambientais á qual o revestimento será submetido.
Apenas as normas ISO 4527 recomenda a espessura mínima de camada para a
condição de exploração de petróleo em água profunda.
Nas Tabelas 2 a 4 são apresentadas as espessuras mínimas requeridas para
algumas condições de serviço, segundo as normas ASTM B733, DIN 50966 e ISSO
4527, respectivamente.
Tabela 2 Espessuras mínimas requeridas pela norma ASTM B 733
Tabela 5 Métodos empregados para medir a espessuras das camadas do revestimento de NiP
e suas restrições
Métodos Restrições
Microscópio Espessuras acima de 8
µm
Coulométrico Espessuras entre 0,2
µm e 50 µm
Destrutivo Microscopia eletrônica de Espessuras acima de 8
varredura µm
Gravimétrico Conhecer a densidade
do NiP
Massa depositada Conhecer a densidade
do NiP
Indução magnética Teor de fósforo acima
de 8%
Não Raios β Entre 0,2 µm e 100 µm
destrutivo
Fluorescência de raios X Calibração para cada
teor fósforo
Micrométrica Sem restrições
Fontes: ISSO, 2003; ASTM, 1997; DIN, 1988.
Quando o NiP é tratado entre (500 °C) 773 K e (650 °C) 923 K em atmosfera
oxidante, ocorre à formação de uma camada de interdifusão entre o níquel do
revestimento e o ferro do substrato. Esta camada de interdifusão é bastante
resistente à corrosão e melhora a aderência do NiP (PARKER, 1981; BEER, 1983).
Com a difusão do níquel para o substrato, o revestimento torna-se mais rico
em fósforo podendo este migrar para a superfície e reagir com o oxigênio disponível
e vir a formar P2O5 (pentóxido de fósforo). Parker (1981) diz que a camada Inter
difundida se desenvolve com aquecimento acima de (600 °C) 873 K e a espessura
34
Fonte: http://www.banho-de-niquel-quimico.com
35
4 TRATAMENTO TÉRMICO
4.1.1 RECOZIMENTO
4.1.2 ESFEROIDIZAÇÃO
4.1.3 NORMALIZAÇÃO
Fonte: http://www.cimm.com.br
4.1.4 TÊMPERA
4.1.5 REVENIMENTO
Entre 500º a 600ºC, somente nos aços contendo Ti, Cr, Mo, V, Nb, ou
W, há precipitação de carboneto de liga; a transformação é chamada
“endurecimento secundário” ou quarto estagio do revenido;
Finalmente, entre 600º a 700ºC, ocorre recristalização de crescimento de
grão; a cementita precipitada apresenta forma nitidamente esferoidal; a ferrita
apresenta forma equi-axial; a estrutura é frequentemente chamada “esferoidal”
e caracteriza-se por se por muito tenaz e de baixa dureza, variando de 5 a 20
Rockwell C.
Pelo que acaba de ser exposto, percebe-se que a temperatura de
revenido pode ser escolhida de acordo com a combinação de propriedades
mecânicas que se deseja no aço temperado.
5 DIFUSÃO
6 MATERIAIS E MÉTODOS
Tabela 7 Materiais
ID Quantidade
Descrição Total
2 Proveta 100 ml 1
3 Erlenmeyer 250 ml 1
4 Pipeta 10 ml 1
Tabela 8 Equipamentos
ID Descrição Quantidade
Total
Balança
1 Digital 1
Furadeira de Bancada
2 1
Microscópio Metalografico
3 1
Durômetro Digital VICKERS
5 Briellir 1
Prensa de Embutimento Semi
6 Automática 1
Lixadeira – Politriz Metalográfica
7 Dupla 1
Forno tipo Mufla
8 1
Tanque – Desengraxante
9 Químico- Fe 1
12 Medidor de pH 1
13 Eletroerosão 1
- Corte das peças sem tratamento no eletroerosão a fio, para analisar camada.
Conforme a figura 19.
6.1.2 MICROGRAFIA
Procedimento:
1. Pipetar 10 ml do banho;
2. Adicionar 50 ml de água;
3. Pipetar 30 ml de hidróxido de amônia – 50%
4. Adicionar uma pitada de murexida
5. Titular com EDTA – 0,1 molar até mudança de cor (violeta)
6. Cálculo: volume gasto X 0,5869 = g/l de Ni
7. Titulação:
Volume gasto de EDTA = 10 ml
60
7 ANÁLISE DE RESULTADOS
Figura 26 Analise de
aparência da peça
Figura 28 Peça B sem tratamento Figura 27 Espessura da camada, peça B sem tratamento
Figura 30 Peça B com tratamento Figura 31 Espessura da camada, peça B com tratamento
Figura 33 Peça C com tratamento Figura 34 Espessura da camada, peça C com tratamento
8 CONCLUSÃO
Dois fatos discutidos com o grupo por não alcançar esses objetivos
seria:
Fabricante do produto de níquel químico recomendou que nós
fizéssemos o processo de revestimento durante duas horas; Talvez poderia
aumentar este tempo para melhorar a camada e consequentemente a dureza.
REFERÊNCIAS
http://search.scielo.org/?q=%20%20niquel%20quimico&where=SCL
Livro:Curso de Galvanoplastia,Autor:Wady Millen Júnior,Capitulo 9, Eletrodeposição
de Níquel.