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DIMAS MONTEIRO DE BARROS

RACIOCÍNIO
LÓGICO

editora Novas Conquistas


www.novasconquistas.com.br
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicidade (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Barros, Dimas Monteiro de


Raciocínio lógico, matemático e quantitativo / Dimas
Monteiro de Barros. São Paulo : Novas Conquistas
São Paulo Editora, 2001.

1. Lógica - Concursos públicos 2. Matemática -


Concursos públicos 3. Raciocínio - Concursos públicos
I. Título.

01-5346 CDD-510.76

índices para catálogo sistemático:


1. Concursos públicos : Matemática 510.76
2. Matemática : Concursos públicos 510.76

Direitos Autorais Reservados:


Depósito legal efetuado na Biblioteca Nacional conforme determina o
Decreto n° 1.825, de 20/12/1907.
A reprodução total ou parcial desta obra constitui crime tipificado no artigo
184 do Código Penal.
A presen tação

A disciplina denominada “Raciocínio Lógico”, muito requisitada


ultimamente, tem substituído, por diversas vezes, a matemática básica, antes
matéria obrigatória na maioria dos concursos públicos.

Essa disciplina, em geral, tem por objetivo medir a habilidade do


candidato para resolver problemas em que, mais do que conhecimento
técnico, exige-se criatividade e raciocínio para a busca da solução mais
rápida. Privilegia-se, desta forma, a mente dinâmica, lógica e coerente, e
não o conhecimento de fórmulas e métodos mecânicos de resolução.
Entretanto, para a solução de muitos problemas, é necessário um
conhecimento mínimo de matemática, sem o qual, mesmo inteligências
vigorosas ficariam inertes por falta de instrumentos adequados.

O carro-chefe dessa matéria é, portanto, a matemática básic


aplicada à solução de problemas, sendo a ênfase deste trabalho. Não
olvidamos, todavia, de apresentar ao aluno noções elementares de lógica,
bem como uma série de testes de habilidade numérica, verbal e visão-
espacial, utilizados comumente em testes de avaliação do quoeficiente de
inteligência (QI), que alguns concursos costumam exigir sob o nome de
“exame psicotécnico” ou “testes de avaliação de potencialidade intelectual”.

Todos os problemas propostos neste trabalho - grande parte


extraídos de concursos públicos - estão resolvidos. Os conhecimentos
teóricos necessários ao seu desenvolvimento encontram-se no início de cada
capítulo, expostos de forma concisa e objetiva. Em alguns casos, como nos
capítulos “Noções de Lógica” e “Noções de Funções”, detemo-nos,
exclusivamente, a noções necessárias à solução dos problemas comumente
exigidos nos concursos públicos, sem qualquer pretensão de nos
aprofundarmos nesses temas.
S u m á r io

01. Noções Básicas sobre Conjuntos......................................001"


02. Noções de Lógica...................................................................017
03. Múltiplos e Divisores..........................................................045
04. Problemas do I oGr a u ..........................................................065
05. Razões e Proporções............................................................081
06. Seqüências Numéricas..........................................................091
07. Divisão Proporcional - Regra de Sociedade ................ 097
08. Regra de Três .........................................................................127
09. Porcentagem ..........................................................................153
10. Sistema Legal de Medidas................................................... 171
11. Noções de Funções................................................................209
12. Equações do 2oGrau.............................................................221
13. Problemas do 2o Grau..........................................................241
14. Função Exponencial.............................................................253
15. Logaritmos.............................................................................265
16. Progressões Aritméticas....................................................289
17. Progressões Geométricas..................................................309
18. Testes de Habilidades Intelectuais.................................333
19. Provas Resolvidas
B a n c o C e n t r a l / 1 9 9 4 ............................................................................. 356
T F C /1 9 9 6 ......................................................................................................... 373
A F T N /1 9 9 6 ..................................................................................................... 382
T T N /1 9 9 7 ........................................................................................................ 396
I C M S - S P /1 9 9 7 ............................................................................................... 404
20. Problemas Diversos Resolvidos.......................................437
C onjuntos
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CAPÍTULO 1

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE CONJUNTOS

1.1 - RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA

C^onsidere o conjunto: A = {2,4, 6, 8, 10}

O conjunto A tem 5 elementos, que são: 2, 4, 6, 8, 10. Dizemos que esses


elementos pertencem ao conjunto A. Para indicar que um elemento pertence
a um conjunto utilizamos o símbolo g (que se lê “é elemento de” ou
“pertence a”).

Assim:

2 g A (que se lê “dois é elemento de A” ou “dois pertence a A”)

A negação de e é £ (que se lê “não é elemento de” ou “não pertence a”)

Assim:

5 í A (que se lê “cinco não é elemento de A” ou “cinco não pertence a A”)

Os símbolos g e g são utilizados exclusivamente para relacionar elemento


com conjunto (relação de pertinência).

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_____________________________________________________ Conjuntos

1.2 - CONJUNTO UNITÁRIO

É aquele que tem um só elemento.


Ex: A = {5}

1.3 - CONJUNTO VAZIO

Denomina-se conjunto vazio aquele que não tem nenhum elemento.


O conjunto vazio é representado pelo símbolo 0 ou { }.

1.4 - CONJUNTOS IGUAIS

Dois conjuntos são iguais quando possuírem exatamente os mesmos


elementos.
Ex: {3,5,7} = {5,7,3}

1.5 - CONJUNTOS DISJUNTOS

Dois conjuntos são disjuntos quando não têm quaisquer elementos em


comum.
Ex: {10, 18,20} e {25,27,31}

1.6 - SUBCONJUNTO

Dizemos que o conjunto A é subconjunto de B se e somente se todos os


elementos de A forem também elementos de B.
Ex: A = {2 , 4, 6} e B = {0, 2, 4, 6, 8} => A é subconjunto de B

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Dizer que A é subconjunto de B é o mesmo que dizer que A está contido em


B. Simbolicamente, escrevemos:
A c B (que se lê “A está contido em B” ou “A é subconjunto de B”)
Dizer que A está contido em B equivale dizer que B contém A.
Simbolicamente, escrevemos:
B 3 A (“B contém A”) ^ r 7
Sejam, agora, os conjuntos: E = {3,5, 7} e F = {5,7, 9}
Observe que nem todos os elementos de E são elementos de F. Neste caso
dizemos que E não está contido em F, ou que F não contém E.
Simbolicamente, tem-se:
E <2 F (“E não está contido em F”)
F E (“F não contém E”)
Os símbolos c , <X ,£> , 3 são utilizados apenas para expressar relações
entre conjuntos: são as chamadas relações de inclusão. Não devem ser
utilizados para expressar relação entre elemento e conjunto.

1.7 - UNIÃO OU REUNIÃO DE CONJUNTOS

Dados os conjuntos A e B, denomina-se união (ou reunião) de A e B, ao


conjunto formado pelos elementos que pertencem a A ou a B.
Notação: A u B, quése lê “A união B”

Exemplos:
a) A = {2, 3, 5, 7, 11} e B = {3, 6, 9} =* A u B = {2, 3, 5, 6, 7, 9, 11}
b) C = {2,4,6, 8, 10} e D = {6, 8, 10, 12} .=> C u D = {2,4,6, 8, 10, 12}

c) E = {10, 15} e F= {5, 10, 15,20} => E u F = {5, 10, 15, 20}

d) G = {10, 12} ; H = {12, 13, 15} e I = {7, 10} = > G u H u I = {7, 10,12,13, 15}
e) J = {5,7} e L = 0 => J u L = { 5,7}

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Conjuntos

Na representação por diagramas, tem-se:


A u B

Observe que:
• se A c B ,e n tã o A u B - B
• A u 0 =A

1.8 - INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS

Dados dois conjuntos A e B , denomina-se intersecção de A e B ao conjunto


formado pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo a A e a B.
Notação: A n B , que se lê: “A intersecção B”
Exemplos:
a) {3,7,9,15} o {7,8,9} = {7,9}
b) {3,6,9, 12, 15} n {6, 12,16} n {3, 12,20} = {12}
c) {10,13,17,20} n {8,24,26} = { }
d) {3, 5,7,9} n { } = { }
e) {4,8,12} n {2,4,6,8,10,12,14,16} = {4,8,12}

Na representação por diagramas, tem-se:


A n B

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Observe que:
• se A c B , então A n B = A
• An 0 =0

1.9 - NÚMERO DE ELEMENTOS DO CONJUNTO UNIÃO

Sejam A e B dois conjuntos quaisquer e seja:

n (A) = número de elementos de A


n (B) = número de elementos de B
n ( A u B ) = número de elementos do conjunto A u B
n (A n B) = número de elementos do conjunto A n B

Então:
n (A u B) = n (A) + n (B) - n (A n B)

Observe que ao somarmos o número de elementos dos conjuntos A e B,


contamos duas vezes os elementos repetidos. Daí subtrairmos o número de
elementos repetidos, ou seja n (A n B).

Exemplo:
Seja: A = {3, 6,9, 12, 15} e B = {6, 12, 18}
Então: A u B = {3,6,9, 12, 15, 18} e A n B = {6, 12}
Eainda: n(A) = 5 ; n (B) = 3 ; n ( A u B ) = 6 ; n ( A n B ) = 2
É fácil constatar que: n ( A u B ) = n (A) + n (B) - n (A n B),
ou seja: 6 = 5 + 3 - 2

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Conjuntos

1.10 ■DIFERENÇA DE CONJUNTOS

Denomina-se diferença entre dois conjuntos A e B, nesta ordem, ao conjunto


formado pelos elementos que pertencem a A e não pertencem a B.

Notação: A - B

Exemplos:

a) A = {-10, 15, 25, 30} e B = {10, 20, 30, 40, 50}


A - B = {15,25}
B - A = {20,40,50}

b) A = {a, b, c, d} e B = {b, c}
A - B = {a, d}
B -A - { }

c) A = {8,9} e B = 0
A - B = {8,9}
B -A = 0

Representando-se por diagramas, tem-se:


A -B B -A

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1.11-COMPLEMENTARDE B EM A

Sejam os conjuntos A e B, tais que B está contido em A. Neste caso,


denomina-se complementar de B em relação a A ao conjunto A - B.

B
Notação: (J A = A - B

Exemplos:
a) A = {9, 12, 15, 18,21} e B = {12, 18}

C a = A - B = {9, 15, 21}

b) A = (2,4,6, 8, 10} e B = {4, 8, 12, 16}


Como B não está contido em A, não existe c B
A *

Representando-se por diagramas, tem-se:

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Conjuntos

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Em uma festa, foram servidos dois tipos de bebidas alcoólicas: vinho e


cerveja. Sabe-se que na festa havia 55 pessoas, das quais 30 tomaram
cerveja, 15 tomaram vinho e 20 tomaram apenas refrigerante. Então:
a) quantas pessoas tomaram tanto vinho quanto cerveja ?
b) quantas pessoas tomaram vinho mas não tomaram cerveja ?
c) quantas pessoas tomaram cerveja mas não tomaram vinho ?

Solução :

Seja V = conjunto das pessoas que tomaram vinho => n (V) = 15


C = conjunto das pessoas que tomaram cerveja =$ n (C) = 30
n° de pessoas que tomaram ao menos uma das duas bebidas alcoólicas:
55 - 20 = 35

Assim: n (V u C) = 35
n ( V u C ) = n (V) + n (C) - n (V n C )
35 = 15 + 3 0 - n ( V n C ) ^ n ( V n C ) = 10

Logo, há 10 pessoas que tomaram tanto vinho quanto cerveja.


n° de pessoas que tomaram vinho mas não tomaram cerveja: 1 5 - 1 0 = 5
n° de pessoas que tomaram cerveja mas não tomaram vinho: 3 0 - 1 0 = 20

Representando-se por diagramas, temos:

C V Respostas:
a) 10
20 10 5 b) 5
c) 20
20

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2- Em um determinado bairro, há 60 famílias, das quais 50 possuem rádio,


40 possuem televisão, 2 não possuem nenhum dos dois aparelhos. Pergunta-
se:

a) quantas famílias possuem apenas rádio


b) quantas famílias possuem apenas televisão

Solução:

Seja R o conjunto das famílias que possuem rádio e T o conjunto das


famílias que possuem televisão. Então:

n (R) = 50 e n (T) = 40

n° de famílias que possuem pelo menos um dos dois aparelhos:


60 - 2 = 58, ou seja: n (R u T) = 58

Mas:
n ( R u T ) = n (R) +n( T) - n ( R n T ) =» 58 = 50+ 4 0 - n (R n T)
= > n ( R n T ) = 9 0 - 5 8 => n ( R n T ) = 32

Assim, o n° de famílias que possuem os dois aparelhos é: 32


n° de famílias que possuem apenas rádio: 5 0 - 3 2 = 18
n° de famílias que possuem apenas televisão: 40 - 32 = 8

Na representação por diagramas, tem-se:

Reposta:
a) 18 famílias possuem apenas rádio
b) 8 famílias possuem apenas televisão

10
Conjuntos

3- Em um conservatório com 80 alunos, 50 estudam piano, 35 estudam


violão e 20 estudam os dois instrumentos. Considerando-se apenas esses
dois instrumentos, pergunta-se:
a) quantos alunos estudam apenas piano ?
b) quantos alunos estudam apenas violão ?
c) quantos alunos estudam ao menos um dos dois instrumentos (violão ou
piano) ?
d) quantos alunos não estudam nenhum dos dois instrumentos (nem violão
nem piano) ?

Solução :

Seja P o conjunto dos alunos que estudam piano e V o conjunto dos alunos
que estudam violão.

a) Sabemos que, ao todo, há 50 alunos que estudam piano. Dentre eles, há


20 que também estudam violão. Logo, restam 30 alunos que estudam
apenas piano (50 - 20).
b) Dos 35 alunos que estudam violão, há 20 que também estudam piano, o
que significa que apenas 15 estudam somente violão (35 - 20)
c) Vimos acima que há 30 alunos que estudam apenas piano, 15 que
estudam apenas violão e 20 que estudam os dois instrumentos,
totalizando 65 alunos que estudam ao menos um desses dois
instrumentos (30 +15 +20).
d) No conservatório há 80 alunos, dos quais 65 estudam piano ou violão.
Restam, portanto, 15 alunos que não estudam nenhum dos dois
instrumentos (80 -65).

Esse problema pode ser facilmente resolvido através de diagramas, como


abaixo, em que P é o conjunto dos alunos que estudam piano e V o conjunto
dos alunos que estudam violão. Ao preencher os diagramas, é sempre
conveniente começar pela interseção dos conjuntos.

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Conservatório
Observando-se os diagramas, respondemos
rapidamente as questões propostas:
a) 30
b) 15
c) 30 + 20+ 15 = 65
d) 8 0 - 6 5 = 15

4- Em um seminário, freqüentado por pessoas de línguas inglesa, francesa e


alemã, havia 35 pessoas. Sabe-se que na sala, 2 pessoas falavam as três
línguas, 6 pessoas falavam apenas francês e 10 pessoas não falavam nem
francês nem alemão. Havia 5 pessoas que falavam inglês e francês, mas não
falavam alemão, e dentre as pessoas que falavam alemão, havia 4 que não
falavam inglês, mas falavam francês. Sabendo-se que 5 pessoas falavam
apenas alemão, pergunta-se: quantas pessoas falavam inglês ?

Solução :

Chamemos de I, F e A, os conjuntos formados, respectivamente, por pessoas


que falavam inglês, francês e alemão.

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_____________________________________________________ Conjuntos

X + 5 + 4 + 2 + 10 + 5 + 6 = 35
x + 32 = 35 => x = 35 —32 => x = 3

A quantidade de pessoas que falavam inglês, portanto, era: 10 + 5 + 2 + 3 =


20

Resposta: 20 pessoas falavam inglês.

5- Em um clube há 60 crianças, das quais 40 gostam de futebol, 30 gostam


de basquetebol e 20 de voleibol. Dentre as crianças que gostam de futebol,
10 não gostam de nenhum outro esporte, 3 gostam dos três esportes e 14
gostam também de basquetebol mas não gostam de voleibol. Sabendo-se
que há apenas uma criança que gosta de basquetebol e voleibol, mas não
gosta de futebol, pergunta-se: quantas crianças não gostam de nenhum dos
três esportes ?

Solução:

Em geral, sempre que possível, é


conveniente começarmos a preencher os
diagramas colocando o número de
elementos das intersecções, ou a quantidade
de elementos exclusivos de cada conjunto,
como fazemos ao lado.

Em seguida, preenchemos as demais informações.

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Veja abaixo, os procedimentos adotados:


n° de elementos de F = 40, ou seja: 10+14 + 3 + 13
n° de elementos de B = 30, ou seja: 14 + 3 + 1 + 12
n° de elementos de V = 20, ou seja: 13 + 3 + 1 + 3
n° de crianças que gostam de ao menos um desses esportes : 10 + 13 + 3+14
+ 12+1 + 3 = 56
n° de crianças que não gostam de nenhum dos três esportes = 6 0 - 5 6 = 4

Logo, há 4 crianças que não gostam de nenhum dos três esportes.

6- Em uma pesquisa, em que foram entrevistadas 400 pessoas, constatou-se:


120 pessoas lêem o jornal A; 90 lêem o jornal B; 70 lêem o jornal C; 40
lêem os jornais A e B; 35 lêem os jornais A e C; 25 lêem os jornais B e C e
7 lêem os três jornais. Pergunta-se:
a) quantas pessoas lêem apenas o jornal A ?
b) quantas pessoas não lêem nenhum dos três jornais ?

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Coniuntos

Solução :

Lembre-se: a primeira informação que


devemos colocar no diagrama é o número de
pessoas que lêem os três jornais, ou seja, 7.

Veja abaixo, as explicações para o preenchimento do diagrama.


Intersecção de A e B: deve ter 40 elementos, ou seja: 33 + 7
Interseção de A e C: deve ter 35 elementos, ou seja: 28 + 7
Interseção de B e C: deve ter 25 elementos, ou seja: 18 + 7
n° de elementos exclusivos de A: deve ser 52, de forma que: 52 + 33 + 7 +
28 = 120
n° de elementos exclusivos de B: deve ser 32, de forma que: 32 + 33 + 7 +
18 = 90
n° de elementos exclusivos de C: deve ser 17, de forma que: 17 + 28 + 7 +
18 = 70
n° de pessoas que lêem ao menos um dos três jornais: 52 + 28 + 7 + 33 + 32
+ 18+ 17 = 187
n° de pessoas que não lêem nenhum dos três jornais: 400 - 187 = 213

Assim, as respostas às questões propostas são:


a) 52 pessoas lêem apenas o jornal A
b) 213 pessoas não lêem nenhum dos três jornais

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7- (AFC/96) Em um grupo de 160 estudantes, 60 % assistem a aulas de


francês e 40 % assistem a aulas de inglês mas não às de francês. Dos que
assistem a aulas de francês, 25 % também assistem a aulas de inglês. O
número de estudantes, do grupo de 160 estudantes, que assistem a aulas de
inglês é:

a) 40 b) 64 c) 66 d) 88 e) 90

Solução:

total de estudantes: 160


assistem a aulas de francês: 60 % *160 = 96
assistem a aulas de inglês mas não às de francês: 40 % -160 = 64
assistem a aulas de francês e inglês: 25 % • 96 = 24

Chamando de F o conjunto dos alunos que assistem a aulas de francês e de


I o conjunto dos alunos que assistem a aulas de inglês, temos o seguinte
diagrama:

O número de alunos que assistem a aulas de Inglês é:


24 + 64 = 88

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CAPÍTULO 2

NOÇÕES DE LÓGICA

2.1 - SENTENÇA OU PROPOSIÇÃO

entença ou proposição é um conjunto de palavras ou símbolos que


exprimem uma idéia.

Exemplos:

a) O elefante é um mamífero.
b) As árvores falam.
c) Há infinitos números primos.

Nosso interesse irá se concentrar nas proposições que podem assumir apenas
dois valores lógicos: verdadeiro ou falso.

2.2 - MODIFICADOR

Uma proposição pode ser formada a partir de outra, pelo uso do modificador
“não”. Ao acrescentar o modificador “não” a uma proposição obtemos a sua
negação.
Indicando uma proposição por p , sua negação será representada por - p,
que se lê: “não p”.

18
Noções de Lóeica

Exemplos:
a) p: Isabel tem olhos azuis.
~ p: Isabel NÃO tem olhos azuis.

b) q: dois é um número par


~ q: dois NÃO é um número par.

Se uma proposição é verdadeira, sua negação será falsa. Da mesma forma,


se uma proposição é falsa, sua negação será verdadeira.

Temos, então, a seguinte tabela - verdade:

Exemplo:

a) p: o gato é um animal. (V)


- p: o gato não é um animal (F)

b) q: três não é um número ímpar. (F)


- q: três é um número ímpar (V)

É fácil observar que, em qualquer caso: - (~ p) = p

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2.3 - CONECTIVOS

Conectivos são palavras usadas para formar uma proposição a partir de


outra.
Os principais conectivos são: “e”, “ou”, “se ... então”, “se e somente se”.

Exemplos de proposições formadas a partir de conectivos:

a) dez é um número par e futebol é um esporte.


b) se hoje é domingo então amanhã é quarta-feira.

Denomina-se proposição simples ou atômica a toda proposição que não


contenha nenhuma outra proposição, isto é, que não tenha nenhum
conectivo.
Ex: hoje é feriado.

Denomina-se proposição composta ou molecular à proposição formada


pela combinação de duas ou mais proposições, isto é, que contenha ao
menos um conectivo.
Ex: a laranja é uma fruta ou os leões são mansos.

2.4 - O CONECTIVO “E” (a )

Sejam:
p: a água do mar é salgada,
q: todo pássaro tem quatro pernas
A proposição p a q será: “a água do mar é salgada e todo pássaro tem
quatro pernas”.
À proposição p a q dá-se o nome de conjunção.

20
Noções de Lóeica

A conjunção p a q somente será verdadeira quando p e q forem


verdadeiras.
Tem-se, então, a seguinte tabela-verdade:

p q p Aq
V V V
V F F
F V F
F F F

2.5 - O CONECTIVO “OU” (v)

Sejam:

p: Raquel gosta de praia,


q: José é pintor.

A proposição p v q será: “Raquel gosta de praia ou Joséépintor”.


À proposição p v q dá-se o nome de disjunção.
A disjunção p v q somente será falsa quando ambas as proposição forem
falsas.

A tabela-verdade de uma disjunção é:

P q Pvq
V ^V V
V F V
F V V
F F F

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2.6 - O CONECTIVO “SE ... ENTÃO” (->)

Sejam:

p: hoje é sábado,
q: amanhã irei à praia.

A proposição p —» q será: “se hoje é sábado então amanhã irei à praia”.


A proposição p —» q é denominada condicional ou subcondicional.

Vejamos o seguinte exemplo: José diz: “se sábado chover então ficarei
estudando”.

Considere, agora as seguintes situações e vejamos se José cumpriu sua


palavra:

'/
a) Sábado choveu e José ficou estudando.
José cumpriu sua palavra.
b) Sábado choveu e José não ficou estudando.
José não cumpriu sua palavra.
c) Sábado não choveu e José ficou estudando.
José cumpriu sua palavra, pois não disse o que faria caso não chovesse, o
que significa que podería ou não ficar estudando.
-r; j_.

d) Sábado não choveu e José não ficou estudando.


José também cumpriu sua palavra, pelos mesmos motivos explicados na
letra V \

É fácil observar que a proposição p q somente será falsa quando apenas


q for falsa.

Sua tabela-verdade é:

22
Noções de Lóeica

p q p-»q
V V V
V F F
F V V
F F V

2.7 - O CONECTIVO “SE E SOMENTE SE” ( o )

Sejam:

p: a lua é um satélite,
q: a Terra é um planeta.

A proposição p q será: “a lua é um satélite se e somente se a Terra é um


planeta”.
A proposição p q recebe o nome de bicondicional ou bijunção.

Tomemos o exemplo: Paulo diz: “sairei de casa se e somente se o Palmeiras


ganhar”.

Considere agora as situações seguintes:


a) O Palmeiras ganhou e Paulo saiu de casa.
7
Paulo cumpriu sua palavra.
b) O Palmeiras ganhou e Paulo não saiu de casa.
V
Paulo não cumpriu sua palavra.
c) O Palmeiras não ganhou e Paulo saiu de casa.
Paulo não cumpriu sua palavra.
d) O Palmeiras não ganhou e Paulo não saiu de casa.
ç
Paulo cumpriu sua palavra.

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A tabela-verdade de p o q é:

p q P < -» q
V V V
V F F
F V F
F F V

2.8 - TAUTOLOGIA

Denomina-se tautologia à proposição que é sempre verdadeira,


independentemente dos valores lógicos das proposições simples que a
integram.
Exemplo:
José diz: “hoje é domingo ou hoje não é domingo”
Observe que José está sempre dizendo a verdade, não importa que dia seja
hoje.
Em nosso exemplo, temos a seguinte tautologia: p v (~ p), cuja tabela-
verdade é:

P ~P P v (~ p)
V F V
F V V

2.9 - CONTRADIÇÃO

Denomina-se contradição à proposição que é sempre falsa,


independentemente dos valores lógicos das proposições simples que a
integram.

24
Noções de Lógica

Exemplo: "hoje é domingo e hoje não domingo".

Em nosso exemplo, temos a seguinte contradição: p a (~p), cuja tabela-


verdade é:

p ~P P A (~ P)
V F F
F V F

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Três irmãos - João, Eduardo e Ricardo - jogavam futebol quando, em


dado momento, quebraram a vidraça da sala de sua mãe. Furiosa a mãe
perguntou quem foi o responsável.
- Foi Ricardo, disse João
- Fui eu, disse Eduardo.
- Foi Eduardo, disse Ricardo.
Somente um dos três garotos dizia a verdade, e a mãe sabia que Eduardo
estava mentindo.
Então:
a) Ricardo, além de mentir, quebrou a vidraça.
b) João mentiu, mas não quebrou a vidraça.
c) Ricardo disse a verdade.
d) Não foi Ricardo que quebrou a vidraça.
e) Quem quebrou a vidraça foi Eduardo ou João.

Solução :

Eduardo declarou que ele mesmo quebrou a vidraça. Como, pelo enunciado,
sabemos que ele mentia, podemos concluir: NÃO FOI EDUARDO.
Ricardo disse que Eduardo quebrou a vidraça. Como já sabemos que não foi
Eduardo, concluímos: RICARDO MENTIU.
Somente um dos três garotos disse a verdade e sabemos que Eduafdo e
Ricardo mentiram. Logo: JOÃO DISSE A VERDADE.
Portanto, QUEM QUEBROU A VIDRAÇA FOI RICARDO, pois assim
disse João.
Alternativa (a)

26
Noções de Lósica

2- Eu tenho três bolas: A, B e C. Pintei uma de vermelho, uma de branco e


outra de azul, não necessariamente nesta ordem. Somente uma das seguintes
afirmações é verdadeira:
A é vermelha
B não é vermelha
C não é azul

Então:
a) A é azul, B é branca, C é vermelha.
b) A é azul, B é vermelha, C é branca.
c) A é branca, B é azul, C é vermelha.
4) A é branca, B é vermelha, C é azul.
e) A é vermelha, B é azul, C é branca.

Solução :

O quadro abaixo mostra as três hipóteses possíveis para este problema,


tendo em vista que somente uma das afirmações dadas é verdadeira.

I a hipótese 2a hipótese 3a hipótese


A é vermelha F F
B não é vermelha F v F
C não é azul F F

I a hipótese:
A afirmação “A é vermelha” é verdadeira. Conclusão: A É VERMELHA.
A afirmação “B não é vermelha” é falsa. Conclusão: B É VERMELHA.
Chegamos, portanto, a duas conclusões conflitantes, pois não podemos ter
duas bolas da mesma cor.
Logo, esta hipótese é INCOERENTE.

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2a hipótese
A afirmação “C não é azul” é falsa. Conclusão: C É AZUL.
A afirmação “B não é vermelha” é verdadeira. Assim, B não pode ser
vermelha, mas também não pode ser azul, já que esta é a cor de C.
Conclusão: B É BRANCA.
A afirmação “A é vermelha” é falsa. Assim, A não pode ser vermelha, mas
também não pode ser azul, pois esta é a cor de C, nem pode ser branca, pois
esta é a cor de B. Ou seja, A não pode ter nenhuma das três cores.
Logo, esta hipótese é INCOERENTE.

3a hipótese
A afirmação “B não é vermelha é falsa”. Conclusão: B É VERMELHA.
A afirmação “C não é azul” é verdadeira. Assim, C não pode ser azul, nem
pode ser vermelha, pois esta é a cor de B. Conclusão: C É BRANCA.
A afirmação “A é vermelha” é falsa. Portanto, A não pode ser vermelha,
nem pode ser branca, pois esta é a cor de C. Conclusão: A É AZUL.
Esta hipótese não levou a conclusões impossíveis ou conflitantes, sendo, por
isso, COERENTE.

Assim, sendo a 3a hipótese a única coerente, podemos concluir:


A É AZUL ; B É VERMELHA ; C É BRANCA
Alternativa (b)

3- Alice, Beatriz, Célia e Dora apostaram uma corrida.


O !■
Alice disse: Célia ganhou; Beatriz chegou em 2o lugar.
Beatriz disse: Célia chegou em 2o lugar e Dora em 3o.
Célia disse: Dora foi a última, Alice a segunda.
Cada uma das meninas disse uma verdade e uma mentira. Assim, podemos
afirmar:

28
Noções de Lógica

a) Célia chegou em último lugar e Dora em terceiro lugar.


b) Dora foi a primeira colocada e Alice a última colocada.
c) Beatriz chegou em primeiro lugar e Célia em segundo.
d) Célia foi a primeira colocada e Beatriz a última colocada.
e) Dora chegou em terceiro lugar e Alice em último.

Solução :

I a hipótese: A frase verdadeira de Alice é : “Célia ganhou”.


Isto nos leva às seguintes análises:
a) Alice disse que Célia chegou em I o . Esta frase é verdadeira, por
hipótese. Conclusão: CÉLIA CHEGOU EM Io LUGAR.
b) Beatriz disse que Célia chegou em 2o lugar. Esta frase é falsa, pois, como
concluímos acima, Célia foi a Ia. colocada. Logo, a outra frase de Beatriz
- “Dora em 3o” - deve ser verdadeira (pois cada uma diz uma verdade e
uma mentira). Conclusão: DORA CHEGOU EM 3o LUGAR.
c) Célia disse que Dora chegou em 4o. Esta frase é falsa, pois, como
concluímos acima, Dora chegou em 3o. Assim, a frase verdadeira de
Célia é: “Alice chegou em 2o”. Conclusão: ALICE CHEGOU EM 2o
LUGAR.
d) Analisando as letras a, b e c acima, concluímos que sobrou apenas o 4o
lugar para Beatriz.
Conclusão: BEATRIZ CHEGOU EM 4o LUGAR.
Assim, por esta hipótese, chegamos à seguinte conclusão COERENTE:
CÉLIA EM I o ; ALICE EM 2o ; DORA EM 3o ; BEATRIZ EM 4o.

2a hipótese: A frase verdadeira de Alice é : “Beatriz chegou em 2o lugar”.


Analisando as frases temos:

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a) A frase de Alice “Beatriz chegou em 2o lugar” é verdadeira. Conclusão:
BEATRIZ CHEGOU EM 2o LUGAR.
b) A frase de Beatriz: “Célia chegou em 2o lugar” é falsa, pois o 2o lugar
pertence a Beatriz, como vimos na letra “a”. Logo a frase verdadeira de
Beatriz é: “Dora em 3o”. Conclusão: DORA CHEGOU EM 3o LUGAR.
c) A frase de Célia: “Dora foi a última” é falsa, pois concluímos acima que
Dora chegou em 3o lugar. A outra frase de Célia: “Alice foi a segunda
colocada” também é falsa, pois, por hipótese (ver letra “a”), o 2o lugar foi
de Beatriz. Conclusão: AS DUAS FRASES DE CÉLIA SÃO FALSAS, o
que contraria a informação do problema de que cada menina disse uma
verdade e uma mentira.
Logo, esta hipótese é INCOERENTE.

Sendo a Ia hipótese a única coerente, concluímos:


CÉLIA EM 1° ; ALICE EM 2o ; DORA EM 3o ; BEATRIZ EM 4o.
Alternativa (d)

4- Recebi um cartão onde estavam impressas 4 informações:

Neste cartão exatamente uma sentença é falsa.


Neste cartão exatamente duas sentenças são falsas.
Neste cartão exatamente três sentenças são falsas.
Neste cartão exatamente quatro sentenças são falsas.

Quantas dessas afirmações são falsas ?

Solução :

Não é possível que haja mais de uma sentença verdadeira, já que cada uma
contradiz as outras. Assim, ficamos entre duas hipóteses: ou apenas uma é
verdadeira ou todas são falsas.

30
Noções de Lógica

Mas, se todas fossem falsas, a 4a sentença seria verdadeira, o que é


incoerente.
Conclusão: apenas uma sentença é verdadeira e as outras três são falsas.
É fácil observar que a sentença verdadeira é a terceira, pois é a única que
afirma que há exatamente três sentenças falsas.
Resposta: há três afirmações falsas.

5- (AFC/96) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao cinema. Se


Glória vai ao cinema, então Carla fica em casa. Se Carla fica em casa, então
Raul briga com Carla. Ora, Raul não briga com Carla. Logo:

a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória.


b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema.
c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.
e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.

Soluçãoi

se Beto BRIGA com Glória —> Glória VAI ao cinema Carla FICA
em casa Raul BRIGA com Carla.
O enunciado informa, entretanto, que Raul não briga com Carla. Podemos,
então, concluir:
Carla NÃO FICA em casa ; Glória NÃO VAI ao cinema ; Beto NÃO
BRIGA com Glória.

Alternativa (a)

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6- (AFC/96) Três irmãs - Ana, Maria e Cláudia - foram a uma festa com
vestidos de cores diferentes. Uma vestia azul, a outra brancov e a terceira
preto. Chegando à festa, o anfitrião perguntou quem era cada uma delas. A
de azul respondeu: "Ana é a que está de branco". A de branco falou: "Eu sou
Maria". E a de preto disse: "Cláudia é quem está de branco". Como o
anfitrião sabia que Ana sempre diz a verdade,\que Maria às vezes diz a
verdade, e que Cláudia nunca diz a verdade, ele foi capaz de identificar
corretamente quem era cada pessoa. As cores dos vestidos de Ana, Maria e
Cláudia eram, respectivamente:

a) preto, branco, azul d) azul, branco, preto


b) preto, azul, branco e) branco, azul, preto
c) azul, preto, branco

Solução :

Relembremos os dados do problema:


a de azul disse: “Ana está de branco” Ana sempre diz a verdade
a de branco disse: “eu sou Maria” Maria às vezes diz a verdade
a de preto disse: “Cláudia está de branco” Cláudia nunca diz a verdade

Se Ana estivesse de azul, teria dito “Ana está de branco”, e estaria, portanto,
mentindo. Ora, como Ana não mente, não pode estar de azul.
Se Ana estivesse de branco, teria dito “Eu sou Maria”, e estaria, por isso,
mentindo. Como Ana não mente, não pode estar de branco.
Logo, ANA ESTÁ DE PRETO.
E, estando de preto, Ana disse: “Cláudia está de branco”. Como ela só fala a
verdade, conclui-se: CLÁUDIA ESTÁ DE BRANCO.
Por exclusão, concluímos que MARIA ESTÁ DE AZUL.
Portanto, as cores de Ana, Maria e Cláudia são, respectivamente: preto', azul
e branco.

Alternativa (b)

32
Noções de Lósica

7- (AFC/96) Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e Júlia têm a
mesma idade. Se Maria e Júlia têm a mesma idade, então João é mais moço
do que Pedro. Se João é mais moço do que Pedro, então Carlos é mais velho
do que Maria. Ora, Carlos não é mais velho do que Maria. Então.

a) Carlos não é mais velho do que Júlia e João é mais moço do que Pedro.
b) Carlos é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia têm a mesma idade.
c) Carlos e João são mais moços do que Pedro.
d) Carlos é mais velho do que Pedro, e João é mais moço do que Pedro.
e) Carlos não é mais velho do que Pedro, e Maria e Júlia não têm a mesma
idade.

Solução :

Carlos É mais velho do que Pedro —¥ Maria e Júlia TÊM a mesma idade
—» João É mais moço do que Pedro —» Carlos E mais velho do que Maria

Mas o enunciado diz que Carlos NÃO É mais velho do que Maria. Se a
última proposição não é verdadeira, é porque necessariamente as
proposições anteriores também não o são. Ou seja:
João NÃO É mais moço do que Pedro
Maria e Júlia NÃO TÊM a mesma idade
Carlos NÃO É mais velho do que Pedro

Alternativa (e)

8- Toda criança é feliz. Algumas pessoas que usam óculos são infelizes.
Logo:

a) as pessoas que não usam óculos são felizes.


b) algumas crianças que usam óculos são infelizes.

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c) todas as crianças que usam óculos são felizes.


d) nenhuma criança usa óculos.
e) todas as alternativas anteriores estão incorretas.

Solução :

Ao afirmar que toda criança é feliz, não se faz qualquer exceção. Assim,
basta ser criança para ser feliz, não importa se usa óculos ou não. Assim,
todas as crianças que usam óculos também são felizes.

Alternativa (c)

9- Se amanhã for feriado, então hoje José irá viajar. Ora, amanhã não será
feriado. Então, pode-se afirmar que:
a) José não viajará hoje.
b) José viajará hoje.
c) É possível que José viaje hoje.
d) José somente viaja em véspera de feriado.
e) José nunca viaja no feriado.

Solução :

A afirmação “se amanhã for feriado, então hoje José irá viajar” nos
informa o que fará José caso amanhã seja feriado. Mas nada nos é dito sobre
o que ele fará se amanhã NÃO for feriado.
Assim, se amanhã NÃO for feriado, não podemos afirmar que José viajará
hoje ou não, pois não temos elementos para tirar essa conclusão, o que
significa que é possível que ele viaje, como também é possível que não
viaje.

Alternativa (c)

34
Noções de Lógica

10- Sabe-se que:

I- Quando Ricardo fica gripado, ele falta ao trabalho.


EI- Emília somente falta ao trabalho quando está gripada.
III- Ivete jamais falta ao trabalho quando está gripada.

Hoje, Ricardo, Emília e Ivete faltaram ao trabalho. Então, pode-se afirmar:


a) Talvez Ricardo e Ivete estejam gripados.
b) Ricardo e Emília estão gripados.
c) Emília está gripada e é possível que Ricardo não esteja gripado,
d) Talvez Emília não esteja gripada, mas Ricardo certamente está gripado.
e) Ricardo, Emília e Ivete estão gripados.
f) Ricardo está gripado e Emília certamente não está gripada.

Solução :

Analisemos cada uma das proposições:

I- Quando Ricardo fica gripado, ele falta ao trabalho.


Sabemos que toda vez que Ricardo fica gripado ele falta ao trabalho. Mas
nem toda vez que ele falta ao trabalho é porque está gripado.
Assim, se Ricardo faltou ao trabalho hoje, É POSSÍVEL QUE ELE ESTEJA
GRIPADO, embora não se possa afirmar com certeza que o esteja.

D- Emília somente falta ao trabalho quando está gripada.


Aqui, somos informados que toda vez que Emília falta ao trabalho é porque
está gripada, ou seja, ela jamais falta por outra razão que não seja a gripe.
Se Emília faltou ao trabalho hoje, é porque ELA CERTAMENTE ESTÁ
GRIPADA.

III- Ivete jamais falta ao trabalho quando está gripada,


A proposição nos diz que Ivete sempre trabalha quando está com gripe.
Assim, se hoje ela faltou ao trabalho, é porque CERTAMENTE NÃO ESTÁ
GRIPADA.

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Chegamos, então, às seguintes conclusões:

É possível que Ricardo esteja gripado (o que significa que também é


possível que não esteja)
Emília certamente está gripada.
Ivete certamente não está gripada.

Alternativa (c)

11- Todos os primogênitos da família Almeida Braga têm olhos azuis.


Emiliano tem olhos castanhos. Então, não se pode afirmar que:

a) se Emiliano é primogênito, então certamente não pertence à família


Almeida Braga.
b) se Emiliano pertence à família Almeida Braga, então certamente não é
primogênito.
c) é possível que Emiliano pertença à família Almeida Braga e seja
primogênito.
d) é possível que Emiliano não pertença à família Almeida Braga nem seja
primogênito.
e) Emiliano pertence à família Almeida Braga se e somente se não for
primogênito.

Solução:

Analisemos cada uma das alternativas:

a) VERDADEIRA
Se Emiliano fosse primogênito da família Almeida Braga, certamente teria
olhos azuis. Como ele tem olhos castanhos, pode até ser primogênito, mas
não da família Almeida Braga.

36
Noções de Lósica

b) VERDADEIRA
Se Emiliano tem olhos castanhos e pertence à família Braga é porque não é
primogênito, pois se o fosse teria olhos azuis.

c) FALSA
De fato, é possível que Emiliano pertença à família Braga, mas jamais
podería ser primogênito, já que não tem olhos azuis.

d) VERDADEIRA
Pelos dados do problema sabemos apenas que Emiliano não pode ser um
primogênito da família Almeida Braga. Assim, é possível que ele nem seja
da família Almeida Braga (como também é possível que seja). Da mesma
forma, é possível que nem seja primogênito (como também é possível que
seja, desde não pertença à família Almeida Braga).

e) VERDADEIRA
Esta afirmação é uma outra forma de expressar a afirmação da alternativa
“b”, já analisada.

Alternativa (c)

12- Oito carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado,
para uma corrida. Estabeleça a ordem em que os carros estão dispostos e
suas respectivas cores, a partir das seguintes informações:

1. O Ferrari está entre os carros vermelho e cinza.


2. O carro cinza está à esquerda do Lotus.
3. O McLaren é o segundo carro à esquerda do Ferrari e o primeiro à
direita do carro azul.
4. O Tyrrel não tem carro à sua direita e está logo depois do carro
preto.
5. O carro preto está entre o Tyrrel e o carro amarelo.
6. O Brabham não tem carro algum à esquerda e está à esquerda do
carro verde.

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7. A direita do carro verde está o Toleman.


8. O Lotus é o segundo carro à direita do carro creme e o segundo à
esquerda do carro marron.
9. O Alfa Romeo é o segundo carro à esquerda do Renault.

Solução :

Para facilitar a solução do problema, elaboramos uma tabela, colocando em


uma linha os modelos dos carros, e na linha de baixo suas respectivas cores.
As informações podem ser colocadas na seguinte ordem:
4. O Tyrrel não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto.
5. O carro preto está entre o Tyrrel e o carro amarelo.
6. O Brabham não tem carro algum à esquerda e está à esquerda do carro
verde.
7. À direita do carro verde está o Toleman.

Mostramos, abaixo, a tabela parcialmente preenchida. Os números entre


parênteses indicam as informações que nos levaram a concluir sobre as
posições dos carros.

Ia posição 2a posição 3a posição 4a posição 5a posição 6a posição T posição 8a posição


Brabham Toleman Tyrrel
(6) (7) (4)
Verde Amarelo Preto
(6) (5) (4)

Em seguida, terminamos de preencher a tabela, com as informações obtidas


na seguinte ordem:

1. O Ferrari está entre os carros vermelho e cinza.


Há, a princípio, duas posições possíveis para o Ferrari: a 2a e a 4a posições.
Entretanto, analisando-se a afirmação n° 2, concluímos que o Ferrari deve estar na 4a
posição.

38
Noções de Lóeica

Para o carro cinza sobram a 3a e a 5a posições. Entretanto, pela informação n° 2,


concluímos que ele deve estar na 5a posição.

2. O carro cinza está à esquerda do Lotus.

3. O McLaren é o segundo carro à esquerda do Ferrari e o primeiro à direita


do carro azul.

8. O Lotus é o segundo carro à direita do carro creme e o segundo à


esquerda do carro marron.

9. O Alfa Romeo é o segundo carro à esquerda do Renault.


Observe que sobraram apenas a 5a e a 7a posições para o Alfa Romeo e o Renault,
que devem ser colocados nesta ordem.

Abaixo, temos as posições de cada carro, e suas respectivas cores.

Ia posição 2a posição 3a posição 4a posição 5a posição 6a posição 7a posição 8a posição


Brabham McLaren Toleman Ferrari Alfa Romeo Lotus Renault Tyrrel
(6) (3) (7) (1,2) (9) (2) (9) (4)
Azul Verde Vermelho Creme Cinza Amarelo Preto Marrom
(3) (6) (1,2) (8) (1,2) (5) (4) (8)

13- Um senhor de idade deixou o seguinte testamento:

“Deixo 1/3 da minha fortuna para minha única filha e o restante para
a criança que ela está esperando, se for homem; deixo 1/2 da minha fortuna
para minha única filha e o restante para a criança que ela está esperando, se
for mulher.”
Após sua morte, nascem gêmeos: um casal.
Como deve ser dividida a fortuna ?

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Solução :

O testamento deve ser entendido como a expressão da vontade de quem o


faz. E o senhor de idade expressou sua vontade da seguinte forma:

I a hipótese: caso tenha um neto.


Sua fortuna será repartida da seguinte forma:
filha: 1/3 Ou seja:
neto: 2/3 o neto recebe o dobro da filha
r

2a hipótese: caso tenha uma neta


A repartição será como segue:
filha: 1/2 ou ainda:
neto: 1/2 a neta recebe igual à filha

Ao nascerem gêmeos (um casal), deve-se continuar respeitando a vontade do


velho, ou seja:
o neto recebe o dobro da filha
a neta recebe igual à filha

Assim, se a filha recebe 1 parte, o neto deve receber 2 partes e a neta 1


parte.

filha: 1 parte filha: 1/4


neto: 2 partes ou seja: neto: 2/4
neta: 1 darte neta: 1/4
Total: 4 partes

Resposta: a divisão da fortuna deve ser: 1/4 para a filha, 1/2 para o neto e
1/4 para a neta.

40
Noções de Lósica

14- Um lógico quis saber da enigmática senhora que estava ao seu lado, qual
era a idade dos seus 3 filhos. Houve o seguinte diálogo:

S: O produto de suas idades é 36.


L: Ainda me faltam informações.
S: A soma de suas idades é o número daquela casa aí em frente.
L: Sim, vejo o número, mas ainda me faltam informações.
S: o mais velho toca piano.
L: Ah ! Agora eu sei quais são as idades.

Quais são as idades dos 3 filhos ?

Solução :

A primeira informação dada pela senhora foi que o produto das três idades é
36. O lógico se deparou, então, com as seguintes possibilidades:

POSSÍVEIS IDADES
1 1 36
1 2 18
1 3 12
1 4 9
1 6 6
2 2 9
2 3 6
3 3 4

Diante de tantas combinações possíveis, o lógico solicitou mais


informações. A senhora informou, então, que soma das idades dos três filhos
é igual ao número da casa em frente. Note que o lógico pôde ver o número
da casa, embora nós não saibamos qual é.

Diante dessa informação, o lógico efetuou a soma das idades, para cada uma
das combinações, e obteve o seguinte quadro:

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POSSÍVEIS IDADES SOMA


1 1 36 38
1 2 18 21
1 3 12 16
1 4 9 14
1 6 6. 13
2 2 9 13
2 3 6 11
3 3 4 10

Lembre-se de que o lógico podia ver o número da casa e se este fosse 16,
por exemplo, o lógico já podería descobrir as idades dos três filhos, pois há
somente uma combinação de idades cuja soma é 16. Entretanto, disse o
lógico que ainda lhe faltavam informações. E por que ? Porque certamente
ficou entre duas possibilidades, ou seja, o número da casa era 13. O lógico
ficou, então, com as seguintes possibilidades:

POSSÍVEIS IDADES SOMA


1 6 6 13
2 2 9 13

Finalmente, a senhora deu a última pista: “o mais velho toca piano”

Ao dizer “o” mais velho, no singular, a senhora descartou a possibilidade


de haver dois gêmeos mais velhos. E o lógico ficou, assim, com uma só
opção, e respondeu: Ah ! Agora eu sei quais são as idades: 2, 2 e 9.

Resposta: as idades são: 2, 2 e 9.

42
Noções de Lógica

15- Em uma sala havia três moças: Alice, Beatriz e Cláudia. Uma das moças
tinha olhos azuis e as outras duas tinham olhos pretos. A de olhos azuis
sempre mentia e as de olhos pretos sempre diziam a verdade. As três moças
usavam óculos escuros, de forma que não era possível ver seus olhos. Um
lógico teve o seguinte diálogo com Alice:
- Alice, se eu perguntar a Cláudia se ela tem olhos pretos ou azuis, o que
ela irá rqe responder ?
- Ela certamente irá dizer que tem olhos azuis, respondeu Alice.
- Neste caso, já sei a cor dos olhos de todas vocês, respondeu o lógico.

Pergunta-se: qual é a cor dos olhos de Beatriz ?

Solução :

Se o lógico perguntasse a Cláudia se os olhos dela são pretos ou azuis, ela


certamente respondería que seus olhos são pretos. Vejamos porque: se
Cláudia tivesse olhos pretos iria dizer a verdade e sua resposta seria: "tenho
olhos pretos"; se Cláudia tivesse olhos azuis iria mentir e sua resposta
também seria "tenho olhos pretos". Conclusão: Cláudia jamais respondería
que tem olhos azuis. Logo, Alice mentiu sobre qual seria a resposta de
Cláudia e, portanto, ALICE TEM OLHOS AZUIS. Por conseguinte,
BEATRIZ E CLÁUDIA TÊM OLHOS PRETOS.

Resposta: Beatriz tem olhos pretos.

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M últiplos e Divisores
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CAPÍTULO 3

MÚLTIPLOS E DIVISORES

3.1 - MÚLTIPLO DE UM NÚMERO

U m número a é múltiplo de um número b quando a divisão de a por b


for exata.

Exemplos:
12 é múltiplo de 4 0 é múltiplo de 5
40 é múltiplo de 10 30 é múltiplo de 30

Considerando os números naturais, tem-se:

conjunto dos múltiplos de 2: M (2) = {0, 2,4, 6, 8, 10, 12,14,......}


conjunto dos múltiplos de 5: M (5) = {0, 5, 10, 15, 20, 25,30,..... }

Observe que:
a) zero é múltiplo de todo número.
b) todo número é múltiplo de si mesmo.
c) um número qualquer tem infinitos múltiplos

46
Múltiplos e Divisores

3.2 - DIVISOR DE UM NÚMERO

Um número a é divisor de um número b quando a divisão de b por a for


exata.

Exemplos:
3 é divisor de 15 1 é divisor de 9
8 é divisor de 32 25 é divisor de 25

Considerando os números naturais, tem-se:

conjunto dos divisores de 16: D (16) = {1,2, 4, 8, 16}


conjunto dos divisores de 36: D (36) = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}

Note que:
a) o número 1 é divisor de qualquer número
b) todo número é divisor de si mesmo
c) a quantidade de divisores de um número é finita
d) zero não é divisor de nenhum número (pois não existe a operação de
divisão por zero)

3.3 - ALGUNS CRITÉIROS DE DIVISIBILIDADE

Divisibilidade por 2
Um número é divisível por 2 quando for par. Ex: 8, 246, 300.

Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismos for um
múltiplo de 3.
Exemplo: 132 é divisível por 3, pois: 1 + 3 + 2 = 6 (múltiplo de 3)
981 é divisível por 3, pois: 9 + 8 + 1 = 18 (múltiplo de 3)

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Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4, quando os dois últimos algarismos forem 00
ou formarem um número múltiplo de 4.
Exemplos: 1.400 é múltiplo de 4, pois termina em 00.
12.816 é múltiplo de 4, pois os dois últimos algarismos formam
o número 16, que é múltiplo de 4.

Divisibilidade por 5
Um número é divisível por 5, quando termina em 5 ou em zero. Ex: 15, 40,
55, 120.

Divisibilidade por 6
Um número é divisível por 6, quando for divisível por 2 e por 3, ao mesmo
tempo.
Exemplos: 234, 588, 612

Divisibilidade por 8
Um número é divisível por 8, quando os três últimos algarismos forem 000
ou formarem um número divisível por 8.
Exemplos: 15.000 é divisível por 8, pois termina em 000.
15.320 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos
formam o número 320, que é divisível por 8.

Divisibilidade por 9
Um número é divisível por 9, quando a soma de seus algarismos for um
múltiplo de 9.
Exemplos: 162 é divisível por 9, pois 1 + 6 + 2 = 9 (múltiplo de 9)
846 é divisível por 9, pois 8 + 4 + 6 = 18 (múltiplo de 9)

Divisibilidade por 10
Um número é divisível por 10 quando termina em zero. Ex: 30, 120, 240.

48
Múltiplos e Divisores

3.4 - NÚMEROS PRIMOS

Número primo é aquele que é divisível apenas por um e por ele mesmo.

Exemplos de números primos: 1 , 2, 3, 5, 7, 11, 13, 19,23,....

Os números que não são primos são denominados múltiplos ou compostos.


Observe que: 2 é o único número par que é primo

3.5 - NÚMEROS PRIMOS ENTRE SI

Dois números são denominados primos entre si quando seu único divisor
comum for a unidade.

Exemplo: 8 e 13 são primos entre si.

Observe que dois números primos entre si não precisam ser,


necessariamente, primos. Exemplo: 16 e 21 são primos entre si, embora
não sejam primos.

3.6 - DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS


Todo número múltiplo pode ser decomposto num produto de dois ou mais
fatores primos.

Exemplos:
20—2 - 2 - 5
42 = 2 • 3 - 7

49
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Processo Prático para decomposição de um número em fatores primos:

1 - coloca-se um traço vertical à direita do número dado


2- divide-se o número dado pelo seu menor divisor primo (diferente de 1).
Esse divisor primo é colocado à direita do traço e o quociente obtido é
colocado à esquerda, abaixo do número dado.
3- divide-se o quociente acima obtido pelo seu menor divisor primo,
obtendo-se um novo quociente, que é colocado abaixo do anterior,
enquanto o divisor primo é colocado à direita do traço.
4- divide-se o quociente obtido no item 3 pelo seu menor divisor primo,
repetindo-se os procedimentos do item 3, até se obter o quociente igual a
um.

Exemplos:

1 - Decompor o número 60 em fatores primos.


60 2
30 2
15 3
5 5
1
Assim: 6 0 = 2 - 2 - 3 - 5 ou 6 0 = 2 2 -3-5

2- Decompor o número 1400 em fatores primos.


1400 2
700 2
350 2
175 5
35 5
7 7
1
Assim: 1400= 2-2-2-5-5-7 ou 1400 = 23-52-7

50
Múltiplos e Divisores

3.7 - QUANTIDADE DE DIVISORES DE UM NÚMERO

Vejamos um método prático para se determinar a quantidade de divisores de


um número:

1 - decompõe-se o número em fatores primos, abreviando a decomposição


pela utilização das potências;
2- a cada um dos expoentes dos fatores primos adiciona-se uma unidade;
3- multiplicam-se os números obtidos acima e o resultado será a quantidade
de divisores do número dado.

Exemplo: quantos divisores tem o número 180 ?

180 2
90 2
45 3 180= 22 • 32 • 51
15 3
5 5
1

os expoentes dos fatores primos são: 2, 2 e 1


somando-se 1 a cada expoente e multiplicando os números obtidos, tem-se:

n = (2 + 1) • (2 + 1) • (1 + 1)
n = 3 ■3- 2
n = 18

Portanto, o número 180 tem 18 divisores.

Podemos constatar essa afirmação, enumerando os divisores de 180, que


são:
1, 2, 3,4, 5, 6,9, 10, 12, 15, 18, 20, 30, 36,45, 60, 90, 180

51
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3.8 - MÁXIMO DIVISOR COMUM

O máximo divisor comum (m.d.c.) de dois ou mais números é, como o


próprio nome indica, o maior número que é, ao mesmo tempo, divisor de
todos eles.
Exemplo: calculemos o m.d.c. de 60 e 36.
Enumerando os divisores de 6Òe 36, tem-se:
D (60) ={1,2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20, 30, 60}
D (36)= {1,2, 3,4, 6, 9, 12, 18,36}
o conjunto dos divisores comuns de 60 e 36 é: {1, 2, 3, 4, 6, 12}
o máximo divisor comum de 60 e 36 é portanto o número 12.
Notação: m.d.c. (60, 36) = 12

Observações:
• sendo um dos números múltiplo do outro, o m.d.c. desses dois números
será o menor deles. Exemplo: m.d.c. (120,40) = 40
• o m.d.c. de dois números primos entre si é igual a 1 , já que este é o único
divisor comum. Exemplo: m.d.c. (8, 15) = 1

Cálculo do m.d.c. pela decomposição em fatores primos


Para calcularmos o m.d.c. de dois ou mais números, podemos decompor
todos eles em fatores primos. O m.d.c. será o produto de todos os fatores
primos comuns elevados ao menor expoente com que aparecem nas
decomposições.

52
Múltiplos e Divisores

Exemplos:
1-m.d.c. (360, 378) O m.d.c. é formado somente pelos
360 = 23 *32 • 5 fatores comuns, sempre com o
menor expoente.
378 = 2 -33-7 /
m.d.c.(360, 378) = 2• 32= 18

2- m.d.c (120, 160, 72)


120 = 23- 3• 5
160 = 25’ 5
72 = 2 3 . 32
m.d.c.(120, 160, 72) = 23 = 8

3- m.d.c. (28, 45)


O único divisor comum de 28 e 45 é o
28 = 2 2 • 7 número 1, que é divisor de qualquer
45 = 32-5
m .dx. (28, 45) =1

Cálculo do m.d.c. pelo Método das Divisões Sucessivas

O m.d.c. de dois números pode ser encontrado pelo processo denominado


Método das Divisões Sucessivas, cujos passos transcrevemos abaixo:

1 - divide-se o maior número pelo menor;


2- divide-se o menor número pelo resto obtido no item 1 ;
3- divide-se o I o resto pelo 2o resto;
4- divide-se o 3o resto pelo 2o resto e assim sucessivamente, até se obter um
resto igual a zero. Neste caso, o último divisor, ou seja, o último resto
não nulo, será o m.d.c. dos números dados.

53
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Exemplos:

1- Calcule o m.d.c. de 72 e 100 utilizando o método das divisões sucessivas.

1 2 1 1 3 Quocientes
100 72 28 16 12 :4;iv;pv Divisores
28 16 12 4 0 \ Restos

m.d.c. (72, 100) = 4 m.d.c.

2- Calcule o m.d.c. de 180 e 120

1 2
180 120 mm .*. m.d.c. (180, 12 0 ) = 60
60 0

3- Calcule o m.d.c. de 450, 210 e 255


Neste caso, devemos escolher (em qualquer ordem) dois desses números e
calcular seu m.d.c.; calcula-se, em seguida, o m.d.c. desse valor e do terceiro
número, como abaixo:

2 7
450 210 30 %.'
30 0
m.d.c.
8 2
255 30
15 0

m.d.c. (450, 210, 255) = 15

54
Múltiplos e Divisores

3.7 - MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM

O mínimo múltiplo comum (m.m.c.) de dois ou mais números é o menor


número não nulo que é, ao mesmo tempo, múltiplo de todos eles.

Exemplo: calculemos o m.m.c. de 4 e 6.


Para tanto, vamos escrever o conjunto dos múltiplos de cada um deles:
M (4) = {0, 4, 8, 12,16, 20, 24...... }
M (6) = {0, 6,12,18, 24, 30, 32, .... }

o conjunto dos múltiplos comuns de 4 e 6 é: {0, 12, 24, 3 6 ,..}


o menor múltiplo comum não nulo é o número 12.

Assim: m.m.c. (4, 6) = 12

Cálculo do m.m.c. pela decomposição em fatores primos


Para o cálculo do m.m.c. de dois ou mais números, basta decompormos cada
um deles em fatores primos. O m.m.c. será o produto de todos os fatores
primos, comuns e não comuns, cada um deles elevado ao maior dos
expoentes em que figuram nas decomposições.
Exemplos:
O m.m.c. é formado por todos
1- m.m.c. (50, 120) os fatores, sempre com o maior
50 = 2 *52 expoente.

120 = 23- 3-5


m.m.c. (50,120) = 23• 3 • 52= 600

2- m.m.c (16, 30, 36)


16 = 24
30 = 2 -3-5
36 = 22 - 32
m.m.c. (16, 30, 36) = 24 • 32 • 5 = 720

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3 - Sendo a = x 5 ■y 2*z 3 ; b - x 2^ 1 -z ; c = x ■y- z 4, determine:


m.m.c. (a, b, c)

m.m.c. (a, b, c) = x 5 y 7 ■z 4

Processo prático para o cálculo do m.m.c.


Um processo prático para o cálculo do m.m.c, de dois ou mais números
consiste em decompor, ao mesmo tempo, todos os números em fatores
primos. O m.m.c. será o produto de todos os fatores primos, comuns e não
comuns.
Exemplos:
1- m.m.c. de 12 e 20
12 - 20 2
m.m.c. (12, 20) = 22 -3*5
6 - 10 2
3 - 5 3 m.m.c. (12, 20) - 4-3*5 = 60
1 - 5 5
1 - 1

m.m.c.de 15,25,40
15 - 25 - 40
15 - 25 - 20
15 - 25 - 10
m m c. (15, 25, 40) = 23-3*52
15 - 25 - 5
5 - 25 - 5 m m c. (15, 25, 40) = 8-3-25=600
1 - 5 - 1
1 - 1 - 1

56
Múltiplos e Divisores

3.8 - RELAÇÃO ENTRE O M.M.C E O M.D.C.

O m.m.c- de dois números é igual ao quociente do produto desses números


pelo seu m.d.c.
Assim, dados os números x e y, tem-se:
x ■y
m.m.c. (x, y)
m.d.c. (x, y)
Ou ainda, o produto de dois números é igual ao produto de seu m.m.c. por
seu m.d.c.
x ■y = m.m.c.(x, y) • m.d.c.(x, y)

Exemplo: Calcule m.m.c. (15, 20), a partir da informação de que


m.d.c. (15, 20) = 5
15-20 300
m.m.c. (15, 20) = = 60
m.d.c. (15, 20)

Observação: se x e y forem primos entre si, então: m. m.c. (x, y) = x - y

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Dois ciclistas correm sobre uma pista circular e partem, ao mesmo tempo,
de uma linha. O primeiro realiza uma volta em 60 s e o segundo, em 72 s.
Depois de quanto tempo os dois ciclistas sairão juntos novamente, do
mesmo ponto de partida ?

Solução:
O Io ciclista passa pelo ponto de partida a cada 60 s, ou seja, nos múltiplos
de 60.
O 2o ciclista passa pelo ponto de partida a cada 72 s, ou seja, nos múltiplos
de 72.
Os dois ciclistas passarão juntos pelo ponto de partida nos múltiplos comuns
de 60 e72.
E a primeira vez que eles passarão juntos novamente corresponde ao menor
múltiplo comum, ou seja, ao m.m.c (60 ,72)

60 - 72
30 - 36
15 - 18
15 - 9
5 - 3
5 - 1
1 - 1
m.m.c. (30, 36) = 2 3-32-5
m.m.c. (12,20) = 8-9-5 = 360
.\os dois ciclistas sairão juntos novamente, do mesmo ponto de partida,
após 360 s.
Resposta: 360 s (ou 6 min)

58
Múltiplos e Divisores

2- Qual o maior número que divide 262 e 337 deixando, respectivamente,


restos 17 e 22 ?

Solução:

Seja x o número procurado.

A divisão de 262 por x não é exata, pois deixa resto 17. Da mesma forma, a
divisão de 337 por x também não é exata, pois deixa resto 22. Não fossem
os restos, essas divisões seriam exatas. Assim, podemos concluir:

x é divisor de: 262 - 17 = 245


x é divisor de: 337 - 22 = 315

.*. x é divisor comum de 245 e 315

Como queremos o maior valor possível para x , então este será o máximo
divisor comum de 245 e 315.
Assim: x = m.d.c. (245, 315)

2 m.d.c.
1 3
315 245 70 35 ^
70 35 0
x = 35
Resposta: 35

3 - 0 m.m.c de dois números primos entre si é 255; um deles é 15. Quanto


vale o outro ?

Solução:
O m.m.c. de dois números primos entre si é o produto desses números.
Assim, chamando de x o número desconhecido, tem-se:

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15 • * = 255 *=17

Resposta: 17

4- Comprei uma partida de arroz de três qualidades: a primeira veio em


sacas de 60 kg, a segunda em sacas de 48 kg e a terceira em sacas de 72 kg.
Desejo embalá-los em sacas menores, de igual peso, sem misturar as
qualidades e sem sofrer qualquer perda. Qual o maior peso possível para
essas sacas ?

Solução:

Cada qualidade de arroz deve ser embalada em sacas menores, de modo a


não sobrar restos.
Então, o peso dessas sacas deve ser divisor de 60, de 48 e 72, ou seja, um
divisor comum desses números.
Para que se tenha a saca de maior peso possível, este deve ser o maior
divisor comum de 60, 48 e 72.
Calculemos, pois: m.d.c. (60, 48, 72).
j --------- m.d.c. (60,48, 72) = 12
1 4 |6 >
60 48 IS®É1 72
12 0 0
/. A saca de maior peso possível é de 12 kg.
Resposta: 12 kg.

5- Quais são os menores números pelos quais se devem multiplicar


respectivamente 84 e 105 a fim de se obter produtos iguais ?

60
Múltiplos e Divisores

Solução :
Procuramos dois números x e y , tais que 84 •x = 105 • y , o que significa
que o produto obtido será múltiplo de 84 e de 105. Para os menores valores
de x e y , o produto será o menor múltiplo comum de 84 e 105.

84 - 105 2
42 - 105 2
m.m.c. (84, 105) = 22*3-5-7 = 420
21 - 105 3
7 - 35 5
7 - 7 7
1 - 1

Os números procurados são:


420 420
x= =5 =4
84 105
Resposta: 5 e 4

6- O m.d.c. de dois números é 15 e o seu m.m.c. é 90. Sendo um dos


números igual a 45, determine o outro.

Solução :
Sabemos que o produto de dois números é igual ao produto de seu m.m.c.
por seu m.d.c.
x • y = m.m.c.(x, y) • m.d.c.(x, y)
Chamando de x o número desconhecido, tem-se:
90*15
x* 45 = 90* 15 => x = —-— => x = 30
45
R esposta: 30

61
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7- Qual o valor de n para que o número 24 ■3" *5 admita 40 divisores ?

S o lu ç ã o :

O número dado pode ser escrito como segue: 24 - 3'1*51


Somando-se 1 a cada expoente e multiplicando-os, obtemos a quantidade
de divisores. Assim:
(4 + 1) - (n + 1) • (1 +1) = 40
5 • (« + 1) ■2 = 40 => 10 - (« + 1) = 40
40
n + 1= — n+ 1—4
10
n —3
Resposta: 3

8- Qual o menor número que dividido por 9 e por 15 deixa, em ambos os


casos, resto 7 ?

S o lu ç ã o :

Calculemos, inicialmente, o menor número não nulo que pode ser dividido
por 9 e por 15 sem deixar resto, ou seja, calculemos o m.m.c. de 9 e 15.

9
3
m.m.c. (9, 15) = 32*5 = 45
1
1

Assim, 45 pode ser dividido por 9 e por 15 sem deixar resto.


O número que, ao ser dividido por 9 e por 15, deixa resto 7 será, então:
45 + 7 = 52
Resposta: 52

62
Múltiplos e Divisores

9- Tenho dois rolos de fita, medindo, respectivamente, 96 m e 104 m, e


desejo dividi-los em partes iguais e do maior tamanho possível. Determine:
o comprimento de cada parte e a quantidade de partes em que deve ser
dividido cada rolo.

Solução :
O comprimento de cada parte deve ser divisor de 96 e de 104. Para que
cada parte tenha comprimento máximo, deve corresponder, então, ao
máximo divisor comum de 96 e 104.

1 12
104 96 8; •** m.d.c. (104, 96) = 8
8 0
o comprimento de cada parte deve ser 8 m.
Calculemos, agora, em quantas partes deve ser dividido cada rolo:

96
1 ° rolo: — =12 partes

104
2o rolo: —^—=13 partes

Resposta: 8 m ; 12 partes e 13 partes

10- (TTN/92) Numa corrida de automóveis, o primeiro corredor dá a volta


completa na pista em 10 segundos; o segundo, em 11 segundos e o terceiro
em 12 segundos. Quantas voltas terá dado cada um, respectivamente, até o
momento em que passarão juntos na linha de saída ?
a) 66, 60 e 55
b) 62,58 e 54
c) 60, 55 e 50
d) 50, 45 e 40
e) 40, 36 e 32

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Solução :

Calculemos, primeiramente, quantos segundos serão necessários para que os


três corredores passem juntos novamente na linha de saída.
Para isso, devemos calcular o m.m.c de 10, 11 e 12.

10 li; 12
5 11; 6
5 11; 3
5 li; l
1 ll; 1
1 l; 1
m.m.c.(10, 11,12)= 2I23• 3 • 5 - 11 = 660
Portanto, serão necessários 660 segundos para que os três corredores passem
juntos novamente pela linha de saída.
O número de voltas que cada um terá dado será:
660
Io corredor: = 66 voltas
10
660
2o corredor: = 60 voltas
11
660
3o corredor: = 55 voltas
12

Alternativa (a)

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CAPÍTULO 4

PROBLEMAS DO I o GRAU

A o s problemas que podem ser resolvidos com o auxílio de equações do Io


grau damos o nome de problemas do Io grau.

Para a solução desses problemas devemos, inicialmente, traduzir seu


enunciado para a linguagem matemática, ou seja, armar a equação ou os
conjuntos de equações que nos levarão à sua solução.

Assim, por exemplo, o enunciado “o dobro de um número mais 3 é igual a


11” pode ser escrito, em linguagem matemática, da seguinte forma:
2x + 3 = 11, onde x é o número procurado.

4.1 - SENTENÇAS MATEMÁTICAS

Veja, abaixo, alguns exemplos de sentenças matemáticas e procure estudá-


las atentamente:
1 - um número .............................................................................................x
2- o dobro de um número........................................................................... 2x
3- o dobro de um número mais u m ....................................................... 2x + 1

4- a terça parte de um número.......................... ............................................—

5- o quádruplo da terça parte de um número

66
Problemas doIo Grau

6- o quíntuplo do dobro da terça


x
parte de um número.................................
'5 ' 2 ' 3
7- o quadrado de um número........................ ........ X 2

8- o quadrado de um número,
mais o dobro do número.......................... ,x2+ 2x
9- o quadrado da terça parte de um

número é igual a nove..............................

10- a raiz quadrada do triplo de um número,


menos oito é igual a 10.......................... .S x - 8 = 10
11- um número é tal que
X
sua metade é igual a 10..........................
..........2 = 10
12- um número é tal que seu dobro
mais 3 é igual a 12................................. 2x + 3 = 12
13- um número é tal que seu cubo
menos 5 equivale à sua metade..............

14- a soma de dois números


consecutivos é igual a 2 5....................... . x + (jt + 1) —25
15- a soma de dois números pares
consecutivos é igual a 2 2 ....................... x + (x + 2) —22
16- a soma de dois número ímpares
consecutivos é igual a 64 ....................... x + (x + 2) - 64
17- a soma de três números consecutivos
é igual ao triplo do menor
número mais três unidades.................... x+ (v + 1) + {x + 2 ) — 3jí + 3

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- O dobro de um número mais 50 é igual a 110. Determine esse número.


Solução:
2x + 50 = 110 => 2x = 110-50
60
2x = 60 => x —— => x = 30
2
Resposta: 30

2- Quais são os dois números pares consecutivos cuja soma é igual a 34 ?


Solução :
1 ° número = x
2o número = x + 2
x + (x; + 2) = 34 => 2x + 2 ~ 34
32
2x = 34 - 2 => 2 \ —32 => jc = — => x = 16
2
Assim: Io número = 16
2o número = 16 + 2 = 18
Resposta: 1 6 e l8

3- A soma de três números ímpares consecutivos é igual a 81. Determine


esses números.
Solução :
I o número = v
2o número = x + 2
3o número = x + 4

68
Problemas doIo Grau

a + ( a + 2) + ( a + 4) = 81
3 * + 6 = 81 => 3 jc = 81 —6 => 3a = 75

75
a= — => a= 25
3
Assim: Io número = 25
2o número = 25 + 2 - 2 1
3o número = 25 + 4 = 29
Resposta: 25, 27 e 29

4- A diferença entre um número e sua quarta parte é igual a 39. Qual é esse
número ?
.i,
Solução:
4a - A 156
x— 4a - a = 156
4 4
156
3a = 1 5 6 => a = 52

Resposta: 52

5- Um pai tem o triplo da idade do filho. Sabendo-se que a soma de suas


idades é 44 anos, pergunta-se: daqui a cinco anos, qual será a idade do pai ?
Solução :
idade do filho = /
idade do pai = 3 /
/ + 3 / = 44 => 4/ = 44

a idade do pai é: 3 11 = 33
daqui a 5 anos, a idade do pai será: 33 + 5 = 38
Resposta: 38

69
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6- A idade de um filho é igual à quarta parte da idade de seu pai. Se a


diferença entre suas idades é de 27 anos, daqui a quantos anos a idade do pai
será o dobro da idade do filho ?
S o lu ç ã o :

idade do filho = /
idade do pai = 4 /

4 / - / = 27 => 3 / = 27 =>/=■— =>/ = 9

idade do filho = 9
idade do pai = 4 ■9 = 36
Considerando-se que daqui a « anos, a idade do pai será o dobro da do
filho, tem-se:

36 + n = 2 • (9 + ri)
36 + rc = 18 + 2rt => « —2n = 18 —36
- n = -1 8 x('° - ) n = 18
Resposta: daqui a 18 anos.

7- A soma de dois números é 162. Se um dos números é o quíntuplo do


outro, determine-os.
Solução :
Jx + v = 162
U = 5y
Substituindo a expressão de x da segunda equação na primeira, tem-se:
162
5y + y = 162 => 6y = 162 => y= => y = 21
Mas: x = 5y => x —5-21 => x = 135
Resposta: 27 e 135.

70
Problemas do 1° Grau

8- Dois números são tais que o dobro do primeiro é igual ao triplo do


segundo. Sabendo-se que a quarta parte da diferença entre eles é igual a um,
determine-os.
Solução:
2x = 3y
' x —y
------ = 1
4
Da segunda equação, tem-se:

x- y
—- —=1 x - v= 4 => x = 4 +y

Substituindo a expressão de x na primeira equação, tem-se:


2- (4 + y) = 3y => 8 -l- 2y ~ 3y => 2y —3y = -8
- y = -8 — M l) ) y = 8

Como x = 4 + y , tem-se:
x = 4 + 8 => x= 12

Resposta: 12 e 8.

9- Num quintal existem perus e coelhos, sendo ao todo 65 cabeças e 206


pés. Quantos são os perus e quantos são os coelhos ?

Solução:
Seja: p = quantidade de perus => 2p - quantidade de pés de peru
c = quantidade de coelhos => 4 c = quantidade de pés de coelho

71
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Então:
Observe que ao somarmos
membro a membro as duas
p + c=65 p + c=65 equações, eliminamos a
incógnita p.
2p+4c=206 *(' 2) > - p - 2 c =-103
-c = -3 8 x<-1) > c=38

p + c = 65 p + 38 = 65 => p —65—38 p = 27
Resposta: 38 coelhos e 27 perus

10- A soma das idades de Alberto e Benício é 42. Para que tivessem a
mesma idade, seria necessário somar 8 anos à idade de Alberto e subtrair 4
anos da idade de Benício. Determine suas idades.

Solução:

A + 5 = 42 A + 5 = 42
•A + 8= 5 -4 => A - £ = -4 - 8 => A - 5 = -1 2
2A =30 => A = 15

Mas: A + B —42 => 15 + fí = 42 => 5 = 42-15 => 5 = 27


Resposta: Alberto tem 15 anos e Benício tem 27 anos.

11- (TTN/89) Certa quantidade de sacos precisam ser transportados e para


isso dispõem-se de jumentos. Se colocarmos dois sacos em cada jumento,
sobram treze sacos; se colocarmos três sacos em cada jumento, sobram três
jumentos. Quantos sacos precisam ser carregados ?

a) 44 c) 57 e) 30
b) 45 d) 22

72
Problemas doIo Grau

Solução:
quantidade de sacos: s
quantidade de jumentos: j

12j + 13 = 5

1_3 ( j -3 ) = s
*'■ 2 ; + 13 = 3 - ( j - 3 )
2 y + 13= 3 - J - 9

2 y — 3 y = —9 — 13

-_/ = -22 x('" > j = 22


Como 5 = 2 J + 13 , tem-se:
5= 2 - 2 2 + 13 => 5= 44+13 5 = 57

Alternativa (c)

12- (TTN/89) Num clube — dos associados são mulheres. Se — das


mulheres são casadas e 80 % das casadas têm filhos, o número de associados
do clube, sabendo-se que as mães casadas são em número de 360, é de:

a) 4.500 c) 750 e) 1.125


b) 1.725 d) 2.250

Solução :

n° de associados = x
2
n° de mulheres = —- x
3 2 2
n° de mulheres casadas = —•—• x = —• x

73
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360-25

jc = 1.125

Alternativa (e)

13- (TTN/89) Comprou-se vinho a NCz$ 4,85 o litro e chope a NCz$ 2,50
o litro. O número de litros de chope ultrapassa o de vinho em 25 e a soma
paga pelo vinho foi de NCz$ 19,75 a mais do que a paga pelo chope. A
quantidade de litros de vinho comprada foi de:

a) 60 c) 65 e) 25
b) 40 d) 35

Solução:
preço do litro de vinho: 4,85 preço do litro de chope: 2,50
n° de litros de vinho: v n° de litros de chope: c
total pago pelo vinho: 4,85 ■v total pago pelo chope: 2,50 - c

Pelas informações do enunciado, temos as seguintes equações:


Jc —v + 25
|_4,85-v = 2,50- c + 19,75
4.85- v = 2,50 *(v + 25) + 19,75
4.85- v = 2,50 -v + 62,5+19,75
4.85- v - 2,50-v = 62,5+19,75
2,35- v = 82,25

74
Problemas dol° Grau

82,25
v= v = 35 litros
2,35
Alternativa (d)

14- (TTN/89) Em uma amostra retirada de um lote de feijão constatou-se


3
que — dele eram de feijão branco e o resto de feijão preto. Sabe-se que a
diferença entre as quantidades de sacos de um e outro tipo de feijão é 120.
Os sacos de feijão branco eram, portanto, em número de:

a) 840 c) 360 e) 120


b) 480 d) 240

Solução:

total de feijão: x
3
quantidade de feijão branco: B = — x
4
quantidade de feijão preto: P = — x

P - B ~ 120
4 3 1
■x — ■x = 120 => — x = 120
7 7 7
x = 120-7 x = 840

B = — ■x => B = —• 840 => B = 360 sacos


7 7

Alternativa'(c)

15- (TTN/89) Uma pessoa, ao fazer um cheque, inverteu o algarismo das


dezenas com o das centenas. Por isso, pagou a mais a importância de
NCz$ 270,00. Sabe-se que os dois algarismos estão entre si como 1 está para
2. O algarismo, no cheque, que está na casa das dezenas é o:

75
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a) 6 c) 1 e) 4
b) 2 d) 3

Solução :

Valor Correto da conta: x y— A 1 0 0 * + lO y +z veja quadro


Valor do Cheque: X z lOOy + 1 0 * + Z explicativo

O problema pede para que se calcule o algarismo no cheque que está na casa
das dezenas, ou seja, devemos encontrar o valor de *.

Valor do Cheque - Valor Correto da conta = 270


(100y +10*+ z) - (100* +10 y + z) = 270
9 0 y -9 0 x = 270 í*90> > y - x = 3 (1) *Um número de três algarismos''
(x, y, z) escreve-se da seguinte
Mas o problema informa que: forma:
lOOx + 10 y + z
Por exemplo:
± = ± - = > y = 2x (2 )
359 = 100 3 + 10 • 5 + 9
y 2
Substituindo (2) em (1), tem -se:
2* - * = 3
*=3

Alternativa (d)

16- (TTN/92) A idade atual de Carlos é a diferença entre a metade da idade


que ele terá daqui a 20 anos e a terça parte da que teve 5 anos atrás.
Podemos então afirmar que atualmente:
a) Carlos é uma criança de menos de 12 anos
b) Carlos é um jovem de mais de 12 anos e menos de 21
c) Carlos tem mais de 21 anos e menos de 30
d) Carlos já passou dos 30 anos e não chegou aos 40
e) Carlos tem mais de 60 anos

76
Problemas doIo Grau

Solução:

x + 20 x- 5
x = ------------------
2 3
6x _ 3- (x+ 20) _ 2 -(x -5 )
6 “ 6 6
6x = 3 •(^ + 20) —2 •(jc- 5)
6x = 3x + 6 0 -2 x + 10
6 x - 3x+ 2x = 60 +10
70
5x = 70 => x ——

x = 14 anos

Alternativa (b)

17- (TTN/92) Que horas são, se 4/11 do que resta do dia é igual ao tempo
decorrido ?
a) 7h e 40 min
b) 7h
c) 4h
d) 5h
e) 6h e 24 min

Solução:
Tempo decorrido: x
Restam do dia: 24 - x (pois o dia tem 24 horas)
4
— • (2 4 - x) = x
11 v '
4 ■(24 —x) = 1lx
96 - 4x = 1lx

77
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—4 x - 1lx = -96 96 horas [15__


-15 a: = -96 — 15a = 96 6h 6 h 24 min
x 60 min
96 360 min
x = — horas ou ^ o _
J
x = 6 h 24 min (veja quadro explicativo)

Alternativa (e)

18- (TTN/94) Os 2/3 de 5/3 do preço de uma moto equivalem a 3/2 de


2/5 do preço de um automóvel, avaliado em R$ 9.600,00. O preço da moto é
de:
a) R$ 16.000,00 c) R$ 5.760.00 e) R$ 6.400,00
b) R$ 5.184,00 d) R$ 8.640.00

Solução:
preço da moto = x
2 5 3 2
- • - - x = - * - • 9.600
3 3 2 5
10 5.760-9
— • x = 5.760 => x = ----------
9 10
x = 5.184

Alternativa (b)

19- (TTN/94) Pedro e José têm juntos R$ 450,00. O primeiro gastou —


6
, 1
do que possuía e o 2o ganhou de seu pai — do que tinha. Sabendo-se que,
após essas ocorrências, ambos passaram a ter a mesma importância, José
ganhou de seu pai a quantia de R$:

78
Problemas doIo Grau

a) 50,00 c) 56,00 e) 45,00


b) 54,00 d) 48,00

Solução:

Pedro tem: P José tem: J


1 P 1 J
Pedro gastou: —• P = — Jose ganhou: ~~ J = —
6 6 4 4
P 5P J 5J_
Pedro ficou com: P - — - — José ficou com: J + — =
6 6 4 4
Pelos dados do enunciado, temos, então, o seguinte sistema:
P + J = 450
5P_57
6 ~ 4
Tomando a segunda equação, tem-se:
5P 57 ( + 5 )
P 7
6 ” 4 4 6 “ 4
E aplicando a propriedade da soma dos antecedentes e consequentes da
proporção, tem-se:
Se tiver dúvidas sobre a aplicação das
P__J_ P+J 450 propriedades das proporções, consulte o capítulo
= 45 “Razões e Proporções”.
6 4 6+ 4 10 Tente, também, resolver o sistema de outra
L ^^íorrna.
= 45
"4
O problema quer saber quanto José ganhou, ou seja, — , resultado que
obtivemos acima, não havendo, por isso, necessidade de terminar de
resolver o sistema.
Portanto, José ganhou R$ 45,00.

Alternativa (e)

79
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20- (AFC/96) O salário de Sérgio é igual a 3/7 do salário de Renato. No


entanto, se Sérgio tivesse um acréscimo de R$ 2.400,00 em seu salário,
passaria a ter um salário igual ao de Renato. A soma dos salários de Sérgio e
Renato é:

a) R$ 3.800,00 c) R$ 5.000,00 e) R$ 10.000,00


b) R$ 4.200,00 d) R$ 6.000,00

Solução:

Seja: salário de Sérgio: S


salário de Renato: R
Então:

5 + 2400 = R
Substituindo o valor de R na primeira equação, tem-se:

75 = 35 + 7200 => 7 5 - 3 5 = 7200 => 45 = 7200

Mas: R = 5 + 2400 => R = 1800 + 2400 => R = 4200


A soma dos salários de Sérgio e Renato será: 1800 + 4200 = 6000

Alternativa (d)

80
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CAPÍTULO 5

RAZÕES E PROPORÇÕES

5.1 - RAZÃO

D enomina-se razão entre os números aefc, nessa ordem, o quociente a


b
(b*0), que também pode ser representado por a : b, onde:
a é chamado primeiro termo ou antecedente
b é chamado segundo termo ou consequente

As razões — e — são chamadas razões inversas, onde a^O e b ^0.


b a
Assim, a razão inversa de — é —.
5 4

Propriedade Fundamentai das razões: multiplicando-se ou dividindo-se


os termos de uma razão por um mesmo número diferente de zero, obtém-se
uma razão equivalente à razão dada.
l
Ex: vamos obter algumas razões equivalentes a
3

1-2 2 1-3 3 1-4 4


3 •2 _ 6 3^3 = 9 ’ = V2 C aSSim P° r diante-

82
Razões e Proporções

Podemos, igualmente, simplificar uma razão, dividindo seus termos por um


mesmo número diferente de zero, obtendo, assim, razões equivalentes à
razão dada.
40
Ex.: Dada a razão podemos simplificá-la, obtendo outras razões
120
*

equivalentes.

40 +2 20
120 +2 60

podemos continuar a simplificação:

20 - 20 1
60 +20 3

A razão é chamada irredutível, pois não há como simplificar ainda mais.


3

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- José ganha R$ 2.400 por mês e Maria ganha R$ 1.600. Qual a razão entre
os ganhos de José e Maria ?
Solução'.
A razão entre o ganho de José e Maria é:

2.400 (+soo)
1.600 * [_2

2- Em uma prova, um aluno acertou 16 questões e errou 8. Qual a razão


entre o número de acertos e o total de questões ?

83
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Solução :
n° de acertos =16
total de questões = 16 + 8 = 24
A razão entre o n° de acertos e o total de questões é:

— <-8> —
24 L3

5.2 - PROPORÇÃO

Proporção é a expressão de igualdade entre duas razões.


a c
Na proporção: —= — , com b* 0 e d * 0 , tem-se:
b d
a c d são chamados extremos.
b c c são chamados meios.

Os números a, b> c c d são chamados também, respectivamente, de primeiro,


segundo, terceiro e quarto termos da proporção.
Exemplo:
2 3
— = — que se lê: 2 está para 4 assim como 3 está para 6.

Essa proporção também pode ser representada como segue:

2 : 4 : : 3: 6 ou 2 : 4 = 3: 6

Proporção múltipla: é a igualdade de mais de duas razões,


simultaneamente.
1 2 3 4
Exemplo: 3 = ^ = ^

84
Razões e Proporções

Principais propriedades das proporções

(1) Propriedade Fundamental


O produto dos extremos é igual ao produto dos meios.

a c
—= — => a •d - b c
b d
1 2
Exemplo: na proporção: —= —, tem - se: 1 • 6 = 3 ■2
3 6

(2) Da soma dos termos.

(2a) A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro assim como a
soma dos dois últimos está para o terceiro.

a c a +b c +d
b d a c

1 2 1+3 2 + 6
Exemplo: - = — => —j— =

(2b) A soma dois primeiros termos está para o segundo assim como a soma
dos dois últimos está para o quarto.

a c a +b c +d
b d ^ b d

1 2 1+3 2 + 6
Exemplo:- = - => — = —

85
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(3) Da diferença dos termos.

(3a) A diferença dos dois primeiros termos está para o primeiro, assim como
a diferença dos dois últimos está para o terceiro.

a c a —b c —d a c b —a d —c
— —— => = ou — = ~ => =
b d a c b d a c

(3b) A diferença dos dois primeiros termos está para o segundo, assim como
a diferença dos dois últimos está para o quarto.

a c a-b c —d a c b —a d —c
b d ^ b d b d ^ b d

(4) Da soma dos antecedentes e consequentes


A soma dos antecedentes está para a soma dos conseqüentes, na mesma
razão da proporção dada.

a c a +c
b d b +d

Essa propriedade pode ser generalizada, como segue:

a\ ai az an a\ + az + az+.....+an
b\ bi bz bn b\+bi + bz+ +bn

(5) Da diferença dos antecedentes e conseqüentes


A diferença dos antecedentes está para a diferença dos conseqüentes na
mesma razão da proporção dada.
a c a —c a c c —a
b d b-d b d d —b

86
Razões e Proporções

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Resolva o sistema:
x-hy = 75
*ü _ y _
.7 _ 8
Solução:
Como a primeira equação do sistema nos dá o valor da soma x + y,
podemos aplicar a propriedade da soma dos antecedentes e conseqüentes da
proporção:

x y x + y x + y 75
1 ~ 8 ~~ 7 + 8 “ 15 _ 15
x c c -
- = 5 => x = 5 ■7 x = 35
1
y = 40
í - 5=>^ 5 -8

2- Resolva o sistema:
x - y = 12
"x y
.TT" 7
Solução:
Como a primeira equação do sistema nos dá o valor da diferçnça: x - y ,
podemos aplicar a propriedade da diferença dos antecedentes e
conseqüentes:
x y x-y x-y 12
11 " 7 ” 1 1 -7 ” 4 ~ 4
— = 3=>x = 3 -ll= > x = 33
11

87
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-J I^C

= 3 => y = 3-7 => y = 21

3- Resolva o sistema:
x + y + z + h>= 76
" jc y z w
."2~~3~~5~~9
Solução:
Aplicando-se a propriedade da soma dos antecedentes e conseqüentes da
proporção, obtemos:
x y z w _ x + y + z + w 76
4
’2 " 3 “ 5 _ 9 “ 2 + 3 + 5 + 9 “ T9
— = 4 => x = 4-2 => x = 8
2 ------------

—= 4 => y = 4-3 => |y = 12


3 -------
•^= 4=»z = 4-5 z = 20

— = 4 =» w = 4 •9 => w = 36
9

4
4- A soma de dois números é 45 e a razão entre eles é — . Determine-os.
Solução:
x + y = 45
<x _ 4

88
Razões e Proporções

x 4
Consideremos a equação —= — e apliquemos a propriedade da soma dos
y 5
termos:

x+ y _ 4 + 5
x “ ~T~
45 9
x 4
9 *x = 45 ■4
45-4
x = ------ => x = 20

Substitundo o valor de x na equação x + y = 45, tem - se :


20 + y = 45 => y = 45 —20 y = 25

5- Dois números estão para si como 2 está para 3. Determine-os, sabendo-se


que a diferença entre eles é 7.
Solução:

x 2
3
y - x =l

Consideremos a proporção - — e apliquemos a propriedade da


y z
rmos (3 a):
diferença dos termos
y -x 3 -2
Como y —x = 7, obtemos:

1
—= — => 1•x = 7 •2 => x = 14
x 2

89
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Substituindo x = 14- na equação y - x = 7, tem-se:

y —14 = 7 => y = 1 + 14 2=21

6- Dois números estão para si como 1 está para 3. Determine a soma desses
números, sabendo-se que a diferença entre eles é 16.
Solução:
x _ 1
<y 3
v - A-= 16

y —x 3 - 1
------ = —-— Como y - x = 16, obtemos:
x 1
16 2 16
— = — => 2 -x = 16 • 1 => x —— => a = 8
x 1 2

Substituindo x = 8 na equação y - x = 16, tem-se:


y - 8 = 16 => y = 16 + 8 => y = 24
Portanto: x + y = 8+24 => x + y = 32

90
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CAPÍTULO 6

SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS

A or seqüência ou sucessão numérica devemos entender um conjunto de


números dispostos de forma ordenada.
Ex: 2,4, 7, 9,13
2,4,13, 9,7

6.1 - SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS DIRETAMENTE


PROPORCIONAIS

Sejam as sequências:

Seqüência A: 5 8 10 12 15
Seqüência B: 10 16 20 24 30

Note que a razão entre os elementos correspondentes das duas sequências é


constante, ou seja:

5 8 10 12 15 1
— = — = — = — = — = constante = —
10 16 20 24 30 2
Neste caso, dizemos que as seqüências A e B são diretamente proporcionais.
1
A constante — é denominada constante de proporcionalidade entre as
seqüências.

92
Seqüências Numéricas

De forma genérica, dadas as seqüências:


ai ai ai .... an
bi bi bs .... bn

dizemos que elas são diretamente proporcionais se:

ai ai as an , , , ,
— = -----= ----- = ..... - — = k , onde k e uma constante
bi b2 b3 bn

6.2 - SEQÜÊNCIAS NUMÉRICAS INVERSAMENTE


PROPORCIONAIS

Sejam as seqüências:

Seqüência A: 4 6 12 20
SeqüênciaB: 15 10 5 3

Observe que a razão entre cada elemento da seqüência A e o inverso do


elemento correspondente da seqüência B é sempre constante, ou seja:

4 6 12 20
—j- = — = - j - = — = constante = 60

15 TÕ 5 3
ou, ainda:
4 -15=6 -10=12-5 = 20- 3= constante = 60
Neste caso, dizemos que as seqüências A e B são inversamente
proporcionais.
O valor 60 é denominado constante de proporcionalidade inversa entre as
seqüências.

93
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Observe que quando duas seqüências são inversamente proporcionais, o


produto dos elementos correspondentes será sempre constante (em nosso
exemplo é 60).

De forma genérica, dadas as seqüências:


d l <22 <23 ....... <2n

bi bi bi bn

dizemos que elas são inversamente proporcionais se:


<2 1 <22 «3 C ln
- j- = —j— = —-— = ..... = — = k , onde k e uma constante.

b\ bi bi bn

ou, ainda:
ai bi = ai bi = ai b3 = ...... = an-bn

94
Sequências Numéricas

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Sabendo-se que as sequências abaixo são -diretamente proporcionais,


determine o valor de x e y.

21 x 39
y 11 13

Solução:
Como as seqüências são diretamente proporcionais, podemos escrever:

21 39
y ~ 11 ~ 13
Podemos observar as seguintes igualdades:
x 39
=> — = 3 => x = 3 • 11 x = 33
TI 13
21 39 21
=> — = 3 => 21 = 3 - y => y = l
y 13 y

2- Sabendo-se que as sequências abaixo são inversamente proporcionais,


determine o valor de x e y.

x 10 20
5 4 y

Solução:
Como as seqüências são inversamente proporcionais, podemos escrever:

95
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x-5 = 10-4 = 20-y


Podemos observar as seguintes igualdades:
x-5 = 10-4=>x-5 = 40=> x = 8
10-4 = 20 - y => 40 = 20• y V= 2

96
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CAPÍTULO 7

DIVISÃO PROPORCIONAL
REGRA DE SOCIEDADE

L / s problemas de divisão proporcional consistem em dividir um


determinado número em partes direta ou inversamente proporcionais a
certos números dados. Como exemplo, poderiamos dividir o número 150 em
partes diretamente proporcionais a 2 e 3.
Os denominados problemas de regra de sociedade nada mais são do que
problemas de divisão proporcional, com a diferença que, em geral,
envolvem valores monetários, como por exemplo, a repartição do lucro de
uma sociedade entre seus sócios, proporcionalmente aos capitais
empregados por cada um.

Consideremos as seguintes situações:

Situação 1: um pai deseja repartir entre seus dois filhos R$ 180,00, em


partes diretamente proporcionais a suas idades, que são 6 e 12 anos.

Solução'.

Dividir em partes diretamente proporcionais às idades significa que o valor a


receber aumenta na mesma razão em que aumenta a idade. Assim, quanto
maior a idade, maior o valor a receber. Do mesmo modo, quanto menor a
idade, menor o valor a receber.

98
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

Desta forma, o filho mais velho deve receber um valor maior. E como ele
tem o dobro da idade do filho mais novo, deve receber o dobro da quantia
que recebe este último, de onde é fácil concluir que:
o filho mais novo recebe: R$ 60,00
o filho mais velho recebe: R$ 120,00

Situação 2: um pai deseja repartir entre seus dois filhos R$ 120,00, em


partes inversamente proporcionais a suas idades, que são 5 e 15 anos.

Soluçãoz

Dividir em partes inversamente proporcionais às idades significa que o valor


a receber diminui na mesma razão em que aumenta a idade, ou ainda, o
valor a receber varia na razão inversa da idade. Assim, quanto maior a idade,
menor o valor a receber. Do mesmo modo, quanto menor a idade, maior o
valor a receber.
Desta forma, o filho mais novo deve receber um valor maior. E como ele
tem três vezes menos a idade do filho mais velho, deve receber uma quantia
três vezes maior. Assim:
o filho mais novo recebe: R$ 90,00
o filho mais velho recebe: R$ 30,00

7.1 - DIVISÃO EM PARTES DIRETAMENTE


PROPORCIONAIS

Exemplo 1 - Ao final de um ano de funcionamento, uma empresa teve um


lucro de R$ 240.000,00, que deve ser dividido entre três sócios,
proporcionalmente ao capital empregado por cada um deles. O primeiro
sócio entrou com um capital de R$ 3.000,00, o segundo com R$ 5.000,00 e
o terceiro, com R$ 12.000,00. Quanto deve receber cada um ?

99
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Soluçãoi
Chamemos de x, y e z, a parcela do lucro que cabe a cada um dos sócios.
Temos, então, duas sequências a considerar:

do lucro a receber: x y z
do capital empregado: 3.000 5.000 12.000

Sendo as duas seqüências diretamente proporcionais, podemos escrever:

x _ y z
3.000 ~ 5.000 “ 12.000

Da propriedade da soma dos antecedentes e conseqüentes da proporção,


podemos escrever:

x y z x +y + z _ 240.000 _
3.000 = 5.000 = 12.000 = 3.000 + 5.000 +12.000 “ 20.000 “

Assim:

—- — = 12 => x = 12 • 3.000 => x = 36.000


3.000
—- — = 12 => y = 12 •5.000 => y = 60.000
5.000 7
— -— =12 => z = 12 • 12.000 => z = 144.000
12.000

Resposta: o I o sócio deve receber R$ 36.000,00


o 2o sócio deve receber R$ 60.000,00
o 3o sócio deve receber R$ 144.000,00

100
Divisão Proporcional - Reera de Sociedade

Exemplo 2 - Dividir o número 180 em partes diretamente proporcionais a 4


e 5.

Solução'.
Sejam x e y as partes que procuramos, tais que x + y - 180.
As partes x e y serão, então, proporcionais, respectivamente, a 4 e 5. Logo:
£ =Z
4 5
Aplicando a propriedade da soma dos antecedentes e conseqüentes da
proporção, tem-se:
jc y x + y 180
- = - = ------ = ---- = 20
4 5 4+5 9
—= 20 => x = 20 • 4 => x = 80
4
Z = 20=> >>= 20 -5 => y = 100

Exemplo 3 - Dividir o número 186 em duas partes, tais que sejam ao mesmo
tempo diretamente proporcionais a 2 e 3 e diretamente proporcionais a 5 e 7.
Solução:
Chamando as partes de x e y, podemos dizer:
x é diretamente proporcional a: 2 e 5, ou seja, 2 -5 => 10
y é diretamente proporcional a: 3 e 7, ou seja, 3 -7 => 21

Assim:

— = Z-
10 21
Aplicando a propriedade da soma dos antecedentes e conseqüentes da
proporção, tem-se:

101
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x y x +y 186
1Õ ~ 21 = 10 + 21 ~ ~3l

— = 6 => x = 6 -10 x = 60
10

— = 6=> y = 6-21 y = 126


21

Algumas dicas importantes:

Considere os seguintes problemas:


1- Dividir o número 150 em partes diretamente proporcionais a 5 e 10.

Solução:
Como 5 é a metade de 10, podemos observar, de imediato, que uma das
partes será a metade da outra, de onde podemos concluir, rapidamente, que
as partes são 50 e 100.

Observação:
Imaginemos, agora, que quiséssemos dividir o número 150 em partes
diretamente proporcionais a 2.000 e 4.000.
Novamente percebemos que uma parte será a metade da outra, pois 2.000 é
a metade de 4.000. E, novamente, concluímos que as partes são 50 e 100.
Note que se fizermos a divisão diretamente proporcional a 5 e 10, ou 20 e
40, ou 2.000 e 4.000, obteremos sempre o mesmo resultado, pois, em
qualquer desses casos, a primeira parte será a metade da segunda. Neste
caso, a maneira mais simples seria fazer a divisão proporcional a 1 e 2.
Isto porque nos conduziría ao mesmo resultado e envolvendo números
menores.
Assim, dividir o número 150 em partes proporcionais a 2.000 e 4.000 é o
mesmo que dividi-lo em partes proporcionais a 1 e 2, pois o que importa é
que uma parte é a metade da outra. Este tipo de raciocínio pode, muitas
vezes, diminuir bastante as contas envolvidas no problema.

102
Divisão Proporcional - Regra de Sociedade

2- Dividir o número 80 em partes diretamente proporcionais a 3 e 3.

Solução:
Como as duas partes são proporcionais ao mesmo valor, conclui-se que elas
são iguais.
Assim, cada parte vale 40.

3- Dividir o número 125 em partes diretamente proporcionais a 0,8 e 0,2.

Solução:
Uma das partes será quatro vezes maior do que a outra, pois 0,8 é o
quádruplo de 0,2.
Podemos, então, concluir facilmente que as partes são: 100 e 25, pois 100
é o quádruplo de 25.
Note que podemos chegar ao mesmo resultado fazendo a divisão em partes
proporcionais a 4 e 1.

4- Seja o problema, dividir o número 210 em partes diretamente


1
proporcionais a 0,1 ; — e 1,5.

Solução :
Para não trabalharmos com números decimais nem com frações, podemos
multiplicá-los todos por 10 (ou outro número qualquer não nulo), que
obteremos, no fim, o mesmo resultado.
Isto é possível porque multiplicando todos por um mesmo número, a
proporcionalidade entre eles não se altera.
Assim:
0,1 ; j e 1,5 U10) > 1 , 5 , 15

103
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Desta forma, podemos fazer a divisão proporcionalmente a 1 , 5 e 15, ou


seja:
x y z x + y + z 210
1 “ 5 ~ 15“ 1+ 5 + 1 5 “ 21 “
x —10 • 1 => ^ = 10
y = 10-5=> y = 50

z = 10-15=> z = 150

5- Dividir o número 90 em partes diretamente proporcionais a


200.000, 400.000 e 600.000.

Solução’.
Para não trabalharmos com números muito grandes, podemos dividi-los
todos por um mesmo valor que a proporcionalidade entre eles não se altera.
Podemos, então, dividir todos eles por 200.000. Assim:
200.000 , 400.000 , 600.000 (+200'000) > 1 , 2 , 3
Assim, basta fazermos a divisão proporcional a 1 , 2 e 3. Logo:
* _ y _ z _ x+y + z _90
1 ” 2 ” 3 ~~ 1+ 2 + 3 ~ 6 ~
x = l 5 l = > x = 15
y —15 • 2 => v = 30

z = 15 • 3 => z —45

1
6- Dividir o número 65 em partes diretamente proporcionais a — I I
3 ’ 4'

104
Divisão Proporcional - Regra de Sociedade

Solução:
Reduzindo essas frações a um denominador comum, temos:

1 . 1.1 A A A
2 ’ 3 ’ 4 ^ 12 ’ 12 ’ 12

Se multiplicarmos cada uma das frações por 12, a proporcionalidade entre


elas não se altera e, com isso, obtemos:
6 4 3 (x 12)
■» 6 : 4 : 3
1

12 ’ 12
<N

E, assim, fazemos:
x y z x+ y + z 65
6 4 3 6+ 4 + 3
x = 5 • 6 => jc= 30
y = 5-4=> y = 20
z = 5-3=> z = 15

7.2 - DIVISÃO EM PARTES INVERSAMENTE


PROPORCIONAIS

Exemplo 1 - Um pai deseja dividir entre seus três filhos - André, Beatriz e
Carlos - a quantia de R$ 126,00 em partes inversamente proporcionais às
faltas que tiveram durante o ano. André faltou 3 vezes, Beatriz faltou 5
vezes e Carlos faltou 6 vezes. Quanto deve receber cada um ?

Solução:
Chamemos de A, B e C, os valores que devem receber, respectivamente,
André, Beatriz e Carlos.

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Temos, então, duas seqüências a considerar:


dos valores a receber: A B C
das faltas dadas: 3 5 6
Como essas seqüências são inversamente proporcionais, podemos escrever:
A B C
l ~ 1 ~ l
3 5 6

Tornando homogêneas as frações dos denominadores, tem-se:


A B C 3 0 -A 3 0 -5 3 0 -C
10 6 ~ 5 10 ~ 6 _ 5
30 30 30
Dividindo cada um dos membros por 30, obtem - se:
A__ C
10“ 6 “ 5
Aplicando-se a propriedade da soma dos conseqüentes e antecedentes da
proporção, tem-se:

A B C A + B + C 126
1Õ“ ~6~~5~ 10 + 6 + 5 ~ 21 ~

Logo:

— = 6 => A = 6 -10=> A = 60
10
— = 6=>fi = 6-6=> 5 = 36
6
— = 6=>C = 6-5=> C = 30
5

106
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

2° modo:
inversamente proporcionais a: 3 ; 5 ; 6 equivale a:
1 1 1
diretamente proporcionais a: — ;— ;—
3 5 6
Para não trabalharmos com fração, podemos reduzi-las a um denominador
comum e, após, desconsiderá-lo, pois nesse caso, a proporcionalidade entre
as partes não se altera.

diretamente proporcional a:

1 I 1 io A _5
— => 10 ; 6 ; 5
3 ’ 5 ’ 6 ^ 30 ’ 30 30

Então, fazemos:

A_ 5 C
10“ 6 “ 5

Aplicando-se a propriedade da soma dos conseqüentes e antecedentes da


proporção, tem-se:

A B C A + B + C 126
TÕ" 6 “ 5 " 10+6 + 5 " 21
Portanto:
A = 6 10=> A = 60
B = 6 • 6 =$ 5 = 36
C = 6-5=> C = 30

107
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Exemplo 2 - Dividir o número 260 em partes inversamente proporcionais a


2, 3 e 4.
Solução:
inversamente proporcionais a 2 ; 3 ; 4 equivale a:
diretamente proporcionais a

1 . I . 1 _6_ 4_ _3_
2 ’ 3 ’ 4 ^ 12 ’ 12 ’ 12

Assim:
x y z x+y+z 260
6~ 4 ~ 3 ~ 6+ 4 + 3 13
x = 20 ■6 => x —120
00
o

y = 20 •4 =>
II

z = 20 • 3 z = 60

Exemplo 3 - Dividir o número 80 em partes inversamente proporcionais a

e
2 3

Solução:
1
inversamente proporcionais a — e eqüivale a:
3
diretamente proporcionais a 2 e 3.

108
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

Assim:
x y x+ y 80
2=J~ 2+ 3 “T
x = 16 •2 => x = 32

j = 16-3=> y - 48

Exemplo 4 - Dividir o número 150 em duas partes que sejam ao mesmo


tempo inversamente proporcionais a 2 e 6 e inversamente proporcionais a
3 e 4.

Solução:
Chamando as partes de x e y, podemos dizer:
x é inversamente proporcional a: 2 e 3
y é inversamente proporcional a: 6 e 4
o que equivale dizer:
1 1 11
x e diretamente proporcional a: — e —, ou seja a: —•—
6
1 1 11 J_
y é diretamente proporcional a: — e —, ou seja a: —•—
6 4 6 4 24
Portanto, a divisão será diretamente proporcional a:
1 1 (n u n .c.) ^ 4 _ 1 ( x 24 )
*4:1
6 ’ 24 24 ’ 24
Assim:
x y x + y 150
= 30
4 1 4+1
x = 30 •4 x = 120
y = 301 y = 30

109
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7.3 - DIVISÃO EM PARTES SIMULTANEAMENTE


DIRETA E INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

Exemplo 1 - Dividir o número 280 em duas partes, tais que sejam ao mesmo
tempo diretamente proporcionais a 8 e 15 e inversamente proporcionais a
2 e 5.

Solução:
Dizer que as partes são inversamente proporcionais a 2 e 5 equivale a dizer
1 1
que elas são diretamente proporcionais a — e —•

Chamando as partes de x e y, podemos dizer:


1 1
x é diretamente proporcional a: 8 e — ou, seja, a: 8 ■— => 4
1 1
y é diretamente proporcional a: 15 e — ou, seja, a: 15 •— => 3

Portanto, a divisão será feita diretamente proporcional a: 4 e 3

Assim:
x _ y _ x + y _ 280 _
4 = Ã " 4+ 3 ~ ~ ~
x = 40 -4 => x = 160

y = 40 • 3 => y = 120

Exemplo 2 - Dividir o número 39 em duas partes, tais que sejam, ao mesmo


tempo, diretamente proporcionais a 1.500 e 4.000 e inversamente
proporcionais a 3 e 5.

110
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

Solução'.
Dizer que as partes são inversamente proporcionais a 3 e 5 equivale dizer
1 1
que elas são diretamente proporcionais a — e —•

Chamando as partes de x e y , temos:


1 1
x é diretamente proporcional a: 1.500 e — ou, seja, a: 1500 •— => 500

1 1
y é diretamente proporcional a: 4.000 e — ou, seja, a: 4.000 •— => 800

Portanto, a divisão será feita diretamente proporcional a:

500 ; 800 ( +100) ) 5 ; 8

Assim:
x y x + y 39
7 = ? = 5+ 8 = U = 3
x = 3-5 => x = 15
y —3-8 => y = 24

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- (TTN/89) Dividir o número 570 em três partes, de tal forma que a


primeira esteja para a segunda como 4 está para 5, e a segunda esteja para a
terceira como 6 está para 12. Nestas condições, a 3â parte vale:
a) 120
b) 150
c) 320
d) 300
e) 250

Solução:
Chamemos x , y c z , respectivamente, a 1a, 2a e 3a partes.
x 4 4y
= T => X =
y 5 5
y 6 12y
- = — => 6z = 12y => Z = — - => Z = 2y
z 12 6
Como: x + y + z —570, tem - se
4y
-^-+ y + 2y = 570
4y + 5y+ lOy
— ---------—= 570
19y 570-5
- y - = 570 19y = 570-5 y= 19
y = 150
Mas: z - 2 y => z = 2 • 150
z = 300

Alternativa (d)

112
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

2- (TTN/89) Uma herança de NCz$ 200.000,00 foi dividida entre três


irmãos, de acordo com suas idades e de tal forma que ao mais velho cabería
a maior parcela e ao mais novo a menor parcela. Juntos, os irmãos mais
velhos receberam NCz$ 150.000,00. Sabendo-se que a soma das idades dos
três irmãos é de 40 anos, a idade do irmão mais moço, contada em anos é
de:
a) 11
b) 9
c) 10
d) 12
e) 13

Solução:
O valor total da herança é Nz$ 200.000,00
Os irmãos mais velhos receberam Nz$ 150.000,00
Portanto, o irmão mais novo recebeu Nz$ 50.000,00
Assim:
o irmão mais novo recebeu — do valor total (pois — • 200.000 = 50.000)

Logo, ele tem também — do total das idades, ou seja: — • 40 = 10 anos


Alternativa (c)

3- (TTN/89) Dois sócios lucraram com a dissolução da sociedade e devem


dividir entre si o lucro de NCz$ 28.000,00. O sócio A empregou
NCz$ 9.000,00 durante 1 ano e 3 meses e o sócio B empregou
NCz$ 15.000,00 durante 1 ano. O lucro do sócio A foi de:
a) NCz$ 8.000,00
b) NCz$ 10.000,00
c) NCz$ 12.000,00
d) NCz$ 14.000,00
e) NCz$ 16.000,00

113
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Solução:
Cada sócio receberá proporcionalmente a:
sócio A: Ncz$ 9.000,00 e 15 meses => 9.000 • 15 => 135.000
sócio B: Ncz$ 15.000,00 e 12 meses => 15.000 • 12 => 180.000
Portanto, a divisão será proporcional a:

135.000 e 180.000 (" 1000) -> 135 e 180 (*45)-> 3 e 4

A B A +B 28.000
= 4.000
3 4 3+ 4
A = 4.000 • 3
A = 12.000

Alternativa (c)

4- (TTN/92) Um prêmio de Cr$ 152.000,00 será distribuído aos cinco


participantes de um jogo de futebol de salão, de forma inversamente
proporcional às faltas cometidas por cada jogador. Quanto caberá a cada um,
se as faltas foram 1, 2, 2, 3 e 5 ? (Cr$)
a) 60.000,00 ; 30.000,00 ; 30.000,00 ; 22.000,00 ; 10.000,00
b) 60.000,00 ; 30.000,00 ; 30.000,00 ; 20.000,00 ; 12.000,00
c) 58.100,00 ; 35.800,00 ; 23.200,00 ; 23.200,00 ; 11.700,00
d) 42.000,00 ; 40.000,00 ; 40.000,00 ; 20.000,00 ; 10.000,00
e) 40.000,00 ; 38.000,00 ; 38.000,00 ; 24.000,00 ; 12.000,00

Solução:
O prêmio será dividido em 5 partes: A, B, C, D, E
As partes são inversamente proporcionais a: 1, 2, 2, 3 e 5
O que equivale dizer diretamente proporcionais a:

i 1 i i i (m.m.c) 30 15 15 10 _6_
■» 30,15,15,10,6
1 2 2 3 5 30’ 30’ 3 0 ’ 3 0 ’ 30

114
Divisão Proporcional - Reera de Sociedade

Portanto:
A B Ç D E A + B + C +D + E 152.000
3 0 “ 15“ 15“ 10“ 6 “ 30+15 + 15+10 + 6 “ 76

A = 2.000- 30 => A = 60.000


B = 2.000 • 15 => B = 30.000
C = 2.000- 15 => C = 30.000
D = 2.000- 10 => D = 20.000
E = 2.000 • 6 => E= 12.000

Alternativa (b)

5- (TTN/92) Um comerciante deseja premiar, no primeiro dia útil de cada


mês, os três primeiros fregueses que chegarem ao seu estabelecimento,
dividindo Cr$ 507.000,00 em partes inversamente proporcionais a
1 2
2 - ; 1 — e 1,2. Nessas condições, o prêmio de menor valor a ser pago
será de:
a) Cr$ 110.000,00
b) Cr$ 118.905,54
c) Cr$ 225.000,00
d) Cr$ 222.947,88
e) Cr$ 120.000,00

Solução:
O prêmio será dividido em 3 partes: A, B, C
As partes são inversamente proporcionais a:

1 2 9 5 12
2 - ; 1 - e 1,2 — ; — ; — (veja quadro explicativo)
4 3

115
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O que equivale dizer diretamente proporcionais a:


4 3 10 80 108 150
80 ; 108 ; 150
9 ’ 5 ’ 12 > 180 ’ 180 ’ 180

Portanto: f Números Mistos:


2i = 2 +J_
A +B + C
A _ _ _ B ____ C _ _ 507.000 4 4
= 1.500 1 1 = 1 + 1
80 “ 108 “ 150 " 80 + 108 + 150 338
3 3
A = 1.500- 80 => A = 120.000 Números Decimais:
B = 1.500 • 108 :=> B = 162.000 1,2 = 12
10
C= 1.500- 150 => C = 225.000
Portanto, o prêmio de menor valor é Cr$ 120.000,00.
Alternativa (e)

6- (TTN/92) Três pessoas formaram uma sociedade entrando com a mesma


quantia, sendo que o capital da 1 - pessoa esteve empregado durante 2
anos, o da 2â pessoa durante 3 anos e o da 3 - pessoa durante 20
meses. Se o lucro auferido foi de Cr$ 400.000.000,00, quanto receberá a
Ia pessoa, sabendo-se que ela ainda tem mais 10 % do lucro, conforme
contrato ?
a) Cr$ 108.000.000,00
b) Cr$ 120.000.000,00
c) Cr$ 148.000.000,00
d) Cr$ 160.000.000,00
e) Cr$ 200.000.000,00

Solução'.
A lâ pessoa receberá, antes de mais nada, 10 % do Lucro, ou seja:
10 % • Cr$ 400.000.000,00 = Cr$ 40.000.000,00
O Valor restante do lucro, ou seja, Cr$ 360.000.000,00, será distribuído
proporcionalmente entre as três pessoas.

116
Divisão Proporcional - Reera de Sociedade

Chamemos A, B e C as partes que cada uma irá receber dos


Cr$ 360.000.000,00.
A divisão será diretamente proporcional ao tempo que ficou empregado o
capital de cada uma, ou seja: 2 anos, 3 anos e 20 meses.
Transformando tudo na mesma unidade (em meses), tem-se: 24 meses, 36
meses e 20 meses.

Assim:
A B C A+B+C 360.000.000
= 4.500.000
24 “ 36 “ 20 “ 24 + 36 + 20 80
A = 4.500.000 • 24 => A = 108.000.000
A primeira pessoa receberá, portanto, mais Cr$ 108.000.000,00, referente à
divisão dos Cr$ 360.000.000,00.
Ao todo a primeira pessoa receberá, então: Cr$ 40.000.000,00 +
Cr$ 108.000.000,00 ou seja:
Cr$ 148.000.000,00

Alternativa (c)

7- (TTN/92) A família A, de cinco pessoas, e a família B, de quatro


pessoas, combinaram passar férias numa casa de campo, com despesas em
comum, distribuídas de acordo com o número de pessoas de cada uma.
Terminadas as férias, verificou-se que a família A gastara Cr$ 842.400,00 e
a família B, Cr$ 934.200,00, razão pela qual tiveram que fazer um acerto de
contas. Que quantia a família A teve que dar à família B ?
a) Cr$ 91.800,00
b) Cr$ 144.600,00
c) Cr$ 197.400,00
d) Cr$ 240.000,00
e) Cr$ 475.200,00

117
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Solução’.
A despesa total é : Cr$ 842.400 + Cr$ 934.200 = Cr$ 1.776.600
A família A tem 5 pessoas e a família B tem 4 pessoas. Ao todo são 9
pessoas.
, Cr$ 1.776.600
O gasto por pessoa e: ------ ---------= Cr$ 197.400

Como a família A tem 5 pessoas, deveria gastar: 5 • Cr$ 197.400 =


Cr$ 987.000
Mas a família A gastou apenas Cr$ 842.400 e, portanto, deve ressarcir a
diferença à família B, ou seja, deve ressarcir:
Cr$ 987.000 - Cr$ 842.400 = Cr$ 144.600
Alternativa (b)

8- (TTN/92) Distribuir o lucro de Cr$ 28.200,00 entre dois sócios de uma


firma, sabendo que o primeiro aplicou Cr$ 80.000,00 na sociedade durante 9
meses e que o segundo aplicou Cr$ 20.000,00 durante 11 meses.
a) Cr$ 18.000,00 e Cr$ 10. 200,00
b) Cr$ 21.000,00 e Cr$ 7.200.00
c) Cr$ 20.000,00 e Cr$ 8 .200.00
d) Cr$ 18.200,00 e Cr$ 10.000,00
e) Cr$ 21.600,00 e Cr$ 6.600,00

Solução’.
Chamemos os sócios de A e B. Cada um receberá proporcionalmente a:
A: Cr$ 80.000,00 e 9 meses => 80.000 • 9 => 720.000
B: Cr$ 20.000,00 e 11 meses => 20.000 - 1 1 = » 220.000
Portanto, a divisão será proporcional a:
720.000 e 220.000 (" 10(XK)1 > 72 e 22

118
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

A B A+B 28.200
72 “ 22 “ 72 + 2 2 “ 94
A = 300 • 72 => A = 21.600
5 = 3 0 0 - 2 2 => B = 6.600

Alternativa (e)

9- (TTN/92) Certa sociedade constituída por 3 sócios, com o capital de


Cr$ 180.000,00, teve Cr$ 25.200,00 de lucro. Sabendo-se que o sócio A
entrou com 1/3 do capital, que o sócio B entrou com 2/5 e que o sócio C
entrou com o restante, determinar o lucro de cada sócio.
a) Cr$ 7.200,00; Cr$ 9.500,00 e Cr$ 8.500,00
b) Cr$ 8.200,00; Cr$ 8.500,00 e Cr$ 8.500,00
c) Cr$ 9.000,00; Cr$ 10.200,00 e Cr$ 6.000,00
d) Cr$ 8.400,00; Cr$ 10.080,00 e Cr$ 6.720,00
e) Cr$ 9.200,00; Cr$ 10.000,00 e Cr$ 6.000,00

Solução'.

Capital do sócio A Cr$ 180.000 = Cr$ 60.000

2
Capital do sócio B: —■Ci$ 180.000 = Cr$ 72.000

Capital do sócio C: Cr$ 180.0000 - (Ci$ 60.000 + Cr$ 72.0000) = Cr$ 48.000

Portanto, o lucro de Cr$ 25.200 será dividido entre A, B e C,


respectivamente, proporcionalmente a:

60.000; 72.0000 ; 48.000 (^1000-) > 60 ; 72 ; 48 (*l2)—> 5 ; 6 ; 4

119
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Portanto:
A B C + B + C 25.200
A
1.680
5 " 6 “ 4 “ 5 + 6 + 4 “ 15
A = 1.680 • 5 => A = 8.400

B= 1.680 • 6 => B = 10.080


C= 1.680 • 4 => B = 6.720

Alternativa (d)

10- (TTN/92) Uma pessoa deseja repartir 135 balinhas para duas crianças,
2 4
em partes que sejam ao mesmo tempo proporcionais diretamente a — e —
4 2
e inversamente a — e — ■Quantas balinhas cada cnança receberá ?

a) 27 e 108
b) 35 e 100
c) 40 e 95
d) 25 e 110
e) 30 e 105

Solução'.
4 2
Dizer que as partes são inversamente proporcionais a — e — equivale a
9 21
dizer que elas são diretamente proporcionais a — e — •

Chamando as partes de A e B, podemos dizer:

2 9 18
A é diretamente proporcional a: —•—=
12 2
4 21 12
B é diretamente proporcional a: —•—
=2

120
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

Portanto, a divisão será feita diretamente proporcional a:


1,5 ; 6 ( +1'5) ) 1 ; 4
Assim:
A B A + B 135 ^
1 ” 4 “ 1+ 4 “ 5
A = 27- 1 => A - 27
B = 27 ■ 4 => B = 108

Alternativa (a)

11 - (TTN/92) Duas pessoas devem dividir entre si a importância de


Cr$ 180.000.000,00. A primeira pretende receber 2/3 da importância total e
a segunda acha que tem direito a receber Cr$ 72.000.000,00. Por fim,
concordaram em dividir a importância total proporcionalmente às
respectivas pretensões. Quanto recebeu cada uma ?
a) Cr$ 120.000.000,00 e Cr$ 60.000.000,00
b) Cr$ 115.500.000,00 e Cr$ 64.500.000,00
c) Cr$ 112.500.000,00 e Cr$ 67.500.000,00
d) Cr$ 108.000.000,00 e Cr$ 72.000.000,00
e) Cr$ 96.000.000,00 e Cr$ 84.000.000,00

Solução:
Chamemos as duas pessoas de A e B.
Cada uma tem a pretensão de receber:
2
A: - • Cr$ 180.000.000 = Cr$ 120.000.000

B: Cr$ 72.000.000
A pretende receber Cr$ 120.000.000 e B, Cr$ 72.000.000. Para satisfazer
os desejos de ambas, seriam necessários, portanto, Cr$ 192.000.000. No
entanto, há somente Cr$ 180.000.000 a repartir.

121
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Para solucionar o problema, as duas pessoas concordaram em dividir as


importâncias proporcionalmente a suas pretensões, ou seja:
diretamente proporcionais a:
120.000.000 e 72.000.000 -..(: 1000000) > 120 e 72 ■ (^24) > 5 e 3
Assim:
A B A + B 180.000.000
= 22.500.000
5 “ 3 “ 5+ 3 = 8
A = 22.500.000 • 5 A = 112.500.000
B = 22.500.000 • 3 B= 67.500.000

Alternativa (c)

12- (TTN/94) Três amigos “A”, “B” e “C” constituem uma sociedade que,
após um ano, apura um lucro de R$ 48.000,00, cabendo ao sócio “B”
R$ 16.000,00 e a “C” o valor correspondente a 1/3 de “A”. Sabendo-se
que o capital de “C” é R$ 24.000,00 menor do que o de “B”, o capital da
empresa é de R$:
a) 136.000
b) 128.000
c) 126.000
d) 117.000
e) 144.000

Solução'.
DO LUCRO
O lucro total é R$ 48.000.
O lucro de “B” é R$ 16.000.
Logo, o lucro de “A” e “C” juntos é: R$ 48.000 - R$ 16.000 = R$ 32.000.
Ou seja, o lucro de “B” corresponde à metade do lucro de “A” e “C” juntos.

122
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

1
O lucro de “C” é —do lucro de “A”.

Assim, enquanto “A” recebe 3 partes do lucro, “C” recebe 1 parte. Juntos
“A” e “C” recebem 4 partes.
O sócio “B” recebe metade dos outros dois juntos, ou seja, metade de 4
partes.
Portanto, “B” recebe 2 partes do lucro.
Conclusão: a divisão do lucro é feita da seguinte forma:
«g» «ç»

3 partes 2 partes 1 parte

DO CAPITAL
A mesma proporção é observada com relação ao capital de cada um.
Ou seja, dividindo o capital da empresa em 6 partes, temos:
Capital de “A”: 3 partes
Capital de “B”: 2 partes
Capital de “C”: 1 parte
0 enunciado informa, ainda, que a diferença entre os capitais de “B” e “C”
corresponde a R$ 24.000. Note que essa diferença equivale a 1 parte
(2 partes - 1 parte).

Assim:
1 parte = R$ 24.000
Capital total = 6 partes = 6 . R$ 24.000
Capital total = R$ 144.000

Alternativa (e)

123
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13- (TTN/94) Dois amigos constituem uma sociedade, participando o


primeiro com R$ 10.000,00 e o segundo com R$ 8.000,00. Após 10 meses
de existência da empresa, o primeiro sócio aumentou seu capital em mais
R$ 5.000,00. Decorridos 2 meses dessa data, o segundo sócio retirou
R$ 2.000,00 de sua cota inicial. Sabendo-se que ao final de 2 anos apurou-se
um lucro de R$ 23.900,00, ao segundo sócio coube a participação no lucro
de R$:
a) 8.400,00
b) 8.900,00
c) 8.800,00
d) 8.700,00
e) 9.200,00
Solução:
O lucro a ser repartido se refere a um período de 2 anos, ou seja, 24 meses.
Neste período, o Io sócio participa com um capital de R$ 10.000,00
durante 10 meses e R$ 15.000,00 durante 14 meses (restante do
período).
O 2o sócio participa com R$ 8.000,00 durante 12 meses e com
R$ 6.000,00 nos 12 meses seguintes (restante do período).
Esquematicamente, tem-se:

10.000 durante 10 meses => 10.000 . 10 => 100.000


I o sócio
15.000 durante 14 meses => 15.000 .14 => 210.000 ^
310.000

8.000 durante 12 meses => 8.000 . 12 => 96.000


2o sócio
6.000 durante 12 meses => 6.000 . 12 => 72.000 ^
168.000

Portanto, os dois sócios deverão receber proporcionalmente a:

310.000 e 168.000 (*1000) > 310 e 168

124
Divisão Proporcional - Resra de Sociedade

Chamando de A e B os lucros do Io e 2° sócios, respectivamente, tem-


se:
A B A + B _ 23.900 _
3 1 0 " 168 “ 310+168 “ 478 _ 5 °

5 = 50- 168 B = 8.400

Alternativa (a)

14- (TTN/94) João resolveu fazer um bolão para jogar na Sena. Convidou
inicialmente Pedro e depois Antônio, tendo João contribuído com R$ 12,00
e seus amigos com R$ 6,00 e R$ 18,00 respectivamente. Sabendo-se que a
repartição do prêmio, a João, Pedro e Antônio, foi feita diretamente
proporcional às importâncias desembolsadas e inversamente proporcional
aos números 2, 3 e 6, respectivamente, e que Antônio ganhou R$ 12.000,00
mais que Pedro, o valor total do prêmio foi de R$:
a) 129.000,00
b) 132.000,00
c) 135.000,00
d) 126.000,00
e) 120.000,00

Solução:
A divisão do prêmio será feita diretamente proporcional a:

1
o => 6 Dividir em partes inversamente
proporcionais a 2, 3 e 6 é o mesmo que
1 dividir em partes diretamente
=> 2
3 1 1 1
1 proporcionais a — ; “ e
18- ~ => 3 ^ 2 3 6 J

Chamando de J, P e A as partes dos prêmios de João, Pedro e Antônio,


respectivamente, e d e J o prêmio total, podemos escrever:

125
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J _ P _ A _ J +P +A _ T
6 “ 2 ~ 3 “ 6+ 2+ 3 " l l

Sabemos, do enunciado, que: A = P+ 12.000


A expressão (1) pode, então, ser escrita como segue:
J _ P _ P + 12.000 _ J + P +A _ T
6 “ 2“ 3 ~~ 6 + 2 + 3 ~11

De onde podemos destacar a seguinte igualdade:


P = P + 12.000 ^ 3P = 2 .(p + 12.000)
2 3
3P = 2P + 24.000 => 3 P - 2 P = 24.000

P = 24.000

Da expressão (1) também podemos destacar a igualdade:


P _T_ 11P
2T = UP T=
~i~n 2
Como P = 24.000, obtemos:
11-24.000
2
T = 132.000

Alternativa (b)

126
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CAPÍTULO 8

REGRA DE TRÊS

8.1 - GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

C o n sid ere a seguinte situação:


Comprei 1 kg de carne e paguei R$ 4,00.

É fácil concluir que 2 kg de carne custam R$ 8,00, 3 kg custam R$ 12,00 e


assim sucessivamente.

Temos, neste caso, duas grandezas envolvidas: a quantidade de carne e o


preço da carne.

Note que aumentando a quantidade, o preço aumenta na mesma razão, ou


seja, ao dobrar a quantidade comprada, o preço também dobra, ao triplicar a
quantidade, o preço também triplica, e assim por diante.

Dizemos, então, que essas duas grandezas (quantidade e preço) são


diretamente proporcionais.

Definição: du a s g ra n d e za s sã o direta m en te p ro p o rcio n a is quando,


aum en ta n d o -se um a delas, a outra a u m enta na m esm a razão. O u ainda,
d im in u in d o -se um a delas, a o u tra d im in u i na m esm a razão.

128
Resra de Três

8.2 - GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

Considere a situação:
Para percorrer a distância de 360 km
• à velocidade média de 30 km/h, levarei 12 horas
• à velocidade média de 60 km/h, levarei 6 horas
• à velocidade média de 90 km/h, levarei 4 horas

Há, neste caso, duas grandezas envolvidas: a velocidade média e o tempo de


viagem. Percebemos que quanto maior a velocidade média, menor o tempo
de viagem, de tal forma que se dobrarmos a velocidade média, o tempo de
viagem se reduz pela metade, se multiplicarmos por três a velocidade média,
o tempo de viagem fica dividido por três, e assim por diante.
Essas duas grandezas (velocidade média e tempo de viagem) são
denominadas inversamente proporcionais.

Definição: duas g ra n d eza s sã o in versa m en te p ro p o rcio n a is quando,


a u m en ta n d o -se um a delas, a o u tra d im in u i na m esm a razão. O u ainda,
d im in u in d o -se um a delas, a ou tra a u m en ta na m esm a razão.

8.3 - REGRA DE TRÊS SIMPLES

Sejam os problemas:
1- Se 40 metros de um tecido custam R$ 60,00,qual o preço de 100 metros ?

Solução:
Há duas grandezas envolvidas: quantidade de tecido e preço do tecido.
Colocamos cada uma das grandezas em uma coluna.
Note que aumentando-se a quantidade de tecido, seu preço também aumenta
na mesma razão, ou seja, as grandezas são diretamente proporcionais. E para

129
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indicar que as duas grandezas variam no mesmo sentido, colocamos duas


flechas também no mesmo sentido, como segue:
uantidade preço
Í 40 m I R$ 60

100 m ▼ x
Como as grandezas variam na mesma razão, podemos escrever:

40 60 Como as grandezas envolvidas são diretamente


100“ x proporcionais, dizemos que este é um problema
40 •x = 60•100 de regra de três direta.
60 • 100 \ _______________________________________ J
x= x = 150
40
Resposta: R$ 150,00

Regra Prática:
uantidade preço
Í 40 m I R$ 60

100 m ■— ▼ x
Como as grandezas são diretamente proporcionais, para ganharmos um
pouco de tempo, podemos multiplicar em cruz, como segue:

60•100
40 x = 60-100 => x —--------- => x = 150
40

2- À velocidade média de 60 km/h, faço uma viagem em 8 horas. Em quanto


tempo farei a mesma viagem à velocidade média de 80 km/h ?

130
Resra de Três

Solução:

Neste caso, quando a velocidade média aumenta, o tempo de viagem


diminui. Para indicar que as duas grandezas são inversamente
proporcionais,colocamos as flechas em sentidos opostos, como abaixo:
velocidade médiatempo de viagem
t 60 km/h I 8h
I 80 km/h ▼ x
Como as grandezas variam na razão inversa, temos:

80 _ 8
60 x Como as grandezas envolvidas são
80•x =8■60 inversamente proporcionais, dizemos que
este é um problema de regra de três inversa.
8-60 V_________________ ___________________/
x = _ => x = 6
80
Resposta: 6 horas

Regra Prática:
velocidade média tempo de viagem
t 60 km/h I 8h
I 80 km/h ▼x
Sendo as grandezas inversamente proporcionais, reescrevemos as colunas,
invertendo a ordem dos elementos cuja flecha encontra-se invertida
(contrária à flecha da coluna do x).
80 k m / h ---- 8 h
60 km/h ----- " x

Fazemos, agora, a multiplicação em cruz, como segue:

8-60
80 •x = 8 • 60 => x = => x = 6
80

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Se — de uma obra foram executados em 30 dias, quantos dias serão


necessários para terminar a obra ?

Solução:

obra idias ( 2 ^
30 Foram executados — da obra. Então
12/5
▼3/5 1I 5 23
restam: — —— = ~
V 5 5 5___________ J
2 3
I -x = - - 3 0
( A regra de três é' direta pois para ^
3-30-5
x =- fazer MAIS obras,
são necessários
5-2 MAIS dias.
jc= 45 dias \ ______________________________ J

2- Trabalhando 6 horas por dia, consigo fazer um serviço em 20 dias. Em


quantos dias posso fazer o mesmo serviço, trabalhando 8 horas por dia.

Solução:

h/d dias

t: F C A regra de três é■ inversa pois, ao \


trabalhar MAIS horaspordia,
serão
8 — __ 20 necessários MENOS dias
para fazer
6 x ^ o serviço.______________________ ^
8 ■x = 6 - 20
6-20

x = 15 dias

132
Resra de Três

3- Se 12 operários fazem um trabalho em 20 dias, quantos operários são


necessários para fazer o mesmo trabalho em 25 dias ?

Solução:

operários dias
I 12 1 20
\ x I 25 — ------------------------------------------ s

12 20 A regra de três é inversa, pois para


x ' 25 fazer a obra em MENOS dias, são
20-x = 12-25 necessários MAIS operários.
\ ________________ !______________ /
12-25
x = --------
20

x = 15 operários

4- Um trabalhador gasta 6 horas para limpar um terreno quadrado de 5


metros de lado. Quanto tempo gastaria se o terreno tivesse 10 metros de
lado?

Solução'.
Cuidado com este problema ! O aluno menos avisado seria levado a pensar
que ao dobrar o lado do terreno (de 5 m para 10 m), dobraria também o
tempo para fazer a limpeza, e concluiría erroneamente que o tempo seria 12
horas.
Trata-se, entretanto, de um raciocínio equivocado, pois o tempo necessário à
limpeza do terreno não é proporcional ao seu lado, mas sim à sua área.
Sendo o terreno quadrado, as áreas envolvidas são:
lado = 5 m => Área = 5 2 = 25 m 2
lado = 10 m => Área = 10 2 = 100 m 2

133
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Assim:
horas tárea (m )

i 25 Poderiamos chegar rapidamente ao


I6 100 resultado através do seguinte raciocínio:
Ao aumentar 4 vezes a área do terreno
2 5 x = 6100 (de 25 m2 para 100 m2 ), o tempo
necessário a sua limpeza também deve
6 100 aumentar 4 vezes, passando, portanto, de
x =
25 6 horas para 24 horas.
x = 24 horas

5- As rodas traseiras de um trator têm um perímetro de 2,50 m, e as


dianteiras têm um perímetro de 1,60 m. Enquanto a roda menor dá 100
voltas, quantas voltas dá a roda maior ?

Solução:
perímetro (m) n° de voltas
1 1,60 / \
A regra de três é inversa, pois
I 2,50 quanto MAIOR a roda, MENOR o
n° de voltas que ela dará.
V_________________________ /
2.50 100
1,60 X

2,50 x = 1,60-100
1,60*100
x=
2,50
x = 64 voltas

3
6- Sabendo-se que de um trabalho são executados em 12 horas, em
7
quantas horas se executa o restante do trabalho ?

134
Reera de Três

Solução:

trabalho horas Foram executados — da obra. Então


I 3/7 I 12 7
+ 4/7 I x 7 3 4
restam: — ------- —
7 7 7

3 4
- • x = --12 ------------------------------- ------------------------------- \
7 7 A regra de três é direta pois para
4- 12- 7 fazer MAIS trabalho,
são
x=-
7-3
necessárias MAIS horas.
\ ______________ .________________
x = 16 horas

8.4 - REGRA DE TRÊS COMPOSTA

A regra de três será composta quando envolver mais de duas grandezas.


Tomemos o seguinte exemplo:
Em 18 dias, 12 homens, trabalhando 8 horas por dia, fabricam 9 máquinas.
Em quantos dias 8 homens, trabalhando 6 horas por dia, fabricariam 15
máquinas ?
Soluçãox
1° modo
dias homens horas por dia máquinas
I18
\x
t1 128 t186 19
115

Tomando como referência a grandeza dias, observamos:


a) a grandeza homens é inversamente proporcional à grandeza dias.
b) a grandeza horas por dia é inversamente proporcional à grandeza dias.
c) a grandeza máquinas é diretamente proporcional à grandeza dias.

135
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Assim, como a grandeza dias é, ao mesmo tempo, inversamente


proporcional às grandezas homens e horas por dia e diretamente
proporcional à grandeza máquinas, podemos escrever:
18__8_ 6 _9
x ~ 1 2 ' 8 ’ 15
Resolvendo a equação, obtemos:\ x - 60 dias

2o modo: regra prática


Utilizaremos uma regra prática para a solução de problemas de regra de três
composta, explicando, a seguir, passo a passo, os procedimentos adotados.
dias homens horas por dia máquinas
18 1 12 18 I 9
1 8 6 l 15

18 8 ---------------- 6 9
x 1 2 ------------------- 8 15

* ■8 • 6 • 9 = 18 • 12 •8 • 15
18-12-8-15

x = 60 dias

Os procedimentos adotados são os seguintes:


1- dispomos as grandezas envolvidas em colunas, de modo que cada coluna
contenha as grandezas semelhantes {dias, homens, horas por dia e
máquinas)',
2- ao lado da coluna que contém a incógnita (x), colocamos uma flecha para
baixo (por convenção). Esta coluna serve como referência (em nosso caso, é
a grandeza dias)
3- Verificamos, para cada uma das demais grandezas, se elas são direta ou
inversamente proporcionais à grandeza de referência. Sendo diretamente

136
Regra de Três

proporcional, colocamos ao lado da coluna correspondente uma flecha no


mesmo sentido daquela da coluna da incógnita, ou seja, uma flecha para
baixo. Sendo inversamente proporcional, colocamos uma flecha em sentido
contrário ao da flecha da coluna de referência, ou seja, uma flecha para
cima.
Para tanto, desdobramos o problema como se fossem vários problemas de
regra de três simples. Assim, analisamos cada grandeza em relação à
grandeza de referência, supondo constante as demais grandezas , como
segue:
• grandeza homens : é inversamente proporcional à grandeza dias, porque
MENOS homens necessitarão de MAIS dias para fabricar a mesma
quantidade de máquinas, trabalhando a mesma quantidade de horas por
dia.
• grandeza horas por dia : é inversamente proporcional à grandeza dias,
porque trabalhando MENOS horas por dia, serão necessários MAIS dias
para se fabricar as máquinas (para uma mesma quantidade de homens e
mesma quantidade de máquinas)
• grandeza máquinas : é diretamente proporcional à grandeza dias porque
para se fabricar MAIS máquinas, são necessários MAIS dias (para uma
mesma quantidade de homens, trabalhando a mesma quantidade de horas
por dia).
4- A seguir, reescrevemos as colunas, invertendo a ordem dos elementos das
colunas das grandezas inversamente proporcionais à grandeza de referência.
Na prática, como a grandeza de referência tem flecha para baixo, invertemos
a ordem dos elementos das colunas cujas flechas apontam para cima (aliás,
essa é a utilidade das flechas: facilitar a visualização).
5- após ordenar os elementos, escrevemos a equação através do seguinte
procedimento: multiplicamos os elementos da mesma linha, sendo que nas
vizinhanças da coluna da incógnita, a multiplicação se faz em cruz. Fazemos
esse procedimento para os dois membros da equação.
18 8 6 -------- 9 Assim: x • 8 • 6 • 9 = 18 • 12 • 8 • 15
X 12 8 -------- 15

(os traços indicam o caminho da multiplicação)

137
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Observação:
• Caso a coluna que contém a incógnita seja a última, o procedimento é o
mesmo. Assim: Logo; 8 . 6 .9 . x = 12 8 15 18
8 --------- 6 --------- 9 18
12 --------- 8 --------- 15 x

• Caso a coluna que contém a incógnita esteja no meio, mantém-se o


mesmo procedimento, ou seja, multiplicamos os elementos da mesma
linha, à exceção dos elementos vizinhos à coluna do x , que
multiplicamos em cruz. Assim:
9
15
g Assim: 9 • x • 8 • 6 = 15 • 18 - 12 - 8

Seja qual for a posição da coluna da incógnita, basta seguir a regra prática:
na vizinhança do x, m ultiplica-se em cruz, caso contrário, m ultiplica-se
em linha.

6- Resolvemos a equação e determinamos o valor de x .

Outro exemplo:
A terça parte de uma obra pode ser executada por 36 máquinas, funcionando
8 horas por dia, durante 30 dias. Em quantos dias se executa a obra inteira,
com 15 máquinas, funcionando 12 horas por dia ?

Solução'.

obra máquinas horas por dia dias


1/3 t36
t1 128 I30
-1 1
15 \ X

12 1—
1/3
1 — -------
15
36 ----------- --------- 8 -- ------- 30
X

138
Reera de Três

—• 15-12 • jc= 1• 36 •8 • 30
3
1• 36 • 8 • 30 • 3
x = •
15-12
x - \ A A dias

Comentários:
1- a grandeza dias, correspondente à incógnita, é tomada como referência
(flecha para baixo).
2- Analisamos as demais grandezas, em relação à grandeza de referência,
supondo constantes as demais grandezas , como segue:
• grandeza obra : é diretamente proporcional à grandeza dias, porque
quanto MAIS obras a realizar, MAIS dias serão necessários
(considerando uma mesma quantidade de máquinas, funcionando a
mesma quantidade de horas por dia).
• grandeza máquinas : é inversamente proporcional à grandeza dias,
porque quanto MENOS máquinas funcionarem, MAIS dias serão
necessários para a obra ficar pronta (considerando constantes as demais
grandezas)
• grandeza horas por dia : é inversamente proporcional à grandeza dias,
porque quanto MAIS horas por dia as máquinas funcionarem, em
MENOS dias farão a obra (considerando constantes as demais
grandezas).
3- as flechas nas colunas máquinas e horas por dia apontam para cima
porque essas grandezas são inversamente proporcionais à grandeza dias, que
é nossa referência (e cuja flecha aponta para baixo).
4- a flecha na coluna obra aponta para baixo porque essa grandeza é
diretamente proporcional à grandeza de referência dias, cuja flecha também
aponta para baixo.

Importante:
No exemplo anterior, chegamos à seguinte expressão:

139
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1•36•8•30-3
15-12
Para resolvê-la, pode-se multiplicar todos os elementos do numerador, do
denominar e depois dividir os resultados. Entretanto, este modo é muito
trabalhoso.
Lembre-se de que normalmente é mais simples proceder à simplificação da
expressão, como segue:
3 2
1 "3b...■8 • 2 (f • 3
x = 3 • 8 • 2 • 3 =» x = 144
J - 5 ■•-1-.2.
1 ,

Repare que, inicialmente, simplificamos o 30 no numerador com o 15 no


denominador. Depois, o 36 no numerador com o 12 no denominador.
Finalmente, multiplicamos os fatores restantes.
Nos exercícios que seguem, procure, sempre que possível, efetuar as
simplificações.

140
Reera de Três

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Para asfaltar 1 km de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8


horas por dia. Quantos dias gastarão 20 homens, para asfaltar 2 km de
estrada, trabalhando 12 horas por dia ?

Soluçãox
km homens dias horas por dia
i
1 1 30 v8
▼2
1 12
1 20 i X 12
1 ------- 12 —_ _ 12
2 ------- --- 20
---- 30 ^— x —' - 8

1 • 20 •* • 12 = 2 • 30 • 12 • 8
2-30 12-8
x =- x = 24 dias
1- 20-12

2- Um pecuarista comprou uma quantidade de ração necessária para


alimentar 30 bois durante 20 dias. Se tivesse comprado o dobro de ração,
quantos bois podería alimentar em 25 dias ?

Soluçãox

raçao bois dias í \ - grandeza ração: é diretam ente\


proporcional à grandeza bois, pois quanto
30 t 20 MAIS ração houver, MAIS bois é possível
X 1 25 alimentar.

- 25 2- grandeza dias: é inversamente


30
'
" X " 20 proporcional à grandeza bois, pois para a
ração durar MAIS dias, é preciso alimentar
2-30-20 MENOS bois.
2 -30-20
x =- x = 48 bois
1-25

141
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3- Em 12 minutos, uma roda d’água, com 10 metros de diâmetro, dá 300


voltas. Quantas voltas daria a roda d’água, em 20 minutos, se seu diâmetro
fosse reduzido à metade ?

Solução:
diâmetro (m) voltas
1- grandeza minutos: é diretamente
1minutos
1
12 300
proporcional à grandeza voltas
, pois
quanto MAIS tempo a roda gira,
I 20 t? 1 MAIS voltas ela dá.
2- grandeza diâmetro:é
inversamente proporcional à

12-5- jc= 20 -10- 300


grandeza voltas, pois quanto
MENOR o diâmetro da roda,
20-10-300 MAIOR o n° de voltas que ela
x =- x = 1.000 voltas dará, num mesmo período de tempo.
12-5

4- Com 20 máquinas de costura uma tecelagem fabrica 2.400 camisetas em


15 dias, trabalhando 8 horas por dia. Quantas camisetas irá fabricar a
tecelagem, em 10 dias, com o mesmo número de máquinas e a mesma
jornada de trabalho ?

Solução:
'Como as grandezas máquinas'
m á q u in a s camisetas d ia s h /d e horas/dia mantêm-se
20 1 2.400 15 8 constantes, podem ser
20 \ x \' 10 8 desconsideradas. O problema
transforma-se, então, em uma
2.400 ^ > < ^ 15 regra de três simples.
X 10

15 •jc = 2.400 • 10
2.400 • 10
x= x = 1.600 camisetas
15

142
Resra de Três

5- As máquinas de uma fábrica funcionam, ininterruptamente, das 10 horas


às 18 horas. Sabe-se que 5 máquinas produzem 2.000 unidades de um
produto, após 40 horas de funcionamento. O fabricante recebeu uma
encomenda de 600 unidades do produto, e dispõe apenas de 2 máquinas para
produzi-los. Sabendo-se que a produção começou às 10 horas do dia 03 de
outubro, em que dia e hora ficará pronta a encomenda ?

Solução:
máquinas unidades horas
t 5 1 2.000 140 ( \
12 i 600 L 30 h |8 h
6 h 3 dias
2 ------------ ---- 2.000 ^ — 40
5 -------- ---- 600 — --■* X Lembre-se de que, neste caso,
1 dia = 8 horas de funcionamento
2 • 2.000 •x = 5-600-40 J
5-600-40
x = ______ => x = 30 horas
2 • 2.000
Portanto, as máquinas deverão funcionar durante 30 horas. Mas como elas
operam apenas 8 horas por dia (das 10 h às 18 h), o número de dias de
funcionamento será:

= 3 dias 6 horas (veja quadro explicativo acima)

Logo, as máquinas operarão normalmente durante 3 dias (das 10 h às 18 h),


precisando, ainda, funcionar durante mais 6 horas do 4o dia (das 10 h às 16
h)
Portanto, a encomenda ficará pronta no dia 6 de outubro, às 16 horas.

6- Um grupo de n operários, trabalhando h horas por dia, produzem em 2n


dias, n2 h unidades de um produto. Quantas unidades do produto produzirão
10 operários, em 5 dias, se trabalharem 6 horas por dia ?

143
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Solução:
operários h/dia dias unidades A grandeza unidades e
12 n diretamente proporcional às
1h demais grandezas:
1 10 1 6 i 5
1- operários: quanto MAIOR o
fj número de operários, MAIOR a
10 6 5 quantidade de unidades
produzidas do produto.
n h -2 n x = l0 6-5n2 h 2- h/dia: quanto MAIS horas por
dia se trabalhar, MAIS unidades
10-6-5 n2 h se produzem.
x —- x = 150 unidades
n-h-2n 3- dias: quanto MAIS dias se
trabalham, MAIS unidades são
produzidas.

7- Uma família de 5 pessoas, consome em 12 dias, 9 kg de arroz. Quantos


kg de arroz são necessários para alimentá-los, durante 10 dias, se 1 pessoa
está ausente ?

Solução:
pessoas dias kg de
15
▼4 iI io
12 I9
▼JC

5 -------- --- 12 -
4 -------- --- 10 -^'5X'"" 9X

5-12- jc=.4- 10-9


4 • 1fi- Q
x =- x = 6 kg
5-12

8- (TTN/85) Um grupo de 10 trabalhadores pode fazer uma estrada em 96


dias, trabalhando 6 horas por dia. Se o mesmo grupo trabalhar 8 horas por
dia, a estrada será concluída em:

144
Regra de Três

a) 90 dias
b) 84 dias
c) 72 dias
d) 128 dias
e) 60 dias

Solução:
trabalhadores dias h/d
10 1 96 (veja quadro explicativo)
t 6
10 i X 18

9 6 ------ — 8
X ~~ ‘ 6
8•x = 96•6
96-6 Como a grandeza trabalhadores
x— x = 1 2 dias mantém-se constante, não há
8 necessidade de levá-la em consideração.
\ ________________________________
Alternativa (c)

9- (TTN/89) Se — de uma obra foi realizada em 5 dias por 8 operários,


trabalhando 6 horas por dia, o restante da obra será feito, agora com 6
operários, trabalhando 10 horas por dia, em:
a) 7 dias
b) 6 dias
c) 2 dias
d) 4 dias
e) 3 dias

Solução:
Obra dias h/d
—►
Wy
00

2/3 15 6
i1/3 \x 6 10
2 /3 ___ ______ 5 ------- ------ , 6 10
1/3 ---— x — ~ 8 ---------- 6

145
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2 1
—• x - 6 - 10 = —•5 - 8 • 6
3 3
1-5-8-6-3
x = 2 dias
3-2-6-10

Alternativa (c)

10- (TTN/92) 24 operários fazem — de determinado serviço em 10 dias,


trabalhando 7 horas por dia. Em quantos dias a obra estará terminada,
sabendo-se que foram dispensados 4 operários e o regime de trabalho
diminuído de uma hora por dia ?
a) 8
b) 11
c) 12
d) 21
e) 18

Solução:
Operários serviço dias horas/dia
24 1 2/5
20 i 3/5
1 10
\ X
í167

20 ----- 2/5 —.__ _ 10—^.__6


24 ----- 3/5 X 7

2 3
20 • —• x • 6 = 24 •j • 10-7
24 •3•10•7 •5
x = 21 dias
* ” 20 • 2 • 6 • 5

Alternativa (d)

146
Reera de Três

ll-(TTN/92) Um automóvel, com velocidade de 80 km/h, percorre uma

co Im
estrada em 1 h 30 min. Em quanto tempo o mesmo automóvel percorrerá
da mesma estrada com 25 % da velocidade inicial ?
a) 3h 36 min
b) 3h
c) 3h 30 min
d) 2h 16 min
e) 2h 36 min

Solução x
25
25% • 8 0 k m / h = yyy • 8 0 k m / h = 2 0 k m / h

Velocidade (km/h) estrada tempo (h)


t 80
I 20
20 í 1,5
80 3/5 X

20 • 1 •x = 80 •—• 1,5 ' 3,6 h = 3 h + 0,6 h '


3.6 h = 3 h + 0,6 .6 0 min
80-3-1,5 3.6 h = 3 h + 36 min
x =- V______________ ._____________ y
20-5
x = 3,6 h ou
x = 3h 36 min (veja quadro explicativo)

Alternativa (a)

12-(TTN/92) 12 pedreiros constróem 27 m2 de um muro em 30 dias, de 8


horas. Quantas horas devem trabalhar por dia 16 pedreiros, durante 24 dias,
para construírem 36 m2 do mesmo muro ?
a) 7
b) 8
c) 10

147
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d) 12
e) 17

Solução:
Pedreiros m2 de muro dias horas/dia
t 12 I 27 t 30
18
1 16 1 36 1 24 \ *
16 --------- --------- 2 7 ------------— 24 — _____ 8
12 --------- --------- 3 6 ---------------- 30 " X

16 • 27 • 24 X = 12 • 36 • 30 • 8
12-36-30-8
je = 10 h / d
16-27-24
Alternativa (c)

13-(TTN/92) Um navio, com uma guarnição de 300 homens, necessita de


120.000 litros de água para efetuar uma viagem de 20 dias. Aumentando a
guarnição em 50 homens e a água em 6.000 litros, determine qual poderá ser
a duração da viagem.
a) 24 dias
b) 22 dias
c) 20 dias
d) 18 dias
e) 16 dias

148
Reera de Três

Solução:
hom ens litros de água dias
dias.
Referência: grandeza

n 300 120.000 120 a grandeza hom ens é inversamente


350 '[í 26.000 proporcional à grandeza dias, pois
ix
quanto MAIS homens para beber
350 --------- - 120.000 ------__ __— 20 água, MENOS dias esta vai durar e,
300 126.000 --- X consequentemente, a duração da
viagem deve ser menor),
350 ■120.000 •x = 300 • 126.000 ■20 a grandezalitrosd’áeuaé diretamente
300 • 126.000 • 20 proporcional à grandeza dias, pois
x=- x = 18 dias quanto MAIS água houver, MAIS
350-120.000 dias pode durar a viagem.

Alternativa (d)

14- (TTN/94) Uma empresa se compromete a realizar uma obra em 30 dias,


iniciando a obra com 12 operários, trabalhando 6 horas por dia. Decorridos
10 dias, quando já havia realizado —da obra, a empresa teve que deslocar 4
operários para outro projeto. Nessas condições, para terminar a obra no
prazo pactuado, a empresa deve prorrogar o turno por mais:
a) l h
b) 1 h 30 min
c) 2 h 30 min
d) 2 h
e) 3 h

Solução:
obra dias operários h/d
i
1/3 t iO k12
i 2/3 1 20 8
16
▼X
Ifl
2/3 ------- 10------- 12 ---^

149
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1 2
— 20-8
• 10-12 6
• * = — • •

3 3
2•10-12 • 6 • 3
3-20-8
x =9 h/ d
A empresa, que tinha um tumo de 6 h/d, deverá, agora, ter um turno de
9 h/d. Portanto, deverá prorrogar o tumo em 3 h.
Alternativa (e)

15-(TTN/94) Um criador sabe que 900 frangos consomem, em 30 dias, 8,1


toneladas de ração. Ele adquiriu 1.000 frangos e 10,5 toneladas de ração.
Considerando-se que o agricultor pretenda abater essas aves daqui a 40 dias,
quando elas estiverem no peso ideal, o criador, para que não falte alimento
às aves, deve comprar, adicionalmente, a quantidade de ração em kg, de:
a) 1.700
b) 1.600
c) 1.900
d) 1.500
e) 1.800

Solução:
Calculemos, inicialmente, qual a quantidade de ração necessária para
alimentar os 1.000 frangos durante 40 dias.
frangos dias ração (ton.)
900 30 18,1 Referência: grandeza ração.
1.000 40 ▼x a grandeza franeos é diretamente
proporcional à grandeza ração,
900 8,1 pois quanto MAIS frangos houver,
1.000 MAIS ração será necessária,
a grandeza dias é diretamente
900 • 30 -* = 1.000 •40 • 8,1 proporcional à grandeza ração,
pois quanto MAIS dias demorar
1.000-40-8,1 para abater os frangos, MAIS
X = x = 12 ton
900•30 ração será necessária.

150
Regra de Três

Portanto, o criador necessita de 12 toneladas de ração. Como ele já possui


10,5 toneladas, deverá comprar:
12ton - 10,5 ton = 1,5 ton ou 1.500 kg

Alternativa (d)

151
Porcentagem
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CAPÍTULO 9

PORCENTAGEM

9.1 - Taxa Percentual, Fracionária e Unitária

A
E muito comum nos depararmos com expressões do tipo: lucro de 20 %
(vinte por cento), prejuízo de 10 % (dez por cento), comissão de 3 % (três
por cento).
Quando dizemos que um vendedor ganha uma comissão de 3 %, isso
significa que para cada R$ 100,00 vendidos, ele ganha R$ 3,00.
Poderiamos, também, dizer que a comissão do vendedor está na razão de 3
3
para 100, ou 3 : 100 ou, ainda, •
3
Assim: 3 % = yyy = 0,03

Em nosso exemplo, a taxa que representa a comissão do vendedor pode ser


expressa de três formas:
forma percentual: 3 %
forma fracionária:----
100
forma unitária: 0,03
Note que a taxa unitária indica que a cada R$ 1,00 vendido, o vendedor
recebe R$ 0,03 de comissão.

154
Porcentagem

9.2 - Taxa Milesimal

Seja uma mistura em que haja 8 litros de cloro para cada 1.000 litros da
mistura. Dizemos, então, que a quantidade de cloro nessa mistura está na
8
razão de 8 para 1.000, ou 8 : 1.000 ou, ainda, ------ •
F 1.000
A quantidade de cloro na mistura também pode ser expressa pela taxa
milesimal: 8 %o (que se lê o ito p o r m il).
8
Assim: 8 %o - — = 0,008
1.000

9.3 - Transformação de taxa unitária em taxa percentual

Vejamos o que acontece quando multiplicamos um número por 100 %.


100
Como 100 % = — = 1, multiplicar um número por 100 % é o mesmo
que multiplicá-lo por 1. Em outras palavras, o resultado é o próprio número.
Assim, para transformar uma taxa unitária em taxa percentual, basta
multiplicá-la por 100 %.

Exemplos - transformar em taxa percentual

a) 0,15 Na prática, para transformar


uma taxa unitária em taxa
Soluçãa: 0,15 = 0,15 • 100 % = 15 % percentual, basta multiplicá-
la por 100 e acrescentar o
símbolo %.
b) 2
Solução: 2 = 2 - 100 % = 200 %

c) 0,235
Solução: 0,235 = 0,235 • 100 % = 23,5 %

155
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9.4 - Transformação de taxa percentual em unitária

Para transformar uma taxa percentual em unitária, basta escrevê-la na forma


fracionária e em seguida efetuar a divisão. Ou, em outras palavras, basta
fazer a divisão por 100.

Exemplos - transforme em taxa unitária:

a) 45 %
45
Solução: 45 % = —— = 0,45
v 100
b) 3,8 %
3 8
Solução: 3,8 % = — = 0,038

9.5 - Cálculo da Porcentagem

Considere o seguinte problema: um vendedor ganha uma comissão de 4 %


sobre suas vendas. Quanto ganhará se vender R$ 3.000,00 ?
Solução:
I o modo
0 vendedor ganha R$ 4,00 para cada R$ 100,00 que vende. Então, podemos
fazer a seguinte regra de três:
vendas (R$) comissão (R$)
1 100 I4
i 3.000 4x

100 • x = 4 • 3.000
4 • 3.000
x= x = 120
100
Portanto, o vendedor ganhará R$ 120,00.

156
Porcentasem

2o modo:
4
O vendedor recebe 4 % o u ---- do que vende. Recebe, portanto:
100
4
3.000= 120
100

Em nosso exemplo, temos os seguintes elementos:


principal = R$ 3.000,00
taxa = 4 %
porcentagem (ou percentagem) = R$ 120,00

Chamando o Principal de C, a taxa de i e a porcentagem de P, podemos


escrever:
P =C i

Exemplos - Calcule:
a) 40 % de 200
40
Solução: — • 200 = 80

b) 6 % de 400
6
Solução: — •400 = 24

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- R$ 45,00 correspondem a que porcentagem de R$ 150,00 ?


Solução:
Vimos que a taxa percentual nada mais é do que uma razão cujo
conseqüente é 100. E essa razão, no presente caso, deve ser equivalente à
45
razão
150 '

157
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45 30
Assim: 0,3 = ' 30 %
150 100

Em outras palavras, dividindo 45 por 150, obtemos a taxa unitária (0,3) que,
em seguida, transformamos em taxa percentual (30 %).

2- O número 18 corresponde a que percentagem de 600 ?


Solução:
18
= 0,03 = 3 %
600

3- Em uma sala há 40 pessoas, sendo 15 mulheres. Qual a porcentagem de


homens na sala ?
Solução:
total de pessoas = 40 ^
total de mulheres =15
total de homens = 4 0 -1 5 = 25
Portanto, a porcentagem de homens na sala é:
25
— = 0,625 62,5 %
40

4- Em um clube, de cada 60 sócios, 24 são mulheres. Qual a porcentagem de


mulheres no clube ?
*
Solução:
24
40%
6 0 “ 0,4 “

158
Porcentagem

2° modo
iessoas %
60 1 100
■24 ▼X

24 100
60 •x = 24 • 100 => x = — —— ==>x —40
60
/. há 40 % de mulheres no clube.

9.6 - Lucro ou Prejuízo sobre o preço de compra ou sobre o


preço de venda

Considere a seguinte situação: um comerciante comprou uma mercadoria


por R$ 100,00 e a vendeu por R$ 125,00. Seu lucro, portanto, foi de
R$25,00. - - ^
Em termos percentuais, há duas maneiras de expressar esse lucro, conforme
seja calculado com base no preço de compra ou no preço de venda. Assim:
• percentual de lucro sobre o preço de compra:
preço de compra = R$ 100,00 25
=> % de lucro = = 25%
lucro = R$ 25,00 100
• percentual de lucro sobre o preço de venda:
preço de venda = R$ 125,00
lucro = R$ 25,00
j => % de lucro =
25
125
= 0,2 = 20%

Atenção: em qualquer caso, o lucro do comerciante é R$ 25,00. Esse valor,


entretanto, representa 25 % do preço de compra ou 20 % do preço de venda.

Muitos problemas envolvendo lucro ou prejuízo podem ser resolvidos


lembrando-se que: fp*Mum QsaAl
preço de venda = preço de compra + lucro ou tJ Ç A Cí U JC ffo 0U ?Q €JJÍ2Z’
je

preço de venda = preço de compra —prejuízo


! C L (ivcfio)
I I/: C ' i-' CimjC(íw)
159 c / £ # í ojH v )

\ q m m o 4 ve/ia/i fo#
A- Jfd U ú F
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A utilização de regra de três também pode ser bastante útil na solução de


alguns problemas.
Vejamos alguns exemplos que ilustram alguns modos de resolver esses
problemas.

Exemplo 1 - Um comerciante comprou um produto por R$ 120,00 e o


vendeu com um lucro de 20 % sobre o preço de compra. Qual é o preço de
venda do produto ?
Solução:
lucro = 20 % • 120 = 24
preço de venda = preço de compra + lucro
preço de venda = 120 + 24 = 144
Portanto, o preço de venda é R$ 144,00.

Exemplo 2- José comprou um fogão por R$ 200,00 e o vendeu com um


prejuízo de 40 % sobre o preço de compra. Por quanto foi vendido o fogão ?
Solução:
prejuízo = 40 % • 200 = 80
preço de venda = preço de compra - prejuízo
preço de venda = 200 - 80 = 120
Portanto, o preço de venda é R$ 120,00.

Exemplo 3- Um comerciante comprou um produto por R$ 135,00 e o


vendeu com um lucro de 25 % sobre o preço de venda. Por quanto foi
vendido o produto ?
Solução:
Io modo
preço de venda = V
Seja: ' preço de compra = C
. lucro = L
25
Pelo enunciado: L = 25 % •V L —0,25V
L “ i o o ‘y

160
Porcentagem

Como V = C + L , tem-se:
V = 135 + 0,25V => V -0,25V = 135 0,75y = 135
135
y =- V = 180
0,75
Portanto, o preço de venda é R$ 180,00.

2o modo
Como o lucro é calculado sobre o preco de venda, podemos atribuir a este o
índice 100.
preço de venda = 1 0 0
Assim, no índice que criamos temos: «lucro = 25 % • 100 = 25
preço de compra = 100 - 25 = 75
Fazemos, agora, uma regra de três relacionando os valores em reais com os
valores em índice.

índice R$
compra—» 75 135 O raciocínio utilizado é:
venda—> 100 I x o preço de compra em nosso índice
é 75, que corresponde a R$ 135.
7 5 - * = 135-100
Se o preço de venda em nosso índice
135 100 é 100, quanto vale em reais ?
x= * = 180
75

Exemplo 4- Uma televisão foi vendida por R$ 480,00, com um prejuízo de


20 % sobre o preço de custo. Qual o preço de custo da televisão ?
Solução'.
I o modo:
preço de venda = V
{preço de custo = C
prejuízo = P

161
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Pelo enunciado: P = 20 % ■C => P = C => P = 0,2C


Como V = C - P, tem-se:
480= C -0 ,2 C => 480 = 0,8C
480
C = ----- => C - 600
0,8
Portanto, o preço de custo é R$ 600,00.

2° modo:
Como o prejuízo é calculado sobre o preco de custo , atribuímos a este o
índice 100.
preço de custo = 1 0 0
Assim, no índice por nós criado, temos: . prejuízo = 20 % • 100 = 20
preço de venda = 100 - 20 = 80
Obs.: como o produto foi vendido com prejuízo, o preço de venda é menor
do que o de custo.
Fazemos, agora, uma regra de três relacionando os valores em reais e em
índice.
índice R$
venda —> 80 1 480
custo —> 100 1 *

80 * = 480 100
480-100
* = — —— => * = 600
80

162
Porcentasem

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- José comprou um fogão por R$ 200,00 e o vendeu com um prejuízo de


25 % sobre o preço de venda. Por quanto foi vendido o fogão ?
Solução:
índice
compra —
» 125 Como o prejuízo é sobre o preco de venda , este
valerá 100 em nosso índice. Assim:
venda —» 100 ' ’
preço de venda = 1 0 0
125 •* = 100 -200 prejuízo = 25
preço de compra = 1 2 5
100•200
x= Observe que o preço de compra deve ser maior
125 do que o de venda, já que houve prejuízo.
x = 160

Resposta: R$ 160,00

2- Um automóvel foi vendido por R$ 13.800,00, com um lucro de 15 %


sobre o preço de custo. Determine o preço de custo.
Soluçãoi
índice R$
venda —
» 115 13.800
custo —
> 100 T x

115- jc= 100 • 13.800 Sendo o lucro sobre o preco de custo, este
assumirá o valor 100 em nosso índice. Assim:
100 • 13.800
preço de custo = 1 0 0
115 lucro = 1 5
* = 12.000 preço de venda = 115
Observe que o preço de venda deve ser maior
do que o de custo, já que houve lucro.
Resposta: R$ 12.000,00

163
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3- Um sofá foi vendido por R$ 552,00, com um prejuízo de 8 % sobre o


preço de custo. Qual o valor do prejuízo ?
Solução:
índice R$ Como o prejuízo é sobre o preço de custo ,
venda -» 92 552 I atribuímos a este o índice 100. Assim:
prejuízo —
> 8 ▼ x ▼ preço de custo = 1 0 0
prejuízo = 8 % - 100 = 8
92•x = 8•552 preço de venda = 100 - 8 = 92
8-552 Observe que o preço de venda deve ser
X=
92 menor do que o de custo, já que houve
prejuízo.
x = 48

Resposta: R$ 48,00

4- (TTN/85) João comprou diretamente de uma fábrica um conjunto de


sofás pagando Cr$ 322.000,00, incluindo o Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI). Sabendo-se que a alíquota do imposto é de 15 % “ad
valorem”, o valor do imposto foi de:
a) Cr$ 40.000,00
b) Cr$ 42.000,00
c) Cr$ 45.000,00
d) Cr$ 46.000,00
e) Cr$ 48.000,00

164
Porcentasem

Solução:
índice valor em Cr$
Vamos adotar um índice que tenha
115 322.000 como referência o preço da mercadoria
15 I * antes do IPI. Assim:
preço sem IPI = 100
115-* = 322.000 • 15 IPI (15 %) = 15
322.000 • 15 \oreço com IPI = 115
J

* = 42.000

Alternativa (b)

5- (TTN/85) João vendeu um fogão com prejuízo de 10 % sobre o preço de


venda. Admitindo-se que ele tenha comprado o produto por Cr$ 264.000,00,
o preço de venda foi de:
a) Cr$ 238.000,00
b) Cr$ 240.000,00
c) Cr$ 242.000,00
d) Cr$ 245.000,00
e) Cr$ 250.000,00

Solução:
Como o prejuízo é sobre o preço de
índice valor em Cr$ venda, este assumirá o valor 100 em
compra—» 110 264.000 I nosso índice.
venda—» 100 ▼ * ▼ preço de venda =100
prejuízo = 10
preço de compra =110
110 * = 264.000 • 100
Perceba que o preço de compra deve
264.000 • 100 ser maior que o preço de venda, já que
*=
110 .houve prejuízo. >
* = 240.000
Alternativa (b)

165
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6- (TTN/89) Um produto é vendido com um lucro bruto de 20 % . Sobre o


preço total da nota, 10 % correspondem a despesas. O lucro líquido do
comerciante é de:
a) 5%
b) 8%
c) 11 %
d) 2%
e) 12%

Solução:
Adotando o índice 100 para o custo do produto, temos:
Custo do produto = 100 Observe que o problema não especifica se
Lucro Bruto = 20 % • 100 = 20 a porcentagem de lucro é sobre o preço de
Total da Nota = 100 + 20 = 120 custo ou de venda. Neste caso, entende-se
^ ser sobre o custo_____________________
Despesas = 10 % • 120 = 12
Lucro líquido = lucro bruto - despesas => Lucro Líquido = 20 - 12 = 8
Como o lucro líquido é 8 e o custo do produto é 100, concluímos:
lucro líquido = 8 % do custo do produto
Alternativa (b)

7- (TTN/89) Um terreno foi vendido por NCz$ 16.500,00, com lucro de


10 %; em seguida, foi revendido por NCz$ 20.700,00. O lucro total das duas
transações representa sobre o custo inicial do terreno um percentual de:
a) 38,00 %
b) 40,00 %
c) 28,00 %
d) 51,80 %
e) 25,45 %

166
Porcentaeem

Solução: C o m o o lucro total d ev e ser calculai


NCz$ índice sobre o cu sto inicial d o terreno,

I
atribuím os a este o ín dice 100. A ssim :
la. venda —
» 16.500 110
2a. venda —
» 20.700 x 1 cu sto in icial = 100
valor da Ia venda = 1 1 0 pois houve um
lucrode 10%
16.500- jc= 20.700 • 110 valor da 2 a venda = x
20.700 • 110 N o te q ue em bora saibam os em N c z $ o
16.500 valor da 2 a venda, não o sa b em o s, ainda
*=138 í n o sso índice.

Em nosso índice, percebemos que, sendo 100 o custo inicial e 138 o valor da
2a. venda, houve um lucro total de 38, ou seja, o lucro foi de 38 % do valor
inicial.
Alternativa (a)

8- (TTN/89) Um cliente obteve do comerciante desconto de 20 % no preço


da mercadoria. Sabendo-se que o preço de venda, sem desconto, é superior
em 20 % ao do custo, pode-se afirmar que houve por parte do comerciante
um:
a) lucro de 5 %
b) prejuízo de 4 %
c) lucro de 4 %
d) prejuízo de 2 %
e) lucro de 2 %

Solução:
Como o lucro do comerciante é calculado sobre o nreco de custo, atribuímos
a este o valor 100 em nosso índice. Assim:
preço de custo = 100
preço de venda sem desconto = 100 + 20 % • 100 = 100 + 20 = 120
desconto = 20 % ■120 = 24
preço de venda com desconto = 120 - 24 = 96

167
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Como o comerciante comprou por 100 e vendeu por 96, teve um prejuízo de
4, ou seja, o prejuízo foi de 4 % do preço de custo.
Alternativa (b)

9- (TTN/92) Maria vendeu um relógio por Cr$ 18.167,50 com um prejuízo


de 15,5 % sobre o preço de compra. Para que tivesse um lucro de 25 %
sobre o custo, ela deveria ter vendido por:
a) Cr$ 22.709,37
b) Cr$ 26.875,00
c) Cr$ 27.675,00
d) Cr$ 21.497,64
e) Cr$ 26.785,00

Solução:
Note que o prejuízo é sobre o preco de
índice valor em Cr$ compra, que corresponderá, portanto, ao
venda — > 84,5 18.167,50 I índice 100.
custo -> 125 * x i preço de compra =100
prejuízo = 15,5
84,5-x = 125 • 18.167,50 preço de venda = 100-15,5 = 84,5
125 • 18.167,50 Perceba que o preço de venda deve ser
menor que o preço de compra, já que
houve prejuízo.
x = 26.875
Alternativa (b)

10- (TTN/94) A empresa “Vestebem” comprou o produto “A” pagando


10 % de imposto sobre o preço de aquisição e 30 % de despesa com
transporte sobre o preço da mercadoria com o imposto. Sabendo-se que na
venda de “A” obteve um lucro de R$ 143,00, correspondente a 20 % sobre
o preço de aquisição mais despesas (imposto e transporte), o preço de
aquisição da mercadoria com o imposto foi de R$:

168
Porcentagem

a) 540
b) 570
c) 560
d) 550
e) 580

Solução'.
Tomando o preço de aquisição como referência, e atribuindo-lhe o índice
100, temos:
preço de aquisição’ = 100
imposto: 10 % • 100 = 10
preço de aquisição mais imposto = 100+10 = 110
despesa com transporte = 30% -110 = 33
preço de aquisição mais imposto mais transporte = 100 + 10 + 33 = 143
Lucro = 20 % • 143 = 28,6

índice R$
28,6 1143 <—lucro
I 110 * x <—preço de aquisição mais imposto

28,6 • x = 143 • 110


143 110
28,6
x = R$ 550

Alternativa (d)

169
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CAPÍTULO 10

SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS

10.1 - MEDIDA DE COMPRIMENTO

u , nidade padrão: metro (m)


Para a designação dos múltiplos e submúltiplos, no sistema métrico décima]
são usados os seguintes prefixos:
designação abreviação significado
quilo k mil vezes
hecto h cem vezes
deca da dez vezes
deci d um décimo
centi c um centésimo
mili m um milésimo

Assim, os múltiplos e submúltiplos do metro são:


múltipbs submúltiplos
quilômetro (km) 1.000 m decímetro (dm) 0,1 m
tectômetro (hm) 100 m centímetro (cm) 0,01 m
dccâmetro (dam) 10 m milímetro (mm) 0,001 m

172
Sistema Lesai de Medidas

Para medir comprimento usamos, então, as seguintes unidades de medidas:


Reta representativa do
km hm dam m dm cm mm ◄
------ metro, seus múltiplos e
submúltiplos
múltiplos do metro metro submúltiplos do metro

-------------------- ------------------------►

Para transformar as unidades de comprimento, procedemos da seguinte


forma:
Cada unidade de medida é 10 vezes maior do que a unidade imediatamente
inferior.
Então: 1 km = 10 hm ; 1 hm = 10 dam ; 1 dam = 10 m e assim por diante.

Utilizando-nos da reta representativa do metro, seus múltiplos e


submúltiplos, conclui-se:
• para transformar uma unidade em outra à sua direita, multiplicamos por
10, 10Õ','t1~Q00, ..., conforme nos deslocamos uma, duas, três, ... unidades à
direita. v -
• para transformar urfca unidade em outra à sua esquerda, dividimos por
10, 100, 1000,..., conforme noòc deslocamos uma, duas, três, ... unidades à
esquerda.

Exemplo:
para multiplicamos para dividimos
transformar por transformar por
km em dam 100 mm em cm 10
m em mm 1.000 dm em dam ltoo
dam em mm 10.000 m em km l.OtíX)
Assim: 2 km = 200 dam Assim: 36 mm = 3,6 cm
4 m = 4.000 mm 5.900 dm = 59 dam
3 dam = 30.000 mm 45.600 m = 45,6 km

173
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Lembre-se de que:
■ multiplicar por 10 equivale a deslocar a vírgula uma casa à direita;
■ multiplicar por 100 equivale a deslocar a vírgula duas casas à direita;
e assim por diante.

Da mesma forma:

■ dividir por 10 equivale a deslocar a vírgula uma casa à esquerda.


■ dividir por 100 equivale a deslocar a vírgula duas casas à esquerda,
e assim por diante.

Podemos, então, utilizar a seguinte REGRA PRÁTICA:


• para transformar uma unidade em outra à sua direita, deslocamos a
vírgula à direita uma, duas, três, ... casas, conforme nos deslocamos uma,
duas, três, ... unidades.
• para transformar uma unidade em outra à sua esquerda, deslocamos, a
vírgula à esquerda uma, duas, três,... casas, conforme nos deslocamos uma,
duas, três, ... unidades.

Exemplos:
a) 3,76 km = 37,6 hm km hm
/ multiplicar por 10 ou deslocasr -+• 1 casa à direita
V a vírgula 1 casa à direita

b) 45,7 m -- 4.570 cm m dm cm
/ multiplicar por 100 ou deslocar
2 casas à direita
V a vírgula 2 casas à direita

c) 8.940,4 dm = 89,404 dam | dam| | m | dm


dividir por 100 ou deslocar a
( vírgula 2 casas à esquerda
2 casas à esquerda ◄ --------------- I

174
Sistema Lesai de Medidas

d) 58 cm = 0,0058 hm hm dam dm cm
/ dividir por 10.000 ou deslocar a 4 casas à
V vírgula 4 casas à esquerda esquerda

10.2 - PERÍMETRO DE UM POLÍGONO

Denomina-se perímetro de um polígono a soma dos comprimentos de seus


lados.

Assim, chamando de P o perímetro, temos:

P = 6m + 8 m + lOm
P = 24 m
8m
7m
P = 4 m + 4 m + 7m + 7 m
7m P = 22 m

O perímetro de um quadrado de lado a seTíh

P=a+a+a+a P =4 a

O perímetro de um retângulo de lados a e b será:

P =a +a +b +b => P - 2 a + 2 b

175
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10.3 - COMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIA

Se medirmos experimentalmente o comprimento de uma


circunferência, dividindo-o em seguida por seu diâmetro,
obteremos sempre um valor constante, igual
aproximadamente a 3,14.
Essa constante costuma ser representada pela letra n (pi) e
é, na verdade, um número irracional, cujos primeiros
dígitos são: 3,14159265 (há infinitos dígitos).
Chamando o comprimento da circunferência de C, o
diâmetro de D e o raio de R, tem-se:
C

Como D = 2 R , obtém-se:

C = 2 ■n R

Para entender o significado do comprimento da circunferência, imagine que


ela fosse rodeada por um fio de linha. Cortando a linha, esticando-a e
medindo o comprimento do seguimento de reta correspondente, obtemos o
comprimento da circunferência.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1- Transforme em quilômetros as medidas abaixo:

a) 87.36/q m c) 68 dm
S o lu ço : 87.360 m = 87,36 km Solução: 68 dm = 0,0068 km

b) 354 dam d) 27.000 mm


Solução: 354 dam = 3,54 km Solução: 27.000 mm = 0,027 km

176
Sistema Lesai de Medidas

2- Transforme em metros as medidas abaixo:

a) 25,3 dam c) 47 dm
Solução: 25,3 dam = 253 m Solução'. Al dm = 4,7 m

b) 85,4 hm d) 36 mm
Solução'. 85,4 hm = 8.540 m Solução'. 36 mm = 0,036 m

3- Qual o perímetro, em metros, de um retângulo de lados 0,04 km e


500 dm ?

Solução'.
Os lados do retângulo, em metros, valem: 40 m e 50 m.
Seu perímetro vale:
P = 40 + 40 + 50 + 50 => P = 180 m

4- Num tria isósceles (dois lados iguais), o lado diferente dos demais
vale 2 cm. Sabt..- * nue o perímetro do triângulo é 14 cm, determine a
medida dos lados iguais

Solução'.
Triângulo isósceles é aquele que tem dois la«. os iguais.
Chamando de a os lados iguais e sabendo-se que ' utro lado vale 2 cm, o
perímetro será:

P = a + a + 2 => P = 2a + 2
Como P = 14 c m , tem-se:
2 a + 2 = 14 => 2a = 12 => a - 6 cm

5- Em um retângulo, a base é o triplo da altura. Sabendo-se que seu


semiperímetro é igual a 32 cm, determine a base e a altura.

177
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Solução:
O semiperímetro é a metade do perímetro. Assim, num retângulo de base b
e altura h, o semiperímetro será: b + h .
Temos, então, o seguinte sistema de equações:
\b = 3 h
\b + h = 32
3 ■h + h = 32
4 */i = 32 h = 8 cm
Mas: b - h . Logo:
b = 3-8 b —24 cm

10.4 - MEDIDA DE SUPERFÍCIE

Unidade padrão: metro quadrado (m2)


O metro quadrado corresponde à superfície de um quadrado., com um metro
de lado.

1 m Área = \ m2

1 m

Os múltiplrjs do m2 são: km2, hm2 , dam2


Os sub’mültiplos do m2 são: dm2 , cm2 , mm2
As«im, 1 decímetro quadrado corresponde a um quadrado de um decímetro
de lado.
Vejamos qual é a relação entre o metro quadrado e o decímetro quadrado.

178
Sistema Lesai de Medidas

1dm

A figura ao lado mostra um


quadrado com lados iguais a
lm. Cada lado foi dividido
em dez partes, medindo cada
uma 1 dm.
Note que o quadrado maior
(lm 2) contém 100 quadrados
pequenos (1 dm2).
A ssim : 1 m2 = 100 dm2

<—--------- 1 m ------------ ►

>
Considerando as unidades de medida de superfície baseadas no metro
qúadrado,
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 , podemos dizer:

Cada unidade de medida é 100 vezes maior do que a unidade


imediatamente inferior.
Desta forma, para a transformação àt uma unidade em outra, devemos
multiplicar ou dividir, conforme o caso, por 1Q0, 10.000, 1.000.000 etc., ou
seja, por 102 , 104 , 106 etc. Ou, simplesmente, àèSlocar a vírgula, para a
direita ou para a esquerda, duas, quatro, seis casas, e assim P°r diante.

Exemplos:
a) 5,86 m2 = 586 dm2 m dm2
/ multiplicar por 102 ou deslocar > 2 casas à direita
V a vírgula 2 casas à direita

179
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b) 75,4 dm2 = 754.000 mm2 dm2 cm 2 mm


/ multiplicar por 104 ou deslocar a *• 4 casas à direita
^ vírgula 4 casas à direita

c) 453,5 dam2 = 0,04535 km2 km2 hrn dam'


/ dividir por 104 ou deslocar a
\ vírgula 4 casas à esquerda 4 casas à esquerda ■*

d) 2.700 mm2 = 0,0027 m2 dm2 cm2 mm2


/dividir por 106 ou deslocar a
^ vírgula 6 casas à esquerda 6 casas à esquerda •+

10.5 - UNIDADES AGRÁRIAS

As unidades agrárias são utilizadas para medir áreas de terras.


Unidade padrão: are (a)
A relação entre o are e o metro quadrado é: 1 are = 100 m 2
Utilizam-se, ainda:
hectare (ha): 1 ha = 100 a = 10.000 m2
centiare (ca): 1 ca — 0,01 a = 1 n f

Exemplo: uma fazenda de 48 hectares tem o formato de um retângulo em


que o comprimento g três vezes maior do que a largura. Determine o
comprimen*0 e a largura da fazenda, em metros.

Solu ao:
r omo 1 ha = 10.000 m2 , então: 48 ha = 480.000 m2
A fazenda tem formato de retângulo. Chamando a largura de x, o
comprimento será 3x.
A área é dada por: a;
A = x ■3x => A = 3 •x2
3x
180
Sistema Lesai de Medidas

Sendo a área igual a 480.000 m2 podemos escrever:


480.000
3 -;t2 = 480.000 => * 2 = ---- ----- => * 2=160.000

* = •7160.000 => * = Vl6 - 10.000 =* * = 4 - 1 0 0 =» * = 400 m

Assim, tem-se:
largura = 400 m
comprimento = 3 • 400 m => comprimento = 1.200 m

10.6 - ÁREA DAS PRINCIPAIS FIGURAS PLANAS

Retângulo
A área do retângulo é igual
h A = b ■h ao produto da base pela
altura
b

Quadrado

A área do quadrado é igual


ao quadrado de seus lados
a

Paralelogramo

A área do paralelogramo é
A = bh igual ao produto da base pela
<--------- b ■> altura

181
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Triângulo
A área do triângulo é
igual ao semiproduto da
base pela altura
<--------- b --------- >

(.B + b ) h A área do trapézio é


A =
2 igual ao semiproduto
da soma das bases
pela altura

Losango

D ■d A área do losango é igual ao


A = semiproduto das diagonais
2

Círculo
A área do círculo é igual ao
A = n R2 produto do número 7t pelo
quadrado do raio.
onde: n = 3,14

182
Sistema Leeal de Medidas

10.7 - MEDIDA DE VOLUME

Unidade padrão: metro cúbico (m3 )


O metro cúbico representa o volume de um cubo com arestas iguais a 1 m.

1m

Os múltiplos do m3 são: km3, hm3 , dam3


Os submúltiplos do m3 são: dm3 , cm3 , mm3
A rdação entre o metro cúbico e o decímetro cúbico é: 1 m3 = 1.000 dm3
Consideranáaas unidades de medida de volume baseadas no metro cúbico,
km3 hm3 dam ' m3 dm3 cm3 mm3 , podemos dizer:
Cada unidade de medida é- 1.000 vezes maior do que a unidade
imediatamente inferior.
Assim, para a transformação de uma unidade em outra, devemos multiplicar
ou dividir, conforme o caso, por 1.000, 1.000.000, 1.000.000.000 etc, ou
seja, por 103 , 106 , 109 etc. Ou, simplesmente, deslocar a vírgula, para a
direita ou para a esquerda, três, seis, nove casas, e assim por diante.

Exemplos:
a) 2,34 m3 = 2.340 dm3 m3 dm3
/ multiplicar por 103 ou deslocar \ I------ ► 3 casas à direita
V a vírgula 3 casas à direita /

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3 mm 3
b) 0,684 dm3 = 684.000 mm3 dm3 cm
/ multiplicar por 106 ou deslocar a +• 6 casas à direita
k vírgula 6 casas à direita

c) 2.535 dam3 = 0,002535 km3 km3 hm3 dam3


/ dividir por 106 ou deslocar a
6 casas à esquerda •*
\ vírgula 6 casas à esquerda

d) 570.000 mm3 = 0,00057 m3 dm3 cm3 mm3


/dividir por 109 ou deslocar a \
9 casas à esquerda •*
Vvírgula 9 casas à esquerda /

10.8 - UNIDADES DE CAPACIDADE

Unidade fundamental: litro (£)


0 litro corresponde ao volume de um decímetro cúbico. As§jfirfi £ dm3
Os múltiplos do £ são: M, h£ , daf (quilolitro, heçíqfítro, decalitro)
Os submúltiplos do £ são: ࣠,c£ , m£ "(decilitro, centilitro, mililitro)

Assim, tem-se: ]n£ feí£ £ A£ c£ m£


As transformações entre as unidades baseadas no litro obedecem à seguinte
propriedade:
Cada uudade de medida é 10 vezes maior do que a unidade imediatamente
inferior.

Desta forma:
l£ = 10 d£
1 £ = 0,1 daf
1 M = 1.000 £

184
Sistema Lesai de Medidas
l
Lembrando que 1 dm = 1 í, podemos estabelecer outras relações entre as
medidas de volume e de capacidade, dentre as quais as mais importantes
são:
l m 3 = 1.000 f
1 cm3 = l m l

Exemplo - transforme em litros:


a) 23,5 m3
Solução:
l m 3 = 1.000 í => 23,5 m3 = 23,5 • 1.000 l
23,5 m3 = 23.500 l

b) 0,047 dam3
Solução:
Sendo 1 dm3 = 1 i , tem-se:
0,047 dam3 = 47.000 dm3 = 47.000 i
V/
\

185
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10.9 - VOLUME DOS PRINCIPAIS SÓLIDOS


GEOMÉTRICOS

Prismas Retos

V = Ab • h

Ab = área da base
onde:
h = altura

O volume do prisma reto é igual ao


produto da área de sua base pela
altura

Paralelepípedo Retângulo /
O paralelepípedo retângulo é um caso particular de p riy ^ re to .

SÍume dô paralelepípedo
V = Ab- retângulo é igual ao produto
T L
ou da área de sua base pela
altura, ou seja, é o produto
V = a - b ■c de suas três dimensões.

Cubo
O cubo é um caso particular do paralelepípedo retângulo

O volume do cubo é
igual ao cubo de suas
arestas

186
Sistema Lesai de Medidas

Pirâmides Retas
Ab • h
V = ---------
3
O volume da pirâmide é
igual à terça parte do
produto da área da base
pela altura

Cilindro

O volume do cilindro é igual


V = Ab -h ao produto da área de sua base
ou pela altura (h). Como a base é
um círculo de raio R, o volume
V = 7t -fl 2 h é dado por n - R 2 ■h .
Y

Cone
O volume do cone é igual à
terça parte do produto da área
de sua base pela altura (h).
Como a base é um círculo de
raio R, o volume é dado por
K ■R 2 ■h
3

187
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Esfera

10.10 - TRIÂNGULOS - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

• Quantos aos lados, os triângulos classificam-se em:

Equiláteros Isósceles

Escalenos

188
Sistema Lesai de Medidas

• Quantos aos ângulos, os triângulos classificam-se em:

Acutângulos Retângulos

Três ângulos agudos

Obtusângulo

Um ângulo obtuso

Lembre-se:
ângulo agudo é aquele com menos de 90°
ângulo reto é aquele que mede 90°
ângulo obtuso é aquele que mede mais de 90° e menos de 180°

Altura de um triângulo: a altura de um triângulo é um segmento que parte


de um dos vértices e vai perpendicularmente até o lado oposto. Um triângulo
tem, assim, três alturas.

C
O segmento CD é a altura em relação ao lado AB.
O segmento AE é a altura em relação ao lado BC.
O segmento BF é a altura em relação ao lado AC.

189
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10.11 - O TRIÂNGULO RETÂNGULO

Nos triângulos retângulos, o lado maior denomina-se hipotenusa, e os dois


lados menores denominam-se catetos.

No triângulo retângulo ao lado, tem-se:


a é a hipotenusa
b e c são os catetos

Teorema de Pitágoras: em todo triângulo retângulo, o quadrado da


hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
No triângulo acima, tem-se: a 2 = b2 + c2

10.12-RELAÇÕES MÉTRICAS NOS TRIÂNGULOS


RETÂNGULOS

Seja o triângulo retângulo abaixo:

a é a hipotenusa
b & c são os catetos
m é a projeção de c sobre a
n é a projeção de b sobre a

190
Sistema Lesai de Medidas

Para esse triângulo valem as seguintes relações:

1) b ■c —a ■h
2) h2 = m- n
3) c2 - a - m
4) b2 —a- n
5) a2 = b2 + c2

10.13 - ESCALA

Considere o seguinte problema: no mapa de uma cidade, determinada rua


mede 15 cm. Sabendo-se que os comprimentos no mapa são 10.000 vezes
menores que os comprimentos reais, qual é o real comprimento da rua ?
Ora, os comprimentos reais são 10.000 vezes maiores que seus
correspondentes no mapa. Se, no mapa, a rua mede 15 cm, seu comprimento
real será 10.000 vezes maior, ou seja, 150.000 cm, ou ainda, 1.500 m.
Dizer que os comprimentos no mapa são 10.000 vezes menores do que na
realidade, é o mesmo que dizer que o mapa foi desenhado na escala de 1
para 10.000, que podemos representar por: 1 : 10.000 ou 1/10.000.
Podemos, então, definir escala como sendo a razão entre o comprimento no
desenho e o comprimento real.

comprimento no desenho
Escala = -------------;------------ ------
comprimento real

Seja um desenho feito na escala 1 cm : 1 km . Isto significa que o


comprimento de 1 cm no desenho corresponde ao comprimento real de
1 km.

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Como 1 km - 100.000 cm, podemos representar a mesma escala da


seguinte forma:
1 cm : 100.000 cm ou, simplesmente, 1 : 100.000 .
Em geral, quando utilizamos uma mesma unidade de comparação (cm, por
exemplo), não há necessidade de escrevê-la.
Na verdade, se nos depararmos com um mapa cuja escala seja, por exemplo,
1 : 50 , devemos ter em mente que os comprimentos no mapa são 50 vezes
menores do que os comprimentos reais, não importando se eles estejam
expressos em km, hm, dam ou qualquer outra unidade.
Os problemas envolvendo escalas podem, em geral, ser resolvidos com o
auxílio de regra de três, como nos exemplos a seguir.

Exemplo 1- Em um mapa, o comprimento de uma avenida é igual a 18 cm.


Determine a distância real, em metros, sabendo-se que a escala do mapa é
1 : 15.000 .
Solução:
mapa (cm) realidade (cm)
1
I 18

1 •x = 18 • 15.000 => x —270.000 cm => x = 2.700 m

Exemplo 2 - a planta de uma casa foi feita na escala 1 : 15. A cozinha da


casa é representada, na planta, por um quadrado de 16 dm12 de área. Qual
são as medidas reais da cozinha ?

Solução:
Na planta, a cozinha tem as seguintes características:
quadrado com 16dm 2 de área, ou seja, lados iguais a 4dm
(ver quadro explicativo)

192
Sistema Lesai de Medidas

Fazemos, então, a seguinte regra de três: A escala, a princípio, relaciona


anta (dm) realidade (dm) comprimentos (medidas lineares),
1 e não áreas. Por isso foi
j '5
necessário descobrir, primeiro, a
'4 medida do lado do quadrado, para
depois aplicar a relação 1 : 15
1 • x = 4 • 15 =>> x = 60 dm =>
- x= 6 m da escala.

Portanto, as medidas reais da cozinha são: 6 m x 6 m (quadrado com 6 m


de lado)

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Determine a área da parte hachurada da figura abaixo (considere


71 = 3,14).

4 cm

Soluçãox
A área do quadrado é: A = 42 => A = 16 cm 2
O diâmetro do círculo é 4 cm. Logo, seu raio é 2 cm.
A área do círculo é A = n ■R 2 =» A = 3,14-22 => A = 3,14-4
=> A = 12,56 cm 2
Área da parte hachurada = Área do quadrado - Área do círculo
Área da parte hachurada = 16 - 12,56
Área da parte hachurada = 3,44 cm 2

2- Quatro círculos de raio unitário, cujos centros são vértices de um


quadrado, são tangentes exteriormente dois a dois. Determine a área da parte
escura.

194
Sistema Lesai de Medidas

Solução:
Unindo os vértices dos círculos, conforme figura abaixo, formamos um
quadrado cujos lados correspondem a duas vezes o raio dos círculos. Sendo
1 o raio dos círculos, os lados do quadrado serão iguais a 2.

Observe que o quadrado é composto pela


parte escura e por um quarto de cada círculo
(o que totaliza um círculo inteiro).
A área da parte escura corresponde à área do
quadrado menos a área da parte hachurada
(4 vezes um quarto de círculo).

Área do quadrado = 22 = 4
it R 2
Área da parte hachurada = 4 • Jt R2 = jc •l2 = n
4
Área da parte escura = Área do quadrado - Área da parte hachurada
Área da parte escura = 4 - n

3- (TTN/85) Na planta de um apartamento, as dimensões da sala são: 9 cm


de largura e 12 cm de comprimento. Ao construir o apartamento, a sala ficou
com uma largura de 7,5 m. A medida do comprimento dessa sala é :

a) 10,0 m
b) 11,0 m
c) 5,6 m
d) 9,0:m
e) 8,6 m

195
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Solução:
A largura de 9 cm na planta corresponde a 7,5 m. Podemos, então, fazer a
seguinte regra de três:
planta realidade
I 9 cm I 7,5 m
1 12 cm \ x

9 * = 7,5 • 12
12
x= x = 10 m

Alternativa (a)

4- (TTN/85) Uma pessoa pretende medir a altura de um poste baseado no


tamanho de sua sombra projetada no solo. Sabendo-se que a pessoa tem
1,80 m de altura e as sombras do poste e da pessoa medem 2 m e 60 cm,
respectivamente, a altura do poste é:
a) 6,0 m
b) 7,0 m
c) 8,0 m
d) 6,5 m
e) 7,5 m

Solução’.
altura (m) sombra (m)

I1,80
x
0,60
v 2

0,60 • x = 1,80 • 2
1,80 • 2
x=6m
0,60 ^
Alternativa (a)

196
Sistema Lesai de Medidas

5- (TTN/85) Uma tartaruga percorreu, num dia, 6,05 hm. No dia seguinte,
percorreu mais 0,72 km e, no terceiro dia, mais 12.500 cm. Podemos dizer
que essa tartaruga percorreu nos três dias uma distância de:
a) 1.450 m
b) 12.506,77 m
c) 14.500 m
d) 12.506 m
e) 1.250 m

Solução:
Nos três dias a tartaruga percorreu: 6,05 hm + 0,72 km + 12.500 cm
Transformando todas as medidas em metro, obtemos:
605 m + 720 m + 125 m = 1.450 m
Alternativa (a)

6- (TTN/89) Um arquiteto planejou uma caixa d’água de base quadrada,


para 2.000 litros de capacidade, com altura igual ao dobro do lado. Na
execução da obra, o construtor fez o lado igual à altura planejada. Sabendo-
se que a caixa d’ água continuou com a mesma capacidade, a nova altura
mede:
a) 0,7 m
b) 2m
c) 1m
d) 1,5 m
e) 0,5 m

Solução:
As figuras seguintes retratam a caixa d’água planejada e a caixa d’água
efetivamente construída.

197
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caixa d’água planejada caixa d’água construída


V = 2 m3
V = 2 m3 2x • 2x • h = 2 => 4 x 2-h = 2
x -x -2 x = 2 => 2 x 3= 2 Como x = 1 m, tem - se:
x 3= 1 => x = 1 m 4 - 12 ■h = 2 => 4h = 2

h = 0,5 m

Alternativa (e)

7 - (TTN/89) 100 dm x 0,1 dam x 100 mm =


a) 0,010 m3
b) 10m3
c) 100 m3
d) 1m3
e) 0,100 m3

Solução:
Transformando todas as medidas em metro, obtemos:
lOm x l m x 0,1 m = 1 m3
Alternativa (d)

198
Sistema Lesai de Medidas

8- (TTN/89) Uma sala de 0,007 km de comprimento, 80 dm de largura e


400 cm de altura, tem uma porta de 2,40 m de área e uma janela de 2 m de
área. Sabendo-se que com um litro de tinta pinta-se 0,04 dam2, indique a
alternativa que contém a quantidade de tinta necessária para pintar a sala
toda, inclusive o teto.
a) 59,4 litros
b) 35,9 litros
c) 44 litros
d) 440 litros
e) 42,9 litros

Solução:

Área total da sala:


2 • (7 • 8 + 7 • 4 + 8 • 4) = 2 • (56 + 28 + 32) = 232 m2

piso: 7 • 8 = 56 m2
Área que não será pintada: . porta: 2,40 m2 56 + 2,40 + 2 ■> 60,40 m2
janela: 2 m2

Área a ser pintada = 232 - 60,40 = 171,60 m2 ou 1,716 dam2

199
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Fazemos, agora, a seguinte regra de três:


litros de tinta Área (dam2)
0,04
|l,7 1 6
0,04 • x = 1 • 1,716
1 • 1,716

Alternativa (e)

9- (TTN/92) Num mapa, cuja escala é 1/3.000.000, a estrada Belém-


Brasília tem 67 cm. Calcular, em km, a distância real.

a) 2.100
b) 2.010
c) 2.2800
d) 1.910
e) 2.233

Solução'.
Como a escala é 1/3.000.000, podemos dizer que:
1 cm no mapa corresponde a 3.000.000 cm na realidade. Fazemos, então, a
seguinte regra de três:

mapa (cm) realidade (c m)

167

l - x = 67 • 3.000.000
x = 201.000.000 cm ou
x = 2.010 km

Alternativa (b)

200
- JQ rf\ ^ M f* e ho K td w i Sistema Lesai de Medidas

10- (TTN/92) Um automóvel percorre a distância de Brasília a Belo


Horizonte, de 729 km, em 7 horas e 30 minutos. Qual a sua velocidade
média ?
a) 97,2 km/h
b) 98 km/h
c) 100 km/h
d) 110 km/h
e) 972 m/s

Solução'.
distância percorrida
Velocidade Média (Vm) ;= Atenção:
tempo gasto 30 min = 0,5 h
729 km Portanto:
Vm — 7 h e 30 min = 7,5 h y
7,5 h
Vm= 97,2 k m /h
Alternativa (a)

11- (TTN/92) Se 300 cm3 de uma substância têm uma massa de 500 g,
quanto custarão 75 dl (decilitro) dessa substância, sabendo-se que é vendido
a Cr$ 25,50 o quilograma ?

a) Cr$ 3.187,50
b) Cr$ 31,87
c) Cr$ 381,75
d) Cr$ 318,75
e) Cr$ 31.875,00

Soluçãox
Pelo enunciado, 500 g (0,5 kg) da substância têm um volume de 300 cm3 .
Assim, 1 kg da substância tem um volume de :
600 cm3 = 0,6 dm3 = 0,6 i = 6 dt
1 kg <=> 6 d£

201
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O produto é vendido por Cr$ 25,50 o kg , ou seja, Cr$ 25,50 cada 6 dl


Fazemos, então, a seguinte regra de três:

kg Cr$
1 25,50
16
▼75 * x

6-X —75 • 25,50


x = 318,75
Alternativa (d)

12- (TTN/92) Para passar totalmente uma ponte de 100 m de comprimento,


um trem de 200 m, a 60 km/h, leva:
a) 6 s
b) 8 s
c) 10 s
d) 12 s
e) 18 s

Solução'.
Início da passagem Fim da passagem

PONTE D" S t
100 m 200 m

A figura acima mostra o trem no início e no término da passagem da ponte.


Para sabermos a distância percorrida pelo trem, fizemos uma marca em sua
parte dianteira (linha grossa), e observamos o quanto ela percorreu do início
ao final da passagem da ponte.

Assim, verificamos que o trem, para passar a ponte, deve percorrer: 300 m
Informa-nos o problema que o trem percorre 60 km em 1 hora, ou ainda,
60.000 m em 3.600 s (pois 1 h = 3.600 s).

202
Sistema Lesai de Medidas

Para determinarmos quanto tempo o trem leva para percorrer 300 m,


fazemos a seguinte regra de três:

distância tempo
60.000 m I 3.600 s
,, 300 m ▼ x

60.000 •x = 300• 3.600


300-3.600
* ~ 60.000
x = 18 s

Alternativa (e)

13- (TTN/92) No interior de um colégio há um grande pátio quadrado


composto de uma área calçada e outra não calçada, destinado aos alunos. A
área calçada está em redor da área não calçada e tem uma largura de 3 m de
seus lados paralelos. A área da parte não calçada está para a área total do
pátio, assim como 16 está para 25. O lado do pátio mede:
a) 36 m
b) 24 m
c) 18 m
d) 32 m
e) 30 m

Solução:

203
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A figura acima retrata o pátio do colégio. A parte hachurada corresponde à


área calçada e o quadrado interno corresponde à área não calçada.
Parte não calçada: quadrado de lados iguais a (x - 6)
Área da parte não calçada: (x - 6)2
Pátio todo: quadrado de lados iguais a x
Área total do pátio: x
Área da parte não calçada _
Área total do pátio 25

( x - 6 ) 2 16
x 2 = 25

x- 6 4
x 5

5 • (x - 6) = 4 •x
5x - 30 = 4x => 5x - 4x = 30
x = 30 m

Alternativa (e)

14- (TTN/92) Uma pessoa caminha com passadas iguais de 80 cm, com
velocidade constante de 2 m/s. Quantos passos ela dará em 60 segundos ?
a) 240
b) 180
c) 150
d) 120
e) 90

204
Sistema Lesai de Medidas

Solução:
Em 1 s, a pessoa caminha 2 m. Logo, em 60 s, a pessoa caminha 120 m.
Como 1 passo = 80 cm = 0,80 m, fazemos a seguinte regra de três:
metros passos
I 0,80 I 1
i 120 \ x

0,80 •jc= 120 • 1


120
x = ----- => x = 150 passos
0,80
Alternativa (c)

15- (TTN/94) Uma indústria possui, em seu reservatório, 0,25 dam3 +150
m3 + 22.000 dm3 + 3.000.000 cm3 de óleo de soja. A empresa pretende
embalar o produto em latas de 900 ml. Sabendo-se que no processo de
embalagem há uma perda de 1% do líquido, o número de latas de óleo de
soja que a indústria produzirá é:
a) 425.300
b) 456.800
c) 459.500
d) 467.500
e) 460.300

Solução:
O volume total de óleo é: 0,25 dam3 + 150 m3+ 22.000 dm3+ 3.000.000 cm3
Transformando todas as medidas em decímetro cúbico (dm3), obtemos:
250.000 dm3 + 150.000 dm3 + 22.000 dm3 + 3.000 dm3 =
= 425.000 dm3
= 425.000 litros (pois 1 dm3 = 1 litro)
Perda = 1 % do total
Perda = 1 % • 425.000 litros = 4.250 litros

205
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Quantidade de óleo efetivamente embalada = 425.000 - 4.250 = 420.750 litros


Cada lata comporta 900 ml ou seja, 0,9 litros.
Devemos, então, fazer a seguinte regra de três:
lata litros
1 1 0,9
X i 420.750

, 9 x = 1 • 420.750
1 420.750
x= x —467.500 latas
0,9
Alternativa (d)

16- (TTN/94) Uma região retangular de 20 km por 15 km está sendo


mapeada em uma escala em que 1 km : 300 km. Qual o menor número de
folhas de papel de 5 m x 2 m necessárias para fazer tal mapa ?
a) 250
b) 100
c) 340
d) 4
e) 1

Soluçãox
A escala do mapa é 1 km : 300 km, ou seja, cada 1 km no mapa
corresponde a 300 km na realidade.
Portanto, os comprimentos no mapa são 300 vezes menores do que na
realidade.
Temos, assim, a seguinte correspondência entre a realidade e o mapa:
o comprimento real de 20 km corresponde, no mapa, a:
20 km
= 0,0667 km = 66,7 m

206
Sistema Lesai de Medidas

o comprimento real de 15 km corresponde, no mapa, a:

^ - ^ = 0,05km = 50m
300 •
Desta forma, todo o mapa podería ser feito em uma grande folha de
66,7 m x 50 m.

Mas, deseja-se utilizar folhas de 5 m x 2 m.


Devemos, então, determinar qual o menor número de folhas de 5 m x 2 m
necessárias para substituir a grande folha de 66,7 m x 50 m.
Essas folhas (de 5 m x 2 m), podem ser utilizadas de dois modos distintos,
como mostram as figuras 1 e 2 abaixo:

figura 1

figura 2

207
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1° caso: dispondo as folhas conforme a figura 1, teremos a seguinte


quantidade de folhas:

66 7 m ( veja quadro
\
no comprimento: —!---- = 13,34 folhas => 14 folhas explicativo abaixo
5 m \_____________J
na largura: —— - 25 folhas
& 2m
total de folhas: 14-25 = 350 folhas

2o caso: dispondo as folhas conforme a figura 2, teremos a seguinte


quantidade de folhas:

66,7 m
no comprimento: —------ = 33,35 folhas =$ 34 folhas
2 m

na largura: = 10 folhas (veJa quadro explicativo abaixo)


5 m

total de folhas: 34 • 10 = 340 folhas

Portanto, utilizaremos o menor número de folhas, dispondo-as conforme a


figura 2. E, neste caso, serão necessárias 340 folhas.

Alternativa (c)

Observe que, em um mapa, como em um livro, a quantidade de folhas deve ser


inteira. Por isso, deve-se aproximar 13,34 folhas para 14 e 33,35 para 34.
Note que a aproximação deve ser feita “a maior”, caso contrário parte da região
ficaria sem ser mapeada.

208
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CAPÍTULO 11

NOÇÕES DE FUNÇÕES

M-Jados dois conjuntos A e B, denomina-se função ou aplicação de A em B


qualquer relação que associe a todo elemento de A um único elemento de B.
Uma função de A em B pode ser representada por: /: A —>B, onde:
A denomina-se domínio da função
B denomina-se contradomínio da função

Exemplos: Considere os conjuntos A e B dados por:


A = {3,4,7} e B= {5, 8, 10, 15}

Vejamos se as seguintes relações de A em B são funções:

A B
Esta relação é uma função
pois a todo elemento de A
corresponde um único
elemento de B.

210
Noções de Funções

A B
b) Esta relação não é uma
função pois ao elemento
4 e A corresponde mais de
um elemento em B.

A B
c) Esta relação não é uma
função pois ao elemento
3e A não corresponde
nenhum elemento em B.

A B
d) Esta relação é uma função
pois a todo elemento de A
corresponde um único
elemento de B.

Observe que a condição para que uma relação de A em B seja uma função é
que cada um dos elementos de A tenha um único correspondente em B.
Considerando os diagramas acima, podemos dizer que uma relação de A em
B será uma função se de cada um dos elementos de A partir uma única
flecha. Não importa que sobrem elementos em B ou que algum elemento de
B receba mais de uma flecha.
Por outro lado, a relação não será função se sobrarem elementos em A, ou
se de algum elemento de A partir mais de uma flecha.

211
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Consideremos, agora, os conjuntos:


A = {2,4, 6} e B= {3,6, 12, 15, 18,21}

E seja a relação R de A em B dada por:


R = {(x,y)G A x B | y = 3x}

Ou seja, a relação R é composta pelos pares ordenados em que o primeiro


elemento pertence a A e o segundo elemento pertence a B, sendo que o
segundo elemento deve ser o triplo do primeiro.
Note que esta relação é uma função pois a todo elemento de A corresponde
um único elemento de B, conforme mostra o diagrama abaixo.

A = {2,4, 6} é o domínio da função


B= {3,6, 12, 15,18,21} é o
contradomínio da função

Para cada elemento x do domínio, encontramos, no contradomínio, um


elemento y, denominado imagem de x e, comumente, representado por/(x)
(que se lê função de x ou, simplesmente, efe de x).
Desta forma, os elementos 6, 12 e 18 (pertencentes a B) representam,
respectivamente, as imagens dos elementos 2 ,4 e 6 (pertencentes a A).
Ao conjunto dessas imagens dá-se o nome de conjunto imagem.
Assim, em nosso exemplo, o conjunto imagem é: {6, 12,18}.
Observe que o conjunto imagem será sempre um subconjunto do
contradomínio.
À relação y = 3x ou, ainda, /(x ) = 3 x , denominamos lei da função.

212
Noções de Funções

Exemplos:
I 4 1
1- Sendo A = {2, 5, 6, 8} e B = {1, 4, 5, 7, 8, 10, 15}, determine o
conjunto imagem da função/: A —>B, definida por/(x) = x + 2

Solução'.
Calculemos a imagem de cada um dos elementos do domínio:
x =2 => /(2 ) = 2+ 2 = 4
*=5 => /(5 ) = 5+ 2 = 7
x =6 => /(6 ) = 6+ 2 = 8
x=8 => /(8 ) = 8+ 2 = 10

Assim, o conjunto imagem da função f é : Im = {4, 7, 8, 10}

2- Dada a função/: R —» /?, definida por/(x) = x 2 , calcular/(4).

Solução'.
Sendo/ (x) = x 2 , para calcularmos /(4 ) basta fazermos x = 4.
Assim:/(4) = 4 2 => /(4 ) = 16
Observação: a notação / : R —> R significa que o domínio e o
contradomínio são o conjunto dos números reais.3

3- Dadas as funções / e g de R em R, definidas por: f (x) = 4x e


g( x) = x + 1, calcule/(3) + g (0).

Solução:
f{x) = 4x => /(3 ) = 4 -3 = 12
g (x) = x + ] =>g (0) = 0 + 1 = 1

213
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Assim:
/ (3) + g (0) = 12+1 = 13

4- Sendo/(x) = x 2 , determine /(V x ).

Solução:
Note que os valores da função / (jc) = x 2 são obtidos elevando-se ao
quadrado o número que está dentro dos parênteses, ou seja, x .
Assim, para calcularmos / (Jx) , devemos, igualmente, elevar ao quadrado
o número dentro dos parênteses, ou seja, 4 x .

Assim:

f ( 4 x ) = (y[x)2 => f(y[x) = X

5- Sendo f ( x) = 4x 3 , determine/(2 jc) .

Solução:
Utilizando o mesmo raciocínio do exemplo anterior, temos:
/ (2*) = 4 • (2x) 3 => / (2x) = 4 • 3 => / ( 2x) =32 jc3

11.1 - FUNÇÃO COMPOSTA

Dadas as funções: f ( x) = 2x e g (x) = x + 1, vamos calcular / ( g (/».


Observe que, sendo/(x) = 2x, então f ( g) = 2g , ou, ainda:
f ( g( x) ) = 2- g( x ) =» f ( g( x) ) = 2 ( x +l )
A função/(g (x)) é denominada função composta de / e g

214
Noções de Funções

A função composta f ( g (*)) costuma ser representada por fog (jc) (que se lê
/ composta g)

Exemplos:

1- Dadas funções f ( x ) = x 3 e g(x) = 2 x , determine:

a) fog (x)
b) gof(x)

Solução:
a)fog{x) = f ( g (x)) = (g(x))3 = (2x)3 = 8jc3
b )gof(x) =g(f(x)) = g ( x 3) = 2x3

2- Sendo z(x) = x + 3 e v(x) = 4 x , determine zov (5).

Solução:
zov (x) = z (v (x)) = v (x) + 3 = 4jc + 3
Sendo zov (x) = 4x + 3 , tem-se:
zov (5) = 4 - 5 + 3 => zov (5) = 20 + 3 => Zov (5) = 23

3- Sendo / (x) = 3x ; g (x) = 2x - 1 e h(x) = x 2 ,


determine fogoh (x) e o valor de fogoh (0).

Solução'.
Lembremos que fogoh (x) =f ( g ( h (a:))) .
Assim, vamos determinar primeiro g (h) e, após,/(g), conforme segue:
g{x) = 2jc - 1 => g(h) = 2h - 1
f ( x) = 3x=> f ( g ) = 3g => f ( g (h)) = 3 -g{h) => f ( g (h)) = 3 • (2h - 1)

215
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=> f ( g( h(x) ) ) = 3 - ( 2 h ( x ) - 1)

=> f ( g ( h ( x ))) = 3 ■(2 x 2 - 1)

fogoh {x) = 3- ( 2 x 2 - 1)

Para calcularmos fogoh (0), basta fazermos x = 0 .

Assim:
fogoh (0) = 3 • (2 • O2 - 1) = 3 • (0 - 1) = 3 • (- 1)
fogoh (0) = - 3

216
Noções de Funções

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- Seja a função f R —»R, dada por f ( x ) = 2x + 5 , determine:


a ) / (3)
b) /( 0 )

Solução:
a) /( 3 ) = 2• 3 + 5 =» /(3 ) = 6 + 5 = > /( 3 ) = l l
b) / (0) = 2 • 0 + 5 => / (0) = 0 + 5 =* /(3 ) = 5

2- Numa função /: R —>R, tem-se /( x ) = 3. Determine:


a) /(O)
b) /( - 5 )

Solução:
Note que a função não depende do valor de x . É a chamada função
constante.
Assim, f ( x ) - 3 , qualquer que seja o valor de x . Logo:
a ) /(O) = 3
b) /( - 5 ) = 3

f ( 1) = 4
3- Seja a função/: R —>R, determine/(3), sabendo-se que
/(3*) = 5 -/(x )
Solução:
f ( 3x) = 5 - f ( x )
Fazendo x = 1, tem-se:

217
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como /( l) = 4, tem-se:
/( 3 •1) = 5 •/ ( l) => /(3 ) = 5 ■/(1) /(3 ) = 5-4

/ (3) = 20

1/(7) = 25
4 - Determine f (5), sabendo-se que i .. ... .
[ f ( x - l ) =f ( x ) - 2

Solução'.

/(x -l) = /(x )-2

• para x = 7, tem-se:
/( 7 - l) = /(7 )-2
como / ( 7 ) = 25
/(6 ) = / ( 7 ) - 2 ------------ — ---------- -> / ( 6 ) = 2 5 - 2 => / ( 6 ) = 23

• para jc = 6, tem-se:
/ ( 6 - 1) = /( 6 ) - 2
como / ( 6 ) = 23
/(5 ) = / ( 6 ) - 2 ------------ — ------------ > / ( 5 ) = 2 3 - 2 / ( 5 ) = 21

/ ( 8)=10
5- Determine f (2), sabendo-se que
, / ( 2x) = / ( * ) - 2

Solução'.
f(2x) = f ( x ) - 2 => f ( x ) = f ( 2 x ) + 2

• para x = 4 , tem-se:
/( 4 ) = / ( 2 ■4) + 2
como /(8 ) = 10
/ (4) = / (8) + 2 ------------------------> /( 4 ) = 10 + 2 /(4 )= 1 2

218
Noções de Funções

• para x = 2 , tem-se:
/ ( 2) = / ( 2 •2) + 2
como /( 4 ) = 12
/ (2) = / (4) + 2 - /( 2 ) = 12 + 2 /(2 )= 1 4

x- 1
6 - Sendo / (3x + 2) = , determine / ( 5 ) .
4

Solução:
Para determinarmos/(5), devemos fazer:
3.x+ 2 = 5 => 3x = 5 - 2 => 3x—3 => x = 1
Assim, fazendo-se jc = 1, obtemos:
1 1— 0
/ ( 3 ■1+ 2) = - /(5 ) = - /(5 ) = 0

x:
7- Sendo h (4 + 2jc) = — , determine h (0).

Solução'.
Para determinarmos h (0), fazemos:
4 + 2x = 0 => 2x = 0 —4 => 2x = —4 x ——2
Desta forma, fazendo-se jc = - 2 , obtém-se:
-2
*c»=T h (0) = —1

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CAPÍTULO 12

EQUAÇÕES DO 2o GRAU

12.1 - DEFINIÇÃO

ML quação do 2o grau é toda equação do tipo:

ax2 + bx + c = 0
onde: a, b e c são números reais, com a * 0 , sendo denominados
coeficientes.
A equação do 2° grau recebe este nome porque o maior expoente da variável
x é igual a 2.
Observe que se o coeficiente a for igual a zero, a equação fica:
0 • x 2 + èx + c = 0 => 0 + bx + c = 0 => bx + c = 0
E, neste caso, tem-se uma equação do I o grau (se b * 0).
Daí porque, em uma equação do 2o grau, o coeficiente a deve ser diferente
de zero.
Exemplos de equação do 2° grau:
1) 2x2 + 5x + 4 = 0 Neste caso: a = 2 ; b = 5 ;c = 4
2) x 2 + 3x - 6 = 0 Neste caso: a = 1 ; b = 3 ;c = - 6
3) - 3x2 + 4 = 0 Neste caso: a = - 3 ; b = 0 ; c = 4

222
Eauacões do 2° Grau

4) - x 2 + 8x = 0 Neste caso: a - - 1 ; b = 8 ; c = 0

Nos exemplos 1 e 2 temos as chamadas equações completas do 2o grau, pois


todos os coeficientes são diferentes de zero.
Já nos exemplos 3 e 4, temos as chamadas equações incompletas do 2o grau.

12.2 - RESOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES INCOMPLETAS


DO 2o GRAU
Para se resolver uma equação incompleta do 2o grau, não há necessidade de
fórmula.
Exemplos: resolva, em R , as equações abaixo:
1) 2jc2 - 8 = 0
Solução:
2x2 —8 = 0 => 2x2 = 8 => x 2 — 4 => x = ± V í => x = ± 2
V = { - 2 , 2}

2) 3x2 + 18 = 0
Solução:
3x2 + 18 = 0 => 3x2 = -1 8 =» x 2 = - 6
Portanto, não existe solução real, pois não existe número real que, elevado
ao quadrado, dê um resultado negativo.
V = <|>

223
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3) y 1 - = 0
Solução:
y 2 - 5>' = 0 => y - ( y - 5 ) = 0
Para que o produto de dois fatores seja zero, é preciso que um dos fatores
seja zero. Assim, tem-se:
y = 0 ou
y-5 = 0 => y - 5
V = {0, 5 }

4) 3z2 + 18z = 0
Solução:
3 z2 + 18z = 0 => 3z-(z + 6) = 0
Para que o produto seja zero, um dos dois fatores deve ser zero. Assim:
3z = 0 => z = 0 ou
z +6 = 0 => z = -6
V = {0, - 6 }

12.3 - RESOLUÇÃO DAS EQUAÇÕES COMPLETAS DO


2o GRAU
Seja a equação do 2o grau:
ax2 + bx + c = 0, com a * 0

O Transpondo c para o segundo membro:


ax2 + bx = —c

224
Equações do 2o Grau

© Multiplicando ambos os membros por 4a (a * 0):


4a 2x 2 + 4abx = - 4ac

© Adicionando b2 a ambos os membros da equação:


4 a2x 2 + 4abx + b2 = b 2 - 4ac

© Fatorando o primeiro membro:


(2a x + b f = b 2 - 4ac

© Extraindo-se a raiz quadrada de ambos os membros:

2ax+b = -4b2 - 4ac

© Finalmente, isolando-se x , obtém-se:

—b ± 4 b 2 —4ac
x = ---------------------
2a
Costuma-se, ainda, escrever esta fórmula utilizando a letra grega Á
(“delta”), do seguinte modo:
—b ± VÃ
x = -------------
2a
onde: A = b 2 - 4 ac
Neste caso, A denomina-se “discriminante” da equação do 2° grau.
Esta fórmula, conhecida como fórmula de Báscara, aplica-se a todas as
equações do 2° grau, sejam elas completas ou incompletas. Para as equações
incompletas, no entanto, não há necessidade de utilizá-la, conforme já vimos
anteriormente.

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Exemplos:
Resolva as equações abaixo, considerando o Conjunto-Universo R:
1) x 2 + 8x + 15 = 0
Solução:
a - 1 ; b —8 ; c = 15
A = b 1 —4 ac => A = 82 —4-1-15 => A = 64 —60 A= 4
—b ± VÃ —8 ± V í
x = ------------- => x = ------------
2a 2 1
- 8 -2 __10
-5
-8 ± 2 2 ~ 2
x — ----------
2 -8 + 2 _ 6
x 3
2 ~ 2
Observe que, para diferenciar as duas raízes, chamamos uma de x' (que se
lê: “xis linha”), e outra de x"(que se lê: “xis duas linhas”)
Portanto, as duas raízes da equação são: - 5 e - 3.
V= {- 5 ; - 3 }

2) 3x2 - 1 lx + 6 = 0
Solução:
a = 3 ; b = —11 ; c = 6

A = b 2 - 4 a c => A = (-11)2 - 4 - 3 - 6 => A = 121-72 => A = 49

- b ± VÃ - ( - 1 1) ± VÍ9
x = ------------- => x = —i ----------
2a 2-3

226
Equações do 2° Grau

1 1 -7 ,_ 4 _ 2
11 ± V49 6 * “ 6 ” 3
6 11 + 7
x = => x" = 3

-;3

3) x 2 — 6x + 9 = 0
Solução:
a = 1 ; b = -6 ; c=9

A = b 2 —4ac => A = (-6 )2-4 -1 -9 => A = 3 6 -3 6 A= 0

•Z?± VÃ x = —
—(—
6) + Vo
2a 2-1

6 - 0
r' — => x'
6 + 0 2
= -------- => 1
2 6 + 0
r" — => x"
X - 3
2

v = {3}
Observe, neste caso, que as duas raízes são iguais. Isto ocorre toda vez que
A = 0, pois, nesta hipótese, tem-se:
—b ± VÕ -b ± 0 , ,, -b
x = => X = -------------- => X = x = ------
2a 2a 2a

227
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4) - jc2 +5* - 7 = 0
Solução:
a =- 1 ; b =5 ; c = - 7
A = fc2 - 4 a c => A = 52- 4 - ( - l ) - ( - 7 ) => A = 2 5 -2 8 => A = - 3

- 5 ± 7^3
X - ------ 7— \—
2 ' ( - 1)
Como V—3 não é um número real, pois não existe, em R , raiz quadrada de
um número negativo, esta equação não admite solução real.
V = <{>
Isso irá ocorrer toda vez que A < 0. Neste caso a equação não tem solução
real, podendo ser resolvida apenas no universo dos chamados números
complexos.

Portanto, conforme o valor do discriminante A , temos as seguintes situações


para uma equação do 2o grau:
A > 0 => duas raízes reais e distintas
A = 0 => duas raízes reais e iguais
A < 0 => não existem raízes reais

228
Eauacões do 2o Grau

12.4 - RESOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO DO 2o GRAU


POR SOMA E PRODUTO
Seja a equação do 2° grau:
ax2 + bx + c = 0 (coma ^ 0)
Como sabemos, as raízes dessa equação são:
, —b — VÃ ,, - b + VÃ
x = ------------- e x = -------------
2a 2a
sendo: Á = b 2 - 4 ac
Com alguns poucos cálculos é fácil demonstrar que:

x'+ jc" = —— e x' ■x" = —


a a
Assim, chamando de S a soma das raízes e de P o seu produto, tem-se:

a a

Exemplos: resolva as equações abaixo por soma e produto:


1) x 2 - I x + 12 = 0
Solução:
a = 1 ; b =- l ; c -1 2
Assim:

=> 5 =7
a 1

=> P =12
a 1

229
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Portanto, a soma das raízes é 7 e o seu produto é 12. É simples concluir que
as duas raízes são: 3 e 4, pois:
3 +4 = 7 e 3 - 4 = 12
V = {3;4}

2) 3jc23 - I x - 6 = 0
Solução:
a =3 ; b =- l ; c=-6
Assim:

s = ^a =, s . z f c3z ) =, s = I3
c —6
P = - => P = ---- => P ——2
a 3
7
Assim, a soma das raízes é — e o produto é - 2. E as raízes procuradas são:

2 2 7 2
— e 3 , pois: ------ 1- 3 = — e — - 3 = -2
3 3 3 3

Assim: V = j - -j ; 3|

Observe, entretanto, que, no presente exemplo, já não foi tão simples


descobrir, por soma e produto, quais são as raízes procuradas. Existem
alguns casos, ainda, em que se toma impraticável tentar resolver uma
equação do 2o grau por esse método.
Por isso, essa forma de resolução é bastante limitada, devendo ser utilizada
somente nos casos em que for possível uma solução imediata.
Via de regra, vale a pena tentar resolver uma equação do 2o grau por soma e
produto quando o coeficiente a for igual a 1. Pois, neste caso, tem-se:

230
Equações do 2° Grau

-b -b
s = => S = => S = —b
a 1
c
p = => P = - => P =c
a 1

Exemplos:
1) jc2 - 8x + 15 = 0
Solução:
S =8
as raízes são: 3 e 5
P = 15

2) t 2 + t - 6 = 0
Solução:
S = -lj
> as raízes são: - 3 e 2
P = -6

3) y 2 - y - 20 = 0
Solução:
S =1
• as raízes são: - 4 e 5
P = - 20
Mesmo nesses casos, entretanto, se, após várias tentativas, não se consegue
descobrir quais são os números procurados, o melhor mesmo é utilizar a
fórmula geral.

231
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12.5 - COMPOSIÇÃO DE UMA EQUAÇÃO DO SEGUNDO


GRAU A PARTIR DE SUAS RAÍZES
Quando a = 1, a equação do 2° grau pode ser escrita da seguinte forma:
x 2 +bx + c = 0
E, neste caso, tem-se ainda:
S = —b onde: S =x' + x"
P =c onde: P =x' ■x"
Assim, b = - S e c = P, e, portanto, a equação do 2° grau pode ser
escrita como segue:
x2 -S x + P = 0
Desta forma, conhecidas as raízes reais de uma equação do 2o grau,
podemos, facilmente, chegar a essa equação.

Exemplos:
Construa a equação do 2o grau cujas raízes são:

1) 4 e 7
Solução:
5 = 4 + 7 = 11 e P = 4 -7 = 28
x 2 —Sx + P = 0
Logo, a equação procurada é: x 2 -1 Ix + 28 = 0

2) - 2 e 0
Solução:
S = —2 + 0 = —2 e P = - 2-0 = 0
x2 - S x + P = 0

232
Equações do 2o Grau

x 2 + 2.x + 0 —0 x 2 +2x= 0

3) - 3 e
2
Solução:
5 3
S =
2 2
x2 -S x + P = 0

x2 OU 2x2 +5x - 3 = 0

12.6 - EQUAÇÕES BIQUADRADAS


Denomina-se equação biquadrada a toda equação do tipo:
ax4 +bx2 + c = 0 (a, b, c e R e a ^ 0)
Para resolver uma equação biquadrada, usamos o artifício de transformá-la
primeiro em uma equação do 2o grau, em outra variável. Assim, fazemos:
x 2= y e, portanto: jc4 = y2
E a equação biquadrada em x equivale à seguinte equação do 2o grau em
y-
ay2 +by + c = 0

Exemplo: resolver as seguintes equações biquadradas:

1) jc4 —13x2 + 36 = 0
Solução:
Fazendo: x 2 = y , tem-se:
y 2 -1 3 y + 36 = 0

233
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Podemos resolver a equação em y por soma e produto, como segue:


S =13
/ = 4 e /' = 9
P = 36

Como x 2 = y , temos:

y =4 => x 2 = 4 => x = ±V4 => x = ± 2

y =9 => x 2 = 9 => jc= ±V9 => x = ± 3


Portanto, as raízes da equação biquadrada são: —2 ; + 2 ; —3 ; + 3

2) X34 - l x 2 + 12 = 0
Solução:
Fazendo: x 2 = y , temos:
y 2 -7;y + 12 = 0
5 =7 1
[•= > / = 3 e /' = 4
P = 12j

Como x 2 = y , tem-se:

_y= 3 => x 2 = 3 => x=±>/3

y = 4 => x 2 = 4 => x = + V í => x = ± 2

Assim, as raízes da equação biquadrada são: - V 3 ; + V 3 ; - 2 ; + 2

3) x4 - 5 x 2 - 36 = 0
Solução:
Fazemos: x 2 = y

234
Equações do 2o Grau

y 2 - 5 y - 36 = 0
S =5
► y' = - 4 e y" = 9
P = - 36

Como x 2 = y , temos:

y = - 4 => x 2 = —4 =» x =± 4 - 4 => x € R

y = 9 => x 2 = 9 => x —+ yÍ9 => x = ± 3


Portanto, as raízes reais da equação biquadrada são: - 3 ; + 3

235
Equações do 2° Grau

3) (jc—4) - (jc+3) = 0
Solução:
Para que o produto de dois fatores seja zero, como no presente caso, é
preciso que um dos fatores seja igual a zero. Assim:
x- 4 = 0 => x=4
x+3 = 0 => x = —3
V = {4;-3}

4) x 2 + 9 = 4x
Solução:
x 2 — 4x + 9 —0
a =1 ; b ——4 ; c - 9

A = b2 - 4 a c => A = (-4 )2 -4 -1 -9 => A = 16-36 => A = - 2 0


Como A < 0 , não há raízes reais.
V = $

5) - x = - - x2
4
Solução:
3
x 2 —x -----= 0 => 4x2 —4x —3 = 0
4
a =4 ; b = —4 ; c 3

A = b 2 - 4 ac => A = (-4 )2 - 4 - 4 - ( - 3 ) => A = 16 + 48 => A = 64

—b ± VÃ - ( - 4 ) ± V64
x => x =
2a 2-4

237
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4 -8
4 + 8 8 8 ~ 2
X
8 4+ 8 12 _ 3
8 8 “ 2

V = 1 •1
2 ’ 2

6) x2 = - 5*
Solução:
x 2 + 5x = 0 => x ( x + 5) = 0
x = 0 ou
x+5=0 => x = -5
V = {0 ; - 5 }

7) Calcule o valor de k na equação 4x2 + kx + 2 = 0 , de modo que as


duas raízes sejam reais e iguais.
Solução:
a =4 ; b =k ; c —2
Para que as duas raízes sejam iguais, devemos ter:
A= 0 => b 2 - 4ac = 0
k 2-4 -4 -2 = 0 => k 2 -3 2 = 0 => &2 = 32 => k = y[32

k =J ¥ => fc = V24 -2 => k = 22yÍ2 => k = 4^Í2

238
Equações do 2° Grau

8) Determinar o valor de m na equação x 2 - 5x + m = 0 , de modo que as


raízes não sejam reais.
Solução:
a = 1 ; b = —5 ; c —m
Para que a equação não tenha raízes reais, devemos ter:
A< 0 =» b2 - 4 ac< 0
(—5)2 - 4 • 1•m < 0 => 25 - Am < 0 => - Am < -25 => Am > 25
25
m >—
4

9) Calcule o valor de k na equação 2x2 - 3x + k —5 = 0 , de modo que as


duas raízes sejam reais e distintas.
Solução:
a =2 ; b = —3 ; c = k —5
Para que as duas raízes sejam reais e distintas, devemos ter:
A> 0 => b 2 -A ac> 0
(- 3)2 —4 •2 •(&- 5)> 0 => 9 - 8& + 40 > 0 => -8fc + 4 9 > 0

—Sk> —49 => Sk < 49 => k <—


8

10) Resolva, em R, a equação biquadrada 2jc4 - 3x2 - 20 = 0


Solução:
Fazemos: x 2 = y . Assim:
2y2 - 3 y2 - 20 = 0

a = 2 ; b = —3 ; c = —20

239
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A = b2 - Aac => A = (-3 )2 - 4 - 2 - ( - 2 0 ) => A = 9,+ 160 => A = 169

- b ± VÃ - ( - 3 ) ± Vl69
y = > y -
2a 2-2
, 3 -13

II
3 ± 13 >= 4 =>
4 „ 3+ 13
y - “ =4
> = 4 =* 4
Como x 2 = y , tem-se:

para y = —— , x = —— => nao ha solução real

para y = 4 , x 2 = 4 => x = ±4Ã => x=±2


V = {-2 ; 2 }

240
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CAPITULO 13

PROBLEMAS DO 2o GRAU

jL/enominam-se problemas do 2o grau aqueles que podem ser resolvidos


por meio de uma equação ou sistema de equações do 2o grau.
Para a resolução desses problemas, devemos observar os seguintes
procedimentos:
O Estabelecer a equação ou sistema de equações que traduzem o enunciado
do problema.
© Resolver a equação ou sistema de equações.
© Interpretar se as raízes obtidas servem como solução para o problema.

Exemplo 1:
Determine a distância entre dois sítios, sabendo-se que o quadrado dessa
distância mais o seu dobro é igual a 15 km.
Solução:
Chamando de r a distância procurada, o enunciado nos leva à seguinte
equação:
jc2 + 2 jc = 15 => x 2 + 2jc—15 = 0
Resolvendo por soma e produto, tem-se:
S = —2
as raízes são: - 5 e 3
P = -15

242
Problemas do 2° Grau

Como a distância não pode ser negativa, a raiz - 5 não serve. Assim, a
distância procurada é 3 km.
Resposta: 3 km

Exemplo 2:
O triplo mais o quadrado da quantia que José possui é igual a R$ 270,00.
Quanto possui José ?
Solução:
José possui: x
3x + x 2 = 270
jc2 + 3x —270 = 0
A = b2 -4 a c => A = 32 - 4 • 1• (-270) A = 9 + 1080 => A = 1089

—b ± VÃ - 3 ± V1089
x = ------------- => x = -----------------
2a 2-1
- 3 - 33
x = X = - — = —18
- 3 ± 33 2 2
x =
- 3 + 33
x = => X = ” -1 5
2
A raiz - 18 não serve como solução para o problema, pois José não pode
“possuir” um valor negativo. Portanto, a única solução possível é 15.
Resposta: José possui R$ 15,00

243
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'
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1- O quadrado da idade de Carlos menos o seu quádruplo corresponde a 45


anos. Qual anos tem Carlos ?
Solução:
idade de Carlos: x
x 2 —4x = 45 => x2- 4 x - 4 5 =0
Resolvendo por soma e produto, temos:
S =4
as raízes são: - 5 e 9
P = —45
Como a idade não pode ser negativa, a raiz - 5 não serve. Logo, Carlos tem
9 anos.
Resposta: 9 anos

2- A soma do dobro de um número real com seu quadrado é 63. Calcular


esse número.
Solução:
número procurado: x
2x + x 2 = 63
x 2 + 2jc—63 = 0
A = b 2 - 4 a c => A = 22- 4 - l - ( - 6 3 ) => A = 4 + 252 => A = 256

- b ± VÃ - 2 ± J256
x = => jc =
2a 21
Problemas do 2° Grau

x 9
- 2 ± 16
x = -----------
2 - 2 + 16
x
2
As duas raízes encontradas servem como solução para o problema, pois
ambas são números reais.
Resposta: - 9 e 7

3- A soma de dois números é 2 e seu produto é -143. Que números são


esses ?
Solução:
Sabemos que toda equação do 2o grau pode ser escrita da seguinte forma:
x 2 —Sx + P — O
onde: S = soma das raízes
P = produto das raízes
Desta forma, podemos considerar os dois números procurados como sendo
as raízes de uma equação do 2o grau, cuja soma é 2 e cujo produto é -143.
Temos, então, a seguinte equação:
x2 —2x — 143 = 0
A = b 2 - 4ac => A = (-2 )2 -4 -l-(-1 4 3 ) => A = 4 + 572 => A = 576

-b±JK -(-2 )± V 5 7 6
x = ------------- => x = —-— ------------
2a 2-1

245
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2-24 22
x = x’ = ------= -11
2 ± 24 2 2
x =
2 + 24
x = x" = — = 13
2
Resposta:-11 e 13.

4- A diferença entre dois números é 4. A soma de seus inversos é 2/3.


Determine esses números.
Solução:
Chamando os números de x e y , tem-se:
x —y = 4 => x=y + 4 (D
1 1 2
(2)
x y 3
Desenvolvendo a equação (2) tem-se:

y +x = — => 3 •(y + x)= 2xy => 3y + 3x = 2xy (3)


xy 3
Substituindo (1) em (3), obtém-se:
3y + 3 • (y + 4) = 2 • (y + 4) • y

3y + 3y + 12 = 2 y 2 +8y
3y + 3y + 1 2 - 2 y 2 - 8 y = 0
—2y2 —2 y + 12 = 0
Dividindo ambos os membros por (-2), obtemos:
y2+ y - 6 = o

246
Problemas do 2° Grau

S = -l
► y ' = -3 e y" =2
P =- 6
Como: x = y + 4, tem-se:
y = —3 => x = -3 + 4 => x=1
y =2 => x = 2+4 => x=6
Resposta: o problema admite duas soluções: 1 e - 3 ou 6 e 2.

5- O perímetro de um retângulo é igual a 21 cm. Se a área do retângulo é


igual a 27 cm2, determine a medida de seus lados.
Solução:
Sejam a e b as medidas dos lados do retângulo.
O perímetro do retângulo é:

2a + 2£> = 21 => 2 ■(a + b)= 21 => a +b = —


2
A área do retângulo é: a b = 21
Podemos considerar os dois lados do retângulo, portanto, como as raízes de
21
uma equação do 2o grau, cuja soma é — e cujo produto é 27.

,
Temos, assim, a seguinte equação:
21
x2 ------ x + 2 7 = 0 ou
2

2x2 —21-x + 54= 0


A = b2 - Aac => A = ( - 2 l ) 2 - 4 - 2 - 5 4 => A = 441-432 => A = 9

-b±y[Ã -(-2l)±V 9
X = --------------------- => X = — --------- --------------

247
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21-3 18
x 4,5
21 ± 3 4 4 '
x — --------- <
4 21 + 3 24
=6
4 4
Resposta: os lados do retângulo medem 4,5 cm e 6 cm.

6- Um terreno retangular tem 160 m2 de área. Se a frente do terreno é 12


metros maior do que a lateral, determine suas medidas.
Solução:
lateral = x
frente = x + 12
A área do terreno é:
(x + 12)- x = 160
x 2 + 1 2 x - 160 = 0
S =-12
►x ' = -20 e x" = 8
P = —160
Como a lateral do terreno não pode ter medida negativa, conclui-se: x = 8.
Assim: lateral = 8
frente = 8 + 12 = 20
Resposta: lateral = 8 cm e frente = 20 cm

7- Daqui a dez anos Fabiana terá o quadrado da idade que tinha há dez anos
passados. Daqui a quantos anos Fabiana terá o triplo de sua atual idade ?
Solução:
idade de Fabiana hoje = x
idade de Fabiana daqui a dez anos = x + 10

248
Problemas do 2° Grau

idade de Fabiana há dez anos passados = x - 10


Pelo enunciado, temos a seguinte equação:
x + 10 = (x -1 0 )2
x+10 = x 2 - 2 0 jc+ 100 => x + 1 0 - x 2+ 2 0 x - 100 = 0
- x 2+21x-90 = 0
Multiplicando ambos os membros por (- 1), tem-se:
x 1 —21x + 90 = 0
S =21
as raízes são: 6 e 15
P = 90
A solução x = 6 não serve, pois, se Fabiana tivesse hoje 6 anos, há dez anos
passados não teria nem nascido. Logo, a idade atual de Fabiana é 15 anos.
O triplo da idade atual de Fabiana é: 45 anos.
Assim, Fabiana terá o triplo de sua idade daqui a 30 anos (45 - 30).
Resposta: 30 anos

8- A soma dos quadrados de três números naturais pares consecutivos é


116. Determine esses números.
Solução:
Sendo x um número par, podemos escrever três números pares
consecutivos da seguinte forma:
x ; x+ 2 ; x+ 4
Pelo enunciado, temos:
x2 + (x + 2)2 + (x + 4)2 =116
x 2 + (x2 + 4x + 4)+ (x2 +8x + 16)= 116

3x2 + 12x + 20 = 116 => 3x2 + 1 2 x + 20-116 = 0

249
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3x2 + 12x —96 —0


Dividindo ambos os membros por 3, tem-se:
x2+ 4 * - 3 2 = 0
S ——4
as raízes são: —8 e 4
P = -32
A solução x = - 8 não serve, pois, pelo enunciado, os números devem ser
naturais. Portanto, x = 4.
E os outros dois números são: x + 2 = 4 + 2 = 6 e x + 4 = 4 + 4 = 8 .
Resposta: 4, 6 e 8.

9- A soma dos diâmetros de dois círculos é 8 cm e a razão entre as áreas


desses círculos é 9. Determine o raio do círculo menor.
Solução:
Sejam: x = raio do círculo maior
y = raio do círculo menor
Como o diâmetro do círculo corresponde ao dobro do raio, temos:
2x + 2y = 8 => 2-(x+;y)=8 => x + y = 4 => x = 4 - y O
A razão entre as áreas dos círculos maior e menor é 9. Assim:
2 2
K •X „ X _ 2 r\ 2 a
----- - = 9 => —r = 9 =^> x2 = 9 y 2 ©
w-y y2

Substituindo © em © , tem-se:
(4-yf=9y2 => 16- 8y +y2 = 9 y 2
16 —8y + y 2 —9 y 2 = 0 => —8y2 - 8 y + 16 = 0
Dividindo ambos os membros por (-8), obtemos:
y 2+ y - 2 = 0

250
Problemas do 2o Grau

S = -l
»as raízes são: - 2 e 1
P =-2
A solução y = - 2 não serve, pois o raio do círculo não pode ser negativo.
Portanto, a única solução possível é y = 1.
Resposta: o raio do círculo menor é 1 cm.

10- Dez pessoas de uma mesma família foram a um restaurante. Os adultos


gastaram um total de R$ 150,00 e as crianças gastaram R$ 60,00. Se o
gasto individual dos adultos superou em R$ 10,00 o gasto individual das
crianças, determine quantos eram os adultos e quantas eram as crianças.
Solução:
quantidade de adultos = x
quantidade de crianças = 10 - x
j j , 150
gasto de cada adulto = ----
x

gasto de cada criança = -------


10 —jc
Pelo enunciado temos, ainda:
150 60
+ 10
x 10 —x
150 • (10 - jc) = 60jc + 10;c • (10 - jc)

1500-150 jc = 60jc+ 100jc-1 0 jc2 => 1500-150 jc- 6 0 jc-1 0 0 jc+ 10jc2 = 0
10x2 - 3 10jc+ 1500 = 0
Dividindo ambos os membros por 10, obtém-se:
jc2 -3 1 jc+150 =0
A = b 2 - 4 ac => À = ( - 3 1)2 - 4 1 1 5 0 => A = 961-600 => A = 361

251
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- b ± VÃ -(-3l)±V36Í
x = ------------- => x = --------------------
2 a 2-1
, 31-19 . 12 ,
x = ---------- => jc = —=6
31 ± 19 2 2
x =
*" = =» y . = » = 2S
2 2
A solução x = 25 não serve, pois na família há apenas 10 pessoas, sendo, por
isso, impossível haver 25 adultos. Logo, a única solução possível é x = 6.
Assim: quantidade de adultos = x = 6
quantidade de crianças = 1 0 - x = 1 0 - 6 = 4
Resposta: 6 adultos e 4 crianças.

252
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CAPÍTULO 14

FUNÇÃO EXPONENCIAL

X^enomina-se função exponencial a toda função / de R em R, do tipo:


f (x) = ax , sendo a e R , com a > 0 e a * 1

Exemplo:

/(*) = 3X

f(x) =

14.1 - GRÁFICO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

Se a > 1, o gráfico será uma curva crescente.


Se 0 < a < 1, o gráfico será uma curva decrescente.

254
Função Exvonencial

Exemplo:

a) f ( x ) = 2X a> 0

fiy
b) /(•*) = 0<a<1

255
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14.2 - EQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Exemplos:

1) 2X= 16
2X= 2 4 => x=4

2) 2X+1 = 64
2X+1 = 26 =» x + 1= 6 => x =6- 1 => x=5

3) 7X- 1 = 0
7X= 1 => 7* = 7o => x=0

4) 3* +2- 8 1 = 0
3* +2 = 81 => 3* +2 = 3 4 ^ x+2=4 x =2

5) 9* - 10 ■3* + 9 = 0
(32)*- 10 ■3x + 9 = 0 => (3xf - 10 ■3X+ 9 = 0

Fazendo: y = 3X, tem-se:


/ - 10 ■y + 9 = 0

Podemos resolver esta equação do 2o grau por soma e produto. Assim:

y= 1 => 3* = 1 => 3X= 3o => x =0


y= 9 => 3X= 9 => 3X= 32 => x =2

Portanto: x =0 ou x =2

256
Função Exponencial

14.3 - INEQUAÇOES EXPONENCIAIS

É fácil observar que: se 2* < 2 3, então: x < 3


\3

-GHi , então: jc > 3

De forma genérica, temos as seguintes situações, conforme a base a seja


maior do que 1, ou esteja compreendida entre 0 e 1:

1) Para a >1:
se ax < a y, então: x < y
se a x > a y, então: x > y

Ou seja: quando a > 1, ao compararmos os expoentes, mantemos o


mesmo sinal da desigualdade entre as potências.

2) Para 0 < a < 1:


se ax < a y, então: x > y
se ax > a y, então: x < y

Ou seja: quando 0 < a < 1, ao compararmos os expoentes, invertemos o


sinal da desigualdade entre as potências.

Exemplos:

3* +1 < 9
3* +1 < 32
Como a base é maior do que 1, tem-se:
x + l< 2 => x<2-l => x<l
S = {x e R / x< l }

257
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Como a base está entre 0 e 1, tem-se:


„ 5
2x > 5 => x >—

S = j x e /? / x >

(1 Y* +1
>125

\2 x + 1 f j \2* +1 / j v 3
>5J >
V5 / V5 2
2x +1 < -3 => 2 x < —3 — 1 2x < -4 x < -2

S ={xe R / x< - 2 }

iY
4- -
) >m.
iv 1
> ,
1/5
x<—
2, 5

S = jxe/?/x < j

258
Função Exponencial

EXERCÍCIOS r e s o l v id o s

1 - Resolva a equação: 5 2x + l = 0
125
Solução:

:2x + l -
1 :2x + l ;2* + l = g - 3
125

2x +1 = —3 2x =■—3 —1 => 2x = —4 => x ——2

S = { -2 }

2 - Resolva a equação: 9 X 1 = 3 ■27J

Solução:

(32)*-1 = 3 ■(33)* * 3 2’ (*_1) = 3 ■3 3 a: ^ 2 a: - 2 _ ^ 1 + 3 . X

2x —2 = 1+ 3x 2x —3x = 1+ 2 => —x = 3 => x = —3


5 = { - 3}

3 - Resolva a inequação: 52* ~3 ---j=r < 0


\5
Solução:

1 1 \ 1/2
52x~3 £ 52x~3 < 52* -3 <
Vs 51/2
1
5 2* ~ 3 < 5 ' 1/2 => 2x —3 < — 2 -(2 x -3 )< -l
>n |

4 x - 6 < —1 => 4 x < —1+ 6 => 4x < 5 => x<

259
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S = |x € R IX <

4 -(PUC) Se - ^ - = 0,115 • 10', então x vale:


0,02

a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) - 1

Solução:

2,3 2,3
-2 ^ -= 0,115 10a = 10a 10 a
0,02 0,02 0,115 0,0023

=> 10x = 103 => x =3


2,3 • IO" 3
Alternativa (d)

5 - (CESGRANRIO) Se (x, y) é a solução do sistema:

2X + 3y = 11
<
2 a - 3-v = 5
então x+ y é:

a) 11 b) 3 c) 6 d) 4 e) 5

Solução:
Somando-se as duas equações do sistema dado, tem-se:

260
Função Exponencial

2X + 3-v + 2X - 3-v = 11 + 5 => 2 • 2X = 16


2X = 8 => 2X = 23 =* jc =3

Substituindo o valor de x na primeira equação do sistema, obtemos:


23 + 3-' = 11 => 8 + V = 11 => 3V = 1 1 - 8
3V = 3 => y = 1
Assim:
x+y=3 + l => x+y= 4
Alternativa (d)

6 - (PUC) Se 3* - 32~x = 23 , então 15 - x2 vale:

a) 16 b) 15 c) 14 d) 11 e) 6

Solução:

3X - — = 8 => 3" • 3" - 32 = 8 • 3X => Í3X) 2 - 9 =


3X

(3 X) 2 - 8 • 3* - 9 = 0

Fazemos: y =3X. Assim:

j 2 —8 - y - 9 = 0

Resolvendo a equação do 2o grau por soma e produto, tem-se:

>>= - 1 =» 3a = -1 => Não existe solução real


y =9 => 3A= 9 => 3a = 32 => x =2
Portanto: x = 2

261
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Assim:
15 - X2 = 15 - 22 = 15 - 4 = 11
Alternativa (d)

7 - (PUC) Seja a função / : R —> R definida por / ( jc) = 2*.


Então, f ( a + 1) - / ( a ) é igual a:

a) 2 b) 1 c )/(a) d ) /( l) e) 2 / (a)

Solução'.
f ( a + l) = 2a+l e f( a ) = 2a
f ( a + 1) - / ( a ) = 2a+l - 2a = 2a • 21 - 2a = 2 “ • ( 2 - l) = 2 fl -1 = 2°
Portanto: f ( a + 1) - f{a ) = 2a = / ( a )
Alternativa (c)

8 - (PUC) Resolvendo a equação 4* + 4 = 5 • 2* , obtemos:

a) x\ = 0 e X2 = 1 b) xi = 1 e ^2 = 4
c) jq = 0 e X2 = 2 d) x\ = -1 e X2 = -2
e) xi = —4 e X2 = -5

Soluçãox

4X + 4 = 5 • 2* => (2*)2 + 4 = 5 - 2 *
(2*)2 - 5 • 2* + 4 = 0

Fazemos: y = 2X. Assim:


y 2 - 5 • y + 4= 0

262
__________________________ ______________________ Função Exponencial

Podemos resolver a equação do 2o grau por soma e produto, como segue:

5 = 51

CD
II

II
P = 4j
y= l => 2 '= 1 => 2X= 2° => jc = 0

=> 2X = A => 2* = 22 => x =2


>>
II

Portanto: as soluções para a equação dada são:


X] = 0 e jc2 = 2.

Alternativa (c)

9 - (MACK) Seja a função f : R - > R definida por /( * ) __


Então, f ( x ) •f ( y ) é igual a:

a) / ( * ■ y ) b) f ( x - y ) c)f(x+y)

á) f ( x / y ) e) f(^x-y )

Solução:

/( * ) - f ( y ) = ex ■e y = ex+y = / O + y )

Alternativa (c)
L ogaritmos
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CAPÍTULO 15

LOGARITMOS

15.1 - DEFINIÇÃO

<3ejam os números reais a e b, com U a > O e b> 0.


Denomina-se logaritmo de b na base a o número x tal que: ax=b
O logaritmo x pode ser representado como segue: loga b = x
que se lê: “logaritmo de b na base a é igual a x ” ou, ainda, “log de b na
base a é igual a x ”

Portanto: loga b = x o ax = b , onde:

b denomina-se logaritmando
a denomina-se base
x denomina-se logaritmo
A condição de existência do logaritmo é : U a > 0 e b> 0 .

266
Logaritmos

Exemplos:

Calcular os logaritmos abaixo:

1 - log216
log216 = x => 2't = 16 => 2* = 24 => x=4
Portanto: log216=4

2- log5125
log5125 = jc => 5* = 125 => 5x —53 => x=3
Assim: log5125 =3

3 - log4l
log41 = x => 4X= 1 =» 4* = 4° => x=0
Portanto: log4l =0

4 - log33
log33 = x => 3* = 3 => 3* = 3* => x=l
Portanto: log33 = 1

5 - log225
log225 = x => 2 x = 25 => x=5
Logo: log225 =5

267
E d ito ra Novas Conquistas - w w w .novasconquistas.com .br________________

15.2 - CONSEQUÊNCIAS DA DEFINIÇÃO


Sejam a e b números reais tais que 1 ^ a > 0 e b > 0 . E seja n um
número real qualquer. Como conseqüência imediata da definição de
logaritmo, tem-se:

1 - logfll = 0, pois a° = 1
2 - \ogaa =\, pois ax= a
3 - logfla n = n, pois an~ a n
4 - a logab = b , pois: \ogab =\ogab => b = alogab

Exemplos:
1 - log25 1 = 0, pois 2,5° = 1
2 - log^/3 V3 = 1 , pois (V3)1 = V3
3 - log9925 = 25, pois 925 = 925
4 - 2log23 = 3 , pois: log23 = log23 => 3 = 2log23

15.3 - PROPRIEDADES DOS LOGARITMOS


I a Propriedade: logaritmo do produto

\oga{b c)=\ogab + loga c

Demonstração:

Seja:
log a(b-c)=x => ax = b c O
log ab = y => a y =b ©

268
Logaritmos

l oga c = z => az-c ©

Substituindo © e © em ©, tem-se:

ax = a y ■a z => ax = a y +z => x =y + z

Substituindo-se as expressões de x, y e z, obtém-se:

\oga{b c)=logab + loga c

Exemplo:

log2 (4-8) = lo g 24 + log2 8 = 2 + 3 = 5

2a Propriedade: logaritmo do quociente

l°g, = logab - loga c


\ cj

Demonstração:

Seja:

log, ax = ■

log ab =y ty = b ©

c =z ©

Substituindo © e © em ©, temos:

a x =: ax = a y~z x- y-z

269
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Substituindo-se as expressões de x, y e z, teremos:

log, logab - loga c

Exemplo:

log2í ^ l = l°g232. - log24 = 5 -2 = 3

3a Propriedade: logaritmo do inverso

(\ \
!°g, = - l°êr,C
\ CJ

Demonstração:

Trata-se de um caso particular da 2a propriedade, em que b = 1. Assim:

log, 7 =1° g a b - l°êa C l°êa - =logfll - loga <

Como: log 1 = 0, tem-se:

(1 /1 \
!°g, = 0 - logfl c log, " lQga c

Exemplo:

l0§ 3 k = - lc,g39 = ~ 2

270
Logaritmos

4a Propriedade: logaritmo da potência

logfl bn = n \ogab

Demonstração:

Seja:
log ab = x => ax = b O
l°g abn =y => a y = bn ©

Substituindo © em ©, temos:

Substituindo-se as expressões de x e y, tem-se:

loga bn = n logab

Exemplo:

log2 46 = 6 1og24 = 6-2 = 12

5a Propriedade: logaritmo da Raiz

log Vb = - • log b
“ n

Demonstração:

Esta propriedade decorre diretamente da propriedade anterior, uma vez que:

271
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l°ga 'Vb = logab x/n = ^ • logab

Exemplo:

log3V8l = | • log381 = i - - 4 = l
j 4 J 4

15.4 - ANTILOGARITMO
Na expressão loga b = x , o logaritmando b também é denominado
antilogaritmo de x na base a , e pode ser indicado como segue:

b = antilogfl x

Exemplo:

log3 9 = 2 => 9 = antilog3 2

15.5 - COLOGARITMO
Chama-se cologaritmo de b na base a ao oposto do logaritmo de b na
base a , com b > 0 e l ^ a > 0 . Assim:
cologfl b = - loga b

Lembrando que: -log b , tem-se:

cologfl b = - loga b = lQg «


b

272
Logaritmos

Exemplo:

colog2 16 = - lo g 2 16 = - 4

15.6 - MUDANÇA DE BASE


Sejam os números reais a , b e c , tais que:

l^ a > 0 , 1 c > 0 e b >0

Então:

Demonstração:

A expressão acima é equivalente a:

logc& = logflh ■ logca => b = c l° s a b ' l o g c a

b =b

ficando, assim, demonstrada a identidade.

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Exemplo:

1 - Transforme log 464 para a base 2.

Solução:
log264
log464 =
l°g24

2 - Transforme log5100 para a base 10.

Solução:
logiplOO
Iog5100 :
loêio5

15.7 - SISTEMAS DE LOGARITMO


Ao conjunto dos logaritmos de todos os números reais positivos em uma
determinada base a dá-se o nome de Sistema de Logaritmo na Base a .

Os sistemas de logaritmo mais usados são o de base 10, denominado sistema


de logaritmos decimais, vulgares ou de Briggs, e o de base e , conhecido
como sistema de logaritmos neperianos ou naturais, onde e é o número de
Neper e vale aproximadamente 2,71828.

O logaritmo decimal de um número real positivo b qualquer é : log10& e,


normalmente, é representado simplesmente por: log b .

Já o logaritmo neperiano de um número real positivo b qualquer é: logeb ,


sendo normalmente representado por: ln b .

274
Losaritmos

15.8 - LOGARITMOS DECIMAIS


Como vimos, os logaritmos decimais são aqueles cuja base é 10.
Em sua representação não há necessidade de se escrever a base.
Assim: log 50 é o mesmo que log1050
Observe que:
log 1= 0, pois 10° = 1
log 10 = 1, pois io 1= 10

log 100 = 2, pois 102 = 100


log 1000 = 3, pois 103 = 1000
e assim por diante.

De modo genérico, podemos escrever: log io* = k

Assim, tem-se:
log 0,1 = log 10"1 = -1
log 0,01 = log l(T 2 = - 2
log 0,001 = log 10“ 3 = -3

Observamos, então, que os logaritmos decimais das potências inteiras de 10


são sempre números inteiros.

Quando o logaritmando não é uma potência inteira de 10, então seu


logaritmo decimal também não será um número inteiro e, neste caso, seu
cálculo pode ser feito com a ajuda de uma tabela de logaritmos ou de uma
calculadora financeira.

275
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Exemplos:

log 2 s 0,3010
log 30 = 1,4771
log 600 = 2,7782

Nos exemplos acima, os logaritmos são compostos de uma parte inteira e


uma parte decimal. Assim, podemos escrever:
log 600 s 2,7782 = 2 + 0,7782

De forma genérica, o logaritmo decimal de um número real positivo b


qualquer pode ser escrito como segue:
log b =k + m , onde:

k é um número inteiro, e se denomina CARACTERÍSTICA


m é um número decimal não negativo (0 < m < l ) e se denomina
MANTISSA.

Exemplos: determine a característica e a mantissa, para os logaritmos


abaixo:

1 - log 5 = 1,6990
log 5 s 1,6990 = 1 + 0,6990
característica =1 e mantissa = 0,6990

2 - log 9500 = 3,9777


log 9500 = 3,9777 = 3 + 0,9777
característica = 3 e mantissa = 0,97773

3 - log 0,5 = -0,3010


log 0,5 = 0 - 0,3010

276
Logaritmos

Como a mantissa não pode ser negativa, usamos o artifício de somar


( - 1 + 1) ao logaritmo, o que não muda em nada seu valor. Assim:

log 0,5 = 0 + ( - 1+ 1 ) - 0,3010 = (0 -l)+ (1-0,3010) = -1 + 0,6990

Assim:
característica = - 1 e mantissa = 0,6990

Neste caso, podemos usar a seguinte notação:

log 0,5 = 1,6990

Esta notação significa que somente a parte inteira do logaritmo é


negativa, sendo que a parte decimal é positiva.

Observe que:

log 0,5 = 1,6990 = -1 + 0,6990 = -0,3010

4- log 0,02 = -1,6990


log 0,02 = -1 - 0,6990

A mantissa não pode ser negativa. Assim, fazemos:

log 0,02 = -1 + ( - 1+ l ) - 0,6990 = (-1-1)+(1-0,6990) = - 2 + 0,3010

Assim, tem-se:
característica = —2 e mantissa = 0,3010

Portanto: log 0,02 = 2,3010

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15.9- REGRAS PARA SE DETERMINAR A


CARACTERÍSTICA

Para o cálculo da característica do logaritmo decimal, devemos considerar


duas situações distintas para o logaritmando b : quando b> 1 e quando
0<b< 1 .

1° caso: quando b > 1


A característica do logaritmo decimal de b será igual ao número de
algarismos de sua parte inteira, diminuído de uma unidade.

Exemplos:
log 3,45 característica =1 —1 = 0
log 87 característica = 2 - 1 = 1
log 150,4 característica = 3 - 1 = 2
log 2.389,54 característica = 4 - 1 = 3

2o caso: quando 0 < b < 1


A característica do logaritmo decimal de b será igual ao oposto do número
de zeros à esquerda de seu primeiro algarismo significativo.

Exemplos:
log 0,378 característica = - 1
log 0,083 característica = - 2
log 0,0015 característica = - 3
log 0,000713 característica = - 4

15.10 - TÁBUA DE LOGARITMO


As mantissas dos logaritmos decimais podem ser encontradas nas tabelas
(ou tábuas) de logaritmos decimais.

278
Logaritmos

A título de exemplo, mostramos, abaixo, as mantissas dos logaritmos dos


números 1 a 60, com arredondamento de 4 casas decimais.

1 0,0000 11 0,0414 21 0,3222 31 0,4914 41 0,6128 51 0,7076


2 0,3010 12 0,0792 22 0,3424 32 0,5051 42 0,6232 52 0,7160
3 0,4771 13 0,1139 23 0,3617 33 0,5185 43 0,6335 53 0,7243
4 0,6021 14 0,1461 24 0,3802 34 0,5315 44 0,6435 54 0,7324
5 0,6990 15 0,1761 25 0,3979 35 0,5441 45 0,6532 55 0,7404
6 0,7782 16 0,2041 26 0,4150 36 0,5563 46 0,6628 56 0,7482
7 0,8451 17 0,2304 27 0,4314 37 0,5682 47 0,6721 57 0,7559
8 0,9031 18 0,2553 28 0,4472 38 0,5798 48 0,6812 58 0,7634
9 0,9542 19 0,2788 29 0,4624 39 0,5911 49 0,6902 59 0,7709
10 0,0000 20 0,3010 30 0,4771 40 0,6021 50 0,6990 60 0,7782

É fácil demonstrar que: log 0,02 , log 0,2 , log 2 , log 20, e assim por
diante, têm a mesma mantissa. Com efeito, todos esses logaritmos podem
ser escritos sob a forma: log (2 • 10 *). E, assim:

log (2 • ioA) - log 2 + log ioA = k + log 2 = k + 0,3010

onde: k é a característica, que varia conforme o valor do logaritmando


0,3010 é a mantissa, comum aos logaritmandos 0,02; 0,2; 2; 20 ; . . .

Exemplos:

Usando a tabela dada acima, determine os seguintes logaritmos decimais:

1 - log 48
característica = 2 - 1 = 1 e mantissa = 0,6812
Portanto: log 48 = 1,6812

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2 - log 2500
característica = 4 - 1 = 3 e mantissa (é a mesma de log 25) = 0,3979
Assim: log 2500 = 3,3979

3 - log 370.000
característica = 6 - 1 = 5 e mantissa (é a mesma de log 37) = 0,5682
Assim: log 370.000 = 5,5682

4 - log 0,058
característica = - 2 e mantissa (é a mesma de log 58) = 0,7634

Portanto: log 0,058 = 2 >7634


Ou, ainda: log 0,058 = - 2 + 0,7634 =-1,2366

5 - log 0,000043
característica = - 5 e mantissa (é a mesma de log 43) = 0,6335

Assim: log 0,000043 = 5,6335


Ou, ainda: log 0,000043 = - 5 + 0,6335 = -4,3665

6 - log 0,21
característica = - 1 e mantissa (é a mesma de log 21) = 0,3222

Assim: log 0,21 = 1,3222


Ou, então: log 0,21 = -1 + 0,3222 = -0,6778

280
Logaritmos

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1 - (SANTA CASA) O valor de log1/432é:

, 4 já 2 d)-l
3 5 b> ~ 5 c )?

Solução:

log1/432 = x => - y = 32
1/ =» b -2
5
2 ~2x = 25 => -2 x = 5 => x = -----
2
Alternativa (e)

2 - (PUC) Se log a + log b = p , então log — + log — vale:


a b
a) — b) - p c) p d) p - 1 e) p + 1
P

Solução:
log —+ lo g i = log a~‘ + log b-1 = - log a - log b = -(ioga + log b) = - p
a b
Alternativa (b)3

3 - (USP) O logaritmo de um número na base 16 é 2/3. Então o logaritmo


desse número na base 1/4 é:

d) 3 e) 6

281
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Solução:
Chamando de N o número procurado, tem-se:

log16./V = => N = 162/3 => A = ^42) => N = 4 4/3 => AT i ^

Assim:

( 1 V 4/3 4
log1/4A = log1/4 j = --

Alternativa (a)

4 - Sabendo que loga n = 2 , loga m = 3 e loga p = 4 , determine:

y = log
f n 3 ■m4 ^

Solução:
f n3 • m4 ^
y = iog„ = loga n3 + loga rn4 - loga P
V * /
y = 3-logan + 4-logflm - 2-logflp
j = 3- 2 + 4 - 3 - 2 - 4 => y = 6 + 12 —8 y = 10

5 - (PUC-SP) Sex + y = 2 0 e x - y = 5, então: log10(jc2 - y2) é igual a:

a) 100 b) 2 c) 25 d) 12,5 e) 15

282
Logaritmos

Solução:

logioU 2 - y 2 )= iog10[(* + y) ■(* - y)] = iog10(20 ■5) =


= log1Q100 = log10102 = 2
Alternativa (b)

6 - (MACK) Qual é a base do sistema de logaritmos onde cada número tem


como logaritmo o triplo do seu logaritmo decimal ?

Solução:
Seja a a base procurada. Então:
log ab = 3 1og106 O
log b
Mas: log,3 = a ©
10 loga10
Substituindo © em ©, tem-se:
log b
log b = 3---- -— => log & • log 10 = 3-log b loga10 - 3
&a loga10 a a a

a3=10

7- (CESGRANRIO-RJ) O pH de uma solução é definido por

pH = log 10 , onde h + é a concentração de hidrogênio em íons-grama


vH+y
por litro de solução. O pH de uma solução tal que h+= 1,0 x io-8, é:

a) 7 b) 10“ 8 c) 1,0 d) 8 e) 0

283
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Solução-.
1
pH = log 10 = logJ0 (l,0 x 10 8) = log1Q 10 8 = 8
\
1,0 x IO"8

Alternativa (d)

8 - (PUC) Se log102 = 0,3010, então log105 é igual a:

a) 0,6990 b) 0,6880 c) 0,6500 d) 0,6770 e) 0,6440

Solução-.

log105 = log10y = log1010 - log102 = 1 - 0,3010 = 0,6990

Alternativa (a)

9 - (MACK) Dados log 4 = 0,60206 e log 6 = 0,77815, calcular:

6000 0,064
log
216

Solução-.
Chamando de y a expressão dada, tem-se:
, J 6000 0,064 1 , 6000 0,064 V l 0 3-64-l(T3>
• log
" = '°g 'I 216 = 7 ' l0g' 216 216
1 , f6'64) 1 64
log j = ^ ■(log 64 - log 36)
y = i - l08N i 6 ~ r 5 36
y =-j • (log43 - log62) = ^ • (3• log4 - 2 -log6)

284
Logaritmos

y = | • (3 • 0,60206 - 2 • 0,77815) = | • 0,24988

y =0,049976

1 0 -(CESCEA-SP) Sabendo que ln 10= 2,30 (ln = log^ ) e que


log71,2 =1,85 (base 10), então o valor de ln71,2 é iguala:

a) 4,255 b) 6,835 c) 3,201 d) 0,804 e) 0,753

Solução'.
Fazendo as devidas mudanças de base, tem-se:
, ^ o log io 71’2 lo gio71-2 lo g .o 71’2
log 71,2 = ------------- = -------------- = -------------- log1071,2 • loge 10
e log10 e loge e \
loge 10 loge 10
loge 71,2= 1,85-2,30 = 4,255

Alternativa (a)

11 - (SANTA CASA) Se log 2 = 0,30 e log 3 = 0,48, então log 0,0006 é


igual a:

a ) -4,856 b) - 4,22 c) - 3,856 d) - 3,22 e) - 3,186

Solução:
log 0,0006 = log (ó • 10- 4 ) = log (2 • 3 • 10~4) =
= log 2 + log 3 + log 10“ 4 = 0,30 + 0,48 - 4 = - 3 ,2 2

Alternativa (d)

285
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11 - (PUC-SP) Todo número real positivo pode ser escrito na forma 10* •
Tendo em vista que 2 = io0,30, então o expoente x tal que 5 = 10* vale,
aproximadamente:

a) 0,33 b) 0,50 c) 0,20 d) 0,70 e)0,15

Solução:
2 - 1 0 030 => log2 = logio0,30 => log 2 = 0,30
5 = 10* => log 5 - log 10* => x = log 5
x = log => x = log 10 - log 2 => x = 1 - 0,30 => x = 0,70

Alternativa (d)

12 - (PUC) Da adição dos logaritmos decimais

2,53112 + 1,43001 + 0,37002 resultará:

a) 4,33115 b) 4,33115 c) 2,33115 d) 2,33115 e) n.d.a.

Solução:

2,53112 + 1,43001 + 0,37002 =

= ( - 2 + 0,53112)+ (-1 + 0,43001)+ ( - 0 + 0,37002)

= - 3 + 1,33115 = -3 + 1 + 0,33115 - - 2 + 0,33115 = 2,33115


Alternativa (c)

286
Logaritmos

13 - (PUC) Se log x = -4,3751157, sua “característica” e “mantissa”


serão respectivamente:

a) - 4 e 0,3751157 b) - 4 e 0,6248843 c) - 5 e 0,6248843


d) - 6 e 0,6248843 e) n.d.a.

Solução'.
logx = -4,3751157 = - 4 - 0,3751157 = - 4 + (- l + l) - 0,3751157

log jc= (-4 —l) + (1-0,3751157) = - 5 + 0,6248843 = 5,6248843


Portanto: característica = - 5 e mantissa = 0,6248843
Alternativa (c)

14-(FUVEST) Se jc = log47 e y = log 1649 , então x - y é igual a:

a) log47 b) log167 c) 1 d) 2 e) 0

Solução'.
log 4 49 log472 2 • log 47
y = i°g1649 “ l°g47 = x
log416 l°g442 2

Portanto: y = x
Logo: x - y = 0
Alternativa (e)

15 - (MACK) Se A = 5log252 , então a3 é igual a:

a) V2 b) 2 -V2 c) 8 d) 25 e) 125

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Solução:

A = 5 l0 g 2 5 2
log5A = logj ( 5 lo®25 2 ) = log252 ■ log55 = log252 • 1 = log252

Portanto:
0 _ log52 _ lof.52 _ log52
1V7o5j B 25 '
2
log525 log552

lQg 5 A = r ‘ ,0S 5 2 => log5A = log5V2 => A = V2

Assim:

A3 = => A3 = V23 => A3 = V22 • 2 => a3= 2-V2


Alternativa (b)

16 - (MACK) O valor de log35 • log2527 é:

2
a) c) 2 d) 3 e) um número irracional
3

Solução:
log3 27
y = iog35 • log 25 2? => y ~ log 35 ■ ,log 3 «25
log333 3 -lo g 33
y = iog35 • ----- --— => y =i°g 33 ^ • ,
2 -lo g 35
l° g 35 2

3 • log 3 3 .1 3
-y = ----------- => y = ----- => y=—
2 2 2
Alternativa (b)

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CAPÍTULO 16

PROGRESSÕES ARITMÉTICAS

16.1 - DEFINIÇÃO

X^enomina-se Progressão Aritmética (P.A.) à seqüência numérica em que


cada termo, a partir do segundo, é igual ao seu antecessor adicionado de
uma constante.
Assim, seja a seqüência numérica:
(ai, a 2 . a 3 , .......... , an, .............) , com n s N*.
Essa seqüência será uma P.A. se:
a 2 = ai + r , a 3 = a 2 + r , ü 4 = a 3 + r, ......... , a „ = a n- i + r
onde r é uma constante denominada “razão da P.A.”.
É fácil observar que a razão da P.A. pode ser obtida como segue:
r — a 2 —a\ = a 3 — a2 = a^ —a-i = ......... = a n — a n- 1

Exemplos:

a) A seqüência (10, 12, 14, 16) é uma P.A. de razão 2, pois:


1 2 - 10 = 1 4 - 12 = 1 6 - 14 = 2

b) A seqüência (30, 27, 24, 21, 18, 15) é uma P.A. de razão - 3, pois:
2 7 - 3 0 = 2 4 - 2 7 = 21 - 2 4 = 1 8 -2 1 = 1 5 - 18 = - 3

290
Progressões Aritméticas

16.2 - CLASSIFICAÇAO

Conforme o valor da razão r , uma P.A. pode ser:

a) estritamente crescente: quando r > 0


Exemplo: (15, 20, 25, 30, 35). Neste caso: r = 5.

b) estritamente decrescente: quando r < 0


Exemplo: (50, 40, 30, 20, 10, 0). Neste caso: r = - 10.

c) constante: quando r = 0
Exemplo: (8, 8, 8, 8, 8). Observe que: r - 8 - 8 = 0.

16.3 - TERMO GERAL DE UMA P.A.

Seja a P.A. (ai, a2 > a 3 , ......... , an, ............), de razão r .

Os termos da P.A. podem ser escritos como segue:

a i
a2 = «í + r
ai = a2 + r a3 = (fli + r ) + r => a3 = a\ + 2 ■r
ü4 = a3 + r a4 = ( a i + 2 mr) + r => «4 = a\ + 3 • r

a n = ai + ( » - l ) ' r
A fórmula acima, que pode ser provada pelo Princípio da Indução Finita,
nos fornece a expressão do n-ésimo termo da P.A.

291
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Exemplos:

1. Calcule o 48° termo da P.A.: (- 5, - 2, 1, 4 , ........)

Solução:
a i = —5 r= 4 -l= 3 n = 48 «48 = ?
ü„ = « i + (n - 1) ■ r

a48 = -5 + (48 - 1) ■3 => «48 = -5 + 47 -3 => «48 = -5 + 141


«48 =136

2. Determine o número de termos de uma P.A. de razão 6, em que o


primeiro termo vale 8 e o último termo vale 128.

Solução:
« i= 8 r= 6 an = 128 n=?
a n - a\ + (« - 1) ■r
128 = 8 + (« - 1) ■6 => 128 - 8 = (n - 1) ■6 => 120 = ( « - l ) - 6
« - 1 = 20 =>«=21
Portanto, a P.A. tem 21 termos.

3. Determine a razão da P.A. em que o primeiro termo é 1 e o nono termo é


41.

Solução'.
«1=1 «9=41 «= 9 r=?
«„ = «i + (« - 1) ■r => «9 = «i + ( 9 - 1) ■r => «9 = «i + 8 ' r
41 = 1 + 8 ■r => 41 - 1 = 8 ■r => 8 ■r = 40 => r-5
Logo, a razão da P.A. é 5.

292
Progressões Aritméticas

16.4 - PROPRIEDADES DA P.A.

Ia Propriedade: cada termo de uma P.A. corresponde à média aritmética do


termo anterior e do posterior.

Demonstração:
Consideremos os termos de ordem k - 1, k e k +1 de uma P.A. de razão r.
Então:
r — ük-ük-i
r = ük + i - a.k

De onde se conclui:
a k ~ a k - l = a k + l ~ & k ^ <*k + a k ~ &k - 1+ a k +]
2 Ok &k —\ @k +1

_ a k -1 + ak +1

Exemplo: Na P.A. (12, 16, 20, 24, 28), tem-se:

16 = ! ^ 2 20 = 1 ^ 1 24 = ^ 5
2 2 2

Observação: pode-se também demonstrar que, em toda P.A. com número


ímpar de termos, o termo central corresponde à média aritmética dos
extremos. Assim, no exemplo acima, tem-se:

12 + 28
20 =
2

293
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2a Propriedade: em uma P.A. com um número ímpar « de termos, a soma


dos termos eqüidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.

Demonstração:
Seja uma P.A. de razão r , com üm número ímpar n de termos.
Os termos ap e ak são eqüidistantes dos extremos se a quantidade de
termos que precede ap é igual à quantidade de termos que sucede ak•

( « 1 ’ ............... ú lp , ............... , Q ,k i ................ Cl

(p - 1) termos (« ~ k) termos

Então, para que ap e afc sejam eqüidistantes, devemos ter:


p - í —n—k ■
> p+k=n+1
> O

Somando a P e ak, tem-se:


<Xp + a.k ~- a\ + (P- 1) ■r + + ( * - ! ) ■ ■r
a\ ■
Qp + ak -= «í + <3i + ( p —l + — 1) ‘ r k
Clp + ak -= «í + + + a\ (p k-
2)‘r ©

Substituindo O em ©, tem-se:
ap + ak = «i + ai + ( n + 1 - 2) ■r
ap + ak = a\ + ai + ( n - 1) ■r

Como a\ + ( n - 1) ■r = an , obtemos:
a p + ak = ai + an

Exemplo:
Seja a P.A. (10, 15, 20, 25, 30, 35, 40)

Observe que:
20 + 30 = 15 + 35 = 10 + 40

294
Progressões Aritméticas

16.5 - SOMA DOS TERMOS DE UMA P.A.

Seja Sn a soma dos n termos da P.A. ( a \ , a 2, a 3, ...., an), de razão r .

Então, podemos escrever:

S n = a x+ a 2 + a3 + ■■■ + a „ . 2 + a n- 1 + a n °
S n = a n + fl„_i + an- 2 --‘ + a3 + a 2 + a x ©

Somando-se membro a membro as equações © e ©, tem-se:

2 ' Sn = ( ax + an ) + ( a 2 + an-\) + ... + ( an-\ + a2) + ( a n + ax)


Mas: ai + an = a2 + an-\ = a3 + an^2 = .........

Assim:
2 ■Sn = ( ax + an ) ■n

= ( ai +an ) n
Sn 2

Exemplos:

1 - Qual é a soma dos 20 primeiros termos da P.A. (—8 ; —4 ; 0 ; 4 ; ..)?

Solução'.
ai= -8 n = 20 r=4- 0 = 4
ci2q= ax + 19 ■r => a2o = -8 + 19 ■4 => a2q = 68
{ai + an ) n (-8 + 6 8 ) 2 0 60-20
on ~ 2 2 ^ 020 ~ 2
S20 = 600

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2 - Qual é a soma dos 100 primeiros números inteiros positivos ?

Solução:
Os 100 primeiros números inteiros positivos formam uma P.A. de razão 1,
conforme abaixo:

(1, 2, 3, 4, , 100)

„ _ 101100
5 100-------z----

5 ioo = 5050

296
Progressões Aritméticas

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1- (MACK) O trigésimo primeiro termo de uma progressão aritmética de
primeiro termo 2 e razão 3 é:

a) 63 b) 65 c) 92 d) 95 e) 98

Solução'.
a3) = ai + 30 ■r
a3i = 2 + 30 ■3 => cz3i = 92
Alternativa (c)

2- (FAAP) Quantos números inteiros compreendidos entre 1 e 5000 são


divisíveis por 3 e por 7 ?

Solução'.
Se um número é divisível por 3 e por 7 ao mesmo tempo, então ele é
divisível por:
m.m.c.(3, 7) = 21
O primeiro número compreendido entre 1 e 5000 divisível por 21 é o
próprio 21. Assim: a 1 = 21
Para se determinar o último número entre 1 e 5000 divisível por 21,
fazemos:

5000 21 238 • 21 = 4998


2 238

Portanto: an = 4998

Assim, temos a seguinte P.A.: (21,42, 6 3 , . . . , 4998), em que:


a, =21 an = 4998 r = 21 n=?

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a n = ai + (n - 1) ■r
4998 = 21 + ( n - l ) - 2 1 => 4998 - 21 = ( n - l ) - 21
(n-l)-21 = 4977 =* n - l = 237 => n = 238

Portanto, entre 1 e 5000, há 238 números divisíveis por 3 e por 7.

3- (PUC) A soma do 4o e 8o termos de uma P.A. é 20; o 31° termo é o


dobro do 16° termo. Determine a P.A.

a) - 5, - 2, 1 ,.. . b ) 5 ,6 ,7 ,. . . c ) 0 ,2 ,4 ,...
d) 0,3, 6, 9 , . . . e) 1 ,3 ,5 ,...

Solução:
a4 + as = 20

{a3i = 2 ' ai6

Desenvolvendo a Ia equação do sistema, tem-se:

a4 + a8 = 20 => ax + 3■ r + al +7• r = 20 => 2 -a, -l-10 - r = 20 O

Desenvolvendo, agora, a 2a equação do sistema, obtemos:

a31= 2 - a 16 => flj + 30- r —2 ■(<2, +15 • r)


ay +30 r = 2-al -l-30-r => a, = 0 ©

Substituindo © em ©, tem-se:

2 aj+ 1 0 r = 20 => 2 0 + 10 r —20 => 10-r = 20 => r —2


Portanto, a P.A. cujo primeiro termo é 0 e a razão é 2 é: (0, 2, 4 ,....)
Alternativa (c)

298
Progressões Aritméticas

4- (PUC) O 150° número ímpar positivo é:

a) 151 b) 291 c) 301 d) 299 e)n.d.a.

Solução:
Os números ímpares positivos formam a seguinte P.A. (1, 3, 5, 7, ......... )

a, = 1 n = 150 r=3-l= 2 a 150 = ?

a i5o = a i + 149 r => tfiso-l + 149- 2 => a 150 = 299

Alternativa (d)

5- (PUC) Os números que exprimem o lado, a diagonal e a área de um


quadrado estão em P.A., nessa ordem, O lado do quadrado mede:

a) yÍ2 b)2-V2-l c) 1 + a/2


d) 4 e) 2-V2

Solução'.
Fazendo: lado = x , tem-se:
diagonal = x -^ 2 e área = x2
Pelo enunciado, o lado, a diagonal e a área formam a P.A.: (x , x ■*J2 , x 2)-
Chamando de r a razão, tem-se:

r =x-^2 —x O
r = x 2- x -42 ®

De O e © obtém-se:

x 2 - x-y[2 = x - 4 l - X => X2 - x-yf l - x - 4 l + X = 0

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x2 ~ 2 •x ■-J2 + x = 0 => x ■(x — 2- V2 + l) = 0


x = 0 (não serve, pois não existe quadrado com lado = 0 ) ou
x - 2 -V2 + 1 = 0 => x — 2 ->/2 —1
Alternativa (b)

6- (MAUÁ) Os dois primeiros termos de uma seqüência são: 2, -i, ....


Calcule a soma dos 20 primeiros termos, supondo que se trata de uma
progressão aritmética.

Solução'.
1 3
r ------2 => r = ------=> r - -1,5
2 2
a2Q=ax+ \ 9 r => a 20 =2 + 19-(- 1,5) => a 20 = -2 6 ,5

A soma dos 20 primeiros termos será:

„ _ ( a ,+ a „ ) - n _ „ _ [2 + (-26,5)]-20 _ „ _ -24,5-20
ò n ~ 2 ^20 ~ 2 ^ 0 2 0 -------------- 2

520 = -2 4 5

7- (SANTA CASA) Numa progressão aritmética de 7 termos, a soma dos


dois primeiros é 14 e a dos dois últimos é 54. A razão e o último termo
dessa progressão são, respectivamente:

a) 6 e 30 b) 5 e 29,5 c) 4 e 29 d) 3 e 29,5 e) 2 e 28

300
Progressões Aritméticas

Solução:

\ax + a2 = 14 => a, + {ax + r) = 14 => r = 14 - 2 •a,

© ©
|a 6 + a7 = 5 4 => (aj + 5 • r) + (ax + 6 ■r) = 54 => 2 •a, +11 •r - 54

Substituindo O em © , obtém-se:

2-ax +11-(l4 —2• ) = 54 => 2-ax + 1 5 4 -2 2 -a, =54


2 •ax —22- ax = 54-154 => - 20 •a, = -100 => a, =5

Substituindo o valor de a, em O, tem-se:


r = 1 4 -2 •<2, => r = 14 - 2 •5 => r =4
O último termo ( a7) vale:
a7 = aj-l-6 -r => a1 =5 + 6 • 4 => a1 — 29
Alternativa (c)

8- (SANTA CASA) Para que a soma dos termos da seqüência


(- 81; - 77; - 73; . . .) seja um número positivo, deve-se considerar no
mínimo:

a) 35 termos b) 39 termos c) 41 termos


d) 42 termos e) 43 termos

Solução:
A razão da P.A. é: r = —77 —(—81) => r =4
O rc-ésimo termo da P.A. é:
an — ax + { n - í ) ■ r => an = —81 + (« —l) • 4

an = —81 + 4-n —4 => = 4• n - 85 ©

301
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A soma dos n primeiros termos da P.A. é:

_ (a, +an ) n _ (~81 + a„ ) n

Para que a soma Sn seja positiva, devemos ter:

, (-8 ! + a„ )-n
Sn > 0 > 0 => (-81 + a n )-n > 0

Como n (n° de termos) é positivo, podemos dividir ambos os membros da


inequação por n que o sinal de desigualdade não se altera. Assim:
-8 1 + a„ > 0 => a„ > 81 ©

Substituindo © em ©, tem-se:

4 -n - 85 > 81 => 4 n > 81+ 85 => 4-n > 166 => n > 41,5

Como o número de termos deve ser necessariamente inteiro, o número


mínimo de termos para garantir a soma positiva é: 42.

Alternativa (d)

9- (FGV) A soma do segundo e do quarto termos de uma progressão


3
aritmética é 40. Sabendo-se que a razão é igual a — do primeiro termo, a
soma dos 10 primeiros termos será:

a) 310 b) 380 c) 320 d) 350 e) 360

302
Prosressões Aritméticas

Solução:

a2 +a4 = 4 0 => (a, + r ) + (a, + 3 • r) = 40 => 2 •a, + 4 ■r = 40 O


3
r =- a , ©

Substituindo © em ©, obtemos:

3
2 •a, + 4 — a, =40 => 2 al +3 ax =40 => 5 a, =40 => a, =8
3 3
r ——-a, => r = —-8 => r =6
4 1 4

0 10° termo da P.A. é:

fl10= fl,+ 9 -r =í> a10= 8 + 9 - 6 => a 10=62


A soma dos 10 primeiros termos será:

_ (al +aa ) n (8 + 62 )-10 70 10


2 =* Sl0- 2 S 10 —

S10 = 350
Alternativa (d)

10- (PUC) As medidas dos ângulos internos de um triângulo estão em


progressão aritmética de razão 20° . O menor ângulo desse triângulo
mede:

a) 30° b) 40° c) 50° d) 60° e) 80°

Solução:
Como a razão é 20°, os ângulos internos formam a seguinte P.A.:

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(x - 20° ; x ; x + 2 0°)

A soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°. Assim:


x- 20° + x + x + 20° = 180° =* 3- x = 180° => x = 60°

Logo, o menor ângulo é:


x - 20° = 60°-20° = 40°
Alternativa (b)

11- (MACK) Se A = i 2- 2 2+ 32- 4 2+ 52- 6 2+ --. + 992-1002, então um


décimo de A é igual a:

a) - 505 b) - 5050 c) 505 d) 5050 e) - 100

Solução:

A = (l2- 2 2)+(32- 4 2)+(52- 6 2)+... + (992-1002)

A = ( -3 )+ (-7 )+ (-1 1 )+ ...+ (-199)

Observe que A corresponde à soma dos termos da seguinte P.A.:

( - 3 ; —7 ; - 11 ; .......... ; - 199)

Como essa P.A. tem 50 termos (metade dos 100 termos da expressão dada
no enunciado), podemos escrever:

_ («i+a„ )•» ^ A _ [ - 3 + (-199)]-50 ^ A _ -2 0 2 -5 0


" 2 2 2
A = - 5050
A décima parte de A será: ^ •(- 5050) = - 505

Alternativa (a)

304
Progressões Aritméticas

12- (PUC) Três números positivos estão em progressão aritmética. A soma


deles é 12 e o produto 18. O termo do meio é:

a) 2 b) 6 c) 5 d) 4 e) 3

Solução:
Chamando o termo do meio de x e a razão de r , temos a seguinte P.A.:
(x —r ; x ; x + r)

Como a soma dos três termos é 12, tem-se:


x —r + x + x + r = 12 => 3 •x = 12 => x=4
Alternativa (d)

13- (MACK) A soma dos n primeiros termos de uma P.A. é


S n = 3 •n ■(n - 2), para todo n. O 5o termo da P.A. é:

a) 3 b) 9 c) 15 d) 21 e)45

Solução:

S n = 3 •n ■(n - 2), para todo n.


Para n = 1, tem-se: Sl = 3 ■1*(l —2) => 5, = - 3
Mas: 5, = a, => - 3 = a, => a, = - 3
Para n = 2, tem-se: S2 = 3- 2 - ( 2 - 2 ) => S2 = 0
Mas: 52 = a, + a 2 => 0 = - 3 + a2 => a2 = 3
A razão da P.A. é:
r = a2 — ax =$ r = 3 - (—3) r =6
O 5o termo da P.A. é:

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a5 = a , + 4 r => a5 = —3 + 4 - 6 => a5 = 21
Alternativa (d)

14- (CESGRANRIO) O primeiro termo a de uma progressão aritmética de


razão 13 satisfaz 0 < a < 10. Se um dos termos da progressão é 35, o
valor de a é:

a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 3

Solução:
an = ax + (n —l)- r => an = a + (« —l) • 13
Para an - 35', tem-se:
a + (n -l) • 13 = 35 => (n -l) • 13 = 3 5 -a
35- a 35- a
n —1 n +1
13 13
Como o número de termos n deve ser um inteiro positivo, conclui-se:
35- a é múltiplo de 13.
O único valor de a , para 0 < a < 10, que faz com que (35- a ) seja um
múltiplo de 13 é: a = 9, pois:
a = 9 => 3 5 - a = 26 (que é múltiplo de 13)
Alternativa (c)

15- (MACK) Se f ^ é, uma seqüência definida por:


Í/(0) = 1
[/(n + 1) = /(« ) + 3, então /(200) é:

a) 597 b) 600 c) 601 d) 604 e) 607

306
Progressões Aritméticas
Solução'.
Como f ( n +1) = f(n) + 3, podemos calcular / (1), / (2), / (3), e assim por
diante, como segue:

/(O +1) = / (O) + 3 /(l) =l + 3 /(D = 4


/ ( l + l) = /(l) + 3 /(2) = 4 + 3 /(2) = 7
/( 2 + l) = /(2 ) + 3 /(3) = 7 + 3 /(3) = 10
/(3 + l) = /(3) + 3 /(4) = 10 + 3 /(4) = 13
Concluímos, então, que / ( l )
P.A., de razão 3: (4, 7, 10, 13, .... 7 y ’ ' (4)’ ......... formam a seguinte

/(200) corresponde ao 200° termo dessa P.A.. Assim:

a7(Yí — a, + 199 -r => a_—4 ,


200 ' «2 0 0- 4 + 199.3 ^ a2O0= 6 0 l

Portanto: / (200) = 601

Alternativa (c)

307
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CAPÍTULO 17

PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS

17.1 - DEFINIÇÃO

X)enomina-se Progressão Geométrica (P.G.) à seqüência numérica em que


cada termo, a partir do segundo, é igual ao seu antecessor multiplicado por
uma constante.
Seja a seqüência numérica:
{ax, a2 , a 3 , .......... . an , ............ ) , com n e N* .
Essa seqüência será uma P.G. se:

a2 = ai ' 9 » a3 = a2 ' 4 ’ a4 = a3 ' 4 » ....................... » a n ~ a n- 1 ‘ 9

onde q é uma constante e se denomina “razão da P.G.”.


Desta forma, a razão da P.G. corresponde a:

q = £2l - v1 = = = an
a\ aj a3 an~\

310
Proeressões Geométricas

17.2 - CLASSIFICAÇÃO

As P.G. classificam-se em:

a) estritamente crescente: quando cada termo, a partir do segundo, é maior


do que o anterior.
Ex: (l, 2 , 4 , 8, 16, 32)

b) estritamente decrescente: quando cada termo, a partir do segundo, é


menor do que o anterior.
Ex: (81, 27 , 9 , 3)

c) constante ou estacionária: quando todos os termos são iguais (q = 1).


Ex: (5, 5 , 5 , 5, 5)

d) aiternante ou oscilante: onde cada termo tem sinal contrário ao do


anterior. Neste caso, a razão será sempre negativa.
Ex: (10,-20, 40 ,-80, 160)

e) singular: quando = 0 ou q = 0 .
Ex: (4,0, 0 ,0, 0, 0)

17.3 - TERMO GERAL DE UMA P.G.

Seja a P.G. ( a ,, a2 , a3 , .......... . an ..............), de razão q.


Podemos escrever os termos da P.G. como segue:

311
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«1
a2 — a.\ ■ q

a3 = «2 • q => a3 = ( «i ■<1 ) ■Q => «3 =al q 2

a 4 = «3 ■q — ^ = ( « i • q 2 ) - q => a 4 = a , •q

«-1
<*n = a, 4

Essa fórmula, que pode ser demonstrada pelo Princípio da Indução Finita,
nos fornece a expressão do n-ésimo termo da P.G.

Exemplos:

1) Calcule o 9o termo da P.G.: ( 4 , 2 , 1 ......... ).

Solução:

q8
n- -i
fl» = «i ■ q ---^ Cl g = a, ■

8
rn 1 1
ag = 4 • => «g = 4 • -------- =>
l2J 256 9 64

2) Calcular o número de termos de uma P.G. em que o primeiro termo é


2 1
486, o último termo é — e a razão é — .
9 3
Solução:
n- 1
an ~ ai ' Q

312
Progressões Geométricas

,/i —í \«-i
'l V'"l 2 '1 1
- = 486 •
9 l3 9 • 486 ,3 9 • 243 3/
-1
_ J _ _ '1 V*"l \ '1 v*-i
32,35 " l3 37 3 l3/
«-1 = 7 => n=8

3) Inserir 4 meios geométricos entre 5 e 160.

Solução:

“Meios geométricos” são os termos de uma P.G. que ficam entre os


extremos. Em nosso exemplo, devemos construir a P.G. cujos extremos
sejam 5 e 160, e que tenham entre eles outros quatro termos. Essa P.G. terá
as seguintes características:
ax - 5 an ~ 160 n = 2+4 = 6
n - l
= ai ■q

160 = 5 • q 6~l => 32 = q5 => 25 = q5 => q =2

Portanto, a P.G. procurada é: (5, 10 , 2 0 , 4 0 , 80, 160)

17.4 - PROPRIEDADES DA P.G.

I a Propriedade: cada termo de uma P.G. corresponde à média geométrica


do termo anterior e do posterior.

Demonstração:
Considerando-se os termos de ordem k - 1, k e £ +1 de uma P.G. de razão
q, tem-se:

313
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av
q = —jL- e
Uk-l Q-k

Assim:
Uk _ a k+ 1
tf/t-l ak
- ük-1 ' Clk +l ou \a k\ V«ít-i ■

Exemplo: naP.G. (l, 2 , 4 , 8, 16), tem-se:

22 = 1 • 4 42 = 2 • 8 82 = 4 • 16

Observação: pode-se demostrar, também, que, para toda P.G. com número
ímpar de termos, o termo central corresponde à média geométrica dos
extremos. No exemplo acima, tem-se: 42 = 1 • 16

2 Propriedade: em uma P.G. com um número ímpar n de termos, o


produto dos termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produto dos
extremos.

Demonstração:
Como já vimos., no capítulo referente a P.A., dois termos ap e ak são
eqüidistantes dos extremos se:
p —\ = n —k => p+k=n+1 O

Assim:

ap ■ak = (a, •■ < H - U •«*-■) => ap ■ak = ax ■ax ■q p - 1+k~1

a p ' ak ~ ai ' fl, • q p +k ~2 ©

314
Progressões Geométricas

Substituindo O em ©, obtemos:

ap ■ak = ai ■a, ■qn +l ~2 => ap ■ak = ax ■ax • qn~l

Logo: ap ■ak = ax • a„

Exemplo: naP.G. (l, 3 , 9 , 27, 81, 243, 729), tem-se:


9 • 81 = 3 • 243 = 1 • 729

17.5 - SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G. FINITA

Seja Sn a soma dos n primeiros termos da P.G.


(ai, a 2 * a 3 , .... , an , .... ), de razão q . Então, tem-se:

Sn~ ai + a2 + a3 + ... + an_2 + an_x + an

S n = 0\ + ol ■q + a1 ■q + ... + a, •q 3 + a1 qn 2 + al ■qn 1 O

Multiplicando ambos os membros por q , obtém-se:


q-S„ - ax q + ax-q +ax- q 3... + ax ■q ~ 2 + ax -qa~l + ax q ©

Fazendo O - ©, tem-se:

Sn ~ 4 S n = a i ~ «i -<l

5 n (l ~ q) = ax • (l - qn)

c —
a,1 (l - q*)
>■> n ^ desde que q * 1.
1 - q)

315
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Exemplos:

1) Calcular a soma dos oito primeiros termos da P.G. (3, 6, 12, ....... ).

Solução:

c = ' t1~ g" 3 • (l — 28)


(1 - q) 3 (1-2)
3 • (1 - 256) 3 • ( - 255)
S« = 765
58 " (1 - 2) (- 1 )

2) Calcular a soma dos cinco primeiros termos de uma P.G. em que o


primeiro termo é 4 e o quinto termo é 324.

Solução:

a5 = a, • q => 324 = 4 • q => 81 = ^r4

34 = qA =* 4 =3

A soma dos cinco primeiros termos será:

«!-(»- / ) _ , 4 ■(l - 35)


(1 - , ) Í5 (1 - 3)
_ 4 • (l - 243) _ 4 • ( - 242)
S 5 = 484
5 = (1-3) 5 ~ ( - 2)

316
Progressões Geométricas

17.6-LIMITE DA SOMA DOS TERMOS DE UMA P.G.


INFINITA COM \q \ < i

Considerando uma P.G. com infinitos termos, e chamando


lim S n de S - , tem-se:
n— »©o
a, • (l
5 o. = lim — 7—
n -» oo V

Quando | q \ < 1, ou seja: quando - 1 < q < 0 ou 0 < q < 1 ,então, sen
tende ao infinito, q n tende a zero e, neste caso, tem-se:

Exemplos:

1) Calcule a soma dos infinitos termos da P.G.:

I I _L
4 ’ 8 ’ 16’

Solução:

A razão da P.G. é: <7


2
Tratando-se de uma P.G. infinita, com | q \ < 1, podemos usar a fórmula:
a1
Soo — 1 - q

1
S oo S 5 =2
1 - 1/2 1/2

317
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1 1 1
2) Calcule a soma: —
+ - + --- +
3 9 27
Solução:

A seqüência l i i i é uma P.G. infinita, em que:


’ 3 ’ 9 ’ 27
1/3
<1 = (1
1 3

Desta forma, sendo um P.G. infinita, com \ q \ < 1, tem-se:


a\ 1 1 3
S oo
1- q 1 - 1/3 2/3 2

3) Calcule a soma dos termos da P.G.:


2_ 1
4; -2 ; 1;
2’ 4’ 8’

Solução:

-2
<7 =
4
Como a P.G. é infinita e q | < 1, temos:
a\
5 oo
1- q
4 _ 4 4 4 _ 8
1 - q ~ 1 - (-1/2) 1 + 1/2 ~ 3/2 “ 3

318
____________________________________________ Progressões Geométricas

17.7 - PRODUTO DOS TERMOS DE UMA P.G.

Seja a P.G. (a i , a 2 > a 3 , .... , a n), de razão q . E seja p n o produto de


seus n termos. Então, tem-se:

P n ^ 1 ^3 .............. ® n —2 ^ ;z — 1 ®

P zz ^ zz ^ zz — 1 ® n —2 .............. ^3 ^2 ^ 1 ^

Fazendo © • ©, obtemos:

( P ,,) 2 = ( « 1 ’ a n ) • ( a 2 • a „ _ i ) • .............. • ( a „ _ i • a 2 ) ‘ ( « z z ' « 1)

Mas: a, • an = a2 ■an_, = a3 ■an_2 =... (termos eqüidistantes dos


extremos)
Assim:

( P „ ) 2 = ( a, ■«„)"

Essa fórmula nos fornece o valor absoluto do produto. Tratando-se de uma


P.G. oscilante, o sinal do produto será positivo ou negativo, conforme a
quantidade de termos negativos seja par ou ímpar, respectivamente.

Exemplos:

1) Calcular o produto dos 10 primeiros termos da P.G.:


(5,20, 80 , ........ ).

Solução:

20 „
Í =T = 4
am = aj ■q9 => al0 = 5 • 49

319
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Kl = ' J ( a r a n) n => |P 10| = V(5 ' 5 ' 49) 10 => \Pio\ = J ( 52 ■ 49y°

|p 10| = (52 • 49) 5 => \P10\ = 510 • 445 => \PW\ = 510 • 290
Como todos os termos da P.G. são positivos, então o produto também será
positivo.
Assim: p 10 = 510 • 290

2) Calcule o produto dos 11 primeiros termos da P.G.:


1 1
; - l; 2;

Solução:

an = ax ■ q 10 «n = £ ' (-2 )
10
' ( - 2 ) 10

a„ 11 -- o7
2

11
Pn\

knl = ( 24) 11 |Pn| - => |P„| = 222

Dos 11 primeiros termos dessa P.G. oscilante, 6 são positivos e 5 são


negativos. Como a quantidade de termos negativos é ímpar, então o produto
será negativo.
Assim: p n = - 2 22

320
Progressões Geométricas

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
2
1- Demonstre que a geratriz da dízima 0,22222 . . . é igual a
9'
Solução:

0 , 22222 . . . = 0,2 + 0,02 + 0,002 + 0,0002 + ....

2 2 2 2
0,22222... = — + ---- + ------- + ---------+ ...
10 100 1.000 10.000
A dízima 0,22222 . . . corresponde, desta forma, à soma dos termos de uma
P.G. infinita decrescente com as seguintes características:
2/100 _ _1 _

( M < 0
2/10 ” 10

a1 2/10 2/10 2
S S S a„ = 5
1- q 1 1/10
- 9/10 9

Portanto: 0,22222... = —
9

2- (FEI) Resolva a equação x + -^ + ^ + ... = 20.

Solução:

O primeiro membro da equação corresponde à soma dos termos de uma


P.G. infinita decrescente em que:

«1 = •* q=— =^ (M <0
jc 2
ai x x
Soo - “ S - - — = > S o„ - ~ “ = > Soo - 2 - x
1 — q 1 — 1 /2 1 /2

Assim:
2 ■ x — 20 => x = 10

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3- (FAAP) Calcule o limite da expressão:

Solução:

- x m . x m . x m . ^ i/ió. 1/2+1/4+1/8+1/16+ ...

O expoente de x corresponde à soma dos termos de uma P.G. infinita


decrescente em que:
1/4 =
a, = 1/2 ( M < 0
1/2 ~ 2

a1 1/2 1/2
S S Soo = S», = 1
1- q 1 1/2
- 1/2

Portanto:

4- (PUC) Somando os n primeiros termos da seqüência


( l , - l , 1 , - l , ....... )encontramos:
a) n b) - n c) 0 d) 1
e) 0 quando n é par; 1 quando n é ímpar

Solução:

(l - ^ 1 • [l-Ç -l)" ] !-(-!)"


(1-g) ” l-(-l) " 2

322
Progressões Geométricas

• se n é par, ( - 1 ) " = 1 ; então: s n = => Sn =0

• se n é ímpar, ( - 1 ) ” = -1 ; então: s n = -— => S n =1

Alternativa (e)

Observação: o problema pode ser resolvido rapidamente considerando:


• quando n é par:
Sn = (1-1)+(1-1)+........ + (l-l)+ (l-l)
S„ = 0 + 0 + ........ + 0 + 0 = 0
• quando n é ímpar:
S„ = (l—1)+ (i —1)+........ + (l-l)+ l
S n = 0 + 0 + ........ + 0 + 1 = 1

5- (FGV) Um funcionário de uma repartição pública inicia um trabalho,


conseguindo despachar , no Io dia, 210 documentos. No dia seguinte,
percebe que seu trabalho tem um rendimento de 90 % em relação ao dia
anterior, repetindo este fato dia após dia. Se, para terminar o trabalho,
tem que despachar 2100 documentos, pode-se concluir que:
a) o trabalho estará terminado em menos de 20 dias
b) o trabalho estará terminado em menos de 26 dias
c) o trabalho estará terminado em 58 dias
d) o funcionário nunca terminará o trabalho
e) o trabalho estará terminado em 60 dias

323
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Solução:

Seja a, ; a2 ; a3 ; ....... a quantidade de documentos despachados pelo


funcionário no I o, 2o, 3o dias, e assim por diante.
Pelo enunciado, a, = 210, e, ainda:
a2 = 90 % ■a, => a2 = 0,9 •a,
a3 — 90 % • a2 => a3= 0,9 •a 2
e assim sucessivamente, de tal modo que podemos observar que a
quantidade despachada pelo funcionário forma uma P.G. de razão q = 0,9 .
Caso o funcionário continuasse a despachar etemamente, teríamos uma P.G.
infinita decrescente, com | q | < 1, e a soma de todas as quantidades
despachadas seria:
c _ 210 210
S oo = Só» = 2100
1- q ~ 1 -0 ,9 0,1

Portanto, para despachar 2100 documentos, como pede o enunciado, o


funcionário teria que trabalhar infinitos dias. Como esse funcionário
certamente não irá trabalhar por toda a eternidade, é de se concluir que
nunca terminará o trabalho.
Alternativa (d)

6- (PUC) Se a seqüência (4x, 2x + l, x - l ) é uma P.G., então o valor de x é:

a) - — b) - 8 c) - 1 d) 8 e) -
8 8

Solução:

Se (4je, 2jc+ 1, x - l ) éumaP.G.,então:


2x + l x -l . / \
--------= --------- => f 2x + l) = 4 x -(x -l)
4x 2x + l v J

324
Progressões Geométricas

4 x2 + 4x + 1 = 4x2 - 4x =» 4x + 1 + 4x = 0

8x = — 1 => x = - —
8

Alternativa (a)

7- (FGV) Em um triângulo, a medida da base, a medida da altura e a medida


da área formam, nessa ordem, uma P.G. de razão 8. Então, a medida da
base vale:
a) 4 b) 8 c) 16 d) 1 e) 2

Solução:

Como as medidas da base, da altura e da área do triângulo formam uma P.G.


de razão 8, nessa ordem, podemos escrever:
base = x altura = 8 • x área = 64 • x
, base • altura . .
Mas, para todo triângulo vale a relação: area = -------------- . Assim:
2

6 4 -x = 8 '* => 8 ■x 2 = 128■ x => 8 - x 2 - 128 x = 0


2
8 -x = 0 =* x = 0 ou
8 x-(x - 16) = 0
x — 16 = 0 => x = 16

A solução x = 0 não serve, pois a base do triângulo não pode ser nula.
Logo, x = 16 .
Alternativa (c)

325
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8- (FUVEST) A cada ano que passa, o valor de um carro diminui de 30 %


em relação ao seu valor no ano anterior. Se v for o valor do carro no
primeiro ano, o seu valor no oitavo ano será:

a) ( 0 , 7 ) 7 -v b )(0 ,3 )7 v c) (0 ,7 )8 v

d) ( 0 , 3 ) 8 -v e) (0 ,3 )9 v

Solução:

Seja ax ; a2 ; a3 ; ....... o valor do carro no I o, 2o, 3o anos, e assim por


diante.
Pelo enunciado, o valor do carro no ano seguinte diminui de 30 % em
relação ao ano anterior, ou seja, corresponde a 70 % do valor do ano
anterior. Assim:
a2 = 70 % • ax => a2 = 0,7 •a,
a3 = 70 % ■a2 => a3 = 0,7 •a2
e assim sucessivamente. Pode-se observar, deste modo, que o valor do carro,
ano após ano, forma uma P.G. de razão: q = 0,7. Sendo ax = v , o valor
do carro no 8o ano será:

«8 = a\ • O1 => a% = v ' (O jj7 => a8 = (0,7 )7 • v


Alternativa (a)

9- (UNESP) Seja S„ = — + — + ... + — , n número natural diferente


21 22 2"
de zero. O menor número n tal que s n > 0,99 é:

a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) 9

326
Progressões Geométricas

Solução:

As parcelas da soma dada formam uma P.G. em que o primeiro termo e a


razão valem — .
2

g, - (l - q n) 1/2 • [l - (1 /2 )" ] = 1/2 . [l - ( ! / 2 ) " l


S“ (l - q ) S” (l - 1/2) 1/2

= =» s- = i~

Pelo enunciado, devemos ter: s „ > 0,99. Assim:

1 - — > 0,99 => 1-0,99 > —


2” 2”

0,01 > — => 2" > — => 2n > 100


2n °’01
Como: 26 = 64 e 27 = 128, o menor valor inteiro de n para o qual
2" > 100 é igual a 7.
Alternativa (c)

10- (U.E.CE) Sejam a < b < c três termos consecutivos de uma P.G.,
todos positivos. S e fl = m - l , b = m + 5 e c - llm - 1 ,
então o valor de a + b + c é:

a) 40 b) 42 c) 44 d) 46

Solução:

Se a ,b e c estão em P.G., então:

— = — => b2 = a ■ c => (m + 5)2 = (m -l) • ( llm - l)


b a

327
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m 1 + 10m + 25 = llm 2 — lm —llm + 1 => - 1 0 m 2 + 22m + 24 = 0


10ra2 — 22m — 24 = 0

A = (-22) 2 - 4 • 10 - (-24) = 484 + 960 = 1444


22+38
60 3
-(-22)±Vl444 22 ± 38 20 20 é
m m=
2 • 10 20 22-38 -16 4
™2_ 20... 20 5

Pelo enunciado, os três termos da P.G. são positivos. Assim, a solução


m = - 4/5 não serve pois, neste caso, tanto a como c seriam negativos.
Logo: m = 3 .

Portanto, os termos da P.G. são:


a = m —1 = 3-1 = 2
b = m +5 = 3+ 5 = 8
c = llm —1 = 11-3-1 = 32
Logo: a+b +c = 2 + 8 + 32 = 42
Alternativa (b)

11- (MACK) Para n inteiro positivo, o valor da soma:

(lO-l) + (l02- l ) + (l03- l ) + ...+ (lO"-l) é:

. 10" - 1 0 - 9 n , . 10" +1 - 1 0 + 9n
a ) ----------------- b) --------- ^---------
9
10n+i + 10 - 9n 1QW- 10 + 9n
C )--------- 9--------- 9
10" + 1 - 1 0 - 9 n
e) ------------------------
9

328
Progressões Geométricas

Solução:

A soma dada por ser escrita como segue:


( \ ( \
v = 10 + 102+ 103+ ... + 10" - 1+ 1+1+ ... 1
n termos > ^ n termos

V = (lO+io2+103+ ••• + 10")- n

Fazendo: S = (lO+io2+ 103+ ••• +10"), tem-se:


V =S - n O
5 corresponde à soma dos termos de uma P.G. de primeiro termo e razão
iguais a 10. Assim:

c = «I ■(l - ■?") ^ s = 10 ■[l - 10'] s = 10 - 10 ■10"


(l - q) 1 -1 0 -9
c 10 - 10n+1 _ c 10"+1 10
_ - A
J — ■■— —/ O —-------------- w
-9 9
Substituindo © em ©, tem-se:
l7 10"+1 - 10 T7 10"+l - 1 0 - 9 n
V ------------------ n => V = ----------------------
9 9
Alternativa (e)

12- (MACK) Sendo S = 1 + 2x + 3x2 + ... (0 < x < 1), pode-se


afirmar que:
Sugestão: multiplicar os dois membros por x.

a) S = ---- ----- b) S = ---- ----- c) S =


O -* )2 o -* )2 ( 2 - xy

329
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d) S = e) S = -
(2 —x) (2 -x )'

Solução:

S = 1 + 2x + 3x2 + ... O
Multiplicando ambos os membros por x , conforme sugerido, tem-se:
x -S = x + 2x2 + 3x3 + ... ©

Fazendo O - ©, obtemos:
S — x - S = (l + 2x + 3x2 + ...) — (x + 2x2 + 3x3 + ...)
S — x -S = 1+ x + x2 + x3 + _ => S -(l —x )— 1+ x +x
Fazendo: A = l + x + x 2 + x 3 + . tem-se:
' h'

©
li
l

Observe que A corresponde à soma dos termos de uma P.G. infinita, em que
a\ - 1 e q = x . Como, pelo enunciado, 0 < x < 1, vale a fórmula:

a1 ©
S oo
1- q
Substituindo © em ©, obtemos:

5 -(l-x )= -í—
1- x
(1 -x )2

Alternativa (a)

330
Progressões Geométricas

13- (MAUÁ) São dados 3 números inteiros em progressão geométrica cuja


soma é 26. Determinar esses números, sabendo-se que o primeiro, o
dobro do segundo e o triplo do terceiro formam uma progressão
aritmética.

Solução:

Os três números em P.G. podem ser escritos como segue: (x; x q ; x-q2) .
E, pelo enunciado, tem-se:

x + x q + x q 2 = 26 => ;t-(l + q + q2) = 26 O


Mas o enunciado informa também que o primeiro número, o dobro do
segundo e o triplo do terceiro formam uma P.A.. Assim:
; 2 x q ; 3-x-q2] éumaP.A.. Portanto, podemos escrever:

3 x q 2- 2 xq =2xq - x

x l p- q2 — 2 •<?)= x (2 q - l) => 3 q2 - 2 q = 2 q - 1

3 q2 - 4 q + 1 = 0

A = (-4 )2 - 4 - 3 1 = 4
4+ 2
-(-4)±V 4 4+2 q' = —
q= q =
2 •3 4 -2

Há. portanto, duas possibilidades a considerar para o valor de a:

I a) <7 = 1 . Neste caso, os três termos da P.G. seriam iguais e, então,


teríamos:
26
x + x + x = 26 => 3-x = 26 => x =—
3

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Essa solução não serve pois, de acordo com o enunciado os números


procurados devem ser inteiros.

2a) q = -^ . Substituindo esse valor na equação O, tem-se:

, l flV
■*•(1 + q + q 2) = 26 l +- + = 26
3 l3JJ

1---1 =I26 x \( 9------------


1 1 + 3 + 1
1 H----- =» = 26
3 9 9

13 = o,
x ■— 26 26 • 9
=> x = ------- x = 18
9 13
Como os três números procurados estão em P.G. de razão l/3, tem-se:

I o termo = 18 2o termo = — • 18 = 6 3o termo = — 6 = 2


3 3
Portanto, os números procurados são: 18 , 6 e 2 .

332
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CAPITULO 18

TESTES DE HABILIDADES
INTELECTUAIS

N < os exercícios de 1 a 20, assinale a alternativa que contém o(s) número(s)


que completa(m) a seqüência:

1) 20 15 11 8 6
a) 4 S b )5 e) 3
c) 6 d) 2

2) 1 2 4 8 16
a) 32 b) 30 e) 64
c) 48 d) 40

3) 3 4 6 9 13
a) 14 b) 15 e) 16
c) 17 d) 18

4) 3 -6 12 -24 48
a) 96 b) - 96 e) - 60
c) 72 d ) -72

334
Testes de Habilidades Intelectuais

5) 2 5 11 23 47
a) 89 b) 91 e) 97
c) 93 d) 95

6) -2 -4 -10 -28 -82


a) - 164 b) - 246 e) - 244
c) -224 d) - 232

7) 2 5 10 17 26
a) 31 b) 33 e) 36
c) 37 d) 39

8) 50 40 31 23 16
a) 13 b) 12 e) 9
c) 11 d) 10

9) 1 2 5 8 13 21
a) 0 b) 1 e) 4
c) 2 d) 3

10) 0 2 6 30 62 126
a) 12 b) 14 e) 16
c) 18 d) 20

11) 2/3 3/5 5/7 7/11 11/13


a) 11/15 b) 13/15 e) 15/19
c) 13/17 d) 15/17

335
E d i t o r a N o V t tS C o n q u i s t a s - www.novasconquistas.com.br

12) 5 9 16 29 54
4 7 13 25 49
a) 103 e 97 b ) 101e 93 e) 99 e 95
c) 105 e 95 d) 103 e 93

13) 2 3 5 7 11
0 1 3 5 9
a) 15 e 11 b) 13 e 11 e) 15 e 13
c) 17 e 15 d) 19 e 17

14) 1
2 4
4 8 9
8 16 18 16
16 32 32
a) 27 e 24 b) 27 e 20 e) 36 e 25
c) 32 e 32 d) 45 e 20

i5) ,
.9
16 x \
I 4 /2 5 l
\ 1 \3 6 J

a) 40 b) 44 e) 64
c) 49 d) 81

336
Testes de Habilidades Intelectuais

e) 25

19 28
e) 42

e) 68

31
63 5

127 119
a) e)
63 63
103 115
c) d)
99 63

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20) 0 2 8 18 32 50
a) 74 b) 66 e) 82
c) 70 d) 72

Nos exercícios de 21 a 25, assinale a alternativa que contém a(s) letras(s)


que completa(m) a seqüência. Considere o alfabeto oficial que não inclui as
letras K, W e Y.

21) A D G J
a) L b) M e) P
c) N d) 0

22) A B D G L
a) P b) Q e) R
c) S d) T

23) T P M J
a)F b) G e) J
c) H d)I
.

24) BM DO FQ HS .....
a)rr b) LU e) JU
c) NZ d) MV

338
Testes de Habilidades Intelectuais

^ z v u P N M
" ) V T S

a) M N J b) N L J e) N M J
c) J H G d) N M I

Nos exercícios de 26 a 30, assinale uma das alternativas abaixo para


completar a seqüência de dominós:

••• • • •••
a) c) e)
••• • • •••

b) d)

26)
• i 1•

27) • • • • • • • • •
••• • • • • • •

28) • • •••
• • •••

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•••
••• • • • •••
29)
••• • • •

• • • • • • •
30)
• • • • • • •

Nos exercícios 31 a 35, assinale a alternativa que contém a próxima figura


da seqüência:

31)

a) 1 < 0 . 1 e)
1 1

b) d) — |— ,

32) ?

a) c)

340
Testes de Habilidades Intelectuais

b) d) im

33) ?

e)

d)

O O
34)

o
a) c) e)
O

b) d) Q ,

341
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36) Assinale a alternativa que tem relação com as palavras a seguir:


asmcia; aptsoa; avgatra
a) rrieeeragnft c) acjveer e) lmioanda
b) nivoh d) ameaicst

Para responder as questões de 37 a 40, extraídas de prova de Português da


FUVEST/94, considere o texto abaixo.

GOLS DE COCURUTO
“O melhor momento do futebol para um tático é o minuto de
silêncio. É quando os times ficam perfilados, cada jogador com as mãos
dadas nas costas e mais ou menos no lugar que lhes foi designado no
esquema — e parados. Então o tático pode olhar o campo como se fosse

342
Testes de Habilidades Intelectuais

um quadro negro e pensar no futebol como alguma coisa lógica e


diagramável. Mas aí começa o jogo e tudo desanda. Os jogadores se
movimentam e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse inimigo
mortal de qualquer estrategista. O futebol brasileiro já teve grandes
estrategistas cruelmente traídos pela dinâmica do jogo. O Tim, por exemplo.
Tático exemplar, planejava todo o jogo numa mesa de botão. Da entrada em
campo até a troca das camisetas, incluindo o minuto de silêncio. Foi um
técnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura
da sua reputação de vestiário. Falava um jogo e o time jogava outro. O
problema do Tim, diziam todos, era que seus botões eram mais inteligentes
do que seus jogadores.”
(L. F. Veríssimo, o Estado de S. Paulo, 23/08/93)

37) A tese que o autor defende é a de que, em futebol,


a) o planejamento tático está sujeito à interferência do acaso.
b) a lógica rege as jogadas.
c) a inteligência do jogador é que decide o jogo.
d) os momentos iniciais decidem como será o jogo.
e) a dinâmica do jogo depende do planejamento que o técnico faz.

38) No texto, a comparação do campo com um quadro negro aponta


a) o pessimismo do tático em relação ao futuro do jogo.
b) um recurso utilizado no vestiário.
c) a visão de jogo como movimento contínuo.
d) o recurso didático preferido pelo técnico Tim
e) um meio de pensar o jogo como algo previsível

39) As expressões que retomam, no texto, o segmento “o melhor momento


do futebol” são
a) os times ficam perfilados —aí.
b) é quando - então.
c) aí — os jogadores se movimentam.
d) o tático pode olhar o campo - aí.
e) é quando - começa o jogo.

343
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40) “Foi um técnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputação no


campo à altura da sua reputação de vestiário.”
Começando a frase por
“Nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua
reputação de vestiário”, para manter a mesma relação lógica expressa na
frase dada inicialmente deve-se continuar com
a) enquanto fo i...
b) na medida em que era ...
c) ainda que tenha sido ...
d) desde que fosse ...
e) porquanto e ra ...

344
Testes de Habilidades Intelectuais

RESPOSTAS COMENTADAS DOS TESTES DE


HABILIDADES INTELECTUAIS

D 20 15 11 8 6 5
-5 -4 -3 -2 -1
A série diminui em 5,4, 3, 2 e 1.
Alternativa (b)

Cada número corresponde ao dobro de seu anterior.


Alternativa (a)

A série aumenta em 1, 2, 3, 4 e 5.
Alternativa (d)

4) 3 -6 12 -24 48 -96
x (-2 ) xC-2) x (-2) x (-2) x (-2)

Multiplicando-se cada número por - 2, obtemos o número seguinte.


Alternativa (b)

345
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5) Multiplicando-se cada número por 2 e somando-se 1, obtém-se o número


seguinte.
Assim: 47 • 2 + 1 = 9 5
Alternativa (d)

6) Multiplicando-se cada número por 3 e somando-se 2, obtém-se o número


seguinte.
Assim: -82 • 3 + 2 = - 244
Alternativa (e)

2 5 10 17 26 37

+3 +5 +7 +9 +11
A série aumenta em 3, 5, 7, 9 e 11.
Alternativa (c)

8) A série diminui em 10, 9, 8, 7 e 6. Assim: 16 - 6 = 10


Alternativa (d)

9) A partir do 3o numero, cada número é igual à soma dos dois anteriores.


Assim: 1 + 2 = 3
Alternativa (d)

346
Testes de Habilidades Intelectuais

10) Multiplicando-se cada número por 2 e somando-se 2, obtém-se o


número seguinte.
Assim: 2 - 6 + 2 = 1 4
Alternativa (b)

11) Tem-se a seqüência de números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13 e 17, sendo


que o numerador de cada fração é o denominador da fração anterior.
Assim, a fração que falta é: 13/17.
Alternativa (c)

12) Na Ia. linha, a regra de formação é: o dobro menos 1, o dobro menos 2,


o dobro menos 3, o dobro menos 4 e o dobro menos 5.
Assim: 2 - 5 4 - 5 = 103.
Na 2a. linha, a regra de formação é sempre o dobro menos 1.
Assim: 2 - 4 9 - 1 = 97.
Alternativa (a)

13) Na Ia. linha temos a seqüência de números primos: 2, 3, 5, 7, 9, 11 e 13.


A 2a. linha é obtida subtraindo-se dois de cada número da Ia. linha.
Assim: 13 - 2 = 11
Alternativa (b)

14) Em cada coluna, dobrando-se o número obtém-se o número seguinte.


Assim: 2 • 18 = 36.
A diagonal é uma seqüência de quadrados perfeitos, a partir do 1:
l2 22 32 42 52 Assim, o último número da diagonal é:
52 = 25
Alternativa (e)

347
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15) Tem-se a seqüência dos quadrados perfeitos, a partir do


zero: O2 l2 22 32 42 52 62 72.
Assim, o número que completa a seqüência é: 72 = 49
Alternativa (c)

16) Tem-se a seqüência de números primos, a partir do 3:


3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23.
Alternativa (b)

17) A seqüência aumenta em 3, 5, 7, 9 e 11.


Assim, o próximo número é: 28 + 11 = 39
Alternativa (d)

18) O dobro de cada número do semicírculo esquerdo mais 2 dá o número


diametralmente oposto. Assim: 2 • 32 + 2 = 66
Alternativa (d)

19) O dobro do denominador mais 1 dá o numerador seguinte. Da mesma


forma, o dobro do numerador mais 1 dá o denominador seguinte.
Assim:
2 • 63 + 1 = 127
2-31 + 1=63
Alternativa (a)

348
Testes de Habilidades Intelectuais

20) 0 2 8 18 32 50 72

+ 18 + 22

Para se obter os números seguintes somam-se: 2, 6, 10, 14, 18 e 22 (cada


vez aumenta 4).
O número procurado é: 50 +22 = 72.
Alternativa (d)

21) A - .+2 ■> D +3 > G — +3 > J — +3—> N


Alternativa (c)

22) A +1 > B +2 > D — +3 > G — +4- ^ L


Alternativa (b)

23) T — P ~3 > M ~2 ) J — -!-+ I


Alternativa (d)

24) Temos duas seqüências distintas: uma formada pela primeira letra de
cada par, e outra formada pela segunda letra de cada par.
Ia. letra de cada par:
r» +2 -j--v +2 |-i +2 TT +2 T
B -------- > D --------> F --------> H -------- ^ J
2a. letra de cada par:
+2 +2 +2
M +2 ) 0 * Q + S + u
Portanto, o par de letras procurado é: JU.
Alternativa (e)

349
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25) As letras do denominador ocupam duas posições a menos no alfabeto


que suas correspondentes no numerador. Assim:
P ~2—> N
N 2 -> L
M -2-> J
Alternativa (b)

EXPLICAÇÃO PARA AS QUESTÕES 26 A 30

Para facilitar a solução dos problemas envolvendo dominós, vamos atribuir


à face em branco o número zero. Como se sabe, as demais faces dos
dominós são numeradas de 1 a 6. A seqüência de faces para os dominós são,
então: 0, 1,2, 3,4, 5, 6.
Observe que, se desejarmos continuar a seqüência, devemos repeti-la, como
segue:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 ,....
Considerando a seqüência acima, teremos, então:
6+1=0 ou seja, o número seguinte ao 6 é o zero (“pedra” em branco)
6 + 2 =1 ou seja, avançando dois números, a partir do 6, obtemos o número 1
5+4 =2 ou seja, avançando quatro números, a partir do 5, obtemos o número 2
1 - 2 = 6 ou seja, recuando 2 números, a contar do 1, obtemos o número 6
2 - 4 = 5 ou seja, recuando 4 números, a contar do 2, obtemos o número 5

26) Somando-se 2 a cada número, obtém-se o número seguinte. Assim, os


próximos números serão:
3 +2=5
5 + 2 = 0 (veja as explicações acima)
Alternativa (c)

350
Testes de Habilidades Intelectuais

27) Temos, aqui, duas seqüências distintas: uma formada pelos números das
faces esquerdas das peças e outra formada pelos números das faces
direitas. Assim:
faces esquerdas: 6 — 3 — > 0 —— » 4 — » 1
faces direitas: 2 — +~^ > 5 — +3 ) 1 — » 4 — > 0
Alternativa (d)

28) A partir do segundo dominó, cada número é igual à soma dos dois
números anteriores.
Assim, no dominó que falta teremos:
face esquerda: 1+6 = 0
face direita: 6 + 0 = 6
Alternativa (e)

29) Há duas seqüências distintas: uma formada pelos números das faces
esquerdas e superiores das peças e outra formada pelos números das
faces direitas e inferiores. Assim:
faces esquerdas e superiores:
0 —^ 2 — 4 — 6 1
faces direitas e inferiores:
- 2
6 ---------> 4 ---------> 2 ---------> 0 ■» 5
Alternativa (b)

30) Temos duas seqüências distintas:


+3 +3 +3
faces esquerdas: 1 4 + 0 -----> 3 -----> 6
+3 +3 +3
faces direitas: 3 6 + 2 5 -----> 1
Alternativa (a)

351
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31) A figura vai girando 90° no sentido horário, e o traço que na primeira
figura está no meio vai alternando sua posição.
Alternativa (c)

32) A figura vai girando 90° no sentido horário, alternando-se, ao mesmo


tempo, o preenchimento do retângulo e do circulo interno.
Alternativa (d)

33) A figura vai girando 90° no sentido horário, ao passo que a flecha
interna vai girando 90° no sentido anti-horário.
Alternativa (a)

34) O círculo vai girando 45° no sentido anti-horário, alternando de cor: ora
branco, ora preto. A cruz vai girando 135° no sentido horário.
Alternativa (c)

35) O circulo maior vai girando 90° no sentido horário, ao passo que o
pequeno círculo exterior vai girando 90° no sentido anti-horário.
Alternativa (d)

36) Colocando-se as letras na ordem correta, as palavras dadas são: camisa ;


sapato ; gravata.
Da mesma forma, as alternativas formam as seguintes palavras:
a) refrigerante ; b) vinho ; c) cerveja d) camiseta e) limonada
Observe que somente a alternativa “d” tem relação com as palavras
dadas (peças de vestuário).
Alternativa (d)

352
Testes de Habilidades Intelectuais

37) Alternativa (a)


Veja o trecho: “...e o futebol passa a ser regido pelo imponderável, esse
inimigo mortal de qualquer estrategista”

38) Alternativa (e)


“Então o tático pode olhar o campo como se fosse um quadro negro e
pensar no futebol como alguma coisa lógica e diagramável.”

39) Alternativa (b)


A
“O melhor momento do futebol... E quando os times ficam perfilados,
cada jogador com as mãos dadas nas costas .... Então o tático pode
olhar o campo como se fosse um quadro negro ...”

40) Alternativa (c)


A frase ficaria: “Nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da
sua reputação de vestiário, ainda que tenha sido um técnico de
sucesso”.

353
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BANCO CENTRAL -1994

ATENÇÃO: nas questões desta prova que envolvem seqüências de letras,


utilize o alfabeto oficial que NÃO inclui as letras K, W e Y.

1- Complete a série: B D G L Q ...


(A) R (B) T (C) V (D) X (E) Z

Solução:
Naseqüência B D G L Q ...... temos:
B D G L Q
V \/ V V V
+2 +3 +4 +5 +6
de B para D,avançamos 2 letras (C, D)
de D para G,avançamos 3 letras (E, F, G)
de G para L, avançamos 4 letras (H, I, J, L)
de L para Q,avançamos 5 letras (M, N, O, P, Q)
Devemos, agora, avançar 6 letras, a partir de Q: R, S, T, U, V, X
Logo, a próxima letra da seqüência dada é X.
Alternativa (D)

2- A D F I : C F H ....
(A) I (B) J (C) L (D) N (E) P

Solução:
Comparando os termos correspondentes de cada seqüência, observamos:
de A para C, avançamos 2 letras (B,C) A D F I
de D para F, avançamos 2 letras (E, F)
de F para H, avançamos 2 letras (G, H)
+4 +2l +2l +2l
C F H |l ]

356
Provas Resolvidas

Assim, devemos avançar 2 letras, a partir de I : J, L


Logo, a letra que falta na segunda seqüência é L.
Alternativa (C)

3- Relacione as séries que possuem a mesma seqüência lógica e assinale a


opção que contém a numeração correta.
(1) A F BE ( ) H N L J
(2) B GED ( ) L P N L
(3) L HEB ( ) H N I M
(4) G LI G ( ) U R O L

(A) 2 4 1 3 (B) 2 1 4 3
(C) 2 4 3 1 (D) 1 4 3 2
(E) 1 4 2 3

Solução:
Vamos estabelecer, inicialmente, as relações entre as letras de cada uma das
seqüências dadas, para, em seguida, relacionar as seqüências com a mesma
regra de formação.
+5 - 4 +3
(1) A --------- > F ----------> B ----------> E
+5 - 2 - 1
(2) B --------- > G --------- > E ----------» D
- 3 - 3 - 3
(3) L ----------» H ---------- > E ----------> B
+4 - 2 - 2
(4) G ---------- > L ---------- > I ---------- » G
+5 - 2 - 1
( ) H --------- > N ---------- > L ---------- >3
+4 - 2 - 2
( ) L ---------- > P ---------- > N ----------> L
+5 -4 +3
( ) H --------- > N ---------- > 1 ----------> M
-3 - 3 - 3
( ) U ------------> R ------------- > O -------------> L

357
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Associando as seqüências com a mesma regra de formação, os parênteses à


esquerda são preenchidos na seguinte ordem: 2 4 1 3
Alternativa (A)

AGEC GNLI
4' DJ HF “ ...............
(A) M S O Q
(B) J M O Q
(C) J Q P L
(D) J Q O M
(E) G O M J

Solução:
Tomemos a razão à esquerda do sinal de igualdade. Observe que tomando-se
as letras do numerador e avançando 3 letras, obtemos as letras do
denominador. A mesma regra de formação deve ser obedecida na razão do
lado direito do sinal de igualdade. Assim:

A G E C G N L I
+ 3 ^, + 3 ^ + 3 ^ + 3 ^ _ + 3^ + 3 ^ + 3 ^ + 3^
D J H F J Q O M
Alternativa (D)

5- 3
6 12
24 96

(A) 9 (B) 36 (C) 42 (D) 48 (E) 64

358
Provas Resolvidas

Solução:
Os números dados formam a seguinte seqíiência numérica:

Note que multiplicando cada número por 2, obtemos o número seguinte.


Assim, multiplicando 24 por 2, obtemos o próximo número, que é 48.
Alternativa (D)

6-
BCFHMO OFC ACDFOR
ADGIQV ID DFHINO
CEHLRT BDELST

(A) T E C (B) E L T (C )T L (D) L E (E) T L E

Solução:
Observe que nos retângulos são transcritas as letras que aparecem
simultaneamente nas seqüências à sua esquerda e à sua direita. Essas letras
repetidas são escritas dentro dos retângulos na ordem contrária em que
aparecem nas duas seqüências.
Na terceira linha, as letras que se repetem são: L T.
Essas letras devem ser escritas dentro do retângulo na ordem contrária, ou
seja, T L.
Assim, tem-se:

CEHLRT T L BDELST

Alternativa (C)

359
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*/-
1 1 16 25 64
9

11^
4 ’ 9 ’ 49
82 81 100
(A) (B) (C)
90 100 72

99 100
(D) (E)
72 81

Solução:
Observe que seqüência dada é formada pelo quadrado dos seguintes
números:
4
/fT
i
10

A seqüência apresentada pode, então, ser escrita como segue:

(I)2*(f)2=(D‘ =(fí *
81
E o número que completa a seqüência é: ou
100
Alternativa (B)

8- Sabendo-se que se somarmos dois números pares encontraremos um


número par; se somarmos dois números ímpares também encontraremos um
número par e somente se somarmos um número par com um número ímpar,
encontraremos um número ímpar, é correto pensar que, em um jogo de par-
ou-ímpar:
(A) terá maior probabilidade de vencer o jogador que pedir ímpar e colocar
um número ímpar.
(B) terá maior probabilidade de vencer o jogador que pedir ímpar e colocar
um número par.

360
Provas Resolvidas

(C) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador que pedir par e
colocar um número par.
(D) terá maior probabilidade de sair vitorioso o jogador que pedir par e
colocar um número ímpar.
(E) os dois jogadores terão sempre a mesma probalidade de vencer.

Solução:
O enunciado tende a induzir o candidato a um erro, dando a impressão de
que o resultado ímpar seria menos provável. Mas qualquer pessoa que já
tenha jogado par-ou-ímpar sabe que os dois jogadores terão sempre a mesma
probabilidade de vencer, sendo correta a alternativa (E). Vejamos, abaixo,
uma explicação simples:
1° jogador 2° jogador Resultado
par + par = par
par + ímpar = ímpar

1° jogador 2o jogador Resultado


ímpar + par = ímpar
ímpar + ímpar = par

Observe que se o Io jogador colocar um número par, a probabilidade de o


resultado ser par ou ímpar é a mesma. O mesmo ocorre se o Io jogador
colocar um número ímpar.
Alternativa (E)

9-
5 48
27 9 20 100
1Õ "l 2

35 240 25
(A) (B) 30 180 (C) (D) 90 15 (E)
175 40 150

361
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Solução:
Os retângulos vão girando 90°. Com isso ora há um retângulo na vertical ora
na horizontal. O retângulo que falta deve estar na vertical, o que elimina as
alternativas B e D.
Considerando apenas os retângulos na vertical, podemos observar que ora o
número maior aparece em cima, ora em baixo, de tal forma que no retângulo
que falta, o número maior estará em baixo. Eliminamos a alternativa C.
No primeiro retângulo o número maior é o dobro do menor; no retângulo
seguinte, é o triplo, depois o quádruplo, depois o quíntuplo. No retângulo
que falta, o número maior será o sêxtuplo do menor. Eliminamos a
alternativa A.
Apenas a alternativa E obedece à regra de formação descrita. Veja o
esquema abaixo:

* 1 48 1 “ * 25
x2 27 9 x4 20 100 x6
10 71 150

Alternativa (E)

10- Considerando as afirmativas abaixo, marque a única opção logicamente


possível:
I- Assinale A, se E estiver certa.
11- Assinale a letra C, se B for incorreta.
III- A letra E será o gabarito, se D for verdadeira.
IV - Se D estiver correta, B também estará.
(A) (B) (C) (D) (E)

362
Provas Resolvidas

Solução:
A opção será logicamente possível quando, estando ela correta, ela própria
for assinalada.
Analisemos as afirmativas dadas:
Opção certa Opção assinalada
I- Assinale A, se E estiver certa E A
II- Assinale a letra C, se B for incorreta. A, C, D, E C
(B incorreta significa que qualquer outra
opção pode ser correta)
III- A letra E será o gabarito, se D for D E
verdadeira.
IV- Se D estiver correta, B também B, D C ou E
estará. (por força das
afirmativas II e III)

Observe que a única alternativa que quando estiver correta será ela própria
assinalada é a alternativa C. Esta é, portanto, a única logicamente possível.
Alternativa (C)

Solução:
Na seqüência de triângulos, ora há um triângulo com vértice voltado para
cima, ora com vértice para baixo. Assim, o quarto triângulo deve ter o
vértice voltado para baixo.

363
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Note que a regra de formação quando o triângulo tem vértice voltado para
baixo é: a soma dos número de fora é igual ao número de dentro.
A alternativa (E) apresenta o único triângulo que satisfaz essas condições:
um vértice voltado para baixo e soma dos números de fora igual ao número
de dentro.
Alternativa (E)

12- Três dados idênticos, com as faces numeradas de 1 a 6, são sobrepostos


de modo que as faces unidas tenham o mesmo número, como ilustrado
abaixo. Desta forma, a soma dos números contidos nas faces traseiras dos
dados é igual a:

(A) 4 Z27
(B) 5 1
(C) 7 K
3
(D) 10 <
(E) 12 3
7
Solução:
Observe que o dado superior e o do meio apresentam ambos o número 6 na
face à direita.
Como as faces unidas têm o mesmo número, podemos concluir que em cada
dado, os números 1 e 3 encontram-se em faces opostas.
Assim, tem-se:
dado superior dado do meio dado inferior
face traseira 3 1 1
A soma das faces traseiras é: 3 + 1 + 1 = 5
Alternativa (B)

364
Provas Resolvidas

13- 2 1 1 2 3 9 6 2

4
X 3 6
X 8 2
X 4 5
X
(A) 5 (B) 6 (C) 7 (D) 8 (E) 9

Solução:
2 1 1 2 3 9 6 2

4
X 3 6
X 8 2
X 4
X
5 n
2 -3 = 6 1-8 = 8 3 -4 = 12
1 -4 = 4 2 -6 = 12 9 -2 = 18
6 + 4 = 10 8 + 12 = 20 12 + 18 = 30
Multiplicando-se os números diagonalmente opostos, e somando os
produtos, obtemos, respectivamente, nas três primeiras figuras, os seguintes
resultados: 10, 20, 30.
Para obedecer a essa seqüência, na última figura, o resultado deverá ser 40.
Assim:
6-« + 5-2 = 40 =i> 6« + 10 = 40
6« = 40 - 10 => 6« = 30 => n —5
Alternativa (A)

14- Assinale a opção que contém a seqüência correta das quatro bolas, de
acordo com as afirmativas abaixo.
I- A bola amarela está depois da branca.
II- A bola azul está antes da verde.
IH- A bola que está imediatamente após a azul é maior do que a que está
antes dela.
TV- A bola verde é a menor de todas.

365
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(A) Branca, amarela, azul e verde.


(B) Branca, azul, amarela e verde.
(C) Branca, azul, verde e amarela.
(D) Azul, branca, amarela e verde.
(E) Azul, branca, verde e amarela.

Solução:
A afirmativa m nos diz que a bola que está imediatamente após a azul é
maior do que a que está antes dela. Podemos, então, fazer a seguinte
visualização:

Azul

A afirmativa II diz que a bola azul está antes da verde. Mas a verde não pode
ser a bola grande, pois a afirmativa IV diz que a bola verde é a menor de
todas. Logo, a bola verde deve estar depois da bola grande. Assim:

Verde

Pela afirmativa I, a bola amarela está depois da branca. Assim, basta


preencher essas duas cores, na seqüência acima, para obtermos a seguinte
ordem:
Branca Azul Amarela Verde

Alternativa (B)

366
Provas Resolvidas

Solução:
Os desenhos são formados sempre por três figuras: um quadrado, um círculo
e um losango.
Na primeira seqüência de desenhos, o círculo aparece uma vez no nível mais
interno, uma vez no nível intermediário e uma vez no nível externo. O
mesmo acontece com o quadrado e com o losango.
Na segunda seqüência de desenhos, o quadrado aparece no nível exterior e
no nível intermediário. Assim, no próximo desenho, o quadrado estará no
nível mais interno.
Da mesma forma, na segunda seqüência, o círculo aparece no nível mais
interno e no nível exterior. No próximo desenho, o círculo deverá estar no
nível intermediário
Pelo mesmo raciocínio, o losango deverá estar no nível externo.
Resumindo, no desenho que falta devemos ter:

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quadrado no nível mais interno; círculo no nível intermediário; losango no


nível externo
A alternativa (C) é a única que satisfaz essas condições.
Alternativa (C)

16- Considere a seguinte equivalência.


@
Ui

00

H-J
2=J = % H=7=#
II
li

II
II

II
li
Agora relacione a coluna da esquerda com a coluna da direita e assinale a
opção que contém a numeração correta.
(1) J 3 # X V ( ) % L H 5 X
(2) 2 H @ L 8 ( ) 2 H 3 ? @
(3) J & 7 V ? ( ) J # V & X
(4) % # L 8 5 ( ) % L 7 8 @

(A) 3 4 2 1 (B) 2 4 3 2
(C) 3 2 4 1 (D) 4 3 2 1
(E) 1 4 3 2

Solução:
Basta substituir cada um dos caracteres das seqüências por apenas um sinal
de cada uma das equivalências. No caso, utilizaremos os números para
melhor visualização:
(1) 2 3 7 8 5 ( ) 2 3 7 5 8
(2) 2 7 5 3 8 ( ) 2 7 3 8 5
(3) 2 3 7 5 8 ( ) 2 7 5 3 8
(4) 2 7 3 8 5 ( ) 2 3 7 8 5

Portanto, a numeração correta é 3 4 2 1


Alternativa (A)

368
Provas Resolvidas

17-
0 +□ +A = 17
A - O +□ = O

<1
11 x

X
□ -A - O - 1
(A) 160 (B) 135 (C) 120 (D) 108 (E) 100

Solução:
O = X
Para facilitar a solução do problema, fazemos: □ = V
/S . = z
Temos, então, o seguinte sistema:
x + y + z —17 ©
z —x + y = 11 ©
X
1
1

©
II
v;

Fazendo (J) + (D , tem-se:

(x + y + z) + (y —z —x) = 17 + 1 => 2y —18 y =9

Substituindo y = 9 nas equações (D e © , obtém-se:


Jx + 9 + z = 17 => x + z = 1 7 - 9 x+ z= 8 (4)
[ z - x + 9 = 11 => z —x = 1 1 - 9 => z —x = 2 ©

Fazendo @ + © , tem-se:
(x + z) + (z - x) = 8 + 2 => 2z = 10 = z =5

Substituindo z = 5 na equação © , tem-se:


x + 5= 8 = x= 3

O problema deseja saber o valor de Q x A x O >ou seja: y ■ z ■x

369
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Assim:
y ■z ■x = 9 - 5 - 3 y ■ z ■ x = 135
Alternativa (B)

Solução:
Uma maneira de se chegar à solução desse problema é procurar, em cada
alternativa, sobrepor as figuras dadas (se possível com canetas de cores
diferentes). A alternativa correta será aquela em que se conseguir encaixar
perfeitamente todas as figuras dadas.
Uma outra maneira é sobrepô-las mentalmente (o que exige uma visão
espacial mais aguçada). De um modo ou de outro, pode-se concluir que a
sobreposição das três figuras dadas forma a figura da alternativa (E).

370
Provas Resolvidas

(A) 19 T
19- (B) 20 U
(C) 21 V
(D) 22 X
(E) 23 Z

Solução:
Os números e letras do círculo formam as seguintes seqüências:
2 3 5 7 11 13 17 | 19 | ---------► Seqüência de
números primos
B C E G L N R 1 T 1

Explicação:
os números correspondem à seqüência de números primos. Desta forma, o
próximo número primo após o 17 é o 19.
A cada número associamos a letra que ocupa a posição correspondente no
alfabeto. Assim:
2a. letra-B 3a. letra-C 5a. letra-E 7a. letra - G ......... 19a. letra *■T
Alternativa (A)

20- Se considerarmos que cada valor expresso nos círculos representa a


soma dos números que estão nos 2 vértices que delimitam o respectivo lado
do triângulo, a soma dos valores correspondentes aos vértices deste
triângulo será igual a:
x
(A) 21
(B) 25
(C) 30
(D) 35
(E) 40

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Solução:
Pelo enunciado do problema, podemos montar o seguinte sistema:
x + y = 14
" x + z = 12
y + z = 16
Somando membro a membro as três equações, tem-se:
2x + 2y + 2z = 14 + 12 + 16
2x + 2 j + 2z = 42
Dividindo-se ambos os membros por 2, obtém-se:
x-t-y + z = 21
Alternativa (A)

372
Provas Resolvidas

TÉCNICO DE FINANÇAS E CONTROLE -1996

1- Todo número par pode ser genericamente representado pela forma geral
2n, onde n é um número inteiro maior do que zero. Assim, a soma dos
quadrados de dois números pares consecutivos cujo produto é 80 é dada por:
a) 18
b) 64
c) 104
d) 164
e) 324

Solução:
Podemos escrever dois números pares consecutivos como: 2n e 2n + 2
Produto = 2n • (2n + 2) = 80 => 4 n 2 + 4n = 80 (1)
Chamando de SQ a soma dos quadrados dos dois números, temos:
SQ = (2n)2 + (2n + 2)2 => SQ = 4 n 2 + 4 n 2 + 8n + 4
SQ = 8n2 + 8n + 4 => SQ = 2 • (4n2 + 4n) + 4 (2)

Substituindo (1) em (2), obtém-se:


SQ = 2 • 80 + 4 => SQ = 160 + 4 =: SQ = 164
Alternativa (d)

Observação: esse problema podería, na verdade, ser resolvido em poucos


segundos, observando-se que:
os dois números pares consecutivos cujo produto é 80 são: 8 e 10
a soma de seus quadrados é: 8 2 + 102 = 64 + 100 = 164

373
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2- Uma viúva recebeu um terço da herança de seu marido, e cada um de seus


três filhos recebeu um terço do restante. Sabendo-se que a soma da parte da
viúva com a de um de seus filhos foi igual a R$ 45.000,00, o montante total
da herança foi de:
a) R$ 50.625,00
b) R$ 67.500,00
c) R$ 81.000,00
d) R$ «.90.000,00
e) R$ 101.250,00

Solução:
montante total da herança: x
1
a viúva recebeu: —• x
3
2
o restante da herança é: —•x

cada um de seus três filhos recebeu: —■x = —■x


3 9
A soma da parte da viúva com a de um de seus filhos é:
1 2
—•x + —•x - 45.000
3 9
3x + 2x 405.000
3x + 2x = 405.000
9 9
405.000
5jc= 405.000 x=■
jc= 81.000

Alternativa (c)

374
Provas Resolvidas

3- Se * = 0,7867 ; y = V0,7867 ; z= (0,7867)2 ;então:


a) * <y <z
b) x <z <y
c) y ( x ( z
d) y ( z ( x
e) z ( x ( y

Solução:
Seja n um número qualquer positivo. Podemos, então, observar os
seguintes casos:

n2<n n2>n
I o) se 0 < n < l , e n t ã o " 2o ) se n > l , então ‘
■yfn > n ■>fn < n
Em nosso problema, como o número 0,786 está entre 0 e 1, temos:

(0,7867)2 <0,786
Assim: 0,7862 < 0,786 < V0,786 ou ainda : z < x < y
V0,786 > 0,786
Alternativa (e)
Observação: um modo simples de se chegar à conclusão acima é escolher
um número entre 0 e 1 cujo quadrado e raiz quadrada nos sejam conhecidos.
As conclusões que tirarmos para esse número valerão também para o
número 0,786.
Vamos escolher, desta forma, o número 0,25.

Note que 0,25 2= 0,0625 < 0,25 e «JÕ,25 = 0,5 > 0,25
Ou seja, 0,25 2 < 0,25 < -Jo,25
A mesma relação vale para o número 0,786 (que também está entre 0 e 1).
Assim:
0,7862 <0,786 < Jo,7S6 ou seja: z < x < y

375
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4- Em uma maratona, um dos participantes desiste ao completar 2/5 do


percurso total da prova. No entanto, se tivesse corrido mais 40 km, teria
cumprido metade do percurso total. Assim, o percurso total da prova era de:
a) 400 km
b) 500 km
c) 600 km
d) 700 km
e) 800 km

Solução:
No esquema abaixo, x representa o percurso total da prova.

5 40 km
X *2

5x 4x + 400
5x = 4x + 400
7õ 10
5x —4x = 400 x = 400 km
Alternativa (a)

376
Provas Resolvidas

5- Maria tem 8 reais a mais do que Bruno, mas 15 reais a menos do que
Júlia. Se Maria tem x reais, então a soma dos reais de Júlia e de Bruno é:
a) 2x —23
b) 2x —15
c ) 2x —l
d) 2x + 7
e) 2x + 23

Solução:
Se Maria tem jc , então:
Bruno tem: x - 8 (pois Bruno tem R $8 a menos do que Maria)
Júlia tem: x + 15 (pois Júlia tem R$ 15 a mais do que Maria)
Chamando de 5 a soma dos reais de Júlia e de Bruno, tem-se:
S = (x + 15) + (x - 8)
S = 2x + 7
Alternativa (d)

6- Em um edifício de apartamentos, exatamente 1/3 dos apartamentos são


de três dormitórios, e exatamente 1/7 dos apartamentos de três dormitórios
são apartamentos de frente. Um valor possível para o número total de
apartamentos do edifício é;
a) 42
b) 50
c) 51
d) 56
e) 57

Solução:
Note que ao se calcular 1/3 da quantidade de apartamentos obtém-se um
número exato. Da mesma forma, calculando-se 1/7 desse resultado, obtém-
se novamente um número exato. Em outras palavras, podemos dividir a

377
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quantidade de apartamentos por 3 e em seguida por 7, que obteremos um


número exato.
Conclusão: a quantidade de apartamentos é ao mesmo tempo múltiplo de 3 e
de 7, ou seja, é um múltiplo comum de 3 e 7.
Sendo o menor múltiplo comum (m.m.c.) entre 3 e 7 igual a 21, podemos
dizer que a quantidade de apartamentos é múltiplo de 21.
Assim, os possíveis valores para a quantidade de apartamentos são : 21, 42,
63, 84, etc.
Dentre os valores apresentados nas alternativas, o único que é múltiplo de
21 é o número 42, sendo, portanto, a resposta procurada.
Alternativa (a)

7- Uma chamada telefônica de Santo André para São Paulo custa R$ 0,50 o
primeiro minuto e R$ 0,35 o minuto adicional. Com esta tarifa, a diferença
entre o custo total de três chamadas de 5 minutos e o custo de uma chamada
de 15 minutos é:
a) R$ 0,00
b ) R$ 0,15
c ) R$ 0,30
d) R$ 0,45
e ) R$ 1,00

Solução:
/ \
Seja: C = custo total de uma chamada Se ndo m o total de minutos de uma
ligação, então a quantidade de minutos
m = quantidade de minutos
que ultrapassa 1 min é: m - 1 .
Então: V________________________________ /
C = 0,50+0,35 (w -1 )
O custo de uma chamada de 5 minutos é:
C = 0,50+0,35 (5-1) => C = 0,50+0,35-4 => C = 0,50 + l,4 =>C = 1,90
Logo, o custo de 3 chamadas de 5 minutos é: C = 3 • 1,90 => C = 5,70

378
Provas Resolvidas

O custo de uma chamada de 15 minutos é:

C = 0,50 + 0,35 •(15 -1) =» C = 0,50+0,35 •14 => C = 0,50+4,90 => C = 5,40
A diferença entre o custo total de três chamadas de 5 minutos e o custo de
uma chamada de 15 minutos é: 5,70 - 5,40 = 0,30 , ou seja: R$ 0,30.
Alternativa (c)

8- Em uma agência de Correios há apenas selos de R$ 0,15 e de R$ 0,25.


Uma empresa compra 75 selos correspondentes a um total de R$ 14,25.
Quantos selos de R$ 0,25 a pessoa comprou ?
a) 15
b) 20
c) 25
d) 30
e) 45

Solução:
Seja: x = quantidade de selos de R$ 0,15
y = quantidade de selos de R$ 0,25
Temos, então, o seguinte sistema:
x + y = 15 => x = 1 5 - y (i)

)0,15jc+ 0,25j = 14,25 (2)

O problema quer saber apenas o valor de y, ou seja, a quantidade de selos


de R$ 0,25.
Substituindo (1) em (2), tem-se:

379
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0,15 • (75 - y ) + 0,25 • y = 14,25


0,15 • 75 - 0,15y + 0,25y = 14,25
11,25 - 0,15y + 0,25y = 14,25
-0,15y + 0,25j = 14,25 - 11,25
3
0,1 Oy = 3 => y = —— => y = 30
y 0,10 y

Portanto, a pessoa comprou 30 selos de R$ 0,25.

Alternativa (d)

9- A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 10 cm, e um de seus


catetos mede 6 cm. A área deste triângulo é igual a:
a) 24 cm 2
b) 30 cm 2
c) 40 cm 2
d) 48 cm 2
e) 60 cm 2

Solução: Aplicando o teorema de Pitágoras, tem-se:


10 x 2 + 62 = 102
6 x 2 + 36 = 100 => x 2 = 100- 36
□___
x x 2= 64 => x =8

A área do triângulo retângulo é dada pelo semiproduto dos catetos. Assim:


6-8
A = — — => A = 24 cm2
2
Alternativa (a)

380
Provas Resolvidas

10- Os pontos X, Y e Z estão todos no mesmo plano. A distância, em linha


reta, do ponto X ao ponto Y é de 30 cm, e do ponto X ao ponto Z é de 22
cm. Se d é a distância em centímetros, também em linha reta, do ponto Y ao
ponto Z, então o conjunto dos possíveis valores para d é dado por:
a) 8 < d < 30
b) 8 < d < 52
c) 22 < d < 30
d) 22 < d < 52
e) 30 < d < 52

Solução:
As figuras a seguir representam as.possíveis posições dos pontos X, Y e Z.
A figura 1 representa o caso em que ocorre a menor distância entre Y e Z.
A figura 3 representa o caso em que ocorre a maior distância entre Y e Z,
sendo que a figura 2 representa os casos intermediários.

22 cm 30 cm
*------------•-------------------- •
Z X Y

figura 3

O problema quer saber quais são os possíveis valores para a distância d entre
os pontos Y e Z.
A menor distância ocorre no caso da figura 1 e é de: 30 cm - 22 cm = 8 cm
A maior distância ocòrre no caso da figura 3 e é de: 30 cm + 22 cm = 52 cm
Conclusão: 8 cm < d < 52 cm
Alternativa (b)

381
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AFTN/96

1- Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um


teatro. Tânia sempre fala a verdade; Janete às vezes fala a verdade; e
Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda diz: “Tânia é
quem está sentada no meio”. A que está sentada no meio diz: “Eu sou
Janete”. Finalmente, a que está sentada à direita diz: “Angélica é quem está
sentada no meio”. A que está sentada à esquerda, a que está sentada no meio
e a que está sentada à direita são, respectivamente:
a) Janete, Tânia e Angélica
b) Janete, Angélica e Tânia
c) Angélica, Janete e Tânia
d) Angélica, Tânia e Janete
e) Tânia, Angélica e Janete

Solução:
Tânia sempre fala a verdade
Dados: " Janete às vezes fala a verdade
. Angélica nunca fala a verdade
Posição das amigas: Tânia (i) Tânia (2) Tânia (3)
Janete (3.2) Angélica (3.i)
Declarações de cada Tânia é quem Eu sou Janete Angélica é quem
uma: está no meio está no meio

(1) Primeira Hipótese: Tânia está à esquerda - IMPOSSÍVEL,


PORQUE se Tânia estivesse à esquerda, ela teria dito “Tânia está no meio”
e, portanto, estaria mentindo. Como Tânia sempre fala a verdade, esta
hipótese é impossível
(2) Segunda Hipótese: Tânia está no meio - IMPOSSÍVEL,
PORQUE se Tânia estivesse no meio, ela teria dito “Eu sou Janete” e,
portanto, estaria mentindo. Como Tânia sempre fala a verdade, esta hipótese
é impossível.

382
Provas Resolvidas

(3) Terceira Hipótese: Tânia está à direita. CORRETA


PORQUE é a única posição possível para ela ocupar, já que como vimos
acima, ela não pode estar nem à esquerda, nem no meio.
(3.1.) E, estando à direita, Tânia diz: “Angélica está no meio”. E como ela
sempre fala a verdade, descobrimos a posição de Angélica: está no meio.
(3.2.) Por exclusão, descobrimos a posição de Janete: está à esquerda.
Alternativa (b)

2- José quer ir ao cinema assistir ao filme “Fogo contra Fogo”, mas não tem
certeza se o mesmo está sendo exibido. Seus amigos, Maria, Luís e Júlio
têm opiniões discordantes sobre se o filme está ou não em cartaz. Se Maria
estiver certa, então Júlio está enganado. Se Júlio estiver enganado, então
Luís está enganado. Se Luís estiver enganado, então o filme não está sendo
exibido. Ora, ou o filme “Fogo contra Fogo” está sendo exibido, ou José não
irá ao cinema. Verificou-se que Maria está certa. Logo:
a) o filme “Fogo contra Fogo” está sendo exibido
b) Luís e Júlio não estão enganados
c) Júlio está enganado, mas não Luís
d) Luís está enganado, mas não Júlio
e) José não irá ao cinema

Solução:
O enunciado nos dá as seguintes informações:
se Maria ESTÁ certa —>Júlio ESTÁ enganado —>Luís ESTÁ enganado —>o
filme NÃO ESTÁ sendo exibido
O enunciado informa que Maria está certa, o que, pelo esquema acima, nos
leva às seguintes conclusões:
• Júlio está enganado => alternativas b e d incorretas
• Luís está enganado => alternativa c incorreta
• o filme não está sendo exibido => alternativa a incorreta
O problema ainda informa: ou o filme “Fogo contra Fogo’’ está sendo
exibido, ou José não irá ao cinema, o que significa que:

383
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se o filme “Fogo contra Fogo” estiver sendo exibido, José irá ao cinema,
se o filme “Fogo contra Fogo” não estiver sendo exibido, José não irá ao
cinema.
Como já concluímos acima que o filme não está sendo exibido, podemos
concluir também que JOSÉ NÃO IRÁ AO CINEMA.
Alternativa (e)

3- De todos os empregados de uma grande empresa, 30 % optaram por


realizar um curso de especialização. Essa empresa tem sua matriz localizada
na capital. Possui, também duas filiais, uma em Ouro Preto e outra em
Montes Claros. Na matriz trabalham 45 % dos empregados e na filial de
Ouro Preto trabalham 20 % dos empregados. Sabendo-se que 20 % dos
empregados da capital optaram pela realização do curso e que 35 % dos
empregados da filial de Ouro Preto também o fizeram, então a percentagem
dos empregados da filial de Montes Claros que não optaram pelo curso é:
a) 60 %
b) 40 %
c) 35 %
d) 21 %
e) 14 %

Solução:
Como o problema envolve apenas porcentagens, podemos fazer a seguinte
suposição:
total de empregados da empresa: 100
Logo: n° de empregados da matriz (capital): 45 % • 100 = 45
n° de empregados de Ouro preto = 20 % • 100 = 20
n° de empregados de Montes Claros = 100 - 45 - 20 =35
Total de optantes pelo curso: 30 %■ 100 = 30
%
Na capital, 20 dos empregados optaram pelo curso, ou seja: 20 %■ 45 = 9
%
Em Ouro Preto, 35 dos empregados optaram pelo curso, ou seja: 35 % • 20 = 7
Em Montes Claros, estão os restantes dos optantes pelo curso, ou seja: 30 - 9 - 7 = 14

384
Provas Resolvidas

Assim, sobre Montes Claros temos:


n° de empregados = 35
optantes pelo curso =14
não optantes pelo curso = 35 - 14 = 21

Conclusão: a percentagem dos empregados da filial de Montes Claros que


não optaram pelo curso é:
21
— • 100 % = 60 %
35
Alternativa (a)

4- Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro


falou a verdade. Se Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora,
não há um leão feroz nesta sala. Logo:
a) Nestor e Júlia disseram a verdade
b) Nestor e Lauro mentiram
c) Raul e Lauro mentiram
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e) Raul e Júlia mentiram

Solução:
Pelo enunciado, sabemos:
(1) se Nestor DISSE a verdade Júlia e Raul MENTIRAM Lauro
FALOU a verdade => HÁ um leão feroz nesta sala
Se uma das afirmações acima não for verdadeira, nenhuma das anteriores o
será. Assim, se NÃO HÁ um leão feroz nesta sala, podemos concluir:
Lauro NÃO FALOU a verdade
Júlia e Raul NÃO MENTIRAM
Nestor NÃO DISSE a verdade

385
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• Lauro mentiu (não falou a verdade)


• Júlia e Raul falaram a verdade (não mentiram) => alternativas c e e
incorretas
• Nestor mentiu (não disse a verdade) => alternativa a incorreta
A alternativa d também está incorreta pois afirma que ou Raul mentiu ou
Lauro disse a verdade (uma coisa ou outra), quando, na realidade, não ocorre
nem uma coisa nem outra, pois Raul disse a verdade e Lauro mentiu.
A alternativa b é a única correta (Nestor e Lauro mentiram)
Alternativa (b)

5- Os carros de Artur, Bernardo e Cesar são, não necessariamente nesta


ordem, uma Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é cinza, um
outro é verde, e o outro é azul. O carro de Artur é cinza,; o carro de César é
o Santana; o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores da
Brasília, da Parati e do Santana são, respectivamente:
a) cinza, verde e azul
b) azul, cinza e verde
c) azul, cinza e verde
d) cinza, azul e verde
e) verde, azul e cinza

Solução:
Dados:
Proprietário Modelo do carro Cor do carro
Artur CINZA
Bernardo
Cesar SANTANA

(1) CORES DOS CARROS


a
A- O carro de Artur E CINZA (assim afirma o enunciado)

386
Provas Resolvidas

Não é verde (pois assim afirma o enunciado)


B- O carro de Bernardo Não é cinza (pois essa é a cor do carro de Artur)
É AZUL (a única cor que sobrou)

Não é cinza (pois essa é a cor do carro de Artur)


C- O carro de Cesar Não é azui (pois essa é a cor do carro de Bernardo)
É VERDE (única cor que sobrou)

(2) MODELOS DOS CARROS


A- O carro de Cesar É O SANTANA (assim afirma o enunciado)

Não é a Brasília (pois assim afirma o enunciado)


B- O carro de Bernardo Não é o Santana (pois esse é o carro de César)
É A PARATI (único modelo que sobrou)

Não é a Parati (pois esse é o carro de Bernardo)


C- O carro de Artur Não é o Santana (pois esse é o carro de Cesar)
É A BRASÍLIA (único modelo que sobrou)

Portanto:
Proprietário Modelo do carro Cor do carro
Artur Brasília Cinza
Bernardo Parati Azul
Cesar Santana Verde

Alternativa (d)

387
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6- Sabe-se que, na equipe do X Futebol Clube (XFC), há um atacante que


sempre mente, um zagueiro que sempre fala a verdade e um meio-campista
que às vezes fala a verdade e às vezes mente. Na saída do estádio, dirigindo-
se a um torcedor que não sabia o resultado do jogo que terminara, um deles
declarou “Foi empate”, o segundo disse “Não foi empate” e o terceiro falou
“Nós perdemos”. O torcedor reconheceu somente o meio campista mas pôde
deduzir o resultado do jogo com certeza. A declaração do meio-campista e o
resultado do jogo foram, respectivamente:
a) “Foi empate”/ o XFC venceu
b) “Não foi empate”/ empate
c) “Nós perdemos”/ o XFC perdeu
d) “Não foi empate”/ o XFC perdeu
e) “Foi empate”/ empate

Solução:
Atacante (A): sempre mente
Dados: Zagueiro (Z): sempre fala a verdade
Meio-campista (M): às vezes fala a verdade, às vezes mente
O torcedor reconheceu apenas o meio-campista. E, portanto, a princípio, não
sabe quem é o atacante nem o zagueiro.
Vamos, então, procurar descobrir o que disseram o ATACANTE e o
ZAGUEIRO.

A) la . Hipótese: o meio-campista disse “Nós perdemos”.


Então um dos outros dois disse “Foi empate” e o outro disse “Não foi
empate”.
SITUAÇÕES:
A.l) se o atacante disse “Não foi empate”, então o resultado do jogo seria
EMPATE, pois ele sempre mente. Esse resultado seria confirmado pela
declaração do zagueiro: “Foi empate”, já que este sempre fala a verdade.
A.2) se o zagueiro disse “Não foi empate, então os resultados possíveis
seriam DERROTA OU VITÓRIA. Esse resultado seria confirmado pela
declaração do atacante: “Foi empate”, já que esse sempre mente.

388
Provas Resolvidas

Portanto: nessa hipótese (que engloba as situação A.l e A.2), há três


resultados possíveis para o jogo: EMPATE, DERROTA ou VITÓRIA. E,
portanto, o torcedor não poderia deduzir o resultado.

B) 2a. Hipótese: o meio-campista disse “Não foi empate”.


Então um dos outros dois disse “Foi empate” e o outro disse “Nós
perdemos”
SITUAÇÕES:
B.l) se o zagueiro disse “Foi empate”, então o único resultado possível
seria EMPATE, pois ele sempre diz a verdade. O atacante, ao dizer “Nós
perdemos”, estaria mentindo e, portanto, dando uma resposta coerente com a
sua condição de mentiroso.
B. 2.) se o zagueiro disse “Nós perdemos”, então o único resultado possível
seria DERROTA, pois o zagueiro sempre diz a verdade. O atacante, ao dizer
“Foi empate” estaria mentindo e, novamente, sendo coerente com sua
condição de mentiroso.
Portanto: nessa hipótese (que engloba as situações B.l e B.2), há dois
resultados possíveis: EMPATE ou DERROTA, o que deixaria o torcedor na
dúvida, não podendo deduzir o resultado do jogo.

C) 3a. Hipótese: o meio-campista disse “Foi empate”.


Então um dos outros dois disse “Não foi empate” e o outro disse “Nós
perdemos”.
SITUAÇÕES:
C. l) se o zagueiro disse “Nós perdemos”, o único resultado possível seria
DERROTA, pois ele sempre fala a verdade. Entretanto, neste caso, o
atacante não poderia ter dito a outra frase: “Não foi empate”, pois estaria
falando a verdade (e como sabemos, ele sempre mente). Esta, portanto, é
uma SITUAÇÃO IMPOSSÍVEL.
C.2) se o zagueiro disse “Não foi empate”, teríamos dois resultados
possíveis: DERROTA ou VITÓRIA, pois ele sempre diz a verdade.
Entretanto, pela declaração do atacante: “Nós perdemos”, descartamos o
resultado derrota, já que ele sempre mente.

389
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Neste caso, o único resultado possível seria VITÓRIA.


Portanto: para esta hipótese, sendo a situação C.l impossível, o único
resultado possível é aquele da situação C.2, ou seja, VITÓRIA.

CONCLUSÃO: como o torcedor pôde deduzir o resultado do jogo, então


ele estava diante da 3a. hipótese, pois somente neste caso há um único
resultado possível, que é a vitória.
Portanto, o meio-campista disse: “Foi empate” e o XFC venceu o jogo.
Alternativa (a)
Obs: apresentamos acima a solução completa. Naturalmente, se tivéssemos
começado a analisar o problema pela 3a. hipótese, chegaríamos de imediato
na solução.

7- Em um laboratório de experiências veterinárias foi observado que o


tempo requerido para um coelho percorrer um labirinto, na enésima
tentativa, era dado pela função C(n) = (3+12/n) minutos. Com relação a essa
experiência pode-se afirmar, então, que um coelho:
a) consegue percorrer o labirinto em menos de três minutos
b) gasta cinco minutos e quarenta segundos para percorrer o labirinto na
quinta tentativa
c) gasta oito minutos para percorrer o labirinto na terceira tentativa
d) percorre o labirinto em quatro minutos na décima tentativa
e) percorre o labirinto numa das tentativas, em três minutos e trinta
segundos

Solução:
Neste problema, devemos analisar cada uma das alternativas:
a) INCORRETA
Note que quanto maior o valor de n, menor o valor de C(n), ou, em outras
palavras, quanto mais tentativas faz o coelho, menor o tempo necessário
para percorrer o labirinto.

390
Provas Resolvidas

O tempo mínimo para percorrer o labirinto ocorre quando n tende ao infinito


(infinitas tentativas).
Assim: quando n —>° ° , temos:
12 12 * 0
— -+ 0= > C (n)= 3 + y => C(n) -+ 3
n / n
O que significa que, por mais que tente, o coelho nunca percorrerá o
labirinto em menos de 3 minutos.

b) INCORRETA
5,4 min = 5 min + 0,4 min
Na 5â tentativa: n = 5
12 = 5 min + 0,4 ■60 s
C(5) = 3 + y = 3 + 2,4 => C(5) = 5,4 min ou = 5 min + 24 s
C(5) = 5 min 24 s (veja quadro explicativo)

c) INCORRETA
Na 3~ tentativa: n = 3
12
C(3) = 3 + y = 3 + 4 => C(3) = 7 min

d) INCORRETA
Na 10a tentativa: n = 10
12
C(10) = 3 + — = 3 + 1,2 => C(10) =4,2 min

e) CORRETA
Vejamos em qual tentativa o coelho percorre o labirinto em 3 min e 30 s, ou
seja, em 3,5 min.
Sendo C(n) = 3,5 min, calculemos o valor de n.

391
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C(ri) = 3 + —
n
12 , 12 12
3,5 = 3 + — => 3,5 —3 = — => 0,5 = —
n n n
12
0,5n = 12 => n = => n = 24

Portanto, o coelho percorre o labirinto em 3,5 min na 24- tentativa.


Obs: note que essa alternativa somente está correta porque o valor
encontrado para n é um número inteiro positivo. Isto porque sendo n a
quantidade de tentativas, ele não pode ser fracionário, devendo ser,
necessariamente, um inteiro positivo (1, 2, 3,4,....).
Alternativa (e)

8- O salário mensal de um vendedor é constituído de uma parte fixa igual a


R$ 2.300,00 e mais uma comissão de 3 % sobre o total de vendas que
exceder a R$ 10.000,00. Calcula-se em 10 % o percentual de descontos
diversos que incidem sobre seu salário bruto. Em dois meses consecutivos, o
vendedor recebeu, líquido, respectivamente, R$ 4.500,00 e R$5.310,00.
Com esses dados, pode-se afirmar que suas vendas no segundo mês foram
superiores às do primeiro mês em:
a) 18 %
b) 20 %
c) 30 %
d) 33 %
e) 41 %

Solução:
Seja:
V = valor total das vendas => V - 10.000 = valor das vendas que excedem
R$ 10.000
SB = salário bruto do vendedor
SL = salário líquido do vendedor

392
Provas Resolvidas

O salário bruto do vendedor é:


SB = 2.300+ 3% • (V - 10.000)
3
SB = 2.300+ — • (V - 10.000)
SB = 2.300+0,03 •V - 300
SB - 2.000 + 0,03 •V

O percentual de descontos diversos é 10 %. Portanto, o salário líquido


corresponde a 90 % do salário bruto. Assim:

SL = 90 % ■SB => SL = 0,90 -SB


SL = 0,90-(2.000 +0,03-V)
SL = 1.800 +0,027-V
SL-1.800 = 0,027-V
S L - 1.800
V = ------------
0,027

Os valores das vendas foram:

Io mês:
4.500-1.800
V= => V = 100.000
0,027 0,027
2° mês:
5.310-1.800
V= P = ^ ^ = > P = 130.000
0,027 0,027

Portanto, as vendas do segundo mês superaram em R$ 30.000 o valor das


vendas do Io mês, ou seja, foram 30 % maior (pois R$ 30.000 correspondem
a 30% de R$ 100.000).
Alternativa (c)

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9- Em determinado país existem dois tipos de poços de petróleo, Pa e Pb.


Sabe-se que oito poços Pa mais seis poços Pb produzem em dez dias tantos
barris quanto seis poços Pa mais dez poços Pb produzem em oito dias. A
produção do poço Pa, portanto, é:
a) 60,0 % da produção do poço Pb
b) 60,0 % maior do que a produção do poço Pb
c) 62,5 % da produção do poço Pb
d) 62,5 % maior do que a produção do poço Pb
e) 75,0 % da produção do poço Pb

Solução:
(8 Pa + 6Pb) • 10 = (6 Pa + 10Pb) • 8
80Pa + 6QPb = 4$ Pa + 80 Pb
80Pa - 48 Pa = 80P b-60P b
20 Pb
32Pa = 20Pb => P a - —— —
(x 100%)
Pa = 0,625 • Pb Pa = 62,5 % • Pb
Alternativa (c)

10- Uma ferrovia será construída para ligar duas cidades Ci e C2, sendo que
esta última localiza-se a vinte quilômetros a leste e vinte quilômetros ao sul
de Ci . No entanto, entre essas duas cidades, existe uma grande lagoa que
impede a construção da ferrovia em linha reta. Para contornar a lagoa, a
estrada deverá ser feita em dois trechos, passando pela cidade C3 , que está a
dezesseis quilômetros a leste e dezoito quilômetros ao sul de Q . O
comprimento, em quilômetros, do trecho entre a cidade C3 e a cidade C2 é
igual a:

394
Provas Resolvidas

a) 2/V5
b) V5/2
c) 4/V5
d) 2V5
e) 4yÍ5

Solução: N
A
A figura ao lado mostra a
o ◄- "► L
localização das três cidades, de
acordo com as informações do
enunciado.
Aplicando-se o teorema de
Pitágoras ao triângulo sombreado,
podemos calcular a distância do
trecho entre as cidades C2 e C 3 .
2 2 2
x - 2 +4
x2 = 4 + 1 6 = > / = 20
x = V2Õ => x = V4-5
x = 2-V5
Alternativa (d)

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TTN/97

1- Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis, obtiveram os quatro primeiros


lugares em um concurso de oratória julgado por uma comissão de três
juizes. Ao comunicarem a classificação final, cada juiz anunciou duas
colocações, sendo uma delas verdadeira e a outra falsa:
Juiz 1: “André foi o primeiro; Beto foi o segundo”
Juiz 2: “André foi o segundo; Dênis foi o terceiro”
Juiz 3: “Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto”
Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo, o terceiro e o
quarto colocados foram, respectivamente,
a) André, Caio, Beto, Dênis
b) Beto, André, Caio, Dênis
c) Beto, André, Dênis, Caio
d) André, Caio, Dênis, Beto
e) Caio, Beto, Dênis, André

Solução:
I a HIPÓTESE: a frase verdadeira do JUIZ 1 é “ANDRÉ FOI O
PRIMEIRO”
JUIZ 2: sua declaração: “André foi o segundo” é falsa, pois, por hipótese,
André foi o primeiro. Logo, sua declaração verdadeira é: “Dênis foi o
terceiro”
Até agora já concluímos: André foi o primeiro, Dênis foi o terceiro.
JUIZ 3: sua declaração “Dênis foi o quarto” é falsa, pois, como já vimos,
Dênis foi o terceiro. Logo, sua frase verdadeira é “Caio foi o segundo”.
E até agora já concluímos: André foi o primeiro, Caio foi o segundo, Dênis
foi o terceiro.
Para Beto sobrou, portanto, a 4a colocação, o que é coerente com as
declarações anteriores.

396
Provas Resolvidas

CONCLUSÃO: de acordo com a hipótese que estabelecemos, as


colocações foram:
André em primeiro, Caio em segundo, Dênis em terceiro e Beto em
quarto.
Como em momento algum chegamos a conclusões absurdas ou incoerentes,
podemos concluir que a alternativa (d) está correta.
Apesar de já termos chegado à resposta correta, vamos analisar o que
aconteceria se partíssemos de outra hipótese.

2a HIPÓTESE: a frase verdadeira do JUIZ 1 é “BETO FOI O


SEGUNDO”
JUIZ 2: sua frase “André foi o segundo” seria falsa (pois Beto foi o
segundo). Logo, sua frase verdadeira seria “Dênis foi o terceiro”.
Até agora, poderiamos concluir: Beto foi o segundo, Dênis foi o terceiro.
JUIZ 3: sua primeira frase “Caio foi o segundo” seria falsa (pois Beto foi o
segundo). Sua outra frase “Dênis foi o quarto” também seria falsa (pois,
Dênis foi o terceiro). E neste caso, suas duas frases seriam falsas.
Chegamos, então, a uma situação INCOERENTE com o enunciado que diz
que cada juiz faz uma declaração verdadeira e outra falsa.

CONCLUSÃO: esta hipótese ESTÁ DESCARTADA.


Logo, somente a Ia hipótese leva a uma conclusão coerente.
Alternativa (d)

2- Nos sistemas de numeração posicionai, cada dígito da seqüência que


representa o número pode ser interpretado como o coeficiente de uma
potência da base, onde o valor do expoente depende da posição do dígito na
seqüência. Entre tais sistemas, um dos mais importantes é o binário, ou de
base 2, que utiliza apenas os dígitos 0 e 1 na notação dos números. Por
exemplo, o número que corresponde ao 11 do sistema decimal é indicado
por 1011 no sistema binário, pois 11 (decimal) é igual a:
(1 x 23) + (0 x 22) + (1 x 21) + (1 x 2o)

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Assim, o resultado, expresso no sistema decimal, da adição dos números


binários 1011 e 101 será igual a:
a) 15
b) 16
c) 14
d) 12
e) 13

Solução:
O número binário 1011 corresponde ao número 11 no sistema decimal (o
próprio enunciado já nos dá essa informação e nos mostra como chegar a
esse valor).
O número binário 101 corresponde a:
(1 x 22) + (0 x 21) + (1 x 2o) = (1 x 4) + (0 x 2) + (1 x 1) = 4 + 0 + 1 = 5
Assim, a adição dos binários l O l l e l O l corresponde, no sistema decimal, a:
11 + 5 = 16
Alternativa (b)3

3- Uma pesquisa entre 800 consumidores - sendo 400 homens e 400


mulheres - mostrou os seguintes resultados:
• do total de pessoas entrevistadas:
500 assinam o jornal X
350 têm curso superior
250 assinam o jornal X e têm curso superior
• do total de mulheres entrevistadas:
200 assinam o jornal X
150 têm curso superior
50 assinam o jornal X e têm curso superior
O número de homens entrevistados que não assinam o jornal X e não têm
curso superior é, portanto, igual a:

398
Provas Resolvidas

a) 100
b) 200
c) 0
d) 50
e) 25

S o lu ç ã o :
Total de Pessoas Mulheres Homens
Assinam o jornal X 500 200 500 - 200 = 300
Têm curso superior 350 150 350 - 150 = 200
Assinam o jornal X e têm curso 250 50 250 - 5 0 = 200
superior
Considerando-se apenas os homens, e chamando de X o conjunto dos
homens que assinam o jornal X e S o conjunto dos homens com curso
superior, tem-se:
n (X) = 300 ; n (S) = 200 ; n (X n S) = 200

Mas:
n (X u S) = n (X) + n (S) - n (X n S)
n (X u S) = 300 + 200 - 200 => n (X u S) = 300
Conclusão: há 300 homens que assinam o jornal X ou têm curso superior.
Havendo, ao todo, 400 homens, concluímos que há 100 homens que não
assinam o jornal X e nem têm curso superior.

Utilizando-nos de diagramas, temos:


Homens

Alternativa (a)

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4- A soma de todas as raízes da equação


x A—25x2 + 144 = 0
é igual a
a) 9
b) 16
c) 0
d) 49
e) 25

S o lu ç ã o :
Trata-se de uma equação biquadrada.
Fazemos x = y. Então, a equação dada se toma:
Equação do 2° grau:
a x 2 + bx + c= 0

y 2 - 25y + 144 = 0 A = b2 - 4ac

A = (—25)2 - 4 • 1• 144 —b ± VÃ
x =■
2a
A = 6 25-576 => A = 49
-(-2 5 ) ± y/49
2 5 -7 18
—r— => yi = ~r~ => yi = 9

25+7 32
y2 = — — =>y2 = — =>y2 = 16

Como x2 = y, temos:
para y = 9, x 2 = 9 => x = ± V9 =^>x = ± 3
para y = 16, x 2 = 16 => x = ± VÍ6 => x = ± 4
Portanto, as raízes da equação são: - 3, + 3, - 4, + 4.

400
___________________________________________________ Provas Resolvidas

E a soma dessas raízes é:


-3+ 3-4+ 4= 0
Alternativa (c)

Observação: este problema podería ser facilmente resolvido aplicando-se as


relações de Girardi para funções polinomiais:
Dada a função: f ( x ) = a 0x n + a 1x n~ 1+ a 2x n~ 2+...+ a n

A soma das raízes d e / é dada por: - —


ao
Na equação x 4 - 25x2 + 144 = 0, temos: a t = 0 e a0 = 1

.*. soma das raízes = ——= 0


1
Não entraremos em maiores detalhes sobre funções polinomiais por fugir ao
objetivo de nossos estudos.

5- Um triângulo isósceles tem um perímetro de 32 cm e uma altura de 8 cm


com relação à base (isto é, com relação ao lado diferente dos demais). A
área do triângulo é:
a) 24 cm2
b) 16 cm2
c) 96 cm2
d) 100 cm2
e) 48 cm2

Solução:
Triângulo isósceles é o que tem dois lados iguais. Em todo triângulo
isósceles, a altura em relação ao lado diferente divide-o em duas partes
iguais, como na figura abaixo:

401
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A área do triângulo será:


bh b -8
A —----- => A = — — => A —4 b O
2 2

O enunciado informa que o perímetro do triângulo é 32 cm. Assim:


a + a + b = 32 => 2a+ b = 32 => b = 32 -2a ©

Considerando, na figura acima, o triângulo retângulo sombreado, tem-se:

4 a 2 _ b 2+ 256
« 2 = l / + 82 =» a 2 = —
4
+ 64 =>
4 ~ 4

4 a 2 = è2+ 256 ©

Substituindo © em ©, tem-se:

4 a2 = (32 —2 a ) 2+ 256

4 a 2 = 322- 2 •32 •(2a) + ( 2 a ) 2+ 256


4 a2 = 1024 - 128a + 4 a 2+ 256
4 a 2+ 128a —4 a 2= 1280 =* 128a = 1280 => a = 10 ©

De © e © , tem-se:
è = 32 -2a => b = 32-2-10 => b = 32-20
b = l2

402
Provas Resolvidas

Substituindo o valor de b na expressão O , tem-se:


A = 4-b A = 4-12 A = 48 cm2
Alternativa (e)

403
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ICM S/SP-97

1. Se você se esforçar, então irá vencer. Assim sendo,

a) seu esforço é condição suficiente para vencer.


b) seu esforço é condição necessária para vencer.
c) se você não se esforçar, então não irá vencer.
d) você vencerá só se se esforçar.
e) mesmo que se esforce, você não vencerá.

2. Cátia é mais gorda do que Bruna. Vera é menos gorda do que Bruno.
Logo,

a) Vera é mais gorda do que Bruna. J


b) Cátia é menos gorda do que Bruna.
c) Bruna é mais gorda do que Cátia.
d) Vera é menos gorda do que Cátia.
e) Bruna é menos gorda do que Vera.

3. Se os tios de músicos sempre são músicos, então

a) os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.


b) os sobrinhos de não músicos sempre são músicos.
c) os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
d) os sobrinhos de músicos nunca são músicos.
e) os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos.

4. Assinale a alternativa em que se chega a uma conclusão por um


processo de dedução.

404
Provas Resolvidas

a) Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne branco...então


todos os cisnes são brancos.
b) Vi um cisne, então ele é branco.
c) Vi dois cisnes brancos, então outros cisnes devem ser brancos.
d) Todos os cisnes são brancos, então este cisne é branco.
e) Todos os cisnes são brancos, então este cisne pode ser branco.

5. Todo cavalo é um animal. Logo,

a) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo.


b) nenhum animal é cavalo.
c) todo animal é cavalo.
d) nem todo cavalo é animal.
e) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal.

6. Observe a seqüência de triângulos equiláteros:

1 l 3 $ 6 ^ 10 ff

Esses números, associados a cada um desses triângulos, são chamados


de números triangulares. Desse modo, podemos dizer que o oitavo
número dessa seqüência é

a) 45.
b) 36.
c) 32.
d) 28.
e) 21.

405
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7. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre. O paciente está bem.
Logo, o paciente

a) tem febre e não está bem.


b) tem febre ou não está bem.
c) tem febre.
d) não tem febre.
e) não está bem.

INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de


número 8 e 9.

“O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendizado será


sobre a educação universal. Através dos tempos, as escolas, em sua
maioria, gastaram horas intermináveis tentando ensinar coisas que eram
melhor aprendidas do que ensinadas, isto é, coisas que são aprendidas
de forma comportamental e através de exercícios, repetição e feedback.
Pertencem a esta categoria todas as matérias ensinadas no primeiro
grau, mas também muitas daquelas ensinadas em estágios posteriores
do processo educacional. Essas matérias - seja ler e escrever, aritmética,
ortografia, história, biologia, ou mesmo matérias avançadas como
neorocirurgia, diagnóstico médico e a maior parte da engenharia - são
melhor aprendidas através de programas de computador. O professor
motiva, dirige, incentiva. Na verdade, ele passa a ser um líder e um
recurso.
Na escola de amanhã os estudantes serão seus próprios
instrutores, com programas de computador como ferramentas. Na
verdade, quanto mais jovens forem os estudantes, maior o apelo do
computador para eles e maior o seu sucesso na sua orientação e
instrução. Historicamente, a escola de primeiro grau tem sido
totalmente intensiva de mão-de-obra. A escola de primeiro grau de
amanhã será fortemente intensiva de capital.
Contudo, apesar da tecnologia disponível, a educação
universal apresenta tremendos desafios. Os conceitos tradicionais de
educação não são mais suficientes. Ler, escrever e aritmética

406
Provas Resolvidas

continuarão a ser necessários como hoje, mas a educação precisará ir


muito mais além desses itens básicos. Ela irá exigir familiaridade com
números e cálculos; uma compreensão básica de ciência e da dinâmica
da tecnologia; conhecimento de línguas estrangeiras. Também será
necessário aprender a ser eficaz como membro de uma organização,
como empregado.” (Peter Drucker, A sociedade pós-capitalista).

8. Para Peter Drucker, o ensino de matérias como aritmética, ortografia,


história e biologia

a) deve ocorrer apenas no primeiro grau.


b) deve ser diferente do ensino de matérias como neurocirurgia e
diagnóstico médico.
c) será afetado pelo desenvolvimento da informática.
d) não deverá se modificar, nas próximas décadas.
e) deve se dar através de meras repetições e exercícios.

9. Para o autor, neste novo cenário, o computador

a) terá maior eficácia educacional quanto mais jovem for o estudante.


b) tende a substituir totalmente o professor em sala de aula.
c) será a ferramenta de aprendizado para os professores.
d) tende a ser mais utilizado por médicos.
e) será uma ferramenta acessória na educação.

INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de


número 10 e 11.

“Os homens atribuem autoridade a comunicações de posições


superiores, com a condição de que estas comunicações sejam
razoavelmente consistentes com as vantagens de escopo e perspectiva
que são creditadas a estas posições. Esta autoridade é, até um grau
considerável, independente da habilidade pessoal do sujeito que ocupa a

407
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posição. É muitas vezes reconhecido que, embora este sujeito possa ter
habilidade pessoal limitada, sua recomendação deve ser superior pela
simples razão da vantagem de posição. Esta é a autoridade de posição.
Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade superior. O
seu conhecimento e a sua compreensão, independentemente da posição,
geram respeito. Os homens atribuem autoridade ao que eles dizem, em
uma organização, apenas por esta razão. Esta é a autoridade de
liderança.”
(Chester Barnard, The Functions ofthe Executive).

10. Para o autor,

a) autoridade de posição e autoridade de liderança são sinônimos.


b) autoridade de posição é uma autoridade superior à autoridade de
liderança.
c) tanto a autoridade de posição quanto a autoridade de liderança são
ineficazes.
d) a autoridade de posição se estabelece por habilidades pessoais
superiores de alguns líderes.
e) a autoridade de liderança se estabelece por características individuais
de alguns homens.

11. Durante o texto, o autor procura mostrar que as pessoas

a) não costumam respeitar a autoridade de posição.


b) também respeitam autoridade que não esteja ligada a posições
hierárquicas superiores.
c) respeitam mais autoridade de liderança do que de posição.
d) acham incompatíveis os dois tipos de autoridade.
e) confundem autoridade de posição e liderança.

408
Provas Resolvidas

12. Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo,

a) se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu.


b) Rodrigo é culpado.
c) se Rodrigo não mentiu, então ele não é culpado.
d) Rodrigo mentiu.
e) se Rodrigo é culpado, então ele mentiu.

13. Cinco ciclistas apostaram uma corrida.

• “A” chegou depois de “B”.


• “C” e “E” chegaram ao mesmo tempo.
• “D” chegou antes de “B”.
• quem ganhou, chegou sozinho.

Quem ganhou a corrida foi

a) A.
b) B.
c) C.
d) D.
e) E.

14. Continuando a seqüência 4, 10, 28, 8 2 ,..., temos

a) 236.
b) 244.
c) 246.
d) 254.
e) 256.

409
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15. Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas não praticam
vôlei e há 8 alunos que praticam vôlei mas não praticam futebol. O total
dos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não
praticam futebol. O número de alunos da classe é

a) 30.
b) 35.
c) 37.
d) 42.
e) 44.

16. Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, então ele


cometeu um grave delito. Mas Francisco não desviou dinheiro da
campanha assistencial. Logo,

a) alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial.


b) Francisco não cometeu um grave delito.
c) Francisco cometeu um grave delito.
d) alguém desviou dinheiro da campanha assistencial.
e) Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial.

17. Observe a figura abaixo e verifique que a faixa é formada por três linhas
de quadrinhos, em que a primeira e terceira linhas são formadas apenas
por quadrinhos brancos. A segunda linha alterna quadrinhos brancos
com quadrinhos pretos.

O número de quadradinhos brancos necessários para formar uma faixa


completa, de acordo com a figura, mas contendo 60 quadrinhos pretos é

410
Provas Resolvidas

a) 292.
b) 297.
c) 300.
d) 303.
e) 480.

18. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão verdadeira (que


corresponde à realidade) e o argumento inválido (do ponto de vista
lógico).

a) Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto Sócrates é


mortal.
b) Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um ser, e todo ser é
homem.
c) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto cachorros não são
gatos.
d) Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo pensamento é um
movimento, visto que todos os raciocínios são movimentos.
e) Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco pés, portanto
algumas cadeiras têm quatro pés.

19. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um cientista deduz uma


predição sobre a ocorrência de um certo eclipse solar. Todavia, sua
predição mostra-se falsa. O cientista deve logicamente concluir que

a) todas as hipóteses desse conjunto são falsas.


b) à maioria das hipóteses desse conjunto é falsa.
c) pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa.
d) pelo menos uma hipótese desse conjunto é verdadeira.
e) a maioria das hipóteses desse conjunto é verdadeira.

411
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20. Continuando a seqüência de letras F, N, G, M, H, temos,


respectivamente,

a) O, P.
b) I, O.
c) E, P.
d) L, I.
e) D, L.

21. Assinale a alternativa que apresenta uma contradição.

a) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião.


b) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião.
c) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano.

22. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. Fátima corre
tanto quanto Juliana. Logo,

a) Fátima corre menos do que Rita.


b) Fátima corre mais do que Marta.
c) Juliana corre menos do que Rita.
d) Marta corre mais do que Juliana.
e) Juliana corre menos do que Marta.

23. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de gasolina e a banca
de jornal, e o posto de gasolina fica entre a banca de jornal e a sapataria.
Logo,

a) a sapataria fica entre a banca de jornal e a padaria.


b) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e a padaria.
c) o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca de jornal.

412
Provas Resolvidas

d) a padaria fica entre a sapataria e o posto de gasolina.


e) o posto de gasolina fica entre a sapataria e a padaria.

24. Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo,

a) o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos republicanos.


b) o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos marinheiros.
c) todos os republicanos são marinheiros.
d) algum marinheiro não é republicano.
e) nenhum marinheiro é republicano.

25. Há 4 caminhos para se ir de X a Y e 6 caminhos para se ir de Y a Z. O


número de caminhos de X a Z que passam por Y é

a) 10.
b) 12.
c) 18.
d) 24.
e) 32.

26. A proposição “É necessário que todo acontecimento tenha causa” é


equivalente a

a) É possível que algum acontecimento não tenha causa.


b) Não é possível que algum acontecimento não tenha causa.
c) É necessário que algum acontecimento não tenha causa.
d) Não é necessário que todo acontecimento tenha causa.
e) É impossível que algum acontecimento tenha causa.

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27. Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais
rico do que quem o inveja. Logo,

a) quem não é mais rico do que Váter é mais pobre do que Válter.
b) Geraldo é mais rico do que Válter.
c) Válter não tem inveja de quem não é mais rico do que ele.
d) Válter inveja só quem é mais rico do que ele.
e) Geraldo não é mais rico do que Válter.

28. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas que têm
clorofila são comestíveis. Logo,

a) algumas plantas verdes são comestíveis.


b) algumas plantas verdes não são comestíveis.
c) algumas plantas comestíveis têm clorofila.
d) todas as plantas que têm clorofila são comestíveis.
e) todas as plantas verdes são comestíveis.

29. Um técnico de futebol, animado com as vitórias obtidas pela sua equipe
nos últimos quatro jogos, decide apostar que essa equipe também
vencerá o próximo jogo. Indique a informação adicional que tornaria
menos provável a vitória esperada.

a) Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez de apenas quatro.


b) Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão de que não choverá
no próximo jogo.
c) Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por uma diferença de
mais de um gol.
d) O artilheiro de sua equipe recuperou-se do estiramento muscular.
e) Dois dos últimos quatro jogos foram realizados em seu campo e os
outros dois, em campo adversário.

414
Provas Resolvidas

30. Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que
conhecem Maria não a admiram. Logo,

a) todos os que conhecem Maria a admiram.


b) ninguém admira Maria.
c) alguns que conhecem Maria não conhecem João.
d) quem conhece João admira Maria.
e) só quem conhece João e Maria conhece Maria.

31. Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26,... temos

a) 21.
b) 22.
/ c) 23.
d) 24.
e) 25.

32. As cinco alternativas abaixo representam planificações de um cubo.


Levando-se em conta que em um dado a soma dos pontos marcados nas
faces opostas é 7, a única alternativa que representa a planificação do
dado é

•••
•••
• • • • • •
• •
• • • • • •

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b)

c)

• • •
d) • •
• • •
• • • •• •

• • • •••

e)

INSTRUÇÃO: Para responder às questões de número 33 e 34, observe,


abaixo, partes de uma figura separadas. Assinale a
alternativa que corresponde à figura formada pela junção
dessas partes."

416
Provas Resolvidas

33.

a)

b)

c)

d)

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34.

b)

418
Provas Resolvidas

INSTRUÇÃO: Para responder às questões de número 35 e 36, observe cada


série de figuras. Vemos que, ao final de cada série, há
espaço para ser colocada mais uma figura. Abaixo de cada
uma das séries você encontrará cinco figuras. Escolha a que
completa corretamente a série e assinale a alternativa
correta.

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Provas Resolvidas

a)

b) != Ê E ±
S=ÊE*
c) *

(>
d)
1>

e)

't'<=-— I

37. Todo A é B, e todo C não é B, portanto,

a) algum A é C.
b) nenhum A é C.
c) nenhum A é B.
d) algum B é C.
e) nenhum B é A.

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38. Continuando a seqüência de figuras

temos

a)

b)

c)

d)

e)

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Provas Resolvidas

39. As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho dinheiro suficiente
para comprar duas dúzias de rosas. Logo,

a) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas.


b) não tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas.
c) não tenho dinheiro suficiente para comprar meia dúzia de lírios.
d) não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de lírios.
e) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de lírios.

40. “...o pensador crítico precisa ter tolerância e até predileção por estados
cognitivos de conflito, em que o problema ainda não é totalmente
compreendido. Se ele ficar aflito quando não sabe ‘a resposta correta’,
essa ansiedade pode impedir a exploração mais completa do problema.”
(David Carraher, Senso Crítico).

O autor quer dizer que o pensador crítico

a) precisa tolerar respostas corretas.


b) nunca sabe a resposta correta.
c) precisa gostar dos estados em que não sabe a resposta correta.
d) que não fica aflito explora com mais dificuldade os problemas.
e) não deve tolerar estados cognitivos de conflito.

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ICMS/97 - RESPOSTAS COMENTADAS

01- O enunciado diz “se você se esforçar, então irá vencer” . E se você não
se esforçar ? A este respeito nada diz o enunciado, o que significa que se
você não se esforçar pode ser que vença, como pode ser que não vença, ou
seja, nenhuma conclusão categórica pode ser tirada.
Assim, o esforço é uma condição suficiente para você vencer. Mas não se
pode afirmar que seja uma condição necessária, já que, mesmo sem esforço,
talvez também se possa vencer.
Alternativa (A)

02- Colocando as mulheres em ordem crescente de peso, tem-se:


VERA BRUNA CÁTIA
Portanto, Vera é menos gorda do que Cátia.
Alternativa (D)

03- A afirmação do enunciado podería ser feita da seguinte forma:


“Se o sobrinho é músico, então o tio também é músico”. Ou ainda:
“Sempre que o sobrinho é músico, o tio também é ”
O que significa que: “ se o tio NÃO E músico, certamente o sobrinho
também NÃO E, pois se o fosse, o tio também o seria.
Conclusão: os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.
Alternativa (A)

04- O processo de DEDUÇÃO é aquele que, partindo de considerações


gerais, permite-nos chegar a conclusões particulares. Ou seja, parte-se do
geral, para se chegar ao individual. É diferente do processo de INDUÇÃO
que parte do individual para se chegar ao geral.
A alternativa (D) é a única que nos permite chegar a uma conclusão pelo
processo de dedução.

424
Provas Resolvidas

Observe que na alternativa (E), ao se dizer que “este cisne pode ser branco”,
significa que também pode não ser, ou seja, nada se conclui.
Alternativa (D)

05- Alternativa (E)


A conclusão é imediata.

06- 1 3 6 10
2 3 4
É fácil observar que a diferença entre os números da seqüência vai
aumentando de uma unidade.
Podemos, então, escrever a seqüência, até o oitavo número, como segue:
1 3 6 10 15 21 28 36

2 3 4 5 6 7 8
Alternativa (B)

07- “O paciente não pode estar bem e ainda ter febre” equivale a “se o
paciente está bem então não tem febre”.
Alternativa (D)

08- Conforme o texto: “Essas matérias — seja ler e escrever, aritmética,


ortografia, história, biologia .... — são melhor aprendidas através de
programas de computador.
Alternativa (C)

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09- De acordo com o texto: “Na verdade, quanto mais jovens forem os
estudantes, maior o apelo do computador para eles e maior o seu sucesso na
sua orientação e instrução”.
Alternativa (A)

10- De acordo com o último parágrafo do texto, a autoridade de liderança se


estabelece pela habilidade superior de alguns homens, pelo seu
conhecimento e a sua compreensão, ou seja, se estabeléce por suas
características individuais.
Alternativa (E)

1 1 - 0 autor mostra que além da autoridade de posição, ligada à posição


hierárquica, existe também o respeito pela autoridade de liderança, ligada à
habilidade superior de alguns homens.
Alternativa (B)

12- A afirmação: “Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado” nos informa o
que acontece se Rodrigo MENTIU, mas não nos dá qualquer informação
sobre o que acontece se Rodrigo NÃO MENTIU.
Assim: Se Rodrigo mentiu => Rodrigo é culpado
Se Rodrigo não mentiu => Rodrigo pode ou não ser culpado

Podemos, então, ter as seguintes possibilidades


Rodrigo mentiu Rodrigo é culpado
SIM SIM
NÃO SIM
NÃO
Pelo quadro acima, é fácil observar que se Rodrigo não é culpado, então ele
não mentiu.
Alternativa (A)

426
Provas Resolvidas

13- Pelo enunciado, quem ganhou a corrida chegou sozinho. Logo, “C” e
“E” não ganharam a corrida, pois chegaram ao mesmo tempo. Restaram,
então, “A”, “B” e “D”. Analisemos, então, as posições relativas desses três
ciclistas.
O enunciado diz que “A” chegou depois de “B”, ou seja, “B” chegou antes
de “A”. E diz também que “D” chegou antes de “B”.
Assim, colocando quem chegou antes à esquerda de quem chegou depois,
tem-se: “D” “B” “A”
Conclusão: “D” ganhou a corrida.
Alternativa (D)

14- 4 10 28 82
Na seqüência dada, cada número, a partir do segundo, é igual ao triplo de
seu antecessor menos dois. Assim:
10=3-4-2
28 = 3 - 1 0 - 2
82 = 3 • 28 - 2
O próximo número será: 3 • 82 - 2 = 246 —2 = 244
Alternativa (B)

15- Chamando de F o conjunto dos alunos que praticam futebol e de V o


conjunto dos alunos que praticam vôlei, temos o seguinte diagrama:

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Total de alunos = 20+ 7 + 8 + 9 = 44


Alternativa (E)

16- Analisemos cada uma das alternativas:


(A) CERTA.
O enunciado diz que “Francisco não desviou dinheiro da campanha
assistencial”. Podemos, então, dizer que existe alguém que certamente não
desviou dinheiro da campanha assistencial, e esse alguém é Francisco.
(B) ERRADA.
É até possível que Francisco não tenha cometido um delito grave.
Entretanto, isto não pode ser afirmado categoricamente, como uma
conclusão do enunciado, pois este somente diz o que acontece “se Francisco
desviou dinheiro” e não diz o que acontece “se Francisco não desviou
dinheiro”.
(C) ERRADA.
Ver comentários à alternativa anterior.
(D) ERRADA.
O enunciado diz que “Franciso não desviou dinheiro da campanha
assistencial”. E nada diz sobre se alguma outra pessoa tenha desviado
dinheiro ou não.
(E) ERRADA - conclusão óbvia.
Alternativa (A)

17- Na figura, podemos observar que:


- a Ia e 3a linhas são formadas apenas por quadrinhos brancos.
- na 2a linha, há um quadrinho branco a mais do que os pretos.
Assim, na 2a linha, se tivermos 60 quadrinhos pretos, devemos ter 61
quadrinhos brancos.

428
Provas Resolvidas

E o total de quadrinhos por linha será: 60 + 61 = 121


A quantidade de quadrinhos brancos será, então:
la. linha: 121
2a. linha: 61
3a. linha: 121
Total de quadrinhos brancos: 121 + 61 + 121 = 303

Alternativa (D)

18- Devemos assinalar a alternativa que contém, ao mesmo tempo:


- uma conclusão verdadeira, que descreva algo que efetivamente ocorra no
mundo real;
- um argumento logicamente inválido, isto é, que não permita chegar à
conclusão enunciada.

Analisemos cada uma das alternativas


(A) Não deve ser assinalada, pois:
O argumento é logicamente válido (Sócrates é homem e todo homem é
mortal”), pois nos permite chegar à conclusão enunciada (“Sócrates é
mortal).
(B) Não deve ser assinalada, pois:
A conclusão (“Toda pedra é um homem”) é falsa do ponto de vista real (não
ocorre na realidade).
(C) Não deve ser assinalada, pois:
O argumento é logicamente válido, pois nos permite chegar à conclusão
enunciada. De fato, se todo cachorro mia, e nenhum gato mia, conclui-se
que os cachorros não são gatos. Observe que o argumento (“todo cachorro
mia, e nenhum gato mia”) não ocorre na realidade, mas é logicamente
válido, por permitir chegar à conclusão dada.
(D) Não deve ser assinalada, pois:
O argumento é logicamente válido, por permitir chegar à conclusão
enunciada. De fato, o argumento “todo pensamento é um raciocínio e todos

429
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os raciocínios são movimentos” permite concluir que “todo pensamento é


um movimento”.
(E) Deve ser assinalada, pois:
- a conclusão é verdadeira do ponto de vista real (“algumas cadeiras têm
quatro pés”).
- o argumento é logicamente inválido, pois não nos conduz à conclusão
enunciada. De fato, o argumento “ toda cadeira é um objeto, e todo objeto
tem cinco pés” deveria nos levar à conclusão de que toda cadeira tem cinco
pés.
Alternativa (E)

19- O método da dedução é aquele que, partindo de informações sobre um


conjunto todo, permite chegar a conclusões sobre um determinado elemento.
Se a predição do cientista, feita por dedução, foi falsa, não significa que
todos os elementos utilizados por ele são falsos. O que se pode dizer, com
certeza, é que em pelo menos algum ponto ele cometeu um erro, já que sua
predição não deu certo.
Alternativa (C)

20- Podemos observar duas seqüências alternadas:


F G H I —» seqüência crescente de letras
N M L —> seqüência decrescente de letras
Portanto, as letras pedidas são: L, I
Alternativa (D)

21- A única alternativa que apresenta uma contradição é a “A”, pois


primeiro afirma que “Todo espião não é vegetariano” (ou seja, não existem
espiões vegetarianos); em seguida afirma que “algum vegetariano é espião”,
o que é incoerente com a primeira afirmação.
Alternativa (A)

430
Provas Resolvidas

22- Colocando quem corre mais à esquerda de quem corre menos, tem-se:
JULIANA MARTA
FÁTIMA RITA
Então, Fátima corre mais do Marta.
Alternativa (B)

23- De acordo com o enunciado, podemos ter uma das duas situações
abaixo:
Sapataria Posto de Gasolina Padaria Banca de Jornal
Banca de Jornal Padaria Posto de Gasolina Sapataria

Em qualquer uma delas, a única alternativa correta é a “E”


Alternativa (E)

24- O diagrama abaixo retrata os dados do enunciado.


Observe que o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos
marinheiros, sendo, portanto, verdadeira, a alternativa (B).

Alternativa (B)

431
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O total de caminhos possíveis, para se ir de X a Z é: 4 • 6 = 24


Alternativa (D)

26- Afirmar que “É necessário que todo acontecimento tenha causa” é o


mesmo que afirmar que “Todo acontecimento necessariamente tem uma
causa”, ou seja, “Não é possível que algum acontecimento não tenha causa”
Alternativa (B)

27- Analisemos as alternativas:

(A) ERRADA.
É possível que haja alguém nas mesmas condições que Válter: nem mais
rico, nem mais pobre.
(B) ERRADA.
Se partirmos da hipótese de que Geraldo é mais rico do que Válter, podemos
concluir que Válter tem inveja de Geraldo. Acontece que, pelo enunciado,
“Geraldo não é mais rico do que quem o inveja”, de onde se conclui que
Geraldo não é mais rico do que Válter. Chega-se, desta forma, a uma
contradição.
(C) ERRADA
O enunciado diz que “Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele”,
mas nada afirma sobre se ele tem ou não inveja das demais pessoas. Ou seja,
não podemos afirmar, categoricamente, que Válter não tem inveja de quem
não é mais rico do que ele.
(D) ERRADA.
Veja comentários à alternativa “C”.

432
Provas Resolvidas

(E) CERTA
Da análise da alternativa “B”, concluímos que é falsa a afirmação “Geraldo
é mais rico do que Válter”. Logo, sua negação é verdadeira, ou seja, pode-se
afirmar que: “Geraldo não é mais rico do que Válter”.
Alternativa (E)

28- Analisemos cada uma das alternativas:

(A) ERRADA.
Não se pode concluir que as plantas verdes são comestíveis. É possível que
sejam, mas também é possível que não sejam. Nenhuma afirmação
categórica pode ser feita.
(B) ERRADA.
Veja comentários à alternativa “A”.
(C) CERTA.
Quando o enunciado diz que “Algumas plantas que têm clorofila são
comestíveis”, torna-se fácil concluir que existem plantas comestíveis que
têm clorofila.
(D) ERRADA.
O enunciado diz que “Algumas plantas que têm clorofila são comestíveis” e
não todas.
(E) ERRADA.
Veja comentários à alternativa “A”.
Alternativa (C)

29- As informações das alternativas “A”, ”C” e “D” tornam mais provável a
vitória esperada, pois representam eventos favoráveis à equipe do técnico. A
alternativa “E” não acrescenta qualquer informação relevante. A alternativa
“B” indica que o próximo jogo ocorrerá sob condições meteorológicas
diferentes das dos dias das vitórias, o que pode ser uma desvantagem para a
equipe, tornando menos provável a vitória.
Alternativa (B)

433
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30- Todas as pessoas que conhecem João e Maria (conhecem os dois)


admiram Maria. Algumas pessoas conhecem Maria e não a admiram, o que
significa que essas pessoas certamente não conhecem João. Conclusão:
algumas pessoas que conhecem Maria não conhecem João.
Alternativa (C)

31- 47 42 37 33 29 26

-5 -5 -4 -4 -3 -3
Observando a lei de formação da seqüência, é fácil concluir que o próximo
número é 23.
Alternativa (C)

32- “Montando”, mentalmente, o cubo, observamos que somente na


alternativa “C” a soma das faces opostas é sempre igual a 7, como segue:
2+5 : 3+4 ; 1+6.
Alternativa (C)

33- Uma maneira rápida de se chegar à resposta é sobrepor as partes nas


figuras de cada uma das alternativas.
Alternativa (A)

34- Alternativa (E)


Ver comentário à questão anterior.

434
Provas Resolvidas

35- Na primeira seqüência, as figuras externas são iguais. No interior de


cada figura, ora há 5 figuras pequenas, ora há 4 e ora há 2.
Na segunda seqüência, a figura que falta deve ser, extemamente, igual às
outras duas. Internamente, deve conter 5 figuras pequenas, para manter a
mesma regra da primeira seqüência.
Alternativa (D)

36- Na primeira seqüência, as três figuras são iguais, sendo que apenas
“apontam” em direções diferentes: para baixo, para cima e para a direita.
Na segunda seqüência, a terceira figura deve ser igual às duas primeiras, e
deve “apontar” para a direita, de forma a manter a mesma regra de formação
da primeira seqüência.
Alternativa (E)

3 7 - 0 digrama abaixo ilustra as informações do enunciado.


B
C

É fácil observar que a única alternativa correta é a “B”, ou seja, “nenhum A


é C”, pois:
An C=0
Alternativa (B)

38- A regra de formação das figuras é: desenha-se altemadamente, um traço


vertical e um horizontal. Assim, para formar:
a Ia. figura, desenha-se um traço vertical,
a 2a. figura, acrescenta-se um traço horizontal,
a 3a. figura, acrescenta-se um traço vertical,
a 4a. figura, acrescenta-se um traço horizontal.

435
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para formarmos a 5a. figura, devemos acrescentar, portanto, um, traço


vertical.
Alternativa (A)

39- “As rosas são mais baratas do que os lírios”.


Se não tenho dinheiro para comprar duas dúzias de rosas, também não terei
dinheiro para comprar duas dúzias de lírios, que são mais caros.
Alternativa (D)

40- A primeira frase do texto diz que o pensador crítico deve ter (...) até
predileção por estados (...) em que o problema ainda não é totalmente
compreendido.
Alternativa (C)

436
Problemas Diversos Resolvidos

CAPÍTULO 20

PROBLEMAS DIVERSOS RESOLVIDOS

1. “Dom Juanito” é comerciante e comprou 36 bonecas por Cz$ 9.360,00.


Deu 6 bonecas para seis crianças pobres. As restantes, vendeu-as pelo
mesmo preço total de compra. Então, “Dom Juanito” vendeu cada
boneca por Cz$:

a) 260,00
b) 312,00
c) 1.560,00
d) 520,00
e) 624,00

Solução:

“Dom Juanito” comprou 36 bonecas, das quais deu 6. Logo, ficou com
30 bonecas, que vendeu por Cz$ 9.360,00 (ou seja, pelo preço total de
compra). Assim:
. _. , J Cz$ 9.360,00 ^ ^ _
preço unitário de venda = -----------------= Cz$ 312,00
30
Alternativa (b)

2. Uma caixa de injeções contém 4 ampolas de 12 ml cada uma de um


produto revigorante. Um laboratório que tem 6 m3 desse produto para
embalar nesse modelo, poderá produzir, desse revigorante:

a) 10.000 caixas
b) 1.500.000 caixas

437
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c) 500.000 caixas
d) 125.000 caixas
e) 50.000 caixas

Solução:

1 caixa = 4 . 1 2 m/ = 48 m/ = 0,048 l = 0,048 dm3


O laboratório deve embalar 6m3, ou seja, 6.000 dm3.
Fazemos, então, a seguinte regra de três:

1 caixa I 0,048 dm3 I


jc | 6.000 dm31

0,048 . jc = 1.6.000 => x =


0,048

x = 125.000 caixas

Alternativa (d)

3. Um motorista oficial do TJ/CE abasteceu seu carro com 60 litros de


3
combustível e gastou — do mesmo. Então sobraram:

a) 24 litros de combustível
3
b) — do combustível
5
c) 48 litros de combustível
d) — do combustível
3
2
e) — do combustível
3

438
Problemas Diversos Resolvidos

Solução:
3 2
Foram gastos — do combustível. Logo, sobraram — ou ainda:
2
—. 60 litros = 24 litros
5

Alternativa (a)

4. Numa cozinha de 3m de comprimento por 2m de largura e 2,80m de


altura, as portas e janelas ocupam uma área de 4m2. Para azulejar as 4
paredes e ladrilhar o piso, o pedreiro aconselha a comprar 10% a mais
da metragem a ladrilhar e a azulejar. A metragem de ladrilhos e
azulejos a comprar é, respectivamente:

a) 6m2 e 24,40m2
b) 5,50m2 e 25,50m2
c) 6,60m2 e 26,40m2
d) 6m2 e 26,80m2
e) 5,50m2 e 26,80m2

• Cálculo da quantidade de ladrilhos a comprar


Área a ladrilhar = Área do piso = 3 .2 = 6m2
quantidade de ladrilhos a comprar = 6 + 10% .6 = 6 + 0,60 = 6,60 m2

439
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• Cálculo da quantidade de azulejos a comprar



Area a azulejar = área das paredes - área das portas e janelas
Área a azulejar = 2 . (3.2,80 + 2.2,80) - 4
Área a azulejar = 2 . 1 4 - 4 = 28 - 4 = 24 m2
quantidade de azulejos a comprar = 24 + 10% . 24 =
24 + 2,40 = 26,40m2

Logo, deve-se comprar: 6,60m2 de ladrilhos


26,40m2 de azulejos
Alternativa (c)

5. Sabendo-se que 6 operários constróem um muro em 120 dias, 13


trabalhadores constróem a mesma obra em exatamente:

a) 55d 9h 13min 50 — s
13
b) 55d 9h 13min 53 — s
13
c) 55d 9h 13min 54 — s
13
d) 55d 9h 13min 56— s
13
e) 55d 9h 13min 58 — s
13

440
Problemas Diversos Resolvidos

Solução:

Operários dias
6 i 120I
13 | x\

13— 120
6— x

720
13 . x = 6 . 1 20 => x = -----dias
13

x = 55d 9h 13min 50 — s
13
Alternativa (a)

6. Pedro vendeu uma máquina de calcular com um prejuízo de 20% sobre


o preço de venda. Sabendo-se que o valor da perda foi de Cz$ 170,00, o
preço de aquisição da máquina foi de Cz$:

a) 850,00
b) 1.000,00
c) 1.020,00
d) 1.040,00
e) 1.050,00

Solução:
Cz$ índice
Prejuízo 170 20 r Preço de venda =100 ^
Preço de aquisição X 120 Prejuízo = 20
Preço de aquisição =120
20 . x = 170.120 v,______________________ /
x = Cz$ 1.020,00
Alternativa (c)

441
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7. O TJ do Ceará verificou, em pesquisa de opinião pública, que, em cada


13 leitores, 5 votam no PFL, 4 no PMDB, 3 no PT e 1 no PDS. Então,
para 6.539.000 eleitores, a distribuição dos votos seria,
respectivamente, para o PFL, PT, PDS e PMDB de:

a) 2.650.000 1.590.000; 530.000 2 . 120.000


b) 2.515.000 2 .012.000; 1.509.000 503.000
c) 265.000 159.000; 53.000 212.000
d) 2.650.000 2 . 120.000 ; 1.239.000 530.000
e) 2.515.000 1.509.000; 503.000 2 .012.000

Solução:

PFL _ PMDB PT PDS _ PFL + PMDB + PT + PDS 6.539.000


= 503.000
_ 5_ - 4 3 1 ~~ 5+4+3+2+1 13

PFL = 503.000.5 = 2.515.000


PMDB = 503.000.4 = 2.012.000
PT =503.000.3 = 1.509.000
PDS = 503.000.1 = 503.000

CUIDADO!
O problema pede o número de votos na seguinte seqüência:
PFL, PT, PDS e PMDB, ou seja:
2.515.000; 1.509.000; 503.000 e 2.012.000

Alternativa (e)

8. Um pomicultor, para expor os figos que colheu, acondicionou-os em


caixas de quatro dúzias cada uma; se os tivesse acondicionado em
caixas de três dúzias cada uma, teria empregado 56 caixas a mais. A
quantidade de figos colhida pelo pomicultor é:

a) 9.300
b) 8.064

442
Problemas Diversos Resolvidos

c) 8.600
d) 8.640
e) 7.300

Solução:

quantidade de figos = /

48

36
4/ 3 / + 8.064
144 144

4 / = 3 / + 8.064 => 4/- 3/= 8.064

/ = 8.064

Alternativa (b)

9. Um automóvel, com o tanque de gasolina cheio, pode rodar durante 6


horas sem ser reabastecido. Tendo partido com um furo no tanque de
gasolina, trafegou apenas 2 horas e 24 minutos. Se o automóvel ficasse
parado durante 15 minutos, a quantidade de gasolina que se escoaria
seria:

a)x —
1 Jdo tanque

c) — do tanque
5

443
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do tanque

do tanque
e)!
Solução:

O problema informa que, estando o tanque cheio, o automóvel pode


rodar:
• em condições normais: 6h ou 360min
• com o tanque furado: 2h e 24min ou 144 min

Para facilitar o problema, podemos supor que o tanque tenha 720d/ (que
corresponde ao mmc de 360 e 144).
Assim, o gasto de combustível será:
_ . 720 d/ 0 Jf/ .
• em condiçoes normais: ---------- = 2 d//min
360 min

• com o tanque furado: ^ = 5d//min


144 min
• combustível que vaza pelo furo = 5d//min - 2d//min = 3d//min

Conclusão: pelo furo saem 3d//min, o que significa que em 15min saem
1 5 . 3d/ = 45d/
Ou ainda, pelo furo vaza, em 15 minutos, a seguinte fração do tanque:
45 _ 1
720 “ 16
Logo, com o automóvel parado, escoaria, em 15min, — do tanque.

Alternativa (a)

444
Problemas Diversos Resolvidos

10. Duas torneiras enchem um tanque em 4 horas. Uma delas sozinha,


enchê-lo-ia em 7 horas. O tempo necessário para a outra torneira,
sozinha, encher o tanque é:

a) 240 minutos
b) 360 minutos
c) 230 minutos
d) 630 minutos
e) 560 minutos

Solução:

Seja x = número de horas em que a outra torneira enche o tanque


Então, em 1 hora:

• a primeira torneira enche 1/7 do tanque


• a segunda torneira enche 1/x do tanque
• as duas juntas enchem 1/4 do tanque

Assim, tem-se:

1 1 1 4.x + 28 I x
— I— = —=4>--------- = ------
7 x 4 28x 28x
x(-l)
4x + 28 = 7x => 4x - 7x = -28 => -3x = —28 => 3x = 28
28 , 28
x = — h => x = — . 60 min
3 3

x = 560 min

Alternativa (e)

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11. Em um triângulo retângulo, a altura relativa à hipotenusa determina


dois segmentos diretamente proporcionais a 2 e 8. A hipotenusa mede
40 metros. Então, o perímetro do triângulo é:

a) 90 m
b) 8(5 + 3 V5) m
c) 7(5 + 3 V5) m
d) 5(8 + 3-\/5) m
e) 5 (7 + 3 V5) m

Solução:

m _ n _ m+n _ 40 _
~ 2 ~ ~ 8 ~ 2+8 ~ lÕ _
m = 4.2 = > m = 8m
n = 4 . 8 = > n = 32m
Das relações métricas nos triângulos retângulos sabemos:
h2 = m . n => h2= 8 . 3 2 => h2 = 256 => h = 4256 => h = 16 m
E ainda: b2 = m2 + h2
^ b 2 = 82 + 162 => 62 = 64 + 256 => fc2 = 320 = 432Õ
=> b = 4 26x5 => b = 23. V5 => 6 - 8. Võ

c2 = n2 + h2 => c2 = 322 + 162 => c2 = 1024 + 256 => c2 = 1280


c = VÍ28Õ => c = V28x5 => c = 24 . V5 => c = 16 V5
Assim, tem-se: a = 40 m; (? = 8 V5 m; c = 16 V5 m

446
Problemas Diversos Resolvidos

O perímetro do triângulo é: P = a + b + c, ou seja:


p = 40 + 8 V5 + 16 V5 =» P = 40 + 24 V5
P = 8 ,( 5 + 3 V5 ) m
Alternativa (b)

12. Na figura, as circunferências são tangentes entre si e tangentes à reta r.


O segmento AB mede 13cm. Os raios respectivos são diretamente
proporcionais a 8 e 18. Sendo A e B os centros das circunferências e C
e D os pontos de tangência à reta r, a área do quadrilátero ABCD vale:

a) 62 m2
b) 87 cm2
c) 78 cm2
d) 75 cm2
e) 63 cm2
D C r

Solução:

R -i _ ^ 2 .

8 18
Observe que R\ + R2 = 13 cm. Então, podemos fazer:

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/?i R2 Rl + /?2 13
T"Í8" 8 + 18 ~ 26
/?i = 0 , 5 . 8 =$>/?i = 4cm
/?2 = 0,5 . 18 => /?2 = 9cm

Temos então:

Considerando-se o triângulo
retângulo sombreado e
aplicando-se Pitágoras, tem-se:
=
xl + 52 132
x2
x2 + 25 = 169 => = 169 - 25
=> x2 = 144 => * = Vl44
=> x= 12 cm

Calculemos, então, a área do quadrilátero ABCD (trapézio):

(B+b).h
Área do trapézio: A =
t (9 + 4).12
A = ------------

A = 78cm2

r Alternativa (c)

13. Um negociante, num dia, recebeu 108 ovos, que os colocou em duas
cestas. A um freguês vendeu 1/3 dos ovos da primeira cesta e a outro
freguês vendeu 1/6 dos ovos da segunda cesta. As duas cestas têm agora
o mesmo número de ovos. Quantos ovos havia em cada cesta?

448
Problemas Diversos Resolvidos

a) 65 e 43
b) 60 e 48
c) 50 e 58
d) 70 e 38
e) 55 e 53

Solução:

Primeira cesta Segunda cesta

Número de ovos = x número de ovos = 108 - x


ovos vendidos = — • x ovos vendidos = — • (108 - x)
3 6
2
ovos restantes = — ■x ovos restantes = • (108 —x)
3

Como nas duas cestas restaram o mesmo número de ovos, tem-se:

— • x = — • (108 —*)
3 6
4 jc 5
-^ = -•(108-*) 4jc= 5.(108 - x )
6 6
4x = 540 - 5.x => 4jc + 5x = 540
540
9x = 540 => x =

x = 60 ovos

Assim, a quantidade de ovos, inicialmente, era:


Primeira cesta = 60 ovos
Segunda cesta = 108 - 60 = 48 ovos

Alternativa (b)

449
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14. A miniatura de um foguete balístico foi feita na escala 1/400. O


comprimento real do foguete é de 116m. O comprimento
correspondente na miniatura é de:

a) 0,029 cm
b) 4,6 m
c) 2,9 dm
d) 0,34 m
e) 3,44 dm

Solução:

Miniatura Realidade

116
400 . x = 1 . 116 => x = -----
400

x = 0,29 m ou x = 2,9 dm

Alternativa (c)

15. Uma artesã deve fazer dois tipos de tapetes, tais que a dificuldade de
confeccionar o primeiro está para o segundo, assim como 4 para 6.
Quantos metros do segundo tapete poderá ela fazer em 60 horas,
supondo-se que fez 180 metros do primeiro em 90 horas?

a) 180 m
b) 160 m
c) 120 m
d) 80 m
e) 60 m

450
Problemas Diversos Resolvidos

Solução:

Observe que quanto maior a dificuldade para se confeccionar um tapete,


menor a quantidade confeccionada. Em outras palavras, a quantidade
confeccionada varia na razão inversa da dificuldade.
O problema informa que a dificuldade de confeccionar o primeiro está
para o segundo assim como 4 está para 6.
De onde concluímos que a quantidade confeccionada do primeiro está
para a do segundo assim como 6 está para 4.

Seja: x = quantidade confeccionada por hora do primeiro tapete


y = quantidade confeccionada por hora do segundo tapete

Então: —= —
y 4
^ 180m
Como x = ------- = 2 m/h, tem-se:
90h
2 6
6 •y = 2 • 4
y~4 , - 6
4
y = — m/h
3
Assim, em lh, confeccionou-se: — m do segundo tapete.
4
Em 60 h confeccionou-se: — • 60 = 80 m
3
Alternativa (d)

16. Carlos, Alberto e Jorge associaram-se entrando cada um com


NCz$ 9.000,00, NCz$ 10.000,00 e NCz$ 12.000,00, respectivamente. O
primeiro permaneceu na sociedade durante 1 ano, o segundo durante
8 meses e o terceiro 6 meses. As operações sociais causaram um
prejuízo de NCz$ 13.000,00. Qual a parte do prejuízo de Alberto para
ressarcimento aos credores?

451
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a) NCz$ 3.600,00
b) NCz$ 6.400,00
c) NCz$ 3.000,00
d) NCz$ 5.400,00
e) NCz$ 4.000,00

Solução:

Seja C, A e J os prejuízos de Carlos, Alberto e Jorge, respectivamente.


Esses prejuízos serão diretamente proporcionais, respectivamente, a:
NCz$ 9.000,00 e lano ; NCz$ 10.000,00 e 8m; NCz$ 12.000,00 e 6m.
Ou ainda:
NCz$ 9.000,00.12m; NCz$ 10.000,00.8m; NCz$ 12.000,00.6m

108.000; 80.000; 72.000-------^ l'Q0°)— => 108, 80, 72


Assim:
C _ A _ J _ C + A + J _ 13.000 _ 5Q
108 “ 80 “ 72 " 108 + 80 + 72 “ 260

A = 5 0 .8 0 A = 4.000

Alternativa (e)

17. Uma loja de calçados compra sapatos a NCz$ 120,00 o par e os remarca
para proporcionar uma margem de 40% do preço de venda. O preço de
venda será de:

a) NCz$ 200,00
b) NCz$ 120,00
c) NCz$ 165,00
d) NCz$ 280,00
e) NCz$ 192,00

452
Problemas Diversos Resolvidos

Solução:

NCz$ índice ^índice ^


preço de compra —
> 12 0 I 60 Preço de venda =100
preço de venda —> Xi 10Qr Margem de lucro = 40
Preço de compra = 60
60. x= 120. 100 v________ :________ )
x = NCz$ 200,00

Alternativa (a)

18. Num galinheiro existem galinhas e galos na razão de 3/17. Sabendo-se


que o número de galinhas supera em 210 o número de galos, a
quantidade de galos é de:

a) 30
b) 35
c) 40
d) 45
e) 48

Solução:

Seja: x = número de galinhas


y = número de galos

Temos, então, o seguinte sistema:


x = y + 210
' 2 =A
x 17

— — = — => 17^=3 • (y + 210)


y+210 17

453
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l ly = 3y + 630 =* 17y - 3;y = 630 => 14y = 630


630
=>> = y = 45
14
Portanto, há 45 galos.

Alternativa (d)

19. Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, asfalta uma
estrada em 85 dias. Admitindo-se que a jornada de trabalho fosse
prorrogada em 2 horas, o número de dias em que a equipe realizaria a
mesma tarefa seria de:

a) 68
b) 70
c) 73
d) 75
e) 76

Solução:

h/d dias
85 1
8 t
i°T A
10'— .
8 ------ "~~~~ X
00

. 85 => x - -
n
o
x

10

x = 68 dias

Alternativa (a)

454
Problemas Diversos Resolvidos

20. João e Paulo constituíram uma empresa. João contribuiu com


Cz$ 70.000,00 e Paulo com Cz$ 30.000,00. Sabendo-se que na
distribuição do lucro apurado, João recebeu Cz$ 25.600,00 mais do que
Paulo, o lucro da empresa foi de Cz$:

a) 60.000,00
b) 62.000,00
c) 64.000,00
d) 65.000,00
e) 66.000,00

Solução:

Seja: J = lucro de João


P = lucro de Paulo

Os lucros de João e Paulo serão proporcionais, respectivamente, a:

70.000e 30.000 ------(t3°0Ç »---- ^ 7 e 3

P
Assim: —
7 3

Mas, o enunciado nos diz que J = P + 25.600


Temos, então, o seguinte sistema:

J - P = 25.600
J__ P
7 _ 3

J = P = ; L i P = 25600 = 6400
7 3 7 - 3 4
J = 6.400. 7 => J = 44.800

455
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P = 6.400.3 => P = 19.200


O lucro total da empresa é: 44.800+ 19.200 = 64.000

Alternativa (c)

21. Uma empresa vendeu uma mercadoria com um prejuízo de 20% sobre o
preço da venda. Sabendo-se que o valor do prejuízo foi de Cz$ 506,00,
o preço pago pela empresa na aquisição do produto foi de Cz$:

a) 2.535,00
b) 2.877,00
c) 2.958,00
d) 3.036,00
e) 3.250,00

Solução:

Cz$ índice ^índice ^


prejuízo —» 506 1 20 1 Preço de venda =100
preço de custo—
>
■ * i 12 0 Í Prejuízo = 20
Preço de custo =120
20 . x = 506.120 V_________________)

x = Cz$ 3.036,00

Alternativa (d)

22. Duas pessoas constituíram uma sociedade com um capital inicial de


Cz$ 52.800,00. Sabendo-se que um dos sócios contribui com 20% mais
do que o outro, o capital do sócio minoritário era de Cz$:

456
Problemas Diversos Resolvidos

a) 23.000,00
b) 23.800,00
c) 24.000,00
d) 25.000,00
e) 25.400,00

Solução:

capital do l 2 sócio = x
capital do 2~ sócio = x + 20% ■x = x + 0,2x = l,2x
52 800
x + l,2x = 52.800 => 2,2x = 52.800 => x = —------
i____;_________ 2,2
x = 24.000,00

Alternativa (c)

23. Um tintureiro recebeu um pedido para fornecer uma peça tingida de


1 km, 60 dam, 70m, 25 hm, 15.000 cm e 10.000 dm de comprimento.
Sabendo-se que no processo de tintura o tecido encolhe 5% do seu
comprimento, a quantidade, em metros, de tecido não encolhido que o
tintureiro deve adquirir para atender o pedido deve ser de:

a) 5.300
b) 5.400
c) 5.500
d) 5.600
e) 5.700

Solução:

Calculemos o comprimento, em metro, do tecido encolhido,


lkm + 60dam + 70m + 25hm + 15.000cm + lO.OOOdm
= 1.000m + 600m + 70m + 2.500m + 150m + 1.000m
= 5.320m

457
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Seja: comprimento do tecido antes de encolher = x

Então: perda por encolhimento = 5 % . x =


100
5x
Assim: x - = 5.320 lOOx - 5x = 532.000
1ÕÕ
532.000
95x = 532.000 => x =
95
x = 5.600m

Alternativa (d)

24. Um homem dá um salto de 0,4 m para cima, ao mesmo tempo que uma
pulga dá um pulo de 400 mm. A razão entre os saltos é:

a) 2
b) 1
c) 3

«4
e) 4

Solução:

Devemos expressar os valores na mesma unidade. Assim:


salto do homem = 0,4m
pulo da pulga = 400mm = 0,4m
a ~ , - 0,4m
A razao entre os saltos e: ------ = 1
0,4m

Alternativa (b)

458
Problemas Diversos Resolvidos

25. Fiz em 50 minutos o percurso de casa até a escola. Quanto tempo


gastaria na volta, se utilizasse uma velocidade 20% menor?

a) 40 min
b) 60 min
c) 62,5 min
d) 55 min
e) 57,5 min

Solução:

Velocidade tempo (min)

80 . jc = 100.50

x = 62,5 min

Alternativa (c)

26. A população de uma cidade que tem 1800 habitantes aumenta 20% ao
ano. Quantos habitantes terá em 2 anos?

a) 2.592
b) 2.520
c) 720
d) 2.160
e) 2.000

459
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Solução:

População ao final do primeiro ano = 1.800 . 1,2 = 2.160


População ao final do segundo ano = 2.160 . 1,2 = 2.592

Aumentar um número em 20% é o mesmo


que multiplicá-lo por 1,2, como mostramos
abaixo:
20
x + 20%.x = x + ---- .x = x + 0,2.x = 1,2.x
Alternativa (a) 100
V _____________ _____ )

27. Pedro adquiriu certa quantidade de galinhas e as vendeu por Cz$ 100,00
cada uma com um lucro total de Cz$ 3.000,00. Sabe-se que, se as
mesmas galinhas fossem vendidas por Cz$ 80,00 cada uma, a operação
acarretaria a Pedro um prejuízo de Cz$ 1.000,00. Nessas condições, as
despesas de aquisição das aves foram de:

a) Cz$ 15.000,00
b) Cz$ 16.000,00
c) Cz$ 17.000,00
d) Cz$ 18.000,00
e) Cz$ 19.000,00

Solução:

quantidade de galinhas = n
custo total de aquisição = c

Jl0 0 n -c = 3.000 O
[80n-c = -1.000 =>-c = -1.000 - 80n X--1} > c = 1.000+80n ©

460
Problemas Diversos Resolvidos

Substituindo © em O , tem-se:

lOOn - (1.000 + 80n) = 3.000 => lOOn - 1.000 - 80n = 3.000


lOOn - 80n = 3.000 + 1.000 => 20n = 4.000 => n = 200
Mas: c = 1.000 + 80n => c = 1.000 + 8 0 .2 0 0
=> c = 1.000 + 16.000 => c = 17.000

c = 17.000

Alternativa (c)

28. João, Pedro e Saulo formaram uma sociedade. Após certo prazo, a
empresa apresentou um lucro de Cz$ 36.000,00. Na repartição do lucro,
coube a Pedro Cz$ 6.000,00 a mais do que a João e Saulo recebeu
Cz$ 6.000,00. Sabendo-se, ainda, que o capital de Pedro era
Cz$ 60.000,00 superior ao de Saulo, o capital total de empresa era de:

a) Cz$ 180.000,00
b) Cz$ 200.000,00
c) Cz$ 210.000,00
d) Cz$ 216.000,00
e) Cz$ 220.000,00

Solução:

Seja Lj, Lp e Ls, respectivamente, os lucros de João, Paulo e Saulo.


Então:

Lj + Lp + Ls = 36.000 O
. Lp = 6.000 + Lj ©
Ls = 6.000 ©

461
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Substituindo © em O , tem-se:
Lj + Lp + 6.000 = 36.000 => Lj + Lp = 30.000 =* Lj = 30.000 - Lp ©

Substituindo © em © , tem-se:
Lp = 6.000 + 30.000 - Lp => Lp + Lp = 6.000 + 30.000 => 2Lp = 36.000

Lp = 18.000 ©

Substituindo © em © : Lj = 30.000 - 18.000 => Lj =[ 12.000


Assim: Ls = 6.000; Lp = 18.000; Lj = 12.000

Chamando os capitais de João, Pedro e Saulo, respectivamente, de Cj,


Cp e Cs, estes serão diretamente proporcionais, respectivamente a:

12.000; 18.000 e 6.000 -----^ ^OOQl 2; 3; j

Assim, dividindo-se o capital total em 6 partes, tem-se:


João —>2 partes; Pedro —» 3 partes; Saulo —> 1 parte

Mas, o enunciado informa: Cp = 60.000 + Cs


=> Cp - Cs = 60.000 => 3 partes - 1 parte = 60.000 => 2 partes = 60.000
=> 1 parte = 30.000
Capital total da empresa = 6 partes = 6.30.000 = 180.000

Alternativa (a)

29. Um barril vazio pesa 300 dag e completamente cheio de óleo pesa
560 hg. Sabendo-se que a capacidade do barril é de 570 dl, o peso de
1 dm3 do conteúdo é de, aproximadamente,

462
Problemas Diversos Resolvidos

a) 905 g
b) 930 g
c) 9.200 dg
d) 9.420 dg
e) 9.500 dg

Solução:

barril vazio —» 300 dag = 3.000 g


barril cheio —> 560 hg = 56.000 g
peso do conteúdo = 56.000 - 3.000 = 53.000 g
A capacidade do barril é 570 d/ = 57 / = 57 dm3

Assim, tem-se a seguinte regra de três:

57dm3 53.000g I
ldm3 x |

51.x = 1 . 53.000 => jc= 929,8 g


ou aproximadamente 930 g

Alternativa (b)

30. Uma empresa comprou 10 toneladas de feijão a Cz$ 1,00 o hectograma.


O produto foi submetido a um processo de seleção, após o qual perdeu
10% de seu peso em impurezas. Em seguida, o produto foi embalado
em saquinhos de 150 decagramas. Sabendo-se que a empresa deseja
ganhar Cz$ 80.000,00 na venda do produto, cada saquinho deverá ser
vendido por:

a) Cz$ 15,00
b) Cz$ 20,00
c) Cz$ 25,00
d) Cz$ 28,00
e) Cz$ 30,00

463
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Solução:

A empresa comprou 10 toneladas de feijão, ou seja:


10.000 kg ou 10.000.000 g
O preço de custo é: Cz$ 1,00 o hectograma, ou ainda:
Cz$ 1,00 cada 100 g
10.000.000
O custo total foi, portanto: = Cz$ 100.000
100
perda em impurezas = 10% . 10.000.000 g = 1.000.000 g
restaram: 10.000.000 g -1.000.000 g = 9.000.000g
1 saquinho =150 dag = 1.500 g
J , 9.000.000 „ _
quantidade de saquinhos = — — = 6.000 saquinhos

Sendo: preço de cada saquinho = jc, tem se:


preço total de venda = 6.000 . x
Mas: preço de venda - preço de custo = lucro
Assim: 6.000 . jc - 100.000 = 80.000 =» 6.000 . jc = 80.000 + 100.000
=> 6.000 . x = 180.000

x = Cz$ 30,00

Alternativa (e)

31. Um terreno tem 100 metros de comprimento e está representado numa


planta por 10 centímetros. Então sua escala é de:

a) 1 : 1.000
b) 1 : 2.000
c) 1 : 100
d) 1 : 1.500
e) 1 : 10.000

464
Problemas Diversos Resolvidos

Solução:

A planta foi feita na seguinte razão:


■10 cm 10 cm —S ------------
— 1 cm —S ------
1
100 m 10.000 cm 1.000 cm 1.000
Logo, a escala da planta é: 1 : 1.000
Alternativa (a)

32. A soma das idades de um pai, de um fdho e de um neto é 105 anos.


Sabendo-se que a idade do pai está para 8, assim como a do filho está
para 5 e a do neto está para 2, a idade, em anos, de cada um é,
respectivamente,

a) 66, 29, 10
b) 62, 31, 12
c) 56, 37, 12
d) 56, 35, 14
e) 58, 38, 9

Solução:

Seja p, f e n as idades do pai, filho e neto, respectivamente. Então:


p + f + n = 105
• P_ f _ n
8~5~2
p _ f _ n _ p + f + n _ 105 _
8 “ 5 " 2 " 8 + 5+2 ” 15 ”
p = 7. 8 => p = 56
f = 7 . 5 => f = 35
n = 7 . 2 => n = 14
Alternativa (d)

465
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33. Duas pessoas formaram uma sociedade comercial. A primeira


empregou NCz$ 90.000,00 e a segunda NCz$ 110.000,00. No fim de
um ano, o lucro da sociedade foi de NCz$ 480.000,00. A parte de cada
uma no lucro obtido foi, respectivamente, de NCz$

a) 210.000,00 e 270.000,00
b) 226.000,00 e 254.000,00
c) 216.000,00 e 264.000,00
d) 220.000,00 e 260.000,00
e) 196.000,00 e 284.000,00

Solução:

As partes no lucro serão proporcionais a:


( + 10.000)
90.000 e 110.000 - 9 e 11
A _ B_ _ A + B 480.000
= 24.000
9 11 9 + 11 20

A = 24.000.9 => A = 216.000


B = 24.000.11 => B = 264.000

Alternativa (c)

34. Um pai deixou para seus filhos uma herança no valor de NCz$ 5.500,00
para ser dividida entre eles na razão direta do número de dependentes
de cada um. Sabendo-se que o primeiro herdeiro tem 2 dependentes, o
segundo 3 e o terceiro 5, coube na partilha ao primeiro herdeiro a
quantia de NCz$

a) 1.000,00
b) 1.100,00
c) 1.200,00
d) 1.500,00
e) 1.650,00

466
Problemas Diversos Resolvidos

Solução:

x _ y _ z _ x + y + z _ 5.500
2 ” *3 ” 5 ” *2 + 3 + ? ” 10

x = 5 5 0 . 2 => x= 1.100

Alternativa (b)

35. Uma estrada vai ser construída em 36 dias, utilizando 21 operários.


Decorridos 24 dias, constatou-se que se tinham construído apenas 60%
da obra. Nessas condições, o número de novos operários que devem ser
contratados para terminar a obra na data fixada será de

a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9

Solução:

% da o )ra dias operários


60 24 f
21 1
401 12| 4
60 ---------- 1 2 ---- ^ _ _______21
40 ---------- 24 — '— — X

6 0 . 12.x = 4 0.24.21
x = 28 operários
Logo, o número de operários a serem contratados é: 28 - 21 = 7
operários

Alternativa (c)

467
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36. Uma mercadoria foi vendida pagando NCz$ 21,50 de imposto.


Sabendo-se que a alíquota do imposto é de 25% “ad valorem”, o preço
final de venda do produto, incluindo o imposto, foi de NCz$

a) 86,00
b) 90,50
c) 98,00
d) 103,70
e) 107,50

Solução:
r índice N
NCz$ índice Preço sem imposto = 100
Imposto —> 21,50 I Imposto = 25
Preço com imposto —> Preço com imposto =125

25 .* = 21,50.125

x = NCz$ 107,50

Alternativa (e)

37. Um agricultor sabe que 1.200 frangos consomem 9.000 kg de ração em


30 dias. Admitindo-se que ele tenha adquirido 1.500 frangos e 16.500kg
de ração,t

a) 42 dias
b) 44 dias
c) 45 dias
d) 46 dias
e) 48 dias

468
Problemas Diversos Resolvidos

Solução:

Frangos Kg de ração dias


1.200 ♦ 9.000 | 30 1
1.500 | 16.5001 A

1.500 9.000 ------_ _ ______ " 30


1.200 16.500 ------ X

1.500.9.000 . x = 1.200.16.500.30

x = 44 dias

Alternativa (b)

38. José comprou uma geladeira pagando 15% de imposto “ad valorem”
(sobre o preço de aquisição). Admitindo-se que ele tenha pago
NCz$ 375,00 de imposto, o preço final de compra do produto (preço de
aquisição mais o imposto) foi de NCz$

a) 2.505,00
b) 2.875,00
c) 2.928,00
d) 2.945,00
e) 2.950,00

Solução:

NCz$ índice índice


imposto —> 375 Preço sem imposto = 1 0 0
preço com imposto —» x 15 |1
115 Imposto = 1 5
Preço com imposto = 1 1 5

469
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15 .* = 375 . 115
jc= NCz$ 2.875,00
Alternativa (b)

39. Um retângulo tem um perímetro de 50 m. A razão entre seu


comprimento e sua largura é —. A área do retângulo é:

a) 150 m2
b) 75 m2
c) 225 m2
d) 300 m2
e) 325 m2

Solução:

Seja: a = comprimento
b = largura
Então:
50
2a+ 2b = 50 50 a +b = a + b = 25
2
a“—2 a
-- => —=
lb 3 2

a b a +b
2_ 3 2+3 5 5
a=5.2 => a
b =5. 3 => b

A área do retângulo é A = a . b => A = 10. 15 A = 150m2

Alternativa (a)

470
Problemas Diversos Resolvidos

40. (TTN/92) Uma caixa d’água com capacidade para 960 m3 possui uma
tubulação que a alimenta e que a enche em 7 horas. Possui também um
“ladrão” que a esvazia em 12 horas. Com a água jorrando, enchendo a
caixa, e o “ladrão” funcionando simultaneamente, em quanto tempo a
caixa d’água ficará cheia ?
a) 16h 8 min
b) 14h 8 min
c) 16h 28 min
d) 16h 48 min
e) 14h 48 min

Solução:
1
a tubulação enche — da caixa d’água
Em 1 hora 1
o “ladrão” esvazia “ da caixa d’água

Portanto, em 1 hora, enche-se a seguinte fração da caixa d’água

17 ' Tõ
12 => 5847 ’ 5847 =* 77
84 da caixa d ’água
6
Fazemos, agora, a seguinte regra de três:
caixa d’água tempo (hora)

r
84 horas [5__
5jc= 1-84 4 h 16 h 48 min
x 60 min
84 240 min
VJ1
x = 16 h 48 min (veja quadro explicativo)
Alternativa (d)

471
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41. (TTN/94) Um negociante comprou alguns bombons por Cr$ 720,00 e


vendeu-os a Cr$ 65,00 cada um, ganhando, na venda de todos os
bombons, o preço de custo de um deles. O preço de cada bombom foi
de:
a) Cr$ 12,00
b) Cr$ 75,00
c) Cr$ 60,00
d) Cr$ 40,00
e) Cr$ 15,00

Solução:

Quantidade de bombons: x

720
Preço unitário de custo: -----
x
Preço unitário de venda: 65

Lucro na venda de todos os bombons: 65x - 720

Mas:
Lucro na venda de todos os bombons = Preço unitário de custo
720
/. 65x - 720 = ----
x
65 jc2-7 2 0 x _ 720
X X

65 x —720x = 720
65 x2- 7 2 0 x - 720 = 0 (+5)

13x2- 1 4 4 x - 144 = 0

À=(_i44)2- 4 •13 •(-144)

472
Problemas Diversos Resolvidos

A=20.736 + 7.488

A=28.224

- (-144) ± V28.224
x=
213
144-168 -24 , N ão serve, pois a quantidade de n
xi = v bom bons não pode ser negativa /
144 ±168 26 26
x=
26 144 + 168 312
X 2 = = 12
26 26
/. x = 12
Assim:

Quantidade de bombons: 12
720
Preço unitário de custo: = 60
Y 12
Logo, o preço de cada bombom é Cr$ 60,00

Alternativa (c)

42. (TTN/94) Um tanque é alimentado por duas torneiras; a primeira pode


enchê-lo em 5 horas e a segunda em 4 horas. Em que tempo se pode
encher esse tanque, se abrirmos a segunda torneira uma hora após a
primeira ?

a) 3h 10 min
b) 3h 15 min
c) 3h 15 min 10
d) 2h 46 min 40
e) 2h 10 min 10

473
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Solução: a Ia torneira enche — do tanque

Em 1 hora
a 2a torneira enche — do tanque

A Ia torneira funciona sozinha por 1 hora. Neste tempo, ela enche — do


tanque.
4
Restam, para encher, — do tanque.
Neste momento, abre-se também a 2a torneira, e as duas passam a funcionar
juntas.
4
Portanto, juntas as duas torneiras devem encher os — do tanque que ainda
restam.
Sabemos que, em 1 hora, as duas torneiras juntas enchem:
1 1 4 5 9
•+ — => — + — => t t do tanque
5 4 20 20 20

Para se saber quanto tempo levam para encher — do tanque, fazemos:

tanque tempo
9/ 1h
/20
4/
/5

- X=b -
20 5

4-20 80 horas | 45
x = ■ 35 h 1 h 46 min 40 s
9-5 x 60 min
80 uhoras ou 2.100 min
x =— 30 min
45
x 60 s
x = 1h 46 min 40 s (veja quadro explicativo) 1.800 s
0

474
Problemas Diversos Resolvidos

Esse, portanto, é o tempo necessário para encher os — restantes do tanque.


A ele devemos somar, ainda, mais 1 h , correspondente ao tempo em que a
1- torneira ficou aberta sozinha.

Logo, o tempo total para se encher o tanque é:


1 h 46 min 40 s + 1 h 2 h 46 min 40 s

Alternativa (d)

475
Impressão e Acabamento
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Dimas Monteiro de Barros

ste livro integra um conjunto de obras

E direcionadas ao preparo de candidatos a


certam es públicos e concentra toda a
experiência do autor, que ministra esta disciplina há
vários anos em cursos preparatórios para concursos. A
m atéria “ Raciocínio Lógico” é deveras ampla,
praticamente infinita. Não obstante, o professor
Monteiro de Barros buscou com precisão cirúrgica fixar
os principais pontos que recentemente vêm sendo
r

exigidos nos diversos concursos federais e estaduais. E


sem dúvida a melhor e mais completa obra sobre o tema
na atualidade.

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