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II CIRCUITO DE CIÊNCIAS: APRENDENDO CONCEITOS DE MATÉRIA

ATRÁVES DA EXPERIÊNCIA DO GLOBO DE PLASMA

Marciele Borges da Silva – IFMT Campus Confresa


(e-mail: marcielesilva_17@hotmail.com)

Introdução
O PIBID é um Programa da Política Nacional de Formação de Professores do
Ministério da Educação (MEC) que visa proporcionar aos discentes na primeira metade
do curso de licenciatura uma aproximação prática com o cotidiano das escolas públicas
de educação básica.

O programa oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de


cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e
que, quando graduados, se comprometam com o exercício do
magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os
futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa,
o PIBID faz uma articulação entre a educação superior (por meio das
licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. (Portal
MEC, 2018).

O objetivo do programa é incentivar a formação de docentes em nível superior


para a educação básica, contribuindo para a valorização do magistério, elevando a
qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a
integração entre educação superior e educação básica, com isso os licenciados serão
inseridos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes
oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e
práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de
problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem (FUNDAÇÃO CAPES,
2018)

Através do PIBID oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia, foi realizado o II Circuito de Ciências com a participação dos Licenciandos
dos cursos de Física, Química e Biologia, para a apresentação de experiências e
explicações. Pois o PIBID possibilita os licenciandos uma integração no ambiente
escolar, com ações que acontecem no contexto educativo (BURGGREVER;
MORMUL, 2017).

Desenvolvimento

Para a construção do Globo de Plasma foram utilizados os seguintes materiais:

 Uma lâmpada incandescente;

 Um suporte com bocal para lâmpada;

 Fita isolante;

 Madeira ou papelão;

 Uma chave comutadora;

 Fios de cobre encapados;

 Uma lâmpada fluorescente;

 Um ignitron – acendedor automático de fogão.


Para a montagem da base de madeira, precisa de duas tábuas cortadas com 12
cm por 24 cm, que servirão de tampos laterais do caixote; duas tábuas de 12 cm por 21
cm, que servirão de tampos frontal e traseiro do caixote; uma tábua de 21 cm por 24 cm
para tampo superior do caixote; e uma tábua de 30 cm por 50 cm para servir de base
inferior para o aparato. A espessura das tábuas pode variar de acordo com o material
que se tenha disponível, porém é aconselhável utilizar algo entre 0,5 cm e 2,0 cm para
que o aparato não fique frágil ou robusto em demasia. (A madeira pode ser substituída
por caixa de papelão).

No tampo superior do caixote devem ser feitos dois furos, sendo um no centro e
outro próximo a algum dos vértices, para passagem de fiação elétrica. Na parte inferior
dos dois tampos laterais deve-se fazer um sulco, no qual se encaixará o tampo traseiro,
de modo que este possa ser facilmente removido para demonstrações e reparos. O tampo
traseiro também deve ter um pequeno rebaixo para passagem de fiação. Após a
preparação das madeiras, deve-se proceder à montagem do caixote sobre a base inferior,
podendo ser pregado, parafusado ou colado.

Na sequência deve-se fixar o suporte para lâmpada sobre o caixote. Um dos fios
que saem deve ser ligado à lâmpada; o outro servirá como fio intensificador. Pode-se
utilizar qualquer uma das lâmpadas citadas acima, mas se quiser um melhor
desempenho utilize uma de 100 W.

Podemos utilizar uma lâmpada fluorescente durante o experimento para mostrar


a excitação dos átomos do gás na presença de um campo elétrico. Na realização da
montagem do experimento, fizeram-se pequenas modificações do projeto inicial; assim,
ao invés de uma tomada para a entrada, utilizou um plug de tomada, nada que
modifique ou atrapalhe o andamento do experimento. Para esse tipo de experimento ter
um bom aproveitamento é necessário um local com pouca luminosidade (sala escura).

A demonstração do experimento do Globo de Plasma ocorreu no VI Circuito de


Ciências no dia 29 de novembro de 2018 no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Mato Grosso – Campus Confresa, contando com a participação de varias
escolas do Ensino Fundamental da cidade de Confresa. Os alunos percorreram os
laboratórios do Campus de Química, Física e Microbiologia, onde cada laboratório
tratava-se de algum tema sobre ciências, trazendo experimentos e explicações sobre
distintos assuntos.

O laboratório de Física contava com a participação do professor Devacir para


iniciar as explicações sobre os experimentos de física, enriquecendo os alunos com
varias perguntas e deixando-os curiosos. Com experiências simples utilizando uma
folha de papel o professor explicou sobre assuntos como: gravidade, massa, peso e
outros assuntos complexos, tornando-os mais simples.

Em seguida houve a demonstração do globo de plasma, foi mostrado um


experimento acendendo uma lâmpada de LED, despertando a curiosidade dos alunos e
lhes questionando sobre o assunto. Em meio a várias brincadeiras a bolsista escolheu
assistentes – os alunos da escola Tiradentes – para tocar a lâmpada. Ao apagar as luzes,
os alunos tocaram a lâmpada, e a partir de cada toque a lâmpada lançava pequenos
relâmpagos da cor roxa, imitando um raio gelatinoso.

Este experimento permitiu a discussão sobre o chamado quarto estado da matéria


- o plasma, aquele no qual os átomos que a formam estão parcial ou totalmente
ionizados. Uma forte corrente elétrica fluindo em um gás pode causar essa ionização - a
retirada (ou excitação para camadas mais externas) dos elétrons das camadas exteriores
dos átomos, com o seu retorno ao estado inicial liberando energia luminosa. O
relâmpago é um exemplo disso.

De acordo com o website “Plasmas.org” (1997), plasmas são conjuntos


condutores de partículas carregadas, neutros e campos que exibem efeitos coletivos.
Além disso, os plasmas carregam correntes elétricas e geram campos magnéticos. Os
Plasmas são a forma mais comum de matéria, compreendendo mais de 99% do universo
visível, e permeiam o sistema solar, os ambientes interestelar e intergaláctico.

Conclusões

Esse experimento permitiu aos alunos da escola Tiradentes aprender o conteúdo


de forma fácil e dinâmica, com a participação de todos e com brincadeiras saudáveis. A
bolsista conseguiu completar a ministração do experimento com êxito. Tendo em vista
que o Programa de bolsas PIBID permitiu que o evento fosse realizado e bastante
aproveitado.

Referências 
Burggrever, Taís; Mormul, NajlaMehanna. A Importância Do Pibid Na Formação
Inicial De Professores: Um Olhar A Partir Do Subprojeto De Geografia Da Unioeste-
Francisco Beltrão. Disponível
em:<http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N15/Art6-v8-n15-Revista-de-Ensino-
Burggrever-Mormul.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2019.
Fundação Capes, Pibid - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência.
Disponível em:<https:<//www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid/pibid>. Acesso
em: 19 jul. 2019.
Portal MEC, PIBID – Apresentação. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/pibid>.
Acesso em: 23 jul. 2019.
Plasma.org – Disponivel no site :< http://www.plasmas.org/> Acesso em 24 jul.2019.

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