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PREFÁCIO

Sob o apoio e a orientação da diretoria executiva e da gerência técnica a JVS


Engenharia apresenta o seu Caderno de Encargos. É importante observar que este
documento tem como principal objetivo a regulamentação da uniformidade do pensamento
construtivo da empresa, com todos os benefícios decorrentes dessa padronização, como a
equalização das atividades, consulta e orientação de execução dos serviços e a
disseminação dos conceitos técnicos adotados pela JVS.

Além da descrição de técnicas e procedimentos construtivos, este caderno oferece


oportunidade para uma constante reavaliação e adequação dos mesmos, ao colocar, em
cada seção do documento, um carimbo de atualização onde poderá ser registrada a
observação de métodos e tecnologias que possam vir a ser modificadas ou incorporadas à
prática da empresa. Neste sentido, ganha a devida importância a formação de um banco de
dados que consolidará todos os procedimentos utilizados e a formação de indicadores de
desempenho que possam auxiliar na tomada de decisões e correções no desenvolvimento
das atividades produtivas. Esta atitude demonstra bem o ambiente que o documento
preceitua, um ambiente propício ao aprimoramento permanente do quadro funcional, dos
colaboradores e da própria JVS.

Também se faz necessário ressaltar que o presente trabalho induz à possibilidade de


disseminação, entre os diversos setores da empresa, das informações que são necessárias
para o gerenciamento das atividades durante todo o processo construtivo, qual seja:
elaboração dos projetos, especificações de materiais, escolha da técnica apropriada,
cronologia de execução e a execução propriamente dita. A democratização do conteúdo,
através de uma verdadeira “comunidade de prática”, visa tornar cada um dos componentes
da empresa apto a compreender todo o ciclo operacional das atividades que compõe a
construção de uma edificação, objetivando a redução das necessidades de manutenção e a
satisfação do usuário final, o objetivo maior focado pela JVS.

1
O caderno de encargos é apenas início do aprofundamento das discussões para a
melhoria contínua do processo produtivo e da empresa. Assim sendo, a JVS se sente
gratificada em oferecer e divulgar este trabalho, colocando-o a disposição de análises
críticas que, com certeza, contribuirão para o seu aperfeiçoamento e a sua conseqüente
evolução. Este é mais um instrumento que servirá de base para tornar a empresa cada vez
mais ágil e capaz de responder aos desafios que o mercado impõe.

DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA

GERÊNCIA TÉCNICA

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ÍNDICE

Data inicial: 24/06/2010


Data da Revisão:
Revisão No.:

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ÍNDICE

DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIÇOS POR ETAPA 5

DESCRIÇÃO DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 12


PROJETOS – ETAPA 01 13
SERVIÇOS PRELIMINARES – ETAPA 02 22
TRABALHOS EM TERRA – ETAPA 03 28
FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES – ETAPA 04 32
ESTRUTURA – ETAPA 05 36
INTALAÇÕES – ETAPA 06 43
ELEVADORES – ETAPA 07 54
ELEVAÇÃO – ETAPA 08 56
COBERTA – ETAPA 09 62
ESQUADRIAS – ETAPA 10 65
REVESTIMENTO INTERNO E PAVIMENTAÇÃO – ETAPA 11 69
REVESTIMENTO EXTERNO- ETAPA 12 83
TRATAMENTOS – ETAPA 13 96
PINTURA – ETAPA 14 100
APARELHOS – ETAPA 15 107
ELEMENTOS DECORATIVOS – ETAPA 16 110
URBANIZAÇÃO – ETAPA 17 113
LIMPEZA – ETAPA 18 115
DESPESAS INDIRETAS – ETAPA 19 117
CUSTOS FIXOS – ETAPA 20 119

TABELA DE PRODUTIVIDADE 122

TABELA DE TRAÇOS DE ARGAMASSA 129

FORMULÁRIO DE RETIRADA DE ÍNDICES 132

PLANILHA DE MEDIÇÃO DAS PRODUÇÕES 134

“Direitos Autorais reservados a JVS Engenharia Ltda.”

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DISTRIBUIÇÃO
DOS SERVIÇOS
POR ETAPA

Data inicial: 24/06/2010


Data da Revisão:
Revisão No.:

5
01.00.00 PROJETOS

1.1.00 Topografia
1.2.00 Sondagens
1.3.00 Arquitetura
1.4.00 Fundações
1.5.00 Estrutura
1.6.00 Instalações
1.6.1 Elétricas, TV e pára-raios
1.6.2 Telefônicas e intercomunicação
1.6.3 Hidráulicas
1.6.4 Sanitárias, Pluviais e Drenagem
1.6.5 Gás, Incêndio e Sprinkler’s
1.6.6 Ar Condicionado
1.6.7 Especiais: som, vídeo, automação, comunicação visual, exaustão mecânica
1.7.0 Detalhamento de projetos: paisagismo, paginação de cerâmica interna, paginação de cerâmica externa,
distribuição dos balancins, coberta, passagens de instalações.
1.8.0 Cópias Heliográficas

02.00.00 SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1.00 Instalações Provisórias


2.2.00 Canteiro
2.3.00 Placas Indicativas
2.4.00 Demolições

03.00.00 TRABALHOS EM TERRA

03.01.00 Limpeza do terreno


03.02.00 Escavação Mecânica
03.03.00 Escavação Manual
03.04.00 Aterro e Reaterro
03.05.00 Locação da obra
03.06.00 Rebaixamento provisório de lençol

04.00.00 FUNDAÇÕES

04.01.00 Armação
04.02.00 Concreto
04.03.00 Cortina de Contenção (estacas brocas, muros de arrimo, etc.)
04.04.00 Camada de regularização (lastro de brita e/ou concreto magro)
04.05.00 Alicerce de pedra ou/e tijolo
04.06.00 Cinta de impermeabilização
04.07.00 Estacas metálicas
04.08.00 Estacas tipo “Franki”

05.00.00 ESTRUTURA

05.01.00 Forma e desforma


05.02.00 Armação
05.03.00 Concreto
05.04.00 Ensaios
6
05.05.00 Lajes premoldadas
05.06.00 Serviço de Protensão

06.00.00 INSTALAÇÕES

06.01.00 Elétricas, telefônicas, pára-raios


06.01.01 Tubulação embutida na estrutura
06.01.02 Tubulação embutida em alvenaria
06.01.03 Prumadas e caixas de passagens/quadros
06.01.04 Fiação elétrica
06.01.05 Fiação telefônica
06.01.06 Instalação pára-raios
06.01.07 Quadro medidores, quadros de comando e disjuntores e chaves
06.01.08 Ligação definitiva a rede pública (energia e telefone)
06.01.09 Grupo gerador
06.01.10 Subestação

06.02.00 Hidráulicas e drenagem


06.02.01 Tubulação de prumadas e distribuição
06.02.02 Barriletes
06.02.03 Bombas
06.02.04 Ligação definitiva
06.02.05 Poço profundo

06.03.00 Sanitárias e Pluviais


06.03.01 Tubulação de prumadas
06.03.02 Distribuição de esgoto
06.03.03 Tubulação desvios
06.03.04 Ligação definitiva à rede pública
06.03.05 Estação de tratamento, fossa e sumidouro

06.04.00 Gás
06.04.01 Tubulação de prumadas e derivações
06.04.02 Quadros medidores
06.04.03 Medidores e ligação da Central

06.05.00 Incêndio e Sprinkler


06.05.01 Tubulação de prumadas e caixas de incêndio
06.05.02 Rede de distribuição de sprinklers
06.05.03 Bombas
06.05.04 Hidrantes de passeio

06.06.00 Intercomunicação e TV
06.06.01 Tubulação de prumadas
06.06.02 Fiação

06.07.00 Ar Condicionado
06.07.01 Dutos e tubulações
06.07.02 Grelhas e ligações

06.08.00 Especiais
06.08.01 Instalações de som e alarme de incêndio
7
06.08.02 Aquecedores
06.08.03 Vídeo
06.08.04 Automação
06.08.05 Exaustão mecânica

07.00.00 ELEVADORES

07.01.00 Elevadores sociais


07.02.00 Elevadores de serviço
07.03.00 Elevadores comerciais

08.00.00 ELEVAÇÃO

08.01.00 Alvenaria de tijolo cerâmico


08.02.00 Alvenaria de tijolo maciço
08.03.00 Alvenaria de blocos de cimento
08.04.00 Alvenaria de bloco de gesso
08.05.00 Aperto
08.06.00 Vergas
08.07.00 Contra-vergas
08.08.00 Combogós
08.09.00 Marcação de alvenaria
08.10.00 Painéis de gesso acartonado / Placas cimentícias
08.11.00 Portadas
08.12.00 Poço de captação e canaleta de drenagem

09.00.00 COBERTA

09.01.00 Estrutura de madeira p/ telhas de fibrocimento


09.02.00 Telhado em fibrocimento
09.03.00 Coberta Metálica
09.04.00 Calhas e empenas

10.00.00 ESQUADRIAS

10.01.00 Esquadrias de madeira


10.01.01 Forramentos
10.01.02 Portas de madeira
10.01.03 Alizares
10.02.00 Esquadrias corta-fogo
10.02.01 Contramarcos de portas corta-fogo
10.02.02 Portas corta-fogo
10.03.00 Esquadrias de ferro
10.03.01 Marcos de ferro
10.03.02 Portas de ferro
10.03.03 Portões e Grades de ferro
10.04.00 Esquadrias de alumínio
10.04.01 Contra - marcos de alumínio
10.04.02 Folhas de esquadrias de alumínio
10.05.00 Ferragens
10.06.00 Vidros

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11.00.00 REVESTIMENTO INTERNO E PAVIMENTAÇÃO

11.01.00 Chapisco interno


11.02.00 Emestramento de reboco/emboço
11.03.00 Reboco interno
11.04.00 Emboço interno
11.05.00 Contrapiso sobre terreno natural
11.06.00 Emestramento de pisos
11.07.00 Regularização de piso ou Cimentado Desempenado
11.08.00 Cimentado queimado
11.09.00 Cimentado com junta plástica
11.10.00 Concreto lavado (Cimentado de rampa)
11.11.00 Ponteamento de cerâmica
11.12.00 Cerâmica/Pastilha/Porcelanato interno
11.13.00 Pavimentação de cerâmica com junta de movimentação
11.14.00 Granito/Mármore/Pedra Ardósia
11.15.00 Rejuntamento interno
11.16.00 Piso Industrial
11.17.00 Pingador de Alumínio
11.18.00 Soleiras/Rodapés/Peitoris/Chapins/Premoldados
11.18.01 Soleiras
11.18.02 Rodapé de alumínio
11.18.03 Rodapé de granito
11.18.04 Peitoris e Chapins premoldados
11.18.05 Peitoris e Chapins de granito
11.18.06 Divisórias de Box
11.18.07 Premoldado de concreto escada e ante-câmara
11.18.08 Pergolados
11.18.09 Caixa para ar condicionado

12.00.00 REVESTIMENTO EXTERNO

12.01.00 Chapisco externo


12.02.00 Reboco externo
12.03.00 Emboço externo
12.04.00 Cerâmica/Porcelanato/Pastilha
12.05.00 Rejuntamento de cerâmica, porcelanato. pastilha
12.06.00 Junta de movimentação
12.07.00 Junta de liberdade
12.08.00 Junta de dessolidarização

13.00.00 TRATAMENTOS

13.01.00 Cimentado de regularização


13.02.00 Impermeabilização de mantas
13.03.00 Teste de estanqueidade
13.04.00 Cimentado de proteção mecânica
13.05.00 Silicone em esquadrias
13.06.00 Juntas de dilatação estrutural

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14.00.00 PINTURA

14.01.00 Sistema de pintura para acabamento final em látex Pva.


14.02.00 Sistema de pintura para acabamento final em látex acrílico.
14.03.00 Sistema de pintura para acabamento final em textura acrílica.
14.04.00 Sistema de pintura para acabamento final em texturizado (texturas especiais).
14.05.00 Sistema de pintura sobre madeira.
14.05.01 Pintura com esmalte sintético
14.05.02 Pintura com verniz
14.06.00 Sistema de pintura sobre aço carbono (ferro).
14.06.01 Pintura alquídica – esmalte sintético
14.06.02 Pintura epóxi/poliuretano
14.07.00 Pintura sobre aço galvanizado
14.07.01 Pintura alquídica – esmalte sintético
14.07.02 Pintura epóxi/poliuretano
14.08.00 Caiação
14.09.00 Pintura sobre piso
14.10.00 Sinalização
14.11.00 Tratamento de concreto aparente
14.12.00 Sistema de pintura eletrolítica – pintura a pó

15.00.00 APARELHOS

15.01.00 Sifões, metais e louças


15.02.00 Luminárias
15.03.00 Acabamentos elétricos
15.04.00 Central de interfone, TV a cabo e Automático de portão
15.05.00 Bancadas
15.06.00 Cubas de inox
15.07.00 Proteção contra incêndio
15.08.00 Equipamentos p/piscina e saunas
15.09.00 Automação, vídeo e som
15.10.00 Equipamentos para ar condicionado

16.00.00 ELEMENTOS DECORATIVOS

16.01.00 Forros de gesso de placa


16.02.00 Forros de gesso acartonado
16.03.00 Corrimão, Guarda-corpo, Escada de marinheiro e Grelhas de ventilação e drenagem
16.04.00 Armadores
16.05.00 Identificação dos apartamentos, edifício e Medidores de energia e gás
16.06.00 Divisórias (granito, tipo Eucatex etc.)
16.07.00 Escadas especiais

17.00.00 URBANIZAÇÃO

17.01.00 Gradil do muro


17.02.00 Jardins
17.03.00 Playground
17.04.00 Calçada, meio-fio
17.05.00 Portaria, lixeira, marquise
17.06.00 Pedras decorativas
10
17.07.00 Quadras de esporte
17.08.00 Deck
17.09.00 Fonte, espelho d’água

18.00.00 LIMPEZA

18.01.00 Limpeza permanente


18.02.00 Desentulhos
18.03.00 Limpeza final

19.00.00 DESPESAS INDIRETAS

19.01.00 Higiene e Segurança do Trabalho


19.02.00 Seguros
19.03.00 Exames Médicos admissional e demissional

20.00.00 CUSTOS FIXOS

20.01.00 Administração da obra


20.02.00 Mão-de-obra de Apoio
20.03.00 Manutenção preventiva e corretiva de Equipamentos

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DESCRIÇÃO DA
EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS

Data inicial: 24/06/2010


Data da Revisão:
Revisão No.:

12
PROJETOS
ETAPA 01

ETAPA: 01
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

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01 - PROJETOS

01.01.00 - TOPOGRAFIA

 Deverá apresentar medidas reais do terreno com ângulos, nível de referência, localização em relação às
ruas mais próximas, localização das arvores e postes públicos, largura do passeio e cálculo da área total.
 O levantamento deverá ser executado por profissional qualificado e conferido pelo engenheiro residente da
obra.

01.02.00 - SONDAGENS

 Deverá conter um mínimo de 03 (três) furos posicionados na projeção da torre, para uma área inferior a
2000m2 e mais 01 (um) furo para cada 1000m2 que exceder.
 Caso necessário será solicitado taxa de absorção além da capacidade de suporte do terreno.
 Os furos deverão ter suas bocas com indicação de nível e sua localização em projeto específico.

01.03.00 - ARQUITETURA

 Consiste em um caderno completo contendo plantas de todos os pavimentos, cortes, fachadas e detalhes
necessários ao perfeito entendimento e compreensão do projeto.

Informações mínimas a serem apresentadas no Projeto de Arquitetura.

 Relação de Pranchas
 Pilares com as dimensões reais nos pavimentos de subsolos, pilotis, mezanino, 1 o tipo e casa de máquinas.
 Layout completo com localização de fogão, geladeira, freezer, máquina de lavar roupa e/ou louça, etc, que
nortearão os projetos de instalações
 Identificar os tipos de alvenarias: dobradas, de tijolo maciço ou blocos de concreto, etc.
 Detalhar os elementos vazados (antichuva ou comum).
 Calhas, empenas, pontaletes, cumeeira, madeiramento, telhado (dimensionamento das telhas), rufos, domos.
 Indicação de níveis e caimentos.
 Cota do pilotis ou térreo em relação à rua.
 Identificar e especificar acabamentos de pisos, paredes e forro de todos os ambientes.
 Identificar e especificar os revestimentos externos.
 Detalhar soleiras: externa, interna e divisória de box.
 Peitoris e chapins - detalhar em concreto, granito ou cerâmica.
 Identificar e especificar os tipos de acabamento de pintura.
 Detalhar bancadas: material, cuba, espelho.
 Identificar tipo de tanque de lavar roupa.
 Detalhar espelho d’água, sauna e local dos equipamentos.
 Projetar e detalhar casa de gás, casa de bombas, casa de gerador, casa de máquinas, central de
aquecedores, central de ar condicionado.
 Detalhar guarda-corpo, corrimão de escada, degrau e espelho de escada, escada de marinheiro, tampas de
visita e canaletas de drenagem.
 Localização dos armadores e cofres de embutir.
 Detalhar identificação dos apartamentos e do edifício (comunicação visual).
 Detalhar muros (revestimento interno e externo) e grades.
 Determinar locais para jardins interno e externo.
 Localização do playground.
 Detalhar jardineiras, bancos etc.
14
 Estacionamento externo: tipo de coberta, estrutura etc.
 Passeio - tipo de pavimentação, paginação e meio-fio.
 Quadras de esportes - detalhamento completo.
 Fonte - detalhamento completo.
 Caderno de esquadrias.
 Localização da cisterna, poço de drenagem, canaletas de drenagem e poço profundo para abastecimento
d'água.
 Delimitação e identificação das vagas de garagem.
 Portaria, lixeira, marquises, portões - detalhes completos.
 Localização e vista de frente das caixas de ar condicionado.
 Pintura de sinalização de advertência para veículos (pilares, etc.).
 Caderno de paginação de cerâmica com gabarito dos pontos hidrossanitários e elétricos.

01.04.00 - FUNDAÇÕES

O projeto de fundações deverá apresentar no mínimo:

 Uma planta de locação geral de pilares, com ponto de partida para marcação.
 Quando utilizado estacas de concreto deverá ser apresentado detalhe relativo a esta, contendo fôrma,
dimensões, armaduras, etc.
 Quando utilizado estacas tipo Franki deverá ser apresentado detalhe específico.
 Determinação da cota de nível de assentamento das fundações.
 Resumo das estacas (tipo, quantidade).
 Bloco dos pilares principais com Fck indicado.
 Detalhe dos encabeçamentos das estacas.
 Detalhe típico da ligação estaca/bloco/pilar.
 Forma e armadura dos blocos de coroamento das estacas e sapatas.
 Forma e Armadura de vigas do cintamento.
 Projeto completo de contenções, poderá ser contratado a parte.

01.05.00 – ESTRUTURA

O projeto de fundações deverá apresentar no mínimo:

 Forma e armação dos pilares de todos os pavimentos.


 Forma e Armadura dos pilares secundários.
 Detalhes da escada, caixa d’água.

Todas essas plantas deverão conter um quadro com resumo: do aço, com bitola (mm) e peso (Kg).
 Indicação das faces fixas dos pilares c/seções variáveis.
 Indicação de contra flecha.
 Indicação do fck.
 Indicação de reforço de furos para passagens.

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01.06.00 – INSTALAÇÕES

 AS CÓPIAS DOS PROJETOS DEVERÃO SER ENTREGUE NA FORMA FÍSICA COM 01 CÓPIA EM PAPEL
VEGETAL E EM FORMA DIGITAL (DISPONIBILIZANDO OS DETALHES PARA CÓPIA)

01.06.01 - ELÉTRICAS, TV, PÁRA-RAIOS

O projeto de instalações elétricas, TV e pára-raio deverá apresentar no mínimos:

 Situação e ligação com a rede externa.


 No pavimento tipo prever no mínimo:
a) um ponto para computador no gabinete e nos quartos sociais.
b) 1 chuveiro elétrico com interruptor bipolar em cada suíte para projeto acima de 150m 2 e 1 chuveiro elétrico
com interruptor bipolar somente no quarto de casal para os projetos com área menor que 150m 2, este critério
vale quando o projeto não prever aquecedor à gás ou geradora central de água quente.
c) three-way na sala, cozinha, quarto casal e circulação com mais de 4m de comprimento.
d) ponto para ar condicionado nos quartos sociais.
e) interruptor bipolar para ligar/desligar ar condicionado somente no quarto de casal (na cabeceira da cama).
f) Pontos de emergência ligados ao gerador: Uma tomada e uma luminária na sala e cozinha e uma luminária em
cada quarto social acionada com interruptor.
g) Não utilizar interruptor conjugado com tomada para unidades acima de 150 m².
i) Uma tomada na varanda e ponto de antena, com varanda superior a 5m² .
j) Todas as tomadas da cozinha e área de serviço serão aterradas (2p+t).
k) Uma campainha social e uma campainha de serviço, as duas tipo CIGARRA.
l) Um ponto elétrico para máquina de lavar louça e máquina de lavar roupa com circuitos independentes.
m) Prever ponto para triturador na pia da cozinha.
n) Prever trava elétrica e interfone no portão de acesso de pedestre do passeio.
o) Prever ponto elétrico interligado à guarita de controle para portão automático, opcional na entrada inferior da
rampa de veículos.
p) Prever tomada bipolar universal, ponto de telefone e antena de TV ao lado da tomada de computador .
q) Adotar fiação mínima de 2,5 mm²

=>Casos particulares (Flats, Hotéis e centro Comercial, etc.) serão discutidos com a Diretoria
Técnica.

OBS:- EVITAR COLOCAR DOIS CIRCUITOS NO MESMO AMBIENTE


 DISCRIMINAR NA SIMBOLOGIA DA LEGENDA DAS INSTALAÇÕES O SIGNIFICADO PRECISO DE CADA
PONTO.
 Planta dos pavimentos na escala 1:50 ou 1:75, indicando:
a) localização dos pontos de consumo de energia com a respectiva carga, seus comandos e identificação dos
circuitos;
b) localização dos quadros de distribuição com os respectivos diagramas;
c) detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros gerais e de entrada com seus disjuntores numerados de
acordo com os circuitos e com seus respectivos quadros de cargas;
d) trajeto e bitola dos condutores e respectivos eletrodutos;
e) localização, dimensão e numeração das caixas de passagem no esquema vertical;
f) fazer lay-out cotado e em escala das caixas/quadros com as respectivas tubulações dos shafts (corte
vertical);
g) diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro;
h) detalhes completos do projeto de pára-raios;
i) detalhes completos de instalações de TV;
j) legenda das convenções adotadas (de acordo com o padrão JVS);
16
k) esquemas verticais: elétrico , TV e escada.
l) diagrama de comando de bombas recalque e poço;
m) detalhe entrada de energia;
n) dimensionamento do gerador;

01.06.02 - TELEFÔNICAS E INTERCOMUNICAÇÃO

O projeto de instalações telefônicas e de interfônia deverá apresentar no mínimo:

 Situação e ligação com a rede externa às edificações.


 Planta dos pavimentos na escala 1:50 ou 1:75, indicando:
a)trajeto e bitola dos condutores e respectivos eletrodutos;
b)localização, dimensão e numeração das caixas de passagem no esquema vertical;
c)fazer layout cotado e em escala das caixas/quadros com as respectivas tubulações dos shafts (corte vertical)
d)detalhes completos de instalações de intercomunicações por ramais;
e)legenda das convenções adotadas;
f)esquemas verticais: telefônico e interfone.
 Ponto para telefone em cada quarto social, sala e cozinha do pavimento tipo.
 Prever ponto de telefone com finalidade de intercomunicação.:
no subsolo próximo dos halls dos elevadores.
na guarita.
no salão de festas próximo do bar ou copa.
no apartamento tipo na cozinha.
 Prevê interligação para TV a cabo.
OBS: A CENTRAL DE PABX DO EDIFICIO RESIDENCIAL DEVERÁ SER INSTALADA PROXIMO AO DG OU
QUANDO DA IMPOSSIBILIDADE NA GUARITA SOCIAL.

01.06.03 – HIDRÁULICAS

O projeto de instalações hidráulicas deverá apresentar no mínimo:

 Situação e conexão com a rede externa e poço de abastecimento quando houver.


 Planta dos pavimentos na escala 1:50 ou 1:75, indicando a distribuição de todos os pavimentos.
 Esquema vertical de água com a identificação das conexões.
 No pavimento tipo prever:
a) ponto para máquina de lavar louça na cozinha.
b) ponto para máquina de lavar roupa na área de serviço.
c) ponto para ducha manual nos banheiros sociais.
d) prever ponto para filtro acima da bancada da cozinha.

 Deverão conter os seguintes detalhes: (com identificação das conexões)


a) válvula redutora de pressão, quando houver necessidade;
b) isométrico do barrilete de distribuição superior e inferior (com o quadro resumo de quantitativos)
c) isométricos (com o quadro resumo de quantitativos);
d) barriletes de recalque, de limpeza, de água fria e de água quente quando houver;
e) bombas de recalque e drenagem.
f) Indicação dos materiais de tubos e conexões.
g) Indicação das bitolas dos tubos, válvulas e etc.
h) Indicação dos volumes da caixa d'água e cisterna.

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01.06.04 - SANITÁRIAS, PLUVIAIS E DRENAGEM

O projeto de instalações sanitárias pluviais e drenagem deverá apresentar no mínimos:

 Situação e conexão com as redes externas às edificações.


 Planta dos pavimentos na escala 1:50 ou 1:75, indicando a distribuição de todos os pavimentos.
 Esquemas verticais de águas pluviais, drenagem e esgoto contendo detalhes executivos na escala 1:20 ou
1:25 com as conexões identificadas.
Prever ralos em todos os ambientes com áreas molháveis (barrilete inferior e superior, copa, jarreiras, marquises,
salas de ar condicionado, salas da aquecedora de água, hall de serviço quando da possibilidade de molhar.)
 No pavimento tipo prever:
a) ponto para máquina de lavar louça na cozinha.
b) ponto para máquina de lavar roupa na área de serviço
c) ralo na área de serviço.
d) Prever ponto para triturador na pia da cozinha.
 Deverá conter os seguintes detalhes:
a) esgotos (banheiros, cozinhas, áreas de serviço), com quadro resumo e quantitativos;
b) caixa de inspeção, de gordura.
c) desvios de tubulações do primeiro teto;
d) vista de frente das instalações de máquina de lavar, pia, tanque, ralo de drenagem, varandas com suas
respectivas ligações às prumadas;
e) localização dos ralos;
f) detalhe coluna de ventilação.
 Indicação dos materiais empregados.
 Indicação das bitolas dos tubos e conexões.
 Tratamento c/indicação do destino final, quando não houver ligação com a rede pública de esgoto sanitário.
 Detalhe de derivação p/ alimentar sprinkler.
 Detalhe de válvula redutora de pressão para hidrantes com indicação de tubos e conexões.
 Detalhe de bomba para pressurizar sprinkler com indicação de tubos e conexões.
 Disponibilizar os detalhes na cópia dos arquivos digitais.

01.06.05 - GÁS, INCÊNDIO E SPRINKLER

O projeto de instalações gás, incêndio e sprinkler deverá apresentar no mínimo:


 Esquema vertical.
 Plantas na escala 1:50 ou 1:75 de todos os pavimentos.
 Detalhes de: hidrante de passeio, caixa de incêndio, quadro medidor de gás, central de gás, ponto de
sprinkler e de conexão para ensaio de sprinkler.
 As plantas de sprinkler deverão ter suas conexões identificadas.
 Detalhe das ligações de gás desde a central à saída para o fogão.
 Fazer layout cotado e em escala dos quadros com as respectivas tubulações dos shafts (corte vertical).
 Indicação das bitolas dos tubos e conexões.
 Indicação do material empregado.
 Quadro resumo de sprinkler’s, de hidrantes e extintores.
 Detalhe de instalação de extintores com indicação de cores por tipo de extintor.
 Detalhe de pára-raio detalhado com indicação das conexões.
 Detalhe de válvula redutora de pressão para hidrantes com indicação de tubos e conexões.
 Detalhe de bomba para pressurizar sprinkler com indicação de tubos e conexões.

18
01.06.06 - AR CONDICIONADO

 Planta na escala 1:50 ou 1:75 dos pavimentos climatizados, mostrando rede de dutos, rede de gás, rede de
drenagem, equipamentos e grelhas.
 Corte mostrando altura de forro, dutos e equipamentos.
 Especificações dos equipamentos.
 Memorial descritivo das instalações.
 Indicação das bitolas dos tubos e conexões e o encaminhamento dos drenos.
 O encaminhamento e distribuição dos drenos.
 Indicação do material empregado.
 Indicação da potência instalada para compatibilização com o projeto elétrico.
 Diagrama unifilar do quadro de alimentação das máquinas.

01.06.07 - ESPECIAIS

 Som
 Esquema vertical, planta baixa de todos os pavimentos sonorizados, detalhe de fixação das caixas de som,
detalhes dos equipamentos de controle e sua localização.
 Potência dos equipamentos.
 Material empregado.
 Indicação das bitolas.

 Vídeo
 Detalhe de ligação da central de vídeo e de antena de TV.

 Automação
 Plantas baixas e detalhes construtivos necessários ao entendimento e interpretação das ligações ao Painel
de Comando para controle de: nível d'água dos reservatórios, funcionamento de bombas, central de vídeo,
circuito interno de TV, alarme de incêndio, controle dos elevadores, controle de acessos, sensoriamento, etc.

 Comunicação visual
 Detalhes contendo toda a programação visual relativa a identificação: dos apartamentos, dos quadros
medidores, dos escaninhos de correio, dos elevadores, dos banheiros de uso coletivo, casa de máquinas,
subestação, casa de bombas, gerador, nome e número do edifício e demais ambientes de uso comum que se
fizerem necessários.

 Exaustão mecânica
 Plantas baixas e detalhes mostrando dutos, alimentação elétrica e equipamentos utilizados.

01.07.00 - ARQUIVOS ÚTEIS PARA A ADMINISTRAÇÃO DA OBRA – METERIAL AVULSO

1 OBJETIVO: Tem como finalidade principal, definir os arquivos


imprescindíveis a execução da obra.

2 ÁREA DE ATUAÇÃO:
 Técnica
 Almoxarifado
 Pessoal

19
3 DISTRIBUIÇÃO DOS ARQUIVOS:
 Técnica:
 Contratos
 Projetos Aprovados (uma pasta por tipo)
a) Bombeiro
b) Coelce
c) Telemar/OI
d) Saúde
e) Prefeitura
 Projetos Executivos (uma pasta por tipo)
a) Topografia, sondagem e especificação da obra
b) Arquitetura
c) Fundações e Estrutura
d) Elétrica, TV e Pára-raios
e) Telefônico e Interfone
f) Hidráulico, Sanitário, Pluviais e Drenagem
g) Gás, Incêndio e Sprinkler
h) Ar condicionado
i) Impermeabilização e Coberta
j) Esquadrias
k) Assentamento cerâmico interno, de fachada e distribuição dos
balancins
l) Instalações provisórias do canteiro
 Projetos Modificados
 Planejamento executado pela obra
 Planejamento executado pelo setor de engenharia
 Tabela de Produtividade e Mão de Obra
 Planilha de Materiais e Serviços
 Comunicação Interna Recebida
 Comunicação Interna Expedida
 Correspondência Externa Recebida

 Almoxarifado:
 Solicitações de Materiais Pendentes
 Solicitações de Materiais Atendidas
 Pedidos de Compras Pendentes
 Formulário Controle de Estoque
 Correspondência interna

 Pessoal:
 Envelope de Admissão Funcionário
 Documentação (Art’s, Alvará de Construção, Matricula, Livro de
Inspeção, etc.)

NOTA:
1. No início da obra, devem ser providenciadas pastas para uso, de acordo com
os itens do arquivo.
Outros documentos, a critério da obra, devem ter pastas abertas.
2. Poderá ser usado o meio eletrônico.

20
01.08.00 - OUTROS

 Paisagismo
 Planta baixa na escala 1:100 ou 1:50 com legenda dos tipos de vegetação utilizados.
 Níveis.
 Projeto de irrigação quando necessário.

 Paginação de cerâmica interna


 Consiste na apresentação em planta baixa e vistas frontais na escala 1:20 ou 1:50 de todos os ambientes
com revestimento no pavimento tipo.
 Nas vistas frontais deverá ser destacado as cerâmicas que sofrerão corte, o ponto inicial da paginação e a
diagramação adotada.
 Indicação dos arremates.

 Paginação de cerâmica externa


 Consiste na apresentação em planta de fachada e detalhes na escala 1:20 ou 1:50 de todas as fachadas
(norte, sul, leste, oeste)
 Nas vistas frontais deverá ser destacado o ponto inicial da paginação e a diagramação a ser adotada.
 Indicação dos arremates.

 Distribuição de balancins
 Consiste em demarcar em uma planta baixa do pavimento tipo todos os balancins e catracas necessários a
execução das fachadas.
 Cada balancim receberá identificação própria para utilização na tabela de Mão-de-obra.

 Coberta
 Deverá ser apresentado no caderno de Arquitetura contendo posição dos pilaretes, terças, telhas, cumeeiras,
etc.
 Deverá ficar identificado os tipos de terças (linhas 4 x 2, 5 x 2.1/2, 6 x 3 ou 2.1/2 x 2.1/2) e telhas.

 Passagens de Instalações
 Deverá ser executado projeto específico para as passagens elétricas no 1 o teto - com todas as tubulações
e caixas embutidas em lajes e vigas relativas a instalações: elétricas telefônicas, TV, interfone, incêndio,
desenhadas sobre a planta de "fôrma" da estrutura com as indicações de cotas relativas às peças
estruturais (vigas, pilares, lajes).

01.09.00 - CÓPIAS HELIOGRÁFICAS

 Serão remetidas para a obra, 02 (dois) jogos de todos os projetos executados, sendo 01 para utilização no
campo e outro para o arquivo técnico.
 Caberá a obra solicitar cópias complementares quando assim achar necessário.
 O setor de arquitetura controlará a emissão de cópias com anotações em planilha destinada para este fim.
 As alterações de projetos deverão ser substituída, a cópia nula deverá ser devolvida e destruída, para evitar
possíveis enganos.

21
SERVIÇOS
PRELIMINARES
ETAPA 02

ETAPA: 02
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

22
02.00.00 - SERVIÇOS PRELIMINARES

02.01.00 - INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

02.01.01 - LAY-OUT DO CANTEIRO

 Mostrado em planta baixa na escala 1:100 ou 1:50 o posicionamento das dependências administrativas,
almoxarifado, banheiros, portaria, central de carpintaria, central de ferro, betoneiras, guinchos, galerias de
estoques de agregados, depósito de entulho, portão de entrada de veículos, local das placas indicativas,
depósito de ferro, depósito de madeira, depósito de cimento, cantina, refeitório e caixa d'água elevada.

02.01.02 - PROJETO DE ARQUITETURA

 Orientação para execução do projeto


 Deve ser observado o critério de modulação dos ambientes constantes do projeto.
 Quando o terreno oferecer pouca disponibilidade de espaço para execução de todas as dependências
necessárias, poderá ser adotada a utilização de dois pavimentos.

 Dependências apresentadas no projeto


 Escritório de engenharia

Contendo dois birôs (01 para o engenheiro e 01 para o estagiário), armário arquivo, prancheta e banheiro
privativo. Terá forro de gesso, janela de 1,10 x 1,10m em madeira ou alumínio e porta de 0,80 x 2,10m.
Obs: Deverá ser executado um canteiro mínimo (com áreas não maiores que 6m² para os escritórios) para o
alojamento da administração e almoxarifado durante a etapa que impossibilite a transferência deste alojamento
para dentro de projeção da torre que deverá ser utilizado o layout definitivo.

 Sala do mestre geral

Contendo 01 birô. Terá uma janela de 1,10 x 1,10m em madeira e porta de 0,80 x 2,10m.

 Banheiros da administração

Com lavatório, bacia sanitária em louça branca e porta de 0,60 x 2,10m.

 Almoxarifado

Com 01 birô, janela balcão de atendimento de 2,20 x 1.10m em madeira, prateleiras de virola e porta de 0,80 x
2,10m.

 Depósito de cimento
Terá uma porta de 0,80 x 2.10m.
Com capacidade mínima de 300 sacos empilhados sobre pallets de madeira.
Deverá ficar próximo as betoneiras

23
 Cantina/refeitório

Cantina Com janela balcão de atendimento de 1,10 x


1,10m em madeira e pia de marmorite ou premoldado.

Refeitório com mesas revestidas, preferencialmente


com fórmica branca brilhante.

No refeitório deverá ser colocado televisão e se


possível, um espaço para descontração.

 Banheiro coletivo

Com boxes individuais de sanitários e lavatórios na proporção de 01 para cada 15 operários ou fração, chuveiro
coletivo na proporção de 01 para cada 8 operários ou fração e mictório coletivo.
A ventilação será através de combogós de tijolos. As portas dos boxes serão de 0,50 x 1,60m e a porta de
entrada de 0,80 x 2,10m.

 Portaria

Com dispositivo para guarda de capacetes de visitantes. Terá janela de 0,40 x 1,00m, em barras de ferro (sobra
de obra) e porta de 0,60 x 2,10m.

 Central de carpintaria

Galpão coberto para proteção da bancada de corrupio.

 Central de ferro

Galpão coberto para proteção da máquina de cortar e de desbobinar ferro.

 Galerias de estoque de agregados


Para areia fina, areia grossa e brita com
capacidade individual mínima de 18m 3 e largura
nunca inferior a 3,50m.

Terá portão com detalhe em tela telcon e tubo


industrial redondo na cor amarelo catepillar.

24
 Depósito de entulhos
Terá as mesmas dimensões das galerias de agregados e que possibilite a locação de containers de coleta de
entulho.

 Considerações gerais

Sempre que possível deve ser observado as seguintes orientações para disposições dos ambientes:
1- A sala do mestre geral junto ao escritório de engenharia;
2- O depósito de cimento próximo as betoneiras;
3- As betoneiras entre as galerias de estoque de agregados;
4- O banheiro coletivo e portão de acesso de veículos com controle visual da portaria;
5- Cantina e refeitório contíguos;
6- Elevadores de obra sempre que possível, com acesso aos pavimentos pelas circulações;
7- Galerias de estoques de materiais e depósito de entulho com acesso direto dos caminhões.

02.01.03 - PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O quadro de medição geral à prova de tempo é fixado no poste de jardim;


O quadro de distribuição deve ficar na portaria, com legenda dos circuitos para controle do vigia;
Devem ser observados circuitos independentes para :
1- Monofásico - Iluminação externa do canteiro;
2- Monofásico - Iluminação das torres de guincho (com ponto de luz em todos os acessos);
3- Trifásico - Prumada para iluminação gambiarra da laje e alimentação trifásica para corrupio e vibradores;
4- Monofásico - Iluminação e tomada monofásica em todos os pavimentos da escada;
5- Trifásico - Alimentação de guinchos, betoneiras, corrupio, máquina de desbobinar e cortar ferro conforme
disposição física no canteiro;
6- Será apresentado um projeto de situação geral mostrando: entrada de energia da concessionária, iluminação
externa do canteiro, alimentação guinchos, betoneiras, bombas, corrupio, máquina de cortar e desbobinar
ferro, alimentação para instalações administrativas, quadros de comando, posteamento, etc.

02.01.04 - PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

 Hidráulicas
A alimentação da concessionária local deve ser acumulada em caixa d'água de polietileno ou amianto - 1000L
até que a cisterna definitiva esteja pronta;
O sistema disporá de reservatório elevado (caixas de 1000L - 02 un) a ser abastecido da rede pública.
A bomba centrífuga também elevará a água através de uma mangueira até a última laje executada para efeito de
cura da laje. Esta mangueira também alimentará um ponto a ser colocado em todos os pavimentos com saída de
torneira de jardim;
Deverá ser apresentada uma planta de situação geral contendo ponto de alimentação da rede pública, cisterna,
bombas, alimentação betoneiras, alimentação banheiros e cantina.

 Sanitárias
Sempre que possível as instalações provisórias devem ser ligadas ao coletor público;
Quando não houver esgoto público devem ser projetadas instalações separadas para dejetos oriundos dos
sanitários do restante. Para os dejetos oriundos dos sanitários deve ser projetada fossa séptica e as águas
servidas de chuveiros, lavatórios e pias lançadas diretamente para absorção no terreno;
Os sanitários devem ser dotados de caixa de descarga externa;
Deve ser apresentada uma planta de situação geral mostrando local da fossa ou ligação ao coletor público (se
tiver) e caixas de visita com destino final dos dejetos.

25
 Incêndio
Constará da colocação de 02 extintores tipo CO 2 externo ao almoxarifado e 01 unidade na portaria.

02.02.00 - CANTEIRO

 TAPUME EM MURO DE ALVENARIA


Em tijolo furado h = 2,20m com colunas a cada 2.50m e argamassa 1:4:5. Serão rebocados as faces
externas.
 GALERIAS DE ESTOQUE DE AGREGADOS
Executadas em alvenarias de tijolo cerâmico 10x20x20cm de 1/2 vez no traço 1:4:5 (cimento, areia grossa e
areia vermelha) com altura de 1,20m.
 LOCAÇÃO E MARCAÇÃO
Em tábuas de virola/taipá fixadas em estroncas de madeira ou barrotes de virola/taipá a uma altura de 80cm
acima do terreno natural. O espaçamento entre as estroncas será de 1.50m.
 FUNDAÇÕES
Consistirá na escavação do terreno em valas de 35cm de largura por 40cm de profundidade com alicerce e
baldrame em tijolo cerâmico uma vez assentados em argamassa de cimento, areia grossa e areia fina no
traço 1:4:5 e cinta de impermeabilização 10cm de largura por 5cm de altura.
O baldrame terá uma altura média de 20cm acima do terreno natural.
 ALVENARIA
Será executada em tijolo cerâmico 10x20x20cm de meia-vez, assente em argamassa de cimento, areia
grossa e areia vermelha no traço 1:4:5.
 PAVIMENTAÇÃO
Consistirá na execução de concreto magro no traço 1:4:5 (cimento, areia grossa e brita 1) e cimentado
desempenado com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:6.
Somente o piso de banheiros será em cimentado queimado.
No banheiro da engenharia será revestido piso e parede até 1,60m.
 REVESTIMENTO
Todas as paredes receberão chapisco com argamassa no traço 1:4 (cimento e areia grossa) e reboco com
argamassa no traço 1:4:5 (cimento, areia grossa e areia vermelha), com exceção da parte interna do muro
que será apenas caiado.
 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Embutidas em eletrodutos e caixas de passagem 4”x2” nas paredes e aparentes (com uso de cleats) sob a
coberta.
As tomadas e interruptores serão de embutir, a luminária da sala de engenharia em calhas externas
fluorescentes e as demais apenas lâmpada comum em soquete de louça fixado no madeiramento da coberta.
 INSTALAÇÃO HIDRO-SANITÁRIA
Em tubo de PVC aparente sobre as paredes.
Todos os registros serão do tipo bruto e as torneiras em PVC.
As caixas de descarga serão externas e de plástico.
Serão utilizadas louças sanitárias brancas para os banheiros e bancada de marmorite ou premoldada para a
cantina.
 COBERTA
Madeiramento => Em linhas de maçaranduba de 5”x.2.1/2” , 4”x2" e barrote 2”x2” conforme projeto.
Telhamento => Em telha de fibrocimento tipo ondulada 6mm nas dimensões adequadas ao telhado
utilizando ainda os acessórios próprios recomendados pelo fabricante.
 ESQUADRIAS
Forramentos => Em madeira de 6x3cm com 01 rebaixo de 3.5x1cm.
Portas => De madeira prensada tipo Paraná.
Portões das galerias de agregados e acesso de veículos => Executado com contorno de madeira tipo
virola e fechamento em chapa de zinco No 18, com dimensões 2 x 1m (conforme detalhe).
26
Ferragens:
Fechaduras: de embutir de cilindro em ferro cromado - nas portas da sala do engenheiro e mestre geral.
Tarjetas 2"- nas portas dos boxes dos banheiros.
Aldabras e cadeados No 05 - nas demais portas.
Ferrolhos 120 mm - janelas de abrir 01 un/folha.
Dobradiças serão de 3” x 2.1/2” em ferro galvanizado para janelas (02 unidades/folha), para portas (03
unidades/folha) e para portas de box - wc (02 un/folha) e de 10" para portão entrada de veículos (03
unidades/folha).
 PINTURA
À base de PVA látex/textura => Internamente na sala de engenharia.
À base de cal => Externamente e internamente em todo o escritório em duas demãos sobre todas as
paredes e nos muros diretamente nos tijolos.
À base de óleo => Em todas as esquadrias de madeira (inclusive forramentos) na cor cinza em duas
demãos sem emassamento.

02.03.00 - PLACAS INDICATIVAS

 Refere-se as placas afixadas na obra em cumprimento as exigências legais (CREA) ou de publicidade.


 As placas serão colocadas em local bem visível, niveladas pela parte superior e fixadas acima do tapume.
 São consideradas placas legais exigidas pelo CREA:
a) Responsáveis técnicos da Construtora
b) Autor do projeto Arquitetônico
c) Autor do projeto Estrutural
d) Autor do projeto de Instalações
e) Responsável pela cravação das estacas de Fundações
f) Responsável pelo controle tecnológico
g) Responsável pela execução dos elevadores
 Poderão ainda ser colocadas placas de publicidade do empreendimento (perspectiva do edifício) ou da
Construtora (logotipo).
 As placas de fornecedores (pisos, revestimentos, ferro, alumínio) poderão ser afixadas na obra desde que
autorizadas pela Construtora.

02.04.00 - DEMOLIÇÕES

 As demolições de construções existentes por ventura necessárias serão precedidas de análise de verificação
do seu aproveitamento como instalações provisórias de canteiro ou reaproveitamento dos materiais
resultantes da demolição. Deverão ser tomados todos os cuidados de forma a evitar danos a terceiros.

27
TRABALHOS EM
TERRA
ETAPA 03

ETAPA: 03
Data inicial: 24/06/10
Data da Revisão:
Revisão No.:

28
03 - TRABALHOS EM TERRA

03.01.00 - LIMPEZA DO TERRENO

 Compreende os serviços de capina, limpeza, queima e remoção do entulho resultante em toda a área
delimitada pelo lote e passeios.
 As árvores de porte que não interferirem com a edificação e bom desempenho do canteiro serão poupadas
de corte.
 A vegetação retirada do terreno poderá ser queimada no próprio local, caso não ofereça riscos.
OBS: Após a limpeza do terreno deve-se fazer um novo Levantamento Topográfico, a fim de conferir o anterior.
Este levantamento deve suceder a qualquer serviço de locação e/ou fundação.

03.02.00 - ESCAVAÇÃO MECÂNICA

 Precede a escavação mecânica a delimitação através de pontaletes da área a ser escavada. Nestes
pontaletes estão marcadas a cota de nivelamento do terreno para verificação da profundidade a ser
escavada, utilizando-se para tal arames esticados entre os pontos de níveis determinados e uma bitola de
madeira previamente dimensionada para a cota de escavação observada no projeto.
 A determinação da cota de escavação levará em conta o material a ser escavado manualmente das
fundações e que será redistribuído no terreno além do material que fica na rampa de acesso de veículos.
 É importante avaliar a possibilidade de escavação em uma profundidade maior em regiões que
posteriormente possam ser aterradas com o material proveniente da escavação manual dos blocos e
sapatas.
 A escavação será delimitada pela área do subsolo até a profundidade da cota superior dos blocos ou
sapatas de fundações.
 Deverão ser observados taludes laterais de contenção de modo a não ocasionar danos às propriedades
vizinhas ou vias públicas.
 Caberá a obra realizar estudo específico delimitando sobre a planta de locação os limites laterais, inclinação
dos taludes, profundidade de escavação e localização da rampa de entrada/saída dos veículos.
 Neste estudo deverão ser observados: necessidade de proteção dos taludes com lona plástica, escoramento
e proteção de muros; postes e construções vizinhas, escavação em cota inferior a de cintas para
compensação com o material resultante da retirada dos taludes posteriormente, aproveitamento do entulho
produzido pela obra ao longo da construção como material de aterro, nível do lençol freático, execução de
cortinas de estacas broca previamente a escavação e dificuldades para escavação manual posteriormente.
 Poderá ser necessário escavar abaixo da cota superior de blocos ou sapatas, desde que seja interessante a
compensação com a escavação localizada de blocos e sapatas e/ou entulho ao longo da obra.

29
03.02.01 - ESCAVAÇÃO MECÂNICA COM EXPURGO

 Compreende a escavação realizada com utilização de pá mecânica e caminhões basculantes sem


aproveitamento do material resultante (bota-fora).

03.02.02 - ESCAVAÇÃO MECÂNICA SEM EXPURGO

 Entende-se pela escavação definida com movimento de terra, com reaproveitamento do material escavado.

03.03.00 - ESCAVAÇÃO MANUAL

 Compreende a escavação realizada com utilização de ferramentas manuais para execução de blocos,
sapatas, cintas, alicerces, remoção de taludes e rampas resultantes da escavação mecânica.
 Será executada nos limites e profundidade determinadas em projeto. Para escavação de alicerces, quando
não determinado em projeto, serão usadas valas de 40cm de largura e 40cm de profundidade. As
escavações de estacas brocas serão realizadas alternadamente (de três em três unidades) de forma a não
descalçar as construções vizinhas.

03.04.00 - ATERRO E REATERRO

 Aterro
Será executado com material isento de matéria orgânica, aplicado em camadas sucessivas de 20cm
convenientemente aguadas e apicoadas. Cuidado maior deverá ser observado quando algum alicerce for
assentado sobre aterro, podendo caso necessário e conveniente o uso do compactador mecânico.

 Reaterro
Compreende o aterro executado em fundações, ou seja, materiais apenas movimentados temporariamente e
obedece aos mesmos critérios de seleção e cuidados de execução descritos para o aterro.

03.05.00 - LOCAÇÃO DA OBRA

 Deverá ser identificado o RN (nível de referência determinado no projeto de arquitetura) em marcação


com pintura, piquete e piquete testemunho, de preferência fora da zona de construção.
 A locação será pelo processo de "tábua corrida" com auxílio de trena, escala e equipamentos de topografia.

30
 O gabarito sempre que possível deverá exceder os limites de escavação das fundações em pelo menos 1m,
e será executado com barrotes de virola 3” x 3" distanciados entre si de 2,00m e atirantadas alternadamente.
A profundidade de cravação dos barrotes será de 80cm ou o suficiente para garantir sua estabilidade.

 A cravação dos barrotes será em furos executados com cavador manual e acunhados com areia grossa.
 A altura do gabarito será de 80cm executada por cantoneira de tábua taipá de 1" com largura de 20cm, tanto
na horizontal como na vertical, pintadas com látex branco. A identificação dos eixos de locação será
executada com 02 pregos 2.1/2” x 10 e letras ou números em vermelho executadas com auxílio de plaquetas
de alumínio e tinta esmalte.
 Caberá a obra determinar todos os eixos de locação dos pilares obedecendo ao sistema cartesiano
(abcissas e ordenadas) definindo algarismos para o eixo Y e letras para o eixo X.
 ponto de partida de locação identificado em projeto bem como o esquadro do gabarito será executado com
auxílio de aparelho de topografia. O gabarito deverá ser executado nivelado, podendo ser utilizado níveis
escalonados em casos de desníveis acentuados no terreno.
OBS: A Locação será realizada pelo Engenheiro da obra e conferida por outro Engenheiro da Empresa escolhido
pelo Diretor Técnico.

03.06.00 - REBAIXAMENTO PROVISÓRIO DE LENÇOL

 Quando necessário será executado rebaixamento localizado do lençol freático de modo a permitir o
andamento normal dos serviços. Poderá ser utilizado sistema de poço com bomba submersa ou ainda
ponteiras filtrantes, executado por firma especializada.

31
FUNDAÇÕES E
CONTENÇÕES
ETAPA 04

ETAPA: 04
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

32
04.00.00 – FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

04.01.00 - ARMAÇÃO

 As armaduras deverão ser limpas (isentas de graxa, lama, etc.) e serão executadas obedecendo
rigorosamente todas as recomendações previstas no projeto de fundações.
 Toda e qualquer alteração nas bitolas das armaduras só poderá ser feita mediante autorização, por escrito,
do engenheiro calculista, com a aprovação da diretoria técnica.
 A execução completa das cintas de amarrações deverá acontecer no máximo até a execução da estrutura no
seu 3o pavimento.
 Observar possíveis passagens previstas em projeto específico.

04.02.00 - CONCRETO

 Será executado de acordo com o fck previsto em projeto.


 Poderá ser utilizado concreto com agregado graúdo de diâmetros maiores e com consistência medida no
teste de slump entre 8 e 12 cm.
 Sempre que possível deverão ser agrupados um número suficiente de blocos e/ou sapatas, para permitir a
utilização do sistema de bombeamento de concreto.
 Cuidados maiores deverão ser observados para forma cônica das sapatas quando do lançamento do
concreto, procurando-se obter a inclinação prevista no projeto comparando-a através de arames colocados
nos cantos da fôrma bem esticados em direção ao centro.
 A altura máxima de lançamento será de 2,0m. Deve-se sempre comparar o consumo de concreto com o
valor previsto, como forma de se avaliar o volume entregue, bem como as fôrmas executadas.
 Deve-se sempre molhar as fôrmas antes do lançamento do concreto.
 Cuidado especial deverá ser tomado na vibração, como o tempo e o ângulo de mergulho.

04.03.00 - CORTINA DE CONTENÇÃO

1. Estacas broca
 Serão executadas nos locais previstos no projeto específico, normalmente usado para contenção de arrimo
no subsolo quando este estiver em níveis abaixo da vizinhança de forma a proteger do perigo de
desmoronamento.
 diâmetro, armaduras, fck do concreto e profundidade das estacas serão fornecidos em projeto específico.
 A escavação será executada a trado giratório até o limite do nível de lençol freático. A partir de então, se
necessário prosseguir a escavação será utilizado o sistema de encamisamento.
 No caso do encamisamento, o traço do concreto a ser adotado, deverá ter sua proporção de água diminuída;
o fator água : cimento será fornecido pela empresa de controle tecnológico.
 Grande atenção deve ser dada ao prumo da escavação dos furos de forma a garantir um perfeito alinhamento
e evitar que os mesmos possam invadir o terreno vizinho ou o subsolo futuro.
 Deverá ser realizada uma locação prévia das estacas e determinado o alinhamento exato das mesmas;
recomenda-se deixar, se possível, uma folga de 5cm no alinhamento determinado em projeto.
 Os furos de escavação serão alternados de três em três unidades, de forma a não descalçar totalmente o
terreno na 1a fase das estacas. A 2a fase de escavação só será realizada após a execução de concreto das
estacas broca escavadas na 1a fase.
 O concreto utilizado poderá ser, se conveniente, executado na própria obra desde que obedecidos os traços e
controle tecnológico previstos para as fundações.
 O lançamento de concreto nos furos escavados deverá ser precedido de cuidados de forma a evitar a
segregação do mesmo e/ou misturar com material desagregado das paredes do furo durante a queda do
concreto.

33
 É conveniente quando a estaca tiver altura superior a 5m, utilizar-se uma camisa em tubo de PVC introduzido
por dentro da armadura para lançamento do concreto.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: DURANTE A SUA EXECUÇÃO DEVERÁ SER FEITO UMA VISTA
DETALHADA DAS ESTACAS BROCAS, COM A ALTURA DE CADA UMA, FAZENDO UM CORTE
ESQUEMÁTICO PARA SER GUARDADO COMO ACERVO TÉCNICO DA OBRA.

2. Muro de Arrimo
 Será executado nos locais previstos no projeto de arquitetura, usado para contenção de arrimo no subsolo
quando este estiver recuado do limite do terreno.
 As dimensões e forma do muro serão fornecidas em projeto específico.

04.04.00 - CAMADA DE REGULARIZAÇÃO

 Sob as sapatas de fundações, antes da colocação das armaduras e posterior a colocação da fôrma será
executada uma camada de concreto magro no traço 1:4:5 (cimento, areia grossa, brita 1). Em terrenos com
boa consistência, utilizar lastro de brita com 5cm de espessura.

04.05.00 - ALICERCE DE PEDRA E/OU TIJOLO

1. Alicerce de pedra
 As fundações de muro, paredes de subsolo não assentadas sobre cintas, guaritas, lixeiras até quando não
especificadas em projeto, terão alicerce em pedra argamassada no traço 1:5 (cimento e areia grossa) em
valas de 40 x 40cm (largura e profundidade) até atingir a altura do terreno natural ou nível de piso interno.

2. Alicerce de tijolo (baldrame)


 A partir do nível de piso interno (no caso de subsolo) ou do nível do terreno natural o alicerce iniciado em
pedra terá prosseguimento em tijolo cerâmico 1/2 vez se não contiver aterro pelo lado externo e em 1 vez
caso contrário. A argamassa de assentamento será a mesma utilizada para o alicerce de pedra.
ATENÇÃO: Só deverá ser executado o aterro ou reaterro do baldrame quando realizado o tratamento de
impermeabilização, caso seja necessário.

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04.06.00 - CINTA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Compreende a execução de cinta corrida em concreto sobre a alvenaria de baldrame para receber as paredes
de elevação. Terá seção determinada no projeto bem como a bitola dos ferros corridos. O concreto utilizado terá
fck = 25 mpa e a fôrma constitui-se de duas tábuas corridas de taipá separadas por espaçadores de madeira
colocadas diretamente sobre o baldrame.

04.07.00 - ESTACAS METÁLICAS

 Os serviços de cravação de estacas metálicas serão executados por firma especializada, sob o regime de
preços unitários, envolvendo os serviços de cravação propriamente dito, solda linear, corte e emenda de topo
das estacas.

04.08.00 - ESTACAS TIPO “FRANKI”

 Os serviços de cravação de estacas tipo “Franki” serão executados por firma especializada, sob o regime de
preços unitários, envolvendo os serviços de cravação propriamente dito e moldagem do ferro das estacas.

04.09.00 - ESTACAS TIPO HÉLICE

 Os serviços de cravação de estacas tipo Hélice serão executados por firma especializada, sob o regime de
preços unitários, envolvendo os serviços de esxecução propriamente dito e moldagem do ferro das estacas.

04.10.00 - METODOLOGIA ADOTADA PELO PLANEJAMENTO

1. ESTACAS BROCAS
a) Concreto: será levantado o volume de concreto das estacas brocas e de toda a cinta de amarração.
b) Ferragem: considerado conforme detalhe padrão.

2. ESTACAS FRANKI
a) Concreto: considerado os índices informados no contrato.
b) Ferragem: considerado os índices informados no contrato.

3. ESTACAS HÉLICE
a) Concreto: considerado os índices informados no contrato.
b) Ferragem: considerado os índices informados no contrato.

4. CINTAS, SAPATAS E SAÍDA DE PILARES


a) Concreto: considerado com concreto feito na obra. No caso dos pilares, considerar os gogós até altura de
nível das cintas e/ou piso do subsolo.
b) Ferragem: considerado de acordo com projeto.
No caso dos pilares, foi considerado:
os estribos até a altura dos gogós e todo ferro vertical que sair das fundações até altura determinada em
projeto.
c) Forma: considerado com tábua taipá 1”.

5. BLOCOS
a) Concreto: considerado com concreto usinado.
b) Ferragem: considerado de acordo com projeto.
c) Forma: considerado com chapa resinada 12mm.

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ESTRUTURA
ETAPA 05

ETAPA: 05
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

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05.00.00 - ESTRUTURA

05.01.00 - FORMA E DESFORMA

05.01.01 - FORMA

 Seguirá rigorosamente o projeto de forma.


 Todo o material compensado plastificado será cortado usando corrupio com serra circular de vídia 14".
Existirá ainda um outro corrupio com serra circular comum 16" para beneficiamento da madeira tipo virola,
maçaranduba, taipá, etc.

1. Verificação dos prumos e esquadros - Previamente ao início de montagem das formas será realizado o
trabalho de verificação dos esquadros da laje e marcação das linhas ortogonais de locação dos pilares. do
pavimento.
 Este trabalho consiste em se definir sobre a planta de forma do pavimento tipo duas linhas ortogonais que
serão usadas para verificação do esquadro da estrutura e marcação do engastalhamento dos pilares. Estas
linhas ortogonais não devem de preferência cruzar com nenhum dos pilares e terão cotas fixas de amarração
em relação a estrutura. Para garantir a transferência destas linhas ortogonais para todos os pavimentos
sempre no mesmo prumo deverão ser definidas através da verificação dos prumos de 03 extremidades
ortogonais previamente escolhidas.
 Serão anotadas na planta de fôrma todas as medidas de distância às faces ou eixos fixos dos pilares em
relação às linhas ortogonais. Estas medidas devem ser acumuladas em relação ao eixo X-Y das linhas
ortogonais para evitar erros de "medição em separado".
 Para verificação dos prumos da estrutura serão usadas peças em concreto simples confeccionadas na obra
(20x20x30cm com gancho de fixação no centro) penduradas em arame galvanizado N o 14 cortado no
comprimento equivalente a altura total do edifício e enrolado em peça de madeira para seu uso contínuo até
o final da estrutura sem necessidade de emendas ou substituição; para tanto, o comprimento do arame a ser
cortado deverá ser a altura do prédio em projeto acrescida da distância do terreno ao nível 0,0 definido em
projeto, devendo-se acrescentar uma segurança de 2m.
 O procedimento descrito acima, deverá ser realizado mesmo que se utilize a mira laser, que servirá como
uma confirmação das medidas, esquadro e nível.

2. Fabricação e Montagem da forma


 Será executada por firma contratada seguindo rigorosamente o projeto, sendo que toda a execução deverá
ser supervisionada pelo engenheiro residente da obra.

05.01.02 – DESFORMA

 Deve ser executada sem choques agressivos, por pessoal treinado e orientado, usando ferramentas
adequadas (marreta de borracha, pé de cabra, cunha de madeira, etc.) e seguindo a seqüência de desforma
e reescoramento previsto.
 Deve ser obedecido o trabalho das peças estruturais, peças que trabalham a flexão (lajes e vigas) devem ter
suas escoras retiradas seguindo o sentido do esforço, por exemplo: vigas bi-apoiadas, as escoras são
retiradas no sentido do centro para as extremidades.
 Deve-se observar o tempo mínimo após a concretagem, para se iniciar a desforma das peças, conforme
programado abaixo:

1- Lateral de viga = 24 horas


2- Pilar = 24 horas
3- Fundo de laje = 3 dias
4- Fundo de viga = 3 dias

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 Os tempos mínimos estão relacionados com o perfeito escoramento e reescoramento

05.01.03 – CAIXOTES DE FIBRA OU PLÁSTICO

 Serão dispostos conforme projeto de fôrma, tendo-se o cuidado de mantê-los sempre na mesma posição em
todas as lajes tipo.
 Serão encerados com cera desmoldante diluído com óleo diesel. No caso de caixas de fibra deverão ser
previstas peças de reserva para possíveis substituições das caixas danificadas, as quais deverão ser
imediatamente recuperadas.

05.02.00 - ARMAÇÃO

 Deverão ser obedecidas rigorosamente as dimensões, tipo, bitolas, ângulos e dobramentos, quantidade e
disposição nas "fôrmas", de acordo com o previsto no projeto estrutural.

1- Armazenamento
 Conforme previsto no projeto de instalações provisórias de canteiro, todo ferro em rolo ou barras deverá ser
estocado em galerias bem definidas e sobre lastro de brita ou barrotes de madeira, de forma a evitar o
contato direto com o terreno para evitar a oxidação.

2- Corte e moldagem
 As peças de ferro em barras deverão ser cortadas com disco na policorte.
 As peças em rolo serão cortadas nas medidas definitivas utilizando-se a própria máquina de desbobinar.
 A moldagem das peças procurará reproduzir o máximo de semelhança com o desenho, para tanto, é
necessário a utilização de ferramentas adequadas a bitola do ferro (chave viradeira, chapa, etc.).
 O traspasse na emenda deverá obedecer a norma virgente, observando-se para isso a bitola, a
característica do aço e se o mesmo está em uma zona de tração ou compressão.
 Quaisquer alterações necessárias no que diz respeito a mudança de bitola, posicionamento, detalhes, etc.,
só poderão ser implementados por autorização direta da direção técnica e do engenheiro calculista.

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 No caso da contratação de empresa especializada no corte e dobra do ferro, deverá ser solicitado através de
formulário padrão da empresa contratada e no prazo mínimo estabelecido para entrega, referenciando o
projeto e a peça solicitada.

3. Transporte
 Para o transporte vertical das armaduras moldadas em baixo, deverá ser deixado na laje uma espera de
ferro para recebimento do equipamento apropriado à subida de ferro (peça componente do guincho utilizada
para elevação de torre), pode ser utilizado guincho de coluna para esta finalidade.
 Através de uma corda de 5/8” fixada na roldana do equipamento e utilizando-se os "serventes" da equipe do
concreto far-se-á o transporte vertical das armaduras.
 A fixação das armaduras à corda será feita com laço bem amarrado com vistas a evitar um possível
escorregamento das peças e realizado por um componente de equipe de ferreiros, devendo ser criada uma
zona de exclusão ao nível do piso onde se dará o carregamento, com vistas à proteção das pessoas e
materiais contra possíveis escorregamentos de barras.

4. Colocação
 A disposição das armaduras na fôrma deverá reproduzir os espaçamentos, recobrimentos, distribuição e
quantidades previstas nos projetos.
 Para garantir o recobrimento das peças, será adotado o uso de espaçadores de plásticos, ou de "cocadas"
(peças em cimento e areia grossa 1:3 de 5 x 5cm na espessura determinada pelo recobrimento) nas vigas,
pilares e nervuras de lajes, quantas forem necessárias.
 As armaduras de espera (juntas de concretagem deixadas nos pavimentos inferiores ao tipo) deverão ser
protegidas com pintura anticorrosiva (zarcão).
 Antes da armação ser colocada nas fôrmas, deve-se ter o cuidado de verificar se ela está isenta de qualquer
impureza capaz de comprometer a boa qualidade dos serviços, tal como a existência de graxa, óleo, pintura,
lama e ferrugem solta. Caso isso aconteça, proceder a limpeza utilizando pano úmido com solvente tipo raz.

05.03.00 - CONCRETO (PREPARO, TRANSPORTE, LANÇAMENTO E CURA)

 O concreto das vigas, lajes e pilares será usinado e bombeado, os pilares e escadas será executado na obra
quando em quantidade pequena. Todo o material será de responsabilidade da obra e o serviço será feito por
firma contratada.

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1. Preparo

 Deverá obedecer a dosagem racional determinada em laboratório para atingir o fck previsto no projeto
estrutural.
 O preparo na obra será restrito a complementos mínimos e desde que em traço previamente ensaiado,
especificado por empresa responsável pelo controle tecnológico e que assegure o fck estabelecido pelo
projeto.
 Todo o concreto usinado, previamente ao lançamento, terá verificado o slump na presença do técnico
responsável pela estrutura e o engenheiro residente autorizará a utilização do concreto quando observado os
seguintes limites:
- Concreto lançamento bombeado - slump 12-14, ou estabelecido pelo controle tecnológico.
- Concreto lançamento convencional - slump 10-14, ou estabelecido pelo controle tecnológico.
 Depois de iniciado o lançamento de 2/3 do concreto existente na betoneira é que serão retirados os corpos
de prova para ensaio posterior.
 Quando destinado a peças esbeltas (vigas finas e lajes nervuradas) o agregado graúdo poderá ter,
dependendo da autorização e formulação da empresa responsável pelo controle tecnológico, granulometria
do tipo 0 e 1.
 Todo processo de recebimento, lançamento e acompanhamento, deverão obedecer ao formulário de controle
anexo a etapa.

2. Transporte

 Deverá ser executado de forma a evitar a segregação dos elementos componentes do concreto.
 No caso de transporte convencional através de carrinho de mão ou gerica, estes não poderão ter roda de
ferro ou borracha maciça.
 Todo o concreto usinado utilizado nas lajes e vigas deverá ser bombeado com transporte vertical, tomando-
se os cuidados de fixação da tubulação na estrutura de forma a evitar o contato com a forma e deformação
da mesma.
 Quando da utilização do concreto bombeado, só poderá ser solicitado o concreto à usina, quando se tiver o
quantitativo necessário, deixando-se para confirmar a quantidade do último carro após a descarga do
antepenúltimo, prevendo-se o uso do concreto da tubulação e coxo, avaliando-se ainda a necessidade
sempre por baixo, preparando o concreto que falta para complementação do serviço na própria obra. No
caso de pavimento tipo, onde a volumetria não varia, poderá ser solicitado toda a necessidade baseado nos
volumes das lajes anteriores.

3. Lançamento
 Previamente ao lançamento do concreto, todas as fôrmas deverão ser moderadamente molhadas.
 Durante o adensamento, cuidado especial deve ser dado para manter as tubulações embutidas e passagens
em seus locais de origem de forma a evitar entupições ou reaberturas de furos.
 Para verificação da altura de concreto lançado em fôrmas de lajes serão utilizadas espaçadores(gabaritos)
10 x 10cm na altura de concreto da laje.

4. Cura
 Todas as superfícies expostas de concreto deverão receber tratamento de cura tão logo termine o processo
de "pega" ou quando ocorrer a perda do brilho superficial do concreto.
 O processo de cura será desenvolvido através da molhagem direta das superfícies expostas utilizando-se de
uma mangueira abastecida por bomba.
 O comprimento da mangueira e capacidade da bomba deverão ser determinados de forma que possam
suprir o processo até o último pavimento da estrutura.
 Em casos especiais e extremos, poderá ser utilizado saco de papel molhado ou areia do rio molhada.
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 O encarregado da equipe de concreto determinará um componente da equipe para desenvolvimento dos
trabalhos de "cura" que consistirá em molhar abundantemente todas as superfícies expostas por um prazo
de 72 horas em intervalos abaixo descritos:
o
-1 dia - a cada 6 horas
-2o e 3o dia - a cada 8 horas.
ATENÇÃO: Quando a execução da concretagem se dá durante o dia e que faça bastante sol é conveniente
diminuir os intervalos (somente enquanto há sol) para 3 horas no 1 o dia.
 O serviço de cura do concreto será realizado pela empresa contratada para execução da forma e
lançamento.
 Todas as observações descritas na etapa de Estrutura visam a obtenção de maior qualidade e controle da
sua execução.
 Convém alertar para a verificação permanente do consumo de concreto realizado em relação ao previsto.

05.04.00 - ENSAIOS

 Refere-se ao controle tecnológico do concreto estrutural, que compreende a retirada de 02 corpos de prova
de cada caminhão betoneira, independentemente se destinado a lançamento convencional ou bombeado.
 A programação de rompimento dos corpos de prova será aos 7 e 28 dias de idade, por empresa
especializada em laboratório próprio, no caso de obras em concreto protendido, ou que haja necessidade o
rompimento se dará também aos 3 dias e a quantidade de corpos de prova será de 03 por caminhão
betoneira.
 Poderão ser solicitados ensaios complementares para determinação de traços específicos de concretos, ou
verificação de características de materiais recebidos.
 A empresa responsável pelo controle tecnológico deverá remeter relatório mensal com os resultados obtidos
com o rompimento das amostras.

05.05.00 - PREMOLDADOS ESTRUTURAIS

 Laje Volterrana
1. Montagem da laje - Todos os vãos devem ser escorados com tábuas de taipá 1"x6", colocadas à espelho
sobre pontaletes. A distância máxima de escoramento entre guias é de 1.5m.
 A primeira fiada é iniciada sempre com lajota apoiada sobre a parede.
 Deve-se colocar as vigotas com a marca de identificação sempre do mesmo lado, usando lajotas entre estas,
tendo o cuidado para manter o esquadro e evitar folgas.
 Deverá ser colocada sobre os trilhos, uma malha mínima 20x20cm de aço CA-50 bitola 5.0mm, que
funcionará como armadura negativa.
 As contra-flexas a serem deixadas no centro do vão obedecerão a seguinte tabela:

Largura do vão Contra-flexa


até 3,00m 0,5cm
de 3,01 a 4,00m 1,0cm
de 4,01 a 5,00m 2,0cm
de 5,01 a 6,00m 3,0cm

2. Capeamento de Concreto
 As lajotas e vigotas devem ser molhadas antes do lançamento do concreto sobre estas.
 O concreto deve ser bem adensado com a colher de pedreiro para que penetre nas juntas entre as vigas e
os tijolos.
 Adotar traço na tabela padrão de acordo com o FCK projetado.

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3. Desforma
 Somente poderá ser realizada completamente a partir do 21 o dia após o lançamento do concreto.
 A desforma consiste na retirada das escoras no sentido centro para periferia das lajes, proporcionando o
trabalho de flexão normal a estrutura.
 Quando da existência de telhado ou outra laje acima, somente após a conclusão destes, é que o
escoramento poderá ser removido.

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INSTALAÇÕES
ETAPA 06

ETAPA: 06
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

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06.00.00 - INSTALAÇÕES

06.01.00 - ELÉTRICAS, TELEFÔNICAS E PÁRA-RAIOS

 Serão executadas de acordo com as normas da ABNT e concessionária local.


 É indispensável avaliar se o projeto foi aprovado com alterações em relação ao executivo e compatibilizá-las.

06.01.01 - TUBULAÇÕES EMBUTIDAS NA ESTRUTURA

 Será toda em PVC rígido soldável ou roscável não sendo empregada curva com ângulo inferior a 90 o. Para
as tubulações telefônicas e TV é admitida apenas a linha roscável.
 Previamente ao lançamento do concreto todas as tubulações serão conferidas, com base no projeto de
passagens de instalações elétricas, pelo técnico responsável.
 As caixas de passagem embutidas na estrutura serão do tipo 4 x 4 octogonal com fundo móvel.
 As extremidades das tubulações voltadas para cima serão tamponadas de forma a evitar obstrução pela
entrada de detritos durante a concretagem. Todas as tubulações e caixas deverão ser firmemente presas a
forma ou a ferragem (o que for mais conveniente) de modo a garantir a sua permanência no local previsto
durante a concretagem.
 As emendas dos eletrodutos a partir de 1” serão executadas por meio de luvas atarraxadas em ambas as
extremidades a serem ligadas.

06.01.02 - TUBULAÇÕES EMBUTIDAS EM ALVENARIA

 Serão em PVC rígido roscável as tubulações telefônicas, antena coletiva e interfone, enquanto as elétricas
serão da linha flexível.
 A emenda de transição da tubulação em PVC rígido vindo da estrutura e o eletroduto flexível será executada
com um pedaço de eletroduto de maior bitola.
 A execução das tubulações embutidas em alvenaria será posterior ao emestramento de reboco.
 As caixas de passagem serão do tipo 3” x 3" hexagonal para pontos de luz em paredes, 4” x 2" ou 4” x 4"
conforme número de eletrodutos que chegam às mesmas para tomadas, interruptores elétricos, telefone e
antena em paredes.
 Todas as caixas de passagem serão em plástico e sua colocação sucederá o emestramento de reboco de
modo a garantir o faceamento com o revestimento final, além de cuidado especial no prumo e nivelamento
em relação às demais.
 Todas as tubulações telefônicas, antena, interfone e especiais deverão ser providas de arames guias (fios de
pesca em arame galvanizado No 16) e receberão bucha e arruela nas caixas e quadros do shaft.
 O assentamento de caixas de passagem 4” x 2" e 4” x 4" em paredes revestidas com reboco obedecerá a
seguinte padronização de alturas de piso pronto:
6. Alta - 1,85m
7. Média - 1,05m
8. Baixa - 0,35m(salas) e 0,55m(quartos)
 No caso de paredes revestidas com cerâmica, porcelanato ou granito, as caixas serão colocadas juntamente
com o revestimento, obedecendo a padronização de alturas conforme caderno de paginação de
banheiros/cozinhas, sempre faceando com parte externa da peça, a fim de facilitar o corte e o acabamento.

06.01.03 - PRUMADAS E CAIXAS DE PASSAGEM/QUADROS

 Toda a tubulação de prumadas será executada em PVC rígido roscável.


 Os quadros e caixas de passagem telefônicas serão em alumínio nas dimensões previstas em projeto e
terão seus eletrodutos com acabamento em bucha e arruela.

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 Os quadros de medição, distribuição e caixas de passagem elétrica serão em alumínio com pintura
eletrostática nas cores cinza ou conforme nas dimensões previstas em projeto.
 Todos os quadros (elétricos, telefônicos) serão fornecidos a obra com os furos necessários a entrada dos
eletrodutos e numerados de acordo com projeto (esquema vertical) e planilha de detalhes.
 Todos os quadros e caixas de passagens existentes em um mesmo ambiente serão nivelados pela parte
inferior.
 Antes de colocação de quadros e caixas, é necessário que o shaft esteja completamente rebocado e com
uma demão da pintura final.
 Para fixação e alinhamento dos dutos, deverá ser utilizada abraçadeira metálica.

06.01.04 - FIAÇÃO ELÉTRICA

 Será em cobre eletrolítico com isolamento para 750V quando interno e 1000V quando alimentadores de
entrada, nas bitolas previstas em projeto.
 Compreende a execução da fiação interna (a partir do quadro de distribuição) e cabeação das prumadas (do
quadro medidor até o quadro de distribuição).
ATENÇÃO : O comprimento das pontas de fios deixadas nas caixas de passagem e quadros para ligação
posterior de acabamentos ou disjuntores devem obedecer ao seguinte critério:

1. caixas de passagem no teto 70 cm(ambiente c/ forro) e 30cm(sem forro)


2. caixas de passagem em parede 10 cm
3. quadros de distribuição 30 cm

 As emendas dos condutores serão executadas de forma a garantir uma resistência mecânica adequada e
contato elétrico perfeito, e só serão permitidas dentro das caixas de passagem.
 O isolamento das emendas e derivações será feito com fita isolante de modo a assegurar uma proteção
equivalente a dos condutores.
 Deverão ser utilizadas cores para determinação de suas finalidades, obedecendo ao seguinte critério.

1. Fase Vermelho
2. Neutro Branco/azul
3. Retorno Amarelo
4. Paralelo Preto
5. Terra Verde

06.01.05 - FIAÇÃO TELEFÔNICA

 Será em cabo CCI nas bitolas determinadas em projeto.


 A fiação de distribuição telefônica interna (dos quadros até os pontos de tomadas ) bem como a ligação
destas será executada pela equipe de eletricistas.
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 A cabeação das prumadas, distribuição e ligação do BLI's será executada por profissional especializado
seguindo normalização e códigos da concessionária.

06.01.06 - INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS

 Serão instalados de forma a proteger eficazmente toda a edificação conforme todos os detalhes previstos no
projeto específico.
 Será constituída de uma base com mastro de ferro galvanizado, bitola e comprimento previsto em projeto,
fixado em uma base de concreto através de parafusos.
 Na extremidade do mastro será colocado um pára-raio tipo Franklin com raio de ação definido pelo projeto.
 O estaeamento do pára-raio será executado com cabo cobre nu conforme descriminado e projeto, para que
possamos ter uma maior vida útil do estaeamento.
 A cabeação para aterramento do pára-raio passará por isoladores auto-atarraxantes fixados à edificação
através de buchas.
 O espaçamento entre os isoladores no percurso vertical é de 2m e na coberta conforme indicado no projeto.
 O trecho compreendido entre o 1o pavimento atravessado pela cabeação e o aterramento será embutido em
eletroduto PVC de 1.1/2" e protegido mecanicamente com tubo de ferro galvanizado 2" fixado à edificação
através de braçadeiras distanciadas.
 As hastes de aterramento serão cravadas distanciadas entre si de 3m em caixas de visita com tampa
removível.

06.01.07 - QUADROS MEDIDORES, QUADROS DE COMANDO, DISJUNTORES E CHAVES

1. QUADROS MEDIDORES
 Serão em alumínio nas dimensões e disposição previstas em projeto e de acordo com as normas da
Concessionária local.
 A espessura mínima das chapas deverá obedecer aos critérios abaixo:
* Caixas de passagem Mínimo 1,50mm (16 USG)
* QL dos apartamentos Mínimo 1,20mm (18 USG)
* Centros de medição Mínimo 2,00mm (14 USG)
* CPG Mínimo 2,00mm (14 USG)
* Caixas de incêndio Mínimo 1,50mm (16 USG)

2. QUADROS DE COMANDO
 Compreende os quadros de bombas (de recalque, poço e drenagem) quadros de forca dos elevadores e
quadro para chave reversora do gerador.
 Deverá ser fornecido ao fabricante diagrama unifilar relativo aos quadros com indicações claras do sistema
de proteção, potência dos equipamentos a eles ligados bem como sistema de alimentação (monofásico,
bifásico, trifásico).

3. DISJUNTORES E CHAVES
 Os disjuntores serão do tipo Quick-lag com proteção termomagnética para tensão de 750V e capacidade de
ruptura de acordo com o circuito a ele ligado.
 As chaves de reversão, chaves com fusíveis e chaves magnéticas serão blindadas e fornecidas em
características compatíveis com as necessidades do projeto.
 Quando da utilização do dispositivo DR, dispositivo de proteção contra fuga de corrente, este deverá ser
instalado como a proteção geral do quadro ou em caso de circuitos independentes, o mesmo deve estar
associado com disjuntor de proteção contra curto circuito.

46
06.01.08 - LIGAÇÃO DEFINITIVA A REDE PUBLICA (ENERGIA E TELEFONE)

1. ENERGIA
 Compreende a tubulação, cabeação, quadros, poste e caixas de visita ou passagem existente entre o
Quadro Geral de Medidores e a rede pública.
 A tensão de alimentação será a da concessionária local e identificada em projeto (380/220V ou 220/110V).
 É importante salientar que todos os quadros e caixas existentes neste percurso deverão conter dispositivo de
lacre.

2. TELEFONE

 Compreende a tubulação , quadros e caixas de passagens existentes entre o DG e a Rede Pública de


Telefonia.
 Convém lembrar que a cabeação é um serviço exclusivo da Concessionária, porém a tubulação deverá
conter arame de pesca N. 16.

06.01.09 - GRUPO GERADOR

 Terá a capacidade indicada no projeto bem como sistema de acionamento (chave reversora manual ou
automática)
 Caberá ao fornecedor executar as ligações do gerador aos quadros de comando e chave reversora, porém
as tubulações e assentamento dos quadros serão de responsabilidade da construtora que fornecerá ainda o
combustível necessário a realização dos testes de recebimento.
 Ficarão ligados eletricamente ao sistema do gerador todos os circuitos de iluminação do condomínio, os
elevadores , bombas de drenagem, pontos em cada apartamento sendo na sala uma tomada e outro para
iluminação, uma tomada na cozinha e em cada quarto com comando de um interruptor de uma seção.
 Tomada na sala altura 35cm do piso e luminária com 2,2m do piso.
 Para o cálculo da carga elétrica a ser pendurada no gerador entrará os 02 elevadores.

06.02.00 - HIDRÁULICAS E DRENAGEM


 Serão executadas em conformidade com as normas da ABNT e projeto específico.
 Em todas as pecas roscáveis serão usadas fita veda-rosca.

06.02.01 - TUBULAÇÃO DE PRUMADAS E DISTRIBUIÇÃO

 As tubulações e conexões serão em PVC rígido, F.G ou cobre, conforme indicado nos projetos e
especificações próprias.
 As tubulações de recalque e sucção das bombas de alimentação da caixa d'água serão em cobre, ou PVC
roscável, ou PVC(linha PBS) e as de drenagem, poço profundo e alimentação da cisterna vindo da rede
pública em PVCH roscável.
 A execução das tubulações de prumadas e distribuição será posterior ao ponteamento de cerâmica e
acompanhada do "projeto de detalhamento de assentamento cerâmica interna" com o fim de fazer coincidir
os pontos de água com as juntas do revestimento.
 Durante a construção e até a montagem dos aparelhos as extremidades livres das canalizações serão
fechadas com plug de PVC roscável.
 As tubulações de distribuição serão submetidas a testes de pressão durante 6 horas consecutivas a uma
taxa de 1 Kg/cm2.
 Os testes deverão anteceder a etapa de pintura da obra e revestimento final.

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06.02.02 - BARRILETES

 O 1o barrilete (colocado imediatamente abaixo da caixa d'água) terá a alimentação e distribuição em Cobre.
 O 2o barrilete (se houver) terá a prumada de alimentação da VRP em cobre e distribuição após a VRP cobre.
 As tubulações de limpeza e extravasor serão em PVCH.
 As tubulações deverão ser identificadas com as bitolas e destinação.

06.02.03 – BOMBAS

 De alimentação da caixa d’água – serão dispostas em recinto próprio de preferência bem iluminado,
ventilado, próximo à cisterna e se possível em nível inferior a esta (sucção afogada), sempre de acordo com
o projeto.

 As bombas serão assentadas e fixadas através de parafusos em base de concreto com um mínimo de 10cm
acima do piso ambiente.
 O conjunto de bombas terá sucção e recalque único com registros de manobra de forma a garantir o
funcionamento independente de cada uma das unidades.
 Todas as conexões e tubos serão em cobre.
 O sistema será ligado a automáticos de bóia colocados na caixa d'água e cisterna e interligados aos quadros
de comando de forma a garantir o funcionamento automático ou manual do conjunto.
 A potência, diâmetros de sucção e recalque e tipo de alimentação serão identificados no projeto de forma a
atender o consumo estimado da edificação.

 De drenagem
1. quando destinadas a bombeamento eventual de água do subsolo serão do tipo submersa e disposta dentro
do poço de captação.
2. para qualquer dos casos a tubulação será em PVCH.
3. o sistema será ligado a 02 automáticos de bóia colocados dentro do poço de captação em níveis diferentes e
ligados ao quadro de comando de forma a permitir o funcionamento de uma ou as duas unidades
simultaneamente caso o volume de água a bombear assim exigir.

 Do poço de alimentação - será do tipo compressor com características compatíveis ao relatório do poço
(vazão, nível dinâmico, profundidade, bitola etc.).
 A tubulação será em PVCH e alimentará diretamente a cisterna.
 O comando ficará junto ao quadro de bombas de recalque porém do tipo manual.

06.02.04 - LIGAÇÃO DEFINITIVA

 A alimentação das cisternas vinda da rede pública será em PVCH no diâmetro determinado pela
concessionária.

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 O sistema prevê torneira de bóia em latão e registros de comando de forma a alimentar uma ou outra
cisterna independentemente a fim de permitir uma manutenção eventual (limpeza, reparos, etc.) sem
prejudicar o fornecimento geral do edifício.

06.02.05 - POÇO PROFUNDO

 Conforme especificações do projeto poderá ser executado poço tubular profundo com encamisamento de
tubo PVC geomecânico.
 A sua localização levará em conta o posicionamento da cisterna, uma eventual manutenção e facilidade de
execução (acesso do equipamento de perfuração).
 O recebimento do poço se fará mediante teste de vazão e relatório final contendo todas as informações tipo:
profundidade, diâmetro, nível estático, nível dinâmico, vazão etc.
 Posteriormente será colhida amostra d'água para realização de exame químico e bacteriológico do material.
 Se necessário poderá ser feito tratamento de água para dar esta característica de potabilidade.

06.03.00 - SANITÁRIAS E PLUVIAIS

 Obedecerão as prescrições da ABNT e execução conforme projeto.


 É importante verificar se o projeto aprovado contém modificações em relação ao executivo e compatibilizá-
las se for o caso.

06.03.01 - TUBULAÇÃO DE PRUMADAS

 Serão em PVC rígido soldáveis nas bitolas previstas em projeto.


 Compreende as prumadas de tubos de queda de sabão, gordura, ventilação e águas pluviais, incluída a
colocação dos tês de derivação.
 Previamente ao lançamento de concreto sobre a laje serão deixadas passagens para as prumadas com base
na planta de passagens de instalações.

06.03.02 - DISTRIBUIÇÃO DE ESGOTO

 Serão em PVC rígido soldáveis nas bitolas previstas em projeto:


1. 40 mm - cubas e lavatórios;
2. 50 mm - pia de cozinha e lavanderia;
3. 75 mm - máquina de lavar;
4. ralo seco 40 mm saída lateral - área de serviço;
5. caixa sifonada 150 x 150 x 50 mm - banheiros
6. ralo seco saída 40 mm pelo fundo - boxes dos banheiros sociais, varandas e circulação.
 A distribuição de esgoto compreende a execução dos serviços de todas tubulações secundárias até a ligação
à prumada.
 A execução da distribuição nas paredes sucede ao ponteamento de cerâmica e terá por base a planta de
detalhe de assentamento cerâmica com o objetivo de fazer coincidir os pontos de ligação com as juntas do
revestimento.
 Especial atenção deverá ser dada para verticalidade do conjunto: válvula de descarga, tubo de ligação da
bacia e esgoto da bacia (convém usar ferramenta especial de controle).
 Todas as caixas sifonadas, joelhos de bacia sanitária e desvios de tubulações serão fixadas ao teto através
de fita perfurada e tiro no teto.
 As tubulações horizontais deverão ter apoio (pendurada ao teto por fita perfurada) no mínimo a cada 2
metros.
 Não será admitido o uso de fogo para execução de curvatura nas tubulações de modo a formar um ângulo
superior a 45o (deverá ser usada conexão tipo joelho 45 o).
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 Todos os pontos de esgoto deverão ser tamponados provisoriamente de forma a evitar a entrada de detritos
que possam causar obstrução futura. O tamponamento das tubulações será executado fatiando-se a
extremidade do tubo e virando-a para dentro aquecida à maçarico. Para as caixas sifonadas e ralos será
adotada a colocação de peça de madeira, cerâmica ou fórmica chumbada sobre o piso com gesso.
 É importante salientar o cuidado com os caimentos das tubulações em direção às caixas sifonadas e destas
às prumadas.

06.03.03 - TUBULAÇÃO DE DESVIOS

 Todas as prumadas de esgotos e águas pluviais quando da mudança de direção para desvios de descida,
terão as conexões de joelhos em PVC série R ou em ferro fundido tipo barbará quando a prumada
ultrapassar a 30 metros de altura.
 As prumadas de desvios colocadas aparentes no pilotis, subsolo, etc. serão em tubos PVC fixados de perfis
metálicos em forma de gabarito ou fita perfurada e tiro a paredes ou pilares.
 A tubulação de desvios compreende todas as instalações verticais e horizontais existentes no trecho
compreendido entre o primeiro desvio e a primeira caixa de visita a que estiver ligada.

06.03.04 - LIGAÇÃO DEFINITIVA À REDE PÚBLICA

 Compreende a execução de todas as caixas de visita (inspeção, gordura e sabão) interligação entre estas
até o destino final da última caixa colocada no passeio e ligação ao coletor público.
 Todas as caixas serão executadas em alvenaria com dimensões internas acabadas e profundidade
determinada no projeto.
 Terão piso e revestimento em argamassa 1:5 com acabamento direcionado do encaminhamento dos dejetos.
 Todas as caixas terão tampa removível conforme descrito na etapa de elementos decorativos.

06.03.05 - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO, FOSSA E SUMIDOURO

 Quando da não existência de coletor público de esgotos será adotado no projeto o sistema que melhor
convier ao projeto (estação de tratamento, decanto digestor, fossa e sumidouro).
 Conforme for o processo escolhido este apresentará projeto específico sobre características, materiais
componentes, dimensionamento, etc., tudo o que exigir para um perfeito entendimento e interpretação para
execução do sistema.

06.04.00 - GÁS

 Será executado de conformidade com as normas da ABNT e corpo de bombeiros.


 A central de gás ficará fora da projeção do edifício em local de fácil acesso para o pessoal da distribuidora e
com adequadas condições de ventilação permanente.
 Sua distribuição será realizada após o emestramento das paredes.
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 Nas tubulações derivadas pelo piso, deverão ter proteção mecânica para suportar o choque causado por
passagens de pessoas e equipamentos de obra.
 Deve-se evitar o encaminhamento da tubulação pelo piso.
 A tubulação será em cobre de classe e bitola descritas em projeto
 Serão realizados testes de pressão após a distribuição, antes da aplicação do revestimento definitivo e antes
da entrega final da unidade.

06.04.01 - TUBULAÇÃO, PRUMADAS E DERIVAÇÕES

 Serão em cobre nas dimensões definidas em projetos.


 A execução destes serviços precedem ao revestimento cerâmico da cozinha.
 O ponto de ligação do fogão ficará em uma das juntas do revestimento.
 A distribuição terá diâmetro mínimo de 15mm.

06.04.02 - QUADROS MEDIDORES

 Serão em alumínio com visor em vidro na parte inferior para leitura da medição. Terão dimensões de 30 x 50
(para 01 medidor) ou 60 x 50 (para 02 medidores) e furos de entrada e saída das tubulações e visor.
 A altura de assentamento na parede é de 1,10m pela parte inferior.

06.04.03 - MEDIDORES E LIGAÇÃO DA CENTRAL

 Os medidores serão instalados nos respectivos quadros com tubo flexível de cobre 3/8.
 A ligação da central compreende a instalação de todos os equipamentos excluindo os tanques.

06.05.00 - INCÊNDIO E SPRINKLER

 Será de acordo com as prescrições do corpo de bombeiros.


 Em todas as peças roscáveis serão usadas fita veda-rosca.
 A saída da tubulação (mínimo de 1 metro após o registro) no barrilete superior, deverá ter como pintura em
01 demão de base e 02 demaõs de acabamento de pintura com base epoxídica, apropriada para ferro
galvanizado. (sumadur sp 530 como base e Sher-tile hs acabamento br da marca Sumaré)

06.05.01 - TUBULAÇÕES DE PRUMADAS E CAIXAS DE INCÊNDIO

 Serão em F.G. para o sprinkler e incêndio, conforme projeto específico de incêndio.


 A execução das prumadas requer o corte dos tubos nas medidas definidas pelo projeto e abertura de roscas
em oficina especializada.
 Compreende a colocação dos tubos da prumada e tê de derivação. Para a prumada de incêndio inclui ainda
as conexões e assentamento da caixa de incêndio.
 A caixa de incêndio será em chapa N.18 nas dimensões determinadas pelo projeto.

06.05.02 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE SPRINKLER's

 Entende-se pela execução da rede de alimentação dos sprinkler's e tubulação do dreno se houver.
 Todos os tubos e conexões serão em F.G. Toda a rede de distribuição ficará entre o forro e a laje, para tanto
deverão ser previstas passagens nas vigas de forma alinhada. As "canetas" (tubo vertical de ligação da rede
ao chuveiro sprinkler) serão executadas sob medida de acordo com o nível do forro, de forma a garantir
perfeitamente a transposição completa apenas do chuveiro.

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06.05.03 - BOMBAS

 Quando prevista no projeto, serão instaladas bombas para elevarem a pressão da rede de incêndio ou
sprinkler conforme recomendações do Corpo de Bombeiros.
 Serão instaladas sob a caixa d'água e ligadas ao quadro de bombas através de botoeiras ou válvulas de
fluxo, conforme indicar o projeto.
 As bombas não poderão ter outro tipo de utilização que não o de combate a incêndio.

06.05.04 - HIDRANTES DE PASSEIO

 Compreende toda a tubulação existente entre a prumada e as caixas de hidrantes colocadas no passeio.
 As caixas terão dimensões internas de 30 x 40 x 40cm e tampa padronizada (30 x 40cm) com a inscrição
"INCÊNDIO".
 A localização dos hidrantes levará em consideração a facilidade de operação futura, em caso de emergência,
sendo a tubulação em F.G.

06.06.00 - INTERCOMUNICAÇÃO E TV

06.06.01 - TUBULAÇÃO DAS PRUMADAS

 Serão em PVC rígido de 3/4".


 As prumadas de interfone se interligarão até a central em uma caixa de passagem 20 x 20x 12.
 As prumadas de TV serão interligadas na coberta no quadro de antena coletiva.
 Todas as tubulações serão providas de arame de pesca.

06.06.02 - FIAÇÃO

 Para o interfone será utilizado 01 par da cabeação CCI do telefone.


 Para a antena de TV será usado cabo coaxial.
 Toda a fiação de TV será executada por pessoal especializado.

06.07.00 - AR CONDICIONADO

06.07.01 - DUTOS E TUBULAÇÕES

 Será executado conforme projeto próprio e por empresa especializada.


 O sistema a ser adotado (água gelada, multi-split, air-split, etc.) será objeto de avaliação do projeto de
conformidade com as características da edificação.
 Deverão ser observadas as passagens de instalações a serem deixadas na estrutura.

06.07.02 - GRELHAS E LIGAÇÕES

 Compreende a colocação e fixação das grelhas de acabamento, colocação do gás na rede e realização dos
testes de recebimento.

06.08.00 - ESPECIAIS

06.08.01 - INSTALAÇÕES DE SOM E ALARME DE INCÊNDIO

1. Som
 Compreende a tubulação, caixas e fiação das prumadas e distribuição.
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 Toda a tubulação será em PVC rígido (nos trechos embutidos em concreto) e flexível nos trechos embutidos
em alvenaria ou forro.

2. Alarme de incêndio

 Consiste na instalação de detectores de fumaça pertencentes eletricamente ao mesmo laço, que ligados a
uma central de comandos eletrônica na recepção identificará qual o pavimento em que está acontecendo o
princípio de incêndio.
 "led" (indicador luminoso de ligação) existente no detector de fumaça será instalado em tampa cega e caixa
de passagem 4” x 2” ao lado da porta de entrada principal para através de ligação em paralelo com o
detector de fumaça identificar a unidade em que está ocorrendo o princípio de incêndio.
 Compreende ainda a instalação de alarme contra incêndio, a colocação de acionadores manuais de sirene
em todos os pavimentos em local de fácil acesso e identificação visual.

06.08.02 - AQUECEDORES

O sistema de elevação da água a distribuir bem como a capacidade do reservatório deverá ser determinada no
projeto (a gás, elétrico, solar, etc.) e executado com tubos e conexões de cobre. Quando adotado o sistema de
aquecimento a gás o local de instalação do equipamento será provido de abertura permanente (nas dimensões
indicadas pelo fabricante) para o exterior.

06.08.03 - VÍDEO

Consiste em executar as tubulações e fiações necessárias a instalação de uma central de vídeo cassete
interligada a central de antena coletiva para recepção do sinal em todas as tomadas de TV. A instalação será
prevista no projeto específico.

06.08.04 - AUTOMAÇÃO

Compreende a rede de dutos e fios necessários a ligação do painel de controle automático colocado na recepção
com o objetivo de acompanhar o funcionamento dos seguintes sistemas:
1. funcionamento das bombas de recalque;
2. funcionamento das bombas de drenagem;
3. volume de água nas caixas d'água inferior e superior;
4. alarme de incêndio.
5. Etc.

06.08.05 - EXAUSTÃO MECÂNICA

Será executada em banheiros cuja localização não permite uma exaustão natural para exterior.
Compreende a colocação de dutos de chapa de aço galvanizado embutidos no forro do banheiro e que se
comunicam com o exterior.
Um ventilador mecânico ligado em paralelo com a toda vez que for acionado o sistema de iluminação.

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ELEVADORES
ETAPA 07

ETAPA: 07
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

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07.00.00 - ELEVADORES

 Todas as características descritas no contrato de aquisição deverão ser objeto de verificação no momento do
recebimento.
 Estas características abrangem: tipo de acabamento interno, acabamento das portas em todos os
pavimentos, sistema de ventilação mecânica, tipos de comunicação com a portaria, existência de espelho no
interior da cabine, cor da pintura das portas (quando estas forem em aço pintado) e prazo de instalação e
funcionamento.
 É indispensável que seja realizada a compatibilização dos projetos dos elevadores (fornecido pelo
fabricante) e os projetos de Arquitetura, Estrutura e Instalações. Nesta compatibilização convém verificar:
profundidade e seção dos poços, número de paradas, pé direito de todos os pavimentos, fôrma e cotas da
casa de máquinas, altura do jirau da casa de máquinas, velocidade e pé direito livre acima deste, sentido de
abrir das portas, localização dos quadros de comandos elétricos, extintores, pontos de tomadas, iluminação
e ligação do sistema de alarme e comunicação, numeração das chamadas de acordo com as adotadas
na arquitetura.
 As passagens (aberturas) a serem deixadas na laje de piso do jirau da casa de máquinas bem como o
gancho de suspensão fixado no teto são objeto do projeto de elevadores que deverá ser rigorosamente
seguido.
 Quando 2 ou mais elevadores têm poços contínuos horizontalmente não é necessário executar alvenaria
para separá-los.
 O revestimento interno do poço (reboco) não cobrirá os elementos estruturais existentes (pilares, vigas, etc.).
O acabamento interno do poço será caiação em duas demãos.
 Quando da execução da alvenaria deverá ser deixada uma abertura de 1.00 m para as portas. Para acesso
a laje de piso do jirau da casa de máquinas será executada escada de marinheiro conforme detalhe a ser
apresentado na etapa de Elementos Decorativos.
 A casa de máquinas deverá ter acesso restrito (porta com fechadura), interfone e identificação visual.
 Não poderá ficar dentro da casa de máquinas instalações outras do tipo: barrilete, antena coletiva, etc.
 Quando do recebimento dos elevadores para funcionamento experimental ou em fase de conclusão da obra,
estes terão as cabines revestidas (piso e parede) em compensado e funcionarão com um ascensorista
permanentemente.
 O elevador de serviço deverá, preferencialmente, ter dimensões que possam confortar, no mínimo, 12
passageiros.
 Em caso de elevador panorâmico, deverá ser previsto em projeto, o método de climatização da cabine.

55
ELEVAÇÃO
ETAPA 08

ETAPA: 08
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

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08.00.00 - ELEVAÇÃO

08.01.00 - ALVENARIA DE BLOCO CERÂMICO

 Utilizando-se tijolos de 6 ou 8 furos de 20x20x10cm assentes em argamassa 1:4:3 (cimento, areia grossa e
areia vermelha).
 Previamente a execução da alvenaria será executada a marcação desta conforme será descrito em item
posterior.
 Todas as alvenarias externas, fechamentos de banheiros e cozinha terão argamassa nas juntas verticais e
horizontais, enquanto que nas demais internas terão argamassa apenas nas juntas horizontais.
 Para a perfeita ligação com a estrutura vertical (pilares), será utilizado tela “ancofix”, fixadas através de pino
com rosca e seguindo os critérios descritos abaixo:
a) Nos dois primeiros pavimentos tipo, no ultimo tipo e nos demais pavimentos onde os vãos de
alvenaria for superior a 5m, utilizar a amarração em fiadas alternadas (uma sim e outra não).
b) Nos demais casos utilizar, entre uma aplicação e outra, a cada 60cm aproximadamente.
 Nas aberturas de portas e cantos de alvenarias serão colocados barrote de 3” x 3” em madeira de lei
selecionados quanto ao alinhamento para garantir uma execução alinhada e aprumada da alvenaria (Ver foto
08.01).

Figura 08.01

 Toda a alvenaria será executada até o nível 2cm abaixo das vigas, lajes ou nervuras para complementação
posterior do aperto. Sob lajes nervuradas a alvenaria será executada somente até atingir a nervura, onde será
feito o acunhamento, não sendo necessário portanto subir até encostar na mesa da laje.
 O aperto da alvenaria deverá ocorrer de forma não uniforme em pontos intercalados, quando em laje
nervurada e completa nas alvenarias de periferia da unidade, utilizando espuma de poliuretano expandido.
Desta forma evitaremos sobrecargas sobre as alvenarias dos pavimentos inferiores.

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 Quando da execução de alvenaria em locais sem amarração superior (platibanda, varandas, circulações, etc.)
serão utilizados pilaretes de concreto embutidos no revestimento, com espaçamento máximo entre eles de
2,50m, a armadura deverá ser colocada antes da concretagem da laje.
 Quando a altura da parede de platibanda for superior a 1,20m teremos também uma cinta intermediária além
da superior.
 O espaçamento entre pilaretes do platibanda deverá ser o mesmo dos ‘trec-trec” dos balancins que é de no
máximo 2,00m e terá seção de 10x15cm com 4 ferros de 8.0mm e estribo 3.4mm a cada 15cm. Os pilaretes
das varandas terá seção de 10x10cm, com locais indicados no detalhe de variação das varandas.
 O cintamento aéreo e intermediário terá seção de 10x10cm com 2 ferros corridos de 8.0mm.
 Deve ser determinado pelo engenheiro residente a quantidade de blocos a ser utilizado em cada
etapa do serviço de alvenaria. De posse deste dado, deverá ser programado o abastecimento
antecipado, utilizando palets, em lotes de blocos e espalhado pelo pavimento de acordo com a
necessidade da cada área, pode ser feito, no próprio projeto arquitetônico, um mapa com as
quantidades desejadas para que o responsável pelo abastecimento forneça os blocos em
quantidades e locais exatos.

08.02.00 - ALVENARIA DE TIJOLO MACIÇO

 Será empregada em locais específicos tais como: enchimento para quadros e caixas; poço de elevador (parte
enterrada), chapeamento das estacas brocas e complemento das alvenarias com bloco de cimento.
 A argamassa de assentamento é a mesma do tijolo cerâmico.

08.03.00 - ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO

 Será empregada no fechamento externo da escada, como indicado no Projeto de Arquitetura.


 A argamassa de assentamento e todo o procedimento são iguais ao da alvenaria de tijolo cerâmico.
 Deverá ser dado atenção para paginação dos blocos, de tal forma a utilizar meio bloco, possibilitando o
fechamento completo do vão sem perda de material.
 Poderá ser utilizado, desde que não se tenha perda de produtividade, uma canaleta de PVC ou bisnaga, que
possibilite a perfeita aplicação da argamassa sem desperdício de material.
 Em caso da utilização como alvenaria de vedação, deverá ser elaborado um projeto específico de
paginação dos blocos de forma a otimizar a utilização e aplicabilidade dos diversos moldes de blocos
disponíveis no mercado.
 O projeto executivo da alvenaria de bloco, deverá conter as disposições da 1 ª e 2ª fiada e as vistas detalhada
de cada alvenaria, identificando os tipos de blocos utilizados, os pontos de instalações, armadores,
espessuras das juntas, vergas e contra – vergas, telas de amarrações “ancofix”, espaço para o aperto e os
ajustes.
 A identificação das vistas das alvenarias deverá ser feita através de letras, mostradas em planta.
 O projeto executivo da alvenaria, deverá conter a diagramação e a distribuição dos pontos de instalações
elétricas e hidro – sanitário, determinado os locais para o encaminhamento das tubulações e os pontos
terminais.
 A execução desta etapa de instalações, será feita concomitante e elevação das alvenarias.
 Cuidados especiais deve ser tomado com a planeza, prumo e esquadro, de tal forma que viabilize a
regularização com pasta de gesso, em locais com acabamento final em pintura e a aplicação de revestimento
cerâmico diretamente sobre o bloco.
 Deverá ser calculada a quantidade necessária para cada pavimento e ambientes e assim fazer distribuição
lógica, em horários de pequeno movimento vertical dos equipamentos. Utilizar “pallets” para o transporte
horizontal.

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08.04.00 – ALVENARIA EM BLOCO DE GESSO

08.04.01 – SuperBloco

 As paredes divisórias do Sistema Construtivo Supergesso são formadas por superblocos e supercola. Os
superblocos são blocos pré-moldados de gesso especial, fabricados por processo de moldagem,
apresentando acabamento perfeito nas suas superfícies. Assim, os blocos se encaixam perfeitamente e,
após a montagem da parede, obtém-se uma superfície plana e pronta para receber o acabamento. Os
blocos do Sistema Construtivo Supergesso apresentam duas faces planas e lisas, e podem ser vazados,
com dutos internos, ou compactos. Os blocos vazados são utilizados quando se deseja diminuir o peso das
paredes, ou melhorar o isolamento acústico, enquanto os blocos compactos permitem com maior altura. As
características físicas dos blocos de gesso do Sistema Construtivo Supergesso estão apresentadas no
quadro 01 abaixo:

 O sistema Construtivo é composto de blocos de cores diferenciadas: Branco, verde, azul e rosa, cada uma
com sua aplicação específica.
- Bloco Branco - São blocos Standart ou blocos simples que apresentam as características especificadas pelas
normas ABNT: TB02:002-40-009, TB02:002-40-010 e TB02:002-40-014. Devem ser utilizados em substituição
aos materiais convencionais, como blocos de cimento ou blocos cerâmicos, na construção de paredes internas
não portantes como: divisórias de quartos, salas, escritórios e espaços semelhantes.

- Bloco Verde – São blocos de gesso especiais, aditivos e fibras de vidro, conhecidos pela sigla GRG (Glass
Reinforced Gypsum) e que devem ser utilizados em substituição a elementos de alvenaria convencionais,
quendo as paredes forem construídas em ambientes onde ocorrem aglomeração de pessoas: cinemas, casas de
lanche, boliches, corredores, hospitais, lojas, etc., ou quando for necessário que a parede apresente uma maior
resistência à colocação de cargas suspensas, como armários, decks, para circuito interno, etc.

- Bloco Azul – São blocos de gesso especiais e aditivos hidrofugantes, conhecidos co HIDRO, que devem ser
utilizados para a construção de paredes internas em áreas molhadas, como cozinhas, lavabos, áreas de serviço,
banheiros, copas, etc., ou na execução das primeiras fiadas de paredes construídas em áreas normais, mas
sujeitas a lavagens periódicas como ante-salas de consultórios, áreas comuns de condomínios, corredosres, etc.

- Bloco Rosa – São blocos de gesso especiais, fibra de vidro e aditivos hidrofugantes, conhecidos como GRGH,
que devem ser utilizados para construção de paredes internas em áreas que necessitam de desempenho
especial, somando as características dos blocos reforçados com fibras de vidro GRG, as dos blocos hidrófugos,
como banheiros de cinemas, shopping centers, áreas de serviço de hospitais, etc.

 Os blocos possuem formatos: espessura entre 70-100 mm; altura 500mm; comprimento 666mm.

08.04.02 – SuperCola

 A SuperCola é um produto em pó, fornecido em sacos de 20 kg, desenvolvida para ser utilizada na
montagem de paredes, forros e tetos, construídos com pré-moldados de gesso, na colagem de elementos
construídos de gesso como: sancas, molduras, placas, painéis de gesso acartonado, na colagem de azulejo,
cerâmica e ladrilho. Fabricada a partir de gessos especiais e aditivos, a SuperCola quando trabalhada com
uma mistura de água/cola adequada (01 sc – 20kg de cola para 13 litros de água), apresenta uma
consistência pastosa, que permite a sua aplicação com bisnagas, espátulas ou ferramentas similares. Na
preparação da cola devem ser utilizados recipientes limpos, e água potável. A SuperCola deve ser
adicionada lentamente, e polvilhada sobre a superfície de água, deixando-se embeber por cerca de um
minuto ou até o molhamento total do pó. Após o período, os materiais devem ser misturados, manual ou
mecanicamente, até se conseguir uma pasta perfeitamente homogênea, e com uma boa colagem

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instantânea. Quando utilizada de forma correta, está previsto consumo de cola de 0,75 kg/m2 de parede
construída com o sistema construtivo SuperGesso e de 0,80 kg/m2 na colagem de cerâmica, etc.

Dados técnicos sobre a Supercola


VARIÁVEIS UNIDADES VALORES
Relação água / gesso 0,63 a 0,67

Espraiamento (consistência pastosa) Cm 10 a 12

Tempo p/ início da aplicação Min 3 (após a mistura estar pronta)


Tempo p/ fim da aplicação Min 60
Absorção de água % 35 a 38
Resistência a flexão Mpa 4,0 a 4,5
Resistência ao arrancamento Mpa > 6,6 Mpa
TB 02: 003-40-011 cola de gesso – método de ensaio
Normalização
TB 02: 002-40-012 cola de gesso - especificação

08.04.03 – Aplicação

 Para uma montagem fácil, com rapidez e qualidade, as seguintes etapas devem ser seguidas:

1. Alocação das divisórias - antes do início da montagem devem ser marcados os vãos
de portas, janelas, vãos livres e alocadas as divisórias, conforme a foto a seguir.

2. Preparação da pasta de SuperCola - a pasta de SuperCola deve ser preparada


como recomendação do ítem 08.04.02, com o auxílio de um agitador eletromecânico ou com uma colher
de pedreiro.

60
3. Colocação das juntas elásticas - quando for prevista uma deformação acentuada da
estrutura das lajes, ou vigas que justifiquem a colocação de juntas elásticas na base da parede, essas
juntas devem ser executadas com auxílio da SuperCola, já em pasta, para assentar as juntas elásticas
(tiras de cortiça ou feltro com 5mm de espessura). Nos locais de pisos laváveis como cozinhas,
banheiros e áreas de serviço, a junta deve ser fixada sobre uma base de concreto, com no mínio 20mm
de espessura, acima do nível do piso pronto.

4. Execução das Instalações Prediais - quando possível, utilizando blocos vazados, os


dutos elétricos e hidráulicos devem ser colocados no interior dos alvéolos. Quando as paredes forem
executadas com blocos maciços, o corte para inserção dos dutos deve ser realizado com máquina
específica para esse trabalho. Deve-se tomar cuidado, para que o corte não coincida com a região de
rejunte entre os blocos.

O fechamento dos sulcos resultantes dos cortes, e o acabamento ou fechamento das áreas onde foram
colocados dutos, ou eletrodutos, deve ser preenchido e acabado com SuperCola ou SuperGesso.

5. Montagem dos Blocos - para uma montagem rápida e fácil dos blocos do Sistema
Construtivo SuperGesso, devem ser obedecidas séries de etapas:

a) Assentamento da 1º Fiada – a primeira fiada deve começar preferencialmente com blocos com o encaixe
macho para baixo, portanto os encaixes devem ser cortados com serrote, ou espátula curta afiada de forma
a obter-se superfície uniforme e plana. Os blocos devem ser colocados bem alinhados, e aprumados, pois de
um início correto depende a qualidade final da parede, e a economia de cola e revestimento. Quando as
paredes estiverem sendo construídas em áreas molhadas, ou sujeitas a lavagens periódicas, a primeira fiada
deve ser executada com blocos azuis (HIDRO).

61
b) Assentamento da 2º fiada – a Segunda fiada começa no mesmo lado que começou a primeira, agora com
um bloco serrado ao meio, para formar juntas de amarração, conforme mostra a foto abaixo. A SuperCola
deve sobrar entre as juntas dos blocos quando assentados, o que se consegue batendo com uma marreta
de borracha, primeiro na lateral e depois no topo do bloco. Para garantir o desempenho do sistema, as
fendas, entre os blocos assentados, não devem ser maiores que 2mm.

c) Engastamento das paredes - o assentamento dos blocos devem ser realizados de forma a obter-se o melhor
engastamento ou amarração, principalmente das paredes que se cruzam, e que forma cantos.

d) Assentamento da última fiada de blocos – no assentamento da última fiada deve ser deixada uma folga de
2cm entre o topo dos blocos, e o fundo das lajes ou vigas. Essa fenda deve ser preenchida, de preferência,
24 horas após o assentamento da última fiada, com um material deformável. Para o perfeito fechamento dos
encontros das paredes, devem ser seguidas algumas recomendações. Por exemplo, o poliuretano
expansível embalado em recipientes próprios pode ser encontrado nos armazéns de materiais para
construção.

08.04.04 – Condições da Obra

 Antes de iniciar o trabalho de montagem, deve ser verificado se as exigências que asseguram a qualidade
das paredes internas. O local onde as paredes serão construídas, deverá atender as seguintes normas:
- Piso assentado, contrapiso acabado, ou laje perfeitamente acabada
- Paredes externas revestidas com argamassa, em ambas as faces
- Colunas e vigas externas, revestidas com argamassa na espessura final das paredes
- Vãos de janelas, protegidos contra a chuva
- Vão de sacada, protegido contra alagamentos internos

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 Levando em conta as possíveis diferenças entre as medidas mostradas nas plantas (desenhos) e as
existentes na obra, faz-se necessário uma conferência e redefinição, de todas as medidas, antes do início da
montagem das paredes internas.

08.04.05 – Normas que Avaliam Vedações DLIM (divisórias leves internas moduladas)

NORMAS APLICAÇÃO
MB – 2179
Paredes divisórias sem função estrutural – determinação da resistência ao fogo
Método de Ensaio
MB – 3255 Divisórias leves internas moduladas – determinação das dimensões e formatos
Método de Ensaio dos painéis
MB – 3556
Divisórias leves internas moduladas – verificação da resistência a impactos
Método de Ensaio
MB – 3257 Divisórias leves internas moduladas – verificação do comportamento dos painéis
Método de Ensaio sob a ação da água, do calor e da umidade
MB – 3258
Divisórias leves internas moduladas – determinação da isolação sonora
Método de Ensaio
MB – 3259 Divisórias leves internas moduladas – verificação do comportamento sob ação de
Método de Ensaio carga proveniente de peças suspensas
MB – 3260 Divisórias leves internas moduladas – verificação da estanqueidade à água de
Método de Ensaio lavagem de piso
MB – 3261 Divisórias leves internas moduladas – determinação da resistência a compressão
Método de Ensaio excêntrica
NB – 95
Níveis de ruído para conforto acústico
Procedimento

 Segundo os estudos realizados pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da Supergesso, o Sistema


Construtivo é adequado para utilização como divisórias leves internas, e mostrou nos ensaios e testes, os
resultados apresentados no quadro abaixo:

CLASSIFICAÇÃO RESULTADOS
Ação antagônica ao desenvolvimento do fogo. 10m2 libera 132 kg de
Divisória corta-fogo água consumindo energia térmica equivalente a 36.000 Kcal (150000
Joule)
Padronizada Apresenta dimensões com variações mínimas
Estável Sem variação dimensional quando climatizado
Resistente ao impacto Corpo duro – 5 Joules. Corpo mole 60 Joules
Isolante acústico Boa isolação ao som: La < Lrf – 30
Capaz de suportar peças
Max. 75 Kgf / min 65 Kgf pias, lavatórios, extintores
pequenas

* Os elementos do Sistema Construtivo quando aquecidos, não liberam gases tóxicos, corosivos ou asfixiantes,
são incombustíveis, não liberam fumaça, ou produtos gasosos sujeitos a combustão.

08.05.00 – APERTO

 Os serviços de aperto devem ser iniciados após o carregamento parcial da estrutura, ou seja, é aconselhável
que primeiramente se execute toda a alvenaria interna e externa das lajes posteriores para que a estrutura se
deforme em conjunto com as alvenarias reduzindo com isso as tensões diferenciadas nos pontos de ligação
alvenaria x estrutura.
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 aperto consiste em preencher o espaço de 2cm deixado entre a alvenaria e os elementos estruturais
superiores (vigas, lajes, nervuras).
 Utiliza-se argamassa de cimento, cal e areia grossa (traço 1:1:7), misturar a seco com 0,7kg de expansor.
 O aperto deverá ser iniciado de cima p/ baixo em pavimentos intercalados ( um sim outro não ), e a próxima
etapa deverá ser de baixo para cima com o preenchimento dos pavimentos restantes.
 Nos dois primeiros e ultimo pavimento tipo, deverá ser utilizado para o preenchimento do aperto um material
com grande poder de deformação como o poliuretano expandido.
 Este material será aplicado em pequena quantidade e no centro da alvenaria, de tal forma que permita a
expansão e o preenchimento do vazio. Seca em aproximadamente 15 minutos, somente após a secagem
poderá ser removido, se necessário, os excessos cortando com estilete.
 O aperto das lajes deverá ser feito de modo a não travar a alvenaria a estrutura, fazendo apenas uma ligação
com argamassa ou poliuretano expandido evitando assim uma deformação lateral.
 Nas nervuras o aperto procederá intercaladamente, ou seja, o aperto acontecerá a cada 2 metros entre uma e
outra nervura.
 Nas lajes maciças ou vigas faixas, o aperto deverá ser feito com trechos de 15cm a cada 2 metros.

08.06.00 - VERGAS

 Serão confeccionadas em concreto fck 15 Mpa (conforme tabela de traços) e preferencialmente com sobra
de concreto da estrutura com dois ferros corridos de 5.0mm. Terão o comprimento igual ao vão da porta mais
15cm para cada lado e seção transversal de 10x8cm.
 Para comprimentos superiores a 1,80m receberão estribos de 3,4mm a cada 20cm com armadura superior
de 2 ferros 3.4mm e inferior com 2 ferros 6.0mm e seção transversal 10x20cm e serão executadas no local
de aplicação utilizando-se forma em tábua de taipá e concreto fck 15 Mpa.
 Para cada vão de 1,50m será deixado um gancho de fixação na parte superior da verga, previamente ao
enchimento de concreto, para posterior fixação de tirante de ferro 3.4mm ou 5.0mm ao teto através de tiro
com furo.

08.07.00 - CONTRA-VERGAS

 Serão confeccionadas em concreto fck 15Mpa (traço 1:2:3) e/ou com sobra de concreto da estrutura e dois
ferros corridos de 5.0mm. Terão o comprimento igual ao vão da janela mais 30cm para cada lado, no caso de
janelas com largura até 50cm, ou quando existir caixa de ar condicionado sob a mesma, caso contrário, será
colocado apenas 2 (duas) contra-vergas com comprimento de 50cm nos cantos inferiores, e terão seção
transversal de 10x5cm.

08.08.00 - COMBOGÓS

 Compreende a aplicação de combogós dos diversos tipos (vidro, cimento, anti-chuva etc.) nos locais
identificados no projeto.
 As peças não poderão ser cortadas, para tanto os vãos deverão ser compatíveis com as medidas das
unidades. A argamassa de assentamento das peças é de 1:4:3 (cimento, areia grossa e areia vermelha), e
será removido todo o excesso das juntas.

08.09.00 - MARCAÇÃO DE ALVENARIA

 Compreende a execução da primeira fiada de tijolos identificando as aberturas de portas, cantos de parede
etc.
 Para execução deste serviço será selecionada equipe específica a qual procederá a verificação do esquadro
geral do pavimento, medidas de projeto, prumo e alinhamento da marcação.

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 Antes do início da alvenaria, a marcação deverá ser conferida e liberada por um responsável
(obrigatoriamente o Engenheiro da obra, quando do primeiro tipo).
 Será executada com argamassa 1:4:3 (cimento, areia grossa e areia vermelha) (Ver foto 08.02).

Figura 08.02

08.10.00 – PAINÉIS DE GESSO ACARTONADO / PLACAS CIMENTÍCIAS

 Deverá obedecer ao projeto específico com as determinações de fixação, lay-out e itens que fazem parte do
sistema.
 Este sistema implica em modificações drásticas em nosso processo construtivo. Uma grande mudança
implicará em estudos e experiências mais aprofundadas do sistema e subsistemas que se interligam a este
processo, tais como: novos conceito para estrutura, instalações, seguência de execução dos serviços e
acabamento final.
 Tendo em vista estas características, estamos atualmente aptos a utilizar este sistema somente como
divisória e em pequena quantidade.

08.11.00 - PORTADAS

 Compreende o enchimento e regularização das testadas de abertura de portas de madeira e de ferro, bem
como, em vãos sem portas, e será executada com argamassa 1:2:1 (cimento, areia do rio, areia vermelha).
 Em caso da utilização de forramento envolvente, não deverá ser feito portada. A montagem dos forramentos
será feita com a espuma de poliuretano expandido em substituição das buchas e parafusos (obedecendo a
mesma modulação de três pontos de 30cm por perna de forramento).

08.12.00 - POÇO DE CAPTAÇÃO E CANALETA DE DRENAGEM

1. Poço de captação

 Será executado em concreto com dimensões indicadas no Projeto de Instalação Hidro-sanitária. Terá tampa
fixa em concreto e sobretampa removível de 80x80cm em cantoneira e chapa de ferro.
 Quando o sistema de drenagem tiver por objetivo rebaixar o nível do lençol freático o piso do poço e canaleta
de drenagem terão uma camada de brita com 20cm de espessura.
 Quando o sistema de drenagem atuar apenas para coletar águas superficiais o poço de captação e canaleta
de drenagem terão piso cimentado.

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2. Canaleta de drenagem

 Será executado em alvenaria de tijolo cerâmico com cinta inferior e superior em concreto simples fck 15 Mpa
 Quando a canaleta for para drenar águas superficiais será em alvenaria de 1/2, rebocada internamente com
cantos arredondados no encontro com o piso para facilitar a limpeza.
 Quando a canaleta for para rebaixamento de lençol será em alvenaria de 1 vez com os furos dos tijolos
orientados para dentro da canaleta. Terá ainda camada de brita no fundo e laterais externas com 20cm de
espessura. Todo o sistema será protegido por uma manta de bidim que envolverá externamente a camada
de brita das laterais e fundo. Ver detalhe complementar no Projeto de Arquitetura.

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COBERTA
ETAPA 09

ETAPA: 09
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

67
09.00.00 - COBERTA

 Compreende todos os serviços de estrutura de madeira ou metálica, telhado, calhas, rufos, empenas, dômus
etc.
 A execução da coberta obedecerá a projeto específico contendo todos os detalhes relativos a empenas,
madeiramento, tipo e quantidade de telhas, distribuição dos pilaretes de sustentação do madeiramento, etc.
 O projeto de coberta deverá ser orientado no sentido de liberar as platibandas para acesso direto e
manutenções das fachadas e evitar o uso de rufos (preferindo-se sempre a utilização de calhas).
 A coberta de estacionamento deverá ser metálica.
 No estacionamento do pilotis é demarcado com faixas amarelas pintadas no piso e identificação nas
paredes.

09.01.00 - ESTRUTURA DE MADEIRA PARA TELHAS EM FIBROCIMENTO

 Será em madeira de lei de primeira qualidade tipo Maçaranduba, Jatobá ou Pau-d'arco nas seções indicadas
em projeto.
 Critério de utilização das peças de madeira por tipo de seção:
2 x 2" - quando apoiadas continuamente em alvenaria (Ex.: paredes de calhas).
4 x 2" - quando apoiadas em pilaretes de vão livre inferior a 4m.
5 x 2.1/2” - quando apoiadas em pilaretes de vão livre inferior a 5m.
6 x 3" - quando apoiadas em pilaretes de vão livre inferior a 6m.
 Os pilaretes de sustentação do madeiramento serão executados em colunas de alvenaria de tijolo furado de
20x20cm para alturas inferiores a 2m e não serão revestidos. Os casos especiais serão detalhados em
projeto.
 Todo o madeiramento constituinte da coberta receberá pintura de proteção contra cupim do tipo Pentox em
01 demão.

09.02.00 – TELHADO EM FIBROCIMENTO

 Será em chapa de fibrocimento 6mm tipo ondulada nas dimensões indicadas no projeto.
 A fixação da telha ao madeiramento será através de parafusos auto-atarrachantes de 8x110mm e vedação
plástica.

09.03.00 – COBERTA METÁLICA

 Será em aço carbono especificado e detalhado em projeto específico.


 Os pilares serão em tubo redondo 4” com 4.25mm de espessura mínima de parede sentado em chapa de
ferro #1/4”, fixada com parafuso de aço d=1/2”.
 A estrutura será desenvolvida com perfis em aço carbono e será executada conforme projeto.
 O telhamento será trapezoidal de referência e tipo determinado pelo projeto.
 Será determinado em projeto a utilização de telhamento simples ou duplo com cheia com resistência
acústica .
 A inclinação recomendada dependerá do tipo de telha a ser adotada.
 O sistema de pintura adotado em projeto obedecerá discriminação da etapa de pintura.

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09.04.00 - CALHAS E EMPENAS

1. CALHAS

 Serão em alvenaria revestidas internamente e nas dimensões previstas no projeto. Os serviços de


impermeabilização farão parte da Etapa de Tratamentos.
 É importante observar um caimento mínimo de 2% no piso das calhas em direção às descidas de águas
pluviais.
 Quando do cruzamento com tubulações de distribuição de água na coberta as calhas necessariamente
deverão passar acima destas.
 Quando indicado em projeto poderão ser usadas calhas de PVC, Zinco, etc.

2. EMPENAS

 Serão em alvenaria de tijolo furado revestidas apenas externamente e com acabamento em pintura a base
de cal.

3. RUFOS

 Quando indicados em projeto serão executados em chapa de zinco ou alumínio No. 18 ou premoldado na
largura indicada em projeto.
 A disposição e tipo de fixação na coberta serão objeto de detalhe específico no projeto.

4. ALGEROZ

 Quando indicados em projeto serão executados em chapa de zinco ou alumínio No. 18 na largura indicada
em projeto.
 A disposição e tipo de fixação na coberta serão objeto de detalhe específico no projeto.

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ESQUADRIAS
ETAPA 10

ETAPA: 10
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

70
10.00.00 - ESQUADRIAS

Obedecerão rigorosamente as indicações e detalhes previstos nos projetos de Arquitetura e projetos específicos.

10.01.00 - ESQUADRIAS DE MADEIRA

 Quando do recebimento serão recusadas as peças que apresentem sinais de empenamento, deslocamento,
rachaduras, lascas etc. ou que não correspondam ao tipo de madeira especificado.
 As portas, forramentos e alizares, bem como, as ferragens serão colocadas simultaneamente, devendo estar
prontos antes da execução da pintura.
 Deverá ser dado cuidado especial nas portas com especificação de acabamento final em verniz, logo do
assentamento deverá ser feito a preparação da superfície e aplicado a 1 a demão, de forma a proteger a
madeira contra manchas.

10.01.01 - FORRAMENTOS

 Serão em madeira selecionada tipo muiracatiara, andiroba etc. com 3cm de espessura e largura identificada
nos projetos de Arquitetura e especificações.
 Todos os forramentos terão apenas 01 (um) rebaixo com 37mm(3,7cm) de profundidade, podendo ter a
largura de 10cm ou a largura da parede, no caso de revestimento cerâmico em ambos os lados deverá ser
forramento envolvente obrigatoriamente. Inicialmente os forramentos serão engradados para posterior
fixação nos locais definitivos e terão medidas internas de rebaixo a rebaixo igual a largura da porta mais
7mm na horizontal e altura da porta mais 10mm na vertical considerando piso acabado ao rebaixo superior.
 Os forramentos serão fixados nas portadas com parafusos 2.1/2"x12 (5,5x65) e buchas FIX D10 sendo 05 un
em cada perna (na parte mais alta será colocado apenas um parafuso), no caso de forramentos envolventes
utilizar espuma de poliuretano expandido em três pontos de 30cm por perna de forramento, dessa forma
evita-se a confecção da portada, necessitando apenas de folga de 01 cm entre o forramento e a alvenaria.
 As especificações próprias da obra bem como no projeto de Arquitetura deverão registrar a existência ou não
de bandeirolas (fixas ou móveis) e em quais esquadrias elas acontecerão.

10.01.02 - PORTAS DE MADEIRA

 Serão do tipo previsto nas especificações (Paraná, maciça, Eucaplac etc.). e deverá ainda ser identificado o
tipo de acabamento (cerejeira, cedro, marfim, imbuía, sucupira, laminado, pintura, etc.).
 As portas terão espessura de 35mm e dimensões apresentadas no Projeto de Arquitetura.

10.01.03 - ALIZARES

 Serão em madeira (andiroba, muiracatiara, sucupira etc.) conforme identificado na especificação própria da
obra e terão forma (boleado, canto vivo, etc.) e dimensões detalhadas no projeto de Arquitetura.
 Quando o forramento tiver a largura total da parede revestida existirá alizar interna e externamente, porém
quando o forramento tiver apenas 10cm de largura existirá alizar somente internamente. A fixação dos
alizares ao forramento será através de pregos 1x16 sem cabeça espaçados a cada 30cm. O alizar ficará
recuado em relação a borda do forramento em 7mm.
 É importante verificar o rebatimento das cabeças dos pregos de forma que estes não ressaltem na pintura.

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10.02.00 - ESQUADRIAS CORTA - FOGO

 Serão conforme previsto no projeto de Incêndio com especificações das dimensões, tempo de resistência ao
fogo e sentido de abertura.
 Serão colocadas nas Antecâmaras e Casa de Máquinas de Elevadores.

10.02.01 - CONTRA-MARCOS DE PORTAS CORTA-FOGO

 Serão colocados posteriormente a execução do revestimento e chumbados a alvenaria através de suas


grapas de fixação.
 Cuidado especial deve ser tomado quando do assentamento, em relação ao esquadro e bitolamento das
medidas do marco, visto que a porta por ser de ferro não aceita ajustes finais.
 Também é importante verificar o sentido de abertura das portas de acesso ao térreo e coberta (sempre
diferente dos outros pavimentos), visto que este fica definido no momento de assentamento do contramarco.

10.02.02 - PORTAS CORTA-FOGO

 Serão assentadas antes da pintura de acabamento das paredes.

10.03.00 - ESQUADRIAS DE FERRO

Serão conforme detalhe do Projeto de Arquitetura.

10.03.01 - MARCOS DE FERRO

 Serão em aço nas dimensões indicadas no Projeto.


 A fixação às portadas será através de buchas e parafusos ou andorinha.
 Cuidados especiais de proteção (isolamento) deverão ser tomadas quando o marco for fornecido com pintura
de acabamento final.

10.03.02 - PORTAS DE FERRO

 Serão em chapa de aço.


 Terão moldura externa em tubo industrial retangular 40x40mm e fechamento com chapa de ferro N 18 com
vincos na diagonal.
 Normalmente são fornecidas conjuntamente com os marcos e acompanha ferragens.
 Não deverão ser fornecidas com qualquer tipo de tratamento e pintura.

10.03.03 - PORTÕES E GRADES DE FERRO

 Serão confeccionados de acordo com o detalhamento apresentado no Projeto de Arquitetura no que se


refere a dimensões.
 Terão moldura externa em tubo industrial retangular 50x30mm e divisões internas com tubo industrial
redondo  20mm esp. 1,2mm ou de acordo com detalhamento da arquitetura.

10.04.00 – ESQUADRIA DE ALUMÍNIO

 Deverão ter dimensões de forma a otimizar os cortes dos perfis de contramarco, esquadria e vidros.

72
10.04.01 – CONTRA MARCOS

 Servirão com balizamento de esquadro e prumo para o posterior assentamento das esquadrias.

10.05.00 – FERRAGENS

 Serão da marca IMAB, LAFONTE, FAMA ou PAPAIZ conforme referência abaixo:


 Nas esquadrias de ferro terão 02 (dois) ferrolhos em ferro  3/8” comp. de 8" com dispositivo para cadeado
35mm e 02 (duas) dobradiças de pino  3” x 3/4” por folha.

10.06.00 - VIDROS

 Serão aplicados nas espessuras, cor, tipo (temperados, comum, aramado) e acabamento (fumê, jateado,
transparente, laminado, colorido etc.) previsto na especificação da obra.
 Os vidros temperados terão suas medidas tomadas no local de aplicação por pessoal do fornecedor.
 A colocação dos vidros em esquadrias de alumínio será com borracha adequada a espessura dos mesmos.
 Só será admitida o uso de massa de vidraceiro para aplicação em esquadria de ferro.
 A montagem dos vidros será executada por pessoal especializado da empresa fornecedora.
 Cuidados a serem observados para recebimento de vidros montados:
1 - Presença de mofo, riscos, trincas ou estrias na peça.
2 - Defeitos de fabricação com deformação das imagens vistas através do vidro.
3 - Dimensões da peça de forma a não existir nenhum dos lados "curto".
4 - Completa colocação da borracha de vedação sem emendas, cortes, bordas viradas etc.
5 - O critério de medição do vidro assentado prevê que as medidas dos lados serão sempre arredondadas para o
limite superior a cada 5cm.
6 - A espessura dos vidros será função das áreas das aberturas, distâncias das mesmas em relação ao piso e
sua localização relativa na obra.
Deverão ser observados os seguintes limites em função do semiperímetro:
Até 80cm 2mm
De 80cm a 150cm 3mm
De 150cm a 250cm 4mm
De 250cm a 350cm 5mm
Acima de 350cm Será motivo de estudo para determinar o tipo de vidro.
 Vidros laminados, temperados, aramados e especiais, terão sua espessura definida em projeto específico.
 Convém a utilização de vidros laminados ou temperados nas áreas de uso comum, tais como,
pilotis, mezanino e grandes áreas de vidro. Poderá ser utilizado nas varandas desde que
especificado em projeto e o tamanho do vidro justificar tal especificação.

73
REVESTIMENTO
INTERNO E
PAVIMENTAÇÃO
ETAPA 11

ETAPA: 11
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

74
11.00.00 – REVESTIMENTO INTERNO E PAVIMENTAÇÃO

 É uma etapa onde o nível de qualidade deve ser ainda mais ressaltado, tendo em vista, que qualquer defeito
atinge visualmente o aspecto estético e agride a sensibilidade do cliente.
 Os materiais a serem empregados como acabamento serão objeto das especificações e projeto de
arquitetura da obra.
 Deverá ser observado atentamente a inclinação dos pisos em direção aos drenos, bem como, os níveis de
assentamento mostrado na planta baixa de arquitetura.
 A paginação do acabamento em cerâmica, porcelanato ou granito, será objeto de projeto específico.
 Os revestimentos de piso e parede só poderão ser executados após o assentamento das canalizações que
passem sob as mesmas, bem como, se for o caso de piso sobre o terreno natural, quando concluído o
sistema de drenagem.
 Nesta etapa veremos os procedimentos de execução de revestimento de parede e piso adotados pela JVS,
desde a preparação do substrato até o acabamento final.

11.01.00 – CHAPISCO INTERNO

 Será aplicado no traço 1:4 (cimento e areia grossa).


 Limpar a superfície com vassoura ou brocha, de modo que
sejam removidos quaisquer materiais e substâncias que
possam prejudicar a aderência.
 Aspergir água com brocha, tomando-se o cuidado de não
saturar a superfície.
 A projeção do chapisco deverá ser uniforme para que a área
chapiscada seja igualmente preenchida e não muito “
fechada”.
 Tempo de secagem é de 2 a 3 dias e não poderá apresentar
desagregação ao toque.

11.02.00 - EMESTRAMENTO DE REBOCO / EMBOÇO

 Consiste na colocação de mestras em todas as paredes e tetos (se rebocados), devidamente alinhadas, em
prumo, em esquadro e nivelados (quando no teto).
 Este trabalho precede a execução dos serviços de reboco/emboço e deve ser realizado por uma única
equipe especialmente orientada e treinada de forma a assegurar que todos os trabalhos posteriores e
vinculados ao emestramento estarão com níveis, esquadros, prumos e alinhamentos determinados.
 Os pontos de níveis deverão ser identificados nas paredes próximo as portadas. Para definição dos
alinhamentos e esquadros, deverão ser colocadas 02 (duas) linhas ortogonais de definição geral de todo o
pavimento, a partir das quais serão galgadas todas as medidas internas de revestimento, este esquadro
deverá ser preferencialmente o da estrutura.
 Para definir as mestras de paredes, cujas testadas fazem parte de revestimento externo, é necessário, antes
que se bata o prumo desde a última laje, garantindo-se um alinhamento único das testadas dos diversos
pavimentos comuns a mesma prumada.

75
11.03.00 - REBOCO INTERNO

 Será aplicado às superfícies com acabamento final em pintura.


 A argamassa utilizada será no traço 1:4:3 (cimento, areia grossa e areia vermelha) nas paredes e nos tetos,
com acabamento esponjado.
 Deve ser observado o nível de forro, para evitar que a área acima deste seja rebocada desnecessariamente.
 A aplicação do reboco deixará livre os primeiros 10cm que serão posteriormente arrematados juntamente
com o rodapé.
 Todos os cantos “vivos” rebocados receberão perfil de alumínio Ref.E-883 CBA, para proteção contra choque
mecânico até 1,50m de altura bem como na linha horizontal das janelas.
 Quando os forramentos das portas tiverem largura de 10cm os cantos externos da portada também
receberão cantoneira com a mesma altura de 1,50m.

11.04.00 – REGULARIZAÇÃO COM PASTA DE GESSO

 Será aplicado às superfícies com acabamento final em pintura.


 Será aplicado quando a alvenaria for em bloco de concreto.
 Previamente a aplicação da regularização, deve ser feito o emestramento para a determinação da espessura
mínima. A espessura ótima do revestimento de gesso é de 5 mm e não deverá ultrapassar a 10mm.
 A argamassa utilizada gesso com propriedades de pega rápida.
 Quando de aplicação manual da regularização, deverá ser dimensionado o volume de pasta misturada,
levando em consideração a proporcionalidade entre a produtividade de cada operário com o tempo útil de
aplicação da pasta, de forma a evitar desperdícios.
 Cuidado especial deve ser dado ao fornecedor do material.
 Deve ser observado o nível de forro, para evitar que a área acima deste seja rebocada desnecessariamente.
 Previamente a execução da regularização, deve ser observado o tipo de rodapé, de forma a eliminar as
interfaces de sua aplicação.
 Todos os cantos “vivos” rebocados receberão perfil de alumínio Ref.E-883 CBA, para proteção contra choque
mecânico até 1,50m de altura bem como na linha horizontal das janelas.
 Quando os forramentos das portas tiverem largura de 10cm os cantos externos da portada também
receberão cantoneira com a mesma altura de 1,50m.

11.05.00 - EMBOÇO INTERNO

 Emboço será aplicado às paredes destinadas a receber revestimentos hidráulicos (porcelanato, cerâmica,
granito etc.) e será constituído de argamassa no traço 1:4:3 (cimento, areia grossa e areia vermelha).
 É importante destacar o nível superior final do assentamento da cerâmica, evitando que acima deste, seja
emboçado desnecessariamente.
 A aplicação do emboço será feita a partir dos 30cm contados do piso osso a fim de que este seja
impermeabilizado. Antes de seu início, as tubulações deverão ser testadas.
 A espessura do emboço não deverá ultrapassar a 2,5cm.
 Levar em consideração o projeto especificado para fachada, para associação das telas aplicadas
internamente.

11.06.00 - CONTRAPISO SOBRE TERRENO NATURAL

 Será executado em concreto no traço de 1:4:4 (cimento, areia grossa e brita 1), com espessura 8cm.
 O concreto será lançado diretamente sobre o terreno previamente nivelado, emestrado e suficientemente
molhado e compactado.
 A compactação do terreno deverá ser executada com utilização de compactador manual ou mecânico, em
camadas não superior a 30cm.
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 O contrapiso deverá ser executado em placas quadradas de 2,0x2,0m, em forma de tabuleiro de damas, de
tal modo que possibilite, após a desforma dos módulos, o tratamento das laterais com material base
asfaltico, promovendo juntas de movimentação entre as placas.

11.07.00 - EMESTRAMENTO DE PISOS

 Consiste na colocação de mestras definidoras de níveis finais de acabamentos de pisos sob as ombreiras de
todas as portadas, centros de lajes e pontos estratégicos, como ralos, etc.
 Tem como objetivo, determinar o nível exato de assentamento do forramento e definir o restante dos níveis
em todos os ambientes.
 Previamente a colocação das mestras, uma equipe de 02 pedreiros e 01 servente, munida de mangueira de
nível d=3/8”, escala metálica e nível de bolha, anotará em quadro específico, preparado pelo engenheiro
residente, todos os níveis reais de piso bruto (concreto) em todos os ambientes e dentro destes, nos locais
identificados em planta (ver exemplo fig. abaixo).
 Após preenchido este quadro, caberá ao engenheiro, analisar as condições de nivelamento de cada
pavimento e definir qual o nível de referência ideal a ser adotado, o qual será identificado no pavimento com
marca de tinta, observar ainda os níveis gerados da paginação do revestimento da fachada .
 A partir deste nível de referência, serão marcados os outros, de todos os ambientes, sempre observando o
quadro de níveis reais e níveis definidos pelo engenheiro residente.

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NÍVEIS DE PAVIMENTO PAVIMENTO:
REF. NÍVEL LOCAL
A 100,00 REFERENCIA
B WC
C COZ
D WC
E SALA
F VARANDA
G QUARTO
H WC
NÍVEL ADOTADO

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11.08.00 – REGULARIZAÇÃO DE PISO OU CIMENTADO DESEMPENADO

 Os serviços de pavimentação serão precedidos sempre do emestramento, sendo iniciados somente após
liberação do engenheiro residente ou alguém designado por este.
 Previamente à execução de qualquer serviço de pavimentação sobre laje de concreto, esta deverá ser limpa,
escovada e moderadamente molhada, de forma a assegurar uma perfeita aderência entre esta e a camada
superior.
 O traço da argamassa será 1:5:1 (cimento, areia grossa, areia vermelha) e cuidado especial deverá ser
observado na água de amassamento, apesar de se utilizar argamassa seca, esta deverá ser em quantidade
mínima suficiente para molhar todos os grãos do agregado e aglomerante de forma a garantir uma completa
hidratação do cimento.
 Acabamento superficial deverá ser realizado com desempenadeira de madeira e esponja, de forma a
apresentar uma superfície áspera, porém, livre de grãos soltos do agregado, o que promoverá melhor
aderência do acabamento final.
 Deverá ser executada cura úmida após 24 hs da execução e evitar tráfego constante nos três primeiros
dias.

11.09.00 - CIMENTADO QUEIMADO

 Será considerado o mesmo critério do cimentado desempenado, sendo no traço 1:4 (cimento : areia grossa)
e executado nos locais definidos pela especificação da obra, utilizando desempenadeira de aço lisa, para
proceder o alisamento da superfície de acabamento de forma a apresentar um aspecto final liso; com a
pulverização manual de cimento em pó seco.
 Durante a execução do alisamento é importante observar que a água de amassamento da argamassa deve
subir a superfície caracterizando um adequado adensamento e esta água deve evaporar lentamente para
garantir uma "cura" correta da argamassa.

11.10.00 - CIMENTADO COM JUNTA PLÁSTICA

 Será executado nos locais definidos pela especificação formando quadros cujas dimensões serão
identificadas no projeto de arquitetura.
 Inicialmente será executado uma regularização com argamassa 1:4 (cimento e areia grossa) que tem por
objetivo regularizar as imperfeições do nivelamento da laje, bem como, definir os caimentos em direção aos
pontos de drenagem se for o caso.
 A junta plástica utilizada será de 27x3mm da Koroplast (ou similar) e o processo de assentamento desta,
consiste em:
1. Nos alinhamentos definidos pelas dimensões dos quadros, coloca-se uma linha nylon esticada em toda a
extensão da área e molha-se, o piso, em uma faixa de 10cm ao longo desta linha.
2. Ao longo da faixa, definida no item anterior, executa-se a argamassa de assentamento e com esta ainda
mole introduz-se a junta observando-se rigorosamente o nível superior de acabamento da pavimentação.
3. enchimento dos quadros será executado no dia seguinte tendo-se o cuidado de remover todo e qualquer
resíduo de argamassa solta, molhar abundantemente toda a área e aplicar argamassa adensando-a bem e
desempenando-a com desempenadeira metálica lisa de forma a dar o mesmo acabamento descrito para
cimentado queimado.
 Os mesmos cuidados de "cura" em locais expostos ao sol ou excessiva ventilação previstas para o
cimentado queimado, deverão ser obedecidos.

11.11.00 - CONCRETO LAVADO

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 Será executado nos locais inclinados de acesso de veículos aos estacionamentos, utilizando concreto no
traço 1:1:2 (cimento, areia grossa e brita 0 + brita 01), dosados de forma a promover uma rugosidade
uniforme.
 Processo de execução consiste na aplicação do concreto sobre contrapiso.
 Com o início da cura, deve ser feita uma lavagem na rampa com uma mangueira e uma vassoura de modo
que a brita fique exposta para dar à superfície, um aspecto de rugosidade.

11.12.00 - PONTEAMENTO DE CERÂMICA

 De posse da planta de paginação, será executada uma fiada horizontal, duas verticais do revestimento
cerâmica para definição dos níveis de forro, locais das caixas de passagens elétricas, pontos de água e
esgoto, determinação dos esquadros e cortes de peças.
 A fiada horizontal será a 3a linha de cerâmica, sendo deixado o espaço necessário de 30cm destinados a
execução da impermeabilização.
 O ponteamento da cerâmica será executado por equipe especial de pedreiros de acabamentos, treinados e
orientados para tal.
 Devido a importância deste trabalho, deve-se ter especial cuidado, uma vez que a partir de então estarão
definidos os níveis, esquadros, alinhamentos e juntas do revestimento; deverão ser removidas as peças
coincidentes com instalações (local do sifão, tubo de esgoto etc.).
 Posteriormente à execução do ponteamento, a equipe de bombeiros executará as instalações de água e
esgoto, observando os locais das peças determinado na paginação.

11.13.00 – CERÂMICA/PASTILHA/PORCELANATO INTERNO

 Serão aplicadas sobre o emboço ou regularização de piso utilizando argamassa colante AC - I, quando
cerâmica e argamassa colante AC - II para o porcelanato, com desempenadeira dentada de dimensões
mínimas 6x6x6mm. Em casos onde a alvenaria seja bloco de concreto ou de gesso, pode ser eliminado o
emboço, ficando a aplicação diretamente sobre o bloco. Desde que a superfície da base permita esta
aplicação.
 Em peças com dimensões iguais ou superior a 30cm, a colagem deve ser dupla(peça e substrato).
 Serão assentados com juntas corridas de nível e a prumo, com espessura definida, usando um espaçamento
entre peças de 3,4mm de diâmetro quando cerâmica e 2,0mm a 3.4mm quando porcelanato, mas a definição
no projeto prevalecerá .
 Em paredes com área superior a 32m 2 ou um lado maior que 8m, deverão ser previstas juntas de
movimentação longitudinais e/ou transversais. Estas juntas devem aprofundar-se até a superfície da
alvenaria e ser preenchida com selante flexível.
 Todo o assentamento de cerâmica obedecerá a paginação definida em projeto específico com identificação
das peças recortadas e localização das caixas de passagens elétricas, torneiras, registros, sifões, espelhos,
acessórios de banheiro etc.
 Todos os cantos externos em cerâmica receberão proteção em perfil de alumínio CBA Ref. N-1594.
 As duas fiadas de cerâmica mais próximas do piso só serão assentadas quando da execução da
pavimentação.
 Deverão ser verificadas as dimensões das garras presentes no verso da placa. Caso estas apresentem altura
superior a 1 mm, deverão ser previamente preenchidas, instantes antes do assentamento.
 Observar a eventual presença de engobe pulverulento (excesso de material solto e desforma da fabricação)
no verso da placa. Caso ele esteja presente, deverá ser completamente removido através de escovação
enérgica ou lavagem, se necessário. Neste caso, as peças deverão estar completamente secas no instante
do assentamento.
 No caso das pastilhas após o assentamento, aguardar um intervalo de 1 a 2 horas (verificar recomendação
do fabricante), o papel deverá ser removido através da aplicação de uma mistura de água e soda cáustica,

80
na proporção 1:15 (soda cáustica : água), com auxílio de uma brocha, molhando o papel. Não utilizar ácidos
para promover a limpeza das juntas.
 Adotar mistura mecânica da argamassa colante, para controle do tempo de mistura, quantidade de água
adicionada, teor de ar incorporado e homogeneização da massa.

Mistura mecânica da
argamassa colante ou
argamassa de rejunte

 Utilizar caixote estanque, preferencialmente plástico.


 Respeitar o tempo de repouso da argamassa após mistura. Caso não haja indicação na embalagem do
produto, aguardar, pelo menos, 10 minutos.
 Promover a limpeza do emboço/regularização de piso, com vassoura, fazendo uma remoção do material
desagregado.
 Abrir a argamassa no emboço com o lado liso da desempenadeira e, em seguida, filetar a argamassa,
mantendo a regularidade dos cordões;
 Assentar a placa de revestimento com extravasamento total dos cordões com leve movimento de vai e vem
perpendiculares a eles. A seguir, bater cuidadosamente a peça de modo a se garantir 100% de
preenchimento do tardoz;
 Promover a raspagem da região entre as juntas, retirando o excesso da argamassa colante;
 A argamassa preparada deverá ser utilizada em um intervalo máximo de 1,5 horas, não sendo permitido
acrescentar água neste intervalo;
 É imprescindível o controle do tempo em aberto da argamassa colante (tempo que a argamassa poderá ficar
estendida no substrato sem perda das suas propriedades adesivas). A ocorrência de uma das seguintes
situações indica tempo em aberto excedido:
- Tocar a argamassa colante com os dedos sem sujá-los
- Formação de película esbranquiçada na superfície da argamassa
- O arrancamento de placa recém assentada e a não verificação de esmagamento dos cordões.
 Desta forma, os panos de argamassa colante a serem abertos não deverão exceder 0,50 m 2.

Observações:
1. Controlar o desgaste dos dentes das desempenadeiras denteadas a cada 15 dias. Desempenadeira com
desgaste superior a 1 mm deverá ser substituída ou ter os dentes refeitos.
2. A aplicação do revestimento cerâmico será posterior a cura total do substrato (mínimo15 dias).
3. Após a aplicação de cada pano diário de cerâmica, a equipe de execução deverá fazer a limpeza completa
das peças assentadas bem como remover as rebarbas de argamassa entre as juntas, de forma a permitir
uma perfeita execução do rejuntamento em fase posterior.

11.14.00 – PAVIMENTAÇÃO DE CERÂMICA COM JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO

 O procedimento de execução da cerâmica seguirá o mesmo descrito no item 11.12.00.


 A junta de movimentação deverá ser feita com o corte de no mínimo 2/3 do substrato utilizando lixadeira,
maquita, etc.
 Para o preenchimento da junta, deverá ser utilizado bastão de polietileno com bitola superior a junta, ou seja,
para junta com 10mm o bastão utilizado será de 12mm.
 Poderá ser utilizada massa fraca ou isopor para regularização da altura do bastão.
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 O mastique a ser utilizado deverá ter poliuretano como base na formulação e aplicar com proporção 0,5:1
(altura : largura).

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11.15.00 – GRANITO/MÁRMORE/PEDRA ARDÓSIA

 A execução da regularização do substrato para nivelamento deverá ser feita com argamassa 1:5:1
(cimento/areia grossa/areia vermelha) quando piso e 1:4 (cimento/areia grossa) quando parede.
 O nivelamento obedecerá a estudo prévio e a definição da espessura deverá levar em consideração a
espessura de 1 a1,5cm da argamassa de assentamento (bolão) e da pedra, que varia de 1,8 a 2,5cm.
 O assentamento será feito utilizado-se argamassa 1:4 (cimento e areia grossa), onde serão feitos os ajustes
da despadronização da pedra para assim obter um acabamento final nivelado.
 Algumas pedras naturais precisam ser impermeabilizadas na parte inferior da peça; esta impermeabilização
deverá ser feita pela aplicação de Sikatop 107(ou similar e na cor apropriada para a peça).
 Na escolha e distribuição das peças pelas áreas a aplicar, deverá ser observado o cuidado para que não
resultem placas, cuja coloração ou textura dê a impressão de manchas ou defeitos, ou seja, a variação
natural na coloração e textura das peças (padrão) deve ser distribuída uniformemente mesclada em seu
conjunto, evitando-se concentrações desequilibradas de elementos discrepantes.
 A colocação das peças será com juntas de 1mm e estas serão limpas da argamassa de assentamento que
por elas refluir.
 Toda a pavimentação deverá ser convenientemente protegida contra agressões, principalmente de materiais
com “mohr” de dureza superior ao seu, como a areia.

11.16.00 - REJUNTAMENTO INTERNO

 Anteriormente à execução dos serviços de rejuntamento, todo o revestimento deverá ser limpo e removido
os excessos de argamassa por ventura existentes nas juntas de assentamento das peças, usando-se para
tal, uma espátula de aço de 3".
 A pasta ou argamassa de rejuntamento, deverá ser aplicada pressionando-a fortemente para o interior da
junta de modo a garantir o preenchimento total dos vazios.
 Rejuntamento da varanda terá o mesmo procedimento externo.
 Início: No mínimo 3 dias após o assentamento do revestimento;
 Preenchimento: rejunte pronto interno, com características de impermeabilidade (absorção de água inferior a
8%), e antifungos. Em se tratando do porcelanato é necessária a garantia do fabricante quanto à aderência
do rejuntamento à placa de revestimento, bem como quanto ao não manchamento. O porcelanato por ser
muito poroso (em sua superfície de acabamento) promove uma absorção de pigmento em quantidade maior
que as peças cerâmicas, recomenda-se a utilização de rejunte com cores claras e com pouca ou nenhuma
concentração de resina acrílica.
 No caso de rejuntamento com pigmentação cinza, na área interna, poderá ser utilizado argamassa dosada
em obra com traço de cimento e areia grossa peneirada em 1:1.
 Preparar o material de rejuntamento com os mesmos cuidados da argamassa colante (mistura mecânica,
quantidade de água recomendada pelo fabricante e descanso, se necessário);
 Aplicar o rejunte com desempenadeira de neoprene e fazer o acabamento com mangueira de plástico ou
similar, de modo a obter um rejunte íntegro, sem pontos falhos e com uniformidade de cor;
 Logo após o rejuntamento, proceder a limpeza do excesso de material sobre a peça de revestimento com um
pano úmido ou estopa.
 Rejuntamento sobre pastilha e porcelanato deve ser da mesma cor da peça .

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11.17.00 - PISO INDUSTRIAL

 Terá formato, tonalidade, cor e tipo de perfilado, identificado nas especificações e projetos.
 Sobre a base em piso morto ou impermeabilização (quando laje), será executado uma regularização de
correção e nivelamento, definindo perfeitamente as inclinações em direção aos ralos se for o caso.
 A regularização de correção tem por objetivo definir o nivelamento final acabado da pavimentação, bem
como, reduzir as tensões internas decorrentes da diferença de dosagem do cimento da base e da
pavimentação.
 A argamassa de regularização será no traço 1:4 (cimento e areia grossa).
 A argamassa de alta resistência será constituída de cimento comum e agregado de alta dureza (mínimo de 8
mohs) na proporção de 1:3.
 Quando previsto coloração especial para o piso, o corante na cor indicada, será adicionado à mistura
cimento e agregado de alta resistência, com todos os componentes ainda secos em uma proporção nunca
superior a 2,5 Kg/saco de cimento utilizando pigmentos inorgânicos à base de óxido de ferro, óxido de cromo
ou azul luz, utilizando cimento portland comum cinza ou cimento branco estrutural, dependendo da coloração
desejada.
 Após executado os serviços de regularização, serão colocados as juntas de perfilados plásticos, formando
um quadro de 1,50 x 1,50m no pilotis e 2,00 x 2,00m no subsolo. A junta utilizada será de 27x3mm e o
processo de assentamento consiste em:
1. Nos alinhamentos definidos pelas dimensões dos quadros, coloca-se uma linha nylon esticada em toda a
extensão da área e molha-se, o piso, em uma faixa de 10cm ao longo desta linha.
2. Ao longo da faixa, definida no item anterior, executa-se a argamassa de assentamento e com esta ainda
mole introduz-se a junta observando-se rigorosamente o nível superior de acabamento da pavimentação.
3. O enchimento das quadros será executado no dia seguinte tendo-se o cuidado de remover todo e qualquer
resíduo de argamassa solta, molhar moderadamente a área e aplicar argamassa adensando-a bem e
desempenando-a com desempenadeira metálica lisa.

11.18.00 - PINGADOR EM ALUMÍNIO

 Serão executados em geral como pingador nas varandas ou em outros locais identificados no projeto. Serão
em perfil de alumínio natural U-002 CBA ou similar.
 chumbamento será executado com argamassa 1:4 (cimento e areia grossa) tendo-se o cuidado de garantir o
alinhamento esquadro e distorcendo com as paredes e a seguir o acabamento será executado com a mesma
argamassa prevista para o reboco.
 Deve-se ter cuidado especial no assentamento do perfil de alumínio, garantindo-se que o complemento de
reboco, realizado quando do assentamento, fique no mesmo plano da parede.

11.19.00 - SOLEIRAS, RODAPÉS, PEITORIS, CHAPINS E PREMOLDADOS

11.19.01 - SOLEIRAS

 Serão executadas com os materiais especificados pela arquitetura (mármore, granito, etc.) e serão aplicados
conforme previsto nas especificações da obra, entre pavimentações executadas com materiais diferentes ou
em mudança de níveis.
 A largura e locais de aplicação da soleira será definida em projeto arquitetônico de paginação de piso.
 Poderá ser usado também perfil tipo cantoneira de ferro ou alumínio, em substituição a soleira, neste caso
ele apenas arremata a pavimentação.
 A colocação das soleiras deverá ser feita conjuntamente e pela mesma equipe de revestimento e
pavimentação e poderá ser usada como mestra para o acabamento final.
 Será usada argamassa 1:3 (cimento:areia do rio) para sua fixação.

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11.19.02 - RODAPÉS DE ALUMÍNIO

 Serão executados nos locais identificados nos projetos e serão em perfil de alumínio N-878 CBA, L-116 CBA
ou similar.
 O chumbamento será executado com argamassa 1:4:3 (cimento, areia grossa e areia vermelha) tendo-se o
cuidado de garantir o alinhamento e esquadro distorcendo com o paramento da parede.
 Deve-se ter cuidado especial no assentamento do perfil de alumínio, garantindo-se que o complemento de
reboco, realizado quando do assentamento, fique no mesmo plano da parede.

11.19.03 - RODAPÉS DE GRANITO

 Serão executados nos locais identificados nos projetos.


 O chumbamento será executado com argamassa 1:4:3 (cimento, areia grossa e areia vermelha) tendo-se o
cuidado de garantir o alinhamento e esquadro distorcendo com o paramento da parede.
 Deve-se ter cuidado especial no assentamento do perfil de alumínio, garantindo-se que o complemento de
reboco, realizado quando do assentamento, fique no mesmo plano da parede.

11.19.04 - PEITORIS E CHAPINS DE CONCRETO

 Serão em premoldados e quando confeccionados na obra terá o traço 1:1:1,5 (cimento, pedrisco e areia
grossa), forma de compensado bromasa 15mm revestida com fórmica brilhante, e uma malha com aço CA-
60 3,4mm e 5.0mm.
 Deverão ser assentados com argamassa 1:3 (cimento e areia grossa) nos locais definidos no projeto.
 Terão espessura de 2,5cm e forma e comprimento de acordo com o projeto.

11.19.05 - PEITORIS E CHAPINS DE GRANITO

 Serão aplicados nos locais definidos nos projetos e especificações da obra.


 Terão forma, cor, espessura, abas etc., detalhado no projeto de arquitetura.
 Para o corte das peças deve-se ter o cuidado de dimensionar seu tamanho para ser submúltiplas do vão,
porém com comprimento unitário inferior a 2,00m.
 Serão assentes com argamassa 1:3 (cimento e areia grossa).

11.19.06 - DIVISÓRIAS DE BOX

 Serão em granito, conforme detalhe específico.


 Deverão ser executados nos banheiros sociais dos apartamentos como marcação do box.
 Serão assentes com argamassa 1:6 (cimento e areia grossa).
 Será aplicada durante o assentamento de cerâmica, pela mesma equipe.

11.19.07 - PREMOLDADO DE CONCRETO DA ESCADA/ANTECÂMARA

 Serão confeccionados na obra com argamassa 1:1:1,5 (cimento, pedrisco e areia grossa), forma de
compensado bromasa 15mm revestida com fórmica brilhante, e uma malha com aço CA-60 3,4mm e
5.0mm.
 Deverão ser assentados com argamassa 1:4 (cimento e areia grossa) nos ambientes citados acima.
 Terão espessura de 3cm e dimensões de acordo com o projeto.

85
11.19.08 - PERGOLADOS

 Serão pré - moldados confeccionados na obra com concreto 1:1:1,5 (cimento, pedrisco e areia grossa),
forma de compensado bromasa 15mm revestida com fórmica brilhante, e uma malha com aço CA-60
3,4mm.
 Deverão ser assentados com argamassa 1:3 (cimento e areia grossa) nos locais definidos no projeto.
 Terão espessura de 4cm e dimensões de acordo com o projeto.

11.19.09 - CAIXA PARA AR CONDICIONADO

 Serão pré - moldados e quando confeccionados na obra terá concreto com traço 1:4:4 (cimento, pedrisco e
areia grossa), forma de compensado bromasa 15mm revestida com fórmica brilhante, e uma malha com aço
CA-60 3,4mm.
 Terão dimensões de acordo com detalhe do projeto.
 Deverá ser assentado com argamassa 1:3

86
11.20.00 - REQUISITOS DE LIBERAÇÃO E CONTROLE DAS CAMADAS CONSTITUINTES DO
SISTEMA DE REVESTIMENTO E PAVIMENTAÇÃO:

CAMADA CARACTERÍSTICAS
Chapisco . Liberação visual
. Não apresentar desagregação ao toque
Substrato . Aderência: verificar falha de aderência pela presença de som cavo em
ensaio de percussão ao toque (avaliar 1 m 2 para cada 100 m2).
Recomenda-se a execução de um lote de ensaio de resistência de
aderência à tração em cada 1000 m 2 para avaliar quantitativamente a
aderência. Os valores obtidos devem ser superiores a 0,3 MPa.
. Fissuras: análise visual da quantidade de fissuras. Avaliar 1 m 2 para cada
100 m2, sendo admissível 3 fissuras/ m2.
. Planeza: o desvio da planeza da superfície do emboço não deve ser maior
que 3 mm em relação a uma régua de 2 metros.
Argamassa colante . Homogeneidade da mistura e ausência de grumos.
. Controle do tempo de descanso.
. Controle do tempo em aberto.
. Controle do tempo de utilização.
Aplicação . Controle do preenchimento do tardoz (100% impregnado com argamassa
colante).
. Alinhamento da juntas: não deve haver afastamento maior que 1 mm entre
as bordas das placas cerâmicas e a borda de uma régua de 2 metros.
. Planeza: irregularidades graduais não devem superar 3 mm em uma régua
de 2 metros e ressaltos entre uma placa e outra não devem ser maiores que
1 mm.
. Aderência: verificar falha de aderência pela presença de som cavo, por
percussão ao toque. Recomenda-se a execução de ensaio de resistência
de aderência a tração a cada 1000 m 2 para avaliar quantitativamente a
aderência.
Rejunte . Homogeneidade da mistura e ausência de grumos.
. Controle do tempo de descanso.
. Uniformidade de cor.
. Presença de pontos falhos e fissuras.
. Falha de aderência às bordas e existência de vazios.

87
11.21.00 – ACOMPANHAMENTO DO REVESTIMENTO E PAVIMENTAÇÃO INTERNO
Data: / / .
JVS Engenharia
OBRA ÁREA: .
ENDEREÇO

RESPONSÁVEL PELA VISTORIA

CAMADA CONDIÇÕES ACEITAÇÃO OBSERVAÇÕES


SIM NÃO
CHAPISCO Liberação Visual
Desagregação ao Toque
SUBSTRATO Aderência (Som Cavo)
Fissuras
Planeza
ARGAMASSA Homogeneidade da Mistura
COLANTE Tempo de Descanso
Tempo em Aberto
Tempo de Utilização
PLACAS Limpeza do Engobe
CERÂMICAS Seca
REVESTIMENTO Preenchimento do Tardoz
Alinhamento das Juntas
Planeza
REJUNTE Homogeneidade da Mistura
Uniformidade de Cor
Pontos falhos e Fissuras
Existência de Vazios

88
REVESTIMENTO
EXTERNO
ETAPA 12

ETAPA: 12
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

89
12.00.00 - REVESTIMENTOS EXTERNOS

 Previamente a execução de qualquer serviço de revestimento externo, em obras verticais, alguns cuidados
devem ser tomados tais como descrevemos a seguir:

1. Efetuar o tamponamento dos furos dos blocos de vedação (cerâmico ou cimento), voltados para o exterior,
bem como qualquer outro tipo de abertura que posteriormente receba revestimento final.
2. Este tamponamento será executado com argamassa do reboco/emboço externo.
3. Em todas as fases do revestimento externo (chapisco, emboço e reboco) a superfície a ser revestida deverá
ser levemente molhada, caso a temperatura do substrato esteja elevada ou com insolação direta.
4. Colocação de tela galvanizada (fio 24 malha ½”) ou tela em polietileno, aplicada após o chapisco, e
obedecerá as recomendações de projeto específico. Caso não exista um projeto, seguir as seguintes
recomendações:
a) Encontro da marcação de alvenaria com a viga.
b) Vigas que servem de apoio para platibanda.

Cinta de
30 cm borda

Platibandas

Tela
galvanizada
Vigas normais
ou semi-
invertidas

Argamassa de
regularização

c) Em superfícies verticais, colocar a tela em todo o pilar ultrapassando 20cm para cada lado.
d) Nas vigas em balanço que servem de apoio para alvenarias.
e) Na fachada, nos vãos de ventilação para os halls, varandas.

90
Alvenaria 20 cm

Laje
Tela
galvanizada

Região de
encunhamento Argamassa de
regularização

2 Colocação de tela em poliéster interna e externamente, como reforço nas janelas de fachada.

Alvenaria

Tela de Vão da janela


Poliéster 20 cm

20 cm

20 cm 20 cm

Esta tela deverá ser fixada à alvenaria, antes da aplicação do chapisco, utilizando argamassa 1: 3 (água :
cimento) com a adição de aditivo de aderência ( Bianco ) na proporção indicada pelo fabricante.

12.01.00 - CHAPISCO EXTERNO

. Condições para o início do serviço:


- As instalações elétricas e hidráulicas que interferem na fachada devem estar concluídas e
testadas.
- A alvenaria deve estar fixada pelo lado externo (preenchimento do espaço superior deixado entre
a alvenaria e a estrutura).
- Os reforços com tela de poliéster devem estar concluídos.

91
 Sobre todas as paredes externas destinadas a receber emboço/reboco, será aplicado chapisco com
argamassa 1:3 (cimento e areia grossa). Previamente a aplicação do chapisco, a superfície deve ser
levemente umedecida. A argamassa do chapisco não poderá conter aditivos hidrofugantes, pois estes,
fecham os poros do revestimento, dificultando a aderência das camadas subsequentes.
 No caso das superfícies estruturais que receberão chapisco, a limpeza da estrutura e a cura do chapisco
tornam-se vitais para o bom desempenho da aderência nestas áreas.

 Execução do chapisco:

. Promover a limpeza das bases, alvenaria e estrutura, de modo que sejam removidos quaisquer materiais e
substâncias (poeiras, fuligens, bolor, eflorescências, desmoldantes e outros) que possam prejudicar a
aderência. A limpeza pode ser executada com vassoura de piaçava seguida, se necessário, da lavagem da
base. Algumas situações necessitam de procedimentos específicos, a saber:
- Desmoldantes: lavagem com auxílio de escova de aço.
- Pregos e arames: deverão ser removidos. Caso contrário, devem ser cortados e tratados com
tinta anticorrosiva.
- Falhas de concretagem: devem ser corrigidas.

. Aspergir água com brocha, tomando-se cuidado para não saturar a superfície.
Caso a base esteja saturada, deve-se aguardar a sua secagem para o início dos serviços;

. A aplicação do chapisco, na alvenaria, deve ser feita de modo a cobri-la parcialmente, de forma não contínua
e irregular. Em regiões de concreto, a cobertura da base deve ser contínua.

. Espessura: aplicar em espessura necessária de modo a garantir alta rugosidade;

. Cura: o chapisco deverá ser curado, por aspersão de água após 24 horas da aplicação e durante 2 vezes ao
longo do dia;

. Não aplicar o chapisco com temperatura do substrato elevada, nem com insolação direta (criar proteção).

. Tempo de secagem: 2 a 3 dias. Não poderá apresentar desagregação ao toque.

12.02.00 - REBOCO EXTERNO

 Condições para o início do serviço:


- A estrutura, as alvenarias e o encunhamento devem estar concluídos há, pelo menos, 14 dias.
- O chapisco deve estar concluído há pelo menos 2 dias.
- As taliscas devem estar fixadas com a mesma argamassa a ser utilizada no emboço.

 Nos trechos em que foi executado reforço com tela de poliéster deverá ser executada ponte de aderência
com uma mistura de cimento e resina promotora de aderência. Esta ponte de aderência deve ser aplicada
sobre a tela de poliéster, instantes antes da aplicação da argamassa de regularização (emboço / reboco), de
modo que ainda esteja úmida neste momento. A mistura deve ser feita na proporção de 1:3 (cimento : areia),
devendo a resina ser diluída anteriormente, na água de amassamento, conforme quadro a seguir, ou
determinação do fabricante.

Resina Acrílica Proporção resina : água


Bianco 1:2
Fachacril 1:4

92
Esta ponte de aderência substitui o chapisco nestas regiões em que foi feito o reforço com tela de poliéster.
 O reboco externo será aplicado em fachadas com acabamento final à base de textura. Terá superfície lisa e
esponjada, livre de imperfeições de reentrâncias, saliências, arestamento de cantos etc.
 A argamassa, a ser utilizada, será no traço 1:1:7 (cimento, cal e areia grossa).
 Previamente à execução do reboco, serão distribuídos todos os prumos e níveis das fachadas, sendo
anotados andar por andar, em planilha a parte, todas as informações de emestramento, para determinação
da espessura do revestimento a ser adotado.
 Tempo de maturação de 30 dias para aplicação do sistema de pintura.
 Promover a limpeza da base de modo a remover quaisquer poeiras ou substâncias que possam prejudicar a
aderência.
 Avaliar a espessura da argamassa ao longo da fachada de modo a se determinar as espessuras mínimas e
máximas ocorridas:
- Espessura mínima: 20 mm.
- Espessura recomendada: 20 mm a 40 mm
- Espessuras maiores que 40 mm: executar em camadas de 20 mm, no mesmo traço, segundo os
procedimentos a seguir:
. Chapar a primeira camada, alisando com a colher de pedreiro apenas o necessário para
desfazer as conchas
. Após o tempo necessário para a argamassa “puxar”, chapar a segunda camada,
executando o acabamento final
- Se for necessária outra camada (espessura total > 60 mm) esta deverá ser feita no dia seguinte,
devendo ser armada com tela galvanizada (fio 24 e malha 1/2”).

12.03.00 - EMBOÇO EXTERNO

 Adotar os mesmos procedimentos do reboco externo

 O emboço externo será aplicado em fachadas com acabamento final em cerâmica, porcelanato ou pastilha.
 Terá superfície plana e áspera e será executado com argamassa no traço 1:1:7 (cimento, cal e areia grossa).
 A execução do emboço obedecerá os mesmos cuidados de prumos, níveis, emestramentos para o reboco
externo.
 Tempo de maturação: aguardar, pelo menos, 15 dias para o início do assentamento das placas de
revestimento.
 Promover a limpeza da base de modo a remover quaisquer poeiras ou substâncias que possam prejudicar a
aderência.
 Avaliar a espessura da argamassa ao longo da fachada de modo a se determinar as espessuras mínimas e
máximas ocorridas:
- Espessura mínima: 20 mm.
- Espessura recomendada: 20 mm a 40 mm
- Espessuras maiores que 40 mm: executar em camadas de 20 mm, no mesmo traço, segundo os
procedimentos a seguir:
. Chapar a primeira camada, alisando com a colher de pedreiro apenas o necessário para
desfazer as conchas
. Após o tempo necessário para a argamassa “puxar”, chapar a segunda camada,
executando o acabamento final
- Se for necessária outra camada (espessura total > 60 mm) esta deverá ser feita no dia seguinte,
devendo ser armada com tela galvanizada (fio 24 e malha 1/2”).

12.04.00 - CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA

 Serão aplicados conforme paginação definida em projeto específico.


93
 No projeto de paginação será definido o modo de assentamento ( horizontal, vertical, misto).
 Para garantir uma execução fiel ao projeto de paginação, inicialmente será executado um ponteamento
horizontal nos níveis limites, superior e inferior de cada pano de fachada.
 Neste ponteamento deve-se ajustar a junta entre cerâmicas. A seguir serão arreados arames de prumo
No.14 a cada 0,60m no caso de cerâmica em panos curvos; 1,00m nos demais locais com cerâmica e a
cada 2,00m no reboco. O ponteamento na vertical será executado em cada pavimento, a medida que o
balancim for descendo pelo profissional que estiver aplicando o revestimento, antes da aplicação do pano.
 Para garantir o perfeito alinhamento das juntas horizontais entre as fiadas de ponteamento, serão colocadas
linhas de nylon a cada 2 fiadas.
 No assentamento do revestimento cerâmico devem ser observados os seguintes aspectos:
* O assentamento da cerâmica 10 cm x 10 cm deverá ser executado utilizando-se Argamassa
Colante Tipo AC II ou AC III, aplicada com desempenadeira denteada de dimensões 8 mm x 8
mm x 8 mm em camada única (argamassa aplicada apenas no emboço).
* O assentamento de cerâmica 20 x 20 cm ou de dimensões superiores deverá ser executado
utilizando-se Argamassa Colante Tipo AC III ou AC III-E, aplicada com desempenadeira denteada
de dimensões 8 mm x 8 mm x 8 mm em dupla camada (argamassa colante aplicada no emboço e
no verso da placa).
* O assentamento de porcelanato 30 x 30 cm ou de dimensões superiores deverá ser executado
utilizando-se Argamassa Colante Ligamax Carga Mineral e Aditivo Adimax Premium ou similares
(argamassas bicomponentes), aplicada com desempenadeira dentada de dimensões 8 mm x 8
mm x 8 mm em dupla camada (argamassa colante aplicada no emboço e no verso da placa).
* O assentamento de pastilha deverá ser executado utilizando-se Argamassa Colante Tipo AC III,
aplicada com desempenadeira denteada de dimensões 8 mm x 8 mm x 8 mm em dupla camada
(argamassa colante aplicada no emboço e no verso da placa).
* As argamassas colantes devem atender aos requisitos da NBR 14081/98.
* Deverão ser verificadas as dimensões das garras presentes no verso da placa. Caso estas
apresentem altura superior a 1 mm, deverão ser previamente preenchidas, instantes antes do
assentamento.
* Observar a eventual presença de engobe pulverulento(resíduo da fabricação) no verso da placa.
Caso ele esteja presente, deverá ser completamente removido através de escovação enérgica ou
lavagem, se necessário. Neste caso, as peças deverão estar completamente secas no instante
do assentamento.
* Após o assentamento da pastilha, aguardar um intervalo de 1 a 2 horas (verificar recomendação
do fabricante), o papel deverá ser removido através da aplicação de uma mistura de água e soda
cáustica, na proporção 1:15 (soda cáustica : água), com auxílio de uma brocha, molhando o
papel. Não utilizar ácidos e promover a limpeza das juntas.
* Mistura mecânica da argamassa colante, para controle do tempo de mistura, quantidade de água
adicionada, teor de ar incorporado e homogeneização da massa ;
* Utilizar caixote estanque, preferencialmente plástico;
* Respeitar o tempo de repouso da argamassa após mistura. Caso não haja indicação na
embalagem do produto, aguardar, pelo menos, 10 minutos;
* Promover a limpeza do emboço, com vassoura, fazendo uma remoção do material desagregado;
* Abrir a argamassa no emboço com o lado liso da desempenadeira e, em seguida, filetar a
argamassa, mantendo a regularidade dos cordões;
* Aplicar a argamassa colante no verso da placa na situação em que é necessário (peças com
dimensões maiores que 15x15cm);
* Assentar a placa de revestimento com extravasamento total dos cordões com leve movimento de
vai e vem perpendiculares a eles. A seguir, bater cuidadosamente a peça de modo a se garantir
100% de preenchimento do tardoz;
* Promover a raspagem da região entre as juntas, retirando o excesso da argamassa colante;

94
* A argamassa preparada deverá ser utilizada em um intervalo máximo de 1,5 horas, não sendo
permitido acrescentar água neste intervalo;
* É imprescindível o controle do tempo em aberto da argamassa colante (tempo que a argamassa
poderá ficar estendida no emboço sem perda das suas propriedades adesivas).
* A ocorrência de uma das seguintes situações indica tempo em aberto excedido:

- Tocar a argamassa colante com os dedos sem sujá-los


- Formação de película esbranquiçada na superfície da argamassa
- O arrancamento de placa recém assentada e a não verificação de esmagamento dos cordões.

 Desta forma, os panos de argamassa colante a serem abertos não deverão exceder 0,25 m 2, sendo que
conforme a temperatura e incidência de ventos, o tempo em aberto é inferior a 5 minutos.
 Observações:
 Sob condições de forte insolação e ventos, o emboço poderá ser umedecido antes da aplicação da
argamassa colante;
 Controlar o desgaste dos dentes das desempenadeiras denteadas a cada 5 dias. Desempenadeira com
desgaste superior a 1 mm deverá ser substituída ou ter os dentes refeitos;
 A aplicação do revestimento cerâmico será posterior a cura total do emboço (15 dias).
 Após a aplicação de cada “pano” diário de cerâmica, o fachadeiro deverá fazer a limpeza completa das
peças assentadas bem como remover as rebarbas de argamassa entre as juntas, de forma a permitir uma
perfeita execução do rejuntamento em fase posterior.

12.05.00 - REJUNTAMENTO DE CERÂMICA/PORCELANATO/PASTILHA

 São os espaçamentos entre as peças de revestimento cerâmico, porcelanato e pastilha.

 Início: No mínimo 3 dias após o assentamento do revestimento;


 Dimensão:  5 mm
 Preenchimento: rejunte flexível, com características de impermeabilidade (absorção de água inferior a 8%),
resistência e antifungos.
 Em se tratando do porcelanato é necessária a garantia do fabricante quanto à aderência do rejuntamento à
placa de revestimento, bem como quanto ao não manchamento.
 O porcelanato por ser muito poroso (em sua superfície de acabamento) promove uma absorção de pigmento
em quantidade maior que as peças cerâmicas, recomenda-se a utilização de rejunte com cores claras e com
pouca concentração de resina acrílica.
 Não é recomendada a utilização de argamassas de rejuntamento de cores escuras, na medida em que elas
apresentam descoloração com o tempo.
 Devido a porosidade do porcelanato deve-se tomar cuidado especial com relação a limpeza das peças, tanto
quando da sua aplicação como no rejuntamento.
 Limpeza das juntas, removendo resíduos de argamassa colante e partículas soltas;
 Preparar o material de rejuntamento com os mesmos cuidados da argamassa colante (mistura mecânica,
quantidade de água recomendada pelo fabricante e descanso, se necessário);
 Aplicar o rejunte com desempenadeira de neoprene e fazer o acabamento com mangueira de plástico ou
similar, de modo a obter um rejunte íntegro, sem pontos falhos e com uniformidade de cor;
 Logo após o rejuntamento, proceder a limpeza do excesso de material sobre a peça de revestimento com um
pano úmido ou estopa.

 Para a limpeza do rejuntamento em especial, passar esponja seca para tirar excesso de rejunte na peça, a
adição de água neste momento pode causar reação química na peça e ocasionar manchas.

95
12.06.00 – JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO

 São especificadas para promover a liberdade total de todo o pano de fachada.


. Dimensões e Preenchimento:
- Região da Cerâmica/Porcelanato: 6 a 15 mm
- Região do Emboço 15 mm

Placa de
revestimento

Argamassa de
regularização
Estrutura de
concreto 15 mm

Região de
encunhamento 6 a 15 mm

Alvenaria

Argamassa de
regularização

Estrutura de
concreto Placa de revestimento

Região de
encunhamento Mastique

Apoio
Flexível
Alvenaria

Apoio Flexível: Tarucel


Mastique: selante de silicone (cura neutra) ou à
base de poliuretano. Silicones são passíveis de
ocorrência de manchamento

96
 Posição:
- Juntas Horizontais:
Na borda inferior da viga, na região do encunhamento, em todos os pavimentos e Casa de
Máquinas/Caixa d’água, conforme posições anotadas em projeto complementar.

12.07.00 – JUNTA DE LIBERDADE

 São juntas especificadas para promover a liberdade do material de revestimento .

. Dimensão: 5 mm
. Posição:
- Juntas Verticais:
. No alinhamento das janelas, na transição entre os revestimentos cerâmicos e em textura que
ocorrerem.
. Nos revestimentos cerâmicos, na platibanda da coberta e/ou varandas, a cada 2 m,
preferencialmente no alinhamento dos pilaretes.

 Detalhe do Preenchimento:
Emboço

Emboço
Base

Base
cerâmica

Textura
Placa
Fita crepe

Fita crepe
Mastique

Mastique
revestimento
Placa de

Mastique: selante a base de poliuretano.


97
12.08.00 – JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO

 São juntas localizadas nos cantos verticais e nas mudanças de direção do revestimento cerâmico.

. Dimensão: 5 mm
. Preenchimento: mastique (conforme recomendações anteriores)
. Localização: nas faces a 90º internas e externas e demais mudanças de direção do revestimento.

 Detalhes: Mastique

- Quinas a 90º: Placa de


revestimento
Fita crepe

- Face a 90º Externa -


Emboço

- Face a 90º Interna -

Placa de revestimento

Emboço Mastique

Fita crepe

OBS: Preenchimento das Juntas de Movimentação/Liberdade/Dessolidarização - Apoio flexível/Mastique:


. Remover completamente resíduos de argamassa colante e partículas soltas preparando a junta para o
recebimento do apoio flexível e do mastique (não adere em superfícies com contaminação e umidade);
. Proteger as bordas das peças com fita adesiva antes do uso do selante e mantê-las por um intervalo de, no
mínimo 4 horas, após a aplicação do produto;

Colocar o fundo da junta, fita crepe ou apoio flexível. Em se tratando do apoio flexível, ele deve ser colocado sob
pressão de modo que fique adequadamente posicionado. No seu posicionamento deve-se garantir que o
coeficiente de forma (relação do entre comprimento : profundidade) seja respeitado conforme indicação do
fabricante.
Comprimento
Mastique

Profundidade

Sistema de
revestimento

Apoio flexível
colocado sob pressão

98
. Cortar o cartucho do selante em ângulo de 45º na medida exata da junta;
. Em juntas verticais, aplicar de baixo para cima;
. Efetuar o acabamento com espátula ou com o próprio dedo protegido por luva de borracha;
. Proceder, se necessário, a limpeza das bordas das juntas para remoção de quaisquer excessos do selante.

12.09.00 - OBSERVAÇÕES GERAIS

3. Estrutura dos balancins: serão confeccionados com chapa de zinco galvanizada 18, linha 4”x 2”, tábua
taipá, e tela de nylon com largura de 1m..

4. Fixação dos balancins: serão fixados em trilhos metálicos TR-32 na coberta, com cabo de aço 3/8”,
amarrados nos trec-trec duplos.

5. Ferramentas dos pedreiros: Arame galvanizado 14, brocha retangular, desempenadeira de aço dentada,
esponja 7cm, desempenadeira de neoprene, régua de alumínio 2”x1”, escova de aço, tesoura para cortar
tela, espátula 4” e masseira.

6. Segurança dos pedreiros: com corda de nylon 5/8” fixados nos cintos de segurança tipo pára-quedista.

7. Proteção da fachada: será feita uma proteção com tela de nylon azul fixada com cabo de aço 5/16”.

12.10.00 - SEQUÊNCIA DE VIAGENS DAS BALANÇAS NA FACHADA

1.
Tamponamento dos buracos, acunhamento, limpeza (escovação da estrutura) e
chapisco.
2. Reboco/Emboço c/ telamento e véu de poliéster.
OBS: o véu de poliéster deverá ser fixado com argamassa 1:3 com adição de aditivo de
aderência na proporção indicada pelo fabricante.
3.
Sobe sem realizar serviço

4.
Assentamento do revestimento (cerâmica/porcelanato/pastilha).

5.
Rejuntamento.

6.
Limpeza e colocação do mastique e apoios flexíveis nas juntas.

99
12.11.00 - REQUISITOS DE LIBERAÇÃO E CONTROLE DAS CAMADAS CONSTITUINTES DO
SISTEMA DE REVESTIMENTO:

CAMADA CARACTERÍSTICAS
Chapisco . Liberação visual
. Não apresentar desagregação ao toque
Emboço . Aderência: verificar falha de aderência pela presença de som cavo em
ensaio de percussão ao toque (avaliar 1 m 2 para cada 100 m2). Recomenda-
se a execução de um lote de ensaio de resistência de aderência à tração em
cada 1000 m2 para avaliar quantitativamente a aderência. Os valores obtidos
devem ser superiores a 0,3 MPa.
. Fissuras: análise visual da quantidade de fissuras. Avaliar 1 m 2 para cada
100 m2, sendo admissível 3 fissuras/ m2.
. Planeza: o desvio da planeza da superfície do emboço não deve ser maior
que 3 mm em relação a uma régua de 2 metros.
Argamassa colante . Homogeneidade da mistura e ausência de grumos.
. Controle do tempo de descanso.
. Controle do tempo em aberto.
. Controle do tempo de utilização.
Revestimento . Controle do preenchimento do tardoz (100% impregnado com argamassa
colante).
. Alinhamento da juntas: não deve haver afastamento maior que 1 mm entre
as bordas das placas cerâmicas e a borda de uma régua de 2 metros.
. Planeza: irregularidades graduais não devem superar 3 mm em uma régua
de 2 metros e ressaltos entre uma placa e outra não devem ser maiores que
1 mm.
. Aderência: verificar falha de aderência pela presença de som cavo, por
percussão ao toque. Recomenda-se a execução de ensaio de resistência de
aderência a tração a cada 1000 m 2 para avaliar quantitativamente a
aderência.
Rejunte . Homogeneidade da mistura e ausência de grumos.
. Controle do tempo de descanso.
. Uniformidade de cor.
. Presença de pontos falhos e fissuras.
. Falha de aderência às bordas e existência de vazios.

100
12.12.00 – ACOMPANHAMENTO DA FACHADA
Data: / / .
CONSTRUTORA

OBRA Fachada: .
ENDEREÇO

RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DA VISITA

TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA VISITA

CAMADA CONDIÇÕES ACEITAÇÃO OBSERVAÇÕES


SIM NÃO
CHAPISCO Liberação Visual
Desagregação ao Toque
EMBOÇO Aderência (Som Cavo)
Fissuras
Planeza
ARGAMASSA Homogeneidade da Mistura
COLANTE Tempo de Descanso
Tempo em Aberto
Tempo de Utilização
PLACAS Limpeza do Engobe
CERÂMICAS Seca
REVESTIMENTO Preenchimento do Tardoz
Alinhamento das Juntas
Planeza
REJUNTE Homogeneidade da Mistura
Uniformidade de Cor
Pontos falhos e Fissuras
Existência de Vazios
MASTIQUE Limpeza
Seco
Aplicação

101
TRATAMENTOS
ETAPA 13

ETAPA: 13
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

102
13.00.00 - TRATAMENTOS

 Previamente a execução dos serviços, deverá ser executado projeto específico, ressaltando, em detalhes, os
reforços.
 Os serviços previstos deverão ser realizados harmonizando-se estrita e integralmente com os objetivos e
conceitos de engenharia, sejam eles os aspectos funcionais, técnicos ou econômicos, para que a obra
executada seja uma concretização fiel do projeto como um todo.
 A mão-de-obra a ser empregada será por empresa especializada.
 Durante a realização da impermeabilização será estritamente vedada a passagem, no local dos trabalhos, de
pessoas ou operários estranhos àqueles serviços.

SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

 A escolha e dimensionamento da impermeabilização será previamente analisada.


 Os sistemas de impermeabilização podem ocorrer das seguintes formas:

1. SISTEMA com manta asfáltica 3mm c/ véu poliéster – utilizado em áreas descobertas e reservatórios.
2. SISTEMA com manta asfáltica 4mm c/ véu poliéster – utilizado em áreas descobertas c/ tráfego de
veículos.
3. SISTEMA de manta asfáltica c/ fibra de vidro mínimo 2mm – utilizado em áreas cobertas ( wc’s, cozinhas, a.
serviço, varandas ).

ESQUEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO

 Para a impermeabilização ocorrer de forma segura e correta é preciso que seja seguida, rigorosamente, a
ordem de serviços de um esquema de impermeabilização:

1- Execução do cimentado de regularização


2- Aplicação de emulsão asfáltica (imprimação) – aguardar a cura de 21 dias do cimentado de regularização
3- Aplicação da manta asfáltica
4- Teste de estanqueidade da área impermeabilizada – no mínimo de 24 horas
5- Execução do cimentado de proteção mecânica.

13.01.00 - CIMENTADO DE REGULARIZAÇÃO

1. Regularização para os sistemas de impermeabilização.


 Toda superfície a ser impermeabilizada receberá um cimentado para regularização, no traço 1:4 de cimento
e areia grossa peneirada, sem uso de aditivo hidrofugante, conforme dosagem da tabela de traços
 Todos os cantos e arestas serão arredondados.
 As instalações hidráulicas deverão estar rigidamente fixadas e outras instalações (gás, elétrica), nunca
poderão ficar salientes na regularização, ficando sempre embutidas e recobertas.
 Deverá existir um caimento mínimo de 1% em direção aos coletores de água. O caimento deve iniciar a partir
das extremidades do ambiente para os pontos de drenagem, de forma a propiciar melhor acabamento nos
encontros de piso com a parede.
 Nos contornos e encontros do piso com as paredes ou muretas a regularização deverá subir 30cm acima do
nível da laje.
 A regularização deverá avançar 30cm além do vão das portas para áreas não molhadas.
 Na região dos pontos de esgoto (drenos, vaso, etc.), deverá ser rebaixada, de tal forma que propicie a
colocação de duas camadas de manta (reforço) e não prejudique o nível para o caimento. A área
recomendada para o rebaixo deverá ser de um quadrado com 20x20cm a contar do eixo do ponto do esgoto.

103
 Nas paredes de subsolo que não tem acesso externo: deve-se regularizar internamente com uma
argamassa no traço 1:5:1 de cimento, areia grossa peneirada e areia vermelha. Arrematar com atenção os
encontros de alvenaria com pilares e cintas de concreto, sempre arredondando os cantos vivos.
 Nas paredes de subsolo com acesso externo ou Muro de arrimo: deverá ser utilizado um reboco no
traço 1:5 com uma aplicação posterior de 3Kg por m 2 de Sika top 107.

13.02.00 - IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTAS

 Após regularização descrita anteriormente, proceder uma limpeza na área retirando restos de agregados ou
outros materiais que dificultem uma aderência da impermeabilização no substrato.
 Ambiente limpo, aplica-se então, a emulsão asfáltica (imprimação). Esperar no mínimo 1 hora para que a
secagem do produto aconteça.
 Após produto totalmente seco, o local já está preparado para receber a manta asfáltica, que deverá ser
aplicada sob ação de calor (uso de maçarico).
ATENÇÃO: na impermeabilização em locais como ralos e orifícios de sanitários, deve-se fazer um reforço com
a própria manta (manta dupla e observar as viradas na tubulação)
 A impermeabilização com manta deverá ser rigorosamente fiscalizada observando-se sempre alguns
aspectos importantes tais como:
1. O traspasse de junção da manta será de 10cm.
2. As emendas das mantas deverão estar perfeitamente aderidas uma nas outras.
3. A colocação da manta deverá começar pelas partes mais baixas da regularização (drenos).
4. No caso de existir junta de dilatação térmica esta deverá funcionar como divisor de águas.

13.03.00 - TESTES DE ESTANQUEIDADE

 Após a execução da impermeabilização deverá ser realizado um teste de estanqueidade, de no mínimo 24


hs, nas áreas impermeabilizadas.
 Este teste é indispensável para liberação das próximas etapas e a sua execução será acompanhada pela
fiscalização para as devidas correções, se for o caso.

13.04.00 - SILICONE EM ESQUADRIAS

 Será aplicado silicone em tubo com uso de pistola recomendada pelo fabricante, formando um cordão
triangular de 1cm de lado.
 Receberão este tipo de proteção todas as esquadrias externas que dão diretamente para a fachada (sem
proteção) ou que ficam recuadas (com proteção).
 Para o primeiro caso será aplicado externamente o cordão em todo o contorno da esquadria e internamente
apenas na ligação com o peitoril, e no segundo caso somente na ligação com o peitoril interno e
externamente.
 Previamente a colocação do silicone deverão ser perfeitamente limpos com estopa os locais de aplicação
(perfis de alumínio, cerâmica ou peitoris) de forma a garantir uma aderência completa.
 Este serviço deverá ser executado pela firma da montagem de esquadrias.

13.05.00 - JUNTAS DE DILATAÇÃO ESTRUTURAL

 As juntas de dilatação serão objeto de detalhe específico com prévio estudo.

104
PINTURA
ETAPA 14

ETAPA: 14
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

105
14.00.00 - PINTURA

14.01.00 – SISTEMA DE PINTURA PARA ACABAMENTO FINAL EM LATEX PVA

14.01.01 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

1. GESSO (PLACA/PASTA) - Aplicar fundo preparador de parede (acrílico) em 1 demão diluído em solvente tipo
aguarraz, na proporção 1:1, tomando-se o cuidado com a concentração do fundo preparador, para que o
mesmo não deixe a superfície “brilhante”. De preferência, deve-se aplicar um trecho e verificar se a
superfície encontra-se fosca, caso contrário, aumentar a quantidade de diluente até se chegar no ponto
desejado. No caso da superfície se encontrar “brilhante”, proceder lixamento da superfície e adequar a
proporção até que a mesma não cause este efeito.
OBS: O gesso deve ter sido concluído no mínimo há 30 dias.
Não executar pintura sobre gesso em dias de chuva.

2. REBOCO/GESSO ACARTONADO – Aplicar selador base PVA ou acrílico em 1 demão diluído com 15% de
água

14.01.02 – APLICAÇÃO DE PINTURA LATEX PVA

 Aplicar massa corrida PVA em 2 demãos em camadas finas e pressionadas. Esperar secagem mínima de 4
horas em cada demão para proceder lixamento.
 Lixar para promover aderência da tinta de acabamento e retirar os “soltos” com escovação da superfície.
 Aplicar pintura de acabamento Látex PVA, diluído com água, na proporção 10 a 30%(30% quando 1 a demão
e 10% para 2a demão).
 No caso de banheiros, varandas e locais passíveis de umidade, deve-se adotar por uma tinta de acabamento
final Látex Acrílico devendo ser aplicado em 3 demãos, diluído com água na proporção de 20 a 30%(30%
quando 1a e 20% para 2a demão e 3a demão, se for necessário).

OBS: Nos locais com acabamento final na cor Grafite, misturar as cores branco neve e preto, na proporção 1:2, respectivamente.

14.02.00 – SISTEMA DE PINTURA PARA ACABAMENTO FINAL EM LATEX ACRÍLICO

14.02.01 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

1. GESSO (PLACA/PASTA) - Aplicar fundo preparador de parede (acrílico) em 1 demão diluído em solvente tipo
aguarraz, na proporção 1:1, tomando-se o cuidado com a concentração do fundo preparador, para que o
mesmo não deixe a superfície “brilhante”. De preferência, deve-se aplicar um trecho e verificar se a
superfície encontra-se fosca, caso contrário, aumentar a quantidade de diluente até se chegar no ponto
desejado. No caso da superfície se encontrar “brilhante”, proceder lixamento da superfície e adequar a
proporção até que a mesma não cause este efeito.
OBS: O gesso deve ter sido concluído por no mínimo 30 dias.

2. REBOCO / GESSO ACARTONADO – Aplicar selador acrílico em 1 demão diluído com 15% de água.

14.02.02 - APLICAÇÃO DE PINTURA LATEX ACRÍLICO

A) ÁREAS INTERNAS
 Aplicar massa corrida PVA em 2 demãos em camadas finas e pressionadas. Esperar secagem mínima de 4
horas em cada demão para proceder lixamento.
 Lixar para promover aderência da tinta de acabamento e retirar os “soltos” com escovação da superfície.
106
 Aplicar pintura de acabamento em 03 demãos de látex acrílico, diluído com água na proporção de 20 a 30%
na cor a ser definido em projeto (a diluição será 30% quando 1 a e 20% para 2a demão).

B) ÁREAS EXTERNAS
 Aplicação de massa acrílica em 02 demãos em camadas finas e pressionadas com secagem mínima de 3
horas entre demãos.
 Lixar para promover aderência e retirar os soltos com escovação da superfície.
 Aplicar pintura de acabamento em 03 demãos de látex acrílico, diluído com água na proporção de 20 a 30%
na cor a ser definido em projeto(a diluição será 30% quando 1 a e 20% para 2a demão).

14.03.00 – SISTEMA DE PINTURA PARA ACABAMENTO FINAL EM TEXTURA ACRÍLICA

14.03.01 - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Lixamento e remoção dos soltos com a escovação da superfície.


 Aplicar 01 demão de textura diluída em 15% em volume com água ou aplicar base de textura em casos onde
o fornecedor já tenha desenvolvido este produto.

14.03.02 - APLICAÇÃO DE TEXTURA ACRÍLICA

 Aplicar a textura com rolo apropriado. A última passagem do rolo deve ser sempre na vertical de cima para
baixo, de modo que as pontas da textura fiquem voltadas para baixo, evitando o acúmulo de poeira e água
(observar o consumo mínimo por m²).
 Para textura em baixo relevo, dilua a textura em 10% (recomendado para área externa - fachadas). Para
textura em alto relevo, não diluir (recomendado para área interna).

14.04.00 – SISTEMA DE PINTURA PARA ACABAMENTO FINAL EM TEXTURIZADO (TEXTURAS


ESPECIAIS)

14.04.01 - PREPERAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Lixamento e remoção dos soltos com a escovação da superfície.


 Aplicar 01 demão de textura diluída em 30% em volume com água ou aplicar base de textura em casos onde
o fornecedor já tenha desenvolvido este produto.

14.04.02 - APLICAÇÃO DE ACABAMENTO FINAL TEXTURIZADO

 O acabamento final dependerá do tipo e modelo de textura a ser utilizada, sendo assim, aplicar de acordo
com a recomendação de cada fabricante ou pela especificação da arquitetura.
 As ferramentas utilizadas para aplicação poderão ser: rolo, desempenadeira e objetos diversos.
 Poderá ser aplicado, dependendo da especificação da arquitetura, um gel envelhecedor, que dará um
acabamento envelhecido à superfície.

14.05.00 – SISTEMA DE PINTURA SOBRE MADEIRA

14.05.01 – PINTURA COM ESMALTE SINTÉTICO

14.05.01.01 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Lixar a superfície manualmente na direção dos veios, para eliminação das fibras e resinas naturais.
 Retirar o pó restante com pano semi-úmido em solvente tipo raz.
107
 Aplicar 01 demão de fundo branco fosco diluído com 10% de solvente tipo raz.
 Aplicar massa óleo, sem diluição para eliminar as imperfeições.
 Lixar novamente e tirar o pó.

14.05.01.02 – APLICAÇÃO DO ESMALTE SINTÉTICO

 Aplicar esmalte sintético (acetinado, fosco ou alto brilho) em 02 demãos, diluído com 10% de solvente tipo
raz.
 Quando da utilização da pistola na aplicação da tinta em esquadrias, deve-se separar local no subsolo para
pintura das portas.

14.05.02 – PINTURA COM VERNIZ

14.05.02.01 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Lixar a superfície manualmente na direção dos veios, para eliminação das fibras e resinas naturais.
 Retirar o pó restante com pano semi-úmido em solvente tipo raz.
 No caso de superfícies internas, aplicar como primeira demão, seladora concentrada para madeira diluída
conforme especificado pelo fabricante.
 No caso de superfícies externas, aplicar como primeira demão o próprio verniz do acabamento final diluído
em solvente tipo raz, na proporção 1:1.
 Lixar novamente e tirar o pó.

14.05.02.02 – APLICAÇÃO DE VERNIZ

 Aplicar em 02 demãos em áreas internas e em 03 ou 04 demãos em áreas externas.

14.06.00 – SISTEMA DE PINTURA SOBRE AÇO CARBONO (FERRO)

14.06.01 – PINTURA ALQUÍDICA – ESMALTE SINTÉTICO

14.06.01.01 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Retirar completamente a carepa de laminação, utilizando lixadeira e escova de aço.


 Emassar os pontos de solda, fechamentos e viradas.
 Aplicação de primer (Zarcoral, zarcão) com diluição em 10% com diluente de uso geral.

14.06.01.02 – APLICAÇÃO DO ESMALTE SINTÉTICO

 Proceder conforme item 14.05.01.02

OBS: Fazer reforço nos pontos de solda e cantos, em cada demão aplicada.

14.06.02 – PINTURA EPÓXI/POLIURETANO

14.06.02.01 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Retirar completamente a carepa de laminação, utilizando lixadeira e escova de aço ou em caso de estruturas
metálicas, fazer a limpeza com jateamento abrasivo padrão SA 21/2 metal quase branco (norma Sueca).
 Emassar os pontos de solda, fechamentos e viradas.

108
 Aplicar, imediatamente após a limpeza, macropoxy zinco alumínio ou Sumastic228 primer epoximastic–
Sumaré (ou similar da marca Internacional), em 01 demão de tal forma que atinja uma película final seca de
120 micrômetros.
 Antes da aplicação final deverá ser reforçado os pontos de soldas e cantos, utilizando trincha.

14.06.02.02 – APLICAÇÃO DE PINTURA INTERMEDIÁRIA – EPOXÍDICA

 Aplicar Sher tile HS BR – Sumaré(ou similar da marca Internacional), em 01 demão diluído com diluente epoxi
na proporção recomendada pelo fabricante, de tal forma que atinja uma película final de 100 micrômetros.
 Antes da aplicação final deverá ser reforçado os pontos de soldas e cantos, utilizando trincha.

14.06.02.03 – APLICAÇÃO DE PINTURA DE ACABAMENTO – POLIURETÂNO

 Aplicar como acabamento Sumatane HS brilhante – Sumaré(ou similar da marca Internacional), em 02


demãos, diluído com diluente poliuretânico na proporção recomendada pelo fabricante, de tal forma que atinja
uma película final seja de 40 micrômetros por demão.
 Poderá ser aplicado um verniz sobre a pintura de acabamento se a especificação da arquitetura, optar por um
acabamento em alto brilho.
OBS: Fazer reforço nos pontos de solda e cantos, em cada demão aplicada.

14.07.00 – PINTURA SOBRE AÇO GALVANIZADO

14.07.01 – PINTURA ALQUÍDICA – ESMALTE SINTÉTICO

14.07.01.01 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Lixar levemente a superfície, de forma a produzir maior aderência da pintura.


 Emassar os pontos de solda, fechamentos e viradas.
 Aplicação de primer para aço galvanizado(tipo galvite) com diluição em 10% com diluente de uso geral.

14.07.01.02 – APLICAÇÃO DO ESMALTE SINTÉTICO

 Aplicar esmalte sintético, em 02 demãos diluído em 10% com solvente tipo raz.
 Dependendo do tipo e padrão de acabamento, a arquitetura poderá sugerir a forma da aplicação da tinta,
podendo ser aplicada com pistola, rolo ou trincha/pincel. Utilizando a pistola para aplicação, se obtém um
melhor acabamento, mas com aumento no consumo do material e cuidados maiores deverão ser tomados
com a limpeza.
OBS: Fazer reforço nos pontos de solda e cantos, em cada demão aplicada.

14.07.02 – PINTURA EPÓXI/POLIURETANO

14.07.02.01 – PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 Lixar levemente a superfície, de forma a produzir maior aderência da pintura.


 Emassar os pontos de solda, fechamentos e viradas.
 Aplicar Sumadur SP 530 – Sumaré(ou similar da marca Internacional), em 01 demão de tal forma que atinja
uma película final seca de 25 micrômetros.

14.07.02.02 – APLICAÇÃO DE PINTURA INTERMEDIÁRIA – EPOXÍDICA

 Aplicar Sher tile HS BR – Sumaré(ou similar da marca Internacional), em 01 demão diluído com diluente epoxi
na proporção recomendada pelo fabricante, de tal forma que atinja uma película final de 100 micrômetros.
109
14.07.02.03 – APLICAÇÃO DE PINTURA DE ACABAMENTO – POLIURETANO

 Aplicar como acabamento Sumatane HS brilhante – Sumaré(ou similar da marca Internacional), em 02


demãos, diluído com diluente poliuretânico na proporção recomendada pelo fabricante, de tal forma que atinja
uma película final seja de 40 micrômetros por demão.
 Poderá ser aplicado um verniz sobre a pintura de acabamento se a especificação da arquitetura, optar por um
acabamento em alto brilho.

14.08.00 - CAIAÇÃO

 Será aplicada com brocha em 03 (três) demãos sobre superfícies predeterminadas em projeto.
 Deve ser observado a uniformidade da cobertura final.

14.09.00 – PINTURA SOBRE PISO

14.09.01 - PREPERAÇÃO DA SUPERFÍCIE

 CIMENTADO QUEIMADO – Aplicar ácido muriático diluído a 25% com água e em seguida lavar com bastante
água.
 CIMENTADO – lavar com água e detergente neutro, aguardar a secagem completa para pintar.
 CERÂMICA – Limpar a superfície com pano úmido e secar antes de pintar.
 Após o tratamento de limpeza aplicar, em todos os casos, 01 demão de tinta acrílica recomendada para piso,
que suporte abrasão e resistência química, diluído em 30% com água.

14.09.02 – APLICAÇÃO DA PINTURA

 Aplicar com rolo a 2a demão de tinta acrílica específica para piso diluído com 10% de água.

14.10.00 - SINALIZAÇÃO

 Compreende a pintura de 03 (três) faixas, sendo 01 preta e 02 amarelas com a largura de 25cm cada faixa,
nos pilares dos estacionamentos indicados no projeto. Sinalização feita com tinta Metalatex acrílico rugoso
com quartzo em 02 (duas) demãos.
 A demarcação das vagas de garagem será com faixas amarelas pintada no piso na largura de 10cm, com
tinta própria para piso.

14.11.00 - TRATAMENTO PARA CONCRETO APARENTE

 Inicialmente será executado o lixamento e raspagem da superfície a ser tratada. Antecede a esta operação,
o corte da rebarba de concreto, corte de pontas de ferro, restos de forma etc.
 Após a limpeza da superfície através do lixamento e raspagem será aplicado uma nata de cimento comum e
cimento branco no traço 1:1 e adição de adesivo( bianco ou similar) na proporção indicada pelo fabricante. A
aplicação desta pasta deverá eliminar as imperfeições remanescentes, tais como bicheiras ou furos de
ancoragem de forma.
 Será aplicado um lixamento final para acabamento da superfície.

14.12.00 – SISTEMA DE PINTURA ELETROLÍTICA – PINTURA A PÓ

 Este sistema deverá ser aplicado no telhamento metálico da coberta ou em situações onde se recomenda
este sistema, como, chapas zincadas e alumínio.
110
 Deverá ser executado por empresa especializada e cor definida pela arquitetura.
 No caso de telhas que sofrerão processo de cheia (tratamento termo-acústico) deverão ser primeiramente
pintadas.

14.13.00 – PINTURA DAS TUBULAÇÕES APARENTES

1.0. Tubulação de gás butano:

- Opção 01 - Esmalte sintético alto brilho Duralack Marca Ypiranga, cor Laranja Califórnia-779;
- Opção 02 - Esmalte sintético alto brilho Coralit Marca Coral, cor Laranja-351;

2.0. Tubulação de Esgoto:

- Opção 01 - Esmalte sintético alto brilho Duralack Marca Ypiranga, cor Preto-712;
- Opção 02 - Esmalte sintético alto brilho Coralit Marca Coral, cor Preto-008;

3.0. Tubulação de incêndio:

- Opção 01 - Esmalte sintético alto brilho Duralack Marca Ypiranga, cor Vermelho-762;
- Opção 02 - Esmalte sintético alto brilho Coralit Marca Coral, cor Vermelho-350;

4.0. Tubulação de Água Pluvial:

- Opção 01 - Esmalte sintético alto brilho Duralack Marca Ypiranga, cor Verde Floresta-731;
- Opção 02 - Esmalte sintético alto brilho Coralit Marca Coral, cor Verde Folha-651;

4.0. Tubulação de Água Fria (Água potável):

- Opção 01 - Esmalte sintético alto brilho Duralack Marca Ypiranga, cor Verde Seda-740;
- Opção 02 - Esmalte sintético alto brilho Coralit Marca Coral, cor Verde Nilo-652;

5.0. Eletrodutos:

- Opção 01 - Esmalte sintético alto brilho Duralack Marca Ypiranga, cor Cinza Puro-753;
- Opção 02 - Esmalte sintético alto brilho Coralit Marca Coral, cor Cinza Escuro-019;

111
APARELHOS
ETAPA 15

ETAPA: 15
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

112
15.00.00 - APARELHOS

 Envolve todos os serviços de acabamento tipo metais, louças, luminárias, acabamentos elétricos, central de
interfone, automático de portão, bancadas, tanques e proteção contra incêndio.

15.01.00 – SIFÕES, METAIS E LOUÇAS

1. Sifões
 Serão em pvc cromado nas pias (2”x1.1/2”), tanques (2”x1.1/2”), cubas e lavatórios (1”x1.1/2”).
 Caso haja água quente, os sifões deverão ser metálicos.

2. Válvulas
 Serão em pvc cromado nas cubas e lavatórios.

3. Engates
 Terão 40cm e serão em pvc cromado nas cubas, lavatórios e caixas acopladas.
 Caso haja misturadores os engates serão metálicos flexível.

4. Torneiras, Misturadores e monocomandos


 Deverão obedecer especificação da arquitetura quanto ao tipo e marca.

5. Louças

 Será especificado projeto de arquitetura linha e cor no e obedecerá os critérios de escolha descrito abaixo:
a) lavatório sem coluna, no banheiro de empregada, guarita e zelador.
b) cuba de louça para bancada de granito, nos demais banheiros.
c) bacia sifonada com caixa acoplada nos banheiros sociais e bacia convencional com caixa de descarga
externa nos banheiros de empregada e zelador.

15.02.00 - LUMINÁRIAS

 Os pontos serão indicados no projeto de instalações elétricas de arquitetura ou específico de luminotécnica e


as especificações serão definidas na Arquitetura.
 Serão colocadas nas varandas dos apartamentos e nas áreas comuns, conforme abaixo:
1. Varanda mini-spot preto para lâmpada eletrônica de 15w
2. Hall social e serviço mini-spot branco para lâmpada eletrônica de 15w
3. Escada e antecâmara Arandela tartaruga
4. Estacionamento pilotis e subsolo tubular alumínio preta 1x40W fluorescente
5. Jardins poste tipo Uni-duni e espetos
6. Central de gás e gerador tipo sobrepor a prova de explosão

15.03.00 - ACABAMENTOS ELÉTRICOS

 Os pontos de interruptores, tomadas, campainhas etc. serão definidos no projeto de instalações elétricas e
telefônicas e arquitetura.
 Serão de fabricação Pial, Siemens ou similar.

113
15.04.00 - CENTRAL DE INTERFONE, TV A CABO E AUTOMÁTICO DE PORTÃO.

 Serão executados por firma especializada, mediante contrato.

15.05.00- BANCADAS

1. Em granito com cubas de aço inox na cozinha dos apartamentos.


2. Em granito com cuba de louça nos banheiros dos apartamentos inclusive lavabo e salão de festas.
3. Sua montagem será com a utilização de suportes metálicos descriminado em projeto específico.

15.06.00- TANQUES

 Serão em aço inox ou louça segundo especificação em projeto.

15.07.00 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

 Deverão seguir rigorosamente o projeto aprovado de Proteção contra incêndio.


1. Extintores de incêndio => água pressurizada 10L, CO 2 6kg e pó químico seco 4kg.
2. Sprinkler => nas áreas comuns conforme distribuição no projeto.

114
ELEMENTOS
DECORATIVOS
ETAPA 16

ETAPA: 16
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

115
16.00.00 - ELEMENTOS DECORATIVOS

16.01.00 - FORROS DE GESSO PLACA

 Em placas de 60x60cm justapostas e emassadas, fixadas por pirulitos de gesso, agave e arame de cobre 16
presos em tiros com furo (fincapino longo e pino de ¼”).
 O forro terá acabamento liso e será aplicado nos locais determinados em projeto.
 Nas salas de estar/jantar dos apartamentos serão feitos frisos de gesso em todo o seu perímetro.
 Cuidados especiais devem ser tomados com o nivelamento e a planeza do forro.

16.02.00 - FORROS DE GESSO ACARTONADO

 As placas de gesso acartonado, são compostas por um miolo de gesso e aditivos, envolto por cartão
especial. A soma destes elementos, resistentes a esforços de compressão, o gesso, e tração, o cartão,
resultam em uma superfície de revestimento ideal para acabamento, a qual pode-se pregar, aparafusar,
serrar e trabalhar para confecção de infinitas formas, inclusive superfícies curvas.
 As placas podem ter diferentes espessuras, larguras, comprimento e 3 tipos, para finalidades diferentes:
1. Placa N Normal - Esp.10, 13, 15 e 18mm; Larg. 0.60 e 1.20m; Comp.2.00, 2.40, 2.80 e 3.00m
Borda : rebaixada
2. Placa PPM Resistente à água - Esp. 13 e 15mm; Larg. 1.20m; Comp. 2.50m
Borda : rebaixada
3. Placa PPF Resistente a fogo - Esp. 15mm; Larg. 1.20m; Comp. 2.50m
Borda : rebaixada
 O sistema estruturado de forros utilizando gesso acartonado, é constituído de perfis metálicos longitudinais,
pendurados por tirantes rígidos reguláveis, fixados à laje. Em casos especiais de grandes vãos, os perfis
longitudinais podem ser fixados a estrutura auxiliar, criando um travamento e diminuindo o número de
pendurais necessários.
 O sistema tipo “H” é uma adaptação do sistema estruturado que pode ser utilizado em pequenos vãos.
Corresponde na substituição dos perfis estruturantes pelo sistema tradicional utilizando arame e agave para
a sua fixação.

16.03.00 - CORRIMÃO, GUARDA-CORPO, ESCADA DE MARINHEIRO E GRELHAS.

1. Corrimão
Será executado em tubo de ferro a ser aplicado na escada conforme detalhe no projeto de Arquitetura.

Obs: A figura ao lado ilustra o


corrimão de escada recém
montado, iniciando o
processo de descamação na
carepa de laminação, em
pouco tempo estará apto
para o inicio da aplicação do
sistema de pintura.

2. Guarda-Corpo

O guarda corpo será em ferro, alumínio ou tipo cortina de vidro, conforme detalhe específico no projeto de
arquitetura.
116
3. Escada de Marinheiro
Será executada em tubos de ferro colocada na coberta para acesso à tampa da caixa d'água, para acesso do
platô e para acesso ao barrilete, conforme detalhe específico no projeto de Arquitetura.

4. Grelhas
Serão executadas com cantoneiras de ferro e barra chata, conforme o projeto de arquitetura.

16.04.00 - ARMADORES

Serão de embutir em aço inox do tipo móvel, na quantidade de 02 (dois) na suíte do casal e 03 (três) nos quartos
sociais, ou do tipo fixo, na quantidade de 02 (dois) nos quartos de serviços (empregada e zelador).
Na varanda deverá ser feita uma avaliação para a possibilidade ou não de ter armadores, dependendo da área
ou da existência de pilares.
Os armadores serão assentes com argamassa 1:3 (cimento e areia grossa).

16.05.00 - IDENTIFICAÇÃO

Em plaquetas de PVC de 15 x 8cm nas portas de entrada social e serviço de todos os apartamentos e banheiros
do salão de festas e em plaquetas de 6x3cm nos quadros elétricos.
Nome e número do prédio em formatos e locais definidos no projeto de arquitetura.

117
URBANIZAÇÃO
ETAPA 17

ETAPA: 17
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

118
17.00.00 - URBANIZAÇÃO

17.01.00 - GRADIL DO MURO

 Será executado em conformidade com projeto de Arquitetura.

17.02.00 - JARDINS

 Serão executados conforme projeto paisagístico.

17.03.00 - PLAYGROUND

 Será executado na área destinada ao playground (no térreo), contendo um brinquedo tipo brinquelândia.

17.04.00 – CALÇADA e MEIO-FIO

 Será executada em pedra portuguesa sobre colchão de areia e cimento no traço 1:3, conforme paginação no
projeto de arquitetura e meio fio pre-moldado.
 As pedras serão montadas de forma racional e será rejuntadas com o mesmo traço seco do colchão de
base, molhando e varrendo de forma a calafetar todo vazio entre as pedras.

17.05.00 - PORTARIA, LIXEIRA E MARQUISE

1. Portaria
Conforme projeto de arquitetura.

2. Lixeira
Terá piso e paredes revestidas em cerâmica Cecrisa ou similar e fechamento em esquadria de ferro.

3. Marquise
Conforme projeto de arquitetura.

17.06.00 - PEDRAS DECORATIVAS (SÃO TOME, CARIRI, ARDÓSIA, ETC)

 A aplicação de pedras decorativas na pavimentação será determinada nas especificações e projeto quanto
aos locais, dimensões, desenhos etc.
 Normalmente são recomendadas para áreas de urbanização (borda de piscina, playground etc.).
 O assentamento será com argamassa 1:3 (cimento e areia grossa) com junta apenas o suficiente para
garantir o alinhamento das peças em função da irregularidade de suas dimensões.

119
LIMPEZA
ETAPA 18

ETAPA: 18
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

120
18.00.00 - LIMPEZA

18.01.00 - LIMPEZA PERMANENTE

 Durante execução, a obra será mantida em condições adequadas de limpeza de forma a permitir a boa
execução dos demais serviços.

18.02.00 - DESENTULHO

 Todos os entulhos produzidos na obra serão removidos periodicamente de forma a mantê-la em condições
normais de funcionamento.

18.03.00 - LIMPEZA FINAL

 Todos os pisos, revestimentos, vidros, louças, serão completamente limpos e as instalações testadas e a
unidade entregue em perfeitas condições de uso.
 Para tanto serão usados produtos de limpeza tais como:
1. Utilizar produto desenvolvido especialmente para limpeza de peças cerâmicas ou porcelanatos ou pedras
naturais.
2. Bombril, sabão em pó - para limpeza de tanques, cubas ou outros materiais em aço inox.
 Deve ser evitado o uso de ácidos, mesmo que seja diluído com água.

121
DESPESAS
INDIRETAS
ETAPA 19

ETAPA: 19
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

122
19.00.00 – DESPESAS INDIRETAS
19.01.00 - HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Compreende os serviços executados com características de proteção ao trabalho e de prevenção de acidentes,


tais como:
a) fechamento de poços de elevadores
b) confecção de corrimão provisório de escada
c) confecção de guarda-corpo provisório de proteção
d) confecção de bandeja de proteção de fachada
e) confecção de passarelas de proteção.
f) fechamento da torre de guincho em tela resistente

Obs. A bandeja de proteção da fachada será executada inicialmente no nível do piso do 1 o pavimento tipo e
permanecerá até o fechamento total das paredes externas no nível do platibanda. A segunda bandeja ficará
sempre abaixo do último pavimento em execução no máximo 4 andares quando será remanejada para cima.
Convém alertar para a colocação dos ganchos de ferro de espera da bandeja durante a concretagem dos
pavimentos definidos para recebê-la. As bandejas moveis serão duas sendo executado o remanejamento de
posição para atender ao máximo de 04 andares últimos sem proteção.

19.02.00 - SEGUROS

A critério da Diretoria Técnica poderá ser solicitado a execução de seguros de responsabilidade civil contra
terceiros quando identificado que a obra pelas suas características de localização, vizinhança, natureza e
profundidade do terreno a ser escavado possa representar risco para segurança de terceiros.
Os seguros de risco de engenharia só serão realizados quando de obras contratadas, no caso de exigência
contratual.

19.03.00 - EXAMES MÉDICOS ADMISSIONAL E DEMISSIONAL

Compreende os custos relativos ao pagamento do médico para emissão dos atestados admissionais e
demissionais, exigidos pela DRT.

123
CUSTOS FIXOS
ETAPA 20

ETAPA: 20
Data inicial: 24/06/2010
Data da Revisão:
Revisão No.:

124
20.00.00 – CUSTOS FIXOS

20.01.00 - ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

 A obra será gerenciada por um engenheiro residente que comandará e coordenará uma equipe constituída
no mínimo de:
 01 mestre geral
 01 almoxarife
 01 estagiário

 A equipe acima foi dimensionada tomando-se por base uma obra de porte médio (considerando-se 01 bloco
de edifício com 8.000m2 de área construída).
 Dependendo do porte da obra a equipe poderá ter os quantitativos de pessoal alterados para mais ou para
menos.
 Caberá ao engenheiro responsável coordenar os trabalhos levando em consideração sete pontos
fundamentais:
1- Organização administrativa
2- Cronograma de execução dos serviços
3- Coordenação
4- Administração dos materiais e segurança
5- Qualidade dos serviços
6- Atributos Pessoais
7- Cumplicidade com o planejado

1. Organização Administrativa
Compreende todos os serviços relativos a controles, acompanhamentos, registros, arquivos etc. desenvolvidos
pelos setores: técnico, almoxarifado. Cabe a gerência da obra operacionalizar todas as rotinas administrativas,
acompanhando o seu fiel cumprimento. É importante destacar neste aspecto o espírito de equipe a ser
desenvolvido junto ao pessoal envolvido de forma a manter todos de moral alta com elevado nível de motivação.
O fato mais importante dentro da organização administrativa a ser destacado pela gerência da obra refere-se ao
trabalho de coordenação e harmonia das diversas equipes envolvidas, de forma a evitar possíveis esforços
inúteis ou desentendimentos que levam ao prejuízo do resultado final.

2. Cronograma de Execução dos Serviços


Cabe a gerência da obra semanalmente consultar o cronograma físico da obra para avaliação dos próximos
serviços a serem executados e que disponibilidades de recursos técnicos, materiais e humanos possui para sua
implementação. Feita esta avaliação partirá as providências de forma a obter os recursos necessários em tempo
hábil.
Esta ferramenta é de grande valia para o planejamento de execução dos serviços e as programações das
solicitações de compra e de serviços terceirizados, lembrando que o prazo estipulado para estas aquisições
serão de 15 dias corridos.

3. Coordenação
O engenheiro da obra é o coordenador da aplicação dos insumos materiais e humanos dentro de uma
edificação. O sucesso da gestão destes recursos depende do poder administrativo do engenheiro em coordenar
o dimensionamento das equipes, consumos de materiais e principalmente o ritmo ideal de execução dos
serviços.

125
4. Administração dos Materiais e Segurança
Refere-se ao recebimento, conferência, armazenamento, conservação, distribuição e consumo dos materiais
empregados na obra. Cada um desses itens deverá ser cuidadosamente avaliado de forma a evitar prejuízos por
recebimentos indevidos, falta de conferência, armazenamento inadequado, mal estado de conservação,
distribuição sem critério de quantitativos e consumo além do programado. Todos esses aspectos poderão ser
minimizados pela observação das rotinas inerentes ao almoxarifado e utilização adequada. A Segurança refere-
se ao aspecto físico da obra e controle quanto a roubos, entrada de pessoas não autorizadas, vigilância falha,
etc.

5. Qualidade dos Serviços


Compreende o resultado obtido de modo a reproduzir os projetos com características de serviços bem
executados, bem acabados porém feitos de uma só vez. Não entende-se por qualidade o produto obtido após
várias tentativas frustradas de conseguir um bom acabamento mas sim aquilo que foi gerado sem retrabalho,
consumindo os materiais previstos na especificação, em quantidades compatíveis com o planejamento e a um
custo de mão-de-obra compatível com a tabela de produtividade. A qualidade representará no final o zelo que a
equipe administrativa demonstrou durante a sua atuação para com os trabalhos desempenhados.

6. Atributos Pessoais
Compreende as qualidades, atitudes e desenvolvimento de caráter pessoal não incluídas nas rotinas
administrativas. Representa as ações tomadas ou demonstradas além daquelas de caráter normal, ou seja,
aquilo que a empresa não cobra habitualmente, é o considerado desempenho excepcional. Estão inclusos neste
processo os casos de liderança, formação e desenvolvimento de pessoal, melhoramento das técnicas
construtivas com implantação de novos sistemas, atitudes tomadas em momentos críticos de decisão, etc.

7. Cumplicidade com o planejado


O engenheiro residente deverá manter elo de ligação entre o que foi planejado e o que está sendo executado,
informando índices de consumos e produtividade. Munir a sala técnica com atualizações de
dados do planejamento. Programar financeiramente os gastos mensais com a execução de
serviços (material e mão de obra), juntamente com a sala técnica, utilizando para isso as
informações contidas no cronograma físico. De posse destas informações, sensibilizar toda
equipe para o cumprimento do planejamento.

20.02.00 - MÃO-DE-OBRA DE APOIO

Compreende o pessoal destinado a executar os serviços considerados de apoio tais como: preparo de
argamassa (betoneiros), transporte de materiais (guincheiros e padioleiros), carga e descarga de materiais
(capatazia).

20.03.00 – MANUTENÇÃO PRVENTIVA E CORRETIVA DE EQUIPAMENTOS

Será feito por empresa com responsabilidade legal perante o CREA, está fornecerá ART e suas atribuições será
determinada em contrato. A manutenção preventiva deve ser orientada por check-list (anexo).

126
TABELA DE
PRODUTIVIDADE

Data inicial: 24/06/2010


Data da Revisão:
Revisão No.:

127
SERVIÇO UN PRODUTIVIDADE
MÉDIA
ETAPA 03 – TRABALHOS EM TERRA
Aterro M3 1,000 m3/h/serv
Escavação c/movimento de terra c/ Bob-cat M3 4,760 m3/h/maq
Escavação das estacas brocas #25cm M 1,670 m/h/serv
Escavação Manual (de blocos) M3 0,710 m3/h/serv
Escavação Manual (de valas) M3 0,560 m3/h/serv
Gabarito M 1,330 m/h/carp
Limpeza do terreno (veg.rasteira) M2 13,000 m2/h/serv
Reaterro M3 0,330 m3/h/serv
ETAPA 04 – FUNDAÇÕES
Alvenaria de contenção cintada M2 1,540 m2/h/ped C
Alvenaria de pedra M3 0,250 m3/h/ped C
Alvenaria Dobrada p/contenção do terreno M2 1,520 m2/h/ped C
Armadura das estacas brocas #25cm KG 20,000 kg/h/ferr
Armadura de cintas KG 22,000 kg/h/ferr
Armadura de sapatas e blocos KG 25,000 kg/h/ferr
Arrasamento das estacas de concreto UN 0,350 un/h/serv
Baldrame M3 0,220 m3/h/ped C
Cinta de impermeabilização M3 0,170 m3/h/carp
Colchão de areia grossa M3 0,780 m3/h/serv
Enchimento das estacas brocas #25cm M3 0,500 m3/h/serv
Forma e Desforma das cintas M2 2,000 m2/h/carp
Forma e Desforma de sapatas e blocos M2 2,000 m2/h/carp
Lançamento de concreto de cintas M3 0,840 m3/h/ped C
Lançamento de concreto de sapatas e blocos M3 1,680 m3/h/ped C
ETAPA 05 - ESTRUTURA
Armação KG 21,110 kg/h/ferr
Forma M2 1,600 m2/h/carp
Lançamento de concreto M3 0,100 m3/h/serv
ETAPA 06 - INSTALAÇÕES
Distribuição da instalação elétrica, telefônica e antena - tubos e cxs PT 2,600 ponto/h/(elet+aj)
na parede
Distribuição da instalação hidráulica c/locação dos pontos PT 2,376 ponto/h/(bomb+aj)
e corte na alvenaria
Distribuição da instalação sanitária c/locação dos pontos PT 1,915 ponto/h/(bomb+aj)
e furos na laje
Instalação dos leitos metálicos M 2,022 m/h/(elet+aj)
Prumadas hidro-sanitárias M 13,900 m/h/(bomb+aj)
ETAPA 08 - ELEVAÇÃO
Alvenaria de blocos de concreto M2 1,740 m2/h/ped C
Alvenaria tij. ceram. poço elevador/escada/ante-camara M2 2,110 m2/h/ped C
Alvenaria tij.maciço (chapeamento estacas brocas) M2 1,660 m2/h/ped C
Alvenaria tijolo cerâmico 10cm externa M2 2,500 m2/h/ped C
128
Alvenaria tijolo cerâmico 10cm interna M2 2,600 m2/h/ped C
Alvenaria tijolo cerâmico 10cm p/pequenos vãos M2 2,200 m2/h/ped C
Alvenaria tijolo cerâmico 8cm e 10cm M2 2,020 m2/h/ped C
Aperto c/argamassa - expansor M 14,500 m/h/serv
Aperto c/espuma de poliuretano M m/h/serv
Assentamento de combogós M2 1,210 m2/h/ped C
Confecção blocos de cimento 40x20x12cm UN 9,204 un/h/serv
Confecção vergas(inclue ferro,forma e enchimento) M 1,770 m/h/carp
Marcação e ponteamento da alvenaria M 6,580 m/h/ped C
Portadas UN 0,620 un/h/ped C
ETAPA 09 - COBERTA
Alvenaria de empenas e calhas M2 1,330 m2/h/ped C
Arremates da coberta (beira-e-bica, capote e telha virada) M 5,070 m/h/carp
Madeiramento p/telha cerâmica M2 7,260 m2/h/carp
Madeiramento p/telha fibrocimento ondulada M2 4,440 m2/h/carp
Telhamento p/telha cerâmica M2 15,470 m2/h/carp
Telhamento p/telha fibrocimento ondulada M2 4,440 m2/h/carp
ETAPA 10 - ESQUADRIAS
Assentamento Contra-marco Porta Corta-fogo UN 0,619 un/h/ped B
Assentamento Contra-marco Porta elevadores UN 0,220 un/h/ped B
Assentamento Esquadrias de ferro FL 0,440 fl/h/ped B
Assentamento Porta Corta-fogo UN 0,660 un/h/carp
Chumbamento contra-marco de alumínio em janelas M 1,800 m/h/ped B
Chumbamento contra-marco de alumínio em portas UN 0,660 un/h/ped B
Colocação de alizares (1 lado) JG 4,440 jg/h/carp
Colocação de alizares (ambos os lados) JG 2,220 jg/h/carp
Colocação de forramentos JG 0,800 jg/h/carp
Colocação de forramentos c/espuma de poliuretano JG jg/h/carp
Colocação de portas de madeira de abrir UN 0,440 un/h/carp
Colocação de portas de madeira de abrir c/alizar em ambos os lados UN 0,370 un/h/carp
Colocação de portas de madeira de correr UN 0,220 un/h/carp
ETAPA 11 - REVESTIMENTO INTERNO E PAVIMENTAÇÃO
* REVESTIMENTO INTERNO
Acabamento em contra-marco de aluminio M 1,800 m/h/ped B
Assentamento de Cerâmica 10x10cm parede - facha horizontal M2 1,600 m2/h/ped B
Assentamento de Cerâmica/Porcelanato parede M2 2,410 m2/h/ped B
Assentamento de Cerâmica/Porcelanato piso e parede c/ acabamentos M2 1,700 m2/h/ped B
Assentamento de Porcelanato piso e parede M2 1,540 m2/h/ped A
Cantoneira p/reboco interna M 3,500 m/h/ped C
Chapisco interno M2 14,300 m2/h/serv
Chapisco interno no poço do elevador M2 6,360 m2/h/ped C
Colocação de perfil de alumínio divisor cerâmica/pintura M 5,352 m/h/ped B
Colocação de pingador de alumínio M 2,590 m/h/ped A
Emboço interno da virada da impermeabilização M2 2,600 m2/h/ped C
Emestramento de reboco/emboço interno (mestra inf. e sup.) M2 16,850 m2/h/ped C
Granito c/emboço M2 0,900 m2/h/ped A

129
Ponteamento cerâmico M 3,100 m/h/ped B
Ponteamento de granito M 2,440 m/h/ped A
Reboco do poço elevador (inclue chapisco) M2 2,630 m2/h/ped C
Reboco fundo de viga (l=25cm) M 2,150 m/h/ped B
Reboco fundo de viga c/ pingador M 1,178 m/h/ped B
Reboco/Emboço interno M2 2,700 m2/h/ped C
Rejuntamento cerâmico/porcelanato M2 3,300 m/h/serv A
* RODAPÉ, SOLEIRA, PEITORIL, CHAPIM E PREMOLDADOS
Armação de caixa de ar condicionado UN 1,110 un/h/ferr
Assentamento de chapim premoldado em concreto M 3,000 m/h/ped B
Assentamento de premoldado da escada UN 0,300 un/h/ped B
Chapim de concreto moldado "in loco" M 4,600 m/h/ped B
Colocação de chapim de granito M 6,900 m/h/ped A
Colocação de rodapé de aluminio M 3,500 m/h/ped B
Colocação de rodapé de cerâmica M m/h/ped B
Colocação de rodapé de granito M 1,880 m/h/ped A
Confecção de caixa de ar condicionado UN 0,400 un/h/ped B
Confecção de chapim de concreto M 1,550 m/h/ped B
Confecção de peitoril de concreto M 1,110 m/h/ped B
Confecção de premoldado da escada (degrau = 1,20x0,30m) UN 1,250 un/h/ped B
* PAVIMENTAÇÃO
Assentamento de Cerâmica gail - piso M2 1,700 m2/h/ped B
Assentamento de granito 45,7x45,7cm M2 1,600 m2/h/ped A
Assentamento de granito 60x60cm M2 1,600 m2/h/ped A
Cimentado c/colocação de junta plástica M2 2,500 m2/h/ped C
Cimentado corrugado p/ rampa (concreto lavado) M2 1,364 m2/h/ped C
Cimentado desempenado M2 6,840 m2/h/ped C
Cimentado queimado M2 2,500 m2/h/ped C
Contrapiso M2 4,000 m2/h/ped C
Nivelamento, Estudo e Emestramento de piso M2 18,000 m2/h/ped C
Pedra Cariri/Ardósia M2 2,110 m2/h/ped B
Regularização de piso p/cerâmica e porcelanato M2 2,950 m2/h/ped C
Regularização de piso p/granito M2 3,200 m2/h/ped C
Rejuntamento granito M2 5,680 m/h/serv A
ETAPA 12 - REVESTIMENTO EXTERNO
Viagem 01 => Tamponamento dos buracos, acunhamento, M2 5,570 m2/h/ped A
limpeza (escovação da estrutura) e chapisco
Viagem 02 => Reboco/Emboço c/telamento M2 1,870 m2/h/ped A
Viagem 03 => Sobe s/realizar serviço M2 --
Viagem 04 => Assentamento Cerâmica externa 10x10cm M2 0,960 m2/h/ped A
Viagem 04 => Assentamento Cerâmica externa 24x11,6cm M2 1,240 m2/h/ped A
Viagem 04 => Assentamento Cerâmica externa 30x30cm M2 1,080 m2/h/ped A
Viagem 04 => Assentamento Pastilha 5x5cm (vãos grandes) M2 1,270 m2/h/ped A
Viagem 04 => Assentamento Pastilha 5x5cm (vãos pequenos) M2 1,130 m2/h/ped A
Viagem 04 => Assentamento Porcelanato 30x30cm M2 1,460 m2/h/ped A
Viagem 05 => Rejuntamento da cerâmica 24x11,6cm M2 2,200 m2/h/serv A
Viagem 05 => Rejuntamento da pastilha M2 1,500 m2/h/serv A
130
Viagem 05 => Rejuntamento da porcelanato 30x30cm M2 2,200 m2/h/serv A
Viagem 06 => Execução das juntas com a limpeza e colocação M2 4,660 m2/h/ped A
dos mastiques e apoios flexíveis nas juntas
Cantoneira p/reboco externa M 3,500 m/h/ped A
Colocação de prumos e ponteamento da cerâmica UN 1,110 un/h/ped A
Virada da cerâmica externa M 1,380 m/h/ped A
Virada da cerâmica externa c/colocação do pingador M 1,380 m/h/ped A
Virada do Reboco/Emboço externo M 1,000 m/h/ped A
ETAPA 13 - TRATAMENTOS
Cimentado de regularização em grandes áreas M2 3,160 m2/h/ped C
Cimentado de regularização Wc's e cozinhas M2 2,500 m2/h/ped C
Proteção mecânica M2 3,220 m2/h/ped C
ETAPA 14 - PINTURA
1a. dem. Massa PVA em paredes M2 16,670 m2/h/pint
2a.dem.Massa PVA e 1a.dem.Latex em paredes e M2 7,440 m2/h/pint
1a.dem.Massa PVA e 1a.dem.Latex em tetos
2a.dem.Massa PVA e 1a.dem.Latex em paredes M2 7,000 m2/h/pint
2a.dem.Latex em paredes e tetos M2 17,400 m2/h/pint
Massa oleo c/lixamento e 1a.dem.Esmalte s/madeira M2 1,170 m2/h/pint
2a.dem. Esmalte sobre madeira M2 2,350 m2/h/pint
Aplicação de veneno anti-cupim e fundo branco UN 3,550 un/h/serv
fosco em forramentos (trincha)
Aplicação de veneno anti-cupim e fundo branco UN 4,440 un/h/serv
fosco em portas (rolo)
Selador em tetos de gesso e/ou paredes M2 22,220 m2/h/pint
Selacril em tetos de gesso e/ou paredes M2 8,610 m2/h/pint
Aplicação de uma demão de primer, desoxidante e M2 1,720 m2/h/pint
zarcão sobre guarda-corpo
Esmalte sobre guarda-corpo M2 1,720 m2/h/pint
Caiação no poco do elevador M2 6,660 m2/h/pint
Chapisco decorativo M2 3,880 m2/h/pint
Esmalte sobre quadros e caixas (1 dem. s/trat.) M2 1,660 m2/h/pint
Aplicacao de uma demao de primer, desoxidante e M2 1,660 m2/h/pint
zarcão sobre corrimão
Esmalte sobre corrimão M2 1,660 m2/h/pint
Aplicação de uma demão de primer, desoxidante e M2 1,660 m2/h/pint
zarcão sobre esquadria de ferro
Esmalte sobre esquadria de ferro M2 1,110 m2/h/pint
Sinalização em paredes e pilares M2 1,110 m2/h/pint
Demarcação de vagas de garagem M2 1,110 m2/h/pint
Aplicação de selador s/armario de formica M2 0,920 m2/h/env
Aplicacao de selador s/armário guarda-roupa M2 0,460 m2/h/env
1a.dem. Massa Acrilica em paredes M2 7,780 m2/h/pint
2a.dem.Massa Acrilica e 1a.dem.Esmalte em paredes M2 4,670 m2/h/pint
2a.dem. Esmalte em paredes M2 11,670 m2/h/pint
Pintura Metalatex s/telha (2 Demãos) M2 2,220 m2/h/pint
Textura M2 3,620 m2/h/pint
131
Tratamento concreto aparente - chapim M 1,660 m/h/pint
Tratamento concreto aparente - paredes/tetos M2 2,000 m2/h/pint
ETAPA 15 - APARELHOS
Assent.Bacia Sanit. (fixação e ligação tubo desc.) UN 1,110 un/h/(bomb+aj)
Assentamento bancadas c/mão francesa UN 0,450 un/h/ped B
Assentamento bancadas emb. c/acabamento cerâmico UN 0,090 un/h/ped B
Assentamento Lavatórios UN 1,000 un/h/(bomb+aj)
Assentamento Tanques UN 1,110 un/h/(bomb+aj)
Colocação acessório wc empregada louça UN 1,550 un/h/ped B
Colocação de acabamentos em registro UN 3,880 un/h/aj
Colocação de Assento sanitário UN 5,000 un/h/aj
Colocação de chuveiros UN 2,220 un/h/aj
Colocação de duchas UN 2,770 un/h/aj
Colocação de luminárias de embutir em forro UN 1,660 un/h/elet
Colocação de luminárias de embutir em muro UN 0,880 un/h/elet
Colocação de luminárias de sinalização obstaculos UN 0,110 un/h/elet
Colocação de luminárias de sinalização veiculos UN 0,220 un/h/elet
Colocação de luminárias de sobrepor UN 1,660 un/h/elet
Colocação de luminárias p/piscina UN 0,220 un/h/elet
Colocação de luminárias p/sauna UN 0,880 un/h/elet
Colocação de luminárias tipo calha UN 0,880 un/h/elet
Colocação de poste de jardim UN 0,330 un/h/elet
Colocação de sifão UN 2,770 un/h/aj
Colocação de soquete de louça ou baquelite UN 7,000 un/h/elet
Colocação de torneiras c/misturador em cubas UN 1,330 un/h/aj
Colocação de torneiras c/misturador em pias UN 1,890 un/h/aj
Colocação dos acabamentos elétricos UN 7,000 un/h/elet
Colocação torneiras em cuba/lavat. (c/engate) UN 2,770 un/h/aj
Colocação torneiras em pias/tanques/filtros UN 3,880 un/h/aj
Ligação completa da minuteria e pulsadores UN 5,550 un/h/elet
ETAPA 16 - ELEMENTOS DECORATIVOS
Assentamento de armadores UN 3,560 un/h/ped C
Assentamento de plaquetas de acrilico UN 6,000 un/h/carp
Assentamento de tampas de caixas de visita UN 0,670 un/h/ped C
Colocação de forro de gesso M2 1,250 m2/h/ges
ETAPA 17 - URBANIZAÇÃO
Assentamento de meio-fio M 3,000 m/h/ped C
Calçada em cerâmica gail M2 1,110 m2/h/ped B
Calçada em concreto lavado c/junta a cada metro M2 0,330 m2/h/ped B
Calçada em mosaico M2 1,780 m2/h/ped B
Calçada em pedra portuguesa M2 1,110 m2/h/ped B
Calçada em piso articulado duplo T M2 1,890 m2/h/ped C
Estacionamento coberto M2 2,650 m2/h/carp
ETAPA 18 - LIMPEZA
Limpeza da circulação M2 5,000 m2/h/serv
Limpeza da escada e ante-camara M2 3,000 m2/h/serv

132
Limpeza geral do apto M2 2,220 horas/m2/serv
EQUIPAMENTOS
Desmontagem de balança de proteção M 4,220 m/h/equipe
Desmontegem de torre de guincho M 4,000 m/h/equipe
Montagem de balança de proteção - fixa M 2,220 m/h/equipe
Montagem de balança de proteção - móvel M 3,220 m/h/equipe
Montagem de torre de guincho M 5,000 m/h/equipe

133
TABELA DE
TRAÇOS DE
ARGAMASSA

Data inicial: 24/06/2010


Data da Revisão:
Revisão No.:

134
AGLOMERANTES / TIPO PADIOLAS - DIMENSÕES VOLUME UND.
AGREGADOS LARGURA ALTURA COMP SUP COMP INF
CIMENTO A1 50,00 1,00 1,00 1,00 50,00 Kg
AREIA CONCRETO 25MPA 10 0,45 0,24 0,35 0,35 0,0378 M3
BRITA CONCRETO 25MPA 11 0,45 0,21 0,35 0,35 0,0331 M3
AREIA CONCRETO 30MPA 2 0,35 0,22 0,45 0,45 0,0347 M3
BRITA CONCRETO 30MPA 3 0,35 0,20 0,45 0,45 0,0315 M3
AREIA CONCRETO 25MPA 4 0,35 0,24 0,45 0,45 0,0378 M3
BRITA CONCRETO 25MPA 5 0,35 0,21 0,45 0,45 0,0331 M3
AREIA CONCRETO 15MPA 6 0,35 0,28 0,45 0,45 0,0441 M3
BRITA CONCRETO 15MPA 7 0,35 0,26 0,45 0,45 0,0410 M3
PEDRISCO (ar condicionado) 8 0,24 0,35 0,24 0,24 0,0202 M3
VOLUMES PARA CONFECÇÃO 9 0,16 0,23 0,16 0,16 0,0055 M3
COMBOGO

ARGAMASSA E CONCRETO CÓDIGO TRAÇO CUBAGEM


CIM CAL A.R A.V B.0 B,1 B,2 M3
ARGAMASSA
ALVENARIA 00 00 A01 1 4 3 0,230
A1 1 1
MARCAÇÃO DE ALVENARIA 00 00 A02 1 4 3 0,230
A1 1 1
ALVENARIA DE PEDRA 00 00 A03 1 4 3 0,230
A1 1 1
APERTO (COM EXPANSOR) 00 00 A04 1 1 7 0,230
Utilizar dosagem reduzida conforme A1 A2 1
especificado abaixo
PORTADA 00 00 A05 1 2 1
A1 1 1
CHAPISCO INTERNO 00 00 A06 1 4 0,177
(+aditivo aderente na aplicação em peças estruturais, dosagem do A1 1
fabricante)
CHAPISCO EXTERNO 00 00 A07 1 3 0,118
(+aditivo aderente na aplicação em peças estruturais, dosagem do A1 1
fabricante)
REBOCO INTERNO 00 00 A08 1 4 3 0,230
A1 1 1
REBOCO DE PLACA 00 00 A09 1 4 3 0,230
A1 1 1
EMBOÇO INTERNO 00 00 A10 1 4 3 0,230
A1 1 1
REBOCO/EMBOÇO EXTERNO 00 00 A11 1 1 7 0,243
A1 A2 1
REBOCO MURO DE 00 00 A12 1 6
CONTENÇÃO
A1 1
REGULARIZAÇÃO DE 00 00 A13 1 5 1 0,259
PISO/CIMENTADO DE
REGULARIZAÇÃO
A1 1 1
CIMENTADO DE PROTEÇÃO 00 00 A14 1 4
MECÂNICA
A1 1
ASSENTAMENTO 00 00 A15 1 4
135
GRANITO/PEDRA (BOLÃO)
A1 1
REJUNTAMENTO COM 00 00 A16 1 3 0,003
ARGAMASSA FEITA EM OBRA
1CIM:3A.RIO (EM VOLUME) A1 1
CONCRETOS
CONCRETO 15 MPa 00 00 C01 1 2 3 0,173
A1 6 7
CONCRETO 25 MPa 00 00 C02 1 2 3 0,139
A1 4 5
CONCRETO 30MPA 00 00 C08 1 2 3 0,140
A1 2 3
CONCRETO MAGRO 00 00 C04 1 4 5 0,236
A1 2 3
CONCRETO CONFEC. VERGAS / 00 00 C05 1 2 3 0,173
CONTRA VERGAS
A1 1 1
CONCRETO CONFEC. PRÉ 00 00 C06 1 3 4 0,110
MOLDADOS
A1 8 8
CONTRA PISO SUBSOLO 00 00 C07 1 4 4 0,282
A1 1 1
CONFEC. COMBOGOS 00 00 C09 1 3 0,021
(EM VOLUME) 9 9

NOTA: Quando da utilização de concreto para estrutura, o traço sugerido pela empresa responsável pelo controle tecnológico,
prevalecerá.

Dosagem reduzida para aperto: 1 balde com cimento + 1 balde com cal + 145g com expansor ( Utilizar balde de nove litros)

136
FORMULÁRIO DE
RETIRADA DE
ÍNDICES

Data inicial: 24/06/2010


Data da Revisão:
Revisão No.:

137
APROPRIAÇÃO DE MATERIAL

OBRA: ____________________________________ DATA: ______________


MATERIAL: _________________________________ EMBALAGEM: __________

Local de Aplicação Comp./ Área / Volume aplicado Quantidade Aplicada

OBS:
__________________________________________________________________________________
__

__________________________________________________________________________________
__

APROPRIAÇÃO DE SERVIÇO

OBRA: ____________________________________ DATA: ______________


SERVIÇO: _________________________________ UNIDADE: ___________

Equipes Data Início Data Término Quantidade de Quantidade


horas executada
Eq. 01:
Eq. 02:

Eq. 03:

Eq. 04:

OBS:
____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

138
PLANILHA DE
MEDIÇÃO DAS
PRODUÇÕES

Data inicial: 24/06/2010


Data da Revisão:
Revisão No.:

139
OBRA : DATA : No DA MEDIÇÃO :
No DA OBRA : PERIODO :
FUNCIONÁRIO DIAS LOCAL ETAPA DO QUANTIDADE PREÇO TOTAL
EQUIPE FUNÇÃO UTEIS DESCRIÇÃO ORC. PAV APTO SERVIÇO UNIDADE EXECUTADA UNITARIO PAGO
TRABAL. SERVIÇO PRODUÇÃO

140

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