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DE CONSELHEIRO LAFAIETE
ENGENHARIA MECÂNICA
Conselheiro Lafaiete
2022
Júlio César Rabi Souza Santos
Cintamento em bobinas laminadas a quente:
Cintamento frouxo
Conselheiro Lafaiete
2022
Júlio César Rabi Souza Santos
Aprovado em ____/____/______
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Orientador(a) – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC
Conselheiro Lafaiete
2022
Dedico esse trabalho com muito carinho a meus filhos
Lucas e Júlia a minha esposa Gislene, que sempre
estiveram a meu lado me incentivando, os meus filhos por
compreender alguns momentos de ausência e a minha
esposa por sempre me suporte para realização de mais
etapa na minha vida.
AGRADECIMENTOS
Os efeitos da dilatação em cada tipos aços, podem causar alguns efeitos que podem
ajudar ou prejudicar a aplicação do material nos produtos. Amostras da fita de
embalagem da empresa SIGNODE, foram retiradas e submetidas a análise no
laboratório verificando a resistência do material após ser submetidas a uma reação
por radiação de calor das bobinas laminadas a quente no laminador de tiras a
quente Steckel na Gerdau. Os resultados poderão comprovar que a fita metálica
perdeu sua resistência na área do cravamento após o cintamento automática da
cintadeira da TITAN, outro ponto no estudo são as bobinas em aços laminados ao
boro que podem sofrer uma ovalização na saída da bobinadeira gerando uma
barriga na área do cravamento da cinta de embalagem. Os resultados mostraram a
possibilidade de uma melhoria no fluxo do processo após o bobinamento da tira
laminada a quente, verificando a necessidade do cintamento após o material atingir
uma temperatura para a realização do cintamento seja em automático ou em
manual.
Lista de Figuras
Lista de Gráficos
Lista de Quadros
Lista de Tabelas
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................12
1.1 Objetivos..............................................................................................................13
1.1.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................13
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................13
1.2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................13
2 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................................13
2.1 Bobinas laminadas a quente..............................................................................14
2.1.2 Forno de aquecimento de placas .................................................................... 15
2.1.3 Unidade de descarepação ................................................................... 14
2.3 Descrição do equipamento X.............................................................................15
3 METODOLOGIA DA PESQUISA............................................................................16
3.1 Delineamento da Pesquisa.................................................................................16
3.2 Coleta e Análise dos Dados...............................................................................16
4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS...............................................18
5 CONCLUSÕES........................................................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................20
APÊNDICES................................................................................................................21
ANEXOS......................................................................................................................22
1 INTRODUÇÃO
Com a crise pandêmica COVID-19 em 2020 aos dias atuais, mostrou ao mundo a
necessidade das empresas se adaptarem e se reinventarem para que a cada dia seus
produtos e serviços se tornem adaptáveis a demanda de mercado do aço que tiveram um
aumento nos preços.
1.1 Objetivos
Este trabalho tem como objetivo desenvolver um estudo de caso utilizando a metodologia
de tratamento de falha na gestão e estratificação de oportunidades de melhorias para o
processo de embalagem de bobinas laminadas a quente, visando minimizar a perda de
produção, aumentar a qualidade do produto final e minimizar os custos de fabricação.
1.2 Justificativa
2 REVISÃO DA LITERATURA
Este capitulo iremos descrever como são produzidas as bobinas laminadas a quente, a
empresa que fornece as citas de embalagem o tipo de aço do produto, bem como todo
processo de logística até chegar no cliente final. A subseções abaixo iram abordam um
breve histórico da metodologia do PRG (tratamento de falhas) bem como seus
desenvolvimentos, explanando sobre as fases definir, medir, analisar, implementar e
controlar.
2.1 O laminador Steckel
O novo laminador de tiras a quente da Gerdau possuí uma concepção compacta para
produção de bobinas a quente. Com 270 metros de comprimento tem capacidade de 823
mil t/ano de bobinas a quente nas espessuras entre 2,0 e 20 mm e larguras entre 900 e
2100 mm.
O projeto foi concebido com as mais recentes tecnologias para controle da temperatura,
dimensão e forma do laminado. Com respeito ao controle de qualidade, foi instalado um
Sistema de Inspeção On line para assegurar a qualidade de todas as tiras laminadas.
O projeto da nova linha de laminação está divido em duas fases distintas, onde a primeira
fase irá iniciar com capacidade de produção de 823 mil toneladas por ano, podendo
alcançar 1,2 milhões de toneladas na segunda fase do projeto.
A Figura 1 apresenta o layout geral do novo laminador de tiras a quente da Gerdau Ouro
Branco e seus principais equipamentos contemplados nas duas fases de implantação.
Figura 1 – Layout do novo laminador de tiras a quente da Gerdau Ouro Branco.
Para obter uma superfície isenta de carepas, a nova linha de laminação a quente conta com um
Sistema de Descarepação totalmente automatizado e com elevada capacidade de remoção de
carepa através do impacto de jatos de água com bicos de alto impacto.(1)
A Tabela 2 apresenta as principais características do Sistema de Descarepação Primária.
Tabela 2. Características do Descarepador Primário
Tipo Rotativa
Pressão de descarepação 220 bar
4 – 2 superiores e 2
Quantidade de Headers
inferiores
Quantidade de bicos 26 em cada header
Ajuste de altura Automático
Fornecedor Ebara
Tipo Rotativa
Força de Corte 890 tf
Torque Máximo 2870 KNm
Velocidade de Corte 0,8 – 1,5 m/s
A linha conta na primeira fase de implantação, com um laminador de tiras a quente do tipo
Steckel. O laminador é do tipo quádruo reversível que é responsável pelas fases de desbaste e
acabamento do laminado. Este laminador é equipado com os mais modernos recursos para
obtenção de forma e espessura homogênea ao longo do laminado durante as fases de
processamento:
2.1.6 Work Roll Bending,
2.1.7 Work Roll Shiftting,
2.1.8 Refrigeração de Cilindro Dinâmica
2.1.9 Perfil dos Cilindros tipo Smart Crown
2.1.10 Automatic Gauge Control do tipo hidráulico.
Além de modelos matemáticos de setup dos equipamentos e modelo dinâmico de controle de
largura, necessários para um maior controle dos parâmetros de processo.
A Tabela 4 apresenta as principais características da Cadeira de Laminação:
Uma inovação nesse equipamento são as guias superiores que tem por finalidade o
direcionamento da ponta da tira na fenda do dromo, maximizando o rendimento metálico
devido redução do número de ocorrências por perda de fenda [2].
Outro ponto a destacar é o Rolo Defletor que está instalado entre os pinch rolls e a porta
(rampa) de entrada dos fornos do laminador. Este rolo tem a finalidade de:
Figura 3. Detalhe do Rolo Defletor instalado entre os Pinch Rolls e a porta de entrada do Forno
O laminador de tiras a quente contará com o sistema de inspeção automático fornecido pela
Parsytec, o qual foi concebido para a realização de inspeção das superfícies de todas as tiras
laminadas. É uma ferramenta de grande auxílio à operação, pois assegura a qualidade das
tiras, alta produtividade e eficiência do processo.(3)
O sistema de inspeção superficial varre toda superfície de uma bobina (ambas as faces)
usando sensores baseados em câmeras. Este identifica e classifica todos os defeitos de
superfície significativos e fornece aos inspetores de qualidade os resultados em forma de
mapa ou na forma de dados estatísticos, juntamente com as imagens dos defeitos observados
pelo sistema. Finalmente, todos os resultados são armazenados em banco de dados para
posteriores análises de qualidade.(3)
2.2 BOBINADEIRAS
A linha de tiras a quente conta com equipamentos de alta tecnologia que estão instalados após
a Bobinadeira visando manter a rastreabilidade e qualidade do produto e acima de tudo a
segurança dos colaboradores da área operacional.(4,5)
Tabela 7. Características dos equipamentos auxiliares
Equipamento Fornecedor
Os pátios internos da linha de tiras a quente serão gerenciados por sistemas de controle
desenvolvidos pelo fornecedor e em parceria com a área de Tecnologia de Informação. Estes
sistemas têm como principais funções garantir o rastreamento de placas e bobinas estocadas
nos pátios, otimizar a estocagem e minimizar a movimentação interna de material.
Outro fator significativo do projeto é a localização da linha de tiras a quente em relação à
aciaria. A linha está sendo construída em frente da aciaria da usina de Ouro Branco que
facilitará o enfornamento de placas quentes (Hot Charge) visando a redução do consumo de
combustíveis utilizados nos fornos de reaquecimento de placas e redução do lead time dos
pedidos em produção.
A figura 9 mostra a posição relativa da Aciaria e o LTQ da usina de Ouro Branco:
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
1- Estrura de maquina
2- Trilho de guindastes
3- Trilhos em U
4- Estrutura da maquina com carro de cabeça
5- Gabinete de controle (não mostrado)
6- Console de controle (não mostrado)
7- Acumulador BSA
8- Braço ( estrutura do canal superior )
9- Suporte do canal
10-Ventilador
11- Canal de volta 1
12-Canal de volta 2
13-Ancoragem para maquina e estrutura de canal
14-Calços ( não mostrado )
15-Correia de aço (no dispensador)
16-Peças de comissionasmento ( não mostrado )
17-Documentação (não mostrado )
18-Dispensador ARG
19-Cabeça de cintagem
20-Lança
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Estrutura e Identificação
6.1 Estrutura
B: Unidade de fixação
A unidade de fixação é controlada com um cilindro tandem.
Ele prende as pontas das tiras, corta e forma a fixação por meio
do pacote de facas.
C: Bloco de válvulas
D: caixa de terminais
6.2. Identificação
A identificação das válvulas é retirada do plano pneumático página 23 e do plano de processo de função página 24.
Retração da cinta Y2
Grampos fechados Y4
Grampos abertos Y5
estrangulado)
Motores
Motor de transporte M1
Motor tensor M2
Cilindro
Cilindro de aba Z3
Dilatação
A dilatação é o aumento do volume de um corpo que sofre uma variação em sua
temperatura quando submetido à ação do calor.
Dentro do conceito, a temperatura de um material está relacionada com a velocidade
das suas partículas que aumenta quando ganha energia térmica e diminui quando
se perde.
Portanto a dilatação térmica é decorrente dessa variação ∆ de energia.
A dilatação de um material está relacionado ao chamado coeficiente de dilatação
térmica, que pode ser linear, superficial ou volumétrico.
Para o caso estudado, iremos aplicar o conhecimento da dilatação superficial,
quando os materiais tendem a aumentar de tamanho quando são aquecidos e a
diminuir quando são resfriados, pois ocorre a oscilação dos átomos tendendo ocupar
mais espaços.
Consequentemente o cristal (rede cristalina do aço) vai a ocupar um espaço maior e
assim ocorre a dilatação.
Dilatação Superficial
Em uma chapa os corpos podem ser considerados bidimensionais, pois sua terceira
dimensão é desprezível frente às outras duas. Neste caso, a expansão ocorre nas
suas duas dimensões lineares, ou seja, na área total do corpo.
30
Na figura iremos observar que quando a peça e aquecida, toda a sua superfície e
aumentada passando de uma área inicial (Si) a uma área final (Sf), de modo que a
dilatação superficial é (∆S, sendo ∆s=Sf – Si).
A dilatação superficial depende:
da variação de temperatura sofrida pelo corpo ( ∆T);
da área inicial Si e do o material de que é feito o corpo, porém, o coeficiente
utilizado é o "coeficiente de dilatação superficial" (β) que vale duas vezes o
coeficiente de dilatação linear, isto é: β = 2α
Assim, podemos calcular a dilatação ocorrida na superfície pela seguinte expressão
matemática:
∆S = β.Si ∆T
Onde:
∆S é a dilatação superficial ou o quanto a superfície variou;
β é o coeficiente de dilatação superficial;
Si é a área inicial;
∆ T é a variação de temperatura.
∆S = β.Si ∆T
∆S = 11x10-6.0,050mm.559ºC
∆S = 3,0745x10-4
Estruturas Cristalinas
A palavra estrutura vem do latim structura, derivada do verbo struere, que significa
construir.
32
Por meio da Figura 3.6, percebe-se que o arranjo atômico que gera a célula unitária
se estende para baixo, para o lado, para trás, e se estenderia também para cima,
para a frente e para o outro lado se houvesse mais átomos na figura, mantendo
dessa forma sempre a mesma orientação e crescendo como um cristal individual.
Com base nas informações a rede cristalina do aço, após sofrer um aquecimento
através da radiação do calor sofre alteração da área superficial do material.
Através das amostras e os dados levantados, pode se notar que a dilatação da fita
de embalagem se torna um propulsor da barriga que ocorre no local do cravamento
da fita de aço.
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5 CONCLUSÕES
A partir dos dados gerados, pode se concluir que a região onde fica a barriga
próximo a área do cravamento da cinta de embalagem, e em detrimento da alta
temperatura gerando pela dilatação superficial da fita de embalagem, ocorre uma
dilatação gerando o afrouxamento da fita.
Portanto julga se necessário a troca da cintadeira circunferencial de local, pois a
bobina ira perder a temperatura até o momento da cintagem automática.
Iniciou-se um projeto na empresa chamado BQ2, que será instalado mais um
equipamento que irá desbastar a borda das bobinas, dessa forma o layout da
laminador onde a cintadeira circunferencial será removido do local e instalada no
final do processo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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by Steckel Mill Rolling and Spiral Pipe Forming. IPSCO, Frontier Pipe Research Unit.
Gray MJ. Low Manganese Sour Service Linepipe Steel. Microalloyed Steel Institute.
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Steel Institute.
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Temperature Processing (HTP) Pipeline Steel at Nanjing Iron and Steel Company. 9 th
International Pipeline Conference 2012, Calgary, Canada.
Stalheim DG. The Evolution, Review and Optimization Next Steps Related to the High
Temperature Processing (HTP) Alloy Design for Pipeline Steel in China. International
Pipeline Technology Conference, pp. 2, 2010
Siemens VAI. Siroll Solution for Hot Strip Mills. Metals Technologies, pp. 13-31, 2009.
Pichler R, Brammer M, Farnik A. VAI Plate Mill Automation – The Leading Plate Mill Quality
Improvement Package. Metal 2003, mai. 2003
Yong- Dong L, Ming L, Yong-Qing Z, Wei J, Jian-Hui L, Fei L. Application HTP Process
to Produce X80 Strip for 2nd West- East Gas Pipeline Project. The 6 th International
Conference on High Strength Low Alloy Steels (HSLA Steels 2011).
Weinzierl K, Loffler H. Unified Temperature Control. Metals & Mining, pp. 76-79, 2011.
Wilms W, Stahl T. Profile and Flatness Control in Hot Strip Mills. Metallurgical Plant and
Technology, pp. 74-90, jun.1985.
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APÊNDICES
ANEXOS