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Lista de Exercícios – OBMEP NA ESCOLA 2019 – N1 – ciclo 5 – Encontro 1
ENUNCIADOS
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Exercício 8. O triplo de um número deixa resto 2 quando dividido por 5. Qual é o resto
da divisão desse número por 5.
(A) Partindo da pedra A, em qual pedra o sapinho vai parar após pular 15 vezes no
sentido horário?
(B) Novamente, partindo de A e começando no sentido horário, o sapinho pula 2018
vezes e sempre muda de sentido cada vez que o número de saltos for um múltiplo
de 8. Em qual pedra ele vai parar?
(C) Finalmente, partindo de A e começando no sentido horário, o sapinho pula 810
vezes e sempre muda de sentido cada vez que o número de saltos for um múltiplo
de 8 ou um múltiplo de 12. Em qual pedra ele vai parar?
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Exercício 12. (Prova OBMEP 2016 – Nível 1 – 2ª fase – Questão 3)
Na brincadeira do vai e volta, Xavier, Yara e Zezé começam juntos na casa A e pulam,
simultaneamente, de casa em casa, indo de A para B ou voltando de B para A várias
vezes. Xavier faz o caminho pelas casas triangulares, Yara pela casa quadrada e Zezé
pelas casas hexagonais. Cada uma das crianças só retorna pelo caminho em que veio
depois de chegar à casa A ou à casa B.
(A) Em que casa cada uma das crianças estará após pular exatamente dez vezes? Na
figura a seguir, use a letra X para marcar a casa em que estará Xavier, a letra Y para
marcar a casa em que estará Yara, e a letra Z para marcar a casa em que estará
Zezé.
(B) Após iniciar a brincadeira, quantos pulos cada uma delas dará até se encontrarem
novamente na casa A?
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Lista de Exercícios – OBMEP NA ESCOLA 2019 – N1 – ciclo 5 – Encontro 1
SOLUÇÕES e COMENTÁRIOS
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Solução do exercício 5. (Prova OBMEP 2016 – Nível 1 – 1ª fase – Questão 8)
Um número natural cujo dobro é um número de dois algarismos deve estar entre 5 e
49. Por outro lado, os números pares são aqueles cuja metade é um número natural, o
que reduz a nossa escolha, dentre os números no intervalo acima, aos números pares
que vão do 6 ao 48. Considerando agora que, além disso, queremos números cujas
metades sejam números de dois algarismos, nossa escolha fica restrita aos números
pares entre 20 e 48, incluindo o 20 e o 48. Podemos contá-los sem listá-los,
observando, por exemplo, que
Resto da divisão do
Resto da divisão do Forma do triplo do
Forma do número triplo do número
número por 5 número
por 5
0 0
1 3
2 1
3 4
4 2
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Vemos que somente no caso do número deixar resto 4 na divisão por 5 ocorre que o
triplo desse número deixa resto 2 na divisão por 5. Portanto o número deixa resto 4
quando dividido por 5.
Observação. Para explicar isso de um modo um pouco mais concreto, em cada caso, o
professor poderia utilizar a seguinte estratégia. Suponhamos que um número deixe
resto 4 na divisão por 5. Isto significa que se temos esse número de bolinhas, então
essas bolinhas podem ser organizadas em uma certa quantidade de montinhos com 5
bolinhas cada, mais um grupo com 4 bolinhas. Triplicando o número de bolinhas,
triplicamos a quantidade de montinhos com 5 bolinhas cada e, além disso, obtemos
um outro grupo com 3x4=12 bolinhas. Agora esse grupo pode ser dividido em dois
grupos de 5 bolinhas cada, sobrando 2 bolinhas isoladas.
Solução do exercício 9.
(a) Como o número é ímpar, ele deixa resto 1 quando dividido por 2.
(b) O resto da divisão de um número por 3 é igual ao resto da divisão da soma dos
algarismos do número por 3. No caso do número dado, a soma dos algarismos é
igual a 2+1+9+2+1+9+2+1+7+2+1+7=44, que deixa resto 2 quando dividido por 3.
(c) O resto da divisão de um número por 6 só pode ser igual a 0, 1, 2, 3, 4 ou 5. Se o
resto é igual a 0, 2 ou 4 o número é par enquanto que se o resto é 1, 3 ou 5 o
número é ímpar. Como o número dado ímpar concluímos que ele deixa resto 1, 3
ou 5 quando dividido por 3. Agora observe que se ele deixasse resto 1 na divisão
por 6 então ele seria um múltiplo de 6 somado a 1. Daí o resto da divisão do
número por 3 seria 1. Se ele deixasse resto 3 na divisão por 6, ele seria um múltiplo
de 3, que não é o caso. Assim concluímos que ele só pode deixar resto 5 na divisão
por 6. (0bserve que 5 deixa resto 2 na divisão por 6)
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(B) Para cada conjunto de duas páginas, uma par e outra ímpar, como mostrado na
ilustração, são coladas 5 + 6 = 11 figurinhas. Por exemplo, nas páginas 2 e 3,
colamos 11 figurinhas, nas páginas 4 e 5 também são coladas 11 figurinhas etc.
Assim, dividindo 196 por 11, podemos localizar o conjunto de duas páginas onde
deve ser colada a figurinha 196 e a posição dessa figurinha nesse conjunto de
páginas. O quociente da divisão de 196 por 11 é 17 e o resto é 9. Assim, a figurinha
196 está no 18º conjunto de páginas, ou seja, nas páginas 36 e 37, e na 9ª posição
dentre as 11 figurinhas aí coladas. Como 5 figurinhas devem ser coladas na página
par, a figurinha de número 196 deve ser colada na página ímpar, ou seja, na página
37.
(C) Joãozinho comprou 330 figurinhas que foram coladas e 8 vezes 330 figurinhas que
vieram repetidas. Portanto, ele comprou 9 x 330 = 2970 figurinhas, num total de
2970 ÷ 5 = 594 pacotes. Como cada pacote custou 2 reais, foram gastos 594 x 2 =
1188 reais na compra das figurinhas. Como o álbum custou 20 reais, Joãozinho
gastou ao todo 20 + 1188 = 1208 reais para ter seu álbum completo.
(B) Observe que o sapinho dará 8 pulos até chegar na pedra I e muda de direção
dando mais 8 pulos até chegar novamente na pedra A. Continuando desta maneira,
a história se repete: a cada 16 pulos o sapinho vai sempre estar na pedra A (em
oito pulos ele chega na pedra I e, pulando mais oito pulos no sentido contrário, ele
retorna à pedra A). Como 2018 ÷ 16 = 126 com resto 2, após 2018 pulos, o sapinho
vai parar na segunda pedra após a pedra A, ou seja, o sapinho vai parar na pedra C.
(C) Observe que o sapinho dará 8 pulos até chegar na pedra I, muda de direção e dá
mais 4 pulos (8 + 4 = 12) até chegar na pedra E onde muda de direção e dá mais 4
pulos (12 + 4 = 16) até chegar novamente na pedra I. Daí, o sapinho muda de
direção e dá mais 8 pulos (16 + 8 = 24) e retorna para a pedra A, onde recomeça
novamente todo o percurso, sempre retornando à pedra A após 24 pulos. Como
810 ÷ 24 = 33 com resto 18, após 24 x 33 = 792 pulos o sapinho estará na pedra A e
faltará pular ainda mais 18 vezes. Para ver onde ele estará após esses 18 pulos,
raciocinamos como antes: partindo de A, como 18 = 8 + 4 + 4 + 2, em 8 desses
pulos ele chega à pedra I, em mais 4 pulos retorna à pedra E, em mais 4 pulos volta
na pedra I e, finalmente, em mais 2 pulos, vai parar na pedra G.
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Solução do exercício 12. (Prova OBMEP 2016 – Nível 1 – 2ª fase – Questão 3)
(A) Basta acompanhar o movimento realizado pelas crianças até completarem 10
pulos. O resultado final é:
(C) Xavier estará em B após 4 pulos, em seguida, após o 12º pulo, depois após o 20º
pulo e assim por diante, isto é, de 8 em 8 pulos após os primeiros quatro pulos
iniciais. Ou seja, Xavier estará na casa B imediatamente após 4+8n pulos, em que n
é um número inteiro não negativo.
Yana estará em B após realizar os pulos 2, 6, 10, etc., isto é, de 4 em 4 pulos após
os dois primeiros. Assim, Yara estará na casa B imediatamente aos 2+4n pulos.
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Lista de Exercícios – OBMEP NA ESCOLA 2019 – N1 – ciclo 5 – Encontro 2
ENUNCIADOS
Exercício 3. Os números inteiros positivos foram escritos em uma tabela com cinco
linhas de acordo com o esquema a seguir. Em qual dessas cinco linhas está escrito o
número 2019?
A 1 9 17
B 2 8 10 16 18
C 3 7 11 15 29
D 4 6 12 14 20
E 5 13
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Exercício 5. (Prova OBMEP 2018 – Nível 1 – 1ª fase – questão 11)
Janaína faz torres com cartões, seguindo o padrão da figura. A primeira torre foi feita
com 2 cartões, a segunda com 7, a terceira com 15 e assim por diante. Quantos cartões
ela deve acrescentar à décima torre para obter a décima primeira?
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Exercício 8. (Prova OBMEP 2007 – Nível 1 – 1ª fase – questão 14)
O professor Samuel preencheu uma tabela com 507 linhas e 1007 colunas de acordo
com o padrão indicado a seguir. Como ele preencheu a casa marcada com um X ?
Qual das figuras a seguir representa a posição dos dois quadrados após o 2012º giro?
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Nomeando as casas de cada um desses triângulos com as letras A, B, C, D,
E, F, G, H e I, como na figura ao lado, ele pode codificar cada número
natural por meio do número do triângulo e da letra da casa em que ele
aparece. Por exemplo, o número 5 é codificado por 1E, pois aparece na
casa E do Triângulo 1. Já o número 26 é codificado por 3H, pois aparece
na casa H do Triângulo 3. Como Guilherme codifica o número 2014?
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Lista de Exercícios – OBMEP NA ESCOLA 2019 – N1 – ciclo 5 – Encontro 2
SOLUÇÕES e COMENTÁRIOS
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Solução do exercício 5. (Prova OBMEP 2018 – Nível 1 – 1ª fase – questão 11)
Basta observar que da Torre 1 para a Torre 2 foram acrescentados 5 = 2 + 1 x 3 cartões.
De fato, para construir a Torre 2 a partir da Torre 1, foram acrescentados dois novos
cartões (em contato com a mesa) e, a seguir, no topo foram acrescentados mais 3
cartões. De modo análogo, para construir a Torre 3 a partir da Torre 2, foram
acrescentados à Torre 2 mais 8 = 2 + 2 x 3 cartões, ou seja, dois novos cartões em
contato com a mesa e 2 grupos de três cartões acima deles. Continuando, da Torre 3
para a 4 devem ser acrescentados 2 + 3 x 3 = 11 cartões e assim sucessivamente,
sempre colocando 2 cartões novos em contato com a mesa e mais grupos de 3 cartões
até completar a torre seguinte. Concluímos, desse modo, que da torre 10 para a torre
11 devem ser acrescentados 2 + 10 x 3 = 32 cartões. Observe que a Torre N+1 é obtida
da Torre N acrescentando-se 3N + 2 cartões.
se n é par (por exemplo, no tabuleiro 4×4) as duas diagonais se cortam num vértice
(o vértice central). Nesse caso as duas diagonais cortam exatamente n + n = 2n
quadradinhos.
se n é ímpar (por exemplo, no tabuleiro 5×5) as duas diagonais se cortam no centro
de um quadradinho (o quadradinho central). Nesse caso o quadradinho central é
cortado duas vezes, uma por cada diagonal. Logo, as duas diagonais cortam no
total n + n – 1 = 2n –1 quadradinhos.
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Solução do exercício 8. (Prova OBMEP 2007 – Nível 1 – 1ª fase – questão 14)
Observamos que nas linhas ímpares só aparece a sigla OBMEP, que se repete de 5 em
5 colunas. Assim, em qualquer dessas linhas aparece um P na 1005ª posição, e logo
aparece um B na 1007ª posição. Como 507 é ímpar, vemos que no cruzamento da 507ª
linha com a 1007ª coluna aparece a letra B.
Solução do exercício 10. (Prova OBMEP 2014 – Nível 1 – 1ª fase – questão 15)
Devemos ficar atentos ao quociente e ao resto da divisão de um número natural por 9,
pois em cada triângulo são escritos 9 números. Observamos que no Triângulo 1 estão o
9 e os números que têm quociente 0 na divisão por 9; no Triângulo 2 estão o 18=2x9 e
os números que têm quociente 1 na divisão por 9; no Triângulo 3 estão o 27=3x9 e os
números que têm quociente 2 na divisão por 9, e assim por diante. A posição do
número em cada triângulo, descrita por uma letra de A até I, corresponde ao resto da
divisão do número por 9, ou seja, resto 1 a posição é A, resto 2 é B, resto 3 é C, resto 4
é D, resto 5 é E, resto 6 é F, resto 7 é G, resto 8 a posição é H e, finalmente, se o resto
for 0 a posição é I.Dividindo 2014 por 9 obtemos quociente 223 e resto 7. Portanto,
2014 está no Triângulo 223+1=224, na posição equivalente ao resto 7, ou seja, G. Logo,
Guilherme codifica 2014 como 224G.
Solução do exercício 11. (Prova OBMEP 2014 – Nível 1 – 1ª fase – questão 19)
Cada figura é formada por 3 cópias da figura anterior, posicionadas de modo a colocar
em contato apenas dois pares de quadradinhos das cópias das figuras. Em
consequência, o comprimento do contorno da nova figura é igual a 3 vezes o
comprimento do contorno da anterior, menos 4 cm (correspondentes aos lados em
contato).A tabela abaixo dá o comprimento do contorno das sucessivas figuras.
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Solução do exercício 12. (Prova OBMEP 2016 – Nível 1 – 2ª fase – questão 5)
(A) Podemos ir simplesmente completando o tabuleiro até a coluna 9, para ver que o
maior número escrito nessa coluna é o 16. Mas, observando melhor, as casas
amarelas estão distribuídas de modo que, a cada 4 colunas, a disposição dessas
casas se repete. Portanto, a distribuição das casas amarelas na coluna 9 é a mesma
da coluna 1, uma vez que 9=4+4+1. Além disso, observamos que os números
escritos em linhas ímpares, a partir da coluna 4, são obtidos somando-se 7 aos
respectivos números escritos na mesma linha e na quarta coluna anterior.
Consequentemente, o maior número que Joana escreveu na coluna 9 é igual a
2+7+7=16.
Número que
Número da coluna
aparece na coluna
3=0x4+3 5=0x7+5
7=1x4+3 12 = 1 x 7 + 5
11 = 2 x 4 + 3 19 = 2 x 7 + 5
15 = 3 x 4 + 3 26 = 3 x 7 + 5
19 = 4 x 4 + 3 33 = 4 x 7 + 5
Logo, na coluna 2016 temos os números 3527 e 3528. Assim, o maior número
escrito por Joana foi 3528. Uma maneira algébrica de explicitar o padrão acima é a
seguinte. Na terceira linha e na coluna 3+4n na parece o número 5+7n. Assim, na
coluna 2015=3+2012=3+4x503, aparece o número 5+7x503=3526.
Consequentemente, na coluna 2016 temos os números 3527 e 3528 e o maior
número escrito por Joana nessa coluna foi 3528.
(C) Olhando apenas para a linha 5, temos que, a partir do número 2 disposto na
primeira coluna, a cada 4 colunas, o número seguinte é o anterior somado de 7
unidades. Ou seja, na coluna 5=1+4 temos o número 9=2+7; na coluna 9=1+4x2,
temos o número 16=2+7x2, e assim concluímos indutivamente que na coluna 1+4n
aparece o número 2+7xn. Como 597=2+7x85, ele aparece na quinta linha e na
coluna 1+4x85=341.
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(D) Devido ao método de preenchimento descrito no enunciado, notamos que 713
deve ser a soma de dois números consecutivos. Há várias maneiras de descobrir
quem são essas parcelas; uma delas é a seguinte; os números consecutivos são
próximos e, portanto, devem estar perto da metade de 713, mas, sendo este um
número ímpar, calculamos a metade de 712 que está perto de 713 e é par. Como
712 ÷ 2 = 356, é agora fácil ver que 713=356+357. Outra maneira, mais algébrica, é
escrever que 713=x+(x+1), x a determinar. Assim sendo, 2x+1=713, ou seja, x=356.
Em suma, 713=356+357 e essa decomposição é única como soma de dois números
naturais consecutivos. Portanto, a soma 713 ocorre apenas na coluna em que estão
os números 356 e 357. Para localizar a coluna em que estão esses números, há
muitas maneiras de seguir o padrão em uma determinada linha. Um bom método é
procurar números próximos que estejam sozinhos em colunas e isso só ocorre na
terceira linha, para a qual dirigimos novamente nossa atenção. Observamos que
355=5+350=5+7x50. Logo, 355 está na terceira linha e na coluna 3+4x50=203.
Consequentemente, 356 e 357 estão na coluna 204. Observação: o número 713
não pode aparecer sozinho em uma coluna, pois os números que aparecem
sozinhos em colunas são os que deixam resto 5 quando divididos por 7.
– FIM –
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