Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A esquerda não é contra os policiais militares, muito pelo contrário! Quem é contra é a direita que inventa uma
guerra às drogas e coloca o policial com a instituição toda sucateada para ir subir morro.
Enquanto quem inventou a guerra contra as drogas dá a ordem de dentro de um gabinete com ar condicionado,
o policial iludido, achando que está servindo à pátria, fica morrendo – e matando! -em confronto por uma guerra que:
2. está perdida.
A esquerda não é contra o policial. Ao contrário, queremos que recebam melhores salários, melhores
condições de trabalho. E principalmente: que tenham direito à greve. Mas para ter direito à greve não podem ser
militares – e, também por isso, é que somos a favor da desmilitarização da PM.
Eu não contra nenhum policial, agora é claro que sou crítico da Instituição. E outra coisa que o policial precisa
mudar: vocês não são a instituição. A instituição Polícia é uma organização Estatal e, como tal, “instituída para
gerenciar os interesses da burguesia”.
Todas as vezes que vocês saem de casa “para garantir a ordem e proteger os bens mais relevantes”, vocês
deveriam se perguntar: “a ordem de quem?” “os bens de quem”?
Precisamos de uma sociedade mais justa e igualitária – e isto passa por uma polícia mais bem remunerada,
mais humana e sem compromisso com os discursos daqueles que lhes dão ordem, lhes colocam em situação de perigo
por uma luta imbecil e, pior ainda: lhes tiram o direito de reivindicar melhorias pelo mais eficaz meio de protesto: a
greve.
O policial precisa entender que a guerra contra às drogas não é uma guerra sua. Aliás, a guerra às drogas
sequer existe, pois o que existe é um discurso para ganhar eleição – e que está matando gente de um lado e de outro.
Agora: nessa coisa toda tem gente vestindo uma farda e indo matar pessoas pobres. É o Estado quem atira. E
aí não me peçam, nunca, para ficar a favor do Estado e contra as pessoas pobres, marginalizadas por este Estado.
1ª QUESTÃO: AS FUNÇÕES DE LINGUAGEM PREDOMINANTE NO TEXTO SÃO:
a) Metalinguística e Poética c) Metalinguística e Conativa
b) Fática e Emotiva d) Emotiva e Referencial
a) Metalinguistica
b) Referencial
c) Fática
d) Emotiva
10ª QUESTÃO: UMA PALAVRA, OUTRA MAIS, E EIS UM VERSO/ DOZE SÍLABAS A DIZER
COISA NENHUMA./ ESFORÇO, LIMO, DEVANEIO E NÃO IMPEÇO/ QUE ESTE QUARTETO SEJA
INÚTIL COMO A ESPUMA." (Antonio Carlos Secchin) NO POEMA, EVIDENCIAM-SE DUAS
FUNÇÕES LINGUAGEM:
a) Metalinguística e Poética c) Metalinguística e Conativa
b) Fática e Emotiva d) Emotiva e Poética
a) fática, pois vários termos, embora desprovidos de significado, permitem o início do processo
comunicativo.
b) metalinguística, pois se reflete sobre o valor das palavras, isto é, sobre o uso da língua e sua função
social.
c) apelativa, pois está ausente a intenção de atingir o receptor com o intuito de modificar o seu
comportamento.
d) emotiva, pois o eu lírico pode expressar livremente as emoções com as quais está em conflito.
e) poética, pois o importante é passar as informações de forma clara e objetiva, desprezando-se a
preocupação com a elaboração da linguagem
b) Referencial
c) Fática
d) Emotiva
Texto I
Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado; é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir
interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso
irresistível.
CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas
brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.
Texto II
Ser gagá não é viver apenas nos idos do passado: é muito mais! É saber que todos os amigos já morreram e os
que teimam em viver são entrevados. É sorrir, interminavelmente, não por necessidade interior, mas porque a
boca não fecha ou a dentadura é maior que a arcada.
FERNANDES, Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas
brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.
a) expressões coloquiais com significados semelhantes.
b) afirmações enfáticas no aspecto contraditório da vida dos seres humanos.
c) recursos específicos de textos escritos em linguagem formal.
d) termos denotativos que se realizam com sentido objetivo.
e) metalinguagem que explica com humor o sentido de palavras.