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Índice

I.Introdução ......................................................... Error! Bookmark not defined.


II. Grego III, IV.................................................................................................. 3
2.1 Tradução ...................................................................................................... 3
3. Redacção ...................................................................................................... 11
2.2 Analise Literária ........................................................................................ 12
a) Delimitação do Texto .................................................................................. 12
b) Integridade e Coesão do Texto .................................................................... 13
c) Uso de Fontes Escritas ................................................................................. 13
2.3 Análise da Redacção .................................................................................. 13
Contextualização com Recurso Redaccional ................................................... 14
a) Contexto Menor ........................................................................................... 14
b) Contexto Maior ............................................................................................ 14
c) Contexto Integral: Mt 16:13-20 à luz de todo o evangelho ......................... 15
2.4 Análise das Formas .................................................................................... 15
b) Lugar Vivencial ........................................................................................... 15
c) Intenção ........................................................................................................ 15
2.5 Análise do Conteúdo.................................................................................. 15
2.6 Análise Teológica (textos da Bíblia de Almeida Corrigida e Revisada) ... 16
2.7 Actualização............................................................................................... 18
III. Conclusão ................................................................................................... 20
IV. Bibliografia ................................................................................................ 21

1
Introdução

Neste presente trabalho vamos apresentar os passos que são seguidos ao realizar
uma exegese no texto bíblico de Mateus 16:13-20. De referir que o trabalho ira
compor os seguintes itens: análise literária, análise da redacção, análise das
formas, análise do conteúdo, análise teológica e actualização. Para a realização
do trabalho recorreu-se a recursos literários e bibliográficos.

2
II. Grego III, IV

2.1 Tradução
13 Ἐλθὼν δὲ ὁ Ἰησοῦς εἰς τὰ μέρη Καισαρείας τῆς Φιλίππου ἠρώτα τοὺς
μαθητὰς αὐτοῦ λέγων Τίνα λέγουσιν οἱ ἄνθρωποι εἶναι τὸν Υἱὸντοῦ
ἀνθρώπου

Tendo chegado e Jesus para os lados de cesárea de Filipe pergunta os discípulos


dele dizendo: quem dizem as pessoas o filho do homem.

Ἐλθὼν
δὲ conjunção adversativa = e, mas, porém
ὁ nom. sg. masc. do art. def.
Ἰησοῦς Nom sg. masc. acc. sign. de
 
εἰς Preposição = para dentro
τὰ Artigo def. masc pl.
Καισαρείας Substantivo mas. Sg nome de um lugar
τῆς Artigo fem. Sg. genitivo.da
Φιλίππου
ἠρώτα
τοὺς Artigo masc declinado. Acusativo. Pl.
Os
μαθητὰς
αὐτοῦ gen. sg. masc. do pron. pessoal (3sg)

Λέγων nom. sig. masc. part. act. de

Τίνα

3
Λέγουσιν nom. pl. masc. part. act. de

οἱ //nom. pl. masc. de eles


ἄνθρωποι Nom.sg. subst comum
homem
εἶναι Verbo ser.dativ. ser
τὸν Artg masc.acusativo.sg. o
Υἱὸντοῦ Subst comum masc.sg. filho de
ἀνθρώπου Nom.sg. subst próprio
fhHomem
Μέρη

14 Οἱ δὲ εἶπαν Οἱ μὲν Ἰωάννην τὸν Βαπτιστήν ἄλλοι δὲ Ἠλίαν ἕτεροι δὲ


Ἰερεμίαν ἢ ἕνα τῶν προφητῶν

14 Eles disseram: uns, João Baptista, outros Elias, outros Jeremias ou uns dos
profetas.

Οἱ //nom. pl. masc. de eles


δὲ conjunção adversativa = e, mas, porém
εἶπαν
Οἱ //nom. pl. masc. de eles
μὲν Verbo
Ἰωάννην Subst próprio masc.sg. Joao
τὸν Artg masc.acusativo.sg. o
Βαπτιστήν Subs masc.Sg. neutro vem do verbo
( sgf baptista
ἄλλοι
δὲ Conjunção adversativa = e, mas,

4
porém
Ἠλίαν Substivo proprio masc. Sg. Elias.
ἕτεροι
δὲ conjunção adversativa = e, mas, porém
Ἰερεμίαν Subs próprio masc.sg.
ἢ Conjucao comparat. Ou pronome relat.
do que
ἕνα
τῶν Artigo declinado masc. Sg. dactivo .
ao
προφητῶν Subs.comum.sg. nomin. Profetas.

15 Λέγει αὐτοῖς Ὑμεῖς δὲ τίνα με λέγετε εἶναι

15 Diz a eles: vos mas quem dizeis eu ser?

Λέγει
αὐτοῖς gen. sg. masc. do pron. pessoal (1sg)

Ὑμεῖς
δὲ conjunção adversativa = e, mas, porém
Τίνα
Με
Λέγετε
εἶναι

5
16 Ἀποκριθεὶςδ ὲΣίμων Πέτρος εἶπεν Σὺεἶ ὁ Χριστὸς ὁ Υἱὸς τοῦ Θεοῦ τοῦ
ζῶντος

16 Respondendo Simão Pedro disse: tu és o Cristo o Filho do Deus vivo.

Ἀποκριθεὶςδ
ὲΣίμων
Πέτρος
εἶπεν
Σὺεἶ
ὁ nom. sg. masc. do art. def.
Χριστὸς Nom.sg.masc. sbs. Cristo
ὁ nom. sg. masc. do art. def.
Υἱὸς Nom sbs. comum.masc. pl. Filhos
τοῦ Art declinado. Genitivo.neutro.do ou
da.
Θεοῦ
τοῦ Art.declinado.sg.Genitivo.neutro.do ou
da.
ζῶντος

17 Ἀποκριθεὶςδὲ ὁ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτῷ Μακάριος εἶ Σίμων Βαριωνᾶ ὅτι σὰρξ


καὶ αἷμα οὐκ ἀπεκάλυψέν σοι ἀλλ’ ὁ Πατήρμου ὁ ἐν τοῖς οὐρανοῖς

17 Respondendo Jesus disse a ele: bendito és, Simão Barjonas porque carne e
sangue não revelou a ti mas o Pai, o em os céus.

Ἀποκριθεὶςδὲ
ὁ nom. sg. masc. do art. def.
Ἰησοῦς Nom sg. masc. acc. sign. de

6
 
εἶπεν
αὐτῷ
Μακάριος
εἶ Verbo ser 2pessoa sg.presente do ind.
És
Σίμων
Βαριωνᾶ
ὅτι Conjunção.Que, de que modo, pois
porque…
σὰρξ
καὶ conjunção aditiva = e, também
αἷμα ( )Neutro sgnif sangue
οὐκ Partícula negatiga. Não
ἀπεκάλυψέν
Σοι
ἀλλ ’ conjunção adversativa = mas
ὁ nom. sg. masc. do art. def.
Πατήρμου
ὁ nom. sg. masc. do art. def.
ἐν preposição = em, por, com
τοῖς Art.declinad.neutro. dativo.aos ou as
οὐρανοῖς Substantivo comum,pl.nomi. céus.

18 κἀγὼ δέ σοι λέγω ὅτι σὺ εἶ Πέτρος καὶ ἐπὶ ταύτῃ τῇ πέτρᾳ οἰκοδομήσω μου
τὴν ἐκκλησίαν καὶ πύλαι ᾅδουοὐ κατισχύσουσιν αὐτῆς

7
18 Também eu a ti digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei aminha
igreja e as portas de Hades não prevalecerão contra ela.

κἀγὼ
Δέ
Σοι
ὅτι Conjunção.Que, de que modo, pois
porque…
σὺ Pronome pessoal declinado.2pessoa do
sg. tu
εἶ Verbo ser 2pessoa sg.presente do ind.

Πέτρος
καὶ Conjunção aditiva = e, também
ἐπὶ Preposição que indica sobre, por
causa.
ταύτῃ
τῇ Art defenido femen.dativo. a
πέτρᾳ Nom.masc. sg. pedra
οἰκοδομήσω
Μου Pronome pessoal sgif. A mim.
τὴν Art defeni. Fem. Acusativo.sg. a
ἐκκλησίαν
καὶ conjunção aditiva = e, também
Πύλαι
ᾅδουοὐ
Κατισχύσουσιν
αὐτῆς Genitivo. Pron demostrativo fem.sg.
seu

8
19 δώσω σοι τὰς κλεῖδας τῆς βασιλείας τῶν οὐρανῶν καὶ ὃ ἐὰνδήσῃς ἐπὶ τῆς
γῆςἔσται δεδεμένονἐντοῖςοὐρανοῖς καὶ ὃ ἐὰνλύσῃς ἐπὶ τῆς γῆς ἔσται λελυμένον
ἐν τοῖς οὐρανοῖς

19 Darei a ti as chaves do reino dos céus e o que ligares sobre a terra estará
ligado em os céus, e o que desligares sobre a terra em os céus.

Δώσω
Σοι
τὰς Art fem.acusativo. pl. as
κλεῖδας Subst femin.
Pl.
τῆς Artigo fem. Sg. esta no genitivo. Da
Βασιλείας
τῶν Art demostr. Genitivo. Pl.das
οὐρανῶν
καὶ conjunção aditiva = e, também
ὃ nom. sg. masc. do art. def.
ἐὰνδήσῃς
ἐπὶ Preposição indica sobre, por causa.
τῆς Artigo fem. Sg. esta no genitivo.da
γῆς Nom sg.subst comum.masc. sgn.terra
δεδεμένονἐντοῖςοὐρανοῖς
καὶ conjunção aditiva = e, também
ὃ nom. sg. masc. do art. def.
ἐὰνλύσῃς
ἐπὶ Preposição indica sobre, por causa.
τῆς Artigo fem. Sg. esta no genitivo.da

9
γῆς Nom sg.subst comum.masc. sgn.terra
ἔσται Verbo ser.futuro indi.3p.sg.ele/ela será
Λελυμένον
ἐν preposição = em, por, com
τοῖς Art masc.dativo.declinad.pl. aos
οὐρανοῖς
ἔσται
20 Τότε διεστείλατο* τοῖς μαθηταῖς ἵνα μηδενὶ εἴπωσιν ὅτι αὐτός ἐστιν ὁ
Χριστός

20 Então ordenou aos discípulos para que a ninguém dissessem que ele é o
Cristo.

Τότε
Διεστείλατο
τοῖς Art masc.dativo.declinad.pl. aos
μαθηταῖς
ἵνα
μηδενὶ
εἴπωσιν
ὅτι Conjunção.Que, de que modo, pois
porque…
αὐτός dat. pl. masc. do pron. Pessoal
possessivo 
(aos) eles
ἐστιν Verbo ser 3p. sg. presente ind

10
activo.ele/ela é
ὁ nom. sg. masc. do art. def.
Χριστός Subs.nomi.sg. Cristo

3. Redacção
Grego Português
13 Ἐλθὼν δὲ ὁ Ἰησοῦς εἰς τὰ μέρη 13 Tendo chegado Jesus para os lados
Καισαρείας τῆς Φιλίππου ἠρώτα τοὺς de Cesareia de Filipe perguntava aos
μαθητὰς αὐτοῦ λέγων Τίνα λέγουσιν discípulos dele dizendo: quem dizem
οἱ ἄνθρωποι εἶναι τὸν Υἱὸντοῦ as pessoas ser o filho do homem?
ἀνθρώπου

14 Οἱ δὲ εἶπαν Οἱ μὲν Ἰωάννην τὸν 14 Eles disseram: uns, João Baptista,


Βαπτιστήν ἄλλοι δὲ Ἠλίαν ἕτεροι δὲ outros Elias, outros Jeremias ou uns
Ἰερεμίαν ἢ ἕνα τῶν προφητῶν dos profetas.

15 Λέγει αὐτοῖς Ὑμεῖς δὲ τίνα με 15 Diz a eles: vos mas quem dizeis eu
λέγετε εἶναι ser?

16 Ἀποκριθεὶςδ ὲΣίμων Πέτρος εἶπεν 16 Respondendo Simão Pedro disse: tu


Σὺεἶ ὁ Χριστὸς ὁ Υἱὸς τοῦ Θεοῦ τοῦ és o Cristo o Filho do Deus vivo.
ζῶντος

17 Ἀποκριθεὶςδὲ ὁ Ἰησοῦς εἶπεν αὐτῷ 17 Respondendo Jesus disse a ele:


Μακάριος εἶ Σίμων Βαριωνᾶ ὅτι σὰρξ bendito és, Simão Barjonas porque

11
καὶ αἷμα οὐκ ἀπεκάλυψέν σοι ἀλλ’ ὁ carne e sangue não revelou a ti mas o
Πατήρμου ὁ ἐν τοῖς οὐρανοῖς Pai, o em os céus.

18 κἀγὼ δέ σοι λέγω ὅτι σὺ εἶ Πέτρος 18 Também eu a ti digo que tu és


καὶ ἐπὶ ταύτῃ τῇ πέτρᾳ οἰκοδομήσω Pedro e sobre esta pedra edificarei
μου τὴν ἐκκλησίαν καὶ πύλαι ᾅδουοὐ aminha igreja e as portas de Hades não
κατισχύσουσιν αὐτῆς prevalecerão contra ela.

19 δώσω σοι τὰς κλεῖδας τῆς 19 Darei a ti as chaves do reino dos


βασιλείας τῶν οὐρανῶν καὶ ὃ céus e o que ligares sobre a terra estará
ἐὰνδήσῃς ἐπὶ τῆς γῆςἔσται ligado em os céus, e o que desligares
δεδεμένονἐντοῖςοὐρανοῖς καὶ ὃ sobre a terra em os céus.
ἐὰνλύσῃς ἐπὶ τῆς γῆς ἔσται λελυμένον
ἐν τοῖς οὐρανοῖς
20 Τότε διεστείλατο* τοῖς μαθηταῖς 20 Então ordenou aos discípulos para
ἵνα μηδενὶ εἴπωσιν ὅτι αὐτός ἐστιν ὁ que a ninguém dissessem que ele é o
Χριστός Cristo.

2.2 Analise Literária

a) Delimitação do Texto
O evangelho de Mateus segue de modo geral a ordem da estrutura de Lucas e
Marcos, uma vez que foi determinada pela vida de Cristo precisamente dita. A
apresentação dos factos é mais completa e clara em diversos aspectos, mas neste
tópico de Mateus é mais fácil compreender de uma forma detalhada em relação
aos outros sinópticos Marcos e Lucas. Mateus apresenta o discurso se inclui o
termo Igreja o que da mais enfâse ao estudo naquilo e a designação do termo
hoje no novo testamento. Para ale de mostrar a fonte da revelação desse

12
conhecimento oque os outros não salientam. Marcos é muito directo em relação
aos outros sinópticos.

b) Integridade e Coesão do Texto


Verifica-se algumas variantes nos textos de Mt 16:13-20 “E chegando Jesus às
partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo:…”, Mc
8:27-30 “E saíram Jesus e os seus discípulos para as aldeias de Cesareia de
Filipe,…”, Lc 9: 18-21“E aconteceu que, estando ele só, orando,,…” (Lucas não
faz referência ao lugar). Da leitura feita aos textos conclui-se que embora haja
algumas variantes (como ilustra o exemplo acima) de detalhes de descrição dos
factos, o texto é íntegro e coeso, não é visível a existência de disparidades,
contraditórias em relação ao assunto abordado.

c) Uso de Fontes Escritas


Os três evangelhos sinópticos relatam aspectos gerais da vida de Jesus, e Lucas
apresenta o mesmo aspecto nos seus conteúdos. Alguns autores abordam a
teoria de que Mateus usou o evangelho de Marcos e uma especial fonte oral
(fonte Q) tal como fez Mateus. De acordo com o próprio testemunho ele
conheceu as outras narrativas (Mt1:1), mas não se sabe o quanto se utilizou
delas. Sua história relacionada com o nascimento de Jesus difere de Lucas no
ponto de vista e em alguns detalhes. Ele evoca-se mais parábolas de Jesus do
que Mateus e Marcos, e destaca mais a personalidade dos caracteres de sua
natureza. O livro de Mateus faz menção a cerca da autoridade que lhe foi
entregue pelo Pai após a sua ressurreição e apresentação clara da trindade em
relação aos outros evangelhos.

2.3 Análise da Redacção


A linguagem patente no livro de Mateus e mais directiva, explicativa aos
Judeus.

13
O uso frequente da palavra “reino”

O autor faz uma narracao miniciosa de forma a aclarar o assunto ou a questao


colocada por Jesus e mostra a importancia de Deus na revelacao do
conhecimento.

Contextualização com Recurso Redaccional

a) Contexto Menor
As passagens imediatamente anteriores e posteriores ao texto são Mt 16:1-12 e
Mt 16:13-20. No versículo 12 parece que o texto e continuidade do assunto
anterior que visa esclarecer aos discípulos quem ele é. Diferenciando daquilo
que os fariseus diziam acerca da sua pessoa.

b) Contexto Maior
O esboço de Mateus apresenta na primeira parte as seguintes
subunidades.

1:1-2:23 Contem genealogia de nascimento de Jesus;

3:1-7:29 A vinda dos reinos dos céus, tentação de Jesus e o grande


sermão da montanha;

8:1-13 Jesus falou acerca do reino, o uso frequente de parábolas;

14:1-16:20 Jesus revela a sua real identidade.

No versículo 14 na respostas dos discípulo tem haver como Malaquias


expressou, a promessa de Deus era: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias,
antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR” (Malaquias 4:5). Pois os
judeus aguardavam ansiosamente essa chegada.

14
c) Contexto Integral: Mt 16:13-20 à luz de todo o evangelho
Mateus centra-se os seus discursos aplicando o termo reino dos céus. Onde
procura mostrar a soberania de Deus. Mas de 50 vezes e citado a palavra reino e
neste texto em estudo o destaque vai para o versículo 19 onde Jesus diz te darei
as chaves do reino.

2.4 Análise das Formas


O Evangelho de Mateus é uma narrativa histórica, os factos relatados nele são
baseados em fontes tradicionais orais e os anteriores evangelhos. Mateus
escreveu em um género daquele século: o evangelho. A mais moderna erudição
crítica, conclui que Mateus usou o Evangelho de Marcos para a sua cronologia e
uma hipotética fonte Q, que provavelmente continha muitos dos ensinamentos
de Jesus. Nele se inseriram parábolas, sentenças, narrativas, alegorias e também
fragmentos biográficos.

b) Lugar Vivencial
Nesta narrativa de Mateus no livro do Mt16:13-20 da entender que o evento
aconteceu na zona de Cesarea de Filipe. Esta mensagem se dirigia
concretamente aos seus discípulos. Jesus procurou se revelar pessoalmente aos
seus discípulos, mas antes queria saber como a sociedade o conhecia. No final
do discurso deu para compreender o quão importante era a questão que Jesus
fez aos discípulos.

c) Intenção
a intenção do autor e mostrar ao seu destinatário o momento em que Cristo se
revelou aos discípulos a verdadeira identidade de Cristo, diferenciando a
biológica que os demais daquela época sabiam.

2.5 Análise do Conteúdo


A pessoa de Jesus naqueles dia criava muitas discussões acerca do Messias o
prometido. “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e

15
terrível Dia do SENHOR” (Ml 4:5). Para Cristo era necessário decepar as
duvidas que pairavam no pensamento dos discípulos e na sociedade daquela
época. Em essência, o descobrimento do Pedro expressa que as categorias
humanas, inclusive as mais excelsas eram inadequadas para descrever a Jesus
Cristo. Quando as pessoas descreviam a Jesus como Elias ou Jeremias ou um
dos profetas, acreditavam que estavam pondo a Jesus na maior categoria que
podiam encontrar. Elias era o precursor que todos os homens esperavam;
Jeremias também ocupava um lugar no reino divino e era o auxiliar do povo de
Deus nos dias de perigo. De maneira que chamou a Abraão rocha, e por isso se
diz: 'Olhe a rocha da qual saíste.'" Abraão era a rocha sobre a qual se fundou a
nação e o propósito de Deus. Mais ainda, a palavra rocha aplica-se uma e outra
vez ao próprio Deus. "Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita" (Dt 32:4). "Porque a
rocha deles não é como a nossa Rocha" (Dt 32:31). "Rocha não há, nenhuma,
como o nosso Deus" (1 Sm 2:2). "O SENHOR é minha rocha e minha fortaleza,
e meu libertador" (2 Sm 22:2).A que destacar a palavra igreja (ekklesia)
empregada nesta passagem transmite uma impressão um tanto errónea.

2.6 Análise Teológica (textos da Bíblia de Almeida Corrigida e Revisada)

Assunto Mt16:13-20 Mc8:27-30 Lc 9:18-21


Local E chegando Jesus E saíram Jesus e
às partes de os seus discípulos
Cesareia de Filipe. para as aldeias de
Cesareia
de Filipe;

16
Discípulos E eles disseram: E eles E respondendo
Uns, João responderam: eles, disseram:
Batista, outros, a João Uns João Batista,
Elias, e outros, Batista; e outros: outros Elias, e
Jeremias ou um a Elias; e outros: outros, que um
dos profetas. Um dos profetas. dos antigos
15 Disse-lhes ele: profetas
E vós, quem ressuscitou.
dizeis a vós que
eu sou?
Resposta de Pedro E Simão Pedro, E respondendo Pedro, disse: O
respondendo, Pedro, lhe disse: Cristo de Deus.
disse: Tu és o Tu és
aCristo, o Filho o Cristo.
do
Deus vivo.
Resposta de Jesus E Jesus,
respondendo,
disse-lhe:
Bem-aventurado
és tu, Simão
Barjonas, porque
to não revelou a
carne e o sangue.
Conclusão do 20 Então mandou E admoestou-os E admoestando-
discurso de Jesus aos seus de que a ninguém os, mandou lhes
discípulos dissessem aquilo que a ninguém o
que a ninguém dele. dissessem,

17
dissessem
que ele era Jesus o
Cristo.

Os paralelos teológicos de Mt16:13-20 são os textos de Mc8:27-30 Lc 9:18-21.


Porem, nota-se alguns paralelos diferentes nos textos sinópticos. Lucas não
regista ou descreve a região de Cesareia onde se deu o discurso. Enquanto que
Mateus deu maior importância a todo discurso tendo mostrado a referencia que
Jesus fez em relação a Pedro na revelação da pedra pequena que ele era em
relação a Cristo que ele devia estar firmado nele. Na minha opinião afirmo ser
um texto da que maior consistência quando falava que ele era a videira
verdadeira e que sem ele ninguém podia dar frutos. Isto, é cristo e rocha
principal e videira onde devíamos no apoiar para mantermos a conexão com o
pai.

Mt16:13-20 recebe os seguintes títulos em algumas Bíblias actuais:

Bíblia Titulo
Almeida Corrigida e Revisada (ACR) A confissão de Pedro
Bíblia de Estudo Pentecostal (BEP) Pedro testifica que Jesus é o Cristo
Novo Testamento WILLIAM Barclay Pedro prometido as chaves do reino

A sugestão do título que reflecte a teologia inserida em Mt16:13-20 é:


“Quem dizem os homens ser o filho do Homem”.

2.7 Actualização

18
Nesta passagem existe varias lições por trazer aos crentes nos dias de hoje,
porem, vou destacar apenas nos seguintes versículos Mt 16:17-19 onde paira
muita discussão acerca de Pedro que provocam várias interpretações no Novo
Testamento. Sempre foi difícil enfocá-la com tranquilidade e sem preconceito,
porque é o fundamento sobre o qual os católicos romanos apoiam a posição do
Papa e da Igreja. A Igreja Católica Romana a entende no sentido de que a Pedro
foram entregues as chaves que admitem ou excluem aos homens do céu, e que
lhe foi dado o poder de absolver ou não a qualquer pessoa de seus pecados.
Além disso, a Igreja Católica Romana sustenta que, com esses enormes poderes
Pedro se tornou o bispo de Roma, e que seu poder se transmitiu a todos os
bispos de Roma e existe na actualidade no Papa que é a cabeça da Igreja e o
bispo de Roma. Mas aqui Cristo mostra que Pedro era a uma parte da rocha que
devia estar conectado a Cristo que e a rocha maior. Nos também devemos estar
ligados a cristo pois ele apenas e a verdadeira fonte da nossa firmeza.

19
III. Conclusão

Na realização do presente trabalho referente a cadeira de Grego III e IV no tema


de exegese no qual o texto em estudo Mt 16:13-20 há muitas lições de vida que
devemos tirar sobre como as o povo interpretava a pessoa de Jesus naqueles
dias. E isto pode acontecer connosco actualmente connosco se não dermos em
conta o que as escrituras falam acerca e Jesus e seguirmos vários caminhos que
nos apartam o salvador. Cristo nos mostra que ele quer que nos sejamos pessoas
que estamos conscientes sobre o reino que ele veio instalar aqui na terra e
influência que tem sobre qualquer acção que acordarmos aqui na terra. Há uma
grande responsabilidade que recai sobre na como igreja para que possamos
sermos ligados a Cristo para que os poderes do inferno não possam prevalecer
sobre a igreja de Cristo.

20
IV. Bibliografia

BAGSTERS, Samuel. The Analytical Greek Lexicon Revised. New York, 1990.

DE ALMEIDA, João Ferreira. A Bíblia Sagrada. ed. Corrigida e Revisada. São


Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1994,1995.

DE ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia de Estudo Pentecostal. São Paulo: CPAD,


1995.

GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do N.T.


Grego/Portigues.1 ed. São Paulo: Vida Nova, 1984.

GULUBE, Raimundo. Apostila de Grego III e Exegese. Maputo: EBADM,


2019.

MORRIS, Leonel L. Lucas: Introdução e comentário. 1 ed. São Paulo: Vida


Nova, 1974.

SCHALKWIJK, Francisco Leonardo. Coinê: Pequena Gramática do Grego


Neotestamentário.

William Barclay. O Novo Testamento Comentado por William Barclay


Glasgow. 1956.

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