Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPINAS
2019
INTRODUÇÃO TEÓRICA
A ação do calor não muda a carga das proteínas, todavia rompe as ligações de
hidrogênio e ligações eletrostáticas que estabilizam a sua conformação causando também o
desenrolamento da cadeia. Dependendo da temperatura a que forem submetidas, podem
ocorrer agregações e rearranjos proteicos irreversíveis. (SEHN, 2009)
MATERIAIS
· Banho-maria
· Tubos de ensaio
· Espectrofotômetro
· Cubetas
· Pipeta graduada
· Soro de leite em pó
· Béquer
· Bastão de vidro
· Balança semi-analítica
MÉTODOS
2. Pipetou-se para cada um dos diferentes tubos de ensaio 5 mL da solução de soro de leite.
4. Retirou-se os tubos de ensaio dos banhos de água e aguardou-se 10 min até que atinjissem
a temperatura ambiente e para que houvesse sedimentação dos agregados formados.
6. Determinou-se a absorbância das diferentes diluições (incluindo uma amostra não tratada
termicamente) a 600 nm, para tal, realizou-se branco com água destilada, em seguida fez-se a
leitura de cada uma das diferentes diluções.
Pode ter existido uma dificuldade após submeter as amostras ao tratamento térmico,
pois realizado esse processo, o agregado proteico não poderia ser coletado para a amostra que
seria colocada na cubeta para leitura, já que interferiria no resultado fornecido pelo
espetrofotômetro. Ao coletar o sobrenadante, alguns indivíduos coletaram uma pequena
fração do aglomerado, que interferiu na leitura e forneceu um resultado particularmente
diferente, indicando uma maior desnaturação a 85°C e não a 100°C.
Água facilita a desnaturação térmica das proteínas. No estado
seco, as proteínas apresentam estrutura estática, isto é, os segmentos
polipetídicos têm mobilidade restrita. À medida que o conteúdo de água
aumenta, a hidratação e a penetração parcial da água nas cavidades de
superfície causam expansão da proteína. Essa expansão aumenta a
mobilidade e a flexibilidade da cadeia, sendo que as moléculas
assumem uma estrutura mais dinâmica.