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PRENSA EXCENTRICA JUNDIAI - Informe - Tecnico - 001 PDF
PRENSA EXCENTRICA JUNDIAI - Informe - Tecnico - 001 PDF
03/2005 1
Figura 1
Toda prensa possui um ângulo α que corresponde ao início da disponibilidade da força nominal e o
usuário precisa saber desta informação para enquadrar as peças dentro da faixa de trabalho que a
prensa tenha capacidade efetiva de força.
Para facilitar a vida do usuário apresentamos aqui uma tabela que relaciona: curso da prensa, altura
de trabalho, categoria da prensa e fator de multiplicação da capacidade nominal.
Ângulo α 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
Curso da
Prensa (2 e)
e 10 2,5 2,1 1,8 1,5 1,2 0,9 0,7 0,5 0,3 0,2 0,1 0,0
20 5,0 4,3 3,6 2,9 2,3 1,8 1,3 0,9 0,6 0,3 0,2 0,0
30 7,5 6,4 5,4 4,4 3,5 2,7 2,0 1,4 0,9 0,5 0,2 0,1
40 10,0 8,5 7,1 5,9 4,7 3,6 2,7 1,9 1,2 0,7 0,3 0,1
α
50 12,5 10,7 8,9 7,3 5,8 4,5 3,3 2,3 1,5 0,9 0,4 0,1
60 15,0 12,8 10,7 8,8 7,0 5,4 4,0 2,8 1,8 1,0 0,5 0,1
T 70 17,5 14,9 12,5 10,3 8,2 6,3 4,7 3,3 2,1 1,2 0,5 0,1
F
(Para T=1) 1,1 1,18 1,22 1,32 1,48 1,6 1,82 2,15 2,65 3,6 5 9,98
e Categoria I 0,31 0,33 0,34 0,37 0,41 0,44 0,51 0,60 0,74 1,00 1,39 2,77 Multiplicação
i=
Fator de K
Categoria II 0,42 0,45 0,46 0,50 0,56 0,60 0,69 0,81 1,00 1,36 1,89 3,77
L
Categoria III 0,51 0,55 0,57 0,61 0,69 0,74 0,85 1,00 1,23 1,67 2,33 4,64
Categoria IV 0,60 0,65 0,67 0,73 0,81 0,88 1,00 1,18 1,46 1,98 2,75 5,48
Categoria V 0,83 0,89 0,92 1,00 1,12 1,21 1,38 1,63 2,01 2,73 3,79 7,56
(
F = Q × 1 − i 2 × sen 2α )
Categoria de prensas:
Categoria I: Prensas para corte de chapa fina e/ou trabalho leve.
Categoria II: Prensa para corte de chapa fina média e/ou preparada para altura de trabalho um
pouco mais alta que a categoria I
Categoria III: Prensa para corte de chapa de espessura mediana e trabalhos de conformação leve.
Categoria IV: Prensa para corte de chapa grossas e/ou trabalhos de conformação mais
complexas.
Categoria V: Prensas para corte de chapa muito grossas ou operações de conformação de grande
profundidade ou conformação a quente “forjamento”.
Exemplo 1:
Uma prensa que possui um curso de 100 mm, e que se diz ter como capacidade nominal 200t,
precisa realizar um trabalho de corte em uma chapa de 5mm de espessura e uma força calculada em
170t. Qual será a força efetiva desta prensa já que ela se enquadra como categoria II?
Ângulo α 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
Curso da
Prensa (2 e)
10 2,5 2,1 1,8 1,5 1,2 0,9 0,7 0,5 0,3 0,2 0,1 0,0
20 5,0 4,3 3,6 2,9 2,3 1,8 1,3 0,9 0,6 0,3 0,2 0,0
30 7,5 6,4 5,4 4,4 3,5 2,7 2,0 1,4 0,9 0,5 0,2 0,1
40 10,0 8,5 7,1 5,9 4,7 3,6 2,7 1,9 1,2 0,7 0,3 0,1
50 12,5 10,7 8,9 7,3 5,8 4,5 3,3 2,3 1,5 0,9 0,4 0,1
60 15,0 12,8 10,7 8,8 7,0 5,4 4,0 2,8 1,8 1,0 0,5 0,1
70 17,5 14,9 12,5 10,3 8,2 6,3 4,7 3,3 2,1 1,2 0,5 0,1
F
(Para T=1) 1,1 1,18 1,22 1,32 1,48 1,6 1,82 2,15 2,65 3,6 5 9,98
Categoria I 0,31 0,33 0,34 0,37 0,41 0,44 0,51 0,60 0,74 1,00 1,39 2,77 Multiplicação
Fator de K
Categoria II 0,42 0,45 0,46 0,50 0,56 0,60 0,69 0,81 1,00 1,36 1,89 3,77
Categoria III 0,51 0,55 0,57 0,61 0,69 0,74 0,85 1,00 1,23 1,67 2,33 4,64
Categoria IV 0,60 0,65 0,67 0,73 0,81 0,88 1,00 1,18 1,46 1,98 2,75 5,48
Categoria V 0,83 0,89 0,92 1,00 1,12 1,21 1,38 1,63 2,01 2,73 3,79 7,56
Iniciando-se pelo curso da prensa na tabela, encontramos o valor de espessura de 4,7mm, muito
próximo da necessidade do trabalho. Descendo para categoria II, encontramos o fator K= 0,81.
Portanto a Força efetiva F= Cn x K → F= 200 x 0,81 → F= 162t
Portanto a prensa a ser utilizada está um pouco abaixo da necessidade real.
INFORME TÉCNICO 001
03/2005 4
Exemplo 2:
Considerando as mesmas condições de trabalho do exemplo anterior, se na mesma prensa tivermos
a possibilidade de ajustar um curso de 180 mm, qual seria a força disponível?
Ângulo α 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5
Curso da
Prensa (2 e)
10 2,5 2,1 1,8 1,5 1,2 0,9 0,7 0,5 0,3 0,2 0,1 0,0
20 5,0 4,3 3,6 2,9 2,3 1,8 1,3 0,9 0,6 0,3 0,2 0,0
30 7,5 6,4 5,4 4,4 3,5 2,7 2,0 1,4 0,9 0,5 0,2 0,1
40 10,0 8,5 7,1 5,9 4,7 3,6 2,7 1,9 1,2 0,7 0,3 0,1
50 12,5 10,7 8,9 7,3 5,8 4,5 3,3 2,3 1,5 0,9 0,4 0,1
60 15,0 12,8 10,7 8,8 7,0 5,4 4,0 2,8 1,8 1,0 0,5 0,1
70 17,5 14,9 12,5 10,3 8,2 6,3 4,7 3,3 2,1 1,2 0,5 0,1
F
(Para T=1) 1,1 1,18 1,22 1,32 1,48 1,6 1,82 2,15 2,65 3,6 5 9,98
Categoria I 0,31 0,33 0,34 0,37 0,41 0,44 0,51 0,60 0,74 1,00 1,39 2,77
Multiplicação
Fator de K
Categoria II 0,42 0,45 0,46 0,50 0,56 0,60 0,69 0,81 1,00 1,36 1,89 3,77
Categoria III 0,51 0,55 0,57 0,61 0,69 0,74 0,85 1,00 1,23 1,67 2,33 4,64
Categoria IV 0,60 0,65 0,67 0,73 0,81 0,88 1,00 1,18 1,46 1,98 2,75 5,48
Categoria V 0,83 0,89 0,92 1,00 1,12 1,21 1,38 1,63 2,01 2,73 3,79 7,56
Iniciando-se pelo curso da prensa na tabela, encontramos o valor de espessura de 5,4mm, muito
próximo da necessidade do trabalho. Descendo para categoria II, encontramos o fator K= 1. Portanto
a Força efetiva F= Cn x K → F= 200 x 1 → F= 200t
Portanto a prensa ajustada neste curso teria condição efetiva de realizar o trabalho proposto.
Observações importantes:
• A distribuição de categorias de prensas aqui apresentada, é meramente uma orientação. Os
dados corretos devem ser obtidos do fornecedor do equipamento;
• Não está sendo considerado aqui a questão de energia cinética disponível na prensa. Este
item é tão importante quanto a disponibilidade da força em função do curso, e a informação
correta deve ser obtida do fornecedor do equipamento. Veja capítulo 2 deste informe técnico;
• O objetivo deste informe técnico é meramente orientação, devendo-se levar em conta a
especificidade dos equipamentos, principalmente os que já estão instalados.
INFORME TÉCNICO 001
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A força efetiva disponível em uma prensa excêntrica, não estará apenas dependente da
decomposição de força vista no capitulo anterior, considerando a melhor posição do excêntrico em
relação linha de aplicação da força, mas também da capacidade efetiva de realizar um trabalho.
F
W= FORÇA x DESLOCAMENTO
Deslocamento
ou altura de
trabalho
1
W = ⋅ m ⋅ v2
2
W = Energia Cinética [kgf m]
m = Massa da coroa do volante
v = Velocidade periférica no raio médio do
volante
O trabalho disponível aplicando a força em um deslocamento, dependerá como visto aqui das
dimensões do volante e da velocidade em que se está girando este volante.
A diferença de velocidade do volante entre o início da execução da força e o fim da execução da
força, será o trabalho que a prensa realizou.
INFORME TÉCNICO 001
03/2005 6
Exemplo
Em uma situação que seja necessário uma força para o corte ou a conformação de uma peça de
400t, em uma altura de trabalho de 14 mm.
Assim temos que:
Partindo da premissa que temos uma prensa cujo o volante tenha um peso de 530 kgf temos:
m = 530 / 9,81 = 54 kg
Ou seja uma redução da rotação do volante em próximo de 20% durante a execução do trabalho,
temos:
W1 – W2 = 16942 – 11336 = 5606 kgm ou seja muito próximo da necessidade do trabalho para
execução da peça.
Altura de
trabalho