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Guia de Programação Edição 11.

02

Princípios Fundamentais
SINUMERIK 840D/840Di/810D
SINUMERIK 840D/840Di/810D

Instruções de Edição 11.02


Programação

Princípios fundamentais

Documentação do usuário
Princípios 1
geométricos
fundamentais

Princípios 2
fundamentais da
programação NC

SINUMERIK 840D/840Di/810D
Dados de 3
posicionamento

Princípios fundamentais
Programar comandos 4
de deslocamento

Comportamento da 5
Instruções de Programação trajetória

Frames 6

Controle do avanço e
movimento do fuso 7

Corretores de 8
ferramentas

Funções especiais 9
Válido para

Controle Versão de Software Parâmetros 10


SINUMERIK 840D 6 aritméticos e saltos
SINUMERIK 840DE (Versão p/exportação) 6 programáveis
SINUMERIK 840D powerline 6
SINUMERIK 840DE powerline 6 Subprogramas e 11
SINUMERIK 840Di 2 repetição de trechos
SINUMERIK 840DiE (Versão p/exportação) 2 de programa
SINUMERIK 810D 3
SINUMERIK 810DE (Versão p/exportação) 3 Tabelas
SINUMERIK 810D powerline 6 12
SINUMERIK 810DE powerline 6

Anexo A

Edição 11.02
0 0
Conteúdo 11.02

SINUMERIK® - Documentação

Chave das edições

Até a presente edição, foram publicadas as seguintes edições.

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C .... Versão refundida com novo nível de edição.
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anterior, é indicada pela versão de edição atualizada no cabeçalho da respectiva página.

Edição N.º de pedido Comentário


02.95 6FC5298-2AB00-0KP0 A
08.97 6FC5298-4AB00-0KP0 A
12.95 6FC5298-3AB00-0KP0 C
03.96 6FC5298-3AB00-0KP1 C
08.97 6FC5298-4AB00-0KP0 C
12.97 6FC5298-4AB00-0KP1 C
12.98 6FC5298-5AB00-0KP0 C
08.99 6FC5298-5AB00-0KP1 C
04.00 6FC5298-5AB00-0KP2 C
10.00 6FC5298-6AB00-0KP0 C
09.01 6FC5298-6AB00-0KP1 C
11.02 6FC5298-6AB00-0KP2 C

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Edição N.º de pedido Comentário
11.02 6FC5298-6CA00-0BG3 C

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Número de pedido 6FC5298-6AB00-0BP2 Siemens AG


Impresso na República federal da Alemanha
11.02 Conteúdo
0 0

Conteúdo
Princípios geométricos fundamentais 1-21
1.1 Descrição dos pontos da peça .......................................................................................1-22
1.1.1 Sistemas de coordenadas da peça ...........................................................................1-22
1.1.2 Definição das posições da peça................................................................................1-23
1.1.3 Coordenadas polares ................................................................................................1-24
1.1.4 Dimensão absoluta....................................................................................................1-25
1.1.5 Dimensão incremental...............................................................................................1-26
1.1.6 Designações de planos .............................................................................................1-27

1.2 Posição dos pontos zero ................................................................................................1-28

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas ..........................................................................1-28


1.3.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas .....................................................1-28
1.3.2 Sistema de coordenadas de máquina .......................................................................1-30
1.3.3 Sistema de coordenadas básico ...............................................................................1-32
1.3.4 Sistema de coordenadas da peça .............................................................................1-33
1.3.5 Conceito de Frames ..................................................................................................1-33
1.3.6 Atribuição do sistema de coordenadas da peça aos eixos de máquina ...................1-35
1.3.7 Sistema de coordenadas atual da peça ....................................................................1-35

1.4 Eixos ...............................................................................................................................1-36


1.4.1 Eixos principais (eixos geométricos) .........................................................................1-37
1.4.2 Eixos especiais ..........................................................................................................1-38
1.4.3 Fuso principal , fuso mestre ......................................................................................1-38
1.4.4 Eixos de máquina ......................................................................................................1-38
1.4.5 Eixos de canal ...........................................................................................................1-38
1.4.6 Eixos de trajetória ......................................................................................................1-39
1.4.7 Eixos de posicionamento...........................................................................................1-39
1.4.8 Eixos sincronizados ...................................................................................................1-41
1.4.9 Eixos de comando .....................................................................................................1-41
1.4.10 Eixos de CLP .............................................................................................................1-41
1.4.11 Eixos “lincados” (SW 5 em diante) ............................................................................1-42
1.4.12 Eixos mestre “lincado” (SW 6 em diante)..................................................................1-44

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças...........................................................1-47

Princípios fundamentais da programação NC 2-51


2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC.....................................................................2-52

2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação ..............................................2-53

2.3 Programando uma peça-exemplo ..................................................................................2-75

2.4 Primeiro exemplo de programação para uma aplicação de fresamento........................2-77

2.5 Segundo exemplo de programação para uma aplicação de fresamento.......................2-78

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 0-5
Conteúdo 11.02
0 0

2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento ................................... 2-81

Dados de posicionamento 3-83


3.1 Informações gerais ........................................................................................................ 3-84

3.2 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91 .............................................................. 3-85


3.2.1 Expansão G91 (SW 4.3 em diante) .......................................................................... 3-88

3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN ........................................... 3-90

3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710 ................................................ 3-92

3.5 Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599................................................. 3-95

3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19................................................................... 3-100

3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26 ............................................ 3-103

3.8 Referenciamento, G74................................................................................................. 3-106

Programar comandos de deslocamento 4-107


4.1 Informações gerais ...................................................................................................... 4-108

4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, AP, RP .............. 4-110

4.3 Movimento rápido , G0................................................................................................. 4-114

4.4 Interpolação linear, G1................................................................................................. 4-119

4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP ................................................................................ 4-122

4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN......................................................................... 4-135

4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW .................................................................. 4-137

4.8 Definições de contorno ................................................................................................ 4-141


4.8.1 Linha reta com ângulo ............................................................................................ 4-141
4.8.2 Duas linhas retas .................................................................................................... 4-142
4.8.3 Três linhas retas ..................................................................................................... 4-143
4.8.4 Programação de ponto final com ângulo ................................................................ 4-144

4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33........................................................... 4-145


4.9.1 Trajetória de entrada e saída programável (SW 5 ou superior) ............................. 4-151

4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, G35 (SW 5.2 e superior)4-
153

4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332 .......................... 4-155

4.12 Rosqueamento com mandril de compensação .......................................................... 4-157

4.13 Parada durante o rosqueamento ................................................................................. 4-159

4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75 ........................................................................ 4-162

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0-6 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Conteúdo
0 0

4.15 Deslocamento para limitador fixo .................................................................................4-163

4.16 Funções especiais de torneamento..............................................................................4-169


4.16.1 Posição da peça ......................................................................................................4-169
4.16.2 Notação dimensional para: raio, diâmetro...............................................................4-170

4.17 Chanfro, raio de contorno .............................................................................................4-172

Comportamento da trajetória 5-177


5.1 Parada precisa, G60, G9, G601, G602, G603..............................................................5-178

5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641, G642, G643 ............................................5-181

5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE...............................................5-190


5.3.1 Modos de aceleração ..............................................................................................5-190
5.3.2 Influência dos modos de aceleração nos eixos seguidores ....................................5-191

5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade .....................................................5-194

5.5 Suavização da velocidade de avanço...........................................................................5-195

5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF............................................5-196

5.7 Precisão programável do contorno, CPRECON, CPRECOF .......................................5-197

5.8 Tempo de espera , G4..................................................................................................5-198

5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento.................................5-199

Frames 6-201
6.1 Generalidades ..............................................................................................................6-202

6.2 Instruções frame...........................................................................................................6-203

6.3 Deslocamento de origem programável.........................................................................6-205


6.3.1 TRANS, ATRANS....................................................................................................6-205
6.3.2 G58, G59: ZO axial programável (SW 5 em diante) ...............................................6-209

6.4 Rotação programável, ROT, AROT..............................................................................6-212

6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS e CROTS ......................6-220

6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE ..........................................................6-221

6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR .....................................................6-224

6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, TOFRAME................6-228

6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF...........................................6-230

Controle do avanço e movimento do fuso 7-235


7.1 Avanço ..........................................................................................................................7-236

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP ....................................7-244

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Conteúdo 11.02
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7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF .................................. 7-247

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, SPOS, SPOSA...................... 7-248

7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT................................................................ 7-255

7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL........................................................ 7-258

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos............................................................ 7-259

7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA............................................................. 7-262

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA .............................. 7-263

7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opcional).................................................. 7-267

7.11 Otimização do avanço em seguimentos curvos da trajetória , CFTCP, CFC, CFIN ... 7-269

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5 ....................................... 7-272

7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS......................................................... 7-275

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF .............................. 7-277

7.15 Rotação constante da peça para retificação Centerless, CLGON, CLGOF ............... 7-280

7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26 ................................................ 7-282

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA.. ................................................................... 7-283

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante) ..................................................... 7-286

Corretores de ferramentas 8-285


8.1 Informações gerais ...................................................................................................... 8-286

8.2 Lista dos tipos de ferramentas..................................................................................... 8-289

8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T ...................................................... 8-293


8.3.1 Troca de ferramenta com M6 (fresa)...................................................................... 8-293
8.3.2 Troca de ferramenta com comando T (giro)........................................................... 8-295

8.4 Corretor de ferramenta D............................................................................................. 8-297

8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas ......................... 8-299


8.5.1 Torno com magazine circular ................................................................................. 8-299
8.5.2 Fresa com magazine de corrente ........................................................................... 8-300

8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas .................................. 8-302


8.6.1 Torno com magazine circular ................................................................................. 8-302
8.6.2 Fresa com magazine de corrente ........................................................................... 8-303

8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente....................................... 8-304

8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 ........................................................ 8-305

8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451 ..................... 8-312

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0-8 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Conteúdo
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8.10 Correção em cantos, G450, G451................................................................................8-315

8.11 Aproximação e recuo suaves .......................................................................................8-318


8.11.1 Ampliação da aproximação e recuo: G461/G462 (SW 5 em diante) ......................8-326

8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF ........................................................................8-330

8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D ....................................................................................8-333

8.14 Correção de comprimento p/ ferramentas orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR ...8-335

8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF ..............................................8-338

8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) .........................................................................8-340


8.16.1 Seleção do deslocamento (por número DL)............................................................8-340
8.16.2 Definição do desgaste e do valor principal ..............................................................8-341
8.16.3 Apagar corretores aditivos (DELDL)........................................................................8-343

8.17 Corretores de ferramenta – características especiais (SW 5 em diante).....................8-344


8.17.1 Espelhando os comprimentos da ferramenta.........................................................8-345
8.17.2 Considerando o sinal do valor de desgaste.............................................................8-345
8.17.3 Alteração do comprimento e plano da ferramenta ..................................................8-346

8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante)................................8-349

Funções auxiliares 9-351


9.1 Funções auxiliares........................................................................................................9-352
9.1.1 Funções M ...............................................................................................................9-357
9.1.2 Funções H ...............................................................................................................9-360

Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 10-361


10.1 Parâmetros aritméticos R ...........................................................................................10-362

10.2 Saltos incondicionais no programa.............................................................................10-365

10.3 Saltos condicionais no programa................................................................................10-367

Subprogramas e repetição de trechos de programa 11-369


11.1 Utilização de subprogramas .......................................................................................11-370

11.2 Chamada de subprograma.........................................................................................11-373

11.3 Subprograma com repetição de programa.................................................................11-375

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante).............................................11-376

Tabelas 12-385
12.1 Lista de instruções......................................................................................................12-386

12.2 Lista dos endereços....................................................................................................12-403


12.2.1 Endereços..............................................................................................................12-403

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Conteúdo 11.02
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12.2.2 Endereços fixos .................................................................................................... 12-404


12.2.3 Endereços fixos com extensão axial .................................................................... 12-405
12.2.4 Endereços ajustáveis............................................................................................ 12-407

12.3 Lista das funções G/funções preparatórias ............................................................... 12-411

12.4 Lista de subprogramas pré definidos......................................................................... 12-423


12.4.1 Chamadas de subprograma predefinidas............................................................. 12-424
12.4.2 Chamadas de subprograma predefinidas em ações síncronas de movimento ... 12-435
12.4.3 Funções predefinidas............................................................................................ 12-436
12.4.4 Tipos dos dados.................................................................................................... 12-439

Anexo A-439
A Abreviações ................................................................................................................. A-440

B Termos......................................................................................................................... A-448

C Referências .................................................................................................................. A-474

D Índice............................................................................................................................ A-489

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0-10 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Prefácio
0 Estrutura do manual 0
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Prefácio
Estrutura da documentação
A documentação SINUMERIK encontra-se dividida em 3 níveis:
• Documentação geral
• Documentação para os usuários
• Documentação para fabricante/de serviço

Destinatário
A presente documentação dirige-se ao usuário de máquinas-ferramenta. Ela
fornece informações detalhadas que o usuário necessita para a
programação dos controles SINUMERIK 810D/840D/840i.

Volume padrão
Este manual descreve as funcionalidades contidas nas funções básicas.
Complementos ou alterações feitas pelo fabricante de máquina são
documentados pelo fabricante da máquina.

Para maiores informações sobre outras publicações acerca do SINUMERIK


810D/840D/840Di, ou publicações válidas para todos os controles
SINUMERIK (tais como interface universal, ciclos de medição...), consulte o
seu representante Siemens local.

Outras funções que não foram descritas nesta documentação, podem ser
executadas no controle. Isto não representa, entretanto, uma obrigação de
fornecimento destas funções, em um novo controle ou para assistência
técnica.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 0-11
Prefácio 11.02
0 Estrutura do manual 0
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Aplicação
Este manual de programação é válido para os seguintes
controles:
SINUMERIK 840D 6
SINUMERIK 840DE (Versão p/exportação) 6
SINUMERIK 840D powerline 6
SINUMERIK 840DE powerline 6
SINUMERIK 840Di 2
SINUMERIK 840DiE (Versão p/exportação) 2
SINUMERIK 810D 3
SINUMERIK 810DE (Versão p/exportação) 3
SINUMERIK 810D powerline 6
SINUMERIK 810DE powerline 6
Equipados com os painéis de operação OP10, OP10C,
OP10S, OP12 ou OP15 (PCU20 ou PCU50)

SINUMERIK 840D powerline


A partir de 09.2001, melhoria de performance das versões
• SINUMERIK 840D powerline e
• SINUMERIK 840DE powerline
estarão desponíveis. Para uma lista de módulos powerline
disponíveis, por favor consulte o capítulo 1.1 /PHD/ da
descrição de hardware /PHD/.

SINUMERIK 810D powerline


A partir de 12.2001, melhoria de performance das versões
• SINUMERIK 840D powerline e
• SINUMERIK 840DE powerline
estarão desponíveis. Para uma lista de módulos powerline
disponíveis, por favor consulte o capítulo 1.1 da descrição de
hardware /PHD/.

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0-12 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
0 0
11.02 Conteúdo
Estrutura do manual

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Hotline Se você tiver qualquer dúvida, por favor contate a hotline:


A&D Suporte Técnico +49 (0) 180 5050 – 222
Fax: +49 (0) 180 5050 – 223
E-Mail: adsupport@siemens.com

Qualquer dúvida sobre esta documentação (sugestão, correção),


por favor envie um fax ou e-mai para o seguinte endereço:
Fax: +49 (0) 0131 98 – 2176
E-Mail: motioncontrol.docu@erlf.siemens.de
Fax padrão: consulte no final deste documento.

Site http://www.ad.siemens.de/sinumerik

Versão de exportação
As seguintes funções não fazem parte da versão de
exportação:
Função 810DE 840DE
Pacote usinagem com 5 eixos − −
Manipulação de pacote transformação (5 eixos) − −
Interpolação de eixos múltiplos (> 4 eixos) − −
Interpolação helicoidal 2D+6 − −
Ações síncronas nível 2 − O1)
Medição nível 2 − O1)
Controle adaptativo − O1)
Dressamento contínuo − O1)
Utilização dos ciclos de compilação (OEM) − −
Compensação de flecha (SAG) multidimensional − O1)
− Função não disponível
1) Funcionalidade limitada

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 0-13
Prefácio 11.02
0 Estrutura do manual 0
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Princípios fundamentais
As presentes Instruções de programação “Princípios
fundamentais“ dirigem-se ao operário especializado e
pressupõem conhecimentos correspondentes quanto a
trabalhos de furação, de fresagem e de torneamento.
Com base em exemplos de programação simples são
explicados os comandos e instruções segundo a norma
DIN6990.
Programação avançada
As Instruções de programação “Avançada“ dirigem-se
aos técnicos com conhecimento amplo e profundo de
programação. O controle SINUMERIK 840D/810D
possibilita, através de uma linguagem especial de
programação, a criação de um programa de peça
complexo (p.ex. superfície de forma livre, coordenação
de canais,...), facilitando assim a programação.
Os comandos e instruções descritos nestas instruções
de programação não são específicos a uma tecnologia.
Podem ser utilizados, p.ex., para:
• retíficas
• máquinas cíclicas (empacotamento, de usinagem
em madeira)
• controles de potência laser

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0-14 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
0 0
11.02 Conteúdo
Estrutura do manual

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Estrutura das descrições


Todos os ciclos e todas as possibilidades de
programação foram descritos - se conveniente e
possível - segundo a mesma estrutura interna. A
divisão em vários níveis de informação permite o
acesso seletivo às informações atualmente
necessárias.

1. Visualização rápida
2 03.96 Ciclos de furação e de padrão de furação
2
Ao procurar um comando aplicado apenas raras vezes
2.0.1 Furar, centrar – CICLO 81

ou o significado de um parâmetro, podem ser Programação


CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)

encontradas de forma rápida o modo de programação RTP


RFP
real
real
Plano de retorno (absoluto)
Plano de referência (absoluto)
SDIS real Distância segura (introdução sem sinal)

da função e as explicações relativas aos comandos e DP


DPR
real
Profundidade de furação final (absoluto)
Profundidade de furação relativa ao plano
real

parâmetros.
de referência (introduzir sem sinal)

Função Z
A ferramenta fura com a rotação do fuso e avanço
programados e a velocidade de avanço até a

Estas informações encontram-se sempre no


profundidade de final de introduzida

começo da página. X

Informação
Sequência de operação
Por motivos de espaço não é possível indicar todos Posição atingida antes do in ício do
ciclo :
A posição defuração é a posição nos dois eixos do plano

os tipos de representação possíveis pela linguagem selecionado

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de programação para os comandos e parâmetros


SINUMERIK 840D/810D/FM-NCInstr. de programação. Ciclos Edição (PG) . 2-36

individuais. Por isso, foi ilustrada sempre a


programação de comandos na combinação mais
utilizada na prática do chão de fábrica.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 0-15
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Conteúdo 11.02
Estrutura do manual

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

2. Explicações detalhadas
2 2
03.96 Ciclos de furação e de padrão de furação

Na parte teórica encontra-se descrito de forma Explicação dos parâmetros


Z

detalhada o seguinte:
G1
RFP e RTP G0

Normalmente o plano de referência (RFP) e


o plano de retorno (RTP) têm valores
diferentes. No ciclo é assumido que o plano
Para que preciso deste comando? de retorno está em frente ao plano de
referência. A distância entre o plano de
RTP
RFP+SDIS
RFP
X
retorno e a profundidade final do furo é
maior que a distäncia entre o plano de
O que o comando faz? refrëncia e a profundidade final do furo.

DP=RFP-DPR
SDIS
A distäncia segura (SDIS) refere-se ao
Como ele é programado e executado? plano de referëncia, que é avançado
pela distância segura. A direção na qual
a distância segura se aplica é
determinada automaticamente pelo ciclo
Que fazem os parâmetros?
DP e DPR
A profundidade de furação pode ser
O que mais eu deveria saber? definida como absoluta (DP) ou relativa
(DPR) ao plano de referência. Se for
programado um valor absoluto, este
valor é deslocado diretamente pelo ciclo.

As partes teóricas servem de base para


aprendizagem especialmente para principiantes que
se iniciam na matéria de CN. Por favor, explore o
manual pelo menos uma vez a fim de ter uma idéia  Siemens AG 199 675 All rights reserved.
SINUMERIK 840D/810D/FM-NC Instr. de programação . Ciclos (PG Z ) - Edição . 2-37

do volume e da potência do seu controle


SINUMERIK .

3. Da teoria para a prática


2 03.96 Ciclos de furação e de padrão de furação
2
Os exemplos de programação ilustram como os No caso de valores idênticos para o plano
de referência e o plano de profundidade,

comandos podem ser utilizados na prática.


uma profundidade relativa não deve ser
programada. A mensagem de erro 61101
“Plano de referência incorretamente
definido” será emitida e o ciclo não será
executado. Esta mensagem de erro também

Para virtualmente cada comando descrito neste


é emitida se o plano de retorno estiver antes
do plano de referência ou seja se a
profundidade de furação for menor.
manual há um exemplo de utilização, após a parte
teórica. Exemplo de programação
Y Y A-B

Você pode usar este programa para A


fazer 3 furos usando o ciclo de
120
furação Ciclo81, por meio do qual
este ciclo é chamado com
diferentes ajustes de parâmetros. O
30
eixo de furação é sempre o eixo Z.
0
B X Z

40 90 35 100 108

N120 G0 G90 F200 S300 M3 Especificar os valores tecnológicos


N230 D3 T3 Z110 Ir para o plano de retorno
N340 X40 Y120 Ir para a primeira pos ição de furação
N450 CYCLE81 (110, 10035
, DP
2)
, Chamada de ciclo com profundidade de
furação final absoluta
,
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11.02 Prefácio
0 Estrutura do manual 0
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Explicação dos símbolos

Seqüência de operações

Explicação

Função

Parâmetros

Exemplo de programação

Programação

Notas adicionais

Referências cruzadas a outras documentações e capítulos

Informações e avisos

Fabricante de máquina (FM n) n= Número ou referência por seção que pode ser utilizada
pelo fabricante de máquina

Dados opcionais de encomenda

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Prefácio 11.02
0 Estrutura do manual 0
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Para sua informação

O seu SIEMENS 810D/840D/840Di foi projetado e


construído conforme as mais recentes tecnologias e
obedece às mais recentes especificações de
segurança.

Equipamentos opcionais

Equipamentos adicionais, módulos de ampliação e níveis de


configuração especiais oferecidos pela SIEMENS permitem a
ampliação apropriada do campo de aplicação dos controles
SIEMENS.

Pessoal
Somente pessoal especialmente treinado, autorizado e
experiente pode operar o equipamento. O controle não deve
ser operado, mesmo temporariamente, por qualquer pessoa
sem ter a qualificação técnica necessária.

As competências correspondentes do pessoal que se


ocupa da preparação, da operação e da manutenção têm
de ser claramente especificadas e a sua observação tem
de ser controlada.

Ações
Antes de colocar o controle em funcionamento, tem de ser
garantido que as instruções de serviço tenham sido lidas e
compreendidas pelo pessoal competente. Para isso a
empresa é obrigada a controlar permanentemente o estado
técnico total do controle (defeitos e danos aparentes, assim
como alterações do comportamento funcional).

Assistência técnica

Só pessoas qualificadas e com formação especializada


podem efetuar reparos conforme as indicações nas
Instruções de manutenção.
Têm de ser observadas todas as prescrições de segurança
correspondentes.

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11.02 Prefácio
0 Estrutura do manual 0
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Nota

Os seguintes itens são considerados aplicação não conforme


as disposições excluindo toda responsabilidade do
fabricante:

Toda aplicação em desacordo com as regras de utilização


anteriormente mencionadas.

Se o equipamento não estiver em condições técnicas


perfeitas de funcionamento, ou se for operado sem atenção
ou regras de segurança, sem instruções de prevenção de
acidentes, descritas no manual de instrução.

Se falhas que podem reduzir a segurança não forem


eliminadas antes de colocar o controle em funcionamento.

Qualquer alteração, “bypassing” ou desabilitação de


dispositivos no controle necessários para garantir a operação
segura de falhas, a utilização não limitada assim como para a
segurança ativa e passiva.

Utilização inadequada aumenta o risco de danos


inesperados para:
• A vida ou para a saúde da pessoa.
• O controle, a máquina e outros bens da empresa e do
usuário.

Os seguintes símbolos especiais e palavras chaves são


utilizados nesta documentação:
Notas
Este símbolo aparece neste documento sempre quando for
necessário dirigir sua atenção para um importante item de
informação.
Neste documento, você encontrará este símbolo como
referência à um opcional de fornecimento. A função descrita
será executada somente se o controle contiver o opcional
referido.
Advertências
As seguintes advertências, com diferentes graus de
severidade aparecerão neste documento.
Perigo
Indica uma situação de perigo direto no qual, se ignorada,
resultará em morte ou danos severos à saúde ou à
propriedade.

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Prefácio 11.02
0 Estrutura do manual 0
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Aviso
Indica uma situação de perigo em potencial no qual, se
ignorada, resultará em morte ou danos severos à saúde ou à
propriedade.
Cuidado
Usado com o símbolo de alerta indica uma situação de perigo
em potencial no qual, se ignorada, resultará em danos
menores à saúde ou à propriedade.
Cuidado
Usado sem o símbolo de alerta indica uma situação de perigo
em potencial no qual, se ignorada, resultará em danos à
propriedade.
Atenção
Usado sem o símbolo de alerta indica uma situação em
potencial no qual, se ignorada, resultará em uma situação ou
resultado indesejável.

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0-20 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais

Princípios geométricos fundamentais

1.1 Descrição dos pontos da peça........................................................................................ 1-22


1.1.1 Sistemas de coordenadas da peça ............................................................................. 1-22
1.1.2 Definição das posições da peça.................................................................................. 1-23
1.1.3 Coordenadas polares .................................................................................................. 1-25
1.1.4 Dimensão absoluta...................................................................................................... 1-26
1.1.5 Dimensão incremental................................................................................................. 1-27
1.1.6 Designações de planos ............................................................................................... 1-28

1.2 Posição dos pontos zero................................................................................................. 1-29

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas .......................................................................... 1-29


1.3.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas....................................................... 1-29
1.3.2 Sistema de coordenadas da máquina......................................................................... 1-31
1.3.3 Sistema de coordenadas básico ................................................................................. 1-33
1.3.4 Sistema de coordenadas da peça............................................................................... 1-34
1.3.5 Conceito de Frames .................................................................................................... 1-34
1.3.6 Atribuição do sistema de coordenadas da peça aos eixos de máquina..................... 1-36
1.3.7 Sistema de coordenadas atual da peça...................................................................... 1-36

1.4 Eixos................................................................................................................................ 1-37


1.4.1 Eixos principais (eixos geométricos) ........................................................................... 1-38
1.4.2 Eixos especiais............................................................................................................ 1-39
1.4.3 Fuso principal , fuso mestre ........................................................................................ 1-39
1.4.4 Eixos de máquina ........................................................................................................ 1-39
1.4.5 Eixos de canal ............................................................................................................. 1-39
1.4.6 Eixos de trajetória........................................................................................................ 1-40
1.4.7 Eixos de posicionamento ............................................................................................ 1-40
1.4.8 Eixos síncronos ........................................................................................................... 1-42
1.4.9 Eixos de comando ....................................................................................................... 1-42
1.4.10 Eixos de CLP............................................................................................................... 1-42
1.4.11 Eixos “lincados” (SW 5 em diante) .............................................................................. 1-43
1.4.12 Eixos de comando “lincados” (SW 5 em diante)..................................................... 1-45

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças ........................................................... 1-48

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 1-21
1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.1 Descrição dos pontos da peça

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.1 Descrição dos pontos da peça

1.1.1 Sistemas de coordenadas da peça


Para que a máquina ou o controle possa trabalhar Fresa:
com as posições especificadas, estas têm de ser
declaradas em um sistema de referência que Z+
corresponda aos sentidos dos movimentos dos
carros de eixos. Para tal, utiliza-se um sistema de Y+
X-
coordenadas com os eixos X, Y e Z.
90°
Segundo a norma DIN 66217, utilizam-se para
máquinas ferramenta sistemas de coordenadas
retangulares (cartesianas) de rotação à direita. W 90° 90°

Y-
O ponto zero da peça (W) é a origem do sistema de X+
coordenadas da peça. De vez em quanto é
conveniente, ou até mesmo necessário, declarar
Z-
posições negativas. Por isso as posições, as quais se
encontram à esquerda do ponto zero, recebem um
sinal negativo (–). Torno:

Y+

X+
Z-
90°

W 90° 90°

X-
Z+

Y-

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1-22 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.1 Descrição dos pontos da peça

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.1.2 Definição das posições da peça


Aos eixos de coordenadas tem de ser aplicada
Y+
(mentalmente) uma escala. Desta forma é possível
descrever univocamente cada ponto no sistema de P2 50
coordenadas através da direção (X, Y e Z) e de três
valores numéricos. O ponto zero da peça tem 100 P1

100
sempre as coordenadas X0, Y0 e Z0.

50
Exemplo:
Para simplificar, consideramos neste exemplo X- X+
apenas um plano do sistema de coordenadas - o

75
115
plano X/Y. Os pontos P1 a P4 contêm as seguintes
70
coordenadas: P4
P3 105
P1 corresponde a X100 Y50
P2 corresponde a X-50 Y100
P3 corresponde a X-105 Y-115 Y-
P4 corresponde a X70 Y-75

Para tornos basta um só plano para descrever o


contorno.

Exemplo:

Os pontos P1 a P4 são determinados pelas


coordenadas seguintes:

P1 corresponde a X25 Z-7.5


P2 corresponde a X40 Z-15
P3 corresponde a X40 Z-25
P4 corresponde a X60 Z-35

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.1 Descrição dos pontos da peça

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo:
Os pontos P1 e P2 são definidos pelas seguintes
X+ X+
coordenadas:

P1 corresponde a X-20 Y-20 Z23


P2 corresponde a X13 Y-13 Z27 P2
Y+ P2 Z+

13
20
P1 P1
P1
13 23
20 27

Para trabalhos de fresagem tem de ser descrita


também a alimentação por corte. Para tal, atribui-se Y+ Y+
um valor numérico também à terceira coordenada
(neste caso Z).
P2
P2
Exemplo:
P1
Neste exemplo, os pontos P1 a P3 são determinados
60

P1
pelas coordenadas seguintes:
P3
45

P3
P1 corresponde a X10 Y45 Z-5
20

P2 corresponde a X30 Y60 Z-20 X+ Z+


P3 corresponde a X45 Y20 Z-15
10 5
30 15
45 20

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1-24 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.1 Descrição dos pontos da peça

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.1.3 Coordenadas polares


O sistema de coordenadas utilizadas até o momento
para a descrição dos pontos chama-se "Coordenadas
cartesianas".

Mas há mais uma possibilidade de declarar


coordenadas, a saber como "Coordenadas polares".

Coordenadas polares são convenientes se uma peça


ou uma parte da peça for cotada com raio e
ângulo. O ponto, a partir do qual sai a cotação,
chama-se "Pólo".

Exemplo:
Por conseguinte, os pontos P1 e P2 poderiam ser
descritos - com respeito ao pólo - da seguinte
maneira:
P1 corresponde a raio =100 mais ângulo =30°
P2 corresponde a raio =60 mais ângulo =75°

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.1 Descrição dos pontos da peça

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.1.4 Dimensão absoluta


Ao introduzir dimensões absolutas, todas as posições
Y
especificadas referem-se sempre ao ponto zero
atualmente válido. Com vista ao movimento da
ferramenta isto significa: P2

A dimensão absoluta descreve a posição para a qual


a ferramenta deve ir. P1

60
P3
Exemplo para fresa:

35
Posições especificadas em dimensão absoluta para

20
os pontos P1 a P3, em relação ao ponto zero: X
20
P1 corresponde a X20 Y35
50
P2 corresponde a X50 Y60 70
P3 corresponde a X70 Y20

Exemplo para torno:


X
Posições especificadas em dimensão absoluta para
os pontos P1 a P4, em relação ao ponto zero:
P4
P1 corresponde a X25 Z-7.5
P2 corresponde a X40 Z-15
P3 P2
P3 corresponde a X40 Z-25
P4 corresponde a X60 Z-35 P1 Ø 60
Ø 40
Ø 25

7,5 Z
15
25
35

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1-26 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.1 Descrição dos pontos da peça

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.1.5 Dimensão incremental


Muitas vezes existem, no entanto, desenhos de
fabricação nos quais as dimensões não se referem
ao ponto zero, mas sim a um outro ponto da peça.
A fim de evitar a conversão de tais dimensões, há a
possibilidade de introduzir dimensões incrementais.
Ao introduzir dimensões incrementais, as posições
especificadas referem-se ao ponto anteriormente
configurado. Com vista ao movimento da ferramenta Y

isto significa:
P2
A dimensão incremental descreve para qual dos
pontos a ferramenta deve ser movida.

20
P1
Exemplo para fresa: 15

Posições especificadas em dimensão incremental P3

para os pontos P1 a P3:


20

P1 corresponde a X20 Y35;(em relação ao X


ponto zero)
20 30 20
P2 corresponde a X30 Y20 ;(em relação a P1)
P3 corresponde a X20 Y-35;(em relação a P2)

Exemplo para torno:


X
Posições especificadas em dimensão incremental
para os pontos P1 a P4:
P4
G90 P1 corresponde a X25 Z-7.5
;(c/ relação ao ponto zero)
P3 P2

G91 corresponde a X15 Z-7.5 P1


Ø 60
Ø 40

;(c/ relação ao P1)


Ø 25

G91 P3 corresponde a Z-10


;(c/ relação à P2) Z
G91 P4 corresponde a X20 Z-10 10 10 7,5 7,5

;(c/ relação à P3)

Quando DIAMOF ou DIAM90 estiverem ativos, os


percursos serão programados em raio com G91.

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.1 Descrição dos pontos da peça

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.1.6 Designações de planos


Dois eixos de coordenadas especificam um plano. O Fresa:
terceiro eixo de coordenadas está verticalmente
Z
sobre esse plano e determina a direção da
Y
alimentação da ferramenta (p. ex. para a usinagem 9
2½ D).
G1
G1
Durante a programação é necessário informar ao 8
controle o plano no qual está sendo efetuado o
trabalho, para que os valores de compensação de G1
ferramenta sejam utilizados corretamente. O plano 7
tem influência também em certos modos da
programação de elementos circulares e em
coordenadas polares. X

Torno:

Y
X
7
G1
G1
9

G1
8

Os planos de trabalho são designados no programa


NC com G17, G18 e G19 da seguinte maneira:

Plano Designação Direção da alimentação


X/Y G17 Z
Z/X G18 Y
Y/Z G19 X

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1-28 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.2 Posição dos pontos zero

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.2 Posição dos pontos zero


Na máquina NC são definidos os diferentes pontos
zero e pontos de referência. Estes são pontos de X
referência dos quais R
B
• se deve aproximar a máquina e
• aos quais se refere a programação da cotação da
peça. M A W Z

Estes pontos são:


M = ponto zero da máquina
A = ponto de limitador. Pode coincidir com o ponto
zero da peça (só para tornos)
W = zero da peça = partida do programa
B = ponto inicial. Pode ser especificado através do
programa. Aqui começa a 1.ª ferramenta da Y

usinagem.
R = ponto de referência. Posição especificada por
cames e pelo sistema de medição. A distância
ao ponto zero da máquina M tem de ser
W1 W2
conhecida, para pôr a posição de eixo nesta
M X
posição exatamente neste valor.
Os desenhos juntos explicam os pontos zero e
pontos de referência para tornos e máquinas de
furar/fresar.

1.3 Posição dos sistemas de coordenadas

1.3.1 Visão geral dos vários sistemas de coordenadas


A posição do sistema de coordenadas em relação à máquina
depende do tipo da máquina. As direções dos eixos seguem a
chamada "Regra dos três dedos" da mão direita (segundo DIN
66217)
Quando estamos diante da máquina o dedo médio da mão
direita mostra no sentido contrário da alimentação do fuso
principal. Então designa:

• o polegar a direção +X
• o dedo indicador a direção +Y
o dedo médio a direção +Z
Se existirem vários sistemas de coordenadas da máquina (p. ex.
transformação de 5 eixos), projeta-se a cinemática de máquina,

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 1-29
1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.3 Posição dos sistemas de coordenadas

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

através da transformação interna, sobre o sistema de


coordenadas no qual se faz a programação.
A explicações relativas às designações individuais de eixos
encontram-se no parágrafo “Tipos dos eixos“ neste capítulo.

Zw
Zm Za Yw
Ym Ya

W Wa Xa
M
Xm
Xw

Y+

M X+
W

Z+

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1-30 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.2 Posição dos pontos zero

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.3.2 Sistema de coordenadas de máquina


O sistema de coordenadas da máquina é formado
por todos os eixos de máquina fisicamente Zm Ym

existentes.
No sistema de coordenadas da máquina estão
definidos os pontos de referência, os pontos da troca
de ferramenta e de paletas (pontos fixos da
máquina).
M
Se for programado diretamente no sistema de
coordenadas da máquina (possível em algumas
funções G), refere-se diretamente aos eixos físicos
da máquina. Neste caso uma fixação eventualmente Xm
existente da peça não é considerada.

A posição do sistema de coordenadas em relação à


máquina depende do tipo da máquina. As direções
dos eixos seguem a chamada "Regra dos três dedos"
da mão direita (segundo DIN 66217).

Quando estamos diante da máquina o dedo médio da


mão direita mostra no sentido contrário da
alimentação do fuso principal. Então designa:

• o polegar a direção +X
• o dedo indicador a direção +Y
o dedo médio a direção +Z

Para outros tipos de máquinas isto pode ser


diferente. Aqui uns exemplos para sistemas de
coordenadas em máquinas diferentes.

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.3 Posição dos sistemas de coordenadas

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

+Z
+Z

-B

-Y

-Y +X
+X

C+
Y+
C- X+
+Z
B+
Z+
B- +A
-A

+X +Y

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1-32 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.2 Posição dos pontos zero

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.3.3 Sistema de coordenadas básico


O sistema de coordenadas básico é um sistema de Sist.de coordenadas base Sist. de coordenadas da peça
para lado frontal para plano de rotação
coordenadas cartesianas que se projeta, através da X X
transformação cinemática (p. ex. transformação de 5
eixos ou através de Transmit em superfícies laterais)
sobre o sistema de coordenadas da máquina.
Y W Z
Se não existir nenhuma transformação cinemática, o
sistema de coordenadas básico difere do sistema de
coordenadas da máquina apenas pela designação
dos eixos.
Ao ligar uma transformação podem surgir diferenças
da posição paralela dos eixos. Os eixos de um
sistema de coordenadas não precisam estar
necessariamente em ângulo reto. Y
Sist. de coord. base
para superfície lateral
Deslocamentos do ponto zero, alterações da escala
etc. são sempre efetuados no sistema de Z
coordenadas básico.

Também na determinação das limitações do campo


de trabalho as coordenadas especificadas referem-se
ao sistema de coordenadas básico.

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Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.3 Posição dos sistemas de coordenadas

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.3.4 Sistema de coordenadas da peça


No sistema de coordenadas da peça descreve-se a
geometria de uma peça a trabalhar. Ou, em outras Z Y

palavras: As declarações no programa NC referem-


se ao sistema de coordenadas da peça.

O sistema de coordenadas da peça é sempre um


sistema de coordenadas cartesianas e está atribuído
a uma peça certa.

1.3.5 Conceito de Frames


O Frame é uma regra independente para o cálculo
Z1=Z2
que transforma um sistema de coordenadas rotação em Y1
cartesianas em um outro sistema de coordenadas torno do eixo Z
Y2
cartesianas.
É uma:
Descrição espacial do sistema de coordenadas
ro

da peça
ze
o

Z0
nt
po

Y0
o

Dentro de um Frame estão à disposição os seguintes


.d

X1
am

componentes:
loc
s

X2
de

• Deslocamento do ponto zero


• Rotação X0
• Espelhamento
• Alteração da escala

Estes componentes podem ser utilizados


individualmente ou em qualquer combinação.

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1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.2 Posição dos pontos zero

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Espelhamento do eixo Z

Para a usinagem de contornos oblíquos é possível, Y


Z
ou alinhar a peça com respectivos dispositivos
paralelamente aos eixos de máquina.

Z X
Y

Outra forma é, criar um sistema de coordenadas que Z0


se refere à peça a trabalhar. Frames programáveis
permitem transladar e/ou rodar o sistema de Y1
Y0
Z1
coordenadas da peça.

Assim é possível
• deslocar o ponto zero para qualquer posição na
peça X1

• alinhar os eixos de coordenadas, através da


rotação, paralelamente ao plano de trabalho
desejado.
X0
• E usinar, em uma só fixação, superfícies oblíquas,
produzir furos com ângulos diferentes ou
efetuar a usinagem de lados múltiplos.

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.3 Posição dos sistemas de coordenadas

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Plano de trabalho, correções de ferramenta


Para a usinagem em planos de trabalho oblíquos é
necessário considerar – dependendo da cinemática
da máquina – as convenções para o plano de
trabalho e as correções de ferramenta. Para mais
informações ver capítulo 3.6 „Seleção do plano de
trabalho, G17 a G19“.

1.3.6 Atribuição do sistema de coordenadas da peça aos eixos de máquina


A posição do sistema de coordenadas da peça em
relação ao sistema de coordenadas básico (ou seja, ZM=ZB YM=Y B
ZW
ao sistema de coordenadas da máquina) é
YW
determinada por Frames ajustáveis.

No programa NC tais Frames ajustáveis são ativados


mediante respectivos comandos, p. ex. G54.

XW
XM=XB

1.3.7 Sistema de coordenadas atual da peça


De vez em quanto, é conveniente ou necessário
Y2
deslocar o ponto zero da peça anteriormente
selecionado, dentro de um programa, para uma outra X2
sist. de coordenadas
posição e, se necessário, girá-lo, espelhá-lo e/ou
atual da peça
escalá-lo.
Z2
Frame 2
Por meio dos Frames programáveis é possível Y1

deslocar o ponto zero atual para uma posição YB


apropriada no sistema de coordenadas da peça Frame 1

(girar, espelhar, escalar), e obtém-se assim o sistema


de coordenadas atual da peça. Z1 X1
sistema de coor-
denadas da peça
ZB XB
Dentro de um programa também são possíveis Frame 1...deslocamento e rotação ajustável
Frame 2...deslocamento e rotação programável
vários deslocamentos do ponto zero.

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1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.4 Eixos

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.4 Eixos
Na programação há que se distinguir os seguintes
tipos de eixos:
• eixos de máquina
• eixos de canal
• eixos geométricos
• eixos especiais
• eixos adicionais
• eixos de trajetória
• eixos síncronos
• eixos de posicionamento
• eixos de comando
(sincronizações de movimentos)
• eixos de CLP
• eixos “lincados”

Eixos de trajetória são posicionados com avanço


F
segundo os respectivos comandos de
posicionamento.

Eixos sincronizados movem-se em sincronismo


com os eixos de trajetória e precisam para a
distância a percorrer do mesmo tempo que
todos os eixos de trajetória.

Eixos de posicionamento movem-se em


assincronismo a todos os outros eixos. Estes
movimentos de deslocamento ocorrem
separadamente dos movimentos de trajetória e
de sincronismo.

Eixos de comando movem-se em assincronismo


a todos os outros eixos. Estes movimentos de
deslocamento ocorrem separadamente dos
movimentos de trajetória e de sincronismo.
Eixos de CLP são comandados pelo CLP e
podem mover-se assincronamente a todos os
outros eixos. Estes movimentos de
deslocamento ocorrem separadamente dos
movimentos de trajetória e de sincronismo.

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Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.4 Eixos

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.4.1 Eixos principais (eixos geométricos)


Os eixos principais determinam um sistema de
coordenadas retangular, de rotação à direita. Neste
sistema de coordenadas são programados eixo pivotante do
ferramentas cab.-revolvér
movimentos da ferramenta. fuso adicional

Na técnica NC, os eixos principais são classificados


como eixos geométricos. Este termo utilizamos
igualmente nestas instruções de programação.
eixo adicional
A tornos aplica-se:
cab.
Eixos geométricos X e Z, eventualmente Y eixos móvel
fuso principal principais
(fuso mestre)
A fresas aplica-se: eixo C
Eixos geométricos X, Y e Z.

Um máximo de três eixos geométricos são utilizados


nos deslocamentos de origem programados (frames)
e na geometria da peça (contorno).

Identificadores: X, Y, Z

A função de espelhamento é permitida quando os


identificadores dos eixos geométricos e de canal
forem os mesmos.

Para tornar possível a execução de programas


idênticos em vários canais, o nome dos eixos
geométricos e dos eixos dos canais devem ser os
mesmos.
A função “Eixos geométricos comutáveis” (vide as
instruções avançadas de programação) podem ser
utilizadas para alterar o agrupamento dos eixos
geométricos configurados em dados de máquina.
Com ela, qualquer eixo geométrico pode ser trocado
por um eixo de canal definido como um eixo especial
de sincronismo.

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1.4 Eixos

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1.4.2 Eixos especiais


Ao contrário dos eixos geométricos não está definida,
para os eixos adicionais, uma relação geométrica
entre os eixos.
Exemplo:
Posição do cabeçote revolvér U, cabeçote móvel V

1.4.3 Fuso principal , fuso mestre


O fuso mestre é especificado pela cinemática da
máquina. Este fuso é declarado como fuso mestre
através do dado de máquina. Em regra, declara-se o
fuso principal como fuso mestre.

Esta atribuição pode ser alterada através da


instrução de programa SETMS (número do fuso) (ver
capítulo 7).
Ao fuso mestre aplicam-se funções especiais, tais
como a abertura de roscas.
Designação: S ou S0

1.4.4 Eixos de máquina


Os identificadores dos eixos podem ser ajustados
através de dados de máquina.

Designações predeterminadas:
X1, Y1, Z1, A1, B1, C1, U1, V1

Além disso, há identificadores fixos dos eixos que


podem ser utilizados sempre:
AX1, AX2, …, AXn

1.4.5 Eixos de canal


Todos os eixos posicionados num canal.

Designação: X, Y, Z, A, B, C, U, V

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1.4 Eixos

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NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.4.6 Eixos de trajetória


Eixos de trajetória definem o curso da trajetória e
assim o movimento da ferramenta no espaço.

O avanço programado faz efeito ao longo desta


trajetória.

Os eixos participantes nesta trajetória atingem a sua


posição simultaneamente. Em regra, estes eixos são
os eixos geométricos.

Quais dos eixos são eixos de trajetória e assim


determinantes para a velocidade é especificado, no
entanto, através de valores preestabelecidos. No
programa NC, eixos de trajetória podem ser
declarados com FGROUP (ver capítulo 5).

1.4.7 Eixos de posicionamento


Eixos de posicionamento são interpolados
separadamente, i.é., cada eixo de posicionamento
tem um próprio interpolador de eixo e um próprio
avanço.
Há que distinguir-se eixos de posicionamento com
sincronismo no fim de bloco e eixos de
posicionamento com sincronismo durante vários
blocos:

Eixos POS: A mudança de bloco ocorre no fim de


bloco, quando todos os eixos de trajetória e eixos de
posicionamento programados neste bloco tiverem
atingido o seu ponto final programado.

Eixos POSA: Os movimentos destes eixos podem


ocorrer durante vários blocos.

Eixos POSP: O movimento destes eixos de


posicionamento para a aproximação da posição final
ocorre por etapas.

Para mais informações acerca de POS, POSA e


POSP ver capítulo ”Posicionar eixos de

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11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.4 Eixos

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NCU 571 NCU 572
NCU 573

posicionamento, POS, POSA, POSP“.

Mais informações
Eixos de posicionamento tornam-se eixos síncronos,
se forem posicionados sem o identificador particular
POS/POSA.

O modo de controle contínuo da trajetória (G64) para


eixos de trajetória só é possível, se os eixos de
posicionamento (POS) tenham atingido a sua posição
final antes dos eixos de trajetória.

Eixos de trajetória programados com POS/POSA são


retirados, para este bloco, desta combinação de
eixos de trajetória.

Eixos de posicionamento são posicionados a partir


do programa NC ou pelo CLP.

Se um eixo dever ser posicionado simultaneamente


do programa NC e pelo CLP, aparece uma
mensagem de erro.

Eixos de posicionamento típicos são:


• alimentadores para o transporte de peças
para dentro
• alimentadores para o transporte de peças
para fora
magazine de ferramentas/cabeçote-revolvér

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1.4 Eixos

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NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.4.8 Eixos sincronizados


Eixos sincronizados movem-se em sincronismo com
o curso de trajetória da posição inicial para a posição
final programada.

Um avanço programado sob F aplica-se a todos os


eixos de trajetória programados no bloco, mas não
aos eixos síncronos. Eixos sincronizados precisam
para o seu percurso do mesmo tempo que os eixos
de trajetória.

Um eixo síncrono pode ser, por exemplo, um eixo


rotativo que é posicionado em sincronismo com a
interpolação de trajetória.

1.4.9 Eixos de comando


Eixos de comando são acelerados a partir de ações
síncronas na base de um evento (comando). Estes
eixos podem ser posicionados de forma assíncrona
ao programa de peça. Um eixo não pode ser movido
simultaneamente a partir do programa de peça e de
ações síncronas.
Eixos de comando são interpolados separadamente,
i.é., cada eixo de comando tem um próprio
interpolador de eixo e um próprio avanço.

1.4.10 Eixos de CLP


Eixos de CLP são posicionados pelo CLP através de
módulos funcionais especiais na rotina de base e
podem mover-se de forma assíncrona a todos os
outros eixos. Os movimentos de posicionamento
ocorrem independentemente de movimentos de
trajetória e de sincronismo.

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11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.4 Eixos

840D
NCU 573

1.4.11 Eixos “lincados” (SW 5 em diante)


Eixos lincados são os eixos que estão fisicamente conectados à outra
NCU cuja posição é controlada por esta NCU. Os eixos lincados podem
ser dinamicamente associados à canais de uma NCU diferente. Sob a
perspectiva de uma única NCU, os eixos lincados não são eixos locais.

A troca dinâmica dos eixos associados à uma NCU é baseada no


conceito de recipiente de eixos. A substituição dos eixos através do
programa com as funções GET e RELEASE não está disponível para
eixos lincados.

Pré condições:
• As NCUs participantes NCU1 e NCU2, devem estar conectadas
através de um módulo de conexão de alta velocidade.
Referência:
/PHD/, Manual de configuração NCU 571-573.2,
Módulo de conexão
• O eixo deve ser configurado de forma apropriada nos dados de
máquina.
• A opção “eixo lincado” deve ser instalada.

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Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.4 Eixos

840D
NCU 573

Funcionamento
O controle de posição é implementado na NCU onde o eixo encontra-se
fisicamente conectado.
Esta NCU também contém os sinais de interface do eixo (VDI). As
definições de posições a serem atingidas são geradas por outra NCU, e
comunicadas através da conexão existente entre as NCUs.

A comunicação deve fornecer meios para a interação entre os


interpoladores, controle de posição ou interface PLC. As posições de
destino calculadas pelo interpolador devem ser transportadas para a
NCU onde o eixo está fisicamente conectado, e, de forma inversa, os
valores atuais de posição devem retornar aos interpoladores.

Para maiores informações sobre os eixos lincados, vide


Referências: /FB/ B3, Painéis de operação múltiplos
e NCUs

Eixo container (SW 5 em diante)


Um eixo container é uma estrutura de armazenamento de dados
temporária (buffer) circular na qual os eixos locais e/ou os eixos lincados
são associados aos canais. Os valores carregados no buffer circular
podem ser deslocados ciclicamente.

Adicionalmente à referência direta eixos aos eixos locais ou lincados, a


configuração de conexão dos eixos na imagem lógica dos eixos da
máquina permite referência ao recipiente de eixos.
Esta referência é composta de:
• Um número de recipiente e
• Uma posição (posição no buffer circular dentro do recipiente)
Um valore a ser carregado no buffer circular contém:
• Um eixo local ou
• Um eixo lincado

Um valor a ser carregado no recipiente de eixos contém referência a um


eixo local ou um eixo lincado, da perspectiva da NCU individual.
Os valores programados no recipiente de eixos contém eixos locais ou
lincados da perspectiva da NCU individual.
Os valores carregados na imagem lógica do eixo
MN_AXCONF_LOGIC_MACHAX_TAB de uma NCU são fixos.
As funções do recipiente de eixos estão descritas em
Referências: /FB/ B3, Painéis de operação múltiplos e NCUs

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1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.4 Eixos

840D
NCU 573

1.4.12 Eixos mestre “lincado” (SW 6 em diante)

O eixo mestre lincado é um eixo interpolado por uma


NCU e utilizado por uma outra ou várias outras NCUs
como eixo mestre para controle de eixos escravos.

Um alarme de controle de posicionamento de eixo é


enviado para todas as outras NCUs que estão
conectadas ao eixo afetado via o eixo mestre lincado.

NCUs que são dependentes do eixo mestre lincado


podem utilizar as seguintes relações de acoplamento:

- Valor mestre (valor comando, valor atual, valor


mestre simulado)

- Movimento acoplado

- Eixo seguidor tangencial

- Engrenamento eletrônico (ELG)

- Fuso sincronizado

Pré-condições:
• As NCUs dependentes, ex: NCU1 à NCUn (n igual
Max. de 8), devem ser interconectadas via o
módulo lincado para alta velocidade de
comunicação.
Referência:
/PHD/, Manual de Configuração NCU 571-573.2,
Link Module
• Os eixos devem ser configurados
apropriadamente por dados de máquina.
• O opcional de eixo lincado deve ser instalado.

• O mesmo ciclo de interpolação deve ser


configurado para todas as NCUs conectadas ao
eixo mestre lincado.

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.4 Eixos

840D
NCU 573

NCU1 Setpoint de A1
NCU 2 ... NCU n

Influênciado pelos
Interpolador Interpolador
Seguinte(s) eixo(s)

Valor atual A1
Servo Servo

611 D 611 D

NCU-Módulo link
A1 B1

B2

Restrições:
• Um eixo mestre que está comando eixos lincados não pode
ser um eixo lincado, ou seja ele não pode ser operado por
outra NCU como se fosse a sua própria.
• Um eixo mestre que está comando eixos lincados não pode
ser um eixo container, ou seja ele não pode ser endereçado
alternadamente por diferentes NCUs.
• Um eixo mestre lincado não pode ser programado
comandando eixos em um agrupamento gantry.
• Acoplamentos com eixos mestres lincados não podem ser
encadeados.
• A troca de eixo pode somente ser executada dentro da
NCU do eixo mestre lincado.
Programação:
NCU Mestre:
Somente a NCU que está fisicamente ligada ao eixo mestre
pode programar deslocamentos para estes eixos. O programa
de movimento não deve conter qualquer função ou operação
especial.
NCUs dos eixos escravos:
A programação das NCUs dos eixos escravos não deve conter
qualquer comando de movimento para o eixo mestre lincado,
caso contrário, uym alarme será gerado.
O eixo mestre lincado é endereçado de maneira usual via
identificador de eixo de canal. Seu status pode ser acessado
via variáveis de sistema.

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1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.4 Eixos

840D
NCU 573

Variáveis de sistemas:
As seguintes variáveis de sistema podem ser utilizadas com os
identificadores de eixo de canal do eixo mestre lincado:
$AA_LEAD_SP ; Valor de posição mestre simulado
SAA_LEAD_SV; Valor de velocidade mestre simulado
Se estas variáveis de sistemas forem atualizadas pela NCU do
eixo mestre, os novos valores são também transferidos para
todas as outras NCUs que desejarem controlar eixos escravos
como uma função deste eixo mestre.
Referência: /FB/ B3 Multiple Operators Panels ans NCUs

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças


Relação entre instruções de posicionamento de coordenadas de peça e
movimentos de máquina resultantes

Movimento de eixo programado em coordenadas de peça

Descrição da geometria
da peça usando a geo-
metria dos eixos
(ex. X, Y, Z)

Calculo de Frame: Descrição da orientação Instruções de deslocamento


•Translação (TRANS) da ferramenta pela orientação adicionais usando eixos
•Rotação (ROT) de vetor/angulo eureliano especiais (ex. B. C, U, V)
•Escala (SCALE)
Contorno em coordenadas
cartesianas no sistema de
coordenadas do canal (BCS) Calculo de Frame:
•Translação
Correção de Ferramenta •Escala
Movimento do ponto
zero da ferramenta em BCS

Correção comprimento ferramenta

Transformação Cinética (se estiver ativa) Trans. do 5º Eixo rotativo

Movimento dos eixos da máquina do canal

Cálculos do deslocamento
O cálculo de deslocamento calcula a distância a
percorrer num bloco, considerando todas as
translações e correções.

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1-48 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
1 1
11.02 Princípios geométricos fundamentais
1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças

840D
NCU 573

Em geral:
percurso = valor teórico - valor real + deslocamento do
ponto zero (Z0) + correção de ferramenta (TO)

Caso programado um novo bloco de programa um


novo deslocamento do ponto zero e uma nova
correção de ferramenta, vale:
• Com dimensões absolutas:
percurso = (dimensão absoluta P2 - dimensão
absoluta P1) + (ZO P2 – ZO P1) + (TO
P2 – TO P1).
• Com dimensões incrementais:
percurso = dimensão incremental + (ZO P2 – ZO
P1) + (TO P2 – TO P1).

NV P2 Ref. Dim. (setpoint) für P2 WK P2

NV P1 Ref. Dim. WK P1 Distância


(setpoint)
para P1

M W P1 Movimento P2

Valor Real 1

Valor Real 2

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1 1
Princípios geométricos fundamentais 11.02
1.5 Sistemas de coordenadas e usinagem de peças

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Anotações

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1-50 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Princípios fundamentais da programação NC
2 2

Princípios fundamentais da programação NC

2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC.....................................................................2-52

2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação ..............................................2-53

2.3 Programando uma peça-exemplo ..................................................................................2-75

2.4 Primeiro exemplo de programação para uma aplicação de fresamento........................2-77

2.5 Segundo exemplo de programação para uma aplicação de fresamento.......................2-78

2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento....................................2-81

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Princípios fundamentais da programação NC 11.02
2 2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2.1 Estrutura e conteúdo de um programa NC


A diretiva para a estrutura do programa de peça é a
norma DIN 66025.

Um programa (NC/de peça) é composto por uma


seqüência de blocos NC (ver seguinte tabela). Cada
bloco representa um passo de usinagem. Num bloco
escrevem-se instruções sob a forma de palavras. O
último bloco na seqüência de execução contém uma
palavra especial para o fim de programa: M2, M17
ou M30.
Bloco Palavra Palavra Palavra ... ;Comentário
Bloco N10 G0 X20 ... ;1.º bloco
Bloco N20 G2 Z37 ... ;2.º bloco
Bloco N30 G91 ... ... ;...
Bloco N40 ... ... ...
Bloco N50 M30 ... ... ;fim de programa (último bloco)

Nomes de programa

Cada programa tem um nome ,que deve ser único e


pode ser livremente escolhido quando da criação do
programa (exceto quando utilizado o formato de fita
perfurada), observando-se as seguintes condições:
• Os dois primeiros caracteres deve ser letras (ou
letra com o caracter sublinhado)
• Ou então: letras ou números

Exemplo: _MPF100 ou
SHAFT ou
SHAFT_2

Apenas os primeiros 24 caracteres de um identificador


de programa são exibidos no NC.

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11.02 Princípios fundamentais da programação NC
2 2.2 Elementos de linguagem de programação 2
840D 840D 810D 840Di
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Formato Fita perfurada


Nomes dos arquivos:
1. Os nomes dos arquivos podem conter os
caracteres 0...9, A...Z, a...z ou _ e deve
ter comprimento máximo de 24 caracteres.
2. Os nomes dos arquivos devem possuir um
identificador com 3 dígitos
(_xxx).
3. Os dados em formato de fita perfurada podem ser
criados externamente ou alterados com auxílio de
um editor. O nome do arquivo armazenado
internamente na memória do NC terá seu nome
iniciado com "_N_".
Um arquivo em formato de fita perfurada começa
com %<nome>, "%" deve aparecer na primeira
coluna da primeira linha.

Exemplos:
%_N_SHAFT123_MPF = programa de peça
SHAFT123
ou
%flange3_MPF = programa de peça flange3

Para maiores informações sobre retirada, criação e


armazenamento de programas de peças, favor
consultar o : /BA/, Manual de Operação, capítulos
área do usuário "Programa" e "Serviços".

2.2 Elementos de linguagem da linguagem de programação

Conjunto de caracteres

Para a criação de programas NC estão à disposição Atenção:


os Seguintes caracteres: Não confundir a letra "O" com o número
Maiúsculas "0".
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M,
N, (O), P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z

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2 2.2 Elementos de linguagem de programação 2
840D 840D 810D 840Di
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Minúsculas
a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m,
n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z
Números
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Nenhuma diferenciação é feita entre letras minúsculas


e maiúsculas.
Caracteres especiais
% caractere de início de programa (só para a criação de programas no PC externo)
( parêntesis para parâmetros ou em expressões
) parêntesis para parâmetros ou em expressões
[ colchete para endereços ou índices de campo
] colchete para endereços ou índices de campo
< menor que
> maior que
: bloco principal, fim do Label, operador de encadeamento
= atribuição, parte da igualdade
/ divisão, supressão de bloco
* multiplicação
+ adição
– subtração, sinal negativo
" aspas, identificador para cadeia de caracteres
´ apóstrofo, identificador para valores numéricos especiais: hexadecimais, binários
$ identificador para variáveis de sistema
_ caractere de sublinhado, pertencente a letras
? reservado
! Reservado
. ponto decimal
, vírgula, caractere de separação de parâmetros
; início do comentário
& caractere de formatação, tem o mesmo efeito como um caractere em branco
LF fim bloco
Tabulador caractere de separação
Caractere em caractere de separação (Blank)
branco
Caracteres especiais não representáveis são tratados
como caracteres em branco.

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Palavras

palavra palavra palavra


Programas NC são compostos por blocos; os blocos
por sua vez são compostos por palavras.

Uma palavra da "linguagem NC" é composta por um


caractere de endereço e de um valor numérico.
End. Seq.cifr End. Seq.cifras End. Seq. cifras

Em geral, o caractere de endereço da palavra é uma


letra. O valor numérico pode conter um sinal e um
G01 X-50 S2000
ponto decimal, estando o sinal sempre entre a letra de
endereço e o número. Sinais positivos (+) podem ser
bloco
omitidos.

Blocos e formato do bloco

Um programa NC é composto por diversos blocos, um


bloco é formado, em geral, por (várias) palavras.
Um bloco deve conter todos os dados necessários
para a execução de uma operação, e termina com o
caractere "LF" (LINE FEED = nova linha).

Não é necessário escrever o caractere "LF",que é


gerado automaticamente por uma mudança de linha.

Comprimento do bloco
Um bloco pode conter:
• (até a SW 3.x) no máximo 242 caracteres
• (SW 4 e superiores no máximo 512 caracteres
(incluindo os comentários e o caracter de fim de bloco
"LF").

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Três blocos, de 66 caracteres no máximo cada um,


são exibidos normalmente no janela de bloco atual.
Comentários também são exibidos. Mensagens são
visualizadas em uma janela de mensagens.

Seqüência de palavras dentro de um bloco


Para tornar a estrutura de bloco clara, deve-se dispor
as palavras de um bloco da seguinte maneira:

Exemplo:
N10 G… X… Y… Z… F… S… T… D… M… H…

Endereço Definição
N Endereço do número de bloco
10 Número do bloco
G Função preparatória
X,Y,Z Informação de deslocamento
F Avanço
S Rotação
T Ferramenta
D Número de correção da ferramenta
M Função adicional
H Função auxiliar

Alguns endereços podem ser utilizados várias vezes,


dentro de um mesmo bloco (por exemplo: G…, M…,
H…).
Bloco principal/bloco
Existem dois tipos de blocos:

• blocos principais e
• blocos secundários (subblocos)

O bloco principal deve conter as palavras necessárias


para iniciar a seqüência de operação, em uma seção
do programa, que é por sua vez iniciada com aquele
bloco principal

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Blocos principais podem existir tanto em programas


principais, como em subprogramas. O controle não
verifica se um bloco principal contém realmente todas
as informações necessárias. A declaração de um
bloco como bloco principal é utilizada para o
procedimento de busca de um bloco principal ou na
busca a partir do último bloco principal.
Um bloco secundário contém todas as informações
necessárias para o respectivo passo de trabalho.

Número de bloco
Blocos principais são designados por um número
de bloco principal. Um número de bloco principal
contém o caractere ":" e um número inteiro
positivo (número do bloco). O número de bloco de
estar sempre no começo de um bloco.
Números de bloco principal têm de ser, dentro de um
programa, únicos, para garantir um resultado
inequívoco durante uma operação de busca.

Exemplo: :10 D2 F200 S900 M3

Blocos secundários são designados por um número


de bloco secundário. Um número de bloco secundário
é formado por um caractere "N" e um número inteiro
positivo (número do bloco). O número de bloco deve
estar sempre no começo de um bloco.

Exemplo: N20 G1 X14 Y35


N30 X20 Y40

Números de bloco secundário devem ser únicos


dentro de um programa, para garantir um resultado
inequívoco durante uma operação de busca.

A seqüência dos números de bloco pode ser qualquer


seqüência, mas é conveniente utilizar uma numeração
ascendente.

Também é possível programar blocos NC sem


números de bloco.

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Endereços
Endereços são identificadores que podem ser fixos
como a rotação do fuso (S), o avanço (F), o raio de
círculo (CR) ou variáveis para eixos (X, Y, ...).
Exemplo:
N10 X100

Endereços importantes

Endereço Significado (pré determinado) Notas


A=DC(...) Eixo rotativo variável
A=ACP(...)
A=ACN(...)
ADIS Arredondamento de segurança para funções de percurso fixo
B=DC(...) Eixo rotativo variável
B=ACP(...)
B=ACN(...)
C=DC(...) Eixo rotativo variável
C=ACP(...)
C=ACN(...)
CHR=... Chanfrar o canto de contorno fixo
D... Número do corretor da ferramenta fixo
F... Avanço fixo
FA[eixo]=... ou Avanço axila fixo
FA[fuso]=... ou (somente caso o número do fuso seja definido por uma variável)
[SPI(fuso)]=...
G... Função preparatória G fixo
H... Função auxiliar fixo
H=QU(...) Função auxiliar sem parada de leitura
I... Parâmetro de interpolação variável
J... Parâmetro de interpolação variável
K... Parâmetro de interpolação variável
L... Chamada de subprograma fixo
M... Função adicional (miscelânea) Fixo
M=QU(...) Função adicional sem parada de leitura
N... Subbloco Fixo
OVR=... Correção de avanço Fixo
P... Quantidade de passadas de um programa. Fixo

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2 2.2 Elementos de linguagem de programação 2
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Endereço Significado (valores predeterminados) Nota


POS[eixo]=... Posicionamento de Eixo fixo
POSA[eixo]=... Posicionamento de Eixo (com liberação de execução do próximo fixo
bloco sem monitoração de posição atingida)
SPOS=... Posicionamentode fuso fixo
SPOS[n]=...
SPOSA=... Posicionamento de fuso (com liberação de execução do próximo fixo
SPOSA[n]=... bloco sem monitoração de posição atingida)
Q... Eixo variável
R0=... a Rn=... • Parâmetro aritmético, n pode ser definido via dados de máquina fixo
(pré definido em 99)
R... • Eixo (a partir da SW5.1) variável
RND Arredondamento dos cantos do contorno fixo
RNDM Arredondamento dos cantos do contorno (modal) fixo
S... Rotação do fuso fixo
T... Número da ferramenta fixo
U... Eixo variável
V... Eixo variável
W... Eixo variável
X... Eixo variável
X=AC(...) " absoluto
X=IC(...) " incremental
Y... Eixo variável
Y=AC(...)
Y=IC(...)
Z... Eixo variável
Z=AC(...)
Z=IC(...)
AR+=... Ângulo de abertura variável
AP=... Ângulo polar variável
CR=... Raio do círculo variável
RP=... Raio polar variável
:...: Bloco principal fixo

"fixos"
Estes nomes de endereço estão à disposição para funções
específicas.

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Fabricante da máquina (MH2.1)


"variáveis"
Estes endereços podem ter seus nomes alterados
através de dados de máquina.
Endereços Modais/Não modais

Endereços de efeito modal/bloco por bloco


O valor correpondente a endereços de efeito modal
continuam a ser válidos (em todos os blocos sub-
seqüentes), até que um novo valor seja programado,
para esse mesmo endereço.
Endereços de efeito bloco por bloco são válidos apenas
no bloco, no qual foram programados.

Exemplo:
o avanço faz efeito até que for
N10 G01 F500 X10
introduzido um novo avanço.
N20 X10
Endereços com extensão axial
No caso de endereços com extensão axial encontra-se
escrito, depois do endereço, um nome de eixo entre
colchetes, o qual especifica a atribuição a eixos
avanço específico de eixo para o eixo
Exemplo: FA[U]=400; U

Endereços extendidos
Endereços extendidos permitem incorporar um número
maior de eixos e fusos em um sistema. Um endereço
extendido compõe-se de uma extensão numérica ou de
um identificador de variável escrito entre colchetes e de
uma expressão aritmética atribuída com o caractere "=".
Exemplo:
X7 ;"=" não é necessário, 7 é um valor, mas o caractere "=" é ;possível também aqui
X4=20 ;eixo X4 ("=" necessário)
CR=7.3 ;2 letras ("=" necessário)
S1=470 ;velocidade rotativa para o 1.º fuso 470 rot/min
M3=5 ;parada de fuso para o 3.º fuso

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A notação em endereços expandidos é permitida somente para os seguintes endereços diretos:


X, Y, Z, … endereços de eixos
I, J, K Parâmetros de interpolação
S Rotação do fuso
SPOS, SPOSA Posição de fuso
M Funções adicionais
H funções auxiliares
T número de ferramenta
F Avanço

O número (índice) em endereços ampliados pode ser substituído, nos


endereços M, H, S assim como no SPOS e SPOSA, por uma variável.
O identificador de variável é programado entre colchetes.

Exemplo:
S[SPINU]=470 ;quantidade de rotações para o fuso, cujo número está especificado na variável
SPINU
M[SPINU]=3 ;rotação à direita para o fuso, cujo número está especificado na variável SPINU
T[SPINU]=7 ;pré-seleção da ferramenta para o fuso, cujo número está especificado na
variável SPINU

Endereços fixos
Os seguintes endereços são fixos permanentemente:

Endereço Significado (valores predeterminados)


D corretor de ferramenta
F avanço
G função preparatória
H função auxiliar
L chamada de subprograma
M função miscelânea
N bloco secundário
P número de repetição de ciclos de sub-programa
R parâmetro “R” - variável de programa
S velocidade rotativa de fusos
T número de ferramenta
: bloco principal

Exemplo para a programação:


N10 G54 T9 D2

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Endereços fixos com extensão axial

Endereço Significado (valores predeterminados)


AX valor do eixo (programação de eixos variável)
ACC aceleração axial
FA avanço axial
FDA avanço axial para override de manivela (nônio)
FL limitação de avanço axial
IP parâmetro de interpolação (programação de eixos variável)
OVRA override axial
PO coeficiente de polinômio
POS posicionamento de eixo
POSA posicionamento de eixo (sem aguardar notificação de posição atingida)

Exemplo: N10 POS[X]=100


Na programação com extensão axial o eixo a posicionar está entre colchetes.

Uma lista completa de todos os endereços fixos


pode ser encontrada no anexo.

Endereços Variáveis
Endereços podem ser definidos por meio de
caracteres de endereço (com extensão numérica
quando adequado) ou identificadores livres.
Endereços Variáveis têm de ser, dentro do controle,
inequívocos, i.é., o mesmo identificador de endereço
não pode ser utilizado para tipos de endereço
diferentes.
Uma distinção é feita entre os seguintes tipos de
endereços:

• valores de eixo e pontos finais


• parâmetros de interpolação
• avanços
• critérios de aproximação
• medição
• comportamento de eixos e fusos
• …

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Os caracteres de endereço variável são:


A, B, C, E, I, J, K, Q, U, V, W, X, Y, Z

Os nomes dos endereços variáveis podem ser


alterados pelo usuário através de dados de máquina.

Exemplo:
X1, Y30, U2, I25, E25, E1=90, …

A extensão numérica pode ser de um ou dois


algarismos e sempre positiva.

Identificador de endereço:
O formato do endereço pode ser completado
acrescentado-se mais letras.

Exemplo:
CR p. ex. para raio de círculo
XPOS

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Operadores/funções aritméticas

+ Adição
– Subtração
* Multiplicação
/ Divisão
Atenção: (Tipo INT)/(Tipo INT)=(Tipo REAL); p. ex. 3/4 = 0.75
DIV divisão, só para o tipo de variáveis INT
Atenção: (Tipo INT)DIV(Tipo INT)=(Tipo INT); p. ex. 3 DIV 4 = 0
MOD divisão de módulo (só para tipo INT)
fornece o resto de uma divisão INT, p. ex. 3 MOD 4=3
: operador de encadeamento (em variáveis FRAME)

Sin() Seno
COS() co-seno
TAN() Tangente
ASIN() arco seno
ACOS() arco co-seno
ATAN2() arco tangente2
SQRT() raiz quadrada
ABS() valor absoluto
POT() 2.ª potência (quadrado)
TRUNC() parte inteira
ROUND() arredondamento a valores inteiros
LN() logaritmo natural
EXP() função exponencial

Comparações e operadores lógicos

== Igual a
<> Não igual a
> Maior que
< Menor que
>= Maior que ou igual a
<= Menor que ou igual a
<< Concatenação de caracteres (não para o 810D)
AND AND
OR OR
NOT Negação
XOR OR exclusivo

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Nas expressões aritméticas, a ordem de execução de todos


os operadores pode ser especificada com parêntesis, cuja
ordem tem prioridade sobre as regras normais.

Atribuição de valores
Aos endereços podem ser atribuídos valores. Esta
atribuição de valores ocorre diferentemente, dependendo
do tipo do identificador de endereço.

Um caractere "=" entre o identificador de endereço e o


valor tem de ser escrito, se
• o identificador de endereço for composto de mais de
uma letra,
• o valor for composto por mais que uma constante

O caractere "=" pode ser omitido, se o identificador de


endereço for uma letra única e o valor composto de uma
só constante. Sinais são permitidos e caracteres de
separação são admitidos após o caractere de endereço.

Exemplo:
X10 ;atribuição de valor (10) ao endereço X, "=" não é necessário
X1=10 ;atribuição de valor (10) a um endereço (X) com extensão ;numérica (1),
"=" é necessário
FGROUP(X1, Y2) ;nomes de eixos de parâmetros de transferência
AXDATA[X1] ;nome de eixo como índice no acesso a dados de eixo
AX[X1]=10 ;programação indireta do eixo
X=10*(5+SIN(37.5)) ;atribuição de valor através de uma expressão numérica, ;"=" é
necessário

Após uma extensão numérica tem de seguir sempre um


dos caracteres especiais "=", "(", "[", ")", "]", "," ou um
operador, para distinguir o identificador de eixo com
extensão numérica de um caractere de endereço com
valor.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02 2-65
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Identificadores

As palavras (segundo DIN 66025) são completadas por


identificadores (nomes). Estes indicadores possuem o
meso significado, dentro de um bloco NC, que as
palavras. Identificadores têm de ser inequívocos. O
mesmo identificador não pode ser utilizado para objetos
diferentes.

Identificadores podem substituir:


• Variáveis
- variáveis de sistema
- variáveis de usuário
• Subprogramas
• Palavras chave
• Endereços DIN com várias letras
• Labels de salto

Estrutura
Os identificadores compõem-se no máximo de 32
caracteres. Como caracteres podem ser utilizados:
• Letras
• Caracteres de sublinhado
• Cifras

Os primeiros dois caracteres têm de ser letras ou


caracteres de sublinhado, entre os caracteres individuais
não podem estar quaisquer caracteres de separação (ver
páginas seguintes).
Exemplo: CMIRROR, CDON
Palavras-chave reservadas não podem ser utilizadas
como identificadores. Entre os caracteres individuais não
é permitido nenhum caracter de separação.

Na tela pode ser visualizado apenas um número limitado


de caracteres. No ajuste padrão da do vídeo limitação é:
• nomes de programas: 24 caracteres
• identificadores de eixos: 3 caracteres
• identificadores de variáveis: 32

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2-66 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02
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Regras para a atribuição de nomes para


identificadores

Para evitar repetição de nomes, adota-se a seguinte


convenção:
• Todos os identificadores que começam com
"CYCLE“ ou "_CYCLE“ , estão reservados para ciclos
de SIEMENS.
• Todos os identificadores que começam com "CCS“,
estão reservados para ciclos de compilação de
SIEMENS.
• Ciclos de compilação do usuário começam com
"CC“.
Recomendamos ao usuário selecionar nomes para
identificadores que comecem com "U“ (User) ou que
contenham caracteres de sublinhado, porque estes
identificadores não são utilizados pelo sistema, pelos
ciclos de compilação e ciclos da SIEMENS.

Mais identificadores reservados

• O identificador "RL" está reservado para tornos


convencionais.
• Todos os identificadores em EASU-STEP começam
com "E_".

Identificadores de variáveis

Para variáveis utilizadas pelo sistema substitui-se a


primeira letra pelo caractere "$". Para variáveis definidas
pelo usuário, este caractere não pode ser utilizado.

Exemplo (Vide “Manual de programaçãp – Avançado“):


$P_IFRAME, $P_F

Para variáveis com extensão numérica os zeros à


esquerda não têm importância (R01 corresponde a R1).
Diante de uma extensão numérica são permitidos
caracteres de separação.

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Princípios fundamentais da programação NC 11.02
2 2.2 Elementos de linguagem de programação 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Identificadores de matrizes (arrays)

Para identificar-se matrizes (arrays) são aplicadas as


mesmas regras que as de nome para variáveis
elementares. O endereçamento de variáveis
aritméticas como matrizes é possível.
Exemplo: R[10]=…

Tipos de dados

Uma variável pode conter um valor numérico (ou


vários) ou um caractere (ou vários), tais como um
caractere de endereço.

O tipo de dados de uma variável é especificado


quando da definição da variável.
Para variáveis de sistema e variáveis predefinidas o
tipo está previamente definido.

Tipos de variáveis/dados elementares são:


Tipo Significado Gama de valores
INT valores inteiros com sinal ±(231 - 1)
REAL números reais (números fracionários ±(10-300 … 10+300)
com ponto decimal, LONG REAL
segundo IEEE)
BOOL Valores Boleanos: TRUE (1) e 1, 0
FALSE (0)
CHAR 1 caracter no código ASCII 0 … 255
STRING Cadeia de caracteres, número de Seqüência de valores 0 … 255
caracteres entre […], no máximo 200
caracteres
AXIS só nomes de eixos (endereços de todos os designadores de eixos existentes
eixos) no canal
FRAME dados geométricos para a
translação, rotação, alteração da
escala, espelhamento

Tipos elementares idênticos podem ser reunidos em


matrizes. As matrizes (ou arrays) podem ter no
máximo duas dimensões.

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2-68 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02
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Constantes

Constantes inteiras:
Valor inteiro, com ou sem sinal, p. ex. como atribuição
de um valor a um endereço

Exemplos:

X100 ;atribuição do valor +100 ao endereço X


X-100 ;atribuição do valor –100 ao endereço X

Constantes reais
Número real, com ponto decimal, com ou sem sinal, p.
ex. como atribuição de um valor a um endereço

Exemplo:

X10.25 ;Atribuição do valor +10.25 ao endereço X


X-10.25 ;Atribuição do valor –10.25 ao endereço X
X0.25 ;Atribuição do valor +0.25 ao endereço X
X.25 ;Atribuição do valor +0.25 ao endereço X, sem "0" inicial
X=-.1EX-3 ;Atribuição do valor –0.1*10-3 ao endereço X

Se, para um endereço com entrada do ponto decimal


permitida, um valor mais posições após o ponto
decimal que as previstas para este endereço for
atribuido, este valor é arredondado para número de
posições previsto.

X0 não pode ser substituído por X .

Exemplo: G01 X0 não substituir por G01 X!

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Constantes hexadecimais
Constantes também podem ser interpretadas na forma
hexadecimal. Nesta condição, as letras "A" a "F"
correspondem às cifras hexadecimais de 10 a 15.

Constantes hexadecimais são postas entre aspas


simples e começam com a letra "H", seguida pelo valor
hexadecimal. Caracteres de separação entre as letras e
as cifras são permitidos.

Exemplo para um dado de máquina (vide tabém


„“Avançado“):

$MC_TOOL_MANAGEMENT_MASK='H3C7F' ;atribuição de números hexadecimais a


dados de máquina
O número máximo dos caracteres está limitado pela
gama de valores do tipo de dados inteiro.

Constantes binárias
Constantes também podem ser interpretadas na forma
binária. Nesta condição, utilizam-se apenas as cifras "0"
e "1".

Constantes binárias são postas entre aspas simples e


começam com a letra "B", seguida pelo valor binário.
Caracteres de separação são permitidos entre os
dígitos.

Exemplo para um dado de máquina (vide também


„“Avançado“):

$MN_AUXFU_GROUP_SPEC='B10000001' ;atribuição de constantes


;binárias a dados de máquina
;Bit 0 e 7 ligados

O número máximo dos caracteres está limitado pela


gama de valores do tipo de dados inteiro.

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Seção de programa
Uma seção de programa compõe-se de um bloco
principal e de vários blocos secundários.

Exemplos:
:10 D2 F200 S900 M3
N20 G1 X14 Y35
N30 X20 Y40
N40 Y-10
:
N100 M30
Suprimindo blocos N10 ...
execução
/N20 ... do programa
Blocos que não devem ser executados em um ciclo de N30 ...

programa, podem ser suprimidos. /N40 ...


/N50 ...
/N60 ...
Os blocos a suprimir são marcados com o caractere
N70 ...
"/" (barra) diante do número do bloco. Podem ser
N80 ...
suprimidos também vários blocos sucessivos. As
N90 ...
instruções nos blocos suprimidos não são executados,
N100 ...
a execução do programa continua no próximo bloco N110 ...
não suprimido. N120
Exemplos:

N10 … ;é executado
/N20 … ;suprimido
N30 … ;é executado
/N40 … ;suprimido
N70 … ;é executado

SW 5 e posteriores
Até 8 níveis de supressão podem ser programados.
Somente um nível de supressão pode ser
especificado por bloco
/ ... ;O bloco suprimido(1.nível de supressão)
/0 ... ;O bloco suprimido(1.nível de supressão)
/1 N010... ;O bloco suprimido(2.nível de supressão)
/2 N020... ;O bloco suprimido(3.nível de supressão)
...
/7 N100... ;O bloco suprimido(8.nível de supressão)

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840D 840D 810D 840Di
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Fabricante da máquina (MH2.2)


A quantidade de níveis que podem ser utilizados
dependem de um dado de máquina.
A supressão de blocos é ativada através de uma ação
do operador (vide /BA/ Guia de operação, menu
controle do programa na área de operação Máquina)
ou pelo controlador programável.

Variáveis de sistema e de usuário podem também


serem utilizadas em saltos condicionais de forma a
controlar a execução do programa.

Destinos dos saltos (labels)


Labels podem ser definidos para permitir a execussão
de saltos dentro de um programa.

Vide maiores detalhes no “Guia de Programação:


Avancado“

Nomes de Labels podem ter no mínimo 2 e no


máximo 32 caracteres (letras, cifras, caractere de
sublinhado). Os primeiros dois caracteres devem ser
letras ou caracteres de sublinhado. Após o nome de
Label seguem dois pontos (":").

Labels devem ser inequívocos dentro de um


programa.

Os Labels encontram-se sempre no início de um


bloco. Se existir um número de programa, o Label é
colocado imediatemante após o número do bloco.

Comentários
Para tornar um programa NC compreensível para
outros usuários e programadores, é conveniente
inserir no programa comentários apropriados.

Comentários devem estar no final de um bloco e são


separados das instruções do bloco NC através de
ponto-e-vírgula (";").

Exemplos:

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11.02 Princípios fundamentais da programação NC
2 2.2 Elementos de linguagem de programação 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
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N10 G1 F100 X10 Y20 ; comentário para a explicação do bloco NC


Ou
N10 ; Firma G&S, n.º de pedido 12A71
N20 ; Programa criado por H. Müller, depart. TV 4, 21/11/94
N50 ; Peça n.º 12, caixa para bomba submersível Tipo TP23A
Comentários são armazenados e são exibidos durante
a execução do programa, no campo que exibe o bloco
atual no vídeo, enquanto o programa é executado.

Programando mensagens

Mensagens podem ser programadas para informar o


operador, durante a execução do programa, acerca da
situação atual do trabalho.

Uma mensagem num programa NC pode ser gerada


escrevendo-se o texto de mensagem depois da palavra
chave "MSG“ entre parêntesis"()" e aspas.

Uma mensagem pode ser apagada através de "MSG ()" .

Exemplo:
N10 MSG ("Desbaste do contorno") ;ativar a mensagem
N20 X… Y…
N…
N90 MSG () ;apagar a mensagem de N10

Um texto de mensagem pode ter no máximo 124


caracteres e é exibido em duas linhas (2*62 caracteres).
Dentro de um texto de mensagem podem ser exibidos
também conteúdos de variáveis.
Exemplos:
N10 R12=$AA_IW [X] ;posição atual do eixo X em R12
N20 MSG ( Verificar posição do eixo X″<<R12<<)
N…
N90 MSG () ; apagar a mensagem de N20
Ou
N20 MSG (″Verificar posição do eixo X″<<$AA_IW[X]<<)

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2 2.2 Elementos de linguagem de programação 2
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Geração de alarmes

Além das mensagens, podem ser gerados também


alarmes num programa NC. Estes são visualizados na
tela em uma caixa particular. À cada alarme está
ligada uma reação do controle, segundo a categoria
desse alarme.

Alarmes são programados escrevendo-se a palavra


chave "SETAL” seguida do número de alarme entre
parêntesis.

A gama válida para números de alarmes situa-se


entre 60 000 e 69 999. Os números 60 000 a 64 999
são reservados para ciclos SIEMENS, os números 65
000 a 69 999 estão à disposição do usuário.

Alarmes são programados sempre em um bloco


separado.

Exemplo:
N100 SETAL (65000) ;Liga alarme nr. 65000
As reações aos alarmes individuais encontram-se
descritas nas Instruções de colocação em
funcionamento.

O texto de alarme tem de ser configurado na MMC.

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11.02 Princípios fundamentais da programação NC
2 2.3 Programação de uma peça-exemplo 2
840D 840D 810D 840Di
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NCU 573

2.3 Programando uma peça-exemplo


Planejando a sequência de trabalho

Ao criar um programa de NC, a programação em sí,


ou seja, a conversão dos passos de trabalho
individuais para a linguagem do NC, é na maior parte
das vezes, somente uma pequena parte do trabalho
de programação.

Antes da programação é necessário planejar e


preparar os passos de trabalho. E quanto mais se
estuda de antemão a divisão e a estrutura do
programa NC, mais rápido e mais fácil se faz a
programação, e mais claro e menos sensível aos
erros será o programa.

Programas estruturados de forma clara mostram-se


vantajosos particularmente se forem ser efetuadas,
mais tarde, alterações.

Visto que uma peça não se parece necessáriamente


com a outra, não faz sentido, naturalmente, criar cada
programa segundo o mesmo método. Há certas
maneiras de proceder, contudo, que se mostram na
maioria dos casos convenientes e que apresentamos
sob a forma de uma "lista de controle".

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Princípios fundamentais da programação NC 11.02
2 2.3 Programação de uma peça-exemplo 2
840D 840D 810D 840Di
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NCU 573

1. Preparar o desenho da peça


• especificar o ponto zero da peça
• desenhar o sistema de coordenadas
• calcular coordenadas que eventualmente faltarem

2. Especificar sequëncia de usinagem


• O momento da utilização da respectiva ferramenta
e o tipo do contorno a ser trabalhado por esta
ferramenta.
• A seqüência da usinagem dos elementos
individuais da peça.
• Quais tarefas individuais repetem-se e devem ser
armazenados num subprograma?
• Há eventualmente em outros programas de peças
ou subprogramas contornos de peça semelhantes
que poderiam ser reutilizados?
• Onde é conveniente ou necessário efetuar o
deslocamento do ponto zero, a rotação, a
espelhamento ou a alteração da escala (conceito
de Frame)?

3. Organizar o plano de trabalho


Especificar, passo por passo, todas as operações de
trabalho da máquina, tais como:
• movimentos rápidos para o posicionamento
• troca de ferramentas
• liberação para controle das medidas
• quando ligar e desligar o fuso e refrigeração
• carregar os dados de ferramenta
• alimentação
• correção da trajetória
• aproximar se do contorno
• afastar-se do contorno
• etc.

4. Traduzir passos de trabalho para a linguagem


de programação
Escrever cada passo individual como bloco NC (ou
blocos NC).

5. Resumir todos os passos individuais em um


programa

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11.02 Princípios fundamentais da programação NC
2 2.4 Primeiro exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2.4 Primeiro exemplo de programação para uma aplicação de fresamento


Favor proceder no NC conforme descrito abaixo para
que se possa seguir este exemplo de programa (vide
o Guia do Operador):
• criar um novo programa de peça (nome)
• editar o programa de peça
• selecionar o programa de peça
• ativar bloco individual
• iniciar o programa de peça

Durante o teste de um programa podem surgir


alarmes. Estes alarmes devem ser cancelados.

Fabricante da Máquina (MH2.3)


Os dados de máquina devem ser corretamente
configurados antes que um programa possa rodar na
máquina.
Referências: /FB/ K2, "Eixos, Sistema de
Coordenadas,..."

Exemplo de programação

_MILL1_MPF ;Programa exemplo


N10 MSG(“ISTO É O MEU PROGRAMA NC“) ; MSG = exibir a mensagem na linha de
alarmes
:10 F200 S900 T1 D2 M3 ;avanço, fuso, ferramenta,
;correção de ferramenta, fuso à direita
N20 G0 X100 Y100 ;ir para a posição em movimento rápido
N30 G1 X150 ;retângulo com avanço, reta em X
N40 Y120 ;reta em Y
N50 X100 ;reta em X
N60 Y100 ;reta em Y
N70 G0 X0 Y0 ;retorno em movimento rápido
N100 M30 ;fim de bloco

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Princípios fundamentais da programação NC 11.02
2 2.5 Segundo exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2.5 Segundo exemplo de programação para uma aplicação de fresamento

Este exemplo de programa contém fresamento de


superfície e lateral, bem como furações.
• A peça deve supostamente ser usinada em uma
máquina de fresamento vertical.
• As dimensões estão em polegadas.

Fabricante da Máquina (MH2.3)


Os dados de máquina devem ser corretamente
configurados antes que um programa possa rodar na
máquina.
Referências: /FB/ K2, "Eixos, Sistema de
Coordenadas,..."

Exemplo de programação

%_N_RAISED_BOSS_MPF
N005 MSG ("os eixos vão para a posição da troca de ferramenta")
N010 START01:SUPA G0 G70 Z0 D0
N015 SUPA X0 Y0
,********************troca da ferramenta********************
N020 MSG ("troca de ferramenta está ativa")
N025 T1 M6 ; d = 3 Inch fresa de topo
N030 MSG () ; apaga a mensagem do bloco N020
N035 MSG ("fresagem frontal Z=0 superfície da peça")
N040 G0 G54 X-2 Y.6 S800 M3 M6
N045 Z1 D1
N050 G1 Z0 F50
N055 X8 F25
N060 G0 Y3.5
N065 G1 X-2
N070 SUPA G0 Z0 D0 M5 M9
,********************troca da ferramenta********************
N075 T2 M6 ; d = fresa de facear de 1“(polegada)
MSG ("usinagem lateral")
N080 G0 X-1 Y.25 S1200 M3 M8
N085 Z1 D1
N090 G1 Z-.5 F50

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2-78 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02
11.02 Princípios fundamentais da programação NC
2 2.5 Segundo exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

N095 G42 X.5 F30


N100 X5.5 RNDM=-.375 ; arredondamento modal. Raio=0.375
N105 Y3.625
N110 X.5
N115 Y.25
N120 X=IC(.375) RNDM=0 ; necessário para arredondamento de cantos
N125 G40 G0 Y-1 M5 M9 ; movimento rápido para posição de apagamento
N130 Z1
N135 X-1 Y0
N140 Z-.25
,********************continuar a utilizar a fresa de 1“ ********************
MSG ("Usinagem de topo")
N145 G01 G41 X1 Y2
N150 G2 X1.5476 Y3.375 CR=2
N155 G3 X4.4524 CR=3
N160 G2 Y.625 CR=2
N165 G3 X1.5476 CR=3
N170 G2 X1 Y2 CR=2
N175 G0 G40 X0
N180 SUPA G0 Z0 D0 M5 M9 ; Z vai para a posição da troca de ferramenta
N185 SUPA X0 Y0 ; X e Y para a posição da troca de ferramenta
,********************troca da ferramenta********************
N190 T3 M6 ; 27/64 broca
MSG ("Fazer 3 furos")
N195 G0 X1.75 Y2 S1500 M3 M8 ; aproxima para o primeiro furo
N200 Z1 D1
N205 MCALL CYCLE81 (1,0,.1,-.5,) ; furar o primeiro furo
N210 X3 ; furar o segundo furo
N215 X4.25 ; furar o terceiro furo
N220 MCALL
N221 SUPA Z0 D0 M5 M9 ; Cancela chamada modal, Z vai para o ponto zero da máquina
N225 SUPA X0 Y0
MSG ()
N230 M30 ; fim de programa

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Princípios fundamentais da programação NC 11.02
2 2.5 Segundo exemplo de programa p/uma aplicação de fresamento 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Dimensões em polegadas

Desenho cotado da peça "The Raised Boss" (fora de escala).

Vista lateral - Medidas em polegadas

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2-80 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02
11.02 Princípios fundamentais da programação NC
2 2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento

O exemplo de programação contém programação em raio e compensações de raio da ferramenta.

Exemplo de programação

%_N_1001_MPF ;Nome do programa

N5 G0 G53 X280 Z380 D0 ;Ponto inicial

N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento de ponto zero


N15 LIMS=4000 ;Limite de rotação (G96)
N20 G96 S250 M3 ;Seleção de velocidade de corte constante
N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleciona a ferramenta e seus corretores
N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com compensação do raio
N35 G1 X0 Z0 F0.25
N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10
N45 G1 Z-12
N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3
N55 G1 X24
N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ;Raio 3
N65 G1 Z-20
N70 X35 Z-40
N75 Z-57
N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ;Raio 3
N85 G1 X46
N90 X52 Z-63
N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ; Desliga compensação do raio da ferramenta e
aproxima para troca de ferramenta
N100 T2 D2 ; Chama a ferramenta e seleciona seu corretor
N105 G96 S210 M3 ; Seleção de velocidade de corte constante
N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com compensação do raio
N115 G1 Z-70 F0.12 ; Diâmetro 50
N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ; Raio 8
N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ; Recua a ferramenta e cancela a compensação do
raio da ferramenta
N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ;Movimento para a posição de troca de ferramentas
N135 M30 ;Fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02 2-81
Princípios fundamentais da programação NC 11.02
2 2.6 Exemplo de programação para uma aplicação de torneamento 2
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

45°
X
R8

R3
R3

R3

Ø 50
R10

Ø 35
Ø 30
Ø 16
Z

4
12
15

18

20

40

57

60

62

70

80

Fabricante da Máquina (MH2.3)


Os dados de máquina devem ser corretamente
configurados antes que um programa possa rodar na
máquina.
Referências: /FB/ K2, "Eixos, Sistema de
Coordenadas,..."

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2-82 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) - Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3

Dados de posicionamento

3.1 Informações gerais ........................................................................................................3-84

3.2 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91 ..............................................................3-85


3.2.1 Expansão G91 (SW 4.3 em diante) ..........................................................................3-88

3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN ...........................................3-89

3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710 ................................................3-91

3.5 Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599.................................................3-94

3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19.....................................................................3-99

3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26 ............................................3-102

3.8 Referenciamento, G74.................................................................................................3-105

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-83
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.1 Informações gerais 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.1 Informações gerais


Neste capítulo descreveremos os comandos que se
encontram normalmente no início de um programa
NC.

A forma como estes comandos estão apresentados


não devem ser interpretados como uma prescrição
absoluta. Por exemplo, a seleção do plano de
trabalho pode ser razoável também numa outra
posição no programa NC.

Pelo contrário, este capítulo e também todos os


capítulos subsequentes devem servir de guia da
estrutura "clássica" de um programa NC.

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3-84 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.2 Dimensões absolutas/incrementais, G90/G91


Programação
Dimensionamento absoluto
G90
X=AC(…) Y=AC(…) Z=AC(…)

Dimensionamento incremental
G91 or
X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…)

Explicação dos parâmetros

X Y Z designações de eixos dos eixos a posicionar


=AC dimensão absoluta (não modal)
=IC dimensão incremental (não modal)

Função
Por meio dos comandos G90/G91 e dos parâmetros
AC/IC não modais, faz-se a descrição de um
posicionamento.
Procedimento
Y
Introdução de dimensões absolutas, G90
Estas dimensões referem-se ao ponto zero do
sistema de coordenadas atualmente válido.
G91

Programa-se para onde a ferramenta deverá ir, p.


35

ex. no sistema de coordenadas da peça.


G90
85

20

Introdução de dimensões incrementais, G91


Estas dimensões referem-se ao último ponto do
30

atingido por um posicionamento. Programa-se a X

distância a ser percorrida pela ferramenta. 10 50


G91
60
Introdução de dimensões absolutas ou G90

incrementais de efeito não modal AC, IC


Por meio de AC é possível, quando G91 ativo, a
introdução de dimensões absolutas. não modais
para eixos individuais. Por meio de IC é possível,
quando G90 ativo, a introdução de dimensões
incrementais não modais para eixos individuais.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-85
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
Em geral, os comandos G90 ou G91 fazem efeito
sobre todos os eixos programados nos respectivos
blocos NC subsequentes.
Ambos os comandos têm efeito modal.

Em tornos convencionais é comum interpretar-se os


blocos programados de forma incremental como
sendo programados em raio, enquanto as
dimensões expressas em diâmetro são válidas para
o sistema absoluto de coordenadas. Esta convensão
para G90/G91 é realizada através dos comandos
DIAMON, DIAMOF ou DIAM90.

Informações adicionais podem ser encontradas em


“Funções especiais de torneamento” (seção 4.13) deste
manual de programação.

Exemplo de programação
Introduzem-se as distâncias a percorrer em
coordenadas absolutas referentes ao ponto zero da
peça.

As coordenadas dos centros I e J para a


interpolação circular são declaradas, bloco por
bloco, em coordenadas absolutas, porque o centro
do círculo é programado, segundo padrão, –
independentemente de G90/G91 – na dimensão
incremental.

N10 G90 G0 X45 Y60 Z2 T1 S2000 M3 introdução de dimensões absolutas, em


movimento rápido para a posição XYZ,
ferramenta, ligar fuso à direita
N20 G1 Z-5 F500 avanço da ferramenta
N30 G2 X20 Y35 I=AC(45) J=AC(35) centro do círculo em dimensão absoluta
Ou
N30 G2 X20 Y35 I0 J-25 centro do círculo em dimensão incremental
N40 G0 Z2 sair

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3-86 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

N50 M30 fim de bloco

N5 T1 D1 S2000 M3 Ferramenta, ligar fuso à direita

N10 G0 G90 X11 Z1 introdução de dimensões absolutas, em


movimento rápido para a posição XYZ
N20 G1 Z-15 F0.2 Avanço da ferramenta
N30 G3 X11 Z-27 I=AC(-5) K=AC(-21) centro do círculo em dimensão absoluta
Ou
N30 G3 X11 Z-27 I-8 K-6 centro do círculo em dimensão incremental
N40 G1 Z-40 Sair
N50 M30 fim de bloco

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-87
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.2 Dimensões absolutas e incrementais, G90/G91 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.2.1 Expansão G91 (SW 4.3 em diante)


Programação
Programação de dimensões incrementais G91
ou
X=IC(…) Y=IC(…) Z=IC(…)
• Sem movimento quando ativado o corretor de ferramenta
SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG = 0
• Sem movimento quando ativado o deslocamento de ponto zero
SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0

Explicação dos parâmetros

SD 42440
FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 O deslocamento de ponto zero ativado não será
percorrido.
SD 42442 TOOL_OFFSET_INCR_PROG
= 0 O corretor de ferramenta ativado não será percorrido.

Funcão
Para aplicações como desbaste, é necessário
percorrer as medidas programadas somente em
coordenadas incrementais. Quando ativados
deslocamentos de ponto zero ou corretores de
ferramentas estes não devem ser percorridos.
Este recurso pode ser ativado separadamente
através dos SDs FRAME_OFFSET_INCR_PROG
(ponto zero) e TOOL_OFFSET_INCR_PROG
(corretores de ferramenta).

Exemplo de programação
• G54 contém umdeslocamento de 25 em X
• SD 42440 FRAME_OFFSET_INCR_PROG = 0 (sem movimento do ofset ativado)

N10 G90 G0 G54 X100


N20 G1 G91 X10 Movimenta X em 10 mm, a diferença em relação ao
deslocamento não é percorrida
N30 G90 X50 Leva X à posição X75, os deslocamentos de ponto zero são
percorridos

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3-88 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN


Programação

A=DC(…) B=DC(…) C=DC(…)


ou
A=ACP(…) B=ACP(…) C=ACP(…)
ou
A=ACN(…) B=ACN(…) C=ACN(…)

Explicação dos parâmetros

A B C identificador (nome) do eixo rotativo que deve ser posicionado


DC dimensão absoluta, ir para a posição diretamente
ACP dimensão absoluta, ir para a posição em direção positiva
ACN dimensão absoluta, ir para a posição em direção negativa

.
Função
Por meio dos parâmetros mencionados é possível
estabelecer, para o posicionamento de eixos
rotativos a estratégia desejada da aproximação.

Procedimento
DC capacidade máx.
de posicionamento
Introdução de dimensões absolutas com DC
O eixo rotativo aproxima-se da posição programada
em coordenadas absolutas no percurso direto, mais
curto. O eixo rotativo é posicionado no máximo
numa margem de 180°.

ACN ACP
Introdução de dimensões absolutas com ACP
O eixo rotativo aproxima-se da posição
programadas em coordenadas absolutas no sentido
de rotação positivo.

Introdução de dimensões absolutas com ACN


O eixo rotativo aproxima-se da posição programada em
coordenadas absolutas no sentido de rotação negativo.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-89
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.3 Dimensões absolutas para eixos rotativos, DB, ACP,ACN 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

O posicionamento com direção especificada (ACP,


ACN) tem de ser ajustada no dado de máquina
(comportamento módulo), com limites entre 0° e
360°. Para deslocar eixos rotativos mais que 360°
num mesmo bloco, programa-se G91 ou IC. Para
Informações adicionais ver páginas anteriores.

O sentido de rotação positivo (horário ou anti-


horário) ajusta-se no dado de máquina.

Informações adicionais
Todos os comandos têm efeito não modal.
DC, ACP e ACN podem ser utilizados também no
caso do posicionamento de fusos a partir do
repouso.
Exemplo:
SPOS=DC(45)

Exemplo de programação
Z X
Usinagem em uma mesa circular: A ferramenta está
5

parada, a mesa faz uma rotação de 270° no


sentido horário. Assim se produz uma ranhura Y
circular.

X
270°

N10 SPOS=0 fuso em controle de posição


N20 G90 G0 X-20 Y0 Z2 T1 absol., alimentar em movimento rápido
N30 G1 Z-5 F500 rebaixar em avanço
N40 C=ACP(270) a mesa faz uma rotação de 270 graus no
sentido dos ponteiros. do relógio
(positivo), a ferramenta fresa uma
ranhura circular
N50 G0 Z2 M30 levantamento, fim de programa

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3-90 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710


Programação
Chamada
G70 or G71
G700 or G710 SW5 e posteriores

Explicação das instruções

G70 dimensão em polegadas


G71 dimensão no sistema métrico
G700 dimensão em polegadas; avanço ([polegadas/min])
G710 dimensão no sistema métrico ; avanço [mm/min])

Função
Segundo as inscrições de cotas no desenho de execução é possível
programar dados geométricos referentes à peça alternativamente
em dimensões métricas ou no sistema Inglês (polegadas).
A partir do SW5, a funcionalidade de G70/G71 foi expandida com
G700/G710. Em adição aos parametros geométricos, os prâmetros
tecnológicos, como o avanço F, são também interpretados no programa
no sistema de unidades definido em G700/G710.

Procedimento
G70 ou G71
Os seguintes dados geométricos podem ser
convertidos pelo controle (com tolerâncias
necessárias) no sistema de medidas não ajustado e
assim introduzidos diretamente (vide exemplo):

• Informações de deslocamento X, Y, Z, , …
• Coordenadas de ponto intermediário I1, J1, K1
parâmetros de interpolação I, J, K e raio do
círculo CR na programação da trajetória circular
• Passo da rosca
• Deslocamentos programáveis do ponto zero
(TRANS TRANS)
• Raio polar RP

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-91
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Todos os outros dados, tais como avanços,


correções de ferramenta ou deslocamentos de
origem são interpretados (quando utilizados
G70/G71)no sistema de medidas preestabelecido
através de dados de máquina (MD 10240:
SCALING_SYSTEM_IS_METRIC).

A representação das varáveis de sistema e dados de


máquina é também interpretada no contexto das
funções G70/G71.

G700 ou G710
A partir da SW5, o controle interpreta todos os
avanços utilizados com G700/G710 no sistema de
unidades selecionado, de forma diferente do
representado com G70/G71.

Os códigos G700/710 fazem parte do mesmo grupo


de G70.71.

“Para informações sobre a influência de G70/G71 e


G700/G710 nos endereços do NC, favor consultar a
Seção 12.2 “Lista de endereços”.

O avanço programado é modal, não sendo alterado


automaticamente nas seleções G70/G71/G700/G710
subsequentes.

Caso o avanço no contexto de G70.G71/G700/G710


deva ser ativado, um novo valor de F deve ser
explicitamente programado.

Todos os dados de NC relacionados à comprimento,


dados de máquina e dados setting para G700/G710 são
sempre exibidos e gravados no contexto de G700/G710
programado.
Referências: /FB, G2/, Seção 2.2 "Dimensões
Métricas/Poelgadas”

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3-92 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3.4 Dimensões métricas/polegadas, G70/G71/G700/G710 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Ações síncronas
Caso comandos de posicionamento estejam sendo
executados em ações síncronas e na própria ação
síncrona não tenha sido programado
G70/G71/G700/G710, o contexto ativo de
G70/G71/G700/G710 no momento da execussão
determina o sistema de coordenadas utilizado.

Referências: /PGA/ Capítulo 10, Movimentos com


ações síncronas

Exemplo de programação
Mudança entre a introdução de dimensões em
polegadas e no sistema métrico com ajuste básico
de dimensões métricas (G70/G71).

N10 G0 G90 X20 Y30 Z2 S2000 M3 T1 ajuste básico de dimensões métricas


N20 G1 Z-5 F500 com avanço para Z [mm/min]
N30 X90
N40 G70 X2.75 Y3.22 introdução das posições em polegada,
G70 faz efeito até a desseleção com G71
ou ao fim de programa
N50 X1.18 Y3.54
N60 G71 X 20 Y30 introdução das posições em mm
N70 G0 Z2 M30 sair com movimento rápido, fim de
programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-93
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.5 Deslocamentos de origem programáveis, G54 a G599


Programação
Chamada
G54 ouG55 or G56 or G57 or G505 … G599
Desligar
G53 or G500 or SUPA ou G153

Explicação das instruções

G53 Cancelamento não modal dos deslocamentos ajustáveis e


programáveis de ponto zero
G54 até G57 Chamada do segundo até quinto deslocamento de origem
G153 Cancelamento não modal dos deslocamentos programáveis de ponto
zero e deslocamentos totais básicos.
G500 • G500=Deslocamento/frame zero, configuração inicial,
(não contém deslocamentos, rotações, espelhamentos ou escalas)
• cancelamento do deslocamento de origem até à próxima
chamada, só G54 até G599all,
• Ativação total do deslocamento/frame inicial
($P_ACTBFRAME).
• G500 is not 0
• Ativação do primeito deslocamento/frame de orígem ajustável
($P_UIFR[0]) e
• Ativação total do deslocamento/frame inicial
($P_ACTBFRAME), ou de um deslocamento/frame inicial
ativado.
SUPA cancelamento não modal, incluindo deslocamentos programados,
deslocamentos por manivelas (DRF), deslocamento externo de origem
e deslocamento PRESET.
th
G505 ... G599 Chamada dos deslocamentos de orígem 6 à 99Call the 6th to the 99 .

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3-94 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3. 5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Função Fresa:

O deslocamento de origem relaciona o ponto zero


da peça ao ponto zero do sistema básico de
coordenadas de todos os eixos.
Assim é possível chamar globalmente, p. ex. para
dispositivos de fixação, diferentes pontos zeros por
meio de instruções G.

Para torneamento,o deslocamento de origem para Torno:


corrigir o dimensional da placa é carregado em G54.

M W

G54

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-95
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Procedimento Y

Ajustar valores de deslocamento escalar


Através do painel de comando ou o interface
universal introduzem-se na tabela interna dos Y

deslocamentos de origem os seguintes valores:


X
• coordenadas para o deslocamento,
• ângulo de rotação do sistema de coordenadas,
p.e, do dispositivo de fixação, e,

rodar
• se necessário, os fatores de escala.

Detalhes sobre o procedimento podem ser


deslocar X
encontrados no “Manual de operação”.

Habilitando um deslocamento de origem


No programa NC o ponto de origem é deslocado do
Y
sistema de coordenadas da máquina para o sistema
de coordenadas da peça através da chamada de um Y
X
dos comandos G54 até G57. Y

Em um bloco NC com deslocamento programado


X Y
todas as posições declaradas e os movimentos da
ferramenta referem-se ao ponto zero válido para
aquele bloco.
X

Por meio dos 4 deslocamentos de origem


disponíveis é possível descrever – p. ex. para X
usinagens múltiplas – simultaneamente 4 fixações
de peças e chamá-las pelo programa.

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3-96 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3. 5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Deslocamentos de origem variáveis, até G599


Estão à disposição os números de comando G505
até G599 para programação de deslocamentos de
origem variáveis. Assim é possível criar através de
dados de máquina até 100 deslocamentos de
origem.

Para Informações adicionais consulte o capítulo 4.

Desabilitando um deslocamento de origem

A instrução G500 ativa o primeiro deslocamento, incluindo o deslocamento básico, isto é,


quando o deslocamento/frame zero é selecionado como pré-condição, o deslocamento de
origem atual é cancelado.
G53: cancelamento não modal dos deslocamentos ajustáveis e programáveis de ponto
zero
G153: Tem o mesmo efeito de G53, e cancela também o deslocamento/frame total básico
SUPA: Tem o mesmo efeito de G153, e também cancela os corretores de raio, ,
movimentos residuais e Zos externos.

Para Informações adicionais sobre deslocamentos programáveis de origem vide capítulo 6


Frames).

Informações adicionais
O ajuste básico no início do programa, p. ex. G54 ou
G500, pode ser feito através de dado de máquina.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-97
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.5 Deslocamentos de orígem programáveis, G54 a G599 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Neste exemplo são trabalhados, uma após outra, 3 Y
M
Y
peças situadas sobre um palete segundo os valores
para o deslocamento de origem G54 a G56.
X
A seqüência da usinagem está programada no
Y Y
subprograma L47.

X X

6
G5
G55

54
X

G
M
TRANS X10 M0

N10 G0 G90 X10 Y10 F500 T1 aproximação


N20 G54 S1000 M3 chamada do primeiro deslocamento de origem, fuso à
direita
N30 L47 Chamada do programa, como subprograma
N40 G55 G0 Z200 chamada do segundo deslocamento de origem, Z
acima de obstáculo
N50 L47 Chamada do programa como subprograma
N60 G56 chamada do terceiro deslocam. do zero
N70 L47 Chamada do programa, como subprograma
N80 G53 X200 Y300 M30 suprimir deslocamento de origem, fim de programa

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3-98 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3. 6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19


Programação
Chamada
G17 ou G18 ou G19

Explicação das instruções

G17 plano de trabalho X/Y direção de avanço Z


G18 plano de trabalho Z/X direção de avanço Y
G19 plano de trabalho Y/Z direção de avanço X

Função Fresa:

alimentar
Pela declaração do plano de trabalho, no qual deve Z

ser produzido o contorno desejado, são


simultaneamente especificadas as seguintes
funções:
Y
• O plano para a correção do raio de ferramenta. X

• A direção do avanço para a correção do


comprimento da ferramenta, dependendo do tipo
da ferramenta.
• O plano para a interpolação circular.

ali
tar m
en en
tar
m
ali

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-99
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Procedimento Torno:

Convém especificar o plano de trabalho já no início Y

do programa.
17
X
G
O plano de trabalho deve ser especificado quando a G
19
correção da trajetória da ferramenta G41/G42 (vide
capítulo ”Correções da ferramenta“) fora ativada, G
18
para que o controle possa corrigir o comprimento da
ferramenta e o raio da ferramenta. No ajuste básico
está sempre preestabelecido G17 (plano X/Y) para Z

máquina tipo fresa, e G18 (Plano Z/X) para tornos.

Usinagem em planos inclinados


Pela rotação do sistema de coordenadas ROT (ver
capítulo ”Translação do sistema de coordenadas“)
colocam-se os eixos de coordenadas sobre a
superfície inclinada. Os planos de trabalho são
incluídas na rotação da forma correspondente.

Compensação do comprimento de ferramentas


em planos inclinados
O comprimento das ferramentas geralmente sempre
se referem a planos fixos, não a planos inclinados.

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3-100 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3. 6 Seleção do plano de trabalho, G17 a G19 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informação

Por meio das funcionalidades para a "correção do


comprimento da ferramenta para ferramentas
orientáveis" é possível calcular os componentes do
comprimento de ferramenta de forma apropriada
aos planos de trabalho inclinados. A descrição mais
detalhada desta possibilidade de cálculo deve ser
consultada no capítulo "Correções da ferramenta".
A seleção do plano de correção efetua-se com CUT2D,
, CUT2DF. Para Informações adicionais ver capítulo
„Correções da ferramenta“.

Informações adicionais
Para a especificação do plano de trabalho no
espaço o controle possui funções de transformação.
Para Informações adicionais ver capítulo
“Deslocamento do sistema de coordenadas“.

Exemplo de programação
Modo "clássico" de proceder:
Definir o plano de trabalho, chamar a ferramenta e
os valores da correção da ferramenta, ligar a
correção da trajetória, programar movimentos de
posicionamento.
Exemplo Ferramenta de fresar:
N10 G17 T5 D8 G17 chamada do plano de trabalho, aqui X/Y
T, D chamada da ferramenta
A correção do comprimento ocorre na direção Z.
N20 G1 G41 X10 Y30 Z-5 F500 A correção do raio ocorre no plano X/Y.
N30 G2 X22.5 Y40 I50 J40 Interpolação circular e correção do raio da ferramenta
no plano X/Y

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-101
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26


Programação

G25 X…Y…Z… (Programado rm um bloco NC separado)


G26 X…Y…Z… (Programado rm um bloco NC separado)
WALIMON, WALIMOF

Explicação dos comandos

G25 X Y Z Lower working area limitation, value assignment in the channel axes*
G26 X Y Z Upper working area limitation, value assignment in the channel axes*
WALIMON Ligar limitação do campo de trabalho
WALIMOF Desligar limitação do campo de trabalho
* alocação de valores no sistema de coordenadas base

Função
Y
Por meio de G25/G26 é possível limitar a área de zona de proteção
trabalho, na qual deve ser posicionada a ferramenta,
área de trabalho
em todos os canais de eixos.

Através disso podem ser criadas, na área de


trabalho, zonas de proteção bloqueadas para Z
movimentos da ferramenta.

Adicionalmente ao valor programado utilizando


G25/G26, você pode também parametrizá-los
utilizando dados de ajuste.

Os dados de ajuste de eixos definem quais eixos a


limitação da área de trabalho está valida.

A limitação da área de trabalho para todos os eixos


válidos deve ser programado com o comando
WALMON. O comando WALMOF desativa a
limitação da área de trabalho.

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3-102 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Procedimento
Pontos de referência na ferramenta
Com a correção ativa do comprimento da
ferramenta, é considerada como referência a ponta
da ferramenta, nos outros casos o ponto de
referência do porta-ferramentas. Se a ferramenta
estiver fora da área indicada ou sair desta área, a
execução do programa é interrompida.

Limitação programável do campo de trabalho,


G25/G 26 Z
Y
É possível especificar, para cada eixo, uma
limitação superior (G26) e inferior (G25). Estes G2
6Z
valores são válidos imediatamente e mantêm-se G2
5Y
após Reset e nova ligação.
O raio da ferramenta (fresa) pode ser alterado
5X G2
através de dados de máquina específicos do canal. 6Y
G2
Mediante o dado de máquina específico do canal
G2
$MC_WORKAREA_WITH_TOOL_RADIUS (vide 5Z

“Avançado”). G2 6X
5Y G2
sistema
As coordenadas especificadas para os eixos de coordenadas
base X
individuais aplicam-se ao sistema de coordenadas
base!

Ligar/desligar limitação do campo de trabalho


Por meio da instrução WALIMON liga-se a limitação
do campo de trabalho para todos os eixos com os
valores programados através de G25/G26.

WALIMON é um ajuste padrão. Por isso, este


comando tem de ser programado somente quando
antes foi desligada a limitação do campo de
trabalho.

O cancelamento é feito para todos os eixos por meio


da instrução WALIMOF.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-103
Dados de Posicionamento 11.02
3 3.7 Limitação programável do campo de trabalho, G25/G26 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
Com G25/G26 podem ser programados, sob o
endereço S, também valores limites para
velocidades de rotação de fusos.
Para Informações adicionais vide a seção “Avanço
controlado e movimentação de fusos “.

Exemplo de programação zona de proteção


X
B
Na área de trabalho do torno define-se uma zona de
proteção. Assim, são protegidos contra possíveis
danos os dispositivos vizinhos, tais como cabeçote- 80 X+
revólver, estação de medição etc.
área de trab.
Ajuste padrão: WALIMON

Z
B
80

X-

300
30

N10 G0 G90 F0.5 T1


N20 G25 X-80 Z30 Especificação da limitação inferior para
os eixos de coordenadas individuais
N30 G26 X80 Z330 Especificação da limitação superior
N40 L22 Programa de usinagem
N50 G0 G90 Z102 T2 Para o ponto da troca de ferramenta
N60 X0
N70 WALIMOF Desligar limitação do campo de trabalho

N80 G1 Z-2 F0.5 Furar


N90 G0 Z200 Retorno
N100 WALIMON Ligar limitação do campo de trabalho
N110 X70 M30 Fim de programa

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3-104 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Dados de posicionamento
3 3.8 Referenciamento G74 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3.8 Referenciamento, G74


Programação

G74 X1=0 Y1=0 Z1=0 A1=0 … (programação em blocos NC separados)

Explicação dos comandos

G74 Aproximação do ponto de referência


X1=0 Y1=0… O endereço de eixo de máquina X1, Y1… é posicionado para o ponto de
referência.

Função
Depois de ligada a máquina é necessário mover (ao
utilizar sistemas de medição do deslocamento
incrementais) todos os carros de eixo para a sua
marca de referência.
Só depois disso é possível programar movimentos
de translação.

Mediante G74 é possível efetuar a referenciamento


no programa NC.

Procedimento
A velocidade, com a qual é posicionado o respectivo
carro de eixo, encontra-se preestabelecida no dado
de máquina e, em conseqüência disso, não pode ser
programada.

O controle reconhece automaticamente a direção do


posicionamento baseado no dado de máquina
correspondente.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 3-105
Dados de Posicionamento 11.02
3 3. 8 Referenciamento G74 3
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programam-se endereços de eixos de máquina (X1,


Y1, Z1 etc.)!

Não pode estar programada qualquer transformação


para um eixo que deve ser movido, com G74, para a
marca de referência.
Desligar a transformação mediante a instrução
TRAFOOF.
Exemplo de programação
Ao comutar o sistema de medição, aproxima-se o
ponto de referência e ajusta-se o ponto zero da
peça.

N10 SPOS=0 Regulação de posição


N20 G74 X1=0 Y1=0 Z1=0 C1=0 Referenciação para eixos lineares e
eixos rotativos
N30 G54 Deslocamento de origem
N40 L47 Programa de usinagem
N50 M30 Fim de programa

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3-106 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4

Programar comandos de deslocamento

4.1 Informações gerais ......................................................................................................4-108

4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, AP, RP ..............4-110

4.3 Movimento rápido , G0.................................................................................................4-114

4.4 Interpolação linear, G1.................................................................................................4-119

4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP ................................................................................4-122

4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN.........................................................................4-135

4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW ..................................................................4-137

4.8 Definições de contorno ................................................................................................4-141


4.8.1 Linha reta com ângulo ............................................................................................4-141
4.8.2 Duas linhas retas ....................................................................................................4-142
4.8.3 Três linhas retas .....................................................................................................4-143
4.8.4 Programação de ponto final com ângulo ................................................................4-144

4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33...........................................................4-145


4.9.1 Trajetória de entrada e saída programável (SW 5 ou superior) .............................4-151

4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, G35 (SW 5.2 > ) .4-153

4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332 ........................4-155

4.12 Rosqueamento com mandril de compensação .........................................................4-157

4.13 Parada durante o rosqueamento ...............................................................................4-159

4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75 ......................................................................4-162

4.15 Deslocamento para limitador fixo...............................................................................4-163

4.16 Funções especiais de torneamento ...........................................................................4-169


4.16.1 Posição da peça ...................................................................................................4-169
4.16.2 Notação dimensional para: raio, diâmetro ............................................................4-170

4.17 Chanfro, raio de contorno ..........................................................................................4-172

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-107
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.1 Informações gerais 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.1 Informações gerais

Programando comandos de deslocamento


Neste capítulo encontram-se as descrições de todas
as instruções de deslocamento utilizadas para a
produção de contornos de peças.

Programam-se linhas retas e arcos de círculo. Pela


superposição destes dois elementos podem ser
produzidas também elipses.

Colocados um ao lado do outro, os elementos de


contorno formam o contorno da peça.

Antes de iniciar um decurso de usinagem é


necessário pré-posicionar a ferramenta de forma a
que seja evitado qualquer dano na ferramenta ou na
peça.

Posição de partida - posição de destino Fresa:


O movimento de posicionamento ocorre sempre da
posição da qual se aproximou em último lugar para
a posição destino programada. Esta posição de
destino por sua vez é a posição de partida para o 4
próximo comando de deslocamento.

5 3
Número dos valores de eixo
Por bloco de movimento podem ser programados –
dependendo da configuração do controle – 6

movimentos para no máximo 8 eixos. Tais eixos são 2

eixos de trajetória, eixos síncronos, eixos de


1
posicionamento e modo de oscilação.

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4-108 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.1 Informações gerais 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Torno:

Um endereço de eixo pode ser programado apenas


uma vez por bloco.
A programação pode ser efetuada em coordenadas
cartesianas ou em coordenadas polares.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-109
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, AP, RP


Programação
Especificação do pólo:
G110, G111, G112 X… Y… Z…
G110, G111, G112 AP=… RP=…

Comandos de deslocamento com coordenadas


O novo ponto final é definido em relação
polares:
ao polo.
G0 AP=… RP=…
G1 AP=… RP=…
G2 AP=… RP=…
G3 AP=… RP=…

Explicação dos comandos e parâmetros

G110 pólo, relativo à última posição da qual se aproximou


G111 pólo, absoluto no sistema de coordenadas da peça
G112 pólo, relativo ao último pólo válido
AP= ângulo polar, gama de valores ±0…360°, referência de ângulo ao eixo
horizontal do plano de trabalho
RP= raio polar em mm ou polegadas

Todos os comandos para a declaração de pólos devem ser programados em um bloco NC


separado

Função Y

Muitas vezes os dimensionamentos de uma peça 90°


partem de um ponto central, as dimensões são
indicadas com ângulos e raios, p. ex. em padrões de
furos.
162° 18°

Tais dimensões podem ser programadas


diretamente segundo o desenho através de
coordenadas polares
n

234° 306° X

Sequência

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4-110 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares,G110, G111, G112, AP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Comandos de deslocamento
As posições declaradas com coordenadas polares
podem ser percorridas mediante G0, G1, G2 e G3.

Plano de trabalho
As coordenadas polares aplicam-se ao plano de
trabalho selecionado com G17 até G19.

Coordenadas cilíndricas
O 3. eixo geométrico vertical ao plano de trabalho
pode ser declarado adicionalmente como
coordenada cartesiana.
Assim é possível programar dados relativos ao Z
espaço em coordenadas cilíndricas.
Exemplo: G17 G0 AP… RP… Z…
RP

AP

Especificação do pólo G110, G111, G112


O pólo pode ser declarado em coordenadas
cartesianas ou em coordenadas polares. Y
G112 (X)

As instruções G G110 até G112 especificam


inequivocamente o ponto de referência para Pole 3
60°
dimensões. Por isso, a introdução de dimensões G112 (Y)
absolutas ou dimensões incrementais AC/) não
90.
exercem influência sobre a sistemática especificada Pole 2 G110 (Y)
no comando G.
30°
Pole 1

G111(Y) X
Se não for declarado qualquer pólo, é válido o ponto
zero do sistema de coordenadas atual da peça. G111(X) G110 (X)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-111
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares, G110, G111, G112, 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Ângulo polar AP
Gama de valores 0…±360°.
A referência de ângulo parte, no caso da programação
em dimensão absoluta, do eixo horizontal do plano de
trabalho, p. ex. eixo X em G17. O sentido de rotação
positivo ocorre no sentido anti-horário.

Na programação em dimensão incremental (AP=IC…)


aplica-se a referência ao último ângulo programado.

O ângulo polar continua armazenado até que for


definido um novo pólo ou se mudar do plano de
trabalho.

Raio polar RP
O raio polar declara-se em mm ou polegadas em
valores absolutos positivos. RP continua armazenado
até que seja introduzido um novo valor.

Software 4.1 e superior


Se o raio polar ativo modal é RP=0
O raio polar é calculado da distância entre o ponto de
partida do vetor no plano polar e o pólo ativo do vetor.
O raio polar calculado é armazenado modalmente na
sequência.
Isto se aplica sem restrição a definição de pólo
selecionada G110, G111, G112. Se ambos os pontos
são programados identicamente, o raio se torna 0 e o
alarme 14095 é gerado.
Se um ângulo polo AP é programado com RP=0
Se o bloco atual contém um ângulo polar AP em vez de
um raio polar RP e se há uma diferença entre a posição
atual e o polo na coordenada de peça, esta diferença é
aplicada como raio polar e armazenada modalmente.
Se a diferença é 0, as coordenadas de pólo são
especificadas novamente e o raio polar modal
permanece em 0.

A seguinte regra geral se aplica:


Você não deve programar coordenadas cartesianas,
como parâmetros de interpolação ou endereçamento
de eixos, para o plano de trabalho selecionado em
blocos NC’s com coordenadas polares de posição final.

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4-112 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.2 Comandos de deslocamento c/coord. polares,G110, G111, G112, AP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
É possível no programa NC, mudar entre
coordenadas polares e coordenadas cartesianas,
bloco a bloco.
Exemplo de programação
Produção de um padrão de furos: As posições dos
furos são declaradas em coordenadas polares.
Cada furo é produzido com o ciclo de fabricação:
pré-furar, perfurar a medida, escarear …
A seqüência da usinagem está armazenada no
subprograma.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da


peça
N20 G111 X43 Y38 Especificação do pólo
N30 G0 RP=30 AP=18 Z5 Aproximar-se do ponto de partida,
declarações em coordenadas cilíndricas
N40 L10 Chamada de subprograma
N50 G91 AP=72 Aproximar-se da próxima posição com
movimento rápido, ângulo polar em
dimensão incremental, o raio polar do
bloco N30 continua armazenado e não
tem de ser declarado
N60 L10 Chamada de subprograma
N70 AP=IC(72) …
N80 L10 …
N90 AP=IC(72)
N100 L10 …
N110 AP=IC(72)
N120 L10 …
N130 G0 X300 Y200 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-113
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.3 Movimento rápido , G0 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.3 Movimento rápido , G0

Programação
G0 X… Y… Z …
G0 AP=… RP=…
RTLIOF, RETLION (SW 6.1 e superior)

Explicação dos parâmetros

X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas


AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo)
RP= Ponto final em coordenadas polares (raio)
RETLIOF com G0 Interpolação não linear (cada eixo interpola como eixo singular)
RETLION com G0 Interpolação linear (eixos interpolam conjuntamente)

Função
Os movimentos rápidos são utilizados para o
posicionamento rápido da ferramenta, para
contornar a peça ou para aproximar-se de pontos da
troca de ferramenta.

Essa função não é apropriada para a usinagem de


peças!

Sequência
O movimento da ferramenta programado com G0 é
executado à máxima velocidade de posicionamento
possível (movimento rápido). A velocidade da
marcha rápida está especificada no dado de R
Startpunkt

máquina separadamente para cada eixo.


Endpunkt
Grundkreis max. Abweichung

Se o movimento rápido for executado


simultaneamente em vários eixos, a velocidade da
marcha rápida é determinada pelo eixo que
necessita para a sua parte da trajetória o maior
tempo.

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4-114 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.3 Movimento rápido , G0 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
G0 tem efeito modal.
Função
SW 6.1 e superior
Eixo de deslocamento como eixos de
posicionamento com G0
Eixos de deslocamento podem executar movimentos em
avanço rápido de duas maneiras:
• Interpolação linear: (mesmo comportamento das
versões anteriores de SW)
Os eixos de deslocamento podem interpolar entre si.
• Interpolação não linear : (SW 6 e superior)
Cada eixo de deslocamento interpola como eixo (de
posicionamento) individual independentemente dos
outros eixos envolvidos no avanço rápido de
movimento.

Comando relevantes do programa de usinagem:


• RTLIOF ativa interpolação não linear
• RTLION ativa interpolação linear

Interpolação linear deve sempre ser selecionada nos


seguintes casos:
• Com uma combinação de código G, incluindo G0, que
não permite movimentos de posicionamento (ex:
G40/41/42).
• Na combinação de G0 com G64
• Com compressor ativo
• Com uma transformação ativa

Com a interpolação não linear, os ajustes BRISKA,


SOFTA, DRIVEA, do eixo de posicionamento se aplicam
em relação a tranco nos eixos.

Uma vez que diferentes contornos podem ser deslocados


em interpolação não linear, ações síncronas que se
referem a coordenadas do deslocamento original não
estão operantes em alguns casos!

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-115
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.3 Movimento rápido , G0 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sequência
Deslocamento de eixo como eixo de posicionamento
com G0
Exemplo:
G0 X0 Y10
G0 G40 X20 Y20
G0 G95 X100 Z100 m3 s100

O percurso POS[X]=0 POS[Y]=10 é executado no


modo deslocamento. Não há avanço por rotação
ativo se POS[X]=100 POS[Z]=100 for comandado.

Informações adicionais
SW 6.2 e superior
Tempo de mudança de bloco ajustável com G0:
É possível ajustar novos critérios de final de
movimento, FINEA, COARSEA ou IPOENDA, no
modo interpolação de eixo único para mudança de
bloco dentro da rampa de frenagem.
Todos os eixos podem atingir seus posicionamentos
finais independentemente um dos outros, através de
uma combinação de “mudança de bloco ajustável na
rampa de frenagem do eixo na interpolação de eixo
único” e “eixos de deslocamento como eixos de
posicionamento com G0 em movimento rápido”.
Deste modo, dois eixos X e Z programados
sequencialmente, são tratados como eixos de
posicionamento em conjunto com G0. A mudança
de bloco para o eixo Z é iniciada pode ser iniciada
pelo eixo X, em função do tempo da rampa de
frenagem ajustado (100-0%) Eixo Z inicia
movimento enquanto o eixo X ainda está em
movimento. Ambos os eixos finalizam seus
movimentos independentes um do outro.
Você encontrará mais detalhes no capítulo 7.

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4-116 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.3 Movimento rápido , G0 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação Fresa:

G0 é utilizado para aproximação de posições de


partida ou de pontos da troca de ferramenta, etc.

N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso à direita


N20 G0 X30 Y20 Z2 Aproximar-se da posição de partida
N30 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta
N40 X80 Y65 Percorrer uma linha reta
N50 G0 Z2
N60 G0 X-20 Y100 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa
Torno:

N10 G90 S400 M3 Introdução de dimensões absolutas, fuso


à direita
N20 G0 X25 Z5 Aproximar-se da posição de partida
N30 G1 G94 Z0 F1000 Alimentação da ferramenta
N40 G95 Z-7.5 F0.2
N50 X60 Z-35 Percorrer uma linha reta
N60 Z-50

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-117
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.3 Movimento rápido , G0 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

N70 G0 X62
N80 G0 X80 Z20 Liberar a ferramenta
N90 M30 Fim de programa

G0 não pode ser substituído por G.

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4-118 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.4 Interpolação linear, G1 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.4 Interpolação linear, G1

Programação
G1 X… Y… Z … F…
G1 AP=… RP=… F…

Explicação dos parâmetros

X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas


AP= Ponto final em coordenadas polares (ângulo)
RP= Ponto final em coordenadas polares (raio)
F Velocidade de avanço em mm/min

Função
Com G1 a ferramenta é posicionada sobre linhas
retas paralelas ao eixo, inclinadas ou retas de
qualquer posição no espaço. A interpolação linear
possibilita a produção de superfícies tridimensionais,
ranhuras etc.

Sequência
A ferramenta move-se com avanço F sobre uma
linha reta do ponto de partida inicial para o ponto de
destino programado.
Nesta trajetória é trabalhada a peça.
O ponto de destino pode ser introduzido em
coordenadas cartesianas ou polares.

Exemplo:
G1 G94 X100 Y20 Z30 A40 F100

Aproxima-se do ponto final em X, Y, Z com avanço


100 mm/min, o eixo rotativo A é posicionado como
eixo síncrono a medida que forem terminados ao
mesmo tempo todos os quatro movimentos.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-119
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.4 Interpolação linear, G1 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
G1 tem efeito modal. Para a usinagem é necessário
declarar a velocidade rotativa de fuso S e o sentido
de rotação de fuso M3/M4.
Mediante FGROUP podem ser especificados grupos
de eixos, aos quais se aplica o avanço ao longo da
trajetória F.
Para Informações adicionais ver capítulo 5
Exemplo de programação
Produção de uma ranhura: A ferramenta move-se
do ponto inicial para o ponto final na direção X/Y.
Simultaneamente ocorre a alimentação na direção
Z.

N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso à direita


N20 G0 X20 Y20 Z2 Ir para a posição de partida
N30 G1 Z-2 F40 Alimentação da ferramenta
N40 X80 Y80 Z-15 Percorrer uma linha reta inclinada
N50 G0 Z100 M30 Retorno para o ponto de troca de ferramenta

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4-120 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.4 Interpolação linear, G1 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Torno:

X+ X+

6
20
Y+ Y- Z+

6 3
20

X- X-

N10 G17 S400 M3 Seleção do plano de trabalho, fuso horário


N20 G0 X40 Y-6 Z2 Ir para a posição de partida
N30 G1 Z-3 F40 Alimentação da ferramenta
N40 X12 Y-20 Deslocar em uma linha reta inclinada
N50 G0 Z100 M30 Recuar para troca de ferramenta

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-121
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP

Programação
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K…
G2/G3 AP=… RP=…
G2/G3 X… Y… Z… CR=…
G2/G3 AR=… I… J… K…
G2/G3 AR=… X… Y… Z…
CIP X… Y… Z… I1=… J1=… K1=…
CT X… Y… Z…

Explicação dos comandos e parâmetros

G2 Ir sobre uma trajetória circular no sentido horário


G3 Ir sobre uma trajetória circular no sentido anti-horário
CIP Interpolação circular através de ponto intermediário
CT Círculo com transição tangencial

X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas


I J K Centro do círculo em coordenadas cartesianas (na direção X, Y, Z)
AP= Ponto final em coordenadas polares, (ângulo)
RP= Ponto final em coordenadas polares, (raio do círculo)
CR= Raio do círculo
AR= Ângulo de abertura
I1= J1= K1= Ponto intermediário em coordenadas cartesianas (na direção X, Y, Z)

Não existe limitação prática no tamanho máximo do


raio programado.

Função
A interpolação circular permite produzir círculos
inteiros ou arcos de círculo.

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4-122 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Seqüência Z

Declaração do plano de trabalho


O controle precisa para o cálculo do sentido de
rotação circular – G2 no horário /G3 no sentido anti-
Y
horário – da declaração do plano de trabalho (G17 até X
G19). Convém declarar o plano de trabalho sempre. G3 G2

Exceto:
G2 G3
É possível produzir círculos também fora do plano de
trabalho selecionado (não no caso do ângulo de G3 G2

abertura declarado e de uma elipse). Neste caso, o


plano de círculo é determinado pelos endereços de
eixo declarados como posição final do círculo.
Informações adicionais
Y

G2/G3 tem efeito modal.


X
7
G1
Mediante FGROUP é possível especificar os eixos a
posicionar com avanço programado. G1
9
Para Informações adicionais ver capítulo 5.

G1
O controle oferece diferentes possibilidades da 8
programação de movimentos circulares. Assim é
possível converter diretamente cada espécie de
dimensionamento de desenho. Z

A descrição detalhada encontra-se nas páginas


seguintes.

Programação de elementos circulares com centro


e ponto final
O movimento circular descreve-se:
• pelo ponto final em coordenadas cartesianas X, Y,
Ze
• pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K.

Que significam:
I: coordenada do centro de círculo na direção X
J: coordenada do centro de círculo na direção Y
K: coordenada do centro de círculo na direção Z

Se o círculo for programado com centro, mas sem


ponto final, forma-se um círculo inteiro.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-123
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação em dimensões absolutas e


incrementais

As pré definições de G90/G91, dimensão absoluta


ou incremental, só se aplicam ao ponto final do
círculo. As coordenadas de centro I, J, K introduz- Fresa:
se, segundo padrão, em dimensão incremental, ponto inicial
referentes ao ponto inicial do círculo. Y do círculo

O centro declarado em dimensão absoluta, referente

30.211
J

J = AC(...)
ao ponto zero da peça, é programado de forma não
modal com:
I=AC(…), J=AC(…), K=AC(…)
I

50.000
ponto final do círculo

38.029
Exemplo Dimensão incremental:
.
N10 G0 X67.5 Y80.211
50.000
N20 G3 X17.203 Y38.029 I–17.5 J–30.211
X
F500 17.203 17.500

I = AC(...)
Ex: Exemplo Dimensão absoluta:
N10 G0 X67.5 Y80.211
N20 G3 X17.203 Y38.029 I=AC(50)
J=AC(50)

Um parâmetro de interpolação I, J, K com o valor 0


não tem de ser programado, mas o segundo
parâmetro correspondente tem de ser declarado em
todo o caso.

Exemplo Dimensão incremental: Torno:


N120 G0 X12 Z0
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 I-3.335 K-29.25
N135 G1 Z-95

Exemplo Dimensão absoluta:


N120 G0 X12 Z0
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 I=AC(33.33)
K=AC(-54.25)
N135 G1 Z-95

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4-124 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação de elementos circulares com raio e Fresa:


ponto final
Y CR = -...
O movimento circular é descrito:
• pelo raio do círculo CR= e
C
R=
• pelo ponto final em coord. cartesianas X, Y, Z. 34
.9
13

80.511
Além do raio do círculo é necessário declarar, pelos
sinais +/– , se o ângulo de posicionamento deve ser
superior ou inferior a 180°. Um sinal positivo não
tem de ser escrito. Significam:

38.029
CR = +...
CR=+…: ângulo inferior ou igual a 180°
X
CR=– …: ângulo superior a 180° 17.203
67.500
Exemplo:

N10 G0 X67.5 Y80.211


N20 G3 X17.203 Y38.029 CR=34.913 F500

Nesta maneira de programação não é necessário


declarar o centro. Círculos inteiros (ângulo de
posicionamento 360°) não se programa com CR=, mas
sim através do ponto final do círculo e de parâmetros
de interpolação.

Exemplo: Torno:
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 CR=30
N135 G1 Z-95 X
30

Z
25
Ø 40
Ø 70

75
95

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-125
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação de elementos circulares com


ângulo de abertura e centro ou ponto final
O movimento circular é descrito:
• pelo ângulo de abertura AR= e
• pelo ponto final em coordenadas cartesianas X,
Y, Z ou
• pelo centro do círculo sob os endereços I, J, K

Significam:
AR=: ângulo de abertura, gama de valores 0° a 360° Fresa:
ponto inicial
do círculo
Significado de I, J, K : ver páginas anteriores. Y

30.211

Círculos inteiros (ângulo de posicionamento 360°)

13
J

0.
14
não podem ser programados com AR=, mas sim
tem de ser programados através do ponto final do
círculo e parâmetros de interpolação.
I
50.000

Exemplo:
38.029

ângulo de abertura
N10 G0 X67.5 Y80.211
N20 G3 X17.203 Y38.029 AR=140.134 F500
ou X
N20 G3 I–17.5 J–30.211 AR=140.134 F500 17.203 17.500
50.000

Exemplo: Torno:
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944
Ou
N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944
Ou
N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25)
AR=135.944
N135 G1 Z-95

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4-126 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação de elementos circulares com Fresa:


coordenadas polares
O movimento circular é descrito: Y
• pelo ângulo polar AP=
• e pelo raio polar RP= . 052°

3
00

.91
2

=34
A P=

RP
Aplica-se a seguinte declaração:

80.511
O pólo está situado no centro do círculo.

50.000
O raio polar corresponde ao raio do círculo.

11
G1
Exemplo:
N10 G0 X67.5 Y80.211 X
N20 G111 X50 Y50 50.000
N30 G3 RP=34.913 AP=200.052 F500 67.500

Exemplo: Torno:
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G111 X33.33 Z-54.25
N135 G3 RP=30 AP=142.326
N140 G1 Z-95

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-127
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação Fresa:

Nas seguintes linhas de programa Você pode


encontrar um exemplo de entrada para cada
possibilidade da programação de elementos
circulares. As dimensões necessárias para tal
podem ser vistas no desenho.

N10 G0 G90 X133 Y44.48 S800 M3 Ir para o ponto de partida


N20 G17 G1 Z-5 F1000 Alimentação da ferramenta
N30 G2 X115 Y113.3 I-43 J25.52 Ponto final do círculo, centro em
dimensão incremental
Ou
N30 G2 X115 Y113.3 I=AC(90) J=AC(70) Ponto final do círculo, centro em dimensão
absoluta
Ou
N30 G2 X115 Y113.3 CR=-50 Ponto final do círculo, raio do círculo
Ou
N30 G2 AR=269.31 I-43 J25.52 Ângulo circular, centro em dim. incremental
Ou
N30 G2 AR=269.31 X115 Y113.3 Ângulo circular, ponto final do círculo
N40 M30 Fim de programa

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4-128 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Torno:

N.. ...
N120 G0 X12 Z0
N125 G1 X40 Z-25 F0.2
N130 G3 X70 Y-75 I-3.335 K-29.25 Ponto final do círculo, centro em
dimensão incremental
Ou
N130 G3 X70 Y-75 I=AC(33.33) Ponto final do círculo, centro em dimensão
K=AC(-54.25) absoluta
Ou
N130 G3 X70 Z-75 CR=30 Ponto final do círculo, raio do círculo
Ou
N130 G3 X70 Z-75 AR=135.944 Ângulo, ponto final do círculo
Ou
N130 G3 I-3.335 K-29.25 AR=135.944 Ângulo circular, centro em dim. incremental
Ou
N130 G3 I=AC(33.33) K=AC(-54.25) Ângulo, ponto central em dimensões
AR=135.944 absolutas
Ou
N130 G111 X33.33 Z-54.25 Coordenadas polares
N135 G3 RP=30 AP=142.326 Coordenadas polares
N140 G1 Z-95
N.. ...

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-129
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação de elementos circulares com ponto


intermediário e ponto final
Por meio de CIP é possível programar arcos de
círculo, os quais podem estar situados obliquamente
no espaço. Neste caso descreve-se o ponto
intermediário e o ponto final por meio de três
coordenadas.

O movimento circular é descrito:


• pelo ponto intermediário sob os endereços I1=,
J1=, K1= e
• pelo ponto final em coord. cartesianas X, Y, Z.
Os identificadores significam:
I1=: coordenada do ponto intermediário na direção X
J1=:coordenada do ponto interm. na direção Y
K1=: coordenada do ponto interm. na direção Z

Introdução em dimensão absoluta e incremental


A definição anterior de G90/G91, dimensão absoluta
e incremental, serão aplicadas ao ponto
intermediário e ao ponto final do círculo.
Em G91, a referência para o ponto intermediário e o
ponto final é o ponto inicial do círculo.

CIP tem efeito modal.

A direção de posicionamento resulta da seqüência:


ponto inicial, ponto intermediário, ponto final.

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4-130 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação para CIP Fresa:

Para a produção de uma ranhura circular inclinada


no espaço, descreve-se um círculo através da
declaração do ponto intermediário com 3
parâmetros de interpolação e do ponto final com 3
coordenadas.

N10 G0 G90 X130 Y60 S800 M3 Ir para a posição de partida


N20 G17 G1 Z-2 F100 Alimentação da ferramenta
N30 CIP X80 Y120 Z-10 Ponto final do círculo e ponto
intermediário:
I1= IC(-85.35) J1=IC(-35.35) K1=-6 Introdução das coordenadas para todos
os três eixos geométricos
N40 M30 Fim de programa
Torno:

N125 G1 X40 Z-25 F0.2


N130 CIP X70 Z-75 I1=IC(26.665)
K1=IC(-29.25)
ou
N130 CIP X70 Z-75 I1=93.33 K1=-54.25
N135 G1 Z-95

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-131
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programando um círculo com transição


tangencial
A função transição tangencial é uma expansão da
programação circular.
O círculo é definido por
• um ponto inicial e final e
• a direção da tangente no ponto inicial.

O código G CT gera um arco de circunferência


alinha a tangente ao contorno do elemento
previamente programado.

CT é modal.

Como regra, a direção da tangente, bem como o


ponto inicial e final do círculo são definidos somente
uma vez.

Posição do plano do círculo


A posição do plano do círculo depende do plano
ativo (G17–G19).

Caso as tangentes do bloco anterior não estejam no


plano ativo, a sua projeção no plano será utilizada.

Caso os pontos iniciais e finais não possuam os


mesmos componentes perpendiculares ao plano
ativo, uma elipse será produzida ao invés de um
círculo.

O comando TURN=... habilita a programação de


círculos com mais de uma volta.

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4-132 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Determinando a direção da tangente


A direção da tangente no ponto inicial de um bloco
CT é determinada a partir do ponto final da tangente
do contorno anteriormente programado

Qualquer quantidade de blocos sem informação de


percurso pode ser colocado entre o bloco anterior e
o atual.

No caso de ranhuras (SPLINES), a direção


tangencial é definida pela linha reta que passa
através de dois pontos. Esta direção não é
geralmente a mesma do ponto final para as
ranhuras para A e C, ativas com ENAT e EAUTO.

A transição das ranhuras B são sempre tangenciais,


sendo a direção desta tangente definida pelas
ranhuras A ou C e o ETAN ativo.

Troca de frame (deslocamento de origem)


Caso ocorra a troca de um frame entre o bloco que
define a tangente e o bloco CT, a tangente está
também sujeita a alteração..

Caso limite
Caso a extensão do início da tangente atravesse o
ponto final, uma linha reta será produzida ao invés
de um círculo (caso limite: círculo com raio infinito).
Neste caso especial, TURN não deve ser
programado ou seu valor deve ser TURN=0.

Informações adicionais
Quando os valores tendem para este caso limite,
círculos com um raio ilimitado são produzidos, e
uma usinagem com TURN diferente de 0 é
geralmente abortada com alarme, devido á violação
dos limites de software.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-133
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.5 Interpolação circular, G2/G3, CIP 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação para CT Fresa:

Fresar um arco seguindo uma linha reta:

N10 G0 X0 Y0 Z0 G90 T1 D1
N20 G41 X30 Y30 G1 F1000 Ativa a compensação de raio
N30 CT X50 Y15 Círculo programado com transição tangencial
N40 X60 Y-5
N50 G1 X70
N60 G0 G40 X80 Y0 Z20
N70 M30
Torno:

N110 G1 X23.293 Z0 F10


N115 X40 Z-30 F0.2
N120 CT X58.146 Z-42 Círculo programado com transição tangencial
N125 G1 X70

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4-134 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN


Programação
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… TURN=
G2/G3 X… Y… Z… I… J… K… TURN=
G2/G3 X… Y… Z… CR=… TURN=
G2/G3 AR=… I… J… K… TURN=
G2/G3 AR=… X… Y… Z… TURN=
G2/G3 AP… RP=… TURN=

Explicação dos comandos e parâmetros

G2 Posicionamento sobre uma trajetória circular no sentido horário


G3 Posicionamento sobre uma trajetória circular no sentido anti-horário
X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas
I J K Centro do círculo em coordenadas cartesianas
CR= Raio do círculo
AR Ângulo de abertura
TURN= Número dos ciclos de círculo adicionais na gama de 0 a 999
AP= Ângulo polar
RP= Raio polar

Função
A interpolação helicoidal (interpolação helix) permite,
por exemplo, produzir roscas ou ranhuras de
lubrificação.

Sequência
Na interpolação helicoidal são executados dois
movimentos de forma superposta e paralela:
• um movimento circular plano, ao qual
• é superposto um movimento linear vertical.
O movimento circular é executado nos eixos
especificados pela declaração do plano de trabalho.
Exemplo: plano de trabalho G17, eixos para a
interpolação circular X e Y.
Movimento de alimentação no eixo de alimentação
vertical, aqui Z.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-135
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.6 Interpolação helicoidal, G2/G3, TURN 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Seqüência de movimentos Ir para a posição de


partida
1. Com TURN= executar os círculos inteiros
programados
2. Ir para o ponto final do círculo, p. ex. como rotação
parcial
3. Executar ponto 2 e 3 por toda profundidade de
alimentação.
Do número dos círculos inteiros mais ponto final
programado do círculo – executado acima da
profundidade de alimentação – resulta o passo com o
qual deve ser produzida a hélice.
Programação do ponto final na interpolação
helicoidal
Para explicações detalhadas dos parâmetros de
interpolação ver Interpolação circular.

Informações adicionais
Na interpolação helicoidal convém declarar uma
correção de avanço programada (CFC). Para
Informações adicionais ver capítulo 5.

Exemplo de programação
Interpolação helicoidal

N10 G17 G0 X27.5 Y32.99 Z3 Ir para a posição de partida


N20 G1 Z-5 F50 Alimentação da ferramenta
N30 G3 X20 Y5 Z-20 I=AC(20) Hélice com as indicações: A partir da
J=AC (20) TURN=2
posição de partida executar 2 círculos
inteiros, depois disso ir para o ponto final
N40 M30 Fim de programa

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4-136 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW


Programação
INVCW X... Y... Z... I... J... K... CR=...
INVCCW X... Y... Z... I... J... K... CR=...
INVCW I... J... K... CR=... AR=...
INVCCW I... J... K... CR=... AR=...

Descrição dos comandos e parâmetros

INVCW Deslocamento em uma envolvente no sentido horário


INVCCW Deslocamento em uma envolvente no sentido anti-horário
X Y Z Ponto final em coordenadas cartesianas
I J K Ponto médio da base circular em coordenadas cartesianas
CR= Raio da base circular
AR= Ângulo do arco (ângulo de rotação)

Função
A envolvente do círculo é uma curva traçada fora de
seu ponto final, como um “pedaço de corda” se
desenrolando do círculo. A interpolação envolvente
permite deslocamentos ao longo da envolvente.
Quando deslocamentos perpendiculares ao plano
ativo são programados, é possível deslocar-se em
uma envolvente no espaço (comparável a uma
interpolação helicoidal em círculos).

Informações adicionais
Para maiores informações sobre dados de máquina
e condições relevantes ao contexto da interpolação
envolvente, consulte:
Literatura: /FB1/, A2 Cap. 2.12.2
Settings for involute interpolation.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-137
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sequência
Interpolação envolvente ocorre no plano no qual a Y

base do círculo é definida. Ponto inicial ou final fora


deste plano resulta em uma superposição da curva,
no espaço, semelhante a uma interpolação
M: (X0,Y0)
helicoidal em círculo. (X,Y) Startpunkt
R
Condições suplementares X
φ0
φ
Ambos os pontos iniciais e finais devem estar fora
Grundkreis
da área do círculo básico da envolvente (círculo com
raio CR em torno do ponto central determinado por I,
J e K). Se esta condição não for cumprida, um
alarme será gerado e o programa será abortado.

Endpunkt

Métodos de programação
1. Programação direta dos pontos finais com X, Y ou
X, Y, Z.

2. Programação com ângulo de rotação entre os


vetores de início e fim, com AR=Ângulo ( também Endpunkte
1
programado como ângulo do arco, quando 2 1 2

programando círculos). Se o ângulo de rotação é


positivo (AR>0), a tragetória da envolvente é para AR
fora do círculo básico. Com um ângulo de rotação
negativo (AR<0), a trajetória da envolvente é no 2

sentido do círculo básico. O ângulo máximo de


1
rotação para AR<0 é restringido pelo fato de que o
ponto final deve sempre estar fora do círculo básico. Startpunkt

As opções 1 e 2 são mutuamente excludentes.


Somente uma delas pode ser utilizada em cada
bloco.

Informações adicionais
Para a programação com ângulo de rotação via AR,
há outras possibilidades. Duas envolventes podem
ser programadas (veja o diagrama) especificando o
raio e o ponto central do círculo básico, assim como

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4-138 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

também o ponto de partida e a direção de rotação


(INVCW/INVCCW). A trajetória selecionada deve
ser definida inequivocamente pelo sinal do ângulo.
O diagrama abaixo mostra as duas envolventes
definidas pelo ponto de partida e pelo círculo básico.
Neste exemplo o ponto final 1 é aproximado quando
AR > 0 é programado e o ponto final 2 com AR < 0.
Precisão
Se o ponto final programado não estiver exatamente
na envolvente definida pelos pontos de partida e
círculo básico, a interpolação ocorre entre as duas
Startpunkt
envolventes definidas pelo ponto de partida e pelo R

ponto final (veja o exemplo). O desvio máximo do Grundkreis


Endpunkt
max. Abweichung

ponto final é determinado por dados de máquina. Se


o ponto final programado desviar na direção radial,
mais que o a parâmetro do DM, um alarme é gerado
e o programa interrompido.

Exemplos de programação
Envolvente anti-horária de acordo com o
Exemplo 1:
método de progamação 1, do ponto de
partida para o ponto final e retornando
em sequência (envolvente horária)

N10 G1 X10 Y0 F5000 Aproximação do ponto de partida


N15 G17 Seleção do plano X/Y
N20 INVCCW X32.77 Y32.77 CR=5 I-10 J0 I. anti-horário, ponto final, raio, ponto
central relativo ao ponto de partida
N30 INVCW X10 Y0 CR=5 I-32.77 J-32.77 O ponto de partida é o ponto final de N20
O ponto final é o ponto de partida de N20,
raio, ponto central referente ao novo ponto
de partida é o mesmo que o ponto central
anterior.
...

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-139
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.7 Interpolção envolvente, INVCW, INVCCW 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo 2: Especificação do ponto final via ângulo


de rotação
N10 G1 X10 Y0 F5000 Aproximação do ponto de partida
N15 G17 Seleção do plano X/Y
N20 INVCCW CR=5 I-10 J0 AR=360 Envolvente anti-horária, fora do círculo
básico (ângulo positivo programado) com
uma rotação completa
...

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4-140 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.8 Definições de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.8 Definições de contorno

4.8.1 Linha reta com ângulo

Programação
X2… ANG…

Explicação dos comandos e parâmetros

X2 ou Z2 Ponto final em coordenadas cartesianas X ou Z


ANG Ângulo

Fabricante de máquina
O nome do ângulo (ANG), raio(RND) e chanfro
(CHR) pode ser parametrizado via DM, veja
/FBFA/ FB ISO-Dialeto, Capítulo 6.

Função
X
O ponto final é definido especificando-se
• o ângulo ANG e
X2, Z2
• uma das coordenadas X2 ou Z2.

X1, Z1

Exemplo de programação

N10 X5 Z70 F1000 G18 Aproximar do ponto de partida

N20 X88.8 ANG=110 ou (Z39.5 ANG=110) Linha reta com ângulo especificado
N30 ...

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-141
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.8 Definições de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.8.2 Duas linhas retas

Programação
ANG1… OU X1… Z1…
X3… Z3 ANG2… X3… Z3…

Explicação dos comandos e parâmetros

ANG1 Ângulo da primeira linha reta


ANG2 Ângulo da segunda linha reta
CHR Chanfro
X1, Z1 Coordenadas de partida
X2, Z2 Interseção das duas linhas retas
X3, Z3 Ponto final da segunda linha reta

Fabricante de máquina
O nome do ângulo (ANG), raio(RND) e chanfro
(CHR) pode ser parametrizado via DM, veja
/FBFA/ FB ISO-Dialeto, Capítulo 6.

Função
A interseção de duas linhas retas pode ser chamada
de canto, curva ou chanfro. O ponto final da primeira
das duas linhas retas pode ser programada
definindo-se as coordenadas ou especificando-se o
ângulo.

Exemplo de programação

N10 X10 Z80 F1000 G18 Aproximar do ponto de partida


N20 ANG=148.65 CHR=5.5 Linha reta com o ângulo e chanfro
especif.
N30 X85 Z40 ANG=100 Linha reta com ângulo e ponto final especif.
N40 ...

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4-142 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.8 Definições de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.8.3 Três linhas retas


Programação
X2… Z2… ou ANG1…
X3… Z3… X3… Z3… ANG2…
X4… Z4… X4… Z4…

Explicação dos comandos e parâmetros

ANG, ANG2 Ângulo da priemeira/segunda linha reta relativo à abscissa


CHR Chanfro
X1, Z1 Coordenada inicial da primeira linha reta
X2, Z2 Coordenada de ponto final da primeira linha ou ponto inicial da 2. Linha reta
X3, Z3 Coordenada de ponto final da segunda linha ou ponto inicial da 2. Linha reta
X4, Z4 Coordenadas de ponto final
Fabricante de máquina
O nome do ângulo (ANG), raio(RND) e chanfro
(CHR) pode ser parametrizado via DM, veja
/FBFA/ FB ISO-Dialeto, Capítulo 6.

Função RND
A interseção das linhas retas pode ser desenhada
como canto, curva ou chanfro. O ponto final da
terceira linha reta deve sempre ser programado
como cartesiano.

Exemplo de programação

N10 X10 Z100 F1000 G18 Aproximar do ponto de partida


N20 ANG=140 CHR= 7,5 Linha reta com especificação por ângulo
e chanfro
N30 X80 Z70 ANG=95.824 RND = 10 Linha reta na interseção com angulo e
arredondamento especificado
N40 X70 Z50 Linha reta no ponto final

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Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.8 Definições de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.8.4 Programação de ponto final com ângulo

Função
Caso a letra de endereço A seja utilizada em um
bloco NC, nenhum, um ou ambos eixos do plano
ativo podem também ser programados.
Caso nenhum dos eixos no plano ativo seja
programado, o bloco pode ser o primeiro ou o
segundo de um contorno descrito por dois blocos.
Caso seja o segundo bloco do contorno, isto
significa que o ponto inicial e final no plano ativo são
idênticos. Portanto, o contorno é somente um
movimento perpendicular ao plano ativo.
Caso somente um eixo do plano ativo seja
programado, ou uma simples linha reta com o ponto
final definido somente pelo ângulo e as coordenadas
foi programada, ou este é então o segundo dos dois
blocos. No último caso, a coordenada que está
faltando será considerada como sendo a última
posição atingida (modal).
Caso dois eixos tenham sido programados no plano
atual, este deve ser então o segundo bloco. Caso
dois eixos sejam programados no plano ativo, este é
então o segundo bloco de um contorno composto
por dois blocos. Caso o bloco atual não seja não
seja precedido por uma programação em ângulo e
sem programação de eixos no plano atual, o bloco
em questão não será permissível.
O ângulo A deve ser programado somente para
interpolação linear spline (ranhura).

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4-144 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33

Programação no exemplo de um torno com


o eixo longitudinal Z e o eixo transversal X

Rosca cilíndrica
G33 Z… K … SF=…*

Rosca cônica (K para ângulo de conicidade <45°)


G33 X… Z… K… SF=…*
(I para ângulo de conicidade >45)
G33 X… Z… I… SF=…*

Rosca transversal
G33 X… I… SF=…*

* SF= só tem de ser programado para a produção


de roscas múltiplas

Explicação dos parâmetros

X Z Ponto final em coordenadas cartesianas


I K Passo de rosca (em direção X, Z)
SF= Deslocamento do ponto de partida, só necessário para roscas múltiplas

Função
G33 permite produzir os seguintes tipos de roscas:
roscas cilíndricas, cônicas ou transversais, rosca
simples ou de passos múltiplos, como roscas à
direita ou roscas à esquerda.

Condição prévia técnica: fuso com regulação da


velocidade com sistema de medição de
deslocamento.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-145
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sequência
Princípio de operação
O controle calcula da velocidade programada
rotativa de fuso e, do passo de rosca, o avanço
necessário, com o qual é posicionada a ferramenta
de tornear ao longo da rosca em direção longitudinal
e/ou transversal. Em G33 o avanço F não é
considerado, a limitação à velocidade de eixo
máxima (movimento rápido) é monitorada pelo
controle.

Rosca cilíndrica
A rosca cilíndrica é descrita pelo comprimento de X

rosca e pelo passo de rosca.


distância de saída

dist. de entrada
O comprimento de rosca é introduzido com uma das Z
coordenadas cartesianas X, Y ou Z em dimensão
absoluta ou incremental – na usinagem em tornos K

preferentemente na direção Z. Adicionalmente tem


de ser consideradas as distâncias de saída e de
entrada nas quais é aumentado ou reduzido o
avanço.
Z

O passo de rosca são introduzidos nos endereços I, J,


K , para tornos preferentemente com K.

Significam:
I Passo da rosca na direção X
J Passo da rosca na direção Y
K Passo da rosca na direção Z

Exemplo: K4 significa passo de 4 mm por volta

Faixa de valores para as roscas:


0.001 a 2000.00 mm/volta

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4-146 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Rosca facial
A rosca facial é descrita
• pelo diâmetro de rosca, preferentemente em
direção X
• e pelo passo de rosca, preferentemente com I.
O procedimento é o mesmo que para rosca cilíndrica.

Rosca cônica
A rosca cônica é descrita pelo ponto final em direção
longitudinal e transversal (contorno cônico) e pelo
passo de rosca.

O contorno cônico introduz-se em coordenadas


cartesianas X, Y, Z em dimensão absoluta ou
incremental – na usinagem em tornos
preferentemente em direção X e Z. Adicionalmente
tem de ser consideradas as distâncias de saída e de
entrada nas quais é aumentado ou reduzido o avanço.

O passo de rosca é introduzido nos endereços I, J, K.


Significado de I, J, K ver rosca cilíndrica.

Os dados para o passo são guiados pelo ângulo de


conicidade (calculado do eixo longitudinal até à
superfície lateral do cone).

Para ângulo de conicidade <45°: passo em direção


longitudinal, p. ex. K
Para ângulo de conicidade >45°: passo em direção
transversal, p. ex. I
Para o ângulo de conicidade = 45° podem ser
declarados I ou K.

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Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Deslocamento do ponto inicial SF- Produção de


roscas múltiplas
Roscas com cortes escalonados são programados
pela declaração, no bloco G33, de pontos iniciais
deslocados um com respeito ao outro.

O deslocamento do ponto inicial é declarado sob o


endereço SF= como posição angular absoluta. Altera-
se o respectivo dado de setting da maneira
correspondente.

Exemplo: SF=45
Significa: deslocamento do ponto de partida de 45°
Gama de valores: 0.0000 a 359.999 graus
Caso não seja especificado nenhum deslocamento
inicial, o “ângulo inicial para roscas” definido nos dados
setting será utilizado.

Rosca à direita/rosca à esquerda


Roscas à direita ou à esquerda são ajustadas através
do sentido de rotação do fuso:

M3: rotação à direita


M4: rotação à esquerda

Adicionalmente programa-se, sob o endereço S a


velocidade rotativa desejada. .

A chave de variação da rotação do fuso não pode ser


alterada durante o corte de roscas com G33 (variação
dinâmica de velocidade).

A chave de variação da rotação não tem qualquer


função no bloco G33.

Utilização de um fuso de posição controlada


Por meio da instrução SPCON diante do G33, a rosca
pode ser produzida no modo de controle de posição.
Para Informações adicionais relativas a SPCON ver
capítulo 7.

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4-148 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Cadeias de roscas
Por meio de vários blocos G33 programados um após X

outro é possível encadear vários blocos de roscas.


Com o comado G64 – controle contínuo da trajetória -
os blocos são ligados, através do controle de 3.
co º blo
velocidade prospetivo, de forma a não surgirem m co
G3
3 2.º b loc
alterações bruscas da velocidade. c om G
o
1.º bloco
33
Para Informações adicionais relativas a G64 ver com G33

capítulo 7.

Exemplo de programação X

Usinando uma rosca cônica

Ø 110
Ø 50 Z
60

N10 G1 X50 Z0 S500 F100 M3 Ir para o ponto de partida, ligar o fuso


N20 G33 X110 Z-60 K4 Rosca cônica: ponto final em X e Z,
passo K em direção Z, porque ângulo
<45°
N30 G0 Z0 M30 Afastamento, fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-149
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Produção de uma rosca cilíndrica dupla por cortes X
escalonados com deslocamento do ponto inicial de
ponto inicial 0°
180°.

50
Z

ponto inicial 180°

100

N10 G1 G54 X99 Z10 S500 F100 M3 Deslocamento de origem, ir para o ponto
inicial, ligar o fuso
N20 G33 Z-100 K4 Rosca cilíndrica: ponto final em Z
N30 G0 X102 Retrocesso para a posição de partida
N40 G0 Z10
N50 G1 X99
N60 G33 Z-100 K4 SF=180 2.º corte: deslocamento do ponto inicial
180°
N70 G0 X110 Afastar a ferramenta
N80 G0 Z10
N90 M30 Fim do programa

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4-150 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.9.1 Trajetória de entrada e saída programável (SW 5 ou superior)


Programação
DITS=valor
DITE=valor

Explicação dos parâmetros

DITS Trajetória de entrada na rosca


DITE Trajetória de saída da rosca
Valor Especificação das trajetórias de entrada e saída: –1,0,...n

Função
Os comandos DITS (deslocamento inicial da rosca ) e DITE
(deslocamento final da rosca) podem ser utilizados para definir uma
trajetória inclinada para aceleração e desaceleração, de forma a alterar
o avanço caso os percursos de entrada e saída da ferramenta sejam
muito pequenos:
• Trajetória de entrada pequena:
A faixa para entrada na rosca não fornece
espaço suficiente para uma inclinação inicial da
ferramenta – portanto uma rampa menor deve
ser definida com DITS.
• Trajetória de saída pequena
A faixa para saída da rosca não fornece espaço
suficiente para uma inclinação de desaceleração,
proporcionando risco de colisão entre a peça e
o canto da ferramenta.
Uma inclinação menor pode ser programada com
DITE, entretanto, ainda existem riscos de
colisão..
Solução: Programar uma rosca menor, reduzir a
rotação do fuso.
Somente percursos (não posições) são
programados com DITS e DITE.

Fabricante de máquina (MH4.1)


Os comandos DITS e DITE correspondem ao dado setting
THREAD_RAMP_DISP[0,1], no qual os contornos programados
estão gravados: Vide /FB/ V1 Avanços.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-151
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.9 Abertura de roscas com passo constante, G33 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Caso os percursos de entrada e saída sejam muito pequenos, a


aceleração do eixo será maior que a configurada. Isto ocasiona
sobrecarga de aceleração nos eixos..
Neste caso, o alarme 22280“Trajetória de entrada muito pequena“
será exibido durante a entrada na rosca (caso configurado em MD
11411 ENABLE_ALARM_MASK). Este alarme é somente
informativo, não afetando a execução do programa.

Informações adicionais
• DITE atua no fim da rosca como se fosse uma distância de
aproximação. Isto proporciona uma alteração suave no
movimento do eixo.
• Quando um bloco com os comandos DITS e/ou DITE são
carregados no interpolador, o percurso programado em
DITS é copiado para o SD 42010
THREAD_RAMP_DISP[0], e o programado em DITE no SD
42010 THREAD_RAMP_DISP[1].
• Th A trajetória de entrada é programada de acordo com as
especificações atuais (polegadas ou metros).

Fabricante de máquina (MH4.2)


Caso não programado percurso de desaceleração antes do
primeiro bloco de rosqueamento, seu valor será determinado
pelo dado setting SD 42010;
Vide Referências: /FB/ V1 Avanços.
Quando resetado o NC, os valores dos SD correspondentes a
DITS e DITE são comutados para –1 e SF para 0 (definições
iniciais).

Exemplo de programação

N...
N40 G90 G0 Z100 X10 SOFT M3 S500
N50 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=1 DITE=3 ;Início do canto em torno de h Z=53
N60 G0 X20
N...

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4-152 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, G35 (SW 5.2 e
superior)
Programação
G34 X… Y… Z… I… J… K… F… Alteração progressiva no passo da rosca
(rosca com aumento linear do passo)
G35 X… Y… Z… I… J… K… F… Alteração regressiva no passo da rosca
(rosca com redução linear do passo)

Descrição dos parâmetros

X Y Z Ponto final em coordenadas cartezianas


I J K Direção de rosqueamento (na direção X, Y, Z)
2
F Alteração do passo da rosca (in mm/U )

Função
Os comandos G34/G35 podem ser empregados
para produzir roscas automaticamente.

Ambos os comando G34 e G35 oferecem a mesma


funcionalidade do G33, mas com o implemento da
variação do passo, com F.

Sequência
Se você já conhece o passo inicial e o final da rosca,
você pode calcular a alteração do passo a ser
programada de acordo com a seguinte fórmula:

|k e - k a|
2 2

F =  [mm/U ]
2

2*IG

Significado dos operandos:


ke Passo final da rosca
[mm/U]
ka Passo inicial da rosca (progr. com I, J, K )
[mm/U]
IG Comprimento da rosca em [mm]

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Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.10 Alteração de passo de rosca linear progressiva/regressiva, G34, 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação

N1608 M3 S10 ;Rotação do fuso


N1609 G0 G64 Z40 X216 ;Aproximação do início da rosca
N1610 G33 Z0 K100 SF=R14 ;Com passo constante 100mm/U
2
N1611 G35 Z-200 K100 F17.045455 ;Decremento do passo 17.0454 mm/U
;Passo no final do bloco 50mm/U
N1612 G33 Z-240 K50 ;Bloco de rosca sem saída rápida
N1613 G0 X218 ;
N1614 G0 Z40 ;
N1615 M17 ;

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4-154 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332


Programação
G331 X… Y… Z… I… J… K… (rosquear com macho)
G332 X… Y… Z… I… J… K… (movimento de retrocesso)

Explicação dos parâmetros

X Y Z Profundidade de furação (ponto final) em uma coordenada cartesiana


I J K Passo de rosca (em direção X, Y, Z)

Função
Com o comando G331/G332 podem ser abertas
roscas fêmeas sem mandril de compensação.
Condição prévia técnica: fuso com regulação da
posição, com sistema de medição do deslocamento

Sequência
Z
O fuso tem de ser preparado com SPOS/SPOSA
para a abertura de roscas fêmeas. Para
Informações adicionais ver capítulo 7.
X

G331: Abertura de roscas fêmeas


A furação é descrita pela profundidade de furação
(ponto final da rosca) e pelo passo de rosca.
K

G332: Movimento de retrocesso


Este movimento é descrito com o mesmo passo
como o movimento G331. A inversão da direção do
fuso ocorre automaticamente.

Profundidade de furação, passo de rosca


Furação em direção X, passo de rosca I
Furação em direção Y, passo de rosca J
Furação em direção Z, passo de rosca K
Gama de valores do passo:
±0.001 a 2000.00 mm/rotação

Roscas à direita/à esquerda


Roscas à direita ou à esquerda são especificadas,
no modo de eixo, através do sinal do passo:

Passo positivo, rotação à direita (como M3)

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Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.11 Rosqueamento rígido (sem mandril de compensação) G331, G332 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Passo negativo, rotação à direita (como M4)

A rotação desejada é programada no endereço S.

Informações adicionais
Ambas as funções têm efeito modal.
O fuso não trabalha no modo de eixo, mas como
fuso de posição controlada. Para Informações
adicionais relativas ao fuso de posição controlada
ver capítulo 5.

Exemplo de programação

Após G332 (retrocesso) pode ser aberta com G331


a próxima rosca.

N10 SPOS[n]=0 Preparar a abertura de roscas fêmeas


N20 G0 X0 Y0 Z2 Ir para o ponto inicial
N30 G331 Z-50 K-4 S200 Abrir rosca, profundidade de furação 50,
passo K negativo = sentido de rotação de
fuso à esquerda
N40 G332 Z3 K-4 Retrocesso, inversão automática da direção
N50 G1 F1000 X100 Y100 Z100 S300 M3 O fuso trabalha outra vez no modo de
fuso
N60 M30 Fim de programa

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4-156 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.12 Rosqueamento com mandril de compensação 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.12 Rosqueamento com mandril de compensação


Programação
G63 X… Y… Z…
Explicação dos parâmetros

X Y Z Profundidade de furação (ponto final, declarado em coordenadas cartesianas)

Função
Com o comando G63 é possível rosquear com mandril de
compensação.
Através do mandril de compensação são compensadas
diferenças na distância a percorrer.

Sequência
Rosqueamento
Programam-se:
• a profundidade de furação em coordenadas cartesianas
• a velocidade e direção do fuso
• o avanço

Movimento de retrocesso
Programação igualmente com G63, mas com sentido de
rotação inverso do fuso.

Velocidade de avanço
O avanço programado tem de adaptar-se à relação
número de rotações-passo de rosca do macho de abrir
roscas.

Avanço Fmm/min = velocidade rotativa do fuso S


em R/min x passo de rosca em mm/R

Tanto o comutador de correção do avanço como o


comutador de correção da velocidade do fuso são
especificados com G63 em 100% .

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-157
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.12 Rosqueamento com mandril de compensação 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
G63 tem efeito não modal.

Após um bloco com G63 programado, estará novamente


ativo o último comando de interpolação G0, G1, G2…
Exemplo de programação
Abrir roscas com mandril de compensação:
Neste exemplo, deve ser aberta com macho uma rosca
M5. O passo de uma rosca M5 é 0,8 (segundo tabela).

Com a velocidade selecionada de rotação de 200 R/min, o


avanço F é 160 mm/min.

N10 G1 X0 Y0 Z2 S200 F1000 M3 Ir para o ponto inicial, ligar o fuso


N20 G63 Z-50 F160 Abertura de rosca fêmea,
profundidade de furação 50
N30 G63 Z3 M4 Retrocesso, inversão de sentido
programada
N40 M30 Fim de programa

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4-158 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.13 Parada durante o rosqueamento 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.13 Parada durante o rosqueamento


Programação
LFON
LFOF
DILF

Explicação dos parâmetros

LFON Desbloquear retrocesso rápido para abertura de roscas (G33)


LFOF Bloquear retrocesso rápido para abertura de roscas (G33)
DILF Especificar distância de retrocesso (comprimento)

Função
Esta função garante uma interrupção não destrutiva durante a
abertura de roscas (G33). A função não pode ser utilizada para a
abertura de roscas fêmeas (G33). No caso de uma utilização mista
das duas funções G33 o comportamento de NC-Stop/NC-Reset
pode ser parametrizado através de dado de máquina

Critérios de disparo para o retrocesso


• Entradas rápidas, programáveis com SETINT LIFTFAST (se
opção LIFTFAST liberada)
• NC-Stop/NC-Reset
Se o retrocesso rápido for liberado com LFON, este faz efeito em
cada movimento de retrocesso.

Distância de retrocesso (DILF)


O percurso de retrocesso pode ser especificado através de dado
de máquina ou pela sua programação. Após NC-Reset está
sempre ativo o valor no MD 21200: LIFTFAST_DIST.

Direção do retrocesso (SW 4.2 e anteriores)


A direção do retrocesso é determinada durante a usinagem da
rosca. O retrocesso ocorre sempre em ângulo reto à direção de
usinagem. ALF não tem efeito.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-159
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.13 Parada durante o rosqueamento 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Direção do retrocesso (SW 4.3 em diante)


A direção de retrocesso em conjunto com ALF é controlada com o uso dos
comandos:
• LFTXT
O plano no qual o retrocesso rápido é executado é calculado a partir da
tangente do percurso e a direção da ferramenta (definição inicial).
• LFWP
O retrocesso rápido será executado no plano de trabalho ativo.
A direção é programada como anteriormente, em passos de 45 graus com
ALF no plano do movimento de recuo.Com LFTXT o retrocesso é definido na
direção da ferramenta para ALF=1.
Com LFWP, a direção no plano de trabalho é determinada do seguinte modo:

• G17: Plano X/Y ALF=1 Recuo na direção X


ALF=3 Recuo na direção Y
• G18: Plano Z/X ALF=1 Recuo na direção Z
ALF=3 Recuo na direção X
• G19: Plano Y/Z ALF=1 Recuo na direção Y
ALF=3 Recuo na direção Z

Velocidade do retrocesso
Retrocesso com velocidade de eixo máxima.
Modificável através de dado de máquina. Faz-se o posicionamento com os
valores máximos admitidos de aceleração/torque; estes valores são
configurados através de dados de máquina.

Informações adicionais
Valores predeterminados para NC-Reset e/ou NC-Start no MD 20150:
GCODE_RESET_VALUES

LFON e LFOF podem ser programados sempre, a avaliação


efetua-se exclusivamente na abertura de roscas (G33)

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4-160 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.13 Parada durante o rosqueamento 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação

Exemplo 1
N55 M3 S500 G90 G18 Plano de trabalho ativo
...
N65 MSG ("Abertura de rosca ")
MM_THREAD:
N67 $AC_LIFTFAST=0 Reset antes do começo da rosca
N68 G0 Z5
N68 X10
N70 G33 Z30 K5 LFON DILF=10 LFWP ALF=3 liberar retrocesso rápido para
abertura de roscas
Percurso de retrocesso=10mm, Plano de retrocesso Z/X (G18)
Direção do retrocesso –X (com ALF=3; recuo na direção +X)
N71 G33 Z55 X15
N72 G1 Desliga a abertura de roscas
N69 IF $AC_LIFTFAST GOTOB MM_THREAD Caso a rosca tenha sido interrompida
N90 MSG("")
...
N70 M30

Exemplo 2
N55 M3 S500 G90 G0 X0 Z0
...
N87 MSG ("Rosqueamento")
N88 LFOF Desativa retrocesso rápido antes do
rosqueamento.
N89 CYCLE... Ciclo de abertura de roscas com G33
N90 MSG("")
...
N99 M30

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-161
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.14 Deslocamento para o ponto fixo , G75


Programação
G75 FP= X1=0 Y1=0 Z1=0 U1=0 …

Explicação dos parâmetros

FP= Número do ponto fixo, para o qual se deve ir


X1= Y1= Z1= Eixos de máquina que devem ser movidos para o ponto fixo

Função
A função G75 permite ir para pontos fixos, tais como pontos da troca de
ferramenta, pontos de carga, pontos da troca de pallets etc.

As posições dos pontos individuais estão determinadas no sistema de


coordenadas da máquina e armazenadas nos dados de máquina.

Assim é possível ir para estas posições a partir de qualquer programa


NC, independentemente de posições atuais da ferramenta ou da peça.

Sequência
O movimento para pontos fixos é descrito pelo ponto fixo e pelos eixos
que devem ser movidos para o ponto fixo FP.

Número do ponto fixo FP=…


Se não estiver declarado nenhum número do ponto fixo, faz-se
automaticamente o movimento para o ponto fixo 1.

Para cada um dos eixo de máquina podem ser especificadas 2 posições


de ponto fixo nos dados de máquina.

Endereços dos eixos de máquina X1, Y1


É necessário declarar os eixos, que devem ir para o ponto, com o
valor 0. Cada eixo move-se com a máxima velocidade axial.
Informações adicionais
G75 tem efeito modal.
Durante o movimento para o ponto fixo deve ser cancelada a
transformação cinemática.

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4-162 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.15 Deslocamento para limitador fixo 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
O ponto da troca de ferramenta é um ponto fixo especificado através
de dados de máquina.
G75 permite ir para este ponto em qualquer programa de NC.

N10 G75 FP=2 X1=0 Y1=0 Z1=0 Percorrer o ponto fixo 2


em X, Y e Z ,
p. ex. para trocar
ferramentas
N20 G75 X1=0 Ir para o ponto fixo X1
N30 M30 Fim de programa

Informações adicionais
A partir da versão de software NCU 04.04.35 (NCK
13.15.00) e NCU 05.03.04 (NCK 20.01.00).
A função G75 “Deslocamento para o ponto fixo”,
todos os valores de deslocamento (DRF externo, NV
e movimentos sobrepostos) são percorridos. O
ponto fixo corresponde ao valor atual no MCS.
Alterações feitas no valor de deslocamento de DRF
e origem externa durante o pré processamento e
processamento de G75 não serão percorridas. O
usuário deve utilizar STOPRE antes do bloco que
contém G75 para evitar este efeito.

4.15 Deslocamento para limitador fixo


Programação
FXS[eixo]=…
FXST[eixo]=…
FXSW[eixo]=…

Explicação

FXS Selecionar/desselecionar a função “Mover para limitador fixo“


1 = selecionar; 0 = desselecionar
FXST Ajustar torque de aperto
Declaração em % do torque máximo do acionamento; declaração opcional
FXSW Largura da janela para a monitoração do limitador fixo em mm, polegadas ou graus,
parâmetro opcional
[eixo] Nomes dos eixos de máquina

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-163
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.15 Deslocamento para limitador fixo 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Função
posição atual após
Por meio da função de “Deslocamento para limitador "Mover para limitador fixo"
fixo“ (FXS = Fixed Stop) é possível ajustar o torque
para a fixação de peças, necessário p. ex. em
posição de partida
cabeçotes móveis, pinolas e pinças. Além disso esta
função permite aproximar-se de pontos de
referência mecânicos. No caso do momento
suficientemente reduzido serão possíveis também
medições simples, sem conectar um sensor.
A função “Deslocamento para limitador fixo“ pode
janela de monitoração
ser utilizada para eixos e para fusos posicionáveis do limitador fixo
como eixos. pos. final
programada

SW 5 e superior
O alarme para limite de parada pode suprimido pelo
programa de usinagem, quando necessário. Isto é
feito mascarando-se o alarme em um dado de
máquina e então ativando o DM via comando
NEWCONF.
Os comandos “Deslocamento para limitador fixo”
podem ser chamados via ações síncronas / ciclos
tecnológicos. Eles podem ser ativados sem
movimento de eixos, sendo que o torque é limitado
instantaneamente. Tão logo o eixo seja movido via
comando, a monitoração de parada é ativada.
Crescimento da rampa de torque, SW5
A faixa de crescimento da rampa para um novo
limite de torque pode ser definido via DM para evitar
qualquer mudança rápida do ajuste de limite de
torque (ex: ao acionar uma pinola).
Eixos unidos e container de eixos, SW4
Deslocamento para o limitador fixo pode também
ser utilizado para:
- eixos unidos
- container de eixos
Referência: /FB/B3, Vários painéis de operação
e NCU’s.
Isto também se aplica para limitação modal de
torque com FOCON (veja “Deslocamento com
limitação de torque/força”).

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4-164 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.15 Deslocamento para limitador fixo 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sequência
Os comandos têm efeito modal. Os endereços FXST e FXSW são
opcionais: se não forem declarados, aplica-se o respectivo último valor
programado, ou seja o valor ajustado no respectivo dado de máquina.

Fabricante da máquina (MH4.3)


Os eixos de máquina (X1, Y1, Z1 etc.) são programados (vide as instruções
do fabricante).
Ativar movimento para limitador fixo FXS=1
O movimento para o ponto de alvo pode ser descrito como movimento do
eixo de trajetória ou do eixo de posicionamento. Para eixos de posicionam.
essa função é possível também para além de limites de bloco.

O movimento para o limitador fixo pode efetuar-se também para vários eixos
simultaneamente e paralelo ao movimento de outros eixos. O limitador fixo
tem de situar-se entre a posição de partida e a posição de alvo.

Exemplo:
X250 Y100 F100 FXS[X1]=1 FXST[X1]=12.3 FXSW[X1]=2

Significado:
O eixo X1 é movido com avanço F100 (declaração
opcional) para a posição de alvo X=250 mm. O torque de
aperto é 12.3% do torque de acionamento máximo, a
monitoração é feita com uma janela da largura 2 mm.

Logo que a função “Deslocar para limitador fixo“ tenha


sido ativada para um eixo/fuso, não é permitido
programar para este eixo uma posição nova.

Fusos têm de ser comutados, antes da seleção desta


função, ao modo de controle de posição.

Depois de atingido o limitador fixo,


• apaga-se a distância residual e corrige-se o valor
teórico de posição,
• aumenta-se o torque de acionamento até ao valor
limite programado FXSW e permanece, então,
constante,
• torna-se ativa a monitoração do limitador fixo dentro
da largura de janela especificada.
Ativar via ações síncronas (SW5)

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Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.15 Deslocamento para limitador fixo 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo:
Se o evento antecipado (%R1) ocorrer e o deslocamento
para o limitador fixo ainda não estiver operante, FXS
deverá ser ativado para o eixo Y. O torque deve
corresponder a 10% da faixa de torque. A largura da
janela de monitoração deve é ajustada com valor
Standard.

N10 IDS=1 WHENEVER (($R1=1) AND ($AA_FXS[Y]==0)) DO $R1=0 FXS[Y]=1 FXST[Y]=10

O programa normal de usinagem deve garantir que $R1


seja ajustado

Desativar a função FXS=0


O cancelamento da função provoca uma parada na
leitura dos blocos posteriores.
Os deslocamentos podem e devem ser programados em
blocos com FXS=0.

Exemplo:
X200 Y400 G01 G94 F2000 FXS[X1] = 0
Significado:
O eixo X1 é retrocedido do limitador fixo à posição X=
200 mm.
Todas as outras declarações são opcionais.

O movimento de posicionamento para a posição de


retrocesso tem de levar para fora do limitador fixo, caso
contrário são possíveis danificações do limitador ou da
máquina.

A mudança de bloco ocorre após ter sido atingida a


posição de retrocesso. Se não for declarada qualquer
posição de retrocesso, ocorre a mudança de bloco
imediatamente depois da desconexão da limitação de
torque.

Cancelamento à partir de ações síncronas (SW5)


A função pode ser cancelada via ação síncrona.
Exemplo:
Se um evento antecipado ($R3) ocorreu e o status
“Limitador fixo contatado” (variável de sistema
$AA_FXS) é atingido, FXS deve ser cancelado.
N13 IDS=4 WHENEVER (($R3==1) AND ($AA_FXS [y] ==1))
DO FXS [Y] = 0 FA [Y] = 1000 POS [Y] = 0

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4-166 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.15 Deslocamento para limitador fixo 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Torque de aperto FXST, Janela de monitoração


FXSW.
Uma limitação programada de torque FXST tem
efeito a partir do início de bloco, i.é., também o
movimento para o limitador ocorre com torque
reduzido.

A janela tem de ser selecionada de forma a levar à


operação da monitoração do limitador fixo somente
quando a posição do eixo ultrapassar essa janela.

FXST e FXSW podem ser programados ou


alterados, no programa de peça, em qualquer
momento.

Exemplo: FXST[X1]=34.57
FXST[X1]=34.57 FXSW[X1]=5
FXSW[X1]=5

As alterações tornam-se efetivas antes de


movimentos de posicionamento no mesmo bloco.

Se for programada uma nova janela de monitoração


do limitador fixo, não será alterada apenas a largura
da janela, mas também o ponto de referência para o
centro da janela, no caso de um movimento anterior
do eixo. A posição atual do eixo de máquina, no
caso da alteração da janela, é o novo centro da
janela.

Informações adicionais
Combinação
“Medição com cancelamento da distância residual“
(instrução “MEAS“) e “Mover para limitador fixo“ não
podem ser programados no mesmo bloco.

Exceção:
Uma função atua sobre um eixo de trajetória e a
outra sobre um eixo de posicionamento, ou ambas
as atuam sobre eixos de posicionamento.

Monitoração do contorno
Durante o “Movimento para limitador fixo“ ativo não

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-167
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.15 Deslocamento para limitador fixo 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

ocorre nenhuma monitoração do contorno.

Eixos de posicionamento
Na caso de “Movimento para limitador fixo“ com
eixos POSA, efetua-se a mudança de bloco
independentemente do movimento para o limitador
fixo.

Limitação
O movimento para o limitador fixo não é possível
• eixos verticais,
(a função pode ser utilizada a partir da SW2.2
nos 840D com 611D)
• eixos tipo seguidor (Gantry),
• para eixos de posicionamento concorrentes,
controlados exclusivamente pelo PLC (a seleção
de FXS tem de se efetuar a partir do programa
NC).

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4-168 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.16 Funções especiais de torneamento 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.16 Funções especiais de torneamento

4.16.1 Posição da peça

Sistema de coordenadas
Os dois eixos geométricos que estão em ângulo

eixo transversal
X
reto entre si são designados habitualmente
como:
• eixo longitudinal = eixo Z (abcissa)
• eixo transversal = eixo X (ordenada)

M W

D1

D2
Para o eixo transversal as dimensões são
Z
declaradas, em geral, sob a forma da entrada do
diâmetro (deslocamento duplo em comparação com
os outros eixos).
eixo longitudinal

Qual dos eixos geométricos se comporta como o


eixo transversal, deve ser especificado em um dado
de máquina.

Pontos zero X X
máquina peça
Tanto o ponto zero da máquina como o ponto
zero da peça situam-se no centro de giro. Assim ponto zero M W
o deslocamento programado para o eixo X da peça
em frente Z
normalmente é zero. peça

G54 ... G599


Ao passo que o ponto zero da máquina é fixo, é
X X
possível selecionar livremente a posição do ponto máquina peça
zero da peça no eixo longitudinal. Em geral, o ponto
zero da peça está situado na parte anterior (ou parte ponto zero M
da peça
traseira) da peça. detrás Z Z
peça

A posição do ponto zero da peça é chamada pelas G54 ... G599


instruções G54 G599 ou TRANS.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-169
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.16 Funções especiais de torneamento 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.16.2 Notação dimensional para: raio, diâmetro

Programação
DIAMON
DIAMOF
DIAM90 (SW 4.4 em diante)

Explicação

Dimensionamento absoluto (G90) Dimensionamento incremental (G91)


DIAMOF Raio (ajuste padrão, vide Raio
instruções do fabricante
da máquina)
DIAMON Diâmetro Diâmetro
DIAM90 Diâmetro Raio

Função
Através da escolha livre entre a indicação do
diâmetro ou do raio é possível aceitar as dimensões
DIAMON X DIAMOF X
diretamente, sem conversão, do desenho técnico.
Depois de ligar DIAMON/DIAM90 notam-se as
dimensões para o eixo transversal especificado
R15

R10

W W
como diâmetro. .
D20

Z Z
D30

Os valores de diâmetro aplicam-se aos seguintes


dados:
• exibição da posição atual do eixo transversal no
sistema de coordenadas da peça
• modo JOG: incrementos para o modo
incremental e o modo de manivela
Programação
• Posições finais, independentemente de G90/G91 Parâmetros
de interpolação em G2/G3, se estes estiverem programados
absolutamente com AC
• Leitura dos valores atuais no sistema de coordenadas da
peça em MEAS, MEAW, $P_EP[X], $AA_IW[X] (ver
„Preparação do trabalho“)
A programação de DIAMOF permite comutar, em qualquer tempo
o raio como notação dimensional.

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4-170 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.16 Funções especiais de torneamento 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
Da SW 4.4 em diante, o comando DIAM90 ativa
A programação em diâmetro para G90 e em raio para G91.

Após a ativação de DIAM90, o valor de posição do eixo transversal é


exibido em diâmetro, independente do tipo de movimentação (G90
ou G 91). Isto também se aplica na leitura de valores reais no
sistema de coordenadas da peça, com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e
$AA_IW[x].

Exemplo de programação

N10 G0 X0 Z0 Ir para o ponto inicial


N20 DIAMOF Desligar introdução do diâmetro
N30 G1 X30 S2000 M03 F0.7 Eixo X = eixo transversal; entrada de raio
ativa
Ir para a posição de raio X30
N40 DIAMON Ativa dimensões em diâmetro
N50 G1 X70 Z-20 Movimenta para a posição X70 e Z–20 em
diâmetro
N60 Z-30
N70 DIAM90 Programação absoluta em raio e
incremental em diâmetro
N80 G91 X10 Z-20 Incremento
N90 G90 X10 Dimensão absoluta
N100 M30 Fim do programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-171
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.17 Chanfro, raio de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

4.17 Chanfro, raio de contorno

Programação
CHF=…
CHR=…
RND=…
RNDM=…
FRC=…
FRCM=…

Explicação dos comandos

CHF=… Chanfrar o raio de contorno


Valor = comprimento do chanfro (unidade de medição segundo
G70/G71)
CHR=… Chanfrar o raio de contorno ( a partir do SW 3.5). ).
Programação do chanfro no sentido original de movimento
Valor = comprimento do chanfro no sentido de movimento (unidade de
medição segundo G70/G71)
RND=… Arredondar o raio de contorno
Valor = raio do arredondamento (unidade de medição segundo
G70/G71)
RNDM=… Arredondamento modal: . arredondar identicamente vários cantos de
contorno sucessivos
Valor = raio dos arredondamentos (unidade de medição segundo
G70/G71)
0 = desligar arredondamento modal
FRC=… Avanço não modal para chanfros e raios de contorno
valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95); FRC > 0
FRCM=… Avanço modal para chanfros e raios de contorno
valor = avanço em mm/min (G94) ou mm/volta (G95)
0: considera o avanço programado em F como ativo

Função
Em um canto de contorno podem ser inseridos os seguintes elementos:
• chanfro ou
• arredondamento
Se for necessário efetuar vários cantos de contorno em série com um determinado parâ-
metro de arredondamento, isso pode ser feito pelo endereço RNDM "Arredondamento
modal". O avanço pode ser programado de acordo com FRC(não modal) ou
FRCM(modal). Caso não programados FRC ou FRCM será utilizada a forma normal de
programação de avanço (F).

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4-172 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.17 Chanfro, raio de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sequência

Chanfro , CHF/CHR
CHF
Para chanfrar o canto insere-se, entre contornos
lineares e contornos circulares em qualquer CH
R
combinação, mais uma parte linear - o chanfro . O G1
chanfro é inserido após o bloco no qual está
programado. Nesta condição, o chanfro está
chanfradura
situado sempre no plano ativado com G17 até G19.

G
1
Exemplo: N30 G1 X… Z… F… CHR=2 bissetriz
X
N40 G1 X… Z…
ou
N30 G1 X… Z… F… CHF=2(cos α ·
2) p.ex. G18:
Z

N40 G1 X… Z…

Arredondamento, RND
Entre contornos lineares e circulares em qualquer
combinação pode ser inserido, como união
tangencial, um elemento circular de contorno.
O arredondamento está situado, nesta condição,
sempre no plano ativado com G17 até G19.
A figura mostra o arredondamento entre duas linhas
retas.

Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RND=2

Esta figura mostra o arredondamento entre uma arredondamento


linha reta e um círculo. G1

N30 G1 X… Z… F… RND=2
N40 G3 X… Z… I… K… G3
RND=...

Z
p.ex. G18:

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-173
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.17 Chanfro, raio de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Arredondamento modal, RNDM

Este endereço permite inserir, após cada bloco de


movimento, um arredondamento entre contornos
lineares e contornos circulares. Por exemplo, para
rebarbar cantos de peça vivos.

Exemplo: N30 G1 X… Z… F… RNDM=2

Com RNDM=0 desliga-se o arredondamento.

Avanço FRC (não modal), FRCM (modal)

Para melhorar a qualidade da superfície, é possível


programar de forma separada os avanços para a
execução dos chanfros e raios de contorno.
• FRC não modal,
• FRCM modal.

Veja os exemplos abaixo

Informações adicionais
Se os valores programados para o chanfro ou o arredondamento forem
demasiado grandes para os elementos de contorno participantes, o
chanfro ou o arredondamento será reduzido automaticamente para um
valor apropriado.

Não se insere chanfros/arredondamentos, se


• não houver qualquer contorno linear ou circular no plano,
• ocorrer um movimento fora do plano,
• se efetuar uma mudança do plano ou
se exceder um número de blocos especificado no dado de máquina, que
não contém informações sobre o posicionamento (p. ex. só saídas de
comandos).

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4-174 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Programar comandos de deslocamento
4 4.17 Chanfro, raio de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais FRC/FRCM

• FRC/FRCM não possui efeito caso o chanfro esteja sendo produzido


com G0, o comando pode ser programado com avanço F sem que seja
exibida mensagem de erro.
• A referência para os blocos onde os chanfros e raios de contorno são
programados e para a tecnologia é especificada em dados de máquina.
• FRC somente possui função caso programada em um bloco onde
programado um chanfro/raio de contorno ou RNDM tenha sido ativada
• FRC sobrescreve o valor F ou FRCM no bloco em andamento
• O avanço programado para FRC deve ser maior que zero.
• FRCM=0 ativa a programação de avanço sob endereço F para os
chanfros/raios de arredondamento.
• Caso seja programado FRCM, seu valor deve ser reprogramado, da
mesma forma que F, em caso de comutação entre G94-G95, etc. Caso
somente um novo valor para F seja programado, e se FRCM>0 antes
da alteração do modo de avanço, a mensagem de erro 10860 (não há
avanço programado) será ativada.

Exemplos

Exemplo 1: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 0: Aceita a tecnologia a partir do próximo bloco


(fornecimento padrão)

N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94


N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min
N30 Y10 CHF=4 ; Chanfro N30-N40 com FRC=200 mm/min
N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60 com FRCM=50 mm/min
N50 RNDM=2 FRCM=50
N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70
com FRCM=50 mm/min
N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80
com FRCM=100 mm/min
N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=50 mm/min
(modal)
N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100
com F=100 mm/min (desliga FRCM)
N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120
com G95 FRC=1 mm/volta
N110 S1000 M3
N120 X50 G95 F3 FRC=1

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 4-175
Programar comandos de deslocamento 11.02
4 4.17 Chanfro, raio de contorno 4
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

...
M02

Exemplo 2: MD CHFRND_MODE_MASK Bit 0 = 1: Aceita a tecnologia a partir do bloco anterior


(recomendado)
N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94
N20 G1 X10 CHF=2 ; Chanfro N20-N30 com F=100 mm/min
N30 Y10 CHF=4 FRC=120 ; Chanfro N30-N40 com FRC=120 mm/min
N40 X20 CHF=3 FRC=200 ; Chanfro N40-N60
com FRCM=200 mm/min
N50 RNDM=2 FRCM=50
N60 Y20 ; Arredondamento modal N60-N70
com FRCM=50 mm/min
N70 X30 ; Arredondamento modal N70-N80
com FRCM=50 mm/min
N80 Y30 CHF=3 FRC=100 ; Chanfro N80-N90 com FRC=100 mm/min
N90 X40 ; Arredondamento modal N90-N100
com FRCM=50 mm/min
N100 Y40 FRCM=0 ; Arredondamento modal N100-N120
com F=100 mm/min
N110 S1000 M3
N120 X50 CHF=4 G95 F3 FRC=1 ; Chanfro N120-N130 com
G95 FRC=1 mm/volta
N130 Y50 ; Arredondamento modal N130-N140
com F=3 mm/volta
N140 X60
...
M02

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4-176 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5

Comportamento da trajetória

5.1 Parada precisa, G60, G9, G601, G602, G603..............................................................5-178

5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641, G642, G643 ............................................5-181

5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE...............................................5-190


5.3.1 Modos de aceleração...............................................................................................5-190
5.3.2 Influência dos modos de aceleração nos eixos seguidores ....................................5-191

5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade .....................................................5-194

5.5 Suavização da velocidade de avanço...........................................................................5-195

5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF............................................5-196

5.7 Precisão programável do contorno, CPRECON, CPRECOF .......................................5-197

5.8 Tempo de espera , G4..................................................................................................5-198

5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento.................................5-199

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-177
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.1 Parada exata, G60, G9, G601, G602, G603 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.1 Parada precisa, G60, G9, G601, G602, G603

Explicação dos comandos

G60 Posicionamento exato, de efeito modal


G9 Posicionamento exato, de efeito não modal
G601 Trocar de bloco (progredir), quando a janela de posicionamento fino for atingida
G602 Trocar de bloco (progredir), quando a janela de posicionamento grosso for atingida
G603 Trocar de bloco (progredir), quando o valor teórico (fim de interpolação) for atingido

Função
As funções parada precisa são utilizadas para
produzir cantos vivos ou para dar acabamento em
cantos interiores a medida.

Procedimento
Parada precisa, G60, G9
G9 gera a parada precisa no bloco atual, G60 no
bloco atual e em todos os blocos subsequentes.
Por meio das funções do controle contínuo da
trajetória G64 ou G641 desliga-se G60.

G601/G602
progredimento do bloco
O movimento é interrompido brevemente no vértice.
G601
Através dos critérios da parada precisa G601 e
G602 é possível determinar a exatidão do G602
posicionamento para o vértice e o momento da
mudança do bloco.

A margem de tolerância da parada precisa (fina e


grossa) pode ser ajustada para cada eixo através de
dado de máquina

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5-178 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.1 Parada exata, G60, G9, G601, G602, G603 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Nota: Convém colocar tolerância da parada precisa


tão estreita quanto necessária.
Quanto mais estreitos os limites, maior o tempo
necessário para a aproximação e posicionamento da
posição de destino.

Fim de interpolação, G603 mudança de


A mudança de bloco é iniciada quando o controle bloco
calculou, para os eixos participantes, a velocidade
teórica zero. Neste momento o valor real está
atrasado – dependendo da dinâmica dos eixos e da
velocidade ao longo da trajetória - por uma quota de
procura de equilíbrio. Com isso, é possível alisar
cantos de peça.

Saídas de comandos
Aplicado em todos os três casos:
As funções auxiliares programadas são ativadas
após o término.

trajetória programada

trajetória
percorrida
com F1

trajetória
percorrida
com F2

F1 < F2

G601, G602 e G603 só fazem efeito com G60 ou G9


ativo.

Exemplo:
N10 G601

N50 G1 G60 X… Y…

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-179
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.1 Parada exata, G60, G9, G601, G602, G603 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Com a versão de software 6 e superior, um dado de


máquina, específico por canal, pode ser ajustado
para determinar qual critério de parada precisa, que
será automaticamente aplicado diferentemente do
critério programado.
Estes têm prioridade superior sobre os critérios
programados, em certos casos. Critério para G0 e
outros comandos G’s, no 1º grupo de código G,
podem ser armazenados separadamente.
Veja manual Descrição de Funções parte 1.

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5-180 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641, G642, G643


Programação
G64
G641 AIDS=…
G641 ADIPOSE=…

Explicação dos comandos

G64 Controle contínuo da trajetória


G641 Controle contínuo da trajetória com arredondamento programável de
transição
AIDS= Tolerância de arredondamento funções de trajetória G1, G2, G3, …
ADIPOSE= Distância aproximada para avanço rápido G0

Função
No modo do controle contínuo da trajetória o
contorno é produzido com velocidade constante ao
longo da trajetória.

Além disso, resultam da velocidade contínua


condições de corte melhores e, em conseqüência
disso, uma qualidade mais elevada da superfície
usinada e redução do tempo de usinagem.

No modo do controle contínuo da trajetória, não se


aproxima exatamente das transições de contorno
programadas. Cantos vivos podem ser gerados com
o uso das funções G60 ou G9. Durante o modo do
controle contínuo da trajetória, não devem ser
programadas quaisquer saídas de texto com a
função "MSG" ou blocos que disparem alguma
parada do pré processamento (p.e., acesso a certos
dados de estado ($A..)), caso contrário este modo é
interrompido. O mesmo é válido para as funções
auxiliares; vide o Capítulo 9 Funções especiais.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-181
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Procedimento

ve c
lo on
Controle contínuo da trajetória, G64

ci st
da an
de te
No modo do controle contínuo da trajetória a
ferramenta é movida, com transições de contorno
tangenciais, com velocidade o mais constante
possível ao longo da trajetória (sem frenagem nos
limites de bloco). Desacelerações são previstas
(look ahead) e realizadas antes dos cantos (G09) e
blocos com paradas exatas (look ahead, ou
previsões; vide próximas páginas)

Cantos são também percorridos com velocidade


constante. Para minimizar os erros de contorno,
reduz-se a velocidade adequadamente,
considerando um limite de aceleração e um fator de
sobrecarga, vide
Referências: /FB/ B1 Controle contínuo de trajetória

O fator de sobrecarga pode ser programado no dado de máquina 32310 (vide


/FB/ B1, Controle contínuo de trajetória).
A extensão do alisamento das transições de contorno depende da velocidade de
avanço e do fator de sobrecarga. Com G641 pode-se especificar a área de
arredondamento desejado de forma explícita (veja nas próximas páginas).

O arredondamento não pode e nem deve substituir as funções para alisamento


definido: RND, RNDM, ASPLINE, BSPLINE, CSPLINE.
Modo do controle contínuo da trajetória com
alisamento programável de transições, G641 max. 0,5 mm fim de co
programa
Mediante G641 o controle insere em transições de
contorno elementos de transição. Mediante ADIS=… ou ADIS/ADI
max. 0,5
ADISPOS=… é possível especificar a medida do
alisamento dos cantos. O efeito de G641 é similar ao de
RNDM, entretanto, não está restrito aos eixos do plano de
trabalho.

Exemplo: N10 G641 ADIS=0.5 G1 X… Y…

O bloco de alisamento deve começar pelo menos a


0,5 mm do fim programado de bloco e tem de ser
terminado 0,5 mm depois.
Este ajuste tem efeito modal.

G641 trabalha igualmente com controle de previsão de

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5-182 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

velocidade (Look Ahead, ver páginas seguintes). A


aproximação para executar um movimento de
arredondamento em cantos de blocos com um alto grau de
curvatura é realizado a uma velocidade reduzida.
Informações adicionais
Arredondamentos não podem ser utilizados em
substituição às funções de alisamento (RND). O usuário
não deve fazer suposições considerando-se a aparência
do contorno da área de arredondamento. O tipo de
arredondamento pode depender de condições dinâmicas,
p.e., da velocidade de percurso da ferramenta. Entretanto,
o arredondamento de contornos é somente prático com
valores pequenos de AIDS. RND deve ser utilizado caso
um contorno definido deve ser seguido no canto em todas
as circunstâncias.
O comando ADIPOSE é utilizado entre blocos G0. Ele
habilita que o movimento do eixo seja alisado
substancialmente e uma redução de tempo no
posicionamento.
Se ADIS/ADISPOS não for programado, é válido o valor zero
e assim o comportamento de movimento fica como o
programado com G64. No caso de distâncias percorridas
curtas reduz-se automaticamente a distância de alisamento
(até no máximo 36%).
controle contínuo da trajetória G64/G641 em mais de um
bloco
Os seguintes pontos devem ser observados, para prevenir
paradas indesejadas durante o movimento através do
percurso (recuos):
• Funções auxiliares disparam uma parada(exceção:
funções auxiliares de alta velocidade e funções auxiliares
durante movimentos)
• Blocos intermediários que contenham somente
comentários, blocos de cálculo ou chamadas de
subprogramas não afetam o movimento.

Extensão do arredondamento de cantos


Se FGROUP não contém todos os eixos de avanço,
ocorre freqüentemente um passo de troca de
velocidade no final do bloco para os eixos excluídos do
FGROUP; o controle limita esta troca de velocidade ao

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-183
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

valor definido no DM 32300: MAX_AX_ACCEL e


DM32310: _MAX_ACCEL_OVL_FACTOR pela
redução de velocidade durante a troca de bloco. Esta
operação de frenagem pode ser evitada aplicando-se
uma função de arredondamento que suaviza o inter-
relacionamento posicional específico entre os eixos de
avanço.
Arredondamento de cantos com G641
Você pode ativar uma ação modal de arredondamento
em canto programando-se G641 e especificando um
raio de arredondamento com ADIS (ou ADISPOS em
avanço rápido). Dentro do raio, ao redor do ponto de
mudança de bloco, o controle é livre para ignorar a
trajetória construída e substituí-la por uma outra
trajetória dinamicamente otimizada.
Disvantagem: Somente um valor ADIS está
disponível para todos os eixos.
Arredondamento de cantos com precisão axial
utilizando G642
G642 ativa o arredondamento de cantos com
tolerâncias axiais modais. O arredondamento do canto
não será executado dentro de um ADIS definido, mas
garante as tolerâncias axiais definidas em MD 33100:
COMRESS_POS_TOL.
O modo de operação é, por outro lado, idêntico ao
G641. Com G642, o contorno de arredondamento é
calculado a partir do menor percurso de
arredondamento para todos os eixos.
Este valor é tomado em consideração quando um
bloco de arredondamento de canto é gerado.

Arredondamento de cantos internos com G643


(versão de software 5.3 e superior)
Os desvios máximos do contorno é definido através
do dado de máquina MD 33100:
COMRESS_POS_TOL[...] para cada eixo durante o
arredondamento de cantos com G643.
Nenhum bloco de arredondamento separado é gerado
para G643; ao invés, blocos internos com movimento
de arredondamento, específico por eixo, são inseridos.
A trajetória de arredondamento pode ser diferente para
cada eixo com G643.
Exemplo para arredondamento de cantos com G643,

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5-184 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

vide: Referências: /PGA/ Programação avançada,


Capítulo 5, Percurso programável, SPATH, UPATH
Extensão do arredondamento de cantos com
SW6
A extensão de funcionalidade descrita abaixo refina a ação
do G642 e G643 e incorpora uma nova função,
arredondamento de cantos com tolerância de
contorno. Com arredondamento de cantos em conjunto
com G642 e G643, o desvio permitido é normalmente
especificado.
Com o dado de máquina DM 20480: SMOOTHING_MODE
é possível configurar arredondamento com G642 e G643
de tal maneira que pode-se especificar a tolerância de
contorno e de orientação ao invés de tolerância axial.
Neste caso, as tolerâncias para o contorno e para a
orientação são especificadas por meio de dois dados de
ajuste independentes, que podem ser programados no
programa de usinagem; os ajustes podem ser
programados diferentemente para cada transição de bloco.
Dados de ajuste:
DA 42465: SMOOTH_CONTUR_TOL
Este dado de ajuste define a tolerância máxima de
arredondamento para o contorno.

DA 42466: SMOOTH_ORI_TOL
Este dado de ajuste define a tolerância máxima de
arredondamento para a orientação da ferramenta
(deslocamento angular).
Este dado é operacional somente se uma orientação de
transformação também estiver ativa.
Grandes diferenças nos ajustes para a tolerância de
contorno e para a orientação da ferramenta somente terá
qualquer efeito em conjunto com G643.

Referência: /FB/, B1 Modo de avanço contínuo,


Parada precisa e Look Ahead

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-185
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sem bloco de arredondamento/


sem movimento de arredondamento
Não haverá a execução de arredondamento de cantos nas
seguintes três situações:
1. Uma parada foi feita entre os dois blocos, Isto ocorre
quando....
• O bloco seguinte contém uma função auxiliar
emitida antes do movimento.
• O bloco seguinte não contém movimentos.
• Um eixo é movimentado pela primeira vez como um
eixo de usinagem no bloco seguinte, sendo que
anteriormente era um eixo de posicionamento.
• Um eixo é movimentado pela primeira vez como um
eixo de posicionamento no próximo bloco, sendo
que anteriormente era programado como eixo de
usinagem.
• O bloco anterior movimentou eixos geométricos e o
bloco atual não (isto não mais acontece na SW4 4
posteriores).
• Antes de uma rosca: O próximo bloco possui uma
função preparatória G33 e o bloco anterior não.
• Uma comutação entre BRISK e SOFT ocorra.
• Um eixo envolvido em transformações não esteja
completamente definido para o movimento de
percurso (p.e. para oscilação, posicionamento de
eixos).

2. O arredondamento de um bloco pode tornar mais lenta a


execução de um programa. Isto ocorre quando....
• Um bloco de arredondamento é inserido entre blocos
muito curtos. Considerando que cada bloco requer pelo
menos um ciclo de interpolação, a adição de blocos
intermediários poderá dobrar o tempo de usinagem.
• Um bloco de transição G64 (modo de avanço contínuo
sem arredondamento) pode ser percorrido sem
redução da velocidade. O arredondamento vai
aumentar o tempo de usinagem.
Isto significa que o valor permitido de sobrecarga
(DM32310: MAX_ACCEL_OVL_FACTOR) determinará
parcialmente ou não se a transição de bloco é
arredondada. O fator de sobrecarga é somente
considerado em conjunto com G641/G642.

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5-186 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

• Na versão de software 6 e superior, DM20490:


IGNORE_OVL_FACTOR_FOR_ADIS pode ser
ajustado para TRUE para ignorar o fator de sobrecarga
em conjunto com G654 e também com G642.
3. Arredondamento não está parametrizado. Isto ocorre
quando...
• ADIPOSE == 0 em blocos G0 (pre definido!)
• AIDS == 0 em blocos não G0 (pre definido!)
• Para transições de G0 para não-G0 ou não-G0 para
G0, um valor menor de ADIPOSE e AIDS é utilizado.

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Comportamento da trajetória 11.02
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Eixos de posicionamento
Eixos de posicionamento movem-se sempre segundo o
princípio do posicionamento exato, janela de posicionamento
fino (como G601). Se num bloco NC for necessário esperar
por eixos de posicionamentos, interrompe-se o modo do
controle contínuo da trajetória dos eixos de trajetória.

Saídas de comandos
Funções auxiliares ativadas após o fim do movimento ou
antes do próximo movimento interrompem o modo do
controle contínuo da trajetória.
Controle prospetivo da velocidade,
Look Ahead
No modo de controle contínuo da trajetória com G64
ou G641 o controle determina automaticamente de
antemão, para vários blocos, o controle da
velocidade. Através disso é possível, no caso de
transições aproximadamente tangenciais, acelerar e
frear em vários blocos sucessivos.
Este controle prospetivo da velocidade permite
produzir, sobretudo, cadeias de movimentos
compostas de percursos curtos, com avanços
elevados ao longo da trajetória.
O número máximo dos blocos NC aos quais se deve
aplicar este controle prospetivo pode ser ajustado
através de dado de máquina.
Look ahead para mais que um bloco é uma opção.

Modo de avanço contínuo em avanço rápido G0


Também para o movimento rápido deve-se declarar
uma das funções mencionadas G60/G9 ou
G64/G641. Caso contrário, fazem efeito os valores
preestabelecidos através de dado de máquina.
Selecionando o DM 20490
IGNORE_OVL_FACTOR_FOR_ADIS resulta em
uma transição de bloco suave independentemente
do fator de sobrecarga programado.

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5-188 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.2 Controle contínuo da trajetória, G64, G641 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Nesta peça, os dois cantos externos do encaixe são Y
Yposicionamento exato
aproximados de forma exata. Todos as outras fino

usinagens são feitas no modo de controle contínuo de


trajetória.

70
50
40
10
10 X Z
60
80 7
100

N05 DIAMOF Define o raio como dimensão


N10 G17 T1 G41 G0 X10 Y10 Z2 S300 M3 Aproxima da posição inicial, ativa fuso
e compensações
N20 G1 Z-7 F8000 Alimentação da ferramenta
N30 G641 ADIS=0.5 São alisadas transições de contorno
N40 Y40
N50 X60 Y70 G60 G601 Ir para a posição exata com
posicionamento exato fino
N60 Y50
N70 X80
N80 Y70
N90 G641 ADIS=0.5 X100 Y40 São alisadas transições de contorno
N100 X80 Y 10
N110 X10
N120 G40 G0 X-20 Desligar correção da trajetória
N130 Z10 M30 Afastar a ferramenta, fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-189
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE

5.3.1 Modos de aceleração

Explicação dos comandos

BRISK Aceleração brusca dos eixos de trajetória


BRISKA(eixo1, eixo2) Ligar aceleração brusca de eixo para os eixos
programados
SOFT Aceleração suave dos eixos de trajetória
SOFTA( eixo1, eixo2,…) Ligar aceleração suave para os eixos programados
DRIVE Redução da aceleração acima de uma velocidade
ajustável através de
$MA_ACCEL_REDUCTION_SPEED_POINT para
eixos de trajetória (só para FM-NC)
DRIVEA(eixo1, eixo2,…) Redução da aceleração acima de uma velocidade
ajustável através de
$MA_ACCEL_REDUCTION_SPEED_POINT para os
eixos programados (só para FM-NC)
JERKA( eixo1, eixo2,…) O comportamento na aceleração ajustado através do
dado de máquina $MA_POS_AND JOG_JERK_ENABLE
ou $MA_ACCEL_TYPE_DRIVE produz efeito sobre os
eixos programados

Função
BRISK, BRISKA
Os carros de eixo movem-se com aceleração
velocidade ao longo da trajetória

máxima até que atingirem a velocidade de avanço.


BRISK
possibilita um trabalho de tempo ótimo, no entanto,
valor teórico
com alterações bruscas na aceleração.
BRISK SOFT
SOFT, SOFTA (de tempo (cuidadoso
ôtimo) para a
Os carros de eixo movem-se com aceleração mecânica)
contínua até que atingirem a velocidade de avanço.
Através da aceleração sem alterações bruscas, tempo
SOFT possibilita uma precisão mais elevada da
trajetória e uma carga menor para a máquina.

Exemplo: N10 G1 X… Y… F900 SOFT


N20 BRISKA(AX5,AX6)

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5-190 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
A mudança entre BRISK e SOFT provoca uma
parada na transição de bloco. Através de dado de
máquina é possível ajustar o comportamento de
aceleração para os eixos de trajetória.

Função
DRIVE, DRIVEA

vel. ao longo da trajetória


Os carros de eixo movem-se com aceleração valor teórico

máxima até a um limite de velocidade ajustado


limite da
através de dado de máquina. Depois disso, reduz-se aceleração
constante
a aceleração segundo os dados de máquina até que
for atingida a velocidade de avanço.
Desta maneiras, é possível uma adaptação ótima do
curso de aceleração a uma característica
tempo
preestabelecida do motor, p. ex. para acionamentos
passo a passo.

Exemplo: N05 DRIVE


N10 G1 X… Y… F1000
N20 DRIVEA (AX4, AX6)

5.3.2 Influência dos modos de aceleração nos eixos seguidores

Programação

VELOLIMA[AX4]=75 75 % da velocidade máxima do eixo,


programado em dado de máquina
ACCLIMA[AX4]=50 50 % da aceleração máxima programada
em dados de máquina

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-191
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Explicação dos comandos

VELOLIMA[Ax] Troca para o limite máximo de


velocidade para o eixo seguidor
ACCLIMA[Ax] Troca para o limite máximo de
aceleração para o eixo seguidor

Função

Os eixos acoplados, descritos no manual de


programação avançada capítulos 9, 13.3, 13.4:
Correção tangencial, movimento com eixos
acoplados, acoplamento de valor mestre e
engrenamento eletrônico, têm a propriedade do eixo
/ fuso seguidor ser movido em referência à um eixo /
fuso mestre.

Os comandos para correção de limitação da


resposta dinâmica do eixo seguidor devem ser
dados pelo programa de usinagem ou por ação
síncrona. Os comandos para correção de limitação
da resposta dinâmica do eixo seguidor podem ser
dados enquanto o acoplamento estiver ativo.

Informações adicionais

Detalhes sobre as funções são descritas em


Literatura: /FB/, M3 Acoplamento de eixo, ESR
/FB/, S3 Fuso síncrono

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5-192 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.3 Comportamento de aceleração, BRISK, SOFT, DRIVE 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação 1 Engrenamento eletrônico

O eixo 4 é ligado ao eixo X via engrenamento


eletrônico. A capacidade de aceleração do eixo
seguidor é limitada a 70% da aceleração máxima. A
velocidade máxima permitida é limitada a 50% da
velocidade máxima. Após a ativação do
acoplamento ter sido bem sucedida, a velocidade
máxima é novamente limitada em 100%.
...
N120 ACCLIMA[AX4]=70 Redução da aceleração máxima
N130 VELOLIMA[AX4]=50 Redução da velocidade máxima
...
N150 EGON(AX4, "FINE", X, 1, 2)
Ativado engrenamento eletrônico
...
N200 VELOLIMA[AX4]=100
Velocidade máxima

Exemplo de programação 2 Acoplamento de valor mestre com


influência de ação síncrona estática

Eixo 4 é acoplado ao eixo X por valor mestre. A


resposta de aceleração é limitada a 80% por ação
síncrona 2 estática a partir da posição 100.
...
N1220 IDS=2 WHENEVER $AA_IM[AX4] > 100 Ação síncrona
DO ACCLIMA[AX4]=80
N130 LEADON(AX4, X, 2) Acoplamento de valor mestre ativado

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Comportamento da trajetória 11.02
5 5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.4 Visão geral dos diferentes controles de velocidade


X
curso do contorno
N1, G1 N5, G2

N6, G1
N2, G3 N4, G3
N7, G0
N3, G1

VBahn = velocidade ao longo da trajetória G60 G601 (tempo de espera com G60)

t
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7

VBahn G60 G603 (sem tempo de espera)

t
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7

VBahn
G64 BRISK

t
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7

VBahn
G64 SOFT

Eilgang

t
N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7

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5-194 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.5 Suavização da velocidade de avanço 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.5 Suavização da velocidade de avanço


Função
A função de controle de velocidade utiliza a resposta
dinâmica do eixo especificada. Se um eixo não pode
atingir o avanço programado, a velocidade de
deslocamento é controlada de acordo com o valor
limite de eixo e limites específicos de avanço
parametrizados (ex: velocidade, aceleração e jerk).
Esta ação pode levar a ocorrência de frenagens e
acelerações durante o deslocamento. Se, por
exemplo, durante uma operação de usinagem com
velocidade alta de deslocamento, os eixos aceleram
rapidamente e na sequência são frenados, o tempo
de usinagem não será significantemente reduzido,
entretanto, este tipo de aceleração pode causar
efeitos indesejáveis, se por exemplo, ele causar
ressonâncias mecânicas. Uma suavização da
velocidade de deslocamento no contorno pode ser
obtida com a função de “Suavização de velocidade
de avanço” que permite dados de máquina especiais
e características do programa de usinagem serem
levados em consideração.
Informações adicionais
Literatur: /FB/, B1, "Suavização da velocidade de
avanço” (versão de software SW 5.3 e superior)"

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-195
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF

Explicação dos comandos

FFWON Ligar controle feedforward


FFWOF Desligar controle feedforward

Função
Com a função de controle feedforward reduz-se
quase a zero o percurso que ultrapassa o ponto
destino, percurso esse que depende da velocidade.
O trabalho com feedforward possibilita uma precisão
mais elevada da trajetória e, em conseqüência
disso, resultados de fabricação melhores.

Exemplo: N10 FFWON


N20 G1 X… Y… F900 SOFT

Informações adicionais
Através de dados de máquina especifica-se o tipo do feedforward e os eixos de trajetória que
devem ser posicionados com Feedforward.

Padrão: Feedforward dependente da velocidade.


Opção: Feedforward dependente da aceleração (não possível para FM-NC, 810D)

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5-196 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.7 Precisão programável do contorno, CPRECON, CPRECOF

Explicação dos comandos

CPRECON Ligar precisão programável do contorno


CPRECOF Desligar precisão programável do contorno

Função
Na usinagem sem Feedforward (FFWON) podem
surgir, em contornos curvados, erros de contorno
devido às diferenças dependentes da velocidade entre
posições ajustadas e posições reais.
A precisão programável do contorno CPRCEON
permite armazenar no programa NC um erro máximo
de contorno que não pode ser excedido. O valor deste
erro de contorno é especificado através do “setting
data” $SC_CONTPREC.
O controle calcula deste valor e do ganho de circuito
KV (relação entre a velocidade e o erro de
acompanhamento) dos eixos geométricos em questão
a velocidade máxima ao longo da trajetória, com a qual
o erro de contorno resultante do seguimento não
excederá o valor mínimo armazenado no setting data.
Através do Look Ahead é possível percorrer toda a
trajetória com a precisão programada do contorno.

Exemplo:
N10 X0 Y0 G0
N20 CPRECON ;Ligar precisão de contorno
N30 F10000 G1 G64 X100 ;Usinagem com 10 m/min no modo do controle
contínuo da trajetória
N40 G3 Y20 J10 ;Limitação automática do avanço no bloco de círculo
N50 X0 ;Avanço sem limitação 10 m/min

Informações adicionais
Através do setting data $SC_MINFEED é possível
definir uma velocidade mínima, que nunca deverá ser
inferior a este valor.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-197
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.6 Movimento com controle feedforward, FFWON, FFWOF 5
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NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.8 Tempo de espera , G4

Programação
G4 F…
G4 S…
(Programação no bloco NC próprio)

Explicação dos comandos

G4 Ligar o tempo de demora


F… Declaração em segundos
S… Declaração em rotações do fuso mestre

Função
G4 permite interromper a usinagem da peça, entre
dois blocos NC, durante o tempo programado. Por
exemplo para alívio de corte.

Sequência
Exemplo:
N10 G1 F200 Z-5 S300 M3
;avanço F, rotação do fuso S
N20 G4 F3 ;tempo de espera 3s
N30 X40 Y10
N40 G4 S30 ;espera de 30 rotações do fuso
;corresponde no caso de
;S=300 R/min e override da
;velocidade rotação 100% a:
;t=0,1 min
N40 X... ;o avanço e a velocidade rotativa
;do fuso continuam efetivos

Somente no bloco com G4 são utilizadas as


palavras com F... e S... para a declaração dos
tempos.
Um avanço F anteriormente programado e a
velocidade rotativa do fuso S mantêm-se.

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5-198 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Comportamento da trajetória
5 5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

5.9 Sequência de programa: Parada interna de pré processamento

Função
O controle gera uma parada interna de pré
processamento quando acessa o status dos dados
de usinagem ($A…).
Caso um comando que gera uma parada implícita
de pré processamento for lido no próximo bloco,
este não será executado até que todos os blocos já
preparados e armazenados tenham sido
processados completamente. A parada é feita no
bloco anterior conforme um comando de parada
precisa (como G09).

Exemplo:
N40 POSA[X]=100
N50 IF $AA_IM[X]==R100 GOTOF MARKER1 ; acessa o dado de estado ($A), o
N60 G0 Y100 controle gera uma parada interna de pré-
N70 WAITP(X) processamento
N80 MARKER1:

A usinagem para no bloco N50.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 5-199
Comportamento da trajetória 11.02
5 5.9 Sequencia de programa: Parada interna de pré processamento 5
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

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5-200 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6

Frames

6.1 Generalidades ..............................................................................................................6-202

6.2 Instruções frame...........................................................................................................6-203

6.3 Deslocamento de origem programável.........................................................................6-205


6.3.1 TRANS, ATRANS ....................................................................................................6-205
6.3.2 G58, G59: ZO axial programável (SW 5 em diante)................................................6-209

6.4 Rotação programável, ROT, AROT..............................................................................6-212

6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS e CROTS ......................6-220

6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE ..........................................................6-221

6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR .....................................................6-224

6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, TOFRAME................6-228

6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF...........................................6-230

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-201
Frames 11.02
6 6.1 Generalidades 6
840D
NCU 572
NCU 573

6.1 Generalidades

O que é um Frame?
Frame é o termo usual para uma expressão
geométrica, que descreve uma regra para o cálculo,
tais como translação e rotação.

Mediante os Frames descreve-se, declarando


coordenadas ou ângulos e partindo do sistema de
coordenadas atual da peça, a posição de um
sistema de coordenadas de destino.

Frames existentes
• Frame básico (Deslocamento básico)
• Frames ajustáveis (G54...G599)
• Frames programáveis
Referências: /PG/, Guia de programação avançado

Fabricante da máquina (MH6.1)


Frames ajustáveis: verifique as especificações do
fabricante da máquina
Fresa:
Componentes do Frame Y Y
Um Frame pode ser composto das seguintes regras
de cálculo:

• Translação, TRANS, ATRANS X X

• Rotação, ROT, AROT TRANS, ATRANS ROT


AROT
• Alteração da escala, SCALE, ASCALE
Y
• Espelhamento, MIRROR, AMIRROR Y

As instruções Frame mencionadas são programadas


cada uma em um bloco NC próprio e executadas X
X
pela ordem da sua programação.
SCALE, ASCALE MIRROR,AMIRROR

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6-202 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.2 Instruções frame 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Torno:

X X

Z Z

TRANS, ATRANS ROT


AROT

X X

Z
Z

SCALE, ASCALE MIRROR,AMIRROR

6.2 Instruções frame

Frame básico (Deslocamento básico)


O frame básico é responsável pela transformação de
coordenadas do sistema básico de coordenadas
(Basic Coordinate System -BCS) para o sistema
básico de ponto zero (Basic Zero System -BZS) e
possui o mesmo efeito dos frames ajustáveis.

Instruções ajustáveis
Instruções ajustáveis são os deslocamentos de
origem acionados através dos comandos G54 até
G599 a partir de qualquer programa NC. Os valores
do deslocamento são pré ajustados pelo operador e
armazenados na memória de deslocamentos de
origem do controle.
Estes valores são utilizados para descrever o sistema
de coordenadas da peça (Workpiece Coordinate
System -WCS).

Instruções programáveis
Instruções programáveis (TRANS, ROT, …) são
válidas no programa NC atual e referem-se às
instruções ajustáveis. O frame programável é utilizado
para definir o sistema de coordenadas da peça
(Workpiece Coordinate System -WCS).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-203
Frames 11.02
6 6. 2 Instruções frame 6
840D
NCU 572
NCU 573

Instruções de substituição
ATRANS, AROT, ASCALE, AMIRROR são instruções
de substituição.
Isto significa que cada uma destas instruções quando
chamada cancela todas as instruções de frame
anteriormente programadas.

O deslocamento ajustável do ponto zero chamado


em último lugar G54 até G599 é usado como
referência.

Instruções aditivas
ATRANS, AROT, ASCALE, AMIRROR são instruções
aditivas.
O ponto zero da peça, ativo ou programado em
último lugar serve de referência. As instruções são
somadas as configurações de Frame válidas.

Nota: Muitas vezes, as instruções aditivas são


utilizadas em subprogramas. As instruções básicas
definidas no programa principal são mantidas depois
dos subprogramas terem sido terminados, se o
subprograma foi programado com o atributo SAVE.

Referências
/PGA/ Guia de Programação Avançada, capítulo
“Subrotinas, Macros”.

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6-204 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.3 Deslocamento de origem programável 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

6.3 Deslocamento de origem programável

6.3.1 TRANS, ATRANS


Programação
TRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC
separado)
ATRANS X… Y… Z… (programada em bloco de NC
separado)

Explicação dos comandos e parâmetros

TRANS Deslocamento de origem absoluto, referente ao ponto zero atualmente


válido da peça, ajustado com G54 até G599.
ATRANS Como TRANS, mas com deslocamento aditivo do ponto zero
X Y Z Valor de deslocamento em direção do eixo especificado

Função Fresa:

A função TRANS/ATRANS permite programar, para Z


todos os eixos de trajetória e de posicionamento,
ZM
deslocamentos de origem na direção do respectivo
eixo declarado. Através disso é possível trabalhar YM
com pontos zero alternativos. Por exemplo, no caso Y

de operações de usinagem repetidas em posições


diferentes da peça. TR A N S
X
54
G

XM

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-205
Frames 11.02
6 6. 3 Deslocamento de origem programável 6
840D
NCU 572
NCU 573

Torno:

M W

G54 TRANS

Procedimento
Instrução de substituição, TRANS X Y Z
Deslocamento de origem pelos valores de
posicionamento programados nas respectivas
direções de eixo declaradas (eixos de trajetória, eixos
síncronos e eixos de posicionamento).
Como referência é utilizado o deslocamento ajustável
do ponto zero declarado em último lugar (G54 até
G599).

O comando TRANS apaga todos os Frames


programáveis anteriormente definidos.

Um deslocamento que deve basear-se em Frames já


existentes, é programado com ATRANS.

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6-206 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.3 Deslocamento de origem programável 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Instrução aditiva, ATRANS X Y Z


Deslocamento de origem pelos valores de
deslocamento programados nas respectivas direções
de eixos declaradas.

Como referência é utilizado o ponto zero atualmente


válido ou o programado em último lugar.

Desligar Deslocamento de origem


programável
Para todos os eixos:
TRANS (sem declarar o eixo)

Todos os Frames anteriormente programados são


apagados. O deslocamento ajustável do ponto zero é
mantido.

Exemplo de programação Fresa:

Nesta peça as formas ilustradas existem várias Y


M Y
vezes em um programa.

X
A seqüência de usinagem para esta forma está
armazenada no subprograma.
Y Y
50

Através do deslocamento de origem ajustam-se


somente os respectivos pontos zero da peça X X
necessários. Depois disso chama-se o
10

subprograma.
54

X
G

M
10
50

N10 G1 G54 Plano de trabalho X/Y, zero da peça


N20 G0 X0 Y0 Z2 Ir para o ponto de partida
N30 TRANS X10 Y10 Deslocamento absoluto
N40 L10 Chamada de subprograma
N50 TRANS X50 Y10 Deslocamento absoluto
N60 L10 Chamada de subprograma
N70 M30 Fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-207
Frames 11.02
6 6. 3 Deslocamento de origem programável 6
840D
NCU 572
NCU 573

Torno:

Z
M W

130
140
150

N.. ...
N10 TRANS X0 Z150 Deslocamento absoluto
N15 L20 Chamada de subprograma
N20 TRANS X0 Z140 (ou ATRANS Z-10) Deslocamento absoluto
N25 L20 Chamada de subprograma
N30 TRANS X0 Z130 (ou ATRANS Z-10) Deslocamento absoluto
N35 L20 Chamada de subprograma
N.. ...

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6-208 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.3 Deslocamento de origem programável 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

6.3.2 G58, G59: ZO axial programável (SW 5 em diante)


Programação
G58 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado)
G59 X… Y… Z… A… (programado em bloco NC separado)

Explicação dos comandos e parâmetros

G58 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de


origem programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento
de origem aditivo mantém-se válido, (em relação ao zero peça definido
com G54 a G599)
G59 Substitui o componente de translação absoluto do deslocamento de
origem programável pelo eixo especificado, no entanto, o deslocamento
de origem absoluto mantém-se válido
X Y Z Valor dos deslocamento na direção do eixo especificado

Função
G58 e G59 permitem a translação dos componentes
do deslocamento de origem programável (frame)
pelo valor especificado para o eixo. As seguintes
funções estão disponíveis
• Componente absoluto (G58, deslocamento
grosso)
• Componente aditivo (G59, deslocamento fino)

Estas funções podem ser utilizadas somente quando


o deslocamento fino estiver configurado.
Caso G58 ou G59 sejam utilizados sem que a
configuração do deslocamento fino tenha sido
realizada, o alarme "18312 canal %1 bloco %2
frame: deslocamento fino não configurado" será
exibido.
Fabricante da máquina (MH6.2)
O dado de máquina de deslocamento fino deve ser
configurado para que esta função esteja disponível.

Nota DM24000:FRAME_ADD_COMPONENTS=1, ou um outro alarme é


gerado em resposta ao G58, G59.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-209
Frames 11.02
6 6. 3 Deslocamento de origem programável 6
840D
NCU 572
NCU 573

A componente de translação absoluta é alterada


através seguintes comandos:
• TRANS,
• G58
• CTRANS
• CFINE
• $P_PFRAME[X,TR]

A componente de translação aditiva é alterada


através dos seguintes comandos:
• ATRANS,
• G59
• CTRANS
• CFINE
• $P_PFRAME[X,FI]

A tabela abaixo descreve o efeito dos comandos de


programa nos deslocamentos absolutos e aditivos.

Efeito sobre o deslocamento aditivo e absoluto:

Comando Grosso ou Fino ou Comentário


deslocamento deslocamento
absoluto aditivo
TRANS X10 10 Não alterado Deslocamento absoluto para X
G58 X10 10 Não alterado Sobrescreve deslocamento absoluto
para X
$P_PFRAME[X,TR] = 10 10 Não alterado Deslocamento programado em X
ATRANS X10 Não alterado Fino (par) + 10 Deslocamento aditivo para X
G59 X10 Não alterado 10 Sobrescreve o deslocamento aditivo
para X
$P_PFRAME[X,FI] = 10 Não alterado 10 Deslocamento fino programado em X
CTRANS(X,10) 10 0 Deslocamento para X
CTRANS() 0 0 Desliga o deslocamento (incluindo
componente fina)
CFINE(X,10) 0 10 Deslocamento fino em X

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6-210 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.3 Deslocamento de origem programável 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação

N...
N50 TRANS X10 Y10 Z10 ; Componente de translação absoluta X10 Y10 Z10
N60 ATRANS X5 Y5 ; Componente de translação aditiva X5 Y5
= Deslocamento total X15 Y15 Z10
N70 G58 X20 ; Componente de translação absoluta X20 + adit. X5 Y5
= Deslocamento total X25 Y15 Z10
N80 G59 X10 Y10 ; Componente de translação aditiva X10 Y10 +
absoluto. X20 Y 10
= Deslocamento total X30 Y20 Z10
N...

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-211
Frames 11.02
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS 6
840D
NCU 572
NCU 573

6.4 Rotação programável, ROT, AROT


Programação
ROT X… Y… Z…
ROT RPL=…

AROTX… Y… Z…
AROT RPL=…

Todas as instruções têm de ser programadas no


próprio bloco NC.

Explicação dos comandos e parâmetros

ROT Rotação absoluta, referente ao ponto zero atualmente válido da peça, ajustado
com G54 até G599
AROT Rotação aditiva, referente ao ponto zero atualmente válido ajustado ou
programado
X Y Z Rotação no espaço: eixos geométricos em volta dos quais se faz a rotação
RPL Rotação no plano: ângulo em volta do qual se faz a rotação do sistema de
coordenadas (plano definido por G17-G19)

Função
A função ROT/AROT permite girar o sistema de
coordenadas da peça, opcionalmente, em volta de
cada dos três eixos geométricos X, Y, Z ou em redor
de um ângulo RPL no plano de trabalho selecionado
G17 até G19 (ou seja, em volta do eixo de
alimentação perpendicular).

Assim é possível trabalhar superfícies inclinadas ou


vários lados da peça em uma só fixação.

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6-212 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Procedimento: Rotação no espaço


Y

Instrução substituta, ROT X Y Z


O sistema de coordenadas é girado em volta dos
eixos especificados com ângulo de giro programado.
O centro de rotação é o deslocamento ajustável do
ponto zero declarado em último lugar (G54 a G599).

X
O comando ROT apaga todos os Frames
programáveis anteriormente válidos.

Uma rotação nova que deve basear-se em Frames


já existentes, é programada com AROT.

Instrução aditiva, AROT X Y Z


Y
Giro pelos valores de ângulo programados nas
respectivas direções de eixo declaradas.

O centro de rotação é o deslocamento ajustável do ROT


AR

ponto zero declarado em último lugar.


O
T

Nota
Em ambas as instruções têm de se observar a
seqüência e o sentido de rotação nos quais são
executadas as rotações (ver página seguinte)!

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-213
Frames 11.02
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS 6
840D
NCU 572
NCU 573

Direção da rotação Z
A seguinte especificação é definida para direção
positiva de rotação:
Y
Olhar em direção do eixo de coordenadas positivo e + - -
rotação no sentido horário.
+

+
X

Seqüência das rotações Z


Em um só bloco NC é possível fazer a rotação
simultânea em volta de até três eixos geométricos.
Y
0
A ordem - notação RPY (= Roll, Pitch, Yaw) ou
ângulos euler - pela qual são executadas as rotações, 1
pode ser especificada nos dados de máquina.

DM 10600:FRAME_ANGLE_INPUT_MODE=
• 1: Notação RPY
• 2: Ângulo euler

A notação RPY é a default. Depois desta a 2


X
sequência Z, Y, X de rotação é definida da seguinte
maneira:
1. Rotação em volta do 3.º eixo geométrico (Z)
2. Rotação em volta do 2.º eixo geométrico (Y)
3. Rotação em volta do 1.º eixo geométrico (X)

Esta seqüência é válida se os eixos geométricos


forem programados em um só bloco. Também é
válida independentemente da seqüência da entrada.
Se somente 2 eixos deverão ser girados, não é
necessário declarar o 3.º eixo (valor zero).

Gama de valores para ângulo RPY


Os ângulos são somente definidos de maneira ambígua nas
seguintes faixas de valores:

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6-214 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Rotação em volta do 1.º eixo geom.: –180° ≤ X ≤ +180°


Rotação em volta do 2.º eixo geom.: –90° < Y < +90°
Rotação em volta do 3.º eixo geom.: –180° ≤ Z ≤ +180°
Esta gama de valores permite representar todas as rotações
possíveis. Valores fora desta gama são normalizados pelo
controle para a gama acima mencionada durante a leitura e
escrita. Esta gama de valores também é válida para todas as
variáveis de Frame.
Exemplo de leitura em RPY
$P_UIFR[1] = CROT(X, 10, Y, 90, Z, 40)
retorna da leitura
$P_UIFR[1] = CROT(X, 0, Y, 90, Z, 30)

$P_UIFR[1] = CROT(X, 190, Y, 0, Z, -200)


retorna da leitura
$P_UIFR[1] = CROT(X, -170, Y, 0, Z, 160)
Na escrita e leitura de componentes frame de rotação, os
limites da faixa de valores devem ser observados de modo
que o mesmo resultado seja encontrado, escrevendo ou
lendo, ou com repetição de escrita.

Faixa de valores com ângulo Euler


Os ângulos são somente definidos de maneira ambígua
nas seguintes faixas de valores:
Rotação em volta do 1.º eixo geom.: 0° < X < +180°
Rotação em volta do 2.º eixo geom.: –180° ≤ Y ≤ +180°
Rotação em volta do 3.º eixo geom.: –180° ≤ Z ≤ +180°
Esta gama de valores permite representar todas as
rotações possíveis. Valores fora desta gama são
normalizados pelo controle para a gama acima
mencionada. Esta gama de valores também é válida para
todas as variáveis de Frame.
Para garantir que os ângulos sejam lidos de volta
ambiguamente, é necessário observar a faixa de valores
definidos.

Se você desejar definir a ordem de rotações


individualmente, programe as rotações desejadas
sucessivamente para cada eixo com AROT.

Literatura
/FB1/ Descrição das funções básicas, capítulo “Frames”.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-215
Frames 11.02
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS 6
840D
NCU 572
NCU 573

Plano de trabalho incluído na rotação


Na rotação em espaço, o plano de trabalho
especificado com G17, G18 ou G19 é incluído na
rotação.

Exemplo:
Plano de trabalho G17 X/Y, o sistema de
coordenadas da peça está situado na superfície da
peça. Pela translação e rotação desloca-se o
sistema de coordenadas para um das superfícies
laterais.
O plano de trabalho G17 é incluído na rotação.
Através disso é possível programar posições planas
de alvo em coordenadas X/Y e a alimentação em
direção Z.

Condição prévia:
A ferramenta deve de estar posicionada verticalmente
em relação ao plano de trabalho, a direção positiva do
eixo de avanço esta na direção do suporte da
ferramenta. Através da declaração de CUT2DF, a
correção do raio de ferramenta faz efeito no plano
girado. Para mais informações ver capítulo „Correção
de ferramenta 1/2 D, CUT2D CUT2DF“.

Procedimento: Rotação no plano


ROT
O sistema de coordenadas é girado no plano
selecionado com G17 a G19. Y Y

Instrução substituta, ROT RPL G1


7

Instrução aditiva, AROT RPL G1


G1 9 X
O sistema de coordenadas é girado no plano atual pelo G1
9 7
G1
ângulo de giro programado com RPL= . 8
Z
Z X
Z
Para mais explicações ver Rotação no espaço. 18
G

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6-216 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Mudança do plano
Se for programada, após uma rotação, uma
mudança do plano (G17 a G19), mantêm-se os
ângulos de giro programados para os respectivos
eixos e aplicam-se também ao novo plano de
trabalho.

Por isso convém desligar a rotação antes de uma


mudança do plano.

Desligar a rotação
Para todos os eixos:
ROT (sem declarar o eixo)
Em ambos os casos são apagados todos os frames
anteriormente programados.

Exemplo de programação: Rotação no


Plano
Nesta peça, as formas mostradas existem várias
vezes em um programa.
Adicionalmente ao deslocamento de origem têm de
ser executadas rotações, porque as formas não se
encontram paralelamente ao eixo.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da


peça
N20 TRANS X20 Y10 Deslocamento absoluto
N30 L10 Chamada de subprograma
N40 TRANS X55 Y35 Deslocamento absoluto
N50 AROT RPL=45 Rotação do sistema de coordenadas por
45°
N60 L10 Chamada de subprograma
N70 TRANS X20 Y40 Deslocamento de origem (cancela todos
os deslocamentos anteriores)
N80 AROT RPL=60 Rotação aditiva por 60°
N90 L10 Chamada de subprograma
N100 G0 X100 Y100 Afastamento
N110 M30 Fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-217
Frames 11.02
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT CROTS 6
840D
NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação:
Rotação 3D
Neste exemplo, superfícies de peça paralelas ao
eixo e inclinadas devem ser trabalhadas em uma só
fixação.
Condição prévia: A ferramenta tem de ser alinhada
verticalmente à superfície inclinada na direção Z
girada.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da


peça
N20 TRANS X10 Y10 Deslocamento absoluto
N30 L10 Chamada de subprograma
N40 ATRANS X35 Deslocamento aditivo
N50 AROT Y30 Rotação em volta do eixo Y
N60 ATRANS X5 Deslocamento aditivo
N70 L10 Chamada de subprograma
N80 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa

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6-218 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.4 Rotação programável, ROT, AROT 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação:
Usinagem de lados múltiplos
Neste exemplo são produzidas, através de
subprogramas, formas idênticas em duas superfícies
da peça que se encontram em ângulo reto uma à outra.

No novo sistema de coordenadas na superfície direita


da peça, a direção da alimentação, o plano de trabalho
e o ponto zero estão ajustados da mesma maneira
como na superfície superior.

Assim são válidas também aqui as condições


necessárias para a execução do subprograma: plano
de trabalho G17, plano de coordenadas X/Y, direção de
alimentação Z.
N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da peça
N20 L10 Chamada de subprograma
N30 TRANS X100 Z-100 Deslocamento absoluto
Z

100
X
TRA
NS

Z
-100 Y

N40 AROT Y90 Rotação do sistema de coordenadas em volta de Y


Z

Y Y

AROT Y90
X Z

N50 AROT Z90 Rotação do sistema de coordenadas em volta de Z


Y

X
Y

AROT Z90
Z Z

N60 L10 Chamada de subprograma


N70 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-219
Frames 11.02
6 6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS etc. 6
840D
NCU 572
NCU 573

6.5 Rotação programável com ângulos sólidos, ROTS, AROTS e CROTS

Programação

ROTS X... Y... Quando ângulos sólidos X e Y são


AROTS X... Y... programados, o novo eixo X se localiza
CROTS X... Y... no antigo plano Z-X (SW 5.3 e superior).

ROTS Z... X... Quando ângulos sólidos Z e X são


AROTS Z... X... programados, o novo eixo Z se localiza
CROTS Z... X... no antigo plano Y-Z (SW 5.3 e superior).

ROTS Y... Z... Quando ângulos sólidos Ye Z são


AROTS Y... Z... programados, o novo eixo X se localiza
CROTS Y... Z... no antigo plano X-Y (SW 5.3 e superior).

Explicação dos comandos e parâmetros

ROTS Frame de rotação com ângulo sólido para orientação espacial de um


plano absoluto, referido ao frame válido atual com ajuste de peça zero
para G54 à G599.
AROTS Frame de rotação com ângulo sólido para orientação espacial de um
plano aditivo, referido ao frame válido atual ajustado ou programado de
ponto zero programado.
CROTS Frame de rotação com ângulo sólido para orientação espacial de um
plano, referido ao frame válido no gerenciamento de ferramentas com
rotação dos eixos especificados.
X Y Z Um máximo de 2 ângulos sólidos podem ser especificados
RPL Rotação no plano: ângulo através do qual o sistema de coordenadas é
rodado (plano ajustado com G17-G19).

Função
Orientação espacial pode ser definida via rotações
frames com ângulos sólidos ROTS, AROTS, CROTS.
Comandos de programação ROTS e AROTS se
comportam tal qual ROT e AROT.

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6-220 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6. 6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE

Programação
SCALE X… Y… Z… (programação no próprio bloco NC)
ASCALE X… Y… Z… (programação no próprio bloco NC)

Explicação dos comandos e parâmetros

SCALE Aumento/diminuição absoluta, referente ao sistema de coordenadas


atualmente válido, ajustado com G54 a G599
ASCALE Aumento/diminuição aditiva, referente ao sistema de coordenadas
atualmente válido, ajustado ou programado
X Y Z Fator de escala em direção do eixo especificado

Função
A função SCALE/ASCALE permite programar, para
todos os eixos de trajetória, eixos síncronos e eixos
de posicionamento, fatores de escala em direção do
respectivo eixo declarado.
Com isso é possível alterar o tamanho de uma forma.
Assim podem ser programadas, p. ex., formas
geometricamente semelhantes.

Procedimento
Instrução substituta, SCALE X Y Z
Para cada eixo pode ser declarado um próprio fator
de escala pelo qual deve ser aumentado ou
diminuindo. A alteração da escala refere-se ao
sistema de coordenadas da peça ajustado com G54
a G57.

O comando SCALE apaga todos os Frames


programados anteriormente.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-221
Frames 11.02
6 6.6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE 6
840D
NCU 572
NCU 573

Instrução aditiva, ASCALE X Y Z


Uma alteração da escala baseada em Frames já
existentes deve ser programada com ASCALE.

LE
Neste caso, o fator de escala válido em último lugar

CA
AS
é multiplicado pelo novo fator de escala.

Da referência para a alteração da escala serve


o sistema de coordenadas atualmente ajustado ou AROT
programado em último lugar.
TRANS

Desligar fator de escala


Para todos os eixos:
SCALE (sem declarar eixos)

Em ambos os casos são apagados todos os Frames


anteriormente programados.

Informações adicionais
Se for programado, após SCALE, um deslocamento
com ATRANS, incluem-se na alteração da escala
igualmente valores de deslocamento.

Atenção no caso de fatores de escala diferentes!


Exemplo: Interpolações circulares só podem ser
escaladas com os mesmos fatores

No entanto, fatores de escala diferentes podem ser


utilizados da maneira dirigida, p.ex. para a
programação de círculos desproporcionados.

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6-222 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6. 6 Fator de escala programável, SCALE, ASCALE 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Nesta peça, as duas "bolsas" existem duas vezes,
mas elas têm tamanhos e posições diferentes.

A seqüência da usinagem está armazenada no


subprograma.

Através de deslocamento de origem e rotação


ajustamos os respectivos pontos zero da peça
necessários, através da alteração da escala
diminuímos o contorno e chamamos novamente o
subprograma.

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da


peça
N20 TRANS X15 Y15 Deslocamento absoluto
N30 L10 Produzir bolsa grande
N40 TRANS X40 Y20 Deslocamento absoluto
N50 AROT RPL=35 Rotação no plano por 35°
N60 ASCALE X0.7 Y0.7 Fator de escala para a bolsa pequena
N70 L10 Produzir bolsa pequena
N80 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-223
Frames 11.02
6 6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR 6
840D
NCU 572
NCU 573

6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR

Programação
MIRROR X0 Y0 Z0 (programação no próprio bloco NC )

AMIRROR X0 Y0 Z0 (programação no próprio bloco NC )

Explicação dos comandos e parâmetros

MIRROR Espelhamento absoluto, referente ao sistema de coordenadas atualmente válido,


ajustado com G54 a G599
AMIRROR Espelhamento aditivo, referente ao sistema de coordenadas atualmente válido
ajustado ou programado
X Y Z Eixo de coordenadas, cuja direção deve ser trocada. O valor aqui indicado pode
ser livremente selecionado, p.ex. X0 Y0 Z0.

Função
A função MIRROR/AMIRROR permite espelhar
formas de peça em eixos de coordenadas. Todos os
movimentos de posicionamento programados após
a chamada de Espelhamento, p.ex. num
subprograma, são executados da maneira
espelhada.

Procedimento
Instrução substituta, MIRROR X Y Z
A Espelhamento é programado através de
mudanças de direção axial no plano de trabalho
selecionado.

Exemplo: Plano de trabalho G17 X/Y


A Espelhamento no eixo Y exige uma mudança da
direção em X e programa-se assim com MIRROR
X0.

Depois disso, o contorno é trabalhado em sentido


inverso no lado oposto do eixo de Espelhamento Y.

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6-224 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.7 Espelhamento programável, MIRROR, AMIRROR 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

O Espelhamento refere-se aos eixos de


coordenadas ajustados com G54 a G57.

O comando MIRROR apaga todos os Frames


programados anteriormente.

Instrução aditiva, AMIRROR X Y Z


Uma Espelhamento baseado em uma
transformação já existente deve ser programada
com AMIRROR.

O sistema de coordenadas atualmente ajustado ou


programado em último lugar serve de referência.

Desligar Espelhamento
Para todos os eixos:
MIRROR (sem declaração parâmetros)

Com isso são cancelados todos os Frames


anteriormente programados.

Informações adicionais
Com o comando de Espelhamento o controle muda Y

automaticamente os comandos de correção de


trajetória (G41/G42 ou G42/G41) segundo a direção
alterada da usinagem. G03 G02

O mesmo aplica-se ao sentido de rotação circular


(G2/G3 ou. G3/G2).
G41 G42 X

Se for programado, após MIRROR, uma rotação


aditiva com AROT é necessário trabalhar, segundo o MIRROR X

caso com sentidos de rotação invertidos


(positivo/negativo ou negativo/positivo).
Espelhamentos nos eixos geométricos são
convertidos automaticamente pelo controle em
rotações e, dado o caso, em espelhamentos do eixo
de Espelhamento ajustável através de dado de
máquina. Isto aplica-se também a deslocamentos
ajustáveis do ponto zero.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-225
Frames 11.02
6 6.7 Espelhamento programável , MIRROR, AMIRROR 6
840D
NCU 572
NCU 573

Fabricante da máquina (MH 6.3)


SW 5 em diante
• O eixo em torno do qual o espelhamento será
realizado pode ser definido através do MD.
MD10610 = 0:
O espelhamento é feito em relação ao eixo
programado (negação de valores).
MD10610 = 1 ou 2 ou 3:
Dependendo do valor programado no dado, o
espelhamento é realizado em relação ao eixo de
referencia específico (1=X, 2=Y, 3=Z) e
rotacionados os dois outros eixos geométricos.
• MD10612 MIRROR_TOGGLE = 0 pode ser
utilizado para definir que os valores programados
serão constantemente considerados. Com um
valor 0, como se MIRROR X0, o espelhamento do
eixo é desativado e, com valores diferentes de 0, o
eixo será espelhado caso ainda não tenha o sido.

Exemplo de programação Fresa:

O contorno aqui mostrado é programado uma vez Y Y

em um subprograma. Os outros três contornos são


produzidos através da Espelhamento.
2 1

O ponto zero da peça é disposto no centro dos X X

contornos.
X X

3 4

Y Y

N10 G17 G54 Plano de trabalho X/Y, ponto zero da peça


N20 L10 Produzir o primeiro contorno à direita em cima
N30 MIRROR X0 Espelhamento no eixo Y, em X é trocada a direção
N40 L10 Produzir o segundo contorno à esquerda em cima
N50 AMIRROR Y0 Espelhamento aditiva no eixo X, em Y é trocada a direção
N60 L10 Produzir o terceiro contorno à esquerda em baixo

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6-226 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.7 Espelhamento programável, MIRROR, AMIRROR 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

N70 MIRROR Y0 Espelhamento no eixo X, em Y é trocada a direção


N80 L10 Produzir o quarto contorno à direita em baixo
N90 MIRROR Desligar Espelhamento
N100 G0 X300 Y100 M30 Afastamento, fim de programa

Torno:

N10 TRANS X0 Z140 Deslocamento de origem para W


N.. ... Usinagem do 1. Lado com o fuso 1
N30 TRANS X0 Z600 Deslocamento de origem para o fuso 2
N40 AMIRROR Z0 Espelhamento do eixo Z
N50 ATRANS Z120 Deslocamento de origem para W 1
N.. ... Usinagem do 2. Lado com o fuso 2

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-227
Frames 11.02
6 6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, 6
840D
NCU 572
NCU 573

6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, TOFRAME


Programação
TOFRAME
TOROT

Explicação
O novo frame, cujo eixo Z está apontando para a direção
da ferramenta, estará disponível após a execução do bloco
contendo a instrução TOFRAME.
A rotação definida por TOROT é a mesma que a definida
para TOFRAME

Função
TOFRAME gera um frame retangular cujo eixo Z
está em conformidade com o alinhamento atual da
ferramenta.
Esta função permite, p.ex. após uma ruptura da
ferramenta num programa de 5 eixos, liberar a
ferramenta sem colisões, simplesmente
retrocedendo o eixo Z.

O Frame resultante que descreve a orientação,


substitui na variável de sistema o Frame
programável $P_PFRAME.

Somente os componentes de rotação são


sobrescritos com TOROT no Frame programado.
Todos os outros componentes permanecem
inalterados.

A posição dos dois outros eixos podem ser definidas


em MD21110:X_AXES_IN_OLD_X_Z_PLANE; X
será rotacionado em torno do eixo Z no plano inicial
X/Z.
Exemplo
N100 G0 G53 X100 Z100 D0
N120 TOFRAME ; O frame foi gerado com TOFRAME; todos os movimentos
N140 G91 Z20 dos eixos geométricos serão feitos com relação à
N160 X50 TOFRAME
...

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6-228 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.8 Geração do frame de acordo com a orientação da ferramenta, 6
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
Após um alinhamento da ferramenta com TOFRAME, todos os
movimentos programados dos eixos geométricos referem-se ao
Frame assim gerado.

Versãi de SW 6.1 e superior


Sistemas de frames separdos para TOFRAME ou TOROT. Os
frames gerados por TOFRAME our TOROT podem ser escritos em
um sistema frame separado $P_TOOLFRAME .

Bit 3 do Dado de máquina DM 28082:


MM_SYSTEM_FRAME_MASK deve ser ajustado para esta
função.

O frame programado permanece inalterado. Diferenças ocorrem


quando o frame programável é processado posteriormente em
outro local.

O comando NC TOROT garante programação consistente com o


porta ferramenta ativo orientável para cada tipo de cinemática.
Literatura
/PGA/ Guia de programação avançada, capítulo "Orientação de
ferramenta"

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-229
Frames 11.02
6 6. 9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF 6
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF

Programação
CORROF(eixo, string [eixo, string]) ou
CORROF(eixo, string) ou
CORROF(eixo) ou CORROF()

Explicação dos comandos


Cancelar as transformações de coordenadas
Uma diferenciação deve ser feita entre:
• desabilitação não modal e
• desabilitação modal.
Desativação não modal:
G53 de todos os frames programáveis e ajustáveis
G153 de todos os frames programáveis, ajustáveis e básicos
SUPA de todos os frames programáveis, ajustáveis, correção DRF via nônio,
deslocamento de origem externo e ajustável
Desativação modal:
G500 Desativação de todos os frames ajustáveis se G500 não contiver
valores
DRFOF Desativação (cancelamento) da correção DRF via nônio para todos os
eixos ativos no canal
CORROF(eixo,DRF[ Desativação da correção axial DRF via nônio e do deslocamento de
AXIS,AA_OFF]) origem individual como resultado de $AA_OFF (SW 6 e superior)
CORROF(Achse) Todos os movimentos ativos sobrepostos são cancelados (SW6 e
superior)
CORROF() Todos os movimentos ativos sobrepostos para todos os eixos de canais
são cancelados (SW6 e superior)
TRAFOOF Desativação da transformação

Descrição dos parâmetros

Eixo Identificador de eixo para canal, geometria ou eixo de máquina


String == DRF Correção_DRF dos eixos são canceladas
String == AA_OFF Deslocamento de origem dos eixos é cancelada devido a $AA_OFF
A seguinte expansão é possível
String == ETRANS Um deslocamento de origem ativo é cancelado
String == FTOCOF Atua como FTOCOF (cancelamento online de correção de ferramenta)
TRANS, ROT, Apaga frames programáveis sem especificação de eixo
SCALE, MIRROR

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6-230 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF 6
840D 840D 810D
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sequência
SW 6 e superior, CORROF
Uma parada de pré-processamento é iniciada e o
componente de posicionamento da sobreposição de
movimento (correção DRF ou correção de posição)
é transferida para a posição no sistema de
coordenadas básico. Uma vez que não há
deslocamento de eixo, o valor de $AA_IM[eixo] não
se altera, sendo que somente o valor da variável de
sistema $AA_IW[eixo] é alterada.

Após a correção de posicionamento, por exemplo de


um eixo, ter sido cancelada por $AA_OFF, a variável
de sistema $AA_OFF_VAL deste eixo é zerada.

Ajustando o bit 2 = 1 do DM 36750:


AA_OFF_MODE, também no modo de operação
JOG, é possível ativar interpolação da correção de
posicionamento como uma sobreposição de
movimento quando $AA_OFF se altera.

Informações adicionais
CORROF é possível somente via programa de
usinagem e não por ação síncrona.

Alarme 21660 é emitido se uma ação síncrona


estiver ativa quando uma correção de
posicionamento for cancelada via comando de
programa CORROF (eixo, “AA_OFF”). AA_OFF é
cancelada simultaneamente e não ativada
novamente. Se a ação síncrona tornar-se ativa em
um bloco posterior ao comando CORROF,
$AA_OFF permanece ativo e a correção de
posicionamento é interpolada.

Se CORROF foi programado para um eixo que está


ativo em outro canal, o eixo é retirado do outro canal
com o DM 30552: AUTO_GET_TYPE = 0 na troca
de eixo. Isto provoca o cancelamento da correção
DRF e qualquer outra correção de posicionamento.
Os Frames programáveis podem ser apagados pela
declaração de um componente TRANS, ROT,

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-231
Frames 11.02
6 6. 9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF 6
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

SCALE, MIRROR sem indicar um eixo.

Para maiores informações relativas a TRAFOOF


veja /PGA/ Programação avançada, Capítulo 7,
Transformação 5 eixos.

Exemplo de programação

• Cancelamento DRF axial


Uma correção DRF é gerada no eixo X pelo
movimento DRF do nônio.
A correção DRF não deve estar ativa para qualquer
outro eixo no canal.

N10 CORROF(X,“DRF“) tal como DRFOF( )

Uma correção DRF é gerada nos eixos X e Y pelo


movimento DRF do nônio.
A correção DRF não deve estar ativa para qualquer
outro eixo no canal.

N10 CORROF(X,“DRF“) Somente a correção DRF do eixo X e


cancelada, o eixo não se move
A correção DRF do eixo Y é mantida
Ambas as correções serão canceladas
com DRFOF()

• Seleção DRF axial e cancelamento $AA_OFF


Uma correção DRF é gerada no eixo X pelo
movimento DRF do nônio.
A correção DRF não deve estar ativa para qualquer
outro eixo no canal.

N10 WHEN TRUE DO $AA_OFF[X] = 10 Uma correção de posicionamento == 10


G4 F5 é interpolada para o eixo X
N70 CORROF(X,“DRF“,X,“AA_OFF“) Somente a correção DRF do eixo X e
cancelada, o eixo não se move
A correção DRF do eixo Y é mantida

• Cancelamento $AA_OFF

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6-232 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Frames
6 6.9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF 6
840D 840D 810D
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Uma correção de posicionamento do eixo X é


cancelada com:
CORROF(X,”AA_OFF”) com $AA_OFF[X] = 0 e
adicionado à posição atual do eixo X.

O seguinte exemplo de programação mostra o eixo


X que foi previamente interpolado com uma
correção de posicionamento de 10:

N10 WHEN TRUE DO $AA_OFF[X] = 10 Uma correção de posicionamento == 10


G4 F5 é interpolada para o eixo X
N80 CORROF(X,“AA_OFF“) Correção de posicionamento do eixo X é
cancelada, eixo X não se move

!"

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 6-233
Frames 11.02
6 6. 9 Cancelar o Frame SUPA, DRFOF, CORROF, TRAFOOF 6
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

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6-234 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso

Controle do avanço e movimento do fuso

7.1 Avanço .........................................................................................................................7-236

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP ................................... 7-244

7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF.................................. 7-247

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, SPOS, SPOSA..................... 7-248

7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT.............................................................. 7-2554

7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL...................................................... 7-2586

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos ......................................................... 7-2597

7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA........................................................... 7-2620

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA............................ 7-2631

7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opcional) ............................................... 7-2675

7.11 Otimização do avanço em seguimentos curvos da trajetória , CFTCP, CFC, CFIN . 7-2696

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5................................... 7-27269

7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS ...................................................... 7-2752

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF ............................ 7-2774

7.15 Rotação constante da peça para retificação Centerless, CLGON, CLGOF........... 7-28077

7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26 ............................................ 7-28279

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA.. ................................................................. 7-2830

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante).................................................... 7-2862

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-235
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.1 Avanço
Programação
G93 ou G94 ou G95
F…
FGROUP(X, Y, Z, A, B, …)
FL[eixo]=…
FGREF[nome do eixo]=raio referência (SW 5
e superior)

Explicação dos comandos

G93 Avanço especificado em relação inversa ao tempo 1/min


(somente para 840D NCU 572/573 e 810D CCU2)
G94 Avanço em mm/min ou polegada/min ou em graus/min
G95 Avanço em mm/rotação ou polegada/rotação
F… Unidade de avanço definida por G93, G94, G95
FGROUP Valor do avanço F, é válido para todos os eixos indicados sob FGROUP
FGREF Raio efetivo (de referência) para os eixos rotativos indicados sob FGROUP
(SW 5 em diante)
FL Velocidade limite para eixos sincronizados; a unidade é definida através
de G94 (avanço rápido máximo)
Eixo Eixo do canal ou geométrico

Função
Por meio dos comandos mencionados são
ajustadas as velocidades de avanço no programa
NC para todos os eixos participantes na seqüência
de usinagem.

Em geral, o avanço ao longo da trajetória é formado


pelas componentes de velocidade individuais de
todos os eixos geométricos participantes no
movimento e refere-se ao centro da fresa ou à
ponta de ferramenta de tornear.

Nota:
Avanço especificado em relação inversa ao tempo
não esta instalado, p/ 802D e versões acima do SW
3.1 do 810D CCU1

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7-236 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Procedimento
Unidades de medida para o avanço F
Os seguintes comandos G permitem especificar
unidades de medida para a introdução do avanço.
Todos os comandos têm efeito modal. Conforme
preestabelecido nos dados de máquina, aplica-se a
entrada em mm ou polegada. Dados de avanço não
são influenciados por G70/G71.

Com G700/G710 a partir da SW 5, os valores de


avanço F são interpretados como parâmetros
geométricos no sistema de unidades, quando
especificada a função G (G700: [pol/min]; G710:
[mm/min]).

Avanço G93 Y
Unidade 1/min. O avanço determinado por tempo
indica a duração da execução de um bloco.
Exemplo:
N10 G93 G01 X100 F2 significa: a trajetória
programada é percorrida em 0,5 min.

Informação: Se os comprimentos de trajetória forem


G93 X... F2
muito diferentes nos blocos individuais convém
X
determinar, em G93, um novo valor F em cada
bloco. Para o trabalho com eixos rotativos o avanço
pode ser declarado também em graus/rotação. 0.5 min

Avanço G94
mm/min ou polegada/min e graus/min

Avanço G95
mm/rotação ou polegada/rotação, referente às
rotações do fuso mestre – em geral, ao fuso porta-
fresa ou ao fuso principal do torno.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-237
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Se o comando G para o avanço for comutado entre


G93, G94 ou G95, tem de se programar novamente
o valor do avanço ao longo da trajetória.
Para o trabalho com eixos rotativos o avanço pode
ser declarado também em graus/rotação.
Avanço F para eixos de trajetória
A velocidade de avanço é declarada sob o endereço
F. Por bloco NC é permitido programar um valor F.
A unidade da velocidade de avanço é especificada
através de um dos comandos G mencionados.
O avanço F só faz efeito sobre os eixos de trajetória
e é válido até que for programado um novo valor de
avanço.
Após o endereço F são permitidos caracteres de
separação.
Exemplo:
F100 ou F 100 ou F.5 ou F=2*FEED
Avanço para eixos sincronizados

O avanço F programado sob o endereço F aplica-se


a todos os eixos de trajetória programados no bloco,
mas não a eixos sincronizados.

Os eixos sincronizados são controlados de forma


que precisem para o seu percurso do mesmo tempo
que os eixos de trajetória e que todos os eixos para
atingirem o seu ponto final.
Posicionando eixos sincronizados com
velocidade ao longo da trajetória F, FGROUP
Por meio de FGROUP especifica-se se um eixo de
trajetória dever ser posicionado com avanço ao
longo da trajetória, ou como eixo síncrono.
Na interpolação helicoidal é possível especificar,
p.ex., que somente dois eixos geométricos X e Y
deverão ser posicionados com avanço programado.
Neste caso, o eixo de alimentação Z seria um eixo
síncrono.

Exemplo: N10 FGROUP(X, Y)

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7-238 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Alterar FGROUP
1. Pela nova programação de uma outra instrução
FGROUP.
Exemplo: FGROUP(X, Y, Z)

2. Sem declaração de um eixo com FGROUP()

Depois disso, aplica-se o estado básico ajustado no


dado de máquina – os eixos geométricos movem-se
novamente no grupo dos eixos de trajetória.

Em FGROUP têm de se programar nomes de eixos


de canal.
Fabricante de máquina (MH7.1)
Vide as instruções do fabricante da máquina

Unidade de medida para eixos rotativos e eixos F


lineares
Aos eixos lineares e eixos rotativos ligados através
de FGROUP e que percorrem conjuntamente uma
trajetória, aplica-se o avanço na unidade de medida
dos eixos lineares. F'

Conforme preestabelecido com G94/G95, em


D
mm/min ou mm/polegada, ou seja mm/rotação ou
polegada/rotação.

A velocidade tangencial do eixo rotativo em mm/min


ou polegada/min calcula-se segundo a seguinte
fórmula:

F'[Grad / min] * π * D[mm]


F[mm/min] =
360 [Grad]

F: velocidade tangencial
F’: velocidade angular
π: constante de círculo (Pi)
D: diâmetro

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-239
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Movimento dos eixos rotativos com velocidade de trajetória F,


FGREF (SW 5 em diante)
Para as usinagens em que tanto a peça ou a ferramenta é
movimentada por eixos rotativos, o avanço real de usinagem deve
ser especificado pelo valor F como um avanço de trajetória.
Isto causa a necessidade da especificação de um raio efetivo (raio
referência) FGREF para cada eixo rotativo envolvido.

A unidade do raio referência depende das ativações de


G70/G71/G700/G710.

Todos os eixos envolvidos devem ser incluídos no comando


FGROUP, de modo a serem considerados no cálculo da velocidade
da trajetória.

Para que seja mantida a compatibilidade de comportamento com a


programação sem FGREF, as seguintes condições são ativadas após
a ligação do sistema e com RESET:
1 grau = 1mm.
Isto corresponde a um raio referência de
FGREF=360 mm/(2π)=57.296 mm.

Este valor pré definido é independente do sistema básico ativo


definido pelo MD 10240:
SCALING_SYSTEM_IS_METRIC e das definições de sistema
de unidades métrico/polegadas ativos através dos códigos G.

Situações especiais:
Com a seguinte programação:
N100 FGROUP(X,Y,Z,A)
N110 G1 G91 A10 F100
N120 G1 G91 A10 X0.0001 F100
O valor F programado em N110 é considerado como grau/min,
enquanto o programado em N120 será considerado como
100mm/min (ou polegadas/mim, dependendo do sistema de unidades
ativo).

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7-240 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

FGREF é considerado mesmo quando somente eixos rotativos são


programados naquele bloco. A interpretação usual de F em graus/min
é adotada neste caso somente se o raio referência (correspondente à
programação de GREF) seja
• G71/G710: FGREF[A]=57.296
• G70/G700: FGREF[A]=57.296/25.4

O exemplo a seguir ilustra o efeito de FGROUP na trajetória e no


avanço.
A variável $AC_TIME contém o tempo a partir do início do bloco
em segundos. Pode ser utilizada somente em ações síncronas.
Exemplo
N100 G0 X0 A0
N110 FGROUP(X,A)
N120 G91 G1 G710 F100 Avanço=100 mm/min ou 100 deg/min
N130 DO $R1=$AC_TIME
N140 X10 Avanço=100 mm/min Percurso=10 mm R1=aprox. 6 s
N150 DO $R2=$AC_TIME
N160 X10 A10 Avanço=100 mm/min Percurso=14.14 mm R2=aprox. 8 s
N170 DO $R3=$AC_TIME
N180 A10 Avanço=100 graus/min Percurso=10 graus R3=aprox. 6 s
N190 DO $R4=$AC_TIME
N200 X0.001 A10 Avanço=100 mm/min Percurso=10 mm R4=aprox. 6 s

N210 G700 F100 Avanço=2540 mm/min ou 100 deg/min


N220 DO $R5=$AC_TIME
N230 X10 Avanço=2540 mm/min Percurso=254 mm R5=aprox. 6 s
N240 DO $R6=$AC_TIME
N250 X10 A10 Avanço=2540 mm/min Percurso=254.2 mm R6=aprox. 6 s
N260 DO $R7=$AC_TIME
N270 A10 Avanço=100 deg/min Percurso=10 graus R7=aprox. 6 s
N280 DO $R8=$AC_TIME
N290 X0.001 A10 Avanço=2540 mm/min Percurso=10 mm R8=aprox.
0.288 s
N300 FGREF[A9]=360/(2*$PI) Define um grau como sendo igual à uma polegada através do
raio referência
N310 DO $R9=$AC_TIME
N320 X0.001 A10 Avanço=2540 mm/min Percurso=254 mm R9=aprox. 6 s
N330 M30

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-241
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Posicionar eixos sincronizados com velocidade


limite FL
Com este comando os eixos sincronizados são
posicionados com a sua velocidade limite FL. A
velocidade ao longo da trajetória dos eixos de
trajetória é reduzida se o eixo síncrono atingir a
velocidade limite.

Exemplo, Z é eixo síncrono:


N10 G0 X0 Y0
N20 FGROUP(X)
N30 G1 X1000 Y1000 G94 F1000 FL[Y]=500
N40 Z-50

Pode ser programado um valor FL por eixo. Como


identificadores de eixos utilizam-se os
identificadores do sistema de coordenadas base. A
unidade de medida ajustada para F através de
comando G aplica-se também a FL. Se FL não for
programado, aplica-se a velocidade de marcha
rápida. FL é desativado de acordo com o MD
$MA_AX_VELO_LIMIT

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7-242 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.1 Avanço

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Y Y
Interpolação helicoidal. Os eixos de trajetória X e Y
movem-se com avanço programado, o eixo de
alimentação Z é um eixo síncrono.

20
10 X 15 Z
25

N10 G17 G94 G1 Z0 F500 Alimentação da ferramenta


N20 X10 Y20 Ir para a posição de partida
N25 FGROUP(X, Y) Os eixos X/Y são eixos de trajetória,
Z é um eixo síncrono
N30 G2 X10 Y20 Z-15 I15 J0 F1000 Na trajetória circular é válido o avanço
FL[Z]=200 1000 mm/min
Em direção Z movimento síncrono.
...
N100 FL=$MA_AX_VELO_LIMIT[0,Z] A velocidade limite é desativada quando o
valor é lido do dado de máquina.
N110 M30 Fim do programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-243
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP


Programação
POS[eixo]=…
POSA[eixo]=…
POSP[eixo]=(…,…,…)
FA[eixo]=…
WAITP(eixo)=… (programado em bloco NC individual)
WAITMC (marca)=...

Explicação dos comandos

POS [eixo]= Posicionar o eixo, o bloco NC é avançado somente quando a posição


for atingida
POSA [eixo]= Posicionar o eixo, o bloco NC é avançado mesmo que a posição não
tenha sido atingida
POSP [eixo]=(,,) Ir para a posição final em seções. O primeiro valor indica a posição
final, o segundo valor o comprimento da seção. No terceiro valor
especifica, através de 0 ou 1, o posicionamento para a posição de alvo
FA[eixo]= Avanço para o eixo de posicionamento, no máx. 5 valores por bloco NC
WAITP(eixo) Esperar pelo fim de posicionamento do eixo, WAITP tem de ser escrito
num bloco NC próprio
WAITMC(marca) Durante a rampa de parada, WAITMC carrega o próximo bloco
imediatamente quando a marca de WAIT for recebida.
Eixo Nomes de eixos de canal ou eixos geométricos fixamente atribuídos
Marca, , Um eixo é somente desacelerado se a marca ainda não foi atingida ou
se um critério diferente de procura impede a mudança de bloco.

Função
Eixos de posicionamento são posicionados independentemente
de eixos de trajetória com avanço próprio. Não são válidos
quaisquer comandos de interpolação.

Exemplo para eixos de posicionamento: dispositivo de


alimentação de paletas, estações de medição e semelhantes.

Procedimento
Por meio dos comandos POS/POSA/POSP os eixos
de posicionamento são posicionados,
simultaneamente são coordenadas as seqüências
dos movimentos.
Posicionar com POSA[…]=

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7-244 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

O eixo indicado entre colchetes é movido para a


posição final. O avançamento de bloco, ou seja a
execução do programa não é influenciada por POSA.
O movimento para o ponto final pode ser executado
paralelamente à execução de blocos NC
subsequentes.
Parada interna de pré processamento
Caso um comando que gere uma parada de pré-
processamento implícita seja lido no bloco seguinte,
este próximo bloco não será executado até que todos
os outros blocos previamente preparados tenham
sido completamente processados. O bloco anterior
será encerrado com uma para exata (como G9).
Exemplo:
N40 POSA[X]=100
N50 IF $AA_IM[X]==R100 GOTOF MARKER1 ; Ao acessar o status do dado de máquina
($A...), o controle gera uma parada interna no
pré-processamento, e o processamento é
interrompido até que todos os outros blocos
anteriormente preparados e gravados tenham
sido completamente executados.
N60 G0 Y100
N70 WAITP(X)
N80 MARKER1:
N..
Posicionar com POS […]=
O próximo bloco é executado somente quando
todos os eixos programados sob POS tiverem
atingido a sua posição final.

Posicionar com POSP […]=


POSP é utilizado especialmente para a programação
de movimentos de oscilação (vide /PGA/ Programação
Avançada, Capítulo 11).

Esperar pelo fim de posicionamento com


WAITP(…)
A função WAITP permite
• marcar, no programa NC, a posição na qual se
espera até um eixo programado sob POSA num
bloco NC anterior ter atingido a sua posição final.
• liberar um eixo para ser um eixo de oscilação.
• liberar um eixo para ser posicionado como eixo

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-245
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.2 Movimentando eixos de posicionamento, POS, POSA, POSP

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

de posicionamento concorrente (pelo PLC).

Após um WAITP, o eixo é considerado como já não


ocupado pelo programa NC, até que for novamente
programado.
Então, este eixo pode ser operado pelo PLC como
eixo de posicionamento ou pelo programa NC/PLC ou
MMC como eixo de oscilação.

Exemplo de programação
Eixo U: armazém de paletas, transporte da paleta
de peças ao local de trabalho

Eixo V: sistema de transferência a uma estação de


medição, na qual são realizadas medidas em
amostras do processo.

N10 FA[U]=100 FA[V]=100 Dados de avanço específicos do eixo,


para os eixos de posicionamento
individuais U e V
N20 POSA[V]=90 POSA[U]=100 G0 X50 Y70 Posicionar eixos de posicionamento e
eixos de trajetória
N50 WAITP(U) A execução do programa é continuada
somente quando o eixo U atingiu o ponto
final programado em N20.
N60 …

Mudança de bloco na rampa de desaceleração com


IPOBRKA e WAITMC(…)

Na SW 6.4 e superior WAITMC pode ser usado para


• carregar o próximo bloco de NC imediatamente quando
a próxima marca de espera for recebida.
• desacelerar um eixo somente se a marca não foi ainda
atingida ou se um critério diferente de procura de bloco
impedir a mudança de bloco.
Após um WAITMC, os eixos iniciam imediatamente, se
não houver nenhum outro critério de procura impedindo a
mudança de bloco.

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7-246 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.3 Operação do fuso com controle de posição , SPCON, SPCOF


Programação
SPCON ou SPCON(n)
SPCOF ou SPCOF(n)

Explicação dos comandos

SPCON Comutar o fuso mestre, ou o fuso de número n, do modo do controle da


SPCON(n) velocidade para o modo de controle da posição
SPCOF Comutar o fuso mestre, ou o fuso de número n, do modo do controle da
SPCOF(n) posição para o modo do controle da velocidade
SPCON A partir do SW.3.5: Podem ser comutados, em um só bloco, vários fusos
SPCON(n, m, 0) com número n do controle da velocidade para o controle da posição
SPCOF A partir do SW 3.5: Podem ser comutados, em um só bloco, vários fusos
SPCOF(n, m, 0) com número n do controle da posição para o controle de velocidade
n Número inteiros de 1 ... n
m Número inteiros de 1 ... m

Função
Em certos casos, um fuso com controle de posição pode ser posicionado
como eixo de trajetória sob o endereço de eixo rotativo especificado no
dado de máquina, p.ex. endereço C.
Por exemplo, para a usinagem com mesa circular ou na fresagem
transversal de peças de torneamento.
A passagem para o modo de eixo é feita com o comando „SPOS“
Informação:
Este comando precisa de muito tempo e de 3 ciclos de interpolação.
Procedimento
A velocidade de rotação é declarada com S… . Aos sentidos de rotação e à
parada de fuso aplicam-se M3, M4 e M5. SPCON tem efeito modal e mantém-
se até SPCOF.

Informações adicionais
Em caso de fusos sincronizados eletronicamente, o fuso mestre deve operar
em modo de controle de posição.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-247
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos,

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos, SPOS, SPOSA


Programação
SPOS=… ou SPOS[n]=…
M19 ou M[n]=19
SPOSA=… ou SPOSA[n]=…
M70 ou Mn=70
FINEA=… ou FINEA[n]=…
COARSEA=… ou COARSEA[n]=…
IPOENDA=… ou IPOENDA[n]=…
IPOBRKA=… ou IPOBRKA(eixo[,REAL]) (Programado em um bloco NC separado)
WAITS ou WAITS(n,m) (Programado em um bloco NC separado)

Explicação dos comandos

SPOS= Posicionar o fuso mestre (SPOS) ou o fuso com número n (SPOS[n]), o


SPOS[n]= bloco NC é avançado somente quando a posição for atingida
M19 Posicionamento de fuso principal (M19) ou fuso número n (M[n]=19); o
M[n]=19 próximo bloco NC não será liberado até a posição ser atingida. (SW5 e >)
SPOSA= Posicionamento de fuso principal com SPOSA ou fuso número n
SPOSA[n]= (SPOSA[n]). O próximo bloco NC será liberado mesmo que a posição não
tenha sido atingida.
M70 Comutar o fuso mestre (M70) ou o fuso com número n (Mn=70) ao modo de
Mn=70 eixo. Nenhum posicionamento é feito. O bloco NC é processado somente
quando a comutação tiver sido executada.
FINEA= Fim de movimento quando “Parada precisa fina” for atingida (SW 5.1 e >)
FINEA[Sn]=
COARSEA= Fim de movimento quando “Parada precisa grosssa” for atingida (SW 5.1 e
COARSEA[Sn]= >)
IPOENDA= Fim de movimento quando “Parada IPO” for atingida (SW 5.1 e superior)
IPOENDA[Sn]=
IPOBRKA= Critério de fim de movimento a partir do momento da aplicação de uma
IPOBRKA(Achse rampa de frenagem em 100% até o final da rampa em 0% e idêntico ao
[,Real])= IPOENDA (como SW6) IPOBKRA deve ser programado entre parênteses ()”.
WAITS Esperar pela chegada à posição de fuso, WAITS aplica-se ao fuso mestre,
WAITS(n,m) nos outros casos aos números de fuso declarados pelos parâmetros n
n Número inteiro de 1 ... n
m Número inteiro de 1 ... m
Sn fuso número n, de 0 ao número máximo de fusos
Eixos Identificador de canal
Especificação da porcentagem 100-0% referida a rampa de parada para
Real
troca de bloco. Se nenhum valor % for especificado, o atual valor dos
dados de ajuste será aplicado.

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7-248 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos,

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Função
As funções SPOS e SPOSA permitem posicionar
fusos em determinadas posições angulares, p.ex.
durante a troca de ferramentas. O fuso pode ser
posicionado também como eixo de trajetória sob o
seu endereço especificado no dado de máquina.
Quando especificado o identificador do eixo, o fuso
é comutado para o modo eixo. M70 comuta o fuso
diretamente para o modo eixo.

N10 M3 S500
...
N90 SPOS[2]=0 ou Liga o controle de posição, o fuso e é posicionado em 0 grau, o
modo “eixo” pode ser utilizado a partir do próximo bloco
M2=70 Comuta fuso 2 para modo eixo
N100 X50 C180 O fuso 2 é movimentado em conjunto com o eixo X em
interpolação linear.
N110 Z20 SPOS[2]=90 Posiciona o fuso 2 em 90 graus.

Procedimento
Condição prévia
O fuso tem de ser capaz de trabalhar no modo do
controle da posição.
Posicionar com SPOSA=, SPOSA[n]=
O avanço do bloco, ou seja a execução do
programa não é influenciado por SPOSA. O
posicionamento do fuso pode ser efetuado
paralelamente à execução de blocos NC
subsequentes.

Ao se ler, num bloco subseqüente, um comando


que gera implicitamente uma parada de avanço, o
processamento neste bloco é interrompido até que
todos os fusos estejam parados.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-249
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos,

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Posicionamento com SPOS=, SPOS[n]= e


Posicionamento com M19=, M19[n]=
As condições para mudança de bloco são
preenchidas quando todas as funções programadas
no bloco foram cumpridas (ex: funções auxiliares
reconhecidas pelo PLC, todos os eixos tenham
atingido seu destino de posicionamento) e o fuso
tenha atingido sua posição programada.

Velocidade dos movimentos


A velocidade e o comportamento de retardamento
para o posicionamento são armazenados em dados de
máquina e podem ser programados

Declarar posições do fuso


A posição do fuso é declarada em graus. Visto que X

os comandos G90/G91 não se aplicam neste caso,


seguintes indicações devem ser observadas:
AC (250)
AC(…) dimensão absoluta
IC(…) dimensão incremental
DC(…) aproximação em valor absoluto direto 250°
ACN(…) dimensão absoluta 0°

aproximar-se em sentido negativo


ACP(…) dimensão absoluta,
aproximar-se em sentido positivo DC (250)

Com IC, o posicionamento do fuso pode levar várias


rotações.

Exemplo:
O fuso 2 deverá ser posicionado em 250° com sentido
de rotação negativo.
N10 SPOSA[2]=ACN(250) Caso necessário, o fuso irá desacelerar e acelerar na direção
oposta à direção do movimento de posicionamento (SW 4 e
superior)

Se não for especificado, o movimento é realizado


automaticamente, como na função DC. Cada bloco
NC pode conter até 3 instruções de posicionamento.
Gama de valores
Dimensões absolutas AC: 0…359.9999 graus
Dimensões incrementais IC: 0…±99,999.999 graus
Final de posicionamento (SW 5.1 e >)
Programável por meio dos seguintes comandos:

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7-250 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos,

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

FINEA[Sn], COARSEA[Sn], IPOENDA[Sn].

Tempo de mudança de bloco ajustável (SW 6 e >)


No modo interpolação de eixo simples, um novo final
de movimento pode ser ajustado em adição ao já
existente critério baseado em FINEA, COARSEA,
IPOENDA. O novo critério pode ser ajustado dentro
da rampa de parada (100-0%) usando IPOBRKA.
O programa avança para o próximo bloco se o critério
de final de movimento de todos os fusos ou eixos
programados no bloco atual mais o critério de
mudança de bloco para interpolação de trajetória
forem cumpridos.
Exemplo: N10 POS[X]=100
N20 IPOBRKA(X,100)
N30 POS[X]=200
N40 POS[X]=250
N50 POS[X]=0
N60 X10 F100
N70 M30

Bloco avança se o eixo X atingiu a posição 100 e a


“parada precisa fina”.
Ativação do critério de mudança de bloco
IPOBRKA rampa de parada. A mudança de bloco se
inicia tão logo o eixo X inicie sua desaceleração.
O eixo X não para na posição 200, deslocando-se até
a posição 250; assim que o eixo inicia a parada
ocorre a mudança de bloco.
O eixo X para e retorna à posição 0, o bloco avança
para com posição 0 e “parada precisa fina”.

Cancelamento
SPOS M19 e SPOSA provocam uma comutação
temporária ao modo do controle da posição até ao
próximo M3 ou M4 ou M5 ou M41 a M45. Se tiver sido
ligado, antes de SPOS, o controle da posição com
SPCON, este será mantido até que SPCOF seja
programado.

Sincronizar movimentos de fuso,


WAITS, WAITS(n,m)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-251
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos,

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

A função WAITS permite marcar uma posição, no


programa NC, na qual se espera até que um ou mais
fusos programados num bloco NC anterior com
SPOSA tenham atingido a sua posição.

Exemplo: N10 SPOSA[2]=180 SPOSA[3]=0


N20…N30
N40 WAITS(2,3)

No bloco N40 espera-se até que os fusos 2 e 3


cheguem à posição especificada no bloco N10.

Posicionar o fuso a partir da rotação (M3/M4)


Com M3 ou M4 ligado, o fuso é imobilizado no valor
programado.
sentido de rotação sentido de rotação

Não há diferença entre a declaração de DC e AC. Em


ambos os casos continua-se a girar, no sentido de
DC = AC
rotação selecionado através de M3/M4, até à posição
final absoluta.

Com ACN e ACP, uma declaração deve ser feita quando DC = AC


ângulo ângulo
necessário, e o sentido de aproximação especificado é programado programado
obedecido.

Ao declarar IC continua-se a girar, partindo da posição


atual do fuso, pelo valor especificado.

Quando M3 ou M4 estão ativos, o fuso desacelera, e,


se necessário, acelera para a direção de rotação
programada.

Posicionar o fuso a partir da parada (M5)


A distância exata será percorrida a partir do repouso
(M5).

Caso o fuso ainda não esteja sincronizado com marcas


síncronas, determina-se o sentido de rotação positivo a
partir do dado de máquina (estado de entrega).

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7-252 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.4 Posicionamento de fusos para operação como eixos,

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Nesta peça a ser torneada devem ser feitos furos
transversais.
X X
O fuso de acionamento (fuso mestre) é parado em
zero graus, depois disso é girado de 90° , parado, e
assim sucessivamente.

....
N110 S2=1000 M2=3 ; Liga a furadeira transversal acoplada
N120 SPOSA=DC(0) ; Posiciona o fuso principal diretamente em 0°, o programa avança para
o próximo bloco imediatamente
N125 G0 X34 Z-35 ; a furadeira está sendo ligada enquanto o fuso está sendo posicionado
N130 WAITS ; espera até que o fuso principal atinja a posição
N135 G1 G94 X10 F250 ; avanço em mm/min (G96 é aconselhável somente para ferramentas de
torneamento com múltiplos incertos e fusos síncronos, mas não para
ferramentas de potência em carros transversais)
N140 G0 X34
N145 SPOS=IC(90) ; O fuso é posicionado através de 90° com parada de leitura e, uma
direção positiva
N150 G1 X10
N155 G0 X34
N160 SPOS=AC(180) ; o fuso é posicionado em 180° a partir do ponto zero do fuso
N165 G1 X10
N170 G0 X34
N175 SPOS=IC(90) ; o fuso gira em uma direção positiva através de 90° a partir da posição
absoluta 180°, encerrando o posicionamento na posição absoluta 270°.
N180 G1 X10
N185 G0 X50
...

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-253
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT


Programação
TRANSMIT ou TRANSMIT(n)
TRAFOOF

Explicação dos comandos

TRANSMIT Ativa a primeira função TRANSMIT declarada


TRANSMIT(n) Ativa a n-ésima função TRANSMIT declarada, n pode ir até 2
(TRANSMIT(1) é o mesmo que TRANSMIT).
TRAFOOF Desativa uma transformação ativa

Uma transformação TRANSMIT ativa é da mesma


forma desativada caso uma outra transformações
seja ativada no canal em questão (p.e. TRACYL,
TRAANG, TRAORI)

A função TRANSMIT possibilita o seguinte:


• Usinagem na face de peças torneadas
diretamente na fixação do torno (furação,
contornos)
• Um sistema cartesiano de coordenadas pode ser
utilizado para programar estas funções.
• O controle mapeia os movimentos programas a
partir das coordenadas cartesianas programadas
para a situação real dos eixos da máquina
(situação padrão):
– Eixo rotativo
– Eixo de avanço perpendicular ao eixo de
rotação
– Eixo longitudinal paralelo ao eixo de rotação
Os eixos lineares são perpendiculares entre
si.
• Um deslocamento do centro da ferramenta
relativo ao centro de torneamento é permitido.
• O controle de velocidade define uma tolerância para
os limites de rotação.

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7-254 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.5 Fresando em peças torneadas: TRANSMIT

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Y

N10 T1 D1 G54 G17 G90 F5000 G94 Seleção da ferramenta


N20 G0 X20 Z10 SPOS=45 Movimento até a posição inicial
N30 TRANSMIT Ativa a função TRANSMIT
N40 ROT RPL=–45 Seleciona um frame
N50 ATRANS X–2 Y10
N60 G1 X10 Y–10 G41 Desbaste dos quatro cantos
N70 X–10
N80 Y10
N90 X10
N100 Y–10
N110 ...

Referências
/PGA/ Programação Avançada Capítulo
“Transformações"

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-255
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.6 Transformação de superfície cilíndrica: TRACYL


Programação
TRACYL(d) ou TRACYL(d,t)
TRAFOOF

Explicação dos comandos

TRACYL(d) Ativa a primeira função TRACYL


TRACYL(d,n) Ativa a n-ésima função TRACYL declarada, n pode ir até 2.
TRACYL(d,1) é o mesmo que TRACYL(d).
d Valor atual do diâmetro do cilindro a ser usinado
TRAFOOF Desliga a transformação

Uma transformação TRACYL ativa é da mesma


forma desativada caso uma outra transformações
seja ativada no canal em questão (p.e. TRANSMIT,,
TRAANG, TRAORI)

Função
Transformação de superfície cilíndrica TRACYL
A função de transformação de superfície cilíndrica X
TRACYL pode ser utilizada para:

Máquina
• Canais longitudinais em corpos cilíndricos,
• Canais transversais em corpos cilíndricos Y
• Canais com quaisquer trajetórias em corpos
cilíndricos.

A trajetória dos canais é programada com referência Z

à superfície aberta do cilindro.


Sistema de coordenadas da peça

Referência
/PGA/ Programação Avançada,
Capítulo “Transformações”

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7-256 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos

Programação
FA[eixo]=
FA[SPI(fuso)]=… ou FA[S…]=…
FPR (eixo rotativo) ou FPR(SPI(fuso)) ou FPR(S…)
FPRAON (eixo,eixo rotativo) ou
FPRAON(eixo,SPI(fuso)) ou FPRAON(eixo,S…) ou FPRAON(SPI(fuso),eixo
rotativo) ou FPRAON(S…,eixo rotativo) ou
FPRAON(SPI(fuso),SPI(fuso)) ou FPRAON(S…,S…) ou
FPRAOF(eixo,SPI(fuso),…) ou FPRAOF(eixo,S…,…)

Explicação dos comandos

FA[eixo] Avanço para os eixos de posicionamento declarados em mm/min ou


polegada/min ou em graus/min
FA[SPI(fuso)] Velocidade de posicionamento (avanço axial)
FA[S…] para os fusos declarados em graus/min.
FPR Designação do eixo rotativo ou fuso, do qual deverá ser derivado o
avanço por rotação programado sob G95 para o avanço por rotação
dos eixos de trajetória e eixos sincronizados.
FPRAON Ligar o avanço axial por rotação para eixos de posicionamento e
fusos. O primeiro valor designa o eixo de posicionamento/fuso, que
deverá percorrer com avanço por rotação. O segundo valor designa o
eixo rotativo/fuso do qual deverá ser derivado o avanço de rotação.
FPRAOF Desligar o avanço por rotação. Declaração do eixo ou fuso que já
não deverá percorrer com avanço por rotação.
SPI Converte o número do fuso em um identificador de eixo, o
parâmetro de transferência deve conter um número de fuso válido.
SPI é utilizada para definição indireta do número do fuso.
Eixo Eixo de posicionamento ou geométrico

Função
Eixos de posicionamento, tais como sistemas de
transporte de peças, cabeçotes-revólver, lunetas, são
posicionados independentemente de eixos de
trajetória e eixos sincronizados. Por isso, define-se
para cada eixo de posicionamento um avanço próprio.
Exemplo: FA[A1]=500

No caso de acoplamento de fusos síncronos, a

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-257
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

velocidade de posicionamento do fuso subsequente


pode ser programada independentemente do fuso
de guia – p.ex. para efetuar o posicionamento – .

Exemplo: FA[S2]=100
Os identificadores de fuso SPI(…) e S… são
funcionalmente idênticos.

Procedimento
Avanço FA[…]
O avanço programado tem efeito modal. Sempre é
válido o tipo de avanço G94.
A unidade de medida métrica/polegada orienta-se
pelo valor preestabelecido no dado de máquina
(G70/G71 aqui não faz efeito!) e pelo tipo do eixo –
eixo rotativo ou eixo linear.

Se FA não for programado, aplica-se o valor


ajustado no dado de máquina.

Por bloco NC podem ser programados no máximo 5


avanços para eixos de posicionamento/fusos.

Gama de valores
0,001…999 999,999 mm/min, graus/min
0,001…39 999,9999 polegada/min

Avanço FPR(…)
FPR como ampliação do comando G95 (avanço por rotação
referente ao fuso mestre) permite derivar o avanço por rotação
também de fusos ou eixos rotativos quaisquer.
G95 FPR(…) aplica-se a eixos de trajetória e eixos sincronizados.

Se o eixo rotativo/fuso designado com FPR trabalhar com controle


de posição, aplica-se acoplamento de valor teórico, nos outros
casos acoplamento de valor real.

O avanço derivado é calculado segundo a seguinte fórmula:


Avanço derivado =
avanço programado * incremento do avanço de guia
Exemplo:
Os eixos de trajetória X, Y devem ser posicionados com avanço
por rotação derivado do eixo rotativo A:

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7-258 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.7 Avanço para eixos de posicionamento e fusos

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

N40 FPR(A)
N50 G95 X50 Y50 F500

Avanço FPRAON(…,…), FPRAOF(…,…)


FPRAON permite derivar o avanço por rotação axial para eixos de
posicionamento e fusos do
avanço momentâneo de um outro eixo rotativo ou fuso.

O primeiro valor designa o eixo/fuso que deverá percorrer com


avanço por rotação. O segundo valor designa o eixo rotativo/fuso
do qual deverá ser derivado o avanço. O comando necessita que
não seja ser especificado uma segunda vez. Caso não seja, o
avanço utilizado será derivado do fuso principal.

O avanço por volta pode ser pode ser desativado para um ou


vários eixos/fusos simultaneamente com o comando FPRAOF.

O avanço é calculado como em FPR(…).

Exemplos:
O avanço por rotação para o fuso mestre 1 deve ser derivado do
fuso 2.

N30 FPRAON(S1,S2)
N40 SPOS=150
N50 FPRAOF(S1)

O avanço por rotação para o eixo de posicionamento X deve ser


derivado do fuso mestre. O eixo de posicionamento move-se com
500 mm/rotação do fuso mestre.

N30 FPRAON(X)
N40 POS[X]=50 FA[X]=500
N50 FPRAOF(S1)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-259
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.8 Correção de avanço percentual, OVR, OVRA


Programação
OVR=…
OVRA[eixo]=…
OVRA[SPI(fuso)]=… ou OVRA[S…]=…

Explicação do comando

OVR Alteração de avanço por cento para o avanço ao longo da trajetória F


OVRA Alteração de avanço por cento para o avanço de posicionamento FA ou para a rotação
de fuso S
SPI Converte o número do fuso em um identificador de eixo, o parâmetro de
transferência deve conter um número válido de fuso.
Os identificadores de fuso SPI(...) e S... são idênticos em termos de função.
Eixo Eixo de posicionamento ou geométrico

Função
A correção programável do avanço permite alterar a velocidade de eixos de trajetória,
eixos de posicionamento e fusos através de comando no programa NC.
Exemplo:
N10 OVR=25 OVRA[A1]=70 : Velocidade de trajetória 25%,
; Velocidade de posicionamento p/ A1 70%.
N20 OVRA[SPI(1)]=35 ; rotação do fuso para fuso 1: 35%.
ou
N20 OVRA[S1]=35

Procedimento
A alteração programável do avanço é combinada com o override de avanço ajustado
no painel de comando da máquina.

Exemplo:
Override ajustado do avanço 80%
Correção programada do avanço OVR=50
O avanço programado ao longo da trajetória F1000 é alterado para F400 (1000 * 0,8
* 0,5). A correção do avanço refere-se também à marcha rápida G0.
Gama de valores
1…200%, inteiros; Na correção da trajetória e da marcha rápida não são
excedidas as velocidades máximas ajustadas em dados de máquina.

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7-260 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02. Controle do avanço e movimento do fuso
7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA


Programação
FD=…
FDA[eixo]=0 ou FDA[eixo]=…

Explicação do comando

FD=… Movimento por manivela para eixos de trajetória com superposição de


avanço
FDA [eixo]=0 Movimento por manivela para eixos de posicionamento segundo percurso
preestabelecido
FDA[eixo]=… Movimento por manivela para eixos de posicionamento com superposição
de avanço
eixo Eixo de posicionamento ou geométrico

Função
Estas funções permitem, durante a execução Z
do programa, mover eixos de trajetória e
eixos de posicionamento por meio da
manivela (parâmetro de posição) ou alterar as
velocidades dos eixos (correção de avanço).
Esta superposição por manivela é utilizada
muitas vezes para a retificação.

Exemplo para parâmetro de posicionamento:


O rebolo oscilando em direção Z é movido
pela manivela em direção X para a peça.
Nesta condição, o operador pode ajustar a X
posição da ferramenta até obter faiscamento
constante. Pela ativação do “Cancelamento
da distância residual“ o programa NC passa
para o próximo bloco e continua-se a
trabalhar no modo NC.

Para eixos de trajetória só é possível a


superposição da velocidade.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-261
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Procedimento
Precondições
Para a função "Superposição por manivela", aos
eixos a posicionar tem de estar atribuída uma
manivela. Para detalhes sobre o procedimento ver
Manual de instruções. O número dos pulsos da
manivela por posição na retícula é especificado em
dados de máquina.
Efeito não modal
A função "Superposição por manivela" tem efeito não
modal. No bloco NC subseqüente a função é
desligada e o programa NC continua a ser executado.

Movimento por manivela com percurso


preestabelecido para eixos de posicionamento,
FDA[eixo]=0
No bloco NC com FDA[eixo]=0 programado,
o avanço é posto a zero. Quer dizer, não ocorre
qualquer movimento de posicionamento a partir do
programa. O movimento de posicionamento
programado para a posição de alvo agora é
controlado exclusivamente pelo operador, girando a
manivela.
Exemplo: N20 POS[V]=90 FDA[V]=0
No bloco N20 o movimento de posicionamento
automático é parado. Agora o operador pode
posicionar o eixo manualmente pela manivela.

Direção de movimento, velocidade de avanço


Os eixos percorrem exatamente, segundo o sinal, o percurso
preestabelecido pela manivela. Segundo a direção do giro,
os eixos podem mover-se para a frente ou para trás –
quanto mais rápido se gira a manivela, maior é a velocidade
de
avanço.
Faixa de posicionamento
A capacidade de posicionamento é limitada pela posição de
partida e pelo ponto final programado com comando de
posicionamento.

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7-262 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02. Controle do avanço e movimento do fuso
7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Movimento por manivela com superposição de


velocidade FDA[eixo]=…
No bloco NC com FDA[…]=… programado, o avanço é
acelerado ou retardado do valor FA programado em último
lugar para o valor programado sob FDA.
Partindo do avanço atual FDA é possível, girando a
manivela, acelerar ou retardar para zero o movimento
programado para a posição de alvo. Como velocidades
máximas são consideradas os valores especificados no dado
de máquina.
Exemplo: N10 POS[U]=10 FDA[U]=100
POSA[V]=20 FDA[V]=150

Mover eixos de trajetória com correção por manivela, FD


Á correção dos eixos de trajetória por manivela aplicam-se as
seguintes condições prévias:

No bloco NC com correção programada por manivela:


• um comando de movimento G1, G2 ou G3 deve estar ativo,
• estar ligado o posicionamento exato G60 e
• o avanço ao longo da trajetória programado com G94 mm/min ou
polegada/min.

O avanço ao longo da trajetória F e a superposição por manivela FD


não podem ser programados em um só bloco NC.

Correção de avanço
O override de avanço só produz efeito sobre o avanço programado,
não sobre os movimentos de avanço gerados pela manivela (Exceto:
override de
avanço = 0).

Exemplo: N10 G1 X… Y… F500…


N50 X… Y… FD=700

No bloco N50 acelera-se para o avanço 700 mm/min. Dependendo da


direção do giro da manivela, a velocidade ao longo da trajetória pode
ser aumentada ou reduzida.

O movimento em direção oposta não é possível.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-263
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.9 Avanço com controle de correção através da manivela, FD, FDA

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informação
No caso da correção de avanço eixos de trajetória controla-se a
velocidade ao longo da trajetória sempre mediante a manivela do
1.º eixo geométrico.

Faixa de posicionamento
A faixa de posicionamento é limitada pela posição de partida e pelo
ponto final programado.

Correção manual em modo automático


A correção de avanço manual em modo automático para os eixos
possui dois efeitos diferentes, análogos às funções jog.
1.- Correção de percurso: FDA[ax]=0
O eixo não se move. Os pulsos da manivela recebidos a cada ciclo
IPO são independentes da direção, mas estão em função do
percurso.
Quando a posição de destino for atingida, o eixo para.
2.- Correção de velocidade: FDA[ax]>0
O eixo se movimenta até a posição destino na velocidade
programada. O destino é, desta forma, atingido mesmo sem os
pulsos da manivela.
Os pulsos recebidos a cada ciclo IPO são convertidos para um valor
cumulativo de alteração de velocidade existente.
Pulsos na direção do movimento incrementam a velocidade.
Pulsos na direção oposta reduzem a velocidade.

O limite mínimo de velocidade é 0

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7-264 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opção)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.10 Correção percentual da aceleração: ACC (Opcional)


Programação
ACC[eixo]=…
ACC[SPI(fuso)]=… ou ACC(S…)

Explicação do comando

ACC
Alteração da aceleração para o eixo de trajetória declarado, ou seja alteração da
velocidade de rotação para o fuso declarado
SPI Converte o número do fuso em um identificador de eixo, o parâmetro de
transferência deve conter um número válido de fuso.
Os identificadores de fuso SPI(...) e S... são idênticos em termos de função.
Eixo Nome do eixo de trajetória no canal

Função
Em segmentos de programa críticos pode ser
necessário limitar a aceleração para baixo dos valores
máximos, p.ex. para evitar oscilações mecânicas.

Procedimento
A correção programável da aceleração permite alterar a
aceleração para cada eixo de trajetória ou fuso através de
comando no programa NC. A limitação produz efeito em
todos os tipos de interpolação. Como aceleração de 100%
são considerados os valores preestabelecidos nos dados
de máquina.
Exemplo: N50 ACC[X]=80
Significa: O carro de eixo em direção X deverá ser movido
só com 80% da aceleração.

N60 ACC[SPI(1)]=50 ou ACC[S1]=50


Significa: O fuso 1 deverá acelerar ou frear somente com
50% da capacidade de aceleração. Os identificadores de
fuso SPI(…) e S… são funcionalmente idênticos.

Gama de valores: 1…200%, inteiros


Desligar: ACC[eixo]=100, partida do
programa, Reset

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-265
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.11 Otimização do avanço em seg.curvos da trajet., CFTCP, CFC, CFIN

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Informações adicionais
Favor observar que com o uso desta instrução os
valores de aceleração máximos definidos pelo fabricante
da máquina podem ser excedidos.

A partir da SW 5.1
A aceleração pode ser também alterada pelas ações
síncronas..
Exemplo:
N100 EVERY $A_IN[1] DO POS[X]=50 FA[X]=2000 ACC[X]=140

O último valor programado é mantido após RESET.


O valor atual da aceleração pode ser amostrado
através da variável de sistema $AA_ACC[<eixo>].

7.11 Otimização do avanço em seguimentos curvos da trajetória , CFTCP, CFC, CFIN


Programação
CFTCP
CFC
CFIN

Explicação dos comandos

CFTCP Avanço constante na trajetória de centro de fresa


CFC Avanço constante no contorno (aresta da ferramenta)
CFIN Avanço constante na aresta de ferramenta só em contornos de
curvatura interna, nos outros casos na trajetória de centro de fresa

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7-266 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.11 Otimização do avanço em seg.curvos da trajet., CFTCP, CFC,

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Função
O avanço programado refere-se inicialmente à
trajetória de centro de fresa quando o modo de
correção G41/G42 está ativado para o modo de raio
de fresa, (ver cap. 6).
Quando ocorre o fresamento de um contorno
circular, o mesmo aplica-se à interpolação
polinomial e de Spline (ranhuras), altera-se o
avanço na aresta da ferramenta, fazendo com a
usinagem tenha resultados indesejáveis. contorno

Exemplo: Fresamento de um pequeno raio exterior traj. da ferram.


com uma ferramenta grande. O caminho a ser
percorrido pela parte exterior da fresa é muito maior
que o caminho ao longo do contorno. Por isso o
contorno é trabalhado com um avanço muito
pequeno.

A fim de evitar tais efeitos, convém regular o avanço


adequadamente em contornos curvados.
Procedimento
Avanço constante na trajetória de centro, desligar a correção
do avanço, CFTCP
O controle mantém constante a velocidade de avanço, correções
de avanço são desligadas.

Avanço constante no contorno, CFC


A velocidade de avanço é reduzida em raios
interiores, e aumentada em raios exteriores. Com
isso, a velocidade no gume de ferramenta e assim
no contorno permanece constante.
Esta função é fornecida como ativa (default).

Avanço constante só em raios interiores,


CFIN
A velocidade de avanço é reduzida em raios
interiores, em raios exteriores não ocorre qualquer
aumento – é válido o centro da fresa.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-267
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.11 Otimização do avanço em seg.curvos da trajet., CFTCP, CFC, CFIN

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação Y

Neste exemplo, produz-se primeiro o contorno com


avanço corrigido por CFC.
Durante o acabamento o fundo de fresagem é
adicionalmente trabalhado com CFIN. Com isso é
possível evitar que o fundo de fresagem seja
danificado devido a uma velocidade de avanço

40
muito elevada.

10
X
10
20 20
55 30

N10 G17 G54 G64 T1 M6


N20 S3000 M3 CFC F500 G41
N30 G0 X-10
N40 Y0 Z-10 Alimentação à primeira profundidade de corte
N50 CONTOUR1 Chamada de subprograma
N40 CFIN Z-25 Alimentação à segunda profundidade de corte
N50 CONTOUR1 Chamada de subprograma
N60 Y120
N70 X200 M30

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7-268 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5


Programação
M3 ou M4 ou M5
M1=3 ou M1=4 ou M1=5
S…
Sn=…
SETMS(n) ou SETMS

Explicação dos comandos

M1=3 M1=4 M1=5 Sentido de rotação de fuso à direita/à esquerda, Parada de fuso para o
fuso 1. Aos outros fusos aplica-se adequadamente M2=… M3=…
M3 Sentido de rotação de fuso à direita para o fuso mestre
M4 Sentido de rotação de fuso à esquerda para o fuso mestre
M5 Parada de fusos para o fuso mestre
Sn=… Rotação de fuso em rotações/min para o fuso n
S… Rotação de fuso em rotações/min para o fuso mestre
SETMS(n) O fuso declarado sob n deve ser o fuso mestre
SETMS Retorno para o fuso mestre especificado no dado de máquina

Função
Por meio das funções mencionadas
• liga-se o fuso
• especifica-se o sentido necessário da rotação do
fuso e
• define-se, p.ex. para tornos, o contrafuso ou uma
ferramenta acionada como fuso mestre

As seguintes instruções de programação aplicam-se


ao fuso mestre: G95, G96, G97, G33, G331.
(ver também capítulo 1, „Fuso principal, fuso mestre").

Fabricante da máquina (MH7.2)


A definição do fuso mestre é também possível via
dados de máquina (condição de fornecimento).

Procedimento
Instruções M preestabelecidas, M3, M4, M5
Num bloco com comandos de eixos , estes são executados, antes de
ser dado inicio ao movimentos de eixo (ajuste básico do controle).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-269
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Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo: N10 G1 F500 X70 Y20 S270 M3


N100 G0 Z150 M5

N10: O fuso acelera a 270 r/min, depois disso são executados os


movimentos em X e Y.
N100: Parada de fuso antes do movimento de retrocesso em Z..

Através de dado de máquina pode ser ajustado, se os movimentos


de eixo devem executados apenas depois da aceleração do fuso à
rotação teórica ou da parada do fuso, ou se o posicionamento deve
ocorrer imediatamente depois das operações de comando serem
programadas.

Rotação de fuso S
A velocidade de rotação declarada com S… ou S0=… aplica-se ao
fuso mestre. Para fusos adicionais, declaram-se os respectivos
números: =…, S2=…

Por bloco NC podem ser programados 3 valores S.

Trabalhar com vários fusos


Em um canal podem existir simultaneamente 5 fusos – o fuso
mestre mais 4 fusos adicionais (no SIMUMERIK FM-NC 2 fusos).

Um fuso é definido através de dado de máquina como o fuso


mestre. A este fuso aplicam-se funções especiais, tais como
abertura de roscas, abertura de rosca fêmeas, avanço por rotação,
tempo de demora.

Para os outros fusos, tais como o segundo fuso de trabalho e a


ferramenta acionada, têm de ser declarados os respectivos
números para se programar a velocidade de rotação e a direção
de rotação/parada de fuso.

Exemplo: N10 S300 M3 S2=780 M2=4

Fuso mestre 300 r/min, rotação à direita


2.º fuso 780 r/min, rotação à esquerda

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7-270 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
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11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.12 Rotação de fuso S, sentido de rotação de fuso M3, M4, M5

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Comutação programável do fuso mestre, SETMS(n)


Através deste comando é possível, no programa NC, definir
qualquer fuso como fuso mestre.

Exemplo:
N10 SETMS(2) ; SETMS deve ser programado em um bloco separado
Agora o fuso 2 é o fuso mestre.

A este fuso aplicam-se agora a velocidade de


rotação declarada com S, assim como M3, M4, M5.

Desativar
Com SETMS sem declaração de um fuso retorna-se
ao fuso mestre especificado no dado de máquina.

Exemplo de programação
S1 é o fuso mestre, S2 é o segundo fuso de
trabalho.
A peça a tornear deverá ser trabalhada em 2 lados.
Para tal é necessária uma repartição dos passos de
trabalho. Depois de talhar, o dispositivo síncrono
(S2 toma a peça para a usinagem do lado talhado.
Para esse fim, este fuso S2 é definido como fuso
mestre, aplica-se a ele G95.

N10 S300 M3 Rotação e sentido de rotação para o fuso de


acionamento = fuso mestre preestabelecido
N20…N90 Usinagem do lado direito da peça
N100 SETMS(2) S2 é a partir deste comando o fuso mestre
N110 S400 G95 F… Rotação para o novo fuso mestre
N120…N150 Usinagem do lado esquerda da peça
N160 SETMS Retorno ao fuso mestre S1

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Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS


Programação
G96 S…
G97
LIMS=…

Explicação dos comandos

G96 Ligar velocidade constante de corte


S Velocidade de corte em m/min
G97 Desligar velocidade constante de corte
LIMS Limitação da velocidade de rotação com G96 ativo

Função
reduzir velocidade
Com G96 ligado, altera-se automaticamente a rotativa de fuso

rotação de fuso – dependendo do respectivo


diâmetro da peça – de forma que permaneça
constante a velocidade de corte S em m/min no
gume de ferramenta.
Disso resultam superfícies torneadas uniformes e,
em conseqüência disso, uma melhor qualidade da
superfície usinada.
velocidade
de corte
constante

velocidade rotativa
de fuso aumentada
Procedimento
Gama de valores para Velocidade de corte S
A resolução pode ser ajustada através de dado de máquina.
A gama para a velocidade de corte é de 0.1 r/min a 9999 9999.9 r/min.

Para G70/G700: Velocidade de corte em pés/min

Ajuste do avanço F
Com G96 ligado, ativa-se automaticamente G95 "Avanço em mm/rotação.

Se G95 ainda não tiver sido ligado terá que ser ajustado, quando da
chamada de G96, um novo valor de avanço F (p.ex. converter o valor F de
mm/min em mm/rotação).

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7-272 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
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11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.13 Velocidade constante de corte, G96, G97, LIMS

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Limite superior da velocidade de rotação LIMS


Quando se trabalhar uma peça com grandes
diferenças de diâmetro, convém declarar uma
limitação da velocidade de rotação. Assim é
possível excluir números de rotações
demasiadamente elevados no caso de diâmetros
pequenos.
LIMS produz efeito em G96 e G97.

Exemplo:
N10 G96 S100 LIMS=2500
Limitação da velocidade de rotação em 2500 r/min LIMS

A rotação limite programada com G26 ou especificada através de dados de


máquina não pode ser excedida.

Trabalhar em movimento rápido


Ao trabalhar em movimento rápido G0, não são efetuadas alterações da
velocidade de rotação.
Exceção: Ao se aproximar do contorno em movimento rápido e o próximo bloco
NC contém um comando de deslocamento G1, G2, G3…, ajusta-se a velocidade
de rotação para o próximo comando de trajetória já durante a execução do bloco
de aproximação G0.

Desligar velocidade constante de corte, G97


Após G97 o controle interpreta uma palavra S de novo como rotação de fuso em
rotações/min.
Se não for declarada uma nova rotação de fuso, mantém-se a velocidade de
rotação ajustada anteriormente por G96.

Informações adicionais
• A função G96 também pode ser desligada com G94 ou G95.
Neste caso, é válida a velocidade de rotação S programada em último lugar
para a usinagem seguinte.
• A partir do SW 4.2, G97 pode ser programado também sem G96 ter sido
anteriormente programado. A função tem o mesmo efeito como G95,
adicionalmente faz efeito um LIMS programado.
O eixo transversal tem de estar definido através de dado de máquina.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-273
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Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF


Programação
GWPSON(T No.)
GWPSOF(T No.)
S…
S1…

Explicação dos comandos e parâmetros

GWPSON(T No.) Selecionar velocidade periférica constante de rebolo GWPS


A declaração do número T só é necessária, se a ferramenta com este
número T não estiver ativa.
GWPSOF(T No.) Desselecionar GWPS:
a declaração do número T só é necessária, se a ferramenta com este
número T não estiver ativa
S… Programar GWPS; valor da velocidade periférica em m/s ou ft/s
S1… S…: GWPS para o fuso mestre; S1…: GWPS para o fuso 1

Função
Pela função „Velocidade periférica constante de
rebolo“ (= GWPS), a velocidade de rotação de um
rebolo é ajustada de forma a resultar, considerando o
raio atual do rebolo, em uma velocidade periférica
constante de rebolo.

GWPS pode ser selecionado somente para


ferramentas de retificar (tipo 400-499).

Informações adicionais
Para poder ativar a função „Velocidade periférica
constante“ , é necessário ajustar adequadamente os
dados de retificação específicos da ferramenta
$TC_TPG1, $TC_TPG8 e $TC_TPG9 . Com a GWPS
ligada leva-se em consideração, na alteração da
velocidade de rotação, também valores de correção
atuais (= parâmetros de desgaste; ver cap. 6
PUTFTOC, PUTFTOCF) !

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7-274 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Selecionar GWPS: Programar GWPSON, GWPS:


Depois de selecionada a GWPS com GWPSON,
interpreta-se cada valor S subsequente para este fuso
como velocidade periférica de rebolo.
A seleção da GWPS com GWPSON não conduz à
ativação automática da correção do comprimento de
ferramenta ou da monitoração da ferramenta.
A GWPS pode estar ativa simultaneamente para
vários fusos de um canal com números de ferramenta
diferentes de cada vez.
Se quiser selecionar, para um fuso para o qual GWPS
já está ativa, GWPS com uma ferramenta nova, terá
que primeiro desselecionar a GWPS ativa mediante
GWPSOF.

Desligar GWPS: GWPSOF


Ao desselecionar a GWPS com GWPSOF, mantém-
se a velocidade de rotação determinada em último
lugar como valor teórico.
No fim do programa ou com Reset a programação de
GWPS é cancelada.

Consultar GWPS ativa: $P_GWPS[n.º de fuso]


Esta variável de sistema permite consultar a partir do
programa de peça, se a GWPS esta ativa para um
determinado fuso.
TRUE: GWPS está ligada.
FALSE: GWPS está desligada.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-275
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Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.14 Velocidade periférica constante de rebolo, GWPSON, GWPSOF

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Uma velocidade periférica constante deve ser utilizada
com os rebolos T1 e T5. T1 é a ferramenta ativa.

Programação

N20 T1 D1 Seleção T1 a D1
N25 S1=1000 M1=3 1000 voltas/min para o fuso 1
N30 S2=1500 M2=3 1500 voltas/min para o fuso 2

N40 GWPSON GWPS seleção da ferramenta ativa T1
N45 S1 = 60 Ativa GWPS para a ferramenta em 60 m/s

N50 GWPSON(5) Ativa GWPS para a ferramenta 5
(segundo fuso)
N55 S2 = 40 Ativa GWPS para a ferramenta 2 em 40
m/s

N60 GWPSOF Desliga GWPS para a ferramenta ativa
N65 GWPSOF(5) Desliga GWPS para a ferramenta 5 (fuso 2)

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7-276 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.15 Rotação const.da peça p/retificação Centerless, CLGON, CLGOF

840D 840Di
NCU 572
NCU 573

7.15 Rotação constante da peça para retificação Centerless,


CLGON, CLGOF
Programação
CLGON(liga)
CLGOF

Explicação dos comandos

CLGON(liga) Ligar a função „Rotação constante da peça para retificação Centerless“


; declaração da velocidade desejada (des.) da peça em 1/min
CLGOF Desligar a função

Função
Com a função „Rotação constante da peça para n1= const
retificação Centerless“ ativa, a velocidade de
rotação da peça a retificar é mantida constante. A peça a ret.
velocidade de rotação do rebolo de arraste é rpeça a retificar
reduzida de acordo com a diminuição do diâmetro rebolo
rebolo regulador
A
da peça que está sendo retificada.
rrebolo regul. R1
Procedimento n2 esqu.

Condições prévias para CLGON


Os eixos do rebolo de arraste e do rebolo de corte, Q1
Y
assim como o esquadro têm de estar em uma
posição, que permita que a peça seja retificada
Q2
X
desde o tamanho inicial até o tamanho desejado.
CLGON faz efeito somente quando o fuso do rebolo
de arraste trabalha no modo de rotações. Não é
necessário um sensor de posicionamento.
As funções G G94, G95, G96 e G97 podem estar
ativas simultaneamente com CLGON. Estas não
produzem efeito sobre o fuso do rebolo de arraste.

Caso o rebolo de arraste trabalhe como fuso


mestre, G96 e CLGON se cancelam mutuamente.
Informações adicionais
Nos dados de máquina específicos do canal ($MC_TRACLG…) estão armazenados:
• os números de fuso do rebolo de arraste e do rebolo de corte
• parâmetros sobre a geometria (números de eixo, vector de direção do
esquadro …) comportamento em Reset e fim de programas

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-277
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.15 Rotação const.da peça p/retificação Centerless, CLGON, CLGOF

840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Cálculo da velocidade de rotação do rebolo de


arraste
A velocidade de rotação do rebolo de arraste é n1= const
calculada a partir da velocidade desejada da peça:
peça a ret.
rpeça a retificar
Srebolo regul. = rpeça a retificar/rrebolo regul. • Sprog rebolo
rebolo regulador
A

O raio da peça a retificar rpeça a retificar é calculado


rrebolo regul. R1
como raio do círculo de contato no rebolo de corte, n2 esqu.
rebolo de arraste e esquadro.

Q1
Dados de correção em CLGON Y
Os raios do rebolo de corte e do rebolo de arraste Q2
são tirados dos dados de correção atuais para T1, D1 X
(rebolo de corte) e T2, D1 (rebolo de arraste).
Alterações da correção de ferramenta em linha
(PUTFTOCF, FTOCON, FTOCOF) são levadas em
consideração.

Comportamento na transição de blocos de


movimento
CLGON está ativo somente em blocos de
movimento sem G0 (movimento com avanço ao
longo da trajetória).
Se ocorrer uma transição de um bloco G0 a um
bloco de movimento sem G0, ajusta-se a velocidade
de rotação do rebolo de arraste, durante o bloco G0,
à velocidade inicial desejada no bloco subsequente.
Se um bloco dom G0 for seguido por um bloco de movimento sem G0, congela-se a
velocidade de rotação no fim de bloco antes de G0. Isto não se aplica, se o bloco G0
viver em seguida a um bloco de movimento sem G0, no qual está programada uma
nova velocidade desejada.

Graus de transmissão
Os graus de transmissão têm de estar selecionadas de forma que o rebolo de
arraste possa explorar o regime exigido da velocidade de rotação.

Monitorações
As monitorações de velocidade de rotação definidas com G25, G26 estão ativas.
A área da guia, sobre a qual tem de estar situado o ponto de contato calculado com
a peça , é monitorada. A área está especificada em um dado de máquina.

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7-278 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.16 Limitação programável da rotação do fuso, G25, G26

Programação
G25 S… S1=… S2=…
G26 S… S1=… S2=…

Explicação dos comandos

G25 Limite inferior da velocidade de rotação do fuso


G26 Limite superior da velocidade de rotação do fuso
S S1=… S2=… Número de rotações mínimo ou máximo

Função
No programa NC é possível alterar, através de
comando, as velocidades mín. e máx. especificadas
nos dados de máquina e setting data

Procedimento
Limitações programadas da rotação do fuso são
possíveis para todos os fusos do canal.

Exemplo:
N10 G26 S1400 S2=350 S3=600

Limite superior de rotação para o fuso mestre, o


fuso 2 e o fuso 3.
Gama de valores
A atribuição de valores para a velocidade de
rotação do fuso pode ser feita dentro dos seguintes
limites: 0.1 R/min ... 9999 9999.9 R/min .

Uma limitação de rotações de fuso programada com


G25 ou G26 sobrescreve as velocidades rotativas
limites nos setting data e permanece assim
armazenada também após o fim de programa.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-279
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA..


Programação
Vários movimentos de trajetória em um
F2=... a F7=...
bloco
ST=...
SR=...
FMA[2,x]=... a FMA[7,x]=... Vários movimentos axiais em um bloco
STA=...
SRA=...

Explicação dos comandos

F2=... to F7=... Alem do avanço de contorno, podem ser programados até 6 outros
valores de avanço em um bloco; não modal
ST=... Tempo de parada (para retíficas: tempo de faiscamento); não modal
SR=... Percurso de retorno; não modal
FMA[2,x]=... to Alem do avanço de contorno, podem ser programados até 6 outros
FMA[7,x]=... valores de avanço por eixo no bloco; não modal
STA=... Tempo de parada específico por eixo (para retíficas, tempo de
faiscamento); não modal
SRA=... Trajetória de recuo por eixo; não modal

Função
A função “Vários avanços em um bloco” pode ser
utilizada de forma independente das entradas digitais ou
analógicas externas para ativarem:
• 6 diferentes valores de avanço em um bloco NC,
• 1 tempo de permanência e
• 1 trajetória de retorno
em sincronismo com o movimento.
Os sinais de entrada hardware são combinados em um
byte, veja descrição em:
/FB/ A2, Vários sinais de interface.
Procedimento
Programação do movimento de trajetória
O avanço da trajetória é programado sob o
endereço A, que permanece ativo desde que não
exista sinal na entrada. A parte numérica indica o bit
de entrada cuja alteração no estado irá ativar o
avanço:

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7-280 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.17 Vários avanços em um bloco : F.., FMA..

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

p.e.
F7=1000 ; 7 corresponde ao bit de entrada 7.
F2=20 ; 2 corresponde ao bit de entrada 2.
ST=1 ; Tempo de parada bit de entrada 1
SR=0.5 ; trajetória de recuo (mm) bit de
entrada 0

Programação do movimento axial


O avanço do movimento axial é programado sob o endereço FA,
que permanece válido desde que não existam sinais nas entradas.
FMA[7,x]=... to FMA[2,x]=... podem ser utilizados para programar
até 6 avanços adicionais em um bloco. A primeira expressão entre
colchetes indica o número do bit de entrada, a Segunda o eixo para
o qual o avanço deve ser aplicado:
e.g. FMA[3,y]=1000 ; Valor de avanço 1000 para o eixo Y, 3
corresponde ao bit de entrada 3.
Tempo de parada e trajetória de retorno são programados sob os
seguintes endereços adicionais:
STA[x]=... Tempo(s) de parada (s) bit 1 e
SRA[x]=... Trajetória de retorno (mm) bit 0.

Informações adicionais
• O avanço/trajetória axial (valor F) corresponde a 100% do
avanço. A função “Vários avanços em um bloco” pode ser
utilizada para implementar avanços menores ou iguais a este
valor.
• Caso o avanço, tempo de parada ou trajetória de retorno sejam
programados para um eixo considerando uma entrada externa,
este eixo não deve ser programado como POSA
(posicionamento sem espera de fim de bloco) no bloco em
questão.
• Caso ativados os bits de entrada para o tempo de parada ou da
a trajetória de retorno, a distância a percorrer do eixo será
zerada, e iniciado o tempo de parada ou a trajetória de retorno.
• A unidade do percurso de retorno é a mesma selecionada para o
sistema de medição (polegada ou mm)
• Look-Ahead é também ativa para vários avanços em um bloco.
Desta forma, pode ser utilizada para restringir o avanço atual.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 7-281
7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante)

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NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação

N20 T1 D1 F500 G0 X100 Posição inicial


N25 G1 X105 F=20 F7=5 F3=2.5 F2=0.5 ST=1.5 SR= 0.5 ;
Avanço geral F, desbaste com F7, acabamento com F3, acabamento fino com F2,
parada de 1,5 s, percurso de retorno de 0.5mm

N30 ...

7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante)


Programação

FB=... Avanço válido no bloco

Explicação dos comandos

FB=... Ao contrário do avanço modal ativo no bloco anterior, um avanço


separado pode ser programado para o bloco atual, e, no próximo bloco
o avanço modal anterior torna-se novamente ativo

Função
A função “Avanço durante o bloco “ pode ser
utilizada para definir um avanço separado para um
único bloco.

Procedimento
O endereço FB é utilizado para definir um avanço
válido somente para o bloco atual. Após este bloco,
o valor de avanço modal programado anteriormente
será ativado.

O valor deste avanço será interpretado de acordo


com o tipo de avanço ativo::
• G94: avanço em mm/min ou °/min
• G95: avanço em mm/rev. ou pol/rev.
• G96: velocidade de corte constante

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7-282 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
7 7
11.02 Controle do avanço e movimento do fuso
7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante)

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Referências: Descrição das Funções, V1 Avanços

Informações adicionais
• O valor programado em FB=<valor> deve ser
maior que zero.
• Caso não exista movimento programado no
bloco, FB não tem efeito (p.e.. bloco de cálculo).
• Caso não haja avanço programado de forma
explícita para chanfros/arredondamentos, FB
será utilizado também para o elemento de
contorno no bloco.
• Os avanços de interpolação FLIN, FCUB, etc,
são também possíveis sem restrições
• A programação simultânea de FB e FD (controle
do avanço pelo nônio) ou F (avanço modal) não
é possível.

Programação

N10 G0 X0 Y0 G17 F100 G94; Posição inicial


N20 G1 X10; Avanço 100 mm/min
N30 X20 FB=80; Avanço 80 mm/min
N40 X30; Avanço de 100 mm/min novamente
N50 ...

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7 7
Controle do avanço e movimento do fuso 11.02
7.18 Avanço durante o bloco: FB... (SW 5.3 em diante)

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7-284 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8

Corretores de ferramentas

8.1 Informações gerais .......................................................................................................8-286

8.2 Lista dos tipos de ferramentas .....................................................................................8-289

8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T.......................................................8-293


8.3.1 Troca de ferramenta com M6 (fresa) .........................................................................8-293
8.3.2 Troca de ferramenta com comando T (giro) ..............................................................8-295

8.4 Corretor de ferramenta D .............................................................................................8-297

8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas ..........................8-299


8.5.1 Torno com magazine circular.....................................................................................8-299
8.5.2 Fresa com magazine de corrente ..............................................................................8-300

8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas ...................................8-302


8.6.1 Torno com magazine circular.....................................................................................8-302
8.6.2 Fresa com magazine de corrente ..............................................................................8-303

8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente .......................................8-304

8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 .........................................................8-305

8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451 ......................8-312

8.10 Correção em cantos, G450, G451................................................................................8-315

8.11 Aproximação e recuo suaves .......................................................................................8-318


8.11.1 Ampliação da aproximação e recuo: G461/G462 (SW 5 em diante).........................8-326

8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF ........................................................................8-330

8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D ....................................................................................8-333

8.14 Correção de comprimento p/ ferramentas orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR ...8-335

8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF ..............................................8-338

8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) .........................................................................8-340


8.16.1 Seleção do deslocamento (por número DL) ..............................................................8-340
8.16.2 Definição do desgaste e do valor principal.................................................................8-341
8.16.3 Apagar corretores aditivos (DELDL) ..........................................................................8-343

8.17 Corretores de ferramenta – características especiais (SW 5 em diante).....................8-344


8.17.1 Espelhando os comprimentos da ferramenta ...........................................................8-345
8.17.2 Considerando o sinal do valor de desgaste ...............................................................8-345
8.17.3 Alteração do comprimento e plano da ferramenta.....................................................8-346

8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante)................................8-349

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.1 Informações gerais 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.1 Informações gerais


Para que servem compensações de
ferramenta?
Durante a criação de um programa de usinagem,
não precisam ser considerados o diâmetro da fresa,
a posição da aresta das ferramentas de tornear
(ferramenta de tornear à esquerda / à direita) e
comprimentos de ferramenta.
As dimensões de peça são programadas
diretamente, p.ex. segundo o desenho de
fabricação.

Durante a produção de uma peça, os cursos de


ferramenta são controlados, dependendo da
respectiva geometria da ferramenta, de forma a
produzir o contorno programado com qualquer
ferramenta utilizada.

O controle corrige a trajetória

Os dados de ferramenta são introduzidos


separadamente na tabela de ferramentas do
controle.
No programa seleciona-se a ferramenta a ser
utilizada com os seus respectivos dados de
correção.

Durante o processamento do programa o controle


tira os dados de correção necessários dos arquivos
de ferramentas e corrige individualmente, para cada
ferramenta diferente, o percurso que a ferramenta
deve percorrer.

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8-286 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.1 Informações gerais 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Quais ferramentas encontram-se na


memória de correção do controle?
Na memória de correção devem ser acrescentados:
• valores geométricos: comprimento, raio.

comprimento
são formados por diversos componentes
(geometria, desgaste ). Essas componentes são
compensados pelo controle em um valor
resultante (p.ex. comprimento total 1, raio total).
A respectiva medida total torna-se efetiva quando
da ativação da memória de correção.
A maneira da compensação destes valores nos
eixos é determinada pelo tipo da ferramenta e
raio
pelo plano de trabalho atualmente válido G17,
G18, G19.
• Tipo da ferramenta
O tipo determina quais dos dados geométricos
são necessários para descrição da geometria da
ferramenta e a maneira como a compensação
deve ser feita (broca ou fresa ou ferramentas de
tornear).
• Direção da ponta da ferramenta (incerto, gume)

Parâmetros de ferramenta
No capítulo seguinte ″Lista dos tipos de ferramenta″
são descritos os parâmetros individuais de cada tipo
de ferramenta. Nos campos de entrada com „DP...“
devem ser introduzidos os respectivos parâmetros
de ferramenta. Não é necessário atribuir o valor
„zero“ a parâmetros de ferramenta.

Atenção
Uma vez colocados na memória de correção, os
valores serão incluídos na compensação para toda
chamada da ferramenta.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-287
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.1 Informações gerais 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Correção de comprimento da ferramenta

Por meio deste valor são compensadas as


diferenças de comprimento entre as ferramentas
utilizadas.

A distância entre o ponto de referência do porta


ferramenta e a ponta da ferramenta é considerada
como comprimento da ferramenta. Este
comprimento é medido e introduzido no controle
juntamente com valores de desgaste ajustáveis.
Com isso o controle calcula a compensação de
ferramenta para os movimentos de posicionamento
na direção da alimentação.
Mais informações
O valor de correção do comprimento de ferramenta depende da orientação
da ferramenta no espaço. Ver capítulo "Orientação da ferramenta e
correção de comprimento da ferramenta".

Correção de raio da ferramenta


O contorno e o percurso da ferramenta não são
idênticos. O centro do raio da fresa ou do gume tem
equidistante
de se mover numa distância constante em relação
ao contorno.

Para isso altera-se a trajetória programada de centro


de ferramenta – dependendo do raio e da direção de
usinagem – de forma que ao se mover, o gume de equidistante
ferramenta descreve exatamente o contorno
desejado.

Durante o processamento do programa, o controle


vai buscar os raios necessários e calcula a trajetória
da ferramenta com as respectivas compensações.

Atenção

A correção de raio da ferramenta faz efeito segundo o valor preestabelecido


em CUT2D ou CUT2DF. Para mais informações ver páginas seguintes neste
capítulo.

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8-288 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.2 Lista dos tipos de ferramentas 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.2 Lista dos tipos de ferramentas


Os tipos de ferramentas de fresar Entradas em
parâmetros de ferram. F' F
DP1 1xy
Grupo tipo 1xy (fresas):
100 Fresa de acordo com CLDATA DP3 Compr. 1 -geometria

110 Fresa de cabeça esférica compr. 1 compr.1 adapt.


DP6 Raio -geometria
120 Fresa de topo compr. 1total
(sem arredondamento de canto) DP21 Compr. -adaptador
F-ponto de refer. adaptador (com ferramenta
121 Fresa de topo introduzida=ponto de ref. porta-ferram.)
(com arredondamento de canto) Valores de desgaste Efeito
segundo
130 Fresa de cabeça angular necessidade G17:
Compr.1 em Z
Raio em X/Y
(sem arredondamento de canto) F´-ponto de refer.
Compr.1 em Y porta-ferramenta
G18:
131 Fresa de cabeça angular Pôr os outros Raio em Z/X
valores a 0
(com arredondamento de canto) Compr.1 em X
G19:
Raio em Y/Z
140 Fresa de facear
A partir da SW 5, é possível atribuir definições fixas
para G17, G18 e G19.
p.e.: compr1=X, compr2=Z, compr3=Y
medida base
145 Fresa de rosquear Entradas em
F
parâmetros de ferram. compr.2
150 Fresa lateral

medida base
DP1 1xy

compr.1
155 Fresa de cônica DP3 Compr. 1- Geometria medida base
compr. 3
F'
DP6 Raio - Geometria

DP21 Compr.1 - Base F´- ponto de ref. porta-ferramenta


DP22 Compr.2 - Base F - ponto de ref. porta-ferram.lat.
DP23 Compr.3 - Base
raio

Efeito
G17: Compr. 1em Z Z
Compr. 2 emY
Compr. 3 emX Y
Raio em Y/Z X
Valores de desgaste G18: Compr. 1emY Y
segundo necessidade
cessidade Compr. 2 emX
Compr. 3 emZ X
Pôr os outros valores Raio em X/Y Z
a0 G19: Compr. 1em X X
Compr. 2 em Z
Compr. 3 em Y Z
Raio em Z/X Y

A partir da SW 5, é possível atribuir definições fixas


para G17, G18 e G19.
p.e.: raio X/Y p/ G17, raio Z/X p/ G18, raio Z/X p/
G19

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.2 Lista dos tipos de ferramentas 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Tipos de ferramenta de furação Entradas em


parâmetros de ferr.
(brocas)
DP1 2xy F
Grupo Tipo 2xy (brocas):
DP3 Compr. 1
200 Broca helicoidal
205 Broca maciça comprimento 1
210 Barra de furar
220 Broca de centrar
230 Escareador
231 Cortador de facear
240 Macho de abrir roscas, rosca Val. de desgaste
segundo Efeito
normal necessidade
G17: Compr.1 em Z F - ponto de ref.
241 Macho de abrir roscas, rosca fina Pôr os outros porta-ferramenta
G18: Compr.1 em Y
242 Macho de abrir roscas, rosca valores a 0
G19: Compr.1 em X
Withworth
250 Alargador
Tipos de ferramentas de retificar Entradas em
parâmetros de ferram. STC_TPG1 N.º do fuso
Grupo Tipo 4xy (ferramentas de STC_DP1 403 STC_TPG2 Regra de encadeamento
STC_DP2 Pos. *) STC_TPG3 Raio mín. do rebolo
retificar): STC_DP3 Compr.1 STC_TPG4 Largura mín. do rebolo
400 Rebolo p/ retificação circular STC_DP4 Compr.2 STC_TPG5 Largura atual do rebolo
STC_DP6 Raio STC_TPG6 Núm. de rotações máx.
401 Rebolo p/ retificação circular com STC_TPG7 Velocidade periférica máx.
monitoração *) pos.de gume STC_TPG8 Ângulo do rebolo oblíquo
Valores de desgaste
STC_TPG9 N.º de parâm. p/ cálculo de raio
403 Rebolo p/ retificação circular com segundo necessidade F - ponto de ref. porta-ferramenta
monitoração sem medida base
Pôr outros valores
para velocidade periférica de a0
Efeito ∝
rebolo GWPS
Compr. 1emY
410 Rebolo p/ retificação plana G17:
Compr. 2emX F'
411 Rebolo p/ retificação plana com Raio em X/Y
compr. 1
Geometria
compr. 1

Compr.1 emX
Base

monitoração G18:
Compr.2 emZ raio

413 Rebolo p/ retificação plana com Raio em Z/X F


G19: Compr.1emZ
monitoração sem medida base para Compr.2emY Base compr. 2

velocidade periférica de rebolo Raio em Y/Z Geometria


compr. 2
GWPS
490 Ferramenta p/ dressar rebolos

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8-290 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.2 Lista dos tipos de ferramentas 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Tipos de ferramentas de tornear


Ferramenta de tornear
p.ex. G18: plano Z/X
Grupo Tipo 5xy (ferramentas de tornear): F -ponto de ref.porta-ferram.
X
500 Ferramenta de desbastar
F

comprimento 1 (X)
R S
510 Ferramenta de acabar
520 Ferramenta de penetrar P
530 Ferramenta de corte
540 Ferramenta de rosquear

compr. 2 (Z)

ponta da ferramenta P
(gume 1 = Dn)
Z

O parâmetro de ferramenta DP2indica a posição do gume.


Valor de posição 1 a 9 é possível.

X Posição de gume DP2


1 2 3 4 5
P
Z

X
6 7 8 9
P=S

Informação:
As declarações compr. 1, compr. 2 re-
ferem-se ao ponto P na pos.de gume 1-8;
mas em 9 a S (S=P)

Entradas em Efeito
parâmetros de ferram. Valores de desgaste
segundo Compr.1 em Y
DP1 5xy G17:
necessidade Compr.2 em X
DP2 1...9
Compr. 1 em X
DP3 Compr. 1 Pôr os outros G18: Compr. 2 em Z
DP4 Compr. 2 valores a 0.
Compr.1 em Z
G19:
DP6 Raio Compr.2 em Y

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-291
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.2 Lista dos tipos de ferramentas 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

• Regra de encadeamento
As correções de comprimento: geometria, desgaste e medida base podem ser encadeadas
cada uma para a correção do rebolo à direita e à esquerda, i. é. se forem alteradas as
correções de comprimento para o gume esquerdo, os valores são automaticamente inscritos
também para o gume direito e vice-versa. Ver descrição de funções /FB II/, W4 "Retificação".

Explicação sobre os tipos de


ferramentas
Grupo Tipo 7xy (Ferramentas especiais)
700 serra para abrir ranhuras
710 Apalpador 3D

730 Parada fixa


Entradas em largura ranh. b
parâmetros de ferram. med. base
Tipos de ferramentas para serrar compr. 2
DP3 Compr.1 -base
Grupo do tipo: DP4 Compr.2 -base saliência
k
700 Serra para abrir ranhuras DP6 Diâmetro - Geometria

Diâmetro d
DP7 Larg.ranh.- Geometria

medida base
comprim.1
DP8 Saliência - Geometria

Valores de desgaste
segundo Efeito
Informações adicionais necessidade G17: meio diâmetro (L1) em X Seleção de plano
saliência em (L2) Y 1.º-2.º eixo (X-Y)
Os parâmetros que definem os tipos de Pôr os outros folha de serra em (R) X/Y
valores a 0.
ferramentas estão descritos em: G17: meio diâmetro (L1) em Y Seleção de plano
saliência em (L2) X 1.º-2.º eixo (X-Z)
Referências: FB, W1 Compensação de folha de serra em (R) Z/X

ferramentas. G17: meio diâmetro (L1) em Z Seleção de plano


saliência em (L2) Z 1.º-2.º eixo (Y-Z)
folha de serra em (R) Y/Z

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8-292 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T

8.3.1 Troca de ferramenta com M6 (fresa)


Programação
Tx ou
T=x ou
Ty=X
T0
M06
Explicação dos parâmetros

Tx ou T=x ou Seleção da ferramenta com T-No.


Ty=x
x x especifica a ferramenta de T No.: 0-32000
T0 Desliga seleção da ferramenta
M06 Troca de ferramenta, após a qual T... e o corretor de ferramentas D são
estarão ativos
Quantidade de ferramentas: 600, a partir da SW 5: 1200
(dependendo da configuração do fabricante da máquina)

Função
A seleção da ferramenta é realizada quando a função
T for programada.
• Seleção sem o gerenciamento de ferramenta
• Seleção livre do D No. (D No. absoluto)
relacionado aos incertos
T... [8-digit]

1D 2D 3D ••• D32000

• D No. tabelado: D1 ... D8


T1 1D 2D 3D ••• D8
T2 1D
T3 1D
T6 1D 2D 3D
T9 1D 2D
1D 3D


T... 1D 2D

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

• Seleção de ferramentas através do gerenciamento


de ferramentas
• Seleção livre do D No. (D No. absoluto)
relacionado aos incertos
• Seleção fixa do D No. Ao incerto
A ferramenta será ativada somente após a
conclusão de M06 (incluindo o corretor
correspondente).
Fabricante de máquina (MH 8.1)
O efeito da chamada de um código T é definido
através de dados de máquina. Verifique a
configuração com o fabricante da máquina.

Explicação
SW 4 em diante
A livre seleção do D No. “estrutura de numero D T1 D1
absoluto” é aplicada quando o gerenciamento de T2 D2
ferramentas estiver implementado fora da NCK. T3 D3
Neste caso, os corretores D são criados com os T4 D4
blocos de compensação para a ferramenta sem
que estejam relacionados à ferramenta.
Exemplo: Magazine com 12 alojamentos e 12
ferramentas com uma única ponta (inserto, gume)
.

Fabricante da máquina (MH 8.5)


T poderá ou não ser utilizado no programa
dependendo do especificado em MD18102.
Seqüência
Criando um novo número D
A criação de um novo número D, com os blocos de
compensação de ferramentas associados, é
realizada da mesma forma que o realizado para um
número D normal, através dos parâmetros de
ferramenta $TC_DP1 a $TC_DP25. O número T
não precisa ser mais carregado

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8-294 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Fabricante da máquina (MH 8.6)


O tipo de gerenciamento do número D é definido
em dados de máquina. Existem duas definições
disponíveis para a programação de números D
quando utilizada a estrutura D absoluta:
• Estrutura de números D absolutos chamado
com programação direta
• Estrutura de números D absolutos chamada
com programação indireta

8.3.2 Troca de ferramenta com comando T (giro)


Programação
Tx ou T=x
ou Ty=X
T0
Explicação dos parâmetros

Tx ou T=x ou Seleção da ferramenta com o T-No. Incluindo a troca (ferramenta ativa);


Ty=x os corretores são ativados
X x especifica o número da ferramenta T No.: 0-32000
T0 Desabilita ferramenta
Quantidade de ferramentas 600; a partir da SW 5, 1200
(dependendo de como o fabricante configurou a máquina).

Função
Uma troca direta de ferramenta acontece quando a
função T for programada.
1 Seleção de ferramenta sem o gerenciamento de
ferramentas
• Seleção livre do D No. (D No. absoluto)
relacionado aos incertos
• D No. Tabelado: D1 ... D8

2 Seleção da ferramenta através do gerenciamento


de ferramentas
• Seleção livre do D No. (D No. absoluto)
relacionado aos incertos
• Atribuição fixa dos D No. aos incertos

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-295
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.3 Seleção de ferramenta/chamada de ferramenta T 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Fabricante da máquina (MH 8.1)


O efeito da chamada de um número T é configurado
através de dados de máquina. Vide a configuração
definida pelo fabricante da máquina.

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8-296 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.4 Corretor de ferramenta D 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.4 Corretor de ferramenta D


Programação
D...
D0
Explicação dos parâmetros

Dx Número do corretor de ferramenta:


sem T 1 - 8 ou
com T (a partir de SW5) 1...12
x x define o D No.: 0-32000
D0 Cancela o corretor da ferramenta, não há mais corretores ativos

Função
É possível definir entre 1 e 8 (12) “pontas” de
ferramenta com blocos de correção específicos
para cada ferramenta. Isto permite que sejam N10 T2
definidos corretores para vários incertos em uma N20 G0 X35 Z-20
N30 G1 D1 X10
única ferramenta, e estes corretores podem ser
N40...D6 Z-5
chamados conforme a necessidade no programa
NC. Valores de correção diferentes podem ser X
utilizados, por exemplo, para os lados direito e
esquerdo de uma ferramenta utilizada na abertura
de canais. Quando chamado o D, a compensação
de comprimento da ferramenta para uma das 10
pontas será ativada. Quando programado D0, os
corretores são cancelados. Caso não programada a
instrução D, as pré-definições especificadas em
dados de máquina permanecem válidas para a
Z
troca de ferramenta. -20 -5
As compensações de comprimento tornam-se
válidas imediatamente após a programação do
número D. A compensação de raio necessita ser
ativada por G41/G42.

Fabricante da máquina (MH 8.10)


Caso não programado um corretor D, p.e. D1
pode ser ativado/selecionado automaticamente
após uma troca de ferramentas (M06). Esta
definição é feita pelo fabricante da máquina.
As ferramentas são ativadas através da função T
(vide as instruções do fabricante da máquina).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-297
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.4 Corretor de ferramenta D 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

A compensação é realizada em conjunto com o


primeiro movimento programado no respectivo
eixo onde o comprimento da ferramenta deve ser
compensado.

O número D a ser utilizado deve ser programado


sempre antes que o movimento que irá compensar o
comprimento seja selecionado.
O comprimento da ferramenta será ativado caso a
compensação esteja ativada em dados de máquina.

Trabalhando sem corretores de ferramenta, D0


D0 é a condição pré estabelecida após a ligação do
controle. Caso não seja programado um número D,
os movimentos serão realizados sem o corretor de
ferramenta..

Valores alterados não serão ativados até que o


número T ou o D sejam novamente programados.

Exemplo de programação
(torno: troca de ferramenta com comando T)
N10 T1 D1 A ferramenta 1 é trocada e o corretor é
ativado com o comando D1 associado.
N11 G0 X... Z... O comprimento do corretor é ativado e
percorrido
N50 T4 D2 Carrega a ferramenta T4. Ativa D2 de T4
...
N70 G0 Z... D1 Ativação do inserto D1 de T4

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8-298 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas


Exemplo
Um magazine possui alojamentos de 1 à 20:

1 20
Alojamento 1 está ocupado por uma broca com, duplo
no.=1, T15, desabilitada

2
Alojamento 2 não ocupado 3
5 4
Alojamento 3 ocupado por uma broca com, duplo
no.=2, T10, habilitada
Alojamento 4 ocupado por uma broca com, duplo
no.=3, T1, ativa
Alojamentos de 5 à 20 não ocupados

1. Programação de T1 ou T=1:
O alojamento 1 associado à ferramenta é
selecionado.
2. O identificador “Broca” da ferramenta neste
alojamento é determinado.
O procedimento de seleção está completado.
3. E é seguido do procedimento de troca de
ferramentas:
Completando a estratégia de pesquisa de
ferramentas, “Carregar a primeira ferramenta
disponível do grupo”, T10 é carregada pois T15
encontra-se desabilitada.
4. Completando a estratégia de pesquisa de
ferramenta, “Carregar a primeira ferramenta
com estado “ativo” do grupo”, T1 será
carregada.

8.5.1 Torno com magazine circular


Programação
O seguinte procedimento é normalmente aplicado:
T = alojamento ou T = identificador
T dispara a troca de ferramentas
D... Número do corretor : 1...32000 (max., vide as especificações do fabricante da máquina)
D0: sem corretor ativo!

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-299
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de ferramentas 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Seqüência
O seguinte procedimento é normalmente aplicado:
T = alojamento,
T dispara a troca de ferramentas
D = corretores de 1 a n (n ≤ 32000)
Caso a estrutura relativa ao número D com
referência interna associada às ferramentas esteja
sendo utilizada, é possível executar a troca através
do gerenciamento de ferramentas e utilizar suas
funções de monitoração.

Nota:
Ao chamar a ferramenta, os
Valores de correção gravados sob um
número D devem ser ativados.
O plano de trabalho apropriado deve ser
programado (condição inicial do sistema: G18).
Este procedimento garante que a compensação
de ferramenta será executada no eixo correto.
Caso o alojamento do magazine selecionado não
esteja ocupado, o comando possuirá o mesmo efeito
de T0, que irá posicionar o alojamento vazio. Este
recurso pode ser utilizado para posicionar um
alojamento vazio.

Fabricante da máquina (MH 8.2)


Gerenciamento de ferramentas: Vide as instruções
do fabricante.

8.5.2 Fresa com magazine de corrente


Procedimento
O seguinte procedimento é normalmente aplicado:
T = "Ident" ou T = No. ou T=Duplo no.,
M06 dispara a troca de ferramentas
D = corretor relativo ao incerto no.
(n ≤ 8, a partir da SW 5:12))
Seleção:
• Com o gerenciamento de ferramentas integrado
(no NC) a estrutura relativa ao D no. é associada à
ferramenta (p.e. troca através do gerenciamento

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8-300 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.5 Seleção da ferramenta T através do gerenciamento de 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

de ferramentas e funções de monitoração


possíveis.
• Sem o gerenciamento de ferramentas a estrutura
absoluta de sem referência interna à ferramenta
associada é utilizada.

Fabricante da máquina (MH 8.3)


Gerenciamento de ferramentas: Vide a configuração
definida pelo fabricante.

Magazine de ferramentas
O número T faz a pré seleção da ferramenta,
posicionando, por exemplo, o magazine na posição
de troca de ferramentas. A toca será disparada com
M6. O número M para a troca de ferramentas é
definida em dados de máquina. (vide também o
capítulo que descreve as funções M). Somente
então o novo corretor da ferramenta pode ser
atribuído.

Nota:
Ao chamar a ferramenta,
⇒ Os valores dos corretores gravados sob número
D devem ser ativados
⇒ O plano apropriado de trabalho (definição inicial
do sistema G17) deve ser programado. Isto
garante que o comprimento de compensação
será associado ao eixo correto
Caso o alojamento de magazine selecionado não
esteja ocupado, o comando de ferramenta tem o
mesmo efeito de T0. A seleção de um alojamento não
ocupado pode ser utilizada para posicionar um
alojamento vazio

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-301
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas


Fabricante da máquina (MH 8.4)
Vide a configuração do fabricante da maquina.

8.6.1 Torno com magazine circular


Programação
O seguinte procedimento é normalmente utilizado:
T = alojamento ou T = identificador ou T=Duplo no.,
T dispara a troca de ferramentas
D... corretor da ferramenta: 1...32000 (max., vide as instruções do fabricante da máquina)
D0: sem corretor ativo!

Programação direta ou absoluta


A programação do número D é realizada a partir da
estrutura do número D. blocos de compensações,
Os blocos de compensação a serem utilizados são
chamados diretamente através de seus números D.
A associação do número D à ferramenta específica
não é realizada no centro de processamento do NC.

Fabricante da máquina (MH 8.7)


A programação direta é feita através de um dado de
máquina.
Exemplo de programação

$MC_TOOL_CHANGE_MODE=0 MD20270 CUTTING_EDGE_DEFAULT = 1


...
D92 Movimento com corretor de ferramenta D92
...
T17 Seleção de T17, movimentos da ferramenta com
os corretores de D92
...
D16 Movimento com corretor de ferramenta D16
...
D32000 Movimento com corretor de ferramenta D32000
...
T29000500 Seleção de T29000500, Movimento com corretor

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8-302 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.6 Chamada do corretor D com o gerenciamento de ferramentas 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

de ferramenta D32000
...
D1 Movimento com corretor de ferramenta D1

8.6.2 Fresa com magazine de corrente


Procedimento
O seguinte procedimento é normalmente utilizado:
T= identificador ou T= identificador ou
T= Duplo no.,
M06 dispara a troca de ferramentas
D = corretor de 1 à n (n=incertos)
(n ≤ 8 ou 12, a partir da SW 5)
Seleção:
• Com o gerenciamento de ferramentas integrado
(no NC) a estrutura relativa de corretores D, com
referência interna associada à ferramenta (p.e.
troca de ferramentas através do gerenciamento e
funções de monitoração)
• Sem gerenciamento de ferramentas associado.
• Sem gerenciamento integrado estrutura absoluta
de números D, sem referências internas
associadas às ferramentas.

Fabricante da máquina (MH 8.9)


Gerenciamento de ferramentas: Vide as
especificações do fabricante
Função
É possível definir de 1 à 8 (12) corretores com
diferentes valores de compensação para cada
ferramenta. Quando chamado o número D, a o corretor
específico é ativado. Quando programado D0, os
corretores são cancelados. Caso não programada
nenhuma palavra D, um procedimento definido em
dados de máquina é adotado durante a troca de
ferramentas. As compensações de comprimento
tornam-se ativas imediatamente após a programação.
A compensação de raio deve ser ativada com
G41/G42.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-303
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.7 Fazendo o corretor da ferramenta operativo imediatamente


Função
MD $MM_ACTIVATE_SEL_USER_DATA pode ser
utilizado para definir que o corretor ativo pode ser
ativado caso o programa esteja em modo “stop”.

/FB/, Descrição de funções, fundamentos, K2 Eixos,


sistemas de coordenadas...

Perigo
O valor do deslocamento será percorrido assim que
o programa for reiniciado.

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8-304 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42


Programação
G40
G41
G42
OFFN=

Explicação dos comandos

G40 Desligar a correção de raio da ferramenta


G41 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção
de trabalho à esquerda do contorno
G42 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta trabalha na direção
de trabalho à direita do contorno
OFFN= Tolerância programada para o contorno
Função
equidistante
Com a correção de raio de ferramenta ligada, o
controle calcula automaticamente, para ferramentas
diferentes, os respectivos percursos eqüidistantes
da ferramenta.

OFFN permite gerar trajetórias eqüidistantes, p.ex.


para o desbaste. equidistante

Procedimento
Para o cálculo dos percursos de ferramenta o G41

controle precisa das seguintes informações:


G42 G41
1. N.º da ferramenta T e o n.º do gume D
Se necessário, o controle precisa também de um
número de compensação de ferramenta D. Na base
G42
dos raios de fresa ou raios de gume e dos dados
relativos à posição de gume calcula-se a distância
entre a trajetória da ferramenta e o contorno da
peça.
No caso da estrutura chata dos números D, tem de G41

ser programado apenas o número D.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-305
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2. Direção de trabalho G41, G42


Desta declaração o controle reconhece a direção à
qual deverá ser deslocada a trajetória da
ferramenta.
3. Plano de trabalho G17 aG19 Fresa:
Desta declaração o controle reconhece o plano e
assim as direções de eixo, nas quais se faz a
correção.

Exemplo: ferramentas de fresar:


N10 G17 G41 …
A correção de raio da ferramenta ocorre no plano
raio
X/Y, a correção de comprimento da ferramenta em
+X
direção Z. +Z

ra i
o

io
Informação: nto

ra
ri me co
Para máquinas de 2 eixos a correção de raio da mp mp
co r.
+Y
ferramenta é feita apenas em planos
"verdadeiros", Em geral em G18 (ver tabela
Correção de comprimento da ferramenta).

Compensação do comprimento da ferramenta Torno:


O parâmetro de uso definido com relação ao eixo do
diâmetro pode ter seu valor especificado em
diâmetro, através de dados de máquina. Esta
definição não é automaticamente alterada quando o
plano for trocado. Para que isto ocorra, a ferramenta
deve ser novamente selecionada após a mudança
de plano.

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8-306 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Ligar/desligar a correção de raio da ferramenta Fresa:


No bloco NC com G40, G41 ou G42 tem de se
programar um comando de posicionamento com G0
ou G1. Neste comando de posicionamento é
necessário declarar pelo menos um eixo Y

(preferencialmente os dois) do plano de trabalho


selecionado.. correção em X

Se for declarado apenas um eixo, a última posição


do segundo eixo é corrigida e ambos os eixos são correção em Y

N2
50
posicionados.

0
Exemplo: N10
N10 G0 X50 T1 D1 X
50
N20 G1 G41 Y50 F200
N30 Y100
Somente o comprimento da ferramenta é ativado no
bloco N10. X50 é percorrido sem compensações
No bloco N20, a compensação de raio foi ativada,
portanto o ponto X50/Y70 será aproximado em raio.
Torno:
Exemplo:
N20 T1 D1
N30 G0 X100 Z20
N40 G42 X20 Z1
N50 G1 Z-20 F0.2
Somente o comprimento da ferramenta é ativado no
bloco N20. X100 Z20 (bloco N30) será atingido sem
compensações.
No bloco N40, o valor de compensação do raio foi
ativado. O ponto X20/Z2 é percorrido com
compensações.

Por meio de NORM e KONT é possível especificar a


trajetória da ferramenta quando forem ligados e
desligados os modos de compensação (ver capítulo
8.10, Aproximação e afastamento do contorno,
NORM, KONT, G450, G451).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-307
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.8 Correção de raio da ferramenta, G40, G41, G42 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Alterando o sentido da compensação


G41/G42, G42/G41 pode ser programado sem um
G40 intermediário.

Mudança do plano de trabalho


Uma mudança do plano de trabalho G17 a G19 não
é possível com o G41/G42 ligado.

Mudança do número de correção D


O número de correção D pode ser mudado no modo
de correção.
Um raio de ferramenta alterado é válido já a partir do
bloco no qual se encontra o novo número D.

bloco NC com corr. de raio alterada


A alteração do raio, ou seja o movimento de
compensação compreende todo o bloco e atingirá a
nova distância eqüidistante somente no ponto final distância a percorrer

programado. ogramada
trajetória pr

Em movimentos lineares, a ferramenta se move


sobre uma trajetória inclinada entre o ponto inicial e
o ponto final, em interpolações circulares resultam
movimentos espirais.

Alteração do raio da ferramenta


Por exemplo mediante variáveis de sistema. O
procedimento é o mesmo do da mudança do
número de correção D.

Os valores alterados tornam-se efetivos somente depois de uma nova


programação de T ou D. A alteração estará válida somente no próximo bloco.

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8-308 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.8 Correção de raio da ferramenta , G40, G41, G42 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Duração do modo de correção


O modo de correção pode ser interrompido por um certo número de blocos
subsequentes ou comandos M, que não contenham quaisquer comandos de
posicionamento ou percursos especificados no plano de compensação: Standard
3.
Fabricante da máquina (MH 8.14)
A quantidade de blocos consecutivos ou comandos
M pode ser especificado no dado de máquina 20250 (consulte o fabricante da
máquina).

Um bloco com trajetória zero também é considerado como interrupção!


Exemplo de programação Fresa:

O procedimento "clássico“:
Chamada da ferramenta, levar a ferramenta à
posição de trabalho, ligar o plano de trabalho e
a correção de raio da ferramenta.

N10 G0 Z100 Liberação para a troca de ferramenta


N20 G17 T1 M6 Troca de ferramenta
N30 G0 X0 Y0 Z1 M3 S300 D1 Chamar os valores de compensação de ferramenta,
selecionar a correção de comprimento
N40 Z-7 F500 Alimentar a ferramenta
N50 G41 X20 Y20 Ligar a correção de raio da ferramenta, a ferramenta
trabalha à esquerda do contorno
N60 Y40 Fresar o contorno
N70 X40 Y70
N80 X80 Y50
N90 Y20
N100 X20
N110 G40 G0 Z100 M30 Liberar a ferramenta, fim de programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-309
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.8 Correção de raio da ferramenta , G40, G41, G42 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Torno:

45°
X
R8

R3
R3

R3

Ø 50
R10

Ø 35
Ø 30
Ø 16
Z

4
12
15

18

20

40

57

60

62

70

80

%_N_1001_MPF ;Nome do programa


N5 G0 G53 X280 Z380 D0 ;Posição inicial
N10 TRANS X0 Z250 ;Deslocamento do ponto zero
N15 LIMS=4000 ;Limitação de velocidade (G96)
N20 G96 S250 M3 ;Seleção velocidade de corte constante
N25 G90 T1 D1 M8 ;Seleção da ferramenta e corretor
N30 G0 G42 X-1.5 Z1 ;Ativa a ferramenta com correção de raio
N35 G1 X0 Z0 F0.25
N40 G3 X16 Z-4 I0 K-10 ;Raio 10
N45 G1 Z-12
N50 G2 X22 Z-15 CR=3 ;Raio 3
N55 G1 X24
N60 G3 X30 Z-18 I0 K-3 ; Raio 3
N65 G1 Z-20
N70 X35 Z-40
N75 Z-57
N80 G2 X41 Z-60 CR=3 ; Raio 3

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8-310 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.8 Correção de raio da ferramenta , G40, G41, G42 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

N85 G1 X46
N90 X52 Z-63
N95 G0 G40 G97 X100 Z50 M9 ;Desliga a compensação de raio e vai para a
posição de troca de ferramentas
N100 T2 D2 ;Chama a ferramenta e seleciona o corretor
N105 G96 S210 M3 ; Seleção velocidade de corte constante
N110 G0 G42 X50 Z-60 M8 ; Ativa a ferramenta com correção de raio
N115 G1 Z-70 F0.12 ;Diâmetro 50
N120 G2 X50 Z-80 I6.245 K-5 ;Raio 8
N125 G0 G40 X100 Z50 M9 ;Recua a ferramenta e desliga a compensação
de raio
N130 G0 G53 X280 Z380 D0 M5 ; Vai para a posição de troca de ferramentas
N135 M30 ;Fim do programa

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-311
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, G451


Programação
NORM
KONTG450
KONT G451

Explicação dos parâmetros

NORM A ferramenta move-se diretamente sobre uma linha reta e atinge ortogonalmente
o ponto de contorno
KONT A ferramenta contorna o ponto de contorno segundo o comportamento
programado porG450 ou G451

Função
Estas funções permitem adaptar os percursos de
aproximação e de afastamento p.ex. à forma
desejada do contorno ou a formas da peça bruta.

Procedimento
Aproximação direta da posição vertical,
G41, G42, NORM
A ferramenta se move diretamente sobre uma linha
ra

reta para o contorno e é alinhada verticalmente à


io

tangente da trajetória no ponto inicial. tangente


42
G

G42
Seleção do ponto de aproximação
Com NORM ligado, a ferramenta move-se,
independentemente do ângulo de aproximação percurso corrigido percurso corr.
preestabelecido pelo movimento programado, da ferramenta da ferramenta

diretamente para a posição inicial corrigida (ver


figura).

Fabricante da máquina (MH 8.15)


Estado inicial: vide especificações do fabricante da
máquina.

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8-312 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Desligar o modo de correção, G40, NORM

A ferramenta encontra-se em posição vertical ao


último ponto final corrigido da trajetória, e move-se
diretamente sobre uma linha reta para a próxima

ra
io
posição não corrigida, p.ex. para o ponto de troca de
ferramenta. tangente

41
G
G41
Seleção do ponto de afastamento
Com NORM ligado, a ferramenta move-se,
independentemente do ângulo de aproximação
preestabelecido pelo movimento programado,
diretamente para a posição não corrigida (ver
figura).

A respeitar para o movimento de aproximação e


de afastamento:
Tome em consideração, durante a programação, os
ângulos de posicionamento alterados, para evitar
colisões eventuais.

Desviar do contorno no ponto inicial,


G41, G42, KONT
Há que distinguir-se dois casos:

O ponto inicial situa-se diante do contorno atrás do contorno

Estratégia de aproximação como em NORM.


A tangente da trajetória no ponto inicial é tangente de trajet.
considerada como linha de separação entre diante
do e detrás do contorno.
diante do contorno ponto inicial

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.9 Aproximação e afastamento do contorno, NORM, KONT, G450, 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

O ponto inicial situa-se detrás do contorno


A ferramenta contorna o ponto inicial – segundo o
comportamento programado nas esquina
G450 G451
G450/G451 - sobre uma trajetória circular ou através
do ponto de interseção da eqüidistante.

Os comandos G450/G451 aplicam-se à transição do


bloco atual para o próximo bloco.

G450 G451

Geração do percurso de aproximação


Em ambos os casos (G450/G451) gera-se o
ponto de aprox.
seguinte percurso de aproximação:
A partir do ponto de aproximação não corrigido é
traçada uma linha reta que é tangente a um círculo
com raio de círculo = raio de ferramenta. O centro
do círculo está situado no ponto inicial.

ponto inicial

percurso de
aproximação

raio da ferramenta

Desligar o modo de correção, G40, KONT


Caso o ponto de afastamento esteja situado diante
do contorno, aplica-se ao movimento de
afastamento o mesmo como em NORM.

Caso o ponto de afastamento esteja situado detrás


do contorno, aplica-se - por ordem inversa – o
mesmo como para a aproximação.

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8-314 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.10 Correção em cantos, G450, G451 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.10 Correção em cantos, G450, G451


Programação
G450 DISC=…
G451

Explicação dos parâmetros

G450 Círculo de transição, a ferramenta contorna cantos de peça sobre uma


trajetória circular com raio de ferramenta
DISC= Programação flexível da instrução de aproximação e de afastamento.
Em incrementos um por um do DISC=0 círculo até DISC=100 ponto de
interseção
G451 Ponto de interseção, a ferramenta contorna o canto da peça sem arcos

Função
Através de G450/G451 especifica-se o seguinte:

O percurso de aproximação com KONT ativo e o


ponto de aproximação detrás do contorno (ver
páginas precedentes).
Ou
A trajetória corrigida de ferramenta no contorno
quando o movimento é realizado fora do contorno.
Comportamento nos cantos, círculo de
G450
transição, G41, G42, G450

O centro de ferramenta contorna o canto da peça


sobre um arco de círculo com raio de ferramenta.
P*

No ponto intermediário P*, o controle executa


instruções, tais como movimentos de alimentação
ou funções de comutação. Estas instruções são
programadas em blocos que se situam entre os dois
blocos, os Quais formam o canto.
O círculo de transição pertence, referentemente aos
dados, ao comando de posicionamento
subsequente.

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.10 Correção em cantos, G450, G451 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Comportamento nos cantos, transições


selecionáveis
DISC 100
G41, G42, G450 DISC=…

Com o parâmetro DISC é possível deformar o DISC 0

círculo de transição e assim produzir cantos de


contorno vivos.

Significam:
DISC=0 círculo de transição
DISC=100 ponto de interseção das eqüidistantes
(valor teórico)
A programação de DISC é feita passo a passo.

Ao declarar valores DISC superiores a 0, os


círculos intermediários são representados
sobrelevados – disto resultam elipses de transição
ou seja, parábolas ou hipérboles.

Através de dado de máquina pode ser especificado


um valor limite superior – Em geral DISC=50.

DISC= … só faz efeito com a chamada de G450,


mas pode ser programado, num bloco precedente,
sem G450. Ambos os comandos têm efeito modal.
Comportamento de posicionamento,
dependendo de valores DISC e ângulos de
S/R
contorno
1,0

0,8
Dependendo do ângulo de contorno a contornar, a
0,6 DISC=100
DISC=
ferramenta levanta-se do contorno nos cantos, no 50
0,4 40
caso de ângulos agudos de contorno e valores DISC 30
0,2 20
grandes. Com ângulos agudos a partir de 120° o 10
0
contorno é realizado uniformemente (ver tabela). 30 60 90 120 150 180
âng. de contorno (graus)

R - raio de ferramenta S - sobreelev. percorrida


S/R - sobreelev. norm. (referente ao raio de ferramenta)

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8-316 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.10 Correção em cantos, G450, G451 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Comportamento nos cantos, ponto de interseção


G451
, G41, G42, G451

P*
A ferramenta move-se para o ponto de interseção
das duas eqüidistantes situadas na distância do raio
de ferramenta ao contorno programado. G451
aplica-se somente a retas e círculos.
No ponto intermediário P* o controle executa
instruções, tais como movimentos de alimentação
ou funções de comutação. Estas instruções são
programadas em blocos situados entre os dois
blocos, os quais formam a esquina.
No caso de ângulos agudos de contorno podem
resultar dos movimentos de levantamento percursos
em vazio não desejados. Através de dado de
máquina pode ser especificada, nesses casos, a
comutação automática para o círculo de transição.

Exemplo de programação
Neste exemplo, insere-se em todos os cantos Y Y
um raio de transição (progr. no bloco N30). Assim é
possível evitar a parada da ferramenta para a
mudança da direção.
60
30

10

X Z
10
50
5

N10 G17 T1 G0 X35 Y0 Z0 F500 Condições de partida


N20 G1 Z-5 Alimentar a ferramenta
N30 G41 KONT G450 X10 Y10 Ligar o modo de correção
N40 Y60 Fresar o contorno
N50 X50 Y30
N60 X10 Y10
N80 G40 X-20 Y50 Desligar o modo de correção,
afastamento sobre o círculo de transição
N90 G0 Y100
N100 X200 M30

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-317
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.11 Aproximação e recuo suaves


Programação
G140 to G143, G147, G148
G247, G248, G347, G348G340, G341
DISR=..., DISCL=...FAD=...

Explicação dos parâmetros

G140 Direção da aproximação e recuo independentes do lado de


compensação atual (definições iniciais)
G141 Aproximar da esquerda ou recuo para a esquerda
G142 Aproximar da direita ou recuo para a direita
G143 A direção da aproximação e recuo em função da posição relativa do
ponto inicial e final em relação à direção da tangente
G147 Aproximação em linha reta
G148 Recuo em linha reta
G247 Aproximação com ¼ de círculo
G248 Recuo com ¼ de círculo
G347 Aproximar com ½ círculo
G348 Recuar com ½ círculo
G340 Aproximar e recuar no espaço (definição inicial)
G341 Aproximar e recuar no plano

DISR • Aproximar e recuar em linha reta (G147/G148)


Distancia da borda da fresa e o ponto inicial do contorno
• Aproximar e recuar em círculos (G247, G347/G248, G348)
Raio do percurso do centro da ponta da ferramenta
Cuidado: em caso de REPOS com um ½ círculo, DISR é o diâmetro
do círculo
DISCL DISCL=... Distância a partir do ponto final ou velocidade rápida
de entrada no plano de usinagem
DISCL=AC(...) Especifica a posição absoluta do ponto final de um
movimento de entrada rápido
FAD Velocidade do movimento de entrada lento
FAD=... O valor programado atua de acordo com o grupo de
funções G 15 (avanço; G93, G94, etc.)
FAD=PM(...) O valor programado é um avanço linear
independente do grupo de funções G ativas (como
G94)
FAD=PR(...) O valor programado é interpretado como sendo
rotativo independente do grupo de funções G 15
(como G95)

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8-318 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Função
A aproximação e recuo suaves é utilizada para que
seja feita uma aproximação tangencial do ponto
inicial do contorno, sem considerar a posição do
ponto inicial em si.

Esta função é utilizada principalmente em conjunto


com a correção de raio da ferramenta, mas não é
obrigatória.

Procedimento
Os movimentos de aproximação e recuo consistem
em um máximo de 4 sub movimentos
• Posição inicial do movimento P0
• Ponto intermediário do movimento, P1, P2 e P3
• Ponto final P4
Os pontos P0, P3 e P4 são sempre definidos. Os
pontos intermediários P1 and P2 podem ser omitido
quando apropriado à parametrização e condições
geométricas.

Selecionando a aproximação e recuo do


contorno

Utilizado o comando G apropriado, a


aproximação/recuo podem ser realizados em uma
linha reta (G147, G148), em um quadrante (1/4 de
círculo) (G247, G248) ou em um semicírculo (G347,
G348).

Selecionando a direção de aproximação e recuo


A compensação de raio da ferramenta (G140,
definição inicia) é utilizada para determinar a direção
de aproximação e recuo.

Com raio da ferramenta positivo:


G41 ativo→ Aproximação do lado esquerdo
G42 ativo→ Aproximação do lado direito

G141, G142 e G143 fornecem opções adicionais de


aproximação.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-319
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

O código G tem significado somente quando o


contorno de aproximação for um quadrante ou
semicírculo ( ¼ ou ½ círculo).

Movimentos individuais entre os pontos inicial e


final (G340 and G341)
A característica de aproximação de P0 a P4 é
mostrado na figura ao lado.

Em casos onde incluída a posição do plano ativo


G17 a G19 (plano circular, eixo helicoidal,
movimento de entrada perpendicular ao plano ativo),
qualquer FRAME (deslocamento de origem) rotativo
é levado em consideração.

Comprimento da linha reta de aproximação ou


raio para aproximação em círculos (DISR) (vide a
figura mostrando a seqüência)
• Aproximação/recuo segundo uma linha reta DISR indica a distância entre o
ponto inicial do corno e a borda da fresa, isto é, o comprimento da linha
reta obtida a partir da soma do raio da ferramenta e o valor programado de
DISR quando TRC (compensação do raio da ferramenta) estiver ativo. O
raio é considerado somente quando positivo. A linha resultante deve ser
positiva, isto é, valores negativos não são permitidos para DISR pois o
valor de DISR é menor que o raio da ferramenta.
• Aproximação/recuo em círculos
DISR indica o raio do percurso do centro da ferramenta. Caso TRC esteja
ativo, um círculo é produzido com um raio que resulta em um percurso do
ponto central da ferramenta com o raio programado.

Distância entre o ponto e o plano de usinagem (DISCL) (vide figura para


descrição da seqüência)
Caso a posição do ponto P2 deve ser especificada como um valor absoluto no
eixo perpendicular ao plano circular, o valor deve ser programado na forma
DISCL=AC(...)

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8-320 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

O seguinte acontece caso DISCL=0:


• Com G340: todo o movimento de aproximação é
composto de dois blocos (P1, P2 e P3 são
combinados). O contorno de aproximação é
obtido de P1 a P4.
• Com G341: todo o movimento de aproximação é
composto por três blocos (P2 e P3 são
combinados). Caso P0 e P4 estejam no mesmo
plano, somente 2 blocos serão produzidos (o
movimento de entrada de P1 a P3 é omitido).

O sistema verifica se o ponto definido por


DISCL está entre P1 e P3, e, com isto, se todos os
movimentos que possuam componente
perpendicular ao plano de usinagem, possuem o
mesmo sinal.
Para o movimento de recuo, existe um valor de
tolerância definido pelo dado de máquina
WAB_CLEARANCE_TOLERANCE.

Programando o ponto final P4 para aproximação


ou P0 para recuo.
O ponto final é geralmente programado com
X... Y... Z....
• Programação durante a aproximação
- P4 no bloco WAB
- P4 definido pelo ponto final do próximo bloco
com movimentos
Blocos adicionais podem ser inseridos entre o
bloco WAB e o próximo bloco desde que não
contenham movimentos programados com os
eixos de usinagem.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-321
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo:
$TC_DP1[1,1]=120 ;Fresa T1/D1
$TC_DP6[1,1]=7 ;Ferramenta de raio 7 mm
N10 G90 G0 X0 Y0 Z30 D1 T1
N20 X10
N30 G41 G147 DISCL=3 DISR=13 Z=0 F1000
N40 G1 X40 Y-10
N50 G1 X50
...
...
N30/N40 podem ser trocadas por:
1.
N30 G41 G147 DISCL=3 DISR=13 X40 Y-10
Z0 F1000
ou
2.
N30 G41 G147 DISCL=3 DISR=13 F1000
N40 G1 X40 Y-10 Z0
• Programado durante o recuo

- Para um bloco WAB sem eixos geométricos


programados, o contorno termina em P2. As
posições dos eixos que formam o plano de
usinagem são obtidas a partir da trajetória de
recuo. Os eixos perpendiculares são definidos
por DISCL. Caso DISCL=0, todo movimento é
realizado no plano.
- Caso somente o eixo perpendicular ao plano de
usinagem esteja programado, o contorno
termina em P1. A posição dos outros eixos é
obtida como descrito anteriormente. Caso o
bloco WAB seja também o bloco onde TRC
seja desativado, um percurso adicional de P1 a
P0 é acrescentado, de forma que não ocorra
movimento após o término do contorno com o
cancelamento de TRC.
- Caso exista somente um plano de usinagem
programado, o segundo eixo, que foi omitido, é
acrescentado de forma modal, considerando-se
a última posição do bloco anterior.

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8-322 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Velocidades de aproximação e recuo


• Velocidade do bloco anterior (G0:
Esta velocidade é utilizada para executar todos
os movimentos de P0 a P2, ou seja, o movimento
paralelo ao plano de usinagem e a parte do
movimento de entrada até que a tolerância de
entrada seja atingida.
• Programando com FAD:
O avanço é especificado para
- G341: Movimento de entrada perpendicular ao
plano de usinagem, de P2 a P3
- G340: do ponto P2 ou P3 a P 4
Caso nem FAD não seja programado, nem F no
bloco WAB, esta parte do contorno será também
percorrida com a velocidade ativa de forma
modal no bloco anterior.

Exemplo:
$TC_DP1[1,1]=120 ;Fresa T1/D1
$TC_DP6[1,1]=7 ;Ferramenta de raio 7 mm

N10 G90 G0 X0 Y0 Z20 D1 T1


N20 G41 G341 G247 DISCL=AC(5) DISR=13
FAD 500 X40 Y-10 Z=0 F200
N30 X50
N40 X60
...

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-323
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

• Avanço F programado:
Este será o avanço ativo de a partir de P3 ou P2,
caso FAD não esteja programado. Caso o
avanço F não esteja programado no bloco WAB,
a velocidade programada no bloco anterior
permanecerá ativa.

Durante o recuo, a troca do avanço modal do bloco


anterior e o programado no bloco WAB será
“arredondada”, isto é, o percurso de retorno atual
será percorrido com o avanço anterior, e a nova
velocidade programada com F será utilizada de P2 a
P0.

Lendo posições
Os pontos P3 e P4 podem ser lidos como variáveis
de sistema no WCS durante a aproximação.
• $P_APR: ler P3 (ponto de partida)
• $P_AEP: ler P4 (ponto de partida do contorno)
• $P_APDV: ler quando em $P_APR e $P_AEP
existirem dados válidos

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8-324 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
• Aproximação suave (ativada no bloco N20)
• Movimento de aproximação c/ quadrante (G247)
• Direção da aproximação não programada, G140,
ou seja. TRC ativo (G41)
• Compensação de contorno OFFN=5 (N10)
• Raio atual da ferramenta=10; deste modo o valor
efetivo do corretor de raio para TRC=15, o raio
do contorno WAB=25, portanto o raio do ponto
central da ferramenta será então DISR=10
• O ponto final do círculo é obtido a partir de N30,
pois somente a posição de Z está em N20
• Movimento de entrada
– de Z20 a Z27 (DISCL=AC(7)) em avanço rápido
– para Z0 com FAD=200
– círculo de aproximação no plano X-Y e os
próximos blocos com F1500 (para que esta seja a
velocidade ativa, o avanço G0 programado em N30
deve ser sobrescrito com G1; caso contrário o
contorno será usinado em G0)
• Recuo suave (bloco N60 ativo)
• Movimento de recuo com quadrante (G248) e
helicoidal (G340)
• FAD não programado (irrelevante para G340)
• Z=2 no ponto de partida; Z=8 no ponto final
(DISCL=6)
• Quando DISR=5, o raio do contorno WAB será igual
à 20; incluindo a trajetória do percurso do centro da
ferramenta (5)
• Os movimentos de recuo de Z8 a Z20 e movimento
paralelo ao plano X-Y para a posição X70 Y0.
$TC_DP1[1,1]=120 Definição da ferramenta T1/D1
$TC_DP6[1,1]=10 Raio
N10 G0 X0 Y0 Z20 G64 D1 T1 OFFN = 5 (P0app)
N20 G41 G247 G341 Z0 DISCL = AC(7) Aproximação (P3app)
DISR = 10 F1500 FAD=200
N30 G1 X30 Y-10 (P4app)
N40 X40 Z2
N50 X50 (P4retr)
N60 G248 G340 X70 Y0 Z20 DISCL = 6 Recuo (P3retr)
DISR = 5 G40 F10000
N70 X80 Y0 (P0retr)
N80 M30

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-325
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.11.1 Ampliação da aproximação e recuo: G461/G462 (SW 5 em diante)

Programação
G460
G461
G462

Explicação

G460 Como anteriormente (ativa supervisão de colisão para os blocos de


aproximação e recuo)
G461 Insere um círculo no bloco TRC, caso não exista ponto de interseção
possível, cujo centro está posicionado no ponto final do bloco incorreto
e cujo raio é igual ao raio da ferramenta.
G462 Insere uma linha reta no bloco TRC caso não exista ponto de interseção
possível; o bloco será estendido por sua tangente final (condições iniciais).

Função
Em situações especiais, estratégias de aproximação
e recuo, comparadas com as funções anteriores,
são necessárias de forma a ativar ou desativar a
ativar ou desativar a compensação do raio da
ferramenta(veja a figura abaixo).

O próximo exemplo descreve somente a situação de


desativação da compensação de raio da ferramenta.
O comportamento para a aproximação é o mesmo.

Exemplo:
G42 D1 T1 ...;Raio da ferr.20 mm Reação da resposta anterior à SW4.x
...
G1 X110 Y0
N10 X0
N20 Y10
N30 G40 X50 Y50

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8-326 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

O último bloco com correção de raio da ferramenta


ativa (N20); é muito pequeno, tanto que não existe
interseção entre a curva de compensação e os
blocos anteriores para o raio atual da ferramenta.
Uma tentativa entretanto é feita, para encontrar a
interseção entre as curvas de deslocamento dos
blocos anterior e posterior, isto é, o exemplo entre
N10 e N30. A curva utilizada para o bloco de recuo
não é exatamente uma curva, mas sim uma linha
reta a partir do ponto final de N20 até o ponto final
em N30. Caso uma interseção seja encontrada, será
percorrida. Neste caso, a área sombreada da figura
não será usinada, mesmo sendo possível com a
ferramenta atual

G461
Caso não seja possível obter uma interseção Resposta de recuo para G461
entre o último bloco TRC e o bloco anterior, a (Veja também exemplo no fim desta seção)
curva de compensação deste bloco é
expandida com um círculo cujo ponto central
se encontra no ponto final do bloco incorreto,
e cujo raio é igual ao raio da ferramenta. O
controle tentará cortar este círculo, com um
dos blocos anteriores.

Caso CDOF esteja ativo (vide seção 8.12), a


pesquisa é interrompida quando uma interseção for
encontrada, isto é, o sistema não verifica se existem
interseções adicionais com o bloco anterior.
Caso CDON esteja ativo, a pesquisa continua para
interseções adicionais mesmo após uma primeira ter
sido encontrada.
Um ponto de interseção encontrado desta forma é o
novo ponto final de um bloco anterior e o ponto
inicial do bloco de desativação. O círculo inserido é
utilizado exclusivamente para calcular a interseção e
não produz um movimento.

Caso não encontrada interseção o alarme 10751


(perigo de colisão) será emitido.

G462
Caso não exista interseção possível entre o Resposta de recuo para G642
último bloco TRC e o bloco anterior, uma reta (Veja também exemplo no fim desta seção)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-327
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

será inserida, no recuo com G462 (estado


inicial), no ponto final do bloco com
compensação de raio da ferramenta (o bloco
será ampliado por esta tangente).
A busca de interseções segue os mesmos
critérios que o procedimento para G461.

Com G642, o canto gerado por N10 e N20 no programa de


exemplo não é usinado em toda sua extensão, mesmo que
seja possível com a ferramenta em uso. Entretanto, este
comportamento pode ser necessário caso o contorno da peça
(de forma distinta do contorno programado), para a esquerda
de N20 no exemplo, não possa ser violado mesmo com
valores superiores à 10mm.

Caso KONT esteja ativo (percorrer ao redor do contorno no


início ou ponto final), o comportamento é alterado de acordo
com onde o ponto final se situa (em frente ou atrás do
contorno).

Ponto final do contorno


Caso o ponto final esteja em frente ao contorno, o
comportamento do recuo é o mesmo que com NORM. Esta
propriedade não muda mesmo se o último se o último bloco
para G451 for excedido com uma linha reta ou círculo. Com
isto, estratégias adicionais de desvio dos arredores do ponto
final não são necessárias.

Ponto final atrás do contorno


Nestes casos, um círculo ou linha reta será sempre inserida,
dependendo de G450 / G451. Neste caso, G460 - G462 não
terá efeito.
Caso, nesta situação, o último bloco não fizer interseção com
o anterior, uma interseção com o elemento ou com a parte
linear a partir das proximidades do ponto final programado
pode ser gerada.

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8-328 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.11 Aproximação e recuo suaves 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Caso o elemento de contorno inserido seja um círculo (G450),


e este fizer interseção com o bloco anterior, esta é a mesma
interseção que seria gerada com NORM e G461. Entretanto,
em geral, uma parte restante do círculo ainda tem de ser
percorrida. Um cálculo desta interseção não será mais
necessário para a parte reta do bloco de recuo.
No segundo caso (quando não encontrada interseção entre o
elemento inserido e os blocos anteriores), a interseção entre a
linha reta e os blocos anteriores será aproximada.
Portanto, quando G461 ou G462 estiver ativo, um
comportamento diferente com relação a G640 poderá ser
atingido somente se NORM estiver ativo ou o comportamento
com KONTO seja idêntico à NORM devido às condições
geométricas.

Informações adicionais
O comportamento da aproximação é simétrico ao de recuo.
O comportamento da aproximação/recuo é determinado pelo
estado do comando G no bloco específico. Portanto o
comportamento da aproximação pode ser definido de forma
independente do recuo.

Exemplo de programação
G461 para a aproximação
N10 $TC_DP1[1,1]=120 ; Fresa
N20 $TC_DP6[1,1]=10 ; Raio
N30 X0 Y0 F10000 T1 D1
N40 Y20
N50 G42 X50 Y5 G461
N60 Y0 F600
N70 X30
N80 X20 Y-5
N90 X0 Y0 G40
N100 M30

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-329
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.12 Monitoração de colisão , CDON, CDOF 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF


Programação
CDON
CDOF
Explicação dos comandos

CDON Ligar detecção de gargalo


CDOF Desligar detecção de gargalo

Função
Com CDON ligado (Collision Detection ON) e a
correção de raio de ferramenta ativa o controle
monitora, através do cálculo perspectivo do
contorno, os percursos da ferramenta. Assim é
possível reconhecer a tempo colisões possíveis de
serem evitadas ativamente pelo controle.

Com a detecção de gargalo desligada (CDOF),


procura-se um ponto de interseção comum entre o
bloco atual e o bloco de posicionamento anterior
(em usinagens interiores) – se necessário, também
em blocos mais anteriores. Se não for encontrado
um ponto de interseção através deste método,
aparece uma mensagem de erro.
CDOF permite evitar uma detecção errada de
pontos de gargalo, p.ex. devido a informações não
disponíveis no programa NC.

Fabricante da máquina (MH 8.16)


O números dos blocos NC incluídos na monitoração
pode ser ajustado através de dado de máquina.
(consulte o fabricante da máquina).

Procedimento
Os seguintes exemplos descrevem algumas situações
críticas de usinagem, as quais são reconhecidas pelo
controle e compensadas através de trajetórias
alteradas da ferramenta.

A fim de evitar paradas de programa, convém


utilizar, no teste de programa, das ferramentas
utilizadas sempre a ferramenta com o raio máximo.

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8-330 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.12 Monitoração de colisão, CDON, CDOF 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Em todos os exemplos seguintes foi selecionada,


para a produção do contorno, uma ferramenta com percurso da
ferramenta
raio demasiado grande.

Detecção de gargalo

Visto que o raio de ferramenta foi selecionado


demasiado grande para a produção deste contorno
contorno programado
interno , o gargalo é “desconsiderado”.
Um alarme será emitido.

Trajetória de contorno mais curto que o raio de


ferramenta
percurso da ferramenta

A ferramenta contorna o canto da peça sobre um


círculo de transição e move-se depois disso
exatamente sobre a trajetória programada do
contorno.

contorno programado

Raio de ferramenta demasiado grande para


percurso da ferram.
usinagem interior

Nestes casos os contornos são escareados apenas


até uma medida em que não ocorra desbaste além
contorno
do contorno desejado. programado

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.12 Monitoração de colisão , CDON, CDOF 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

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11.02 Corretores de ferramentas
8 8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D


Programação
CUT2D
CUT2DF

Explicação

CUT2D Ativação da correção de raio 2 1/2 D (ajuste padrão)


CUT2DF Ativação da correção de raio 2 1/2 D, correção de raio de ferramenta
relativa ao Frame atual, ou seja a planos inclinados

Função
Pela declaração de CUT2D ou CUT2DF
especifica-se o modo da correção de raio de
ferramenta e a sua compensação na usinagem em
planos inclinados.

Procedimento
Correção de comprimento da ferramenta
A correção de comprimento da ferramenta
é calculada, em geral, relativamente ao plano de
trabalho estabilizado, não girado.

Correção de raio da ferramenta, CUT2D


Como de costume em muitas aplicações, calcula-se
a correção de raio de ferramenta e a correção de
comprimento de ferramenta no plano de trabalho Z Z
fixado com a declaração de G17 a G19.

Exemplo G17 (plano X/Y):


A correção de raio de ferramenta faz efeito no plano
X/Y não girado, a correção de comprimento de
ferramenta em direção Z. X

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.13 Corretor de ferramenta 2 1/2 D 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Para a usinagem em superfícies oblíquas, os


valores de compensação de ferramenta têm de ser
adequadamente definidos, ou, utilizando-se as
funcionalidades para a "correção de comprimento
de ferramenta para ferramentas orientáveis",
calculados. Para informações mais detalhadas
acerca desta possibilidade de cálculo ver capítulo
"Orientação da ferramenta e correção de
comprimento de ferramenta".

CUT2D faz sentido, quando o alinhamento da


ferramenta não pode ser alterado e quando a peça é
girada para a usinagem de superfícies inclinadas.
CUT2D é geralmente o ajuste padrão e não tem de
ser, em conseqüência disso, explicitamente
declarado.

Correção de raio de ferramenta, CUT2DF


Neste caso, há na máquina a possibilidade de
ajustar a orientação da ferramenta verticalmente ao
Z Z
plano de trabalho inclinado.

Se for programado um Frame que contém uma


rotação, inclui-se, em CUT2DF, o plano de correção
na rotação. A correção de raio de ferramenta é
calculada no plano de trabalho girado. X

A correção de comprimento de ferramenta continua


X
a ter efeito relativamente ao plano de trabalho não
girado.

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8-334 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.14 Correção de compr.p/ ferr.orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.14 Correção de comprimento p/ ferramentas orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR


Programação
TCARR=[m]
TCOABS
TCOFR

Explicação

TCARR=[m] Solicitar o porta ferramenta com o número "m"


TCOABS Calcular os componentes do comprimento de ferramenta considerando
a orientação atual do porta ferramenta.
TCOFR Determinar os componentes do comprimento de ferramenta da
orientação do deslocamento ativo.

Função Z

Quando a orientação da ferramenta no espaço é
alterada, altera-se também suas componentes de
comprimento. l
a
Após um reinicio (RESET), p.ex. por ajuste manual b l
ou troca do porta ferramenta com alinhamento fixo
no espaço, é novamente necessário determinar os l
componentes de comprimento de ferramenta. Isto é
feito por meio dos comandos de trajetória TCOABS
V
e TCOFR. U
Y
Z
X
X« X

Procedimento
Solicitar o porta ferramenta TCARR
Por meio de TCARR são solicitados, com o número do porta
ferramenta m, os dados geométricos do mesmo (memória de
correções).
Através de m=0 , desseleciona-se o porta ferramenta ativo.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-335
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.14 Correção de compr.p/ ferr.orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Mais informações
Os dados geométricos do porta ferramenta tornam-se ativos somente
depois de chamada uma ferramenta. A ferramenta selecionada
permanece ativa também após uma troca do porta ferramenta.

Os dados geométricos atuais do porta ferramenta podem ser definidos


também no programa de peça através das respectivas variáveis de
sistema.

Para informações acerca da definição da cinemática do porta ferramenta


através de variáveis de sistema ver Instruções de programação,
Avançado, cap. “Cinemática do porta ferramenta“

Determinando a correção de comprimento da ferramenta a


partir da orientação do porta ferramenta, TCOABS
TCOABS calcula a correção de comprimento da ferramenta dos ângulos
de orientação atuais do porta ferramenta; armazenados nas variáveis de
sistema $TC_CARR13 e $TC_CARR13.

Para o cálculo novo da correção de comprimento da ferramenta no


caso da mudança do Frame, tem de se selecionar a ferramenta mais
uma vez.

Mais informações
A orientação da ferramenta tem de ser adaptada manualmente ao
Frame (deslocamento de origem) ativo.

Ao calcular a correção de comprimento da ferramenta são


calculados, numa operação intermediária, também os ângulos de
giro do porta ferramenta. Visto que para portas ferramenta com dois
eixos de giro existem, em geral, dois pares de ângulos de giro
mediante os quais pode ser adaptada a orientação da ferramenta ao
Frame ativo, é necessário que os valores dos ângulos de giro
armazenados nas variáveis de sistema correspondam pelo menos
aproximadamente aos ângulos de giro mecanicamente ajustado.

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8-336 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.14 Correção de compr.p/ ferr.orientáveis: TCARR, TCOABS, TCOFR 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Mais informações
O controle não pode verificar os ângulos de rotação
calculados através da orientação de Frame quanto à
ajustabilidade na máquina.

Caso os eixos de giro do porta ferramenta estejam


dispostos do lado da construção de forma que não
possa ser atingida a orientação de ferramenta
calculada através da orientação de Frame, emitir-se-
á um alarme.
Uma comutação entre TCOFR e TCABS provoca um
cálculo novo da correção de comprimento da
ferramenta.

A combinação da compensação fina da ferramenta e as


funcionalidades para a correção de comprimento da
ferramenta para portas-ferramenta móveis não é
permitida. Ao tentar chamar as duas funções
simultaneamente, aparece uma mensagem de erro.

Por meio de TOFRAME é possível definir um Frame na


base da direção de orientação do porta ferramenta
selecionado. Para informações precisas ver Instruções
de programação Princípios fundamentais, capítulo
"Frames".

Com a transformação de orientação ativa


(transformação de 3, 4, 5 eixos) pode ser selecionado
um porta ferramenta com orientação diferente da
posição zero, sem que seja emitido um alarme.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-337
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF


Definição dos parâmetros específicos de
ferramenta

Parâmetros adicionais de ferramenta Parâmetro Significado Tipo de dado


podem ser definidos em dados de
máquina e programados pelo usuário.
Parâmetro específico da ferramenta
$TC_TPG1 Número do fuso Inteiro
$TC_TPG2 Regra de encadeamento Inteiro
O parâmetro é considerado
idêntico para os lados esquerdo e
direito do rebolo automaticamente.
$TC_TPG3 Raio mínimo do rebolo Real
$TC_TPG4 Largura mínima do rebolo Real
$TC_TPG5 Largura mínima do rebolo Real
$TC_TPG6 Velocidade máxima Real
$TC_TPG7 Velocidade periférica máxima Real
$TC_TPG8 Ângulo de inclinação do rebolo Real
$TC_TPG9 Número do parâmetro para Inteiro
cálculo do raio

Programação
TMON (T No.)
TMOF (T No.)

Explicação dos comandos

TMON (T No.) Selecionar a monitoração de Declaração do número T se


ferramenta necessária,
TMOF (T No.) Desselecionar a monitoração de se a ferramenta com este número
ferramenta T não esteja ativa.
T-Nr. = 0: Desligar a monitoração
para todas as ferramentas
Função
A instrução TMON permite ativar, para ferramentas de
retifica (tipo 400 - 499) a monitoração da geometria e
da velocidade de rotação no programa de peça NC. A
monitoração permanece ativa até que seja desligada
no programa de peça através do comando TMOF.

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8-338 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.15 Monitorações específicas para retificas TMON, TMOF 8
840D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Mais informações
Só é possível ativar a monitoração de ferramenta,
quando estão disponíveis os dados de retificação
específicos da ferramenta $TC_TPG1 bis
$TC_TPG9 (ver "Programação avançada").
Dependendo de um dado de máquina, a
monitoração de ferramenta para as ferramentas de
retifica (tipo 400 - 499) pode ser ligada
implicitamente com a seleção da ferramenta.
Em quaisquer momentos, apenas uma monitoração
pode estar ativa para cada fuso.

Monitoração da geometria
São monitorados o raio atual do rebolo e a largura
atual.

A monitoração da velocidade desejada


relativamente ao valor limite da velocidade é feita
ciclicamente, considerando o override de fuso.
Como valor limite da velocidade de rotação é
considerado o valor menor que resulta na
comparação da velocidade máxima com a
velocidade calculada velocidade periférica máxima
do rebolo e do raio atual do rebolo.

Trabalhando em números T ou
Em dados de máquina, uma definição inicial de T ou D
pode ser feita; e portanto não necessitam ser
programados para que sejam ativados após a ligação
da máquina ou reset.
Exemplo:
Todas as usinagens são realizadas com o mesmo
rebolo. Os dados de máquina podem ser programados
de forma a manter a ferramenta ativa após um reset;
vide /PGA/ Programação “Avançada”.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-339
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Fabricante da máquina (MH 8.11)


Vide as especificações do fabricante

8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante)


Corretores aditivos são essencialmente corretores
de processo que podem ser programados durante a
usinagem. Eles se referem aos dados geométricos
de um corretor sendo desta forma componentes dos
dados da ferramenta.
Os dados de um corretor aditivo são endereçados
via um número DL (DL: em função da localização;
corretores relativos à localização relevante) e
carregados na compensação da ferramenta através
de uma tela para programação na área de
“Parâmetros“.

8.16.1 Seleção do deslocamento (por número DL)


Programação
DL=x corretor aditivo, x = 1 to 6

Explicação
• Até 6 corretores aditivos podem ser ativados para
cada número D
(gravados sob o número DL respectivo).
• Podem ser feitas distinções entre valores iniciais
e de desgaste.
• DL=1 será ativado quando um número D for
chamado.

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8-340 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) 8
840D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Função
Valor principal:
O fabricante da máquina define opcionalmente o
valor através de um dado de máquina.
Mesmo incerto:
O mesmo incerto é utilizado para usinar dois
ressaltos (vide exemplo). Durante a usinagem
podem ocorrer erros na medição em locais
específicos, devido às forças de usinagem. Um valor
de compensação pode corrigir este efeito.
Correção fina:
Tolerâncias podem ser feitas em função da posição
para compensar os sub ou sobre dimensionamento.

Fabricante da máquina (MH 8.13)


Dados de máquina são utilizados para ativar e
definir o número dos corretores aditivos.

Vide as especificações do fabricante da máquina.

Exemplo de programação

N110 T7 D7 A torre de ferramentas está posicionada no


alojamento 7.
D7 e DL1 serão ativados e percorridos no próximo
bloco
N120 G0 X10 Z1 N120 recuo
N130 G1 Z-6
N140 G0 DL=2 Z-14 DL=2 é ativado adicionalmente à D7 e percorrido
no próximo bloco
N150 G1 Z-21
N160 G0 X200 Z200 Aproximação da posição de troca
...

8.16.2 Definição do desgaste e do valor principal


Os valores de desgaste e principal podem ser lidos
ou escritos pelos parâmetros de sistema e serviços
OPI.

A lógica é baseada na correspondência entre os

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-341
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) 8
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

parâmetros de sistema para as ferramentas e os


valores dos corretores.

Programação
$TC_SCPxy[t,d] Valores de desgaste
$TC_ECPxy[t,d] Valores principais

Explicação dos parâmetros

$TC_SCPxy O valor do desgaste está relacionado ao parâmetro geométrico correspondente


através de xy, onde x é o número do valor de desgaste e y faz referência ao
parâmetro geométrico.
$TC_ECPxy O valor do principal está relacionado ao parâmetro geométrico correspondente
através de xy, onde x é o número do valor de principal e y faz referência ao
parâmetro geométrico.
t T número da ferramenta
d D número do corretor

Função
Os parâmetros de sistema $TC_DP3 - $TC_DP11
descrevem a geometria da ferramenta.
Adicionalmente aos parâmetros de desgaste físico
($TC_DP12 - $TC_DP20), até mais seis valores de
desgaste ($TC_ECP1y - $TC_ECP6y) podem ser
definidos para cada parâmetro geométrico.
Exemplo:
Parâmetros: $TC_DP3 (Comprimento 1, para
ferramentas rotativas)
Desgaste: $TC_SCP13 - $TC_SCP63
Principal: $TC_ECP13 - $TC_ECP63
$TC_SCP43 [t, d] = 1.0
O valor de desgaste do comprimento 1 é carregado
com o valor 1.0 para o corretor (número do D
especificado por d) da ferramenta (t).

Informações
O desgaste e valor principal definido são adicionados aos parâmetros
geométricos e aos outros parâmetros dos corretores (números D).

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8-342 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.16 Corretores aditivos (SW 5 em diante) 8
840D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

8.16.3 Apagar corretores aditivos (DELDL)


Programação
Estado = DELDL[t,d]

Explicação dos parâmetros

DELDL[t,d] Todos os parâmetros aditivos do corretor de numero D de uma ferramenta são


apagados.
DELDL[t] Todos os corretores aditivos de uma ferramenta são apagados.
DELDL Todos os corretores aditivos de todos os corretores de todas as ferramentas da
unidade TO são apagados (no canal em que o comando for programado).
Estado 0: Foi possível apagar.
–1: Não foi possível apagar (caso os parâmetros estejam relacionados a
somente um corretor), ou o processo de apagar não foi completado (caso
os parâmetros descrevam vários incertos).

Função
DELDL é utilizada para apagar os corretores aditivos
do corretor da ferramenta (para liberar memória).
Tanto o valor de desgaste quanto o principal são
apagados.

Mais informações
Os valores de desgaste e principal de ferramentas
ativas não podem ser apagados (da mesma forma
que corretores ou dados de ferramenta).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 8-343
Corretores de ferramentas 11.02
8 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante) 8
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

8.17 Corretores de ferramenta – características especiais (SW 5 em diante)


Função
Os dados setting SD 42900 – SD 42940 podem ser
utilizados para controlar o sinal do valor de
comprimento e desgaste da ferramenta.
O mesmo se aplica ao comportamento do
componente de desgaste durante o espelhamento
com eixos geométricos ou alteração do plano de
usinagem.

Onde for feita referência aos valores de desgaste,


isto significa que em cada caso a soma do valor de
desgaste atual ($TC_DP12 a $TC_DP20) e os
deslocamentos totais com desgaste ($SCPX3 a
$SCPX11) e os valores principais ($ECPX3 a
$ECPX11).
Mais informações a respeito da resultante do
deslocamento estão disponíveis em /FBW/,
Descrição de funções, Gerenciamento de
ferramentas.

Consulte também:
• /PGA/, Programação: Avançada, Capítulo 8
• /PG/, Programação: Princípios, Capítulo 8
• Descrição de funções, Máquina Básica (Parte 1), Corretores de ferramenta (W1)

Dados setting necessários

SD42900 MIRROR_TOOL_LENGTH Espelhamento dos componentes de comprimento e


componentes da dimensão base
SD42910 MIRROR_TOOL_WEAR Espelhamento dos valores de desgaste comprimento da
ferramenta
SD42920 WEAR_SIGN_CUTPOS Consideração das componentes de desgaste em função
da direção da ponta da ferramenta
SD42930 WEAR_SIGN Inversão do sinal das dimensões de desgaste
SD42940 TOOL_LENGTH_CONST Relação das componentes de comprimento aos eixos
geométricos

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8-344 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante) 8
840 D 840Di
NCU 572
NCU 573

8.17.1 Espelhando os comprimentos da ferramenta


SD 42900 MIRROR_TOOL_LENGTH
Dado setting diferente de zero:
As componentes de comprimento ($TC_DP3,
$TC_DP4 and $TC_DP5) e de dimensões base
($TC_DP21, $TC_DP22 and $TC_DP23), cujos
eixos associados estão sendo espelhados, são
também espelhadas – pela inversão de sinal
Os valores de desgaste não são espelhados. Caso
estes valores também devam ser espelhados, o dado
setting
$SC_MIRROR_TOOL_WEAR deve ser habilitado.
SD 42910 MIRROR_TOOL_WEAR
Dado setting diferente de zero:
Os valores de desgaste das componentes de comprimento da ferramenta,
cujos eixos associados estão sendo espelhados, são também espelhadas –
através da inversão de sinal.

8.17.2 Considerando o sinal do valor de desgaste


SD 42920 WEAR_SIGN_CUTPOS
Dado setting diferente de zero:
Em caso de ferramentas onde a direção da ponta da ferramenta seja
relevante (ferramentas para tornos e retíficas – tipo 400-599), a forma de
tratamento do sinal das componentes de desgaste irá depender da direção
da ponta da ferramenta em relação ao plano de usinagem. Este dado
setting não possui efeito para os tipos de ferramenta nos quais a direção
da ponta não seja relevante.
A tabela abaixo, as colunas marcadas com X indicam as dimensões
cujos sinais são invertidos quando SD 42920 estiver ativado(quando
diferente de zero):
Direção do ponto da ferramenta Comprimento 1 Comprimento 2
1
2 X
3 X X
4 X
5
6
7 X
8 X
9

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante) 8
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Mais informações
A programação de sinais em SD 42920 e 42910 é independente. Por
exemplo, caso o sinal de um parâmetro dimensional seja alterado por
ambos dados setting, o sinal resultante não sofre qualquer alteração.

SD 42930 WEAR_SIGN
Dado setting diferente de zero:
Inverte o sinal das dimensões de desgaste. Atua tanto
no comprimento quanto em outras grandezas, como
raio da ferramenta, raio de arredondamento, etc.
Quando uma dimensão de desgaste positiva for
programada, a ferramenta fica “menor” e “mais fina”.
Exemplo: vide a próxima seção “Ativação do setting
data alterado”.

8.17.3 Alteração do comprimento e plano da ferramenta


SD 42940 TOOL_LENGTH_CONST
Dado setting diferente de zero:
A definição entre as componentes de comprimento
da ferramenta (comprimento, desgaste e dimensão
base da ferramenta) e os eixos geométricos não são
alteradas quando o plano de usinagem é alterado
(G17-G19).

A seguinte tabela mostra a relação entre as


componentes de comprimento e os eixos
geométricos para ferramentas de retíficas e fresas
(tipos de ferramenta de 400 a 599):
Conteúdo Comprimento Compriment Comprimento
..1 o2 3
17 Y X Z
18*) X Z Y
19 Z Y X
-17 Z X Y
-18 Y Z X
-19 X Y Z

*)
Cada valor diferente de 0 que não seja igual a um dos
seis ilustrados será considerado como sendo 18.

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8-346 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante) 8
840 D 840Di
NCU 572
NCU 573

A seguinte tabela mostra a relação entre as


componentes de comprimento e os eixos
geométricos para todas as outras ferramentas
(ferramentas tipos < 400 e > 599):
Plano de Comprimento Comprimento Comprimento
usinagem ..1 2 3
17*) Z Y X
18 Y X Z
19 X Z Y
-17 Z X Y
-18 Y Z X
-19 X Y Z

*)
Cada valor diferente de zero e que não seja igual a um
dos seis valores ilustrados será considerado como sendo 17.

Mais informações
Para representação em tabelas, é assumido que os eixos
geométricos de 1 a 3 possuem os nomes X, Y e Z. A ordem
dos eixos e não seu identificador determina a relação entre
um corretor e um eixo.

Ativação de um dado setting alterado


Função
Quando alterado um dado setting descrito acima, os
valores do corretor não são atualizados até a
próxima vez que o corretor seja selecionado. Caso
uma ferramenta já esteja ativa e os dados desta
ferramenta devam ser considerados, a ferramenta
deve ser novamente selecionada.

O mesmo se aplica quando o comprimento


resultante da ferramenta for modificado devido a
uma alteração no estado de espelhamento de um
eixo. A ferramenta deve ser novamente chamada
após o espelhamento, para que os componentes de
comprimento sejam ativados.

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.17 Corretores de ferr.–características especiais (SW 5 em diante) 8
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

Bases de ferramenta orientáveis e novos dados setting


Função
Os dados setting SD 42900 - SD 42940 não
possuem efeito nas componentes de uma base de
ferramentas orientável. Entretanto, o cálculo com
base orientável é sempre permitido no comprimento
resultante total (comprimento + desgaste +
dimensão base). Todas as alterações inicializadas
pelo setting data são incluídas no cálculo do
comprimento resultante; isto é, vetores dos porta
ferramentas orientáveis são independentes do plano
de usinagem.

Mais informações
Quando bases orientáveis são utilizadas, é
freqüentemente prático definir todas as ferramentas
para um sistema básico não espelhado, mesmo
aquelas utilizadas somente em usinagens
espelhadas. Quando usinando com eixos
espelhados, o porta ferramenta é então rotacionado,
fazendo com que a posição atual da ferramenta seja
descrita de forma correta. Todos os componentes
de comprimento da ferramenta atuam
automaticamente de forma a corrigirem a direção,
dispensando com isto a necessidade de controle
individual de componentes através de dados setting,
dependendo do estado de espelhamento individual
de cada eixo.

O uso de ferramentas com bases orientáveis pode


também ser útil em máquinas que não possuem
uma opção física de giro para as ferramentas, mas
possuem ferramentas instaladas permanentemente
com várias orientações. As ferramentas podem
então ser dimensionadas com orientações e
medidas comuns, e, as dimensões relevantes para a
usinagem obtidas pela rotação do porta ferramentas
virtual.

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8-348 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Corretores de ferramentas
8 8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante) 8
840 D 840Di
NCU 572
NCU 573

8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante)


Função
A partir da SW 4.x
No caso das ferramentas cuja direção da ponta é
relevante (tornos e retíficas, tipo 400-599; vide
Seção 8.17.2), uma alteração de G40 para G41/G42
ou vice versa é tratada como uma troca de
ferramenta. Caso exista uma função de
transformação ativa (p.e. TRANSMIT), ocorrerá uma
parada no pré processamento (parada de leitura)
gerando com isto a possibilidade de desvios do
contorno desejado.

SW 5 em diante
As seguintes alterações foram realizadas:

1. Uma alteração de G40 para G41/42 ou vice versa


não é mais tratada como sendo uma roca de
ferramentas. Portanto não existe mais a parada de
pré processamento com TRANSMIT.

2. A linha reta entre o ponto central do incerto e o


ponto final do percurso é utilizado para calcular
pontos de interseção entre o bloco de
aproximação e recuo. A diferença entre o ponto de
referência do incerto e o centro do incerto
sobreposta ao movimento.
Durante a aproximação e recuo com KONT
(movimentos da ferramenta em redor do contorno;
vide Seção 8.9), superposições ocorrem no sub
bloco do movimento de aproximação ou recuo. As
relações geométricas são portanto idênticas para
ferramentas com e sem direção da ponta
relevante. Diferenças com relação ao
comportamento prévio ocorrem em situações
relativamente raras, onde o bloco de aproximação
ou recuo não faça interseção com um bloco de
movimento adjacente. Vide o diagrama abaixo.

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Corretores de ferramentas 11.02
8 8.18 Ferramentas com direção da ponta relevante (SW 5 em diante) 8
840D 840Di
NCU 572
NCU 573

3. Em blocos circulares ou que contenham polinômios relativos com um


grau de denominador >4, não é permitida a troca de ferramentas com
compensação de raio ativa, nos casos onde existam alterações entre a
distância entre o centro do incerto e o ponto de referência da
ferramenta. Nos outros tipos de interpolação, agora é possível executar
a troca enquanto existem transformações ativas (p.e. TRANSMIT).

4. Para compensação do raio da ferramenta em ferramentas com


orientação variável, a transformação da referência para o centro do
incerto não pode mais ser executada somente através de um
deslocamento de origem. Ferramentas para as quais a direção da
ponta deva ser considerada não tem portanto sua utilização permitida
para fresamento 3D periférico (será emitido um alarme).

Mais informações
Este tópico não é relevante para fresamento em faces, pois somente os tipos
de ferramentas sem comprimento de incertos relevantes eram permitidos
anteriormente para este tipo de ferramenta (ferramentas de tipo que não
foram explicitamente autorizadas são tratadas como fresas rotativas com
especificação de raio. O parâmetro que define a direção do ponto da
ferramenta é ignorado).

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8-350 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Funções auxiliares
9 9

Funções auxiliares

9.1 Funções auxiliares........................................................................................................9-352


9.1.1 Funções M..............................................................................................................9-357
9.1.2 Funções H ..............................................................................................................9-360

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Funções auxiliares 11.02
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

9.1 Funções auxiliares


Função
As funções auxiliares enviam informações ao PLC
indicando quando o programa de NC necessita que
o PLC execute operações específicas na máquina
ferramenta. As funções auxiliares são enviadas em
conjunto com seus parâmetros para a interface com
o PLC.
Os valores e sinais devem ser processados pelo
programa de PLC.

Programação das funções


As seguintes funções podem ser enviadas ao PLC
(controlador lógico programável):
• Seleção da ferramenta T
• Corretor da ferramenta D, DL (SW 5.2 em
diante)
• Avanço F / FA
• Rotação do fuso S
• Funções H
• Funções M

Para as funções mencionadas acima é possível


definir o ponto da seqüência de usinagem em que
elas serão programadas, e quais são as reações que
elas devem ativar.

Para cada um dos grupos ou para funções


individuais, dados de máquina definem quando o
envio das informações ao PLC será iniciado:
• Antes do movimento,
• Durante o movimento ou
• Após o movimento

O PLC pode ser programado para reconhecer as


funções auxiliares de diversas formas.

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9-352 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Funções auxiliares
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação

Letra [endereço]=Valor

Explicação

As letras que podem ser utilizadas para as DL a partir da SW 5.2


funções auxiliares são:
M, S, H, T, D, DL, F.
Na próxima tabela são exibidas informações a
respeito da faixa de valores para os endereços e
o valor programado na função. A quantidade
máxima de funções auxiliares de mesmo tipo por
bloco é também indicada.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02 9-353
Funções auxiliares 11.02
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programação das funções auxiliares


Função Expansão de endereço Valor Explicação Quanti-
(inteiro) dade
por
bloco
Significad Faixa Faixa Tipo Significado
o
M – Implícita 0–99 INT Função O endereço de expansão é 0 5
0 para a faixa de valores entre 00
e 99. M0, M1, M2, M17, M30
devem ser utilizados sem
endereços de expansão.
Número do 1–12 1–99 Função M3, M4, M5, M19, M70 com o
Fuso endereço de expansão igual ao
número do fuso, p.e. M5 para o
fuso 2: M2=5. Caso não
especificado o fuso a função
será atribuída ao fuso mestre.
qualquer 0–99 100– Função Funções M do usuário
(max.
valor
INT)
S Número do 1–12 0– REAL Rotação do Caso não especificado o 3
fuso ±3.4028 fuso número do fuso, o valor será
ex 38 atribuído ao fuso mestre
H qualquer 0–99 ±(max. INT qualquer Funções não tem qualquer 3
valor (SW 5) efeito sobre a NCK. Devem ser
INT) REAL totalmente implementadas no
PLC
±3.4028
ex 38

T Número do 1–12 0–32000 INT Seleção de Os nomes das ferramentas não 1


fuso (com (ou nome ferramentas são transferidos à interface
gerenciamento da ferr, c/ PLC.
de ferramentas gerencia-
ativo) mento de
ferramenta
s ativo)
D 0–9 INT Seleção de D0 cancela seleção, 1
corretor de D1 valor inicial
ferramentas
DL Alojamento 1–6 ±3.4028 ex REAL Vide a seleção Se refere ao número D 1
em função 38 fina de programado anteriormente
do corretor corretores /FBW/
F Avanço da 0 0.001– REAL Avanços de 6
trajetória 999 999.999 trajetórias
(FA) Número do 1–31 0.001– Avanço do
eixo. 999 999.999 eixo

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9-354 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Funções auxiliares
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Quantidade de funções em um bloco NC O maior número por tipo especificado


Até 10 funções podem ser programadas por bloco acima não deve ser excedido.
As funções M podem também ser disparadas através
das ações síncronas. S. /FBSY/

Agrupamento
As funções mencionadas acima podem ser agrupadas.
Existe uma divisão em grupos para alguns comandos
M específicos. A forma de reconhecimento pode ser
definida por grupo.

Reconhecimento das funções auxiliares


Funções de alta velocidade , QU
Funções não programadas como sendo de alta velocidade podem ser
tratadas como tal através da função QU.
Com isto, a excussão do programa continua sem esperar o
reconhecimento das funções auxiliares (normalmente o programa
para devido ao reconhecimento interno).

Isto ajuda a evitar paradas não necessárias durante a movimentação


dos eixos.
Fabricante da máquina (MH9.1)
Um dado de máquina específico deve ser configurado para a função
“envio das funções em alta velocidade”.
(vide /FB/, H2, FB Funções auxiliares).

Programação
M=QU(…)
H=QU(…)

Exemplos:
N10 H=QU(735) ;programação em alta velocidade para
H735
N10 G1 F300 X10 Y20 G64
N20 X8 Y90 M=QU(7)
M7 foi programada como sendo função de alta
velocidade, portanto o modo trajetória constante
(G64) não foi interrompido.

Esta função deve ser utilizada somente em casos


específicos, pois pode afetar o sincronismo caso

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Funções auxiliares 11.02
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

programadas outras funções.

Programação de funções para comandos de


movimento
A transferência de informações e a resposta de
reconhecimento leva tempo, e este tempo causa
impacto nos comandos de movimento.

Reconhecimento em alta velocidade sem atraso para troca de


bloco
A partir da SW 5, o comportamento da troca de blocos pode ser
controlada através de dados de máquina. Quando definida “sem atraso
na troca de blocos”, a resposta do sistema com relação às funções
auxiliares de alta velocidade é o seguinte:

Envio da função Comportamento


auxiliar
Antes do movimento A transição de blocos quando programada um a função auxiliar de alta
velocidade ocorre sem interrupção e sem redução da velocidade. O
envio da função auxiliar ocorre no primeiro ciclo de interpolação do
bloco. O próximo bloco é executado sem o atraso de reconhecimento.
Durante o movimento A transição de blocos quando programada um a função auxiliar de alta
velocidade ocorre sem interrupção e sem redução da velocidade. A
transferência do comando auxiliar ocorre durante a execução do bloco.
O próximo bloco é executado sem o atraso de reconhecimento.
Após o movimento O movimento para no fim do bloco. A função auxiliar é enviada no fim
do bloco. O próximo bloco é executado sem o atraso de
reconhecimento.

Envio das funções no modo trajetória contínua


As funções são enviadas antes dos movimentos em trajetória
contínua (G64/G641) e geram uma parada exata no bloco anterior.
O envio de funções após o movimento interrompe o modo de
trajetória constante (G64/G641) e geram uma parada exata no bloco
atual.
Uma espera por um reconhecimento do sinal pelo PLC pode
também causar uma interrupção no modo de trajetória constante,
p.e. uma seqüência de comandos M em blocos com percursos
extremamente curtos

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9-356 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Funções auxiliares
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

9.1.1 Funções M

Programação
M... Valores possíveis de 0 a 9999 9999, inteiros
(Valor máximo de INT a partir da SW 5)

Função
As funções M permitem ativar operações de
comutação, tais como „LIGAR/DESLIGAR agente
refrigerante“ e outras funcionalidades na máquina. A
uma parte pequena das funções M é atribuída, pelo
fabricante do controle, uma funcionalidade fixa (ver
lista seguinte).

Lista das funções M predefinidas

M0* Parada programada


M1* Parada opcional
M2* Fim de programa do programa principal, com reposição no início de
programa
M30* Fim de programa, como M2
M17* Fim de subprograma

M3 Fuso, rotação à direita


M4 Fuso, rotação à esquerda
M5 Parada de fuso
M6 Troca de ferramenta (ajuste padrão)
M70 O fuso é comutado ao modo de eixo

M40 Mudança automática de velocidade


M41 Velocidade 1
M42 Velocidade 2
M43 Velocidade 3
M44 Velocidade 4
M45 Velocidade 5

Para as funções marcadas com * não é possível o


formato estendido de endereçamento.

Fabricante da máquina (MH9.2)

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Funções auxiliares 11.02
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Todos os números de funções M podem ser


definidas pelo fabricante da máquina, em, por
exemplo, funções de comutação para controle de
dispositivos de fixação, ou para ativar/desativar
outras funções na máquina, etc.

Fabricante da máquina (MH9.3)


Vide as especificações do fabricante da máquina

Os comandos M0, M1, M2, M17 e M30 são sempre


iniciados após a movimentação dos eixos.

Comandos M pré definidas


Algumas funções M de certa importância para o
controle de execução do programa já são fornecidas
implementadas no controle:

Parada programada, M0
A usinagem para no bloco onde estiver programado
M0. Isto permite, por exemplo, a remoção de
cavacos, checar medidas, etc.

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9-358 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02 Funções auxiliares
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Parada opcional, M1
M1 pode ser ligada através de:
• Diálogo MMC "Controle do programa"
• Através da interface PLC.

Fim de programa, M2, M17, M30


Um programa é encerrado com M2, M17 ou M30.
Caso o programa tenha sido chamado por outro
programa (como se fosse uma subrotina), M2/M30
possuirá o mesmo efeito de M17 e vice versa, isto é,
M17 tem o mesmo efeito no programa principal que
M2/M30.

Funções do fuso, M3, M4, M5, M19, M70


A notação de endereços expandidos com o número
do fuso é utilizada para todas as funções do fuso.
Exemplo:
M2=3 significa rotação anti-horário
para o segundo fuso. Caso não tenha
sido programado endereço de expansão,
a função será direcionada ao fuso
mestre.

Exemplo de programação
N10 S...
N20 X... M3 Função M no bloco com movimentação
de eixo, o fuso acelera acelera antes do
movimento em X
N180 M789 M1767 M100 M102 M376 Máximo de 5 funções M por bloco

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Funções auxiliares 11.02
9 9.1 Funções auxiliares 9
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

9.1.2 Funções H

Programação
N10 G0 X20 Y50 H3=–11.3

Função
As funções H são utilizadas para transferir informações
ao PLC (programmable logic controller), para que
sejam ativadas operações específicas. As funções H
possuem valores REAIS.

Fabricante da máquina (MH9.4)


O significado das funções é determinado pelo
fabricante.

Seqüência
Quantidade de funções por bloco
Até 3 funções H podem ser programadas em um
bloco NC.

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9-360 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr.de programação: Princípios fundamentais (PG) – Edição 11.02
11.02. Parâmetros aritméticos e saltos programáveis
10 10

Parâmetros aritméticos e saltos programáveis

10.1 Parâmetros aritméticos R ...........................................................................................10-362

10.2 Saltos incondicionais no programa.............................................................................10-365

10.3 Saltos condicionais no programa................................................................................10-367

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 10-361
Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02
10 10.1 Parâmetros aritméticos R 10

840D 840D 810D 840Di

NCU 571 NCU 572

NCU 573

10.1 Parâmetros aritméticos R


Programação
Rn=...

Explicação

R Parâmetro aritmético
n Número do parâmetro aritmético n=0 até o máximo. Vide os dados de
máquina ou instruções do fabricante para definição do número máximo;
fornecimento padrão: máximo =99

Fabricante da máquina (MH10.1)


A quantidade de parâmetros R é definida em dados de
máquina, ou vide as especificações do fabricante da
máquina.

Função
Se um programa NC possuir valores que não devem
ser especificados unicamente, ou se forem valores
calculados, então, para tal podem ser utilizados
parâmetros de cálculo. Valores necessários podem ser
calculados ou inseridos, na execução do programa,
pelo controle. Uma outra possibilidade consiste no
ajuste dos valores de parâmetros de cálculo pelo
operador. Caso os parâmetros de cálculo estejam
ocupados de valores, estes podem ser atribuídos no
programa a outros endereços NC, os quais devem ter
valores flexíveis.

Alocação de valores
Aos parâmetros de cálculo podem ser atribuídos
valores na seguinte gama:

±(0.000 0001 ... 9999 9999)


(8 casas decimais e sinal e ponto decimal).
• No caso de valores inteiros, o ponto decimal pode
ser omitido.
• Um sinal positivo sempre pode ser omitido.

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10-362 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis
10 10.1 Parâmetros aritméticos R 10

840D 840D 810D 840Di

NCU 571 NCU 572

NCU 573

Exemplo:
R0=3.5678 R1=-37.3 R2=2 R3=-7
R4=-45678.1234

Através da notação exponencial pode ser alocada uma


gama ampliada de números:

Exemplo:
± (10
-300 +300
... 10 )

O valor o exponente é escrito após os caracteres EX;


número máximo total dos caracteres: 10 (incl. sinais e
ponto decimal)
Gama de valores de EX: -300 a +300

Exemplo:
R0=-0.1EX-5 ;Significado:
R0 = -0,000 001
R1=1.874EX8 ;Significado:
R1 = 187 400 000
Nota:
• Em um bloco podem ser efetuadas várias
alocações; também a alocação de expressões
aritméticas.
• A alocação de valores tem de se efetuar num bloco
próprio.

Atribuição a outros endereços

A flexibilidade de um programa NC é dada pela


possibilidade da atribuição destes parâmetros de
cálculo ou expressões aritméticas com parâmetros de
cálculo a outros endereços NC.
Podem ser atribuídos a todos os endereços valores,
expressões aritméticas ou parâmetros de cálculo;
exceto: endereços N, G e L.

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Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02
10 10.1 Parâmetros aritméticos R 10

840D 840D 810D 840Di

NCU 571 NCU 572

NCU 573

Na alocação, escreve-se após o caractere de endereço


o caractere
" = ". Uma atribuição com sinal negativo é possível.
Se forem efetuadas atribuições a endereços de eixo
(instruções de posicionamento), precisa-se para tal de
um bloco próprio.
Exemplo:
N10 G0 X=R2 ;atribuição ao eixo X

Operações/funções aritméticas
Ao aplicar o cálculo operacional/funções aritméticas, é
necessário observar a notação matemática usual.
Prioridades da execução são postas entre parêntesis.
De resto, é válido: multiplicação e divisão antes de
adição e subtração.
Às funções trigonométricas aplica-se a declaração em
graus.

Exemplo de programação: Parâmetros R

N10 R1= R1+1 ;o novo R1 resulta do R1 velho mais 1


N20 R1=R2+R3 R4=R5-R6 R7=R8* R9
R10=R11/R12
N30 R13=SIN(25.3) ;R13 dá como resultado seno de 25,3 graus
N40 R14=R1*R2+R3 ;multiplicação e divisão antes da adição e
subtração R14=(R1*R2)+R3
N50 R14=R3+R2*R1 ;resultado, como bloco N40
2 2
N60 R15=SQRT(R1*R1+R2*R2) ;Significado: R15=raiz quadrada de R2 +R2

Exemplo de programação:
Alocação de valores de eixo

N10 G1 G91 X=R1 Z=R2 F300


N20 Z=R3
N30 X=-R4
N40 Z=-R5
...

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10-364 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis
10 10.2 Saltos incondicionais no programa 10

840D 840D 810D 840Di

NCU 571 NCU 572

NCU 573

10.2 Saltos incondicionais no programa

Programação
MARCA:
GOTOB MARCA
Ou
GOTOF MARCA
MARCA:

Explicação

GOTOB "Instrução Jump (salto)" para trás, ou seja, em direção ao início do


programa
GOTOF "Instrução Jump (salto)" para frente, ou seja, em direção ao fim do
programa
MARCA (LABEL) Destino (marca existente dentro do programa)
MARCA: Destino do salto; o nome do destino do salto deve ser seguido do caracter
LABEL: dois pontos

Função
Por definição, programas, subrotinas, ciclos e rotinas
de interrupção executam os blocos na seqüência em
que foram programados.

Saltos no programa podem ser utilizados para alterar


esta seqüência.

Seqüência

Em uma rotina podem ser programados saltos com


nomes definidos pelo usuário. O comando GOTOF ou
GOTOB podem ser utilizados para desviar o programa
para um outro destino dentro do mesmo programa. O
programa continua executando a instrução
imediatamente após o destino do salto (marca/label).
Destino não encontrado
Se o destino não é encontrado, a execução do
programa é encerrada com alarme 14080 “Destino

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Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02
10 10.2 Saltos incondicionais no programa 10

840D 840D 810D 840Di

NCU 571 NCU 572

NCU 573

não encontrado”. O comando GOTOC suprime este


alarme. A execução do programa é interrompida na
linha subseqüente ao comando GOTOC.
Destino atrás
1 Salto para label
Label_1: ;Destino
....
GOTOB Label_1

Destino à frente
2 Salto para número de bloco
GOTOF N100
....
N100 ;Destino

Salto indireto
3 Salto para número de bloco
N5 R10=100
N10 GOTOF "N"<<R10 ;Salto para o bloco
N90 ; endereçado pelo
;conteúdo de R10

N100 ;Destino
N110

4 Salto para label


DEF STRING[20] Destino
Destino = "Marca2" ;Salto com destino
GOTOF Destino ;variávael
Marca1: T="Broca1"
....
Marca2: T="Broca2" ;Destino

Informações adicionais

Saltos incondicionais devem ser programados em


blocos separados.
Em programas com saltos incondicionais, não existe a
necessidade se programar as funções de fim de
programa M02/M30.

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10-366 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Parâmetros aritméticos e saltos programáveis
10 10.3 Saltos condicionais no programa 10

840D 840D 810D 840Di

NCU 571 NCU 572

NCU 573

Exemplo de programação

N10 …
N20 GOTOF MARCA_0 Salto para frente até MARCA_0
N30 …
N40 MARCA_1: R1=R2+R3 Destino MARCA_1
N50 …
N60 MARCA_0: Destino MARCA_0
N70 …
N80 GOTOB MARCA_1 Salto para trás até MARCA_1
N90 …

10.3 Saltos condicionais no programa


Programação
Se expressão GOTOB <salto ao destino especificado>
Se expressão GOTOF <salto ao destino especificado>
Se expressão GOTO/GOTOC <salto ao destino
especificado>

Explicação dos comandos

IF Instrução para condição


GOTOB "Instrução de salto" para trás, em direção ao início do programa
GOTOF "Instrução de salto" para frente, em direção ao fim do programa
GOTO Instrução de salto com procura de destino à frente e para trás (à frente até
o final do programa e atrás em direção ao início)
GOTOC Suprime o alarme 14080 “Destino não encontrado“. Instrução de salto com
procura de destino à frente e para trás (à frente até o final do programa e
atrás em direção ao início)
<Destino> Parâmetro de destino label, número de bloco ou variável string
MARCA (LABEL) Destino do comando de salto
MARCA: Destino do salto dentro do programa
Número de bloco Destino como número de bloco principal ou sub-bloco
(ex:. : 200, N300)
Variável string Variável tipo string contendo um label ou um número de bloco
== Igual à
<> Diferente de
> Maior que
< Menor que

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 10-367
Parâmetros aritméticos e saltos programáveis 11.02
10 10.3 Saltos condicionais no programa 10

840D 840D 810D 840Di

NCU 571 NCU 572

NCU 573

>= Maior ou igual à


<= Menor ou igual à

Para maiores informações, consulte:


/PGA/ Capítulo 1 “Programação NC flexível“

Função
Condições de salto podem ser formuladas com o uso
da instrução IF. O salto para a o destino programado
será realizado somente caso a condição seja satisfeita.

Seqüência
A condição de salto pode ser programada com
qualquer comparação ou operação lógica (resultado:
TRUE ou FALSE). O salto será executado quando o
caso o resultado da operação seja TRUE.

O destino do salto pode somente ser um bloco com


uma marca que apareça dentro do programa.

Vários saltos condicionais podem ser formulados no


mesmo bloco.

Exemplo de programação

N40 R1=30 R2=60 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20 Atribui valores iniciais
N41 MA1: G0 X=R2*COS(R1)+R5 -> Cálculo e atribuição dos valores dos eixos
-> Y=R2*SIN(R1)+R6
N42 R1=R1+R3 R4=R4-1 Cálculo da variável
N43 IF R4>0 GOTOB MA1 Instrução de salto
N44 M30 Fim do programa

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10-368 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa

Subprogramas e repetição de trechos de programa


11.1 Utilização de subprogramas ........................................................................... 11-370
11.2 Chamada de subprograma .............................................................................. 11-373
11.3 Subprograma com repetição de programa...................................................... 11-375
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante) ................................. 11-376

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11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.1 Utilização de subprogramas

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

11.1 Utilização de subprogramas


O que é um subprograma? programa principal

Por princípio, um subprograma está construído da


mesma maneira que um programa de peças.
Compõe-se de blocos NC com comandos de
movimento e comandos de comutação.

Por princípio, não há diferença entre o programa ram


a

principal e o subprograma. O subprograma contém rog


bp
su
ou seqüências de operações ou de usinagens que
podem ser executados várias vezes.

Uso de subprogramas
subprograma

Seqüências de processamento que se repetem, são


programadas uma só vez em um subprograma. Por
exemplo, certas formas de contorno que aparecem
sempre de novo, ou também ciclos de trabalho.

O subprograma pode ser chamado e executado em


qualquer programa principal.

Estrutura do subprograma

A estrutura do subprograma é idêntica à do


programa principal. (ver capítulo "Estrutura e
conteúdos do programa NC").
Subprogramas são terminados com M17 fim de
programa. Isto significa o retorno ao nível de
programa que o chamou.

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11-370 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa
11.1 Utilização de subprogramas

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Explicação
Através de dado de máquina, este fim de programa
M17 pode ser suprimido (p.ex.: para conseguir
vantagens de tempo de execução).

Mais informações
Adicionalmente, no subprograma pode ser
programado um cabeçalho de programa com
definições de parâmetros. Esta programação é
descrita nas Instruções de programação
“Avançado”.

Fim de programa com RET


Como substituto para o fim de programa M17 pode
ser utilizada, no subprograma, também a instrução
de fim RET .
RET exige um bloco próprio.
A instrução RET tem de ser utilizado, se um modo
de controle contínuo da trajetória G64 não deve ser
interrompido pelo retorno.
Com M17 é interrompido G64 e gera-se um
posicionamento exato.

Solução:
Não escrever M17 num bloco próprio, mas sim,
p.ex., em comum com um percurso de
posicionamento: G1 X=YY M17
Através de dado de máquina tem de ser ajustado:
"nenhum M17 do PLC".

Nome do subprograma
Para poder escolher um certo subprograma entre
vários subprogramas, atribui-se a este programa
um nome. O nome pode ser livremente selecionado
quando da criação do programa, observando-se as
seguintes definições:
• os primeiros dois caracteres têm de ser letras
• os outros podem ser letras, cifras ou caracteres
de sublinhado
• utilizar no máximo 31 caracteres
• não utilizar caracteres de separação (ver
capítulo “Elementos de linguagem da linguagem
de programação“)

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11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.1 Utilização de subprogramas

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Aplicam-se as mesmas regras que para nomes de


programas principais.

Exemplo:
N10 POCKET1

Adicionalmente há a possibilidade, em
subprogramas, da utilização da palavra de endereço
L.... Para o valor são possíveis 7 casas decimais (só
valores inteiros).
Atenção: zeros precedentes têm importância no
endereço L para a distinção
Exemplo:

N10 L123
N20 L0123
N30 L00123

Este exemplo é composto de 3 subprogramas:

Nível de encadeamento
progr.
Subprogramas podem ser chamados não só no princ.
programa principal, mas também num outro
sub-
subprograma. progr.
Em soma, estão à disposição para uma chamada
aninhada de tal maneira no máximo em 12 níveis sub- no máx.11
progr.
de programa; inclusive o nível de programação
principal. sub-
progr.

Isto significa:
De um programa principal podem partir 11
chamadas de subprogramas encadeados.

Nota:
Para os ciclos de usinagem e de medição de
SIEMENS são necessários 3 níveis. Caso um ciclo
deva ser chamado a partir de um subprograma, tal
pode ser efetuado no máximo no nível 9.

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11-372 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa
11.2 Chamada de subprograma

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

11.2 Chamada de subprograma


Chamada de subprograma
No programa principal, chama-se o subprograma
ou com o endereço L e o número do subprograma,
ou declarando o nome do subprograma.

Exemplo:
...
N120 L100 Chamada do subprograma "L100.SPF":
N10 MSG (subprograma DIN“)
N20 G1 G91...
...
N60 M17 ;fim de subprograma
N160 M30 Fim de programa principal

Exemplo com transferência de parâmetros R:

N10 G0 X0 Y0 G90 T1 Ferramenta T1 em marcha rápida para a


primeira posição, dimensão absoluta

N20 R10=10 R11=20 Descrever parâmetros de cálculo R10 e


R11

N30 RETANGULO Chamada do subprograma de retângulo


“RETANGULO.SPF“ com transferência
de parâmetros R:
N15 G1 X=R10 G91 F500
N25 Y=R11
N35 X=-R10
N45 Y=-R11
N55 M17 ;fim de subprograma

N40 G0 X50 Y50 G90 Pôr a ferramenta na próxima posição de


usinagem
N50 RETANGULO chamada do subprograma de retângulo
“RETANGULO.SPF“ com transferência
de parâmetros R
N60 M30
Fim de programa principal

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 11-373
11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.2 Chamada de subprograma

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Chamar o programa principal como programa principal


subprograma
Também um programa principal pode ser chamado
como subprograma. O fim de programa M30 N10 MPF739
ou
outro programa
principal
ajustado no programa principal é considerado neste N10ARVORE3
caso como M17 (fim de programa com retorno ao
programa invocante). N10...
.
.
A chamada é programada pela declaração do nome .
de programa. N50 M30

Exemplo:
N10 MPF739 ou
N10 SHAFT3

Subprogramas pode ser iniciado também como


programa principal.

Mais informações
Estratégia de pesquisa do controle:
1. Existe algum *_MPF ?
2. Existe algum *_SPF ?

Isto significa: se o nome do subprograma a ser


chamado for o mesmo nome do programa
principal, o programa principal que executou a
chamada será chamado novamente. Esta é
geralmente uma condição de efeito indesejado e
deve ser evitada, definindo nomes únicos para
programas e subrotinas.

Chamada de subprogramas com o arquivo INI


Subprogramas que não requerem parâmetros
podem ser chamados a partir de um arquivo de
inicialização.
Exemplo:
N10 MYINISUB1 ;Chamada de subprograma
sem parâmetros

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11-374 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa
11.3 Subprograma com repetição de programa

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

11.3 Subprograma com repetição de programa


Repetição de programa, P
Caso um subprograma deva ser executado diversas
vezes, a quantidade de repetições pode ser
carregada no endereço P do bloco que chama a
subrotina.

Exemplo:
N40 FRAME P3

A subrotina FRAME deve ser executa 3 vezes


consecutivas

Faixa de valores:

P:1...9999

A cada chamada de subprograma ocorre o


seguinte:
A chamada de subrotina deve sempre ser realizada
em um bloco de NC separado..

Chamada de subprograma com repetição de


programa e transferência de parâmetros.
Os parâmetros são transferidos somente quando o
subprograma programa for chamado, isto é,
somente da primeira vez. Os parâmetros
permanecem inalterados nas demais repetições

Caso necessário alterar parâmetros durante a


repetição dos subprogramas, devem ser tomadas
medidas apropriadas no subprograma.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 11-375
11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

Função
Quando comparada a tecnologia de subprogramas,
a repetição de trechos do programa permite a
repetição de trechos existentes do programa em
qualquer combinação.
O bloco ou trecho do programa a ser repetido é
identificado por labels.

Para maiores informações sobre os labels, vide


Referências: /PG/, Instr. de
programação. Princípios
fundamentais, Seção 2.2
/PGA/, Instr. De programação
Programação “Avançado“
Seção 11.1, 11.2

Explicação

LABEL: Destino de salto, nome do destino do salto é seguido de dois pontos.


REPEAT Repetir
REPEATB Repetir bloco

Programação
REPEAT BLOCK
LABEL: xxx
Yyy
REPEATB LABEL P=n
Zzz

A linha de programa identificada por um label é


reperida P=n vezes.
Caso P não seja especificado, o trecho do programa
é repetida somente uma vez. Após a última
repetição, o programa continua na alinha zzz após
a linha com o comando REPEATB.

O bloco identificado pelo label pode aparecer antes


ou após a instrução REPEATB.
A pesquisa é iniciada em direção ao início do
programa. Caso o label não seja encontrado nesta
direção , a pesquisa continua em direção do fim do
programa.

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11-376 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Repetição de posições
N10 POSITION1: X10 Y20
N20 POSITION2: CYCLE(0,,9,8) Ciclo de posição
N30 ...
N40 REPEATB POSITION1 P=5 Executa o bloco N10 5 vezes
N50 REPEATB POSITION2 Executa o bloco N20 uma vez
N60 ...
N70 M30

Programação
Repetir partida na área do label
LABEL: xxx
Yyy
REPEAT LABEL P=n
Zzz

O trecho do programa entre o label com o nome e a


instrução REPEAT é repetida P=n vezes.
Caso o bloco com o label possuir outras instruções,
estas serão executadas novamente em cada
repetição.
Caso P não especificado o trecho do programa será
executada somente uma vez.

O label deve aparecer antes da instrução REPEAT.


A pesquisa é executada somente em direção do
início do programa.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 11-377
11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
5 quadrados com largura crescente devem ser
usinados.
N5 R10=15
N10 Begin: R10=R10+1 Largura
N20 Z=10-R10
N30 G1 X=R10 F200
N40 Y=R10
N50 X=-R10
N60 Y=-R10
N70 Z=10+R10
N80 REPEAT BEGIN P=4 Executar de N10 à N70 quatro vezes
N90 Z10
N100 M30

Programação
Repetir trecho entre dois labels

START_LABEL: xxx
ooo
END_LABEL: yyy
ppp
REPEAT START_LABEL END_LABEL P=n
zzz

A região entre os dois labels é repetida P=n vezes. Os labels possuem


nomes definidos pelo usuário.
A primeira linha da repetição contém o label inicial, e a última o label de
finalização. Caso a linha contendo os labels inicial ou final contenham
mais instruções, estas serão executadas a cada passagem.
Caso P não tenha sido especificado, o trecho do programa será repetida
uma vez. Após a ultima repetição, o programa continua na linha zzz após a
linha REPEAT.

O trecho do programa a ser repetido pode estar tanto antes quanto após a
instrução REPEAT. A pesquisa é iniciada em direção ao início do
programa. Caso os labels não sejam encontrados nesta direção, a pesquisa
será encerrada a partir da instrução REPEAT em direção ao fim do
programa.

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11-378 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Não é possível ramificar a instrução REPEAT com dois labels entre


parênteses. Caso o label inicial seja encontrado antes da instrução
REPEAT e o final não seja encontrado antes da instrução REPEAT, a
repetição será executada no trecho de programa relativo à marca inicial até
a instrução REPEAT.

Exemplo de programação
Repetição de trecho de programa entre REPEAT
BEGIN e END
N5 R10=15
N10 Begin: R10=R10+1 Largura
N20 Z=10-R10
N30 G1 X=R10 F200
N40 Y=R10
N50 X=-R10
N60 Y=-R10
N70 END:Z=10
N80 Z10
N90 CYCLE(10,20,30)
N100 REPEAT BEGIN END P=3 Executar o trecho de N10 à N70 3 vezes
N110 Z10
N120 M30

Programação
Repetir o trecho entre um label e ENDLABEL
LABEL: xxx
Ooo
ENDLABEL: yyy
REPEAT LABEL P=n
Zzz

ENDLABEL é um label pré definido com um


nome fixo. O ENDLABEL marca o fim de uma
parte de programa e pode ser utilizado várias vezes
no programa.
O bloco marcado com ENDLABEL pode conter
mais instruções.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 11-379
11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

A área entre um label e o ENDLABEL seguinte é


repetida P=n vezes. Qualquer nome pode ser
utilizado na definição do label inicial. Caso os
blocos que contenham os labels inicial e o
ENDLABEL possuam mais instruções, estas
também serão executadas em cada repetição

Caso não seja encontrado nenhum ENDLABEL


entre o label inicial e a instrução REPEAT, a
repetição será encerrada antes da linha da instrução
REPEAT. Este é o mesmo procedimento descrito
em “repetir trecho a partir do label”.
Caso não seja especificado valor para P, o trecho
de programa será repetido uma única vez.
Após a última repetição, o programa continua a
partir da linha zzz após a linha da instrução
REPEAT.

Exemplo de programação

N10 G1 F300 Z-10


N20 BEGIN1:
N30 X10
N40 Y10
N50 BEGIN2:
N60 X20
N70 Y30
N80 ENDLABEL: Z10
N90 X0 Y0 Z0
N100 Z-10
N110 BEGIN3: X20
N120 Y30
N130 REPEAT BEGIN3 P=3 Executar trecho de N110 a N120 três
vezes
N140 REPEAT BEGIN2 P=2 Executar trecho de N50 a N80 duas vezes
N150 M100
N160 REPEAT BEGIN1 P=2 Executar trecho de N20 a N80 duas vezes
N170 Z10
N180 X0 Y0
N190 M30

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11-380 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Pré condições
• Os trechos a serem repetidos podem estar
intercalados. Cada chamada usa um nível de
subprograma
• Caso um M17 ou RET seja programada durante
um trecho em repetição, a repetição é abortada.
O programa continua após a linha da instrução
REPEAT.
• Na tela de exibição do programa atual, o trecho
de repetição é exibido como um nível de
subrotina separado
• Caso o nível seja cancelado durante uma
repetição, o programa continua no ponto após a
chamada de repetição

Exemplo:
N5 R10=15
N10 BEGIN: R10=R10+1 Largura
N20 Z=10-R10
N30 G1 X=R10 F200
N40 Y=R10 Cancelamento de nível
N50 X=-R10
N60 Y=-R10
N60 Y=-R10
N70 END: Z10
N80 Z10
N90 CYCLE(10,20,30)
N100 REPEAT BEGIN END P=3
N120 Z10 Continuação do processamento
N130 M30

• Estruturas de controle e repetição de partes do


programa podem ser utilizadas de forma
conjunta. Entretanto, uma não deve invadir a
área da outra.
Uma repetição de trecho de programa pode ser
inserida em uma ramificação da estrutura de
controle, ou uma estrutura de controle dentro de
um trecho de programa.

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11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

• Caso misturados saltos e repetições de trechos


de programa, os blocos serão executados de
forma puramente seqüencial.
Por exemplo, caso um salto seja realizado de
um trecho de repetição, o processamento
continua até que o fim de trecho de programa
seja encontrado.
Exemplo:
N10 G1 F300 Z-10
N20 BEGIN1:
N30 X10
N40 Y10
N50 GOTOF BEGIN2
N60 ENDLABEL:
N70 BEGIN2:
N80 X20
N90 Y30
N100 ENDLABEL: Z10
N110 X0 Y0 Z0
N120 Z-10
N130 REPEAT BEGIN1 P=2
N140 Z10
N150 X0 Y0
N160 M30

Ativação
A repetição de trecho de programa é ativada por
programação.

A instrução REPEAT deve ser colocada antes do


bloco de deslocamento.

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11-382 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11 11
11.02 Subprogramas e repetição de trechos de programa
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Exemplo de programação
Fresa: Usinagem de furos com diferentes
tecnologias

N10 CENTER DRILL() Carrega broca de central


N20 POS_1: Fura posição 1
N30 X1 Y1
N40 X2
N50 Y2
N60 X3 Y3
N70 ENDLABEL:
N80 POS_2: Fura posições 2
N90 X10 Y5
N100 X9 Y-5
N110 X3 Y3
N120 ENDLABEL:
N130 DRILL() Comuta broca e ciclo de furação
N140 THREAD(6) Carrega macho M6 e ciclo de rosca
N150 REPEAT POS_1 Repete trecho de programa desde POS_1
até ENDLABEL
N160 DRILL() Comuta broca e ciclo de furação
N170 THREAD(8) Carrega macho M8 e ciclo de rosca
N180 REPEAT POS_2 Repete trecho de programa desde POS_2
até ENDLABEL
N190 M30

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 11-383
11 11
Subprogramas e repetição de trechos de programa 11.02
11.4 Repetição de trecho do programa (SW 4.3 em diante)

840D 840D 810D 840Di


NCU 571 NCU 572
NCU 573

Notas

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11-384 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12

Tabelas
12.1 Lista de instruções......................................................................................................12-386

12.2 Lista dos endereços....................................................................................................12-403


12.2.1 Endereços..............................................................................................................12-403
12.2.2 Endereços fixos .....................................................................................................12-404
12.2.3 Endereços fixos com extensão axial .....................................................................12-405
12.2.4 Endereços ajustáveis.............................................................................................12-407

12.3 Lista das funções G/funções preparatórias ................................................................12-411

12.4 Lista de subprogramas pré definidos .........................................................................12-423


12.4.1 Chamadas de subprograma predefinidas..............................................................12-424
12.4.2 Chamadas de subprograma predefinidas em ações síncronas de movimento ....12-435
12.4.3 Funções predefinidas.............................................................................................12-436
12.4.4 Tipos dos dados.....................................................................................................12-439

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-385
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.1 Lista de instruções

Legenda:
1
Ajuste padrão no início de programa (na configuração de fábrica do controle, se não nada mais for programado).
2
A numeração dos grupos corresponde à tabela “Lista das funções G/funções preparatórias“ da seção 12.3
3
Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da
sintaxe da função G
4
Como centros de círculo, parâmetros de IPO têm efeito incrementador. Mediante AC, eles podem ser programados absolutamente.
Em outros significados (p.ex. passo de rosca), a modificação de endereço será ignorada.
5
Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D
6
Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571
7
Palavra chave não é válida para SINUMERIK 810D
8
O usuário OEM pode incluir dois tipos de interpolação adicionais. Os nomes podem ser alterados pelo usuário OEM.
9
Palavra chave só é válida para SINUMERIK FM-NC
10
Para estas funções, o formato estendido de endereço não é permitido

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
: Número do bloco - bloco principal (ver N) 0 ... indicação especial p.ex. :20
9999 9999 de blocos - em vez
só inteiros, de N... ; este bloco
sem sinal deveria conter todas
as instruções para
uma fase de trabalho
completa
subsequente
3
A Eixo Real m,s
5
A2 Orientação da ferramenta: ang. euleriano Real s
5
A3 Orientação da ferramenta: componente Real s
do vector de direção
5
A4 Orientação da ferramenta para o início de Real s
bloco
5
A5 Orientação da ferramenta para o fim de Real s
bloco;
componente do vector de normal
AC Dimensão absoluta 0, ..., X=AC(100) s
359.9999°
5
ACC Aceleração axial (acceleration axial) Real, sem m
sinal
ACN Dimensão absoluta para eixos circulares, ir A=ACN(...) B=ACN(...) s
para a posição em direção negativa C=ACN(...)
ACP Dimensão absoluta para eixos circulares, ir A=ACP(...) B=ACP(...) s
para a posição em direção positiva C=ACP(...)
ADIS Distância de alisamento para funções de Real, sem m
trajetória G1, G2, G3, ... sinal
ADISPOS Distância de alisamento para movimento Real, sem m
rápido G0 sinal
ALF Ângulo de levantamento rápido (angle tilt Inteiro, sem m
fast) sinal

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12-386 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
AMIRROR Espelhamento programável (additive mirror) AMIRROR X0 Y0 Z0 s 3
; bloco
próprio
ANG Angulo de contorno s
3
AP Ângulo polar 0, ..., ± 360° m,s
3
AR Ângulo de abertura (ângulo circular) 0, ..., 360° m,s
AROT Rotação programável (rotação aditiva) Rotação em AROT X... Y... Z... ; s 3
torno do 1. AROT RPL=
eixo geo.: Programado em bloco
o
-180 .. 180° separado
2.eixo geo:
-89.999°
... 90°
3.eixo geo:
-180° .. 180°
AROTS Frame programável de rotação com ângulo sólido AROT X... Y... Z... ; s 3
(rotação aditiva) AROT RPL=
Programado em bloco
separado
ASCALE Alteração de escala programável (Additive SCALE) ASCALE X... Y... Z... s 3
; bloco próprio
ASPLINE Spline Akima m 1
ATRANS Translação aditiva programável ATRANS X... Y... Z... s 3
(Additive TRANSlation) ; bloco próprio
3
AX Identificador variável de eixo Real m,s
AXCTSWE Avança reservatório de eixo AXCTSWE(CTn,CTn+1,. 25
..)
3
B Eixo Real m,s
5
B2 Orientação da ferramenta: ângulo euleriano Real s
5
B3 Orientação da ferramenta: Real s
componente do vector de direção
5
B4 Orientação da ferramenta para o início de Real s
bloco
5
B5 Orientação da ferramenta para o fim de Real s
bloco; componente do vector de normal
BAUTO Especificação do primeiro segmento do spline através m 19
dos 3 pontos subsequentes (begin not a knot)
1
BNAT Transição natural ao primeiro bloco de spline m 19
(begin natural)
1
BRISK Aceleração brusca ao longo da trajetória m 21
BRISKA Ligar aceleração brusca ao longo da trajetória para os
eixos programados
BSPLINE Spline B m 1
BTAN Transição tangencial ao primeiro bloco de spline m 19
(begin tangencial)
3
C Eixo Real m,s
5
C2 Orientação da ferramenta: ângulo euleriano Real s
5
C3 Orientação da ferramenta: Real s
componente do vector de direção

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-387
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
5
C4 Orientação da ferramenta para o início de Real s
bloco
5
C5 Orientação da ferramenta para o fim de Real s
bloco; componente do vector de normal
1
CDOF DESL. monitoração de colisão (collision detection OFF) m 23
CDON Ativa monitoração de colisão m 23
CDOF2 Desativa monitoração de colisão Nur für CUT3DC m 23
1
CFC Avanço constante no contorno m 16
CFTCP Avanço constante no ponto de referência do gume de m 16
ferramenta (trajetória de ponto médio)
CFIN Avanço constante na curvatura interna, m 16
aceleração na curvatura externa
CHF Chanfro; valor= comprimento do Real, sem S
SW 3.5 em chanfro sinal.
diante
CHR Chanfro; valor= comprimento do
chanfro em direção ao
movimento
CHKDNO Checar para único número D
CIP Interpolação circular através de ponto CIP X... Y... Z... m 1
intermediário I1=... J1=... K1=...
CLGOF DESL. Rotações const. da peça para retificação
Centerless
CLGON LIG. rotações const. Da peça para
retificação Centerless
1,6
COMPOF Desligar compressor m 30
6
COMPON Ligar compressor m 30
COMPCURV Liga compressor: Polinômios com curvatura constante m 30
COMPCAD Compressor lig.: Qualidade de superfície de programa m 30
CAD
CP continuous path (trajetória contínua); movimento de m 49
trajetória
6
CPRECOF1, DESL. Precisão de contorno programável m 39
(Contour PRECision OFF)
6
CPRECON LIG. precisão de contorno programável m 39
(Contour PRECision ON)
CR Raio de círculo (circle radius) Real, sem S
sinal
CROTS programmierbare Framedrehungen mit Raumwinkeln CROTS X... Y... S
(Drehung in den angegebenen Achsen) CROTS Z... X...
CROTS Y... Z... ;blocos
CROTS RPL= separ.
CSPLINE Spline cúbica m 1
CT Círculo com transição tangencial CT X... Y.... Z... m 1
1
CUT2D Correção de ferramenta 2 1/2D tipo 2-D m 22
CUT2DF Correção de ferramenta 2 1/2D tipo 2-D frame; A m 22
correção de ferramenta é efeitiva em relação ao frame
atual (plano oblíquo)

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12-388 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
5
CUT3DC Correção de ferramenta tipo 3D Fresagem circular m 22
5
CUT3DCC Correção de ferramenta tipo 3D Fresagem circular com m 22
limite de superfícies
CUT3DCCD 5 Correção de ferramenta tipo 3D Fresagem circular com m 22
limite de superfícies com ferramentas diferentes
5
CUT3DF Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal m 22
5
CUT3DFF Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com m 22
orientação constante da ferramenta, dependendo do
frame ativo
5
CUT3DFS Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com m 22
orientação constante da ferramenta, independentemente
do frame ativo
CUTCONOF 1 Desliga compensação constante de raio m 40
CUTCONON Liga compensação constante de raio m 40
D N.º da correção de ferramenta 1, ..., 9 contém dados de D...
correção para uma
a partir do certa ferramenta T...
SW 3.5 ; D0 → valores de
1,....32 000 correção para uma
ferramenta
DC Dimensão absoluta para eixos circulares, ir A=DC(...) B=DC(...) s
para posição diretamente C=DC(...)
SPOS=DC(...)
DIAMCYCOF Programação em raio para G90/G91: Lig. O código G Radiusprogrammg.z m 29
deste grupo que estava ativo permanece ativo para uletzt akt. G-Code
visualização
1
DIAMOF Desliga programação em diâmetro (Diametral m 29
programming OFF)
DIAMON Liga programação em diâmetro (Diametral programming m 29
ON)
DIAM90 Programação em diâmetro para G90, programação em m 29
raio para G91
DILF Comprimento para levantamento rápido m
DISC Sobresalto do círculo de transição – 0, ..., 100 m
compensação de raio
DISPR Repos-diferença de trajetória Real, sem S
sinal
DISR Repos-distância Real, sem S
sinal
DITE Trajetória de saída para rosca Real m
DITS Trajetória de entrada para rosca Real m
DL Corretor total da ferramenta INT m
DRFOF Desligar os deslocamentos por manivela (DRF) m
9
DRIVE Aceleração ao longo da trajetória dependente da m 21
velocidade
EAUTO Especificação do último segmento de spline através dos m 20
últimos 3 pontos (end not a knot)
1
ENAT Transição de curva natural ao próximo bloco de m 20
posicionamento (End NATural)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-389
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
ETAN Transição de curva tangencial ao próximo bloco de m 20
posicionamento no início do spline (End TANgential)
F Valor de avanço 0.001, ..., Velocidade ao longo F=100 G1...
(em conexão com G4 programa-se sob F 99 999.999 da trajetória
também o tempo de espera) Ferramenta/Peça;
Unidade de medida
em mm/min ou
mm/rotações,
dependendo de G94
ou G95
FA Avanço axial (Feed Axial) 0.001, ..., m
999999.999
mm/min,
graus/min;
0.001, ...,
39999.9999
polegadas/
min
6
FCUB Avanço alterável após spline cúbico (Feed CUBic) m 37
FD Avanço ao longo da trajetória para Real,sem s
superposição por manivela (Feed DRF) sinal
FDA Avanço axial para superposição por Real, sem s
manivela (Feed DRF Axial) sinal
FENDNORM Desaceleração nos cantos desativada m 57
1
FFWOF DESL. controle piloto (Feed Forward OFF) m 24
FFWON LIG. controle piloto (Feed Forward ON) m 24
FGREF Raio referência m
FGROUP Especificação do(s) eixo(s) com avanço ao longo da F é válido para todos FGROUPO (eixo1,
trajetória os eixos indicados [eixo2], ...)
sob FGROUPO
FIFOCTRL Controle do processamento da memória m 4
FL Velocidade limite para eixos síncronos Real, sem é válida a unidade FL [eixo] =... m
(Feed Limit) sinal ajustada com G93,
G94, G95 (mov.
rápido máx.)
6
FLIN Avanço linear alterável (feed linear) m 37
FMA Avanço síncrono axial Real, sem m
(Feed Multiple Axial) sinal

1,6
FNORM Avanço normal segundo DIN66025 (feed normal) m 37
FORI1 Avanço para orientação do vetor de rotação em círculos m
grandes
FORI2 Avanço para orientação sobreposta no vetor de rotação m
FP Ponto fixo: número do ponto fixo a Inteiro, sem s
aproximar sinal
FPR Designação do eixo circular 0.001 ... FPR (eixo circular)
999999.999
FPRAOF Desligar avanço por rotação
FPRAON Ligar avanço por rotação
FRC Avanço para raios e chanfros s

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12-390 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
FRCM Avanço para raios e chanfros, modal m
1,6
FTOCOF Desliga corretor fino de ferramenta online m 33
6
FTOCON Liga corretor fino de ferramenta online m 33

FXS Ligar movimento para limitador fixo (FiXed Inteiro, sem 1 = selecionar, m
Stop) sinal 0 = desselecionar
FXST Limite torque para movimento para % declaração opcional m
limitador fixo
(FiXed Stop Torque)
FXSW Janela de monitoração para movimento mm, declaração opcional
para limitador fixo (FiXed Stop Window) polegadas
ou graus
Funções G
G Função G (função preparatória) Só valores G...
inteiros,
As funções G estão subdivididas em
preestabele
grupos G. Em um bloco pode ser escrita só
cidos
uma função G de um grupo. Uma função G
pode ter efeito modal (até nova ordem por
uma outra função do mesmo grupo), ou ela
produz efeito apenas para o bloco, no qual
se encontra (efeito não modal).
G0 Interpolação linear com movimento rápido Instruções de G0 X... Z... m 1
1
G1 Interpolação linear com avanço movimento G1 X... Z... F... m 1
G2 Interpolação circular no sentido horário G2 X... Z... I... K... F... ; m 1
centro e ponto final
G2 X... Z... CR=... F...;
raio e ponto final
G2 AR=... I... K... F...;
ângulo circular e centro
G2 AR=... X... Z... F...;
ângulo circular e p.final
G3 Interpolação circular no sentido anti horário G3 ... ; ou como m 1
feito para G2
G4 Tempo de espera, predeterminado movimento especial G4 F... ; Atraso em s, s 2
ou
G4 S... ;voltas do fuso
Bloco
separado
G5 Retificação com mergulho oblicuo Mergulho oblicuo s 2
G7 Movimento de compensação durante retificação com Posição inicial s 2
mergulho oblicuo
G9 Posicionamento exato- desaceleração s 11
1
G17 Seleção do plano de trabalho X/Y Direção de alim. Z m 6
G18 Seleção do plano de trabalho Z/X Direção de alim. Y m 6
G19 Seleção do plano de trabalho Y/Z Direção de alim. X m 6
G25 Limite inferior das rotações do fuso Valor definido em G25 X.. Y.. Z.. ; bloco s 3
eixos do canal próprio
G26 Limite superior das rotações do fuso G26 X.. Y.. Z..; bloco s 3
próprio
G33 Interpolação de rosca com passo 0.001, ..., Instrução de G33 Z... K... SF=... m 1

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-391
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
constante 2000.00 movimento rosca
mm/rot cilíndrica
G33 X... I... SF=...
rosca
transversal
G33 Z... X... K... SF=...
rosca cônica
(o percurso no eixo Z
é superior ao no eixo
X)
G33 Z... X... I... SF=...
rosca
cônica
(o percurso no eixo X
é superior ao no eixo
Z)
2
G34 Alteração regressiva de velocidade linear [mm/rev ] Comando de avanço G34 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. m 1
F..
2
G35 Alteração progressiva de velocidade linear [mm/rev ] Comando de avanço G35 X.. Y.. Z.. I.. J.. K.. m 1
F..
1
G40 DESL. correção do raio de ferramenta m 7
G41 Correção do raio de ferramenta à esquerda do contorno m 7
G42 Correção do raio de ferramenta à direita do contorno m 7
G53 Supressão do deslocamento programável de ponto zero incl. deslocamentos s 9
programados
G54 1.º deslocamento programável de ponto zero m 8
G55 2.º deslocamento programável de ponto zero m 8
G56 3.º deslocamento programável de ponto zero m 8
G57 4.º deslocamento programável de ponto zero m 8
G58 Deslocamento do ponto zero axial programável absoluto m
G59 Deslocamento do ponto zero axial programável aditivo m
1
G60 Parada exata – desaceleração m 10
G62 Desaceleração nos cantos dentro do canto quando a Somente em G62 Z... G1 m 57
correção de raio estiver ativa (G41, G42) conjunto com modo
de avanço contínuo
G63 Roscar com macho com mandril compensador G63 Z... G1 s 2
G64 Posicionamento exato - controlo contínuo da trajetória m 10
G70 Dimensões em Polegadas m 13
1
G71 Dimensões métricas m 13
G74 Referenciar G74 X... Z...; bloco s 2
separado
G75 Ir para ponto fixo Eixos de máquina G75 FP=.. X1=... s 2
Z1=...; bloco separado
1
G90 Dimensão absoluta G90 X... Y... Z...(...) m 14
Y=AC(...) ou s
X=AC Z=AC(...)
G91 Dimensão incremental G91 X... Y... Z... ou m 14
X=IC(...) Y=IC(...) s
Z=IC(...)
G93 Avanço tempo inverso rpm Execução de bloco: G93 G01 X... F... m 15
Tempo

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12-392 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
1
G94 Avanço linear F em mm/min ou inch/min e °/min m 15
G95 Avanço por rotação F em mm/rot ou polegadas/rot m 15
G96 LIG. velocidade de corte constante (como G95) G96 S... LIMS=... F... m 15
G97 DESL. velocidade de corte constante (como G95) m 15
G110 Programação polar em relação à última posição teórica G110 X.. Y.. Z.. s 3
programada
G111 Programação polar em relação ao ponto zero do sistema G110 X.. Y.. Z.. s 3
de coordenadas de peça atual
G112 Programação polar em relação ao último pólo válido G110 X.. Y.. Z.. s 3
1
G140 Sentido de aprox.WAB definido por G41/G42 m 43
G141 Sentido de aprox.WAB á esquerda do contorno m 43
G142 Sentido de aprox.WAB á direita do contorno m 43
G143 Sentido de aprox.WAB em função da tangente m 43
G147 Aproximação suave em linha reta s 2
G148 Recuo suave em linha reta s 2
G153 Supressão do frame atual incluindo o frame base s 9
G247 Aproximação suave com quadrante s 2
G248 Recuo suave com quadrante s 2
G290 Ativa modo SINUMERIK m 47
G291 Ativa modo Fanuc m 47
G331 Rosqueamento ±0.001, ..., Instruções de m 1
G332 Recuo (rosqueamento) 2000.00 movimento m 1
mm/rev
1
G340 Bloco de aproximação da região Funciona junto com m 44
(profundidade e plano (hélice)) aprox/rec.suave
G341 Profundidade inicial perpendicular ao eixo Funciona junto com m 44
A, depois aproximar no plano aprox/rec.suave
G347 Aproximação suave em semi-círculo s 2
G348 Recuo suave em semi-círculo s 2
1
G450 Círculo de transição Comport. nos cantos m 18
G451 Ponto de interseção dos eqüidistantes na correção do raio m 18
de ferramenta
1
G460 Aproximação/recuo de acordo com TRC m 48
G461 Aproximação/recuo de acordo com TRC m 48
G462 Aproximação/recuo de acordo com TRC m 48
1
G500 Desativar todos os frames ajustáveis caso G500 não m 8
contenha valor específico
G505 5.º ... 99.º deslocamento d programável e ponto zero m 8
.... G599
1
G601 Mudança de bloco em parada de precisão fina efetivo só com G60 m 12
ativo
G602 Mudança de bloco em parada de precisão grossa ou m 12
G603 Mudança de bloco em IPO - fim de bloco G9 com alisamento m 12
de transição
G641 Parada de precisão - controle contínuo da trajetória Arredondamento da G641 ADIS=... m 10

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-393
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
transição
G642 Arredondamento de cantos com precisão axial. m 10
G643 Arredondamento interno do bloco m 10
G644 Arredondamento de canto com dinâmica de eixo m 10
específica
G621 Desaceleração em cantos em todos os cantos Somente em G621 ADIS=... m 57
conjunto com modo
de avanço contínuo
G700 Dimensões em polegadas e inch/min m 13
1
G710 Dimensões Métricas em mm e mm/min m 13
1
G810 , ..., Grupo G reservado para o usuário OEM 31
G819
1
G820 , ..., Grupo G reservado para o usuário OEM 32
G829
G931 Avanço especificado por tempo de deslocamento Tempo de m 15
deslocam.
G942 Congela avanço linear e velocidade de corte constante m 15
ou rotação do fuso
G952 Congela avanço por rotação e velocidade de corte m 15
constante ou rotação do fuso
G961 Liga velocidade de corte constante (como G94) G961 S... LIMS=... F... m 15
G962 Avanço por rotação ou linear e velocidade de corte m 15
constante
G971 Desliga velocidade de corte constante (como G94) m 15
G972 Congela avanço linear ou por rotação e velocidade de m 15
corte constante
GOTOF Salta para frente (no sentido do fim do programa)
GOTOB Salta para trás (no sentido do início do programa)
GWPSOF Desselecionar velocidade periférica GWPSOF(T No.) s
constante do rebolo (GWPS)
GWPSON Selecionar velocidade periférica constante GWPSON (T No.) s
do rebolo (GWPS)
H... Envio de função auxiliar para o PLC Programar Pode ser definida H100 ou H2=100
Real/INT através de dados de
REAL : máquina (fabricante
±3.4028ex3 da máquina)
8
INT:
-
214748364
8
+2147483648
Exibição:
±999 999
999.9999
4
I Parâmetro de interpolação Real s
I1 Coordenada do ponto intermediário Real s

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12-394 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
IC Entrada de dimensão incremental 0, ..., X=IC(10) s
±99999.999°
INCW Entrada de dimensão incremental Real Ponto final: s
Ponto central:
INCCW Entrada de dimensão incremental Real Raio com CR > 0: s
Ângulo de rotação
em graus entre início
e o fim do vetor
ISD Profundidade de imersão (insertion depth) Real m
4
J Parâmetro de interpolação Real s
J1 Coordenada do ponto intermediário Real s
4
K Parâmetro de interpolação Real s
K1 Coordenada do ponto intermediário Real s
KONT Contornar quina com correção de ferramenta m 17
L Número do subprograma Inteiro, até 7 Zeros precedentes L10 s
posições relevantes!
5
LEAD Ângulo de avanço Real m
1
LFOF Desliga interrupção de rosqueamento m 41
LFON Liga interrupção de rosqueamento m 41
LFPOS Retorno de eixo a uma posição m 46
1
LFTXT Direção tangencial no recuo da ferramenta m 46
LFWP Direção não tangencial no recuo da m 46
ferramenta
LIMS Limite de rotações (LIMit Spindle Speed) 0.001 ... m
em G96 99 999.999
M... Operações de comutação INT Até 5 funções M não
Display: definidas podem ser
0, ..., definidas pelo
fabricante da
999 999
máquina
999
Programa:
0;...;
214748364
7
10
M0 Parada programada
10
M1 Parada opcional
10
M2 Fim de programa do programa principal com reposição
ao início de programa
M3 Sentido de rotação de fuso à direita para o fuso mestre
M4 Sentido de rotação de fuso à esquerda para o fuso
mestre
M5 Parada de fuso para o fuso mestre
M6 Troca de ferramenta
10
M17 Fim de subprograma
M19 Para SSL programação acumulada de fuso
10
M30 Fim de programa, como M2
M40 Mudança de velocidade automática

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-395
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
M41... M45 Nível de transmissão 1, ..., 5
M70 Mudança para o modo de eixo
MEAC Medição contínua sem cancelar percurso Inteiro, sem S
restante sinal
MEAS Medição disparada por apalpador Inteiro, sem S
sinal
MEASA Medição com cancelamento do percurso s
restante
MEAW Medição disparada por apalpador sem Inteiro, sem S
cancelamento do percurso restante sinal
MEAWA Medição sem cancelamento da distância a s
percorrer
MIRROR Espelhamento programável MIRROR X0 Y0 Z0 s 3
; bloco
separado
MOV
MSG Mensagens programáveis MSG("message") m
N Número de bloco - bloco secundário 0, ..., 9999 Pode ser utilizado e.g. N20
9999 para identificar
inteiros blocos através de
somente, números, escritos
sem sinal no início do bloco
1
NORM Ajuste normal no ponto inicial, ponto final na m 17
compensação de ferramenta
6,8
OEMIPO1 OEM-interpolação 1 m 1
6,8
OEMIPO2 OEM-interpolação 2 m 1
OFFN Tolerância para o contorno programado OFFN=5
6
OMA1 OEM-Endereço 1 Real m
6
OMA2 OEM-Endereço 2 Real m
6
OMA3 OEM-Endereço 3 Real m
6
OMA4 OEM-Endereço 4 Real m
6
OMA5 OEM-Endereço 5 Real m
OFFN Correção Offset - normal Real m
1,6
ORIC Alterações da orientação em cantos externos são m 27
superpostas ao bloco de círculo a inserir (orient. change
continuously)
6
ORID Alterações da orientação são executadas antes do bloco m 27
de círculo (orientation change discontinuously)
ORIAXPOS Ângulo de orientação via orientação virtual de eixo com m 50
posição de eixo rotativo
ORIEULER Ângulo de orientação Euler m 50
ORIAXES Interpolação linear dos eixos de máquina ou de m 50
orientação
ORIAXES Interpolação linear dos eixos de máquina ou de Final orientação: Parametrização como m 51
orientação Vetor de entrada segue:
A3, B3, C3 ou
ORICONC Interpolação em uma superfície periférica circular no Vetores direcionais m 51
Ângulo Euler-/RPY
W sentido horário normalizados A6=0

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12-396 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
ORICONCC Interpolação em uma superfície periférica circular no A2, B2, C2 B6=0 C6=1 m 51
W sentido anti-horário Entradas adicionais: Ângulo de abertura
ORICONIO Interpolação em uma superfície periférica circular com Vetores rotacioais implementado como m 51
ajuste intermediário de orientação A6, B6, C6 ângulo de avanço com
SLOT=...
Ângulo de abertura
do macho em graus SLOT =+... a ≤ 180
ORICONTO Interpolação em uma superfície periférica circular em m 51
uma transição tangencial
0 < Slot<180 graus Grau
ORICURVE Interpolação com orientação por especificação de SLOT = -... a ≥ 180 m 51
Vetores intermed.: Grau
movimento de dois pontos de contato da ferramenta
A7, B7, C7
ORIPLANE Interpolação em um plano (corresponde a ORIVECT) Orientação m 51
2. ponto de contato intermediária
grande-interpolação radial circular da ferr.: XH, YH, ZH, normalizada A7=0 B7=0
C7=1
ORIPATH Orientação da trajetória da ferramenta referida ao Pacote de m 51
percurso transformação, veja
/FB/, TE4
ORIROTA Ângulo de rotação em relação a direção absoluta de m 54
rotação
ORIROTR Ângulo de rotação relativo ao plano entre o início e o fim m 54
da orientação
ORIROTT Ângulo de rotação relativo a troca no vetor de orientação m 54
ORIRPY Ângulo de orientação via ângulo RPY m 50
5 Modificação de orientação
ORIS Real Referido ao m
(fator suavisação de orientação) percurso
ORIVECT Interpolação circular raios-grandes (idêntica a m 51
ORIPLANE)
ORIVIRT1 Ângulo orientação via eixo de orientação virtual (definição m 50
1)
ORIVIRT2 Ângulo orientação via eixo de orientação virtual (definição m 50
1)
6
ORIMKS Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da m 25
peça (tool orientation In workpiece coordinate system)
1,6
ORIWKS Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da m 25
peça
OS Ligar/desligar oscilação Inteiro, sem
sinal
6
OSC Alisamento constante da orientação da ferramenta m 34
OSCILL Atribuição de eixos para o movimento Eixos de 1 a 3: eixos m
oscilante - ligar movimento oscilante de avanço
OSCTRL Opções oscilação Inteiro, sem M
sinal
OSE Oscilação: ponto final m
OSNSC Oscilação: número ciclos de chispar m
(oscillating: number spark out cycles)
1,6
OSOF DESLIGAR alisamento da orientação da ferramenta m 34
OSP1 Oscilação: ponto de reversão esquerdo Real m
(oscillating: Position 1)
OSP2 Oscilação: ponto de reversão direito Real m
(oscillating: Position 2)
6
OSS Orientação suave da ferramenta no fim do bloco m 34

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-397
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
6
OSSE Orientação suave da ferramenta no fim e começo do m 34
bloco
OST1 Oscilação: parar no ponto de reversão Real m
esquerdo
OST2 Oscilação: parar no ponto de reversão Real m
direito
OVR Correção de avanço 1, ..., 200% m
OVRA Correção de avanço axial 1, ..., 200% m
P Quantidade de repetições de um 1 ... 9999, e.g. L781 P...
subprograma inteiros sem ; bloco
sinal separado
PAROTOF Desativa frame de rotação referido a peça m 52
PAROT Alinha o sistema de coordenada de peça à peça m 52
PDELAY- DESL. retardamento no puncionamento (Punch with m 36
6
OF DELAY OFF)
PDELAY- LIG. retardamento no puncionamento (Punch with m 36
1,6
ON DELAY ON)
PL Parâmetro de intervalo de comprimento Real, sem S
sinal
5
POLY Interpolação polinomial m 1
6
PON LIG. funcionamento (punch ON) m 35
6
PONS LIG. funcionamento (punch ON) no ciclo IPO (lento) m 35
POS Posição do eixo POS[X]=20
POSA Posição do eixo ao longo do bloco POSA[Y]=20
POLF Posição para LIFTFAST m
PRESETON Especifica o valor real para os eixos programados Um eixo é PRESETON(X,10,Y,4.
programado em 5)
conjunto com um
valor.
Possível até 8 eixos
PTP Ponto a ponto (point to point) m 49
PUTFTOC PutFineToolCorrection:
Correção da ferramenta fina para dressagem contínua
PUTFTOCF PutFineToolCorrectionFunctionDependent:
Correção da ferramenta fina para dressagem contínua
dependendo da função definida por FCtDEF
PW Peso de ponto (point weight) Real, sem S
sinal
R... Parâmetros de cálculo ±0.0000001, Quantidade de R10=3 ;atribuição de
SW 5 em diante: ..., parâmetros R valor ao parâmetro R
endereço parametrizável com extensão 9999 9999 definida através de X=R10 ;valor para o
numérica MD eixo
R[R10]=6
;programação indireta.
REPOSA Reaproximar-se do contorno linearmente com todos os s 2
eixos
REPOSH Reaproximar-se do contorno em semicírculo s 2
REPOSHA Reaproximar-se do contorno com todos os eixos; eixos s 2
geométricos em semicírculo

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12-398 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
REPOSL Reaproximar-se do contorno linearmente s 2
REPOSQ Reaproximar-se do contorno em quarto de círculo s 2
REPOSQA Reaproximar-se do contorno linearmente com todos os s 2
eixos; eixos geométricos em quarto de círculo
RET Fim de subprograma Utilização em vez de RET
M2 - para a manuter
o modo de controle
contínuo da
trajetória
RMB Reposicionamento no ponto inicial de bloco m 26
(Repos mode begin of block)
RME Reposicionamento no ponto final de bloco (mode end of m 26
block)
1
RMI Reposicionamento no ponto de interrupção m 26
(Repos mode interrupt)
RMN Reaproxima ao menor ponto do percurso (modo Repos m 26
menor percurso orbital)
RND Arredondar canto de contorno Real, sem RND=... s
sinal
RNDM Arredondamento modal Real, sem RNDM=... m
sinal RNDM=0: desliga M. V.
ROT Rotação programável Rotação em ROT X... Y... Z... s 3
redor do ROT RPL= ; bloco
1.º eixo separado
geom.:
-180° .. 180°
2.º eixo
geom.:
-89.999°,
..., 90°
3.º eixo
geom.:
-180° .. 180°
ROTS Frame de rotação programável com ângulo sólido ROTS X... Y... s 3
(rotação) ROTS Z... X...
ROTS Y... Z... ;bloco
ROT RPL=
;separado
3
RP Raio polar (radius polar) Real m,s
RPL Rotação no plano (rotation plane) Real, sem S
sinal
RTLION G0 com interpolação linear 55
RTLIOF G0 sem interpolação linear (interpolação eixo único) 55
S Velocidade de rotação do fuso ou REAL Velocidade de S...: Velocidade de m, s
(em G4, G96) outro significado Vídeo: rotação do fuso em rotação para
±999 999 rot/min o fuso mestre
999.9999 G4: tempo de S1...: Velocidade de
Programa: demora em rotações rotação para
±3.4028ex3 do fuso fuso 1
8 G96: velocidade de
corte em m/min
SCALE Alteração de escala programável (scale) SCALE X... Y... Z... s 3

; bloco

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-399
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
separado
SD Grau de Spline (spline degree) Inteiro, sem S
sinal
SETMS Retorno ao fuso mestre especificado no dado de
máquina
SETMS(n) O fuso n deve valer como fuso mestre
SF Desvio do ponto inicial para abrir roscas 0.0000, ..., m
(spline offset) 359.999°
SOFT Aceleração ao longo da trajetória com velocidade de m 21
crescimento limitada
6
SON Ligar puncionamento (stroke ON) m 35
6
SONS Ligar puncionamento no ciclo de IPO (stroke ON slow) m 35
1
SPATH Referência para eixos do FGROUPO em comprimento m 45
de arco
SPCOF Comutar fuso mestre ou fuso (n) da regulação da SPCON
velocidade de rotação à regulação da posição SPCON (n)
SPCON Comutar fuso mestre ou fuso (n) da regulação da SPCON
posição à regulação da velocidade de rotação SPCON (n)
1,6
SPIF1 Entradas/saídas NCK rápidas para puncionar Byte 1 m 38
(stroke/punch interface 1)
6
SPIF2 Entradas/saídas NCK rápidas para puncionar Byte 2 m 38
(stroke/punch interface 2)
SPLINE- Define agrupamento spline Max. de 8 eixos
PATH
1,6
SPOF Desligar puncionamento (stroke/punch OFF) m 35
6
SPN Número das distâncias parciais por bloco Inteiro s
(stroke/punch number)
6
SPP Comprimento duma distância parcial Inteiro m
(stroke/punch path)
SPOS Posição de fuso SPOS=10 ou m
SPOS[n]=10
SPOSA Posição do fuso para além de limites de SPOSA=5 ou m
bloco SPOSA[n]=5
SR Percurso de retrocesso (sparking out Real, sem S
retract path) sinal
SRA Percurso de retrocesso axial com entrada SRA[Y]=0.2 m
externa (sparking out retract)
ST Tempo de chispar (sparking out time) Real, sem S
sinal
STA Tempo de chispar axial (sparking out time m
axial)
STAT Posição das juntas Inteiro s
1
STARTFIFO Execução; paral. a ela enchimento do buffer preliminar m 4
STOPFIFO Parada do processamento; enchimento do buffer m 4
preliminar até que STARTFIFO for reconhecido, buffer
preliminar cheio ou fim de programa
SUPA Supressão do deslocamento de origem incl. s 9
deslocamentos programados, deslocamentos por
manivela (DRF), deslocamento externo do ponto zero e

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12-400 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
deslocamento PRESET
T Chamar a ferramenta 1 ... 32 000 Chamada através p.ex. T3 ou T=3
(trocar somente quando especificado no do número T ou do
dado de máquina; caso contrário é designador de p.ex. T="BROCA"
necessário o comando M6) ferramenta :
TCARR Solicitar porta-ferramenta (número „m“) Inteiro m=0: desselecionar TCARR=1
porta-ferramenta
ativo
1
TCOABS Determinar componentes de comprimento de ferramenta Necessário após m 42
da orientação de ferramenta atual reset, p.ex.
TCOFR Determinar componentes de comprimento de ferramenta por ajuste manual m 42
da orientação do frame ativo
TCOFRX Determinar a orientação da ferramenta da orientação do por ajuste manual m 42
frame ativo na seleção da ferramenta, pontos da
ferramenta na dirção X
TCOFRY Determinar a orientação da ferramenta da orientação do por ajuste manual m 42
frame ativo na seleção da ferramenta, pontos da
ferramenta na dirção Y
TCOFRZ Determinar a orientação da ferramenta da orientação do por ajuste manual m 42
frame ativo na seleção da ferramenta, pontos da
ferramenta na dirção Z
5
TILT Ângulo lateral Real m
TMOF Desselecionar monitoração da ferramenta n.º T só necessário TMOF (T no.)
se a ferramenta com
este número não
esteja ativa .
TMON Selecionar monitoração da ferramenta T-Nr. = 0: desligar a TMON (T no.)
monitoração para
todas as
ferramentas

TOFRAME Ajustar o frame programável atual para o sistema de Frame de rotação m 53


coordenadas da ferramenta na direção da
ferramenta
TOFRAMEX Eixo X paralelo a direção da ferramenta, eixos secund. Y, m 53
Z
TOFRAMEY Eixo Y paralelo a direção da ferramenta, eixos secund. Z, m 53
X
TOFRAMEZ Eixo Z paralelo a direção da ferramenta, eixos secund. X, m 53
Y
TOROTOF Frame de rotação em direção a ferramenta desligado m 53
TOROT Eixo Z paralelo a orientação da ferramenta Ativa frame de m 53
rotação
TOROTX Eixo X paralelo a orientação da ferramenta m 53
Componen. De
TOROTY Eixo Y paralelo a orientação da ferramenta rotação do frame m 53
TOROTZ Eixo Z paralelo a orientação da ferramenta programável m 53
TOWSTD Valor inicial de ajuste para correção na direção da Inclusão do m 56
ferram. desgaste de
ferramenta
TOWBCS Valor desgaste no sistema básico de coordenadas (BCS) m 56
TOWKCS Valor desgaste no sistema de coordenada da cabeça da m 56
ferramenta para transformação cinemática (difere do
MCS pela rotação da ferramenta)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-401
Tabelas 11.02
12 12.1 Lista de instruções 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

2
Nome Significado Valores Descrição, Sintaxe modal Grupo
Comentário (m)/
por bl.
(s)
TOWMCS Valor desgaste no sistema de coorden. da máquina m 56
(MCS)
TOWTCS Valor desgaste no sistema de coordenadas da m 56
ferramenta (ponto de referência do porta ferramenta T na
pinça
TOWWCS Valor desgaste no sistema de coorden. da peça (WCS) m 56
TRAFOOF Desligar transformação TRAFOOF( )
TRANS Translação programável (translation) TRANS X... Y... Z... s 3
; bloco
separado
TU Ângulo do eixo Inteiro TU=2 s
TURN Quantidade de voltas da hélice 0, ..., 999 s
UPATH A referência de trajetória para os eixos do m 45
FGOUP é um parâmetro em curva
WAITM Espera por marca em um canal específico, WAITM(1,1,2)
fim do bloco anterior com parada exata
WAITMC Espera por marca em um canal específico, WAITMC(1,1,2)
fim do bloco anterior com parada exata
somente se os outros canais não atingiram
ainda a marca
WAITP Espera fim do movimento WAITP(X) ; bloco
separado
WAITS Esperar pela chegada à posição de fuso WAITS (fuso principal)
WAITS (n,n,n)
WALIMOF DESL. limitação da área de trabalho (working area ; bloco separado m 28
limitation OFF)
1
WALIMON LIG. limitação da área de trabalho (working area ; bloco separado m 28
limitation ON)
3
X Eixo Real m,s
3
Y Eixo Real m,s
3
Z Eixo Real m,s

Legenda:
1
Ajuste padrão no início de programa (na configuração de fábrica do controle, se não nada mais for programado).
2
A numeração dos grupos corresponde à tabela “Lista das funções G/funções preparatórias“ da seção 12.3
3
Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da
sintaxe da função G
4
Como centros de círculo, parâmetros de IPO têm efeito incrementador. Mediante AC, eles podem ser programados absolutamente.
Em outros significados (p.ex. passo de rosca), a modificação de endereço será ignorada.
5
Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D
6
Palavra chave não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571
7
Palavra chave não é válida para SINUMERIK 810D
8
O usuário OEM pode incluir dois tipos de interpolação adicionais. Os nomes podem ser alterados pelo usuário OEM.
9
Palavra chave só é válida para SINUMERIK FM-NC
10
Para estas funções, o formato estendido de endereço não é permitido

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12-402 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.2 Lista dos endereços

12.2.1 Endereços
Letra Significado Ampliação
numérica
A Endereço identificador programável x
B Endereço identificador programável x
C Endereço identificador programável x
D Seleção/desselecionar compensação de comprimento da ferramenta, corretor da ferramenta
E Endereço identificador programável
F Avanço x
Tempo de atraso em segundos
G Função G
H Função H x
I Endereço identificador programável x
J Endereço identificador programável x
K Endereço identificador programável x
L Subprogramas, chamada de subprograma
M Função M x
N Número de sub bloco
O Não definido
P Número de passes do programa
Q Endereço identificador programável x
R Identificador de variável (parâmetro aritmético)/ Endereço identificador programável sem extensão x
numérica
S Valor do fuso x
Tempo de atraso em voltas do fuso x
T Número da ferramenta x
U Endereço identificador programável x
V Endereço identificador programável x
W Endereço identificador programável x
X Endereço identificador programável x
Y Endereço identificador programável x
Z Endereço identificador programável x
% Caracter inicial e separador para transferência de arquivos
: Número de bloco principal
/ Identificador de supressão

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-403
Tabelas 11.02
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.2.2 Endereços fixos


Identificador Tipo do Modal G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Tipo de dados
do endereço endereço (m) / G71 G710 G91 ACN, CAC,
não ACP CDC,
modal CACN,
(s) CACP
L Número do s sem sinal
subprograma inteiro
P Número das s Sem sinal,
passagens de inteiro
subprograma
N Número do s Sem sinal,
bloco inteiro
G Função G ver lista Sem sinal,
das inteiro
funções
G
F Avanço, tempo m, s x x Sem sinal, real
de demora
OVR Override m Sem sinal, real
S Fuso, tempo de m,s x Sem sinal, real
demora
SPOS Posição do fuso m x x x Real
SPOSA Posição do fuso m x x x Real
para além de
limites de bloco
T Número da m x Sem sinal,
ferramenta inteiro
D Número da m x Sem sinal,
correção inteiro
M, H, Funções s x M: sem sinal
auxiliares Inteiro
H: Real

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12-404 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.2.3 Endereços fixos com extensão axial


Endereço Tipo de Modal/ G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Tipo de dado
enderço não G71 G7100 G91 ACN, CAC,
modal ACP CDC,
(m/s) CACN,
CACP
AX: Eixo Design. de eixos *) x x x x x x Real
variável
IP: Interpolation Parâmetro de s x x x x x Real
parameter interpolação
variável
POS: Eixo de m x x x x x x x Real
Positioning axis posicionamento
POSA: Eixo de m x x x x x x x Real
Positioning axis posicionamento
above end of para além de
block limites de bloco
POSP: Posicionamento m x x x x x x Real: posição
Positioning axis em partes final/
in parts (oscilação) Real:
compr.parcial
Inteiro: Opção
PO: Polynom # Coeficiente de s x x Sem sinal, real
polinômio 1 - 8 vezes
FA: Feed axial Avanço axial m x x Sem sinal, real
FL: Feed limit Avanço limite m x Sem sinal, real
axial
OVRA: Override Override axial m Sem sinal, real
ACC #: Aceleração axial m Sem sinal, real
Acceleration
axial
FMA: Feed Avanço síncrono m x Sem sinal, real
multiple axial axial
STA: Sparking Tempo de m Sem sinal, real
out time axial chispar axial
SRA: Sparking Percurso de m x x Sem sinal, real
out retract retrocesso axial
com entrada
externa
OS: Oscillating Ligar/desligar m Sem sinal,
on/off oscilação inteiro
OST1: Tempo de m Real
Oscillating parada no ponto
time 1 de reversão
esquerdo
(oscilação)
OST2: Tempo de m Real
Oscillating parada no ponto
time 2 de reversão
direito
(oscilação)
OSP1: Ponto de m x x x x x x Real
Oscillating reversão
Position 1 esquerdo
(oscilação)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-405
Tabelas 11.02
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Endereço Tipo de Modal/ G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Tipo de dado
enderço não G71 G7100 G91 ACN, CAC,
modal ACP CDC,
(m/s) CACN,
CACP
OSP2: Ponto de m x x x x x x Real
Oscillating reversão direito
Position 2 (oscilação)
OSE: Oscillating Ponto final de m x x x x x x Real
end position oscilação
OSNSC: Oscilação: m Sem sinal,
Oscillating: número dos inteiro
number spark ciclos de chispar
out cycles
OSCTRL: Opções de m Sem sinal,
Oscillating oscilação inteiro: Opções
control de colocação
Sem sinal,
inteiro: Opções
de reposição
OSCILL: Atribuição de m Axis: 1 - 3 eixos
Oscillating eixos para de aproximação
oscilação, ligar
oscilação
FDA: Feed DRF Avanço axial s x Sem sinal, real
axial para
superposição de
manivela

FGREF Raio referência m x x Sem sinal, real


POLF Posição m x x Sem sinal, real
LIFTFAST
FXS: Fixed stop Ligar movimento m Sem sinal,
para limitador inteiro
fixo
FXST: Fixed Limite torque m Real
stop torque para movimento
para limitador
fixo
FXSW: Fixed Janela de m Real
stop window monitoração
para movimento
para limitador
fixo

Para estes endereços, indica-se entre parêntesis retos um eixo ou uma expressão do tipo eixo. O tipo de dados na coluna direita é o tipo do valor atribuído.

*) Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da sintaxe da função G

1) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC

2) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810 D.

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12-406 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.2.4 Endereços ajustáveis


Identificador Tipo do Modal G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Nº Tipo de dados
do endereço endereço (m)/nã G71 G710 G91 ACN, CAC, máxim
o ACP CDC, o
modal CACN,
(s) CACP
Valores de eixos e pontos finais
X, Y, Z, A, B, C Eixo *) x x x x x x 8 Real
AP: Angle polar Ângulo polar m/s* x x x 1 Real
RP: Radius Raio polar m/s* x x x x x 1 Sem sinal, real
polar
Orientação da ferramenta
A2, B2, C2# Ângulo euleriano s 3 Real
A3, B3, C3# Componente do s 3 Real
vector de
direção
A4, B4, C4 para Componente m 3 Real
o início de bloco vetorial normal
)

A5, B5, C5 para Componente de s 3 Real


o fim de bloco # vector de normal
LEAD: Lead Ângulo de m 1 Real
Angle # avanço
TILT: Tilt Angle Ângulo lateral m 1 Real
#
ORIS:# Alteração da m 1 Real
Orientation orientação
Smoothing (referida à
Factor trajetória)
Parâmetros de interpolação
I, J, K** Parâmetros de s x x x** x** 3 Real
interpolação
I1, J1, K1 Coordenada do s x x x x x 3 Real
ponto
intermediário
RPL: Rotation Rotação no s 1 Real
plane plano
CR: Circle – Raio do círculo s x x 1 Real, sem sinal
Radius
AR: Angle Ângulo de 1 Real, sem sinal
circular abertura
TURN Nº das espiras s 1 Inteiro, sem
para hélice sinal
PL: Parâmetro - Parâmetro – s 1 Real, sem sinal
Interval - Length Intervalo –
Comprimento
PW: Point – Peso de ponto s 1 Real, sem sinal
Weight
SD: Spline – Grau do Spline s 1 Inteiro, sem
Degree sinal
TU: Turn Torno m Inteiro, sem
sinal

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-407
Tabelas 11.02
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Identificador Tipo do Modal G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Nº Tipo de dados
do endereço endereço (m)/nã G71 G710 G91 ACN, CAC, máxim
o ACP CDC, o
modal CACN,
(s) CACP
STAT: State Estado m Inteiro, sem
sinal
SF: Spindle Desvio do ponto m 1 Real
offset inicial para
abertura de
roscas
DISR: Distance Distância para s x x 1 Real, sem sinal
for repositioning reposicionament
o
DISPR: Diferença s x x 1 Real, sem sinal
Distance path trajetória para
for repositioning reposicionament
o
ALF: Angle lift Ângulo de m 1 Inteiro, sem
fast levantamento sinal
rápido
DILF: Distância por m x x 1 Real
Distance lift fast levantamento
rápido
FP Ponto fixo: s 1 Inteiro, sem
Número do sinal
ponto fixo a ser
aproximado
RNDM: Round Arred. modal m x x 1 Real, sem sinal
modal
RND: Round Arred. não s x x 1 Real, sem sinal
modal
CHF: Chamfer Chanfr. não s x x 1 Real, sem sinal
modal
CHR: Chamfer Chanfro na s x x 1 Real, sem sinal
direção original
do movimento
ANG: Angle Ângulo do s 1 Real
contorno
ISD: Insertion Profundidade de m x x 1 Real
depth imersão
DISC: Distance Sobreel. círculo m x x 1 Real, sem sinal
de transição
correção do raio
de ferramenta
OFFN Desloc.normal m x x 1 Real
ao contorno
DITS Trajetória de m x x 1 Real
entrada na
rosca
DITE Trajetória de m x x 1 Real
saída da rosca
Puncionamento
SPN: Número dos s 1 INT
Stroke/Punch percursos
Number # parciais por
bloco

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12-408 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Identificador Tipo do Modal G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Nº Tipo de dados
do endereço endereço (m)/nã G71 G710 G91 ACN, CAC, máxim
o ACP CDC, o
modal CACN,
(s) CACP
SPP: Stroke Comprimento de m 1 Real
/Punch Path # um percurso
parcial
Retificação
ST: Sparking out Tempo de s 1 Real, sem sinal
time chispar
SR: Sparking Percurso de s x x 1 Real, sem sinal
out retract path retrocesso
Critérios de posicionamento aproximado
ADIS Distância de m x x 1 Real, sem sinal
alisamento
ADISPOS Distância de m x x 1 Real, sem sinal
alisamento para
movimento
rápido
Medição
MEAS: Measure Medição com s 1 Inteiro, sem
sensor sinal
disparador
MEAW: Medição com s 1 Inteiro, sem
Measure without sensor sinal
deleting disparador sem
distance to go cancelamento
da distância
residual
Comportamento de eixo, fuso
LIMS: Limitação da m 1 Real, sem sinal
Limit spindle velocidade de
speed rotação do fuso
Avanços
FAD Avanço para s x 1 Real, sem sinal
movimento de
entrada lento
FD: Avanço ao longo s x 1 Real, sem sinal
Feed DRF da trajetória
para
superposição
por manivela
FORI1 Avanço para m 1 Real, sem sinal
vetor rotativo
orientado em
círculos grandes
FORI2 Avanço m 1 Real, sem sinal
sobreposto para
vetor rotativo
orientado em
círculos grandes
FRC Avanço para s x Real, sem sinal
chamfros e raios
FRCM Avanço para m x Real, sem sinal
raios e chanfros
modal

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-409
Tabelas 11.02
12 12.2 Lista de endereços 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Identificador Tipo do Modal G70/ G700/ G90/ IC AC DC, CIC, Qu Nº Tipo de dados
do endereço endereço (m)/nã G71 G710 G91 ACN, CAC, máxim
o ACP CDC, o
modal CACN,
(s) CACP
Endereços OEM
OMA1: OEM – Endereço OEM m x x x 1 Real
2)
Address 1 1
OMA2: OEM – Endereço OEM m x x x 1 Real
Address 2 2) 2
OMA3: OEM – Endereço OEM m x x x 1 Real
2)
Address 3 3
OMA4: OEM – Endereço OEM m x x x 1 Real
2)
Address 4 4
OMA5: OEM – Endereço OEM m x x x 1 Real
2)
Address 5 5

*) Pontos finais absolutos: efeito modal; pontos finais increm.: não modal; nos outros casos efeito modal/não modal dependendo da sintaxe da função G

**) como pontos centrais de círculos, parâmetros IPO atuam de forma incremental. Podem ser programados de forma absoluta com AC. A alteração do endereço é ignorada
quando os parâmetros possuírem outros significados (p.e., passo da rosca)

Como centro de círculos, os parâmetros IPO atuam de forma incremental. Podem ser programados de forma incremental com AC. A alteração do endereço é ignorada caso o
parâmetro possua outro significado (p.e. passo de rosca).

1) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810 D.


2) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810 D./NCU571.

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12-410 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.3 Lista das funções G/funções preparatórias


Legenda para descrição dos grupos G
No.: número interno, por exemplo m: modal D: torno
Interface com PLC s: não-modal Est.Inic.: estado inicial
X: nr p/ GCODE_RESET_VALUES não permitido F: fresa MH.: vide instruções do fabricante para os dados standard

Grupo 1 Comandos de movimento de efeito modal

Nome N.º Significado X m/s F D MH


G0 1. Movimento rápido m
G1 2. Interpolação linear m Stand.
G2 3. Interpolação circular no sentido horário m
G3 4. Interpolação circular no sentido anti-horário m
CIP 5. Circle through points: Interpolação circular através de ponto intermediário m
ASPLINE 6. Spline de Akima m
BSPLINE 7. B-Spline m
CSPLINE 8. Spline cúbico m
POLY ## 9. Polinômio: interpolação polinomial m
G33 10. Abertura de roscas com passo constante m
G331 11. Roscar com macho m
G332 12. Retrocesso (roscar com macho) m
OEMIPO1 ### 13. Interpolação OEM 1 *) m
OEMIPO2 ### 14. Interpolação OEM 2 *) m
CT 15. Círculo com transição tangencial m
G34 16. Aumento do passo da rosca (alteração progressiva) m
G35 17. Diminuição do passo da rosca (alteração progressiva) m
INVCW 18. Interpolação envolvente no sentido horário CW m
INVCCW 19. Interpolação envolvente no sentido anti-horário CCW m

*) O usuário OEM pode incluir dois tipos de interpolação adicionais. O usuário OEM pode alterar os nomes.

Se em funções G modais não estiver programada nenhuma função do grupo, produzirá efeito o ajuste padrão alterável através de dado de máquina:
$MC_GCODE_RESET_VALUES

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.


## A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 2: Movimentos efetivos não modal, tempo de espera

G4 1. Tempo de espera, predeterminado temporalmente X s


G63 2. Roscar com macho sem sincronização X s
G74 3. Referenciar com sincronização X s
G75 4. Ir para ponto fixo X s
REPOSL 5. Repositioning linear: Reposicionamento linear no contorno X s
REPOSQ 6. Repositioning quadrant: Reposicionamento no contorno em um quadrante X s
REPOSH 7. Repositioning semi circle: Reposicionamento no contorno em semicírculo X s
REPOSA 8. Repositioning linear all axis: Reposicionamento linear para todos os eixos X s
REPOSQA 9. Repositioning quadrant all axis: Reposicionamento para todos os eixos, eixos X s
geométricos em um quadrante

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-411
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 2: Movimentos efetivos não modal, tempo de espera

REPOSHA 10. Repositioning Semi Circle All Axis: Reposicionamento no contorno com todos X s
os eixos, eixos geométricos em semicírculo
G147 11. Aproximação suave em linha reta X s
G247 12. Aproximação suave com quadrante X s
G347 13. Aproximação suave em semi-círculo X s
G148 14. Recuo suave em linha reta X s
G248 15. Recuo suave com quadrante X s
G348 16. Recuo suave em semi-círculo X s
G05 17. Mergulho oblicuo para retificação X s
G07 18. Movimento de compensação durante mergulho oblícuo para retificação X s

Grupo 3: Frame programável, limitação da área de trabalho e programação polar

Nome N.º Significado X m/s F D MH


TRANS 1. TRANSLATION: translação programável X s
ROT 2. ROTATION: rotação programável X s
SCALE 3. SCALE: alteração de escala programável X s
MIRROR 4. MIRROR: Espelhamento programável X s
ATRANS 5. Additive TRANSLATION: translação aditiva programável X s
AROT 6. Additive ROTATION: rotação programável X s
ASCALE 7. Additive SCALE: alteração de escala programável X s
AMIRROR 8. Additive MIRROR: Espelhamento programável X s
9. Não parametrizado X s
G25 10. Limitação mínima da área de trabalho/limitação das rotações de fuso X s
G26 11. Limitação máxima da área de trabalho/limitação das rotações de fuso X s
G110 12. Programação polar em relação à última posição teórica programada X s
G111 13. Programação polar em relação à origem ao atual sistema de coordenadas de X s
peça
G112 14. Programação polar em relação ao último pólo válido X s
G58 15. Deslocamento programável, substituição axial X s
G59 16. Deslocamento programável, substituição axial aditiva X s
ROTS 17. Rotação com ângulos sólidos X s
AROTS 18. Rotação aditiva com ângulos sólidos X s

Grupo 4: FIFO

STARTFIFO 1. Start FIFO m Stand.


Execução e paralelamente a ela enchimento do buffer preliminar
STOPFIFO 2. STOP FIFO, m
Parar o processamento; encher o buffer preliminar até que for reconhecido
STARTFIFO, memória FIFO cheia ou fim de programa
FIFOCTRL 3. FIFO CTRL, m
Controle de pré-processamento de memória

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12-412 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 6: Seleção do plano

G17 1. Seleção do plano 1.º - 2.º eixo geométrico m Stand.


G18 2. Seleção do plano 3.º - 1.º eixo geométrico m
G19 3. Seleção do plano 2.º - 3.º eixo geométrico m

Grupo 7: Correção do raio de ferramenta

G40 1. Sem correção do raio de ferramenta m Stand.


G41 2. Correção do raio de ferramenta à esquerda do contorno X m
G42 3. Correção do raio de ferramenta à direita do contorno X m

Grupo 8: Deslocamento de ponto zero programável (Frames)

Nome N.º Significado X m/s F D MH


G500 1. Desativa todos os deslocamentos programáveis caso G500 não possua valor m Stand.
G54 2. 1.º deslocamento de ponto zero programável m
G55 3. 2.º deslocamento de ponto zero programável m
G56 4. 3.º deslocamento de ponto zero programável m
G57 5. 4.º deslocamento de ponto zero programável m
G505 6. 5.º deslocamento de ponto zero programável m
G5xx n+1 n. deslocamento de ponto zero programável m
G599 100. 100.º deslocamento de ponto zero programável m

As funções G deste grupo ativam um frame de usuário programável $P_UIFR[ ].


G54 corresponde ao Frame $P_UIFR[1], G505 corresponde ao Frame $P_UIFR[5].
O número dos frames de usuário ajustáveis e o número das funções G neste grupo pode ser parametrizado através do dado de máquina $MC_MM_NUM_USER_FRAMES.

Grupo 9: Supressão de Frames (deslocamentos de origem)

G53 1 Supressão do frame atual X s


SUPA 2. Supressão do deslocamento de origem atual, incluindo os deslocamentos X s
programáveis, deslocamentos por manivela eletrônica (DRF), deslocamentos de
ponto zero externos e deslocamentos efetuados através de PRESET.
G153 3. Supressão do frame atual, incluindo o frame básico X s

Grupo 10: Parada precisa - modo contínuo de avanço

G60 1. Diminuição da velocidade, posicionamento exato m Stand.


G64 2. Modo de controle contínuo da trajetória m
G641 3. Modo de controle contínuo da trajetória com distância programável de m
alisamento
G642 4. Arredondamento de cantos com precisão axial m
G643 5. Arredondamento de canto interno do bloco m
G644 5. Arredondamento de canto com dinâmica de eixo específica m

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-413
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 11: Posicionamento exato não modal

G9 1. Diminuição da velocidade, posicionamento exato X s

Grupo 12: Critérios da mudança de bloco em posicionamento exato (G60/G09)

G601 1. Mudança de bloco em posicionamento exato fino m Stand.


G602 2. Mudança de bloco em posicionamento exato grosso m
G603 3. Mudança de bloco em IPO – fim de bloco m

Grupo 13: Cotação da peça Polegadas/métrica

G70 1. Sistema de entrada polegadas m


G71 2. Sistema de entrada métrica m Stand.
G700 1. Sistema de entrada polegadas; polegadas/min (inch/min) m Stand.
G710 2. Sistema de entrada métrica, mm; mm/min m Stand.

Grupo 14: Cotação da peça absoluta/incremental

Nome N.º Significado m/s F D MH


G90 1. Entrada de dimensão absoluta m Stand.
G91 2. Entrada de dimensão incremental m

Grupo 15: Tipo de avanço

G93 1. Avanço por rpm em tempo inverso m


G94 2. Codificação do avanço de tempo recíproco m Stand.
G95 3. Avanço linear mm/min, polegadas/min m
G96 4. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G95) Liga m
G97 5. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G95) Desliga m
G931 6. Especificação de avanço por tempo de percurso, cancela velocidade de corte m
const.
G961 7. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G94) Liga m
G971 8. Velocidade de corte constante (mesmo tipo de avanço de G95) Desliga m
G942 9. Congela avanço linear, velocidade de corte const. e rotação do fuso m
G952 10. Congela avanço por rotação, velocidade de corte const. ou rotação do fuso m
G962 11. Avanço linear ou por rotação e velocidade de corte const. m
G972 12. Congela avanço linear ou por rotação e velocidade de corte const. m

Grupo 16: Correção do avanço na curvatura interior e exterior

CFC 1. Constant feed at contour m Stand.


Avanço constante no contorno
CFTCP 2. Constant feed in tool-center-point m
Avanço constante no ponto de referência do gume de ferramenta (trajetória de
ponto médio)
CFIN 3. Constant feed at internal radius, acceleration at external radius m
Avanço constante na curvatura interior, aceleração na curvatura exterior

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12-414 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 17: Reação na aproximação e recuo, corretor da ferramenta

NORM 1. Posição normal no ponto inicial, ponto final m Stand.


KONT 1. Contornar contorno no ponto inicial, ponto final m

Grupo 18: Comportamento nos cantos, corretor da ferramenta

G450 1. Círculo de transição m Stand.


G451 2. Interseção de trajetórias eqüidistantes m

Grupo 19: Transição de curva no começo do spline

BNAT 1. Begin natural: transição natural ao primeiro bloco de spline m Stand.


BTAN 1. Begin tangencial: transição de curva tangencial ao primeiro bloco de spline m
BAUTO 2. Begin not a knot: (sem nó) Especificação do primeiro segmento do spline m
através dos 3 pontos subsequentes

Grupo 20: Transição de curva no fim do spline

Nome No. Definição X m/s F D MH


ENAT 1. End natural: transição de curva natural ao próximo bloco de posicionamento m Stand.
ETAN 2. End tangencial: transição tangencial ao próximo bloco de posicionamento no m
começo do spline
EAUTO 3. End not a knot: (sem nó) Especificação do último segmento de spline através m
dos últimos 3 pontos

Grupo 21: Perfil de aceleração

BRISK 1. Percurso com aceleração brusca m Stand.


SOFT 2. Percurso com aceleração suave m
DRIVE 3. Velocidade em função da aceleração da trajetória m

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Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

# A instrução não é valida para SINUMERIK 810D/NCU571.

Grupo 22: Tipos de corretores de ferramenta

CUT2D 1. Corte - compensação - tipo 2-dimensional: m Stand.


-correção de ferramenta 2 1/2D correção de ferramenta determinado por G17-
G19
CUT2DF 2. Corte - compensação - tipo 2- frame dimensional – relativo: m
- correção de ferramenta 2 1/2D. Correção de ferramenta efetiva em relação ao
frame atual (plano oblíquo)
CUT3DC # 3. Corte - compensação - tipo 3-circunferência dimensional: m
- Correção de ferramenta 3D Fresagem circular
CUT3DF # 4. Corte - compensação - tipo 3-face dimensional: m
- Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal
CUT3DFS # 5. Corte - compensação - tipo 3- face dimensional: m
- Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com orientação constante da
ferramenta, independentemente do frame ativo
CUT3DFF # 6. Corte - compensação - tipo 3-frame face dimensional: m
- Correção de ferramenta 3D Fresagem frontal com orientação constante da
ferramenta, dependendo do frame ativo
CUT3DCC # 7. Corte - compensação - tipo 3-circunferência dimensional: m
Com limite de superfície
CUT3DCCD # 8. Corte - compensação - tipo 3-frame face dimensional: m
Com limite de superfície e com ferramenta diferencial

Grupo 23: Monitoração da colisão em contornos internos

CDOF 1. Collision detection of: desligar monitoração da colisão m Stand.


CDON 2. Collision detection on: ligar monitoração da colisão m
CDOF2 3. Collision detection of: (atualmente somente para CUT3DC) m

Grupo 24: Controle piloto

FFWOF 1. Feed forward off: desligar controle piloto m Stand.


FFWON 2. Feed forward on: ligar controle piloto m

Grupo 25: Referência da orientação da ferramenta

ORIWKS # 1. Tool – orientation in workpiece coordinate system: m Stand.


-Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da peça a trabalhar
ORIMKS # 2. Tool – orientation in machine coordinate system: m
-Orientação da ferramenta no sistema de coordenadas da máquina
# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 26: Ponto de reposicionamento para Repos

RMB 1. Repos – Mode begin of block: Reposicionamento no ponto inicial do bloco m


RMI 2. Repos – Mode interrupt: Reposicionamento no ponto de interrupção m Stand.
RME 3. Repos – Mode end of block: Reposicionamento no ponto final do bloco m
RMN 4. Repos – Mode end of nearest orbital block: Reposicionamento pelo menor m
percurso

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12-416 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
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NCU 573

Grupo 27: Correção da ferramenta em alteração da orientação em cantos exteriores

Nome No. Definição X m/s F D MH


ORIC # 1. Orientation change continuously: Alteração da orientação em cantos exteriores m Stand.
são superpostas ao bloco de círculo a inserir
ORID # 2. Orientation change discontinuously: Alterações da orientação são executadas m
antes do bloco de círculo
# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 28: Ligar/desligar limitação da área de trabalho

WALIMON 1. Working area limitation on: ligar limitação da área de trabalho m Stand.
WALIMOF 2. Working area limitation off: desligar limitação da área de trabalho m

Grupo 29: Raio - Diâmetro

DIAMOF 1. Diametral programming off: Desliga programação em diâmetro m Stand.


DIAMON 2. Diametral programming on: Liga programação em diâmetro m
DIAM90 3. Programação em diâmetro para G90; programação em raio para G91 m
DIAMCYCOF 4. Programação em raio para G90/G91: Lig. O último código G ativo deste grupo é m
o utilizado para visualização

Grupo 30: Ligar/desligar compressor

COMPOF # 1. Compressor OFF: Desligar compressor m Stand.


COMPON # 2. Compressor ON: Ligar compressor m
COMPCURV# 3. Compressor on: Ligar compressor para polinômios com curvatura constante m
COMPCAD# 4. Compressor on: Optimiza qualidade da superfície do programa CAD (SW e m
sup.)

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Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 31: OEM - Grupo G

G810 # 1. OEM – Função G Stand.


G811 # 2. OEM – Função G
G812 # 3. OEM – Função G
G813 # 4. OEM – Função G
G814 # 5. OEM – Função G
G815 # 6. OEM – Função G
G816 # 7. OEM – Função G
G817 # 8. OEM – Função G
G818 # 9. OEM – Função G
G819 # 10. OEM – Função G
Dois grupos G estão reservados para o usuário OEM. Isto habilita o usuário a criar funções customizadas

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 32: OEM - Grupo G

Nome No. Definição X m/s F D MH


G820 # 1. OEM – Função G Stand.
G821 # 2. OEM – Função G
G822 # 3. OEM – Função G
G823 # 4. OEM – Função G
G824 # 5. OEM – Função G
G825 # 6. OEM – Função G
G826 # 7. OEM – Função G
G827 # 8. OEM – Função G
G828 # 9. OEM – Função G
G829 # 10. OEM – Função G
Dois grupos G estão reservados para o usuário OEM. Isto habilita o usuário a criar funções customizadas

Grupo 33: Correção fina programável da ferramenta

FTOCOF # 1. Fine – Tool – Offset – Compensation off: Desl. correção fina da ferramenta m Stand.
online
FTOCON # 2. Fine – Tool – Offset – Compensation on: Lig. correção fina da ferramenta online X m

Grupo 34: Alisamento da orientação da ferramenta

OSOF # 1. Desligar alisamento da orientação da ferramenta m Stand.


OSC # 2. Alisamento constante da orientação da ferramenta m
OSS # 3. Alisamento da orientação da ferramenta no fim de bloco m
OSSE # 4. Alisamento da orientação da ferramenta no início e fim de bloco m

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12-418 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 35: Puncionar e riscar:

SPOF # 1. Stroke/punch OFF: Desligar o puncão e riscos m Stand.


SON # 2. Stroke ON: Liga riscar m
PON # 3. Punch ON: Liga puncionar m
SONS # 4. Stroke ON slow: Liga riscar no ciclo IPO X m
PONS # 5. Punch ON slow: Liga puncionar no ciclo IPO X m

Grupo 36: Puncionamento com retardo:

PDELAYON # 1. Punch with Delay On: ligar retardo no puncionamento m Stand.


PDELAYOF # 2. Punch with Delay Off: desligar retardo no puncionamento m

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.

Grupo 37: Perfil de avanço:

FNORM # 1. Feed Normal: avanço normal segundo DIN66025 m Stand.


FLIN # 2. Feed Linear: avanço linear alterável m
FCUB # 3. Feed Cubic: avanço alterável após spline cúbico m

Grupo 38: Atribuição das entradas, saídas rápidas para funcionamento/puncionamento:

SPIF1 # 1. Stroke/Punch Interface 1: Entradas/saídas NCK rápidas para puncionamento m Stand.


byte 1
SPIF2 # 2. Stroke/Punch Interface 2: Entradas/saídas NCK rápidas para puncionamento m
byte 2

Grupo 39: Precisão de contorno programável

CPRECOF 1. Contour Precision Off: desligar precisão de contorno programável m Stand.


CPRECON 2. Contour Precision On: ligar precisão de contorno programável m

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/NCU571.

Grupo 40: Compensação de raio da ferramenta constante

CUTCONOF 1. Constant radius compensation off: - Desliga compensação de raio constante m Stand.
CUTCONON 2. Constant radius compensation on: - Liga compensação de raio constante m

Grupo 41: Interrupção do rosqueamento

LFOF 1. Desliga interrupção do rosqueamento m Stand.


LFON 2. Liga interrupção do rosqueamento m

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-419
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 42: Porta ferramenta:

TCOABS 1. Orientação do porta ferramenta absoluta m Stand.


TCOFR 2. Orientação do porta ferramenta por frame (deslocamento de origem) m
TCOFRZ 3. Orientação do porta ferramenta por frame (ferramenta no eixo Z) m
TCOFRY 4. Orientação do porta ferramenta por frame (ferramenta no eixo Y) m
TCOFRX 5. Orientação do porta ferramenta por frame (ferramenta no eixo X) m

Grupo 43: Direção de aproximação SAR

G140 1. Direção de aproximação WAB definido por G41/G42 m Stand.


G141 2. Direção de aproximação WAB a esquerda do contorno m
G142 3. Direção de aproximação WAB a direita do contorno m
G143 4. Direção de aproximação WAB em função da tangente m

Grupo 44: Segmentação de trajetória SAR

G340 1. Bloco de aproximação espacial (profundidade e plano (hélice)) m Stand.


G341 2. Alimentação inicial no eixo perpendicular (Z), para depois aproximar no plano m

Grupo 45: Referência de trajetória para eixos FGROUPO:

SPATH 1. Referência de trajetória para eixos do FGROUPO em comprimento de arco m Stand.


UPATH 2. Referência de trajetória para eixos do FGROUPO é um parâmetro de curva m

Grupo 46: Definição do plano para recuo rápido:

LFTXT 1. Sentido tangencial de recuo da ferramenta m Stand.


LFWP 2. Sentido não tangencial de recuo da ferramenta m
LFPOS 3. Recuo axial m

Grupo 47: Comutação de modo para código externo

G290 1. Comuta para modo SINUMERIK m Stand.


G291 2. Comuta para modo FANUC m

Grupo 48: Comportamento da aproximação/recuo com TRC:

G460 1. Liga monitoração de colisão para os blocos de aproximação e recuo m Stand.


G461 2. Prolongar limite do bloco com um arco m
G462 3. Prolongar limite do bloco com uma linha reta m

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12-420 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 49: Movimento ponto a ponto

CP 1. Continuous path: Movimento de trajetória contínua m Stand.


PTP 2. Point to point: Movimento ponto a ponto m

Grupo 50: Programação orientada:

ORIEULER 1. Ângulo de orientação através de ângulo Euler m Stand.


ORIRPY 2. Ângulo de orientação através de ângulo RPY m
ORIVIRT1 3. Ângulo de orientação através orientação virtual dos eixos (definição 1) m
ORIVIRT2 4. Ângulo de orientação através orientação virtual dos eixos (definição 2) m
ORIAXPOS 5. Ângulo de orientação através orientação virtual dos eixos m

Grupo 51: Interpolação orientada

ORIMACHAX 1. Interpolação linear dos eixos de máquina ou eixos de orientação m Stand.


ORIVIRTAX 2. Interpolação em círculo grande m

Grupo 52: Peça referida à WCS

PAROTOF 1. Desativa frame de rotação referido à peça m Stand.


PAROT 2. Alinha sistema de coordenada de peça (WCS) à peça de trabalho m

Grupo 53: Frame de rotação em direção a peça

TOROTOF 1. Desl. frame de rotação em direção à peça m Stand.


TOROT 2. Lig. frame de rotação eixo Z paralelo à orientação da ferramenta m
TOROTZ 3. Lig. frame de rotação eixo Z paralelo à orientação da ferramenta m
TOROTY 4. Lig. frame de rotação eixo Y paralelo à orientação da ferramenta m
TOROTX 5. Lig. frame de rotação eixo X paralelo à orientação da ferramenta m
TOFRAME 6. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo Z paralelo à orientação da m
ferram.
TOFRAMEZ 7. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo Z paralelo à orientação da m
ferram.
TOFRAMEY 8. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo Y paralelo à orientação da m
ferram.
TOFRAMEX 9. Frame de rotação na direção da ferram. do eixo X paralelo à orientação da m
ferram.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-421
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Grupo 54: Interpolação do vetor rotacional

Nome Nr. Definição X m/s SAG MH


ORIROTA 1. Orientação de rotação absoluto: Ângulo de rotação em relação a direção m Stand.
absoluta de rotação
ORIROTR 2. Orientação de rotação relativa: Ângulo de rotação relativo ao plano entre o início m
e o fim da orientação e o fim
ORIROTT 3. Orientação de rotação tangencial: Ângulo de rotação relativo à alteração no m
vetor de orientação

Grupo 55: Eilgangbewegung mit/ohne Linear-Interpolation

RTLION 1. Rapid Traverse (G0) mit Linear-Interpolation On: G0 mit Linear-Interpolation m Stand.
RTLIOF 2. Rapid Traverse (G0) mit Linear-Interpolation Off: G0 ohne Linear-Interpolation m
(Einzelachsinterpolation)

Grupo 56: Einrechnung des Werkzeugverschleiß

TOWSTD 1. Tool Wear Standard Grundstellungswert für Korrekturen in der Werkzeuglänge m Stand.
TOWMCS 2. Tool WearCoard MCS:Verschleißwerte im Maschinenkoordinatensystem (MKS) m
TOWWCS 3. Tool WearCoard WCS:Verschleißwerte im Werkstückkoordinatensystem (WKS) m
TOWBCS 4. Tool WearCoard BCS:Verschleißwerte im Basiskoordinatensystem (BKS) m
TOWTCS 5. Tool WearCoard TCS:Verschleißwerte im Werkzeugkoordinatensystem m
(Werkzeugträgerbezugspunkt T an der Werkzeughalteraufnahme)
TOWKCS 6. Verschleißwerte im Koordinatensystem des Werkzeugkopfes bei kinetischer m
Transformationen (unterscheidet sich vom MKS durch Werzeugdrehung)

Grupo 57: Automatischer Eckenoverride

FENDNORM 1. Eckenverzögerung ausgeschaltet m Stand.


G62 2. Eckenverzögerung an Innenecken bei aktiver Werkzeugradiuskorrektur m
G621 3. Eckenverzögerung an allen Ecken m

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12-422 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.4 Lista de subprogramas pré definidos


Algumas funções de controle são ativadas com a mesma sintaxe de chamada de subrotinas.

1. Sistema de coordenadas

Palavra chave/ Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3–15 Parâmetro 4–16 Explicação


Designador do
subprograma
PRESETON AXIS*: REAL: 3.º – 15.º 4.º – 16.º Colocação de valor real para os eixos
Nomer do eixo Deslocamento parâmetro parâmetro programados.
de máquina de Preset como 1 ... como 2 ... De cada vez, programa-se um designador
de eixo e no próximo parâmetro o valor
G700/G7100
correspondente.
PRESETON permite programar
deslocamentos de Preset para até 8
eixos.
DRFOF Apagar deslocamento DRF para todos os
eixos atribuídos ao canal
*) Em vez dos designadores de eixo de máquina podem ser utilizados geralmente também designadores de eixos geométricos ou de eixos adicionais, contanto que seja
possível uma representação inequívoca.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-423
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.4.1 Chamadas de subprograma predefinidas

2. Grupos de eixos

1º.-8.º parâmetro Explicação


FGROUP Designador de Referência de valor F variável: especificação dos eixos, aos quais se refere o avanço ao longo
eixo de canal da trajetória.
Número máximo dos eixos: 8
Mediante FGROUP ( ) sem declaração de parâmetros ativa-se o ajuste padrão para a
referência de valor F.
CLGON # REAL: Centerless grinding off: ligar retificação Centerless
Nº máx. do rebolo
de regulação
CLGOF # Centerless grinding off: desligar retificação Centerless
SPLINEPATH ## INT: união de AXIS: Especificação da união de spline
spline (tem de ser Designador de Número máximo dos eixos: 8
1) eixo geométrico
ou eixo adicional
BRISKA AXIS Ligar a aceleração brusca de eixos para os eixos programados
SOFTA AXIS Ligar a aceleração de eixos de velocidade de crescimento limitada para os
eixos programados
DRIVEA ### AXIS Ligar a curva característica descontínua da aceleração para os eixos
programados
JERKA AXIS O comportamento na aceleração ajustado através do dado de máquina
$MA_AX_JERK_ENABLE produz efeito para os eixos programados.
# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D/NCU571.
# A instrução não é válida para SINUMERIK 810D.
### A instrução é válidasomente para o SINUMERIK FM-NC.

3. Movimentação acoplada

Palavra chave/ 1.º parâmetro 2.º parâmetro 3.º parâmetro 4.º parâmetro 5.º parâmetro Explicação
Designador de
subprograma
TANG # AXIS: nome de REAL: AXIS: REAL: CHAR: Instrução preparatória para a
eixo do eixo eixo mestre 1 eixo mestre 2 fator de Opção: definição de um seguimento
escravo acoplamento "B": seguimento tangencial: Dos dois eixos
no sistema de mestres declarados
coordenadas determina-se a tangente para
básico o seguimento. O fator de
"W": seguimento acoplamento indica a relação
no sistema de entre uma alteração do ângulo
coordenadas da da tangente e o eixo
peça arrastado.
Em regra, ele é 1.
TANGON # AXIS: nome de REAL: Offset Tangencial follow up mode on:
eixo do eixo ângulo Ligar seguimento tangencial
escravo
TANGOF # AXIS: nome de Tangencial follow up mode off:
eixo do eixo Desligar seguimento
escravo tangencial
TLIFT # AXIS: eixo REAL: Tangencial lift: Ligar
arrastado distância seguimento tangencial
TRAILON AXIS: eixo AXIS: eixo REAL: fator de Trailing on: ligar movimento
escravo mestre acoplamento acoplado de eixos síncronos
TRAILOF AXIS:eixo AXIS: eixo Trailing off: desligar
escravo mestre movimento acoplado de eixos
síncronos

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12-424 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC//NCU571.

6. Avanço em função da rotação

Palavra chave/ Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação


Designador do
subprograma
FPRAON AXIS: eixo, para o qual é AXIS: eixo/fuso do qual o Feedrate per Revolution axial On: ligar avanço por
ligado o avanço por avanço por rotação é derivado. rotação axial
rotação. Se não estiver programado
nenhum eixo, o avanço por
rotação será derivado do fuso
mestre.
FPRAOF AXIS: eixos para os quais Feedrate per Revolution axial Off: Desligar avanço
é desligado o avanço por por rotação axial
rotação O avanço por rotação pode ser desligado
simultaneamente para vários eixos. Podem ser
programados tantos eixos quantos são admitidos no
máximo por bloco.
FPR AXIS: Eixo/fuso do qual é Feedrate per Revolution: Seleção de um eixo
derivado o avanço por circular/fuso do qual é derivado o avanço por
rotação. rotação da trajetória em G95.
Se não estiver programado Se não estiver programado nenhum eixo/fuso, o
nenhum eixo, o avanço por avanço por rotação será derivado do fuso mestre.
rotação será derivado do O ajuste efetuado com FPR tem efeito modal.
fuso mestre.

Em vez do eixo pode ser programado também um fuso de cada vez: FPR(S1) ou FPR(SPI(1))

7. Transformações

Palavra chave/ 1.º parâmetro 2.º parâmetro Explicação


Designador do
subprograma
TRACYL REAL: diâmetro de INT: número da Cilindro: transformação de superfície lateral
trabalho transformação Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de
transformação indica a transformação que deve ser ativada. Se o 2.º
parâmetro ficar suprimido, a união de transformação ajustada através
de dado de máquina será ativada.
TRANSMIT INT: número da Transmit:transformação polar
transformação Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de
transformação indica a transformação que deve ser ativada. Se o
parâmetro ficar suprimido, a união de transformação ajustada através
de dado de máquina será ativada.
TRAANG# REAL: ângulo INT: número da Transformação do eixo oblíquo:
transformação Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de
transformação indica a transformação que deve ser ativada. Se o 2.º
parâmetro ficar suprimido, a união de transformação ajustada através
de dado de máquina será ativada.
Se o ângulo não for programado:
TRAANG ( ,2) ou TRAANG, o último ângulo produz efeito modal
TRAORI # INT: número da Transformation orientated: transformação de 4, 5 eixos
transformação Por canal, é possível ajustar várias transformações. O número de
transformação indica a transformação que deve ser ativada.
TRACON INT: número da REAL: Transformação concentrada: Transformação encadeada. O significado
transformação Parâmetros do parâmetro depende do tipo de encadeamento
adicionais em
função dos
dados de
máquina

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-425
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

7. Transformações

TRAFOOF Desligar transformação

Para cada tipo de transformação há um comando para uma transformação por canal. Caso haja várias transformações do mesmo tipo de transformação por canal, é possível
escolher a respectiva transformação por meio de respectivo comando parametrizado. A desseleção da transformação é possível através da mudança de transformação ou
desseleção explícita.

#)A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC//NCU571.

8. Fuso

Palavra chave/ 1.º parâmetro 2.º parâmetro e Explicação


Designador do outros
subprograma
SPCON INT: número do INT: número do Spindle position control on: mudar para a regulação da posição do fuso
fuso fuso
SPCOF INT: número do INT: número do Spindle position control off: mudar para a regulação das rotações do
fuso fuso fuso
SETMS INT: número do Set master-spindle: declaração do fuso como fuso mestre para o canal
fuso atual.
SETMS( ) sem declaração de parâmetros produzirá efeito padrão,
preestabelecimento através de dados de máquina.

9. Retífica

Palavra chave/ 1.º parâmetro Explicação


Designador do
subprograma
GWPSON INT: número do Grinding wheel peripherical speed on: ligar velocidade periférica constante do rebolo
fuso Se o número de fuso não for programado, seleciona-se para o fuso da ferramenta ativa a
velocidade periférica de rebolo.
GWPSOF INT: número do Grinding wheel peripherical speed off: desligar velocidade periférica constante do rebolo
fuso Se o número de fuso não for programado, desseleciona-se para o fuso da ferramenta ativa a
velocidade periférica de rebolo.
TMON INT: número do Tool monitoring on: ligar monitoração da ferramenta
fuso Se não for programado nenhum número, liga-se a monitoração para a ferramenta ativa.
TMOF INT: número T Tool monitoring off: desligar monitoração da ferramenta
Se não for programado nenhum número, desliga-se a monitoração para a ferramenta ativa.

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12-426 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

10. Usinagem

Palavra chave/ Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetr Explicação


Designador do o4
subprograma
CONTPRON VAR REAL [ , 11]: CHAR: direção da VAR INT: INT: Contour preparation on: ligar preparação de
tabela de contorno usinagem número dos Estado do contorno
"L": longitudinal detalonamentos cálculo Os programas de contorno chamados em
"P": transversal seguida são subdivididos em movimentos
0: como
"N": facear: individuais e depositados na tabela de
anteriorme
usinagem interior contorno.
nte
"G": torneam.
longitudinal: O número dos detalonamentos é retornado.
usinagem interior
CONTDCON REAL [ , 6]: INT: Contour decoding
tabela de contorno 0: na direção Os blocos de um contorno são gravados em
programada uma tabela na memória, sendo cada linha
da tabela corresponde a um bloco.
EXECUTE VAR INT: estado EXECUTE: ligar a execução do programa
de erro Com isto retorna-se do modo de preparação
de contorno ou após a construção de uma
área de proteção ao processamento normal
do programa.

11. Executar tabela

Palavra chave/ Parâmetro 1 Explicação


Designador do
subprograma
EXECTAB VAR REAL [ 11]: Execute table: executar um elemento de uma tabela de movimento.
elemento da
tabela de
movimento

12. Áreas de proteção

Palavra chave/ Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Parâmetro 5 Explicação


Designador do
subprograma
CPROTDEF INT: número da BOOL: INT: REAL: limitação REAL: limitação Chanel-specific
área de proteção TRUE: 0: o 4. e 5.º em direção em direção protection area
área de proteção parâmetro não positiva negativa definition:
orientada à são avaliados
Definição de uma
ferramenta 1: o 4.º
área de proteção
parâmetro é
específica do
avaliado
canal
2: o 5.º
parâmetro é
avaliado
3: o 4. e 5.º
parâmetro é
avaliado
NPROTDEF INT: número da BOOL: INT: REAL: limitação REAL: limitação NCK-specific
área de proteção TRUE: 0: o 4. e 5.º em direção em direção protection area
área de proteção parâmetro não positiva negativa definition:
orientada à são avaliados Definição de uma
ferramenta 1: o 4.º área de proteção
parâmetro é específica da
avaliado máquina

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-427
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12. Áreas de proteção

Palavra chave/ Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Parâmetro 5 Explicação


Designador do
subprograma
2: o 5.º
parâmetro é
avaliado
3: o 4. e 5.º
parâmetro é
avaliado
CPROT INT: número da INT: Opção REAL: REAL: REAL: Ligar/desligar
área de proteção 0: desligar área deslocamento da deslocamento da deslocamento da área de proteção
de proteção área de proteção área de proteção área de proteção específica do
1: pré-ativar área no 1.º eixo de no 2.º eixo de no 3.º eixo de canal
de proteção canal canal canal
2: ligar área de (= eixo no qual
proteção são
representados
eixos
geométricos)
NPROT INT: número da INT: Opção REAL: REAL: REAL: Ligar/desligar
área de proteção 0: desligar área deslocamento da deslocamento da deslocamento da área de proteção
de proteção área de proteção área de proteção área de proteção específica da
1: pré-ativar área no 1.º eixo de no 2.º eixo de no 3.º eixo de máquina
de proteção canal canal canal
2: ligar área de (= eixo no qual
proteção são
representados
eixos
geométricos)
EXECUTE VAR INT: Erro de EXECUTE: ligar a execução do programa
estado Com isto retorna-se do modo de preparação de contorno ou após a construção de uma área de
proteção ao processamento normal do programa.

13. Preprocessamento/bloco à bloco

STOPRE Stop processing: Para o pré processamento até que todos os blocos preparados tenham sido
executados.

14. Interrupções

Palavra chave/ Parâmetro 1 Explicação


Designador do
subprograma
ENABLE # INT: número da Ligar interrupção: A rotina de interrupção atribuída à entrada de hardware com o número
entrada de declarado é "posta em vigilância". Após a instrução SETINT, uma interrupção é habilitada.
interrupção
DISABLE # INT: número da Desligar interrupção: A rotina de interrupção atribuída à entrada de hardware com o número
entrada de declarado é desativada. Também o levantamento rápido não é executado. A atribuição feita
interrupção mediante SETINT entre a entrada de hardware e a rotina de interrupção continua a existir e
pode ser ativada novamente.
CLRINT # INT: número da Selecionar a interrupção: Apagar a atribuição de rotinas de interrupção e atributos a uma
entrada de entrada de interrupção. Com isto, a rotina de interrupção está desselecionada. Ao chegar a
interrupção interrupção, não ocorre nenhuma reação.

# A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D.

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12-428 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

15. Movimentos sincronizados

CANCEL INT: número da Cancelamento da ação síncrona de movimento modal com o número de ident. indicado
ação síncrona

16. Definição de funções

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4–7 Explicação


FCTDEF INT: número da REAL: valor limite REAL: valor limite REAL: Definir polinômio. Este é avaliado em
função inferior superior coeficientes a0 – SYNFCT ou PUTFTOCF.
a3

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

17. Comunicação

Palavra Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação


chave/
Designador
do
subprograma
MMC # STRING: CHAR: Interpretador de comandos da MMC para a janela de
Comando Modo “reconhecimento” configuração do programa NC
"N": sem reconhecimento Vide /AM/ IM1 Funções de inicialização para a MMC
"S": reconhecimento síncrono
"A": reconhecimento assíncrono
#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D.
**) Modo reconhecimento:
Os comandos são reconhecidos quando solicitado pelo componente ativo (canal, NC, ...)
Sem reconhecimento: O comando continua quando o comando for transmitido. O componente que envia o comando não é informado se o mesmo foi executado com sucesso.

18. Coordenação de programas

Palavra Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Par. 5 Par. Explicação


chave/ 6–8
Designador
do
subprograma
INIT # INT: STRING: CHAR: Seleção de um módulo para a
número do indicação do modo de execução em um canal.
canal caminho confirmação**
START # INT: INT: Partir os programas selecionados
número do número do simultaneamente em vários canais
canal canal a partir do programa em execução.
Este comando não produz efeito
para o próprio canal
1 : 1.º canal;
2 : 2.º canal.
WAITE # INT: INT: Wait for end of program: Espera
Número do Número do pelo término do programa em outro
canal canal canal
WAITM # INT: Marca INT: INT: INT: Wait for a marker: Espera que uma
número 0 - 9 Número do Número do Número do marca seja atingida nos outros
canal canal canal canais. O programa espera até que
a instrução WAITM com a
relevante marca seja atingida no

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-429
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

18. Coordenação de programas

Palavra Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Par. 5 Par. Explicação


chave/ 6–8
Designador
do
subprograma
outro canal. O número do próprio
canal pode ser também
especificado.
WAITP AXIS: ident. AXIS: ident. AXIS: ident. AXIS: ident. AXIS: AXIS: Wait for positioning axis: Espera
eixo eixo eixo eixo ident. ident. que os eixos de posicionamento
eixo eixo atinjam a suas posições
programadas.
WAITS INT: Número INT: Número INT: Número INT: Número INT: Wait for positioning spindle: Espera
do fuso do fuso do fuso do fuso Número até que os fusos cheguem às suas
do fuso posições programadas
previamente com SPOSA.
RET Fim de subrotina sem sinalização
para o PLC.
GET # AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS Define eixo de máquina
GETD# AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS Define eixo de máquina
diretamente
RELEASE # AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS AXIS Liberar o eixo de máquina
PUTFTOC # REAL: INT: INT: INT: Número Put fine tool correction: Correção
Valor de Número do Número do do fuso fina da ferramenta
correção parâmetro canal
PUTFTOCF # INT: VAR REAL: INT: INT: INT: Put fine tool correction function
Nr. da função: Valor Número do Número dependent:
Número de
O número referência *) canal do fuso Altera a correção fina da
parâmetro
aqui utilizado ferramenta de acordo com a
deve ser função definida com FCTDEF
especificado (polinômio de grau máximo 3).
em FCTDEF.

A função SPI pode ser utilizada para programar um fuso ao invés de um eixo: GET(SPI(1))
#)A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/NCU571.
**) Modo “reconhecimento”:
Os comandos são confirmados quando solicitado pelo componente executante (canal, CN, …) .
Sem confirmação: O processamento do programa é continuado depois de enviado o comando. O componente executante não é informado, se o comando não pode
ser executado com êxito. Modo de confirmação "N" ou "n".
Confirmação síncrona: A execução do programa é parada tanto tempo, até que o componente recebedor tiver confirmado o comando. No caso da confirmação positiva
executa-se o comando seguinte.
No caso da confirmação negativa emite-se um erro.
Modo de confirmação "S", "s" ou suprimir.
Para uns comandos, o comportamento na confirmação é especificado, para outros pode ser programado.
O comportamento na confirmação para instruções de coordenação de programas sempre é síncrono.
Se o modo de confirmação não for declarado, faz-se a confirmação síncrona.

19. Acessos a dados

Parâmetro 1 Explicação
CHANDATA INT: Ajustar o número de canal para o acesso a dados de canal (admitido apenas no módulo de
nº do canal inicialização); os acessos seguintes referem-se ao canal ajustado mediante CHANDATA.

20. Mensagens

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação


MSG STRING: Message modal: exibição até que ocorra uma próxima mensagem
Mensagem

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12-430 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
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12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

22. Alarmes

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação


SETAL INT: nº do Set alarme: disparar alarme
alarme
(alarmes de
ciclo)

23. Compensação

Palavra Parâmetro 1 Explicação


chave/ –
Designador Parâmetro 4
do
subprograma
QECLRNON # AXIS: número Quadrant error compensation learning on: ligar aprendizagem da compensação de erro
do eixo de quadrante
QECLRNOF # Quadrant error compensation learning off: desligar aprendizagem da compensação de
erro de quadrante

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

24. Gerenciamento de ferramentas

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Explicação


DELT # STRING [32]: INT: número de Apagar a ferramenta. Nº duplo pode ser
designador da duplo omitido.
ferramenta
GETSELT # VAR INT: INT: número do Fornece o número T pré-selecionado.
número T (valor de fuso Sem declaração do número de fuso o
retorno) comando é válido para o fuso mestre.
SETPIECE # INT: número de peças INT: número do Considerar o número de peças para
fuso todas as ferramentas atribuídas ao fuso.
Sem número de fuso declarado, o
comando é válido para o fuso mestre.
SETDNO INT: Número da INT: Número do INT: Número Atribui um nr. D para a ferramenta (T) e
ferramenta T corretor da ferr. D esta ferramenta como nova
DZERO Atribui números D para todas as
ferramentas da unidade TO atribuída ao
canal para inválido
DELDL INT: Número da INT: Número D Cancela todos os corretores aditivos
ferramenta T para o corretor especificado (ou para
uma ferramenta caso D não esteja
especificado)
SETMTH INT: Porta ferramenta Atribui número do porta ferramenta
número
POSM INT: Número do INT: Número do INT: Número INT: Número Posição do magazine
alojamento para magazine a ser do alojamento de magazine
posicionamento acionado no magazine do magazine
interno
SETTIA VAR INT: INT: Número do INT: Número Desativa ferramenta do grupo de
Estado=resultado da magazine do grupo de desgaste
operação (valor de desgaste
retorno )
SETTA VAR INT: INT: Número do INT: Número Ativar ferramenta do grupo de desgaste
Estado=resultado da magazine do grupo de

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12-431 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

24. Gerenciamento de ferramentas

Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Explicação


operação (valor de desgaste
retorno )
RESETMON VAR INT: INT: Número T INT: Número Atribui valor atual da ferramenta para o
Estado=resultado da interno D da ponto programado
operação (valor de ferramenta
retorno )
#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

25. Fuso síncrono

Par. 1 Par. 2 Par. 3 Par. 4 Parâmetro 5 Parâmetro 6 Explicaçã


o
COUPDEF # AXIS: AXIS: REAL: REAL: STRING[8]: Comportamento na mudança de STRING[2]: Couple
eixo eixo numerador numera- bloco: "DV": definition:
escravo mestre -relação dor- "NOC": sem controle da mudança de bloco, a acoplamento de Definição
de trans- relação mudança de bloco é liberada imediatamente, valor teórico da união
missão de trans- "FINE": mudança de bloco em "marcha síncrona "AV": de fusos
missão fina", "COARSE": mudança de bloco em acoplamento de síncronos
"marcha síncrona grossa" e "IPOSTOP": valor real
mudança de bloco em terminação, do lado do
valor teórico, do movimento superposto. Se o
comportamento na mudança de bloco não for
declarado, não ocorrerá qualquer alteração do
comportamento ajustado.
COUPDEL # AXIS: AXIS: Couple
eixo eixo delete:
escravo mestre apagar
união de
fusos
síncronos
COUPRES AXIS: AXIS: Couple
# eixo eixo reset:
escravo mestre Os valores
programa-
dos
tornam-se
inválidos.
Valores
nos dados
de
máquina
são
ajustados.

Para o fuso síncrono programa-se os parâmetros de eixo mediante SPI(1) ou S1.

26. Instruções de estrutura no editor STEP (suporte ao editor de programa básico)

1. Parâmetro 2. Parâmetro 3. Parâmetro Descrição


SEFORM STRING[128]: nome INT: plano STRING[128]: Atual nome da seção do editor STEP
da seção icon

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-432
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Palavra Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Parâmetro 4 Explicação


chave/
Designador
do
subprograma
COUPON # AXIS: eixo AXIS: eixo REAL: Couple on:
escravo mestre Posição de Ligar união ELG/par de fusos síncronos. Se não forem
ligação do declaradas posições de ligação, acopla-se o mais
eixo escravo depressa possível (rampa).Se uma posição de ligação
para o eixo/fuso escravo estiver declarada, esta
refere-se absolutamente ou incrementalmente ao
eixo/fuso mestre.
Somente quando é declarado o 3.º parâmetro, têm de
ser programados também os parâmetros 4 e 5.
COUPOF # AXIS: eixo AXIS: eixo REAL: Couple off:
escravo mestre posição de Desligar a união ELG/o par de fusos síncronos. Os
desligação do parâmetros de acoplamento são mantidos. Se forem
eixo escravo declaradas posições, o acoplamento será cancelado
(Absoluta) somente quando todas as posições declaradas
tenham sido ultrapassadas. O fuso escravo continua a
girar com as últimas rotações antes da ligação do
acoplamento.
WAITC # AXIS: STRING[8]: AXIS: STRING[8]: Wait for couple condition:
eixo/fuso critério da eixo/fuso Critério de Esperar até que o critério de mudança de bloco de
mudança de troca de bloco acoplamento para os eixos/fusos tenham sido
bloco cumprido.
Podem ser programados até 2 eixos/ fusos.
Critério da mudança de bloco:
"NOC": nenhum controle da mudança de bloco, a
mudança de bloco é liberada imediatamente,
"FINE": mudança de bloco em "marcha síncrona fina",
"COARSE": mudança de bloco em "marcha síncrona
grossa" e
"IPOSTOP": mudança de bloco em terminação, do
lado do valor teórico, do movimento superposto.
Se o comportamento na mudança de bloco não for
declarado, não ocorrerá qualquer alteração do
comportamento ajustado.
AXCTSWE AXIS: Avançar depósito de eixos
eixo/fuso
#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC/810D.

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12-433 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.4.2 Chamadas de subprograma predefinidas em ações síncronas de movimento


Os subprogramas seguintes encontram-se exclusivamente em ações síncronas de movimento.

27. Procedimentos síncronos

Palavra chave/ Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 a 5 Explicação


Designador do
subprograma
STOPREOF Stop preparation off: desligar parada do avanço de bloco
Uma ação síncrona. Um comando STOPREOF provoca
uma parada do avanço de bloco após o próximo bloco
de saída (= bloco ao processamento principal). A parada
do avanço de bloco é anulada com o fim do bloco de
saída ou quando a condição para STOPREOF está
cumprida. Em seguida, todas as instruções de ações
síncronas com comando STOPREOF são consideradas
como processadas.

RDISABLE Read in disable: bloqueio de leitura


DELDTG AXIS: eixo para Delete distance to go: cancelamento do curso restante
cancelamento de Uma ação síncrona um comando DELDTG provoca uma
curso restante parada do avanço de bloco após o próximo bloco de
axial (opcional). saída (= bloco ao processamento principal). A parada do
Se o eixo for avanço de bloco é eliminada com o fim do bloco de
suprimido, inicia- saída ou quando a primeira condição de DELDTG está
se cancelamento cumprida. Em $AA_DELT[<eixo>] pode ser encontrada
do curso restante a distância axial ao ponto de destino em cancelamento
para a trajetória de curso restante axial, em $AC_DELT o curso restante
de trajetória.

SYNFCT INT: número da VAR REAL: VAR REAL: Quando na ação síncrona está cumprida a condição,
função polinomial avalia-se o polinômio especificado pela primeira
variável de variável de
definida com expressão na variável de entrada. Em seguida, o valor é
resultado *) entrada **)
FCTDEF . limitado para baixo e para cima e atribuído à variável de
resultado.
FTOC INT: número da VAR REAL: INT: comprimento Alteração da correção fina da ferramenta dependendo
função polinomial 1,2,3 de uma função especificada com FCTDEF (polinômio no
variável de
definida com máximo do 3.º grau).
entrada **) INT: número do
FCTDEF . Em FCTDEF, é necessário declarar o número aqui
canal
utilizado.
INT: número do
fuso

*) Como variável de resultado são admitidas apenas variáveis de sistema especiais. Estas encontram-se descritas nas Instruções de programação "avançada" sob "Escrever
variáveis da fase principal".
**) Como variável de entrada são admitidas apenas variáveis de sistema especiais. Estas encontram-se descritas nas Instruções de programação "avançada“ na lista das
variáveis de sistema.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-434
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.4.3 Funções predefinidas


Através de uma chamada de função é iniciada a execução de uma função predefinida. Chamadas de função devolvem um valor. Podem estar como operandos na expressão.

1. Sistema de coordenadas

Palavra chave/ Resultado Parâmetr Parâmetr Explicação


Designador do o1 o2
subprograma
CTRANS FRAME AXIS REAL: 3. º– 15.º 4.º – 16.º Translation: deslocamento do ponto zero para vários
translação parâmetro parâmetro eixos.
como 1 ... como 2 ... De cada vez, programa-se um designador do eixo e
no próximo parâmetro o valor correspondente.
Mediante CTRANS podem ser programadas
translações para até 8 eixos.
CROT FRAME AXIS REAL: 3.º/5.º 4.º/6.º Rotation: Rotação do sistema de coordenadas atual.
rotação parâmetro parâmetro Número máximo dos parâmetros: 6 (de cada vez,
como 1 ... como 2 ... um designador de eixo e um valor por eixo
geométrico).
CSCALE FRAME AXIS REAL: 3.º – 15.º 4.º – 16. º Scale: Fator de escala para vários eixos.
fator de parâmetro parâmetro Número máx. de parâmetros é 2* número máx. dos
escala como 1 ... como 2 ... eixos (de cada vez, designador de eixo e valor).De
cada vez, programa-se um designador de eixo e no
próximo parâmetro o valor correspondente.
Com CSCALE podem ser programados fatores de
escala para até 8 eixos.
CMIRROR FRAME AXIS 2.º – 8.º Mirror: Espelhamento em um eixo de coordenadas
Parâmetro
como 1 ...
MEAFRAME FRAME Array de 2 Array de 2 Parâmetro Cálculo do frame a partir de 3 pontos no espaço
dimensõe dimensõe 3: REAL
s REAL s REAL variável
As funções de frame CTRANS, CSCALE, CROT e CMIRROR servem para a geração de expressões de frame.

2. Funções geométricas

Palavra chave/ Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Parâmetro 3 Explicação


Designador do
subprograma
CALCDAT BOOL: VAR REAL [,2]: INT: Número dos VAR REAL [3]: CALCDAT: Calculate circle data
estado de erro Tabela com pontos de entrada Resultado: Calcula o raio e o ponto médio de um
pontos de entrada para o cálculo (3 abcissa, círculo de 3 ou 4 pontos (segundo o
(de cada vez, ou 4) ordenada do parâmetro 1), que devem estar
abcissa e ponto médio do situados sobre um círculo. Os pontos
ordenada para o círculo calculado têm de ser diferentes.
1.º, 2.º, 3.º etc.
ponto)
INTERSEC BOOL: VAR REAL [11]: VAR REAL [11]: VAR REAL [2]: Intersection: Cálculo do ponto de
estado de erro Primeiro elemento Segundo Vector resultante: interseção.
de contorno elemento de coordenada do Calcula-se o ponto de interseção
contorno ponto de entre dois elementos de contorno. As
interseção, coordenadas do ponto de interseção
abcissa e são valores de retorno. O estado de
ordenada erro indica se um ponto de interseção
foi encontrado.

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12-435 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

3. Funções de eixos

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação


AXNAME AXIS: STRING [ ]: AXNAME: Get axname
designador do string de entrada Converte o string de entrada em designador do eixo. Caso o
eixo string de entrada não contenha um nome de eixo válido,
ativa-se um alarme.
SPI AXIS: INT: número do SPI: Convert spindle to axis
designador do eixo Converte o número do fuso em designador do eixo. Caso o
eixo parâmetro de transferência não contenha um número de
fuso válido, ativa-se um alarme.
ISAXIS BOOL INT: Verifica se existe o eixo geométrico 1 a 3 declarado como
TRUE: número do eixo parâmetro segundo o dado de máquina
eixo existente: geométrico MC_AXCONF_GEOAX_ASSIGN_TAB.
(1 a 3)
caso contrário:
FALSE
AXSTRING STRING Eixo Converte o identificador de erro em string.

4. Gerenciamento de ferramentas
Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação
NEWT # INT: número T STRING [32]: INT: número Criar ferramenta nova (pôr à disposição dados de
nome da Duplo ferramenta). O número Duplo pode ser omitido.
ferramenta
GETT # INT: número T STRING [32]: INT: número Pesquisa número T definido ao nome da ferramenta
nome da Duplo
ferramenta
GETACTT # INT: Estado INT: STRING [32]: Pesquisa número da ferramenta ativa de um grupo de
Número T nome da ferramentas com o mesmo nome
ferramenta

#) A instrução não é válida para SINUMERIK FM-NC.

5. Aritmética

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 Explicação


SIN REAL REAL Seno
ASIN REAL REAL Arco seno
COS REAL REAL Co-seno
ACOS REAL REAL Arco co-seno
TAN REAL REAL Tangente
ATAN2 REAL REAL REAL Arco tangente 2
SQRT REAL REAL Raiz quadrada
POT REAL REAL Quadrado
TRUNC REAL REAL Truncar as posições após a vírgula
ROUND REAL REAL Arredondamento das posições após a vírgula
ABS REAL REAL Valor absoluto
LN REAL REAL Logaritmo natural
x
EXP REAL REAL Função exponencial e

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-436
Tabelas 11.02
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

6. Funções de string

Resultado Parâmetro 1 Parâmetro 2 to 3 Explicação

ISNUMBER BOOL STRING Verificar se o string de entrada pode ser convertido em


um número.
O resultado é TRUE, se a conversão for possível.
ISVAR BOOL STRING Verifica se o parâmetro de transferência contém uma
variável conhecida no NC. (Dado de máquina, dado de
ajuste, variável de sistema, variáveis de uso geral como
GUD’s resulta em TRUE, se todos as seguintes
verificações produzir um resultado positivo, de acordo
com (STRING) parâmetro de transferência:
- o identificador existe
- é uma array de 1 ou 2 dimenção
- uma array índice é permitida
Para variáveis de eixos, os nomes de eixos são aceitos
como um índice, mas não são checados.
NUMBER REAL STRING Converter o string de entrada em um número
TOUPER STRING STRING Converter todas as letras do string de entrada em
maiúsculas
TOLOWER STRING STRING Converter todas as letras do string de entrada em
minúsculas
STRLEN INT STRING O resultado é o comprimento do string de entrada até ao
fim de string (0)
INDEX INT STRING CHAR Procurar o caractere (2.º parâmetro) no string de entrada
(1.º parâmetro). Devolve-se a posição na qual o
caractere foi encontrado em primeiro lugar. A procura
ocorre da esquerda para a direita.
O 1.º caractere do string tem o índice 0.
RINDEX INT STRING CHAR Procurar o caractere (2.º parâmetro) no string de entrada
(1.º parâmetro). Devolve-se a posição na qual o
caractere foi encontrado em primeiro lugar. A procura
ocorre da direita para a esquerda.
O 1.º caractere do string tem o índice 0.
MINDEX INT STRING STRING Procurar um dos caracteres indicado no 2.º parâmetro
na string de entrada (1.º parâmetro). Devolve-se a
posição na qual um dos caracteres foi encontrado. A
procura ocorre da esquerda para a direita.
O 1.º caractere do string de entrada tem o índice 0.
SUBSTR STRING STRING INT Retorna a sub string da string de entrada (1.parâmetro)
definida pelo caracter inicial (2.parâmetro) e a
quantidade de caracteres (3.parâmetro).
Exemplo:
SUBSTR("Hello world",1,5) retorna "ello "

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12-437 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Tabelas
12 12.4 Lista de subprogramas pré definidos 12
840 D 840 D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

12.4.4 Tipos dos dados


Tipos dos dados
Tipo Nota Faixa de valores
31
INT Valores inteiros com sinal ± (2 –1)
–300 +300
REAL Valores reais (números fracionários com ponto decimal, ± (10 ... 10 )
LONG REAL segundo IEEE)
BOOL Valores lógicos TRUE, FALSE ou 1, 0 1, 0
CHAR 1 caractere ASCII – segundo código 0 ... 255
STRING Cadeia de caracteres, nº de caracteres entre [...] (no Seqüência de caracteres ASCII
máximo 200 caracteres)
AXIS Só nomes de eixos (endereços de eixos) todos os designadores de eixos existentes no canal
FRAME Indicações geométricas para translação, rotação, —
alteração de escala, Espelhamento

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 12-438
11.02 Anexo
A A

Anexo

A Abreviações...................................................................................................................... A-440

B Termos ............................................................................................................................. A-448

C Referências ...................................................................................................................... A-474

D Índice................................................................................................................................ A-489

E Comandos, Identificadores .............................................................................................. A-496

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-439
Anexo 11.02
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

A Abreviações
ASCII Padrão Americano para a Troca de American Standard Code for Information
Informações Interchange
ASUP Subprograma assíncrono Asynchronous Subprogram

BA Modo de operação Operating Mode

BAG Grupo de modos de operação Mode Group

BCD Números decimais codificados em código Binary Coded Decimals


binário
BCS Sistema básico de coordenadas Basic Coordinate System

BIN Arquivos binários Binary Files

BP Programa básico Basic Program

C Bus Bus de comunicação

C1... C4 Canal 1 à 4 Channel 1 to Channel 4

CAD Desenho assistido por computador Computer-Aided Design

CAM Manufatura assistida por computador Computer-Aided Manufacturing

CNC Controle numérico assistido por computador Computerized Numerical Control

COM Comunicação Communication

COR Rotação de coordenada Coordinate Rotation

CPU Unidade central de processamento Central Processing Unit

CR Retorno de carro de impressão Carriage Return

CSF Diagrama lógico de representação (Método Control System Flowchart


de programação do PLC)

CTS Pronto para enviar, interface de dados serial Clear To Send

CUTOM Compensação de raio da ferramenta Cutter radius compensation

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A-440 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

DB Bloco de dados no CLP Data Block in the PLC

DBB Byte de bloco de dados no CLP Data Block Byte in the PLC

DBW Palavra de bloco de dados no CLP Data Block Word in the PLC

DBX Bit de bloco de dados no CLP Data Block bit in the PLC

DC Controle direto: movimento do eixo rotativo, Direct Control


no percurso mais curto, para a posição
absoluta dentro de uma rotação

DCE Equipamento para troca de dados Data Communications Equipment

DDE Comunicação dinâmica de dados Dynamic Data Exchange

DIO Entrada e saída de dados: Tela para Data Input/Output: Data transfer display
transferência de dados

DIR Diretório Directory

DLL Biblioteca de conexão dinâmica: Módulo que Dynamic Link Library


um programa pode utilizar durante a sua
execução. Muitas vezes, este contém partes
de programa utilizados por programas
diferentes que são compartilhados em um
só arquivo.
DOS Sistema operacional Disk Operating System

DPM Memória de acesso duplo Dual Port Memory

DPR Memória RAM de acesso duplo Dual-Port RAM

DRAM Memória de acesso dinâmico aleatório Dynamic Random Access Memory

DRF Deslocamento por Manivela Differential Resolver Function

DRY Avanço de marcha de ensaio Dry Run

DSB Decodificação bloco a bloco Decoding Single Block

DTE Equipamento para coleta de dados Data Terminal Equipment

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-441
Anexo 11.02
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

DW Palavra de dados (16 bits) Data Word

ENC Encoder: sensor de valor real Encoder

EPROM Memória só de leitura, eletricamente Erasable Programmable Read Only


programável Memory

FB Bloco funcional no CLP Function Block

FC Chamada de função: Bloco no CLP Function Call

FDD Drive de avanço Feed Drive

FDD Unidade de disquete ou acionamento de Floppy Disk Drive


avanço Feed Drive

FEPROM Flash-EPROM Flash-EPROM

FIFO Memória estruturada em forma de fila First In First Out:


(primeiro dado colocado é o primeiro a ser
retirado).

FM Módulo de função Function Module

FM-NC Módulo de função - Controle numérico Function Module-Numeric Control

FPU Unidade de ponto flutuante Floating Point Unit

FRA Módulo Frame (deslocamento de origem) Frame Block

FRAME Bloco de dados - Frame (deslocamento de Data block (frame)


origem)

FST Parada do avanço Feed Stop

GUD Dados de usuário globais Global User Data

HD Disco rígido Hard Disk

HEX Designação abreviada para número Abbreviation for hexadecimal


hexadecimal

HHU Unidade de manivela eletrônica Handheld Unit

HMI Interface homem máquina: Funções Human Machine Interface

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A-442 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

SINUMERIK para operação, programação e


simulação. Mesmo significado de MMC.

HW Hardware Hardware

I Entrada Input

I/O Entrada/saída Input/Output

I/RF Unidade de avanço com realimentação Infeed/Regenerative feedback unit


regenerativa (fonte de alimentação do
SIMODRIVE 611(D)

IK (GD) Comunicação implícita (dados globais) Implicit Communication (Global Data)

IKA Compensação interpoladora Interpolative Compensation

IM Módulo de interface Interface Module

IMR Módulo de interface para modo de recepção Interface Module Receive

IMS Módulo de interface para modo de emissão Interface Module Send

INC Dimensão incremental Incremental Dimension

INI Dados de inicialização Initializing Data

IPO Interpolador Interpolator

IS Sinal de interface Interface Signal

ISO Código especial de fita perfurada, o número Special tape code


code de furos por caractere sempre é par

JOG Modo Jog: modo de preparação Jog mode

KÜ Taxa de transmissão Transmission ratio

KV Ganho do circuito servo Servo gain factor

LAD Diagrama escada (método de programação Ladder Diagram


do PLC)

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-443
Anexo 11.02
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

LEC Compensação do erro do fuso Leadscrew Error Compensation

LF Fim de linha Line Feed

LUD Dados locais do usuário Local User Data

MB Megabyte Megabyte

MC Circuito de medição Measuring Circuit

MCP Painel de comando da máquina Machine Control Panel

MCS Sistema de coordenadas da máquina Machine Coordinate System

MD Dados de máquina Machine Data

MDA Modo de operação semi-automático do CNC Manual Data Automatic

MMC Comunicação homem máquina: Funções Human Machine Communication


SINUMERIK para operação, programação e
simulação. Mesmo significado de HMI.

MPF Arquivo de programa principal: Programa de Main Program File


peças NC

MPI Interface multi-ponto Multi-point Interface

MSD Acionamento do fuso principal Main Spindle Drive

NC Controle numérico Numerical Control

NCK Núcleo de NC com preparação de bloco, Numerical Control Kernel


capacidade de posicionamento etc.

NCU Unidade de Hardware do NCK Numerical Control Unit

NURBS Ranhura B não racional e uniforme Non Uniform Rational B-Spline

OB Bloco de organização do CLP Organization block in the PLC

OEM Fabricante original do equipamento Original Equipment Manufacturer

OI Interface do operador Operator Interface

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A-444 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

OP Painel do operador Operator Panel

OPI Interface com painel do operador Operator Panel Interface

P bus Bus I/O I/O bus

PC Computador pessoal Personal Computer

PCIN Nome do programa para comunicação com


o controle

PCMCIA Associação internacional de cartões de Personal Computer Memory Card


memória para computadores pessoais International Association

PG Dispositivo de programação Programming Device

PLC Controlador Lógico Programável Programmable Logic Controller

RAM Memória de leitura e escrita Random Access Memory

REF Função: aproximar-se do ponto de Reference Point Approach Function


referência

REPOS Função: reposicionamento Reposition Function

ROV Correção de movimento rápido Rapid Override

RPA Área de memória no NCK para números dos R Parameter Active


parâmetros R

RPY Rotação de um sistema de coordenadas Roll Pitch Yaw

RTS Pedido de envio (Interface de dados seria) Request To Send

SBL Bloco a bloco Single Block

SD Dados Setting Setting Data

SDB Bloco de dados de sistema System Data Block

SEA Designação (tipo de arquivo) p/ Setting Data Setting Data Active

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-445
Anexo 11.02
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

SFB Bloco funcional de sistema System Function Block

SFC Chamada de uma função básica do CLP System Function Call

SK Softkey Softkey

SKP Suprimir bloco Skip Block

SM Motor de Passo Stepper Motor

SPF Arquivo de subprograma de peça de NC Subprogram File

SR Subrotina Subroutine

SRAM Memória estática (buferizada) Static RAM

SSI Interface serial assíncrona Serial Synchronous Interface

STL Lista de comandos Statement List

SW Software Software

SYF Arquivo de sistema System File

T Ferramenta Tool

TC Troca de ferramenta Tool Change

TEA Identificador para dados de máquina Testing Data Active

TLC Correção do comprimento da ferramenta Tool Length Compensation

TNRC Correção do raio do incerto da ferramenta Tool Nose Radius Compensation

TO Corretor de ferramenta Tool Offset

TOA Designação (tipo de arquivo) para correções Tool Offset Active


de ferramentas
TRC Correção de raio da ferramenta Tool Radius Compensation

TRANSM Conversão de coordenadas em tornos para Transform Milling into Turning


IT a fresagem
UFR Deslocamento do ponto zero User Frame

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A-446 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Abreviações A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

UI Interface do usuário User Interface

V24 Interface serial (definição das linhas de Serial interface


transmissão entre DEE e DÜE)

WCS Sistema de coordenadas da peça Workpiece Coordinate System

WDP Diretório de peças Workpiece Directory

WOP Programação orientada à oficina Workshop Oriented Programming

ZO Deslocamento de ponto zero Zero Offset

ZOA Zero Offset Active: designação (tipo de Zero Offset Active


arquivo) para dados de deslocamento do
ponto zero

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-447
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

B Termos
Termos importantes estão listados a seguir em ordem alfabética,
acompanhados de explicações. Referências a outras explicações neste
glossário são indicadas pelo símbolo ->.

A
Abertura de roscas Esta função permite abrir roscas fêmeas sem mandril de compensação.
fêmeas sem mandril Pelo posicionamento interpolador do fuso como eixo rotativo e do eixo de
de compensação perfuração, as roscas são abertas exatamente à profundidade de
(Rigid tapping) perfuração final, p. ex. furos cegos (Condição prévia: fuso em modo de
eixo).

Ação de movimento Esta função permite iniciar ações síncronas com o trabalho. Através de
síncrono uma condição (p. ex. estado de uma entrada CLP, tempo a partir do início
de bloco) é definido o ponto de partida destas ações. O início das ações de
movimento síncrono não depende de limites de bloco. Ações de
movimento síncrono típicas são, p. ex.:
Entregar funções auxiliares M e H ao CLP ou apagamento da distância
residual específico do eixo.

Aceleração com Para conseguir um comportamento de aceleração ótimo na máquina com


limitação da proteção simultânea da mecânica, é possível comutar, no programa de
velocidade de peça, entre a aceleração brusca e aceleração contínua.
crescimento
Acionamento SINUMERIK FM-NC apresenta uma interface analógica +10V para o
sistema de conversão SIMODRIVE 611A.
O sistema de controle SINUMERIK 840D está ligado, através de um
rápido bus paralelo digital com o sistema de conversão SIMODRIVE
611D.

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A-448 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Ações síncronas 1- Saída de funções auxiliares


Durante a usinagem da peça pode efetuar-se, a partir do programa CNC, a
saída de funções tecnológicas (-> funções auxiliares) ao CLP. Através
destas funções auxiliares são controlados, p. ex., dispositivos adicionais da
máquinas ferramenta, tais como pinoca, pinça, mandril etc..
2- Saída rápida de funções auxiliares
Para funções de comutação de tempo crítico podem ser minimizados os
tempo de confirmação para as -> funções auxiliares e evitados pontos de
parada não desejados durante o processo de usinagem.
Ações síncronas podem ser resumidas em programas (ciclos
tecnológicos). Programas de eixos podem ser iniciados, p. ex. pela
consulta de entradas digitais, no mesmo ciclo de IPO.

Alarmes Todas as -> mensagens e alarmes são exibidos, em texto claro, no painel
de comando. Alarmes são indicados adicionalmente com data, hora e o
respectivo símbolo para o critério de cancelamento.
A exibição ocorre separadamente para alarmes e mensagens.
1. Alarmes e mensagens no programa de peça
Alarmes e mensagens podem ser visualizados, em texto claro,
diretamente a partir do programa de peça.
Alarmes e mensagens do CLP
Alarmes e mensagens da máquina podem ser exibidos, em texto claro, a
partir do programa CLP. Para tal, não são necessários pacotes adicionais.
Alteração da escala Componente de um -> Frame, que causa alterações da escala específicas
do eixo.

Apagar caminho Um comando no NC que interrompe a usinagem e cancela a distancia que


restante deveria ainda ser percorrida.

Aproximação de Aproximação para um ->ponto fixo na máquina pré definido


ponto fixo na
máquina

Aproximar-se do Se o sistema de medição de deslocamento utilizado não for um transdutor


ponto de referência de valores absolutos, torna-se necessária a referenciação, para assegurar
que os valores reais proporcionados pelo sistema de medição estejam em
conformidade com os valores de coordenadas da máquina.

Área de trabalho Espaço tridimensional no qual pode entrar a ponta de ferramenta na base
da construção da máquina ferramenta.
Ver também -> zona protegida.
Arquivar Exportar arquivos e/ou diretórios para um dispositivo externo de

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-449
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

armazenamento.

Arquivo de Para cada -> peça é possível criar um arquivo de inicialização. Neste
inicialização arquivo podem ser armazenadas diversas instruções de valores de
variáveis, que se referem especialmente a esta peça.

A-Spline O spline A progride tangencialmente por entre os pontos de apoio


programados (polinômio de 3. Grau).

Aterramento da É a conexão a um potencial neutro (terra) de todas as partes de um


carcaça dispositivo que não podem estar sob tensões que representem perigo,
mesmo em caso de mau funcionamento.

Automático Modo de operação do controle (modo de seqüência de bloco segundo


DIN): Modo de operação em sistemas NC, no qual é selecionado e
continuamente executado um -> programa de peça.

Avanço ao longo da O avanço de trajetória faz efeito sobre os -> eixos de trajetória. Representa
trajetória a soma geométrica dos avanços dos -> eixos de trajetória participantes.

Avanço por rotação Dependendo da velocidade de rotação do fuso mestre no canal, adapta-se
o avanço dos eixos. (programação com G95)

Avanço por tempo Como alternativa a especificaçao do avanço para o movimento de um eixo,
inverso o SINUMERIK FM-NC e o 840D podem ser programados para executar
um determinado movimento em um certo período de tempo (G93).

Avanço rápido É a velocidade mais rápida de um eixo, utilizada, por exemplo, para trazer
a ferramenta de uma posiçao de espera até o contorno da ->peça ou
para retirar a ferramenta do contorno.

B
Backup Uma cópia do conteúdo da memória é guardada em um dispositivo
externo, para que seja possível recuperar os dados em caso de
reposição/manutenção de equipamentos.

Bateria de Backup A bateria compensadora assegura que -> o programa de usuário na


-> CPU seja depositado seguramente no caso duma falha da rede e que

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A-450 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

se mantêm remanentes áreas de dados especificadas e flags, tempos e


contadores.

Baud rate Velocidade na transmissão de dados (Bit/s).

Bloco Todos os arquivos necessários para programação e execução do


programa são conhecidos como blocos.

Bloco Parte do -> programa de peça, limitado por Line Feed. Distinguem-se ->
blocos principais e -> blocos secundários.

Bloco de dados 1. Unidade de dados do -> CLP, à qual podem aceder -> programas
HIGHSTEP.
2. Unidade de dados do -> NC: Blocos de dados contêm definições de
dados para dados de usuário globais. Na definição, os dados podem
ser diretamente inicializados.

Bloco principal Bloco iniciado por ":" , que contém todos os dados para poder iniciar o ciclo
de trabalho num -> programa de peça.

Bloco secundário Bloco iniciado por "N" com informações para um passo de trabalho, p. ex.
uma posição especificada.

Blocos Movimentos de posicionamento com a compensação de ferramenta


intermediários selecionada (G41/G42) podem ser interrompidos por um número limitado
de blocos intermediários (blocos sem movimentos de eixo no plano de
correção), conseguindo-se ainda compensar corretamente a correção de
ferramenta. O número admitido de blocos intermediários, lidos pelo
controle de antemão, pode ser ajustado através de parâmetros de sistema.

Boot Carga do programa de sistema após a energização

B-Spline No B-Spline, as posições programadas não são pontos de apoio, mas


somente "pontos de controle". A curva gerada não passa diretamente
pelos pontos de controle, mas decorre somente perto dos mesmos
(opcionalmente polinômios do 1.º, 2.º ou 3.º grau).

Bus S7-300 O bus S7-300 é um bus serial de dados, através dele comunicam os
módulos e pelo qual são abastecidos da tensão necessária. A ligação entre
os módulos é estabelecida pelo -> conector de bus.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-451
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

C
Cabo de ligação Cabos de ligação são linhas bifilares pré fabricadas ou a fabricar pelo
usuário com 2 conectores. Estes cabos de ligação ligam a -> CPU através
do -> interface multiponto (MPI) com um -> PG ou com outras CPUs.

Canal de trabalho Através duma estrutura de canal podem ser reduzidos, através de
decursos paralelos de movimentos, tempos não produtivos, p. ex. o
movimento de um portal de carga simultaneamente à usinagem. Um canal
CNC tem de ser considerado como controle CNC próprio com
decodificação, preparação de bloco e interpolação.

Capacidade de A capacidade máxima admitida do posicionamento de eixos lineares é ± 9


posicionamento décadas. O valor absoluto depende da fineza selecionada da entrada e da
regulação de posição e do sistema de unidades (inch ou métrico).

Chave 1. S7-300:A chave é o interruptor comutador de modo de operação da ->


CPU. Este interruptor pode ser operado através duma chave removível.
2. 840D/FM-NC: A chave no -> painel de comando da máquina contém 4
posições, associadas a certas funções designadas pelo sistema
operacional do controle. O comutador e acompanhado de três chaves
de cores diferentes, que permitem a comutação das posições de modo
diferenciado.

Chave de Caracteres e seqüências de caracteres, que têm um significado fixado na


programação linguagem de programação para -> programas de peças (ver Instruções de
programação).

Ciclo Subprograma protegido para a execução dum processo de usinagem na -


> peça, o qual ocorre repetidas vezes

Ciclo de O ciclo de interpolação é um múltiplo da freqüência de relógio básica de


interpolação sistema. Indica o tempo de ciclo, com o qual é atualizado o interface de
valor prefixado relativamente aos reguladores de posição. O ciclo de
interpolação determina a fineza dos perfis de velocidade.

Ciclos padrão Para tarefas de usinagem repetidas muitas vezes estão à disposição ciclos
padrão:
• para a tecnologia perfuração/fresagem
• para a medição de ferramentas e peças
• para a tecnologia torneamento (SINUMERIK FM-NC)

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A-452 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Na área de comando "Programa" encontra-se uma listagem, sob o menu


"Suporte dos ciclos" dos ciclos disponíveis. Após seleção do ciclo
desejado, exibem-se os parâmetros necessários para a alocação de
valores em texto claro.

Circuitos de • SINUMERIK FM-NC: Os circuitos de medição para eixos e fusos são


medição integrados ao controle. Uma quantidade máxima de 4 eixos e fusos
pode ser implementada, sendo entre estes no máximo 2 fusos.
• SINUMERIK 840D: Os sinais dos sensores são analisados nos módulos
dos acionamentos (SIMODRIVE 611D). A configuração máxima é de 8
eixos, e estes não mais que 5 fusos.

CNC -> NC

COM Componente do controle NC para a execução e coordenação da


comunicação.

Compensação da Durante a fase do movimento dos eixos CNC é feita uma compensação
deriva automática da deriva da regulação analógica de rotações. (SINUMERIK
FM-NC).

Compensação de Compensação de imprecisões mecânicas, pelo controle, dum fuso roscado


erro de passo de de esferas rolantes participante no avanço, com base em valores medidos
fuso armazenados das diferenças.

Compensação de Erros de contorno em transições de quadrante, resultantes de relações de


erro de quadrante fricção alternativas em planos de deslize, podem ser quase eliminados por
meio da compensação de erro de quadrante. A parametrização da
compensação de erro de quadrante é feita por um teste da circularidade.

Compensação de Pela programação de uma função T (5 décadas, inteiras) no bloco efetua-


ferramenta se a seleção da ferramenta. A cada número T podem ser atribuídos até
nove gumes (endereços D). O número das ferramentas a gerênciar no
controle ajusta-se através da projeção.
A correção de comprimento da ferramenta é selecionada através da
programação D.
Compensação de Esta função só pode ser utilizada para ferramentas de retificar.
ferramenta em linha A diminuição do rebolo resultante do desgaste durante a retificação é
associada à ferramenta atual como compensação de ferramenta e torna-
se efetiva imediatamente.

Compensação de Compensação de um jogo mecânico da máquina, p. ex. jogo de reversão


jogo em fusos roscados de esferas rolantes. Para cada eixo a compensação de

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-453
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

jogo pode ser introduzida separadamente.

Compensação do Ao programar um contorno, estamos assumindo que a ferramenta é


raio da ponta da “pontuda”. Como este não é sempre o que ocorre, o raio de curvatura da
ferramenta ferramenta utilizada é especificado para que o controle possa considerá-lo.
A curvatura do ponto central é guiada ao longo do contorno, deslocada de
um valor correspondente ao raio de curvatura.

Compensação Por meio desta compensação podem ser compensados erros de passo de
interpolatória fuso(LEC) e erros de sistema de medição condicionados pela produção.

Conector de bus Um conector de bus é uma peça de acessório S7-300, fornecida


juntamente com os ->módulos periféricos. O conector de bus amplia o ->
bus S7-300 da ->CPU ou de um módulo periférico para o respectivo
módulo periférico vizinho.

Configuração S7 A configuração S7 é uma ferramenta de programação, com ajuda dela são


parametrizados módulos. Com a configuração S7 são ajustados diversos
-> blocos de parâmetros da -> CPU e dos módulos periféricos no
-> PG. Estes parâmetros são transmitidos à CPU .

Contorno Linha externa de uma -> peça.

Contorno da peça Contorno desejado da -> peça a criar/trabalhar.

Contorno de peça Contorno da peça acabada. Ver também -> peça bruta.
acabada
Controlador lógico Controladores lógicos programáveis (CLP) são controladores eletrónicos,
programável cujas funções estão armazenadas como programa na unidade de controle.
Deste modo, a construção e a cablagem do dispositivo não dependem da
função do controle. O controlador lógico programável tem a estrutura de
um computador; compõe-se da CPU (unidade central) com memória,
módulos de entrada/saída e dum sistema de bus interno. A periferia e a
linguagem de programação são orientadas pelas necessidades da técnica
de controle.

Controle de Para conseguir, em movimentos de posicionamento muito pequenos por


velocidade bloco, uma velocidade aceitável de posicionamento, é possível ajustar uma
avaliação prospetiva para vários blocos (-> Look Ahead)

Controle piloto, Imprecisões do contorno, condicionadas por erros de persecução, podem


dinâmico ser quase eliminadas através do controle piloto dinâmico, dependente da

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A-454 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

aceleração. Assim é garantida, também com velocidades elevadas ao


longo da trajetória, uma precisão excelente de usinagem. O controle piloto
pode ser selecionado e desselecionado através do programa de peça
apenas para todos os eixos em comum.

Coordenadas Sistema de coordenadas, que determina a posição de um ponto num plano


polares pela sua distância do ponto zero e do ângulo formado pelo vector de raio
com um eixo especificado.

Correção de raio da Para poder programar diretamente um -> contorno de peça desejado, o
ferramenta controle tem de percorrer, considerando o raio da ferramenta utilizada,
uma trajetória eqüidistante ao contorno programado. (G41/G42).

CPU Central Processor Unit, Unidade Central de Processamento: -> controlador


lógico programável

C-Spline O C é o spline mais conhecido e mais utilizado. As transições nos pontos


de apoio são contínuos quanto a tangente e curvatura. São utilizados
polinômios do 3.º grau.

D
Definição de Uma definição de variáveis abrange a especificação de um tipo de dados e
variáveis de um nome de variável. Com o nome de variável pode referir-se ao valor
da variável.

Deslocamento do Pre estabelecimento de um novo ponto de referência para um sistema de


ponto zero coordenadas, referindo-se a um ponto zero existente e um -> Frame.
1. ajustável
SINUMERIK FM-NC: Podem ser selecionados quatro deslocamentos
do zero independentes por eixo CNC.
SINUMERIK 840D: Está à disposição de cada eixo CNC um número
projetável de deslocamentos ajustáveis do zero. Os deslocamentos
selecionáveis através de funções G têm efeito alternativo.
2. externo
Adicionalmente a todos os deslocamentos, os quais especificam a
posição do ponto zero da peça, um deslocamento externo do ponto
zero pode ser superposto
- por Manivela (deslocamento DRF) ou
- pelo CLP.
3. programável
Por meio da instrução TRANS podem ser programados deslocamentos
do ponto zero para todos os eixos de trajetória e eixos de
posicionamento.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-455
Anexo 11.02
A Termos A
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NCU 573

Deslocamento Deslocamento do ponto zero preestabelecido pelo ->CLP


externo do ponto
zero
Diagnóstico 1. Área de comando do controle
2. O controle contém tanto um programa de auto diagnóstico, como
também rotinas de diagnóstico para o serviço: indicadores do estado,
de alarmes e de serviço.

Dimensão absoluta Declaração do alvo de movimento de um movimento de eixo através de


uma dimensão, que se refere ao ponto zero dos sistema de coordenadas
atualmente válido. Ver também -> dimensão incremental.

Dimensão Declaração de um alvo de movimento de um eixo através de uma distância


incremental a percorrer e uma direção relativamente a um ponto já atingido. Ver
também -> dimensão absoluta.
O comprimento da trajetória a percorrer é dado por uma quantidade de
incrementos. Esta quantidade pode ser gravada como ->dados setting ou
selecionada com o uso das teclas 10, 100, 1000 e 10000.

Direitos de acesso Os módulos de programa CNC e dados estão protegidos através de um


método de acesso de 7 níveis:
• três níveis de password para fabricantes de sistema, fabricantes de
máquina e usuários assim como
• quatro posições de comutador a chave, que podem ser avaliadas
através de CLP

DRF Differential Resolver Function: Função NC que gera, em conjunto com uma
Manivela eletrônica, um deslocamento incremental do ponto zero no modo
automático.

Editor O Editor permite criar, alterar, completar, comprimir e inserir


programas/textos/blocos de programa.

Editor de texto -> Editor

Eixo base Eixo cujo valor teórico ou real é utilizado para o cálculo de um valor de
compensação.

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A-456 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
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NCU 573

Eixo C Eixo em volta do qual s efetua um movimento de giro controlado e o


posicionamento com o fuso porta-peça.

Eixo de Eixos de arredondamento provocam uma rotação da peça ou da


arredondamento ferramenta para uma posição angular específica.

Eixo de comando Eixos de comando são partidos a partir de ações síncronas na base de um
evento (comando). Podem ser posicionados, partidos e parados totalmente
assíncrono ao programa de peça.

Eixo de Eixo cujo valor teórico ou valor real é modificado pelo valor de
compensação compensação.

Eixo de Eixo que executa um movimento auxiliar numa máquinas-ferramenta. (tais


posicionamento como magazine de ferramentas, transportador de paletas). Eixos de
posicionamento são eixos que não interpolam com os -> eixos de
trajetória.

Eixo de trajetória Eixos de trajetória são todos os eixos de processamento do -> canal,
guiados pelo -> interpolador de forma que partam, acelerem, parem e
atinjam simultaneamente o ponto final.
Eixo geométrico Eixos geométricos servem para a descrição de uma área bi- ou
tridimensional no sistema de coordenadas da peça.

Eixo inclinado Interpolação de ângulo fixo com consideração de um eixo de alimentação


ou rebolo inclinado pelo introdução do ângulo. Os eixos são programados
e exibidos no sistema de coordenadas cartesianas.

Eixo linear O eixo linear é um eixo que descreve, ao contrário do eixo circular, uma
linha reta.

Eixo rotativo Eixos rotativos provocam uma rotação da peça ou da ferramenta para
uma posição angular especificada.

Eixo rotativo Eixos rotativos provocam uma rotação da peça ou da ferramenta para
uma posição angular especificada.

Eixo rotativo, de giro Segundo o caso de aplicação pode ser selecionado, para a capacidade de
sem fim posicionamento de um eixo rotativo, um valor módulo (ajustável através de
MD ) ou o giro sem fim em ambas as direções. Eixos de giro sem fim são
utilizados, p. ex., para usinagens não circulares, retificações etc.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-457
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
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NCU 573

Eixos Os eixos CNC são classificados, segundo o volume das suas funções, em:
• Eixos: eixos de trajetória interpoladores
• Eixos de posicionamento: eixos de alimentação e de posicionamento
não interpoladores com avanço específico do eixo, movimentos de
eixos são possíveis para além de limites de bloco. Eixos de
posicionamento não têm de participar na usinagem, p. ex.
alimentadores de ferramentas, magazine de ferramentas.

Eixos de máquina Eixos existentes fisicamente na máquina-ferramenta.

Eixos síncronos Eixos síncronos precisam para o seu percurso do mesmo tempo como os
eixos geométricos para seu percurso na trajetória.

Endereço Um endereço é um identificador fixo ou ajustável para eixos (X, Y, ...), a


velocidade de rotação de fuso (S), o avanço (F), o raio de círculo (CR) etc.

Endereço de eixo ver -> Identificador de eixo

Entradas/saídas Através das entradas digitais podem ser iniciadas, p. ex. rotinas CNC
digitais rápidas rápidas (rotinas de interrupção). Através das saídas CNC digitais podem
ser originadas funções de comutação rápidas programadas pelo programa.
(SINUMERIK 840D).

Espelhamento No espelhamento são trocados os sinais dos valores de coordenadas de


um contorno referente a um eixo. A espelhamento pode ser feita ao
mesmo tempo referente a vários eixos.

F
Ferramenta Parte efetiva na máquina-ferramenta, a qual origina a usinagem, tais como
ferramenta de tornear, fresa, broca, raio LASER, rebolo...

Frame Um Frame representa uma regra para o cálculo que converte um sistema
de coordenadas cartesianas em um outro sistema de coordenadas
cartesianas. Um Frame contém os componentes -> deslocamento do
ponto zero, -> rotação, -> alteração da escala, -> espelhamento.

Frames -> Frames programáveis permitem definir dinamicamente, durante a


programáveis execução do programa de peça, novos pontos iniciais do sistema de
coordenadas. Há que se distinguir a determinação absoluta com base num
Frame novo e determinação aditiva, referindo-se a um ponto inicial
existente.

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A-458 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Funções auxiliares Por meio de funções auxiliares podem ser transferidos, em -> programas
de peças, -> parâmetros ao -> CLP, os quais ali provocam reações
definidas pelo fabricante da máquina.

Funções Safety O controle incorpora monitorações que estão permanentemente ativas e


são projetadas para detectar defeitos no ->CNC, no PLC e na máquina, de
forma a minimizar riscos de danos as ferramentas, peça ou máquina. Caso
ocorra um mau funcionamento, a usinagem é interrompida e um alarme é
emitido. Ao mesmo tempo, o PLC é notificado que um alarme CNC foi
disparado.
Fuso síncrono Trabalho síncrono de ângulo preciso de um fuso de guia e de um ou vários
fusos. Possibilita em tornos a entrega dinâmica de peças de um fuso 1 ao
fuso 2.
Além do sincronismo da velocidade de rotação, pode ser preestabelecida
também a posição angular relativa dos fusos um ao outro, p. ex. entrega
volante, orientada à posição, de peças postas de canto.
A realização de vários pares de fusos síncronos é possível.

Fusos As funções de fuso possuem dois níveis:


1. Fusos: Acionamentos de fuso com controle de rotação ou controle de
posiçao, analógico
+10V (SINUMERIK FM-NC)
digital (SINUMERIK 840D)
2. Fusos auxiliares: acionamentos de fuso controlados sem encoder para
posicionamento (p.e., para ferramentas acionadas).

G
Geometria Descrição de uma -> peça no -> sistema de coordenadas da peça.

Gerenciamento do O gerenciamento de programa de peça pode ser organizado segundo ->


programa de peça peças. O número dos programas e dados a gerenciar depende da
configuração da memória do controle e pode ser influenciado através de
MD. Cada arquivo (programas e dados) pode ser previsto de um nome de
no máximo 16 caracteres alfanuméricos.

Grupo de modos de Num momento certo, todos os eixos/fuso estão atribuídos exatamente a
operação (BAG) um canal. Cada canal está atribuído a um grupo de modos de operação.
Aos canais do BAG está atribuído sempre o mesmo -> modo de operação.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-459
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

H
HIGHSTEP Resumo das possibilidades de programação para o -> CLP do sistema
AS300/AS400.

Identificador As palavras segundo DIN 66025 são completadas por identificadores


(nomes) para variáveis (variáveis de cálculo, variáveis de sistema,
variáveis de usuário), para subprogramas, para palavras-chave e palavras
com várias letras de endereço. Estes complementos têm o mesmo
significado que as palavras na formação do bloco. Identificadores têm de
ser inequívocos. O mesmo identificador não pode ser utilizado para objetos
diferentes.

I
Identificadores de Eixos são designados, segundo DIN 66217 para um -> sistema de
eixo coordenadas retangular de rotação à direita, com X,Y, Z.
-> Eixos rotativos que giram em volta de X,Y, Z têm o identificador A, B, C.
Eixos adicionais, paralelos aos mencionados, podem ser designados com
outras palavras de endereço.

Interface de A interface de operador (BOF) é o meio de visualização de um controle


operador CNC na forma de um display. Tem oito softkeys horizontais e oito softkeys
verticais.

Interface de A interface de operador (BOF) é o meio de visualização de um controle


operador CNC na forma de um display. Tem oito softkeys horizontais e oito softkeys
verticais.

Interface de A interface de operador (OPI) é o meio de visualização de um controle


operador CNC na forma de um display. Tem oito softkeys horizontais e oito softkeys
verticais.

Interface multiponto O interface multiponto (MPI) é um interface tipo D de 9 pólos. A um


interface multiponto pode ser conectado um número parametrizável de
aparelhos, os quais podem comunicar:
• dispositivos de programação
• sistemas de comando e de observação
• mais outros sistemas de automatização
O bloco de parâmetros "Multipoint Interface MPI" do CPU contêm os
-> parâmetros, os quais especificam as características do interface
multiponto.

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A-460 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Interface serial V.24 Para a entrada/saída de dados


• existe no módulo de MMC MMC100 uma interface serial V.24 (RS232),
nos
módulos de MMC MMC101 e MMC102 estão disponíveis dois interfaces
V.24. Através destes interfaces podem ser carregados e salvados
programas de usinagem assim como dados de fabricante e dados de
usuário.

Interpolação circular A -> ferramenta deve se mover entre pontos especificados do contorno
com um avanço dado sobre um círculo, e ao mesmo tempo trabalhar a
peça.

Interpolação Interpolação helicoidal é particularmente utilizada como um método


helicoidal simples de produzir roscas internas e externas com fresas para produzir
canais de lubrificação. Uma hélice é composta de dois movimentos:
1. Movimento rotativo em um plano
2. Um movimento linear vertical a este plano

Interpolação linear A ferramenta é posicionada sobre uma linha reta para o ponto de destino,
simultaneamente é trabalhada a peça.

Interpolação A interpolação polinomial permite gerar cursos de curva muito diferentes,


polinomial tais como funções lineares, funções parabólicas, funções potenciais
(SINUMERIK 840D).

Interpolação Spline Por meio da interpolação Spline, o controle pode gerar uma curva contínua
de poucos pontos de apoio preestabelecidos.

Interpolador Unidade lógica do -> NCK, a qual determina, segundo posições de alvo
declaradas no programa de peça, valores intermédios para os movimentos
dos eixos individuais.

Interruptor de fim de Interruptores de fim de curso de Software limitam a capacidade de


curso de Software posicionamento dum eixo e evitam que o carro choque contra os
interruptores de fim de curso de Hardware. Por eixo podem ser
preestabelecidos 2 pares de valores que podem ser ativados
separadamente através do ->CLP.

J
Jog Modo de operação do controle (modo de preparação): No modo de
operação Jog é possível ajustar a máquina. Eixos e fusos individuais

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-461
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

podem ser posicionados através das teclas de direção no modo de


jogging. Outras funções no modo de operação Jog são a -> Aproximação
do ponto de referência, -> Repos assim como -> Preset (ajuste de valor
real).

K
KÜ Relação de transmissão

Kv Ganho de circuito, quantidade de um circuito de regulação

L
Levantamento Ao ocorrer uma interrupção pode ser iniciado, através do programa de
rápido do contorno trabalho CNC, um movimento que possibilita um levantamento rápido da
ferramenta do contorno de peça. Adicionalmente, é possível parametrizar o
ângulo de retrocesso e o tamanho do percurso. Após o levantamento
rápido pode ser executada adicionalmente uma rotina de interrupção.
(SINUMERIK FM-NC, 810D, 840D).

Limitação do campo A limitação do campo de trabalho permite limitar a capacidade de


de trabalho posicionamento dos eixos, adicionalmente aos sensores de fim de curso.
São utilizados dois valores para cada eixo para a descrição da área de
trabalho protegida.

Limite de Quando todos os eixos de trajetória atingem o seu limite de


posicionamento posicionamento exato, o controle se comporta como se tivesse atingido
exato exatamente um ponto de destino. Faz-se o avanço de bloco do ->
programa de peça.

Linguagem de alto A linguagem de alto nível apresenta: -> variáveis de usuário, -> variáveis
nível CNC de usuário predefinidas, -> variáveis de sistema, -> programação indireta,
-> funções aritméticas e trigonométricas, -> operadores de comparação e
operações lógicas, -> saltos e bifurcações de programa,
-> coordenação de programa (SINUMERIK 840D), -> programação de
macros.

Linguagem de Da base da linguagem de programação CNC serve DIN 66025 com


programação CNC ampliações de linguagem de alto nível. A -> linguagem de alto nível CNC e
programação permite, entre outros, a definição de macros (resumo de
instruções individuais).

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A-462 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Línguas Os textos visualizados na Guia de operação e as mensagens e os alarmes


do sistema estão disponíveis em cinco linguagens de sistema (disquete):
alemão, inglês, francês, italiano, e espanhol.
Disponíveis no controle e selecionáveis são duas das línguas
mencionadas de cada vez.

Look Ahead Com a função Look Ahead consegue-se um valor ótimo para velocidade
de trabalho através da "prospeção" (leitura adiantada) de um número
parametrizável de blocos de posicionamento.

M
Manivela eletrónica Com ajuda de manivelas eletrónicas é possível posicionar os eixos
selecionados simultaneamente no modo manual. A avaliação dos traços
de graduação das manivelas é especificada através da avaliação de
dimensão incremental.

Máquina Área de comando do controle

MDA Modo de operação do controle: Manual Data Automatic. No modo MDA é


possível introduzir blocos de programa ou seqüências de bloco individuais
sem referência a um programa principal ou subprograma, e executa-los
imediatamente através da tecla NC -Start.

Memória de Área de dados no controle, na qual estão armazenados os valores de


correções compensação de ferramenta.

Memória de • SINUMERIK FM-NC: Na memória de usuário CLP da CPU 314 são


programa CLP armazenados o programa de usuário CLP e os dados de usuário
juntamente com o programa base CLP. No
S7-CPU314, para tal está à disposição uma memória de usuário de 24
kByte.
• SINUMERIK 840D: Na memória de usuário CLP são armazenados o
programa de usuário CLP e os dados de usuário juntamente com o
programa base CLP. A memória de usuário CLP pode ser ampliada
através de extensões de memória até a 96 kByte.
• SINUMERIK 810D: Na memória de usuário CLP são armazenados o
programa de usuário CLP e os dados de usuário juntamente com o
programa base CLP. No
S7-CPU314, a memória de usuário é de 64 kByte e pode ser ampliada
opcionalmente a 96 kByte.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-463
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Memória de trabalho A memória de trabalho é uma memória tipo RAM localizada na ->CPU, que
o processador acessa durante a execução de um programa.

Memória de usuário Todos os programas e dados, tais como programas de peças,


subprogramas, comentários, compensações de ferramenta,
deslocamentos do ponto zero/ Frames assim como dados de canal e
dados de programa do usuário, podem ser armazenados na memória de
usuário CNC.

Mensagens Todas as mensagens programadas no programa de peças e os -> alarmes


identificados pelo sistema são exibidas, em texto claro, no painel de
comando. A exibição ocorre separadamente para os alarmes e as
mensagens.

Modo de controle A finalidade do modo de controle contínuo da trajetória é evitar uma


contínuo da frenagem excessiva dos -> eixos de trajetória nos limites de bloco do
trajetória programa de peça e na mudança para o próximo bloco com velocidade
constante ao longo da trajetória.

Modo de operação Conceito de decursos para a operação de um controle SINUMERIK. Estão


definidos os modos de operação -> Jog, -> MDA, -> Automático.

Módulo de Módulos de entrada/saída analógica são conversores de sinais para sinais


entrada/saída de processo analógicos.
analógica Módulos de entrada analógica convertem quantidades analógicas a medir
em valores digitais, os quais podem ser processados na CPU.
Módulos de saída analógica convertem valores digitais em quantidades
dirigidas analógicas.

Módulo de Módulos digitais são conversores de sinais para sinais binários de


entrada/saída digital processo.

Módulo periférico Módulos periféricos estabelecem a ligação entre CPU e o processo.


Módulos periféricos são:
• ->módulos de entrada/saída digital
• ->módulos de entrada/saída analógica
• ->módulos de simulação

Módulos de Módulos de inicialização são -> módulos de programa especiais. Contêm


inicialização alocações de valores executadas antes da execução do programa.
Módulos de inicialização servem sobretudo da inicialização de dados
predefinidos ou de dados globais de usuário.

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A-464 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Monitoração do Monitora-se como medida para a fidelidade do contorno o erro de


contorno acompanhamento dentro de uma banda de tolerância definível. Um erro de
acompanhamento inadmissivelmente alto pode resultar, p. ex., da
sobrecarga do acionamento. Neste caso, um alarme é emitido e os eixos
são imobilizados.

Movimento para o Esta função permite o movimento de eixos (cabeçote móvel, pinolas)
limitador fixo contra um limitador fixo para apertar, p. ex., peças. A pressão de contato
pode ser definida no programa de peça.

Movimento para o Máquinas-ferramentas podem se mover para pontos fixos, tais como ponto
ponto fixo de troca de ferramenta, ponto de carregamento, ponto de troca de paletas
etc., de forma definida. As coordenadas destes pontos estão armazenadas
no controle. O controle posiciona os respectivos eixos, se possível, em ->
movimento rápido.

N
NC Numerical Control: Controle NC, contêm todos os componentes do
controle da máquina-ferramenta: -> NCK, -> CLP, -> MMC, -> COM.
Nota: Para os controles SINUMERIK 840D ou FM-NC seria mais correto:
controle CNC - computerized numerical control.

NCK Numeric Control Kernel: Componente do controle NC que executa ->


programas de peças e coordena, em substância, os decursos de
movimentos para a máquinas-ferramenta.

Nome de eixo ver -> Identificador de eixo

NRK Numeric Robotic Kernel (sistema operacional do -> NCK)

Número de nó O número de nó representa "o endereço de resposta" de uma -> CPU ou


do -> PG ou dum outro módulo periférico inteligente, se estes
comunicarem através de uma -> rede. O número de assinante é atribuído
à CPU ou ao PG através da ferramenta S7
-> "Configuração S7".

NURBS O controle de movimento e a interpolação de trajetória dentro do controle


são executados na base de NURBS (Non Uniform Rational B-Splines).
Assim está à disposição, dentro do controle, um posicionamento uniforme
para todas as interpolações (SINUMERIK 840D).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-465
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

O
OEM Para fabricantes de máquinas os quais desejam criar o seu próprio
interface de operador ou inserir no controle funções específicas de
tecnologia, estão à disposição espaços livres para soluções individuais
(aplicações OEM) para SINUMERIK 840D.

Override Possibilidade de intervenção manual ou programável, que permite ao


operador superpor avanços ou velocidades de rotação programados, para
adaptá-los a uma certa peça ou um certo material
Override de avanço Á velocidade programada é superposta a velocidade atual ajustada através
do painel de comando da máquina ou do CLP (0-200 %).
A velocidade de avanço pode ser corrigida, no programa de trabalho,
adicionalmente através de um fator percentual programável
(1-200 %) .
Uma correção é possível também através de ações de movimento
síncrono, de forma assíncrona ao programa em execução.

P
Painel de comando Painel de comando da máquina-ferramenta com os elementos de
da máquina comando: teclas, interruptores giratórios etc. e elementos de visualização
como LEDs. Serve para interferir diretamente na máquina-ferramenta
através do CLP.

Palavra de dados Uma unidade de dados, com tamanho de dois bytes, contida em um -
>bloco de dados do CLP

Palavras-chave Palavras com notação especificada que têm na linguagem de


programação para -> programas de peças um significado definido.

Parada de pré- Este é um comando de programa. O próximo bloco de um programa NC


processamento não será executado até que todos os blocos anteriormente preparados e
gravados no buffer tenham sido completamente executados. Vide também
“buffer de pré-processamento”.

Parada orientada do Parada do fuso porta-peça na posição angular preestabelecida, p. ex. para
fuso executar numa certa posição uma usinagem adicional.

Parâmetros 1. S7-300: Há que se distinguir 2 tipos de parâmetros:


- Parâmetros duma instrução STEP 7
Um parâmetro duma instrução STEP 7 é o endereço do
operando a trabalhar ou uma constante.

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A-466 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

-Parâmetros dum -> bloco de parâmetros


Um parâmetro dum bloco de parâmetros determina
o comportamento de um módulo
2. 840D/FM-NC:
- área de comando do controle
- parâmetro de cálculo, pode ser posto ou consultado da qualquer
maneira no programa pelo programador do programa de peça para
quaisquer fins.

Peça Peça a criar/trabalhar pela máquina-ferramenta.

Peça bruta Peça ainda não usinada

Pesquisa de bloco Para testar programas de peça ou após uma interrupção do trabalho pode
selecionar-se, através desta função, qualquer posição no programa de
peça, na qual o trabalho deverá ser partido ou continuado.

PG Dispositivo de programação

Plano de usinagem A função “plano de usinagem inclinado” fornece recursos para executar
inclinado furos e fresar peças em superfícies inclinadas com relação aos planos da
máquina. A posiçao do plano inclinado pode ser definida inclinando-se o
sistema de coordenadas (vide programação de FRAMEs).

PLC Programmable Logic Control: -> controlador lógico programável.


Componente do -> controle NC: Controlador Lógico Programável para o
processamento da lógica de controle da máquina-ferramenta.

Ponto de referência Ponto da máquina-ferramenta, ao qual se refere o sistema de medição dos


-> eixos de máquina.

Ponto fixo da Ponto definido inequivocamente pela máquina-ferramenta, p. ex. ponto de


máquina referência.

Ponto zero da Ponto fixo da máquina, ao qual se referem todos os sistemas de medição
máquina (derivados).
Ponto zero da peça O ponto zero da peça é o ponto inicial para o -> sistema de coordenadas
da peça. Está definido por distâncias ao ponto zero da máquina.

Posicionamento Com a instrução programada para o posicionamento exato, aproxima-se


exato da posição declarada no bloco precisamente e, se necessário, muito
devagar. Para a redução do tempo de aproximação são definidos, para o
movimento rápido e o avanço,

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-467
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

-> limites de posicionamento exato.

Power On Desligar e ligar outra vez o controle.

Preset A função Preset permite definir novamente o zero do controle no sistema


de coordenadas da máquina. Em Preset não ocorre nenhum movimento
dos eixos, inscreve-se somente um novo valor de posição para as
posições de eixo.

Processamento No "processamento principal" ocorre a execução dos blocos do programa


principal de peça, decodificados e preparados no "processamento preliminar".

Programa 1. Área de comando do controle


2. Seqüência de instruções ao controle.

Programa de peça Seqüência de instruções ao controle NC, as quais originam, em soma, a


geração de uma certa -> peça. Igualmente a execução de uma certa
usinagem em uma -> peça bruta dada.

Programa de PCIN é um programa auxiliar para a emissão e recepção de dados de


transmissão de usuário CNC através do interface serial, como p. ex. programas de peças,
dados PCIN compensações de ferramenta, etc. O programa PCIN é executável sob
MS-DOS em PCs industriais padrão.

Programa de -> programa de peça


usuário
Programa principal -> Programa de peça marcado por número ou identificador, no qual podem
ser chamados outros programas principais, subprogramas ou -> ciclos.

Programa Cada programa principal/subprograma global deve estar no diretório sob o


principal/subprogra seu nome. O mesmo nome pode ser utilizado somente em diretórios
ma global diferentes

Programação CLP O CLP é programado com o Software STEP 7 . O software de


programação STEP 7 está baseado no sistema operacional padrão
WINDOWS e contêm as funções da programação STEP 5.

Programação de Instruções individuais da linguagem de programação podem ser resumidas


Macros em uma instrução total. Esta seqüência abreviada é chamada no programa
CNC através de um nome que pode ser escolhido livremente, e a macro
instrução é executada segundo as instruções individuais.

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A-468 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

R
Reconhecimento O controle reconhece e sinaliza os seguintes casos de colisão:
prospetivo de 1. A trajetória é mais curta que o raio da ferramenta.
desvio de contorno 2. A largura da esquina interior é inferior ao diâmetro da ferramenta.

Rede Uma rede é a ligação entre vários dispositivos S7-300 e outros terminais,
p. ex. um dispositivo de programação através de -> cabos de conexão.
Através da rede ocorre uma comunicação de dados entre os dispositivos
conectados.

Regulação AC Dependendo duma variável de processo medida (p. ex. corrente de fuso),
(Adaptive Control) é possível influenciar uma segunda variável de processo (p. ex. Avanço
específico da trajetória ou do eixo). É utilizado para manter constante o
volume de aparas na retificação.

Regulação de Dependendo de uma variável de processo medida (tais como entrada


distância (3D), analógica, corrente de fuso...) é possível regular um offset de posição de
guiada por sensor um eixo. Esta função permite manter automaticamente constante uma
distância tecnologicamente necessária para a usinagem.

REPOS 1. Reposicionamento no contorno pelo operador


A função Repos permite reaproximar-se da posição de interrupção por
meio das teclas de direção.

2. Reposicionamento no contorno pelo programa


Através de instruções de programa, estão à disposição várias
estratégias da aproximação: ir para o ponto de interrupção, ir para o
ponto inicial do bloco, ir para o ponto final do bloco, ir para um ponto de
trajetória entre o início de bloco e a interrupção.

Reset Um reset limpa o conteúdo das seguintes memórias da ->CPU


• A memória de trabalho
• A área de leitura e escrita da ->memória de carga
• A ->memória do sistema
• A memória de -> backup

Retrocesso RETTOOL: No caso de interrupções da usinagem (p. ex. ruptura da


orientado da ferramenta) a ferramenta pode ser retrocedida por uma distância definida,
ferramenta através de instrução de programa, com orientação pre estabelecível.

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-469
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Rotina de Rotinas de interrupção são -> subprogramas especiais que podem ser
interrupção iniciados por eventos (sinais externos) pelo processo de trabalho. Um
bloco de programa de peça em execução é cancelado, a posição de
interrupção dos eixos é automaticamente armazenada.
Ver -> ASUP

S
Safety-Integrated Proteção efetiva de pessoas e da máquina, integrada no controle, segundo
a diretiva EU >>89/392/EWG<< na >>categoria de segurança 3<< segundo
EN-954-1 (nesta norma estão definidas as categorias B. 1-4 ) para um
ajuste e teste seguro.
É garantida a segurança no caso de erros individuais. Se ocorrer um erro
único, a função de segurança mantém-se.

Serviços Área de comando do controle

Setting Data Dados os quais participam características da máquinas-ferramenta ao


controle NC, da maneira definida pelo software de sistema.
Ao contrário dos ->dados de máquina, estes podem ser alterados pelo
operador.
Sincronização Instruções em -> programas de peças para a coordenação dos decursos
em vários -> canais em certos pontos de usinagem.

Sistema de Vide -> Sistema de coordenadas da máquina, -> Sistema de coordenadas


coordenadas da peça

Sistema de Sistema de coordenadas cartesianas, é projetado através de


coordenadas base transformação sobre o sistema de coordenadas da máquina.
No -> programa de peça utiliza o programador nomes de eixo do sistema
de coordenadas base. Existe, se não estiver ativa nenhuma
-> transformação, paralelamente ao -> sistema de coordenadas da
máquina. Difere dele pelos identificadores de eixo.

Sistema de Sistema de coordenadas que se refere aos eixos da máquina-ferramenta.


coordenadas da
máquina
Sistema de O sistema de coordenadas da peça tem o seu ponto inicial no -> ponto
coordenadas da zero da peça. Na programação no sistema de coordenadas da peça
peça referem-se as dimensões e direções a este sistema.

Sistema de medição Sistema normalizado de unidades: para comprimentos, p. ex. mm


métrico milímetros, m metros.

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A-470 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Sistema de medidas Sistema de medidas que define distâncias em "inches" (polegadas) e


em polegadas partes dele.

Sistema de • O SINUMERIK FM-NC é montado em linha com a CPU do SIMATIC


montagem S7-300. O módulo possui 200 mm de largura e é totalmente
encapsulado; seu aspecto físico é corresponde ao dos demais módulos
da linha S7-300.
• O SINUMERIK 840D é um módulo compacto do sistema de
conversores SIMODRIVE 611D. As dimensões correspondem ás de um
módulo SIMODRIVE 611D com 50mm de largura. O Módulo
SINUMERIK 840D é composto de um módulo NCU e uma “Caixa” NCU
(NCU box).
• O SINUMERIK 810D é semelhante a um módulo do SIMODRIVE 611D
com uma largura de 150mm. Integrados a ele estão: o CLP, 5 controles
digitais de eixos e 3 módulos de potência 611D.

Sistemas de No programa de usinagem as posições podem ser expressas em


dimensões polegadas. O controle é comutado para um sistema base de acordo com
métrico/polegada as unidades programadas (G70/G71).

Softkey Tecla cuja inscrição é representada por um campo na tela, o qual se


adapta dinamicamente à situação de comando atual. As teclas de funções
livremente alocáveis (Softkeys) são atribuídas a funções definidas de
software.

Subprograma Seqüência de instruções dum -> programa de peça, que pode ser
chamada repetidas vezes com parâmetros de abastecimento diferentes. A
chamada do subprograma efetua-se a partir dum programa principal. Cada
subprograma pode ser bloqueado contra leitura e exibição não autorizadas
(com MMC 102/103). -> ciclos representam uma forma de subprogramas.

Subprograma • Programa de peça que pode ser iniciado de forma assíncrona


assíncrono (independente) durante o programa de peça ativo por um sinal de
interrupção (p. ex. o sinal "entrada NC rápida") (até pacote SW 3).
• Programa de peça que pode ser iniciado de forma assíncrona
(independente) ao estado atual de programa por um sinal de
interrupção (p. ex. o sinal "entrada NC rápida") (a partir do pacote de
SW 4).

Suporte de ciclos Na área de comando "Programa" encontra-se uma listagem dos ciclos
disponíveis sob o menu "Suporte de ciclos". Depois de selecionado o ciclo

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-471
Anexo 11.02
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

de usinagem desejado, exibem-se os parâmetros necessários para a


alocação de valores em texto claro.

T
Tabela de Tabela de ponto de apoio. Proporciona para posições selecionadas do eixo
compensação base os valores de compensação do eixo de compensação.

Teach In Teach In permite criar ou corrigir programas de peça. Os blocos de


programa individuais podem ser introduzidos através do teclado e
imediatamente executados. Também é possível armazenar posições
aproximadas através da Manivela ou das teclas de direção. Declarações
adicionais, tais como funções G, avanços ou funções M, podem
introduzidas no mesmo bloco.

Transformação Programação num sistema de coordenadas cartesianas, execução num


sistema de coordenadas não cartesianas (p. ex. com eixos de máquina
como eixos rotativos).
Utilização em Transmit, eixo oblíquo, transformação de 5 eixos.

Transmit Esta função possibilita a fresagem de contornos exteriores em peças de


tornear, p. ex. quadrado (eixo linear com eixo circular).
A interpolação 3D com dois eixos lineares e um eixo circular é possível.
As vantagens são uma simplificação de programa e uma melhor eficiência
da máquina através da usinagem completa: torneamento e fresagem numa
máquina sem reapertar a peça.

Trilho perfilado O trilho perfilado serve para a fixação dos módulos de um S7-300.

Troca de eixo/fuso Um eixo/fuso é atribuído fixamente, através de dado de máquina, a um


certo canal. Por meio de instruções de programa é possível liberar um
eixo/fuso e atribui-lo a um outro canal

V
Valor de Diferença entre a posição de eixo medida pelo codificador e a posição de
compensação eixo desejada, programada.

Variáveis de sistema Variáveis existentes sem a intervenção do programador de um ->


programa de peça. Estão definidas por um tipo de dados e o nome de
variável iniciado pelo caractere $ . Ver também -> variáveis definidas pelo

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A-472 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Termos A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

usuário.

Variáveis definidas Usuários podem declarar, para qualquer utilização no -> programa de peça
pelo usuário ou bloco de dados (dados globais de usuário), variáveis definidas pelo
usuário. Uma definição contém a declaração do tipo de dados e o nome da
variável. Ver também -> variável de sistema.

Velocidade ao longo A velocidade máxima programável ao longo da trajetória depende da


da trajetória resolução de entrada. No caso duma resolução de, p. ex., 0,1 mm é a
velocidade máxima programável 1000 m/min.

Velocidade limite Velocidade rotativa máx./mín. (de fuso): Por especificações em dados de
máquina, do -> CLP ou -> em Setting Data, a velocidade rotativa máxima
de um fuso pode ser limitada.

Z
Zona de proteção Espaço tridimensional dentro do -> espaço de trabalho, no qual não pode
entrar a ponta de ferramenta (a especificar através de MD).

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-473
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

C Referências
Documentação geral

/BU/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Informações para encomenda
Catálogo NC 60.1
Número de encomenda: E86060-K4460-A101-A6-7600

/ST7/ SIMATIC
Controlador Lógico Programável SIMATIC S7
Catálogo ST 70
Número de encomenda: E86 060-K4670-A111-A3

/Z/ SINUMERIK, SIROTEC, SIMODRIVE


Acessórios e equipamentos para máquinas especiais
Catálogo NC Z
Número de encomenda: E86060-K4490-A001-A6-7600

Documentação eletrônica

/CD1/ Sistema SINUMERIK (Edição 11.02)


DOC ON CD
(Inclui todos as publicações SINUMERIK 840D/840Di/810D e
SIMODRIVE)
Número de encomenda: 6FC5 298-6CA00-0AG3

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A-474 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/AUK/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Guia resumido de operação Auto (Edição 07.99)
Número de encomenda: 6FC5 298-4AA30-0BP2

/AUP/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Sistema gráfico de programação AutoTurn (Edição 07.99)
Guia do operador
Parte 1: Programação
Número de encomenda: 6FC5 298-4AA40-0BP2

/BA/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Guia de operação (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AA00-0BP2
• Guia do operador
• Guia de operação – programação interativa (MMC 102/103)

/BAD/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de operação – unidade painel de operação (Edição 11.02)
Número de encomenda: 6FC5 298-6AF00-0BP2

/BEM/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação: HMI Embedded (Edição 11.02)
Número de encomenda: 6FC5 298-6AC00-0BP2

/BAH/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação HT 6 (HPU novo) (Edição 06.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-0AD60-0BP0

/BAK/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Guia resumido de operação (Edição 12.98)
Número de encomenda: 6FC5 298-4AA10-0BP0

/BAM/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação ManualTurn (Edição 12.99)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AD00-0BP0

/BAS/ SINUMERIK 840D/810D


Guia de operação ShopMill (Edição 11.99)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AD10-0BP1

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-475
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/BAT/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de operação ShopTurn
Número de encomenda: 6FC5 298-6AD50-0BP2 (Edição 03.03)

/BNM/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC


Guia do usuário – ciclos de medição (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AA70-0BP2

/CDA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de Operação Leitor CAD (Edição 03.02)
Número de encomenda: (Parte do help online)

/DA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC


Guia de diagnósticos (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AA20-0BP2

/KAM/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido ManualTurn (Edição 11.98)
Número de encomenda: 6FC5 298-2AD40-0BP0
/KAS/ SINUMERIK 840D/810D
Guia resumido ShopMill (Edição 01.98)
Número de encomenda: 6FC5 298-2AD30-0BP0

/KAT/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido ShopTurn (Edição 07.01)
Número de encomenda: 6FC5 298-6AF20-0BP0

/PG/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC


Instruções de programação, princípios fundamentais
Número de encomenda: 6FC5 298-5AB00-0BP2 (Edição 04.00)
/PGA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC
Instruções de programação, avançado (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AB10-0BP2

/PGK/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Guia resumido de programação (Edição 12.98)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AB30-0BP0

/PGM/ SINUMERIK 840D/810D


Guia resumido de programação Frezamento (Edição 11.02)
Número de encomenda: 6FC5 298-6AC20-0BP2

 Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados


A-476 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/PGT/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Guia de programação – Torneamento ISO (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-6AC10-0BP2

/PGZ/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC


Guia de programação – ciclos (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AB40-0BP2

/PI/ PCIN 4.4


Software para transferência de dados de/para o módulo MMC
Número de encomenda: 6FX2 060-4AA00-4XB0 (Alemão, Inglês,
Francês)
Encomendar de: WK Fürth

/SYI/ SINUMERIK 840Di


Descrição geral do sistema (Edição 06.00)
Número de encomenda: 6FC5 298-5AE40-0BP0

Documentação para fabricante/assistência técnica

a) Listas
/LIS/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC
SIMODRIVE 611D
Listas (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AB70-0BP2

 Siemens AG 2002. Todos os diritos reservados


SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-477
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

b) Hardware
/BH/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC
Componentes de operação (HW) (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AA50-0BP2

/BHA/ SIMODRIVE Sensor


Encoder absoluto com Profibus DP
Guia do usuário (HW) (Edição 02.99)
Número de encomenda: 6SN1197-0AB10-0BP1

/EMV/ SINUMERIK, SIROTEC, SIMODRIVE


EMC Guia de instalação (Edição 06.99)
Guia para projeto (HW)
Número de encomenda: 6FC5 297-0AD30-0BP1

/GHA/ ADI4 – Interface Analógica para 4 eixos


Manual do equipamento (Edição 09.02)
Número de encomenda: 6FC5 297-0AB01-0BP0

/PHC/ SINUMERIK 810D


Manual de configuração (HW) (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-3AD10-0BP2

/PHD/ SINUMERIK 840D


Manual de configuração NCU 561.2-573.2 (HW) (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AC10-0BP2

/PMH/ SIMODRIVE Sensor (Edição 05.99)


Sistema de medição para fusos principais
Guia de configuração/instalação, SIMAG-H (HW)
Número de encomenda: 6SN1197-0AB30-0BP1

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A-478 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

c) Software
/FB1/ SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC
Descrição funcional Máquina base (parte 1) (04.00)
(os capítulos são citados a seguir)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AC20-0BP2
A2 Sinais de interface diversos
A3 Monitorações de eixo, áreas de proteção
B1 Contr. contínuo da trajetória, posic. exato e Look Ahead
B2 Aceleração
D1 Ajudas ao diagnóstico
D2 Programação interativa
F1 Movimento contra limitador fixo
G2 Velocidades, sist. de valor teórico/real, regulação
H2 Saída de funções auxiliares ao CLP
K1 BAG, canal, controle de programa
K2 Sist. de coordenadas, tipos de eixos, config. de eixo,
sist. de valor real orientado p/ peça, desloc. ext. do zero
K4 Comunicação
N2 Parada de emergência
P1 Eixos transversais
P3 Programa base CLP
R1 Referenciamento
S1 Fusos
V1 Avanços
W1 Compensação de ferramenta

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-479
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/FB2/ SINUMERIK 840D/840Di/810D(CCU2)/FM-NC (Edição 04.00)


Descrição das funções, funções ampliadas (Parte 2)
incluindo FM-NC: Tornos, motores de passo
(os capítulos são citados a seguir)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AC30-0BP2
A4 Periferia NCK digital e analógica
B3 Vários painéis de comando e NCUs
B4 Comando através de PG/PC
F3 Telediagnóstico
H1 Posicionamento manual e por Manivela
K3 Compensações
K5 BAGs, canais, troca de eixos
L1 FM-NC bus local
M1 Transformação cinemática
M5 Medição
N3 Cames de Software, sinais de interruptor de fim de curso
N4 Puncionar e roer
P2 Eixos de posicionamento
P5 Oscilação
R2 Eixos rotativos
S3 Fuso síncrono
S5 Ações síncronas (até SW 3)
S6 Controle Motor de Passo
S7 Configuração de memória
T1 Eixos de divisão
W3 Troca de ferramenta
W4 Retificação

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A-480 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/FB3/ SINUMERIK 840D/840Di/810D(CCU2)/FM-NC


Descrição das funções, funções especiais (Parte 3)
(os capítulos são citados a seguir) (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AC80-0BP2
F2 Transformação de 3 a 5 eixos
G1 Eixos Gantry
G3 Tempos de ciclo
K6 Monitoração de túnel de contorno
M3 Movimento acoplado e acoplamento de valor de guia
S8 Velocidade constante da peça para retificação
T3 Controle tangencial
V2 Pré-processamento
W5 Correção de raio da ferramenta 3D
TE1 Controle de distância
TE2 Eixo análogo
TE3 Mestre/escravo para acionamentos
TE4 Pacote de transformação
TE5 Comutação do valor programado
TE6 Acoplamento MCS

/FBA/ SIMODRIVE 611D/SINUMERIK 840D/810D


Descrição de funções, funções do acionamento (Edição 04.00)
(os capítulos são citados a seguir)
Número de encomenda: 6SN1 197-0AA80-0BP6
DB1 Mensagens de processo/reações a alarmes
DD1 Funções de diagnóstico
DD2 Circuito de regulação de velocidade
DE1 Funções de acionamento ampliadas
DF1 Liberações
DG1 Parametrização de transdutor
DM1 Calc. parâm. motor/unidade de potência e dados de regulador
DM2 Master - Slave
DS1 Circuito de regulação de corrente
DÜ1 Monitorações/limitações

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-481
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/FBAN/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611D digital


Descrição funcional
Módulo ANA (Edição 11.99)
Número de encomenda: 6SN1 197-0AB80-0BP0

/FBD/ SINUMERIK 840D


Descrição funcional Digitalização (Edição 07.99)
Número de encomenda: 6FC5 297-4AC50-0BP0
DI1 Start-up
DI2 Escaneando com sensores táteis (scancad scan)
DI3 Escaneando com Lasers (scancad laser)
DI4 Geração de programa para fresas (scancad mill)

/FBDN/ Integração CAM DNC NT-2000


Descrição funcional (Edição 10.99)
Sistema para gerenciamento e distribuição de dados NC
Número de encomenda: 6FC5 297-5AE50-0BP0

/FBDT/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Soluções IT
SinDNC-Transferência de dados via rede (Edição 09.
Descrição funcional
Código de encomenda: 6FC5 297-5AE70-0AP0

/FBFA/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição funcional
Dialetos ISO para SINUMERIK (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AE10-0BP1

/FBFE/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Descrição funcional Diagnose remota (Edição 11.02)
Número de encomenda: 6FC5 297-0AF00-0AP2

/FBH/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Pacote de programação-HMI- (Edição 11.02)
Número de encomenda: (parte do fornecimento do software)
Parte 1 Guia do Usuário
Parte 2 Descrição Funcional

/FBHLA/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611 digital


Descrição funcional
Módulo HLA (Edição 08.99)

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A-482 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Número de encomenda: 6SN1 197-0AB60-0BP1


/FBMA/ SINUMERIK 810D/810D
Descrição funcional MANUALTURN (Edição 12.99)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AD50-0BP0

/FBO/ SINUMERIK 840D/810D/FM-NC


Descrição funcional
Configurando a interface para o operador OP030 (Edição 03.96)
(os capítulos são citados a seguir)
Número de encomenda: 6FC5 297-3AC40-0BP0
BA Guia do operador
EU Desenvolvimento (pacote de configuração)
PS Somente online: Sintaxe de configuração(pacote de
configuração)
PSE Introdução a configuração da interface do painel de operação
IK Kit de telas: Atualização de Software e configuração

/FBP/ SINUMERIK 840D


Descrição funcional Programação C-PLC (Edição 03.96)
Número de encomenda: 6FC5 297-3AB60-0BP0

/FBR/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição funcional
Conexão com computador SINCOM (Edição 02.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AD60-0BP0
NFL Interface do computador Host
NPL Interface PLC/NCK

/FBSI/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE (Edição 05.00)


Descrição funcional SINUMERIK Safety Integrated
Número de encomenda: 6FC5 297-5AB80-0BP1

/FBSP/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição funcional ShopMill (Edição 05.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AD80-0BP1

/FBST/ SIMATIC FM STEPDRIVE/SIMOSTEP


Descrição funcional (Edição 01.97)
Número de encomenda: 6SN1 197-0AA70-0BP3

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-483
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/FBSY/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição funcional Ações síncronas (Edição 04.00)
Para madeira, vidro, cerâmica e Prensas
Número de encomenda: 6FC5 297-5AD40-0BP2

/FBT/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição funcional ShopTurn (Edição 03.03)
Número de encomenda: 6FC5 297-6AD70-0AP2

/FBTC/ SINUMERIK 840D/810D


Soluções IT
SINUMERIK Ferram. de comunição dados SinTDC (Edição 01.02)
Descrição funcional
Número de encomenda: 6FC5 297-5AF30-0AP0

/FBTD/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição funcional (Edição 04.99)
Ferramenta de informação SINTDI com help online
Número de encomenda: 6FC5 297-5AE00-0BP0

/FBU/ SIMODRIVE 611 universal


Descrição funcional (Edição 10.99)
Componente de controle de malha fechada para controle de
velocidade e posicionamento
Número de encomenda: 6SN1 197-0AB20-0BP2

/FBW/ SINUMERIK 840D/810D


Descrição funcional Gerenciamento de ferramentas
Número de encomenda: 6FC5 297-5AC60-0BP2 (Edição 04.00)

/FBWI/ SINUMERIK 840D/840dI/810D


Descrição funcional WinTPM (Edição 02.02)
Número de encomenda: Este documento é pare do software

/HBA/ SINUMERIK 840D/840Di/810D


Manual @Event (Edição 03.02)
Número de encomenda: 6AU1900-0CL20-0AA0

/HBI/ SINUMERIK 840Di


Manual (Edição 06.00)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AE50-0BP0

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A-484 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/INC/ SINUMERIK 840D840Di//810D


Ferramenta startup SINUMERIK SinuCOM NC (Ausgabe 02.02)
Descrição de sistema
Número de encomenda: (Parte integrante do IBN-Tools)

/PAP/ SIMODRIVE Sensor


Encoder absoluto com Profibus-DP
Guia do Usuário (Edição 02.99)
Número de encomenda: 6SN1 197-0AB10-0YP1

/PFK/ SIMODRIVE
Guia de projeto 1FT5-/1FT6-/1FK6-Motoren (Edição 12.01)
Servo motores AC de avanço e para
Fuso principal
Número de encomenda: 6SN1 197-0AC20-0AP0

/PJE/ SINUMERIK 840D/810D


Pacote de projeto HMI Embedded (Edição 08.01)
Descrição funcional: Atualização de software, configuração, Instalação
Número de encomenda: 6FC5 297-6EA10-0AP0
(O documento PS sintaxe de programação é fornecido com o software
e disponível em arquivo pdf)

/PJFE/ SIMODRIVE
Guia de projeto Motor síncrono embutido 1FE1
Motor trifásico AC para fuso principal (Edição 09.01)
Número de encomenda: 6SN1 197-0AC00-0AP1

/PJLM/ SIMODRIVE
Guia para projetos com Motores Lineares (Edição 02.00)
(sob pedido)
ALL Informações gerais sobre motores lineares
1FN1 1FN1 Motores trifásicos AC lineares
1FN3 1FN3 Motores trifásicos AC lineares
CON Conexões
Número de encomenda: 6SN1 197-0AB70-0BP1

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-485
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

/PJM/ SIMODRIVE
Guia de projeto – motores
Motores trifásicos AC para eixos e (Edição 01.98)
Fusos principais
Número de encomenda: 6SN1 197-0AA20-0BP3
/PJU/ SIMODRIVE 611-A/611-D
Guia de projeto – Inversores (Edição 08.98)
PWM a transistor para motores de avanço AC e fusos principais AC
Número de encomenda: 6SN1 197-0AA00-0BP4

/PMS/ SIMODRIVE (Edição 04.


Guia de projeto ECO-Motor de fuso para fuso princiapl
Número de encomenda: 6SN1 197-0AD04-0AP0

/POS1/ SIMODRIVE POSMO A


Manual do usuário (Edição 02.00)
Motores de posicionamento distribuídos no PROFIBUS DP
Número de encomenda: 6SN2 197-0AA00-0BP1

/POS2/ SIMODRIVE POSMO A


Instruções para instalação (fornecidas em conjunto com o POSMO A)
Número de encomenda: 462 008 0815 00 (Edição 12.98)

/POS3/ SIMODRIVE POSMO SI/CD/CA (Edição 08.


Guia de Operação
Sistema distribuído de acionamento
Número de encomenda: 6SN2 197-0AA20-0AP3
/PPH/ SIMODRIVE
Guia de Projeto Motores 1PH2-/1PH4-/1PH7 (Edição 12.01)
Motor de indução AC para fuso princiapl
Número de encomenda: 6SN1 197-0AC60-0AP0

/PPM/ SIMODRIVE
Guia de Projeto Motor de eixo vazado (Edição 10.01)
Motor de eixo vazado para fuso principal
1PM4 und 1PM6
Número de encomenda: 6SN1 197-0AD03-0AP0
/S7H/ SIMATIC S7-300
– Manual: Montagem, dados da CPU (HW) (Edição 10.98)
– Guia de referência: Dados do módulo

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A-486 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Número de encomenda: 6ES7 398-8AA03-8AA0

/S7HT/ SIMATIC S7-300


Manual: STEP 7, Informações básicas, V. 3.1 (Edição 03.97)
Número de encomenda: 6ES7 810-4CA02-8AA0

/S7HR/ SIMATIC S7-300


Manual: STEP 7, Referência, V. 3.1 (Edição 03.97)
Número de encomenda: 6ES7 810-4CA02-8AR0

/S7S/ SIMATIC S7-300


FM 353 Módulo para posicionamento com motores passo a passo
Pedir em conjunto com o pacote de configuração (Edição 04.97)

/S7L/ SIMATIC S7-300


FM 354 Módulo para posicionamento com servo motores.
Pedir em conjunto com o pacote de configuração (Edição 04.97)

/S7M/ SIMATIC S7-300 (Edição 10.99)


FM 357 Módulo multi eixos para servo motores e motores de passo.
Pedir em conjunto com o pacote de configuração
/SP/ SIMODRIVE 611-A/611-D, SimoPro 3.1
Programa para configuração de acionamentos para máquinas
ferramentas
Número de encomenda: 6SC6 111-6PC00-0AA
Pedir de: WK Fürth

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-487
Anexo 11.02
A Referências A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

d) Instalação e colocação
em funcionamento
/IAA/ SIMODRIVE 611A
Instalação e colocação em funcionamento (Edição 04.00)
Número de encomenda: 6SN 1197-0AA60-0BP5

/IAC/ SINUMERIK 810D


Instalação e colocação em funcionamento (Edição 04.00)
(Inclui descrição do software de colocação em funcionamento do
SIMODRIVE 611D)
Número de encomenda: 6FC5 297-3AD20-0BP2

/IAD/ SINUMERIK 840D/SIMODRIVE 611D


Instalação e colocação em funcionamento (Edição 04.00)
(Inclui descrição do software de colocação em funcionamento do
SIMODRIVE 611D)
Número de encomenda: 6FC5 297-5AB10-0BP2

/IAM/ SINUMERIK 840D/810D (Edição 04.00)


Instalação e colocação em funcionamento da MMC
Número de encomenda: 6FC5 297-5AE20-0BP2
IM1 Funções para colocação em funcionamento da MMC1102.2
IM3 Funções para colocação em funcionamento da MMC 103
IM4 Funções para colocação em funcionamento para HMI
avançado (PCU 50)
HE1 Editor de help
BE1 Suplemento interface do operador

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A-488 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Índice A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

FPRAON, FPRAOFF, 7-223


D Índice Avanço, 7-200
Avanço
com correção através da manivela, FD, FDA, 7-
$
225
$AA_ACC, 7-230
Correção percentual da aceleração ACC, 7-229
$TC_ECPxy, 8-305
Exemplo de otimização, 7-232
$TC_SCPxy, 8-305
não modal, 4-154
$TC_TPG1, ..., ...9, 8-302
Otimização em seguimentos curvos da
$TC_TPG1/...8/...9, 7-238
trajetória, CFTCP, CFC, CFIN, 7-230
para eixos de trajetória F, 7-202
2 programado, 4-154
2 linhas retas, 4-127 Unidades de medida, 7-201
Avanço axial
avanço FA, 2-52
3
Avanço F, 2-50, 2-52
3 linhas retas, 4-128
Avanço modal, 4-154
Avanço não modal, 4-154
A Avanço para eixos de posicionamento, 7-221
Abertura de rosca, 4-140 Avanço para eixos síncronos, 7-202
Abertura de roscas Avanço programado, 4-154
Deslocamento do ponto inicial, 4-132 AvançoG95 FPR(…), 7-222
Rosca à direita/rosca à esquerda, 4-132 Avanços em um bloco, 7-244
Rosca cônica, 4-131 Axis Q, 2-53
Abertura de roscas, 4-130
Cadeias de roscas, 4-133
B
com passo constante, 4-130
Bloco principal, 2-50, 2-53
Rosca cilíndrica, 4-131
bloco secundário, 2-51
Abertura de roscas rígidas
Blocos, 2-49
Roscas à direita/à esquerda, 4-137
Bloco principal/bloco, 2-50
Aceleração
Comentários, 2-66
Correção, 7-229
Comprimento do bloco, 2-49
Ângulo de abertura AC, 2-53
formato do bloco, 2-49
Ângulo polar AP, 2-53
Número de bloco, 2-51
Aproximação do ponto de referência, 3-102
Seqüência de palavras em um bloco, 2-50
Aproximação e recuo suaves, 8-283
Suprimindo blocos, 2-65
Arredondamento, 4-154
Arredondamento modal, 4-154
Arredondar o raio de contorno, 4-154 C
ATRANS, 6-177, 6-180, 10-324 Cadeias de roscas, 4-133
Avanço Caracteres especiais, 2-48

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-489
Anexo 11.02
A Índice A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Chamada Conjunto de caracteres, 2-47


de subprograma, 11-335 Constante
Chamada de subprograma l, 2-52 Velocidade periférica de rebolo, 7-238
Chanfrar o raio de contorno, 4-154 Constantes, 2-63
Chanfro, 4-154 Constantes binárias, 2-64
Ciclos SIEMENS, 2-68 Constantes inteiras, 2-63
Círculo Constantes reais, 2-63
raio CR, 2-52 Contorno
círculo de transição, 8-279, 8-295 aproximar, afastar, 8-276
colisões, 8-277 Desbaste, 2-67
Collision Detection ON (CDON)/OFF (CDOF), 8- contorno interno, 8-295
294 Controle contínuo da trajetória, 5-161
Comandos de contorno Controle contínuo da trajetória, 5-160
número dos valores de eixo, 4-100 Look Ahead, 5-164
Comandos de contorno Controle contínuo da trajetória com
posição de partida - posição de destino, 4-100 arredondamento programável de transição, 5-
Comandos de deslocamento 160
Programando comandos de deslocamento, 4- Controles de velocidade, 5-168
100 Coordenadas cilíndricas, 4-103
Comandos de deslocamento com coordenadas Coordenadas polares
polares, 4-102 Raio polar RP, 4-104
Comentários, 2-66 Coordenadas polares, 1-23, 4-102
Compensação do raio da ferramenta, 8-308 Coordenadas polares
alterando o número da correção D, 8-272 Ângulo polar AP, 4-104
Alterando o sentido da compensação, 8-272 coordenadas cilíndricas, 4-103
comportamento nos cantos, círculo de especificação do pólo, 4-103
transição, 8-279 plano de trabalho, 4-103
Comportamento nos cantos, ponto de Correção através da manivela, 7-225
interseção, 8-281 Correção de avanço, 2-52, 7-227
Comportamento da trajetória, 5-157 Correção de avanço, percentual, OVR,OVRA, 7-
Comportamento de aceleração 224
BRISK, SOFT, DRIVE, 5-166 Correção de raio da ferramenta, 8-268
Comportamento em cantos Correção de raio da ferramenta, 8-252
transições selecionáveis, 8-280 CUT2D, 8-296
Comportamento nos cantos Correção de raio de ferramenta, CUT2DF, 8-297
ponto de interseção, 8-281 Correção do raio da ferramenta
Comportamento nos cantos comportamento, 8-280
círculo de transição, 8-279 Correção do raio da ferramenta comportamento
Comprimento da ferramenta transições selecionáveis, 8-280
compensação a partir da orientação do porta Corretor de ferramenta, CUT2D, CUT2DF, 8-296
ferramentas, TCOABS, 8-299 Corretores aditivos
componentes, 8-298 apagar(deletar), 8-307
deslocamento, 8-298 seleção, 8-303
Conceito de Frames, 1-32 Corretores de ferramenta

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A-490 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Índice A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Aproximação e afastamento do contorno, 8-276 Direção do retrocesso, 4-141


Aproximação e recuos suaves (WAB), 8-282
Correção em cantos, 8-279
E
Corretores de ferramentas, 8-249
Eixo rotativo A, B, C, 2-52
Eixo transversal (eixo de faceamento)
D Sistema de coordenadas, 4-150
Da teoria para a prática, 0-15 Eixo U, V, W, X, Y, Z, 2-53
Definição das posições da peça, 1-21 Eixos, 1-41
Definições de contorno, 4-126 Eixos de canal, 1-37
Designações de planos, 1-26 Eixos de CLP, 1-40
Desligar o modo de correção Eixos de comando, 1-40
G40, 8-277 Eixos de faceamento
Desligar o modo de correção, G40, KONT, 8-278 Pontos zero, 4-150
Deslocamento de origem Eixos de máquina, 1-37
Ajuste de valores, 3-92 Eixos de posicionamento, 1-38
Desligando, 3-93 Eixos de posicionamento
Habilitando, 3-92 movimentação, 7-208
Deslocamento de origem programável Eixos de trajetória, 1-38
TRANS, ATRANS, 6-177 Eixos de trajetória
Deslocamento de origem programável correção por manivela, 7-227
G58, G59, 6-180 Eixos especiais, 1-37
Deslocamento do ponto inicial, 4-132 Eixos geométricos, 1-36
Deslocamento para limitador fixo, 4-146 Eixos geométricos comutáveis, 1-36
Deslocamento para o ponto fixo, 4-144 Eixos principais, 1-36
Deslocamento/frame Zero, 3-90 Eixos síncronos, 1-40
Deslocamentos de origem programáveis, 3-90 Eixos transversais
Destinos dos saltos, 2-66 dimensões para os eixos transversais, 4-151
Detecção de gargalo, 8-295 Endereço do número de bloco, 2-50
Dimensão absoluta, 1-24 Endereços
Dimensão incremental, 1-25 Endereços fixos, 12-363
Dimensionamento Endereços, 2-52
dimensionamento absoluto, 3-79 com extensão axial, 2-54
Dimensionamento absoluto, 3-79 Endereços extendidos, 2-54
Dimensionamento incremental, 3-79 Endereços variáveis, 2-56
Dimensionamento incremental, 3-82 Fixos com extensão axial, 2-56
Dimensões, 3-86 Modais/Não Modais, 2-54
absoluta/relativa, 3-79 Endereços fixos, 2-55
absolutas/relativas, 3-82 Envio das funções
dimensionamento incremental, 3-82 modo trajetória contínua, 9-318
Dimensionamento incremental, 3-79 Espelhamento programável, MIRROR,
eixos rotativos e fusos, 3-84 AMIRROR, 6-193
metrico/polegadas, G70/G71, 3-86 Estrutura de numero D absoluto, 8-258
Metrico/polegadas, G700/G710, 3-86 Explicação dos símbolos, 0-16

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-491
Anexo 11.02
A Índice A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Explicações detalhadas, 0-15 G70, 3-86


G700, 3-88
G71, 3-86
F
G710, 3-88
Fator de escala programável, SCALE, ASCALE,
Gama de valores, 2-62
6-190
Geração de alarmes, 2-68
Fazendo o corretor da ferramenta operativo
Geração do frame de acordo com a orientação da
imediatamente, 8-267
ferramenta, TOFRAME, 6-197
Ferramenta
movimentos, 4-99
movimentos, 3-77 I
Número do corretor da ferramenta D, 2-50 Identificador de programa, 2-46
Ferramenta T, 2-50 identificador para cadeia de caracteres, 2-48
Ferramentas cuja direção da ponta é relevante, 8- identificador para valores numéricos especiais, 2-
313 48
fim bloco, 2-48 identificador para variáveis de sistema, 2-48
fim de programa Identificadores, 2-60
M2, M17, M30, 2-46 Identificadores
Fim de programa, M2, M17, M30, 9-321 identificadores de matrizes (arrays), 2-62
Função adicional M, 2-50 identificadores de variáveis, 2-61
Função auxiliar, 2-52 Informação de deslocamento X, Y, Z, 2-50
Função auxiliar H, 2-50 Instrução Jump (salto), 10-327
Função preparatória G, 2-50, 2-52 Instruções frame
Funções Ajustáveis e programáveis, 6-175
dimensões para os eixos transversais, 4-151 Deslocamento de origem programável, 6-180
Funções de alta velocidade, QU, 9-317 Deslocameto de origem programável, 6-177
Funções de tornos Espelhamento programável, 6-193
chanfros e raios, 4-155 Instruções aditivas, 6-176
Funções H, 9-322 Rotação programável, 6-183
Funções de alta velocidade, QU, 9-317 Interpolação circular, 4-111
Funções M, 9-319 Interpolação circular
Fim de programa, M2, M17, M30, 9-321 Declaração do plano de trabalho, 4-112
parada opcional, 9-321 Interpolação helicoidal, 4-124
Parada programada M0, 9-320 Programação de círculo a partir do ponto
Fuso intermediário e ponto final, 4-119
Operação do fuso com controle de posição, 7- Programação de elementos circulares com
211 ângulo de abertura e centro ou ponto final, 4-
Posicionamento de fusos para operação como 115
eixos, 7-212 Programação de elementos circulares com
Fuso mestre, 1-37 centro e ponto final, 4-112
Programação de elementos circulares com
G coordenadas polares, 4-116
Programação de elementos circulares com raio
G642, 5-160, 5-162
e ponto final, 4-114
G643, 5-160, 5-162

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A-492 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Índice A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Programando um círculo com transição of predefined subprograms, 12-380


tangencial, 4-121 Lista
Interpolação circular, 4-111 de instruções, 12-348
Interpolação helicoidal Lista da funções preparatórias (funções G), 12-
Programação do ponto final, 4-125 371
Seqüência de movimentos, 4-125 Lista das funções G, 12-371
Interpolação helicoidal, 4-124 Lista de instruções, 12-348
interpolação helix, 4-124 Listas, 12-347
Interpolação linear, 4-108 Look Ahead, 5-164

J M
Janela de monitoração FXSW, 4-148 M6, 8-256, 8-259
Jumps - saltos condicionais no programa, 10-329 Magazine circular, 8-262
Jumps - saltos no programa, incondicionais, 10- memória de correções, 8-298
327 Mensagens, 2-67
Modal
arredondamento, 4-154
L
avanço, 4-154
Labels, 2-66
Modo emenda de bloco, 5-158
Lendo posições, 8-288
Monitoração da geometria/velocidade, 8-301
Letras de endereço, 12-363
Monitoração de colisão, 8-294
Ligar/desligar a monitoração de ferramenta, 8-301
Monitorações específicas para retificas, 8-301
Limitação da área de trabalho
Movimento com controle feedforward, 5-169
ativar/destivar, 3-98
Movimento por manivela
Pontos de referência na ferramenta, 3-99
com percurso preestabelecido, 7-226
Limitação da velocidade do fuso, 7-246
Movimento por manivela com superposição de
Limitação de torque, 5-166
velocidade, 7-227
Limitador fixo
Movimento rápido, 4-106
Janela de monitoração, 4-148
movimentos de alimentação, 8-279
Limitador fixo
Mudança da direção, 8-281
Torque de aperto, 4-148
Limite da rotação do fuso, 7-244
LINE FEED, 2-49 N
Linguagem de programação Níveis de supressão, 2-65
Blocos, 2-49 Nome da variável, 2-54
Conjunto de caracteres, 2-47 Nomes de programa, 2-46
Endereços, 2-52 Nomes dos identificadores, 2-61
Nome da variável, 2-54 Número da ferramenta T, 2-53
Palavras, 2-49 número de bloco, 2-51
Tipos de dados, 2-62 Número DL, 8-303
Linguagem de Programação Número do bloco, 2-50
Identificadores, 2-60 Número do corretor D, 2-52
Linha reta com ângulo, 4-126 Números de alarmes, 2-68
List

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-493
Anexo 11.02
A Índice A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

O Precisão de contorno
Operação do fuso com controle de posição, 7-211 programável, 5-170
Operadores, 2-58 Precisão programável do contorno, 5-170
Operadores, 2-58 Programa
Geração de alarmes, 2-68
Programando mensagens, 2-67
P
programa NC, 2-46
Palavras, 2-49
Programação de funções para comandos de
Parada de pré processamento, 7-209
movimento, 9-318
Parada exata, 5-158
Programando comandos de deslocamento, 4-100
Janela de posicionamento, 5-158
Programando mensagens, 2-67
Parada interna de pré processamento, 7-209
Parada interna de pré processamento, 5-172
Parada programada, M0, 9-320 R
Parâmetro aritmético R, 2-53 Raio de contorno, 4-154
Parâmetro de interpolação I, J, K, 2-52 Raio de transição, 8-281
Parâmetros aritméticos R, 10-324 Raio do círculo CR, 2-53
Parâmetros de interpolação I, J, K, 2-55 Raio polar RP, 2-53
peça bruta, 8-276 Rebolo
Percurso, em função dos valores DISC, 8-280 velocidade periférica constante, 7-238
Percursos de aproximação e afastamento, 8-276 Repetição de trecho do Programa, 11-338
Percursos em vazio da ferramenta, 8-281 RET, 11-333
Plano de correção, 8-297 Retificação Centerless
Plano de trabalho, G17 a G19, 3-95 Velocicade constante da peça, 7-241
Ponto de contorno, 8-276 Retificação Centerless, 7-241
Ponto de referência do incerto, 8-313 Rosca cilíndrica, 4-131
Ponto exato da interpolação, 5-159 Rosca cônica, 4-131
Ponto final Rosca transversal, 4-131
programação, 8-285 Rosqueamento
Ponto/ângulo de aproximação, 8-276 rígido, 4-137
Pontos zero, 1-27 Rosqueamento com mandril de compensação, 4-
Porta ferramenta, 8-298 139
Posição de fuso SPOS, 2-55 rotação do fuso (S), 2-52
Posição de troca de ferramenta, 8-277 Rotação do fuso S, 2-53, 2-55
Posicionamento de Eixo, 2-53 Rotação no espaço programável, 6-184
Posicionamento de fuso sem monitoração de Rotação programada no plano, 6-186
posição para troca de bloco SPOSA, 2-53 Rotação programável
Posicionamento exato ROT, AROT, 6-183
saída do comando, 5-159 Rotação programável
Posicionamentode fuso SPOS, 2-53 Direção da rotação, 6-185
Posicionando fusos com controle de posição Mudança do plano, 6-187
Posicionamento a partir de uma rotação, 7-212 Rotação S, 2-50
Posicionando fusos com posição controlada
Posicionar o fuso quando parado, 7-215

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A-494 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Índice A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

S Tipos de eixos
Seção de programa, 2-65 Eixos de posicionamento, 1-38
seqüência de comandos M, 9-318 Eixos de trajetória, 1-38
Símbolos, 0-16 Eixos síncronos, 1-40
Sistema de coordenadas Tipos de ferramentas, 8-253, 8-301
Designações de planos, 1-26 TOFRAME, 8-300
Dimensão incremental, 1-25 Torque de aperto FXST, 4-148
Sistema de coordenadas base, 1-31 Trajetória de entrada e saída
Sistema de coordenadas da peça, 1-32 programável, 4-135
Sistema de coordenadas . Transformação de superfície cilíndrica, 7-219
Dimensão absoluta ., 1-24 Transformação TRACYL, 7-219
Sistema de coordenadas base, 1-31 Transformação TRANSMIT, 7-217
Sistema de coordenadas da máquina, 1-29 Transformação TRAORI, 6-198
Sistema de coordenadas da peça, 1-32 Transição
Sistema frame, 6-174 elipse/parábola/hipérbole, 8-280
Sistemas de coordenadas, 1-20 Transição do bloco atual para o próximo bloco, 8-
Sistemas de coordenadas 278
Coordenadas polares, 1-23 Trechos do programa
Sistema de coordenadas da máquina, 1-29 Repetição, 11-338
Sistemas de coordenadas e usinagem de peças,
1-43 V
Solicitar o porta ferramenta, 8-298 Valor de desgaste, 8-304
Subbloco N, 2-52 Valor principal, 8-304
Subprogram list, 12-380 Vários avanços em um bloco, 7-244
Subprograma com repetição de programa, 11-337 Velocicade constante da peça, 7-241
Subprogramas, 11-332 Velocidade constante
Repetição de programa, 11-337 corte, 7-236
Supressão de bloco Velocidade de corte
Oito níveis de supressão, 2-65 constante, 7-237
Velocidade do retrocesso, 4-141
T Velocidade periférica constante de rebolo, 7-238
T0, 8-256, 8-259 Velocidades de aproximação e recuo, 8-287
Tabelas, 12-347 Violação do contorno, 8-295
tangente da trajetória, 8-277 Vista geral dos Sistemas de coordenadas, 1-27
Tempo de espera, 5-171 Visualização rápida, 0-14
Texto de alarme, 2-68
Tipos de dados, 2-62
Constantes, 2-63
Tipos de eixo
Eixos de canal, 1-37
Eixos de máquina, 1-37
Eixos especiais, 1-37
Fuso principal, 1-37

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-495
Apêndice 11.02
A Comandos, Identificadores A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

E Comandos, identificadores CLGOF, 7-241


CLGON, 7-241
CPRECOF, 5-170
CPRECON, 5-170
CR, 2-53, 3-86, 4-124
CT, 4-111
CUT2D, 3-96, 8-252, 8-296, 8-298
CUT2DF, 3-96, 8-252, 8-296, 8-298

A D
A, 3-84 d, 7-219
AC, 2-53, 7-213 D, 8-260, 8-262, 8-265
AC, 3-79 D0, 8-261
ACC, 7-229 DC, 3-84, 7-213
ACN, 3-84, 7-213 DELDL, 8-307
ACP, 3-84, 7-213 DIAM90, 4-151
ADIPOSE, 5-160 DIAMOF, 4-151
AIDS, 5-160 DIAMON, 4-151
ALF, 4-141 DILF, 4-140
AMIRROR, 6-193 DISC, 8-279, 8-280
ANG, 12-349 DISCL, 8-282
AP, 2-53, 4-102, 4-104, 4-124 DISR, 8-282
AR, 4-124 DITE, 4-135
AROT, 6-183 DITS, 4-135
ASCALE, 6-190 DL, 8-303
ATRANS, 6-177, 6-180 DRFOF, 6-198
DRIVE, 5-166
B DRIVEA, 5-166
B, 3-84
BRISK, 5-166 E
BRISKA, 5-166 EX, 10-325

C F
C, 3-84 F, 2-50, 4-108, 4-130, 4-139, 5-171, 7-200
CDOF, 8-294 FA, 2-52, 7-208, 7-221
CDON, 8-294 FAD, 8-282
CFC, 4-125, 7-230 FALSE, 2-62
CFIN, 7-230 FD, 7-225
CFTCP, 7-230 FDA, 7-225
CHF, 4-154 FFWOF, 5-169
CHR, 4-154 FFWON, 5-169
CIP, 4-111 FGREF, 7-200

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A-496 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Comandos, Identificadores A
840D 840D FM-NC 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

FGROUP, 4-112, 7-200 G347, 8-282


FL, 7-200 G348, 8-282
FMA, 7-244, 12-352 G4, 5-171
FP, 4-144 G40, 8-268, 8-277, 8-308
FPR, 7-221 G41, 3-95, 8-260, 8-266, 8-268, 8-276
FPRAOF, 7-221 G42, 3-95, 8-260, 8-266, 8-268, 8-276, 8-308
FPRAON, 7-221 G450, 8-276, 8-279
FRC, 4-154, 12-352 G451, 8-276, 8-279
FRCM, 4-154, 12-352 G460, 8-290
FTOCOF, 7-242 G461, 8-290
FTOCON, 7-242 G462, 8-290
FXS, 4-146 G500, 3-90
FXST, 4-146 G505, 3-90, 3-92
FXSW, 4-146 G53, 3-90
G54, 3-90
G55, 3-90
G
G57, 3-90
G, 2-50, 2-52, 10-325
G58, 6-180
G0, 4-105, 4-106, 5-160, 5-165
G59, 6-180
G1, 4-107, 4-108
G599, 3-90, 3-92
G110, 4-102
G60, 5-158
G111, 4-102
G601, 5-158, 5-164
G112, 4-102
G602, 5-158
G140, 8-282
G603, 5-158
G141, 8-282
G63, 4-139
G142, 8-282
G64, 4-133, 5-158, 5-160, 11-333
G143, 8-282
G64,G641, 9-318
G147, 8-282
G641, 5-160
G148, 8-282
G641 ADIPOSE, 5-160
G153, 3-90, 6-198
G641 AIDS, 5-160
G17, 3-95, 8-251, 8-269, 8-296
G642, 5-160
G18, 3-95, 8-251
G70, 3-86
G19, 3-95, 8-251, 8-269, 8-296
G700, 3-86
G2, 4-111, 4-124, 4-151
G71, 3-86
G247, 8-282
G710, 3-86
G248, 8-282
G74, 3-102
G25, 3-98, 7-243
G75, 4-144
G26, 3-98, 7-243
G9, 5-158
G3, 4-111, 4-124, 4-151
G90, 3-79, 4-113
G33, 4-130, 4-133
G91, 3-79, 3-82, 4-113
G331, 4-137
G93, 7-200
G332, 4-137
G94, 7-200
G340, 8-282
G95, 7-200
G341, 8-282
G96, 7-236

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-497
Apêndice 11.02
A Comandos, Identificadores A
840D 840D 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

G97, 7-236 M
GOTOB, 10-327, 10-329 M, 2-50, 2-52
GOTOF, 10-327, 10-329 M..., 9-319
GWPS, 7-238, 7-239, 8-255 M0, 9-319
GWPSOF, 7-238 M1, 7-233, 9-319
GWPSON, 7-238 M17, 9-319, 11-336
M2, 9-319, 11-332
H M3, 4-132, 7-214, 7-233, 9-319
H, 2-50, 2-52, 2-55 M30, 9-319, 11-336
M4, 4-132, 7-214, 7-233, 9-319
M40, 9-319
I M41, 7-214, 9-319
I, 2-52, 3-80, 3-86, 4-130, 4-131 M42, 9-319
I1, 3-86 M43, 9-319
IC, 3-79, 7-213 M44, 9-319
IF, 10-329 M45, 7-214, 9-319
IP, 2-56 M5, 7-214, 7-233, 9-319
M6, 9-319
J M7, 9-317
J, 2-52, 3-80, 3-86, 4-131 M70, 9-319
J1, 3-86 MARCA, 10-327, 10-329
JERKA, 5-166 MEAS, 4-151
MEAW, 4-151
MIRROR, 6-174, 6-193
K
MSG, 2-67
K, 2-52, 3-86, 4-130, 4-131
K1, 3-86
KONT, 8-276, 8-279 N
N, 2-50, 2-52, 10-325
NORM, 8-276
L
L, 2-52, 10-325
L..., 11-333 O
LABEL, 10-327, 10-329 OFFN, 8-268
LF, 2-48 ORIPATH, 12-358
LFOF, 4-140 OVR, 2-52, 7-224
LFON, 4-140 OVRA, 7-224
LFTXT, 4-141
LFWP, 4-141 P
LIFTFAST, 4-140 P, 2-52
LIMS, 7-236 PM, 8-282
POS, 2-53, 7-208, 7-223
POSA, 2-53, 7-208
POSP, 7-208

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A-498 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
11.02 Anexo
A Comandos, Identificadores A
840D 840D FM-NC 810D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

PR, 8-282 SUG, 7-238


PUTFTOC, 7-242 SUPA, 3-90
PUTFTOC, 7-238
PUTFTOCF, 7-242
T
PUTFTOCF, 7-238
T, 2-50, 2-53, 2-55
TCARR, 8-298
Q TCOABS, 8-298
Q, 2-53 TCOFR, 8-298
QU, 9-317 TMOF, 8-301
TMON, 8-301
TOFRAME, 6-197
R
TRAANG, 7-219
R, 2-53
TRACYL, 7-217, 7-219
R..., 10-324
TRAFOOF, 3-102, 7-217, 7-219
REPEAT, 11-338
TRANS, 3-86, 6-177, 6-180, 10-324
REPEATB, 11-338
TRANSMIT, 7-217
RND, 4-154
TRUE, 2-62
RNDM, 4-154
TURN, 4-124
ROT, 3-96, 6-183
RP, 2-53, 3-86, 4-102, 4-124
RPL, 6-183 U
U, 2-53

S
S, 2-50, 2-53, 2-55, 4-132, 4-139, 5-171, 7-233, 7- V
236, 7-238 V, 2-53
S1, 7-233, 7-238, 7-243
S2, 7-233, 7-235, 7-243 W
SCALE, 6-190 W, 2-53
SETAL, 2-68
WAITP, 7-208
SETMS, 7-233
WAITS, 7-212
SOFT, 5-166
WALIMOF, 3-98
SOFTA, 5-166
WALIMON, 3-98
SPCOF, 7-211
SPCON, 4-133, 7-211
SPI, 7-221 X
SPINU, 2-55 X, 2-50, 2-53, 3-79
SPOS, 2-53, 3-85, 4-137, 7-212, 7-223 X, 3-86
SPOS, SPOSA, 2-55 X1, 3-102, 4-144
SPOSA, 2-53, 4-137, 7-212, 7-214
SR, 7-244 Y
SRA, 7-244 Y, 2-50, 2-53, 3-79, 3-82, 3-86
ST, 7-244 Y1, 3-102, 4-144
STA, 7-244

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SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02 A-499
Apêndice 11.02
A Comandos, Identificadores A
840D 840D 840Di
NCU 571 NCU 572
NCU 573

Z
Z, 2-50, 2-53, 3-79, 3-82, 3-86

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A-500 SINUMERIK 840D/840Di/810D Instr. de programação. Princípios fundamentais (PG) - Edição – 11.02
A Sugestões

SIEMENS AG
Correções
A&D MC BMS para o impresso:

P.O. Box 3180 SINUMERIK 840D/840Di/810D/FM-NC

D-91050 Erlangen, Germany Princípios fundamentais


Tel.:++49-(0)180-5050-222 (Hotline)
Fax:++49-(0)9131-98-2176
Documentação do Usuário
Email: motioncontrol.docu@erlf.siemens.de
Remetente

Nome N.º de pedido: 6FC5298-6AB00-0KP2


Endereço de sua firma/departamento Edição: 11.02

Rua: Se este manual contém qualquer erro tipográfico,


solicitamos que nos informem sobre os mesmos mediante
CEP: Local: este formulário. Agradeceríamos também sugestões e
propostas de melhoria.
Telefone: /
Fax: /

Sugestões e/ou correções


Vista geral da Documentação do SINUMERIK 840D/840Di/810D (11.2002)
Documentação Geral Documentação de usuário

SINUMERIK
SIROTEC
SINUMERIK SINUMERIK SIMODRIVE SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK
840D/810D 840D/840Di/ Accessórios 840D/810D/ 840D/840Di/ 840D/840Di/ 840D/840Di/
810D/ FM-NC 810D 810D 810D

Brochura Catálogo Catálogo AutoTurn Guia de operação Guia de Guia de operação


Inform. pedido Accessórios – Guia rápido – HT 6 Diagnóstico – Guia rápido
NC 60 *) NC-Z – Programação/ – HMI Embedded
Setup – HMI Advanced

Documentação de usuário Documentação Fabricante/Manutenção

SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK


840D/840Di/ 840D/810D 840Di 840D/840Di/ 840D/810D 840D/840Di/
810D 810D 810D

Guia de prog. Guia de operação Vista geral do Configuração Componentes Descrição das Descrição das
– Guia rápido – ManualTurn Sistema (HW) *) do comando Funções Funções
– Básico *) – Guia ráp. ManualTurn – 810D (HW) *) – ManualTurn Ações
– Avançado *) – ShopMill – 840D – ShopMill Síncronas
– Ciclos – Guia ráp. Guide ShopMill – ShopTurn
– Ciclos de medição – ShopTurn
– Torno/Fres. ISO – Guia rápido ShopTurn
Documentação Fabricante/Manutenção

SINUMERIK
SIMODRIVE SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK
611D 840D/840Di/ 840D/840Di/ 840D/810D 840D/810D 840D/810D
840D/810D 810D 810D

Descrição das Descrição das Descrição das Kit de Configuração Descrição das Soluções de TI
Funções Funções Funções HMI Embedded Funções – Conexão c/ computador
Funções do *) – Máquina básica *) Gerenciamento Interface de operação – Sistema de inform. dos dados de ferram.
acionamento – Funções Extendidas de ferramenta OP 030 – Gerenciamento de dados do CN
– Funções Especiais – Transferência de dados do CN
– Comunicação dos dados de ferramenta

Documentação Fabricante/Manutenção

SINUMERIK
SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SIMODRIVE
SIMODRIVE SINUMERIK SIMODRIVE SIMODRIVE SIMODRIVE SIMODRIVE SIROTEC
840D 840D/840Di 840D 840D
810D 611D 611D
611D

Descrição das Descrição das Instalação & Listagem *) Descrição das Descrição das Funções EMC
Funções Funções Guia de Col. em func. *) Funções – Módulo Hidráulico Linhas guias
SINUMERIK Digitalização – 810D Motor Linear – Módulo Analógico
Segurança Integrada – 840D/611D
– HMI Documentação Fabricante/Manutenção
Documentação Eletrônica

SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK SINUMERIK


SIMODRIVE 840Di
840D/840Di/ 840D/810D 840D/840Di/
840D/840Di/ 810D 810D
810D
611, Motores

DOC ON CD *) Descrição Manual Descrição das Manual


O Sistema SINUMERIK Funções (HW + Instalação Funções @ Event
ISO Dialects for e Col. em Funcion. Diagnóstico
SINUMERIK Remoto
*) Estes documentos são o minímo requerido
Siemens AG
Automation & Drives
Motion Control Systems
P.O. Box 3180, D-91050 Erlangen © Siemens AG, 2002
Subject to change without prior notice
Germany Order No.: 6FC5 298-6AB00-0BP2

www.ad.siemens.de Printed in Germany

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