Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dialnet AvaliacaoDosConhecimentosBasicosSobreNutricaoDePra 4841881 PDF
Dialnet AvaliacaoDosConhecimentosBasicosSobreNutricaoDePra 4841881 PDF
RESUMO
ABSTRACT
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.
41
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.
42
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.
43
2 a 5 vezes por semana com duração de 1 a 2003, a fonte mais utilizada ou o profissional
2,4 horas de treino. Possivelmente, isso seja mais citado para indicação do suplemento foi
devido aos indivíduos levarem a sério a prática de instrutores, professores ou treinadores,
da musculação conforme orientados pelos 31%, e apenas 11% por prescrição de
profissionais especializados nas academias. nutricionistas. Com isso, talvez, o fato da
Quanto a prática de outra atividade física grande maioria dos usuários de suplementos
verifica-se que mais de 61% dos indivíduos neste estudo não procurar orientação
praticam somente a musculação. Ao contrário nutricional especializada, seja pela facilidade
do realizado com freqüentadores de 2 de se obter informações, mesmo que
academias em Santa Maria-RS (Ziegler e inadequadas por parte de alguns instrutores,
colaboradores, 2002), onde 20,7% praticavam treinadores ou professores de atividade física
apenas a musculação. Isso pode ser devido as sem especialização na área nutricional
diferentes modalidades oferecidas por ambas esportiva.
academias, Estados diferentes, ou seja,
realidades diferentes (Tabela 2). TABELA 3 – Uso de suplementos pelos
praticantes de musculação de uma academia
TABELA 2 – Rotina de treino entre os da cidade do Recife / 2003.
praticantes de musculação de uma academia No %
da cidade do Recife / 2003. Uso de suplemento Sim 54 38,3
No % Não 87 61,7
Total 141 100,0
Tempo de <3 46 33,1
Quem indicou o Professor 29 48,2
musculação sem 3a6 31 22,3
suplemento Nutricionista 6 10,0
interrupção (Meses) 7 a 12 16 11,5
Mídia 4 6,7
> 12 46 33,1
Total 139 100,0 Conta própria 4 6,7
Outros 17 28,4
Frequência que 2a3 40 28,6
Total 60 100,0
pratica (Vezes por 4a5 89 63,6
semana) +5 11 7,9
Total 140 100,0 Os dados observados no gráfico 1
Duração do treino <1 20 14,2 demonstram que os suplementos mais
(Horas) 1a2 97 68,8 utilizados pelos praticantes de musculação
>2 24 17,0 foram produtos a base de proteínas e
Total 141 100,0 aminoácidos, talvez isso seja devido aos
Prática de outro Sim 55 39,0
exercício físico Não 86 61,0
indivíduos deste estudo acreditarem que o
Total 141 100,0 excesso de proteína aumenta a massa
muscular. De acordo com dois estudos
Analisando os dados realizados em academias de diferentes
apresentados na tabela 3, percebe-se que regiões do país (Santos e colaboradores, 2002
38,3% dos indivíduos consomem ou e Pereira e colaboradores, 2003) que
consumiram suplementos. De acordo com constataram uma predominância no uso de
Rocha e Pereira (1998), que em estudo com suplementos hiperprotéicos.
praticantes de exercícios físicos em Com relação aos dados observados
academias constatou que 32% faziam uso de na tabela 4, dos indivíduos que receberam
suplemento. E valores próximos a este foram orientação sobre alimentação e nutrição,
encontrados em outros estudos realizados apenas 25,7% destas foram feitas por
com freqüentadores de outras academias por nutricionistas, quase 21% por treinadores e
Pereira, 1999; Araújo e Soares, 1999; professores de educação física e 22% por
Carvalho e Hirschbruch, 2000; Stefanuto e endocrinologistas, ou seja, a grande maioria
colaboradores, 2001; Pereira e colaboradores, foi orientada por professores não especiali-
2003. zados ou não habilitados para o assunto. Com
É importante ressaltar, neste estudo, relação ao controle de peso, verificou-se que
(tabela 3) que quase 50% dos usuários de grande maioria desta amostra respondeu que
suplementos receberam indicação para seu o jejum não é a melhor forma de reduzir peso.
uso de professores de educação física e Ao contrário do encontrado por Volpe (2000),
apenas 10% de um nutricionista. Segundo um num trabalho sobre nutrição e suplementos
estudo feito por Pereira, 1999; Batista e dietéticos ou alimentares, que muitos indiví-
colaboradores, 2001; Pereira e colaboradores, duos acreditam que permanecer em
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.
44
25
%
20 57 23
Proteína
15 Aminoácido
16
10 Creatina
8 Carnitina
5
60
Cereais
50
57 Milho
40 49
Mel
30 % Ovo
20
Iogurte
10 19 16 10 5 Margarina
0
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.
45
100
80 Carnes
57
60
% Queijo
40 Soja
40 38
20 Manteiga
0 7
100
%
80
57 Margarina
60
60 Óleos vegetais
40
Leite desnatado
20
7
0
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.
46
5- Benardot, D. Working with young athletes: 15- Katch, F.I.; Mcardle, W.D. Nutrição,
a
views of a nutritionist on the sports medicine exercício e saúde ed 4 . Rio de Janeiro: ed.
team. International Journal Sports Nutrition; MEDSI, p. 213-240, 1996.
1996; v. 6, n. 2, p. 110-20, 1996.
16- Massad, S.J.; Shier, N.W.; Koceja, D.M.;
6- Berquó, E.S.; Souza, J.M.P.; Gotlieb, S.L.D. Ellis, N.T. High school athletes and nutritional
Bioestatística. São Paulo: EPU, 1981. supplements: a study of knowledge and use.
International Journal Sports Nutrition; v. 5, n. 3,
7- Brown, R.C. Nutrition for optimal p. 232-45, 1995.
performance during exercise: carbohydrate
and fat. Current Sports Medicine Reports 17- Maughan, R. Sports nutrition: an overview.
United States; v. 1, n 4, p. 222-9, 2002. Hospital Medicine; v. 63, n. 3, p. 136-9, 2002a.
8- Cavadini, C.; Decarli, B.; Grin, J.; Narring, 18- Maughan, R. The athlete's diet: nutritional
F.; Michaud, P.A. Food habits and sport goals and dietary strategies. The Proceedings
activity during adolescence: differences of the Nutrition Society; v. 61, n. 1, p. 87-96,
between athletic and non-athletic teenagers in 2002b.
Switzerland. European Journal of Clinical
Nutrition; 54 Supplement 1: S16-20, 2000. 19- Nery, H.J.; Oliveira A.A.B.; Landi, D. O
controle da intensidade durante a atividade
9- Colares, L.G.T.; Soares, E.A. Estudo física através da freqüência cardíaca. Revista
dietético de atletas competitivos de handebol de Educação Física/UEM; v. 5, n. 1, p. 51-54,
do Rio de janeiro. Revista de Nutrição da 1994.
PUCCAMP; v. 9, n. 2, p. 178-204; 1996.
20- Pereira, R.F. Conhecimento de nutrição e
10- Colombani, P.C.; Mannhart, C. Nutrition in hábitos alimentares de alunos de academias
sports. Ther Umsch; v. 57, n. 3, p. 110-20, de ginástica na cidade de São Paulo. São
2000. Paulo, 1999. Dissertação (Mestrado),
FCF/FEA/USP.
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.
47
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 1, n. 1, p. 40-47, Jan/Fev, 2007. ISSN 1981-9927.