O documento descreve os sentimentos de ansiedade e angústia que o autor vem sentindo durante o distanciamento social imposto pela pandemia. Ele se sente improdutivo, mas também ansioso quando tenta ser produtivo. O autor reflete que talvez as pessoas passem a perceber que a vida não é tão frenética quanto pensavam e que é importante cuidar da saúde mental durante este período.
O documento descreve os sentimentos de ansiedade e angústia que o autor vem sentindo durante o distanciamento social imposto pela pandemia. Ele se sente improdutivo, mas também ansioso quando tenta ser produtivo. O autor reflete que talvez as pessoas passem a perceber que a vida não é tão frenética quanto pensavam e que é importante cuidar da saúde mental durante este período.
O documento descreve os sentimentos de ansiedade e angústia que o autor vem sentindo durante o distanciamento social imposto pela pandemia. Ele se sente improdutivo, mas também ansioso quando tenta ser produtivo. O autor reflete que talvez as pessoas passem a perceber que a vida não é tão frenética quanto pensavam e que é importante cuidar da saúde mental durante este período.
Comunicação e Discurso atividade do dia: 22/05/2020
“QUAIS SENTIMENTOS ME INVADIRAM DEVIDO AO DISTANCIAMENTO SOCIAL?”.
Gênero textual: Ensaio
Vários sentimentos e reflexões estão me invadindo durante essa pandemia. Claro
que os principais deles são os que todo mundo de alguma forma está sentido como: o medo do que vai ser nosso futuro, angústias por não conseguir sair com os amigos ou família, medo até de ir na padaria e acabar contraindo um vírus que pode matar horrivelmente um ente querido mais velho ou nós mesmo. Tudo isso eu acho gera outro sentimento que é ansiedade, mas aqui esse sentimento entra em mim de uma forma um pouco diferente talvez. Eu sempre quis ser mais produtivo, mas como todo mundo nunca tinha tanto tempo assim para fazer as coisas que eu gosto ou habilidades que eu quero desenvolver. Aqui a quarentena caiu não como uma luva, mas muito mais pesada na verdade- mais como aquelas bolas de 5 quilos de fazer academia, que é aliás outra coisa que eu queria fazer, mas enfim. O fato é que eu estou ansioso, com insônia, dormindo às vezes seis horas por dia, tudo porque eu estou me sentido improdutivo. Agora eu tenho tempo, mas não tenho cabeça pra fazer nada, e se eu não faço eu fico mais angustiado e ansioso e aí se cria um ciclo vicioso. Engraçado é pensar que isso tudo é por que temos essa condicionante sempre em nossas vidas, de que:”Se você não estiver fazendo alguma coisa ou trabalhando, você é vagabundo” e mesmo eu sabendo que isso é mais um tipo de “regra moral burguesa” feita para aprisionar trabalhadores, eu ainda não consigo me livrar dela. Não consigo deixar o ócio me dominar por mais de uma hora e não pensar que eu não estou aproveitando minha vida como deveria. Mas como eu deveria “aproveitá” la então? Ser produtivo me deixa ansioso para ser mais produtivo e “não fazer nada” me angustia. Acho que não existe resposta fácil para isso. Porém percebi algo, que talvez as pessoas estão sentindo a mesma coisa que eu e estamos voltando a perceber que a vida não é assim tão frenética quanto nos colocam que ela é. Talvez nós iremos sair dessa quarentena senão mais conscientes da atividade coletiva necessária das pessoas também mais atentos a nós e nossa saúde mental e física. Acho que agora o mais importante é não sair pegando todos os cursos online que você nunca fez, para não ficar “defasado” pós- pandemia, mas sim fazer mais as coisas que você quer fazer no seu tempo. Sempre serão tempos de reflexão.