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BIOGRAFIA DE MAURITS CORNELIS ESCHER

Maurits Cornelis Escher nasceu no dia 17 de junho


de 1898, em Leeuwarden, Holanda, numa casa que hoje
faz parte do Museu de Cerâmica de Princessehof. 
Era filho de Sarah e George Escher, sendo o mais
novo dos cinco irmãos.
Em 1903, a família mudou-se para Arnhem, onde
frequentou a escola primária e a escola secundária
até 1918. Ele era uma criança doente, e foi colocado
numa escola especial, com sete anos de idade. Embora se
tenha destacado no desenho, as suas notas eram
geralmente baixas. Também fez carpintaria e aulas
de piano até os seus treze anos de idade.
Desde a infância, Maurits tinha a capacidade de
visualizar padrões espaciais distintos e, apesar de não ter
se saído bem em muitos de seus estudos anteriores, como
já referido anteriormente, frequentou a Escola de Artes Arquitetónicas e Decorativas
de Haarlem. Estudou com Samuel Jessurun de Mesquita, com quem permaneceu
amigo durante vários anos. Em 1922, Escher deixou a escola depois de ter experiência
adquirida em desenho e ao fazer xilogravuras.
Escher viajou para o Mediterrâneo no início dos anos 20 e foi profundamente
influenciado pelas maravilhas do Palácio Alhambra, projetado por mouros,
em Granada, Espanha.
Em 1923, conheceu Jetta Umiker e logo no ano seguinte casaram-se e tiveram
três filhos.
Estabeleceu-se em Itália, em Roma, com sua família.
Escher trabalhou em gravuras que capturavam paisagens naturais, brincando
surpreendentemente com perspetiva, orientação e sombra. 
Em 1935, com a ascensão do fascismo na Itália, os Eschers se mudaram para
a Suíça  mas logo fizeram uma viagem marítima para a Espanha, retornando ao Palácio
de Alhambra e visitando La Mezquita de Córdoba.
A partir da admiração pelos mosaicos dos palácios Árabes, Escher criou uma
técnica que lhe permitia inserir em polígonos, figuras e formas, sem alterar a área
original. Representar o espaço (tridimensional) em um plano (bidimensional), era para
Escher um desafio matemático que resultou em obras fantástica de ilusão de ótica.
Na Mesquita, foi inspirado pelos desenhos complexos das estruturas e concentrou
ainda mais seu trabalho nos padrões de mosaico e desenhos de repetição, muitas
vezes apresentando imagens entrelaçadas e sobrepostas que se transformavam em
algo mais.
Em 1937, a família mudou-se para a Bélgica, mas com a invasão das forças
nazistas, partiram para a Holanda em 1941.
A partir de 1940, Escher trabalhava com a ideia de criar o infinito no espaço
finito. Ir além da perspetiva e criar o espaço infinito no bidimensional do papel.
De 1962 a 1970, Escher trabalhou sempre com regularidade, exceto quando
alguns problemas de saúde o obrigaram afastar-se periodicamente da vida artística.
Depois de uma série de operações, Escher instala-se na casa de repouso Rosa Spier
House, em Laren, no norte da Holanda.
Faleceu a 27 de Março de 1972 quando ainda não tinha completado 74 anos,
no Hospital de Hilversum, em Laren, Holanda.

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