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Leandro José
Graduando em Engenharia Elétrica
Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS
Marcos Adriano
Graduando em Engenharia Elétrica
Faculdades Integradas de Três Lagoas – FITL/AEMS
RESUMO
O intuito desse trabalho é demonstrar o conceito de geração distribuída e sua aplicação dentro dos
tópicos medição e tarifação, mostrar suas principais características, e apresentar de forma didática
alguns procedimentos dos tópicos relacionados, para que fique claro o entendimento de sua
aplicação. A geração distribuída no Brasil teve início a partir da resolução 482 da ANEEL que tornou
possível a geração de energia pelo próprio consumidor a partir de recursos naturais, com as unidades
geradoras próximas as unidades consumidoras. Após o consumidor-gerador ter descontado o seu
próprio consumo, recebe um crédito na sua conta pelo saldo positivo de energia gerada e inserida na
rede (compensação), sempre que existir saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em energia
(kWh) na próxima fatura e terá até 60 meses para utilizá-lo. O sistema de medição deve atender às
mesmas especificações exigidas para unidades consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão
da microgeração ou minigeração distribuída, acrescido da funcionalidade de medição bidirecional de
energia elétrica, instrumento capaz de ler e registrar a corrente nos dois sentidos. O Serviço Energia
Elétrica é essencial no dia a dia da sociedade, seja nas residências ou nos diversos segmentos da
economia. Dentro da crescente demanda e limitação na capacidade em disponibilizar energia, a
aplicação da geração distribuída pode ser a chave para estabilidade na geração, melhora na qualidade
da energia e independência dos consumidores.
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 MATERIAL E MÉTODOS
4 GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
A geração distribuída pode ser definida como uma fonte de energia elétrica
conectada diretamente à rede de distribuição ou situada no próprio consumidor. No
Brasil, a definição de GD é feita a partir do Artigo 14º do Decreto Lei nº 5.163/2004,
atualizada pelo decreto 786/2017. (PORTAL SOLAR, 2018)
“Considera-se geração distribuída toda produção de energia elétrica
proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados (...)
conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto
aquela proveniente de: hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30
MW; termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a 75%.”
(PORTAL SOLAR, 2018).
3 Implantação da (a) Solicitação de vistoria Acessante Até 120 (cento e vinte) dias
conexão após a ação 2(a)
Segundo a Elektro qualquer cliente pode gerar sua própria energia elétrica a
partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e fornecer o excedente para a
rede da Elektro em forma de compensação.
Para isso, deverá possuir uma unidade consumidora já ligada ou solicitar uma
ligação nova e instalar a central micro ou minigeradora.
4.7.1 Despesas
Para fazer uma consulta de acesso, você deverá preencher, assinar e enviar
o formulário ND.64-F-002. Onde conterá Informações iniciais, dados gerais da central
geradora, dados complementares das unidades geradoras, informações técnicas dos
inversores. (ELEKTRO, 2018)
Fonte: Extraído de guia técnico sobre a geração distribuída de energia elétrica (PROBIOGAS,2017)
5 MEDIÇÃO
5.7 Sustentabilidade
Além de inteligência, outra palavra que tem tudo a ver com Smart Grid:
sustentabilidade. Isso porque, uma das novidades nesta nova rede de energia é o
consumidor-produtor. A descentralização da produção de energia é uma das
propostas das redes inteligentes, sendo assim, qualquer um pode produzir energia e
armazenar ou vender o excedente. Muito se fala em energia eólica e solar e estas
formas sustentáveis de produção podem estar na sua casa, contribuindo para que sua
fatura de luz diminua. (DEVMEDIA, 2017).
6.5 Parcela B
Figura 11. Consumidores das distribuidoras serão faturados pelo Sistema de Bandeiras
tarifárias
A Tarifa Branca é uma nova opção que sinaliza aos consumidores a variação
do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo. Ela é oferecida para as
unidades consumidoras que são atendidas em baixa tensão (127, 220, 380 ou 440
Volts), denominadas de grupo B. (ANEEL, 2017)
Com a Tarifa Branca, o consumidor passa a ter possibilidade de pagar valores
diferentes em função da hora e do dia da semana.
Se o consumidor adotar hábitos que priorizem o uso da energia fora do
período de ponta (aquele com maior demanda de energia na área de concessão),
diminuindo fortemente o consumo neste horário e no intermediário, a opção pela Tarifa
Branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida.
(ANEEL, 2017)
Nos dias úteis, o valor Tarifa Branca varia em três horários: ponta,
intermediário e fora de ponta. Na ponta e no intermediário, a energia é mais cara. Fora
de ponta, é mais barata. Nos feriados nacionais e nos fins de semana, o valor é
sempre fora de ponta. (ANEEL, 2017)
Os períodos horários de ponta, intermediário e fora de ponta são
homologados pela ANEEL nas revisões tarifárias periódicas de cada
distribuidora, que ocorrem em média a cada quatro anos.
Comercial
Comercial;
o Serviços de transporte, exceto tração elétrica;
o Serviços de comunicações e telecomunicações;
o Associação e entidades filantrópicas;
o Templos religiosos;
o Administração condominial: iluminação e instalações de uso comum de prédio
ou conjunto de edificações;
o Iluminação em rodovias: solicitada por quem detenha concessão ou
autorização para administração em rodovias;
o Semáforos, radares e câmeras de monitoramento de trânsito, solicitados por
quem detenha concessão ou autorização para controle de trânsito;
Rural
Agropecuária rural;
o Instalações elétricas de poços de captação de água
o Serviço de bombeamento de água destinada à atividade de irrigação.
Agropecuária urbana:
Residencial rural;
Cooperativa de eletrificação rural;
Agroindustrial;
Serviço público de irrigação rural;
Escola agro técnica: estabelecimento de ensino direcionado à agropecuária;
Aquicultura.
Poder Público
Iluminação Pública;
Serviço Público:
o Tração elétrica;
o Água, esgoto e saneamento;
Consumo Próprio.
6.7.2 Modalidades tarifárias
6.7.3 Desconto
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS