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PARTE TEÓRICA
FOTOGRAFIA AÉREA
OBLÍQUA VERTICAL
EM CORES PRETO/BRANCO
FOTOLEITURA
FOTOGRAMETRIA FOTOINTERPRETAÇÃO
FOTOANÁLISE
PADRÕES DE INTERPRETAÇÃO
TEXTURA
LITOLOGIA ESTRUTURA
FOTOGEOLOGIA
MULTIDISCIPLINAS
MAPA FOTOGEOLÓGICO
I .1 - FOTOGRAFIA AÉREA
I.1.1 -Definição: imagem do terreno captada desde o espaço utilizando-se câmaras fotográficas
adequadas.
I.1.2 - Elementos da fotografia aérea: informações contidas na fotografia aérea (Fig.I.1), objetivando,
principalmente, a resolução de problemas fotogramétricos (deslocamentos devido ao relevo, escala
média da fotografia,elaboração de perfis topográficos e geológicos ,etc)
O
N da foto
O
Arquivo N do vôo
Escala
Relógio Altímetro Nível
X X
Marcas fiduciais
X X
O = ponto principal = centro da foto
Além das indicações dos números da fotografia e voo, e da escala, um outro dado importante
encontrado em algumas fotografias, é o valor (em mm) da distância principal ( c ) da câmara fotográfica,
que, como será visto mais adiante, não só indica qual o tipo de câmara fotográfica utilizada e,
conseqüentemente, qual o tipo da fotografia obtida, como também tem papel fundamental na definição da
escala.
Do ponto de vista geométrico a fotografia aérea vertical é uma projeção central do terreno, cuja
representação esquemática é mostrada na figura abaixo:
p=n
Plano do negativo
c
O= centro da objetiva da câmara
Z c
Positivo
Zo
Nível médio do terreno
Terreno
Q Dt R P=N
Nível do mar
FIGURA I.4 - CLASSIFICAÇÃO DAS FOTOGRAFIAS AÉREAS EM FUNÇÃO DO CAMPO ANGULAR DA OBJETIVA
Quadro I.3 - Relação entre campo angular e distância principal em fotografias aéreas verticais
de 23 cm x 23 cm
TIPO DE OBJETIVA DA CÂMARA CAMPO ANGULAR DISTÂNCIA PRINCIPAL
0
Normal 60 210 mm
0
Grande angular 90 152 mm
0
Super grande angular 120 88 mm
I.1.4 - Escala
Escala de uma fotografia aérea vertical é a relação entre uma distância medida na fotografia (df)
e sua correspondente no terreno (Dt). Pode ser definida, também, como a relação entre a distância
principal (c) e a altura da voo(Z ).
p df
c
O
ZM
ZQ ZA Z
Za Zb
B
Zo A
M Nível médio do terreno
Q R B Nível médio do terreno
Dt HM B
HQ HB Nível
Níveldo
domar
mar
Em terrenos planos, como a altura de vôo é constante, a escala da fotografia pode ser calculada
utilizando-se a seguinte equação: 1\E = df \ Dt = c \ Z0.
r
n=p a 1 a 2
r
c
O
ZR
N=P
A
H
A
2 A
1 R Nível de referência
R HA
R HR
Nível do mar
A fotografia aérea nada mais é que a imagem produzida pela projeção central do terreno, a partir
de um ponto fixo (ponto principal), denominado de ponto Nadir. Os deslocamentos devido ao relevo e à
inclinação da fotografia, e as distorções produzidas pela lente da câmara fotográfica, produzem
deformações das imagens fotográficas de todos os pontos do terreno, que crescem, radialmente, a partir
do ponto nadir ou ponto principal. Entretanto, considerando-se que o terreno fotografado é perfeitamente
horizontal, e que a lente da câmara fotográfica não apresenta distorções, as deformações deixariam de
existir e, conseqüentemente, a fotografia aérea representaria a imagem do terreno projetado
ortogonalmente , assemelhando-se, portanto, a um mapa plani-altimétrico. Como as condições descritas
são hipotéticas, na prática observa-se que fotografias aéreas e mapas diferem em vários aspectos,
conforme pode ser visto no quadro seguinte:
I.2.1 - Fotogrametria
I.2.2 - Fotointerpretação
• Fases da Fotointerpretação
• Fotoleitura: identificação dos elementos fotografados. Ex: identificação de rios, estradas, construções,
formas de relevo, etc.
• Fotoanálise: identificação e análise de um conjunto de elementos de mesmo significado. Ex: padrão da
rede de drenagem, padrão das formas de relevo, lineações estruturais, litologia, etc.
O processo básico consiste na extração, seleção e classificação dos dados geológicos que,
seguidas de uma análise lógica, identifica, mede e interpreta o significado dos terrenos fotografados.
Desta forma, para que a aplicação do método de interpretação de fotografias aéreas e de outras
imagens de sensores remotos (RADAR, LANDSAT, SPOT, etc.) em estudos geológicos tenha pleno
êxito, é necessário que o fotointérprete preencha os seguintes requisitos:
O processo geral de interpretação fotogeológica não se resume apenas na interpretação das fotos
aéreas, mas requer uma metodologia de trabalho, na qual podem ser individualizadas as seguintes
etapas:
• Compilação e avaliação das informações geológicas sobre a área a ser fotointerpretada Neste
contexto devem ser levadas em consideração as informações sobre os aspectos geomorfológicos
e pedológicos, além das informações sobre vegetação e hidrografia, principalmente em áreas
onde o acervo de dados geológicos é raro ou inexistente;
• Planejamento dos trabalhos de campo, no qual serão definidas as áreas a serem estudadas.
Nesta etapa serão definidas as seções geológicas a serem realizadas, bem como serão
individualizadas as áreas com interpretação duvidosa;
• Reinterpretação das fotografias aéreas com base nos dados obtidos no campo;
II.1.1 - Drenagem: inclui todo sistema natural produzido pelo escoamento, superficial ou subterrâneo de
águas. O sistema de drenagem é determinado, basicamente, pelo clima, relevo, vegetação e pelas
características do terreno (propriedades do solo, litologia e estruturas geológicas). Trata-se de um dos
mais importantes elementos de identificação, pois reflete não só as características das rochas ou dos
solos drenados, como também o controle exercido pela estrutura geológica. Assim, por exemplo, uma
maior ou menor porosidade e/ou permeabilidade da rocha implica, respectivamente, numa menor ou
maior densidade de drenagem. Portanto, a análise detalhada do sistema de drenagem permite
diagnosticar a presença de determinados tipos de litologias, mudanças litológicas e estruturas geológicas.
C / C ON TR OLE ESTRUTURAL
2
1
3
2
3
3
3 2
3 Raro ou ausente
II.1.4 - Tonalidade ou Tom Fotográfico: corresponde à intensidade da cor cinza no intervalo entre o
branco e o negro. Teoricamente podem ser diferenciadas mais de 200 tonalidades cinza, entretanto na
prática somente são reconhecidos 5 a 10 tons. A importância deste elemento diagnóstico não está
relacionada à tonalidade cinza propriamente dita, mas aos contrastes de tons observados, pois os
mesmos indicam a resposta diferencial do terreno à refletividade das ondas eletromagnéticas. O tom
fotográfico é determinado por fatores inerentes ao material fotografado, ao processo fotográfico (filme
utilizado, revelação, etc.), ao meio ambiente e, também, à atividade humana. Desta forma, é válido
afirmar que os tons fotográficos estritamente definidos não estão associados com exclusividade a
determinados tipos litológicos ou feições estruturais. Deve-se salientar que o contraste de tons depende
diretamente dos efeitos atmosféricos, pois a névoa, as partículas finas de pó e a umidade atmosférica
provocam a difusão da luz refletida, acarretando, por conseguinte, uma diminuição dos contrastes de
tons observados na fotografia e provocando um maior brilho do objeto fotografado.
II.1.5 - Cor: as cores observada nas fotografias em branco e preto refletem indiretamente a cor das
rochas através das diferenças de tons cinza. Obviamente, rochas com colorações claras e escuras
determinarão, respectivamente, tonalidades claras e escuras nas fotos aéreas, pois os contrastes de
refletividade podem estar diretamente relacionados às características químicas e mineralógicas das
rochas. Assim, as rochas básicas e ultrabásicas ricas em minerais ferromagnesianos (escuros) refletirão
tonalidades escuras, enquanto que as rochas ácidas com pouco ou nenhum daqueles minerais, refletirão
tonalidades claras
II.1.6 - Textura: Segundo Cristancho (op. cit.), Colwell (l952) define a textura fotográfica como “a
freqüência de mudança de tom dentro da imagem” e está diretamente relacionada à escala da fotografia.
Assim, uma textura homogênea definida em uma fotografia pode ser considerada heterogênea em outra
de escala diferente. A textura resulta da combinação dos elementos básicos de fotointerpretação, tais
como o tom, o relevo, a vegetação e as características de drenagem. São reconhecidas texturas
homogêneas ou heterogêneas, ou, ainda texturas finas, grossas, rugosas, bandadas, mosqueadas,
granular, etc.
II.1.7 - Padrão: trata-se do arranjo especial de determinados elementos de identificação. Portanto, numa
fotoanálise, podem ser estabelecidos padrões de drenagem, relevo, vegetação, tonalidade, cor, etc., dos
quais o de maior importância é o padrão de drenagem (Fig. II.1), tendo em vista que suas características
permitem ao fototointérprete diferenciar litologias e identificar estruturas geológicas dentro de um limite
razoável de confiabilidade
.
II.1.8 - Outros elementos: a forma, o tamanho e as sombras dos objetos fotografados podem ser
considerados, também, como elementos de interpretação.
Num estudo de caráter regional, o exame cuidadoso das fotos aéreas pode fornecer ao
fotointérprete uma quantidade de informações sobre as estruturas, que, sem sombras de dúvidas, será bem
maior do que aquela obtida diretamente no terreno. Este comportamento deve-se ao fato de que o exame
estereoscópico propicia uma visão bem mais ampla da área estudada do que aquela obtida por uma série
de observações no campo. Além disso, em áreas onde, devido ao clima, a alteração das rochas e a
vegetação mascaram qualquer expressão superficial do acamamento, da foliação ou de outras
características, o exame do estereopar pode permitir a determinação, bem próxima da realidade, das
atitudes das rochas. Outra vantagem das fotografias aéreas está relacionada ao exagero vertical do modelo
estereoscópico, pois, devido a ele, os mergulhos de baixos ângulos (em torno de 2o a 5o), difíceis de serem
percebidos no terreno, podem ser perfeitamente identificados nas aerofotos.
O uso das aéreofotos para a determinação dos mergulhos, melhor se aplica para os terrenos
sedimentares onde se desenvolvem formas de relevo características, tais como escarpas, mesas,
cuestas, hog backs, etc.
• Dobras
Tendo em vista que a expressão topográfica do traço de falha é caracterizada por linhas retas ou
ligeiramente curvas, a interpretação de falhamentos e fraturamentos a partir do estudo de aerofotos é
aparentemente simples e prende-se essencialmente à definição dos grandes alinhamentos de drenagem,
relevo e vegetação. Na prática, no entanto, observa-se que muitos dos alinhamentos de drenagem não
têm nenhuma relação com fenômenos tectônicos, mas sim que estão associados às características
inerentes a determinados tipos litológicos, tais como, estratificação, xistosidade, foliação, etc. Assim, as
mudanças bruscas nos cursos dos rios, a linearidade da drenagem e da vegetação, e o contato retilíneo
entre zonas de diferentes tonalidades e/ou textura, não necessariamente indicam a existência de
falhamentos. Cabe, portanto, ao fotointérprete investigar outros detalhes que possam indicar-lhe, com
relativa segurança, a presença de uma falha. Dentro deste contexto podem ser destacados: alinhamentos
de cascatas e corredeiras, escarpas retilíneas, deslocamentos e truncamentos de cristas e interrupções
bruscas, em linhas retas ou ligeiramente curvas, de cristas e vales.. Outras evidências de falhamentos,
fraturas, diáclases e juntas são os segmentos retilíneos de drenagem dispostos obliquamente em relação
à estrutura regional.
FOTO:1493 N
VÔO: LS-11
ESCALA: 1:40.00
REGIÃO: EQUADOR-RN
QUADRÍCULA: 1114
EQUADOR
Foliação
Mergulho fotogeológico
Antiforme inferido
Sinforme inferido
Dique
A associação entre as figuras II.1, II.2, II.3 e o quadro.II.3 leva à elaboração do Mapa
Fotogeológico (Fig.II.4)
N
FOTO:1493
VÔO: LS-11
ESCALA: 1:40.00
REGIÃO: EQUADOR-RN
QUADRÍCULA: 1114
+ +
+
+
+
O emprego de fotografias aéreas como uma técnica auxiliar, não é um privilégio apenas daqueles
que desenvolvem seus trabalhos no campo da Geologia (mapeamento geológico e pesquisa
mineral) pois é imprescindível, também, na pesquisa e levantamento de outros recursos naturais,
no planejamento de obras de engenharia, nas pesquisas hidrogeológicas e hidrológicas e no
estudo do meio ambiente. Dentre as principais atividades técnicas que utilizam fotografias aéreas
no desenvolvimento de suas pesquisas podem ser citadas:
III.3 - ENGENHARIA: O reconhecimento das características das rochas e solos, dos aspectos
estruturais e das condições hidrogeológicas e hidrológicas da região, permitem ao Engenheiro
selecionar os locais mais favoráveis à construção de represa, de canais de irrigação, de túneis,
etc. O traçado de estradas (de ferro e de rodagem), de oleodutos, de adutoras, de linhas de alta
tensão e de outras obras de engenharia, é grandemente facilitado quando é feita uma
fotointerpretação prévia. Finalmente a identificação de jazidas de materiais de construção (areia,
argila, pedra para brita) nos locais onde serão desenvolvidas as citadas obras, diminui
sensivelmente os custos das construções.
III. 4 - ECOLOGIA: Como não poderia deixar de ser, a preservação do meio ambiente constitui-
se, atualmente, numa das grandes preocupações não só dos órgãos. governamentais e de
entidades privadas, como também de toda humanidade. Em virtude disso, vem crescendo, cada
vez mais, o interesse pelo uso das imagens de sensores remotos (imagens de satélites e
fotografias aéreas), com o objetivo de identificar áreas degradadas ou em processo de
degradação. As extensões das áreas de vegetação nativa que, ao longo dos anos, foram
queimadas e/ou devastadas, são facilmente identificadas e calculadas quando é realizado um
estudo comparativo entre fotografias aéreas tomadas em épocas distintas. Através da
fotointerpretação, é possível identificar-se áreas onde, devido à intensa exploração pelo homem
(retirada de areia e argila, queima e derrubadas de árvores, etc.), houve um recrudescimento
dos processos de assoreamentos de barragens e rios e da erosão e meteorização das rochas e
solos.
III.5 - URBANISMO: Fotografias aéreas de grande escala (1:2.000 a 1:10.000) são largamente
utilizadas no cadastramento urbano ou no planejamento de expansão urbana.
PARTE PRÁTICA
I - VISÃO ESTEREOSCÓPICA:
I.1. - OBJETIVO
Orientar corretamente o estereopar sob os estereoscópios de espelho e de bolso.
I.2. - MATERIAL
Fotografias aéreas, estereoscópios de espelho e de bolso, porta minas de 0,5 mm ou
lápis, agulha, régua de 50 cm, borracha, fita adesiva.
I.3 - METODOLOGIA:
Para se obter uma visão estereoscópica perfeita torna-se necessário obedecer a uma
metodologia de trabalho, através da qual são estabelecidos procedimentos cuja seqüência lógica
pode ser assim descrita:
Por José Robinson Alcoforado Dantas
62
• Determinar os centros ou os pontos principais das fotografias do par estereoscópico. O ponto
principal ou centro da fotografia é determinado pela interseção das retas que unem as marcas
fiduciais
X X
Marcas fiduciais
X X
• Examinar o par de fotografias, marcar os pontos principais ou centro das fotos (Figura I.1.1) e
determinar a zona de recobrimento (zona comum às duas fotografias).
• Colocar uma fotografia sobre a outra fazendo coincidir, aproximadamente, a zona de
recobrimento. A posição dos pontos principais das duas fotografias indica a direção da linha de
vôo;
• Estando as fotografias superpostas, posicioná-las de tal maneira que a direção da linha de vôo
fique paralela à borda da mesa. Mantendo este posicionamento, orientá-las de modo que as
sombras caiam para o lado do observador; Este procedimento serve para definir as posições
das fotografias (esquerda e direita.);
• Marcar com um círculo (1 cm de diâmetro) a posição aproximada dos pontos principais nas
fotografias adjacentes., obtendo-se, portanto a direção provável da linha de vôo;
• Fixar a fotografia esquerda sobre a mesa, mantendo a linha de vôo paralela à borda da mesa;
• Colocar a fotografia direita sobre a mesa, tendo o cuidado de verificar se a linha de vôo se
encontra sobre o prolongamento da sua correspondente na fotografia esquerda. Deslocá-la na
direção da linha de vôo até que o ponto principal (P2 ) e seu homólogo (p2)transferido para a
fotografia esquerda se encontrem a uma distância igual à Base Instrumental do Estereoscópio
(em torno de 25 e 26 cm) e fixá-la sobre a mesa;
• Posicionar o estereoscópio de espelho sobre as fotografias de modo que a base ocular fique
paralela à linha de vôo (Figura I.2);
• Enfocar as binoculares e ajustá-las à sua distância interpupilar;
• Obtida a visão estereoscópica, transferir os pontos principais para as fotografias adjacentes e
em seguida traçar uma reta unindo, em cada fotografia, o ponto principal e o ponto transferido,
obtendo-se, assim , a direção correta da linha de vôo;
• Finalmente, satisfeitas as condições de orientação das fotografias com relação às linhas de vôo
e à distância entre o ponto principal e seu homólogo, as mesmas encontram-se corretamente
orientadas e prontas para serem interpretadas (Figura I.3).
Por José Robinson Alcoforado Dantas
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FIGURA I.2 - VISÃO ESTEREOSCÓPICA: ESTEREOSCÓPIO DE ESPELHO
Ol ho
esp elh o esp elh o
le nte
Pris ma de e spel ho
B
p2 P2
FOTO 1 FOTO 2
B = base instrumenta l
b = ba se ocula r
FOTO 1 FOTO 2
P1 P2 Linha de vôo
X X
p2 p1
II.1 - OBJETIVO
II.2 - MATERIAL
Marcas de medição
+ +
+ P1 + P2
50 40 30
BASE INSTRUMENTAL
A
B e
e1
Para camadas inclinadas o cálculo da espessura é um pouco mais complicado e requer, por
parte do foto interpréte, algum conhecimento de geometria e trigonometria, além da determinação
fotogramétrica das distâncias longitudinal e vertical entre o topo e a base da camada, e do seu
ângulo de mergulho (Figura II.1.7)
a
x h
d
e ’
a
x
OBJETIVO
MATERIAL
METODOLOGIA
. Anotar o valor da distância principal “c” e da altura de vôo “Zo", contidos nos registros da
fotografia;
. Utilizando o mapa topográfico calcular a altura média do terreno = “Hm”
. Calcular a altura média de vôo = “Zm”;
Zm = Zo - Hm
. Calcular a escala média da fotografia
1 \ E = c \ Zm = c \ (Zo - Hm)
. Selecionar nas fotografias as distâncias “ab” e “cd” correspondentes às distâncias “AB” e “CD”
sobre o nível de altitude média do mapa;
. Medir com a régua as distâncias selecionadas na fotografia aérea:
. Calcular as escala correspondentes para cada uma das distâncias;
p df
c
O
ZM
ZQ ZA Z
Za Zb
B
Zo A
M Nível médio do terreno
Q R B Nível médio do terreno
Dt HM B
HQ HB Nível
Níveldo
domar
mar
Em terrenos planos, como a altura de vôo é constante, a escala da fotografia pode ser calculada
utilizando-se a seguinte equação: 1\E = df \ Dt = c \ Z0.
BIBLIOGRAFIA
MILLER, V.C. & MILLER, C.F. - Photogeology. McGraw-Hill Book Company, INC. New York.
1961.
SMITH, H.T.U. - Aerial Photographs and Theirs Applications. Appleton-Century-Crofts, Inc. New
York. 1943.