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M
ATWHARTON.COM.BR/TOPIC/POLITICAS- artin Lindstrom entrevistou 2.000 famílias em mais de 77 países para
saber como elas vivem. O resultado foi o que o pesquisador gosta de
chamar de Small Data. Em seu novo livro, “Small Data: pequenas pistas que
revelam grandes tendências” [Small Data: The Tiny Clues That Uncover Huge
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Trends], o autor diz que o Small Data está por trás daquilo que o Big Data
revela. Lindstrom conversou recentemente com a Knowledge@Wharton
durante o programa da k@w na Wharton Business Radio, canal 111 da SiriusXM.
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Lindstrom: É verdade. Ele pode nos dizer muita coisa sobre quem somos e com
o que sonhamos. Pode também direcionar o usuário do smartphone para que
chegue a uma conclusão sobre todo um país, o que considero fascinante.
Uma coisa que tenho feito nos últimos dez anos é investir um tempo tremendo
na casa do consumidor. O número de casas em que já morei ou visitei em 77
países diferentes ultrapassa 2.000. Aí então você começar a perceber o que
acontece. Fico fascinado, por exemplo, porque se você pega a cultura russa,
verá que o povo não sorri muito. Na verdade, os russos são muito introvertidos.
Se pegarmos a cultura saudita, veremos que falta água ali. Não há muita
verdura.
Vou lhe dizer uma coisa: se eu tivesse 15, 18, 20 ou 25 anos hoje, a primeira
coisa que eu faria seria entender mais profundamente a psicologia do
consumidor. Para isso, passaria mais tempo em sua casa […] porque esse será
um ativo muito importante no futuro. Toda empresa vai querer isso.
Lindstrom: Sim, agora é preciso […] Tive a honra de passar um tempo com o
fundador e dono da IKEA, Ingvar Kamprad. Desse encontrou ficou uma história
divertida. Faz muitos anos, fui a uma de suas lojas em Estocolmo, na Suécia.
Tinha uma reunião marcada com ele. Ele não estava em parte alguma do
escritório. Disse então às pessoas que ali estavam: “Onde está ele?” Elas
disseram: “Bem, é provável que esteja no lugar de sempre.” Eu disse: “Onde?”
Elas responderam: “No setor do caixa.” Fui então até os caixas. Adivinhe! Lá
estava ele, sentado em um dos caixas passando a mercadoria dos clientes.
Então lhe disse: “Por que você faz isso?” Ele respondeu: “Porque essa é a
pesquisa mais barata e mais eficaz que existe. Pergunto às pessoas por que elas
escolheram tal coisa e por que não outra.” É isso, no fundo, o que caracteriza o
bom líder.
Perdemos contato com esse tipo de coisa. Estamos tão ocupados que usamos
isso como desculpa para não estar presente. No entanto, acredito que se
pegarmos hoje os bons líderes empresariais do futuro, como o fundador do
Gopro, veremos que estão muito próximos, de maneira prática, do público real.
Ele sabe o que eles estão pensando. Ele já foi consumidor e pensa como eles.
Esse instinto só se consolida se você estiver presente de fato na casa das
pessoas. Se você olhar só para os números, jamais desenvolverá um instinto
desse tipo.
Pelo que pude perceber, as vendas de livros estão se estabilizando num único
patamar na Amazon, e até mesmo as vendas do Kindle não estão crescendo
muito mais. Por isso, a empresa está tentando descobrir outros segmentos por
onde incursionar. O Big data está lhe dizendo que a interação pessoal é
necessária […] Abri recentemente com uma palestra um evento da American
Bookseller Association (ABA) [Associação dos Livreiros Americanos], em
Denver. Ao discursar diante desses livreiros internacionais espalhados pelo
mundo, perguntei a eles: “Vocês não têm medo da Amazon?” Eles me disseram
a mesma coisa: “De jeito nenhum. Vou lhe explicar por quê.” E acrescentaram:
“Porque eles não estão envolvidos com a comunidade.”
Toda livraria hoje está se envolvendo com a comunidade […] Elas estão
conversando com autores, se integrando. Estive em uma reunião em uma
livraria cuja equipe é composta de dez pessoas. Eles fazem mais de 1.000
eventos ao ano. Isso está virando um jeito de ser dessas pessoas. É também
reflexo do poder do Big e do Small Data, porque ambos são como o ying e o
yang, em que o Big Data na Internet é bom para realização de transações
mediante um clique: pega-se o que se quer e adeus. Poderíamos dizer que o
Small Data está abastecendo as compras experienciais, o sentimento de
comunidade, dos sentidos ― tudo aquilo que não se pode replicar online…
Costumo dizer que os dois são parceiros de uma dança. Temos apenas de
garantir que ambos estejam presentes. Nenhum dos dois pode dançar consigo
mesmo, certo?
É isso que estamos começando a perceber agora. É preciso lembrar que com o
crescente domínio de robôs e da tecnologia, nós, seres humanos, nos
tornaremos, e teremos de nos tornar, mais inteligentes. Um bom exemplo disso
é o carro sem motorista do Google. O que pudemos perceber foi que os dois ou
três acidentes ocorridos não foram caudados por ele. Os acidentes acontecerem
porque seres humanos violaram as regras inseridas no computador do veículo.
De repente, começamos a tomar parte desse jogo. E isso não vai parar por aqui.
À medida que o Big Data se tornar mais inteligente, o ser humano se tornará
ainda mais inteligente. Essa é a razão pela qual o futuro girará em torno
daquelas pessoas que poderão acrescentar criatividade ao jogo, gente que pensa
diferente.
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Como a mineração de dados pode ajudar os anunciantes a acertar
o alvo (http://www.knowledgeatwharton.com.br/article/como-
mineracao-de-dados-pode-ajudar-os-anunciantes-acertar-o-
alvo/)
Uma nova pesquisa de Shawndra Hill, bolsista da Wharton, mostra como um
"segundo rastreamento" afeta a resposta do consumidor aos anúncios veiculados na
tevê.
MARKETING
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que tomam boas decisões
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superprognosticador-o-que-tem-em-comum-pessoas-que-
tomam-boas-decisoes/)
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parte do tempo. Quais são os traços que as caracterizam?
POLÍTICAS PÚBLICAS
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integracao-regional-resposta-da-america-latina-trump/)
Os planos protecionistas de Donald Trump semearam dúvidas em muitos países da
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seu maior investidor.…
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