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Piões
Freestyle
Índice
1História
2Brasil e Portugal
o 2.1Terminologia
3Estrutura do pião
o 3.1Corpo
3.1.1Material e fabricação
3.1.2Desenho
3.1.3Ornamentação
o 3.2Ponta
3.2.1Com ponta incrustada
3.2.2Sem ponta incrustada
o 3.3Corda
4Funcionamento
5Jogos
o 5.1Individuais
o 5.2Coletivos
6Tipos de pião
o 6.1Pião tradicional, ou bearing
o 6.2Pião alemão
o 6.3Pião pequeno
o 6.4Pião coot
o 6.5Pião sede e pião peixe-ruivo
o 6.6Pião de Combate (Beyblade)
7Ver também
8Referências
História[editar | editar código-fonte]
A origem do pião é incerta ainda que se tenha conhecimento de sua existência desde o
ano 4000 a.C., já que foram encontrados alguns exemplares, elaborados com argila, nas
margens do rio Eufrates.[6] Há vestígios de piões em pinturas antigas e em alguns textos
literários que citam o brinquedo/jogo.[7] É citado também nos textos de Catão, o
Velho, político e historiador romano. Além disso, o pião aparece nos escritos de Virgílio,
destacando-se em sua obra Eneida (século I a.C.).[8] Da mesma forma, se tem encontrado
piões pertencentes à civilização romana. No Museu Britânico, é conservado o pião mais
antigo do mundo, encontrado em Tebas e datado de 1250 a.C..
A Platão o pião servia como metáfora do movimento e Aristófanes se confessava
aficionado pelo objeto.[9] O poeta romano Ovídio também menciona o pião em seus
poemas. Aulo Pérsio Flaco (34 - 62), outro poeta romano, dizia que "em sua infância teve
mais afeição ao pião do que aos estudos".[10] Durante umas escavações realizadas
em Troia foram encontrados alguns piões feitos de barro e outros exemplares têm sido
desenterrados em Pompeia.[10]
"Criança com pião", pintura de Jean Siméon Chardin (óleo sobre tela, 1738)
Alguns pintores têm utilizado piões como motivo em seus quadros, como o
espanhol González Ruiz (1640 - 1706), que em sua obra Catedral de Toledo demonstra
uma partida de piões. O pintor e gravador chileno, Pedro Lobos (1919 - 1968) utilizou em
seus temas o pião. O alemão Manfred Bluth, em sua obra Quadro Familiar (1979),
de óleo sobre lona#Lona como material artístico, incorpora em primeiro plano um pião
musical[12]
Poetas chilenos têm se inspirado neste brinquedo, como Homero
Arce (1901 - 1977), Alejandro Galaz (1905 - 1938), que escreveu Romance de la infância
ou trompo de 7 colores ("Romance da infância ou pião de sete cores", em
português), Victoria Contreras Falcón (1908 - 1944) que escreveu Trompo dormido ("Pião
adormecido", traduzido), ou ainda María Cristina Menares, com Danza del trompo
multicolor ("Dança do pião multicolorido", traduzido), incluído em seu livro de poemas para
crianças Lunita Nueva ("Luazinha nova", traduzido).[12] Cita-se ainda, o peruano José Diez
Canseo que escreveu em seus Estamapas Mulatas em 1951 o conto El Trompo, onde
narra como Chupitos, um menino de dez anos, joga o pião com seus vizinhos
no bairro de Rímac em Lima.[13]
Este objeto moderno representa o sistema natural em que os piões giram, sempre dependentes de
um material que os una ao chão e que os permitam rodar