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ALFABETIZAÇÃ O E LETRAMENTO EM UMA

PERSPECTIVA HISTÓ RICO-CULTURAL

Sônia Santana da Costa, João Paulo Godoy e


Wanessa Manhente
Revista de Didática e Psicologia Pedagógica, novembro de 2016
PROPOSTA DE ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA
Princípio: A criança é um sujeito histórico Aproximar-se cada vez
que deve ser respeitado em sua mais da criança e refletir,
singularidade. a cada momento, sobre
seu processo de
Questionário do setor aprendizado, como
de Psicologia do estabelece relações com
Qual é a implicação desse
CEPAE – UFG: dados o outro e como se
princípio para a PRÁXIS
sobre cada aluno e percebe e percebe o
PEDAGÓGICA?
suas famílias quando outro para gerar
ingressam no CEPAE. atividades que passam a
contribuir com seu
Quem é esse sujeito? desenvolvimento
Com quem e em qual contexto integral.
vive?

CRIANÇA:
Leitura, escrita, roda de conversa,
brincadeira, filme etc.
falar, pensar, agir de modo crítico
e reflexivo.
ALFABETIZAÇÃ O E LETRAMENTO
TRÍADE DIALÉ TICA

ORALIDADE LEITURA ESCRITA

Concepçã o de linguagem bakhtiniana, em interface aos conceitos


vygotskyanos e seus seguidores.

Vamos analisar a primeira interação não


presencial com os alunos, proposta pelos
pesquisadores?
CONTEXTO: antes do início das aulas, as crianças receberam em suas casas,
pelo correio, cartas que lhes desejavam boas-vindas.

FIGURA 1 - Fragmento da carta enviada pelos professores aos futuros alunos

Considerando a perspectiva de alfabetização e letramento histórico-cultural que embasa a prática dos


professores, vamos refletir criticamente e responder:

● Qual é a intencionalidade do trabalho com essa carta? Justifique sua resposta.


● Qual é o papel dos professores nessa comunicação escrita? E o dos alunos? Responda, citando exemplos do texto da
carta.
● Na sua opinião, o que essa escrita pode representar para os alunos? Por quê?
QUESTÕ ES CONCEITUAIS A SEREM ESTUDADAS/
APROPRIADAS
Por meio da carta, os professores assumiram a concepção de linguagem bakhtiniana, que
privilegia a interação entre sujeitos.

1. Professores se colocam no lugar das expectativas das crianças: apresentam-


se a elas, falam sobre a escola e das várias atividades que podem fazer
juntos.
2. Linguagem escrita.

Como vai? Tudo bem? Estamos contando os dias para É capaz de incitar respostas pelas crianças e elas são
começar as aulas, e você? O que você acha disso? chamadas a assumirem o que Bakhtin chama de

Segundo Bakhtin (1992, a), a ação responsiva entre parceiros na comunicação (e ele POSIÇÃO
RESPONSIVA
atenta sobre a diversidade de possibilidades de ativismo do falante no ato da
(Bakhtin, 1992a.)
comunicação) só será respondida no primeiro dia de aula, durante a roda de
conversa.
QUESTÕ ES CONCEITUAIS A SEREM ESTUDADAS/
APROPRIADAS

3. No contexto analisado:
O diálogo como princípio construtivo da linguagem (Bakhtin, 2010):
Possibilita a troca de ideias, as apresentações de cada um, a contação de
histórias, as experiências das crianças e tratar sobre a carta. A resposta a ela
também veio no abraço do primeiro encontro e na atividade de escrita em que as
crianças respondiam às perguntas feitas na carta e o que sentiram ao recebê-la.
Ação e relação para e com o outro: lugar do outro e a linguagem concebida
como interação no processo de construção do sujeito (contexto: interação social
– ações de linguagem em contextos).
Conceito de
LINGUAGEM
Ação e relação para e com o outro:
lugar do outro e a linguagem concebida como
interação no processo de construção do sujeito.

Contexto: interação social (ações de


linguagem em contextos).
INTERAÇÃ O DIALÓ GICA (BAKHTIN, 2010)

A dinâ mica enunciativa pressupõ e:

A fala Uma das fundamentaçõ es


teó ricas que subsidiam a
A escuta
prá tica em sala de aula.
A resposta
A dinâ mica enunciativa pressupõ e:
● Como os professores se comunicaram com os alunos, antes das aulas
começarem?
● Qual é a intencionalidade dessa escrita? Como ela foi organizada? Qual é o seu
gênero? Quais sã o suas características?
● Podíamos chamar esse gênero de bilhete? Por quê?

TEMA

ESTRUTURA COMPOSICIONAL: local, data, vocativo, texto, despedida e


assinatura.

Estilo: escolha dos recursos lexicais e fraseológicos que regem esse gênero.
INTENCIONALIDADE DE TRABALHAR A CARTA
● Estabelecer vínculo/primeiro contato;
● Oferecer elementos estruturais que serão utilizados no gênero
bilhete (trabalhado no 1° ano).

PRÁTICA PEDAGÓ GICA


● Após a discussão da carta, a criança que ainda não tem o domínio
da leitura e da escrita, é convidada a grafar a sua resposta no
papel.
● Instigar na criança a necessidade de resposta à carta.
Qual é a importâ ncia de instigar a necessidade
de resposta da criança?
Auxilia a criança a organizar o pensamento.
Fala concedida
Para Bakhtin (1992 b, p. 121), o centro
organizador de toda enunciação, de toda
expressão, não é interior, mas exterior: está
situada no meio social que envolve o
indivíduo.

“O grupo oferece elementos que auxiliam a


criança a objetivar o seu pensamento por
meio da escrita”.
De que modo podemos criar situações e experiências que
colaborem no repertório e encorajem a escrita das crianças?

Texto escrito em diversas formas e situações do contexto social em


que vivem: letras de músicas, poemas, letras do alfabeto etc.

Vivendo em uma sociedade letrada, elas percebem ou podem ser


orientadas a perceberem que a utilização desses signos pode
ajudá-las a comunicarem o pensamento.
Segundo Luria (2006), a escrita pode ser definida como uma funçã o
que se realiza, culturalmente, por mediaçã o.

Dê exemplos de uma atividade de escrita que esteja fundamentada na citação de Luria.

Materialidade da língua / Como se organiza a escrita?

Mediação do conhecimento
historicamente elaborado por parte do É fundamental para o processo
professor e colaboração do colega que de aprendizado.
possui maior domínio naquele tipo de
atividade.

O que a criança já consegue realizar Conceito de Zona de


sozinha (Nível de Desenvolvimento Real). Desenvolvimento Proximal.
O que a criança só consegue realizar mediante
ajuda (Nível de Desenvolvimento Potencial).
EXEMPLO: A CRIANÇA NO INÍCIO DO PROCESSO DA ESCRITA

● As letras, os desenhos e números se juntam para formar uma ideia


que é lida pela criança como a expressão de seu pensamento.
● À medida que a criança acompanha a leitura do professor, vê como se
escreve a palavra que ela solicita, que imita a escrita do colega.
( Vygotsky 2001, p. 331) considera que a imitação é a principal forma de
realizar a influência da aprendizagem sobre o desenvolvimento – a criança, com
o auxílio do outro, vai se apropriando do código linguístico, que dá significado e
sentido ao que ela deseja dizer por meio da escrita).
Para quem eu escrevo?
É necessário sempre levar a criança a
O quê?
refletir: Para quê?
A alfabetização implica, desde a sua gênese, a constituição do sentido. Desse modo,
implica, mais profundamente, uma forma de interação com o outro pelo trabalho da
escritura: para quem eu escrevo, o que escrevo e por quê? A criança pode escrever para
si mesma palavras soltas, como uma lista para não esquecer; como repertório, para
organizar o que já sabe, pode escrever ou tentar escrever um texto, mesmo fragmentado,
para registrar, narrar, dizer… Mas essa escrita precisa ser sempre permeada por um
sentido, por um desejo, e implica ou pressupõe sempre um interlocutor.

ESCRITA → SIGNIFICATIVA

Escrita de sílabas fora da


NECESSIDADE
palavra, do texto e de seu
contexto; perda de sentido.

Trabalhar os constituintes menores da


palavra (letras e sílabas) dentro de um
contexto explicativo ( como a palavra
é formada).
Ao escrever:
● A criança o faz com intencionalidade, mesmo que sejam desenhos ou letras
agrupadas de modo estranho, mas que, para ela, fazem sentido.

● Quando um colega ou outro não consegue ler o que a criança escreveu, ela
começa a sentir um conflito cognitivo porque quer que o outro leia o seu
texto.
APRENDER A LER E ESCREVER PASSA
A SER UMA NECESSIDADE DA CRIANÇA.
O que está escrito aqui?
Como se escreve tal palavra?

Ao perceber como o adulto ou colega escreve, ela os imita e, nesse


processo, com a mediação do outro, aprende como se lê e escreve.
Até o início da aprendizagem escolar, a necessidade de escrita é totalmente
imatura no aluno. Pode-se até afirmar, com base em dados da investigação,
que esse aluno, ao se iniciar na escrita, além de não sentir necessidade
dessa nova função de linguagem, ainda tem uma noção extremamente vaga
da utilidade que ela pode ter para ele (VYGOTSKY, 2001, p. 314-315).

A quem caberá a tarefa de fazer com que os alunos sintam a necessidade


de escrever e ler?
Como criar essa necessidade? Dê exemplos.

“Em qualquer processo enunciativo, é preciso que exista interesse, vontade de


interagir, sendo este considerado o ponto de partida, a força motriz de todo o
processo”.
(Luria, 1994, p. 62)
O trabalho com a Coleção Novo
Lendo Você Fica Sabendo
Assume, desde o início do processo de alfabetização e
letramento, a produção de textos pelos alunos, pois a
palavra isoladamente não guarda consigo um pensamento,
é menor que uma unidade discursiva – a não ser, é claro, se
inserida dentro de um contexto específico.
O processo de aquisição da leitura e da escrita ocorre em um
movimento em que a:

PALAVRA

SIGNIFICADO CONSTITUINTES
MENORES
SENTIDO

TOTALIDADE:
palavra na
frase;
palavra no
texto
LEITURA E ESCRITA

EXPLICAÇÃO DA ESTRUTURA TEXTUAL

Gênero trabalhado

Aprende a organizar o seu texto


conforme esse gênero.
VAMOS ANALISAR UM EXEMPLO DE
ATIVIDADE:

Contexto → Chegada de alguns dicionários na


sala de aula.

Os professores explicaram para que serve


um dicionário, como utilizá-lo e procuraram
algumas palavras.

Proposta da atividade → Escrita de


definições de algumas palavras para a
exposição em sala.
Qual concepção de alfabetização essa escrita revela?
O que já sabe sobre a escrita? Dê exemplos.
O que necessita aprender? Dê exemplos.
A criança veio de outra escola,
chegando no meio do ano.
Expressou uma concepção de
alfabetização baseada na escrita
de palavras e frases, como lhe era
apresentada pela professora da
outra escola e as atividades lá
propostas, o que limitava sua
escrita de textos.
Qual concepção de alfabetização essa escrita revela?
O que já sabe sobre a escrita? Dê exemplos.
O que necessita aprender? Dê exemplos.
Qual concepção de alfabetização essa escrita revela?
O que já sabe sobre a escrita? Dê exemplos.
O que necessita aprender? Dê exemplos.
Os textos das crianças que
trabalharam desde o início do ano
por meio de gêneros discursivos,
sendo instigadas a comunicarem
seus pensamentos, demonstraram,
embora alguns ainda estivessem
truncados, que elas haviam
apreendido os elementos do
gênero em questão e buscaram
elaborar seu próprio discurso.
Smolka ( 1989, p. 95) já alertava que:
“A escola ensina palavras isoladas e frases sem sentido e não trabalha
com as crianças, no ano escolar da alfabetização, o fluir do significado, a
estruturação deliberada do discurso interior pela escritura".

A criança organizará e exporá o seu pensamento


conforme o CONTEXTO ESCOLAR lhe orienta.

INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Questã o para refletirmos criticamente
→ Se a criança tem como modelo livros ou cartilhas que apresentam frases em
detrimento de textos, por entender que nos anos escolares iniciais ela aprenderá
mais fácil por meio de frases, a escrita pode até atender à norma padrão, mas
teremos como resultado frases prontas, conforme um modelo, porque a palavra é
proveniente de um “estoque social de signos disponíveis, a própria realização
deste signo social na enunciação concreta é inteiramente determinada pelas
relações sociais’’ (Bakhtin, 1992b, p. 113).
Ou seja, a ideia não está pronta e acabada
Segundo Bakhtin (1992b, p. 114), na consciência, ela só se concretiza,
“a situação e os participantes mais efetivamente, através da enunciação, que
se complexificará conforme o grupo social a
imediatos determinam a forma e o
quem se destina e o arcabouço de signos
estilo ocasionais da enunciação”. de que dispõe.
Prá tica de sala de aula
Planejar e possibilitar momentos em que os alunos possam se expressar por meio
da oralidade, antes de realizarem uma produção escrita sobre determinado
assunto.

POR QUÊ ?
• Tornar mais claro, para as crianças, o que quer dizer. Elas objetivam o pensamento
por meio da fala.
• A fala da criança e do outro auxilia na elaboração e reelaboração de suas ideias e
compreensões.

Bakhtin (1992b, p. 112):


“Não é a atividade mental que organiza a expressão, mas, ao contrário, é a expressão
que organiza a atividade mental, que a modela e determina sua orientação”.
Linguagem Interior ≠ Linguagem Exterior
Não deve ser vista como fala menos som, mas como uma função discursiva
absolutamente específica e original por sua estrutura e seu funcionamento.

“A passagem da linguagem interior para a exterior não é uma tradução direta de uma
linguagem para outra, não é uma simples incorporação do aspecto sonoro ao aspecto
silencioso da fala” (VYGOTSKY, 2001, p. 473-474), mas uma verdadeira reestruturação
da linguagem, de modo a que se possa concluir que o pensamento não se “exprime” em
palavra: em verdade, nela se realiza (VYGOTSKY, 2001, p. 479).

Por que é importante compreender essa questão?


Porque desvela o desafio da construção do discurso escrito pelas crianças, já que não
é simplesmente "pôr no papel o que se pensa”. Por isso, antes de qualquer atividade
escrita, propiciamos momentos em que a verbalização do pensamento possa ocorrer.
Quando a criança externaliza seu pensamento por meio da fala, ela passa a utilizar
artigos, pronomes, conectivos que darão sentido ao texto, o que poderá facilitar sua
organização do pensamento no momento da escrita.
Luria (1994) afirma que o enunciado escrito é o mais aprimorado e
complexo dos enunciados.

Quando conversamos com alguém sobre determinado assunto (enunciado


dialógico falado), não utilizamos a complexidade do enunciado escrito, uma vez
que o diálogo pressupõe que os interlocutores “conheçam o assunto que, como
vimos, permite uma série de abreviações na linguagem falada e, em
determinadas situações, cria juízos puramente predicativos” (VYGOTSKY, 2001,
p. 454), e pressupõe também “a percepção visual do interlocutor, de sua mímica
e seus gestos, bem como a percepção acústica de todo o aspecto entonacional
da fala” (VYGOTSKY, 2001, p. 454), o que permite uma “compreensão a meias
palavras” (VYGOTSKY, 2001, p. 454).
Questõ es para refletirmos criticamente e expandirmos
apó s o estudo
Assumimos a escrita de textos em gêneros discursivos desde o início do
processo alfabetizador, pois só eles fazem sentido, no que diz respeito à
1 interação (são unidades discursivas). Isso, no entanto, não nos autoriza a
negligenciarmos os elementos menores que constituem a língua, como as
sílabas e letras.

É grave negligenciar o estudo dos constituintes menores da língua.


Compreendemos, conforme autores como Soares (2015) e Carvalho (2015),
2 que o processo de codificação/decodificação é fundamental para a aquisição
da leitura e da escrita, e deve ser explicitado pelo professor em sala de aula
a partir de uma situação em que essa ação se faça necessária .
Avaliaçã o da Formaçã o
✔ O que mais gostei na Formação de hoje foi _____________, porque_____________.
✔ O que menos gostei na Formação de hoje foi _____________, porque_____________.
✔ No quadro abaixo, estão alguns conceitos científicos estudados na Formação de hoje. Escolha no mínimo
três e escreva uma frase, relato, opinião etc., que comunique o seu aprendizado nesta Formação.
• Alfabetização e letramento enquanto processo singular, multifacetário e indissociável.
• Oralidade, leitura e escrita.
• Linguagem que privilegia a interação entre os sujeitos.
• A motivação antecede a atividade.
• A escrita pode ser definida como uma função que se realiza, culturalmente, por mediação.
• A mediação do conhecimento historicamente elaborado por parte do professor e o auxílio do colega que possui maior domínio naquele
tipo de atividade são fundamentais para o processo de aprendizado.
• No início do processo da escrita, letras, desenhos e números se juntam para formar uma ideia que é lida pela criança como a expressão de
seu pensamento.
• Precisamos propor para os alunos que a escrita seja significativa, e não focar na escrita de sílabas apresentadas fora da necessidade de ler
e escrever.
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?
3º aNO – PRODUÇÃO DE LEITURA
1. Você sabe o que é um Trailer? Onde geralmente podemos assistir a
Trailers? Qual foi o último que você assistiu? O Trailer mostra algumas
partes do filme, desenho ou programa?

2. Hoje vamos assistir a um Trailer de um Filme chamado “Diário de um


Banana: caindo na estrada”.
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?

Diário de Um Banana: Caindo na Estrada - Youtube


Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?

3. O que você achou do Trailer? Ficou com vontade de assistir ao filme?


Para que serve, qual a finalidade de um Trailer? A partir do Trailer
como você acha que é o filme? Como serão as férias do personagem
Greg? Esse personagem também está em livros. Uma coleção
chamada “Diário de Banana”. Quem já leu algum livro dessa coleção?
Ou assistiu aos filmes?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?
4. O personagem Greg escreve um diário. Você sabe o que é um diário?
O que se escreve em um diário? Sobre quem se escreve? Como é
um diário? Para que serve?

5. Vamos ler uma página do diário do personagem Greg.

6. Após a leitura: o que observamos sobre o gênero Textual Diário?


Sobre quem e o que o personagem fala? Quais sentimentos ele
expressa na escrita? Sobre qual acontecimento ele escreve? O que
ele pensa sobre esse acontecimento?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?
3º Ano – produção
de escrita
• Você sabe o que é um diário? Para que serve? Quem escreve? E sobre o que
se escreve? Diários são textos pessoais, de relatos, em que o autor escreve
para ele mesmo. No diário o autor escreve sobre suas ideias, sentimentos,
ações, desejos, emoções e acontecimentos do seu dia a dia. Escreva sobre
você, usando as características do gênero Diário.
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?
4º Ano – produção de
1. Quais personagens leitura
de desenhos ou de filmes vocês gostam? Quais as
características desses personagens? Entre as características dos personagens
está a voz. Você sabe imitar a voz de algum personagem? As vozes dos
personagens são criadas e tem relação com as características específicas com
o personagem.
2. Algumas vozes de um mesmo dublador ou ator são de personagens
diferentes. Vamos assistir a um vídeo do TIKTOK onde uma mesma voz,
interpreta diferentes personagens.
3. Vídeo – Tiktok
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?

@Ronazim

@Ronazim
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
4. O que acharam do vídeo? Quem sabe imitar a voz de algum dos
personagens apresentados no vídeo?
5. O filme Mogli: o menino lobo, versão de 2016, tem a dublagem de
alguns atores brasileiros. Você sabe identificar esses atores?
6. Vamos assistir a um vídeo de divulgação, que inclui essa curiosidade
sobre o filme e a sinopse, para conhecer as vozes por trás dos
personagens.
7. Vídeo – divulgação do filme
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?

Trailer Dublado - Mogli: O Menino Lobo - Youtube Walt Disney Studios BR


Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de textos
escritos presentes na coleção expandindo essa leitura para
interações multissemióticas?

8. Vamos ler a sinopse do livro Mogli o menino Lobo, versão do autor, Rudyard
Kipling. A primeira publicação da história aconteceu em 1894.

9. Quais as semelhanças que vocês encontram na sinopse do filme vista no


vídeo e a sinopse lida no texto? As sinopses vistas contam a história
completa? Se você já assistiu ao filme ou leu o livro encontrou relação com o
que viu no vídeo e o que leu?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
4º Ano – produção de
ESCRITa
• Você sabe o que é uma sinopse? Para que serve uma sinopse? Você já leu
alguma sinopse? Se já tiver lido, a sinopse era sobre algum filme, desenho,
livro, jogo, outros?
• As sinopses são textos expositivos, que apresentam, de forma resumida,
parte do conteúdo de um livro, filme, espetáculo teatral, outras obras.
Geralmente, tem a intenção de antecipar algumas informações sobre a obra,
deixando o expectador curioso e interessado em conhecer o conteúdo
completo da obra.
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
4º Ano – produção de
• ESCRITa
Pense em algum filme, livro ou desenho que você viu e/ou leu e, escreva uma
sinopse dessa história. Leia algumas informações que geralmente fazem parte
das sinopses:
- Escrever o título da obra que você vai fazer a sinopse;
- Apresentar o resumo sobre o enredo sem escrever toda a história. (Pense sobre
quais informações são mais essenciais para alguém ficar interessado em
assistir ao mesmo filme ou livro).
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?

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Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
5º Ano – produção de
1. LEITURA
Na região onde você mora, existe alguma expressão, gíria, palavra que
geralmente só pessoas da região conhecem ou falam? Você já conversou
com alguém de outra região do Brasil? Observou como ela fala? Além do
sotaque, ela usou alguma expressão ou palavra própria da sua cultura? Os
diferentes modos de falar entre as regiões do Brasil são chamadas de
dialetos. São modos de falar, gírias, memes regionais.

2. Vamos ler um verbete com alguns trechos de um Dicionário Popular com


gírias e expressões do Ceará.
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?

3. Você falou ou ouviu alguma dessas palavras? Existe um personagem


chamado Suricate Seboso. Você conhece? Esse personagem foi criado pelo
cearense Diego Jovino, que usa dialetos típicos do Nordeste, para criar as falas
do personagem. Leia com seus colegas algumas dessas falas nas postagens do
Instagram do personagem.
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
5º Ano – produção de
Você tem algum personagem que conhece e/ou gosta muito, como por exemplo:
ESCRITa
curiosidades, ano de criação do personagem, características, etc. Escreva uma descrição
para postar na Rede Social Instagram, de um personagem que você conhece, ou crie um
personagem e escreva sobre ele. Veja abaixo algumas informações que você pode
escrever:
- Nome do personagem, alguma curiosidade sobre o nome, como por exemplo:
- Qual a origem do nome, outros nomes que foram do personagem mas mudaram, outras
informações.
- Nome do seu criador, ano de criação
- Características do personagem.
- Etc.
Vamos agora pensar estratégias de leitura a partir de
textos escritos presentes na coleção expandindo essa
leitura para interações multissemióticas?
Considerações Finais

A formação dos docentes


A leitura em sala tem a possibilidade de se
de aula não pode refletir em sua prática
pedagógica com os
ser só limitada aos
alunos, os quais devem
textos escritos, ser considerados sujeitos
uma vez que não ativos e atuantes na
são somente eles construção do saber e não
que integram a relegados a receptores de
sociedade. informações ou

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