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Preâmbulo
Olá. Você interessou-se em ler esse livro aqui. É um sinal que quer saber
a verdade que existe por trás da estória de Jesus Cristo. Muita gente não quer
saber. Para esses basta a fé. Acreditam por acreditar, e não interessa mais
nada.
Pra mim, como escritor, o que não me interessa é a vida dessa gente
enganada, que quer continuar sendo enganada. Todos receberam lavagem
cerebral, muitos desde criança, e são condicionados a não duvidar, não
questionar e não querer saber. Apenas acreditar, acreditar e acreditar... Pois
que continuem assim.
Essa obra é justamente para vocês que querem saber a verdade, não para
esses outros que já se perderam na fé cega.
Vou citar nessa obra, excertos de sites religiosos, pois que essas são as
informações que existem em abundância. Embora distorcidas, elas dão
ótimas pistas da verdade, e provém de pesquisas anteriores muitas
cuidadosamente elaboradas. Cito informações colhidas diretamente de quem
participou da busca, pesquisou e traduziu os Manuscritos encontrados nas
cavernas de Qumran, no Mar Morto, John Allegro. Cito também em boa
quantidade a obra de Yakov Lentsman, escritor russo do “A Origem do
Cristianismo”, que por sua vez vai buscar preciosas informações de outros
autores históricos, alguns desconhecidos entre nós, povo humilde (nós), mas
bem conhecidos da elite histórica, que trazem preciosas informações ou
opiniões coerentes de escritores materialistas, e ainda, das escolas teológicas
de Tubingen e Mística, da Alemanha de tempos idos, 1800, por aí. Faço um
resumo da minha opinião a respeito, extraída e avaliada criteriosa e
inteligentemente dessa parafernália de informações. É como, pacientemente,
montar um quebra cabeças, criterioso e corajoso, porque é o meu nome que
está em jogo, para a posteridade. Quero ser lembrado, não como um mero
palpiteiro, mas alguém que chegou o mais próximo da verdade,
extremamente escondida, distorcida e camuflada pela Igreja e suas
“falsificações piedosas”.
A Igreja deu sumiço em todos os documentos existentes, da própria
estória popular a respeito de Jesus, impedindo que se confrontasse com as
estórias canônicas. Milhares de documentos foram queimados e a quantidade
de falsificados é enorme. Lembrem-se: A Igreja Cristã dominou desde o
povo até os imperadores, durante séculos. Fazia o que queria nos tempos
idos. E queria ganhar muito dinheiro!... Era a Igreja Vencedora. Até que,
com a modernidade, tiveram que destruir as suas próprias falsificações,
quando começaram a ser questionadas.
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Carbono 14, comparativo de Hegel, exames grafotécnicos,
microscópicos e outros. Hoje, até a diferença química entre duas tintas é
descoberta. Aí, começaram a copiar tudo, manuscritamente, e sumir com os
originais. Quem copiava? Os padres da Igreja. Isso mesmo. Eles mesmos
reescreviam os textos, inserindo o que queriam. Fizeram isso por muitos
séculos, tranquilamente. Somente no Século XVIII começaram os
estudiosos, a levantar as primeiras dúvidas, sobre a autenticidade e a
historicidade dos Evangelhos que eles escreveram.
Por sorte, alguma coisa foi encontrada escondida, intocada, em
Alexandria e Israel (Qumran), entre 1945 e 1947, o que ajudou a montar o
quebra-cabeças da verdade.
Então, nós vamos juntos aqui, passo a passo, levantar também essa
questão e encontrar a verdadeira história de Jesus Cristo. Homem ou mito?!
Segue abaixo uma tabela do conteúdo desse livro. Não é um índice, mas
quase. Serve para você acompanhar cronologicamente os fatos aqui descritos
e para eu mesmo entender e desenrolar esse emaranhado de informações.
Acompanhe com atenção e não atropele, buscando informações fora do
contexto. Cada coisa no seu tempo. Assim, você entende melhor, pois foi
assim que eu mesmo entendi melhor e pude confirmar o meu entendimento.
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Um esclarecimento: Os textos de terceiros que eu copio e colo aqui, não
são revisados, justamente para manter a autenticidade. Da mesma forma há
traduções eletrônicas cujos resultados não são muito bons, mas se eu
interferir, posso até mudar o sentido que o autor pretendia. Por isso, mexo o
mínimo possível e quantas vezes entre [chaves]. Ok?
http://ricardomonteiro.org/?p=146 Ilustrado
Excertos do magistral site de Ricardo Monteiro com suas explicações
comparativas entre o deus Sol e todos os demais deuses conhecidos, que
basearam as suas estórias neste, tal como:
Horus do Egito, Mithra da Pérsia, Attis da Phirgia, Khrishna de
Hindostan, Dionísio da Grécia, Buddha Sakia da Índia, Salivahna das
Bermudas, Odin de Scandinavians, Crite da Chaldea, Bali do Afghanistan,
Indra do Tibet, Jao do Nepal, Wittoba do Bilingonese, Atys da Phrygia,
Xamolxis do Thrace, Zoar do Bonzes, Adad da Assyria, Alcides de Thebes,
Baddru do Japão, Thor do Gauls, Hil e Feta de Mandaites, Fohi e Tien da
China, Adonis da Grécia, Prometheus do Caucasus e Jesus Cristo de Roma.
São conhecidos como deuses solares.
Mas o que tem a ver o deus Sol e todos esses deuses com a estória de
Jesus Cristo? Você já vai começar a sentir...
Vejamos por exemplo Hórus: Ele é o Deus Sol do Egito por volta de
3000 a.C. Ele é o Sol, antropomorfizado, e a sua vida é uma série de mitos
alegóricos que envolvem o movimento do Sol no céu. Dos antigos
hieróglifos Egípcios, se soube muito sobre este Messias Solar.
Por exemplo, Hórus:
* Hórus nasceu no dia 25 de Dezembro da virgem Isis-Meri.
* Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Leste, que por sua
vez, foi seguida por 3 Reis em busca do Salvador recém-nascido.
* Aos 12 anos, era uma criança prodígio, e aos 30 anos foi batizado por
Anup e que assim, começou seu reinado.
* Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles.
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* Fez milagres tais como curar os enfermos e andar sobre as águas.
* Também era conhecido por vários nomes como “A verdade”, “A Luz”,
“Filho Adorado de Deus”, “Bom Pastor”, “Cordeiro de Deus”, entre muitos
outros.
* Depois de traído por Tifão, Hórus foi crucificado, enterrado e
ressuscitou 3 dias depois.
Sentiu?
Comparativamente,
Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro da virgem Maria, em Belém,
e foi anunciado por uma estrela ao Leste, que seria seguida por 3 magos para
encontrar e adorar o Salvador recém-nascido.
Como uma criança prodígio, tornou-se pregador aos 12 anos, e aos 30
foi batizado por João Batista, e assim começou seu reinado. Jesus teve 12
discípulos com quem viajou praticando milagres tais como curar enfermos,
andar sobre as águas, ressuscitar os mortos, e foi também conhecido como o
“Reis dos Reis”, “Filho de Deus”, a “Luz do Mundo”, “Alfa e Ômega”,
“Cordeiro de Deus” e muitos outros.
Depois de traído pelo seu discípulos Judas e vendido por 30 pratas, é
crucificado, colocado num túmulo e 3 dias depois ressuscita.
São contos mitológicos semelhantes? Sim!... E são igualmente
semelhantes à mitologia do deus Sol. Essa é a relação entre todos eles.
http://veja.abril.com.br/160708/p_100.shtml
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Continuando, com texto de Ivo S. G. Reis:
[Ele esqueceu de HORUS (Egito , 3000 a.C), que fez sozinho, tudo isso
que os outros fizeram e DIONÍSIO (Grécia, 500 a.C), Nasceu de uma
virgem; transformou água em vinho; Após a morte, ressuscitou; Era
chamado de “Filho pródigo de Deus. E tem outros].
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esses “Mestres” se assemelhavam aos Bispos e Papas de hoje. Você sabe
como... $$$
Sempre que eu citar que o cristianismo veio dos essênios, lembre-se
disso que eu escrevi aqui.
Bem... Isso tudo foi ANTES. Agora vamos entrar na história do Século I
Ano 8
Você leitor, pode admitir tudo! Menos que dezenas de escritores que
viveram nessa mesma época e lugar que o hipotético Jesus, não o tenham
conhecido e escrito alguma coisa, qualquer coisa, sobre ele, nem um desenho
rupestre, por mais insignificante que fosse, e não era! Isso não bate de jeito
nenhum! Aqui eu reclamo pela sua inteligência e raciocínio. Afinal, no conto
sobre ele, a Bíblia garantia que não era uma pessoa qualquer, comum, um ser
vulgar que passasse despercebido, pois ele, teve contato com multidões, com
líderes romanos, imperadores, prefeitos, houve perseguição, desde o seu
nascimento, discussões com os sacerdotes romanos, milagres incríveis,
julgamento, crucificação, morte agonizante, covarde, e depois de tudo isso o
cara ainda aparece vivo, de novo, e ninguém soube?... Ninguém viu? Meu
amigo... Não dá. Pense nisso direitinho...
E não foi só um escritor ou dois!... Veja mais esses aqui:
Ano 12
Ano 15
Da mesma forma, Públio Valério Máximo - (1º Sec. a.C. - 1º Sec. d.C.),
foi um escritor romano. Viveu em Roma, na mesma época de Jesus.
Sua obra capital são os nove livros Factorum dictorum memorabilium
("Fatos e ditos memoráveis"), dedicados ao imperador Tibério. Foi escrito
em Roma no ano 31, e o seu fim era elogiar uma série estabelecida de
virtudes romanas por meio de anedotas e relatos tradicionais ou extraídos de
historiadores e filósofos. Esta compilação de anedotas serviu aos oradores
para extrair narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.
Nunca citou os dotes morais de Jesus Cristo, nem as memoráveis cartas
de Paulo, Lucas, Marcos ou Mateus, nunca citou a existência de cristãos,
nem como piada. É possível isso?! Afinal, Roma não era uma metrópole!
Todo mundo se conhecia ali! Já havia a escrita! Tudo era divulgado.
Você não acha estranho? Acontecer tudo aquilo que conta a Bíblia com
tantos detalhes, bem ali, e Valério Máximo não tomar conhecimento?
Ano 18
Anos 20
Ano 25
Anos 30
Anos 40
Anos 50
http://www.misteriosantigos.com/essenios.htm
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(site cristão bem distorcido, eu aproveitei essa referência)
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Saulo e os Essénios, a Influência Essénia no Cristianismo
(Site cristão, Rosacruz, não se esqueça) – Trecho.
http://apocrifos.vilabol.uol.com.br/primitivo.html
Sem dúvida alguma se tratava dos judeus essênios nos dois casos. Por
que cristãos, nem existiam nessa data, mas judeus cristãos. Mesmo assim,
nunca foram desordeiros nem perigosos. Que suplício? Quem foi supliciado?
Chrestus? Cristãos só foram supliciados lá pelo Século II e III. Confira na
História! Isso faz parte da História! As falsificações também!...
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Não demorou, em 397, o Concílio de Cartago decide a reincorporarão
do Apocalipse. Dessa vez, para sempre.
Anos 70
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Aqui, mais alguns escritores que viveram no Século I e escreveram no
final deste e início do II, não se deram o trabalho de escrever nada sobre
Cristo (nem estou dizendo Jesus Cristo, mas apenas Cristo). Quero com isso
demonstrar que a crença em Cristo, mesmo o reconhecidamente deus
mitológico, não despertava a atenção desses escritores, e você há de convir
que a maioria tivesse alguma religião.
Publius Papinius Statius (45 - 96). Foi mais um. Romano, poeta do
Século I (Era a Prata da literatura latina). Além de sua poesia em latim, que
incluem um poema épico, a Tebaida , uma coleção de poesias ocasionais, o
Silvae , e o épico inacabado, o Achilleid. Era romano, vivia em Roma, palco
da aventura cristã, mas ninguém jamais comentou o assunto por lá. Por isso,
nada escreveu sobre Jesus. Nem em latim, nem em grego, nem em chinês,
nem em português.
Anos 90
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ela foi mencionada na Bíblia, como tantas outras que serviram de pano de
fundo a essa mitologia. Nada de novo.
Anos 100
Díon Crisóstomo (40 d.C – 120 d.C). Foi um orador, escritor, filósofo e
historiador grego do Império Romano, que floresceu no Século I. São retidos
oitenta discursos seus. Seu nome vem do grego Chrysostomos, que
literalmente significa "boca de ouro". Nessa época Jesus já deveria ser
histórico. Não é todo dia que alguém morre, ressuscita e some, anda sobre as
águas, faz milagres e ressuscita pessoas, transforma-se em líder espiritual e
ninguém o conhece. Mas Dion nada ouviu a respeito, daí também não
discursou, não escreveu nem filosofou sobre o Mestre dos mestres. O que
você acha?
Reparem bem: “tinham como deus” Vamos grifar isso. Eu vou lembrar
isso mais adiante. Houve um deus chamado Cristo! Aconteceu em 112! Já
havia Cristãos nessa época, mas de um Cristo sem corpo, apenas o espírito, e
era tido como deus, de fato, como citou Plínio, no entanto, Jesus só foi
passado à categoria de deus, em 325, no Concílio de Nicéia, como você verá
adiante. Então, que deus é esse? Mesmo tendo essa justificativa que eu
apresento eu acho (acho) que esse trecho é uma inserção posterior de um
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original que já não existe, no mesmo estilo das demais falsificações. Ainda
assim, vejamos:
Minha nota esclarecedora: Oriundo dos judeus essênios, cujo mito que
adoravam chamava-se Chrestus - o Mestre da Justiça - e de deuses antigos
como Krishna dos hindus, o termo “Cristo” e a crença nesse personagem,
divino, nasceu e desenvolveu-se mitologicamente. Esse Cristo era um ser
espiritual, adorado como deus, obviamente sem corpo ou matéria, assim
como referiam-se naquela época (ver Marcion adiante). O cristianismo dessa
época é identificado hoje como “cristianismo primitivo”, pois tratava-se de
outro personagem, que não o Jesus Cristo que conhecemos, mas apenas um
tipo de deus chamado Cristo.
Nada tinha a ver com Jesus Cristo, cujo nome foi criado a partir de um
prolongamento dessa crença dos cristãos primitivos, com o homem
crucificado.
Observe bem o termo “cristianismo primitivo”, que difere o deus
Cristo incorpóreo, do homem Jesus Cristo. Confira na Internet.
Excerto do site:
http://www.e-cristianismo.com.br/pt/cristologia/214-plinio-e-a-historicidade-
de-cristo (Um site cristão - dê um desconto)
Plínio (entre 97 e 109) escreve: - "Esta foi a regra que eu segui diante
dos que me foram deferidos como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram
cristãos; aos que respondiam afirmativamente, repeti uma segunda e uma
terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persistiram
mandei executá-los pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a
teimosia e a obstinação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos
romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser
enviados a Roma"
(*) Espera aí!!! Reparem que, o site cristão do qual o texto foi
copiado, desconhece, ou tenta empurrar propositalmente essa distorção.
Historicidade do deus Cristo, seria o certo dizer (se é que deuses têm
História). Pois não se tratava de Jesus Cristo, mas de um deus Cristo (sem pé
nem cabeça literalmente). Essa é uma diferença que precisa ser considerada.
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Esse Cristo de Plínio, não era Jesus Cristo, que ainda não existia nem como
lenda.
Por outro lado, se bem observado, a referência cabe perfeitamente a
Chrestus, mito essênio. Um dos dois casos parece se encaixar bem. Acredito
mesmo que durante vários decênios as crendices se entrelaçaram, morrendo
uma e despertando outra, desde que era tudo mitológico. Não havia deuses
de carne e osso. Ou era o mito Chestus ou o mito Cristo deus a quem faziam
referência. O mito Jesus Cristo só foi criado em 325.
Anos 110
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em Roma, onde se refugia tudo quanto há de medonho e de vergonhoso no
mundo e encontra aí uma numerosa clientela.
Outra tradução:
Mais outro texto do mesmo fato: Qual dos três é o ideal, ou original eu
não sei. Os outros são cópias ou traduções diferentes, mas em 117, já havia o
Cristo mitológico incorpóreo... Você já vai ter certeza disso. Prometo. Não se
tratava de Jesus Cristo, mas um deus Cristo, ou ainda de Chrestus dos
essênios.
Continuando:
“Não há fontes mais antigas a respeito do maior movimento espiritual
do mundo, porque, durante muito tempo, os cristãos foram considerados
uma pequena seita religiosa sem impotância” – declara Grimberg –
“quando menciona estes crimes cometidos pelos cristãos, Tácito torna-se,
sem dúvida, intérprete de boatos que circulavam em Roma.”
Nenhuma estória há de um Messias milagroso, que foi julgado em
Roma, crucificado e ressurreto depois de 3 dias, nesse boato que Tácito
mencionou – Acrescento.
Continuando:
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Em Hebraico, Chrestus ou Christós, escreve-se: KRST. Daí a confusão
feita (propositalmente?!) pelo autor polonês, e Cristo é apenas um adjetivo
(ungido) que pode ser qualquer um.
Você deve ter reparado isso. A história de Roma (o que inclui suas
províncias) não admitiu a história do mito Jesus Cristo. Os fatos e
acontecimentos que fizeram a história romana são esses que estou
descrevendo. Posteriormente, os criadores de Jesus Cristo, retroagiram o
conto no tempo, a partir do ano 1, e mudaram até o calendário para dar mais
força, mas que, como azeite e água, absolutamente não se misturaram:
História romana, de todas as suas províncias e cidades conhecidas, é uma
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coisa certa, comprovada e documentada. Conto sobre Jesus Cristo, uma
ficção que tentaram entranhar na história. (E conseguiram por muitos anos).
O que eu estou fazendo? Separando uma coisa da outra. Descolando um
pedaço de couro legítimo, de um papelão barato, que prensaram juntos, para
parecer uma coisa só. Você já vai chegar a Marcion de Sinope, no ano 144 e
entender esse Cristo sem carne.
Pra você saber, já em 110, havia, de fato, Cristãos e não eram de
Chrestus, muito menos de Jesus Cristo, mas era o cristianismo se formando e
o deus Cristo conhecido, era uma figura mística sem corpo e sem nome,
apenas um deus espiritual, conforme reconhecido dito por Plínio o Jovem.
Ver adiante. Esse Cristo, entretanto, não fora supliciado, por isso a
falsificação. Na época que Tácito fez referência, ainda eram os cristãos dos
essênios. Ele poderia muito bem ter feito confusão. Ok?
Gnosticismo (excerto)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnosticismo
Anos 120
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Cristãos me pedem provas de que Jesus Cristo não existiu. A ausência
de provas do contrário é uma prova razoável, uma evidência melhor dizendo,
mas não se trata de um caso isolado. Mas a quantidade dessas evidências
tornam-se uma prova. Por exemplo: Você entrevista 20 turistas que vieram
ao Rio de Janeiro, com a seguinte pergunta:
- O Sr esteve no Rio de Janeiro e viu o monumento do Cristo Redentor?
O 1º a responder diz: Não!
Isso é prova de que não existe tal monumento? Claro que não!
O 2º diz: Não!
E agora? Está provado? Não ele pode não ter olhado pra cima também e
você ainda argumenta:
- Mas o Sr. Não olhou lá da praia de Botafogo?
–Sim!
-E não viu?
-Não!
-Perguntou por lá se alguém conhecia alguma coisa?
- Sim!
- E ninguém viu?
- Não
E agora? É uma prova? Não! – o cara pode estar maluco, o outro era
cego etc.
Então você continua perguntando aos demais e os 2º disseram a mesma
coisa: Não!
Você não acredita, porque vê a estátua lá, mas é obrigado a acreditar! O
doido pode ser você!... Então você começa a investigar e acaba concluindo
quer esses turistas estiveram no Rio de Janeiro em 1920. Naquela época não
havia ainda a estátua do Cristo!
Semelhante a isso, se 20 escritores que viveram em Roma não dizem
que viram o mito Jesus Cristo, é porque não viram de fato. Mas você está
vendo as pessoas falarem e mostrarem as pinturas e as estátuas... Então você
começa a investigar e conclui:
De fato, Jesus Cristo existiu sim, na imaginação deles! Mas só depois do
Século III. Antes, não...
Repare bem: No ano 120, na cidade de Roma, Suetônio não ouviu falar
de nenhum Jesus Cristo!... Como admitir que tal pessoa, por mais simplória
que fosse, porém fazendo o que nos conta a Bíblia, não tivesse chamado a
atenção desse escritor? Numa época que a religião e as crendices eram
latentes na região. Por isso a conclusão: Ainda nessa época, o cristianismo de
Jesus Cristo, mesmo como mitologia, mesmo como deus sem corpo era
desconhecido.
Anos 130
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Cláudio Ptolemeu (70-168). Cientista grego - Ptolemeu nasceu em
Pelusium, no Egito, e tornou-se um ilustre discípulo da escola de Alexandria.
Existem dúvidas sobre o ano em que ele nasceu, com a data variando desde o
ano 10, mas as melhores estimativas são que ele nasceu por volta do ano 70,
e floresceu durante os governos dos imperadores romanos Adriano e
Antonino Pio.
A sua obra mais conhecida é o Almagesto (que significa "O grande
tratado", é uma das mais importantes e influentes da Antiguidade Clássica,
são treze volumes com tabelas de observações de estrelas e planetas e com
um grande modelo geométrico do sistema solar, baseado na cosmologia
aristotélica. Nela está descrito todo o conhecimento astronómico babilónico e
grego e nela se basearam as astronomias árabes, indianas e europeias até o
aparecimento da teoria heliocêntrica de Copérnico.
Ptolemeu ignorava totalmente os contos bíblicos do Gênesis sobre a
Criação divina e, se houvesse um Jesus Cristo, filho de deus, teria falado
sobre ele ou algum fato científico ou astronômico, que tenha interligação
com Jesus, como estrelas, eclipses, ou uma ressurreição por exemplo. Mas
não o fez.
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uma dessas congregações, em cada esquina. HÁ!... Esqueci os deuses
imperadores, que matavam quem não acreditasse neles...
A estória de Cristo dessa época (não confunda com Jesus Cristo), após
a destruição de Jerusalém e a expulsão dos judeus de Roma, até o início do
segundo século, veio a reboque das estórias de mitos seculares e milenares,
que nasceram de virgens, fizeram milagres aos montes, defendiam o povo
humilde e os escravos, andavam sobre as águas, nasceram em 25/12 do
calendário solar, foram perseguidos pelos reis, traídos, crucificados, mortos e
ressuscitados. Essas estórias eram pra lá de comuns. Reparem: Hórus
ressuscitou El-lazar-us (ou coisa assim) o que foi aproveitada na estória de
Jesus, quando ressuscitou Lázaro 3.000 anos depois. Não é coincidência. É
cópia mesmo. Nos mínimos detalhes. Todos esperavam um Salvador que
perdoasse os seus pecados e os levassem para um paraíso após a morte.
E esses escritos rolavam pelas províncias de Roma, inclusive naquelas
que a Bíblia diz que Jesus viveu.
A estória do deus Cristo, no meio do povo, fortaleceu-se e dispersou-se
em função do tipo da pregação, aquelas que todos gostariam de ouvir: Amor,
perdão dos pecados, liberdade, igualdade, fim da escravidão, vida eterna,
paraíso, que a diferenciava do deus mau do Torá judaico e “abaixo os
imperadores!” Aos poucos Cristo tomou “corpo”, sua estória já era
conhecida e aceita há 3.000 anos, então ele morreu na cruz como os outros,
simplesmente... Só isso... Na estorinha!...
O grande detalhe: Como essa estória era inventada, para ser
aperfeiçoada precisava ser discutida: O Cristo era visível ou invisível? Tinha
corpo ou não? Era preto ou branco? Sofreu ou não sofreu na cruz? Fizeram o
que com o corpo? Ou não havia corpo? Voltar aos céus de onde desceu era
uma opção. O povo idiota engolia tudo. Os eruditos é que davam mais
trabalho para aceitar. Dependia um pouco de lógica. De algum bom-senso. Já
que tinha alegoria demais!... Evangelhos demais! Mentiras demais!
Coloca-se a questão de saber por que razão foram compostas tantas
biografias diferentes de Jesus Cristo (apócrifos) e por que razão, textos
evangélicos tão divergentes, apesar disso, foram incluídos no Cânone. Ora,
os evangelhos não eram anais, não foram compostos para a posteridade, mas
para pregações locais, destinavam-se a auditórios diferentes. O Evangelho
segundo Mateus, por exemplo, visava necessidades de propaganda do
cristianismo entre os judeus, por isso tantas referências ao Antigo
Testamento acerca do Messias. Verdadeiramente, não existe um original
desses evangelhos, porque foram montados a partir de uma mistura de textos
populares. Nenhum deles veio do Hebraico, mas dali mesmo de Roma. (I.
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Lentsman) Se você (tiver paciência de ler) alguns livros apócrifos, terá uma
idéia do que diziam (Veja no final).
Anos 140
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Nota: Tenho dúvidas cruéis se Marcion citava textualmente Jesus,
ou Cristo. Esse texto é de um site cristão e assim, é possível uma
distorção “piedosa”... Tudo indica que ele referia-se a “Cristo”, um
deus, usando esse nome, que mais adiante vai qualificar. Em minha
opinião, Marcion foi quem criou ou deu força ao deus Cristo porque
nunca ninguém falou antes sobre isso, e ainda debatia sobre ele. Pode
conferir.
Vamos deixar claro com isso, que a Bíblia como conhecemos, ainda não
existia nesta data, e já estávamos na metade do Século II. Se não existia
Bíblia, não existia a estória de Jesus Cristo. É ou não é?! Ou um papelzinho
qualquer iria garantir isso? Com todos os diálogos detalhados?! Pô, meu
amigo!... Você tem que raciocinar!...
Hipoteticamente, se Marcion referiu-se a Jesus, realmente, é bom saber
que a literatura cristã primitiva, então, apresentava Jesus sob um aspecto de
divindade, não de um homem de carne e osso. Assim, de uma forma ou outra
o assunto Jesus Cristo é morto. Não era ainda o Jesus Cristo que conhecemos
hoje, homem que morreu na cruz. Era um deus Jesus ou Cristo. São eles que
estão dizendo isso... Resquícios dessa imagem seguiram através dos séculos,
sendo substituído aos poucos pelo termo Cristo (ou vice versa. Acho o
contrário. Versa vice). Rsrsrs...
Pode reparar que o falsificador aí, entrou pelo cano, porque quando
trocou “Cristo” por “Jesus”, criou um Jesus sem carne nem osso, sem corpo,
atributo que era exclusivo do Cristo-deus do cristianismo primitivo.
Eu tenho aqui, alguns textos cristãos que, já que não podem omitir,
tentam explicar Marcion na história do cristianismo:
[Esse texto cristão, deixa claro, que até essa data, não havia nenhuma
Bíblia, mas como já eram conhecidos Cristo, Paulo e o Evangelho original de
Lucas, pressupõe-se que eram textos avulsos, entre os milhares existentes,
pertencentes a pequenas comunidades religiosas, que posteriormente foram,
uns canonizados, outros não].
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O que conhecemos como O evangelho de Marcion, é na verdade uma
forma modificada do Evangelho canônico de Lucas, adaptado a doutrina
marcionita, com a retirada do que ele não aceitava e inclusão do que ele
bem entendia e queria. Uma vez que Marcion negava completamente os
Apóstolos de Cristo [este site está escrevendo correto: Cristo e não Jesus],
chegando inclusive a chamá-los de pseudo-apóstolos, alegando que todos
foram infiéis, quando da prisão e morte de “Jesus”, não podia ele aceitar
em hipótese alguma os demais evangelho, até porque todos os Apóstolos
eram Judeus, por isso Deus levantou à Paulo que era o único e verdadeiro
apóstolo de Cristo [Cristo e não Jesus], para revelar a verdadeira essência
de Deus através dos seus escritos, no entanto a Igreja também havia
interpelado os escritos de Paulo e enxertado os elementos judaizantes, e
mais uma vez Marcion entra na história para promover a limpeza também
nas Epistolas Paulinas.
Para Marcion, Cristo não veio em carne, apenas parecia que tinha um
corpo real, uma espécie de ilusão, aí podemos apreciar sua aproximação
com o gnosticismo, pregava que o casamento era corrupto e recomendava
uma vida asceta para os seus seguidores.
[De outro autor: Para ele, Cristo não veio em carne, visto que a carne é
imperfeita e suscetível ao perecimento; a sua aparência física aos olhos
humanos seria totalmente irreal].
[Você está lendo um site cristão – Com tudo isso, Marcion nunca foi
citado na Bíblia]
(*) Você leu isso?!... Dito por um site cristão? Só tinha o Antigo
Testamento! Em 144! Nenhuma estória sobre Jesus contada pelos apóstolos
no início do Século I existia oficialmente... Nada! Engraçado como eles
entregam o ouro... O meu livro “Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu”
está repleto dessas pegadinhas que eu apliquei aos textos religiosos. Eles
mesmos vão dizendo tudo! Veja. Era assim:
“Finalmente foi descoberto a primeira prova fora da Bíblia da existência
de Jesus!...” – Escreviam em negrito!...
Bom... Já começaram dizendo que não há outras provas, certo? Se essa
foi a primeira!...
E qual era essa prova? Uma urna encontrada em Israel com inscrições
falsas sobre Jesus...
Então acabou. Não há prova nenhuma! Muito obrigado pela
informação!... rsrsrs...
Dizem as más línguas, ainda não sei baseadas em que, que o Evangelho
de Lucas foi criado por Marciom e Paulo também, um personagem criado
por ele. Eu conheço de Paulo, textos dos essênios encontrados nas cavernas
de Qumran. Alguém copiou. Não sei quem. Mas o tal deus Cristo é bem
possível ter sido criado por Marcion. Concluo também que se houvesse
histórias populares ou da Igreja, sobre um Cristo crucificado, não foram
aceitas por Marcion, pois o Cristo que ele “conhecia” era sem corpo. Se
fosse verdade a estória de Cristo, 144 anos depois, ninguém duvidaria ou
faria cogitações diferentes. Já estaria pra lá de documentada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Marci%C3%A3o
(*) [Claro! Por que Marcion eliminou a natividade de Jesus? Porque não
concordava com a estória, porque sabia que era uma mentira muito forte e
fantasiosa, e resolveu suprimir].
56
escocês John Knox), em Marcion and the New Testament, também defende
esta hipótese.
No livro de 2006, "Marcion and Luke-Acts: a defining struggle", Joseph
B. Tyson defende que não apenas Lucas, mas também os Atos dos Apóstolos
seriam uma resposta à Marcião ao invés de o Evangelho de Marcião ser
uma montagem sobre o de Lucas.
[De uma forma ou de outra era tudo recente. Nada vinha do início do 1º
Século, quando Jesus Cristo teria nascido]
http://www.sophia.bem-vindo.net/tiki-index.php?page=Marcion
Já nos tempos de Paulo, [? Preciso saber que tempos foram esses, visto
que Paulo não existiu] os cristãos convertidos formavam seitas, cada uma
levando o nome de um mestre específico: "(...) cada um de vós diz: 'Eu sou
de Paulo!', ou 'Eu sou de Apolo!', ou "Eu sou de Cefas!', ou 'Eu sou de
Cristo!'" (1Cor 1,12). Nos tempos pós-apostólicos, [? Preciso saber que
tempos foram esses também, visto que apóstolos não existiram] as
divergências cresciam ainda mais. De fato, em algumas regiões devia ser
bem difícil determinar quem eram os verdadeiros descendentes dos
primeiros Mestres cristãos. [Esses mestres, seriam os apóstolos? Eles
ensinavam o quê? Você está lendo que havia uma salada de religiões?]
57
Um destes grupos divergentes era o dos marcionistas. A maior parte de
tudo o que se sabe a respeito de suas crenças vem dos escritos de Irineu de
Lião, que os atacou em seu livro Adversus Haereses.
Os marcionistas, ao contrário dos gnósticos, chegaram a formar uma
Igreja. Eles afirmavam que era uma Igreja universal, baseada na autêntica
instituição do Cristo.
Os marcionistas são mostrados frequentemente como uma seita
gnóstica mas, apesar de muitos dos seus princípios serem idênticos, o núcleo
de sua crença era bem diferente. A meta do gnosticismo era ensinar, àqueles
que conseguissem aprender, o verdadeiro “Conhecimento” que poderia
levá-los às suas origens. O cristianismo era considerado uma dentre outras
maneiras de fazer isso. Os marcionistas consideravam-se os únicos cristãos
verdadeiros, e sua finalidade era pregar o cristianismo puro, o único
caminho para alcançar a Salvação. [reparem que nessa época já havia
desvios de conceitos. Cada um puxava a brasa para a sua sardinha] Visavam
uma forma pura e ascética de cristianismo — uma reação contra as idéias
especulativas e "místicas" que, a seu ver, estavam sendo disseminadas por
toda parte. [E estavam mesmo!]
Marcion afirmava que somente Paulo conhecia e observava as
verdadeiras tradições de Cristo. [Como dizem que ele inventou Paulo...]
58
Qualquer coisa encontrada no Evangelho de Lucas ou nas cartas de
Paulo, que para eles fossem desvios de sua concepção dos ensinamentos
cristãos, atribuíram a falsificações introduzidas pelos judeus-cristãos e
pelos apóstolos que se opunham a Paulo. [e retiravam o trecho. Cortavam!
Cortavam a palavra de deus... Irônico...]
Eu sei que isso é uma salada de pepinos, mas é bom você saber que o
cristianismo não nasceu com uma criança chamada Jesus e foi se
desenvolvendo dentro de um lar divino, mas através de uma guerra de
interesses, crendices, ignorâncias e misticismos, genocídios, uma confusão
danada ampliada por falsificações e destruições, justamente para omitir a
grande verdade: É que é tudo mentira!
http://www.geocities.ws/marciorbj/Heresias.htm
Quer dizer... Tinha gente que negava esse Jesus Cristo de carne e osso.
Isso em 160, por aí... Se tivesse sido um fato real seria contestado? E esse
“Jesus Cristo” deve estar falsificado. O certo era Cristo que Marcion negava.
Na verdade, ninguém sabia nada, tinha certeza de nada... Porque era
mentira!
Anos 150
Os Apologistas cristãos:
61
Quando você sabe que nem os principais do início do Cristianismo,
não sabiam que era Jesus Cristo que morreu na cruz, fica alguma dúvida de
que essa estória foi apenas uma invenção posterior? Os meus livros são
assim, pra você raciocinar e concluir. Você não vai encontrar aqui algo como
“E aí, Jesus desceu da cruz e disse: Eu não existo. Sou uma mentira, e o
Alfredo está certo!” E nunca vai ouvir do Papa: “Todo o cristianismo é uma
mentira! Uma farsa para nos enriquecer!” Nem vai ouvir dos pastores
milionários dizer que “Foi tudo inventado!”... “Que estão arrependidos de
roubar os seus fiéis e que vão distribuir todas as suas fortunas entre os
pobres!”... – Não! Ninguém vai te dizer isso. Você tem que raciocinar diante
dos fatos que estão aí e tirar as suas conclusões como eu fiz. Então pense no
que você está lendo e, havendo dúvidas, vá buscar a verdade com as suas
pernas!...
Estava longe ainda, muito longe do mito Jesus Cristo, mas o mito Cristo
sim, começou a ser traçado.
Se no Século I e até meados do século II, NADA existia sobre Jesus
Cristo, ninguém sequer ouviu falar, pessoas de total envolvimento com a
62
religião da época, como pode Jesus Cristo ter nascido, vivido, crucificado,
morrido e ressuscitado sem ninguém saber?!... Claro que a estorieta foi
composta a partir do século II, retroativa ao século I.
Na verdade, a estorieta, agora composta a partir do século II referia-se a
um Cristo diferente, um deus, não Jesus Cristo. É uma importante
observação porque vai demonstrar que Jesus Cristo não existia nem como
lenda, nessa época, que dirá tenha existido como gente.
E uma coisa fica clara: “Cristo” já existia como referência aos cristãos,
uma seita que se desenvolveu em Roma e adjacências, a partir do Messias
Chrestus que os judeus essênios esperavam, mas era um deus sem corpo,
nem um pouco semelhante ao Jesus Cristo que morreu na cruz.
63
“A solução do problema relativo às fontes do mito evangélico Jesus,
tornou-se ainda mais difícil, pelo fato de a maioria dos documentos
históricos que o poderiam esclarecer, terem sido destruídos pela igreja
triunfante, enquanto que, os que ainda são possíveis dispor foram retocados
ou simplesmente falsificados” (I.Lentsman).
É claro que nenhum cristão contemporâneo vai admitir isso, pois teria
que estudar todo esse material com uma mentalidade totalmente isenta, o que
é quase impossível. Isso só aconteceu com os padres Alfred Loisy, Bruno
Bauer, P. Alfaric e Albert Schweitzer, padres e famosos teólogos, que
resolveram perder tudo, passarem necessidades, mas divulgar a verdade. Não
podemos esquecer os nomes desses ex-religiosos, como uma homenagem à
moral deles e a Verdade.
Anos 200
64
mito que ainda viria, lentamente transformar-se no deus Cristo na boca do
cristianismo primitivo.
O que mais você quer para fechar o livro e ir embora? Mais provas?
Caramba!... Você é mais cético do que eu!...
O anterior:
Marco Emílio passou por essa experiência com relação a seu deus
Alburno. E assim, também, acontece em nosso caso, porque entre vós a
divindade é deificada por julgamento dos seres humanos. A não ser que os
deuses dêem satisfação aos homens, não lhe é reconhecida a divindade:
Deus deve ser propício ao homem.
A inserção falsa:
"Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar
conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre
66
a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo
já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a
aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo
ameaças contra todos os acusadores dos cristãos"
O posterior:
Consultai vossas histórias. Verificareis que Nero foi o primeiro que
atacou com seu poder imperial a seita Cristã, fazendo isso, então,
principalmente em Roma. Mas nós nos gloriamos de termos nossa
condenação lavrada pela hostilidade de tal celerado porque quem quer que
saiba quem ele foi, sabe que nada a não ser uma coisa de especial valor
seria objeto da condenação de Nero.
67
Em virtude das dificuldades de se chegar a uma conclusão objetiva a
respeito do início da história do cristianismo, importantes teólogos do Século
XX, teorizavam que os evangelhos haviam sido compostos a partir de outros
anteriores, que é a teoria que eu melhor aceito. As demais teorias não fazem
nenhum sentido. Ainda assim, nenhuma delas resolveu o lapso entre a vida
de Jesus no início do Século I, e o aparecimento dos seus evangelhos, após
meados do Século II. Não explicam como obtiveram essa estória com tantos
detalhes, como o Cristo deus, transformou-se no Jesus-deus, e daí no
Homem-deus, nem como surgiram do nada, os apóstolos, simples mortais,
sem qualquer resquício histórico. (sem pai nem mãe). Aliás, nem o pai nem a
mãe de Jesus têm história também. Dizem que são descendentes de Davi,
filho de Salomão. Você tem certeza de que esses caras (Davi e Salomão)
existiram? Porque não há provas! Certo? – Alfredo Bernacchi.
E aí? Voltamos à estaca zero? Não... Não bem assim. Longe de ser um
crime perfeito, os católicos deixaram ainda algumas evidências
comprometedoras. Apesar de terem destruído TUDO o que fosse capaz de
desmentir suas estórias, e terem forjado outras tantas a base de falsificações,
os Evangelhos escolhidos e adulterados deixaram muitas controvérsias. Os
livros apócrifos que foram escondidos, e em 1945 encontrados em
Alexandria no Egito, e nas cavernas de Qunram, no Mar Morto, em 1947,
onde foram encontrados incríveis textos dos essênios, do Mestre da Justiça,
Chrestus, comprometeram muito o Novo Testamento, porque textos
idênticos, escritos bem antes da nossa era sugerem uma cópia sem
precedentes, foram ainda somados ao silêncio de vários importantes
escritores dos primeiro e segundo séculos, que viveram no palco dos
hipotéticos acontecimentos.
Só nos resta agora saber pequenos detalhes do passo a passo do
cristianismo a partir do Século III.
http://blogdopcamaral.blogspot.com.br/2010/08/seitas-e-heresias-na-igreja-crista.html
(trecho repetido em vários sites)
[Viu bem? O nome Jesus já era ou estava sendo conhecido, quem sabe já
na estória da crucificação? Mas o nome Cristo e o seu conceito de divindade,
ainda era mais forte e preferido]
69
Por D. M. Murdock - Historiadora Científica americana no Campo
religioso. Traduzido para o português (desculpem a qualidade, mas é
tradução eletrônica)
71
pode encontrar muito da fábula de "Jesus Cristo" no livro de Enoch, que
precedeu o advento suposto do mestre judaico por centenas de anos”.
72
escolhido”, nunca engoliram esse Cristo, pois sabiam muito bem do que se
tratava.
De Yakov Lentsman:
“No seguimento das descobertas dos manuscritos do Mar Morto, os
investigadores materialistas, tem ultimamente discutido vivamente a questão
de saber onde nasceu geograficamente o cristianismo. Ambróglio Domini,
investigador italiano, declara nos seus textos estar absolutamente
convencido de que esses documentos representam o elo que faltava, na longa
cadeia de fatos que levou ao nascimento da religião cristã. [Concordo com
ele].
Prosper Alfaric, historiador especialista em cristianismo, é
praticamente da mesma opinião.
É bom que se saiba que a análise objetiva e livre de influências
religiosas, para tratar do cristianismo, como cita B. Lapicki, isso só foi
possível em cada época aos representantes dos meios mais avançados,
econômica, cultural e socialmente.
Somente no Século XVIII, historiadores começaram a lançar as bases
da crítica racionalista dos dogmas da Igreja, começaram a assinalar as
contradições dos Evangelhos e aplicar à literatura cristã primitiva, os
métodos de estudos científicos nos documentos históricos em geral. Foi
quando a burguesia tornou-se uma força reacionária e fixaram como
objetivo principal a tentativa de salvar, na medida do possível, o prestígio
decadente dos dogmas clericais, e não o estabelecimento da evolução
histórica cristã. No fundo, foram as primeiras tentativas de conhecer e
determinar o aparecimento do cristianismo.
As primeiras conclusões foram que os Evangelhos Canônicos foram
compostos no Século II e em ordem cronológica diversa a apresentada no
novo Testamento”.
74
Pode até ser, porque no ano 125 possivelmente, havia escritos avulsos no
meio do povo, dentre aqueles 4 mil evangelhos que existiam antes da
confecção da Bíblia lá pelo ano 150. O nome “Jesus” até poderia estar aí,
mas não está. Isso eu já garantido. Por que garantem que era do Novo
Testamento? Porque tinha grafia igual? E daí? Não seria mais correto dizer:
“Semelhante ao NT?”
75
Mas você vê a dificuldade de se encontrar a história do cristianismo?
Tem gente graúda na Igreja que acredita nisso!!! Muita ingenuidade. Vocês
já repararam no desespero deles de achar alguma coisa que comprove a
história falsa? Isso deixa a gente mais convicto ainda de que nada existe.
Putzzz!... Essa salada tem até pimenta!... rsrsrs... Mais uma prova de que
nada foi verdade. Nem eles mesmos de nada sabiam, e aí, inventam!...
76
Repararam? Era assim: Não estava de acordo com o Papa, falsificavam,
destruíam ou matavam (em nome de deus!)
LIVROS APÓCRIFOS:
Coloco aqui, para você ter uma simples idéia do que era a religião nos
primeiros séculos. Não precisa ler tudo, mas ter uma idéia do todo. Não são
os livros, mas comentários sobre eles.
Os livros a que me refiro abaixo são aqueles que não foram escolhidos
para o Cânone, ficaram em poder da Igreja e estão até hoje arquivados no
Vaticano.
Não são aqueles encontrados em Nag Hammadi em 1945 em muito
maior quantidade que eu mostro depois.
Wikipédia diz:
“Os Livros apócrifos, também conhecidos como Livros Pseudo-
canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs nos
quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a
Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo neles e, portanto, não foram
incluídos no cânon bíblico.
Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e
profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus
seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo
Testamento.
Para alguns teólogos, e para a maioria dos historiadores, os livros do
novo testamento, assim como os textos apócrifos, datam de muito tempo
após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a
“morte e ressurreição”, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja,
nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.
[Alguns] livros apócrifos foram retirados do Cânon Católico por
mostrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias escolhidos,
mostrando-o exclusivamente como Deus sem as limitações e sentimentos
humanos,(*) o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo
assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros,
entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e em desacordo
com a imagem passada pelos quatro evangelhos oficiais.
77
(*) De fato ainda no início do Século II havia o Cristo apenas espiritual
(sem corpo) cultuado pelos cristãos primitivos. (De cristianismo primitivo,
antes de Jesus Cristo), e eu destaquei isso incessantemente.
Cristianismo ocidental
No cristianismo ocidental atual, existem vários livros considerados
apócrifos; nos sínodos realizados ao longo da história esses livros foram
banidos do cânon [de Livros Sagrados], outros obtiveram uma
reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos). Como
exemplo de canonicidade, temos a Bíblia (reunião de vários livros).
[É assim: Bota, tira, bota, tira... Parece aquela musiquinha dos escravos
de Jó. Bota, tira, bota, tira... E deus não se indigna com isso? É a sua palavra
que está em jogo!...]
Apocalipses Apócrifos:
Diversas obras estão estruturadas na forma de visões escatológicas,
discutindo o futuro, a vida após a morte ou ambos:
Apocalipse da Virgem
Apocalipse de Paulo, que é diferente do Apocalipse Copta de Paulo
Apocalipse de Pedro, que é diferente do Apocalipse Gnóstico de
Pedro, (c.e 150 d.C) contém visões do Senhor transfigurado.
Apocalipse de Pseudo-Metódio
Apocalipse de Tomé, também chamado de "Revelação de Tomé"
[Escrito no final do Século I não se refere a Jesus, como outros dos
Séculos II e III e IV].
82
Apocalipse de Estevão, também chamado de "Revelação de
Estevão"
Consumação de Tomé
Primeiro Apocalipse de Tiago
Segundo Apocalipse de Tiago
Vingança do Salvador
Visão de Paulo
A Descida de Maria
Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria
Julgamento de Pôncio Pilatos - Livro de João, o Teólogo sobre a
Assunção da Virgem Maria
Caverna dos Tesouros, também chamado de "O Tesouro"
Constituições Apostólicas, regras da igreja que foram supostamente
deixadas pelos apóstolos
Cânones dos Apóstolos - último capítulo das Constituições
Apostólicas, que teve ampla circulação independente
Didaquê, possivelmente o primeiro catecismo escrito
Discurso de Domingo
Literatura Clementina
Livro de Nepos
Liturgia de São Tiago
Morte de Pôncio Pilatos [não pense que é real. É apenas uma fábula]
Natividade de Maria
Penitência de Orígenes
Prece do apóstolo Paulo
Retrato de Jesus
Retrato do Salvador
Sentenças de Sexto
Physiologus
O Evangelho desconhecido de Berlim, também chamado de
"Evangelho do Salvador"
O Fragmento Naasseno
O Fragmento Fayyum
O Evangelho secreto de Marcos
Os Evangelhos de Oxirrinco
O Evangelho de Egerton
83
Evangelho de Eva, citado por Epifânio (Haer. xxvi. 2, 3). É possível
que este Evangelho seja o "Evangelho da Perfeição" ao qual ele alude
em xxvi. 2. A citação mostra que este evangelho eraa expressão
completa do panteísmo
Evangelho dos quatro reinos celestes
Evangelho de Matias, provavelmente diferente do Evangelho de
Mateus
Evangelho da Perfeição, utilizado pelos seguidores de Basilides e
outros gnósticos. Em Epifânio, Haer.xxvi. 2.
Evangelho dos Setenta
Evangelho de Tadeu, que pode ser o mesmo que o Evangelho de
Judas, numa confusão entre Judas Iscariotes e Judas Tadeu.
Evangelho dos Doze
Memoria Apostolorum
As Epístolas de Clemente: I Clemente e II Clemente
Pastor de Hermas (foi colocado e retirado do Canom)
Didaquê
Epístola de Barnabé
Apocalipse de Pedro
Proto-Evangelho de Tiago
Terceira Epístola aos Coríntios
Entre os historiados do Cristianismo primitivo, estes livros tem
valor incalculável, especialmente os que quase entraram no cânon final,
como o Pastor de Hermas.
A Igreja escolheu alguns apenas, porque havia muita contradição
entre suas histórias, principalmente quanto à personalidade do mito
Jesus.
Havia 4 mil desses livros, incluindo os encontrados escondidos em
Nag Hammadi no Egito que eu mostro a seguir:
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Existe, no entanto, uma razão pela qual estou mostrando isso aqui. Eles
são históricos, no sentido de mostrar o havia na cabeça daquela gente mística
para além do Século II, quando se formava o cristianismo.
Com eles, você terá também uma idéia do que existia antes, no Século I,
no período obscuro da história romana, aniquilada pela Igreja “vencedora”.
Era a mesma coisa, com outros personagens igualmente míticos.
Isso reforça a premissa de que o cristianismo não nasceu de um homem
crucificado, mas de um monte de crendices que se transformaram nos
primeiros séculos, até o que conhecemos hoje.
Vou ficar por aqui, porque não quero que você perca tempo lendo coisas
secundárias dessa estória. Tenho muitos detalhes ainda, mas o que eu já
mostrei e você me acompanhou, é
suficiente para tirar conclusão sólida com
uma mente inteligente. Se você está aqui
comigo, procurando saber a verdade,
claro que é inteligente. E raciocina. E
esse é o objetivo.
Meu e-mail é
alfredobernacchi2@gmail.com
Grande abraço
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Aproveite e veja o gráfico que eu fiz para me orientar também:
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