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Sim, comer à noite engorda mais

Há muitas pessoas que acreditam que comer à noite engorda mais do


que comer durante o dia, e por isso defendem que só comamos antes de
anoitecer. Eu acredito que essa seja a conduta ideal.
Em primeiro lugar, há estudos que comprovam que comer à noite pode
ter consequências diferentes (e piores). Numa experiência feita por cientistas
de uma universidade dos EUA, Northwestern University, dois grupos de
camundongos comeram a mesma quantidade de ração, um no horário normal e
um no horário errado, em que deveriam estar descansando. Ao final do estudo,
o segundo grupo estava 28% mais gordo do que o primeiro.
Além disso, outra experiência, realizada na mesma universidade,
constatou que uma dieta rica em gordura causa alterações numa parte do
cérebro que controla o relógio biológico – e isso faz com que o indivíduo tenda
a dormir e comer cada vez mais tarde.
Concluindo, ninguém sabe exatamente por que, mas os cientistas
suspeitam que a absorção da energia contida nos alimentos seja influenciada
pelo relógio biológico do corpo. Por isso, sou a favor de mudarmos a hora de
comer para, quem sabe, ajudar a conter a epidemia de obesidade entre os
humanos.
(Adaptado – Revista Superinteressante, novembro de 2009, página 22.)

Compreensão e interpretação

1. Qual é a ideia defendida no texto?

2. Quais são os argumentos que comprovam que comer à noite engorda?

3. a) Para apresentar os argumentos, quais marcadores foram utilizados?

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b) Proponha uma alternativa para esses marcadores, que os substituam sem
prejuízo para a compreensão do texto.

4. Por que o autor, em sua conclusão, mostra-se a favor de mudar a hora de


comer?

5. Relacione o título com o texto, explicando de que forma ele contribui para a
compreensão da leitura do texto.

6. Identifique no primeiro parágrafo os substantivos a que se referem os


pronomes destacados e escreva-os.

Isso - __________________________________________________________
Essa - __________________________________________________________

7. Qual(is) termo(s) foi(foram) retomado(s) pelo pronome demonstrativo ISSO


no último parágrafo? Transcreva-o(os):
Isso - _________________________________________________________

8. Reescreva as frases abaixo, substituindo a palavra ou expressão destacada


pelos pronomes LO, LA, LOS, LAS, NO, NA, NOS, NAS e faça as adaptações
necessárias:
a) E por isso defendem a ideia de que só comamos à noite.

b) Outra experiência constatou essa alteração.

c) É necessário conter a epidemia de obesidade.

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9. Transcreva do texto palavras de acordo com a regra de acentuação:
a) acentua-se oxítona terminada em EM: ______________________________
b) acentua-se toda proparoxítona: ____________________________________
c) não se acentua oxítona terminada em R: ____________________________
d) acentua-se monossílaba tônica terminada em A: ______________________
10. No segundo parágrafo, aparece numeral.
Identifique-o, escreva-o por extenso e explique sua função no texto.

11. O autor finaliza o texto com: “Por isso, sou a favor de mudarmos a hora de
comer para, quem sabe, ajudar a conter a epidemia de obesidade entre os
humanos.” Explique a função do pronome “quem” no trecho.

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12. Leia a tirinha de Calvin:

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/coletaneas/calvin-seus-amigos-428892.shtml

a) Explique o humor da tira. (0,5)

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AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA


Nome: __________________________________________Nº_______ 6º ano ___

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22/11/2011 Professoras Marcly Castro e Giuliana Pistori Ciente

Nota: ______________ (valor 10,0) 4º Bimestre


Assinatura do Responsável

Neste bimestre, estudamos textos de opinião e texto instrucional. Fizemos a leitura do


livro TUDO DEPENDE DE COMO VOCÊ VÊ AS COISAS. Ampliamos nosso trabalho
com pronomes e suas funções no texto. Também aprendemos regras de acentuação.
Agora, verificaremos seus conhecimentos a respeito dos assuntos tratados em aula.

Instruções:
 Leia com atenção o texto para responder às questões.
 Releia os enunciados para conferir se respondeu a tudo que foi perguntado.
 Dê respostas completas e bem elaboradas.
 Lembre-se de pontuar as respostas!
 Use caneta de tinta azul ou preta para responder e procure não rasurar.
 Releia a prova antes de entregá-la e verifique a ortografia das palavras.
 Haverá desconto de 0,1 para cada erro de ortografia ou acentuação.

Boa avaliação!

O texto de opinião (argumentativo) que você vai ler foi escrito por André Trigueiro. Em
sua atuação na mídia e na política, ele costuma debater questões polêmicas
relacionadas às questões ambientais.
Observe as opiniões defendidas por ele neste texto, adaptado.

A farra dos sacos plásticos


O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os
supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos
tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se
tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O
pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino
de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é
tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações
indignadas. Eu não concordo com essa dependência.
Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico.
Outro dia fui comprar lâminas de barbear numa farmácia e me deparei com uma
situação curiosa. A caixinha com as lâminas cabia perfeitamente na minha pochete.
Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gesto automático, a funcionária
registrou a compra e enfiou rapidamente a mísera caixinha num saco onde caberiam
seguramente outras dez. Pelas razões que explicarei abaixo, recusei gentilmente a
embalagem.
Em primeiro lugar, a plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o
inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo material sintético
reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização
moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na
natureza tornaram o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de
grandes proporções. Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos
não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando a

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linguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares
inquebráveis, e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para
desaparecer no meio natural. No caso específico das sacolas de supermercado, por
exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada
polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas
anuais de plástico filme, que já representam 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados
em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água – retardando a
decomposição dos materiais biodegradáveis – e dificultam a compactação dos detritos.
Em segundo lugar, essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no
Brasil já justificou mudanças importantes na legislação – e na cultura – de vários países
europeus. Na Alemanha, por exemplo, a plasticomania deu lugar à sacolamania. Quem
não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar
uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a
sessenta centavos a unidade.
A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada
uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagens a aceitar de volta e a
reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram
imediatamente os custos para o consumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais
caro usar sacos plásticos na Alemanha.
Em terceiro lugar, na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos
de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de
irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas.
Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos
consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão
seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro
deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um
material que, segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de
descartado. Com um detalhe interessante: se por acaso não houver contato com a
água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para micro-
organismos encontrados na natureza.
Além disso, não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente
preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos na natureza. O
país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio
Ambiente) e que tem uma das legislações ambientais mais avançadas do planeta,
ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos
plásticos em particular.
A única iniciativa de regulamentar o que hoje acontece de forma aleatória e
caótica foi rechaçada pelo Congresso na legislatura passada. O então deputado
Emerson Kapaz foi o relator da comissão criada para elaborar a "Política Nacional de
Resíduos Sólidos". Entre outros objetivos, o projeto apresentava propostas para a
destinação inteligente dos resíduos, a redução do volume de lixo no Brasil, e definia
regras claras para que produtores e comerciantes assumissem novas
responsabilidades em relação aos resíduos que descartam na natureza, assumindo o
ônus pela coleta e processamento de materiais que degradam o meio ambiente e a
qualidade de vida.
O projeto elaborado pela comissão não chegou a ser votado. Não se sabe
quando será. Sabe-se apenas que não está na pauta do Congresso. Omissão grave
dos nossos parlamentares que não pode ser atribuída ao mero esquecimento. Há um
lobby poderoso no Congresso trabalhando no sentido de esvaziar esse conjunto de
propostas que atinge determinados setores da indústria e do comércio.

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Para finalizar, é preciso declarar guerra contra a plasticomania e se rebelar
contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduos sólidos. Há
muitos interesses em jogo. Qual é o seu?
(André Trigueiro. A farra dos sacos plásticos. Disponível em http://www.consciencia.net. Acesso em 14/11/11.)

1) O texto trata do consumo de embalagens plásticas. Transcreva do primeiro


parágrafo uma frase que apresente o assunto. (0,5)

2) Qual é a opinião apresentada pelo texto a respeito do assunto? (0,5)

3) Releia:

“O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se
o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico.”
a) De acordo com o texto, é possível responsabilizar apenas um grupo pelo consumo
exagerado de embalagens plásticas? Explique. (1,0)

b) A que se refere o pronome ISSO? (1,0)

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4) Por que a pessoa que recusa a embalagem é considerada exótica? (0,5)

5) O texto apresenta algumas soluções para evitar o consumo exagerado das


embalagens plásticas. Quais são elas? (1,0)

6) O texto apresenta diversos dados numéricos ao leitor.


a) Quais são esses dados? (0,5)

b) Qual é a importância desses dados para o texto? (0,5)

7) Transcreva um argumento que confirme a opinião defendida pelo autor de que o uso
indiscriminado de plástico é nocivo. (0,5)

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8) No trecho: “...esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis...”, a
presença do pronome demonstrativo provoca um efeito de sentido. Explique-o. (0,5)

9) Há diferençcas de sentido no emprego do indefinido TODO e de TODO O. Justifique


o uso do pronome indefinido TODO O no trecho: “No Brasil são produzidas 210 mil
toneladas anuais de plástico filme, que já representam 9,7% de todo o lixo do país.”
(0,5)

10) Com relação à acentuação gráfica, por que acentuarmos as palavras


biodegradáveis, resíduos, funcionários, laboratório, conferência? (0,5)

11) A locução adjetiva que aparece no trecho: “Outro dia fui comprar lâminas de
barbear numa farmácia e me deparei com uma situação curiosa.”, serve para
especificar o substantivo. Qual substantivo é esse? _____________ (0,5)

Qual é a locução adjetiva? ______________________________________ (0,5)

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12) Leia a tirinha da Mafalda, que aparece disponível em:
http://porniuma.blogspot.com/2010_03_21_archive.html

Observe a fala do personagem Miguelito no final dos quadrinhos. Tanto Miguelito


quanto Milo (no início do livro TUDO DEPENDE DE COMO VOCÊ VÊ AS COISAS),
apresentam uma característica em comum. Qual é essa característica? Justifique.
(0,75)

13) Durante o percurso de sua viagem, Milo encontra personagens e situações


exageradas com personagens desagradáveis e cidades improváveis. Ao concluir a
leitura, o leitor descobre por que essas situações aconteceram. Baseando-se no livro,
responda: por que essas situações existiram? (0,75)

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PRODUÇÃO de TEXTO - RECUPERAÇÃO FINAL TEXTO de OPINIÃO
Nome: ______________________________________________ Nº____ 6°__
Ciente
__/12/2011 Professora:_______________

4° Bimestre Nota: ______________ (10,0) Assinatura do Responsável

Neste bimestre, trabalhamos com textos de opinião.

Para redigir um texto de opinião, é preciso:


1 - posicionar-se a favor ou contra a prática considerada;
2 - selecionar os argumentos de acordo com seu ponto de vista sobre o
assunto tratado;
3 - desenvolver os argumentos: explicar os motivos para você concordar ou
discordar;
4 - apresentar cada argumento em parágrafos e sequência lógica, para isso,
utilize os recursos linguísticos: em primeiro lugar, além disso, outro aspecto,
em síntese, na minha opinião;
5 - finalizar suas ideias apresentando uma conclusão que expresse sua
opinião;
6 - dar um título ao texto e fazer a releitura antes de entregá-lo.

Instruções:
- Siga as orientações e o tema proposto;
- Capriche na letra e na apresentação, ou seja, na organização de seu texto;
- Faça rascunho e depois passe a limpo: corrija os erros ortográficos, os erros
de acentuação e observe a pontuação;
- Esteja atento ao seu objetivo; consulte o dicionário e a gramática sempre que
julgar necessário.

Proposta:

Milo encontra as princesas Rima e Razão e eles têm uma importante conversa.
Releia o 3º parágrafo da página 232 do livro TUDO DEPENDE DE COMO
VOCÊ VÊ AS COISAS até a página 235.
A partir dos ensinamentos e conclusões que os três compartilharam, elabore
um texto de opinião sobre a importância das escolhas que fazemos.

Organize suas ideias antes de começar a escrever.

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Faça o rascunho nas linhas abaixo. Não se esqueça do título.

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