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P Tecnicas Brasil 853272915 PDF
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1
ISSN: 2177-305X
Laércio Couto
Wantuelfer Gonçalves
Arnaldo Teixeira Coelho
Cláudio Coelho de Paula
Rasmo Garcia
Roberto Francisco Azevedo
Marcus Vinicius Locatelli
Tatiana Gontijo de Loreto Advíncula
Juliana Margarido Fonseca Couto Brunetta
Cristiane Alves Barbosa Costa
Luis Carlos Gomide
Pedro Henrique Motta
INFORMAÇÕES GERAIS
O Boletim Técnico CBCN é o veículo de divulgação técnico-científica do Centro
Brasileiro para Conservação da Natureza e Desenvolvimento Sustentável que publica
trabalhos no campo da conservação da natureza e do desenvolvimento sustentável.
Editor Chefe: Gumercindo Souza Lima
Editor Assistente: Guido Assunção Ribeiro
Comissão Editorial
Presidente: Antonio Lélis Pinheiro; Vice Presidente: Rasmo Garcia; Membros: Antônio
de Arruda Tsukamoto Filho (UFMT), Carlos Antônio Alvares Soares Ribeiro
(UFV), Cláudio Coelho de Paula (UFV), Eduardo Antônio Gomes Marques (UFV),
Elias Silva (UFV), Ésio de Pádua Fonseca (UEL), João Luis Lani (UFV), Jorge
Alberto Gazel Yared (CBCN), José Geraldo Mageste (UFVJM), João Carlos de
Carvalho Almeida (UFRRJ), Juliana Margarido Fonseca Couto Brunetta (CBCN),
Júlio Cesar Lima Neves (UFV), Laci Mota Alves (FATEC Presidente Prudente),
Luiz Carlos Couto (UFVJM), Omar Daniel (UFGD), Roberto Azevedo (UFV),
Rodrigo Silva do Vale, (UFRA); Wantuelfer Gonçalves (UFV)
CEMIG
Diretoria de Geração e Transmissão
Luiz Henrique de Castro Carvalho
Superintendência de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão
Enio Marcus Brandão Fonseca
Gerência de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais
Newton José Schimidt Prado
CBCN
Presidente
Laércio Couto
Coordenador Geral Projeto GT 196
Laércio Couto
Coordenador pela Cemig
Rodrigo Avendanha Liboni
Equipe Técnica
Arnaldo Teixeira Coelho
Claudio Coelho de Paula
Cristiane Alves Barbosa Costa
Juliana Margarido Fonseca Couto Brunetta
Laércio Couto
Luis Carlos Gomide
Marcus Vinicius Locatelli
Pedro Henrique Motta
Rasmo Garcia
Roberto Francisco Azevedo
Tatiana Gontijo de Loreto Advíncula
Wantuelfer Gonçalves
Equipe Administrativa
Franz Lopes da Silva
Leonardo Paiva Pereira
Tatiana de Almeida Crespo
SUMÁRIO
Página
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 7
2 EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL ............... 13
3 CONSIDERAÇÕES SOBRE SOLOS ..................................................... 16
3.1 Constituição ................................................................................. 19
3.2 Cor ................................................................................................ 22
3.3 Textura .......................................................................................... 24
3.4 Estrutura ....................................................................................... 25
3.5 Cerosidade ................................................................................... 26
3.6 Porosidade ................................................................................... 26
3.7 Consistência ................................................................................. 27
3.8 Cimentação ................................................................................... 28
3.9 Considerações sobre erosão ........................................................ 29
3.10 Equação Universal de Perdas de Solo ........................................ 32
3.10.1 Fator climático ....................................................................... 35
3.10.2 Fator de erodibilidade ............................................................ 37
3.10.3 Fator topográfico ................................................................... 39
3.10.4 Fator de cobertura vegetal e recobrimento do solo ............... 43
3.10.5 Fator de manejo de culturas e conservação do solo ............. 43
4 FATORES A SEREM CONSIDERADOS EM PROJETOS DE
PROTEÇÃO DE TALUDES ................................................................. 44
4.1 Edáficos ....................................................................................... 44
4.2 Temperatura ................................................................................. 46
4.3 Precipitação .................................................................................. 47
4.4 pH/salinidade ............................................................................... 48
4.5 Resistência ao fogo ...................................................................... 49
5 EFEITO DA VEGETAÇÃO NA ESTABILIDADE DE TALUDES E
ENCOSTAS ........................................................................................ 50
5.1 Seleção de plantas para controle de erosão e áreas degradadas .. 63
Página
1 INTRODUÇÃO
3.1 Constituição
3.2 Cor
3.3 Textura
3.4 Estrutura
3.5 Cerosidade
3.6 Porosidade
3.7 Consistência
3.8 Cimentação
A = R x K x LS x C x P
em que:
2 Baixo 6 – 11
3 Moderado 11 – 22
4 Alto 22 – 33
5 Severo > 33
E = 210,2 + 89.log(I)
em que
· E = energia potencial da chuva (joules m² cm-1); e
R= i=1
(210,2 + 89 logI )(I .T).I
j j j 30
100
em que
· R = índice de erosão pluvial;
· Ji = período de tempo em horas;
· I30 = máxima intensidade de chuva (mm);
· T = intervalos homogêneos de chuva forte; e
· n = número de intervalos.
R = 0,417 x p2,17
em que
· R = índice de erosão pluvial; e
· p = maior precipitação num período de dois anos, durante 6 horas
(em mm).
em que
· K = fator de erodibilidade; e
· M = textura do solo.
sendo
M= [100 - % argila] . [ % (silte + areia) ]
a = porcentual de matéria orgânica no solo.
b = estrutura do solo, adotar:
1 = grãos muito finos (Ø < 1 mm).
2 = grãos finos (1 mm<Ø < 2 mm).
3 = grãos médios (2 mm<Ø < 10 mm).
4 = grãos grosseiros (Ø >10 mm).
c = permeabilidade do solo, adotar:
1 = muito rápida.
2 = moderadamente rápida.
3 = moderada.
4 = moderadamente lenta.
5 = lenta.
6 = muito lenta.
em que
· s = declividade do talude ou encosta (%).
Os fatores L e S geralmente devem ser agrupados, e a
denominação apropriada é fator topográfico LS, que é considerado
o fator que representa o relevo, o comprimento e a inclinação.
Wischmeier (1982) trabalhou com dados experimentais para
representar o fator topográfico LS, através das equações:
Para inclinação menor que 9%, a equação é:
0,3
L= ( ) (
22,1
X
2
0,043s + 0,30s + 0,43
6,613
)
Para inclinação maior que 9%, a equação é:
0,3 1,3
L= ( ) ( )
22,1
X
s
9
em que
• ë = comprimento do talude (m); e
• s = inclinação do talude em porcentagem.
= 0,5 .
()
A
L
em que
· A = área da bacia hidrográfica em km²; e
· L = comprimento da bacia hidrográfica em km.
4.1 Edáficos
4.2 Temperatura
4.3 Precipitação
4.4 pH/salinidade
Redução
Tipo de Recobrimento
(%)
Mulch
-1
Feno , índice de aplicação (t ha )
2,0 75
4,0 87
6,0 93
8,0 98
-1
Palha de grãos pequenos (diâmetro < 10 mm), 8,0 t ha 98
-1
Serragem, 24 t ha 94
-1
Celulose de madeira, 6,0 t ha 90
-1
Fibra de vidro, 6,0 t ha 95
v = (R2/3 S1/2) / n
em que
· R = raio hidráulico; e
· S = declividade da superfície de escoamento.
Tr = n.Dm
em que
· Tr = resistência radicular à tensão;
· D = diâmetro de raízes; e
· n e m = constantes empíricas específicas para cada tipo de planta.
O diâmetro das raízes, em geral, é inversamente proporcional à
resistência radicular à tensão. Raízes finas têm a vantagem de não
apenas possuírem altas resistências à tensão, mas também maiores
resistências ao arranquio, devido à sua alta superfície específica, se
comparada à das raízes de maior diâmetro.
Uma elevada concentração de fibras radiculares de pequeno
diâmetro é mais efetiva do que poucas raízes de diâmetro maior
para o aumento da resistência ao cisalhamento de massas de solos
permeadas por raízes, e este aumento de resistência será diretamente
proporcional à profundidade explorada pelas raízes. A ação mais
eficiente neste aumento da resistência é verificada quando as raízes
Pesagem da massa de
raízes em determinada
Índice da área superficial,
massa de solo, contagem da
distribuição e morfologia
densidade radicular em
Reforçamento radicular.
intervalos verticais em
radicular
parcelas amostrais no
Forças de tensões talude.
radiculares.
Testes de tensão no campo
e em bancada.
Espaçamento, diâmetro e
idade de árvores, espessura Observações de campo.
Atirantamento
e inclinação do perfil do solo. Testes de tensão no campo
radicular
Propriedades geotécnicas do e em bancada.
solo.
Estimativas de campo ou
informações na literatura da
Sobrecarga Peso médio da vegetação.
relação peso/biomassa de
árvores (CANNEL, 1982).
Pluviógrafos, coleta de
Precipitação líquida sobre o escorrimento superficial,
Interceptação
talude. densidade do recobrimento
foliar.
6.1 Geossintéticos
50 25 50
50 50
75 75 25
50 50 50 50 50
50 50 50
75 75 75 75
6.2.1 Bermalongas
PEÇAS DE MADEIRA
ROLIÇA
FLUXO
ESTACA
PROTETORA
GEOTÊXTIL/BERMALONGA
0,5-2,0 m
PEÇAS DE MADEIRA
ROLIÇA 0,5-2,0 m
ESTACA PROTETORA
TERRENO NATURAL
VISTA SUPERIOR
CORTE TRANSVERSAL
GEOTÊXTIL
PEÇAS DE MADEIRA
ROLIÇA
BERMALONGA
1A - Detalhe dos chumbadores, tendo na extremidade rosca para fixação 1B - Preenchimento dos espaços vazios e ancoragem dos sedimentos
da placa de ancoragem, aderindo à malha metálica na superfície do com uso de retentores de sedimentos (Bermalonga) e aplicação e fixação
talude. de biomanta (Tela Fibrax® Bidimensional.
1C- Vista frontal das placas de ancoragem fixando a malha metálica 1D - Detalhe dos chumbadores aplicados no sola a=b=3m e c=6m.
de alta resistência.
6.6 Concreto
6.8 Hidrossemeadura
7.1.1 Canaletas
podem ser erodidas por força da água que escapa, permitindo assim
que o processo de erosão se inicie, podendo levar ao entupimento de
filtros e drenos e, em casos extremos, ao piping failure, conse-
quentemente as superfícies de drenagem devem ser cobertas por
camadas de protetores de filtros que permitam o escape livre de
água, mas que ao mesmo tempo retenham as partículas de solos
firmemente no lugar da origem.
Essas canaletas exercerão a função de atuarem como drenagem
secundária em áreas de menor declividade e apresentam inúmeras
vantagens, das quais podem ser destacadas: (i) menor custo de
implantação; (ii) menor impacto ambiental para implantação; e (iii)
dispensa de manutenção, após estabelecimento definitivo da
vegetação.
Dentre as desvantagens podem-se relacionar: (i) exigência
de inspeções com maior frequência que nas canaletas de concreto;
(ii) limitações de uso relacionadas a declividade, volume e velo-
cidade do escoamento superficial; e (iii) maior possibilidade de
rompimentos, em pontos com alta demanda de escoamento
efetivo, desta forma essas canaletas somente deverão ser execu-
tadas após o correto redirecionamento da drenagem superficial
local.
Ainda de acordo com Coelho e Brito Galvão (1998), entre as
propriedades dos materiais utilizados como elementos filtrantes que
são necessárias para o sucesso de operações de drenagem subter-
rânea, elas devem apresentar elevada resistência à tração e
pontuação, serem relativamente incompreensíveis, além de estarem
com boa disponibilidade na área de utilização e possuírem baixo custo.
7.2.1 Geossintéticos
7.2.2 Geotêxteis
7.2.3 Geogrelhas
9 CONTROLE DE PRAGAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DULEY, F. L.; RUSSEL, J. C. The use of crop residues for soil and moisture
conservation. Journal of American Society of Agronomy, v. 31,
p. 703-709, 1939.
JENNY, H. The soil resource: origin and behavior. New York: Spring-
Verlag, 1980. (Ecological Studies, 37).
LAVELLE, P.; BIGNELL, D.; LEPAGE, M.; WOLTERS, V.; ROGER, P.;
INESON, P.; HEAL, O. W.; DHILLION, S. Soil function in changing world:
the role of invertebrate ecosystem engineers. Eurpean Journal of Soil
Biology, v. 33, p. 159-193, 1997.
Histórico
O CBCN é uma entidade ambientalista, de base tecnológica, fundada em 1967. Foi a primeira ONG
mineira e a quarta no Brasil.
A Missão do CBCN é servir como agente de desenvolvimento municipal e empresarial a partir de
ações nas áreas ambiental e social que vinculem, de forma interdisciplinar, diferentes setores do ensino,
pesquisa e extensão.
O CBCN atua nas seguintes áreas:
· Arborização e paisagismo em ambientes · Ecoturismo
urbano e rural · Saneamento básico
· Criação e manejo de unidades de conservação · Usinas de triagem e compostagem de
· Formação de viveiros e hortos lixo/ Coleta seletiva
· Manejo de bacias hidrográficas · Aterros sanitários
· Recuperação de áreas degradas e matas · Avaliação de impactos ambientais
ciliares · Marketing ambiental
· Educação ambiental · Ações de desenvolvimento social
O CBCN se propõe também a coordenar eventos, proporcionar treinamento, extensão, reciclagem e
pesquisa; suprindo demandas de estudantes, profissionais, prefeituras e empresas conveniadas.
Background
CBCN is a technologically-based, environmentalist entity, founded in 1967. It was the first non-
governmental organization created in Minas Gerais and the fourth in Brazil.
CBCN’s mission is to act as a municipal and entrepreneurial development agent in the social and
environmental areas, linking, in an interdisciplinary fashion, different teaching, research and extension
sectors.
CBCN is involved with the following areas:
· Urban and Rural Arborization and landscape · Ecotourism
· Creation and management of conservation · Basic sanitation
units · Waste plants / Selective waste disposal
· Formation of nurseries and gardens · Waste disposal areas
· Water basin management · Environmental impact evaluation
· Recovery of degraded areas and ciliary forests · Environmental marketing
· Environmental education · Social development actions
CBCN also proposes to coordinate events, providing training, extension, recycling and research to meet
the demands of students, professionals, municipalities and companies involved.
Rua Professor Alberto Pacheco, 125 – salas 506 e 507 – Ramos – 36570-000 Viçosa, Minas Gerais - Brasil
Telefone/Fax: +55 (31) 3892 -4960 / cbcn@cbcn.org.br / www.cbcn.org.br