Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Amador
Para conduzir qualquer um dos tipos de navegação, o navegante utiliza-se de um ou mais métodos
para determinar a posição do navio e dirigir seus movimentos.
Os principais MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO são:
2
NAVEGAÇÃO ESTIMADA: método aproximado de navegação, através do qual o navegante
executa a previsão da posição futura do navio (ou embarcação), partindo de uma posição
conhecida e obtendo a nova posição utilizando o rumo, a velocidade e o intervalo de tempo entre as
posições.
MERIDIANOS: são os círculos máximos que contém os pólos da Terra. Os meridianos marcam a
direção N – S.
ORTODROMIA E LOXODROMIA
ORTODROMIA: é qualquer segmento de um círculo máximo da esfera terrestre. É, assim, a
menor distância entre dois pontos na superfície da Terra.
LOXODROMIA OU LINHA DE RUMO: é a linha que intercepta os vários meridianos segundo
um ângulo constante.
Embora a menor distância entre dois pontos na superfície da Terra seja uma ORTODROMIA,
isto é, o arco do círculo máximo que passe pelos dois pontos, em navegação é quase sempre mais
conveniente navegar por uma LOXODROMIA, isto é, por uma LINHA DE RUMO, indicada
pela Agulha, na qual a direção da proa do navio corte todos os meridianos sob um mesmo ângulo.
3
RUMOS: um navio (ou embarcação) governa seguindo um
RUMO, que pode ser definido como o ângulo horizontal
entre uma direção de referência e a direção para a qual
aponta a proa do navio ou, o que é o mesmo, o ângulo
horizontal entre uma direção de referência e a proa do
navio.
Os rumos são medidos de 000º a 360º, no sentido do
movimento dos ponteiros de um relógio, a partir da
DIREÇÃO DE REFERÊNCIA.
As três DIREÇÕES DE REFERÊNCIA mais utilizadas em
navegação são: NORTE VERDADEIRO (ou
GEOGRÁFICO)
NORTE MAGNÉTICO
NORTE DA AGULHA
Assim, conforme a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA em relação à qual é medido, o rumo denomina-
se:
RUMO VERDADEIRO (Rv) (Ângulo formado entre o norte verdadeiro e a linha de proa)
RUMO MAGNÉTICO (Rmg) (Ângulo formado entre o norte magnético e a linha de proa)
RUMO DA AGULHA (Rag) (Ângulo formado entre o norte da agulha e a linha de proa)
Também relacionados aos conceitos acima apresentados, podem ser definidos os seguintes
elementos:
PROA: é a direção para a qual o navio está apontando, num determinado instante. Quando se
governa em um determinado RUMO, nem sempre se consegue mantê-lo rigorosamente constante.
Normalmente, por influência do estado do mar (ondas,
vagalhões), vento, erros dos timoneiro, etc., a direção em
que se navega varia em torno do rumo desejado. A direção
para a qual o navio está apontando, em um determinado
instante, é, então, denominada PROA.
Na realidade, especificamente, o termo RUMO aplica-se à
direção na qual se navega na superfície do mar, que, em
geral, encontra-se em movimento, pelo efeito da corrente.
Assim, surge o conceito de RUMO NO FUNDO, como a
direção resultante realmente navegada, desde o ponto de
partida até o ponto de chegada num determinado momento.
Normalmente, o RUMO NO FUNDO é a resultante entre o
RUMO NA SUPERFÍCIE e a CORRENTE.
As abreviaturas utilizadas são:
RUMO VERDADEIRO: R ou Rv
RUMO MAGNÉTICO: Rmg
RUMO DA AGULHA: Rag
RUMOS PRÁTICOS: Rp
RUMO NO FUNDO: Rfd
Um RUMO deve ser sempre escrito com três algarismos em sua parte inteira. Exemplos: 045º;
072º; 180º; 347.5º; 233.5º.
MARCAÇÃO: é o ângulo horizontal entre a linha que une o navio a outro objeto e uma
determinada DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, medido a partir da DIREÇÃO DE REFERÊNCIA.
Esta DIREÇÃO DE REFERÊNCIA pode ser:
NORTE VERDADEIRO (ou GEOGRÁFICO)
NORTE MAGNÉTICO
NORTE DA AGULHA
PROA DO NAVIO
4
Conforme a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, a marcação será denominada:
A MILHA NÁUTICA
DISTÂNCIA entre dois pontos na superfície da Terra é a separação espacial entre eles, expressa
pelo comprimento da linha que os une. Em navegação as DISTÂNCIAS são normalmente medidas
em MILHAS NÁUTICAS.
MILHA NÁUTICA (ou MILHA MARÍTIMA) mais resumidamente, pode-se definir como sendo
o COMPRIMENTO DO ARCO DE 1’ DE LATITUDE. Fixou-se, por um Acordo Internacional
(1929), o valor da milha náutica em 1852 METROS, independentemente da Latitude do lugar.
Pode-se, então, definir uma MILHA NÁUTICA como o comprimento do arco de um minuto de
meridiano terrestre e dizer que seu valor é de 1852 METROS.
A VELOCIDADE NO MAR
VELOCIDADE é distância percorrida na unidade de tempo. Em navegação, a unidade de
velocidade comumente utilizada é o NÓ, que corresponde à velocidade de 1 MILHA NÁUTICA
POR HORA.
5
VELOCIDADE NO FUNDO (vel fd) é a expressão que designa velocidade ao longo da derrota
realmente seguida, em relação ao fundo do mar, desde o ponto de partida até um ponto de chegada.
Exercício
Um iate com velocidade de 15 nós, sai do ponto A para o ponto B, distante 60 milhas (MN).
Sabendo-se que o iate saiu do ponto A, as 10:00h, e chegou ao ponto B, às 15:00, a velocidade e
o sentido da corrente serão de:
A) 3 nós, a favor B) 3 nós, contra C) 5 nós, a favor D) 5 nós, contra
Um barco navega no Rv=090º, a uma velocidade constante de 15 nós. Às 19:00 horas, marca um
farol na Mv=060º, na distância de 13 milhas. A distância a navegar até ter o farol pelo meu través
a partir da posição das 19:00 horas, e a distância barco-farol, nesta ocasião, serão,
respectivamente em milhas:
A) 11,3 e 6,5 B) 15 e 6,5 C) 6,5 e 15 D) 7,5 e 6,5
MEDIDAS DE DISTÂNCIAS
1 jarda = 3 pés = 0,914 m
Na realidade, 1 milha náutica tem 2.025,37 jardas. Entretanto, de modo aproximado, muitas vezes
considera-se, em navegação, 1 milha = 2.000 jardas.
1 amarra = 100 braças = 200 jardas = 183 m
MEDIDAS DE PROFUNDIDADES
1 m = 3,281 pés = 1,09 jardas = 0,55 braças
1 pé = 12 polegadas = 0,3048 m
1 braça = 2 jardas = 6 pés = 1,83 m
MAPAS E CARTAS
MAPA: é a representação do globo terrestre. Os mapas, normalmente, não têm caráter técnico ou
científico especializado, servindo apenas para fins ilustrativos ou culturais e exibindo suas
informações por meio de cores e símbolos.
CARTA: é, também, uma representação da superfície terrestre sobre um plano, mas foi
especialmente traçada para ser usada em navegação ou outra atividade técnica ou científica,
servindo não só para ser examinada, mas, principalmente, para que se trabalhe sobre ela na
resolução de problemas gráficos, onde os principais elementos serão ângulos e distâncias, ou na
determinação da posição através das coordenadas geográficas (latitude e longitude).
As CARTAS permitem medições precisas de distâncias e direções. Desta forma, os documentos
cartográficos utilizados em navegação são sempre chamados de Cartas, ou, mais precisamente,
Cartas Náuticas.
6
Uma exigência básica para utilização de um sistema
de projeção em Cartografia Náutica é que
represente as loxodromias, ou linhas de rumo, por
linhas retas. Essa condição indispensável é atendida
pela Projeção de Mercator, nome latino do seu
idealizador, Gerhard Krämer, cartógrafo nascido em
Flanders, em 1512. Mercator publicou, em 1569, sua
Carta Universal (planisfério), na qual as loxodromias
eram representadas por linhas retas.
A CARTA NÁUTICA;
UTILIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE UMA CARTA NÁUTICA NA PROJEÇÃO DE
MERCATOR
b. ESCALA
Escala é definida como a relação entre um valor gráfico, na Carta, e o valor real correspondente, na
superfície da Terra. A escala de uma carta proporciona uma idéia da relação existente entre o trecho
da Terra abrangido pela carta e sua representação na mesma. Quanto maior o denominador da
escala, menor a escala.
Quanto MAIOR a escala de uma carta, MAIS DETALHADA pode ser a representação do
trecho da Terra por ela abrangido.
Quanto MENOR a escala de uma carta, MENOS DETALHADA pode ser a representação do
trecho da Terra por ela abrangido, desta forma, a localização de um alto fundo pode escapar,
quando se sondam duas linhas que o margeiam.
De uma forma muito genérica, as classificações “pequena escala”, “média escala” e “grande escala”
abrangem os seguintes tipos de carta:
Pequena escala
Navegação oceânica (alto-mar)........... ............................escala menor que 1:1.500.000
Média escala
Travessia (passagem)/aterragem ..................................... 1:1.500.000 – 1:750.000
Cabotagem .......................................................................1:500.000 – 1:150.000
Grande escala
Aproximação de portos/águas costeiras restritas ...... ..... 1:150.000 – 1:50.000
portos/ancoradouros/canais estreitos .... ..........................1:50.000 e acima
1. Área geográfica geral e trecho da costa em que se situa a área representada na Carta.
Para efeitos de Cartografia Náutica, a costa do Brasil é dividida em:
COSTA NORTE: do Cabo Orange ao Cabo Calcanhar.
COSTA LESTE: do Cabo Calcanhar ao Cabo Frio.
COSTA SUL: do Cabo Frio ao Arroio Chuí.
Na Figura abaixo (título da Carta Náutica Nº 100), a área geográfica geral é o BRASIL e o trecho
da costa representado na carta situa-se na COSTA NORTE.
3. Informações sobre a data dos Levantamentos Hidrográficos que deram origem à Carta.
4. Unidade de medida das profundidades, com menção genérica ao “datum vertical” usado na Carta.
Nas nossas Cartas Náuticas as profundidades (sondagens) são representadas em metros, tendo
como “datum vertical” o nível médio das baixa-mares de sizígia.
8
5. Unidade de medida das altitudes e plano de referência usado como origem.
As altitudes, nas nossas Cartas Náuticas, são medidas em metros, tendo como origem o Nível
Médio do mar.
8. O nome da projeção usada (Projeção de Mercator em quase todas as nossas Cartas Náuticas).
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
d. NOTAS DE PRECAUÇÃO E EXPLANATÓRIAS
As Cartas Náuticas podem conter notas de precaução ou explanatórias, de preferência colocadas
próximas ao título, abordando assuntos diversos, como áreas de navegação ou fundeio proibidos,
existência de marés ou correntes anormais, anomalias magnéticas, etc.
Para se traçar uma reta, uma direção, na carta náutica, utiliza-se a rosa dos ventos e a régua paralela.
g. AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO
Os faróis, faroletes, radiofaróis, luzes de alinhamento, luzes particulares notáveis, balizas, bóias
cegas e luminosas, equipamentos RACON e demais auxílios à navegação são representados na
Carta Náutica, com simbologia própria, registrada na Carta Nº 12.000 – INT1 – SÍMBOLOS E
ABREVIATURAS.
SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
Conforme visto, para correta interpretação e utilização de uma Carta Náutica é necessário dispor da
Carta Nº 12.000 – INT1 – SÍMBOLOS E ABREVIATURAS e consultá-la freqüentemente.
Para se deslocar de
João Pessoa para outro
estado, por exemplo,
temos que adquirir as
cartas náuticas
relativas ao local.
Não esqueça.
AGULHAS MAGNÉTICAS
Suspensão Cardim – É a parte da agulha magnética, que permite que a mesma se mantenha na
horizontal, não sofrendo interferência do jogo do navio.
11
VANTAGENS E LIMITAÇÕES DAS AGULHAS MAGNÉTICAS
a. VANTAGENS
- A Agulha Magnética é um instrumento comparativamente simples, que opera independente de
qualquer fonte de energia elétrica;
- Requer pouca (quase nenhuma) manutenção;
- É um equipamento robusto, que não sofre avarias com facilidade; e
- Seu custo é relativamente baixo.
b. DESVANTAGENS
- A Agulha Magnética busca o Norte Magnético, em lugar do Norte Verdadeiro (ou Geográfico);
- É afetada por material magnético ou equipamentos elétricos;
- Não é tão precisa e fácil de usar como uma Agulha Giroscópica;
- Normalmente, suas informações não podem ser transmitidas com facilidade para outros sistemas.
12
Ademais, enquanto os Pólos Verdadeiros (ou Geográficos) são fixos, os Pólos Magnéticos da
Terra variam de posição. Desta forma, a Declinação Magnética de um local também varia ao longo
do tempo.
Com isso devemos ter cuidado com a variação total (VT) que é baseada no Norte verdadeiro.
Ex 1: Se na Figura 1 a declinação magnética for de 10ºW e o desvio da agulha é de 10ºW a VT
será de 20ºW.
Ex 2: Se na Figura 2 a declinação magnética for de 20ºW e o desvio da agulha é de 10ºE a VT
será de 10ºW.
FIGURA 1 FIGURA 2
13
Exercício
Sendo o Rv=100º, o Rmg=119º e o Ra=122º, então os valores da dmg, VT e Da serão,
respectivamente:
A) 19ºE, 22ºE e 3ºE B) 19ºW, 16ºW e 3ºW C) 19ºW, 22ºW e 3ºE D) 19ºW, 22ºW e 3ºW
AGULHA GIROSCÓPICA
Por muitos séculos a Agulha Magnética foi o único instrumento disponível para determinação de
direções (rumos e marcações, ou azimutes) no mar. Na busca de um equipamento que indicasse o
Norte Verdadeiro, em vez do Norte Magnético, a Agulha Giroscópica foi desenvolvida nas
primeiras décadas século. As Agulhas Giroscópicas são cada vez mais utilizadas a bordo dos
navios modernos.
VANTAGENS
- Aponta na direção do Meridiano Verdadeiro, em vez do Meridiano Magnético. É, portanto,
independente do magnetismo terrestre e mais simples na sua utilização. Permite maior precisão de
governo / observação de marcações que a Agulha Magnética. Pode ser usada em latitudes mais altas
que a Agulha Magnética. Não é afetada pela presença de material magnético ou equipamentos
elétricos.
LIMITAÇÕES
- A Agulha Giroscópica exige uma fonte constante de energia elétrica e é sensível às flutuações de
energia. Está sujeita a avarias próprias de equipamentos complexos e requer uma manutenção
adequada, feita por técnicos especializados.
A POSIÇÃO NO MAR;
NAVEGAÇÃO COSTEIRA
14
1. Cartas Náuticas (de Escalas variadas, desde Cartas Gerais, em pequena escala e cobrindo
grandes áreas, até Cartas de Pequenos Trechos, em escalas grandes, destinadas à navegação
costeira, ou Cartas Particulares, de portos ou aproximações);
2. Roteiros, Lista de Faróis e Lista de Auxílios-Rádio;
3. Tábuas de Marés, Cartas ou Tábuas de Correntes de Marés;
4. Cartas-piloto;
5. Cartas Especiais;
6. Tábuas de Distâncias;
7. Almanaque Náutico e outras Tábuas Astronômicas;
8. Catálogos de Cartas e Publicações;
9. Avisos aos Navegantes;
10. Manuais de Navegação, etc
LDP ALINHAMENTO
- É a LDP de maior precisão e não necessita de qualquer instrumento para ser obtida, sendo
determinada por observação visual direta, a olho nu.
OBS: Quando dois pontos bem definidos em terra deixam de ser usados por se alinharem,
dizemos que estão ENFIADOS.
15
POSIÇÃO DETERMINADA POR ALINHAMENTO E MARCAÇÃO VISUAL
16
TRIÂNGULO DE INCERTEZA
Quando se tomam três retas, elas nem sempre se cruzam em um ponto, podendo gerar um triângulo
de incerteza
TRIÂNGULO DE INCERTEZA
A. Se o triângulo for pequeno:
Adota-se o seu centro para a posição do
navio.
B. Se próximo de um perigo: adota-se para a
posição do navio a interseção (vértice do
triângulo) mais próxima do perigo e obtém-se
outra posição imediatamente para
confirmação.
Notas:
1. Se o triângulo for grande, abandona-se a posição e determina-se outra Imediatamente.
2. Se a posição for obtida por interseção de 4 LDPs, poderá ser gerado um Quadrilátero de
Incerteza, e o procedimento adotado deve ser idêntico ao acima descrito.
Na Figura, vemos um exemplo de plotagem do ponto estimado, pela aplicação da equação que
relaciona distância, velocidade e tempo, ao movimento do navio, a partir de uma posição
conhecida inicial. Nessa figura, partindo de uma posição inicial conhecida (posição observada de
07:00), o navio governou no rumo verdadeiro R=100º, como velocidade de 15 nós. Às 08:00
horas, a posição estimada do navio estará sobre a linha de rumo=100º e a uma distância de 15
milhas da posição de 07:00 horas (pois, em 1 hora, um navio a 15 nós navega 15 milhas).
17
FATORES QUE INFLUENCIAM A POSIÇÃO ESTIMADA
Até agora considerou-se que o navio percorreu exatamente o rumo verdadeiro traçado, mantendo
rigorosamente a mesma velocidade. Assim, não foram levados em conta vários fatores que podem
ter alterado o movimento do navio, tais como:
- Correntes marítimas;
- Correntes de marés;
- Efeito do vento;
- Estado do mar (ação das vagas, fazendo a proa tomar direções diferentes do rumo desejado);
- Mau governo (efeito das guinadas que o timoneiro faz para manter o rumo);
- Pequenas diferenças de RPM entre os eixos (para navios de mais de um eixo);
- Pequenas diferenças de velocidade;
- Banda e trim; e
- Desvio da agulha não detectado ou mal determinado.
MARÉS
O FENÔMENO DA MARÉ E SUA IMPORTÂNCIA PARA A NAVEGAÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE MARÉS
Maré é a oscilação vertical da superfície do mar ou outra grande massa d’água sobre a Terra,
causada primariamente pelas diferenças na atração gravitacional da Lua e, em menor extensão, do
Sol sobre os diversos pontos da Terra.
A Lua, devido à sua proximidade, é o corpo celeste que mais influencia a maré, seguindo-se o Sol,
por força de sua enorme massa.
Como a Terra gira cada dia em torno de seu eixo, de Oeste para Leste, completando uma rotação a
cada 24 horas, o ponto da superfície da Terra que fica na direção da Lua muda e, teoricamente, cada
ponto na Terra apresentaria duas preamares (PM) e duas baixa– mares (BM) no período de 24
horas.
Maré de Sizígia (Maré Viva) - Maré que ocorre um a dois dias (Idade do Sábado 09/10/10
Porto) após a fase de Lua Cheia e Lua Nova. Nesta fase as ondas de maré 05:04 2.6
lunar e solar encontra-se em fase e sobrepõem-se gerando marés de grande 11:06 0.1
amplitude. É caracterizada por uma alta preamar de uma baixa baixa-mar. 17:21 2.6
23:26 0.1
18
ELEMENTOS DAS MARÉS:
PREAMAR (PM): Maior altura que alcançam as águas em uma oscilação; igual a h PM e acontece nos
instantes tc e t i.
BAIXA-MAR (BM): Menor altura que alcançam as águas em uma oscilação; igual a h BM e ocorre no
instante t e.
AMPLITUDE DA MARÉ: Distância vertical entre uma PM e uma BM consecutivas, igual a h PM – h BM.
NÍVEL MÉDIO (NM): Valor médio em torno do qual a maré oscila. Para uma determinada oscilação é h NM
= (h PM + h BM)/2; para um período longo, equivale ao nível em que permaneceria o mar se não existissem as
marés. Plano horizontal definido pela altura média de preamares e baixa-mares sucessivas.
ENCHENTE: Intervalo de tempo durante o qual o nível do mar se eleva; duração da enchente = t i – t e.
VAZANTE: Intervalo de tempo durante o qual o nível do mar baixa; duração da vazante = t e – t c.
ESTOFO DA MARÉ: Período durante o qual o nível do mar fica praticamente estacionado; pode ser estofo
de enchente (t d – t c) ou de vazante (t g – t f).
NÍVEL DE REDUÇÃO (NR): Nível a que são referidas as alturas das águas e as sondagens representadas
nas Cartas Náuticas. Como o NR (nível de redução) adotado pela DHN é normalmente o nível médio das
baixa-mares de sizígia (MLWS), geralmente se encontram maiores profundidades que as sondagens lançadas
na carta; entretanto, por ocasião das BM de sizígia, podem ser encontradas profundidades menores que as
constantes da carta.
ALTURA DA MARÉ: Distância vertical entre o nível do mar em um determinado instante e o nível de
redução (plano de referência que constitui a origem de contagem das profundidades e das alturas da maré).
19
Nível de Redução (NR): nível a que são referidas as alturas das marés e as sondagens (profundidades
representadas nas cartas náuticas). O Nível de Redução normalmente corresponde ao nível médio das baixa–
mares de sizígia (MLWS) nas cartas náuticas brasileiras. É um nível abaixo do qual o mar não desce senão
raramente.
Nível Médio do Mar (NM): altura média da superfície do mar em todos os estágios de oscilação da maré,
observados em um longo período de tempo (maior que 18.6 anos) e considerado como equivalente ao nível
que existiria na ausência das forças geradoras das marés. O Nível Médio é normalmente adotado como plano
de referência para a medida das altitudes.
Nível Médio das Marés (MTL ou “MEAN TIDE LEVEL”): valor médio de um certo número de PM e BM.
Normalmente, não tem qualquer significado para a navegação.
MHWS (“MEAN HIGH WATER SPRINGS”)Preamar média de sizígia: média das PM de sizígia ou altura
da PM média de sizígia. Altura média, deduzida de uma longa série de observações, das alturas das PM de
sizígia.
MHWN (“MEAN HIGH WATER NEAPS”) Preamar média de quadratura: média das PM de quadratura ou
altura da PM média de quadratura. Altura média, deduzida de uma longa série de observações, das alturas
das PM de quadratura.
MHW (“MEAN HIGH WATER”) – Preamar média: Média das PM ou altura da PM média, isto é, altura
média, deduzida de uma longa série de observações, das alturas de todas as PM.
MLWN (“MEAN LOW WATER NEAPS”) Baixamar média de quadratura: média das BM de quadratura ou
altura da BM média de quadratura, isto é, altura média, deduzida de uma longa série de observações, das
alturas das BM de quadratura.
MLW (“MEAN LOW WATER”) Baixamar média: média das baixa–mares ou altura da BM média, isto é,
altura média, deduzida de uma longa série de observações, das alturas de todas as BM.
MLWS (“MEAN LOW WATER SPRINGS”) Baixamar média de sizígia – média das BM de sizígia ou
altura da BM média de sizígia, isto é, altura média, deduzida de uma longa série de observações, das alturas
das BM de sizígia. É o nível adotado pela DHN como Nível de Redução (NR) nas Cartas Náuticas
brasileiras.
Profundidade real em um determinado instante (ou profundidade do local no instante considerado): soma
da sondagem com a altura da maré no instante considerado.
Altura de um objeto: distância vertical entre o seu tope e a sua base (ou o terreno que a circunda). Como o
NR adotado pela DHN para as Cartas Náuticas brasileiras é normalmente o MLWS, em geral se encontram
maiores profundidades que as representadas na carta. Entretanto, eventualmente, por ocasião das BM de
sizígia, poder-se-ão encontrar profundidades menores que as constantes da carta.
Em qualquer instante, a profundidade (C) é igual a sondagem (D) mais a altura da maré (E):
C=D+E
Nos ecobatímetros, é normalmente medida a distância vertical (B) entre a quilha do navio e o fundo
do mar que, somada ao calado (A) dará a profundidade (C): C = B + A
Na primeira linha: O nome do porto, terminal, barra, ilha oceânica ou fundeadouro, o respectivo
Estado da Federação e o ano a que se referem as previsões.
21
Na terceira linha: A sigla da instituição responsável pelas observações, o número de componentes
utilizados na previsão, a cota do Nível Médio sobre o Nível de Redução e o número da Carta
Náutica do porto, terminal, barra ou fundeadouro.
A seguir encontram–se 4 colunas, cada uma referente a um mês, e, no seu interior, os elementos da
maré dia-a-dia.
Para cada dia são informadas as horas e as alturas das preamares (PM) e baixa–mares (BM)
previstas.
As horas, do fuso horário P(+3 horas), são representadas com 4 algarismos, sendo que os dois
primeiros indicam as horas e os dois seguintes os minutos.
INSTRUMENTOS NÁUTICOS
22
INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE VELOCIDADE E DISTÂNCIA PERCORRIDA
ODÔMETROS E VELOCÍMETROS
Para determinação da distância percorrida e da velocidade do navio recorrem-se, a bordo, aos
odômetros ou aos velocímetros (“speedmeters”).
Os odômetros* podem ser classificados em:
• odômetro de superfície;
• odômetro de fundo; e
• odômetro Doppler.
Os dois primeiros tipos medem a velocidade do navio na superfície, isto é, em relação à massa
d’água circundante (depois a velocidade é integrada em relação ao tempo e transformada em
distância percorrida). O odômetro Doppler é capaz de medir a velocidade em relação ao fundo.
O efeito da refração normal faz com que a trajetória das ondas radar se curvem para baixo,
acompanhando a curvatura da terra, aumentando o horizonte radar.
Prumo de Mão – Equipamento que consiste em um peso de chumbo, onde na base existe um
cavado, para se colocar sabão, com a finalidade de além de medir a profundidade, trazer uma
mostra do fundo.
OUTROS INSTRUMENTOS:
BARÔMETRO
Equipamento a bordo, que indica a pressão atmosférica. Ele pode ser do tipo coluna de mercúrio
ou do tipo aneróide (metálico).
ANEMÔMETRO
Equipamento a bordo, que indica a direção e a velocidade do vento relativo.
23
TERMÔMETRO
Equipamento a bordo, que indica a temperatura.
RADIOGONIÔMETRO
Equipamento a bordo, que tem por objetivo determinar, mediante o emprego de sinais
radioelétricos, a direção entre duas estações, uma transmissora e uma receptora.
Os radogoniômetros instalados a bordo permitem a obtenção de marcações de radiofaróis, outros
navios, aviões e, até mesmo, de emissoras de radiodifusão comerciais. As marcações
radiogoniométricas adquirem um grande valor em ocasiões de visibilidade restrita, quando não
podem ser realizadas observações astronômicas ou visuais.
O movimento da embarcação, ou à noite, pode causar dificuldade para leitura precisa da agulha do
RADIOGONIÔMETRO.
Para evitar o efeito noturno, não se devem fazer marcações radiogoniométricas nos períodos de
cerca de 1 hora em torno do ocaso e do nascer do Sol (de meia hora antes a meia hora depois desses
fenômenos) e, durante a noite, só tomar marcações usando ondas terrestres, ou seja, estando o
navio, no máximo, de 25 a 30 milhas da estação transmissora.
No movimento relativo do radar, nosso navio permanece no centro da tela e os alvos e os pontos de
terra se deslocam em relação a ele.
Os controles EBL (para marcação) e VRM (para distância) podem ser usados para tirar as
marcações e distâncias do radar com maior precisão.
Assim sendo, os melhores métodos para obtenção de uma posição usando o radar são, por ordem de
precisão:
• distâncias-radar e marcações visuais;
• cruzamento de distâncias-radar;
• distâncias e marcações-radar; e
24
• cruzamento de marcações radar.
Quando se usa apenas o radar, 4 são os métodos empregados para obter a posição do navio:
• interseção de 3 ou mais distâncias;
• cruzamento de marcações;
• distância e marcação de um único objeto; e
• marcações tangentes, com distância mínima.
Embora as marcações-radar não sejam normalmente usadas na determinação de posições, elas são
muito úteis para auxiliar na identificação de alvos conspícuos no radar.
Um único objeto, pequeno e bem definido, tal como um ilhote, um rochedo ou uma ponta de terra,
constituem um ótimo ponto para ser identificado no radar. Este método é muito usado quando
navegando próximo da costa.
25
d MARCAÇÕES TANGENTES COM DISTÂNCIA MÍNIMA
Quando se observa a marcação-radar de alvos pequenos, o operador determina a marcação
precisamente do meio do “pip” correspondente ao ponto de terra que está sendo visado.
As marcações tangentes estão sujeitas a erros e, portanto, não constituem um método ideal para se
estabelecer uma posição. Uma posição obtida por marcações tangentes deve ser verificada, sempre
que possível, por meio de uma distância mínima de terra.
RACON – É um auxílio a navegação radar, geralmente instalado em farol, farolete, bóia e até em
pontes que quando recebe uma irradiação do radar, retorna um sinal distinto que aparece na tela do
radar.
Quando dois pontos bem definidos de terra se aliam a ponto de não se tornarem mais ideais para
obtenção de linhas de posição (LDP), dizemos que eles estão ENFIADOS.
26
C. AVISOS AOS NAVEGANTES (FOLHETO); Avisos aos Navegantes são informações sobre
alterações que interessam à navegação na costa, rios, lagos e lagoas navegáveis, divulgadas para
alertar os navegantes e permitir atualização das Cartas e Publicações Náuticas.
É encontrada nas Capitanias e Delegacias dos Portos e sua distribuição é gratuita.
D. ROTEIRO; O Roteiro é uma publicação que contém as informações úteis ao navegante com
relação à descrição da costa, demanda de portos e fundeadouros, perigos, profundidades em barras e
canais, recursos em portos, balizamento, condições meteorológicas predominantes, correntes e
marés observadas, etc.
A publicação é dividida em três volumes (COSTA NORTE, COSTA LESTE e COSTA SUL)
Além disso, o Roteiro inclui como Apêndices vistas da costa, fotografias panorâmicas e plantas
dos portos e terminais descritos e tabelas (tábua) de distâncias do trecho abrangido.
E. LISTA DE FARÓIS; O nome desta publicação, consagrado pela tradição, pode induzir ao erro,
pois, embora originariamente fosse realmente apenas uma “Lista de Faróis” da costa, hoje
apresenta todos os sinais luminosos das áreas cobertas pelas cartas da DHN, no território nacional e
estrangeiro. Relaciona, então, os faróis, aerofaróis, faroletes, barcas–faróis, bóias luminosas e
luzes particulares, com todas as características que possam, direta ou indiretamente, ser úteis ao
navegante.
G. TÁBUAS DAS MARÉS; A publicação anual Tábua das Marés fornece a previsão de marés
para os portos nacionais e estrangeiros.
27
Tem as informações sobre os satélites, necessárias para a operação dos receptores do GPS
FARÓIS: são auxílios à navegação constituídos por uma estrutura fixa, de forma e cores distintas,
montados em pontos de coordenadas geográficas conhecidas na costa ou em ilhas oceânicas,
bancos, rochedos, recifes ou margens de rios, dotados de equipamento luminoso exibindo luz com
característica predeterminada, com alcance luminoso noturno maior que 10 milhas náuticas.
• faróis de cabotagem: destinados à navegação costeira, são situados em pontos que o navegante
tem interesse em reconhecer, como cabos, pontas e ilhas. Exemplo: FAROL ITAPAJÉ, CE
(alcance: 18 milhas), FAROL SANTO ALBERTO, RN (alcance: 18 milhas), FAROL PONTA DE
PEDRAS, PE (alcance: 18 milhas), FAROL ITAPUÃ, BA (alcance: 14 milhas), FAROL
MARICÁS, RJ (alcance: 16 milhas).
• farol principal de porto: constitui o principal auxílio visual à demanda do porto, depois do farol
de aterragem. Exemplo: o FAROL SANTA CRUZ (alcance: 15 milhas), demarcando a barra da
Baía de Guanabara, é o farol principal do porto do Rio de Janeiro, cujo farol de aterragem é,
conforme visto, o FAROL RASA (alcance: 25 milhas).
FAROLETES: são auxílios visuais à navegação providos de estrutura fixa, montada em um ponto
de coordenadas geográficas conhecidas, encimada por um equipamento luminoso exibindo luz
dotada de característica predeterminada, com alcance luminoso noturno menor ou igual a 10
milhas náuticas.
Desta forma, a distinção entre faróis e faroletes é apenas convencional, tendo sido arbitrado que
um sinal fixo com alcance luminoso noturno superior a 10 milhas seria denominado farol e um
com alcance luminoso noturno igual ou menor que 10 milhas seria chamado de farolete.
Bóia e Baliza
Bóia - é todo dispositivo flutuante exibindo luz ou não (bóia luminosa ou cega).
Baliza - é uma haste de ferro, ou de cimento armado, desprovida de luz, encimada por um tope que
permitirá sua caracterização segundo a forma que apresentar (disco, esfera, retângulo, triângulo etc).
28
PRINCÍPIOS GERAIS DO SISTEMA DE BALIZAMENTO
MARÍTIMO DA IALA
O Sistema de Balizamento IALA possui 5 tipos de sinais, que podem ser usados de forma
combinada. O navegante pode distinguí-los facilmente, graças às suas características específicas de
identificação.
* Os sinais laterais cujo emprego está associado a um “sentido convencional de
balizamento”. Eles geralmente são utilizados para os canais bem definidos. Esses sinais indicam os
lados de Boreste e Bombordo do caminho a seguir.
No Brasil a “direção convencional do balizamento” é sempre vindo do mar e, no caso da
navegação fluvial, subindo o rio.
* Os sinais cardinais, cujo emprego (como no uso de uma agulha) serve para indicar ao
navegante onde (em que direção) a embarcação pode encontrar águas seguras.
* Os sinais de perigo isolado indicando os perigos isolados, de tamanho limitado, que
devem ser entendidos como aqueles em torno dos quais as águas são seguras.
* Os sinais de águas seguras indicando que em torno de tais sinais as águas são seguras
(como por exemplo um sinal de meio de canal).
* Os sinais especiais que, sem terem como principal propósito o auxílio à navegação,
indicam uma área ou característica especial mencionada nos documentos náuticos. Os sinais
especiais são sempre amarelos e, inclusive, quando luminosos, exibem também luz amarela.
29
30
31
32
REGIÕES DE BALIZAMENTO
Existem duas Regiões Internacionais de Balizamento, A e B, onde os sinais laterais diferem.
Essas Regiões de Balizamento englobam os seguintes países (ou áreas):
EPIRB
Emergency position-indicating Radio beacons – EPIRBS, são transmissores de localização
usados em situações de emergência, operados através do consórcio de satélites COSPAS-SARSAT.
Quando ativado, este aparelho envia sinais intermitentes com dados que possibilitam a localização
das pessoas, embarcações ou aeronaves necessitando de resgate.
Este equipamento é parte do Sistema de Apoio a Segurança Marítima Global (Global Maritime
Distress Safety System-GMDSS), liderado pelos Estados Unidos da América.
O propósito básico dessa tecnologia é possibilitar o resgate mais rápido possível das vítimas,
quando é conhecido estatisticamente, que a maioria de acidentados sobrevive apenas aos primeiros
dias, quando não apenas ao primeiro dia, dependendo das situações.
Entre 1982 e 2002, esse sistema possibilitou o salvamento de cerca de 14.700 pessoas. No ano de
2002, foi registrado cerca de 82.000 usos do sistema, ajudando a diversas pessoas no mundo inteiro.
33
A maioria dos equipamentos são de cores fortes (a mais usada é a vermelha), são à prova d’água,
medem cerca de 30 cm de lado, e pesam cerca de 2 a 5 kg. Podem ser comprados em lojas de
suprimentos náuticos, aeronáuticos ou lojas de campismo especializadas. As unidades têm uma vida
útil de 10 anos, e são fabricadas de modo a operar em condições adversas (-40°C a 40°C), e
transmitem o sinal durante 24 ou 48 horas.
Tipos
GPS
O Sistema de Posicionamento Global por Satélites NAVSTAR GPS (“NAVIGATIONSYSTEM
BY TIME AND RANGING – GLOBAL POSITIONING SYSTEM”), ou, abreviadamente, GPS,
como já é conhecido pelos navegantes, é constituído por três componentes principais:
O GPS requer a obtenção de mais de uma distância para produzir uma posição na superfície da
Terra. Se desejarmos uma posição tridimensional (Latitude, Longitude e altitude) e informação
precisa de tempo, É NECESSÁRIO OBSERVAR 4 SATÉLITES, PARA OBTENÇÃO DE 4
DISTÂNCIAS, o que permite calcular as 4 incógnitas (Latitude, Longitude, altitude e hora). Este
número pode ser reduzido, resolvendo com antecedência algumas das incógnitas para o receptor.
34
A POSIÇÃO GPS É BASEADA NA MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS AOS SATÉLITES DO
SISTEMA.
Além das 4 incógnitas anteriormente citadas (Latitude, Longitude, altitude e hora), o GPS, na
navegação, fornece também o rumo e a velocidade no fundo, o rumo e a velocidade da corrente e
outros elementos úteis ao navegante.
WGS-84 - É um elipsóide de referência de origem geocêntrica utilizado pelo DoD, para o Sistema
de Posicionamento Global - (GPS), sendo a referência geográfica para a navegação inercial.
35
A operação de um receptor GPS é, normalmente, bastante simples. Deve ser consultado o manual
do equipamento, que fornecerá as informações necessárias para possibilitar o domínio sobre os
controles do aparelho e a interpretação dos dados apresentados no mostrador.
A Técnica Diferencial aplicada ao GPS (“Global Positioning System”) foi desenvolvida para obter
maior precisão de posicionamento do SPS (“STANDARD POSITIONING SERVICE”) do
Sistema GPS.
A Técnica Diferencial corrige não só a degradação intencional da precisão do GPS pelo Ministério
da Defesa dos EUA (“Disponibilidade Seletiva”), mas também as influências incontroláveis, como
as condições de propagação ionosféricas e atmosféricas, os erros de sincronização dos relógios e as
irregularidades nas órbitas dos satélites.
Estas correções são transmitidas pelo “link” de comunicações para os receptores DGPS instalados a
bordo dos navios/embarcações que trafegam na área.
O receptor DGPS, então, incorpora os dados de correção na solução GPS, ao mesmo tempo em que
computa os dados dos satélites, permitindo medidas muito mais precisas de posição, rumo e
velocidade.
A Técnica Diferencial aplicada ao Sistema GPS aumenta a precisão de posição para um valor
melhor que 10 metros e permite medidas de velocidades com precisão de 0,1 nó, aperfeiçoando,
desta forma, a eficiência e a segurança da navegação marítima.
36
OBSERVAÇÕES FINAIS SOBRE O SISTEMA GPS
O sistema GPS, por sua integridade, disponibilidade e precisão, tornou obsoletos praticamente todos
os outros sistemas de Navegação Eletrônica de médio e longo alcances, inclusive seu antecessor na
navegação por satélites (o sistema TRANSIT).
Suas vantagens e possibilidades são imensas, especialmente com a aplicação da Técnica Diferencial
(DGPS).
Entretanto, não se deve esquecer que o GPS está sob total controle estrangeiro e, até mesmo sob a
forma Diferencial (DGPS), pode ter sua precisão degradada intencionalmente, sem que nada
possamos fazer.
Definições:
Flutuabilidade positiva - é a tendência do navio flutuar ou se conservar flutuando.
Deslocamento (W)
O deslocamento de um navio é o seu peso em toneladas, pois é igual ao peso do volume d’ água
“deslocado” pelas suas obras vivas.
PARA QUE O NAVIO FLUTUE É NECESSÁRIO O DESLOCAMENTO SEJA IGUAL A
FORÇA DE EMPUXO.
Lembre-se
• Tudo acima da linha d’água = obras mortas
• Tudo abaixo da linha d’água = obras vivas
Linha D’água
É a interseção da superfície da água com o costado da embarcação. É também chamada de linha
d’água a faixa pintada no casco entre os calados máximo e mínimo.
Pontal
É a distância da quilha ao convés principal, medida a meio navio.
37
É o centro geométrico das obras vivas.
Quando o calado a vante é igual ao calado de ré, diz-se que a embarcação está em águas parelhas,
sem compasso ou trimada.
Ou seja... quando o TRIM de uma embarcação é zero, dizemos que ela está com calados
iguais.
O peso do navio é resultante de todos os pesos de bordo, incluindo estrutura, equipamentos , carga e
pessoal, sendo considerado como uma força única agindo verticalmente de cima para baixo,
aplicada no centro de gravidade do navio (G).
Na figura abaixo, o centro de gravidade G está localizada em posição tal que, ao ser o navio
inclinado, o momento formado tende a emborcá-lo. Esse momento é chamado momento e
emborcamento. GZ é o braço de emborcamento.
O binário formado pela projeção das forças da gravidade e empuxo, chama-se BRAÇO E
FLUTUAÇÃO
ESTABILIDADE INICIAL
É a tendência do navio para voltar à sua posição normal quando se inclina de um ângulo menor que
10º .
A fim de facilitar a determinação da estabilidade inicial, deve-se considerar o METACENTRO
que, para um determinado calado e uma determinada inclinação, é o ponto de interseção de duas
linhas de ação de empuxos infinitamente próximas, correspondentes àquela inclinação e a uma
inclinação infinitamente maior ou menor.
39
A figura acima à esquerda nos mostra que, quando G está abaixo de M, GM é positivo e há
formação de braços de endireitamento.
Já o caso da outra figura, em que G está acima de M, GM é negativo e os braços formados são de
emborcamento. GM, portanto, indica também se a estabilidade inicial é positiva ou negativa.
Obs: quando embarcamos, desembarcamos ou movemos pesos a bordo, estamos alterando seu
centro de gravidade (G).
RAIO METACÊNTRICO (BM) - A distância entre o centro de empuxo (B) e o metacentro (M)
chama-se altura metacêntrica do navio.
MATERIAL DE SALVATAGEM
40
Classe I
Empregados nas embarcações que realizam a navegação entre portos brasileiros e estrangeiros.
Classe II
Fabricados com base nos requisitos da Classe I, porém abrandados para emprego nas embarcações
que realizam navegação de mar aberto, entre portos nacionais.
Classe III
Fabricados com base nos requisitos da Classe I, abrandados para emprego nas embarcações
realizam navegação interior.
Classe IV
Fabricado para uso, por longos períodos, por pessoas envolvidas em trabalhos realizados próximos
à borda da embarcação ou suspensos por pranchas ou outros dispositivos que aumentem o risco de
queda nágua acidentalmente.
Classe V
Confeccionado para emprego exclusivo em atividades esportivas do tipo jet-ski, banana- boat, esqui
aquático, windsurf, parasail, pesca e pequenos veleiros de até 5 metros de comprimento e outras.
DEFINIÇÕES
Embarcação de Sobrevivência
É o meio coletivo de abandono de embarcação em perigo, capaz de preservar a vida
humana durante certo período, enquanto é aguardado o resgate.
b) Balsa Salva-Vidas. Inflável, não tem propulsão própria e seu formato é de polígono regular.
Comumente acondicionada em um casulo de fibra de vidro e estivada em um berço no convés.
41
c) Aparelhos Flutuantes. Podem ser rígidos ou infláveis existindo em diferentes formatos
(paralelogramo, circular, elíptico, cheio ou vazado).
Colete Salva-Vidas
É o meio individual de abandono capaz de manter uma pessoa, mesmo inconsciente,
flutuando por no mínimo 24 horas. Podendo ser de flutuabilidade permanente, auto-infláveis ou
infláveis, os coletes salva-vidas são compostos pelos seguintes acessórios: luz de posicionamento,
tiras retrorrefletivas, apito de bola, cabo liga-náufragos, tirantes de amarração e alça de resgate.
Bóia Salva-Vidas
Equipagem destinada, principalmente, a constituir um meio flutuante de apoio à pessoa que
caiu na água, enquanto o resgate não chega. Sua flutuabilidade não pode depender de prévia
insuflação.
A bóia salva-vidas deve possuir, fixada em quatro pontos eqüidistantes da sua
circunferência, uma linha salva-vidas com cabo de 8mm – laranja, de flutuabilidade permanente,
devendo possuir numa das faces o “NOME DO NAVIO”, em negro, de forma que sejam
perfeitamente legíveis quando estivadas a bordo.
Abandono do Navio
Quando houver risco da embarcação afundar, devemos abandoná-la o mais rápido possível,
afastando-nos a nado, para não sermos puxados pelo rodamoinho causado pelo seu afundamento.
42
Após o abandono podemos utilizar uma embarcação de salvatagem.
Ao abandonar a embarcação você deverá manter suas roupas para se proteger do frio da
água, inclusive seus sapatos, meias grossas e proteção para a cabeça. O mais importante: não
esquecer o colete salva-vidas.
43
Vazamento de combustível
● Em caso de fogo, pule e nade contra a correnteza. Mas cuidado para não pular em cima do óleo
ou objeto pegando fogo;
● Mergulhe e nade contra a correnteza, afastando-se do óleo, mesmo sem estar pegando fogo. Pois
o óleo, mesmo sem pegar fogo, irrita o nariz, os olhos, a pele e a garganta.
● Antes de vir à superfície gire a mão e o braço para abrir uma clareira, respire e volte a mergulhar;
● Se não tiver vazamento de óleo, afaste-se do barco nadando a favor da correnteza.
● Após abandonar a embarcação, afaste-se o mais rápido possível e de forma correta, para buscar as
margens do rio, canal ou lago;
● Fique calmo e procure boiar de costas ou nadar a favor da correnteza;
Perigos ao náufrago
Os perigos para o náufrago nos rios são diferentes dos perigos no mar. Um dos perigos é o
afogamento. Neste caso deve-se agir da seguinte maneira:
● Deite o afogado de lado para que ele vomite a água que bebeu;
● Tire do afogado a roupa molhada;
● Aqueça o afogado com um cobertor;
● Dê ao afogado uma bebida quente;
● Se o afogado não respirar e o coração não estiver batendo, faça como já foi dito anteriormente
sobre primeiros socorros.
Existem também outros perigos que são próprios de rios e de águas abrigadas. Como por
exemplo:
● As piranhas que atacam em cardumes e podem devorar uma pessoa em poucos minutos. A mais
perigosa é a vermelha. Evite o sangramento de feridas quando na água. O sangue atrai as piranhas.
● A arraia fica na lama das margens dos rios e tem um ferrão venenoso na ponta do rabo;
● As cobras podem ser de dois tipos: as cobras venenosas têm pupilas finas e rabo curto além de
dentes com furo para lançar o veneno. As cobras sem veneno têm pupilas redondas e rabo longo. A
sucuri é a maior cobra que existe. Passa quase toda a sua vida na água;
● O jacaré é um dos maiores animais dos rios. São encontrados nas suas margens.
RIPEAM
O Regulamento Internacional Para Evitar Abalroamentos no Mar, também conhecido
como RIPEAM, é o conjunto de regras que, tendo a força de lei, prescreve como deveremos
conduzir as embarcações na presença de outras, bem como, informá-las de nossas intenções ou
ações, por sinais de apito, por luzes ou por marcas diurnas, de maneira que possamos
desenvolver manobras corretas e seguras, afastando assim do perigo do abalroamento (colisão).
44
Embarcação de Propulsão Mecânica - designa qualquer embarcação movimentada por meio de
máquinas ou motores.
Embarcação sem Governo - designa uma embarcação que, por alguma circunstância excepcional,
se encontra incapaz de manobrar como determinado por estas Regras e, portanto, está
incapacitada de se manter fora da rota de outra embarcação.
Embarcação com Capacidade de Manobra Restrita - designa uma embarcação que, devido à
natureza de seus serviços, se encontra restrita em sua capacidade de manobrar como determinado
por estas Regras e, portanto, está incapacitada de se manter fora da rota de outra embarcação.
Embarcações no visual - quando uma embarcação pode ser observada pela outra visualmente.
Embarcações a vela – qualquer embarcação sob vela desde que sua máquina de propulsão, se
houver, não esteja em uso.
Canais Estreitos
Quando duas embarcações de esporte e recreio navegam em rumos opostos, tem preferência
a que vem a favor da correnteza, que deverá se posicionar no meio do rio e a outra na sua margem
de boreste.
Procure manter-se tão próximo quanto possível e seguro da margem a seu boreste.
Embarcações engajadas na pesca não deverão atrapalhar a passagem de qualquer outra
embarcação. Cuidado para quando cruzar um canal ou via de acesso, não atrapalhar outras
embarcações.
Quando for ultrapassar use o apito e espere a resposta da outra embarcação.
Manobre com cuidado e segurança.
Antes de passarmos a apresentação das regras, devemos mostrar dois termos que são muito
utilizados para diferenciar uma embarcação que se “encontra” com outra:
* Manobradora - é aquela embarcação que não tem preferência de passagem, ou seja, é a
embarcação que tem que tomar uma ação necessária a ficar fora do caminho da outra;
* Preferenciada - é aquela embarcação que tem o direito de passagem, ou seja, é aquela que em
um “encontro” pode prosseguir sem necessidade de tomar nenhuma ação.
45
Roda a Roda
Duas embarcações se aproximando em rumos diretamente opostos ou quase diretamente
opostos, em condições que envolvem risco de colisão, cada uma deverá guinar para BORESTE,
de forma que a passagem se dê por bombordo uma da outra.
Rumos Cruzados
Quando duas embarcações a propulsão mecânica navegam em rumos que se cruzam em
situação que envolve risco de colisão, a embarcação que avistar a outra por boreste deverá se
manter fora do caminho dessa e, tanto quanto possível, evitará cruzar sua proa.
Toda embarcação que esteja ultrapassando outra deverá manter-se fora do caminho dessa outra.
46
Estou dando máquinas atrás
3 apitos curtos (à noite 3 lampejos curtos)
47
Observe o extrato do RIPEAM abaixo:
Pôde-se observar que uma embarcação sem governo tem a preferência sobre as demais
embarcações.
48
49
50
Regras de Manobras
51
Questionários Diversos
RIPEAM
1- Uma embarcação alcançando a outra tem a preferência de passagem, ou não, e como deve se
proceder tal manobra?
R não, a que está com maior velocidade, alcançadora, deverá manobrar para passar pela outra.
8- O que vem a ser velocidade de segurança, e o que devemos fazer quando cruzamos com outras
embarcações atracadas ou fundeadas ou mesmo localizadas as margens dos rios e canais?
R É a velocidade que possibilita uma ação apropriada e eficaz de evitar uma colisão e de parar a
embarcação a uma distancia segura: devemos diminuir a velocidade.
9-Os sinais sonoros que devem ser emitidos por apitos, buzinas ou ainda sinos, são utilizados em
três situações:
R Manobra, advertência e baixa visibilidade.
10-Embarcação a motor com mais de 12 metros, com uma luz branca onde melhor possa ser vista:
R está fundeada.
13-Uma embarcação navegando a vela, quando também usando sua propulsão mecânica, deve
exibir a vante, onde melhor pode ser visto:
a) Uma marca em forma de cone, com vértice para baixo.
17- As embarcações de esporte e recreio, sem propulsão a motor, com menos de 5 metros de
comprimento, à noite, estão:
R dispensadas de usar buzina ou outro dispositivo que a substitua.
18-No rio onde duas lanchas de esporte e recreio nevegam em rumos opostos, como deverá ser a
manobra e quem tem a preferência:
R a que vem a favor da corrente deverá se posicionar no meio do rio e a outra na sua margem de
boreste, sendo que a que vem a favor da corrente tem preferência.
19-Um veleiro e uma lancha vinham navegando em rumos cruzados tendo preferência de passagem
o veleiro que não manobrou e esperou que a lancha guinasse, enquanto se aproximava rapidamente
dela. Houve uma colisão das duas embarcações. Podemos concluir que:
R apesar de a lancha ter errado por não manobrar, para evitar o acidente, o veleiro não pode ser
isentado de culpa, pois a embarcação que tem preferência deverá manobrar para evitar a colisão,
caso a outra, obrigada a manobrar, não o faça.
20-Uma embarcação de esporte e recreio deverá evitar cruzar uma via de tráfego, tanto quanto
possível, porém, se for necessária tal manobra, deverá fazer:
R de forma a cruzar perpendicularmente a via de tráfego.
Carta 12.000
1- A abreviatura "AV" significa
R areia verde.
23-O símbolo na carta de instrução, que é uma linha preta cortada por vários traços pequenos
perpendiculares, significa:
53
R linha férrea.
GPS e DGPS
1- A precisão horizontal do GPS para usuário do SPS poderá ter um erro máximo de:
R 100 metros.
7- A intensidade do sinal para que um receptor GPS adquira os satélites é maior que a intensidade
do sinal necessária para que ele acompanhe os satélites. Essa proporção é cerca de:
R 5 vezes.
10- A precisão de uma posição GPS depende, também, da geometria da situação. O receptor GPS
leva em conta um princípio da geometria denominado:
R diluição geométrica da precisão.
15-O segmento especial do GPS foi projetado para garantir, com probabilidade de 95%, que em
qualquer ponto da superfície da terra, sempre estariam acima do horizonte um mínimo de:
R 4 satélites.
Publicações
1- Todas as cartas náuticas publicadas pela DHN estão listadas:
R catálogo de cartas e publicações.
54
2- Os avisos-rádio são classificados em:
R avisos de área, avisos costeiros e avisos locais.
4- O aviso que introduz alterações definitivas nas cartas náuticas e publicações de auxilio a
navegação chama-se:
R Definitivo.
5-As informações sobre alterações que afetam a segurança da navegação chegam aos navegantes
pela transmissão via rádio de:
R avisos - radio.
6-As alterações, a serem efetuadas nas cartas náuticas, tais como, mudança nas características dos
faróis, posições de derrelitos, etc., são relacionadas na publicação denominada:
R aviso aos navegantes.
7- A publicação que nos fornece as distâncias entre os principais portos brasileiros chama-se:
R Tábuas de distâncias.
8- A publicação que contém todas as regras internacionais para uma navegação segura, chama-se:
R RIPEAM.
9- A publicação que tem por finalidade reunir todas as informações sobre os serviços radio de
auxilio a navegação, chama-se
R Lista de auxilio radio.
10- A publicação que fornece a previsão das marés para os portos nacionais chama-se:
R Tábua de marés.
12-A publicação que é constituída por 12 cartas na projeção de mercator, sendo uma para cada mês
do ano, chama-se:
R Atlas de Carta Piloto.
13-O folheto de aviso aos navegantes pode ser encontrado nas capitanias e delegacias dos portos do
Brasil e sua distribuição é:
R gratuíta.
15- As informações sobre os satélites, necessárias para a operação dos receptores do GPS, chama-
se:
R Almanaque.
Cartas Náuticas
1- Numa carta náutica as marcações das diversas luzes são sempre mostradas para:
R quem vem do mar.
55
2- As linhas cheias, paralelas a margem lateral das cartas, representam:
R meridianos.
4- As profundidades encontradas nas cartas náuticas brasileiras, são dadas em relação ao nível
médio das:
R baixa-mares de sizígia.
6- Numa carta náutica, quando as sondagens indicam pouca água e o resto da carta mostra a
existência de pedras e altos fundos, os espaços em branco entre as profundidades devem ser
considerados:
R Como suspeitos.
7- Numa carta náutica por vezes, não havendo indícios de um alto fundo, sua localização pode
escapar quando se sondam duas linhas que o ladeiam, sendo essa possibilidade tanto maior quanto:
R quanto menor for a escala da carta.
Navegação
1- Círculo máximo da esfera terrestre, que a divide em dois hemisférios:
R equador terrestre.
10- Ângulo ou arco de meridiano, formado no centro da terra, a partir do equador, até o paralelo do
lugar, variando de 00° a 90°, norte ou sul:
R Latitude.
15- Ângulo formado entre a linha de proa de uma embarcação e a linha do alvo, por bombordo, de
000° a 180°:
R marcação polar bombordo.
16- Ângulo formado entre a linha de proa de uma embarcação e alinha do alvo, por boreste, de 000°
a 360°:
R marcação relativa.
17- Enfiamento é:
R O alinhamento de dois pontos, bem definidos em terra.
18- Quando o triângulo obtido na navegação costeira for de pequenas dimensões, toma-se como
posição:
R o centro geométrico.
20- Quando uma posição é calculada, em função de outra, previamente conhecida, utilizando-se o
rumo, velocidade, correntes, etc. chamamos de navegação:
R estimada.
57
Estabilidade
1- Quando embarcamos, desembarcamos ou removemos pesos a bordo da embarcação, ocorre:
R Alteração do centro de gravidade.
5- Quando colocarmos pesos em tanques acima do centro de gravidade de uma embarcação, pode
ocorrer:
R diminuição da estabilidade.
7- Quando a embarcação passa de água salgada para água doce seu calado:
R aumenta.
9- Quando o trim de uma embarcação é zero, podemos afirmar que ela está
R Com calados iguais.
2- O que faz com que a trajetória das ondas radar encurvem para baixo, acompanhando a curvatura
da terra, aumentando o horizonte radar em relação ao horizonte geográfico é:
R o efeito da refração normal.
3- Num radar, os controles utilizados para tirar as marcações e distâncias com maior precisão são:
R EBL e VRM.
4- No indicador de um radar de navegação o controle que permite ter maior precisão da distância de
um alvo tem a sigla:
R VRM.
5- Quando a apresentação do radar é orientada de modo que o norte verdadeiro seja representado
para cima, na direção 000°, chama-se:
R estabilizada.
58
7- No movimento relativo do radar, seu navio permanece:
R no centro da tela, e os alvos, os navios e os pontos de terra se movem em relação a ele.
11- Instrumento de navegação que tem como função indicar o norte magnético da Terra:
R agulha magnética.
12- A parte da agulha magnética, que permite que a mesma se mantenha na horizontal, não
obstante, o jogo da embarcação é o (a):
R suspensão cardin.
13- O instrumento que é semelhante a um círculo azimutal, porém, em vez de fendas de visada,
possui uma luneta telescópica montada sobre um círculo de metal, chama-se:
R alidade telescópica.
16- Para aterrar com o radar, é oportuno recordar que, geralmente, as linhas da costa são mais
baixas que as terras do interior e serão estas que fornecerão os primeiros ecos. Para avaliarmos se
estamos mais próximos do que o radar está indicando deveremos checar a posição com:
R o ecobatímetro e a carta náutica.
Outros
1- A primeira providência, a cair uma pessoa nágua, é:
R guinar, para o bordo que caiu o náufrago, e dar máquinas atrás.
59
Cálculos
1- Sendo o Da= a 3°E e a dmg=20°W, então a VT será:
R 017°W.
2- Sendo o Rv=100°, o Rmg=119° e o Ra= 122°, então os valores da Dmg, VT, e Da serão,
respectivamente:
R 19°W, 22°W e 3°W.
4-Uma embarcação navega no rumo verdadeiro 358°, marca um alvo aos 012° verdadeiros, que
correspondem a 360° na agulha magnética, sendo a dmg=9°E, a Mp e o Da serão:
R MpBE=014° e 3°E.
5- O barco A marcou o barco B aos 355° pela agulha magnética e o barco B marcou o barco A pela
agulha magnética sem desvio, aos 173,5°. Sabendo-se que as marcações forma simultâneas, então, o
desvio da agulha, do barco A será:
R 1,5°W.
6- Um navegante saindo da baía passou a navegar exatamente no rumo sul magnético. Sabendo que
a declinação magnética é de 20°W, o rumo verdadeiro será de:
R 160°.
7- Sendo o rumo verdadeiro igual a 181°, a declinação magnética igual a 21°E e o desvio da agulha
igual a 5°W, o rumo da agulha será:
R 165°
8- Com a declinação magnética de 22°30’W, medida em 1991 e com variação anual de 5’E,
teríamos uma declinação em 2003 de:
R 21°30’W.
9- Um iate com velocidade de 15 nós, sai do ponto A para o ponto B, distante 60 milhas. Sabendo-
se que o iate saiu do ponto A às 10h, e chegou ao ponto B, às 15h, a velocidade e o sentido da
corrente serão de:
R 3 nós contra.
10- Um barco navega no Rv=090°, a uma velocidade constante de 15 nós. As 19h marca um farol
na Mv=060°, na distância de 13 milhas. A distância a navegar até, ter o farol pelo meu través a
partir da posição das 19h, e a distância barco-farol nesta ocasião, serão, respectivamente:
R 11,3 e 6,5 milhas.
11- Sendo a distância a navegar, de 1.800 milhas, a marcha média de 11 nós, a hora de partida
18:32 do dia 30/01/96, logo o dia e a hora de chegada serão:
R 06/02/96 às 14:32.
12- Para um observador situado, num ponto A, da superfície terrestre, com longitude 080°32'E e
outro observador situado num ponto B, com longitude 120°40'W, a diferença de longitude entre
esses observadores será:
R 158°48'.
17- Qual a amplitude da maré no porto de Salvação, sabendo-se que a hora da preamar do porto
considerado é de 08h40min e a baixa-mar subseqüente é 11h35min:
0432-0,4 0348-0,5 0450-0,2 0923-1,3 0832-1,0 0840-0,9 SEG 1207-0,9 TER 1117-0,4 QUA 1135-
0,1 1515-2,0 1440-1,1 1742-1,0 2019-0,8 1923-0,3 2329-0,3 2238-1,2:
R 0,8.
18- Qual o rumo no fundo que a minha embarcação estará desenvolvendo, sabendo-se que minha
agulha giroscópica registra 060°, existe uma corrente de 5 nós na direção NW, minha velocidade é
10 nós e que o erro da giro é desprezível?
R 030°.
Exercício com o
Professor
Régua, Compasso, Calculadora, Lápis,
Borracha e Carta Náutica
Vamos Navegar
61