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Análise das Demonstrações Financeiras em Moeda com Poder Aquisitivo Constante

SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato

SISTEMA DE ANÁLISE
FINANCEIRA RETROSPECTIVA
DAS EMPRESAS PRIVADAS

SisaFin – SISTEMA

APLICATIVO DESENVOLVIDO EM EXCEL E VBA,


COMPLETAMENTE AUTOMATIZADO, CONTENDO
ESQUEMA AMIGÁVEL DE ALIMENTAÇÃO DE ENTRADA,
PROCESSAMENTO E CÁLCULO, ARMAZENAMENTO,
RECUPERAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS COM
VISTA À SUA PERPETUIDADE COMO BANCO DE DADOS
E PESQUISA SETORIAL.

GUIA DE CONSULTA RÁPIDA - CONTENDO OS


ELEMENTOS INSTRUCIONAIS DE USO

Instrutora: ANGÉLICA FERREIRA DA CUNHA – Contadora – BNDES


Coordenação: ANTONIO CARLOS PASTORI – Contador – BNDES
Autor do Texto: José Eugenio de Araujo – Contador – BNDES - Aposentado

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Análise das Demonstrações Financeiras em Moeda com Poder Aquisitivo Constante
SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato

ÍNDICE

I – APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 3

II. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS DOS DESENVOLVEDORES........................ 5

III - PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO........................................................................ 7

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Análise das Demonstrações Financeiras em Moeda com Poder Aquisitivo Constante
SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato

SisaFin - GUIA DE CONSULTA RÁPIDA - INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO DO SISTEMA


I – APRESENTAÇÃO
O advento da microinformática trouxe como conseqüência direta e imediata, no mercado de
análise financeira, a criação dos mais variados aplicativos e modelagens de sistemas de análise
das demonstrações financeiras. As primeiras tentativas, ao final da década de 80 e início da de 90,
não lograram atingir plenamente o êxito esperado pela classe de analistas financeiros, em razão
da capacidade dos softwares e hardwares da época que não permitiam uma evolução natural para
esses aplicativos incorporarem propriedades e atributos de Bancos de Dados, em razão da
necessidade existente de se alimentar, armazenar, recuperar, atualizar e armazenar
novamente os dados cadastrados das empresas analisadas. Assim, as modelagens de análise
financeira que desenvolvemos nesse período não incorporaram características operacionais que
facilitavam o uso e rápida absorção por parte do usuário de operação, e também na sua maioria
não incorporavam os correspondentes manuais de instrucionais de uso e de conceito.

Todo analista financeiro, de algum modo, sabe qual a situação econômico-financeira da empresa
submetida à sua apreciação. A questão, todavia, consiste em fundamentar se tal conhecimento é
superficial ou baseado em princípios e métodos adequados.

A complexidade da análise financeira dos demonstrativos contábeis das companhias tem


aumentado progressivamente nos últimos anos. Para isso, contribuiu a evolução decorrente da Lei
nº 6.404/76 – Lei das S.A. (atualizada pela Lei n.º 9.457/ 97), o aprimoramento normativo dos
procedimentos contábeis (Lei do Imposto de Renda – Decreto Lei 1.598) e também a Instrução
CVM n.º 64, de 19 de maio de 1987, que determinou a obrigatoriedade de as empresas de capital
aberto praticarem a correção monetária integral dos valores registrados nas suas demonstrações
financeiras.

Posteriormente, a Lei Nº 9.249/ 95, extinguiu a obrigatoriedade da correção integral dos


demonstrativos contábeis, objetivando desestimular mecanismos de indexação inflacionária. Deste
contexto surgiu o Sistema amigável SisaFin: Sistema de Análise Financeira dos Demonstrativos
Contábeis de Empresas Privadas –em Moeda com Poder Aquisitivo Constante”.

Os benefícios advindos da introdução de sistemas microinformatizados no âmbito da técnica de


análise das demonstrações financeiras de empresas privadas –comumente conhecida como
Análise Financeira de Balanços– são incontáveis e os profissionais das áreas de Análise de
Projetos, Mercado de Capitais, Análise de Crédito, Controladoria de Empresas, Consultoria de
Empresas e outros deles não podem prescindir.

Com o Sistema SisaFin, desenvolvido na planilha eletrônica de processamento de dados,


Microsoft® Excel/ VBA, procuramos expor e sistematizar princípios e métodos básicos atualizados
de análise financeira (vis-a-vis a legislação fiscal vigente do país) dos demonstrativos contábeis
das empresas, indispensáveis para o analista emitir seu parecer técnico, fundamentado em
relatórios gerenciais de boa origem.

O Sistema SisaFin é operado com apenas um comando básico: “Um Clique na Planilha Menu”.
Tem como um dos seus méritos a possibilidade da conversão das diversas moedas de uma série
histórica de quatro períodos para uma única moeda, de poder aquisitivo constante (Real ou Dólar),
em R$ Mil, R$ Milhões ou US$ Mil, tornando a análise comparativa dos dados contábeis de uma
série histórica mais consistente e precisa.

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O sistema SisaFin também propicia a eliminação natural de rotinas trabalhosas, melhorando
imediatamente a produtividade de cada técnico usuário no âmbito da instituição em que labora. Se,
por um lado, o sistema fornece ao profissional de projetos um incremento qualitativo no
desempenho de suas funções –oferecendo consistência, segurança, qualidade de dados e rapidez
na elaboração da análise financeira–, de outro, a empresa usuária, além de poder cadastrar no
Sistema os dados financeiros das diversas empresas analisadas (para formação de banco de
dados, para futuras atualizações e consultas), obtém, complementarmente, uniformidade de
critérios, princípios e métodos, a serem adotados por seus analistas com vista ao alcance de
metas na redução de custos operacionais, ganhos de produtividade do analista e diminuição de
riscos de crédito.
Ágil, preciso e eficaz, o SisaFin incorpora os mais atualizados conceitos de análise financeira dos
Demonstrativos Contábeis de Empresas Privadas, visando atender às necessidades do usuário
frente às especificidades do mercado de análise de crédito e de projetos investimento, alterações
da legislação fiscal e procedimentos de adequação às novas versões de aplicativos básicos –
Windows, Excel e VBA (o SisaFin está atualizado até o Office 2000 e não roda no Office 2003,
dada a incompatibilidade do VBA).
O SisaFin representa, assim, uma ferramenta de trabalho preciosa e indispensável para o analista
financeiro, visto que, a partir da alimentação da Entrada de Dados, o sistema gera,
automaticamente, os Relatórios de Saída Convencionais (Balanços Patrimoniais, DRE e Indicadores
Econômico-Financeiros etc) e elabora, complementarmente, o quadro da Geração Operacional de
Caixa, o DRE Ajustado, espelhando as despesas e receitas financeiras -a custo caixa, ou seja,
com valores expurgados das variações monetárias e cambiais-, além do Quadro de Necessidades
de Giro a custo caixa, o quadro de Fluxo de Caixa ou de Fundos e o Balanço de Partida (que, em
sendo o caso, dará lastro para a elaboração da análise financeira prospectiva do projeto de
investimento) e a Demonstração do Valor Adicionado – DVA.
Assim, confiamos que o analista financeiro, ao adotar o SisaFin, terá uma ferramenta de trabalho
imprescindível nos dias atuais, por sua consistência, automação, versatilidade, rapidez e facilidade
de uso – visto a sua natureza amigável aos procedimentos e rotinas concernentes à analise
financeira retrospectiva.
Em especial, penhoramos nossa gratidão à contribuição do engenheiro de telecomunicações e
engenheiro de software, Rodrigo Corrêa dos Santos Costa, responsável pelos sistemas de
navegação, armazenamento e/ou recuperação de dados, automação e programação do
Gerenciador de Cadastros (com capacidade de armazenar até 256 cenários) elaborados em Visual
Basic (VBA), elementos que emprestaram ao SisaFin atributos e propriedades de Banco de
Dados, com eficácia testada pelos usuários que fazem uso do Sistema; e, a amiga Angélica
Ferreira da Cunha, contadora e técnica de desenvolvimento econômico do BNDES, responsável
pela revisão técnica conceitual e operacional do SisaFin, e ao colega Roberto Oliveira das Neves,
contador do BNDES, que promoveu a revisão geral e o test-drive do sistema, além da digitação
parcial do texto.

José Eugenio de Araújo – contador – BNDES/ aposentado


Luís Alfredo Café – analista de sistemas e contador – BNDES

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II. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS DOS DESENVOLVEDORES


Desde o término da correção integral das demonstrações financeiras – Lei 9.249/95 –,
pretendíamos desenvolver um aplicativo moderno e atualizado de análise financeira
retrospectiva, que viesse, ao menos em parte, dirimir os impactos e desdobramentos de se
optar novamente pela publicação obrigatória das demonstrações financeiras na forma da
Legislação Societária (que faz com que se corrija e capitalize apenas os débitos de longo
prazo no patrimônio empresarial, ou que se adicione valores em apenas um lado da
equação contábil), a despeito de convivermos, no Brasil, com uma inflação média anual da
ordem de 8,5%, nos últimos 10 anos.

Não foi outra a razão que nos levou a nos estendermos em abordagens conceituais
exaustivas sobre determinados assuntos (necessidades de giro, por exemplo) que ainda não
foram bem compreendidos pela comunidade acadêmica, em face do distanciamento concreto
entre aquilo que é ensinado teoricamente em “quadro de giz” e o que é efetivamente praticado
no dia-a-dia das empresas e dos projetos de investimento.

Somos de uma geração de profissionais que praticava análise financeira retrospectiva a


partir da coleta de rubricas e valores diretamente dos demonstrativos contábeis da
empresa analisada, para posterior classificação, adaptação e ajustes em Plano de Contas
concebido para esse fim em papel colunado. Não existia ainda o microcomputador como
instrumento auxiliar de trabalho. Numa segunda fase, os indicadores econômico-financeiros
eram calculados, um a um, e chegava-se finalmente à fase de interpretação e correlação dos
dados tabulados com os indicadores gerados, para concluirmos com a elaboração do
relatório final de análise.

A partir de 1986 passamos a fazer uso do microcomputador nas análises retrospectivas.


Em 1995, com o Plano Real e a estabilização da moeda, os bancos regionais de
desenvolvimento e as agências de fomento passaram a disponibilizar seus aplicativos
financeiros na internet para que os próprios usuários (os demandantes de créditos e
financiamentos) alimentassem seus próprios dados retrospectivos com vista à conferência
e posterior ratificação pelos técnicos das instituições financeiras destinatárias.

Ao delegar para as empresas parte das tarefas e rotinas que eram eminentemente suas e,
conseqüentemente, abrir mão da prerrogativa de promover, ele mesmo, a coleta, a
tabulação, o ajuste e a reclassificação dos dados dos diversos demonstrativos contábeis
(que podem variar, a depender das especificidades e interesses circunstanciais da empresa
analisada) para o plano de contas do software utilizado em sua instituição financeira, o
técnico analista de projetos perdeu muito do seu poder de análise da massa de dados
colocada à sua disposição.

Ao aceitar que a primeira fase do seu trabalho (quiçá a mais importante) seja feita pelo próprio
interessado no resultado final da análise, o analista financeiro deixa livre o caminho para que,
eventualmente, sejam adotados procedimentos equivocados de ajustes e reclassificações de
rubricas e grupamentos de contas sobre a situação patrimonial e financeira da empresa (por
desconhecimento ou má fé, atendendo somente aos interesses da empresa analisada). A
constatação que se faz é que é praticamente impossível admitir a existência de
demonstrativos contábeis não passíveis de ajustes e reclassificações.

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Os procedimentos de coleta, análise, ajustes, ordenamento, tabulação e transferência de
dados dos demonstrativos contábeis para os planos de contas vinculados aos aplicativos
financeiros (ou softwares de análise retrospectiva) são parte integrante da atividade de análise
financeira da empresa como um todo, devendo ser feitas por profissional habilitado. Não se
trata de mera transposição de dados de um lugar para outro, mas sim uma das partes nobres
do processo de análise.

Com o desenvolvimento do SisaFin, pretendemos resgatar para o analista financeiro uma


de suas mais importantes atribuições no processo analítico: o ajuste preparatório dos
demonstrativos contábeis. A rigor, entendemos que essas atribuições jamais deveriam
ter sido relegadas a segundo plano – haja vista que a adoção de tais medidas
“modernizantes”, justificadas pela pressa e pela automação dos serviços, teve o pleno
assentimento dos analistas e representou a entrega aos próprios clientes, objetos de
exame e apreciação, de tarefas inalienáveis, que devem ser exclusivas dos analistas
financeiros especializados, emitentes do parecer.

Por outro lado, os demonstrativos contábeis, apesar de maior transparência, estão


ganhando complexidade cada vez maior com o passar do tempo. Sem capacitação
específica que lhe confira desenvoltura no manuseio dos relatórios das demonstrações
contábeis, o analista financeiro terá francas dificuldades para fazer a abertura de
determinadas rubricas e demonstrativos, tais como: Disponibilidades, Estoques, Materiais
de reposição, Consumo, Manutenção e Sobressalentes, Instituições Financeiras – parcela
de LP transferida para o CP, Transferências Ativas e Passivas para o Circulante, Despesa
e Receita Financeira, – a custo caixa , contas de fluxo (receitas e despesas) que não
afetaram o capital circulante líquido, Fluxo de Fundos, Valor Adicionado etc.

Como o SisaFin envolve no seu bojo alto índice de automação e esquema moderno de
alimentação, armazenamento, recuperação e atualização de dados (importante destacar
que cada arquivo pode guardar um número de até 246 empresas), o analista deve focar
seus esforços na tarefa de alimentar a Entrada de Dados do sistema da forma mais
criteriosa possível, fazendo uso do conjunto completo de informações constante nos
demonstrativos contábeis da empresa em análise.

O sistema aplicativo SisaFin é formado por uma série de planilhas com funções definidas
no contexto da praticidade e finalidade programadas pelos desenvolvedores. Assim, foram
envidados esforços para que o usuário, ao cumprir as exigências dispostas na Tela
Principal da Entrada de Dados, receba como resultado um conjunto de nove Relatórios de
Saída – suficientes para que forme juízo de valor sobre a empresa analisada e
consubstancie e acelere a redação do seu relatório final de análise.

Os textos de suporte do aplicativo SisaFin são dois:


1) Guia de Consulta Rápida de Uso – contendo fundamentos instrucionais de uso
imediato; e
2) Conceitos Instrucionais de Concepção e Análise – contendo as premissas
conceituais contábeis, microeconômicas e financeiras.

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III - PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO


a) Como parte do Aplicativo Sistema, você está recebendo: a) um arquivo com extensão
zip a ser descompactado em seu micro; b) um arquivo com extensão xls, que dispensa
instalação no seu PC; e, c) arquivo com extensão exe que terá uma rotina de auto-
instalação, sendo criada no drive “C:\” a pasta SisaFin, onde será acolhido o sistema. Esta
operação será feita a partir do Windows Explorer ou do comando Executar. Nas duas
primeiras opções, o usuário deverá criar, no ato da instalação, uma pasta no drive “C”
(C:\) onde será alojado o arquivo “.xls”.

b) Tendo copiado o arquivo (com extensão zip ou exe) para uma pasta do seu PC, utilize
o Windows Explorer e dê dois cliques no mesmo. Estando com o arquivo aberto, utilize a
opção Salvar Como para renomeá-lo de acordo com o seu interesse e/ ou preferência.

c) Com o aplicativo carregado na memória RAM do seu PC, sua operação se dará via um
clique na planilha Menu (localizada na barra de rolagem inferior – à esquerda). Acionando
esta opção, aparecerá na parte central da tela navegação (navegador), quatro grandes
opções, destacadas em botões, a saber: “Entrada de Dados, Check-List, Memória de
Cálculo e Relatórios de Saída”.

d) Na parte inferior dessa mesma tela, aparecerão teclas de atalhos de operação tais
como: Ctrl + T -->Destravar Tela; Ctrl + D -->Desproteger Planilha; Ctrl + E--> Exibir
Planilhas; Ctrl + O --> Ocultar Planilhas; Ctrl + P --> Proteger Planilhas; Ctrl + Q --> Exibir
Navegador. Mais abaixo, no rodapé, acima da barra de rolagem horizontal, constarão os
outros comandos complementares: Sair, Salvar Sistema, Cadastro e Imprimir.

e) Você vai dar início ao procedimento de alimentação dos dados de uma nova empresa.
Siga, portanto, os seguintes passos: acione Menu; Cadastro; Novo (neste passo, informe
ao sistema se deseja ter a tela principal completamente zerada ou se deseja aproveitar os
dados da tela principal); Clique na opção Salvar Como do Gerenciador de Cadastros para
dar nome à empresa que vai ser alimentada, e, em seguida, feche o Gerenciador de
Cadastros. Observe que este Gerenciador utiliza os mesmos recursos de comandos e
terminologia do Windows, conforme será visto mais adiante.

f) A operação do item “e” poderá, também, ser simplificada: acione Menu e Cadastro.
Aparecendo a listagem de empresas cadastradas clique no item “Abertura da Tela com
Dados Zerados”. O sistema trará para Tela Principal de Entrada, uma empresa com
dados zerados - pronta para ser renomeada no Gerenciador de Cadastro, pela opção
Salvar Como, e alimentada em seguida.

g) Clique novamente em Menu (o sistema disponibilizará 04 grandes botões), e, depois,


na opção de Entrada de Dados. Aparecerão dez botões correspondentes às áreas físicas
dos Blocos de Variáveis de Entrada da Tela Principal. Do lado esquerdo dessa tela, nos
botões de 01 a 05, serão acolhidos os dados básicos Cadastrais da Empresa, a saber:
Bloco de Variáveis 01 – Entrada de Dados Inicial; Blocos de Variáveis 02 e 03 -
Patrimoniais (Dados Básicos do Ativo e Passivo); Bloco de Variáveis 04 – Dados Básicos
do DRE (Receitas e Despesas) e Bloco de Variáveis 05 – Dados Básicos do DOAR -

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Demonstrativo de Origens e Aplicações de Recursos -- somente as Variáveis do Caixa
Operacional Gerado (aquelas que não afetam o Capital Circulante Líquido).

Do lado direito dessa tela, o sistema prevê o acolhimento de dados adicionais, conforme a
ordem disposta nos outros 05 botões da opção da Tela de Entrada Principal, ou Blocos de
Variáveis complementares: Bloco de Variáveis 06 – Dados do Capital de Giro de Partida;
Bloco de Variáveis 07 – Dados Adicionais do Demonstrativo de Resultados; Bloco de
Variáveis 08 – Dados do Balanço de Partida e Outros; Bloco de Variáveis 09 – Dados do
Fluxo de Caixa Gerencial ou de Fundos; Bloco de Variáveis 10 – Dados da Variação
Mensal do IPCA – Especial/ IBGE (que calcularão os inflatores de atualização de valores
históricos, para valores com o mesmo poder de compra – ou inflacionados para dada base
do último período).

h) na célula G14 da Tela Principal, o usuário escolherá o modo de versão em que deseja
trabalhar ou apresentar o seu Relatório: Históricos ou Inflacionados em R$ Mil, R$
Milhões, US$ Mil etc. Ressaltando-se que, na fase de alimentação de dados, até o
fechamento do Check-List, o usuário escolherá uma destas opções a valores históricos.

i) Quando você clica na opção Cadastro, aparece uma tela de comandos do Gerenciador
de Cadastros contendo as seguintes opções: “Novo, Salvar, Salvar Como, Abrir e
Deletar”. Salvar representa armazenar (no âmbito do arquivo/ sistema) a versão em uso
no Gerenciador de Cadastros; a opção Salvar Como serve para renomear ou dar um
nome novo à empresa ou cenário que você irá adicionar ao Gerenciador de Cadastros
(normalmente, está vinculada à etapa subseqüente da opção Novo e/ou a uma versão já
existente que você deseja renomear).

A opção Abrir representa a opção que carrega para a Tela Principal de Entrada os Dados
uma empresa previamente selecionada na lista de cadastros. E, finalmente, Deletar exclui
do Cadastro os dados da empresa ou versão que você deseja eliminar.

j) A tela principal de Entrada de Dados, onde constam os dados do seu trabalho, só será
considerada armazenada após você escolher a opção Salvar do Gerenciador de
Cadastros. Ou seja, primeiro você armazena a versão alimentada no Gerenciador de
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Cadastros e, posteriormente, salva o Aplicativo no Windows, via opções: Salvar Sistema,
Salvar ou Salvar Como.

k) A opção Desproteger o Aplicativo só será usada em casos excepcionais, mormente


para alterar ou corrigir alguma edição de rubrica da entrada de dados ou de fórmulas,
configuração de Relatórios de Saída etc. Nesses casos, a melhor solução será contatar os
autores, constantes na ficha da equipe técnica do SisaFin, para que o aplicativo seja
corrigido ou melhorado para os demais usuários. Evitando-se, assim, a multiplicidade de
versões.

l) Alimentando a Entrada de Dados do Sistema – alimentar somente as células


tarjadas em azul - O usuário, numa primeira fase, estando no menu da Entrada de Dados
clicará no botão 01 - Tela Inicial – para fazer o cadastramento e estabelecer o período da
análise e, posteriormente nos Botões dos Dados do Ativo e Passivo, com vista a alimentar
os dados básicos constantes do Balanço Patrimonial, se possível, observando o disposto
nas figuras apresentadas adiante, bem como obedecendo aos procedimentos de ajustes
preparatórios das rubricas contábeis a ser tratado, adiante, em item próprio.

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Blocos Nº 02 e 03 – Dados do Balanço Patrimonial

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Ao término da primeira fase, salvo erro de digitação, o usuário constatará que no Balanço
Patrimonial não irá existir diferença entre o Ativo e Passivo. O mesmo irá acontecer com o
DRE e a Geração de Caixa Operacional (onde os saldos apurados serão iguais àqueles
espelhados no DOAR, na linha do subtotal do bloco de contas que não afetaram o capital
circulante líquido do período).

m) Providências Operativas Subseqüentes – após a alimentação dos dados, que


começou pelos blocos de ativo e passivo, o usuário seguirá para as contas básicas do
DRE (Bloco 04) e, por último, para os dados básicos do DOAR (Bloco 05). As áreas de
alimentação estão perfeitamente identificadas e ordenadas na tela de navegação da
Entrada de Dados, com os botões correspondentes.

Bloco Nº 04 – Dados Básicos do DRE

Obs.: Após a alimentação dos dados básicos da DRE, o SisaFin ainda dependerá do
preenchimento dos dados adicionais relativos aos juros pagos e recebidos no período,
bem como da consignação das variações monetárias e cambiais - passivas e ativas - a
serem alimentados no Bloco 07 (Dados Adicionais da DRE) para que o Relatório de Saída
Final possa espelhar os despesas e receitas financeiras pelo valor caixa.

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Bloco Nº 05 – Dados Básicos do DOAR

Repetindo: Enquanto não se completar a alimentação das informações adicionais do DRE


na Entrada de Dados, Bloco 07, as despesas e receitas financeiras espelhadas no
Relatório de Saída do Demonstrativo de Resultados estarão com os seus valores ainda na
forma escritural – como se ambos fossem a valores caixa, ou seja, da mesma maneira que
está apresentada no demonstrativo original.
Atenção: Um outro aspecto que precisa ser destacado é que, no preenchimento do DRE,
o técnico não precisa utilizar-se de sinais (positivos e/ou negativos) para indicar se as
variáveis são despesas ou receitas. Exceções serão feitas somente nos seguintes casos:
a) para os casos de contas representativas de receita quando pertencentes ao grupo de
Despesas Operacionais, por exemplo, Receitas Financeiras, Outras Despesas/ Receitas
Operacionais e Resultado de Equivalência Patrimonial; e,
b) quando as contas de Participações de Empregados e Diretores, Contribuição Social e
Imposto de Renda (normalmente contas redutoras do lucro líquido), representarem
reversões de anos anteriores. Nesses casos serão precedidas de sinal negativo – como
indicativo de receitas ou valores aumentativos do lucro final.

Outro Destaque: No Bloco Nº 06 – Variáveis Adicionais para Cálculo do Giro e


Outros - apresentado na figura seguinte, faz-se da maior importância destacar que o
sistema ficará impossibilitado de proceder a estimativa do cálculo do Capital de Giro de
Partida sem as informações adicionais presentes nesse quadro, que deverão ser colhidas
nos seguintes demonstrativos: DOAR e nas Notas Explicativas às Demonstrações
Financeiras.
Ainda no Bloco Nº 06, também serão acolhidas as variáveis das Demonstrações
Financeiras necessárias ao cálculo de diversos indicadores financeiros, tais como índice
de cobertura e capacidade de pagamento da dívida bancária da empresa, dentre outros.
n) Providências Complementares à Completa Alimentação de Dados, Bloco 06 – após
a alimentação dos demonstrativos contábeis básicos, o analista passará para a fase de
detalhamento e abertura de rubricas e grupamentos de contas indispensáveis ao cálculo
de determinados indicadores tais como: despesas financeiras líquidas – a custo caixa -,
quadro da variação do capital de giro - também a custo caixa -, Fluxo do Saldo Financeiro.

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Bloco Nº 06 – Variáveis Adicionais para Cálculo do Giro e Outros

o) Variáveis Adicionais para Cálculo do Giro e Outros - Bloco 06 – na figura acima,


pela ordem, deve-se procurar detalhar o item de disponibilidades, que, na maioria dos
casos, encontra-se aberto nas Notas Explicativas (parte integrante das demonstrações
financeiras). Neste caso, volta-se ao bloco de contas de entrada de dados do ativo
circulante e detalha-se a conta de disponibilidades em duas rubricas: Caixa/ Bancos e
Aplicações Financeiras. Posteriormente, volta-se novamente ao bloco 06 e define-se o
número de dias de custo total caixa que corresponderá ao caixa mínimo do quadro
estimado das necessidades de giro – número a ser alimentado varia entre 3 a 12 dias.

A conta Estoques - esta rubrica, conforme já mencionado, na maioria dos casos estará
aberta nas Notas Explicativas. A necessidade de sua abertura decorre do fato de a
mesma, nas empresas industriais, ser formada basicamente por 04 itens específicos, a
saber: “Produtos Acabados; Produtos em Elaboração/ Processo; Matérias-Primas; e,
finalmente Materiais de Manutenção e Consumo /Peças e Sobressalentes etc” -
sendo que os três primeiros serão transportados para o Quadro de Necessidades de Giro
do Balanço de Partida e o 4º será alocado na rubrica de Outros Valores Operacionais – no
Ativo Circulante, Bloco Nº 02.

As outras rubricas do Bloco 06 - figura acima – apesar de auto-explicativas serão


objeto de comentários detalhados em itens específicos, adiante.

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Obs.: Destaque obrigatório deverá ser dado para o escalonamento ou perfil do estoque da
dívida de instituições financeiras relativo ao último período da série dos demonstrativos
contábeis, pois, estes dados, serão utilizados no Fluxos de Caixa Patrimonial e Gerencial/
ou de Fundos das projeções financeiras. Estando o escalonamento da dívida bancária já
assentado na entrada de dados, o analista ganhará tempo e precisão quando for
considerá-lo no cálculo da capacidade de pagamento prospectiva – não precisando voltar
a consultar as Notas Explicativas das demonstrações financeiras do último período.
p) Bloco 07: Dados Adicionais do DRE – sendo possível é desejável abrir o item de Custo
dos Produtos Vendidos que, usualmente, é apresentado fechado. Neste caso, volta-se à
necessidade de colher essa informação junto à empresa, pois esta conta servirá de base
para a projeção do Demonstrativo de Resultados de Partida da Projeção Financeira.

Bloco Nº 07 – Dados Adicionais para Detalhamento do DRE

Conforme se verifica no item acima, torna-se importante e imprescindível detalhar as


Despesas e Receitas Financeiras com vista a apurar-se o total das despesas financeiras
líquidas – a custo caixa. A título de enfoque, mormente para os técnicos iniciantes, cumpre
recordar o seguinte:

As despesas financeiras totais são compostas de juros pagos no período mais as


despesas de variações monetárias passivas (incidentes sobre dívidas de LP da
empresa).

As receitas financeiras totais são compostas, portanto, dos juros recebidos no período
mais as receitas de variações monetárias ativas (resultantes de atualizações dos direitos
de longo sobre direitos de LP da empresa).

Variações monetárias líquidas consistem no diferencial resultante das Variações


Passivas menos Variações Ativas.

Variações monetárias resultam de atualizações monetárias/ cambiais sobre dívidas e


direitos de longo prazo. Num primeiro instante a sua natureza é meramente contábil. Num
segundo, seus efeitos se fazem considerar no fluxo da caixa da empresa – quando do
pagamento ou recebimento do valor do item objeto de atualização.

As variações monetárias passivas (despesas) são assim chamadas quando resultam de


contas do passivo exigível de LP e Dívidas Cambiais Totais – empréstimos,
financiamentos, fornecedores de imobilizado, débitos em atraso – reescalonados -, com
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fornecedores de matérias-primas, dívidas fiscais refinanciadas - ou diferidas -, debêntures
etc. Normalmente, são contas de despesas, que diminuem o Lucro Líquido Tributável,
mas, excepcionalmente, podem se constituir em receitas,como foi o caso no ano de 2003,
quando houve valorização ou apreciação do Real, em relação ao dólar americano.

As variações monetárias ativas (receitas) são assim chamadas porque resultam de contas
do ativo realizável de LP: Atualizações Monetárias e Créditos Cambiais Totais
resultantes de Direitos a Receber – créditos por empréstimos a acionistas,
financiamentos a empresas ligadas, créditos fiscais a recuperar ou diferidos etc. Sem
querermos ser cansativos, não custa revisar alguns conceitos básicos:

Está existindo uma lenta tendência de as empresas, no âmbito do DRE, separarem os


juros pagos, daqueles resultantes de variações monetárias. Porém, na maioria dos casos,
as contas de despesas e receitas financeiras vêm todas misturadas no DRE e, o que é
pior, são apresentadas na sua forma líquida (despesas menos receitas), inclusive líquidas
de variações monetárias/ cambiais passivas e ativas. Nestes casos, o analista terá
obrigatoriamente de se reportar ao DOAR, pois não há outra forma, para saber quais as
parcelas correspondentes às variações monetárias - passivas e ativas.

A abertura das despesas e receitas financeiras globais se faz necessária para que o
SisaFin gere para o analista relatório do Demonstrativo de Resultados Comparados
espelhando os itens de despesas e receitas financeiras a custo caixa (juros pagos ou
recebidos). Por outro lado, os valores de atualizações monetárias e cambiais serão
automaticamente transferidos para a rubrica Outras Despesas/ Receitas Operacionais.

Nas versões com modo inflacionado - em R$ Mil/ Milhões e/ou US$ Mil/ Milhões -, os
valores da inflação/ ou deflação, alocados nessa rubrica quando no modo a valores
históricos, serão automaticamente distribuídos para as contas de fluxo (receitas e
despesas).

q) Bloco 08 - Balanço de Partida –A rubrica de “Depreciação Total, Amortização do


Diferido e Exaustão” – Nos últimos anos as demonstrações financeiras vêm sendo
apresentadas com este item de geração de caixa subliminarmente fechado (na nossa
opinião para facilitar o cálculo da geração de caixa no modo EBITDA). Assim, o analista
precisará, para o ajuste do Demonstrativo de Resultados de Partida da Projeção
Financeira, que esta rubrica seja convenientemente aberta, ainda que da forma estimada
ou com valores próximos do real. Vejamos a figura seguinte:

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SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato
Bloco Nº 08 – Depreciação Total, Amortização do Diferido e Exaustão

O bloco de variáveis acima representa uma solução matemática alternativa para que
estimar as rubricas que serão utilizadas no DRE de Partida da projeção financeira da
empresa ou do projeto.
Caso se torne difícil obter os valores da amortização do Diferido e da depreciação
administrativa, o técnico usuário estabelecerá um percentual, entre 10 e 5 por cento ao
ano, como cota de amortização do Ativo Diferido. O mesmo será feito para a depreciação
administrativa, que será representada por um percentual entre 2 a 5 por cento da
depreciação total do período.
O mesmo raciocínio poderá ser estendido para o item Exaustão, quando for o caso.
Caso o analista possua os valores realizados do quadro gerencial de usos e fontes do
projeto, deverá alocá-los nas duas linhas do bloco inferior da figura acima.
r) Bloco 09: Dados do Fluxo de Caixa Gerencial ou do Saldo Financeiro do Período –
ultimamente as demonstrações financeiras das grandes empresas com ações negociadas
em Bolsa de Valores, atendendo a sugestão da CVM, estão apresentando o Fluxo de
Caixa, a título de relatório complementar. Pensou-se em princípio, no SisaFin, alimentar os
dados de caixa de cada empresa, individualmente, de acordo com o seu plano de contas.
Várias razões, contudo, concorreram para que mudássemos de idéia, sendo que a
principal delas é a de que tiramos do analista, usuário, a responsabilidade pelo
fechamento matemático do citado relatório, bem como ficou facilitado o seu conceito
interpretativo - visto o plano de contas adotado no SisaFin, além de uniforme, estar focado
diretamente para os interesses da projeção financeira a ser desenvolvida.
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Análise das Demonstrações Financeiras em Moeda com Poder Aquisitivo Constante
SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato
Como, a rigor, o sistema já conta com os elementos necessários à elaboração do Fluxo do
Financeiro Gerado no Período - Balanços Patrimoniais, Demonstrativos de Resultados e
Dados do DOAR – não nos foi difícil tabular o formato de relatório que, a nosso juízo,
fornece, num único documento, as variáveis indicativas de geração operacional bruta,
caixa de investimento, capacidade de pagamento, e, finalmente a geração líquida do saldo
financeiro do período, bem como do saldo financeiro acumulado a ser utilizado na projeção
financeira - com vista a análise da contrapartida de recursos próprios.
Ao analista, sendo o caso, caberá destacar nas entradas e saídas as rubricas que julgar
importantes e mais exatas que aquelas a serem calculadas automaticamente pelo sistema.
Exemplos: aplicações no ativo permanente, pagamentos e recebimentos de dividendos,
juros s/ capital próprio, ágios, deságios, aporte de acionistas etc.

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SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato

Bloco 10: Variações Mensais de Atualização Monetária/ IPCA –Esp. IBGE

O SisaFin oferece o conforto para o usuário (caso assim o deseje) de permitir que os
Relatórios de Saída sejam espelhados em moeda de mesmo poder aquisitivo. Para tanto,
o analista atualizará, mensalmente, a tabela acima para a alimentação dos percentuais
das variações do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – Especial (IPCA_Esp_IBGE).

O sistema possui um mecanismo de atualização do banco de dados dos preços da UFIR,


que são atualizados mensalmente, porém somente publicados para o público na 2ª
quinzena de dezembro de cada ano. A UFIR continua servindo como base para a
atualização da dívida ativa da União e de débitos do Governo junto a credores. O banco de
dados interno do SisaFin permite que sejam trazidos automaticamente (sem a participação
do usuário), para a Planilha de Mcalc, os inflatores que corrigirão as rubricas dos
Relatórios de Saída nas versões “inflacionados em R$ mil, “inflacionados em R$ Milhões e
em US$ mil”.

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SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato
Nesse mister, importa informar ao usuário que o banco de dados das variações mensais
do índice IPCA/ Esp._IBGE, também conhecido como IPCA-15, é responsável pela
geração automática de dois tipos de inflatores, a saber: Médios e Cheios.
Os Inflatores Médios, quando requisitados, serão aplicados sobre as contas de Fluxo
(Receitas e Despesas – com exceção das rubricas: Equivalência Patrimonial, Lucro
Líquido, Participações de Empregados e Diretores e I.Renda/ Contribuição Social).
Já os Inflatores Cheios, quando requisitados, serão aplicados sobre as contas de
Patrimoniais, e, também, nas de Fluxo (Receitas e Despesas), inclusive naquelas
mencionadas no item anterior: Lucro Líquido, Participações de Empregados e Diretores e
I. Renda/ Contribuição Social.
A título de ilustração fizemos questão de apresentar ao usuário o mecanismo de como o
SisaFin captura os inflatores no seu Banco de Dados interno e procede o esquema de
cálculo. Ainda no modo de inflatores, na figura ilustrativa de alimentação das variações
mensais do IPCA-Esp/IBGE, pedimos ao usuário que só faça uso da opção do botão
“Novo Ano Inflatores” quando for chegado o final dos meses março/abril do ano
subseqüente – quando começam a aparecer os primeiros balancetes; É que esta opção
não permite retorno – salvo se usuário fechar o arquivo e sair do Windows sem salvá-lo.
Não esqueça deste aviso!
Importante Destacar: Ainda que, por exemplo, o ano corrente seja o de 2005, o sistema,
sendo o caso, está programado para buscar os inflatores (médios e cheios) do quadriênio
próximo passado. Por exemplo - conforme pode ser visto nas Figuras 01 e 02, acima -, se
o analista, estando no ano de 2005, alimentar o último período com data de 31 de dez.
2004, constatará que os inflatores correspondentes do período serão carregados
automaticamente.
Obs.: Últimos comandos operativos – Na parte superior da Figuras 01 e 02 acima, à
direita, o usuário vai encontrar dois botões, com contraste cinza: “Novo Balanço e Novo
Balancete”.
Bloco 10: Inflatores de Atualização Monetária – Considerações Finais
Figura 01 – Inflatores de Dez/04 – Complementos de Memorização

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Inflatores Médios e Cheios carregados pelo sistema na planilha Mcalc aré12/04:

Figura 02 – Inflatores de Abril/2005 – Complementos de Memorização

Inflatores Médios e Cheios carregados pelo na planilha Mcalc até 04/2005:

X) Inserir Novo Balanço – Esta opção será acionada quando, por exemplo, encerrado o
ano fiscal de 2004, o analista precisar inserir os dados do 1º Balancete de Março de 2005.
Acionando o botão novo balanço, o sistema moverá para a esquerda, de uma só vez, os
três últimos períodos alimentados. A quarta e última coluna do SisaFin ficará livre e com os
seus dados zerados. Ao usuário só restará o conforto de alimentar os dados do próximo
demonstrativo contábil.
y) Atualizar Novo Balancete – Clicando no Novo Balancete, o sistema limpará a última e
quarta coluna da série histórica de dados para que se promova a atualização periódica dos
dados trimestrais do ano em curso. A depender do número de meses que será alimentado
na célula apropriada imediatamente abaixo, conforme já salientado, o analista ficará,
concomitantemente, com o banco de inflatores atualizado.
Z) Impressão dos Relatórios de Entrada e Saída – Clicando na planilha Menu e depois
na opção Imprimir, será oferecida ao usuário uma tela de impressão composta de dois
conjuntos de impressão, a saber: Entrada de dados e Relatórios de Saída. A impressão
poderá se dar individualmente, por relatório ou pelo total.
aa) O Balanço de Partida – O Balanço de Partida da projeção financeira do projeto em
análise será gerada automaticamente pelo sistema. Os dados constantes desse relatório
serão redigitados ou colado (opção do Excel Colar Valores) no programa prospectivo
ProjeFin.

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Análise das Demonstrações Financeiras em Moeda com Poder Aquisitivo Constante
SISAFIN – GUIA DE CONSULTA RÁPIDA – Instruções Para Uso Imediato

ab) Modos de Apresentação dos Relatórios de Saída – Na parte superior das Figuras
01 e 02, na célula correspondente ao título Moeda, à direita da célula, o analista vai contar
com uma seta que disponibilizará um menu deslizante contendo as opções: “Valores
Históricos em R$ Mil. “Valores Históricos em R$ Milhões, Valores Históricos em US$ Mil,
Valores Inflacionados em R$ Mil, Valores Inflacionados em R$ Milhões e Valores
Inflacionados em US$ Mil”. Bastará ao usuário marcar a opção desejada para que os
Relatórios de Saída sejam impressos conforme o modo escolhido desejo.

Maiores informações e/ou dúvidas o analista poderá obtê-las em consulta ao Manual de


Rotinas e Procedimentos de Análise Financeira Retrospectiva, no próprio cadastro de
empresas do sistema, escolhendo uma ou mais empresas para que veja e memorize os
critérios adotados na alimentação dos dados correspondentes. Para isto, basta fazer o
download da demonstração financeira da empresa escolhida na internet.

Depois de completada a alimentação de Dados, os Relatórios de Saída serão gerados


automaticamente, bastando ao usuário solicitar do sistema a sua impressão;

Boa Sorte e bom uso do Sistema, ora disponibilizado para você!

Dúvidas que surgirem serão dirimidas com os autores e/ou instrutores.

Autor do texto:

José Eugenio de Araújo: jearaujo@bndes.gov.br jeug@uol.com.br (21) 2172-8769

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