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Escola Secundária de Vergílio Ferreira

Serviço de Psicologia e Orientação

Programa de Promoção
de Competências Sociais

2003/2004

Programa traduzido e adaptado por: Ana Carita (coord.),

Inês Peceguina, Luísa Sereno, Sara Pascoal

Fontes principais: Spence, S. (1982); Matos, M. (1997)


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Índice

Introdução................................................................................................................ 3

Área de Intervenção: Comunicação não verbal................................................ 6

1ª Sessão/actividade: “Quem vê caras, também vê corações”........ 7

2ª Sessão/actividade: “Sorrir: Fica bem ou fica mal?”............ 8

3ª Sessão/actividade: “Sentimentos com voz”.................................... 9

Área de intervenção: Assertividade – uma boa forma de comunicação..... 10

1ª Sessão/actividade: “Pedidos difíceis”.............................................. 11

2ª Sessão/actividade: “Dar e receber elogios”................................... 11

3ª Sessão/actividade: “Acordos e desacordos”.................................. 12

Área de intervenção: Gestão de conflitos........................................................ 13

1ª Sessão/actividade: “Conflitos Morais”............................................. 15

2ª Sessão/actividade: “Conflitos centrados em danos pessoais”... 15

3ª Sessão/actividade: “Dar um nome ao conflito”.............................. 16

Referências Bibliográficas................................................................................... 18

Anexos....................................................................................................................... 19

Anexo 1 – Cartões com diferentes expressões faciais

Anexo 2 – Cartões referentes a diferentes situações

Anexo 3 – Ficha de registo – “sorrir: fica bem ou fica mal?”

Anexo 4 – Cartões com mensagens escritas

Anexo 5 – Duas histórias em suporte de papel e cinco cartões

representativos de 5 personagens diferentes

Anexo 6 – Três pedidos em suporte de papel

Anexo 7 – Folha de registo - Pedidos Difíceis: Análise das

Estratégias Utilizadas
Anexo 8 – Cartões com questões relativas a diversos assuntos

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Anexo 9 – Duas histórias em suporte de papel

Anexo 10 – Folha de registo individual

Anexo 11 – Cartões representativos dos diferentes tipos de conflito

Anexo 12 – Folha de registo individual: “Dar um nome ao conflito”

Anexo 13 – Caderno Final do PPCS

Anexo 14 – Ficha de Avaliação Final do PPCS

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Introdução

O Programa de Competências Sociais que de seguida se apresenta foi

desenvolvido junto de alunos do 3º ciclo de escolaridade, no âmbito de um

programa mais vasto, subordinado ao tema Estilos de Vida Saudável. A

aplicação do programa decorreu em contexto de sala de aula, no tempo da

Formação Cívica, tendo monitorizado a sua aplicação animadores que, em

contexto de formação em serviço, se prepararam para o efeito.

O programa, resultante da tradução e/ou adaptação de programas já

experimentados (nomeadamente os de Spence, 1982 e de Matos, 1997),

encontra-se organizado em três áreas, cada uma centrada em objectivos

específicos: (a) comunicação não verbal, (b) assertividade e (c) gestão de

conflitos. Em termos gerais, o programa propõe-se intervir a favor do

desenvolvimento e aquisição pelos adolescentes de um conjunto de

competências pessoais e sociais, facilitadoras dos seus relacionamentos e da

sua afirmação pessoal. Mais do que salientar o que está mal, o programa

pretende proporcionar aos jovens momentos de reflexão sobre o seu

próprio comportamento nas áreas em causa e experiências potenciadoras do

enriquecimento do seu repertório comportamental.

Subjazem a este tipo de intervenção dois conceitos chave: o de competência

social e o de comportamento social. São ambos, particularmente o primeiro,


conceitos não unívocos. Porém, em termos da intervenção em causa, foram,

de certo modo, tomados como sinónimos e como remetendo para um

conjunto de comportamentos exibidos pelos indivíduos no contexto dos

relacionamentos interpessoais e adequados a essas situações. Trata-se de

comportamentos reveladores de sentimentos, atitudes, desejos, opiniões,

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direitos. Espera-se, porém, que esta revelação decorra de um modo

adequado às situações sociais em que os comportamentos emergem, que

traduza respeito pelas condutas e direitos dos outros e que, no geral,

promova a resolução dos problemas com que o indivíduo se depara,

minimizando a probabilidade de futuros problemas (Caballo 1987).

Subjazem ainda à aplicação de programas deste tipo preocupações que se

prendem com a consistência do contexto educativo em que o programa tem

lugar. Dito de outro modo, considera-se especialmente útil que se verifique

coerência entre o que se trabalha no programa e os comportamentos

exibidos pela equipa educativa no seu relacionamento com os alunos, já que o

exemplo é uma estratégia fundamental na aquisição e consolidação das

competências visadas. Considera-se ainda especialmente útil que se vão

proporcionando no quotidiano escolar reais oportunidades de treino e

consolidação das competências trabalhadas no programa. É da interacção

entre o programa e os contextos reais de vida que se pode esperar um

melhor apoio ao desenvolvimento das competências sociais cuja aquisição se

deseja promover.

Apresenta-se de seguida o programa, tal como foi aplicado e avaliado junto

dos alunos.

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Área de intervenção: Comunicação não verbal

Objectivo Geral: Compreender a importância da comunicação não verbal

Objectivos Estratégias Actividades Materiais


Específicos

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Compreender a Dramatização 1. “Quem vê Cartões com

importância das Discussão em caras, também vê diferentes

expressões grupo corações” expressões faciais

(Anexo 1 )
faciais, do sorriso Reflexão

e da voz, nas
Cartões referentes
relações 2. “Sorrir: Fica
a diferentes
interpessoais bem ou fica mal?”
situações

(Anexo 2 )

Ficha de registo –

3. “Sentimentos “sorrir: fica bem ou

com Voz” fica mal?” (Anexo 3)

Cartões com

mensagens escritas

(Anexo 4)

Duas histórias em

suporte de papel e

cinco cartões

representativos de 5

personagens

diferentes

(Anexo 5)

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1ª Sessão

“Quem vê caras também vê corações”

As expressões faciais são extremamente importantes nas relações

interpessoais, permitindo, por exemplo, perceber, de um modo mais claro,

quais os sentimentos que as pessoas experimentam em determinadas

situações. Esta compreensão, contribui para uma maior eficácia na

comunicação e nas relações sociais. Neste sentido, e considerando o

objectivo delineado, propusemos a realização da seguinte actividade: “Quem

vê caras também vê corações”.

Esta actividade consiste na apresentação aos participantes de alguns

cartões que ilustram diferentes expressões faciais, devendo estes tentar

identificá-las, explicar aquilo que estas lhes transmitem e analisar quais as

semelhanças e diferenças que existem entre elas. Pretende-se, ainda, que

os elementos do grupo, reflictam sobre a importância das expressões

faciais, por exemplo: (a) avaliando as consequências que uma expressão

facial desajustada poderá produzir numa relação; (b) avaliando as

consequências que a incapacidade/dificuldade para reconhecer

determinadas expressões faciais poderá ter na vida das pessoas.

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2ª Sessão

“Sorrir: Fica bem ou fica mal?”

Embora o sorriso seja normalmente associado a emoções, acontece, por

vezes, que o sorriso não corresponde exactamente a um sentimento positivo

e verdadeiro. Tal como acontece relativamente às expressões faciais,

também no que respeita ao sorriso é fundamental que as pessoas sejam

capazes de identificar quais os sorrisos que são mesmo “verdadeiros

sorrisos” e quais os que são menos verosímeis. Para além disso, importa

também que se “aprenda a sorrir”, ou seja, que se compreenda que nem

todos os momentos são adequados “à gargalhada”. Desta forma, sugerimos a

realização da actividade - “Sorrir: Fica bem ou fica mal?”.

Nesta actividade, os participantes são convidados a analisar (tendo por base

diferentes situações que são ilustradas e apresentadas em cartões), se é

adequado utilizar os sorriso em determinadas situações (por exemplo –

“sorrir enquanto se discute com alguém”; “sorrir quando se cumprimenta

uma pessoa”; “sorrir enquanto se tem uma conversa com

pais/amigos/professores/desconhecidos, etc., em função do conteúdo da

conversa”; “sorrir quando se dá a alguém uma notícia triste”, “sorrir quando

se felicita alguém” etc.).

Uma vez debatidas as diferentes situações, propõe-se a dramatização de

uma das situações apresentadas, para que se observe como um sorriso “no

sítio errado”, pode transmitir tudo, menos alegria e simpatia.

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3ª Sessão

“Sentimentos com voz”

Ser capaz de identificar as diferentes características da voz – timbre,

entoação, volume - relacionando-as com diferentes sentimentos, estados de

“alma”, constitui, tal como o que se analisou sobre o sorriso e as expressões

faciais, uma ferramenta fundamental para que as pessoas sejam

competentes em termos sociais e relacionais. É pela voz que revelamos, por

exemplo, o nosso respeito pelos outros, o nosso entusiasmo, a nossa

timidez... Assim, é de extrema importância que aprendamos a perceber

(porque estas coisas também se aprendem!), através da voz, como é que o

outro se sente, adaptando assim o nosso comportamento; adquirem-se,

deste modo, mais possibilidades de estabelecer e manter relações com as

outras pessoas. Sugerimos, então, a realização da actividade “Sentimentos

com Voz”.

Esta actividade consiste no seguinte: começa-se por explicar aos

participantes que uma frase poderá ter vários sentidos, em função da forma

como as palavras são pronunciadas e da expressão com que se dizem (por

exemplo, como uma ordem, um pedido, uma súplica, etc.). Seguidamente,

distribui-se uma folha com as seguintes mensagens: “Levanta-te”; “Ajuda-

me”; “Espera um momento”; “Escuta”; “Cala-te”; “Espera”; “Sai daqui”; “Pára”;

“Mais depressa”; “Olha”. Pede-se, então, a alguns participantes que,

voluntariamente, leiam as mensagens, dando-lhes a forma de ordem, pedido

ou súplica. Depois de realizado este exercício, pede-se aos sujeitos que

transformem as ordens em pedidos, por exemplo. É fundamental que se

reforce a ideia de que existem diferenças no tom de voz e no

comportamento entre as situações “dar uma ordem” e “fazer um pedido”.

No final, dever-se-á debater com o grupo a importância dos gestos e do tom


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de voz, e de como estes podem modificar o sentido das palavras,

convertendo, por exemplo, um “delicado pedido”, numa “agressiva ordem”.

Por forma a integrar a discussão resultante do debate, apresentar-se-ão

aos alunos duas histórias em suporte de papel, cuja leitura deverá ser

realizada tendo por base a escolha de uma personagem – político; contador

de histórias; comentador desportivo; padre; jornalista. As personagens

deverão ser escolhidas de forma aleatória, retirando os alunos, de dentro

de um saco, um cartão que revelará a personagem a adoptar.

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Área de intervenção: Assertividade – uma boa forma

de comunicação
Objectivo Geral: Promover uma comunicação eficaz

Objectivos Estratégias Actividades Materiais


Específicos

Desenvolver a Reflexão e 1.“Pedidos Três pedidos em

capacidade de discussão em difíceis” suporte de papel

expressar opiniões, grupo (Anexo 6

pensamentos,

sentimentos de Folha de registo

uma forma clara e - Pedidos

apropriada difíceis:

análise das

estratégias

utilizadas

(Anexo 7)

2.“Dar e receber Cartões com

elogios” questões

relativas a

diversos

3. “Acordos e assuntos (Fonte:

desacordos” “Jogo

Personality”,

Hobson, B.)

(Anexo 8)

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1ª Sessão

“Pedidos difíceis”

Nesta sessão a actividade proposta visa a tomada de consciência, por parte

dos jovens, de algumas estratégias que poderão utilizar-se perante

situações que envolvam pedidos difíceis com os pais, professoras, pares,

entre outros. Assim, apresentaram-se várias histórias que envolviam

situações em que os jovens se confrontavam com a necessidade de escolher

uma estratégia para conseguirem ver aceite o seu pedido. O orientador

apresenta histórias com diversas situações, tais como: pedido de passar o

fim-de-semana fora de casa; o argumentar com o professor perante uma

possível nota final; pedir ao professor para sair mais cedo da sala de aula.

Perante a possibilidade de ver recusado o seu pedido, o que se pede aos

grupos é que argumentem, de modo a conseguirem alcançar os seus

objectivos. Segue-se, finalmente, uma discussão geral acerca do que se

poderia modificar perante a recusa, a forma como o pedido foi feito, etc.

2ª Sessão

“Dar e receber elogios”

Este tema proporciona aos alunos a possibilidade de fazer elogios e

destacar as características positivas dos colegas, desenvolvendo assim a sua

capacidade de observação e espírito crítico. Esta actividade consiste em

dividir o grupo em dois subgrupos, cabendo a cada um deles escolher um

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colega da equipa contrária; de seguida, trata-se de identificar o elemento

escolhido a partir das características e dos vários elogios apresentados.

Esta caracterização poderá ser alargada a pessoas que estejam incluídas

nos meios sociais circundantes aos jovens em questão. Esta actividade apela

à observação, caracterização, boa capacidade de comunicação na expressão

de sentimentos e permite consciencializar que o elogio faz parte das

relações mais próximas.

3ª Sessão

“Acordos e desacordos”

Na actividade proposta para esta sessão, o orientador irá trabalhar a

capacidade de exprimir desacordo de forma assertiva e positiva. Uma vez

organizada a turma em pequenos grupos, distribuir-se-ão cartões, em que se

apresentam situações que implicam a expressão do desacordo. Cada grupo

terá de trabalhar essa situação e, depois, apresentá-la e tomar uma posição

perante o restante grupo. As situações propostas irão focar contextos

como a escola, família, amigos, assuntos desportivos e políticos, cultura

geral. A reflexão final desta actividade aponta para a necessidade de

reconhecermos que (a) a existência de opiniões diferentes pode trazer algo

de construtivo para a compreensão ou resolução das situações e que (a) há

diferentes formas de expressão do desacordo, já que, tendo em conta a

situação ou posição, este pode referir-se às suas consequências, vantagens,

desvantagens ou outros aspectos.

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Área de intervenção: Gestão de conflitos
Objectivo Geral: Aprender a resolver os conflitos de forma

assertiva

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Objectivos Estratégias Actividades Materiais
Específicos
Reconhecer Reflexão e “Conflitos Duas histórias em

situações de discussão em Morais” suporte de papel

conflito e grupo (Anexo 9)

identificar
Folha de registo
formas
individual (Anexo 10)
alternativas de

as solucionar,

prevendo as
Jogo “Dar um Cartões com os
consequências de
nome ao conflito” diferentes tipos de
cada uma dessas
conflito (Anexo 11)
alternativas

Folha de registo
Identificar Jogo, reflexão
individual (Anexo 12)
diferentes tipos individual e

de conflito, discussão em

tendo em conta grupo

(a) os

protagonistas

envolvidos, (b) as

causas próximas

do conflito e (c)

as estratégias de

resolução

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Objectivos Estratégias Actividades Materiais
Específicos

Sistematizar os Leitura Leitura do Caderno Final do PPCS

objectivos gerais conjunta do Caderno Final do (Anexo 13)

do programa, “Caderno Final” PPCS

mediante a

análise em grupo

de todas as
Preenchimento Ficha de Avaliação Final
actividades
da Ficha de do PPCS (Anexo 14)
desenvolvidas
Avaliação Final

Avaliaro PPCS do PPCS

1ª Sessão

“Conflitos morais”

Esta actividade consiste na leitura de uma história (pelo orientador), cujo

conteúdo se refere a uma situação de conflito moral. Depois da leitura da

história, pede-se aos participantes que apresentem algumas sugestões para

resolver da melhor forma a situação anteriormente narrada. Enunciadas

algumas propostas, proceder-se-á ao registo no quadro das sugestões

consideradas pela maioria como as mais adequadas, sendo fundamental, caso

os participantes não refiram algumas propostas positivas, que o orientador

se encarregue de as propor. No final da actividade, deverá ser proposta uma

reflexão/discussão sobre algumas questões relacionadas com o conteúdo da

história. Todos os elementos do grupo deverão ter oportunidade de

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exprimir a sua opinião, bem como as razões que os levaram a optar por uma

determinada solução.

2ª Sessão

“Conflitos centrados em danos pessoais”

A actividade proposta tem como principal objectivo facilitar a aprendizagem

de diferentes comportamentos alternativos à agressividade,

comportamentos que permitam, de um modo mais positivo, a resolução dos

conflitos. A actividade seleccionada para a concretização deste objectivo

apresenta-se de forma semelhante à actividade proposta na sessão

anterior, ou seja, consiste na leitura de uma história, sendo depois pedido

aos participantes que apresentem soluções para o conflito relatado, bem

como a justificação dessas soluções.

3ª Sessão

Esta sessão, em virtude do tempo disponível, foi, simultaneamente, a última

da área da gestão de conflitos e a sessão final do Programa. Assim,

começou-se por propor aos alunos a identificação de diferentes tipos de

conflito, considerando (a) os protagonistas que estão envolvidos no conflito,

(b) as causas próximas ao conflito e (c) as estratégias de resolução. Para

concretizar esta finalidade, sugerimos a actividade “Dar um nome ao

conflito”, que deverá surgir depois de uma discussão prévia com os alunos,

no sentido de se verificar as representações que estes já têm

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relativamente aos conflitos. É fundamental que, durante a discussão, se

introduzam os conceitos a ser trabalhados na actividade, designadamente:

intergrupal, intragrupal, interpessoal, intrapessoal (conceitos utilizados


para classificar do conflito em função dos protagonistas envolvidos);

interesse, valor e cognitivo (conceitos utilizados para classificar o conflito


em função das suas causas próximas). Finalmente, e assegurada a

compreensão destes conceitos, dar-se-á início à actividade nos seguintes

moldes: organizados os alunos em 4/5 grupos, cada grupo deverá receber

um conjunto de 10 cartões (representativos dos diferentes tipos de

conflito). Posteriormente, através da folha de registo que descreve algumas

situações de conflito, os grupos deverão discutir entre si e chegar a uma

conclusão quanto ao tipo de conflito em questão. Encontrado o consenso,

cada grupo deverá proceder à nomeação dos conflitos considerando as três

dimensões exploradas (i.e., os protagonistas envolvidos, as causas próximas

ao conflito e as estratégias de resolução utilizadas). Classificados os

conflitos, cada grupo terá que escolher uma das situações de conflito

exemplificadas na folha de registo, e justificar o porquê dessa

classificação.

Terminada a actividade, cada um dos alunos deverá receber o Caderno Final

do PPCS. Uma vez feita a leitura em conjunto dos conteúdos do Caderno,

apresentar-se-á a Ficha de Avaliação Final do PPCS, sendo fundamental que,

antes do preenchimento da ficha, se clarifique o propósito daquele momento

de avaliação.

Referências Bibliográficas

Caballo, V. (1987). Teoria, evaluation Y Entrenamiento de las Habilidades


Sociales. Valencia: Promolibro.
Spence, S. (1982). Social SkillsTrainning with Children and adolescent. GB:
Nfer- Nelson.
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Matos, M. (1997). Programa de Competências Sociais. Lisboa: Ministério da
Educação.
Matos, M. (1998). Comunicação e Gestão de Conflitos na Escola. Lisboa:
Faculdade de Motricidade Humana

ANEXOS

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Programa de Promoção de Competências Sociais
ESVF/SPO

Anexo 3

PPCS, 2ª sessão – Sorrir: Fica bem ou fica mal?

Nome do
Grupo:

Nomes dos
membros do
grupo

Expressões Faciais Descrição


1-
Semelhantes:
2-
Semelhantes:
3-
Semelhantes:
4-
Semelhantes:
5-
Semelhantes:
6-
Semelhantes:
7-
Semelhantes:
8-
Semelhantes:
SPO
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9-
Semelhantes:

Orientador:

Programa de Promoção de Competências Sociais


ESVF/SPO

Anexo 4

Ajuda-me
Escuta
Espera um
momento
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Pára

Sai daqui
Depressa

Olha
SPO
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Levanta-te
Programa de Promoção de Competências Sociais
ESVF/SPO

Anexo 5

Numa grande cidade, onde as ruas eram tão compridas que

parecia não terem fim e os prédios tão altos que as antenas de

televisão quase tocavam nas nuvens, o pequeno Miguel vivia

com a mãe, num bairro pobre, porta 5, sexto andar,.

Certo dia, quando Miguel se encontrava sentado na borda do

passeio a desenhar as suas figuras sobre o pavimento, parou

diante dele uma mulher que lhe estendeu uma caixa.

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A Paula está desesperada. Está num dos piores momentos da

sua vida. Daqui a três dias começam os testes e ela não sabe o

que há-de fazer, dada o problema que aconteceu lá em casa.

A mãe adoeceu já há algum tempo e ontem teve de ser

internada. A Paula só tem um irmão que é ainda bebé e o pai

não está em casa: é emigrante. Ela quer ficar junto da mãe no

hospital para lhe fazer companhia, mas, assim, são sabe como

vai cuidar do irmão nem como vai estudar.

CONTADOR DE
HISTÓRIAS

COMENTADOR
DESPORTISTA

PADRE

POLÍTICO

JORNALISTA SPO
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Anexo 6

Pedidos Difíceis

Pedido 1 - Imagina que tens um(a) amigo(a) que faz anos e que te convidou

para ires à festa. A festa vai ser numa discoteca (à tarde) e tu tens de

convencer os teus pais de que não há qualquer problema por ser numa

discoteca: não há bebidas alcoólicas; só lá vão estar as pessoas que foram

convidadas para a festa; é o pai do(a) teu(tua) amigo(a) que vos vai levar e

buscar à discoteca. Para além disso, queres ainda ficar a dormir em casa

do(a) teu(tua) amigo(a).

Participantes: Orientador (no papel de pais) e um dos alunos (no papel de

filho) – troca de papéis sempre que necessário.

Agressiva

Dramatizar 3 estratégias Passiva

Assertiva

Pedido 2 - Imagina que hoje é o dia da “auto-avaliação” e, chegada a tua

vez de propor a nota final, o professor considera que, em vez de 4 (a nota

proposta por ti), deves ter 3. Como não estão de acordo, tens que

argumentar com o professor sobre a tua nota.

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Participantes: Orientador (no papel de aluno) e o professor colaborador (no

papel de professor).

Agressiva

Dramatizar 3 estratégias Passiva

Assertiva

Pedido 3 - Imagina que precisas de sair mais cedo da aula. O problema

é que chegaste um pouco atrasado(a) e por isso estás com algum medo que o

teu pedido seja recusado.

Agressiva

Dramatizar 3 estratégias Passiva

Assertiva

Participantes: Dois alunos (um no papel de professor e outro no de aluno) –

controlar os diálogos; fornecer falas se necessário; troca de papeis caso se

revele adequado.

Diálogos sobre as histórias

Pedido 1 - Imagina que tens um(a) amigo(a) que faz anos e que te
convidou para ires à festa. A festa vai ser numa discoteca (à tarde) e tu

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tens de convencer os teus pais de que não há qualquer problema por ser

numa discoteca (não há bebidas alcoólicas; só lá vão estar as pessoas que

foram convidadas para a festa; é o pai do(a) teu(tua) amigo(a) que vos vai

levar e buscar à discoteca). Para além disso, queres ainda ficar a dormir em

casa do(a) teu(tua) amigo(a).

Estratégia Agressiva:

Filho/Filha - O/A Filipe(a) faz anos no fim-de-semana e convidou-me para ir

à festa. Posso ir?

Pais – Ah, sim!? E onde vai ser a festa? E tens ideia a que horas vai acabar?

Filho/Filha – Eu já sou crescidinho e sei muito bem tomar conta de mim.

Pais – Tens razão. Sabes tomar conta de ti, às vezes, e ainda que já sejas

crescidinho, não és ainda suficientemente “grande” para decidires tudo

sozinho. Qual é o problema, só fiz as perguntas que todos os pais fazem.

Filho/Filha – Não há problema nenhum, é só porque como vai ser numa

discoteca, podiam pensar que eu não devia ir.

Pais – Numa discoteca?! Tu tens 14 anos. Não será muito cedo?

Filho/Filha – É sempre assim, nunca posso ir a lado nenhum, vocês são da

idade da pedra, nunca percebem o que eu gosto. Quem me dera já ter 18

anos... quando eu tiver 18 anos, essa perseguição acaba!!!

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Pais – Mas... eu ainda nem disse...

Filho/Filha – Não! Não! Agora não vale a pena. Eu já não quero ir. Fico aqui

na prisão e nunca mais vou ter amigos. Vou ser infeliz a vida toda. Tenho a

certeza que se fosse a Marta – a tua filha queridinha – nem perguntavas

nada. Dizias logo Sim Martinha, não há problema...

Estratégia Passiva:

Filho/Filha – O Filipe faz anos no fim-de-semana. Vai ser numa discoteca,

mas durante a tarde.

Pais – Hum, o Filipe faz 16 anos. Sabes se na festa vão servir bebidas

alcoólicas? Ou será que o Filipe só tem amigos mais novos que ele, que ainda

não podem beber álcool e por isso só há coca cola e sumos?

Filho/Filha – Não, não haverá bebidas alcoólicas. Aliás, os pais dele de vez

em quando vão passar por lá, para ver se tudo está bem.

Pais – Bom, podes ir, mas vamos buscar-te à meia-noite, senão, não vais!

Filho/Filha – Mas eu tinha pensado ficar a dormir na casa do Filipe e mais

uns amigos...

Pais – Nem pensar. Não conheço bem esse Filipe e não sei quais são as

companhias dele. É melhor que não vás. Olha, podemos ir visitar os avós que

já não os vemos há muito tempo.

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Filho/Filha – É sempre assim, nunca aceitam os meus pedidos

Estratégia Assertiva:

Filho/Filha – Queria fazer-vos um pedido. Como sabem, nos tempos que

correm, é perfeitamente normal fazer uma festa de aniversário numa

discoteca. E se nessa festa – que neste caso é para jovens – não existirem

bebidas alcoólicas para além do champanhe para o brinde, então não há

motivos para acharem que é melhor eu não ir. Com certeza que já ouviram

falar daquelas histórias em que os filhos são proibidos de fazer tudo, e

depois, quando se apanham fora de casa... caem em desgraça e olha... mais

valia que tivessem experimentado tudo aos poucos.

Pais – Bom, com esse discurso todo, se te dissermos que não podes ir,

ficamos a vida toda com medo que essa decisão possa levar-te a nunca seres

um adulto responsável.

Filho/Filha – Calma! Não quero uma resposta agora. Quero que pensem

primeiro e que decidam se sou ou não capaz de me comportar nesta situação

nova. Claro que se não puder ir, fico triste.

Mas talvez até pudéssemos fazer um acordo... Sei lá... Podia... arrumar o

meu quarto todos os fins de semana durante 2 meses. Isto claro, se tudo

correr bem. Se depois se arrependerem – o que não deve acontecer – o

castigo seria arrumar o quarto até ao fim da vida... ou, até aos 18 anos...

porque ainda falta muito!

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Pedido 2 - Imagina que hoje é o dia da “auto-avaliação” e, chegada

a tua vez de propor a nota final, o professor considera que, em vez de 4 (a

nota proposta por ti), deves ter 3+. Como não estão de acordo, tens que

argumentar com o professor sobre a tua nota.

Estratégia Agressiva:

Professor(a) – Então, diga lá a nota que acha que deve ter neste período?

Aluno(a) – Que eu acho não, que eu mereço pelo trabalho que tenho feito.

Porque se fosse só porque “eu acho”, então achava que devia ter 5.

Professor(a) – Tendo em conta o que tem feito até agora, acho que deve ter

um 3+.

Aluno(a) – 3+!!!, esse mais por acaso nunca aparece na pauta e, além disso, a

minha nota devia ser 4. Mas, como sempre, o(a) professor(a) acha que se me

der um 4 eu me vou “encostar” e depois, no 3º período, não faço nada.

Professor(a) – Até podia ser esse o motivo, mas a verdade é que os teus

resultados são muito inconstantes. Ora tens muito boa nota, ora não

trabalhas e baixas as notas. Vais ter 3+, e no próximo período, se

conseguires ser mais constante, talvez até tenhas 4.

Aluno(a) – Isto da auto-avaliação não passa de uma mentira. Eu nem sei

porque é que se perde uma aula, se depois os professores já sabem

perfeitamente a nota que vão dar. E depois ainda dizem que é importante

que os alunos participem mais. Para quê... no fim de contas o que conta

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mesmo são as notas dos testes. Depois admiram-se.

Estratégia Passiva:

Professor(a) - Então, diga lá a nota que acha que deve ter neste período?

Aluno(a) – Não sei... Talvez um 4...

Professor(a) – Um 4? Tem a certeza que trabalhou o suficiente para ter um

4?

Aluno(a) – Eu... acho que sim... mas o(a) professor(a) é que sabe...

Professor – Eu acho que, para o próximo período, se continuar da dar

provas do seu trabalho, a nota já será de 4. Mas, por agora, acho que é mais

justo ter 3, ou até 3+.

Aluno – Gostava de ter 4... mas se calhar o(a) professor(a) tem razão...

Estratégia Assertiva:

Professor(a) - Então, diga lá a nota que acha que deve ter neste período?

Aluno(a) – Bom, se olharmos para os meus resultados, desde o início do ano,

parece-me que a nota mais justa será o 4.

Professor(a) – Muito bem, explique lá melhor o que quer dizer com isso.

SPO
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32
Aluno(a) – Então... No 1º teste do 1º período tive Suficiente +; no 2º teste,

voltei a ter Suficiente +, mas desta vez, foi um teste melhor. Neste período

que acabou, fizemos 3 testes e, no 1º tive Bom; no 2º, porque a matéria era

um pouco difícil, baixei um pouco e tive Suficiente +, mas no último teste,

esforcei-me mais um pouco e consegui um Bom+. Assim, para que eu veja que

o esforço vale mesmo a pena, neste período deveria ter um 4.

Para além disso, fiz todos os trabalhos de casa e nunca esqueci o material

em casa!

Professor – Pois eu também já tinha aqui na caderneta um 3+ ou um 4. Ainda

tinha algumas dúvidas, mas agora que percebo que analisou os seus

resultados e que está consciente da sua melhoria, acho que posso dar-lhe 4.

Mas no 3º período quero ver esse 4 mais sólido!

Pedido 3 - Imagina que precisas de sair mais cedo da aula. O problema


é que chegaste um pouco atrasado(a) e por isso estás com algum medo que o

teu pedido seja recusado.

Agressiva

Dramatizar 3 estratégias Passiva

Assertiva

SPO
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Programa de Promoção de Competências Sociais
ESVF/SPO

Anexo 7

Folha de registo - Pedidos Difíceis: Análise das Estratégias

Utilizadas

SPO
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34
Pedido 1 Vantagens Desvantagens

Festa de

Aniversário

Estratégia

Agressiva

Estratégia

Passiva

Estratégia

Assertiva

SPO
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35
Pedido 2 Vantagens Desvantagens

Nota Final

Estratégia

Agressiva

Estratégia

Passiva

Estratégia

Assertiva

SPO
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36
Pedido 3 Vantagens Desvantagens

Sair mais cedo

da aula

Estratégia

Agressiva

Estratégia

Passiva

Estratégia

Assertiva

SPO
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Programa de Promoção de Competências Sociais
ESVF/SPO

Anexo 8

Cartões com questões relativas a diversos assuntos


(Fonte: “Jogo Personality”, Hobson, B.)

Achas que os rapazes


devem ser educados Como é que os
de maneira diferente delinquentes deviam
das raparigas? ser tratados?
Porquê?

Achas que os rapazes


Acreditas em Deus? devem
As mulheres
ser educados
têm
Se sim, porquê? de maneira
direito adiferente
fazer
Se não, porquê? abortos?
das raparigas?
Porquê?
Porquê?

Como encaras o Qual será a razão


problema da Sida? porque as pessoas se
drogam?

SPO
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38
O que é que faz com Como é que as pessoas
que uma pessoa seja idosas deveriam ser
um bom pai ou uma
tratadas, na sociedade
boa mãe?
em que vivemos?

Em caso de divórcio ou

separação, estaria

certo ser o pai a

educar os filhos?

SPO
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Programa de Promoção de Competências Sociais
ESVF/SPO

Anexo 9

Conflitos Morais

Objectivo:

Reconhecer situações de conflitos e aprender formas alternativas de os

solucionar, prevendo as consequências de cada uma dessas alternativas.

Material: História da Rita e da amiga

“A Rita e uma amiga foram passear ao Centro Comercial. Numa loja de roupa

viram umas calças muito giras. Embora tivesse ficado “apaixonada” pelas

calças, a Rita não trazia consigo dinheiro suficiente para comprá-las. De

repente, a Rita dá-se conta que a sua amiga, dissimuladamente, coloca as

calças na mochila e que vai levá-las sem pagar. Ao sair da loja, a Rita está

muito confusa. Não lhe parece bem o que a amiga fez, mas não sabe como

lho dizer.”

Questões a colocar:

1. Como acham que se sente a Rita?

2. Na vossa opinião, o que deverá a Rita fazer?

Depois de colocadas as questões, deverá proceder-se, no quadro, ao registo

de todas as alternativas diferentes sugeridas pelos participantes.

SPO
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Caso não tenham sido propostas pelos participantes, deverão apresentar-se

as seguintes sugestões:

- Pedir à amiga que volte a entrar na loja e devolva as calças (o que até

poderá fazer sem ser “apanhada”)

- Dizer-lhe que se não devolver as calças deixará de ser sua amiga

- Repreendê-la e perguntar-lhe porque o fez

- Dizer que se quiser roubar coisas não o faça quando estiver com ela

O debate e análise da actividade deverá ter por base as seguintes questões:

- Como se sente a Rita?

- Como se sente a sua amiga?

- Qual a melhor solução? Porquê?

Conflitos centrados em danos pessoais

Objectivo:

Reconhecer situações de conflitos e incentivá-los a aprender formas

alternativas de os solucionar, prevendo as consequências de cada uma

dessas alternativas.

Material: História do Ricardo.

“O Ricardo dirigia-se para o local onde estava a sua turma quando um rapaz,

que se encontrava no seu caminho, lhe passa uma rasteira. O Ricardo, que

não estava à espera, caiu ao chão. Ao levantar-se repara que o seu relógio

ficou com o vidro partido. Enquanto o Ricardo olhava para o relógio, o outro

rapaz aproximou-se dele e empurrou-o novamente, fazendo-o cair de novo.

SPO
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41
O Ricardo, já muito irritado, levantou-se e dirigiu-se a ele...”

Questões a colocar:

3. Como acham que se sente o Ricardo?

4. Na vossa opinião, o que deverá o Ricardo fazer nesta situação?

Depois de colocadas as questões, deverá proceder-se, no quadro, ao registo

de todas as alternativas diferentes sugeridas pelos participantes.

Caso não tenham sido propostas pelos participantes, deverão apresentar-se

as seguintes sugestões:

- Contar ao Director de Turma (ou outro professor), para que o outro

rapaz seja responsabilizado pelo que fez

- Empurrá-lo e bater-lhe

- Tentar saber porque motivo o rapaz lhe fez aquilo e, quem sabe até

possam tornar-se amigos

- Dizer-lhe que peça desculpa. Se não o fizer, bater-lhe

O debate e análise da actividade deverá ter por base as seguintes questões:

- Como se sente o Ricardo?

- Como se sente o outro rapaz?

- Qual será a melhor solução para este conflito? Porquê?

SPO
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Programa de Promoção de Competências Sociais
ESVF/SPO

Anexo 10

Folha de registo individual

Questões a colocar relativamente aos problemas:

1. Identifica o problema em causa.


______________________________________________________

2. Pensa em algumas formas de o resolver e regista-as:


______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________

3. Pensa nas vantagens e desvantagens de cada uma das formas de


resolução que registaste anteriormente e anota-as no quadro abaixo.

SPO
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Vantagens Desvantagens

4. Selecciona a forma de resolução que, do teu ponto de vista, é mais


adequada. Justifica a tua escolha.
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________

Programa de Promoção de Competências Sociais


ESVF/SPO
Anexo 11

CONFLITO CONFLITO
INTERPESSOAL INTRAPESSOAL
(que acontece entre várias (que acontece com a própria
pessoas) pessoa)

CONFLITO CONFLITO
INTERGRUPAL INTRAGRUPAL
(que acontece dentro do
(que acontece entre
mesmo grupo)
diferentes grupos)

CONFLITO CONFLITO SPO


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DE INTERESSES DE VALORES
CONFLITO ESTRATÉGIA:
COGNITIVO FUGIR

(quando assenta em (ou seja, passiva)


diferentes formas de pensar
sobre o mesmo assunto)
ESTRATÉGIA:
SOLUCIONAR
ESTRATÉGIA:
LUTAR (ou seja, assertiva)
(ou seja, agressiva)

Programa de Promoção de Competências Sociais


ESVF/SPO
Anexo 12

Folha de registo: “DAR UM NOME AO CONFLITO”

História da Rita
e da amiga

“A Rita e uma amiga foram passear ao Centro Comercial. Numa loja de roupa

viram umas calças muito giras. Embora tivesse ficado “apaixonada” pelas

calças, a Rita não trazia consigo dinheiro suficiente para comprá-las. De

repente, a Rita dá-se conta de que a sua amiga, dissimuladamente, coloca

umas calças na mochila e que vai levá-las sem pagar. Ao sair da loja, a Rita

está muito confusa. Não lhe parece bem o que a amiga fez, mas não sabe
SPO
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como lho dizer.

Depois de muito pensar, a Rita acabou por não falar com amiga.

Contudo, à medida que o tempo foi passando, a Rita percebeu que deviam ter

conversado sobre o assunto. Porque a Rita deixou de confiar na sua amiga e,

agora, a amizade entre as duas já não é como dantes.”

Em função dos protagonistas da história, este é um conflito...

Em função das causas próximas do conflito, este é um conflito...

Tendo em conta a forma como o conflito foi resolvido, podemos


classificar a estratégia utilizada como...

SPO
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História do Ricardo

“O Ricardo dirigia-se para o local onde estava a sua turma quando um rapaz,

que se encontrava no seu caminho, lhe passa uma rasteira. O Ricardo, que

não estava à espera, caiu ao chão. Ao levantar-se repara que o seu relógio

ficou com o vidro partido. Enquanto o Ricardo olhava para o relógio, o outro

rapaz aproximou-se dele e empurrou-o novamente, fazendo-o cair de novo.

O Ricardo, já muito irritado, levantou-se, dirigiu-se a ele e empurrou-o com

toda a sua força.”

Em função dos protagonistas da história, este é um conflito...

Em função das causas próximas do conflito, este é um conflito...

Tendo em conta a forma como o conflito foi resolvido, podemos


classificar a estratégia utilizada como...

SPO
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História do André

“O André encontrou o seu irmão mais velho a conduzir a mota de um amigo.

O problema é que o seu irmão não tem carta e por isso não devia conduzir. O

irmão do André pediu-lhe que não contasse nada aos pais, mas quando

chegou a casa, a mãe disse-lhe que a vizinha tinha visto o Diogo (o irmão do

André) a conduzir a mota do amigo. Quando a mãe lhe perguntou se ele sabia

de alguma coisa, o André ficou sem saber o que dizer. Por um lado, não

queria trair a confiança do irmão, por outro, ele sabe que o irmão está a agir

mal e por isso talvez fosse melhor contar aos pais.”

Depois de muito insistir, a mãe lá convenceu o André a contar. Mas

agora, ele está preocupado porque sabe que, por ter contado, nunca mais

poderá sair como irmão e os seus amigos. E foi isso que aconteceu, o irmão

ficou muito chateado e disse-lhe que ele nunca poderia pertencer ao seu

grupo de amigos, porque os amigos nunca traem a confiança uns dos outros.

Alguns dias depois, o André acabou por conversar com irmão e explicar-lhe

os motivos por que tinha achado melhor dizer a verdade. Apesar de ter

ficado zangado o momento, o Diogo fez as pazes com o André e prometeu-

lhe que nunca mais o poria numa situação daquelas. ”

Em função dos protagonistas da história, este é um conflito...

SPO
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Em função das causas próximas do conflito, este é um conflito...

Tendo em conta a forma como o conflito foi resolvido, podemos


classificar a estratégia utilizada como...

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