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DE AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE VIBRAÇÃO
— PPRA —
1ª edição — 2009
2ª edição — 2013
3ª edição — 2014
TUFFI MESSIAS SALIBA
Engenheiro Mecânico. Engenheiro de Segurança do Trabalho.
Advogado. Mestre em meio ambiente. Ex-pesquisador da FUNDCACENTRO-MG.
Professor dos cursos de Pós-Graduação de Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho. Diretor Técnico da ASTEC Ltda.
MANUAL PRÁTICO
DE AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE VIBRAÇÃO
— PPRA —
3ª edição
Colaboradoras
MÁRCIA ANGELIN CHAVES CORREA
Engenheira de Segurança do trabalho
EDITORA LTDA.
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São Paulo, SP — Brasil
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Novembro, 2014
14-10645 CDU-34:331.471
PARTE I
1.1. Considerações...................................................................................... 9
1.2. Definições e parâmetros utilizados....................................................... 10
1.2.1. Classificação das vibrações....................................................... 11
1.2.2. Intensidade de vibração — Aceleração ..................................... 12
1.2.3. Aceleração r.m.s. (raiz média quadrática).................................. 13
1.2.4. Frequência.................................................................................. 14
1.2.5. Banda de frequência em terça de oitava.................................... 15
1.2.6. Aceleração ponderada nas frequências..................................... 15
1.2.7. Máximo Valor de Vibração — MTV............................................. 16
1.2.8. Fator de crista............................................................................. 16
1.2.9. Aceleração equivalente ponderada............................................ 16
1.2.10. Aceleração normalizada para jornada...................................... 17
1.2.11. Aceleração total ou soma resultante dos eixos......................... 18
1.2.12. Grupo homogêneo de exposição............................................. 19
1.2.13. Ciclo de trabalho....................................................................... 19
PARTE II
CRITÉRIO LEGAL
2.1. Critério NR-15....................................................................................... 20
2.2. Outras normas legais sobre vibração.................................................... 21
PARTE III
VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
3.1. Direção da vibração.............................................................................. 23
3.2. Efeitos sobre a saúde............................................................................ 24
5
3.3. Aceleração ponderada.......................................................................... 25
a) Ponderação nas frequências — Norma ISO 2631/85....................... 25
b) Ponderação nas frequências — Norma ISO 2631-1: 1997.............. 26
3.4. Avaliação ocupacional da vibração de corpo inteiro.............................. 29
3.4.1. Aceleração total ou vetor soma dos eixos................................... 29
3.4.2. Aceleração equivalente e normalizada....................................... 30
3.4.3. Valor da Dose de Vibração — VDV............................................. 31
3.4.4. Limites de exposição ocupacional.............................................. 32
a) Critério da norma ISO 2.631-1:1997....................................... 32
b) Critério da comunidade Europeia........................................... 34
c) Critério NHO 09 da FUNDACENTRO..................................... 35
d) Critério da ACGIH................................................................... 35
PARTE IV
VIBRAÇÃO LOCALIZADA OU MÃOS E BRAÇOS
PARTE V
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
5.1. Medição de corpo inteiro....................................................................... 56
5.2. Medição de mão e braço....................................................................... 58
6
PARTE VI
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
6.1. Metodologia........................................................................................... 61
6.2. Aplicação prática................................................................................... 63
a) Vibração de corpo inteiro.................................................................. 63
b) Vibração de mão e braço.................................................................. 67
PARTE VII
AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO PARA FINS DE CONFORTO
7.1. Conforto e percepção............................................................................ 70
7.2. Dose do Movimento de Enjoo — MSDV............................................... 72
7.3. Vibração de edifícios............................................................................. 74
a) Considerações.................................................................................. 74
b) Limite de percepção — ISO 2631-1:1997 — Anexo C..................... 74
PARTE VIII
AVALIAÇÃO DE VIBRAÇÃO PARA FINS DE INSALUBRIDADE
E APOSENTADORIA ESPECIAL
8.1. Insalubridade......................................................................................... 75
8.2. Aposentadoria especial......................................................................... 77
PARTE IX
MEDIDAS DE CONTROLE
9.1. Medidas de controle coletivas............................................................... 80
a) Velocidade de deslocamento............................................................ 82
b) Manutenção...................................................................................... 82
c) Ferramentas antivibratórias.............................................................. 82
d) Substituição do processo ou método de trabalho............................. 82
9.2. Medidas administrativas ou de organização do trabalho...................... 82
a) Equipamentos de Proteção Individual — EPI................................... 83
b) Controle médico................................................................................ 83
c) Monitoramento.................................................................................. 84
7
APÊNDICES
Apêndice I — Modelo de laudo de avaliação de vibração........................... 87
Apêndice II — Norma Regulamentadora — NR-09 — Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais — PPRA............................... 89
Apêndice III — Norma Regulamentadora — NR-12 — Anexo V................. 99
Apêndice IV — Decreto n. 3.048/99 — Regulamento da Previdência
Social................................................................................... 99
Apêndice V — Convenção n. 148 da OIT.................................................... 103
Bibliografia.................................................................................................. 111
8
PARTE I
1.1. Considerações
9
O PPRA e PCMSO das empresas normalmente omitem esse
agente, além disso, nas ações trabalhistas de insalubridade, bem
como nos processos administrativos de aposentadoria especial,
a caracterização da possível exposição à vibração também era
prejudicada em razão da dificuldade dos profissionais em aplicar os
critérios de avaliação das normas ISO citadas anteriormente. Com
a nova regulamentação, não há razão para omitir esse agente no
PPRA e PCMSO. Aliás, nova regulamentação incluiu o anexo I no
PPRA determinando a analise preliminar da exposição à vibração e as
medidas de controle.
Para o higienista Irlon Cunha, “a ausência de quaisquer abordagens em
relação à exposição dos trabalhadores à vibração, conforme verificado
junto às empresas avaliadas e seus respectivos PPRAs, indica a
necessidade de intervenção por parte dos diversos fatores que atuam
no âmbito dessas empresas de forma a dar visibilidade ao agente e
promover à sua prevenção e controle. Do ponto de vista legal, o agente
deveria ser abordado nos PPRAs. A sua ausência resulta em falha grave
no processo de reconhecimento do risco”(1).
Esse manual visa a fornecer orientações básicas e práticas na
avaliação ocupacional e controle da vibração, analisando a metodologia
e o critério de avaliação das normas ISO mencionadas na NR-15, bem
como as normas NHO 09 e 10.
(1) CUNHA, Irlon Ângelo da. São Paulo. Tese (doutorado) Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo — Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo —
São Paulo, 2006. p. 139.
10
A Convenção 148 da OIT estabelece que o termo “vibrações”
compreende toda vibração transmitida ao organismo humano por
estruturas sólidas e que seja nociva à saúde ou contenha qualquer
outro tipo de perigo.
11
Na avaliação ocupacional da vibração, vários fatores influenciam
na caracterização do risco, entre os quais destacamos:
— intensidade;
— frequência;
— direção da vibração;
— tempo de exposição, entre outros.
NA = 20 log A dB (1)
Ao
Sendo:
A — Aceleração
Ao — Nível de aceleração de referência igual a 10-6 m/s2
Exemplo:
Um medidor de vibração registra aceleração de 1,0 m/s2, o valor
em dB é igual a:
NA = 20 log 1 = 120 dB (2)
10-6
A tabela a seguir mostra a correspondência entre alguns valores
de aceleração em m/s2 e dB
12