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ESCOLA DE OBREIROS
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 2:15).
“E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois,
ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara” (Lc 10.2).
“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o
conhecimento... (Os 4:6).
Malditos aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente ou relaxadamente... (Jr 48.10)”.
ORIENTAÇÕES:
1. Antes de ler este livro, procure ter um tempo de oração a sós com Deus. Peça-O que o faça
entender as verdades da Sua Palavra contidas aqui.
2. Marque em sua Bíblia, com um lápis ou caneta luminosa todos os textos aqui citados, isso o
ajudará a encontrá-los em ocasião oportuna.
3. Sempre que não compreender algum tópico, procure esclarecimento com os seus líderes ou
busque aprofundar para adquirir mais conhecimento.
4. Lembre-se, a Bíblia não é só mais um livro espiritual, ela é a expressão viva da verdade e da
vontade de Deus para nossas vidas.
5. É com a ajuda do Espírito Santo de Deus, que vivifica a Palavra em nossos corações, que
podemos conhecer um pouco mais a cada dia, as virtudes do nosso Senhor.
6. Esteja com sua mente e coração abertos para aprender mais e seja humilde.
7. Todo material que está aqui é de suma importância para os que almejam ao ministério, pois diz
respeito às bases da nossa fé...
9. Deus não vai nos examinar com base em nosso conhecimento bíblico, Ele vai nos observar
como vivemos na prática da vida de um obreiro (Tt 2:1-15).
10. Não esgotamos todo o conhecimento aqui, é bom sempre buscar outras fontes importantes
sobre o assunto.
“Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes, estejam
prontos para toda boa obra. Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e
pacíficos e tratem todos com educação”. ( Tito 3:1-2 )
SUMÁRIO
Conteúdo
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
O CRISTÃO VERDADEIRO.......................................................................................... 7
2 - O OBREIRO IDEAL ................................................................................................. 8
2.1 – O CHAMADO.................................................................................................... 8
2.2- A CONSAGRAÇÃO.......................................................................................... 13
2.3 - O APRENDIZADO........................................................................................... 15
2.4 - A LEALDADE .................................................................................................. 22
2.5 - A HUMILDADE ................................................................................................ 24
2.6 - O MINISTÉRIO ............................................................................................... 27
2.7 A LIDERANÇA ................................................................................................. 29
2.8- A EXPERIÊNCIA .............................................................................................. 32
2.9 - O DESAFIO .................................................................................................... 34
3– O OBREIRO APROVADO ..................................................................................... 38
3.1- PROCURA APRESENTAR-TE APROVADO .................................................... 39
3.2 - O OBREIRO NÃO TEM DO QUE SE ENVERGONHAR .................................. 40
3.3- MANEJA BEM A PALAVRA DA VERDADE ...................................................... 41
3.4- DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR ................................. 42
3.5- DÁ TESTEMUNHO SOLENE ........................................................................... 42
3.6- SABEDORIA E MANSIDÃO ............................................................................. 43
3.7- O OBREIRO É CONVERTIDO ......................................................................... 44
3.8- SUBORDINADO E SUBIMISSO ...................................................................... 45
4- O OBREIRO E SEUS TÍTULOS ............................................................................. 50
4.1 – O PASTOR ..................................................................................................... 50
4.2– PRESBÍTERO.................................................................................................. 53
4.3 - O BISPO.......................................................................................................... 57
4-4 - APÓSTOLO .................................................................................................... 57
4.5- REVERENDO ................................................................................................... 59
4.6- DIÁCONO......................................................................................................... 59
4.7- COOPERADOR................................................................................................ 60
4.8 – EVANGELISTA ................................................................................................ 61
4.9 – DIACONIZA ..................................................................................................... 61
4.10 – MISSIONÁRIO ............................................................................................... 62
4.11- HIERARQUIA ATUAL ..................................................................................... 62
5 – ALGUNS MODELOS CARACTERISTICOS DE ALGUNS LIDERES ................... 63
5.1- ALGUMAS CARATERÍSTICAS DESSES LIDERES ......................................... 65
5.2 - ALGUNS TIPOS DE LÍDERES INDESEJÁVEIS .............................................. 66
5.3 - SOBRESSAÍR EM SUAS CONVERSAS COM DEUS ..................................... 67
5.4 - CONHEÇA A SI MESMO, OS SEUS PONTOS FRACOS E AS SUAS
NECESSIDADES .................................................................................................... 68
6- O DIÁCONO E SUA ATUAÇÃO ............................................................................. 69
6.1- O SENTIDO DA PALAVRA............................................................................... 69
6.2- O USO NORMAL DA PALAVRA....................................................................... 70
6.3- A INSTITUIÇÃO DO DIACONATO. .................................................................. 70
6.4- OS DIÁCONOS NA IGREJA ATUALMENTE .................................................... 70
6.5- A ORIGEM DO DIACONATO. .......................................................................... 70
6.6 - QUAIS SÃO AS QUALIFICAÇÕES DO DIACONO...........................................73
6.7 - QUAIS SÃO AS ATIVIDADES DODIACONONAIGREJA..................................74
7- PECADOS QUE DESTRÓI O OBREIRO ................................................................ 77
7.1 – MENTIRA ........................................................................................................ 78
7.2 – PROSTITUIÇÃO .............................................................................................. 81
7.3 – DINHEIRO ...................................................................................................... 86
7.4 – SOBERBA ...................................................................................................... 87
7.5 – INSENSATEZ ................................................................................................. 91
7.6 – INVEJA ............................................................................................................ 92
7.7 – ÓDIO ............................................................................................................... 93
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 97
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 98
INTRODUÇÃO
A igreja como corpo de Cristo sempre teve um papel muito importante na comunidade onde estava
inserida, assim podemos observar no texto bíblico do livro de Atos dos Apóstolos capitulo 2:42-47.
Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos
estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que
criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens,
distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio
do templo Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e
sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes
acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos. Os obreiros na igreja primitiva tinham papeis
muito importante, para servir de forma efetiva a comunidade que se achegava a cada dia como novos
membros do corpo, os diáconos serviam os órfãs as viúvas, e todos aqueles que careciam de
cuidados e que não eram assistidos por seus líderes do sistema religioso e o governo romano, até
porque também havia se instalado uma crise na economia judaica onde os únicos que pareciam não
ser afetado eram a aristocracia judaica e o governo romano que viviam uma vida opulenta. Haviam
também os presbíteros que administravam a comunidade cristã no quesito pratica religiosa. Temos o
exemplo de Estevão que foi o primeiro mártir na igreja primitiva, ele fazia parte da igreja sem paredes.
Ao ver Estevão a testemunhar diante dos líderes religiosos da época podemos entende que os
diáconos era conhecedores da palavra e das escrituras sagradas.
Quando procuramos o obreiro ideal no Novo testamento encontramos inúmeros, tais como Felipe,
Estevão, Dorcas, etc., que além de serem dedicados a causa do evangelho eram conhecedores das
escrituras, esperavam a vinda do seu salvador ainda naquela geração, e nunca deixaram de
acreditar. A igreja primitiva sempre pode contar com aqueles que estavam dentro do corpo de Cristo.
Para Paulo o obreiro ideal era aquele homem de uma só mulher, que cuidava bem de sua casa, 1
Timóteo 3:2,. Aquele que,... Procura,..., apresentar-te aprovado diante de Deus, como obreiro que
não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a Palavra da verdade, 2 Timóteo 2:15.
Na igreja primitiva a igreja do primeiro século o obreiro ideal era aquele que vivia de forma
irrepreensível, era uma pessoa de princípios e cria no Senhor Jesus como o Deus ressurreto, e nos
dias atuais, na igreja do 21º (vigésimo primeiro século) a igreja ocidental da sociedade pós-moderna,
qual é o obreiro ideal? Será aquele que vem mais a igreja, que esta em todos os cultos que obedece
tudo que seu pastor manda, ou será aquele que tem um bom curso de teologia, que dá seu dizimo de
maneira fidedigna, pois evoluímos estamos mais de dois mil anos a frente da igreja primitiva, a igreja
se institucionalizou, agora é vista com certo respeito pela comunidade, tem pessoas nas esferas
ideológicas como política, econômicas, intelectual, entre outras situações que não precisamos
enumerar. Qual será o obreiro ideal para os nossos dias, como nosso senhor Jesus não está morto e
ainda vai voltar para reaver sua igreja o obreiro ideal ainda é aquele que anda em temor e tremo r ao
senhor que segue princípios da palavra manuseia bem a palavra é homem de uma só mulher e
administra bem sua casa, crê no senhor Jesus como único e suficiente redentor enviado por Deus o
nosso pai.
A igreja do século 21 tornu-se uma instituição religiosa com CNPJ, endereço fixo, rol de membros,
com um pastor como seu líder Mor, com obreiros efetivos e voluntários, que traz uma postura
conservadora dentro de uma sociedade liberal, baseada em valores de liquidez, mas que cobram
uma postura de tais instituições dentro de valores sólidos, pois está é a representação de tudo que é
solido numa sociedade e garante a existencia desta, acredita-se que o fim das mesmas levariam os
seres humanos a tornarem se barbaros. Mesmo com tanta frouxidão de valores a além de ser uma
instituição, a igreja ainda tem base de sua existencia a palavra de Deus a bíblia e esta está repleta de
valores com solidez, pois esta afirma ser herdeira do senhor, portanto seus obreiros, sua obra precisa
ser fundamentada na palavra de Deus que lhe garante a posição em que ocupa no sociedade liberal.
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O CRISTÃO VERDADEIRO
O cristão verdadeiro é aquele que teve um encontro genuíno com Jesus, e em seu
coração arde uma profunda paixão pela causa de Deus, está sempre disposto e disponível para
dedicar aos trabalhos da obra do Senhor, ele não mede distâncias e nem dificuldades, ele se
desdobra para alcançar seu objetivo. Vivendo o amor pelo Evangelho, o cristão confia como
testamento espiritual que a obra iniciada no seu coração será confirmada por Cristo e, terá sempre
a condição de distinguir de perto o método que mais favorece a evangelização. Este gesto
testemunha a vida fraterna que cimenta a fé no espírito do Evangelho.
Esse é o tipo de cristão que os pastores estão de olho para indicar ao santo ministério.
Em primeiro lugar, para ser um bom obreiro, é preciso ver a desenvoltura do crente, se ele está
trabalhando sem titubear, sem reclamar, faz tudo que lhe pede, é o sinal que ele poderá ser um
bom obreiro. Agora, aquele crente desconfiado, cabisbaixo, desinteressado, preguiçoso,
murmurador, e outros adjetivos iguais a esses, não será tão cedo chamado para o ministério, e se
por um fator estranho for colocado no ministério só vai dar trabalho e dor de cabeça para o seu
líder, é tribulação pura!
Por trás da crescente hostilidade entre o mundo e Cristo, podemos vislumbrar a luta da
igreja em anunciar o Evangelho. A história da amizade entre o cristão e o Evangelho antecipa o
apoio necessário para que Cristo chegue a se tornar conhecido de todos os povos. E, quem
coopera no anúncio do Evangelho, desde o início, são os verdadeiros cristãos. O cristão ideal de
Deus, que começou com um bom trabalho, e, vai continuá-lo até que seja concluído no grande dia
da volta do Senhor Jesus Cristo.
O apostolo Paulo era o homem ideal para o Evangelho e em muitos outros aspectos.
Agradecia a Deus ao lembrar-se da cooperação dos irmãos; e, alegremente rogava por eles em
suas orações. É justo que assim possamos dizer isto de todos que estão com o coração na igreja
de Cristo. E, participarão com Cristo da graça que irá receber na confirmação do Evangelho.
As igrejas estão unidas entre si, não por laços jurídicos, mas pelo Evangelho que
exprime a alegria da Igreja que já vive o tempo em que se realiza o mistério da salvação. Ao
mesmo tempo, pode-se perceber a diversidade de trabalhos e funções que mantêm vivo os cristãos
verdadeiros.
2 - O OBREIRO IDEAL
A dedicação ao ministério é um dos mais belos atos que uma pessoa pode realizar
nesta vida, em uma comunidade e na igreja do Senhor. É sem dúvida um dos mais lindo e
prazeroso ofícios na vida, onde a pessoa se dispõe a dar seu tempo e serviço em prol de outras
pessoas, lemos na Palavra do Senhor: “que Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9.7), mesmo
que esse versículo está mais relacionado com ofertas e dinheiro, vejo aqui, também, que tem muito
haver em estar disposto a se doar em tudo na obra de Deus, vejo que é mais importante o dar do
que receber. E em se tratando da obra do Senhor, é a missão mais corajosa que uma pessoa pode
aceitar, receber ou encarar. Saber que seu trabalho é muito importante perante a igreja e aos olhos
do Senhor, e que tudo o que fizer vai influenciar diretamente na vida das pessoas, e quem sabe
isso levará outras pessoas a se entregarem nas mãos de Deus, e receber o Senhor Jesus como
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seu Salvador pessoal.
O obreiro é aquele que foi chamado pelo Senhor para desempenhar funções
específicas na obra do Reino de Deus. É aquele cujo chamado vem para acrescentar mais um
soldado na batalha contra as hostes do mal. Ele sozinho não poderá fazer muita coisa, mas ao se
juntar ao Exército do Senhor vai se tornar peça fundamental na frente da luta, somando suas forças
aos milhões de combatentes destemidos que se colocam a marchar e vencer o inimigo.
O que vejo por ai, é que muitos obreiros estão frustrados, exatamente porque encara os
trabalhos com uma ótica diferente, ao invés de trabalhar somente para Deus, estão depositando
sua expectativa em homens, esperando receber alguma recompensa ou elogios dos seus líderes.
Uma coisa bem clara que aprendi durante minha jornada ministerial foi sempre confiar em Deus, e
para Ele dedicar todo meu esforço e trabalho, somente para o Senhor (Fl 4.12).
2.1 – O CHAMADO.
Muitos homens e mulheres que foram alcançados por Deus para a salvação, também
receberam uma convocação para a realização de tarefas especificas dentro da visão de Deus, no
propósito de fazer expandir a Obra de Deus em todo o mundo. Porque é importante o chamado
divino? Qual a razão do chamado? Resumindo, podemos dizer que o chamado divino tem alguns
propósitos importantes como, esclarecer que o ministério, seja qual for, nunca foi uma profissão, o
ministério é um “dom” e uma vocação de Deus. “E Ele mesmo concedeu...”. A partir desta premissa
básica, todo aquele que é chamado pelo Senhor deve estar consciente de que: do Senhor vem à
recompensa (I Pedro – 5.2-4), pelo Senhor será julgado (I Coríntios – 4.3-5).
Uma pessoa para ser obreiro tem que sentir um chamado em sua vida vindo de Deus.
Não é algo tão simples entender esse chamado, tem que haver algo claro vindo da parte de Deus.
Devemos observar algumas questões claras aqui:
Esse chamado não pode ser leviano, por um desejo talvez de alcançar uma posição
mais alta na igreja, ou onde convive. O que notamos, por nossa experiência, é que muitas pessoas,
no afã de se sentirem importantes no meio da comunidade ou igreja, elas almejam serem logo
chamados para ocuparem um cargo de obreiro. Isso parece mais com política do que ministério!
O chamado que gira em torno de uma pessoa para ser obreiro, em qualquer lugar
desse mundo, mexe muito com a vida espiritual, parece que existe uma coisa hipnotizante que o
atrai. Parece que existe uma magia que faz com que as pessoas se despertem, e depois que ela
receba o convite do seu líder, então tudo fica claro: “vou ser obreiro”, “minha vida será diferente”,
“não serei mais uma pessoa comum”, são essas e outras frases que geralmente ouvimos. O
chamado mexe com as pessoas, traz uma perspectiva diferenciada, e as pessoas mudam seu
modo de pensar. Há um perigo iminente aqui. Se estas pessoas não forem corretamente orientadas
poderão cair em um buraco sem saída, e o destino delas poderá ser terrível. Já vimos muitos
obreiros que seguiram esse caminho e já não estão mais em nosso meio, ficaram decepcionados,
não era isso que eles imaginavam acerca do ministério, hoje estão frustrados e longe da presença
do Senhor.
2.1.2 - Deus chama pessoas ocupadas, pessoas que trabalham.
O obreiro entende quando é realmente chamado por Deus. É necessário que haja um
perfeito entendimento da vontade de Deus, pois há visões do próprio interessado, que é da sua
vontade ser ministro, isso pode ser visões falsas. A visão verdadeira, que é o chamado de fato, tem
a confirmação de Deus. Além do mais, ninguém colocaria no ministério uma pessoa só porque essa
mesma declarou ter recebido chamado ou teve uma visão ao seu próprio respeito, relativo ao
ministério. No entanto, o Senhor pode perfeitamente revelar também a outra pessoa,
principalmente ao seu pastor e líder. De qualquer maneira, deve haver compreensão ou percepção
da soberana vontade de Deus.
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2.1.5 - A visão e a Perfeita Compreensão do chamado
a) Visão da glória de Deus: como vemos nos casos específicos de Isaias e Ezequiel
(Is 6.1-5 e Ez 1.1-4). Tais visões não só mostram coisas extraordinárias referentes ao Supremo
Criador, como a indispensável grandeza de Deus e Sua magnífica obra. É diante dessa
extraordinária grandeza que o homem vê quase tudo e aí Deus é exaltado pelo homem, pela
natureza e pelos seres celestiais.
Nem sempre Deus tem participação neste tipo de chamado, é o chamado do tipo “vem
para cá”! É um simples convite humano. Temos exemplos bíblicos desse tipo de chamado na vida
de homens como Ló, que acompanhou Abraão (Gênesis – 12.4). Ló simplesmente foi com ele, diz
a Bíblia. Há obreiros nessa situação, apenas seguindo alguém, sem terem qualquer chamado
individual. Em I Samuel 16.6-7, Samuel quase ungiu a Eliabe por si próprio, quando o homem que
Deus escolheu era Davi.
O que acontece em muitos casos é que o líder para não perder a pessoa que frequenta
a igreja, consagra para ser obreiro por causa de sua posição, talvez, pelo fato da pessoa possuir
uma posição alta na sociedade ou por causa do dinheiro. Esse é um dos maiores erros que um
líder pode cometer diante de Deus, temos muitos exemplos na Bíblia, como o fato de um certo
Simão, que ofereceu dinheiro para o apóstolo Paulo para receber poder para fazer os milagres que
ele realizava pelo Espírito de Deus (At 8.18-20).
É aquele tipo de chamado onde a pessoa se oferece sem que Deus tenha participação
no caso. O escriba disse a Jesus: “Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei”. Jesus respondeu:
“As raposas tem seus covis, as aves do céu ninhos, mas o filho do homem não tem onde reclinar a
cabeça”. Esse é um tipo de chamado próprio. Existem também os maus obreiros que inventam um
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chamado para usar o ministério em proveito próprio, envergonhando o Evangelho revelando-se
verdadeiros parasitas preguiçosos, desordenados, mercenários, mentirosos, rebeldes, faladores,
infiéis e problemáticos. (3 João – 9-10; Levíticos – 10.1; 2 Reis – 5.20-27).
Existem casos de obreiro que se autoconsagraram, ou simplesmente passaram a
chama- lo com um título de obreiro que nunca foi obtido pelos caminhos verdadeiros. Isso é
lamentável!
A ocasião do chamado – Se Deus chama como quer, isto é de modo soberano, é lógico
que Ele também chama quando quer. Não há faixa etária privilegiada, como vemos a seguir:
a) Desde o ventre, o Senhor chamou Jeremias (Jr. 1.5), e Paulo (Gálatas - 1.15-16).
b) O Senhor chamou Samuel, sendo este jovem (I Samuel – 16.11-13), e,
possivelmente Timóteo (Atos – 16.1-3). Em qualquer época de nossa existência, o
Senhor pode nos chamar para o ministério ou para o cumprimento de uma missão
em particular.
c) O Senhor chamou Davi quando cuidava do rebanho de seu pai (I Samuel -16.11);
Eliseu quando estava lavrando com doze juntas de boi (I Reis – 19.19-21); Paulo a
caminho de Damasco, com o objetivo de prender cristão (Atos – 26.12-16).
d) Deus chamou Amós quando trabalhava pastoreando as ovelhas (Amós – 7.12-15).
e) Jesus chamou um cobrador de impostos, pessoa considerada má pelos judeus, pois
trabalhava para Roma (Mateus – 9.9-13).
Sem fidelidade não há unidade e sem esta não existe mobilização para fazer a obra de
Deus. Para que a obra de Deus cresça, é necessário haver união. Todo obreiro deve ter
consciência dos seus deveres e ser fiel ao ministério. A obra de Deus precisa de obreiros
comprometidos e não apenas envolvidos. É preciso haver conscientização por parte do obreiro a
respeito do seu trabalho. O obreiro deve ter o cuidado para cumprir as tarefas que recebeu de
Deus, considerando o trabalho como um ato de adoração e agradecimento a Deus.
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Hoje em dia há muitos outros interesses por traz de uma posição eclesiástica, alguns
querem o poder e status para manipular outros. E existem alguns obreiros inescrupulosos que só
pensam em si, querem tirar vantagem em tudo. Infelizmente essas pessoas estão infiltradas em
nosso meio e traz um grande prejuízo para o ministério. São pessoas que geram intrigas, ciúmes e
invejas, e colocam uns contra os outros, na verdade elas não são usadas por Deus. E no futuro
delas encontrarão o fracasso, serão envergonhadas, e ficarão decepcionadas consigo mesmos.
“Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras” (Cl 4.17).
2.2- A CONSAGRAÇÃO
Não podemos deixar de falar sobre um outro tipo de consagração que está mais
relacionado com santificação ou aproximação de Deus. Estamos referindo ao tempo de dedicação
na oração, jejum e leitura da palavra de Deus, estes ingredientes que são indispensáveis para que
os obreiros possam atingir um nível de dependência do Senhor Jesus. A maioria dos cristãos não
estão dispostos a pagarem o preço desse tipo de consagração, quem não entrar por esse caminho,
não estará habilitado para receber a imposição de mãos para o ministério. Nossa vida com Deus é
medida pelo tempo de consagração que passamos buscando ao Senhor, não somente pelo
trabalho que desenvolvemos na igreja. O que mais acontece com obreiros, sem essa consagração
que estamos falando, é que, passam muito tempo trabalhando para a igreja, na organização, mas
passam pouco tempo trabalhando realmente para Deus. Porque tem muitos obreiros que só fazem
alguma coisa na igreja se o pastor estiver vendo, ficam preocupados se seu trabalho será
reconhecido, esquecem que o dono verdadeiro da obra é o Senhor Jesus, que está vendo tudo, e
está anotando tudo no livro das obras terrenas (2 Co 5.10), nada passará desapercebido.
2.2.1 - Inabilitação para as Funções
Se eu for pastor! É o que disse Jafté a seu irmão quando foram procurá-lo, pedindo-lhe
auxílio nas lutas contra os amonitas. Condicionou sua ajuda ao cargo de chefe ou comandante.
Fracassou!
“Ah! Quem me dera ser juiz!” É o que fez Absalão, filho de Davi, iludindo o povo em
detrimento dos interesses do Reino e do próprio pai; levado pela inveja e desejo de glória e poder,
procurava enganar o povo para depor o pai. Fracassou!
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2.2.2 - Obreiros vindo de fora.
Toda igreja local recebe obreiros que vem de outras igrejas por mudanças e, muitas
vezes trazendo maus costumes, erros, e inovações, e querendo enxertar tudo isto no trabalho onde
ele chega (2 Timóteo 3:7). Mesmo entre os obreiros existem aqueles que não aprendem, e não
conseguem chegar ao conhecimento da verdade. É um transtorno, as vezes, para a liderança local,
saber como lidar com esse tipo de obreiro. As aparências enganam, o obreiro apresenta um bom
currículo, e conta uma história diferente da realidade que ele vive. Os pastores querendo suprir
uma vaga na igreja que está deficiente, coloca o obreiro que veio de outro ministério sem consultar
seu passado, sem saber como ele trabalhava na igreja de onde veio. E, está arrumado a confusão.
Porque esse tipo de obreiro não muda de atitude fácil. Obreiro com deficiência no caráter é um
problema sério, na maioria das vezes, ele não enxerga seus defeitos, em sua mente, quem tem que
mudar é a igreja, para adaptar ao seu jeito de ser. Se Deus não intervir na vida dessa pessoa e
muda-lo, nada vai melhora-lo, talvez vai piora-lo, alguns estão com a mente cauterizada. Devemos
tomar cuidado para não nos tornarmos um desses tipos de obreiros que só envergonham o
evangelho.
2.3- O APRENDIZADO
Um curso para novos obreiro sempre é proveitoso na igreja, pois gera o despertamento
em pessoas que talvez não tinham a visão da obra de Deus. O pastor deve proporcionar uma
classe direcionada ao ensinamento de novos obreiros para incentivá-los ao ingresso na vida
ministerial. Mas, o que mais vemos nas igrejas nos dias de hoje é que muitos obreiros são
consagrados sem ter nenhuma noção do que vai fazer. O pastor tem poucos obreiros para o
auxiliar e vê a necessidade urgente, querendo resolver o problema, ele consagra novos obreiros
sem nenhum preparo. Isso causa um mal estar nos novos obreiros e retarda o ritmo de um bom
trabalho, e não resolve o problema da falta de obreiro, porque, obreiros maus preparados só geram
dor e sofrimento para o pastor da igreja local. Isso poderia ser evitado com um bom curso para
obreiros, ensinando detalhes de cada função a ser exercida dentro da igreja. E, tem mais, depois
que foram consagrados, esses obreiros não aceitam que o pastor os afastem do cargo, e o que
geralmente acontece é a saída desses obreiros do ministério e da igreja local, causando um
prejuízo ainda maior. É um retrocesso na igreja!
O obreiro precisa buscar conhecimento da Palavra de Deus além do que lhe é oferecido
em sua igreja local. Na minha opinião o candidato ao Ministério deveria entrar em um curso
teológico, é de fundamental importância para um conhecimento geral da Bíblia e obter uma visão
mais ampla da obra de Deus. Principalmente para obreiros que poderão exercer cargos de
professor ou liderança na igreja. Se o obreiro almeja pelo crescimento em sua carreira ministerial,
precisa investir cada vez mais em cursos de conhecimento geral das Escrituras. Além disso, faz se
necessário adquirir bons livros para aumentar seu grau de conhecimentos gerais. Um bom obreiro
é aquele que sempre está buscando novos conhecimentos e ampliando sua visão. Foi assim que
aconteceu comigo, desde a minha conversão, sempre procurei fazer novos cursos, estudar por
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conta própria e ler muitos livros, e uma coisa posso dizer com alegria: a busca por conhecimento
sempre me fascinou. Passaremos a vida toda estudando e morreremos sem saber tudo!
No antigo testamento os sacerdotes eram ungidos para o ministério (Lv. 8). No Novo
Testamento é algo mais solene ainda, pois além da unção divina, os obreiros são como dons de
Deus para a igreja (Ef. 4:11), isto é dons em forma de homens. No Novo Testamento, o ministério é
bem delineado, definido, havendo obreiros que pertencem ao ministério geral, e outros pertencem
ao ministério local, assim temos no Novo Testamento: Ministros do Evangelho – são
obreiros ordenados pela igreja, como os pastores e evangelistas, (Ef. 4:11); presbíteros locais (At
15: 22 Tt 1: 5-7) ajudam os pastores na organização da igreja; Presbíteros gerais (1 Pe 5: 1, 3)
formam conselhos para supervisionar os trabalhos locais e regionais; Diáconos (Fp 1:1 1, Tm 3:8,
12 e 13 At. 6: 1-6), auxiliam pastores e presbíteros, e cuidam do bom andamento da igreja local;
Auxiliares e Cooperadores (Fp 4:3 Rm 16: 3), são pessoas que ajudam os diáconos e em outros
serviços diversos. E, há muitos tipos de auxiliares, como professores da E.B.D., porteiros,
coordenadores de departamentos, e outros que ajudam na limpeza e cuidados da igreja local. Para
os que pensam que porteiro da casa do Senhor é um cargo irrelevante, é bom saber que o grande
profeta Samuel começou seu ministério como porteiro da casa do Senhor (1 Sm 3: 15).
Deveria ser obrigatório pelo menos ter um curso básico em teologia para ser
consagrado ao pastorado, poderíamos até dizer isso para o mais simples obreiros também. Mas
pastores e evangelistas na época atual, a igreja convencionou por si mesma denominar todos como
ministros do evangelho, ora como evangelistas, ora como pastores, mas, precisamos aqui encarar
o assunto dos diferentes ministérios, pessoas, a luz da doutrina bíblica do ministério, (Ef 4: 11,13; 1
Co 12:28). O Ministério é dom e não cargo. O autêntico ministério evangelístico não é um cargo
para ser ocupado, não é uma ocupação, mas um dom divino para ser exercido. Um cargo
ministerial, como ser presidente de diretoria da igreja é sufragado e temporário, já o dom ministerial
é conhecido por Deus e é permanente, o pastorado de uma congregação é um dom para ser
exercido, não um cargo para ser ocupado.
O Obreiro deve melhorar sempre a sua cultura geral. O seu preparo geral (Is 50: 4; Jz
12: 6; Hc 2: 2; 1 Co 14: 9). O médico que não acompanha as últimas descobertas e avanços no
campo da medicina fica desatualizado e sua eficiência diminui. O obreiro do Senhor que não
estuda, não pesquisa, não participa dos estudos apropriados, e não se interessa pela educação e
cultura, deixa de aprender, fica parado no tempo e no espaço, e passa a dizer sempre as mesmas
coisas à sua congregação. O obreiro pode e deve melhorar a sua cultura, especialmente a sua
escolaridade; existem obreiros que não ligam para melhorar a sua cultura geral, e, alguns por
obscurantismo, até são contrários a isso, não se dando conta mesmo que sua congregação e o
povo em geral vê tudo isso. A linguagem escrita e falada é o veículo da comunicação da
mensagem divina, por meio do mensageiro de Deus, portanto, precisa ser bem cuidada.
23
pós-graduação, mestrado, doutorado, e até licenciatura. Tudo isto muitas vezes para o seu próprio
ego (estamos falando de cristãos). E vemos que muitos pastores e líderes não se interessam em
explanar seus conhecimentos. Sabemos que qualquer religião ou até mesmo seitas, exigem um
certo nível de "conhecimento" para que qualquer pessoa possa vir a ser um líder, mas isto
infelizmente não acontece muitas vezes no meio dos crentes, pois vemos a cada dia pessoas que
exercem liderança cristã que ainda não leram a Bíblia toda. Cremos que todo e qualquer obreiro
cristão deve ler a Bíblia constantemente, e cremos também que para se aceitar estes obreiros,
deve-se ter conhecimento de sua leitura bíblica, de preferência que já tenha lido toda a Bíblia e
esteja constante na leitura (é certo que Deus as vezes chama pessoas que não concluíram sua
leitura; deve-se aceitar estes obreiros deste jeito e "educá-los" da forma citada, pois jamais
teremos bons obreiros se antes não tivermos bons líderes que ensine-os entre outras coisas a ler a
Bíblia, pois trata-se da Palavra de Deus). É certo também que de nada adianta a leitura Bíblica se
esta não tiver o acréscimo da obediência e uma vida de testemunho.
b. – A SUBMISSÃO
O que é submissão?
A submissão é como se você colocasse seus ombros debaixo da carga que outra
pessoa teria que levar. Submissão é um ato nobre, você se oferece gentil e voluntariamente para
ajudar a outra pessoa. Ser submisso exige muita humildade, pois significa reconhecer a autoridade
de outra pessoa. A etimologia da palavra – em seu sentido original - é "estar abaixo da missão" de
outra pessoa. Assim, em escritos antigos na Bíblia, por exemplo, "submisso" significa "debaixo da
missão", pois esse era seu sentido naquela época. Hoje o significado não mudou e é ainda mais
amplo, e tem muito a ver com obediência voluntária. Um dos exemplos mais comum da submissão
se vê no casamento, onde a mulher aceita entrar na missão do seu marido, e assim, ambos
conseguem alcançar grandes vitórias durante a vida.
Submissão significa que uma pessoa aceita ajudar a outra pessoa que recebeu uma
missão. Então submissão é uma missão menor, mais fácil de executar, pois, a pessoa estará
pegando uma pequena parte de uma missão maior. Se olharmos com essa ótica isto vai minimizar
as tensões, pois não estaremos sozinhos. Submissão significa ainda, que uma pessoa ficará com
apenas uma parte da missão maior, onde vários outras pessoas também estarão ajudando a
cumprir a missão. Se conseguirmos imitar Jesus, quando Ele disse:
“Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate de muitos” (Mc 10:45).
Por outro lado, a submissão está ligada com humildade e aceitação, pois o obreiro que
é submisso desempenha seu papel no seu dia a dia fazendo exatamente o que o seu líder lhe
delegou, sem questionar ou reclamar. Alguns obreiros sofrem com isso, acham muito difícil ter que
se submeter às ordens do seu líder. Quando um obreiro não se posiciona, se torna insubmisso e
quando acha que está na hora de “gritar independência”, a parceria e a submissão com seu líder
superior acabou. Portanto, na vida real, ser submisso é não ter uma vontade própria, é muito mais
fácil fazer o que foi mandado, do que inventar moda e quebrar a cabeça. O obreiro precisa
aprender que acima de tudo está Deus, a perfeita submissão é obedecer os Seus mandamentos.
Se conseguirmos entender o que a submissão realmente significa, não sofreremos e nem
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sentiremos dificuldades, porque tudo ficará mais fácil saber que estamos protegidos pela missão do
nosso líder maior: Jesus.
"Aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo
será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e ali serei
sepultada" (Rt. 1.16-17). Foram palavras de Rute para sua sogra quando ambas ficaram viúvas.
A melhor forma de submissão é aquela que acontece por amor e não pela força.
Certamente, Noemi era uma pessoa amorosa, que tratava bem a sua nora. Assim, a submissão
tornou-se um prazer e não um sacrifício.
É importante ressaltar que Noemi não possuía coisa alguma para dar a Rute. Portanto,
era um amor incondicional, sem interesses materiais. Na citada declaração, somente a pessoa de
Deus estava definida, e nada mais. Não estava certo onde seria a pousada, como seria o povo,
onde aconteceria a morte ou o local da sepultura. Muitas pessoas só se submetem quando têm
todas as informações e todos os detalhes do que será feito. Rute sabia que podia confiar em Deus
e na experiência da sogra para conduzir sua vida. A submissão é uma atitude que produz atos de
obediência. Na sequência do relato, Noemi orientou Rute em sua aproximação de Boaz, que viria a
ser seu marido, tirando ambas da miséria em que viviam.
Noemi tinha outra nora, chamada Orfa. Ela poderia também ter-se apegado à sua
sogra, mas não o fez. Preferiu ir embora sozinha, voltar à sua terra e aos seus deuses (Rt 1.14-15).
Esta é a última informação que temos a seu respeito. Seu nome nunca mais foi mencionado no
relato bíblico.
Rute, porém, casou-se com Boaz e teve um filho chamado Obede. Este gerou a Jessé,
que foi o pai do rei Davi. Daquela descendência, muitos séculos depois, nasceu o Senhor Jesus
(Mt 1.1-5). Se a submissão fosse trocada pela independência, esta história não aconteceria ou, no
mínimo, Deus escolheria outros personagens.
“Busca o seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra a verdadeira
sabedoria” (Pv 18.1).
Não vamos defender todo e qualquer tipo de sujeição, pois existem abusos e
explorações neste mundo. Entretanto, não podemos ignorar o ensino bíblico sobre a submissão,
pois a sua falta tem destruído vidas e famílias (Ef 5.22-25; 6.1-9). Se você, de algum modo
observar qualquer tipo de abuso de autoridade por parte de seu líder, primeiro ore a Deus e peça
que mude as atitudes desse líder, depois procure o líder que está acima dele e relate o caso, se
ainda assim não resolver, talvez tá na hora de arrumar as malas e partir...
Diante da atitude de Rute, Noemi parece ter feito da felicidade da nora o objetivo de sua
vida. Assim farão os melhores líderes, e a estes sempre vale a pena servir.
“Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; pois velam por vossa alma, como
aqueles que hão de dar conta delas; para que façam com alegria e não gemendo; porque isso não
vos seria útil” (Hb 13.17).
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“Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de
toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados” (1 Tm 6 ,1).
“Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co 4:2).
7.7.1.1 Eliezer – Gn 15: 2 ele era bem identificado (O mordomo) – o que ele
fazia – “O Damasceno” – de onde ele era – Gn 24: 4 - Eliezer foi
enviado por seu senhor. Ele não se enviou. Gn 24: 10 – 54 – Ele era
um homem obediente e pontual Gn 24: 10 ... estas entre outras
qualidade de Eliezer.
7.7.1.2 Demétrio – um bom Obreiro (3 Jo 12) Todos dão testemunho dele
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(os líderes da igreja davam testemunho de Demétrio). Que Obreiro
admirável!
7.7.1.3 Abraão – obediência Gn 22: 2, 10
7.7.1.4 José – retidão Gn 39: 9
7.7.1.5 Moisés – administração da casa de Deus Hb 3: 5; Nm 12: 7)
7.7.1.6 Josué, Daniel, Micaias, Azarias, Jeremias, João Batista, Tíquico –
todos destacavam-se pela sua fidelidade e perseverança
7.7.1.7 Bezaleel – habilidade, criatividade
7.7.1.8 Ebede – Meleque – benignidade e bondade
7.7.1.9 Pedro – iniciativa
7.7.1.10 Paulo – zelo pela obra de Deus
7.7.1.10.1 Timóteo – filantropia, altruísmo
7.7.1.10.2 Tito – voluntariedade
7.7.1.10.3 Epafrodito – abnegação no trabalho
7.7.1.10.4 Epafras – oração e zelo pela igreja
Quem sabe você poderá estar em uma lista dessas na sua igreja, exemplo de servo
bom e fiel. É um dos legados mais valiosos para se deixar aos seus descendentes.
Saul foi um bom obreiro no princípio de sua carreira. Ele começou bem, e tinha
tudo a favor para continuar. Vejamos o início de sua carreira: Ele era alto e belo
(1 Sm 9: 2; 10: 23). Ele tinha cabeça alta. Ele era generoso (1 Sm 9:7). Ele foi
enviado por Deus (1 Sm 9: 16, 17). Ele era humilde, modesto, simples (1 Sm 9:
21; 10: 22). Ele foi por direção divina (1 Sm 10: 1). Ele foi mudado por Deus;
transformado por Deus (1Sm 10:9). Ele foi possuído pelo Espírito de Deus. (1 Sm
10: 10). Ele profetizou pelo Espírito de Deus (1 Sm 10: 11-13) A rebeldia é
comparada ao pecado de feitiçaria. (1 Sm 15: 23). A obediência ao Senhor foi o
teste de Saul e ele não passou na prova, a seguir ele edificou para si uma coluna
em sua própria homenagem (1 Sm 15: 12). O monstro do orgulho da presunção.
Ele desobedeceu às ordens do Senhor (1 Sm 10: 8; 15: 22, 23) .
Diótrefes – (3 Jo vv 9,10). Era egoísta (3 Jo v 9) (procura ter entre eles o
primado). Era indelicado (3 Jo v 9) (não nos recebe). Era maledicente; falava mal
dos outros (3 Jo v 10). Era autoritário; dominante (3 J o v 10). Perseguidor (v 10).
Aimaaz – (2 Sm 18. 19, 23, 29). Era filho do Sacerdote Zadoque, Aimaaz tinha
nome, tinha pressa. Más Aimaaz não tinha mensagem. Que fará um obreiro do
Senhor sem mensagem para o povo? Aimaaz é o tipo do obreiro separado antes
do tempo, enviado antes do tempo. Que vai sem ser chamado. Vejamos o
companheiro de Aimaaz: 2 Sm 18: 29. Ele não tinha nem nome, mas tinha
mensagem! (2 Sm 18: 30. 31)
Demas - lançou mão no arado más olhou para traz (2 Tm 4: 10).
Nadabe e Abi – rebeldia. Eram filhos de Arão (Lv 10: 1).
Coré e seu grupo de 250 homens - rebeldia (Nm 16: 1-3).
Urias – foi o grande inovador da doutrina e dos costumes no Antigo Testamento.
Geazi – mercenário e interesseiro (2 Rs 5: 20).
Um profeta anônimo de Judá - desobediência (1 Rs 13: 1).
Um Profeta anônimo de Betel – mentira, ciúme (1 Rs 13: 18).
Semaias – falso profeta (Ne 6: 10, 12).
Noadias – falsa profetiza (Ne 6: 14).
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2.4 – A LEALDADE
A lealdade está ligada intimamente à submissão e a fidelidade, das quais precisam ser
marcas na vida de obreiro que deseja servir ao Senhor. A identidade e conduta do obreiro glorifica
a Deus, justamente quando ele se propõe a andar por este caminho, e isto o levará a alcançar
níveis ministeriais jamais atingidos por quem não tem essa visão.
A lealdade gera duas coisas: confiança e gratidão. A medida que um obreiro é leal a
seu líder, vai crescendo a confiança, e a confiança traz alguns benefícios para o obreiro fiel, o seu
líder cada vez mais liberará sua gratidão, e não terá dificuldades de colocar em suas mãos coisas
que outros não alcançaram. A confiança é um elo de ligação forte com seu líder, isso promove a
comunhão que se torna em gestos de amizades e parcerias duradouras. Não existe nada mais
agradável do que confiar em uma pessoa, é um descanso saber que tudo será feito conforme o que
for combinado. A gratidão só vem quando conseguimos confiar em alguém, é automático, porque
vira um motivo de satisfação ver que a determinação foi cumprida, e foi feita com excelência, a
vontade de agradecer vem na hora. É muito bom!
Por outro lado, quando não existe confiança entre os obreiros, é instalado um
verdadeiro palco de atuação de demônios, porque nada mais dá certo, e o caos predomina. Não
tem como prosseguir com a obra do Senhor quando não se pode confiar nos obreiros. Existem
muitas igrejas fechando as portas por causa disso. A confiança é um dos atos mais importantes da
convivência entre os obreiros, depois de perdida, é difícil e demorada de ser reconquistada. E digo
mais, para perder a confiança em um obreiro basta um pequeno gesto de desconfiança. Muitas
vezes leva-se anos para se atingir um nível de confiança, sem dizer que dá muito trabalho e requer
das pessoas abnegação e esforço, mas por um minuto de bobeira leva tudo a perder.
"Brilhe a vossa luz diante do homens, para que vejam as vossas boa obras e
glorifiquem a vosso Pai" (Mt 4:16).
O obreiro não é avaliado pela capacidade ou aparência, mas pela conduta íntegra.
A humildade é fundamental para nossa comunhão com Deus e faz parte da base de
relacionamento entre as pessoas. É o primeiro passo que devemos dar quando aceitamos a Jesus
como Senhor e Salvador. Pois se trata do reconhecimento que somos pequenos diante da
grandeza de Deus, e isso precisa ser feito de todo o nosso coração, se não Deus nos rejeitará.
Começa com a confissão diante dos homens, falando com palavras bem audíveis para que todos
possam escutar, se O negarmos diante das pessoas, não seremos lembrados diante D’Ele (Mt
10.32).
Quando Jesus pregou o sermão que define o caráter do verdadeiro discípulo, suas
palavras iniciais foram diretas ao coração: "Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles
é o reino dos céus" (Mateus 5:3). Ele continuou a pregar durante mais três capítulos, mas muitos
ouvintes não o ouviram porque nunca passaram da linha de partida. Mesmo hoje, a maior parte da
mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos de homens e mulheres arrogantes que não
querem mesmo reconhecer a posição de Jesus como Senhor.
Mas Jesus não reduziu os padrões. Ele não abriu uma porta extra para entrarem os
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arrogantes ou os "quase" humildes. Ele manteve intacto o seu requisito fundamental porque ele
reflete a exigência eterna de Deus. Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho que pensava
fazer as coisas a seu próprio modo. Ao contrário de toda a sabedoria dos homens carnais,
tendentes a adquirir poder e posição, Deus aceita exclusivamente os humildes. Uma geração
depois de Uzias, o profeta Miquéias pegou perfeitamente a ideia quando ele citou as palavras de
Deus: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a
justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Mq 6:8). As Escrituras
deixam perfeitamente claro que não há outra maneira de caminhar com Deus. Ou andamos
humildemente com nosso Deus, ou não andamos de modo nenhum com ele!
Jesus andou no meio de homens carnais e enfrentou tremendo desafio. Como poderia
ele capturar seus corações para moldá-los como os servos humildes que o Pai quer? Não foi uma
tarefa fácil. Ele falava frequentemente de humildade, e mostrava em sua vida de serviço o que
significa elevar os outros acima de nós mesmos. Quem poderia exemplificar melhor a humildade
voluntária do que o próprio Jesus, que deixou sua habitação celestial para servir e mesmo morrer
pelos homens pecadores? (Esta é a essência do apelo irresistível de Paulo em Filipenses 2.3-8).
Dois exemplos mostram claramente como Jesus ressaltava a humildade para seus
apóstolos. O primeiro está em Mateus 18.1-4. Os apóstolos frequentemente disputavam entre si
sobre a grandeza. Dois deles uma vez foram tão ousados a ponto de pedir que fossem colocados
acima de seus colegas no reino. Jesus respondeu à atitude deles chamando uma criança.
Enquanto estes homens crescidos olhavam, Jesus começou a pregar um sermão memorável: "Em
verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum
entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no
reino dos céus" (Mateus 18.3-4).
O segundo exemplo, ainda mais tocante, é registrado em João 13:1-17. Quando se
preparavam para partilhar a refeição da Páscoa, Jesus aproveitou o momento para ensinar uma
lição necessária. Os apóstolos jamais esqueceriam esta noite, e Jesus não perdeu a oportunidade
para ensinar. Ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. Isto
era, por costume, serviço dos servos mais humildes, mas aqui o Criador do universo estava se
humilhando diante de simples galileus. Quando terminou, ele voltou-se para os apóstolos e
perguntou: "Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem;
porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar
os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós
também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o
enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se
as praticardes" (João 13.12-17).
Sem humildade, não serviremos outros como deveríamos, porque aqueles que
são arrogantes e egoístas querem ser servidos, e não servir.
Sem humildade, não seremos seguidores. Os orgulhosos querem ser chefes e
cobiçam a posição e a influência de outros. Este foi o problema que Arão e Miriã
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tiveram em Números 12, e o mesmo pecado que custou as vidas de
quase
15.000 pessoas, em Números 16.
Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso
pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que
seja, nem mesmo do próprio Deus. A arrogância também impede nosso
entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança,
ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós,
nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.
Sem humildade, não reconheceremos nossos próprios defeitos. Somos até
capazes de enganar nossos próprios corações para não enxergar nosso próprio
pecado. Saul fez isto quando defendeu sua desobediência na batalha contra os
amalequitas. Ele argumentou que tinha obedecido o Senhor e que o povo tinha
errado (1 Sm 15.20-21). Deus não aceitou esta desculpa esfarrapada, e não
aceita a nossa.
Um outro problema relacionado com a arrogância é a dificuldade em aceitar a
correção. Provérbios 15.31-33 mostra a consequência de tal orgulho: "Os
ouvidos que atendem à repreensão salutar no meio dos sábios têm a sua
morada. O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende
à repreensão adquire entendimento. O temor do Senhor é a instrução da
sabedoria, e a humildade precede a honra". Em Provérbios 12.1 é mais direto:
"Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão
é estúpido."
O outro lado deste problema é que a pessoa arrogante também não perdoa o
erro dos outros. O orgulho é inerentemente egoísta, e nos torna facilmente
ofendidos e lentos a perdoar. Isto cria uma tremenda barreira para a salvação.
Jesus ensinou claramente que a pessoa que não perdoa não será perdoada por
Deus (Mt 6.12,14-15).
A última linha é muito clara. Se não aprendemos como ser humildes, não entraremos no
céu. Deus rejeita os orgulhosos e exalta os humildes (Tg 4:6,10).
Uma vez que a humildade é obviamente essencial à nossa salvação, deveremos estar
preocupados em acrescentar esta qualidade às nossas vidas, ainda mais se formos separados
para servir na casa de Deus como obreiros. Aqui estão umas poucas sugestões simples que os
ajudarão:
Devemos procurar o melhor nos outros, e buscar servir os outros como Jesus fez
(Rm 12.10; Ef 4.2-3; Fp 2.3-4).
Não devemos pensar que somos importantes (Lc 17:10). Cada um deve usar sua
capacidade, porém não devemos pensar que somos melhores do que outros
(Rm 12:3-8).
Não devemos esperar que outros nos humilhem. A chave da obediência é nossa
humildade voluntária (Tg 4:10), não a humilhação forçada.
Sempre que estivermos tentados a pensar que somos grandes e importantes,
devemos parar para contemplar a grandeza e a majestade de Deus.
Comparados com o Criador e Sustentador do Universo, somos débeis e
insignificantes. O Salmo 8, especialmente nos versículos 3 e 4 , nos faz descer
ao nosso tamanho rapidamente! “Quando vejo os teus céus, obra dos teus
dedos, a lua e as estrelas que preparaste; Que é o homem mortal para que te
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lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?”
Uzias tinha somente 16 anos quando seu pai foi assassinado e ele subitamente se
tornou rei de Judá, no oitavo século antes de Cristo. A história de seu reinado, que é registrada em
2 Crônicas 26, ensina uma lição poderosa sobre a importância da humildade. Uzias começou
bem.
Ele respeitava o Senhor e sua palavra, e Deus o abençoou abundantemente. O reino se expandiu e
o rei fiel conseguiu dominar seus inimigos de todos os lados. Sua reputação se espalhou a outros
países. Uzias se fortaleceu.
Então, tudo mudou. "Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a
sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do
Senhor para queimar incenso no altar do incenso" (2 Cr 26.16). Uzias era um homem
especialmente escolhido por Deus para conduzir seu povo. Durante muitos anos, Uzias serviu o
Senhor fielmente. Porém não estava autorizado a entrar no templo para queimar incenso. Esse
papel estava reservado para outros homens escolhidos por Deus, os sacerdotes, que serviam no
templo. Uzias, não estando mais contente com o desempenho do papel que Deus lhe havia dado,
tentou assumir uma função extra e foi fortemente repreendido por seu erro.
Cada igreja tem seu plano de organização e visão, o trabalho é transmitido conforme a
direção da liderança delegada a cada obreiro, isso tem que ser obedecido. Quem dá a direção aos
trabalhos dos obreiros é o pastor da igreja local que já tem suas ordens pré-estabelecidas por uma
direção maior, pode ser uma igreja sede ou uma convenção de pastores.
1. A saúde nos seus variados aspectos: Saúde física, emocional, nervosa, mental,
devem ser plenamente observados. Ver 3 Jo 3; Pv 4. 23; 17. 22;
2. Há obreiros portadores de distúrbios neuropsicológicos, daí o fato de serem
problemáticos, autocráticos, desconfiados, desequilibrados em suas atitudes,
posicionamentos ruins com os colegas, com a família, sem visão, individualistas,
etc.
3. A nossa saúde para ser normal e equilibrada depende:
• Do equilíbrio, da proporcionalidade e da harmonia dos nossos 3 poderes:
Intelectivo - afetivo - volitivo - Disso depende a maior parte da nossa
saúde. (Intelectivo: Se refere a capacidade de operar distintas classes
de conhecimento através de construções lógicas; Afetivo: Relativo a
afeto, que tem ou em que há afeto; afetuoso; Volitivo: Que resulta da
vontade; determinado pela vontade ou causado por ela; em que há
intenção: ação volitiva.
• Fatores hereditários, congênitos. Isto inclui o nosso temperamento
• Hábitos que formamos, adquirimos e cultivamos.
• Aquilo que lemos, vemos, assistimos, pensamos, fazemos, comemos e
bebemos.
• O meio ambiente em que vivemos e trabalhamos. No lar e fora dele, este
ambiente deve ter harmonia, paz, sossego, confiança, alegria. Não pode
haver hostilidade, incompreensão, ansiedade, tédio, inquietação,
incerteza, insegurança, tensão e amargura.
O que mais precisamos nos dias de hoje são homens e mulheres que se dispõe a
liderar áreas importantes na igreja. O líder delineia o trabalho em sua volta, define os parâmetros
que sustentará o bom andamento do ministério que foi colocado em suas mãos. O bom líder não
fica atropelando os outros, mas coloca em seus ombros a carga que é somente dele e segue em
frente. Para ser um bom líder precisa aprender ser primeiro um bom liderado, obedecendo e
cumprindo com sua missão.
O mundo atual sofre uma grande crise de liderança, praticamente em todas as áreas,
tanto nas esferas governamentais e políticas, como também na carreira eclesiástica. Essa crise
está impedindo o crescimento das nações, dos estados e cidades, porque seus governantes estão
deixando a desejar, e não conseguem levar seus trabalhos adiante, por causa da corrupção
inescrupulosa que de uma forma geral os tem atingido.
Na igreja não é diferente, essa crise se tornou em uma crise espiritual, e está atingindo
principalmente as lideranças. Pastores e obreiros tem sentido dificuldades em exercer seus
ministérios. Essa crise tem gerado um grande desânimo no povo e muitos não estão conseguindo
mais frequentar uma igreja, não sabem mais em quem confiar. O que mais vemos nas mídias
sociais é sobre a confusão de doutrinas e de facilidades para atrair as pessoas para uma certa
denominação. E algumas vezes são expostos alguns líderes corruptos que enriqueceram
ilicitamente.
A Igreja é o reflexo do seu pastor e, ela não irá além dos passos dele, a sua visão e
forma de pensar defini o crescimento da igreja, se o pastor se espelha nas Escrituras Sagradas, a
igreja que ele pastoreia irá refletir esta mesma imagem. A sua conduta e seu caráter é a bússola
que irá norteá-lo durante o período que ele estiver a frente da igreja. Todos estão de olho no pastor,
observando cada detalhe: sua aparência, seu jeito de cumprimentar as pessoas, seu tom de voz,
como ele trata sua esposa e filhos, se compra e paga corretamente, se é um homem de oração, se
é um dizimista e ofertante fiel, se ele participa de todas as atividades da igreja, se ele se importa
com as pessoas, se ele é disponível. Enfim, são tantas coisas que faz a vida de um pastor se tornar
um grande espelho para sua comunidade. E, tem muita gente que gosta de imitar o jeito de ser do
seu pastor. Porque a figura do pastor é como uma inspiração para eles, muitos confiam que se fizer
igual acha que está no caminho certo, isso cabe também em qualquer outro nível de liderança.
Mas o que temos visto por aí nesses últimos anos é uma total descrença no ministério
de liderança pastoral, pois muitos não estão refletindo a imagem de Cristo. Uma pesquisa a
respeito de três classes que estão mais desacreditadas e a conclusão que se chegou foi que os
políticos, a polícia e os pastores estão no topo. Isso tem ocorrido porque os pastores estão
deixando de ser aquilo que pregam. Muitos estão mais envolvidos com as coisas dessa terra do
que com o seu chamado celestial. Charles Spurgeon dizia para os seus alunos: “Meus filhos, se a
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rainha da Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer país do mundo, não vos
rebaixeis de posto, deixando de ser embaixadores do Reis dos reis e do Senhor dos senhores”.
A crise que tem atingido a sociedade tem respingado na Igreja, e o pior, tem chegado
até o púlpito. Embora estejamos vivenciando um crescimento numérico na Igreja brasileira, não
temos visto a transformação da nossa sociedade. Tudo isso é um reflexo de que a Igreja não tem
recebido uma mensagem transformadora, mas uma mensagem moldadora. Uma mensagem que
faz bem aos ouvidos, mas que não transforma o coração. E tudo isso, infelizmente, vem do púlpito.
Outros por medo de perderem o seu lugar na igreja local se tornam boca do povo para Deus e não
boca de Deus para o povo, ou seja, pregam o que o povo quer ouvir e não o que eles precisam
ouvir. Com isso as igrejas até estão crescendo, tem uma largura de um oceano, mas a
profundidade de uma piscina, isso é uma vergonha!
Pastores que agem assim são, geralmente, pastores com muita “unção”, mas sem
nenhum caráter. É bom lembrar que o caráter sustenta a unção e não vice versa. Há uma crise de
identidade pastoral e ela precisa ser sanada muito rapidamente, para que a próxima geração não
esteja totalmente perdida. Estamos vivendo uma crise ministerial isso é um fato. E isso começa
com a teologia que muitos seguem, muitas vezes por eles mesmos inventadas.
O que temos visto nos dias de hoje, são muitos pastores confusos teologicamente em
seus ministérios. A igreja evangélica brasileira vive um fenômeno estranho. Estamos crescendo
explosivamente, mas ao mesmo tempo estamos perdendo a qualidade de cristão verdadeiro. O que
na verdade está acontecendo é um crescimento das pessoas que frequentam a igreja, e não a
quantidade de membros ativos, aqueles que buscam verdadeiramente a presença de Deus. Para
muitos pastores isso não importa, o importante é ver seus templos cada vez maiores e cheios de
pessoas. Estão povoando as igrejas, mas não os céus.
2.8- A EXPERIÊNCIA.
A primeira vez que me colocaram para trabalhar na igreja foi para ficar na portaria dos
fundos, tinha apenas 17 anos de idade. E foi para mim uma grande novidade, me alegrei muito e
me senti muito importante. Lá estava eu naquela posição diante da Igreja, todos olhavam para
mim, e procurei fazer o melhor que podia, sentia que ali era o começo da minha caminhada e o que
viria pela frente era que grandes responsabilidades me esperavam.
Na minha experiência de vida cristã passei por vários estágios no serviço da igreja
local, desde a limpeza, portaria, construção e reforma, em tudo que me chamavam, sempre estava
disposto. Fui secretário por cinco vezes em cinco igrejas diferentes. Me elegeram por quatro vezes
líder de jovens em quatro igrejas diferentes. Atuei, também, tesoureiro e conselheiro fiscal da igreja.
Depois fui consagrado a Diácono, Presbítero, Evangelista e por último Pastor. E ainda trabalhei na
igreja como professor de adolescentes, jovens e adultos da Escola Dominical, liderei ministério de
homens, implantei trabalhos de marketing e comunicação em rádio, televisão e internet. E, para
todos esses cargos, nunca me ofereci, e nem deixei transparecer que eu queria ter uma posição de
destaque na igreja, mas sempre me coloquei a disposição da liderança da igreja e ao chamado de
Deus. O que quero mostrar aqui é que não importa o que e nem onde somos colocados para
desempenhar algum tipo de trabalho na obra do Senhor, mas sim como o fazemos, isso vai
influenciar diretamente em nossa vida cristã e nos resultados da nossa carreira ministerial.
Quando observei que faltavam músicos na igreja, logo senti o impulso de ter que
aprender músicas, então comprei um violão e um método ensinando como tocar, e dentro de um
mês já toquei a primeira música na igreja, muitos até me disseram que eu não levava jeito para
isso, mas minha insistência foi mais forte, e logo comecei a fazer parte do louvor da igreja, a partir
daí investi na minha carreira de músico, estudei música por partituras, aprendi tocar outros
instrumentos (guitarra, contra baixo, teclado, saxofone, flauta doce e transversal). Não parei por ai,
formei um pequeno grupo de alunos e ensinei o que tinha aprendido, e consegui formar outros
músicos para a igreja. Com o passar do tempo fiz um curso de canto para afinar a voz, e depois
participei de grupo coral, quarteto e conjunto musical de jovens. Consegui fazer algumas
composições de músicas, e no ano de 1995 escrevi um livro ensinando a tocar violão e com mais
300 músicas cifradas por mim, com o nome “Manual do Louvor”.
Ainda como novo crente, eu procurei saber qual era a forma mais rápida de aprender
ser um bom obreiro, mesmo que fosse os serviços mais simples da igreja, tudo que davam
para fazer, eu fazia com muito zelo e dedicação. Uma coisa que sempre vi, foi a falta de
ensinamento das doutrinas básicas da fé cristã. Então procurei o pastor da igreja na época (1984),
e ele me disse que bastava frequentar o culto de doutrina e a Escola Dominical para aprender a
viver como um crente fiel, foi o que fiz, não faltava nada que tinha na igreja. Mas eu sentia que era
pouco ainda, somente escutar os estudos e pregações que tinha na igreja. Então pesquisei para
descobrir se existia algum curso mais direcionado para novos crentes que estavam começando a
vida cristã, assim como eu, logo descobri que existiam alguns cursos por correspondência que
poderia me ajudar, foi o que eu fiz, me escrevi no curso “As grandes perguntas da Vida”, do ICI –
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Instituto por Correspondência Internacional, do Pr. Bernhard Johnson. Em seguida fiz o curso: “Sua
Nova Vida em Cristo”, e alguns anos na frente fiz o curso Teológico EETAD. Também fiz um Médio
em Teologia (SEPEGO), e outros cursos por correspondência, “O Caminho para uma vida feliz” e
“Vida e Luz”. Esses cursos foram para mim um grande incentivo para me aprofundar no
conhecimento da Palavra de Deus.
Está diante de nós o grande desafio de encarar a obra do Senhor, de colocar as mãos
no arado e não olhar para trás. Só crescemos no ministério quando somos desafiados, por isso é
tão importante aceitamos os desafios que vem ao nosso encontro, eles não são por acaso. Fomos
chamados para desbravar o campo que está branco pronto para a colheita. O trabalho é árduo, o
caminho é longo, a porta é estreita, mas a recompensa vem do Senhor.
A maioria das pessoas quando são chamadas para o trabalho na casa de Deus, tem
dificuldades, e a tendência geral e apresentar algumas desculpas: estou muito ocupado, não tenho
tempo, estou muito cansado, meu conhecimento da Bíblia é pequeno, não sei falar em público, sou
tímido, acho que não dou conta, sou muito grosseiro, não posso, não posso, etc.
“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o
reino de Deus” (Lc 9.62).
Muitas pessoas recusam cumprir os papéis que Deus lhes tem dado, porque se julgam
incapazes. Olham para outras pessoas mais talentosas e acham desculpas por não fazer a vontade
de Deus. O fato é que sempre encontraremos ao nosso redor pessoas mais inteligentes, mais
fortes, mais eloquentes e mais conhecidas. Mas, Deus nunca usou tais qualidades para medir seus
servos. Ele não quer pessoas autoconfiantes, mas pessoas que confiam Nele. Se você tende a
fugir da responsabilidade, porque acha que não é ninguém, está olhando na direção errada. Pare
de olhar no espelho para ver suas limitações, e comece a olhar para Deus Todo-Poderoso.
Entregue sua vida nas mãos de Deus e deixe Ele fazer sua vontade em você. Não se preocupe a
capacitação virá na sua vida na medida que confiar no Senhor. Se Deus te escolheu deixe que Ele
te dê a capacidade que você precisa.
a) As desculpas de Moisés.
Moisés viu a injustiça e tentou defender seu povo. Ele matou um egípcio que espancava
um dos hebreus, imaginando que o povo lhe daria apoio. Mas, o povo medroso não entendeu o que
Moisés queria fazer, e ele tinha que fugir do Egito. Dos 40 aos 80 anos de idade, ele ficou longe do
Egito, servindo como humilde pastor de ovelhas. Neste tempo, ele casou e teve filhos. Talvez ele
conseguiu esquecer um pouco do sofrimento dos parentes no Egito. Até um dia, quando Deus
apareceu no monte Sinai, numa sarça que ardia mas não se queimava. Deus mandou que Moisés
voltasse para o Egito para livrar o povo da escravidão.
Moisés, com 40 anos de idade e com todo o vigor físico e o desejo ardente de ajudar os
parentes, não conseguiu fazer nada. Agora, com 80 anos, vai fazer o que? Vai entrar na presença
do rei do país mais poderoso do mundo e exigir a libertação de milhões de escravos? Moisés se
considerava um libertador pouco provável, e começou a oferecer suas desculpas ao Senhor.
Vamos examinar as cinco desculpas que ele deu, e a maneira que Deus respondeu a cada uma. O
relato se encontra no livro de Êxodo, capítulos 3 e 4.
"Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de
Israel?" (3.11). Que convite para uma pregação positiva! Dá para ouvir alguns pastores, hoje em
dia, fazendo belas pregações elogiando tal pobre sujeito que não reconhece sua força interior.
"Você é alguém", diriam para Moisés. "Com pensamentos positivos, você pode realizar seus
sonhos." Mas esses pastores não estão pregando a palavra do Deus que chamou Moisés. Deus
não elogiou Moisés. Ele não fez um grande discurso para mostrar que Moisés era alguém. Deus,
implicitamente, concordou com Moisés. É verdade. Você não é ninguém. Mas eu sou o Criador do
universo e "Eu serei contigo" (3.12).
c) O que direi?
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Deus respondeu à primeira desculpa, e Moisés já ofereceu a segunda. Tudo bem, eu
vou lá para falar com o povo sobre a libertação, e eles vão perguntar para mim. Vão querer saber o
nome do Deus que me enviou. O que eu direi para eles? (3.13).
A resposta do Senhor a Moisés não foi dada para sugerir que haveria apenas um nome
oficial de Deus. O Deus eterno e soberano queria se destacar dos falsos deuses adorados pelos
egípcios e até pelos próprios hebreus.
A terceira desculpa de Moisés mostra que ele continua preocupado com sua própria
credibilidade. Eles não crerão na minha palavra, ele diz (4.1). Deus reconheceu que esta
preocupação era válida, e ofereceu três sinais para confirmar a palavra de Moisés (4.2-9). O bordão
se virou em serpente, a mão se tornou leprosa e a água tirada do rio se tornou em sangue. Esta é a
primeira vez na Bíblia que Deus concedeu ao homem o poder para realizar milagres. O propósito
dos milagres é bem explicado pelo contexto: para confirmar a palavra falada. Quando Elias e Eliseu
introduziram a época de profecia do Velho Testamento, realizaram milagres. Quando Jesus e os
apóstolos introduziram o evangelho, operaram vários sinais. Os milagres deles tinham o mesmo
propósito: "...confirmando a palavra por meio de sinais..." (Mc 16.20); "... a salvação, ... tendo sido
anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus
testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do
Espírito Santo..." (Hb 2.3-4). Quando Deus mandou pessoas com novas revelações, ele confirmou
a palavra com sinais milagrosos, até hoje é assim.
Moisés ainda não estava convencido por Deus (4.10). Mesmo depois de ver os sinais,
ele tinha dúvida! Parece que ele não conseguiu entender que o mensageiro não é ninguém. É a
mensagem que importa. Sobre esta desculpa de Moisés, podemos observar:
1. Que não tinha base em fatos. O discípulo Estêvão, comentando sobre os primeiros
anos da vida de Moisés, disse que ele "foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso
em palavras e obras" (At 7.22).
2. Que não tinha importância. Mesmo se Moisés havia esquecido tudo que já aprendeu
e não se achava eloquente, foi o Senhor que fez a boca do homem (4.11). O mesmo Deus que
concedeu dons miraculosos para Moisés, o mesmo que fez o universo, o mesmo que escolheu o
povo de Israel e o mesmo que apareceu na sarça ardente fez a boca do homem. Deus controlaria a
língua de Moisés para comunicar o que ele queria.
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Ainda hoje, os homens tendem a supervalorizar a eloquência. Enfatizam a homilética ao
invés de ensinar como estudar e entender as Escrituras. Em muitos púlpitos, a embalagem se
tornou mais importante do que o produto.
Paulo recusou valorizar a eloquência acima do conteúdo: "Eu, irmãos, quando fui ter
convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de
sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em
fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não
consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder,
para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1 Co 2.1-5).
Pode ser que as primeiras "desculpas" de Moisés mostraram uma preocupação válida
sobre sua própria capacidade. Assim, Deus respondeu a cada objeção que ele ofereceu. Mas,
agora, ele ultrapassou o limite. Moisés não tinha mais motivo para recusar, mas ainda não queria
assumir a grande responsabilidade de tirar o povo do Egito. Quando Moisés pediu que Deus
enviasse outro, o Senhor se irou contra ele. Ele resumiu todas as outras respostas, dizendo que
tinha o bordão, que Arão iria com ele, etc. e mandou que Moisés fosse.
g) Moisés obedeceu!
Depois de todas as desculpas, Moisés finalmente fez o que Deus pediu. Ele se tornou o
maior legislador de todos os tempos e um servo fiel na casa do Senhor (Hb 3.5), e ainda é um bom
exemplo para nós. Às vezes, somos tentados fugir de alguma responsabilidade. Daqui para frente,
vamos procurar ser servos fiéis, fazendo tudo que Deus pede a nós. O poder não está em nós,
porque realmente não somos ninguém. O poder está em Deus. Precisamos aprender o que Paulo
aprendeu: "tudo posso naquele que me fortalece" (Fl 4.13).
3– O OBREIRO APROVADO
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se
envergonhar, que maneja bem a palavra de verdade” (2 Tm 2. 15).
O obreiro aprovado é aquele que em primeiro lugar ama a Deus e a Sua Palavra acima
de tudo. Sabe que não é ele; mas Cristo em sua própria vida.
O obreiro aprovado entende que foi escolhido, chamado e eleito pelo próprio Deus, de
quem recebe o selo das primícias espirituais quando, pela unção do Espírito Santo e através da
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autoridade do ministério a qual está subordinado, conscientiza-se de que servir a Deus e batalhar
pela defesa do Evangelho; implica em submeter-se, obedecer e fazer não aquilo que pensa ou
acha, mas, tudo o que for necessário para a continuação da vitória de Cristo.
Deus enviou Jesus Cristo para mudar a história do planeta terra e de seus habitantes, a
terra nunca mais foi a mesma depois da vinda de Cristo. Jesus partiu para os céus, mas o Espírito
Santo ficou na terra, na vida dos servos de Deus. Estes servos de Deus são aqueles que confiaram
em Jesus e se arrependeram de seus pecados, reconhecendo Jesus Cristo como seu Senhor e
Salvador.
A obra de Deus iniciada no Antigo Testamento por Deus através de seus servos judeus
continua através dos servos de Deus de todas as nações. O trabalho a ser realizado por estas
pessoas é a obra de Deus e as pessoas que as realizam são os obreiros.
3.1- PROCURA APRESENTAR-TE APROVADO.
Tudo isto é importante, mas existe algo mais importante que devemos fazer, devemos
procurar nos apresentar a Deus. É neste detalhe que muitos falham, muitos obreiros se apresentam
à sua igreja, à sua denominação, ao seu pastor, ao seu líder, aos congregados que ele serve, mas
as vezes se esquece de se apresentar a Deus. Deus é o Senhor de sua própria obra, Ele é o
responsável pela divisão de tarefas de sua obra, é a Ele a quem devemos prestar contas de nossos
trabalhos.
O obreiro de Deus deve conversar com Ele todos os dias, esta comunhão diária
proporcionará o aperfeiçoamento do servo de Deus. Existem “obreiros” que não oram, que quase
não estudam a Bíblia, não se apresentam à Deus. Como pode esta pessoa ser bem sucedida na
obra de Deus, que se caracteriza pelas lutas espirituais com as forças do mal?
Paulo diz que o obreiro deve se apresentar a Deus, mas diz também de que maneira
este obreiro deve se apresentar. O obreiro deve se apresentar a Deus aprovado. O que isto
significa? significa que temos que ter a aprovação de Deus e da Bíblia para o que fazemos. Um
obreiro de Deus deve ser pacificador e não paroleiro (falador, embusteiro, tagarela ou mentiroso).
A luta do obreiro é contra as forças do mal e não contra pessoas. Como obreiros de
Deus temos que respeitar a religião das outras pessoas, pois só podemos apresentar Jesus para
as pessoas, provando que o amor de Deus habita em nós, e o amor de Deus vem acompanhado de
respeito a liberdade das pessoas.
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Tem obreiro que gasta tempo em sermão em vídeo, áudio e até em livro, brigando com
outros obreiros e brigando com outros religiosos. O povo de Deus é o povo que representa Deus,
se dizemos que andamos com Deus, as pessoas esperam ver as virtudes e o caráter de Deus em
nossas vidas e relacionamentos.
O obreiro para ser aprovado tem que passar nos testes do ministério. Quando uma
pessoa quer ser advogado, tem que passar no teste do vestibular, depois tem que passar em
muitos outros testes e provas de inúmeras matérias durante 5 anos de bacharelado, depois tem
que passar no teste de 1 ano de estágio, depois tem que passar no teste da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil); e por fim o fórum, enfrentando juízes e funcionários do fórum, depois fazer
pós-graduação, tem que enfrentar mais provas e testes durante um ano. Os passos é o mesmo em
qualquer profissão. Na vida espiritual é assim também, nada vem de graça, Deus prova as
pessoas, pode ser provas de fogo que constantemente estão diante de nós. Mas não é por isso que
vamos desistir, temos que seguir em frente.
Algumas pessoas se apresentarão em nosso caminho para nos atrapalhar, para nos
difamar, para tentar nos parar, mas temos que nos lembrar que fomos chamados por Deus e
portanto temos que nos apresentar somente a DEUS.
Temos muitos motivos para nos alegrar como obreiro de Deus. Fomos criados por
Deus, fomos sustentados durante toda a nossa vida por Ele, fomos salvos por Jesus, o Espírito
Santo habita em nosso coração, os anjos de Deus nos protegem todos os dias, fazemos parte da
mesma comunidade que Abraão, Jacó, Elias, Davi, Pedro, Paulo, de homens e mulheres de Deus,
de outros servos de Deus do passado e do presente. Hoje pertencemos a igreja de nossa geração,
a um grupo de pessoas salvas por Jesus espalhadas em toda a terra, portanto não estamos sós na
tarefa que realizamos, temos muitos motivos para nos orgulhar, isso é, um bom orgulho.
Um obreiro de Deus não deveria ter do que se envergonhar, mas não é isto o que
acontece na prática, mas os verdadeiros e sérios obreiros podem se envergonhar de muitas coisas.
É uma vergonha ver pregadores cobrando e, cobrando alto, para pregar o que
receberam de graça de Jesus. Nada contra ofertar na vida do pregador, pois digno é o obreiro de
seus salários (Lc 10.7), mas digo isso de alguns que se tornaram mercenários da fé. É uma
vergonha ver obreiros brigando com outros obreiros por causa de dinheiro, de membros, de região
geográfica. É uma vergonha ver obreiros que deveriam agir com transparência, usarem o dinheiro
sagrado de dízimos e ofertas que o povo de Deus dá para a obra do Senhor, para uso próprio,
comprando mansões, viajando de primeira classe para passear e usando o dinheiro em coisas que
não são licitas, enriquecendo de maneira indigna. Disso, sim, devemos nos envergonhar!
É uma vergonha ver na época de eleições os púlpitos das igrejas serem usados por
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políticos oportunistas que só querem o voto e não tem nenhum compromisso com Deus e sua obra.
Púlpito da igreja é lugar de pregar da palavra de Deus e não de fazer política.
Não damos conta de enumerar tudo o que nos envergonha na igreja hoje, mas como
devemos nos preocupar em amar e servir a Deus, não devemos envergonhar de ser um servo de
Deus, de ser um cristão autêntico, de ser evangélico, de ser crente, isso não podemos nos
envergonhar. Temos que nos sentir honrados em pertencer a um grupo de vencedores, temos que
nos orgulhar de abrir a Bíblia e poder entender suas lições, orgulhar de dobrar os joelhos diante
daquele que nos criou e nos salvou, orgulhar de ser um cidadão dos céus.
A nossa palavra tem poder, ninguém tem dúvida disso. Ao falarmos podemos estimular
uma pessoa ou podemos dizer algo que a desanime. A palavra é expressão do pensamento, mas
nem tudo o que pensamos devemos dizer. Devemos selecionar cuidadosamente cada palavra que
dizemos às pessoas, pois senão corremos o risco de criar muitos problemas para nós e para as
pessoas ao nosso redor. Pior do que dizer uma palavra mal selecionada é dizer mentiras.
A mentira é falar algo que não existe, é uma criação da pessoa, por isto em alguns
tribunais jurídicos, para forçar uma pessoa a dizer a verdade, a pessoa deve falar com a mão sobre
a bíblia, a pergunta é: “Você promete dizer a verdade, somente a verdade, nada mais do que a
verdade?”. Hoje existem detectores de mentiras, para saber se o que a pessoa está dizendo é a
verdade. Se pudéssemos colocar detectores de mentiras nos púlpitos ficaríamos surpresos com o
que seria revelado!
O obreiro de Deus é o detentor da verdade. Ele prega sobre o que Deus é e o que Ele
promete para as pessoas. Deus nunca mente, tudo o que Ele diz é a verdade, o diabo que é o pai
da mentira, portanto não podemos acreditar nele, a verdade não faz parte dele.
É por isto que o obreiro de Deus deve usar a bíblia como base, o servo de Deus nunca
pode mentir, ele deve manejar bem a Palavra da Verdade.
Se um agente público dever ter alto grau de honestidade, um servidor de Deus não
pode ser menos avaliado. O obreiro de Deus deve sempre dizer a verdade, pregar a verdade, viver
a verdade e espalhar a verdade, a verdade sempre prevalece, a mentira tem pernas curtas e logo é
descoberta.
3.4- DEVE AGIR COMO SOLDADO, ATLETA E LAVRADOR
O texto do que vamos avaliar aqui está no livro de segundo Timóteo, capítulo dois. Leia
o capítulo inteiro para você ter uma maior compreensão.
a) Soldado de Cristo, dos versos 1 a 4. Paulo fala que o servo, e obreiro de Deus,
também é soldado, ou seja para servir a Deus é preciso se preparar da mesma
forma que um soldado quando vai para a guerra, sabendo que vai encontrar um
inimigo preparado, é preciso estar alerta e preparado para ser vitorioso.
b) Dos versos 5 a 9, Paulo diz que o obreiro, tem que ser disciplinado, e dá como
exemplo o atleta e lavrador. Todo atleta precisa ser disciplinado para vencer.
Disciplina, significa diariamente exercitar para aprimorar a técnica e manter a
forma. O servo de Deus como atleta deve orar, e praticar com as pessoas
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diariamente, tudo o que tem aprendido de Deus. O lavrador precisa conhecer do
tempo, da terra, da semente, da semeadura e colheita. O servo de Deus lavrador,
ao plantar oração, adoração, serviço aos pobres e necessitados, certamente vai
colher vidas salvas, libertas e felizes para o reino de Deus.
c) Dos versos 11 a 13, Paulo fala que o obreiro de Deus tem que confiar em Deus.
Jesus morreu e os servos de Deus morreram com Ele, Jesus ressuscitou, os servos
de Deus vivem com Jesus também. Quem perseverar reinará, quem negar Jesus
será negado por Ele, quem for infiel, mas, mesmo assim Jesus continuará fiel, pois
este é um atributo inerente ao próprio Jesus, se Ele deixasse de ser fiel acabaria
negando a Ele mesmo. Devemos sempre ser fiel a Deus e as pessoas, mas se
falharmos Jesus continuará sendo fiel, mais cairá sobre nós as consequências.
O obreiro deve dar um testemunho a todos perante Deus, deve ser exemplo dos fiéis. O
obreiro de Deus deve entender que a pessoa a quem ele deve prestar contas é a Deus. É verdade
que o obreiro serve a igreja, ao pastor, ao ministério, mas quem chamou o obreiro para servir a
igreja foi Deus. Portanto tudo o que o obreiro fizer, deve fazer com o objetivo de agradar a Deus.
Paulo diz que o obreiro deve dar testemunho a todos (perante Deus). Por isso tudo o que estamos
fazendo na igreja está sendo observado por todos, nosso testemunho deve ser ilibado, de maneira
que sirva para agradar e louvar ao Senhor.
Uma qualidade do obreiro de Deus é que ele deve usar sua capacidade de falar, para
pregar o evangelho, para orar pelos aflitos, para unir os outros obreiros espalhados na terra. Um
obreiro nunca deve ser elemento de contendas, nunca deve usar a Palavra para contender. É
verdade que a obra de Deus espalha-se sobre a terra em várias denominações, ministérios, e cada
um destes grupos tem opiniões diversificadas sobre vários temas, por exemplo os pentecostais
acreditam que para um crente chegar ao crescimento espiritual máximo, ele deve ser “batizado com
o Espírito Santo e falar em línguas estranhas. Os que se consideram tradicionais não enfatizam os
dons espirituais, mas a comunhão com Deus e o serviço ao necessitado.
Mesmo pensando diferente em alguns temas, o povo de Deus vai concordar nos temas
principais, como por exemplo, todos concordam que Jesus é o filho de Deus e Senhor da igreja,
todos concordam que Maria não é intermediária entre os homens e Deus, mas uma serva de Deus
que cumpriu uma missão especial, a de gerar o Filho de Deus e que por ter tido outros filhos deixou
de ser virgem, todos concordam que a Bíblia sagrada, de Gênesis a Apocalipse, é a Palavra
revelada de Deus e que não pode ser nem tirada nem acrescentada alguma palavra.
Todos os cristãos concordam que a igreja é formada por pessoas salvas por Jesus e
que o templo não é a igreja. O templo é o lugar de reunião da igreja de Deus.
Vimos então que vamos concordar nos pontos básicos e discordar em temas que não
tem relevância, o mais importante para o servo de Deus é unir-se com outros de todos os grupos
do mesmo segmento e trabalhar para o crescimento do Reino de Deus.
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livrando-se dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade (2
Tm 2.23-26).
Lembre-se do problema dos falsos mestres na igreja de Éfeso. Que tais mestres
ensinavam doutrinas estranhas baseadas em genealogias judaicas e lendas fanáticas, que só
desviavam os crentes da verdade. Havia então um grande risco de Timóteo agir impulsivamente,
agir pela carne, afinal os falsos mestres estavam tentando desviar a igreja. Timóteo poderia cair no
jogo deles e entrar numa discussão confusa, inútil, que acabaria com certeza em bate-boca, se não
acabasse em coisa pior. Por isso ele deveria ter sabedoria e mansidão. Deveria prezar por uma
atitude refletida e não impulsiva ou impensada.
• Porque são insensatas – Eram assuntos sobre questões tolas, pois não tinham
sentido e distorciam a verdade bíblica;
• Porque são absurdas – Eram assuntos incoerentes e inúteis, porque não
edificavam, nem sequer levavam a lugar algum;
• Porque conduzem a brigas – contenda é briga, bate-boca, disputa. A igreja, como
vimos, deve ser palco da justiça, da fé, do amor e da paz. Mas se há contendas, a
igreja vira lugar de batalhas, ódio e mágoas, aonde os membros vão se comportar
como galos de briga.
Porque não é pela força que se convence alguém – não é pela altura da nossa voz
que uma pessoa se convence que estava no caminho errado, mas sim por Deus,
pelo Espírito Santo (2 Tm 2.25,26)
Por essas razões Timóteo deveria fugir dessas disputas públicas com os falsos
mestres.
Mesmo diante de controvérsias, Paulo aconselha que Timóteo tenha uma atitude de
mansidão para com a igreja:
"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando
para com todos... disciplinando com mansidão os que se opõem," (2 Tm 2.24,25).
Na igreja podem existir pessoas com ideias equivocadas. Nada melhor do que o ensino
bíblico para mostrar a estas pessoas aquilo que é certo.
Sem dúvida, a paciência é indispensável para o líder. Ainda mais na igreja, onde
lidamos com vários tipos de pessoas, com diferentes personalidades.
3.7- O OBREIRO É CONVERTIDO
Conversão é bem mais amplo do que apenas mudar de religião, é passar a viver uma
vida totalmente entregue a Cristo. É preciso demonstrar conversão em todas as áreas da vida. No
modo de pensar, falar, agir. Na fartura ou na escassez. Na alegria ou na tristeza. Quando honrado
ou quando contrariado. Com saúde ou enfermo. No comando ou sendo subordinado. Amando ou
sendo desprezado. Em casa ou em público.
A tempo ou fora de tempo. A verdadeira conversão é visível. Por isso mesmo, tem a
capacidade de impressionar (produzir, deixar uma marca, transformar pela luz) as pessoas ao
nosso redor e o mundo.
3.8.1- OBEDIENTE
Quando o obreiro examina e entende o real significado desses três últimos aspectos
acima citados; conversão, subordinação e obediência, significa que tem consciência do seu
chamado.
O próprio Senhor Jesus declara: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a
vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo
quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda” (Jo 15.16).
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Saber que é escolhido pelo próprio Senhor Jesus, leva o obreiro a desejar conhecê-lo
mais intimamente, desejando ser como Ele é. “Sede, pois imitadores de Deus, como a filhos
amados;” (Ef 5.1).
Para sermos igual a alguém naquilo que essa pessoa tem de melhor, precisamos
conhecê-lo. Para sermos imitadores então, precisamos conhecer intimamente, em detalhes; não
deixando que nada passe despercebido. É necessário neste caso, estar no mesmo espírito. Como
nossos irmãos da Igreja primitiva. “Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum”
(At 2.44).
Somos comparados a árvore que dá frutos. Vistos por Deus como seu povo no Egito:
“... os filhos de Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos
grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.” (Ex 1.7).
Como na parábola dos talentos (Mt 25.14a), tudo o que recebemos da parte do Senhor,
nos é dado para que venhamos multiplicar.
Assim sendo, em relação ao conhecimento da palavra, precisamos fazê-la prosperar
em nossas vidas através das nossas próprias experiências. Se recebermos o conhecimento da
palavra e não tivermos experiências com ela, se a palavra não for manifestada através da nossa
vida (no dia- a-dia); então, seremos como aquele que enterrou o talento que lhe foi confiado.
Viver a palavra em toda sua essência e plenitude tem o poder de nos lavar de todas as
imundícias espirituais e carnais. Por que, por essa palavra também somos sarados: “De todas as
suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou,
viverá.” (Ez 18.22)
Precisamos aprender como nos defender dos ataques do diabo e seus demônios, não
podemos somente ficar na posição defensiva, temos que usar as armas de ataque e vencer a
batalha, sempre avançando e prosseguindo para o alvo. As nossas armas são poderosas em Deus.
O obreiro precisa ter consciência de que está do lado do Senhor Jesus, que já venceu a morte, por
isso não há o que temer (Fp 3.14; Ef 6.11-18).
Sabe que o combate nem sempre se trava no campo de batalha. Sabe que algumas
vezes, se luta também na retaguarda. Sabe que nem sempre se usa as armas convencionais.
Conhece que as calúnias, traições e afrontas também fazem parte do arsenal bélico
usado pelo nosso adversário. O apóstolo Paulo, sofreu esse tipo de ataque: “Temos achado que
este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o
principal defensor da seita dos nazarenos;” (At 24.5).
Por isso, é necessário ter certeza absoluta e firme convicção quanto a causa pela qual
se está lutando. A dúvida leva ao medo, que leva a covardia, que leva a perseguição, que leva a
fraqueza, que leva a fuga, que leva a derrota, que leva a escravidão. Um abismo chama outro
abismo. A certeza faz a diferença na vida do obreiro e o leva a um nível mais alto.
Neste caso, ainda uma vez recorremos ao apóstolo Paulo; para confirmação da nossa
fé: “... por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho
crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia.” (2 Tm 1.12)
Para se crer inabalavelmente na Palavra de Deus; que nos leva a ter fé; é necessário ter visão
espiritual. Somente com os olhos da fé, podemos enxergar o que não pode ser visto com nossos
olhos carnais. Mas não basta apenas ter visão ou revelação espiritual. É necessário estar em
íntima e santa comunhão com Deus; para que aquilo que nos for dado; sejam visões, sejam
revelações, profecias ou ensinamentos, venhamos revelar aos homens.
De tudo o que aprendemos até agora, e com toda importância que possa ter e significar
em nossa vida espiritual; valor ou proveito algum terá se o Senhor Deus não receber de nossa
parte como oferta (aproximação) de sacrifício e renúncia.
Recomeçar fundamentado naquilo que não se vê; mas se crê. Seguindo os passos do
Mestre quando Ele diz: “E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se
alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.” (Mc 8.34).
A palavra Ética é originada do grego ethos: modo de ser, caráter. Através do latim mos
(ou no plural mores) costumes; de onde se derivou a palavra moral. Em filosofia, ética significa o
que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza
de deveres no relacionamento indivíduo - sociedade.
Modernamente, a maioria das profissões têm o seu próprio código de ética profissional,
que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, frequentemente
incorporados à lei pública. No caso da igreja, os princípios éticos passam a ter força pela Palavra
de Deus.
O homem vive em sociedade, convive com outros homens, tanto dentro da igreja como
fora dela, e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante
os outros?”. Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora,
esta é a questão central da Moral e da Ética. Sendo assim, estudaremos alguns princípios de
conduta importantes para os obreiros da casa do Senhor.
Contudo a ética de Deus é diferente dos homens, pois Deus não precisa de padrões
éticos e morais a seguir. A ética humana muitas vezes confunde o certo e o errado a luz e as
trevas, o doce com o amargo, o moral e o imoral. Este tipo de padrão ético muitas vezes é
diabólico, pois promove ou defende ações que vão contra a palavra de Deus. Infelizmente muitas
igrejas estão vivendo tais padrões éticos e morais.
Nossa meta visa o aprimoramento de todos nós que temos a tarefa de ministrar a
palavra do Senhor no altar. De quem deseja fazer a obra com ousadia e conhecimento, a fim de
agradar aquele que nos chamou para esta boa obra.
Quando os obreiros estão pregando a palavra do Senhor devem tomar alguns cuidados.
Detalhes que devem ser levados a sério e com certeza vai fazer a diferença entre a boa e má
pregação. Tais como:
Que os obreiros acima de tudo sejam cheios de toda a plenitude de Deus e que tenham
na vida humildade para fazer a obra de Deus todos os dias da vida. Para ganhar muitas almas para
o reino de Deus (1 Co 1. 10; Ef 3.20).
Assim Cristo vai habitar em nosso viver, agir e sentir. Quando os homens chegaram
para João Batista e falaram que Jesus estava batizando no Jordão esses homens esperavam que
João ficasse bravo. Mas João Batista nos ensinou uma grande lição. “Importa que ele cresça e eu
diminua mais e mais” (Jo 3.30). Todos os obreiros sejam unidos na obra de Deus (Ef 4.11). Deus
deu um cargo conforme a capacidade de cada um, para fazer a obra de Deus.
O que pretendo aqui é expor de forma clara a etimologia de cada título, bem como seu
uso prático na Bíblia, interpretando conforme o contexto das Escrituras e comparando-os aos dias
atuais. É bem certo que você se impressionará com alguns desses significados devido ao grande
equívoco e falta de harmonia bíblica criada por nossos líderes modernos.
4.1 – O PASTOR
Para uma compreensão bem definitiva, irei apresentar os significados desses títulos
eclesiásticos, dentro de uma ordem cronológica de surgimento e uso comum nos tempos bíblicos.
A figura do pastor no Antigo Testamento não estava ligada à uma autoridade espiritual,
visto que nessa esfera se destacavam sacerdotes, profetas e outros levantados pelo Senhor. O
pastor de fato era alguém responsável para cuidar do rebanho, que a partir da Antiga Aliança, não
eram pessoas e sim animais. Mas o termo figurativo ficou marcado, pois fora dito pelo Senhor até
mesmo no Pentateuco (Nm 27.17).
Jesus usou a comparação por que sabia muito bem acerca do cuidado do pastor com
as ovelhas nos campos. Ser pastor a partir daquele momento, na visão bíblica e neotestamentária,
significava cuidar de vidas da mesma forma que Cristo demonstrou no cuidado e ensino no seu
ministério na terra. Ele consolou pessoas, guiou, orientou, pregou, cuidou da alma ferida e
alimentou multidões. Foi humilde perdoando, lavando os pés dos discípulos para mostrar exemplo,
protegendo e dando a sua vida. Essas são características não apenas dos pastores, mas de
qualquer pessoa que tenha a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor.
As qualificações para os pastores dadas na Bíblia (Tt 1.5-7; 1 Tm 3.1-7) mostram que
eles têm que ser casados e ter filhos que servem ao Senhor. Eles têm que ser homens espirituais,
devotos, honestos, que conhecem e podem ensinar a palavra de Deus. É interessante notar que
entre essas qualificações do pastor não há menção a preparação em faculdades, habilidade para
negócios ou ordenação por alguma organização religiosa. Em vez disso, estas exigências pedem
homens humildes, justos, que possam guiar outros cristãos à crescerem como verdadeiros
discípulos de Cristo.
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Hoje, muitas pessoas têm medo de contrariar os seus líderes religiosos. Confiam tanto
em pastores e líderes que não estudam a palavra por si. Embora outros homens podem nos ajudar
a entender algumas coisas da palavra de Deus, jamais devemos confiar em homens acima da
palavra de Deus. Cada um será julgado por Cristo (2 Co 5.10). Por isso, cada um deve se
preocupar com a palavra que nos julgará (Jo 12.48). Temos que nos submeter à nossos líderes,
mas se eles estiverem fora da direção de Deus, devemos alerta-los e se não houver mudanças
estamos livres para procurar outro lugar.
A Bíblia usa três palavras (em grego) para descrever os homens que cuidam do
rebanho de Deus. Presbíteros (algumas vezes traduzida como anciãos) são homens de maturidade
espiritual e experiência. Eles também são chamados bispos, mostrando que têm responsabilidade
por supervisionar uma congregação. O termo pastor também descreve seu trabalho de alimentar,
proteger e cuidar do rebanho de Deus. No tempo da igreja primitiva, estas não eram três posições
distintas, mas três palavras usadas para descrever os mesmos homens (At 20.17,28). O modelo
bíblico é que cada igreja local tenha uma pluralidade de homens servindo deste modo para cuidar e
guiar as ovelhas (At 14.23; Fp 1.1; Tt 1.5).
"É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher,
temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento,
porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando
os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa,
como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e
incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos
de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo" (1 Tm 3.1-7).
"...Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes
que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo
seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho,
nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo,
piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que
tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tt
1.5-9).
Esses textos usam palavras fortes ("necessário" e "indispensável") para mostrar que um
homem tem que possuir todas estas qualidades para servir como pastor. Não temos direito de
escolher ou aceitar homens não qualificados como pastores.
4.2 – PRESBÍTERO
Existe algumas confusões sobre em que o presbítero deve atuar, como deve proceder e
como alcançar esse cargo. As dificuldades aumentam diante de tantas denominações que
encontramos hoje em dia. Mas o certo é que esse cargo é diferenciado dos diáconos e
cooperadores. Em algumas igrejas o presbítero tem a mesma função de um pastor ou líder
principal, mas em outras é apenas um subordinado e auxiliar de pastores ou liderança superior. E
ainda, podem fazer parte de um conselho que governa a igreja. O importante é que todos são
chamados a exercerem papel de liderança e ensino, desempenhando uma função que o destaca
dos demais obreiros, aumentando sua responsabilidade diante da comunidade local.
4.2.1 – Significado
A palavra presbítero é usada no Novo Testamento para identificar alguns dos líderes
entre os judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam
as igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (At 11.30; 14.23; 16.4; 20.17;
21.18;
1 Tm 5.17,19; Tt 1.5; Tg 5.14; 1 Pe 5.1; 2 Jo 1; 3 Jo 1). Necessariamente eram os cristãos mais
maduros da congregação. Usavam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e
ensinar o povo de Deus.
O sistema de governo pelos anciãos (presbíteros) foi mantido num processo natural de
continuidade da antiga para a nova Aliança na Igreja Cristã. Paulo não inventou um novo sistema
de governo para as igrejas que implantou, apenas o adaptou para uma perspectiva e necessidade
cristã. A pluralidade de anciãos (presbíteros) em cada igreja local era o padrão estipulado para que
aquela comunidade pudesse ser governada. Esta era a prática de Paulo (At 14.23), e foi assim que
ele instruiu os pastores que lhe sucederam (2 Tm 2.2; Tt 1.5). Rudolf Bultmann conclui que um
conselho de "presbíteros" é por excelência uma instituição na qual se unem a validade de
autoridade e ofício; e justamente por meio dele a autoridade de lideranças pôde ser fortalecida. A
formação de um colégio de presbíteros também não foi algo extraordinário, porque a comunidade
cristã procedeu também neste ponto conforme o modelo das comunidades, sinagogas judaicas;
quanto à sua forma, a comunidade primitiva apresentava-se inicialmente como uma sinagoga
dentro do judaísmo.
Timóteo sobressai-se como exemplo vivido desta qualidade. Quando Paulo chegou a
Listra pouco antes do início de sua segunda viagem missionária, vários irmãos falavam de um
jovem dinâmico chamado Timóteo. Para ser específico, Lucas registra que os crentes de Listra e
Icônio “dele davam bom testemunho” (At 16.2) Em outras palavras, Timóteo gozava de boa
reputação como crente. Ele era “irrepreensível” aos olhos da comunidade cristã. Não havia falhas
específicas em sua vida de crente que trouxesse vergonha a causa de Jesus Cristo. Tito é outro
exemplo. Maduro espiritual e psicologicamente, mantendo motivos puros, dando mostras de
compaixão e interesse pelas pessoas, demonstrando uma atitude positiva para com o ministério e
sempre permanecendo firme no que era certo. Não há melhor maneira de desenvolver boa
reputação no mundo cristão e no mundo secular.
Há entre os evangélicos discussão considerável sobre o que Paulo quis dizer com esta
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qualificação. Na verdade o significado mais geral da língua original simplesmente refere-se a “um
homem de uma só mulher”. Existe certa ambiguidade gramatical que deve ser interpretada à luz do
contexto.
Muitos crentes têm lutado na tentativa de determinar o que Paulo quer dizer com esta
qualificação. Significa que o homem que não for casado não deve servir como presbítero? Não!
Seria muito estranho que Paulo, que nos parece jamais ter sido casado, estabelecesse essa
qualificação para o ofício. Além do mais, inexiste qualquer prova que Tito ou Timóteo fossem
casados. O que o Apóstolo parece estar dizendo aqui é que o proceder dos filhos é um reflexo
importante da maturidade e capacidade do líder, pois, como nos ensina a Palavra “se alguém não
sabe governar a própria casa, como cuidará da Igreja de Deus? (1 Tm 3.5)
O lar do presbítero lhe oferece um campo de provas para o exercício de seus deveres
de liderança na Igreja. O respeito, a dignidade e a seriedade são a demonstração de que o líder, ao
disciplinar e controlar os filhos, está demonstrando saber também conduzir a Igreja.
4.3 - O BISPO
O que na verdade revela o texto é que Paulo está diante de presbíteros (pastores) que
tinham a função de supervisionar (epískopos-bispos) várias igrejas. Sendo assim, pastores, bispos
e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos
diferentes dos mesmos homens. Os bispos de hoje devem ser, de acordo com o texto, aqueles que
chamamos de presidentes da igreja Sede, que deve estar na condição de uma igreja-mãe com
várias congregações ou filiais.
4-4 - APÓSTOLO
Esse título parece ser o mais cobiçado em nossos dias. Houve uma avalanche no
surgimento de apóstolos tão grande nos dias modernos como em nenhum outro momento na
história da Igreja. Mas biblicamente e historicamente analisado há muitos equívocos quanto ao
chamado e função nessa nomenclatura “apostólica”.
Partindo do relato de Atos, que é o contexto primitivo, para a História da Igreja nos
períodos da idade média e moderna, não encontramos nenhum registro de uso do termo apóstolo,
a não ser o reconhecimento da Igreja a pessoas que estavam na condição ministerial dos apóstolos
de Cristo, quanto a lugares e condições como Willian Carey, Charles Finney, George Whitefield,
Jerônimo Savonarola, John Bunyan, Martinho Lutero, Jonatas Edwards, David Braynerd, John
Wesley, D. L. Moody, Adoniram Judson, Jorge Muller, David Livingstone, John Paton, Hudson
Taylor, Charles Spurgeon, Jonatas Goforth (grandes heróis da fé do século 19), e outros desse
nível. Porque não citar também homens de Deus extraordinários do século 20, como o missionário
e pastor Billy Graham (reconhecido como o príncipe dos evangelistas), e outros notáveis homens
que deram suas vidas pela evangelização e crescimento da igreja, e alguns desses resignados
homens levaram milhares de pessoas aos pés de Cristo. Nenhum deles ousaram a serem
chamados de apóstolos.
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até mesmo com suas famílias, para que o Evangelho salvador alcance corações longínquos.
Considere isso biblicamente correto. Não fazendo aqui nenhuma apologia ao uso do nome de
apóstolo, cada denominação é livre para agir como acreditam, só fazendo alusão da palavra no
panorama bíblico. Não cabe a mim julgar ninguém, só me vem uma advertência de profundo
respeito pelos homens e mulheres de Deus que são abnegados pela obra do Senhor.
4.5- REVERENDO
O termo vem do latim reveréndus indicando alguém que deve ser reverenciado. É um
tratamento dado as autoridades eclesiásticas de algumas igrejas cristãs históricas.
Já houve muitos debates acerca desse título, pois alguns o consideram um termo
equivalente à reverência dada à Deus, o que é puro engano, pois a real etimologia da palavra
“reverência” em se tratando da raiz do “reverendo” é “respeito profundo”, “acatamento”,
“consideração”. Não se pode confundir reverência com adoração, pois são palavras de significados
bem distantes. Temos reverência no culto, mas o culto não é Deus, é para Deus. Temos reverência
diante de um tribunal, mas o tribunal não é Deus. Com isso fica claro que a reverência é algo
natural tanto para as questões espirituais como humanas.
Kadosh significa também algo sagrado, ou um indivíduo que foi consagrado perante
outras pessoas. Existem diversas variações para Kadosh: Kadesh significando sagrado, Kidush
que significa santificação, ou consagração, as palavras Yom kadosh significando dia Santo e,
Kadish que significa santificação. Observe que todas as palavras estão relacionadas à Deus, mas
mesmo assim, no Novo Testamento, somos chamados também de “santos”, principalmente nas
epístolas, e isso não significa que nos igualamos à Deus, pelo contrário, santos porque somos
separados para Ele.
Dessa forma, a palavra Reverendo não indica que alguém deva ser reverenciado ao
nível de Deus, mas ser respeitado e considerado na função chamada por Deus. Então não vejo
nada de errado aqui no uso do termo reverendo, se a denominação convencionou o título e
emprega para dar mais respeito aos seus líderes é bom, a honra é uma ação bíblica, e precisamos
considerar honrar àqueles que deram suas vidas pelo labor da igreja. Não quero dizer que o título
deixe de dar mais autoridade na hierarquia eclesiástica, isso vai depender de cada igreja. Nisso
devemos respeitar e não discutir.
4.6- DIÁCONO
Mas se engana quem pensa que a instituição do diaconato está definida em Atos
capítulo 6. O vocábulo diakonein nesse texto não é técnico, tratando apenas de “servidores”
incumbidos de distribuir os fundos às viúvas necessitadas. Se fossemos partir dessa aplicação do
texto concluiríamos que a função dos diáconos seria dentro desse limite, o cuidado com as viúvas.
Os textos que revelam as funções ministeriais dos diáconos estão nas epístolas de
Paulo aos Filipenses e a Timóteo: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em
Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Fp 1.1). Atente que logo no verso 1
Paulo revela o contexto ministerial do diaconato, que o coloca na posição de oficial da igreja ao
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lado do bispo. O texto junto ao contexto histórico revela que os diáconos auxiliavam os pastores em
suas funções, sendo importante lembrar que, quando um ministro tinha a necessidade de se
ausentar da liderança e pastoreio da congregação, quem assumia a direção era justamente o
diácono, que nessa hora era reconhecido pela mesma capacidade.
A carta à Timóteo é mais reveladora ainda, quando Paulo declara e orienta: “Os
diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de
lucros desonestos”. (1 Tm 3.8) “Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver
nada contra eles, que atuem como diáconos” (Vs.10), “O diácono deve ser marido de uma só
mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa”. (Vs.12).
Usando o texto mais uma vez dentro de seu contexto fiel, podemos resumir que as
orientações dadas aos diáconos vêm logo após a dos bispos (presbíteros, pastores), concluindo
que o diácono tem o mesmo nível de responsabilidade desses, sendo o verdadeiro auxiliar do
ministro. O diaconato é um ministério de verdadeira excelência!
4.7- COOPERADOR
Você já se perguntou alguma vez por que o apóstolo Paulo ao final de algumas
epístolas faz menção dos cooperadores? Pois bem, pasme: os cooperadores eram os cristãos mais
capacitados (ministerialmente) para o auxílio em todas as áreas da igreja!
Era comum nos tempos bíblicos a menção de pessoas importantes ao final de uma
epístola ou registro relevante. O primeiro exemplo vem da carta aos Romanos, onde o apóstolo
além de apresentar uma extensa lista de cooperadores, faz questão de frisar que, ele não escreveu
a carta, mas apenas ditou para Tércio, o grande cooperador (Rm 16.22).
Em algumas denominações é usado esse título como forma de preparar o obreiro para
ser consagrado ao pastorado. Enquanto isso o evangelista ocupa quase a mesma posição do
pastor. Geralmente esse cargo é colocado para auxiliar o pastor da igreja local, ou como vice
pastor, ou como superior aos demais obreiros, ficando apenas abaixo do pastor. A quantidade de
obreiros desses cargos não é limitada, isso fica fixado de acordo com a necessidade e indicação do
ministério local. Em muitas denominações esse cargo é considerado igual ao do pastor, onde o
evangelista pode exercer todas as funções do pastor da igreja local.
Se olharmos para uma visão bíblica, denota uma posição de quem evangeliza, ou vive
sua vida ministerial em função de pregar o evangelho e espalhar as boas novas. Ainda dá uma
impressão de uma pessoa que sai por vários lugares promovendo alguma forma de evangelização.
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Mas, o que mais observamos nesse caso em particular com o evangelista, é que ele fica mesmo
dentro da igreja local servindo ao seu pastor. E em outros casos observamos que muitos pastores
também possuem esse título devido a sua atuação como evangelistas, são pastores que realizam
muitas viagens em propagação do evangelho. Em algumas denominações são conhecidos como
pregadores itinerantes.
4.9 – DIACONIZA
Nos tempos bíblicos não era bem aceito nomear cargos eclesiásticos para as mulheres,
eram até reprimidas por tradições culturais da época. Hoje, isso é superado, com o crescimento
das igrejas surgem a necessidade de muita mão de obra local, e as mulheres estão se destacando
em muitas áreas, algumas estão até com mais conhecimento da Palavra do Senhor do que muitos
homens. Com a modernidade e a tecnologia recente, trouxe muita acomodações nos homens, que
deixando de exercer seu papel de chefe de família e sacerdotes, estão ficando frios e
desinteressados pela a igreja. Com esse acontecimento gerou uma lacuna no meio eclesiástico,
quem está suprindo são as mulheres, que cada dia mais estão se consagrando ao Senhor.
4.10 – MISSIONÁRIO
Aqui está um título que merece nossa atenção, que em todos os tempos na história da
igreja foram os verdadeiros desbravadores da fé. Missionário é aquele que aceitou o desafio do ide
de Jesus com renúncia de toda a sua vida em dedicação total ao evangelismo e levar as boas
novas (Mt 28.19 e 20). O missionário, ou missionária, abdica seus direitos para servir na obra do
Senhor, então não existem para eles lugares distantes ou difíceis de viver, nenhuma barreira os
impedem de prosseguir, não importa se é racial, linguística ou cultural. Eles conseguem ir a
lugares e enfrentam muitas situações em que muitos obreiros não querem ir e nem fazer. Eles não
estão preocupados com reputações ou aparências, são abnegados e despojados da
autopromoção, só pensam em servir ao Senhor.
Os missionários não tem cargos ou leva títulos, o que importa para eles é alcançar os
corações das pessoas com a Palavra do Senhor Jesus. Eles na verdade exercem todos as funções
dos cargos que já falamos. Ao mesmo tempo que eles são pastores, são também cooperadores,
não têm dificuldades com nada, tudo é obra de Deus.
Vamos reconhecer os missionário que deram suas vidas pela causa do Mestre, e agora
depois de muitos anos dedicados ao trabalho missionário, estão servindo como obreiros em uma
igreja local, nesse caso é merecido com louvor seu título. Eles conquistaram um reconhecimento
em que todos nós devemos respeitar, fizeram consideravelmente muitos mais que vários obreiros
que estão enclausurados nas igrejas só preenchendo cargos.
O cuidado que devemos ter é de dar esse título à pessoas que não estão exercendo o
chamado e não querem ir para o campo missionário. Receber o nome de missionário só para dizer
que tem um título na igreja e considerar superior a outros não justifica, isso pode gerar frustração
no seu ministério.
4.11- HIERARQUIA ATUAL
O obreiro ideal é aquele que, primeiramente, é considerado por seus liderados como o
maior dos servos. Os seguidores, de bom grado, concedem, a esses líderes a autoridade para
liderá- los, porque vêem neles alguém altruísta (pessoas que se dedicam nos outros) e voltado para
os
demais. Como ministro de Deus, sua tarefa é levar as pessoas a buscarem uma transformação e
não apenas formular e impor leis, por meio de um suposto poder espiritual gerado por títulos. Ele
realiza uma mudança de cada vez.
Nos dias atuais essas nomenclaturas sofrem algumas variações nas denominações
existentes no Brasil e no mundo. Depende muito da visão de cada líder que está no comando do
campo ou conglomerado de igrejas, atribuir esses títulos a seus obreiros locais. Nosso intuito aqui
não é desfazer ou desmerecer a autoridade do pastor ou líder, mas é apenas esclarecer à luz da
Bíblia os significados de cada título existente no contexto bíblico. O cargo de obreiro está sujeito ao
governo da igreja ou convenção local de cada denominação.
O obreiro que está começando sua carreira ministerial deve procurar saber qual sua
posição no corpo de obreiros local. É muito importante nessa hora a submissão ao seu líder e
obedecer a hierarquia imposta por eles. Na verdade não importa o nome ou título para fazer a
vontade deliberada pelo Senhor Jesus.
O líder percebe que as pessoas são seu único e maior bem na igreja, e executa suas
tarefas fortalecido pelo Espírito Santo. Usa o poder do amor para transmitir novos valores.
Desejamos como ovelhas, muito mais líderes guiados pelo Espírito Santo, do que
homens movidos por títulos que em muitos casos exalta o próprio ego.
Antigamente era o pastor que praticamente fazia tudo na igreja, mas hoje, em pleno
século vinte e um, muitas coisas mudaram. Para se ter uma igreja bem organizada e funcional,
sem cansar o que está na liderança, se faz necessário ter uma boa equipe treinada para liderar os
demais membros da comunidade e manter tudo em ordem. Não importa o tamanho da igreja,
mesmo se for pequena, ou ainda estiver começando, é preciso organizar e se preparar para o
futuro crescimento, dessa forma será saudável a liderança. E, também, é bom sempre observar
que a maioria dos obreiros são voluntários, por isso que é preciso uma boa liderança que possa
atrair e manter a equipe unida para que todos se sintam bem e dê o seu melhor.
O que realmente faz a diferença para que uma igreja seja eficaz? São vários fatores
que respondem a essa pergunta, tais como, atendimento de qualidade, planejamento, organização,
trabalho em equipe, políticas de qualidade alicerçadas num modelo de gestão com foco em
resultados, entre outros. Mas, de acordo com várias pesquisas que surgem a cada dia, a liderança
apresenta-se como o principal caminho para a criação de uma igreja eficaz. É através da liderança
que as coisas acontecem de fato, pois diante das mudanças velozes que as igrejas enfrentam, as
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equipes de obreiros precisam de direção, por isso é importante a existência de líderes competentes
para indicar os rumos certos e conduzir as pessoas com segurança na direção dos resultados
sustentáveis. A liderança é apontada como um desafio, as igrejas precisam de bons líderes para
levar adiante o trabalho e gerir talentos, mas hoje a boa e eficaz liderança está em extinção.
É importante que todos os obreiros que ocupam cargos de liderança aprendam novos
princípios de gestão de pessoas, para que suas ações se traduzam em uma “liderança
sustentável”. O problema é que na maioria das vezes aqueles que estão ocupando cargos de
liderança acabam copiando modelos antigos que nem sempre servem para os dias de hoje. Ainda
existem obreiros com perfil de chefe, que possuem grande capacidade de cobrança, mas que não
possuem capacidade de estimular a motivação da equipe. Esses obreiros embasados nos estilos
antigos de liderança insistem em ser os donos da voz mais alta, usam o modelo de comunicação
unilateral, porém, um líder eficaz tem como característica o diálogo e uma grande capacidade para
escutar seus liderados. Os obreiros ultrapassados são bons em distribuir ordens, mas não sabem
que um verdadeiro líder deve saber delegar para liderar eficazmente.
Se você ocupa um cargo de liderança, procure se orientar com base nos princípios
norteadores da liderança moderna indicados abaixo e, com isso, desenvolva sua equipe na direção
dos resultados inteligentes:
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Existem vários outros princípios que podem contribuir de forma significativa para a
construção de uma liderança eficaz. Procure conhecer cada liderado e aplique os princípios da
liderança eficaz para ser um líder que apoia, ensina e estimula. Lembre-se que antigamente,
quando as pessoas não produziam, eram excluídas. Nos dias atuais, o paradigma está mudando:
“se as pessoas não produzem, é o líder que deve ser trocado”. Pense nisso!
Os lideres notáveis sempre estão dispostos e aptos a pensar além dos limites de sua descrição de
trabalho e prontos para lidar com os tipos de serviços que os outros ficam assustados demais para
assumir.
que qualquer executivo. Poucas coisas são frustrantes para um obreiro (executivo) bem sucedido.
SAMUEL JOHNSON: “Conselhos quase nunca são bem-vindos, e aqueles que mais precisam são os
que menos gostam de recebê-los”. O especialista em liderança, Fred Smith disse: "Quem pode
permitir que alguém tenha sucesso? Uma pessoa com autoridade, outros podem incentivar, mas a
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permissão só procede de um indivíduo com autoridade: Um Pai, um pastor, um patrão.
Poucas coisas podem ser mais insanas para um bom líder no escalão médio de uma organização do
que trabalhar para um líder ineficiente.
meticuloso, independente de quais sejam nossas circunstâncias, nossa maior limitação não é o líder
que está acima de nós, é o espírito dentro de nós.
O filosofo Grego PLUTARCO Observou: “O solo mais rico, se não cultivado, produz as piores ervas
daninhas.”.
O especialista em Administração PETER DRUCKER: "Nenhum executivo sofreu porque
seus subordinados eram fortes e eficientes." As pessoas ficam fortes e eficientes somente quando
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lhes é dada a oportunidade de tomar decisões, iniciar ações, solucionar problemas e vencer desafios.
HISTÓRIA DA COCA-COLA
“GOIAZUETA quando assumiu a coca-cola em 1981, a empresa valia 4 bilhões de
dólares. Sob o seu comando, esse valor subiu para 150 bilhões de dólares, um aumento de 3.500%.
Mas isso não foi o maior legado que GOIAZUETA deixou. Quando o executivo morreu, não houve
pânico entre os acionistas da coca-cola. Porque ele preparou. Empresa para sua ausência melhor
que qualquer executivo.
Roberto GOIAZUETA, era Cubano, formado em engenharia química, pelo “Yale
University”.
Pare por um momento e pense em cinco ou seis pessoas mais próximas a você.
Você está fazendo diferença na vida delas, possui uma estratégia para o crescimento
delas, elas estão sendo capacitadas para liderança, elas têm conseguido serem melhores? A
excelência é a ponte para o futuro, esta revelação inesquecível desbloqueará uma nova esperança
para o seu futuro e ajudará você a alcançar uma mudança imediata, desta forma nunca mais será o
mesmo.
"Tendo acabado de falar com Abraão, o Senhor partiu, e este voltou para casa.” Gênesis 18-
33. “Disse o SENHOR a Moisés. Diga aos israelitas que tragam uma oferta. Receba-a de todo aquele
cujo coração o compelir a dar." Êxodo 25:1 e 2. “O Senhor disse a Moisés: Farei o que me pede,
porque tenho me agradado de você e o conheço pelo nome." Então disse Moisés: Peço-te que me
mostres a tua glória. Êxodo 33-17,18.
5.3.2 - SOBRESSAÍR NA COMUNICAÇÃO GENUÍNA COM AS PESSOAS
“Não convém ao tolo a fala excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso”!
Provérbios 17-7. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de
procedência maligna. Mateus 5-37
5.3.3 – SOBRESSAR EM OUVIR
“E Moisés deu ouvidos à voz de seu sogro e fez tudo quanto tinha dito”. Êxodo 18-24 “Os
ouvidos que escutam a repreensão da vida no meio dos sábios farão a sua morada. O que rejeita a
correção menospreza a sua alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento." Provérbios
15-31,32.
caráter pode mantê-las abertas." Os valores de um líder são pessoais, mas nunca são privados.
5.4.2 - INVISTA TEMPO TREINANDO AQUELES QUE SEMPRE SEGUEM OS SEUS
CONSELHOS
"E disse-lhes: vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles, deixando logo as
redes, seguiram-no." Mat. 4-19, 20.
5.4.3 - ENTREM EM CADA CONVERSA E EM CADA AMBIENTE COMO UM ETERNO
APRENDIZ
"Dá instrução ao sábio, e ele fará mais sábio; ensina ao justo, e ele crescerá em
entendimento." Provérbios 9.9. "Para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir
sábios conselhos." Provérbios 1-5.
65
TORNE-SE ARTE DE FAZER PERGUNTAS
"E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?" Atos 16-30.
5.4.4 - SEMPRE RECOMPENSEM OS QUE DEMONSTRAM HONRA E VERDADEIRA
CONFIANÇA EM VOCÊ
"E rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem
sobre vós no Senhor, e vos admoestam." 1 Tessalonicenses 5.12. "Portanto, daí a cada o que deveis:
a quem tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra." Romanos 13-
7.
5.4.5 - OUÇA CONSTANTEMENTE A VOZ DO ESPÍRITO SANTO
"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem." João
10.27. "E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por trás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai
nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” Isaias 30-21. “E será que, se
ouvires a voz do SENHOR, teu Deus”... Deuteronômio 28.1,2
Hoje em dia, há muitos que não entendem o assunto, “O Diaconato,” e existe muita
confusão a respeito. Há igrejas pequenas com muitos diáconos. Há igrejas grandes com poucos e
igrejas com nenhum. Há irmãos que pensam que o pastor tem que ser diácono antes de ser pastor.
Outros acham que “Uma vez diácono, sempre diácono,” e também que quando um diácono muda
de uma igreja para a outra, é automaticamente considerado diácono da igreja de destino. Há
igrejas que têm diácono, mas usam um outro membro para ocupar o cargo. Algumas igrejas
pensam do diácono como líder espiritual, um irmão que deve decidir apenas as questões de
natureza administrativa da igreja. Muitos irmãos querem consagrar um diácono no lugar de pastor.
Outros não provam o candidato antes da consagração ao diaconato. Será que não devemos
repensar a nossa posição sobre o diácono e sua atuação na igreja?
66
diácono. Não existia o diaconato. Foi criado depois pelos apóstolos, com a
aprovação de Deus.
g) Hoje existe a posição do diácono como um oficial na igreja. É um dos dois
tipos de ministros que organiza aos servos da igreja. “Paulo e Timóteo,
(escravos) de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em
Filipos, com os bispos (pastores) e diáconos” (Fp 1.1).
h) Jesus deu diáconos à sua igreja para a sua manutenção eficaz e espiritual.
i) Há necessidade de evangelistas e pastores que ensinam a doutrina para a edificação
espiritual da igreja, (Ef 4.11-16).
j) Também há necessidade de um oficial na igreja que possa cuidar da parte material
dela. São os diáconos.
k) No Novo Testamento encontramos as qualificações tanto para o oficial espiritual como
para o oficial material. Por que? Porque eles vão servir oficialmente a igreja até a vinda
de Cristo. Porque eles não tem qualificações de um pastor ou de um presbítero.
6.5- A ORIGEM DO DIACONATO.
a) Alguns dos membros vendiam seus bens para distribuir entre os outros, (At 2.44- 45).
b) As contribuições foram dadas voluntariamente, (At 5.4).
c) As viúvas foram ajudadas, mas havia desentendimento entre elas, (At 6.1).
d) Isto criou murmuração e reclamação, provocando uma assembleia geral dos membros
da igreja, (At. 6.1-2).
e) Os apóstolos distribuíram estes bens, assim gastando demasiadamente seu tempo, vs.
2.
6.5.2- Os apóstolos resolveram o problema (At 6.1-7).
p) Por que? Porque o trabalho material foi dado ao diácono e os apóstolos ficaram
67
livres para orar e pregar.
q) Hoje os líderes e pastores podem ficar livres para desempenhar seus ministérios
de forma que não fiquem enrolados com os trabalhos materiais e organizacional
da igreja.
r) A instituição dos diáconos foi uma benção para a igreja e povo em geral.
Os requisitos bíblicos para qualificar um diácono nos tempos da igreja primitiva eram
bem diretos e todos ligados a sua integridade. Isso ainda não mudou, essas mesmas qualificações
dos primórdios da igreja é sério e vale a nossa atenção. Isso tudo foi inspirado pelo Santo Espírito
de Deus, e os apóstolos seguiram essa orientação do Senhor. Muitas decisões no que se diz
respeito ao bom andamento do ministério da igreja deve tomar o mesmo ponto de partida, buscar a
direção de Deus.
6.6.1- Além dos requisitos mencionados em At 6.3, há uma lista dos mesmos em
1T
3.8-13.
a) Ser honesto, ou sério, vs. 8. É a principal e primeira exigência. Ele vai mexer
com dinheiro e organizar os trabalhos da igreja. Sua mulher também deve ser
honesta, vs. 11.
b) Não ser de língua dobre (sai bênção e maldição) , vs. 8. Não pode dizer uma
coisa a um irmão e outra coisa ao outro. Sua mulher também não pode ser
maldizente, vs. 11.
c) Não ser dado a muito vinho, vs. 8. Assim, não poderia raciocinar certo, com
clareza.
d) Não ser cobiçoso de dinheiro ganho ilicitamente, vs. 1. A razão é evidente.
68
e) Saber guardar a fé com confiança, conhecer a doutrina, vs. 9. Este ponto é mais
importante do que alguns pensam. O diácono deve ser um homem espiritual
que conhece a doutrina.
f) Ser casado com uma só mulher. Não amigado, nem divorciado e recasado, vs. 12.
g) Governar bem a sua própria casa e família, vs. 12.
6.7.2- Paulo definiu a viúva verdadeira que merece ajuda financeira regular, (1
Tm 5.3-16).
c) Uma viúva desamparada, sem família para ajudá-la, vs. 4-5,16.
d) Uma mulher com a idade mínima de sessenta anos, casada uma só vez, vs. 9.
e) Uma mulher consagrada a Deus e sua obra, vs. 6,7,10.
f) Uma mulher hospitaleira, vs. 10.
g) Uma mulher que criou filhos, vs. 10.
h) Uma mulher de muita oração, vs. 5.
i) Uma mulher não maldizente, vs. 13.
69
6.7.5- QUANTOS DIÁCONOS SÃO NECESSÁRIOS PARA A IGREJA?
a. A igreja em Jerusalém tinha milhares de membros.
b. Ela tinha doze apóstolos e precisava deles.
c. Ela escolheu sete homens para cuidar do problema material.
d. Cada igreja tem necessidades diferentes.
e. Cada igreja deve decidir quantos diáconos são necessários para ela.
Quando um diácono muda de uma igreja para a outra, pode ser ou não reconhecido
como diácono da igreja de destino, pois seu cargo é da igreja local. Isto depende de votação dela.
O caso é semelhante ao pastor consagrado numa igreja, que muda para uma outra igreja. É a
votação da igreja ou convenção que decide se ele vai ser ou não o pastor.
Um diácono é um servo. Ele não tem uma posição eclesiástica, nem mesmo serve
apenas em coisas materiais. Não, um diácono é alguém que Deus mesmo capacitou com dons
espirituais para que sirva a igreja dentro da sua esfera de trabalho. Às vezes ele se ocupa no dia a
dia da igreja, servindo aos irmãos, visitando-os e auxiliando-os nas suas necessidades. Às vezes
ele se ocupa nas reuniões da igreja, no ministério da Palavra e na pregação do Evangelho. Como
são úteis e indispensáveis!
Cada cristão deve ser um diácono. Cada diácono deve servir. Todo cristão recebeu
dons espirituais e deve usá-los no serviço do Senhor. Se você foi salvo, não espere ser convidado
a servir, comece agora mesmo. A igreja precisa do seu serviço para que continue crescendo e
agradando ao Senhor em tudo. Há serviços que Deus quer que você faça. Você tem um serviço a
prestar, “cumpre o teu ministério” (2 Tm 4.5).
70
Que Deus levante homens qualificados para servir como verdadeiros diáconos ou servos
da igreja!
Além das situações mencionadas acima, outra que ganhou grande campo nesse tempo
moderno é a questão de mulheres diaconisas. Por causa da ordenação eclesiástica, muitas igrejas
adotaram o sistema de ordenação de diaconisas. Em momento algum pode-se duvidar da
sinceridade destas igrejas e da competência das irmãs de realizar serviços para Deus. Muito pelo
contrário, as igrejas precisam, e muito, das atividades das irmãs para funcionar adequadamente.
Isto, porém, não significa fazer as mesmas coisas que os homens, pois as mulheres tem seu jeito
peculiar de fazer as coisas, até com muito mais zelo! Significa, também, servir dentro da esfera de
trabalho que Deus as colocou.
O trabalho das mulheres diaconisas não são diferentes dos homens, a função é a
mesma. O que difere são apenas alguns detalhes relativos aos trabalhos das mulheres, são
aqueles toques femininos que os homens não são capazes e não foram preparados para
isso. Existem algumas igrejas que não consagram mulheres para a função do diaconato. Tudo bem.
Devemos respeitar a visão e o que eles concordaram.
Tendo dito isto preciso, agora, explicar a esfera de serviço das irmãs. Se Febe é a única
mulher chamada assim no Novo Testamento, então fica claro que devemos considerar o seu
serviço, para saber o que compete a uma diaconisa.
a) Uma serva. Como vimos acima, a palavra diakonos quer dizer apenas isto, um
servo, um ministro, alguém que está servindo. Rm 16.1, 2 diz apenas isto sobre
Febe. Ela é uma irmã que “está servindo à igreja” (ARA).
b) Seu serviço. Além de Rm 16.1, 2 não há mais nenhum registro sobre Febe. O
serviço que ela prestava se resume em poucas, porém honrosas palavras: “serve na
igreja que está em Cencréia … tem sido protetora de muitos, inclusive de mim”
(ARA).
Parece que Febe tinha alguma influência na sociedade e, aproveitando-se disso, usava
os seus recursos para proteger (quem sabe hospedando) os irmãos. É possível que na vida diária
da igreja essa irmã aproveitava-se do seu tempo e de seus recursos no suprimento das
necessidades dos santos. Febe era alguém altruísta, cujo objetivo único girava em torno de trazer
benefícios aos seus irmãos. Este é, sem dúvidas, um verdadeiro exemplo de diaconisa. Ela era
uma diaconisa (serva) na prática, não em posição eclesiástica.
Este exemplo de Febe também nos mostra que a esfera de serviço das irmãs não é
necessariamente nas reuniões da igreja. Uma diaconisa não é alguém que, na reunião, se levanta
tomando parte no ministério da Palavra, por exemplo. Ela pode servir na casa do Senhor conforme
a direção do seu líder. Além disso, as mulheres sabem organizar e fazer um ambiente ficar bem
agradável, limpo e cheiroso. A diaconisa pode dar um toque bem feminino, que lhe é bem peculiar,
71
ornamentando e decorando a igreja ou local das reuniões.
Por outro lado, nos mostra que no dia a dia da igreja uma irmã tem muito serviço em
que se envolver. Talvez há algum irmão ou irmã que carece de hospedagem, e ninguém melhor
para preparar o ambiente do que uma irmã ordeira (At 16.15). Talvez há um outro que carece de
vestuário e não tem condições de comprar, e uma irmã pode servir nisto, até mesmo costurando
algumas peças para o carente (At 9.36, 39). Talvez há na igreja alguma jovem irmã que casou-se
recentemente e precisa de orientação sobre os cuidados consigo mesma, com o esposo, com
os filhos e com o lar, e uma irmã experiente pode visitá-la na sua casa e dar conselhos nestas
áreas (Tt 2.3-5). Há ainda outros exemplos, mas estes mostram o quanto há para ser feito pelas
irmãs no dia a dia da igreja.
O que seria da igreja, no cotidiano, sem a ajuda tão preciosa das queridas irmãs? Elas
são indispensáveis! Há muita coisa que os irmãos, homens, até gostariam de fazer, mas as irmãs
trabalham com mais eficiência. Quantos famintos foram saciados, nus foram vestidos,
desabrigados foram acolhidos, inexperientes foram orientados por irmãs que, como Febe, estão
servindo à igreja!
Quero citar aqui o exemplo de minha esposa, Zilma Miranda, que sempre serviu a
igreja, se preocupando com a organização, com os detalhes nos eventos e até em simples
reuniões, mesmo com todos os seus afazeres domésticos e cuidado com os filhos. Concordo que
em muitas coisas, se não fosse ela, o meu ministério estaria fracassado. Simplesmente posso dizer
que não sei desempenhar meu trabalho na igreja sem ela.
“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a
minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da
graça de Deus” (At 20.24).
Alguns pecados são mais destrutível no ministério do que outros. O obreiro que vencer
esses pecados terá uma chance bem maior de ter sucesso em sua carreira ministerial. Todo tipo de
pecado é danoso e pode levar a queda do obreiro. Mas queremos destacar aqueles que mais tem
levado grandes homens e mulheres de Deus a ruina.
O diabo não respeita obreiro por causa de longos anos de dedicação a obra de Deus,
basta cometer talvez apenas um desses pecados, e tornar público, que a queda está pronta, se
não vigiar e buscar pela misericórdia de Deus. Todos nós sabemos de histórias de grande
pregadores, pastores e ministros do evangelho que perderam tudo por causa de pecados capitais
como os que listaremos a seguir.
7.1 – MENTIRA.
Não há como negar: dos sete pecados capitais o mais inerentemente humano é,
disparado, o da mentira. Nossa espécie mente por diletantismo, comportamento de quem age
imaturamente, por vício, por prazer, por obrigação, por sadismo, por masoquismo. Em suma: por
qualquer motivo e situação. Seja na paz, na guerra, no lar e fora dele, no trabalho, no esporte, e,
principalmente, no amor e na política. As pessoas mentem o tempo todo. A mentira já se tornou
72
algo inerente de muitas culturas, a brasileira não escapa dessa, aqui temos até a mentirinha do
gasto, mentimos até inconscientemente.
Quando uma pessoa mente ele não poderá esquecer a mentira que falou, e certamente
vai ter que mentir novamente para encobrir a outra mentira. Um abismo chama outro abismo.
Quando falamos a verdade é diferente, podemos ficar tranquilos e até esquecermos o que falamos,
porque a verdade não tem contestação. Mas a mentira tem perna curta e logo será cobrado o seu
preço.
“Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos
membros uns dos outros” (Ef 4.25).
mentira.
Mentira: ato de mentir; fraude; engano; erro; ilusão; afirmar coisa que sabe ser
contrário à verdade.
Apesar disso, o que o mundo pensa sobre a mentira? A prática das pessoas é a melhor
fonte de pesquisa neste momento. Será que vemos as pessoas preocupadas em não mentir? Ou
será que percebemos alguma indução à mentira, nos programas de televisão, nos lares, nos jogos,
nas escolas, etc. Os filhos, comumente vêem seus pais mentindo, nas mínimas coisas, e isso
reflete em tudo. A mentira tem sido um câncer alimentado, e sutilmente tem se tornado natural,
comum, necessário, uma tradição de família, da sociedade, das comunidades. Isso é terrível!
7.1.2.1 Desastres
7.1.2.2 Confusão
7.1.2.3 Discórdia
7.1.2.4 Morte
7.1.2.5 Desconfiança
7.1.2.6 Fracasso
7.1.2.7 Solidão
7.1.2.8 Tristeza
7.1.2.9 Opressão
7.1.2.10 Angústia
Salmos 5.6 - Destruirás aqueles que falam a mentira; o SENHOR aborrecerá o homem
sanguinário e fraudulento.
Provérbios 19.5 - A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não
escapa.
João 8.44 - Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi
homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele
profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Efésios 4.25 - Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo;
porque somos membros uns dos outros.
I João 2.4 - Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é
mentiroso, e nele não está a verdade.
I João 2.21 - Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis,e
porque nenhuma mentira vem da verdade.
I João 4.20 - Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois
quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
Aqui vemos que a mentira também se dá com atitudes e não somente palavras.
Colossenses 3.9 - Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho
homem com os seus feitos.
Tiago 3.14 - Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração,
não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
Apocalipse 21.8 - Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos
homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte
será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.
Apocalipse 21.27 - E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa
abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
Não há nada melhor na vida cristã do que cultivar o relacionamento com Deus, aliás,
não há vida cristã se isso não acontece. Talvez não estejamos tão atentos a seriedade do perigo
que corremos vivendo uma vida de mentiras, praticando a mentira desenfreadamente, assim, nos
afastamos de Deus brutalmente.
7.2 – PROSTITUIÇÃO
O Pr. Edwin Luis Cole disse em seu livro “Homem ao Máximo”, que o maior problema
que a igreja atual enfrenta está justamente nos tipos de pecados sexuais, a prostituição invadiu o
seio da família e tem trazido um prejuízo enorme ao povo de Deus. A igreja não se acha imune ao
processo. A sociedade está impondo seus costumes e ideias à igreja de Jesus Cristo. E assim
muitos estão sendo enredados nos pecados sexuais. Dentre as pessoas que são atingidas e
recebem a maior destruição são os líderes e obreiros. Principalmente aqueles que exercem maior
liderança. O que acontece no geral quando um líder cai no pecado sexual é que causa uma
destruição em cadeia, o líder é excluído pelos outros, que acham mais fácil expulsá-lo, do que
tratar o caso e restituir a posição do obreiro. Quando o exemplo do líder acaba, muitas pessoas
que se espelhava nele saem dos caminhos do Senhor escandalizados pelo o que aconteceu.
Grandes homens de Deus estão destruídos por esse tipo de pecado. Geralmente
começa por um simples flerte, daí a situação vai se agravando e a pessoa não se dá conta de que
está envolvida, e não consegue mais se livrar, quando pensa que não... caiu. O pecado sexual não
é algo instantâneo, rápido, tudo começa com uma tentação, sempre tem algo que chama a atenção
para o sexo oposto. Muitos casos que sabemos, geralmente começa com um envolvimento
pessoal, em alguma coisa. Quando um obreiro começa aproximar demais de uma pessoa, que
talvez está carente, acontece um toque, um abraço, um olhar, palavras de elogios, “amizades”. O
que podemos observar é o pecado sexual ou prostituição, na vida de obreiro, vem por
envolvimento pessoal. Por isso deve-se evitar contatos e ficar sozinho com o sexo oposto, não
importa a situação, como já sabemos: “a carne é fraca”. Falo até que se deve evitar
aconselhamento entre homem e mulher sozinho por um longo período. É bom e prudente que o
obreiro procure com sabedoria colocar mulheres para buscar conselhos com mulheres obreiras, o
mesmo com os homens. Quando for aconselhar casal, levar o cônjuge junto. Um obreiro exemplar
não pode manter amizades com o sexo oposto, não tem desculpas, o laço está armado. Eu até
costumo dizer que um homem casado não tem amizade com nenhuma outra mulher a não ser sua
esposa, se não vigiar cai.
O obreiro que conseguir fugir dos pecados sexuais terá resolvido 50% de seu
ministério. Porque esses pecados são terríveis, e leva o obreiro a ruina. Os pecados sexuais traz
como consequência uma série de outros pecados, que leva o obreiro ao afastamento total da casa
do Senhor. O pecado sexual é dos pecados que dá manchete na igreja e no mundo, parece que as
pessoas tem prazer de dar a notícia que um obreiro caiu em pecado de prostituição.
7.2.1- Imoralidade
75
Designa todo tipo de pecados sexuais (1 Co 6.9,10).
Os relatos bíblicos sobre essa questão, como por exemplo os de Sansão e Davi,
ensinam duras lições acerca das tristes consequências do pecado. Muitos obreiros, hoje,
conseguem desenvolver todo seu potencial em algumas áreas, mas se acham limitados em outras
devido a sua vida sexual. Alguns obreiros nessa era moderna, tentam adotar uma visão psicológica
do evangelho. Nesse processo, eliminam a palavra pecado do vocabulário, e coloca no lugar a
palavra problema. Estamos sendo enganados, sendo levados a pensar que temos problemas e não
pecados.
“E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse:
Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha
retirado dele” (Jz 16.10).
Sansão foi chamado para ser juiz de Israel e durante vinte anos julgou Israel, sendo o
responsável por guardar os israelitas e libertá-los da opressão dos filisteus. Sansão, desde sua
infância possuía um voto com Deus, era nazireu de Deus (Nm 6.1-21), não podia ser dado ao
vinho, nem à prostituição e nem navalha poderia passar sobre sua cabeça, resumindo, Sansão era
separado para o ministério: como juiz, deveria andar debaixo de um conjunto de normas e regras,
tendo uma conduta exemplar diante de Israel e permanecendo obediente às leis de Deus.
Sansão era conhecido por sua grande força física: quando o Espirito de Deus vinha
sobre ele, ele se tornava o homem mais forte da Terra: imbatível, indestrutível, intocável, pois a
graça, a misericórdia e o poder de Deus estavam sobre Sansão. Contudo, houve um fator que
destruiu Sansão, que o arruinou para o resto de sua vida, esse fator, esse item, foi o pecado.
Gostaria agora de mostrar o efeito do pecado na vida de Sansão, pois Paulo em sua epístola aos
Gálatas escreve: “tudo que o homem semear isso ceifará” (Gl 6.7). Sansão semeou pecado e
veremos agora quais consequências ele colheu.
“E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-
o, a sua alma se angustiou até a morte. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca
passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se
viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer
76
outro homem” (Jz 16.16-17)
Se você notar, mesmo Sansão vivendo em pecado, Deus sempre o livrava das mãos
dos filisteus, como notamos em (Jz 16.9). Isso sucedeu várias vezes, porém, nos versículos 16 e
17 do mesmo capítulo vemos que a misericórdia de Deus é retirada! Dalila o molesta de tal
maneira, intentando descobrir o segredo da sua força, que Sansão revela a ela, dizendo: “nunca
subiu navalha na minha cabeça”. Deus permitiu que sua fraqueza fosse exposta, seu ponto fraco
uma grande brecha para sua queda.
Essa é a primeira consequência daqueles que estão vivendo uma vida de pecado,
daqueles que estão brincado com pecados ocultos e dizem: “Deus ainda me honra, tenho
respostas de orações, recebo alguma promoção aqui e outra ali, algumas bênçãos vem sobre mim
e sobre minha família, continuo subindo no altar e cantando bem ou estou diante de um púlpito
pregando com eloquência, recebendo elogios e até vendo frutos.
Como eu havia dito antes, Sansão era conhecido por sua estrondosa força física, mas
pelos seus pecados sua força se foi, Sansão ficou fraco, sem qualquer possibilidade de vencer uma
luta ou guerra; Sansão estava inofensivo diante do seu inimigo: os filisteus. Agora ele tinha se
tornado um homem comum: não detinha mais o poder sobrenatural que lhe confiava grande força.
Eis a segunda consequência do pecado: perdemos a força, ficamos fracos, não temos
força para orar, não temos força para estudar a Palavra, não temos força para uma vida cristã
saudável e, principalmente, não temos força para enfrentar o nosso inimigo: Satanás e seus
exércitos. Com uma vida em pecado, não temos a menor chance contra ele! A força espiritual que
nos revestia e as qualidades espirituais se foram devido ao pecado. Um dia já tivemos força, ânimo,
poder, autoridade; lembra-se quando você não tinha medo de ninguém e tinha disposição para
fazer qualquer coisa que dissesse respeito a Cristo e sua obra? Agora você se pergunta por que
está tão fraco, desanimado, incrédulo, com anemia espiritual; às vezes você pensa que é culpa de
alguém, que é o diabo que está causando essa fraqueza; às vezes atribui que é a vontade de
Deus, que é um tempo ou uma fase em sua vida e nunca que se trata do efeito do pecado de uma
vida cheia de brechas e engano!
Talvez possa ser isso que está tirando sua força. Não é esse nem aquele fator: é
consequência do pecado! O pecado enfraquece, corrói, destrói e mina as forças de qualquer cristão
conhecedor das Escrituras, mas que a transgride voluntariamente. Se você está assim: não tem
força para mais nada na sua vida, mesmo sendo cristão, examine sua vida à luz da Bíblia e veja
quais brechas você tem dado e em quais pecados você está envolvido, arrependa-se e busque o
perdão de Deus, ainda existe uma solução.
“(...) Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele” Jz 16.20.
É um grande erro pensarmos que Deus, por causa de Seu amor, é conivente com
nossas ações pecaminosas, pois Ele não tolera o pecado e também não tolera o pecador (Na 1.3)
e também Deus não tem comunhão nem caminha com ímpios (Sl 1; 2 Co 6.14-16). O Espírito de
Deus, a presença de Deus se retirou de Sansão, essa é a mais trágica consequência que o pecado
traz sobre nós: a ausência de Deus.
Davi sentiu exatamente isso quando cometeu seus gravíssimos pecados e ele sabia o
perigo que corria de ocorrer o mesmo em sua vida, quando escreveu o Salmo 51.11: “Não me
77
lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.” Davi sabia que uma vida de
pecado, que delitos graves, conscientes, praticados contra Deus e Sua Palavra, poderiam leva-lo a
ausência de Deus.
Essa é a terceira consequência: perder Sua presença. O que somos nós sem o Espírito
de Deus, sem a Sua presença para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é o
fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão. Sem a presença de Deus estamos mortos,
entregues a sorte, ao mundo, e aos desejos da carne. Como cegos em um mundo sem luz,
completamente perdidos e sem direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo uma vida
de pecado. Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não estão em pecado? Quantos
ministérios de louvor e da Palavra não estão em pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus
alicerces fundamentados no pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente,
entretanto, sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz muito tempo.
Notem o que o versículo diz: “Não sabia Sansão”. Ele nem percebeu, tinha se tornado
insensível, carnal, não diferenciava mais o santo do profano, assim é a vida de muitos cristãos.
Estão regendo suas vidas e ministérios na emoção, na carne, no intelecto. Só que tem outra
questão importantíssima, que eu não poderia deixar de abordar: se há ausência de um espírito, há
a presença de outro! Não ficamos sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o espírito do mal
entra, assim Satanás e seus demônios passam a dominar aquela pessoa.
Veja o que diz Provérbios 14.12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o
fim dele são os caminhos da morte”. O obreiro que está caminhando por veredas que aos seus
olhos são saudáveis, no emprego, no relacionamento, no que diz respeito à Igreja, mas na verdade
está em completa cegueira, cavando covas nas quais ele mesmo cairá! Se alguém está assim, está
magoando pessoas, ferindo sua família, oferecendo fogo estranho no altar do Senhor e achando
que tudo isso é correto, que tudo isso é benéfico e que Deus ainda está aprovando?
Sinto dizer: se o obreiro estiver vivendo uma vida de pecado, é exatamente assim que a
vida se encontra! Ele não pode dar crédito a si mesmo! Como confiar em um obreiro conhecedor da
Lei que ao mesmo tempo é transgressor da mesma! Tal pessoa, tal obreiro, não é digno de
confiança, nem é digno de em si próprio confiar, pois a quarta consequência de uma vida de
pecado é a cegueira.
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Depois de cegar a Sansão, os filisteus o tomaram e amarraram com duas cadeias de
bronze, anulando assim qualquer movimento extenso de Sansão. Essa é a quinta consequência:
uma vida amarrada, limitada, atrofiada.
A vida do obreiro não pode estar assim. Todas as áreas emperradas: casamento em
crise, filhos rebeldes, dívidas por todos os lados, doenças, nada anda bem, se sente totalmente
amarrado, portas fechadas, o “não” passou a ser seu companheiro. Atribui isso ao governo, à
economia, põe e culpa no diabo, nos familiares, xinga, murmura, blasfema e esquece de pensar:
talvez tudo isso é efeito dos pecados, de uma vida cristã relaxada e desregrada.
Depois de ser acorrentado, Sansão foi colocado em uma prisão, numa masmorra, foi
condenado a ficar ali trabalhando num moinho. Essa é a sexta consequência: o pecado nos faz
escravos, pois Pedro diz: “(...) Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. (2
Pe 2.19).
Sansão foi vencido pelo pecado, se tornou escravo dele, sujeitando-se aos seus
moldes, ao seu domínio e ao seu poder destruidor. Também se tornou escravo de outro inimigo,
porque estava no cárcere dos filisteus, era então prisioneiro dos filisteus, escravo deles, estava
sujeito às suas ordens e vontades. Dessa maneira ocorre na vida daqueles que vivem em pecado:
se tornam escravos do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não, sabendo ou não, estão
sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar que consequência trágica ser escravo do
diabo, depois de ter a liberdade em Cristo, depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna
aliança que veio do Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32) se
tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras maléficas, como isso pode ser
possível? A resposta você sabe: pecado.
O diabo é legalista, atua usando princípios da Lei de Deus, quando a quebramos, por
mais que Deus seja misericordioso e perdoador, a quebra contínua e voluntária dará autoridade
para Satanás nos tocar e nos dominar. Essa então foi a sexta consequência do pecado ilustrada na
vida de Sansão.
Se você foi confrontado pela Palavra de Deus, como todo homem deve ser, se ela
trouxe luz e revelação daquilo que você está fazendo e pela Palavra você viu que é pecado e que
todas essas consequências estão ocorrendo em sua vida, só há uma maneira de anular o efeito do
pecado; é o arrependimento. Veja o que diz Provérbios 28.13: “O que encobre as suas
transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”.
Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a misericórdia do Senhor, foi isso
que Sansão fez – completamente desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda
houve solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo: “Senhor Jeová,
peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa vez”! Sansão com essa frase – e com o
tempo sofrido de cárcere – mostra arrependimento. A força de Sansão volta novamente, então ele
abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as derruba, matando todos os filisteus daquele
lugar. Quer dizer que você
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sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em Hebreus 11.32 na
galeria dos heróis da fé!
Esse é o caminho, deixar a vida de pecados, antes que seja tarde demais, antes que
não haja mais remédio, antes que seja exposto e envergonhado e colha consequências
irreversíveis ao obreiro e a sua família, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23).
Podemos estar correndo o risco de sermos fulminados pelo pecado aqui nesta terra e
ainda padecer a eternidade no inferno! Não estou dizendo de um deslize, de uma fraqueza
momentânea que todos nós estamos sujeitos, estou dizendo de uma vida na lama do pecado,
estou dizendo de pecados maquinados, premeditados.
Lembre-se do que diz a 1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e
justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Para aqueles que
confessam e se arrependem há perdão de Deus, há sangue suficiente para te purificar, há graça
abundante sendo derramada sobre você, da mesma forma que foi com o filho pródigo, que
arrependido voltou ao lar e foi completamente restaurado e perdoado (Lc 15.11-32). Como Paulo
escreveu para aqueles que estão em Cristo, que são nascidos de novo: “Porque o pecado não terá
domínio sobre vós”. (Rm 6.14).
7.3 – DINHEIRO.
Ter dinheiro e saber usá-lo com sabedoria é uma benção, e pode trazer muitos
benefícios para nossa vida de obreiro, consequentemente ver a igreja sendo abençoada e
próspera. Na bíblia observamos que os grandes homens de Deus foram muito abençoados e
prósperos financeiramente. Deus não quer que o povo d’Ele sofra por falta e recursos financeiros e
nem que vivam na miséria. Deus tem uma vida de abundância para seu povo.
O pecado está no amor e ambição pelo dinheiro, é a ganância pelas coisas materiais.
Quando um obreiro é descontrolado e não sabe lidar com o dinheiro, gasta os recursos da obra do
Senhor em coisas vans, ou consigo próprio. A consequência disso é que afeta diretamente as
finanças da igreja ou de seu ministério, não estamos comentando aqui somente sobre o obreiro
que é dirigente de igreja, mas de todos os departamentos e áreas de lideranças, em qualquer lugar.
O mal uso do dinheiro já trouxe muita discórdia entre obreiros, e foi motivo de derrota para vários
líderes. É uma área que o obreiro deve vigiar muito, e precisa sempre ter companheiros que o
ajude a dar legitimidade nos relatórios e balancetes, para que não haja nenhuma dúvida e não dê
brechas para o inimigo atuar.
7.3.1 – Avareza.
Avareza é o amor ao dinheiro, pecado que a Bíblia define como idolatria e como a raiz
de todos os males (Cl 3.5; Ef 5.6; I Tm 6.10). E Jesus nos ensina que ninguém pode servir a Deus
e às riquezas. Contudo, poucos são os que realmente entendem o que é avareza, apesar da Bíblia
tratar claramente desse pecado.
Há quem pense que avareza é coisa de gente rica. Porém, a Bíblia não associa a
avareza ao simples fato de ter dinheiro. A orientação de Paulo aos ricos é esta: “que não sejam
orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo
nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas
obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido
fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (I Tm 6.17-19). Se o simples
fato de ter dinheiro fosse um embaraço, Paulo não incentivaria o uso dele para glorificar a Deus.
Antes, diria a todos os ricos que ficassem pobres.
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A Bíblia associa a avareza ao descontentamento. A avareza surge com o coração
descontente. O autor de Hebreus ensina ao escrever: “Sejam vossos costumes sem avareza,
contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb.
13:5). E o livro de Eclesiastes, nos ensina: “Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem
ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos” (Ec. 5:10). Por isso, avareza não
é pecado só de rico, mas é também de pobre, pois o descontentamento se encontra em qualquer
classe social.
A soberba é um dos pecado mais sutis que vai entrando lentamente na vida de um
obreiro que não vigiou, quando ele menos percebe já está envolvido de tal forma que não
consegue sair. Geralmente a soberba envolve outras pessoas que serão destruídas por esse
pecado. É uma influência satânica muito bem tramada, elaborada e premeditada. O obreiro que
deixa esse pecado entrar na sua vida está destinado ao fracasso e ainda leva muitos com ele para
o buraco. Foi o pecado de Lúcifer no céu, que quis ser maior que Deus, depois veio a queda como
consequência dos seus atos.
A Soberba também tem relação com o orgulho pessoal (Pv 11.2, Mc 7.21,22). Estes
são males que conduzem o homem a criar em seu coração a autossuficiência, ou seja, ele não
precisa das pessoas que estão a sua volta. Afinal, ele é uma pessoa altamente capacitada. Não
acata ordens nem orientações de superiores. A soberba faz com que o homem passe a ver os seus
companheiros de um forma inferior. Em seu orgulho, não aceita nem mesmo conselhos de pessoas
menos graduadas do que ele.
Provérbios 6.16-19 diz: "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma
abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama
projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras
e o que semeia contendas entre irmãos."
Aborrecer quer dizer sentir horror de alguma coisa. Abominar é detestar. Quando a
Bíblia diz que Deus aborrece e abomina algumas coisas, devemos prestar atenção para evitar tais
coisas em nossas vidas. Examinemos estas sete coisas que contradizem o santo caráter de Deus.
a) Olhos altivos
Olhos altivos são olhos elevados, altos, arrogantes, orgulhosos e presunçosos. Deus
sempre condena a arrogância dos homens, pois ela contraria a sabedoria divina. Provérbios 8.12-
13 diz: "Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O
temor do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca
perversa, eu os aborreço." Isaías 2.1-5 profetiza sobre o estabelecimento da montanha da casa do
Senhor, uma profecia claramente messiânica. No mesmo capítulo, ele mostra que Cristo viria
contra a soberba e a arrogância dos homens (Is 2.12-17).
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Um dos alvos na vida cristã é vencer a altivez. Paulo escreveu: "Porque as armas da
nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós
sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez
completa a vossa submissão" (2 Co 10.4-6).
b) Língua mentirosa
Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três são pecados da língua. Deus odeia a
mentira. O mentiroso será castigado por Deus (Sl 7.12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se
achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam
no Senhor (Sl 40.4). O servo de Deus abandona a mentira e busca a lei do Senhor (Sl 119.163). Da
mesma maneira que Deus aborrece a mentira, a pessoa justa também a aborrece (Pv 13.5).
c) Mãos que derramam sangue inocente.
Deus sempre detestava a violência dos homens. Em Gênesis 6.13, a violência é citada
como motivo para a destruição dos homens no dilúvio. Em Provérbios 24.1-2, aprendemos que o
servo de Deus deve procurar ficar longe dos violentos: "Não tenhas inveja dos homens malignos,
nem queiras estar com eles, porque o seu coração maquina violência, e os seus lábios falam para o
mal." Poucos anos antes de usar a Babilônia para destruir a cidade de Jerusalém, Deus explicou
seus motivos para esse castigo. Ele citou, entre os erros do povo, a terra cheia de violência (Ez
8.17). Na nossa sociedade, a violência descontrolada é lamentável. Enquanto políticos prometem
segurança nas ruas, a verdadeira solução será outra. Pais precisam ensinar seus filhos e cristãos
precisam ensinar um ao outro sobre a necessidade de agir pacificamente num mundo repleto de
crueldade.
Quando Deus falou de derramar sangue inocente, ele ajuntou a violência e a injustiça.
Deus é perfeitamente justo, e qualquer injustiça é uma rejeição do caráter dele (Dt 32.4). A pessoa
que condena o justo ou justifica o ímpio mostra injustiça e é abominável para o Senhor (Pv 17.15;
18.5). Para evitar tal injustiça, devemos lembrar do conselho do sábio em Provérbios 18.17 — "O
que começa o pleito parece justo, até que vem o outro e o examina." O homem justo procura ouvir
ambas as partes antes de julgar. Jesus disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta
justiça" (Jo 7.24).
Os ímpios tramam contra os justos. Há tanta injustiça no mundo que pessoas boas
ficam desesperadas. Mas, este quadro será invertido. Salmo 37.12-17 diz: "Trama o ímpio contra o
justo e contra ele ringe os dentes. Rir-se-á dele o Senhor, pois vê estar-se aproximando o seu dia.
Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar
os que trilham o reto caminho. A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus
arcos serão despedaçados. Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. Pois os
braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o Senhor os sustém."
Para entender melhor a atitude de Deus sobre o "coração que trama projetos iníquos",
leia Salmo 50.16-23. Este trecho mostra que até pessoas que dizem ser servos do Senhor e até as
que ensinam a palavra de Deus podem ser culpadas desse pecado. Não adianta pregar a palavra
de Deus e usar a mesma boca para difamar irmãos. Não deve condenar os ladrões e adúlteros com
a boca enquanto participa dos mesmos pecados.
Deus criou o homem para servir a ele. Devemos dedicar nossos corpos como sacrifícios
vivos para fazer a vontade do nosso Criador e Redentor (Rm 12.1-2). Nessa lista de coisas que
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Deus aborrece, os primeiros cinco itens descrevem partes do corpo (olhos, língua, mãos, coração e
pés). O pecado é como imã que atrai os ímpios. Quando a pessoa cede à tentação e corre para o
pecado, ela é rejeitada por Deus (Sl 34.16). Salomão nos adverte sobre o perigo de entrar no
caminho dos malfeitores: "Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas
os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Pv 1.15-16). O
verdadeiro discípulo tem que aborrecer o mal e ser amigo do bem (Pv 8.13; Tt 1.8). Esses
conceitos exigem um novo modo de pensar. Deus não pede meramente que não pratiquemos o
mal, mas que o aborreçamos. Ele não quer apenas que façamos o bem, mas que o consideremos
nosso melhor amigo. Que desafio!
Duas vezes nessa lista de sete itens, Deus inclui a mentira. Não podemos exagerar a
gravidade desse pecado. Deus é verdade, e a mentira não vem dele (Jo 8.44). Mentiras não são
brincadeiras. Temos que aprender falar a verdade sempre e exclusivamente (Ef 4.25).
Mais uma vez, encontramos nessa lista um pecado que envolve, principalmente, o uso
errado da língua. Contendas são obras de maldizentes. "Sem lenha, o fogo se apaga; e, não
havendo maldizente, cessa a contenda" (Pv 26.20). Há, infelizmente, pessoas neste mundo que se
ocupam falando mal dos outros e semeando contendas. Deus detesta tal comportamento. Em
Romanos 1.29, ele inclui contendas entre os piores dos pecados.
A soberba é uma das fontes das contendas que dividem irmãos. Provérbios 13.10 diz:
"Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria."
Provérbios
17.19 afirma o mesmo fato: "O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta
facilita a própria queda."
Ninguém perde por se humilhar nas mãos de Deus. Quem pode nos elevar a altos
níveis é o Senhor. Quem quiser ser o primeiro que seja o último, quem quiser ser servido seja um
servo.
7.5 – INSENSATEZ
“A sabedoria do homem prudente é discernir o seu caminho, mas a insensatez dos tolos
é enganosa. Os insensatos zombam da ideia de reparar o pecado cometido, mas a boa vontade
está entre os justos” (Pv 14.8,9).
O caminho do insensato é cheio de erros, contudo, pela sua cegueira esse caminho lhe
parece bom, leia provérbios 12.15 “o caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto,
mas o sábio dá ouvidos aos conselhos”
O insensato pensa que sabe mais que as outras pessoas, dificilmente aceita um
conselho e não muda o seu caminho, já a pessoa sábia é humilde bastante para aprender com os
outros que tem mais experiência.
Outra característica que marca o insensato é a falta de domínio próprio, leia provérbios
12.16 “a ira do insensato num instante se conhece, mas o prudente oculta a afronta”. Se uma
pessoa sábia tem domínio próprio, isso já não ocorre com uma pessoa insensata, pois ela reage
tão fortemente e tão precipitadamente que consegue destruir relacionamentos em minutos, e
dificilmente deixa o caminho aberto para a reconciliação.
Uma pessoa insensata não houve a seus pais, isso me parece muito comum entre os
adolescentes, pouca paciência para ouvir os conselhos de seus pais, principalmente quando eles
batem de frente com a sua vontade, mas leia provérbios 15.5: “O insensato despreza a instrução de
seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência”.
Se você se torna uma pessoa irada com as outras pessoas que te cercam você vai
levar um peso sobre a suas costas, isso é atitude de uma pessoa insensata, leia provérbios 27.3:
“Pesada é a pedra, e a areia é uma carga; mas a ira do insensato é mais pesada do
que uma e outra.”
Terminando, não queira ser uma pessoa insensata, nem tente ser sábio aos seus
próprios olhos, antes peça a sabedoria a Deus.
7.6 – INVEJA
A inveja é um mal que corrói o homem por dentro. O rei Salomão nos fala que a inveja é
a podridão dos Ossos (Pv 14.30). Um crente que carrega este mal consigo é como um câncer em
meio à congregação (Ec 4.4), pois acaba revelando todos os males de seu coração e manifestando
a natureza de Satanás. Assim se iniciam as facções, divisões, grupo, panelinhas, etc... (2 Sm 15.2-
6). Semelhantemente, Satanás tratou com os anjos do céu até ganhar a sua confiança e enganar a
terça parte deles.
A inveja é um sentimento de tristeza perante o que o outro tem e a própria pessoa não
tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto
coisas materiais como qualidades inerentes ao ser). A inveja é originária desde tempos antigos,
escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na autopreservação e
autoafirmação. A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou
qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela
incompetência e limitação física, seja pela intelectual.
Na Bíblia vemos a primeira manifestação desse pecado na vida de Caim, quando ele
teve inveja da oferta que Abel apresentou a Deus, Abel conseguiu agradar a Deus e ele não,
vemos claramente que Caim queria que a oferta dele agradasse ao Senhor. A inveja de Caim gera
o primeiro homicídio da história da humanidade. Esse pecado traz consequência terríveis na vida
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de um obreiro, por isso que temos que redobrar o cuidado de não cobiçar o que as pessoas
possuem e nós não. O invejoso não quer possuir algo igual ao que a pessoa tem, ele quer possuir
o que a pessoa tem, ele quer tomar dela, isso é um perigo.
A inveja é um pecado escondido, oculto e sutil, que aloja no coração e vai criando uma
doença que mata silenciosamente. Ninguém sai por ai dizendo que é invejoso e precisa de se
libertar, é um pecado difícil de ser confessado. Não dá pra perguntar no culto ou em reunião, se
alguém sente algum tipo de inveja, acho que não vai aparecer nenhuma pessoa. Para combater a
inveja é só com arrependimento sincero diante de Deus. Temos que pedir ao Senhor para sondar
nosso coração e ver se tem algum caminho mal. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração;
prova-me, e conhece os meus pensamentos” (Sl 139.23).
Inveja é falta de capacidade, quando uma pessoa não dá conta de fazer ou ter alguma
capacidade, ele passa a ter um sentimento de dor e incapacidade, isso também gera um certo tipo
de ciúme. Muitas pessoas transformam o seu semblante e mostra uma imagem de ódio e
sofrimento. A inveja vê sempre tudo com lentes de aumento que transformam pequenas coisas em
grandiosas, anões em gigantes, indícios em certezas. O ciúme nunca está isento de certa espécie
de inveja, e frequentemente se confundem essas duas paixões.
A Bíblia nos diz que devemos ter um tipo de amor tão perfeito quanto o que Deus tem
por nós. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade,
não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não
suspeita mal” (1 Co 13.4-5). Quanto mais focalizamos em nós mesmos e nos nossos próprios
desejos, menos poderemos nos focalizar em Deus. Quando endurecemos nossos corações para a
verdade, não podemos nos voltar a Jesus e deixar que Ele nos cure (Mt 13.15). No entanto, quando
deixamos que o Espírito Santo nos controle, Ele vai produzir em nós o fruto da nossa salvação, que
são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5.22-
23). Tiago 3.15 diz: “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não
vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena,
animal e diabólica”.
Ter inveja indica que não estamos satisfeitos com o que Deus tem nos dado. A Bíblia
nos diz que devemos estar satisfeitos com o que temos, pois Deus nunca vai nos deixar ou
abandonar (Hb 13.5). Para combater o sentimento de inveja, precisamos nos tornar mais como
Jesus e menos como nós mesmos. Podemos fazer isso ao estabelecer um relacionamento pessoal
com Deus. Podemos conhecer mais a Deus através de estudos bíblicos, oração e de ir à igreja. À
medida que aprendemos a servir a outras pessoas ao invés de nós mesmos, nossos corações
começam a mudar. “Não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
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renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus” (Rm 12.2).
7.7 – ÓDIO.
Ódio é uma raiva profunda, um sentimento, algo bem mais exagerado que pode até
chegar a não ser concertada com palavras. Agora a raiva já é o começo do ódio, uma emoção, algo
que vai e passa, e não deixa marcas em nada, e qualquer pessoa pode ter, é algo de momento.
O ódio é como um amor ou algum sentimento qualquer, uma pessoa só sente ódio
quando destroem algo muito importante dela, como um sentimento, só os temos quando estão
tentando destruir algo muito importante para você.
A raiva além de ser algo tão profundo no sentimento que pode ser muitas vezes
confundida com o grande sentimento chamado ódio, ela sim pode passar a qualquer momento e
parar a qualquer momento, e até mesmo começar a ser amigo desta pessoa que você tanto sentia
raiva ou pode surgir um amor, um sentimento. A raiva é uma mágoa por alguém, e o ódio é uma
angustia no coração, algo que muitas vezes uma pessoa não consegue explicar com simples
palavras. Este sentimento e essa emoção, entretanto, são diferenciados de muitas formas
profundas no coração, que passa e deixa a pessoa magoada, ou que vem e não sai mais, e isso
nós podemos sentir a qualquer instante e por qualquer pessoa.
Pagar o bem com o mal nos faz parecidos com o Diabo. Pagar o mal com o mal nos faz
parecidos com nossos inimigos. Pagar o bem com o bem nos faz parecidos com qualquer um. Mas,
pagar o mal com o bem é a única prova de que somos parecidos com Cristo!
O ódio, a raiva, a ira, ou qualquer sentimento desse tipo nos leva a falta de perdão.
Geralmente, quem tem ódio por alguém, não consegue perdoar. E carrega um peso consigo, e fica
amarrado àquela pessoa que não perdoa. A falta de perdão deixa as duas pessoas presas em seus
próprios sentimento de culpa ou razão. Quando não conseguimos perdoar é por acharmos que
temos razão e estamos certos, e a outra pessoa que é culpada pelo desentendimento. Não
conseguimos admitir que a culpa possa ser nossa. Mesmo que a culpa seja do outro, devemos
buscar, mesmo assim, a resolução do problema. Se decidirmos pedir perdão, Deus move o mundo
espiritual em nosso favor e tudo se resolve. Só temos que tomar uma atitude. Pedir perdão.
a) A falta de perdão nos faz sentir torturados. “Então o senhor chamou o servo e disse:
Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você implorou. Você não deveria ter
tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? Irado, seu senhor
entregou- o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim também lhes
fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”
(Mt 18.32- 35).
b) A falta de perdão provoca sentimento de vingança. “Não diga: Farei com ele o que
fez comigo; ele pagará pelo que fez” (Pv 24.29).
c) A falta de perdão nos impede de ser perdoados por Deus. “Mas se não perdoarem
uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mt 6.15).
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d) A falta de perdão retarda as respostas às nossas orações. “E quando estiverem
orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o
Pai celestial lhes perdoe os seus pecados” (Mc 11.25).
e) A falta de perdão nos leva a ver as falhas dos outros, mas não as nossas. “Por que
você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que
está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: “Deixe-me tirar o
cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do
seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mt
7.3- 5).
f) A falta de perdão nos leva a andar nas trevas. “Mas quem odeia seu irmão está nas
trevas e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas o cegaram” (1
Jo 2.11).
g) A falta de perdão nos impede de procurar o melhor para nossos relacionamentos,
entre eles, o nosso casamento. “Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal
com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos”
(1 Ts 5:15).
Para que o ódio e a raiva esteja sob controle é preciso saber que o perdão pode custar
muito, mas a falta de perdão custará muito mais – a melhor maneira de nos livrar de um inimigo é
fazê-lo nosso amigo e isso só o amor cristão é capaz de fazer! O amor cristão não ama o outro por
que ele é amável, mas para torna-lo amável! Perdoar pode ser difícil, mas não é impossível!
Qualquer um é capaz de se irar, mas capaz do perdão só aquele que é nascido do Espírito
CONCLUSÃO:
Chegamos ao final dessa jornada de estudo desenvolvido para a Escola de Obreiro, da
qual envolvemos muitos assuntos que fala sobre o obreiro ideal para o século vinte e um.
Esperamos ter contribuído para o crescimento espiritual de pessoas que almejam o episcopado,
que é uma excelente obra.
Ainda não esgotamos o assunto, pois acreditamos que existem muitos bons estudos
sobre a questão em pauta, sejamos humildes para nos submeter a outros estudos e conhecimento
de grandes mestres, que são até mais profundos que este material. Algumas coisas são certas:
nunca é tarde demais para aprender, nunca sabemos tudo e não somos donos da verdade.
Tudo que escrevemos aqui foi fonte de pesquisa, estudo, e experiência. Vivemos e
sentimos na prática o que é ser obreiro do Senhor.
Para ser um obreiro ideal em nossos dias atuais dependerá de cada um de nós, da sua
aplicação pessoal, e da busca incessante em fazer a vontade de Deus. O sucesso do seu
ministério está na dedicação de tempo e amor, que traz paixão em querer fazer de tudo para
desempenhar um excelente trabalho na obra do Senhor.
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BIBLIOGRAFIA
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O MINISTÉRIO DOS DIÁCONOS - Adriano Anthero – Editora Sã
Doutrina http://www.sadoutrina.com/meditai/103-ministerio.html
O PERFIL DA ESPOSA IDEAL - Pr. Josué Gonçalves - IBAD - Instituto Bíblico das
Assembléia de Deus http://www.amofamilia.com.br
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