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Pergunta 1
Pergunta 1
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Antônio foi denunciado por ter, no dia 25 de julho de 2003, durante o horário comercial, na
rua São José, n.º 98, dado causa, culposamente, a um determinado crime. A denúncia foi
recebida no dia 5 de dezembro de 2013. O Juiz designou o interrogatório. O réu não foi
localizado nos endereços existentes nos autos e o magistrado determinou a citação do réu por
edital. No dia do interrogatório o réu não compareceu em juízo e não constituiu advogado. O
Juiz decretou a revelia do réu e determinou a suspensão do processo e do prazo prescricional,
nos termos do artigo 366 do CPP, até o momento em que o réu fosse citado
pessoalmente. O juiz, em despacho fundamentado, alegando ser necessária a prisão do
acusado, para assegurar a aplicação da lei penal, decretou a revelia do réu e determinou a
expedição de mandado de prisão. O réu encontra-se na iminência de ser preso.
Foi decretado prisão preventiva, segundo os moldes do artigo 312, havendo provas
suficiente de autoria e materialidade, para se assegurar a aplicação da lei penal.
Não, pois no caso concreto apresentado o Réu não se enquadra nos requisitos para prisão
preventiva inclusos no Artigo 313, visto que, o principal deles é a necessidade de haver dolo
na conduta criminosa.
Pergunta 2
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Visando abrir um restaurante, José pede R$ 20.000,00 (vinte mil reais) emprestados a Caio,
assinando, como garantia, uma nota promissória no aludido valor, com vencimento para o dia
15 de maio de 2010 (sábado).
Na data mencionada, não tendo havido pagamento, Caio telefona para José e, educadamente,
cobra a dívida, obtendo do devedor a promessa de que o valor seria pago em uma semana.
Findo o prazo, Caio novamente contata José, que, desta vez, afirma estar sem dinheiro, pois o
restaurante não apresentara o lucro esperado. Indignado, Caio comparece no dia 31 de maio
de 2010, segunda-feira, ao restaurante e, mostrando para José uma pistola que trazia consigo,
afirma que a dívida deveria ser saldada imediatamente, pois, do contrário, José pagaria com a
própria vida. Inclusive, em tal ocasião, Caio ainda irrogou o adjetivo pejorativo de “caloteiro”
em face de José! Aterrorizado, José entra no restaurante e telefona para a polícia, que,
entretanto, não encontra Caio quando chega ao local. Os fatos acima referidos foram levados
ao conhecimento do delegado de polícia da localidade, que instaurou inquérito policial para
apurar as circunstâncias do ocorrido. Ao final da investigação, tendo Caio confirmado a
ocorrência dos eventos em sua integralidade, o Ministério Público recebeu os autos de
inquérito policial em 20 de novembro de 2010 (sábado), tendo realizado a denúncia pela
prática do crime de extorsão qualificada pelo emprego de arma de fogo.
Recebida a inicial pelo juízo da 5ª Vara Criminal, o réu é citado no dia 18 de janeiro de 2011
(terça-feira). Procurado apenas por Caio para representá-lo na ação penal instaurada,
sabendo-se que Joaquim e Manoel presenciaram os telefonemas de Caio cobrando a dívida
vencida.
Questão “A”: Qual o prazo máximo que o Ministério Público possui para ingressar com Ação
Penal Pública em face de Caio, pelo crime de extorsão qualificada pelo emprego de arma de
fogo? Resposta Completa.
Resposta conforme itens exigidos – valor até 0,4.
Questão “B”: Qual é a perícia técnica necessária para verificação se Caio realizou disparo ou
não com pistola utilizada no crime?
Balística Forense
Pergunta 3
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Questão “A”: Com base no texto em lume, qual o recurso cabível da decisão que vir a indeferir
a denúncia a ser proposta?
Recurso em sentido estrito, segundo artigo 581, inciso I do Código de Processo Penal.
Questão “B”: Qual modalidade de ação penal é cabível ao caso em lume? E porque?
Cabe Ação Penal Pública Incondicionada, pois o crime foi praticado por Funcionário Publico,
contra a administração pública, prevalecendo-se seu cargo para extravio de documentos.
Pergunta 4
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José Carlos foi detido por policiais civis, por fundada suspeita de ter roubado uma residência
(art. 157, caput, do CP: pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa). Seu efetivo
indiciamento, entretanto, depende ainda de algumas diligências. Assim, o Delegado de Polícia,
precisa ultimar suas investigações.
Questão “A”: Com base no texto em lume, é cabível o instituto do “sursis” processual? Sim ou
não? Porque?
Não cabe Susis processual, pois a pena mínima culminada ao crime ultrapassa 1 ano, e o
delito foi cometido sob violência e grave ameaça.
Pergunta 5
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Questão “A”: Qual o Juízo Competente para julgar Renato? Resposta completa.
Resposta em até 02 (duas) linhas – vale até 0,5
Questão “B”: Qual a tese central de mérito da Resposta à Acusação a ser elaborada pelo
Advogado de Defesa de Renato?