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Radiacao e Propagacao Aulas Teorico Praticas Resolvidas PDF
Radiacao e Propagacao Aulas Teorico Praticas Resolvidas PDF
3ºano, 2º semestre
2010/2011
Junho de 2011
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 1/309
Índice
Conceitos .............................................................................................................................................................. 2
O fluxo magnético ............................................................................................................................................ 3
A intensidade de campo magnético .................................................................................................................. 3
Potencial vector magnético .............................................................................................................................. 3
Potência radiada ................................................................................................ Erro! Marcador não definido.
Campo próximo ................................................................................................................................................ 6
Campo distante ................................................................................................................................................. 6
Polarização ....................................................................................................................................................... 7
Antena (dípolo) infinitesimal ........................................................................................................................... 9
Antena curta ................................................................................................................................................... 10
Antena monopólo ........................................................................................................................................... 10
Antenas filamentares ...................................................................................................................................... 11
Antenas Yagi-Uda .......................................................................................................................................... 11
Área eficaz......................................................................................................... Erro! Marcador não definido.
Parâmetros de uma antena ................................................................................................................................ 6
Directividade .................................................................................................................................................... 7
Folha de exercício 01 – Cálculos introdutórios .................................................................................................. 13
Código Completo ........................................................................................................................................... 53
Folha de exercício 02 – Fundamentos Básicos de Antenas I ............................................................................. 62
Folha de exercício 03 – Fundamentos Básicos de Antenas II ............................................................................ 87
Folha de exercício 04 – Análise de Agrupamentos Antenas I.......................................................................... 106
Folha de exercício 05 – Análise de Agrupamentos Antenas II ........................................................................ 134
Folha de exercício 06 – Síntese de Agrupamentos I ........................................................................................ 173
Folha de exercício 07 – Linhas de Transmissão I ............................................................................................ 177
Folha de exercício 08 – Síntese de Agrupamentos II ....................................................................................... 211
Folha de exercício 09 – Propagação de Ondas Electromagnéticas .................................................................. 226
Folha de exercício 10 – Linhas de Transmissão II ........................................................................................... 236
Folha de exercício 11 – Linhas de Transmissão III - diagrama de Smith ........................................................ 247
Folha de exercício 12 – Guias de Onda ............................................................................................................ 265
Folha de exercício 13 – Propagação na Atmosfera .......................................................................................... 279
Formulário ........................................................................................................................................................ 296
Nota prévia - Ao longo deste documento são mencionados, para o aprofundamento da teoria, a
palavra “slide” e “apontamentos”. Tais factos visam induzir o leitor a consultar tais documentos
de forma a compreender melhor a resolução dos exercícios aqui expostos. Os respectivos
documentos foram elaborados pelo Prof. Joaquim Amândio Rodrigues Azevedo, docente da
respectiva cadeira, na universidade da Madeira (UMa), e a consulta de tais documentos foi feita
no segundo semestre de 2011 (fevereiro à junho). A todos, um bom estudo, e sucesso nos exames e
vida profissional.
Conceitos
A cos ( ω0t + ϕ ) ←
→ Ae jϕ
⇔ 2 A cos (ω0t + ϕ ) ←
→ Ae jϕ
O factor 2 aparece para que o módulo do complexo, no domínio da transformada, seja o valor
eficaz (raiz quadrada do valor médio da potencia), que no caso de uma função sinusoidal se relacione
com a amplitude A do sinal, do modo apresentado na transformada.
Um campo eléctrico é o campo de força provocado por cargas eléctricas (electrões, protões ou iões)
ou por um sistema de cargas. Cargas eléctricas num campo eléctrico estão sujeitas a uma força
eléctrica.
Um campo magnético, que é representado pelo símbolo B , é o fenómeno decorrente da indução
magnética em condutores (fios eléctricos), gerando uma rotação das cargas eléctricas formando um
campo em torno do condutor.
O fluxo magnético - representa se pelo símbolo grego Φ B e é a grandeza que mede o magnetismo,
tendo em conta a força e a extensão de um campo magnético através de uma superfície. O fluxo
magnético é, por definição, o fluxo do campo magnético através de uma superfície orientada,
calculado como o produto escalar destes vectores.
A intensidade de campo magnético - representa se pelo símbolo H , e em física, é uma grandeza
que representa o quão forte é o campo, ou seja, define que num determinado ponto, a massa
magnética de um weber colocada nesse ponto fica sujeita à força de um newton.
Potencial vector magnético, fornece um meio matemático para definir um campo magnético em
electromagnetismo clássico. É análogo ao potencial eléctrico o qual define o campo eléctrico na
electrostática. Como o potencial eléctrico, ele não é directamente observável - somente o campo que
ele descreve pode ser medido. Existem dois meios para definir este potencial - como um escalar e
como um vector potencial (notar que, entretanto, o vector potencial magnético é usado muito mais
frequentemente que o potencial magnético escalar).
A → é o potencial vector magnético
.
( )
lap A = ∇ ∇
A − ∇ x
( x A)
∇
Nota: H A seta por cima da função indica vector, e o traço por baixo, indica “ transformada de
Steinmetz” de um sinusóide.
1 1 W
P = Re E θ x H φ*
2
( +u )r −
2 ( )
E r x H φ* +u θ 2
m
I i 2 dl 2 − jβ r β
3
j I 2 dl 2 jβ 2 j
P =
32π ωε
2
sin 2
( )
θ .e ( )
2 − 5 +u r
r r
+ i 2 sin (θ ) cos (θ ) .e − j β r 3 + 5 +u θ
16π ωε r r
( )
I i 2 dl 2 β3 j I 2 dl 2 jβ 2 j
P =
32π 2
ωε
sin 2
(θ )
r r
( )
2 − 5 +u r + i 2 sin (θ ) cos (θ ) 3 + 5 +u θ
16π ωε r r
( )
Como se pode ver, o termo importante para grandes distâncias é o segundo 1 r 2 . Neste caso, o
vector de Poynting é puramente real e na direcção de propagação, consistindo numa potência
radiada. Para distâncias próximas do dípolo, os outros termos tornam-se importantes e o vector de
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A potência total radiada é obtida integrando o vector de Poynting numa superfície centrada no
P d s , como mostra a figura I.1.
∫∫ S
elemento, Pr = Re
Figura I.1
Cada elemento de área da superfície esférica é dada por d s = r 2 sin (θ ) dθ dφ .
β 2 Z c I i 2 dl 2
Pr =
12π
( +u ) (W )
r
A resistência de radiação se for muito baixa, é pouco eficiente. A resistência de radiação está
relacionado com o comprimento da antena, ou seja quanto mais reduzida forem as dimensões físicas
da antena, comparativamente ao comprimento de onda que se pretende utilizar, pouco eficiente a
antena se torna. Em antenas curtas, a potência é dissipada mais sob a forma de calor do que aquela
que é radiada. O comprimento de onda deve de ser, pelos menos, de igual dimensão ao comprimento
de onda.
Campos de radiação e propagação: o princípio da pedra jogada numa lagoa, é o mais elucidativo
exemplo de campos de radiação e propagação.
As ondas produzidas no meio de uma massa líquida pelo lançamento de uma pedra, e após esta
afundar na massa líquida ondas continuam a se propagar. A pedra e sua queda, não são necessárias à
manutenção das ondas, mas foram prementes à sua criação, cessou a causa (queda da pedra), porém o
efeito (propagação de ondas) teve seu prosseguimento, independente daquela ter cessado.
As linhas de fluxo, concêntricas em forma de ondas transportam energia, a este deslocamento define-
se como propagação. A energia contida nas ondas chama-se energia radiada ou Campo Distante
(analogamente no caso da massa líquida - água), a água espirada (de espiras/círculos) acelerada pelo
impacto da pedra e, em volta dela, para efeito de analogia pode ser definida Campo Próximo (ou
reactivo).
I i 2 dl 2 sin 2 (θ ) β 3
Campo distante (puramente real), P = 2 2 ( +u )
r
32π ωε r
Polarização;
Área efectiva;
Temperatura da antena;
Largura do feixe;
Eficiência da antena;
Eficiência do feixe;
As antenas para poderem radiar têm que estar ligadas ao emissor (receptor, porque existe a
reciprocidade) por linhas de transmissão. Para evitar que haja parte da potência reflectida para o
emissor, as linhas tem que estar adaptadas. As antenas como radiam ondas electromagnéticas,
permitem o envio de sinais de forma coerente e fiável.
Veja-se em primeiro lugar o conceito de ângulo sólido. Como sabemos, um arco de uma
circunferência subentende um dado ângulo. Por exemplo, o arco de circunferência de comprimento
rθ subentende o ângulo θ , em que r é o raio da circunferência. O comprimento total do arco é
2π r , referente ao ângulo total 2π (rad). Da mesma forma, uma área S numa superfície esférica
subentende um ângulo sólido Ω (não confundir com o símbolo da resistência, pois não tem nada a
haver). Considerando o elemento infinitesimal de área, d s = r 2 sin (θ ) dθ dφ = r 2 d Ω .
Em que dΩ é então o ângulo sólido subentendido pela área ds . Como a área da esfera é 4π r 2 , o
ângulo sólido total subentendido pela esfera é 4π esterradianos ou radiano ao quadrado.
Relacionando com a tensão em circuito aberto da antena receptora Voc , tem-se Voc = E i .l e em que
Voc é a tensão nos terminais da antena em circuito aberto, E i o campo eléctrico incidente na antena
e l e o comprimento eficaz. O comprimento eficaz de uma antena linear recebendo uma onda de uma
dada direcção é a razão entre a amplitude da tensão em circuito aberto nos terminais da antena e a
amplitude do campo eléctrico na direcção da polarização da antena. Sabe se que para o dípolo
( )
l = dl sin (θ ) +u θ .
e
Ganho – A potência de alimentação, pi, é a potência que chega aos terminais de uma antena, quando
esta está a funcionar como emissora. A potência total radiada é uma fracção da potência de entrada.
Polarização - é a curva "traçada" pela extremidade do campo eléctrico, ao longo do tempo, num
determinado ponto do espaço, colocado na direcção de propagação. Consideremos uma onda a
propagar-se na direcção do eixo dos yy (ou kk) e com o campo eléctrico perpendicular à direcção de
propagação (eixo dos xx ou ii).
( )
E = E x + E z = E +u x + E +u z ( ) ( ) ( )
= E +u i + E +u k = Ex i + Ez k
Se as duas componentes do campo eléctrico tiverem a mesma amplitude, frequência e fase o ponto
do campo eléctrico segue uma linha. Neste caso a onda está polarizada linearmente (fig. I.2a). Se, por
outro lado, as componentes do campo tiverem amplitudes e fases diferentes, a onda diz-se polarizada
elipticamente (fig. I.2b). Um caso particular da polarização elíptica é a polarização circular (fig.
I.2c), que é obtida quando as amplitudes das duas componentes do campo são iguais mas as fases
diferem de 90°.
Figura I.2
Diagrama de radiação é uma das características mais importantes da antena, e é uma representação
gráfica da distribuição da potência (intensidade de campo) em função da direção espacial (diferentes
direcções angulares). Normalmente considera-se o campo eléctrico, Ea , e o vector de Poynting, P .
As expressões a utilizar dependem da antena que pretenda fazer a representação gráfica.
Os diagramas de radiação podem ser representados num plano que nós dá a variação de E ou P
com uma das coordenadas r , θ ou φ e mantendo-se as outras duas constantes.
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Elemento infinitesimal linear (dípolo eléctrico) - comprimento da antena é muito menor que o
comprimento de onda, serve como base para estudar antenas mais complexas. A corrente é constante,
porque ela é tão pequena tão pequena, que a corrente praticamente não varia da extremidade para o
centro. É uma antena com eficiência baixa. O sistema formado de duas cargas eléctricas de valores
absolutos iguais e de sinais opostos (+q e -q), separadas por uma distância d. Essa distribuição de
cargas muito simples, tem muita importância no electromagnetismo porque pode ser usada como
modelo para várias situações de interesse.
Figura I.5 - Elemento radiador com corrente uniformemente distribuída no seu comprimento
Comprimento eficaz de uma antena linear recebendo uma onda de uma dada direcção é a razão
entre a amplitude da tensão em circuito aberto nos terminais da antena e a amplitude do campo
eléctrico na direcção da polarização da antena.
Antena isotrópica –
Antena curta – Tem um cumprimento finito e curto. O comprimento da antena continua a ser muito
menor que o seu comprimento de onda, logo continua a ser uma antena pouco eficiente. A grande
diferença para o dípolo infinitesimal, é que a variação da corrente ao longo da antena varia de forma
linear, sendo que é nula nas extremidades, e máxima no centro. Não é necessário conhecer a
distribuição de correntes ao longo da antena, pois esta é sinusoidal (ao invés de uma distribuição de
corrente ser uma onda estacionária). A única condição que se impões é o diâmetro da antena deve de
ser inferior a λ 200 .
Antena monopólo - também chamada antenas vertical, são muito utilizadas desde a frequência MF
(medium frequency) até as frequências VHF (very high frequency). Existem vários tipos e formas de
modelo deste tipo de antena, como a antena de um quarto de onda. Este tipo de antena é muito
utilizada actualmente, devido o padrão da radiação multidirecional no plano horizontal, isso
significa, que ela não precisa ser reorientada para manter os sinais constantes, quando há uma
mudança no seu posicionamento, como em walk talks, carros de polícia e etc. Outra característica
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dessas antenas, é que diferente dos sinais que são direccionados para cima em algumas antenas, ela
não perde parte do sinal, pois o direcciona horizontalmente, ou seja, ao direccionar o sinal para
vertical, quando ele chega na ionoesfera, dependendo da sua frequência, ele não será reflectido, ou
seja será perdido pelo espaço. Para conhecer a distribuição das corentes ao longo da antena, é
necessário utilizr as equações de maxwel, que resolvem as condições de fronteira da antena.
Antena (dípolo eléctrico) de meio onda é um sistema de dois segmentos metálicos alinhados, cujo
λ
comprimento total é , não considerando o efeito das pontas, pois se considerarmos, é necessário
2
acrescentar mais 5% ao comprimento calculado. Numa instalação típica, a antena é alimentada ao
centro com um cabo balanceado de 75 Ω , o que nos permite ter um bom acoplamento com os 73 Ω
do centro da antena. Se pretendermos utilizar um cabo coaxial, liga-se o condutor central a uma das
extremidades do dípolo, e a malha (do mesmo cabo) liga-se a outra extremidade. A utilização do
cabo coaxial resultará numa certa ineficiência, uma vez que estamos a utilizar uma linha balanceada
(dípolo) com uma linha não balanceada. Ra atenuar essas perdas, utiliza-se um balun (adaptadores de
impedância, e também chamado de simetrizador) e que mais não é do que um transformador de RF –
relacionando espiras do primário com o secundário – de balanceado para não balanceado. A corrente
pode ser considerada como estando distribuída de forma sinusoidal ao longo do comprimento da
antena, sendo nula na extremidade, e máxima na origem (ponto médio, de alimentação).
Antenas filamentares - são as mais comummente utilizadas nos sistemas de comunicação portáteis
por serem simples e de baixo custo. Conhecidas como dípolos de vários comprimentos podem ser
utilizados como elementos estruturais básicos para formar uma cadeia ou esquemas de diversidade.
Antenas em espiras podem ser utilizadas nos terminais por ter funcionamento em estruturas planas.
Antenas Yagi-Uda – consistem num dípolo condutor alimentado, e vários dípolos paralelos sem
alimentação, colocados sobre um eixo. A orientação dos dípolos paralelos permite uma direcção
máxima de radiação desejada. O dípolo que se encontra atrás designa se por reflector, e os da frente
são designados por directores. O alimentado é designado por excitador. O dípolo reflector (o que está
atrás) funciona como atenuador das ondas incidentes pelas “costas”. Os dípolos directores tem como
função à de aumentar a directividade, e por arrasto, o seu ganho (pois é directamente proporcional),
pois diminui a largura do feixe. A distância que separa os directores é constante e é para permitir
somar as fases dos campos (sendo essa a razão do aumento da directividade da antena).
Antenas de ondas estacionárias – quando a linha de transmissão é mal terminada, a potência que
não é absorvida a carga é reflectida de volta para o gerador. A quantidade de potência reflectida é
proporcional à quantidade de desadaptação da carga.
Área da antena, representa a área equivalente onde a potência é extraída da onda incidente e entregue
à carga.
Área eficaz (abertura efectiva) da antena, representa a área equivalente onde a potência é extraída da
onda incidente e entregue à carga, supondo-se a poliração adaptada.
Área eficaz máxima, supõe transferência máxima de potência da onda incidente para os terminais da
antena receptora.
Área captura da antena, associado à potência total captada na antena, que será a soma das áreas
efectivas, com as perdas devido a re-radiação.
Existem duas formas para a propagação duma onda de um ponto emissor a um ponto receptor. Uma
é conhecida como Propagação Guiada e está tipicamente associada à propagação em cabos. A
outra é conhecida como Propagação em Espaço Livre e está tipicamente associada às comunicações
rádio.
Propagação por dispersão – consiste no direccionamento das antenas (emissoras e receptoras) para
uma zona intermédia acima do horizonte, numa gama de frequência na ordem dos UHF.
Propagação por duetos – consiste na criação de uma “guia de onda” virtual, que mantém a onda
dentro dessa guia. Esta guia é criada pelo vapor de água na atmosfera. A gama de frequência é
UHF e VHF.
( . A) − ∇ . A
2
Exercício 1.01 - Verifique as seguintes expressões: ∇ x ∇ x A = ∇ ∇ ( )
Resolução 1.01) Vou fazer por partes de forma a ser mais fácil acompanhar. Assim vou começar pela
intensidade do campo magnético, ∇ x A (operador rotacional, que transforma um campo vectorial
noutro campo vectorial):
u i u j u k i j k
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x A = rot A = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az
rot A para coordenadas cartesianas
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∂z ∂z
( ) ∂x
( )
∇ x A = Az − Ay +u i + Ax − Az +u j + Ay − Ax +u k
∂y ∂x ∂y
( )
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
u i u j u k
∂ ∂ ∂
(
∇x ∇xA = ) ∂x ∂y ∂z
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
Az − Ay Ax − Az Ay − Ax
∂y ∂z ∂z ∂x ∂x ∂y
∂ ∂ ∂ ∂∂ ∂
( )
∇ x ∇ x A = Ay − Ax − Ax − Az +u i + ...
∂y ∂x ∂y ∂z ∂z ∂x
( )
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
... + Az − Ay − Ay − Ax +u j + ...
∂z ∂y ∂z ∂x ∂x ∂y
( )
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
... + Ax − Az − Az − Ay +u k
∂x ∂z ∂x ∂y ∂y ∂z
( )
∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇ x ∇ x A = )
∂x∂y
Ay − 2 Ax − 2 Ax −
∂y ∂z ∂x∂z
Az
( +u ) + ...
i
∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
Az − 2 Ay − 2 Ay −
∂z ∂x ∂x∂y
Ax
( +u ) + ...
j
∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az −
∂x ∂y ∂y∂z
Ay +u k
( )
∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇x ∇x A = )
∂y∂x
Ay − 2 Ax − 2 Ax +
∂y ∂z
Az i + ...
∂x∂z
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
Az − 2 Ay − 2 Ay +
∂z ∂x
Ax +u j + ...
∂x∂y
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay +u k
∂y∂z
( )
Agora que já conclui o 1º membro, vou passar ao 2º. E este também o vou fazer por partes.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
div A para coordenadas cartesianas
O coeficiente do 1º termo do 2º membro é: ∇ . ∂
A = div A =
∂x
Ax +
∂
∂y
Ay + Az
∂
∂z
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.
∂ ∂ ∂ ∂
( A) = ∂x ; ∂y ; ∂z ∂x Ax + ∂∂y Ay + ∂∂z Az
∇ ∇
∂ ∂ ∂ ∂
... + Ax + Ay + Az +u j + ...
∂y ∂x ∂y ∂z
( )
∂ ∂ ∂ ∂
... + Ax +
∂z ∂x ∂y
Ay + Az +u k
∂z
( )
( . A) = ∂∂x
2
∂2 ∂2
∇ ∇ 2
Ax +
∂x∂y
Ay +
∂x∂z
( )
Az +u i + ...
∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂y
Ax + 2 Ay +
∂y ∂y∂z
( )
Az +u j + ...
∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
Ax +
∂y∂z
Ay + 2 Az +u k
∂z
( )
O 2º termo do 2º membro é um operador Laplaciano, que tanto pode ser aplicado a campos escalares
quer a vectoriais e é:
lap A para coordenadas cartesianas
Já calculado
Já calculado
2
∇ .
( . )
2
(
2
) ( )
A = lap A = ∇ ∇ A − ∇ x ∇ x A = ∇ Ax +u i + ∇ Ay +u j + ∇ Az +u k ( )
2
( )
2
. A = ∂∂x i + ∂ Ay + ∂ Ay + ∂ Ay +u j + ...
2
∂2 ∂2 2 2 2
∇ 2
Ax +
∂y 2
Ax +
∂z 2
Ax
( )
+ u 2
∂x ∂y 2 ∂z 2
( )
∂2 ∂2 ∂2
... + 2 Az + 2 Az + 2 Az +u k
∂x ∂y ∂z
( )
( . ) .
2 ∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
∇ ∇ A −∇ A = 2 Ax +
∂x ∂x∂y
Ay +
Az +u i +
∂x∂z
( )
∂x∂y
Ax + 2 Ay +
∂y
Az +u j + ...
∂y∂z
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
Ax +
∂y∂z ∂z
( )
Ay + 2 Az +u k − 2 Ax + 2 Ax + 2 Ax +u i − ...
∂x ∂y ∂z
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
∂x ∂y ∂z
( )
... − 2 Ay + 2 Ay + 2 Ay +u j − 2 Az + 2 Az + 2 Az +u k
∂x ∂y ∂z
( )
( . A) − ∇ . A
2
Tudo junto, fica ∇ x ∇ x A = ∇ ∇ ( )
∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇x ∇x A =
∂x∂y
)
Ay − 2 Ax − 2 Ax +
∂y ∂z
Az +u i + ...
∂x∂z
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
Az − 2 Ay − 2 Ay +
∂z ∂x ∂x∂y
( )
Ax +u j + ...
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay +u k
∂y∂z
( )
∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
( )
∇ x ∇ x A = 2 Ax +
∂x ∂x∂y
Ay + Az +u i +
∂x∂z ∂x∂y
( )
Ax + 2 Ay +
∂y
Az +u j + ...
∂y∂z
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
Ax +
∂y∂z ∂z
( )
Ay + 2 Az +u k − 2 Ax + 2 Ax + 2 Ax +u i − ...
∂x ∂y ∂z
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
∂z
( )
... − 2 Ay + 2 Ay + 2 Ay +u j − 2 Az + 2 Az + 2 Az +u k
∂x ∂y ∂x ∂y ∂z
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇x ∇x A =
∂x∂y
) ( ) ( )
Ay +u i − 2 Ax +u i − 2 Ax +u i +
∂y ∂z ∂x∂z
( )
Az +u i + ... ( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
( ) ∂z
( )
Az +u j − 2 Ay +u j − 2 Ay +u j +
∂x
( )
∂x∂y
( )
Ax +u j + ...
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
( ) ∂x
( )
Ax +u k − 2 Az +u k − 2 Az +u k +
∂y
( )
∂y∂z
Ay +u k ( )
∂2 2 2 2
i + ∂ Ay +u i + ∂ Az +u i + ∂ Ax +u j + ...
(
∇x ∇x A =
∂x 2
)
Ax + u
∂x∂y
( ) ∂x∂z
( )
∂x∂y
( ) ( )
∂2 2 2 2 2
j + ∂ Az +u j + ∂ Ax +u k + ∂ Ay +u k + ∂ Az +u k − ...
... +
∂y 2
Ay + ( )
u
∂y∂z
( )
∂x∂z ∂y∂z
( ) ∂z 2
( ) ( )
∂2 2 2 2
i − ∂ Ax +u i − ∂ Ax +u i − ∂ Ay +u j − ...
... −
∂x 2
( )
Ax + u
∂y 2
( ) ∂z 2
( )
∂y 2
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
∂z
( )
∂x
( )
∂y
∂z
( )
... − 2 Ay +u j − 2 Az +u k − 2 Az +u k − 2 Az +u k
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇x ∇x A =
∂x∂y
)Ay +u i + ( )
∂x∂z
Az +u i + ( )
∂x∂y
Ax +u j + ( )
∂y∂z
Az +u j +
∂x∂z
( )
Ax +u k + ... ( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
( )
( )
Ay +u k − 2 Ax +u i − 2 Ax
∂y ∂z
( )
∂x
( )
+u i − 2 Ay +u j − ...
∂2 ∂2 ∂2
∂z
( )
∂x
( )
... − 2 Ay +u j − 2 Az +u k − 2 Az +u k
∂y
( )
∂ 2 ∂2 ∂2 ∂2
(
∇x ∇x A = )
∂y∂x
Ay − 2 Ax − 2 Ax +
∂y ∂z
Az +u i + ...
∂x∂z
( )
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂y∂z
Az − 2 Ay − 2 Ay +
∂z ∂x ∂x∂y
( )
Ax +u j +
∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay +u k
∂y∂z
( )
Com o que me sobrou de ∇ ∇ .
( )
A − ∇ .
2
A , vou selecionar os termos que se anulam:
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
Ay − 2
Ax − 2
Ax + Az + ( )
u i + Az − 2
Ay − 2
Ay + ( )
Ax +u j + ...
∂y∂x ∂y ∂z ∂x∂z ∂y∂z ∂z ∂x ∂x∂y
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... +
∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y
Ay +u k
∂y∂z
( )
=
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2
∂y∂x
Ay i +
∂x∂z
Az i +
∂x∂y
Ax j +
∂y∂z
Az j +
∂x∂z
( )
Ax +u k +
∂y∂z
( )
Ay +u k − ...
∂2 2 2 2 2 2
i − ∂ Ax +u i − ∂ Ay +u j − ∂ Ay +u j − ∂ Az +u k − ∂ Az +u k
... −
∂y 2
Ax +( )
u
∂z 2
( ) ∂x 2
( ) ∂z 2
( )
∂x 2 ∂y 2
( ) ( )
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 19/309
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
⇔
∂x∂z
Ax − 2 Az − 2 Az +
∂x ∂y ∂y∂z
Ay +u k
( ) = ...
∂2 ∂2 ∂2 ∂2
... =
∂x∂z
( )
Ax +u k +
∂y∂z
( )
Ay +u k − 2 Az +u k − 2 Az +u k
∂x ∂y
( ) ( )
0 = 0 c.q.d.
Resolução 1.01b)
∇ . (∇ x A ) = 0 . Trata-se do divergente do rotacional, e de facto é nulo. Vou
or isso condirmar. Sabe-se que nas coordenadas cartesianas (utilizando um operador rotacional, que
transforma um campo vectorial noutro campo vectorial) é
u i u j u k i j k
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x A = rot A = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az
rot A para coordenadas cartesianas
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∂z ∂z
( )
∇ x A = rot A = Az − Ay +u i + Ax − Az +u j + Ay − Ax +u k
∂y ∂
x ∂x ∂y
( ) ( )
∂ ∂ ∂
⇒ Ax ⇒ Ax = 0 ⇒ Ay ⇒ Ay = 0 ⇒ Az ⇒ Az = 0
∂x ∂y ∂z
div A para coordenadas cartesianas
Como div A = ∇ . ∂
A=
∂x
Ax +
∂
∂y
Ay + Az ,
∂
∂z
logo ∇ . (∇ x A ) = 0
O operador divervente, transforma um campo vectorial num escalar.
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 20/309
Resolução 1.02a) Sabendo que para passar da forma escalar para a forma fasorial:
A cos ( ω0t + ϕ ) ←
→ Ae jϕ
⇔ 2 A cos (ω0t + ϕ ) ←
→ Ae jϕ
O factor 2 aparece para que o módulo do complexo, no domínio da transformada, seja o valor
eficaz (raiz quadrada do valor médio da potencia), que no caso de uma função sinusoidal se relacione
com a amplitude A do sinal, do modo apresentado na transformada. 5 é a amplitude máxima.
ϕ
E = 5 cos ω
A t + (
ωt
( )
− β y + α ) +u i
←→
E = 5 e + j ( − β y +α )
A
( )
+u i (V / m )
0 ϕ
E = 5e (
− j β y −α )
+u i ( ) (V / m )
Se fosse com o vector de Poynting, era necessário multiplicar com o valor 2 , pois temos que
apresentar o valor eficaz. Esta informação vai ser utilizada na resolução do exercício 3c) da folha 4.
π π
Resolução 1.02b)
4
( )
H = 3 cos ωt − β z + +u i + 4 cos ωt − β z + +u j
3
( ) ( A / m)
π
π − j β z −
→ 3e 4
3 cos ωt − β z + ←
4
π
π − j β z −
→ 4e 3
4 cos ωt − β z + ←
3
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π π
( ) ( )
j ωt − β z + j ωt − β z +
H = 3e 4
+u i + 4e 3
+u j
π π
( ) ( )
− j β z − − j β z −
H = 3e 4
+ u i + 4e 3
+u j ( A / m)
Exercício 1.03 - Obter o valor instantâneo do campo: E = (1 + j ) e j β ( +u )
θ (V / m )
1 π
arctg j
1
Resolução 1.03) 1 + j = 1 + 1.e = 2.e 4
j ( − β .r ) π
(
1+ j) e
←
→
2 cos ωt − β .r +
Módulo 4
j( − β . r ) j( − β . r )
e
Parte real
+ je
Argumento de θ
Parte imaginaria
π π
( ) ( )
j − j β .r −
E = 2.e 4 .e − j β .r +u θ ⇔ E = 2.e 4 +u θ (V / m )
π
E = 2 . cos ωt − β .r + +u θ
4
( ) (V / m )
Exercício 1.04 - Sabendo que uma determinada densidade de corrente dá origem ao seguinte
potencial
vector:
0, 5 2π sin 2 (θ ) 2π
A=
r
. cos ωt − β .r +
+u r +
7
( )
r
. sin ωt − β .r +
7
+uθ − ... ( )
0,3 sin (θ ) 4π
... −
r
. cos ωt − β .r +
( )
+u φ
5
Resolução 1.04) Em vez de se lidar directamente com os campos eléctricos e magnéticos, para
simplificar o cálculo, lida-se com os Potenciais de Vector Magnético.
É dado em coordenadas esféricas (no espaço) e nos tempos (tendo assim 4 variáveis), e é preciso
passar para uma notação fasorial. E para conseguir isto (o de passar dos tempos para as frequências,
as variáveis de espaço mantém-se) vou passar o Potencial Vector Magnético, A , para o domínio de
Steinmetz.
0, 5 2π sin 2 (θ ) 2π
A=
r
. cos ω t − β .r +
( )
+u r +
7 r
. sin ωt − β .r +
7
+uθ − ... ( )
0,3 sin (θ ) 4π
... −
r
. cos ωt − β .r +
( )
+u φ
5
2π
0,5 2π
→ 0,5 e
− j β .r −
Como . cos ωt − β .r +
←
7
r 7 r
π π
E sei que sin (α ) = cos − α , e sendo neste caso α = ωt − β .r − , fica
2 5
π π π 7π
sin ωt − β .r − = cos − ωt − β .r − = cos ωt + β .r +
5 2 5 10
7π 7π
Como cos (θ ) = cos ( −θ ) , então fica cos − ωt + β .r + = cos −ωt − β .r −
10 10
0,3 sin (θ ) 4π
No 3º termo tenho −
r
.cos ωt − β .r −
5
( )
+uφ , e como não posso ter − no início, fica:
Como “ − β r ” já é negativo, não há necessidade de fazer cos (θ ) = cos ( −θ ) , por isso fica:
A=
r
.e
( )
+u r +
r
.e ( )+u θ +
r
.e ( )
+u φ
Ou seja no 1º termo não foi preciso ter cuidados de maior, no 2º tive que transformar um seno em
cosseno, e no 3º termo, não podia ter o termo negativo.
B ∇ x A
Agora preciso de determinar a Intensidade de Campo Magnético, dado por H = = , e tendo
µ µ
JARA sei que a densidade de fluxo magnético é dado pelo operador rotacional sobre o vector
potencial magnético:
B = rot A = ∇ x A
1 ∂ ∂ 1 1 ∂ ∂
B=
r sin (θ ) ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ
( )
Aθ +u r +
r sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ ) +u θ + ...
∂r
( )
1 ∂ ∂
... + ( rAθ ) −
r ∂r ∂θ
Ar +u φ
( )
1 ∂ ∂
Tenho realçado no quadrado a vermelho, B =
r sin (θ ) ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ
( )
Aθ +u r + ...
π
∂ sin (θ ) . 0,3 sin (θ ) .e 5 − ∂ Aθ +u r + ...
1
( )
− j β .r +
Fica B=
r sin (θ ) ∂θ
r ∂φ
π
0,3.e 5 ∂ ( sin (θ ) ) sin (θ ) − j β .r + 10 ∂
− j β .r + 2 7π
2
1
B=
r sin (θ ) r ∂θ
−
r
.e
∂φ
( )
(1) +u r + ...
π
0, 3.e 5 ∂ ( sin (θ ) ) sin 2 (θ ) − j β .r + 710π ∂
− j β .r + 2
1
B=
r sin (θ ) r ∂θ
−
r
.e
∂φ
( )
(1) +u r + ...
=0
=0
π
0,3.e 5 ∂ ( sin 2 (θ ) )
− j β .r +
B= 2
r sin ( )
θ ∂θ ( )
+u r + ...
∂
Como sin 2 (θ ) = 2 sin (θ ) cos (θ ) , fica:
∂θ
− j β .r +
π
0, 3.e 5
B= 2 ( )
2 sin (θ ) cos (θ ) +u r + ...
r sin (θ )
− j β .r +
π
0, 6.e 5
B=
r 2 ( )
cos (θ ) +u r + ...
2π
0,5 − j β .r − 7
Agora para os outros termos, sei que o Ar é
r
.e
( +u )
r , e que Aφ é
r
.e ( ) +u φ . Fica:
1 1 ∂ ∂
B = ... +
Ar − ( rAφ )
( +u ) + ...
θ
r sin (θ ) ∂φ ∂r
1 1 0,5 − j β .r − 27π ∂ ∂ π
( )
− j β . r +
B = ... + .e (1) − ( 0,3 sin (θ ) ) e 5 +u θ + ...
r sin (θ ) r ∂φ ∂r
= 0
=0
0, 3 sin (θ ) π − j β .r + 5
' π
B = ... −
r − j β .r + 5 .e
r
( )
+u θ + ...
0,3sin (θ ) − j β .r +
π
B = ... −
r
( − j ( β + 0 )) .e 5
( )
+u θ + ...
0,3 sin (θ ) − j β .r + π5
B = ... + j β
r
.e
( )
+u θ + ...
1 ∂ ∂
Para o 3º termo, tenho que: B = ... + ( rAθ ) −
r ∂r ∂θ
Ar +u φ .
( )
1 ∂ sin (θ ) − j β .r + 10 ∂ 0,5 − j β .r − 7
2 7π 2π
B = ... + r
r ∂r
.e −
.e
( )
+u φ
r ∂θ r
∂ r − j β .r + 10 0,5 − j β .r − 7 ∂
7π 2π
1 2
B = ... + sin (θ ) .e
r
∂r r
−
.e
∂θ
( )
(1) +u φ
r
=0
=0
1 2 π − j β .r + 10
' 7π
B = ... + sin (θ ) − j β .r + .e
r 5 r ( )
+u φ
1 2
7π
( )
− j β .r +
B = ... + sin (θ ) ( − j ( β + 0 ) ) .e 10
+u φ
r
β sin 2 (θ ) − j β .r + 710π
B = ... + − j
r
.e
( )
+u φ
Assim tudo junto fica (utilizando o operador rotacional, que transforma um campo vectorial noutro
campo vectorial – ver 1ª equação de Maxwell):
1 ∂ ∂
B = rot A = ∇ x A =
r sin (θ ) ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ
( )
Aθ +u r + ...
1 1 ∂ ∂ 1 ∂ ∂
... +
r sin (θ ) ∂φ ∂r
( )
Ar − ( rAφ ) +u θ + ( rAθ ) −
r ∂r ∂θ
Ar +u φ
( )
− j β .r +
π
0, 6.e 5 0,3 sin (θ ) − j β .r + π5
B=
r 2 ( )
cos (θ ) +u r + j β
r
.e ( )
+u θ + ...
β sin 2 (θ ) − j β .r + 710π
... + − j
r
.e
( )
+u φ
∂ Ar ∂ 0, 5 2π
Br = −
∂t
=−
∂t r
. cos ω t − β .r +
+u r
7
( )
0,5 2π
'
2π
Br = − . ωt − β .r + . − sin ωt − β .r +
7 t 7
( +u )
r
r
0,5 2π
Br =
r
. ( ω ) . sin ωt − β .r +
7
( )
+u r
0,5 2π sin 2 (θ ) π
A=
r
. sin ωt − β .r +
+u r +
7
( ) r
. sin ωt − β .r − +u θ + ...
5
( )
A
r Aθ
0,3 sin (θ ) 4π
... + −
r
. cos ωt − β .r +
5
( )
+uφ
A
φ
1 ∂ ∂
Br =
r sin (θ ) ∂θ
( sin (θ ) . Aφ ) −
∂φ
( )
Aθ +u r (utilizando a definição da página I12, JARA)
1 ∂ 0, 3sin (θ ) 4π sin (θ )
2
π ∂
Br = sin (θ ) . −
r sin (θ ) ∂θ r
. cos ωt − β .r +
−
5 r
.sin ωt − β .r − (1) +u r
∂φ
5
( )
=0
=0
0,3 ∂ sin (θ )
2
4π
Br = −
r sin (θ ) ∂θ r
. cos ωt − β .r +
5
− 0 +u r ( )
Fasorial: A=
r
.e
( )
+u r +
r
.e ( )
+u θ + −
r
.e ( )
+u φ
EQ 4.1
0, 3 4π ∂
Br = − 2
r sin (θ )
.cos ωt − β .r +
5 ∂θ
( sin 2 (θ ) ) +u r
( )
∂
Como sin 2 (θ ) = 2 sin (θ ) cos (θ ) , fica:
∂θ
Br = −
r sin (θ )
r
.e 5
( )
+u r = − 2 cos (θ ) .e
r
5
( )
+u r
Agora Bθ :
∂ sin (θ ) π
2
∂ Aθ
Bθ = −
∂t
=−
∂t r
. sin ωt − β .r − +u θ
5
( )
sin 2 (θ ) π
'
π
Bθ = −
. ωt − β .r − .cos ωt − β .r − +u θ
5 t 5
( )
r
sin 2 (θ ) π
Bθ = −
r
. (ω ) . cos ωt − β .r − +u θ
5
( )
1 1 ∂ ∂
Bθ =
r sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ ) +u θ
∂r
( ) (utilizando a definição da página I12, JARA)
Agora Bφ :
∂ Aφ ∂ 0,3 sin (θ ) 4π
Bφ = −
∂t
= − −
∂t r
. cos ωt − β .r +
5
( )
+u φ
0, 3 sin (θ ) 4π
Bφ = − −
r
.ω. − sin ωt − β .r +
5
+u φ ( )
∂ ∂
Bφ = r ( rAθ ) −
∂r ∂θ
Ar +u φ
( ) (utilizando a definição da página I12, JARA)
1 ∂
7π
( )
− j β .r +
Bφ = r. sin (θ ) .e
2 10
− 0 +u φ
r ∂r - Cuidado que não posso “cortar” o “r”.
7π
− j β .r +
sin 2 (θ ) .e 10
∂
Bφ =
r ∂r
( )
( r ) +u φ
− j β .r +
7π
sin 2 (θ ) .e 10
Bφ =
r
( )
( j β .r ) +u φ
B
Voltando ao exercício, e como intensidade do campo magnético é H = , fica:
µ
0, 6 − j β .r +
π
0,3 sin (θ ) − j β .r + π5
H = 2 cos (θ ) .e
µ r
5
( )
+u r + j β
µ r
.e
+u θ − ...( )
j β sin 2 (θ ) − j β .r + 710π
... −
µr
.e
( )
+u φ
∇ x H
Agora o campo eléctrico, que é dado por E = e sei que ∇ x H = rot H – ver 2ª equação de
jωε
Maxwell. Utilizando os apontamentos do Prof. JARA sei que:
u i u j u k i j k
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x H = rot H = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az
rot H para coordenadas cartesianas
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∂z ∂z
( )
∇ x H = Az − Ay +u i + Ax − Az +u j + Ay − Ax +u k
∂y ∂x
( )
∂x ∂y
( )
µr ( )
H = 2 cos (θ ) .e 5 +u r + j β
µr
.e
( )
+u θ − ... .
j β sin 2 (θ ) − j β .r + 710π
... −
µ r
.e
( )
+u φ
O Campo Magnético, H , é me dado em Coordenada Esféricas, pois utiliza os versores u r ; u θ ; u φ
ou r ; θ ; φ . Assim sendo devo de utilizar o Slide I12 do Prof. JARA: ∇ x H = rot H
1 ∂ ∂ 1 1 ∂ ∂
∇xH= ( sin (θ ) . Aφ ) −
r sin (θ ) ∂θ ∂φ
( )
Aθ +u r +
r sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ ) +u θ + ...
∂r
( )
1 ∂ ∂
... + ( rAθ ) −
r ∂r ∂θ
Ar +u φ
( )
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
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π
0, 6 − j β .r +
E sabendo de que Ar = 2 cos (θ ) .e 5
µr
Aθ = j β .e
µr
Aφ = − .e
µr
Fica:
1 1 ∂ 0, 6 − j β .r + ∂ j β sin (θ ) − j β .r + 10
π 2 7π
... 2 cos (θ ) .e 5 − r −
r sin (θ ) ∂φ µ r µr
.e
( )
+u θ + ...
∂r
... + r j β
r ∂r µ r
.e −
∂θ
2 cos (θ ) .e
µr
5
( )
+u φ
Cuidado, pois também não posso “cortar” variáveis dentro da função derivada, com a mesma
variável que está fora dessa função!
1 j β sin 2 (θ ) − j β .r + 7π ∂
Continuando, ∇ x H = −
r sin (θ ) µr
.e 10
∂θ
( )
sin (θ ) − ... +u r + ...
Cuidado, pois também não posso por as variáveis da derivada fora!!! Fica:
1 j β − j β .r + 10 ∂
7π
0,3 sin (θ ) − j β .r + ∂
π
∇xH= −
r sin (θ ) µ r
.e
∂θ
sin 3 (θ ) − j β
µr
.e 5 (1) +u r + ...
∂φ ( )
=0
=0
1 1 0, 6 − j β .r + ∂
π
j β s in 2
( θ ) ∂ r − j β .r + 7π
...
r sin (θ ) µ r 2
cos (θ ) .e 5 (1) +
∂φ µ
e
∂r r
10
( )
+u θ + ...
=0
=0
1 0,3sin (θ ) ∂ r − j β .r + 5 0, 6 − j β .r + 5 ∂
π π
... + j β
µ
e
− 2
.e ( cos ( ) ) +u φ
θ ( )
r
∂r r
µr ∂θ
∂
E como sei que sin 3 (θ ) = 3 sin 2 (θ ) cos (θ ) , fica:
∂θ
1 j β − j β .r + 7π
∇xH= −
r sin (θ ) µ r
.e 10 3 sin
2
(θ ) cos (θ ) ( +u ) + ...
r
1 j β sin (θ ) − j β .r + 10
2 ' 7π
7π
...
r µ
− j β .r +
10
e
r
( )
+u θ + ...
1
'
0,3 sin (θ ) π π
π − j β .r + 5 0, 6 − j β .r + 5
... + j β
r µ −
j β .r +
5 r
e −
µr 2
.e ( − si n (θ ) ) ( )
+u φ
( ) ( )
− j β .r +
∇ x H = −3
2
.e
+
u r +
( − j β ) e 10
+u θ + ...
µ r µ r
( )
− j β .r +
... + j β
( − jβ ) e 5 + 3
.e +u φ
µr µr
− j 3β 7π
β2 2
7π
( ) ( )
− j β .r + − j β .r +
2
.
sin (θ ) cos (θ ) .e 10
+
u r +
sin (θ ) .e 10
+u θ + ...
∇ x H µ r µ r
E= =
jωε jωε
0,3β 2 − j β .r + 0, 6
π
− j β .r +
π
... +
µ r
sin (θ ) .e
5
+ 3 sin (θ ) .e
µ r
5
( )
+u φ
− j 3β
7π
β2 2
7π
( ) ( )
− j β .r + − j β .r +
. sin (θ ) cos (θ ) .e 10
+
u r sin (θ ) .e 10
+u θ + ...
µ r 2
µ r
E= +
jωε jωε
0,3β 2 − j β .r + 0,6
π
− j β .r +
π
µ r
sin (θ ) .e
5
+ 3 sin (θ ) .e
µ r
5
( )
+u φ
... +
jωε
−3β
7π
β2 2
7π
( ) ( )
− j β .r + − j β .r +
E = 2 . sin (θ ) cos (θ ) .e 10
+u r + sin (θ ) .e 10
+u θ + ...
µ r ωε j µ rωε
retirar o imaginario
0,3β 2 − j β .r +
π
0,6 − j β .r +
π
... +
j µ rωε
sin (θ ) .e
5
+
j µ r 3ωε
sin (θ ) .e 5
( )
+u φ
−3β
7π − jβ 2 2 7π
( ) ( )
− j β .r + − j β .r +
E = 2 sin (θ ) cos (θ ) .e 10
+u r + sin (θ ) .e 10
+u θ + ...
µ r ωε µ rωε
− j 0,3β 2 − j β .r + − j 0, 6
π
− j β .r +
π
... +
µ rω ε
sin (θ ) .e
5
+ 3 sin (θ ) .e
µ r ωε
5
+u φ
( )
Mas como me é dito que o dípolo não está perpendicular aos eixos,
( ) ( )
A = Ax +u i + Ay +u j + Az +u k ( )
A relação entre o sistema que utiliza coordenadas dlx l = dl l sin (θ ') cos (φ ') = dx l
esféricas e coordenadas rectangulares é
dl y l = dl l sin (θ ') sin (φ ') = dy l
Nota - está definição será revista no código em Matlab, dl z l = dl l cos (θ ') = dz l
página 49.
Cuidado com a notação, pois pretende-se a DERIVADA das funções trigonométricas.
O campo criado pelo elemento infinito tem as três componentes ( dx '; dy '; dz ') .
µ I .e − j β .r µ
Sendo o vector potencial Ax i , a sua expressão é Ax = ∫dx r dx = 4π r I .e dx
− j β .r
(EQ 5.01)
4π
O Potencial Vector Magnético, A , é me dado em Coordenada Esféricas, pois utiliza os versores
u r ; u θ ; u φ (ou r ; θ ; φ ). Assim sendo devo de utilizar, seguindo o slide I12 do Prof. JARA, relação
entre coordenadas esféricas e os versores das coordenadas rectangulares é:
B ∇ x A
Como o campo magnético é me dado pela definição H = = , fica então:
µ µ
( ) ( ) ( )
A = Ax +u i + Ay +u j + Az +u k = Ax i + Ay j + Az k , e que resulta em:
( ) ( )
A = Ax sin (θ ) cos (φ ) +u r + cos (θ ) cos (φ ) +u θ − sin (φ ) +u φ + ...
( )
( )
= + u i
... + Ay (
sin (θ ) sin (φ ) ( +u ) + cos (θ ) sin (φ ) ( +u ) + cos (φ ) ( +u ) ) + ...
r
θ φ
( )
= + u j
( ( )
+ Az cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ
( ))
( )
= + u k
Ax =
µ
4π r
I .e− j β .r dx =
µ
4π r
( ( ) ( )
I .e − j β .r sin (θ ) cos (φ ) +u r + cos (θ ) cos (φ ) +u θ − sin (φ ) +u φ
( ))
= dx
Ay =
µ
4π r
I .e − j β .r dy =
µ
4π r
( ( ) ( )
I .e − j β .r sin (θ ) sin (φ ) +u r + cos (θ ) sin (φ ) +u θ + cos (φ ) +u φ
( ))
= dy
Az =
µ
4π r
I .e− j β .r dz =
µ
4π r
(
( )
I .e − j β .r cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ
( ))
= dz
u i u j u k i j k
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∇ x A = rot A = =
∂x ∂y ∂z ∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az Ax Ay Az
rot A para coordenadas cartesianas
∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂
∂z
( )
∇ x A = Az − Ay +u i + Ax − Az +u j + Ay − Ax +u k
∂y ∂z ∂x
( )
∂x ∂y
( )
Mas o que se pretende é as Coordenada Esféricas, e utilizando o slide I12 do Prof. JARA sei que:
1 ∂ ( rAθ ) ∂ ( Ar )
... +
r ∂r
−
∂θ
( )
+u φ
Aφx = Ax sin (φ )
Aθ x = Ax cos (θ ) cos (φ )
Arx = Ax sin (θ ) cos (φ )
Vou dividir nas suas componentes, pois fica mais fácil. Assim vou começar por Ax :
1 ( )
∂ sin (θ ) ( Ax sin (φ ) ) ∂ ( A cos (θ ) cos (φ ) )
r sin θ
( ) ∂θ
−
x
∂φ
+u r + ...
( )
B ∇ x Ax
Hx = = =
µ µ µ
(
1 1 ∂ ( Ax sin (θ ) cos (φ ) ) ∂ r ( Ax sin (φ ) ) )
... +
r sin (θ ) ∂φ
−
∂r
( +u ) + ...
θ
( )
1 ∂ r ( Ax cos (θ ) cos (φ ) ) ∂ ( Ax sin (θ ) cos (φ ) )
... +
r ∂r
−
∂θ
( )
+u φ
Nota: O traço de fracção é contínuo, apenas como não cabia na mesma linha, fiz em três. O µ
divide TODA a equação.
∂ ( sin (θ ) ) ∂ ( cos (φ ) )
B
∇ x Ax
Ax sin (φ )
∂ θ
− Ax cos (θ )
∂φ
+u r ( )
Hx = = = + ...
µ µ µ r sin (θ )
Ax sin (θ ) ∂ ( cos (φ ) ) ∂ (r )
sin (θ ) ∂φ
− Ax sin (φ )
∂r
+u θ ( )
... + + ...
µr
∂ (r) ∂ ( sin (θ ) )
Ax cos (θ ) cos (φ )
∂ r
− Ax cos (φ )
∂ θ
( )
+u φ
... +
µr
∂ (r )
Muito cuidado, pois = r ( − j β ) !
∂r
B ∇ x Ax (
Ax sin (φ ) − cos (θ ) − Ax cos (θ ) − sin (φ ) ) ( +u )
r
Hx = = = + ...
µ µ µ r sin (θ )
B ∇ x Ax ( − Ax cos (θ ) sin (φ ) + Ax cos (θ ) sin (φ ) ) +u r
Hx = = =
− ...
( )
µ µ µ r sin (θ )
= 0 !!!! Não é 1!
Hx =
B
=
∇ x Ax
=
Ax ( − cos (θ ) sin (φ ) + cos (θ ) sin (φ ) ) +u r( ) − ...
µ µ µ r sin (θ )
... −
( ) − A cos (θ ) cos (φ )( jβ r + 1) ( +u )
Ax sin (φ )( j β r + 1) +u θ x φ
µr µr
B ∇ x Ax A A
Hx = =
µ µ µr
( ) µr
( )
= [ 0] +u r − x sin (φ )( j β r + 1) +u θ − x cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1) +u φ
( )
B ∇ x Ax A A
Hx = =
µ µ µr µr
( )
= − x sin (φ )( j β r + 1) +u θ − x cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1) +u φ
( )
µ
Como sei o valor de Ax , Ax = I .e− jβ .r dx , fica:
4π r
µ
I .e − jβ .r dx
B ∇ x Ax
Hx = =
µ µ
= − 4π r
µ r
sin (φ )( j β r + 1) +u θ − ... ( )
µ − j β .r
4π r I .e dx
... −
µr
( )
cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1) +u φ
B ∇ x Ax I .e − j β .r dx
Hx = =
µ µ
= −
4π r
2
sin (φ )( j β r + 1) +u θ − ...
( )
I .e − jβ .r dx
... −
4π r
2 ( )
cos (θ ) cos (φ )( j β r + 1) +u φ
B ∇ x Ax I .e − jβ .r dx jβ r + 1
Hx = =
µ µ
= −
4π
sin (φ )
r
2
( )
+uθ − ...
I .e − jβ .r dx jβ r + 1
... −
4 π
cos (θ ) cos (φ )
r 2
( )
+u φ
B ∇ x Ax I .e− jβ .r dx jβ 1
Hx = =
µ µ
= −
4π
sin (φ )
r r
( )
+ 2 +u θ − ...
I .e − j β .r dx jβ 1
... −
4π
cos (θ ) cos (φ )
r r
( )
+ 2 +u φ
jβ 1
Como é um campo distante, o termo que nos serve é o primeiro + , pois o segundo é
r r 2
1
próximo de zero, 0:
r2
B ∇ x Ax j β I . sin (φ ) dx − jβ .r j β I . cos (θ ) cos (φ ) dx − jβ .r
Hx = =
µ µ
= −
4π r
.e
( )
+u θ −
4π r
.e
+uφ
( )
Agora vou calcular a segunda componente, Ay . No slide I11, do Prof. JARA, sei que relação entre
( ) ( )
j = sin (θ ) sin (φ ) +u r + cos (θ ) sin (φ ) +u θ + cos (φ ) +u φ
( )
1 1 ∂ ( Ar ) ∂ ( rAφ ) 1 ∂ ( rAθ ) ∂ ( Ar )
... +
r sin (θ ) ∂φ
−
∂r
+u θ +
r ∂r
− ( )
∂θ
+uφ ( )
1 ∂ ∂
B ∇ x Ay r sin (θ ) ∂θ
( sin (θ ) Ay cos (φ ) ) − ( Ay cos (θ ) sin (φ ) ) +u r + ...
∂φ
( )
Hy = = =
µ µ µ
1 1 ∂ ∂
... +
r sin (θ ) ∂φ
( Ay sin (θ ) sin (φ ) ) − ( rAy cos (φ ) ) +u θ + ...
∂r
( )
1 ∂ ∂
... + ( rAy cos (θ ) sin (φ ) ) −
r ∂r ∂θ
( Ay sin (θ ) sin (φ ) ) +u φ
( )
∂ ( sin (θ ) ) ∂ ( sin (φ ) )
B
∇ x Ay
Ay cos (φ )
∂θ
− Ay cos (θ )
∂φ
+u r ( )
Hy = = = + ...
µ µ µ r sin (θ )
Ay sin (θ ) ∂ ( sin (φ ) ) ∂
sin (θ ) ∂φ
− Ay cos (φ ) ( r ) +u θ
∂r
( )
... + + ...
µr
∂ ∂ ( sin (θ ) )
Ay cos (θ ) sin (φ ) ( r ) − Ay sin (φ )
∂r ∂ θ
+u φ ( )
... +
µr
∂ (r )
Muito cuidado, pois = r ( − j β ) !
∂r
B ∇ x Ay
Hy = =
µ µ
=0
Hy =
( Ay cos (φ ) cos (θ ) − Ay cos (θ ) cos (φ ) ) +u r( ) + ...
µ r sin (θ )
... +
(A y ( ) + ( A cos (θ ) sin (φ )( − jβ r ) − A sin (φ ) cos (θ ) ) ( +u )
cos (φ ) − Ay cos (φ )( − j β r ) ) +u θ y y φ
µr µr
µ
Como sei o valor de Ay , Ay = I .e− j β .r dy , fica:
4π r
Idy − jβ .r jβ 1 jβ 1
Hy =
4π
.e cos (φ )
r r
( )
+ 2 +u θ − cos (θ ) sin (φ ) + 2 +u φ
r r
( )
O campo magnético é composto por duas componentes. Para os pontos próximos do dipolo
predomina o chamado campo próximo, e para o outros pontos, predomina o chamado campo
jβ 1
distante, também designado po campo radiado. Aqui predomina campo distante, daí ,
r + r 2
1
0:
r2
Agora vou calcular a terceira componente, Az . No slide I11, do Prof. JARA, sei que a relação entre
coordenadas esféricas e os versores das coordenadas rectangulares é:
( )
k = cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ ( )
Como visto anteriormente, Az =
µ
4π r
I .e − jβ .r dz =
µ
4π r
( ( )
I .e − jβ .r cos (θ ) +u r − sin (θ ) +u θ ( ))
1 1 ∂ ∂
B = ... +
r sin (θ ) ∂φ
Ar − ( rAφ ) +u θ + ...
∂r
( )
B ∇ x Az
Hz = =
µ µ
Expressão do operador Rotacional que relaciona as coordenadas esféricas em coordenadas rectangulares
1
( ) ( )
H z = [ 0] +u r + [ 0] +u θ +
µr
( ( )) (
( − j β .r. Az ) ( − sin (φ ) ) − Az ( − sin (θ ) ) +u φ )
1
H z = ( j β .r. Az sin (φ ) + Az sin (θ ) ) +u φ
µr
( )
Az sin (φ )
Hz =
µr
( j β .r + 1) +u φ
( )
µ
Como sei o valor de Az , Az = I .e− jβ .r dz , fica:
4π r
µ sin (φ )
H z =
4π r
I .e − jβ .r dz
µr
( )
( jβ .r + 1) +u φ
I sin (φ ) − j β .r j β . r 1
Hz =
4π
.e dz 2 + 2 +u φ
r r
( )
I sin (φ ) − j β .r j β 1
Hz =
4π
.e dz
r
+ 2 +u φ
r
( )
jβ 1 1
Como vimos na pagina 41, num campo distante + , 0 , logo
r r 2 r 2
B ∇ x Az j β I sin (φ ) − j β .r
Hz = =
µ µ
=
4π r
.e dz +u φ
( )
B ∇ x Ax j β I sin (φ ) − jβ .r j β I cos (θ ) cos (φ ) − j β .r
Hx = =
µ µ
= −
4π r
.e dx +u θ −
( ) 4π r
.e dx +u φ
( )
B ∇ x Ay j β I cos (φ ) − jβ .r j β I cos (θ ) sin (φ ) − jβ .r
Hy = =
µ µ
=
4π r
.e dy +u θ −
( )4 π r
.e dy +u φ
( )
B ∇ x Az j β I sin (φ ) − j β .r
Hz = =
µ µ
=
4π r
.e dz +u φ
( )
Tudo junto:
j β I − j β .r
... −
4π r
e (
( )
cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz ) +u φ
j β Ie − j β . r
Tendo como constante K = − , fica que:
4π r
( ( )
H = K sin (φ ) dx + cos (φ ) dy +u θ − cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz +u φ ( )) A
m
Não nos podemos esquecer de que estamos a trabalhar com coordenadas esféricas (utiliza-se o
operador rotacional):
∇ x H 1 1 ∂ 1 ∂
E= = . − ( rAφ ) +u θ + ( ) ( rAθ ) +u φ ( )
jωε jωε r ∂r r ∂r
Cuidado para não trocar os termos, primeiro é o 2º termo, e depois é que é o primeiro, devido aos
versores:
A
( )
( )
H = K sin (φ ) dx + cos (φ ) dy +u θ − cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz +u φ
m
1º Termo 2º Termo
1 1 ∂
2º termo
∇ x H
E=
jωε
= . − r K cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz
jωε r ∂r
+uθ + ...
( )
... + 1 ∂ r K sin φ dx − cos φ dy +u φ
r ∂r
( )
( )
( )
1º termo
∇ x H 1 1 ∂
E=
jωε
=
jωε r
(
. − K cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz
∂r
(
)
r ) +u θ + ...
( )
1 ∂
r
(
... + K sin (φ ) dx − cos (φ ) dy
∂r
( )
r ) +u φ
( )
1
E=
1
.
j ωε r
(
K − cos (θ ) cos (φ ) dx − cos (θ ) sin (φ ) dy + sin (φ ) dz ) ( j β r ) ( +u ) + ...
θ
1
... + (
K sin (φ ) dx − cos (φ ) dy ) ( j β r ) ( +u )
φ
r
1
E= ( ( ) )
. K β − cos (θ ) cos (φ ) dx − cos (θ ) sin (φ ) dy + sin (φ ) dz +u θ + ...
ωε
j β 2 I − j β .r
E=
4π rωε
.e ( ( ) )
cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz +u θ + ...
Esta é a definição GERAL de uma Antena Curta. É necessário respeitar duas condições:
2º - o campo distante tem que ser 100 vezes maior do que o comprimento da onda.
Este valores multiplicativos não são rígidos, é apenas para quantificar valores aceites.
Agora vou apresentar um código em Matlab, de forma a se ter uma ideia do campo eléctrico radiado
por uma antena curta. Vou começar do seguinte conceito:
Antena Curta – as expressões do campo radiado desta antena, colocado num sistema de eixos
indicado na figura 1, e excitado por uma corrente sinusoidal de valor I. O campo e a corrente variam
no tempo e são expressos segundo a representação complexa. Assim a função escalar
u ( t ) = U cos (ω0t + ϕ ) é representada por u = Ue jϕ (função na sua forma fasorial), ou seja, a função
original é determinada multiplicando-se a complexa por e jω0t e tornando-se a parte real do resultado:
( )
u ( t ) = Re ue jω0t = U cos (ω0t + ϕ )
O campo radiado ao longo da antena é determinado pela seguinte definição, conforme figura I.5:
j β 2 I i − j β .r
E= .e , em que a fase da corrente é e − jβ .r .
4π rωε
para o eixo xy é u φ
Nos estudos da radiação, parte sempre do pressuposto que a antena está fixo ao eixo dos zz´s, o que
Na realidade segue um procedimento (que pode ser traduzida num código computacional), conta o
mundo prático, ou seja que a antena não está orientada com nenhum dos eixos. Por isso depende dos
valores de θ ' e de φ ' , que são os ângulos de inclinação que se pretende dar a antena. Como já tinha
visto, em coordenadas esféricas é, conforme já visto nas páginas 35 e 36:
No Matlab, vou utilizar notação matemática mais usual para escrever o código:
dx = dl*sin(theta_L)*cos(phi_L);
dy = dl*sin(theta_L)*sin(phi_L);
dz = dl*cos(theta_L);
... + cos (θ ) sin (φ ) ( dl*sin ( theta _ L ) *sin ( phi _ L ) ) − sin (φ ) ( dl*cos ( theta _ L ) )
E para φ :
− sin (φ ) ( dl *sin ( theta _ L ) *cos ( phi _ L ) ) + cos (φ ) ( dl*sin ( theta _ L ) *sin ( phi _ L ) )
Em que theta _ L e phi _ L são os ângulos que a antena faz com os eixos xy e yz, e que “dl” é o
comprimento da antena.
Entrada_Dados = {'Texto'};
num_linha = 1;
valor_def = {'0.5','10','60','90','2','1000','45','30'};
Nota - por defeito forem colados valores, de forma a evitar erros de ficarem campos para preencher.
Em que na variável Entrada _ Dados , é introduzido as designações dos campos dos dados
solicitados, Legenda _ Janela é a variável com o nome do título da janela da caixa de entrada de
dados, num _ linha , é a definição de quantidade de linhas para a entrada de dados valor _ def , é a
variável onde é introduzida os valores que se pretendem por defeito para os dados, de forma a evitar
dados em branco. Dados _ lidos , é a função que faz com que aparece uma janela para introdução de
dados, e solicita os mesmos.
- Como a entrada de dados é dada em grau, há a necessidade de criar linhas de código computacional
que permitem converter graus para radianos:
theta_PG = Dados_lidos{7};
theta_PG = str2num(theta_PG);
theta_P = theta_PG*pi/180;
A 1ª linha atribui o “input” do dado introduzido a variável “ theta _ PG ”, que é uma “string”. Como
na realidade pretende-se um dado numérico, usei a função str2num ( ) , que converte a “string” em
dado numérico. Depois é que é feita (e possível) a conversão unidade graus em radianos.
Figura 1.E.1
- Para utilizar todas os valores possíveis dos ângulos (100 amostras), entre 0 e dois pi, foi necessário
escrever as seguintes linhas de instrução:
theta = (0:1/100:1)*2*pi;
phi = (0:1/100:1)*2*pi;
[PHI,THETA] = meshgrid(phi,theta);
Em que as variáveis theta e phi são para os diagramas planos (cartesiano e polar) e a matriz
Para obter mais definição, bastaria alterar o valor 100 para mil, por exemplo.
j β 2 I − j β .r
- Código para o calculo, campo de referencia E = .e
4π rωε
E_Ref_AC = ((1j*B.^2*corrente)/(4*pi*pontoP*epsilon0*omega))*exp(-1j*B*pontoP);
- Para o diagrama tridimensional foi necessário passar das coordenadas esféricas a rectangulares. Por
isso foi necessário reescrever as mesmas equações, mas com as novas variáveis:
x = E_AC3D.*sin(THETA).*cos(PHI);
y = E_AC3D.*sin(THETA).*sin(PHI);
z = E_AC3D.*cos(THETA);
Em que “E_AC3D” é a função que se pretende “converter”. “x”, “y” e “z” são as coordenadas
rectangulares.
- Como extra para o código, vou apresentar os valores nas figuras. Mas primeiro preciso de os
calcular. Para apresentar os dos módulos e fases dos campos eléctrico nas figuras, foi necessário
escrever as seguintes linhas de instrução:
E_Modulo = abs(sqrt((E_Ref_AC.*FB_AC_Theta).^2+(E_Ref_AC.*FB_AC_Phi).^2));
E_Fase = angle(E_Ref_AC.*FB_AC_Theta + E_Ref_AC.*FB_AC_Phi);
E_Modulo = max(E_Modulo);
E_Fase = max(E_Fase);
Para a antena para qualquer comprimento de onda, só tem que respeita que o ponto em estudo não
esteja dentro do campo próximo, e tem um factor de agrupamento diferente (conforme exemplo do
exercício 3, da folha 4):
d d
2 cos β cos (θ ) − cos β
F (θ ) = 2 2
β sin (θ )
2
Para qualquer comprimento de onda, e para um campo distante
FB_Num = 2*(cos(B*dl/2.*cos(theta))-cos(B*dl/2));
FB_Den = B*sin(theta).^2;
FB_2 = FB_Num ./ FB_Den;
O resto do código, tem mais instruções mas não é relevante estar a explicar, pois é trivial, e só serve
para dar um aspecto agradável aos resultados apresentados.
Código Completo
clear;
clc;
% Constantes Gerais
v_c = 3e8; % Velocidade da luz no vazio
epsilon0 = 1/(36*pi*1e9); % Constante da Permitividade eléctrica
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 54/309
% Comprimento da antena
dl = Dados_lidos{1};
dl = str2num(dl);
% Frequencia de trabalho
freq2 = Dados_lidos{2};
freq = str2num(freq2)*1e6; % Em Mhz
% Corrente
corrente = Dados_lidos{5};
corrente = str2num(corrente);
% Corrente Eficaz
corrente_ef=corrente/sqrt(2);
% Distancia do ponto P
pontoP = Dados_lidos{6};
pontoP = str2num(pontoP);
% Constantes
lambda = v_c/freq; % Comprimento de onda
% Constantes
omega = 2*pi*freq;
B = omega*sqrt(miu0*epsilon0);% É a constante de fase
% Matriz com 100 pontos para cada angulo tanto para 2D como para 3D
theta = (0:1/100:1)*2*pi;
phi = (0:1/100:1)*2*pi;
[PHI,THETA] = meshgrid(phi,theta);
clc;
switch(opcaoA)
case(1)
valor_x = abs(E_AC);
% Diagramas de Radiação:
var_control = 0;
while(var_control~=4)
switch(diagrama1)
case (1)
case(2)
clc;
case(3)
x = E_AC3D.*sin(THETA).*cos(PHI);
y = E_AC3D.*sin(THETA).*sin(PHI);
z = E_AC3D.*cos(THETA);
axh2 = subplot(1,2,2);
subplot 122
mesh(x,y,z,(abs(E_AC3D)));
title('Diagrama de Radiação em 3D de uma Antena Curta (em mW)');
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,45) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e
elevação
xlabel('X');
ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
axis tight
set(gcf,'Color',[0.8,0.8,0.8])
% Set default value for text Rotation property in second axes
set(axh2,'DefaultTextRotation',90)
clc;
case(4)
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 58/309
otherwise
end
end
d d
2 cos β cos (θ ) − cos β
F (θ ) = 2 2
β sin (θ )
2
Para qualquer comprimento de onda, e para um campo distante
FB_Num = 2*(cos(B*dl/2.*cos(theta))-cos(B*dl/2));
FB_Den = B*sin(theta).*sin(theta);
FB_2 = FB_Num ./ FB_Den;
E_2 = abs(E_2);
% Diagramas de Radiação:
var_control = 0;
while(var_control~=4)
axh1 = subplot(1,2,1);
plot(theta,E_2,'--ro','LineWidth',2,... % Define a espessura
da linha em pontos
text(theta(ind),E_2(ind),
'\leftarrow Valor maximo do lobulo principal',... % Colocar
aqui o valor maximo do lobulo
'VerticalAlignment','Bottom');
axh2 = subplot(1,2,2);
E_2a = abs(20*log10(E_2));
plot(theta,E_2a,'--ro','LineWidth',2,... % Define a espessura
da linha em pontos
'MarkerEdgeColor',[0.2 0.4 0.6],... % poderia ter posto uma
das cores 'b' por exemplo
'MarkerFaceColor',[1 1 0],... % Define uma cor com as
3 componentes e variam de 0 a 1
'MarkerSize',4) % Define a espessura do
marcador (amostra))
title('Diagrama de Radiação Cartesiano de uma Antena (em dB)')
xlabel('Theta')
ylabel('Potência em dB')
set(gcf,'Color',[.59 .9 .53]) % Cor de fundo
set(gca,'XTick',(0:1/4:1)*2*pi)
set(gca,'XTickLabel',{'0','pi/2','pi','3/2pi','2pi'})
grid off
clc;
case(2)
axh1 = subplot(1,2,1);
polar(theta,E_2)
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axh2 = subplot(1,2,2);
E_2a = abs(20*log10(E_2));
polar(theta,E_2a)
title('Diagrama de Radiação Polar de uma Antena (em dB)');
xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('\theta, e Potência em dB')
set(gcf,'Color',[1 .8 0]) % Cor de fundo
grid off
clc;
case(3)
E_Ref_2=(1i*B*corrente*Zc.*sin(THETA)*exp(-
1i*B*pontoP))/(4*pi*pontoP);
FB_2_3D=2*(cos(((B*dl.*cos(THETA))./2))-
(cos((B*dl)/2)))./(B*(sin(THETA)).*(sin(THETA)));
E_2 = E_Ref_2.*FB_2_3D;
E_2=abs(E_2);
x = E_2.*sin(THETA).*cos(PHI);
y = E_2.*sin(THETA).*sin(PHI);
z = E_2.*cos(THETA);
axh2 = subplot(1,2,2);
subplot 122
E_2a = abs(20*log10(E_2));
surface(x,y,z,E_2a);
title('Diagrama de Radiação em 3D de uma Antena (em dB)');
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,45) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e
elevação
xlabel('X');
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ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
axis tight
set(gcf,'Color',[0.8,0.8,0.8])
% Set default value for text Rotation property in second axes
set(axh2,'DefaultTextRotation',90)
clc;
case(4)
otherwise
end
Exercício 2.01 - Uma antena de 5 m é alimentada por uma corrente de 10 A à frequência de 3 MHz,
no vazio.
Resolução 2.01a) Slide FBA 20 JARA - Regiões de radiação: O campo distante (ou radiado),
Fraunhofer, é calculado por r > 2 D 2 λ (EQ 2.01). – Como me é dito que “ D ” é a maior
dimensão da antena. Válido quando D é elevado comparativamente ao comprimento de onda.
v c 3 x 108 m / s
Como λ = , fica que (sabendo que é no vazio) λ = = = 100m .
f f 3 x 106 Hz
Com D = 5m , que é << λ = 100 , não se pode aplicar a definição da equação EQ 2.01. Só seria valido
se D ≥ λ , como é dito.
Com D = 5m << λ = 100 , a antena é um dípolo infinitesimal (dípolo eléctrico linear ou dípolo
elementar).
Considerando a definição do campo magnético do dípolo infinitesimal (FBA 13, não confundir com
o slide FBA 14, que é para campo distante, radiado):
I i dl sin (θ ) − jβ .r j β 1
H=
4π
.e
r r
( )
+ 2 +u φ
Figura 2.1.3
fase
j β I i dl sin (θ ) j β β
4π r
. e − j β .r ( +u )φ
r r
≥ 10 ⇔
1
=
1
≥ 10 ( Eq 202 )
I i dl sin (θ )
4π r 2
. e − j β .r ( +u )
φ r2 r 2
2π 10λ 10 (100 )
β .r = .r ≥ 10 ⇔ r≥ ⇔ r≥ ⇔ r ≥ 159,16m
λ 2π 2π
Portanto, pode-se concluir que a uma distância de 159,16m da antena (considerando a localização da
base da antena na origem), pode se desprezar os campos próximos (ou reactivos).
Figura 2.1.4
Resolução 2.01b) “Fazer a representação espacial e fasorial dos campos eléctrico e magnético num
ponto colocado segundo o plano de máxima radiação, à distância de 10 km da antena, tomando
como referência a fase da corrente.”
Constante de fase
2π 2π rad dl = 5 m
(FBA 11 JARA) β= =
λ 100 m
r = 10 000 = 104 m
(Ii é o valor máximo ) I i = 10. cos (ωt ) = 10.e = 10 A
j0
O significado de “segundo o plano de máxima radiação” é a de que o ângulo formado deverá ser
de 90º. Logo o argumento da função seno é de 90º ( sin ( 90 ) = 1) .
Vou determinar o campo magnético, H , recorrendo ao slide FBA13 do Prof. JARA:
I i dl sin (θ ) − jβ .r j β 1
H =
4π
.e
r r
( )
+ 2 +u φ
1
Vê-se que o campo magnético é composto por duas componentes, a primeira que é função de ea
r
1
segunda de . Para pontos próximos do dípolo predomina a segunda componente e para pontos
r2
afastados a primeira.
I i dl sin (θ ) − jβ .r j β 1
H=
4π
.e r + r 2 +u φ
( )
=0
ej 2
π
j β I i dl sin (θ ) − jβ .r 2π
H=
4π r
.e
( )
+u φ , com β =
λ
=1
2π 4
2π (10 )( 5 ) sin ( 90 ) − j 100 .1
0 jπ
H =
100
4π x10 4
.e
r
e2 +u φ
j
( )
( )
2π 2 .25 − j ( 200π ) j π
H=
2 . 2π x106
.e e 2 ( +u )φ
25 j π2
H=
106
e ( +u )
φ
π
A
( +u )
j
H 90º = 2,5 x10 −5 e 2
φ
r =10 000 m m
− j ( 200π )
Cuidado com a expressão e pois o valor deve de estar compreendido por −π < valor<π .
Vou agora considerar o campo eléctrico, afastado radiado por uma antena (usando a definição do
slide FBA 26, pois é um plano de máxima radiação):
jZ β I
Ea = c i l e .e − j β .r
4π r
Ea = E θ ( +u ) + E ( +u ) = − jZ4πβrI
θ φ φ
c i
l e .e− jβ .r
Relacionando com Voc , em que Voc é a tensão nos terminais da antena em circuito aberto, tem-se
Voc = E i .l e , E i é o campo eléctrico incidente na antena e l e o comprimento eficaz. O comprimento
eficaz de uma antena linear, recebendo uma onda de uma dada direcção, é a razão entre a amplitude
da tensão em circuito aberto nos terminais da antena e a amplitude do campo eléctrico na direcção da
polarização da antena. Sabe se que para o dípolo l = dl sin (θ ) + u θ . e ( )
Também sei que a impedância característica do dípolo eléctrico é dado por (slide FBA14 do Prof.
JARA):
N
µ0 4.π x10−7 2
Zc = , no vazio, Z c = A = 120π Ω ( = 377 Ω )
ε0 −12 F
8,8542 x10
m
2π
j β Z I i j (120π )(10 ) 2π
.104
− jβ r 100
( ) ( )
− j
Assim fica Ea = c
dl sin (θ ) .e +uθ = ( 5) sin ( 90º ) .e 100
+u θ
4 π r 4 π ( )
10 4
jZ c I 0 V
Ea =
2π . sin (θ )
.e − j β r ( +u )
θ
m
− j ( 200π )
Nota: ao se ter e , e sendo 200π, um múltiplo inteiro de π, não existe desfazagem.
π
j
Ao se ter j , tem se um ângulo de 90º, ou seja e 2 ,
π
6π j
Ea90º = 5 .e 2
r =10 000 m 104
π
( +u )
j
Ea90º = 9, 43.10−3.e 2
θ
r =10 000 m
π
mV
( +u )
j
Ea90º = 9, 43.e 2
θ
r =10 000 m m
Poderia ter ido pela outra definição, FBA14, pois como 10 km >> 159,16m, não há dúvidas de que é
um campo distante (radiado), e só tem uma componente ( j β r ) .
10−9 F F
Sabendo de que ω = 2π ( 3 x10 ) rad / s e ε 0 = 6
8,8542 x10−12
36π m m
f
2π 2 =1
j β 2 I i dl sin (θ ) − jβ .r
(10 )( 5) sin ( 90º ) 2π
.104 j π
( ) 100
( )
− j
Ea = .e .e 100
.e 2 +u θ
+u θ =
4 π ω ε r 10 −9
(
4π 2π ( 3 x106 )
3 6π
)
(10 )
4
4π (10 )( 5)
2 π 2
4π .50 π
− j ( 200π ) j 2
( ) ( )
j
Ea = .e .e
+u θ = .e 2
+u θ
4 10 −9
1
10 .4π ( 6π x10 ) (10 ) 4 π ( 6π x10 )
6 4 5
3 6π 36 π
200π 2 .36 j π π π
θ = 12 x10 π .e j 2 +u θ = 3 x10 −3 π .e j 2 +u θ
2
Ea =
24 π x10
5
.e 2
+ u
4 x10
( )
5
( ) ( )
π
mV
( +u )
j
Ea90º = 9, 43..e 2
θ
r =10 000 m m
Ou ainda, uma forma muito mais simples e rápida (o objectivo das varias soluções proposta visa
treinar as varias opções de calculo, em vez de me cingir a um único método).
Sei, pelos apontamentos do Prof. JARA, na página 21, e utilizando a equação 2.57:
H Máxima EaMáxima
π
1 A
( ) ( ) ( +u ) ( )
j
H 90º = +u r x E +u θ ⇔ Ea90º = 2,5 x10−5.e 2
φ x Z c +u r
Zc m
r =10 000 m r =10 000 m
π
V
( +u )
j
Ea90º = 9, 43.10 −3.e 2
θ
r =10 000 m m
Como se pode ver na representação espacial, para a representar Ea e H , vemos qual o quadrante
mais conveniente para tal. Quando se tem a máxima radiação, Ea é paralelo ao eixo dos “z´s”.
Campo eléctrico para o dípolo infinitesimal é Campo magnético para o dípolo infinitesimal é
dado segundo a direcção de θ . dado segundo a direcção de φ .
Figura 2.1.8
Figura 2.1.7
Resolução 01c) “Repetir a alínea anterior para um ponto a igual distância da antena e elevação de
60° em relação ao plano de máxima radiação.”
Podemos utilizar o cálculo anterior porque as características da antena são as mesmas excepto o
ângulo θ .
Vou utilizar o valor do campo eléctrico calculado na alínea b), que foi para um ângulo de 90º. E
como pretendo agora para 60º, é só multiplicar pelo seno de 30º (cuidado com o ângulo de interesse,
é sempre em relação ao eixo dos Z´s).
Ea , calculado na alinea 1b)
π π
V j π V
( ) ( )
j
. ( sin (θ ) ) = 9, 43 x10 .e . sin +uθ
Ea30 º = 9, 43 x10 .e −3 2
+ uθ −3 2
r =10 000 m
m 6 m
Para qualquer ângulo
π π
V mV
( ) ( +u )θ
j j
Ea30º = 9, 43 x10 −3.e 2 . ( 0,5 ) +u θ = 4, 72.e 2 θ
r =10 000 m m m
H Máxima
π
j A
De forma análoga para o campo magnético: H θ = 2,5 x10 −5 e 2 uφ . ( sin (θ ) )
m
Para qualquer ângulo
π
j A
H 30º = 1, 25 x10 −5.e 2
uφ
r =10 000 m m
Resolução 2.01d) “Supondo que a antena se desloca 50 m na direcção do ponto escolhido, repetir a
alínea b).”
R = (10 000 – 50) m = 9 950 m. Ou seja a antena ficou mais próximo do ponto escolhido.
Determinar o campo eléctrico, Ea , para a nova posição da antena.
2π
fase → β .r = .9 950 = 199π rad
100
Assim fica
2π
j (120π ) (10 ) 2π
jZ β I
( ) 100
( )
− j .9950
Ea30º = c i dl sin (θ ) .e − jβ r +u θ = ( 5 ) sin ( 30º ) .e 100
+u θ
r =9 950 m
4π r 4π ( 9950 )
j 24π 2
Ea30º
r =9 950 m
=
4π . ( 9950 )
2, 5.e ( ) +u θ
− j 199π
( )
− j (199π )
Nota: ao se ter e , e sendo 199π, já não é um múltiplo inteiro de π, logo a fase não é zero.
π
− j (199π ) − j(π ) j
e =e . Ao se ter j , tem se um ângulo de 90º, ou seja e 2 .
π π π
j j − jπ −j
− jπ 2
Assim fica: e .e 2
=e
=e 2
π
mV
( +u )
−j
Ea30 º = 4, 74.e 2
θ
r = 9 950 m m
E E V m V
Sei que a relação entre os campos é: Z c = , pois = . = = Ω.
H H m A A
π
V
( +u )
−j
4, 74.e 2
θ π
m −j µA
H 30º = ⇔ H 30 º = 123.e 2
uφ
r =9 950 m 120π r =9 950 m m
π π
j µA j µA
Comparando com H 90º = 246.e 2
uφ H 30º = 123.e 2
uφ
r =10 000 m m r =10 000 m m
Resolução 2.01e) “Qual a atenuação, em dB, entre o módulo do campo a 10 km e a 100 km, segundo
a direcção de máxima radiação?”
Para a direcção de máxima radiação, o ângulo é θ = 90º (slide FBA18 do Prof. JARA)
jβ Zc I i jβ Zc I i
Campo a 10 km
Ea 4π rr1
( dl sin (θ ) ) .e− jβ r
4π rr1
( dl sin ( 90º ) ) rr 2 100
α= = r1 = = = =
Campo a 100 km Ear 2 jβ Zc I i jβ Zc I i rr1 10
4π rr 2
( dl sin (θ ) ) .e− jβ r ( dl sin ( 90º ) )
4π rr 2
Como estamos a considerar
o módulo a fase não entra.
α = 10
10
Como me é pedido em dB, fica α = 20
log ⇔ α = 20dB
Como é ao 1
quadrado
=1
10
Se fosse pedido em dBm, ficaria α = 20 log ⇔ α = 80dBm
0, 001
Nota – na representação gráfica fasorial, o Ea e o H coincidem um sobre o outro. Mas a
amplitude é de uma grandeza diferente. Pois Ea >> H . No gráfico espacial, o Ea é SEMPRE
perpendicular a antena.
Exercício 2.02 –
a) Calcular as expressões dos campos eléctricos e magnético num ponto à distância de 16 m, segundo
o plano de máxima radiação, para uma antena com o comprimento de 1/15 do comprimento de onda,
alimentada à frequência de 3 MHz por uma corrente de 2 A.
b) Supondo que a antena está orientada segundo o eixo dos zz, desenhar o diagrama espacial e
fasorial dos campos eléctrico, magnético e potencial vector.
Resolução 2.02a)
1 1 c 3 x 108 m / s
dl = λ = (100 ) = 6, 667 m λ= = = 100m
15 15 f 3 x 106 Hz
Para saber se devo desprezar os campos próximos - reactivos (ou seja, é uma indicação de que não
ficarei sujeito a esses campos) ocorre quando β .r ≥ 10 .
Vou considerar um campo eléctrico radiado pela antena, no campo distante (radiado) quando a
fase → β .r ≥ 10 ⇔ r ≥ 10 ≥ 50π m . Como r = 16 m , não posso considerar
( 2π 100 )
campo distante! Estou dentro, e vou “sofrer” as influências dele.
Calculo com as duas componentes, em que as duas componentes são o campo distante e próximo.
2π π rad
A máxima radiação só ocorre quando θ = 90º , e sei também que β = = .
100 50 m
Duas componentes
I i dl jβ 1
H = sin (θ ) .e − j β r + 2 φ
4π r r
I dl 2β 2 j I dl jβ 2 β j
r r 4πωε
( )
Ea = i cos (θ ) .e − j β r 2 − 3 +u r + i sin (θ ) .e − j β r
4πωε r
+ 2 − 3 +u θ
r r
( )
π
cos = 0
2
π 2
dl
π
=1
− j π .16 j
( 2 )( 6, 667 ) 50 j
Ea =
sin ( 90º ) .e 50
16
50
+ 2 − 3 +u θ
16 16
( )
6 10
−9
4π 2π ( 3.10 )
36π
f
Nota - se não se conseguir saber distinguir a que campo diz respeito o cálculo, calcula se utilizando
a definição completa, pois o termo que tiver menos influência irá se reflectir no resultado.
π
π 2 j π2 j
π
π e π e
( )
2
j − j .16
Como sei que j = e 2 , fica, Ea = 6366,51.e 50 + − +u
θ
40.103 12,8.103 4,1.103
π π
π − j π .16 π π π V
( ) ( +u )
− j .16 j − j .16 j
Ea = π .e 50 e 2 + .e 50 −π .e 50 e 2 +u θ ⇔ Ea = .e − j 0,32π θ
2 2 m
Nota – os valores foram arredondados para simplificar, pois o 3 termo não me dava bem −π .
π
( )
− j .16
Seria Ea = 6366,51.e 50
( j 2, 467.10−4 + 2, 4544.10−4 − j 2, 4416.10−4 ) +u θ
π
( )
− j .16
Ea = 6366,51.e 50
( 2, 4544.10−4 − j 0, 0254.10−4 ) +u θ
mV
Assim o que é pedido neste exercício é o ( )
Ea = 0,156.e − j 0,99 +u θ
m
V
0,156.e
− j 0,99
( +u )
θ
m = 4,14.e − j 0,2175 uφ mA
H=
120π m
Resolução 2.02b) Antena orientada segundo o eixo dos “z´s”. Diagrama espacial e fasorial dos
campos eléctricos, magnético e potencial vector.
Neste exercício, o meu potencial vector magnético, A , tem a mesma direcção que a densidade de
corrente, J. (não confundir com o símbolo dos complexos).
Para determinar o potencial vector magnético, como só há corrente na direcção de “z”, só existe a
componente Az . (slide FBA12 do Prof. JARA):
=1
µI − jβ r
( 2)
Az = dl.e k = ( 6, 667 ) .e − jπ
k Az = 0, 066.e− jπ k
4π r 4π (16 )
Exercício 2.03 – Qual deverá ser a potência radiada e o valor eficaz da corrente para gerar um campo
de 3 mV m de pico, segundo o plano de máxima radiação, à distância de 50 km de uma antena de
15 m a trabalhar à frequência de 1,5MHz ?
c 3 x 108 m / s
λ= = = 200m
f 1,5 x 106 Hz
Como comprimento da antena é muito mais pequeno do que o comprimento da onda ( dl << λ ),
trata-se por isso de um dípolo infinitesimal.
P d s , utilizando o Teorema de Green-Ostrogradski chega
A potência total radiada é Pr = ∫∫ S
Re
se a seguinte definição para a potência total radiada para o dípolo eléctrico (FBA 16 JARA):
β 2 Z c I i 2 dl 2
Pr = (W )
12π
Preciso de saber o valor da corrente. Não me é dado directamente, mas é me dado o valor do campo
eléctrico radiado pela antena:
jβ Zc I i
Ea =
4π r
( )
dl sin (θ ) .e − j β r +u θ
Como é dado apenas o módulo do campo eléctrico, vou considerar só o módulo e não a fase.
βZ I Ea p ( 4π r )
4π r
( )
Ea p = c P dl sin (θ ) +u θ ⇔ IP =
βZ dl sin (θ )
= 10, 6 A
c
120π θ = 90 º
2
2π 2 2
2 2
β Z c I i dl 2 (120π )(10, 6 ) (15 ) 2
π 2 (10, 6 ) (15 )
2
200
Substituindo, fica Pr = = =
12π 12π 103
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 76/309
Pr = 250W
IP 10, 6
I P = 2.I ef ⇔ I ef = ⇔ I ef = ⇔ I ef 7, 5 A
2 2
(V )
2
I V
Nota: I ef = P → Vef = P → P = ( I ef )
2 ef
.R =
2 2 R
Exercício 2.04 – Duas antenas com o mesmo comprimento são colocados conforme a seguinte
figura:
Desenhar a forma traçada pela extremidade do campo eléctrico distante no plano que passa no ponto
P e é perpendicular ao eixo dos yy, segundo as condições:
a) As antenas são alimentadas com correntes de igual fase e o módulo da segunda é o dobro da
primeira.
b) As antenas são alimentadas com correntes iguais em módulo mas a segunda antena está desfasada
de 90° relativamente à primeira.
c) As antenas são alimentadas com correntes cujo módulo da segunda é o dobro da primeira e a
segunda antena está desfasada de 90° relativamente à primeira.
Resolução 2.04a) Antena orientada segundo o eixo dos “z´s”. Diagrama espacial e fasorial dos
campos eléctricos
Quando, no enunciado, é dito “Desenhar a forma traçada pela extremidade do campo eléctrico
distante no plano…”, o que se pretende saber é a polarização.
É dito no enunciado de que se pretende o campo eléctrico distante (ou campo radiado), e para tal
jβ 1
vou considerar os termos + 2.
r r
=0
jβ Zc I i
A expressão genérica para o campo eléctrico distante é Ea = dl sin (θ ) .e − j β r θ , e ao que é
4π r
constante (e que é indiferente ao facto de se tratar de um campo próximo ou distante), vou
considerar igual a “K”.
π π
j − j β r −
Nota – sabendo que e 2 .e− jβ r = e 2
, vou considerar θ1 ≈ θ2 = 90º .
π
− j β r −
Para a antena 1, o campo eléctrico é dado por Ea1 = K I i1.e 2
−uz ( ) (no domínio das
frequências).
Para se passar E 1 para o domínio dos tempos é necessário aplicar a Transformada de Steinmetz:
U cos (ωt + α ) ←
→Ue jα cos (ωt + α )
2
π π
− j β r − j − β r +
2 2
Cuidado com os sinais, pois e é na realidade e
− jβ r
Nota – a expressão e indica me que se está a trabalhar no domínio das frequências.
Assim, e considerando fase nula para a corrente, no domínio dos tempos, o campo eléctrico é:
π
Ea1 = K I i1.cos ωt − β r + −u z
2
( )
π
( ) (no domínio
− j β r −
Para a antena 2, o campo eléctrico é dado por Ea2 = K I i 2 .e 2
−u x das
frequências).
Assim, e também considerando fase nula para a corrente, no domínio dos tempos, o campo
eléctrico é:
π
Ea2 = K I i 2 .cos ωt − β r + −u x
2
( )
π
Fase
(↓ ) π
2 ( )
2
Como Ea1 = K I i1.cos ωt − β r + +α −u z , vou considerar Ea1 = − K I i1. cos ω t − β r + + α ,
( )
para poder considerar Ea1 = Ea1 +u z . A constante K pode ser negativa, e dá me jeito.
π
2
( )
E para Ea2 = 2 K I i1 . cos ωt − β r + + α −u x , vou considerar:
I 2 = 2 I1
π
( )
Ea2 = −2 K I i1 cos ωt − β r + + α , para poder considerar Ea2 = Eaa 2 +u x .
2
O objectivo é relacionar Ea1 com Ea2 , e ver a curva que dá no espaço. Assim sendo e porque
também sei que I1 = I 2 , posso escrever a seguinte igualdade:
( ) ( )
Ea = E1 −u z + E 2 −u x , que é a que se definiu na equação Eq 2.4.1 (página 4)
E como também sei que I 2 = 2 I1 , posso definir que Ea2 = 2 Ea1
Agora, recordando a equação da recta, y = mx + b , e se Ea1 = 1 ∧ Ea2 = 2
Como se pode constatar, trata-se de uma polarização linear (curva traçada pela extremidade do
campo eléctrico e é um segmento de recta).
π
Resolução 2.04b) I 2 = I1 + , a segunda antena está desfasada de 90º relativamente a primeira.
2
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 80/309
I1 = I 2
π
E a1 = K I i1. cos ωt − β r + −uz
2
( )
(↓) π (↓ )
E a1 = − K I i1. cos ωt − β r + u z
2
Vou incluir o menos na constante K e assim E a1 fica positivo, pois uma constante pode ser negativa.
( ) ( ) ( ) + ( E ) , fica:
2 2
E como E a = E a1 uz + E a 2 ux , e fazendo E a = E a1 a2
2 2
π π
E a = K I i1.cos ωt − β r + + K I i1. sin ωt − β r +
2 2
2 π 2 π
E a = K 2 I i1 . cos 2 ωt − β r + + K 2 I i1 . sin 2 ωt − β r +
2 2
2 π π
E a = K 2 I i1 . cos 2 ωt − β r + + sin 2 ωt − β r +
2 2
Como sei que cos 2 (α ) + sin 2 (α ) = 1 , fica E a = K 2 I i1
2
2 2 2
Assim posso concluir que E a1 + E a 2 = ( K I i1 )
2 2 2 2
Nota - E a1 + E a 2 é uma equação do tipo ( x − a ) + ( y − b ) (equação
circular), e em que a = 0 e b = 0 .
2 2
Assim (
x − a) + ( y − b)
= r2 (slide FBA24 do Prof. JARA)
É na realidade uma circunferencia
de centro (0 ; 0) e raio r
Como se pode constatar, trata-se de uma polarização circular (curva traçada pela extremidade do
campo eléctrico é uma circunferência).
Resolução 2.04c) I 2 = 2 I1
π
I 2 = I1 + , a segunda antena está desfasada de 90º relativamente a primeira.
2
Tem se no domínio dos tempos, o seguinte campo eléctrico, para cada antena é:
π
Para a antena 1, E a1 = K I i1.cos ωt − β r + −u z
2
( )
π π
Para a antena 2, E a 2 = 2 K I i1. cos ω t − β r + + −u x
2 2
( )
π π
2
( )
Como sei que cos ± α = ± sin (α ) , fica E a 2 = 2 K I i1. sin ω t − β r + ux
2
2 2
2 1 2 π 1 π
Fazendo E a1 + E a 2 = K I i1. cos ωt − β r + + 2 K I i1. sin ωt − β r +
4 2 4 2
2 1 2 2 π 1 2 π
E a1 + E a 2 = K 2 I i1 . cos 2 ωt − β r + + 4 K 2 I i1 . sin 2 ωt − β r +
4 2 4 2
2 1 2 2 π π
E a1 + E a 2 = K 2 I i1 . cos 2 ωt − β r + + ωt − β r +
4 2 2
2 1 2 2
Como sei que cos 2 (α ) + sin 2 (α ) = 1 , fica E a1 + E a 2 = ( K I i1 )
4
2 2
2 1 2 2 E a1 E a2
Ora E a1 + E a 2 = ( K I i1 ) ⇔ 2
+ 2
=1
4 ( K I i1 ) ( 2 K I i1 )
2 1 2 x2 y2
Nota - E a1 + E a 2 é uma equação do tipo 2 + 2 = 1
4 a b
(equação elíptica), e em que a = 1 e b = 2 .
Como se pode constatar, trata-se de uma polarização elíptica (curva traçada pela extremidade do
campo eléctrico é uma elipse).
Exercício 2.05 – Um emissor de 1 KW alimenta uma antena curta com 1,5 dB de ganho máximo.
Qual o valor do campo eléctrico à distância de 100 km segundo a direcção de máxima radiação?
Resolução 2.05)
d Pr
Potência radiada por unidade de ângulo sólido
G (θ , φ ) = 4π = 4π d Ω = η D (θ , φ )
Potência entrada Pi
Antena isotrópica – antena que radia a mesma energia em todas as direcções. Não existe tal antena
mas é importante como referência. Cada elemento de superfície de área é:
d s = r 2 d Ω = r 2 sin (θ ) dθ dφ (m )
2
1,5
G dB = 10 log ( Prad ) ⇔ = 10 log ( Prad )
1,5 ⇔ Prad = 10 10
≈ 1, 413 W
Prad + PΩ
Prad Rr 1, 413
Slide FBA35: η = = → η= η = 94, 2%
Prad + PΩ Rr + RΩ 1, 5
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 84/309
β 2 Z c I i 2 dl 2
Sei que a potência total radiada é (slide FBA17): Pr = (W )
12π
l
Para uma antena curta, dl =
2
Pr.12π
Mas não sei os valores de β , I i e de dl ! Mas sei que é igual a .
Zc
β I i dl = 9, 704
jZ β I
Agora vou considerar o campo eléctrico para o dípolo Ea = c i dl sin (θ ) .e − j β r +u θ
4π r
( )
Como nada é dito sobre a fase, não me vou preocupar com ela.
E (θ ) = E máximo =
β Zc I i (
dl sin (θ ) =
120 π) β I dl sin ( 90 º ) =
3
9, 704 ⇔
E ( 90º ) = 2,9
mV
4 π (10 ) =9,704
5 i 4
4π r
10 m
=1
Exercício 2.06 – Um anel circular, de 1 m de raio, é alimentado por uma corrente de 1 A de pico à
frequência de 1 MHz.
a) Fazer a representação espacial e fasorial dos campos eléctrico e magnético para um ponto situado
no plano de máxima radiação à distância de 10 km do centro do anel.
b) Qual é a resistência de radiação?
a =1 m Ip =1 A f = 1 MHz
φ = 90º r = 10 km
β 2 Z c Ia 2 sin (θ ) − j β .r
Campo eléctrico Ea = .e φ , e é preciso ter cuidado com o ângulo, pois o seu
4r
máximo é 90º!
c 3 x 108 m / s
λ= = = 300m
f 1 x 106 Hz
2π 200π 2
β .r = .105 = , e como 200π = 2π , fica β .r = π rad
300 3 3
2 2 2
π (120π )(1 )( 1) si n ( 9 0 ) 2 −j π
2
µV
3
Ea =
−j π
3
.e φ Ea = 4,134.e 3 φ
4 (10 4 ) m
Para o anel circular, tem se o dípolo magnético (slide FBA30 do Prof. JARA, e cuidado com o
ângulo):
β 2 µ I i a 2 sin (θ ) − j β r
Campo magnético H = −
4 r
.e
( )
+uθ , com µ ≈ 1 , fica
−j π
2
A
H = −1, 096 x10−8.e 3 +u θ
( ) m
4 4
a 1
Rr = 320π = 320π 6
6
= 37, 98 µΩ
λ 300
Resolução 3.01a)
dl = 1 m I p1 = 2 A f = 3MHz
I p2 = ?
Dados:
e21 = 4 mV → é a f.e.m induzida no elemento da antena 2 ( dl2 ), devido ao campo criado pela
antena 1 (elemento dl1 ).
Assim:
Pedido:
e12 = 2 mV → é a f.e.m induzida no elemento da antena 1 ( dl1 ), devido ao campo criado pela
antena 2 (elemento dl2 ).
A impedância tem que ser mútua (não confundir com impedância própria, que é característica de
cada antena).
e12 e21 e
Como sei que (FBA34 JARA): = ⇔ I p 2 = 12 I p1 ⇔ I p 2 = 1A
I p 2 I p1 e21
Z L é a impedância de carga.
V
I= , com V e I em valores eficazes.
Z L + Za
Slide FBA27 do JARA
Como a antena esta adaptada à carga, ou seja só tenho a parte real (antena é eficaz, e só assim
obtenho a potência máxima) tem se que:
Ra = RL ⇒ parte real de Z a e Z L que são iguais.
− X a = X L ⇒ parte imaginaria de Z a e Z L que se anulam.
V
Assim I =
2 2
( RL + Rr + RΩ ) + ( X L + X a )
RLVef 2
Potência entregue à carga é dado por: PL = RL I ef 2 = 2 2
( RL + Rr + RΩ ) + ( XL + Xa )
RLVef 2 RLVef 2
Fica Pmáxima = 2
= 2
2 ( RL + Rr )
RΩ + ( X L + X a )
RL + Rr +
=0
Está adaptada
2
Como ( 2 RL ) = 4 RL 2
RL Vef 2 Vef 2
Pmáxima = ⇔ Pmáxima =
4 RL 2
4 Rr
= RL
c 3 x 108
Como sei que para a antena 1: λ = = = 100 m .
f 3 x 106
Como ( dl = 1 m ) << ( λ = 100 m ) , trata-se de uma antena curta (é fisicamente realizável), pois uma
antena (dípolo) infinitesimal não é fisicamente realizável.
2 2
dl 1
Para uma antena curta (consultando o slide AAA3), Rr = 20π 2 = 20π 2 , e como
λ 100
RL = Rr , então Rr = 0, 0197Ω .
V 2mV 2.10−3
Vef = = = = 1, 414.10−3 = 1, 414mV
2 2 2
Slide FBA29, ao haver adaptação (ou seja Pmáxima ), metade da potência é perdida em potência radiada
para o espaço.
Nota – quando se trabalha com o vector de P (Poynting) é sempre considerado valores máximos.
Exercício 3.02 - Pretende-se fazer uma ligação atmosférica de 10 km, com um emissor de pequena
potência, usam-se duas antenas (uma emissora e outra receptora) de ganho máximo de 20 dB à
frequência de 3 GHz. Supondo que as antenas estão orientadas segundo a direcção de máximo ganho,
calcular:
V
a) A potência a emitir de modo que exista um campo de 300 µ na recepção.
m
b) A máxima potência captada pela antena receptora no caso da alínea anterior.
Resolução 3.02a)
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 91/309
r = 10 km Gmáx = 20 dB
f = 3GHz ( ⇒ λ = 0,1m )
Ganhos da antena
20
20 dB = 10log ( x ) ∧ x = 10 10
= 100
Potência a emitir ( Pi - campo gerado pela antena emissora) de modo que exista um campo de
V
300 µ na recepção (máximo).
m
Sei que a potência total radiada (FBA23 JARA ou folha de exercícios 2, página 15), Prad = η Pi , em
que Pi é a potência de entrada, e η a eficiência da antena ( 0 ≤ η ≤ 1) . A ter em conta que só me é
dado o ganho, e nada me é dito sobre o tipo de antena, logo não se pode usar a expressão de antena
curta (e nem preciso de me preocupar, pois o ganho já me diz tudo o que preciso de saber). Cuidado,
que não é potência radiada, mas sim a transmitida.
Re P r 2 sin (θ ) dθ dφ
d Pr d Pr
d PΩ d PΩ sin (θ ) dθ dφ
Do slide FBA36 JARA sei que: G (θ , φ ) = 4π = =
Pi Pi Pi
4π 4π
4π Re P r 2
G (θ , φ ) =
Pi
d Pr d Pr
4π Re P r 2
Ou G (θ , φ ) = η d Ω = d Ω =
Prad Pi Pi
4π
1 2 2
Também sei que o vector de Poynting é (FBA18 JARA), P máximo = E r , e sendo E = E x H ,
2Z c
1 2
4π Re E r2
assim G (θ , φ ) = 2Z c , e sabendo que no vácuo, Z = 120π :
c
Pi
2
V
(10.103 m )
2
2 2 4 π 300 µ
P máximo 4π r 4π E r 2 m
Pi = = = ⇔ Pi = 1,5 mW
G (θ , φ ) 2 Z c .G (θ , φ ) (
2 120 π Ω .100 )
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 92/309
W
Nota 1 – P = 1,19.10−10 .
m2
Nota 2 – uma parabólica, como é directiva, consegue se bons ganhos (da ordem dos 20 dB), e a
antena Yagui é da ordem dos 15/16 dB.
Resolução 3.02b) Máxima potência captada pela antena receptora no caso da alínea anterior:
π
No slide FBA36, sei que a área eficaz é obtida pela definição Ae = G
β2
2π
Como sei que, FBA11, β=
λ
c 3 x 108 2π
Sei também que λ = = 9
= 0,1 m , então β = = 62,832
f 3 x 10 0,1
π π
2 (
Assim Ae = 2
G= 100 ) = 0, 0796 m 2 , valido para qualquer antena, para a mesma
β ( 62,832 )
frequência e ganho.
300.10 −6 2
1 1 7,16.10 −9
P =P A= E ( 0, 0796 m 2 ) = ( 90.10−9 ) ( 0, 0796 m 2 ) = = 9,5.10−12 W
2
Z c 240π 753, 98
120π
FBA18
P = 9,5 pW
9,5 x 10−12
Como sei que em dBm → P dBm = 10 log −3 = 10 ( −8, 023) P dBm = −80, 22 dBm
10
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 93/309
Exercício 3.03 - Numa transmissão por satélite, a funcionar a 4 GHz, a antena emissora no satélite
tem um ganho de 20 dB e a antena terrestre um ganho de 55 dB. A distância entre o satélite e a
antena receptora é de 40.000 km.
a) Determinar a área eficaz das duas antenas.
b) Sabendo que a potência de entrada na antena emissora é de 5 W, determinar a potência captada
pela antena receptora, em dBm.
Resolução 3.03a)
r = 40 000 km GS = 20 dB GT = 55 dB f = 4GHz
20
20 dB = 10log ( xS ) ∧ xS = 10 10
= 100
55
55dB = 10log ( xT ) ∧ xT = 10 10
= 316, 228.103
Nota – por questões económicas, a antena no espaço é mais pequena, e é na Terra que é mais alta.
π
Ae = ? No slide FBA36, sei que a área eficaz é obtida pela definição Ae = G.
β2
2π
Como sei que, FBA11, β = .
λ
c 3 x 108 2π
Sei também que λ = = 9
= 0, 075 m , então β = = 83, 78
f 4 x 10 0, 075
π π
2 (
Ae1 = 2
G1 = 100 ) = 0, 045 m 2
β ( 83, 78 )
π π
2 (
Ae 2 = 2
G2 = 316, 228.103 ) = 141, 5 m 2
β ( 83, 78)
Resolução 3.03b) Potência de entrada na antena emissora é de 5W, significa que a Pi da antena
emissora é de 5W.
Sei que a potência captada pela antena receptora (na Terra) é (FBA27 JARA), P = P A (W ) , em P
P é a potência recebida, P a potência recebida e A é a área eficaz.
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 94/309
4π Re P r 2
Como foi resolvido no exercício 2a), G (θ , φ ) = , ficando
Pi
G (θ , φ ) Pi Pradiada
Re P = 2 Pi =
4π r ηtransmitida
π
E como também sei que, a partir do slide FBA36, a área eficaz é obtida pela definição Ae = G.
β2
G (θ , φ ) Pi π
Substituindo na definição P = P A (W ) , fica P = 2 2 G . Aqui vai ser preciso colocar
4π r β
índice, pois tem se transmissão (t) e recepção (r):
2
P π GG P λ2 G G P λ
Pr = i 2 Gt 2 Gr = β 2 t r2 i = 2 2 t r2 i ⇔ Pr = 2
Gt Gr Pi
4π r β 4r 2π 4r 4π r
A fórmula de FRIIS permite determinar a potência captada por uma antena conhecendo-se a
potência transmitida e ganhos das antenas.
Pr = P t Aer (W )
π GP GP
E sabendo que Ae = 2
G e P t = t rad
2
= t t2 . A potência captada é dada por
β 4π r ηt 4π r
2
π GP λ
Pr = 2
Gr t t2 = Pr = 2
Gt Gr Pi
β 4π r 4π r
Como há interferência nas frequências mais baixas, tem se de trabalhar com frequências mais altas.
A corrente é variável no tempo e constante no tempo. Não esquecer de utilizar os valores convertidos
da potência.
20
20 dB = 10log ( xS ) ∧ xS = 10 10
= 100
55
55dB = 10log ( xT ) ∧ xT = 10 10
= 316, 228.103
2
0, 075
Pr =
4π ( 40.10 )
6 2
( 316, 228.103 ) (100 )( 5W ) Pr = 3, 52 pW
3,52 x 10−12
Como sei que em dBm → Pr = 10log = 10 ( −8, 453) Pr = −84,53 dBm
dBm
10−3
dBm
Exercício 3.04 - Duas antenas de 0,2 m de comprimento trabalham com uma corrente
de 1 A eficaz, à frequência de 100 MHz. Estão com os centros afastados de 3 m e
colocadas de acordo com a figura 3.4:
Resolução 3.04a)
dl1 = dl2 = 0, 2 m I ef = 1 A I = 2 .I ef = 1, 414 A f = 100 kHz
Campo eléctrico na influência de uma Terra horizontal é dado por (FBA39 JARA):
jβ Zc I i jβ Zc I i
Ea = Ea1 + Ea 2 =
4π r1
dl sin (θ ) .e − j β r1 +
4π r 2
dl sin (θ ) .e − j β r 2 +u θ
( )
Para o modulo Ea1 e Ea 2 , uma pequena variação da distância é pouco significativa, r0 ≈ r1 ≈ r 2 ,
mas para a fase já não posso afirmar o mesmo, então:
jβ Zc I i
Ea =
4π r
( )
dl sin (θ ) . ( e − j β r1 + e − j β r 2 ) +u θ , de onde sei que r 2 = r0 + d cos (θ ) e
r1 = r0 − d cos (θ ) .
jβ Zc I i
Ea =
4π r
(
dl sin (θ ) . e ( 0
− j β r − d cos (θ ) )
+e (0 ) ( )
− j β r + d cos (θ ) )
+u θ
x
Sei que cos (θ ) = , fica:
d
jβ Zc I i
Ea =
4π r
(
dl sin (θ ) .e − j β r 2 cos β d cos (θ )
) ( +u ) θ
θ = 90 − 40 = 50º
c 3 x 108
Sei também que λ = = = 3 m , portanto trata se de uma antena curta, pois λ >> dl .
f 100 x 106
jβ 1
Recordar - o campo distante é 10 vezes superior ao campo próximo 2 . E apenas
r r
interessa o módulo (e não a fase). Assim β .r ≥ 10 , condição a partir da qual se pode desprezar
os campos próximos, ou seja quando λ >> dl .
2π 2π L 3
Como sei que, FBA11, β = , então β = = 2, 094 , que dl = e que d = m (porque é uma
λ 3 2 2
antena curta):
jβ Zc I i
Ea =
4π r
( ) ( +u )
dl sin (θ ) .e − j β r 2 cos β d cos (θ )
θ
π2
2π
j (12 0π )(1, 414 ) (10 )
2π 4
2 π 3
0, 2
3
( )
− j
sin ( 50º ) .e cos ( 50º ) +uθ
Ea = 3
2 cos
4π r 2 3 2
( )
( 2π ) 12 .10 π (1, 414 ) 2104 π
− j
3
π
Ea =
12 π (104 )
0,1 s i n (( )
50º ) .e
.
2
e (
2 cos π cos ( 50º ) ) ( +u θ
)
2104 π π
= , fica Ea = ( )( 4 ) sin ( 50º ) .e 3 2 ( 2 cos π cos ( 50º ) ) +u θ
2π 1, 414 π π
( )
j +
Como
3 3 10
8,884
5π
( )
j
Ea = 4 (
0, 766 ) .e − j .e 6
( 2 cos [π 0, 642]) +u θ
10
5π 5π
( ) ( )
j j
Ea = 8,884 x 10 −4 ( 0, 664 ) .e 6 +u θ = 59, 03 x 10 −3.e 6 +u θ
π
−j mV
Ea = 5,9.e 6 +u θ
( ) m
θ = 30º é o ângulo em relação ao plano diametral das antenas (plano que corta a antena ao meio, o
plano horizontal).
π 2 π 3 1 π
O ângulo é θ = 90 − 30 = 60º . Assim 2 cos β d cos = 2 cos = cos = 0
3 3 2 2 2
Ou seja, para este ângulo não há qualquer hipótese de existir recepção de sinal.
2π 3
f H (θ ) = 2 cos β d cos (θ ) = 2 cos cos (θ ) = 2 cos π cos (θ )
3 2
jβ Zc I i
As características direccionais são Ea =
4 π r
(
dl sin (θ ) .e − j β r 2 cos β d cos (θ )
) ( +u )
θ
jβ Zc I i
Ea = 2
4π r
dl.e − j β r sin (θ ) cos β d cos (θ )
( +u )
θ
Constante Responsavel pelo diagrama
2π 3
f H (θ 0 ) = 2 cos β d cos (θ 0 ) = cos cos (θ 0 ) = cos π cos (θ 0 )
3 2
π
Para k =0 → θ máximo1 = ± , acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
2
k =1 → θ máximo 2 = 0
k =2 → θ máximo3 = π
π
Nulos: π cos (θ 0 ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... (valores que anulam a função)
2
2k + 1
Assim θ 0 = arccos , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
π
Para k =0 → θ=
3
2
k = −1 → θ =± π (120º )
3
k =2 → Impossível, pois os limites são 0 ≤ θ ≤ π
π
Assim fica para ter θ máximo( 0) = arccos ( 0 ) = ( 2k + 1)
2
θ máximo(1) = arccos (1) = 2kπ
θ máximo( −1) = arccos ( −1) = ( 2k + 1) π
Resulta:
Código em Matlab:
clear
lambada=3;
d=lambada/2;
B=2*pi/lambada;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=sin(teta).*cos(B*d*cos(teta));
polar(teta, abs(F));
Nota – como estou a usar o factor Terra Horizontal, no Diagrama de Radiação, o lobulo principal
fica paralelo ao plano Terra.
Exercício 3.05 - Calcular o factor de terra vertical e os diagramas de radiação (nos planos yz e xz
conforme a figura abaixo) de uma antena com o comprimento muito menor que o comprimento de
onda, colocada horizontalmente a uma distância de meio comprimento de onda de uma Terra
perfeita.
Resolução 3.05) Como é feito uma referencia de que se trata de um dípolo horizontal a uma
determinada distância da Terra, então existe uma influência de uma Terra vertical. Também me é
λ
dito no enunciado de que λ >> dl , logo trata se de uma antena curta. d =
2
jβ Zc I i jβ Zc I i
Ea = Ea1 + Ea 2 = Ea1 − Ea 2 =
4π r1
dl sin (θ ) .e − j β r1 −
4π r 2
( )
dl sin (θ ) .e − j β r 2 +u θ
j β Z I i
E=
4π r
c
dl sin (θ ) . ( e − j β r1 − e − j β r 2 )
( +u ) , de onde sei que r 2 = r + jd cos (θ ) e
θ 0
r1 = r0 − jd cos (θ )
jβ Zc I i
Ea =
4 π r
(
dl sin (θ ) .e − j β r0 e (
− j − d cos (θ ) )
) ( )
− j d cos θ
− e ( ( ) ) +u θ
2π λ
Factor de Terra vertical: fV (θ ) = 2 j sin β d cos (θ ) = 2 j sin cos (θ ) = 2 j sin π cos (θ )
λ 2
jβ Zc I i
Ea = ( ) (
dl.e − j β ro sin (θ ) 2 j sin β d cos (θ ) +u θ )
4π r0
π
Máximos: π cos (θ ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
2k + 1
Assim θ = arccos , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
π
Para k =0 → θ =± , acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
3
3
k =1 → θ = arccos → impossivel
2
π
Para k =0 → θ =±
2
k =1 → θ =0
k =2 → θ =π
Assim fica
teta=0:pi/100:2*pi; teta=0:pi/100:2*pi;
F=2i.*sin(B*d*cos(teta)); F=sin(teta);
polar(teta, abs(F)); polar(teta, abs(F));
Resulta:
Código em Matlab:
clear
lambada=3;
d=lambada/2;
B=2*pi/lambada;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=sin(teta).*(2i.*sin(B*d*cos(teta)));
polar(teta, abs(F));
Nota extra – Quando se diz que a carga perdeu metade da potência, é 50%, que é 0,5.
Em dB, é 10.log10 ( 0,5) = −3 dB .
Passei a colocar ( r )
Exercício 4.01 - Considerar uma antena curta, de 0,5 m e corrente máxima de 10 A, a trabalhar à
frequência de 5 MHz, à distância de 1 m de uma terra de Sommerfeld:
=
1
d m
I máximo = 10 A f = 5MHz
de uma terra de Sommerfeld
Pelo teorema de Pitágoras, sei que c 2 = a 2 + b 2 , aplicado ao exercício, sei então que
= (10.103 ) + (103 )
2 2 2
( r0 ) ⇔ r0 = 10 050 m
10 km 1 km
c 3 x 108 m / s
λ= = = 60 m
f 5 x 106 Hz
1 km
sin (θ ) (103 ) 3
Como sei que tg (θ ) = ⇒ θ = arctg = arctg 10 = 5, 71º
cos (θ ) (10.103 ) 10 .103
10 km
Agora vou considerar a definição do campo eléctrico (de referencia) da antena curta, não
L 0,5
esquecendo de que dl = = . Na fase, e− j β r , tem se β r . É um produto!
2 2
2π
j (120π )(10 ) 2π
jβ Zc I 0 − jβ r 60 0,5
() ()
− j (10050 )
E ref = dl sin (θ ) .e θ =
sin ([90 − 5, 71] º ) .e
60 θ
4π r 4 π (10 050 ) 2
r0
j 4 π (10 ) − j (10050 )
2π
jπ π
− j ( 2010 )
E ref =
4 (10 050 )
( 0, 25 ) (
sin 84, 2º ) .e 60
θ()
=
4020
( 0,9949 ) 6 θ
.e
()
π
2
E ref = j 777,5.10−3.e− j 335π θ()
2π 2π
f H (θ ) = 2 cos β d cos (θ ) = 2 cos (1) cos (θ ) = 2 cos cos (θ )
60 60
π
−j
()
Ea = E ref . f H (θ ) = 777,5.10−3 e 2 θ . f H (θ )
π π
−j 2π −j 2π
()
()
Ea = 777,5.10−3 e 2 θ .2cos cos (θ ) = 777,5.10−3 e 2 θ .2 cos cos ( 84, 2º )
60 60
π π
−j −j V
()
Ea = 777,5.10−3 e 2 θ .2cos ( 0, 0106 ) ⇔ Ea = 1,554e 2 θ
() m
Agora com o factor Terra, vai se ver o que acontece ao Diagrama de Radiação, e é de ter em atenção
de que metade do gráfico, compreendido entre o zero e pi, no sentido dos ponteiros do relógio, fica
na Terra, e não é útil na propagação da onda electromagnética:
Consegue se ver pelo diagrama polar que é uma onda estacionária, pois existe simetria.
Vef 2
- Recordar que uma antena curta a Pmáxima é sempre ¼, conforme definição Pmáxima =
4 Rr
= RL
1
Assim Pr = Pr dipólo elementar
4
Ora para calcular o Pr dipólo elementar , sei que a expressão da potência total radiado para o dípolo eléctrico
(FBA 16):
β 2 Z c I i 2 dl 2
Pr = (W )
12π
2
2π 2 2
(120π )(10 ) ( 0,5 ) 4π 2
60
Pr dipólo elementar = = 250 = 2, 742 W
12π 3600
1 1
Assim Pr = Pr dipólo elementar = ( 2, 742 W ) = 0, 685 W
4 4
→ Resistência de radiação = ?
A resistência de radiação de uma antena curta é dado por (consultando o slide AAA3),
2 2
dl 0,5
Rr = 20π = 20π 2
2
= 0, 0137 , então Rr = 13, 7 mΩ .
λ 60
2π 2π
f H (θ ) = 2 cos β d cos (θ ) = 2 cos (1) cos (θ ) = 2 cos cos (θ )
60 60
π
No plano diametral, θ = .
2
0, 685 W
Assim Pr = = 342,5 mW
2
Nota:
Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0, e o seno a π 2 ).
2π 2π
Máximos: cos cos (θ ) = 1 , pois cos (θ ) = 0 = kπ , assim:
60 60
2π
cos (θ ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
60
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 112/309
60
Assim θ máximo = arccos k = arccos ( 30k ) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... .
2
π
Para k =0 → θ máximo1 = ±
, acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
2
k = ±1 → impossivel , pois o arco-seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
2π π
Nulos: cos (θ ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... (valores que anulam a função)
60 2
2k + 1
Assim θ = arccos 30 , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
teta=0:pi/100:2*pi; teta=0:pi/100:2*pi;
F=cos(B*d*cos(teta)); F=sin(teta).*cos(B*d*cos(teta));
polar(teta, abs(F)); polar(teta, abs(F));
Resulta:
Código em Matlab:
clear
lambda=3;
d=lambda/2;
B=2*pi/lambda;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=sin(teta).*cos(B*d*cos(teta));
polar(teta, abs(F));
Consegue se ver pelo diagrama polar que é uma onda estacionária, pois existe simetria.
Exercício 4.02 -
a) Qual o comprimento que deve ter uma antena de modo a trabalhar como dípolo de meio
comprimento de onda à frequência de 100 KHz. E a 100 MHz?
b) Obter a directividade do dípolo de meio comprimento de onda.
c 3 x 108 m / s
Resolução 4.02a) f = 100kHz ⇒ λ= = = 3 km .
f 105 Hz
Como se pretende uma antena que trabalhe como dípolo de meio comprimento de onda, fica:
L 3 km
l1 = = = 1,5 km .
2 2
c 3 x 108 m / s
Para uma frequência maior, f = 100MHz ⇒ λ= = =3 m.
f 108 Hz
L 3m
l2 = = = 1, 5 m .
2 2
Resolução 4.02b) Sei que a directividade me é dado pela seguinte definição (FBA22):
d Pr 4π Re P r sin (θ ) dθ dφ
2
sin (θ ) dθ dφ
D (θ , φ ) = d Ω =
Pr Pr
4π
2π
Z c I o cos 2 cos (θ )
2
P =
8π r sin (θ )
2 2 2
r
()
E sabendo de que a potência radiada pela antena de meio comprimento de onda (AAA7) é:
2
1, 2188.Z c I o
Pr = (W )
4π
2 π
Z c I o cos cos (θ )
2
d Pr
4π
2 2
2
8π r sin (θ )
2
r r 2
()
2
4π Re P r
Fica (FBA22): D (θ , φ ) = d Ω = =
Pr Pr 1, 2188.Z c I o
2
4π 4π
2 π
Z c I o cos cos (θ )
2
( )
4π 4π
2
2
8 π sin (θ )
2
()
r
2 π
2 cos cos (θ )
2
D (θ , φ ) =
1, 2188. Z c I o
2
=
1, 2188.sin (θ )
2 ()
r
π π
cos 2 cos (θ ) cos 2 cos (θ )
D (θ , φ ) = 1, 64
s
2
in 2
( )
θ
()
r , sendo
s
2
in 2
( )
θ
responsável pela directividade
conforme o ângulo. Como me é solicitado para quando existe máxima directividade ( Dmáxima ) , logo
é para o cosseno no seu valor máximo, e sabendo de que sin 2 (θ ) ≠ 0 , fica:
Dmáxima = 1, 64
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 115/309
D0 é a característica da antena, o seu ganho conhecido é deste dípolo é de facto 2,15 dB.
Nota a ter em conta – uma antena monopólo só tem radiação para cima, logo só METADE é que é
radiada, e a directividade é o dobro (necessita de um bom plano de massa – método das imagens).
Poderia ter ido por outra definição (AAA7 JARA) - ∫∫ S Re P ds
Pr =
π π
Zc I o cos2 cos (θ ) Zc I o cos2 cos (θ )
2 2
2π π
2 r 2 sin θ dθ dφ = 2π π 2 r 2 sin θ dθ dφ
Pr = ∫ ∫ ( ) ∫ ∫ ( )
0 0
8π 2
r 2
sin 2
( )
θ 0 0
8π r sin (θ )
2 2 2
2π
Z c I o cos 2 cos (θ )
2
Pr = ∫
2π π
dθ dφ
0 ∫
0
8π sin (θ )
2
2π 2π
Sei que ∫ 1dφ = φ 0 = ( 2π ) − ( 0 ) = 2π
0
2 π π
Z c I o cos 2 cos (θ ) cos 2 cos (θ )
2
Z I
2 2
π 2π π 2 dθ = 1, 288. Z c I o
Pr = ∫ dθ = c o ∫ (W )
0
4. 2 .π sin (θ )
2
4.π 0 sin (θ ) 4.π
Exercício 4.03 - Para a antena filamentar, de comprimento igual a três meios do comprimento de
onda, calcular para os campos afastados:
Para o cálculo do campo eléctrico, e para campos afastados (distantes), considero um elemento base
um Dípolo infinitesimal. Como o campo eléctrico desta antena é dado pelo campo infinitesimal a
multiplicar pelo factor de agrupamento. E para o campo eléctrico de uma antena LINEAR é dado por
(slide AAA1 JARA): E = E ref F ( β z ) , com β z = β cos (θ ) .
jβ Z c I 0
Sei que o campo eléctrico é definido por E ref =
4π r
()
sin (θ ) .e − j β r θ
L L
sin 2 β z cos β z − 1
E o Factor de Agrupamento de uma Antena Curta é F ( β z ) = 2− 2 2
βz L βz2
O plano diametral é o plano que corta a antena, e por isso não depende do ângulo φ . O factor de
agrupamento é (AAA8):
d d β L βL
2 cos β cos (θ ) − cos β cos z − cos
F (θ ) = 2 2 ∨ F ( β z ) = 2β 2 2
β sin (θ )
2
β 2 − βz2
Para qualquer comprimento de onda, e para um campo distante
Assim fica
d d
jβ Z I 2 cos β cos (θ ) − cos β
E = E ref F (θ ) =
4π r
c 0
sin (θ ) .e− jβ r . 2
β sin (θ )
2
2 θ
()
2π
Como sei que β = , fica:
λ
3 3
2π λ 2π λ
2 2
jπ 2 cos co s ( )
θ − co s
2 λ 2 λ 2
j β Z c I 0
θ
E=
4π r
sin (θ ) .e− j β r .
β sin (θ )
2
()
2π 3 λ
2 cos
( )
2π 3 λ
cos (θ ) − cos
( )
Zc I 0 π λ 2 . 2 λ 2 .2
θ
()
j
E= sin (θ ) .e 2 .e − jβ r .
2. 2π r sin (θ )
2
3 3
Z I 0 j π2 − β r cos 2 π cos (θ ) − cos 2 π 3
E = c .e
2π r
.
sin (θ )
()
θ , e sabendo que cos π = 0
2
Ou seja o diagrama de radiação não me diz nada acerca da amplitude, pois só tem características
direccionais, logo não preciso das constantes 2, e do β .
3
cos π cos (θ )
Assim só preciso deste argumento, 2 , para construir o diagrama.
sin (θ )
π
Para θ = ⇒ E = 0 . Este é o resultado pedido no exercício, o campo eléctrico é nulo!
2
E não depende de φ e r é sempre constante, assim como o é θ .
Os máximos podem não ter o mesmo nível de amplitude. Para se obter os máximos (no diagrama de
radiação), basta derivar o factor de terra do campo eléctrico e igualar a zero. Assim o factor de terra
vem do campo eléctrico calculado na alínea anteriormente é:
3
cos π cos (θ )
fV (θ ) = 2 , e igual a zero, ∂fV (θ ) = 0 .
sin (θ ) ∂θ
3
Os nulos são calculados quando o cos π cos (θ ) é igual a zero. Assim fica:
2
3
cos 2 π cos (θ )
∂
'
sin (θ ) 3 ' 3
cos π cos (θ ) sin (θ ) − sin (θ ) θ cos π cos (θ )
∂fV (θ ) 2 θ 2
=0 ⇔ =0 ⇔ =0
∂θ ∂θ sin (θ )
2
3 3 3
π sin (θ ) sin π cos (θ ) sin (θ ) − cos (θ ) cos π cos (θ )
2 2 2 =0
⇔
sin (θ )
2
3
cos (θ ) cos π cos (θ )
3 3 2 =0
⇔ π sin π cos (θ ) −
2 2 sin 2 (θ )
Mas tenho que ter cuidado se estes valores não são nulos.
3 π
Assim π cos (θ ) = ( 2k + 1) .
2 2
Agora surgiu uma sobreposição. Tenho 180º nos máximos e nos nulos. Como sei que a seguir a um
máximo, tenho um nulo, e a seguir ao 137,5º não tenho mais nenhum nulo a não ser o ângulo de
180º, então posso concluir que no ponto 180º é um nulo.
Agora preciso de saber o valor da amplitude do lóbulo. Basta substituir o valor do ângulo na função
fV (θ ) .
3 π
cos π cos 42,5º .
2 180
Para o ângulo θ = 42,5º , fica fV ( 42, 5º ) = = 1, 48
π
sin 42, 5º .
180
3 π
cos π cos 90º .
2 180 cos [ 0]
Para o ângulo θ = 90º , fica fV ( 90º ) = = =1
π 1
sin 90º .
180
3 π
cos π cos 137,5º .
2 180 cos [ −1,106]
Para o ângulo θ = 137,5º , fica fV (137,5º ) = = 1, 48
π 0, 676
sin 137, 5º .
180
π
Nota - x é o factor que converte de grau para radianos.
180
3
π cos π
Z I j −β r cos (θ )
Utilizando o valor obtido na alínea a), sei que E = c 0 .e 2 . 2
2π r sin (θ )
2
3
π cos π
1 Z c I 0 j 2 − β r co s (θ )
2
Assim P máximo =
2 Z c 2π r
.e .
sin (θ )
( r )
23 23
2 2 π cos π
2
cos (θ ) Z I 2 j π − 2 β r cos 2 π cos (θ )
1 Z I 2
() ( r )
β
P máximo =
j −
c2 2 02 .e 2 .
r r = c 2 0 2 .e ( )
.
2 Zc 2 π r sin 2 (θ ) 8π r si n 2
(θ )
Mas também sei que, slide FBA16 JARA, ds = r 2 sin (θ ) dθ dφ
∫∫ S
Também sei que (AAA7 JARA) que Pr = Re P ds
3
Z c I o cos 2 π cos (θ )
2
2π π
2 r 2 sin θ dθ dφ
Pr = ∫ ∫ ( )
0 0
8π 2
r 2
s in 2
(θ )
23
(120π ) I o cos 2 π cos (θ )
2
2π π r 2 sin θ dθ dφ
Pr = ∫ ∫ ( )
0 0
8π r sin (θ )
2 2 2
23
(120π ) I o cos 2 π cos (θ )
2
Pr = ∫
2π π
dθ dφ
0 ∫0
8π sin (θ )
2
2π 2π
Sei que ∫ 1dφ = φ 0 = ( 2π ) − ( 0 ) = 2π :
0
23 3
π
( )
4 .30 π I o cos 2 π cos (θ )
2
2 π dθ = π
30 I o cos 2 π cos (θ )
2
2 dθ
Pr = ∫ ∫
0
4 . 2 . π sin (θ )
2
0 sin (θ )
3
cos 2 π cos (θ )
2 π 2 dθ
Pr = 30 I o ∫0 sin (θ )
Não existe primitiva, é necessário usar a tecnica
de aproximação (ou seja por tentativas).
2
Agora preciso de relacionar I o = 2 I ef , e é I o = 2 I ef 2 . E a corrente I ef é relativo, e não necessito
de saber o seu valor para calcular o valor da resistência de radiação.
3
cos 2 π cos (θ )
Pr = 60 I ef 2 ∫
π 2 dθ
0 sin (θ )
3
cos 2 π cos (θ )
Para calcular este termo, ∫
π2 dθ , necessito do “Matlab”, usando a função
0 sin (θ )
quad(). Como limites de integração, e de modo a não ter infinito, não começo com zero, mas sim
com um valor ao lado, sendo o valor escolhido 10−10 . O limite superior é π .
23
cos 2 π cos (θ )
Assim fica quad ,10−10 , pi .
sin (θ )
A este valor da integração, multiplico por 60, obtendo assim o valor da resistência de radiação.
Código
clear
lan=1;
d=lan/2;
B=(2*pi)/lan;
Zc=120*pi;
theta=(0:1/1000:1)*2*pi;
phi= (0:1/1000:1)*2*pi;
E=(sin(2*pi*cos(theta))./sin(0.5*pi*cos(theta))).*(sin(2*pi*sin(theta))./sin(0.5*pi*sin(theta)));
figure
plot(theta,abs(E));
figure
polar(theta,abs(E));
xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('sin \theta, cos \phi')
[THETA,PHI]=meshgrid(theta,phi);
E=(sin(2*pi*cos(THETA))./sin(0.5*pi*cos(THETA))).*(sin(2*pi*sin(THETA))./sin(0.5*pi*sin(THETA)));
r1=abs(E);
x=r1.*sin(THETA).*cos(PHI);
y=r1.*sin(THETA).*sin(PHI);
z=r1.*cos(THETA);
figure
mesh(x,y,z,r1); (mesh (THETA,PHI,F);)
lighting gouraud;
shading interp;
view(45,0)
axis image;
Exercício 4.04 - Considerar uma antena de ondas progressivas, com três meios do comprimento de
onda.
3
Resolução 4.04a) λ L=d =
2
Consultando os apontamentos do Prof. JARA, página 53:
2π
I = I 0e− jβ r β= β x = β cos (θ x )
λ
F ( β x ) = 2π F −1
c ( x ' ) = ∫ c ( x ' ) e j β x x ' dx '
βx − β β ( cos (θ x ) − 1)
3 3 3
sin π cos (θ x ) − π L sin π ( cos (θ x ) − 1) L
F ( βx ) = 2
2 2 2
e
j ( β x − β )
=2
2 e j 2 β ( cos(θ x ) −1)
β ( cos (θ x ) − 1) β ( cos (θ x ) − 1)
ej 2
π
3
sin π ( cos (θ x ) − 1) 32 λ 2π
j β Zc I 0 2 ( cos (θ x ) −1)
()
j
E = E ref F (θ x ) = sin (θ x ) .e .2
− jβ r
e 2 λ θ
4π r β ( cos (θ x ) − 1)
3
β Z I0 sin π ( cos (θ x ) − 1) π 3
.e j 2 .e − j β r .e j 2 π ( cos(θ x ) −1) θ
E = E ref F (θ x ) = c
2 .2π r
sin (θ x ) . 2 2
β ( cos (θ x ) − 1)
()
3
Z I sin π ( cos (θ x ) − 1) π 3
.e j 2 − j β r + j 2 π ( cos(θ x )−1) θ
E = E ref F (θ x ) = c 0 sin (θ x ) .
2π r
2
cos (θ x ) − 1
()
3
Z I sin π ( cos (θ x ) − 1) j π − β r + 3 π cos θ −1
( ( ) )
E = E ref F (θ x ) = c 0 sin (θ x ) .
2π r
2
c os ( x)
θ − 1
.e 2 2
x
()
θ
3
sin π ( cos (θ x ) − 1)
2
Assim, F ( β x ) =
cos (θ x ) − 1
Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).
3 3 3
cos π cos (θ x ) sin π cos (θ x ) (1 − cos (θ x ) ) − cos π cos (θ ) sin (θ x )
Máximos: ∂
2 = 3π 2 2
∂θ x cos (θ x ) − 1 2 (1 − cos (θ x ) )
2
2π
cos (θ ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
60
60
Assim θ máximo = arccos k = arccos ( 30k ) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ... .
2
π
Para k =0 → θ máximo1 = ±
, acrescenta se ± para o caso da antena não ter simetria.
2
k = ±1 → impossivel , pois o arcos seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
3 π
Nulos: π cos (θ x ) = ( 2k + 1)
2 2
2k + 1
Assim θ x = arccos , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
3
2 ( 0) + 1 1
Para k =0 → θ x = arccos = arccos = 70,53
3 3
2 (1) + 1
Para k =1 → θ x = arccos = arccos (1) = 0
3
2 ( −1) + 1 1
Para k = −1 → θ x = arccos = arccos − = 109, 47
3 3
2 ( 2) + 1 5
Para k=2 → θ x = arccos = arccos = impossivel
3 3
2 ( −2 ) + 1 1
Para k = −2 → θ x = arccos = arccos − = 109, 47
3 3
Factor de Agrupamento
3
sin π ( cos (θ x ) − 1)
2
cos (θ x ) − 1
sin (θ )
Resulta:
Pelo diagrama, consegue se perceber que é uma onda progressiva, com o feixe desviado (consultar
página 55 dos apontamentos do Prof.
theta = (0:1/1000:1)*2*pi;
phi = (0:1/1000:1)*2*pi;
[Theta,Phi] = meshgrid (theta, phi);
E=abs(sin(Theta).* sin(((3.*pi)./2).*(cos(Theta)-1))./(cos(Theta)-1));
x = E.*sin(Theta).*cos(Phi);
y = E.*sin(Theta).*sin(Phi);
z = E.*cos(Theta);
surface(x,y,z, E)
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e vez de ser em "escada"
view(45,0) %% Angulo de inclinação de que se pretende ver e elevação
axis image;
Exercício 4.05 - Considerar uma antena de meio comprimento de onda, colocada horizontalmente
em relação a uma terra perfeita, a funcionar à frequência de 2,4 GHz e alimentada com 0,1 A de
valor máximo.
a) Supondo uma distância de d=1 metro da terra, calcular o campo eléctrico a 100 metros num ponto
que faça 30° com a terra no plano que contém a antena.
b) Quais as distâncias a que a antena deve estar da terra de modo que no ponto da alínea anterior o
campo esteja num máximo da radiação. Qual o valor do campo?
c) Utilizando o Matlab, obter o diagrama de radiação no plano que contém a antena e no plano
diametral, para vários valores de d.
Calculando o campo eléctrico a 100 metros. E sei que o ângulo de referência é θ = 90º −30º = 60º .
Agora tenho um agrupamento de duas antenas. 30º é o ângulo formado com a Terra, no plano que
contém a antena.
β z = β cos (θ )
β y = β sin (θ ) sin (φ )
O Dípolo na origem, escolhendo o eixo dos yy´s como sendo a direcção de propagação. Vou utilizar
o resultado obtido no exercício da teórica 1.
j β Zc I 0 − jβ r
dE = −
4π r
.e
()
cos (θ ) sin (φ ) dy θ + cos (φ ) dy φ
escolhi o eixo dos yy´s
λ
2º Factor –O Dípolo é de meia onda L = , segundo y. O factor de agrupamento para o dípolo
2
λ
cos β y
λ 4 .
de L = é (AAA5): F ( β y ) = 2 β
2 β − β y2
2
Para agrupamento de duas antenas, e sabendo que a corrente é 1A, por esta ser relativa:
F ( β z ) = c
.e jβ z d − c
.e− jβ z d
A superficie Na Terra
1 iz − iz
Tendo em consideração de uma definição trigonometrica de que sin ( z ) =
2i
( e − e ) , logo fica:
F ( β z ) = c.e jβ z d − c.e − j β z d ⇔ F ( β z ) = 2 j sin ( β z d )
Então fica (AAA12) E = E ref F ( β y ) F ( β z )
j β Z c I 0 − jβ r
d E ref = −
4π r
.e
()
cos (θ ) sin (φ ) dy θ + cos (φ ) dy φ
escolhi o eixo dos yy´s
E ref = −
j β Z c I 0 − jβ r
4π r
.e ( ()
cos (θ ) sin (φ ) θ + cos (φ ) φ )
βy
λ
λ cos β sin (θ ) sin (φ )
cos β y 4
F ( β y ) = 2β 4
= 2β , dípolo λ
2 2 2
β − βy 2
β − β sin (θ ) sin (φ )
2
βy
Assim E = E ref F ( β y ) F ( β z ) fica:
F (βy )
E ref
λ
cos β sin (θ ) sin (φ ) (βz )
F
E=−
j β Zc I0 − jβ r
4π r
.e ( ()
cos (θ ) sin (φ ) θ + cos (φ ) φ 2β
4
) 2 j sin β d cos θ
β 2 − ( β sin (θ ) sin (φ ) )
2 ( ( ))
λ
=1 cos β sin (θ ) sin (φ )
Z I
( ()
E = − j 2 4 c 0 .e − j β r cos (θ ) sin (φ ) θ + cos (φ ) φ
4π r
) 4
1 − sin 2 (θ ) sin 2 (φ )
sin β d cos θ
( ( ))
λ 2π
cos sin (θ ) sin (φ )
E =−4
Z c I 0 − jβ r
4π r
.e ( () )
cos (θ ) sin (φ ) θ + cos (φ ) φ 4 λ
1 − sin (θ ) sin (φ )
2 2
sin 2π d cos θ
λ
( )
π π π
Como sei que θ = 60º = e que φ = , então cos = 0 , fica:
3 2 2
=0
π 2π
Z c I 0 cos sin (θ ) sin (φ ) sin d cos (θ )
( )
2π
2 λ
E=−
π r (1 − sin 2 (θ ) sin 2 (φ ) ) ( ) ( ) ()
.e − j λ r cos θ sin φ θ + cos φ φ
( )
2π
Como sin d cos (θ ) é igual a zero, e é uma multiplicação, anula toda a equação!!
λ
E =0
c 3 x 108 m / s
Nota: f = 2, 4GHz ⇒ λ= = = 0,125 m
f 2,4.109 Hz
Resolução 4.05b) Considerando a definição obtida na alínea a), sin ( β d cos (θ ) ) , tenho que:
2π π
sin d cos
λ 3
Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).
Máximos:
2π π
.d . cos
λ 3
2π 2k + 1
.d .0, 5 = , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
0,125 2
2k + 1 2π
k =0 →d = . ⇔ d = (1) .0, 0625
2 0,125
Para k =0 → d = 0,0625
k =1 → d = 0,1875
k =2 → d = 0,3125
k =3 → d = 0, 4375
Recordar
r → – representação escalar
r → – representação do vector
r → – representação do versor de r
Se a densidade de corrente for dada por K z = 0,1e − jπ z A, com frequência de 150MHz , esboce o
m2
diagrama de radiação num plano que faz 60° com o plano xz e que passa por z.
Resolução 01a) Consultar os apontamentos do Prof. JARA, na página 55, “Antena Rectangular”.
“Quando numa placa metálica são induzidas correntes devido a uma onda electromagnética
incidente na mesma obtém-se uma distribuição superficial de corrente. Se for conhecida a
distribuição de corrente induzida, pode-se obter o campo criado por essa placa.”
Em que o campo eléctrico num ponto afastado da antena (placa rectangular) é dado pela equação
5.1.1, e como estamos a lidar apenas com duas dimensões ( x e z ), tem-se
Ea = E ref .F ( β x , β z ) ( Eq 5.1.1)
Em que Ea é o campo eléctrico aproximado.
Dados importantes a considerar: é de abertura quadrada (neste caso uma antena rectangular
designado em inglês por microstrip), e nada me é dito acerca da proximidade da Terra, logo vou
considerá-la no espaço!
j β Z c I Ref sin (θ ) − jβ .r
Sabendo que E Ref = .e θ
4π r
Valor do campor criado por um elemento radiador centrado no plano
2 ∞ ∞
F ( β x , β z ) = ( 2π ) F −1
c ( x ', z ') = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e j β x x ' .e jβ z z ' dx ' dz '
−∞ −∞
Transformada Inversa de Fourier
K ( x ', z ' )
K ( x ', z ' ) = K 0 .e ( x z ) c ( x ', z ' ) =
j α x ' +α z '
e
K0
densidade de corrente superficialmente
constante em módulo e fase progressiva
Posso concluir que a relação de Fourier, válida para uma película de corrente é:
2 1
F ( βx , βz ) =
∫∫ S c ( x ', z ') Distribu .e dx ' dz ' = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e ( x z ) dx ' dz '
β x x ' jβ z z ' j β x '+ β z '
e j
.
0 −1
ição da corrente
Eq 5.1.2
c ( x ', z ')
[1.1]
2 1 2 j β −π z 1
j ( β x x ' + β z z ')
F ( β x , β z ) = ∫ ∫ 0,1e dx ' dz ' = 0,1 ∫ e ( z ) dz ' ∫ e ( x ) dx '
− jπ z ' j β x'
.e
0 −1 0 −1
ver nota 5.1 equação 5.1.3
Nota 5.1.1 – como tenho uma corrente constante, e posso separar num produto de dois integrais
(equação 5.1.3), sei então que o resultado é um produto de seno cardinal. E como é um agrupamento
de DUAS antenas:
1
F ( β x , β z ) = ∑ c ( xn ) .e j β x xn = c ( x0 ) .e j β x ( 0 ) + c ( xd ) .e j β x ( d ) = c 0 + c 0 .e jα .e j β x d
n=0
β d +α
βxd + α j x 2
F ( β x , β z ) = c0 1 + e( j β x d +α
) = 2c 0 cos
2
. e
Fase
Módulo
Só preciso da relação entre elas devido a distância “d”.
Nota 5.1.2 – porque tenho o argumento do cosseno a dividir por 2? É apenas um truque
matemático, que me permite obter um cosseno, partindo do real mais o complexo. Multiplicando
exponenciais simétricos, obtém se, e para não duplicar o segundo termo, multiplico pela sua metade.
Assim já tenho os somatórios do expoente que me permite chegar a função trigonométrica do
cosseno.
e jt + e − jt 1 + e −2 jt
Como sei que cos ( t ) = ⇔ cos ( t ) = e jt ⇔ 2 cos ( t ) = e jt (1 + e−2 jt ) ⇔
2 2
2 cos ( t )
⇔ jt
= 1 + e −2 jt ⇔ 2 cos ( t ) e − jt = 1 + e −2 jt
e
c ( x ', z ')
2 1 2 1
F ( βx , βz ) = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e .e ( x z ) dx ' dz '
j β x '+ β z '
jβx x '
.e jβ z z '
dx ' dz ' = ∫ ∫ 0,1e − jπ z '
0 −1 0 −1
Trata se por isso de calcular a Transformada Inversa de Fourier (TIF) de duas funções rectangulares
multiplicadas por exponenciais complexas (conforme nota 5.1). Centrando a placa, e conforme a
equação 4.32 da página 56, posso definir:
2 a b
F ( β x , β z ) = ( 2π ) sin c ( β x + α x ) a sin c ( β z + α z ) b
π
π
Ao se usar a Transformada Inversa de Fourier, mudou se para dominio o dominio do espaço.
E sabendo de que K sin c β x + α x a sin c β z + α z b = K sin c ( β x ) a sin c ( β z ) b
=0 =0
(
F ( β x , β z ) = 4 (1)(1) K sin c ( β x )(1) sin c ( β z )(1) )
(
F ( β x , β z ) = 4 0,1 sin c ( β x ) sin c ( β z ) )
Como a placa não está centrada (no eixo vertical), isto é, tem se uma translação positiva no eixo dos
zz´s. Assim para a situação em causa tenho que 0 ≤ z ≤ 2 , por isso preciso de transladar, → ( z − 1) , o
que fica c ( x ', ( z − 1) ') . Uma translação nos tempos, origina uma ROTAÇÃO na fase.
Placa Centrado
αx = 0
αz = 0
a =1
b =1
u ( t ) .e jω0t ↔ U (ω − ω0 )
Como as correntes, pois a fase progressiva é com α ≠ 0 , e está com atraso, e o atraso está no eixo
dos zz´s, π = e− jπ z .
Cuidado com a confusão que possa existir. Pois tanto a placa é deslocada no eixo dos zz´s, como
também as correntes se deslocam também no eixo dos zz´s, conforme enunciado K z = 0,1e− jπ z .
F z ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z ) .e j β z .e − jπ z
[1]
[1] Já está na origem devido ao deslocamento “forçado” e j β z para centrar a placa.
j ( β z −π )
F ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( β z − π ) e ( Eq 5.1.4 )
Nota 5.1.3 – se em vez de ser uma translação de uma unidade, fosse de 4, c ( x ', ( z − 4 ) ')
F ( β x − b ) ←
F
→ c ( x ) .e − jbx
α
α F − j n .d
F β x − ←→ c ( x ) .e d
d
Para resolver a equação 5.1.4, preciso de utilizar a propriedade da translação nos tempos para as
frequências:
u ( t − t0 ) ↔ U (ω ) .e jωt0
sin ( β )
Substituindo β x , β y , β z , e sabendo que sin c ( β ) = , deve se substituir β x pelas seguintes
β
equações: β x = β sin (θ ) cos (φ ) β z = β cos (θ )
Agora já posso continuar com a equação 5.1.4. Fica, e já não é F , mas sim F , e nas variáveis de
interesse (θ , φ ) :
sin ( β x ) sin ( β z − π ) j ( β z −π )
F (θ , φ ) = 0, 4 .e
βx βz −π
Nota 5.3 – Neste exercício não posso calcular o plano da máxima radiação, pois as fases são
progressivas.
Cuidado, fazer z = 0 , pois a tendência é “esquecer” de fazer o 2º termo, uma vez que o limite é zero.
Mas o exponencial elevado a zero é um!
e ( z )( ) e ( x ) e ( x )
j β (1) j β ( −1)
e j ( β z −π )( 2) j β −π 0
F ( β x , β z ) = 0,1 − . −
j ( β − π ) j ( β − π ) j β j β
z z x x
e j 2 ( β z −π ) e0 e jβ x e− j β x
F ( β x , β z ) = 0,1 − . −
j ( β z − π ) j ( βz − π ) jβ x jβ x
e j 2( β z − π ) − 1 e j β x − e − j β x
F ( β x , β z ) = 0,1 .
j ( βz − π ) jβ x
e j 2( β z − π ) − 1 e j β x − e − j β x
F ( β x , β z ) = 0,1 .2
j ( β z − π ) 2 jβ x
e ( z ) −1
j 2 β −π
Agora para vou tentar “levar” o resultado para um que já conheço:
j ( βz − π )
e
j 2( β z −π )
−1 = e
j 2( β z −π )
(e j 2( β z −π )
−e
− j 2( β z −π )
).
j 2 β − π e j 2 ( β z −π ) − e − j 2 ( β z − π ) e j β x − e − j β x
F ( β x , β z ) = 0,1.2. e ( z ) .2. 2 j β
2 j (βz − π ) x
F ( β x , β z ) = 0, 4 sin c ( β x ) sin c ( 2 ( β z − π ) ) e
j 2 ( β z −π )
Mudança de domínio:
sin ( β )
Substituindo β x , β y , β z , e sabendo que sin c ( β ) = , β x = β sin (θ ) cos (φ ) , β z = β cos (θ )
β
Fica, e não é F , mas sim F ,
2π 2π
Continuando, e para φ = 0º e com β = = =π :
λ 2
F (θ , φ ) = 0, 4
( )
sin (π sin (θ ) cos ( 0 ) ) sin π cos (θ ) − 1 jπ cos(θ )−1
.e
π sin (θ ) cos ( 0 ) π cos (θ ) − 1
F (θ , φ ) = 0, 4
( )
sin (π sin (θ ) ) sin π cos (θ ) − 1 jπ cos(θ ) −1
.e
π sin (θ ) π cos (θ ) − 1
2π c 3 x 108 m / s
β= λ= = =2m
λ f 1,50 x 108 Hz
β =π
π 1
θ = 60º ⇒ cos ( 60º ) = cos =
3 2
3
φ = 60º = 30º ⇒ cos (φ ) =
2
3
sin π sin (θ )
2 sin (π cos (θ ) − π ) j (π cos(θ )−π )
F (θ , φ ) = 0, 4 . .e
3 π cos (θ ) − π
π sin (θ )
2
3
sin π sin (θ )
F (θ , φ ) = 0, 4
2 ( )
. sin π cos (θ ) − 1 .e jπ cos(θ ) −1
3 π cos (θ ) − 1
π sin (θ )
2
Componente 2
Componente 1
3
sin π sin (θ )
F ( βx , βz ) = 0, 4
2 (
. sin π cos (θ ) − 1 )
3 π cos (θ ) − 1
π sin (θ )
2
Ea = E ref .F ( β x , β z )
E ref é sin (θ ) . Ou seja se pedirem o Diagrama de Radiação da Antena, é SÓ sin (θ ) . Se for pedido
só do agrupamento é SEM o sin (θ ) .
Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).
3 3 π
Máximos de π sin (θ ) ⇒ π sin (θ ) = k , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2 2
k
sin (θ ) =
3
k
Para k =0 → θ máximo = arc sin = arc sin ( 0 ) = 0º
3
1
k = ±1 → θ máximo = arc sin ± = 35, 26º
3
1
k = ±2 → θ máximo = arc sin → impossivel
3
pois o arcos seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 143/309
3
Nulos de π sin (θ ) :
2
3
π sin (θ ) = ( 2k + 1) π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
2 4k + 2
sin (θ ) = ( 2k + 1) =
3 3
4k + 2
Para k =0 → θmáximo = arcsin → impossivel
3
Pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
Máximos de π cos (θ ) − π :
π ( cos (θ x ) − 1) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
cos (θ x ) = k + 1
Nulos de π cos (θ ) − π :
π
π ( cos (θ x ) − 1) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2
2k + 1 3
cos (θ x ) = +1 ⇔ cos (θ x ) = k
2 2
3
Para k =0 → θ máximo = arccos ( 0 ) = 90º
2
3
k = ±1 → θ máximo = arccos ± (1) → impossivel
2
Pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
Nota – E Ref , é no plano diametral da antena de base, conforme diagrama:
3 teta=0:pi/128:2*pi;
sin π sin (θ )
2 F=sin(sqrt(3)*pi/2.*sin(teta))
3 ./(pi/2.*sin(teta));
π sin (θ )
2
polar(teta, abs(F));
teta=0:pi/128:2*pi;
(
sin π cos (θ ) − 1 ) F= sin(pi.*(cos(teta)-1))
./(pi.*(cos(teta)-1));
π cos (θ ) − 1
polar(teta, abs(F));
O lóbulo principal desviado dá para entender que se tem fase progressiva diferente de zero.
Exercício 5.02 - Esboce o diagrama de radiação de um anel de corrente, no plano que o contém,
supondo que o anel tem 1 m de diâmetro e é alimentado com uma corrente de 2 A à frequência de
400 MHz.
Pelo slide AAA17, sei que a definição do Campo Eléctrico de uma antena circular é:
β Zc I 0
Eφ = a.e− j β r J1 β a sin (θ )
2r
2π f 4 x 108 Hz 4
E sabendo de que β .a = .a = 2π .a = 2π 8
.0, 5 = π
λ v 3 x 10 m / s 3
β Zc 4
Eφ = .e − j β r J1 π sin (θ )
2r 3
4
Máximos de π sin (θ ) :
3
4
π sin (θ ) = k π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
3
3
sin (θ ) = k
4
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 147/309
3k
Para k =0 → = arc sin ( 0 ) = 0º
θ máximo = arc sin
4
3 (1)
k = ±1 → θmáximo = arcsin = ±48,59º
4
k = ±2 → impossivel , pois o arco seno só pode tomar valores entre -1 e 1 ( 0 ≤ θ ≤ π ) .
4
Nulos de π sin (θ ) :
3
4 π
π sin (θ ) = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
3 2
3 3 3
sin (θ ) = ( 2k + 1) = k +
8 4 8
3 3
Para k =0 → θ máximo = arc sin ( 0 ) + = 22º
4 8
3 3 1
k = −1 → θ máximo = arc sin ( −1) + = arc sin = 7,18º
4 8 8
3 3 9
k =1 → θ máximo = arc sin (1) + = arc sin → impossivel
4 8 8
3 3 9
k = −2 → θ máximo = arc sin ( −2 ) + = arc sin − → impossivel
4 8 8
No Matlab:
clear;
% Corrente que alimenta a antena
I = 2;
% Frequencia da antena
frequencia = 400*10^6;
% Comprimento de onda= v/f
Lambda = (3*10^8)/frequencia;
% Beta= 2*pi /comprimento de onda
Beta = 2*pi/Lambda;
% Raio da antena
a = 0.5;
% Impedancia caracteristica do meio
Zc = 120*pi;
theta = (0:1/100:1)*2*pi;
phi = (0:1/100:1)*2*pi;
[FI,TETA] = meshgrid(phi,theta);
ER3 = abs(besselj(1,Beta*a.*sin(TETA)));
X=ER3.*sin(TETA).*cos(FI);
Y=ER3.*sin(TETA).*sin(FI);
Z=ER3.*cos(TETA);
figure
plot(theta,ER2);
figure
polar(theta,ER2);
figure
surface(X,Y,Z,(abs(ER3)));
lighting gouraud;
shading interp; %% A cor fica gradiente e
vez de ser em "escada"
view(0,45) %% Angulo de inclinação de
que se pretende ver e elevação
Resolução 5.03) “…no plano diametral das antenas…” – é um plano visto de topo.
Quando se pede “… factor de agrupamento…”, significa que não interessa calcular o campo
eléctrico.
π
O ângulo de interesse é o φ . Cuidado, pois a fase progressiva é diferente de zero, é α = .
4
Posso representar este agrupamento de duas antenas como se fossem dois Diracs:
c0 d TF d d
→ c1 ( x ) = c0δ x − + c0δ x +
cos β x ←
π 2
2
2
[3.1]
[3.1] - Cada dípolo funciona como se fossem Diracs (matematicamente), e simétricos em relação ao
eixo.
c0 d jβ x .
λ
TF
cos β x e 2 ←
d
→ c1 x −
π 2 2
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 150/309
Para mais, a fase da primeira corrente é zero e a da segunda é α . Obtém-se o mesmo resultado se
fizer
d jα . x
c ( x ) = c1 x − e d
2
d α β x d +α
d α j βx + β d +α j
F ( β x ) = 2π F −1
c ( x ) = 2c 0 .cos β x + .e 2 2 = 2c 0 . cos x .e
2
2 2 2
Nota 5.3.1, se em vez de ter as fontes simétricas, as tivesse a iniciar na origem, seria:
1
O factor de agrupamento fica F ( β x ) = ∑ c ( xn ) .e j β x xn :
n =0
F ( β x ) = c ( 0 ) .e j β x xn + c ( d ) .e jβ x xn = c ( 0 ) .e jβ x ( 0) + c ( d ) .e jβ x ( d ) = c ( 0 ) . (1) + c ( d ) .e jβ x d
xn = 0 xn = d
F ( β x ) = c ( 0 ) . (1) + c ( d ) .e j β x d = c0 + c0 .e jα .e j β x d = c0 1 + e j β x d +α
Origem c( d )
β d +α
β d + α j 2
x
F ( β x ) = 2c0 cos x .e
2
Deu igual como era de esperar!
Zeros:
β x .λ
= ± ( 2k + 1)
π
⇒ βx = ±
( 2k + 1) π , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2 λ
β x .λ 2 kπ
Máximos: = ± kπ ⇒ β x = ± , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 λ
α 1
Assim voltando ao exercício, e sabendo de que + α − = 0 , fica:
2 2
λ
j d d π λ
I1 = I ∧ I 2 = I .e 4 ∧ c − = c 0 ∧ c = c 0e − jα ∧ α = ∧ d=
2 2 4 2
[3.3]
β x d +α
β d +α j
Sei que: F ( β x ) = 2c 0 . cos x .e
2
, e que
2
π
j
c ( x ) = c0 ∧ c ( − x ) = c 0e 4
π
j
e 4 é devido a estar no enunciado “ … alimentadas com correntes iguais em módulo e a fase da
antena da direita está avançada em relação à da esquerda de π 4 .”
d α βxd
d α j βx + I d j
Assim F ( β x ) = 2π F −1
c ( x ) = 2c0 . cos β x + .e 2 2 = 2π cos β x .e 2
2 2 π 2
β x .d
α j β x2.d α −j
F ( βx ) = c − e + c e 2 ( Eq 5.3.1)
2 2
x x
x é múltiplo de d , logo é x = nd .
c0
cos β x e
d
d jβ x . 2
←
TF
d
→ c1 x −
π 2 2
d j
α
F ( β x ) = 2cos β x e 2 ← TF j + nd
→ c1 ( x ) e 2 d
α α
2
α
j
Em que e 2
é uma constante.
α
d α j Fase nula
F ( βx ) =
2 cos β x + e 2
[3.4] 2 d
[3.4] - Não interessa, pois é a amplitude, o diagrama de radiação não sofre a influência no aspecto
gráfico.
Poderia ter ido por aqui, a seguir a equação 5.3.1 (se não pretende se usar as propriedades):
β x .d β x .d β x .d β .d
j −j j −2 j x
F ( β x ) = c 0 .e 2
+ c0 .e jα .e 2
= c0 .e 2
1 + e 2
.e jα
β x .d
(1 + e )
j − j ( β x . d +α )
F ( β x ) = c0 .e 2
I
e jt + e − jt 1 + e −2 jt
Como sei que cos ( t ) = ⇔ cos ( t ) = e jt ⇔ 2 cos ( t ) = e jt (1 + e−2 jt ) ⇔
2 2
2 cos ( t )
⇔ = 1 + e −2 jt ⇔ 2 cos ( t ) e − jt = 1 + e −2 jt
e jt
λ λ λ
βx. 2 + α
βx . β x . +α β x . λ β x λ + 2α
j 2 − j 22 β x λ + 2α j 4 − 4
F ( β x ) = I .e 2
cos .e = I . cos .e
2 4
β x . λ − β x λ − 2α
j α
β λ + 2α 4 2β λ + π − j 2
F ( β x ) = I . cos x .e
= I . cos x .e
4 8
π
π β .λ π − j 8
Como α = , fica F ( β x ) = I . cos x + . e
4 4 8 [3.5]
π
− j
8
[3.5] - e , e para representar o diagrama de radiação não tem utilidade.
2π 2π
A minha janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤
λ λ
Máximos:
π
4 kπ −
β x .λ π 8
+ = kπ ⇔ β x =
4 8 λ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
βx =
( 8k − 1) π
2λ
Para k = 0 → βx =
( 8k − 1) π = − π
2λ 2λ
Para k = 1 → βx =
( 8k − 1) π = 7π , sai fora da janela visível, logo não conta.
2λ 2λ
Para k = −1 → βx =
( 8 k − 1) = − 9π , sai fora da janela visível, logo não conta.
π
2λ 2λ
β x .λ π π
Nulos: + = ( 2k + 1) , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
4 8 2
π
2 β x .λ + π = 8 ( 2k + 1) ⇔ 2 β x .λ = 4 ( 2k + 1) π − π ⇔ 2 β x .λ = ( 8k + 3) π ⇔
2
βx =
( 8k + 3 ) π
2λ
Para k = 0 → βx =
( 8k + 3 ) π3π
=
2λ 2λ
Para k = 1 → βx =
( 8k + 3) π = 11π , sai fora da janela visível, logo não conta.
2λ 2λ
Para k = −1 → βx =
(8k + 3) π = − 5π , sai fora da janela visível, logo não conta.
2λ 2λ
Pela teoria, página 59 dos apontamentos do Prof. JARA, para um Factor de Agrupamento de duas
antenas a começar na origem:
β .d +α
β .d + α j x 2
F ( β x ) = 2c0 cos x .e
2
λ
Neste caso tem se uma translação no lado da Transformada Inversa de Fourier, TIF, x + , o que
4
λ
−j
no factor de agrupamento dá e 4
.
β x .d +α λ
β .d + α j −j
Assim F ( β x ) = 2c0 cos x .e
2
.e 4
2
π
β x = β cos (θ x ) ; α=
4
π
( β .d cos (θ x ) ) + 4
F (βx ) = 2c0 cos
2
No Matlab:
clear
lambda=1;
d=lambda/2;
B=2*pi/lambda;
alfa=pi/4;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=cos((B*d*cos(teta)+alfa)/2);
polar(teta, abs(besselj(1,F)))
plot(teta, abs(besselj(1,F)));
Exercício 5.04 - Considere o agrupamento de quatro antenas iguais dispostas em linha, como mostra
a figura:
Só interessa o Factor de Agrupamento, e não o Campo Eléctrico, das antenas. E é pedido o plano
diametral das antenas, logo têm que ser entendido como se fosse visto de cima. Este Agrupamento
λ
de 4 Antenas (logo N = 4 ) e com uma distancia entre cada elemento de d = . A definição geral
2
para o Agrupamento Discreto é (consultando os apontamentos do Prof. JARA, na página 59):
n −1
F ( βx ) = ∑ c ( x) . j β x n. d
e
n =0
A fase é que é preogressiva
Amplitude constante
c ( x ) = δ ( x − 0d ) . e (
) + δ ( x − 1d ) . e (
) + δ ( x − 2d ) . e (
) + δ ( x − 3d ) . e (
)
j 0 xα j 1xα j 2xα j 3xα
1ª Fase
2ª Fase
3ª Fase
4ª Fase
[1] [1] [1] [1]
[1] - Localização dos elementos no eixo dos xx´s (ou seja o afastamento entre cada elemento, que é
um parâmetros de controlo que se tem para interagir com a alteração do diagrama de radiação).
c ( x ) = δ ( x ) + δ ( x − d ) .e jα + δ ( x − 2d ) .e j 2α + δ ( x − 3d ) .e j 3α
β .d + α
sin N x j ( β d +α ). N −1
2
Como a corrente é constante: F ( β x ) = c 0
x
.e 2
β x .d + α
sin
2
β .d + α
sin N x
2
Cuidado, pois não é um seno cardinal, divido ao “N” na função do numerador.
β x .d + α
sin
2
E como sei que c0 = 1 , e α = 0 pois nada me é dito no enunciado, fica (página 62 dos
apontamentos):
β λ
sin 4 x λ 4 −1
2 2 j β x 2 . 2 sin [ β x λ ] j β x λ 34
F (βx ) = .e = . e
β x λ β xλ
sin sin Não preciso
2 2 4
O Diagrama do vector de agrupamento não tem em conta a fase. Agora vou calcular os máximos.
2π 2π
A minha janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤ , e não preciso de passar de β x para β !
λ λ
π
Para k =0 → βx = ( 0) = 0
λ
π π
k = ±1 → β x = ( ±1) =
λ λ
π 2π
k = ±2 → βx = ( ±2 ) = ± ( = ±β )
λ λ
π 3π
k = ±3 → βx = ( ±3 ) = ±
λ λ
π 4π 2π
k = ±4 → βx = ( ±4 ) = ± > ±
λ λ λ
Logo k = ±4 sai fora da janela visível.
β .d + α
sin N x = 1
2
2k + 1
βx = π
Nα
Como se pode ver na figura, o zeros são os ângulos 0º, 60º, 120º, 180º, 240º e 300º. O ângulo que
começa no grau zero, e tem o sentido contrario aos do ponteiro relógio, e é o ângulo φ .
π
β 2 λ λ 1
Ou seja é φ = ar cos x = ar cos 2π = ar cos = ar cos = ar cos = 60º
β 4 4 2
λ
F ( β y ) = sin (φ ) .F ( β x )
Pretende se o endfire, ou seja pretende se saber o valor da fase de modo a se ter o lóbulo na direcção
produtiva.
TF
F ( β x − b ) ←
→ c ( x ) .e− jbx
α TF − j n. d
→ c ( x ) .e d
F β x − ←
α
d
α
θ xM = arc os −
βd
2 kπ α 2 kπ − α
βx = − e βx ≠ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
Nd d d
Assim
Igualar a zero, pois é o lobulo maximo!
α α
θ xM = ar cos − =0 ⇔ cos (θ xM ) = − ⇔
βd d β máximo
α α
⇔ cos ( 0 ) = − ⇔ 1= − ⇔
d β máximo d β máximo
⇔ − d β máximo = α ⇔
λ 2π
⇔ − =α ⇔
2 λ
α = −π
“…o máximo principal do diagrama de radiação ocorra na direcção do alinhamento das antenas…”
βx βx
= cos (θ x ) ⇔ θ x = arc cos
β β
β x = β sin (θ ) cos (φ )
A
Tenho que procurar onde F ( β x , −3dB ) = de amplitude máxima, substituindo na expressão:
2
β .d + α β .d + α
sin N x sin N x
1 2 1 1 2
= ⇔ = 0, 707
N β .d + α 2 N β x .d + α
sin x
sin
2 Modúlo
2
É necessário procurar o valor de β x , como a equação é difícil de resolver, por isso faz se uma
aproximação.
β x << 1 ⇔ sin [θ ] ≈ θ
β .d + α
sin N x
1 2 1
Fica: . =
N β x .d + α 2
2
Usar a pesquisa de zeros, atribuindo valores, e anotar quando o valor transita de valores positivos e
sin [ x ]
negativos. Ou posso socorrer da tabela da Função de Bissel, = 0, 707 ⇔ x = ±1, 391
x
βx = 2
( ±1, 391) − α → ∆ βx = β x φ1 − β x φ2 ⇔
−3 dB
N .d d
1,391 α 1,391 α
∆ βx −3 dB
= 2 − − −2 −
N .d d N .d d
Sendo ∆ β x −3 dB
a largura do feixe.
Agora destra expressão, pode se desenhar o gráfico linear, conforme eq 4.56/58 da página 62:
sin [ β x λ ]
F ( βx ) =
β λ
sin x
4
sin ( 2 β x d )
Em que o 4 é o valor máximo que pode tomar ,eo 2 vem do -3dB.
β xd
si n
2
1, 391
2.1, 391 1,391 2π βx λ
βx φ = = = cos (φ1 ) ⇒ φ1 = arc cos = arc cos = 77, 2º
1
λ λ λ β
2 π
4. λ
2
1,391
βx φ = − 1,391 ⇒ φ2 = arc cos − λ = 102, 79º
2 λ 2π
λ
Nota 4c.1 – Estes ângulos são só a medição, e não é um valor que tenha, ou que possa, utilizar para
conseguir este diagrama de radiação.
2 kπ 2 k π kπ
Lóbulos secundários - β x = = =
Nd 4 λ λ
2
Assim
∆ 20 log ( 4 ( 8 3π ) ) = ∆ 20log ( 4, 71) = 13,5dB
• HPBW – é de “Half Power BandWidth”, ou seja largura de banda para meia potência, ou seja
para temos uma perca de 3 dB de potência.
• HPNW – é a largura de banda ENTRE os dois nulos (na base do lóbulo)
Resolução 04d) Pelas propriedades da TF, facilmente se percebe que a translação no Factor de
Agrupamento corresponde a uma rotação da fase da corrente. Apontamentos do Prof. JARA, página
63, e slide AAA20:
TF
F ( β x − b ) ←
→ c ( x ) .e− jbx
α TF α
− j n. d
→ c ( x ) .e d
F β x − ←
d
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 169/309
π
α=
2
λ π
β x . 2 + 2
β .d + α sin 4
sin N x 2
2
F ( βx ) = ⇔ F ( βx ) =
β .d + α λ π
sin x
2 βx. 2 + 2
sin
2
α
θ xM = arc cos −
βd
π
2
θ xM = arc cos −
2π λ
λ 2
1
θ xM = arc cos −
2
θ xM = 120º
clear
lambda=1;
d=lambda/2;
B=2*pi/lambda;
alfa=pi;
teta=0:pi/100:2*pi;
F=sin(2*B.*cos(teta)*d+alfa)./sin((2*B.*cos(teta)*d+alfa)/4);
figure
plot(teta, abs(F), 'r:x')
xlabel('Beta x');
ylabel('Factor de Agrupamento Beta x');
Nota 4.1 – Directividade é para qualquer lado, até pode estar no eixo. A directividade é uma é a
propriedade que a antena tem para emitir a onda numa determinada direcção.
π
Resolução 05) α = . Como as correntes são as mesmas e as distâncias entre antenas também são,
2
então posso utilizar o resultado que do exercício 4.
π
β x .d + 2
β .d + α sin 4
sin N x 2 j β d + π . 4 −1
j ( β d +α ). N −1
2 x 2 2
F ( β x ) = c0 = (1)
x
.e 2
.e
β .d + α π
sin x
2 β x .d + 2
sin
2
sin ( 2β x .d + π ) 3 π
j βxd +
F ( βx ) = .e 2 2
2β .d + π
sin x
4
Está mal, deve de rodar de 90º para 120º. E onde esta 90º deveria de estar 0º. Não consigo fazer o
código em Matlab.
β .d + α
sin N x
2
Nota 5.1 - , para N = 2 e x = β x .d + α , obtém se
β x .d + α
sin
2
sin [ x] sin [ x]
= = ...
x
sin 1 − cos [ x ]
2 2
já não sei mais, mas vai dar igual ao factor de agrupamento do exercício 2, que é para duas
antenas ( N = 2 ).
Código Matlab, utilizado para alguns destes exercícios: (ainda não fiz)
a) Obtenha a expressão para o campo eléctrico num ponto afastado do agrupamento de antenas.
b) Esboce o diagrama de radiação do factor de agrupamento no plano que contém as antenas.
d = 60 cm K ref = 1 A / m 2 f = 500MHz
15 30
Cada uma antena das antenas tem as seguintes dimensões: a = cm , e b = cm .
2 2
j β Z c K ref
O Campo Eléctrico de Referencia - E ref = dl
4π r não leva!
sin (θ ) .e − jβ r
dx ' d y ' ()
θ
Em que K ref é a densidade de corrente, e para obter a máxima radiação, vou considerar
sin (θ ) = 90º . α x = 0 ∧ α y = 0 . De se ter em conta que as placas estão centradas, caso contrário
era necessário centrar, conforme exercício 1, da folha 5.
j β Z K =1
V
Assim, Ea =
4π r
c ref
sin ( 90º ) .e − jβ r
. ( 4ab sin c [ β x a ] sin c [ β z b ]) θ
()
m
2π f
j v (120π )(1) V
Ea =
4π r
(
(1) .e− jβ r . 4 ( 0,3)( 0,15 ) sin c β x ( 0,3) sin c β z ( 0,15) ) ( )
θ
m
e j π2
j 2π ( 5.10 ) (120π ) − jβ r
8
V
Ea =
3.108.4π r
.e
. ( 0,18.sin c [ 0,3β x ] sin c [ 0,15β z ]) θ ()
m
β .d + α
sin N y
2 N −1 N −1
jβ y d . 2 j.α . 2
F ( β y ) = c0 .e .e
β y .d + α
sin
2
4
2
(
sin ( β sin (θ ) cos (φ ) ) .0, 6 + 0 ) j ( β sin (θ ) cos(φ ) ).0,6.
3 3
F ( β y ) = c0
j .0.
.e 2
.e 2
=1
( β sin (θ ) cos (φ ) ) .0, 6 + 0
sin
2
10π
sin 2 sin (θ ) cos (φ ) .0, 6 10π 3
3 j 3 sin (θ ) cos(φ ) .0,6. 2 j
F (βy ) = .e .e
10π
3 sin (θ ) cos (φ ) .0, 6
sin
2
E ref é sin (θ ) . Ou seja se pedirem o Diagrama de Radiação da Antena, é SÓ sin (θ ) . Se for pedido
só do agrupamento é SEM o sin (θ ) .
Agora vou calcular os máximos (o cosseno tem máximo quando igual a 0º, e o seno a π 2 ).
Cuidado ao se utilizar a função trigonométrica seno, pois para os máximos, usa se o argumento do
Denominador, e o numerador é para os nulos. E Para os dois casos o argumento = kπ .
2π 2π
A janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤ , e tanto pode ser β x , β z ou β .
λ λ
v 3.108 3
Como é para trabalhar com uma frequência de f = 500 MHz , tenho que λ = = = .
f 5.108 5
2π 2π 10π 10π
Assim, − ≤ βy ≤ ⇔ − ≤ βy ≤ . Sei que d = 0, 6 , fica:
35 35 3 3
β y .d β y .d
Máximos do denominador ⇒ = kπ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2
2kπ
βy =
0, 6
2 kπ
Para k =0 → βy = = 0º
0, 6
2 kπ 2π
k = ±1 → βy = =±
0, 6 0, 6
2kπ 4π
k = ±2 → βy = =±
0, 6 0, 6
2kπ 6π
k = ±3 → βy = =± = ±10π , já sai fora da janela visível.
0, 6 0, 6
N β y .d N β y .d
Nulos do numerador ⇒ = kπ , k = 0; k = ±1; k = ±2; k = ±3; ...
2 2
N β y .d 2kπ kπ
= kπ ⇔ βy = =
2 4.d 2.d
kπ
Para k =0 → βy = = 0º , não conta, pois já pertence ao máximo.
2.d
kπ π
k = ±1 → βy = =±
2.0, 6 1, 2
kπ π
k = ±2 → βy = =±
2.0, 6 0, 6
kπ 3π
k = ±3 → βy = =±
2.0, 6 1, 2
kπ 4π
k = ±4 → βy = =±
2.0, 6 1, 2
kπ 5π
k = ±5 → βy = =± , já sai fora da janela visível.
2.0, 6 1, 2
Diagramas:
Er=sin(teta).*sin(4*pi.*sin(teta).*cos(fi))./sin(pi.*sin(teta).*cos(teta));
Exercício 6.02 - Calcular as correntes que devem alimentar um agrupamento de 5 antenas, com
d = 0, 7λ , de modo que os níveis dos lóbulos secundários, do factor de agrupamento, estejam 30 dB
abaixo do nível do lóbulo principal
Ou seja, pretende se uma ferramenta que me permita saber qual deve de ser a distribuição de
correntes de forma a obter o diagrama de radiação pretendido. A relação de Fourirer, como foi visto é
irrealizável, então utiliza se técnicas já desenvolvidas para cada objectivo, de forma a permitir
contornar o problema.
Conforme figura 6.2.2, tem se T5−1 ( x ) = 8 x 4 − 8 x 2 + 1 . Agora preciso de fazer uma mudança de
variável, de x para β z :
F ( β z ) = T4 ( β z ) ( Eq 6.1.1)
[6.1.1]
N
−1 2 n +1
2n + 1 j β z d
2
∑N c 2 d e 2
F ( βz ) =
n =−
2
Forma geral para o factor de agrupamento, para N par
N −1
2
F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N −1
j z nd
n =−
2
[6.1.2]
[6.1.2] - Forma geral para o factor de agrupamento, tendo N ímpar, pagina 66 dos apontamentos.
N
−1 2 n +1
2
2n + 1 j β z d
Como Neste exercício N = 5. Se fosse par, seria F ( β z ) = ∑N c 2 d e 2
.
n =−
2
0 ≤ θz ≤ π ⇒ − β ≤ βz ≤ β
βzd
x = x0 cos β d
2 Então ⇒ x0 cos z ≤ x ≤ x0
2
d d
j β z − j β z
2 2
e +e
Ainda posso fazer variar a variável x : x = x0
2
ar cosh 10 SLL 20
x0 = cosh
( )
N −1
ímpar par
N −1 N
−1 2 n +1
2
2n + 1 j β z
2 d
Conduz a uma função F ( β z ) = ∑ c ( nd ) e
N −1
j β z nd
ou F ( β z ) = ∑ c
N 2
d e
2
, tendo o
n =− n =−
2 2
factor de agrupamento as características desejadas. Se SLL (Sidelobe level) for a relação entre o
lóbulo principal e secundários, o grau do polinómio é igual ao número de antenas menos um.
30
SLL = 20log ( b ) ⇔ b = 10 20
31, 623
ar cosh 10 SLL 20
x0 = cosh
( ) = cosh ar cosh (10 ) SLL
20
5 −1 5 −1
ar cosh 1030 20
Sabendo que x0 = cosh
( ) = cosh 4,1468 = cosh (1, 037) = 1, 58725
4 4
( ) SLL
( ) 1
( ) ( )
SLL SLL 2 SLL SLL SLL
20 20
ar cosh 10 20
= ln 10 20 + 10 20
− 1 e que x0 = cosh 10 20 = e10 + e −10
2
E sabendo de que:
d d
j β z − j βz d
2
+ e 2
e x j β z
x = x0 ⇔ x = 0 ( p + p −1 ) onde
p = e 2
2
2 [6.1.3]
Para o calcúlo de correntes
[6.1.3] - Vou utilizar esta variável p para não complicar os cálculos, e no fim, reponho.
4 2
d
j βz
d
− j β z d
j β z
d
− j β z
2 2 2 2
e +e e +e
F ( β z ) = T4 ( β z ) = 8 x0 − 8 x0 +1
2 2
4 2
x x
F ( β z ) = 8 0 ( p + p −1 ) − 8 0 ( p + p −1 ) + 1
2 2
x4 4 x2 2
F ( β z ) = 8 0 3 ( p + p −1 ) − 2. 4 02 ( p + p −1 ) + 1
2. 2 2
x0 4
( p + p −1 ) − 2 x0 2 ( p + p −1 ) + 1
4 2
F (βz ) =
2
Manipulação matemático:
4
(a + b) = a 4− 0b 4 − 4 + 4a 4 −1b 4 −3 + 6a 4 − 2b 4 − 2 + 4a 4−3b 4 −1 + a 4 − 4b 4− 0
4
(a + b) = a 4 + 4a 3b + 6a 2b 2 + 4ab3 + b 4
Assim: F ( β z ) =
2 (
x0 4 4
)
p + 4 p 3 p −1 + 6 p 2 ( p −1 ) + 4 p ( p −1 ) + ( p −1 ) − 2 x0 2 p 2 + 2
2 3 4
p. p −1 + p −2 + 1
=1
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 182/309
x0 4 4
F (βz ) = 2
p 2 p −2 + 4 p. p −3 + p −4 − 2 x0 2 ( p 2 + 2 + p −2 ) + 1
p + 4 p + 6
2
=1
x0 4 4
F (βz ) =
2
( p + 4 p 2 + 6 + 4 p −2 + p −4 ) − 2 x02 ( p 2 + 2 + p −2 ) + 1
x0 4 p 4 x 4 p −4
F (βz ) = + 2 x0 4 p 2 + 3 x0 4 + 2 x0 4 p −2 + 0 − 2 x0 2 p 2 − 4 x0 2 − 2 x0 2 p −2 + 1
2 2
x0 4 x4
F ( β z ) = p4 + p 2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + 3 x0 4 − 4 x0 2 + p −2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + p −4 0 + 1
2 2
x0 4
F (βz ) = p ±4
+ p ±2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + 3 x0 4 − 4 x0 2 + 1
2
x0 4
F ( β z ) = p ±4 + p ±2 ( 2 x0 4 − 2 x0 2 ) + 3 x0 4 − 4 x0 2 + 1
2
4
(1, 58725)
F ( βz ) = p ±4
2
( 4 2
) 4
+ p ±2 2 (1,58725 ) − 2 (1,58725 ) + 3 (1,58725 ) − 4 (1,58725 ) + 1
2
( 6,34721) + p ±2
F ( β z ) = p ±4
2
( 2 ( 6, 34721) − 2 ( 2, 51936 ) ) + 3 ( 6, 34721) − 4 ( 2, 51936 ) + 1
d
j β z
2
Como, para facilitar os cálculos, tinha feito esta igualdade p = e , agora é só repor:
F ( β z ) = 3,174. e( j β z ( 2) d
+e
j β z ( −2 ) d
) + 7, 655.( e j β z (1) d
+e
j β z ( −1) d
) + 9,964
Total de 5 correntes.
E obteve se todos os expoentes pares.
1 jx − jx
Como também sei que cos ( x ) =
2
( e + e ) (notar que é diferente do cosh ( x )! ).
2π
Como d = 0, 7λ , que β z = β cos (θ ) e que β = , fica:
λ
2π 2π
F ( β z ) θ =0 = 6, 34.cos
λ
(
cos (θ ) 1, 4 λ + 15,3.cos
λ
)
cos (θ ) 0, 7 λ + 9,96
( )
F ( β z ) θ = 0 = 31, 49
Assim, conforme slide AAA24 (os lóbulos secundários tem a mesma amplitude devido a função
cosseno):
A Fase Progressiva é nula, isto implica que não haja desvio do lóbulo principal (a fase está no 90º).
Ver o exemplo do slide AAA27, onde se tem a translação, o que me permite desviar o feixe.
λ
Resolução 6.03) d = . No plano diametral com y = 0 e φ = 0 .
2
Pagina 72 dos apontamentos do Prof. JARA (ou slides AAA33) –
Agrupamento Planar
β .d + α x β y .d y + α y
sin N x x x sin N y 2
j ( β x .d x +α x ) N x −1 +( β y .d y +α y ) N y −1
2 2
F ( β x , β y ) = c0 . .e 2
β .d + α x β .d + α y
[6.3.1] sin x x sin y y
2 2
Só isto é que interessa para o Diagrama de Radiação
( β sin (θ ) cos (φ ) ) .d + α
sin N
2 , e α = 0 :
E sabendo que β x = β sin (θ ) cos (φ ) ,
( β sin (θ ) cos (φ ) ) .d + α
sin
2
2π λ
λ sin (θ ) cos (φ ) . 2
sin 4
2
sin 2π sin (θ ) cos (φ )
E só para uma linha, x , =
2π λ π sin (θ ) cos (φ )
λ sin (θ ) cos (φ ) . 2 sin
sin 2
2
( β sin (θ ) sin (φ ) ) .d + α
sin N
2
E sabendo que β y = β sin (θ ) sin (φ ) , , e α =0:
( β sin (θ ) sin (φ ) ) .d + α
sin
2
2π λ
λ sin (θ ) sin (φ ) . 2
sin 4
2
sin 2π sin (θ ) sin (φ )
E só para uma linha, x , =
2π λ π sin (θ ) sin (φ )
λ sin (θ ) sin (φ ) . 2 sin
sin 2
2
Resultado:
clear
lambada=3;
dx=lambada/2; dy=lambada/2;
alfa=0; B=10*pi/lambada;
teta=(0:1/1000:1)*2*pi; fi=(0:1/1000:1)*2*pi;
Bx=sin(teta).*cos(fi); By=cos(teta).*sin(fi);
Nx=4; Ny=4;
Ex=sin(teta).*(sin(Nx*(Bx*dx+alfa))
./sin((Bx*dx+alfa)/2));
Ey=cos(teta).*sin(Ny*(By*dy+alfa))
./sin((By*dy+alfa)/2);
E=Ex.*Ey;
polar(teta,abs(E));
20*log10(E)
Ik
Considerei que a corrente é 1 ampere, e que ck = , e neste caso, ck é a corrente injectada na
I ref
Ik
antena. Se I = x , ficando ck = . Tem se a corrente total injectada.
x
O campo eléctrico ao longo da abertura é constante em módulo e fase, com a direcção indicada na
figura. A frequência de operação é de 120 MHz.
Resolução 6.04) Consultando os apontamentos do Prof. JARA, na pagina 78/80 – Abertura Plana:
Sabendo de que
∇ . ∇ . Ae
E=
( )
∇ x Am
− jω Ae − ( Eq6.4.1)
jωεµ ε
() ()
k x i = j = sin (θ ) sin (φ ) r + cos (θ ) sin (φ ) θ + cos (φ ) φ () ( Eq6.4.2 )
“Quanto ao campo eléctrico radiado, este é obtido pelas equações (6.4.1) e (6.4.2) e após
simplificação, tendo em conta que se pretende o campo afastado, retira-se que
j β e − j β .r
E (r ) =
2π r
()
cos (φ ) θ − cos (θ ) sin (φ ) φ . F ( β x , β y ) ()
de Fourier,
S −∞ −∞
[6.4.1] Transformada Inversa de Fourier
Recordando que a relação do campo magnético distante com o campo eléctrico distante pode, então,
ser dada por
1
H= r x E ( Eq6.4.3)
Zc
O campo magnético pode ser determinado pela expressão apresentada pela equação 6.4.3.
De facto a definição para do Factor de Agrupamento para esta antena de abertura plana é
j β e − j β .r = 2x 2
E (r ) =
2π r
()
()
cos (φ ) θ − cos (θ ) sin (φ ) φ . 4 abE0 sin c [ a β x ] sin c bβ y
j 2. 2 β abE0e − j β .r
E (r ) =
2π r
()
. sin c [ a β x ] sin c bβ y cos (φ ) θ − cos (θ ) sin (φ ) φ ()
()
cos (φ ) θ − cos (θ ) sin (φ ) φ () → cos 2 (φ ) + ( cos (θ ) sin (φ ) )
2
2π f 2π (1,2 x 10 ) 24π
8
2π
Como β = = = =
λ v 3 x 108 30
24π 24π
sin a sin (θ ) cos (φ ) sin b sin (θ ) sin (φ )
30 30 cos 2 φ + cos θ sin φ 2
Fica
24π 24π
( ) ( ( ) ( ))
a sin (θ ) cos (φ ) b sin (θ ) sin (φ )
30 30
π
a) Para o plano θ = , e 0 < φ < 2π , fica
2
24π 24π
30 sin a cos (φ ) 30 sin b sin (φ )
30 30 cos 2 φ + sin 2 φ
( )
()
24π a cos (φ ) 24π b sin (φ )
=1
Com a = 1 e b = 1 , fica
24π 24π
sin cos (φ ) sin sin (φ )
30 30
0,16
cos (φ ) sin (φ )
24π 24π
30 sin a sin (θ ) 30 sin b sin (θ )( 0 )
30 30 12 + cos θ 0 2
24π a sin (θ ) 24π b sin (θ )( 0 )
( ( )( ) )
24π
30 sin a sin (θ )
30 .∞.1 = ∞
24π a sin (θ )
3 x 108
Nota: só para a alínea a) e com λ = = 2,5
1,2 x 108
lambada=2.5; B=10*pi/lambada;
teta=pi/2; fi=(0:1/1000:1)*2*pi;
Bx=sin(teta).*cos(fi);
By=sin(teta).*sin(fi);
Ex=sin(24*pi/30*Bx)./Bx;
Ey=sin(24*pi/30*By)./By;
Normalizacao=sqrt(cos(fi).^2+(cos(teta).*sin(fi)).^2)
;
E=sin(teta).*Ex.*Ey.*Normalizacao;
figure
polar(fi, abs(E));
24π 24π
sin sin (θ ) cos (φ ) sin sin (θ ) sin (φ )
30 30
sin (θ ) cos (φ ) sin (θ ) sin (φ )
Exercício 01 - Adaptar uma antena com impedância de entrada de 37Ω , alimentada num extremo e
a trabalhar à frequência de 100 MHz, a um cabo coaxial com impedância característica de 70Ω .
Resolução 01) Tanto o cabo, como a antena monopólo são não balanceados. Como é uma frequência
baixa, vou utilizar o slide AAA47. “Normalmente, a impedância característica da linha de
transmissão é real, e a impedância da antena é complexa. Para maior eficiência, os sistemas devem
estar adaptados, o que implica a utilização de circuitos de adaptação”.
Quando afirmo que é uma frequência baixa, tenho como referencia entre 0.5 a 1 GHz. Não é um
número fixo, mas serve de referência. Em baixas frequências utilizam-se circuito LC e
transformadores. Vou utilizar um circuito LC (adaptador em L), só não sei se é LC ou RC:
Nunca poderia utilizar estes componentes, condensadores e bobinas, em alta frequência pois não tem
qualidade para trabalharem em gamas de altas frequências.
R1 = 37 Ω R2 = 70 Ω f = 100 MHz
Para este sistema, devo de utilizar o adaptador em “L” (não balanceado - não balanceado).
que é equivalente a:
Vou ter que anular a parte imaginária, e igualar a parte real. Assim para o sistema estar adaptado, é
R ' = R1
necessário que . O X1 é precedido do sinal para poder anular o imaginário.
X ' = − X1
Como não posso ter o “ j ” no denominador, vou multiplicar pelo seu conjugado:
R2 . jX 2 R2 − jX 2 R2 . jX 2 ( R2 − jX 2 )
⇔ . = R '+ jX ' ⇔ = R '+ jX ' ⇔
R2 + jX 2 R2 − jX 2 R2 2 + X 2 2
Imaginario
Real
2 2 2
R2 jX 2 − R2 j X 2 R2 jX 2 + R2 X 2 2
2
⇔ = R '+ j X ' ⇔ = R '+ jX ' ⇔
R2 + R2 jX 2 − R2 jX 2 + X 2 2
2
R2 2 + X 2 2
Imaginario
Real
2
R2 X 2 R2 2 jX 2
R '+ jX ' = 2 +
R2 + X 2 2 R2 2 + X 2 2
Para igualar a parte real, faço R ' = R1 , e para anular a parte imaginária faço X ' = − X1 :
R2 . X 2 2
R ' = R 2 + X 2 = R1
R1 ( R2 + X 2 ) = R2 . X 2
2 2 2 2 2
2
⇔ R2 X 2 ⇔ ⇔
X ' = R 2 + X 2 = − X1 − X 1 ( R2 + X 2 ) = R2 X 2
2 2 2
2 2
R1 R2 2 + R1 X 2 2 = R2 . X 2 2 R1 R2 2 = R2 . X 2 2 − R1 X 2 2
⇔ R2 2 X 2 ⇔ R2 2 X 2 ⇔
X1 = − R 2 + X 2 X1 = − R 2 + X 2
2 2 2 2
2 R1 R2 2
X2 =
R2 − R1
R1R2 2 = X 2 2 ( R2 − R1 )
R1
⇔ R2 2 . X 2 ⇔ R2 2 . R2 ⇔
X
1 = − X = − R2 − R1
R2 2 + X 2 2 1 2
R
2
R2 + R2 1
R2 − R1
R1 R1 R1
X 2 = ± R2 X 2 = ± R2 X 2 = ± R2
R2 − R1 R2 − R1 R2 − R1
R1 R1
R1
⇔ R2
3
⇔ R23 ⇔ R23
X = − ± R2 − R1 R2 − R1 X = ∓ R2 − R1
1
2 R1 R2 2 X1 = ∓ R 2 ( R − R ) + R R 2 1
R23 − R1 R2 2 + R1 R2 2
R2 + 2 2 1 1 2
R2 − R1 R − R
2 1 R2 − R1
Pois significa que quando X 2 for positivo, X1 tem que ser negativo. Assim teremos 2 soluções
possíveis, e não 4.
R1
X 2 = ± R2 R1
R2 − R1 X 2 = ± R2
R2 − R1 R1
R1 X 2 = ± R2 R − R
⇔ R23 ⇔ ⇔ 2 1 ⇔
R2 − R1 R1 ( R2 − R1 ) 2
X1 = ∓ 1 X1 = ∓ R2 − R1 X 1 = ∓ R1 ( R2 − R1 )
R23
R2 − R1
37
X 2 = ±70 X = ±70 1,12 X = ±74,12 Ω
⇔ 70 − 37 ⇔ 2 ⇔ 2
X = ∓ 37 70 − 37 X 1 = ∓ 1221 X 1 = ∓34,94 Ω
1 ( )
Z = X1 + X 2
X 2 = +74,12 Ω X 2 = −74,12 Ω
∨
X 1 = −34, 94 Ω
X 1 = +34,94 Ω
Solução 1 Solução 2
1
E sabendo de que X C = ∧ X L = 2π fL , fica:
2π fC
1ª Solução –
1 1
1 C = C =
X2 =
2π fX 2 2π (10 ) ( 74,12 Ω )
8
C = 21, 47 pF
2π fC ⇔ ⇔ ⇔
L = X1 L = ( 34,94 Ω ) L = 55, 6η H
X 1 = 2π fL 2π f
2π (108 )
2ª Solução –
1 1
1 C = C=
X2 =
2π fX 2 2π (10 ) ( 34,94 Ω )
8
C = 45,5 pF
2π f C ⇔ ⇔ ⇔
L = X1 L = ( 74,12 Ω ) L = 119η H
X 1 = 2π fL 2π f
2π (10 )
8
A escolha poderá ser decido conforme o valor dos componentes que existem no mercado.
Resolução 02) Vou utilizar o slide AAA51. “Dispositivos que permitem balancear sistemas não
balanceados designam-se por BALUNS: balance-unbalance”.
Balanceado (simétrico de corrente) – impedância de dois condutores de sinal com relação a uma
referência, normalmente terra.
Não balanceado (não simétrico de corrente) – conecta um dos seus condutores de sinal à terra.
A relação de impedância é de 1: n , e “ n ” é o valor que se pretende calcular.
Neste exercício:
V1 V2 V2
Cabo R1 = V2 = nV1 V = n
i1 R2 i2 V2i1 1
⇔ = = ∧ i1 ⇔
Antena V R1 V1 V1i2 i2 = n = i1
R2 = 2
i1 n
i2 i2
Assim
V2i1
=
( )
n V1 i1 R
= n 2 , então fica que: 2 = n 2 ⇔
300 Ω
= n2 ⇔ n =
300
V1i2 i1 R1 75 Ω 75
V1
n
n=2
Ou seja, o secundário deverá ter o dobro do enrolamento em comparação com o primeiro.
Slide AAA48:
[3.2]
2
Z g (1 + α ) Z a
Z C = Z i = − jX C +
2 Z + (1 + α )2 Z
[3.1] g a
0, 03
α≅
( )
ln s
a' ≅
ln
1.5 x 10
−3
≅
ln ( 20 )
≅ 1
( ) ( )
ln s − ln a
a' a'
0, 03
ln −3
1.5 x 10 ln ( 20 ) − ln (1)
− ln
−3
−3
1.5 x 10 1.5 x 10
s 0, 03
Z o 276.log10 276.log 10 276.log10 ( 40 ) 442,17 Ω
a.a ' (1.5 x 10 ) . (1.5 x 10 )
−3 −3
2
É a dividir para se ter o raio (é dado o diametro)
O professor deu me o valor de l´=4,2 cm. Não dá para calcular, só por tentativa e erro. Usando se o
“Matlab” consegue se saber o valor.
jX C =
Z g Za
=
( j86,54 Ω )( 70 + j 45 Ω ) =
j 6, 0578 x 103 + j 2 4,1712 x 103
2Z g + Z a 2 ( j86,54 Ω ) + ( 70 + j 45 Ω ) 70 + j 48, 02
Nota - como já estava a espera, a parte real deu zero, pois foi por isso que calculei o valor de l '
(“l” linha).
1
Para anular a parte imaginária, vou utilizar a definição X C =
2π fC
1 1 1
Fica: = 86,54 Ω ⇔ C= ⇔ C=
2π fC Parte
imaginária
( 2π f ) 86,54 ( 2π (8,9 x 10 )) 86,54
8
1
⇔ C= ⇔ C = 2, 07 x 10−12
( 2π (8,9 x 10 )) 86,54
8
Exercício 04 - Projectar uma antena Yagi-Uda para cobrir os canais de TV UHF (512-806 MHz)
com um ganho de 12,35 dBi. Supor que o projecto é realizado para f o = 806 MHz . O diâmetro dos
elementos é de 0,24 cm e o do suporte de 0,48 cm.
Determinar o número de elementos, o espaçamento entre elementos e os comprimentos utilizando o
procedimento descrito em Balanis.
Resolução 04) Nota, a nível académico é pedido a frequência central, que seria:
Mas neste exercício é me dito qual deve ser a frequência. f o = 806 MHz
c 3 x 108
⇒ λ= = = 0,37 m
f 8, 06 x 108
( D = 4,8 x 10 −3
m ) ”.
Nota:
dBi - ganho relativo à antena isotrópica.
dBm - em mili decibéis.
P
O logaritmo é “sobre” 1 mili watt 20 log 3 .
10
dBd - ganho relativo ao dípolo de meia onda.
Pois também há tabelas em dBi , por isso cuidado quando se está a utilizar a tabela.
Já sei que vou ter 5 elementos directores, e sei também o comprimento de cada um deles.
Número do elemento l1 l3 l4 l5 l6
Comprimento 0, 482 x λ 0, 428 x λ 0, 420 x λ 0, 420 x λ 0, 428 x λ
Tabela 1
O l2 é o dípolo alimentado.
d
Outra coisa que também tenho que ter em atenção é o valor de , e este valor é:
λ
d 2, 4 x 10−3 m
= = 6, 49 x 10−3
λ 0,37 m
Ora, se olhar para o gráfico, este foi elaborado
para um valor de 8,5 x 10−3 .
D 4,8 x 10−3 m
Sei que = = 12,97 x 10−3
λ 0,37 m
Este valor, 0,857 x 10−3 , é uma valor que me vai ajudar a fazer a respectiva correcção.
A deslocação de um ponto é igual para os outros. O ponto castanho desloca se para o ponto
vermelho, com a mesma curvatura do que a curva B. Depois traça a azul de forma a cruzar. Vê se no
eixo dos “yy” o novo valor. Esse valor deverá depois de ser multiplicado pelo lambda.
d
Tenho que adicionar o factor de correcção para adaptar o e já substitui o λ = 0, 37 m :
λ
l1 '+ 0, 00857 l3 '+ 0, 00857 l4 '+ 0, 00857 l5 '+ 0, 00857 l6 '+ 0,00857
0,493 λ 0,444 λ 0,435 λ 0,435 λ 0,444 λ
18, 23 x 10 −3 m 16, 41 x 10 −3 m 16, 08 x 10 −3 m 16, 08 x 10 −3 m 18, 41 x 10 −3 m
s12 = 0, 2λ = 0, 2 ( 0,37 ) = 7, 4 cm
s = 0, 25λ = 0, 25 ( 0,37 ) = 9, 25 cm
Ou seja, se respeitarmos estes valores, consegue garantir os valores pedidos. Na prática haverá
sempre pequenos ajustes a fazer, principalmente quando se está na fronteira das tabelas, conforme o
valor G dBd = 12,35 dBi − 2,15 dBi = 10, 2 dBd .
Outra nota a se ter em conta, é que as tabelas do enunciado são para o seguinte parâmetro:
d
0, 0001 ≤ ≤ 0, 04
λ
Resolução 01) “…aproximar, com menor erro quadrático médio…” => utilizar a método de síntese
de Fourier.
λ
Trata se de um agrupamento discreto, de 5 antenas, separadas entre de si por e pretende se fazer
2
uma aproximação. Utiliza se a síntese de Fourier, pois minimiza o erro quadrático médio.
Como no enunciado nada me é dito sobre qual deverá ser o eixo a utilizar, vou fazer segundo β z , o
factor de agrupamento deverá ser feito segundo z , pois β z só depende de θ . Ou seja como o Factor
de agrupamento é apresentado em função do ângulo θ , e para efectuar a síntese com este método é
necessário, em primeiro lugar, passar a especificações do agrupamento em função da variável β z .
1 0 ≤ βz ≤ β
F ( βz ) =
0 − β < βz < 0
Nota – para fazer a síntese de Fourier, a transformada de Fourier só é valida para as variáveis beta.
λ
A janela visível corresponde a um período do sinal quando d = (distancia entre antenas), e a
2
função é periódica, o que leva a que nas correntes tem se um agrupamento discreto.
Função discreta – determinar pela transformada directa de Fourier, a distribuição de fontes que dá
origem ao factor de agrupamento.
π
d
1 d
c(z) = F F ( β z ) = ∫π F ( β ) .e z
− jβz .z
d βz
2π 2π
−
d
Transformada de Fourier num período
Como é uma função discreta, já posso substituir z (do expoente) por n.d .
π
d
1 d − j β z .( n.d )
c( z) = F F ( β z ) = ∫π F ( β ) .e z d βz
2π 2π
−
d
PA ( β z ) ←
→ 2 A sin c ( A.z )
β
Como sei que A é A = , então fica:
2
β β
Pβ ( β z ) ←
→ 2 sin c .z
2 2 2
β
Mas como o meu “pedestal” está na origem, faço a necessária translação, e avanço :
2
A
β
Pβ ( β z ) ←
→ 2β sin c .z
2
Fase
z = n.d
2π
β=
λ
β
− j .( n .d )
β
d β 2
− j .( n.d )
Vem c ( n.d ) = β sin c .n.d .e Fase
, em que e 2
é responsável pela rotação no domínio
2π 2
translação.
λ 2π 2π 2π 2π
2π λ − j λ . λ − j λ . λ
2
c ( n.d ) =
sin .n.d .e 2 2 = λ 2 π λ .n. λ .e 2 2
c sin c
2π λ 2 2. 2 π λ 2 2
modúlo fase
π .n
1 π .n − j 2
c ( n.d ) = sin c . e
2
2
Esta é a função discreta que estava a procura
Sei que a transformada de Fourier de uma função periódica dá me o seguinte espectro de correntes:
Estas 5 correntes são aquelas que devem de alimentar as 5 antenas (são correntes de três valores
diferentes). Como são 5 antenas, e eu centrei no eixo dos xx´s, tenho n = −2d ; − d ; 0; d ; 2d .
sin ( x )
Sei que o sin c ( x ) =
x
π .( 0 )
sin
1 2 − j π .2( 0 ) 1 sin ( 0 ) − j 0 0
Para n = 0 → c ( ( 0 ) .d ) = .e = .e = , é uma indeterminação.
2 π .(0) 2 0 0
2
π
Como sei que sin ( x ) = cos x −
2
=1
π π
cos 0 − − j 0− π cos π π
1 2 2 1 2 .e− j 2 = 1 .e− j 2
Assim n = 0 → c ( ( 0 ) .d ) = .e =
2 0−π 2 π 2
2 2
Na prática já sabia, na origem, a função trigonométrica é sempre igual a 1.
π . (1) π
sin π .(1) sin π π
1 2 − j 1 2 −j2 1 −j2
n =1 → c ( (1) .d ) = .e 2
= .e = .e
2 π . (1) 2 π π
2 2
π . ( −1) π
sin π .( −1) sin − π π
1 2 .e 2 = 1
− j
2 .e− j 2 = 1 .e + j 2
n = −1 → c ( ( −1) .d ) =
2 π . ( −1) 2 −π π
2 2
Muda o sinal da fase!
π .( 2)
sin
1 2 − j π .2( 2) 1 sin ( π ) − jπ
n=2 → c ( ( 2 ) .d ) = .e = .e = 0
2 π .( 2) 2 π
2
π . ( −2 )
sin
1 2 − j π .(2−2) 1 sin ( −π ) − j ( −π )
n = −2 → c ( ( −2 ) .d ) = .e = .e =0
2 π . ( −2 ) 2 −π
2
Nota – como se pode verificar, para realizar este projecto não eram necessárias 5 antenas,
mas sim 3.
N −1
2
N = 5, como é impar, fica F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N −1
j z nd
n =−
2
Forma geral para o factor de agrupamento, para N ímpar
1 − j π2 1 1 + j π2
F ( β z ) = .e + + .e + 0 + 0
π
2 π
5 elementos
Como se pode constatar na janela de domínio dos quadrados, e ao usar se a técnica da aproximação,
no diagrama de radiação cartesiano, nota se que é mesmo uma aproximação ao pedido do exercício.
À laranja está sinalizado a zona que não interessa (gasto de potência desnecessária) e a verde está
uma área que ficou por cobrir. Só foi representado a parte de cima, mas da parte de baixo do eixo, é
simétrico. A janela funciona como se fosse um filtro digital, ou seja só se considera as amostras de
−β a β .
Código:
clear;
clc;
[THETA,PHI] = meshgrid(theta,phi);
a = (pi.*n)/2;
err = 1e-10;
cn = (1/2).*(sin(a+err)./(a+err)).*exp(-1j.*a);
Bz = 2*pi*cos(theta);
for k = 1:5
FA = FA+cn(k)*exp(1j*Bz*d*(k-3));
end
figure
plot(Bz,abs(FA));
title([drc, ' (Linear)'])
xlabel('Bx')
ylabel('Potência (linear)')
grid off
figure
polar(theta, abs(FA))
title([drp, ' (Linear)'])
xlabel('0 \leq \theta < 2\pi')
ylabel('\theta, (Potência linear)')
grid off
CN = (1/2).*(sin(a+err)./(a+err)).*exp(-1j.*a);
BZ = 2*pi.*cos(THETA);
FA_3D = 0; % criação da variavel, antes do ciclo "for"
for k = 1:5
FA_3D = FA_3D+cn(k)*exp(1j*BZ*d*(k-3));
end
FA_3D = abs(FA_3D);
X = FA_3D.*sin(THETA).*cos(PHI);
Y = FA_3D.*sin(THETA).*sin(PHI);
Z = FA_3D.*cos(THETA);
figure
surface(X,Y,Z,FA_3D);
title(dr3);
xlabel('X');
ylabel('Y');
zlabel('Z');
grid off
view(-60,30);
lighting gouraud;
shading interp;
λ
a) Obter a distribuição de corrente, supondo um agrupamento com 11 antenas com distância de
2
1
entre elas e β1 = , de modo que a aproximação ao diagrama ideal seja segundo o menor erro
λ
quadrático médio.
b) Obter o factor de agrupamento aproximado.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 219/309
λ
Resolução 02a) Distribuição de corrente: N = 11 antenas e que a distancia é de.
2
Aproximação ao diagrama ideal seja segundo o menor erro quadrático médio, utilizando o método de
síntese de Fourier.
π π
πδ z + + πδ z − ←
→
2β1 2β1
π π
F ( β z ) = 2π .β1 sin c β1. z − + 2π .β1 sin c β1. z +
2 β1 2 β1
π
d
d
A distribuição de correntes discretas é dado por c ( n.d ) = ∫π F ( β ) dz.e
z
− jβz .z
2π
−
d
Transformada de Fourier num período
N é impar
d π π − jβ z . z
c ( n.d ) = 2π .β1 sin c β1. z − + 2π .β1 sin c β1. z + . e
2π 2 β1 2 β1
e − j β z . z só aparece para se poder fazer a translação. Para este cálculo não tem qualquer utilidade.
π π
c ( n.d ) = d β1 sin c β1.z − + β1 sin c β1.z +
2 2
α β
α β
π π
sin β1.z − sin β1.z +
2 2
c ( n.d ) = d β1 +
π π
β1.z − β1.z +
2
2
α
β
Como sei que sin (α ± β ) = sin (α ) cos ( β ) ∓ sin ( β ) cos (α ) , então fica:
=0
=1
=0
=1
π π π π
sin ( β1.z ) cos − sin cos ( β1.z ) sin ( β1.z ) cos + sin cos ( β1.z )
c ( n.d ) = d β1 2 2 + 2 2
π π
β1.z − β1.z +
2 2
π π
− cos ( β1.z ) β1.z + cos ( β1.z ) β1.z −
− cos ( β1.z ) cos ( β1.z ) 2 2
c ( n.d ) = d β1 + = d β1 +
π π π π π π
β1.z − β1.z + β .z − β1.z + β1.z + β1.z −
2 2 1 2 2 2 2
− β .z cos ( β .z ) − π cos ( β .z ) + β .z cos ( β .z ) − π cos ( β .z )
1 1
2
1 1 1
2
1
c ( n.d ) = d β1
π π π
2
( 1 )
β . z
2
+ β . z − β . z −
1 1
2 2 2
−π cos ( β1.z )
c ( n.d ) = d β1 2
β 2 .z 2 − π
4
1
Sei que:
λ 1 z = n.d
d= β1 =
2 λ
1
−π cos . ( n.d )
λ 1 λ
Fica assim c ( n.d ) = 2
2 λ 1 . n.d 2 − π
2
( )
λ 4
. n. − + − 2 .2
4 4
λ 2 4
modúlo
n fase
2π cos
c ( n.d ) = 2 . e − j β z .n.d
2
π − n2
Esta é a função discreta que estava a procura
N −1
2
Resolução 02b) Factor de agrupamento aproximado, F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N −1
j z nd
n =−
2
Forma geral para o factor de agrupamento, para N ímpar
n
11−1
5
2π cos λ
2
2 e jβ z n 2
F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
11−1
j z nd
=∑
n =−5 π 2 − n2
n =−
2
λ
Resolução 03) Distribuição de corrente: N = 16 antenas e que a distancia é de .
2
“…cobrir um sector espacial que esteja entre 30 e 60º em relação ao alinhamento do
agrupamento…”.
Corrente de alimentação?
Factor de agrupamento aproximado?
Para “ …aproximação ao diagrama ideal seja segundo o menor erro quadrático médio …”, devo de
utilizar o método de síntese de Fourier.
π π
1 ≤θ ≤
F (θ ) = 6 3
0 outros
π 3
cos = cos ( 30º ) =
6 2
π 1
cos = cos ( 60º ) =
3 2
β 3
1 ≤ βz ≤ β
F ( βz ) = 2 2
0 outros
Nota – para fazer a síntese de Fourier, a transformada de Fourier só é valida para as variáveis beta.
π
d
d
c ( n.d ) = ∫π F ( β ) dz.e
z
− jβ z .z
2π
−
d
Transformada de Fourier num período
2n + 1
Como N = 16, logo como é um número par, fica z = d , fica
2
π
d 2 n +1
d − j β z . d
c ( n.d ) = ∫π F ( β ) dz.e
z
2
2π
−
d
β 3 β 3 +1
+ β 3 +1
Médio = 2 2 = 2 = −β
2 2 4
Pβ ( β z ) ←
→ 2β sin c ( β .z ) ←
→
3 3 +1 2 3 − 3 −1 3 −1
Atraso = − = =
2 4 4 4
3 −1 3 −1
2 β sin c β . z ←
→
4 4
[3.1]
3 −1
3 −1 3 −1 − j 4
β . z
β si n c β . z .e
←
→
4 4
Vou centrar só para ser mais fácil de fazer contas.
π 2 n +1
2n + 1 d − j βz . d
∫ π F ( β ) .e d βz
2
c d= d
z
2
2π −
d
n é par
2 n + 1 d 3 − 1 3 − 1 2n + 1 − j 4 β . 2 d
3 +1 2 n +1
c d= β sin c β. d . e
2 2π 2 4 2
Faz a rotação
[ ]
3.2
3.2 - “n” é par, logo tem esta definição, e tem por objectivo de centrar o gráfico.
3 − 1 2π 3 − 1 2 π 2n + 1 λ − j
3 +1 2 π 2 n +1 λ
2n + 1 λ 1 4
.
λ
.
2 2
.
c d= . . sin c . . . .e
2 2 2π 2 λ 4 λ 2 2
π( )
3 +1 2 n +1
2n + 1 1 3 − 1
π ( )
3 − 1 2n + 1 − j 4
.
2
d = sin c . .e
c
2 2 2 4 2
N
−1
2
Como N = 16, como é par, o factor de agrupamento aproximado, F ( βz ) = ∑ c ( nd ) e β
N
j z nd
n =−
2
Forma geral para o factor de agrupamento, para N par
N
−1 2 n +1 2 n +1 λ
7
2
2n + 1 j β z d 2n + 1 j β z
F a ( βz ) = ∑N c 2 d e 2
= ∑ c
n =−8 2
d e
2 2
.
n =−
2
Não se pretende esta função, mas sim esta truncada a janela visível.
Com o índice “a” é para referenciar que é o valor aproximado ( F a ) .
Para passar β z a cartesiano, basta fazer β z = β cos (θ ) .
De -8 a 7, temos 16 antenas.
ω
Resolução 01) Sei também, pelo slide POE04, que a velocidade de fase é V = .
β
Como me é dado o β z , vou considerar a deslocação no eixo dos “zz´s”, não confundir com o “Z” da
impedância.
c 2π c 2π ( 3.10 )
8
λ= = = = 600π m
f ω 106
2π 2π 1 rad
β= = =
λ 600π 300 m
λ 600π
Para λ 8 m, então z1 = = = 75π m
8 8
z1 é o deslocamento da onda.
z 75π
z1 = v .t1 ⇔ t1 = 1 = 8
= 785, 4.10−9 s
c c 3.10
1 z
t1 ( 0 ) → z1 = 10sin ( β z − ωt ) ⇔ z1 = 10 sin ( z ) − (10 ) ( 0 ) ⇔ z1 = 10 sin
6
300 300
λ
t1 → − 106.t = 0 + kπ , com k ∈ .
300 x 8
λ −6 3.108 2π
Com k = 0 → t1 = 10 = 6
= 785, 4.10−9
2400 24 .10 10
8
z
Ficando y = 10sin ( β z − ωt ) = 10sin − ( 785, 4.10 −9 ) t
300
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 227/309
Resolução 02a) Como o E está na direcção de j , obrigatoriamente o campo H têm de estar na
direcção de −i para que a propagação seja sobre k .
E ( z, t )
Utilizando o slide POE4, H ( z , t ) = sin (ωt − β z )
j x k
Zc [1]
103
Assim no exercício, o campo magnético é dado pela expressão H ( z , t ) = sin (ωt − β z ) i
120π
( ) (
Do slide POE5 sei que γ = j β = j ω µε = j 2π f µε , e sabendo de que:)
10 −9 F
ε0 = = 8,85.10 −12
36π m
H
µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
m
µ = µ0 .µ r ∧ ε = ε 0 .ε r
S
Resolução 03) εr = 8 ∧ µr = 1 ∧ σ = 5 x 10−3
m
S
Por ter σ = 5 x 10 −3 (condutividade, e só tem parte real), não posso afirmar que tenho um
m
dialéctico imperfeito, que me permitiria utilizar as definições do valor aproximado (slide POE5).
µ σ
α= ∧ β = ω µε
ε
2
Constante de fase
Constante de atenuação
σ σ 5 x 10−3
Vou ter que verificar primeiro, usando a definição , =
ωε ( 2π f ) ε 0 .ε r 10−9
( 2π (1000 ) ) 36π (8)
σ
= 11 250 , o que é mesmo mas é muito mais alto do que 1.
ωε
µ0 .µr )( ε 0 .ε r ) µ0 .µr )( ε 0 .ε r )
2 2
( σ ( σ
α =ω
1+ − 1 β =ω
1+ + 1
2 ωε .
0 rε 2 ωε .
0 rε
1 10 −9 10 −9 F H
ε0 = = = 8,85.10 −12 µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
4π 9 36π m m
µ = µ0 .µ r ∧ ε = ε 0 .ε r
Para f1 = 1 KHz :
2
10−9
( 4π x 10 .1) 36π .8
−7
− 1
−3
1+ 5 x 10
α = ( 2π (1000 ) )
2 10 −9
( (
2π 1000 )) .8
36π
2
10−9
( 4π x 10 .1) 36π .8
−7
+ 1
−3
1+ 5 x 10
β = ( 2π (1000 ) )
2 10 − 9
( (
2π 1000 )) .8
36 π
Np rad
α = 4, 44 x 10−3 ∧ β = 4, 44 x 10−3
m m
É um valor muito baixo, mas para haver propagação, tem que ser diferente de zero!
σ 5 x 10−3
Para f 2 = 10 MHz , = = 0,1125 , vou ter que utilizar a definição geral.
ωε 10−9
( 8
)
2π (10 )
36π
(8)
2
10−9
( 4π x 10 .1) 36π .8
−7
− 1
−3
5 x 10
(
α = 2π (108 ) ) 2
1+
10 −9
2π (
10 8
)
( ) 36π
.8
2
10−9
( 4π x 10 .1) 36π .8
−7
+ 1
−3
5 x 10
(
β = 2π (108 ) ) 2
1+
10 −9
(
2π (10 )
8
3
)
6π
.8
Np
α = 0, 297 x 10−3
m
rad
β = 0, 66
m
σ 5 x 10−3
Para f3 = 100 GHz , = = 1,125 x 10−4 , aqui já posso utilizar a definição
ωε 10
−9
( 2π (1010 ) )
36π
( 8)
aproximada.
µ σ
α= ∧ β = ω µε
ε
2
Constante de fase
Constante de atenuação
Np
α = 333, 21 x 10−3 - Valor aproximado
m
rad
β = 5 923,8 - Valor aproximado
m
Np
α = 333, 24 x 10−3 - Valor real
m
rad
β = 5 923,8 - Valor real
m
Com um valor de α , temos pouca atenuação, e com β alto, temos boa propagação.
S
Resolução 04) Como σ = 5,8 x 107 , em que σ é a condutividade, é um valor muito elevado, logo
m
vou considerar que a onda se propaga num meio condutor.
σ
Vou utilizar as definições do slide POE6. Como o cobre é um meio condutor, tem se >> 1 .
ωε
µ
π
ε = ωµ e j 4 = Z 1 + j
Zc = c( )
σ 2
σ
−j
ωε Z c
Para f = 10 MHz ,
Zc =
ωµ
(1 + j ) =
( 2π f ) µ
(1 + j ) =
( 2π (10 )) ( 4π .10 ) (1 + j ) = 825 x 10
7 −7
−6
(1 + j )
2σ 2σ 2 ( 5,8 x 10 7
)
Reactiva
α β =
ωσµ
(1 + j ) =
( 2π (10 )) ( 5,8 x 10 )( 4π .10 ) (1 + j ) = 47,85 x 10
7 7 −7
3 Np rad
Slide POE 6
2 2 m m
1 1 m
A constante de penetração é δ = = 3
= 20, 9 x 10 −6 .
α 47,85 x 10 rad
ω
A velocidade de fase é V = =
2π (107 ) (= 1 313,1
m )
3
β 47,85 x 10 s
Exercício 05 - Uma onda plana no espaço livre incide normalmente num meio condutor. Se a onda
( )
incidente for Ex = 100 cos 109 t − β z V / m , calcular o campo eléctrico e magnético no espaço livre.
Para uma onda estacionária (aquela que quando chega a terminação do dípolo, volta para traz) é
2 Eoi
Hy = cos ( β z ) cos (ω t + ϕ ) V / m
Zc
π
Se tivesse seno, em vez do cosseno, teria que fazer sin (α ) = cos α − .
2
Nota: não tem a ver com este exercício, mas é para conseguir interpretar os dados:
Trata se de uma incidência entre um dieléctrico e um condutor, logo só existe onda reflectida.
( )
Assim, Ex = 2 100 cos 109 t − β z sin ( β z ) sin (ωt + ϕ ) V / m
2
Hy =
Zc
(
100 cos (109 t − β z ) sin ( β z ) sin (ω t + ϕ )
)
200
Hy = cos (109 t − β z ) sin ( β z ) sin (ωt + ϕ )
120π
Exercício 06 - Um campo no espaço livre incide normalmente numa interface de água salgada com
uma amplitude de Eoi = 1 V / m . Para uma frequência de 30 MHz em que profundidade esse campo
atingirá uma amplitude de 1 mV/m? (na água salgada: µr = 1 , ε r = 80 e σ = 2,5 S/m).
E0 t 2Z c 2
Sabendo que τ é o coeficiente de transição (POE08), τ = =
E0 i Z c 2 + Z c1
Preciso de E0 t = ?
1 10 −9 10 −9 F H
ε0 = = = 8,85.10 −12 µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
4π 9 36π m m
Z c2 =
jωµ2
=
( )
j 2π ( 30.106 ) (1) ( 4π .10−7 )
2
σ 2 + jωε 2 ( 6
)
2,5 + j 2π ( 30.10 ) ( 80 ) ( 8,85.10 −12 )
2
j 236,87
Z c2 = = 39,342 + j 73, 766 = 7,8404 + j 4, 7042
4
2,5 + j
3
4, 7042
ρ = 7,84042 + 4, 70422 = 9,1434 ∧ θ = arctg = 30,9635º
7,8404
Z c 2 = 9,1434.e j 30,9635º Ω
0,0277
ρ = 0,0392 2 + 0,0277 2 = 4,8 x 10 −2 ∧ θ = arctg = 35, 246º
0,0392
( ( )
γ = j 2π ( 30.106 ) ( 4π .10−7 ) (1)
2
(( 2,5) + j ( 2π (30.10 )) (8,85.10
6 −12
) (80 ) 2
))
γ = 16,75 + j17, 67 = 24,347.e − j 46,531º
17, 67
ρ = 16, 752 + 17, 67 2 = 24, 347 ∧ θ = arctg = 46, 531º
16, 75
mV V V
E sabendo do que E t = 1 . E como E0i = 1 , então E0t = τ . E0t = ( 4,8 x 10−2 ) .e− j 35,246º .
m
m
m
1º meio - espaço 2º meio - água salgada
V
−α Z
Slide POE7, sem reflectida, fica E t = E0t . e ⇔ 10−3 = ( 4,8 x 10−2 ) .e−(16,75) Z
atenuação m
10−3
10 −3 −2
= e−(16,75) Z ⇔ Z = − ln 4,8 x 10
75
⇔ ⇔ Z = 6, 69 m
4,8 x 10−2 16,
[5.1]
[5.1] - o valor 16,75 fica no denominador, porque no exponencial está negativo.
Exercício 07 - O campo magnético de uma onda plana que incide num condutor perfeito, plano e
infinito com um ângulo θ i = 45º , é dado por H i = H oi cos 10 π t − βi .r j
6
( )
Determine os campos resultantes.
Resolução 07) Incidência entre um dieléctrico e um condutor. E este exercício é diferente do anterior,
por agora tem se um ângulo de incidência.
Campo resultante:
V
E = −2 E oi j cos (θ i ) sin β z cos (θ i ) i + sin (θ i ) cos β z cos (θ i ) k .e − jβ x sin (θ i )
m
2 E A
Slide POE13: H = oi cos ( β z cos (θ i ) ) .e − j β x sin (θ i ) j
Zc m
Exercício 01 - Determinar a velocidade de propagação numa linha bifilar sem perdas, com ε r = 1, 5 .
Resolução 01) Esta linha bifilar garante me uma distancia constante entre os fios. Pretende se saber
qual é o valor da velocidade v = ?
ω 1 1 1
Como, pelo slide LT9, v= = = =
β LC µε µε 0ε r
Sabendo de que:
10 −9 F
ε0 = = 8,85.10 −12
36π m
H
µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
m
µ = µ0 .µ r ∧ ε = ε 0 .ε r
1 1
v= =
µ 0 µ r ε 0ε r
( 4π .10 ) (1) 10 −9
(1,5 )
−7
36π
1
v= = 244 948 974,3 m / s (81, 7% da v da luz )
10−16
6
Exercício 02 - Um cabo coaxial sem perdas, com Z c = 300 Ω , é ligado a uma carga de 200 Ω à
frequência de 300 MHz. Supondo que o dieléctrico é o vazio, calcular o L, C e coeficiente de
reflexão.
µ D 2πε
L= ln ∧ C=
2π d D
ln
d
D 1 µ D
Não sei o valor de ln , mas sei que para uma linha sem perdas, Z c = ln .
d 2π ε d
1 µ D ε D
Zc = ln ⇔ 2π Z c = ln ⇔
2π ε d µ d
µ D 4 π .10−7
L= ln = ( 5) = 10−6 = 1 µ H
2π d 2π
2πε 2 π .10−9
C= = = 11,1 pF
D 5.36 π
ln
d
Z 2 − Z c 200 − 300
Γ= = = −0, 2
Z 2 + Z c 200 + 300
Resolução 03) Linha fechada sobre uma reactância, slide LT12. A carga não está adaptada, e a carga
tem componente real e imaginária.
Como nada me é dito, vou considerar que é uma linha sem perdas, logo é o slide LT8:
V ( x ) = cos ( β x ) V 2 + jZ c sin ( β x ) I 2
j
I ( x ) = Z sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
c
2π 2π 2π 2π
8 (
Como β = = f = 107 ) = , e l = x = 100 m
λ v 3 x 10 30
Nota 3.1 - o valor de x é a distância que vai para da carga para o gerador.
V ( x ) cos ( β x ) V 2 + jZ c sin ( β x ) I 2
A impedância ao longo da linha é Z ( x ) = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc
V2 I2
V ( x ) cos ( β x ) I 2 + jZ c sin ( β x ) I 2 cos ( β x ) Z 2 + jZ c sin ( β x )
Z ( x) = = =
I ( x) j
sin ( β x )
V2
+ cos ( β x ) I 2
j
sin ( β x ) Z 2 + cos ( β x )
Zc I2 I2 Zc
Agora vou por em evidência Z c , do numerador e alinhar a parte real com a parte imaginária:
π π
(100 + j150 ) cos
100 + j ( 200 ) sin 100
Z ( x ) = ( 200 ) 15 15
π π
( 200 ) cos 100 + j (100 + j150 ) sin 100
15 15
(200*cos(100*pi/15)+1j*(100+150j)*sin(100*pi/15)) )
1 j8
Γ = 0,538.e j 97,12º = − +
15 15
Resolução 04)
1 µ D 1 36π 4π .10−7 10
Zc = ln ⇔ Zc = ln ⇔
2π ε d 2π 10−9 4
1
( 377 ) .0,9163 ⇔ Z c = 54, 98 Ω
Zc =
2π
A impedância característica é puramente real.
[5.1]
36,25º
1 + 0, 213. e
1+ Γ 1 + 0, 213
SWR = = = = 1, 54 [5.1] - é só o modulo!
1 − Γ 1 − 0, 213. e36,25º 1 − 0, 213
Exercício 05 - Considere um cabo coaxial, suposto sem perdas, com diâmetros dos condutores
exterior e interior de 6,4 mm e 1,5 mm, respectivamente. O material dieléctrico tem permitividade
relativa ε r = 3 e a frequência de operação é de 10 MHz.
a) Supondo uma carga Z 2 = j 60 Ω , existe algum ponto da linha em que a impedância tenha uma
parte real diferente de zero? Justifique. Neste caso, qual o valor de SWR?
b) Supondo uma carga Z 2 = ( 70 + j 25 ) Ω , qual o valor do coeficiente de reflexão e do SWR?
c) Para a alínea anterior, em que ponto da linha a parte real da impedância é igual à impedância
característica da linha?
Resolução 05a)
1 µ D 1 36π 4π .10−7 6, 4
Zc = ln ⇔ Zc = ln ⇔
2π ε d 2π ( 3) (10−9 ) 1, 5
1
Zc = ( 217, 66 ) .1, 45 ⇔ Z c = 50, 23 Ω
2π
60
ρ = 50, 232 + 60 2 = 78, 25 ∧ θ = arctg = 129, 94º
−50, 23
60
ρ = 50, 232 + 602 = 78, 25 ∧ θ = arctg = 50, 065º
50, 23
1+ Γ 1+ 1 1+1
SWR = = = =∞
1− Γ 1− 1 1−1
Ou então, poderia ter ido por aqui: sabendo que é um cabo coaxial sem perdas, e utilizando o slide
LT12:
V ( x ) = j X 2 cos ( β x ) + Z c sin ( β x ) I 2
X2
I ( x ) = − sin ( β x ) + cos ( β x ) I 2
Zc
Nota 3.1 - o valor de x é a distância que vai para da carga para o gerador.
V ( x)
A impedância ao longo da linha é Z ( x ) =
I ( x)
X 2 cos ( β x ) + Z c sin ( β x )
Z ( x ) = jZ c
Z c cos ( β x ) − X 2 sin ( β x )
No numerador, deste exercício, terá sempre uma parte imaginária. Logo não é possível adaptar.
Ou seja, não existe um único ponto, ao longo da linha, que seja puramente real.
1+ Γ
Então SWR = =∞.
1− Γ
1 µ D
Sei que para uma linha sem perdas, Z c = ln .
2π ε d
1
( 217, 66 ) .1, 45 ⇔ Z c = 50, 23 Ω
Zc =
2π
A impedância característica é puramente real.
jX = 0
Z2 − Zc
Segundo, vou calcular o coeficiente de reflexão. Γ = .
Z2 + Zc
Z 2 − Z c ( 70 + j 25 ) − 50, 23 19, 7 + j 25
Γ= = =
Z 2 + Z c ( 70 + j 25 ) + 50, 23 120, 23 + j 25
25
ρ = 19, 7 2 + 252 = 31,8291 ∧ θ = arctg = 51, 7619º
19, 7
25
ρ = 120, 232 + 252 = 122,8017 ∧ θ = arctg = 11,5072º
122,8
40,25º
1 + Γ 1 + 0, 2592 .e 1 + 0, 2592
SWR = = = = 1, 7 [5.2] - é só o módulo!
1− Γ 1 − 0, 2592
.e 40,25º
1 − 0, 2592
[5.2]
2π
Se ε r = 1 , então ficaria λ0 = = 29, 979246 m .
0, 2096
Passar a radiano
θ 40, 25º π
x= = . = 0, 968 m
2β 2 ( 0,363) 180º
http://www.amanogawa.com/archive/LineImpedance/LineImpedance-2.html.
Exercício 01 - Uma antena dípolo, com impedância ( 73 + j 42,5 ) Ω , está ligada a um gerador de
impedância de ( 50 + j 30 ) Ω através de uma linha de transmissão sem perdas de impedância
característica de 50 Ω . A tensão no gerador é de 5 V, a frequência de operação é de 100 MHz e a
linha tem 0,5 m de comprimento. Determine,
Resolução 01a) Nada me é dito acerca da acerca da permitividade eléctrica do meio material. Dados:
a impedância do dípolo é de Z 2 = ( 73 + j 42,5 ) Ω , do gerador Z g = ( 50 + j 30 ) Ω , e a impedância
característica do cabo é Z c = 50 Ω . f = 100 MHz .
Esta igualdade significa que a linha de carga e a carga, para o gerador, representa uma carga única,
que é designada por Z ( x ) = Z 1 .
v c 3 x 108 2π 2π
λ= = = =3m ∧ β= =
f f 108 λ 3
V ( x ) cos ( β x ) V 2 + j Z c sin ( β x ) I 2
A impedância vista do gerador é Z ( x ) = =
I ( x) j
Z1 sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc
V2 I2
V ( x ) cos ( β x ) I 2 + j Z c sin ( β x ) I 2 cos ( β x ) Z 2 + j Z c sin ( β x )
Z1 = = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
j
sin ( β x ) Z 2 + cos ( β x )
Zc I 2 I 2 Zc
Agora vou por em evidência Z c , do numerador e alinhar a parte real com a parte imaginária:
2π 2π
( 73 + j 42,5) cos
0,5 + j ( 50 ) sin
0,5
Z 1 = ( 50 ) 3 3
2π 2π
( 50 ) cos 0,5 + j ( 73 + j 42,5) sin 0, 5
3 3
36,5 + j 64, 55
Z 1 = ( 50 ) = ( 44,123 − j 37,107 ) Ω
−11,806 + j 63, 22
37,107
ρ = 44,1232 + 37,107 2 = 57, 6521 ∧ θ = arctg = −40, 063º
44,123
1
Re V I
*
A potência média transmitida ao longo de uma linha, e entregue à carga, slide LT17, P =
2
Preciso de saber o valor da corrente, e para isso vou me basear na figura, como é um circuito serie, a
Vg
corrente é igual em todas as cargas, I 1 = , assim:
Z g + Z1
5 5 5
I1 = = =
( 50 + j 30 ) + ( 44,123 − j37,107 ) 94,123 − j 7,107 94,39.e− j 4,32º
I 1 = 52,97.e j 4,32º mA
1 1
A potência fornecida pela fonte é Pt = Re Vg .I 1 = Re 5. ( 0, 05297 )
*
Pt = 132, 428 mW
2
2
Potência fornecida, e I 1 = I g
Lendo a página 120 dos apontamentos do Prof. JARA, sei que a potência dissipada na resistência
1
interna é Pi = Re V 1 I 1 , e como V 1 = Z g .I 1 , fica, para evitar erro, multiplica-se o modulo e soma
* *
2
se as fases:
1 1 1
( )( )
2
Re Z g .I 1.I 1 = Re 50 + j 30 Re I 1
* * *
Pd = = .50.0, 05297 2
2 2 2
Pd = 70,14 mW
Resolução 01b) Para calcular a potência radiada, bastaria simplesmente fazer a diferença ente a
potência fornecida, menos a potência dissipada.
Mas a abordagem vai ser feita de maneira diferente, pois o objectivo deste exercício é calcular V 2 ,
conhecendo a carga. Assim para calcular a potência radiada pela antena vou utilizar o slide LT17, a
1
potência média transmitida ao longo de uma linha, e entregue à carga, é P = Re V 2 I 2
*
2
(apontamentos do Prof. JARA, página 120).
V ( x ) = V 1 = V 2 cos ( β x ) + j Z c I 2 sin ( β x )
j
I ( x ) = I 1 = Z V 2 sin ( β x ) + I 2 cos ( β x )
c
V 2 = V 1. cos ( β x ) − j Z c I 1 sin ( β x )
V1
I 2 = − j Z sin ( β x ) + I 1. cos ( β x )
c
V ( x ) = V 2 . cosh ( γ x ) + Z c I 2 sinh ( γ x )
Se fosse uma linha COM perdas, seria (LT6) V2
I ( x ) = Z sinh ( γ x ) + I 2 . cosh ( γ x )
c
0,5
0,866
V 2 = ( 3, 06.e
− j 35,68º
) . cos 23π 0,5 − j ( 50 ) . ( 53 x 10−3.e j 4,32º ) . sin 23π 0, 5
− j 35,68º
I = ( 53 x 10−3.e j 4,32º ) . cos 2π 0,5 − j 3, 06.e 2π
. sin
0, 5
2
3
( 50 ) 3
0,5 0,866
j
j
1
Pr =
2
( )
Re 126, 6 + j 73, 6 x 10−3 = 63,3 x 10−3 = 63,3 mW
http://www.amanogawa.com/archive/StandingWavePattern1/StandingWavePattern1-2.html
λ
Nota 2.1 - é igual para todas as antenas, pois é necessário garantir o mesmo valor de tensão de
2
entrada.
É uma configuração típica de agrupamento entre antenas. Como nada me é dito, vou considerar que
se trata de uma linha sem percas.
V 1 ( x ) = V 2 cos ( β x ) + j Z c I 2 sin ( β x )
j
I 1 ( x ) = Z V 2 sin ( β x ) + I 2 cos ( β x )
c
λ
Aplicando para o caso de x = (página 124 dos apontamentos do Prof. JARA):
4
2π λ 2π λ
V 1 ( x ) = V 2 cos + j Z c I 2 sin
λ 2 .2 λ 2 .2
j 2π λ 2π λ
I 1 ( x ) = V 2 sin + I 2 c o s
Zc λ 2 .2 λ 2 .2
π π V1 V
V 1 = V 2 cos 2 + j Z c I 2 sin 2 V 1 = j Z c I 2 I 2 = = 1
jZ c Z c
π
j π
⇔ j ⇔
I 1 = I 2 cos + V 2 sin I1 = Z V 2 V = Z c I 1 = Z I
2 Z 2 c
2 c 1
c
j
=0 =1
V
Considerando que Z c → Z c1 e I 2 → I 1 , logo pela lei de ohm, V = Z c1 I 1 e I 1 =
Z c1
Exercício 03 - Tendo em conta que a resistência distribuída de um cabo coaxial é dada por
1 1 1
R= + Ω/m
2πδσ d D
1 1 1
Resolução 03) Rdistrib. = + Ω / m , são os parâmetros distribuídos.
2πδσ d D
Sabendo de que:
10−9 F
ε0 = = 8,85.10−12
36π m
H
µ0 = 4π .10−7 = 1, 26.10−6
m
µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r
Como σ = 5,8 x 107 S / m , é um valor elevado, logo estou presente de um meio condutor.
1
Sendo δ = ( m) o coeficiente de penetração, vou ter atenuação no condutor (cobre), α Cu , para o
α
campo eléctrico no cabo coaxial.
ωµσ
Sei que no cabo (de cobre), a atenuação é dado por α Cu = :
2
( 2π f ) µσ ( 2π x 10 ) ( 4π8
x 10−7 ) (5,8 x 10 ) = 151 319,1403
7
1
α Cu = =
2 2 m
Agora já tenho todos os valores que preciso para determinar a resistência distribuída de um cabo
coaxial:
1 1 1
Rdistrib. = −3
+ −3
Ω/m
1 7 1,5 x 10 6, 4 x 10
2π
151 319,1403
( 5, 8 x 10 )
δ
822, 917
Rdistrib. = = 0,3416 Ω / m
2 408,32
E como já sei qual é a atenuação no condutor (de cobre) para a tensão aplicada, α Cu , agora vou
calcular a atenuação do sinal no cabo coaxial com tensão aplicada, α onda .
Mas primeiro preciso de saber qual é a impedância característica deste cabo coaxial:
Rdistrib. 0,342 1
α onda = = = 3, 4 x 10−3
Zc
2.Z c 2. ( 50, 2583) m
, e desprezando a fase, ( j β ) :
−γ x −γ x
Utilizando a definição do slide LT4, V = V d .e + V r .e
(
− α + jβ x) −γ x
V = V d .e +V r .e = V d .e−α x
2π π
Resolução 04) Pretende se uma admitância no ponto x . λ = 30 m ∧ β = = ∧ x = 100 m
λ 15
V ( x) cos ( β x ) V 2 + j Z c sin ( β x ) I 2
A impedância ao longo da linha é Z ( x ) = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc
Agora vou dividir TUDO por I 2 ,
V2 I2
V ( x ) cos ( β x ) I 2 + j Z c sin ( β x ) I 2 cos ( β x ) Z 2 + j Z c sin ( β x )
Z ( x) = = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
j
sin ( β x ) Z 2 + cos ( β x )
Zc I2 I2 Zc
Agora vou por em evidência Z c , do numerador e alinhar a parte real com a parte imaginária:
cos ( β x ) Z 2 + j Z c sin ( β x ) Z cos ( β x ) + j Z c sin ( β x )
Z ( x) = = Zc 2
j sin ( β x ) Z 2 + Z c cos ( β x ) Z c cos ( β x ) + j Z 2 sin ( β x )
Zc Conforme o slide LT18 do Prof. JARA
π π
(100 + j150 ) cos
100 + j ( 200 ) sin 100
Z ( x ) = ( 200 ) 15 15
π π
( 200 ) cos 100 + j (100 + j150 ) sin 100
15 15
(200*cos(100*pi/15)+1j*(100+150j)*sin(100*pi/15)) )
1 j8
Γ = 0,538.e j 97,12º = − +
15 15
Z 2 (100 + j150 ) Ω
Assim, normalizado fica para o ponto P: z = = = ( 0,5 + j 0, 75 ) Ω
Zc 200 Ω
Uma volta completa representa λ 2 ( 0,5λ ) , logo o ponto Q obtêm se rodando λ 4 = 0, 25λ .
Mas como pretendo saber o valor da impedância normalizado a uma distância (na linha de
transmissão) de 100 metros da carga (inicio da carga, que é onde se liga o gerador). Sabendo do que
λ = 30 , e utilizando o slide LT28, sei que: x = 100 = 3, 33λ = 3λ + 0, 33λ . Ou seja que no troço de
100 metros, os valores repetem se 3 vezes (pelo menos). Então vou calcular a impedância como se
estivesse a 0,33λ . Assim, e partindo do ponto 0,116λ , o valor P' está à 0,116λ + 0,330λ = 0, 446λ .
j 97,12º
1 + Γ 1 + 0,538 .e 1 + 0, 538
Confirmando teoricamente o valor do SWR, SWR = = = = 3,32
1− Γ 1 − 0,538
97,12º
1 − 0, 538 e j
.
[4.1]
Z ( x ) Z 2 70 + j 25
Sei que a impedância normalizada é dada por z ' = = = = (1,394 + j 0, 498) Ω
Zc Zc 50, 23
Impedância normalizada
Exercício 06 - Uma antena de impedância Z = (165 + j180 ) Ω é alimentado por uma linha de
transmissão de impedância característica Z c = 300 Ω . A frequência de trabalho é de 100 MHz.
Calcular a que distância da antena deve ser inserido um "stub" e qual o seu comprimento para
adaptar a linha.
Resolução 06) Primeiro, preciso de normalizar a carga para obter o ponto no gráfico (slide LT24).
Z 2 165 + j180
z'= = = ( 0,55 + j 0, 6 ) Ω . No gráfico é o ponto P. À roxo o coeficiente de reflexão.
Zc 300
Segundo – Agora vou rodar λ 4 , no sentido da carga para o gerador, e obter o ponto Q.
c
λ= =3m
f
1 1
y= =
z ' ( 0,55 + j 0, 6 ) Ω
y = ( 0,8302 − j 0,9057 ) Ω
Ambos os valores coincidem, tanto o teórico como consultando o diagrama de Smith. Agora vou
desenhar uma circunferência (à vermelho), com a parte real igual a unidade. A parte imaginária vai
me dizer qual deverá ser o comprimento do “Stub”.
Assim fica
Identifico os novos pontos, P’ e Q. Agora vou traçar uma recta, de ponta a ponta, para saber as
distâncias.
Fazendo que a distancia a que deve de ser colocado o Stub é ( 0,500 − 0, 338 ) + 0,163 λ = 0, 325λ .
Agora deverá de ser o comprimento do Stub, sabendo que é para ser colocado num ponto 0,325λ , e
com uma impedância ≈ (1 − j ) Ω .
O comprimento do Stub é a distância que vai da origem (sempre) até ao ponto da parte imaginária da
admitância. Assim o Stub terá um comprimento de ( 0,376 − 0, 250 ) λ = 0,126λ .
Exercício 01 - Justificar a razão pela qual nas lentes fotográficas se procede à aplicação de uma
camada de material com as seguintes características:
λ
Espessura:
4
Impedância de entrada: Z cMat = Z C 0 Z cVidro
Resolução 01) Ver apontamentos do Prof. JARA, na página 124, definição 7.82.
E utilizando o slide LT9 (do capitulo anterior), sei que, e tenho que ter em conta o meio em que estou
ω 1 1 1
a trabalhar, TM, v = = = . E utilizando a igualdade v = (no espaço livre),
β LC µε µε
[2.1]
[2.1] - Esta igualdade, da velocidade depende do meio, logo numa guia de onda não se tem bobina
nem condensador.
1 1
v µε
. 2 µε
µε
( ) 2
λc mn = = = =
fc 1 2 2 2
m n
2 2
m n
2
m n
+ + +
2 µε a b a b a b
Como tenho o modo TE10 , o meu n , aqui, é zero, logo desaparece o 2º termo da raiz quadrada.
2 2
λc 10 = = = 14, 44 cm
2 2
m 1
7, 22
a
Cuidado com as unidades, eu usei o centímetro, mas deve se usar o metro para não haver erros.
Resolução 02b) Propagam se sem atenuação. Não sei qual é o ângulo de propagação.
λc 10 = 0,1440
λ0 < λc ∨ f 0 < fc
λc 11 = 0, 0615 = 0,05 m
Em que λ`0 é o modo de OPERAÇÃO. Não confundir com modos de propagação, que são vários.
Agora vou calcular a frequência de trabalho para cada um dos modos de propagação. Sei que aos
modos de propagação a sua frequência de propagação tem que ser inferior a frequência do modo de
operação.
c 3 x 108
λ`0 = 0, 05 m → fc 0 = = = 6 x 108 = 6 GHz
λ0 0, 05
c 3 x 108
λc 10 = 0,1440 → fc 10 = = −2
= 2, 08 x 109 = 2, 08 GHz
λc 10 14, 4 x 10
c 3 x 108
λc 11 = 0, 0615 → f c 11 = = = 4,88 x 109 = 4,88 GHz
λc 11 6,15 x 10−2
c 3 x 108
λc 22 = 3, 08 cm → fc = = −2
= 9, 74 x 109 = 9, 7 GHz
22
λc 22 3, 08 x 10
Como se pode constatar, sendo f c 0 = 6 GHz , a frequência 9, 7 GHz não se propaga (por ser
superior).
Sabendo a gama de frequência em que a onda se consegue propagar, e que ω é a velocidade fase,
vem que ω = 2π f = 2π ( 6.109 ) = 37, 7.109 rad / s .
Lendo o slide GO13, sei que para “Para frequências elevadas o radicando dá um número negativo e a
constante de propagação é um número imaginário puro γ = j β . Ou seja a constante de( )
atenuação, α , é igual a zero, α = 0 , só existindo a constante de fase (de propagação). Leva uma
barra em cima do símbolo, que é para indicar que é referente a fase.
2 2
mπ nπ rad
2
β = ω µε − −
a b m
10−9 F H
Sabendo de que, ε 0 = = 8,85.10−12 , µ0 = 4π .10 −7 = 1, 26.10 −6 , e µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r
36π m m
E lendo o slide G=13, sei as definições dos vários parâmetros solicitados, e pelo slide GO14, “A
velocidade de propagação da onda (velocidade de fase, v p ) é …”,
2
- Comprimento de onda na guia, λc mn
=
2 2
(m)
m n
+
a b
ω ω
- Velocidade de fase (propagação em zig-zag), v = = (m / s)
β 2
2
mπ nπ
2
ω µε − −
a b
v0 c v p = v11
c c
- O ângulo de propagação, v p = = ⇔ sin (θ ) = ⇔ θ = arc sin (º)
sin (θ ) sin (θ ) vp v 11
Em Matlab:
m=1; n=0;
a=7.22e-2; b=3.4e-2;
lambda0=0.05; c=3e8;
f=c/lambda0; w=2*pi*f;
u=4e-7*pi; E=1e-9/(36*pi);
B=abs(sqrt(w.^2*u*E-(m*pi/a).^2-(n*pi/b).^2))
v=w/B
c c
θ10 = arc sin θ11 = arc sin = 35, 63º
= 69, 74º v11
v 10
vg = 174, 785 x 108 m / s
vg = 281, 444 x 108 m / s 11
10
Resolução 02c) A constante de propagação na guia rectangular para ondas TM é, e sabendo que
γ = α (slide GO13), pois só se tem temos a constante de atenuação, não existindo por isso
propagação,
2 2
mπ nπ 2 Np
α= + − ω µε
a b m
[1]
Evanescente – existe uma atenuação da onda, quando esta passa do primeiro meio para um
segundo. Pois existindo uma passagem, esta é fortemente atenuado, logo de facto não há
propagação. Esta dependentemente do ângulo de incidência.
Das três ondas proposta, já foi visto que só existe uma que não se propaga, que é para o modo TE22 .
2 2
( 2) π ( 2)π Np
Para TE22 , α 22 = −2 + −2
− ω 2 µε = 161, 037
7, 22 x 10 3, 4 x 10 m
Matlab –
u = 4e-7*pi;
E = 1e-9/(36*pi);
alfa = sqrt((m*pi/a).^2+(n*pi/b).^2 - w.^2*u*E)
Exercício 03 - Mostre que a velocidade de fase numa guia de onda também pode ser obtida pela
expressão:
v0
vp =
2
λ0
1−
λc
Resolução 03) Pelo slide GO14, sei que a velocidade de propagação da onda é
ω ω ω µε
Sabendo de que v = = , vou multiplicar por ,
β 2 mπ nπ
2 2 ω µε
ω µε − −
a b
ω 1 1
v= = =
2 2 2 2 2 2
mπ nπ mπ nπ mπ nπ
ω 2 µε − − ω 2 µε − − +
a b µε a b µε 1 − a b
ω µε
( )
2 2
ω µε ω2 µε ω µε
ω 1 1 c
E utilizando o slide LT9 (do capitulo anterior), sei que v = = = ≅ . E utilizando a
β LC µε εr
1
igualdade v0 = ,
µε
v0 v0
v= =
2 2 2 2
mπ nπ mπ nπ
+ +
a b a b
1− 1− 2
ω 2 µε ( 2π f c ) µε
2 2
1 mπ nπ
Sabendo que f c = + ,
2π µε a b
v0 v0
v= =
2 2 2 2
mπ nπ mπ nπ
+ +
1− a b 1− a b
2
1 mπ nπ
2 2
nπ
2 2
2π 1 mπ + µε
+ µε
2π µε a
b
µε a b
2 2
E sabendo de que λ0 = , e que λc mn
= , visto no exercício 2a),
2 2 2 2
m n m n
+ +
a b a b
v0 v0
v=
2 2
= ( c.q.d )
mπ nπ 2 2
+ m n
a b +
1− 2
2
1−
2
.
a b
mπ nπ 2 2 2
+ m + n
a b a b
v0
Confirma se a igualdade, de que v p = 2
.
λ
1− 0
λc
Exercício 04 - Considerar uma guia de onda rectangular com as dimensões da pergunta 2 e núcleo de
ar. Transmite-se uma onda electromagnética cujo comprimento de onda é de λ0 = 3 cm . Calcular
para os modos TM11 , TM 21 , TM 32 .
v
Resolução 04a) Para o comprimento de onda de corte, λc , sei que λc = . O dieléctrico é o ar.
fc
2
Usando o exercício 2, λc mn
= , com a = 7, 22 x 10−2 m e b = 3, 4 x 10−2 m.
2 2
m n
+
a b
2 2
mπ nπ rad
2
Lendo o slide GO13, sei que β = ω µε − −
a b m
10−9 F H
Sabendo de que, ε 0 = = 8,85.10−12 , µ0 = 4π .10 −7 = 1, 26.10 −6 , e µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r
36π m m
ω ω
v= = (m / s)
β 2
2
mπ nπ
2
ω µε − −
a b
Em Matlab:
clc;
lambda0=0.05;
c=3e8;
f=c/lambda0;
u=4e-7*pi;
E=1e-9/(36*pi);
a=7.22e-2;
b=3.4e-2;
w=2*pi*f;
limtI = 1;
limtS = 4;
rad
Para o modo TM11 , β = 182,849 e v 11 = 343, 63 x 10 6 m / s
11
m
v 11 343, 63 x 106
λ = = = 6,15 cm
6 x 108
11
f
v p =v11
v0 c c c
Pelo slide GO3, sei que v p = v 11 = = ⇔ sin (θ ) = ⇔ θ = arc sin .
sin (θ ) sin (θ ) v 11 v 11
θ = 60,81º
rad
β 32 = 85,59 v 32 = 734, 09 x 10 6 m / s
m
λ 32 = 2, 78 m θ = 24,12º vg = 122, 60 x 106 m / s
Resolução 04b) Para as ondas que se propagam sem atenuação, λ0 < λc → ( λc )11 ∧ ( λc )21 .
c 3 x 108
Para λ0 = 3 cm , tenho f = = = 108 Hz .
λ 3
10−9 F H
Sabendo de que, ε 0 = = 8,85.10−12 , µ0 = 4π .10 −7 = 1, 26.10 −6 , e µ = µ0 .µr ∧ ε = ε 0 .ε r
36π m m
2 2
mπ nπ rad
Lendo o slide GO13, sei que β = ω 2 µε − −
a b m
Para o modo TM11 ,
2
- Comprimento de onda na guia, λc mn
=
2 2
(m)
m n
+
a b
ω ω
- Velocidade de fase, v = = (m / s)
β 2
mπ nπ
2
ω 2 µε − −
a b
c
- O ângulo de propagação, θ = arc sin (º)
vp
Exercício 05 - Uma guia de onda circular cheia de ar, com raio interior igual a 1 cm está a funcionar
no modo TE11 .
A partir da página 146, dos apontamentos do Prof. JARA, a equação para o campo eléctrico é,
E z = J n ( ρ h ) An cos ( nφ ) + B n sin ( nφ ) e
−γ z
hnm ( ah )nm
A frequência de corte, abaixo da qual não existe propagação, é f c = , em que hnm = .
2π µε a
( ah )nm 1,84
Assim, e em que a é o raio, hnm = = = 184.
a 0, 01
hnm 184
fc = = = 8, 7854 x 109 Hz
2π µε
( 4π .10 ) 10 −9
−7
2π
36π
Matlab - 184/(2*pi*sqrt(4e-7*1e-9/36))
( ah )nm 1,84
1,84
fc = a ⇔ 8, 7854 x 109 = a
−9
⇔ 8, 7854 x 109 ( 29, 619 x 10 −9 ) =
2π µε 0 .ε r 29, 619 x 10 a
1,84
a= = 7, 07 x 10−3 a = 7, 07 mm
260, 215
Exercício 06 - Considere uma fibra óptica com núcleo de vidro, de índice de refracção 1,52, e uma
bainha de índice de refracção de 1,46. Determinar o ângulo crítico, o ângulo de aceitação do ar e a
abertura numérica.
n2
Pelo slide GO25, sei o valor do ângulo critico, sin (θ C ) =
n1
n2 1, 46
θC = arc sin = arc sin ⇔ θC = 73,85º
n1 1,52
Pelo slide GO26, sei o ângulo de entrada da fibra, ou seja para que haja reflexão dentro da guia,
A existência de múltiplos percursos seguidos pelos raios no interior da fibra, com velocidades
diferentes, dá origem a dispersão temporal. Em que NA é a abertura numérica e na é o índice de
refracção do ar = 1.
NA = na sin (α máx ) = (1) sin ( 25, 01º )
Exercício 01 - Um sistema de comunicação opera a 100 MHz e tem a antena emissora a uma altura
de 50 m. Obtenha os três primeiros lóbulos dos diagramas de cobertura, sobre uma terra plana, que
correspondem uma distância de propagação em espaço livre de 2 km e 4 km.
c 3 x 108
λ= = =3m
f 108
Como h1 é muito pequeno, quando comparado com d , então o factor de ganho de percurso é
βh h
F = 1 + Γe ( 2 1 ) . Assumindo que Γ = −1 , fica F = 2 sin 1 2 . A intensidade do campo na
− jβ R − R
d
Apontamentos da pag. 159 Eq 9.4
Apontamentos da pag. 159 Eq 9.6
Normalmente, as curvas são escolhidas de modo a representar o mesmo nível de sinal que o obtido a
uma distância múltipla do alcance rf em espaço livre,
d 1
F = m. , m = 1, 2, 2, ...,
r 2
f
Slide PA8
β h h m.d
2 sin 1 2 =
d rf
βh h m.d βh h m.d
2 sin 1 2 + kπ = ⇔ sin 1 2 + k π = ⇔
d rf d 2r f
d m.d
⇔ h2 = arc sin − kπ , k = 0, 1, 2, ...
β h1 2 rf
2π2
β= = π e h1 = 50m são parâmetros impostos pelo exercício.
λ 3
60
rf 2 = 2 km ∧ k = 0 → h2 = [30 − kπ ] = 572,96
π
60
rf 2 = 2 km ∧ k = 1 → h2 = 30 − (1) π = 512,96
π
60
rf 2 = 2 km ∧ k = 2 → h2 = 30 − ( 2 ) π = 452, 96
π
h2 =
( 2n + 1) λ d , n = 0, 1, 2, ...
4h1
rf 2
n=0 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 ( 0 ) + 1) ( 3)( 2000 ) = 30 m
Para rf 2 , vem que
4h1 4 ( 50 )
rf 2
n =1 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 (1) + 1) ( 3)( 2000 ) = 90 m
4h1 4 ( 50 )
rf 2
n=2 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 ( 2 ) + 1) ( 3)( 2000 ) = 150 m
4h1 4 ( 50 )
rf 4
n=0 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 ( 0 ) + 1) ( 3)( 4000 ) = 60 m
Para rf 4 , vem que
4h1 4 ( 50 )
rf 4
n =1 → h2 =
( 2n + 1) λ d =
( 2 (1) + 1) ( 3)( 4000 ) = 180 m
4h1 4 ( 50 )
rf 4
n=2 → h2 =
( 2 n + 1) λ d
=
( 2 ( 2 ) + 1) ( 3)( 4000 ) = 300 m
4h1 4 ( 50 )
Diagrama de cobertura onde se deve colocar a antena receptor para ter a máxima cobertura do sinal.
A primeira zona de Fresnel é definida pela superfície da elipsóide de revolução, com as antenas
emissora e receptora como focos, em que a onda reflectida tem um percurso de λ 2 mais longo do
que o percurso directo.
2 2
D1 2 D2
+h =
2 2
2 2
D1 2 D2 D12 D2 D2 2 D12
+h = ⇔ + h2 = 2 ⇔ h2 = −
2 2 4 4 4 4
2
λ 2 λ λ2
D
1 + D
1 +2D1 +
λ 2 2 D1
2
2 4 D12
E sabendo de que D2 = D1 + , fica: h = − = −
2 4 4 4 4
c 3 x 108
Com D1 = 1 000 m e λ = = = 0,33 ( 3) , fica
f 900 x 106
2
4 D 2 +4D1λ +λ 2 D12
2 4D1λ +λ 2 4. (1000 )( 0,333) + ( 0,333)
h = 1 − ⇔ h= ⇔ h= ⇔
16 4 16 16
h = 9,13 m
Nota 2.2 – para se obter outra elipsóide, bastaria somar múltiplos, M , de meio comprimento de
onda, apesar de na prática se optar sempre pela primeira, ou seja M = 1 :
λ
D2 = D1 +M.
2
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 283/309
É que se deve de ter uma altura, tanto para cima, como para baixo, do eixo, livre de obstáculos.
Exercício 03 - Uma ligação a funcionar a 2,4 GHz utiliza dípolos de meio comprimento de onda.
Supondo a altura das antenas de 5 m e distâncias de 10 m entre as mesmas, qual factor de ganho de
percurso considerando uma terra com σ = 2 x 10−2 S / m , ε r = 15 e polarização vertical.
Resolução 03) Polarização vertical. Com o que foi dito, o factor de ganho de percurso é D .
Segundo o slide PA14, sei que, perante uma situação de terra esférica, considerando Γ = Γ jφ e
∆R = R2 + R1 − R , fica
2
2 d2 2 (10 )
p=
3
ae ( h1 + h2 ) +
4
=
3
(8 500 x 10 ) ( 5 + 5)
3
+
4
Φ = 1,5708 radianos
Matlab -
clc; clear;
h1 = 5; h2 = 5; d = 10; ae = 8500e3;
Er = 15; ro = 2e-2; E = 10e-9/(36*pi);
p = 2 / sqrt(3) * sqrt(ae*(h1+h2)+ d.^2/4)
angfi = acos((2*ae*(h1-h2)*d) / p.^3)
d1 = d/2 + p * cos((angfi + pi)/3)
d2 = d - d1
S1 = d / sqrt(2*ae*h1)
S2 = d2 / sqrt(2*ae*h2)
S = d / (sqrt(2*ae*h1) + sqrt(2*ae*h2))
T = sqrt(h1/h2)
D = 1 / sqrt(1 + ((4*S1*S2.^2*T) / (S*(1-S2.^2)*(1+T))))
d Φ +π (10 ) 1,5708 + π
d1 = + p cos = + (10, 646 x 103 ) cos 3
= 5 x 10 m
2 3 2 3
d 2 = d − d1 = (10 − 5 ) = 5 m
S1 =
d1
=
(10 ) = 0, 0011
2ae h1 2 ( 8 500 x 103 ) ( 5 )
d2 5
S2 = = = 542,33 x 10−6
2ae h2 2 ( 8 500 x 10 ) ( 5 )
3
d 10
S= = = 542,33 x 10−6
2ae h1 + 2ae h2 2 ( 8 500 x 10 3
) ( 5) + 2 (8 500 x 10 ) ( 5)
3
T=
h1
=
( 5) = 1
h2 ( 5)
1
O factor de divergência é D = = 1.
4S1S2 2T
1+
S (1 − S2 2 ) (1 + T )
Apontamentos da pag. 163 Eq 9.17
Exercício 04 - Uma ligação em linha de vista opera a 50 MHz com o emissor a uma altura de 20 m.
A antena receptora está a 1 km de distância.
a) Considerando uma terra plana, determine a altura da antena receptora para receber o sinal máximo.
b) Para a altura da antena receptora determinada na alínea anterior, obtenha factor de ganho de
percurso considerando uma terra com σ = 2 x 10 −2 S / m , ε r = 15 e polarização vertical.
Resolução 04a) Polarização vertical. Lendo os apontamentos do Prof. JARA, na página 159,
3.108
definição 9.7 (ou slide PA8), para receber o valor máximo do sinal, sabendo que λ = =6 m,
50.106
h2 =
( 2n + 1) λ d , n = 0, 1, 2, ...
4h1
( 2 ( 0 ) + 1) ( 6 ) (10 ) 3
n = 0 → h2 = = 75 m
4 ( 20 )
( 2 (1) + 1) ( 6 ) (10 )
3
n = 1 → h2 = = 225 m
4 ( 20 )
( 2 ( 2 ) + 1) ( 6 ) (10 ) 3
n = 2 → h2 = = 375 m
4 ( 20 )
( ε r − j χ ) sin (ψ ) − (ε r − j χ ) − cos 2 (ψ )
Γv =
( ε r − j χ ) sin (ψ ) + ( ε r − j χ ) − cos 2 (ψ )
σ σ 2 x 10 −2
Sei que ω = 2π f , χ = = = −9
= 7, 2 .
ωε 0 2π f ε 0 6 10
2π ( 50.10 )
36π
h1 + h2 ( 20 ) + ( 75 ) ( 20 ) + ( 75)
tg (ψ ) = = = = 0,095 .
d (103 ) (103 )
ψ = arctg ( 0, 095) = 5, 427º
Γv =
(15 − j ( 7, 2 ) ) sin ( 5, 427º ) + (15 − j ( 7, 2 ) ) − cos ( 5, 427º ) 2
Matlab – b = (180/pi)
((15-7.2j)*sin(atan(0.095))*b-sqrt((15-7.2j)*(cos(atan(0.095))*b).^2))) / …
… ((15-7.2j)*sin(atan(0.095))*b+sqrt((15-7.2j)*(cos(atan(0.095))*b).^2)))
Esta definição é diferente da equação 9.13 da página 162 dos apontamentos do JARA.
hh
hh − jβ 2 1 2
Sabendo que R2 − R1 = 2 1 2 , e assumindo que Γ = −1 , fica F = 1 + Γe d
d
Apontamentos da pag. 159 Eq 9.6
2 β h1h2 2π ( 20 )( 75 )
−j − j 2
( ) .e = 1 + ( 0, 4549.e ) .e
− j 2,942º − j 2,942º 6 103
Assim fica F = 1 + 0, 4549.e d
16,34( 4 )
16,34 ( 4 ) − j +1π
Sei que 2,942º = π,
F = 1 + 0, 4549.e
1000 = 1 + ( 0, 4542 − j 0, 0253)
1000
2 d2 2 ( 50 x 10 )
3 2
p=
3
ae ( h1 + h2 ) +
4
=
3
(8 500 x 10 ) ( 35 + 50 )
3
+
4
p = 42,387 x 103
Φ = 1, 739 radianos
Matlab -
clc;
clear;
h1 = 35;
h2 = 50;
d = 50e3;
ae = 8500e3;
f = 3e9;
( 50 x 10 )
3
d Φ +π 1, 739 + π
d1 = + p cos = + ( 42,387 x 103 ) cos 3
= 22, 625 x 10 m
2 3 2 3
S1 =
d1
=
( 50 x 10 ) 3
= 2, 0498
2ae h1 2 ( 8 500 x 103 ) ( 35 )
d2 27,375 x 103
S2 = = = 0,939
2ae h2 2 ( 8 500 x 103 ) ( 50 )
d 50 x 103
S= = = 0, 9338
2ae h1 + 2ae h2 2 ( 8 500 x 103 ) ( 35 ) + 2 ( 8 500 x 103 ) ( 50 )
T=
h1
=
( 35) = 0,8367 < 1
h2 ( 50 )
1
O factor de divergência é D = = 0,1802
4 S1S 2 2T
1+
S (1 − S 2 2 ) (1 + T )
Apontamentos da pag. 163 Eq 9.17
Exercício 06 - Numa ligação em microondas, a operar a 2 GHz, a distância entre a antena emissora e
receptora é de 30 Km. A cerca de 10 Km da antena emissora, que se encontra a uma altitude de 40 m,
existe um outeiro de 50 m de altura. Qual deve ser a altura da antena receptora de modo que a
atenuação relativa ao espaço livre seja inferior a 10 dB?
Resolução 06) O modo de terra a utilizar nesta situação é o modo esférico, pois a distância é superior
a 2 km.
Figura 5.1
3.108
Como a frequencia de operação é de 2 GHz, sei então que λ = = 0,15 m .
2.109
Utilizando o slide PA20, sei que, pretendendo que seja inferior a 10 dB, é de ter em conta que pode
ser 9, 8 …, tem que é que ser inferior. Este facto é realçado devido ao facto de existir dificuldade em
obter o valor a partir do gráfico com pouca definição.
Assim com uma atenuação inferior a 10 dB , então v < 0,5 (mas poderia ser 0,45 …).
Como obtive um valor superior a zero, logo tenho um H > 0 . Ou seja tenho um obstáculo.
Utilizando o slide PA16, sei que, sabendo de que o parâmetro (curva) de difracção de Fresnel-
2 ( d1 + d 2 )
Kirchhoff é v , e que v = H , fica
λ d1d 2
dT = 2hT ae
30.103
dT = = 15 km .
2
Optei pelo ponto central
Figura 5.5
( )
2 2
( dT ) = 2hT ae ⇔ dT 2 = 2hT ae
⇔ hT =
dT 2
⇔ hT =
(15.10 )
3 2
⇔ hT = 13, 235 m
2ae 2 ( 8,5.10 )
6
Cuidado que ao olhar para a figura 5.5, devido a distorções de escalas utilizadas, metros para
alturas, e dezenas de kilometros entre afastamentos. Logo o valor de x não é a mesma medida do
que h1 .
Pelo slide PA38, e fazendo o mesmo que fiz para saber o valor de dT , sei que ( d − d1 )
= T
2ae
2
(15 − 10 ) .103
=
2 ( 8,5.106 )
= 1, 470588 m
Figura 5.6
y y z
Não sei o valor do ângulo α , mas sei esta igualdade: tg (α ) = = = .
x d1 d 2
y z 10,575 z 10,575
Logo = ⇔ 4
= ⇔ z= .3.104
d1 d 2 10 3.104 10 4
z = 31, 725 m
Apesar de não ser pedido, vou resolver o exercício para uma situação, de me enganar na análise
inicial, e utilizar definições para Antenas sobre uma Terra plana (slide PA6).
Vou ampliar e distorcer de forma a se perceber o que vou fazer. A distorção tem a haver as escalas
utilizadas, serem diferentes entre a altura e as distâncias entres antenas.
P 1,19 1,19
3
= 3
⇔ P= .30 .103 ⇔ P = 3,57
30.10 10.10 10 .103
Exercício 07 - Considere duas antenas montadas em carros, a operar à frequência de 27 MHz, num
ambiente rural. A potência da antena emissora é de 5 W, os ganhos das antenas são de 2 dB, a
permitividade relativa da Terra é de 12 e a condutividade de 5 x 10−2 S m . Determine a potência
recebida à distância de 15 Km.
Resolução 07) Tenho dois dados importantes a ter em conta. A distância, próximo da Terra e, o
mais importante, a frequência de operação, que é 27 MHz (se fosse Giga Hertz, teria que ser
espacial). Assim vou usar o slide PA22. Propagação superficial.
2
2
10 log10 ( x ) = 2 dB ⇔ log10 ( x ) = ⇔ x = 1010 ⇔ x = 1,5849
10
2
3.108
λ
2
6
Precebida = G1.G2 Pi1 ⇔ Precebida = (1,5849 ) . (1,5849 )( 5 ) 27.10 3 ⇔
4π r 4π 15.10
Matlab: 10.^(0.2).^2*5*((3e8/27e6)/(4*pi*15e3)).^2
Em dB 10*log10((10.^(0.2).^2*5*((3e8/27e6)/(4*pi*15e3)).^2)*1000)
2
λ 2
A onda superficial é Precebida = G1.G2 Pi1 2F ( p )
.
4π r
Efeito de Factor
2π 2π
f d 27.106 (15.103 )
βd v 3.10
8
p= = = = 119, 7133
σ
2 σ
2
2
2
2 εr + 2
2 εr +
5.10−2
ωε 0 ωε 0
2
2 (12 ) +
( 2π .27.106 ) 10
−9
Do ar
36π
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Radiação e Propagação – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 295/309
F ( p ) = 0,004
Assim, e sabendo que a potência recebida por uma antena emissora é dada pela fórmula de FRIIS,
slide FBA37. E em que Pi1 é a potência da antena emissora.
2
λ 2
. 2 F ( p ) = 4,36.10 x 2 x 0, 004 = 2, 79 x 10 W
−8 2 2 −12
Precebida = G1.G2 Pi1
4π r
4,36.10−8 W
Precebida dB
= 10 log ( 2, 79 x 10 −12 x 1000 ) = −85, 5 dBm .
Formulário
π π
− j β z − − j β z −
Expressão fasorial: H = 3.e 4
i + 4.e
j ( A / m)
3
π π
Expressão temporal: H = 3 cos ω t − β z + i + 4 cos ω t − β z + j ( A / m)
4 3
Dípolo eléctrico
µ I .e− j β .r µ dl − jβ .r
A= ∫
4π dl r
( dx '; dy '; dz ') =
4π r
e (
cos (θ ) r − sin (θ ) θ )
2
I 2 dl 2 sin 2 (θ ) β 3 β 2 Z c I 2 dl 2 sin 2 (θ ) 1 1 E =
E
P = 2 2 r ou = 2 2 r ou = E x H = E x x r x r
32 π ωε r
32 π r 2 2 Z c 2 Z c
B ∇xA j β Idl sin (θ ) − jβ .r
H = = = .e φ
Dipólo µ µ 4 π r
E x = −
(
j β Z c 2.I ref dl sin (φ ) )
.e − j β .r θ
Dipólo 4π r
E ref = E x + E z I
E y
= +
( )
j β Z c 2 .I ref dl cos (θ ) sin (φ ) − j β .r
.e φ
Dipólo 4π r
∇ x H j β Idl sin (θ ) − j β .r j β Z c Idl sin (θ ) − j β .r
2
E ref = = .e θ ou = .e θ
Dipólo jωε 4π rωε 4π r
β 1 µε µ E ref
Zc = = = = =
ωε vε ε ε H
Também existe a relação pela impedância característica do dípolo eléctrico (campo distante):
E E
H= x r = φ
Zc Zc
P d s
Potência total radiada, para as duas situações: ∫∫ S
Pr = Re
β 2 Z c I i 2 dl 2
Pr = (W ) ∨ Pr = η Pi (W ) ∨ Pr = Rr .I Ref 2 (W )
Dipólo 12π Dipólo Dipólo
Pr ≠ Pi , pois Pr é a radiada e Pi é a fornecida a antena.
2 2 2
dl 2L dl
Rr = 80π 2 (Ω) Rr = 40π 2 (Ω) Rr = 20π 2 (Ω)
λ λ λ
Dipólo Monopólo Antena Curta
π
jZ I 2. cos cos (θ )
2 1, 2188 1, 2188
E
λ
= c Ref .
4π r sin (θ )
.e − j β .r θ
Rr
λ
Ref
=
2π
Zc =
2π
(
120 π = 73 Ω )
Ref
2
2
F (β )
j β µ Ia 2 sin (θ ) j βµ Ia 2 sin (θ )
A = e − j β .r = e − j β .r
Dipólo Magnético 4π r 4r
β 2 Ia 2 sin (θ ) − jβ .r
H = .e θ
Dipólo Magnético
4r
β 2 Z c Ia 2 sin (θ ) − j β .r
E ref = .e φ , cuidado com o ângulo!
Dipólo Magnético
4r
β Z c I a sin (θ ) − j β .r β 4 Z c I 2 a 4 sin 2 (θ )
4 2 4 2
P = .e r =
Dipólo Magnético
32 r 2 32 r 2
Nos cálculos, a fase é eliminada na operação.
πβ 4 Z c I 2 a 2
Pr = (W )
Dipólo Magnético 12
4
a
Rr = 320π 6
(Ω)
λ
Dipólo Magnético
j β Z c I Ref a 2 sin (θ ) − j β .r
E Ref = .e θ
Antena Curta
4π r
β L β L
sin z cos z − 1
F ( β z ) Antena Curta = 2 −2 2
βz L βz2
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 19-06-2016 299/309
2
Se o comprimento da antena for muito inferior ao comprimento da onda: F ( β z ) Antena Curta ≅
L
Assim respeitando todos os outros valores, o campo eléctrico (e magnético) desce para metade (pois
só emite para cima do plano Terra):
j β Z c I Ref a 2 sin (θ ) 2 − j β .r
E Ref = . .e θ
4π r L
2
dl Vef 1 V
2
Rr = 20π (Ω) P= = (W )
λ 4 RL 2 4 RL
Antenas Geral
Diagrama de Radiação
4π r 4π r
Para qualquer ângulo, tanto da antena curta emissora, como da antena receptora:
j β 2 I − jβ .r
E=
4π rωε
.e (
cos (θ ) cos (φ ) dx + cos (θ ) sin (φ ) dy − sin (φ ) dz θ + − sin (φ ) dx + cos (φ ) dy φ )
É necessário respeitar duas condições:
1º - o comprimento da antena tem que ser inferior a 10 vezes o comprimento da onda.
2º - o campo distante tem que ser 100 vezes maior do que o comprimento da onda.
Re P r 2 sin (θ ) dθ dφ β 2 Z I 2 dl 2 sin 2 θ
Intensidade de Radiação, U, é U =
d Pr
= = c ( )
dΩ sin (θ ) dθ dφ 32π 2
d Pr β Z c I dl sin (θ )
2 2 2 2
d Pr
Potência radiada por unidade de ângulo sólido
Ganho, G (θ , φ ) = 4π = 4π d Ω = η D (θ , φ )
Potência entrada Pi
Área P = P Afisica (W )
V2
Abertura eficaz Aeficaz
máxima
=
4P Rr
(m )
2
Aeficaz
Eficiência da Abertura η =
A fisica
π
Relação entre a Área eficaz e o Ganho: Ae = G
β2
Cuidado, pois para os máximos, usa se o argumento do Denominador, e o numerador é para os
nulos. Se não for divisão, então o argumento é igual para os dois.
2π 2π
A janela visível está delimitada por − ≤ βx ≤ , e tanto pode ser β x , β z ou β .
λ λ
- Em que o Campo Eléctrico num ponto afastado da antena usando uma antena rectangular:
j β Z c I Ref sin (θ ) − jβ .r
Ea = E ref .F ( β x , β z ) E Ref = .e θ
4π r
Valor do campor criado por um elemento radiador centrado no plano
2 ∞ ∞
F ( β x , β z ) = ( 2π ) F −1
c ( x ', z ') = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e jβ x x ' .e jβ z z ' dx ' dz '
−∞ −∞
Transformada Inversa de Fourier
K ( x ', z ' )
c ( x ', z ') =
K0
- Em que o Campo Eléctrico num ponto afastado da antena usando uma antena circula (anel):
- temos que usar a Função Bessel
β Zc I 0 2π f
Eφ = a.e− jβ r J1 β a sin (θ ) , em que β .a = .a = 2π .a e a é o RAIO.
2r λ v
Antena rectangular
- tem dois planos e é preciso centrar a placa no eixo, e ter cuidado com o sentido da corrente:
j β Z c I Ref sin (θ ) − jβ .r
Ea = E ref .F ( β x , β z ) E Ref = .e θ
4π r
Valor do campor criado por um elemento radiador centrado no plano
2 ∞ ∞
F ( β x , β z ) = ( 2π ) F −1
c ( x ', z ') = ∫ ∫ c ( x ', z ') .e jβ x x ' .e jβ z z ' dx ' dz '
−∞ −∞
Transformada Inversa de Fourier
Antena circular
- usa se a função de Bessel:
β Zc I 0
Eφ = a.e− jβ r J1 β a sin (θ )
2r
2π f
β .a = .a = 2π .a
λ v
Síntese de Tchebyscheff
– lóbulos secundários com o mesmo nível.
– a orientação do feixe principal para uma determinada direcção consiste em atrasar a função
do factor de agrupamento.
Propagação - Ar
Dieléctrico – Estudo num dieléctrico ISOLADO (ou seja sem incidência com outro meio):
µ ω
Dieléctrico perfeito - σ = 0 → α
=0 β = ω µε Zc = v=
Constante de atenuação
ε β
Constante de fase
E ( z , t ) = E0 cos (ω t − β z + ϕ ) i
E ( z, t )
H ( z, t ) = cos (ωt − β z + ϕ ) j
Zc
( µ0 .µr )( ε 0 .ε r )
2
σ
→ α =ω 1+ − 1
2 ωε 0 .ε r
µ0 .µr )( ε 0 .ε r )
2
( σ
→ β =ω 1+ + 1
2 ω ε
0 r.ε
µ
ε µ
→ Zc = =
σ ε
1− j
ωε
E ( z , t ) = E0 .e −α z . cos (ωt − β z + ϕ ) i
E ( z , t ) −α z
H ( z, t ) = .e . cos (ωt − β z + ϕ ) j
Zc
Dieléctrico imperfeito - σ ≠ 0 → mas muito elevado
ωσµ
→ α
=β ≅ (1 + j )
Slide POE 6
2
µ
π
ε = ωµ e j 4 = Z 1 + j
→ Zc = c( )
σ 2σ
−j
ωε Z c
E ( z , t ) = E0 .e −α z . cos (ωt − β z + ϕ ) i
E ( z , t ) −α z π
H ( z, t ) = .e .cos ωt − β z + ϕ + j
Zc 4
ωσµ
No cabo (de cobre), a atenuação é dado por α Cu = , pois é um dieléctrico imperfeito
2
Z 2 − Z c E or
Coeficiente de reflexão Γ = =
Z 2 + Z c E oi
2Z c 2 E
Coeficiente de transição τ = = ot
Z c 2 + Z c1 E oi
.r .
Com ângulo - E = E 0 .e− jβ .d = E 0 .e − j β .r , pois a distancia é d = β
β .r = β x. cos (θ x ) + y. cos (θ y ) + z. cos (θ z ) = β x .x + β y . y + β z .z
E ot 2 Z c 2 cos (θi )
Coeficiente de transição τ = =
E oi Z c 2 cos (θ i ) + Z c1 cos (θ i )
( )
Paralelo - E ( x, z ) = E 0i .e− j βi .r + E 0 r .e − j βr .r j , em que r ≠ r , r é de reflexão.
θ r = θi ∧ E or = − E oi
Normal - E = −2 j E 0i sin ( β z cos (θi ) ) .e x ( i ) j
− j β .sin θ
ω 1 1 c v c 1 λ
v= = = ≅ ⇔ λ= = . = 0
β LC µε εr f εr f εr
Z2 − Zc
1+
1+ Γ Z2 + Zc
SWR = =
1− Γ Z2 − Zc
1−
Z2 + Zc
µ D 2πε
Num cabo coaxial, calcular o L, C , é: L= ln ∧ C=
2π d D
ln
d
1 µ D
Impedância característica de uma linha sem perdas, Z c = ln
para tensão aplicada
2π ε d
Z 2 cos ( β x ) + j Z c sin ( β x )
A impedância ao longo da linha sem perdas é Z ( x ) = Z c
Z c cos ( β x ) + j Z 2 sin ( β x )
1
Re V I W
*
A potência média transmitida ao longo de uma linha, e entregue à carga, P =
2
2
1 Vd
P=
2 Zc
1− Γ
2
( ) W , em que Vd é da onda directa e 1 − Γ ( 2
) da onda reflectida.
11 1
A resistência distribuída de um cabo coaxial é dada por R = + Ω/m
2πδσ d D
R + jω L L
Impedância característica de uma linha sem perdas, Z c = =
jωC C
R
Para a propagação γ = α + j β ≅ ( R + jω L ) jωC = + jω LC
2Z c
V ( x) cos ( β x ) V 2 + jZ c sin ( β x ) I 2
A impedância ao longo da linha com perdas é Z ( x ) = =
I ( x) j
sin ( β x ) V 2 + cos ( β x ) I 2
Zc
Z 2 cos ( β x ) + jZ c sin ( β x ) 1 + Γ.e
−2γ x
Z ( x ) = Zc = Zc
Z c cos ( β x ) + jZ 2 sin ( β x ) 1 − Γ.e
−2γ x
2
1 Vd
P=
2 Zc
( 2
.e 2α x 1 − Γ .e−4α x ) W , em que Vd é da onda directa e 1 − Γ ( 2
) da onda reflectida.
1 1
1
2
m n
2
v µε
(
. 2 µε
µε
)
fc = + ( Hz ) λc mn = = = (m)
2 µε a b fc 1 2 2 2
m n
2
m n
+
+
2 µε a b a b
c
Assim para os modos propostos, nm , λc → fc = .
nm nm
λc nm
Quando a constante de atenuação, α , é igual a zero, α = 0 , só existindo a constante de fase (de
propagação). Leva uma barra em cima do símbolo, que é para indicar que é referente a fase.
2 2
2 mπ nπ rad
β = ω µε − −
a b m
2
- Comprimento de onda na guia, λc mn
=
2 2
(m)
m n
+
a b
ω ω
- Velocidade de fase (propagação em zig-zag), v = = (m / s)
β 2
mπ nπ
2
ω 2 µε − −
a b
v0 c v p = v11
c c
- O ângulo de propagação, v p = = ⇔ sin (θ ) = ⇔ θ = arc sin (º)
sin (θ ) sin (θ ) vp v 11
Quando a constante de propagação na guia rectangular para ondas TM é, e sabendo que γ = α , pois
só se tem temos a constante de atenuação, não existindo por isso propagação,
2 2
mπ nπ 2 Np
α= + − ω µε
a b m
v0
A velocidade de fase numa guia de onda também pode ser obtida pela expressão, v p =
2
λ
1− 0
λc
hnm ( ah )nm
A frequência de corte, abaixo da qual não existe propagação, é f c = , em que hnm = .
2π µε a
E em que a é o raio.
( ah ) n m
fc = a
2π µε 0 .ε r
Transmissão área.
− j β ( R2 − R1 )
O factor de ganho de percurso é F = 1 + Γe
βh h
Se Γ = −1 , então F = 2 sin 1 2 .
d
As curvas são escolhidas de modo a representar o mesmo nível de sinal que o obtido a uma distância
d β h h m.d
múltipla do alcance rf em espaço livre F = m. , logo 2 sin 1 2 = .
rf d rf
2 d2
Para calcular a distância numérica de Sommerfeld: p = ae ( h1 + h2 ) +
3 4
1
Para calcular o factor de divergência é D =
4 S1S2 2T
1+
S (1 − S 2 2 ) (1 + T )
2a ( h − h ) d
Φ = arc cos e 1 3 2
p
d Φ +π h1
d1 = + p cos d 2 = d − d1 T=
2 3 h2
d1 d2 d
S1 = S2 = S=
2ae h1 2ae h2 2ae h1 + 2ae h2
( ε r − j χ ) sin (ψ ) − (ε r − j χ ) − cos2 (ψ )
Polarização vertical. Γ v =
( ε r − j χ ) sin (ψ ) + ( ε r − j χ ) − cos2 (ψ )
σ h +h
Sendo ω = 2π f , χ = . E tg (ψ ) = 1 2 .
ωε 0 d