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Função - Teoria PDF
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Funções
Pré-Vestibular
Teoria e Exercícios Propostos
índice.matemática 5
Gráfico cartesiano:
I. Domínio
Chamamos de domínio de uma relação o
conjunto dos elementos do primeiro conjun-
to que apresentam pelo menos um corres-
pondente no segundo conjunto. Nos exem-
plos de relação binária apresentados, temos:
D (R1) = {1, 0, 1, 2}
D (R2) = {2, 4, 8}
D (R3) = {3, 4, 8}
Exemplo 3 II. Contradomínio
Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4, 8} e Chamamos de contradomínio o conjunto
B = {2, 5}, definimos a relação binária R3 por formado pelos elementos que ficam à dispo-
meio da seguinte sentença: sição para serem ou não correspondentes de
um ou mais elementos do primeiro conjunto.
R3 = {(x, y) ∈ A × B / y < x}
O contradomínio é sempre o segundo con-
Listagem dos elementos: junto da relação. Em todos os exemplos que
R3 = {(3, 2), (4, 2), (8, 2), (8, 5)} vimos, o contradomínio é o conjunto B. Assim:
Diagrama de flechas: CD (R1) = CD (R2) = CD (R3) = B
III. Conjunto imagem
Chamamos de imagem cada um dos ele-
mentos do segundo conjunto que é correspon-
dente de algum elemento do primeiro con-
junto da relação binária. O conjunto forma-
do por todas as imagens da relação é chama-
do conjunto imagem. Nos exemplos estuda-
dos, temos:
Im (R1) = {0, 1, 4}
Im (R2) = {3, 5, 9}
Im (R3) = {2, 5}
2. Função
2.1. Apresentação Informal
Antes de formalizar matematicamente o Notemos que, para uma relação binária
estudo das funções, vamos apresentar noções dos conjuntos A e B, nesta ordem, represen-
sobre função que fazem parte do nosso dia-a-dia. tar uma função é preciso que:
O custo da energia elétrica é calculado por
1º) todo elemento do conjunto A tenha al-
meio de uma função que depende do consu-
gum correspondente (imagem) no conjunto B;
mo de energia. Devemos notar que, para cada
consumo, existe uma única tarifa a ser co- 2º) para cada elemento do conjunto A
brada. Não é possível o mesmo consumo com exista um único correspondente (imagem)
duas tarifas diferentes. no conjunto B.
A tarifa de uma viagem de táxi é cobrada Assim como em relações, usamos para as
em função da quilometragem dessa viagem. funções, que são relações especiais, a seguin-
Devemos notar que, para cada quilometra- te linguagem:
gem percorrida, existe uma única tarifa a ser Domínio: conjunto dos elementos que
cobrada. Não existe a possibilidade de uma possuem imagem. Portanto, todo o conjunto
mesma "corrida" apresentar dois valores di- A, ou seja, D = A.
ferentes de cobrança.
Contradomínio: conjunto dos elementos
O imposto de renda descontado na fonte,
que se colocam à disposição para serem ou
para as pessoas assalariadas, tem um valor cal-
não imagens dos elementos de A. Portanto,
culado em função do salário do trabalhador.
todo o conjunto B, ou seja, CD = B.
Notemos que o mesmo salário e as mesmas con-
dições do trabalhador não podem representar Conjunto imagem: subconjunto do con-
valores diferentes de imposto de renda a ser re- junto B formado por todos os elementos que
tido na fonte. Para cada valor de salário existe são imagens dos elementos do conjunto A, ou
um único valor de imposto de renda a ser retido. seja, no exemplo anterior: Im = {a, b, c}.
2.2. Apresentação Matemática 2.3. Reconhecimento de uma Função
Notemos que, nos exemplos apresentados por meio do Diagrama de Flechas
anteriormente, podemos agrupar os elemen-
As condições que uma relação represen-
tos e seus correspondentes em conjuntos em
tada por meio do seu diagrama de flechas
que os elementos de um estão relacionados
deve satisfazer para ser uma função são:
com os elementos do outro. Isso nos leva a pen-
sar em função como sendo um relacionamen- 1º) todo elemento de A deve servir como
to especial entre dois conjuntos, de tal manei- ponto de partida de uma flecha.
ra que cada elemento de um conjunto tenha 2º) essa flecha deve ser única.
um único correspondente no outro conjunto. Exemplos
Definição
a)
Dados dois conjuntos A e B, não-vazios,
função ou aplicação é uma relação binária
de A em B de tal maneira que todo elemento x,
pertencente ao conjunto A, tem para si um
único correspondente y, pertencente ao con-
junto B, que é chamado de imagem de x.
10 PV2D-06-MAT-51 Capítulo 01. Função: Apresentação e Definição
Funções
b)
c)
R3 é função.
Exercícios Resolvidos
01.
a) Sendo A = {1,2} e B = {1, 0, 1}, calcule
A × B (A cartesiano B) e desenhe seu gráfico.
b) Considerando os mesmos conjuntos
anteriores, calcule B × A (B cartesiano A) e de-
senhe seu gráfico.
R1 não é função.
(Observe que A × B ≠ B × A)
Resolução
a) A × B = {(1, 1), (1, 0), (1, 1), (2, 1), (2,0), (2, 1)} b) B × A = {(1, 1), (1, 2), (0,1), (0,2), (1,1), (1,2)}
Resolução
I é função; II não é função, pois d tem 2 corres-
pondentes em Y; III não é função, pois a não tem
correspondente em Y; IV é função; V não é função,
pois a e c têm 2 correspondentes em Y e d não tem
correspondente em Y.
Resposta: D
Resolução
3. Notação de Função
Para apresentarmos uma função, preci-
saremos de três componentes.
I. O primeiro conjunto, em que escolhemos
os elementos para os quais procuraremos as
imagens correspondentes. Esse conjunto é o
domínio da função.
II. O segundo conjunto, em que procura-
remos as imagens dos elementos do domínio.
Esse conjunto é o contradomínio da função.
III. A sentença matemática que conduz os
elementos do domínio até a imagem corres-
pondente a ele no contradomínio.
f: D → CD com y = f(x)
Vejamos alguns exemplos.
Exemplo 1
Consideremos os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 5}
e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}. Vamos definir a
função f de A em B com f(x) = x + 1. Tomamos
um elemento do conjunto A, representado por
x, substituímos este elemento na sentença f(x),
efetuamos as operações indicadas e o resul-
tado será a imagem do elemento x, represen-
tada por y.
f: A → B
y = f(x) = x + 1
Exemplo 2
Resposta: E Consideremos os conjuntos A = {1, 1, 2, 5}
e B = {0, 1, 2, 3, 17, 24, 33}. Vamos definir a
função f de A em B com f(x) = x2 1. Assim,
teremos os dados a seguir.
A imagem do elemento 1 representada
por f(1) = (1)2 1 = 0, ou seja, o par (1, 0) ∈ f.
D = [a; b]
Im = [c, d]
Observação
O contradomínio (R) é representado por
todo o eixo y. x1 < x2 ⇒ f(x1) > f(x2)
Outra importante informação que pode-
mos retirar sobre o comportamento de uma III. função constante: a função f(x), num
função, pela observação do gráfico, é a sua determinado intervalo, é constante se, para
monotonicidade. Uma função pode ter o se- quaisquer x1 e x2 pertencentes a este interva-
guinte comportamento: lo, com x1 < x2, tivermos f(x1) = f(x2).
I. função crescente: a função f(x), num de-
terminado intervalo, é crescente se, para
quaisquer x1 e x2 pertencentes a este interva-
lo, com x1 < x2, tivermos f(x1) < f(x2).
12
1= 2 3 =
7
43 + 56 c) 15
Resolução
Qual é o número do sapato de uma pessoa Fazendo-se x = 5, vem:
cujo comprimento do pé é 27,2 cm? f(5 · 5) = 5f(5) ⇒ f(25) = 5 · f(5)
Resolução Mas f(25) = 75.
1 2
1 = 2 3453 =
6 ⋅ 3453 + 37
8
= 89
Logo,
75 = 5 · f(5) ⇒ f(5) = 15
Resposta: 41 Fazendo-se x = 1, vem:
f(5 · 1) = 5f(1) ⇒ f(5) = 5f(1). Logo:
02. (Vunesp) Definamos f: N ⇒ N por 15 = 5 · f(1) ⇒ f(1) = 3
57 1 112 = 2 Resposta: A
67 1 32 + 24 = 3 1 2 05. (UFMG) Dos gráficos, o único que repre-
8 1 2
1
senta uma função de imagem 1 ∈212 ≤ 1 ≤ 3 e2
Então:
a) f (3) = 8 d) f(3) = 16
1 2
domínio 1 ∈212 ≤ 1 < 3 41
b) f(3) = 9 e) f(3) = 32 a)
c) f(3) = 12
Resolução
Para n = 0 ⇒ f(0 + 1) = 2f(0) ⇒ f(1) = 21 = 2
Para n = 1 ⇒ f(1 + 1) = 2f(1) ⇒ f(2) = 22 = 4
Para n = 2 ⇒ f(2 + 1) = 2f(2) ⇒ f(3) = 24 = 16
Resposta: D
03. (Cesgranrio-RJ) Se f: R ⇒ R é uma
função definida pela expressão
f(x 1) = x3, então o valor de f(3) é igual a:
a) 0
b)
b) 1
c) 6
d) 15
e) 64
Resolução
Para calcular f(3) devemos ter x 1 = 3 ou x = 4.
Assim, f(3) = 43 = 64
Resposta: E
Resolução
c)
1
a) 12 = 3 ∈4 5 6 < 3 < 7 2
b) 1 = 12 ∈3 4 1 ≤ 2 ≤ 22
c) Correta
d) Não é função.
e) Não é função.
Resposta: C
d)
2 Resolução
7x + 5 > 0 ⇒ x > 1
3 1 ⇒1≥2 (I)
12 5 45 x + 4 ⇒ x + 1 ≥ 0 ⇒ x ≥ –4 (II)
3
D = x ∈R / x > –
7 6 (I) ∩ (II)
02. (CefetPR)
3x 1 4 x 2
Se f 1 x2 = é uma função de D em
x3 4 x1
R, então D é o conjunto:
a) 1 1 ∈ 2 2 1 ≠ 43
1 2 34 ∈ 5 6 4 ≥ 78
b) 1 1 ∈ 2 2 1 ≠ 4 6 1 ≠ ±53 Resposta: A
c) 1 1 ∈ 2 2 6 7 1 < 4 89 1 > 345
04. (PUCSP)
d) 1 1 ∈ 2 2 1 > 467 1 < 345
Qual o domínio da função:
e) 1 x ∈ R 2 34 < x < 6 78 x > 45
Resolução f12 x → 34 x 1 3 65 2 ?
1 2 Resolução
1 1 2 1 2 1 3 ⇒ 1 ⋅ 21 3 45 ≠ 6
11 ≠ 2 e 11 2 3 ≠ 4 123 1 1 45 2 ≥ 6
1≠2 e 1 ≠ ±2 Multiplicando os dois membros por 1
Resposta: B (x 3 – 1) 2 ≤ 0
03. O domínio da função dada por Lembrando que qualquer número real elevado ao
1 = 2 + 2 + 1 é: quadrado é positivo ou nulo, só temos uma opção:
a) 1 2 3 x ∈ R 4 x ≥ 756 11 2 3 = 4
b) 1 2 3 x ∈ R 4 x ≠ 5678 11 = 2
c) 1 2 R3 1=2
d) 1 2 3 1 ∈ 2 4 1 > 756 D = {1}
Gráfico Coeficientes
Exemplo para a > 0. a é chamado coeficiente angular e b é cha-
Consideremos f (x) = 2x 1. mado coeficiente linear.
Consideremos a função f (x) = ax + b com a ≠ 0, 02. (UFMG) Sendo a < 0 e b > 0, a única re-
presentação gráfica correta para a função f(x)
= ax + b é:
Observação
A função do 1º grau f (x) = ax + b, com a ≠ 0,
será denominada função linear quando o
valor do termo independente de x, o termo b,
for igual a zero. A função do 1º grau é tam-
bém conhecida como função afim.
Exercícios Resolvidos
01.(Mackenzie-SP) A função f é definida Resolução
por f(x) = ax + b. Sabendo-se que f(1) = 3 e Como a < 0, a função deve ser decrescente .
f(1) = 1, o valor de f(3) é: Como b > 0, deve interceptar o eixo y na parte
a) 0 d) 3 positiva (acima do eixo x).
b) 2 e) 1 Resposta: A
c) 5 03. (UFPI) A função real de variável real,
definida por f(x) = (3 2a)x + 2, é crescente
Resolução quando:
1 2 1 2
1 23 = 4 ⇒ 5 ⋅ 23 + 6 = 4 534 ⇒ 5 = 2 3 7 6 = 8 a) a > 0 c) a =
1
1 132 = 3 ⇒ 5 ⋅ 3 + 6 = 3
2
65 1 1
∴ 1 1 92 = 2 9 + 8 b) a < d) a >
2 2
Assim, f(3) = 3 + 2 = 1 Resolução
Resposta: E Para f(x) ser crescente, devemos ter 3 2a > 0
Logo: 2a > 3 · (1)
3
12 < 3 ⇒ 2 <
1
Resposta: B
04. Esboçar o gráfico, determinar o domínio, 05. (Unifor-CE) Seja f a função real definida
contra-domínio, conjunto imagem e classificar 2
quanto ao crescimento as seguintes funções: por 1 1 22 1 32 , para todo x do intervalo [3; 1].
4
a) f(x) = 2x 1 Seu conjunto imagem é:
b) f(x) = 2 x a) R
c) f(x) = 2
13− 1 3146 13− 1 4 3 46
Resolução
a) f(x) é uma função do 1º grau, então D = R,
b)
2 2 5 d)
2 2 25
CD = R e Im = R 13− 1 3 1 46 13 1 4 3 46
Como a = 2 > 0, a função é crescente.
c)
2 2 25 e)
22 25
Resolução
Como f(x) é do 1º grau, o gráfico seria uma reta.
Todavia, como o domínio é um intervalo real e não R,
o gráfico será um segmento de reta.
12 3 4 56 1 7 4
8 13
9
23
b) f(x) = 2 x
12 3
4
1 7 4
9 4
f(x) é uma função do 1º grau, então D = R,
1 1
CD = R e Im = R. Logo, o conjunto imagem será definido de até .
2 2
Como a = 1 < 0, a função é decrescente.
Assim:
13 3 5 6 46
12 =
2 4 45
Gráfico
c) f(x) = 2
f(x) é uma função constante, então D = R,
CD = R e Im = 2
Resposta: E
2. Função do 2o Grau:
Apresentação
Denominamos função quadrática ou fun-
ção polinomial do segundo grau ou simples-
mente função do segundo grau a uma função
de R em R que associa a cada x real uma ima-
gem y, também real, dada por y = ax2 + bx + c,
sendo a ∈ R*, b ∈ R e c ∈ R; x é variável livre,
y é a variável dependente; a, b e c são coefici-
entes numéricos da função.
f:R→R
y = f (x) = ax2 + bx + c
a ∈ R*, b ∈ R e c ∈ R.
Se b ≠ 0 e c ≠ 0, a função é chamada comple-
ta; caso contrário, será chamada incompleta.
Exemplos
a) f (x) = 3x2 + 2x 5 é função do 2ºgrau
completa.
b) f (x) = x2 6x + 4 é função do 2º grau 2.2. Raízes
completa. As raízes ou zeros da função quadrática
c) f (x) = 2x2 + 2x + 1 é função do 2º grau f(x) = ax2 + bx + c são os valores de x reais tais
completa. que f(x) = 0 e, portanto, as soluções da equa-
ção do segundo grau.
d) f (x) = x2 + 5 é função do 2º grau in-
completa (b = 0). ax2 + bx + c = 0
e) f (x) = 4x2 + 3x é função do 2º grau in- A resolução de uma equação do 2º grau é
completa (c = 0). feita com o auxílio da chamada fórmula
f) f (x) = x2 é função do 2º grau, incom- resolutiva de Bhaskara.
pleta (b = 0 e c = 0).
g) f (x) = 2x3 3x2 + 2x 5 não é função do 22 3 5
11 4567 5 1 2 1 2
4348
2º grau. 93
h) f (x) = 3x 5 não é função do 2º grau. Observe que:
i) f (x) = 3x + 6 não é função do 2º grau. Se ∆ > 0, a equação apresentará duas rai-
zes distintas, que são:
2.1. Concavidade −2 + ∆ −2 − ∆
No plano cartesiano, o gráfico da função 11 = 4 12 =
53 53
do 2º grau é uma curva aberta chamada pa-
rábola. No caso das funções do 2º grau, a Se ∆ = 0, a equação apresentará duas rai-
parábola pode ter sua concavidade voltada zes iguais, que são:
para cima (a > 0) ou voltada para baixo (a < 0),
−2
como vemos a seguir: 11 = 1 2 =
43
−2
11 =
43
que é o valor da abscissa do vértice (xv).
Para determinarmos a ordenada do vér-
tice (yv), usamos o fato de que o vértice é
um ponto pertencente à parábola e que, por-
tanto, a imagem de xv é yv, ou seja, yv = f(xv).
Assim, teremos
2.3. Vértice da Parábola
A parábola que representa graficamente a −∆
yv = a(xv)2 + b(xv) + c → yv = ,
função do 2º grau apresenta como eixo de si- 12
metria uma reta vertical que intercepta o grá-
que é o valor da ordenada do vértice (yv).
fico num ponto que chamaremos de vértice.
yv = −∆
12
− ∆ −8
1 1 = 216 2 = − 7 34 1 1 = = =−7
85 8 3
c) 1 12 2= 2 1 + 2 + 3
Intersecção com o eixo y: c = 8 4
Resposta: 1
Concavidade: a = > 3 para cima; raízes:
Imagem : Im = { y ∈ R/ y ≥ 1 } 2
∆ = 1 → E raízes reais
Esboço
−∆ 2
Vértice: xv = b/2a = 1 ; yv = =
14 3
Intersecção com o eixo y: c =1
Resposta
1
Im = {y ∈ IR / y ≥ }
2
Esboço
y
eixo de simetria
1
b) f(x) = x2 + 2x + 3 1
2
Concavidade: a = 1 < 0 para baixo; raízes:
∆ = 16; x1 = 1 e x2 = 3
–1 x
−1 −∆
Vértice: xv = = 1 ; yv = =4
32 12
−2 −∆
11 = e 11 =
43 32
12 3 4
1 2 = 3 4 1 − 2 1 ⇒ 1 2 = 34
1
12
12
1 2 = 567 ⋅ 58 2 ⋅ 58 −1 3 4 1
2x + 2y = 80 → x + y = 40 → y = 40 x 1 122 = 567 9
A=x·y 2
Logo: b) Para 1 =
3
A(x) = x · (40 x) 5 18
5
1 12 2 34 = 4 7 2 1 − 12 2 34
⇒ 1 1 2 3 = 4 72 1 − 2
18
= 40x x2 3 76 3
9 2 3 4 6 5 9
A(x) = x2 + 40x ; Amáx = yv 5 1 3 1 8
1 12 2 34 = 4 7
3 76 2
9
xv =
11 145
2 2 35 1 2 3
1 2 4 = 678 ⋅ 69 2 ⋅
⋅ 69 −1
1
32 3316 3 5
Se x = 20 → yv = A(20) 1 12 2 34 = 67
3
Logo:
Resposta: a) 1,8 cm/s; b) 1,35 cm/s
Amáx = 20 · 20 = (20)2 = 400
02. (Fuvest-SP) Um objeto é lançado ver-
Resposta: C
ticalmente para cima. A altura h (em metros)
que o objeto atinge é dada por h (t) = 20t 5t2,
4. Função do 2o Grau: onde t é o tempo decorrido após o lançamen-
to, em segundos.
Aplicações Determinar:
Muitos são os fenômenos descritos mate- a) Quanto tempo levará para o objeto atin-
maticamente através da função do 2º grau. gir sua altura máxima?
Problemas de física, química, biologia, ma- b) Qual a altura máxima?
temática financeira etc. são resolvidos estudan- c) Quanto tempo o objeto levará para atin-
do-se os pontos de máximo ou mínimo, as gir novamente o solo, após ter atingido
raízes, o sinal e a taxa de variação dessa função. sua altura máxima?
Resolução 131 + 2 + 3 = 4
O horário da temperatura máxima corresponde à 2351 + 62 + 3 = 7
abscissa do vértice. Assim,
481 + 42 + 3 = 9
−2 −2 Resolvendo o sistema, encontramos:
11 =
34
⇒ 56 =
1 2
3 ⋅ −5
⇒ −2 = −37
a = 3 ; b = 11 e c = 5
b = 28 Portanto f(x) = 3x2 + 11x 5. Para x = 2,5,
Resposta: C temos:
06. (Faap-SP) Com os dados do problema f(2,5) = 3 · (2,5)2 + 11 · (2,5) · 5 = 3,75
anterior, pode-se afirmar que a temperatura Resposta: D
máxima atingida no dia 5 de dezembro de 08. Álgebra do vôo à Lua.
1995 foi: Muita gente manifesta o temor de que seja
a) 40 extremamente difícil acertar exatamente num
b) 35 alvo sideral tão diminuto, já que o diâmetro da
c) 30 Lua é percebido por nós sob um ângulo de ape-
d) 25 nas meio grau. No entanto, examinando-se o
e) 20 problema com mais vagar, verifica-se que o
objetivo proposto será sem dúvida alcançado,
Resolução
se se conseguir que o foguete ultrapasse o pon-
A temperatura máxima ocorreu às 14 horas, logo to em que a força de atração da Terra e da Lua
tmáx = f(14) = (14)2 + 28 · 14 156 = 40. são equivalentes. Uma vez conseguido isso, a
Resposta: A nave cósmica avançará inexoravelmente na
07. (ITA-SP) Os dados experimentais da ta- direção da Lua, impulsionada pela força de atra-
bela a seguir correspondem às concentrações ção desta. Busquemos esse ponto de atração
de uma substância química medida em in- equivalente.
tervalos de 1 segundo. Assumindo que a li- De acordo com a lei de Newton, a força de
nha que passa pelos três pontos experimen- atração recíproca de dois corpos é diretamen-
tais é uma parábola, tem-se que a concentra- te proporcional ao produto das massas que
ção (em mols) após 2,5 segundos é: se atraem, e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que as separa
Tempo (s) Concentração (mols)
1 3⋅4 3
1 3,00 2 1=2
51 4 . Se denotarmos por M a mas-
2 5,00 sa da Terra, m a massa da espaço-nave e por
3 1,00 x a distância entre ela e o foguete, a força com
a) 3,60 d) 3,75 que a Terra atrai cada grama de massa da
espaço-nave se exprimirá por
b) 3,65 e) 3,80
c) 3,70 1 4
11 = =3 2 11 = 4 3 5 2 .
21 5
Resolução
A força com que a Lua atrai cada grama do
Como a linha é uma parábola, a função que foguete nesse mesmo ponto será mG/(d x)2,
relaciona a concentração com o tempo é uma função onde m é a massa da Lua e d a distância que a
do 2º Grau: separa da Terra, na pressuposição de achar-
f(x) = ax2 + bx + c. Sabemos ainda que f(1) = 3; se o foguete sobre a reta que une os centros da
f(2) = 5 e f(3) = 1. Assim, Lua e da Terra. O problema exige que
Exercícios Resolvidos
01. Resolva em IR as inequações.
a) 3 (x 1) 2 (1 x) ≥ 0
1 +2 1 −2
b) − > 31 − 2 5 03. (Fatec-SP) Seja f: R ⇒ R uma função de-
3 4
finida por f(x) = (t 1) x2 + tx + 1, t ∈ IR. Os
Resoluções
valores de t, para que f tenha duas raízes dis-
a) 3 (x 1) 2 (1 x) ≥ 0 tintas, satisfazem a sentença:
3x 3 2 + 2x ≥ 0
1
5x 5 ≥ 0 ⇒ 5x ≥ 5 ⇒ x ≥ 1 a) <3<1 d) t ≠ 2 e t ≠ 1
2
S = { x ∈ R/ x ≥ 1} b) 4 < t < 4 e) t ≠ 0 e t ≠ 1
1+2 1−2 2 c) 0 ≤ t < 8
b) − > 31 −
3 4 5 Resolução
Para que f seja uma função do 2º grau: t 1 ≠ 0 ⇒
⇒ t ≠ 1.
Para que f tenha duas raízes reais e distintas de-
3x 2x 12x > 1 2 3
vemos ter ∆ > 0.
1 b2 4 · a · c > 0.
11x > 6 ⇒ x <
22 t2 4 · (t 1) · 1 > 0.
1 t2 4t + 4 > 0.
S = {x ∈ R / x < }
22
y1 x
1
t≠1et≠2
Resposta: D y2 x
–2
12
1 2 = −2 1 + 3 y3
Condição: x2 + 2 ≥ 0 P
Pela observação da última faixa do qua-
dro de sinais, que é onde aparece a varia-
ção de sinal do produto, podemos estabe-
11 ∈ 23− 2
4 ≤ 1 ≤ 4 = − 45 4 lecer o cojunto solução da inequação:
Resposta: D 1
S = 1 ∈ 2 5 1 < −6 34 7 < 1 < 8 2
3. Inequação Quociente
2. Inequação Produto Considerando que dois números não-nu-
Chamamos de inequação produto toda los quando multiplicados apresentam o mes-
inequação resultante da multiplicação de ex- mo sinal que quando divididos, podemos re-
pressões como (x 1) · (x + 2) · (3 x) > 0. Nota- solver inequações fruto da divisão de duas
mos não ser conveniente o desenvolvimento expressões pelo mesmo procedimento usado
da operação de multiplicação indicada, visto para a resolução das inequações produto.
que iríamos obter uma inequação do 3º grau de Exemplo
difícil resolução. Por este motivo adotamos ou- 1+2
tro procedimento para a resolução deste tipo Resolver a inequação ≤ 4.
1−3
de inequação, que será apresentado a seguir.
Fazemos com que cada uma das expres-
Fazemos com que cada uma das expres- sões, tanto do numerador como denomi-
sões (fatores do produto) seja associada a nador, seja associada a uma função. As-
uma função. Assim: sim:
y1 = x 1, y2 = x + 2 e y3 = 3 x y1 = x + 1 e y2 = x 2
y2 x y1
2 3
Reunimos essas variações no quadro de A potência de base real e expoente par é
sinais. um número não negativo. Então (x + 2)8 é nulo
se x = 2 e positivo se x ≠ 2
–1 2
y1 y2 –2
0
y2 Fazendo o quadro de sinais:
Q $/ –2 3
y1
Pela observação da última faixa do qua-
dro de sinais, podemos estabelecer o con- y2
junto solução da inequação:
P
1
1 = 2 ∈ 3 4 −5 ≤ 2 < 6 2 1
S = 1 ∈ 2 1 1 = −5 34 1 ≥ 62
Importante:
Na inequação quociente é preciso obser-
var que, quando a expressão que se encon-
Exercícios Resolvidos
tra no denominador for igual a zero, a di- 01. Resolver, em R, as inequações:
visão não é definida. a) (x2 4x + 3) (x 2) < 0
Potências com expoente inteiro 1 1 − 21 + 3
Nas inequações produto e nas inequações b) ≥5
quociente é comum encontrarmos termos 1−4
como (x 3)5, (4 5x)6, (x2 5x + 6)9 etc. c) (x + 1) (x 2) (2x + 6) ≥ 0
Para resolver essas inequações basta lem- 15 − 2
brar duas propriedads das potências de base d) ≥4
real e expoente inteiro: 5−3
1) Toda potência de base real e expoente Resolução
ímpar conserva o sinal da base. a) Fazendo y1 = x2 4x + 3 e y2 = x 2, teremos:
a > 0 ⇒ a2n+1 > 0
a = 0 ⇒ a2n+1 = 0
a < 0 ⇒ a2n+1 < 0
2) Toda potência de base real e expoente
par é um número não negativo.
a ∈ R ⇒ a2n ≥ 0 (n ∈ N)
12 − 3 12 − 3
d) ≥ 5⇒ −5 ≥ 6 ⇒
2−4 2−4
1 2
12 − 3 − 2 − 4
≥6⇒
2−1
≥6
2− 4 2−4
1
1 = 2 ∈ 3 4 2 < 5 67 8 < 2 < 9 2 Fazendo y1 = x 2 e y2 = x 3, teremos:
b) Fazendo y1 = x2 4x + 3 e y2 = x 2,
teremos:
1
1 = 2 ∈ 3 4 2 ≤ 5 67 2 > 8 2
1
1 = 2 ∈ 3 4 5 ≤ 2 < 6 78 2 > 9 2 02. (FGV-SP) Sendo A o conjunto solução
c) Fazendo y1 = x + 1, y2 = x 2 e y3 = 2x + 6, da inequação (x2 5x) (x2 8x + 12) < 0, assi-
teremos: nale a alternativa correta:
a) 1 ∈ A
1
b) ∈A
2
c) {x ∈ R / 0 < x < 3} ⊂ A
d) 0 ∈ A
e) 5,5 ∈ A
Resolução
1
1 = 2 ∈ 3 4 2 ≤ −5 67 8 ≤ 2 ≤ 9 2
Fazendo-se o quadro produto, vem:
1 34
y=x 42 y=x2
b) 21 ∈211 < − 5
3 46
0=x 42 0=x2
1
c) 21 ∈21− < 1 < + 5
3 34
x=±2 x=2
3 4 46
1
d) 21 ∈211 > 5
34
3 46
e) ∅
Resolução
1
1 = 2 ∈3 42 > 52
Logo, fazendo o quadro produto, temos: 05. (PUC-RS) O domínio da função real
12
dada por 1 2 =
3+2
2−4
é:
c) 11 ∈ 241 ≥ −5 3 1 ≤ 62
d) 11 ∈ 251 ≤ −6 34 1 > 72
121 ∈2 31 < −4 45 e) 11 ∈ 241 ≥ −5 3 1 < 62
3 56
Resolução y1 = x + 3 y2 = x 1
1+ 2 0 = x + 3 0 = x 1
≥4
2−3 x=3 x=1
y1 = 1 + x y2 = x 4
0=1+x 0=x4
x = 1 x=4
Quadro quociente:
11 ∈2 3−4 < 1 ≤ 52
Resposta: D
Exercícios Resolvidos
01. (AMAN-RJ) Se f(x) = 3x + 1 e g(x) = 2x2,
então f [g(1)] g [f(1)] é igual a:
a) 1 d) 0
b) 1 e) nra.
c) 15
Só é possível compormos as funções g com
f se o conjunto da imagem f for o domínio da Resolução
função g. Cálculos auxiliares:
g(1) = 2 (1)2 = 2
1.1. Notação
f(1) = 3 (1) + 1 = 2
A notação usual para indicar a composição
da função g(x) com a função f(x) é gof(x) lê-se f[g(1)] = f(2) = 3 · 2 + 1 = 7
g bola f na variável x ou g círculo f na vari- g[f(1)] = g[2] = 2 (2)2 = 8
ável x mas podemos encontrar a indicação Logo:
apenas como gof ou um pouco mais sofisticada
f[g(1)] g[f(1)] = 7 8 = 1
(gof) (x). O importante é sabermos que:
Resposta: A
gof(x) = g[(f(x)]
02. (EESC-SP) Se f(x) = x2 e g(x) = x3, então
1.2. Determinação da Composta f[g(2)] é:
Para exemplificar a determinação da fun- a) 16 d) 64
ção composta, vamos utilizar as funções já
b) 128 e) 32
apresentadas:
c) 12
f(x) = 2x + 7 e g(x) = x2 1
Resolução 2. Classificação
f [g(2)] = f(23) = f(8) = 82 = 64
Resposta: D 2.1. Injetora
Uma função é chamada injetora quando
03. (FGV-SP) Considere as funções para ela elementos distintos do domínio apre-
f(x) = 2x + 1 e g(x) = x2 1. Então, as raízes da sentarem imagens também distintas no con-
equação f[g(x)] = 0 são: tra-domínio.
a) inteiras.
x1 ≠ x2 ⇒ f(x1) ≠ f(x2)
b) negativas.
c) racionais não inteiras.
d) inversas uma da outra.
e) opostas.
Resolução
f[g(x)] = 0 ⇒ f [x2 1] = 0
2 (x2 1) + 1 = 0 ⇒ 2x2 2 + 1 = 0
Reconhecemos, graficamente, uma função
1 1 1 injetora quando, uma reta horizontal, qual-
2x2 = 1 ⇒ x2 = ⇒ x = ± ⇒x=± quer que seja, interceptar o gráfico da função,
2 2 1
uma única vez.
Logo, as raízes são opostas.
Resposta: E
2.4. Complemento
Devemos lembrar que existem funções que
não são injetoras nem tampouco sobrejetoras.
f(x) é sobrejetora Elas não recebem uma classificação especial;
são ditas, apenas, nem injetora e nem
(não interceptou ográfico)
sobrejetora.
que g(y) = x. Esta função g, que faz o caminho ça f, apresenta-nos o valor de sua imagem y,
inverso da função f, é chamada função inver- a função inversa f1 tem como tarefa tomar a
sa de f e recebe a notação f1. imagem y e, por meio da sentença f1, apre-
sentar o elemento x. Vejamos essa idéia utili-
zada no exemplo a seguir.
Determinar a função inversa da função
f(x) = 2x 4
3.4. Propriedades
P1) Evidentemente se o par (a, b) pertencer
à função f, o par (b, a) pertencerá à função f 1
e isso representado no plano cartesiano nos
proporcionará uma simetria dos pontos re-
presentados pelos pares (a, b) e (b, a) em rela-
ção à reta y = x (bissetriz dos quadrantes ím-
3.3. Determinação da Inversa pares). Isso feito para todos os pares ordena-
Para a determinação da sentença que re- dos de cada uma das funções garante-nos que
presenta a inversa da função f, usaremos o o gráfico de uma função e da sua inversa são
conceito de função inversa. Enquanto a fun- simétricos em relação à reta y = x(função iden-
ção f toma o elemento x e, por meio da senten- tidade)
12 − 1 2 = 2 1 + 3
1 2
1 ⋅ 2 − 1 = 22 + 3
34 5 6 31 + 6
12 ⇒ 4=
47 8 1−8
1 −1
122 = 322 −+54 678 2 ≠ 5
Resposta
3 1 24 = 1122
P3) 1 −1 2
−1
P ) 11232 = 3 21
−1 −1 −1
4
Exercícios Resolvidos
01. Determine a inversa das funções:
12
a) 1 2 = 3 2 − 4
62 + 7 Assinale a alternativa que corresponde ao
b) 1 = 345 2 ≠ 8 gráfico da função inversa de f:
2−8
Resolução
12
a) 1 2 = 3 2 − 4 a)
1 = 12 − 2 ⇒ 12 = 1 + 2 ⇒
2 +1 1+1
1= ⇒2=
2 2
12
1 −1 2 =
2 +3
4
23 + 4
b) 1 =
3−5
12 − 1 1 = 2 2 + 3
Resposta: C
O gráfico de uma função e o da sua inversa são
b)
simétricos em relação à reta y = x
c)
Logo, 1
11
122 = g(x) = 1 3+ 2 = 23 1 + 23
Mas g(x) = kx + t
1 1
Logo, k = e t=
2 2
Resposta: E
122 + g 576 1 12 23 34 8
9 vale:
2+ 3
1= ⇒ 21 − 31 = 2 + 3 ⇒
Então, 1 1 23
2− 3
⇒ 3 + 31 = 21 − 2
12 1
a) d)
3 2 1 2
1 2 + 3 = 43 − 4 ⇒ 1 =
43 − 4
3 +2
11 11
b) e)
2 2
Finalmente 1
11
122 = 122 +−31
11
c)
2 2º passo) 123 −1 = 42 2
Resolução
Cálculos auxiliares 123 −1 = x + 1 ≠ 0 ⇒ x ≠ 1
Cálculo da inversa: 1 2
IDf −1 : 1 ∈ 23 1 1 ≠ − 4 . Logo
f(x) = x3 + 1
y = x3 + 1 → x = y3 + 1 → y3 = x 1 → 1 2
CDf = 12 − − 5 3 ∴ 4=−5
→ y= 1 1 −2
06. Dada a função f: R → B com
12
Logo, 1 11 2 = 1 1 − 2 f(x) = x2 4x + 3, resolver as questões abaixo
a) Determinar o conjunto B para que a
1 122 = 1 − 2 = 3 = 4
11 1 1
função f seja sobrejetora.
b) Considerando o conjunto B nas condi-
1 1 3 = 1 3 + 2= + 2=
1
2 2 2 5
2 3 4 2 34 4 4 ções do item a, como definir um novo domí-
nio de f para que a função fosse bijetora?
c) Tomando f nas condições dos itens a e
b, ou seja, como função bijetora, determinar
5 5 33
5 1 33 8
= 1 1 5 3 = 7 ⋅ 6 + 3 = 4 + 3 = 4 = 33
17 2
a sentença que representa a inversa f 1.
6 2 44 9 2 6 4 8 8 8 9 Resolução
a)
5 1 33 8 33 46
Portanto, f (9) + 1 7 2 2 4
= 4 + =
6 49 5 5
-1
Resposta: A
05. A função f, definida em 12 − 3 por 12
1+2
f(x)= é inversível. O seu contradomínio
1−2
12
é 12 − 3 .
12
1 −1 1 = 2 − 3 + 4 4.3. Função Módulo
Sentença: f(x) = |x|, onde cada elemento
4. Função Modular tem como imagem o seu valor absoluto,
ou seja, o seu módulo.
Vamos, antes de apresentar a função mo-
D = R, CD = R e Im = R+.
dular, estudar o módulo de um número real.
Gráfico: para a construção do gráfico da
4.1. Interpretação Geométrica do função modular, vamos fazer duas consi-
derações:
Módulo
Consideremos a reta orientada que repre- 1º) 1 ≥ 2 ⇒ f(x) = x, que é a função identidade
senta todos os números reais, conhecida como (bissetriz do 1º quadrante);
eixo real, com origem no ponto O, que é onde 2º) x < 0 ⇒ f(x) = x, que é uma função do 1º
representamos o número real 0 (zero). grau decrescente (bissetriz do 2º
quadrante).
e)
Exercícios Resolvidos
01. (UFV-MG) A figura abaixo é o gráfico
de uma função f: R → R.
Resolução
Lembrando que 1 = 1 se x ≥ 0 e 1 = − 1 se
x < 0 teremos:
g(x) = f(x) se f(x) ≥ 0 (parte do gráfico acima do
eixo x) e g(x) = f(x) se f(x) < 0 (parte do gráfico
A alternativa correspondente ao gráfico x abaixo do eixo y), isto é, o gráfico da função g será
da função g(x), em que g(x) =+|f(x)|é: simétrico do gráfico da função f em relação ao eixo x
a)
b)
c)
152 61
12227 34 2 3 7
32247 34 2 5 7
cujo gráfico é:
b)
2º Processo
Primeiro faremos o gráfico de g(x) = x - 1 . Para obtermos
o gráfico de f(x) = 1324 procederemos como no exercíco 1
c)
d)
1
f(x) = 13 − 2 →
Resposta: C
c)
d)
Imf = [2; ∞]
a)
133 1
− 1 3 + 5 67 3 ≥ 8
1234 = 233
4 1
+ 93 + 2 67 3 < 8
1
2) f(x) = 1 − 21 →
Im = {y ∈ R / y ≥ 1}
1 a)
3) 1234 = 3 − 53 − 6 →
b)
5. Equação e Inequação
c)
Modular
Vamos recordar alguns itens importan-
tes referentes ao módulo de um número real:
Interpretação geométrica: módulo de
um número real é a distância do ponto que
representa o número no eixo real à origem
desse eixo.
d)
Definição: 1 =
121 23 1 ≥ 4
351 23 1 ≤ 4
Precisamos, para facilitar a resolução das
equações e das inequações modulares, conhe-
cer as principais propriedades dos módulos:
P1) 1 ≥ 2 para qualquer x real e
1 =2⇔ 1 =2
e)
P2) 1 = 2 ⇒ 1 = 2 34 1 = − 21 536 2 ≥ 7
P3) 1 = 2 ⇒ 1 = 2 34 1 = − 5
P6) 1 ⋅ 2 = 1 ⋅ 2
Resolução
Recorreremos novamente à definição de módulo. 1
1
11 − 2 34 1 ≥ 2 . Então
1−2 =2
P7) 2 =
2
345 2 ≠ 6
3− 1 + 2 34 1 < 2
Se x ≥ 3 ⇒ y = x 3 x ⇒ y = 3 P8) 1 1 = 1
Se x < 3 ⇒ y = x + 3 x ⇒ y = 2x + 3 21
P9) 1 = 1 21 = 1 21
As propriedades P3 , P4 e P5 podem ser
facilmente verificadas com o auxílio da in-
terpretação geométrica dos módulos.
Para a resolução das equações e das
inequações modulares, vamos agir de duas
maneiras: utilizaremos as propriedades para
a resolução das equações e inequações que
apresentarem um único módulo compara-
do a uma constante e utilizaremos a defini-
ção de módulo quando a sentença apresentar
Resposta: A mais que um módulo ou, se além do módulo,
11 4
S = 2 1 315
1
Resolva a inequação: 1 − 1 ≥ 2
32 6 Resolução
Exemplo 3 Devemos ter:
1
Resolva a equação: 1 − 21 − 3 = 2
Resolução
Devemos ter:
Resposta: S = { 1, 1, 3, 5}
Exemplo 4 Resposta: S = {x ∈ 12 / x ≤ 1 ou x ≥ 2}
Nos exemplos a seguir, utilizaremos a defi-
Resolver a inequação 14 − 2 < 3
nição de módulo pois as sentenças apresentam
5 < 2x 3 < 5 (+3) mais que um módulo ou então, além do módulo,
2 < 2x < 8 ( ÷ 2) aparece uma expressão com variável.
Exemplo 7
Resolver a inequação
14 − 2 + 4 + 1 < 3
123 123
11 12
12 7 45 Resolução
3
S = 121 ∈ 131 4 1151 6 121 6 1
8 6
Exemplo 8
Resolva, em 12 :
1 −1 + 1 − 2 >1
123 123
11 12
Exemplo 9
(Fuvest-SP) Sendo x um número real, (1 + x) (1 1 ) ≥ 0 se e somente se:
a) 1 ≤ 1 d) x ≥ 1
b) x ≤ 1 e) x ≤ 1
c) 1 ≥ 1
Resolução Assim
1º caso x ≥ 0 (1) 1
1 = 1 23 1 = − 2 452 624789 2
(1 + x) (1 x) ≥ 0
Então
1 x2 ≥ 0
x = 3 ou x = 3
São as raízes de x2 ax + b
Portanto
1 ≤ x ≤ 1 (2)
Soma =
1 2
− −1
= − 3+3=4 ⇒ 1=4
(1) ∩ (2) temos 0 ≤ x ≤ 1 (I) 2
2º caso x < 0 (1)
(1 + x) (1 + x) ≥ 0 ⇒ (1 + x)2 ≥ 0
Produto =
1
2
1 234
= −3 ⋅ 3 = 4 ⇒ 1 = − 4
Resposta: D
Resolução
Fazendo 1 = 2 temos:
y2 y 6 = 0
y = 3 ou y = 2
Resposta: C