Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dashmassagemterapeuticanamedicinaayurvedica 100823190454 Phpapp01
Dashmassagemterapeuticanamedicinaayurvedica 100823190454 Phpapp01
TERAPÊUTICA
NA
MEDICINA
AYURVÉDICA
A Terapia Panchakarma do Ayurveda
MASSAGEM TERAPÊUTICA
NA
MEDICINA AYURVÉDICA
Traduzido por:
Williams Ribeiro de Farias
Dra. Yeda Ribeiro de Farias
EDITORA CHAKPORI
2
Título original: “Massage Therapy in Ayurveda”
3
Em homenagem ao Astavaidyan
4
ÍNDICE
ÍNDICE.................................................................................................................. 5
PREFÁCIO ........................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
O QUE É SAÚDE? .............................................................................................. 14
NECESSIDADES TERAPÊUTICAS ........................................................................ 15
CLASSIFICAÇÃO DAS TERAPIAS ........................................................................ 15
SNEHANA OU TERAPIA COM OLEAÇÃO .................................................... 17
5
SUBSTÂNCIAS OLEOSAS EMPREGADAS NA MASSAGEM
TERAPÊUTICA.................................................................................................. 41
PROPRIEDADES DOS DIFERENTES TIPOS DE ÓLEOS E GORDURAS........................ 41
COMPARAÇÃO ENTRE AS PROPRIEDADES........................................................... 43
ÓLEO DE SEMENTES ......................................................................................... 43
PROPRIEDADES DO ÓLEO DE GERGELIM ............................................................ 43
ÓLEOS EMPREGADOS PARA PROPÓSITOS ESPECÍFICOS ....................................... 44
MASSAGENS TERAPÊUTICAS ESPECIAIS .................................................. 49
TAKRA DHARA................................................................................................. 73
6
ESTUDO .......................................................................................................... 83
AR FRESCO ...................................................................................................... 84
AMIGOS E FUNCIONÁRIOS ................................................................................ 84
BANHO ............................................................................................................ 85
OUTRAS CONDUTAS ........................................................................................ 86
ESTAÇÃO DO ANO ........................................................................................... 86
DURAÇÃO DO TRATAMENTO ............................................................................ 87
SUPRESSÃO DAS NECESSIDADES NATURAIS (VEGA RODHA) .............................. 87
APÊNDICE I ....................................................................................................... 93
PROPRIEDADES DOS INGREDIENTES UTILIZADOS NA TERAPIA COM MASSAGEM . 93
APÊNDICE II.................................................................................................... 130
ABREVIAÇÕES UTILIZADAS NAS FÓRMULAS DO APÊNDICE III .......................... 130
APÊNDICE III .................................................................................................. 131
PROCESSOS FARMACÊUTICOS PARA MANIPULAÇÃO DE ÓLEOS MEDICINAIS E
FÓRMULAS .................................................................................................... 131
ASANAVBILVADI TAILA......................................................................... 136
KANAKA TAILA ...................................................................................... 137
KAYYONNYADI TAILA ........................................................................... 137
KARPASASTHYADI TAILA ..................................................................... 138
KUNKUMADI TAILA .............................................................................. 139
KUSTHARAKSASA TAILA....................................................................... 140
KOTTAMCUKKADDI TAILA .................................................................. 141
KSIRABALA TAILA ................................................................................. 141
CANDANADI TAILA ............................................................................... 142
CANDANABALALAKSADI TAILA ........................................................... 143
CITRAAKADI TAILA ............................................................................... 145
JATYADI TAILA ...................................................................................... 145
JYOTISMATI TAILA ................................................................................ 146
TUNGADRUMADI TAILA ....................................................................... 147
TUVARAKA TAILA.................................................................................. 147
TRIPHALADI TAILA ............................................................................... 148
DHANVANTARA TAILA .......................................................................... 149
NARAYANA TAILA .................................................................................. 151
NALPAMARADI TAILA ........................................................................... 153
NILIKADYA TAILA ................................................................................. 153
NILIBHRNGADI TAILA .......................................................................... 154
PARINATAKERIKSIRADI TAILA ............................................................ 155
PINDA TAILA ......................................................................................... 156
PIPPALYADI TAILA ............................................................................... 157
PRABHANJANA VIMARDANA TAILA..................................................... 157
PRASARINI TAILA .................................................................................. 159
BALA TAILA ........................................................................................... 160
BALAGUDUCYADI TAILA...................................................................... 162
BALADHATRYADI TAILA ....................................................................... 162
BALASVAGANDHALAKSADI TAILA ...................................................... 165
BALAHATHADI TAILA ........................................................................... 166
7
BRHAT GUDUCI TAILA ......................................................................... 167
BRHAT MASA TAILA .............................................................................. 168
BRHAT SAINDHAVADYA TAILA ............................................................ 170
BHRNGAMALAKADI TAILA ................................................................... 171
BHRNGARAJA TAILA ............................................................................. 172
MANJISTHADI TAILA............................................................................. 172
MADHUYASTYADI TAILA ...................................................................... 174
MAHA NARAYANA TAILA ...................................................................... 175
MAHA VISAGARBHA TAILA................................................................... 177
YASTIMADHUKA TAILA ........................................................................ 180
LAGHU VISAGARBHA TAILA ................................................................ 180
LAKSADI TAILA ..................................................................................... 181
LANGALI TAILA ..................................................................................... 181
VACADI TAILA ....................................................................................... 182
VACALASUNADI TAILA ......................................................................... 182
VAJRAKA TAILA ..................................................................................... 182
VASACANDANADI TAILA ...................................................................... 183
VISATINDUKA TAILA............................................................................. 185
VRANARAKSANA TAILA......................................................................... 186
SUSKAMULAKA TAILA .......................................................................... 187
SADBINDU TAILA .................................................................................. 187
SAHACARADI TAILA .............................................................................. 188
SAINDHAVADI TAILA ............................................................................ 189
SOMARAJI TAILA ................................................................................... 190
HINGUTRIGUNA TAILA......................................................................... 190
APÊNDICE IV .................................................................................................. 192
DROGAS VEGETAIS E SEUS NOMES BOTÂNICOS............................................... 192
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 217
8
PREFÁCIO
9
do Pancakarma, se administrada apropriadamente, torna seu
corpo mais receptivo aos outros medicamentos, e as formulações
produzem o efeito curativo, podendo ser administradas em doses
menores e durante menos tempo. Na zona rural indiana, a
massagem com óleo antes do banho é praticada regularmente
mesmo atualmente e é considerado um ritual religioso visto que o
banho sem a massagem com óleo é considerado não auspicioso.
No entanto, por razões históricas, esta forma clássica de
massagem terapêutica não foi mais praticada, sendo que em seu
lugar passaram a ser empregadas apenas formulações, tanto para
a cura como para a prevenção das doenças. Mas, felizmente para
nós, os médicos ayurvédicos do sul da Índia conservaram esta
tradição viva, e em vista da importância e da utilidade terapêutica
tanto para pessoas saudáveis quanto para aquelas que estão
enfermas, sua prática está agora sendo restabelecida em outras
partes da Índia e países vizinhos.
O termo Pancakarma significa literalmente “as cinco
terapias especializadas” (panca = cinco; karma = terapias
especializadas).
As terapias incluídas neste termo coletivo são as seguintes:
10
A escola de Susruta, voltada para a cirurgia, inclui a terapia
Rakta-moksana karma ou Terapia da venisecção ou sangria em
substituição ao Nasya karma ou Terapia inalatória.
É necessário tornar claro que estas terapias não implicam
na simples administração de eméticos, purgativos, enema ou
gotas nasais como é geralmente compreendido. Métodos
elaborados são descritos para a preparação das terapias, suas
técnicas de administração, preparação do indivíduo antes da
aplicação destas terapias e a conduta do paciente (ou da pessoa
saudável) depois que a terapia é administrada.
Antes de se proceder a estas terapias, o corpo do paciente
deve ser adequadamente preparado e as medidas terapêuticas
empregadas para este propósito são denominadas Purva karma
ou terapias preparatórias. Estas são duas e são listadas a seguir:
12
chamada comum, quanto na massagem como terapia
especializada. O método de fabricação destes óleos medicinais e
suas fórmulas são fornecidas no Apêndice III. As abreviações
utilizadas para partes de plantas incluídas nas formulações são
descritas no Apêndice II.
O objetivo deste trabalho é simplesmente informar o leitor
sobre esta terapia especializada do Ayurveda. O autor se sentirá
amplamente satisfeito se o mesmo puder estimular o interesse
dos médicos e cientistas sobre este assunto.
Dr. Bhagwan Dash
13
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
O que é Saúde?
De acordo com o Susruta (Susruta Samhita : Sutra : 16 :
44), a pessoa “saudável” é aquela que possui o equilíbrio dos
Doshas (vayu, pitta e kapha, que são responsáveis pelo bom
funcionamento ou mal funcionamento dos diferentes órgãos do
corpo), dos Agnis (enzimas responsáveis pela digestão e
metabolismo), dos Dhatus (elementos teciduais constituintes da
estrutura do corpo do indivíduo) e dos Malas (produtos residuais
que são eliminados do corpo), assim como a felicidade da mente.
14
Necessidades Terapêuticas
Como um processo terapêutico, o corpo de um indivíduo
desenvolve diversas mudanças durante os diferentes estágios da
vida, durante os diferentes horários do dia e da noite e durante as
diferentes estações. O corpo possui o poder interno (embutido) de
resistência para suportar algumas destas mudanças menores.
Mas, se estas mudanças forem significativas, então mesmo uma
pessoa saudável é acometida pela doença. Para proporcionar
este poder de resistência ao corpo, para vencer as diferentes
mudanças, e para corrigir uma moléstia, se ela já se manifestou,
muitos procedimentos terapêuticos, na forma de drogas, dietas,
bebidas, comportamentos e terapias especializadas, são descritos
nos tratados Ayurvédicos e prescritos por médicos.
Classificação das Terapias
As terapias são amplamente classificadas em duas
categorias:
16
Capítulo 2
17
Classificação das Terapias Ayurvédicas
18
Nasya (Terapia de Eliminação)
19
Svedana (Terapia de Drenagem)
20
Capítulo 3
MASSAGEM COMUM
21
idade, os ossos sofrem mudanças dando origem às osteoartrites;
a coluna vertebral torna-se frágil e os discos intervertebrais podem
tornar-se calcificados, resultando em rigidez, ou podem ser
destruídas, resultando em escorregamento, assim como
alterações e rupturas, no corpo das vértebras. Tais mudanças vão
resultar em dificuldades nos movimentos, aumento da rigidez do
corpo, dor e tonturas. Uma pessoa, com o avançar da idade, sofre
de mal de Parkinson. Os músculos cardíacos e as artérias perdem
sua flexibilidade, gerando doenças cardíacas, arteriosclerose e
hipertensão arterial.
Como conseqüência das alterações arteriais, o suprimento
normal de sangue é afetado dando origem à degeneração senil
dos tecidos cerebrais. Durante a velhice, portanto, a pessoa sofre
de insônia e perda do poder da memória. Se há uma ruptura nas
artérias do cérebro, causada pelo aumento da pressão sangüínea,
a pessoa pode adquirir uma paralisia. Tudo isto e outras
alterações ou doenças da velhice poderiam ser prevenidas e
curadas, se já se tornaram manifestadas, pelo uso regular da
massagem terapêutica.
Srama ou Fadiga
Durante o exercício físico ou o trabalho habitual, alguns produtos
acumulam-se nas junções neuro-musculares levando à fadiga. Se
as junções neuro-musculares permanecem com suas
características saudáveis e se tanto os tecidos nervosos como os
musculares estão tonificados, a pessoa pode evitar a fadiga
apesar do trabalho pesado e do exercício físico. Isto é possível
através da massagem terapêutica. Se a pessoa já está fatigada,
no entanto, ela poderia ser curada rápida e facilmente através da
massagem apropriada.
22
Todas as funções físicas e psíquicas do indivíduo são reguladas
por três fatores básicos denominados vayu, pitta e kapha. Vayu ou
Vata regula todas as funções motoras e sensoriais do sistema
nervoso. Pitta regula todas as reações enzimáticas incluindo a
digestão e o metabolismo corporal. Kapha ou slesma conserva os
órgãos sensoriais unidos facilitando assim seu funcionamento
harmonioso. As atividades de pitta e kapha são reguladas por
vayu, e portanto, este vayu representa o papel mais importante na
criação, sustentação, degeneração e destruição do corpo. Da
mesma forma, os exercícios exercem influência considerável
sobre o funcionamento da mente. Portanto, para o indivíduo ser
saudável e feliz, este vayu deveria ser conservado em estado de
equilíbrio. A massagem terapêutica ajuda na promoção e
regulação do funcionamento apropriado deste vayu ou das
atividades nervosas.
Drsti ou Visão
Os olhos possuem um importante papel nas atividades normais do
indivíduo. Uma pessoa pode sofrer qualquer problema visual
como conseqüência do uso inadequado dos olhos: o estudo
freqüente sob luz insuficiente e postura incorreta, a leitura de
textos com palavras de tamanho excessivamente reduzido,
assistir televisão por tempo muito longo, a exposição à luz
ofuscante, a observação constante de corpos luminosos, eclipse
solar e lunar, a exposição da cabeça ao excesso de calor, lavar a
cabeça com água muito quente e ingerir alimentos e bebidas
oleosas e com sabor penetrante. Além disso, por causa do
processo de envelhecimento, uma pessoa em idade adulta sofre
de catarata, miopia e disfunção do nervo ótico. Por causa de uma
dieta ou conduta incorretas, a pessoa, eventualmente, pode ser
vítima de doenças incapacitantes dos olhos como retinite
pigmentar, descolamento de retina e atrofia do nervo ótico.
Mesmo a constipação comum pode dar origem a muitos distúrbios
23
oculares incluindo a deficiência visual que, em um ou outro
estágio, faz com que o indivíduo necessite de intervenção
cirúrgica sem qualquer certeza de cura. A cegueira é o principal
problema durante a idade avançada. Todos estes distúrbios
poderiam ser prevenidos e curados através da massagem
terapêutica.
Ayus ou Longevidade
O tempo de vida normal de um indivíduo varia de região para
região dependendo das condições geográficas, climáticas,
dietéticas e culturais. Como a morte não pode ser evitada, é
necessário que a pessoa viva um tempo de vida completo e não
sucumba a uma morte antecipada. Se os elementos teciduais e os
órgãos vitais do corpo continuarem a exercer suas funções
24
apropriadamente, então, obviamente, o tempo de vida poderia ser
prolongado e uma pessoa com longevidade e experiência de vida
acumulada poderá ser um bem para a sociedade. A função destes
órgãos vitais e tecidos poderia ser aprimorada e o tempo de vida
poderia ser melhorado através da massagem terapêutica.
Svapna ou Sono
O indivíduo tem se tornado uma máquina. Ele trabalha
continuamente sem dar tempo suficiente para o descanso da
mente e do corpo. Se um adulto puder conseguir um sono natural
e profundo durante pelo menos 6 horas por dia, seu corpo estará
recuperado para o trabalho no dia seguinte. Com sua maneira
artificial de viver, falar e pensar, a pessoa denominada civilizada
não dorme bem. Faz com que o sono seja induzido artificialmente,
através da ingestão de pílulas para dormir, que produzem efeitos
colaterais indesejáveis, tanto sobre o corpo como sobre a mente
da pessoa a longo prazo. Além dos fatores mentais, há muitos
fatores físicos que causam a insônia. A ingestão excessiva de
cafeína na forma de chá e café, a inalação excessiva de nicotina
na forma de cigarros e tabaco, a busca excessiva de satisfação
sexual e irregularidades dietéticas, assim como o medo, a
ansiedade e a tensão mental dão origem à insônia. Para combater
este desequilíbrio do sono, e outros distúrbios mentais
relacionados, a massagem terapêutica é muito útil.
Dardhya ou Vigor
Um indivíduo, durante o curso normal e natural da vida, é exposto
a diversos tipos de stress e pressões. Se o corpo não é capaz de
permanecer resistente a estas tensões e pressões, acaba por se
tornar vítima de diversas doenças. A massagem fornece uma
forma passiva de exercício, mesmo para aqueles que não podem
realizar atividades físicas por causa da idade ou debilidade.
25
Mesmo tratando-se de uma pessoa saudável, a massagem
proporciona vigor ao corpo, conservando-o saudável e feliz.
Metáforas Ilustrativas
O benefício da massagem é descrito no Ayurveda na forma
de diferentes ilustrações metafóricas. Uma bolsa de couro torna-
se rapidamente gasta se usada com regularidade, mas se for
engraxada com freqüência, durará muito tempo. O eixo da direção
de um carro torna-se rapidamente gasto a menos que seja
freqüentemente e apropriadamente lubrificado. O corpo é
comparado a uma árvore. Se a raiz da árvore recebe água
regularmente, a mesma viverá um longo tempo. Da mesma forma,
com relação a analogia acima, se o corpo do indivíduo é untado
apropriadamente através da massagem, ele vive longo tempo sem
qualquer desgaste causado pela doença.
Caraka (Caraka Samhita; Siddasthana : 6 : 11-13)
descreve a utilidade específica da Terapia com Oleação da
seguinte forma:
26
Massagem Regular
Como uma pessoa alimenta-se todos os dias, ela também
deveria lançar mão da massagem todos os dias se quiser manter-
se saudável. Para uma pessoa saudável, a massagem deveria ser
feita antes do banho, de forma que o excesso de óleo usado
durante a massagem seja retirado com facilidade. Devido ao calor
produzido durante o processo de massagem, ela deve esperar no
mínimo uma hora antes de tomar seu banho. A massagem é
muito útil antes da realização de exercícios físicos. Mas, para
aqueles que não podem praticá-los e para aqueles que praticam
yoga ou exercícios do yoga, a massagem pode ser aplicada
mesmo após estes exercícios.
27
Melhores Dias para a Massagem
A informação sobre dias mais adequados ou não para a
massagem terapêutica é fornecida nos textos de Astrologia. As
massagens aplicadas nas segundas-feiras, quartas-feiras e
sábados são muito adequadas na medida em que promovem
auspiciosidade e riqueza, assim como longevidade.
Nos domingos, a massagem deveria ser feita com óleo
cozido no qual se deve adicionar durva (Cynodon dactylon) e nas
terças-feiras, o óleo para massagem deve ser cozido com flores
aromáticas.
28
Massagem em Dias Proibidos
As acima mencionadas proibições aplicam-se às massagens
feitas com óleo de gergelim. Mas, mesmo durante tais dias, a
massagem pode ser feita com os seguintes óleos:
- Óleo de mostarda
- Óleo cozido com flores aromáticas
- Óleo cozido com a adição de diferentes plantas medicinais e
seus produtos
Contra-indicações
A massagem não deve ser aplicada em:
Um paciente portador de febre (em seu primeiro estágio) e
indigestão. Se tal pessoa receber uma aplicação de
massagem, sua doença pode tornar-se incurável.
Um paciente ao qual foi administrada qualquer terapia que
utilize purgativos, eméticos ou enemas. Se esta pessoa
receber a massagem sua força digestiva será suprimida.
29
Um paciente que sofre de doenças causadas por excesso
nutricional. Com a massagem seu desequilíbrio pode ser
agravado no futuro.
A massagem, mesmo estando indicada para uso regular,
diário, está proibida em certas circunstâncias. Ela não deve ser
realizada durante o primeiro estágio da febre, se houver
problemas com o processo digestivo e se houver ama (material
não digerido) durante o processo de digestão e metabolismo. Se
uma pessoa está sofrendo de doenças resultantes do
desequilíbrio de kapha, a massagem também está proibida,
porque kapha (fleuma) e ama estão intimamente relacionados. É
especialmente proibida nas pessoas que sofrem de obesidade.
Se, no entanto, tal pessoa sofre de distúrbios para os quais a
massagem é fortemente indicada e mesmo que esteja destinada à
cura da obesidade, os óleos de massagem, etc. podem ser
preparados com um método especial e empregados na
massagem.
32
Capítulo 4
33
Capítulo 5
34
Capítulo 6
36
Capítulo 7
UNÇÃO (UDVARTANA)
Benefícios do Udvartana
A pessoa submetida à Terapia de unção ou Udvartana
adquire os seguintes benefícios próprios da terapia:
1. Remoção do mau cheiro do corpo
2. Cura da sensação de peso, sonolência, prurido; cura das
doenças causadas pelo acúmulo de produtos residuais, fome,
sudorese excessiva e defeitos na pele.
3. Alívio de vayu
4. Auxílio na dissolução de kapha e gordura
5. Produção de estabilidade dos membros
6. Promoção da saúde da pele
7. Abertura dos orifícios dos canais de circulação
8. Promoção das enzimas responsáveis pelo processo
metabólico na pele resultando em uma pele mais saudável
9. Promove especialmente a compleição nas mulheres e remove
os pêlos indesejáveis de sua face e corpo.
37
Fórmula para Udvartana
38
30. Karkandhu Flor Zizyphus nummularia
31. Nimba Flor Azadirachta indica
32. Guggulu Goma-resina Commiphora mukul
33. Saindhava Sal-gema
34. Bola Resina Commiphora myrrha
35. Sarjarasa Resina Vateria indica
39
Capítulo 8
40
Capítulo 9
41
1) Ghee (Ghrta) - Apresenta as seguintes propriedades:
a) Alivia Pitta e Vayu mas não causa agravação de Kapha.
b) Promove o Rasa (quilo), o sêmen e o Ojas (essência de
todos os elementos teciduais).
c) Alivia a sensação de queimação.
d) Produz suavidade no corpo.
e) Promove uma voz clara e uma boa compleição.
f) Promove vigor e força digestiva assim como o
metabolismo.
g) Por sua característica lubrificante, alivia Vayu e por sua
propriedade refrescante, alivia Pitta. Quando fervido com
plantas que aliviam Kapha, também passa a apresentar
esta propriedade de equilibrar Kapha.
h) Possui a característica específica das substâncias
yogavahin (que transportam as propriedades de outras
drogas com as quais são fervidos). É a melhor das
substâncias oleosas.
Ghee: Manteiga derretida, não fervida, em fogo brando que é coada em
pano fino para retirada do material branco. Também conhecida como
manteiga purificada.
42
e) É muito útil para pessoas habituadas a realizar exercícios
físicos pesados.
Óleo de Sementes
Dentre os diferentes tipos de óleos extraídos de sementes,
o óleo de gergelim é o melhor. Ele pode ser empregado nas
massagens de forma pura ou fervido com a adição de diferentes
drogas.
43
- O óleo de gergelim é predominantemente doce no sabor. É
também adstringente em seu sabor secundário.
- Tem a propriedade de penetrar através dos canais sutis do
corpo.
- É quente em sua potência.
- É vyavayin, ou seja, realiza transformação metabólica após sua
penetração em todo o corpo.
- Eventualmente, agrava Pitta, mas não agrava Kapha.
- É a melhor dentre as substâncias que aliviam Vayu.
- Promove o vigor, a saúde da pele, a inteligência e o poder
digestivo.
- Quando combinado com outras drogas, o óleo de gergelim ajuda
na cura de todas as doenças.
Além do óleo de gergelim, e dos óleos extraídos de outras
plantas, a água, o leite, o iogurte, a manteiga e a gordura animal
também são empregados na massagem. Suas propriedades,
assim como as características dos ingredientes empregados na
massagem, como descrito no Nighantu de Madanapala são
descritas no Apêndice I.
II. Eméticos – Para este fim, são úteis os óleos extraídos das
seguintes plantas (sementes):
1. Devadali (Luffa echinata)
2. Kutaja (Holarrhena antidysenterica)
3. Kosataki (Luffa acutangula)
4. Iksvaku ou Katutumbi (Lagenaria siceraria)
5. Dhamargava ou Mahakosataki (Luffa cylindrica)
6. Madanaphala (Randia dumetorum)
45
4. Matulunga (Citrus medica)
5. Ingudi (Balanites agyptica)
6. Kirata tikta (Swertia chirata)
47
XII. Doenças de Pele em Geral – Para o tratamento de
doenças de pele, como a tinha, são úteis os óleos extraídos
das sementes das seguintes plantas:
1. Sarala (Pinus roxburghii)
2. Pitadaru (Berberis aristata)
3. Simsapa (Dalbergia sissoo)
4. Aguru (Aquilaria agallocha)
48
Capítulo 10
49
Capítulo 11
PINDASVEDA OU NAVARAKIZHI
Pedaços de pano
São necessários oito pedaços de pano limpo e novo, que
não sejam nem muito finos nem demasiadamente grossos, mas
moderadamente entre macio e forte, para resistir à tensão do
processo que se seguirá. Cada pedaço deve ter 40 cm. de
comprimento e o mesmo de largura e suas bordas devem ser
costuradas para que os fios não se soltem das bordas durante o
processo de aplicação da terapia.
Aplicação de Óleo
O corpo do paciente deve ser lubrificado com óleo
medicinal. O óleo a ser aplicado sobre a cabeça deve ser um
pouco diferente do óleo aplicado sobre o corpo. O óleo aplicado
sobre a cabeça não deve ser muito viscoso, enquanto que aquele
aplicado sobre o corpo normalmente é bastante pegajoso.
Diferentes tipos de óleos medicinais são utilizados dependendo do
propósito para o qual a terapia é administrada. Para pessoas
saudáveis e para o rejuvenescimento, os óleos empregados são
de diferentes tipos. Por exemplo, se o paciente está sofrendo de
alguma doença, o óleo medicinal deve ser preparado através do
cozimento com drogas que curam seu tipo de doença. O óleo
medicinal que vai ser empregado nesta terapia será prescrito pelo
médico previamente, durante o exame do paciente (Figura 5).
Mesa de Massagem
Para a administração desta terapia, um tipo especial de
mesa é empregada. Para a fabricação desta mesa, utiliza-se
normalmente o cerne da árvore neem (Azadirachta indica), da
khadira (Acacia catechu), da asana (Pterocarpus marsupium), da
arjuna (Terminalia arjuna) ou da mangueira. Geralmente a mesa é
preparada (entalhada) a partir de uma única peça de madeira sem
que haja qualquer encaixe na base da mesa.
Tradicionalmente, a massagem é feita com os massagistas
agachados no chão. Portanto, a mesa tradicional não é muito alta.
Mas se os massagistas preferirem, como ocorre atualmente,
aplicar a massagem estando em pé, então a mesa deve ter um
suporte de forma que sua altura possa ser ajustada conforme o
necessário. Um suporte ajustável pode ser fixado embaixo da
mesa de forma que massagistas com alturas diferentes possam
utilizá-la convenientemente. De qualquer forma, os massagistas
devem ter alturas semelhantes para possibilitar que todos
exerçam pressão uniforme sobre o paciente durante o processo
de massagem.
53
Desenho esquemático com as medidas de uma mesa de
massagem tradicional. Observe que a mesma não possui
pedestal. As mesas modernas já possuem pés em altura
adequada.
54
Geralmente, a peça de madeira a ser selecionada para o
preparo desta mesa tem 350 cm. de comprimento, 85 cm. de
largura e 25 cm. de espessura. Nas duas extremidades da peça
de madeira, deve-se entalhar quatro cabos arredondados de 20
cm. nos quatro cantos (no fundo). Cada cabo deve ter 20 cm. de
comprimento e 4 cm. de diâmetro para que seja fácil o manejo da
mesa quando for alterar sua posição. Deve ser deixada uma
margem de 5 cm. em toda a volta e, então, a superfície interna
restante da madeira deve ser entalhada como uma bacia com 3
cm. de profundidade por igual. Divide-se então a mesa em dois
compartimentos – um para acomodar a cabeça, que deve ter 75
cm. e o outro para o resto do corpo, que terá 220 cm. de
comprimento. Entre estes dois compartimentos, deverá haver uma
elevação de cerca de 5 cm. Sobre esta divisão elevada o pescoço
do paciente permanecerá apoiado durante o processo de
massagem.
O compartimento destinado à cabeça é novamente dividido
em dois segmentos distintos – um na extremidade proximal com
40 cm. de comprimento e o outro na extremidade distal com 35
cm. de comprimento. O primeiro segmento deve ter uma
inclinação em direção ao outro segmento enquanto este terá um
nível normal. Para sustentar a cabeça, deve ser entalhado um
buraco de 20 cm de diâmetro com inclinação em direção ao
centro. Deve haver um pequeno furo no centro deste apoio
circular através do qual o óleo em excesso poderá ser
convenientemente drenado para fora da plataforma.
No segundo compartimento, destinado ao resto do corpo,
devem ser feitos dois pequenos buracos nos dois cantos distais
para que o óleo em excesso escorra da mesa. Além disso, para
facilitar a drenagem, faz-se uma saída no centro da borda mais
inferior. Tradicionalmente, apenas a drenagem central é feita e os
furos nos cantos são evitados. Devem ser colocados alguns
recipientes sob estes furos para coletar o óleo drenado e evitar
55
que ele se derrame no chão. Então, as bordas e os segmentos
para a cabeça e o corpo devem ser aplainados e arredondados de
forma que o paciente possa deitar-se confortavelmente sobre a
mesa durante o processo da terapia.
Esta mesa deve ser fixada sobre um suporte ou estrutura
adequada que tenha quatro pés. Deve-se assegurar que a mesa
não se mova ou faça barulho durante a massagem, por causa de
parafusos frouxos.
O paciente deve ser sentado sobre a mesa, primeiramente,
antes de começar a terapia. A metade da decocção de bala (Sida
rhombifolia), que foi preparada anteriormente e reservada, deve
ser despejada em um recipiente, adicionada com igual quantidade
de leite de vaca e colocada sobre um forno ou fogão com fogo
fraco. As bolas de pudim (pindas) devem ser depositadas no
recipiente até ficarem mornas. Durante o procedimento, estas
bolas de pudim (pindas) vão perdendo calor e tornando-se
gradualmente frias.
Nesta terapia, é essencial que durante todo o processo,
seja mantida uma temperatura uniforme e, portanto, o
aquecimento dos pindas (bolas de arroz medicinal) deve ser
contínuo e uniforme. Para este propósito, os pindas devem ser
mergulhados repetidamente na decocção e leite em fervura acima
mencionada.
O fogão utilizado para ferver a decocção não deve fazer
fumaça nem aquecer demais o ambiente para evitar a irritação e a
sensação de desconforto aos pacientes e massagistas.
A sala deve ser bem ventilada e bem iluminada, tomando-
se o cuidado de observar que o paciente não esteja exposto à
corrente de ar, poeira ou que os raios de sol não estejam incidindo
diretamente sobre ele. Para assegurar estes cuidados, as portas e
janelas da sala devem ser providas de cortinas feitas de tecidos
leves.
56
Massagistas
Esta terapia consiste da aplicação de uma massagem geral
do paciente com o auxílio de bolas de pudim (pindas) preparadas
anteriormente. São necessários quatro massagistas para sua
aplicação. Além do médico, que estará supervisionando o
processo, deve haver um outro assistente que ajudará na retirada
dos pindas (bolas de arroz medicinal) já frios usados pelos
massagistas, fornecendo outros retirando-os da decocção
fervente.
Os massagistas devem ser silenciosos (não agitados e
faladores) e inteiramente concentrados em seu trabalho. É
recomendado que procedam a algum tipo de meditação antes do
início da terapia (Figura 2). Através de seu comportamento, eles
não devem causar aborrecimento ou desagrado ao paciente. Se
uma paciente vai se submeter à terapia, é melhor que sejam
empregadas assistentes e massagistas mulheres. No caso de não
disponibilidade, massagistas homens, mais velhos e experientes
também podem ser contratados. Mas é essencial que estes
massagistas e assistentes mantenham o mais absoluto respeito
durante o processo da terapia. A sala deve ter a comodidade para
a livre movimentação dos assistentes e do médico supervisor.
Deve ser isolada e distante das áreas públicas para manter a
privacidade do paciente.
O paciente deve retirar suas roupas e vestir apenas uma
tanga ou roupa de baixo. No início, ele deve permanecer sentado.
Quatro dos pindas são fornecidos aos quatro massagistas. Estes
pindas foram deixados na fervura de leite e decocção até se
tornarem mornos. Depois, são deixados fora por quatro a cinco
minutos até que o calor diminua e a temperatura fique
confortavelmente morna para a massagem. Cada massagista
deve pegar um destes pindas, segurando-os com a mão direita
pelo pano solto e a base do pinda é colocada sobre o dorso da
mão para testar sua temperatura (Figura 6).
57
Depois disso, os massagistas devem começar a
massagear o paciente. A direção da massagem deve ser sempre
de cima para baixo, começando pela área do pescoço. Dois dos
massagistas permanecem do lado direito do paciente e dois do
lado esquerdo. Dois deles ficam próximos à cabeça e
massageiam da cabeça ao quadril e os outros dois ficam próximos
às coxas massageando do quadril à sola dos pés. De ambos os
lados, a massagem deve ser aplicada simultaneamente. Todo
cuidado deve ser tomado para assegurar que a temperatura e a
pressão se mantenham uniformes em todas as partes do corpo.
Enquanto os primeiros quatro pindas estão sendo usados,
os demais permanecem na decocção com leite em processo de
aquecimento. Quando os primeiros se tornarem frios, são
colocados no recipiente e os pindas mornos são retirados para
uso. A massagem deve ser conduzida sem qualquer interrupção
notável ou intervalo. Portanto, a substituição dos pindas já frios
pelos pindas aquecidos deve ser feita o mais rápido possível.
Posição do corpo
O paciente permanecerá na mesa de massagem,
primeiramente sentado (1). Depois de ser massageado por algum
tempo, ele deve deitar-se primeiramente sobre o dorso (2), de
forma que a massagem continue nesta posição. Depois disso, ele
deve deitar-se sobre o lado direito (3), depois, novamente sobre o
dorso (4), e então, sobre o lado esquerdo (5), e novamente sobre
as costas (6), até que finalmente seja massageado sentado com
as costas eretas (7). A massagem é feita em todas estas sete
posições, Em cada uma destas posições, a massagem é feita
durante 15 minutos aproximadamente (Figuras 3,4 e 7). Portanto,
o processo por completo demora cerca de 1 hora e 45 minutos a 2
horas. O tempo de terapia pode, no entanto, ser aumentado ou
diminuído de acordo com a condição geral, com o vigor do
58
paciente e a doença da qual ele está sofrendo. O médico deve
avaliar as necessidades exatas do paciente.
Durante o processo de massagem, a mistura de decocção
e leite conservada sobre o fogão para fervura geralmente esgota-
se, porque os pindas precisam ser freqüentemente mergulhados
dentro dela. Após a massagem, os pindas são abertos e a porção
restante de pudim é retirada. Aplica-se este arroz medicinal sobre
o corpo do paciente, que é suavemente esfregado de acordo com
o procedimento seguido na massagem (Figuras 8 e 9). Este
processo deve durar cerca de cinco minutos. Logo depois, o
pudim de arroz medicinal fica aderido sobre a pele do paciente,
devendo ser retirado, raspando-se com o auxílio de uma espátula
ou faca fina e sem corte. Tradicionalmente, isto é feito com o
auxílio de uma lâmina de casca de coco. O óleo da cabeça é
retirado esfregando-a suavemente com uma toalha seca. Tanto a
raspagem do corpo como o enxugamento da cabeça devem ser
feitos suavemente de forma a evitar a produção de calor pela
fricção, etc.
A cabeça e o corpo, já limpos, devem ser lubrificados com
óleos medicinais. O óleo medicinal a ser empregado para este
propósito deve estar de acordo com a necessidade do paciente e
deve ser especialmente selecionado pelo médico. Depois, o
paciente deverá fazer uma lavagem do corpo.
Banho
A água para o banho deve ser fervida e adicionado com
algumas ervas medicinais que serão selecionadas pelo médico.
Após fervura, as ervas devem ser filtradas e a água deve esfriar
até tornar-se morna. Para a cabeça, no entanto, a água não deve
ser morna de maneira nenhuma. A água a ser usada na lavagem
da cabeça deve estar na temperatura ambiente.
Para remover o excesso de óleo do corpo e da cabeça,
deve ser friccionada a farinha de grão de bico. Será melhor se um
59
assistente for contratado para dar o banho no paciente, porque o
próprio não conseguirá esfregar a farinha em todo seu corpo de
maneira uniforme.
Após o banho, o paciente deve ser enrolado em uma
manta de algodão ou lã, dependendo da estação e das condições
climáticas e deve fazer um repouso durante cerca de uma hora.
Ele não deve ser perturbado por barulho ou exposto ao sol,
poeira, temporal, vento frio e fumaça. É aconselhável que o
paciente, enquanto deitado, faça algum tipo de meditação, se
possível a meditação transcendental. O paciente não deve dormir
durante esta uma hora e deve-se fornecer a ele, depois disso,
uma comida leve.
Duração da Terapia
A duração do tratamento é variável, dependendo do vigor e
da natureza da doença. A terapia pode ser aplicada diariamente
ou em dias alternados por um período de 7 a 14 dias. A duração
do tratamento deve ser avaliada pelo médico. Tradicionalmente, o
tratamento pode durar 7, 9, 11 ou 14 dias.
A cada dia, a posição do corpo do paciente deve ser
mudada. Os massagistas são tipos diferentes e apesar de todas
as precauções, eles devem exercer diferentes tipos de pressão
enquanto realizam a massagem. Alternando suas posições
durante as terapias, elimina-se este provável problema.
Devem ser observadas algumas restrições com relação à
dieta e comportamento durante o decorrer da terapia e também
durante alguns dias depois da terapia. Estes detalhes serão
descritos posteriormente.
Esta terapia permite que muitos benefícios sejam
adquiridos pela pessoa saudável e pelo paciente. Produz tanto
lubrificação quanto fomentação do corpo. Torna o corpo flexível,
elimina a rigidez e o edema nas articulações e cura doenças
causadas pelo desequilíbrio de vayu. Como os canais de
60
circulação estão livres de obstruções, a circulação de sangue
torna-se mais eficiente e remove os produtos residuais do corpo.
Isto melhora a compleição da pele, eleva pitta, proporciona
digestão e restaura o vigor. Evita o excesso de sono, mas permite
que a pessoa tenha sono profundo durante a noite. Esta terapia é
muito efetiva na cura de doenças do sistema nervoso, no
reumatismo crônico, nas osteoartrites, na gota, no emagrecimento
às custas de musculatura nos membros e cura doenças causadas
por desequilíbrio do sangue. Torna o corpo forte e vigoroso com
uma musculatura bem desenvolvida. Promove a sensibilidade
visual e dos demais órgãos sensoriais. É muito eficaz para
pessoas que sofrem de insônia, pressão alta, diabetes e doenças
crônicas de pele. Evita o processo de envelhecimento, o
branqueamento prematuro dos cabelos, a calvície, o
aparecimento de rugas sobre o corpo e outras doenças causadas
pelo processo de envelhecimento.
Pode ser administrada a pessoas de todas as idades –
tanto em homens como em mulheres. Deve-se tomar cuidado na
administração desta terapia em pessoas que sofrem de doenças
cardíacas. No entanto, se forem tomados cuidados na
manutenção da uniformidade da temperatura durante o processo
de massagem, não ocorrerão efeitos indesejáveis.
61
Pindasveda ou Navarikizhi
62
Capítulo 12
KAYASEKA OU PIZHICHIL
63
podem ser utilizadas nesta terapia. O óleo mais adequado para a
pessoa deve ser, obviamente, selecionado por um médico
experiente. A duração do tratamento pode variar dependendo da
natureza da doença e das condições físicas e mentais do
paciente.
A pessoa deve permanecer sentada sobre a mesa de
madeira e quatro assistentes devem sentar-se ou permanecer em
pé – dois de cada lado da mesa para que realizem a massagem.
O óleo medicinal deve estar em temperatura morna e tolerável.
Com o auxílio de pedaços de pano (de 50 cm. x 50 cm. de
tamanho) o óleo deve ser retirado do recipiente e o pano deve ser
espremido sobre o corpo do paciente pelos massagistas com suas
mãos. O derramamento do óleo também pode ser feito com o
auxílio de jarras especialmente preparadas com uma boca estreita
através do qual o óleo sai uniformemente do recipiente. O óleo
deve ser derramado sobre o corpo do paciente com velocidade
média e uniforme. Não deve ser nem muito rápido nem muito lento
e deve ser derramado de uma altura moderada. Primeiramente, o
óleo medicinal tem que ser aplicado sobre a cabeça e depois
sobre o corpo. Para a aplicação sobre a cabeça, o óleo deve estar
na temperatura ambiente e para o corpo, deve estar morno.
Depois disso, o derramamento deve ser feito suavemente. O óleo
continua a ser derramado até que o corpo comece a transpirar
sobre a testa, o peito e as axilas. Os assistentes, enquanto
derramam o óleo como descrito acima, ao mesmo tempo,
massageiam o corpo do paciente suavemente com sua mão
esquerda. Este derramamento de óleo deve ser feito apenas
depois que os assistentes tenham examinado a temperatura do
óleo com suas próprias mãos, para se assegurarem que óleo
excessivamente quente seja derramado sobre o corpo ou a pele
do paciente. Além da sensação de desconforto e aquecimento
excessivo, o óleo quente pode causar queimaduras.
64
Os pedaços de pano são mergulhados no recipiente de
óleo, que é conservado sobre o fogão com um fogo muito fraco. A
temperatura do óleo deve ser testada pela mão dos massagistas
e, depois, os panos devem ser espremidos sobre o corpo do
paciente. A massagem deve ser aplicada sempre de cima para
baixo. O processo de massagem é feito em todas as sete
posições do paciente, como descritas na terapia anterior.
Geralmente, necessita-se de uma hora e meia a duas horas para
esta terapia. Demora cerca de meio minuto para o óleo penetrar a
pele do paciente e, gradualmente, o mesmo penetra todos os sete
grupos de elementos teciduais do corpo.
O derramamento de óleo sobre a cabeça deve ser feito de
uma altura de 8 cm. do nível da cabeça. Sobre as demais partes
do corpo, o derramamento deve ser feito de uma altura de 20 cm.
Se for aplicado um óleo muito quente sobre o corpo, pode
gerar sensação de queimação, erisipela, perda dos sentidos,
fadiga, rouquidão, dores articulares, vômitos, hemorragias, febre e
urticária.
O óleo utilizado para esta terapia pode ser coletado em
vasilhas, mantidas sob os furos da mesa e este óleo pode ser
utilizado repetidamente para o mesmo paciente ainda por três
aplicações. Depois, utiliza-se óleo fresco para este paciente. Se,
no entanto, o paciente puder arcar com as despesas, é sempre
melhor utilizar óleo fresco todos os dias.
O paciente às vezes, sente-se completamente exaurido
após esta terapia. Neste caso, ele deve ser ventilado e um pouco
de água fria deve ser respingada sobre seu corpo; ele deve ser
obrigado a descansar e depois permite-se que se levante. Depois
disso, o corpo deve ser massageado e o excesso de óleo deve
ser retirado com uma toalha limpa e seca. Aplica-se novamente
óleo fresco sobre a cabeça e o corpo e a farinha de grão de bico é
derramada sobre o corpo e novamente retira-se o excesso de
óleo. Depois o paciente é encaminhado ao banho. A água do
65
banho deve ser fervida com folhas de plantas medicinais. A água
usada para lavar a cabeça deve estar na temperatura ambiente e
a água sobre o corpo deve ser morna. O banho deve ser tomado
com o auxílio de assistentes. Após o banho, ele deve ser vestido
com panos limpos e secos. O paciente deve, então, beber água
fervida com gengibre seco e coentro. Se ele sentir fome, deve
ingerir algum alimento leve e líquido. A preparação deve ser
fervida com ervas digestivas e carminativas (contra gases
intestinais). Haverá certas restrições em sua dieta e
comportamento durante o decorrer da terapia e por um igual
número de dias após seu término. Em geral, o paciente deve ter
absoluto controle sobre o corpo e a mente e deve evitar relações
sexuais para conseguir os melhores benefícios desta terapia. Ele
deve ficar fisicamente e mentalmente tranquilo e calmo.
A duração do tratamento variará dependendo do vigor do
paciente e da doença da qual o paciente é portador. A terapia
deve ser aplicada diariamente ou com intervalos de 1, 2, 3 ou 4
dias. Geralmente, uma série de aplicações pode durar 14 dias.
Para um paciente que sofre de doenças causadas por vayu e
kapha, o óleo deve ser morno. O óleo sobre a cabeça, como
sempre, deve estar na temperatura ambiente. Para um paciente
que sofre de doenças causadas por pitta, o óleo deve estar
apenas ligeiramente quente ou deve estar na temperatura
ambiente, mesmo sobre o corpo.
Pode ser utilizado leite medicinal ou vinagre azedo no lugar
do óleo medicinal. Se o leite ou o vinagre forem empregados
nesta terapia, o paciente deve ingerir leite fresco e vinagre todos
os dias.
66
Capítulo 13
67
Capítulo 14
TAILA DHARA
68
assistentes. Pode ser feito de barro cozido, vidro, ouro, prata,
madeira, porcelana ou aço inoxidável.
A borda próxima da boca da vasilha deve ser amarrada
com correntes e pendurada no teto ou em um suporte sobre a
cabeça do paciente. Deve haver um furo no fundo desta vasilha –
a dimensão deste furo deve ser de cerca de 1 cm. de diâmetro ou
o suficiente para permitir que a ponta do dedo mínimo do paciente
passe por ele. Sobre este buraco, deve ser colocada uma
pequena cuba semi-esférica e oca. Tradicionalmente, utiliza-se
uma concha dura de casca de coco. Mas esta cuba pode ser feita
de barro cozido ou de metal. Sobre o topo desta cuba, deve haver
um buraco correspondente ao do fundo da vasilha. A cuba é
colocada sobre o fundo da vasilha com a boca para baixo. Através
do buraco na cuba, passa-se um barbante de cerca de 10 cm de
comprimento deve ser amarrado, deixando-se um extremidade
livre. O barbante é passado também pelo buraco do fundo da
vasilha. A extremidade que fica sobre a cuba deve ser firmemente
amarrada com um nó de forma que não se solte durante a terapia,
devendo estar suficientemente solto para permitir um contínuo e
regular fluxo do líquido que está sendo derramado na vasilha para
o tratamento. Ao invés de um nó, tradicionalmente, um pedaço de
madeira é amarrado na extremidade do fio de algodão para
conservá-lo fixo e não permitir que ele caia.
A vasilha é pendurada com o auxílio de correntes no teto
da sala através de um gancho ou de um suporte especialmente
desenhado para este fim. A extremidade do barbante deve ficar 8
cm. acima da cabeça do paciente. Para assegurar isto, as
correntes que seguram a vasilha devem ser um pouco ajustáveis.
Depois disso, o líquido é derramado na vasilha e faz-se um fluxo
contínuo através do fio sobre a região exata da fronte. O óleo que
escorre da cabeça do paciente é recolhido em um recipiente
colocado sob a mesa e o mesmo é novamente reciclado para a
69
vasilha. Atualmente, por conveniência, um tipo diferente de
vasilha é utilizada.
O processo continua durante cerca de uma hora e meia.
Durante toda a terapia o paciente deve permanecer deitado sobre
o dorso e não deve mover o corpo. Esta terapia é administrada
diariamente durante cerca de 7 a 14 dias dependendo da natureza
da doença e das condições mentais e físicas do paciente.
Esta terapia é administrada preferencialmente pela manhã
e nunca deve ser aplicada durante a tarde ou noite.
70
Capítulo 15
DUGDHA DHARA
71
Como substituto do leite de vaca, pode ser utilizado o leite
humano, com vantagens consideráveis. É especialmente
empregado nos casos de delírio, insônia, inconsciência e febre
crônica. Para um litro de leite humano, deve ser adicionado uma
grama de cânfora. Como no caso de Taila dhara, o corpo do
paciente deve ser untado com óleo medicinal antes da
administração da terapia. Mas se esta terapia for aplicada a um
paciente portador de febre tifóide, então sua cabeça e seu corpo
devem ser untados e não deve ser aplicada massagem. Após
derramar o leite sobre a fronte do paciente durante uma ou duas
horas, sua cabeça deve ser limpa com a ajuda de um pano seco e
limpo (toalha). O paciente, após a terapia, deve descansar
durante cerca de uma hora antes de retomar suas atividades.
72
Capítulo 16
TAKRA DHARA
73
Esta terapia é aplicada ao paciente diariamente por cerca
de 10 minutos.
Este tipo de dhara impede o branqueamento prematuro dos
cabelos, cura a fadiga, a instabilidade no caminhar, cefaléia,
vertigem, dor e sensação de queimação na palma das mãos e na
sola dos pés. Auxilia também na atividade normal das
articulações. É muito útil nos diferentes tipos de doenças
cardíacas e nos olhos, ouvidos, nariz e garganta. Promove a
digestão e corrige a anorexia, os vômitos e a perda de apetite.
Também promove a visão e cura catarata em seu estágio inicial. É
um excelente tratamento para insônia crônica e, com freqüência, o
paciente que possui dificuldade crônica para dormir tende a cair
no sono sobre a mesa durante a administração da terapia.
74
Capítulo 17
Método de Administração
Uma bolsa circular com ambas as extremidades abertas
deve ser preparada de couro macio de boi ou de búfalo. Ela deve
ter 15 cm. de comprimento e sua circunferência deve estar de
acordo com a cabeça do paciente. Devem ser adaptados fechos
que permitam pequenos ajustes nesta circunferência para permitir
que seja utilizada em cabeças de diferentes tamanhos. No
entanto, gorros para pacientes jovens e adultos devem ser
diferentes. Uma das extremidades deste gorro deve ser ajustada
em torno da cabeça ao nível das orelhas. Para que fique justo,
pode-se empregar uma cinta.
Depois que o corpo do paciente for limpo com a
administração de uma Terapia emética, ou outra Terapia de
limpeza, o paciente deve receber as Terapias de oleação e
fomentação. Ele, então, deve sentar-se em um banco que tenha a
altura de seus joelhos. O gorro deve ser colocado sobre sua
cabeça e, com o auxílio de uma cinta, deve ser bem ajustado.
Transforma-se a farinha de grão de bico em pasta
adicionando-se água morna. Esta pasta deve ser colocada dentro
do gorro que está sobre a cabeça (para fechar o espaço entre a
75
cabeça e o gorro) para evitar que o óleo não escorra. Sobre esta
pasta, o óleo medicinal cozido com drogas apropriadas deve ser
derramado ainda morno. O nível deste óleo medicinal deve ser
cerca de 2 cm. acima da raiz do cabelo. Este óleo medicinal deve
ser conservado sobre a cabeça até que o paciente comece a
exsudar substância oleosa pela face, nariz e ouvidos e até que
sinta alívio de seus sintomas dolorosos. O paciente que sofre de
doenças tipo vatika deve permanecer com este óleo,
aproximadamente, por 10.000 segundos; aquele que sofre de
doenças do tipo paittika e raktaja devem permanecer 8.000
segundos e aquele que sofre de doenças do tipo kaphaja devem
reter o óleo por 6.000 segundos. Uma pessoa saudável deve
permanecer com o óleo por 1.000 segundos.
Depois disso, o óleo deve ser retirado do gorro e logo após
retira-se a cinta, a pasta de grão de bico e o gorro. A cabeça, os
ombros, o pescoço e as costas devem ser suavemente
massageados. O paciente deve ser lavado com água morna e
então ele deve receber uma refeição saudável. Esta terapia deve
ser repetida diariamente por três, cinco ou sete dias.
Utilidade terapêutica
Sirobasti é útil na cura das seguintes doenças:
1. Paralisia facial
2. Insônia
3. Secura na boca
4. Secura no nariz
5. Catarata
6. Cefaléia e outras doenças da cabeça
76
Capítulo 18
PRECAUÇÕES E DIETAS
Preparação do Paciente
Uma semana antes de começar o tratamento, o paciente
deve receber uma dose diária de laxantes leves para conservar os
intestinos limpos. Isto ajudará na nutrição adequada dos tecidos e
na remoção dos produtos residuais do corpo. Este tratamento
preparatório é essencial, tanto para pessoas saudáveis, para as
quais a terapia é administrada para o propósito do
rejuvenescimento, quanto para os pacientes na cura de suas
doenças.
Durante o decorrer do tratamento e por um igual número de
dias depois do mesmo, o paciente deve ingerir alimentos e
bebidas apropriadas e não deve se submeter a excessos físicos e
mentais.
77
Comportamento
O paciente deve abster-se de relações sexuais – mesmo o
pensamento erótico não deve vir à mente. Portanto, ele deve
encontrar-se apenas com mulheres ou homens idosos. A
supressão das necessidades naturais deve ser estritamente
proibida. A qualquer momento em que sinta necessidade de ir ao
banheiro, isto deve ser feito sem qualquer inibição. Sua mente
deve estar livre da excitação, tristeza, etc.
O paciente deve evitar o calor forte do sol, o vento forte, o
vento frio, a neve e a poeira. Deve evitar também montar
elefantes, cavalos e veículos que se movam rapidamente,
caminhar longas distâncias, falar demais ou falar com voz muito
alta. Deve evitar também dormir durante o dia, dormir muito tarde
da noite, permanecer sentado ou em pé durante um período muito
longo. Seu travesseiro não deve ser muito alto nem muito baixo,
nem muito duro, nem muito macio.
Dieta
O paciente, durante o decorrer da terapia e por um mesmo
número de dias depois, deve ingerir alimentos leves e a intervalos
regulares. Deve ser fornecido ao paciente ingredientes que
estejam na forma líquida ou semilíquida, que estejam mornos e
que não causem qualquer sensação de queimação.
Além da qualidade, é essencial observar que o paciente
ingira sua comida em quantidades apropriadas. Depois de sentir-
se satisfeito, ele não deve continuar a comer. Como regra geral,
metade da capacidade do estômago deve ser preenchida com o
alimento sólido, líquido ou semi-líquido, 1/4 da capacidade do
estômago deve ser preenchido com água e o restante deve
permanecer vazio. Devem ser evitados ingredientes que sejam
muito condimentados ou muito azedos. O paciente deve comer
grãos como feijões moong e masoor, vegetais, leite e sopas. Os
não-vegetarianos podem usar carne de animais e pássaros que
78
vivem em regiões áridas em sua dieta. A carne e os vegetais
podem ser fervidos ou assados e não devem ser fritos ou
torrados. Carnes de porco e de peixe marinho não devem ser
oferecidas ao paciente. Deve-se cuidar para que o paciente não
tome leite ou derivados de leite juntamente com carne ou
preparações que contenham carne.
Pães e outros produtos feitos com farinha branca devem
ser evitados. O paciente deve, sempre que possível, usar
produtos feitos com trigo integral e arroz de boa qualidade. Ele
não deve ingerir leite de cabra, arroz polido, tapioca, batata doce,
pipoca, congelados e tamarindo. Farinha de milho integral,
banana da terra, pimenta preta, abóbora amarga e surana são
úteis para ele.
Creme de leite, manteiga, ghee e óleo devem ser utilizados
em pequena quantidade. Óleo de amendoim é estritamente
proibido. O paciente não deve usar outros tipos de gordura
animal. O óleo de oliva é bom para o paciente.
Frutas como banana madura, romã, laranja, uvas e amalaki
(Emblica officinalis) são muito úteis ao paciente.
80
propósito do rejuvenescimento, é essencial observar que seus
intestinos estão se movendo adequadamente. Se houver
constipação, deve ser dado um laxante ou um purgativo
dependendo da condição e do vigor do paciente, para promover
um movimento intestinal adequado. Tradicionalmente a decocção
chamada Gandharvahastadi kasaya é administrada ao paciente
por 2 a 3 dias antes da aplicação da massagem terapêutica para
evacuação dos resíduos dos intestinos e dos produtos
metabólicos acumulados dos tecidos. Deve ser fornecido ao
paciente água em quantidade livre. Ingredientes que causam
secura no corpo devem ser evitados. A ingestão regular de leite
auxilia na remoção do conteúdo intestinal. Ghee e leite auxiliam
na correção da constipação. Ghee, manteiga e óleo de amêndoas
são muito úteis para tais pacientes. Estes ingredientes devem ser
fornecidos ao paciente juntamente com a sua dieta.
Geralmente, uma papa fina de arroz e moong dal
(conhecido popularmente na Índia como khichri, um tipo de feijão)
adicionado a uma quantidade livre de manteiga de vaca é
fornecida ao paciente antes da administração da massagem,
como medida preparatória.
Mesmo durante o decorrer da terapia e depois, o médico
deve tomar cuidado para que os intestinos do paciente estejam se
movimentando livremente. De outra forma a terapia não produzirá
o resultado desejado ou eficácia.
Bebidas
O paciente deve tomar água e leite, suco de frutas e sopas
em quantidades adequadas no decorrer da terapia. Caso sinta
sede, deve ingerir bebidas saudáveis. Água fervida com coentro,
gengibre seco e sementes de cominho deve ser resfriada e
conservada em jarras de louça ou argila para conveniência do
paciente. Ele deve beber cerca de 3 a 5 litros de água por dia
durante e após as refeições.
81
A ingestão excessiva de água à noite ou no final da tarde
pode estimular os rins e causar nictúria, o que pode perturbar seu
sono. Portanto, o excesso de água, tanto quanto possível, deve
ser evitado à noite e mesmo nos finais de tarde. Os rins não
devem ser forçados à trabalhar durante a noite, e isso permite um
sono mais tranquilo ao paciente. Durante a terapia de massagem,
é essencial que o sono seja bom.
Deve-se estar consciente de que o paciente não deve
ingerir chá e café durante a terapia. Preparações alcoólicas,
tabaco e drogas intoxicantes são estritamente proibidas.
Sono
O sono adequado é essencial para o paciente para que a
terapia produza seus efeitos ou resultados desejados. Ele deve
deitar-se mais cedo à noite e levantar-se mais tarde pela manhã.
A Terapia com massagem por si mesma promove um sono
reparador. Por causa da fadiga, o paciente pode querer dormir
durante o dia. Isto deve ser terminantemente evitado. Dormir
durante o dia produz muitos efeitos adversos sobre o corpo e a
mente do paciente. Se ele desejar, pode descansar cerca de uma
hora durante o dia, mas não deve dormir.
Vestimentas
Dependendo das condições geográficas e climáticas, o
paciente deve vestir roupas mornas ou roupas comuns. Mas deve
ser deixado claro que a roupa deve ser leve e que o paciente deve
evitar tecidos sintéticos que não permitam a perspiração
adequada e a liberação de produtos indesejáveis através do suor.
O paciente nunca deve dormir sem roupas, deve usar roupas de
seda ou algodão. As roupas íntimas devem ser leves e soltas, de
preferência feitas de algodão. Não deve haver qualquer
impedimento ao processo de circulação no corpo enquanto durar
82
a terapia, devendo portanto serem evitados os cintos ou blusas
justas ou apertadas.
Exercícios
No decorrer da terapia, o paciente deve realizar exercícios
leves que melhorem a circulação de sangue entre os tecidos de
seu corpo. Isto ajudará a remover os produtos residuais dos
tecidos e a fornecer nutrição adequada aos mesmos.
Durante a terapia, os tecidos do corpo sofrem violentas
alterações. Eles são revitalizados. O paciente deve sentir-se um
pouco cansado. O peso do paciente pode sofrer uma pequena
redução. Então, durante este período de transição e durante o
estágio de recondicionamento dos tecidos, deve ser estritamente
proibido que realize exercícios violentos. Caso o paciente se
exponha a um trabalho mais pesado, pode gerar neuralgia ou
neurastenia. Se fizer exercícios violentos, pode gerar doenças
cardíacas, pressão alta, febre e tuberculose. Assim, o propósito
da terapia não será alcançado. A prática de asanas (posturas
físicas) e pranayama (exercícios respiratórios) prescritos no Yoga
são muito úteis para o paciente no decorrer desta terapia.
Estudo
A leitura excessiva pode forçar os olhos e a mente. Deve-
se ter em mente que os olhos, juntamente com outras partes do
corpo já estão enfraquecidos no decorrer da terapia. Portanto, a
leitura excessiva deve ser evitada. Recomenda-se a leitura de
material de fácil compreensão, por período limitado. O paciente
não deve ler ficções ou romances estimulantes ou literatura
erótica, pois poderão produzir diversos efeitos sobre seu corpo e
sua mente. A leitura deve ser realizada sob iluminação adequada
e o livro ou revista deve estar a uma distância apropriada dos
olhos. A leitura de jornais e revistas pode ser estimulada.
83
Ar fresco
Durante a terapia, os tecidos corporais realizam um
processo de reconstrução, nutrição e rejuvenescimento. Para que
este objetivo seja alcançado, é necessário que o quarto onde o
paciente dorme, senta-se ou descansa tenha quantidades
adequadas de ar fresco. Mesmo no inverno, o quarto não deve ser
fechado, devendo ser evitado, tanto quanto possível, o uso de ar
condicionado. Se este último se fizer necessário devido às
condições climáticas, deve-se assegurar que o quarto receba ar
fresco e não permaneça nem frio, nem quente. Sempre que
possível, o paciente deve estar próximo à natureza e deve evitar o
modo de vida artificial. É necessário, portanto, que o quarto esteja
livre de fumaça, poeira, vento forte e excesso de umidade. Se o
quarto ficar muito frio no verão, isto originará diversos sinais e
sintomas dolorosos. Por outro lado, se o quarto estiver muito
quente no inverno, isto impedirá o rejuvenescimento dos tecidos.
Amigos e funcionários
Como foi mencionado anteriormente, durante o decorrer do
tratamento e por um igual número de dias depois, o paciente deve
evitar as relações sexuais. Mesmo o pensamento no assunto
pode dar origem a diversos distúrbios durante este período.
Portanto, os amigos e empregados devem ser geralmente do
mesmo sexo do paciente e apenas parentes idosos, mesmo do
sexo oposto, podem encontrá-lo ou conversar com ele. O prazer e
a alegria possuem um efeito estimulante sobre seu corpo e sua
mente. Amigos e pessoas que o paciente normalmente deseja
que cuidem dele deixam-no feliz e alegre. Não devem ser
transmitidas ao paciente notícias excitantes ou tristes durante o
decorrer da terapia.
84
O local de residência do paciente deve ter um ambiente
agradável aos olhos e à mente, tanto quanto possível. Os
hospitais para este tipo de terapia devem, portanto, ser
construídos em um jardim ou sobre o topo de uma colina ou à
beira mar, em local isolado. Os ruídos de automóveis ou pessoas
em torno do hospital devem ser reduzidos ao limite mínimo.
Banho
Durante o decorrer da terapia e por um igual número de
dias depois, o paciente deve tomar banho com água ligeiramente
morna. A temperatura da água deve estar um pouco acima
daquela do corpo do paciente. Ele não deve ficar sem o banho.
Banhos com água fria devem ser terminantemente proibidos, pois
podem dar origem a dores nas articulações. Banhos com água
excessivamente morna tornarão o paciente muito fraco. Durante o
banho o corpo do paciente deve ser massageado com uma toalha
e depois do banho, ele deve ser completamente enxugado com
uma toalha seca. Isto promoverá a circulação adequada do
sangue e a eliminação de produtos residuais dos tecidos.
A água para o banho deve ser, de preferência, fervida com
adição de cascas e folhas das seguintes árvores:
1. Sigru (Moringa pterigosperma)
2. Eranda (Ricinus communis)
3. Karanja (Pongamia pinnata)
4. Surasa (Ocimum sanctum)
5. Sirisa (Albizzia lebbeck)
6. Arka (Calotropis procera)
7. Malati (Aganosma dichotoma)
8. Dhatura (Datura metel)
9. Panasa (Artocarpus heterophyllus)
Outras Condutas
O paciente deve evitar assistir televisão. Música suave é
útil durante o tempo de tratamento. Meditação transcendental é
recomendado neste período.
Estação do Ano
A melhor época para esta terapia é quando o clima não
está nem quente nem frio em demasia e não há muita umidade na
atmosfera. O outono e a primavera são duas estações muito
agradáveis para esta terapia. Mas em países onde a temperatura
é muito baixa ou muito alta, esta terapia pode ser administrada no
paciente com acomodações equipadas com aparelhos de ar
86
condicionado bem regulados. No entanto, se o paciente sofre de
alguma doença grave, que justifique a imediata administração da
Terapia com massagem, então não se deve ficar restrito aos
problemas com a temperatura da sala de terapia ou de seu
quarto, de modo que a terapia pode ser administrada em qualquer
época do ano.
Duração do Tratamento
A massagem, como foi mencionado anteriormente, deve
ser realizada diariamente, antes do banho, para preservação e
promoção da saúde positiva. A massagem como terapia especial,
deve ser administrada por um período de tempo limitado
dependendo da natureza da doença do paciente. Cada série pode
variar de 7 a 14 dias. A terapia pode ser administrada todos os
dias ou em dias alternados ou após intervalos de dois dias
dependendo da doença e do vigor do paciente.
1. Necessidade de micção:
A supressão da necessidade de urinar causa dores na bexiga e
no pênis, disúria, cefaléia, aumenta a curvatura do corpo e causa
distensão do abdome inferior.
Se durante a Terapia com massagem estes sinais e sintomas
surgirem como resultado da supressão da micção, o paciente
deve tomar banho de imersão, receber massagem, Terapia
inalatória com auxílio de gotas nasais e enema medicinal.
2. Necessidade de Evacuação:
Se a pessoa suprime a necessidade de evacuar, surgirá dor em
cólica, cefaléia, retenção de fezes e flatos, cãibras nas
panturrilhas e distensão abdominal.
Se no decorrer da massagem terapêutica, tais sinais e sintomas
aparecem como resultado da supressão da necessidade de
defecar, o paciente deve receber a Terapia de fomentação,
massagem, banho de imersão, supositórios, enema medicinal e
comidas e bebidas que tenham efeitos laxantes.
3. Necessidade de Ejaculação:
Durante o decorrer da massagem, qualquer forma de relação
sexual é estritamente proibida. Se, no entanto, por erro ou por
falta de conhecimento, o paciente sente a necessidade e a
88
suprime, ele sofrerá de dor nos testículos e no pênis, dor
cardíaca, retenção urinária e mal estar.
Se tais sinais e sintomas se manifestarem durante o período de
terapia com massagem resultantes da retenção de sêmen, então
o paciente deve receber massagem, banho e imersão, tomar um
vinho do tipo madiara, ingerir galinha, arroz do tipo sali, leite e ser
submetido a enema medicinal.
Para evitar estas complicações, o médico deve estar seguro de
que o paciente não receberá estimulação erótica através de seus
amigos, familiares e assistentes.
5. Necessidade de Vomitar:
Se uma pessoa suprime a necessidade de vomitar, ela sofrerá de
prurido, urticária, anorexia, pigmentação escura da face, edema,
anemia, febre, doenças de pele, náuseas e erisipela.
Quando tais sintomas e sinais aparecem durante o período de
massagem terapêutica, o paciente deve ser submetido a Terapia
emética, vaporização, jejum e Terapia de sangria, além de ingerir
alimentos e bebidas não gordurosas, fazer exercícios e se
submeter a Terapia purgativa.
6. Necessidade de Espirrar:
89
Durante o decorrer da massagem, se a pessoa suprime a
necessidade de espirrar, ela poderá sofrer de torcicolos, cefaléia,
paralisia facial, cefaléia hemicraniana e debilidade nos órgãos dos
sentidos.
Aparecendo estes sintomas e sinais no decorrer da terapia, o
paciente deve receber a Terapia de fomentação na cabeça e
região do pescoço. Deve ser administrada a Terapia de
vaporização e gotas nasais. Deve ingerir bebidas e alimentos que
aliviem vayu de seu corpo.
7. Necessidade de Eructação:
Se o paciente suprime a necessidade de arrotar durante a terapia,
ele sofrerá de soluços, dispnéia, anorexia, tremor, obstáculos no
funcionamento do coração e pulmões.
Caso surjam estes sintomas e sinais, o paciente deve receber as
mesmas terapias prescritas para o tratamento do soluço.
8. Necessidade de Bocejar:
Se paciente, durante o decorrer da massagem, suprime a
necessidade de bocejar, ele sofrerá de convulsões, contraturas na
musculatura, adormecimento e tremores pelo corpo.
Se tais sintomas e sinais aparecem, o paciente deve receber as
terapias e drogas, incluindo dieta e bebidas, que aliviam vayu.
90
Se o paciente, durante o período de massagem, suprime sua
sede, ele pode sofrer de secura na boca e garganta, surdez,
cansaço, fraqueza e dor cardíaca.
Tal paciente deve ingerir bebidas frias e nutritivas (refrescantes).
91
Estas precauções, incluindo dieta, bebidas e condutas devem ser
sempre levadas em consideração durante a administração de
diferentes tipos de terapias associadas com massagem para o
propósito de rejuvenescimento do corpo e prevenção, assim como
para a cura de doenças crônicas ou consideradas incuráveis.
92
APÊNDICE I
Sabor: Doce
Atributos: Pesado, sara (líquido) e não pegajoso
Potência: Quente
Vipaka: Doce
Ação Específica: Laxante, afrodisíaco e promotor de sthairya
(estabilidade), bala (vigor) e varna (compleição)
Extraído do livro-texto “Materia Medica of Ayurveda”, baseado no
Madanapala Nighantu. Editora: B. Jain Publishers, New Delhi, 1991.
Vipaka é o sabor apresentado pela substância após a digestão. Sabor do
93
Usos terapêuticos: Na cura de rakta pitta (distúrbio caracterizado
por sangramentos por diversas partes do corpo)
Sabor: Doce
Sabor secundário: Adstringente
Atributos: Suksma (sutil)
Potência: Quente
Ação: Dipana (estimulante da digestão)
94
Ação específica: É purgativo, afrodisíaco, útil para a pele,
promove a longevidade, o intelecto, a compleição e o vigor, além
de promover o alívio de vayu
Usos terapêuticos: Usado na cura de udara (doenças abdominais
crônicas, incluindo ascites), anaha (flatulência), gulma (tumor
fantasma), asthila (tumor duro no abdome), kati graha (rigidez na
região lombar), vata sonita (gota), sula (dor em cólica), vrana
(úlcera), sotha (edemas), acúmulo de ama (produtos resultantes
da digestão e do metabolismo inadequados) e vidrahi
(abscessos). Promove a limpeza de yoni (vagina) e sukra
(sêmen).
95
Atasi Taila (Óleo de Linum Usitatissimum)
Atributos: Pesado e viscoso
Potência: Quente
Vipaka: Picante
Ação específica: Promove o vigor e a força digestiva, além de
aliviar kapha, pitta e vayu.
Nota: Não é benéfico para os olhos.
96
Ação específica: Promove a saúde dos cabelos e alivia pitta e
vayu.
Nota: Desequilibra kapha.
97
Trapusadi Taila (Óleo extraído da Trapusa, etc.)
São os óleos de kusmanda, trapusa, ervaru, tumbi, kalinga,
tiktaka, priyala, jivanti e slesmantaka:
Atributo: Pesado
Potência: Fria
Vipaka: Doce
Ação específica: São diuréticos e aliviam vayu e pitta.
Notas: Estes óleos não estimulam a digestão, desequilibram
kapha e além disso, são abhisyandi (ou seja, obstruem os canais
de circulação).
Ekaisija Taila
Potência: Fria
Ação específica: Alivia pitta
Nota: Desequilibra kapha e vayu
98
Todos os tipos de Sneha (gorduras como manteiga, ghee, óleo,
etc.) obtidos de plantas apresentam as propriedades do óleo
(taila). Eles aliviam vayu. Entre estas gorduras, a substância
oleosa é secundária. Os snehas promovem o vigor e a
compleição.
NAVANITA (Manteiga)
99
Atributo: Leve
Ação específica: Produz constipação
Manteiga fresca
Sabor: Doce
Atributo: Leve
Potência: Fria
Ação específica: Produzem constipação
100
GHRTA (Ghee ou Manteiga Purificada)
Sabor: Doce
Atributos: Pesada e viscosa
Potência: Fria
Ação específica: Promove o rejuvenescimento, a visão, kanti (a
compleição), ojas (os fluidos vitais), tejas (o sêmen), a beleza, o
intelecto e a voz. Equilibra vayu e pitta.
Usos terapêuticos: Usado na cura de visa (envenenamento),
alaksmi (falta de auspiciosidade), udavarta (movimento
ascendente de vayu no estômago), jvara (febre), unmada
(insanidade), sula (dor em cólica), anaha (constipação), vrana
(úlcera), ksaya (tuberculose), visarpa (erisipela) e ksata (ferimento
ou tuberculose).
Notas: É geralmente útil para crianças e idosos. É uma substância
bastante abhisyandi (que tem a característica de obstruir os
canais de circulação).
Ghee Envelhecido
Vipaka: Picante
Ação: Dipana (estimulante digestivo)
Ação específica: Promove o alívio de todos os três Doshas
Usos terapêuticos: Usado na cura das doenças dos ouvidos e dos
olhos, na cura de sirahsula (cefaléia), kustha (doenças crônicas
de pele, inclui a hanseníase), apasmara (epilepsia), sotha
(edema), yoniroga (doenças dos órgãos genitais femininos), jvara
101
(febre), svasa (dispnéia), arsas (hemorróidas), gulma (tumor
fantasma) e pinasa (rinite).
Nota: É benéfico no tratamento de basti (enema) e nasya (Terapia
inalatória)
Kaumbha Sarpi
O ghee que é conservado por mais que 10 anos é denominado
kaumbha sarpi.
Atributo: Leve
Usos terapêuticos: Cura doenças causadas por raksas (espíritos
prejudiciais)
Mahaghrta
Trata-se do ghee conservado por mais de 100 anos. Está entre os
melhores dentre todos os ghee, quanto às suas propriedades.
DUGDHA (Leite)
Sabor: Doce
Atributos: Pesado e viscoso
Potência: Fria
102
Ação específica: Promove o rejuvenescimento, é um gerador de
vida, promotor do vigor, do intelecto e dos elementos teciduais.
Equilibra vayu e pitta.
Usos terapêuticos: Usado na cura das doenças do sêmen e de
rakta (sangue), svasa (dispnéia), ksaya (tuberculose), arsas
(hemorróidas) e bhrama (vertigem).
Notas: O leite é benéfico para as crianças, idosos e pessoas
emagrecidas. É benéfico para pessoas que se entregam
excessivamente ao sexo. É geralmente saudável para os seres
vivos. É especialmente útil para a recuperação do ojas (fluido
vital).
103
Usos terapêuticos: Usado na cura de ksaya (tuberculose), arsas
(hemorróidas), atisara (diarréia), pradara (menorragia), asra
(doença do sangue), bhrama (vertigem) e jvara (febre).
Notas: Como as cabras possuem reduzido porte físico, alimentam-
se geralmente de alimentos picantes e amargos, bebem
pouquíssima água e realizam muito exercício físico, seu leite cura
todas as doenças.
104
Nota: É excelente para aplicação da Terapia inalatória (Nasya) e
para ascyotana (gotejamento nos olhos).
105
Ação específica: Promove o vigor e equilibra todos os três
Doshas.
Nota: O leite dharosna torna-se impróprio depois de 3 muhurttas
(sendo que 1 muhurttas = 48 minutos), e mata uma pessoa como
se fosse veneno se ingerido após 6 muhurttas. Então, este leite
dharosna (quando está morno, imediatamente após ser
ordenhado), como possui potência fria, deve ser tomado
imediatamente. Neste estágio, é como ambrosia. Quando se torna
frio, passado algum tempo da ordenha (quando passa a ser
chamado dharasita), este leite desequilibra todos os três Doshas
(vayu, pitta e kapha).
106
Durante o dia, há exposição aos raios de sol, exercícios e vento.
Então, o leite das primeiras horas da noite alivia srama (fadiga),
equilibra vayu e pitta, além disso, promove o vigor e a visão.
Leite Proibido
O leite cuja coloração é anormal, que se tornou azedo, que produz
mau cheiro e que aparece com talhos não deve ser usado.
O leite não deve ser ingerido quando misturado com substâncias
azedas e salgadas, pois passa a produzir doenças como kustha
(doenças crônicas de pele, incluindo a hanseníase).
Morata
Após 7 dias do parto, é chamado morata o leite que perde em
qualidades apropriadas (aprasanna). De acordo com Jaiyyata, o
leite coalhado (nasta) que se torna semelhante a uma água é
chamado também de morata.
Piyusaghana
O leite de vaca eliminado imediatamente após o parto é chamado
piyusa ghana, que significa, literalmente, “ambrosia grossa”.
Dadhi Kurcika
107
A preparação resultante da fervura de iguais quantidades de
iogurte e leite é chamada Dadhi kurcika.
108
Atributos: Pesado e não oleoso
Potência: Quente
Vipaka: Azedo
Ação: Estimulante da digestão
Ação específica: Produz constipação e promove o vigor
Usos terapêuticos: Usado na cura de mutra krcchra (disúria),
pratisyaya (coriza), sitanga (frio no corpo), visama jvara (febre
irregular), atisara (diarréia), aruci (anorexia) e karsya
(emagrecimento).
Notas: Desequilibra pitta, kapha e o sangue. Produz um
agravamento de sotha (edema) e do medas (adiposidade). Este
produto fermentado do leite promove o vigor, a prosperidade e a
auspiciosidade. É um excelente alimento. Seu significado durante
uma viagem é um bom presságio.
Iogurte Doce
Equilibra vayu e pitta
Iogurte Azedo
Desequilibra kapha, pitta e sangue.
Propriedades do Iogurte
109
Iogurte de Leite de Vaca
Atributos: Oleoso
Vipaka: Doce
Ação: Estimulante da digestão
Ação específica: Um excelente promotor do vigor, do apetite e da
nutrição. Promove o equilíbrio de vayu.
110
Vipaka: Doce
Ação: Estimula excessivamente o sistema digestivo
Ação específica: Promove a visão e o vigor, renova e equilibra
todos os três Doshas.
111
Entre todas as variedades de iogurte acima citadas, aquele
preparado com leite de vaca é o melhor e mais benéfico.
Galita Dadhi
Iogurte do qual se retira a porção aquosa por filtração
Sabor: Doce
Atributos: Pesado e excessivamente oleoso
Ação específica: Promove o vigor, a nutrição e o apetite. Equilibra
vayu.
Notas: Desequilibra kapha, mas não desequilibra pitta em
demasia.
Iogurte Doce
O iogurte adicionado com açúcar é muito útil. É usado na cura de
trsna (sede mórbida), de daha (síndrome de queimação), no
enfraquecimento do sangue e para o equilíbrio de pitta.
112
O iogurte com açúcar mascavado indiano (jaggery) é pesado.
É afrodisíaco, nutritivo, refrescante e equilibra vayu.
Dadhyuttara ou Sara
É a última camada do iogurte que é mais densa e oleosa que o
restante.
Sabor: Azedo
Atributo: Pesado
Ação específica: Laxante, afrodisíaco e promove o equilíbrio de
vayu. Além disso, limpa a bexiga.
Nota: Suprime a força digestiva e desequilibra pitta e kapha.
Mastu
É a porção aquosa do iogurte.
Atributo: Leve
Ação específica: Promove o vigor e o apetite para alimentar-se e
equilibra kapha e vayu. É refrescante, laxante instantâneo e
promove a felicidade.
113
Usos terapêuticos: Usado na cura de klama (fadiga mental) e
trsna (sede mórbida).
Notas: Não é afrodisíaco e promove a limpeza dos canais.
Variedades de Manteiga
A manteiga que contém rasa (creme) e na qual não foi adicionada
água é chamada ghola.
A manteiga da qual o creme foi removido é chamada mathita.
Quando igual quantidade de água é adicionada e depois a
manteiga é batida é chamada sveta.
Quando metade de água é adicionada e depois a manteiga é
batida é chamada udasvit.
Quando um quarto da quantidade de água é adicionada e a
manteiga é batida é chamada takra. Outros afirmam que na takra,
metade da quantidade de água é adicionada quando a manteiga é
batida.
Takra
Sabor: Doce, azedo e adstringente
Atributos: Leve e não oleoso
Potência: Quente
Ação: Dipana (estimulante da digestão)
Ação específica: Promove a constipação, o vigor, é refrescante e
equilibra vayu e kapha.
Usos terapêuticos: Atua na cura de sotha (edema), gara
(envenenamento), chardi (vômitos), praseka (salivação), visama
jvara (febre irregular), pandu (anemia), medas (gordura), grahani
(síndrome de espru), arsas (hemorróidas), mutra graha (anúria),
bhagandara (fístula anal), meha (doenças urinárias crônicas, inclui
o diabetes), gulma (tumor fantasma), atisara (diarréia), sula (dor
em cólica), plihan (doenças do baço), krimi (parasitoses), svitra
114
kustha (leucoderma), kustha (doenças crônicas de pele, inclui a
hanseníase), kapha vyadhi (doenças causadas por deficiência de
kapha), trsna (sede mórbida), udara (doenças abdominais
crônicas, inclui ascites) e apaci (adenites cervicais).
Contra-indicações de Takra
A ingestão de takra (manteiga) não é benéfica no verão e no
outono. Além disso, nunca deve ser ingerido por pacientes que
sofrem de daurbalya (fraqueza), srama (fadiga física), murccha
(desmaios), pittasra ou rakta pitta (doença caracterizada por
sangramentos em diferentes partes do corpo), mada (alcoolismo)
e sosa (tuberculose).
A manteiga (takra) é como ambrosia no inverno, quando o
paciente sofre de grahani (síndrome de espru), arsas
(hemorróidas), doenças causadas por kapha e vayu, srota nirodha
(obstrução dos canais de circulação) e mandagni (supressão da
força digestiva).
115
Outros Tipos de Takra
O takra do qual não foi retirada a gordura possui atributo leve e é
considerada benéfica.
O takra da qual foi retirada uma pequena parte da gordura é
pesada e possui ação específica como afrodisíaco e equilibra
kapha. O takra da qual a gordura foi completamente retirada é
pesada e sandra (densa). Possui a ação específica de nutrição,
mas desequilibra kapha.
ÁGUA
Potência: Fria
Ação específica: Cardiotônica e equilibra pitta.
Usos terapêuticos: Usado na cura de visa (envenenamento),
bhrama (vertigem), daha (sensação de queimação), ajirna
(indigestão), srama (exaustão), chardi (vômitos), mada
(intoxicação), murccha (desmaios) e madatyaya (alcoolismo).
116
- vidradhi (abscessos)
- kasa (tosse)
- meha (doenças urinárias crônicas, inclui diabetes)
- aruci (anorexia)
- svasa (dispnéia)
- pandu (anemia)
- vatamaya (doenças causadas por deficiência de vayu)
- parsva sula (dor em cólica ao lado do peito)
- logo após a ingestão de sneha (óleo, ghee, etc.)
- após a administração de sodhana (Terapia de eliminação) e
outras terapias (purgativa, emética, etc.)
117
Se em um pote de ouro, de prata ou de barro novo for fervido
arroz sali triturado e ensopado na água e a mistura não deteriora,
ou seja, não se torna kledi, e consegue reter sua coloração
natural, então esta água pode ser determinada como Ganga.
Esta água tem a propriedade de equilibrar todos os três Doshas,
ou seja vayu, pitta e kapha e curar doenças como visa
(envenenamento).
Bhauma Jala
Quando a água do tipo Divya (água da chuva) cai sobre o solo,
passa a ser chamada Bhauma Jala.
118
Quando a água do tipo Divya não está disponível, outros tipos de
água podem ser utilizados, dentre as Bhauma jala, depois de
verificadas suas vantagens e desvantagens.
119
Caudya Jala (Água de um Grande Poço)
Sabor: Doce
Atributo: Oleosa
Ação: Estimulante do poder digestivo
Nota: Não causa desequilíbrio de kapha.
120
Nota: Desequilibra vayu.
Água da Chuva
Água que é coletada antes de cair no solo é chamada Divya
(chuva), diretamente do céu, equilibra todos os Doshas.
Candrakanta Jala
É a água coletada com ajuda de uma pedra-da-lua.
Atributos: Leve e não oleosa
Ação específica: Equilibra pitta
Usos terapêuticos: Cura visa (envenenamento) e asra (deficiência
do sangue).
121
Hamsodaka
Água exposta ao sol durante o dia e aos raios da lua durante a
noite.
Atributos: Leve e oleosa
Potência: Fria
Ação específica: É rasayana (promove o rejuvenescimento),
balya (promove o vigor), medhya (promove o intelecto) e equilibra
todos os três Doshas, denominados vayu, pitta e kapha.
Notas: É semelhante a Antariksa Jala (água coletada diretamente
do céu). É considerada livre de defeitos. É anabhisyandi (que não
obstrui os canais de circulação) e é considerada como ambrosia.
122
Água de rios que nascem no Himalaia e passam através de
rochas é saudável.
As águas do tipo Ganga, Satadru, Sarayu e Yamuna possuem
excelentes qualidades. A água destes rios são limpas e sagradas.
Equilibram vayu e kapha, e desequilibram ligeiramente pitta.
Os rios cuja fonte fica na montanha Malaya possuem correnteza
forte, possuindo água leve e benéfica.
Rios como Vrta mala e Tamraparni carregam água limpa.
Rios cuja água é pútrida produzem slipada (filárias), apaci
(adenites cervicais), sotha (edemas), doenças nos pés, na
cabeça, na garganta e pescoço, produzem arbuda (tumores) e
krimi (parasitoses).
Rios como Veni, Godavari, etc. Cuja nascente está na montanha
Sahya, levam águas que geralmente causam kustha (doenças
crônicas de pele). A água de alguns destes rios equilibram vayu e
kapha.
Os rios como Sipra, Reva, etc. cujas nascentes ficam na
montanha Vindhyacala carregam água que produz anemia
(pandu) e kustha (doenças crônicas de pele).
Os rios como Carmanvati, cuja fonte fica na montanha Pariyatra,
são de dois tipos:
- Rios que se originam de tadaga (lagoa) – Sua água alivia todos
os três Doshas e reduz o vigor.
- Rios que se originam em dari (cavernas) – Sua água produz
kustha (doença crônica de pele, inclui a hanseníase), kandu
(pruridos), kapha, slipada (filariose) e agni (força digestiva).
123
Ação específica: Promovem o vigor.
Água do Mar
Ação específica: Reduz o vigor e a virilidade
Nota: Desequilibra todos os três Doshas.
Horário de Coleta
Todos os tipos de água disponíveis no solo devem ser coletadas
pela manhã bem cedo porque durante este horário elas são
limpas e frias por excelência.
Horários para Beber Água
Tomar água antes da refeição causa karsya (emagrecimento) e
mandagni (supressão da força digestiva) Quando ingerida
juntamente com a refeição, estimula o poder digestivo, e é o
melhor. Se ingerida após a refeição, causa sthaulya (adiposidade)
e desequilíbrio de kapha.
124
A água é a vida de todos os seres vivos e o mundo inteiro está
impregnado de água. Portanto, beber água nunca deve ser
proibido pelas pessoas sábias, apesar de fortes contra indicações.
Em alguns casos, a água quente deve ser ingerida, em outros, a
água fria e ainda em determinados casos, a água fria após ser
fervida ou água fervida com adição de algumas drogas deve ser
ingerida. No entanto, nunca deve ser proibida.
Na ajirna (indigestão) associada com ama (no primeiro estágio)
deve ser tomada água fervida. Na ajirna (indigestão) associada a
pakva (estágio posterior) deve ser tomada água limpa. Se houver
vidagdha (digestão incompleta) e a pessoa estiver com sede, ela
deve tomar água fria. Assim, vidaha (a sensação de queimação) é
curada e o alimento residual é digerido.
Águas Proibidas
Na estação chuvosa, uma pessoa que toma banho na água fresca
da chuva, que toma água fresca (que é coletada do solo
imediatamente após a chuva) e que bebe água suja com folhas,
etc. adquire doenças internas e externas.
125
mani, seixos de areia, etc. Depois, a água deve ser impregnada
com karpura, pura (guggulu), punnaga, patala, etc. Esta água
limpa deve ser resfriada com a adição de kanaka (ouro), mukta
(pérola), etc. Esta água fria nunca desequilibra os Doshas (não é
prejudicial à saúde).
Água Fervida
A água que foi fervida, retirada a espuma, que está limpa e sem
movimentos possui as seguintes propriedades:
Atributos: Leve
Ação: Dipana (estimulante da digestão) e pacana (carminativo)
Ação específica: Equilibra todos os Doshas, ou seja, vayu, pitta e
kapha.
Água Quente
Atributo: Leve
Ação: Estimulante da digestão
Ação específica: Equilibra vayu e kapha.
Usos terapêuticos: Usada na cura de parsva ruk (dor nas laterais
do peito), pinasa (rinite), adhmana (flatulência) e hikka (soluços).
Nota: Age na limpeza de basti (bexiga).
126
Ação específica: Produz constipação e equilibra kapha
Nota: É benéfica no verão e no outono.
127
Importância da Água
Uma pessoa sedenta (se não lhe for dado água) torna-se
inconsciente e morre. Portanto, com todo cuidado, a água não
deve ser proibida.
A água fria deve ser ingerida nos casos de murccha (desmaios),
deficiência de pitta, usna (sensação excessiva de calor), daha
(sensação de queimação), visa (envenenamento) e deficiência do
sangue.
128
a preparação de óleos medicinais e outras formulações, estes
ingredientes são muito empregados. O médico deve estar bem
informado sobre as propriedades terapêuticas destes ingredientes
como descrito no Ayurveda. Isto possibilitará que o médico possa
selecionar os ingredientes mais importantes para que a
administração da Terapia com massagem seja bem sucedida.
129
APÊNDICE II
130
APÊNDICE III
131
3. Líquidos que podem ser um ou mais, como decocções, sucos,
leite, etc.
132
preparação deve ficar continuamente sob observação para
assegurar-se de que a pasta não vá se queimar e aderir-se ao
fundo do recipiente. Uma pequena porção da pasta é retirada com
o auxílio de uma espátula e examinada de vez em quando para
observar as condições do cozimento (paka).
São três os estágios do cozimento (paka):
1. Cozimento leve (Mrdu paka)
2. Cozimento moderado (Madhyama paka)
3. Excesso de cozimento (Khara paka)
133
Se o açúcar é descrito como um dos ingredientes da
prescrição, este ingrediente deve ser adicionado apenas após o
produto final estiver frio. Se o sal e preparações alcalinas são
mencionados como ingredientes de um óleo medicinal, então,
devem ser adicionados ao produto final e depois filtrado.
Adição de Perfumes
134
também de cobre ou de aço inoxidável e deve possuir uma
superfície reta e plana na parte inferior para facilitar o movimento.
Deve possuir um cabo de madeira na extremidade distal para
facilitar a manipulação.
Atualmente, o cozimento de óleos medicinais é feito em
recipientes com paredes duplas, com espaço entre elas para o
vapor passar. Este tipo de recipiente é mais higiênico e evita que
a pasta queime no fundo do recipiente.
Combustível
Para o cozimento de alguns destes óleos medicinais, são
aconselhados no Ayurveda diferentes tipos de carvão vegetal. Na
prática geral, utilizam-se carvão mineral, carvão vegetal, gás
butano e vapor. Qualquer que seja o combustível empregado, no
início e no final do processo, o calor deve ser brando e no
decorrer do mesmo, deve ser aplicado um calor gradualmente
forte. Um calor forte no final do processo pode queimar a pasta,
de modo que a preparação não será útil para fins terapêuticos.
Um fogo muito forte pode fazer com que o óleo quente transborde,
causando acidentes.
Características
O óleo medicinal possui, geralmente, o sabor, o odor e a
coloração dos ingredientes que são utilizados na preparação. Eles
também afetam a consistência do produto final. Quando uma
grande quantidade de leite é adicionada, o óleo medicinal torna-se
espesso na consistência por causa da manteiga ou ghee contidos
no leite. Tais preparações tornam-se condensadas como
manteiga ou ghee no inverno, ou quando armazenados no
refrigerador.
135
Preservação
Óleos medicinais devem ser armazenados em potes de
vidro ou polietileno de boa qualidade. Estes óleos estocados
adequadamente preservam sua potência durante cerca de 6
meses para finalidade de uso interno. Para o uso em massagem,
estas preparações cozidas adequadamente e armazenadas em
potes apropriados posem ser empregados por cerca de 5 anos,
após a manipulação.
Método de Uso
Óleos medicinais são geralmente utilizados para
massagem do corpo e da cabeça. Também são empregados na
Terapia inalatória, no enema medicinal e na aplicação externa.
Óleos medicinais também são utilizados na aplicação interna. Nos
textos Ayurvédicos, muitos tipos de veículos são prescritos para
este propósito. Quando nenhum está especificado, deve ser
empregado o óleo medicinal combinado com leite ou água morna.
Quando o óleo de Semecarpus anacardium (bhallataka) e outros
ingredientes estão incluídos na preparação, o uso de um veículo
morno está proibido.
As fórmulas para alguns dos óleos medicinais mais
comumente utilizados estão descritos aqui:
ASANAVBILVADI TAILA
(Saharasyoga, Tailaprakarana; 45)
KANAKA TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Ksudrarogadhikara; 59)
KAYYONNYADI TAILA
(Saharasyoga, Tailaprakarana; 48)
137
1. Kayyonni rasa (Eclipta alba, 230) Pl 1.024 ml.
2. Cittamrtu rasa (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 1.024 ml.
3. Nelli rasa ( Emblica officinalis, 29) Po.F. 1.024 ml.
4. Taila (óleo de sementes) 768 ml.
5. Payas (goksira) (leite de vaca) 768 g.
6. Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 48 g.
7. Anjana (Berberis aristata, 157) 48 g.
Uso: Utilizado externamente na massagem da cabeça.
Importante uso terapêutico: Doenças da cabeça, dos cabelos, dos
olhos e dos dentes.
KARPASASTHYADI TAILA
(Saharasyoga, Tailaprakarana; 11)
KUNKUMADI TAILA
(Yogaratnakara, Ksudrarogadhikara, página 740)
139
16. Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 12 g
17. Daruharidra (Berberis aristata, 157) Tr. 12 g
18. Gairika 12 g
19. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 12 g
20. Palasa kusuma (Butea monosperma, 186) Fl. 12 g
21. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 12 g
22. Vatankura Fo. 12 g
23. Malati (Jasminum officinale, 128) Fl. 12 g
24. Madhucchista (cera de abelhas) 12 g
25. Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 12 g
26. Surabhi (Pluchea lanceolata, 268) Ra. 12 g
27. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 12 g
28. Paya (ksira) (leite de vaca) 6.144 ml.
29. Taila (óleo de sementes) 1.536 ml.
Usos: Externamente para massagem.
Importante uso terapêutico: Doenças de pele.
KUSTHARAKSASA TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Kusthadhikara; 164-165 1/2)
1. Sutaka (parada) 12 g
2. Gandhaka 12 g
3. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 12 g
4. Saptaparna tvak (Alstonia scholaris, 326) Cs.T. 12 g
5. Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 12 g
6. Sindura 12 g
7. Rasona (Allium sativum, 278) Bl. 12 g
8. Haritala 12 g
9. Avalguja (Psoralea corylifolia, 215) Se. 12 g
10. Aragvadha bija (Cassia fistula, 32) Se. 12 g
11. Jirna tamra (tamra bhasma) 12 g
140
12. Manahsila 12 g
13. Katu taila (Brasica campestris, 330) 384 ml.
Método especial de preparação:
Os pós das drogas de 1 a 8 são misturados na taila e expostos
aos raios de sol por uma semana.
Usos: Externamente para massagem.
Importante indicação terapêutica: Doenças crônicas de pele.
KOTTAMCUKKADDI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 12)
KSIRABALA TAILA
(Astangahrdaya, Vataraktacikitsa, Adhyaya 22; 44 1/2)
141
1. Bala kasaya (Sida cordifolia, 213) Ra. 16 partes
2. Bala kalka (Sida cordifolia, 213) Ra. 1 parte
3. Taila (óleo de sementes) 4 partes
4. Ksira 4 partes
Uso: Externamente para massagem.
Importante indicação terapêutica: Doenças nervosas.
CANDANADI TAILA
(Yogaratnakara, Rajayaksmacikitsa; página 325)
CANDANABALALAKSADI TAILA
(Yogaratnakara, Jvaradhikara; página 205)
143
6. Reduzir água para 3.072 ml.
7. Taila (óleo de sementes) 1.536 ml.
8. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 256 g.
9. Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 256 g.
10. Madhuka (Madhuca indica, 237) Ra. 256 g.
11. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 256 g.
12. Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 256 g.
13. Deva daru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 256 g.
14. Nisa (Curcuma longa, 344) Ri. 256 g.
15. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 256 g.
16. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 256 g.
17. Aguru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 256 g.
18. Balaka (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 256 g.
19. Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 256 g.
20. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 256 g.
21. Darvi (Berberis aristata, 157) Tr. 256 g.
22. Murva (Marsdenia tenacissima, 257) Ra. 256 g.
23. Musta (Cyperus rotundus, 255) Ri. 256 g.
24. Mulaka (Raphanus sativus, 256) Ra. 256 g.
25. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 256 g.
26. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 256 g.
27. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 256 g.
28. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 256 g.
29. Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 256 g.
30. Campaka (Michelia champaca, 115) Fl. 256 g.
31. Pitasara (Pterocarpus marsupium, 23) Ce.M. 256 g.
32. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 256 g.
33. Sugandhika (Hedychium spicatum, 303) Ri. 256 g.
34. Sauvarcala 256 g.
35. Saindhava (sal gema) 256 g.
36. Ksira 3.072 ml.
Uso: Empregado nas massagens.
144
Importantes indicações terapêuticas: Asma, bronquite crônica,
febre crônica, edema, anemia, doenças de pele e doenças
nervosas.
CITRAAKADI TAILA
(Susrutasamhita, Bhagandara Cikitsa; 50-50 1/2)
JATYADI TAILA
(Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 168-170)
145
1. Jati pallava (Myristica fragrans, 129) Fo. 192 g.
2. Nimba pallava (Azadirachta indica, 176) Fo. 192 g.
3. Patola pallava (Trichosanthes dioica, 181) Fo. 192 g.
4. Naktamala pallava (Pongamia pinnata, 59) Fo. 192 g.
5. Siktha (cera de abelha) 192 g.
6. Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 192 g.
7. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 192 g.
8. Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 192 g.
9. Daruharidra (Berberis aristata, 157) Tr. 192 g.
10. Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 192 g.
11. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 192 g.
12. Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Ce.M. 192 g.
13. Lodhra (Symplocus racemosa, 281) Cs.T. 192 g.
14. Abhaya (Terminalia chebula, 345) Po.F. 192 g.
15. Nilotpala (Nymphaea stellata, 39) Fl. 192 g.
16. Tutthaka 192 g.
17. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 192 g.
18. Naktamala bija (Pongamia pinnata, 59) Se. 192 g.
19. Taila (óleo de sementes) 768 g.
20. Água 3.072 ml.
Uso: Externamente para massagem.
Importante indicação terapêutica: Doenças de pele.
JYOTISMATI TAILA
(Yogaratnakara, Kusthacikitsa; página 696)
TUNGADRUMADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakana; 43)
TUVARAKA TAILA
(Susrutasamhita, Cikitsasthana, Adhyaya 13; 20-23, 29)
TRIPHALADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 44)
148
24. Jatamamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 128 g.
25. Haya gandha (Withania somnifera, 21) Ra. 128 g.
26. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 128 g.
27. Amrta (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 128 g.
28. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 128 g.
29. Amara kastha (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 128 g.
30. Lavanga (Syzygium aromaticum, 277) Fl. 128 g.
31. Nata (Valeriana wallichii, 134) Ra. 128 g.
32. Coraka sathi (Angelica glauca, 121) Ri. 128 g.
33. Sveta kamala (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.
34. Rakta kamala (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.
35. Kumuda (Nymphaea alba, 81) Fl. 128 g.
36. Kalhara (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.
37. Padma (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.
38. Anjana (Berberis aristata, 157) 128 g.
39. Nili mula (Indigofera tinctoria, 179) Ra. 128 g.
Usos: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Doenças da cabeça, calvície,
branqueamento prematuro dos cabelos, doenças dos olhos,
ouvidos, nariz e garganta.
DHANVANTARA TAILA
(Sinônimo: Bala taila)
(Vaidyayogaratnavali, Tailaprakarana, página 244)
149
6. Kola (Zizyphus jujuba, 94) Fr. 768 g.
7. Kulattha (Dolichos biflorus, 83) Se. 768 g.
8. Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 768 g.
9. Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 768 g.
10. Gambhari (Gmelina arborea, 104) Ra. 768 g.
11. Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 768 g.
12. Ganikarika (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 768 g.
13. Salaparni (Desmodium gangeticum, 312) Ra. 768 g.
14. Prsniparni (Uraria picta, 200) Ra. 768 g.
15. Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 768 g.
16. Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Ra. 768 g.
17. Goksura (Tribulus terrestris, 108) Ra. 768 g.
18. Água para decocção 6.144 ml.
19. Reduzir água para 768 ml.
20. Taila (óleo de sementes) 128 g.
21. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ra.A. 128 g.
22. Maha meda (Polygonatum cirrhifolium, Ra. 128 g.
259)
23. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 128 g.
24. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 128 g.
25. Kakoli (Lilium polyphyllum, 71) Ra.A. 128 g.
26. Ksira kakoli (Fritillaria roylei, 97) Ra.A. 128 g.
27. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 128 g.
28. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 128 g.
29. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 128 g.
30. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 128 g.
31. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 128 g.
32. Rsabhaka (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 128 g.
33. Saindhava (sal gema) 128 g.
34. Kalanusari (Valeriana wallichii, 134) Se. 128 g.
35. Saileya (Parmelia perlata, 320) 128 g.
36. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 128 g.
150
37. Agaru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 128 g.
38. Punarnava (Boerhaavia difusa, 266) Ra. 128 g.
39. Asva gandha (Withania somnifera, 21) Ra. 128 g.
40. Vari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 128 g.
41. Ksira vidari (Ipomoea digitata, 98) Bl.R. 128 g.
42. Yasti madhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 128 g.
43. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 128 g.
44. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 128 g.
45. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 128 g.
46. Satahva (Anethum sowa, 312) Fl. 128 g.
47. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Pl. 128 g.
48. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Pl. 128 g.
49. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 128 g.
50. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 128 g.
51. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 128 g.
Uso: Externamente para massagem.
Importante indicação terapêutica: Doenças nervosas, hemiplegia,
paralisia agitans e doenças das crianças.
Nota: Este taila, quando preparado pelo processo avarttana, é
conhecido como Dhanvantara taila (avarttita).
NARAYANA TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Vatavyadhyadhikara; 140-144 1/2)
151
7. Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 480 g.
8. Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 480 g.
9. Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Pl. 480 g.
10. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 480 g.
11. Atibala (Abutilon indicum, 8) Ra. 480 g.
12. Svadamstra (Tribulus terrestris, 108) Fr. 480 g.
13. Punarnava (Boerhaavia difusa, 266) Ra. 480 g.
14. Água para decocção 49.152 ml.
15. Reduzir água para 12.288 ml.
16. Taila (óleo de sementes) 3.072 ml.
17. Satapuspa (Anethum sowa, 307) Fl. 96 g.
18. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 96 g.
19. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 96 g.
20. Saileya (Parmelia perlata, 320) Pl. 96 g.
21. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 96 g.
22. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 96 g.
23. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 96 g.
24. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 96 g.
25. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 96 g.
26. Sala parni (Desmodium gangeticum, 312) Ra 96 g.
27. Satapuspa (Anethum sowa, 307) Ra. 96 g.
28. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Ra. 96 g.
29. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Ra. 96 g.
30. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 96 g.
31. Turaga gandha (Withania somnifera, 21) Ra. 96 g.
32. Saindhava (sal gema) 96 g.
33. Punarnava (Boerhaavia difusa, 266) Ra. 96 g.
34. Satavari rasa (Asparagus racemosus, Ra. 3.072 ml.
306)
35. Gavya ksira (goksira) (leite de vaca) 12.288 ml.
Uso: Externamente para massagem.
152
Importante indicações terapêuticas: Doenças nervosas, torcicolo e
cefaléia.
NALPAMARADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana, 26)
NILIKADYA TAILA
(Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 157-160)
153
1. Nilika (Indigofera tinctoria, 179) Pl. 12 g.
2. Ketaki kanda (Pandanus tectorius, 90) Ri. 12 g.
3. Bhrngaraja (Eclipta alba, 230) Pl. 12 g.
4. Kurantaka (Barleria prionitis, 331) Pl. 12 g.
5. Arjuna puspa (Terminalia arjuna, 18) Fl. 12 g.
6. Bijaka kusuma (asana puspa) (Pterocarpus Fl. 12 g.
marsupium, 23)
7. Krsna tila (Sesamum indicum, 143) 12 g.
8. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 12 g.
9. Kamla mula Ra. 12 g.
10. Ayoraja (lauha bhasma) 12 g.
11. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 12 g.
12. Dadima tvak (Punica granatum 156) Cs.T. 12 g.
13. Guducika (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 12 g.
14. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 12 g.
15. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 12 g.
16. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 12 g.
17. Padma panka (Nelumbo nucifera, 57) Ri. 12 g.
18. Taila (óleo de sementes) 768 ml.
19. Triphala kvatha Po.F. 3.072 ml.
20. Bhrngaraja svarasa(Eclipta alba, 230) Pl. 3.072 ml.
Usos: Externamente para massagem.
Importante indicação terapêutica: Calvície, branqueamento
prematuro dos cabelos, queda dos cabelos, doenças da pele na
região da cabeça.
NILIBHRNGADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana, 38)
Triphala kvatha: Decocção com as 3 frutas, ou seja, haritaki, bibhitaka e
amalaki
154
1. Nili patra svarasa (Indigofera tinctoria, 179) Fo. 768 ml
2. Bhrngaraja svarasa (Eclipta alba, 230) Pl. 768 ml
3. Satakratu lata (indravaruni) (Cardiospermum Fo. 768 ml
halicacabum, 68)
4. Dhatri rasa (Emblica officinalis, 29) Po.F. 768 ml
5. Aja ksira (leite de cabra) 768 ml
6. Nalikera ksira (Cocos nucifera, 174) 768 ml
7. Mahisi ksira (leite de búfala) 768 ml
8. Dhenudbhava (go dugdha) (leite de vaca) 768 ml
9. Taila (óleo de sementes) 768 ml
10. Yasti madhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 32 g.
11. Gunja mula (Abrus precatorius, 107) Ra. 32 g.
12. Anjana (Berberis aristata, 157) 32 g.
Uso: Externamente para massagem da cabeça.
Importantes indicações terapêuticas: Queda de cabelos, calvície e
branqueamento prematuro dos cabelos.
PARINATAKERIKSIRADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana, 9)
155
PINDA TAILA
(Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 22; 22)
156
PIPPALYADI TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Arsorogadhikara, 115-115 1/2)
157
7. Eranda mula (Ricinus communis, 45) Ra. 576 g.
8. Kurantaka (Barleria prionitis, 331) Pl. 576 g.
9. Vajigandha (Withania somnifera, 21) Ra. 576 g.
10. Prasarini (Paederia foetida, 207) Pl. 576 g.
11. Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 576 g.
12. Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 576 g.
13. Gambhari (Gmelina arborea, 104) Ra. 576 g.
14. Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 576 g.
15. Agnimantha (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 576 g.
16. Água para decocção 24.576 ml.
17. Reduzir água para 6.144 ml.
18. Taila 1.536 ml.
19. Ksira 3.072 ml.
20. Dadhi (iogurte) 1.536 kg.
21. Kanjika (Oryza sativa, 313) 1.536 ml.
22. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 12 g.
23. Amara kastha (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 12 g.
24. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 12 g.
25. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 12 g.
26. Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 12 g.
27. Coraka (Angelica glauca, 121) Ri. 12 g.
28. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 12 g.
29. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 12 g.
30. Sindhuttha (saindhava lavana) 12 g.
31. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 12 g.
32. Kalanusarika (methi) Se. 12 g.
33. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 12 g.
34. Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 12 g.
35. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 12 g.
36. Sarala (Pinus roxburghii, 328) Ra. 12 g.
37. Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 12 g.
Uso: Externamente para massagem.
158
Importantes indicações terapêuticas: Paralisia, paralisia facial,
esclerose múltipla, espondilite, artrite, gota e dor em diferentes
partes do corpo.
PRASARINI TAILA
(Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 119-121 1/2)
159
BALA TAILA
(Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 21; 72-78 1/2)
160
28. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 48 g.
29. Palasa rasa (Butea monosperma, 186) Exs. 48 g.
30. Kasturi 48 g.
31. Nilika (Indigofera tinctoria, 179) Pl. 48 g.
32. Jatikosa (Myristica fragrans, 129) And. 48 g.
33. Sprkka (Schizashyrum exile, 339) Pl. 48 g.
34. Kunkuma (Crocus sativus, 77) Etg./Etl. 48 g.
35. Saileya (Parmelia perlata, 320) Pl. 48 g.
36. Jatika (Myristica fragrans, 129) Se. 48 g.
37. Katphala (Myrica nagi, 49) Fr. 48 g.
38. Ambu (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 48 g.
39. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 48 g.
40. Kunduruska (Boswellia serrata, 79) Exs. 48 g.
41. Karpura (Cinnamomum camphora, 64) 48 g.
42. Turuska (Liquidambar orientalis, 145) Se. 48 g.
43. Srinivasaka (gandhaviraja) (Pinus 48 g.
roxburghii, 328)
44. Lavanga (Syzygium aromaticum, 277) Fl. 48 g.
45. Nakha 48 g.
46. Kankola (Piper cubeba, 48) Ri. 48 g.
47. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 48 g.
48. Jatamamsi (Nardostachys jatamansi, Ri. 48 g.
123)
49. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 48 g.
50. Sthauneya (Taxus baccata, 337) 48 g.
51. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 48 g.
52. Dhyama (Cymbopogon martini, 272) Pl. 48 g.
53. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 48 g.
54. Mandana (Randia dumetorum, 234) Fr. 48 g.
55. Plava (Cyperus rotundus, 255) Ra. 48 g.
56. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 48 g.
Uso: Externamente para massagem.
161
Importantes indicações terapêuticas: Febre crônica, paralisia,
hipertensão e sensação de queimação.
BALAGUDUCYADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 14)
BALADHATRYADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 57)
BALASVAGANDHALAKSADI TAILA
(Saharasyoga, Tailaprakarana; 13)
BALAHATHADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 54)
166
BRHAT GUDUCI TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Vataraktadhikara; 53-56 1/2)
Dasamula: Denominação dada a um grupo de raízes incluindo dez drogas:
bilva (Aegle marmelos), Syonaka (Oroxylum indicum), gambhari (Gmelina
arborea), patala (Stereospermum suaveolens), ganikarika (Clerodendrum
168
12. Água para decocção 3.072 ml.
13. Reduzir água para 768 ml.
14. Yava (Hordeum vulgare, 261) Se. 256 g.
15. Kola (Zizyphus jujuba, 94) Se. 256 g.
16. Kulattha (Dolichos biflorus, 83) Se. 256 g.
17. Água para decocção 3.072 ml.
18. Reduzir água para 768 ml.
19. Chaga mamsa (carne de cabra) 768 g.
20. Água para decocção 3.072 ml.
21. Reduzir para 768 ml.
22. Ksira (leite) 3.072 ml.
23. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 12 g.
24. Atmagupta (Mucuna prurita, 28) Se. 12 g.
25. Sindhuttha lavana (sal-gema) 12 g.
26. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 12 g.
27. Eranda (Ricinus communis, 45) Ra. 12 g.
28. Mustaka (Cyperus rotundus, 255) Ri. 12 g.
29. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 12 g.
30. Rsabhaka (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 12 g.
31. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ra.A. 12 g.
32. Maha meda (Polygonatum cirrhifolium, Ra. 12 g.
259)
33. Kakoli (Lilium polyphyllum, 71) Ra.A. 12 g.
34. Ksira kakoli (Fritillaria roylei, 97) Ra.A. 12 g.
35. Rddhi (Habenaria intermedia, 43) Bl.Ra.A. 12 g.
36. Vrddhi (Habenaria intermedia, 43) Bl.Ra.A. 12 g.
37. Madhu yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 12 g.
38. Jivanti (Leptadenia reticulata, 131) Ra. 12 g.
169
39. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Pl. 12 g.
40. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Pl. 12 g.
41. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 12 g.
42. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 12 g.
43. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 12 g.
44. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 12 g.
Uso: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Paralisia facial, paralisia
agitans, esclerose múltipla, ciática e osteo-artrite.
1. Saindhava (sal-gema) 24 g.
2. Sreyasi (Scindapsus officinalis, 101) Fr. 24 g.
3. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 24 g.
4. Satapuspa (Anethum sowa, 307) Fl. 24 g.
5. Yamanika (Trachyspermum ammi, 262) Fr. 24 g.
6. Sarjika Exs. 24 g.
7. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 24 g.
8. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 24 g.
9. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 24 g.
10. Sauvarcala 24 g.
11. Vida 24 g.
12. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 24 g.
13. Ajamoda (Trachyspermum roxburghianum, Fr. 24 g.
6)
14. Madhuka (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 24 g.
15. Jiraka (Cuminum cyminum, 323) Fr. 24 g.
170
16. Pauskara (Inula racemosa, 198) Ra. 24 g.
17. Kana (Piper longum, 194) Fr. 24 g.
18. Eranda taila (Ricinus communis, 45) 768 ml.
19. Satapuspajambu (Anethum sowa, 307) Fl. 768 ml.
20. Kanjika (Oryza sativa, 313) 1.536 ml.
21. Mastu (soro do iogurte) 1.536 ml.
Uso: Externamente para massagem
Importantes indicações terapêuticas: Hemiplegia, paralisia facial,
ciatalgia, artrite reumatóide, osteo-artrite e cardiopatias.
BHRNGAMALAKADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 56)
171
BHRNGARAJA TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Ksudrarogadhikara; 91-93 1/2)
MANJISTHADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 50)
173
MADHUYASTYADI TAILA
(Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 22; 41-43 1/2)
177
153)
11. Kakamaci (Solanum nigrum, 70) Pl. 48 g.
12. Kalikari (Gloriosa superba, 279) Ra. 48 g.
13. Nimba (Azadirachta indica, 176) Cs.T. 48 g.
14. Maha nimba (Melia azedarach, 241) Cs.T. 48 g.
15. Isvari (Aristolochia indica, 37) Ra. 48 g.
16. Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 48 g.
17. Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 48 g.
18. Gambhari (Gmelina arborea, 104) Ra. 48 g.
19. Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 48 g.
20. Agnimantha (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 48 g.
21. Salaparni (Desmodium gangeticum, 312) Ra. 48 g.
22. Prsniparni (Uraria picta, 200) Ra. 48 g.
23. Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 48 g.
24. Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Ra. 48 g.
25. Goksura (Tribulus terrestris, 108) Ra. 48 g.
26. Satavari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 48 g.
27. Karavalli (Momordica charantia, 73) Ra. 48 g.
28. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 48 g.
29. Sravani (Sphaeranthus indicus, 249) Cs.T. 48 g.
30. Vidari (Pueraria tuberosa, 293) Bl.R. 48 g.
31. Vajra (Euphorbia nerifolia, 338) Ra. 48 g.
32. Arka (Calotropis procera, 17) Ra. 48 g.
33. Mesa srngi (Gymnema sylvestre, 260) Ra. 48 g.
34. Sveta karavira (Nerium indicum, 60) Ra. 48 g.
35. Rakta karavira (Nerium indicum, 60) Ra. 48 g.
36. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 48 g.
37. Kakajangha (Peristrophe bicalyculata, Se. 48 g.
67)
38. Apamarga (Achyranthes aspera, 11) Ra. 48 g.
39. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 48 g.
40. Ati bala (Abutilon indicum, 8) Ra. 48 g.
178
41. Naga bala (Sida veronicaefolia, 172) Ra. 48 g.
42. Vyaghri (Solanum xanthocarpum, 51) Ra. 48 g.
43. Maha bala (Sida rhombifolia, 242) Ra. 48 g.
44. Vasa (Adhatoda vasica, 290) Ra. 48 g.
45. Somavalli (Sarcostemma brevistigma, Ra. 48 g.
335)
46. Prasarani (Paederia foetida, 207) Pl. 48 g.
47. Água para decocção 12.288 ml.
48. Reduzir água para 3.288 ml.
49. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 192 g.
50. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 192 g.
51. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 192 g.
52. Visatindu (Strychnos nuxvomica, 294) Ra. 192 g.
53. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 192 g.
54. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 192 g.
55. Visa (srngi visa) Ga. 192 g.
56. Ghana (Cyperus rotundus, 255) Ri. 192 g.
57. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 192 g.
58. Vatsanabha (Aconitum chasmanthum, Ra. 192 g.
285)
59. Yava ksara (Hordeum vulgare, 261) 192 g.
60. Svarjika ksara 192 g.
61. Saindhava (sal-gema) 192 g.
62. Sauvarcala 192 g.
63. Vida 192 g.
64. Audbhida 192 g.
65. Samudra 192 g.
66. Tutthaka 192 g.
67. Katphala (Myrica nagi, 49) Fr. 192 g.
68. Patha (Cissampelos pareira, 190) Ra. 192 g.
69. Bharngi (Clerodendrum serratum, 226) Ra. 192 g.
70. Navasadara Ra. 192 g.
179
71. Trayanti (Gentiana kurroa, 151) Pl. 192 g.
72. Dhanvayasa (Fagonia cretica, 165) Pl. 192 g.
73. Jiraka (Cuminum cyminum, 323) Fr. 192 g.
74. Indravaruni (Citrullus colocynthis, 36) Ra. 192 g.
Uso: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas,
hemiplegia, paralisia facial, ciatalgia, artrite e neuralgia em geral.
YASTIMADHUKA TAILA
(Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 155 1/2)
180
7. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 27 g.
8. Vatsanabha (Aconitum chasmanthum, 285) Ri. 18 g.
9. Svarna bija (Datura metel, 164) Se. 81 g.
10. Patu (sal-gema) 81 g.
Uso: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas,
lombalgia, torcicolo, hemiplegia, paraplegia e contração dos
músculos do queixo.
LAKSADI TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Jvaradhikara; 346)
LANGALI TAILA
(Sinônimo: Nirgundi Taila)
(Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 198)
VACALASUNADI TAILA
(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 42)
VAJRAKA TAILA
(Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 9, 79-80)
182
(Alstonia scholaris, 326)
2. Sirisa (Albizzia lebbeck, 316) Se. 192 g.
3. Asvamara (Nerium indicum, 60) Ra. 192 g.
4. Arka (Calotropis procera, 17) Ra. 192 g.
5. Malati (Jasminum officinale, 128) Fl. 192 g.
6. Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 192 g.
7. Asphotaka mula tvak (Hemidesmus Ra. 192 g.
indicus, 325)
8. Nimba (Azadirachta indica, 176) Cs.R. 192 g.
9. Karanja bija (Pongamia pinnata, 59) Se. 192 g.
10. Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 192 g.
11. Prapunnata (Cassia tora, 205) Se. 192 g.
12. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 192 g.
13. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 192 g.
14. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 192 g.
15. Vidanga (Embelia ribes, 292) Fr. 192 g.
16. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 192 g.
17. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 192 g.
18. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 192 g.
19. Haridra (Curcuma longa, 344) Ri 192 g.
20. Daru haridra (Berberis aristata, 157) Se. 192 g.
21. Taila (óleo de sementes) 768 ml.
22. Mutra (urina de vaca) 3.072 ml.
Uso: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Doenças crônicas de pele.
VASACANDANADI TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Kasadhikara; 185-189)
VISATINDUKA TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Vataraktadhikara; 76-77)
185
17. Vida 192 g.
18. Dahana (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 192 g.
19. Timira (Curcuma longa, 344) Ri. 192 g.
20. Krsna (Piper longum, 194) Fr. 192 g.
Uso: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas,
reumatismo e artrite reumatóide, osteo-artrite e gota.
VRANARAKSANA TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Vataraktadhikara; 69)
1. Sutaka (parada) 12 g.
2. Gandhaka 12 g.
3. Tala (haratala) 12 g.
4. Sindura 12 g.
5. Manahsila 12 g.
6. Rasona (Allium sativum, 278) Bl. 12 g.
7. Vatsanabha (Aconitum chasmanthum, 285) Ri. 12 g.
8. Tamra (curna) (Adiantum lunulatum, 136) 12 g.
9. Sarsapa taila (Brasica campestris, 330) 192 ml.
Método especial de preparação:
Prepara-se primeiramente o kajjali e o restante dos ingredientes
são transformados em pó e misturados com o kajjali. Este pó é
misturado com a manteiga de sarsapa (sarsapa taila) e
conservado sob o sol por sete dias.
Uso: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Sensação de queimação,
eczema, psoríase, abscesso, adenite tuberculosa e doenças
crônicas de pele.
186
SUSKAMULAKA TAILA
(Bhavaprakasa, Sothadhiraka; 37)
SADBINDU TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Sirorogadhikara; 49)
187
Importantes indicações terapêuticas: Doenças do nariz, dos
dentes, da cabeça, dos olhos e dos cabelos.
SAHACARADI TAILA
(Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 21; 66-67)
188
25. Lohita (Rubia cordifolia, 231) Tr. 48 g.
26. Nalada (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 48 g.
27. Loha (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 48 g.
28. Surahva (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 48 g.
29. Kopana (Angelica glauca, 121) Pl. 48 g.
30. Misi (Foeniculum vulgare, 238) Fr. 48 g.
31. Turuska (Liquidambar orientalis, 145) 48 g.
32. Nata (Valeriana wallichii, 134) Tr. 48 g.
33. Ksira (leite) 3.072 ml.
34. Taila (óleo de sementes) 3.072 ml.
Uso: Externamente para massagem.
Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas, paralisia
agitans e esquizofrenia.
Nota: Este Taila (óleo de sementes) também pode ser preparado
através da fervura por 101 vezes como Ksirabala taila.
SAINDHAVADI TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Nadivranadhikara; 31)
1. Saindhava lavana(sal-gema)
2. Arka (Calotropis procera, 17) Ra. 192 g.
3. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 192 g.
4. Jvalanakhya (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 192 g.
5. Markava (Eclipta alba, 230) Pl. 192 g.
6. Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 192 g.
7. Daru haridra (Berberis aristata, 157) Tr. 192 g.
8. Taila (óleo de sementes) 768 ml.
9. Água 3.072 ml.
Uso: Externamente para massagem.
Importante indicações terapêuticas: Abscessos e fístula.
189
SOMARAJI TAILA
(Bhaishajyaratnavali, Kusthadhiraka; 208)
HINGUTRIGUNA TAILA
(Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 14; 39)
190
Dependendo da necessidade do paciente, o óleo apropriado deve
ser selecionado e podem ser feitas mudanças nestas prescrições.
Na prática tradicional, muitos outros óleos medicinais podem ser
utilizados para a Terapia com massagem. As fórmulas descritas
acima são as mais populares e as mais comumente utilizadas.
191
APÊNDICE IV
192
9. ativisa Aruna Aconitum heterophyllum,
Ghunapriya Wall.
Visa
Vira (s.y.)
10. aparajita Girikanya (sveta) Clitoria ternatea, Linn.
11. apamarga Mayura Achyranthes aspera,
Mayuraka Linn.
Kharamanjari
Katalati (s.y.)
Sikhari
12. abha Acacia arabica, Willd.
13. ambasthaki Hibiscus sabdariffa,
Linn.
14. amlavetasa vetasamla Garcinia pedunculata,
Roxb.
15. araluka katvanga Ailanthus excelsa, Roxb.
16. arimeda irimeda Acacia leuocophloea,
Willd.
17. arka Ravi Calotropis procera (Ait).
Bhanu R. Br. ou C. gigantea
Mandara (Linn.)R.Br. e Ait.
tapana
18. arjuna Kakubha Terminalia arjuna W. &
Partha A.
svetavaha
19. asoka Saraca asoca (Rose)
Dc. Wilde
20. asvakarna Dipterocarpus alatus
Roxb.
21. asvagandha Hayagandha Withania somnifera
Turagagandha Dunal
Vajigandha
Vajigandhika
Amukkuru (s.y.)
22. asvattha pippala Ficus religiosa, Linn.
23. asana Bijaka Pterocarpus marsupium,
Asanaka Roxb.
Pitasara
bijasara
24. asthisamhrta Cissus quadrangularis,
Linn.
25. ahiphena Phaniphena Papaver somniferum,
193
Karuppu (s.y.) Linn,
Nagaphena
26. akarakarabha Akallaka Anacyclus pyrethrum
agragrahi DC.
27. adhaki Cajanus cajan (Linn.)
Millsp.
28. atmagupta Kandukari Mucuna prurita, Hook.
Kapikacchu
Sukasimbi
Svayamgupta
Markata
Svagupta
29. amalaki Amla Emblica officinalis,
Amalaka Gaertn.
Amrtaphala
Hatha
Dhatri
Nelli (s.y.)
Nellikka (s.y.)
30. amra Mangifera indica, Linn.
31. amrata Kapitana Spondias pinnata, Kurz.
ambaka Sin. S. Mangifera, Willd.
32. aragvadha Krtamala Cassia fistula, Linn.
Vyadhighata
Sampaka
Samyaka
Nrpadruma
Krtamalaka
33. ardraka Ausadha Zingiber officinale, Rosc.
Mahausadha
Cuckku (s.y.)
Nagara
Nagaraka
Visva
Visvabhesaja
Srngavera
Srngibera
Sunthi
visvausadha
34. asphota Hemidesmus indicus
R.Br.
194
I
35. iksu bahurasa Saccharum officinarum, Khanda
Linn. Sita
Matsyandika
Sarkara
Guda
Sita
Sitopala
Jirnaguda
puranaguda
36. indravaruni Gavaksi Citrullus colocynthis,
Indravalli Schrad.
Aindri
Visala
indravrunika
37. isvari Nakuli Aristolochia indica, Linn.
Karaleka (s.y.)
U
38. utingana Blepharis edulis, Pers.
39. utpala nilotpala Nymphaea stellata,
Willd.
40. udumbara sadaphala Ficus racemosa, Linn.
41. upakuncika Sthulajiraka Nigella sativa, Linn.
Upakunci
Karavi
susavi
42. usira Virana Vetiveria zizanioides
Sevya (Linn.) Nash
Ramacca (s.y.)
viranasipha
43. rddhi Habenaria intermedia D.
Don
44. rsabhaka rsabha Microstylis wallichii,
Lindl.
E
45. eranda Gandharvahasta Ricinus communis, Linn.
Vatari
Pancangula
Citra
195
Urubu
Rubu
Usravuka
46. ervaru urvaru Cucumis melo var.
Utilissimus Duthie &
Fuller
47 elavaluka aileya Prunus avium, Linn
K
48 kanlola Kankolika Piper cubeba, Linn. f.
Cinosana
Cinatiksna
kakkola
49 katphala somavalka Myrica nagi Thunb.
50. katuki Tikta Picrorhiza kurroa,
Katabhi Royle e Benth.
Tiktarohini
Tiktaka
Katurohini
Katvi
Rohini
Katuka
51 kantakari Vyaghri Solanum
Nidigdhika xanthocarpum Schrad.
Ksudra & Wendl.
Kantakarika
Dhavani
Nidigdha
dusparsa
52. kataka Tettamparal (s.y.) Strychnos potatorum,
katakaphala Linn. f.
53. kadamba Anthocephalus ca-
damba, Miq. A. Rich
54 kadara Acacia suma, Buch-
Ham.
55 kadali rambha Musa paradisiaca,
Linn.
56 kapitha Feronia limonia (Linn.)
Swingle
57 kamala Abja Nelumbo nucifera, Rakta kamala
Aravinda Gaertn. Sveta kamala
Padma Varata
196
Kalhara (kamalabija)
Pundarika Padma kanda
Pundra Padma kesara
aranala Kamala kinjalka
Mrnala
Bisa
58 kampilla rajanaka Mallotus
kampillaka philippinensis, Muell.
Arg.
59 karanja Avittol (s.y.) Pongamia pinnata
Karanjaka (Linn.) Merr.
Naktamala
Naktava
Ghrtakaranja
60 karavira Hayamaraka Nerium indicum, Mill. Sveta karavira
Harapriya Rakta karavira
Asvamara
61 karinkara Carissa carandas,
Linn.
62 karkatasrngi Srngi Pistacia integerrima,
Visani Stew. e Brandis
Karkata
63 karcura Kaccura Curcuma zedoaria,
Kacoraka Rosc.
Coram (s.y.)
Gandhapatasa
64 karpura Ghanasaraka Cinnamomum
Sasi camphora (Linn.) Nees
Indu & Eberm.
Candraprabha
Sitalaraja
Candra
Gandhadravya
65 kaseru kaseruka Scirpus kysoor, Roxb.
66. kasturilatika Hibiscus esculentus,
Linn.
67 kakajangha Peristrophe
bicalyculata, Nees.
68 kakatikta Satakratulata Cardiospermum
Uzinna (s.y.) halicacabum, Linn.
69. kakanasika Pentatropsis
microphylla, W. & A.
197
70 kakamaci Solanum nigrum, Linn.
71 kakoli Lilium polyphyllum, D.
Don
72 kancanara kancanaraka Bauhinia variegata,
Linn.
73 karavalli Momordica charantia,
Linn.
74 karpasa Gossypium Raktakarpasa
herbaceum, Linn.. Karpasasthi
75 kasa Saccharum
spontaneum, Linn.
76 kiratatikta Kairata Swertia chirata, Buch.
Kirataka Ham.
Kiriyat (s.y.)
Bhunimba
Kiratatiktaka
77 kunkuma Kasmira Crocus sativus, Linn.
Kasmira janna
Ksataja
vahlika
78 kutaja Kalinga Holarrhena Kutajatvak
Kalingaka antidysenterica, Wall. Indrayava
Vatsa Indrabija
Sakra Vatsabija
vatsaka
79 kunduru Kunduruska Boswellia serrata,
kundara Roxb.
80 kumari Kanya Aloe barbadensis, Mill. Sanninayaka
kumarika Cenninayaka
Cenyaya
Sahasara
Kanyasara
81 kumuda Nymphaea alba, Linn.
82 Kuruvikizangu Melothria perpusilla,
(s.y.) Cogn.
83 kulattha Khalva Dolichos biflorus, Linn.
Vardhipataka
84 kusa Desmostachya
bipinnata, Stapf.
85 kustha Amaya Saussurea lappa, C.B.
Gada Clarke
Ruk
198
Palaka
kottam
86 kusumbha Carthamus tinctorius,
Linn.
87 kusmanda kusmandaka Benincasa hispida Kusmandanadi
(Thunb.) Cogn.
88 Krsna jiraka Asita jiraka Carum carvi, Linn.
Karunjiraka (s.y.)
89 krsnasariva syama Cryptolepis buchanani,
Roem. & Schult.
90 ketaki Pandanus tectorius, Ketakikanda
Soland. e Parkinson
ou Pandanus
odoratissimus, Roxb.
91 kokilaksa Iksura Asteracantha
Iksuraka longifolia, Ness.
Vayalculli (s.y.)
Kokilaksi
Culli (s.y.)
92 kodrava Paspalum
scrobicculatum, Linn.
93 Kozuppa (s.y.) Portulaca oleracea,
Linn.
94 kola Koli Zizyphus jujuba, Lam. Laksa
badari Kolasthi
95 kosataki Luffa acutangula
(Linn.) Roxb. Var.
Amara C.B. Clarke
96 klitaka Glycyrrhiza glabra,
Linn.
97 ksirakakoli Payasya Fritillaria roylei, Hook.
Ksirasukla
98 ksiravidari Ipomoea digitata, Linn.
99 khadira Gayatri Acacia catechu, Willd.
100 kharjura Phoenix dactylifera,
Linn.
G
101 gaja pippali Sreyasi Scindapsus officinalis,
Hastipippali Schott.
Ibhapippali
Gajahva
199
Gajopakulya
102 gandhadurva Cyperus rotundus,
Linn.
103 gangeru Grewia populifolia,
Vahl.
104 gambhari Kasmari Gmelina arborea, Linn.
Kasmarya
pitakarohini
105 guggulu Pura Commiphora mukul
Mahisaksa (Hook. e Stocks) Engl.
Kausika
Palankasa
106 guduci Amrtavalli Tinospora cordifolia Guduci sattva
Amrta (Willd.) Miers.
Chinnodbhava
Chinnaruha
Somavalli
Madhuparni
Guducika
Chinnaroha
Cittamrt (s.y.)
Guluci
107 gunja Kunni (s.y.) Abrus precatorius,
Linn
108 goksura Trikantaka Tribulus terrestris,
Traikantaka Linn.
Goksuraka
Svadamstra
Nerinjil (s.y.)
109 gojihva Onosma bracteatum,
Wall.
110 granthiparni Granthiparna Leonotis nepetaefolia,
Granthi R. Br.
granthika
111 gontha Zizyphus xylopyra,
Willd.
C
112 canaka Cana Cicer arietinum, Linn. Canakamla
113 canda Angelica archangelica,
(corakabheda) Linn.
114 candrika Asli (s.y.) Lepidium sativum, Li.
200
jati
115 campaka Michelia champaca,
Linn.
116 cavya cavika Piper chaba, Hunter
117 cangeri Oxalis corniculata,
Linn.
118 citraka Agni Plumbago zeylanica,
Vahni Linn.
Jvalanakhya
Krsanu
Dahana
Hutabhuk
sikhi
119 cinca Tamarindus indica,
Linn.
120 cirabilva Cirivilva Holoptelea integrifolia,
Puti Planch.
Putika
putigandha
121 coraka Kopana Angelica glauca,
corakakhya Edgw.
122 chagakarna svetasarja Valeria indica, Linn.
J
123 jatamamsi Mamsi Nardostachys
Jata jatamansi, DC.
Nalada
jatila
124 jambu Syzygium cumini, Mahajambu
(Linn.) Skeels Ksudrajambu
125 jayanti Sesbania sesban
(Linn.) Merr.
126 jayapala Croton tiglium, Linn.
127 jalakarna Lippia nodiflora, Mich.
128 jati malati Jasminum officinale, Jatikusuma
Linn. Var. Jatipuspa
grandiflorum, Bailey.
129 jatiphala Jatikosa Myristica fragrans,
Jatisasya Houtt.
Jatipatri
Jatidala
Jatikka (s.y.)
201
Jatipatra
Jatipongara
130 jivaka Microstylis muscifera,
Ridley.
131 jivanti Leptadenia reticulata,
W.& A.
132 jyotismati Celastrus paniculatus,
Willd.
T
133 takkola Illicium verum, Hook.f.
134 tagara Kalanusari Valeriana wallichii, DC.
Kalanusarika
Kala
Tagarapaduka
Nata
135 tamalaki Mahidhatrika Phyllanthus niruri,
ajjhada Linn.
136 tamracuda Adiantum lunulatum,
padika Burm.
137 tala Borassus flabellifer, Panaviral (s.y.)
Linn. Talapuspaksara
138 talamuli bhumitala Curculigo orchioides,
Gaertn.
139 talisa talisaka Abies webbiana, Lindl. Talisa patra
140 tinisa Ougeinia
dalbergioides, Benth.
141 tintidika tintrini Rhus parviflora, Roxb.
142 timira Curcuma longa, Linn.
143 tila Sesamum indicum, Taila
Linn. Tilodbhava
Tila taila
Sneha
Tilaja
Enna (s.y.)
Krsnatila
144 tumbini Lagenaria siceraria
(Mol.) Standl.
145 turuska silhaka Liquidambar orientalis,
Miller
146 tulasi Surasa Ocimum sanctum,
Linn.
202
147 tuvaraka Hydnocarpus laurifolia
(Dennst.) Sleumer
148 tejapatra Patra Cinnamomum tamala,
Patraka Nees. & Eberm.
tvakpatra
149 tejovati tejohva Zanthoxylum alatum., Tumburu
Roxb.
150 trapusa Cucumis sativus, Linn.
151 trayamana Trayanti Gentiana kurroa,
Palani Royle.
trayantika
152 trivrt Kutarana Ipomoa turpethum, R. Syama
kumbha Br. Trivrta
153 tvak Coca Cinnamomum
Darucini zeylanicum, Blume.
varanga
D
154 danti nikumha Baliospermum
montanum, Muell-Arg.
155 darbha Imperata cylindrica,
Beauv.
156 dadima Punica granatum,
Linn.
157 daruharidra Daru Berberis aristata, DC. Anjana
Darvi Rasanjana
Darunisa
darurajani
158 dugdhika Euphorbia thymifolia,
Linn.
159 durva Cynodon dactylon
(Linn.) Pers.
160 devadaru Amaradaru Cedrus deodara
Amarakastha (Roxb.) Loud.
Daru
Surahva
Suradruma
Suradaru
Daruka
Surapadapa
Devahva
Devadruma
203
Devakastha
Devahavaya
Mahadaru
161 dravanti Jatropha glandulifera,
Roxb.
162 draksa Mrdvika Vitis vinifera, Linn.
mrdvika
163 dronapuspi tumba Leucas cephalotes,
Spreng.
164 dhattura Kanaka Datura metel, Linn. Svarnabija
Unmatta
Dhustura
Dhusturaka
Dhurta
Harapriya
Hata
Hema
165 dhanvayasa Dhanvayasaka Fagonia cretica, Linn.
Duralabha
166 dhava Anogeissus latifolia,
Wall.
167 dhataki Woodfordia fruticosa,
Kurz.
168 dhanyaka Kustumburi Coriandrum sativum,
Dhanika Linn.
Dhanyaka
Vitunnaka
N
169 nandi Ficus arnottiana, Miq.
170 nalika Cinnamomum tamala,
Nees & Eberm.
171 nagakesara Kesara Mesua ferrea, Linn.
Nagapuspa
Naga
Nagakusuma
Hema
Ibhakesara
Gajakesara
172 nagabala Sida veronicaefolia,
Lam.
173 nagavalli Ahivalli Piper betle, Linn. Parnapatra
204
Phanivalli
174 narikela Nalikera (s.y.) Cocos nucifera, Linn. Parinatakeriksira
Tungadruma
Madhuphala
175 nicula Barringtonia
acutangula (Linn.)
Gaertn.
176 nimba Arista Azadirachta indica, A. Sara
Picumarda Juss.
nimbaka
177 nimbu Naranga Citrus limon (Linn.)
Nimbuka Brum. f.
Jambira
Limpaka
amla
178 nirgundi Sinduvara Vitex negundo, Linn. Nilanirgundi
Nirgundika Svetanirgundi
179 nili Nilika Indigofera tinctoria,
Nilini Linn.
180 nyagrodha vata Ficus bengalensis, Praroha
Linn.
P
181 patola karkasa Trichosanthes dioica,
Roxb.
182 pattanga Caesalpinia sappan,
Linn.
183 padmaka padamanaluka Prunus cerasoides,
D.Don
184 parusaka parusa Grewia asiatica, Linn.
185 parpata Parpataka Fumaria parviflora,
parpati Lam.
186 palasa Butea monosperma
(Lam.) Kuntze
187 pasupasi Myristica malabarica,
Lam.
188 patalai patali Stereospermum
suaveolens, DC.
189 patali Schrebera
swietenioides, Roxb.
190 patha Cissampelos pareira,
Linn.
205
191 paranki Garuga pinnata, Roxb.
192 paribhadra paribhadraka Erythrina indica, Lam.
193 pasanabheda Asmabhedaka Bergenia ligulata
Asmabhit (Wall.) Engl.
Silabhit
Silabheda
Kallurvanci (s.y.)
194 pippali Kana Piper longum, Linn. Granthika
Krsna Magadhisipha
Capala Pippalimula
Magadha Granthi
Magadhi
Saundi
Pippala
Upakulya
195 pitacandana Kaliyaka Coscinium
Pitasara fenestratum, Colebr.
Haricandana
196 pilu tiksnavrksa Salvadora persica, phala
Linn
197 pullani (s.y.) Calycopteris
floribunda, Lam.
198 puskara Pauskara Inula racemosa, Puskaramula
Puskarakhya Hook.f. Pauskaramula
puskarahva
199 puga Kramuka Areca catechu, Linn.
ghonta
200 prsniparni Kalasi Uraria picta, Desv.
Guha
Dhavani
201 pezuntol (s.y.) Careya arborea, Roxb.
202 potagala Typha elephantina,
Roxb.
203 ponnangani Alternanthera triandra,
(s.y.) Lamk.
204 prativisa Aconitum palmatum,
D.Don
205 prapunnada Edagaja Cassia tora, Linn.
Prapunnata
206 prapaundarika pundrahva Nelumbo nucifera,
Gaertn.
207 prasarini Sarani Paederia foetida, Linn.
206
Prasarani
Talanili (s.y.)
Putigandha
Gandha patra
208 priyangu Phalini Callicarpa
Vanita macrophylla, Vahl
priyanguka
209 priyala piyala Buchanania lanzen,
Spreng.
210 plaksa Ficus lacor, Buch.
Ham.
211 phalgu malapu Ficus hispida, Linn.f.
B
212 bakula Mimusops elengi,
Linn.
213 bala vatyalaka Sida cordifolia, Linn.
214 babbula bavari Acacia arabica, Willd.
215 bakuci Avalguja Psoralea corylifolia,
somaraji Linn.
216 bastantri Argyreia speciosa,
Sweet
217 bibhitaka Bibhita Terminalia belerica, Bibhitakangara
Aksa Roxb.
Aksaka
Bibhitaki
kalivrksa
218 bimbi Coccinia indica, W. &
A.
219 bilva Aegle marmelos, Corr.
220 bijapura Citrus medica, Linn.
221 brhatgoksura Pedalium murex, Linn.
222 brhati Cunda (s.y.) Solanum indicum,
simhi Linn.
223 bola (hirabola) Commiphora myrrha
(Nees.), Engl.
224 brahmi Bacopa monnieri
(Linn.) Pennel.
225 bhallataka Aruskara Semecarpus
bhallata anacardium, Linn. f.
226 bharngi Brahmayastika Clerodendrum
Bharangi serratum (Linn.) Moon
207
Bharngi
227 bhutika Cymbopogon citratus
(DC) Stapf
228 bhutrna Cymbopogon
jvarankusa, Schult.
229 bhurja Betula utilis, S. Don
230 bhrngaraja Kayyonni (s.y.) Eclipta alba, Hassk.
Kesaraja
Tekaraja
Bhrnga
Markava
Bhrngaja
M
231 manjistha Covvalli (s.y.) Rubia cordifolia, Linn.
Asra
Manjista
Samanga
Lohita
lohitayastika
232 mandukaparni bhekaparnika Centella asiatica
(Linn.) Urban.
233 matsyaksi Matsyaksika Alternanthera sessilis
minaksi (Linn.) R. Br.
234 madana madanaka Randia dumetorum, Phala
Lam.
235 madayanti Lawsonia inermis,
Linn.
236 madhusnuhi Smilax china, Linn.
237 madhuka Madhuca indica, J. F.
Gmel.
238 madhurika misi Foeniculum vulgare,
Mill.
239 marica Vallija Piper nigrum, Linn.
Vellaja
Usana
usanaka
240 masura Lens culinaris, Medic.
241 mahanimba Melia azedarach, Linn.
242 mahabala Sida rhombifolia, Linn.
243 mahameda Polygonatum
cirrhifolium, Royle
208
244 matulunga Citrus medica, Linn.
245 madhavi Hiptage benghalensis,
Kurz.
246 mayakku Quercus infectoria,
Oliv.
247 masa Phaseolus mungo,
Linn.
248 masaparni surpaparni Teramnus labialis,
Spreng.
249 munditika Bhukadamba Sphaeranthus indicus, Mahasravani
Sravani Linn.
Mundi
mundika
250 mudga Phaseolus radiatus,
Linn.
251 mudgaparni Phaseolus trilobus, Ait.
252 muni munitaru Sesbania grandiflora
(Linn.) Pers.
253 mura Selinium tenuifolium,
Wall.
254 musali Chlorophytum
tuberosum, Baker.
255 musta Abda Cyperus rotundus, Aryamuttanga
Ambuda Linn. (s.y.)
Ghana Bhadramustaka
Mustaka Plava
Jalada
Ambhodhara
Balahaka
Varivaha
Payoda
256 mulaka Raphanus sativus, Suskamulaka
Linn. Mulakaksara
257 murva Madhusrava Marsdenia
madhurasa tenacissima, Weight e
Arn.
258 methi Trigonella foenum-
graceum, Linn.
259 meda Polygonatum
cirrhifolium, Royle.
260 mesasrngi Gymnema sylvestre,
R.Br.
209
Y
261 yava Hordeum vulgare, Yavagaraja
Linn. Ksara
Yavaksra
Yavasukaja
Yavanala
bhasma
262 yavani Dipyaka Trachyspermum ammi
Yamani (Linn.) Sprague
Yavanika
yamanika
263 yavasaka Yavasa Alhagi pseudalhagi
Yasa (Bieb.) Desv.
yavasaka
264 yasti Yastika Glycyrrhiza glabra,
Madhuka Linn.
Madhuyasti
Madhu
Yastimadhu
Yastimadhuka
Yastyahva
yastyahvaya
R
265 Rakta candana Raktanga Pterocarpus
Kucandana santalinus, Linn. f.
Srikantha (s.y.)
hima
266 rakta Kathilla Boerhaavia diffusa,
punarnava Sophaghni Linn.
Sothaghni
Punarnava
Tazutama (s.y.)
varsabhu
267 ramasitalika Amaranthus tricolor,
Linn.
268 rasna Suvaha Pluchea lanceolata,
Surabhi Oliver & Hiern.
Sugandha
Aratta (s.y.)
Yukta
210
269 rudraksa Elaeocarpus ganitrus,
Roxb.
270 renuka Renu Vitex agnus-castus, Bija
Kaunti Linn.
Harenu
Renuka
harenuka
271 rohitaka Tecomella undulata
(G. Don) Seem.
272 rohisa Kattrna Cymbopogon martini
Dhyama (Roxb.) Wats.
L
273 lakuca Artocarpus lakoocha,
Roxb.
274 laksmana Solanum
xanthocarpum, Schrad
& Wendl. (variedade
branca)
275 lajjalu Samanga Mimosa pudica, Linn.
varakranta
276 latakaranja Caesalpinia crista,
Linn.
277 lavanga Lavangaka Syzygium aromaticum
Devapuspa (Linn.) Merr. & L. M.
Devapuspaka Perry
Karyampu (s.y.)
Varala
karampu
278 lasuna Rasona Allium sativum, Linn.
Ulli (s.y.)
279 langali Kalikari Gloriosa superba,
Langalaki Linn.
280 lamajjaka lamajja Cymbopogon
jwarancusa, Schult.
281 lodhra Rodhra Symplocos racemosa, Sabara lodhra
Tirita Roxb. Pattika lodhra
Paccotti (s.y.)
V
282 vaca Sadgrantha Acorus calamus, Linn
Ugra
211
Ugragandha
Vayambu (s.y.)
283 vanjula Salix caprea, Linn.
284 vanya jiraka Centratherum
anthelminticum (Willd.)
Kuntze
285 vatsanabha Amrta Aconitum
Visa chasmanthum (Stapf.
Vajranaga e Holmes)
Sthavaravisa
vatsanagaka
286 varuna varana Crataeva nurvala,
Buch. e Ham.
287 varsabhu Trianthema
portulacastrum, Linn.
288 vasuka Osmanthus fragrans,
Lowr.
289 varahi Dioscorea bulbifera,
Linn.
290 vasa Vasaka Adhatoda vasica,
Vrsa Nees.
Simhavadana
Vrsaka
atarusa
291 vijaya Bhanga Cannabis sativa, Linn.
Indrasana
trailokyavijaya
292 vidanga Jantughna Embelia ribes, Burm.f. Sara
Krmighna
Krmihara
Krmiripu
vella
293 vidari vidarika Pueraria tuberosa, DC. Vidaricurna
Vidarikanda
294 visamusti Visatindu Strychnos nuxvomica,
Visataru Linn.
Kucila
Visamustika
295 virala Diospyros tomentosa,
Roxb.
296 vrksamla Garcinia indica, Chois.
297 vrddhadaruka Vrddhadaru Ipomoea petaloidea,
212
Vrddhadaraka Choisy.
vrddhadara
298 vrddhi Habenaria intermedia,
D. Don.
299 vrscikali Tragia involucrata,
Linn.
300 vamsa Bambusa bambos, Vamsalocana
Druce. Subha
Tugaksiri
Tvaksiri
Vasu
Tuga
Vamsaja
Vamsarocana
Kuvaural (s.y.)
S
301 sankhapuspi sankhapuspa Convolvulus pluricaulis,
Choisy.
302 sankhini Calonyction muricatum
(Linn.) G. Don
303 sati sathi Hedychium spicatum,
Ham. e Smith
304 sana Crotalaria juncea, Linn.
305 satapatrika Taruni Rosa centifolia, Linn. Gulabarka
satapatra Himambha
306 satavari Abhiru Asparagus racemosus,
Narayani Willd.
vari
307 satahva Satapuspa Anethum sowa, Kurz.
308 sara Saccharum munja,
Roxb.
309 saka Tectona grandis, Linn.f.
310 sakhotaka Streblus asper, Lour.
311 sala Shorea robusta, Gaertn. Rala
f. Salasara
Suradhuma
Cencalya (s.y.)
312 salaparni Amsumati Desmodium
sthira gangeticum, DC.
313 sali Oryza sativa, Linn. Raktasali
Dhanya
213
Aranala
Tusa
Laja
Kanjika
Tandulambu
Dhanyamla
Sukta
Nira
314 salmali Moca Salmalia malabarica, Mocarasa
mocahva Schott & Endl.
315 sigru Sobhanjana Moringa pterygosperma, Sigrudbhava
bahala Gaertn.
316 sirisa bhandi Albizzia lebbeck, Benth.
317 simsapa Dalbergia sissoo, Roxb.
318 srngataka srngata Trapa bispinosa, Roxb.
319 sunthi (seco) Zingiber officinale, Rosc.
320 saileya saileyaka Parmelia perlata, Ach.
321 syonaka Oroxylum indicum, Vent.
322 sveta candana Ekangi Santalum album, Linn.
Hima
Srikhanda
Candana
srigandha
323 sveta jiraka Ajaji Cuminum cyminum,
jiraka Linn.
324 sveta Vrsciva Boerhaavia verticilata,
punarnava vrsciraka Poir.
325 sveta sariva Ananta Hemidesmus indicus, R.
Gopasuta Br.
Gopi
Nannari (s.y.)
Sariva
326 saptaparna Saptacchada Alstonia scholaris, R. Br.
Saptaparni
saptahva
327 saptala Carmasahva Euphorbia
satala dracunculoides, Lam.
328 sarala Pinus roxburghii, Srivasa
Sargent Srinivasaka
329 sarja Vateria indica, Linn. Sarjarasa
330 sarsapa Brasica campestris, Gaura sarsapa
Linn., var. Rapa (Linn.) Siddhartha
214
Hartm. Katu taila
331 sahacara Bana Barleria prionitis, Linn.
Kurantaka
Sairiya
Koranda
korandaka
332 sahadevi Vernonia cinerea, Lees.
333 suksmaila Truti Elettaria cardamomum,
Tuti Maton.
Ela
Elasuksma
334 surana suranaka Amorphophalus
campanulatus (Roxb.)
BL.
335 somavalli Sarcostemma
brevistigma, W. A.
336 Sthula ela Bhadra Amomum sabulatum,
Bhadraila Roxb.
Ela
337 sthauneya Taxus baccata, Linn.
338 snuhi Sudha Euphorbia nerifolia, Snugyagra
Vajra Linn.
Snuk
Kalli (s.y.)
339 sprkka sprk Schizashyrum exile
(Hochst) Stapf.
340 sruvavrksa Flacourtia indica, Merr.
341 svarnaksiri Euphorbia thomsoniana,
Boiss.
342 svarnapatri Cassia angustifolia,
Vahl.
H
343 hapusa Kapotavanka Juniperus communis,
havusa Linn.
344 haridra Rajani Curcuma longa, Linn.
Nisa
Nisi
Ratri
Ksanada
Dosha
Paimanjal (s.y.)
215
345 haritaki Abhaya Terminalia chebula,
Kayastha Retz.
Siva
Pathya
Vijaya
Abhaya
346 hingu Ramatha Ferula foetida, Regel.
Sahasravedhi
Vedhi
347 hingupatri Ferula jaeschkeana,
Vatke.
348 himsra Kartotti (s.y.) Capparis spinosa, Linn.
349 hrddhatri Smilax china, Linn.
350 hamsapadi Tripadi Adiantum lunnulatum,
hamsapadi Burm.
351 hrivbera Ambu Coleus vettiveroides, C.
Ambhas Jacob.
Udaka
Udicya
Jala
Toya
Bala
Balaka
Vari
Hiruberaka
Iruveli (s.y.)
216
BIBLIOGRAFIA
217
Sarngadhara, Sahasrayogam, ed. Vetayudha Kurup, Pub.
Quilon: Srirama Vilasam Press, 1963.
Susruta, Susrutasamhita, ed. Jadavaji Trikamji Acharya e
Narayana Rama Acharya, Rep. Varanasi: Chaukhambha
Orientalia, 1980.
Vagbhata, Astangahrdaya, ed. Anna Moresvara Kunte &
Krsnasastri Navare, Rep. Varanasi: Krsnadasa Academy,
1982.
218