Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(séc. XIII)
Os fatos históricos
É durante o período que se segue à invasão muçulmana (711) que vão aparecer
outras inovações específicas de que resultará o isolamento dos falares do Noroeste da
Península, não apenas dos seus vizinhos do Leste, leonês e castelhano, mas também
dos dialetos moçárabes que se desenvolvem no Sul.
O limite meridional é mais impreciso: passava ele entre a linha do Douro e a do
Mondego (ver mapa 2).
O galego-português e o leonês ocidental isolam-se, por isso, não apenas dos
vizinhos do Leste, mas também dos vizinhos do Sul. Esta evolução diz respeito às
palavras que constituem o fundo mais popular da língua.
2 — Do latim imperial aos falares românicos
É durante o período que se segue à invasão muçulmana (711) que vão aparecer
outras inovações específicas de que resultará o isolamento dos falares do Noroeste da
Península, não apenas dos seus vizinhos do Leste, leonês e castelhano, mas também
dos dialetos moçárabes que se desenvolvem no Sul.
O limite meridional é mais impreciso: passava ele entre a linha do Douro e a do
Mondego (ver mapa 2).
O galego-português e o leonês ocidental isolam-se, por isso, não apenas dos
vizinhos do Leste, mas também dos vizinhos do Sul. Esta evolução diz respeito às
palavras que constituem o fundo mais popular da língua.
3) Queda de -n- intervocálico — Este último fenômeno produziu-se depois do
precedente, no século XI, e provavelmente ainda estava em curso no século XII, nas
vésperas do aparecimento dos primeiros textos escritos.
Esta queda do n intervocálico, que iria ter conseqüências importantes na
fonética e na morfologia do português moderno, é igualmente um fenômeno particular
ao galego-português.
Odiana (antigo nome português do Guadiana), Fontanas (Alentejo e
Estremadura) em vez de Fontãs, Madroneira (Beja) em vez de Madroeira, etc. As
pesquisas dialetais revelaram, no Algarve e no Alente jo, e até na Estremadura,
palavras da linguagem corrente que apresentam n intervocálicos conservados; ex.:
manina (passim) em vez de maninha (“estéril”, falando-se da fêmea de um
animal), ponente (Algarve), maçanera (Algarve e Baixo Alentejo) por macieira,
manhana (Algarve) por manhã; o sufixo diminutivo -nito (Alentejo); ex.: manita
(diminutivo de mão), maçanita (diminutivo de maçã), granito (diminutivo de grão),
franganito (diminutivo de frangão), etc. Finalmente, em numerosas palavras de origem
árabe permanecem os n intervocálicos etimológicos; ex.: azeitona, alfenim, atafona,
etc.
Do latim ao galego-português: evolução da morfologia e da sintaxe
Estudos recentes mostraram, no entanto, que não foi exatamente nessa época,
mas no começo do século XIII que esses textos apareceram9.
Portugal constituiu-se no século XII, quando Afonso I (Afonso Henriques), filho
do conde Henrique de Borgonha, se tornou independente do seu primo Afonso VII, rei
de Castela e de Leão.
Quanto à norma, porém, o português moderno diverge do castelhano, pois vai
buscá-la não no Norte, mas sim na região centro-sul, onde se localiza Lisboa. Mas ainda
não chegamos aí. Por agora basta ressaltar que durante todo o período compreendido
entre o começo do século XIII e meados do século XIV, bem depois, por conseguinte,
do fim da
Os textos
A grafia
O vocabulário
Problemas de periodicidade
3 — Ás influências estrangeiras
a) O bilingüismo luso-espanhol
b) A influência francesa
Separação do galego
5 — Monotongação de ou em [ọ]
O ditongo ou, isto é, [ọw] passou a [ọ] no atual português comum; ex.: cousa,
pouco, amou, doutor. Esta monotongação começou provavelmente a manifestar-se no
século XVII.
5 — Monotongação de ou em [ọ]
O ditongo ou, isto é, [ọw] passou a [ọ] no atual português comum; ex.: cousa,
pouco, amou, doutor. Esta monotongação começou provavelmente a manifestar-se no
século XVII.
Trataremos agora de um dos pontos mais importantes, mas também dos mais
obscuros, da história do português41
C
Os fatos históricos
3 — Morfologia e sintaxe
O português na Ásia
1 — Os crioulos
O português na África
Superfície População87
Trata-se do português falado e escrito por parte dos habitantes dos novos
Estados africanos independentes. Possui o estatuto de língua oficial, por oposição às
línguas nacionais. Os responsáveis africanos proclamam a sua utilidade e declaram
que, no momento, desejam conservá-lo. Mas afirmam, ao mesmo tempo, que o seu
fim último é o de promover as línguas nacionais, pelo menos algumas dentre elas.
O estudo desse “português da África” está ainda nos seus começos. Numa tese
recente, Michel Laban88 submeteu a uma análise sistemática a língua do angolano (de
origem européia) Luandino Vieira, um dos escritores atuais mais característicos da
África lusófona. Encontram-se na sua obra estruturas tomadas ao português fala do, tal
como o pratica a população humilde de Luanda. Uma das mais originais é a forma
passiva expressa por
Ex.: cochilar, caçula, moleque cubata, cafuso (mestiço em geral, no Brasil
mestiço de negro e índio), cazumbi (no Brasil zumbi).
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS ENGENHEIRO COELHO
CURSO DE TRADUTOR E INTÉRPRETE
ENGENHEIRO COELHO
2011