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PROCEDIMENTOS DE LEITURA

Na prática da leitura, o aluno deverá localizar informações explícitas e inferir as implícitas


em um texto. As informações implícitas exigem maior capacidade para que possam ser inferidas,
exige que o leitor extrapole o texto e reconheça o que não está textualmente registrado e sim
subentendido ou pressuposto. É preciso identificar não apenas a idéia, mas também ler as
entrelinhas, o que exige do aluno um conhecimento de mundo, e outras leituras.

Na leitura e interpretação dos textos deve-se também distinguir os fatos apresentados da


opinião formada acerca desses fatos em textos narrativos e argumentativos.

Reconhecer essa diferença é importantíssimo para que o aluno possa tornar-se mais
crítico, de modo a ser capaz de distinguir o que é um fato, um acontecimento, da interpretação
que lhe é dada pelo autor do texto.

Descritores

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.


D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 – Identificar o tema de um texto.
D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse respeito

ATIVIDADES
Leia o texto:

UM CARDÁPIO VARIADO

Os besouros estão em toda parte do planeta. Para eles, a natureza é uma fonte
inesgotável
de alimentos. Veja só: O serra pau tem esse nome porque se alimenta de madeira. Uma espécie é
chamada de rola-bosta, por sua preferência por excrementos, enquanto outra tem hábitos mais
“refinados”, pois só come pétalas de flores.
O bicudo e a broca são terríveis para a lavoura do algodão; o bicudo come a flor antes dela
abrir-se, enquanto a broca ataca a raiz, enfraquecendo a planta.
A joaninha, que também é um besouro, ajuda a combater as pragas das plantações. Ela
chega a comer cerca de 20 pulgões por dia.
Há também besouros que adoram uma biblioteca, mas ali não vão para uma boa leitura, e
sim para devorar os livros. Nesse caso, são as suas larvas que perfuram as capas dos livros,
causando o maior estrago.
Fonte: Adaptado de Globo Ciência: Ano 2, nº. 20.

1. O besouro que prejudica a agricultura é o:

a) Serra pau.
b) Bicudo.
c) Joaninha.
d) Rola-bosta.

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Leia a fábula abaixo:

O leão e o rato

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu
rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
- Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.
Rindo por achar ridícula a idéia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por
caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então
disse:
- O senhor riu da idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber
de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz
de retribuir um favor a um poderoso Leão.

Moral:
Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm

2. Quando o rato dirige-se ao leão trata-o como “Senhor”. Essa forma de tratamento indica:

a) Inferioridade do leão.
b) Superioridade do rato.
c) Respeito do rato para com o leão.
d) Humildade do leão.

Leia o texto:

A galinha medrosa

Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das outras, saiu do
galinheiro.
Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e levou o maior
susto:
- Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me perseguindo!
Cocoricó... cocoricó...
E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo quanto é
lado.
A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saíram do galinheiro (...)

Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990.

3. De acordo com o texto, o que provocou medo na galinha:

a) Acordar com o nascer do sol.


b) Ver sua própria sombra.
c) Acordar antes das outras.
d) Ver um bicho no galinheiro.

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Leia o texto abaixo que pertence ao “Manual de Etiqueta: 33 dicas de como enfrentar o
aquecimento global e outros desafios da atualidade”.

[21] “Ao fazer compras, leve sua


própria sacola, de preferência as de
pano resistente”, aconselha o presidente
do Instituto Ethos, Ricardo
Young. Com esse gesto simples,
você deixará de participar da farra
das sacolinhas plásticas, que entopem
cada vez mais os lixões das
grandes cidades.

4. O conselho dado por Ricardo Young pretende:

a) Contribuir para a preservação do meio ambiente.


b) Evitar desperdício das sacolas plásticas.
c) Vender mais sacolas de pano.
d) Evitar entupimento dos bueiros.

Leia a reportagem da revista Recreio para responder as questões 5 e 6:

Dentes limpinhos

As primeiras escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pêlos
de porco trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois por pêlos de
cavalo, que não eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor
solução apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas
até hoje.
Fonte: Revista Recreio, nº 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.

5. As escovas de hoje são feitas de:

a) Pêlos de cavalo.
b) Cerdas de náilon.
c) Cerdas da China.
d) Pêlos de porco.

6. Segundo o texto, as escovas de pêlo de cavalo foram substituídas pelas de náilon porque:

a) havia pouca matéria prima.


b) os pêlos de cavalo era anti-higiênicos .
c) os pêlos de cavalo causavam dor na gengiva.
d) os pêlos de cavalo juntavam umidade e criavam mofo.

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Vulcão ativo em Io

Em outubro passado, a sonda Galileu, da Nasa, sobre-voou Io, um dos quatro maiores
satélites de Júpiter - os outros três são Ganimedes, Calisto e Europa. Ela conseguiu registrar
imagens espetaculares de um campo de lava próximo a um vulcão em erupção, de onde escapam
pequenas nuvens de gases (...).
(Galileu, no 101, dez/99)

7. Na frase “Ela conseguiu registrar imagens espetaculares...” a palavra registrar tem o mesmo
sentido que:

(a) documentar.
(b) escrever.
(c) reter.
(d) marcar.

Leia:

Classe Mista

“Meninas, meninas,
do lado de lá.
Meninos, meninos,
do lado de cá”.
Por que sempre dois lados,
corredor no meio,
professora em frente,
e o sonho de um tremor de terra
que só acontece em Messina,
jamais, jamais em Minas,
para, entre escombros, me ver
Junto de Conceição até o fim do curso?
Carlos Drummond de Andrade

8. A palavra escombros no texto significa:

(a) coração destruído.


(b) entulho típico de Minas Gerais.
(c) barulho do terremoto.
(d) ruínas da sala de aula.

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Leia e responda as questões 9 e 10.

O peixe-boi
O peixe-boi é um mamífero aquático que pode pesar até 800 quilos e medir 4 metros. O dócil
animal vive em mares, lagos e rios e se alimenta de plantas – pode comer cerca de 30 quilos por
dia.
O tempo de gestação do peixe-boi é de um ano e a fêmea pode gerar um só filhote por
vez.
No Brasil, existem dois tipos de peixe-boi: o marinho (litoral do Nordeste) e o amazônico (rios da
Amazônia).
Há uma semana, um filhote de peixe-boi marinho, apelidado de Tinga, foi encontrado
encalhado em uma praia do Ceará. Ele foi resgatado e transferido para o Centro de Mamíferos
Aquáticos (CMA), em Itamaracá (PE).
Tinga, um recém-nascido, foi colocado num tanque e alimentado com a ajuda de uma
mamadeira. O filhote passa bem, mas está sendo medicado por causa de uma infecção.
(Folhinha, 08/06/2002)

9. Tinga o peixe-boi encontrado no Ceará, quando adulto poderia pesar, provavelmente,

(a) 4 metros e 800 quilos.


(b) menos de 4 metros e menos de 800 quilos.
(c) mais de 4 metros e mais de 800 quilos.
(d) menos de 4 metros e mais de 800 quilos.

10. Qual é o fato relatado por esta notícia?

(a) que foi encontrado um peixe-boi de 800 quilos e 4 metros.


(b) que foi encontrada uma fêmea de peixe-boi gestante.
(c) que foi resgatado um peixe-boi no rio Amazonas.
(d) que foi resgatado um filhote de peixe-boi em uma praia do Ceará.

Um leão

Vou descrever para vocês um grande belo animal: um leão, com corpo coberto de pêlos de tons
amarelados.
Na cabeça ele tem uma enorme juba que lhe dá um jeito imponente. Tem o corpo grande e
roliço. Seu rabo é comprido e fino e tem na ponta um tufo de pêlos parecido com um pompom.
As orelhas são tão pequenas que desaparecem no meio dos pêlos. Os olhos são pequenos,
arredondados e pretos como carvão. O focinho é grande e meio achatado. A boca é cheia de
dentes afiados.
O leão vive na selva e é conhecido como rei, pois todos os animais têm medo dele. Ele é um
animal belo, feroz e traiçoeiro.
(Maíra, 10 anos)

11. Por que o leão é conhecido como o “rei dos animais”?

(a) porque ele é pequeno e manso;


(b) porque ele é amigo de todos;
(c) porque ele é o mais forte e todos têm medo dele.
(d) porque ele tem juba

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12. Onde vive o leão?

(a) na água; (c) na cidade


(b) na selva (d) no campo
Leia.

Um homem foi se confessar:


_ Padre, roubei uma corda.
_ Filho! – disse o padre -, isso não é pecado muito grave, mas... Havia alguma coisa
amarrada na corda?
- Só uma vaquinha amarrada nela...

13. A intenção do texto é:

(a) anunciar a venda de uma vaca


(b) informar que devemos nos confessar
(c) fazer o leitor se divertir
(d) descrever um roubo

Irene no céu

Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor
Imagino Irene entrando no céu:
_ Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
_ Entra Irene. Você não precisa pedir licença.
Manoel Bandeira

14. O assunto do poema é:

(A) A revolta de Irene com São Pedro.


(B) o encontro de Irene com São Pedro
(C) a impaciência de São Pedro com Irene
(D) A discussão de Irene com São Pedro

O Caracol e a Pitanga

Há dois dias o caracol galgava lentamente o tronco da pitangueira, subindo e parando, parando e
subindo. Quarenta e oito horas de esforço tranqüilo, de caminhar quase filosófico. De repente, enquanto
ele fazia mais um movimento para avançar, desceu pelo tronco, apressadamente, no seu passo fustigado e
ágil, uma formiga maluca, dessas que vão e vêm mais rápidas que coelho de desenho animado. Parou um
instantinho, olhou zombeteira o caracol e disse: "Volta, volta, velho! Que é que você vai fazer lá em cima?
Não é tempo de pitanga". "Vou indo, vou indo" — respondeu calmamente o caracol. --"Quando eu chegar
lá em cima vai ser tempo de pitanga".

(FERNANDES, Millôr. Fábulas Famosas. 13ª ed. São Pauto: Nórdica, 1963. p. 47)

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15. A intenção do caracol ao dar sua opinião foi

(a) livrar-se da formiga.


(b) mostrar que sua ação tem uma meta.
(c) zombar da maluquice da formiga
(d) vingar-se do fato de a formiga tê-lo chamado de velho.

Os problemas com o uso dos combustíveis fósseis


“Há outras razões (...) para que seja evitada a queima continua de combustíveis fosseis;
estas se relacionam a produção de fumaça e subprodutos gasosos que agem como poluentes da
atmosfera, isto é, substancias que alteram a composição do ar que nós – como também os outros
animais e as plantas – respiramos. (...)
Há ainda alguns problemas relativos aos combustíveis fósseis que merecem ser
destacados. Trata-e, agora, não mais do efeito de sua combustão e conseqüentemente geração
de subprodutos poluentes, mais sim da própria extração, purificação e transporte desses
compostos orgânicos. (...)
Branco, Samuel Murgel, Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna, 1990

16. A opinião do autor sobre a utilização de combustíveis fósseis é

(A) “Alem de gerarem poluentes, ocasionam desastres ecológicos”.


(B) “transportar milhões de toneladas de petróleo, é um problema.”
(C) “só podem poluir rios e oceanos”
(D) “geram muitas riquezas.”

O mistério da pipoca

Que pipoca é uma delicia todo mundo sabe. Mas você tem idéia do que faz aquele grão
duro de milho e estourar e virara uma coisa tão gostosa?
O milho de pipoca tem uma casca fina. Quando você esquenta o grão, a água que existe
dentro dele vira vapor. Daí, esse vapor não consegue escapar pela casca e acaba fazendo o grão
explodir. Interessante, não é?
Melhor ainda é comer!

17. A frase que demonstra a opinião do autor é

(A) “O milho de pipoca tem uma casca fina”


(B) “O grão de milho estoura...”
(C) “A água que existe dentro dele vira vapor”
(D) “Interessante, não é?”

A lanterna do vaga-lume

[...] O vaga-lume é muito esperto. Quando um inimigo está pro perto, ele também acende sua luz, que
produz uma substância tóxica e que também tem intuito de protegê-lo. Por exemplo: um louva-a-deus vai
chegando perto do vaga-lume apagado. De repente ele vê o inseto e prepara o ataque, aliviado por
encontra sua refeição. Em questão de segundos, o vaga-lume acende sua lanterna e o louva-a-deus some
do mapa. Os especialistas em botânica dizem que isso acontece por causa de uma toxina que o vaga-lume
produz em seu corpo, e por isso, não é saboroso. A luz que ele solta serve para avisar aos comilões que ele
tem gosto ruim.
(Estado de São Paulo, Belo Horizonte, 5 out. 2004. Guirlândia)

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18. Louva- a -deus é:

(a) uma fera


(b) uma lagarta
(c) um inseto
(d) um pastor

Leia o texto abaixo.

Porque a batata frita engorda?


A batata é um vegetal importante, pois tem carboidratos e vitaminas A. No caso da batata
frita o que engorda é o óleo da fritura. Para se ter uma idéia, uma porção de batata fritas de 100
gramas tem cerca de 274 calorias, em quanto uma porção de batata cozida tem só 68 calorias.
Outros vegetais se forem servidos fritos, também engordam.
Publicado na Revista Recreio, fevereiro de 2007

19. O assunto desse texto é

(a) a importância da batata na alimentação


(b) a receita de alimentos cozidos e calorias
(c) o motivo pelo qual a batata frita engorda
(d) o peso de uma porção de batata frita

Porquinho da índia

Quando eu tinha seis anos.


Ganhei um porquinho da índia.
Que dor de coração me dava.
Por que o bichinho só queria esta debaixo do fogão!
Levava ele pra sala.
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos.
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho da índia foi minha primeira namorada.

MANUEL BANDEIRA. Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998

20. Para o lírico o porquinho da índia era:


(a) um brinquedo diferente e muito especial
(b) um amigo distante
(c) um brinquedo comum
(d) um desconhecido

21. O grande apego do menino pelo bichinho justifica-se pelo fato dele ser uma criança:
(a) inquieto
(b) paciente
(c) inteligente
(d) solitária

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Leia a tirinha:

22. O tema central do quadrinho acima é:

(A) “ há o justo que morre permanecendo justo”


(B) “ porque aquele que teme a Deus, realizara uma outra coisa”
(C) “ não há homem justo sobre a terra que faça o bem sem já mais pecar”
(D) “ a sabedoria dar ao sábio mais força que dez chefes de guerra”.

Leia com atenção e responda:

O Leão e as outras feras

Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um
veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado
em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:
- Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo
também é meu, porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para
homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou. E o quarto... Bom, se alguém aí
quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que eu estou pronto. Logo, logo a gente fica
sabendo quem é o vencedor.
Moral: Nunca forme uma sociedade sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.

FÁBULAS DE ESOPO. São Paulo, Companhia das Letras, 1994


23. Com base no texto, percebe-se que o leão é

(a) descontrolado.
(b) esperto.
(c) implicante.
(d) nervoso.

24. Com base no texto, o leão:

(A) Dividiu tudo igualmente


(B) Não dividiu nada e saiu com pressa
(C) dividiu a presa, sendo metade pra ele metade para as feras
(D) fez uma falsa divisão, onde só ele saiu ganhando

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Leia com atenção:

PATO

Existem muitos tipos diferentes de pato, de cores, tamanhos e hábitos variados. Alguns
vivem mais longe da água, outros passam parte do tempo nadando e parte em terra e alguns
adoram nadar e até mergulham para procurar alimentos.
É sempre a pata quem se preocupa com os filhotes. Ela cuida do ninho, construindo nas
margens de lagos ou rios e faz o primeiro passeio com os patinhos na água. Logo depois, ela se
deita sobre eles para aquecê-los e evitar que fiquem doentes.
(Fonte: Revista Recreio; Ano 2, Número 70; página 19)

25. Qual o tema principal do texto?

(A) Um patinho feio.


(B) O modo de vida dos patos.
(C) A briga de dois patos.
(D) Um pato que queria voar.

Leia o texto:

Uma cachorra vira-lata evitou a fuga de 118 presos de uma delegacia em São Paulo. A
cachorra, que atende pelo nome de Xuxa, é o bicho de estimação dos policiais da delegacia.
Quando viu um preso tentando escapar por um buraco, Xuxa começou a latir e a morder o braço
do preso fujão. O barulho da cadela chamou a atenção dos policiais, que foram ver o que estava
acontecendo. Resultado: Xuxa evitou a fuga dos presos e se tornou a heroína da delegacia.
A fuga estava sendo planejada pelos presos há um mês. Eles cavaram um túnel que saía da
cela e ia até o lado de fora da delegacia.
A recompensa de Xuxa foi muito carinho e mudança de endereço. É que os presos ficaram
furiosos com a atitude da cadela e prometeu vingança. Xuxa agora mora em outra delegacia.

26. O título do texto poderia ser:

(a) os presos na delegacia.


(b) o bicho de estimação.
(c) os policiais e os presos.
(d) a fuga dos presos.

27. A expressão: Ficaram furiosos, quer dizer:

(a) ficaram animados com a compreensão da cachorra.


(b) ficaram desconfiados com a ajuda da cachorra.
(c) ficaram felizes com a traição da cachorra.
(d) ficaram zangados com a atitude da cachorra.

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Leia o texto a seguir:
Poodle

Atualmente o poodle é considerado um dos cães mais populares do mundo,


principalmente no Brasil. Infelizmente, devido à reprodução sem controle, a maioria dos cães que
vemos hoje não estão de acordo com o padrão oficial da raça. É recomendável a aquisição de
filhotes somente através de criadores confiáveis.
A origem da raça não é bem conhecida, mas há indícios de que o poodle seja originário
da França. O poodle é um cão ativo e muito inteligente, por isso, de fácil treinamento. Segundo o
livro A inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o poodle é a segunda raça mais inteligente e
obediente para o trabalho.
Atualmente o poodle é consagrado como um excelente cão de companhia. Extremamente
dócil, carinhoso e brincalhão, é um ótimo amigo das crianças.
Fonte: Adaptação: http://amigocao.cjb.net

28. No trecho do segundo parágrafo: “É recomendável a aquisição de filhotes somente através de


criadores confiáveis”, a palavra em destaque indica:

a) Um problema.
b) Um pedido.
c) Uma sugestão.
d) Um desejo.

Leia a fábula para responder as questões 8 e 9:

O asno e a carga de sal

Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da água. O
sal então derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando
carregado de esponja às margens do mesmo rio, pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e
caiu de propósito nas águas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e,
impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.
Algumas pessoas são vítimas de suas próprias artimanhas.
Fonte: Esopo. Fábulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997, p. 139-140

29. Na expressão retirada do texto, “... pensou que se caísse de novo ficaria mais leve e caiu de
propósito nas águas...”, a expressão em negrito pode significar também:

a) Casualmente
b) Intencionalmente.
c) Coincidentemente.
d) Proporcionalmente.

30. As ações do Asno dão idéia de:

a) Certeza.
b) Fraqueza.
c) Estranheza.
d) Esperteza.

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Leia o texto abaixo para responder a questão 10:

O Brasil no Pólo Sul

Foi no verão de 1982 para 1983 que os brasileiros fizeram as primeiras pesquisas
científicas na Antártica. Por lá, a temperatura no verão é mais amena: em média zero grau
centígrado.
Os brasileiros viajaram nos navios oceanográficos Barão de Teffé, da Marinha, e Professor
W. Besnard, da Universidade de São Paulo. Era o início do Proantar (Programa Antártico
Brasileiro). No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica Comandante Ferraz, que
abriga os pesquisadores brasileiros no continente gelado.
Localizada na ilha Rei George, no arquipélago Shetland do Sul, ela funciona até hoje quase
como se fosse uma cidadezinha. Existem alojamentos, laboratórios, sala de estar, cozinha, ginásio
de esportes, biblioteca, sala de comunicações e lugar para pouso de helicóptero.
Fonte: Almanaque Recreio - São Paulo: Editora Abril, 2003 – p.151.

31. No trecho: “No verão seguinte, começou a funcionar a Estação Antártica Comandante
Ferraz”, a palavra destacada indica:

a) As quatro estações do ano.


b) O local que abriga os pesquisadores.
c) A próxima parada do metrô.
d) O inverno no Pólo Sul.

Leia a experiência abaixo para responder a questão 11:

Papel congelado
Material:
•• Congelador ou local ao ar livre, em dia de temperatura muito baixa
•• Papel pesado (espesso)
•• Aquarelas ou anilinas coloridas e pincel
•• Água
•• Vasilha rasa
•• Assadeira sem bordas

Experiência artística:
1. Mergulhe o papel em uma vasilha rasa com água até que esteja totalmente molhado.
2. Coloque o papel molhado sobre uma assadeira.
3. Coloque a assadeira e o papel no congelador, ou fora dele, para congelar.
4. Quando congelado, remova o papel do congelador e pinte sobre o papel antes que ele
descongele.
Variações:

Congele diferentes tipos de papel para pintar – papel toalha, filtro de café, papel cartão, papel
sulfite, etc.
Desenhe com giz sobre o papel congelado.
Pinte com guache sobre o papel congelado.
Fonte: KOHL, MaryAnn F. Descobrindo a ciência pela arte: propostas de experiências. Porto Alegre: Artmed,
2003. p.23.

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32. No texto a palavra variações indica:
a) Os produtos que devem ser utilizados para fazer a experiência.
b) Como fazer o papel congelado.
c) Outras possibilidades de se realizar a experiência.
d) O resultado obtido com a realização da experiência.

33. No ditado popular “Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”, as palavras
destacadas significam:

a) Parte do dia antes do almoço e neste.


b) Depois e agora.
c) Parte do dia antes do almoço e agora.
d) Um dia após hoje e neste momento.

Leia a tirinha:

Fonte: http://www.enem.inep.gov.br/quiz/3/QUIZ%20ENEM_03_html_m5c1d9c55.jpg.

34. Uma das definições da palavra bateria é “associações de pilhas ou acumuladores elétricos”.
Considerando a leitura do texto, responda: Qual o sentido da palavra BATERIA na tirinha, levando
em conta o contexto em que foi empregada?

a) Associação de pilhas ou acumuladores elétricos.


b) Fonte de voltagem contínua.
c) Conjunto de instrumentos de percussão.
d) Energia, disposição.

Leia a fábula abaixo:

O Galo e a Raposa

No meio dos galhos de uma árvore bem alta, um galo estava empoleirado e cantava a
todo volume. Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido, uma
raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no alto, a raposa começou a
imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou
o galo dizendo:
- Ó meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e harmonia
universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa história de ficar
tentando agarrar os outros para comê-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade.
Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades!

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O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que
estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhando com ar
tão preocupado.
- Bem, disse o galo -, acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.
- Nesse caso é melhor eu ir embora – disse a raposa.
- O que é isso, prima? – disse o galo. - Por favor, não vá ainda! Já estou descendo! Não vá
me dizer que está com medo dos cachorros neste tempo de paz?!
- Não, não é medo – disse a raposa -, mas... e se eles ainda não estiverem sabendo da
proclamação?

Moral:
Cuidado com as amizades muito repentinas.
Fonte: Fábulas de Esopo. Trad. Heloisa Jahn. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1999. p.22.

35. A intenção do galo ao falar que estava vendo uma matilha foi de:

a) Enganar a raposa para salvar sua vida.


b) Aguçar a curiosidade da raposa.
c) Mostrar que lá do alto ele podia ver mais que a raposa.
d) Avisar que estavam chegando animais para a proclamação da paz.

Leia o poema:

O Pato
Vinícius de Moraes/Toquinho

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
La vem o Pato
Para ver o que é que há.
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/vmi10.html

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36. O motivo de pato ir para panela, foi:

a) Travessura.
b) Cautela.
c) Firmeza.
d) Confiança.

Leia a piada abaixo para responder a questão 16:

Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar e sentou-se numa cadeira
belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:
- Meu filho, você não pode sentar aí. Esta cadeira é do Pedro I.
E o Juquinha:
- Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!

Fonte: Lucas Samuel, Jaboatão/Pernambuco. Revista Ciência Hoje das crianças, nº 78 - Março/1998. Ano 11, p.28 - Seção: cartas.

37. O Pedro I da piada era:

a) Amigo do Juquinha.
b) Guarda do museu.
c) Professor de história.
d) Imperador do Brasil.

Leia a reportagem abaixo:

Diretor de musicais critica ‘espetaculozinhos oportunistas’

O teatro infantil não é dividido em megaproduções com personagens de TV e pequenas


peças ligadas a clássicos de Literatura. Boa fatia é abocanhada por grandes musicais. Amanhã,
estréia do show “Hi-5”, entra em cartaz “Mágico de Oz”.
É o mesmo lançado em 2003 e visto por 1,5 milhão. Billy Bond, diretor deste musical e de
outros bem-sucedidos (“Les Misérables”, “A Bela e a Fera”) não quer se misturar a
“espetaculozinhos oportunistas baseados em sucessos da TV”. “Não é um bonequinho da moda,
é um clássico que passa mensagem e não só proporciona ao público um momentozinho”, dispara.
A psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão diz que, se os pais tiverem de optar entre
um show da TV ou um clássico, o segundo é melhor. “Mas shows ligados à TV também podem ser
bons porque a criança sabe o enredo e se liga na apresentação.
“O importante é criar o hábito de ir ao teatro” (LM)

Fonte: Folha de São Paulo, 4 de julho de 2008, E1

38. O tema central da reportagem é:

a) Não existe relação entre teatro e cultura.


b) Defesa de apresentação de clássicos da literatura nos espetáculos infantis.
c) A defesa de shows como “Hi-5”.
d) Teatros infantis baseados em personagens de TV são mais indicados para o público infantil.

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Leia o texto:

Dentes limpinhos

As primeiras escovas de dente surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pêlos de porco
trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois por pêlos de cavalo, que
não eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor solução
apareceu em 1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas até hoje.

Fonte: Revista Recreio, nº 177, 31 de julho, 2003, p.26, Editora Abril.

39. A idéia central do texto é:

a) Utilidade dos animais.


b) Higiene dental.
c) Pêlos de animais.
d) Invenção de escova de dente.

Leia o texto:

IMIM 1OO

Yoshiko era apenas uma criança quando saiu do Japão, sua terra-natal. Depois de 52 dias
de viagem no navio Kasato Maru, finalmente ela desembarcou no Brasil com seus pais e um
irmão em 18 de junho de 1908. No mesmo navio, havia outras 164 famílias japonesas, todas em
busca de trabalho e melhores condições de vida.
Por aqui, Yoshiko encontrou muitas coisas diferentes. Estranhou a comida, a língua, as
roupas, o clima... Mas o jeito era encarar o trabalho nas lavouras de café e ajuntar dinheiro logo
para regressar ao Japão. Assim, Yoshiko e sua família se instalaram no interior de São Paulo. A
vida não era fácil e o salário também não era dos melhores.
Mesmo assim, a cada ano, mais e mais japoneses cruzavam o oceano em direção ao Brasil.
O tempo passou. Quando Yoshiko e sua família finalmente conseguiram juntar um bom
dinheiro, a Segunda Guerra Mundial estourou. Aí, tudo ficou mais difícil. O jeito foi continuar no
Brasil por mais uns anos.
Só que, com o fim da Guerra, em 1945, já não fazia mais sentido voltar para o Japão.
Yoshiko conheceu um outro imigrante japonês e se casou, formando uma família no Brasil.
Nos anos 60, os filhos de Yoshiko decidiram se mudar para a cidade grande para estudar.
Como outros filhos de imigrantes também tomaram essa decisão, cidades como São Paulo
ficaram lotadas de japoneses, principalmente no bairro da Liberdade.

Fonte: Revista Nosso Amiguinho. Pesquisa. Texto: Fernando Torres. Junho de 2008. p.17.

40. O assunto principal do texto é:

a) A culinária japonesa e brasileira.


b) A viagem no Kasato Maru.
c) A imigração Japonesa.
d) O retorno de Yoshiko ao Japão.

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Leia o texto abaixo:

O desperdício da água

A maioria das pessoas tem o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar,
porque o consumo de água vem aumentando muito e está cada vez mais difícil captar água de
boa qualidade. Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe, o que
encarece o processo e consome dinheiro que poderia ser investido para proporcionar a todas as
pessoas condições mais dignas de higiene.
Soluções inviáveis e caras já foram cogitadas, mas estão longe de se tornar realidade.
São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.

Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm

41. A alternativa que contempla a opinião do autor é:

a) “Por causa do desperdício, a água tem de ser buscada cada vez mais longe(...).”
b) “São elas: retirar o sal da água do mar, transportar geleiras para derretê-las, etc.”
c) “A maioria das pessoas não têm o costume de desperdiçar água(...).”
d) “A maioria das pessoas têm o costume de desperdiçar água, mas isso tem de mudar, porque o
consumo de água vem aumentando muito(...).”

Leia a fábula de Esopo:


O Lobo e o Cão
Esopo

Encontraram-se na estrada Vives assim porque queres...


Um cão e um lobo. E este disse: Terás comida à vontade,
“Que sorte amaldiçoada! Terás afeto e carinho,
Feliz seria, se um dia Mimos e felicidade,
Como te vejo me visse Na boa casa em que vivo!”
Andas gordo e bem tratado, Foram-se os dois. Em caminho,
Vendes saúde e alegria: Disse o lobo, interessado:
Ando triste e arrepiado, “Que é isto? Por que motivo
Sem ter onde cair morto! Tens o pescoço esfolado?”
Gozas de todo o conforto, “É que, às vezes, amarrado
E estás cada vez mais moço; Me deixam durante o dia...”
E eu, para matar a fome, “Amarrado? Adeus, amigo!
Nem acho às vezes um osso! “Disse o lobo: Não te sigo!
Esta vida me consome... Muito bem me parecia
Dize-me tu, companheiro: Que era demais a riqueza...
Onde achas tanto dinheiro?” Adeus! Inveja não sinto:
Disse-lhe o cão: Quero viver como vivo!
“Lobo amigo! Deixa-me antes com a pobreza!
Serás feliz, se quiseres - Antes livre, mas faminto,
Deixar tudo e vir comigo; Do que gordo, mas cativo!”
Adap. Olavo Bilac

Fonte: MACHADO, Ana Maria. Literatura em minha casa.


Vol. 1 - Cinco estrelas. Rio de Janeiro. Objetiva: 2001.

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42. Os versos que expressam uma opinião são:

a) - Antes livre, mas faminto,


Do que gordo, mas cativo!

b) Dize-me tu, companheiro:


Onde achas tanto dinheiro?

c) “Que é isto? Por que motivo


Tens o pescoço esfolado?”

d) Encontraram-se na estrada
Um cão e um lobo. E este disse:

Leia o texto:

Descuido com a natureza

Os efeitos da poluição e destruição da natureza


são desastrosos: se um rio é contaminado, a população
inteira sofre as consequências. A poluição está prejudicando
os rios, mares e lagos; em poucos anos, um rio sujeito a
poluição poderá estar completamente morto. Para despoluir
um rio gasta-se muito dinheiro, tempo e o pior: mais
uma enorme quantidade de água. Os mananciais também
estão em constante ameaça, pois acabam recebendo a sujeira
das cidades, levada pela enxurrada junto com outros detritos.

Fonte: Adaptação: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/aguanaboca/index.htm

43. O tema tratado no texto é:

a) Poluição da água.
b) Poluição da natureza.
c) Conservação da água.
d) Conservação da natureza.

Herança
Era uma vez dois irmãos. O pai deles morreu e eles herdaram duas vacas. Depois do enterro
foram dividir a herança:

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- Zé, como vamos fazer para saber qual é a tua vaca e qual é a minha?
- Junior, tive uma idéia. Eu corto a orelha da minha vaca. A vaca com a orelha é tua, e a sem
orelha é minha.
E assim fizeram. Mas eles tinham um vizinho que adorava trapaça os outros e de noite ele
foi lá e cortou a orelha da outra vaca. De manhã os irmãos entraram em pânico: - E agora Zé? O que
agente faz?
Vamos cortar os chifres. A vaca com chifre é tua e a sem chifre é minha.
Novamente o vizinho foi lá e cortou o chifre da outra vaca. Na manhã seguinte, novo pânico.
- Dessa vez, Zé?
- O rabo, tunico.
Cortaram o rabo de umas vacas mais o vizinho malvado foi lá e cortou o rabo da outra vaca.
Os dois irmãos se desesperaram:
- O que fazer?
Tunico pensou, pensou... Zé pensa, pensou. Ao mesmo tempo tiveram uma idéia – vamos
fazer o seguinte: Tu ficas com a vaca boneca e eu fico com a vaca preta.
( Ziraldo: As anedotinhas do buchinho da moça.Sp,melhoramento 1988 p.21)

44. Segundo o texto o primeiro personagem a resolver cortar a orelha da vaca foi?
(A) Zé.
(B) Vizinho.
(C) Pai deles.
(D) Tunico.

Leia o texto.

Atualmente o Brasil vem sendo decorado por deficiências sociais que de fato atinge a
população Brasileira de vários aspectos chegando à integridade com seu cotidiano. Problemas
como a violência urbana que outrora estivera presente só nas que atinge de forma direta a
sociedade Brasileira, tornando o cidadão um escravo moderno.
Diariamente são notificadas e registradas quantidades elevadas de pessoas atingidas de
forma direta por esse descaso, por outro lado muitos são perseguidos pelo medo, ou seja, na volta
do trabalho, no caminho da escola como da própia casa, tudo isso se tornou uma grande
preocupação do povo Brasileiro em especial das grandes cidades, ocupando sempre as maiores
notícias dos jornais e telejornais das grandes redes de comunicação.
Acredita-se que não é possível acabar com esse tipo de problema, todavia buscar soluções
que miniminize esse deslize social. São metas que vem sendo pensada e trabalhada pelo poder
público. No entanto os resultados do mesmo ou se apresentam como negativos ou seus índices são
mínimos.
Acredita-se que reduzir esses índices é meta para o futuro, sendo que, para o Brasileiro
resta proteger-se, educar-se e educar os seus para que os mesmo não sejam vítimas e/ou
contribuintes para a existência dos mesmos.

OLIVEIRA, Antônio Fagner Braga, Sobral – Ce 12.02.2009

45. O trecho que apresenta uma opinião é

(A) “Atualmente o Brasil vem sendo decorado por deficiências sociais.” (L.1)
(B) “São distúrbios sociais que atingem de forma direta e indireta a sociedade brasileira.” (L.4)
(C) “Acredita-se que não é possível acabar esse problema.”
(D) “Problemas como a violência urbana que outrora estivera presente só nas grandes cidades.”

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46. A questão central apontada no texto é

(A) A violência nas grandes cidades.


(B) Os diversos problemas sociais.
(C) A violência urbana.
(D) Os problemas nas grandes cidades.

Era uma vez um cientista que tinha uma missão especial: exterminar piolhos. Ele inventou o
catador automático de piolhos, uma mão elétrica que catava os bichinhos da cabeça das crianças.
No início, o caçador foi um sucesso. Só no início, porque vocês sabem como os piolhos são
piolhentos. A mão catava os piolhões, mas os piolhinhos... ficavam inteirinhos. Quando ele
percebeu que seu invento não estava acabando com todos os piolhos dos meninos, transformou o
catador em coçador e fazedor de cafuné automático. Foi um estouro. E os meninos, que adoram
um carinho, passaram a dormir com um cafuné gostosinho. Boa Noite, piolhinhos!
Diléia Frate, histórias para acorda. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1996.

47. O texto fala sobre

(A) A história de um menino piolhento.


(B) Sobre o funcionamento de um invento.
(C) Um invento de um cientista.
(D) Sobre a vida de um cientista.

48. A palavra estouro que está sublinhada no texto logo acima tem o mesmo significado de

(A) explosão.
(B) tristeza.
(C) sucesso.
(D) fracasso.

Leia o poema.
nossas várzeas têm mais flores,
Canção do exílio nossos bosques têm mais vida,
1 nossa vida mais amores.
Gonçalves Dias 3
Minha terra tem palmeiras, Em cismar, sozinho, à noite,
onde canta o sabiá; mais prazer encontro eu lá;
as aves, que aqui gorjeiam, minha terra tem palmeiras,
não gorjeiam como lá. onde canta o sabiá
2 4
Nosso céu tem mais estrelas

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sem que eu volte para lá;
sem que desfrute os primores
Minha terra tem primores, que não encontro por cá;
que tais não encontro eu cá;
em cismar – sozinho, à noite – sem qu’inda aviste as palmeiras,
mais prazer encontro eu lá; onde canta o sabiá
minha terra tem palmeiras,
onde canta o sabiá Gonçalves Dias. Poesia lírica e indianista.
5 São Paulo: Ática, 2003.
Não permita Deus que eu morra,

49. Qual era a terra que o autor do poema está falando?

(A) Argentina.
(B) Brasil.
(C) Ceará.
(D) Portugal.

Leia este texto Uma vez

Uma fala

Uma voz

Uma vez uma bola

Uma fala uma voz

Uma bola uma vez

Uma voz

Uma vala

Uma vez
50. A organização do poema, no papel quer mostrar ao leitor

(A) a grande desorganização do poeta.


(B) brincadeira do poeta com as palavras.
(C) falta de espaço para escrever as palavras.
(D) um grave problema na digitação.

Leia o texto

O leão e o rato

Um leão dormia espichado debaixo da sombra de uma arvore. Veio um rato e começou a
passear no corpo daquele poderoso animal. O felino não tardou a despertar e pegou o ratinho com
uma de suas patas. Assustado o pequeno roedor implorou.

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- Ó, por favor, não me mate! Peço-lhe que me deixe ir. Se o fizer, um dia poderei ajudá-lo de
alguma maneira!
O leão desistiu de esmagar o animalzinho e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Nisso apareceu um
ratinho, roeu as cordas e o soltou.

51. O Leão dormia

(A) debaixo de uma arvore.


(B) na rede do caçador.
(C) em cima do rato.
(D) em cima das cordas.

Leia o texto
Pare! Atenção!

O Joãozinho é distraído.
Em nada presta atenção.
Mas Totó, o seu amigo,
É um excelente cão.
Lá vem os dois na calçada.
E agora, olhem só!
Na hora de atravessar,
Vejam o que faz Totó
Morde a calça do menino!
“Ficou louco este meu cão?”
Não, Joãozinho!
O amarelo mostra: Pare! Atenção!

52. O verso “Em nada presta atenção” significa que Joãozinho é um menino
(A) medroso.
(B) ocupado.
(C) distraído.
(D) malcriado.

53. No texto, o cão é

(A) distraído.
(B) atencioso.
(C) covarde.
(D) elegante.

54. O objetivo do texto é chamar atenção para

(A) a esperteza dos cães.


(B) a distração dos meninos.
(C) os cuidados no trânsito.
(D) o perigo de criar cachorros.

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IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU
DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO
O aluno deverá distinguir os gêneros variados, veiculados em diferentes suportes, como
jornais, revistas, livros didáticos ou literários. A identificação da finalidade de um texto em função
de suas características, como o conteúdo, a utilização ou não de recursos gráficos e o estilo de
linguagem.

Descritores
D5 - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos,
etc).
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. Observe o rótulo abaixo:

Atividades
Observe o rótulo abaixo:

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55. O rótulo do chocolate em pó Nescau procura reforçar o valor nutricional do produto em
questão utilizando a palavra energia. Que recurso utilizado no rótulo está melhor relacionado à
palavra energia?

a) A imagem do raio.
b) A informação nutricional.
c) O logotipo da Nestlé.
d) O quadro com uma dica Nescau.

Observe o quadrinho da Mafalda:

Fonte: QUINO. Joaquim. Toda Mafalda. São Paulo. Martins Fontes, ed. 6, 2003.
56. A expressão de Mafalda, no último quadrinho, revela:

a) Satisfação.
b) Aborrecimento.
c) Alegria.
d) Realização.

Leia a tirinha abaixo e responda:

Fonte: http://www.turmadamonica.com.br/index.htm - Quadrinhos - Tira 184.

57. Em que consiste o humor na tirinha?

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a) Na forma como o Cebolinha e a Magali estavam andando.
b) No movimento do Cebolinha para marcar o caminho de volta.
c) Na certeza do Cebolinha de que eles não ficariam perdidos.
d) No fato da Magali comer as pipocas que o Cebolinha estava usando para marcar o caminho.

O texto abaixo pertence ao “Manual de Etiqueta: 33 dicas de como enfrentar o aquecimento


global e outros desafios da atualidade”.

[21] “Ao fazer compras, leve sua


própria sacola, de preferência as de
pano resistente”, aconselha o presidente
do Instituto Ethos, Ricardo
Young. Com esse gesto simples,
você deixará de participar da farra
das sacolinhas plásticas, que entopem
cada vez mais os lixões das
grandes cidades.

58. O conselho dado por Ricardo Young tem por finalidade:

a) Divertir o leitor.
b) Influenciar o leitor para que ele mude de atitude.
c) Vender um produto ao leitor.
d) Contar uma história ao leitor.

Observe a propaganda e responda as questões 48 e 49.

59. A propaganda do produto sugere que se você comeu Neston

(a) ficará forte e saudável.


(b) ganhará todas as corridas.
(c) competirá com os atletas.
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(d) correrá na São Silvestre.

60. O texto acima tem como objetivo

(a) vender tênis esportivos


(b) anunciar flocos de cereais.
(c) estimular a invenção de novas receitas.
(d) valorizar a atividade física.

61. A finalidade do cartaz ao lado, é

(A) Explicar como funciona o computador


(B)convidar para fazer um curso de computação
(C) vender o computador
(D) convidar para inauguração da loja

62. O objetivo do folheto é

(a) vender creme dental


(b) comprar escovas novas
(c) prevenir contra as caries
(b) vender dentadura

Um jornal fez uma pesquisa em uma escola de ensino fundamental, entorno do tema “Felicidade e
aparência física” e obteve o resultado abaixo:

63. A maioria dos alunos está

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(a) feliz com a aparência
(b) mais ou menos feliz
(c) infeliz
(d) não opinaram.

64. O objetivo do texto é

(a) alertar
(b) anunciar
(c) criticar
(d) divertir

65. Em que momento Tobi decidiu se mover?

(A) quando Rex falou com ele a primeira vez.


(B) quando Rex falou com ele no terceiro quadrinho.
(C) quando Rex lhe acordou.
(D) quando Tobi avistou um gato.

66. Classificamos esse texto como

(a) carta
(b) aviso
(c) cartaz
(d) bilhete

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67. A ilustração do terceiro quadrinho indica que o garoto está

(a) cantando.
(b) chorando.
(c) resmungando.
(d) gritando.

68. Nos três primeiros quadrinhos as personagens parecem está

(A) fazendo amizade (C) se divertindo


(B) brigando (D) andando de bicicleta

69. Na frase Rende tanto que só fome de elefante para dar conta, a expressão grifada significa
que o molho de tomate

(a) dá para fazer muitos pratos.


(b) tem um sabor muito forte.
(c) é muito saboroso.
(d) pode ser usado em qualquer receita.

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O homem das gotinhas

O cientista russo naturalizado norte-americano Albert Sabin (1906-1993) tornou-se uma das
pessoas mais famosas do mundo ao desenvolver a vacina contra a poliomielite- doença causadora
da paralisia infantil. A vacina é aplicada por gotinhas.

70. A finalidade do texto é:

(a) dar uma informação.


(b) dar instrução de uso.
(c) fazer uma advertência.
(d) fazer um anúncio de livro.

Leia a tirinha.

71. O personagem que está sentado é viciado em

(a) futebol
(b) videogame
(c) televisão
(d) radio

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72. No penúltimo quadrinho, as expressões dos personagens demonstram

(a) alegria
(b) curiosidade
(c) medo
(d) vergonha

Observe o gráfico .
Os poluidores

Europa e EUA emitem 35% do CO2 total

CHINA ; 7%
BRASIL ;
4% RESTO DO
MUNDO ;
CEE; 14%
36%

EUA; 21% INDIA ; 4%


URSS; 14%

73. Ainda observando o gráfico, qual países emite mais da metade de gases do que o resto do
mundo?
(A) China.
(B) Índia.
(C) EUA.
(D) Brasil.

Observe a ilustração.

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74. O autor da imagem pretendeu chamar atenção para

(A) a água que está caindo na torneira.


(B) o homem que bebe água demais.
(C) o desperdício de água no planeta.
(D) o formato do filtro que é moderno.

Brincadeira sem graça

Leia a opinião de uma menina sobre algumas atitudes


entre colegas na escola:

Sabe aquelas brincadeiras que deixam colegas em situações humilhantes? Você pode não saber,
mas uma simples brincadeira dessas pode transformar em agressão. Quando passam do limite,
podem provocar graves conseqüências, como o sentimento de exclusão do grupo, tristeza profunda
e até abandono escolar.
Os alunos que praticam tais “brincadeiras” parariam se ninguém achasse graça nisso. Uma maneira
de acabar com essa injustiça é, em lugar de ficar rindo, defender o colega que está sendo
humilhado.
Se um dia você sentir vontade de humilhar um colega, pense bem: imagine se alguém fizesse isso
com você, não seria algo para se achar engraçado. Afinal, brincar é bom, mas tudo tem limite!
Laís Komatsu de Paiva, 13 anos.
Gazetinha, Curitiba, 26 de nov. 2005 p.2

75. Este texto tem por finalidade

(A) instruir.
(B) comunicar.
(C) informar.
(D) divertir.

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76. O texto acima é do tipo

(A) Descritivo. (B) Procedimento. (C) Informativo. (D) Persuasivo.

RELAÇÃO ENTRE TEXTOS

O aluno deverá assumir uma atitude crítica e reflexiva em relação às diferentes idéias
relativas ao mesmo tema encontradas em um mesmo ou em diferentes textos, ou seja, idéias que
se cruzam no interior dos textos lidos, ou aquelas encontradas em textos diferentes, mas que
tratam do mesmo tema.
Dessa forma, o aluno pode ter maior compreensão das intenções de quem escreve.
Estas atividades envolvem a comparação de textos de diversos gêneros, tanto os produzidos
pelos alunos, como os extraídos da Internet, jornais, revistas, livros, textos publicitários ou não. A
relação entre textos são essenciais para se analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor
e as condições de produção, recepção e circulação dos textos.

Descritor:

D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em
que serão recebidos.

Atividades
Leia a notícia e o infográfico para responder a questão 62.

Assembléia de SP aprova regras para cão considerado “violento” A Assembléia Legislativa de


São Paulo aprovou projeto de lei que estabelece regras de segurança para a posse e condução de
cães considerados “violentos”. A votação ocorreu em sessão extraordinária na noite de ontem.
Conforme o projeto, de autoria do Executivo, os cães das raças pit bull, rotweiller e mastim
napolitano deverão sair às ruas com guia curta de condução, enforcador e focinheira. (Quem não
cumprir a medida estará sujeito a multa de 10 Ufesp Unidade Fiscal do Estado). Hoje, o valor seria
de R$ 111,49. No caso de reincidência, o valor da multa será dobrado.
Conforme o projeto, qualquer pessoa poderá acionar a polícia ao ver um cão dessas três
raças sem os devidos “equipamentos”. A proposta também obriga os proprietários dos animais em
mantê-los em condições adequadas de segurança que impossibilitem a evasão dos cães.

Fonte: Folha Online – 23 outubro 2003 – 13h 37min

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Observe o infográfico:

Fonte: http://veja.abril.com.br/
77. Os dois textos informam sobre:

a) Passeio de cães de guarda sem focinheira.


b) Comercial de produtos para cães.
c) Como prender um cão feroz.
d) Cães ferozes.

Leia os textos I e II para responder as questões:

Texto I
Manual de etiqueta sustentável
50 Dicas para enfrentar o aquecimento global e outros desafios da atualidade.
“Passe adiante este manual. Discuta-o com os amigos, vizinhos, o pessoal do prédio.
Dissiminar as práticas aqui sugeridas é uma atitude sustentável. Depois de lido e discutido,
recicle a revista. Ou faça origamis, calço de mesa. Aproveite o embalo para ajudar uma ONG.
Melhor: invente sua própria ONG e cobre ações de seus representantes. O futuro a gente faz
agora”.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/cartilha/

Texto II
“Nossas idéias comprometidas com o bem comum, são como sementes. Se as guardamos,
nunca darão frutos. Se as distribuímos, estamos possibilitando que os outros as plantem e colham
os frutos de um novo mundo, melhor e possível.” Beatriz Dornelas
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=21414

78. Os textos lidos tratam do mesmo assunto. Sobre o que eles falam:

a) A necessidade de plantar árvores.


b) A valorização da conversa entre os amigos.
c) Os cuidados que devemos ter ao plantar e colher.
d) A importância de partilhar idéias e práticas visando o bem comum.

Leia os textos retirados do livro “Bem-te-li”, produzido por alunos da 4ª série:

“É comum grandes áreas de floresta e reservas ambientais serem devastadas pelas


queimadas causadas por agricultores. Para preparar a terra para novas plantações, põem fogo no
mato seco, sem nenhum cuidado. Aí o fogo se alastra, queimando tudo. Quantos desastres

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ecológicos já aconteceram desse jeito? Seria bom se o homem do campo fosse orientado para o
preparo da terra, sem precisar fazer queimadas”.
Fonte: Felipe Freire de Aragão, 13 anos. Livro Bem-te-li. 4ª Série. p. 168.

“Não dá para aceitar a atitude de alguns brasileiros que sujam nossas praias, parques e ruas,
e, quando viajam para o exterior, dão uma de educados.
Lixo esparramado é um problema de saúde, além de deixar a cidade feia. Assim, é preciso
que a população se interesse pelo ambiente, não apenas da boca prá fora. “Se cada um tirar sua
própria sujeira do caminho de todos, vamos conseguir viver num lugar mais limpo e melhor”.
Fonte: Caio Sergio M. Brasil Borges, 11 anos.Livro Bem-te-li. 4ª série, p.168.

79. Os dois textos tratam:

a) Das reservas ambientais.


b) Da falta de cuidados com o meio ambiente.
c) Do lixo nas cidades.
d) Dos cuidados com o preparo da terra.

Leia os textos I e II:

Texto I

Palavras

Há palavras verdadeiramente mágicas.


O que há de mais assustador nos monstros é a palavra “monstro”.
Se eles se chamassem leques ou ventarolas, ou outro nome assim, todo arejado de vogais,
quase tudo se perderia do fascinante horror de Frankenstein...
Fonte: QUINTANA, Mário. Sapo Amarelo. Ed. Mercado Aberto. 1984.

Texto II

Receita de acordar palavras

palavras são como estrelas


facas ou flores
elas têm raízes pétalas espinhos
são lisas ásperas leves ou densas
para acordá-las basta um sopro
em sua alma
e como pássaros
vão encontrar seu caminho

Fonte: MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997.

80. Os dois textos têm em comum:

a) Palavras mágicas.
b) Palavras assustadoras.
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c) O segredo das palavras.
d) Palavras fascinantes ou ásperas.

Leia as fábulas:

Texto I
A cigarra e as formigas

No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma cigarra
faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: “Por que, no verão, não reservaste
também o teu alimento?” A cigarra respondeu: “Não tinha tempo, pois cantava melodiosamente”.
E as formigas, rindo, disseram: “Pois bem, se cantavas no verão, dança agora no inverno.
A fábula mostra que não se deve negligenciar em nenhum trabalho, para evitar tristeza e
perigos.
Fonte: Esopo. Fábulas. Porto Alegre: L&M Pocket, 1997.

Texto II
Muita comoção e tristeza no adeus à Cigarra

Milhares de insetos compareceram, ontem, ao enterro da Cigarra. Muita tristeza e revolta


marcaram o adeus à maior cantora que a Floresta já teve. Várias manifestações de carinho
aconteceram durante toda a cerimônia. O prefeito Lagarto e a primeira dama Borboleta
compareceram ao funeral. Eles pediram às autoridades pressa nas investigações para que o
verdadeiro culpado pela morte da cantora seja punido. O público não deixou de homenagear sua
querida artista. Os fãs entoaram os sucessos da Cigarra que faziam a alegria dos habitantes da
Floresta durante o verão. Um outro grupo erguia faixas de protesto chamando a principal suspeita
da morte, a Formiga, de cruel e de egoísta. Nenhuma formiga foi vista no enterro.

Fonte: Donizete Aparecido Batista – Professor da Rede Pública do Estado do Paraná.

81. Os dois textos apresentam:

a) O egoísmo da formiga.
b) A morte da cigarra cantora.
c) A fome da formiga.
d) O trabalho da formiga.

Leia os textos e responda a questão:

Texto I

Quando oiei a terrra ardendo Qui braseiro, que fornaia


Quá fogueira de São João Nem um pé de prantação
Eu perguntei a Deus do céu, ai, Pru farta da água perdi meu gado
Pur que tamanha judiação Morreu de sede meu alazão
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Inté mesmo a asa branca Espero a chuva cair de novo
Bateu asas do sertão Pra mim vortá pro meu sertão
Entonce eu disse, adeus Rosinha Quando os verde dos teus óio
Guarda contigo meu coração Se espáia na prantação
Hoje longe muitas léguas Eu te asseguro, num chore não, viu?
Numa triste solidão Que eu vortarei, viu, meu coração.
Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Texto II

[...] As secas que ocorrem no Sertão do Nordeste são conhecidas desde o século XVI. O
governo Federal, desde a grande seca de 1877-1879, vem adotando uma política de combate aos
efeitos da seca através, principalmente, de açudes e da distribuição de verbas aos prefeitos das
áreas atingidas pelas secas. Essa política, no entanto, tem servido muito mais para beneficiar os
grandes fazendeiros e os políticos locais do que para resolver os graves problemas que afligem os
sertanejos pobres: a destruição das lavouras, a fome, o êxodo rural, etc.[...]

Marcos de Amorim Coelho


82. Os textos apresentam:

a) Uma política favorecendo os fazendeiros.


b) A seca na região do Nordeste.
c) O combate aos efeitos da seca.
d) A tristeza do sertanejo.

Leia os textos abaixo:

Boitatá

Dizem que é uma cobra de fogo que vive nas matas. É protetora da natureza e ataca
qualquer um que queime os campos ou mate animais sem necessidade. Nos estados do Nordeste, o
boitatá é conhecido também como “fogo que corre”.
Fonte: Almanaque Recreio – São Paulo: Abril. 2003- p.93.

Curupira

De acordo com a tradição popular, o Curupira é um menino índio bem cabeludo que protege
os animais e as matas. Seus pés são virados para trás e por isso deixa rastros que enganam os
caçadores. Quando eles pensam que ele foi em uma direção, na verdade foi na direção oposta.
Fonte: Almanaque Recreio – São Paulo: Abril. 2003- p.93.

83. Os dois textos descrevem:

a) animais que existem nas florestas brasileiras.


b) Pessoas que protegem as florestas.
c) Lendas e mitos brasileiros.
d) Povos que habitam a floresta.

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Leia os textos I e II:

Texto I
O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas
dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades.
Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar
energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e
doenças ou se manter na temperatura adequada à vida.
Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08.
Texto II

Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao


ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na
medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as
outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma
mentalidade saudável em relação a nossa vida.
Fonte: http://www.webciencia.com/11_00menu.htm - Acesso em 15/06/08
84. Os dois textos tratam de:

a) Saúde.
b) Corpo humano.
c) Doenças.
d) Meio-ambiente.

Leia as manchetes abaixo:

Meu gato tem um olho azul e outro marrom Li no G1 uma reportagem sobre uma gata da Arábia
Saudita portadora de olhos de cores diferentes. O que chamou a minha atenção foi o fato de eu também ter
um gato com as mesmas características dessa gata saudita encontrada em Riyadh. A diferença é que meu
gato é persa, nasceu no Brasil e mora aqui em casa, em Foz do Iguaçu. O nome dele é Bunny. Ele tem um
olho azul e outro marrom.
Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL102277-8491,00.html

Cadela com marca de coração ganha mãe Julie, a cachorrinha de Goiatuba (GO) que ficou famosa por ter
uma mancha em formato de coração, ganhou uma mãe adotiva. A cadela Xuxa, que vive na mesma casa que
Julie, nunca deu à luz, mas adotou o filhote e passou inclusive a amamentá-lo.

Fonte: http://g1.globo.com/VCnoG1/0,,MUL97102-8491,00.html
85. As duas manchetes acima estão se referindo a:

a) Bichos que possuem olhos de cores diferentes.


b) Gatos da Arábia Saudita que possuem marcas de coração.
c) Cachorro do Paraná que possui olhos de cores diferentes.
d) Animais de estimação que possuem características incomuns à espécie.

Leia os textos A e B: Sinopse do filme


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Texto A
O casamento dos Trapalhões

Quatro irmãos, Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias),
são caipiras que vivem na área rural. Didi vai até uma cidade próxima e, após entrar em uma briga com
Expedito, conquista Joana, que o segue até o seu rancho. Eles resolvem se casar, apesar dela não se sentir
muito à vontade com a presença dos seus irmãos, que são bem pouco educados. Quando Joana consegue
melhorar o jeito deles, Didi diz que recebeu uma carta da irmã perguntando se os filhos dela podem ficar no
rancho, pois vão cantar e tocar na festa do rodeio da cidade.
Joana fica animada, principalmente quando os irmãos e sobrinhos de Didi arrumam namoradas e
todos vão para o rancho. Mas Expedito descobriu que eles moram no Vale Profundo e organizou um grupo
para atacar o lugar.

Fonte: http://www.adorocinema.com.br/filmes/casamento-dos-trapalhoes/casamento-dos-trapalhoes. sp#Curiosidades

Texto B: Críticas ao filme


O casamento dos Trapalhões

Resumo
Crítica do leitor
Cyntia:
“Um filme divertido, dá pra rir, mas muito bobo.”

Israel Gusmão:
“Como sempre DIDI e companhia estão demais.”

Luciano Rodrigues:
“Um dos melhores filmes com o quarteto Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.”

André Luiz:
“Grande sucesso de público e bem a cara dos anos 80. Que saudades dos Trapalhões.”

Pedro Henrique Pereira:


“Não é um dos melhores filmes dos Trapalhões, mas diverte.”

Fábio Ananias Moisés:


“Não gostei, achei super chato e muito sem graça. Não assisto mais.”

Natália:
“Legalzinho, mas um pouco idiota (também, o filme é do Didi).”

Paulo José Emmer:


“Um filme simples e gostoso de se assistir.”

Fonte: http://www.adorocinema.com.br/filmes/casamento-dos-trapalhoes/casamento-dos-trapalhoes.
asp#Curiosidades
86. Se uma pessoa quisesse ter informações sobre o filme “O casamento dos Trapalhões”, ela leria:

a) O texto B para saber o enredo e o texto A para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o
filme.

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b) O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o
filme.
c) O texto A para saber o enredo e o texto B para conhecer as pessoas que assistiram ao filme.
d) O texto A para conhecer todos os profissionais que trabalharam no filme e o texto B para saber a
opinião das pessoas que trabalharam no filme.

Texto I
Dragão

O dragão é do tamanho de um edifício. Tem cabeça de cavalo, chifres de veado, olhos de


demônio, orelha de vaca, pescoço de cobra, escamas de peixe, garras de águia e patas de tigre.
Cada uma das quatro garras tem quatro unhas enormes. O dragão solta fogo pelas narinas. A força
do dragão está na pérola.
NESTROVISKI, Arthur. Bichos que existem e bichos que não existem. Cosac & Naif. São Paulo, 2002.

Texto II
Lagartos

Os lagartos do deserto são mais numerosos que as serpentes e também mais fáceis de ver
porque em geral estão ativos de dia, ao passo que muitas cobras só agem à noite. Os lagartos
costumam deitar-se ao sol nas primeiras horas da manhã, para aquecer os músculos após a noite
fria do deserto. Nos períodos mais quentes, vão para a sombra das pedras ou plantas, entram em
tocas ou sobem nos arbustos. A maioria dos lagartos do deserto muda de cor para se adaptar ao
meio ambiente. A pele espinhuda torna alguns tipos menos palatáveis aos predadores. Quando
ameaçados, alguns fazem demonstrações de intimidação, escancarando as mandíbulas. Morder o
adversário é sempre uma opção, mas a maioria prefere fugir.
Desertos, Editora Globo, 1997.

87. Comparando-se os textos 1 e 2, pode-se afirmar que

(a) o texto 1 apresenta um animal pequeno.


(b) o texto 2 informa como vive um animal.
(c) os dois textos descrevem animais imaginários.
(d) os dois textos referem-se ao mesmo animal.

Leia os dois textos.

Texto I.
O QUE É A DENGUE.

A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, originário da África, que
também é responsável pela febre amarela e a dengue hemorrágica.

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Hoje a dengue está presente praticamente em todo o Brasil, com exceção dos estados de
Amazonas e Amapá. Daí a atual campanha que o Ministério da Saúde está fazendo, com a
participação de toda a sociedade, para que a dengue seja erradicada do nosso país. O mosquito da
dengue, o Aedes aegypti, tem algumas características muito especiais: ele é escuro e rajado
(listrado) de branco, é menor que o pernilongo comum (muriçoca), tem por hábito picar durante o
dia e se desenvolve em água parada e limpa.

TEXTO II
A Dengue

A Dengue é uma doença que deixa a gente com dor de cabeça, fraqueza, falta de apetite, febre e,
em alguns casos, pode causar manchas avermelhadas na pele e até sangramentos. Se você ou
alguém da sua família sentir qualquer um desses sintomas, não tome medicamentos e procure uma
unidade de saúde.
Esta doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que vive e se reproduz na água parada dos
vasos, plantas, pneus e em qualquer lata ou poça d’água. Mas a prevenção é a melhor maneira de
combater a Dengue.
Neste folheto, você tem todas as informações sobre como evitar focos do mosquito Aedes aegypti
dentro e fora da sua casa.
Siga as dicas e ajude a acabar com os inimigos da saúde.
Vamos acabar com a Dengue.

88. O que os dois textos têm em comum é

(A) porque são do mesmo tamanho.


(B) porque apresentam a importância do mosquito.
(C) dão informações sobre a dengue.
(D) que os mosquitos dos dois textos são inofensivos.

Leia os dois textos

TEXTO I

O dia amanheceu ensolarado na maior parte do Nordeste, mas no Maranhão, no Piauí e no


extremo Sul e Oeste da Bahia ocorreram trovoadas isoladas durante a tarde. A temperatura
permaneceu elevada em toda região, chegando a 39°C no interior do Ceará e 30°C em Olinda.

Retirado
TEXTO II do site www.investnews.net/ultimasnoticias

24/09 – 13:40 Trovões em Navegantes.

As instabilidades da frente fria que esta no litoral paulista ainda estão sobre o leste catarinense.
Na cidade de Navegantes, existe a presença de Nuvens carregadas. Ainda não chove, mas troveja
muito na cidade. Neste momento faz 22°C.

Retirado do site www.climatempo.com.br

89. Os dois textos falam de

(A) cidades nordestinas.

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(B) do clima em algumas cidades.
(C) algumas regiões brasileiras.
(D) chuvas fortes e trovoadas.

COERÊNCIA E COESÃO NO
PROCESSAMENTO DO TEXTO
Encontramos nesse item os elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles
elementos que constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a
coesão.
Considerando que a coerência é a lógica entre as idéias expostas no texto, para que ela
exista é necessário que a idéia apresentada se relacione ao todo do texto dentro de uma seqüência
e progressão de idéias.
Para que as idéias estejam bem relacionadas, também é preciso que estejam bem
interligadas, bem “unidas” por meio de conectivos adequados, ou seja, com vocábulos que têm a
finalidade de ligar palavras, locuções, orações e períodos. Dessa forma, as peças que interligam o
texto, como pronomes, conjunções e preposições, promovendo o sentido entre as idéias são
chamadas coesão textual. Enfatizamos, nesta série, apenas os pronomes como elementos coesivos.

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Assim, definiríamos coesão como a organização entre os elementos que articulam as idéias de um
texto.
O aluno deverá compreender o texto não como um simples agrupamento de frases
justapostas, mas como um conjunto harmonioso em que há laços, interligações, relações entre suas
partes.
A compreensão e a atribuição de sentidos relativos a um texto dependem da adequada
interpretação de seus componentes. De acordo com o gênero textual, o leitor tem uma apreensão
geral do assunto do texto.
Em relação aos textos narrativos, o leitor necessita identificar os elementos que compõem o
texto: narrador, ponto de vista, personagens, enredo, tempo, espaço; e quais são as relações entre
eles na construção da narrativa.

Descritores:

D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que


contribuem para a continuidade de um texto.
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D8 - Estabelecer a relação causa/conseqüência entre partes e elementos do texto.
D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios, etc.

Atividades
Observe o texto abaixo para responder as questões 90 e 91:

O reformador do mundo

Américo Pisca- Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo, para ele
estava errado e a Natureza só fazia asneiras. Asneiras, Américo?
Pois então? ... Aqui mesmo neste pomar, tens prova disso. Ali está uma jabuticabeira
enorme sustentando frutas pequeninas, e, lá adiante uma colossal abóbora presa ao caule duma
planta rasteira.
Não era lógico que fosse justamente ao contrário? Se as coisas tivessem de ser
reorganizadas
por mim, eu trocaria as bolas passando as jabuticabeiras para a aboboreira e as abóboras para as
jabuticabeiras. Não acha que tenho razão?
Assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e que só ele era capaz de
dispor, com inteligência, o mundo.

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Mas o melhor concluiu é não pensar nisto e tirar uma soneca à sombra destas árvores, não
achas?
E Pisca- Pisca, pisca- piscando que não acabava mais, estirou-se de papo acima à sombra da
jabuticabeira.
Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas suas
mãos. Uma beleza!
De repente, no melhor da festa, plaft! uma jabuticaba que cai e lhe esborracha o nariz.
Américo desperta de um pulo; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o mundo não é
tão malfeito assim.
E segue para casa, refletindo:
Que espiga! Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim a primeira vítima teria sido
eu?
Monteiro Lobato

90. No trecho “... Aqui mesmo neste pomar, tens prova disso.” A palavra em destaque refere-se:

a) Ao mundo que para ele estava errado e a natureza só fazia asneira.


b) A Américo Pisca- Pisca.
c) Aqui mesmo neste pomar.
d) Ao hábito de pôr defeito em todas as coisas.

91. Na frase: “Sonhou com o mundo novo reformado inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza!”, o
termo em destaque refere-se às mãos:

a) Do Mundo.
b) Do Pisca-pisca.
c) Das jabuticabeiras.
d) Da Natureza.

Leia a fábula abaixo:


O leão e o rato
Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo
sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato
suplicou:
- Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.
Rindo por achar ridícula a idéia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores.
Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então
disse:
- O senhor riu da idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de
mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de
retribuir um favor a um poderoso Leão.
Esopo
Moral:
Os pequenos amigos podem se revelar os melhores e mais leais aliados.
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm

92. Na frase “Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo...” A palavra destacada
refere-se ao:

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a) Leão.
b) Rato.
c) Caçador.
d) Narrador.

Leia a fábula abaixo:

A Cigarra e a Formiga

A cigarra passou todo o verão cantando, juntando seus grãos.


Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga pedir que lhe desse o que comer.
A formiga então perguntou a ela:
E o que é que você fez durante todo o verão?
- Durante o verão eu cantei – disse a cigarra.
E a formiga respondeu:
Muito bem, pois agora dance!

Fonte: ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1993.

93. No trecho: “Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga pedir que lhe desse o
que comer”. A palavra destacada se refere a:

a) Casa.
b) Formiga.
c) Inverno.
d) Cigarra.
Leia o texto abaixo:

Lado a lado, bem bolado

Ricardinho andava sem sorte. Acho até que, se ele fosse jogar cara-ou-coroa ou
par-ou-ímpar dez vezes seguidas, perderia todas.
O caso é que ele tinha aprendido que “em cima” se escreve separado e
“embaixo” se escreve junto. Mas, na hora de escrever suas redações, ele seeeeempre
se confundia e acabava fazendo tudo ao contrário.
Foi queixar-se prá Vovó. Afinal, a Vovó tinha sido professora a vida inteira e
sabia tudo, tudinho mesmo de todas as coisas...
Fonte: Revista Nova Escola. Vol. 4. Edição Especial. p.18.

94. No trecho: “ Foi queixar- se pra Vovó.” O termo sublinhado refere-se:

a) À Vovó.
b) A tudinho.
c) A Ricardinho.
d) À sorte.

Leia o texto:

A hora certa de aprender


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10:00 – E moleza para os mais velhos
Priscila Razon, de 15 anos, começa a se espreguiçar. Ela estuda na mesma escolade Larissa,
mas suas aulas são à tarde. Só no meio da manhã o cérebro da jovem dá os comandos para o corpo
pular da cama. Outros hormônios dessa fase do crescimento fazem com que seu relógio biológico
se atrase em algumas horas. Por isso, o dia está apenas começando para ela.

Fonte: : Revista Nova Escola. Vol. 4. Edição Especial. p.18

95. No trecho “o dia está apenas começando para ela”. A palavra em negrito se refere a:

a) Escola.
b) Priscila.
c) Larissa.
d) Horas.

Leia a reportagem abaixo e responda a questão:

Diretor de musicais critica


‘espetaculozinhos oportunistas’

O teatro infantil não é dividido em megaproduções com personagens de TV e pequenas


peças ligadas a clássicos de Literatura. Boa fatia é abocanhada por grandes musicais. Amanhã,
estréia do show “Hi-5”, entra em cartaz “Mágico de Oz”.
É o mesmo lançado em 2003 e visto por 1,5 milhão. Billy Bond, diretor deste musical e de
outros bem-sucedidos (“Les Misérables”, “A Bela e a Fera”) não quer se misturar a
“espetaculozinhos oportunistas baseados em sucessos da TV”. “Não é um bonequinho da moda, é
um clássico que passa mensagem e não só proporciona ao público um momentozinho”, dispara.
A psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão diz que, se os pais tiverem de optar entre um
show da TV ou um clássico, o segundo é melhor. “Mas shows ligados à TV também podem ser bons
porque a criança sabe o enredo e se liga na apresentação. O importante é criar o hábito de ir ao
teatro” (LM)
Fonte: Folha de São Paulo. 4 de julho de 2008, E1

96. “É o mesmo lançado em 2003 e visto por 1,5 milhão”. A expressão destacada refere-se a:

a) Show Hi-5.
b) Mágico de Oz.
c) Show de TV.
d) Teatro infantil.

Leia o texto abaixo:


Cuidado com a dengue

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Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e precisamos combater esse mal. É claro
que, para isso, precisamos acabar com o mosquito AEDES AEGYPTI, transmissor da doença.
Almanaque do Chico Bento, nº 73 – Globo – 2003 – p. 35.

97. No trecho: “Os casos de dengue estão aumentando por todo o país e precisamos combater esse
mal”, a palavra em destaque refere-se:

a) À dengue.
b) Ao país.
c) A nós.
d) Ao mosquito.

Leia o texto:

Gruta da comadre onça

A onça caiu da árvore e ficou doente. Como não pudesse caçar, padecia de fome.
Aí, chamou a irara e disse:
- Comadre Irara, corra o mundo e diga à bicharada que estou à morte e que venham me
visitar.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, começaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti.
Mas o jabuti, antes de entrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão. Viu só rastros
entrantes: não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:
- Hum!... Nesta casa, quem entra não sai. Em vez de visitar a onça doente, eu vou rezar por
ela...
E foi o único que se salvou.
Fonte: PASSOS, Lucina Maria Marinho. Alegria do Saber, 2006, p.46.

98. Por que motivo o jabuti não entrou na gruta?

a) Por não conseguir chegar até lá.


b) Faltou coragem para entrar.
c) Por descobrir a real intenção da onça.
d) Porque não teve dó da onça.

Leia o texto abaixo:


A incapacidade de ser verdadeiro

Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois
dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da
escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos feito um queijo, ele provou e tinha gosto de

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queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante
quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara
de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu
levá-lo ao médico. Após o exame, o doutor Epaminondas abanou a cabeça:
- Não há nada a fazer, dona Colo. Este menino é mesmo um caso de poesia.

Fonte: Adaptação: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis.


Record. Rio de Janeiro, 1981.

99. Para o doutor Epaminondas, o problema do menino, personagem do texto acima é:

a) Ser mentiroso.
b) Ser criativo.
c) Enganar a mãe.
d) Ficar de castigo.

Leia o texto abaixo:

A gralha vaidosa
Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data
para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.
Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaros foram tomar banho e alisar as penas às
margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que
nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.
“Vamos dar um jeito”, pensou ela.
Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelochão; a
gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante:
nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram
diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha para rei. Já ia fazer a
declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas
penas falsas uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.
Moral:
Belas penas não fazem belos pássaros.
Fonte: http://www.metaforas.com.br/infantis/agralhavaidosa.htm

100. O problema da gralha vaidosa começou quando ela:

a) Decidiu participar do concurso.


b) Teve as penas arrancadas.
c) Apresentou-se diante de Júpiter.
d) Usou as penas que não eram dela.

Leia o texto abaixo:


Os dois amigos e o urso

Dois amigos caminhavam por um bosque quando, de repente, aparece um urso e começa a
perseguí-los. Um dos amigos, muito assustado, trepou numa árvore, O outro, abandonado à
própria sorte, jogou-se no chão, fingindo-se de morto.

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O urso ao vê-lo, aproximou-se pouco a pouco. Porém, este animal, que não se alimenta de
cadáveres, segundo dizem, começou a olhá-lo, tocá-lo: observá-lo, examiná-lo.
Mas como nosso amigo não se movia e quase nem respirava, é abandonado pelo urso, que
foi embora falando: “Está tão morto como meu bisavô”.
Então o amigo que estava na árvore, alardeando sua amizade, desce correndo e o abraça.
Comenta sobre a sorte que teve o amigo por ter saído ileso de situação tão perigosa e lhe diz:
— Sabe, parece-me que o urso lhe disse alguma coisa no ouvido, enquanto o cheirava.
Diga-me, o que foi que ele lhe disse?
E nosso amigo responde:
— Só uma coisa: “Retira tua amizade da pessoa que, se te vê em perigo, te abandona”.
F. M. de SAMANIEGO
Fonte: La Fontaine. Fábulas. Tradução de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: Revan, 1997.
101. O urso foi embora porque:

a) Os amigos se ajudaram mutuamente.


b) O urso não estava com fome.
c) Viu o amigo abandonado.
d) O urso não se alimenta de cadáveres.

Leia o texto abaixo:

Vira-pulga

“Eu sou um cachorro de cidade. Não tenho raça nenhuma, me chamam injustamente de
vira-lata, quando na verdade deviam me chamar de fura-saco, pois não existe mais lata de lixo hoje
pela rua. Apesar de ser um vira-lata, ou melhor, um fura-saco, eu tenho nome: Palito, que foi dado
por minha dona, que achava o meu latido muito fino...”
Fonte: Diléa Frate. Histórias de acordar. São Paulo. Companhia das Letrinhas. 1996. p. 69.

102. O cachorro se chama Palito porque:

a) Late finíssimo.
b) É um cachorro de rua.
c) É um fura-saco.
d) Não tem nenhuma raça.

Leia o poema de Cecília Meireles:

O lagarto medroso

O lagarto parece uma folha


Verde e amarela.
E reside entre as folhas, o tanque
e a escada de pedra.
De repente sai da folhagem
depressa, depressa,
olha o sol, mira as nuvens e corre
por cima da pedra.
Bebe o sol, bebe o dia parado,
Sua forma tão quieta,
Não se sabe se é bicho, se é folha
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caída na pedra.
Quando alguém se aproxima,
- Oh! Que sombra é aquela? -
o lagarto logo se esconde
entre as folhas e a pedra.
Mas, no abrigo, levanta a cabeça
Assustada e esperta:
que gigantes são esses que passam
pela escada de pedra?
Assim vive, cheio de medo
Intimidado e alerta,
o lagarto (de que todos gostam),
entre as folhas, o tanque e a pedra.
Cuidadoso e curioso,
O lagarto observa.
E não vê que os gigantes sorriem
Para ele, da pedra.

Fonte: Cecília Meireles. Ou isto ou aquilo & inéditos. São Paulo, Mewlhoramentos/MEC, 1972.

103. Na sexta linha do poema, a expressão “depressa, depressa” dá a idéia de:


a) Explicação.
b) Modo.
c) Lugar.
d) Dúvida.

Observe a propaganda:

104. No trecho: “Sou Maluquinho, mas não sou louco de estragar meus livros!”. A palavra
destacada estabelece uma relação de:

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a) Conclusão.
b) Explicação.
c) Contradição.
d) Alternância .
Leia o texto:
Fandango (dança cultura popular)

É mais comum no sul e sudeste do país, principalmente no litoral. Os participantes formam


rodas ou pares. Em algumas variações, os dançarinos arrastam os pés, enquanto em outras, batem
os pés para marcar o ritmo. Para isso, os homens usam botinas com saltos ou tamancos de
madeira. O acompanhamento musical é feito por viola, rabeca, pandeiro e sanfona. Nos estados do
Nordeste, o fandango também é conhecido como marujada.

Fonte: Almanaque Recreio. São Paulo: Editora Abril. 2003. p. 92.

105. No trecho “Em algumas variações, os dançarinos arrastam os pés, enquanto em outras, batem
os pés para marcar o ritmo”, as expressões em destaque dão idéia de:

a) Ordem.
b) Modo.
c) Causa.
d) Lugar.

Leia o texto abaixo:

O Sapo e o Escorpião

Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.


O escorpião vinha fazer um pedido:
“Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?”
O sapo respondeu: “Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou
afundar.”
Disse o escorpião: “Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos.”
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas,
enquanto nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e
perguntou: “Por quê? Por quê?”
E o escorpião respondeu: “Porque sou um escorpião e essa é a minha natureza.” “E eu não
posso mudá-la.”

Fonte: www.geocities.com/~esabio/http://www.escorpiao.vet.br/parabola.html

Leia a fala do escorpião no final da fábula e responda.

106. Na expressão: E eu não posso mudá-la “, o la refere-se à:

a) Água do rio.
b) Margem do rio.
c) Natureza do escorpião.
d) Voz do escorpião.

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Leia a tirinha abaixo

C O M O É Q U E P E N S A N ED UO A P O S T O
O Q U E N I S S O , Q E UU E É P O R
C O I S A S H O R R Í -
H O U VV EE ?I S C O M O I M A G I N I O S SC OO M Q O U E
P O L V O S E I N S E - A S P E S S E O L AA SS F E C H A M
T O S C A B E L U D O S F I C A M A O T S R AO Í L D H A O S S
R E P R O D U Z E M ? U M A S P EQ L U A AS N D O S E
E L E S R E A L M E N T E O U T R A S . B E I J A M .
F I C AA TM R A Í D O S
U N S P E L O S
O U T R O S ?

107. Pode-se afirmar que, no terceiro quadrinho, a mãe do menino está

(a) sonolenta.
(b) furiosa.
(c) rindo.
(d) assustada.
Soluções Caseiras

Se você já se ligou na importância de economizar energia, tome nota de dicas muito simples do que
é possível fazer em casa para evitar o desperdício de eletricidade:
Durante o dia, procure abrir as cortinas e as janelas para não ter que acender a luz. E na hora de
escolher uma lâmpada, as fluorecentes são mais econômicas que as incandescentes, aquelas
redondinhas comuns em qualquer lugar.
Ciência hoje das crianças. Rio de Janeiro:SBPC, Ano 11, jul. 1998.

108. Nesse texto, o autor faz recomendações sobre:

(a) a economia de energia.


(b) as fontes de energia.
(c) as vantagens da eletricidade.
(d) os riscos da eletricidade.

Leia a tirinha

109. O motivo da surpresa preparada pelos personagens foi

(a) o falcão estava fazendo aniversario


(b) o falcão estava triste
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(c) o falcão tirou o capuz
(d) o falcão não gostava de festa

Leia o quadrinho:

110. Pode-se afirmar que a historia em quadrinho iniciou-se pela

(a) introdução ou inicio


(b) desenvolvimento ou meio
(c) desfecho ou fim
(d) final feliz

Leia o trecho.

Uma das primeiras formas que o ser humano desenvolveu para voar foram os balões. Seus
formatos não eram aerodinâmicos, mas por serem cheio de gases muitos leves, conseguiram
subir.

111. No trecho “Seus formatos não eram aerodinâmicos” a palavra sublinhada faz referência

(a) aos gases


(b) aos balões
(c) aos humanos
(d) seus inventores
O papel e a tinta

Uma folha de papel estava na mesa. A folha tinha muitos sinais. As outras folhas eram
iguais, mas não tinham nada escrito.
A folha de papel disse para a tinta:
-Por que você não me poupou essa humilhação?
-Espere! Respondeu a tinta:

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-Não te estraguei. Te cobri de palavras. Você agora não é mais uma folha. Você é uma
importante carta. Guarda ações e pensamento humano. É preciosa. Você se transformou num
documento precioso.
Depois de um tempo, passou alguém para limpar a sala. E apanhou as folhas de papel para
jogá-las fora. De repente reparou na folha escrita, coberta de sinais. E guardou. As outras folhas em
branco, jogou-as fora.

112. A folha de papel tornou-se importante porque

(a) por ter muitos sinais


(b) guarda ações e pensamentos humanos
(c) se achou humilhada
(d) estava triste

AS RÃS EM BUSCA DE UM REI

As rãs de um certo lago estavam muito agitadas. A vida no lago estava um caos. Ninguém
respeitava ninguém. Todos iam e vinham, ninguém se importava com a ordem e naquele lago não
havia lei.
Certo dia um grupo das mais amoladas resolveu pedir a Zeus que lhes mandasse um rei.
Zeus atendeu ao pedido das ingênuas rãzinhas e jogou um toco de árvore no lago. O barulho foi
infernal e o susto fez com que as rãs se apavorassem.
— Corram! Corram! É o fim do mundo! Gritou uma.
— A culpa é sua! Essa idéia de amolar Zeus só podia dar nisso! — resmungou a outra.
— Mergulhem!! Vamos para o fundo! É mais seguro! — gritava uma mais experiente.
E todas mergulharam para o fundo do lago.
Algum tempo depois, vendo que o monstro não se mexia, subiram para a superfície e, em
seguida, estava sobre o toco.
"Que rei mais fajuto!", pensaram as rãs.
E lá foram elas pedir um outro rei a Zeus.
Cansado e já sem paciência, Zeus resolveu pregar-lhes um susto. Mandou uma cegonha que,
só de chegar perto do lago, pôs ordem naquelas súbitas insatisfeitas.

Moral: É importante saber esperar.

113. No trecho: “E todas mergulharam para o fundo do lago.” Podemos afirmar que a expressão
sublinhada da idéia de

(a) causa
(b) lugar
(c) explicação
(d) tempo

Sapo com Soluço

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Não era a primeira vez que o sapo ficava daquele jeito. Tentava pular, soluçava e, então,
saía assim meio de lado. Trombava com árvores, caía na lagoa e até numa moita de espinhos.
O coelho disse que o melhor remédio para curar os soluços seria um susto. A anta ouviu e
não pensou duas vezes. Esperou o sapo passar e lhe jogou uma jaca na cabeça, Coitado, ficou
tonto, quase morreu de susto e de dor de cabeça. Mas não sarou.
Xamba então resolveu ajudá-lo. Disse a ele que sabia uma simpatia. Ele teria que correr pela
mata, pular na lagoa, subir numa árvore, e depois tomar um banho de cachoeira.
Como queria se livrar do soluço, o sapo fez tudo, tudo direitinho. E se preocupou tanto em
cumprir o que lhe fora determinado que acabou se esquecendo do soluço. Quando se lembrou, ele
já havia acabado. Estava curado.
Dizem que o melhor remédio para o soluço é o esquecimento.
(ESTADO DE MINAS, Sábado, 22 de novembro de 1997).

114. De acordo com o final da história, o melhor remédio para soluço é

(a) o susto.
(c) a brincadeira.
(b) a dor.
(d) o esquecimento.

A raposa e o Cancão

Passava a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem poder voar, estava tristemente
pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho
era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e começou a cuidar do meio de escapar à
raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à
astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala:
__ Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não agüentava! Passava uma
descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Cancão voa, pousa
triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...

CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil, 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001

115. No texto acima, o conflito instala-se quando:

(A) O Cancão captura a raposa.


(B) As crianças vaiam o Cancão.
(C) A raposa captura o Cancão.
(D) A raposa vaia o Cancão.

116. No trecho “... começaram a dirigir desaforos á astuciosa caçadora.” A parte sublinhada faz
referencia
(A) ao Cancão
(B) a raposa
(C) as crianças
(D) ao autor

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117. O texto demonstra que o Cancão foi

(a) paciente
(b) esperto
(c) solidário
(d) convencido

Não tenho medo de nada

Não tenho medo de nada!


Eu sou valente de fato!
Nem de susto, nem de escuro,
nem de injeção, nem de rato!

Nem de sapo ou lagartixa,


nem fantasma e assombração!
Eu sou menino sem medo,
corajoso e valentão! (...)

mas eu só tenho coragem


quando estou em minha casa,
bem seguro, aconchegado
no colinho da mamãe...

BANDEIRA, Pedro. Mais respeito, eu sou criança.


São Paulo: Moderna, 2002, p. 17.

118. No final do poema conclui-se que o menino é

(a) triste
(b) medroso
(c) mentiroso
(d) corajoso
119. No trecho “Quando estou em minha casa.”, da uma idéia de

(a) tempo
(b) causa
(c) lugar
(d) negação

Como o gato e o rato se tornaram inimigos

No tempo em que os gatos e os ratos eram amigos, aconteceu uma grande enchente. Os
rios transbordaram, inundando os campos e florestas.
Um gato e um rato foram pegos de surpresa pela chuvarada, enquanto colhiam mandioca.
Ficaram ilhados no alto do morro, não sabendo como voltar para a aldeia onde moravam.
E agora?- perguntou o gato.
Tenho uma idéia- respondeu o rato.

Que tal construirmos uma jangada com talos de mandioca?


O bichano aproveitou a proposta do companheiro e começaram imediatamente a

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preparar a improvisada embarcação(...)
Remaram e Remaram até que o rato, morto de fome, resolveu comer um pedacinho da
jangada.
O que você está fazendo? – perguntou o felino.
Estou com fome e por isso vou roer um bocadinho da jangada – respondeu o rato.
Nada disso! – gritou o parente da onça – continue a remar!
Quando anoiteceu o dentuço aproveitou-se do sono do colega e começou a roer.
CATIBUM: afundaram! Por sorte estavam perto da margem.
Com muito esforço chegaram em terra firme, então, o dorminhoco, enfurecido, falou para o
roedor.
Agora quem vai te comer sou eu, seu desastrado!
Mas estou todo enlameado. Espere aqui um pouquinho que eu vou me lavar –
disse o comilão ao mesmo tempo que desaparecia pela a sua toca a dentro.
Para se vingar, o outro esperou um tempão até perceber que tinha sido enganado. E é por
causa desta briga que eles são inimigos até hoje.

BARBOSA, Rogério Andrade. Bichos da África: Lendas e fábulas. São Paulo: Melhoramentos, 1988. p. 55. v.4.

120. A palavra eles, destacada no texto, faz referencia

(a) ao gato.
(b) ao rato.
(c) a jangada.
(d) ao gato e ao rato.

121. No trecho “Ele leva ao mundo inteiro varias noticias...” a palavra sublinhada refere-se ao

(a) carteiro
(b) livro
(c) jornal
(d) poeta

Leia o texto abaixo:

O HOMEM DO OLHO TORTO

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No sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador, meio vaqueiro, era
cheio de conversas – falava cuspindo, espumando como um sapo-cururu.
O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que ganhou quando foi caçar a égua
pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou sertão, mas não achou a tal égua. Era uma onça. No
corre-corre, machucou-se com galhos de árvore e ficou sem olho. Alexandre até que tentou colocar
seu olho de volta no buraco, mas fez errado. Ficou com um olho torto.
RAMOS, Graciliano. Histórias de Alexandre. Editora Record,In Revista Educação. Ano 11, n° 124. p.14

122. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?

(A) O fato de Alexandre falar muito.


(B) O hábito de Alexandre de falar cuspindo.
(C) A caçada de Alexandre à égua pampa.
(D) A caçada de Alexandre a uma onça.

Leia e responda:

Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.
Talvez seja por causa de nossa alimentação. Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos
engraçadinhos como coelhos e porquinhos. È apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburgers
fossem uma gracinha, todos iam achar que você é mau.
Fragmento do livro “A verdadeira história dos três porquinhos”, de Jon Scieszka, s/p. São Paulo: Companhias das Letrinhas, 1998.

123. O narrador da história é o

(A) porquinho.
(B) coelhinho.
(C) homem.
(D) Lobo mau

Poluição do solo

É na camada mais externa da superfície terrestre, chamada solo, que se desenvolvem os


vegetais. Quando o solo é contaminado, tanto os cursos subterrâneos de água como as plantas
podem ser envenenadas.
Os principais poluentes do solo são os produtos químicos usados na agricultura. Eles servem para
destruir pragas e ervas daninha, mas também causam sérios estragos ambientais.
O lixo produzido pelas fábricas e residências também pode poluir o solo. Baterias e pilhas
jogadas no lixo, por exemplo, liberam líquidos tóxicos e corrosivos. Nos aterros, onde o lixo das
cidades é despejado, a decomposição da matéria orgânica gera um líquido escuro e de mau cheiro,
chamado chorume, que penetra no solo e contamina mesmo os cursos de água que passam bem
abaixo da superfície. {...}
Almanaque Recreio. São Paulo: Abril. Almanaques CDD_056-9.2003

124. No trecho “É na camada mais externa da superfície terrestre” (ℓ. 1), a expressão sublinhada
indica

(a) causa.
(b) finalidade.
(c) lugar.

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(d) tempo

Chapeuzinho vermelho

Era uma vez uma menina aldeã, a mais linda que já se viu. A sua mãe era louca por ela, e a
sua avó, mais louca ainda. A boa mulher, sua avó, lhe fez um chapeuzinho vermelho que lhe caia
tão bem, que, por onde quer que ela passasse, era chamada Chapeuzinho Vermelho.
Certo dia, tendo feito bolos, sua mãe lhe disse:
- Vá ver como sua avo tem passado, pois me disseram que ela está doente, e lhe leve esse
bolo e esse potinho de manteiga. (...)

125. No trecho: “A sua mãe era louca por ela.” A palavra destacada faz referência

(a) avo
(b) chapeuzinho vermelho
(c) a boa mulher
(d) a mãe

Papo furado

O dente de Ana estava mole – nheco, nheco – pra lá e pra cá. Mas como era um dente muito
teimoso, não tinha jeito de cair. Nem amarrando linha, prendendo na porta e batendo com toda
força – BUM – Nem assim!
O dente caiu quando ele bem quis, logo no primeiro dia de aula, quando Aninha comia uma
bala puxa. Puxa vida! E era justo o dente da frente!
Daí todo mundo entrou na classe e a professora chamou assim:
Ana! Quem é Ana?
Só quando viu a turma inteira de olhão pregado nela, Aninha espichou a mão e fez:
UUMMM – de boca fechada para ninguém
ver a banguela.

126. Pode-se afirmar que o dente de Ana caiu porque ela

(a) amarrou-o e bateu a porta


(b) ficou nervosa quando entrou na sala
(c) se assustou com a professora
(d) comeu uma bala puxa.

RESOLUÇÃO

Resolvi fugi de casa,


nessa casa não da mais.
Vou juntar tudo o que eu tenho
e não volto nunca mais. (...)

nunca mais vou estudar,


digo adeus para a escola.
Já está tudo reunido,

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vou encher esta sacola

Mas agora eu me lembrei,


logo que mamãe chegar,
vai ter bala de hortelã.
Vou guardar minha sacola,
deixo a fuga pra amanhã.
BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 2002.

127. Em “... e não volto aqui jamais.” a palavra destacada dá a idéia de

(a) modo
(b) lugar
(c) negação
(d) tempo

Vamos Ler este Texto

A pastora de Gansos

Era uma vez... Uma menina muito boazinha chamava Lucinha que havia sido pedida em casamento
a um príncipe de outro reino. Um dia sua mãe chamou-a e disse:
Minha filha, agora você ira conhecer o príncipe. Leve este lenço ele será seu talismã e a
protegera de todos os perigos.
E Lucinha partiu com sua camareira linda, que era muito ruim, invejosa e também queria
casar-se com o príncipe.
No caminho Lucinha perdeu o seu lenço protetor e assim a malvada Glinda se apresentou ao
Rei como Lucinha e disse que a menina era somente uma criada e que poderia cuidar dos gansos. E
apropria Lucinha foi obrigada a ser uma própria impostora. Sabendo de tudo, um pastor contou ao
Rei o que aconteceu com a verdadeira princesa. O Rei se esposou a camareira do Reino e fez com
que Lucinha se casar-se com o príncipe. E todos viveram felizes para sempre.

128. De acordo com o texto, o problema de Lucinha acabou quando?

(A) Glinda falou a verdade ao príncipe.


(B) Lucinha falou que era a verdadeira princesa.
(C) O Príncipe descobriu a verdade.
(D) um pastor contou a verdade ao rei.

Leia o texto.

A formiga e o Grão de Trigo

Durante a colheita, um grão de trigo caiu no solo. Ali ele esperou que a chuva o enterrasse.
Então surgiu uma formiga que começou a arrastá-lo para o formigueiro.
- Por favor, me deixe em paz! – protestou o grão de trigo.
- Mas precisamos de você no formigueiro – disse a formiga – se não tivermos você para nos
alimentar, vamos morrer de fome no inverno.
- Mas eu sou uma semente viva – reclamou o trigo – não fui feito para ser comido. Eu devo ser
enterrado no solo para que uma nova planta possa crescer a partir de mim.
Talvez – disse a formiga – mas isso é muito complicado para mim. E continuo a arrastar o trigo.
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- Ei, espere – disse o trigo. Tive uma idéia. Vamos fazer um acordo!
- Um acordo?- perguntou a formiga.
- Isso mesmo. Você me deixa no campo e no ano que vem, eu lhe dou os grãos.
- Você estar brincando – disse a formiga, descrente.
- Não, eu lhe prometo cem grãos iguais a mim no próximo ano.
- Cem grãos de trigo para desistir de apenas um? – disse a formiga,desconfiada – como você vai
fazer isso.
- Não me pergunte – respondeu o trigo -,é um mistério que não sei explicar.
E, no ano seguinte,quando a formiga voltou,o trigo tinha mantido sua promessa.

FABULAS do mundo todo: Esopo,Leonardo da Vinci,Andersen,Tolstoi e muitos outros ...

129. A formiga resolveu deixar o grão em seu lugar porque

(A) ele lhe prometeu cem grãos de trigo.


(B) Já tem comida suficiente no formigueiro.
(C) Quer o grão como amigo, pois e muito bom.
(D) O grão lhe prometeu lhe dar tudo que ela queria.

130. Quando o autor dizia que o “trigo tinha mantido sua promessa” podemos entender que o
trigo

(A) germinou e se tornou uma planta que gerou outros grãos de trigo.
(B) ficou rico e comprou cem graus de trigo para dar a formigas.
(C) Tinha permanecido o tempo todo em seu lugar à espera da formiga.
(D) Cresceu e fazia magia para aparecer os grãos de milho.

Leia este texto.

AFRA BALAZINA

Depois de um parto de risco,nasceu ontem a filha de Michele Pfeifer, em São Bernardo do Campo (Grande
Sp).A mãe não é atriz de Hollywood,mas uma macaca – aranha – de – cara – vermelha que vive no zoológico
do parque Estoril e tem esse nome em razão de seus olhos azuis.
Foi necessário fazer uma cesariana porque a macaca tem um mioma e uma alteração na bacia que
não permitiria a realização de um parto normal. Depois de uma hora de cirurgia,nasceu a filhote pesando
426g.
Segundo o veterinário Marcelo da Silva Gomes, por causa do mioma havia risco de Michele sofrer
uma hemorragia. “Mas foi tranqüilo.Trouxemos para uma clínica para ter melhores condições de monitorá-la
.”
O nascimento foi muito comemorando porque a macaca pertence a uma espécie ameaçada de
extinção. “A reprodução em cativeiro ajuda a preservar a variabilidade genética dessa espécie.”

MACACA, em extinção faz cesariana.Folha de São Paulo,São Paulo,10 de ago.de 2005.Disponível


em:http://www.folha.uol.com.br/Acesso em: set.2005

131. O nascimento foi muito comemorado porque

(A) é a primeira operação desse tipo realizada em macacos


(B) Michele tem olhos azuis e se parece com uma estrela de Hollywood.
(C) Michele pertence a uma espécie em extinção
(D) Michele sobreviveu apesar de ter sofrido hemorragia.

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132. Na frase dita pelo veterinário “Trouxemos para uma clinica para ter melhores condições de
monitora-la a palavra em negrito se refere à

(A) hemorragia
(B) Michele
(C) Clinica
(D) Cesariana

RELAÇÃO ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS


E EFEITOS DE SENTIDO.
O uso de recursos expressivos possibilita uma leitura para além dos elementos superficiais
do texto e auxilia o leitor na construção de novos significados. Nesse sentido, o conhecimento de
diferentes gêneros textuais proporciona ao leitor o desenvolvimento de estratégias de antecipação
de informações que levam o leitor à construção de significados.
Em diferentes gêneros textuais, tais como a propaganda, por exemplo, os recursos
expressivos são largamente utilizados, como caixa alta, negrito, itálico, entre outros. Os poemas
também se valem desses recursos, exigindo atenção redobrada e sensibilidade do leitor para
perceber os efeitos de sentido subjacentes ao texto.
Vale destacar que os sinais de pontuação, como reticências, exclamação, interrogação etc.,
e outros mecanismos de notação, como o itálico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da fonte
podem expressar sentidos variados. O ponto de exclamação, por exemplo, nem sempre expressa
surpresa. Faz-se necessário, portanto, que o leitor, ao explorar o texto perceba como esses
elementos constroem a significação, na situação comunicativa em que se apresentam.

Descritores:

D13 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.


D14 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações

Atividades
Leia o texto abaixo:

Tarefa difícil
Ainda é cedo quando um jovem entra na fazenda à procura de serviço. Logo é atendido pelo
fazendeiro, que lhe dá a primeira tarefa.
- Tome este banquinho e este balde. Vá ali naquele galpão e tire o leite da Malhada.
É minha vaquinha leiteira.
- Certamente, senhor! Vou agora mesmo!
Bastante animado, lá vai o rapaz.
Não demora muito e ouvem-se mugidos e gritaria. O rapaz sai apressadamente do galpão
segurando o banquinho em uma mão e o balde, sem nenhuma gota de leite, na outra.
- O que houve? - Perguntou o fazendeiro.

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- Senhor, tirar leite da vaca até que é fácil, mas fazer ela sentar no banquinho, não dá
mesmo!

Fonte: Livro Bem-te-li. 4ª série. FTD. p. 98.

133. Há traços de humor no trecho:

a) Tome este banquinho e este balde.


b) O rapaz sai apressadamente do galpão.
c) Fazer ela sentar no banquinho, não dá mesmo!
d) É minha vaquinha leiteira.

Leia o texto:

A professora tenta ensinar matemática para o Joãozinho.


- Se eu te der quatro chocolates hoje e mais três amanhã, você fica com...com... com?
O garoto:
- Contente.

Fonte: BUCHWEITZ, Donaldo. (org.) Piadas para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001.

134. A parte do texto que provoca humor é:

a) A professora ensinar matemática para o Joãozinho.


b) A professora dar quatro chocolates para Joãozinho.
c) A pergunta da professora ao Joãozinho.
d) A resposta que Joãozinho deu à professora.

Leia o texto abaixo:

Ninguém que saber de mim,


Triste reclama o Joaquim,-
As minhas noites são chatas,
Estou “entregue às baratas”!

135. No trecho: Estou “entregue às baratas”!, as aspas servem para dizer que Joaquim se sente:

a) Animado.
b) Abandonado.
c) Nervoso.
d) Sujo.

Leia o texto abaixo:

Juquinha

Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí cansou de andar, sentou-se numa cadeira
belíssima que estava no centro da sala. Veio o guarda:

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- Meu filho, não pode sentar nesta cadeira não. Esta cadeira é do Pedro I.
E o Juquinha:
- Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!
136. Nessa anedota o humor é criado:

a) Porque Juquinha cansou de andar.


b) Porque Juquinha não compreendeu o sentido da fala do guarda.
c) Porque o museu era histórico.
d) Porque a belíssima cadeira estava no centro da sala.

Operário
O operário pegou o minguado salário em notas fedorentas, rasgadas, imundas.
Olhou para o caixa com cara tão desconsolada que o caixa disse:
- Espero que você não tenha medo de micróbios!
- Micróbios? Que micróbios podem sobreviver com um salário desses?

137. Há um traço de humor no trecho:

a) O operário pegou o minguado salário.


b) Espero que não tenha medo de micróbios!
c) Que micróbios podem sobreviver com um salário desses?
d) Notas fedorentas, rasgadas e imundas.

Observe a tirinha abaixo:

Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira2.htm

138. Identifique na tira o efeito de humor

a) Os dois cachorros queriam sair com a cachorrinha por isso estavam lutando.
b) Nenhum dos cachorros queria sair com a cachorrinha por isso estavam lutando.
c) A cachorrinha queria sair somente com Bidu.
d) A cachorrinha não queria sai com nenhum dos cachorros.

Observe a tirinha abaixo:


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Fonte: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira2.htm

139. O humor na tirinha é provocado porque:

a) Cascão não percebe a presença das moscas na sua cabeça.


b) Cascão ficou bravo.
c) Cascão não percebe a presença de sua amiga Mônica.
d) As moscas saem voando.

Leia a piada abaixo para responder a questão:

Joãozinho chega para a professora e pergunta:


- Professora, alguém pode ser culpado por alguma coisa que não fez?
- Mas é claro que não, Joãozinho!
- Ufa! Eu não fiz o dever de casa.
Fonte: http://www.piadas.com.br/piada.php?id=50616&cod=1&tablerow=9

140. O humor nesta piada consiste:

a) Na expressão “alguém pode ser culpado por alguma coisa que não fez”.
b) Na expressão “Mas é claro que não, Joãozinho!”
c) Na expressão “Ufa! Eu não fiz o dever de casa.”
d) No diálogo estabelecido entre Joãozinho e a professora.

Observe a tirinha:

141. O humor nessa tirinha consiste:

a) Na expressão “malabarismo”.
b) Na expressão “Que livro estas lendo, Xaxado?”
c) Nas expressões “aprendeste alguma coisa” e “sobreviver sem água”.

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d) Nas expressões “malabarismo” e“sobreviver sem água”.

Leia a piada abaixo:

A supervisora vai a uma escola da Zona Rural para avaliar a qualidade de aprendizagem dos alunos.
Pede permissão à professora e faz algumas perguntas aos alunos.
- Você, qual é o seu nome?
- Nerso.
- Nélson, por favor, diga-me um verbo.
- Azur.
- Não é azur, é azul! E azul não é um verbo, é adjetivo!
A supervisora chama outro aluno.
- Você, fale-me um verbo.
- Biscreta.
- Não, isso não é um verbo, e também não é biscreta, e, sim, bicicleta, que é substantivo!
- Você aí no fundo, um verbo, por favor.
- Ospedar.
- Muito bem! Qual é o seu nome?
- João.
- Até que enfim, João, encontrei um que sabe! Forme uma frase com o verbo hospedar.
- Sim, professora. “ Os pedar da biscreta são azur!”
Fonte: Ciranda Cultural – Donald Buchweitz – Coleção 50 piadas

142. Há traços de humor no trecho:

a) “A supervisora vai a uma escola...”


b) “Pede permissão à professora...”
c) “Você aí no fundo, um verbo, por favor...”
d) “Os pedar da biscreta são azur!”

Leia o poema de Cecília Meireles

Bolhas
Olha a bolha d’água
no galho!
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho
na rolha!
Olha a bolha!

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Olha a bolha na mão
que trabalha.
Olha a bolha de sabão
na ponta da palha:
brilha, espelha
e se espalha.
Olha a bolha!
Olha a bolha
que molha
a mão do menino:
A bolha da chuva da calha!
Cecília Meireles

143. No verso “Olha a bolha!” O ponto de exclamação expressa:

a) Um susto
b) Um convite.
c) Uma admiração.
d) Uma ordem.

Leia o texto abaixo:


O Sapo e o Escorpião

Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.


O escorpião vinha fazer um pedido:
“Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?”
O sapo respondeu: “Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou
afundar.”
Disse o escorpião: “Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos.”
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas,
enquanto nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e
perguntou: “Por quê? Por quê?”
E o escorpião respondeu: “Porque sou um escorpião e essa é a minha natureza. E eu não
posso mudá-la.”

Fonte: Página do Sábio: www.geocities.com/~esabio/http://www.escorpiao.vet.br/parabola.html

144. Na frase : “Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?” O
termo “sapinho” significa:

a) Referência a um sapo pequeno.


b) Referência a um sapo insignificante.
c) Referência a um modo carinhoso e solícito de chamar o sapo.
d) Referência a um modo irônico e de deboche de chamar o sapo.

Leia à crônica.

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145. Há traço de humor no trecho

(A) “de hoje não passa”.


(B) “Ei, vagamundo”.
(C) “desencoste do meu carro, se não eu desço aí heim?”
(D) “nada mais me importa nessa vida miserável”

Leia a tirinha.

146. O ponto de exclamação na fala da Mônica indica

(A) admiração.
(B) desânimo.
(C) interrogação.
(D) felicidade.

Leia com atenção.

Em um torneio de xadrez, um expectador se plantou ao lado de um dos jogadores e ficou


observando o jogo. A certa altura, o jogador irritado disse:
__ Há quatro horas que você está aì, em pé, me desconcentrando! Porque não aproveita e
joga também?
__ Desculpe-me, mas eu não tenho a menor paciência para esse jogo.

147. Este texto apresenta

(A) traços de tristeza.


(B) aflição e desânimo.
(C) loucura e tristeza.
(D) traços de humor.

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Leia o texto.

148. Há traço de humor no trecho

(A) “O hospede não conseguia dormir a noite toda”


(B) (- O senhor me disse que esse hotel não tinha pernilongos)
(C) (- E esses pernilongos que me picaram a noite toda)
(D) (- Ah ... esses aí não são do hotel. São do brejo aqui ao lado)

149. “É dar a ela uma sardinha”. A frase do texto ao lado denota uma

(A) negação. (B) afirmação. (C) exclamação. (D) interrogação.


Leia o texto .

O Dr. Fagundes encontra um velho amigo no Rio de Janeiro e comenta:


- Olá, Caetano! Esteve na sua terra, no vale do São Francisco; e explorei quase todo o rio.
- Ah, é? Pois estou aqui há dez dias e quase todo o Rio me explorou!
(Autor Anônimo)
150. O motivo da graça deste texto está

(A) na saudação do Dr. Fagundes


(B) na repetição da palavra rio
(C) nos significados diferentes de “explorar”
(D) no significado da palavra “velho”

Texto.

A bruxa

-Mariana comentou:
-Aí aparece a bruxa.

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-Sim...
-Mas uma bruxa tão bonita, tão bonita, que só vendo.
Foi ai que Rogerinho soltou:
Bruxa bonita assim só podia ser fada, né?

151. O travessão foi usado nesse texto para indicar

(A) a descrição do ambiente.


(B) a fala dos personagens.
(C) a emoção dos personagens.
(D) a beleza da bruxa.

Leia os quadrinhos.

152. O traço de humor está no trecho:

(A) Craro fio!


(B) Ei mãe! Eu posso repeti?
(C) Ai, qui bão! Pruque cas nota qui tirei, acho qui num passo di ano!
(D) Qui pregunta!
VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA
Este tópico refere-se às inúmeras manifestações e possibilidades da fala. No domínio do lar,
as pessoas exercem papéis sociais de pai, mãe, filho, avó, tio. Quando observamos um diálogo
entre mãe e filho, por exemplo, verificamos características lingüísticas que marcam ambos os
papéis. As diferenças mais marcantes são intergeracionais (geração mais velha/geração mais nova).
A percepção da variação lingüística é essencial para a conscientização lingüística
do aluno, permitindo que ele construa uma postura não-preconceituosa em relação a usos
lingüísticos distintos dos seus.
É importante além dessa percepção, compreender as razões dos diferentes usos, a utilização
da linguagem formal, a informal, a técnica ou as linguagens relacionadas aos falantes, como por
exemplo, a linguagem dos adolescentes, das pessoas mais velhas, etc.
É necessário transmitirmos ao aluno a noção do valor social que é atribuído a essas
variações, sem, no entanto, permitir que ele desvalorize sua realidade ou a de outros.

Descritor:

D10 – Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

Atividades
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Leia o texto abaixo:
O socorro

Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas, de
repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair.
Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio.
Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da
cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias.
Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o
cemitério estivesse cheio dos pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite
é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou.
Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia:
“O que é que há?” O coveiro então gritou, desesperado: “Tire-me daqui, por favor.
Estou com um frio terrível!”. “Mas, coitado!” – condoeu-se o bêbado – “Tem toda razão de
estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E, pegando a pá,
encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Millôr Fernandes
Fonte: http://www.consciencia.net/2004/mes/03/millor-socorro.html - acesso em 15/06/08.

153. “O que é que há?” Quem fez essa pergunta foi:

a) O mortinho.
b) A cabeça ébria.
c) O coveiro.
d) O narrador.
Leia o texto:

O pulo

A Onça encontrou o Gato e pediu:


- Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade, parecia um gato gigante.
- Você é um professor maravilhoso, amigo Gato!
Dizia a Onça, agradando(...).

Fonte: Francisco Marques. Contos e lendas populares.

154. Nessa fábula, quem disse que a onça “parecia um gato gigante” foi o:

a) Professor.
b) Gato.
c) Leitor.
d) Narrador.

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QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO

“Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito”.
Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...
Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chagava, logo, logo, eu tinha que me
meter no vidro.
É, no vidro!
Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um,
não!
O vidro dependia da classe em que a gente estudava. (...)
Se a gente reclamava?
Alguns reclamavam.
E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; e ser assim o resto da vida.”
Ruth Rocha

155. Na frase: “Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito.”.
Refere-se à fala

(A) de Ruth Rocha. (B) do narrador.


(C) da escola. (D) do interlocutor.

156. Na expressãoo “mi sorta! Indica o modo de falar predominante de quem mora:

(A) no meio rural


(B) no meio urbano
(C) na metrópole
(D) no espaço

157. Na expressão “XÔÔÔÔ!”, a pontuação usada da ideia de:

(A) espanto e admiração


(B) indagação e admiração
(C) finalização e indagação
(D) espanto e finalização

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