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ANATOMIA DA CABEÇA E DO PESCOÇO

ROTEIRO DE ESTUDO TEÓRICO


Prof. Me Alexandre de Melo

ESQUELETO CEFÁLICO

1) Quais são as funções do esqueleto cefálico?


Proteção do encéfalo, proteção dos órgãos dos sentidos, fixação muscular,
fixação dos dentes, esqueletopia de vasos sanguíneos e nervos, reparo anatômico
para anestesias, anatomia radiológica, tratamento de fraturas ósseas.

2) Quais ossos compõe o neurocrânio e quais compõe o viscerocrânio?

Neurocrânio é composto de 8 ossos: osso frontal (1), osso occipital (1), osso
esfenoide (1), etmoide (1), temporal (2), parental (2).

Viscerocrânio é composto de 14 ossos: Ossos lacrimais (2), ossos nasais (2),


conchas nasais inferiores (2), ossos zigomáticos (2), ossos palatinos (2), maxilas
(2), mandíbula (1), vômer (1).

3) Quantos ossos existem no esqueleto cefálico? Quais são as possibilidades de


variação numérica?

Existe 22 ossos, sendo 8 no neurocrânio e 14 no viscerocrânio. Existe uma


possibilidade de variação numérica, pois alguns autores inclui 6 pequeninos
ossos (3 de cada lado) – os ossículos do ouvido (estribo, martelo e bigorna) -
que, embora derivados do esplancnocrânio, estão contidos no interior da parte
petrosa dos ossos temporais. Desta maneira, teríamos um total de 28 ossos no
esqueleto cefálico.

4) Descreva a ossificação intramembranácea e endocondral. Cite os ossos do


esqueleto cefálico que se formam a partir de cada tipo de ossificação.
Ossificação intramembranácea: formação óssea membranosa ocorre a partir de uma
condensação do tecido conjuntivo membranoso, na qual as células mesenquimatosas
diferenciam-se em osteoblastos que produzem a substancia óssea extracelular,
denominada matriz osteoide. Ossos intramembranácea: frontal, parietal, parte escamosa
do temporal, porção superior da escama do occipital, vômer, lacrimal, nasal, palatino,
parte do processo pterigoide, asa maior esfenoide, zigomático, maxila, maior parte da
mandíbula.
Ossificação endocondral: Inicialmente, forma-se um esboço para a peça óssea, uma
cartilagem que será posteriormente substituída pelo osso. Essa cartilagem pode persistir
em algumas áreas é quando a chamamos de cartilagem de crescimento. Ossos
endocondral: maior parte do occipital, parte petrosa e mastoidea do temporal, corpo e
asa menor do esfenoide, etmoide, concha nasal inferior e côndilo mandibular.
5) O que são ossos pneumáticos? Quais são os ossos pneumáticos do esqueleto
cefálico?
Osso pneumático é um osso que, dotado de cavidades, possui pequenos orifícios
que permitem a passagem do ar chamado forames, como por exemplo os ossos
da face (forame mental, forame infraorbital e forame supraorbital). No ser
humano os ossos pneumáticos localizam se na cabeça, são eles o osso frontal, o
maxilar superior, o etmoide, o esfenoide e o osso temporal. Estes ossos têm
cavidades (sulcos) com mucosa (que, se inflamada, causa sinusite). No osso
frontal são os seios frontais, no maxilar superior são os seios maxilares, no osso
etmoide são os seios etmoidais (ou células aeríferas, por serem muitas as
pequenas cavidades), no osso esfenoide são os seios esfenoidais. Estes, por
estarem à volta da cavidade nasal, chamam-se seios paranasais (ou paranasais)
e estão todos conectados. Por último há o osso temporal, que possui, na apófise
mastoide, as cavidades mastoídeas.

6) Descreva as classificações das articulações presentes no esqueleto cefálico.


Cite exemplo de cada uma delas.
Articulações fibrosas (Sinartroses): Suturas
Ex.: Denteadas/Serreadas – frontoparietal (suturacoronal), interparietal
(suturasagital), occipitoparietal (suturalambdóidea), frontonasal, frontomaxilar,
zigomaticomaxilar, e palatina transversa.
Escamosas – temporoparietal.
Planas - internasal, nasomaxilar, frontoetmoidal, intermaxilar, palatinamediana,
palatomaxilarevômero-etmoidal.
Gonfose – álveolo-dental e estilomastóidea.
Esquindilese – vomeroesfenoidal.
Articulações cartilagíneas (Anfiartroses): Sincondrose
Ex.: Esfenoccipital, esfenopetrosa, petrooccipital e esfenoetmoidal.
Articulações sinoviais (Diartroses): Condilar
Ex.: Temporomandibular

7) O que é sinostose?
É o processo de ossificação do tecido conjuntivo fibroso, levando, por exemplo,
ao desaparecimento das suturas do crânio, devido à idade avançada.

8) Quais as funções da articulação alvéolo-dental?


Serve para fixar os dentes em seus alvéolos dentários e praticamente não permite
movimentos, exceto quando durante a troca de dentes em crianças, quando
enfraquecida no idoso ou caso doenças enfraqueçam essa articulação. Garantem
a integridade do sistema estomatológico, amortecendo os impactos da
mastigação (ou hábitos pára-funcionais).

9) Quais ossos e seus respectivos acidentes são possíveis serem visualizados na


norma frontal?
 Osso frontal: glabela, forame supra orbital, face orbital;
 Osso Nasal;
 Osso Lacrimal;
 Osso zigomático: processo frontal, face orbital, processo temporal,
forame zigomasticofacial;
 Maxilar: processo zigomático, face orbital, forame infra orbital, processo
frontal, processo alveolar;
 Sutura coronal;
 Osso parietal;
 Osso esfenoide: asa menor e asa maior;
 Osso temporal;
 Osso etmoide: lamina orbital, lamina perpendicular, concha nasal média;
 Concha nasal inferior;
 Vômer;
 Mandíbula: ramo, corpo, forame mentual, tubérculo mentual,
protuberância mentual.

10) Quais ossos e seus respectivos acidentes são possíveis serem visualizados na
norma lateral?
 Osso esfeoide: asa maior;
 Osso frontal: forame supra orbital, glabela;
 Osso etmoide: lamina orbital;
 Osso lacrimal: fossa do osso lacrimal;
 Osso nasal;
 Maxila: processo frontal, forame infra orbital, espinha nasal anterior,
processo alveolar;
 Osso zigomático: forame zigomáticofacil, processo temporal, arco
zigomático;
 Mandíbula: cabeça da mandíbula, incisura da mandíbula, processo
coronoide, ramo, linha obliqua, corpo, forame mentual;
 Sutura coronal;
 Ptério;
 Osso parietal: linha temporal superior, linha temporal inferior;
 Fossa temporal;
 Osso temporal: parte escamosa, processo zigomático, tubérculo articular,
sulco da artéria temporal media, meato acústico externo, processo
mastoide;
 Sutura lambdoide;
 Osso occipital: protuberância occipital externa.

11) Quais ossos e seus respectivos acidentes são possíveis serem visualizados na
norma basilar?
 Osso zigomático;
 Osso frontal;
 Osso esfenoide: processo pterigoide, lamina medial, fossa pterigoidea,
lamina lateral, fossa escafoidea, asa maior, forame oval, forame
espinhoso, espinhado osso esfenoide, sulco da turba auditiva;
 Osso temporal: processo zigomático, tubérculo articular, fossa
mandibular, processo estiloide, fissura petrotimpanica, abertura externa
do canal carótico, canalículo mastoide, canalículo timpânico, meato
acústico externo, processo mastoide, forame estilomastóidea, parte
petrosa, incisura mastoide, sulco da artéria occipital, fossa jugular,
forame mastoideo;
 Osso parietal;
 Osso occipital: tubérculo faringeo, parte basilar, forame magno, canal do
nervo hipoglosso, condilo occipital, canal e fossa condilar, crista
occipital externa, linha nucal inferior, protuberância occipital externa,
linha nucal superior;
 Forame lacerado;
 Vômer: asa do vômer, cóanos;
 Osso palatino: sutura palatina transversa, lamina horizontal, forame
palatino maior, processo piramidal, forame palatino menor, espinha nasal
posterior;
 Maxila: processo zigomático, fossa incisiva, processo palatino, sutura
palatina mediana.
12) Quais ossos e seus respectivos acidentes são possíveis serem visualizados na
norma vertical?
 Osso frontal: crista frontal, sulco do seio sagital superior;
 Sutura coronal
 Osso parietal: forame parietal, foveolas granulares, díploe, sulcos dos
ramos dos vasos menígeos médios, sulco do seio sagital superior, sutura
sagital, sutura lambdoide, lamdda;
 Osso occipital.

13) Quais ossos e seus respectivos acidentes são possíveis serem visualizados na
norma vertical, vista interna?
 Osso frontal: sulco do seio sagital superior, crista frontal, sulco dos vasos
meníngeos anteriores, forame cego, face superior da parte orbital;
 Osso etmoide: crista etmoide, lamina cribiforme;
 Osso esfenoide: asa maior, asa menor, processo clinoide anterior, sulco
dos vasos meníngeos médios, corpo do esfenoide( sulco esfenoidal, sulco
pré-quiasmatico, tubérculo da sela turca, dorso da sela turca, processo
clinoide posterior da sela turca, sulco carótico, clivio);
 Osso temporal: parte escamosa, parte petrosa, sulco do nervo petroso
menor, sulco do nervo petroso maior, eminência arqueada, impressão
trigeminal, sulco do seio petroso superior, sulco do seio sigmoide;
 Osso parietal: sulco dos vasos meníngeos, ângulo mastoide;
 Osso occipital: clivo, sulco do seio petroso inferior, parte basilar, sulco
dos vasos meníngeos posterior, condilo, sulco do seio transverso, sulco
do seio occipital, crista occipital interna, protuberância occipital interna,
sulco do seio sagital superior.

14) Quais ossos e seus respectivos acidentes são possíveis serem visualizados na
norma occipital?
 Osso parietal: sutura sagital, forame parietal, sutura lambdoide;
 Osso temporal: processo mastoide, sutura escamosa, sutura
parietomastoideo, sutura occipitalmastoideo, forame mastoide, incisura
mastoide, processo estiloide;
 Osso occipital: linha nucal inferior, linha nucal superior, inio,
protuberância occipital externa e osso sutural.

15) Quais são os limites da fossa pterigopalatina e infratemporal?


 Fossa infratemporal: superfície posterior do maxila e fissura orbital
inferior, ramo e processo coronoide da mandíbula, superfície
infratemporal da asa maior do esfenoide, lamina lateral do processo
pterigoideo do esfenoide.
 Fossa pterigopalatina: superfície posterior do corpo da maxila, fissura
pterigomaxilar, lamina lateral do processo pterigoideo do esfenoide e asa
maior do esfenoide, lamina perpendicular do palatino, esfenoide e
processo orbital do palatino.

16) Quais ossos compõe a órbita?


Osso frontal;
Osso esfenoide;
Osso zigomático;
Maxila,
Osso lacrimal;
Etmoide.

17) Quais ossos compõe o septo nasal ósseo e especifique qual é a parte do osso
envolvida?
Osso Etmoide – Lamina perpendicular do etmoide;
Vomer – Cartilagem do septo.

18) Quais ossos compõe o palato ósseo e especifique qual é a parte do osso
envolvida?
Maxila – Processo palatino da maxila + lamina horizontal do palatino;
Osso etmoide – parte superior;
Conchas nasais superior, média e inferior – parte lateral;
Septo nasal( vômer e Etmoide) – parte medial.

SISTEMA MUSCULAR

1) Quais são os músculos da mastigação?


 Músculo masseter;
 Músculo temporal;
 Músculo pterigoideo medial;
 Músculo pterigoideo lateral

2) Quais são os músculos supra e infrahióideos?


 Esterno-hióideo;
 Omo-hióideo;
 Esternotireóideo;
 Tireo-hióideo.

3) Descreva os músculos cutâneos de acordo com cada região que eles se


localizam.
 Da abóbada craniana e pavilhão auditivo
 Músculo occipitofrontal
 Músculos Auriculares
 Da órbita
 Orbicular do olho;
 Corrugador do supercílio
 Do nariz;
 Prócero;
 Nasal
 Da boca;
 Músculo orbicular da boca
 Músculo bucinador
 Músculo risório
 Músculo levantador do lábio superior e asa do nariz
 Músculo mentual
 Músculo levantador do lábio superior
 Músculo depressor do lábio inferior
 Músculo zigomático maior
 Músculo zigomático menor
 Músculo levantador do ângulo da boca
 Músculo depressor do ângulo da boca
 Do pescoço.
 Platisma

4) Qual o nervo responsável pela inervação motora dos músculos cutâneos?


Nervo Facial – Também é um nervo misto, pois possui uma raiz motora e outra
sensorial gustativa. O nervo facial dá inervação motora os músculos cutâneos da
cabeça e pescoço. A raiz motora é formada pelo nervo facial, e a raiz motora é
chamada de nervo intermédio. A origem se dá no sulco pontino inferior.

5) Qual(is) o(s) músculo(s) que atua(m) na elevação da mandíbula?


 Musculo Masseter
 Musculo Temporal
 Musculo Pterigóideo Medial

6) Qual(is) o(s) músculo(s) que atua(m) na protrusão da mandíbula?


 Musculo Masseter
 Musculo Pterigóideo Lateral
 Musculo Pterigóideo Medial

7) Qual(is) o(s) músculo(s) que atua(m) na retrusão da mandíbula?


 Musculo Temporal
 Genio hioideo
 Milo Hióideo

8) Qual(is) o(s) músculo(s) que atua(m) na lateralidade da mandíbula?


 Musculo Pterigóideo Lateral

9) Qual(is) o(s) músculo(s) que atua(m) no abaixamento da mandíbula?


 Musculo Digastrico
 Musculo Milo-Hioideo
 Musculo Genio-Hioideo

10) Defina origem e inserção muscular.


 Origem: extremidade proximal do musculo, ponto mais estável ou mais
fixo do musculo.
 Inserção: Extremidade distal do músculo que se movimenta durante a
contração, ou seja, é a extremidade presa ao osso que se desloca (ponto
móvel).

11) Qual o nervo responsável pela inervação motora dos músculos da mastigação?
A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo
mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigatórios.

OBS: Saibam a origem, inserção e ação de todos os músculos da cabeça, com


exceção dos infrahióideos.

SISTEMA ARTICULAR

1) Quais as 3 classificações das articulações e suas respectivas subclassificações?


Descreva pelo menos 1 exemplo de cada.
 Articulação Fibrosa
 Gonfose – Ex: Articulação álveolo-dental;
 Esquindilese – Ex: vomeroesfenoidal.
 Suturas - Denteadas/Serreadas - Ex:frontoparietal(sutura coronal),
interparietal(sutura sagital), occipitoparietal(sutura lambdóidea), frontonasal,
frontomaxilar, zigomaticomaxilar e palatina transversa. Escamosas – Ex:
temporoparietal. Planas – Ex: internasal, nasomaxilar, frontoetmoidal,
intermaxilar, palatina mediana, palatomaxilar e vômero-etmoidal.
 Articulação Cartilaginosa
 Sincondrose - Ex: esfenoccipital, esfenopetrosa, petrooccipital e esfenoetmoidal.
 Articulação Sinoviais
 Condilar - Ex: Temporomandibular.

2) Quais os elementos essenciais de uma articulação sinovial?


 Superfície articular - é a parte do osso que vai estar em contato na
articulação, é como diz o nome, a superfície que se articula.
 Cartilagem articular - localiza-se logo após a superfície articular, serve
para diminuir o atrito entre os ossos da articulação.
 Cápsula articular - reveste a articulação, esta, além de dar firmeza à
articulação, limita seus movimentos.
 Membrana sinovial - faz a infiltração do sangue para a articulação e
produz mucina; sangue + mucina = líquido sinovial.
 Cavidade articular - é o espaço, dentro da cápsula articular e entre os
ossos, nesse espaço que fica o líquido sinovial.
 Líquido sinovial - é um líquido (composto por mucina e sangue) que
lubrifica a articulação e melhora o deslizamento entre os ossos.
 Ligamentos - são reforços para a cápsula articular, eles também auxiliam
na sustentação e limitam os movimentos articulares.

3) O que é sinostose?
Substituição gradativa do tecido articular entre os ossos da cabeça por tecidos
ósseos.

4) Classifique a articulação temporomandibular.


Articulação Sinovial;
Articulação biaxial Condilar;
Articulação complexa;
Articulação bicondilea

5) Quais são os componentes anatômicos da ATM?


 Partes duras – Superfícies articulares
 Mandíbula – Condilo Mandibular;
 Osso temporal – Tuberculo articular e Fossa mandibular.
 Parte Mole
 Cartilagem articular;
 Disco articular;
 Membrana sinovial;
 Ligamentos;
 Capsula articular.

6) Quais são os acidentes ósseos envolvidos na ATM?


Ângulo da mandíbula, processo condilar (cabeça da mandíbula), processo
coronoide, fossa mandibular, fissura petrotimpanica e tubérculo articular.

7) Qual a constituição do disco articular e cartilagens articulares da ATM?


 Disco Articular – Região antero-medial, musculo pterigóideo lateral,
ligamentos colaterais, laterais e medial, cavidade supradiscal e
infradiscal;
 Cartilagens articulares - Ligamento temporomandibular, cápsula
articular, ligamento esfenomandibular, ligamento estilomandibular.

8) Qual músculo tem relação direta com a ATM?


Musculo pterigóideo lateral

9) Defina os movimentos de rotação e translação do côndilo mandibular.


 Movimento de rotação - A rotação ocorre quando o côndilo se movimenta em
torno de um eixo fixo, se articulando contra a superfície inferior do disco
articular, portanto, este movimento ocorre na cavidade ou compartimento
articular inferior da articulação. O movimento de rotação da mandíbula pode
ocorrer nos planos horizontal, frontal (vertical) e sagital. O movimento
mandibular em torno do eixo horizontal pode ocorrer na abertura e no
fechamento da boca. É chamado de movimento de dobradiça, no qual se observa
o movimento de ambas as articulações em volta de um único eixo de rotação.
Este movimento raramente ocorre durante o funcionamento normal. O
movimento em volta do eixo frontal ocorre quando a mandíbula se desloca
lateralmente, assim, um côndilo de desloca em direção à eminência articular e o
outro permanece no eixo de rotação frontal. Devido à inclinação da eminência
articular, o movimento lateral da mandíbula está associado ao movimento do
côndilo orbitante para baixo (côndilo contrário ao lado para o qual a mandíbula
se deslocou), gerando outro eixo terminal de rotação no plano sagital.
 Movimento de translação - A translação pode ser definida como um movimento
de um corpo em que todas as partes têm, em cada instante, a mesma velocidade
e direção. A translação ocorre na cavidade ou compartimento articular superior,
entre a superfície superior do disco articular e a superfície inferior da fossa
articular. Durante os movimentos normais, a mandíbula está rotacionando em
torno de um ou mais eixos e cada um dos eixos esta transladando. Isso resulta
em movimentos extremamente complexos nos quais ambas as articulações
sempre estão em atividade simultânea, porém raramente os movimentos são
idênticos e conjuntos.

10) Quais são os ligamentos da ATM?


 Ligamento Temporomandibular;
 Cápsula articular;
 Ligamento esfenomandibular;
 Ligamento estilomandibular.

CAVIDADE ORAL

1) Delimite o espaço do vestíbulo oral e cavidade própria da boca.


Vestíbulo oral – Limite entre os dentes e os lábios ou entre os dentes e a
bochecha.
Cavidade própria da boca - Espaço entre os arcos dentais superior e inferior
(Local da língua). É limitada lateral e anteriormente pelos arcos alveolares
maxilares e mandibulares que alojam os dentes. O teto da cavidade da boca é
formado pelo palato. Posteriormente, a cavidade da boca se comunica com a
parte oral da faringe.

2) Quais são os grupos de dentes permanentes e decíduos?


Dentição decídua possui 3 grupos de dentes, os incisivos, os caninos e os
molares.
Dentição permanente possui 4 grupos de dentes, os incisivos, os caninos, os pré-
molares e os molares.

3) Quantos dentes se encontram na dentição permanente e decídua?


Decídua – 20 dentes (não existem pré-molares e 3º molar).
Permanente – 32 dentes

4) Descreva as principais características de cada dente da dentição permanente.

ICS – Incisivo Central Superior – (D= 11 e E=21)


- Distância C-I equivalente a distância M-D
- Raiz única e cônica

ICI – Incisivo Central Inferior – (D= 41 e E= 31)


- Menor dente da arcada dental
- face distal maior que a face Mesial
- Faces proximais quase paralelas
- Raiz única e achatada no sentido M-D

ILS – Incisivo Lateral superior (D=12 e E= 22)


- Distância C-I é maior que a distância M-D
- Ângulo D-I arredondado
- Raiz única (curvatura DP)

ILI – Incisivo Lateral Inferior (D 42 e E=32)


- Convergência para cervical mais evidente
- Discreto arredondamento do ângulo D-I
- Raiz única achatada no sentido M-D

CS- Canino Superior (D= 13 e E=23)


- Unicuspidado
- Distância C-I equivalente a distância M-D
- Raiz única, cônica e a maior de todos os dentes da arcada dental

CI – Canino Inferior (D= 43 e E= 33)


- Unicuspidado
- Distância C-I > M-D
- Raiz única pode apresentar 2 raízes

1ºPMS – Primeiro Pré-molar Superior (D= 14 e E=24)


- Bicuspidado
- Altura e volume da cúspide V nitidamente maior que a cúspide P
- Sulco principal para central
- Cúspide palatina deslocada para M
- Crista marginal M frequentemente interrompida por um sulco secundário
- 2 raízes (1V e 1P) ou 1 raiz (menos frequente)

1ºPMI – Primeiro Pré-molar Inferior (D= 44 e E= 34)


- Bicuspidado
- Altura e volume da cúspide V maior que a L
- Ponte de esmalte unindo as cúspides
- Raiz única e cônica

2ºPMS – Segundo Pré-molar Superior (D= 15 e E=25)


- Bicuspidado
- Altura e volume das cúspides se equivalem
- Sulco principal central
- 1 raiz ou 2 raízes (1V e 1L)

2ºPMI – Segundo Pré-molar Inferior (D= 45 e E=35)


- Bicuspidado
- Cúspide V > L
- Raiz única e cônica
- Sulco principal reto a côncavo (Sorriso)

1º MS – Primeiro Molar Superior (D= 16 e E= 26)


- Tetracuspidado
-Face P > V
- Ponto de esmalte entre as cúspide MP e DV
- Frequentemente apresenta tubérculo de carabelli na cúspide
- Raízes (2V e 1P)

1º MI – Primeiro Molar Inferior (D= 46 e E= 36)


- Pentacuspidado (D=3V e 2L)
- Maior dente da arcada dental
- Cuspide DV é a maior
- 2 raízes (1M e 1D)

2º MS – Segundo Molar Superior (D= 17 e E=27)


- Tricuspidado (2V e 1P)
- Tetracuspidado (2V e 2P)
- 3 raízes (2V e 1P)
- Pode apresentar ponte de esmalte, normalmente interrompida por sulco
secundário.

2º MI – Segundo Molar Inferior (D= 47 e E=37)


- Tetracuspidado (2V e 2L)
- Sulcos principais formando uma cruz
- 2 raízes 1M e 1D

5) Quais são os componentes do órgão dentário?


Dente – esmalte, dentina e polpa
Periodonto – cemento, ligamento periodontal, processo alveolar (osso) e
gengiva.

6) Quais as funções dos dentes?


Mastigação, fonética e estética.

7) Quais as faces que delimitam a coroa dental?


Face vestibular – Parte virada para o vestíbulo oral (bochecha);
Face Lingual/Palatino – Parte virada para a língua;
Face Mesial – Lateral do dente direcionada a parte anterior da cavidade oral;
Face distal – Lateral do dente direcionada a parte posterior da cavidade oral;
Face oclusal – Parte posterior da mastigação;
Face incisal – Parte anterior da mastigação.

8) Quais as regras gerais que ajudam na identificação de um elemento dental?


Quais as exceções?
 Face Mesial é maior que a face distal. Obs.: com exceção dos incisivos
centrais inferiores;
 Face Vestibular é maior que a face lingual. Obs.: com exceção do 1º
molar superior;
 Face Mesial é reta;
 Face Distal convexa;
 Ângulo entre a raiz e coroa dental mais acentuada na face distal.
9) Em quais terços da coroa são encontrados as bossas vestibular e
palatina/lingual?
Bossa vestibular – localizado no 1/3 cervical;
Bossa palatino/lingual – localizado no 1/3 médio da coroa.

10) Quais são os limites anatômicos da cavidade oral?


 Superior – Palato duro;
 Inferior – Assoalho e língua;
 Lateral – Bochecha;
 Posterior – Palato mole;
 Anterior – Lábios.

11) Descreva os tipos de mucosa de recobrimento da cavidade oral.


Revestimento – Bochecha (mucosa bucal), lábios (mucosa labial), soalho da
boca, palato mole, em parte do osso alveolar (mucosa alveolar) e na face inferior
da língua;
Mastigatório – gengiva e palato duro;
Especializada – dorso da língua (papila gustativa e nódulos linfáticos)

12) Quais os tipos de fibras gengivais?


Dentogengivais, Alveologengivais, Circulares, Dentoperiostais e Fibras
transeptais.

13) Descreva a estratigrafia anatômica dos lábios superior e inferior?


 Pele;
 Tecido subcutâneo (folículo capilar, glândula sudoripa e salival);
 Plano muscular (M. orbicular da boca)
 Plano glandular (glândulas salivares menores);
 Mucosa bucal;
 Fornice do vestíbulo (região de transição entre a mucosa labial e
alveolar);
 Brida muscular ou freio lateral – prega que liga a bochecha ou lábio ao
osso alveolar.

14) Em qual região no vestíbulo oral são encontradas os freios laterais?


Ligação entre a bochecha ou lábio ao osso alveolar.

15) Descreva a origem e inserção do músculo bucinador.


Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da
mandíbula
Inserção: Ângulo da boca.

16) Descreva a estratigrafia anatômica das bochechas.


 Pele;
 Tecido subcutâneo (tecido adiposo);
 Musculo bucinador;
 Musculo bucal;
 Prega pterigomandibular (elevação da mucosa sobre o ligamento
pterigomandibular);
 Papila parotidea (local de excreção do ductor da glândula parótica.
Localizado na altura no 2º molar superior).

17) Descreva as regiões da língua.


 Raiz posterior 1/3;
 Corpo anterior 2/3;
 Ápice;
 Dorso (parte superficial do corpo da língua);
 Sulco mediano (divide o dorso);
 Sulco terminal (divide a raiz do corpo);
 Torsila palatina;
 Forame cego da língua.

18) Qual a localização da tonsila lingual?


Fica localizada na raiz da língua ou base da língua.

19) Quais são as papilas linguais, onde se localizam e quais apresentam receptores
gustativos?
 Papilas valadas ou circunvaladas (receptores gustativos)
 Papilas folheadas (receptores gustativos)
 Papilas filiformes (receptores gustativos)
 Papilas fungiformes (receptores gustativos)
Estão localizadas no dorso da língua e distribuídas de forma irregulares.

20) Quais os músculos intrínsecos da língua?


Longitudinal superior;
Longitudinal inferior;
Transverso da língua;
Vertical da língua.

21) Quais os músculos extrínsecos da língua?


Genioglosso, Hioglosso, Estiloglosso

22) Quais as estruturas anatômicas que podem ser visualizadas na face inferior da
língua e no assoalho oral?
Assoalho da boca;
Frênulo da língua;
Carúncula sublingual;
Veia profunda da língua;
Septo da língua (parede no centro da língua);
Pregas franjadas; e
Pregas sublinguais.

23) Qual o músculo que delimita o assoalho oral?


Milo-hióideo.

24) Quais os ossos que formam o palato duro?


Osso da maxila (Processo palatino), ossos palatino (laminas horizontais) e osso
incisivo.
25) Qual é o local de maior espessura da mucosa do palato?
Região do canino ao 2° pré-molar

26) Qual os músculos do palato mole? Qual deles tem relação com o hâmulo
pterigoideo?
 Musculo da úvula;
 Palatoglosso;
 Palatofaringeo;
 Tensor do véu palatino; e
 Elevador do véu palatino.
O músculo tensor do véu palatino é um músculo do palato que tem origem na
fossa escafóide, ao lado do músculo pterigóideo medial, e desce verticalmente
até o hâmulo pterigóideo, o qual contorna para tomar a direção horizontal do
palato.

27) Quais os limites da fossa tonsilar?


Fossa tonsilar anteriormente ao arco palatofaríngeo e posteriormente ao arco
palatoglosso.

28) Quais são as glândulas salivares maiores e menores?


Maiores – Parótida, Sub-mandibular e Sub-língual.
Menores – Labiais, bucais, palatinas e linguais.

29) Como são classificadas as glândulas salivares maiores em relação ao tipo de


secreção produzida?
Glândula parótida - É a maior glândula salivar, produz 25% de toda a saliva
que é expelida na boca. Localiza-se anteriormente à orelha e atrás do ramo da
mandíbula, sendo intimamente associada aos ramos do nervo Glossofaríngeo.
Seu ducto dirige-se anteriormente sobre o músculo masseter e atravessa a
bochecha , podendo ser facilmente palpado com o dedo no interior da boca,
quando ela está entreaberta. Na boca anterior do músculo masseter, o ducto
internaliza-se e se abre na cavidade oral na papila oposta ao segundo molar
superior.
Glândula submandibular - A segunda em tamanho. Situada na porção
posterior do assoalho da boca, dobra-se contra a face medial da mandíbula,
apresentando um ducto excretor que se abra na boca, abaixo da língua, através
de um pequeno orifício lateral ao frênulo lingual.
Glândula sublingual - A glândula sublingual, em forma de amêndoa, é a menor
dos três pares de glândulas salivares maiores e estando situada no assoalho da
boca, entre a porção lateral da língua e os dentes. Sua secreção é eliminada para
o meio bucal mediante um número variável de pequenos ductos que se abrem
numa elevação da prega sublingual.

30) Onde desemboca o(s) ducto(s) de excreção de saliva das glândulas salivares
maiores?
Glândula parótida - Na boca anterior do músculo masseter, o ducto internaliza-
se e se abre na cavidade oral na papila oposta ao segundo molar superior.
Glândula submandibular - Apresentando um ducto excretor que se abra na
boca, abaixo da língua, através de um pequeno orifício lateral ao frênulo lingual.
Glândula sublingual - Sua secreção é eliminada para o meio bucal mediante
um número variável de pequenos ductos que se abrem numa elevação da prega
sublingual.

31) Quais as regiões da faringe?


Nasofaringe, Orofaringe e Laringo-faringe
32) Quais os músculos da faringe?
Musculo constrictores inferior, médio e superior;
Musculo estilofaríngeo.
33) Descreva a sequência dos eventos anatômicos na deglutição.
Exige controle neuro-motor fino com a participação do córtex cerebral, tronco
cerebral e aproximadamente 30 músculos e 06 pares de nervos encefálicos
sendo: trigêmeo (V), facial (VII), glossofaríngeo (IX), Vago (X), acessório
espinhal (XI) e hipoglosso (XII), que determinam impulsos sensoriais e
motores.Os impulsos sensoriais, fornecem a sensação geral e o paladar. Os 2/3
anteriores da língua são inervados pelo trigêmeo (V) e, o terço posterior tem
inervação do glossofaríngeo (IX) que inerva também as amígdalas, palato mole e
faringe. O nervo vago (X) inerva as porções posterior e inferior da faringe,
laringe e vísceras. O paladar é dado pelo facial (VII) nos 2/3 anteriores da língua
e pelo glossofaríngeo (IX) no terço posterior. Os impulsos motores são
vinculados pelo trigêmeo (V) para os músculos milo-hióideo e digástrico na
abertura bucal. O fechamento labial é realizado pelo sétimo nervo craniano e, o
hipoglosso (XII) faz a movimentação do alimento e sua propulsão posterior
através da língua. O trânsito do bolo alimentar pela faringe é muito rápido,
durando de 0,6 a 1,2 segundos, a elevação do palato mole e úvula contra a
parede posterior faringeana fechando a nasofaringe, evita o refluxo do alimento
para o nariz orientando-o para o esôfago. Os músculos elevadores e tensores do
véu palatino o mantêm elevado e tensionado para vedar a cavidade nasal
Funcionalmente, ocorre ainda o fechamento da laringofaringe pela inclinação
posterior da epiglote, a glote se fecha por contração dos músculos
tireoaritenóideos e a laringe é puxada para cima e para frente pela contração dos
músculos infra-híoideos. Após a deglutição o palato mole retorna a posição de
repouso. A língua retorna para a posição de repouso e A laringe reabre e desce.

SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO

1) Quais vasos sanguíneos chegam nos átrios cardíacos e quais saem dos ventrículos?
No átrio direito desembocam (chegam) as veias cava superior e cava inferior.
No átrio esquerdo chegam às veias pulmonares superiores (direita e esquerda) e
inferiores (direita e esquerda), totalizando quatro estruturas, sendo uma superior e uma
inferior de cada pulmão.
Do ventrículo direito saem à artéria tronco pulmonar que após um pequeno
trajeto se divide (bifurca) em artéria pulmonar direita e esquerda para os respectivos
pulmões.
Do ventrículo esquerdo saem à artéria aorta que assume um trajeto inicial para
cima (arco ascendente) faz uma curva (arco da aorta) e assume um trajeto para baixo
(arco descendente) formando o arco aórtico.
2) Descreva os vasos arteriais que leva o sangue desde o ventrículo esquerdo do coração
até a cabeça.
O sangue sai do ventrículo esquerdo pela artéria aorta. Logo em seguida a artéria
aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias
(artérias da curva da aorta) sendo elas: Tronco Braquiocefálico Arterial, Artéria
carótida Comum Esquerda, Artéria Subclávia Esquerda.
O tronco branquicefálico dar origem a artéria carótida comum direita.
A artéria carótida esquerda origina-se diretamente da crossa da aorta. Se
dividindo ainda em internas e externas.
A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as
estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a
artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) e artéria
cerebral média (supre a maior parte da face lateral do cérebro). A artéria carótida interna
não emite ramos até entrar no crânio, onde seus ramos irrigam o encéfalo, sobretudo as
estruturas anteriores do cérebro.
A artéria carótida externa segue trajeto ascendente após a bifurcação da artéria
carótida comum esquerda e saem dela os seguintes ramos:
RAMOS ANTERIORES:
Artéria tireoidiana superior (que vai irrigar a glândula tireoide);
Artéria lingual (divide em artéria sublingual: irriga o assoalho oral, glândula
mandibular e sublingual, gengiva lingual dos dentes inferiores, Ramos dorsais da
língua: irriga a raiz da língua, artéria profunda da língua: irriga corpo e ápice da língua);
Artéria facial (divide em ramos cervicais: formado pela artéria palatina
ascendente e artéria submentual, ramos facial: formado pela artéria labial superior,
artéria labial inferior e artéria angular, e ramos glandulares. Esses ramos que vão irrigar
as regiões superficiais da face).
RAMOS POSTERIORES:
Artéria occipital (passa posterior ao processo mastoide e irriga a região posterior
da nuca);
Artéria auricular posterior - segundo ramo posterior da artéria carótida externa.
RAMOS MEDIAL:
Artéria faríngea ascendente (que liga a faringe).
RAMOS TERMINAIS:
Artéria maxilar (Irriga todos os dentes inferiores e superiores, palatino e região
infra-orbital);
Artéria temporal superficial (que irriga a região temporal).

3) Descreva os vasos venosos que leva o sangue da cabeça até o átrio direito do coração.
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de
canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter.
Seios da dura-máter:
São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta é a membrana
mais externa das meninges.
Estes canais são forrados por endotélio.
Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.
SEIOS DURA-MÁTER
SEIOS IMPARES (6): são três relacionados com a calvária craniana e três com
a base do crânio.
Seios da calvária craniana:
1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do
cérebro em toda sua extensão.
2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte
livre da foice do cérebro.
3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada
pelas veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
Seios da base do crânio:
1 - Seio intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos.
Situado na parte superior da sela túrsica, passando diante e por cima da hipófise.
2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios
cavernosos, passando por trás e acima da hipófise.
3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do
occipital.
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e
esquerdo).
SEIOS PARES (7): são situados na base do crânio.
1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenóide.
2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela
túrsica.
Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o
seio esfenoparietal e, posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e
inferior.
3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso,
situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal.
4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso,
recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna.
5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco
transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso
superior e se continua com o seio sigmóide.
6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S"
na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia
jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmóide, sendo que o seio petroso
inferior atravessa o forame jugular para ir desembocar naquela veia.
7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado
da borda posterior da foice do cerebelo.
Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital
interna.
Face: Normalmente as veias facial (frontal, supraorbital, angular, labial
superior, labial inferior, facial profunda), as veias tireóidea superior, lingual, facial e
faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia
jugular interna.
O plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria
maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o
seio cavernoso.
Os diversos ramos do plexo pterigoídeo se anastomosam com a veia temporal
superficial, para constituir a veia retromandibular.
Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar
origem à veia jugular externa.
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão
desembocar no seio cavernoso.
A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial.
PESCOÇO:
Descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas
veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior.
Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o
tronco braquiocefálico venoso.
Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-
hioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa.
Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce
posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está
situada profundamente.

4) Qual abertura óssea permite a passagem da artéria carótida interna?


Canal carótico (Osso temporal)

5) Quais são os ramos anteriores, posteriores, medial e terminais da artéria carótida


externa?
RAMOS ANTERIORES:
Artéria tireoidiana superior (que vai irrigar a glândula tireoide);
Artéria lingual (divide em artéria sublingual: irriga o assoalho oral, glândula
mandibular e sublingual, gengiva lingual dos dentes inferiores, Ramos dorsais da
língua: irriga a raiz da língua, artéria profunda da língua: irriga corpo e ápice da língua);
Artéria facial (divide em ramos cervicais: formado pela artéria palatina
ascendente e artéria submentual, ramos facial: formado pela artéria labial superior,
artéria labial inferior e artéria angular, e ramos glandulares. Esses ramos que vão irrigar
as regiões superficiais da face).
RAMOS POSTERIORES:
Artéria occipital (passa posterior ao processo mastoide e irriga a região posterior
da nuca);
Artéria auricular posterior - segundo ramo posterior da artéria carótida externa.
RAMOS MEDIAL:
Artéria faríngea ascendente (que liga a faringe).
RAMOS TERMINAIS:
Artéria maxilar (Irriga todos os dentes inferiores e superiores, palatino e região
infra-orbital);
Artéria temporal superficial (que irriga a região temporal).

6) Quais os ramos da artéria lingual e qual o território de irrigação de cada um deles?


Artéria lingual (divide em artéria sublingual: irriga o assoalho oral, glândula
mandibular e sublingual, gengiva lingual dos dentes inferiores, Ramos dorsais da
língua: irriga a raiz da língua, artéria profunda da língua: irriga corpo e ápice da língua);

7) Quais os ramos da artéria facial e qual o território de irrigação de cada um deles?


Artéria facial (divide em ramos cervicais: formado pela artéria palatina
ascendente e artéria submentual, ramos facial: formado pela artéria labial superior,
artéria labial inferior e artéria angular, e ramos glandulares. Esses ramos que vão irrigar
as regiões superficiais da face).

8) Quais os ramos da artéria maxilar e qual o território de irrigação de cada um deles?


PORÇÃO MANDIBULAR:
A. Auricular Profunda - Origina-se superiormente à A. Occipital. Irriga a orelha
interna com o ramo auricular e células mastoideas com a A. Estilomastóidea;
A. Timpânica Anterior – Irriga a cavidade timpânica;
A. Meníngea Média - Penetra no forame espinhoso e irriga a dura-máter;
A. Alveolar Inferior – Irriga todos os dentes inferiores;
PORÇÃO PTERIGOIDEA:
R. Temporal Profundo Posterior e Anterior – Irriga o musculo Temporal (Além
delas a a. temporal média, ramo da a. temporal superficial, também participa da
irrigação do musculo temporal);
R. Pterigoideos – Irriga os músculos pterigoideos;
A. Massetericas – Irriga o musculo masseter;
A. Bucal – Irriga a bochecha, musculo bucinador e gengiva vestibular dos
molares;
A. Alveolar Superior Posterior – Irriga os molares superiores e gengiva
vestibular dos molares;
A. Infra-Orbital – Divide em: A. alveolar superior média – Irriga os pré-
molares superiores, A. alveolar superior anterior – Irriga os dentes anteriores
superiores, A. alveolar terminais – Forame infra-orbital;
PORÇÃO PTERIGOPALATINA
A. Palatina Descendente - Percorre inferiormente o canal palatino maior e emite
no palato, as a. palatina maior e palatina menor que emergem pelos forames palatino
maior e palatino menor.
R. Faríngeo – Irriga os músculos faríngeos, palato mole e meninges do encéfalo
A. do Canal Pterigoideo - é um ramo pequeno e inconstante que passa dentro do
canal pterigóideo e se anastomosa com um ramo da artéria maxilar interna. Passa pelo
canal vidiano, irrigando a tuba auditiva e o seio esfenoidal;
A. Esfenopalatina - irriga a cavidade nasal.

9) Quais os ramos da artéria temporal superficial e qual o território de irrigação de cada


um deles?
Temporal superficial – Menor ramo sobe o crânio lateralmente. Ramifica-se em:
Transversa da face – Irriga a glândula parótida e músculo masseter;
Temporal média – Irriga o músculo temporal;
Zigomático Orbital – Irriga o músculo orbicular do olho;
Auricular Anterior – Irriga a parte anterior do pavilhão auricular;
Frontal – Irriga músculo frontal;
Parietal – Irriga o couro cabeludo e a região parietal.
10) Qual o território de irrigação da artéria occipital?
Ramifica-se da a. carótida externa quando esta passa posteriormente ao ramo da
mandíbula. Segue o ventre posterior do digástrico, fornece ramos musculares e termina
na região occipital, irrigando parte posterior da nuca e o couro cabeludo.
11) Qual o território de irrigação da artéria auricular posterior?
Passa posteriormente profundo da glândula parótida ao longo do processo
estiloide entre o processo mastoide e a orelha. Irriga a orelha externa, glândula parótida.
12) Qual o território de irrigação da artéria faríngea ascendente?
É uma artéria do pescoço. É ramo da Artéria Facial. Irriga o céu da boca, a
amígdala e a porção superior da faringe.
13) Descreva a vascularização dos dentes superiores e inferiores.
Dentes superiores:
Artéria Superior Posterior – Irriga os molares superiores e gengiva vestibular dos
molares;
A. Infra-Orbital – Ramifica-se em: A. Alveolar Superior Média que irriga os
pré-molares superiores, A. Alveolar Superior Anterior que irriga os dentes anteriores
superiores e A. Alveolar Terminais.
Dentes Inferiores:
A. alveolar Inferior – Irriga todos os dentes inferiores
14) Quais vasos sanguíneos podem ser encontrados na fossa intratemporal?
Na fossa Infratemporal está localizado o plexo pterigóideo que é um emaranhado
de vasos anastomosados localizado ao redor dos músculos pterigóideos e que circunda a
artéria maxilar, na fossa infratemporal. O plexo pterigóideo se anastomosa com as veias
faciais e retromandibular e impede que a artéria maxilar seja comprimida durante a
mastigação. O plexo pterigóideo drena as veias das partes profundas da face desemboca
na veia maxilar.

15) Qual abertura óssea permite a passagem da artéria meníngea média?


Penetra pelo forame espinhoso, irrigando a dura-mater.
16) Qual abertura óssea dá início à veia jugular interna?
O forame jugular é comumente dividido em dois compartimentos, neural e
vascular, pela presença de projeção óssea, denominada processo intra-jugular. O
compartimento vascular permite a passagem da veia jugular interna, cujo bulbo superior
se aloja na fossa jugular, além dos ramos meníngeos das artérias faríngea ascendente e
occipital.

17) Quais veias formam a veia retromandibular?


Veia retromandibular é formada pela união das veias temporal superficial e
maxilar. A veia se divide inferiormente a glândula parótica. Seus ramos anteriores se
unem a veia facial e o ramo posterior continua inferiormente sobre o músculo
esternocleidomastóideo.

18) Onde está localizado o seio cavernoso?


O seio cavernoso está localizado na cabeça. Ele é um dos seios venosos da dura-
máter, também chamados Seios venosos durais que são espaços revestidos por
endotélio, situados entre as camadas periosteal e meníngea da dura-máter. O seio
cavernoso está situado bilateralmente em cada lado da sela turca na face superior da
parte oca do osso esfenóide. Cada compartimento com o seio cavernoso consiste de um
plexo de veias extremamente finas. Estende-se pela fissura orbital superior e recebe
sangue proveniente das veia oftálmica superior e veia oftálmica inferior, veia cerebral
superficial média e seio esfenoparietal.

19) Quais as principais conexões venosas com o seio cavernoso?


O seio cavernoso drena os seios petroso superior e inferior. Existe muitas
conexões venosa entre os seios cavernosos ao redor da sela turca. O plexo venoso
basilar, a maior conexão inter-cavernosa, repousa na dura-máter atrás do clívus,
conectando os dois seios cavernosos e os seios petroso superior e inferior. Existe
também uma conexão venosa entre o seio cavernoso e o plexo venoso pterigóideo, pelas
veias emissárias do forame oval e no forame redondo, e através do inconstante forame
vesalius.
20) Descreva a vascularização do palato duro e mole.
A principal artéria do palato duro é a artéria palatina maior, que é um ramo da
artéria maxilar na fossa pterigopalatina. A artéria palatina descendente passa pelo
forâmen palatino maior e recebe a denominação de artéria palatina maior. Este ramo
atinge o mucoperiósteo do palato duro e corre na direção anterior, paralelo a borda
lateral do palato duro, próximo a sua junção com o alvéolo. Supre o palato duro através
de arcadas mediais e o osso alveolar via ramos laterais. Existe uma grande rede de
anastomose entre os vasos que suprem o palato duro e o palato mole.
Artéria Palatina Ascendente/Palatina menor e Artéria Glandular: estas duas
irrigam o palato mole e estruturas afins.
A veias do palato em geral, seguem as artérias e drenam para o plexo pterigoideo
de veias associadas a tosilas palatina, as quais drenam para o plexo faríngeo de veias ou
diretamente a veia facial.

SISTEMA LINFÁTICO

1) Quais são os componentes anatômicos do sistema linfático?


Constituição:
Capilares linfáticos;
Vasos linfáticos;
Ductos linfáticos.
Órgãos linfáticos:
Linfonodos;
Tonsilas;
Timo;
Baço.

2) Quais as funções do sistema linfático?


O sistema linfático possui a função de drenar o excesso de líquido intersticial
(líquido onde as células ficam mergulhadas e de onde elas retiram seus nutrientes e
eliminam substâncias residuais de seu metabolismo) afim de devolvê-lo ao sangue e
assim manter o equilíbrio dos fluidos no corpo. Ele também transporta as vitaminas e
os lipídeos, absorvidos durante o processo de digestão, até o sangue, para que este, leve
os nutrientes para todo o corpo. Outra função do tecido linfático é a realização de
respostas imunes, ele impede que a linfa lance microrganismos na corrente sanguínea
através da retenção e destruição destes dentro de seus linfonodos.

3) Quais são os linfonodos da cabeça e do pescoço?


Linfonodos Superficiais da Cabeça
• Linfonodos Occipitais;
• Linfonodos Mastóideos;
• Linfonodos Parotídeos Superficiais;
• Linfonodos Faciais:
– Zigomáticos;
– Nasolabiais;
– Bucinatórios;
– Mandibulares.
Linfonodos Profundos da Cabeça
•Linfonodos Parotídeos Profundos
•Linfonodos Retrofaríngeos
Linfonodos do pescoço superficiais
• Linfonodos Submentuais;
• Linfonodos Submandibulares;
• Linfonodos Cervicais Superficiais Laterais;
• Linfonodos Cervicais Superficiais Anteriores.
Linfonodos do pescoço Profundos
• Linfonodos superiores
– Linfonodo jugulodigástrico
• Linfonodos inferiores
– Linfonodo jugulo-omo-hióideo

4) Descreva a drenagem linfática dos dentes superiores e inferiores, destacando os


linfonodos primários e secundários envolvidos.
Dentes Superiores:
L1: Submandibular, L2: Cervicais profundas superiores
3º Molar Superior:
L1: Cervicais profundos superiores (Jugulodigástrico), L2: Cervicais profundos
inferiores.
Incisivos Inferiores:
Parte Medial: L1- Submentuais, L2: Submandibulares e cervicais profundas
Parte Lateral: L1- Submandibulares, L2: Cervicais profundas.
Caninos, Pré-Molares e Molares Inferiores:
L1: Submandibulares, L2: Cervicais profundos superiores.

5) Descreva a drenagem linfática da língua.


Ápice - Linfonodos submentuais, Linfonodos cervicais profundos;
Corpo – (Parte medial 2/3 anteriores) Linfonodos submentuais, Linfonodos cervicais
profundos inferiores (jugulo-omo-hióideo);
Corpo – (Parte laterais 2/3 anteriores) Linfonodos submentuais, Cervicais profundos
superiores.
Raiz - Cervicais profundos superiores (jugulo digástrico), Linfonodos cervicais
profundos.

6) Qual o nome dos ductos linfáticos, qual território de abrangência de cada um deles e
onde eles desembocam?
Ducto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do corpo: lado
direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro superior direito, do pulmão direito,
do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado.) e no Ducto torácico (para
o resto do corpo); estes ductos desembocam no sistema circulatório na veia subclávia
esquerda e direita.

7) Quais são as tonsilas e onde elas estão localizadas.


Tonsilas palatinas, amídalas, amígdalas são órgãos constituídos por
aglomerados de tecido linfoide localizados abaixo do epitélio da boca e da faringe. São
distinguíveis a tonsila faríngea, as tonsilas palatinas e as linguais. Ao contrário dos
linfonodos, as tonsilas não ficam no trajeto de vasos linfáticos. Produzem linfócitos,
muitos dos quais penetram no epitélio e o atravessam, caindo na boca e na faringe.

NERVOS CRANIANOS

1) Quais são os 12 pares de nervos cranianos? Qual é a origem aparente


craniana de cada um deles? Determine quais são sensitivos, motores ou
mistos.
I – Nervo Olfatório – Conduz impulsos olfatórios originados na cavidade do
nariz. Origem aparente craniana no forame crivoso do osso etmoide e terminam
no bulbo olfatório. É um nervo aferente (Sensorial).
II – Nervo Óptico – Conduz impulsos de visão oriundos da retina. Origem
aparente craniana no canal óptico do osso esfenóide. É um nervo aferente
(Sensorial).
III – Nervo Oculomotor – Percorre fibras pré-ganglionares parassimpáticas para
o gânglio ciliar, situando próximo ao bulbo do olho. As fibras pós-ganglionares
inervam os pequenos músculos intrínsecos do olho, e é um nervo para alguns
músculos extrínsecos do olho. Situa-se na parede lateral do seio cavernoso com
origem aparente craniana através da fissura orbital superior do osso esfenoide. É
um nervo eferente (Motor).
IV- Nervo Troclear – É nervo para um dos músculos extrínsecos. Assim como o
nervo Oculomotor, Situa-se na parede lateral do seio cavernoso com origem
aparente craniana através da fissura orbital superior do osso esfenoide. É um
nervo eferente (Motor).
V – Nervo Trigêmeo – Apresenta componentes eferentes para os músculos da
mastigação e alguns outros músculos, e componentes aferentes que conduzem
impulsos originados nos dentes, língua e cavidade da boca, bem como na pela da
face e da fronte. Embora não possua fibras simpáticas e parassimpáticas, várias
fibras pós-ganglionares parassimpática chegam ao seu destino através de seus
ramos. Origem aparente craniana apresenta três ramos: Nervo oftálmico com
origem aparente craniana na fissura orbital superior (aferente), Nervo maxilar
com origem aparente craniana no forame redondo (aferente), Nervo mandibular
com origem aparente craniana no forame oval (Misto). O nervo trigêmeo é um
nervo MISTO.
VI – Nervo Abducente – é responsável, assim como os nervos troclear e o nervo
Oculomotor, pela inervação de um musculo extrínsecos do olho. Situa-se na
parede lateral do seio cavernoso com origem aparente craniana através da fissura
orbital superior do osso esfenoide. Porém, esse nervo apresenta trajeto
intracraniano um pouco diferente, passa perto da carótida interna, sendo
frequentemente o primeiro nervo afetado em uma infecção do seio. É um nervo
eferente (Motor).
VII – Nervo Facial – Conduz impulsos motores para os músculos da expressão
facial e fibras parassimpáticas pré-ganglionares destinadas a glândula lacrimal e
glândula submandibular e sublingual. O componente aferente é responsável pela
sensibilidade de uma pequena região da pele situada na parte posterior a orelha
externa, e recebe impulsos gustativos do 2/3 anterior da língua. Origem aparente
craniana no meato acústico interno, que conduz ao canal facial, exteriorizando-
se através do forame estilomastóideo. É um nervo importante para os
profissionais da área de odontologia, pois é responsável pela inervação de
estruturas da cabeça e pescoço. É um nervo aferente e eferente (Misto).
VIII - Vestibulo-lococlear – Conduz impulsos de audição e equilíbrio
originados na orelha interna, localizada no interior do osso temporal. Os
impulsos de audição se originam na cóclea e transitam pela raiz coclear do nervo
vestibulolococlear. Origem aparente craniana através do meato acústico interno
do osso temporal. É um nervo aferente (sensorial).
IX – Nervo Glossofaríngeo – apresenta componente eferente para a musculatura
da faringe e o musculo estilofaríngeo, e fibras parassimpáticas pré-ganglionares
destinada a inervação da glândula parótida. Apresenta ainda um componente
aferente responsável pela sensibilidade da faringe, pele da parte da orelha
externa e raiz da língua (Sensibilidade geral e gustativa). Origem aparente
craniana pelo forame jugular, formado pelo osso occipital e temporal. É um
nervo aferente e eferente (Misto).
X – Nervo Vago – Apresenta um contingente de fibras eferentes que se destina
aos músculos da faringe e da laringe, bem como a vários órgãos do tórax e
abdome, como o coração e o estomago, pelo seu componente eferente
parassimpático. O nervo apresenta ainda um contingente reduzido de fibras
aferentes de estrutura da região cabeça e pescoço. Eles são proveniente da região
pré-epiglótica (gustação) e da pele adjacente à orelha externa. Origem aparente
craniana através do forame jugular, formado pelos ossos occipital e temporal. É
um nervo aferente e eferente (Misto).
XI – Nervo Acessório – é um musculo eferente para o musculo trapézio e
esternocleidomastóideo, bem como para os músculos palato mole e faringe.
Pode ser considerado um nervo parcialmente craniano, pois apresenta dois
grupos de raízes, cranianas e espinais, com origem respectivamente no encéfalo
e na medula espinhal. Origem aparente craniana no forame jugular e inerva
estruturas importantes para a área odontológica. É um nervo eferente (Motor).
XII – Hipoglosso – É o responsável pela inervação dos músculos extrínseco e
intrínsecos da língua. Origem aparente craniana pelo canal hipoglosso do osso
occipital. É um nervo eferente (Motor).
2) Qual o território de inervação do I par de nervo craniano.
Nervo Olfatório
Inervação: Mucosa olfatória.
3) Qual o território de inervação do II par de nervo craniano.
Nervo Optico
Inervação: Inerva a retina.
4) Qual o território de inervação do III, IV e VI pares de nervos cranianos.
Nervo Oculomotor;
Inervação: Inervam músculos da cavidade orbitaria, excepto o músculo obliquo
superior e músculo recto lateral, inervam também os músculos elevador da
pálpebra superior, obliquo inferior e recto inferior.
Nervo Toclear:
Inervação: Inerva músculo obliquo superior.
Nervo Abducente:
Inervação: Inerva o músculo reto lateral do olho.
5) Quais são os ramos do V par de nervo craniano? Descreva os ramos de cada
um deles e seus territórios de inervação.
Nervo Trigêmeo:
Ramo oftálmico com seus ramos nasociliar, frontal e lacrimal:
Inervação: inerva bulbo do olho, parte anterior da cavidade nasal, pele do ângulo
medial do olho, conjuntiva e saco lacrimal.
Ramo maxilar com seus ramos infraorbitário, pterigopalatino e zigomático:
Inervação: O ramo infraorbitário inerva a pele da pálpebra inferior, nariz, dentes
superiores e lábio superior; o ramo zigomático inerva pele que cobre o osso
zigomático, fossa temporal e pele que cobre o músculo temporal.
Ramo mandibular com seus ramos motores, nervo alveolar, o nervo lingual e o
nervo auriculotemporal.
Inervação: Os ramos motores inervam os músculos masseter, pterigoideo
medial, pterigoideo lateral e temporal; O nervo alveolar inerva todos os dentes
inferiores, gengivas, pele do mentón e o lábio inferior; o nervo lingual inerva a
mucosa do assoalho da boca e 2/3 anteriores do dorso da língua; e o nervo
auriculotemporal inerva a pele da região temporal, orelha, meato acústico
externo e membrana timpânica.
6) Qual o território de inervação do VII par de nervo craniano?
Nervo Facial:
Inerva: A sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua, e da cara interna
da membrana timpânica; Inerva porção motor visceral da glândula sublingual e
glândula submandibular; Inerva porção motor somático dos músculos da
mímica, musculo estilohioideo, e ventre posterior digástrico.
7) Qual o território de inervação do VIII par de nervo craniano?
Nervo Vestibulo-Lococlear
Inervação: Inerva o vestíbulo e a cóclea.
8) Qual o território de inervação do IX par de nervo craniano?
Nervo Glossofaríngeo
Inerva: As fibras motoras inervam os músculos da faringe e alguns músculos da
língua. As fibras sensitivas inervam a mucosa da faringe e o terço superior da
mucosa lingual.
9) Qual o território de inervação do X par de nervo craniano?
Nervo Vago
Inervação: Inerva músculos da faringe, laringe e paladar mole, arcos palatinos da
mucosa faríngea, dura-máter da fossa cranial, pele da orelha, mucosa da laringe,
glândula tiroide e timo, inerva o sistema respiratório, digestivo e o coração,
intestino, baço, rins.
10) Qual o território de inervação do XI par de nervo craniano?
Nervo Acessório:
Inerva: Músculo trapézio, esternocleidomastóideo, músculos da laringe, vísceras
torácicas.
11) Qual o território de inervação do XII par de nervo craniano?
Nervo Hipoglosso: É Nervo eferente responsável pela inervação dos músculos
extrínsecos e intrínsecos da língua. O nervo hipoglosso sai do crânio pelo canal
do hipoglosso do osso occipital.
12) Quais os nervos aferentes e eferentes que inervam as glândulas lacrimal,
submandibular, sublingual e parótida?
Inervação da glândula lacrimal – Inervação aferente pelo nervo petroso maior,
ramo do nervo facial. Inervação eferente pelo nervo lacrimal, ramo do nervo
oftalmo que é o 1º ramo do nervo trigêmeo.
Inervação da glândula submandibular – Inervação aferente pelo nervo lingual e
eferente via nervo corda do tímpano, que são ramos do nervo mandibular que é
o 3º ramo do nervo trigêmeo.
Inervação da glândula sublingual - Inervação aferente pelo nervo lingual e
eferente via nervo corda do tímpano, que são ramos do nervo mandibular que é
o 3º ramo do nervo trigêmeo.
Inervação da glândula parótida: Inervação aferente pelo nervo bucal, ramo do
nervo mandibular que é o 3º ramo do nervo trigêmeo. Inervação eferente pelo
nervo auriculotemporal ramo nervo glossofaríngeo.
13) Descreva a inervação motora (eferente), sensitiva gustativa (aferente
especial), sensitiva geral (aferente geral) da língua e da valécula epiglótica.
Inervação eferente – Nervo Hipoglosso, XII par de nervos craniano é
responsável por toda a inervação eferente da língua.
Inervação aferente especial – Nervo corda timpano, ramo do nervo mandibular
que é o 3º ramo do nervo trigêmeo, inerva 2/3 anteriores da língua.
Inervação aferente geral - Nervo lingual, ramo do nervo mandibular que é o 3º
ramo do nervo trigêmeo, inerva 2/3 anteriores da língua.
14) Descreva a inervação dos dentes superiores e inferiores.
Dentes Superiores:
Nervos alveolares superiores anteriores: Ramo do nervo maxila, que é o
segundo ramo (V2) do nervo trigêmeo (V par de nervo craniano). Inerva os
dentes incisivos e caninos superiores;
Nervo alveolar superior médio: Ramo do nervo maxila, que é o segundo ramo
(V2) do nervo trigêmeo (V par de nervo craniano). Inerva os dentes pré-molares
superiores;
Nervos alveolares superiores posteriores: Ramo do nervo maxila, que é o
segundo ramo (V2) do nervo trigêmeo (V par de nervo craniano).Inerva os
dentes molares superiores
Dentes Inferiores;
Nervo alveolar inferior: Ramo do nervo mandibular, que é o terceiro ramo(V3)
do nervo trigêmeo(V par de nervo craniano). Inerva os dentes incisivos, caninos,
pré-molares e molares inferiores.

15) Descreva a inervação do palato duro e mole.

Palato Mole:

Os cinco músculos do palato mole: Tensor do palato do véu, Palatoglosso e


Levantador do véu palatino (envolvidos na deglutição), Palatofaríngeo
(envolvido na respiração) e Músculo da úvula (que se move a úvula) são
inervados pelo nervo vago (X par de nervo craniano), com a exceção do tensor
do véu palatino. O tensor do véu palatino é inervado pelo nervo mandibular (V3
do nervo trigêmeo)

Palato Duro:

A inervação do palato duro ocorre através do nervo nasopalatino que inerva o


palato duro na região de incisivos e caninos, e pelo nervo palatino maior que
inerva o palato duro na região de canino a molares. Esses nervos são ramos
colaterais do nervo maxilar (V2 do nervo trigêmeo)

16) Quais os músculos inervados pela parte motora do nervo mandibular?


A parte motora do nervo mandibular inerva os músculos mastigatórios (temporal,
masseter e pterigóideo medial e lateral, m. milo hioideo, m. tensor do véu
palatino, m. tensor do tmpano), com nervos que tem o mesmo nome dos
músculos.
17) Quais os ramos petrosos e extra-petrosos do nervo facial?
Ramos Petroso:
O nervo petroso maior é um ramo colateral da porção intra-óssea. Une-se ao nervo
petroso profundo e formam o nervo do canal pterigóide responsável por levar
fibras parassimpáticas pré-ganglionares até o gânglio pterigopalatino.
Assim o nervo petroso maior é responsável pela sensibilidade geral da porção
superior do palato mole e por veicular fibras secretomotoras para as glândulas
lacrimal, palatinas e nasais. Sai da parte petrosa temporal pelo buraco do nervo
petroso maior.
Ramos Extra-petrosos:
Nasce por baixo do buraco estilomastóideo:
- Nervo Auricular Posterior (ramos occipital e ramos auricular);
- Ramos do ventre posterior do digástrico e do estiolo-hiodeo;
- Ramos lingual (inconstante);
- Ramos anastomótico com o ramo glossofaríngeo (origina-se inferiormente ao
buraco estilomastóideo, contorna a v. jugular interna e anastomosa-se com o
nervo glossofaríngeo, constituindo a Ansa de Haller, que inerva o musculo estilo-
farigeo, estilo-glosso e a mucosa da língua).
18 - Descreva a inervação aferente e eferente dos lábios sup:
O nervo n. labial superior é ramo do nervo infra-orbital que é ramo do nervo
maxilar. O nervo labial é aferente e inerva o lábio superior.
O nervo mentual é ramo colateral do nervo alveolar inferior que é ramo do nervo
mandibular. O nervo mentual é aferente/sensitivo e inerva o lábio superior.

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