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Norma ABNT NBR 15575

editada em 12/05/2008 – válida a partir de 12/05/2010

Edifícios habitacionais de até 5


pavimentos – Desempenho

Novas normas e certificações estão provocando mudanças no


mercado da construção civil.

A Norma de Desempenho NBR 15575, passa a ser exigido nos


projetos que forem protocolados para aprovação nos órgãos públicos a
partir de março de 2013.
SUSTENTABILIDADE

Requisitos para a elaboração dos projetos baseados na


SUSTENTABILIDADE

• Atendimento às Normas de Desempenho de Edificações


( NBR 15.575);
• Apresentar soluções arquitetonicas para promoção do conforto
ambiental;
• Maximizar a Eficiência Energética;
• Apresentar soluções de racionalização do consumo de água;
• Promover a qualidade ambiental externa e interna;
• Utilizar materiais e sistemas que possuam durabilidade;
• Adotar soluções ,materiais e sistemas de fácil manutenibilidade.
NBR 15575- Princípios da norma de desempenho

1. Estabelecem o comportamento em uso esperado do edifício,


permitindo a inovação;

2. Estabelecem este comportamento mínimo para que um edifício


seja adequado ao uso nas condições de exposição;

3. Estabelecem parâmetros mínimos, que todos os agentes de


mercado devem atender;

4. Nos requisitos, definem níveis que se aplicam a cada segmento


de mercado (durabilidade, desempenho térmico, desempenho
acústico).

5. Estabelecem procedimentos de operação e de manutenção.


Termos e definições

O conceito de desempenho está baseado em projetar e


construir com base nas necessidades de todo o ciclo de vida do
edifício – vida útil.

VIDA ÚTIL- Período de tempo após a instalação de um material,


componente ou sistema, em que as propriedades do mesmo ficam
acima de valores mínimos aceitáveis.

VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP) – período estimado de tempo em que


um sistema é projetado para atender aos requisitos de desempenho
estabelecido nesta norma, desde que cumprido o programa de
manutenção previsto no manual de operação, uso e manutenção.
Termos e definições

DURABILIDADE – capacidade do edifício ou de seus sistemas de


desempenhar suas funções, ao longo do tempo e sob condições de
uso e manutenção especificadas, até um estado-limite de utilização.

Durabilidade não é uma propriedade do material. Ela é o resultado


da interação entre o material e o ambiente que o cerca.

A durabilidade de um material depende, fundamentalmente:

• ambiente em que ele está inserido,

• do projeto,

• da manutenção.
“ as estruturas devem ser projetadas, construídas e operadas de tal forma que, sob
condições ambientais esperadas, mantenham sua segurança, funcionalidade e a
aparência aceitável durante um período de tempo, implícito ou explícito, sem
requerer altos custos para manutenção e reparo” CEB-FIB MC-90
Divisões da Norma ABNT NBR 15575

PARTE 1: Requisitos Gerais

Estabelece os requisitos e critérios de desempenho como um todo


integrado, e que podem ser avaliados de forma isolada para um ou
mais sistemas específicos.

Níveis de desempenho:

Mínimo, intermediário e superior.


Divisões da Norma ABNT NBR 15575

PARTE 2: Sistemas Estruturais

Determina os requisitos de desempenho relativos à estabilidade e à


resistência estrutural, a deformações, fissurações e outras
falhas.

PARTE 3: Pisos Internos

Especifica os requisitos e critérios de desempenho aplicáveis a pisos


internos ou a sistemas de pisos de edifícios habitacionais.
Principais itens:
Resistência a cargas localizadas, exposição à água e a produtos de
limpeza.
Divisões da Norma ABNT NBR 15575

PARTE 4: Vedações verticais internas e externas

Mesmo sem função estrutural, as vedações podem atuar como


contraventamento de estruturas reticuladas, ou podem sofrer as
ações decorrentes das deformações das estruturas, requerendo
assim uma análise conjunta do desempenho dos elementos que
interagem.
Divisões da Norma ABNT NBR 15575

As vedações verticais exercem ainda importantíssimas funções de


estanqueidade à água, isolação térmica e acústica, capacidade
de fixação de peças suspensas(armários, prateleiras, hidrantes etc)
e compartimentação em casos de incêndio.

Exige que as paredes tenham perfeito encaixe às portas, suas


ligações
Divisões da Norma ABNT NBR 15575

PARTE 5: Coberturas

Principais itens:
• Resistência a cargas concentradas;
• Resistência ao impacto;
• Comportamento em caso de incêndio;
• Isolamento acústico;
• Adequação ao uso: Permitir vistorias, manutenções e instalações.
Divisões da Norma ABNT NBR 15575

PARTE 6: Sistemas Hidrossanitários

Principais itens:

• Não propagar vibrações;

• Não provocar ruídos;

• Garantia de estanqueidade e de fluxo;

• Exigência de reservatório para combater incêndios;

• Exigência de dispositivos de alívio contra sobrepressão.


Avaliação de Desempenho

EXIGÊNCIAS DO CONDIÇÕES DE
USUÁRIO EXPOSIÇÃO

REQUISITOS DE DESEMPENHO
(CONDIÇÕES A SEREM ATENDIDAS)

CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
(NÍVEIS OU VALORES A SEREM ATENDIDOS)

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Exigências dos usuários

Habitabilidade

• Estanqueidade;
• Conforto higrotérmico, acústico, lumínico;
• Saúde, higiene e qualidade do ar;
• Funcionalidade e acessibilidade;
• Conforto antropodinâmico.

Sustentabilidade

• Durabilidade;
• Manutenção;
• Impacto ambiental.
Exigências dos usuários

Segurança

• Estrutural;
• Ao fogo.

Construtibilidade

• Exequibilidade do projeto.

Adaptabilidade

• A novas tecnologias;
• A mudanças na ocupação:
Envelhecimento;
Alterações nas atividades desenvolvidas na empresa.
Condições de exposição

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga;

• De incompatibilidade;

• De uso.
Condições de exposição

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos; • Radiação;

• Biológicos; • Temperatura;

• De carga; • Constituintes normais do ar


(gases, neblinas, partículas);
• De incompatibilidade;
• Gelo/degelo;
• De uso.
• Vento.
Radiação solar no Brasil

Ação do vento

Poluição
Umidade
Condições de exposição

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos; •Microorganismos;

• De carga; • Fungos;

• De incompatibilidade; • Bactérias.

• De uso.
Condições de exposição
Condições de exposição

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;
• Esforços;
• De carga;
• Ação física de água;
• De incompatibilidade;
• Ação física do vento.
• De uso.
Condições de exposição

Sobrecargas

Umidade
Condições de exposição

Fissuras causadas
por recalque
diferencial

Construção em solo
Com capacidade
de carga variável
Ação da chuva
Condições de exposição

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga;
• Químicos;
• De incompatibilidade;
• Físicos.
• De uso.
Condições de exposição

http://patologiascstgocc8700.blogspot.com.br/2009/08/patologias-das-edificacoes-
palestra.html
Condições de exposição

pinturas só deve ser aplicada


sobre superfícies secas

Carbonatação

http://patologiascstgocc8700.blogspot. Incompatibilidade entre


com.br/2009/08/patologias-das-
edificacoes-palestra.html
materiais:reação álcali -agregado
Condições de exposição

Fatores de degradação das estruturas:

• Atmosféricos;

• Biológicos;

• De carga;
• Projeto do sistema;
• De incompatibilidade;
• Procedimentos de
• De uso.
instalação e manutenção;

• Desgaste por uso normal;

• Abuso no uso.
Análise de desempenho

A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso

Método de avaliação:
Os requisitos de desempenho devem ser verificados aplicando-se os
respectivos métodos de ensaio previstos nesta Norma.

Ensaios laboratoriais,ensaios de tipo, ensaios em campo,


inspeções em protótipos ou em campo, simulações
e análise de projetos.

Por quem pode ser realizada???

Instituições de ensino ou pesquisa, laboratórios especializados,


empresas de tecnologia, equipes multiprofissionais ou profissionais de
Reconhecida capacidade técnica.
Análise de desempenho
Diretrizes para implantação e entorno para edifícios ou
conjuntos habitacionais

Implantação: Os projetos de arquitetura, da estrutura, das fundações,


contenções e outras eventuais obras geotécnicas devem ser
desenvolvidos com base nas características do local da obra
(topográficas, geológicas etc.),

riscos de deslizamentos,
Deve-se avaliar:
enchentes, erosões,
Vibrações
presença de crateras,
presença de solos expansiveis
presença de camadas profundas deformáveis
Análise de desempenho

Entorno:
Os projetos devem prever interações entre construções próximas.

O desempenho da edificação está intimamente associado a todos os


projetos de implantação e ao desempenho das fundações.

Segurança e estabilidade

Ao longo da vida útil da estrutura, devem ser consideradas as


condições de agressividade do solo, do ar e da água na época do
projeto, prevendo-se, quando necessário, as proteções pertinentes à
estrutura e suas partes.
Requisito 7: Desempenho Estrutural

Requisito - Estabilidade e resistência estrutural

Evitar a ruína da estrutura pela ocorrência de algum estado-limite


último.

Critério - Estado-limite ultimo- NBR 15575-2

Métodos de avaliação: Análise do projeto estrutural, verificando sua


conformidade com as Normas Brasileiras específicas
Requisito 7: Desempenho Estrutural

Requisito - Deformações, fissurações ocorrência de outras falhas

deformações resultantes das cargas de serviço e as deformações


impostas, deformações resultantes das cargas de serviço e as
deformações impostas

Critério - Estado-limite de serviço : ABNT NBR 15575-2 a ABNT


NBR 15575-6.

Métodos de avaliação: NBR 15575-2

O Anexo D da NBR 15575 informa os prazos de garantia, fixados


entre 1 a 5 anos conforme cada sistema, iniciando-se sua contagem a
partir da data de expedição do habite-se.
Requisito 8: Segurança contra Incêndio

•Baixa probabilidade de risco de incêndio.


•Alta probabilidade dos usuários sobreviverem sem qualquer injúria em
caso de ocorrência de um incêndio.

Requisito : Dificultar o princípio do incêndio


Critérios:
• Proteção contra descargas atmosféricas.
• Proteção contra risco de ignição nas instalações elétricas.
• Proteção contra risco de vazamentos nas instalações de gás.
• Métodos de avaliação da segurança relativa ao princípio do incêndio.
• Premissas de projeto para ambientes enclausurados.
Requisito 8: Segurança contra Incêndio

Requisito : Facilitar a fuga em situação de incêndio:


Critérios: Considerar critérios para rotas de fuga, por meio das
análises de projeto ou da elaboração de protótipos.

Requisito : Dificultar a inflamação generalizada:


Critérios: Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento
termo-acústico empregados na face interna dos sistemas ou elementos
que compõem o edifício devem ter as características de propagação de
chamas controladas.
Requisito 9: Segurança no uso e na operação

• Prover segurança no uso e na operação de equipamentos.

• Evitar intrusões (pessoas e animais) nas áreas comuns e áreas de

circulação.

Deve ser considerada em projeto, especialmente

as que dizem respeito a agentes agressivos

(proteção contra queimaduras e pontos e bordas


cortantes, por exemplo).
Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Requisito – Segurança na utilização do imóvel - Assegurar que


tenham sido tomadas medidas de segurança aos usuários do edifício
habitacional.

Os sistemas não devem apresentar:

a) rupturas, instabilizações, tombamentos ou quedas, que possam


colocar em risco a integridade física dos ocupantes ou de transeuntes
nas imediações do imóvel;

b) partes expostas cortantes ou perfurantes;

c) deformações e defeitos acima dos limites especificados.


Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Requisito - Segurança das instalações

Evitar a ocorrência de ferimentos ou danos aos usuários, em condições


normais de uso.

Soluções de projeto e de execução de modo a MINIMIZAR


RISCOS

a) queda de pessoas em altura: telhados, áticos, lajes de cobertura, e


quaisquer partes elevadas da construção;

b) acessos não controlados aos riscos de quedas;

c) queda de pessoas em função de rupturas das proteções;

d) queda de pessoas em função de irregularidades nos pisos, rampas e

Escadas;
Requisito 9: Segurança no uso e na operação

e) ferimentos provocados por ruptura de subsistemas ou componentes,


resultando partes cortantes ou perfurantes;

f) ferimentos ou contusões em função da operação das partes móveis


de componentes como janelas,portas, alçapões e outros;

g) ferimentos ou contusões em função da dessolidarização ou da


projeção de materiais ou componentes a partir das coberturas e das
fachadas; com ou sem pedestal, e de componentes ou equipamentos
normalmente fixáveis em paredes;

h) ferimentos ou contusões em função de explosão resultante de


vazamento oude confinamento de gás combustível.
Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Exemplo relacionado com pisos


Requisito: Segurança ao escorregamento

Critério de desempenho:
A superfície do piso deve apresentar coeficiente de atrito dinâmico igual
ou superior aos seguintes valores:
Requisito 9: Segurança no uso e na operação

Exemplo relacionado com pisos

Requisito de desempenho: Segurança na circulação.

Critério de desempenho:

• NÃO DEVE possuir desníveis abruptos superiores a 5mm,


inclusive em áreas separadas por portas.

• Os desníveis devem ser identificados por mudanças de cor, faixas de


sinalização (na borda da superfície horizontal da parte superior) ou
outros dispositivos que garantam a visualização do desnível.

• NÃO DEVE apresentar abertura de frestas, entre componentes do


piso, superior a 4mm, à excessão de juntas de movimentação da
edificação.
Requisito 10: Estanqueidade

Os subsistemas e componentes devem apresentar características de

estanqueidade quanto a elementos líquidos, sólidos ou gasosos.


Requisito 10: Estanqueidade

Exemplo relacionado com umidade

Requisito: Garantir a estanqueidade da alvenaria nas condições de


exposição locais.

Critério de desempenho:

Suportar, durante 8 horas, chuva com intensidade pluviométrica de x


mm e ventos de y Km/h, sem que haja umidade visível na face interna
da alvenaria.

Método de avaliação:

Câmara para simulação de chuva e vento.


Requisito 10: Estanqueidade

Exemplo relacionado com pisos

Requisito - Estanqueidade de pisos e lajes de áreas molhadas


.
Critério -Os pisos de áreas molhadas não devem permitir a infiltração de
água permanecendo a superfície inferior e os encontros com as paredes
que os delimitam secas, quando submetidos a uma lâmina de água de
100 mm em seu ponto mais alto, por 72 h.

Método de avaliação: ABNT NBR 9574.


Requisito 11: Conforto Térmico

Possibilitar, por meio da especificação e do dimensionamento de


componentes e subsistemas com propriedades térmicas adequadas,
o controle da temperatura do ambiente, da umidade relativa do
ar, da velocidade do ar, da radiação térmica e da condensação.

Condutividade térmica,
Calor específico,
Emissividade,
Radiação Solar,
Resistência térmica de elementos
Requisito 11: Conforto Térmico

A edificação habitacional deve reunir características que atendam às


exigências de desempenho térmico, considerando-se a região de
implantação da obra e as respectivas características bioclimáticas
definidas na ABNT NBR 15220 (Desempenho térmico das
edificações) e considerando-se que o desempenho térmico do edifício
depende do comportamento interativo entre fachada, cobertura e piso.

A ABNT NBR 15575 estabelece um procedimento normativo


apresentado a seguir e dois procedimentos informativos a para
avaliação da adequação de habitações:
Procedimento 1 - Simplificado (normativo): Verificação do
atendimento aos requisitos e critérios para fachadas e coberturas,
estabelecidos nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5, para os
sistemas de vedação e para os sistemas de cobertura,
respectivamente;
Procedimento 2 - Simulação (informativo):
Procedimento 3 - Medição (informativo):

Propriedades a serem medidas:


Condutividade térmica,
Calor específico,
Emissividade,
Radiação Solar,
Resistência térmica de elementos

Método de avaliação: Simulação computacional , medição in loco ou


em protótipos construídos.
ABNT NBR 15220

ZONAS BIOCLIMÁTICAS
JOÃO PESSOA- ZONA 8
CUIABÁ- ZONA 7
PORTO ALEGRE- ZONA 2
ABNT NBR 15220

verão

ABNT NBR 15220


ABNT NBR 15220

inverno

ABNT NBR 15220


ABNT NBR 15220

Para a formulação das diretrizes construtivas e para o estabelecimento


das estratégias de condicionamento térmico passivo, foram considerados
quatro parâmetros e condições de contorno:

a)Tamanho das aberturas para ventilação;


b) Proteção das aberturas;
c) Vedações externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura);
d) Estratégias de condicionamento térmico passivo.

As diretrizes construtivas para cada Zona Bioclimática não têm caráter


normativo, apenas orientativo, e são relativas a aberturas, paredes e
coberturas.
ABNT NBR 15220

Diretrizes e estratégias

Zona Cidade Paredes cobertura Aberturas Estratégias


importantes
7 Cuiabá Externas e Cobertura Aberturas pequenas Resfriamento
internas pesada Sombrear aberturas evaporativo
pesadas Ventilação seletiva Massa térmica para
aquecimento

8 João Leve Leve Aberturas grandes Ventilação cruzada


refletora refletora Sombrear aberturas Necessidade de AC
Pessoa Ventilação
permanente
Requisito 11: Conforto Térmico

Requisito : adequação de paredes externas

Apresentar transmitância térmica e capacidade térmica que


proporcionem pelo menos desempenho térmico mínimo estabelecido
nos dois critérios a seguir para cada zona bioclimática.

Critério:Transmitância térmica de paredes externas

Critério:Capacidade térmica de paredes externas


ABNT NBR 15220
Método prescritivo - PAREDES
U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade
dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou absorver


calor ), = J/m².K

Zona 3,4,5,6,7 e 8

João Pessoa
Cuiabá
São Paulo
Florianópolis
Belo Horizonte
Brasília
Campo Grande
Rio de Janeiro
Salvador
Fortaleza
ABNT NBR 15220
Método prescritivo - PAREDES
U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade
dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou absorver


calor ), = J/m².K

Cor escura : U <= 2,5 W/m².K


Zona 3,4,5,6,7 e 8 Cor clara : U <= 3,7 W/m².K
João Pessoa
Tijolo maciço
Cuiabá
U = 3,13 W/m².K
São Paulo
Florianópolis
Belo Horizonte
Brasília Tijolo maciço aparente
Campo Grande U = 3,70 W/m².K
Rio de Janeiro
Salvador
Fortaleza
ABNT NBR 15220
Método prescritivo - PAREDES
U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade
dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou


absorver calor ), = J/m².K

Zona 1,2,3,4,5,6,7 CT : >= 130 kJ/m².K

Cuiabá Tijolo 6 furos


São Paulo CT = 168 kJ/m².K
Florianópolis
Belo Horizonte
Brasília
Campo Grande Tijolo maciço aparente
Rio de Janeiro CT = 149 kJ/m².K
Salvador
Fortaleza
ABNT NBR 15220
Método prescritivo - PAREDES
U = Transmitância térmica (quantifica a habilidade
dos materiais de conduzir energia térmica). = W/m².

CT = Capacidade térmica ( capacidade de perder ou absorver


calor ), = J/m².K

Zona 8 CT : SEM EXIGÊNCIAS


João Pessoa-PB,
Petrolina-PE,
Maceió- AL
Rio de Janeiro- RJ
Salvador-BA,
Fortaleza-CE
ABNT NBR 15220

Método prescritivo – PAREDES


Aberturas para ventilação

Zona 1 Zona 7
Brasília, João
Cuiabá,
Curitiba, Pessoa,
Petrolina
Florianópolis, Salvador
Porto Alegre, Rio de
Aberturas pequenas
Janeiro
A >= 5% A. piso
Aberturas médias Aberturas grandes
A >= 8% A. piso A >= 15% A. piso
Requisito 11: Conforto Térmico

Requisito: temperatura mínima que deve ser atendida no interior


da habitação (ex: 18º C) .

A condição de exposição seria expressa como a média das


temperaturas mínimas atingidas na região climática onde se encontra o
edifício (ex: 8ºC).

Critério de desempenho:

Cruzamento dessas duas situações e seria expresso em termos de


coeficiente global de transmissão de calor a ser exigido da cobertura
(ex: 1,2 kcal/h.m² º C).
Requisito 11: Conforto Térmico

Requisito: sombreamento das aberturas localizadas nos


dormitórios em paredes externas

Possibilitar o controle da entrada de luz e calor pelas aberturas dos


dormitórios localizadas em fachadas.

Critério de desempenho:

As janelas dos dormitórios, para qualquer região climática, devem ter


dispositivos de sombreamento, externos ao vidro (quando este
existir), de forma a permitir o controle do sombreamento, ventilação e
escurecimento, a critério do usuário, como, por exemplo, venezianas.
O método de avaliação consiste em fazer uma análise do projeto.
Requisito 11: Conforto Térmico
Requisito 11: Conforto Térmico

Cité de Refuge, Paris, 1933, Le Corbusier.


Reforma após 2° Guerra Mundial: janelas móveis e adição de brise-soleil
Requisito 11: Conforto Térmico

Parlamento, Chandigarh, Índia, 1955, Le Corbusier.


Requisito 11: Conforto Térmico

Supremo Tribunal Federal, Brasília, Oscar Niemeyer, 1960.


Requisito 11: Conforto Térmico

Instituto do Mundo Árabe - Paris, França, 1987 –


Jean Nouvel .
Requisito 11: Conforto Térmico

Edifício Copan, São Paulo,Oscar Niemeyer, dec. 50.

• São importantes para a composição visual


das fachadas;

• Influenciam nas questões de iluminação, ventilação e visibilidade


interior – exterior.

• Classificam-se em móveis ou fixos e podem ser posicionados tanto


do lado interno da abertura como do externo
Requisito 11: Conforto Térmico

BRISES MÓVEIS

Exemplos: brises, toldos,


persianas

MEC, Lúcio Costa e colaboradores


Requisito 11: Conforto Térmico

BRISES FIXOS

Exemplos: brises, prateleiras de luz

Escola Ash Creek,


Independence,Oregon

MACBA, Barcelona, Espanha


Richard Meier
Requisito 11: Conforto Térmico

ORIENTAÇÃO DOS BRISES

Horizontais – Fachadas Norte


Verticais – Fachadas Leste e Oeste
Mistos –Fachadas Nordeste e Noroeste
Centro de Processamento de Dados,
Porto Alegre, 1972.

Edifício Parque Ibirapuera, São Paulo Edifício Niemeyer, BH, Oscar


Niemeyer, 1955
Requisito 12: Conforto Acústico
Segundo a Norma
Possibilitar, por meio da especificação e do dimensionamento de
componentes e subsistemas com propriedades acústicas adequadas,
o isolamento acústico e o controle dos níveis sonoros e da
reverberação, em conformidade com as necessidades inerentes ao
uso de um determinado ambiente.

Com o desenvolvimento tecnológico da indústria da construção, os materiais


aumentaram a sua resistência e as estruturas se tornaram mais esbeltas (lajes
com espessuras menores, por exemplo), o que não gerou nenhum problema
de estabilidade para os edifícios, mas aumentou o ruído em alguns casos. O
desafio agora é buscar um ponto de equilíbrio entre as duas variáveis.
Requisito 12: Conforto Acústico

NBR 10151 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o


conforto da comunidade - Procedimento

NBR 10152- Níveis de ruído para conforto acústico.

NBR 12314 - Aeronáutica - Critérios de ruído para recintos internos


nas edificações submetidas ao ruído aeronáutico, 30/07/1997.
Procedimentos para medir, calcular, corrigir e analisar dados e
estabelecer padrões acústicos aceitáveis para diversos recintos internos

NBR 8572 - Fixação de valores de redução de nível de ruído para


tratamento acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico,
30/08/1984. Ruído nas fachadas e/ou coberturas de edificações
localizadas na Área II dos Planos de Zoneamento de Ruído em
Aeroportos
Requisito 12: Conforto Acústico

Isolamento acústico em relação ao ruído gerado.

1. Isolamento de ruído externo: Fachadas e coberturas; caixilhos.


2. Isolamento de ruído de uma unidade para outra: Pisos internos e
paredes de geminação
3. Isolamento de ruído entre a unidade e ambientes internos do edifício
(áreas comuns): paredes, portas, pisos.
4. Isolamento de ruído de impacto entre unidades: pisos e suas ligações
com as paredes.
5. Isolamento de ruído de equipamentos: moto bombas, geradores,
elevadores e outros.
6. Isolamento de ruído de instalações hidráulicas: instalações de água
no interior das unidades.
Requisito 12: Conforto Acústico
Exemplo relacionado com pisos
Requisito: Ruído de impacto em piso
Atenuar a passagem de som resultante de ruídos de impacto
(caminhamento, queda de objetos e outros) entre unidades
habitacionais.
Critério: a unidade habitacional deve apresentar o nível de pressão
sonora de impacto padronizado ponderado proporcionado pelo
entrepiso.

Laje com ou sem contrapiso , sem tratamento Acústico <80 db


Nível Intermediário <65 db
Nível superior <55 db

Os valores mínimos exigidos correspondem a valores representativos de ensaios realizados


em pisos de concreto maciço com espessura de 10 cm a 12 cm sem acabamento.
lustração esquemática de ensaio de
caracterização do isolamento ao
ruído de impacto.
Requisito 12: Conforto Acústico
Exemplo relacionado com Instalações Hidrossanitárias

Requisito: Limitação de ruídos- Não provocar ruídos desagradáveis


aos seus usuários.
Critério: Velocidade de escoamento
A velocidade de escoamento da água nas tubulações dos sistemas
prediais de água fria, água quente e águas pluviais não deve ser
superior ao valor especificado pelas ABNT NBR 5626, 7198, 10844 e
10152 quando aplicável.
Critério: Ruído gerado por vibrações
As tubulações, equipamentos e demais componentes sujeitos a
esforços dinâmicos devem ser projetados para que não propaguem
vibrações aos elementos das edificações.
Requisito 12: Conforto Acústico

O QUE É Tratar acusticamente OS AMBIENTES

Fornecer condições ideais de audibilidade:

• absorções acústicas dos revestimentos internos (pisos,


paredes, tetos, etc.. )

• adequar a geometria interna ( direcionamento das


reflexões internas )

• bloquear os ruídos externos ( isolamento acústico )

• bloquear a saída os ruídos internos: não deixar que se


propaguem para os recintos adjacentes (isolamento acústico)
Requisito 12: Conforto Acústico

O vidro é formado por uma ou


mais chapas de vidros, comuns
ou temperados,intercalados por
uma câmara de ar desidratado e
vedado com sílica.
Requisito 12: Conforto Acústico

Paredes duplas, com uma camada


de 20mm de material térmico
isolante.

Benefício: incremento do conforto


O projeto do Instituto do Sono em São
térmico, com redução da
Paulo, é um exemplo de utilização de vidro
transmissão de frio e calor para o
para isolamento acústico. O prédio possui
interior dos apartamentos.
toda a fachada e área interna vidro
laminado.
Requisito 13: Desempenho Lumínico

Segundo a Norma:

As dependências da habitação devem


Durante o dia receber iluminação natural direta ou
indiretamente.

A iluminação artificial deve proporcionar


Durante a noite condições satisfatória para ocupação com
conforto e segurança.
Requisito 13: Desempenho Lumínico

Premissas de projeto:

1. Disposição dos cômodos


2. Orientação da edificação
3. Tamanho e posição de aberturas
4. Tipo de janela e vidro
5. Acabamento de teto, paredes e piso
6. Poços de ventilação e iluminação
7. Domus de iluminação
8. Interferências internas
Requisito 14: Durabilidade e Manutenibilidade

• Garantir a durabilidade do edifício e dos sistemas que o compõem


• Manter a capacidade funcional do edifício e de seus sistemas
durante a vida útil de projeto, desde que sejam realizadas as
intervenções de manutenção pré-estabelecidas.

Requisito:durabilidade da edificação
Critério: Vida útil
Método de avaliação: Análise de projeto
Requisito 15: Saúde, higiene e qualidade do ar

Requisitos: Evitar a proliferação de microorganismos;

Propiciar condições de salubridade no interior da edificação, de


forma a evitar a proliferação de microorganismos;

Limitar a concentração de poluentes e dióxido de carbono na


atmosfera interna à habitação, (níveis não prejudiciais à saúde dos
ocupantes).

Critérios: Normas técnicas da Agência da Vigilância Sanitária.


Requisito 15: Saúde, higiene e qualidade do ar

Requisitos: Evitar a proliferação de microorganismos;

Propiciar condições de salubridade no interior da edificação, de

Causas
forma a evitar a proliferação Comuns:
de microorganismos;

Ventilação Inadequada,
Limitar a concentração de poluentes e dióxido de carbono na
atmosfera interna à habitação, (níveis não prejudiciais à saúde dos
Contaminantes químicos de
ocupantes).
fontes internas e externas e
biológicos.
Critérios: Normas técnicas da Agência da Vigilância Sanitária.
Requisito 16: Funcionalidade e acessibilidade

• Determinar dimensões mínimas e organização funcional dos


espaços;

• Apresentar adequada organização dos cômodos e dimensões


compatíveis com as necessidades humanas, inclusive portadores
de deficiências físicas

• Prevê serviços e de condições específicas de acesso e utilização,


flexibilidade e possibilidade de ampliações.

•A Norma lista mobiliário e equipamentos mínimos de uma


residência e suas dimensões
Requisito 16: Funcionalidade e acessibilidade

APARTAMENTO 110

Min. 240

85
Requisito 17: Conforto Tátil e antropodinâmico

• As superfícies devem apresentar propriedades adequadas


quanto à rugosidade, umidade, temperatura, eliminação ou
redução de cargas de eletricidade estática.

• Limitar esforços de manobra e movimentações além do conforto


dos usuários.
Requisito 18: Adequação Ambiental

O ambiente construído deve ser projetado, construído e mantido de


maneira a minimizar seus impactos negativos no meio ambiente.

Não é possível estabelecer critérios e métodos de avaliação relacionados

Técnicas de avaliação ainda em fase de pesquisa


Muito obrigada!!

FIM

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