Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Responde ao que te é pedido sobre os textos que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são
dadas.
TEXTO A
1. “Quando chegámos a casa, levei-o para dentro e desapertei-lhe a trela. Ele desatou a farejar
[…]. Depois, sentou-se nas patas traseiras e levantou o focinho […]” (linhas 1 e 2)
1.1. A quem se refere o narrador ao utilizar as palavras sublinhadas?
______________________________________________________________________________
1.2. Indica os vocábulos que, pelo contexto, te ajudaram nessa identificação.
______________________________________________________________________________
2. Explica o sentido das expressões que se seguem.
2.1. […] após ter farejado quase todos os centímetros quadrados do apartamento.” (linha 2)
______________________________________________________________________________________________
6. Indica de que forma mostrou Marley o seu reconhecimento por esta atitude.
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
7. Se estivesses no lugar do narrador, terias procedido da mesma forma? Justifica a tua opinião
utilizando dois argumentos.
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
TEXTO B
7. Lê com atenção o texto e diz se cada uma das afirmações seguintes é Verdadeira (V)
ou Falsa (F) . Corrige as falsas.
TEXTO C
Quem?
O quê?
Quando?
Onde?
“Deixei a luz da garagem acesa, fechei a porta, encaminhei-me para o outro lado da casa e
arrastei-me para a cama. As paredes de cimento não conseguiam abafar os seus clamores
desesperados.”
Coloca as palavras sublinhadas nas alíneas corretas, de acordo com a sua classe gramatical.
a. preposição simples:
b. nome comum:
c. adjectivo qualificativo:
d. pronome pessoal:
e. determinante possessivo:
f. determinante artigo definido:
g. verbo:
h. preposição contraída com determinante: ____________________________________
“Pensei nele ali sozinho pela primeira vez na vida, neste ambiente estranho sem um único
cheiro canino.” (linhas 27 e 28)
a. Adjetivos qualificativos:
___________________________________________________________________
b. Adjetivos numerais:
___________________________________________________________________
feroz simples
difícil feliz
3. Escreve os adjetivos seguintes no grau superlativo absoluto sintético:
Coluna A Coluna B
1. A sala era mais confortável do que a sua casota. A normal
2. Ele era o menos distraído lá de casa. B Superlativo absoluto sintético
3. Marley mostrou-se um companheiro fidelíssimo. C Superlativo relativo de superioridade
4. Este animal é o mais meigo de todos os cachorros. D Comparativo de superioridade
5. Deixei a luz da garagem acesa. E Superlativo absoluto analítico
6. Os seus latidos eram muito fortes. F Superlativo relativo de inferioridade
7. O cão estava tão triste como o dono G Comparativo de igualdade
Grupo III
A Professora
Bom
Maria da Conceição Mina
TEXTO A
Quando chegámos a casa, levei-o para dentro e desapertei-lhe a trela. Ele
desatou a farejar e só parou após ter farejado quase todos os centímetros
quadrados do apartamento. Depois sentou-se nas patas traseiras e levantou o focinho para mim como quem
diz: boa onda, mas onde estão os meus irmãos e irmãs?
A realidade desta nova vida só se confirmou plenamente à hora de ir para a cama. Antes de o ir
buscar, tinha-lhe preparado um sítio para dormir na garagem anexa à nossa casa. Nunca lá estacionávamos,
usando-a mais como armazém e sala de serviço. A máquina de lavar e a de secar roupa estavam lá, bem
como a tábua de passar a ferro. A sala era seca e confortável e tinha uma porta que dava para um pátio
vedado. E era virtualmente indestrutível, com o seu chão e paredes de cimento.
Eu tinha espalhado brinquedos de roer por todo o lado, jornais pelo meio do chão, enchido uma tigela
de água e feito uma cama com um caixote forrado com um pedaço de uma colcha.
Ele estava habituado a tais acomodações mas sempre as partilhara com os seus irmãozinhos. Agora
pateava o fundo da caixa e olhava para mim com um ar abandonado. À laia de teste, recuei para dentro de
casa e fechei a porta. Fiquei parado à escuta. A princípio nada. Depois, um leve choramingar, quase
inaudível. Depois uma choradeira desbragada. Parecia que alguém o estava a torturar.
Abri a porta e ele parou de ganir assim que me viu. Fui ter com ele e fiquei a fazer-lhe festinhas
durante alguns minutos, após o que voltei a sair. De pé do outro lado da porta, comecei a contar. Um, dois,
três... Ele deu-me sete segundos até os ganidos e latidos recomeçarem. Repetimos o exercício várias vezes,
sempre com o mesmo resultado. Eu já estava cansado e decidi que era altura de ele ganir até adormecer.
Deixei a luz da garagem acesa, fechei a porta, encaminhei-me para o outro lado da casa e arrastei-me para a
cama. As paredes de cimento não conseguiam abafar os seus clamores desesperados. Fiquei deitado,
tentando ignorá-los, achando que ele acabaria por desistir e adormecer a qualquer momento. Mas a gritaria
continuou. Mesmo depois de ter enrolado a almofada à volta da cabeça, continuava a ouvi-lo. Pensei nele ali
sozinho pela primeira vez na vida, neste ambiente estranho sem um único cheiro canino. A mãe estava
desaparecida, bem como todos os irmãozinhos. Pobre animal! E se fosse comigo?
Aguentei-me mais uma meia hora até me levantar e ir ter com ele. Mal me localizou, a sua expressão
avivou-se e a cauda começou a abanar contra a caixa. Era como se estivesse a dizer: “ anda lá, salta cá para
dentro; há aqui imenso espaço”. Em vez disso, levantei a caixa com ele lá dentro e levei-a para o meu quarto,
coloquei-a no chão bem encostada à cama. Deitei-me mesmo na borda do colchão, com o braço descaído
para dentro da caixa. Assim adormecemos os dois, a minha mão pousada em cima dele, sentindo a sua caixa
torácica a subir e descer a cada fôlego.
John Grogan, Marley & Eu, trad. de Pedro Serras Pereira, 6." ed., Casa das Letras, 2006
TEXTO B
TEXTO C