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AULAS

ESPECIAIS – KARINE T HOMAZ

AULA6 - INT ELIGENCIA MULT IFOCAL

1. INT ELIGÊNCIA MULT IFOCAL

O C onceito de INTELIGÊNC IA MULTIFO C AL faz parte da teoria de Augusto C ury e

trata dos processos da m ente hum ana, que envolvem :

• Co n s t r u ç ão de pensa m ento s
• A t r an s f o r maç ão da energia psíquica
• A f o r maç ão do "EU"
• A o r gan iz aç ão da h is t ó r ia c o n s c ie n t e e in c o n s c ie n t e da me mó r ia

É im portante estar atento a presença de algum as palavras-chave relacionadas a

form a com o se estuda. Perceba que quando se m enciona m em ória, se fala em

conhecim ento e tam bém da construção do pensam ento, a form a de pensar a

inform ação com o conceito de inteligência e a busca de soluções para resolver -

problem as que vão favorecer com que se vá ao encontro do objetivo

O que é preciso saber é com o a inteligência m ultifocal pode ajudar no processo

de construção do conhecim ento para que no concurso seja aprovado, um a questão de

extrem a relevância. No conceito de inteligência m ultifocal, ela é a prim eira teoria a

tratar sobre a m ente hum ana criada por um cientista brasileiro e um a das poucas

reproduzidas em term os m undiais.

O livro "O C ódigo da Inteligência de Augusto C ury, trata de form a transversal do

conceito de inteligencia m últipla, trazendo com o código de inteligência aquilo que nos

faz entender que os seres hum anos não são deuses, m as sim , seres hum anos

im perfeitos.

Esse raciocínio ilustra a ideia de lim itações, sendo a consciência atrelada a

entender que som os hum anos, vam os errar e possuím os lim itações, perm itindo que o

planejam ento seja feito da m elhor form a, obtendo um a form a diferente de conduzir o

estudo.

Decifrar o "C ódigo do EU", ou seja, o próprio modos operandi, o próprio m anual do

indivíduo relaciona-se com o gestor do intelecto, da resiliência, do carism a, altruísm o,

autocrítica, do debate de ideias, da intenção intuitiva, não sendo um dever, contudo

um direito que cada ser tem de buscar um a m ente brilhante e a excelência em ocional,

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social e profissional. O fato de estar em constante busca as características citadas,


querendo virar gestor do "eu", faz com que se lapide e adapte características que

porventura se depare e não goste.

É um privilégio daqueles que com preendem que quando a sociedade nos

abandona, a solidão é suportável , porém quando nós m esm os nos abandonam os, isso

passa a ser intolerável. Você precisa estar em prim eiro lugar, saber o que quer e aonde

quer chegar, contudo, se por acaso negligenciar todas essas características, é possível

que não esteja agindo de form a responsável com o futuro ou está tentando se

enganar, fugir ou com m edo de algum a realidade que precisa ser entendida.

Inteligência é definida com o:

1- Faculdade ou capacidade de aprender apreender, com preender ou adaptar

facilm ente ter intelecto ou intelectualidade.

2- Destreza m ental, agudeza, perspicácia. Segundo GAMA (1998), a inteligência

pode ser definida com o a capacidade m ental de raciocinar, planejar, resolver

problem as, abstrair, com preender ideias e linguagens e aprender.

3- Nota-se que a inteligência está ligada a capacidade do indivíduo de Q UERER

aprender e adquirir conhecim ento, dessa form a, desenvolver com petência para se

adaptar a seu am biente, buscando novos desafios a enfrentar.

"O problema de chutar o balde é ter que ir buscar o balde depois" - Tem os que ter

consciência das consequências de nossos atos ou das nossas om issões, não devendo se

subestim ar, esquecer de si. Deve-se buscar suas C O MPETÊNC IAS todos os dias,

com petência ligada ao conteúdo para passarem , habilidade técnica, sendo todas as

ferram entas possíveis e atitudes, o querer fazer, ou seja, a vontade.

"A inteligência que se usa quando você não sabe o que fazer." ( Jean Piaget)

O u seja, faz parte de você e m esm o que não queira ter m ais a inteligência, não

há com o retira-lá. A inteligência Multifocal difere das outras teorias em diversos

aspectos, pois penetra, em áreas que outros autores não tiveram a oportunidade de

estudar, com o os fenôm enos, que atuam em frações de segundos na construção de

cadeias de pensam entos, im agens m entais e ideias. C om o o próprio nom e da teoria

diz, é m ultifocal, m ulti dinâm ica, m ultifatorial. Alguns autores tam bém sugeriram que a

inteligência é m ultidim ensional e m odificável.

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O conceito Global de inteligência entra em grandes estágios, ou três grandes

áreas. A prim eira área é m ais profunda e diz aos fenôm enos inconscientes que atua,

em m ilésim os de segundos, no resgate e na organização das inform ações da m em ória

e consequentem ente na construção de pensam entos e em oções.

C om um pelos fenôm enos RAM ( Registro Autom ático da Mem ória), constrói a

plataform a que form a o "eu" que é a expressão m áxim a de concordância critica e

capacidade de escolha. Percebe-se que está m uito ligado a form ação do ser; esta

prim eira área diz respeito à identidade.

A segunda área se refere ao corpo das com plexas variáveis que influenciam nos

fenôm enos que tem a m em ória e produzem os pensam entos, im agens m entais, ideias

e fantasias. Entre estas variáveis, destaca-se:

• Co mo e u e s t o u ? Isto é esta do em o cio na l e m o tiva cio na l.


• Qu e m s o u e u ? A histó ria existencia l a rquiva da na ja nela da m em ó ria .
• On de e u e s t o u ? Am biente so cia l.
• Qu e m s o u ge n e t ic ame n t e ? Isto é, a na tureza genética , qua ndo se depa ra
co m o questio na m ento do m édico à respeito de histó rico de dia betes, câ ncer na
fa m ília , dentre o utro s, e m a triz m eta bó lica cerebra l.
• Co mo at u o c o mo ge s t o r da min h a ps iqu e ? O "eu" co m o direto r do ro teiro da
pró pria histó ria . T em -se ingerência o u se é co m a nda do , precisa ndo sa ber disso no
pro cesso de estudo , visto que o s a to s po dem ser co m a nda do s po r vo cê o u serem
leva do s pela em o çã o , dia e circunstâ ncia s.

A terceira grande área da inteligência se refere ao resultado das duas prim eiras

áreas. Nesta se encontram os com portam entos im perceptíveis capazes de serem

analisados, avaliados e aferidos; a rapidez de raciocínio; o grau de m em orização; a

capacidade de assim ilação de inform ações; o nível e m aturidade dos focos de tensão;

bem com o os patam ares de tolerância, inclusão, solidariedade, generosidade,

altruísm o, segurança, tim idez e em preendedorism o.

São caraterísticas que dizem quem "eu sou ", todavia ao m esm o tem po, não se

sabe explicar é desta m aneira. Essa área da vida está relacionada àquilo que se

constrói, assim com o aonde está inserido e carga genética. Neste contexto, são

realizados os testes de tipos de inteligência.

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O conceito de inteligência m ultifocal idealizada pelo Dr. Augusto C ury, evidencia

os prim eiros pensam entos que envolvem a decisão do EU. Adem ais, evidencia-se um a

rica produção de pensam entos construído por três fenôm enos inconscientes :

• Ga tilho da Mem ó ria (Auto checa gem ),


• Fenô m eno de Auto fluxo e
• Ja nela da m em ó ria

Esses três fenôm enos são coadjuvantes, de m aneira que o principal ator da

m ente é, ou deveria ser, o EU. Se não tiver um a clara definição desses aspectos, acaba-

se por ser levado, conduzido.

O conceito de Gat ilho da Me mó r ia, fenôm eno da auto checagem , perm ite que

as im agens de sons, sejam identificadas em m ilésim os de segundo, em m eio a m ilhões

de im agens na m em ória, para que se tenha a consciência im ediata dos sentim entos

exteriores.

Sem isso, ficaria confuso, pois não identificaria as palavras, os rostos, os sons e as

im agens. Entretanto, se não há o gerenciam ento de im agem , ou som , tornam o-nos

receosos e com intenso bloqueio de inteligência, insegurança, reações agressivas, etc.,

não sabendo lidar com o desconhecido, a ponto de entrar em pânico de não saber o

que fazer.

O aut o f luxo é um fenôm eno em que há m ilhares de vezes por dia, a m em ória

produzindo pensam entos que distraem , fazem sonhar, etc. Sem ele, m orreria-se de

tédio, solidão e angústia existencial. É a m aior ponte de entretenim ento hum ano, até

m esm o m aior que a televisão.

Entretanto, na atualidade, esse fenôm eno se tornou fonte de ansiedade,

preocupação e terrorism o psicológico para aqueles que não sabem gerenciá-lo e

acabam por viver em um a prisão dos pensam entos, a exem plo de pessoas que pensam

tanto que se prejudicam .

A jane la da me mó r ia representa um a região da m em ória em que se pode

ancorar a leitura e construir pensam entos. Se a região em que se focar na leitura for

m aravilhosa, pode-se construir ideias fascinantes, caso for um a região doentia, serão

produzidas ideias dram áticas (C ury, 2006).

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Sem pre que se vê a palavra âncora, é im portante relacionado aos estudos,

estabelecer links, podendo fazer de form a positiva ou negativa. Por exem plo, a pessoa

que sofre um traum a, foi assaltada ou perde um voo, com eça a associar que sem pre

que acontecer, algo é porque será assaltada ou perderá um voo.

Evidentem ente, é preciso se entender com o um a situação m om entânea ou

janela da m em ória. Sem pre que acordar, exem plo, acordar às 04h00, tom ar um café,

sentar para estudar, criando um a form a de sentim ento para a essa seção de atos,

estim ulando a vontade de estudar.

Para reflexão:

• A sua ca beça é a ssim ?


• Já se sentiu esgo ta do m enta lm ente?
• Q ua l seria a sensa çã o de pensa r em ta nta s co isa s a o m esm o tem po ?

O bserva-se IMPARC IALMENTE e ISENTAMENTE sobre com o esses pensam entos

poderiam prejudicar aos seus estudos e a sua concentração. A seletividade da m em ória

objetiva protege a m ente contra o constrangim ento de pensam entos, im agens m entais

e ideias.

Apesar disso, se observarm os a m ente, provavelm ente, a m aioria de nós

perceberá que a utilizam excessivam ente, gerando a SÍNDRO ME DO PENSAMENTO

AC ELERADO (SPA). É preciso criar um filtro para os pensam entos negativos que causam

m al estar e angústia, im pedindo até de fazer as coisas. Nesse m om ento, é preciso

m udar o pensam ento.

Em oções flutuantes, pensam entos antecipatórios, excesso de com prom isso

fazem parte do cardápio de um a pessoa hiperpensante. A m em ória que já é seletiva

pode ser ainda bloqueada pelo estresse interno, que por sua vez, bloqueia o código da

instituição efetiva fazendo que o HO MO BIES isto é, o instinto prevaleça sobre o HO MO

SAPIENS, que é a capacidade de pensar.

Pensávam os no passado que som ente quem teve um a infância com traum as,

saturada de perdas e frustrações adoeceria, desenvolveria transtornos psiquiátricos e

psicossom áticos. Atualm ente, m esm o os que gozaram de um a infância sem traum as,

que tiveram o privilégio de ter pais am orosos, generosos e solidários, podem ter um a

vida psíquica m iserável na adolescência e na vida adulta se não aprenderem a decifrar

alguns códigos fundam entais ao longo do processo de form ação de personalidade.

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Poderão ser vítim as de estresses financeiros, estresses existenciais, perdas,

com petição predatória, frustrações, preocupações excessivas e um a série variáveis que

lapidam seu patrim ônio psíquico, em especial, o seu prazer de viver.

Para reflexão:

• Q ua nto s pensa m ento s inquieta ntes perturba m a no ssa tra nquilida de sem que
tenha m o s pro duzido s co nscientem ente?
• Q ua nta s ideia s Fó bica s sem que tenha m o s perm itido que fo ssem co nstruído s
pela vo nta de co nsciente?

O eu com o gestor psíquico adm inistrador do intelecto é apenas um dos códigos

de inteligência. Sem decifrar os C ódigos da inteligência, não ter-se-á a m usculatura

em ocional para irrigar o desenvolvim ento da serenidade de altruísm o, da coerência, da

ousadia e da criatividade para a APRO VAÇ ÃO .

O que expande a sua saúde psíquica, refina seu prazer de viver e libertar o seu

im aginário criativo (fundam ental para os estudos), não são aquilo que faz da m em ória

o depósito infindável de inform ações, porém o que subm ete aos m ais disciplinados

treinam entos intelectuais para decifrar os códigos da inteligência, ainda que o façam

intuitivam ente sem nenhum a m etodologia educacional.

"Imagine um estudante aplicado e participativo em sala de aula, mas quando


está diante de uma prova sabota seu raciocínio. Sabe toda a matéria, mas parece
que não estudou nada. As janelas de sua memória se fecham no ato de fazer a
prova, se tornou um terror que trava a sua inteligência. No aprendeu a
decifrar o código de proteção da emoção. Situações como essas estão mais
próximas de nós do que imaginamos. Não entenderam que os maiores inimigos
estão em sua mente e não no teatro social. Podemos viver com pessoas injustas,
mas ninguém pode ser mais injusto conosco do que nós mesmos.
Deveríamos lutar contra as nossas mazelas psíquicas, mas a verdade é que nos
intimidamos dentro de nós. Fora de nós, onde deveríamos agir com tolerância, nos
tornamos combatíveis e machucamos quem não merece." (Augusto Cury)

Para reflexão:

• Q ua nta s vezes, depo is de a lgum a s ho ra s de discussã o , a cha m o s que


extra po la m o s e que po dería m o s ter a gido de o utro m o do ?
• Q ua nta s vezes, fo ra do ca lo r da s tensõ es, percebem o s que va lo riza m o s co isa s
sem im po rtâ ncia e que so frem o s estupida m ente po r to lices?

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Precisam os treinar diariam ente, dar um "cheque" de lucidez na nossa

capacidade de interpretar a vida e seus eventos, caso contrário é quase im possível não

com eterm os erros inum anos, visto que não se está no controle.

"É impossível progredir sem mudança, e aqueles que não mudam suas mentes,
não podem mudar nada." (George Bernard Shaw)

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