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A Técnica da Bem-aventurança
Para ter acesso à pura felicidade, ensinamos aos pacientes a Téc-
nica da Bem-aventurança, antes chamada de Técnica de Integra-
ção Psicofisiológica Maharishi Ayurveda. Esse nome meio
complicado, "integração psicofisiológica", significa "unir a mente e
o corpo". A Técnica da Bem-aventurança é usada como um leve
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impulso mental, um som especial que tem o propósito de trazer a
mente de volta às vibrações de bem-aventurança que penetram
sutilmente em todas as células do corpo. Ela difere da meditação
porque seu objetivo é a satisfação física de bem-aventurança
borbulhante no corpo todo. Esse sentimento, em si, é extrema-
mente agradável, mas também indica que está acontecendo a
"cura quântica" e que canais de energia que estavam interrompi-
dos são reparados. Quando esses canais estão fechados a bem-
aventurança não pode fluir. Quando são abertos, o contato com o
corpo mecânico quântico é refeito.
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tante e estável. Ainda assim, há certos dias em que a felicidade e
a alegria são tão poderosas que mal posso contê-las. Eu quase
não sinto mais medo, apenas alguma ansiedade vaga, que nor-
malmente controlo sem dar muita atenção".
Não importa o que mais possa estar envolvido, o contraste gritan-
te entre este relato e os "buracos negros", em que resvala a maio-
ria de nossos pacientes, evidencia claramente o valor da Técnica
da Bem-aventurança. Conseguimos os mesmos resultados ensi-
nando a muitos pacientes, que sofrem de todos os tipos de doen-
ças e não apenas de câncer.
A Naturalidade da Bem-aventurança
Cada dosha expressa um sabor diferente de pura felicidade, e
alguém estando em perfeito equilíbrio poderia sentir todos eles:
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entre um empresário bem-sucedido, um famoso romancista ou um
grande maestro. Mas Maslow soube que, apesar dos diferentes
etilos de vida, muitos deles tinham sentido o que ele chamou de
"experiências de pico", momentos de intenso bem-estar e alegria.
Durante seus momentos de "pico", essas pessoas sentiam uma
total transformação na personalidade. Os obstáculos, que pareci-
am enormes na vida comum, passavam a ser risíveis. Eram inva-
didos por uma avassaladora sensação de poder, sentindo-se
muito calmos e perfeitamente afinados com a vida.
Os mais talentosos atletas e esportistas podem testemunhar mo-
mentos em que, sem esforço, excederam a própria capacidade.
Como descreve Patsy Neal, a campeã de basquetebol feminino:
"Existem momentos de glória que ultrapassam a expectativa hu-
mana, vão além da capacidade física e emocional do indivíduo.
Algo inexplicável invade e instila vida na vida conhecida. A atleta
ultrapassa a si mesma, transcende o natural, quase flutua em seu
desempenho, atraindo forças que não sabia que existiam".
Maslow descobriu que a experiência de pico era extremamente
terapêutica. Seus pacientes atribuíam as principais mudanças em
suas vidas à súbita compreensão captada nesses momentos: des-
coberta de nova confiança e criatividade, inesperadas soluções
para graves dilemas, certeza de que nenhum medo poderia tocá-
los... Em alguns casos, depressões prolongadas ou neuroses de
ansiedade desapareceram da noite para o dia, e nunca mais vol-
taram.
Maslow ficou muito impressionado, e seu estudo pioneiro aumen-
tou consideravelmente a variedade de experiências positivas que
passaram a ser consideradas normais na psique humana. Porém
ele não encontrou um meio de proporcionar essa experiência de
pico a ninguém nem descobriu sua fonte. Sem uma técnica para
transcender, ele só podia esperar por esses momentos ocasionais
em que as cortinas se abrem e a psique ultrapassa o estado co-
mum de vigília.
Superfluidez
Recentemente, médicos e psicólogos descobriram um estado em
que as pessoas criativas geralmente entram sem esforço, chama-
do popularmente de fluir, ou "fluidez". Durante esses períodos, os
projetos de trabalho parecem progredir por conta própria e até a
maior concentração não requer esforço. Enquanto estão nesse
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fluir, as pessoas criativas, em qualquer campo, têm a prazerosa
sensação de estar acima de sua capacidade normal. O problema é
que a pessoa não pode ensiná-la aos outros ou desenvolvê-la.
Menos de dez por cento dos indivíduos sentem esse fluir intermi-
tente. Mesmo assim, isso representa um avança, comparado ao
grupo mínimo de pessoas auto-realizadas que Maslow calculou
em menos de um décimo de 1 por cento da população em geral.
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Do mesmo modo, a superfluidez da percepção surge quando a
meditação "resfria" o processo do pensamento. A mente descobre
maior ordem em níveis mais tranquilos do processo de pensar,
até aproximar-se da ordem absoluta do puro silêncio, sem nele
resvalar completamente. Nesse ponto exato, o limite quântico da
mente, ainda é possível pensar e agir, mas de acordo com regras
diferentes. A pessoa sente uma expansão sem esforço e um tipo
de criatividade "sem fricção", que não descobre no estado normal
de vigília.
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