Você está na página 1de 2

Abóbadas

1) Conceito (Guilherme)
A abóbada é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem
espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas. Compõe-se
de peças lavradas em pedra especialmente para este fim,
denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura
provisória de madeira, o cimbre.
Cimbre é uma armação de madeira ou metal, que serve de molde
durante a construção de um arco, abóboda, ou cúpula em alvenaria.
Esta estrutura provisória suporta os vários elementos durante a
construção até à colocação do fecho ou consolidação do elemento
arquitectónico.
As abóbadas são estruturas tridimensionais com desenvolvimento
curvilíneo que tiveram outrora ampla utilização como suporte de
pavimentos elevados de edifícios, quer monumentais quer utilitários,
e ainda como coberturas em galerias e aquedutos. A maior parte
destas estruturas foram construídas em alvenaria de pedra ou tijolo,
sendo o tijolo o material mais usado e aquele que ainda se usa
actualmente

2) História (Guilherme)
Embora de uso generalizado no Império Romano, a construção de
abóbadas constituiu o principal problema arquitetônico da Idade
Média europeia. O desafio de construí-las foi um dos fatores que
impulsionaram a evolução da arquitetura ocidental.
Os povos mesopotâmicos foram os primeiros a empregar abóbadas,
que faziam de tijolos. No Egito e na Grécia a cobertura dos edifícios
era feita mediante estruturas horizontais, as arquitraves, mas entre
os cretenses e os micenianos já se encontravam algumas falsas
abóbadas feitas de fileiras contíguas de tijolo e pedra. Os romanos
recuperaram as técnicas originárias dos povos mesopotâmicos,
retomadas depois no Ocidente e também no Império Bizantino, de
onde se transmitiram ao mundo islâmico.
O período românico usou principalmente a abóbada de berço, que
evoluiu para a aresta e a de cruzeta até chegar à abóbada de
ogivas característica do período gótico. O Renascimento recuperou os
valores estéticos da arte clássica e, com eles, a abóbada de berço.
3) Tipos (Rodrigo)
4) Materiais e Estrutura (Rodrigo)
Dentre as maiores contribuições da arquitetura, engenharia e estética
romana estão o aperfeiçoamento e a utilização dos arcos em larga
escala, sendo uma das formas mais influentes na civilização
ocidental. Os arcos são, primeiramente, belos e simples; e a
multiplicação de suas formas possibilitou rearranjos estéticos sem
precedentes na arquitetura, como vemos nas abóbadas, cilindros e
cúpulas. Além disso, os arcos permitem uma melhor distribuição do
peso e maiores vãos, comparados ao sistema de pilares/colunas e
arquitraves gregas. O arco romano funciona através de um sistema
de distribuição de cargas que convergem das aduelas para os pilares,
travado pela colocação final de uma pedra-chave no meio do vão. Os
arcos reduzem os custos de construção por permitirem maiores vãos
e menos materiais, além de serem facilmente replicados através das
formas de madeira. Sobre a imposta, uma pequena extremidade em
balanço, era colocada a forma de madeira que permitia o
assentamento das aduelas e da chave do arco.
5) Aplicações (Tomás)
a) Fotos de aplicações durante a história
b) Fotos de aplicação na cidade de Lisboa ou em Portugal

6) Links de pesquisa
https://historiaartearquitetura.com/2017/02/15/o-arco-romano-e-as-abobadas/

Você também pode gostar